As sete idades da luz estelar


Título original: Seven Ages of Starlight
Ano 2012
BBC

Um dos cientistas entrevistados no documentário lança um desafio interessante: Imagine se vivêssemos em um planeta totalmente recoberto por nuvens, como é Vênus. No qual os supostos habitantes nunca poderiam visualizar (a olho nu) uma estrela! A cultura deste planeta seria bem diferente. Portanto teríamos sorte de estar em um planeta como a Terra, com uma atmosfera transparente.

A ideia é interessante, e serve como ponto de partida para lembrarmos que vemos apenas uma pequena parte do espectro eletromagnético. Portanto somos bastante cegos em relação aos outros comprimentos de ondas; como o ultravioleta ou o infravermelho. E quem sabe, mesmo uma civilização com este tipo de ‘cegueira’ poderia transpor os limites desta barreira de nuvens. Mas certamente tudo seria diferente em relação ao desenvolvimento do conhecimento astronômico.

O documentário, com uma hora e meia de duração, percorre as clássicas informações sobre estrelas gigantes vermelhas, anãs brancas, pulsares, buracos negros, nebulosas, supernovas e estrelas de nêutrons.

Desta forma percebemos que descobrindo a história da evolução estelar traçamos a própria evolução do Universo – desde o Big Bang até o possível ‘apagar’ do brilho da última estrela que consumirá todo o seu combustível nuclear, deixando tudo em uma repleta escuridão (em eons).

Uma surpresa é ver como as pesquisas realizadas por Scott Sandford, podem revelar uma ligação entusiasmante entre as nebulosas e a evolução-formação de compostos orgânicos em ambientes astrofísicos. Mais uma pista para revelar que somos poeira de estrelas – ou restos nucleares.

Trechos oficiais
Funcionamento de um reator de fusão nuclear

Nascimento de um buraco negro

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