A campainha quase perpétua de Oxford

equipamento exposto no museu
As leis de termodinâmica estragam a brincadeira dos que tentam construir máquinas que funcionam perpetuamente. E pior, algumas tentativas tem como objetivo a produção ininterrupta de energia. Aí sim, as leis da termodinâmica não dão chance.
Mas um equipamento planejado para utilizar ínfimas quantidades de energia pode dar aquela (falsa) esperança de que está funcionando perpetuamente. É o caso da curiosa ‘Campainha de Oxford’!
O experimento da ‘Campainha de Oxford’ estaria funcionando desde 1840 – fazendo as contas são 175 anos(!) – mantido apenas pela carga de duas pilhas que fazem oscilar uma pequena esfera que toca alternadamente dois pequenos sinos na base do equipamento; como visto no esquema abaixo.
esquema d
A composição exata do material das pilhas não é conhecida pelo receio dos pesquisadores em afetar o frágil funcionamento do equipamento. No entanto as suspeitas é que poderia ser uma pilha seca de Zamboni, que tradicionalmente era feita com placas de prata e zinco separadas por papel.
Pelo vídeo abaixo você poderá ver o quão delicado é o movimento, que não chega a emitir nenhum som audível e necessita de pouca energia para realizar cada oscilação. Por isso funciona por tanto tempo.

A descarga da pilha, o desgaste da esfera oscilante e as mudanças na umidade do ambiente são os vilões na história, que algum dia encerrarão este que é um dos mais longos experimentos ainda em funcionamento. Alertando ao fato de que a oscilação algumas vezes parou e retornou naturalmente por causa da umidade ambiente, e foi interrompida durante transferências na exposição no museu.

Fontes: – http://en.wikipedia.org/wiki/Oxford_Electric_Bell
The Oxford electric bell – A J Croft 1984 Eur. J. Phys. 5 193 doi:10.1088/0143-0807/5/4/001

Escreva um comentário