Como ajudar na pesquisa científica?

captura de tela do site do world grid
Sei bem pouco de genética. Mas isto não impede que eu possa contribuir com pesquisa científica nesta área.
A minha contribuição é feita por meio de um programa que roda em segundo plano no computador (desktop), ou como uma proteção de tela, e atua quando o processador está sendo pouco utilizado; e neste momento inicia a realização de computação científica em um problema real na pesquisa acadêmica.
Neste exato momento, enquanto escrevo este texto – e uso apenas uns 5% da capacidade do meu poderoso computador nesta tarefa – e no mesmo momento um programa chamado BOINC está utilizando de forma inteligente o restante da capacidade computacional, em um projeto chamado “Uncovering Genome Mysteries” [Descobrindo os mistérios do genoma].
O Uncovering Genome Mysteries tem como objetivo realizar aproximadamente 40 quadrilhões(!) de comparações para identificar as semelhanças existentes entre genes de vários organismos. Esta busca é bem abrangente, como a comparação genômica de algas na costa australiana com as presentes no Rio Amazonas.
A criação de uma base de dados de similaridades nos genes permitirá aos pesquisadores entenderem a diversidade e capacidades que existem no ambiente vivo ao nosso redor.
Para participar voluntariamente das pesquisas basta baixar o programa BOINC ( http://boinc.berkeley.edu/ ) e realizar um cadastro na plataforma World Community Grid ( http://www.worldcommunitygrid.org/ ).
Toda pesquisa feita dessa forma colaborativa terá os seus resultados publicados de forma aberta e compartilhada. Ou seja, a sua contribuição não servirá necessariamente para enriquecer algum grande laboratório da indústria farmacêutica.
No caso específico do projeto ‘Uncovering Genome Mysteries’ temos a felicidade de saber que se trata de uma iniciativa brasileira da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que uniu esforços com a universidade australiana South New Wales.

Vídeo sobre o projeto (em inglês)

Outro projeto de comparação de genomas que utilizava o BOINC era o SIMAP (Similarity Matrix of Proteins), que decidiu abandonar a computação distribuída, optando por centralizar os cálculos em um hardware localizado na própria instituição de pesquisa.

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