SUBJECT: Re: Observatório Nacional---SOS
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 15:42


Maria Natália:

> Alguém da lista me pode fornecer um contacto HONESTO no Observatório
> Nacional?
> Alguém que seja Astrónomo ou Físico e que não seja catraio? Que seja
> responsável naquela casa???????????????
> Agradeço É que de 3 mensagens enviadas acerca dos erros notados no
> tal enunciado de exame ninguém responde, ninguém é responsável por
> nada e se brinca com cursos on line.
> Estou deveras aborrecida que uma organização oficial brasileira se
> comporte deste modo: NÃO ASSUMINDO OS SEUS ERROS!
> Ou o Obserrvatório Nacional está entregue aos bichos?
> Manda a educação que se responda. Se a massa é a quantidade de
> matéria que a digam em público. Se o índece de refracção é densidade
> que o digam. MAS DIGAM-NO. O silêncio para mim significa que para
> eles é assim. Se ERRARAM QUE O DIGAM e façam a correcção desse erro.
> E este é um dos problemas que tenho entre mãos: saber o que se passa
> no ON
> E pronto UM MÊS por resposta e agora faço público quem errou a
> propósito de massa e leis da refracção da luz (óptica geométrica)
> Não o queria fazer mas acho que já é gozar com o pagode. Ou se
> calhar meti-me com catraios.E por em Portugal o Observatório estar
> entregue a ASTROFÍSICOS da Universidade de Lisboa e que dão a cara
> por aquilo que fazem! Está entregue a pessoas idóneas.
> Realmente enganei-me em relação ao vosso ON.
> E esta foi a doer!!
> Obrigada pela atenção

Watson:

Mas professora, a senhora, nessa altura do campeonato, ainda se preocupa com
resultado de provas? Com confissões públicas de pretensos erros, à moda do
ritual cristão? Acho que está faltando aí um pouco de maturidade da vossa
parte: provas numa lista não são feitas para classificar alunos (e nesse
sentido, eles não poderiam ser "prejudicados") mas sim para verificar quem
teve um aproveitamento aceitável no curso e quem não teve. De minha parte,
achei muitos outros "erros" do tipo do "índice de refração", sobre eles
mandei emails ao responsável pelo curso não com o objetivo de
obter "confissões de erro", mas tão somente para alertá-lo sobre o assunto e,
quem sabe, corrigí-los numa próxima edição do curso. Veja bem, professora, o
curso tem cerca de 1.000 alunos e seu responsável não pode se dar ao luxo de
ficar interagindo com todos eles sobre questões semânticas embora, acho, isso
tenha ocorrido em alguns casos (a segunda prova, distribuida num Domingo, por
exemplo, teve uma de suas questões reformuladas na segunda feira). No meu
entender, resultado de provas tem valor meramente estatístico, não adianta
nós alunos, ficarmos a reclamar sobre erros, injustiças, etc. No meu tempo de
estudante, ouvíamos um ditado que bem se aplica a essa questão: "o bom
cabrito não berra". Eu, por ter obtido notas 10, 9,5 e 9 nas tres provas não
estou nem aí para reclamar do ON reparações sobre uma pretensa "injustiça".
Estou é aguardando ansiosamente o próximo curso sobre cosmologia, que é o que
mais me interessa. E tenho mais o que fazer do que ficar a espernear sobre
imperfeições das notas de aula, no meu entender, um esforço memorável do ON
em familiarizar o público leigo com um assunto fascinante que é a astrofísica.

Saudações respeitosas

Watson




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_f�sicos...
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 15:47

Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....

Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal afirmação...

Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só pq estuda uma PARTE da Física : Física Quantica ???

Abs,


"Prof._Alberto_Ricardo_Präss" <arprass@fisica.net> wrote:
Você entendeu. Não complique.


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 06, 2003 10:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] físicos...



----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"

> Todo químico é um físico, pois a Química nada mais é que uma parte da
Física
> Molecular.

Desde quando a parte é o todo ?

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 16:02

se é pra ser assim, qualquer area do conhecimento pode ser reduzida à física... até das humanas, pois pessoas são feitas de átomos, pelo menos até onde eu sei... inclusive "pseudociências" como psicologia (a mente deve ser uma consequência de nosso cérebro altamente complexo mas ainda composto de átomos - mais uma vez, até onde eu sei) poderiam ser consideradas "uma parte" da física, e portanto estudáveis por físicos, que "só" precisariam de bons modelos e poder computacional.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 07, 2003 3:47 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_físicos...


Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....

Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal afirmação...

Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só pq estuda uma PARTE da Física : Física Quantica ???

Abs,


"Prof._Alberto_Ricardo_Präss" <arprass@fisica.net> wrote:
Você entendeu. Não complique.


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 06, 2003 10:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] físicos...



----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"

> Todo químico é um físico, pois a Química nada mais é que uma parte da
Física
> Molecular.

Desde quando a parte é o todo ?

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Mas_afinal_o_que_�_a_massa?
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:03

Concordo com vc....Me epressei mal.....

Abs

Artur Varanda <artur.varanda@netvisao.pt> wrote:
Olá Luís,

"O q falo, é q na física ainda não foi capaz de conceituar, definir...não existe senso comum a esse respeito..."

Senso comum na definição dos conceitos existe, caso contrário não poderíamos aprender nem transmitir o conhecimento: não poderíamos comunicar. Senão, pergunto-te: o que é "definir"? O que é o senso comum? Será que entendes o que te estou a perguntar? Será que existe conceito universal e senso comum para todas as palavras que estão presentes neste texto?

Toda a gente tem uma ideia do que é uma partícula fundamental. E posso descreve-la como algo que é indivisível e que possui a capacidade de ter movimento. Mas certamente virá alguém dizer-me: então e as partículas alfa!? Não são divisíveis?

Então, nessa altura, a definição tem de ser refinada de modo a que o consenso seja geral. A definição correcta vai refinanto à medida que se especula sobre ela mas nunca estará isenta de poder ser melhorada.

Existem definições para todos as palavras, mas essas definições, apesar de obterem aprovação pela maioria das pessoas, não são consensuais: basta pegar em dois dicionários diferente e comparar as definições, para ver que isso é assim.

Um abraço,
Artur



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SUBJECT: Re: Eclipse amanhã 08/11/03 início 21:30 ( HBV )
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tonão" <tonao@s...> escreveu
> está mesmo confirmado ?
> vai ter mesmo ?
>
Well, já faz alguns anos que a NASA agendou esse evento para a Lua.
Caso a Lua não cumpra a agenda, será multada em milhares de dólares.
O último eclipse ocorreu na data e hora marcados. Acredito que com
esse não será diferente!
Só perde o espetáculo quem estiver sob condições climáticas de céu
nublado, como está ocorrendo no momento aqui em Floripa.

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: [ciencialist] criatividade...
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:18

"Se você disser à sua mãe que a desarrumação do seu quarto é uma conseqüência
inevitável da Segunda Lei da Termodinâmica, como ela poderia
contra-argumentar se tiver ciência e paciência suficientes?"

A unica física necessária para isso é a de choques mecânicos.....Uma boa d uma chinelada....

Brincadeiras a parte, será q a 2a. lei se aplica a "sistemas conscientes"??

A consciencia pode diminuir a entropia, gerando ordem em vez de desordem.....( arrumação de quarto, criação de empresas, etc..)

Uma dúvida...O surgimento do ser humanano e da vida no geral reduziu a entropia na terra ( desculpem-me se estou falando besteira, mas tem tempo q n leio nada a respeito) ?

O q pode causar redução d entropia...Pelo q lembro, a 2a. lei permite q a entropia diminua localmente, mas globalmente ela aumenta...Sendo assim, o q compensou a diminuição de entropia, qdo a vida surgiu ??

Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Olá amigos,
Vamos ver a criatividade do grupo. Recebi essa questão não sei de quem
mas... é muito engenhosa:
Gostaria das respostas criativas dos integrantes do grupo para a
seguinte indagação:

*****
Se você disser à sua mãe que a desarrumação do seu quarto é uma conseqüência
inevitável da Segunda Lei da Termodinâmica, como ela poderia
contra-argumentar se tiver ciência e paciência suficientes?
*****


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Re: - O que é massa?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:36

Mas admite a "massa como quantidade de matéria"?
Me parece que ficou aqui bem claro que não pode ser ensinado isso às
crianças e a noção só se dá qd ele já vai no seu 4º ano de Física,
né?
É que no seu resumo a coisa não está muito explícita e isto não é
uma questão de gosto ou de metafísica. É física até aos miudos de 17
anos pelo menos...
Inté
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
<belistas2@t...> escreveu
>
> Caros,
>
> Obrigado pelas diversas definições de massa que reenviaram
para a lista.
> Abstenho-me de comentar sobre isso mais do que eu pus abaixo,
porque o
> número de mensagens é tão grande e os comentários tão ramificados
que não
> posso acompanhar o assunto (é, na verdade, um problema que me fez
abster-me
> de participar de inúmeros assuntos interessantes sobre os quais
teria
> gostado de opinar). Mas observo o seguinte:
>
> 1 - A física sempre define os conceitos em termos de outros
conceitos. Há,
> portanto, conceitos primários que não são definidos.
>
> 2 - A física não trata da essência das coisas: quando
perseguidas até a
> última instância, o máximo que as definições determinam são as
propriedades
> das coisas. A essência das coisas é tema da metafísica.
>
> Portanto, quase todas as definições de massa que foram
apresentadas me
> parecem legítimas, uma vez que fazem exatamente isso: definem em
termos de
> outros conceitos. Que é o que as definições em física teórica
fazem.
>
> Belisário



SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:53

>HOMERO: "Tá" desculpado, por mim, mas eu gostei da mensagem e da
resposta..:-)

Estou testando um sistema novo. Depois digo se deu certo. Para os que
usam o MS Outlook é possível atrasar o envio de mensagens por um
tempo determinado, de 1 minuto a 2 horas.

Descobri que descubro 90% nos erros nas minhas mensagens uma fração
de segundo depois de clicar a tecla "SEND". Estou atrasando o envio
de todas as mensagens em 3 minutos. Vamos ver se assim eu consigo
interceptar esses erros antes de a mensagem ser enviada. Ou se o meu
detector de erros vai também atrasar 3 minutos.

Abraço,
Colucci




SUBJECT: Re: piadinhas para descontrair os químicos...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:54

Agradeço-te este momento de boa disposição.
E claro vão para o historial da lista.
Hug
Maria Natália
PS Me lembrei das piadas aos alentejanos aqui em Portugal...



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Sentindo um certo pré-conceito com os químicos da sala (eu ser
um), para os
> físicos segue umas piadinhas....são velhas... mas vela apena ler
novamente.
>
> Trocas de Lâmpadas...
>
> Quantos astrônomos são necessários para trocar uma lâmpada?
> Nenhum. Astrônomos se recusam a trocar lâmpadas. Os astrônomos
preferem
> lugares escuros.
>
> Quantos radio-astrônomos são necessários para trocar uma lâmpada?
> Nenhum. Eles não tem qualquer interesse nestas coisas que emitem
energia com
> pequeno comprimento de onda.
>
> Quantos físicos especialistas na teoria da relatividade geral são
> necessários para trocar uma lâmpada?
> Dois. Um segura a lâmpada enquanto o outro gira o Universo.
>
> Quantos físicos especialistas em mecânica quântica são necessários
para
> trocar uma lâmpada?
> Eles não conseguem fazer isto. Se eles sabem onde está a base da
lâmpada
> eles não podem localizar a lâmpada nova.
>
> Quantos físicos quânticos são necessários para trocar uma lâmpada?
> Nenhum, logo que eles observam que ela está apagada ela muda de
estado..
>
> Quantos físicos quânticos são necessários para trocar uma lâmpada?
> Se voce sabe o número você não sabe onde a lâmpada está.
>
> Quantos físicos de partículas são necessários para trocar uma
lâmpada?
> Duzentos: 136 deles para esmagar a lâmpada e 64 para analisar os
> pequeníssimos pedaços e chegar a alguma conclusão.
>
>
> Quantas pessoas que assinam listas na Internet você precisa para
trocar uma
> lâmpada?
> 1332 sendo:
> 1 para trocar a lâmpada e avisar na lista que a lâmpada foi trocada
> 14 para escrever experiências semelhantes e novas formas de trocar
uma
> lâmpada
> 7 para advertir sobre os riscos de se trocar uma lâmpada
> 27 para apontar erros de ortografia e gramática nos mails sobre a
troca de
> lâmpadas
> 53 para atacar os que corrigiram os erros de gramática e ortografia
> 156 para escrever ao owner da lista reclamando da quantidade de
sobre o
> assunto e dizendo que ele é inadequado a lista
> 41 para corrigir a ortografia nos mails atacando quem corrige a
ortografia
> 109 para dizer que a lista não é sobre troca de lâmpadas e
sugerindo criação
> de uma lista para isto
> 111 para defender que todos usam lâmpadas, e assim esta como é
relevante
> para a lista
> 306 para debater sobre os melhores métodos para trocar lâmpadas e
melhores
> marcas de lâmpadas
> 27 para postar URLs onde se pode achar exemplos de diferentes
lâmpadas
> 103 para reclamar que a postagem simultânea de mails sobre troca
de lâmpadas
> para as listas de gramática, ortografia e pontuação deve parar
> 14 para reclamar que as URLs estavam erradas e para postar as URLs
corretas
> 3 para escrever sobre links sobre lâmpadas q eles acharam nas
páginas que
> falam do assunto da lista e assim tornam lâmpadas um assunto da
lista
> 33 para juntar todos os mails sobre o assunto, repeti-los todos
(incluindo
> os footers) e acrescentar "Eu também"
> 31 para escrever avisando que estão saindo da lista pq eles
agüentam mais
> mails sobre troca de lâmpadas
> 4 para sugerir escreverem um texto sobre troca de lâmpadas
> 1 para propor uma nova lista sobre troca de lâmpadas
> 47 para dizer que a lista dos físicos sobre fusão a frio é o lugar
mais
> adequado a esta discussão
> 90 para criticar os mails que repetem tudo para acrescentar "Eu
também"
> 43 para apoiar a criação de uma lista sobre lâmpadas
> 110 para repetir todos os mails de criticas sobre os mails que
repetem tudo
> para colocar "Eu também" e colocar no final "Eu também acho um
absurdo"
> 1 para ser o owner da lista e modera-lá agora que ele acabou de
ver um mail
> dizendo "eu tb quero virgulas em lâmpadas "
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: Eclipse amanhã 08/11/03 início 21:30 ( HBV )
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 16:59

Astrónomo SOFRE!!!!!!
Aqui está encoberto e os meteos dizem que vem chuva. Se aí estiver
bom tempo me guarda um bocado de eclipse?
Que RAIVAAAAAAAAAAAAA
Foi Leo por causa do Elvis...
Hug
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Aviso ao navegantes:
>
> Amanhã as 21:30 horário brasileiro de verão iniciará o eclipse
total
> da lua. O fenômeno perdurará até as 02:30 de Domingo.
>
> []'s
> jrb



SUBJECT: Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 17:03


Oi. Não, também não creio que massa possa ser definida como
quantidade de matéria; inclusive isso não constava das respostas que
recebi. Acho que algo como "medida da inércia" é mais apropriado para a
massa inercial.

Já agora, como se mediria a quantidade de matéria...?

Em tempo: vou viajar daqui a pouco e voltar só quarta; só então
verei os cometários...

Belisário

At 18:36 07/11/03 +0000, you wrote:
>Mas admite a "massa como quantidade de matéria"?
>Me parece que ficou aqui bem claro que não pode ser ensinado isso às
>crianças e a noção só se dá qd ele já vai no seu 4º ano de Física,
>né?
>É que no seu resumo a coisa não está muito explícita e isto não é
>uma questão de gosto ou de metafísica. É física até aos miudos de 17
>anos pelo menos...
>Inté
>Maria Natália
>
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
><belistas2@t...> escreveu
> >
> > Caros,
> >
> > Obrigado pelas diversas definições de massa que reenviaram
>para a lista.
> > Abstenho-me de comentar sobre isso mais do que eu pus abaixo,
>porque o
> > número de mensagens é tão grande e os comentários tão ramificados
>que não
> > posso acompanhar o assunto (é, na verdade, um problema que me fez
>abster-me
> > de participar de inúmeros assuntos interessantes sobre os quais
>teria
> > gostado de opinar). Mas observo o seguinte:
> >
> > 1 - A física sempre define os conceitos em termos de outros
>conceitos. Há,
> > portanto, conceitos primários que não são definidos.
> >
> > 2 - A física não trata da essência das coisas: quando
>perseguidas até a
> > última instância, o máximo que as definições determinam são as
>propriedades
> > das coisas. A essência das coisas é tema da metafísica.
> >
> > Portanto, quase todas as definições de massa que foram
>apresentadas me
> > parecem legítimas, uma vez que fazem exatamente isso: definem em
>termos de
> > outros conceitos. Que é o que as definições em física teórica
>fazem.
> >
> > Belisário



SUBJECT: Re: Observatório Nacional---SOS
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 17:16

Meu caro watson:

Uma avaliação é uma avaliação. E portanto ela deve ser honesta. Se
tem 9 ou 20 é para mim avaliador, examinador o mesmo. Devo tratar
todos de igual modo. Já reparou naquele que teve 5? E respondeu
correctamente a essa duas questões? Então como professor deve pugnar
pela justiça e ainda que a avalição seja o mais equitativa possível.
A justiça é para todos pelo menos para mim e que tenho trabalho de
investigação em avaliação e testes/exames escritos...
Quanto aos erros apontados por si, os considerei gralhas. Pois para
bom entendedor meia palavra basta...
Também nem é preciso resposta individual:existe uma página sobre o
curso e aí se pode escrever o que quisermos. E lá nada vem
Se me diz que isto é tudo uma brincadeira e para levar na boa?
Lamento que se brinque assim com pessoas para quem houve
efectivamente trabalho...
Mas pelo andar da carruagem logo se vê quem lá vai dentro
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Watson"
<watson@c...> escreveu
>
> Maria Natália:
>
> > Alguém da lista me pode fornecer um contacto HONESTO no
Observatório
> > Nacional?
> > Alguém que seja Astrónomo ou Físico e que não seja catraio? Que
seja
> > responsável naquela casa???????????????
> > Agradeço É que de 3 mensagens enviadas acerca dos erros notados
no
> > tal enunciado de exame ninguém responde, ninguém é responsável
por
> > nada e se brinca com cursos on line.
> > Estou deveras aborrecida que uma organização oficial brasileira
se
> > comporte deste modo: NÃO ASSUMINDO OS SEUS ERROS!
> > Ou o Obserrvatório Nacional está entregue aos bichos?
> > Manda a educação que se responda. Se a massa é a quantidade de
> > matéria que a digam em público. Se o índece de refracção é
densidade
> > que o digam. MAS DIGAM-NO. O silêncio para mim significa que
para
> > eles é assim. Se ERRARAM QUE O DIGAM e façam a correcção desse
erro.
> > E este é um dos problemas que tenho entre mãos: saber o que se
passa
> > no ON
> > E pronto UM MÊS por resposta e agora faço público quem errou a
> > propósito de massa e leis da refracção da luz (óptica geométrica)
> > Não o queria fazer mas acho que já é gozar com o pagode. Ou se
> > calhar meti-me com catraios.E por em Portugal o Observatório
estar
> > entregue a ASTROFÍSICOS da Universidade de Lisboa e que dão a
cara
> > por aquilo que fazem! Está entregue a pessoas idóneas.
> > Realmente enganei-me em relação ao vosso ON.
> > E esta foi a doer!!
> > Obrigada pela atenção
>
> Watson:
>
> Mas professora, a senhora, nessa altura do campeonato, ainda se
preocupa com
> resultado de provas? Com confissões públicas de pretensos erros, à
moda do
> ritual cristão? Acho que está faltando aí um pouco de maturidade
da vossa
> parte: provas numa lista não são feitas para classificar alunos (e
nesse
> sentido, eles não poderiam ser "prejudicados") mas sim para
verificar quem
> teve um aproveitamento aceitável no curso e quem não teve. De
minha parte,
> achei muitos outros "erros" do tipo do "índice de refração", sobre
eles
> mandei emails ao responsável pelo curso não com o objetivo de
> obter "confissões de erro", mas tão somente para alertá-lo sobre o
assunto e,
> quem sabe, corrigí-los numa próxima edição do curso. Veja bem,
professora, o
> curso tem cerca de 1.000 alunos e seu responsável não pode se dar
ao luxo de
> ficar interagindo com todos eles sobre questões semânticas embora,
acho, isso
> tenha ocorrido em alguns casos (a segunda prova, distribuida num
Domingo, por
> exemplo, teve uma de suas questões reformuladas na segunda feira).
No meu
> entender, resultado de provas tem valor meramente estatístico, não
adianta
> nós alunos, ficarmos a reclamar sobre erros, injustiças, etc. No
meu tempo de
> estudante, ouvíamos um ditado que bem se aplica a essa questão: "o
bom
> cabrito não berra". Eu, por ter obtido notas 10, 9,5 e 9 nas tres
provas não
> estou nem aí para reclamar do ON reparações sobre uma
pretensa "injustiça".
> Estou é aguardando ansiosamente o próximo curso sobre cosmologia,
que é o que
> mais me interessa. E tenho mais o que fazer do que ficar a
espernear sobre
> imperfeições das notas de aula, no meu entender, um esforço
memorável do ON
> em familiarizar o público leigo com um assunto fascinante que é a
astrofísica.
>
> Saudações respeitosas
>
> Watson



SUBJECT: Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 17:23

E reparo que certamente não é químico. E lembra-se de qual é a
unidade de quantidade de matéria? Nem mais: a mole*
E agora vai-se iniciar outra questão mirabolante: A mole ou O mole?
That's the question.
Ai Ai...nessa já não entro. É como ado sexo dos anjos. DESISTO
Hug
Maria Natália
* Na minha mensagem"...via Natália" vem referência
Livro bom para terem ao lado da biblia e dos dicionários será o da
Editora Plátano de Guilherme de Almeida sobre o Sistema Internaciona
de Unidades SI (Sociedade Portuguesa de Física coniera o único livro
em Portugal idóneo sobre este tema)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
<belistas2@t...> escreveu
>
> Oi. Não, também não creio que massa possa ser definida
como
> quantidade de matéria; inclusive isso não constava das respostas
que
> recebi. Acho que algo como "medida da inércia" é mais apropriado
para a
> massa inercial.
>
> Já agora, como se mediria a quantidade de matéria...?
>
> Em tempo: vou viajar daqui a pouco e voltar só quarta; só
então
> verei os cometários...
>
> Belisário
>
> At 18:36 07/11/03 +0000, you wrote:
> >Mas admite a "massa como quantidade de matéria"?
> >Me parece que ficou aqui bem claro que não pode ser ensinado isso
às
> >crianças e a noção só se dá qd ele já vai no seu 4º ano de Física,
> >né?
> >É que no seu resumo a coisa não está muito explícita e isto não é
> >uma questão de gosto ou de metafísica. É física até aos miudos de
17
> >anos pelo menos...
> >Inté
> >Maria Natália
> >
> >
> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> ><belistas2@t...> escreveu
> > >
> > > Caros,
> > >
> > > Obrigado pelas diversas definições de massa que
reenviaram
> >para a lista.
> > > Abstenho-me de comentar sobre isso mais do que eu pus abaixo,
> >porque o
> > > número de mensagens é tão grande e os comentários tão
ramificados
> >que não
> > > posso acompanhar o assunto (é, na verdade, um problema que me
fez
> >abster-me
> > > de participar de inúmeros assuntos interessantes sobre os quais
> >teria
> > > gostado de opinar). Mas observo o seguinte:
> > >
> > > 1 - A física sempre define os conceitos em termos de
outros
> >conceitos. Há,
> > > portanto, conceitos primários que não são definidos.
> > >
> > > 2 - A física não trata da essência das coisas: quando
> >perseguidas até a
> > > última instância, o máximo que as definições determinam são as
> >propriedades
> > > das coisas. A essência das coisas é tema da metafísica.
> > >
> > > Portanto, quase todas as definições de massa que foram
> >apresentadas me
> > > parecem legítimas, uma vez que fazem exatamente isso: definem
em
> >termos de
> > > outros conceitos. Que é o que as definições em física teórica
> >fazem.
> > >
> > > Belisário



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 17:36

Aqui no brasil é O MOL pois estamos nos referindo ao número de mol.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net




SUBJECT: Re: Eclipse amanhã 08/11/03 início 21:30 ( HBV )
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 17:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tonão" <tonao@s...> escreveu
> > está mesmo confirmado ?
> > vai ter mesmo ?
> >
> Well, já faz alguns anos que a NASA agendou esse evento para a Lua.
> Caso a Lua não cumpra a agenda, será multada em milhares de dólares.
> O último eclipse ocorreu na data e hora marcados. Acredito que com
> esse não será diferente!
> Só perde o espetáculo quem estiver sob condições climáticas de céu
> nublado, como está ocorrendo no momento aqui em Floripa.

A NASA é um mero promoter. O evento independe da divulgação da NASA.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Eclipse amanhã 08/11/03 início 21:30 ( HBV )
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 21:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> A NASA é um mero promoter. O evento independe da divulgação da NASA.

Narumi, você não percebeu que era uma brincadeira?

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Eclipse amanhã 08/11/03 início 21:30 ( HBV )
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 22:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Astrónomo SOFRE!!!!!!
> Aqui está encoberto e os meteos dizem que vem chuva. Se aí estiver
> bom tempo me guarda um bocado de eclipse?
> Que RAIVAAAAAAAAAAAAA
> Foi Leo por causa do Elvis...
> Hug
> Maria Natália

Hihi, talvez o rei venha visitar o Professor Luiz em um UFO e encubra
a visão da lua.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 22:10

Olá Jose Colucci,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "josecolucci" <j.colucci@r...>
escreveu
> >HOMERO: "Tá" desculpado, por mim, mas eu gostei da mensagem e da
> resposta..:-)
>
> Estou testando um sistema novo. Depois digo se deu certo. Para os
que
> usam o MS Outlook é possível atrasar o envio de mensagens por um
> tempo determinado, de 1 minuto a 2 horas.
>
> Descobri que descubro 90% nos erros nas minhas mensagens uma fração
> de segundo depois de clicar a tecla "SEND". Estou atrasando o envio
> de todas as mensagens em 3 minutos. Vamos ver se assim eu consigo
> interceptar esses erros antes de a mensagem ser enviada. Ou se o
> meu detector de erros vai também atrasar 3 minutos.

Esse fenômeno é mesmo impressionante. Existe alguma explicação
científica? Muitas vezes, eu nem preciso reler o email depois do
SEND para perceber que enviei com um erro. Eu tenho a impressão que
o detector também irá atrasar. Seguindo algum colorário da lei de
Murphy: "A visibilidade de um erro é inversamente proporcional ao
esforço na procura".

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 22:19

Olá Luiz Silva,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, luiz silva
<luizfelipecsrj@y...> escreveu
> Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....
>
> Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal
afirmação...
>
> Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só
pq estuda uma PARTE da Física : Física Quantica ???

Um físico quântico é um físico que se especializou em física
quântica. Assim como todo pneumologista é um médico.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 22:33

Olá Homero,

Eu também gostei da resposta do Colucci. Mas se citar intelectuais
ateus e atéias tem alguma significância, os céticos estão em
desvantagem numérica. :)

Acho que do mesmo modo que existe política e politicagem, deve
ou deveria existir algo como religão e religicagem. Guerras santas
não tem nada de religião (pelo menos eu nunca ouvi falar em "matarás
o próximo"). :)

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Colucci
>
> "Tá" desculpado, por mim, mas eu gostei da mensagem e da
resposta..:-)



SUBJECT: Re: piadinhas para descontrair os químicos...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 22:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Sentindo um certo pré-conceito com os químicos da sala (eu ser um),
> para os físicos segue umas piadinhas....são velhas... mas vela
> apena ler novamente.
[...]


Versão pagã da piadinha:
http://www.angelfire.com/wy/wyrd/lampadas.html

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: criatividade...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 22:57

Olás,
Que tal uma versão summerhilliana? (todo dia aprendo uma palavra nova
aqui).
- Meu filho, Einstein dizia que tudo é relativo. Arrume a cama e me
mostre que ele está enganado. Uma cama arrumada estará arrumada para
qualquer observador. (Essa foi terrível!)

Beijos,
Adriana


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Se fosse nos EUA teria um processo posto pela criança LOLLLLLLLL
> Mas voltando à ciência esse processo pode ser considerado
> ultrapassado pois um novo paradigma já nasceu. Estamos no sec XXI!!!
> O amigo é que tem de se actualizar...
> Pode arranjar um problema com a sua Sociedade Científica. SPF=
> Sociedade dos pais fixes.
> Hug
> Maria Natália, terrível na avaliação
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > De: "rmtakata"
> >
> > [ ... ]
> > A mae pode ainda se prontificar a demonstrar a lei da acao e
> reacao:
> > como ao dar uma palmada nas nalgas, as nalgas pressionam a mao da
> mae
> > em sentido contrario com a mesma intensidade da palmada (tto o
> > traseiro do menino arteiro qto as maos da mae severa ficarao
> > vermelhos em resposta).
> >
> > Não concordo, a massa da bunda do garoto é bem maior que a da mão
> da mãe (além de ter maior flexibilidade). A mesma intensidade de
> força causará maior desaceleração e deformação na mão da mãe ...
que
> ficará bem mais vermelha. Toda mãe prendada e versada em física usa
> um chinelo para evitar tais dissabores. Ainda, é notória a frase
das
> mães ---"isso doerá mais em mim que em vc, mas vc precisa apanhar",
> justificando o que digo.
> > []'
> > Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Observatório Nacional---SOS
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 23:07


----- Original Message -----
From: "Maria Natália"

>Me esqueci: os testes só são conhecidos de quem fez exame. Logo a
>questão era para dizer qual das 5 hipóteses era a (a! e não uma ou
>as duas)lei da refracção (1º erro ---há duas leis)

Podias me avivar a memoria dizendo qual é a outra ? (uma é a Lei de Snell
n_i*sen(i) = n_r*sen(r))

>e depois a que
>acharam correcta diz que a luz vai de um meio menos denso...para um
>mais denso.

Não percebi qual seria a pergunta e quais seriam as alternativas.

Quanto à questão da matéria , de certeza que a palavra "medida" não estava
na frase-resposta?
Afinal, quem é esse aluno ? Aluno do quê / de quem ? Tu viste o exame ? Como
sabes que não é o aluno que está enganado?


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 23:17


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello

> Não sejamos tão maldosos em chamar o Bohr de mentecapto.

Não sejamos tão ingenuos ou distraidos para pensar que era isso que estava a
fazer.

>Quando ele fala em entender... o significado transcende o trivial.
Entender... como foi dito na >frase, seria fazer relações com nosso mundo...
com o cotidiano e isso realmente não é >possivel... pois o comportamento
quântico foge do contidiano (vide experiência mental do Gato >de
Schrödinger). A quântica se baseia na experimentação... cria regras...

Este tipo de argumento é o tipo de argumento que eu não consigo engolir.
Nada do que pode ser experimentado directamente foge do nosso quotidiano.
A fisica moderna começou quando os fisicos compreenderam que para teorizar
sobre o muito pequeno, eles tinham que recorrer à estatistica. Que não
podiam testar cada caso por si.
não é possivel testar o efeito-fotoelectrico com um so fotão que extrai um
so electrão.
São precisas muitas moles de fotões.
É para isso que o Gato de Shrondinger serve. Para mostrar que para
comprender certos fenomenos é preciso usar estatistica. São precisas testar
probabilidades, trabalhar com probabilidades. A logica passou a ser difusa
em vez de binária.

>Como gosto de citar os grandes... ai vai mais um diálogos de gigantes:
>Einstein disse: "Deus não joga dados!"
>Bohr responde: "Albert, não diga a Deus o que ele deve fazer!"

Onde já vai o diálogo... Ora, ora...
Acho que no meio disto tudo faltam boas aulas de historia da física.
E quando digo "boas" quero dizer "sem os clichês ridiculos que se criaram à
volta dos seus intervenientes"
Einstein nem sequer usou a palavra "deus", por isso, não acredito que Bohr a
tenha em resposta.
Vc pode citar os grandes, desde que as citações sejam as verdadeiras.... :-)

Eles podem ter dito muitas coisas. Mas eles viveram à muito tempo atrás.
Hoje sabemos coisas que eles não sabiam e dispomos de ferramentas de que
eles não dispunham e as teorias foram repensadas, afinadas e solidificadas
por outros que vieram depois deles. Portanto, o que eles disseram tem valor
histórico , mas não mais corresponde com o que sabemos ou como encaramos o
mundo, a fisica e a mecanica quantica.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 23:30


----- Original Message -----
From: "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 07, 2003 3:47 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_físicos...


Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....

Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal afirmação...

>Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só pq
estuda uma PARTE >da Física : Física Quantica ???

Vc deve estar um bocado por fora de como se organiza um curso de fisica e de
quimica, pois não ha outra forma de pensar isso.

Num curso de fisica, fisica pura, não se estuda quimica*. Mas num curso de
quimica pura, o quimico tem que estuda mecanica quantica, pois é a forma de
entender o pq das ligações quimicas e o pq da tabela periodica. O quimico
precisa das fisica para explicar o pq dos seus axiomas (que se resumem na
tabela periodica, a qual é totalmente explicada pela mecanica quantica) .
Mesmo assim, pq o quimico apenas estuda essa parte da fisica, ele não está
dentro de outras coisas. Existe uma fronteira onde ambas de confundem, mas
essas é uma fronteira prática e não teorica.
A termodinâmica é um ramo da fisica e é usada em quimica. Em fisica, as
especies quimicas são usadas assim como em quimica são usados conceitos como
massa e energio.
Um fisico quantico, antes de ser fisico quantico estudou vários dos ramos da
fisica. Pelo menos Mecânica, Termodinâmica e Electromagnetismo mais
profundamente do que qq quimico. Como portanto um quimico pode ser
considerado um Fisico ?


Sérgio Taborda


*Uma pessoa que entra num curso de fisica terá estudado tanta fisica e
quimica como uma que entra para um curso de quimica. Portanto ai não ha
distinção. Não é nos conhecimentos básicos de quimica e fisica que eles
poderão des destinguidos e sim no conhecimento que adquiram como Fisicos e
Quimicos.
Extiste ums especie hibrida chamada de fisico-quimicos. Mas até eles tem
mais aptencia em uma das duas areas.


SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 23:39

Só para constar: qual a origem da palavra Física ?

Sabendo isso, pode-se limitar os horizontes da Física.


abs


Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 07, 2003 11:30 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...



----- Original Message -----
From: "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 07, 2003 3:47 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_físicos...


Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....

Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal afirmação...

>Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só pq
estuda uma PARTE >da Física : Física Quantica ???

Vc deve estar um bocado por fora de como se organiza um curso de fisica e de
quimica, pois não ha outra forma de pensar isso.

Num curso de fisica, fisica pura, não se estuda quimica*. Mas num curso de
quimica pura, o quimico tem que estuda mecanica quantica, pois é a forma de
entender o pq das ligações quimicas e o pq da tabela periodica. O quimico
precisa das fisica para explicar o pq dos seus axiomas (que se resumem na
tabela periodica, a qual é totalmente explicada pela mecanica quantica) .
Mesmo assim, pq o quimico apenas estuda essa parte da fisica, ele não está
dentro de outras coisas. Existe uma fronteira onde ambas de confundem, mas
essas é uma fronteira prática e não teorica.
A termodinâmica é um ramo da fisica e é usada em quimica. Em fisica, as
especies quimicas são usadas assim como em quimica são usados conceitos como
massa e energio.
Um fisico quantico, antes de ser fisico quantico estudou vários dos ramos da
fisica. Pelo menos Mecânica, Termodinâmica e Electromagnetismo mais
profundamente do que qq quimico. Como portanto um quimico pode ser
considerado um Fisico ?


Sérgio Taborda


*Uma pessoa que entra num curso de fisica terá estudado tanta fisica e
quimica como uma que entra para um curso de quimica. Portanto ai não ha
distinção. Não é nos conhecimentos básicos de quimica e fisica que eles
poderão des destinguidos e sim no conhecimento que adquiram como Fisicos e
Quimicos.
Extiste ums especie hibrida chamada de fisico-quimicos. Mas até eles tem
mais aptencia em uma das duas areas.

##### ##### #####
Para saber mais visite
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Para sair da lista envie um mail para
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/11/2003 23:53


----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 07, 2003 5:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?


E reparo que certamente não é químico. E lembra-se de qual é a
unidade de quantidade de matéria? Nem mais: a mole*

Vejamos:
Electrão : é matéria e tem massa.
Fotão: não é matéria e não tem massa.

2 mol/s de fotões geram 2 mol/s de electões quando determinado material é
exposto à luz.

"mole" não determina se algo é matéria ou não. É uma ordem de grandeza.
Imposta pela natureza, mas mesmo assim uma ordem de grandeza. É como kilo,
mega, tera, etc...
Não-matéria tb pode ser contada em moles. Isso não informa sobre se esse
algo é matéria ou não. Se vc quer ser purista, então a mole tb não é a
unidade de quantidade de _matéria_.
Por definiçãode matéria é tudo o que tem massa e ocupa espaço (devem ter
ouvido falar na não interpenetrabilidade da matéria). Ora fotões ou campo
electrico ou o gravitico não são matéria - por isso não tem massa-, contudo
eu posso contar 1 mole de campos graviticos.

A massa molar de X é a massa de NA (numeor de Avogadro) unidades de X. Nem o
quilograma, nem a mole são suficientes para explicar o conceito de
"quantidade de matéria"

Agora, um problema da fisica é que não existiu até hoje forma de destrinçar
massa-quantidade de matéria de massa-quantidade de inércia.

A relatividade diz que a massa relativista aumenta com velocidade relativa.
Significa isso que o corpo ganha matéria ? uma bola de chumbo de 1kg
acelerada a c ganha chumbo para elevar a sua massa ? Obviamente isto viola
muitas leis da fisica, em particular a 1ª Lei da Termodinamica.
Portanto, obviamente, a massa relativista é uma massa inercial.

Massa não é quantidade de matéria, ela é uma medida de quantidade de
matéria. Assim como mole.


SUBJECT: Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/11/2003 23:54

Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!
No final de setembro, a NASA enviou a sonda Galileo, ao fim de sua
missão, para a destruição em um mergulho no gigante gasoso que é o
planeta Júpiter. A sonda tinha plutônio, parte de seu gerador nuclear
de energia. E se o plutônio reagir de alguma forma em Júpiter e
explodir? E se isso tudo iniciar uma reação em cadeia que
transformará o planeta em uma estrela, ou quem sabe em uma explosão
de proporções colossais?!?! Esse alarmismo apelativo está sendo
promovido aqui,
http://www.cyberspaceorbit.com/JUPFULLx.htm
aqui,
http://www.yowusa.com/Archive/Sep2003/Jupiter_attack/jupiter_attack.ht
m
ou por Hoagland
http://www.enterprisemission.com/NukingJupiter.html
(o da Face em Marte e outras "anomalias").
O astrônomo Phil Plait desconstrói as alegações espúrias.
http://www.badastronomy.com/bad/misc/jupiter_galileo.html
Há porém um elemento curioso nesta história. Em 1991, o paranóico
Bill Cooper
http://www.chez.com/gpsufos/doc_discurso_cooper.html
escreveu um livro onde teria afirmado
http://www.thehotsheets.com/solarsystem/messages/7954.shtml
que em 1999 a NASA iria usar a sonda Galileo para transformar Júpiter
em uma estrela, chamada Lúcifer.
http://www.gettingit.com/article/422
Talvez você já tenha ouvido falar em algo sobre Júpiter virar uma
estrela chamada Lúcifer, mas não de Cooper. É o final de 2010, de
Arthur Clarke. Que foi lançado em 1985. Esses Illuminatis!
http://www.freeworldalliance.com/lucifer2000.htm
>>>

Mori
http://www.strbrasil.com/ca/



SUBJECT: Re: Eclipse amanhã 08/11/03 início 21:30 ( HBV )
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2003 00:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> escreveu
> > A NASA é um mero promoter. O evento independe da divulgação da
NASA.
>
> Narumi, você não percebeu que era uma brincadeira?

Percebi. Eu também estava brincando. Acho melhor começar a usar uns
emoticons como você faz. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 00:14


----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"

> Só para constar: qual a origem da palavra Física ?
>
> Sabendo isso, pode-se limitar os horizontes da Física.

Parafrasenado o Leo: não me interessa qual é a origem etimologica da
palavra, mas aquilo que ela signifca hoje.

Mas aqui fica a def do Aurélio de Física e Quimica

"física . [Do lat. physica < gr. physiké, fem. de physikós.] S. f. 1.
Ciência de conteúdo vasto e fronteiras não muito definidas, que investiga as
propriedades dos campos, as interações entre os campos de força e os meios
materiais, as propriedades e a estrutura dos sistemas materiais, e as leis
fundamentais do comportamento dos campos e dos sistemas materiais. 2.
Conjunto de conhecimentos relativos à física, ou que têm implicações com
ela, ministrados nas faculdades. 3. Tratado ou compêndio de física. 4.
Exemplar de um desses tratados ou compêndios. Física atômica. 1. Parte da
física que trata das propriedades do átomo, de suas interações com a
radiação e com os campos de força, investiga os níveis de energia e a
emissão de energia em sistemas atômicos, e explica a estrutura destes.
Física clássica. 1. Parte da física que abrange, de modo geral, os
conhecimentos e teorias incluídos na física até os fins do século XIX, e se
caracteriza por uma formulação teórica baseada nos conceitos e princípios da
mecânica clássica (newtoniana) e do eletromagnetismo maxwelliano. Física
coloidal. 1. Parte da físico-química que investiga as propriedades físicas
dos colóides, esp. as ópticas e elétricas. Física do estado sólido. 1. Parte
da física que investiga as propriedades dos materiais sólidos, esp. dos
cristais; física dos sólidos. Física dos plasmas. 1. Parte da física que
investiga as propriedades e a produção dos plasmas. Física dos sólidos. 1.
Física do estado sólido. Física estatística. 1. Mecânica estatística. Física
experimental. 1. Investigação dos fenômenos físicos que utiliza processos
experimentais e visa à medida de grandezas físicas relevantes, ou à
observação de determinados processos físicos. Física matemática. 1. Parte da
física que tem o objetivo de investigar e descobrir por meio de métodos
matemáticos as conseqüências duma teoria física, partindo da aceitação das
hipóteses fundamentais dessa teoria. [Tb. se diz, ocasionalmente, física
teórica (q. v.).] Física molecular. 1. Estudo das propriedades gerais das
moléculas, da natureza das forças intermoleculares, da ligação química e dos
espectros moleculares. Física nuclear. 1. Parte da física que investiga as
propriedades do núcleo atômico e das partículas elementares, as forças
nucleares e as interações entre as partículas, as reações nucleares e os
fenômenos de desintegração e fissão. Física solar. 1. Heliofísica. Física
teórica. 1. Parte da física em que as teorias desta ciência são expressas e
formuladas sob forma matemática, e na qual os resultados obtidos
experimentalmente figuram como elementos de validação das relações gerais ou
particulares nela incluídos. Tem dois objetivos básicos: a descoberta de
leis bastante gerais que possam servir, juntamente com um reduzido número de
outras, para a elaboração de uma teoria pertinente a um grande conjunto de
fenômenos de mesma natureza, e a derivação, usualmente feita pelos processos
formais da matemática, das conseqüências dessas leis. 2. V. física
matemática. Física terrestre. 1. V. geofísica. "

"química . [F. subst. do adj. químico; fr. chimique.] S. f. 1. Ciência em
que se estuda a estrutura das substâncias, correlacionando-a com as
propriedades macroscópicas, e se investigam as transformações dessas
substâncias. 2. Tratado ou compêndio dessa ciência. 3. Exemplar de um desses
tratados ou compêndios. 4. Conjunto de conhecimentos relativos a esta
ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados nas respectivas
faculdades. Química biológica. 1. V. bioquímica. Química bromatológica. 1.
Bromatologia. Química fina. 1. Ramo da atividade química industrial que
elabora, a partir de insumos produzidos pelas indústrias químicas de base
(p. ex., a petroquímica), substâncias mais complexas, destinadas a
aplicações específicas. A química fina se caracteriza por processos
descontínuos, em várias etapas, e em pequena escala, visando produtos de
alta relação preço/peso. [As substâncias ativas empregadas na indústria
farmacêutica (fármacos), os catalisadores da indústria química e os
reagentes de alta pureza usados em análises e pesquisas químicas são típicos
produtos da química fina.] Química fisiológica. 1. V. bioquímica. Química
industrial. 1. Parte da química que investiga os processos de fabricação dos
produtos que se usam na indústria ou se destinam ao consumo. Química
inorgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
química que estuda os compostos de todos os elementos, exceto os do carbono
(com poucas exceções, como o monóxido de carbono, o dióxido de carbono, p.
ex.); química mineral. Química médica. 1. A que estuda as substâncias
minerais e orgânicas aplicáveis à medicina. Química mineral. 1. Química
inorgânica. Química nuclear. 1. Parte da química que investiga os nuclídeos
radioativos e seus compostos, e os efeitos das radiações sobre nuclídeos e
seus compostos, utilizando os procedimentos usuais de identificação, de
análise e de preparação adotados nos procedimentos químicos. Química
orgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
química, que estuda os compostos de carbono. Fazer química. Bras. 1. Nas
repartições públicas, empregar uma verba em destino diverso do determinado
pela lei, em benefício do serviço, porém de modo irregular. 2. Arranjar as
coisas e situações de modo tendente a levá-las ao ponto desejado. "




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 00:21

Caro Sérgio,

Acho que não era pra levar a coisa tão a sério... Essa discussão é meramente
corporativista e não vai nos levar a lugar algum...

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 07, 2003 11:30 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...


>
> ----- Original Message -----
> From: "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, November 07, 2003 3:47 PM
> Subject: Re:_[ciencialist]_físicos...
>
>
> Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....
>
> Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal afirmação...
>
> >Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só pq
> estuda uma PARTE >da Física : Física Quantica ???
>
> Vc deve estar um bocado por fora de como se organiza um curso de fisica e
de
> quimica, pois não ha outra forma de pensar isso.
>
> Num curso de fisica, fisica pura, não se estuda quimica*. Mas num curso de
> quimica pura, o quimico tem que estuda mecanica quantica, pois é a forma
de
> entender o pq das ligações quimicas e o pq da tabela periodica. O quimico
> precisa das fisica para explicar o pq dos seus axiomas (que se resumem na
> tabela periodica, a qual é totalmente explicada pela mecanica quantica) .
> Mesmo assim, pq o quimico apenas estuda essa parte da fisica, ele não está
> dentro de outras coisas. Existe uma fronteira onde ambas de confundem, mas
> essas é uma fronteira prática e não teorica.
> A termodinâmica é um ramo da fisica e é usada em quimica. Em fisica, as
> especies quimicas são usadas assim como em quimica são usados conceitos
como
> massa e energio.
> Um fisico quantico, antes de ser fisico quantico estudou vários dos ramos
da
> fisica. Pelo menos Mecânica, Termodinâmica e Electromagnetismo mais
> profundamente do que qq quimico. Como portanto um quimico pode ser
> considerado um Fisico ?
>
>
> Sérgio Taborda
>
>
> *Uma pessoa que entra num curso de fisica terá estudado tanta fisica e
> quimica como uma que entra para um curso de quimica. Portanto ai não ha
> distinção. Não é nos conhecimentos básicos de quimica e fisica que eles
> poderão des destinguidos e sim no conhecimento que adquiram como Fisicos e
> Quimicos.
> Extiste ums especie hibrida chamada de fisico-quimicos. Mas até eles tem
> mais aptencia em uma das duas areas.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 00:37

Olá Adriana

Estamos em desvantagem mesmo, ainda que a tendencia é melhorar com os séculos..:-)

E nunca ouviu falar de "matarás o próximo" por ser ocidental, contemporanea e viver em um ambiente laico e civilizado..:-) Praticamente todas as religiões primitivas, incluindo o antigo testamento, tem a permissão da divindade para matar o próximo, se este não for tão próximo assim (ou seja, estrangeiro ou de outra religião..:-)

Lendo com cuidado o antigo testamento, o alcorão ou qualquer teologia estruturada, vai encontrar diversos "matarás o próximo" em diversas categorias de crueldade..:-) O conceito de guerra santa tem justamente essa finalidade, eliminar o infiel, que qualquer lado que ele esteja.

Mesmo os 10 mandamentos, se tomados na origem, e relacionados com o período em que foram criados, define o não mataras bem restritivamente, não matarás filhos de israel. Mas, os outros...:-) Tudo bem..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 07, 2003 10:33 PM
Subject: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado


Olá Homero,

Eu também gostei da resposta do Colucci. Mas se citar intelectuais
ateus e atéias tem alguma significância, os céticos estão em
desvantagem numérica. :)

Acho que do mesmo modo que existe política e politicagem, deve
ou deveria existir algo como religão e religicagem. Guerras santas
não tem nada de religião (pelo menos eu nunca ouvi falar em "matarás
o próximo"). :)

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Colucci
>
> "Tá" desculpado, por mim, mas eu gostei da mensagem e da
resposta..:-)


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 00:56

Eta cara chato!


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 08, 2003 12:14 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...



----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"

> Só para constar: qual a origem da palavra Física ?
>
> Sabendo isso, pode-se limitar os horizontes da Física.

Parafrasenado o Leo: não me interessa qual é a origem etimologica da
palavra, mas aquilo que ela signifca hoje.

Mas aqui fica a def do Aurélio de Física e Quimica

"física . [Do lat. physica < gr. physiké, fem. de physikós.] S. f. 1.
Ciência de conteúdo vasto e fronteiras não muito definidas, que investiga as
propriedades dos campos, as interações entre os campos de força e os meios
materiais, as propriedades e a estrutura dos sistemas materiais, e as leis
fundamentais do comportamento dos campos e dos sistemas materiais. 2.
Conjunto de conhecimentos relativos à física, ou que têm implicações com
ela, ministrados nas faculdades. 3. Tratado ou compêndio de física. 4.
Exemplar de um desses tratados ou compêndios. Física atômica. 1. Parte da
física que trata das propriedades do átomo, de suas interações com a
radiação e com os campos de força, investiga os níveis de energia e a
emissão de energia em sistemas atômicos, e explica a estrutura destes.
Física clássica. 1. Parte da física que abrange, de modo geral, os
conhecimentos e teorias incluídos na física até os fins do século XIX, e se
caracteriza por uma formulação teórica baseada nos conceitos e princípios da
mecânica clássica (newtoniana) e do eletromagnetismo maxwelliano. Física
coloidal. 1. Parte da físico-química que investiga as propriedades físicas
dos colóides, esp. as ópticas e elétricas. Física do estado sólido. 1. Parte
da física que investiga as propriedades dos materiais sólidos, esp. dos
cristais; física dos sólidos. Física dos plasmas. 1. Parte da física que
investiga as propriedades e a produção dos plasmas. Física dos sólidos. 1.
Física do estado sólido. Física estatística. 1. Mecânica estatística. Física
experimental. 1. Investigação dos fenômenos físicos que utiliza processos
experimentais e visa à medida de grandezas físicas relevantes, ou à
observação de determinados processos físicos. Física matemática. 1. Parte da
física que tem o objetivo de investigar e descobrir por meio de métodos
matemáticos as conseqüências duma teoria física, partindo da aceitação das
hipóteses fundamentais dessa teoria. [Tb. se diz, ocasionalmente, física
teórica (q. v.).] Física molecular. 1. Estudo das propriedades gerais das
moléculas, da natureza das forças intermoleculares, da ligação química e dos
espectros moleculares. Física nuclear. 1. Parte da física que investiga as
propriedades do núcleo atômico e das partículas elementares, as forças
nucleares e as interações entre as partículas, as reações nucleares e os
fenômenos de desintegração e fissão. Física solar. 1. Heliofísica. Física
teórica. 1. Parte da física em que as teorias desta ciência são expressas e
formuladas sob forma matemática, e na qual os resultados obtidos
experimentalmente figuram como elementos de validação das relações gerais ou
particulares nela incluídos. Tem dois objetivos básicos: a descoberta de
leis bastante gerais que possam servir, juntamente com um reduzido número de
outras, para a elaboração de uma teoria pertinente a um grande conjunto de
fenômenos de mesma natureza, e a derivação, usualmente feita pelos processos
formais da matemática, das conseqüências dessas leis. 2. V. física
matemática. Física terrestre. 1. V. geofísica. "

"química . [F. subst. do adj. químico; fr. chimique.] S. f. 1. Ciência em
que se estuda a estrutura das substâncias, correlacionando-a com as
propriedades macroscópicas, e se investigam as transformações dessas
substâncias. 2. Tratado ou compêndio dessa ciência. 3. Exemplar de um desses
tratados ou compêndios. 4. Conjunto de conhecimentos relativos a esta
ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados nas respectivas
faculdades. Química biológica. 1. V. bioquímica. Química bromatológica. 1.
Bromatologia. Química fina. 1. Ramo da atividade química industrial que
elabora, a partir de insumos produzidos pelas indústrias químicas de base
(p. ex., a petroquímica), substâncias mais complexas, destinadas a
aplicações específicas. A química fina se caracteriza por processos
descontínuos, em várias etapas, e em pequena escala, visando produtos de
alta relação preço/peso. [As substâncias ativas empregadas na indústria
farmacêutica (fármacos), os catalisadores da indústria química e os
reagentes de alta pureza usados em análises e pesquisas químicas são típicos
produtos da química fina.] Química fisiológica. 1. V. bioquímica. Química
industrial. 1. Parte da química que investiga os processos de fabricação dos
produtos que se usam na indústria ou se destinam ao consumo. Química
inorgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
química que estuda os compostos de todos os elementos, exceto os do carbono
(com poucas exceções, como o monóxido de carbono, o dióxido de carbono, p.
ex.); química mineral. Química médica. 1. A que estuda as substâncias
minerais e orgânicas aplicáveis à medicina. Química mineral. 1. Química
inorgânica. Química nuclear. 1. Parte da química que investiga os nuclídeos
radioativos e seus compostos, e os efeitos das radiações sobre nuclídeos e
seus compostos, utilizando os procedimentos usuais de identificação, de
análise e de preparação adotados nos procedimentos químicos. Química
orgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
química, que estuda os compostos de carbono. Fazer química. Bras. 1. Nas
repartições públicas, empregar uma verba em destino diverso do determinado
pela lei, em benefício do serviço, porém de modo irregular. 2. Arranjar as
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 00:58


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto - Luna Bay"

> Caro Sérgio,
>
> Acho que não era pra levar a coisa tão a sério... Essa discussão é
meramente
> corporativista e não vai nos levar a lugar algum...

Concordo, mas uma piada é uma piada, um erro é um erro.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2003 01:03

Olá Homero, :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> E nunca ouviu falar de "matarás o próximo" por ser ocidental,
> contemporanea e viver em um ambiente laico e civilizado..:-)

Foi isso que eu quis dizer. Mas fiquei com receio de escrever um
longo email. :)


> Praticamente todas as religiões primitivas, incluindo o antigo
> testamento, tem a permissão da divindade para matar o próximo, se
> este não for tão próximo assim (ou seja, estrangeiro ou de outra
> religião..:-)

Realmente a situação era feia. Vi uma vez no filme dos 10 mandamentos
que o Moisés mandou apredejar até a morte quem trabalhou no sábado.
Também, quem desobedeceria uma ordem dessas? :)


> Lendo com cuidado o antigo testamento, o alcorão ou qualquer
> teologia estruturada, vai encontrar diversos "matarás o próximo" em
> diversas categorias de crueldade..:-) O conceito de guerra santa
> tem justamente essa finalidade, eliminar o infiel, que qualquer
> lado que ele esteja.

Por isso eu falei da religão e religicagem. A religião é uma desculpa
para a disputa pela posse de terra, petróleo ou seja lá o que for.


> Mesmo os 10 mandamentos, se tomados na origem, e relacionados com o
> período em que foram criados, define o não mataras bem
> restritivamente, não matarás filhos de israel. Mas, os outros...:-)

É. As religiões tem que se reciclar para o mercado cada vez mais
competitivo. O papa tem que ser pop se não quiser perder os fiéis.
Mas eu acho isso uma contradição dos fiéis. Como pode um fiél
conviver em harmonia com alguém de outra religião? No melhor caso,
o outro fiél será considerado infiél pelo próximo não tão próximo. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 01:13

Olá Adriana

Vamos tomar um "pito" do moderador se continuarmos com a conversa..:-) Acho que a lista de ciências nào é realmente um lugar confortável apra discussões sobre religiões..:-)

Mas, como último ato de desobediencia civil, algumas frases de Martinho Lutero:

"A Razão deveria ser destruída em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo da Fé. Quem quiser ser um cristão deve arrancar os olhos de sua Razão" (Martinho Lutero)

"Os loucos, aleijados, cegos e mudos são homens em quem os demônios fizeram sua morada. Os médicos que curam estas enfermidades como se tivessem causas naturais são idiotas ignorantes" (Martinho Lutero)

"Não há maior defeito numa mulher que o desejar ser inteligente" (M. Lutero)

"Se os camponeses se rebelam abertamente, eles estão agindo contra a lei de Deus. Todos os que puderem devem espancá-los, derrubá-los e matá-los ... pois não há nada mais venenoso ou prejudicial ou demoníaco que um rebelde. É exatamente como matar um cachorro louco" (M. Lutero)


"É impossível para o cristão e para a verdadeira igreja subsistir sem derramar sangue, pois seu adversário, o Diabo, é assassino e mentiroso. A igreja cresce e progride através do sangue: ela está banhada em sangue (M. Lutero, "Table Talk no. 1571, 1569)

Um santo homem, não?..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 08, 2003 1:03 AM
Subject: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado


Olá Homero, :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> E nunca ouviu falar de "matarás o próximo" por ser ocidental,
> contemporanea e viver em um ambiente laico e civilizado..:-)

Foi isso que eu quis dizer. Mas fiquei com receio de escrever um
longo email. :)


> Praticamente todas as religiões primitivas, incluindo o antigo
> testamento, tem a permissão da divindade para matar o próximo, se
> este não for tão próximo assim (ou seja, estrangeiro ou de outra
> religião..:-)

Realmente a situação era feia. Vi uma vez no filme dos 10 mandamentos
que o Moisés mandou apredejar até a morte quem trabalhou no sábado.
Também, quem desobedeceria uma ordem dessas? :)


> Lendo com cuidado o antigo testamento, o alcorão ou qualquer
> teologia estruturada, vai encontrar diversos "matarás o próximo" em
> diversas categorias de crueldade..:-) O conceito de guerra santa
> tem justamente essa finalidade, eliminar o infiel, que qualquer
> lado que ele esteja.

Por isso eu falei da religão e religicagem. A religião é uma desculpa
para a disputa pela posse de terra, petróleo ou seja lá o que for.


> Mesmo os 10 mandamentos, se tomados na origem, e relacionados com o
> período em que foram criados, define o não mataras bem
> restritivamente, não matarás filhos de israel. Mas, os outros...:-)

É. As religiões tem que se reciclar para o mercado cada vez mais
competitivo. O papa tem que ser pop se não quiser perder os fiéis.
Mas eu acho isso uma contradição dos fiéis. Como pode um fiél
conviver em harmonia com alguém de outra religião? No melhor caso,
o outro fiél será considerado infiél pelo próximo não tão próximo. :)

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: Unhas artificias e electrónicas!!!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2003 01:15

Cuidado pois agora as girls além de arranharem...ainda
podem "electrizar" os...garanhões (parece q estou no TX...LOLLLLL)
Mais uma vez: VIVA A Química!!!!
""It is hard to nail a new corner in the cut-throat world of fashion
and cosmetics, but you have to hand it to Carlos Gonzalez who has
recently received a patent for colour-changing false fingernails,
because he will have the designers wringing their hands with glee.
Gonzalez who works in the Department of New Materials at CIDETEC
(The Centre for Technological Research in Electrochemistry) in the
Basque Country has developed electrochromic false fingernails.

A plug in device controls the colour at the flick of a switch,
allowing the ultra-fashion conscious to match their nails to almost
any colour they wish. The system could, of course, be utilized in a
variety of situations where the colour of any desired surface might
be changed.

The electrochromic nail is composed of a number of layers,
sandwiched between the layers are: transparent conducting oxides; a
number of electrochromic polymers of differing compositions that
produce the different colours; an ion-storage polymer layer that
makes the colour 'permanent'; as well as an electrolyte layer that
allows ionic interchange between the different polymers to take
place.

The control device has a built in image-capture system that
can 'sample' from any coloured material, much as the 'eyedropper' in
image manipulation software can sample colour in a digital image.

All the required electronic circuitry is built into the device which
is connected by electrodes to each nail. A display screen allows for
the processing and modification of the information obtained by the
imaging system as well as enabling the anticipated colour to be
visualised prior to 'application' to the nail.

Earlier this year, Gonzalez's novel idea was awarded the prize for
innovation at the Seventh Competition for Enterprise Projects,
Industrial Innovation, Design and Research in Small and Medium-sized
Business.

A patent (P-200101682) was recently awarded to Gonzalez for his
invention.""
Claro que fábrica é em Espanha. Elas são umas vaidosas...Sempre
pintadas
http://www.cidetec.es/i_home.htm
votos de muitas arranhadelas...
Maria Natália




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2003 01:30

Olá Sérgio, :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto - Luna Bay"
>
> > Caro Sérgio,
> >
> > Acho que não era pra levar a coisa tão a sério... Essa discussão é
> meramente
> > corporativista e não vai nos levar a lugar algum...
>
> Concordo, mas uma piada é uma piada, um erro é um erro.

Veja esta piada-pergunta:
"Por que quando a gente liga para o número errado nunca dá ocupado?"
Eu poderia dizer:
- Claro, como eu ia saber que era engano se estava ocupado?
Mas eu prefiro dar uma risadinha porque a graça está na falta de
sentido da afirmação. :P

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Ciencia divertida
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2003 02:18

Umbigo de J. Lo é ciência pura!

http://msnbc.com/news/988110.asp?cp1=1#BODY

--
Narumi Abe



SUBJECT: Mosquitos e seus 47 dentes
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 13:26

Caros colegas da lista,

No canal de Ciência do terra
(http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI109693-EI1426,00.html),
existe uma resposta a uma dúvida sobre os mosquitos, dizendo que eles
possuem 47 dentes.
Eu gostaria de saber:
1- Para que servem e como funcionam estes dentes?
2- Como é que o mosquito enfia a tromba na pele? Em outras palavras, se nós
colocarmos uma agulha de pé sobre a nossa pele, a agulha não entrará na
pele, mesmo que ela seja muito fina e que tenha um peso equivalente ao peso
de um mosquito. Ou, se pegarmos um mosquito morto e tentarmos enfiar a sua
tromba em nossa pele, não conseguiríamos (a tromba entortaria). Quando um
enfermeiro utiliza uma seringa para aplicar uma injeção, ele deve aplicar
uma certa força para a agulha penetrar na pele, muito maior do que o peso de
um mosquito (embora a agulha seja mais grossa). A minha pergunta é mais
física do que biológica: Onde estaria a reação desta força? As pernas do
mosquito são muito tênues e não poderiam agarrar na pele da vítima o
suficiente para oferecer a reação a esta força. Eu imagino que a resposta a
esta questão esteja nos tais dentes. - Será?
3- As pulgas e carrapatos também possuem dentes?
4- Existe diferença entre mosquito e pernilongo?

Veja os dentes do mosquito em
<http://biodidac.bio.uottawa.ca/thumbnails/filedet.htm?File_name=DIPT040P&Fi
le_type=GIF>. O sorriso dele não é uma gracinha? Lembra o do Silvio Santos.
:-)

[]'s
Antonio Ferrão Neto



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 13:47

acredito que as palavras do Präss dizem tudo.

sem mais comentários Sr. Sérgio Taborda.
----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 08, 2003 12:56 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...


Eta cara chato!


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 08, 2003 12:14 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...



----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"

> Só para constar: qual a origem da palavra Física ?
>
> Sabendo isso, pode-se limitar os horizontes da Física.

Parafrasenado o Leo: não me interessa qual é a origem etimologica da
palavra, mas aquilo que ela signifca hoje.

Mas aqui fica a def do Aurélio de Física e Quimica

"física . [Do lat. physica < gr. physiké, fem. de physikós.] S. f. 1.
Ciência de conteúdo vasto e fronteiras não muito definidas, que investiga as
propriedades dos campos, as interações entre os campos de força e os meios
materiais, as propriedades e a estrutura dos sistemas materiais, e as leis
fundamentais do comportamento dos campos e dos sistemas materiais. 2.
Conjunto de conhecimentos relativos à física, ou que têm implicações com
ela, ministrados nas faculdades. 3. Tratado ou compêndio de física. 4.
Exemplar de um desses tratados ou compêndios. Física atômica. 1. Parte da
física que trata das propriedades do átomo, de suas interações com a
radiação e com os campos de força, investiga os níveis de energia e a
emissão de energia em sistemas atômicos, e explica a estrutura destes.
Física clássica. 1. Parte da física que abrange, de modo geral, os
conhecimentos e teorias incluídos na física até os fins do século XIX, e se
caracteriza por uma formulação teórica baseada nos conceitos e princípios da
mecânica clássica (newtoniana) e do eletromagnetismo maxwelliano. Física
coloidal. 1. Parte da físico-química que investiga as propriedades físicas
dos colóides, esp. as ópticas e elétricas. Física do estado sólido. 1. Parte
da física que investiga as propriedades dos materiais sólidos, esp. dos
cristais; física dos sólidos. Física dos plasmas. 1. Parte da física que
investiga as propriedades e a produção dos plasmas. Física dos sólidos. 1.
Física do estado sólido. Física estatística. 1. Mecânica estatística. Física
experimental. 1. Investigação dos fenômenos físicos que utiliza processos
experimentais e visa à medida de grandezas físicas relevantes, ou à
observação de determinados processos físicos. Física matemática. 1. Parte da
física que tem o objetivo de investigar e descobrir por meio de métodos
matemáticos as conseqüências duma teoria física, partindo da aceitação das
hipóteses fundamentais dessa teoria. [Tb. se diz, ocasionalmente, física
teórica (q. v.).] Física molecular. 1. Estudo das propriedades gerais das
moléculas, da natureza das forças intermoleculares, da ligação química e dos
espectros moleculares. Física nuclear. 1. Parte da física que investiga as
propriedades do núcleo atômico e das partículas elementares, as forças
nucleares e as interações entre as partículas, as reações nucleares e os
fenômenos de desintegração e fissão. Física solar. 1. Heliofísica. Física
teórica. 1. Parte da física em que as teorias desta ciência são expressas e
formuladas sob forma matemática, e na qual os resultados obtidos
experimentalmente figuram como elementos de validação das relações gerais ou
particulares nela incluídos. Tem dois objetivos básicos: a descoberta de
leis bastante gerais que possam servir, juntamente com um reduzido número de
outras, para a elaboração de uma teoria pertinente a um grande conjunto de
fenômenos de mesma natureza, e a derivação, usualmente feita pelos processos
formais da matemática, das conseqüências dessas leis. 2. V. física
matemática. Física terrestre. 1. V. geofísica. "

"química . [F. subst. do adj. químico; fr. chimique.] S. f. 1. Ciência em
que se estuda a estrutura das substâncias, correlacionando-a com as
propriedades macroscópicas, e se investigam as transformações dessas
substâncias. 2. Tratado ou compêndio dessa ciência. 3. Exemplar de um desses
tratados ou compêndios. 4. Conjunto de conhecimentos relativos a esta
ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados nas respectivas
faculdades. Química biológica. 1. V. bioquímica. Química bromatológica. 1.
Bromatologia. Química fina. 1. Ramo da atividade química industrial que
elabora, a partir de insumos produzidos pelas indústrias químicas de base
(p. ex., a petroquímica), substâncias mais complexas, destinadas a
aplicações específicas. A química fina se caracteriza por processos
descontínuos, em várias etapas, e em pequena escala, visando produtos de
alta relação preço/peso. [As substâncias ativas empregadas na indústria
farmacêutica (fármacos), os catalisadores da indústria química e os
reagentes de alta pureza usados em análises e pesquisas químicas são típicos
produtos da química fina.] Química fisiológica. 1. V. bioquímica. Química
industrial. 1. Parte da química que investiga os processos de fabricação dos
produtos que se usam na indústria ou se destinam ao consumo. Química
inorgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
química que estuda os compostos de todos os elementos, exceto os do carbono
(com poucas exceções, como o monóxido de carbono, o dióxido de carbono, p.
ex.); química mineral. Química médica. 1. A que estuda as substâncias
minerais e orgânicas aplicáveis à medicina. Química mineral. 1. Química
inorgânica. Química nuclear. 1. Parte da química que investiga os nuclídeos
radioativos e seus compostos, e os efeitos das radiações sobre nuclídeos e
seus compostos, utilizando os procedimentos usuais de identificação, de
análise e de preparação adotados nos procedimentos químicos. Química
orgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
química, que estuda os compostos de carbono. Fazer química. Bras. 1. Nas
repartições públicas, empregar uma verba em destino diverso do determinado
pela lei, em benefício do serviço, porém de modo irregular. 2. Arranjar as
coisas e situações de modo tendente a levá-las ao ponto desejado. "



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 14:02

Caro Sr. Sérgio Taborda

Segue abaixo o prólogo do livro: Á procura do gato de Schrödinger de John Gribbin intitulado: Nada é real. Sei que é 4GB de texto mas... vale apena ler. Quando falo que a física quântica foge do cotidiano estou me referindo ao que consideramos comum. Quando Einstein disse que o tempo era relativo, por exemplo.. isso realmente foge do cotidiano... mas é um fato que se manifesta com significação em velocidades muito altas, próximas a da luz. Oras Sérgio... vais dizer que um gato em um estado indeterminado entre a vida e a morte é cotidiano? :-).

Veja como Einstein (agora fugindo do assunto) define a relatividade para os leigos:

"Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um segundo. Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo parece uma hora. Isso é relatividade."

Outra... me disseram que estava escrita na porta de um banheiro público...

"Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da porta você está"


Além disso, quando falas que os diálogos não são verdadeiros... desculpe... mas isso está nos livros. Não conheci pessoalmente Bohr e Einstein mas o livros (vou atrás de uma bibliografia inquestionável para te mostrar) falam isso. Einstein nunca engoliu a quântica e sempre se mostrou avesso a aceitar um comportamento da natureza desse tipo.

_________________________________


Nada é Real



O gato que dá o título do livro é um animal inventado, mas Schrödinger existe mesmo. Erwin Schrödinger foi um cientista austríaco que, em meados dos anos 20, desempenhou um papel muito importante no desenvolvimento das equações deum ramo da ciência hoje conhecido como Mecânica Quântica. Ramo da ciência não será a expressão adequada, pois a Mecânica Quântica constitui, hoje em dia, a base de toda a ciência. As equações descrevem o comportamento de objetos muito pequenos - digamos de dimensões iguais ou inferiores às atômicas - e constituem a única fonte de conhecimento de mundo microscópico. Sem estas equações, os físicos teriam sido incapazes de planear centrais nucleares (e bombas nucleares), construir lasers ou explicar por que razão o sol se mantém quente. Sem Mecânica Quântica a Química ainda estaria na Idade Média e a Biologia Molecular - conhecimento do DNA, engenharia genética, e tudo o resto - não existiria.

A teoria quântica é a maior criação da ciência, de significado muito maior e prático do que a teoria da relatividade. E, contudo, permite fazer estranhíssimas previsões. O mundo da mecânica quântica é tão estranho que mesmo Albert Einstein não o conseguiu compreender e recusou-se a aceitar todas as conseqüências da teoria desenvolvida por Schrödinger e outros. Einstein, como muitos outros cientistas, julgou muito mais adequado supor que as equações da mecânica são um processo matemático que permite uma descrição geral do comportamento das partículas atômicas e subatômicas mas impede o acesso a uma realidade mais profunda de acordo com a nossa experiência quotidiana. A Mecânica Quântica diz-nos que nada é real, e que naõ podemos afirmar nada acerca dos fenômenos exceto quando os vemos. O gato de Schrödinger foi pensado como exemplo para mostrar claramente as diferenças existentes entre o mundo quotidiano e o mundo quântico.

No mundo quântico já não vigoram mais as leis que nos são familiares. Os acontecimentos são regidos por probabilidades. Tomemos como exemplo um átomo radioativo. Ele pode transformar-se, digamos que por emissão de um elétron. Mas também pode não o fazer. É possível mostrar uma experiência de tal modo que num certo intervalo de tempo haja uma probabilidade de exatamente 50% de um dos átomos de uma amostra radioativa se transmutar e que, a dar-se essa desintegração, ela seja detectada por um dispositivo. Schrödinger, tão preocupado como Einstein com as implicações da teoria quântica, tentou mostrar o absurdo de tais implicações imaginando uma experiência como a referida, que ocorreria numa sala ou caixote fechado, em cujo interior estariam ainda um gato (vivo) e um frasco de gás venenoso, tudo disposto de maneira que se a desintegração radioativa se desse, o frasco seria quebrado e o gato morreria. no mundo quotidiano a morte do gato tem 50% de probabilidade de ocorrer, e, sem olhar para o interior do caixote, podemos dizer com segurança que o gato ou está vivo ou está morto. Mas aqui deparamos com a estranheza do mundo quântico. Segundo a teoria, nenhuma das das duas possibilidades de concretização (o gato vivo e fato morto) tem realidade a não ser que seja observada. Assim a desintegração nem aconteceu nem não aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos olhado para o interior do caixote. Os teóricos que aceitam a versão pura da Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado indeterminado que não é vida nem é morte, até que um observador olhe para dentro do caixote. Nada é real se não é observado.

Essa idéia era um anátema¹ para Einstein, entre outros. "Deus não joga dados", dizia, referindo-se à teoria de que o mundo evolui em conseqüência de escolhas aleatórias ao nível quântico. Quanto à irrealidade do estado do gato de Schrödinger, ele justificava-a pela existência de uma engrenagem subjacente ², unicamente a partir da qual se tornava possível discernir a realidade fundamental das coisas. Einstein gastou muitos anos tentando imaginar experiências que pudessem revelar esta realidade subjacente, mas morreu antes que uma tal experiência fosse efetuada. E talvez tenha sido melhor para Einstein não ter vivido até se chegar ao termo da linha de raciocínio por ele iniciada.

No verão de 1982, na Universidade de París-Sud, em França, uma equipe chefiada por Alain Aspect concluiu um certo número de experiências destinadas a revelar a existência de uma realidade subjacente à irrealidade quântica. Tal realidade - a engrenagem fundamental - manifestava-se pela existência de "variáveis ocultas", e a experiência dizia respeito ao comportamento de dois fótons (ou partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a partir de uma fonte comum. Em suma, podemos descrever a experiência: Dois fótons, emergentes da mesma fonte, são observados por dois detectores, que medem uma propriedade chamada polarização. Segundo a teoria quântica, esta propriedade não existe senão quando é medida. Segundo a hipótese das variáveis ocultas, cada fóton tem uma polarização "real", bem definida, desde o momento que é criado. Como os fótons são emitidos conjuntamente, as suas polarizações estão relacionadas. Mas a relação existente entre elas não é a mesma nas duas interpretações. O resultado da experiência foi inequívoco. A relação prevista pela teoria das variáveis ocultas não foi observada, a prevista pela teoria quântica foi-o. Mais ainda: a medida realizada num dos fótons tem efeito instantâneo sobre a polarização do outro fóton, o que concorda com a teoria quântica. Existe uma espécie de interação entre os dois, embora ambos se movam a velocidade da luz e a teoria da relatividade nos ensine que nenhum sinal pode viajar mais depressa do que a luz. As experiências mostram uma inexistência de uma realidade subjacente. Assim, não é adequado pensar em termos de realidade quotidiana quando nos debruçamos sobre as partículas elementares que constituem o universo. E contudo, tais partículas parecem intimamente ligadas num todo indivisível, cada uma ciente do que sucede às restantes.

A procura do gato de Schrödinger foi a procura da realidade quântica. A partir deste breve resumo, pode parecer que tal busca foi infrutífera, pois a realidade tal como a conhecemos não existe afinal. Mas isto não é ainda o fim da história, e a procura do gato de Schrödinger pode levar-nos a uma nova compreensão do mundo, compreensão essa que transcende, ainda que inlcua, a interpretação convencional da teoria quântica. O caminho é longo, e começa com um cientista que provavelmente ficaria ainda mais horrorizado do que Einstein se soubesse quais as respostas que hoje temos para as questões que o intrigam. Isaac Newton, ao estudar a natureza da luz há trezentos anos atrás, não podia ter consciência de estar já no caminho que levaria ao gato de Schrödinger.


__________________________

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 07, 2003 11:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello

> Não sejamos tão maldosos em chamar o Bohr de mentecapto.

Não sejamos tão ingenuos ou distraidos para pensar que era isso que estava a
fazer.

>Quando ele fala em entender... o significado transcende o trivial.
Entender... como foi dito na >frase, seria fazer relações com nosso mundo...
com o cotidiano e isso realmente não é >possivel... pois o comportamento
quântico foge do contidiano (vide experiência mental do Gato >de
Schrödinger). A quântica se baseia na experimentação... cria regras...

Este tipo de argumento é o tipo de argumento que eu não consigo engolir.
Nada do que pode ser experimentado directamente foge do nosso quotidiano.
A fisica moderna começou quando os fisicos compreenderam que para teorizar
sobre o muito pequeno, eles tinham que recorrer à estatistica. Que não
podiam testar cada caso por si.
não é possivel testar o efeito-fotoelectrico com um so fotão que extrai um
so electrão.
São precisas muitas moles de fotões.
É para isso que o Gato de Shrondinger serve. Para mostrar que para
comprender certos fenomenos é preciso usar estatistica. São precisas testar
probabilidades, trabalhar com probabilidades. A logica passou a ser difusa
em vez de binária.

>Como gosto de citar os grandes... ai vai mais um diálogos de gigantes:
>Einstein disse: "Deus não joga dados!"
>Bohr responde: "Albert, não diga a Deus o que ele deve fazer!"

Onde já vai o diálogo... Ora, ora...
Acho que no meio disto tudo faltam boas aulas de historia da física.
E quando digo "boas" quero dizer "sem os clichês ridiculos que se criaram à
volta dos seus intervenientes"
Einstein nem sequer usou a palavra "deus", por isso, não acredito que Bohr a
tenha em resposta.
Vc pode citar os grandes, desde que as citações sejam as verdadeiras.... :-)

Eles podem ter dito muitas coisas. Mas eles viveram à muito tempo atrás.
Hoje sabemos coisas que eles não sabiam e dispomos de ferramentas de que
eles não dispunham e as teorias foram repensadas, afinadas e solidificadas
por outros que vieram depois deles. Portanto, o que eles disseram tem valor
histórico , mas não mais corresponde com o que sabemos ou como encaramos o
mundo, a fisica e a mecanica quantica.

Sérgio Taborda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: piadinhas para descontrair os químicos...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 14:10

Adriana,

Obrigado pelo site e pela dica no caso "a arrumação do quarto e a questão da
entropia". Muito bem bolada.


[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 07, 2003 10:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: piadinhas para descontrair os químicos...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Sentindo um certo pré-conceito com os químicos da sala (eu ser um),
> para os físicos segue umas piadinhas....são velhas... mas vela
> apena ler novamente.
[...]


Versão pagã da piadinha:
http://www.angelfire.com/wy/wyrd/lampadas.html

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 14:10

Caro Sr. Sérgio Taborda

Segue abaixo o prólogo do livro: Á procura do gato de Schrödinger de John
Gribbin intitulado: Nada é real. Sei que é 4GB de texto mas... vale apena
ler. Quando falo que a física quântica foge do cotidiano estou me referindo
ao que consideramos comum. Quando Einstein disse que o tempo era relativo,
por exemplo.. isso realmente foge do cotidiano... mas é um fato que se
manifesta com significação em velocidades muito altas, próximas a da luz.
Oras Sérgio... vais dizer que um gato em um estado indeterminado entre a
vida e a morte é cotidiano? :-).

Veja como Einstein (agora fugindo do assunto) define a relatividade para os
leigos:

"Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um segundo.
Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo parece uma hora. Isso
é relatividade."

Outra... me disseram que estava escrita na porta de um banheiro público...

"Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da porta você está"


Além disso, quando falas que os diálogos não são verdadeiros...
desculpe... mas isso está nos livros. Não conheci pessoalmente Bohr e
Einstein mas o livros (vou atrás de uma bibliografia inquestionável para te
mostrar) falam isso. Einstein nunca engoliu a quântica e sempre se mostrou
avesso a aceitar um comportamento da natureza desse tipo.

_________________________________

Nada é Real

O gato que dá o título do livro é um animal inventado, mas Schrödinger
existe mesmo. Erwin Schrödinger foi um cientista austríaco que, em meados
dos anos 20, desempenhou um papel muito importante no desenvolvimento das
equações deum ramo da ciência hoje conhecido como Mecânica Quântica. Ramo da
ciência não será a expressão adequada, pois a Mecânica Quântica constitui,
hoje em dia, a base de toda a ciência. As equações descrevem o comportamento
de objetos muito pequenos - digamos de dimensões iguais ou inferiores às
atômicas - e constituem a única fonte de conhecimento de mundo microscópico.
Sem estas equações, os físicos teriam sido incapazes de planear centrais
nucleares (e bombas nucleares), construir lasers ou explicar por que razão o
sol se mantém quente. Sem Mecânica Quântica a Química ainda estaria na Idade
Média e a Biologia Molecular - conhecimento do DNA, engenharia genética, e
tudo o resto - não existiria.
A teoria quântica é a maior criação da ciência, de significado muito
maior e prático do que a teoria da relatividade. E, contudo, permite fazer
estranhíssimas previsões. O mundo da mecânica quântica é tão estranho que
mesmo Albert Einstein não o conseguiu compreender e recusou-se a aceitar
todas as conseqüências da teoria desenvolvida por Schrödinger e outros.
Einstein, como muitos outros cientistas, julgou muito mais adequado supor
que as equações da mecânica são um processo matemático que permite uma
descrição geral do comportamento das partículas atômicas e subatômicas mas
impede o acesso a uma realidade mais profunda de acordo com a nossa
experiência quotidiana. A Mecânica Quântica diz-nos que nada é real, e que
naõ podemos afirmar nada acerca dos fenômenos exceto quando os vemos. O gato
de Schrödinger foi pensado como exemplo para mostrar claramente as
diferenças existentes entre o mundo quotidiano e o mundo quântico.
No mundo quântico já não vigoram mais as leis que nos são familiares. Os
acontecimentos são regidos por probabilidades. Tomemos como exemplo um átomo
radioativo. Ele pode transformar-se, digamos que por emissão de um elétron.
Mas também pode não o fazer. É possível mostrar uma experiência de tal modo
que num certo intervalo de tempo haja uma probabilidade de exatamente 50% de
um dos átomos de uma amostra radioativa se transmutar e que, a dar-se essa
desintegração, ela seja detectada por um dispositivo. Schrödinger, tão
preocupado como Einstein com as implicações da teoria quântica, tentou
mostrar o absurdo de tais implicações imaginando uma experiência como a
referida, que ocorreria numa sala ou caixote fechado, em cujo interior
estariam ainda um gato (vivo) e um frasco de gás venenoso, tudo disposto de
maneira que se a desintegração radioativa se desse, o frasco seria quebrado
e o gato morreria. no mundo quotidiano a morte do gato tem 50% de
probabilidade de ocorrer, e, sem olhar para o interior do caixote, podemos
dizer com segurança que o gato ou está vivo ou está morto. Mas aqui
deparamos com a estranheza do mundo quântico. Segundo a teoria, nenhuma das
das duas possibilidades de concretização (o gato vivo e fato morto) tem
realidade a não ser que seja observada. Assim a desintegração nem aconteceu
nem não aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos olhado
para o interior do caixote. Os teóricos que aceitam a versão pura da
Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado indeterminado que não é
vida nem é morte, até que um observador olhe para dentro do caixote. Nada é
real se não é observado.
Essa idéia era um anátema¹ para Einstein, entre outros. "Deus não joga
dados", dizia, referindo-se à teoria de que o mundo evolui em conseqüência
de escolhas aleatórias ao nível quântico. Quanto à irrealidade do estado do
gato de Schrödinger, ele justificava-a pela existência de uma engrenagem
subjacente ², unicamente a partir da qual se tornava possível discernir a
realidade fundamental das coisas. Einstein gastou muitos anos tentando
imaginar experiências que pudessem revelar esta realidade subjacente, mas
morreu antes que uma tal experiência fosse efetuada. E talvez tenha sido
melhor para Einstein não ter vivido até se chegar ao termo da linha de
raciocínio por ele iniciada.
No verão de 1982, na Universidade de París-Sud, em França, uma equipe
chefiada por Alain Aspect concluiu um certo número de experiências
destinadas a revelar a existência de uma realidade subjacente à irrealidade
quântica. Tal realidade - a engrenagem fundamental - manifestava-se pela
existência de "variáveis ocultas", e a experiência dizia respeito ao
comportamento de dois fótons (ou partículas de luz) afastando-se em sentidos
opostos a partir de uma fonte comum. Em suma, podemos descrever a
experiência: Dois fótons, emergentes da mesma fonte, são observados por dois
detectores, que medem uma propriedade chamada polarização. Segundo a teoria
quântica, esta propriedade não existe senão quando é medida. Segundo a
hipótese das variáveis ocultas, cada fóton tem uma polarização "real", bem
definida, desde o momento que é criado. Como os fótons são emitidos
conjuntamente, as suas polarizações estão relacionadas. Mas a relação
existente entre elas não é a mesma nas duas interpretações. O resultado da
experiência foi inequívoco. A relação prevista pela teoria das variáveis
ocultas não foi observada, a prevista pela teoria quântica foi-o. Mais
ainda: a medida realizada num dos fótons tem efeito instantâneo sobre a
polarização do outro fóton, o que concorda com a teoria quântica. Existe uma
espécie de interação entre os dois, embora ambos se movam a velocidade da
luz e a teoria da relatividade nos ensine que nenhum sinal pode viajar mais
depressa do que a luz. As experiências mostram uma inexistência de uma
realidade subjacente. Assim, não é adequado pensar em termos de realidade
quotidiana quando nos debruçamos sobre as partículas elementares que
constituem o universo. E contudo, tais partículas parecem intimamente
ligadas num todo indivisível, cada uma ciente do que sucede às restantes.
A procura do gato de Schrödinger foi a procura da realidade quântica. A
partir deste breve resumo, pode parecer que tal busca foi infrutífera, pois
a realidade tal como a conhecemos não existe afinal. Mas isto não é ainda o
fim da história, e a procura do gato de Schrödinger pode levar-nos a uma
nova compreensão do mundo, compreensão essa que transcende, ainda que
inlcua, a interpretação convencional da teoria quântica. O caminho é longo,
e começa com um cientista que provavelmente ficaria ainda mais horrorizado
do que Einstein se soubesse quais as respostas que hoje temos para as
questões que o intrigam. Isaac Newton, ao estudar a natureza da luz há
trezentos anos atrás, não podia ter consciência de estar já no caminho que
levaria ao gato de Schrödinger.

__________________________

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 07, 2003 11:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello

> Não sejamos tão maldosos em chamar o Bohr de mentecapto.

Não sejamos tão ingenuos ou distraidos para pensar que era isso que estava a
fazer.

>Quando ele fala em entender... o significado transcende o trivial.
Entender... como foi dito na >frase, seria fazer relações com nosso mundo...
com o cotidiano e isso realmente não é >possivel... pois o comportamento
quântico foge do contidiano (vide experiência mental do Gato >de
Schrödinger). A quântica se baseia na experimentação... cria regras...

Este tipo de argumento é o tipo de argumento que eu não consigo engolir.
Nada do que pode ser experimentado directamente foge do nosso quotidiano.
A fisica moderna começou quando os fisicos compreenderam que para teorizar
sobre o muito pequeno, eles tinham que recorrer à estatistica. Que não
podiam testar cada caso por si.
não é possivel testar o efeito-fotoelectrico com um so fotão que extrai um
so electrão.
São precisas muitas moles de fotões.
É para isso que o Gato de Shrondinger serve. Para mostrar que para
comprender certos fenomenos é preciso usar estatistica. São precisas testar
probabilidades, trabalhar com probabilidades. A logica passou a ser difusa
em vez de binária.

>Como gosto de citar os grandes... ai vai mais um diálogos de gigantes:
>Einstein disse: "Deus não joga dados!"
>Bohr responde: "Albert, não diga a Deus o que ele deve fazer!"

Onde já vai o diálogo... Ora, ora...
Acho que no meio disto tudo faltam boas aulas de historia da física.
E quando digo "boas" quero dizer "sem os clichês ridiculos que se criaram à
volta dos seus intervenientes"
Einstein nem sequer usou a palavra "deus", por isso, não acredito que Bohr a
tenha em resposta.
Vc pode citar os grandes, desde que as citações sejam as verdadeiras.... :-)

Eles podem ter dito muitas coisas. Mas eles viveram à muito tempo atrás.
Hoje sabemos coisas que eles não sabiam e dispomos de ferramentas de que
eles não dispunham e as teorias foram repensadas, afinadas e solidificadas
por outros que vieram depois deles. Portanto, o que eles disseram tem valor
histórico , mas não mais corresponde com o que sabemos ou como encaramos o
mundo, a fisica e a mecanica quantica.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 16:28


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

>Segue abaixo o prólogo do livro: Á procura do gato de Schrödinger de John
>Gribbin intitulado: Nada é real.

Eu não tenho culpa se o autor faz citações erradas, ou se o tradutor
traduziu errado, ou se vc acha que citando o livro dele vc está falando
coisas certas.
Do que eu posso ter culpa é de deixar passar em branco essa conversas sem
nexo e sem sentido de que a quantica diz que nada é real.
Também não tenho culpa de ser um livro de "divulgação cientifica" em vez de
um livro de fisica para leigos.São coisas bem diferentes. O texto q vc
repassou nada é mais do que um conjunto de afirmações inflamadas que está
mais próxima do imaginário colectivo do que dos factos e da ciencia.

Nós já abordámos este problema das erradas citações antes.
Veja a msg nº 9562 onde eu escrevi:

« "E a famosa frase que muitos dizem de "Deus não joga aos dados com o
Universo" não é bem assim .
Aqui vos deixo a frase original que é retirada de uma carta a Max Born ( e
não a Bohr como se pensa ) datada de 1926.

"A mecânica quântica é realmente impressionante . Mas uma voz interior me
diz que ainda não é o que buscamos . A teoria faz muito , mas pouco nos
aproxima do segredo do Grande Ancião . Em todo o caso , estou convencido
deque Ele não joga aos dados ."

Aquele "Ele" foi depois mal intrepretado para "Deus" »

>Veja como Einstein (agora fugindo do assunto) define a relatividade para os
>leigos:
>
>"Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um
>segundo.
>Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo parece uma hora.
>Isso é relatividade."
>
>Outra... me disseram que estava escrita na porta de um banheiro público...
>
>"Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da porta você está"

Agora já entrámos no nivel do ridiculo. Se vc aceita essas frases como
definições de uma realidade física, não me estranha que vc aceite o que leu
no livro. Essa resposta de Eisntein foi dada a um jornalista, que na altura,
como agora, adoram sentido de humor mas são completos zeros no que toca a
divulgar ciencia. Essa frase originada da intrepretação do jornalista e não
das palavras concretas de Einstein tornou-se famosa, mas ela explica melhor
o conceito de tempo psicologico do que de tempo relativo
A verdadeira explicação para leigos do tempo relativo é a historia da Torre
do Relógio

> Além disso, quando falas que os diálogos não são verdadeiros...
>desculpe... mas isso está nos livros.

Isso não faz com que seja verdadeiro. Se vc ainda consegue usar este tipo de
argumentos, vc ainda está na idade da pedra. Eu se fosse vc tentava ser um
pouco mais imparcial quando lesse um texto procurando por outras fontes
sobre o asusnto, em vez de comer a primeira coisa que lê. Hey! eu não tenho
nenhum problema em que vc acredite no que vc quiser - afinal muitos
acreditam em cristo pq está escrito num livro que ele existiu - o que eu
aceito é que vc queira impingir ao outros, coisas que sei serem mentira.

E agora uma análise do texto que enviaste.

>Nada é Real
>
> A Mecânica Quântica diz-nos que nada é real, e que
>naõ podemos afirmar nada acerca dos fenômenos exceto quando os vemos.

Isto está grandemente empolado. A MQ é uma teoria cientifica, um modelo para
entender certos fenómenos. Ela não dita a realidade, e muito menos ela não
dita o que é real e o que não é.
A única coisa que ela pode ditar é a validade de certas afirmações no
contexto que ela descreve.
Dentro desse contexto apenas podemos exercer comentários válidos sobre
medições de grandezas no acto da medição. Mas isso não significa que não
seja possivel saber, por exemplo, todos os estados possiveis de um sistema.
Muitos acham que a MQ não é determinista, mas de facto não existe teoria
mais determinista que esta que pode prever até a probabilidade dos estados
serem observados.

> No mundo quântico já não vigoram mais as leis que nos são familiares.

É claro que vigoram, mas têm uma outra forma.
A eq de Srondinger é a conhecida Lei da Conservação da Energia Mecânica.
A Segunda Lei da Mecanica tb está lá.

>Os acontecimentos são regidos por probabilidades.

Este é um erro muito comum. Não se pode afirmar que acontecimentos são
regidos por probabilidades, pq não sabemos de facto pelo quê eles são
regidos. O que podemos dizer é a certo fenomeno tem uma probabilidade de
acontecer. Ela pode ser calculada e medida. Não é invenção.

>Tomemos como exemplo um átomo
radioativo. Ele pode transformar-se, digamos que por emissão de um elétron.
Mas também pode não o fazer.

Exactamente. Isso mostra que não sabemos o que acciona o evento. Sabemos
apenas caracterizar o evento ele ppr.

> Schrödinger, tão
>preocupado como Einstein com as implicações da teoria quântica, tentou
>mostrar o absurdo de tais implicações imaginando uma experiência como a
>referida, que ocorreria numa sala ou caixote fechado, em cujo interior
>estariam ainda um gato (vivo) e um frasco de gás venenoso, tudo disposto de
>maneira que se a desintegração radioativa se desse, o frasco seria quebrado
>e o gato morreria. no mundo quotidiano a morte do gato tem 50% de
>probabilidade de ocorrer, e, sem olhar para o interior do caixote, podemos
>dizer com segurança que o gato ou está vivo ou está morto. Mas aqui
>deparamos com a estranheza do mundo quântico. Segundo a teoria, >nenhuma
das duas possibilidades de concretização (o gato vivo e fato morto) tem
realidade a não ser que seja observada.

A palavra "realidade" é aqui usada com um sentido demasidado forte.
O que a MQ diz, é que sem observar, e enquanto não observarmos, não podemos
saber qual dos estados possiveis o sistema realmente tem.
Não ha nenhum mistério nisto, não é preciso MQ para falar da validade de uma
observação. Em MC o mesmo acontece,mas frequentemente é esquecido pq temos
uma melhor imaginação do que acontece. Quando entramos no mundo
miscroscopico perdemos essa capacidade pq ainda é um campo novo para termos
desenvolvido essa capacidade. Não é pq as particulas joguem as escondidas
connosco ou sejam manipuladas por uma inteligencia superior cujo objectivo é
nos frustrar.
Pq entramos num campo no qual o nosso sentido comum pode ser enganado
facilmente, temos que ser mais rigorosos nos preceitos cientificos. E o
problema da observação é um desses preceitos , comum a todas as ciencias
observacionais, mas particularmente importante na MQ.


>Assim a desintegração nem aconteceu
>nem não aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos
>olhado para o interior do caixote.

Isto é absurdo. E gostaria que vc se esforçasse para entender pq é absurdo.
Uma vez que exista a causa o efeito acontece. O efeito não fica à espera que
alguem esteja a olhar para acontecer.
Uma vez que o atomo se desintegre o gato morre. E ele permenacerá morto.
Mas nós desconheceremos se ele está morto ou vivo até que olhemos dentro da
caixa.

É por estas e por outras que livros deste tipo deviam ser banidos. Jovens
que leiam estas baboseiras e vaiam para uma faculdade cursar fisica vão ter
grandes problemas em entender quantica. E vão se contentar em saber usar a
matemática da fisica quantica e resolver aguns problemas menores, nunca
chegando a dominar as questões. E isso implica que a médio prazo a qualidade
do trabalho desenvolvido nessa area diminuirá.


> Essa idéia era um anátema¹ para Einstein, entre outros. "Deus não joga
>dados", dizia, referindo-se à teoria de que o mundo evolui em conseqüência
>de escolhas aleatórias ao nível quântico.

Einstein não acreditava que a natureza não fosse governada por regras
pré-estabecidas possiveis de conhecer. Aliás, nenhum fisico acredita em
regras aleatórias. Esta afirmação de Eisntein, deve à proposta de Born de
que a função de onda corresponderia com uma densidade de probabilidade. Isto
significa que apenas podemos conhecer probabilidades sobre os sistemas. E
Eisntein achava que isso não era suficiente, isso escondia algo mais
primordial dentro da teoria e que eles não conseguiam sacar para fora e
usar.
É como ter uma máquina que faz algo e nunca poder ir dentro dela para saber
como ela funciona. A MQ é isso, ela intrepreta a natureza como uma máquina,
ela lê vários estados da máquina, mas é incapaz de dizer como a máquina
passa de uns para os outros (ela é capaz de dizer, em casos particulares
como isso ocorre, mas não em geral).
Assim, o que Eisntein não aceitava era que ficassemos apenas a olhar para a
máquina sem ter ferramentas que nos permitissesm abri-la e ver como
funciona.

No verão de 1982, na Universidade de París-Sud, em França, uma equipe
chefiada por Alain Aspect concluiu um certo número de experiências
destinadas a revelar a existência de uma realidade subjacente à irrealidade
quântica. Tal realidade - a engrenagem fundamental - manifestava-se pela
existência de "variáveis ocultas", e a experiência dizia respeito ao
comportamento de dois fótons (ou partículas de luz) afastando-se em sentidos
opostos a partir de uma fonte comum. Em suma, podemos descrever a
experiência: Dois fótons, emergentes da mesma fonte, são observados por dois
detectores, que medem uma propriedade chamada polarização. (..)
Segundo a
hipótese das variáveis ocultas, cada fóton tem uma polarização "real", bem
definida, desde o momento que é criado. Como os fótons são emitidos
conjuntamente, as suas polarizações estão relacionadas. Mas a relação
existente entre elas não é a mesma nas duas interpretações. O resultado da
experiência foi inequívoco. A relação prevista pela teoria das variáveis
ocultas não foi observada, a prevista pela teoria quântica foi-o. Mais
ainda: a medida realizada num dos fótons tem efeito instantâneo sobre a
polarização do outro fóton, o que concorda com a teoria quântica.

O efeito não é instantaneo, ele tem uma velocidade.

>Existe uma
>espécie de interação entre os dois, embora ambos se movam a velocidade da
>luz e a teoria da relatividade nos ensine que nenhum sinal pode viajar mais
>depressa do que a luz.

Aquilo que se propaga é um factor de fase que sempre é mais rápido que a
luz. Este paragrafo é mais uma falha.

>Assim, não é adequado pensar em termos de realidade
>quotidiana quando nos debruçamos sobre as partículas elementares que
>constituem o universo. E contudo, tais partículas parecem intimamente
>ligadas num todo indivisível, cada uma ciente do que sucede às restantes.

Este pragráfo é de uma infilicidade cientifica sem tamanho.
Além da fisica não trabalhar sobre "realidades" mas sim observações e
factos, o todo não é indivisivel.

> A procura do gato de Schrödinger foi a procura da realidade quântica. A
>partir deste breve resumo, pode parecer que tal busca foi infrutífera, pois
>a realidade tal como a conhecemos não existe afinal.

Isto é completamente absurso. Nós não conhecemos a realidade, nós temos
modelos que nos ajudam a entender os fenomenos que pertencem à realidade.
Esses modelos são o que sabemos dela. Por isso nós não podemos saber mais do
que esses modelos, e não podemos dizer que esses modelos estão errados até
termos outros. Este sr escreve de uma forma muito leviana sobre um assunto
tão sério criando fantasmas em vez de os desmitificar.
Depois disto, não tenho nenhuma vontade de ler mais asneiras no livro dele.
Já me basta ter tido de ler dois livros do Hawkings.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Variação do fluxo magnético
FROM: "Franco" <arquivodof@ig.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 18:59

Geralmente, quando se discute a indu��o magn�tica, � nos dado o exemplo da figura deste link: http://www.escolaemcasa.com.br/professorglobal/cursos/fisica-4/FIS124/Aulas/Aula-3/figA3-2.gif.

No entanto, j� procurei em v�rios livros e n�o encontro uma discuss�o sobre o que possa ser usado em tal arranjo para gerar aquele campo magn�tico uniforme. Se eu fizesse um experimento, onde montaria um circuto, digamos, de dimens�es 30 cm x 30 cm, sobre um plano inclinado. Este circuito seria fixo e, para fazer variar a �rea compreendida pelos fios do circuito, colocaria um outro fio ou barra de forma a deslizar sobre dois fios paralelos do circuito (exemplo cl�ssico, tbm). Por�m, a �nica maneira que consigo imaginar para dispor de um campo magn�tico "atravessando" o circuito, seria algo como uma bobina de Helmholtz. Mas a�, o raio de tal bobina deveria ser um "pouco grande" (poderia usar um aro de bicicleta?)e, mesmo assim, n�o sei se seria o melhor modo de realizar a experi�ncia.
Algu�m da lista conhece algum livro/link/id�ias (que possa ser facilmente encontrado) em que se discuta meios para gerar campos magn�ticos. Na verdade, o que pretendo � encontrar algum aparato experimental vi�vel que me permita realizar o experimento acima, com as dimens�es dadas para o circuito.
Antes que pedras caiam sobre minha cabe�a, n�o estou pedindo doce � custo zero; n�o quero a resolu��o do problema, s� refer�ncias certas. [rs]
Franco.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_f�sicos...
FROM: luiz silva <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/11/2003 23:17


Caro Álvaro,

No final das contas, tudo....TUDO...se resume a física e matemática...

Se não, teremos q adimitir a existência do divino....
Álvaro_Antpack <sci@eletro.ufrgs.br> wrote:
se é pra ser assim, qualquer area do conhecimento pode ser reduzida à física... até das humanas, pois pessoas são feitas de átomos, pelo menos até onde eu sei... inclusive "pseudociências" como psicologia (a mente deve ser uma consequência de nosso cérebro altamente complexo mas ainda composto de átomos - mais uma vez, até onde eu sei) poderiam ser consideradas "uma parte" da física, e portanto estudáveis por físicos, que "só" precisariam de bons modelos e poder computacional.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: luiz silva
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 07, 2003 3:47 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_físicos...


Ele tá certo....todo químico é um Físico sim....

Pense em termos d conjuntos q perceberá a veracidade de tal afirmação...

Além do mais, um Físico Quantico, deia de ser considerado Físico só pq estuda uma PARTE da Física : Física Quantica ???

Abs,


"Prof._Alberto_Ricardo_Präss" <arprass@fisica.net> wrote:
Você entendeu. Não complique.


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 06, 2003 10:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] físicos...



----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"

> Todo químico é um físico, pois a Química nada mais é que uma parte da
Física
> Molecular.

Desde quando a parte é o todo ?

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/11/2003 23:18

para terminar com esse assunto, ai vai a última mensagem.

Com relação as declarações de Einstein.... acabas de se contradizer...
Fui até a mensagem 9562 e lá pude ler o que escrevestes sobre o assunto e
indicastes um site:de um tal de Luiz Cláudio Dias. Bom... mesmo sendo esse
Luis Dias um Emiliano da vida... no site consta a frase de Einstein com
disse: "Deus não joga dados".
"Todas" as biografias de Einstein constam essa frase. Se foi essa ou não...
sabemos de algo: Einstein não engoliu a quântica. De fato ela é meia penosa
de se engolir... mas comprova muita coisa.

Vou parar por aqui em minha análise pois não és uma pessoa agradável de se
conversar pois usas termos muito fortes quando queres expressar suas
opiniões...
se alguém compartilha dessa visão (como o Präss o fez antes) por favor... se
manifeste.

[ ] ' para todos,

---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 08, 2003 4:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

>Segue abaixo o prólogo do livro: Á procura do gato de Schrödinger de John
>Gribbin intitulado: Nada é real.

Eu não tenho culpa se o autor faz citações erradas, ou se o tradutor
traduziu errado, ou se vc acha que citando o livro dele vc está falando
coisas certas.
Do que eu posso ter culpa é de deixar passar em branco essa conversas sem
nexo e sem sentido de que a quantica diz que nada é real.
Também não tenho culpa de ser um livro de "divulgação cientifica" em vez de
um livro de fisica para leigos.São coisas bem diferentes. O texto q vc
repassou nada é mais do que um conjunto de afirmações inflamadas que está
mais próxima do imaginário colectivo do que dos factos e da ciencia.

Nós já abordámos este problema das erradas citações antes.
Veja a msg nº 9562 onde eu escrevi:

« "E a famosa frase que muitos dizem de "Deus não joga aos dados com o
Universo" não é bem assim .
Aqui vos deixo a frase original que é retirada de uma carta a Max Born ( e
não a Bohr como se pensa ) datada de 1926.

"A mecânica quântica é realmente impressionante . Mas uma voz interior me
diz que ainda não é o que buscamos . A teoria faz muito , mas pouco nos
aproxima do segredo do Grande Ancião . Em todo o caso , estou convencido
deque Ele não joga aos dados ."

Aquele "Ele" foi depois mal intrepretado para "Deus" »

>Veja como Einstein (agora fugindo do assunto) define a relatividade para os
>leigos:
>
>"Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um
>segundo.
>Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo parece uma hora.
>Isso é relatividade."
>
>Outra... me disseram que estava escrita na porta de um banheiro público...
>
>"Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da porta você está"

Agora já entrámos no nivel do ridiculo. Se vc aceita essas frases como
definições de uma realidade física, não me estranha que vc aceite o que leu
no livro. Essa resposta de Eisntein foi dada a um jornalista, que na altura,
como agora, adoram sentido de humor mas são completos zeros no que toca a
divulgar ciencia. Essa frase originada da intrepretação do jornalista e não
das palavras concretas de Einstein tornou-se famosa, mas ela explica melhor
o conceito de tempo psicologico do que de tempo relativo
A verdadeira explicação para leigos do tempo relativo é a historia da Torre
do Relógio

> Além disso, quando falas que os diálogos não são verdadeiros...
>desculpe... mas isso está nos livros.

Isso não faz com que seja verdadeiro. Se vc ainda consegue usar este tipo de
argumentos, vc ainda está na idade da pedra. Eu se fosse vc tentava ser um
pouco mais imparcial quando lesse um texto procurando por outras fontes
sobre o asusnto, em vez de comer a primeira coisa que lê. Hey! eu não tenho
nenhum problema em que vc acredite no que vc quiser - afinal muitos
acreditam em cristo pq está escrito num livro que ele existiu - o que eu
aceito é que vc queira impingir ao outros, coisas que sei serem mentira.

E agora uma análise do texto que enviaste.

>Nada é Real
>
> A Mecânica Quântica diz-nos que nada é real, e que
>naõ podemos afirmar nada acerca dos fenômenos exceto quando os vemos.

Isto está grandemente empolado. A MQ é uma teoria cientifica, um modelo para
entender certos fenómenos. Ela não dita a realidade, e muito menos ela não
dita o que é real e o que não é.
A única coisa que ela pode ditar é a validade de certas afirmações no
contexto que ela descreve.
Dentro desse contexto apenas podemos exercer comentários válidos sobre
medições de grandezas no acto da medição. Mas isso não significa que não
seja possivel saber, por exemplo, todos os estados possiveis de um sistema.
Muitos acham que a MQ não é determinista, mas de facto não existe teoria
mais determinista que esta que pode prever até a probabilidade dos estados
serem observados.

> No mundo quântico já não vigoram mais as leis que nos são familiares.

É claro que vigoram, mas têm uma outra forma.
A eq de Srondinger é a conhecida Lei da Conservação da Energia Mecânica.
A Segunda Lei da Mecanica tb está lá.

>Os acontecimentos são regidos por probabilidades.

Este é um erro muito comum. Não se pode afirmar que acontecimentos são
regidos por probabilidades, pq não sabemos de facto pelo quê eles são
regidos. O que podemos dizer é a certo fenomeno tem uma probabilidade de
acontecer. Ela pode ser calculada e medida. Não é invenção.

>Tomemos como exemplo um átomo
radioativo. Ele pode transformar-se, digamos que por emissão de um elétron.
Mas também pode não o fazer.

Exactamente. Isso mostra que não sabemos o que acciona o evento. Sabemos
apenas caracterizar o evento ele ppr.

> Schrödinger, tão
>preocupado como Einstein com as implicações da teoria quântica, tentou
>mostrar o absurdo de tais implicações imaginando uma experiência como a
>referida, que ocorreria numa sala ou caixote fechado, em cujo interior
>estariam ainda um gato (vivo) e um frasco de gás venenoso, tudo disposto de
>maneira que se a desintegração radioativa se desse, o frasco seria quebrado
>e o gato morreria. no mundo quotidiano a morte do gato tem 50% de
>probabilidade de ocorrer, e, sem olhar para o interior do caixote, podemos
>dizer com segurança que o gato ou está vivo ou está morto. Mas aqui
>deparamos com a estranheza do mundo quântico. Segundo a teoria, >nenhuma
das duas possibilidades de concretização (o gato vivo e fato morto) tem
realidade a não ser que seja observada.

A palavra "realidade" é aqui usada com um sentido demasidado forte.
O que a MQ diz, é que sem observar, e enquanto não observarmos, não podemos
saber qual dos estados possiveis o sistema realmente tem.
Não ha nenhum mistério nisto, não é preciso MQ para falar da validade de uma
observação. Em MC o mesmo acontece,mas frequentemente é esquecido pq temos
uma melhor imaginação do que acontece. Quando entramos no mundo
miscroscopico perdemos essa capacidade pq ainda é um campo novo para termos
desenvolvido essa capacidade. Não é pq as particulas joguem as escondidas
connosco ou sejam manipuladas por uma inteligencia superior cujo objectivo é
nos frustrar.
Pq entramos num campo no qual o nosso sentido comum pode ser enganado
facilmente, temos que ser mais rigorosos nos preceitos cientificos. E o
problema da observação é um desses preceitos , comum a todas as ciencias
observacionais, mas particularmente importante na MQ.


>Assim a desintegração nem aconteceu
>nem não aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos
>olhado para o interior do caixote.

Isto é absurdo. E gostaria que vc se esforçasse para entender pq é absurdo.
Uma vez que exista a causa o efeito acontece. O efeito não fica à espera que
alguem esteja a olhar para acontecer.
Uma vez que o atomo se desintegre o gato morre. E ele permenacerá morto.
Mas nós desconheceremos se ele está morto ou vivo até que olhemos dentro da
caixa.

É por estas e por outras que livros deste tipo deviam ser banidos. Jovens
que leiam estas baboseiras e vaiam para uma faculdade cursar fisica vão ter
grandes problemas em entender quantica. E vão se contentar em saber usar a
matemática da fisica quantica e resolver aguns problemas menores, nunca
chegando a dominar as questões. E isso implica que a médio prazo a qualidade
do trabalho desenvolvido nessa area diminuirá.


> Essa idéia era um anátema¹ para Einstein, entre outros. "Deus não joga
>dados", dizia, referindo-se à teoria de que o mundo evolui em conseqüência
>de escolhas aleatórias ao nível quântico.

Einstein não acreditava que a natureza não fosse governada por regras
pré-estabecidas possiveis de conhecer. Aliás, nenhum fisico acredita em
regras aleatórias. Esta afirmação de Eisntein, deve à proposta de Born de
que a função de onda corresponderia com uma densidade de probabilidade. Isto
significa que apenas podemos conhecer probabilidades sobre os sistemas. E
Eisntein achava que isso não era suficiente, isso escondia algo mais
primordial dentro da teoria e que eles não conseguiam sacar para fora e
usar.
É como ter uma máquina que faz algo e nunca poder ir dentro dela para saber
como ela funciona. A MQ é isso, ela intrepreta a natureza como uma máquina,
ela lê vários estados da máquina, mas é incapaz de dizer como a máquina
passa de uns para os outros (ela é capaz de dizer, em casos particulares
como isso ocorre, mas não em geral).
Assim, o que Eisntein não aceitava era que ficassemos apenas a olhar para a
máquina sem ter ferramentas que nos permitissesm abri-la e ver como
funciona.

No verão de 1982, na Universidade de París-Sud, em França, uma equipe
chefiada por Alain Aspect concluiu um certo número de experiências
destinadas a revelar a existência de uma realidade subjacente à irrealidade
quântica. Tal realidade - a engrenagem fundamental - manifestava-se pela
existência de "variáveis ocultas", e a experiência dizia respeito ao
comportamento de dois fótons (ou partículas de luz) afastando-se em sentidos
opostos a partir de uma fonte comum. Em suma, podemos descrever a
experiência: Dois fótons, emergentes da mesma fonte, são observados por dois
detectores, que medem uma propriedade chamada polarização. (..)
Segundo a
hipótese das variáveis ocultas, cada fóton tem uma polarização "real", bem
definida, desde o momento que é criado. Como os fótons são emitidos
conjuntamente, as suas polarizações estão relacionadas. Mas a relação
existente entre elas não é a mesma nas duas interpretações. O resultado da
experiência foi inequívoco. A relação prevista pela teoria das variáveis
ocultas não foi observada, a prevista pela teoria quântica foi-o. Mais
ainda: a medida realizada num dos fótons tem efeito instantâneo sobre a
polarização do outro fóton, o que concorda com a teoria quântica.

O efeito não é instantaneo, ele tem uma velocidade.

>Existe uma
>espécie de interação entre os dois, embora ambos se movam a velocidade da
>luz e a teoria da relatividade nos ensine que nenhum sinal pode viajar mais
>depressa do que a luz.

Aquilo que se propaga é um factor de fase que sempre é mais rápido que a
luz. Este paragrafo é mais uma falha.

>Assim, não é adequado pensar em termos de realidade
>quotidiana quando nos debruçamos sobre as partículas elementares que
>constituem o universo. E contudo, tais partículas parecem intimamente
>ligadas num todo indivisível, cada uma ciente do que sucede às restantes.

Este pragráfo é de uma infilicidade cientifica sem tamanho.
Além da fisica não trabalhar sobre "realidades" mas sim observações e
factos, o todo não é indivisivel.

> A procura do gato de Schrödinger foi a procura da realidade quântica. A
>partir deste breve resumo, pode parecer que tal busca foi infrutífera, pois
>a realidade tal como a conhecemos não existe afinal.

Isto é completamente absurso. Nós não conhecemos a realidade, nós temos
modelos que nos ajudam a entender os fenomenos que pertencem à realidade.
Esses modelos são o que sabemos dela. Por isso nós não podemos saber mais do
que esses modelos, e não podemos dizer que esses modelos estão errados até
termos outros. Este sr escreve de uma forma muito leviana sobre um assunto
tão sério criando fantasmas em vez de os desmitificar.
Depois disto, não tenho nenhuma vontade de ler mais asneiras no livro dele.
Já me basta ter tido de ler dois livros do Hawkings.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: minha foto
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 00:50

Saudações Caros amigos,
Para quem interessar... abaixo um link para acessar minha foto no álbuns de fotos da ciencialist.

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr&.dnm=Emiliano+Chemello.jpg&.view=t&.done=http%3a//br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/lst%3f%26.dir=/%26.src=gr%26.view=t

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 09:17

Oi Oráculo,

> Lendo com cuidado o antigo testamento, o alcorão ou qualquer
teologia estruturada, vai encontrar diversos "matarás o próximo" em
diversas categorias de crueldade..:-) O conceito de guerra santa tem
justamente essa finalidade, eliminar o infiel, que qualquer lado que
ele esteja.

Manuel: Mas, no Antigo Testamento, com relação ao estrangeiro, isto
é, o "estranho" (que não pertence a 'nós', mas a 'eles'), você também
encontra as seguintes passagens:

"Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua
vinha; deixá-lo-ás ao pobre e ao estrangeiro." (Levítico 19:10)

"Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco;
ama-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do
Egito." (Levítico 19:34)

"Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses... que faz justiça ao
órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa."
(Gênesis 10:17-19)

Mesmo entre as religiões mais primitivas, os deuses tribais não
apenas guerreavam entre si, ou seja, a relação entre as divindades
(totens) não era necessariamente de exclusão mútua; pois, quando
membros de tribos diferentes se reuniam em eventos esportivos ou para
estabelecerem pactos e alianças, antes trocavam presentes entre si (o
escambo surgiu assim, como troca de presentes), e os presentes eram
dados em nome dos deuses. No neolítico, algumas tribos nômades
passaram a viver quase que exclusivamente do comércio intertribal.
Eram tribos de comerciantes. Quando chegavam em aldeias estrangeiras,
faziam oferendas às divindades locais em nome dos seus próprios
deuses, o que pode ter sido a primeira modalidade de tarifa aduaneira.

De modo que não passa de papo-furado essa asserção segundo a qual a
hostilidade ao estranho, ao outro, ao infiel é algo que pertence à
essência das religiões.

Essa hostilidade potencial entre "nós" e "eles" ou os "outros" é
natural das espécies gregárias divididas em grupos que compartilham o
mesmo habitat, grupos estes que, vez por outra, são forçados a
competir pelos recursos naturais escassos. Tal hostilidade, no
entanto, pode se manifestar de uma forma gratuita, desligada da
necessidade de competição que lhe deu origem. Por exemplo, como
hostilidade entre seitas religiosas (católicos x protestantes), entre
religiosos e ateístas ou, ainda, como batalhas entre torcidas
organizadas ou gangues de bairro (a propósito, torcidas organizadas e
gangues de bairro não são seitas religiosas).

É bom lembrar das perseguições aos religiosos, muitas vezes
sangrentas, levadas a cabo pelos Estados "ateístas" como o da antiga
URSS stalinista, o da Romênia de Ceaucescu, o da China da época da
Revolução Cultura, o do Camboja do Kmer Vermelho, o da Albânia de
Enver Hodxa. Uma curiosidade: um dos artigos da Constituição albanesa
dos tempos de Enver Hodxa determinava que o "ateísmo" era
a "religião" oficial da Albânia.

Sim, os ateus também podem ser muito intolerantes e, assim como o
pior fundamentalista islâmico ou cristão, alimentar com mil e uma
justificações "racionais" o ódio entre "nós" e "eles".

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 12:52

>MANUEL: É bom lembrar das perseguições aos religiosos, muitas vezes
sangrentas, levadas a cabo pelos Estados "ateístas" como o da antiga
URSS stalinista, o da Romênia de Ceaucescu, o da China da época da
Revolução Cultura, o do Camboja do Kmer Vermelho, o da Albânia de Enver
Hodxa. Uma curiosidade: um dos artigos da Constituição albanesa dos
tempos de Enver Hodxa determinava que o "ateísmo" era a "religião"
oficial da Albânia. Sim, os ateus também podem ser muito intolerantes e,
assim como o pior fundamentalista islâmico ou cristão, alimentar com mil
e uma justificações "racionais" o ódio entre "nós" e "eles".<

Manuel,

Para os regimes que você citou serem considerados estados religiosos só
falta uma coisa: a crença em um ser superior. Pera aí... Pensando bem...
não falta.

Colucci

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 15:16



> para terminar com esse assunto, ai vai a última mensagem.
>
> Com relação as declarações de Einstein.... acabas de se contradizer...
> Fui até a mensagem 9562 e lá pude ler o que escrevestes sobre o assunto e
> indicastes um site:de um tal de Luiz Cláudio Dias. Bom... mesmo sendo esse
> Luis Dias um Emiliano da vida... no site consta a frase de Einstein com
> disse: "Deus não joga dados".

Ainda bem que vc viu isso. Parece que não era aquele link.
Neste link vc poderá ler o texto original. Uma vez que o link original já
não existe mas ainda está na cache do google.
http://216.239.41.104/search?q=cache:PWgpSR92K_IJ:attach4.groups.yahoo.com/v
1/wCRkPq_Q4BcD0YMCWa7nJvvIy-Qy0IbQ3Ww_ew1vKE3u2dAPI0fIz6Agjdzhd5g8Kzu0JMInTg
kfKA-ievioDFBxVNblKxI-fhBeJw/O%2520Paradoxo%2520EPR.doc+%22A+mec%C3%A2nica+q
u%C3%A2ntica+%C3%A9+realmente+impressionante+.+Mas+uma+voz+interior+me+diz+q
ue+ainda+n%C3%A3o+%C3%A9+o+que+buscamos+.+A+teoria+faz+muito+,+mas+pouco+nos
+aproxima+do+segredo+do+Grande+Anci%C3%A3o+.+Em+todo+o+caso+,+estou+convenci
do+deque+Ele+n%C3%A3o+joga+aos+dados%22&hl=pt&ie=UTF-8


> "Todas" as biografias de Einstein constam essa frase. Se foi essa ou
não...
> sabemos de algo: Einstein não engoliu a quântica. De fato ela é meia
penosa
> de se engolir... mas comprova muita coisa.

http://www.google.com.br/search?q=einstein+letter+to+born+1926&ie=UTF-8&oe=U
TF-8&hl=pt-PT

Veja esta página. Todas as citações estão na forma "He [god] does not"
Que "ele" seja deus, é subentendido. Não é aquilo que Einstein disse.

Veja em :
http://quote.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein

Essa frase é Atribuida a ele, não significa que ele a tenha dito!

Se vc leu "todas" as biografias de Einstein saberá que ele era de origem
judaica mas não acreditava em deus, além de que estava ligado com a
teosofia.
Acho que isso é suficiente para entender que ele nunca poderia ter usado a
palavra "deus". Por outro lado a citação correcta é "Não acredito que ele
joge aos dados" o "ele" foi alterado para Deus. Portanto todas as citações
"Deus não joga aos dados" são falsas. Além de subentenderem que ele se terá
referido a deus, não citam correctamente toda a frase. Ele não afirmou que
ele não joga, ele afirmou que não acredita que ele joge.
Tlv sejam subtilezas, mas marcam a diferença entre um eisntein que não
acredita na quantica de um eisntein que ajudou a criar a quantica mas que
não estava satifeito com o resultado. Ele queria mais, queria ir mais fundo
e quantica não ai.

E a frase que eu citei mostra bem qual era a relação dele com a quantica.
Ele estava insatisfeito embora achasse que ela era poderosa. Veja, ele foi o
responsável pela invensão da Quantica. Plank lançou a base, mas foi Eisntein
com a esplicação do efeito-fotoelectrico e depois De Broglie inspirado na TR
que originaram a MQ. Shrondinger , Hisenberg , Born e os outros apenas
deram corpo à ideia. Bohr fez muito pouco pela Quantica. Ele a defendia, mas
fez muito pouco pelo seu desenvolvimento. A Quantica que Bohr usasa não tem
nada a ver com a quantica de Shrondinger ou Heisenberg.
Foi Born que propôs a intrepretação probabilistica, e por isso recebeu a
resposta que citei de Eisntein, não foi Bohr , como vc primeiramente
afirmou.

... mas se vc leu "todas" as biografias de Einstein devia saber disso. A
questão é que quem não tenha lido pode não saber, e acreditar que realmente
Einstein acreditava que deus não joga aos dados e que terá referido isso
numa conversa com Bohr.

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 15:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Saudações Caros amigos,
> Para quem interessar... abaixo um link para acessar minha foto
no álbuns de fotos da ciencialist.
>
>
http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr
&.dnm=Emiliano+Chemello.jpg&.view=t&.done=http%
3a//br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/lst%3f%26.dir=/%
26.src=gr%26.view=t

Eu também tenho uma foto em:
http://us.f1.yahoofs.com/users/3f849b49_10846/bc/Yahoo!
+Photo+Album/imagem.jpg?pfJ9nr_AgvS9f2cQ

Quem quiser pode imprimir e usar minha foto para espantar os maus
espíritos. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 16:08

Olá

Sim, ateus podem ser muito intolerantes e péssimas pessoas. Mas não creditam isso como "certo" ou divino ou determinado por deus. São péssimas pessoas e pronto, como se costua encontrar péssimas pessoas de qualquer tipo..:-)

O que se coloca é que religiões dão base, dão embasamento ético ou moral para ser "péssimo".

E não é a religiào que coloca "eles" contra "nós", são as pessoas, as culturas tribais e isso reflete em suas religiões primitivas. Para "dar ao pobre ou estrangeiro" é preciso que o estrangeiro aceite a palavra ou fique grato. Se ele se negar, "pau neles"..:-)

Mas é um principio tribal, cultural, na origem de nossa civilização. E é essa a postura das religiões primitivas. A única maneira de escapar dessa visão, que permeava o mundo dessas tribos, seria se a religião realmente derivasse do divino, onde o "ser superior" determinasse regras de conduta conflitantes com a cultura e a moral da época e da tribo. Não é o caso. Toda religião deriva dos preconcietos, tradições e determinações de sua tribo de origem, e portanto refletem "ipsis literis" o que aquela cultura considera correto ou incorreto.

E as culturas tribais, e mesmo as grandes civilizações anteriores ao humanismo, sempre consideraram que há menos erro no assassinato do estrangeiro que do individuo da tribo (cidade, cidade-estado, pais, etc).

Religiões são hostis por padrão. É da natureza delas, natureza de cunho evolutivo. Sem a hostilidade, será absorvida por outros cultos. O "meme" religião criou mecanismos fortissimos e eficientissimos de defesa e ataque, e sobrevive por meio deles.

Não é possível, como já se notou antes, que todas as religiões estejam corretas. Mas é possível (se não provável..:-) que estehjam todas erradas. Portanto, ao afirmar uma religião, é obrigatório desacreditar as outras. O Vaticano, em muitas ocasiões, reclamou com estados laicos da liberdade religiosa excessiva que se dáva aos cidadãos. E estados muçulmanos tem leis para muçulmanos e praticamente nenhuma proteção legal para não-muçulmanos.

É da natureza das religiões. E o ateismo, ainda que comporte pessoas péssimas, não justifica o comportamento dessas pessoas, não dá desculpas de "vontade divina" para atos crueis ou violentos.

E talvez você não considere torcidas organizadas religiòes ou seitas. Mas elas nào só tem todos os requisitos para ser religiào, como costumam ter até divindades entronadas..:-) Se aplicar apenas o conceito, a definição de religião, elas se encaixam perfeitamente, inclusive na ausencia de razão, na implicancia visceral com a lógica (se perdeu, o juiz roubou, se ganhou, é por ser merecedor e "o melhor de todos, sempre"..:-) e na tentativa de impor seu modo de ver e pensar a força..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 09, 2003 9:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado


Oi Oráculo,

> Lendo com cuidado o antigo testamento, o alcorão ou qualquer
teologia estruturada, vai encontrar diversos "matarás o próximo" em
diversas categorias de crueldade..:-) O conceito de guerra santa tem
justamente essa finalidade, eliminar o infiel, que qualquer lado que
ele esteja.

Manuel: Mas, no Antigo Testamento, com relação ao estrangeiro, isto
é, o "estranho" (que não pertence a 'nós', mas a 'eles'), você também
encontra as seguintes passagens:

"Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua
vinha; deixá-lo-ás ao pobre e ao estrangeiro." (Levítico 19:10)

"Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco;
ama-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do
Egito." (Levítico 19:34)

"Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses... que faz justiça ao
órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa."
(Gênesis 10:17-19)

Mesmo entre as religiões mais primitivas, os deuses tribais não
apenas guerreavam entre si, ou seja, a relação entre as divindades
(totens) não era necessariamente de exclusão mútua; pois, quando
membros de tribos diferentes se reuniam em eventos esportivos ou para
estabelecerem pactos e alianças, antes trocavam presentes entre si (o
escambo surgiu assim, como troca de presentes), e os presentes eram
dados em nome dos deuses. No neolítico, algumas tribos nômades
passaram a viver quase que exclusivamente do comércio intertribal.
Eram tribos de comerciantes. Quando chegavam em aldeias estrangeiras,
faziam oferendas às divindades locais em nome dos seus próprios
deuses, o que pode ter sido a primeira modalidade de tarifa aduaneira.

De modo que não passa de papo-furado essa asserção segundo a qual a
hostilidade ao estranho, ao outro, ao infiel é algo que pertence à
essência das religiões.

Essa hostilidade potencial entre "nós" e "eles" ou os "outros" é
natural das espécies gregárias divididas em grupos que compartilham o
mesmo habitat, grupos estes que, vez por outra, são forçados a
competir pelos recursos naturais escassos. Tal hostilidade, no
entanto, pode se manifestar de uma forma gratuita, desligada da
necessidade de competição que lhe deu origem. Por exemplo, como
hostilidade entre seitas religiosas (católicos x protestantes), entre
religiosos e ateístas ou, ainda, como batalhas entre torcidas
organizadas ou gangues de bairro (a propósito, torcidas organizadas e
gangues de bairro não são seitas religiosas).

É bom lembrar das perseguições aos religiosos, muitas vezes
sangrentas, levadas a cabo pelos Estados "ateístas" como o da antiga
URSS stalinista, o da Romênia de Ceaucescu, o da China da época da
Revolução Cultura, o do Camboja do Kmer Vermelho, o da Albânia de
Enver Hodxa. Uma curiosidade: um dos artigos da Constituição albanesa
dos tempos de Enver Hodxa determinava que o "ateísmo" era
a "religião" oficial da Albânia.

Sim, os ateus também podem ser muito intolerantes e, assim como o
pior fundamentalista islâmico ou cristão, alimentar com mil e uma
justificações "racionais" o ódio entre "nós" e "eles".

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 16:42

Homero,

Peço autorização para reproduzir suas palavras em todas as minhas
correspondências sobre esse tema. Foi brilhante!


Eu me classifico como "ateu cristão" . Explico: considero as palavras
biblicas (sem exageros, claro) bem interessantes, e sigo alguns
ensinamentos.

Mas não preciso de uma entidade superior. Creio que "amar a todos" e
"perdoar" sejam qualidades e necessidades humanas.


abs


Alberto









----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 09, 2003 4:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo
errado


Olá

Sim, ateus podem ser muito intolerantes e péssimas pessoas. Mas não creditam
isso como "certo" ou divino ou determinado por deus. São péssimas pessoas e
pronto, como se costua encontrar péssimas pessoas de qualquer tipo..:-)

O que se coloca é que religiões dão base, dão embasamento ético ou moral
para ser "péssimo".

E não é a religiào que coloca "eles" contra "nós", são as pessoas, as
culturas tribais e isso reflete em suas religiões primitivas. Para "dar ao
pobre ou estrangeiro" é preciso que o estrangeiro aceite a palavra ou fique
grato. Se ele se negar, "pau neles"..:-)

Mas é um principio tribal, cultural, na origem de nossa civilização. E é
essa a postura das religiões primitivas. A única maneira de escapar dessa
visão, que permeava o mundo dessas tribos, seria se a religião realmente
derivasse do divino, onde o "ser superior" determinasse regras de conduta
conflitantes com a cultura e a moral da época e da tribo. Não é o caso. Toda
religião deriva dos preconcietos, tradições e determinações de sua tribo de
origem, e portanto refletem "ipsis literis" o que aquela cultura considera
correto ou incorreto.

E as culturas tribais, e mesmo as grandes civilizações anteriores ao
humanismo, sempre consideraram que há menos erro no assassinato do
estrangeiro que do individuo da tribo (cidade, cidade-estado, pais, etc).

Religiões são hostis por padrão. É da natureza delas, natureza de cunho
evolutivo. Sem a hostilidade, será absorvida por outros cultos. O "meme"
religião criou mecanismos fortissimos e eficientissimos de defesa e ataque,
e sobrevive por meio deles.

Não é possível, como já se notou antes, que todas as religiões estejam
corretas. Mas é possível (se não provável..:-) que estehjam todas erradas.
Portanto, ao afirmar uma religião, é obrigatório desacreditar as outras. O
Vaticano, em muitas ocasiões, reclamou com estados laicos da liberdade
religiosa excessiva que se dáva aos cidadãos. E estados muçulmanos tem leis
para muçulmanos e praticamente nenhuma proteção legal para não-muçulmanos.

É da natureza das religiões. E o ateismo, ainda que comporte pessoas
péssimas, não justifica o comportamento dessas pessoas, não dá desculpas de
"vontade divina" para atos crueis ou violentos.

E talvez você não considere torcidas organizadas religiòes ou seitas. Mas
elas nào só tem todos os requisitos para ser religiào, como costumam ter até
divindades entronadas..:-) Se aplicar apenas o conceito, a definição de
religião, elas se encaixam perfeitamente, inclusive na ausencia de razão, na
implicancia visceral com a lógica (se perdeu, o juiz roubou, se ganhou, é
por ser merecedor e "o melhor de todos, sempre"..:-) e na tentativa de impor
seu modo de ver e pensar a força..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 09, 2003 9:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo
errado


Oi Oráculo,

> Lendo com cuidado o antigo testamento, o alcorão ou qualquer
teologia estruturada, vai encontrar diversos "matarás o próximo" em
diversas categorias de crueldade..:-) O conceito de guerra santa tem
justamente essa finalidade, eliminar o infiel, que qualquer lado que
ele esteja.

Manuel: Mas, no Antigo Testamento, com relação ao estrangeiro, isto
é, o "estranho" (que não pertence a 'nós', mas a 'eles'), você também
encontra as seguintes passagens:

"Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua
vinha; deixá-lo-ás ao pobre e ao estrangeiro." (Levítico 19:10)

"Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco;
ama-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do
Egito." (Levítico 19:34)

"Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses... que faz justiça ao
órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa."
(Gênesis 10:17-19)

Mesmo entre as religiões mais primitivas, os deuses tribais não
apenas guerreavam entre si, ou seja, a relação entre as divindades
(totens) não era necessariamente de exclusão mútua; pois, quando
membros de tribos diferentes se reuniam em eventos esportivos ou para
estabelecerem pactos e alianças, antes trocavam presentes entre si (o
escambo surgiu assim, como troca de presentes), e os presentes eram
dados em nome dos deuses. No neolítico, algumas tribos nômades
passaram a viver quase que exclusivamente do comércio intertribal.
Eram tribos de comerciantes. Quando chegavam em aldeias estrangeiras,
faziam oferendas às divindades locais em nome dos seus próprios
deuses, o que pode ter sido a primeira modalidade de tarifa aduaneira.

De modo que não passa de papo-furado essa asserção segundo a qual a
hostilidade ao estranho, ao outro, ao infiel é algo que pertence à
essência das religiões.

Essa hostilidade potencial entre "nós" e "eles" ou os "outros" é
natural das espécies gregárias divididas em grupos que compartilham o
mesmo habitat, grupos estes que, vez por outra, são forçados a
competir pelos recursos naturais escassos. Tal hostilidade, no
entanto, pode se manifestar de uma forma gratuita, desligada da
necessidade de competição que lhe deu origem. Por exemplo, como
hostilidade entre seitas religiosas (católicos x protestantes), entre
religiosos e ateístas ou, ainda, como batalhas entre torcidas
organizadas ou gangues de bairro (a propósito, torcidas organizadas e
gangues de bairro não são seitas religiosas).

É bom lembrar das perseguições aos religiosos, muitas vezes
sangrentas, levadas a cabo pelos Estados "ateístas" como o da antiga
URSS stalinista, o da Romênia de Ceaucescu, o da China da época da
Revolução Cultura, o do Camboja do Kmer Vermelho, o da Albânia de
Enver Hodxa. Uma curiosidade: um dos artigos da Constituição albanesa
dos tempos de Enver Hodxa determinava que o "ateísmo" era
a "religião" oficial da Albânia.

Sim, os ateus também podem ser muito intolerantes e, assim como o
pior fundamentalista islâmico ou cristão, alimentar com mil e uma
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Abraços,
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SUBJECT: Formato do copo engana os olhos e o cérebro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 17:30

Olá

Nossa mente e seus truques para nos enganar..:-)

Um abraço.

Homero
_____________________________________

Formato do copo engana os olhos e o cérebro


Da Universidade de Illinois


Os olhos podem enganar. E o cérebro muitas vezes agrava a situação. Tanto os adolescentes quanto os adultos se equivocam quanto à quantidade de bebida que despejam em seus copos. Costumam servir mais bebida nos copos curtos e largos do que nos altos e esbeltos, mas sua percepção é de que o contrário é que acontece. A ilusão gerada pela forma influencia até mesmo os bartenders mais experimentados, ainda que em grau menor, concluiu um pesquisador da Universidade do Illinois, em Urbana-Champaign.

As maneiras pela qual a forma pode alterar as percepções pessoais de tamanho é uma questão que mereceu ampla investigação, em termos gerais. Por exemplo, os triângulos são em geral percebidos como maiores que os quadrados, e formas horizontais são vistas como menores do que objetos verticais de volume idêntico.

Mas a pesquisa sobre os efeitos da forma na determinação de o quanto as pessoas consomem de um determinado produto é bastante limitada, diz Brian Wansink, professor de marketing e nutrição na Universidade do Illinois. Para compreender melhor o processo, Wansink examinou de que maneira a forma influencia adolescentes, adultos e bartenders que servem bebidas em copos vazios.

Os resultados de seu estudo serão publicados na edição de dezembro da revista científica "Journal of Consumer Research".

Wansing, que dirige o laboratório de alimentos e marcas na Universidade do Illinois, conduziu três testes. No primeiro, ele estudou o volume de suco que 97 adolescentes serviam em seus copos durante o café da manhã em um acampamento de verão. Os hóspedes do acampamento, meninos e meninas de entre 12 e 17 anos, com idade média de 15 anos, estavam lá para aprender mais sobre nutrição e para perder peso. Eles receberam lições sobre dietas e controle de porções em palestras e demonstrações diárias.

Quando entraram na fila do refeitório para o café da manhã, em seu nono dia de estadia, foi dado a cada um dos hóspedes do acampamento, aleatoriamente, um copo longo ou um copo curto com a mesma capacidade volumétrica para que se servissem de suco. O copo alto tinha pouco menos de duas vezes a altura do copo baixo.

Os adolescentes serviram, em média, 76,4% mais suco no copo baixo e largo do que no copo alto (270 miligramas versus 165 ml). Ainda que as meninas servissem menos suco que os meninos, ambos os grupos se serviram de mais suco por igual margem quando usando os copos baixos e largos.

Quando interrogados pela equipe de pesquisa de Wansink, no entanto, os adolescentes acreditavam ter servido menos suco (200 ml) de suco nos copos baixos e largos e mais (210 ml) nos copos altos e esguios. Essa impressão errônea se traduz em mais suco consumido quando copos baixos e largos são usados, já que 97% dos hóspedes do acampamento beberam todo o suco que seus copos continham.

O psicólogo Jean Piaget (1896-1980) acreditava que as crianças mais novas tendiam a se deixar impressionar e se fixavam na dimensão vertical de um campo visual. Piaget achava que, à medida que crescem, os seres humanos desenvolvem estratégias para isolar e melhor comparar as dimensões horizontal e vertical.

Mas a tendência de superestimar a dimensão vertical persistiu em uma segunda experiência conduzida por Wansink. Ele usou o mesmo procedimento básico do teste com adolescentes para medir quanto suco era servido por 89 adultos tomando café da manhã em um acampamento no oeste de Massachussets. As idades do grupo variavam entre 16 e 82 anos, com média de 37 anos.

Os adultos serviam e consumiam 19,2% mais suco nos copos baixos e largos do que nos altos e esguios (180 ml contra 150 ml). "Os resultados foram consistentes com a idéia de Piaget, de que as pessoas mais velhas têm menor probabilidade de concentrar sua atenção apenas na dimensão vertical, e são mais capazes de levar em conta igualmente as outras dimensões. Mas a idade, ainda assim, não elimina de vez o efeito do alongamento", escreveu o pesquisador.

Os adultos, como os adolescentes, perceberam erroneamente as porções que serviram nos copos largos e baixos, se comparados aos altos e esguios. Setenta e nove por cento dos adultos que receberam copos largos e baixos subestimaram a porção servida, ante 17% dos adultos que receberam copos altos.

Quando informados sobre esse fato, a maior parte dos adultos expressou surpresa. "Ouvimos declarações como 'você está brincando?' e 'gostaria que você pesasse a porção e me mostrasse', que são consistentes com o fato de que os participantes não estavam cientes da quantidade servida de verdade", disse Wansink em entrevista.

Em um estudo final, Wansink examinou a precisão dos bartenders para estimar o volume de líquidos servidos. Ele solicitou que 45 bartenders em Filadélfia servissem uma dose de 40 ml de bebida em copos de coquetel. Metade dos participantes recebeu copos longos e esbeltos, e a outra metade copos baixos e largos. A capacidade dos copos era de 340 gramas. Os bartenders foram convidados a servir o rum de uma Cuba Libre, o uísque para um uísque com gelo e a vodca de uma vodca com tônica.

Em média, eles serviram 31,3% mais nos copos curtos do que nos copos longos (59 ml ante 45 ml).

Os bartenders menos experientes tendiam a servir mais (62 ml nos copos curtos versus 45 nos longos), mas até mesmo os bartenders com experiência de nove anos serviam 50 ml nos copos curtos ante 47 ml nos longos.

De acordo com Wansink, essas descobertas têm diversas implicações normativas. Os truques da visão e do cérebro podem causar problemas às pessoas que estão de dieta e tentando monitorar e ganhar mais controle sobre o seu consumo de alimentos e bebidas.

"Como as pessoas acreditam que copos altos e esbeltos têm maior capacidade, elas servem menos bebida neles, mas como acreditam no contrário quanto aos copos baixos e largos, servem doses maiores", disse o pesquisador. Além do consumo excessivo de álcool, o uso de doses excessivas de remédios e de medicamentos de venda liberada pode acarretar riscos de saúde.

O estudo de Wansing é intitulado "Bottoms Up! The Influence of Elongation on Pouring and Consumption Volumes" ["Vira Virou: A Influência do Alongamento nos Volumes Servidos e Consumidos"].


Tradução: Paulo Migliacci


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Segredos de proteína apontam para cura de lesões na medula
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 17:34

Segredos de proteína apontam para cura de lesões na medula

Science Beat
Berkeley Lab

Os cientistas estão cada vez mais perto de uma cura para lesões da medula espinhal, graças a uma equipe de pesquisa que utilizou a Fonte de Luz Avançada (Advanced Light Source, ALS) do Laboratório Berkeley para determinar a estrutura de uma proteína que impede que os neurônios se restaurem.

A proteína é chamada de receptor Nogo ["não vai"], porque se liga a várias outras proteínas que bloqueiam o crescimento neural. Ela é encontrada na superfície de fibras finas chamadas axônios, que transportam informação entre os neurônios no cérebro e na medula. Os pesquisadores acreditam que se conseguirem bloquear por meio de drogas a interação entre o receptor Nogo e essas proteínas inibidoras de crescimento, os neurônios seccionados poderão voltar a se fundir, e pessoas paralisadas poderão caminhar novamente.

Embora ainda esteja a anos de distância, essa farmacoterapia começa pela compreensão átomo por átomo de como o receptor Nogo se liga às proteínas inibidoras, e isso começa por uma visão detalhada do próprio receptor. Para iniciar essa investigação, pesquisadores do Laboratório Berkeley, da Escola de Medicina da Universidade Stanford e da Escola de Medicina de Harvard desenvolveram uma imagem com resolução de 1,5 angström do receptor Nogo. (Um angström equivale a um décimo-bilionésimo de metro.)

"Esse é um passo importante", diz Gerry McDermott, cientista da Divisão de Biociências Físicas do Laboratório Berkeley. "É a primeira vez que o receptor Nogo é determinado estruturalmente nessa resolução, e define um patamar para novas pesquisas que poderão levar ao desenvolvimento de drogas."

Ao contrário da maioria das células, os neurônios na espinha e no cérebro perdem sua capacidade de se regenerar pouco depois que as pessoas atingem a idade adulta. Sua incapacidade de crescer parece surgir quando os axônios desenvolvem uma camada gordurosa isolante chamada mielina.

Além de melhorar o fluxo de impulsos nervosos entre os neurônios, alguns cientistas acreditam que a mielina fixa a rede neural totalmente formada de um adulto, evitando o desenvolvimento de novos circuitos potencialmente prejudiciais. Normalmente, os adultos saudáveis possuem todos os neurônios de que precisarão.

Mas isso quer dizer que os neurônios não podem se regenerar quando são danificados por traumas, derrames ou doenças como a esclerose múltipla. Para saber como religar os neurônios seccionados, os pesquisadores passaram os últimos anos à procura das proteínas que bloqueiam seu crescimento. Em 2000, uma equipe de cientistas determinou que a proteína Nogo, que se liga à mielina, tem um papel chave na inibição da regeneração dos axônios. Um ano depois, a mesma equipe encontrou seu parceiro -um receptor localizado nos axônios que se liga à proteína Nogo e permite que ela faça seu trabalho. Desde então, muito mais se descobriu sobre o receptor Nogo. Não apenas ele se liga à proteína Nogo como também a pelo menos duas outras proteínas inibidoras de crescimento.

"Essas três proteínas podem bloquear o crescimento dos neurônios, e são estruturalmente diferentes", diz McDermott. "Isso significa que temos de compreender o mecanismo de ligação de cada proteína para podermos desenvolver maneiras de impedir sua interação."

Como parte dessa investigação, Christopher Garcia e sua equipe, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, cristalizaram o receptor e recorreram ao ALS do Laboratório Berkeley, onde o expuseram a raios X extremamente fortes, que revelam a estrutura molecular do receptor. Com uma resolução de 1,5 angström, a estranha forma do receptor entra em foco -uma molécula curva com uma espinha e uma barriga. Além disso, a parte côncava da molécula parece abrigar um rico local de ligação capaz de se unir a uma ampla gama de proteínas.

Embora a imagem não revele precisamente como o receptor se liga a tantas proteínas, ela constitui a base para novas pesquisas que poderão chegar a isso.

"Temos a estrutura inicial, e agora precisamos ver como as proteínas inibidoras de crescimento se ligam a ela", diz McDermott. "Esse trabalho ajudará a determinar o caminho farmacêutico para restabelecer o crescimento dos neurônios."

Para isso, a equipe vai cristalizar o receptor na presença das três proteínas, e novamente usar o ALS para visualizar exatamente como o receptor se entrelaça com cada uma. Com essa informação, os pesquisadores poderão desenvolver peptídeos sintéticos que se liguem ao receptor exatamente na mesma configuração de cada proteína inibidora de crescimento, criando uma capa que tornará o receptor inerte.

Essa terapia com drogas não está muito distante. No ano passado, uma equipe da Universidade Yale desenvolveu um peptídeo que bloqueia a interação entre o receptor Nogo e a proteína Nogo, o que desencadeou o crescimento de fibras nervosas em ratos. Um êxito semelhante em pessoas talvez ainda demore alguns anos, mas uma onda crescente de pesquisa, como a visão em close-up do receptor Nogo, está ajudando os cientistas a se concentrar em um tratamento para os cerca de 11 mil americanos que sofrem de lesões na medula por ano.

O trabalho de cristalografia de raios X foi conduzido na linha de feixes 8.2.1 da ALS, que é financiada pelo Instituto Médico Howard Hughes. Além de McDermott e Garcia, Xiaolin Li e Fernando Bazan, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, Kevin Wang da Escola de Medicina de Harvard e Marc Tressier-Lavigne da Universidade Stanford contribuíram para a pesquisa.


Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves


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SUBJECT: TELEFONIA ANTIGA
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 18:28






Notícia publicada recentemente em um jornal londrino:
Após cavar a 100 metros de profundidade em solo britânico, cientistas
ingleses
acharam vestígios de fiação de cobre, com cerca de 500 anos, e concluiram
que
seus antepassados já possuíam uma rede de telefonia".

Na semana seguinte, para não ficarem para trás, os franceses cavaram 200
metros de profundidade nos subúrbios de Paris, e a manchete dos jornais
deles foi a
seguinte:

"Após escavar a 200 metros em solo parisiense, cientistas franceses
encontraram vestígios de fibra ótica, com 600 anos, e concluíram que seus
antepassados ja
possuíam uma rede de telefonia de alta qualidade".

Daí, os portugueses, que não são nada bobos, dias depois resolveram cavar
a 300 metros de profundidade em terras portuguesas, e logo os jornais de
Lisboa
noticiaram o seguinte:

"Após escavações a 300 metros de profundidade em solo lusitano, e sem nada
encontrar, cientistas portugueses concluiram que seus antepassados já
utilizavam telefones celulares há 700 anos."




SUBJECT: Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 18:34

E os brasileiros?
Puseste isto para a malta arranjar uma anedota envolvendo os
brasileiros?
Que pena eu estar cheia de trabalho...
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
>
>
>
>
>
> Notícia publicada recentemente em um jornal londrino:
> Após cavar a 100 metros de profundidade em solo britânico,
cientistas
> ingleses
> acharam vestígios de fiação de cobre, com cerca de 500 anos, e
concluiram
> que
> seus antepassados já possuíam uma rede de telefonia".
>
> Na semana seguinte, para não ficarem para trás, os franceses
cavaram 200
> metros de profundidade nos subúrbios de Paris, e a manchete dos
jornais
> deles foi a
> seguinte:
>
> "Após escavar a 200 metros em solo parisiense, cientistas franceses
> encontraram vestígios de fibra ótica, com 600 anos, e concluíram
que seus
> antepassados ja
> possuíam uma rede de telefonia de alta qualidade".
>
> Daí, os portugueses, que não são nada bobos, dias depois
resolveram cavar
> a 300 metros de profundidade em terras portuguesas, e logo os
jornais de
> Lisboa
> noticiaram o seguinte:
>
> "Após escavações a 300 metros de profundidade em solo lusitano, e
sem nada
> encontrar, cientistas portugueses concluiram que seus antepassados

> utilizavam telefones celulares há 700 anos."



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 18:38

Olá Maria Natalia

Se forem brasileiros esotericos, então escavaram até os mil metros, e nada encontrando, declararam que os antigos habitantes já se comunicavam por telepatia..:-)

E olhe que isso não é exatamente uma piada, posso encontrar esotericos que comprem a história fácil, fácil..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 09, 2003 6:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: TELEFONIA ANTIGA


E os brasileiros?
Puseste isto para a malta arranjar uma anedota envolvendo os
brasileiros?
Que pena eu estar cheia de trabalho...
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
>
>
>
>
>
> Notícia publicada recentemente em um jornal londrino:
> Após cavar a 100 metros de profundidade em solo britânico,
cientistas
> ingleses
> acharam vestígios de fiação de cobre, com cerca de 500 anos, e
concluiram
> que
> seus antepassados já possuíam uma rede de telefonia".
>
> Na semana seguinte, para não ficarem para trás, os franceses
cavaram 200
> metros de profundidade nos subúrbios de Paris, e a manchete dos
jornais
> deles foi a
> seguinte:
>
> "Após escavar a 200 metros em solo parisiense, cientistas franceses
> encontraram vestígios de fibra ótica, com 600 anos, e concluíram
que seus
> antepassados ja
> possuíam uma rede de telefonia de alta qualidade".
>
> Daí, os portugueses, que não são nada bobos, dias depois
resolveram cavar
> a 300 metros de profundidade em terras portuguesas, e logo os
jornais de
> Lisboa
> noticiaram o seguinte:
>
> "Após escavações a 300 metros de profundidade em solo lusitano, e
sem nada
> encontrar, cientistas portugueses concluiram que seus antepassados

> utilizavam telefones celulares há 700 anos."


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SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 18:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> É da natureza das religiões. E o ateismo, ainda que comporte
pessoas péssimas, não justifica o comportamento dessas pessoas, não
dá desculpas de "vontade divina" para atos crueis ou violentos.


JUNIOR: Oráculo, se o ato praticado foi cruel, que importa se foi de
natureza divina ou nao? Pelo amor de deus né? O ato foi cruel e
pronto!!! Nao é necessário se ele se justifica em racionalizaçoes
religiosas ou de outra natureza

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 18:48

Muito boa! Gostei e ganhaste a estadia em Lisboa durante a próxima
astrofesta nacional, 2004.
Só a dormida e o duche pois tenho dois filhos e dormes num dos
quartos deles...Estamos numa crise de massas.
Agora só falata meteres as barabatana ou as asas e vir até aqui.
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLL
um abraço
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Maria Natalia
>
> Se forem brasileiros esotericos, então escavaram até os mil
metros, e nada encontrando, declararam que os antigos habitantes já
se comunicavam por telepatia..:-)
>
> E olhe que isso não é exatamente uma piada, posso encontrar
esotericos que comprem a história fácil, fácil..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Maria Natália
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, November 09, 2003 6:34 PM
> Subject: [ciencialist] Re: TELEFONIA ANTIGA
>
>
> E os brasileiros?
> Puseste isto para a malta arranjar uma anedota envolvendo os
> brasileiros?
> Que pena eu estar cheia de trabalho...
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> >
> >
> >
> >
> >
> > Notícia publicada recentemente em um jornal londrino:
> > Após cavar a 100 metros de profundidade em solo britânico,
> cientistas
> > ingleses
> > acharam vestígios de fiação de cobre, com cerca de 500 anos, e
> concluiram
> > que
> > seus antepassados já possuíam uma rede de telefonia".
> >
> > Na semana seguinte, para não ficarem para trás, os franceses
> cavaram 200
> > metros de profundidade nos subúrbios de Paris, e a manchete
dos
> jornais
> > deles foi a
> > seguinte:
> >
> > "Após escavar a 200 metros em solo parisiense, cientistas
franceses
> > encontraram vestígios de fibra ótica, com 600 anos, e
concluíram
> que seus
> > antepassados ja
> > possuíam uma rede de telefonia de alta qualidade".
> >
> > Daí, os portugueses, que não são nada bobos, dias depois
> resolveram cavar
> > a 300 metros de profundidade em terras portuguesas, e logo os
> jornais de
> > Lisboa
> > noticiaram o seguinte:
> >
> > "Após escavações a 300 metros de profundidade em solo
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> já
> > utilizavam telefones celulares há 700 anos."
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SUBJECT: Em que universidade é professor...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 18:50

Pode algum de vós dizer-me em que universidade Cacique, Geraldo..é
professor? Na URJ? noutra?
Preciso de aconselhar essa universidade a um amigo meu e que vai
para o Brasil dentro de 2 meses
Obrigada
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 19:01

Olá Bradock

Muito ao contrário de não ser importante, é fundamental definir este ponto. Tão fundamental, que é a base da distribuição de justiça laica. Se determinar que um causador de ato cruel e desumano não é humano (um animal, por exemplo), não tem compreensão do ato (um deficiente mental, por exemplo), ou foi levado a cometer o crime (sob ameça de arma, por exemplo), a justiça perde o "ius puniende" e não pode condenar o praticante do ato.

O ato violento, de plena consciencia, dá a justiça direito de condenação e punição, na forma da lei. Loucos não são considerados puniveis.

Ateus, de boa ou má indole, não podem, nem tentam, se furtar a suas responsabilidades através da imputação de seus atos a uma força sobrenatural não compreensível ou arbitrária. Portanto, não justificam sua atitude nem levam outras pessoas, outras organizações ou quem quer que seja a repetir seus atos nas mesmas bases de justificativa. Enquanto a crueldade e violencia de atos derivados da vontade divina tendem a se espalhar a a crescer, atos, por piores que sejam, derivados de posicionamentos ateus findam em sí mesmos e só podem ser inputados ao próprio causador.

Explodir infieis é ato religioso em sua justificação. Deriva da vontade divina e seu praticante, em tese, não se considera punível. E, se for julgado em uma teocracia, será assim considerado, como pode-se verificar nas declarações das autoridades religiosos a respeito de martires explodidos.

Portanto, é uma diferença crucial, civilizatória e importantissima, na qualificação de atos crueis e violentos.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 09, 2003 6:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> É da natureza das religiões. E o ateismo, ainda que comporte
pessoas péssimas, não justifica o comportamento dessas pessoas, não
dá desculpas de "vontade divina" para atos crueis ou violentos.


JUNIOR: Oráculo, se o ato praticado foi cruel, que importa se foi de
natureza divina ou nao? Pelo amor de deus né? O ato foi cruel e
pronto!!! Nao é necessário se ele se justifica em racionalizaçoes
religiosas ou de outra natureza

Saudaçoes,
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SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 19:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Muito ao contrário de não ser importante, é fundamental definir
este ponto. Tão fundamental, que é a base da distribuição de justiça
laica.


JUNIOR: Oráculo, vamos ser práticos. Nao tem essa, se um sujeito mata
outro em nome da torcida do Flamengo, em nome de Jeová, ou em nome da
Ciencia, ele vai ser preso e julgado, nao pelo que é, mas pelo que
ele fez.
Desculpas quanto a sanidade mental , qualquer um pode arrumar,
tanto o ateu, como o religioso, como o torcedor. Cabe a justiça
determinar o delito com base em provas e testemunhas. O sujeito ser
julgado, condenado e punido com base na Lei. Nao misture alhos com
bugalhos. Deveríamos parar por aqui, isso nao é o tipo de discussao
para esta lista.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 19:13

Física: Disciplina que tem por objetivo o estudo da natureza; portanto, suas
características e seus métodos estão em relação com aquilo que entendemos
por natureza.
Como disciplina específica, pode-se dizer que nasceu com Aristóteles que a
considerou a "filosofia segunda" e, no grupo das ciências teórias,
distinguiu-a da teologia e da matemática. Podemos distinguir três conceitos
fundamentais dessa ciência, que se sucederam ao longo da história: Como
teoria do movimento, como teoria da ordem necessária e como previsão do
observável.
(N. Abbagnato, Dic. de Filosofia).
sds.,
silvio.

From: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 08, 2003 12:56 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...


> Eta cara chato!
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, November 08, 2003 12:14 AM
> Subject: Re: Re:_[ciencialist]_físicos...
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"
>
> > Só para constar: qual a origem da palavra Física ?
> >
> > Sabendo isso, pode-se limitar os horizontes da Física.
>
> Parafrasenado o Leo: não me interessa qual é a origem etimologica da
> palavra, mas aquilo que ela signifca hoje.
>
> Mas aqui fica a def do Aurélio de Física e Quimica
>
> "física . [Do lat. physica < gr. physiké, fem. de physikós.] S. f. 1.
> Ciência de conteúdo vasto e fronteiras não muito definidas, que investiga
as
> propriedades dos campos, as interações entre os campos de força e os meios
> materiais, as propriedades e a estrutura dos sistemas materiais, e as leis
> fundamentais do comportamento dos campos e dos sistemas materiais. 2.
> Conjunto de conhecimentos relativos à física, ou que têm implicações com
> ela, ministrados nas faculdades. 3. Tratado ou compêndio de física. 4.
> Exemplar de um desses tratados ou compêndios. Física atômica. 1. Parte da
> física que trata das propriedades do átomo, de suas interações com a
> radiação e com os campos de força, investiga os níveis de energia e a
> emissão de energia em sistemas atômicos, e explica a estrutura destes.
> Física clássica. 1. Parte da física que abrange, de modo geral, os
> conhecimentos e teorias incluídos na física até os fins do século XIX, e
se
> caracteriza por uma formulação teórica baseada nos conceitos e princípios
da
> mecânica clássica (newtoniana) e do eletromagnetismo maxwelliano. Física
> coloidal. 1. Parte da físico-química que investiga as propriedades físicas
> dos colóides, esp. as ópticas e elétricas. Física do estado sólido. 1.
Parte
> da física que investiga as propriedades dos materiais sólidos, esp. dos
> cristais; física dos sólidos. Física dos plasmas. 1. Parte da física que
> investiga as propriedades e a produção dos plasmas. Física dos sólidos. 1.
> Física do estado sólido. Física estatística. 1. Mecânica estatística.
Física
> experimental. 1. Investigação dos fenômenos físicos que utiliza processos
> experimentais e visa à medida de grandezas físicas relevantes, ou à
> observação de determinados processos físicos. Física matemática. 1. Parte
da
> física que tem o objetivo de investigar e descobrir por meio de métodos
> matemáticos as conseqüências duma teoria física, partindo da aceitação das
> hipóteses fundamentais dessa teoria. [Tb. se diz, ocasionalmente, física
> teórica (q. v.).] Física molecular. 1. Estudo das propriedades gerais das
> moléculas, da natureza das forças intermoleculares, da ligação química e
dos
> espectros moleculares. Física nuclear. 1. Parte da física que investiga as
> propriedades do núcleo atômico e das partículas elementares, as forças
> nucleares e as interações entre as partículas, as reações nucleares e os
> fenômenos de desintegração e fissão. Física solar. 1. Heliofísica. Física
> teórica. 1. Parte da física em que as teorias desta ciência são expressas
e
> formuladas sob forma matemática, e na qual os resultados obtidos
> experimentalmente figuram como elementos de validação das relações gerais
ou
> particulares nela incluídos. Tem dois objetivos básicos: a descoberta de
> leis bastante gerais que possam servir, juntamente com um reduzido número
de
> outras, para a elaboração de uma teoria pertinente a um grande conjunto de
> fenômenos de mesma natureza, e a derivação, usualmente feita pelos
processos
> formais da matemática, das conseqüências dessas leis. 2. V. física
> matemática. Física terrestre. 1. V. geofísica. "
>
> "química . [F. subst. do adj. químico; fr. chimique.] S. f. 1. Ciência em
> que se estuda a estrutura das substâncias, correlacionando-a com as
> propriedades macroscópicas, e se investigam as transformações dessas
> substâncias. 2. Tratado ou compêndio dessa ciência. 3. Exemplar de um
desses
> tratados ou compêndios. 4. Conjunto de conhecimentos relativos a esta
> ciência, ou que têm implicações com ela, ministrados nas respectivas
> faculdades. Química biológica. 1. V. bioquímica. Química bromatológica. 1.
> Bromatologia. Química fina. 1. Ramo da atividade química industrial que
> elabora, a partir de insumos produzidos pelas indústrias químicas de base
> (p. ex., a petroquímica), substâncias mais complexas, destinadas a
> aplicações específicas. A química fina se caracteriza por processos
> descontínuos, em várias etapas, e em pequena escala, visando produtos de
> alta relação preço/peso. [As substâncias ativas empregadas na indústria
> farmacêutica (fármacos), os catalisadores da indústria química e os
> reagentes de alta pureza usados em análises e pesquisas químicas são
típicos
> produtos da química fina.] Química fisiológica. 1. V. bioquímica. Química
> industrial. 1. Parte da química que investiga os processos de fabricação
dos
> produtos que se usam na indústria ou se destinam ao consumo. Química
> inorgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
> química que estuda os compostos de todos os elementos, exceto os do
carbono
> (com poucas exceções, como o monóxido de carbono, o dióxido de carbono, p.
> ex.); química mineral. Química médica. 1. A que estuda as substâncias
> minerais e orgânicas aplicáveis à medicina. Química mineral. 1. Química
> inorgânica. Química nuclear. 1. Parte da química que investiga os
nuclídeos
> radioativos e seus compostos, e os efeitos das radiações sobre nuclídeos e
> seus compostos, utilizando os procedimentos usuais de identificação, de
> análise e de preparação adotados nos procedimentos químicos. Química
> orgânica. 1. Divisão didática do campo de conhecimento e investigação da
> química, que estuda os compostos de carbono. Fazer química. Bras. 1. Nas
> repartições públicas, empregar uma verba em destino diverso do determinado
> pela lei, em benefício do serviço, porém de modo irregular. 2. Arranjar as
> coisas e situações de modo tendente a levá-las ao ponto desejado. "
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 19:21

Já que o moderador tá cochilando:
Calvino mandou queimar Miguel Servet, quando este estava prestes a descobrir
a circulação do sangue, determinando que fosse assado lentamente, durante
duas horas.
sds.,
silvio.

Oraculo wrote:


Olá Adriana
Vamos tomar um "pito" do moderador se continuarmos com a conversa..:-) Acho
que a lista de ciências nào é realmente um lugar confortável apra discussões
sobre religiões..:-)

Mas, como último ato de desobediencia civil, algumas frases de Martinho
Lutero:

"A Razão deveria ser destruída em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo
da Fé. Quem quiser ser um cristão deve arrancar os olhos de sua Razão"
(Martinho Lutero)

"Os loucos, aleijados, cegos e mudos são homens em quem os demônios fizeram
sua morada. Os médicos que curam estas enfermidades como se tivessem causas
naturais são idiotas ignorantes" (Martinho Lutero)

"Não há maior defeito numa mulher que o desejar ser inteligente" (M. Lutero)

"Se os camponeses se rebelam abertamente, eles estão agindo contra a lei de
Deus. Todos os que puderem devem espancá-los, derrubá-los e matá-los ...
pois não há nada mais venenoso ou prejudicial ou demoníaco que um rebelde. É
exatamente como matar um cachorro louco" (M. Lutero)


"É impossível para o cristão e para a verdadeira igreja subsistir sem
derramar sangue, pois seu adversário, o Diabo, é assassino e mentiroso. A
igreja cresce e progride através do sangue: ela está banhada em sangue (M.
Lutero, "Table Talk no. 1571, 1569)

Um santo homem, não?..:-)

Um abraço.

Homero




SUBJECT: Uma odisséia no espaço explicada
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 19:34

Preparem os cintos
Tenham uma boa viagem ...hehehe

http://www.kubrick2001.com/2001.html

Saudaçoes,
Junior







SUBJECT: Re: Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Mas_afinal_o_que_é_a_massa?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 20:01

Definir, em primeira instância, é "dar nomes aos bois".
Um dia algum olhou para cima e disse 'Lua' e após um monte de Úgs, abanaram a cabeça e concordam ... toda vez que alguém daquela tribo olhar para cima e lá encontrar aquela coisa dirá 'lua'; noutra tribo a cena se repetiu ... mas alguém disse 'Moon" e após vários ugs, concordaram; hoje, naquela tribo a 'mesma coisa no céu' chama-se moon. Muitas tribos repetiram a cena ... e nem por isso temos mais que uma daquela coisa no céu. Dai chegamos ao consenso que Lua = Moon = ........

Há definições em todos os ramos do conhecimento humano. Não é raro que uma mesma palavra sirva para várias definições: oxalá -- alta divindade entre os orixás --- e --- tomara ---.

Todavia, nossas definições estão algo além dos contextos acima, mas enxergo certas circularidades. Tempo e Movimento, por exemplo. Vejo dificuldades em definir um sem usar a idéia do outro. Nem sei dizer qual deve ser definido em primeiro lugar! A própria unidade de tempo tem embutida a idéia de movimento. Então o que faço? Simples, esqueço a idéia filosófica de tempo e passo a usar da matemática usando "t" como uma mera abscissa temporal, em nada diferente do "x" do "y" ou do "z". Parece simples ... mas não é! Essa técnica da matemática esconde um engodo pois, para construir o eixo dos tempo precisamos de uma direção (t), dois sentidos (+t, -t), um ponto origem (O) e um ponto unidade (U) --- e é aqui que a vaca vai pro brejo --- como se coloca o segmento unitário OU ?; em correspondência bi-unívoca com quê?

Senso comum --- aquilo que se espera acontecer, baseado na vivência do cotidiano -- foi coisa de um Aristóteles. No ar uma grande bola de ferro chega ao chão depois de uma pequena bola de ferro. Isso é um fato do cotidiano e por isso a ciência do senso comum de Aristóteles é diferente daquela de Galileu. O senso comum é afetado seriamente no decorrer das décadas. Hoje não há muita expectativa de 'será que vai sair do chão' esse Jumbo, coisa que havia com o '14bis'. O senso comum a respeito dos aviões já foi seriamente modificado.

Notícias esportivas: --- A próxima derrota do Guga não tem data certa.

Expressões Aureliana para 'definir':
[Do lat. definire.]
V. t. d.
1. Determinar a extensão ou os limites de; limitar, demarcar: 2
2. Enunciar os atributos essenciais e específicos de (uma coisa), de modo que a torne inconfundível com outra: 2
3. Explicar o significado de; indicar o verdadeiro sentido de: 2
4. Dar a conhecer de maneira exata; expor com precisão; explicar: 2
5. Manifestar com exatidão; esclarecer: 2
6. Demarcar, fixar, estabelecer: 2 &
7. Decidir, decretar: 2
8. Ajuizar o sentido ou o objetivo de; interpretar: 2
9. Tornar conhecido; revelar: 2
V. p.
10. Dizer o que pensa a respeito de algo; declarar-se, exprimir-se, explicar-se.
11. Tomar uma resolução ou um partido; assumir posição; decidir-se.

E de Senso Comum:


u Senso comum.
1. Conjunto de opiniões e modos de sentir que, por serem impostos pela tradição aos indivíduos de uma determinada época, local ou grupo social, são ger. aceitos de modo acrítico como verdades e comportamentos próprios da natureza humana.

u Senso moral. Filos.
1. Faculdade de reconhecer intuitiva e infalivelmente o bem e o mal, sobretudo nos fatos concretos.

u Bom senso. Filos.
1. Faculdade de discernir entre o verdadeiro e o falso. [Cf. senso comum.]
2. Aplicação correta da razão para julgar ou raciocinar em cada caso particular da vida.
3. Capacidade de julgar e de resolver problemas conforme o senso comum.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "luiz silva" <luizfelipecsrj@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 7 de novembro de 2003 16:03
Assunto: Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Mas_afinal_o_que_é_a_massa?


Concordo com vc....Me epressei mal.....

Abs

Artur Varanda <artur.varanda@netvisao.pt> wrote:
Olá Luís,

"O q falo, é q na física ainda não foi capaz de conceituar, definir...não existe senso comum a esse respeito..."

Senso comum na definição dos conceitos existe, caso contrário não poderíamos aprender nem transmitir o conhecimento: não poderíamos comunicar. Senão, pergunto-te: o que é "definir"? O que é o senso comum? Será que entendes o que te estou a perguntar? Será que existe conceito universal e senso comum para todas as palavras que estão presentes neste texto?

Toda a gente tem uma ideia do que é uma partícula fundamental. E posso descreve-la como algo que é indivisível e que possui a capacidade de ter movimento. Mas certamente virá alguém dizer-me: então e as partículas alfa!? Não são divisíveis?

Então, nessa altura, a definição tem de ser refinada de modo a que o consenso seja geral. A definição correcta vai refinanto à medida que se especula sobre ela mas nunca estará isenta de poder ser melhorada.

Existem definições para todos as palavras, mas essas definições, apesar de obterem aprovação pela maioria das pessoas, não são consensuais: basta pegar em dois dicionários diferente e comparar as definições, para ver que isso é assim.

Um abraço,
Artur



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: físicos...
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/11/2003 20:11

Aline disse:


> Léo: E os dois continuam no escuro.
> []'

Aí o físico acende a luz.
Mas a lâmpada queima e quem conserta é o eletricista.
E quem o chama é a dona de casa.

[]´s

Aline


que tem um caso em ele (eletricista) e o marido ainda paga a conta.

sds.,

silvio.




SUBJECT: Re: físicos...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 20:29

Ela tem um caso com o eletricista porque o marido é um bundão e só
fica com o controle remoto da TV. Ela pode pagar a conta trabalhando
ou trocar ela mesma, segurando a lâmpada enquanto o mundo gira ao
redor dela. :P

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Aline disse:
>
>
> > Léo: E os dois continuam no escuro.
> > []'
>
> Aí o físico acende a luz.
> Mas a lâmpada queima e quem conserta é o eletricista.
> E quem o chama é a dona de casa.
>
> []´s
>
> Aline
>
>
> que tem um caso em ele (eletricista) e o marido ainda paga a conta.
>
> sds.,
>
> silvio.



SUBJECT: Quanto mais conheço...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/11/2003 23:28

Não. Calma Brudna não é OT.
Lembram-se daquela expressão que se iniciava assim: Quanto mais
conheço os Homens mais gosto.... Pois me apetece dizer hoje e aqui:
Quanto mais listas conheço...mais gosto de estar aqui. E quero dar
os parabéns a todos pela honestidade e boa disposição e até educação
que me é dado assitir e onde tenho aprendido muito.
Espero que não vos suba á cabeca este elogio. Só temos é que
melhorar.
Graças a Brudna aqui não há caciques.
Um abraço a todos
Maria Natália
PS Mereço um prémio pois só à minha conta e desde que cá estou o
número de portugueses aumento nesta lista



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_físicos...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 08:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
> Só para constar: qual a origem da palavra Física ?
>
> Sabendo isso, pode-se limitar os horizontes da Física.

Bem, ja' disseram q. nao se deve apegar 'a etimologia para limitar o
significado atual. Do contrario todos teriam q. por peixes nas
piscinas e nadar em tanques de natacao.

Mas fisica deriva do grego physika -- um adjetivo referente a physis
(natureza) - donde, por exemplo, fisiocracia. Physika era
entao 'referente 'a natureza'. O uso vem do tratado de Aristoteles
sobre filosofia natural (o assunto do segundo tratado q. se referia
ao livro depois desse livro ficou conhecido como metafisica).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Mas_afinal_o_que_é_a_massa?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 09:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Definir, em primeira instância, é "dar nomes aos bois".
> Um dia algum olhou para cima e disse 'Lua' e após um monte de Úgs,
> abanaram a cabeça e concordam ... toda vez que alguém daquela tribo
> olhar para cima e lá encontrar aquela coisa dirá 'lua'; noutra
> tribo a cena se repetiu ... mas alguém disse 'Moon" e após vários
> ugs, concordaram; hoje, naquela tribo a 'mesma coisa no céu' chama-
> se moon. Muitas tribos repetiram a cena ... e nem por isso temos
> mais que uma daquela coisa no céu. Dai chegamos ao consenso que Lua
> = Moon

Eu imagino q. nao seja bem assim. Muitas palavras nossas devem ser
derivadas de expressoes vocais antigas de nossos ancestrais: macacos
atuais possuem gritos diferentes para indicar se o perigo vem do solo
(por exemplo, cobra) ou do ar (aves de rapina).

Eu suponho q. as palavras tiveram origem nas interjeicoes. Algo como:
uau! Inicialmente indicando espanto e depois passando a indicar o
objeto q. causava esse espanto.

Uma visao q. nao considero muito diferente disso:

http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0004616E-A412-1E8F-
8EA5809EC5880000

Muitas palavras ainda possuem ligacao com a sonoridade: boa parte dos
xingamentos possuem fonemas agressivos -- gutural, sibilante, plosivo
ou vibrante -- por exemplo burro - o som inicial 'bu' soa como uma
explosao, o 'r' vibra em tom de ameaca (como o cao rosnando) e uma
vogal 'o' q. da' volume ao som (verdade q. inicialmente designa um
animal, mas serve bem como uma xingamento dada essas caracteristicas
sonoras -- embora nao so' por elas).

Moon tem a ver com mês -- vem do indo-europeu, a raiz hipotetica
remete a me: com o sentido de medida. O q. nos faz imaginar a lua
como um marcador da passagem do tempo - o mes e os ciclos menstruais.

Ja' lua teria vindo de uma raiz como leuk (do mesmo indo-europeu) com
o significado de claro, brilho -- donde alias, o leuko grego (dando
origem a leucocito - globulos branco - na linguagem cientifica) e tbm
a luz (via lux). Nesse caso inicialmente apenas apontavam para a lua
e se referiam ao seu brilho, a sua claridade: algo como 'olhe aquela
coisa brilhante no ceu'.

Acontece isso ainda hoje com nomes de lugares.

Primeiro ato
"Onde vc vai?"
"Ah, eu vou catar uma frutas"
"La' naquele lugar cheio de arvores frutiferas?"
"Isso."
"Entao traz um cesto de frutas (Bauru) para mim"
"Ta' bom."

Segundo ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro lugar do cesto de frutas"

Terceiro ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro cesto de frutas" (elipse)

Quarto ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro cesto de frutas" (metonimia)

Quinto ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro cesto de frutas" (incorporacao)

Sexto ato
"De onde vc e'?"
"Sou de cesto de frutas"
"E vai querer comer o que?"
"Olha prense no pao aquela mistura de queijos com uma fatia de
rosbife para mim"
"Vc esta' louco?"
"Ah! E' q. estou com muita fome"

Setimo ato
"E ai', cara do cesto de frutas?"
"Tudo bem? Me ve aquele sanduiche esperto"
"No capricho"

Oitavo ato
"Eu tbm quero um sanduiche do cara do cesto de frutas"

Nono ato
"Me ve um do cesto de frutas"

Decimo ato
"Me ve um bauru"

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Mosquitos e seus 47 dentes
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 10:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Eu gostaria de saber:
> 1- Para que servem e como funcionam estes dentes?

Nao sao exatamente como nossos dentes -- sao projecoes de quitina
formando uma superficie serrilhada. Elas funcionam como dentes de uma
faca serrilhada, cortando a pele.

> 2- Como é que o mosquito enfia a tromba na pele? Em outras
> palavras, se nós colocarmos uma agulha de pé sobre a nossa pele, a
> agulha não entrará na pele, mesmo que ela seja muito fina e que
> tenha um peso equivalente ao peso de um mosquito.

Bem, a proboscis do mosquito e' mais fina do q. a maioria das agulhas
produzidas. E ela nao e' introduzida apenas com o peso do inseto --
ele se agarra a nosso corpo e usa a forca muscular para introduzir a
sua 'tromba'. As pernas do mosquito nao sao tao frageis assim.
Alem disso, ele primeiro abre um pequeno corte em nossa pele com os
tais 'dentes' -- q. de resto ficam escondidos em uma especie de
bainha.

> 3- As pulgas e carrapatos também possuem dentes?

Sim.

> 4- Existe diferença entre mosquito e pernilongo?

Nao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: OT - engenheiros...
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 11:46

Isto chegou na minha caixa de entrada:

Após um rigoroso estudo utilizando a teoria do Caos, renomados
engenheiros
do MIT (utilizando-se das mais recentes teorias da mecânica quântica),
provaram um teorema que você intuitivamente já sabia,mas nunca viu a
demonstração.
Foram precisos anos de faculdade para que você, nobre colega, tivesse
os
conhecimentos para entender as complexas passagens matemáticas deste
estudo.
Partindo dos seguintes postulados, temos:

Postulado 1: Conhecimento é poder (power).

Postulado 2: Tempo é dinheiro.

Como qualquer engenheiro sabe :

Trabalho
(1) --------------- = Potência
Tempo

Potência é o mesmo que "Power" em inglês e "Power" também é Poder,
logo
substituindo em (1) temos :

Trabalho
(2) ---------------- = Poder
Tempo

Como Conhecimento é Poder e Tempo é Dinheiro, conforme os postulados,
substituindo-os em (2), temos:

Trabalho
(3) --------------- = Conhecimento
Dinheiro

Isolando o dinheiro ...

Trabalho
(4) Dinheiro = ------------------
Conhecimento

Assim, com o Conhecimento tendendo a zero, Dinheiro se aproxima do
infinito,
sob um mesmo trabalho feito.

Conclusão: Quanto menos você sabe, mais você ganha, independentemente
da
quantidade de trabalho que executa.

C.Q.D.

Agora, você sabe porque um deputado, um jogador de futebol, uma modelo
gostosona e um pagodeiro trabalham menos e ganham muito mais que
você. Na
próxima encarnação não faça engenharia...





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 11:47

Só a dormida e o duche pois tenho dois filhos e dormes num dos
quartos deles...Estamos numa crise de massas.
Agora só falata meteres as barabatana ou as asas e vir até aqui.
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLL

Léo: Para que serve esse 'duche' em Lisboa? Enfeite? Saudosismo?
[]'


SUBJECT: Re: físicos...
FROM: "Aline Regina Walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 11:52


Meu professor de física aconselhava-nos a encurtar nós mesmos a
resistência do chuveiro. Ele dizia do eletricista: vc chama o cara,
ele se tranca no banheiro, fica duas horas lá dentro fazendo sei lá o
que com umas revistas e vc ainda paga por isso.

Mas é verdade que o físico ainda depende do eletricista para muitas
coisas!

Aline @}---

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Ela tem um caso com o eletricista porque o marido é um bundão e só
> fica com o controle remoto da TV. Ela pode pagar a conta trabalhando
> ou trocar ela mesma, segurando a lâmpada enquanto o mundo gira ao
> redor dela. :P
>
> Beijos,
> Adriana
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Aline disse:
> >
> >
> > > Léo: E os dois continuam no escuro.
> > > []'
> >
> > Aí o físico acende a luz.
> > Mas a lâmpada queima e quem conserta é o eletricista.
> > E quem o chama é a dona de casa.
> >
> > []´s
> >
> > Aline
> >
> >
> > que tem um caso em ele (eletricista) e o marido ainda paga a
conta.
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.



SUBJECT: Re: físicos...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Aline Regina Walkoff"
<lualine@y...> escreveu
>
> Meu professor de física aconselhava-nos a encurtar nós mesmos a
> resistência do chuveiro. Ele dizia do eletricista: vc chama o cara,
> ele se tranca no banheiro, fica duas horas lá dentro fazendo sei lá
> o que com umas revistas e vc ainda paga por isso.
>
> Mas é verdade que o físico ainda depende do eletricista para muitas
> coisas!
>
> Aline @}---

Ainda bem que por aqui, basta aumentar a saída de gás. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 12:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Eu também tenho uma foto em:
> http://us.f1.yahoofs.com/users/3f849b49_10846/bc/Yahoo!
> +Photo+Album/imagem.jpg?pfJ9nr_AgvS9f2cQ
>
> Quem quiser pode imprimir e usar minha foto para espantar os maus
> espíritos. :)

Ué, cadê a foto? Não que eu queira espantar algum espírito. hehe.



SUBJECT: Re: Mosquitos e seus 47 dentes
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 12:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> > 2- Como é que o mosquito enfia a tromba na pele? Em outras
> > palavras, se nós colocarmos uma agulha de pé sobre a nossa pele,
> > a agulha não entrará na pele, mesmo que ela seja muito fina e que
> > tenha um peso equivalente ao peso de um mosquito.
>
> Bem, a proboscis do mosquito e' mais fina do q. a maioria das
> agulhas produzidas. E ela nao e' introduzida apenas com o peso do
> inseto -- ele se agarra a nosso corpo e usa a forca muscular para
> introduzir a sua 'tromba'. As pernas do mosquito nao sao tao
> frageis assim.

Eu acho que este é o principal motivo, pois existem mosquitos
(*Edentomya*) que não possuem dentes.

> > 4- Existe diferença entre mosquito e pernilongo?
>
> Nao.

Acredito que o pernilongo seja um mosquito que chupa sangue.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 12:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Maria Natalia
>
> Se forem brasileiros esotericos, então escavaram até os mil metros,
> e nada encontrando, declararam que os antigos habitantes já se
> comunicavam por telepatia..:-)
>
> E olhe que isso não é exatamente uma piada, posso encontrar
> esotericos que comprem a história fácil, fácil..:-)

Saiu pela tangente. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 12:37

Olá Homero,

> Sim, ateus podem ser muito intolerantes e péssimas pessoas. Mas não
creditam isso como "certo" ou divino ou determinado por deus. São
péssimas pessoas e pronto, como se costua encontrar péssimas pessoas
de qualquer tipo..:-)

Manuel: Muitas vezes creditam o seu ódio ao "outro" (ao religioso,
aos descrentes na Ciência) à Razão, não importa se à "razão
histórica" (hegeliano-marxista) ou à "razão empírica". Aquele velho
papo: Nossa crença é racional, ao passo que a deles é irracional e,
por isso, impede o progresso, etc.

> O que se coloca é que religiões dão base, dão embasamento ético ou
moral para ser "péssimo".

Manuel: Assim como, muitas vezes, dão base e embasamento ético e
moral para que a pessoa melhore, recupere sua auto-estima, veja no
outro um irmão e torne-se mais tolerante. Casos ilustrativos são os
de Sobral Pinto, Alceu Amoroso Lima, Rubem Alves, Luter King, Tostoi.

Pois, se na Bíblia e em outros livros religiosos encontramos
passagens que pregam o ódio ao infiel, o sexismo, etc., por outro
lado há também passagens do tipo: "Ama o estrangeiro", "ama a quem te
ofendes", "quem nunca pecou jogue a primeira pedra", etc.

> E não é a religiào que coloca "eles" contra "nós", são as pessoas,
as culturas tribais e isso reflete em suas religiões primitivas.

Manuel: Concordo :-)

> Para "dar ao pobre ou estrangeiro" é preciso que o estrangeiro
aceite a palavra ou fique grato. Se ele se negar, "pau neles"..:-)

Manuel: Se o estrangeiro aceita a palavra ele já pertence a "nós". As
passagens bíblicas que citei são claras, elas falam do "estrangeiro",
do "estranho".

> Toda religião deriva dos preconceitos, tradições e determinações de
sua tribo de origem, e portanto refletem "ipsis literis" o que aquela
cultura considera correto ou incorreto.

Manuel: Mas as religiões tribais também evoluem e se transformam a
medida em que sua tribo passa a se relacionar com outras tribos e
nações por meio do comércio ou outras formas de alianças. Veja o caso
do judaísmo, que é uma religião "nacional": dela nasceu uma
religião "universal", o cristianismo, em que Iavé já não é mais o
deus dos Hebreus, mas o deus de toda a Humanidade. Foi através do
budismo e do cristianismo que se desenvolveu a idéia de que todos os
homens são filhos de um único Deus, isto é, são iguais, não importa a
etnia, a nação, a classe, o sexo. A propósito, os racionalistas
também não dizem que, perante a Razão, todos os homens são iguais?

> Religiões são hostis por padrão.

Manuel: E o seu humanismo está me parecendo muito hostil para com as
religiões. Será esse humanismo apenas uma outra religião? :-)

A propósito: um dos primeiros Estados "laicos", o Estado Norte-
americano, foi instituído por indivíduos de sólida formação
religiosa. Como sofreram perseguições religiosas em seu país de
origem, a Inglaterra (perseguições estas levada a cabo pelo próprio
Estado), decidiram então pela criação de um Estado não confessional
que garantiria a liberdade de culto.

Por outro lado, o que fizeram os racionalistas ateus revolucionários
jacobinos quanto tomaram de assalto o Poder na França? Perseguiram os
católicos, guilhotinaram boa parte do clero, instituíram o
racionalismo ateu como ideologia oficial do Estado e transformaram
todas as igrejas e capelas em templos do "Culto ao Ser Superior". O
Ser Superior era a Razão.

> E talvez você não considere torcidas organizadas religiòes ou
seitas. Mas elas nào só tem todos os requisitos para ser religiào,
como costumam ter até divindades entronadas..:-) Se aplicar apenas o
conceito, a definição de religião, elas se encaixam perfeitamente,
inclusive na ausencia de razão, na implicancia visceral com a lógica
(se perdeu, o juiz roubou, se ganhou, é por ser merecedor e "o melhor
de todos, sempre"..:-) e na tentativa de impor seu modo de ver e
pensar a força..:-)

Manuel: Torcidas organizadas e gangues de bairro como seitas
religiosas? Se são, então por que não considerar esse
ateísmo "monista" hostil a qualquer outra cosmovisão como apenas uma
outra religião? Sim, uma religião como qualquer outra formada por
homens de todo tipo, homens bons e maus, magnânimos e mesquinhos,
altruístas e egoístas, tolerantes e intolerantes, fanáticos e não-
fanáticos.

Aliás, nem os próprios ateístas se entendem, a ponto de se dividirem
também em seitas mutuamente hostis. De fato, ateístas marxistas,
ateístas nietzscheanos e ateístas empiristas não se toleram muito.

Abraços,
Manuel Bulcão
PS.: Sou ateu.





SUBJECT: Re: Mosquitos e seus 47 dentes
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 12:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Acredito que o pernilongo seja um mosquito que chupa sangue.

Na verdade sao sinonimos. Alguns dicionarios registram o pernilongo
como um grupo de mosquito (mais especificamente os culicidios - a
familia do mosquito comum), mas o amplo uso e' de sinonimia. Assim
como muriçoca e carapanã. Depende da regiao e da pessoa.

-----------
"O mosquito pernilongo
trança as pernas, faz um M,
depois treme, treme, treme,
faz um O bastante oblongo,
faz um S.

O mosquito sobe e desce.
Com artes que ninguém vê,
faz um Q,
faz um U, e faz um I.

Este mosquito esquisito
cruza as patas, faz um T.
E aí,
se arredonda e faz outro O,
mais bonito.

Oh!
Já não é analfabeto,
esse inseto,
pois sabe escrever seu nome.

Mas depois vai procurar
alguém que possa picar,
pois escrever cansa,
não é, criança?

E ele está com muita fome."

O mosquito escreve - Cecilia Meireles.

-------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 14:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> <adriana_rohatsko@y...> escreveu
> > Quem quiser pode imprimir e usar minha foto para espantar os maus
> > espíritos. :)
>
> Ué, cadê a foto? Não que eu queira espantar algum espírito. hehe.

Eu sei. Você quer espantar os bugs do seu apartamento. :)

http://profiles.yahoo.com/adriana_rohatsko

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 15:58

Olá Manuel

Esta é uma discussão fascinante e já foi previamente entabulada por muita gente mais capaz que eu..:-) Mas, enquanto o moderador não nos der um "pito" pelo total off topic, vamos continuar, como exercício de dialogo..:-)

Marxistas e afins são menos ateus que religiosos politicos. Como observou Colucci, nem mesmo um ser divino faltava ao comportamento padrào de religiào para esse tipo de agremiação. E não se deve confundir ateismo material, a conclusão de que não há evidencias de um ser divino ou forças sobrenaturais, com um tio de ateismo filosofico, uma crença, uma negação de um ser supremo, mesmo que o ser supremo exista. Isso é outra coisa, e pode, como qualquer crença, produzir barbaridades.

Não vejo evidencias de que exista um ser divino ou que o universo precise disso como explicação. Mas não me incomodo se ele existir e se criou o universo assim, sem evidencias, apenas como um teste de valor para seres humanos..:-) Se assim for, ótimo, eu tenho razão, nào há evidencias de um ser divino porque ele nào queis que houvesse..:-) Isso nào é uma crença, nem uma religiào que dependa de convencer todos os povos para me deixar feliz..:-)

E se livros sagrados, de qualquer religião, tem passagens que podem justificar qualquer comportamente, nào é mais útil que uma conversa de bar, ler a sorte em um bolinho, ou tomar decisões jogando dados (um grande livro, ). Tanto faz. E é perigoso à beça.

E acho bem dificil que religiòes, tribais ou nào, evoluam, no sentido que apresentou. Sua estrutura, baseada em dogmas e certezas, e que ainda por cima deriva de revelações divinas, vindas diretamente de um conhecimento e saber superior (jamais alcançado por simples seres humanos) nào permite que isso aconteça. O que acontece, a força de dor, sofrimento e esforço, é a civilização forçada das religiòes, que culminou na separação igreja/estado atual. Se deixar a seus critério, toda e qualqeur religiào retorna a barbárie primitiva, com fogueiras, inquisições e censura a afirmações que a contradigam.

Se acha que estou exagerando, onde colocaria a atual pressão de parte da igreja catolica para propagar a mentira que camisinha nào protege contra AIDS? Na categoria de tolerancia e compromentimento com a felicidade das pessoas? De espaço, e fogueiras com hereges (nós inclusive..:-) serão acesas sem remorso ou culpa, afinal, é a vontade de deus..:-)

Os ateus, de diferentes correntes, não se estranham pelo ateismo, mas pela que de religiào tem em suas crenças politicas. E nisso concordo, crenças politicas forma uma categoria clara de religião. Já ponderei a diferença entre considerar, por conclusão, que nào há evidencias de serres divinos de qualquer espécie e a luta contra as religiòes de determinadas facções de pessoas (que, por acaso, se classificam também como ateus..:-).

E a afirmação sobre a sólida formação religiosa dos criadores dos USA é incorreta. Formação, talvez, já que nào se escapava do ensino religioso na época, mas a maioria, senào todos, dos pais da patria americanos eram ateus, agnosticos, humanistas e afins. Isso é claro, mesmo na abrandada historia americana ensinada nas classes dos USA..:-) De Thomas Jeferson até os menos lembrados, todos eram no mínimo agnosticos sem religiào ou fé declarada.

E graças a isso a carta de independencia é totalmente precisa e humanista..:-) Tods os homens nascem livres e iguais..:-)

Ateismo não é uma religiào, porque nào precisa ser denfendida nem se incomoda de mudar. Uma evidencia a favor de um ser divino basta, e nào ligo apra isso, mais do que ligo para uma nova descoberta sobre as leis da gravitação ou da termodinamica. Se amanhà de manhà um ser divino e onipotente aparecer no ceu e disser, bem, foi um engano, para tudo que vou explciar direitinho desde o começo... Tudo bem..:-) Eu sento e escuto..:-) E tirarei conclusões e até mudarei de conclusào..:-) Consegue ver o Papa mudando de conclusão devido a uma evidencia final sobre a inexistencia de deus? Ou mesmo a existencia, mas apenas do deus muçulmano?

Não é possível considerar a Russia maxista como uma representante da fé atéia. Não foi. Foi uma fé no estado, com icones sagrados (e ambalsamados..:-) como qualquer santo catolico. Um ateu, na forma pragmatica, derivada da conclusão racional, apenas olharia a manifestação e pensaria (não falaria, já que seria preso e morto..:-) "bem, não acho que seja assim, nào há evidencias disso.:-)" A Russia usou o ateísmo como outras naçòes usam evangelicos, islamicos, etc. O mesmo raciocínio que leva alguém a se tornar ateu, leva também a duvidar da sacralidade do estado maxista. Ou de qualquer outro estado, afirmação ou revelação divina..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Eu também sou..:-)





----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 10, 2003 12:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: [STR] Rachel de Queiroz - Desculpem. Grupo errado


Olá Homero,

> Sim, ateus podem ser muito intolerantes e péssimas pessoas. Mas não
creditam isso como "certo" ou divino ou determinado por deus. São
péssimas pessoas e pronto, como se costua encontrar péssimas pessoas
de qualquer tipo..:-)

Manuel: Muitas vezes creditam o seu ódio ao "outro" (ao religioso,
aos descrentes na Ciência) à Razão, não importa se à "razão
histórica" (hegeliano-marxista) ou à "razão empírica". Aquele velho
papo: Nossa crença é racional, ao passo que a deles é irracional e,
por isso, impede o progresso, etc.

> O que se coloca é que religiões dão base, dão embasamento ético ou
moral para ser "péssimo".

Manuel: Assim como, muitas vezes, dão base e embasamento ético e
moral para que a pessoa melhore, recupere sua auto-estima, veja no
outro um irmão e torne-se mais tolerante. Casos ilustrativos são os
de Sobral Pinto, Alceu Amoroso Lima, Rubem Alves, Luter King, Tostoi.

Pois, se na Bíblia e em outros livros religiosos encontramos
passagens que pregam o ódio ao infiel, o sexismo, etc., por outro
lado há também passagens do tipo: "Ama o estrangeiro", "ama a quem te
ofendes", "quem nunca pecou jogue a primeira pedra", etc.

> E não é a religiào que coloca "eles" contra "nós", são as pessoas,
as culturas tribais e isso reflete em suas religiões primitivas.

Manuel: Concordo :-)

> Para "dar ao pobre ou estrangeiro" é preciso que o estrangeiro
aceite a palavra ou fique grato. Se ele se negar, "pau neles"..:-)

Manuel: Se o estrangeiro aceita a palavra ele já pertence a "nós". As
passagens bíblicas que citei são claras, elas falam do "estrangeiro",
do "estranho".

> Toda religião deriva dos preconceitos, tradições e determinações de
sua tribo de origem, e portanto refletem "ipsis literis" o que aquela
cultura considera correto ou incorreto.

Manuel: Mas as religiões tribais também evoluem e se transformam a
medida em que sua tribo passa a se relacionar com outras tribos e
nações por meio do comércio ou outras formas de alianças. Veja o caso
do judaísmo, que é uma religião "nacional": dela nasceu uma
religião "universal", o cristianismo, em que Iavé já não é mais o
deus dos Hebreus, mas o deus de toda a Humanidade. Foi através do
budismo e do cristianismo que se desenvolveu a idéia de que todos os
homens são filhos de um único Deus, isto é, são iguais, não importa a
etnia, a nação, a classe, o sexo. A propósito, os racionalistas
também não dizem que, perante a Razão, todos os homens são iguais?

> Religiões são hostis por padrão.

Manuel: E o seu humanismo está me parecendo muito hostil para com as
religiões. Será esse humanismo apenas uma outra religião? :-)

A propósito: um dos primeiros Estados "laicos", o Estado Norte-
americano, foi instituído por indivíduos de sólida formação
religiosa. Como sofreram perseguições religiosas em seu país de
origem, a Inglaterra (perseguições estas levada a cabo pelo próprio
Estado), decidiram então pela criação de um Estado não confessional
que garantiria a liberdade de culto.

Por outro lado, o que fizeram os racionalistas ateus revolucionários
jacobinos quanto tomaram de assalto o Poder na França? Perseguiram os
católicos, guilhotinaram boa parte do clero, instituíram o
racionalismo ateu como ideologia oficial do Estado e transformaram
todas as igrejas e capelas em templos do "Culto ao Ser Superior". O
Ser Superior era a Razão.

> E talvez você não considere torcidas organizadas religiòes ou
seitas. Mas elas nào só tem todos os requisitos para ser religiào,
como costumam ter até divindades entronadas..:-) Se aplicar apenas o
conceito, a definição de religião, elas se encaixam perfeitamente,
inclusive na ausencia de razão, na implicancia visceral com a lógica
(se perdeu, o juiz roubou, se ganhou, é por ser merecedor e "o melhor
de todos, sempre"..:-) e na tentativa de impor seu modo de ver e
pensar a força..:-)

Manuel: Torcidas organizadas e gangues de bairro como seitas
religiosas? Se são, então por que não considerar esse
ateísmo "monista" hostil a qualquer outra cosmovisão como apenas uma
outra religião? Sim, uma religião como qualquer outra formada por
homens de todo tipo, homens bons e maus, magnânimos e mesquinhos,
altruístas e egoístas, tolerantes e intolerantes, fanáticos e não-
fanáticos.

Aliás, nem os próprios ateístas se entendem, a ponto de se dividirem
também em seitas mutuamente hostis. De fato, ateístas marxistas,
ateístas nietzscheanos e ateístas empiristas não se toleram muito.

Abraços,
Manuel Bulcão
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: físicos...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 16:28

Ninguém encurta a resistência de um chuveiro ... nem mesmo um mau eletricista! Pode diminuir o valor de tal resistência elétrica encurtando o comprimento do fio de níquel-cromo (niquelina) do resistor (unidade aquecedora).
O chuveiro, realmente, passa a dissipar maior potência; todavia sua área útil diminui, a troca de calor fica prejudicada, ocorre calefação, aumenta o 'ronco' do chuveiro, a temperatura do fio aquecedor ultrapassa a temperatura normal de funcionamento e pode fundir-se. Não é boa solução!
A boa solução é comandar a potência elétrica admitida pelo elemento aquecedor mediante um triac.
Meu chuveiro tem potência elétrica total de 8,2 kW, comandada a partir de zero até esse máximo por um excelente triac. A vazão da água permanece constante.

Isso é um chuveiro ... não a 'duche' lisboeta!:-))
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Aline Regina Walkoff" <lualine@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 11:52
Assunto: [ciencialist] Re: físicos...



Meu professor de física aconselhava-nos a encurtar nós mesmos a
resistência do chuveiro. Ele dizia do eletricista: vc chama o cara,
ele se tranca no banheiro, fica duas horas lá dentro fazendo sei lá o
que com umas revistas e vc ainda paga por isso.

Mas é verdade que o físico ainda depende do eletricista para muitas
coisas!

Aline @}---

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Ela tem um caso com o eletricista porque o marido é um bundão e só
> fica com o controle remoto da TV. Ela pode pagar a conta trabalhando
> ou trocar ela mesma, segurando a lâmpada enquanto o mundo gira ao
> redor dela. :P
>
> Beijos,
> Adriana
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Aline disse:
> >
> >
> > > Léo: E os dois continuam no escuro.
> > > []'
> >
> > Aí o físico acende a luz.
> > Mas a lâmpada queima e quem conserta é o eletricista.
> > E quem o chama é a dona de casa.
> >
> > []´s
> >
> > Aline
> >
> >
> > que tem um caso em ele (eletricista) e o marido ainda paga a
conta.
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 16:33


http://profiles.yahoo.com/adriana_rohatsko

Beijos,
Adriana

Léo: Nada mal! nada mal!


SUBJECT: Re:[ciencialist] Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!
FROM: "Luiz Claudio" <luizquimica@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 16:45

Na boa, os ETs que moram lá tem uma tecnologia muito
superior a nossa e não vão deixar que isso aconteça.

t+


> Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!
> No final de setembro, a NASA enviou a sonda Galileo, ao
fim de sua
> missão, para a destruição em um mergulho no gigante gas
oso que é o
> planeta Júpiter. A sonda tinha plutônio, parte de seu g
erador nuclear
> de energia. E se o plutônio reagir de alguma forma em J
úpiter e
> explodir? E se isso tudo iniciar uma reação em cadeia q
ue
> transformará o planeta em uma estrela, ou quem sabe em
uma explosão
> de proporções colossais?!?! Esse alarmismo apelativo es
tá sendo
> promovido aqui,
> http://www.cyberspaceorbit.com/JUPFULLx.htm
> aqui,
> http://www.yowusa.com/Archive/Sep2003/Jupiter_attack/ju
piter_attack.ht
> m
> ou por Hoagland
> http://www.enterprisemission.com/NukingJupiter.html
> (o da Face em Marte e outras "anomalias").
> O astrônomo Phil Plait desconstrói as alegações espúria
s.
> http://www.badastronomy.com/bad/misc/jupiter_galileo.ht
ml
> Há porém um elemento curioso nesta história. Em 1991, o
paranóico
> Bill Cooper
> http://www.chez.com/gpsufos/doc_discurso_cooper.html
> escreveu um livro onde teria afirmado
> http://www.thehotsheets.com/solarsystem/messages/7954.s
html
> que em 1999 a NASA iria usar a sonda Galileo para trans
formar Júpiter
> em uma estrela, chamada Lúcifer.
> http://www.gettingit.com/article/422
> Talvez você já tenha ouvido falar em algo sobre Júpiter
virar uma
> estrela chamada Lúcifer, mas não de Cooper. É o final d
e 2010, de
> Arthur Clarke. Que foi lançado em 1985. Esses Illuminat
is!
> http://www.freeworldalliance.com/lucifer2000.htm
> >>>
>
> Mori
> http://www.strbrasil.com/ca/
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 16:55

----- Original Message -----
From: "Maria Natália"
Sent: Friday, November 07, 2003 4:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?

> E lembra-se de qual é a
> unidade de quantidade de matéria? Nem mais: a mole*

Sim, mas... Vou tentar botar mais lenha nessa fogueira :-).

O que é "a" mole (para os portugueses) ou "o" mol (para os brasileiros)?

Eu costumo dizer (vide "Introdução à físico-química das soluções, em
http://ecientificocultural.com/BFQ/solu01.htm ), e quero crer que é isso o
que se aprende por aí, que "um mol de determinada substância química contém,
*por definição*, o número de Avogadro em moléculas da mesma". Caso esteja
certo este raciocínio, pergunto então: O que é o número de Avogadro? Eu
diria que é um número puro, resultado da "relação entre a massa de um átomo
do isótopo estável do carbono, expressa em unidades atômicas de massa, pela
mesma massa desse átomo expressa em gramas. E a unidade atômica de massa é
"a massa igual a um doze avos da massa do átomo do isótopo estável do
carbono com maior abundância relativa (98,9%)".

Ou seja, para chegarmos no conceito de moles, estabelecido a partir dos
estudos do *físico* Avogadro :-), devemos antes entender bem o que seja
massa. Conseqüentemente, mesmo *para aqueles* que aceitam o(a) mol(mole)
como "unidade de quantidade de matéria", percebe-se que de alguma maneira a
massa está jogando um papel importantíssimo na caracterização desta unidade.

Isso não significa dizer que a massa meça a quantidade de matéria, mas que
em condições restritas a massa é um excelente indicador da quantidade de
matéria. Assim como a carga elétrica de uma população exclusiva de elétrons,
*pelo menos para aqueles que acreditam que o elétron é uma carga elétrica em
miniatura*, seria um excelente indicador da quantidade de matéria presente
neste conjunto de elétrons. Assim como também o tempo é um excelente
indicador da quantidade de água (e portanto de matéria) que escoa por uma
torneira com vazão constante.

A propósito, creio que seria interessante indicar aqui um artigo que saiu
hoje no Jornal da Ciência da SBPC e intitulado "A dúvida sobre Avogadro". A
manchete do artigo diz: Pesquisa de alemães e belgas pode exigir mudança no
valor da constante fundamental da química conhecida como 'número de
Avogadro'. O artigo pode ser lido em
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=14145

Se isso for verdade, muito em breve quase todas as constantes da física
deverão sofrer mudanças significativas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 16:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Léo: Nada mal! nada mal!

Eu concordo. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
FROM: "Luiz Claudio" <luizquimica@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 17:23

Einstein costumava perguntar quando chegava na estação:

- A que horas a estação deixa o trem?



> Caro Sr. Sérgio Taborda
>
> Segue abaixo o prólogo do livro: Á procura do gato de S
chrödinger de John
> Gribbin intitulado: Nada é real. Sei que é 4GB de texto
mas... vale apena
> ler. Quando falo que a física quântica foge do cotidian
o estou me referindo
> ao que consideramos comum. Quando Einstein disse que o
tempo era relativo,
> por exemplo.. isso realmente foge do cotidiano... mas é
um fato que se
> manifesta com significação em velocidades muito altas,
próximas a da luz.
> Oras Sérgio... vais dizer que um gato em um estado inde
terminado entre a
> vida e a morte é cotidiano? :-).
>
> Veja como Einstein (agora fugindo do assunto) define a
relatividade para os
> leigos:
>
> "Quando você está cortejando uma moça simpática, uma ho
ra parece um segundo.
> Quando você se senta sobre carvão em brasa, um segundo
parece uma hora. Isso
> é relatividade."
>
> Outra... me disseram que estava escrita na porta de um
banheiro público...
>
> "Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da p
orta você está"
>
>
> Além disso, quando falas que os diálogos não são ve
rdadeiros...
> desculpe... mas isso está nos livros. Não conheci pesso
almente Bohr e
> Einstein mas o livros (vou atrás de uma bibliografia in
questionável para te
> mostrar) falam isso. Einstein nunca engoliu a quântica
e sempre se mostrou
> avesso a aceitar um comportamento da natureza desse tip
o.
>
> _________________________________
>
> Nada é Real
>
> O gato que dá o título do livro é um animal inventa
do, mas Schrödinger
> existe mesmo. Erwin Schrödinger foi um cientista austrí
aco que, em meados
> dos anos 20, desempenhou um papel muito importante no d
esenvolvimento das
> equações deum ramo da ciência hoje conhecido como Mecân
ica Quântica. Ramo da
> ciência não será a expressão adequada, pois a Mecânica
Quântica constitui,
> hoje em dia, a base de toda a ciência. As equações desc
revem o comportamento
> de objetos muito pequenos -
digamos de dimensões iguais ou inferiores às
> atômicas -
e constituem a única fonte de conhecimento de mundo micr
oscópico.
> Sem estas equações, os físicos teriam sido incapazes de
planear centrais
> nucleares (e bombas nucleares), construir lasers ou exp
licar por que razão o
> sol se mantém quente. Sem Mecânica Quântica a Química a
inda estaria na Idade
> Média e a Biologia Molecular -
conhecimento do DNA, engenharia genética, e
> tudo o resto - não existiria.
> A teoria quântica é a maior criação da ciência, de
significado muito
> maior e prático do que a teoria da relatividade. E, con
tudo, permite fazer
> estranhíssimas previsões. O mundo da mecânica quântica
é tão estranho que
> mesmo Albert Einstein não o conseguiu compreender e rec
usou-se a aceitar
> todas as conseqüências da teoria desenvolvida por Schrö
dinger e outros.
> Einstein, como muitos outros cientistas, julgou muito m
ais adequado supor
> que as equações da mecânica são um processo matemático
que permite uma
> descrição geral do comportamento das partículas atômica
s e subatômicas mas
> impede o acesso a uma realidade mais profunda de acordo
com a nossa
> experiência quotidiana. A Mecânica Quântica diz-
nos que nada é real, e que
> naõ podemos afirmar nada acerca dos fenômenos exceto qu
ando os vemos. O gato
> de Schrödinger foi pensado como exemplo para mostrar cl
aramente as
> diferenças existentes entre o mundo quotidiano e o mund
o quântico.
> No mundo quântico já não vigoram mais as leis que n
os são familiares. Os
> acontecimentos são regidos por probabilidades. Tomemos
como exemplo um átomo
> radioativo. Ele pode transformar-
se, digamos que por emissão de um elétron.
> Mas também pode não o fazer. É possível mostrar uma exp
eriência de tal modo
> que num certo intervalo de tempo haja uma probabilidade
de exatamente 50% de
> um dos átomos de uma amostra radioativa se transmutar e
que, a dar-se essa
> desintegração, ela seja detectada por um dispositivo. S
chrödinger, tão
> preocupado como Einstein com as implicações da teoria q
uântica, tentou
> mostrar o absurdo de tais implicações imaginando uma ex
periência como a
> referida, que ocorreria numa sala ou caixote fechado, e
m cujo interior
> estariam ainda um gato (vivo) e um frasco de gás veneno
so, tudo disposto de
> maneira que se a desintegração radioativa se desse, o f
rasco seria quebrado
> e o gato morreria. no mundo quotidiano a morte do gato
tem 50% de
> probabilidade de ocorrer, e, sem olhar para o interior
do caixote, podemos
> dizer com segurança que o gato ou está vivo ou está mor
to. Mas aqui
> deparamos com a estranheza do mundo quântico. Segundo a
teoria, nenhuma das
> das duas possibilidades de concretização (o gato vivo e
fato morto) tem
> realidade a não ser que seja observada. Assim a desinte
gração nem aconteceu
> nem não aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu at
é que tenhamos olhado
> para o interior do caixote. Os teóricos que aceitam a v
ersão pura da
> Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado in
determinado que não é
> vida nem é morte, até que um observador olhe para dentr
o do caixote. Nada é
> real se não é observado.
> Essa idéia era um anátema¹ para Einstein, entre out
ros. "Deus não joga
> dados", dizia, referindo-
se à teoria de que o mundo evolui em conseqüência
> de escolhas aleatórias ao nível quântico. Quanto à irre
alidade do estado do
> gato de Schrödinger, ele justificava-
a pela existência de uma engrenagem
> subjacente ², unicamente a partir da qual se tornava po
ssível discernir a
> realidade fundamental das coisas. Einstein gastou muito
s anos tentando
> imaginar experiências que pudessem revelar esta realida
de subjacente, mas
> morreu antes que uma tal experiência fosse efetuada. E
talvez tenha sido
> melhor para Einstein não ter vivido até se chegar ao te
rmo da linha de
> raciocínio por ele iniciada.
> No verão de 1982, na Universidade de París-
Sud, em França, uma equipe
> chefiada por Alain Aspect concluiu um certo número de e
xperiências
> destinadas a revelar a existência de uma realidade subj
acente à irrealidade
> quântica. Tal realidade - a engrenagem fundamental -
manifestava-se pela
> existência de "variáveis ocultas", e a experiência dizi
a respeito ao
> comportamento de dois fótons (ou partículas de luz) afa
stando-se em sentidos
> opostos a partir de uma fonte comum. Em suma, podemos d
escrever a
> experiência: Dois fótons, emergentes da mesma fonte, sã
o observados por dois
> detectores, que medem uma propriedade chamada polarizaç
ão. Segundo a teoria
> quântica, esta propriedade não existe senão quando é me
dida. Segundo a
> hipótese das variáveis ocultas, cada fóton tem uma pola
rização "real", bem
> definida, desde o momento que é criado. Como os fótons
são emitidos
> conjuntamente, as suas polarizações estão relacionadas.
Mas a relação
> existente entre elas não é a mesma nas duas interpretaç
ões. O resultado da
> experiência foi inequívoco. A relação prevista pela teo
ria das variáveis
> ocultas não foi observada, a prevista pela teoria quânt
ica foi-o. Mais
> ainda: a medida realizada num dos fótons tem efeito ins
tantâneo sobre a
> polarização do outro fóton, o que concorda com a teoria
quântica. Existe uma
> espécie de interação entre os dois, embora ambos se mov
am a velocidade da
> luz e a teoria da relatividade nos ensine que nenhum si
nal pode viajar mais
> depressa do que a luz. As experiências mostram uma inex
istência de uma
> realidade subjacente. Assim, não é adequado pensar em t
ermos de realidade
> quotidiana quando nos debruçamos sobre as partículas el
ementares que
> constituem o universo. E contudo, tais partículas parec
em intimamente
> ligadas num todo indivisível, cada uma ciente do que su
cede às restantes.
> A procura do gato de Schrödinger foi a procura da r
ealidade quântica. A
> partir deste breve resumo, pode parecer que tal busca f
oi infrutífera, pois
> a realidade tal como a conhecemos não existe afinal. Ma
s isto não é ainda o
> fim da história, e a procura do gato de Schrödinger pod
e levar-nos a uma
> nova compreensão do mundo, compreensão essa que transce
nde, ainda que
> inlcua, a interpretação convencional da teoria quântica
. O caminho é longo,
> e começa com um cientista que provavelmente ficaria ain
da mais horrorizado
> do que Einstein se soubesse quais as respostas que hoje
temos para as
> questões que o intrigam. Isaac Newton, ao estudar a nat
ureza da luz há
> trezentos anos atrás, não podia ter consciência de esta
r já no caminho que
> levaria ao gato de Schrödinger.
>
> __________________________
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemello.e@bol.com.br
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 07, 2003 11:17 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: - O que é massa?
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello
>
> > Não sejamos tão maldosos em chamar o Bohr de mente
capto.
>
> Não sejamos tão ingenuos ou distraidos para pensar que
era isso que estava a
> fazer.
>
> >Quando ele fala em entender... o significado transcend
e o trivial.
> Entender... como foi dito na >frase, seria fazer relaçõ
es com nosso mundo...
> com o cotidiano e isso realmente não é >possivel... poi
s o comportamento
> quântico foge do contidiano (vide experiência mental do
Gato >de
> Schrödinger). A quântica se baseia na experimentação...
cria regras...
>
> Este tipo de argumento é o tipo de argumento que eu não
consigo engolir.
> Nada do que pode ser experimentado directamente foge do
nosso quotidiano.
> A fisica moderna começou quando os fisicos compreendera
m que para teorizar
> sobre o muito pequeno, eles tinham que recorrer à estat
istica. Que não
> podiam testar cada caso por si.
> não é possivel testar o efeito-
fotoelectrico com um so fotão que extrai um
> so electrão.
> São precisas muitas moles de fotões.
> É para isso que o Gato de Shrondinger serve. Para most
rar que para
> comprender certos fenomenos é preciso usar estatistica.
São precisas testar
> probabilidades, trabalhar com probabilidades. A logica
passou a ser difusa
> em vez de binária.
>
> >Como gosto de citar os grandes... ai vai mais um diálo
gos de gigantes:
> >Einstein disse: "Deus não joga dados!"
> >Bohr responde: "Albert, não diga a Deus o que ele deve
fazer!"
>
> Onde já vai o diálogo... Ora, ora...
> Acho que no meio disto tudo faltam boas aulas de histor
ia da física.
> E quando digo "boas" quero dizer "sem os clichês ridicu
los que se criaram à
> volta dos seus intervenientes"
> Einstein nem sequer usou a palavra "deus", por isso, nã
o acredito que Bohr a
> tenha em resposta.
> Vc pode citar os grandes, desde que as citações sejam a
s verdadeiras.... :-)
>
> Eles podem ter dito muitas coisas. Mas eles viveram à m
uito tempo atrás.
> Hoje sabemos coisas que eles não sabiam e dispomos de f
erramentas de que
> eles não dispunham e as teorias foram repensadas, afina
das e solidificadas
> por outros que vieram depois deles. Portanto, o que ele
s disseram tem valor
> histórico , mas não mais corresponde com o que sabemos
ou como encaramos o
> mundo, a fisica e a mecanica quantica.
>
> Sérgio Taborda
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SUBJECT: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 18:09

Querem ajudar?
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Fábio Yamaguchi
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 17:34


Como se faz uma sala anti gravidade?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 18:17

Essa quantidade de plutônio da sonda, para Júpiter, será equivalente a um traquinho de S.João ou 'biribas' .... se tanto!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Claudio" <luizquimica@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 16:45
Assunto: Re:[ciencialist] Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!


Na boa, os ETs que moram lá tem uma tecnologia muito
superior a nossa e não vão deixar que isso aconteça.

t+


> Que Júpiter exploda se a NASA estiver mentindo!
> No final de setembro, a NASA enviou a sonda Galileo, ao
fim de sua
> missão, para a destruição em um mergulho no gigante gas
oso que é o
> planeta Júpiter. A sonda tinha plutônio, parte de seu g
erador nuclear
> de energia. E se o plutônio reagir de alguma forma em J
úpiter e
> explodir? E se isso tudo iniciar uma reação em cadeia q
ue
> transformará o planeta em uma estrela, ou quem sabe em
uma explosão
> de proporções colossais?!?! Esse alarmismo apelativo es
tá sendo
> promovido aqui,
> http://www.cyberspaceorbit.com/JUPFULLx.htm
> aqui,
> http://www.yowusa.com/Archive/Sep2003/Jupiter_attack/ju
piter_attack.ht
> m
> ou por Hoagland
> http://www.enterprisemission.com/NukingJupiter.html
> (o da Face em Marte e outras "anomalias").
> O astrônomo Phil Plait desconstrói as alegações espúria
s.
> http://www.badastronomy.com/bad/misc/jupiter_galileo.ht
ml
> Há porém um elemento curioso nesta história. Em 1991, o
paranóico
> Bill Cooper
> http://www.chez.com/gpsufos/doc_discurso_cooper.html
> escreveu um livro onde teria afirmado
> http://www.thehotsheets.com/solarsystem/messages/7954.s
html
> que em 1999 a NASA iria usar a sonda Galileo para trans
formar Júpiter
> em uma estrela, chamada Lúcifer.
> http://www.gettingit.com/article/422
> Talvez você já tenha ouvido falar em algo sobre Júpiter
virar uma
> estrela chamada Lúcifer, mas não de Cooper. É o final d
e 2010, de
> Arthur Clarke. Que foi lançado em 1985. Esses Illuminat
is!
> http://www.freeworldalliance.com/lucifer2000.htm
> >>>
>
> Mori
> http://www.strbrasil.com/ca/
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SUBJECT: Re: Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Mas_afinal_o_que_é_a_massa?
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 18:24

Takata:
A etmologia da palavra inglesa "moon" vem de antigo ritual dos
pele-vermelhas que nas noites de plenilunio observabam as vacas berrarem:
"mooooooonnnnnnnn".
Tambem em Beraba, (perto de Berlância) ocorre esse fenômeno místico-vacum.
sds.,
silvio.

Mestre "rmtakata" pontificou:

comentando "Luiz Ferraz Netto":
> Definir, em primeira instância, é "dar nomes aos bois".
> Um dia algum olhou para cima e disse 'Lua' e após um monte de Úgs,
> abanaram a cabeça e concordam ... toda vez que alguém daquela tribo
> olhar para cima e lá encontrar aquela coisa dirá 'lua'; noutra
> tribo a cena se repetiu ... mas alguém disse 'Moon" e após vários
> ugs, concordaram; hoje, naquela tribo a 'mesma coisa no céu' chama-
> se moon. Muitas tribos repetiram a cena ... e nem por isso temos
> mais que uma daquela coisa no céu. Dai chegamos ao consenso que Lua
> = Moon

Eu imagino q. nao seja bem assim. Muitas palavras nossas devem ser
derivadas de expressoes vocais antigas de nossos ancestrais: macacos
atuais possuem gritos diferentes para indicar se o perigo vem do solo
(por exemplo, cobra) ou do ar (aves de rapina).

Eu suponho q. as palavras tiveram origem nas interjeicoes. Algo como:
uau! Inicialmente indicando espanto e depois passando a indicar o
objeto q. causava esse espanto.

Uma visao q. nao considero muito diferente disso:

http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0004616E-A412-1E8F-
8EA5809EC5880000

Muitas palavras ainda possuem ligacao com a sonoridade: boa parte dos
xingamentos possuem fonemas agressivos -- gutural, sibilante, plosivo
ou vibrante -- por exemplo burro - o som inicial 'bu' soa como uma
explosao, o 'r' vibra em tom de ameaca (como o cao rosnando) e uma
vogal 'o' q. da' volume ao som (verdade q. inicialmente designa um
animal, mas serve bem como uma xingamento dada essas caracteristicas
sonoras -- embora nao so' por elas).

Moon tem a ver com mês -- vem do indo-europeu, a raiz hipotetica
remete a me: com o sentido de medida. O q. nos faz imaginar a lua
como um marcador da passagem do tempo - o mes e os ciclos menstruais.

Ja' lua teria vindo de uma raiz como leuk (do mesmo indo-europeu) com
o significado de claro, brilho -- donde alias, o leuko grego (dando
origem a leucocito - globulos branco - na linguagem cientifica) e tbm
a luz (via lux). Nesse caso inicialmente apenas apontavam para a lua
e se referiam ao seu brilho, a sua claridade: algo como 'olhe aquela
coisa brilhante no ceu'.

Acontece isso ainda hoje com nomes de lugares.

Primeiro ato
"Onde vc vai?"
"Ah, eu vou catar uma frutas"
"La' naquele lugar cheio de arvores frutiferas?"
"Isso."
"Entao traz um cesto de frutas (Bauru) para mim"
"Ta' bom."

Segundo ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro lugar do cesto de frutas"

Terceiro ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro cesto de frutas" (elipse)

Quarto ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro cesto de frutas" (metonimia)

Quinto ato
"Onde vc vai?"
"Vou pro cesto de frutas" (incorporacao)

Sexto ato
"De onde vc e'?"
"Sou de cesto de frutas"
"E vai querer comer o que?"
"Olha prense no pao aquela mistura de queijos com uma fatia de
rosbife para mim"
"Vc esta' louco?"
"Ah! E' q. estou com muita fome"

Setimo ato
"E ai', cara do cesto de frutas?"
"Tudo bem? Me ve aquele sanduiche esperto"
"No capricho"

Oitavo ato
"Eu tbm quero um sanduiche do cara do cesto de frutas"

Nono ato
"Me ve um do cesto de frutas"

Decimo ato
"Me ve um bauru"

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Estudo da Situação do Professor Brasileiro
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 18:27

transcrevo do ciência e cidadania:

Publicação traz informações sobre remuneração, escolaridade dos
docentes,
cursos de formação e mercado de trabalho

O Brasil tem mais de 2,6 milhões de professores na educação básica e
Superior,
responsáveis pela educação de 57,7 milhões de brasileiros. Cerca de
80% dos
docentes de ensino infantil, fundamental e médio atuam em escolas
públicas e
15% do total estão em escolas rurais. Na educação superior, eles
totalizam 220
mil.

Os dados fazem parte do estudo Estatísticas dos Professores no Brasil,
produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio
Teixeira (Inep/MEC), com base em dados do Censo Escolar, Censo da
Educação
Superior, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e
Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE). O texto está disponível
no
endereço http://www.inep.gov.br/estatisticas/professor2003/ e apresenta
uma
radiografia bastante ampla da situação do docente brasileiro.

O estudo mostra que um professor que atua na educação infantil ganha,
em média,

R$ 423. Docentes que lecionam em turmas de 1ª a 4ª série recebem R$ 462
e de 5ª

a 8ª, R$ 600. Já um professor que atua no nível médio ganha, em média,
R$ 866.

Em relação à infra-estrutura, 45% dos profissionais de educação
trabalham em
escolas públicas sem biblioteca, 74% em estabelecimentos sem
laboratório de
informática e cerca de 80% não contam com laboratórios de ciências.

O número de homens e mulheres e o tempo de dedicação ao trabalho variam
de
acordo com a disciplina e o nível de ensino. Na 4ª série do ensino
fundamental,

as mulheres representam mais de 90% do quadro profissional no País, nas
disciplinas de Português e de Matemática. Já na 3ª série do ensino
médio, em
Matemática, os homens somam 55% dos docentes.

Os professores com maior carga horária estão na 3ª série do ensino
médio, em
Língua Portuguesa: 25% deles trabalham mais de 40 horas semanais. A
maioria dos

docentes tem carga de trabalho semanal superior a 20 horas.

Professor da educação infantil ganha até 20 vezes menos que um juiz

A remuneração de um professor do ensino médio, de R$ 866, é quase a
metade do
salário de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de
polícia no

Brasil. Entre o menor salário, o de professor da educação infantil, e o
de
juiz, a diferença chega a ser de 20 vezes.

As diferenças salariais também são marcantes entre os professores nas
diversas
regiões do País, sendo que os menores rendimentos estão no Norte e
Nordeste. Um

professor da Região Sudeste ganha, em média, duas vezes mais que seu
colega da
Região Nordeste. Na educação infantil, por exemplo, o professor do
Sudeste
ganha R$ 522 e o do Nordeste, R$ 232. No ensino fundamental de 5ª a 8ª
séries
os salários são R$ 793 e 373, respectivamente nas Regiões Sudeste e
Nordeste.

Segundo o estudo, o salário dos professores é o índice de maior peso no
cálculo

do custo do aluno. Como a maioria dos professores da Educação Básica
encontra-se na rede pública, totalizando 85% das funções docentes, isso
implica

na necessidade de uma reformulação da política de financiamento.

45% dos docentes lecionam em escolas sem biblioteca

As condições de trabalho em relação à infra-estrutura das escolas da
educação
básica variam de acordo com a região sendo, de modo geral,
insuficientes. Nas
escolas públicas brasileiras, 45% dos professores atuam em escolas sem
biblioteca. Na Região Nordeste, essa é a realidade para 66% dos
mestres.
A existência de laboratório de Ciências, para aulas práticas,
configura-se no
pior indicador de infra-estrutura. No País, 80% dos docentes trabalham
em
escolas que não contam com esse suporte pedagógico. Nas Regiões Norte e
Nordeste, esta situação atinge 94% dos profissionais.

O número de alunos por turma também é considerado elevado em todos os
níveis de

ensino. Na creche, por exemplo, a média é de quase 18 alunos por turma.
No
ensino médio é de mais de 37 sendo que mais de 20% das turmas desse
nível de
ensino no País possui mais de 40 alunos.

Em relação ao tempo de dedicação ao magistério, a maioria dos docentes
tem
carga horária semanal superior a 20 horas. Na 3ª série do ensino médio,
quase
25% dos professores de Língua Portuguesa e Matemática estão submetidos
a uma
carga horária superior a 40 horas.

"Independentemente da causa, a dupla ou tripla jornada, com certeza
compromete
o desempenho do professor, pois concorre com outras atividades que
exigem tempo

adicional para docência: planejamento das atividades em sala de aula,
disponibilidade para oferecer atendimento ao aluno e atividades
administrativas

relacionadas à escola", afirmam os autores do estudo Estatísticas dos
Professores no Brasil.
Mesmo com avanços, há necessidade de melhoria na escolaridade

A formação dos professores melhorou em todos os níveis de ensino e
houve
redução dos professores leigos na última década. Contudo, afirma o
estudo,
"apenas 57% dos docentes que atuavam na pré-escola, ensino fundamental
e ensino

médio, possuíam formação em nível superior, que seria aquela ideal".

Na pré-escola, por exemplo, 27% dos 259 mil docentes tinha nível
superior, em
2002, contra 17%, em 1991. O índice de profissionais com o fundamental
incompleto caiu de 6% para apenas 1%, nesse período. Considerando a
formação
exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) -
magistério
ou licenciatura - 91% dos professores que atuam nesse nível de ensino
possuem a

formação adequada.
No ensino médio, das 469 mil funções docentes, 89% têm a graduação
completa e
79% deles a licenciatura. Neste nível de ensino, no entanto, quase 11%
dos
docentes ainda possui somente o ensino médio completo, indicando a
necessidade
de maiores investimentos em formação.

Na educação superior, do total de professores em 2001, 54% tinha
mestrado ou
doutorado concluídos, 31% possui especialização e cerca de 15%
concluíram
somente a graduação. Em 1991, o percentual de mestres e doutores era
de 35%,
19 pontos percentuais menor.

Crescimento da licenciatura não supera demanda por professores

Nos últimos anos, o número de ingressos nos cursos de graduação que
oferecem
licenciatura mais que dobrou passando de 166 mil, em 1991, para 362
mil, em
2002. Neste período a matrícula cresceu de 556 mil para 1.059 mil e o
número de

cursos passou de 2.512 para 5.880, com uma grande participação da rede
pública,

que concentra 3.116 cursos.

Apesar do aumento no número de licenciados, a estimativa de novos
postos para
atendimento das metas do PNE mostra que haverá carência de mão-de-obra
até
2006. O problema deverá ser maior para as séries finais do ensino
fundamental e

para o ensino médio, principalmente nas áreas de Física e Química.
Formação continuada - Em geral, mais de 80% dos professores da educação
básica,

de acordo com dados do Saeb, participaram de formação continuada nos
últimos
dois anos. Essa realidade é similar para todas as regiões do País.

No entanto, o cruzamento dessa informação com os resultados alcançados
pelos
alunos nas provas de Língua Portuguesa e Matemática do Saeb indica que
os
cursos de formação continuada aparentemente apresentam pouco impacto no
desempenho dos alunos. Segundo o estudo, isso indica "a necessidade de
ampliar
as pesquisas nessa área e, eventualmente, reorganizar esses cursos,
redefinindo

seus objetivos e métodos".

Formação dos docentes é mais precária na zona rural

Lecionam em escolas da área rural brasileira cerca de 354 mil docentes,
15% do
total. O campo concentra cerca de 50% dos estabelecimentos de ensino de
educação básica, 107 mil, e apenas 14% dos estudantes. As escolas são,
geralmente, pequenas e com um único professor que trabalha com turmas
multisseriadas.
Em função dessas características, o quadro de carência de pessoal
qualificado
no meio rural é ainda mais crítico do que na zona urbana. No Brasil,
cerca de
9% dos docentes da zona rural que atuam nas séries iniciais do ensino
fundamental têm formação superior. Na zona urbana esse contingente
representa
38%.
As Regiões Norte e Nordeste apresentam situação ainda mais
problemática. Na
Norte, menos de 1% dos professores das séries iniciais do ensino
fundamental
têm a graduação enquanto na Região Sul chega-se a 23%. Por outro lado,
o
quantitativo de docentes leigos neste nível de ensino na Região Norte é
de 12%
e de 4% para a Sul.

Censo permitirá conhecer o número de professores por disciplina

Um número ainda desconhecido nas estatísticas educacionais do País será
revelado no Censo dos Profissionais do Magistério: a quantidade de
professores
por disciplina da educação básica. Com isso, será possível detectar a
real
demanda de docentes nas escolas. O levantamento começa a ser realizado
em
novembro, e sua divulgação está prevista para o próximo ano.

Para coletar as informações, o Inep enviará cerca de 2,5 milhões de
formulários

a 212 mil escolas públicas e privadas. Com o Censo, será conhecido,
além do
perfil do professor, a prática pedagógica e os recursos disponíveis
para a
realização do trabalho docente.

O levantamento também vai apresentar com maior exatidão os salários
pagos aos
professores e aos demais trabalhadores do setor. Possibilitará, ainda,
a
elaboração de um cadastro para Sistema Nacional de Certificação e
Formação
Continuada de Professores.

Deverão responder ao Censo os profissionais que exerçam alguma função
docente
ou de suporte pedagógico direto na escola. Quem atua em mais de um
estabelecimento de ensino deverá preencher um formulário em cada
escola. O
cruzamento dos dados será feito pelo próprio Inep.
--



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 18:31

Nem tanto... aposto que a foto é da irmã mais nova dela...:-)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 10, 2003 4:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: minha foto



http://profiles.yahoo.com/adriana_rohatsko

Beijos,
Adriana

Léo: Nada mal! nada mal!




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 18:51

Homero:
Natália disse que vc. ganhou SÓ a duche e a dormida POIS tem dois filhos.
ora, convenhamos, esses filhos ficam em casa o tempo todo?
Nenhuma alternativa??? Pouca imaginação....

sds.,
silvio.

Maria Natália" admirada e hospitaleira

Muito boa! Gostei e ganhaste a estadia em Lisboa durante a próxima
astrofesta nacional, 2004.
Só a dormida e o duche pois tenho dois filhos e dormes num dos
quartos deles...Estamos numa crise de massas.
Agora só falata meteres as barabatana ou as asas e vir até aqui.
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLL
um abraço
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Maria Natalia
>
> Se forem brasileiros esotericos, então escavaram até os mil
metros, e nada encontrando, declararam que os antigos habitantes já
se comunicavam por telepatia..:-)
>
> E olhe que isso não é exatamente uma piada, posso encontrar
esotericos que comprem a história fácil, fácil..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Sala antigravidade
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 19:02

Fácil: com cavourita!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 10, 2003 6:09 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Sala antigravidade


Querem ajudar?
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Fábio Yamaguchi
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 17:34


Como se faz uma sala anti gravidade?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 19:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> > Ué, cadê a foto? Não que eu queira espantar algum espírito. hehe.
>
> Eu sei. Você quer espantar os bugs do seu apartamento. :)
>
> http://profiles.yahoo.com/adriana_rohatsko


Linda você, Adriana!

Quem está falando em "nada mal" precisa trocar as lentes dos óculos
urgentemente! :)) E você pelo jeito só espanta por admiração, nada
de espantalho de maus espíritos nem bugs.

Assim, para auxiliar os ciencialisteiros em sua árdua terefa de
realmente espantar espíritos com algúma foto que funcione, visitem
Kali:

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr
&.dnm=ligia4.jpg&.view=t&.done=http%
3a//br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/lst%3f%26.dir=/%
26.src=gr%26.view=t

E para os já eleitos: a "DeUSA":

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr
&.dnm=ligia7.jpg&.view=t&.done=http%
3a//br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/lst%3f%26.dir=/%
26.src=gr%26.view=t

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 19:31

Como os links longuíssimos vão quebrar, espantem tudo com:

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/lst?.dir=/Deusas&.
src=gr&.view=

A droga é que este daqui também vai quebrar mas enfim, está menor...

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Sala antigravidade
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 19:55

Tem cada coisa ....


abs


Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 10, 2003 6:09 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Sala antigravidade


Querem ajudar?
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Fábio Yamaguchi
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 17:34


Como se faz uma sala anti gravidade?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html







SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 20:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
> Tem cada coisa ....

Ele deve estar imaginando aquelas cabines especiais de avioes em
queda livre.

Nao existem ainda mecanismos *anti*-gravitacionais: a gravidade, tto
qto conhecemos (e temos tecnologia para tto) e' sempre atrativa (nas
condicoes q. estudamos ate' agora -- fora algumas possibilidades
teoricas ainda nao comprovadas). Mas e' possivel criar situacoes de
imponderabilidade -- como a queda livre dentro de um espaco fechado
(q. cai junto) e em orbitas planetarias.

http://microgravityuniversity.jsc.nasa.gov/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 20:51

Ai...Ai Que estes listeiros não podem ver um rabo de saia...
Agora é que a lista vai bater todos os recordes de mensagens.
Mas gostava de ver as fronhas dos nossos "engenheiros". Serão Tarzan
Fox?
Que raiva...quero ver essas caras e ...o resto.Também temos direito
a ver um bom bocado, não é?
Leo é o que sabe, deus inacessível e o resto pra além do Brudna?
Mostrem-se meninos para donas apreciarem e darem notas. LOLLLLL
Hug
Maria Natália, ansiosa por ver esses Adónis qui bunda por aí

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> http://profiles.yahoo.com/adriana_rohatsko
>
> Beijos,
> Adriana
>
> Léo: Nada mal! nada mal!



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 20:52

Mas é claro: usando paraquedas!!!
LOLLLLLLLLLLLLLLL
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Querem ajudar?
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Fábio Yamaguchi
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 17:34
>
>
> Como se faz uma sala anti gravidade?
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] OT - engenheiros...
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 21:44

tem outra: provar que as mulheres trazem o mal.. essa é pros religiosos fundamentalistas...
todos sabemos que mulheres sempre requerem tempo e dinheiro dos pobres homens, então:

mulheres=tempo*dinheiro (1)

sabemos que tempo é dinheiro, então:

tempo=dinheiro (2)

substituindo (2) em (1) vem que:

mulheres=dinheiro^2 (3)

mais uma coisa: sabemos que dinheiro é a raiz de todo o mal, então:

dinheiro=sqrt(mal) (4)

substituindo (4) em (3) temos:

mulheres=(sqrt(mal))^2=mal => mulheres=mal

ou girls=evil, no original em inglês..........

que idiota!....



----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 10, 2003 11:46 AM
Subject: [ciencialist] OT - engenheiros...


Isto chegou na minha caixa de entrada:

Após um rigoroso estudo utilizando a teoria do Caos, renomados
engenheiros
do MIT (utilizando-se das mais recentes teorias da mecânica quântica),
provaram um teorema que você intuitivamente já sabia,mas nunca viu a
demonstração.
Foram precisos anos de faculdade para que você, nobre colega, tivesse
os
conhecimentos para entender as complexas passagens matemáticas deste
estudo.
Partindo dos seguintes postulados, temos:

Postulado 1: Conhecimento é poder (power).

Postulado 2: Tempo é dinheiro.

Como qualquer engenheiro sabe :

Trabalho
(1) --------------- = Potência
Tempo

Potência é o mesmo que "Power" em inglês e "Power" também é Poder,
logo
substituindo em (1) temos :

Trabalho
(2) ---------------- = Poder
Tempo

Como Conhecimento é Poder e Tempo é Dinheiro, conforme os postulados,
substituindo-os em (2), temos:

Trabalho
(3) --------------- = Conhecimento
Dinheiro

Isolando o dinheiro ...

Trabalho
(4) Dinheiro = ------------------
Conhecimento

Assim, com o Conhecimento tendendo a zero, Dinheiro se aproxima do
infinito,
sob um mesmo trabalho feito.

Conclusão: Quanto menos você sabe, mais você ganha, independentemente
da
quantidade de trabalho que executa.

C.Q.D.

Agora, você sabe porque um deputado, um jogador de futebol, uma modelo
gostosona e um pagodeiro trabalham menos e ganham muito mais que
você. Na
próxima encarnação não faça engenharia...




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 21:52

Qdo um deus olha para a foto da Adriana e diz: Nada mal! nada mal!, podem confiar no dito. Ele sabe de antemão que a foto é autêntica, assim como a Adriana. Verificando seu 'Age' e ampliando a foto ao extremo dos pixéis, pode-se ver na pele o número de poros 'per square inch' ... totalmente condizente.
Confirmando: Nada mal! Inacessível ... mas, nada mal!

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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======================
-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 20:51
Assunto: [ciencialist] Re: minha foto


Ai...Ai Que estes listeiros não podem ver um rabo de saia...
Agora é que a lista vai bater todos os recordes de mensagens.
Mas gostava de ver as fronhas dos nossos "engenheiros". Serão Tarzan
Fox?
Que raiva...quero ver essas caras e ...o resto.Também temos direito
a ver um bom bocado, não é?
Leo é o que sabe, deus inacessível e o resto pra além do Brudna?
Mostrem-se meninos para donas apreciarem e darem notas. LOLLLLL
Hug
Maria Natália, ansiosa por ver esses Adónis qui bunda por aí

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> http://profiles.yahoo.com/adriana_rohatsko
>
> Beijos,
> Adriana
>
> Léo: Nada mal! nada mal!





SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 22:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> Linda você, Adriana!

Você que é linda Ligia! :)

Eu adorei sua foto como Kali.

> Assim, para auxiliar os ciencialisteiros em sua árdua terefa de
> realmente espantar espíritos com algúma foto que funcione, visitem
> Kali:

Você está segurando a cabeça de algum homem ignorante? :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 22:24


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Léo: Para que serve esse 'duche' em Lisboa? Enfeite? Saudosismo?

Para que serve um chuveiro electrico ? Enfeite ? Electrochoque ?
HA! não, é para tomar banho. (e não me venham com aquela que banho só se
toma na baneira.)

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/11/2003 22:48


----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>



> Você está segurando a cabeça de algum homem ignorante? :)

> Beijos,
> Adriana

hehe..., nada como uma visita à Amazônia de vez em quando para manter o
sonho vivo!

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 23:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Nao existem ainda mecanismos *anti*-gravitacionais: a gravidade,
tto
> qto conhecemos (e temos tecnologia para tto) e' sempre atrativa
(nas
> condicoes q. estudamos ate' agora -- fora algumas possibilidades
> teoricas ainda nao comprovadas). Mas e' possivel criar situacoes de
> imponderabilidade -- como a queda livre dentro de um espaco fechado
> (q. cai junto) e em orbitas planetarias.
>
> http://microgravityuniversity.jsc.nasa.gov/

Mesmo na NASA os astronautas não utilizam muito essa técnica pelo
alto custo. Na maior parte do tempo eles treinam e brincam dentro de
uma piscina.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 23:16

Olá Maria Natália,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Que raiva...quero ver essas caras e ...o resto.Também temos direito
> a ver um bom bocado, não é?
> Leo é o que sabe, deus inacessível e o resto pra além do Brudna?
> Mostrem-se meninos para donas apreciarem e darem notas. LOLLLLL
> Hug
> Maria Natália, ansiosa por ver esses Adónis qui bunda por aí

Esse assunto também é recorrente e eu não sabia. Olha os homens aqui.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25012

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/11/2003 23:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto - Luna Bay"
<lunabay@l...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>
> > Você está segurando a cabeça de algum homem ignorante? :)
> >
>
> hehe..., nada como uma visita à Amazônia de vez em quando para
> manter o sonho vivo!

Como assim? :)
Aposto é mais uma piada maliciosa e machista que eu ainda não
consegui captar. :p

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 00:15

A Jovem Elektra term todos os quisitos para pertencer à Seita do Nada, como
Neófita Júnior, primeira classe.
Silvio, GSA.:.

Alvaro Augusto" wrote:
> Nem tanto... aposto que a foto é da irmã mais nova dela...:-)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 00:59

http://www.whoosh.org/issue12/ruffel3.html#listing

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 10, 2003 11:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: minha foto


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto - Luna Bay"
<lunabay@l...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>
> > Você está segurando a cabeça de algum homem ignorante? :)
> >
>
> hehe..., nada como uma visita à Amazônia de vez em quando para
> manter o sonho vivo!

Como assim? :)
Aposto é mais uma piada maliciosa e machista que eu ainda não
consegui captar. :p

Beijos,
Adriana





SUBJECT: Re: TELEFONIA ANTIGA
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 02:56

Mas a telefónica...ai. Não percebo.
Eles vão dormir os 3 no mesmo quarto!Eu durmo com a Ciência quando
tenho visitas...Pois queriam saber destas noites loukas da Natália?
E estais a ver as horas em Portugal? Vai aqui uma orgia científico
astronómica que nem calculam. Só deus sabe. Claro Leo está pairando
em espírito por aqui.
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Não dá hipótese. A não ser que a imaginação já por diversas vezes
aqui demonstrada na lista se venha a manisfestar mais uma vez.
sai um poema Takata aqui para adoçar a minha noite.Tenho um vampiro
a sobrevoar o meu desk. SOS
Boas noites, cavalheiros
Maria Natália
Apenas 80 primaveras

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Homero:
> Natália disse que vc. ganhou SÓ a duche e a dormida POIS tem dois
filhos.
> ora, convenhamos, esses filhos ficam em casa o tempo todo?
> Nenhuma alternativa??? Pouca imaginação....
>
> sds.,
> silvio.
>
> Maria Natália" admirada e hospitaleira
>
> Muito boa! Gostei e ganhaste a estadia em Lisboa durante a próxima
> astrofesta nacional, 2004.
> Só a dormida e o duche pois tenho dois filhos e dormes num dos
> quartos deles...Estamos numa crise de massas.
> Agora só falata meteres as barabatana ou as asas e vir até aqui.
> LOLLLLLLLLLLLLLLLLLL
> um abraço
> Maria Natália
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> escreveu
> > Olá Maria Natalia
> >
> > Se forem brasileiros esotericos, então escavaram até os mil
> metros, e nada encontrando, declararam que os antigos habitantes já
> se comunicavam por telepatia..:-)
> >
> > E olhe que isso não é exatamente uma piada, posso encontrar
> esotericos que comprem a história fácil, fácil..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero



SUBJECT: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 03:11

Oi Horácio, Manuel e demais listeiros,

Enquanto o moderador cochila, continuemos. Esta é uma discussão em que
os pontos de vista são complementares, não antagônicos. Me corrijam se
eu estiver errado, mas parece que caminhamos para a conclusão de que a
causa da animosidade entre pessoas, a divisão do mundo entre "eles" e
"nós", é a crença em verdades não sujeitas à verificação. São porque
são. A natureza dessas verdades pode ser religiosa (judeus e cristãos
são
cães infiéis), filosófica (a religião - exceto a de Marx - é o ópio do
povo ou os comunistas comem criancinhas), futebolísticas (palmeirenses
são porcos), raciais (os negros são inferiores), étnicas (argentinos são
arrogantes), físicas (os carecas são mais atraentes. OK. Essa eu
inventei.), etc.

Separar o mundo entre "nós" e "eles" é algo firmemente implantado na
natureza humana. Talvez tenha propósitos evolutivos. Mas o que funcionou
durante milhares de anos para manter a coesão de pequenas tribos
tornou-se perigoso no mundo globalizado. E o mundo globalizado não
começou no século vinte, mas bem antes, com o
deslocamento de uma massa significativa de indivíduos de um lugar para
outro por causa de guerras, viagens de exploração ou fuga de desastres
naturais ou provocados. A tecnologia que possibilitou os meios de
transporte e as armas evoluiu bem mais rapidamente do que a mentalidade
tribal. Sempre que posso, e não faço exceção aqui, recomendo o livro
"Guns, germs and steel", de Jared Diamond. Nenhum outro livro me ajudou
tanto a entender a cultura humana e a base física e tecnológica para
esta.

A maioria dos condicionamentos tribais foi domesticada pela civilização
moderna. Assumiram formas menos perigosas, como Fla x Flu, Mangueira x
Salgueiro, olimpíadas, etc. E civilização é isso, senão estaríamos
disputando a mulher do próximo na porrada. Um deles, porém, permaneceu
na plenitude de sua força destruidora. É o condicionamento religioso,
que o Dawkins chamaria de "meme" religioso. "Os nosso deus é mais
poderoso do que o de vocês". Coloco o marxismo entre esses "memes". É a
religião sem Deus. Alguns colocariam também o capitalismo, dizendo que
seu deus todo-poderoso é o mercado. Pode ser, mas caracterizar o
capitalismo como religião exige um contorcionismo mental bem maior. No
marxismo, a denominação serve como uma luva.

Não há exemplo histórico algum de religião que deixou de existir, ou que
se transformou rapidamente, por vontade livre de seus adeptos. Uma vez
criadas, as religiões cristalizam-se num corpo de conhecimentos e
tradições que só mudam por influência de fatores externos, sejam esses
perseguições religiosas, pressões sociais, fatores econômicos, etc. Não
fossem pressões sociais e econômicas, a igreja católica ainda estaria
achando que a Terra é o centro do universo. A sociedade contemporânea
dominou a força mobilizadora das grandes religiões, reformando-as, mas
ainda continua prestando a elas mais reverência do que mereceriam, dado
o seu histórico de realizações. Basta lembrar que desrespeitar um
símbolo religioso é crime. O pastor evangélico que chutou a imagem de
Nossa Senhora que o diga. Normalmente, as religiões são mais vivas e
atuantes quanto mais novas forem. Das grandes religiões, a única que
ainda está viva e atuante é o islamismo, justamente por ser a mais
recente. Não há muçulmano no planeta que não acredite que o desejo de
Alá é converter todos os seres humanos para a única e verdadeira
religião. A divergência é apenas quanto aos métodos a serem utilizados.

O Horácio citou o legado de Thomas Jefferson e da influência humanista e
civilizadora da constituição americana (que influenciou a francesa). Só
que Benjamin Franklin (amigo de Voltaire e D'Alembert), Thomas Payne,
Jefferson e outros constitucionalistas americanos também tiveram que
fazer compromissos. No parágrafo de abertura da Constituição Americana
que diz: "We hold these truths to be self-evident, that all men are
created equal, that they are endowed by their Creator with certain
unalienable Rights, that among these are Life, Liberty and the pursuit
of Happiness…”, Jefferson, em linha com o seu pensamento unitarista
radical, havia escrito "God of Nature" em vez de "Creator", referindo-se
ao deus de Spinoza. Acabou tendo de botar "Creator" na versão final.

Eu, pessoalmente, acho que a religião nunca irá desaparecer por
completo. Há pesquisas que indicam uma tendência inata dos seres humanos
de acreditar no sobrenatural, talvez vinda do fato de sermos mamíferos.
É um resquício de infantilidade que permanece nos adultos - a
necessidade de um "pai" que é responsável por tudo e, em alguns casos,
intercede em favor de seus filhos e também aceita pedidos deles. O que
peço é que me deixem em paz e não me discriminem por não acreditar em
Deus, mas isso, já vimos, é contrário à essência das religiões.

Abraço,
Colucci










---
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SUBJECT: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 03:17

Desculpem lá mas eu até me assustei.
Pensei que o futebol estava a invadir a lista e que alguém estava a
propor um jogo amigável de futebol estilo solteiros versus casados a
terminar à sarrafada para se tirar a limpo algumas dúvidas e quiça
lavar alguma roupa suja...
Mas façam favor de discutir enquanto o árbitro está em vacanças e o
campeonato em defeso.
Maria Natália, massagista da equipa.
Onde pára aquela enfermeira jeitosinha da lista? LOLLLLLLLLLL


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
<j.colucci@r...> escreveu
> Oi Horácio, Manuel e demais listeiros,
>
> Enquanto o moderador cochila, continuemos. Esta é uma discussão em
que
> os pontos de vista são complementares, não antagônicos. Me
corrijam se
> eu estiver errado, mas parece que caminhamos para a conclusão de
que a
> causa da animosidade entre pessoas, a divisão do mundo
entre "eles" e
> "nós", é a crença em verdades não sujeitas à verificação. São
porque
> são. A natureza dessas verdades pode ser religiosa (judeus e
cristãos
> são
> cães infiéis), filosófica (a religião - exceto a de Marx - é o
ópio do
> povo ou os comunistas comem criancinhas), futebolísticas
(palmeirenses
> são porcos), raciais (os negros são inferiores), étnicas
(argentinos são
> arrogantes), físicas (os carecas são mais atraentes. OK. Essa eu
> inventei.), etc.
>
> Separar o mundo entre "nós" e "eles" é algo firmemente implantado
na
> natureza humana. Talvez tenha propósitos evolutivos. Mas o que
funcionou
> durante milhares de anos para manter a coesão de pequenas tribos
> tornou-se perigoso no mundo globalizado. E o mundo globalizado não
> começou no século vinte, mas bem antes, com o
> deslocamento de uma massa significativa de indivíduos de um lugar
para
> outro por causa de guerras, viagens de exploração ou fuga de
desastres
> naturais ou provocados. A tecnologia que possibilitou os meios de
> transporte e as armas evoluiu bem mais rapidamente do que a
mentalidade
> tribal. Sempre que posso, e não faço exceção aqui, recomendo o
livro
> "Guns, germs and steel", de Jared Diamond. Nenhum outro livro me
ajudou
> tanto a entender a cultura humana e a base física e tecnológica
para
> esta.
>
> A maioria dos condicionamentos tribais foi domesticada pela
civilização
> moderna. Assumiram formas menos perigosas, como Fla x Flu,
Mangueira x
> Salgueiro, olimpíadas, etc. E civilização é isso, senão estaríamos
> disputando a mulher do próximo na porrada. Um deles, porém,
permaneceu
> na plenitude de sua força destruidora. É o condicionamento
religioso,
> que o Dawkins chamaria de "meme" religioso. "Os nosso deus é mais
> poderoso do que o de vocês". Coloco o marxismo entre
esses "memes". É a
> religião sem Deus. Alguns colocariam também o capitalismo, dizendo
que
> seu deus todo-poderoso é o mercado. Pode ser, mas caracterizar o
> capitalismo como religião exige um contorcionismo mental bem
maior. No
> marxismo, a denominação serve como uma luva.
>
> Não há exemplo histórico algum de religião que deixou de existir,
ou que
> se transformou rapidamente, por vontade livre de seus adeptos. Uma
vez
> criadas, as religiões cristalizam-se num corpo de conhecimentos e
> tradições que só mudam por influência de fatores externos, sejam
esses
> perseguições religiosas, pressões sociais, fatores econômicos,
etc. Não
> fossem pressões sociais e econômicas, a igreja católica ainda
estaria
> achando que a Terra é o centro do universo. A sociedade
contemporânea
> dominou a força mobilizadora das grandes religiões, reformando-as,
mas
> ainda continua prestando a elas mais reverência do que mereceriam,
dado
> o seu histórico de realizações. Basta lembrar que desrespeitar um
> símbolo religioso é crime. O pastor evangélico que chutou a imagem
de
> Nossa Senhora que o diga. Normalmente, as religiões são mais vivas
e
> atuantes quanto mais novas forem. Das grandes religiões, a única
que
> ainda está viva e atuante é o islamismo, justamente por ser a mais
> recente. Não há muçulmano no planeta que não acredite que o desejo
de
> Alá é converter todos os seres humanos para a única e verdadeira
> religião. A divergência é apenas quanto aos métodos a serem
utilizados.
>
> O Horácio citou o legado de Thomas Jefferson e da influência
humanista e
> civilizadora da constituição americana (que influenciou a
francesa). Só
> que Benjamin Franklin (amigo de Voltaire e D'Alembert), Thomas
Payne,
> Jefferson e outros constitucionalistas americanos também tiveram
que
> fazer compromissos. No parágrafo de abertura da Constituição
Americana
> que diz: "We hold these truths to be self-evident, that all men are
> created equal, that they are endowed by their Creator with certain
> unalienable Rights, that among these are Life, Liberty and the
pursuit
> of Happiness…", Jefferson, em linha com o seu pensamento unitarista
> radical, havia escrito "God of Nature" em vez de "Creator",
referindo-se
> ao deus de Spinoza. Acabou tendo de botar "Creator" na versão
final.
>
> Eu, pessoalmente, acho que a religião nunca irá desaparecer por
> completo. Há pesquisas que indicam uma tendência inata dos seres
humanos
> de acreditar no sobrenatural, talvez vinda do fato de sermos
mamíferos.
> É um resquício de infantilidade que permanece nos adultos - a
> necessidade de um "pai" que é responsável por tudo e, em alguns
casos,
> intercede em favor de seus filhos e também aceita pedidos deles. O
que
> peço é que me deixem em paz e não me discriminem por não acreditar
em
> Deus, mas isso, já vimos, é contrário à essência das religiões.
>
> Abraço,
> Colucci
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ---
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> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
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SUBJECT: Re: Estudo da Situação do Professor Brasileiro
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 04:12

Agradeço-te Sílvio.
Só falta agora no meio dos meus projectos arranjar uma hora para ler.
Vai até servir para o meu orientador de tese saber umas coisas e
confirmar outras.
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> transcrevo do ciência e cidadania:
>
> Publicação traz informações sobre remuneração, escolaridade dos
> docentes,
> cursos de formação e mercado de trabalho
>
> O Brasil tem mais de 2,6 milhões de professores na educação básica
e
> Superior,
> responsáveis pela educação de 57,7 milhões de brasileiros. Cerca
de
> 80% dos
> docentes de ensino infantil, fundamental e médio atuam em escolas
> públicas e
> 15% do total estão em escolas rurais. Na educação superior, eles
> totalizam 220
> mil.
>
> Os dados fazem parte do estudo Estatísticas dos Professores no
Brasil,
> produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais
> Anísio
> Teixeira (Inep/MEC), com base em dados do Censo Escolar, Censo da
> Educação
> Superior, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb)
e
> Pesquisa
> Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE). O texto está
disponível
> no
> endereço http://www.inep.gov.br/estatisticas/professor2003/ e
apresenta
> uma
> radiografia bastante ampla da situação do docente brasileiro.
>
> O estudo mostra que um professor que atua na educação infantil
ganha,
> em média,
>
> R$ 423. Docentes que lecionam em turmas de 1ª a 4ª série recebem
R$ 462
> e de 5ª
>
> a 8ª, R$ 600. Já um professor que atua no nível médio ganha, em
média,
> R$ 866.
>
> Em relação à infra-estrutura, 45% dos profissionais de educação
> trabalham em
> escolas públicas sem biblioteca, 74% em estabelecimentos sem
> laboratório de
> informática e cerca de 80% não contam com laboratórios de
ciências.
>
> O número de homens e mulheres e o tempo de dedicação ao trabalho
variam
> de
> acordo com a disciplina e o nível de ensino. Na 4ª série do ensino
> fundamental,
>
> as mulheres representam mais de 90% do quadro profissional no
País, nas
> disciplinas de Português e de Matemática. Já na 3ª série do ensino
> médio, em
> Matemática, os homens somam 55% dos docentes.
>
> Os professores com maior carga horária estão na 3ª série do ensino
> médio, em
> Língua Portuguesa: 25% deles trabalham mais de 40 horas semanais.
A
> maioria dos
>
> docentes tem carga de trabalho semanal superior a 20 horas.
>
> Professor da educação infantil ganha até 20 vezes menos que um
juiz
>
> A remuneração de um professor do ensino médio, de R$ 866, é quase
a
> metade do
> salário de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado
de
> polícia no
>
> Brasil. Entre o menor salário, o de professor da educação
infantil, e o
> de
> juiz, a diferença chega a ser de 20 vezes.
>
> As diferenças salariais também são marcantes entre os professores
nas
> diversas
> regiões do País, sendo que os menores rendimentos estão no Norte e
> Nordeste. Um
>
> professor da Região Sudeste ganha, em média, duas vezes mais que
seu
> colega da
> Região Nordeste. Na educação infantil, por exemplo, o professor do
> Sudeste
> ganha R$ 522 e o do Nordeste, R$ 232. No ensino fundamental de 5ª
a 8ª
> séries
> os salários são R$ 793 e 373, respectivamente nas Regiões Sudeste
e
> Nordeste.
>
> Segundo o estudo, o salário dos professores é o índice de maior
peso no
> cálculo
>
> do custo do aluno. Como a maioria dos professores da Educação
Básica
> encontra-se na rede pública, totalizando 85% das funções docentes,
isso
> implica
>
> na necessidade de uma reformulação da política de financiamento.
>
> 45% dos docentes lecionam em escolas sem biblioteca
>
> As condições de trabalho em relação à infra-estrutura das escolas
da
> educação
> básica variam de acordo com a região sendo, de modo geral,
> insuficientes. Nas
> escolas públicas brasileiras, 45% dos professores atuam em escolas
sem
> biblioteca. Na Região Nordeste, essa é a realidade para 66% dos
> mestres.
> A existência de laboratório de Ciências, para aulas práticas,
> configura-se no
> pior indicador de infra-estrutura. No País, 80% dos docentes
trabalham
> em
> escolas que não contam com esse suporte pedagógico. Nas Regiões
Norte e
> Nordeste, esta situação atinge 94% dos profissionais.
>
> O número de alunos por turma também é considerado elevado em todos
os
> níveis de
>
> ensino. Na creche, por exemplo, a média é de quase 18 alunos por
turma.
> No
> ensino médio é de mais de 37 sendo que mais de 20% das turmas
desse
> nível de
> ensino no País possui mais de 40 alunos.
>
> Em relação ao tempo de dedicação ao magistério, a maioria dos
docentes
> tem
> carga horária semanal superior a 20 horas. Na 3ª série do ensino
médio,
> quase
> 25% dos professores de Língua Portuguesa e Matemática estão
submetidos
> a uma
> carga horária superior a 40 horas.
>
> "Independentemente da causa, a dupla ou tripla jornada, com
certeza
> compromete
> o desempenho do professor, pois concorre com outras atividades que
> exigem tempo
>
> adicional para docência: planejamento das atividades em sala de
aula,
> disponibilidade para oferecer atendimento ao aluno e atividades
> administrativas
>
> relacionadas à escola", afirmam os autores do estudo Estatísticas
dos
> Professores no Brasil.
> Mesmo com avanços, há necessidade de melhoria na escolaridade
>
> A formação dos professores melhorou em todos os níveis de ensino e
> houve
> redução dos professores leigos na última década. Contudo, afirma o
> estudo,
> "apenas 57% dos docentes que atuavam na pré-escola, ensino
fundamental
> e ensino
>
> médio, possuíam formação em nível superior, que seria aquela
ideal".
>
> Na pré-escola, por exemplo, 27% dos 259 mil docentes tinha nível
> superior, em
> 2002, contra 17%, em 1991. O índice de profissionais com o
fundamental
> incompleto caiu de 6% para apenas 1%, nesse período. Considerando
a
> formação
> exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) -

> magistério
> ou licenciatura - 91% dos professores que atuam nesse nível de
ensino
> possuem a
>
> formação adequada.
> No ensino médio, das 469 mil funções docentes, 89% têm a graduação
> completa e
> 79% deles a licenciatura. Neste nível de ensino, no entanto,
quase 11%
> dos
> docentes ainda possui somente o ensino médio completo, indicando a
> necessidade
> de maiores investimentos em formação.
>
> Na educação superior, do total de professores em 2001, 54% tinha
> mestrado ou
> doutorado concluídos, 31% possui especialização e cerca de 15%
> concluíram
> somente a graduação. Em 1991, o percentual de mestres e doutores
era
> de 35%,
> 19 pontos percentuais menor.
>
> Crescimento da licenciatura não supera demanda por professores
>
> Nos últimos anos, o número de ingressos nos cursos de graduação
que
> oferecem
> licenciatura mais que dobrou passando de 166 mil, em 1991, para
362
> mil, em
> 2002. Neste período a matrícula cresceu de 556 mil para 1.059 mil
e o
> número de
>
> cursos passou de 2.512 para 5.880, com uma grande participação da
rede
> pública,
>
> que concentra 3.116 cursos.
>
> Apesar do aumento no número de licenciados, a estimativa de novos
> postos para
> atendimento das metas do PNE mostra que haverá carência de mão-de-
obra
> até
> 2006. O problema deverá ser maior para as séries finais do ensino
> fundamental e
>
> para o ensino médio, principalmente nas áreas de Física e
Química.
> Formação continuada - Em geral, mais de 80% dos professores da
educação
> básica,
>
> de acordo com dados do Saeb, participaram de formação continuada
nos
> últimos
> dois anos. Essa realidade é similar para todas as regiões do País.
>
> No entanto, o cruzamento dessa informação com os resultados
alcançados
> pelos
> alunos nas provas de Língua Portuguesa e Matemática do Saeb indica
que
> os
> cursos de formação continuada aparentemente apresentam pouco
impacto no
> desempenho dos alunos. Segundo o estudo, isso indica "a
necessidade de
> ampliar
> as pesquisas nessa área e, eventualmente, reorganizar esses
cursos,
> redefinindo
>
> seus objetivos e métodos".
>
> Formação dos docentes é mais precária na zona rural
>
> Lecionam em escolas da área rural brasileira cerca de 354 mil
docentes,
> 15% do
> total. O campo concentra cerca de 50% dos estabelecimentos de
ensino de
> educação básica, 107 mil, e apenas 14% dos estudantes. As escolas
são,
> geralmente, pequenas e com um único professor que trabalha com
turmas
> multisseriadas.
> Em função dessas características, o quadro de carência de pessoal
> qualificado
> no meio rural é ainda mais crítico do que na zona urbana. No
Brasil,
> cerca de
> 9% dos docentes da zona rural que atuam nas séries iniciais do
ensino
> fundamental têm formação superior. Na zona urbana esse contingente
> representa
> 38%.
> As Regiões Norte e Nordeste apresentam situação ainda mais
> problemática. Na
> Norte, menos de 1% dos professores das séries iniciais do ensino
> fundamental
> têm a graduação enquanto na Região Sul chega-se a 23%. Por outro
lado,
> o
> quantitativo de docentes leigos neste nível de ensino na Região
Norte é
> de 12%
> e de 4% para a Sul.
>
> Censo permitirá conhecer o número de professores por disciplina
>
> Um número ainda desconhecido nas estatísticas educacionais do País
será
> revelado no Censo dos Profissionais do Magistério: a quantidade de
> professores
> por disciplina da educação básica. Com isso, será possível
detectar a
> real
> demanda de docentes nas escolas. O levantamento começa a ser
realizado
> em
> novembro, e sua divulgação está prevista para o próximo ano.
>
> Para coletar as informações, o Inep enviará cerca de 2,5 milhões
de
> formulários
>
> a 212 mil escolas públicas e privadas. Com o Censo, será
conhecido,
> além do
> perfil do professor, a prática pedagógica e os recursos
disponíveis
> para a
> realização do trabalho docente.
>
> O levantamento também vai apresentar com maior exatidão os
salários
> pagos aos
> professores e aos demais trabalhadores do setor. Possibilitará,
ainda,
> a
> elaboração de um cadastro para Sistema Nacional de Certificação e
> Formação
> Continuada de Professores.
>
> Deverão responder ao Censo os profissionais que exerçam alguma
função
> docente
> ou de suporte pedagógico direto na escola. Quem atua em mais de um
> estabelecimento de ensino deverá preencher um formulário em cada
> escola. O
> cruzamento dos dados será feito pelo próprio Inep.
> --
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: minha foto
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 08:19

Tem certeza de que quer isso Maria Natália?
Acho que você pode se decepcionar (ou se assustar!) rs
Abraços.



Maria_Natália <gogul@megamail.pt> wrote:
Ai...Ai Que estes listeiros não podem ver um rabo de saia...
Agora é que a lista vai bater todos os recordes de mensagens.
Mas gostava de ver as fronhas dos nossos "engenheiros". Serão Tarzan
Fox?
Que raiva...quero ver essas caras e ...o resto.Também temos direito a ver um bom bocado, não é?
Leo é o que sabe, deus inacessível e o resto pra além do Brudna?
Mostrem-se meninos para donas apreciarem e darem notas. LOLLLLL
Hug
Maria Natália, ansiosa por ver esses Adónis qui bunda por aí




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 09:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
> É o condicionamento religioso, que o Dawkins chamaria de "meme"
> religioso. "Os nosso deus é mais poderoso do que o de vocês".

Pesquisa da Gallup:

Veículo: Gallup International online
Seção: Gallup International Millennium Survey; Título: "Religion in
the world at the end of the millennium"
Endereço: http://www.gallup-international.com/survey15.htm
Data e horário de acesso: 19/04/2000 21h48 (-3h00 GMT)

religião como caminho da verdade/tolerância religiosa:
apenas uma várias nenhuma
religião religiões religião
verdadeira verdadeiras verdadeira n.s./n.o.
total 31% 46% 10% 13%
E. Oc. 21% 55% 17% 7%
E. Or. 30% 34% 11% 25%
Af. Oc. 62% 31% 2% 5%
SE As. 31% 38% 11% 21%
Am. N 20% 71% 6% 3%
Am. L. 48% 35% 11% 7%

Endereco atual:
http://www.gallup-international.com/ContentFiles/millennium15.asp

Veículo: Gallup Organization online
Seção: Poll Releases; Título: "Americans Remain Very Religious, but
Not Necessarily in Conventional Ways "
Endereço: http://www.gallup.com/poll/releases/pr991224.asp
Data e horário de acesso: 20/04/2000 17h14 (-3h00 GMT)
Autor: Frank Newport

'Você acredita que exista alguma outra religião além da sua que
indique o caminho verdadeiro para Deus?' (baseado em 945 americanos
com uma preferência religiosa: +/- 4%)
75% - sim
20% - não
5% - sem opinião

'(Se sim) você acredita que sua religião é o melhor caminho para Deus
ou são todas igualmente boas?' (baseado em 711 americanos que
acreditam haver outros caminhos para Deus: +/- 4%)
16% - a própria religião é o melhor caminho
82% - são todas igualmente boas
2% - sem opinião

(Acesso somente por assinatura - paga)

Nos paises mais desenvolvidos socialmente (por 'coincidencia' tbm
economicamente), pelo menos, a rixa interreligiao parece nao ter ttos
problemas assim. Mesmo o sentimento anti-ateu q. une os religiosos
tem uma tendencia de declinio ao longo dos anos.

Veículo: The New York Times Magazine (14/01/2001)
Seção: -- ; Título: The Bush years -- Confessions of a lonely atheist
Autor: Natalie Angier
Endereço: http://www.nytimes.com/library/magazine/home/20010114mag-
atheism.html
Data e horário de acesso: 31/01/2001 13h28 (GMT -3h00)

votariam para presidente em um(a)

1999 1978
mulher 92% 76%
negro 95% 73%
judeu 92% 82%
homossexual 59% 26%
ateu 49% 40%

dos americanos.


[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 10:07


Aah.. coitado... :-) ... isso eh comum, quando estava comecando a
aprender ciencia eu achava que existiam essas salas. :-P

Ateh
Luis Brudna

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Querem ajudar?
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Fábio Yamaguchi
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 17:34
>
>
> Como se faz uma sala anti gravidade?
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 10:22

Professor Luiz,
Eu não acho certo encaminhar um email particular para uma lista sem a
permissão do remetente. Coitadinho, deve ser apenas um menino
interessado em ciências querendo voar e merece nossos incentivo pelo
interesse.
Desculpe minha chatice.

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Querem ajudar?
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Fábio Yamaguchi
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: segunda-feira, 10 de novembro de 2003 17:34
>
>
> Como se faz uma sala anti gravidade?



SUBJECT: concurso para professor em varias areas
FROM: "Itabajara Vaz Junior - UFRGS" <ita@dna.cbiot.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 10:27


oi

a quem interessar possa, a Universidade Estadual de Goiás está com
inscrições abertas até o dia 12 de novembro para concurso para
professor de
várias áreas da ciencia, inclusive area biologica
sao varias vagas
Classe II Especialista 147 vagas
Classe III Mestre 179 vagas
Classe IV Doutor 74 vagas
http://www.administracao.go.gov.br/concursoueg/
__________________________________________________
Itabajara da Silva Vaz Junior
Disciplina de Imunologia Veterinária
Faculdade de Veterinaria e
Centro de Biotecnologia do RS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Bento Goncalves 9500 C.P. 15005
Predio 43421 - Campus do Vale
91501-970 Porto Alegre RS Brasil
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SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 10:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Professor Luiz,
> Eu não acho certo encaminhar um email particular para uma lista sem
a
> permissão do remetente. Coitadinho, deve ser apenas um menino
> interessado em ciências querendo voar e merece nossos incentivo pelo
> interesse.
> Desculpe minha chatice.


Oi Adriana,

O professor Léo sempre envia mensagens para as quais ele não tem
tempo hábil de elaborar respostas. Normalmente são emails que ele
recebe pela via dos contatos do site Feira de Ciências. Às vezes as
respostas que o povo da lista aqui elabora, servem para serem
reenviadas aos remetentes e é essa a intenção: além de agilizar as
respostas aos consulentes, ainda dá alguma vida aqui prá lista com
temas diversos.

Só não sei se o site já tem alguma seção FAQ por lá. Com certeza
seria interessante elaborar uma lista de perguntas e respostas
frequentes: iria poupar tempo para o consulente e o professor.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 11:00

"Toda pergunta é um grito para compreender o mundo." Carl Sagan

Não vejo tanto problema em enviar as perguntas dos visitantes do
site do Leo para a lista. Serve como base para sabermos as
dificuldades e dúvidas dos alunos. Veja que eu mesmo não sabia se
existia ou não a tal ´sala antigravidade´.

O que não ´fica bem´ é usar como chacota.

Várias vezes eu entro em outros fóruns de debates para perceber as
dificuldades em ciência e conceitos mau formados.



Até
Luis Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Professor Luiz,
> Eu não acho certo encaminhar um email particular para uma lista sem
a
> permissão do remetente. Coitadinho, deve ser apenas um menino
> interessado em ciências querendo voar e merece nossos incentivo pelo
> interesse.
> Desculpe minha chatice.
>
> Beijos,
> Adriana
>



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 11:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> "Toda pergunta é um grito para compreender o mundo." Carl Sagan

"Por q vc nao vai 'a m****?" Re re... Algumas perguntas sao
retoricas -- e suspeito q. boa parte delas (se nao a maioria) o sao.
'As vezes eu me pergunto se as pessoas realmente querem entender o
mundo ou apenas querem q o mundo seja do modo como gostariam q.
fosse -- fazem as perguntas e vao buscar a resposta previamente
estabelecida.

> Várias vezes eu entro em outros fóruns de debates para perceber
> as dificuldades em ciência e conceitos mau formados.

Dificil e' achar foruns de debate estritamente sobre ciencias. Sempre
tem um q. descamba para o lado misticoide. *suspiro*

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 11:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> > "Toda pergunta é um grito para compreender o mundo." Carl Sagan
>
> "Por q vc nao vai 'a m****?" Re re... Algumas perguntas sao
> retoricas -- e suspeito q. boa parte delas (se nao a maioria) o sao.

Imediatamente apos enviar a mensagem lembrei que essa colocacao do
Sagan poderia causar uma certa ´polemica´.

"Voce jah parou de bater em sua mulher!?"



> 'As vezes eu me pergunto se as pessoas realmente querem entender o
> mundo ou apenas querem q o mundo seja do modo como gostariam q.
> fosse -- fazem as perguntas e vao buscar a resposta previamente
> estabelecida.

Certamente faco dessas. :-)


>
> > Várias vezes eu entro em outros fóruns de debates para perceber
> > as dificuldades em ciência e conceitos mau formados.
>
> Dificil e' achar foruns de debate estritamente sobre ciencias.
Sempre
> tem um q. descamba para o lado misticoide. *suspiro*
> Roberto Takata


Entao teremos que ter foruns/discussoes de fisicos-ceticos,
biologos-ceticos, misticos-ceticos... :-)

Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 11:37

Olá Brudna,

Tudo bem. Mas eu acho que ao encaminhar a mensagem, o professor
poderia tirar do corpo do texto quem enviou a mensagem original ou
pelo menos no site http://www.feiradeciencias.com.br/duvidas.asp
anunciar que o email pode se tornar público.

Não sei se funciona assim no Brasil, mas existem leis de propriedade
intelectual que proíbem o *forward* de mensagens sem autorização.

Beijos,
Adriana



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> "Toda pergunta é um grito para compreender o mundo." Carl Sagan
>
> Não vejo tanto problema em enviar as perguntas dos visitantes do
> site do Leo para a lista. Serve como base para sabermos as
> dificuldades e dúvidas dos alunos. Veja que eu mesmo não sabia se
> existia ou não a tal ´sala antigravidade´.
>
> O que não ´fica bem´ é usar como chacota.
>
> Várias vezes eu entro em outros fóruns de debates para perceber
as
> dificuldades em ciência e conceitos mau formados.



SUBJECT: Re: minha foto
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:06

Acho que já existe um trabalho que demonstra que as
mulheres...maduras preferem os homens feios (isto é não adonis. Tb
não é mamarrachos LOLLL)Mas com conteúdo mental.Clar e carteira
recheada LOLLLLLLLLLLLLL
Um homem bonito só serve de adorno (desculpa Brudna. Tu ès excepção
que confirma a regra)
Pena é eu estar aqui em Portugal. Se estivesse aí já se teria feito
uma CiencioFesta para nos conhecermos barbudos/as, gordos, feios mas
charmosos, carecas e cabeludos e assim assim...
Aquele abraço
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Erich Weick
<erich_weick@y...> escreveu
> Tem certeza de que quer isso Maria Natália?
> Acho que você pode se decepcionar (ou se assustar!) rs
> Abraços.
>
>
>
> Maria_Natália <gogul@m...> wrote:
> Ai...Ai Que estes listeiros não podem ver um rabo de saia...
> Agora é que a lista vai bater todos os recordes de mensagens.
> Mas gostava de ver as fronhas dos nossos "engenheiros". Serão
Tarzan
> Fox?
> Que raiva...quero ver essas caras e ...o resto.Também temos
direito a ver um bom bocado, não é?
> Leo é o que sabe, deus inacessível e o resto pra além do Brudna?
> Mostrem-se meninos para donas apreciarem e darem notas. LOLLLLL
> Hug
> Maria Natália, ansiosa por ver esses Adónis qui bunda por aí
>
>
>
>
> ---------------------------------
> Yahoo! Mail - 6MB, anti-spam e antivírus gratuito. Crie sua conta
agora!
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> "Voce jah parou de bater em sua mulher!?"

Mas se eu apanho dela com toalha molhada! re re.

> > 'As vezes eu me pergunto se as pessoas realmente querem entender
> > o mundo ou apenas querem q o mundo seja do modo como gostariam q.
> > fosse -- fazem as perguntas e vao buscar a resposta previamente
> > estabelecida.
>
> Certamente faco dessas. :-)

Acho q. todos no's acabamos fazendo isso.

> Entao teremos que ter foruns/discussoes de fisicos-ceticos,
> biologos-ceticos, misticos-ceticos... :-)

Eu suspeito q. nao adiantara' muito.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:12

Adriana:
Creio ser perigosos incentivar menino/a a tentar fazer disso em casa
ou fora da supervisão de professor ou pais. O outro pensava ser
superhomem e se atirou do guarda vestidos...Olha se era janela de
um, mesmo, que 2º andar? E mesmo experiências em casa como vejo em
sites de química...
Incentivar? Ma non tropo
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > Nao existem ainda mecanismos *anti*-gravitacionais: a gravidade,
> tto
> > qto conhecemos (e temos tecnologia para tto) e' sempre atrativa
> (nas
> > condicoes q. estudamos ate' agora -- fora algumas possibilidades
> > teoricas ainda nao comprovadas). Mas e' possivel criar situacoes
de
> > imponderabilidade -- como a queda livre dentro de um espaco
fechado
> > (q. cai junto) e em orbitas planetarias.
> >
> > http://microgravityuniversity.jsc.nasa.gov/
>
> Mesmo na NASA os astronautas não utilizam muito essa técnica pelo
> alto custo. Na maior parte do tempo eles treinam e brincam dentro
de
> uma piscina.
>
> Beijos,
> Adriana



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:17

Brudna:
A ciência é divertida e nada cinzenta. Por isso aqui rimos mas não é
gozação. Sempre se responde e me parece que a criança nem está na
lista. Acho que nem vai ficar marcada pelo meu paraquedas. Aliás
isso só quer dizer que em ciência de "rua", ali no quintal dele, é
impossível.Existe investigação e paper sobre o tema só que não acho
próprio nem se pode fazer em casa...Basta ir ao space.com
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> "Toda pergunta é um grito para compreender o mundo." Carl Sagan
>
> Não vejo tanto problema em enviar as perguntas dos visitantes do
> site do Leo para a lista. Serve como base para sabermos as
> dificuldades e dúvidas dos alunos. Veja que eu mesmo não sabia se
> existia ou não a tal ´sala antigravidade´.
>
> O que não ´fica bem´ é usar como chacota.
>
> Várias vezes eu entro em outros fóruns de debates para perceber
as
> dificuldades em ciência e conceitos mau formados.
>
>
>
> Até
> Luis Brudna
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> <adriana_rohatsko@y...> escreveu
> > Professor Luiz,
> > Eu não acho certo encaminhar um email particular para uma lista
sem
> a
> > permissão do remetente. Coitadinho, deve ser apenas um menino
> > interessado em ciências querendo voar e merece nossos incentivo
pelo
> > interesse.
> > Desculpe minha chatice.
> >
> > Beijos,
> > Adriana
> >



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:26

E não existe essa lei em Portugal.
E nestas listas se parte do princípio que são públicas. Assim sendo
voam de desk em desk. Claro que nós costumamos pedir autorrização
para usar. Mas nós podemos até estar aqui e a tirar ideias para
estratégias de ensino. Se eu não quero que saibas tanto como eu
ponho o meu documento na minha sociedade científica e apresentu-o- A
partir daí estou protegida e esse outro que tentar obter prémio
Nobel, está mal. As Sociedades científicas estão alerta: a
certificação é feita por elas.SPF, SPQ, SPA,SPM etc
Quantos já não plagiaram trabalhos do professor Leo e sem uma única
refer~encia? Quantos não se estao a servir de nós para terem a a
papinha toda feita?
E quantos professores num Laissez faire laissez passer e como
mercenários até avaliam copy paste?
No fundo é o chá que se recebeu em pequenino que conta sempre. E o
verniz às vezes estala.

Hug
Maria Natália--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana
Rohatsko" <adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Olá Brudna,
>
> Tudo bem. Mas eu acho que ao encaminhar a mensagem, o professor
> poderia tirar do corpo do texto quem enviou a mensagem original ou
> pelo menos no site http://www.feiradeciencias.com.br/duvidas.asp
> anunciar que o email pode se tornar público.
>
> Não sei se funciona assim no Brasil, mas existem leis de
propriedade
> intelectual que proíbem o *forward* de mensagens sem autorização.
>
> Beijos,
> Adriana
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> > "Toda pergunta é um grito para compreender o mundo." Carl Sagan
> >
> > Não vejo tanto problema em enviar as perguntas dos visitantes
do
> > site do Leo para a lista. Serve como base para sabermos as
> > dificuldades e dúvidas dos alunos. Veja que eu mesmo não sabia
se
> > existia ou não a tal ´sala antigravidade´.
> >
> > O que não ´fica bem´ é usar como chacota.
> >
> > Várias vezes eu entro em outros fóruns de debates para
perceber
> as
> > dificuldades em ciência e conceitos mau formados.



SUBJECT: Re: Sala antigravidade (e perguntas)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Brudna:
> A ciência é divertida e nada cinzenta.

Eu que o diga. :-) Nao eh pra menos que me divirto fazendo o ´Humor
na ciencia´ ( http://www.humornaciencia.hpg.com.br ). Alias... to
ficando chateado de nao ter tempo pra colocar mais coisas por lah. :-/


> Por isso aqui rimos mas não é
> gozação.
> Sempre se responde e me parece que a criança nem está na
> lista.

Nao raro as perguntas provenientes do site pro Prof Leo tambem sao
objeto de duvida por aqui. Nao sei como o Leo repassa as informacoes
circuladas aqui para os consultentes.


> Acho que nem vai ficar marcada pelo meu paraquedas. Aliás
> isso só quer dizer que em ciência de "rua", ali no quintal dele, é
> impossível.

??

>Existe investigação e paper sobre o tema só que não acho
> próprio nem se pode fazer em casa...Basta ir ao space.com
> Hug
> Maria Natália

2o ?? Boa parte de suas mensagens me causam estranheza na leitura.
Eh soh eu que nao entendo? Eh sua forma de escrever? Diferenca entre
Portugal e Brasil?

Poderia ser menos enigmatica e mais direta em suas respostas?
(desculpe pela sinceridade) ;-)

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> > "Voce jah parou de bater em sua mulher!?"
>
> Mas se eu apanho dela com toalha molhada! re re.
>
> > > 'As vezes eu me pergunto se as pessoas realmente querem
entender
> > > o mundo ou apenas querem q o mundo seja do modo como gostariam
q.
> > > fosse -- fazem as perguntas e vao buscar a resposta previamente
> > > estabelecida.
> >
> > Certamente faco dessas. :-)
>
> Acho q. todos no's acabamos fazendo isso.
>
> > Entao teremos que ter foruns/discussoes de fisicos-ceticos,
> > biologos-ceticos, misticos-ceticos... :-)
>
> Eu suspeito q. nao adiantara' muito.


Hum, mas que baixo astral... afe! O problema com as perguntas e
respostas é que elas refletem curiosidade sim mas se o gajo estiver
mesmo a fim de entender, ele nem se dá ao trabalho de perguntar para
mais alguém. Ele mesmo busca. Isso porque um cético mesmo não se
satisfaz com respostas dadas pelos outros, ele se satisfaz com
evidências.

E já que uma boa dose de FÉ é necessária para aceitar o que mais
alguém fale a respeito de um assunto, vai ver que é por isso que
existem tantos crédulos dentro de listas céticas, simplesmente porque
as evidências que se podem apresentar nessas circunstâncias são
feitas com bases na crença no que outros dizem... Daí, descambar
para o misticismo é um pulo... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Fw: Parabéns!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 12:51

Adriana et al,

Divido com vcs.

E sobre colocar as dúvidas de consulentes nessa C-list já há as opiniões declaradas. Continuarei, a menos que haja imposição dos companheiros.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "doc33" <doc33@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de novembro de 2003 11:25
Assunto: Parabéns!


Interessei-me por eletrônica e há algumas
semanas procuro por esquemas de circuitos simples para
tentar praticar , tendo encontrado pouca coisa.
Hoje achei o seu site , que me fez ficar
verdadeiramente emocionado com o que vi. O senhor é um
bom homem! Parabéns! Muitos Parabéns !


Jean Hamilton


__________________________________________________________________________
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 12:52

Salve, Colucci!

Gostei muito do seu texto. Quando tiver um tempinho, apresentarei
minhas "objeções". Por ora, vou comentar apenas uma de suas
afirmações:

Colucci: Coloco o marxismo entre esses "memes". É a religião sem
Deus. Alguns colocariam também o capitalismo, dizendo que seu deus
todo-poderoso é o mercado. Pode ser, mas caracterizar o capitalismo
como religião exige um contorcionismo mental bem maior.

Manuel: Na lista da SBCR, fiz um "contorcionismo mental" para
demonstrar isso: que a ideologia do capitalismo tem um núcleo
religioso. Não sei se fui convincente. Transcrevo abaixo o texto:

Não faço do desenvolvimento econômico um objeto de culto, não
idolatro o capital (dinheiro ao qual se soma mais dinheiro 'ad
aeternum'), não sou adepto da religião do progresso.

Não tenho nenhum preconceito contra o lucro. Acho mesmo que não há
critériomelhor para medir a eficiência de uma empresa que o lucro.
Mas não concordo que a economia deva se voltar exclusivamente para a
produção de um excedente; que se deva elevar a "acumulação pela
acumulação" de riqueza à condição de princípio ou função de toda a
organização social; que os indivíduos devam ser reduzidos à condição
de instrumentos a serviço de um progresso que não tem outro propósito
a não ser ele mesmo: o Progresso.

O lucro ou excedente deve ser buscado sim, mas não exclusiva,
incondicional ou prioritariamente. Ou seja, a busca do lucro não pode
atropelar determinados princípios, como, por exemplo, o imperativo
segundo o qual "o indivíduo humano deve ser tratado não como um meio,
mas como um fim em si mesmo."

Durante toda a história, os homens têm sido meios a serviço de um fim
que os transcende: correia de transmissão da Tradição, escravos de
Deus, instrumentos de uma Razão-de-Estado ou ferramentas para a
construção de um Projeto Coletivo. Ora, e o que é a ética
capitalista, essa herança do calvinismo, a não ser uma ética da velha
cepa própria das religiões 'realistas' que pressupõe a total
submissão dos homens a uma Força Superior, a um Absoluto ou a um
universal hipostaseado, no caso a acumulação pela acumulação de
riqueza, isto é, o Capital? - Sim, Capital com C maiúsculo, assim
como se escreve Deus com inicial maiúscula.

Para o capitalismo todas as coisas têm um valor monetário - o
dinheiro é o equivalente 'universal' de tudo que existe - e é esse
valor que as consagra ou as sacraliza. Tudo mais é profano.
Sinceramente, não vejo nenhuma diferença substancial entre o
onipresente 'valor monetário' e o sobrenatural 'maná' dos melanésios,
o 'prana' dos hindus, o 'chi' dos chineses, o 'axé' dos nagôs,
o 'Ele' dos antigos hebreus, o 'manitou' dos nativos da América
do Norte, o 'arung-quitta' dos aborígenes australianos, o 'Espírito
Santo' dos cultos pentecostais e muitos outros 'animus'.

O imaterial 'valor monetário' é algo que se transmite ora por meio do
ouro, ora através de moeda escritural ou então mediante papel-moeda,
o qual, por sua vez, pode ser dólar, libra, real, euro, iene, etc. No
processo de troca capitalista o valor monetário global não só se
mantém como se reproduz ampliadamente: "Dinheiro > Mercadoria >
Dinheiro + dinheiro' > Mercadoria + mercadoria' > Dinheiro +
dinheiro' + dinheiro'' > ... Parece algo vivo, auto-repricante, cujo
ecossistema nutritivo é esse mercado universal em que os próprios
homens figuram como uma mercadoria qualquer, isto é, como um
meio entre outros de reprodução da riqueza abstrata. Não raro o valor
monetário se comporta como uma entidade mística ou mágica que,
mediante manipulação alquímica de bruxos especuladores, infla, cresce
ou some miraculosamente.

A magia do dinheiro também se manifesta em sua capacidade de converter
contrários uns nos outros, de transformar determinada qualidade humana
naquela que lhe é oposta; ou seja, subvertendo a lógica, o dinheiro
identifica A com não-A. Sobre esse poder mágico, Shakespeare
escreveu: "Que é isso? Ouro? Ouro amarelo, brilhante, precioso? (...)
Um pouco disso tornaria o preto, branco; o feio, belo; o injusto,
justo; o vil, nobre; o velho, novo; o covarde, valente."
(Shakespeare; Timon de Atenas).

Ou, como Marx disse: "Sou feio, mas posso comprar a mais bela mulher
para mim. Conseqüentemente, não sou feio, pois o efeito da feiúra,
seu poder de repulsa, é anulado pelo dinheiro. (...) Sou um homem
detestável, sem princípios, sem escrúpulos e estúpido, mas o dinheiro
é acatado e assim também o seu possuidor. O dinheiro é o bem supremo,
e por isso seu possuidor é bom." (...) Aquele que pode comprar a
bravura é bravo, malgrado seja covarde." (Marx; Manuscritos Econômico-
Filosóficos de 1844)

Na sociedade capitalista, o dinheiro é mesmo uma forma de vida que se
reproduz com relativa autonomia, mantendo com os ricos uma relação de
simbiose (segundo as palavras de um dos gurus do empresariado
nacional, Dr. Lair Ribeiro, "assim como a água da chuva corre para o
rio e o rio corre pro mar, o dinheiro vai para quem tem dinheiro"),
ao passo que, com os despossuídos, a relação é de parasitismo ou algo
análogo.

Estou convencido que o Capital (dinheiro 'vivo' que submete a
produção, o mercado e o consumo à sua função auto-reprodutora) é um
meme poderoso, mais poderoso que qualquer meme-deus. Isso se não for
ele a mutação de um meme-deus, um novo espécime de um milenar gênero
memético. Em suma, o Capital é Deus em trajes transparentes, pseudo-
seculares.

É por isso que eu acho que o liberalismo econômico não passa de uma
teologia e que o "Estado mínino" propugnado pelo profetas, grão-
sacerdotes, padrecos e beatos dessa igreja não tem nada de laico.
Trata-se, na verdade, de um Estado confessional, como o é o Estado
teocrático islâmico do Irã, da Arábia Saudita ou o extinto
Estado 'operário' da Albânia que, literalmente, instituiu o ateísmo
como 'religião' (sic) oficial.

O Estado mínimo é aquele que não se ocupa com justiça distributiva
(que o rio corra pro mar, que o dinheiro vá para quem tem dinheiro,
que a massa trabalhe para a glória dos 'escolhidos') e cuja função
restringe-se à salvaguarda da propriedade e à manutenção da plena
operacionalidade a lei da oferta e da procura. O princípio
fundamental do Estado mínimo é o lema "laissez-faire, laissez-
passer". Amém.

Em síntese, o Estado mínimo é um Estado confessional que visa impor
um credo religioso cuja divindade consiste, tal como o Deus católico,
numa santíssima trindade: Eficiência, Capital, Progresso.

Um Estado confessional para o qual a propriedade é sagrada e as leis
do mercado, tabus. Quanto à vida humana, não é nem sagrada nem tabu.
Tanto que é comum entre os fiéis da igreja liberista, entre os
adeptos da direita liberal ('liberal' apenas no que diz respeito à
economia) a defesa da pena de morte. O Estado mínimo, teocrático, não
pode intervir na sacrosanta economia de mercado, mas pode matar.
Aliás, há mesmo fundamentalistas dessa religião que defendem que tudo
deve ser privatizado, inclusive a polícia e as penitenciárias; que o
Estado mínimo não só pode como deve conceder a particulares as
funções públicas de vigiar, encarcerar e punir. Em alguns Estados do
sul dos EUA isso foi posto em prática. Penitenciárias foram
transformadas em empresas privadas lucrativas, já que é direito dos
concessionários a exploração da mão-de-obra dos presidiários. Isso
não é outra coisa que trabalho escravo legalizado.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:04

> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...>
> > > Entao teremos que ter foruns/discussoes de fisicos-ceticos,
> > > biologos-ceticos, misticos-ceticos... :-)

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > Eu suspeito q. nao adiantara' muito.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Hum, mas que baixo astral... afe!

Por q. baixo astral?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:25

Sergio e todos,

Desculpe a demora mas eu fico desligado nos finais de semana.
E segunda foi um dia cheio.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

>>> ...
> 2 mol/s de fotões geram 2 mol/s de electões quando determinado
material é
> exposto à luz.
>
> "mole" não determina se algo é matéria ou não. É uma ordem de
grandeza.
> Imposta pela natureza, mas mesmo assim uma ordem de grandeza. É como
kilo,
> mega, tera, etc...
> Não-matéria tb pode ser contada em moles. Isso não informa sobre se
esse
> algo é matéria ou não. ...
<<<

Vou colocar aqui na íntegra a definição OFICIAL de "Quantidade de
Matéria" que os Úgs (ver msg do Léo 29900) do mundo inteiro combinaram
como correta. Aqui está traduzida para o português do Brasil (a
oficial mesmo é em francês).

Retirado de:
http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/Si.pdf

>>>

2.1.1.6 UNIDADE DE QUANTIDADE DE MATÉRIA (MOL)

Desde a descoberta das leis fundamentais da química, utilizaram-se
diversas unidades denominadas, por exemplo, ?átomo grama? ou ?molécula
grama?, para especificar quantidades de diversos elementos ou
compostos químicos. Estas unidades eram estritamente ligadas aos
?pesos atômicos? ou aos ?pesos moleculares?. Originalmente os ?pesos
atômicos? eram referidos ao elemento químico oxigênio (16 por
convenção). Porém, enquanto os físicos separavam os isótopos no
espectrógrafo de massa e atribuíam o valor 16 a um dos isótopos de
oxigênio, os químicos atribuíam o mesmo valor à mistura (levemente
variável) dos isótopos 16, 17 e 18, que para eles constituía o
elemento oxigênio natural. Um acordo entre a União Internacional de
Física Pura e Aplicada (UIPPA) e a União Internacional de Química Pura
e Aplicada (UICPA) resolveu esta dualidade em 1959-1960. Desde esta
época, físicos e químicos concordam em atribuir o valor 12 ao isótopo
12 do carbono.

A escala unificada assim obtida dá os valores das ?massas atômicas
relativas?. Faltava determinar a massa que corresponde à unidade de
quantidade de carbono 12. Por acordo internacional, esta massa foi
fixada em 0,012kg, e deu-se o nome de mol (símbolo mol) à unidade da
grandeza ?quantidade de matéria?.

Aderindo à proposta da UIPPA, da UICPA e da ISO, o CIPM deu em 1967, e
confirmou em 1969, a seguinte definição do mol, que foi finalmente
adotada pela 14ª CGPM (1971 ? Resolução 3):

1º) O mol é a quantidade de matéria de um sistema contendo tantas
entidades elementares quantos átomos existem em 0,012 quilograma de
carbono 12.

2º) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser
especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons, assim
como outras partículas, ou agrupamentos especificados em tais
partículas.

Em 1980, o Comitê Internacional aprovou o relatório do CCU (1980), que
determinava: Nesta definição, entende-se que se faz referência aos
átomos de carbono 12 livres, em repouso e no seu estado fundamental.

<<<

Apesar de não existir nenhuma restrição nesta definição contra dizer
"1 mol de fótons", acho isto estranho. Não vemos no segundo item
exemplos de partículas sem "massa" (?), não sei se existe a liberdade
de dizer que temos um mol de fótons.
Só NA moléculas de água (1 mol) terá 18g mas qq quantidade de fótons
terá a massa do fóton expressa em gramas (0g). [:-)]. Porém isto não
fere o primeiro item.


Felicidades,
Hélio



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...>
> > > > Entao teremos que ter foruns/discussoes de fisicos-ceticos,
> > > > biologos-ceticos, misticos-ceticos... :-)
>
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > > Eu suspeito q. nao adiantara' muito.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Hum, mas que baixo astral... afe!
>
> Por q. baixo astral?


Hum... é porque tá parecendo conversa de quem já jogou a toalha, um
conformismo desesperançoso... Por falar nisso, sua suspeita de que
não adiantará muito tem a ver com a impossibilidade de se levar
adiante um debate cético mesmo em listas de físicos-céticos, biólogos-
céticos e... "místicos"-céticos? Se for, é pelo motivo que eu
coloquei na outra mensagem... fica difícil mesmo ser cético tendo
que acreditar no que "está escrito"... :))

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Adriana:
> Creio ser perigosos incentivar menino/a a tentar fazer disso em
> casa ou fora da supervisão de professor ou pais. O outro pensava
> ser superhomem e se atirou do guarda vestidos...Olha se era janela
> de um, mesmo, que 2º andar? E mesmo experiências em casa como vejo
> em sites de química...
> Incentivar? Ma non tropo

Deixar a criança fazer o que quer não é incentivo. Pelo contrário,
demonstra falta de atenção. Incentivar é supervisionar os
experimentos, corrigir erros e principalmente elogiar os acertos.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:32

ERRATA

Na msg anterior algumas (") se transformaram em (?)

Por ex.:

Onde está ?átomo grama? deve ser "átomo grama"

Hélio



SUBJECT: Re: Sala antigravidade (e perguntas)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <luis@u...> escreveu
> 2o ?? Boa parte de suas mensagens me causam estranheza na
> leitura.
> Eh soh eu que nao entendo? Eh sua forma de escrever? Diferenca
> entre Portugal e Brasil?
>
> Poderia ser menos enigmatica e mais direta em suas respostas?
> (desculpe pela sinceridade) ;-)

Sinceramente também não entendo algumas coisas que a Natália
escreve. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 13:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Hum... é porque tá parecendo conversa de quem já jogou a toalha,

Por q de quem jogou a toalha ou um conformista desesperancoso? Apenas
suspeito q. a segregacao nao iria ajudar muito: provavelmente iria
aparecer um outro misticoide. (Note-se q. estou diferenciando um
mistico de um misticoide. Um mistico q., por exemplo, teria algo a
dizer seria um lama; um misticoide deslavado seria, por exemplo,
Daniken ou Sheldrake.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 13:58

>TAKATA: Nos paises mais desenvolvidos socialmente (por 'coincidencia'
tbm economicamente), pelo menos, a rixa interreligiao parece nao ter
ttos problemas assim. Mesmo o sentimento anti-ateu q. une os religiosos
tem uma tendencia de declinio ao longo dos anos.<


Às vezes é preciso ler nas entrelinhas das estatísticas. Alguns
exemplos:

>Você acredita que exista alguma outra religião além da sua que indique
o caminho verdadeiro para Deus?' (baseado em 945 americanos com uma
preferência religiosa: +/- 4%) 75% - sim, 20% - não, 5% - sem opinião<

A chave é "uma outra religião além da sua". Assim, é fácil aceitar que
batistas são livres para achar que os adventistas também podem ter um
pouquinho de razão; que católicos podem crer que a igreja ortodoxa grega
não é tão má assim. Eu quero ver muçulmano achar que o judaismo conduz à
verdade, ou um mórmon achar que a igreja anglicana acertou ao nomear um
bispo gay. Ou ainda, o presidente Bush, que é evangélico, achar que a
Wicca (religião animista americana) também conduz à vida eterna.


>(Se sim) você acredita que sua religião é o melhor caminho para Deus ou
são todas igualmente boas?' (baseado em 711 americanos que acreditam
haver outros caminhos para Deus: +/- 4%), 16% - a própria religião é o
melhor caminho, 82% - são todas igualmente boas, 2% - sem opinião<

Novamente, acredito que os que responderam "todas" pensaram apenas nas
religiões abraâmicas ou não entendem as diferenças. Como é que pode o
budismo, religião sem deus, conduzir a deus? Como é que a Wicca e suas
múltiplas divindades naturais pode ser compatível com o protestantismo,
que não tem nem santos?


>Nos paises mais desenvolvidos socialmente (por 'coincidencia' tbm
economicamente), pelo menos, a rixa interreligiao parece nao ter ttos
problemas assim. Mesmo o sentimento anti-ateu q. une os religiosos tem
uma tendencia de declinio ao longo dos anos.<

Seria ótimo se fosse assim, mas nos últimos anos os EUA experimentaram
um "revival" de todas as religiões, especialmente as fundamentalistas. O
Bush-pai disse que "ateus não deveriam ser considerados cidadãos" e a
gritaria veio somente dos ateus. Bush fazendo Jefferson se revirar na
cova com suas medidas recentes - diminuição de verbas para escolas
públicas e aumento para as religiosas, estímulo às preces obrigatórias,
referências a Deus em praticamente todos os seus discursos, etc. Bush,
ao contrário da maioria dos políticos, não finge ser carola. É mesmo.


>votariam para presidente em um(a) 1999 1978
mulher 92% 76%
negro 95% 73%
judeu 92% 82%
homossexual 59% 26%
ateu 49% 40% dos americanos.<

Essa é outra interessante. Duvido da sinceridade das respostas. Neste
país, há bem pouco tempo, nos anos 60, os negros eram segregados por
lei. A morte de um negro no Sul do país, enforcados em árvores (os
chamados "strange fruit"), causava menos indignação do que a de um
branco. Hoje, embora o racismo ainda exista, e muito, a discriminação é
mais velada. Botem um candidato negro à presidência e irão achar mil
razões, nunca a cor da pele, para que ele não seja eleito. Mas vamos
admitir que as respostas sejam honestas.

Aí a coisa fica mais difícil de entender. Numa escala de valores, do
menos indesejável para o mais indesejável na presidencia, teríamos:

Negro
Judeu
Mulher
Homossexual
Ateu

Uma pena que não tenham perguntado sobre "serial killers" ou
estupradores. Os ateus teriam uma chance de não serem os últimos.
Talvez.

Por outro lado, é encorajador ver que os homossexuais, que tinham 74% de
rejeição, têm apenas 41% agora e os negros, que tinham 27%, tem agora
apenas 5%. Um progresso enorme se comparados aos ateus, que mais da
metade da população acha que não têm qualidades (morais?) para governar
o pais. Interessante. Na opinião da maioria da população, os membros da
National Academy of Sciences, constituída pelos cientistas de elite do
país, não teriam condições de governar o país. Irão todos para o
inferno. Os cientistas, é claro.

Abraço,
Colucci



SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 14:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> Às vezes é preciso ler nas entrelinhas das estatísticas.

Eu diria sempre.

> Eu quero ver muçulmano achar que o judaismo conduz à
> verdade, ou um mórmon achar que a igreja anglicana acertou ao
> nomear um bispo gay. Ou ainda, o presidente Bush, que é evangélico,
> achar que a Wicca (religião animista americana) também conduz à
> vida eterna.

Pode ser. Mas embora haja sim ainda discordancias -- algumas bem
patentes e vividas -- parece q. ela e' menor do q. antes. (Ok, ok, eu
nao vivi o antes... digamos, 30 anos atras.)

Embora haja fundamentalistas, a impressao q. eu tenho (so' impressao)
e' q. o religioso medio -- no caso, o americano religioso medio --
tende a aceitar q. outras religioes tbm levem a Deus (ja' q. a
maioria e' de cristaos) na medida em q. valores como: preservacao da
vida, honestidade, ajuda aos necessitados -- sao compartilhados.

> Como é que pode o budismo, religião sem deus, conduzir a deus?

Na medida em q. leve 'a pratica de boas acoes e de uma vida honesta.

> Seria ótimo se fosse assim, mas nos últimos anos os EUA
> experimentaram um "revival" de todas as religiões, especialmente as
> fundamentalistas.

Existem vais e vens. Mas aparentemente a tendencia geral e' de
declinio. (Embora possa sim ser eventualmente invertida a tendencia.)

> Por outro lado, é encorajador ver que os homossexuais, que tinham
> 74% de rejeição, têm apenas 41% agora e os negros, que tinham 27%,
> tem agora apenas 5%.

Acho q. esse e' o dado principal. Ha' espaco para o desenvolvimento
dos movimentos ateistas. Por isso q. vejo com bons olhos todo o agito
da organizacao dos ateus na conquista de uma visao mais positiva pela
sociedade. Eu discordo um pouco da politica combativa q. nao e' rara
de se empregar -- mas talvez no inicio seja algo necessario. Luther
King seria possivel se nao houvesse um Malcom X? Ainda q. nao elimine
a hipocrisia e nao se garanta q. mude realmente o modo de pensar, ao
menos abre-se espaco para uma convivencia mais pacifica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT:
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <gogul@megamail.pt>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 14:58

Natália:
minha foto. Só pra você. Será que também ganho uma estadia aí no jardim d´Europa a beira par plantado??

sds.,

silvio.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: dica
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "paulo cordeiro" <paucor@terra.com.br>, "Bebeth C. Andrade" <bebethcandrade@yahoo.com.br>
DATE: 11/11/2003 15:53

Assinem e recebam e-mail com as notícias do dia.


informeconsciencia-subscribe@yahoogrupos.com.br

silvio.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:02

O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em um
curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se logo
uma das "lendas" da faculdade...

Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam
viajar. Faltaram a prova e então resolveram dar um "jeitinho".
Voltaram à USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na
segunda.

Então dirigiram-se ao professor:

- Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo,
tivemos mil problemas e, por conta disso tudo nós atrasamos, mas
gostaríamos de fazer prova.

O professor, sempre compreensivo:

- Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.

E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e se racharam de
tanto estudar, na medida do possível. Na hora da prova, o professor
colocou cada aluno em uma sala diferente e entregou a prova:

Primeira pergunta, valendo 1 ponto: algo sobre 'Lei de Ohm'.

Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o assunto.
Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido
se "dar bem".

Segunda pergunta, valendo 9 pontos: "Qual pneu furou?".




SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
> Por outro lado, é encorajador ver que os homossexuais, que tinham
74% de
> rejeição, têm apenas 41% agora e os negros, que tinham 27%, tem
agora
> apenas 5%. Um progresso enorme se comparados aos ateus, que mais da
> metade da população acha que não têm qualidades (morais?) para
governar
> o pais. Interessante. Na opinião da maioria da população, os
membros da
> National Academy of Sciences, constituída pelos cientistas de elite
do
> país, não teriam condições de governar o país. Irão todos para o
> inferno. Os cientistas, é claro.


Uma coisa que eu acho engraçada é que se perguntarem de sopetão nas
ruas quem acredita em Deus, muito não professante de religião alguma
acaba dizendo crer em Deus só para "não fazer feio".

Ainda outro dia na escola em que meu filho mais velho estuda, fizeram
uma enquete para saber o "grau" de religiosidade das crianças. Ele,
com 13 anos, respondeu que não acredita em Deus e eu fui chamada lá
para "prestar depoimento". Perguntaram o porquê de eu estar negando
o "conhecimento" da existência de Deus ao meu filho, se eu tinha
religião, etc, etc... Depois da cara de atônita, embasbacada que eu
fiz, só respondi com outra pergunta: se a que estava me avaliando
acreditava em Deus. Ela me respondeu solícita: "Sim!" e eu
perguntei em que ela se baseava para dizer aquilo. "Na Bíblia!"...
Aí eu perguntei se ela achava que a Bíblia tinha sido escrita "mesmo"
por Deus. Ela já começou a ficar nervosa... falou nos homens santos
que tinham escrito aquilo tudo, etc e tal... e que estamos vivos por
obra e graça de deus pai... Pedi uma prova! Ela falou: "tudo
isso", abrindo bem os braços... Dá para discutir? Não... eu não
discuto.

Resultado: eu trouxe para casa um "convite" para meu filho ir fazer
o curso de catecismo na paróquia mais perto de casa. Antes de sair
da reunião eu perguntei se era obrigatório. Ela me disse que não...
Em casa eu perguntei a ele se ele queria fazer. Ele disse que "se
era prá poder ir prá sessão de canibalismo simbólico todo domingo"
ele "estava fora". Bom garoto. Rasguei o convite.

E, segundo o diretor que depois também veio falar comigo, meu filho é
uma das crianças mais éticas da escola, que se compromete a ajudar,
que tem senso de responsabilidade, respeita os mais velhos, é
obediente. Ele me perguntou como eu tinha feito isso sem religião.
Eu disse que eu sempre pus a responsabilidade dos atos do meu filho
sobre ele mesmo, qualquer coisa que ele faça de "errado" vai estar
fazendo contra si mesmo. No final, meu filho não frequenta as aulas
de religião.

O que eu concluí é que a religiosidade não é obrigatória, ela
é "empurrada" como uma necessidade básica, só aceita isso quem quer
ou precisa só prá "não fazer feio", ou porque não sabe que a moral é
algo que independe da religiosidade e que a mentalidade é formada em
casa. A maioria taí, uma massa de manobra com uma cenourinha na
frente seguindo o cortejo... Garanto que se mais gente souber que
não é a "falta de deus" que compromete a moral, as coisas mudarão
mais rápido.


Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Erich Weick"
> O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em um
> curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se
> logo uma das "lendas" da faculdade...

Ja' vi essa historia atribuida ao MIT, Duke University, 'a Fatec, 'a
Poli...

Mas se tivesse sido na São Judas, aposto q. o Mesquita estaria metido
nisso (a pergunta), re re...

http://www.cs.virginia.edu/~ksp2q/tyre.htm

http://thewayofpeace.org/which_tire.html

http://www.funy.net/otherjokes924.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:24

Na mosca. A sua frase "é real (pelo menos dizem...)" diz tudo, afinal
isso é a marca registrada de todas as lendas. Resta saber se foi a
USJT que copiou a da Universidade de Duke... ou se foram os alunos de
Duke que copiaram a história da USJT.

http://www.snopes.com/college/exam/flattire.asp

Ou será que a universidade era Dartmouth?

http://urbanlegends.about.com/library/blflattire.htm

(Essa história é fácil de achar na web. A universidade, matéria e
número de alunos variam)

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Erich Weick"
<erich_weick@y...> escreveu
> O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em um
> curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se
logo
> uma das "lendas" da faculdade...
>
> Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam
> viajar. Faltaram a prova e então resolveram dar um "jeitinho".
> Voltaram à USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na
> segunda.
>
> Então dirigiram-se ao professor:
>
> - Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-
lo,
> tivemos mil problemas e, por conta disso tudo nós atrasamos, mas
> gostaríamos de fazer prova.
>
> O professor, sempre compreensivo:
>
> - Claro, vocês podem fazer a prova hoje a tarde, após o almoço.
>
> E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e se racharam de
> tanto estudar, na medida do possível. Na hora da prova, o
professor
> colocou cada aluno em uma sala diferente e entregou a prova:
>
> Primeira pergunta, valendo 1 ponto: algo sobre 'Lei de Ohm'.
>
> Os quatro ficaram contentes pois haviam visto algo sobre o
assunto.
> Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido
> se "dar bem".
>
> Segunda pergunta, valendo 9 pontos: "Qual pneu furou?".



SUBJECT: Correcao de prova
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Erich Weick"
<erich_weick@y...> escreveu
> O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em um
> curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se
logo
> uma das "lendas" da faculdade...

Achei que isso era mais uma das piadas que o pessoal simplesmente
coloca um ´local´ para dar mais veracidade. Procurei no Google e pelo
menos o meme parece constante.

Lembrei de uma historia estranha que dizem ter acontecido com um
professor da engenharia quimica da Ufrgs. Eu cheguei a ter aula com
ele... ele realmente era perdido, tem grandes possibilidades de ser
verdade. :-)

Teve uma prova que toda a turma foi mal, ninguem tirou nota acima
de 6 e os alunos comecaram a reclamar que a prova tava muito dificil.
O professor disse que nao, que alguem da turma tinha tirado a nota
8,5! Os alunos perguntaram quem era a pessoa, o professor foi
procurar nas provas corrigidas e disse "Aaah... eu corrigi o
gabarito!"

Hahahaha... se o professor consegue tirar 8,5 na propria prova..
alguma coisa estah errada. :-)

De tao estranha que eh essa historia... eu jah comeco achar que
aumentaram ou inventaram. Mas que o professor era limitado... era.


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:31

Desculpe Taka. Respondi a mensagem ao mesmo tempo que vc e só vi que
vc tinha sido mais rápido depois que postei. Já percebi que não é
recomendável desafiá-lo para um duelo.

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Erich Weick"
> > O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em
um
> > curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se
> > logo uma das "lendas" da faculdade...
>
> Ja' vi essa historia atribuida ao MIT, Duke University, 'a
Fatec, 'a
> Poli...
>
> Mas se tivesse sido na São Judas, aposto q. o Mesquita estaria
metido
> nisso (a pergunta), re re...
>
> http://www.cs.virginia.edu/~ksp2q/tyre.htm
>
> http://thewayofpeace.org/which_tire.html
>
> http://www.funy.net/otherjokes924.htm
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
<rcordeiro@w...> escreveu
> Na mosca. A sua frase "é real (pelo menos dizem...)" diz tudo,
afinal
> isso é a marca registrada de todas as lendas. Resta saber se foi a
> USJT que copiou a da Universidade de Duke... ou se foram os alunos
de
> Duke que copiaram a história da USJT.
>
> http://www.snopes.com/college/exam/flattire.asp
>
> Ou será que a universidade era Dartmouth?
>
> http://urbanlegends.about.com/library/blflattire.htm
>
> (Essa história é fácil de achar na web. A universidade, matéria e
> número de alunos variam)

Certa vez ouvi uma outra história também clássica. O mais incrível
é que dois dos meus professores que nunca se encontraram, disseram
ser testemunhas oculares da moça que viu a própria mucosa bucal
se mexer.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 16:38

Olá Ligia

Bela mensagem, e seu garoto é um cara legal mesmo..:-) Talvez pudesse apresenta-lo a minha filha, é o tipo de genro que um pai poderia gostar (ou pelo menos ter um pouco menos de ciúme..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 11, 2003 4:18 PM
Subject: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
> Por outro lado, é encorajador ver que os homossexuais, que tinham
74% de
> rejeição, têm apenas 41% agora e os negros, que tinham 27%, tem
agora
> apenas 5%. Um progresso enorme se comparados aos ateus, que mais da
> metade da população acha que não têm qualidades (morais?) para
governar
> o pais. Interessante. Na opinião da maioria da população, os
membros da
> National Academy of Sciences, constituída pelos cientistas de elite
do
> país, não teriam condições de governar o país. Irão todos para o
> inferno. Os cientistas, é claro.


Uma coisa que eu acho engraçada é que se perguntarem de sopetão nas
ruas quem acredita em Deus, muito não professante de religião alguma
acaba dizendo crer em Deus só para "não fazer feio".

Ainda outro dia na escola em que meu filho mais velho estuda, fizeram
uma enquete para saber o "grau" de religiosidade das crianças. Ele,
com 13 anos, respondeu que não acredita em Deus e eu fui chamada lá
para "prestar depoimento". Perguntaram o porquê de eu estar negando
o "conhecimento" da existência de Deus ao meu filho, se eu tinha
religião, etc, etc... Depois da cara de atônita, embasbacada que eu
fiz, só respondi com outra pergunta: se a que estava me avaliando
acreditava em Deus. Ela me respondeu solícita: "Sim!" e eu
perguntei em que ela se baseava para dizer aquilo. "Na Bíblia!"...
Aí eu perguntei se ela achava que a Bíblia tinha sido escrita "mesmo"
por Deus. Ela já começou a ficar nervosa... falou nos homens santos
que tinham escrito aquilo tudo, etc e tal... e que estamos vivos por
obra e graça de deus pai... Pedi uma prova! Ela falou: "tudo
isso", abrindo bem os braços... Dá para discutir? Não... eu não
discuto.

Resultado: eu trouxe para casa um "convite" para meu filho ir fazer
o curso de catecismo na paróquia mais perto de casa. Antes de sair
da reunião eu perguntei se era obrigatório. Ela me disse que não...
Em casa eu perguntei a ele se ele queria fazer. Ele disse que "se
era prá poder ir prá sessão de canibalismo simbólico todo domingo"
ele "estava fora". Bom garoto. Rasguei o convite.

E, segundo o diretor que depois também veio falar comigo, meu filho é
uma das crianças mais éticas da escola, que se compromete a ajudar,
que tem senso de responsabilidade, respeita os mais velhos, é
obediente. Ele me perguntou como eu tinha feito isso sem religião.
Eu disse que eu sempre pus a responsabilidade dos atos do meu filho
sobre ele mesmo, qualquer coisa que ele faça de "errado" vai estar
fazendo contra si mesmo. No final, meu filho não frequenta as aulas
de religião.

O que eu concluí é que a religiosidade não é obrigatória, ela
é "empurrada" como uma necessidade básica, só aceita isso quem quer
ou precisa só prá "não fazer feio", ou porque não sabe que a moral é
algo que independe da religiosidade e que a mentalidade é formada em
casa. A maioria taí, uma massa de manobra com uma cenourinha na
frente seguindo o cortejo... Garanto que se mais gente souber que
não é a "falta de deus" que compromete a moral, as coisas mudarão
mais rápido.


Beijos, Lígia


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Certa vez ouvi uma outra história também clássica. O mais incrível
> é que dois dos meus professores que nunca se encontraram, disseram
> ser testemunhas oculares da moça que viu a própria mucosa bucal
> se mexer.

A da mucosa bucal q. eu conheco e' de uma aula de Biologia Celular em
q. os alunos devem montar uma lamina com um esfregaco da mucosa bucal
para ver ao microscopio. Na aula pratica uma das alunas chega
atrasada. O professor como castigo faz com q. a menina ceda o
material para todos os alunos. Em uma das laminas encontram uma
celula peculiar com um unico e longo flagelo saindo de um corpo
fusiforme...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Vejam o que um professor é capaz de fazer...
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 16:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> > Certa vez ouvi uma outra história também clássica. O mais incrível
> > é que dois dos meus professores que nunca se encontraram, disseram
> > ser testemunhas oculares da moça que viu a própria mucosa bucal
> > se mexer.
>
> A da mucosa bucal q. eu conheco e' de uma aula de Biologia Celular
em
> q. os alunos devem montar uma lamina com um esfregaco da mucosa
bucal
> para ver ao microscopio. Na aula pratica uma das alunas chega
> atrasada. O professor como castigo faz com q. a menina ceda o
> material para todos os alunos. Em uma das laminas encontram uma
> celula peculiar com um unico e longo flagelo saindo de um corpo
> fusiforme...

É essa mesma história com algumas variantes. Um dos colegas da menina
foi discípulo do Dr. Amabis e o outro veio do Arizona. Quem sabe
isso seja mesmo frequente.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 17:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
> minha foto. Só pra você. Será que também ganho uma estadia aí no
> jardim d´Europa a beira par plantado??

Olá Silvio,
Não pode atachar a foto. Ou você esqueceu de mandar o endereço mesmo?

Natália, eu também quero passar uma temporada em Portugal.
Essa é uma das raras fotos minhas em que o filme não queimou:

http://maratona.ime.usp.br/hist/2002/fotos/usp/IMAG0018.JPG

Obs.: Eu sou o "boa pinta" de vermelho. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: (no subject)
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 17:42

Narume San:
Eu mandei a foto para a querida Natalia e com cópia pro grupo apenas para
provocar a iracundiade outros candidatos às férias na boa terrinha, com um
bom Porto, borregos às brasas, visitas ancestrais....
sds.,
silvio.
Nota: Natália: o Narume é casado, tem 12 filhos, é careca e fuma. Sou
solteiro, atleta, boa situação financeira, sou descendente de Pero Vas de
Caminha.


----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 11, 2003 5:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: (no subject)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
> minha foto. Só pra você. Será que também ganho uma estadia aí no
> jardim d´Europa a beira par plantado??

Olá Silvio,
Não pode atachar a foto. Ou você esqueceu de mandar o endereço mesmo?

Natália, eu também quero passar uma temporada em Portugal.
Essa é uma das raras fotos minhas em que o filme não queimou:

http://maratona.ime.usp.br/hist/2002/fotos/usp/IMAG0018.JPG

Obs.: Eu sou o "boa pinta" de vermelho. :)

--
Narumi Abe





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: (no subject)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 18:16

De 'vermelho' tem 3 rapazes e uma moça. Poderia diminuir a quantidade de variáveis?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 11 de novembro de 2003 17:16
Assunto: [ciencialist] Re: (no subject)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
> minha foto. Só pra você. Será que também ganho uma estadia aí no
> jardim d´Europa a beira par plantado??

Olá Silvio,
Não pode atachar a foto. Ou você esqueceu de mandar o endereço mesmo?

Natália, eu também quero passar uma temporada em Portugal.
Essa é uma das raras fotos minhas em que o filme não queimou:

http://maratona.ime.usp.br/hist/2002/fotos/usp/IMAG0018.JPG

Obs.: Eu sou o "boa pinta" de vermelho. :)

--
Narumi Abe


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SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 18:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu

> Olá Silvio,
> Não pode atachar a foto. Ou você esqueceu de mandar o endereço
mesmo?


Oi Narumi,

Se vc está usando um programa de e-mail para conectar ao C-list, tlv
não verá a foto.
Entre na página da C-list, vá em "Entrar" no canto dir. sup. (depois
da propaganda) e depois em "Fotos" no menu aqui a esquerda. Mas se for
só pela foto do Silvio, posso adiantar que não vale a pena.

Hélio



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 18:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> De 'vermelho' tem 3 rapazes e uma moça. Poderia diminuir a
> quantidade de variáveis?

Eu sou um dos rapazes. O japonês bonitão na frente, provavelmente
pensando em solucionar algum sério problema da humanidade.

--
Narumi Abe




SUBJECT: Site Ciencialist
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 18:35

Estou tentando colocar novamente no ar o site de ´apoio´ a
Ciencialist.

Vamos ver se desta vez o Hpg nao apaga os arquivos. :-/

http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br

Fiz uma versao mais simplificada. A antiga tinha que ter muitas
atualizacoes que eu nao tinha tempo de fazer.

Se alguem tem ideia de mais alguma coisa que poderia ir naquele
site... avise.


(jah vi um link com problemas, depois(?) eu arrumo. :-) )

Ateh
Luis Brudna - administrador





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Vejam_o_que_um_professor_�_capaz_de_fazer...
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 19:28

A versão similar desta aí que eu ouvi falar foi de uma caloura de Ciêcias Biológicas da USP.
Em uma determindada aula o professor comentava que o líquido seminal continha muitos açúcares(sou ruim em biologia e não me lembro bem desses detalhes técnicos...) quando a referida caloura sem pensar perguntou:
- Mas então por que o esperma não é doce?!?!?!?!?
Imediatamente a sala caiu em gargalhadas quando o professor retrucou:
- É que a região da língua que melhor percebe os sabores doces estão concentradas na ponta da língua!


========================================

Narumi Abe <aben@acm.org> wrote:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe"
> > Certa vez ouvi uma outra história também clássica. O mais incrível
> > é que dois dos meus professores que nunca se encontraram, disseram
> > ser testemunhas oculares da moça que viu a própria mucosa bucal
> > se mexer.
>
> A da mucosa bucal q. eu conheco e' de uma aula de Biologia Celular
em
> q. os alunos devem montar uma lamina com um esfregaco da mucosa
bucal
> para ver ao microscopio. Na aula pratica uma das alunas chega
> atrasada. O professor como castigo faz com q. a menina ceda o
> material para todos os alunos. Em uma das laminas encontram uma
> celula peculiar com um unico e longo flagelo saindo de um corpo
> fusiforme...

É essa mesma história com algumas variantes. Um dos colegas da menina
foi discípulo do Dr. Amabis e o outro veio do Arizona. Quem sabe
isso seja mesmo frequente.




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Jose Colucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 19:35

>LÍGIA: E, segundo o diretor que depois também veio falar comigo, meu filho é uma das crianças mais éticas da escola, que se compromete a ajudar, que tem senso de responsabilidade, respeita os mais velhos, é obediente. Ele me perguntou como eu tinha feito isso sem religião. Eu disse que eu sempre pus a responsabilidade dos atos do meu filho sobre ele mesmo, qualquer coisa que ele faça de "errado" vai estar fazendo contra si mesmo. No final, meu filho não frequenta as aulas de religião.<

Lígia,

Minha filha vive exatamente a mesma situação, com a diferença de que estuda em escola pública e, nos EUA, as escolas públicas são proibidas de ensinar religião ou mesmo mencionar o assunto fora do âmbito das aulas de estudos sociais. Nos EUA há ainda a vantagem da maior diversidade. Quase toda a escola tem criança judia, católica, protestante, muçulmana, hindu. Assim, é fácil evitar a questão "qual é a sua religião", que, aliás, é proibida para fins de seleção para empregos e demais atividades não-religiosas.

Esse é o lado oficial, o lado não-oficial é diferente. Como seria natural numa das sociedades mais religiosas do mundo, os americanos se organizam à volta da igreja. As atividades sociais e extra-curriculares e mesmo contatos profissionais são feitos através das igrejas. Quem não é crente já sai em desvantagem. Minha filha, por exemplo, quando era mais nova (está agora com treze anos) não achava o que fazer no fim de semana. As amiguinhas iam todas a atividades ligadas à religião. E ela, a atéiazinha, não tinha com quem brincar. Numa ou outra situação, umas poucas vezes, ficou patente que ela foi discriminada por não ter religião. Com o tempo ela desenvolveu a habilidade de não tocar no assunto. De vez em quando questiona afirmações das amigas, mas sem se declarar abertamente ateísta.

Minha filha também frequenta um clube de matemática organizado por um amigo meu, professor do MIT, que se reúne na sala de aula de uma escola católica. Não é ligação oficial, o clube só aluga a sala. Ela, como eu, fica espantada com a quantidade de bobagens e de lavagem cerebral a que as crianças são submetidas, a julgar pelos trabalhos "didáticos" expostos nas paredes.


>LÍGIA: Garanto que se mais gente souber que não é a "falta de deus" que compromete a moral, as coisas mudarão mais rápido.<

O difícil é quebrar a identidade "religião = moralidade", que é culturalmente reforçada nos religiosos desde as primeiras palavras.

Respeitadas as proporções, já que ateus não são identificados imediatamente como tal, o problema dos que não crêem é similar ao de algumas minorias. Um negro americano queixou-se a mim, uma vez, de ter que sempre ser um modelo de virtude, já que qualquer deslize de comportamento seria atribuído à côr de sua pele. Dizia estar cansado de não poder ficar bêbado, de não poder dizer besteira, de não poder chegar atrasado, de não poder ser mau aluno, de ter de estar sempre bem vestido, de ter não poder desapontar ninguém. Com os ateus acontece algo parecido. Se não têm um comportamento exemplar, o tratamento recomendado é sempre: ele precisa aceitar Deus em seu coração.

Crianças como o filho da Lígia e a minha filha podem ser bons cartões de visita do ateísmo, mas o que dizer de adolescentes mais problemáticos. Não há viciado em drogas que, internado pela família, não tenha sido submetido a uma lavagem cerebral religiosa. A lógica dos religiosos é sempre a mesma: se algo deu errado é porque faltou fé em Deus. Como se a religião fosse garantia de qualidade.

A diferença entre ateus e as minorias étnicas e raciais é que, embora mais discriminados, estamos muito melhor. A porcentagem de ateus cresce com a educação e o nível de renda. Atinge valores bastante altos no meio científico. Uma coisa que os ateus não deveriam fazer jamais é considerarem-se vítimas. Acho mais coerente e proveitoso lutarmos pela separação total entre estado e religião e contra a descriminação por crença e convicção filosófica.


>LÍGIA: Aí eu perguntei se ela achava que a Bíblia tinha sido escrita "mesmo" por Deus. Ela já começou a ficar nervosa... falou nos homens santos que tinham escrito aquilo tudo, etc e tal... e que estamos vivos por obra e graça de deus pai... Pedi uma prova! Ela falou: "tudo isso", abrindo bem os braços... Dá para discutir? Não... eu não discuto.<

Infelizmente, ter que "evangelizar" os crentes no catecismo da racionalidade faz parte da nossa "missão". Nesses casos descobri que a melhor maneira é mostrar-se aberto e disposto a mudar diante de evidências. Diga que aceitará examinar qualquer evidência que o interlocutor apresente e criticá-la desde que ele faça o mesmo. É a melhor maneira de levá-los a questionar a própria fé. Quem a tem, e é capaz de pensar sobre ela, tem que admitir conviver com a duplicidade de critérios.

Abraço,
Colucci



SUBJECT: Re:_Vejam_o_que_um_professor_é_capaz_de_fazer...
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 21:39

Parece que ambas as histórias com alunos de escola, a exemplo daquela
do pneu furado, já eram populares nos EUA e corriam de boca em boca
mesmo antes de surgir a web.

http://www.snopes.com/college/sex/telltale.htm
http://www.snopes.com/college/sex/salty.htm

Certamente importamos muito mais bobagens dos EUA além do Halloween.
Mas ao menos essas historinhas de escola são engraçadas.

[]s,
Ronaldo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Erich Weick <erich_weick@y...>
escreveu
> A versão similar desta aí que eu ouvi falar foi de uma caloura de
Ciêcias Biológicas da USP.
> Em uma determindada aula o professor comentava que o líquido
seminal continha muitos açúcares(sou ruim em biologia e não me lembro
bem desses detalhes técnicos...) quando a referida caloura sem pensar
perguntou:
> - Mas então por que o esperma não é doce?!?!?!?!?
> Imediatamente a sala caiu em gargalhadas quando o professor
retrucou:
> - É que a região da língua que melhor percebe os sabores doces
estão concentradas na ponta da língua!
>
>
> ========================================
>
> Narumi Abe <aben@a...> wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe"
> > > Certa vez ouvi uma outra história também clássica. O mais
incrível
> > > é que dois dos meus professores que nunca se encontraram,
disseram
> > > ser testemunhas oculares da moça que viu a própria mucosa bucal
> > > se mexer.
> >
> > A da mucosa bucal q. eu conheco e' de uma aula de Biologia
Celular
> em
> > q. os alunos devem montar uma lamina com um esfregaco da mucosa
> bucal
> > para ver ao microscopio. Na aula pratica uma das alunas chega
> > atrasada. O professor como castigo faz com q. a menina ceda o
> > material para todos os alunos. Em uma das laminas encontram uma
> > celula peculiar com um unico e longo flagelo saindo de um corpo
> > fusiforme...
>
> É essa mesma história com algumas variantes. Um dos colegas da
menina
> foi discípulo do Dr. Amabis e o outro veio do Arizona. Quem sabe
> isso seja mesmo frequente.
>




SUBJECT: Re: - O que é massa? - E a quant. matéria ?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 21:49

Desculpe mas aqui em Portugal já não se usa átomo grama.
Massa atómica relativa do O , por exemplo, A índice r (O)= a 16 (há
quem escreva 16 u sendo u a u m a unidade de massa atómoca e que
queria chamar dalton.
Se eu escrever M (O) = 16g / mol e se lâ massa molar (massa de uma
mole de átomos)
Se escrever M índice r ( H2O) = a 18 é a massa molecular relativa;
M (H"O)= 18g /mol (ou mol menos 1)
Se escrever M(ZnI2)(iodeto de zinco e que é composto iónico não
posso ler massa molecular relativa pois ZnI2 não é uma molécula
diria massa formular "antigamente" e ião fórmula hoje.
Nós seguimos o SI. E não trabalhamos até ao 12º ano em cgs ou MkpS.
E se for será universidade e nas cadeiras técnicas...Mas hoje estou
cansad+issima e amnhã é dia de greve de transportes e terie de andar
a pé...
Voltarei entretanto vê isso do átomo grama,tá?
Perceberam que não sei escrever A indice r de outro modo.Deve
consultar o Chang e o livro de Guilherme de Almeida da plátono
Editora
Um abraço
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
> ERRATA
>
> Na msg anterior algumas (") se transformaram em (?)
>
> Por ex.:
>
> Onde está ?átomo grama? deve ser "átomo grama"
>
> Hélio



SUBJECT: Fw: ComCiência
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/11/2003 21:50


para os que ainda não conhecem....
>
> Está no ar o número 49 da revista mensal eletrônica de jornalismo
> científico ComCiência, publicada pelo LABJOR e pela SBPC. O tema desta
> edição é "O Brasil negro".
>
>
> Os artigos são:
>
> Ações afirmativas e políticas de afirmação do negro no Brasil
> Carlos Vogt
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/01.shtml
>
> A questão racial
> Octavio Ianni
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/11.shtml
>
> IDH de negros e brancos no Brasil em 2001
> Marcelo Paixão
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/12.shtml
>
> Novas dimensões da experiência escrava no Brasil
> Silvia Hunold Lara
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/13.shtml
>
> Anotações sobre o parentesco escravo
> João Fragoso e Roberto Guedes
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/14.shtml
>
> Movimento negro e a crítica das representações raciais
> Osmundo de Araujo Pinho
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/15.shtml
>
> Ações afirmativas: síndrome do colapso da democracia social
> José N. Heck
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/16.shtml
>
> A formação de pesquisadores negros
> Henrique Cunha Jr.
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/17.shtml
>
> Reavaliando Gilberto Freyre
> Gustavo Henrique Tuna
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/18.shtml
>
> Tecnologias reprodutivas e racialização
> Rosely Gomes Costa
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/19.shtml
>
>
> As reportagens são:
>
> Reivindicação por reparação caracteriza movimento negro contemporâneo
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/02.shtml
>
> Dia da Consciência Negra retrata disputa pela memória histórica
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/03.shtml
>
> Decreto deve facilitar titulação de terras a quilombolas
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/04.shtml
>
> População negra no mercado de trabalho
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/05.shtml
>
> Sistema de cotas para negros amplia debate sobre racismo
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/06.shtml
>
> Desconhecimento cria a idéia de uma "só África"
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/07.shtml
>
> Presença do negro na mídia é marcada pelo preconceito
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/08.shtml
>
> Hip Hop fala contra o racismo e a desigualdade social
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/09.shtml
>
> Livro sobre escravidão deve ser lançado em 2004
> http://www.comciencia.br/reportagens/negros/10.shtml
>
>
>
> Entrevistas: (http://www.comciencia.br/entrevistas/frameentr.htm)
>
> Justiça penal é mais severa com os criminosos negros
> Alexandre Zarias entrevista Sérgio Adorno
>
> Arte do negro no Brasil: conscientização e valorização de um grupo
> étnico
> Marta Kanashiro entrevista Emanoel Araújo
>
>
> Resenhas: (http://www.comciencia.br/resenhas/framerese.htm)
>
> Na senzala, uma flor: esperanças e recordações da família escrava -
> Brasil, Sudeste, século XIX
> Robert Slenes
> por Daniel Ferraz Chiozzinni
>
>
> Cafundó - A África no Brasil
> Carlos Vogt e Peter Fry
> por Rodrigo Cunha
>
>
> Uma onda no ar
> Helvécio Ratton
> por Alessandro Piolli
>
>
> Notícias: (http://www.comciencia.br/noticias/framenot.htm)
> - Mais visibilidade para o combate ao tráfico de animais no Brasil
> (07/11/03)
> - Futuro dos recursos naturais é tema de debate (06/11/03)
> - Fragmentos florestais escondem diversidade de árvores (06/11/03)
> - Químicos identificam substância usada na mumificação (05/11/03)
> - Ecologia urbana tráz questões ambientais para dentro das cidades
> (04/11/03)
> - Éter metílico é alternativa potencial ao petróleo (03/11/03)
> - Amazônia pode sofrer mais com El Niño (03/11/03)
>
>
> Radar da Ciência: Novidades em Ciência e Tecnologia nas áreas de Física,
> Matemática, Biologia e outras.
> Links: sobre astronomia, institutos de pesquisas e de divulgação
> científica e outros.
>
> Opinião: Painel do Leitor, com espaço para comentários e artigos.
>
> Boa Leitura!
>
> ComCiência - http://www.comciencia.br
> Labjor - http://www.labjor.unicamp.br
>



SUBJECT: Re: Fw: Sala antigravidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 22:42

Será como diz. É de certeza .
Mas através da net não ponho as mãos no fogo por ninguém que não
conheça pessoalmente.
Não sei se a pessoa que pos a dúvida era adulto, maior e vacinado. é
só isso que quero dizer e esta é a minha visão de professora e
formadora. conhece o site do Pablo Janin? Pois tem lá coisas graves
e que recomenda fazer-se em casa...Vou hoje escrever-lhe.
é meu dever pois sei de segurança...
Mas creio que me percebe. A net transforma feios em bonitos e serve
para muitos fins. Aliás já vos dei os papers sobre este team do uso
da net.
Um abraço
Maria Natália
PS Por aqui há muito menino/a só emas enquanto pais trabalham.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> escreveu
> > Adriana:
> > Creio ser perigosos incentivar menino/a a tentar fazer disso em
> > casa ou fora da supervisão de professor ou pais. O outro pensava
> > ser superhomem e se atirou do guarda vestidos...Olha se era
janela
> > de um, mesmo, que 2º andar? E mesmo experiências em casa como
vejo
> > em sites de química...
> > Incentivar? Ma non tropo
>
> Deixar a criança fazer o que quer não é incentivo. Pelo contrário,
> demonstra falta de atenção. Incentivar é supervisionar os
> experimentos, corrigir erros e principalmente elogiar os acertos.
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 22:48

Ei vocês estão mesmo desconfiados do computador...É a Samanta Fox?
Ou outra mais novinha em streep tease?
Ai meninos...JUIZO
Pois é só dizerem a hora a que vindes e vos ajudarei no passeio em
Lisboa por 7 dias no màximo. tenho muita coisa para fazer e até vos
levo a fazer aeróbica comigo LOLLLLLLLLLLLLL
Hug
Maria Natália
PS Bruta computador!!!!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Natália:
> > minha foto. Só pra você. Será que também ganho uma estadia aí no
> > jardim d´Europa a beira par plantado??
>
> Olá Silvio,
> Não pode atachar a foto. Ou você esqueceu de mandar o endereço
mesmo?
>
> Natália, eu também quero passar uma temporada em Portugal.
> Essa é uma das raras fotos minhas em que o filme não queimou:
>
> http://maratona.ime.usp.br/hist/2002/fotos/usp/IMAG0018.JPG
>
> Obs.: Eu sou o "boa pinta" de vermelho. :)
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Respondi já...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 22:50

E em privadao..UAU!!!!!!!!!!
Fiquei sem ar. Espera me quero recompor. Sou jovem com calma...LOLLLL
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
> minha foto. Só pra você. Será que também ganho uma estadia aí no
jardim d´Europa a beira par plantado??
>
> sds.,
>
> silvio.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 22:54

Olá Hélio!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
> Oi Narumi,
>
> Se vc está usando um programa de e-mail para conectar ao C-list,
tlv
> não verá a foto.
> Entre na página da C-list, vá em "Entrar" no canto dir. sup.
(depois
> da propaganda) e depois em "Fotos" no menu aqui a esquerda. Mas se
for
> só pela foto do Silvio, posso adiantar que não vale a pena.


Sim, eu sei disso. Quem pode responder é o Silvio, mas eu acho que
ele atachou mesmo e enviou uma cópia pra Maria, pois não há nada na
área de fotos.
De qualquer modo, vale a pena dar uma conferida, pois tem o álbum da
Ligia como Deusa. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Correcao de prova
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 22:59


Lá está.
Nem todo o professor sai bem preparado da universidade. Pode saber
Física ou outra ciência (ou língua etc) Mas a metodologia? Como se
avalia? Como escrever as questão? de escolha múltipla, de
associação, de gradação, de desenvolvimento...E para que alunos? E a
construçaõ das frases? E se pensarmos que está ali a vida
profissional do aluno e a nossa também?
Não é só fazer o teste que é difícil.Se o teste é para duas horas o
professor terá de o resolver em 30 minutos! No máximo 45min.
Avaliar é a COISA MAIS DIFÍCIL QUE UM PROFESSOR tem para fazer na
sua vida. Mas vamos à anedota.
Também já a conhecia.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <luis@u...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Erich Weick"
> <erich_weick@y...> escreveu
> > O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em
um
> > curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se
> logo
> > uma das "lendas" da faculdade...
>
> Achei que isso era mais uma das piadas que o pessoal
simplesmente
> coloca um ´local´ para dar mais veracidade. Procurei no Google e
pelo
> menos o meme parece constante.
>
> Lembrei de uma historia estranha que dizem ter acontecido com um
> professor da engenharia quimica da Ufrgs. Eu cheguei a ter aula
com
> ele... ele realmente era perdido, tem grandes possibilidades de
ser
> verdade. :-)
>
> Teve uma prova que toda a turma foi mal, ninguem tirou nota
acima
> de 6 e os alunos comecaram a reclamar que a prova tava muito
dificil.
> O professor disse que nao, que alguem da turma tinha tirado a nota
> 8,5! Os alunos perguntaram quem era a pessoa, o professor foi
> procurar nas provas corrigidas e disse "Aaah... eu corrigi o
> gabarito!"
>
> Hahahaha... se o professor consegue tirar 8,5 na propria prova..
> alguma coisa estah errada. :-)
>
> De tao estranha que eh essa historia... eu jah comeco achar que
> aumentaram ou inventaram. Mas que o professor era limitado... era.
>
>
> Ateh
> Luis Brudna



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 23:11

Pois ele veio directo para vos passar à frente. Vocês queriam ver o
boy? Ná. É confidencial e nos tempos que correm é perigoso. É
pedofilia, é tudo...
Mas eu não uso para tais fins. É só para vos reconhcer quando
chegarem ao aeroporto da Portela em Lisboa.
E pelo andar estou a ver que tenho pessoal para uma ou duas equipas
de ragbi...
LOLLLLLLLLLLLLL
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Olá Hélio!
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
> <hrc@f...> escreveu
> > Oi Narumi,
> >
> > Se vc está usando um programa de e-mail para conectar ao C-list,
> tlv
> > não verá a foto.
> > Entre na página da C-list, vá em "Entrar" no canto dir. sup.
> (depois
> > da propaganda) e depois em "Fotos" no menu aqui a esquerda. Mas
se
> for
> > só pela foto do Silvio, posso adiantar que não vale a pena.
>
>
> Sim, eu sei disso. Quem pode responder é o Silvio, mas eu acho que
> ele atachou mesmo e enviou uma cópia pra Maria, pois não há nada na
> área de fotos.
> De qualquer modo, vale a pena dar uma conferida, pois tem o álbum
da
> Ligia como Deusa. :)
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/11/2003 23:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Pois ele veio directo para vos passar à frente. Vocês queriam ver o
> boy? Ná.

Pode acreditar que não. Foi só uma ajuda entre colisteiros. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 00:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
<j.colucci@r...> escreveu
>
> Eu, pessoalmente, acho que a religião nunca irá desaparecer por
> completo. Há pesquisas que indicam uma tendência inata dos seres
humanos
> de acreditar no sobrenatural, talvez vinda do fato de sermos
mamíferos.
> É um resquício de infantilidade que permanece nos adultos - a
> necessidade de um "pai" que é responsável por tudo e, em alguns
casos,
> intercede em favor de seus filhos e também aceita pedidos deles. O
que
> peço é que me deixem em paz e não me discriminem por não acreditar
em
> Deus, mas isso, já vimos, é contrário à essência das religiões.


JUNIOR: Mas nao vejo o porque tb de que as religioes devam extinguir-
se. Uma religiao nao se baseia apenas no culto ao sobrenatural, ou
pelo menos, acho que isso nao é inerente a toda religiao. O budismo
por exemplo nao incute a infantilidade de adoraçao de um deus pessoal
(se é que tal fato, é relmente algo infantil), nem estimula seus
membros a adotarem posturas de cultos a seres sobrenaturais. O
budismo busca uma trandendencia do eu - uma mutaçao em nossa
personalidade eticamente falando. É preciso muito cuidado ao se fazer
generalizaçoes.
Todos religiosos nao querem ser incomodados de dentro de suas
crenças. E a questao de se sentirem incomodados vale tb para aqueles
que nao professam nenhuma religiao. Nao seria esse um desejo básico
de permanencia e culto à aquilo que acreditamos ser verdadeiro?
Afinal, nós seres humanos sempre queremos ter razao em alguma coisa,
mesmo que essa "coisa ilusória" possa soar como uma verdade para
nós, uma coisa que queremos manter com carinho a todo custo.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 00:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Eu mandei a foto para a querida Natalia e com cópia pro grupo
apenas para
> provocar a iracundiade outros candidatos às férias na boa terrinha,
com um
> bom Porto, borregos às brasas, visitas ancestrais....

Eu percebi. Isso realmente foi um golpe baixo. :)


> Nota: Natália: o Narume é casado, tem 12 filhos, é careca e fuma.
> Sou solteiro, atleta, boa situação financeira, sou descendente de
> Pero Vas de Caminha.

Outro golpe baixo. Mas segundo ela, as mulheres preferem os homens
feios. Já tenho um dos pré-requisitos.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/29961

Você também tem um dos pré-requisitos ao afirmar sua boa situação
financeira, mas seu parentesco lusitano não o deixará em vantagem,
pois sou descendente direto de Camões.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 00:52

Olá

Bradock<#Todos religiosos nao querem ser incomodados de dentro de suas
crenças. #>

Mas isso não se traduz em não incomodar os de outra religião, ou os sem religião alguma. Muito pelo contrário, evangelizar, levar "a verdade" a pobres ateus é ponto de honra e base da maioria das religiões. Sem esse mecanismo o meme religião tende a desaparecer, portanto, se memes seguem as regras evolucionárias (e tudo indica que seguem) enfiar suas crenças a força ou pela manipulação de mentes ainda em desenvolvimento é fundamental para se manter viva. E, se analisar com cuidado, verá que as religiões de sucesso tem escolhido uma dessas duas formas para se especializar, depdendo de quanto aberta ou fechada ela se considera. Evangelicos, que permitem conversão imediata e sem restrições, pregam com força e usando de todo tipo de marketing (até o melhor deles, fique rico agora, e não depois de morrer..:-). Já religiões mais fechadas, como o judaismo, se especializaram na formação de mentes jovens, de forma a tornar quase inescapável depois de adulto sua adesào a religião. Há mais dor, de acordo com depoimentos de ambos os lados, em deixar a religião judaica que a catolica ou protestante. Catolicos costuma contar sua desconversão como uma paulatina perda de fé até acordar, com tranquilidade e sem muito remorso, do lado da razão. Já judeus levam a culpa e o remorso, a cobrança familiar e grupal, os anos de terapia, tudo como uma dolorosa caminhada para a razão (e muitos nunca conseguem o abandono completo dos rituais e comportamentos).

Já diziam os jesuitas "me de a criança e vos darei o homem".

É fácil verificar isso que religiões sem reforço (crença à força ou mentes em formação) desaparecem. Basta notar que não há mais adoradores de Zeus ou Odin, mas evangelicos (evangelizar é sua meta) surgem aos milhares (principalmente domingo de manhã para encher nosso saquinho..:-)

Bradock<#Afinal, nós seres humanos sempre queremos ter razao em alguma coisa,
mesmo que essa "coisa ilusória" possa soar como uma verdade para
nós, uma coisa que queremos manter com carinho a todo custo.#>

Fale por você cara-pálida, eu não quero nada disso. Eu sei o que "coisas ilusórias" tem causado ao ser humano e o quanto "coisas ilusórias" atrapalham, comprometem e prejudicam a civilização, a tolerância e o avanço da ciência e do conhecimento. Sei que, se eliminar todas as coisas ilusórias, e tudo o que coisas ilusórias produziram, o mundo não mudará significativamente. Mas, se eliminar o conhecimento e a ciência, viveriamos em outro mundo, e é um mundo que nem eu nem você gostariamos de viver.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 12, 2003 12:26 AM
Subject: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
<j.colucci@r...> escreveu
>
> Eu, pessoalmente, acho que a religião nunca irá desaparecer por
> completo. Há pesquisas que indicam uma tendência inata dos seres
humanos
> de acreditar no sobrenatural, talvez vinda do fato de sermos
mamíferos.
> É um resquício de infantilidade que permanece nos adultos - a
> necessidade de um "pai" que é responsável por tudo e, em alguns
casos,
> intercede em favor de seus filhos e também aceita pedidos deles. O
que
> peço é que me deixem em paz e não me discriminem por não acreditar
em
> Deus, mas isso, já vimos, é contrário à essência das religiões.


JUNIOR: Mas nao vejo o porque tb de que as religioes devam extinguir-
se. Uma religiao nao se baseia apenas no culto ao sobrenatural, ou
pelo menos, acho que isso nao é inerente a toda religiao. O budismo
por exemplo nao incute a infantilidade de adoraçao de um deus pessoal
(se é que tal fato, é relmente algo infantil), nem estimula seus
membros a adotarem posturas de cultos a seres sobrenaturais. O
budismo busca uma trandendencia do eu - uma mutaçao em nossa
personalidade eticamente falando. É preciso muito cuidado ao se fazer
generalizaçoes.
Todos religiosos nao querem ser incomodados de dentro de suas
crenças. E a questao de se sentirem incomodados vale tb para aqueles
que nao professam nenhuma religiao. Nao seria esse um desejo básico
de permanencia e culto à aquilo que acreditamos ser verdadeiro?
Afinal, nós seres humanos sempre queremos ter razao em alguma coisa,
mesmo que essa "coisa ilusória" possa soar como uma verdade para
nós, uma coisa que queremos manter com carinho a todo custo.

Saudaçoes,
Junior


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Para saber mais visite
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ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: (no subject)
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 01:04

Querida Natália:

Estou, em PVT, enviando alguns documentos que comprovam minha lisura de
caráter e os bens pessoais que modestamente possuo e que me permitem viver
no cirtuito Rio - Biaritz - Bankok - NY. Tambem a árvoge ginecológica que
comprova ser nosso primeiro escritor, meu avoengo.

Agora, imagine, musa e deusa, um japonês da Yakusa descendente do nosso
bardo maior???

Eis que o gajo está a fazeire pouco de vossa inteligencia!!!!!!!!!!!!!

Narumi Abe em tradução literal é algo tão inconfesessavelmente sórdido que
os bons costumes e minha fina educação não me permitem explicar.

Mande seus dois filhos pra Ultramar, Angola, Goa, Moçambique (agora com suas
economias recuperadas com os abundantes recursos oferecidos pelo lula o
letrado e sapiente presidente destas terras tupiniquins. e poderemos viver
um idílio que será eterno (quais cartões de crédito você tem???)

Seu paladino,

silvio.
----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 12, 2003 12:38 AM
Subject: [ciencialist] Re: (no subject)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Eu mandei a foto para a querida Natalia e com cópia pro grupo
apenas para
> provocar a iracundiade outros candidatos às férias na boa terrinha,
com um
> bom Porto, borregos às brasas, visitas ancestrais....

Eu percebi. Isso realmente foi um golpe baixo. :)


> Nota: Natália: o Narume é casado, tem 12 filhos, é careca e fuma.
> Sou solteiro, atleta, boa situação financeira, sou descendente de
> Pero Vas de Caminha.

Outro golpe baixo. Mas segundo ela, as mulheres preferem os homens
feios. Já tenho um dos pré-requisitos.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/29961

Você também tem um dos pré-requisitos ao afirmar sua boa situação
financeira, mas seu parentesco lusitano não o deixará em vantagem,
pois sou descendente direto de Camões.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Fotos!!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 01:10

Ois,

Não é por nada não mas isso aqui tá parecendo agência de
namoro... :)) Céus! Todo mundo enviando fotos, comentando fotos.
Pois bem, o passo a passo de como enviar fotos para os arquivos da
lista:

PRIMEIRO PASSO:

Tenha uma foto sua devidamente "escaneada",digitalizada e "leve" de
preferência ( até 50KB). Visite a página da lista:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist

SEGUNDO PASSO:

No menu à direita na página da lista clique em "Fotos". Clicou?
Ok...

TERCEIRO PASSO:

Observe o panorama... e na linha logo acima das miniaturas de fotos,
clique em "adicionar foto" ao lado de "criar album".

QUARTO PASSO:

Opte pela Opção 2, clique o botão "procurar": vai abrir uma janela
com arquivos do seu computador. É só procurar onde foi q vc salvou a
bendita da foto que você acha... Achou? Ok, clique em "abrir" na
janela.

QUINTO PASSO:

Vá ao pé da página e clique em "carregar".

Pronto!

Beijos, Lígia

PS: Vamos programar uma "lotação" para Lisboa! Só não avisem a
Natália ainda... :))



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 01:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Querida Natália:
>
> Estou, em PVT, enviando alguns documentos que comprovam minha
lisura de
> caráter e os bens pessoais que modestamente possuo e que me
permitem viver
> no cirtuito Rio - Biaritz - Bankok - NY. Tambem a árvoge
ginecológica que
> comprova ser nosso primeiro escritor, meu avoengo.
>
> Agora, imagine, musa e deusa, um japonês da Yakusa descendente do
nosso
> bardo maior???
>
> Eis que o gajo está a fazeire pouco de vossa
inteligencia!!!!!!!!!!!!!
>
> Narumi Abe em tradução literal é algo tão inconfesessavelmente
sórdido que
> os bons costumes e minha fina educação não me permitem explicar.
>
> Mande seus dois filhos pra Ultramar, Angola, Goa, Moçambique (agora
com suas
> economias recuperadas com os abundantes recursos oferecidos pelo
lula o
> letrado e sapiente presidente destas terras tupiniquins. e
poderemos viver
> um idílio que será eterno (quais cartões de crédito você tem???)

Silvio, volte a enviar seus textos sobre politicagem antes que a
Yakuza te pegue. Ora pois, duvidando das minhas raizes.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Assim na água como no céu
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 01:57

Assim na água como no céu

O que têm em comum o bater de asas de um morcego e o nado de uma
baleia? Aparentemente, nada. No entanto, cientistas mostraram que um
mesmo número adimensional é capaz de descrever um padrão do movimento
de animais que nadam e voam. Já se sabia que esse parâmetro,
conhecido como número de Strouhal, aplicava-se ao nado de peixes e
mamíferos aquáticos. Os pesquisadores mostraram que ele é válido
também para o vôo de morcegos, pássaros e insetos.

Em artigo publicado na revista Nature de 16 de outubro, os zoólogos
Graham Taylor e Adrian Thomas, da Universidade de Oxford, e Robert
Nudds, da Universidade de Leeds, mostraram que existe uma relação
constante, baseada no número de Strouhal, entre a freqüência do
batimento das asas e barbatanas e a velocidade dos animais.

Além da biomecânica, o número de Strouhal já era adotado em cálculos
de engenharia. No estudo da locomoção, ele equivale ao resultado da
freqüência de batimento da asa ou barbatana multiplicada por sua
amplitude e dividida pela velocidade do animal.

Para calculá-lo, os pesquisadores colheram dados de 16 estudos
anteriores que mediram a velocidade de vôo de 42 espécies de animais:
22 de pássaros, 18 de morcegos e duas de insetos. Na maior parte das
pesquisas, foram registrados vôos ocorridos no próprio hábitat do
animal. Porém, em algumas delas, os animais foram testados em um
túnel fechado onde uma corrente de ar os forçava a voar na sua
velocidade de cruzeiro previamente medida enquanto eles ainda estavam
soltos na natureza.

A maior eficiência do movimento foi atingida com o número de Strouhal
situado entre 0,2 e 0,4. Ela foi observada tanto em pássaros quanto
em insetos e morcegos, mas somente quando o animal voava na sua
velocidade de cruzeiro, definida por Graham Taylor como a velocidade
preferida por cada um durante o vôo. "Ela não é a maior velocidade
que o animal pode atingir, mas está bem próxima disso", disse o
zoólogo.

A regra aplica-se a qualquer animal que voe ou nade, seja qual for
seu tamanho ou morfologia. Por isso, os cientistas acreditam que a
mesma relação descreva também o movimento de animais extintos, como o
pterossauro, e até de possíveis seres extraterrestres alados ou
aquáticos.

A seleção natural tende a adaptar o animal a nadar ou voar na
velocidade que permite o menor dispêndio de energia possível. "A
evolução levou animais que voam ou nadam a se movimentar de maneira
similar", disse Graham à CH On-line. "É um bom exemplo de evolução
convergente."

A equação de eficiência de propulsão baseada no número de Strouhal
será útil na construção de minirrobôs que voam ou nadam. Autômatos
voadores poderiam ser usados no resgate de vítimas de desmoronamentos
e na inspeção de ambientes perigosos, como o interior de reatores
nucleares. "Porém, as pesquisas estão mais direcionadas por ora para
aplicações militares", disse Graham. "O exército quer construir
miniveículos aéreos para o reconhecimento de locais fechados e a
sondagem de ambientes urbanos."

Liza Albuquerque
Ciência Hoje On-line
11/11/03




FONTE http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n958.htm






SUBJECT: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 01:58

Poligamina fenimina gera prole mais saudável

As fêmeas da espécie Parus caeruleus podem se orgulhar de
serem 'infiéis'. A cópula indiscriminada com diversos machos durante
o período fértil contribui para a gênese de uma prole mais saudável,
indica estudo de uma equipe de ornitólogos alemães e noruegueses.

Publicada na Nature de 16 de outubro de 2003, a pesquisa foi
desenvolvida com dados colhidos durante o acompanhamento dos hábitos
de um grupo de chapins-azuis e se utilizou de técnicas de mapeamento
genético. Foram avaliados o parentesco genético, o sucesso dos
cruzamentos e o índice de sobrevivência das populações jovens e
adultas. Os pesquisadores foram coordenados por Bart Kempenaers, do
Centro de Pesquisa em Ornitologia Max Planck (Alemanha).

Os cientistas concluíram que, ao aumentar o número de parceiros, as
fêmeas promovem uma maior combinação genética e geram filhotes com
maior probabilidade de serem heterozigotos. Com pares de alelos
diferentes, esses indivíduos terão uma maior diversidade em seus
genes. O grupo constatou que essa variedade tem efeitos positivos em
aspectos como a longevidade, a capacidade de sobreviver ao inverno ou
o desenvolvimento de sinais sexuais secundários.



Os filhotes de P. caeruleus na foto acima dividem o mesmo
ninho, mas não têm o mesmo pai genético (fotos: Centro
de Pesquisa em Ornitologia Max Planck/Kaspar Delhey)
Segundo o estudo, garantir a heterozigose por um 'comportamento
promíscuo' é apenas uma das maneiras encontradas pelas pássaras para
gerar uma prole mais saudável e longeva. O outro mecanismo de seleção
adotado por elas tem aspecto mais qualitativo: dentro de um universo
reduzido de machos, elas privilegiariam a cópula com os de aparência
mais saudável e atraente -- mais resistentes a fungos e patógenos.

E entre esses, ainda é importante a seleção de machos de biótipos
diferenciados, o que evitaria o acasalamento com indivíduos de
parentesco próximo (endogamia). Esse tipo de relacionamento é
comumente associado a deformações genéticas por favorecer a formação
de indivíduos homozigóticos, o que favorece a manifestação de genes
recessivos ligados a doenças. Isso explicaria por que, nas regiões
mais próximas do hábitat de origem, as fêmeas são mais 'comportadas'.

Uma estratégia é alternativa à outra: para garantir a 'qualidade
genética' de seus filhotes, as fêmeas ora promovem a fertilização
quantitativamente rica -- diversas cópulas com machos distantes --,
ora promovem uma seleção qualitativa -- ao escolher companheiros de
características complementares às suas.

Fonte http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n961.htm



Julio Lobato
Ciência Hoje On-line
10/11/03




SUBJECT: FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 06:15

Oi Bradock,

JUNIOR:.. O budismo por exemplo nao incute a infantilidade de
adoraçao de um deus pessoal (se é que tal fato é realmente algo
infantil)...


Manuel: E qual o problema em ser infantil? Não acho que a retençao,
na idade adulta, de caracteres infantis (comportamentos, inclusive)
seja algo negativo. Não é.

Um macho adulto é um bicho encharcado de testosterona. Por isso que é
violento, altamente competitivo, chegado a uma tática-de-engodo da
qual nem os melhores amigos escapam. É a vida. Vida besta!

O que me mantém em pé é o amor das minhas duas crianças: a Lígia e o
Ulisses. O resto é pó.

O Ulisses é o meu filho mais novo: UM MENINO PEQUENO.

"Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará;
e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e UM
MENINO PEQUENO os conduzirá." (Isaías 11:6)

[],
Mané Bulcão



SUBJECT: Re: Fotos!!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 07:50

Mas pensava eu que todos os chats (e um bocadinho das listas) eram
para fazer engate?
Ai que me enganei na lista....
Abraços espaciais
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> Ois,
>
> Não é por nada não mas isso aqui tá parecendo agência de
> namoro... :)) Céus! Todo mundo enviando fotos, comentando
fotos.
> Pois bem, o passo a passo de como enviar fotos para os arquivos da
> lista:
>
> PRIMEIRO PASSO:
>
> Tenha uma foto sua devidamente "escaneada",digitalizada e "leve"
de
> preferência ( até 50KB). Visite a página da lista:
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>
> SEGUNDO PASSO:
>
> No menu à direita na página da lista clique em "Fotos". Clicou?
> Ok...
>
> TERCEIRO PASSO:
>
> Observe o panorama... e na linha logo acima das miniaturas de
fotos,
> clique em "adicionar foto" ao lado de "criar album".
>
> QUARTO PASSO:
>
> Opte pela Opção 2, clique o botão "procurar": vai abrir uma
janela
> com arquivos do seu computador. É só procurar onde foi q vc
salvou a
> bendita da foto que você acha... Achou? Ok, clique em "abrir" na
> janela.
>
> QUINTO PASSO:
>
> Vá ao pé da página e clique em "carregar".
>
> Pronto!
>
> Beijos, Lígia
>
> PS: Vamos programar uma "lotação" para Lisboa! Só não avisem a
> Natália ainda... :))



SUBJECT: tgfq
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 08:16

Saudações Amigos da Ciencialist,
Gostaria da apreciação dos integrantes da lista para a seguinte assunto:
"teoria geral da física e química".

Fonte: http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colaboracoes/josecarlos/

Obs: no fim da página, está disponível a "teoria" do autor.

Desculpas antecipadas caso esse assunto por ventura tenha sido já
mencionado.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 08:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Eu sou um dos rapazes. O japonês bonitão na frente, provavelmente
> pensando em solucionar algum sério problema da humanidade.

Alto la', eu vejo um niponico na foto. Mas um japones bonitao?
Adriana, vc poderia identificar o meliante?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 08:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Basta notar que não há mais adoradores de Zeus ou Odin, mas

Epa! Fale por vc. Sou o lidimo representante do zeísmo. Zeus q. na
forma moderna e' conhecido como Ze'. Tbm sou um representante da
religiao neo-babilonica dos adoradores de Marduc.

E se nao ha' mais adoradores de Odin, conheco alguns adoradores de
Thor. E uns do Incrivel Hulk.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Fotos!!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 08:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Pois bem, o passo a passo de como enviar fotos para os arquivos da
> lista:

[Zeresimo Passo:
Verifique se vc tem dois cromossomos X ou um X e outro Y. Se vc for
um ser heterozigotico *NAO* prossiga.]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 08:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> Poligamina fenimina gera prole mais saudável

Ainda bem q. e' a poligamina. Se fosse a poligamia -- dilapidacao!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 08:58

Oi Oráculo,

Oráculo: Sem esse mecanismo o meme religião tende a desaparecer...

Manel: Sei não, mas algo me diz que o meme "Ciência" tomou de assalto
o cérebro do Homero e que, tal como um vírus numa bactéria, está se
valendo agora de todas as funções vitais do hospedeiro - i.e., do
Homero - para se reproduzir. Com efeito, de uns dias pra cá venho
percebendo que não é o Homero que fala de ciência, mas a Ciência que
fala através de um Oráculo.

Trata-se de um caso inusitado e muito interessante de taratomemelogia.

Um abraço,
Manuel Bulcão
PS.: Homero, é brincadeirinha! Mas se vc se ofendeu, pode me
esculhambar! :-)



SUBJECT: Psicoralise outra vez
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 09:34

Aproveitando o retorno parcial de nosso colega Bulcao, nao resisto a
espicaca'-lo um pouco mais. Re re... Chato eu?

--------------
A Gênese Sexual no Micromundo, ou Quando Comer era Praticar Sexo [o
texto é um excerto de um livro traduzido do inglês -- em português
comer ainda é praticar sexo... fim da observação impertinente.]

[...]
A meiose é uma variação sobre o tema da mitose. É provável que tenha
evoluído em células duplicadas que já se haviam dividido por mitose.
O primeiro evento de fertilização, provavelmente, satisfez a ânsia
não de fundir-se, mas de comer. Isso poderia acontecer se protistas
canibalescos comessem uns aos outros. Os microscopistas às vezes
assistem a brigas microbianas em que uma célula faminta devora uma
vizinha. Mas as células nem sempre digerem aquilo que engolem.

O biólogo Lemuel Roscoe Cleveland (1898-1971), da Universidade de
Harvard, viu protistas canibalizados continuarem vivos, apesar de
terem sido parcialmente devorados. Os protistas estudados por
Cleveland, revestidos de undulipódios de arranjo 9(2)+2 são chamados
de hipermastigotos. Os hipermastigotos normais, que contêm apenas um
conjunto de cromossomos, vivem no intestino edemaciado dos cupins que
se alimentam de madeira e das baratas. Cleveland viu hipermastigotos
devorarem uns aos outros. Percebeu que, depois disso, suas membranas
se fundiam, transformando-se em células duplas. A maioria dessas
duplicações morria. Mas Cleveland também viu alguns desses seres
duplicados se reproduzirem. Embora de maneira desleixada, os monstros
microbianos duplicados passavam pela divisão celular e davam origem a
outros monstros microbianos duplicados.
[...]
Houve época, segundo acreditamos, em que a alimentação e o
acasalamento eram a mesma coisa. A indigestÃo microbiana terminal
talvez pareça bem pouco romântica como fonte do impulso sexual
humano. Mas a imagem captada por Cleveland, de hipermastigotos
famintos tendo um acasalamento fortuito, apresenta uma mescla de
cométia e terror que é apropriada como origem da sexualidade. [...]

Margulis, L & Sagan, D 2002 - O que é vida? - Jorge Zahar Editor, Rio
de Janeiro. pp. 149-50.

-------------

(Claro q. ainda continua sendo uma piada e nao uma tentativa real de
teorizacao da psique humana.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Psicoralise outra vez
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 11:05

Prezado Roberto M. Takata,

Neste exato momento estou sainda para trabalhar. Mas fotocopiei o seu
e-mail. No banheiro, irei lê-lo.

Na madrugada de hoje ou na alvorada de amanhã, responderei à sua
mensagem.

Cordiais saudações
Manuel Soares Bulcão Neto,
Analista Judiciário do TRT da 7a. Região



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 11:09


Então quem é aquele com um charuto na boca ???

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Olá Hélio!
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
> <hrc@f...> escreveu
> > Oi Narumi,
> >
> > Se vc está usando um programa de e-mail para conectar ao C-list,
> tlv
> > não verá a foto.
> > Entre na página da C-list, vá em "Entrar" no canto dir. sup.
> (depois
> > da propaganda) e depois em "Fotos" no menu aqui a esquerda. Mas se
> for
> > só pela foto do Silvio, posso adiantar que não vale a pena.
>
>
> Sim, eu sei disso. Quem pode responder é o Silvio, mas eu acho que
> ele atachou mesmo e enviou uma cópia pra Maria, pois não há nada na
> área de fotos.
> De qualquer modo, vale a pena dar uma conferida, pois tem o álbum da
> Ligia como Deusa. :)
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 11:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
>
> Então quem é aquele com um charuto na boca ???


E' o Jose' Avena Neto. Mas mantenho a minha opiniao -- tirante as
garotas (e senhoras) da lista -- o mais bonito e' o King Kong.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] tgfq
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 11:29

Os links não funcionam!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de novembro de 2003 08:16
Assunto: [ciencialist] tgfq


Saudações Amigos da Ciencialist,
Gostaria da apreciação dos integrantes da lista para a seguinte assunto:
"teoria geral da física e química".

Fonte: http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colaboracoes/josecarlos/

Obs: no fim da página, está disponível a "teoria" do autor.

Desculpas antecipadas caso esse assunto por ventura tenha sido já
mencionado.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 12:18

Como não há adoradores de Odin? Apenas fazem algum apócope --- O din heiro! Outros citam apenas O dim dim!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de novembro de 2003 08:27
Assunto: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Basta notar que não há mais adoradores de Zeus ou Odin, mas

Epa! Fale por vc. Sou o lidimo representante do zeísmo. Zeus q. na
forma moderna e' conhecido como Ze'. Tbm sou um representante da
religiao neo-babilonica dos adoradores de Marduc.

E se nao ha' mais adoradores de Odin, conheco alguns adoradores de
Thor. E uns do Incrivel Hulk.

[]s,

Roberto Takata




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SUBJECT: bobagens
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 12:36

para descontrair...

INFORMAÇÕES SOBRE ETILISMO !
SEGUEM ALGUMAS INFORMACOES IMPORTANTES E INTERESSANTES SOBRE O ETILISMO,
QUE TEM POR OBJETIVO DESMENTIR ALGUNS CONCEITOS DUVIDOSOS EM NOSSAS
CABECAS...

O USO CONTINUO DO ÁLCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?
Não, o álcool é a mais pesada das drogas, apenas uma garrafa de cerveja,
pesa cerca de 900 gramas.

A CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?
Não. 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados afirmam que preferem
whisky.

MULHERES GRAVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO?
Sim. Esta provado que nas blitz da policia, eles nunca pedem pra fazer o
teste nas gestantes... E quando elas tem que andar em linha reta, os guardas
acham que ela esta torta pelo peso da barriga.

CERVEJA PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS?
Não. Uma experiência foi feita c/ mais de 500 motoristas: foi dada 1 caixa
de cerveja para cada um, e, em seguida, colocaram um por um diante de um
espelho. em nenhum dos casos, os reflexos foram alterados.

EXISTE ALGUMA RELAÇÃO ENTRE BEBIDA E ENVELHECIMENTO?
Sim. A bebida envelhece muito rápido. Para se ter uma idéia, se vc deixar a
cerveja aberta em cima da mesa por muito tempo sem um acondicionamento
special, ela perde o seu sabor em aproximadamente quinze minutos.

A CERVEJA ATRAPALHA NO RENDIMENTO ESCOLAR?
Não, pelo contrario. Alguns donos de faculdade estão aumentando suas rendas
com a venda de cerveja nas proximidades de bares universitários.

BEBIDA MATA?
Sim. Anos atras, soube-se que um rapaz, ao passear pelas ruas, foi atingido
por 1 caixa de cerveja que caiu de um caminhão, levando-o a morte
instantânea. alem disso, casos de infarto do miocardio em idosos tem sido
associados as propagandas de cervejas com modelos gostosas.

O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES?
Inumeras pesquisas vem sendo feitas por laboratorios de renome. Todas
indicam que em primeiro lugar estaria o garçom.

A CERVEJA CAUSA DIMINUICAO DA MEMORIA?
Que eu me lembre nao!



[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: [ciencialist] Re: (no subject) p/ Takata
FROM: "Avena" <jose@avena.eng.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 12:40


" E' o Jose' Avena Neto. Mas mantenho a minha opiniao -- tirante as
garotas (e senhoras) da lista -- o mais bonito e' o King Kong."


Avena:
Obrigado pela apresentação e bela comparação.... :-))

Fico feliz que tenha preferencia pelas senhoras.

Por isso, inseri uma foto de com estes requisitos...:-)

Grande Abraço

Avena

---

Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.538 / Virus Database: 333 - Release Date: 10/11/2003




SUBJECT: Re: [ciencialist] tgfq
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 12:41

ops... tiraram do ar... pena que na lista não dá para enviar anexo. Tentarei
disponibilizar o material em meu site.

desculpe-me pelo equívoco.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 12, 2003 11:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] tgfq


Os links não funcionam!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de novembro de 2003 08:16
Assunto: [ciencialist] tgfq


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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 12:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Alto la', eu vejo um niponico na foto. Mas um japones bonitao?
> Adriana, vc poderia identificar o meliante?

É ele mesmo. Mas, ai ai, não me comprometa. :)
Aliás, estranho essa mudança. Sempre brigou quando alguém o chamava
de japonês.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: tgfq
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 13:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Saudações Amigos da Ciencialist,
> Gostaria da apreciação dos integrantes da lista para a seguinte
assunto:
> "teoria geral da física e química".
> Fonte:
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colaboracoes/josecarlos/
> Obs: no fim da página, está disponível a "teoria" do autor.
> Desculpas antecipadas caso esse assunto por ventura tenha sido já
> mencionado.
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net


Jah vi uma vez esse texto... ateh imprimi algumas paginas. Achei
muito delirante. Se nao me engano o autor dessas ´teorias´ jah
inventou outros ´delirios´.

Sinto cheiro forte de ´crackpot´
http://www.strbrasil.com/Humor/crackpot.htm

:-)

Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Correcao de prova
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 13:13

realmente, eu ouvi esta história aqui na Elétrica da UFRGS, será que é o mesmo professor?

Álvaro
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 11, 2003 4:25 PM
Subject: [ciencialist] Correcao de prova


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Erich Weick"
<erich_weick@y...> escreveu
> O fato narrado abaixo é real(pelo menos dizem...) e aconteceu em um
> curso de Engenharia da USJT (Univ. São Judas Tadeu),tornando-se
logo
> uma das "lendas" da faculdade...

Achei que isso era mais uma das piadas que o pessoal simplesmente
coloca um ´local´ para dar mais veracidade. Procurei no Google e pelo
menos o meme parece constante.

Lembrei de uma historia estranha que dizem ter acontecido com um
professor da engenharia quimica da Ufrgs. Eu cheguei a ter aula com
ele... ele realmente era perdido, tem grandes possibilidades de ser
verdade. :-)

Teve uma prova que toda a turma foi mal, ninguem tirou nota acima
de 6 e os alunos comecaram a reclamar que a prova tava muito dificil.
O professor disse que nao, que alguem da turma tinha tirado a nota
8,5! Os alunos perguntaram quem era a pessoa, o professor foi
procurar nas provas corrigidas e disse "Aaah... eu corrigi o
gabarito!"

Hahahaha... se o professor consegue tirar 8,5 na propria prova..
alguma coisa estah errada. :-)

De tao estranha que eh essa historia... eu jah comeco achar que
aumentaram ou inventaram. Mas que o professor era limitado... era.


Ateh
Luis Brudna


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: (no subject)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 13:13

> Adriana,
É ele mesmo. Mas, ai ai, não me comprometa. :)
Aliás, estranho essa mudança. Sempre brigou quando alguém o chamava
de japonês.

Léo: OK. Vamos abrasileirar a 'coisa' e chama-lo de Joãoponês.


SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 13:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Léo: OK. Vamos abrasileirar a 'coisa' e chama-lo de Joãoponês.

Tive uma idéia melhor. Vamos não falar de mim.
Sugestões de assuntos:
conteúdo do seu site, ciencialist-women e ciências.

--
Narumi Abe (Made in Brazil)



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina ...Poliandria...gera prole mais saudável
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 14:44

O que será a poliandria?
É que poligamia feminina...j'ai mes doutes.
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > Poligamina fenimina gera prole mais saudável
>
> Ainda bem q. e' a poligamina. Se fosse a poligamia -- dilapidacao!
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 14:46

Ah! Está falando de pássaras e de pássaros?
Pensei que era dos humanos...
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> Poligamina fenimina gera prole mais saudável
>
> As fêmeas da espécie Parus caeruleus podem se orgulhar de
> serem 'infiéis'. A cópula indiscriminada com diversos machos
durante
> o período fértil contribui para a gênese de uma prole mais
saudável,
> indica estudo de uma equipe de ornitólogos alemães e noruegueses.
>
> Publicada na Nature de 16 de outubro de 2003, a pesquisa foi
> desenvolvida com dados colhidos durante o acompanhamento dos
hábitos
> de um grupo de chapins-azuis e se utilizou de técnicas de
mapeamento
> genético. Foram avaliados o parentesco genético, o sucesso dos
> cruzamentos e o índice de sobrevivência das populações jovens e
> adultas. Os pesquisadores foram coordenados por Bart Kempenaers,
do
> Centro de Pesquisa em Ornitologia Max Planck (Alemanha).
>
> Os cientistas concluíram que, ao aumentar o número de parceiros,
as
> fêmeas promovem uma maior combinação genética e geram filhotes com
> maior probabilidade de serem heterozigotos. Com pares de alelos
> diferentes, esses indivíduos terão uma maior diversidade em seus
> genes. O grupo constatou que essa variedade tem efeitos positivos
em
> aspectos como a longevidade, a capacidade de sobreviver ao inverno
ou
> o desenvolvimento de sinais sexuais secundários.
>
>
>
> Os filhotes de P. caeruleus na foto acima dividem o mesmo
> ninho, mas não têm o mesmo pai genético (fotos: Centro
> de Pesquisa em Ornitologia Max Planck/Kaspar Delhey)
> Segundo o estudo, garantir a heterozigose por um 'comportamento
> promíscuo' é apenas uma das maneiras encontradas pelas pássaras
para
> gerar uma prole mais saudável e longeva. O outro mecanismo de
seleção
> adotado por elas tem aspecto mais qualitativo: dentro de um
universo
> reduzido de machos, elas privilegiariam a cópula com os de
aparência
> mais saudável e atraente -- mais resistentes a fungos e patógenos.
>
> E entre esses, ainda é importante a seleção de machos de biótipos
> diferenciados, o que evitaria o acasalamento com indivíduos de
> parentesco próximo (endogamia). Esse tipo de relacionamento é
> comumente associado a deformações genéticas por favorecer a
formação
> de indivíduos homozigóticos, o que favorece a manifestação de
genes
> recessivos ligados a doenças. Isso explicaria por que, nas regiões
> mais próximas do hábitat de origem, as fêmeas são
mais 'comportadas'.
>
> Uma estratégia é alternativa à outra: para garantir a 'qualidade
> genética' de seus filhotes, as fêmeas ora promovem a fertilização
> quantitativamente rica -- diversas cópulas com machos distantes --
,
> ora promovem uma seleção qualitativa -- ao escolher companheiros
de
> características complementares às suas.
>
> Fonte http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n961.htm
>
>
>
> Julio Lobato
> Ciência Hoje On-line
> 10/11/03



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: (no subject)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 14:53

OK. Falemos do Imperdível:

1) A Lígia tá me devendo uns 10 ".gif" do micro laboratório de eletrônica. Vamos ver se ela para um pouco de ajudar o maridão e se dedica um pouco mais à Ciência.

2) Está on-line o Minigerador de Van de Graaff:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_49.asp

3) Está on-line 8 novos trabalhos de divulgação de química:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/index21.asp

4) Está on-line os "Primeiros Passos", Sala 19, aguardando comentários:
55- Primeiros Passos da Ciência (Geral)
56- Primeiros Passos da Física (Parte 1)
57- Primeiros Passos da Física (Parte 2)
58- Primeiros Passos da Física (Parte 3)
59- Primeiros Passos da Física (Parte 4)
60- Primeiros Passos da Física Clássica (Parte 1)
61- Primeiros Passos da Física Clássica (Parte 2)
62- Primeiros Passos da Física Moderna
63- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 1)
64- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 2)
65- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 3)
66- Métodos dos Passos da Física (Parte 1)
67- Métodos dos Passos da Física (Parte 2)
68- Métodos da Teoria da Relatividade (Parte 1)

5) Preciso atualizar minha 'listageral.asp' e gostaria de saber como fazer isso automaticamente, ou seja, quando escrever novo artigo, algum misterioso programa atualiza a lista geral. Algo ectoplasmático.

6) Preciso colocar banner de propaganda de firmas ligadas ao ramo (educação, equipamento científico etc.) nos rodapés do Imperdível. Takata está dando um enorme mão nessa tentativa. Por que não aderem a essa saudável busca?

7) Preciso achar uma editora que imprima uns 15 "Cadernos de Feira de Ciências e Trabalhos Escolares" com o material (selecionado) do Imperdível (um só livro com o material do Imperdível dará cerca de 6500 páginas! --- e vai ficar mais grosso que livro de Direito, o que poderá causar algum tumulto nessa entidade corporativista). Quem pode mexer essa maionese?

8) Preciso gravar o site em cd-rom ... mas não sei fazer isso e nem gravar o programa de abertura. Quem quer mexer esse doce? Quem quer ser sócio na produção e venda do material contido no Imperdível? Em outras palavras, quem quer cultuar Odin; O dim dim?

Tem muito mais ........

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 12 de novembro de 2003 13:41
Assunto: [ciencialist] Re: (no subject)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Léo: OK. Vamos abrasileirar a 'coisa' e chama-lo de Joãoponês.

Tive uma idéia melhor. Vamos não falar de mim.
Sugestões de assuntos:
conteúdo do seu site, ciencialist-women e ciências.

--
Narumi Abe (Made in Brazil)


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: tgfq
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 15:07

Emiliano:
É o autor do escrito?
É que esse site está nos meus favoritos e tem servido para muitos
alunos meu trabalharem .Havia uma newsletter...Mas a coisa estava
parada. Posso concluir que o qmcw vai a apartir de agora estar vivo?
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Saudações Amigos da Ciencialist,
> Gostaria da apreciação dos integrantes da lista para a
seguinte assunto:
> "teoria geral da física e química".
>
> Fonte:
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colaboracoes/josecarlos/
>
> Obs: no fim da página, está disponível a "teoria" do autor.
>
> Desculpas antecipadas caso esse assunto por ventura tenha sido já
> mencionado.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 15:10

Catos,

Takapa, Natákia e demais lispeiros
Despulpe-me o erro de digipaçao, prometeu que da prossima vex tomarei
cuidados com os erros de digipaçao e de portuquês(com trema)

O correto seria polimania

PS: E por que nao poderia funcionar com os humanos?

Saupaçoes,
Jumbor(vulgo Bratock)



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Ah! Está falando de pássaras e de pássaros?
> Pensei que era dos humanos...
> Maria Natália







SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 15:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> 5) Preciso atualizar minha 'listageral.asp' e gostaria de saber
> como fazer isso automaticamente, ou seja, quando escrever novo
> artigo, algum misterioso programa atualiza a lista geral. Algo
> ectoplasmático.

Professor Luiz, isso é muito simples. No entanto, não posso ajudar
pois tenha uma pequena aversão a ASP.


> 8) Preciso gravar o site em cd-rom ... mas não sei fazer isso e nem
> gravar o programa de abertura. Quem quer mexer esse doce? Quem quer
> ser sócio na produção e venda do material contido no Imperdível? Em
> outras palavras, quem quer cultuar Odin; O dim dim?

Nisso eu posso ajudar. E gratuitamente, pois não sou uma fiel do
Odin. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 15:39

Teacher:
Vou ver a parte da Química. Estou até ao sotão cheiinha de trabalho.
Nem lhe conto mas para o nosso padroeiro ponha o escadote e vou lá
acima.
Astrosaudações mestre
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> OK. Falemos do Imperdível:
>
> 1) A Lígia tá me devendo uns 10 ".gif" do micro laboratório de
eletrônica. Vamos ver se ela para um pouco de ajudar o maridão e se
dedica um pouco mais à Ciência.
>
> 2) Está on-line o Minigerador de Van de Graaff:
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_49.asp
>
> 3) Está on-line 8 novos trabalhos de divulgação de química:
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/index21.asp
>
> 4) Está on-line os "Primeiros Passos", Sala 19, aguardando
comentários:
> 55- Primeiros Passos da Ciência (Geral)
> 56- Primeiros Passos da Física (Parte 1)
> 57- Primeiros Passos da Física (Parte 2)
> 58- Primeiros Passos da Física (Parte 3)
> 59- Primeiros Passos da Física (Parte 4)
> 60- Primeiros Passos da Física Clássica (Parte 1)
> 61- Primeiros Passos da Física Clássica (Parte 2)
> 62- Primeiros Passos da Física Moderna
> 63- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 1)
> 64- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 2)
> 65- Primeiros Passos da Mecânica Quântica (Parte 3)
> 66- Métodos dos Passos da Física (Parte 1)
> 67- Métodos dos Passos da Física (Parte 2)
> 68- Métodos da Teoria da Relatividade (Parte 1)
>
> 5) Preciso atualizar minha 'listageral.asp' e gostaria de saber
como fazer isso automaticamente, ou seja, quando escrever novo
artigo, algum misterioso programa atualiza a lista geral. Algo
ectoplasmático.
>
> 6) Preciso colocar banner de propaganda de firmas ligadas ao ramo
(educação, equipamento científico etc.) nos rodapés do Imperdível.
Takata está dando um enorme mão nessa tentativa. Por que não aderem
a essa saudável busca?
>
> 7) Preciso achar uma editora que imprima uns 15 "Cadernos de Feira
de Ciências e Trabalhos Escolares" com o material (selecionado) do
Imperdível (um só livro com o material do Imperdível dará cerca de
6500 páginas! --- e vai ficar mais grosso que livro de Direito, o
que poderá causar algum tumulto nessa entidade corporativista). Quem
pode mexer essa maionese?
>
> 8) Preciso gravar o site em cd-rom ... mas não sei fazer isso e
nem gravar o programa de abertura. Quem quer mexer esse doce? Quem
quer ser sócio na produção e venda do material contido no
Imperdível? Em outras palavras, quem quer cultuar Odin; O dim dim?
>
> Tem muito mais ........
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Narumi Abe" <aben@a...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 12 de novembro de 2003 13:41
> Assunto: [ciencialist] Re: (no subject)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Léo: OK. Vamos abrasileirar a 'coisa' e chama-lo de Joãoponês.
>
> Tive uma idéia melhor. Vamos não falar de mim.
> Sugestões de assuntos:
> conteúdo do seu site, ciencialist-women e ciências.
>
> --
> Narumi Abe (Made in Brazil)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 15:43

Olá Manuel..:-)

Não se preocupe, manter o bom humor é sempre importante..:-) Eu nào levo à sério as brincadeiras, pode me esculachar a vontade..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Acho que é tEratomemelogia, de teratos, monstro..:-)

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 12, 2003 8:58 AM
Subject: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)


Oi Oráculo,

Oráculo: Sem esse mecanismo o meme religião tende a desaparecer...

Manel: Sei não, mas algo me diz que o meme "Ciência" tomou de assalto
o cérebro do Homero e que, tal como um vírus numa bactéria, está se
valendo agora de todas as funções vitais do hospedeiro - i.e., do
Homero - para se reproduzir. Com efeito, de uns dias pra cá venho
percebendo que não é o Homero que fala de ciência, mas a Ciência que
fala através de um Oráculo.

Trata-se de um caso inusitado e muito interessante de taratomemelogia.

Um abraço,
Manuel Bulcão
PS.: Homero, é brincadeirinha! Mas se vc se ofendeu, pode me
esculhambar! :-)


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: (no subject)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 15:46

De: "Adriana Rohatsko"
> 5) Preciso atualizar minha 'listageral.asp' e gostaria de saber
> como fazer isso automaticamente, ou seja, quando escrever novo
> artigo, algum misterioso programa atualiza a lista geral. Algo
> ectoplasmático.

Professor Luiz, isso é muito simples. No entanto, não posso ajudar
pois tenha uma pequena aversão a ASP.

Léo: E eu que estava ASPerançoso. Paciência.


> 8) Preciso gravar o site em cd-rom ... mas não sei fazer isso e nem
> gravar o programa de abertura. Quem quer mexer esse doce? Quem quer
> ser sócio na produção e venda do material contido no Imperdível? Em
> outras palavras, quem quer cultuar Odin; O dim dim?

Nisso eu posso ajudar. E gratuitamente, pois não sou uma fiel do
Odin. :)

Léo: Pode começar a enviar as instruções. Não esqueça que estará escrevendo para um professor do terceiro mundo, pouca cultura, com mentalidade e recursos incompatível com os prendados gringos do primeiro mundo.

[]'
Léo


SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 15:55

Pensei que o estudo era sobre uma comunidade existente numa das
ilhas do Pacífico onde há falta de homens. Eles praticam a
poliandria.
Poligamia feminina deve se clahar ser válido entre passaros. Nos
humanos é poliandria.
E é só pois sou apenas química
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> Catos,
>
> Takapa, Natákia e demais lispeiros
> Despulpe-me o erro de digipaçao, prometeu que da prossima vex
tomarei
> cuidados com os erros de digipaçao e de portuquês(com trema)
>
> O correto seria polimania
>
> PS: E por que nao poderia funcionar com os humanos?
>
> Saupaçoes,
> Jumbor(vulgo Bratock)
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> escreveu
> > Ah! Está falando de pássaras e de pássaros?
> > Pensei que era dos humanos...
> > Maria Natália



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 15:58

Qual é o preço de cada ajuda?
É que eu tb tenho um problema. Claro iria pelo mail pessoal...
Maria Natália, trocando por géneros

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > 5) Preciso atualizar minha 'listageral.asp' e gostaria de saber
> > como fazer isso automaticamente, ou seja, quando escrever novo
> > artigo, algum misterioso programa atualiza a lista geral. Algo
> > ectoplasmático.
>
> Professor Luiz, isso é muito simples. No entanto, não posso ajudar
> pois tenha uma pequena aversão a ASP.
>
>
> > 8) Preciso gravar o site em cd-rom ... mas não sei fazer isso e
nem
> > gravar o programa de abertura. Quem quer mexer esse doce? Quem
quer
> > ser sócio na produção e venda do material contido no Imperdível?
Em
> > outras palavras, quem quer cultuar Odin; O dim dim?
>
> Nisso eu posso ajudar. E gratuitamente, pois não sou uma fiel do
> Odin. :)
>
> Beijos,
> Adriana



SUBJECT: Para espantar mosquito da dengue...
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:01

Minha foto é a 32 no album de fotos da c-list. Pode usar para
espantar mosquitos da dengue. Tanto funciona que aqui no sul a dengue
não incomoda muito...

[]'s
jrb




SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> PS: E por que nao poderia funcionar com os humanos?

Se quiser partilhar a sua, fique 'a vontade. Re re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > PS: E por que nao poderia funcionar com os humanos?
>
> Se quiser partilhar a sua, fique 'a vontade. Re re...
>
> []s,
>
> Roberto Takata


JUNIOR: Takata. Basta fazer uma viagem as arábias!!! Lembrando de
quem tem muitas, nao tem nenhuma, elas serao apenas de todos.

Abraços,
Junior



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:11

Bem, tem uma historia real de uma mulher casada com varios homens q.
virou filme.

Tem uma historia q. nunca consegui confirmar q. contam sobre os
inuits (esquimos). Q. se parece alias com algumas narrativas de Marco
Polo sobre populacoes lendarias em q. os homens ofereciam suas
mulheres aos visitantes (sem serem os cafetoes). Embora parec,a q. a
poliandria (como a poliginia) ocorra -- sem ser a regra -- entre os
inuits.

Mas sem ser poliandria (ou poliginia), a pulada de cerca deve ser
muito comum entre os humanos. Um levantamento sistematico do ADN dos
casais e de sua prole deveria revelar algo nao muito longe dessas
aves canoras. Mas com certeza causaria muita dor de cabeca para os/as
adulteros/as e adulterados/as.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: Takata. Basta fazer uma viagem as arábias!!! Lembrando de
> quem tem muitas, nao tem nenhuma, elas serao apenas de todos.

Mas nas arabias pratica-se a poliginia e nao a poliandria.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Energia!!!!
FROM: "Vagner" <vagchaga@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 16:16

Alguem tem alguma matéria que fala sobre tipos de energia e onde sao empregadas?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > JUNIOR: Takata. Basta fazer uma viagem as arábias!!! Lembrando de
> > quem tem muitas, nao tem nenhuma, elas serao apenas de todos.
>
> Mas nas arabias pratica-se a poliginia e nao a poliandria.
>
> []s,
>
> Roberto Takata

JUNIOR: Mas a poligenia nao seria uma forma de poligamia? Visto que
poligamia é a uniao de alguém, com mais de um conjugue.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:20

Desculpe, mas poliandria na Arábia!? Onde viu uma mulher possuir
vários homens? Ai que devemos estar a falar de outras coisas...
Um muçulmano admitir que uma mulher tenha vários homens oficialmente?
me esclareça por favor. Não vejo o corão autorizar tal. E já há
assim tanta falta de mulheres? Eu sei de aréns...agora...Há erro
aqui e deve ser de comunicação
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > JUNIOR: Takata. Basta fazer uma viagem as arábias!!! Lembrando
de
> > quem tem muitas, nao tem nenhuma, elas serao apenas de todos.
>
> Mas nas arabias pratica-se a poliginia e nao a poliandria.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
Um levantamento sistematico do ADN dos
> casais e de sua prole deveria revelar algo nao muito longe dessas
> aves canoras. Mas com certeza causaria muita dor de cabeca para
os/as
> adulteros/as e adulterados/as.
>


JUNIOR: Biologicamente falando pouco importa se somos monogamicos ou
poligamicos, desde que o fator reprodutivo satisfaça um roteiro de
perpetuaçao de nossa espécie e de seleçao natural.
As normas da sociedade, e a complexa máquina humana de pensar é
que intervém, e diz que é eticamente tal coisa seria um costume
imoral. Daqui para frente, é com os psicólogos, religiosos e
sociólogos de plantao.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: O que é poliandria, please?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:22

Há qualquer coisa que me ensinaram nos bancos de escola e que deve
estar errada:
Poliandria é um termo que não existe?
E se existe o que significa?
É tudo
Maria Natália



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:25

É também uma questão política. De quem faz as leis...
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> Um levantamento sistematico do ADN dos
> > casais e de sua prole deveria revelar algo nao muito longe
dessas
> > aves canoras. Mas com certeza causaria muita dor de cabeca para
> os/as
> > adulteros/as e adulterados/as.
> >
>
>
> JUNIOR: Biologicamente falando pouco importa se somos monogamicos
ou
> poligamicos, desde que o fator reprodutivo satisfaça um roteiro de
> perpetuaçao de nossa espécie e de seleçao natural.
> As normas da sociedade, e a complexa máquina humana de pensar
é
> que intervém, e diz que é eticamente tal coisa seria um costume
> imoral. Daqui para frente, é com os psicólogos, religiosos e
> sociólogos de plantao.
>
> Saudaçoes,
> Junior



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: Mas a poligenia nao seria uma forma de poligamia? Visto que
> poligamia é a uniao de alguém, com mais de um conjugue.

Sim, a poliginia e' uma forma de poligamia. Mas nao estava a se falar
exatamente da poligamia feminina?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O que é poliandria, please?
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Há qualquer coisa que me ensinaram nos bancos de escola e que deve
> estar errada:
> Poliandria é um termo que não existe?
> E se existe o que significa?
> É tudo
> Maria Natália



JUNIOR: Relaçao conjugal em que a mulher tem mais de um marido, é uma
forma de poligamia. Ou estou errado?


saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > JUNIOR: Mas a poligenia nao seria uma forma de poligamia? Visto
que
> > poligamia é a uniao de alguém, com mais de um conjugue.
>
> Sim, a poliginia e' uma forma de poligamia. Mas nao estava a se
falar
> exatamente da poligamia feminina?
>



JUNIOR: Sim, neste caso sim.



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: Biologicamente falando pouco importa se somos monogamicos
> ou poligamicos, desde que o fator reprodutivo satisfaça um roteiro
> de perpetuaçao de nossa espécie e de seleçao natural.

A rigor nao existe um roteiro. Mas de todo modo nao tanto faz, nao.
Cada caso aponta para consequencias diferentes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:31

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > Mas nao estava a se falar
> > exatamente da poligamia feminina?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: Sim, neste caso sim.

Pois entao. As Arabias nao servem para registro da poligamia feminina
(= poliandria).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: tgfq
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 16:32

Prezada Maria Natália,
Respondendo a sua indagação: Não, não sou autor do site QMCWEB. Conheço
o autor (Edson Minatti) mas ele não está mais na UFSC onde ele desenvolvia o
site. Como ele saiu da UFSC, o site ficou sem ser mais atualizado. Porém,
tem muitas matérias super interessantes e recomento para todos os
integrantes da lista acessarem o site:
http://qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html
Aproveitando o ensejo :-) ... gostaria de divulgar também o Site do
NAEQ - Núcleo de Apoio ao Ensino da Química da Universidade de Caxias do Sul
do qual faço parte: www.ucs.br/ccet/defq/naeq


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 12, 2003 3:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: tgfq


Emiliano:
É o autor do escrito?
É que esse site está nos meus favoritos e tem servido para muitos
alunos meu trabalharem .Havia uma newsletter...Mas a coisa estava
parada. Posso concluir que o qmcw vai a apartir de agora estar vivo?
Maria Natália



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > JUNIOR: Biologicamente falando pouco importa se somos monogamicos
> > ou poligamicos, desde que o fator reprodutivo satisfaça um
roteiro
> > de perpetuaçao de nossa espécie e de seleçao natural.
>
> A rigor nao existe um roteiro. Mas de todo modo nao tanto faz, nao.
> Cada caso aponta para consequencias diferentes.
>


JUNIOR: Isso pode representar uma afronta para determinadas espécies,
mas nao que seja uma regra. Logicamente nao há um roteiro, nem nenhum
planejamento.
O que eu argumento é, que biologicamente isso nao é nenhum
impecilho para os humanos, pois a reproduçao e a seleçao seguiriam
seu curso naturalmente.
O problema é que somos animais gragários, territorialistas,
criamos regras, culturas, etc... e isso pode representar um problema.
Mas esse problema nao seria de modo algum biológico.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: tgfq
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:54

Obrigada.
Que pena.Eu perdi de vista Minatti desde que ele regressou de França
para o Brasil.
Irei ver e farei avaliação...Eu sou lixada. Espere pela
classificação e em segurança nem se fala.
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Prezada Maria Natália,
> Respondendo a sua indagação: Não, não sou autor do site
QMCWEB. Conheço
> o autor (Edson Minatti) mas ele não está mais na UFSC onde ele
desenvolvia o
> site. Como ele saiu da UFSC, o site ficou sem ser mais atualizado.
Porém,
> tem muitas matérias super interessantes e recomento para todos os
> integrantes da lista acessarem o site:
> http://qmc.ufsc.br/qmcweb/arquivo.html
> Aproveitando o ensejo :-) ... gostaria de divulgar também o
Site do
> NAEQ - Núcleo de Apoio ao Ensino da Química da Universidade de
Caxias do Sul
> do qual faço parte: www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: Maria Natália
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, November 12, 2003 3:07 PM
> Subject: [ciencialist] Re: tgfq
>
>
> Emiliano:
> É o autor do escrito?
> É que esse site está nos meus favoritos e tem servido para muitos
> alunos meu trabalharem .Havia uma newsletter...Mas a coisa estava
> parada. Posso concluir que o qmcw vai a apartir de agora estar
vivo?
> Maria Natália



SUBJECT: Re: Para espantar mosquito da dengue...
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 16:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Minha foto é a 32 no album de fotos da c-list. Pode usar para
> espantar mosquitos da dengue. Tanto funciona que aqui no sul a
dengue
> não incomoda muito...
>

EPA! Eu mexi na foto e ela passou a ser a 33 no album. Aquele
monstrinho eu acho que é coisa do Avena.

[]'s
jrb




SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 17:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> O que eu argumento é, que biologicamente isso nao é nenhum
> impecilho para os humanos, pois a reproduçao e a seleçao seguiriam
> seu curso naturalmente.
> O problema é que somos animais gragários, territorialistas,
> criamos regras, culturas, etc... e isso pode representar um
> problema.
> Mas esse problema nao seria de modo algum biológico.

Hmmmm...

O fato de uma caracteristica ter evoluido por selecao natural nao
garante q. siga o curso naturalmente -- bem, a menos q. aceitemos
entre o naturalmente a extincao, o q. alias e' um visao perfeitamente
defensavel. Embora a selecao natural leve a uma adaptacao, nem sempre
essa adaptacao significa a melhor adaptacao possivel. E alem disso
existe o fator filogenetico -- isto e', a heranca de caracteristicas
q. surgiram em nossos ancestrais q. viviam em um ambiente
substancialmente diferente. Essas coisas levam a certas gambiarras
como o 'polegar' do panda. Como nao existe nenhum objetivo
predeterminado, nao existe um curso natural propriamente dito.

O fato de sermos gregarios e territorialistas sao caracteristicas
quase certamente de fundo genetico. Mas mesmo q. nao fossem, nao se
tira a questao da esfera biologica. E' um erro achar q. a biologia
lida apenas com questoes de cunho genetico. A biologia nao e'
indiferente 'a cultura. A biologia refere-se 'a interacao entre os
genes e o ambiente -- e a cultura faz parte do ambiente (e parte dela
aparenta ser geneticamente condicionada). E' sim um problema
totalmente biologico -- q., sim, interessa tbm a outras areas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Para espantar mosquito da dengue...
FROM: "Avena" <jose@avena.eng.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/11/2003 17:21

Eu mexi na foto e ela passou a ser a 33 no album. Aquele
monstrinho eu acho que é coisa do Avena.


Estou montando um book para o Takata.
Essa aí é a primeira...:-))


Avena

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 17:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

> O fato de sermos gregarios e territorialistas sao caracteristicas
> quase certamente de fundo genetico. Mas mesmo q. nao fossem, nao se
> tira a questao da esfera biologica. E' um erro achar q. a biologia
> lida apenas com questoes de cunho genetico. A biologia nao e'
> indiferente 'a cultura. A biologia refere-se 'a interacao entre os
> genes e o ambiente -- e a cultura faz parte do ambiente (e parte
dela
> aparenta ser geneticamente condicionada). E' sim um problema
> totalmente biologico -- q., sim, interessa tbm a outras areas.




JUNIOR: Mas existe um porém, apesar de os genes e o ambiente
interagirem, nao siginifica que as característica adquiridas no meio
ambiente gere uma modificaçao genética. Se criamos uma cultura
condicionada, mesmo que apenas por erros conceituais, isso nao
siginifica que por seleçao natural essas coisas venham caracterizar
uma espécie geneticamente falando.
Se por uma razao seletiva, o homem se torne mais inteligente ou
menos, isso nao significa que a cultura seja uma caracteristica do
bom uso dessa inteligencia, podendo até siginificar o contrário, como
um péssimo uso dela, pelas divergentes idéias e manifestaçoes
conceituiais, que nem sempre sao verdadeiras.
Ocorre no caso apenas uma seleçao cultural(mesmo que seja pra pior
ou melhor), que nada tem haver com seleçao biológica.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "matheusraszl" <matheusraszl@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 17:30

Ola Manuel!

JUNIOR:.. O budismo por exemplo nao incute a infantilidade de
adoraçao de um deus pessoal (se é que tal fato é realmente
algo
infantil)...


Manuel: E qual o problema em ser infantil? Não acho que a
retençao,
na idade adulta, de caracteres infantis (comportamentos,
inclusive)
seja algo negativo. Não é.

Um macho adulto é um bicho encharcado de testosterona. Por
isso que é
violento, altamente competitivo, chegado a uma tática-de-
engodo da
qual nem os melhores amigos escapam. É a vida. Vida besta!

MATHEUS: É ai que o senhor se engana toda a competitividade
já é uma caracteristica genetica herdada dos genes, eu sempre
vejo crianças brigando sendo que ainda nem possuem la tanta
testoterona, esses dias mesmo meus primos se acabaram por uma
besteira, e o melhor os dois achavam que deus estava com eles
por que eles estavam certos e que deus os iria protejer do
mundo cruel...Existe outro ponto alem da infantilidade em
QUERER acreditar nessas besteiras de deus, que é o sentido da
vida, digamos assim, para pessoas como o manuel DEVE existir
algo mais senão tudo pareceria sem sentido...Bom se eles não
conseguem ser maduros o suficiente para acreditar nisso, é
bom procurar a sua chupeta mais proxima.

“... [a religião é] um sistema de doutrinas e promessas que,
por um lado, lhe explicam os enigmas deste mundo com
perfeição invejável e que, por outro lado, lhe garantem que
uma Providência cuidadosa velará por sua vida e o compensará,
numa existência futura, de quaisquer frustrações que tenha
experimentado aqui. O homem comum só pode imaginar essa
Providência sob a figura de um pai ilimitadamente
engrandecido. Apenas um ser desse tipo pode compreender as
necessidades dos filhos dos homens, enternecer-se com suas
preces e aplacar-se com os sinais de seu remorso. Tudo é tão
patentemente infantil, tão estranho à realidade, que, para
qualquer pessoa que manifeste uma atitude amistosa em relação
à humanidade, é penoso pensar que a grande maioria dos
mortais nunca será capaz de superar essa visão da vida. Mais
humilhante ainda é descobrir como é vasto o número de pessoas
de hoje que não podem deixar de perceber que essa religião é
insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la, item
por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados.”
Sigmund Freud
Matheus


---
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SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 18:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: Mas existe um porém, apesar de os genes e o ambiente
> interagirem, nao siginifica que as característica adquiridas no
> meio ambiente gere uma modificaçao genética.

Uai, eu nao vejo nenhum porem nisso. A biologia como eu disse nao se
refere apenas ao q. e' genetico. Se a alteracao fenotipica nao e'
herdavel importa do mesmo modo para a biologia.

> Ocorre no caso apenas uma seleçao cultural(mesmo que seja pra
> pior ou melhor), que nada tem haver com seleçao biológica.

Selecao cultural e' uma forma de selecao biologica. Apenas pode nao
se refletir em termos evolutivos. Qual o problema? E' assunto
biologico do mesmo modo -- e nem precisamos tratar essas mudancas
culturais em termos de memes (embora tal abordagem seja possivel).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: (no subject)
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 18:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Qual é o preço de cada ajuda?
> É que eu tb tenho um problema. Claro iria pelo mail pessoal...
> Maria Natália, trocando por géneros

Pra você é de graça professora. Eu sou bem boazinha. :)
Pode me mandar um email.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Energia!!!!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 18:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Vagner" <vagchaga@t...>
> Alguem tem alguma matéria que fala sobre tipos de energia e onde
> sao empregadas?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_12_01.asp

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 18:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Selecao cultural e' uma forma de selecao biologica. Apenas pode nao
> se refletir em termos evolutivos. Qual o problema? E' assunto
> biologico do mesmo modo -- e nem precisamos tratar essas mudancas
> culturais em termos de memes (embora tal abordagem seja possivel).

Mas tbm conforme eu dizia no outro email, nao quer dizer q. importe
apenas para a biologia. Nem q. outros campos nao tenham contribuicoes
importantes a fazer. Os campos muitas vezes se sobrepoem e isso nao
e' necessariamente ruim: pode ser muito produtivo. (Claro, tbm pode
ser desastroso se conflitos de interesses e de abordagem nao forem
bem administrados.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Filme "Cientistas Brasileiros" na TV dias 14 e 15 de novembro
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 19:50


Caros,

O filme "Cientistas Brasileiros", do cineasta José Mariani, um documentário
sobre a vida dos
físicos brasileiros César Lattes e José Leite Lopes, será exibido na TV
novamente, no canal STV, nos dias 14/11 (sexta) às 20 horas e no dia 15/11
(sábado) às 21 horas.

Canais STV:
São Paulo e Brasília - NET canal 3
Rio de Janeiro - NET Canal 54
Em todo Brasil - Sky canal 3, Directv canal 211 e Tecsat canal 10

Há uma matéria no Estado de S. Paulo sobre esse filme em:
http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2002/abr/03/63.htm

Abraços,
Roberto Belisário
rbdiniz@terra.com.br
Labjor - Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo
www.labjor.unicamp.br




SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/11/2003 20:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Uai, eu nao vejo nenhum porem nisso. A biologia como eu disse nao
se
> refere apenas ao q. e' genetico. Se a alteracao fenotipica nao e'
> herdavel importa do mesmo modo para a biologia.

JUNIOR: Takata voce é mineiro?(UAI???)
Bem voce tem uma certa razao se analizarmos sem uma perpectiva nao-
evolucionária. Mas sendo a poligamia e monogamias formas culturais,
elas bem podem servir para perpetuaçao e a bem da espécie, formando
proles saudáveis e mais adaptadas na espécie humana. Só que no caso,
o problema é mais dependente de cultura do que da biologia, sendo que
a cultura neste caso, favoreça a espécie biologicamente,numa açao
conjunta. E se tal fato ocorra em culturas contrárias da mesma forma
a espécie é beneficiada de qualquer maneira. Nao há um indicativo de
que a espécie humana pertencente a culturas diferentes sejam
biologicamente melhores que outras de culturas contrárias, ou há?
Apesar de se diversificarem sociologica- economicamente. É aí que
encontro a irrelevancia da cultura para biologia em certos casos,
embora em muitos casos ela favoreça a perpetuaçao da espécie. Nao há
como se bater o martelo arbitrariamente.

>
> Selecao cultural e' uma forma de selecao biologica. Apenas pode nao
> se refletir em termos evolutivos. Qual o problema? E' assunto
> biologico do mesmo modo -- e nem precisamos tratar essas mudancas
> culturais em termos de memes (embora tal abordagem seja possivel).

JUNIOR: Vamos analisar mais claramente a questao. Eu diria que a
inteligencia e a aptidao é uma caracteristica seletiva da espécie, e
genotipicamente falando ela é responsável pela manifestaçao da
cultura fenotipicamente. Sendo que a cultura é extremamente mutável,
depende de circunstancias, crenças, adaptaçoes ocasioes, época e
modismos. Sendo a cultura um produto da manifestaçao da inteligencia
ou aptidao humana, como ela poderá ser um processo seletivo
biológico? Apesar de fenoticamente e biologicamente nos utizarmos
dela para determinados fins? Os seres humanos de mesma raça e espécie
pode ter uma gama variável de culturas, e portando donde isso pode
servir como um processo seletivo? Sendo que a qualquer momento eles
podem mudar de uma cultura, e geneticamente e fenotipicamente
permanecerem as mesmas criaturas? De qualquer maneira nao há qualquer
mal em as espécies se manterem como estao(talvez seja isso um mero
produto da seleçao e adaptaçao) Se a interpretaçao biológica de
cultura , seja algo bem temporário mesmo,a curto prazo, sem se servir
de propósitos evolutivos, talvez seja até possível. Mas acho meio
complicado

PS: De qualquer maneira, mesmo que eu esteja errado, é sempre bom
enveredarmos neste tipo de discussao

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Galáxias
FROM: "Carlos AR" <cfrued@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 00:12

As galáxias mais velhas do cosmo, são elipticas ou são espirais ou de outras formas?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gal�xias
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 00:24

Olá...
Eu não tenho certeza... mas acho que o formato de uma
galáxia não tem a ver com a sua evolução!
Se estiver errado, alguém me corrija.
[]s



--- Carlos AR <cfrued@uol.com.br> escreveu: > As
galáxias mais velhas do cosmo, são elipticas ou
> são espirais ou de outras formas?
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>

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SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 00:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Mas tbm conforme eu dizia no outro email, nao quer dizer q. importe
> apenas para a biologia. Nem q. outros campos nao tenham
contribuicoes
> importantes a fazer. Os campos muitas vezes se sobrepoem e isso nao
> e' necessariamente ruim: pode ser muito produtivo. (Claro, tbm pode
> ser desastroso se conflitos de interesses e de abordagem nao forem
> bem administrados.)


JUNIOR: Passei o dia todo pensando neste assunto. A cultura foi
consequencia do desenvolvimento da fala moderna, e mesmo que ela vá
obviamente além da biologia, como voce descreve acima, ela surge a
partir desta e está inscrustada nela. O nosso pensamento e a
expressao física do mesmo sao refreados e moldados pela engenharia
biológica, que participa da formaçao de um ser humano operante, sem
planejamentos, e vinculados à seleçao natural. A linguagem , o
raciocínio e o intelecto criadores de culturas sao o que torna os
seres humanos diferentes de outros animais. Mas tem uma diferença EX:
nao somos programados para falar ingles, como ocorre com alguns
pássaros, que inatamente sabem o canto de sua espécie.
Refletindo sobre tudo que debatemos sou levado ao seguinte
tipo de raciocínio: De acordo com as linhas gerais debatidas por nós
anteriormente, me coloca numa posiçao de centro entre dois extremos:
um, onde a biologia tem importancia no contexto cultural, outro onde
ela nao vale absolutamente nada.
Os seres humanos sao capazes de aprender virtualmente
qualquer coisa, a atuar sobre elas, independente de seu valor
adaptativo. E a seleçao entra em jogo depois que as idéias culturais
foram adotadas, eliminando aquelas mais infortunadas que defendem
noçoes mal-adaptativas. Será que é neste sentido que o seu argumento
se torna válido, em achar que a cultura é tb um aspecto biológico?

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Galáxias
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 01:01

O formato está muito relacionado com a evolução e a idade sim.


abs,


Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

The Winner Takes It All

----- Original Message -----
From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 13, 2003 12:24 AM
Subject: Re: [ciencialist] Galáxias


Olá...
Eu não tenho certeza... mas acho que o formato de uma
galáxia não tem a ver com a sua evolução!
Se estiver errado, alguém me corrija.
[]s



--- Carlos AR <cfrued@uol.com.br> escreveu: > As
galáxias mais velhas do cosmo, são elipticas ou
> são espirais ou de outras formas?
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>

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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html






SUBJECT: [STR] Encontros Regionais em Novembro (RJ e SP)
FROM: "Leo Vines" <str@strbrasil.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 02:17

Prezados,

Em novembro a STR promoverá dois encontros regionais. Um churrasco
de confraternização no Rio de Janeiro e um encontro em São Paulo.

O de setembro, no Rio de Janeiro, foi um sucesso, com mais de 25
participantes. Neste encontro do Rio de Janeiro teremos várias
atrações, como exibições de vídeos relacionados à STR, palestra,
piscina, videokê e jogos. Até agora sete participantes já confirmaram
presença efetuando o depósito na conta bancária da STR.

Para obter informações adicionais e atualizações sobre as
atrações, visite http://www.strbrasil.com/principal.php#encontro .
Compareça, traga seus amigos e faça novos!

Atenciosamente,
Leo Vines, Presidente
Vines@strbrasil.com
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com
"Porque concluir é melhor que acreditar"

===

* Eventos:

- Churrasco de Confraternização da STR no Rio de Janeiro
- Encontro da STR em São Paulo

* Datas (sábados):

RJ - 29 de novembro de 2003
SP - 22 de novembro de 2003 (e não 15 de novembro como anunciado
previamente!)

* Horários:

RJ - 12h (meio-dia)
SP - 19h

* Atrações (Apenas para o RJ):

- Churrasco completo (Alcatra, lombinho de porco, lingüiça, asa de
frango, drumete, pão de alho, arroz, farofa, molho à campanha, batata
frita, salada de maionese, salada verde, salada de feijão fradinho,
refrigerantes e sorvete.)
- Vídeos (Cosmos de Carl Sagan, Documentários do Discovery Channel,
documentários da BBC e documentários em IMAX.)
- Palestra (Astronomia vs. Astrologia, ministrada pelo astrônomo
Alberto Delerue)
- Piscina, videokê e jogos de mesa (Dominó, baralho, damas, xadrez
etc.)

* Locais:

RJ - Av. Sargento Carlos Argemiro de Camargo, 36 - Anil -
Jacarepaguán (Próximo à entrada na Estrada de Jacarepaguá, 6381)
SP - Boulevard Ana Rosa (Mister Sheik), à Rua Vergueiro, n.º 2287 -
Tel.: 5549-3767. Em frente ao terminal Ana Rosa e bem próximo ao
Metrô (de mesmo nome).

* Como Chegar (Apenas para o RJ):

- De carro: Use o link http://www.apontador.com.br/mail/ver_mapa.php?
np=1&navegador=1&endereco=%2523-22.952802%2523-43.338203%2523RJ%
2523RIO%2BDE%2BJANEIRO%2523ANIL%2B%2523RIO%2BDE%2BJANEIRO%2523ESTR%
2BDE%2BJACAREPAGUA%25236381%252322753808%2523 para o mapa interativo
do local.
- De ônibus: As linhas 268, 636 e quaisquer outras cujos itinerários
passem pela Estrada de Jacarepaguá podem ser usadas. Em
http://www.rioonibus.com/guia_de_itinerarios/index.asp há um sistema
interativo de busca de linhas de ônibus, onde pode-se conseguir
informações sobre outras linhas.
- De carona: Em http://www.strbrasil.com/principal.php#encontro há
uma lista de participantes que oferecem carona para moradores de suas
proximidades. Se você pretende ir no encontro e pode dar carona envie
seus dados pelo endereço Str@strbrasil.com , publicaremos seu
telefone e e-mail para que os interessados entrem em contato. Em
http://www.strbrasil.com/Forum/viewtopic.php?t=4132 há um tópico para
troca de informações sobre caronas e caravanas.

* Preços:

SP - Há rodízio de pizza à R$ 7,90, churrasco por quilo a R$ 15,90,
lanches, bebidas etc.
RJ - R$ 15,00 por pessoa, com desconto para Membros Associados
proporcional à categoria de associação.
IMPORTANTE: Os participantes devem efetuar um depósito na conta
corrente da STR até o dia 26/11 e enviar para Str@strbrasil.com um e-
mail com a data e valor do depósito, telefone para contato e nome dos
participantes beneficiados pelo depósito. Os dados bancários da STR
são:

= Banco: Bradesco Agência: 0026-4 Conta Corrente: 307480-3
Correntista: Ulysses da Silva =

* Informações:

RJ - Leo Vines no (21) 9116-8427 ou pelo e-mail Vines@strbrasil.com .
SP - Daniel Sottomaior no (11) 9388-4746 ou pelo e-mail
Sottomaior@strbrasil.com .



SUBJECT: Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 02:27

Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
Data storage made easy
12 November 2003

Researchers in the US have invented a new type of electronic memory
device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University and
Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic with
silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
storing data that is faster and simpler to use than a conventional
compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
Researchers use polymers to make electronic devices such as diodes
and transistors, but they have paid little attention to exploiting
polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil. The
data can only be written once because the write process causes
permanent physical changes in the material. However, the data can be
read and re-read indefinitely.

WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a legenda:
Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
Also shown is the chemical structure of the two-component
electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
Princeton University


The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
coating for photographic film and in video displays - conducts
electricity at low voltages but becomes permanently non-conducting
at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
circuit breaker.
In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
and '0's. The new memory element would consist of a grid of circuits
in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large applied
voltage would result in the fuse being blown and would close the
circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
The researchers say that their technique could be used to make
memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable of
storing 1 megabit of information. Although this is 100 times lower
than the best magnetic memories, the device could find applications
in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would contain
no moving parts - such as the laser and motor drives found in
conventional magnetic and optical writers.
The team now hopes to turn their invention into a commercially
viable product. "This could take as little as five years," says
Forrest.

Author
Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb

Hug
Maria Natália






SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 02:29


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /wormdevice.jpg
Carregado por : grasdic2 <gogul@megamail.pt>
Descrição : WORM memory # 30085

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/wormdevice.jpg

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

grasdic2 <gogul@megamail.pt>







SUBJECT: Re: Poligamina fenimina gera prole mais saudável
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 08:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> Bem voce tem uma certa razao se analizarmos sem uma perpectiva nao-
> evolucionária.

Como assim?

> Mas sendo a poligamia e monogamias formas culturais,
> elas bem podem servir para perpetuaçao e a bem da espécie, formando
> proles saudáveis e mais adaptadas na espécie humana. Só que no
> caso, o problema é mais dependente de cultura do que da biologia,

A cultura faz parte da biologia. Mais uma vez chamo a atencao para
nao se confundir: a biologia nao se refere apenas 'a genetica.
Aparentemente vc quer dizer q. o sistema de casamento nas populacoes
humanas e' ditado mais pela cultura do q. pelos genes. Tto em um caso
como em outro e' ditado pela biologia humana.

> JUNIOR: Vamos analisar mais claramente a questao. Eu diria que a
> inteligencia e a aptidao é uma caracteristica seletiva da espécie,
> e genotipicamente falando ela é responsável pela manifestaçao da
> cultura fenotipicamente.

Genotipicamente ou geneticamente?

> Sendo que a cultura é extremamente mutável, depende de
> circunstancias, crenças, adaptaçoes ocasioes, época e
> modismos.

Nao tao mutavel assim. Embora se admita q. alteracoes culturais, em
geral, tenham um potencial maior do q. alteracoes geneticas. (Sempre
sem se esquecer q. provavelmente muitos aspectos basicos da cultura
possuem raizes geneticas tbm.)

> Sendo a cultura um produto da manifestaçao da inteligencia
> ou aptidao humana, como ela poderá ser um processo seletivo
> biológico?

Peguemos um exemplo extremo: digamos uma cultura q. incentive a
perfeicao fisica -- talvez ate' com interdicao de reproducao de
individuos q. nao sao aptos sob o ponto de vista dessa cultura --
isso leva a uma selecao dos q. sao fisicamente mais perfeitos.
Conquanto tais caracteristicas tenham componentes geneticos, tal
cultura determina a evolucao das caracteristicas consideradas.

Um possivel exemplo. Mudancas culturais determinaram uma reducao da
quantidade de fibras ingeridas em nossa dieta. Alimentos menos
fibrosos sao, em geral, menos resistentes mecanicamente -- isso exige
um esforco muscular menor no processamento durante a mastigacao. A
estrutura bucal dos dentes e dos ossos da mandibula e maxila superior
tbm sao menos exigidas. Com o passar das geracoes um sistema buco-
maxilar osteo-muscular menos desenvolvido pode surgir -- ha' um
alivio da pressao seletiva em direcao a um sistema masticatorio mais
robusto. Pode-se imaginar q. seria apenas uma resposta plastica
fisiologica -- como o musculo q. pode se desenvolver ou atrofiar-se
dependendo da carga de exercicio. Sim, e' verdade. Mas uma vez
aliviada a pressao, em surgindo mutacoes q. nao permitam o
desenvolvimento maior do sistema masticatorio, elas nao mais serao
tao fortemente extirpadas pela selecao.

Supoem-se q. as mulheres rechonchudas eram mais atraentes sexualmente
na pre-historia. Indicava saude e capacidade de geracao de prole. Em
um ambiente com escassez relativa de alimentos, alguem q. conseguisse
ser gordo deveria ter bons atributos para obter recursos. No ambiente
atual -- apesar das diferencas regionais -- o acesso ao alimento e'
bem mais facil: ha' um grande aumento no indice de obesos em muitos
locais. A gordura passa a ser sinal nao de saude e fertilidade, mas
de morbidez. A cultura aparentemente esta' intimamente ligada a
questoes ambientais (alem de geneticas).

> Os seres humanos de mesma raça e espécie
> pode ter uma gama variável de culturas, e portando donde isso pode
> servir como um processo seletivo?

O processo seletivo se refere a uma dada populacao. Se uma populacao
tem uma cultura xis -- essa cultura xis pode determinar um processo
seletivo ipsolon. Se a outra populacao tem uma cultura diferente, a
selecao pode ser diferente. Nenhum problema nisso. O processo
seletivo nao precisa ser universal (e nem estou falando de
vestibular).

Mas, novamente, a cultura nem precisaria ser um agente de selecao. Um
cara q. vai do Rio de Janeiro ate' Lima sofrera' alteracoes
fisiologicas em seu sistema circular e respiratorio devido a mudancas
no teor de oxigenio. A mudanca e' reversivel em curtissimo prazo --
algumas semanas. Esta' perfeitamente no ambito do interesse da
biologia estudar. (Claro, a perspectiva evolutiva acrescenta
informacoes e ajuda a contextualizar -- mas uma visao de curto prazo
tbm e' contemplada pelo estudo da biologia: e isso e' um prazo muito
mais curto do q mudancas culturais.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Galáxias
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 09:37


> --- Carlos AR <cfrued@u...> escreveu: > As
> galáxias mais velhas do cosmo, são elipticas ou
> > são espirais ou de outras formas?

Oi Carlos,

Para início de conversa, quais galáxias você está considerando como
as mais "velhas": aquelas que são visíveis nos limites de
visibilidade do universo, ou aquelas que realmente já chegaram aos
estágios finais de evolução?

Bem, depois de sua longa jornada evolutiva, quando a maior parte do
estoque de gás e poeira interestelar já foi consumido, quando seu
buraco negro interior torna-se ativo novamente, as galáxias tendem a
assumirem o formato elíptico. Pelo menos isso é o que tem sido
observado.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Galáxias
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 11:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Carlos AR" <cfrued@u...>
escreveu
> As galáxias mais velhas do cosmo, são elipticas ou são espirais ou
de outras formas?
>
>
[jrb]: Uma ótima referência sobre esse assunto está em:

http://astro.if.ufrgs.br/galax/index.htm

Bom proveito.

[]'s
jrb



SUBJECT: Fw: Lancha pop Pop
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 11:29

Oi Roberto,

quero outro exemplar desse barquinho. O meu já está gasto de tanto tirar fotografias! Vc mora por perto desse endereço? Tem alguém pela C-list que mora por perto da Av. Antártica?

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Antonio Justino Zanatta
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 10:23
Assunto: Lancha pop Pop


Professor Luiz Bom dia,

Ha algum tempo atrás, teclamos sobre o barquinho, muito bem em minhas andanças pelas ruas eis que passo por uma loja e lá estava ela, linda maravilhosa a lanchinha pop pop. E o que é mais importante o preço somente r$ 15,00. Talvez o senhor não se lembre, mas no ultimo e-mail que lhe envie escrevi que se encontrasse mandaria as informações.
Sendo assim minha missão terminou, ai vai o endereço.

OLYMPUS, ESPORT HOBBY E LAZER

Av. Antartica,408 = Bloco B Térreo L. 1203 fones 11 - 3673-1546 3673-9871 Shopping West Plaza.

Tenha um Bom dia
[]
Zanatta

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 11:39

O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
Data storage made easy
12 November 2003

Researchers in the US have invented a new type of electronic memory
device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University and
Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic with
silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
storing data that is faster and simpler to use than a conventional
compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
Researchers use polymers to make electronic devices such as diodes
and transistors, but they have paid little attention to exploiting
polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil. The
data can only be written once because the write process causes
permanent physical changes in the material. However, the data can be
read and re-read indefinitely.

WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a legenda:
Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
Also shown is the chemical structure of the two-component
electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
Princeton University


The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
coating for photographic film and in video displays - conducts
electricity at low voltages but becomes permanently non-conducting
at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
circuit breaker.
In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
and '0's. The new memory element would consist of a grid of circuits
in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large applied
voltage would result in the fuse being blown and would close the
circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
The researchers say that their technique could be used to make
memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable of
storing 1 megabit of information. Although this is 100 times lower
than the best magnetic memories, the device could find applications
in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would contain
no moving parts - such as the laser and motor drives found in
conventional magnetic and optical writers.
The team now hopes to turn their invention into a commercially
viable product. "This could take as little as five years," says
Forrest.

Author
Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb

Hug
Maria Natália





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Galáxias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 11:42

De: "Ligia Amorese"

> --- Carlos AR <cfrued@u...> escreveu: > As
> galáxias mais velhas do cosmo, são elipticas ou
> > são espirais ou de outras formas?

Oi Carlos,

Para início de conversa, quais galáxias você está considerando como
as mais "velhas": aquelas que são visíveis nos limites de
visibilidade do universo, ou aquelas que realmente já chegaram aos
estágios finais de evolução?

Bem, depois de sua longa jornada evolutiva, quando a maior parte do
estoque de gás e poeira interestelar já foi consumido, quando seu
buraco negro interior torna-se ativo novamente, as galáxias tendem a
assumirem o formato elíptico. Pelo menos isso é o que tem sido
observado.

Léo: estoque de gás e poeira estelar foi consumido e virou o quê? O formato elíptico final é conseqüência única da gravitação?
[]'


SUBJECT: p/ Brudna
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 12:07

Brudna,
Parabéns

Eu visitei o nosso site:
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br

Está excelente.
Gostei principalmente da relação dos debates já ocorridos aqui.
Foi ótimo para mim que entrei agora em agosto poder conhecer debates
do passado (Alguns debates antigos eu já tinha visto no site do
Alberto Mesquita). Deve ter dado bastante trabalho.
Parabéns.

Hélio



SUBJECT: Ai ai, agora eu to ficando doidão...
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: "Rafael Boaventura" <rafael_boaventura@hotmail.com>, "Nolan Seabra" <nsseabra@hotmail.com>, "Matheus Lago" <matheus.lago@terra.com.br>, "Jadson Soares" <jadsonsoares@hotmail.com>, <david.branco@embraer.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 12:08

To mandando duas fotos agora, uma é o dc dez voando reto e nivelado com um angulo de ataque do estabilizador horizontal negativo ( Razão pela qual eu imaginei o perfil ser assimétrico ), mas na outra foto onde eu desenhei a corda do perfil não dá para ter certeza se o perfil é simétrico ou não.

Alguém sabe me dizer também se o conjunto do estabilizador, profundor é móvel???

Se for muda todas as minha idéias...

Por favor, preciso com urgência destas informações, toda ajuda é válida...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <david.branco@embraer.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 12:19

As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...

Outra coisa, alguem sabe me dizer porque que ganhamos sustentação quando aumentamos o angulo de ataque da aeronave?

Sem ser aquela velha resposta que é porque nós modificamos o coeficiente de sustentação, mas sim porque que nós modificamos o coeficiente de sustentação quando aumentamos o angulo de ataque...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 12:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> Outra coisa, alguem sabe me dizer porque que ganhamos sustentação
> quando aumentamos o angulo de ataque da aeronave?

E' o principio da acao e reacao. Com o aumento do angulo de ataque,
aumenta a componente vertical da forca de contato entre o ar (a
particula do ar) e a asa. O ar e' empurrado para baixo e a nave para
cima. Claro q. nao se pode aumentar muito o angulo, ja' q. se de um
lado a 90o o ar e' empurrado para a frente (e a nave para tras - puro
arrasto), angulos grandes criam um fluxo turbulento.

Isso em uma explicacao bem rasa e incompleta.

(Eu compro a tese de q. o angulo de ataque da asa tem muito mais a
ver com a sustentacao do aviao do q. o efeito Bernoulli.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 12:59

quanto À tese que você compra, nós sabemos que Bernoulli funciona muito bem
na asa do avião, se não era melhor serem feitos os perfis todos simétricos,
não sei aonde que ele viu, mas um professor meu na faculdade falou que
estudos comprovam a o acrescimo por causa de ação e reação é cerca de 25% do
total quando muito...

Mas eu particularmente não vejo até agora outra explicação para provar
porque variamos a sustentação quando mudamos o angulo de ataque senão por
ação e reação...

Por favor gente, vamos botar as caixolas para funcionar, quero ver o bicho
pegar fogo...

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 13, 2003 12:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em
solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> Outra coisa, alguem sabe me dizer porque que ganhamos sustentação
> quando aumentamos o angulo de ataque da aeronave?

E' o principio da acao e reacao. Com o aumento do angulo de ataque,
aumenta a componente vertical da forca de contato entre o ar (a
particula do ar) e a asa. O ar e' empurrado para baixo e a nave para
cima. Claro q. nao se pode aumentar muito o angulo, ja' q. se de um
lado a 90o o ar e' empurrado para a frente (e a nave para tras - puro
arrasto), angulos grandes criam um fluxo turbulento.

Isso em uma explicacao bem rasa e incompleta.

(Eu compro a tese de q. o angulo de ataque da asa tem muito mais a
ver com a sustentacao do aviao do q. o efeito Bernoulli.)

[]s,

Roberto Takata


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ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 13:05

Olá

Traduzindo:
Desenvolvedores nos USA inventaram um novo tipo de dispositivo de memoria eletronica. Stephen Forrest e colaboradores na Universidade de Princeton e da HP criaram um dispositivo combinando plástico comum com silicio (um breve aparte, o filme sobre a Macintosh e a Microsoft passou na TV com o singelo titulo de Piratas do Silicone, ao inves de Piratas do Silicio, parecia um filme sobre Drag Queens e travestis..:-). Esta conquista pode se tornar um modo barato de armazenar informação e dados que é mais rápida e simples de usar do que o convecional CD-W (s moller et al. 2003 Nature 426 166).
Os desenvolvedores usam polimeros para criar dispositivos eletronicos como diodos e transistores, mas tem prestado pouca atenção em explorar os polimeros como dispositivos memória. Agora, Forrest e seus colegas criaram um 'escreva uma vez leia várias' (WORM) dispositivo aplicando camadas de plástico condutivo chamado PEDOT sobre uma superfície de um fino filme de diodo de silicio que são depositados sobre uma folha de metal flexivel. Os dados só podem ser escritos uma vez porque o processo de escrita causa mudanças fisicas permanentes no material. entretanto, a os dados podem ser lidos e relidos indefinidamente.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2003 11:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
Data storage made easy
12 November 2003

Researchers in the US have invented a new type of electronic memory
device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University and
Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic with
silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
storing data that is faster and simpler to use than a conventional
compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
Researchers use polymers to make electronic devices such as diodes
and transistors, but they have paid little attention to exploiting
polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil. The
data can only be written once because the write process causes
permanent physical changes in the material. However, the data can be
read and re-read indefinitely.

WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a legenda:
Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
Also shown is the chemical structure of the two-component
electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
Princeton University


The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
coating for photographic film and in video displays - conducts
electricity at low voltages but becomes permanently non-conducting
at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
circuit breaker.
In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
and '0's. The new memory element would consist of a grid of circuits
in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large applied
voltage would result in the fuse being blown and would close the
circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
The researchers say that their technique could be used to make
memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable of
storing 1 megabit of information. Although this is 100 times lower
than the best magnetic memories, the device could find applications
in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would contain
no moving parts - such as the laser and motor drives found in
conventional magnetic and optical writers.
The team now hopes to turn their invention into a commercially
viable product. "This could take as little as five years," says
Forrest.

Author
Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb

Hug
Maria Natália





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 13:26

pelo menos não está em francês.........
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2003 11:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
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Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
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12 November 2003

Researchers in the US have invented a new type of electronic memory
device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University and
Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic with
silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
storing data that is faster and simpler to use than a conventional
compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
Researchers use polymers to make electronic devices such as diodes
and transistors, but they have paid little attention to exploiting
polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil. The
data can only be written once because the write process causes
permanent physical changes in the material. However, the data can be
read and re-read indefinitely.

WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a legenda:
Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
Also shown is the chemical structure of the two-component
electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
Princeton University


The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
coating for photographic film and in video displays - conducts
electricity at low voltages but becomes permanently non-conducting
at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
circuit breaker.
In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
and '0's. The new memory element would consist of a grid of circuits
in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large applied
voltage would result in the fuse being blown and would close the
circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
The researchers say that their technique could be used to make
memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable of
storing 1 megabit of information. Although this is 100 times lower
than the best magnetic memories, the device could find applications
in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would contain
no moving parts - such as the laser and motor drives found in
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The team now hopes to turn their invention into a commercially
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SUBJECT: Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 13:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> quanto À tese que você compra, nós sabemos que Bernoulli funciona
> muito bem na asa do avião, se não era melhor serem feitos os perfis
> todos simétricos,

Nao necessariamente. Pode ate' haver talvez algum ganho pelo efeito
de Bernoulli. Mas eu nao compro a historia de q. ele seja o principal
componente de sustentacao. Perfis assimetricos podem ser importantes
para a questao da turbulencia.

Avioes sao capazes de voar de cabeca para baixo -- bem, nem todos,
mas pelo menos alguns (tendo bons pilotos ao comando). Certamente tal
capacidade nao se deve a Bernoulli.

http://wright.nasa.gov/airplane/lift1.html

> Por favor gente, vamos botar as caixolas para funcionar, quero ver
> o bicho pegar fogo...

Alto la', vc quer q. a gente faca o servico por vc?

http://wright.nasa.gov/airplane/incline.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 14:28

Gratíssimo!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 13:05
Assunto: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


Olá

Traduzindo:
Desenvolvedores nos USA inventaram um novo tipo de dispositivo de memoria eletronica. Stephen Forrest e colaboradores na Universidade de Princeton e da HP criaram um dispositivo combinando plástico comum com silicio (um breve aparte, o filme sobre a Macintosh e a Microsoft passou na TV com o singelo titulo de Piratas do Silicone, ao inves de Piratas do Silicio, parecia um filme sobre Drag Queens e travestis..:-). Esta conquista pode se tornar um modo barato de armazenar informação e dados que é mais rápida e simples de usar do que o convecional CD-W (s moller et al. 2003 Nature 426 166).
Os desenvolvedores usam polimeros para criar dispositivos eletronicos como diodos e transistores, mas tem prestado pouca atenção em explorar os polimeros como dispositivos memória. Agora, Forrest e seus colegas criaram um 'escreva uma vez leia várias' (WORM) dispositivo aplicando camadas de plástico condutivo chamado PEDOT sobre uma superfície de um fino filme de diodo de silicio que são depositados sobre uma folha de metal flexivel. Os dados só podem ser escritos uma vez porque o processo de escrita causa mudanças fisicas permanentes no material. entretanto, a os dados podem ser lidos e relidos indefinidamente.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2003 11:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui


O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
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device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University and
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Researchers use polymers to make electronic devices such as diodes
and transistors, but they have paid little attention to exploiting
polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil. The
data can only be written once because the write process causes
permanent physical changes in the material. However, the data can be
read and re-read indefinitely.

WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a legenda:
Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
Also shown is the chemical structure of the two-component
electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
Princeton University


The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
coating for photographic film and in video displays - conducts
electricity at low voltages but becomes permanently non-conducting
at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
circuit breaker.
In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
and '0's. The new memory element would consist of a grid of circuits
in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large applied
voltage would result in the fuse being blown and would close the
circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
The researchers say that their technique could be used to make
memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable of
storing 1 megabit of information. Although this is 100 times lower
than the best magnetic memories, the device could find applications
in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would contain
no moving parts - such as the laser and motor drives found in
conventional magnetic and optical writers.
The team now hopes to turn their invention into a commercially
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Forrest.

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Maria Natália





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 15:15

Verdade...

Na realidade bernouli faz é atrapalhar o voo de dorso, tanto é que quando
uma aeronave vai voar de cabeça para baixo e tem sua asa assimétrica ela tem
que voar com o bico mais alto que um avião com a asa de perfil simétrico (
Existe = Extra 300 )...

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 13, 2003 1:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em
solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> quanto À tese que você compra, nós sabemos que Bernoulli funciona
> muito bem na asa do avião, se não era melhor serem feitos os perfis
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Nao necessariamente. Pode ate' haver talvez algum ganho pelo efeito
de Bernoulli. Mas eu nao compro a historia de q. ele seja o principal
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para a questao da turbulencia.

Avioes sao capazes de voar de cabeca para baixo -- bem, nem todos,
mas pelo menos alguns (tendo bons pilotos ao comando). Certamente tal
capacidade nao se deve a Bernoulli.

http://wright.nasa.gov/airplane/lift1.html

> Por favor gente, vamos botar as caixolas para funcionar, quero ver
> o bicho pegar fogo...

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Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 15:44

Peço desculpa Mestre:
Mas entre não colocar e perder actaulidade e por e cda um que se
desenrasque, prefiro a 1ª. Mas vale esta in do que ficar às escuras
LOLLLLLLLLLLLLLL
Lampião apagado não fornece energia.
E com a falta de tempo que tenho...só dá assim.
Oa alunos que traduzam. Eles não são universitários?
Traduzir dá trabalho e ainda deve ser feita por técnico, expert na
área. E traduzir mal, não. Cada um que traduza de acordo com a sua
prática. Eu pessoalmente leio in english e porque só leio livros em
Fr e em UK nas minhas áreas de interesse, fica tudo nos conformes.
De qualquer modo acho de bom tom que quem traduz deve indicar o
original sempre.
Não é de propósito que o faço ou para me armar. Veio assim e assim
vos dou.PURA FALTA DE TEMPO.
Tratem-me bem se não desapareço!!
E bons dicionários
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
> Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
> Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
> Data storage made easy
> 12 November 2003
>
> Researchers in the US have invented a new type of electronic memory
> device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University and
> Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic with
> silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
> storing data that is faster and simpler to use than a conventional
> compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
> Researchers use polymers to make electronic devices such as diodes
> and transistors, but they have paid little attention to exploiting
> polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
> a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
> conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
> silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil. The
> data can only be written once because the write process causes
> permanent physical changes in the material. However, the data can
be
> read and re-read indefinitely.
>
> WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a
legenda:
> Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
> Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
> Also shown is the chemical structure of the two-component
> electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
> polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
> Princeton University
>
>
> The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
> coating for photographic film and in video displays - conducts
> electricity at low voltages but becomes permanently non-conducting
> at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
> circuit breaker.
> In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
> and '0's. The new memory element would consist of a grid of
circuits
> in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large
applied
> voltage would result in the fuse being blown and would close the
> circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
> remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
> The researchers say that their technique could be used to make
> memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable of
> storing 1 megabit of information. Although this is 100 times lower
> than the best magnetic memories, the device could find applications
> in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would
contain
> no moving parts - such as the laser and motor drives found in
> conventional magnetic and optical writers.
> The team now hopes to turn their invention into a commercially
> viable product. "This could take as little as five years," says
> Forrest.
>
> Author
> Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb
>
> Hug
> Maria Natália
>
>
>
>
>
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> Para saber mais visite
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 15:47

Amanhã enviarei em Francès e para o galáxias da lista
Já que pediram terão
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> pelo menos não está em francês.........
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 13, 2003 11:39 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
> Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
> Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
> Data storage made easy
> 12 November 2003
>
> Researchers in the US have invented a new type of electronic
memory
> device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University
and
> Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic
with
> silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
> storing data that is faster and simpler to use than a
conventional
> compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
> Researchers use polymers to make electronic devices such as
diodes
> and transistors, but they have paid little attention to
exploiting
> polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
> a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
> conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
> silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil.
The
> data can only be written once because the write process causes
> permanent physical changes in the material. However, the data
can be
> read and re-read indefinitely.
>
> WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a
legenda:
> Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
> Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
> Also shown is the chemical structure of the two-component
> electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
> polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
> Princeton University
>
>
> The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
> coating for photographic film and in video displays - conducts
> electricity at low voltages but becomes permanently non-
conducting
> at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
> circuit breaker.
> In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
> and '0's. The new memory element would consist of a grid of
circuits
> in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large
applied
> voltage would result in the fuse being blown and would close the
> circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
> remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
> The researchers say that their technique could be used to make
> memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable
of
> storing 1 megabit of information. Although this is 100 times
lower
> than the best magnetic memories, the device could find
applications
> in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would
contain
> no moving parts - such as the laser and motor drives found in
> conventional magnetic and optical writers.
> The team now hopes to turn their invention into a commercially
> viable product. "This could take as little as five years," says
> Forrest.
>
> Author
> Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb
>
> Hug
> Maria Natália
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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>
>
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>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 15:50

Em vez de desenvolvedores eu diria investigadores ou técnicos.
E não se esqueça professor a figura que vem nos arquivos e que é
bastante completa para se perceber todo o texto. E até a equação
química do composto resultante na pastilha.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Gratíssimo!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Oraculo" <oraculo@a...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 13:05
> Assunto: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> Olá
>
> Traduzindo:
> Desenvolvedores nos USA inventaram um novo tipo de dispositivo de
memoria eletronica. Stephen Forrest e colaboradores na Universidade
de Princeton e da HP criaram um dispositivo combinando plástico
comum com silicio (um breve aparte, o filme sobre a Macintosh e a
Microsoft passou na TV com o singelo titulo de Piratas do Silicone,
ao inves de Piratas do Silicio, parecia um filme sobre Drag Queens e
travestis..:-). Esta conquista pode se tornar um modo barato de
armazenar informação e dados que é mais rápida e simples de usar do
que o convecional CD-W (s moller et al. 2003 Nature 426 166).
> Os desenvolvedores usam polimeros para criar dispositivos
eletronicos como diodos e transistores, mas tem prestado pouca
atenção em explorar os polimeros como dispositivos memória. Agora,
Forrest e seus colegas criaram um 'escreva uma vez leia várias'
(WORM) dispositivo aplicando camadas de plástico condutivo chamado
PEDOT sobre uma superfície de um fino filme de diodo de silicio que
são depositados sobre uma folha de metal flexivel. Os dados só podem
ser escritos uma vez porque o processo de escrita causa mudanças
fisicas permanentes no material. entretanto, a os dados podem ser
lidos e relidos indefinidamente.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 13, 2003 11:39 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
> Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
> Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
> Data storage made easy
> 12 November 2003
>
> Researchers in the US have invented a new type of electronic
memory
> device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University
and
> Hewlett-Packard made the device by combining a common plastic
with
> silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
> storing data that is faster and simpler to use than a
conventional
> compact disk writer (S Moller et al. 2003 Nature 426 166)
> Researchers use polymers to make electronic devices such as
diodes
> and transistors, but they have paid little attention to
exploiting
> polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
> a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
> conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
> silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil.
The
> data can only be written once because the write process causes
> permanent physical changes in the material. However, the data
can be
> read and re-read indefinitely.
>
> WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a
legenda:
> Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
> Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
> Also shown is the chemical structure of the two-component
> electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
> polystyrene sulphonic acid (PSS) Photo courtesy: Steven Schultz
> Princeton University
>
>
> The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
> coating for photographic film and in video displays - conducts
> electricity at low voltages but becomes permanently non-
conducting
> at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
> circuit breaker.
> In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
> and '0's. The new memory element would consist of a grid of
circuits
> in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large
applied
> voltage would result in the fuse being blown and would close the
> circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
> remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
> The researchers say that their technique could be used to make
> memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable
of
> storing 1 megabit of information. Although this is 100 times
lower
> than the best magnetic memories, the device could find
applications
> in ultra-low cost data archiving. Moreover, the memory would
contain
> no moving parts - such as the laser and motor drives found in
> conventional magnetic and optical writers.
> The team now hopes to turn their invention into a commercially
> viable product. "This could take as little as five years," says
> Forrest.
>
> Author
> Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb
>
> Hug
> Maria Natália
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pessoal de Informática, novidades aqui
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 16:05

Olá Maria

E eu, com mais tempo e cuidado, usaria pesquisadores no lugar de desenvolvedores..:-) E lembre-se que o portugues daqui, difere um tanto do portugues de além mar..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2003 3:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Pessoal de Informática, novidades aqui


Em vez de desenvolvedores eu diria investigadores ou técnicos.
E não se esqueça professor a figura que vem nos arquivos e que é
bastante completa para se perceber todo o texto. E até a equação
química do composto resultante na pastilha.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Gratíssimo!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Oraculo" <oraculo@a...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 13:05
> Assunto: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> Olá
>
> Traduzindo:
> Desenvolvedores nos USA inventaram um novo tipo de dispositivo de
memoria eletronica. Stephen Forrest e colaboradores na Universidade
de Princeton e da HP criaram um dispositivo combinando plástico
comum com silicio (um breve aparte, o filme sobre a Macintosh e a
Microsoft passou na TV com o singelo titulo de Piratas do Silicone,
ao inves de Piratas do Silicio, parecia um filme sobre Drag Queens e
travestis..:-). Esta conquista pode se tornar um modo barato de
armazenar informação e dados que é mais rápida e simples de usar do
que o convecional CD-W (s moller et al. 2003 Nature 426 166).
> Os desenvolvedores usam polimeros para criar dispositivos
eletronicos como diodos e transistores, mas tem prestado pouca
atenção em explorar os polimeros como dispositivos memória. Agora,
Forrest e seus colegas criaram um 'escreva uma vez leia várias'
(WORM) dispositivo aplicando camadas de plástico condutivo chamado
PEDOT sobre uma superfície de um fino filme de diodo de silicio que
são depositados sobre uma folha de metal flexivel. Os dados só podem
ser escritos uma vez porque o processo de escrita causa mudanças
fisicas permanentes no material. entretanto, a os dados podem ser
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>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 13, 2003 11:39 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> O que está escrito nesse texto em língua alienígena?
> Não dá para usar o Latim? Ou Sânscrito?
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 02:27
> Assunto: [ciencialist] Pessoal de Informática, novidades aqui
>
>
> Mais uma vez a química e inorgânica a ajudar-nos no dia a dia:
> Data storage made easy
> 12 November 2003
>
> Researchers in the US have invented a new type of electronic
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> device. Stephen Forrest and colleagues at Princeton University
and
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> silicon. The breakthrough could lead to an inexpensive way of
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> Researchers use polymers to make electronic devices such as
diodes
> and transistors, but they have paid little attention to
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> polymers as memory devices. Now, Forrest and colleagues have made
> a 'write-once read-many-times' (WORM) device by layering a
> conductive plastic called 'PEDOT' onto the surface of a thin-film
> silicon diode that has been deposited on a flexible metal foil.
The
> data can only be written once because the write process causes
> permanent physical changes in the material. However, the data
can be
> read and re-read indefinitely.
>
> WORM device nos arquivos vou tentar por a imagem e que tem a
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> Top: the hybrid organic/inorganic semiconductor WORM memory
> Bottom: Diagram of the WORM memory element used in this study
> Also shown is the chemical structure of the two-component
> electrochromic polymer PEDOT (polyethylenedioxythiophene (PEDT):
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> Princeton University
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>
> The Princeton-HP team discovered that PEDOT - which is used as a
> coating for photographic film and in video displays - conducts
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> at higher voltages (of around 10 volts). It thus acts a fuse or
> circuit breaker.
> In a memory device, data needs to be written as a string of '1s'
> and '0's. The new memory element would consist of a grid of
circuits
> in which all the connections contained a PEDOT fuse. A large
applied
> voltage would result in the fuse being blown and would close the
> circuit. This would be a '0'. At lower voltages, the fuse would
> remain intact, leaving the circuit open and would act as a '1'.
> The researchers say that their technique could be used to make
> memory blocks as small as 1 square millimetre that were capable
of
> storing 1 megabit of information. Although this is 100 times
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 16:06

Acresci uma figura escaneada de uma edicao da SciAm Brasil com uma
pesquisa do instituto Gallup sobre alguns indicadores do evangelismo
nos EUA (fundamentalismo cristao neopentecostal).

Esta' nos arquivos de fotos da lista, figura 33 - nome gallup.jpg.

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.dnm=ga
llup.jpg

Cruzando com os outros dados, acho q. o cenario de uma tendencia de
abrandamento pode ser sustentado. (Mas, sim, acho q. e' um quadro q.
pode ser revertido -- ate' com certa facilidade -- dependendo da
situacao.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Galáxias
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 16:14

Oi Léo,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Léo: estoque de gás e poeira estelar foi consumido e virou o quê?

- Estrelas

> O formato elíptico final é conseqüência única da gravitação?

- Ao que tudo indica sim.


Um jeito de encarar galáxias é imaginá-las como "ralos" onde a
matéria é tragada em direção ao centro. De acordo com as pesquisas
atuais, existem buracos negros supermassivos no interior do centro de
cada uma delas, o que explicaria de certa forma o início e o fim de
vida dessas formações. De acordo com as observaçòes do Hubble
colhendo dados sobre as primeiras proto galáxias nos limites de
visibilidade, essas formações teriam início com nuvens de matéria
circundando o centro de massa, e acredita-se que tais centros seriam
buracos negros resultantes da "morte" de estrelas supermassivas que
se sucederam ao "início" do universo. Nessa fase proto-galática, as
formações ainda bem próximas umas das outras, tenderiam a sofrer
muito mais com a influência gravitacional (umas das outras),
propiciando encontros e fusões, resultando dessa forma em objetos
maiores e com maior poder de atração gravitacional. Assim teriam
tido início as galáxias como conhecemos hoje.

A maioria das galáxias elípticas são tidas como resultado de colisões
galáticas onde núcleos galáticos se unem e há perda de material para
o espaço. Permanecem assim apenas os núcleos que se fundem em um só,
aumentando com isso a massa e a força atrativa em relação a outras
galáxias próximas. Uma forma de entender isso é lendo
sobre "canibalismo galático".

O estoque de gás e poeira das galáxias é consumido para/pela criação
de estrelas. Os braços espirais galáticos são lugares onde existem
mais estrelas novas dentro de uma galáxia, justamente pela maior
concentração de "matéria prima". O centro galático por ser a parte
que se forma primeiro nas galáxias, normalmente é constituído por
estrelas mais "velhas", em sua maioria gigantes vermelhas, anãs
brancas...

Assim, um jeito de medir a idade das galáxias é verificar quantas
estrelas nos estágios finais de existência podem ser encontradas nas
periferias do centro... Como em galáxias elípticas há maior
incidência de estrelas em seus estágios finais de formação, elas são
normalmente consideradas mais "velhas".


Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: p/ Brudna
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 16:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
> Brudna,
> Parabéns

Muito obrigado! :-)


> Eu visitei o nosso site:
> http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br
>
> Está excelente.
> Gostei principalmente da relação dos debates já ocorridos aqui.
> Foi ótimo para mim que entrei agora em agosto poder conhecer
debates
> do passado (Alguns debates antigos eu já tinha visto no site do
> Alberto Mesquita). Deve ter dado bastante trabalho.
> Parabéns.> Hélio

Trabalho eu tive... tanto que decidi parar e nao coletei todos
debates interessantes, sao muitos. Quem sabe no futuro as coisas nao
melhoram. ;-) Estou trabalhando pra isso.

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 21:17

Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
Eu errei todas as respostas. :(

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Os olhos dizem tudo?
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/11/2003 21:41

eu acertei 5/6... :-)))
----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2003 9:17 PM
Subject: [ciencialist] Os olhos dizem tudo?


Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
Eu errei todas as respostas. :(

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp

Beijos,
Adriana


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 22:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
> Eu errei todas as respostas. :(
>
> http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp


É? Eu acertei 6... é só prestar atenção.

ACERTOS: 6
Você tem facilidade em lidar com emoções, um tipo de inteligência
que, segundo o psicólogo Simon Baron-Cohen, ajuda a entender as
pessoas. As mulheres desenvolvem essa habilidade naturalmente e, por
isso, costumam se sair bem em testes desse tipo. A maioria dos homens
tem dificuldade em decifrar expressões e olhares mas eles também
podem adquirir a capacidade de decifrar sinais não-verbais.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 22:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> <adriana_rohatsko@y...> escreveu
> > Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
> > Eu errei todas as respostas. :(
> >
> > http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp
>
>
> É? Eu acertei 6... é só prestar atenção.

Eu acertei 4 por eliminação e chute. A dica de livro só aparece para
quem erra bastante. Simon Baron-Cohen, Essential Difference.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 23:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Eu acertei 4 por eliminação e chute. A dica de livro só aparece para
> quem erra bastante. Simon Baron-Cohen, Essential Difference.
>



JUNIOR: Eu acertei 4 tb, e a recomendaçao do psicólogo foi a mesma da
Lígia

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Cultura e seleçao(p/Takata e outros)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 23:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Como assim?

É que voce disse que biologia nao é so genética. E que a manifestaçao
cultural a nível dos fenótipos somente nao a contradiz. Nao há como
discordar disso. Só que como "darwinista" guloso que sou, eu talvez
esteja enxergando a longo prazo numa perpectiva evolucionista.

>
> A cultura faz parte da biologia. Mais uma vez chamo a atencao para
> nao se confundir: a biologia nao se refere apenas 'a genetica.
> Aparentemente vc quer dizer q. o sistema de casamento nas
populacoes
> humanas e' ditado mais pela cultura do q. pelos genes. Tto em um
caso
> como em outro e' ditado pela biologia humana.

JUNIOR: Sim mais eu queria ir mais longe, nao só vendo o casamento a
nível das populaçoes humanas, mas que se a partir disso haja uma
seleçao a nível de evoluçao

consideradas.
>
> Um possivel exemplo. Mudancas culturais determinaram uma reducao da
> quantidade de fibras ingeridas em nossa dieta. Alimentos menos
> fibrosos sao, em geral, menos resistentes mecanicamente -- isso
exige
> um esforco muscular menor no processamento durante a mastigacao.

JUNIOR: Acho pouco provável que isto ocorra devido ao mundo
globalizado, culturas sendo destiladas em outras culturas, novas
técnicas agrícolas e de cultivo em outras regioes,uma ampla e
eficiente distribuiçao de alimentos, empresas e franquias do mundo
todo se instalando em áreas rurais e pouco povoadas. Isso
dificultaria um pouco a seleçao, a nao ser áreas e culturas muito
isoladas praticamente sem acesso humano, como de alguns silvícolas.
Nao seria mais provável um efeito seletivo produzido a partir
das pressoes do meio ambiente? Por EX: efeitos climáticos e
radioativos, carencia do solo para determinados tipos de alimentos,
extinçao de determinados alimentos devido a pragas, desiquilibrios no
ecossistemas.
Logicamente que numa cultura como máquina de guerra, violencia,
utilizaçao indevida da energia atomica podem propiciar um ambiente
desse tipo. Daí um efeito cultural que pode propiciar uma seleçao a
nível genético mutacional. Mas ainda acho que a cultura é apenas um
subproduto. Talvez a violencia que há no homem é que utilize a
cultura a seu bel prazer. Eu ainda continuo achando a cultura um
subproduto, uma consequencia biológica oriunda de outros fatores
genéticos.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Cultura e seleçao(p/Takata e outros)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 23:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Como assim?

É que voce disse que biologia nao é so genética. E que a manifestaçao
cultural a nível dos fenótipos somente nao a contradiz. Nao há como
discordar disso. Só que como "darwinista" guloso que sou, eu talvez
esteja enxergando a longo prazo numa perpectiva evolucionista.

>
> A cultura faz parte da biologia. Mais uma vez chamo a atencao para
> nao se confundir: a biologia nao se refere apenas 'a genetica.
> Aparentemente vc quer dizer q. o sistema de casamento nas
populacoes
> humanas e' ditado mais pela cultura do q. pelos genes. Tto em um
caso
> como em outro e' ditado pela biologia humana.

JUNIOR: Sim mais eu queria ir mais longe, nao só vendo o casamento a
nível das populaçoes humanas, mas que se a partir disso haja uma
seleçao a nível de evoluçao

consideradas.
>
> Um possivel exemplo. Mudancas culturais determinaram uma reducao da
> quantidade de fibras ingeridas em nossa dieta. Alimentos menos
> fibrosos sao, em geral, menos resistentes mecanicamente -- isso
exige
> um esforco muscular menor no processamento durante a mastigacao.

JUNIOR: Acho pouco provável que isto ocorra devido ao mundo
globalizado, culturas sendo destiladas em outras culturas, novas
técnicas agrícolas e de cultivo em outras regioes,uma ampla e
eficiente distribuiçao de alimentos, empresas e franquias do mundo
todo se instalando em áreas rurais e pouco povoadas. Isso
dificultaria um pouco a seleçao, a nao ser áreas e culturas muito
isoladas praticamente sem acesso humano, como de alguns silvícolas.
Nao seria mais provável um efeito seletivo produzido a partir
das pressoes do meio ambiente? Por EX: efeitos climáticos e
radioativos, carencia do solo para determinados tipos de alimentos,
extinçao de determinados alimentos devido a pragas, desiquilibrios no
ecossistemas.
Logicamente que numa cultura como máquina de guerra, violencia,
utilizaçao indevida da energia atomica podem propiciar um ambiente
desse tipo. Daí um efeito cultural que pode propiciar uma seleçao a
nível genético mutacional. Mas ainda acho que a cultura é apenas um
subproduto. Talvez a violencia que há no homem é que utilize a
cultura a seu bel prazer. Eu ainda continuo achando a cultura um
subproduto, uma consequencia biológica oriunda de outros fatores
genéticos.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 23:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> escreveu
> > Eu acertei 4 por eliminação e chute. A dica de livro só aparece
> > para quem erra bastante. Simon Baron-Cohen, Essential Difference.
> >
>
> JUNIOR: Eu acertei 4 tb, e a recomendaçao do psicólogo foi a mesma
> da Lígia

4 é um bom resultado. Para pegar o nome do livro depois, eu errei
deliberadamente nas respostas. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: James Hutton, avô da seleção natural
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 23:38

James Hutton, avô da seleção natural

FONTE http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n959.htm

Geólogo escocês quase formulou teoria 60 anos antes de Darwin e
Wallace
Se a crença popular diz que filho feio não tem pai, por outro lado,
todo mundo quer carregar criança bonita no colo. Não é diferente com
a teoria da seleção natural, segundo a qual o ambiente seleciona os
indivíduos mais bem adaptados, que tendem a sobreviver e perpetuar a
espécie. Há mais de cem anos, um dos mais importantes postulados da
ciência convive com uma certa crise de paternidade ideológica.

Embora os britânicos Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Wallace
(1823-1913) tenham sido os primeiros a publicarem trabalhos que
apresentavam a hipótese de forma consistente e reconhecida pela
comunidade científica, de vez em quando surgem nomes que teriam
supostamente pensado aspectos da seleção natural antes dos 'pais
oficiais'.



O tabuleiro de nomes que põem em xeque a condição de Darwin e Wallace
acaba de ganhar mais um 'candidato': o geólogo James Hutton (1726-
1797), autor de Elementos da Agricultura, interrompido no ano de sua
morte. Esse trabalho surpreende por alguns de seus fragmentos, em que
o autor mostra conhecimento de variabilidade e interação espécie-
ambiente, conceitos que embasam a argumentação de Darwin em prol de
sua teoria.

Foi o também geólogo Paul Pearson, da Universidade de Cardiff (País
de Gales), quem trouxe a público o 'novo' trabalho de Hutton, em
artigo publicado na revista Nature de 16 de outubro. Não fosse a data
do manuscrito, provavelmente não mereceria tanta atenção. No entanto,
ele foi publicado 62 anos antes de A Origem das espécies, trabalho
que notabilizou Darwin como um dos pais dos estudos sobre seleção
natural. Em outras palavras, podemos estar diante do avô mais velho
da consagrada teoria.

Isso porque Hutton menciona em alguns trechos de sua obra que as
espécies variam entre si e que essas modificações, se vantajosas para
a adaptação da espécie ao ambiente, tendem a ser transmitidas aos
descendentes. São proposições que chegam muito perto da idéia de
seleção aleatória pelo ambiente, que diferenciou as teorias de Darwin
e Wallace das publicadas até então.

Segundo o químico Ricardo Ferreira, pesquisador emérito da
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas (CBPF), essas idéias representaram de fato uma
novidade no pensamento da época, marcado pela imutabilidade
professada na teoria criacionista e pelos erros da idéia lamarckiana.

"Hutton só não conseguiu enxergar que a variação ocorrida dentro de
uma espécie, dando lugar a diferentes variedades, é da mesma natureza
da que origina novas espécies. E aí reside o mérito de Wallace e
Darwin", diz o professor. "Isso porque, quando há separação
geográfica ou de hábitat por muito tempo, pode haver uma
diferenciação tal que não permita a produção de descendentes
férteis."

Se a geografia contribui mesmo para a diferenciação, talvez esteja aí
a explicação para tantas idéias semelhantes saírem do mesmo lugar.
Tanto Hutton e Darwin como William Wells e Patrick Matthew -- outros
com idéias anteriores a Darwin -- viveram grande parte de sua vida em
Edimburgo, na Escócia. Pelo visto, uma cidade que fala o idioma da
seleção natural.

continua...

Rafael Barros
Ciência Hoje On-line
13/11/03




SUBJECT: James Hutton(Parte II)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/11/2003 23:43

Da origem da Terra à formação das espécies (Parte II)

Fonte http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n959b.htm

Apesar de seu trabalho na área do evolucionismo ter sido recém-
descoberto por Paul Pearson, Hutton é um velho conhecido da geologia
por seus estudos sobre a formação da Terra. Segundo ele, a composição
das rochas do planeta é uma das muitas provas de que ele foi formado
bem antes do que relata a Bíblia (somente 6 mil anos). Por isso, suas
idéias foram consideradas bastante revolucionárias na época -- século
18 --, quando abriram um importante campo de estudo para a geologia
moderna.

Enquanto isso, um outro campo da ciência tentava explicar como as
espécies evoluíam, em uma tentativa de quebrar o dogma bíblico de que
as espécies eram perfeitas e imutáveis.

O francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) acreditava que os
indivíduos modificavam suas características para se adaptarem ao
ambiente em que viviam. Era uma idéia que já se aproximava bastante
da de Darwin e Wallace, mas que se diferenciava em um ponto
fundamental: a interação ambiente-espécie.

Lamarck pensava que as girafas, uma vez impossibilitadas de alcançar
o alimento nas copas das árvores, começavam, com o tempo, a esticar o
pescoço cada vez mais. Isso provocava o aumento de seu tamanho,
característica passada para os descendentes, que já
nasciam 'adaptados' ao que o ambiente exigia.

Foi nessa mesma época -- passagem do século 18 para o 19 -- que
Hutton também resolveu se aventurar pelo evolucionismo e escreveu
Elementos da Agricultura. No entanto, algum motivo levou o escocês a
não publicar seu trabalho, que acabou, anos mais tarde, indo parar na
biblioteca de Edimburgo. Não se sabe que motivo foi esse, mas
especula-se que tenha sido o tamanho da obra: um conjunto de 1045
páginas divididas em dois volumes e dois anexos.

Elementos da Agricultura mostra como a natureza é capaz de originar
indivíduos de uma mesma espécie com características diferentes entre
si. Hutton se apropria dessa diferenciação para argumentar que a
natureza é perfeita em seus desígnios e, a partir daí, sugerir que os
criadores de animais e plantas tirem proveito dessa variabilidade.
Para Hutton, eles poderiam promover cruzamentos entre as espécies com
as melhores características e terem, assim, uma prole que preencha os
requisitos desejados.

É nesse momento que Hutton apresenta seu pensamento mais ousado. Ele
propõe que, dentre as muitas habilidades de um cão, tanto pode haver
uma raça especialista em farejar objetos quanto uma outra dotada de
maior agilidade. Segundo Hutton, o cruzamento desses dois indivíduos
com características diferentes pode originar um descendente tanto de
bom faro como de grande agilidade. Se o mesmo fosse feito com a
prole, a tendência seria a perpetuação dessa raça híbrida.

Para ele, a natureza age do mesmo modo, ao selecionar os indivíduos
que se adaptam melhor ao ambiente em que vivem, promovendo, assim, o
melhoramento natural daquela espécie. "As formas mais bem adaptadas
serão as mais certas de permanecerem, enquanto as menos adaptadas
serão as primeiras a desaparecerem", afirma em seu manuscrito.

Rafael Barros
Ciência Hoje On-line
13/11/03




SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> > > Eu acertei 4 por eliminação e chute. A dica de livro só aparece
> > > para quem erra bastante. Simon Baron-Cohen, Essential
Difference.



JUNIOR: Quanto ao livro nao tem uma versao Tupiniquim? Fiz a pesquisa
em livrarias e nada

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Os olhos dizem tudo?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 00:12

Olá

Interessante..:-) Eu acertei 5 em 6. Mas seria bom saber mais sobre a metodologia e se tem algum valor como conclusão psicologica..:-) Afirmar que "Voce tem facilidade de lidar com emoções.." etc, parece muito um mapa astral..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 13, 2003 9:17 PM
Subject: [ciencialist] Os olhos dizem tudo?


Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
Eu errei todas as respostas. :(

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Interessante..:-) Eu acertei 5 em 6. Mas seria bom saber mais sobre
a metodologia e se tem algum valor como conclusão psicologica..:-)
Afirmar que "Voce tem facilidade de lidar com emoções.." etc, parece
muito um mapa astral..:-)


JUNIOR: Tanto nao é que voce acertou 5 ou 6(heheh), se voce der as
respostas erradas, voce vai tirar 0 mesmo como um péssimo observador,
depois eu tentei e deu certinho.
Relmente nao sei o método e a perspectiva do psicólogo. Mas
Charles darwin escreveu um livro muito interessante sobre as
expressoes e emoçoes nos animais. Claro que é um livro que diz
respeito a várias expressoes e nao só os olhos, com base em
observaçoes. Nós temos como instinto tb saber interpretar essas
emoçoes, sem nenhuma magia. Um processo natural decorrente do bom uso
de nossas faculdades cognitivas e sensoriais, um empirismo
observacional . Recomendo esse livro do Charles Darwin, muito bom.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Amor, paixão...ai...suspiro
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:25

1--Vos queria falar sobre Sexualidade e que pode unir ou
separar. Na Super Interessante de Novembro de 2003 nº 67 pode ler-se
um artigo interessante sobre "Sexo com siso" e onde se pode aprender
o que é o quociente de inteligência erótica (páginas 31 a 36) Livro e
Site de consulta: Sexual inteligence de Sheree Conrad e Michael
Millburn Editora Objectiva Rio de Janeiro;
http://www.sexuallintelligence. com onde é relatado este trabalho de
investigação. Claro, Universidade de Massachusetts
2--Ainda sobre a Paixão: Na superInteressante de Setembro de 2002,
nº 53 vem um artigo "As doenças da paixão Males de Amor" (páginas 31
a 37) " A psicologia descobriu inúmeras perturbações quetêm a ver
com a paixão. As pessoas que delas sofrem ultrapassam a subtil
fronteira que as separado amor louco." As perturbações focadas são:
ciúme patológico;amor maníaco;Sindroma amor /ódio; Bovarismo;
sindroma de Wendy;narcissismo mórbido;amor impossível;sindroma de
Cyrano;fobia do sexo;Amor fóbico;amor dissociado;A. deslocado, a.
delirante;a. perverso; a. conflituoso;a. escravo e a.fusional.
Enfim isto de ter de se saber umas coisas para educação sexual...é
estafante LOLLLLLLLLLLLLL
E depois temos os abraços, a amizade...Será que consigo fazer uma
tese?
E com as discussões desta lista a minha obra só enriquece a olhos
vistos.
Bem meninos quem quiser algum dos textos pode contactar-me em gogul
arroba megamail ponto pt que farei no scanner da escola para lhes
fazer chegar textos a que tive acesso.
E boas e doces recordações de ausentes...
Estou a ouvir suspiros? Românticos incuráveis da lista...
Sonhos de noites de fim de ano e programinha estão na altura de
serem combinados etc e tal
Um abraço
Maria Natália
PS renovem esse amor cachopos/as (ragazzi)






SUBJECT: Buracos Negros
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:27

Caros amigos...
Já que estávamos falando de Galáxias... Vou pedir um
favorzinho...

Estou fazendo uma monografia sobre os buracos negros
(do nascimento de uma estrela à morte). E gostaria de
obter sites que contenham informações de qualidade
para colocar no meu trabalho. Alguém sabem dizer algum
link (de preferência em português) que contenha
informações sobre os buracos negros.

Alías... alguém pode me dizer a formula do desvio
gravitacional para o vermelho (redshift) que relaciona
o raio de Schwarzschild? Os livros que eu tenhão não
deixa muito claro, e na intenet as informações estão
desencontradas.

Muito obrigado a todos!
[]s


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SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:39

Olá Homero, :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Interessante..:-) Eu acertei 5 em 6. Mas seria bom saber mais sobre
> a metodologia e se tem algum valor como conclusão psicologica..:-)
> Afirmar que "Voce tem facilidade de lidar com emoções.." etc,
> parece muito um mapa astral..:-)

Você está certo. Aliás, não dá pra tirar conclusão nenhuma com 6
fotos. Este teste foi feito por uma revista brasileira que banalizou
o teste verdadeiro, mas dá para dar uma idéia sobre o assunto tratado
que afirma que é possível analisar sentimentos exclusivamente pelos
olhos, ignorando o conjunto das expressões faciais (em termos porque
é possível ver a testa, que é bastante expressiva). O verdadeiro
teste é feito utilizando um programa com 400 imagens. Mas isso é
apenas uma pequena parte do livro. O autor fala essencialmente sobre
a diferença entre o cérebro do homem e da mulher.

Aqui é a resposta para o Bradock:
Tem uma reportagem na Folha de São Paulo (12/10/2003), mas não diz
se o livro foi lançado no Brasil.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2905.sht
ml

MIT Press e Amazon:
http://www-mitpress.mit.edu/catalog/author/default.asp?aid=2589
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/search-handle-url/index%3Dbooks-
uk%26field-author%3DBaron-Cohen%2C%20Simon/026-8026496-1034847

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:42

Uau!!!! Tive cinco! Sou muita boa. Isto é um perigo!!!
Furo, trespasso os indivíduos que comigo cruzam...olhares. LOLLLLLLLL
Adriana, OBRIGADA!!!!
Maria Natália
PS Faz bem ao EGO!!!!!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
> Eu errei todas as respostas. :(
>
> http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp
>
> Beijos,
> Adriana



SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 00:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Aqui é a resposta para o Bradock:
> Tem uma reportagem na Folha de São Paulo (12/10/2003), mas não diz
> se o livro foi lançado no Brasil.
>
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2905.sht



JUNIOR: Valeu adriana. É, só em ingles mesmo, que pena!!! Deve ser um
livro interessante pela abordagem

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Texto sem sentido - Off Topic brabo..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 00:45

Olá

Volta e meia temos dificuldades para compreender o sentido de algumas mensagens nas listas (nesta menos que nas outras, claro..:-). As vezes porque quem escreve não foi claro, as vezes porque o assunto é complexo e as vezes porque não faz sentido mesmo.:-)

Mas nunca encontrei um exemplo tão impressionante da ultima categoria, como nesta opinião emitida em um forum da Revista Isto É..:-) O assunto era "qual seu efeito especial favorito nos filmes que exploram esses efeitos, como Matrix?"

Antes que eu pudesse escolher meu preferido (as transformações do Exterminador 2..:-), eu tive de ler esta pérola da falta de sentido:

"O cinema é sempre um explendor para a raça humana indistintamente. Evidente que muitos encontram em determinada cenas, passagens, loucuras, extrapolações literárias, violência sem qualquer virulência, a sua própria angústia e a sua paz - a sua identidade.O sol não tem limites e o caráter de cada um é o seu próprio destino."

Talvez eu tenha perdido alguma coisa, talvez eu não tenha capacidade de compreender, mas me parece que a frase não faz nenhum sentido..:-) Uma tentativa de "falar dificil" ou "falar bonito", onde nem o significado das palavras escolhidas deve estar claro para o autor...:-)

É meio "off topic" (muito off topic, eu sei..:-), mas achei tão engraçado e tão eficiente para mostrar como as vezes é dificil comprender o que a pessoa que escreve pretende dizer, que vale a leitura..:-)

Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos Negros
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 00:49





http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/




Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

The Winner Takes It All







----- Original Message -----
From: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 14, 2003 12:27 AM
Subject: [ciencialist] Buracos Negros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 00:49

Olá Adriana

Imaginei que fosse algo assim, a midia e em especial, revistas de variedades adoram dar uma super-simplificada em assuntos complexos e transforma-los em "testes de revista"..:-)

E voce está certa, muito das informações destas fotos vem da composição testa, sombrancelhas, palpebras e olhos, e isto é um bocado do rosto. Imagino que no fundo continue sendo a velha e boa habilidade de ler padrões, pareidolia, seja em rostos, seja em partes de rostos ou seja a capacidade de encontrar o rosto de Isaac Asimov em biscoitos de nata..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 12:39 AM
Subject: [ciencialist] Re: Os olhos dizem tudo?


Olá Homero, :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Interessante..:-) Eu acertei 5 em 6. Mas seria bom saber mais sobre
> a metodologia e se tem algum valor como conclusão psicologica..:-)
> Afirmar que "Voce tem facilidade de lidar com emoções.." etc,
> parece muito um mapa astral..:-)

Você está certo. Aliás, não dá pra tirar conclusão nenhuma com 6
fotos. Este teste foi feito por uma revista brasileira que banalizou
o teste verdadeiro, mas dá para dar uma idéia sobre o assunto tratado
que afirma que é possível analisar sentimentos exclusivamente pelos
olhos, ignorando o conjunto das expressões faciais (em termos porque
é possível ver a testa, que é bastante expressiva). O verdadeiro
teste é feito utilizando um programa com 400 imagens. Mas isso é
apenas uma pequena parte do livro. O autor fala essencialmente sobre
a diferença entre o cérebro do homem e da mulher.

Aqui é a resposta para o Bradock:
Tem uma reportagem na Folha de São Paulo (12/10/2003), mas não diz
se o livro foi lançado no Brasil.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2905.sht
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MIT Press e Amazon:
http://www-mitpress.mit.edu/catalog/author/default.asp?aid=2589
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Beijos,
Adriana


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Texto sem sentido - Off Topic brabo..:-)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 01:00

Vá lá que esse é pior do que eu.
Até apanhei um susto.
Meu aluno não é.
Bem isso já me sucedeu por duas vese e saí dessas listas.
Mas tb se pode contactar o sujeito pela morada. Se optiver esposta
igual problema não do computador.
[]'
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Volta e meia temos dificuldades para compreender o sentido de
algumas mensagens nas listas (nesta menos que nas outras, claro..:-
). As vezes porque quem escreve não foi claro, as vezes porque o
assunto é complexo e as vezes porque não faz sentido mesmo.:-)
>
> Mas nunca encontrei um exemplo tão impressionante da ultima
categoria, como nesta opinião emitida em um forum da Revista Isto
É..:-) O assunto era "qual seu efeito especial favorito nos filmes
que exploram esses efeitos, como Matrix?"
>
> Antes que eu pudesse escolher meu preferido (as transformações do
Exterminador 2..:-), eu tive de ler esta pérola da falta de sentido:
>
> "O cinema é sempre um explendor para a raça humana
indistintamente. Evidente que muitos encontram em determinada cenas,
passagens, loucuras, extrapolações literárias, violência sem
qualquer virulência, a sua própria angústia e a sua paz - a sua
identidade.O sol não tem limites e o caráter de cada um é o seu
próprio destino."
>
> Talvez eu tenha perdido alguma coisa, talvez eu não tenha
capacidade de compreender, mas me parece que a frase não faz nenhum
sentido..:-) Uma tentativa de "falar dificil" ou "falar bonito",
onde nem o significado das palavras escolhidas deve estar claro para
o autor...:-)
>
> É meio "off topic" (muito off topic, eu sei..:-), mas achei tão
engraçado e tão eficiente para mostrar como as vezes é dificil
comprender o que a pessoa que escreve pretende dizer, que vale a
leitura..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Comer à noite não engorda 'mais', diz estudo
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 01:03

Comer à noite não engorda 'mais', diz estudo

FONTE
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/11/031113_nightg.sh
tml

Comer tarde da noite não torna a pessoa particularmente gorda, de
acordo com estudo feito por cientistas da Universidade de Ciências e
Saúde de Oregon, nos Estados Unidos.

Eles realizaram testes com 47 macacas num laboratório e não
encontraram nenhuma ligação entre a hora em que os animais comiam e
quantos quilos engordavam.

Em palestra na Sociedade de Neurociência na cidade de Nova Orleans,
nos Estados Unidos, os cientistas disseram que a idéia de que comer
tarde da noite leve a um aumento de peso maior do que o normal é um
mito.

Judy Cameron e sua equipe fizeram a descoberta quase por acidente.
Seu estudo tinha o objetivo de descobrir mais sobre as relações entre
os hormônios femininos e o aumento de peso.

Calorias

"Em resumo, calorias são calorias quando quer que sejam consumidas",
disse Nigel Denby, da Associação Dietética Britânica, referindo-se à
descoberta de que comer tarde da noite não leva a um aumento
particular de peso.

"O corpo não reconhece realmente que horas são", conclui Denby.

"Eu acho que (esse mito) data da época em que as pessoas começaram a
se interessar por dietas. É mais provável que as pessoas consumam
comidas mais gordurosas à noite, quando estão sentadas diante da
televisão. Para evitar isso, elas restringem o horário de comer",
afirmou Denby.

E conclui: "Se você precisar comer depois das seis da tarde ou oito
da noite, provavelmente é mais saudável sentar e fazer uma refeição.
De outra forma, há o risco de que você belisque comidinhas calóricas."

Ovários

Como parte do estudo, os pesquisadores removeram os ovários de 19 das
47 macacas.

A remoção dos ovários provoca uma queda nos níveis dos hormônios
femininos estrógeno e progesterona, da mesma forma como ocorre na
menopausa.

Os cientistas constataram que as macacas que tiveram seus ovários
removidos começaram a comer mais e engordar.

"A falta desses hormônios resultou em um aumento de 67% no consumo de
alimentos e 5% no peso em poucas semanas", disse Cameron.

Eles também constataram que os níveis de um hormônio chamado leptina
aumentaram nessas macacas. A leptina é produzida pelas células
adiposas e sabe-se que influencia o consumo de alimentos.

Estudos anteriores mostraram que muitas mulheres começam a engordar
durante a menopausa. Os cientistas acreditam que suas descobertas
podem levar à formulação de tratamentos para ajudar a resolver o
problema.





SUBJECT: Re: Comer à noite não engorda 'mais', diz estudo
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 01:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> Comer à noite não engorda 'mais', diz estudo
>
> FONTE
>
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/11/031113_nightg.sh
> tml



JUNIOR: Bem, eu particularmente suspeito desses estudos. Uma pessoa
que come muito a noite, pode ingerir calorias iguais as que comem
durante o dia. Mas existe um porém, comer perto do horário de dormir,
implica que durante o sono seu metabolismo vai cair, as funçoes
digestivas tb devem cair de produçao, dificultando a metabolizaçao
dos alimentos. Nao sei se isso sugere um aumento de peso. Mas seria
necessário ainda fazerem mais experimentos a respeito.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Não gramo...átomo grama
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 01:26

Special delivery para quem não é químico (do coração):
Fiquei de falar sobre átomo grama que era e é do tempo da outra
senhora e de não ser correcto escrever massa molecular de NaCl.
Porque o composto NaCl apresenta ligação iónica ou electrovalente,
as entidades presentes numa amostra deste sal são iões e recordem
que este se apresenta em agregados cristalinos...(malhas, sistema de
cristalização, índice de coordenação etc.)
"Qual o número de unidades formulares de NaF presentes em 253,6g?"
e "1 mole de NaCl é constituída por 6,022 X 10^23 unidades
formulares".
A massa molar de um composto iónico é parecida com a massa molar de
um composto molecular.Porque a massa do electrão é muito pequena se
toma A relativa aproximadamente igaual a ião A. As unidades
estruturais são diferentes.
Também queria acrescentar que o químico usa indistintamente Massa
molar e peso molecular "molecular weight" e "formula weight" porque
o laboratório está, enquanto decorre a experiência, à mesma latitude
e altitude...E no mesmo local da Terra a massa é numericamente igual
ao peso desde que expressas em, respectivamente, kg e kgf. ( e aqui
entra a física mas até já foi falado aqui).Aliás no laboratório se
usam balanças dinamómetro (não vá entrar um físico de rompante).
Mais uma vez os químicos demonstram ser pessoas práticas e saberem
que a vida é curta.
Sobre este tema podem consultar: o Chang, 5ª edição pág 43 a 49 e 57
a 59.; no Chemistry and Chemical Reactivity do Kotz e Treichel
edição internacional, pág 132 a 135.
E nada mais havendo a tratar vou para vale de lençóis sonhar com
galáxias e BN, buracos negros, acompanhada de uma branas.
Hug
Maria Natália
pensamentos de fim de semana:
Ser mulher é um negócio muito difícil, porque consiste
principalmente em lidar com homens.
O único aspecto da mulhere em que o homem espera ver profundidade é
o seu decote.
amem



SUBJECT: Re: Buracos Negros
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 01:39

Oi Phoenix

Tá na mão... :))

http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/bn/

http://www.astronomiahoje.com/Pesquisas/buracosnegros.doc

http://educar.sc.usp.br/ciencias/astro/cda/sessao-
astronomia/seculoxx/textos/a-evolucao-estelar.htm

http://arturmarques.com/Apaa/htm/documents/etc/evolucao-estelar.htm

http://www.asterope.hpg.ig.com.br/estrela3.htm

Beijos, Lígia

********************************************








--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Phoenix Myth
<phoenixclever@y...> escreveu
> Caros amigos...
> Já que estávamos falando de Galáxias... Vou pedir um
> favorzinho...
>
> Estou fazendo uma monografia sobre os buracos negros
> (do nascimento de uma estrela à morte). E gostaria de
> obter sites que contenham informações de qualidade
> para colocar no meu trabalho. Alguém sabem dizer algum
> link (de preferência em português) que contenha
> informações sobre os buracos negros.
>
> Alías... alguém pode me dizer a formula do desvio
> gravitacional para o vermelho (redshift) que relaciona
> o raio de Schwarzschild? Os livros que eu tenhão não
> deixa muito claro, e na intenet as informações estão
> desencontradas.
>
> Muito obrigado a todos!
> []s
>
>
>
______________________________________________________________________
>
> Yahoo! Mail: 6MB, anti-spam e antivírus gratuito! Crie sua conta
agora:
> http://mail.yahoo.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Buracos Negros
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 07:58

Olá,

"Alguém pode me dizer a formula do desvio gravitacional para o vermelho
(redshift) que relaciona
o raio de Schwarzschild?"

Vê aqui: http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/bn/radiacao.htm

"E gostaria de obter sites que contenham informações de qualidade para
colocar no meu trabalho."

Em português:

Buracos Negros
http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/bn/index.htm

Buracos Negros
http://www.oal.ul.pt/caaul/astronovas/buracos/

Em inglês:

News Topics: Black Holes
http://www.universetoday.com/html/topics/blackholes.html

No Escape: The Truth Abaut Black Holes
http://amazing-space.stsci.edu/resources/explorations/blackholes/lesson/index.html
http://amazing-space.stsci.edu/resources/explorations/blackholes/teacher/sciencebackground.html

Virtual Trips to Black Holes and Neutron Stars
http://antwrp.gsfc.nasa.gov/htmltest/rjn_bht.html

Black Holes and Quasars
http://curious.astro.cornell.edu/blackholes.php

Jillian's Guide to Black Holes
http://www.gothosenterprises.com/black_holes/

Um abraço,
Artur




SUBJECT: Re: Cultura e seleçao(p/Takata e outros)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 09:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> É que voce disse que biologia nao é so genética. E que a
> manifestaçao cultural a nível dos fenótipos somente nao a
> contradiz. Nao há como discordar disso. Só que como "darwinista"
> guloso que sou, eu talvez esteja enxergando a longo prazo numa
> perpectiva evolucionista.

Nao ha' nada de errado em se pensar em termos evolutivos. Mas como vc
disse isso e' uma visao a longo prazo -- q. pode sim ajudar a
entender o imediato, mas e' preciso cautela.

Digamos, em uma tentativa de sermos didaticos, q. existem tres
grandes abordagens complementares dentro da biologia: a de curto, a
de medio e a de longo prazo (o intervalo de tempo aqui deve ser
entendido em termos relativos -- ao tempo de vida do individuo e ao
numero de geracoes consideradas).

Ao curto prazo corresponde uma perspectiva mais descritiva. Por
exemplo, a morfologia pura ou a etologia.
Ao medio prazo corresponde uma perspectiva mais funcional. Como a
fisiologia e a ecologia.
Ao longo prazo corresponde uma perspectiva evolucionista, de relacoes
causais.

Os dados da morfologia sao importantes para se inferir tto a questao
do funcionamento -- a relacao forma e funcao -- qto para se inferir
as relacoes evolutivas -- na analise das distribuicoes dos padroes
morfologicos. Por outro lado, a perspectiva evolutiva ajuda a
entender a ocorrencia de tais padroes. De inicio isso parece uma
circularidade: inferencia da evolucao a partir da morfologia e depois
explicacao da morfologia a partir da evolucao. Mas nao e' exatamente
um circulo, pois primeiro: a morfologia nao e' a unica fonte de dados
para o estudo da evolucao - e segundo: as informacoes nao recaem
sobre seus proprios pe's, o conhecimento da morfologia modifica o
conhecimento anterior da evolucao, o novo conhecimento da evolucao
ajuda a (juntamente com outras informacoes) observar novos detalhes
da morfologia ou sob nova perspectiva -- bem mais uma espiral (q. e'
aberta ao final de contas) do q um circulo (fechado).

A investigacao cultural pode e deve ser jogada tbm em uma perspectiva
evolutiva. Mas para tto nao se pode fazer uma transposicao direta:
estamos saindo do curto prazo -- analise dos individuos ao longo de
sua vida -- para o longo prazo -- analise da modificacao das
caracteristicas da populacao ao longo das geracoes.

> JUNIOR: Acho pouco provável que isto ocorra devido ao mundo
> globalizado, culturas sendo destiladas em outras culturas, novas
> técnicas agrícolas e de cultivo em outras regioes,uma ampla e
> eficiente distribuiçao de alimentos, empresas e franquias do mundo
> todo se instalando em áreas rurais e pouco povoadas. Isso
> dificultaria um pouco a seleçao, a nao ser áreas e culturas muito
> isoladas praticamente sem acesso humano, como de alguns silvícolas.
> Nao seria mais provável um efeito seletivo produzido a partir
> das pressoes do meio ambiente?

Nao. Primeiro q. a cultura e' uma pressao do ambiente -- nao
exatamente do meio ambiente (entendido como a paisagem fisica ao
redor). Para uma selecao de mesma intensidade nao-nula nos dois
casos, sim, o tamanho da populacao pode afetar a taxa de
espalhamento/eliminicacao de caracteristica. Mas no caso aqui estamos
falando de selecao neutra. O espalhamento/eliminacao de uma
caracteristica por selecao neutra independe grosso modo do tamanho da
populacao. Isso porq. se de um lado uma maior populacao demandaria
mais tempo para a fixacao de uma mutacao, uma maior populacao
significa uma maior qtdade de alelos mutantes nao-funcionais
surgindo -- um fator compensa o outro.

> Eu ainda continuo achando a cultura um
> subproduto, uma consequencia biológica oriunda de outros fatores
> genéticos.

A cultura e' uma consequencia biologia oriunda tbm de fatores
geneticos. Mas isso nao significa nem q. ela nao possa estar sujeita
a pressoes evolutivas: desde q. haja mesmo tais fatores geneticos --
muito menos q. ela nao possa influir na evolucao.

Nao chega exatamente a ser uma cultura, mas pense na selecao sexual:
o comportamento da femea do pavao de dar preferencia a machos mais
vistosos levou ao desenvolvimento das penas costais do macho em uma
grande estrutura colorida -- um trambolho aparentemente sem outra
funcao q. nao impressionar a femea, ainda q. lhe torne um alvo mais
facil para os predadores.

As relacoes intra-especificas como competicao sao agentes poderosos
de selecao. E a questao cultural pode sim entrar como um mediador das
relacoes entre os individuos (alem de poder mediar a relacao do
individuo com o meio).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: James Hutton, avô da seleção natural
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 09:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

> James Hutton, avô da seleção natural
> FONTE http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n959.htm
[...]
> São proposições que chegam muito perto da idéia de
> seleção aleatória pelo ambiente, que diferenciou as teorias de
> Darwin e Wallace das publicadas até então.

Passam longe, muito longe da ideia de selecao aleatoria. A selecao
*nao* e' aleatoria. E' selecao. E se dirige pela interacao entre uma
caracteristica e o ambiente -- q. se reflete na maior ou menor
probabilidade do individuo portador da caracteristica de se
reproduzir.

Se fosse aleatoria *nao* seria possivel explicar a adaptacao -- salvo
por uma intervencao consciente ou por uma sorte muito, muito, muito,
muito grande.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: James Hutton, avô da seleção natural
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 09:33

Olá Takata !!!

Pelo que percebo falas mais dentro daquilo
que discutimos a tempos e parece que o
discurso mudou algunha coisa? Takata,
você poderia me reposicionar dentro do
que eu e você discutimos?

Continuo insistindo ok, o ADN é uma
espécie de linguagem algoritimeica e segue
uma ordem casual bem definida e orientada
pela natureza, a seleção natural não é somente
aleatória e segue princpípios básicos do
ser enquanto ser interagirador com a natureza
que ele pertence.

Se possível gostaria de comentários e você
prometeu que ia rever seus conceitos
acerca do que falamos, é isso mesmo?

Um abraço !!!
Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 14, 2003 9:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: James Hutton, avô da seleção natural


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

> James Hutton, avô da seleção natural
> FONTE http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n959.htm
[...]
> São proposições que chegam muito perto da idéia de
> seleção aleatória pelo ambiente, que diferenciou as teorias de
> Darwin e Wallace das publicadas até então.

Passam longe, muito longe da ideia de selecao aleatoria. A selecao
*nao* e' aleatoria. E' selecao. E se dirige pela interacao entre uma
caracteristica e o ambiente -- q. se reflete na maior ou menor
probabilidade do individuo portador da caracteristica de se
reproduzir.

Se fosse aleatoria *nao* seria possivel explicar a adaptacao -- salvo
por uma intervencao consciente ou por uma sorte muito, muito, muito,
muito grande.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Os olhos dizem tudo?
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 09:41

Oi Adriana,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
> Eu errei todas as respostas. :(
>
> http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp
>
> Beijos,
> Adriana

Acertei 4 em 6. Oba! :-)

Hélio



SUBJECT: Re: Comer à noite não engorda 'mais', diz estudo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 09:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: Bem, eu particularmente suspeito desses estudos. Uma pessoa
> que come muito a noite, pode ingerir calorias iguais as que comem
> durante o dia. Mas existe um porém, comer perto do horário de
> dormir, implica que durante o sono seu metabolismo vai cair, as
> funçoes digestivas tb devem cair de produçao, dificultando a
> metabolizaçao dos alimentos.

Mas qual o problema? E de dia a pessoa nao torna a ter atividade?

O q. importa aqui sao duas variaveis na equacao: qtdade de energia
ingerida, qtdade de energia gasta.

Vamos simplificar a dizer q. um dia se divide em apenas dois
periodos: diurno e noturno. E q. o metabolismo da pessoa acompanhe
essa divisao: alto (diurno) e baixo (noturno).

A relacao diurno/noturno em horas -- 12:12

Metabolismo diurno: 100 kcal/h -- 1.200 kcal no periodo
Metabolismo noturno: 50 kcal/h -- 600 kcal no periodo

Ingestao de alimento: 1.800 kcal -- uma refeicao diaria.

Digamos q. a pessoa coma no inicio do periodo diurno. Ao final do
periodo serao: 1.800 - 1.200 = 600 kcal. Ao final do periodo noturno -
- antes da proxima refeicao -- sera': 600 - 600 = 0 kcal.

Digamos q. a pessoa coma no inicio do periodo noturno. Ao final do
periodo serao: 1.800 - 600 = 1.200 kcal. Ao final do periodo diurno -
antes da proxima refeicao -- sera': 1.200 - 1.200 = 0 kcal.

Considerando-se um intervalo de um dia com uma unica refeicao, sendo
Md a taxa metabolica diurna, Mn a noturna; tda - tempo do periodo
diurno anterior 'a refeicao; tdd - tempo do periodo diurno
posterior 'a refeicao; tna - tempo noturno anterior 'a refeicao e
tnd - depois da refeicao. Sendo Ec - o conteudo energetico da
refeicao. O ganho liquido de energia durante o dia Et sera':

Et = Ec - Md.tda - Md.tdd - Mn.tna - Mn.tnd = Ec - Md(tda + tdd) - Mn
(tna + tnd)

Matematicamente nao ha' razao para se esperar q. o horario de
ingestao de alimento afete a massa corporea. Nao e' o fato do
metabolismo ser menor de noite do q. dia q. afeta tbm. A unica
possibilidade do horario da refeicao afetar seria se ela interferisse
com o metabolismo normal do periodo -- comer 'a noite abaixar o
metabolismo normal do periodo noturno, por exemplo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: James Hutton, avô da seleção natural
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 10:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Pelo que percebo falas mais dentro daquilo
> que discutimos a tempos e parece que o
> discurso mudou algunha coisa?

A mim nao parece. O q. vc acha q. mudou?

> Takata, você poderia me reposicionar dentro do
> que eu e você discutimos?

Continuo achando q. nao existe uma ligacao obvia entre musica e
evolucao. E continuo achando q. a vontade do individuo nao dirige as
mutacoes q. ocorrem em seu material genetico (salvo a possibilidade
de engenharia genetica).

> a seleção natural não é somente aleatória

Barcelos, eu *nunca* disse q. a selecao natural fosse aleatoria.

Muito pelo contrario:

"Bem, as consequencias desse postulado: replicacao, alteracoes
aleatorias e selecao -- podem ser demonstradas. Como o acaso pode
levar 'a "ordem"? Bem, dificilmente o acaso levaria 'a "ordem". Mas
embora o processo de mutacao -- tto qto se sabe -- seja aleatorio
(ao menos nao seja especificamente direcionado), o processo de
*selecao* nao e' aleatorio. A selecao e' causalmente ligada 'a
interacao entre o gene (ou a caracteristica conferida pela presenca
do gene) e o ambiente."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26973

> Se possível gostaria de comentários e você
> prometeu que ia rever seus conceitos
> acerca do que falamos, é isso mesmo?

Eu prometi? Acho q. eu disse q. reveria os conceitos se aparecesse
algo em contrario.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 10:28

Olá Matheus,

> MATHEUS: É ai que o senhor se engana toda a competitividade
> já é uma caracteristica genetica herdada dos genes, eu sempre
> vejo crianças brigando sendo que ainda nem possuem la tanta
> testoterona...

Manuel: Não, Matheus. As espécies neotênicas (em que os adultos retêm
na idade adulta muitas características da infância de seus
ancestrais) são reconhecidamente menos agressivas e mais gregárias
que as demais. Compare os bonobos ou chimpanzés-pigmeus, que são uma
subespécie de chimpanzés com alto grau de neotenia, com os chimpanzés
propriamente ditos. Os bonobos são mais dóceis, mais gregários, menos
violentos, mais inteligentes e se caracterizam pela ausência de uma
relação de dominância dos machos sobre as fêmeas, ou seja, nas hordas
desses primatas, o que se verifica é uma co-dominância de ambos os
sexos. Abaixo, transcrevo um trecho de um texto meu sobre esse
fenômeno biológico, a neotenia.

Matheus: QUERER acreditar nessas besteiras de deus, que é o sentido
da vida, digamos assim, para pessoas como o manuel DEVE existir algo
mais senão tudo pareceria sem sentido...Bom se eles não conseguem ser
maduros o suficiente para acreditar nisso, é bom procurar a sua
chupeta mais proxima.

Manuel: Que é isso, Matheus? Essa sua "santa" agressividade dirigida
aos crentes me parece ser da mesma natureza da de um irado pastor
luterano em seus vitupérios contra os "malignos" ateus.

Para o seu conhecimento, sou ateu. Sim, não creio em deuses. Creio na
razão crítica, isto é, sou um racionalista cético, razão pela qual,
para ser coerente com o meu próprio ceticismo, questiono inclusive a
mim mesmo, as idéias que defendo. Como cético, não considero minhas
idéias inquestionáveis, acima de qualquer dúvida. E, por ser cético,
é meu dever conceder a quem discorda de mim o "benefício da dúvida".

Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também
é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião,
num sentido mais amplo do termo.

<<(...) quem quer que adote a atitude racionalista o faz por haver
adotado, sem raciocinar, alguma proposta, decisão, ou crença, ou
hábito, ou comportamento que, portanto, por sua vez, pode ser chamado
irracional. Seja como for, podemos descrevê-lo como uma irracional fé
na razão. O racionalismo está necessariamente longe de ser
compreensivo ou auto-restrito. (...) O racionalismo crítico reconhece
o fato de que a atitude racionalista fundamental se baseia numa
decisão irracional, ou numa fé na razão. Em conseqüência, nossa
escolha está aberta. Somos livres de escolher alguma forma de
irracionalismo, mesmo alguma forma radical e compreensiva. Mas também
somos livres de escolher uma forma crítica de racionalismo, que
francamente admita suas limitações e sua base numa decisão irracional
(admitindo, até essa extensão, certa prioridade do irracionalismo).>>
(Karl Popper; A Sociedade Aberta e Seus Inimigos; Tomo 2; Ed.
Itatiaia Ltda., Ed. Da Universidade de São Paulo; terceira edição;
pp. 231 e 237/240.)

Matheus, citando Freud:
"... [a religião é] um sistema de doutrinas e promessas que, por um
lado, lhe explicam os enigmas deste mundo com perfeição invejável e
que, por outro lado, lhe garantem que uma Providência cuidadosa
velará por sua vida e o compensará, numa existência futura, de
quaisquer frustrações que tenha experimentado aqui. O homem comum só
pode imaginar essa Providência sob a figura de um pai ilimitadamente
engrandecido. Apenas um ser desse tipo pode compreender as
necessidades dos filhos dos homens, enternecer-se com suas preces e
aplacar-se com os sinais de seu remorso. Tudo é tão patentemente
infantil, tão estranho à realidade, que, para qualquer pessoa que
manifeste uma atitude amistosa em relação à humanidade, é penoso
pensar que a grande maioria dos mortais nunca será capaz de superar
essa visão da vida. Mais humilhante ainda é descobrir como é vasto o
número de pessoas de hoje que não podem deixar de perceber que essa
religião é insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la,
item por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados."

Manuel: Mesmo na sociedade mais afluente e racional, os homens
lamentarão a sua morte, o seu sofrimento, bem como a morte e o
sofrimento dos seus entes queridos. Mesmo na sociedade mais avançada
a necrofilia, os instintos sadomasoquistas, a pulsão da morte da qual
nos fala Freud pairará sobre nossas cabeças, e existirão pessoas cuja
vida consistirá tão-somente em dor sem esperança. Haverá indivíduos
fortes capazes de suportar toda e qualquer dor e manter a razão, como
o Matheus, o Homero, o Colucci, o Takata; algums outros não tão
fortes, como eu; e muitos outros com nervos fracos, que sucumbem com
mais facilidade e que, por isso, precisarão de muletas metafísicas,
religiosas.

Não serei eu que irá chutar a muleta desses infelizes.

Abraços,
Manuel Bulcão

SOBRE NEOTENIA: Existe um fenômeno biológico denominado "neotenia",
que é a retenção na idade adulta de caracteres infanto-juvenis. Esse
fenômeno se deve a um tipo de mutação nos genes que regulam a
ontogênese, isto é, o desenvolvimento que começa na fecundação e
termina quando o organismo atinge a plena capacidade reprodutiva. Por
conta dessa mutação genética, o processo de amadurecimento individual
torna-se em geral lento, vagaroso, com algumas características
apresentando um desenvolvimento ainda mais retardatário relativamente
às demais. Em razão disso, quando o indivíduo alcança a maturidade
sexual, o completo amadurecimento das funções reprodutivas, muito dos
seus traços fenotípicos, incluindo-se os comportamentais, ainda se
apresentam imaturos, num estágio infantil em maior ou menor grau. Se
essas características infantis são de alguma maneira úteis, se são
elas capazes de conferir vantagem adaptativa a quem as possuem, então
elas poderão ser selecionadas e, por conseguinte, mantidas pelas
gerações futuras como caracteres permanentes do indivíduo adulto.

Estudiosos do comportamento animal, entre eles o etólogo austríaco
Konrad Lorenz, constataram a existência de tal fenômeno em muitos
animais que foram domesticados pelo homem, como porcos, ovelhas e
bovinos. Ao analisarem a seleção artificial no processo de
domesticação desses animais, observaram eles que um dos critérios que
os criadores se valem para escolher os espécimes que irão figurar
como reprodutores é a docilidade e a capacidade maior de se submeter
a um comando externo. Ora, sabe-se que a cria é em geral mais dócil,
isto é, menos arisca e mais fácil de ser conduzida do que um
indivíduo adulto. Esses pesquisadores também notaram que,
diferentemente do espécime selvagem, a "rês" domesticada apresenta,
quando em idade de plena maturidade sexual, alguns traços do filhote:
olhos grandes, crânios bulbosos, maxilares mais retraídos.
Concluíram, então, que o processo de domesticação implica
a "infantilização" da espécie a ser domesticada.

Mas o fenômeno da neotenia também ocorre na natureza, isto é, pode
surgir de uma forma espontânea e como resultado da seleção natural.
Quanto aos seus benefícios evolutivos, alguns deles consistem nas
vantagens que uma existência gregária – em que há hierarquia e,
também, cooperação entre os indivíduos – apresenta em relação ao
isolamento. Vale dizer, a neotenia seria uma das vias de evolução
(não a única, pelo menos não entre os insetos) para o gregarismo. Com
efeito, até os animais de hábitos solitários, quando filhotes, são
gregários, dependentes uns dos outros e sobretudo da genitora. As
crias são também mais dóceis e capazes de atender a um comando
externo. Ora, o conjunto dessas características representa a condição
de possibilidade para o estabelecimento de relações ao mesmo tempo de
cooperação e de hierarquia social, e os adultos que apresentam esses
traços infantis são, obviamente, os mais adaptáveis a uma vida em
comunidade. Logo, a comunidade animal surge e evolui selecionando os
indivíduos que apresentam essas características neotênicas.

São animais gregários que retém na idade adulta uma grande quantidade
de caracteres juvenis: os cães (mesmo os selvagens), os chimpanzés-
pigmeus ou bonobos, os macacos de Gibraltar e os homens. Com efeito,
são impressionantes as semelhanças entre um babuíno jovem e um macaco
de Gibraltar plenamente maduro. E um feto desenvolvido de chimpanzé
assemelha-se muito mais a um homem adulto do que a um chimpanzé
crescido. Ambos – o feto e o homem – possuem poucos pêlos no corpo, o
semblante reto, uma maior caixa craniana relativamente à face, etc.

Entre os caracteres infantis da espécie humana, destacam-se a
manutenção da capacidade de aprender e o gosto pelo jogo (o ludismo,
as brincadeiras). Mas, conquanto muitas características do homem
adulto, úteis a uma vida em sociedade, sejam traços juvenis
conservados, não é correta a afirmação de que somos animais
inteiramente neotênicos. Nossas pernas compridas, por exemplo, não é
um traço que pertence a esse conjunto de caracteres. Também nosso
neocórtex, uma estrutura neural altamente complexa, longe está de ser
uma característica neotênica ou a retenção de um retardo no
desenvolvimento do cérebro de nossos ancestrais. Ao contrário, na
evolução do neocórtex humano o que houve foi um aceleramento e não um
retardamento, ou seja, não se trata ele de um subdesenvolvimento, mas
de um desenvolvimento acelerado. Entretanto, é de se observar que o
neocórtex só se desenvolveu de tal maneira porque havia espaço
craniano disponível, ou melhor, porque nós, seres humanos, dispomos
dessa característica neotênica que já apontei e que podemos verificar
não só em bebês chimpanzés, mas em quase todos os mamíferos recém-
nascidos, a saber: um maior volume do crânio em relação à face. Sem
isso, a evolução de cérebros grandes e, conseqüentemente, da
consciência, dar-se-ia de uma forma muito mais lenta e complicada.

Por outro lado, se o neocórtex é um de nossos traços acelerados,
creio que o mesmo não se possa dizer das nossas duas outras camadas
cerebrais: o complexo reptiliano, base neural dos comportamentos
agonísticos, territorialistas e ritualísticos, e o sistema límbico,
que é a sede de nossas emoções, mormente aquelas relacionadas à nossa
condição de mamíferos. É possível que uma das características
infantis que o homem retêm na idade adulta seja aquela emoção
presente em todos os jovens mamíferos: a dependência psíquica na
relação com seus genitores. Importante notar que também entre os
chimpanzés comuns e os bonobos a relação genitora-progênie permanece
por toda a vida, havendo inclusive registros de chimpanzés adultos
que, não suportando o falecimento da mãe, tornam-se melancólicos,
adoecem e em pouco tempo morrem. Nos bonobos, uma espécie de símio em
cuja hierarquia social os sexos são co-dominantes – diferentemente
dos chimpanzés comuns, em que todas as fêmeas são subalternas até
mesmo do macho pária –, esse vínculo íntimo e perpétuo entre mãe e
filho é o fator que determina o status deste último dentro da
comunidade, vale dizer, o status do filho adulto depende do status da
mãe, e quando a mãe de um bonobo macho morre, este cai na hierarquia
do grupo.

A vantagem do homem é que, devido ao seu alto poder de abstração, ele
pode transferir essa relação de dependência ou de simbiose para algo
que sirva como substituto simbólico dos pais: um determinado sistema
de valores ou algum ente abstrato fonte de uma ética como, por
exemplo, um totem, uma divindade, a Pátria-mãe, a Raça, a Humanidade,
a Razão, etc.

O homem metafísico em busca da sua origem (de onde vim?) e sem saber
o que fazer com a sua vida (para onde vou?) é como uma criança que se
perdeu dos pais e que precisa do juízo deles para saber como proceder
nesta e naquela situação. A ansiedade que alguns experimentam (a
angústia do ser-no-mundo, `Angst der Kreatur') é homóloga à ansiedade
de um órfão. É essa angústia e esse alheamento o que faz os homens
buscarem um novo vínculo com o mundo, um substituto daquele elo
perdido: o cordão umbilical, o seio materno, o falo do pequeno
Édipo. A propósito, a palavra "religião" deriva do termo
latino "religare", que quer dizer "ligar novamente".

Até a busca dos filósofos pela "substância" e a dos físicos teóricos
pelos constituintes últimos da matéria tem algo de infantil. Lembra-
me o choramingo "cadê mamãe? Cadê mamãe?" – Afinal, assim como a mãe,
os tijolos da matéria e as leis fundamentais da física são "algo que
veio antes e que nos deu origem". Lembre-se que "matéria" vem
de "mater", que significa "mãe". Seria isso mera coincidência?
(Manuel Bulcão)



SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 11:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> PS: Acho que é tEratomemelogia, de teratos, monstro..:-)

Manuel: Monstro no bom sentido (esse Homero é um monstro!). Gosto
muito dos seus argumentos.

Abração,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Fw: Pi�o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 12:08

Oi Colucci,

vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já cansei de avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se, material) para a construção do dito cujo.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Fabrício de Souza Fernandes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 14 de novembro de 2003 10:22
Assunto: Pião


Saudações!

adoro seu site!

Simplismente Fantástico!

Hoje tenho uma dúvida. Como faço para construir o levitron?

É possível comprar os imãs especiais?

Aguardo resposta.

Muito obrigado e PARABENS pelo execente trabalho!





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SUBJECT: RE: Fw: Pião
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 13:24

>LÉO: vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já cansei de
avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se, material)
para a construção do dito cujo.<

É propaganda enganosa. Até hoje você diz que não conseguiu fazer o bicho
funcionar... É verdade?

Colucci



SUBJECT: Re: As fotos não foram, mas quem se interessar em solucionar o mistério eu mando (É fisica pura)...
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 14:43

Takata:

> E' o principio da acao e reacao. Com o aumento do angulo de ataque,
> aumenta a componente vertical da forca de contato entre o ar (a
> particula do ar) e a asa. O ar e' empurrado para baixo e a nave para
> cima.

Watson:

Já ouvi falar que a sustentação do avião é devida ao vácuo que se forma na
parte *superior* da asa. Um engenheiro aeronáutico poderia esclarecer essa
dúvida.

[]s


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: James Hutton, avô da seleção natural
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 15:20

Olá

E tem mais um ponto importante, não se pode comparar o cuidadoso trabalho de pesquisa e coleta de dados de uma vida, um consciente e firme trabalho de desenvolvimento de hipoteses e estudos de confirmação, que resultaram no livro A Origem das Especies de Darwin, com "insigts" brilhantes mas limitados de outros pesquisadores.

Já se disse uma vez, que uma idéia amadurece e que na época certa, com todos os dados acumulados de forma correta, ela surge e mais de uma vez ao mesmo tempo. A idéia estava madura, os dados e evidencias se acumularam, mas foi o gigantesco e profundo trabalho de Darwin que a tornou sólida e consistente o suficiente para suportar todos os ataques. Sem isso, uma ideia tão polemica, teria sido esmagada rapidamente e talvez levasse decadas para que alguem se atrevesse a revive-la, com todo o dano ao conhecimento humano decorrente desse atraso.

Mesmo Wallace reconheceu que seu breve ensaio, quase um esboço de ideias, não se podia comparar com o volume e precisão do trabalho de Darwin. Wallace "achava" que sua idéia de adaptação poderia estar correta, mas Darwim "sabia" que era, embasado no enorme volume de estudos e provas coletados e analisados.

Hutton teve também grandes sacadas, e fez um trabalho importante. Mas estava bem longe de chegar a teoria da evolução como proposta por Darwin. Modificações que se ajustam ao ambiente em curtos periodos de tempo são apenas um momento da idéia completa (até hoje tem quem aceite essa modificação mas não compreenda o que isso representa na especiação em periodos de tempo geologicos).

É preciso ler os livros de Darwin para compreender seu trabalho e o conjunto de sua teoria, sua solidez e sua precisão. Um trabalho de genio e de uma grande mente cientifica.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 9:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: James Hutton, avô da seleção natural


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

> James Hutton, avô da seleção natural
> FONTE http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n959.htm
[...]
> São proposições que chegam muito perto da idéia de
> seleção aleatória pelo ambiente, que diferenciou as teorias de
> Darwin e Wallace das publicadas até então.

Passam longe, muito longe da ideia de selecao aleatoria. A selecao
*nao* e' aleatoria. E' selecao. E se dirige pela interacao entre uma
caracteristica e o ambiente -- q. se reflete na maior ou menor
probabilidade do individuo portador da caracteristica de se
reproduzir.

Se fosse aleatoria *nao* seria possivel explicar a adaptacao -- salvo
por uma intervencao consciente ou por uma sorte muito, muito, muito,
muito grande.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 15:44

Olá Manuel

De um modo geral, sua resposta ao Matheus me parece correta, mas existe um ponto que pode ser discutido. Veja sua afirmação:

Manuel<#Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião, num sentido mais amplo do termo.#>

Não há um sentido mais amplo do termo que englobe a razão e o ceticismo dentro da categria fé. Fé, conceitualmente e por definição é "acreditar sem ter motivo para tanto". Significa que, se tem um motivo para acreditar, não é mais fé. Céticos e racionalistas, ao concluirem por algo, tem motivo para faze-lo, e portanto não tem fé, qualquer que seja o alcance que de ao termo..:-)

Escolher o ceticismo e a razão não envolve fé, mesmo que envolva uma decisão. Você o faz por verificar que as evidencias de cada afirmação dentro dessa postura possuem validade, efeitos, eficácia. Ao escolher uma religião, nada disso se apresenta e a maior prova de fé é escolher o mais improvável possível já que "misteriosos são os motivos da divindade" etc..:-)

Observe que a diferença é total, até mesmo em questões de fé..:-) Se uma evidencia de uma divindade surgir, digamos, Deus apareça amanhã, pare o Sol, faça desaparecer as estrelas, e diga, "bem, vocês não entenderam nada, vou começar tudo de novo e explicar melhor.." isso muda a conclusão de céticos, mas não muda a fé dos que tem fé..:-) Se for o Deus cristão que surgir, os islamicos, budistas, taoistas, bramanistas, etc, etc, etc, não mudarão uma virgula de suas crenças..:-) Se for Alah, tods os evangelicos o recusarão como falso, nào importa as provas e evidencias que surjam..:-) (um dos problemas dos eveangelicos radicasi nos USA é o conceito de que todos os judeus estão condenados ao inferno perpetuo, por melhores pessoas que sejam). Um milagre espirita é apenas uma manifestação do demonio para um cristão..:-)

Quando se usa a gravitação universal para encontrar outro planeta em um sistema solar distantes anos luz da Terra, não existe nenhuma fé envolvida..:-) Existem evidencias e provas empiricas que a matematica e a física da coisa (que não compreendo..:-) esteja correta. E o que acontece se o cientista, ao usar essa matematica, descobre outra coisa, um engano ou erro? Nada, ele aprende, muda a matematica, ganha um Nobel e continuamos sem nenhuma fé envolvida..:-)

Talvez possa chamar o racionalismo e o ceticismo de uma filosofia de vida. Escolher coisas que possuam evidencias concretas de serem reais como norteadoras de decisões pessoais e como base para conclusões é uma escolha filosofica. Mas não religiosa e certamente não uma forma de fé..:-) Não preciso "crer" nos principios da razão, posso apenas avaliar seus acertos e tirar a conclusão, que é, a razão acerta mais que a fé em suas afirmações..:-) Isso me basta..:-)

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 15:52

Oi Colucci,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci"
<j.colucci@r...> escreveu

> Crianças como o filho da Lígia e a minha filha podem ser bons
cartões de visita do ateísmo, mas o que dizer de adolescentes mais
problemáticos. Não há viciado em drogas que, internado pela família,
não tenha sido submetido a uma lavagem cerebral religiosa. A lógica
dos religiosos é sempre a mesma: se algo deu errado é porque faltou
fé em Deus. Como se a religião fosse garantia de qualidade.<


Bem, essa é uma das coisas que mais me incomoda e ao mesmo tempo
mais "fascina": a necessidade humana de sentir que está sendo
amparado. E aí nessa questão do ex-drogado virar pastor entra a
carência afetiva, a falta de conversas, o desejo de ser "bom", o medo
do "inferno"... Eu encaro a recuperação de ex-viciados com Deus como
um "recurso" porque com "Deus" vem a atenção do grupo religioso, da
comunidade, o carinho das pessoas e em decorrência disso, o desejo
de "fazer parte" de algo maior, de ser introduzido em alguma
coisa "boa". Assim, a tal "lavagem cerebral" parece ser muito mais
uma consequência da própria mentalidade já distorcida de quem tenha
ído prá marginalidade pelo uso das drogas - aquela compulsividade -
da mesma forma como penso que Amor incondicional sem o patrocínio
divino teria o mesmo resultado na recuperação. Mas parece que amor
não é algo que se dê assim a torto e a direito a não ser sob
o "patrocínio" divino... daí que esse povo caia nas malhas
religiosas.



> Infelizmente, ter que "evangelizar" os crentes no catecismo da
racionalidade faz parte da nossa "missão". Nesses casos descobri que
a melhor maneira é mostrar-se aberto e disposto a mudar diante de
evidências. Diga que aceitará examinar qualquer evidência que o
interlocutor apresente e criticá-la desde que ele faça o mesmo. É a
melhor maneira de levá-los a questionar a própria fé. Quem a tem, e é
capaz de pensar sobre ela, tem que admitir conviver com a duplicidade
de critérios.<


Sabe Colucci, eu até gosto de falar com as pessoas e, acredite, eu
até converso com a turma do "Despertai", tenho bíblia em casa,
consigo falar com eles... mas discutir eu não gosto. Se a pessoa
mostra que aquela fé é tudo prá ela eu sinto até dor física de tirar
a ilusão da pessoa. Agora... se eu vejo que existe curiosidade na
pessoa, se eu percebo que a fé é só superficial, aí eu não me
intimido em plantar umas pulgas gordas e feias atrás das orelhas, nem
minhoca na cabeça... :)) E outra coisa que eu faço ou pelo menos
tento, é treinar o amor incondicional desvinculado da imagem de Deus
ou de alguma religião. Converso com bêbados, com mendigos, com gente
que vem pedir esmola. Essa gente só quer atenção e se algum dia
surgirem grupos altruístas que sejam compostos por pessoas
desvinculadas de quaisquer movimentos religiosos, eu sei que muita
coisa vai mudar. "Deus" e seus representantes só têm uma razão de
ser prá suprir a carência humana em ser "aceito", seja lá do jeito
que for numa "família" com laços de afeto, do tipo "irmandade"... E
se nós conseguirmos suprir isso, vai sobrar pouco pros vendedores de
ilusão. O vínculo do estado com a religião vem se perpetuando pela
imagem de "imparcialidade" e moral "ilibada" que a igreja vende, do
tipo: "é em nome de Deus" com todos os atributos divinos imantados
no nome... prá tirar isso tem que mostrar que nós é que fazemos
alguma coisa e não Deus na figura de "seus representantes". Por isso
que eu já falei em outra ocasião: atiirar ovo choco em cima da
cabeça dos crédulos não adianta. Tem é que mostrar serviço, do jeito
que o povo precisa.

Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: Buracos Negros
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 16:39

Que bom!
Te agradecemos a resposta ao nosso SOS.
Bom ter papinha feita
Te dou um pedaço de Pudim de Lua:
http://www.puddinmoon.com/
Cheia de trabalho mas sempre convosco
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Varanda"
<artur.varanda@n...> escreveu
> Olá,
>
> "Alguém pode me dizer a formula do desvio gravitacional para o
vermelho
> (redshift) que relaciona
> o raio de Schwarzschild?"
>
> Vê aqui: http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/bn/radiacao.htm
>
> "E gostaria de obter sites que contenham informações de qualidade
para
> colocar no meu trabalho."
>
> Em português:
>
> Buracos Negros
> http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/bn/index.htm
>
> Buracos Negros
> http://www.oal.ul.pt/caaul/astronovas/buracos/
>
> Em inglês:
>
> News Topics: Black Holes
> http://www.universetoday.com/html/topics/blackholes.html
>
> No Escape: The Truth Abaut Black Holes
> http://amazing-
space.stsci.edu/resources/explorations/blackholes/lesson/index.html
> http://amazing-
space.stsci.edu/resources/explorations/blackholes/teacher/scienceback
ground.html
>
> Virtual Trips to Black Holes and Neutron Stars
> http://antwrp.gsfc.nasa.gov/htmltest/rjn_bht.html
>
> Black Holes and Quasars
> http://curious.astro.cornell.edu/blackholes.php
>
> Jillian's Guide to Black Holes
> http://www.gothosenterprises.com/black_holes/
>
> Um abraço,
> Artur



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: James Hutton, avô da seleção natural
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 16:50

Olá

E tem mais um ponto importante, não se pode comparar o cuidadoso trabalho de pesquisa e coleta de dados de uma vida, um consciente e firme trabalho de desenvolvimento de hipoteses e estudos de confirmação, que resultaram no livro A Origem das Especies de Darwin, com "insigts" brilhantes mas limitados de outros pesquisadores.

Já se disse uma vez, que uma idéia amadurece e que na época certa, com todos os dados acumulados de forma correta, ela surge e mais de uma vez ao mesmo tempo. A idéia estava madura, os dados e evidencias se acumularam, mas foi o gigantesco e profundo trabalho de Darwin que a tornou sólida e consistente o suficiente para suportar todos os ataques. Sem isso, uma ideia tão polemica, teria sido esmagada rapidamente e talvez levasse decadas para que alguem se atrevesse a revive-la, com todo o dano ao conhecimento humano decorrente desse atraso.

Mesmo Wallace reconheceu que seu breve ensaio, quase um esboço de ideias, não se podia comparar com o volume e precisão do trabalho de Darwin. Wallace "achava" que sua idéia de adaptação poderia estar correta, mas Darwim "sabia" que era, embasado no enorme volume de estudos e provas coletados e analisados.

Hutton teve também grandes sacadas, e fez um trabalho importante. Mas estava bem longe de chegar a teoria da evolução como proposta por Darwin. Modificações que se ajustam ao ambiente em curtos periodos de tempo são apenas um momento da idéia completa (até hoje tem quem aceite essa modificação mas não compreenda o que isso representa na especiação em periodos de tempo geologicos).

É preciso ler os livros de Darwin para compreender seu trabalho e o conjunto de sua teoria, sua solidez e sua precisão. Um trabalho de genio e de uma grande mente cientifica.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 9:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: James Hutton, avô da seleção natural


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

> James Hutton, avô da seleção natural
> FONTE http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chdia/n959.htm
[...]
> São proposições que chegam muito perto da idéia de
> seleção aleatória pelo ambiente, que diferenciou as teorias de
> Darwin e Wallace das publicadas até então.

Passam longe, muito longe da ideia de selecao aleatoria. A selecao
*nao* e' aleatoria. E' selecao. E se dirige pela interacao entre uma
caracteristica e o ambiente -- q. se reflete na maior ou menor
probabilidade do individuo portador da caracteristica de se
reproduzir.

Se fosse aleatoria *nao* seria possivel explicar a adaptacao -- salvo
por uma intervencao consciente ou por uma sorte muito, muito, muito,
muito grande.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/11/2003 16:51

Olá Manuel

De um modo geral, sua resposta ao Matheus me parece correta, mas existe um ponto que pode ser discutido. Veja sua afirmação:

Manuel<#Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião, num sentido mais amplo do termo.#>

Não há um sentido mais amplo do termo que englobe a razão e o ceticismo dentro da categria fé. Fé, conceitualmente e por definição é "acreditar sem ter motivo para tanto". Significa que, se tem um motivo para acreditar, não é mais fé. Céticos e racionalistas, ao concluirem por algo, tem motivo para faze-lo, e portanto não tem fé, qualquer que seja o alcance que de ao termo..:-)

Escolher o ceticismo e a razão não envolve fé, mesmo que envolva uma decisão. Você o faz por verificar que as evidencias de cada afirmação dentro dessa postura possuem validade, efeitos, eficácia. Ao escolher uma religião, nada disso se apresenta e a maior prova de fé é escolher o mais improvável possível já que "misteriosos são os motivos da divindade" etc..:-)

Observe que a diferença é total, até mesmo em questões de fé..:-) Se uma evidencia de uma divindade surgir, digamos, Deus apareça amanhã, pare o Sol, faça desaparecer as estrelas, e diga, "bem, vocês não entenderam nada, vou começar tudo de novo e explicar melhor.." isso muda a conclusão de céticos, mas não muda a fé dos que tem fé..:-) Se for o Deus cristão que surgir, os islamicos, budistas, taoistas, bramanistas, etc, etc, etc, não mudarão uma virgula de suas crenças..:-) Se for Alah, tods os evangelicos o recusarão como falso, nào importa as provas e evidencias que surjam..:-) (um dos problemas dos eveangelicos radicasi nos USA é o conceito de que todos os judeus estão condenados ao inferno perpetuo, por melhores pessoas que sejam). Um milagre espirita é apenas uma manifestação do demonio para um cristão..:-)

Quando se usa a gravitação universal para encontrar outro planeta em um sistema solar distantes anos luz da Terra, não existe nenhuma fé envolvida..:-) Existem evidencias e provas empiricas que a matematica e a física da coisa (que não compreendo..:-) esteja correta. E o que acontece se o cientista, ao usar essa matematica, descobre outra coisa, um engano ou erro? Nada, ele aprende, muda a matematica, ganha um Nobel e continuamos sem nenhuma fé envolvida..:-)

Talvez possa chamar o racionalismo e o ceticismo de uma filosofia de vida. Escolher coisas que possuam evidencias concretas de serem reais como norteadoras de decisões pessoais e como base para conclusões é uma escolha filosofica. Mas não religiosa e certamente não uma forma de fé..:-) Não preciso "crer" nos principios da razão, posso apenas avaliar seus acertos e tirar a conclusão, que é, a razão acerta mais que a fé em suas afirmações..:-) Isso me basta..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 10:28 AM
Subject: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)


Olá Matheus,

> MATHEUS: É ai que o senhor se engana toda a competitividade
> já é uma caracteristica genetica herdada dos genes, eu sempre
> vejo crianças brigando sendo que ainda nem possuem la tanta
> testoterona...

Manuel: Não, Matheus. As espécies neotênicas (em que os adultos retêm
na idade adulta muitas características da infância de seus
ancestrais) são reconhecidamente menos agressivas e mais gregárias
que as demais. Compare os bonobos ou chimpanzés-pigmeus, que são uma
subespécie de chimpanzés com alto grau de neotenia, com os chimpanzés
propriamente ditos. Os bonobos são mais dóceis, mais gregários, menos
violentos, mais inteligentes e se caracterizam pela ausência de uma
relação de dominância dos machos sobre as fêmeas, ou seja, nas hordas
desses primatas, o que se verifica é uma co-dominância de ambos os
sexos. Abaixo, transcrevo um trecho de um texto meu sobre esse
fenômeno biológico, a neotenia.

Matheus: QUERER acreditar nessas besteiras de deus, que é o sentido
da vida, digamos assim, para pessoas como o manuel DEVE existir algo
mais senão tudo pareceria sem sentido...Bom se eles não conseguem ser
maduros o suficiente para acreditar nisso, é bom procurar a sua
chupeta mais proxima.

Manuel: Que é isso, Matheus? Essa sua "santa" agressividade dirigida
aos crentes me parece ser da mesma natureza da de um irado pastor
luterano em seus vitupérios contra os "malignos" ateus.

Para o seu conhecimento, sou ateu. Sim, não creio em deuses. Creio na
razão crítica, isto é, sou um racionalista cético, razão pela qual,
para ser coerente com o meu próprio ceticismo, questiono inclusive a
mim mesmo, as idéias que defendo. Como cético, não considero minhas
idéias inquestionáveis, acima de qualquer dúvida. E, por ser cético,
é meu dever conceder a quem discorda de mim o "benefício da dúvida".

Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também
é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião,
num sentido mais amplo do termo.

<<(...) quem quer que adote a atitude racionalista o faz por haver
adotado, sem raciocinar, alguma proposta, decisão, ou crença, ou
hábito, ou comportamento que, portanto, por sua vez, pode ser chamado
irracional. Seja como for, podemos descrevê-lo como uma irracional fé
na razão. O racionalismo está necessariamente longe de ser
compreensivo ou auto-restrito. (...) O racionalismo crítico reconhece
o fato de que a atitude racionalista fundamental se baseia numa
decisão irracional, ou numa fé na razão. Em conseqüência, nossa
escolha está aberta. Somos livres de escolher alguma forma de
irracionalismo, mesmo alguma forma radical e compreensiva. Mas também
somos livres de escolher uma forma crítica de racionalismo, que
francamente admita suas limitações e sua base numa decisão irracional
(admitindo, até essa extensão, certa prioridade do irracionalismo).>>
(Karl Popper; A Sociedade Aberta e Seus Inimigos; Tomo 2; Ed.
Itatiaia Ltda., Ed. Da Universidade de São Paulo; terceira edição;
pp. 231 e 237/240.)

Matheus, citando Freud:
"... [a religião é] um sistema de doutrinas e promessas que, por um
lado, lhe explicam os enigmas deste mundo com perfeição invejável e
que, por outro lado, lhe garantem que uma Providência cuidadosa
velará por sua vida e o compensará, numa existência futura, de
quaisquer frustrações que tenha experimentado aqui. O homem comum só
pode imaginar essa Providência sob a figura de um pai ilimitadamente
engrandecido. Apenas um ser desse tipo pode compreender as
necessidades dos filhos dos homens, enternecer-se com suas preces e
aplacar-se com os sinais de seu remorso. Tudo é tão patentemente
infantil, tão estranho à realidade, que, para qualquer pessoa que
manifeste uma atitude amistosa em relação à humanidade, é penoso
pensar que a grande maioria dos mortais nunca será capaz de superar
essa visão da vida. Mais humilhante ainda é descobrir como é vasto o
número de pessoas de hoje que não podem deixar de perceber que essa
religião é insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la,
item por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados."

Manuel: Mesmo na sociedade mais afluente e racional, os homens
lamentarão a sua morte, o seu sofrimento, bem como a morte e o
sofrimento dos seus entes queridos. Mesmo na sociedade mais avançada
a necrofilia, os instintos sadomasoquistas, a pulsão da morte da qual
nos fala Freud pairará sobre nossas cabeças, e existirão pessoas cuja
vida consistirá tão-somente em dor sem esperança. Haverá indivíduos
fortes capazes de suportar toda e qualquer dor e manter a razão, como
o Matheus, o Homero, o Colucci, o Takata; algums outros não tão
fortes, como eu; e muitos outros com nervos fracos, que sucumbem com
mais facilidade e que, por isso, precisarão de muletas metafísicas,
religiosas.

Não serei eu que irá chutar a muleta desses infelizes.

Abraços,
Manuel Bulcão

SOBRE NEOTENIA: Existe um fenômeno biológico denominado "neotenia",
que é a retenção na idade adulta de caracteres infanto-juvenis. Esse
fenômeno se deve a um tipo de mutação nos genes que regulam a
ontogênese, isto é, o desenvolvimento que começa na fecundação e
termina quando o organismo atinge a plena capacidade reprodutiva. Por
conta dessa mutação genética, o processo de amadurecimento individual
torna-se em geral lento, vagaroso, com algumas características
apresentando um desenvolvimento ainda mais retardatário relativamente
às demais. Em razão disso, quando o indivíduo alcança a maturidade
sexual, o completo amadurecimento das funções reprodutivas, muito dos
seus traços fenotípicos, incluindo-se os comportamentais, ainda se
apresentam imaturos, num estágio infantil em maior ou menor grau. Se
essas características infantis são de alguma maneira úteis, se são
elas capazes de conferir vantagem adaptativa a quem as possuem, então
elas poderão ser selecionadas e, por conseguinte, mantidas pelas
gerações futuras como caracteres permanentes do indivíduo adulto.

Estudiosos do comportamento animal, entre eles o etólogo austríaco
Konrad Lorenz, constataram a existência de tal fenômeno em muitos
animais que foram domesticados pelo homem, como porcos, ovelhas e
bovinos. Ao analisarem a seleção artificial no processo de
domesticação desses animais, observaram eles que um dos critérios que
os criadores se valem para escolher os espécimes que irão figurar
como reprodutores é a docilidade e a capacidade maior de se submeter
a um comando externo. Ora, sabe-se que a cria é em geral mais dócil,
isto é, menos arisca e mais fácil de ser conduzida do que um
indivíduo adulto. Esses pesquisadores também notaram que,
diferentemente do espécime selvagem, a "rês" domesticada apresenta,
quando em idade de plena maturidade sexual, alguns traços do filhote:
olhos grandes, crânios bulbosos, maxilares mais retraídos.
Concluíram, então, que o processo de domesticação implica
a "infantilização" da espécie a ser domesticada.

Mas o fenômeno da neotenia também ocorre na natureza, isto é, pode
surgir de uma forma espontânea e como resultado da seleção natural.
Quanto aos seus benefícios evolutivos, alguns deles consistem nas
vantagens que uma existência gregária - em que há hierarquia e,
também, cooperação entre os indivíduos - apresenta em relação ao
isolamento. Vale dizer, a neotenia seria uma das vias de evolução
(não a única, pelo menos não entre os insetos) para o gregarismo. Com
efeito, até os animais de hábitos solitários, quando filhotes, são
gregários, dependentes uns dos outros e sobretudo da genitora. As
crias são também mais dóceis e capazes de atender a um comando
externo. Ora, o conjunto dessas características representa a condição
de possibilidade para o estabelecimento de relações ao mesmo tempo de
cooperação e de hierarquia social, e os adultos que apresentam esses
traços infantis são, obviamente, os mais adaptáveis a uma vida em
comunidade. Logo, a comunidade animal surge e evolui selecionando os
indivíduos que apresentam essas características neotênicas.

São animais gregários que retém na idade adulta uma grande quantidade
de caracteres juvenis: os cães (mesmo os selvagens), os chimpanzés-
pigmeus ou bonobos, os macacos de Gibraltar e os homens. Com efeito,
são impressionantes as semelhanças entre um babuíno jovem e um macaco
de Gibraltar plenamente maduro. E um feto desenvolvido de chimpanzé
assemelha-se muito mais a um homem adulto do que a um chimpanzé
crescido. Ambos - o feto e o homem - possuem poucos pêlos no corpo, o
semblante reto, uma maior caixa craniana relativamente à face, etc.

Entre os caracteres infantis da espécie humana, destacam-se a
manutenção da capacidade de aprender e o gosto pelo jogo (o ludismo,
as brincadeiras). Mas, conquanto muitas características do homem
adulto, úteis a uma vida em sociedade, sejam traços juvenis
conservados, não é correta a afirmação de que somos animais
inteiramente neotênicos. Nossas pernas compridas, por exemplo, não é
um traço que pertence a esse conjunto de caracteres. Também nosso
neocórtex, uma estrutura neural altamente complexa, longe está de ser
uma característica neotênica ou a retenção de um retardo no
desenvolvimento do cérebro de nossos ancestrais. Ao contrário, na
evolução do neocórtex humano o que houve foi um aceleramento e não um
retardamento, ou seja, não se trata ele de um subdesenvolvimento, mas
de um desenvolvimento acelerado. Entretanto, é de se observar que o
neocórtex só se desenvolveu de tal maneira porque havia espaço
craniano disponível, ou melhor, porque nós, seres humanos, dispomos
dessa característica neotênica que já apontei e que podemos verificar
não só em bebês chimpanzés, mas em quase todos os mamíferos recém-
nascidos, a saber: um maior volume do crânio em relação à face. Sem
isso, a evolução de cérebros grandes e, conseqüentemente, da
consciência, dar-se-ia de uma forma muito mais lenta e complicada.

Por outro lado, se o neocórtex é um de nossos traços acelerados,
creio que o mesmo não se possa dizer das nossas duas outras camadas
cerebrais: o complexo reptiliano, base neural dos comportamentos
agonísticos, territorialistas e ritualísticos, e o sistema límbico,
que é a sede de nossas emoções, mormente aquelas relacionadas à nossa
condição de mamíferos. É possível que uma das características
infantis que o homem retêm na idade adulta seja aquela emoção
presente em todos os jovens mamíferos: a dependência psíquica na
relação com seus genitores. Importante notar que também entre os
chimpanzés comuns e os bonobos a relação genitora-progênie permanece
por toda a vida, havendo inclusive registros de chimpanzés adultos
que, não suportando o falecimento da mãe, tornam-se melancólicos,
adoecem e em pouco tempo morrem. Nos bonobos, uma espécie de símio em
cuja hierarquia social os sexos são co-dominantes - diferentemente
dos chimpanzés comuns, em que todas as fêmeas são subalternas até
mesmo do macho pária -, esse vínculo íntimo e perpétuo entre mãe e
filho é o fator que determina o status deste último dentro da
comunidade, vale dizer, o status do filho adulto depende do status da
mãe, e quando a mãe de um bonobo macho morre, este cai na hierarquia
do grupo.

A vantagem do homem é que, devido ao seu alto poder de abstração, ele
pode transferir essa relação de dependência ou de simbiose para algo
que sirva como substituto simbólico dos pais: um determinado sistema
de valores ou algum ente abstrato fonte de uma ética como, por
exemplo, um totem, uma divindade, a Pátria-mãe, a Raça, a Humanidade,
a Razão, etc.

O homem metafísico em busca da sua origem (de onde vim?) e sem saber
o que fazer com a sua vida (para onde vou?) é como uma criança que se
perdeu dos pais e que precisa do juízo deles para saber como proceder
nesta e naquela situação. A ansiedade que alguns experimentam (a
angústia do ser-no-mundo, `Angst der Kreatur') é homóloga à ansiedade
de um órfão. É essa angústia e esse alheamento o que faz os homens
buscarem um novo vínculo com o mundo, um substituto daquele elo
perdido: o cordão umbilical, o seio materno, o falo do pequeno
Édipo. A propósito, a palavra "religião" deriva do termo
latino "religare", que quer dizer "ligar novamente".

Até a busca dos filósofos pela "substância" e a dos físicos teóricos
pelos constituintes últimos da matéria tem algo de infantil. Lembra-
me o choramingo "cadê mamãe? Cadê mamãe?" - Afinal, assim como a mãe,
os tijolos da matéria e as leis fundamentais da física são "algo que
veio antes e que nos deu origem". Lembre-se que "matéria" vem
de "mater", que significa "mãe". Seria isso mera coincidência?
(Manuel Bulcão)


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: virus
FROM: Telma Bueno <telmahob@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/11/2003 17:24


ja leram?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/11/2003 00:46

>LÍGIA: Se a pessoa mostra que aquela fé é tudo prá ela eu sinto até dor
física de tirar a ilusão da pessoa. Agora... se eu vejo que existe
curiosidade na pessoa, se eu percebo que a fé é só superficial, aí eu
não me intimido em plantar umas pulgas gordas e feias atrás das orelhas,
nem minhoca na cabeça... :)) E outra coisa que eu faço ou pelo menos
tento, é treinar o amor incondicional desvinculado da imagem de Deus ou
de alguma religião.<


Eu acho que você está certa. Antes de tirar alguém de uma ilusão
confortável é preciso ter algo para dar em troca. Se for para tirar a
esperança numa vida melhor e o conforto nas aflições para dar em troca o
vazio existencial, é melhor não fazê-lo.

Por outro lado, se alguém tenta me catequizar contra a minha vontade ou
criticar o meu ateísmo, considero essa pessoa "fair game", como dizem os
americanos. Sinto-me autorizado a retribuir o tratamento, não me
importando quais as consequências psicológicas para o interlocutor. Se a
sua fé for autêntica e inabalável, ele sairá convencido de que Deus me
colocou no seu caminho para testá-la. Se for como a da maioria, alguma
pulga atrás de sua orelha eu terei colocado.

Abraço,
Colucci

PS: Amor incondicional não existe. Pelo menos não para nós, humanos. Nem
entre mãe e filho. É uma das qualidades de Deus, segundo os crentes.


---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.534 / Virus Database: 329 - Release Date: 10/31/2003




SUBJECT: Re: Cultura e seleçao(p/Takata e outros)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/11/2003 01:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

>
> Nao chega exatamente a ser uma cultura, mas pense na selecao
sexual:
> o comportamento da femea do pavao de dar preferencia a machos mais
> vistosos levou ao desenvolvimento das penas costais do macho em uma
> grande estrutura colorida -- um trambolho aparentemente sem outra
> funcao q. nao impressionar a femea, ainda q. lhe torne um alvo mais
> facil para os predadores.
> As relacoes intra-especificas como competicao sao agentes poderosos
> de selecao. E a questao cultural pode sim entrar como um mediador
das
> relacoes entre os individuos (alem de poder mediar a relacao do
> individuo com o meio).


JUNIOR: Sim, mas esse é um aspecto biológico . Levando essa analogia
para a sociedade humana, podemos dizer metaforicamente que os genes
podem criar e impulsionar a cultura. A cultura é criada por um ser
biológico vamos dizer assim já programado geneticamente, tanto com
caracteristicas físicas e mentais amplamente variadas e selecionadas
através das geraçoes, e herdadas de nossos antepassados,até quando a
cultura era algo inexistente, ou primitivamente algo de pequenas
proporçoes , e assim , para atender os nossos genes, imprimimos todos
esses caracteres à cultura. A cultura é algo apenas a serviço dos
genes, atendendo a nossa biologia.
Como a cultura está amarrada aos genes, logicamente o propósito
seletivo, nao é bem cultural e sim algo profundamente biológico.

Saudaçoes,
Junior








SUBJECT: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/11/2003 01:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
> princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo
também
> é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma
religião,
> num sentido mais amplo do termo.
>


JUNIOR: É verdade Manuel tudo deve ter meia medida. O racionalismo
levado as ultimas consequencias é algo tao brutal como qualquer
religiao fundamentalista.
Todo esse raciocínio e conclusao nao deve ser confundido como um
estímulo à ignorancia , muito pelo contrário, ele é ate mesmo um
produto da razao.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/11/2003 12:47

Olá Homero,

Homero: Não há um sentido mais amplo do termo que englobe a razão e o
ceticismo dentro da categria fé. Fé, conceitualmente e por definição
é "acreditar sem ter motivo para tanto". Significa que, se tem um
motivo para acreditar, não é mais fé. Céticos e racionalistas, ao
concluirem por algo, tem motivo para faze-lo, e portanto não tem fé,
qualquer que seja o alcance que de ao termo..:-)

Manuel: Bem, quem acredita na existência de um deus provedor tem
motivos para acreditar. Trata-se de uma fé motivada, pois, se existe
um deus-pai provedor, então, para o crente, a dor e o sofrimento que
ele experimenta tem uma razão de ser, sua existência tem um sentido,
o que faz com que o seu medo do absurdo e da randomicidade seja
mitigado.

Homero: Escolher o ceticismo e a razão não envolve fé, mesmo que
envolva uma decisão. Você o faz por verificar que as evidencias de
cada afirmação dentro dessa postura possuem validade, efeitos,
eficácia. Ao escolher uma religião, nada disso se apresenta e a maior
prova de fé é escolher o mais improvável possível já que "misteriosos
são os motivos da divindade" etc..:-)

Manuel: Para um crente, as proposições em que ele crê têm efeito e
eficácia, na medida em que torna sua vida um fardo menos pesado, na
medida em que ele passa a sofrer menos.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/11/2003 12:54

Olá Oráculo !!! Uns furinhos em seu texto, adescurpe !!!

[Manuel]
Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também é uma
"fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião, num sentido
mais amplo do termo.#>

[Homero]
Não há um sentido mais amplo do termo que englobe a razão e o ceticismo
dentro da categria fé.
Fé, conceitualmente e por definição é "acreditar sem ter motivo para tanto".
Significa que, se tem um motivo para acreditar, não é mais fé. Céticos e
racionalistas, ao concluirem por algo, tem motivo para faze-lo, e portanto
não tem fé, qualquer que seja o alcance que de ao termo..:-)

[gemaba]
Desculpe Homero, mas os crentes também justificam suas crenças da mesma
forma que os racionalistas, os crentes
usam mais os sentimentos, o efeito placebo e os racionalistas usam a lógica
sentencial para justificar suas crenças.
Mas nas bases as premissas são tomadas como crença e não são justificadas.
Os racionalistas são mais objetivos.

[Homero]
Escolher o ceticismo e a razão não envolve fé, mesmo que envolva uma
decisão.

[Gemaba]
Em uma visão internalista do conhecer não diria, o cético e o racionalista
não levam em consideração
a totalidade do conhecer se pensarmos de uma forma internalisa, como o
conhecer como uma construção
humana. Não existe ceticismo sem linguagem e se admitirmor que podemos
conhecer de formas
não linguísticas, que também são praticadas pelos céticos, tanto um quanto o
outro, no caso
os racionalistas que os cétivos atacam, são crentes em falácias.

[Homero]
Você o faz por verificar que as evidencias de cada afirmação dentro dessa
postura possuem validade, efeitos, eficácia. Ao escolher uma religião, nada
disso se apresenta e a maior prova de fé é escolher o mais improvável
possível já que "misteriosos são os motivos da divindade" etc..:-)

[gemaba]
Bem, aí você parece ter razão e poderiamos falar que o conhecer racionalista
é mais formal, reproduzível, levando
em consideração causas e efeitos, bla,bla,bla. O cético também usa de boa
retórica em seus arguemtnos. Os
crentes em formas abstratas agem mais por sentimentalismo e efeito placebo
pra justificar, mas usam muito da
lógica bivalente para tal, nesse sentido os crentes são também
racionalistas.

[Homero]
Quando se usa a gravitação universal para encontrar outro planeta em um
sistema solar distantes anos luz da Terra, não existe nenhuma fé
envolvida..:-) Existem evidencias e provas empiricas que a matematica e a
física da coisa (que não compreendo..:-) esteja correta. E o que acontece se
o cientista, ao usar essa matematica, descobre outra coisa, um engano ou
erro? Nada, ele aprende, muda a matematica, ganha um Nobel e continuamos sem
nenhuma fé envolvida..:-)

[gemaba]
Nunha visão internalista do conhecer isso não é bem assim.

[Homero]
Talvez possa chamar o racionalismo e o ceticismo de uma filosofia de vida.
Escolher coisas que possuam evidencias concretas de serem reais como
norteadoras de decisões pessoais e como base para conclusões é uma escolha
filosofica. Mas não religiosa e certamente não uma forma de fé..:-) Não
preciso "crer" nos principios da razão, posso apenas avaliar seus acertos e
tirar a conclusão, que é, a razão acerta mais que a fé em suas
afirmações..:-) Isso me basta..:-)

[gemaba]
Deculpe Homero, mas sua visão é um tanto raso em termos de externalismo
epistemico.

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 10:28 AM
Subject: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re:
[STR] Rachel de Queiroz...)


Olá Matheus,

> MATHEUS: É ai que o senhor se engana toda a competitividade
> já é uma caracteristica genetica herdada dos genes, eu sempre
> vejo crianças brigando sendo que ainda nem possuem la tanta
> testoterona...

Manuel: Não, Matheus. As espécies neotênicas (em que os adultos retêm
na idade adulta muitas características da infância de seus
ancestrais) são reconhecidamente menos agressivas e mais gregárias
que as demais. Compare os bonobos ou chimpanzés-pigmeus, que são uma
subespécie de chimpanzés com alto grau de neotenia, com os chimpanzés
propriamente ditos. Os bonobos são mais dóceis, mais gregários, menos
violentos, mais inteligentes e se caracterizam pela ausência de uma
relação de dominância dos machos sobre as fêmeas, ou seja, nas hordas
desses primatas, o que se verifica é uma co-dominância de ambos os
sexos. Abaixo, transcrevo um trecho de um texto meu sobre esse
fenômeno biológico, a neotenia.

Matheus: QUERER acreditar nessas besteiras de deus, que é o sentido
da vida, digamos assim, para pessoas como o manuel DEVE existir algo
mais senão tudo pareceria sem sentido...Bom se eles não conseguem ser
maduros o suficiente para acreditar nisso, é bom procurar a sua
chupeta mais proxima.

Manuel: Que é isso, Matheus? Essa sua "santa" agressividade dirigida
aos crentes me parece ser da mesma natureza da de um irado pastor
luterano em seus vitupérios contra os "malignos" ateus.

Para o seu conhecimento, sou ateu. Sim, não creio em deuses. Creio na
razão crítica, isto é, sou um racionalista cético, razão pela qual,
para ser coerente com o meu próprio ceticismo, questiono inclusive a
mim mesmo, as idéias que defendo. Como cético, não considero minhas
idéias inquestionáveis, acima de qualquer dúvida. E, por ser cético,
é meu dever conceder a quem discorda de mim o "benefício da dúvida".

Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também
é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião,
num sentido mais amplo do termo.

<<(...) quem quer que adote a atitude racionalista o faz por haver
adotado, sem raciocinar, alguma proposta, decisão, ou crença, ou
hábito, ou comportamento que, portanto, por sua vez, pode ser chamado
irracional. Seja como for, podemos descrevê-lo como uma irracional fé
na razão. O racionalismo está necessariamente longe de ser
compreensivo ou auto-restrito. (...) O racionalismo crítico reconhece
o fato de que a atitude racionalista fundamental se baseia numa
decisão irracional, ou numa fé na razão. Em conseqüência, nossa
escolha está aberta. Somos livres de escolher alguma forma de
irracionalismo, mesmo alguma forma radical e compreensiva. Mas também
somos livres de escolher uma forma crítica de racionalismo, que
francamente admita suas limitações e sua base numa decisão irracional
(admitindo, até essa extensão, certa prioridade do irracionalismo).>>
(Karl Popper; A Sociedade Aberta e Seus Inimigos; Tomo 2; Ed.
Itatiaia Ltda., Ed. Da Universidade de São Paulo; terceira edição;
pp. 231 e 237/240.)

Matheus, citando Freud:
"... [a religião é] um sistema de doutrinas e promessas que, por um
lado, lhe explicam os enigmas deste mundo com perfeição invejável e
que, por outro lado, lhe garantem que uma Providência cuidadosa
velará por sua vida e o compensará, numa existência futura, de
quaisquer frustrações que tenha experimentado aqui. O homem comum só
pode imaginar essa Providência sob a figura de um pai ilimitadamente
engrandecido. Apenas um ser desse tipo pode compreender as
necessidades dos filhos dos homens, enternecer-se com suas preces e
aplacar-se com os sinais de seu remorso. Tudo é tão patentemente
infantil, tão estranho à realidade, que, para qualquer pessoa que
manifeste uma atitude amistosa em relação à humanidade, é penoso
pensar que a grande maioria dos mortais nunca será capaz de superar
essa visão da vida. Mais humilhante ainda é descobrir como é vasto o
número de pessoas de hoje que não podem deixar de perceber que essa
religião é insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la,
item por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados."

Manuel: Mesmo na sociedade mais afluente e racional, os homens
lamentarão a sua morte, o seu sofrimento, bem como a morte e o
sofrimento dos seus entes queridos. Mesmo na sociedade mais avançada
a necrofilia, os instintos sadomasoquistas, a pulsão da morte da qual
nos fala Freud pairará sobre nossas cabeças, e existirão pessoas cuja
vida consistirá tão-somente em dor sem esperança. Haverá indivíduos
fortes capazes de suportar toda e qualquer dor e manter a razão, como
o Matheus, o Homero, o Colucci, o Takata; algums outros não tão
fortes, como eu; e muitos outros com nervos fracos, que sucumbem com
mais facilidade e que, por isso, precisarão de muletas metafísicas,
religiosas.

Não serei eu que irá chutar a muleta desses infelizes.

Abraços,
Manuel Bulcão

SOBRE NEOTENIA: Existe um fenômeno biológico denominado "neotenia",
que é a retenção na idade adulta de caracteres infanto-juvenis. Esse
fenômeno se deve a um tipo de mutação nos genes que regulam a
ontogênese, isto é, o desenvolvimento que começa na fecundação e
termina quando o organismo atinge a plena capacidade reprodutiva. Por
conta dessa mutação genética, o processo de amadurecimento individual
torna-se em geral lento, vagaroso, com algumas características
apresentando um desenvolvimento ainda mais retardatário relativamente
às demais. Em razão disso, quando o indivíduo alcança a maturidade
sexual, o completo amadurecimento das funções reprodutivas, muito dos
seus traços fenotípicos, incluindo-se os comportamentais, ainda se
apresentam imaturos, num estágio infantil em maior ou menor grau. Se
essas características infantis são de alguma maneira úteis, se são
elas capazes de conferir vantagem adaptativa a quem as possuem, então
elas poderão ser selecionadas e, por conseguinte, mantidas pelas
gerações futuras como caracteres permanentes do indivíduo adulto.

Estudiosos do comportamento animal, entre eles o etólogo austríaco
Konrad Lorenz, constataram a existência de tal fenômeno em muitos
animais que foram domesticados pelo homem, como porcos, ovelhas e
bovinos. Ao analisarem a seleção artificial no processo de
domesticação desses animais, observaram eles que um dos critérios que
os criadores se valem para escolher os espécimes que irão figurar
como reprodutores é a docilidade e a capacidade maior de se submeter
a um comando externo. Ora, sabe-se que a cria é em geral mais dócil,
isto é, menos arisca e mais fácil de ser conduzida do que um
indivíduo adulto. Esses pesquisadores também notaram que,
diferentemente do espécime selvagem, a "rês" domesticada apresenta,
quando em idade de plena maturidade sexual, alguns traços do filhote:
olhos grandes, crânios bulbosos, maxilares mais retraídos.
Concluíram, então, que o processo de domesticação implica
a "infantilização" da espécie a ser domesticada.

Mas o fenômeno da neotenia também ocorre na natureza, isto é, pode
surgir de uma forma espontânea e como resultado da seleção natural.
Quanto aos seus benefícios evolutivos, alguns deles consistem nas
vantagens que uma existência gregária - em que há hierarquia e,
também, cooperação entre os indivíduos - apresenta em relação ao
isolamento. Vale dizer, a neotenia seria uma das vias de evolução
(não a única, pelo menos não entre os insetos) para o gregarismo. Com
efeito, até os animais de hábitos solitários, quando filhotes, são
gregários, dependentes uns dos outros e sobretudo da genitora. As
crias são também mais dóceis e capazes de atender a um comando
externo. Ora, o conjunto dessas características representa a condição
de possibilidade para o estabelecimento de relações ao mesmo tempo de
cooperação e de hierarquia social, e os adultos que apresentam esses
traços infantis são, obviamente, os mais adaptáveis a uma vida em
comunidade. Logo, a comunidade animal surge e evolui selecionando os
indivíduos que apresentam essas características neotênicas.

São animais gregários que retém na idade adulta uma grande quantidade
de caracteres juvenis: os cães (mesmo os selvagens), os chimpanzés-
pigmeus ou bonobos, os macacos de Gibraltar e os homens. Com efeito,
são impressionantes as semelhanças entre um babuíno jovem e um macaco
de Gibraltar plenamente maduro. E um feto desenvolvido de chimpanzé
assemelha-se muito mais a um homem adulto do que a um chimpanzé
crescido. Ambos - o feto e o homem - possuem poucos pêlos no corpo, o
semblante reto, uma maior caixa craniana relativamente à face, etc.

Entre os caracteres infantis da espécie humana, destacam-se a
manutenção da capacidade de aprender e o gosto pelo jogo (o ludismo,
as brincadeiras). Mas, conquanto muitas características do homem
adulto, úteis a uma vida em sociedade, sejam traços juvenis
conservados, não é correta a afirmação de que somos animais
inteiramente neotênicos. Nossas pernas compridas, por exemplo, não é
um traço que pertence a esse conjunto de caracteres. Também nosso
neocórtex, uma estrutura neural altamente complexa, longe está de ser
uma característica neotênica ou a retenção de um retardo no
desenvolvimento do cérebro de nossos ancestrais. Ao contrário, na
evolução do neocórtex humano o que houve foi um aceleramento e não um
retardamento, ou seja, não se trata ele de um subdesenvolvimento, mas
de um desenvolvimento acelerado. Entretanto, é de se observar que o
neocórtex só se desenvolveu de tal maneira porque havia espaço
craniano disponível, ou melhor, porque nós, seres humanos, dispomos
dessa característica neotênica que já apontei e que podemos verificar
não só em bebês chimpanzés, mas em quase todos os mamíferos recém-
nascidos, a saber: um maior volume do crânio em relação à face. Sem
isso, a evolução de cérebros grandes e, conseqüentemente, da
consciência, dar-se-ia de uma forma muito mais lenta e complicada.

Por outro lado, se o neocórtex é um de nossos traços acelerados,
creio que o mesmo não se possa dizer das nossas duas outras camadas
cerebrais: o complexo reptiliano, base neural dos comportamentos
agonísticos, territorialistas e ritualísticos, e o sistema límbico,
que é a sede de nossas emoções, mormente aquelas relacionadas à nossa
condição de mamíferos. É possível que uma das características
infantis que o homem retêm na idade adulta seja aquela emoção
presente em todos os jovens mamíferos: a dependência psíquica na
relação com seus genitores. Importante notar que também entre os
chimpanzés comuns e os bonobos a relação genitora-progênie permanece
por toda a vida, havendo inclusive registros de chimpanzés adultos
que, não suportando o falecimento da mãe, tornam-se melancólicos,
adoecem e em pouco tempo morrem. Nos bonobos, uma espécie de símio em
cuja hierarquia social os sexos são co-dominantes - diferentemente
dos chimpanzés comuns, em que todas as fêmeas são subalternas até
mesmo do macho pária -, esse vínculo íntimo e perpétuo entre mãe e
filho é o fator que determina o status deste último dentro da
comunidade, vale dizer, o status do filho adulto depende do status da
mãe, e quando a mãe de um bonobo macho morre, este cai na hierarquia
do grupo.

A vantagem do homem é que, devido ao seu alto poder de abstração, ele
pode transferir essa relação de dependência ou de simbiose para algo
que sirva como substituto simbólico dos pais: um determinado sistema
de valores ou algum ente abstrato fonte de uma ética como, por
exemplo, um totem, uma divindade, a Pátria-mãe, a Raça, a Humanidade,
a Razão, etc.

O homem metafísico em busca da sua origem (de onde vim?) e sem saber
o que fazer com a sua vida (para onde vou?) é como uma criança que se
perdeu dos pais e que precisa do juízo deles para saber como proceder
nesta e naquela situação. A ansiedade que alguns experimentam (a
angústia do ser-no-mundo, `Angst der Kreatur') é homóloga à ansiedade
de um órfão. É essa angústia e esse alheamento o que faz os homens
buscarem um novo vínculo com o mundo, um substituto daquele elo
perdido: o cordão umbilical, o seio materno, o falo do pequeno
Édipo. A propósito, a palavra "religião" deriva do termo
latino "religare", que quer dizer "ligar novamente".

Até a busca dos filósofos pela "substância" e a dos físicos teóricos
pelos constituintes últimos da matéria tem algo de infantil. Lembra-
me o choramingo "cadê mamãe? Cadê mamãe?" - Afinal, assim como a mãe,
os tijolos da matéria e as leis fundamentais da física são "algo que
veio antes e que nos deu origem". Lembre-se que "matéria" vem
de "mater", que significa "mãe". Seria isso mera coincidência?
(Manuel Bulcão)


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SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/11/2003 20:01

Olá Gemaba..:-)

Ainda que eu tenha muita dificuldade em compreender seu texto, vou tentar mais uma vez ..:-)

<#[gemaba]
Desculpe Homero, mas os crentes também justificam suas crenças da mesma
forma que os racionalistas, os crentes
usam mais os sentimentos, o efeito placebo e os racionalistas usam a lógica
sentencial para justificar suas crenças.
Mas nas bases as premissas são tomadas como crença e não são justificadas.
Os racionalistas são mais objetivos.#>

Claro que justificam, assim como avistadores de duendes e ETS. Não é esta a questão, a questão é o sistema de testes dessas justificativas. Uma conclusão cientifica, racional, passa pelo teste do método e produz efeitos visiveis. Uma crença, afirmação religiosa ou dependente de fé, nào passa. Se passar, até eu passo a concluir dessa forma..:-)

Minha discussão com o Manuel deriva do conceito da palavra "fé". Acreditar sem ter motivo para tanto. Mesmo que, pessoas com dificuldade de aceitar alegações fantasticas, mas interessadas em crer nessas afirmações, tentem produzir "evidencias" para crer, isso nào muda a definição nem o alcance da fé. É perfeitamente possível crer em deus sem NENHUMA evidencia e isso será encarado como uma virtude dentro das igrejas. Jó é um exemplo dentro desse conceito, nào importa o quanto ele sofra ou pene, deve manter sua fé em seu deus apesar de tudo..:-)

Mas qualquer cientista ou cético que afirme "crer" em uma afirmação sobre o universo fisico, sem maiores evidencias, deixa de estar na categoria cético e passa a crente..:-) Assim, se alguem procura provas de uma divindade, deixa a categoria "fé" e passa a cético racional..:-) Mas apenas se puder se conformar com a ausencia dessas evidencias. Se, nada encontrando, mantiver a fé, ainda é um crente..:-)

[Gemaba]
Em uma visão internalista do conhecer não diria, o cético e o racionalista
não levam em consideração
a totalidade do conhecer se pensarmos de uma forma internalisa, como o
conhecer como uma construção
humana. Não existe ceticismo sem linguagem e se admitirmor que podemos
conhecer de formas
não linguísticas, que também são praticadas pelos céticos, tanto um quanto o
outro, no caso
os racionalistas que os cétivos atacam, são crentes em falácias.

risos... Esse é um exemplo de minah dificuldade..:-) Gemaba, essa frase nào significa absolutamente nada, nào posso nem refuta-la, nào faz sentido..:-) Poderia, por favor, refaze-la de modo mais compreensível? Não existe ceticismo sem linguagem??? E dai??? Há centenas de coisas que não existem sem linguagem, isso nào faz sentido ou leva a nenhuma conclusão..:-) E a "totalidade do conhecer se pensarmos de forma internalista" é ainda pior..:-) Não encontro nem uma forma de definir essa expressão "forma internalista"..:-)

Desculpe, Gemaba, mas não posso refutar ou concordar com algo que nào compreendo..:-)

E voce confunde retorica com argumento. Por favor, apresente sua discordancia com precisão, mostre o que é retorica em meus argumentos, onde o engano, a falacia, e poderei me defender..:-)

[gemaba]
Nunha visão internalista do conhecer isso não é bem assim.

E como seria uma visão internalista da gravitação universal???? Onde encontro isso??

[gemaba]
Deculpe Homero, mas sua visão é um tanto raso em termos de externalismo
epistemico.

Uma acusação clara..:-) Mas externalismo epistemico??? Gemaba, fala sério..:-)

Um abraço.

Oraculo


----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 15, 2003 12:54 PM
Subject: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)


Olá Oráculo !!! Uns furinhos em seu texto, adescurpe !!!

[Manuel]
Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também é uma
"fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião, num sentido
mais amplo do termo.#>

[Homero]
Não há um sentido mais amplo do termo que englobe a razão e o ceticismo
dentro da categria fé.
Fé, conceitualmente e por definição é "acreditar sem ter motivo para tanto".
Significa que, se tem um motivo para acreditar, não é mais fé. Céticos e
racionalistas, ao concluirem por algo, tem motivo para faze-lo, e portanto
não tem fé, qualquer que seja o alcance que de ao termo..:-)

[gemaba]
Desculpe Homero, mas os crentes também justificam suas crenças da mesma
forma que os racionalistas, os crentes
usam mais os sentimentos, o efeito placebo e os racionalistas usam a lógica
sentencial para justificar suas crenças.
Mas nas bases as premissas são tomadas como crença e não são justificadas.
Os racionalistas são mais objetivos.

[Homero]
Escolher o ceticismo e a razão não envolve fé, mesmo que envolva uma
decisão.

[Gemaba]
Em uma visão internalista do conhecer não diria, o cético e o racionalista
não levam em consideração
a totalidade do conhecer se pensarmos de uma forma internalisa, como o
conhecer como uma construção
humana. Não existe ceticismo sem linguagem e se admitirmor que podemos
conhecer de formas
não linguísticas, que também são praticadas pelos céticos, tanto um quanto o
outro, no caso
os racionalistas que os cétivos atacam, são crentes em falácias.

[Homero]
Você o faz por verificar que as evidencias de cada afirmação dentro dessa
postura possuem validade, efeitos, eficácia. Ao escolher uma religião, nada
disso se apresenta e a maior prova de fé é escolher o mais improvável
possível já que "misteriosos são os motivos da divindade" etc..:-)

[gemaba]
Bem, aí você parece ter razão e poderiamos falar que o conhecer racionalista
é mais formal, reproduzível, levando
em consideração causas e efeitos, bla,bla,bla. O cético também usa de boa
retórica em seus arguemtnos. Os
crentes em formas abstratas agem mais por sentimentalismo e efeito placebo
pra justificar, mas usam muito da
lógica bivalente para tal, nesse sentido os crentes são também
racionalistas.

[Homero]
Quando se usa a gravitação universal para encontrar outro planeta em um
sistema solar distantes anos luz da Terra, não existe nenhuma fé
envolvida..:-) Existem evidencias e provas empiricas que a matematica e a
física da coisa (que não compreendo..:-) esteja correta. E o que acontece se
o cientista, ao usar essa matematica, descobre outra coisa, um engano ou
erro? Nada, ele aprende, muda a matematica, ganha um Nobel e continuamos sem
nenhuma fé envolvida..:-)

[gemaba]
Nunha visão internalista do conhecer isso não é bem assim.

[Homero]
Talvez possa chamar o racionalismo e o ceticismo de uma filosofia de vida.
Escolher coisas que possuam evidencias concretas de serem reais como
norteadoras de decisões pessoais e como base para conclusões é uma escolha
filosofica. Mas não religiosa e certamente não uma forma de fé..:-) Não
preciso "crer" nos principios da razão, posso apenas avaliar seus acertos e
tirar a conclusão, que é, a razão acerta mais que a fé em suas
afirmações..:-) Isso me basta..:-)

[gemaba]
Deculpe Homero, mas sua visão é um tanto raso em termos de externalismo
epistemico.

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 10:28 AM
Subject: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re:
[STR] Rachel de Queiroz...)


Olá Matheus,

> MATHEUS: É ai que o senhor se engana toda a competitividade
> já é uma caracteristica genetica herdada dos genes, eu sempre
> vejo crianças brigando sendo que ainda nem possuem la tanta
> testoterona...

Manuel: Não, Matheus. As espécies neotênicas (em que os adultos retêm
na idade adulta muitas características da infância de seus
ancestrais) são reconhecidamente menos agressivas e mais gregárias
que as demais. Compare os bonobos ou chimpanzés-pigmeus, que são uma
subespécie de chimpanzés com alto grau de neotenia, com os chimpanzés
propriamente ditos. Os bonobos são mais dóceis, mais gregários, menos
violentos, mais inteligentes e se caracterizam pela ausência de uma
relação de dominância dos machos sobre as fêmeas, ou seja, nas hordas
desses primatas, o que se verifica é uma co-dominância de ambos os
sexos. Abaixo, transcrevo um trecho de um texto meu sobre esse
fenômeno biológico, a neotenia.

Matheus: QUERER acreditar nessas besteiras de deus, que é o sentido
da vida, digamos assim, para pessoas como o manuel DEVE existir algo
mais senão tudo pareceria sem sentido...Bom se eles não conseguem ser
maduros o suficiente para acreditar nisso, é bom procurar a sua
chupeta mais proxima.

Manuel: Que é isso, Matheus? Essa sua "santa" agressividade dirigida
aos crentes me parece ser da mesma natureza da de um irado pastor
luterano em seus vitupérios contra os "malignos" ateus.

Para o seu conhecimento, sou ateu. Sim, não creio em deuses. Creio na
razão crítica, isto é, sou um racionalista cético, razão pela qual,
para ser coerente com o meu próprio ceticismo, questiono inclusive a
mim mesmo, as idéias que defendo. Como cético, não considero minhas
idéias inquestionáveis, acima de qualquer dúvida. E, por ser cético,
é meu dever conceder a quem discorda de mim o "benefício da dúvida".

Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também
é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião,
num sentido mais amplo do termo.

<<(...) quem quer que adote a atitude racionalista o faz por haver
adotado, sem raciocinar, alguma proposta, decisão, ou crença, ou
hábito, ou comportamento que, portanto, por sua vez, pode ser chamado
irracional. Seja como for, podemos descrevê-lo como uma irracional fé
na razão. O racionalismo está necessariamente longe de ser
compreensivo ou auto-restrito. (...) O racionalismo crítico reconhece
o fato de que a atitude racionalista fundamental se baseia numa
decisão irracional, ou numa fé na razão. Em conseqüência, nossa
escolha está aberta. Somos livres de escolher alguma forma de
irracionalismo, mesmo alguma forma radical e compreensiva. Mas também
somos livres de escolher uma forma crítica de racionalismo, que
francamente admita suas limitações e sua base numa decisão irracional
(admitindo, até essa extensão, certa prioridade do irracionalismo).>>
(Karl Popper; A Sociedade Aberta e Seus Inimigos; Tomo 2; Ed.
Itatiaia Ltda., Ed. Da Universidade de São Paulo; terceira edição;
pp. 231 e 237/240.)

Matheus, citando Freud:
"... [a religião é] um sistema de doutrinas e promessas que, por um
lado, lhe explicam os enigmas deste mundo com perfeição invejável e
que, por outro lado, lhe garantem que uma Providência cuidadosa
velará por sua vida e o compensará, numa existência futura, de
quaisquer frustrações que tenha experimentado aqui. O homem comum só
pode imaginar essa Providência sob a figura de um pai ilimitadamente
engrandecido. Apenas um ser desse tipo pode compreender as
necessidades dos filhos dos homens, enternecer-se com suas preces e
aplacar-se com os sinais de seu remorso. Tudo é tão patentemente
infantil, tão estranho à realidade, que, para qualquer pessoa que
manifeste uma atitude amistosa em relação à humanidade, é penoso
pensar que a grande maioria dos mortais nunca será capaz de superar
essa visão da vida. Mais humilhante ainda é descobrir como é vasto o
número de pessoas de hoje que não podem deixar de perceber que essa
religião é insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la,
item por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados."

Manuel: Mesmo na sociedade mais afluente e racional, os homens
lamentarão a sua morte, o seu sofrimento, bem como a morte e o
sofrimento dos seus entes queridos. Mesmo na sociedade mais avançada
a necrofilia, os instintos sadomasoquistas, a pulsão da morte da qual
nos fala Freud pairará sobre nossas cabeças, e existirão pessoas cuja
vida consistirá tão-somente em dor sem esperança. Haverá indivíduos
fortes capazes de suportar toda e qualquer dor e manter a razão, como
o Matheus, o Homero, o Colucci, o Takata; algums outros não tão
fortes, como eu; e muitos outros com nervos fracos, que sucumbem com
mais facilidade e que, por isso, precisarão de muletas metafísicas,
religiosas.

Não serei eu que irá chutar a muleta desses infelizes.

Abraços,
Manuel Bulcão

SOBRE NEOTENIA: Existe um fenômeno biológico denominado "neotenia",
que é a retenção na idade adulta de caracteres infanto-juvenis. Esse
fenômeno se deve a um tipo de mutação nos genes que regulam a
ontogênese, isto é, o desenvolvimento que começa na fecundação e
termina quando o organismo atinge a plena capacidade reprodutiva. Por
conta dessa mutação genética, o processo de amadurecimento individual
torna-se em geral lento, vagaroso, com algumas características
apresentando um desenvolvimento ainda mais retardatário relativamente
às demais. Em razão disso, quando o indivíduo alcança a maturidade
sexual, o completo amadurecimento das funções reprodutivas, muito dos
seus traços fenotípicos, incluindo-se os comportamentais, ainda se
apresentam imaturos, num estágio infantil em maior ou menor grau. Se
essas características infantis são de alguma maneira úteis, se são
elas capazes de conferir vantagem adaptativa a quem as possuem, então
elas poderão ser selecionadas e, por conseguinte, mantidas pelas
gerações futuras como caracteres permanentes do indivíduo adulto.

Estudiosos do comportamento animal, entre eles o etólogo austríaco
Konrad Lorenz, constataram a existência de tal fenômeno em muitos
animais que foram domesticados pelo homem, como porcos, ovelhas e
bovinos. Ao analisarem a seleção artificial no processo de
domesticação desses animais, observaram eles que um dos critérios que
os criadores se valem para escolher os espécimes que irão figurar
como reprodutores é a docilidade e a capacidade maior de se submeter
a um comando externo. Ora, sabe-se que a cria é em geral mais dócil,
isto é, menos arisca e mais fácil de ser conduzida do que um
indivíduo adulto. Esses pesquisadores também notaram que,
diferentemente do espécime selvagem, a "rês" domesticada apresenta,
quando em idade de plena maturidade sexual, alguns traços do filhote:
olhos grandes, crânios bulbosos, maxilares mais retraídos.
Concluíram, então, que o processo de domesticação implica
a "infantilização" da espécie a ser domesticada.

Mas o fenômeno da neotenia também ocorre na natureza, isto é, pode
surgir de uma forma espontânea e como resultado da seleção natural.
Quanto aos seus benefícios evolutivos, alguns deles consistem nas
vantagens que uma existência gregária - em que há hierarquia e,
também, cooperação entre os indivíduos - apresenta em relação ao
isolamento. Vale dizer, a neotenia seria uma das vias de evolução
(não a única, pelo menos não entre os insetos) para o gregarismo. Com
efeito, até os animais de hábitos solitários, quando filhotes, são
gregários, dependentes uns dos outros e sobretudo da genitora. As
crias são também mais dóceis e capazes de atender a um comando
externo. Ora, o conjunto dessas características representa a condição
de possibilidade para o estabelecimento de relações ao mesmo tempo de
cooperação e de hierarquia social, e os adultos que apresentam esses
traços infantis são, obviamente, os mais adaptáveis a uma vida em
comunidade. Logo, a comunidade animal surge e evolui selecionando os
indivíduos que apresentam essas características neotênicas.

São animais gregários que retém na idade adulta uma grande quantidade
de caracteres juvenis: os cães (mesmo os selvagens), os chimpanzés-
pigmeus ou bonobos, os macacos de Gibraltar e os homens. Com efeito,
são impressionantes as semelhanças entre um babuíno jovem e um macaco
de Gibraltar plenamente maduro. E um feto desenvolvido de chimpanzé
assemelha-se muito mais a um homem adulto do que a um chimpanzé
crescido. Ambos - o feto e o homem - possuem poucos pêlos no corpo, o
semblante reto, uma maior caixa craniana relativamente à face, etc.

Entre os caracteres infantis da espécie humana, destacam-se a
manutenção da capacidade de aprender e o gosto pelo jogo (o ludismo,
as brincadeiras). Mas, conquanto muitas características do homem
adulto, úteis a uma vida em sociedade, sejam traços juvenis
conservados, não é correta a afirmação de que somos animais
inteiramente neotênicos. Nossas pernas compridas, por exemplo, não é
um traço que pertence a esse conjunto de caracteres. Também nosso
neocórtex, uma estrutura neural altamente complexa, longe está de ser
uma característica neotênica ou a retenção de um retardo no
desenvolvimento do cérebro de nossos ancestrais. Ao contrário, na
evolução do neocórtex humano o que houve foi um aceleramento e não um
retardamento, ou seja, não se trata ele de um subdesenvolvimento, mas
de um desenvolvimento acelerado. Entretanto, é de se observar que o
neocórtex só se desenvolveu de tal maneira porque havia espaço
craniano disponível, ou melhor, porque nós, seres humanos, dispomos
dessa característica neotênica que já apontei e que podemos verificar
não só em bebês chimpanzés, mas em quase todos os mamíferos recém-
nascidos, a saber: um maior volume do crânio em relação à face. Sem
isso, a evolução de cérebros grandes e, conseqüentemente, da
consciência, dar-se-ia de uma forma muito mais lenta e complicada.

Por outro lado, se o neocórtex é um de nossos traços acelerados,
creio que o mesmo não se possa dizer das nossas duas outras camadas
cerebrais: o complexo reptiliano, base neural dos comportamentos
agonísticos, territorialistas e ritualísticos, e o sistema límbico,
que é a sede de nossas emoções, mormente aquelas relacionadas à nossa
condição de mamíferos. É possível que uma das características
infantis que o homem retêm na idade adulta seja aquela emoção
presente em todos os jovens mamíferos: a dependência psíquica na
relação com seus genitores. Importante notar que também entre os
chimpanzés comuns e os bonobos a relação genitora-progênie permanece
por toda a vida, havendo inclusive registros de chimpanzés adultos
que, não suportando o falecimento da mãe, tornam-se melancólicos,
adoecem e em pouco tempo morrem. Nos bonobos, uma espécie de símio em
cuja hierarquia social os sexos são co-dominantes - diferentemente
dos chimpanzés comuns, em que todas as fêmeas são subalternas até
mesmo do macho pária -, esse vínculo íntimo e perpétuo entre mãe e
filho é o fator que determina o status deste último dentro da
comunidade, vale dizer, o status do filho adulto depende do status da
mãe, e quando a mãe de um bonobo macho morre, este cai na hierarquia
do grupo.

A vantagem do homem é que, devido ao seu alto poder de abstração, ele
pode transferir essa relação de dependência ou de simbiose para algo
que sirva como substituto simbólico dos pais: um determinado sistema
de valores ou algum ente abstrato fonte de uma ética como, por
exemplo, um totem, uma divindade, a Pátria-mãe, a Raça, a Humanidade,
a Razão, etc.

O homem metafísico em busca da sua origem (de onde vim?) e sem saber
o que fazer com a sua vida (para onde vou?) é como uma criança que se
perdeu dos pais e que precisa do juízo deles para saber como proceder
nesta e naquela situação. A ansiedade que alguns experimentam (a
angústia do ser-no-mundo, `Angst der Kreatur') é homóloga à ansiedade
de um órfão. É essa angústia e esse alheamento o que faz os homens
buscarem um novo vínculo com o mundo, um substituto daquele elo
perdido: o cordão umbilical, o seio materno, o falo do pequeno
Édipo. A propósito, a palavra "religião" deriva do termo
latino "religare", que quer dizer "ligar novamente".

Até a busca dos filósofos pela "substância" e a dos físicos teóricos
pelos constituintes últimos da matéria tem algo de infantil. Lembra-
me o choramingo "cadê mamãe? Cadê mamãe?" - Afinal, assim como a mãe,
os tijolos da matéria e as leis fundamentais da física são "algo que
veio antes e que nos deu origem". Lembre-se que "matéria" vem
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SUBJECT: Para variar...E compartilhar
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2003 00:36

Meninos:

Gostava de vos mostrar uma reportagem de um dos nossos melhores
astrofotógrafos, o Luis Carreira.
Não é turismo...E como nesta lista estavma a falar de BNs, aqui vai:
http://astrosurf.com/carreira/lapalma_index.html
Os meus alunos vão gostar de certeza e já sei onde querem ir para o
ano.
Hug
Maria Natália





SUBJECT: Res: [ciencialist] Os olhos dizem tudo?
FROM: "iracema" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 01:14



-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: quinta-feira, 13 de novembro de 2003 22:25:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Os olhos dizem tudo?

Vejam um teste sobre os olhares e a dica de um livro no final.
Eu errei todas as respostas. :(

http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/olhos/olhos_01.asp

Beijos,
Adriana


=================================================
Eu acertei todas!
Cirlei.

.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Salamandra (?) alien
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2003 01:47

Ciencialisteiros, que bicho é este?
http://planeta.terra.com.br/lazer/ceticismoaberto/e_t.jpg
Lembro de já ter visto mais imagens dessa criatura, mas não lembro o
que era. E quero saber qual o nome do animal. A imagem veio dessa
encantadora galeria:
http://perso.wanadoo.es/cibernesto/galeria.html

Mori



SUBJECT: Re: Salamandra (?) alien
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2003 06:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> Ciencialisteiros, que bicho é este?
> http://planeta.terra.com.br/lazer/ceticismoaberto/e_t.jpg
> Lembro de já ter visto mais imagens dessa criatura, mas não lembro
> o que era. E quero saber qual o nome do animal.

Essa salamandra não é alienígena. Ela apenas sofreu uma mutação
comendo grãos transgênicos. Veja uma foto do bicho antes da
replicação.

http://www.animalshow.hpg.ig.com.br/verte.htm

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Salamandra (?) alien
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 10:40

Narumi San:
a imagem foi captata por um equipamento kirilian que um reporter, à
sorrelfa, levou para a tradicional sessão de cinema no Planalto, e mostra a
aura do Sr. Presidente, após algumas biritas.
O assunto está sendo tratado como segredo de Estado. Cuide-se.

silvio, o agente da UNCLE

Narumi Abe" pergunta:
> Ciencialisteiros, que bicho é este?
> http://planeta.terra.com.br/lazer/ceticismoaberto/e_t.jpg
> Lembro de já ter visto mais imagens dessa criatura, mas não lembro
> o que era. E quero saber qual o nome do animal.

Essa salamandra não é alienígena. Ela apenas sofreu uma mutação
comendo grãos transgênicos. Veja uma foto do bicho antes da
replicação.



SUBJECT: Re: Salamandra (?) alien
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/11/2003 11:23

Quem fez a pergunta foi o Mori.

--
Narumi Abe

PS: Você é capaz de fazer um comentário sem envolver o Presidente?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Narumi San:
> a imagem foi captata por um equipamento kirilian que um reporter, à
> sorrelfa, levou para a tradicional sessão de cinema no Planalto, e
mostra a
> aura do Sr. Presidente, após algumas biritas.
> O assunto está sendo tratado como segredo de Estado. Cuide-se.
>
> silvio, o agente da UNCLE
>
> Narumi Abe" pergunta:
> > Ciencialisteiros, que bicho é este?
> > http://planeta.terra.com.br/lazer/ceticismoaberto/e_t.jpg
> > Lembro de já ter visto mais imagens dessa criatura, mas não lembro
> > o que era. E quero saber qual o nome do animal.
>
> Essa salamandra não é alienígena. Ela apenas sofreu uma mutação
> comendo grãos transgênicos. Veja uma foto do bicho antes da
> replicação.



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Fw: Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 12:04

Oi Coluc^2i,

realmente, ainda não consegui fazer o brinquedinho funcionar. Pelo que consta no CD-rom a coisa é deveras crítica e, quanto a montar tal aparelhinho aqui no Br é 'missão impossível'.

Mas, seriamente, gostaria de comprar alguns brinquedinhos científicos ai nos estaites e, mais seriamente ainda, gostaria que vc tivesse vontade de reabrir a Funbec ( topo ser sócio!).

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 14 de novembro de 2003 13:24
Assunto: [ciencialist] RE: Fw: Pião


>LÉO: vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já cansei de
avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se, material)
para a construção do dito cujo.<

É propaganda enganosa. Até hoje você diz que não conseguiu fazer o bicho
funcionar... É verdade?

Colucci


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SUBJECT: Re: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR] Rachel de Queiroz...)
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 17:04

Olá Oráculo !!! Vou de gemaba1, como de costume.

[Homero]
Olá Gemaba..:-)
Ainda que eu tenha muita dificuldade em compreender seu texto, vou tentar
mais uma vez ..:-)

[gemaba1]
Aos poucos nos acertamos.

[gemaba]
Desculpe Homero, mas os crentes também justificam suas crenças da mesma
forma que os racionalistas, os crentes
usam mais os sentimentos, o efeito placebo e os racionalistas usam a lógica
sentencial para justificar suas crenças.
Mas nas bases as premissas são tomadas como crença e não são justificadas.
Os racionalistas são mais objetivos.

[Homero]
Claro que justificam, assim como avistadores de duendes e ETS. Não é esta a
questão, a questão é o sistema de testes dessas justificativas. Uma
conclusão cientifica, racional, passa pelo teste do método e produz efeitos
visiveis. Uma crença, afirmação religiosa ou dependente de fé, nào passa. Se
passar, até eu passo a concluir dessa forma..:-)
Minha discussão com o Manuel deriva do conceito da palavra "fé". Acreditar
sem ter motivo para tanto. Mesmo que, pessoas com dificuldade de aceitar
alegações fantasticas, mas interessadas em crer nessas afirmações, tentem
produzir "evidencias" para crer, isso nào muda a definição nem o alcance da
fé. É perfeitamente possível crer em deus sem NENHUMA evidencia e isso será
encarado como uma virtude dentro das igrejas. Jó é um exemplo dentro desse
conceito, nào importa o quanto ele sofra ou pene, deve manter sua fé em seu
deus apesar de tudo..:-)
Mas qualquer cientista ou cético que afirme "crer" em uma afirmação sobre o
universo fisico, sem maiores evidencias, deixa de estar na categoria cético
e passa a crente..:-) Assim, se alguem procura provas de uma divindade,
deixa a categoria "fé" e passa a cético racional..:-) Mas apenas se puder se
conformar com a ausencia dessas evidencias. Se, nada encontrando, mantiver a
fé, ainda é um crente..:-)

[Gemaba1]
Ok mas insisto, em muitos casos os racionalistas se justificam e suas
justificativas parecem ser boas para eles mas nem sempre são conhecimento.

[Gemaba]
Em uma visão internalista do conhecer não diria, o cético e o racionalista
não levam em consideração
a totalidade do conhecer se pensarmos de uma forma internalisa, como o
conhecer como uma construção
humana. Não existe ceticismo sem linguagem e se admitirmor que podemos
conhecer de formas
não linguísticas, que também são praticadas pelos céticos, tanto um quanto o
outro, no caso
os racionalistas que os cétivos atacam, são crentes em falácias.

[Homerõ]
risos... Esse é um exemplo de minah dificuldade..:-) Gemaba, essa frase nào
significa absolutamente nada, nào posso nem refuta-la, nào faz sentido..:-)
Poderia, por favor, refaze-la de modo mais compreensível? Não existe
ceticismo sem linguagem??? E dai??? Há centenas de coisas que não existem
sem linguagem, isso nào faz sentido ou leva a nenhuma conclusão..:-) E a
"totalidade do conhecer se pensarmos de forma internalista" é ainda
pior..:-) Não encontro nem uma forma de definir essa expressão "forma
internalista"..:-)

[Gemaba1]
Repito, nunha visão externalista aonde podemos conceber um conhecer sem a
verdade sentencial extraída de uma lógica proposicional, que seja, a
linguagem em si é um onstrumento lógico, podemos dizer que não existe
ceticismo nesses moldes. O segundo ponto é o que já falei, muitos
racionalistas se justificam e ñão estão realmente justificados, pensam que
estão.

[Homero]
Desculpe, Gemaba, mas não posso refutar ou concordar com algo que nào
compreendo..:-)

[gemaba1]
Podemos discutir até você entender.

[Homero]
E voce confunde retorica com argumento. Por favor, apresente sua
discordancia com precisão, mostre o que é retorica em meus argumentos, onde
o engano, a falacia, e poderei me defender..:-)

[gemaba1]
Você defende os racionalistas por estarem bem justificados em suas crenças,
o que quero dizer e continuo dizendo é
que muitas vezes essa justificação é um engano, ou uma aproximação.

[gemaba]
Nunha visão internalista do conhecer isso não é bem assim.

[Homero]
E como seria uma visão internalista da gravitação universal???? Onde
encontro isso??

[gemaba1]
Uma visão internalista seria crer nas proposições que afirmam essa lei, isso
seria um racionalismo ligado a identidade e
a princpípios lógicos clássicos. Se você acredita que o conhecer depende do
homem, da justificação do homem,
da linguagem do homem, das sentenças do homem e ainda fala de leis
Universais sendo que de Universais elas têm
sua crença em sua universalidade você está mal justificado em acreditar em
coisas que possam não ser bem como
você acredita que elas sejam.

[gemaba]
Deculpe Homero, mas sua visão é um tanto raso em termos de externalismo
epistemico.

[Homero]
Uma acusação clara..:-) Mas externalismo epistemico??? Gemaba, fala
sério..:-)

[gemaba1]
Insisto, alguns racionalistas dizem que conhecem sem conhecer, você pode
dizer de
suas intenções, mas muitos racionalistas se fiam exageradasmente em
sentenças e
as professam com ton de certeza excessiva. Podemos dar exmplos, que tal?
Quem tal PV=nRT, ou E=VT. São grandezas relacionadas de forma identica
seguindo a velha tradição cartesiana, mas parece que esse conhecer é
aproximativo,
certo? Deva ser nesse sentido que comenta o Manuel, alguns racionalistas
têm certezas demais na justificação de suas crenças e muitas vezes não
percebem o viés aproximativo de ditas leis, ou fórmulas como queira.

Um abraço.
Oraculo

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 15, 2003 12:54 PM
Subject: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re: [STR]
Rachel de Queiroz...)


Olá Oráculo !!! Uns furinhos em seu texto, adescurpe !!!

[Manuel]
Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também é uma
"fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião, num
sentido
mais amplo do termo.#>

[Homero]
Não há um sentido mais amplo do termo que englobe a razão e o ceticismo
dentro da categria fé.
Fé, conceitualmente e por definição é "acreditar sem ter motivo para
tanto".
Significa que, se tem um motivo para acreditar, não é mais fé. Céticos e
racionalistas, ao concluirem por algo, tem motivo para faze-lo, e portanto
não tem fé, qualquer que seja o alcance que de ao termo..:-)

[gemaba]
Desculpe Homero, mas os crentes também justificam suas crenças da mesma
forma que os racionalistas, os crentes
usam mais os sentimentos, o efeito placebo e os racionalistas usam a
lógica
sentencial para justificar suas crenças.
Mas nas bases as premissas são tomadas como crença e não são justificadas.
Os racionalistas são mais objetivos.

[Homero]
Escolher o ceticismo e a razão não envolve fé, mesmo que envolva uma
decisão.

[Gemaba]
Em uma visão internalista do conhecer não diria, o cético e o racionalista
não levam em consideração
a totalidade do conhecer se pensarmos de uma forma internalisa, como o
conhecer como uma construção
humana. Não existe ceticismo sem linguagem e se admitirmor que podemos
conhecer de formas
não linguísticas, que também são praticadas pelos céticos, tanto um quanto
o
outro, no caso
os racionalistas que os cétivos atacam, são crentes em falácias.

[Homero]
Você o faz por verificar que as evidencias de cada afirmação dentro dessa
postura possuem validade, efeitos, eficácia. Ao escolher uma religião,
nada
disso se apresenta e a maior prova de fé é escolher o mais improvável
possível já que "misteriosos são os motivos da divindade" etc..:-)

[gemaba]
Bem, aí você parece ter razão e poderiamos falar que o conhecer
racionalista
é mais formal, reproduzível, levando
em consideração causas e efeitos, bla,bla,bla. O cético também usa de boa
retórica em seus arguemtnos. Os
crentes em formas abstratas agem mais por sentimentalismo e efeito placebo
pra justificar, mas usam muito da
lógica bivalente para tal, nesse sentido os crentes são também
racionalistas.

[Homero]
Quando se usa a gravitação universal para encontrar outro planeta em um
sistema solar distantes anos luz da Terra, não existe nenhuma fé
envolvida..:-) Existem evidencias e provas empiricas que a matematica e a
física da coisa (que não compreendo..:-) esteja correta. E o que acontece
se
o cientista, ao usar essa matematica, descobre outra coisa, um engano ou
erro? Nada, ele aprende, muda a matematica, ganha um Nobel e continuamos
sem
nenhuma fé envolvida..:-)

[gemaba]
Nunha visão internalista do conhecer isso não é bem assim.

[Homero]
Talvez possa chamar o racionalismo e o ceticismo de uma filosofia de vida.
Escolher coisas que possuam evidencias concretas de serem reais como
norteadoras de decisões pessoais e como base para conclusões é uma escolha
filosofica. Mas não religiosa e certamente não uma forma de fé..:-) Não
preciso "crer" nos principios da razão, posso apenas avaliar seus acertos
e
tirar a conclusão, que é, a razão acerta mais que a fé em suas
afirmações..:-) Isso me basta..:-)

[gemaba]
Deculpe Homero, mas sua visão é um tanto raso em termos de externalismo
epistemico.

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 14, 2003 10:28 AM
Subject: Re:FW: [ciencialist] OFF TOPIC: Ateus x Religiosos (ERA: Re:
[STR] Rachel de Queiroz...)


Olá Matheus,

> MATHEUS: É ai que o senhor se engana toda a competitividade
> já é uma caracteristica genetica herdada dos genes, eu sempre
> vejo crianças brigando sendo que ainda nem possuem la tanta
> testoterona...

Manuel: Não, Matheus. As espécies neotênicas (em que os adultos retêm
na idade adulta muitas características da infância de seus
ancestrais) são reconhecidamente menos agressivas e mais gregárias
que as demais. Compare os bonobos ou chimpanzés-pigmeus, que são uma
subespécie de chimpanzés com alto grau de neotenia, com os chimpanzés
propriamente ditos. Os bonobos são mais dóceis, mais gregários, menos
violentos, mais inteligentes e se caracterizam pela ausência de uma
relação de dominância dos machos sobre as fêmeas, ou seja, nas hordas
desses primatas, o que se verifica é uma co-dominância de ambos os
sexos. Abaixo, transcrevo um trecho de um texto meu sobre esse
fenômeno biológico, a neotenia.

Matheus: QUERER acreditar nessas besteiras de deus, que é o sentido
da vida, digamos assim, para pessoas como o manuel DEVE existir algo
mais senão tudo pareceria sem sentido...Bom se eles não conseguem ser
maduros o suficiente para acreditar nisso, é bom procurar a sua
chupeta mais proxima.

Manuel: Que é isso, Matheus? Essa sua "santa" agressividade dirigida
aos crentes me parece ser da mesma natureza da de um irado pastor
luterano em seus vitupérios contra os "malignos" ateus.

Para o seu conhecimento, sou ateu. Sim, não creio em deuses. Creio na
razão crítica, isto é, sou um racionalista cético, razão pela qual,
para ser coerente com o meu próprio ceticismo, questiono inclusive a
mim mesmo, as idéias que defendo. Como cético, não considero minhas
idéias inquestionáveis, acima de qualquer dúvida. E, por ser cético,
é meu dever conceder a quem discorda de mim o "benefício da dúvida".

Quem é racionalista o é porque "crê" na razão, tem "fé" nos
princípios da razão. O racionalismo é uma "fé", como o deísmo também
é uma "fé". E por ser uma "fé", o racionalismo também é uma religião,
num sentido mais amplo do termo.

<<(...) quem quer que adote a atitude racionalista o faz por haver
adotado, sem raciocinar, alguma proposta, decisão, ou crença, ou
hábito, ou comportamento que, portanto, por sua vez, pode ser chamado
irracional. Seja como for, podemos descrevê-lo como uma irracional fé
na razão. O racionalismo está necessariamente longe de ser
compreensivo ou auto-restrito. (...) O racionalismo crítico reconhece
o fato de que a atitude racionalista fundamental se baseia numa
decisão irracional, ou numa fé na razão. Em conseqüência, nossa
escolha está aberta. Somos livres de escolher alguma forma de
irracionalismo, mesmo alguma forma radical e compreensiva. Mas também
somos livres de escolher uma forma crítica de racionalismo, que
francamente admita suas limitações e sua base numa decisão irracional
(admitindo, até essa extensão, certa prioridade do irracionalismo).>>
(Karl Popper; A Sociedade Aberta e Seus Inimigos; Tomo 2; Ed.
Itatiaia Ltda., Ed. Da Universidade de São Paulo; terceira edição;
pp. 231 e 237/240.)

Matheus, citando Freud:
"... [a religião é] um sistema de doutrinas e promessas que, por um
lado, lhe explicam os enigmas deste mundo com perfeição invejável e
que, por outro lado, lhe garantem que uma Providência cuidadosa
velará por sua vida e o compensará, numa existência futura, de
quaisquer frustrações que tenha experimentado aqui. O homem comum só
pode imaginar essa Providência sob a figura de um pai ilimitadamente
engrandecido. Apenas um ser desse tipo pode compreender as
necessidades dos filhos dos homens, enternecer-se com suas preces e
aplacar-se com os sinais de seu remorso. Tudo é tão patentemente
infantil, tão estranho à realidade, que, para qualquer pessoa que
manifeste uma atitude amistosa em relação à humanidade, é penoso
pensar que a grande maioria dos mortais nunca será capaz de superar
essa visão da vida. Mais humilhante ainda é descobrir como é vasto o
número de pessoas de hoje que não podem deixar de perceber que essa
religião é insustentável e, não obstante isso, tentam defendê-la,
item por item, numa série de lamentáveis atos retrógrados."

Manuel: Mesmo na sociedade mais afluente e racional, os homens
lamentarão a sua morte, o seu sofrimento, bem como a morte e o
sofrimento dos seus entes queridos. Mesmo na sociedade mais avançada
a necrofilia, os instintos sadomasoquistas, a pulsão da morte da qual
nos fala Freud pairará sobre nossas cabeças, e existirão pessoas cuja
vida consistirá tão-somente em dor sem esperança. Haverá indivíduos
fortes capazes de suportar toda e qualquer dor e manter a razão, como
o Matheus, o Homero, o Colucci, o Takata; algums outros não tão
fortes, como eu; e muitos outros com nervos fracos, que sucumbem com
mais facilidade e que, por isso, precisarão de muletas metafísicas,
religiosas.

Não serei eu que irá chutar a muleta desses infelizes.

Abraços,
Manuel Bulcão

SOBRE NEOTENIA: Existe um fenômeno biológico denominado "neotenia",
que é a retenção na idade adulta de caracteres infanto-juvenis. Esse
fenômeno se deve a um tipo de mutação nos genes que regulam a
ontogênese, isto é, o desenvolvimento que começa na fecundação e
termina quando o organismo atinge a plena capacidade reprodutiva. Por
conta dessa mutação genética, o processo de amadurecimento individual
torna-se em geral lento, vagaroso, com algumas características
apresentando um desenvolvimento ainda mais retardatário relativamente
às demais. Em razão disso, quando o indivíduo alcança a maturidade
sexual, o completo amadurecimento das funções reprodutivas, muito dos
seus traços fenotípicos, incluindo-se os comportamentais, ainda se
apresentam imaturos, num estágio infantil em maior ou menor grau. Se
essas características infantis são de alguma maneira úteis, se são
elas capazes de conferir vantagem adaptativa a quem as possuem, então
elas poderão ser selecionadas e, por conseguinte, mantidas pelas
gerações futuras como caracteres permanentes do indivíduo adulto.

Estudiosos do comportamento animal, entre eles o etólogo austríaco
Konrad Lorenz, constataram a existência de tal fenômeno em muitos
animais que foram domesticados pelo homem, como porcos, ovelhas e
bovinos. Ao analisarem a seleção artificial no processo de
domesticação desses animais, observaram eles que um dos critérios que
os criadores se valem para escolher os espécimes que irão figurar
como reprodutores é a docilidade e a capacidade maior de se submeter
a um comando externo. Ora, sabe-se que a cria é em geral mais dócil,
isto é, menos arisca e mais fácil de ser conduzida do que um
indivíduo adulto. Esses pesquisadores também notaram que,
diferentemente do espécime selvagem, a "rês" domesticada apresenta,
quando em idade de plena maturidade sexual, alguns traços do filhote:
olhos grandes, crânios bulbosos, maxilares mais retraídos.
Concluíram, então, que o processo de domesticação implica
a "infantilização" da espécie a ser domesticada.

Mas o fenômeno da neotenia também ocorre na natureza, isto é, pode
surgir de uma forma espontânea e como resultado da seleção natural.
Quanto aos seus benefícios evolutivos, alguns deles consistem nas
vantagens que uma existência gregária - em que há hierarquia e,
também, cooperação entre os indivíduos - apresenta em relação ao
isolamento. Vale dizer, a neotenia seria uma das vias de evolução
(não a única, pelo menos não entre os insetos) para o gregarismo. Com
efeito, até os animais de hábitos solitários, quando filhotes, são
gregários, dependentes uns dos outros e sobretudo da genitora. As
crias são também mais dóceis e capazes de atender a um comando
externo. Ora, o conjunto dessas características representa a condição
de possibilidade para o estabelecimento de relações ao mesmo tempo de
cooperação e de hierarquia social, e os adultos que apresentam esses
traços infantis são, obviamente, os mais adaptáveis a uma vida em
comunidade. Logo, a comunidade animal surge e evolui selecionando os
indivíduos que apresentam essas características neotênicas.

São animais gregários que retém na idade adulta uma grande quantidade
de caracteres juvenis: os cães (mesmo os selvagens), os chimpanzés-
pigmeus ou bonobos, os macacos de Gibraltar e os homens. Com efeito,
são impressionantes as semelhanças entre um babuíno jovem e um macaco
de Gibraltar plenamente maduro. E um feto desenvolvido de chimpanzé
assemelha-se muito mais a um homem adulto do que a um chimpanzé
crescido. Ambos - o feto e o homem - possuem poucos pêlos no corpo, o
semblante reto, uma maior caixa craniana relativamente à face, etc.

Entre os caracteres infantis da espécie humana, destacam-se a
manutenção da capacidade de aprender e o gosto pelo jogo (o ludismo,
as brincadeiras). Mas, conquanto muitas características do homem
adulto, úteis a uma vida em sociedade, sejam traços juvenis
conservados, não é correta a afirmação de que somos animais
inteiramente neotênicos. Nossas pernas compridas, por exemplo, não é
um traço que pertence a esse conjunto de caracteres. Também nosso
neocórtex, uma estrutura neural altamente complexa, longe está de ser
uma característica neotênica ou a retenção de um retardo no
desenvolvimento do cérebro de nossos ancestrais. Ao contrário, na
evolução do neocórtex humano o que houve foi um aceleramento e não um
retardamento, ou seja, não se trata ele de um subdesenvolvimento, mas
de um desenvolvimento acelerado. Entretanto, é de se observar que o
neocórtex só se desenvolveu de tal maneira porque havia espaço
craniano disponível, ou melhor, porque nós, seres humanos, dispomos
dessa característica neotênica que já apontei e que podemos verificar
não só em bebês chimpanzés, mas em quase todos os mamíferos recém-
nascidos, a saber: um maior volume do crânio em relação à face. Sem
isso, a evolução de cérebros grandes e, conseqüentemente, da
consciência, dar-se-ia de uma forma muito mais lenta e complicada.

Por outro lado, se o neocórtex é um de nossos traços acelerados,
creio que o mesmo não se possa dizer das nossas duas outras camadas
cerebrais: o complexo reptiliano, base neural dos comportamentos
agonísticos, territorialistas e ritualísticos, e o sistema límbico,
que é a sede de nossas emoções, mormente aquelas relacionadas à nossa
condição de mamíferos. É possível que uma das características
infantis que o homem retêm na idade adulta seja aquela emoção
presente em todos os jovens mamíferos: a dependência psíquica na
relação com seus genitores. Importante notar que também entre os
chimpanzés comuns e os bonobos a relação genitora-progênie permanece
por toda a vida, havendo inclusive registros de chimpanzés adultos
que, não suportando o falecimento da mãe, tornam-se melancólicos,
adoecem e em pouco tempo morrem. Nos bonobos, uma espécie de símio em
cuja hierarquia social os sexos são co-dominantes - diferentemente
dos chimpanzés comuns, em que todas as fêmeas são subalternas até
mesmo do macho pária -, esse vínculo íntimo e perpétuo entre mãe e
filho é o fator que determina o status deste último dentro da
comunidade, vale dizer, o status do filho adulto depende do status da
mãe, e quando a mãe de um bonobo macho morre, este cai na hierarquia
do grupo.

A vantagem do homem é que, devido ao seu alto poder de abstração, ele
pode transferir essa relação de dependência ou de simbiose para algo
que sirva como substituto simbólico dos pais: um determinado sistema
de valores ou algum ente abstrato fonte de uma ética como, por
exemplo, um totem, uma divindade, a Pátria-mãe, a Raça, a Humanidade,
a Razão, etc.

O homem metafísico em busca da sua origem (de onde vim?) e sem saber
o que fazer com a sua vida (para onde vou?) é como uma criança que se
perdeu dos pais e que precisa do juízo deles para saber como proceder
nesta e naquela situação. A ansiedade que alguns experimentam (a
angústia do ser-no-mundo, `Angst der Kreatur') é homóloga à ansiedade
de um órfão. É essa angústia e esse alheamento o que faz os homens
buscarem um novo vínculo com o mundo, um substituto daquele elo
perdido: o cordão umbilical, o seio materno, o falo do pequeno
Édipo. A propósito, a palavra "religião" deriva do termo
latino "religare", que quer dizer "ligar novamente".

Até a busca dos filósofos pela "substância" e a dos físicos teóricos
pelos constituintes últimos da matéria tem algo de infantil. Lembra-
me o choramingo "cadê mamãe? Cadê mamãe?" - Afinal, assim como a mãe,
os tijolos da matéria e as leis fundamentais da física são "algo que
veio antes e que nos deu origem". Lembre-se que "matéria" vem
de "mater", que significa "mãe". Seria isso mera coincidência?
(Manuel Bulcão)


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SUBJECT: para físicos de partículas...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 21:42

Caros Amigos da Ciencialist,

Abaixo segue uma reportagem para os fãns de física de partículas

---
Partícula nova vira para cima no Japão
14 2003 de novembro

A Belle colaboração no laboratório de KEK no Japão descobriu uma partícula subatômica nova que está sendo chamanda de "X(3872) ". A partícula não se ajusta em qualquer esquema de partícula conhecido e os teóricos estão especulando que poderia ser um hitherto tipo não visto de meson que contém quatro quarks . A descoberta foi confirmada pela colaboração de CDF a Fermilab no EUA onde a nova partícula está sendo chamada o "meson de mistério."

Mesons são partículas que contêm um quark e um antiquark que são unidos pela força nuclear forte. Desde então há seis "sabores" diferente de quark - para cima, abaixo, estranho, charme, fundo e topo - é possível formar um número grande de mesons diferente.

A Belle time mediu a decadência de B-mesons - mesons que contém um quark de fundo - produziu dentro elétron-positron colisões na B-fábrica de KEK no Japão. O plotted de time o número de eventos de candidato para mesons de B contra massa e observou uma espiga significante na distribuição a 0.775 GeV. Isto corresponde a uma massa de quase 3872 MeV. A partícula se deteriorou quase imediatamente em outras, mais longas partículas vividas.

O time de KEK diz que a massa deste meson novo é mais alta que predições teóricas. Além disso, o modo no qual também se deteriora difere de teoria. Uma possibilidade é aqueles modelos de corrente da força forte precisam ser modificados. Alternativamente poderia ser aquele X(3872) é o primeiro exemplo de um meson estatal" molecular" que contém dois quarks e dois antiquarks.

Até recentemente físicos de partícula tinham descoberto só já partículas que contêm dois ou três quarks. Porém, na evidência de ano passada emergiu para outro quatro-quark partícula conhecida como o Ds(2317) e um cinco-quark partícula conhecida como o pentaquark.

Autor
Belle Dumé é o Escritor de Ciência a PhysicsWeb

---
o original, em inglês, está no site: http://physicsweb.org/article/news/7/11/7

desculpe a tradução +/- mas não dou fera em inglês...

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net



---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.516 / Virus Database: 313 - Release Date: 1/9/2003


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:03

Caros amigos,
Sei que esse diálogo não leva a lugar algum... provavelmente ele já
tenha sido explorado inúmeras vezes nesta lista mas, sendo um químico,
procuro explicar as coisas da natureza pela lógica da ciência. Com isso,
gostaria da opinião dos nobres colegas de "Ciencialist" sobre o diálogo com
o Präss em outra lista de discução:

diálogo extraido do: fisica@grupos.com.br

### início do diálogo ###

Caro Alberto,
Realmente não expliquei detalhadamente minha idéia. Porém, pretendo
fazê-lo agora para tentar ser compreendido. Quando digo que a existência de
Deus ou então de um ser superior é uma questão de lógica uso um raciocínio
bem simples. Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador. Se acreditarmos que
o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários do
big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que dai,
em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas... quem
criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como não tem
fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do nada. Um ser
superior TEM que sempre ter existido pois então... como explicar todo o
resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como a do infinito, mas
acredito que Deus existe por essa razão.
Existe um frase popular que diz: Ninguém sabe tudo. Se substituírmos "Deus"
por "ninguém" fica: "Deus sabe tudo". Logo... Deus = ninguém" (momento
viagem :-)
Na simplicidade do meu pensamento encerro minha idéia. Caso alguém me
mostrar fatos de que eu estou equivocado, agradeço.

Espero ter sido compreendido caro Alberto,

é uma honra estar participando de um diálogo com um físico de sua estirpe.

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: fisica@grupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 10:34 PM
Subject: [Física] Re: Re: Re: Re: Tem muita bobagem no mundo da física.


Pq tem que existir lógica na Natureza?

Qual lógica? A sua? A Minha?


Prof. Alberto Ricardo Präss
### final do diálogo ###

Sou um ateu diferente... acredito muito que Deus existe... mas não o
vanglorio. Acho ele um ser injusto com a humanidade.

[ ] 's

Emilaino Chemello
chemelloe@hotmail.com
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SUBJECT: Fw: Resposta do filho português (p/Natália)
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:04

Querida mamãe,
As coisas não vão indo bem, aqui no Brasil. A minha esposa Maria,
que aliás também é tua nora, ficou
adoentada e a levei ao ginecologista. Imediatamente, ele nos
perguntou se tínhamos orgasmo. Fomos embora
na hora, pois só tínhamos Golden Cross.
Como se não bastasse isto, teu filho é um fracassado nos negócios.
Primeiramente, comprei um taxi, mas não
conseguimos nenhum passageiro. Ainda bem que a Maria estava sempre no
banco do passageiro me
consolando. O apoio dela foi fundamental.
Então, fui trabalhar numa loja de carros e fui despedido logo no
primeiro dia. Imagine só: para cada Uno
vendido, eu dava um Prêmio de presente...e ainda estou sendo
processado por furto!
Novamente tentei ser empresário. Abri um parque de diversões e,
atendendo ao apelo dos clientes
sadomasoquistas, construí um cinema 180 graus... Infelizmente, eles
não resistiram e morreram carbonizados.
Fecharam o parque e atualmente respondo a um processo por homicídio
doloso.
Arrasado, tentei outro emprego, desta vez em uma loja de tecidos na
25 de Março. As coisas não estavam
indo bem e o Sr. Assad me pediu que fizesse uma "queima de estoque".
Não entendi, mas ordens são ordens.
Queimou o quarteirão inteiro, fui despedido e falaram que a culpa
era toda minha, razão pela qual estou
respondendo a um processo por tentativa de homicídio e outro por
destruição de patrimônio.
Nem ao menos posso me divertir andando de skate. Aqui no Brasil só
tem subida, ora pois! Na verdade, o
povo daqui é muito estranho. Entrei um dia desses em um elevador de
um prédio e o motorista me perguntou
em que andar eu iria. Ai resmunguei "qualquer um", pois já tinha
errado de prédio, mesmo...
E, se não bastasse tudo isso, acabei com o pouco dinheiro ao comprar
uma caixa de naftalinas para matar as
baratas que andam pela minha casa. O problema é que minha pontaria é
uma droga e não consegui acertar
nenhuma.
Ai eu fui conferir o jogo na Supersena e me ocorreu algo engraçado:
eu sempre perdia. Ao conferir o jogo,
descobri que tinha empatado. Joguei o bilhete fora, ora pois. Será
que algum dia eu vou ganhar?
Te escrevo agora da prisão, pois levava Maria para passear e meu
furgão foi abordado por um policial que me
pediu o documento da besta. Imediatamente, dei meu passaporte. não e
que o guarda me ofendeu e pediu
então o documento da perua, ao que dei o passaporte da Maria. Não e
que o tal guarda ficou nervoso e me
ordenou que saísse do carro e colocasse as mãos na cabeça... Mamãe,
juro que não tive culpa se a peruca
dele caiu. O homem ficou uma fera!
Mamãe, não vou poder pegar o Manolo no aeroporto amanhã, pois estou
na cadeia.

Joaquim.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:26

Olá Emiliano

Realmente, este tipo de dialogo cansa mesmo..:-) Mas, para tentar por um fim, pergunte a ele quem criou Deus..:-)

Veja, se a resposta for, "mas Deus não precisa ser criado, ele pode existir eternamente, sem começo ou fim.." você tem uma resposta pronta para a questão. Basta usar o mesmo argumento, a mesma explicação para o Universo..:-) Ele não precisa ser criado, ele pode existir para sempre, sem começo ou fim, e o Big Bang é apenas uma das diversas vezes em que ele, universo, se manifestou em uma forma de matéria, mas pode muito bem ter existido como nada antes do Big Bang..:-) Já que deus não precisa de quem o crie, significa que o argumento, tudo tem uma causa, é falho..:-)

Mas se deus se criou por si mesmo, sozinho, sem uma causa anterior, assim também o universo pode ter surgido. Uma singularidade no nada eterno, sem motivo ou intenção, sem ação ou ação anterior, apenas se criou do nada, serve muito bem como resposta..:-)

E se algo criou deus, voltamos ao velho problema, deus não é o ser supremo, haveria algo antes dele..:-)

Esse tipo de argumento circular, onde a premissa é tudo tem uma causa, tem o defeito de ser necessário, em algum momento, suspender a premissa para dar certo, uma forma de "fraude lógica". Tudo precisa de uma causa, mas, quando chega a vez de deus ter uma causa, isso é momentaneamente "ignorado" e surge um deus eterno, sem fim ou começo. Mas, o argumento não era justamente que TUDO tem de ter uma causa?..:-)

A limitação na verdade é da mente humana. Um conceito abstrato como eterno ou infinito não cabe em nossa mente mamifera, evoluida com limites claros e visiveis. Mas, tente imaginar o fim do universo. Não dá..:-) Assim como não poderia fazer um cão "pensar" uma abstração como 123 vezes 345, não pode fazer nossa limitada mente imaginar algo infinito. Ao tentar, por exemplo, uma nave espacial que viaje até a "borda" final do universo, sempre terá em mente o "depois" da borda..:-)

Ainda assim, se o universo for infinito, ele o será sem se incomodar com o fato que nós nào podemos imaginar isso..:-) Assim também se o universo surge a partir de uma singularidade explosiva em um nada eterno, assim será, mesmo que nossa limitada mente fique incomodada com a "causa" desse surgimento..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:03 PM
Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Caros amigos,
Sei que esse diálogo não leva a lugar algum... provavelmente ele já
tenha sido explorado inúmeras vezes nesta lista mas, sendo um químico,
procuro explicar as coisas da natureza pela lógica da ciência. Com isso,
gostaria da opinião dos nobres colegas de "Ciencialist" sobre o diálogo com
o Präss em outra lista de discução:

diálogo extraido do: fisica@grupos.com.br

### início do diálogo ###

Caro Alberto,
Realmente não expliquei detalhadamente minha idéia. Porém, pretendo
fazê-lo agora para tentar ser compreendido. Quando digo que a existência de
Deus ou então de um ser superior é uma questão de lógica uso um raciocínio
bem simples. Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador. Se acreditarmos que
o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários do
big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que dai,
em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas... quem
criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como não tem
fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do nada. Um ser
superior TEM que sempre ter existido pois então... como explicar todo o
resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como a do infinito, mas
acredito que Deus existe por essa razão.
Existe um frase popular que diz: Ninguém sabe tudo. Se substituírmos "Deus"
por "ninguém" fica: "Deus sabe tudo". Logo... Deus = ninguém" (momento
viagem :-)
Na simplicidade do meu pensamento encerro minha idéia. Caso alguém me
mostrar fatos de que eu estou equivocado, agradeço.

Espero ter sido compreendido caro Alberto,

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From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: fisica@grupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 10:34 PM
Subject: [Física] Re: Re: Re: Re: Tem muita bobagem no mundo da física.


Pq tem que existir lógica na Natureza?

Qual lógica? A sua? A Minha?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:31

O argumento de que todas as coisas devem ter um criador não é um arguento
lógico. É um argumento antropomórfico, que é coisa bem diferente! O
argumento de que deus seria "injusto" com a humanidade, idem... A Renascença
já vai longe e ainda não aprendemos que não somos o centro do universo...

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
lunabay@lunabay.com.br



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From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:03 PM
Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


> Caros amigos,
> Sei que esse diálogo não leva a lugar algum... provavelmente ele já
> tenha sido explorado inúmeras vezes nesta lista mas, sendo um químico,
> procuro explicar as coisas da natureza pela lógica da ciência. Com isso,
> gostaria da opinião dos nobres colegas de "Ciencialist" sobre o diálogo
com
> o Präss em outra lista de discução:
>
> diálogo extraido do: fisica@grupos.com.br
>
> ### início do diálogo ###
>
> Caro Alberto,
> Realmente não expliquei detalhadamente minha idéia. Porém, pretendo
> fazê-lo agora para tentar ser compreendido. Quando digo que a existência
de
> Deus ou então de um ser superior é uma questão de lógica uso um raciocínio
> bem simples. Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
> porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
> elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador. Se acreditarmos
que
> o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
> sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários
do
> big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que
dai,
> em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas... quem
> criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como não
tem
> fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do nada. Um ser
> superior TEM que sempre ter existido pois então... como explicar todo o
> resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como a do infinito,
mas
> acredito que Deus existe por essa razão.
> Existe um frase popular que diz: Ninguém sabe tudo. Se substituírmos
"Deus"
> por "ninguém" fica: "Deus sabe tudo". Logo... Deus = ninguém" (momento
> viagem :-)
> Na simplicidade do meu pensamento encerro minha idéia. Caso alguém me
> mostrar fatos de que eu estou equivocado, agradeço.
>
> Espero ter sido compreendido caro Alberto,
>
> é uma honra estar participando de um diálogo com um físico de sua estirpe.
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> From: Prof. Alberto Ricardo Präss
> To: fisica@grupos.com.br
> Sent: Sunday, November 16, 2003 10:34 PM
> Subject: [Física] Re: Re: Re: Re: Tem muita bobagem no mundo da física.
>
>
> Pq tem que existir lógica na Natureza?
>
> Qual lógica? A sua? A Minha?
>
>
> Prof. Alberto Ricardo Präss
> ### final do diálogo ###
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> Sou um ateu diferente... acredito muito que Deus existe... mas não o
> vanglorio. Acho ele um ser injusto com a humanidade.
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SUBJECT: explicando frases...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:35

certo professor de física me veio com essa frase e, de momento, não tive a
interpretação correta. O texto abaixo fala mais sobre...
___

Marx tinha razão

Fico cada vez mais marxista. Acho que há uma frase do Groucho Marx adaptável
a qualquer situação. Lula fez mal em não lembrar a mais famosa delas, ao
tomar posse. Groucho disse que se recusava a ser sócio de um clube que
aceitava gente como ele. Lula deveria ter desconfiado do fato do clube
aceitar sua eleição: ou o clube pretendia mudar ou esperava que ele mudasse.

Lula mudou para poder freqüentar o clube, o clube ainda não mudou muito.
Tudo porque Lula não leu o seu Marx adequadamente. O fato de não ter sido
barrado já deveria tê-lo alertado de que o clube não era para gente como
ele. Outra frase de Groucho se adapta à situação econômica. Groucho como
médico, olhando seu relógio e tirando o pulso de um paciente: "Ou este homem
está morto ou o meu relógio parou".

O grande debate sobre economias em subdesevolvimento na America Latina 20
anos depois que a doutrina de segurança continental dos generais
neopaleolíticos foi substituída pela doutrina neoliberal dos economistas
neoclássicos, é mais ou menos omesmo: foi a doutrina que não funcionou no
continente, onde em 20 anos a desigualdade só aumentou, ou foi o continente
que decepcionou uma doutrina perfeitamente aceitável, tanto que, no Brasil,
ela continua em vigor?

Aqui, o clube resolveu o debate de maneira original, ao manter o modelo
liberal: reconheceram que o paciente está morrendo e, para reanimá-lo, dão
corda no relógio. Também há marxismos para a atualidade internacional.
Groucho como general, cercado por generais, diante de um mapa de campanha:

"Uma criança de três anos entenderia isto". E depois de uma pausa: "Chamem
uma criança de três anos, rápido". Uma criança de três anos teria dito ao
Bush que a invasão do Iraque daria nesse atoladouro. Faltou uma criança de
três anos entre os seus conselheiros neoconservadores e neofalcões.

O secretário de Defesa Rumsfeld finalmente entendeu isto e o seu memorando
interno para o Pentagono é, em resumo, um apelo tardio pela criança de três
anos. Tudo porque as pessoas não lêem Marx, ou lêem o Marx errado.

Fonte: http://www.pernambuco.com/diario/2003/10/26/verissimo.html

[ ] 's
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: RES: [ciencialist] RE: Fw: Pião
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:44

Caro Léo,

Eu tenho um levitron e consigo fazê-lo funcionar. Eu tenho um motorzinho que
impulsiona o pião. Sem este motorzinho, fica muito difícil girar o pião com
os dedos, mantendo o pião exatamente no centro.
Utilizando as suas excelentes habilidades manuais, demonstradas nas
experiências de seu site, eu sugiro que você desmonte aquele trenzinho que o
seu sobrinho ainda vai ganhar neste Natal, arranque o motorzinho e construa
um impulsionador de piões de levitrons. Se o seu sobrinho tiver também uma
lanterna, ela também poderá ser útil. Utilize-a para as pilhas e, no lugar
da lâmpada, coloque o motor.
Se você quiser mais detalhes sobre o tal do impulsionador que eu tenho, é só
dizer.

Além deste motorzinho, existe um aparelho que consegue fazer o pião
permanecer girando por muitas horas. É um aparelho eletromagnético, que
recebe energia externa e funciona em conjunto com o levitron. Trata-se de
uma bobina ligada a um circuito oscilatório, com uma frequência compatível
com a velocidade de rotação do pião. Este aparelho poderia ser projetado e
construído no Brasil, ao contrário do levitron, que utiliza materiais
estratégicos, não fabricados no Brasil. A vantagem, é que, numa feira de
ciências, todos poderiam ver o levitron funcionando. Este aparelho, quando
funciona, impressiona.

[]'s
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]ro
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 12:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] RE: Fw: Pião


Oi Coluc^2i,

realmente, ainda não consegui fazer o brinquedinho funcionar. Pelo que
consta no CD-rom a coisa é deveras crítica e, quanto a montar tal
aparelhinho aqui no Br é 'missão impossível'.

Mas, seriamente, gostaria de comprar alguns brinquedinhos científicos ai nos
estaites e, mais seriamente ainda, gostaria que vc tivesse vontade de
reabrir a Funbec ( topo ser sócio!).

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 14 de novembro de 2003 13:24
Assunto: [ciencialist] RE: Fw: Pião


>LÉO: vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já cansei de
avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se, material)
para a construção do dito cujo.<

É propaganda enganosa. Até hoje você diz que não conseguiu fazer o bicho
funcionar... É verdade?

Colucci


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:47

Saudações Homero,

Concordo com todas as suas frases. Realmente para explicar Deus e o eterno
precisamos romper a lógica das premissas. Mas isso me deixa maluco! :-) Me
pergunto: Como? Meu Deus!...ehehehe. É incrível que o ser humano, detentor
de inteligências multiplas, não consiga esclarecer uma simples pergunta.
Quanto a tudo ter uma causa... a frase: "nunca diga nunca" também se
contradiz. Que coisa né? :-) Mas gostaria de saber se essa exceção as
premissas (ou fraude lógica como vc disse) poderia tanger a verdade sobre
Deus e dar um fim no assunto?

Obrigado pelos comentários bem elaborados,

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá Emiliano

Realmente, este tipo de dialogo cansa mesmo..:-) Mas, para tentar por um
fim, pergunte a ele quem criou Deus..:-)

Veja, se a resposta for, "mas Deus não precisa ser criado, ele pode existir
eternamente, sem começo ou fim.." você tem uma resposta pronta para a
questão. Basta usar o mesmo argumento, a mesma explicação para o
Universo..:-) Ele não precisa ser criado, ele pode existir para sempre, sem
começo ou fim, e o Big Bang é apenas uma das diversas vezes em que ele,
universo, se manifestou em uma forma de matéria, mas pode muito bem ter
existido como nada antes do Big Bang..:-) Já que deus não precisa de quem o
crie, significa que o argumento, tudo tem uma causa, é falho..:-)

Mas se deus se criou por si mesmo, sozinho, sem uma causa anterior, assim
também o universo pode ter surgido. Uma singularidade no nada eterno, sem
motivo ou intenção, sem ação ou ação anterior, apenas se criou do nada,
serve muito bem como resposta..:-)

E se algo criou deus, voltamos ao velho problema, deus não é o ser supremo,
haveria algo antes dele..:-)

Esse tipo de argumento circular, onde a premissa é tudo tem uma causa, tem o
defeito de ser necessário, em algum momento, suspender a premissa para dar
certo, uma forma de "fraude lógica". Tudo precisa de uma causa, mas, quando
chega a vez de deus ter uma causa, isso é momentaneamente "ignorado" e surge
um deus eterno, sem fim ou começo. Mas, o argumento não era justamente que
TUDO tem de ter uma causa?..:-)

A limitação na verdade é da mente humana. Um conceito abstrato como eterno
ou infinito não cabe em nossa mente mamifera, evoluida com limites claros e
visiveis. Mas, tente imaginar o fim do universo. Não dá..:-) Assim como não
poderia fazer um cão "pensar" uma abstração como 123 vezes 345, não pode
fazer nossa limitada mente imaginar algo infinito. Ao tentar, por exemplo,
uma nave espacial que viaje até a "borda" final do universo, sempre terá em
mente o "depois" da borda..:-)

Ainda assim, se o universo for infinito, ele o será sem se incomodar com o
fato que nós nào podemos imaginar isso..:-) Assim também se o universo surge
a partir de uma singularidade explosiva em um nada eterno, assim será, mesmo
que nossa limitada mente fique incomodada com a "causa" desse
surgimento..:-)

Um abraço.

Homero





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/11/2003 23:53

Caro Álvaro Algunto.

Mas é isso mesmo que quero!. Tratar da existência de Deus com o
antropomorfismo. Em minha modesta posição no espaço, queria entender, com
essa idéia que tudo tem uma origem com exceção de Deus. Quanto ele ser
injusto.. bom.. ai é tema para uma boa conversa :-)
O Mundo não é justo. Deus criou o Mundo. Portanto... Tantas barbaridades que
acontecem e nenhuma intervenção ocorre...

nas minhas modestas considerações, agradeço pela atenção.

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto - Luna Bay
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


O argumento de que todas as coisas devem ter um criador não é um arguento
lógico. É um argumento antropomórfico, que é coisa bem diferente! O
argumento de que deus seria "injusto" com a humanidade, idem... A Renascença
já vai longe e ainda não aprendemos que não somos o centro do universo...

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
lunabay@lunabay.com.br




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 00:10

A sua angústia decorre da sua recusa em encarar a verdade pura e simples:
nós somos apenas macacos pelados que caíram das árvores há um mero milhão de
anos. Deus, se existe, não tem nada a ver com isso!

Deus, se existe, não precisa nem ter criado nada. O universo pode ter sempre
existido, como argumenta Stephen Hawking.

Deus, se existe, não é justo nem injusto. Essas noções são meramente humanas
e Deus deveria estar além delas. Você acredita na justiça? Então pare de
comer carne, pois isso é uma tremenda injustiça com os animais! Pare também
de comer plantas, pois elas também não merecem isso. Ou você se refere a uma
justiça só para você, um mero ser humano?

De qualquer forma, acho que esse assunto estaria muito melhor na SBCR do que
aqui...

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


> Caro Álvaro Algunto.
>
> Mas é isso mesmo que quero!. Tratar da existência de Deus com o
> antropomorfismo. Em minha modesta posição no espaço, queria entender, com
> essa idéia que tudo tem uma origem com exceção de Deus. Quanto ele ser
> injusto.. bom.. ai é tema para uma boa conversa :-)
> O Mundo não é justo. Deus criou o Mundo. Portanto... Tantas barbaridades
que
> acontecem e nenhuma intervenção ocorre...
>
> nas minhas modestas considerações, agradeço pela atenção.
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemello.e@bol.com.br
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto - Luna Bay
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, November 16, 2003 11:31 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
>
>
> O argumento de que todas as coisas devem ter um criador não é um arguento
> lógico. É um argumento antropomórfico, que é coisa bem diferente! O
> argumento de que deus seria "injusto" com a humanidade, idem... A
Renascença
> já vai longe e ainda não aprendemos que não somos o centro do universo...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> www.lunabay.com.br/alvaro.php
> lunabay@lunabay.com.br
>
>
>
>
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> Outgoing mail is certified Virus Free.
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SUBJECT: Re: Salamandra (!) alien
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 00:18

Obrigado pelo outro link com imagem da salamandra Narumi. Recebi
também uma resposta em pvt (valeu!), e fiquei sabendo: a criatura é
um axolotl, axolote ou axolotle. É asteca! Significa monstro da água.
Ambystoma mexicanum. Deve ser alien mesmo :)
http://www.saudeanimal.com.br/axalotle.htm

Abraços,

Mori

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Quem fez a pergunta foi o Mori.
>
> --
> Narumi Abe
>
> PS: Você é capaz de fazer um comentário sem envolver o Presidente?
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Narumi San:
> > a imagem foi captata por um equipamento kirilian que um
reporter, à
> > sorrelfa, levou para a tradicional sessão de cinema no Planalto,
e
> mostra a
> > aura do Sr. Presidente, após algumas biritas.
> > O assunto está sendo tratado como segredo de Estado. Cuide-se.
> >
> > silvio, o agente da UNCLE
> >
> > Narumi Abe" pergunta:
> > > Ciencialisteiros, que bicho é este?
> > > http://planeta.terra.com.br/lazer/ceticismoaberto/e_t.jpg
> > > Lembro de já ter visto mais imagens dessa criatura, mas não
lembro
> > > o que era. E quero saber qual o nome do animal.
> >
> > Essa salamandra não é alienígena. Ela apenas sofreu uma mutação
> > comendo grãos transgênicos. Veja uma foto do bicho antes da
> > replicação.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 00:20

Olá Emiliano

Sinto dizer que é uma causa perdida..:-) A crença usa argumentos apenas até um certo ponto, depois, se refutados, vai continuar a existir no limbo da fé, que significa crer sem motivo para tanto..:-)

Em todo caso apra ler um pouco mais sobre as principais "provas" da existencia de deus e suas refutações, veja este link:
http://www.strbrasil.com/Atheos/argumentos.htm

Há algum problema com a página e você pode receber algumas mensagens de erro inofensivas, pode ler normalmente.

E é sempre interessante ler (ou reler) o texto de Sagan sobre a arte de detectar mentiras, que descreves as diversas falacias lógicas. De uma lida neste link:
http://www.ateus.net/artigos/ceticismo/a_arte_refinada_de_detectar_mentiras.html

Para o argumento da cusa primeira, veja o que a página com os argumentos (o primeiro link) apresenta:

"...

2.2 - Argumento do primeiro movimento

Este argumento está baseado na tese segundo o qual por trás de cada movimento ou processo na natureza há um agente causador, um primeiro motor.
Tudo que move é movido por alguma coisa. Ora, se aquilo que move é movido por outra coisa, esta outra coisa por sua vez é movida por outra coisa e assim sucessivamente. Mas é absurdo afirmar que a série continue até o infinito. Por isso, é necessário parar e postular o primeiro motor que é a origem de todos os movimentos, e este não é movido por coisa alguma e, este primeiro motor é Deus.
O argumento sustenta que a série de movimentos não podem suceder até o infinito. Por exemplo: árvore balança, o que move a árvore é o vento, o vento é movido pelo deslocamento do ar, o deslocamento do ar é movido pela mudança de pressão atmosférica, a mudança de pressão atmosférica é movida pela alteração da temperatura... e assim em diante. É impossível retroceder até o infinito, e o argumento, então, conclui que deve haver um primeiro movimento.
O argumento do primeiro movimento é um pensamento linear reducionista e por isso, possui os seguintes defeitos apontados pelos ateus cépticos:

* - se o argumento admite a ignorância do primeiro movimento, é um contra-senso concluir um agente para este primeiro movimento;
* - há coisas reconhecidamente que movem por si mesmas, por exemplo, os objetos que tendem para o centro da Terra, a chama que tende para a atmosfera, etc. (na teologia, admite o movimento dos anjos, da alma, etc.);
* - há uma distância enorme entre o evento remoto e o evento imediato e, no entanto, o argumento faz um salto conclusivo e generaliza;
* - não podemos concluir pelo acontecimento remoto a causa do acontecimento imediato, visto que a causa do acontecimento imediato é o seu acontecimento direto, e, por causa disso;<P>
* - é um absurdo afirmar a causa de todo conjunto, visto que já antes foi demonstrada a causa de cada elemento contido no conjunto.


2.3 - Argumento causal.

A idéia central do argumento é a mesma do argumento do primeiro movimento:
Tudo que se move é causado por alguma coisa, mas nem todas os efeitos não devem encontrar a sua origem em causas naturais.
O argumento conclui que há um agente, não necessariamente no fim de uma séria de eventos, que pode ter origem imaterial ou sobrenatural. As críticas feitas ao argumento do primeiro motor também servem para o argumento causal, incluindo:

* - o argumento é incapaz de demonstrar como o sobrenatural age sobre causas materiais;<P>
* - o argumento apenas conclui um primeiro agente, mas, não conclui que o primeiro agente é uma divindade.
..."

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Saudações Homero,

Concordo com todas as suas frases. Realmente para explicar Deus e o eterno
precisamos romper a lógica das premissas. Mas isso me deixa maluco! :-) Me
pergunto: Como? Meu Deus!...ehehehe. É incrível que o ser humano, detentor
de inteligências multiplas, não consiga esclarecer uma simples pergunta.
Quanto a tudo ter uma causa... a frase: "nunca diga nunca" também se
contradiz. Que coisa né? :-) Mas gostaria de saber se essa exceção as
premissas (ou fraude lógica como vc disse) poderia tanger a verdade sobre
Deus e dar um fim no assunto?

Obrigado pelos comentários bem elaborados,

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá Emiliano

Realmente, este tipo de dialogo cansa mesmo..:-) Mas, para tentar por um
fim, pergunte a ele quem criou Deus..:-)

Veja, se a resposta for, "mas Deus não precisa ser criado, ele pode existir
eternamente, sem começo ou fim.." você tem uma resposta pronta para a
questão. Basta usar o mesmo argumento, a mesma explicação para o
Universo..:-) Ele não precisa ser criado, ele pode existir para sempre, sem
começo ou fim, e o Big Bang é apenas uma das diversas vezes em que ele,
universo, se manifestou em uma forma de matéria, mas pode muito bem ter
existido como nada antes do Big Bang..:-) Já que deus não precisa de quem o
crie, significa que o argumento, tudo tem uma causa, é falho..:-)

Mas se deus se criou por si mesmo, sozinho, sem uma causa anterior, assim
também o universo pode ter surgido. Uma singularidade no nada eterno, sem
motivo ou intenção, sem ação ou ação anterior, apenas se criou do nada,
serve muito bem como resposta..:-)

E se algo criou deus, voltamos ao velho problema, deus não é o ser supremo,
haveria algo antes dele..:-)

Esse tipo de argumento circular, onde a premissa é tudo tem uma causa, tem o
defeito de ser necessário, em algum momento, suspender a premissa para dar
certo, uma forma de "fraude lógica". Tudo precisa de uma causa, mas, quando
chega a vez de deus ter uma causa, isso é momentaneamente "ignorado" e surge
um deus eterno, sem fim ou começo. Mas, o argumento não era justamente que
TUDO tem de ter uma causa?..:-)

A limitação na verdade é da mente humana. Um conceito abstrato como eterno
ou infinito não cabe em nossa mente mamifera, evoluida com limites claros e
visiveis. Mas, tente imaginar o fim do universo. Não dá..:-) Assim como não
poderia fazer um cão "pensar" uma abstração como 123 vezes 345, não pode
fazer nossa limitada mente imaginar algo infinito. Ao tentar, por exemplo,
uma nave espacial que viaje até a "borda" final do universo, sempre terá em
mente o "depois" da borda..:-)

Ainda assim, se o universo for infinito, ele o será sem se incomodar com o
fato que nós nào podemos imaginar isso..:-) Assim também se o universo surge
a partir de uma singularidade explosiva em um nada eterno, assim será, mesmo
que nossa limitada mente fique incomodada com a "causa" desse
surgimento..:-)

Um abraço.

Homero





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fotos de Trindade: Uma fraude?
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 01:21

Aos interessados no caso da Ilha da Trindade, disponibilizei em
português:
- O Incrível OVNI
http://www.geocities.com/airsmither/trindade.htm

Essas questões estão sendo discutidas também em uma lista
internacional em inglês, a UfoUpDates. Quem quiser acompanhar:
http://www.virtuallystrange.net/ufo/updates/latest/

Em tempo: o título desta mensagem, "Fotos de Trindade: Uma fraude?",
é tradução do título da mensagem que AJ Gevaerd, editor da revista
UFO, enviou à lista UfoUpDates.

Mori



SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 02:15

Olá Homero,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Em todo caso apra ler um pouco mais sobre as principais "provas" da
> existencia de deus e suas refutações, veja este link:
> http://www.strbrasil.com/Atheos/argumentos.htm
> Há algum problema com a página e você pode receber algumas
> mensagens de erro inofensivas, pode ler normalmente.
>
> E é sempre interessante ler (ou reler) o texto de Sagan sobre a
> arte de detectar mentiras, que descreves as diversas falacias
> lógicas. De uma lida neste link:

http://www.ateus.net/artigos/ceticismo/a_arte_refinada_de_detectar_men
tiras.html

Não é bem assim. Uma das características mais marcantes dos céticos
é possuir (ou pensar possuir) pensamento crítico. Isso diferencia os
céticos dos religiosos e dos paranóicos.
Significa que não aceitamos qualquer coisa como verdadeira sem uma
boa justificativa. Não acreditamos em algo somente porque muitos
acreditam ou porque sempre foi dessa ou daquela maneira. Mas se o
pensamento crítico é fundamental, devemos pensar por nós mesmos, não
é isso? Os argumentos pró-ateístas são os mesmos desde que eu era
moleque. Me parece que se tornou uma espécie de bíblia que deve estar
na ponta da língua para rebater cada indagação crente. Realmente as
respostas são muito boas, mas só vão ser convincentes no momento em
que o cético passar a concluir por si só e não apenas repetir velhas
idéias.

Por outro lado, o pensamento crítico também nos impede de tirar
conclusões como: "se o governo nega então deve ser verdade". Eu já vi
a palavra cético ser definida como birrento e em alguns casos isso
pode mesmo ser verdadeiro. Algumas coisas são visivelmente falsas
mesmo sem explicação aparente (como Urandir quebrando prato). Só
porque não podemos explicar não quer dizer que temos que acreditar.
E nessas horas o texto do Sagan pode ser útil. Mesmo não tendo uma
explicação razoável é possível fazer analogias com outros truques e
não se deixar enganar. Caso contrário a ciência não evoluiria nunca.
Bastaria deixar nas mãos de Deus e deixar todas as explicações para o
divino.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 02:41

Olá Narumi

Apesar de você começar o texto com um "não é bem assim", não entendi sua discordância..;-) Alias, não entendi a minha discordancia, eu concordo com seu texto completamente..:-)

E claro que devemos pensar por nós mesmos, mas, em muitos casos, isso significa usar dados e estudos de terceiros (não posso recriar em um laboratorio particular TODO experimento cientifico apenas para testar cada hipotese e chegar a minhas próprias conclusões..:-). Que estudos e quais ferramentas (método cientifico, rigor racional, revistas cientificas, etc) é que farão a diferença. Duvidar de tudo nào significa duvidar irracionalmente de tudo. E estudar lógica e razão, com suas ferramentas e definições há muito criadas, é mais prático que criar todo sistema de novo (digamos, reinventar a roda..:-)

E, embora idéias e afirmaçoes possam ficar velhas, argumentos não podem..:-) Eles são bons a úteis até serem refutados. Uma rgumento antigo nào é descartável apenas por essa caracteristica. O texto do Sagan, ainda que antigo, do livro O Mundo Assombrado pelos Demonios, traz descrições de falácias lógicas e ferramentas para o pensamento crítico perfeitamente atuais..:-)

Conhecer argumentos (e não uma "verdade biblica ateista"..:-) para antigas e recorrentes afirmações sem base teistas pode encurtar a discussão e permitir avanços, no lugar de, a todo momento, voltar ao início..:-) Seria mais interessante, por certo, ter novos argumentos sobre a existencia de uma divindade, mas parece que temos sempre de lidar com "causa primeira", "ser perfeito, ser imperfeito" ou "mente suprema", etc..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 2:15 AM
Subject: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá Homero,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Em todo caso apra ler um pouco mais sobre as principais "provas" da
> existencia de deus e suas refutações, veja este link:
> http://www.strbrasil.com/Atheos/argumentos.htm
> Há algum problema com a página e você pode receber algumas
> mensagens de erro inofensivas, pode ler normalmente.
>
> E é sempre interessante ler (ou reler) o texto de Sagan sobre a
> arte de detectar mentiras, que descreves as diversas falacias
> lógicas. De uma lida neste link:

http://www.ateus.net/artigos/ceticismo/a_arte_refinada_de_detectar_men
tiras.html

Não é bem assim. Uma das características mais marcantes dos céticos
é possuir (ou pensar possuir) pensamento crítico. Isso diferencia os
céticos dos religiosos e dos paranóicos.
Significa que não aceitamos qualquer coisa como verdadeira sem uma
boa justificativa. Não acreditamos em algo somente porque muitos
acreditam ou porque sempre foi dessa ou daquela maneira. Mas se o
pensamento crítico é fundamental, devemos pensar por nós mesmos, não
é isso? Os argumentos pró-ateístas são os mesmos desde que eu era
moleque. Me parece que se tornou uma espécie de bíblia que deve estar
na ponta da língua para rebater cada indagação crente. Realmente as
respostas são muito boas, mas só vão ser convincentes no momento em
que o cético passar a concluir por si só e não apenas repetir velhas
idéias.

Por outro lado, o pensamento crítico também nos impede de tirar
conclusões como: "se o governo nega então deve ser verdade". Eu já vi
a palavra cético ser definida como birrento e em alguns casos isso
pode mesmo ser verdadeiro. Algumas coisas são visivelmente falsas
mesmo sem explicação aparente (como Urandir quebrando prato). Só
porque não podemos explicar não quer dizer que temos que acreditar.
E nessas horas o texto do Sagan pode ser útil. Mesmo não tendo uma
explicação razoável é possível fazer analogias com outros truques e
não se deixar enganar. Caso contrário a ciência não evoluiria nunca.
Bastaria deixar nas mãos de Deus e deixar todas as explicações para o
divino.

--
Narumi Abe


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 03:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
. Não acreditamos em algo somente porque muitos
> acreditam ou porque sempre foi dessa ou daquela maneira. Mas se o
> pensamento crítico é fundamental, devemos pensar por nós mesmos, não
> é isso? Os argumentos pró-ateístas são os mesmos desde que eu era
> moleque. Me parece que se tornou uma espécie de bíblia que deve
estar
> na ponta da língua para rebater cada indagação crente. Realmente as
> respostas são muito boas, mas só vão ser convincentes no momento em
> que o cético passar a concluir por si só e não apenas repetir velhas
> idéias.


JUNIOR: Olá Narubi, de todas as mensagens sobre este assunto , fico
com a sua e concluo: A crença em deus nao dimimui a capacidade do
pensamento crítico, e tampouco faz daquele que cre, um ser menos
dotado intelectualmente(ou em outro sentido) do que aquele que nao
cre. Afinal aqueles que dizem que nao creem, sao os que mais
reafirmam suas crenças, mesmo que elas nao sejam crenças em coisas
tolas e infantis.
Vejo esss briguinhas de "ismos", e isso me faz refletir sobre as
infantilidades de se brigar por um mesmo ego, o ego daqueles que
creem, e o ego daqueles que nao creem, ambos conflitando por crenças
de natureza diferentes, mas que nao deixam de ser crenças, por mais
sutis , racionais e inteligentemente justificadas que sejam. Afinal
poderia se refletir que, se nao existe um deus, também nao existe um
único ser no universo que seja totalmente isento de crenças!!!

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 03:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Apesar de você começar o texto com um "não é bem assim", não
> entendi sua discordância..;-) Alias, não entendi a minha
> discordancia, eu concordo com seu texto completamente..:-)

Você tem razão. O que eu pensei em escrever e acabei esquecendo é que
estes argumentos já conhecidos dos links que você passou vão ser
úteis apenas para os ateus ou para aqueles que precisam de apenas um
empurrãozinho para esquecer a fé cega. :)


> E claro que devemos pensar por nós mesmos, mas, em muitos casos,
> isso significa usar dados e estudos de terceiros (não posso recriar
> em um laboratorio particular TODO experimento cientifico apenas
> para testar cada hipotese e chegar a minhas próprias conclusões...
> Que estudos e quais ferramentas (método cientifico, rigor racional,
> revistas cientificas, etc) é que farão a diferença. Duvidar de tudo
> nào significa duvidar irracionalmente de tudo. E estudar lógica e
> razão, com suas ferramentas e definições há muito criadas, é mais
> prático que criar todo sistema de novo (digamos, reinventar a
> roda..:-)

É como no exemplo do Urandir. Sabemos que aquilo é um truque. Não
temos a explicação correta, mas um especialista em filmes e efeitos
especiais poderia contribuir e teríamos mais uma para aprender.


> E, embora idéias e afirmaçoes possam ficar velhas, argumentos não
> podem..:-) Eles são bons a úteis até serem refutados. Uma rgumento
> antigo nào é descartável apenas por essa caracteristica. O texto do
> Sagan, ainda que antigo, do livro O Mundo Assombrado pelos
> Demonios, traz descrições de falácias lógicas e ferramentas para o
> pensamento crítico perfeitamente atuais..:-)

Sim. Mas a evolução da discussão já chegou nos limites. Você já deve
ter debatido com outros sobre a existência ou não de Deus e as
perguntas, réplicas e tréplicas são sempre as mesmas. E, a não ser que
o outro representante seja alguma uma espécie de padre, os argumentos
serão muito fracos (baseados no crer pra ver). Então quando
finalmente chegar nos temas científicos, o padre que não é nenhum
especialista vai apelar para o tão famoso e ignorante "Deus pode
tudo!". Por isso eu considero o tema bastante desgastante e de certo
modo inútil.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 03:56

Fala Bradock!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> JUNIOR: Olá Narubi,

Gostaria que o 'm' ficasse mais longe do 'b' mas essa é
uma outra história. :)


> de todas as mensagens sobre este assunto , fico
> com a sua e concluo: A crença em deus nao dimimui a capacidade do
> pensamento crítico, e tampouco faz daquele que cre, um ser menos
> dotado intelectualmente(ou em outro sentido) do que aquele que nao
> cre.

Nenhum cético sério considera os religiosos menos inteligentes. Aliás
ceticismo e ateísmo geralmente andam juntos, mas não são nem de longe
sinônimos.


> Afinal aqueles que dizem que nao creem, sao os que mais
> reafirmam suas crenças, mesmo que elas nao sejam crenças em coisas
> tolas e infantis.

Não vejo nada de errado nisso desde que respeite o direito de livre
pensar do outro.


> Vejo esss briguinhas de "ismos", e isso me faz refletir sobre
> as infantilidades de se brigar por um mesmo ego, o ego daqueles que
> creem, e o ego daqueles que nao creem, ambos conflitando por
> crenças de natureza diferentes, mas que nao deixam de ser crenças,
> por mais sutis , racionais e inteligentemente justificadas que
> sejam. Afinal poderia se refletir que, se nao existe um deus,
> também nao existe um único ser no universo que seja totalmente
> isento de crenças!!!

Não creio que haja má intenção de nenhuma das partes. O ateu assim
como o religioso tenta fazer aquilo que é certo. A diferença é que
um faz porque sabe que certas coisas são erradas e o outro
usualmente porque tem medo da punição divina ou legal.

O mais irritante para os ateus é a não conformidade por parte dos
religiosos na falta de crença. Caso você diga para um católico: - eu
sou batista. Não há muito problema. Mas se assumir o ateísmo, aí
começa o sermão da montanha. Por outro lado, todo ateu adora uma
discussão (não posso provar) e gosta de mostrar o seu lado da
história. Alguns educadamente e outros não. Obs.: gostar de Bad
Religion não é um divisor de águas entre os ateus.

Como você pode ver, a discussão não acaba nunca. E por isso incomoda
tanta gente.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 04:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu

>
> Gostaria que o 'm' ficasse mais longe do 'b' mas essa é
> uma outra história. :)

JUNIOR: Desculpe-me, Narumi


>
> > Nenhum cético sério considera os religiosos menos inteligentes.
Aliás
> ceticismo e ateísmo geralmente andam juntos, mas não são nem de
longe
> sinônimos.

JUNIOR: Mas as vezes dao impressao de que os religiosos sao uns
verdadeiros idiotas.
Sobre ceticismo, é verdade, voce pode ser cético sem ser ateu.
Afinal, Martin Gardner, um dos ídolos inspiradores de Sagan crê na
imanencia de Deus

.
>
> Não vejo nada de errado nisso desde que respeite o direito de livre
> pensar do outro.

JUNIOR: Esse respeito é que falta. Mas concordo com a liberdade de
crença

>
> Não creio que haja má intenção de nenhuma das partes. O ateu assim
> como o religioso tenta fazer aquilo que é certo. A diferença é que
> um faz porque sabe que certas coisas são erradas e o outro
> usualmente porque tem medo da punição divina ou legal.

JUNIOR: Nao há como discordar.

> Como você pode ver, a discussão não acaba nunca. E por isso incomoda
> tanta gente.

JUNIOR: Eu particularmente creio na imanência de deus no universo
(sendo que ambos sao uma só coisa), e nao em um deus. Mas sinto-me
incomodado quando isso é injustamente confundido com teísmo
religioso. Embora nao professe nenhuma religiao, tenho uma profunda
simpatia pelo budismo, e gosto de ler a Bíblia, acho que tem muitas
coisas interessantes nela, que realmente faz parte do espiritual
humano. Mas me irrita tb a má interpretaçao dos religiosos dado a ela.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 05:06

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 16, 2003 10:03 PM
Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"

> Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
> porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
> elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador.

Não é fácil contestar esse princípio, mas vou exercitar a dialética. Que
significa esse "tudo" que supostamente teria uma origem? Não seriam objetos
manufaturados a partir de uma matéria prima? O objeto manufaturado sim, teve
uma origem. Mas... e a matéria prima? Será que o Universo teve seu dia de
criação? Esta é uma pergunta que provavelmente jamais terá uma resposta
absoluta, a menos que um Criador se nos apareça.

Engenheiros, arquitetos e programadores são meros artífices a se adaptarem a
outros princípios naturais, dentre os quais destaco a conservação da matéria
e da energia. Obter matéria prima a partir do nada é uma tecnologia que
ainda não dominamos e não creio que algum dia cheguemos a dominá-la, pois
não vejo nada mais absurdo do que as miraculosas proezas assumidas para o
chamado vácuo quântico.

Assumir que tudo teve uma origem seria pois assumir que a matéria também
teve uma origem. A origem a partir do nada talvez satisfaça algumas
doutrinas ou seitas quânticas. A origem a partir de um Criador estaria além
da física, pois implicaria numa contravenção aos princípios físicos, ou
seja, muitos princípios seriam válidos apenas após concluída a criação.

Mas se alguns princípios podem (ou devem) ser violados para justificarmos
outro princípio, aquele a dizer que "se algo existe é porque alguém o
criou"...

Como diria o filósofo oriental Lao Tse: "O Tao que pode ser expresso não é o
Tao verdadeiro". Se é verdade que Deus criou o Universo, quero crer que esse
Deus que anda por aí não seria o Deus verdadeiro, mas o Deus que pode ser
expresso ou "o Deus criado pelo homem". Nada contra as crenças ou os
crentes, digo apenas que não há como evoluir cientificamente nesta direção.
Enfim, como diria o filósofo católico Etienne Gilson, "tudo pode ser
constatado cientificamente, menos o princípio de que tudo pode ser
constatado cientificamente".

> Se acreditarmos que
> o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
> sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários
> do big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que
> dai, em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas...
> quem criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como
> não tem fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do
> nada. Um ser superior TEM que sempre ter existido pois então... como
> explicar todo o resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como
> a do infinito, mas acredito que Deus existe por essa razão.

Perceba que você está assumindo que o Universo teve um início, mas que Deus
seria eterno. Logo, seguindo esse raciocínio, existiria pelo menos uma coisa
a violar o princípio a dizer que "se algo existe é porque alguém o criou".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Cultura e seleçao(p/Takata e outros)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 08:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > Nao chega exatamente a ser uma cultura, mas pense na selecao
> > sexual: o comportamento da femea do pavao de dar preferencia a
> > machos mais vistosos levou ao desenvolvimento das penas costais
> > do macho em uma grande estrutura colorida -- um trambolho

> JUNIOR: Sim, mas esse é um aspecto biológico .

Claro q. e' um aspecto biologico. Assim como a cultura.

> A cultura é algo apenas a serviço dos genes, atendendo a nossa
> biologia.

Nao. Nada esta' a servico dos genes. Melhor pensar em termos de
causas e consequencias e nao de objetivos ou teleologias.

A cultura faz parte da nossa biologia -- quer tenha ou nao
componentes geneticos moldando sua base. (Aparentemente pelo menos
alguns aspectos culturais tem sim ligacao mais ou menos direta com os
genes.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 09:12

Alberto,

É bom ler opiniões suas, com argumentos sólidos e cheios de interêsse. Já lí alguns trabalhos seus e eles mostram que você é um livre pensador do mais alto nível.
Com relação a estes assuntos, envolvendo religiões, é minha firme opinião de que não deveriam figurar em discussões científicas, simplesmente pela razão de que não como associar ciência a religião e vice-versa. Não há, em absoluto, nenhuma maneira de se justificar uma coisa usando a outra. O que existe mesmo, de concreto, é a ciência, que podemos manipular, reproduzir, medir. Assim mesmo, o cientista não raro refaz medições, repete experimentos, confirma, reconfirma, etc., tudo isto para sanar dúvidas, imprecisões, etc. Imagine só tratar de coisas que não têm existência tangíveis, de cujo conhecimento só se tem as "evidências"de experiências pessoais de outras pessoas, nunca nossas; então, se no caso da ciência ainda restam dúvidas... A estrutura religiosa que se tem hoje, em todo o planeta, sem exceção, está estruturada à base de sonhos, medo da morte, "visões", imposição dos pais e sociedade. O pastor da esquina, o padre da paróquia, os aitolás da vida, encarregam-se do resto, em benefício próprio ou da respectiva corporação. Então, fica difícil, impossível mesmo, travar discussões do tipo, principalmente num contexto científico, pois, como disse, não há como misturar esses dois ramos do interêsse humano. Mas o medo da morte-para mim a principal causa da criação das estruturas religiosas e que ensejou o surgimento de sacerdotes, em todas as civilizações- leva as pessoas a acreditarem naquilo cujo culto poderia evitar "mais queimaduras nas fogueiras do outro lado". É aquela história: acabam prevalecendo as limitações e tradições das pessoas, e o resultado é o que vemos hoje, o exacerbamento das ações de grupos religiosos, pregações ridículas e insistentes, a televisão largamente ocupada por esses grupos, em busca de ibope, de mais dizimistas. É um comércio. Talvez a religião e sua causa(Deus) pudesse ser propriamente discutida e filosafada nesse contexto comercial, e não no científico.
2. - Quanto ao vácuo quântico, que o ilustre pensador diz ser um absurdo, lembro que, ao menos há evidências matemáticas, sólidas, que permite arriscar, com boa margem de acerto, inferências do tipo, existente nas principais teorias do ramo. P.Dirac montou uma admirável teoria, muito bem estruturada matemáticamente, como você sabe, de onde sairam resultados"absurdos", mais tarde confirmados experimentalmente. Uma simples equação quântica, tal com a da energia de um oscilador quântico, En = (n + 1/2)hf, nos diz que se n=o(número de fótons igual a zero), ainda assim o oscilador exibe energia, dada por 0.5hf ! Ou seja, no mundo quântico, isto sugere que num espaço onde não há essas misteriosas partículas, existe energia! Mas um espaço sem partículas de nehuma espécie é um vácuo. Logo...Ou seja, você tem uma estrutura teórica, robusta, em que se apoiar, com enormes chances de representar mesmo a natureza.
Não é o caso das religiões e de seus deuses.

Um abraço.

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 5:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 16, 2003 10:03 PM
Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"

> Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
> porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
> elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador.

Não é fácil contestar esse princípio, mas vou exercitar a dialética. Que
significa esse "tudo" que supostamente teria uma origem? Não seriam objetos
manufaturados a partir de uma matéria prima? O objeto manufaturado sim, teve
uma origem. Mas... e a matéria prima? Será que o Universo teve seu dia de
criação? Esta é uma pergunta que provavelmente jamais terá uma resposta
absoluta, a menos que um Criador se nos apareça.

Engenheiros, arquitetos e programadores são meros artífices a se adaptarem a
outros princípios naturais, dentre os quais destaco a conservação da matéria
e da energia. Obter matéria prima a partir do nada é uma tecnologia que
ainda não dominamos e não creio que algum dia cheguemos a dominá-la, pois
não vejo nada mais absurdo do que as miraculosas proezas assumidas para o
chamado vácuo quântico.

Assumir que tudo teve uma origem seria pois assumir que a matéria também
teve uma origem. A origem a partir do nada talvez satisfaça algumas
doutrinas ou seitas quânticas. A origem a partir de um Criador estaria além
da física, pois implicaria numa contravenção aos princípios físicos, ou
seja, muitos princípios seriam válidos apenas após concluída a criação.

Mas se alguns princípios podem (ou devem) ser violados para justificarmos
outro princípio, aquele a dizer que "se algo existe é porque alguém o
criou"...

Como diria o filósofo oriental Lao Tse: "O Tao que pode ser expresso não é o
Tao verdadeiro". Se é verdade que Deus criou o Universo, quero crer que esse
Deus que anda por aí não seria o Deus verdadeiro, mas o Deus que pode ser
expresso ou "o Deus criado pelo homem". Nada contra as crenças ou os
crentes, digo apenas que não há como evoluir cientificamente nesta direção.
Enfim, como diria o filósofo católico Etienne Gilson, "tudo pode ser
constatado cientificamente, menos o princípio de que tudo pode ser
constatado cientificamente".

> Se acreditarmos que
> o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
> sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários
> do big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que
> dai, em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas...
> quem criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como
> não tem fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do
> nada. Um ser superior TEM que sempre ter existido pois então... como
> explicar todo o resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como
> a do infinito, mas acredito que Deus existe por essa razão.

Perceba que você está assumindo que o Universo teve um início, mas que Deus
seria eterno. Logo, seguindo esse raciocínio, existiria pelo menos uma coisa
a violar o princípio a dizer que "se algo existe é porque alguém o criou".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

O elétron não é uma carga elétrica? Dá para explicar?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 09:36

Ois,

eu me meti nesse papo divino ... aliás com toda propriedade, como máximo representante dessa casta, lá na lista em questão, do Emiliano.
Enviei meu 'parecer':
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Realmente, há perguntas ainda sem respostas.
Sempre haverá, por quanto somos humanos e temos, por evolução, essa curiosidade. No estágio atual dessa espécie, ainda em evolução, mas se aproximando do final (porque nenhuma espécie é eterna), temos duas opções:

a) eleger uma(s) divindade(s) que seja(m) responsável(is) por tudo isso, com todos os prós e contras que derivam desses tremendos poderes, que escapam totalmente à razão e lógica humana, ou

b) continuar a desenvolver o que chamamos de 'pensamento científico' (lastrado na razão e lógica humana) e, a partir dele, construir hipóteses e condições para refuta-las.

A solução (a) é, sem dúvida, a mais cômoda, principalmente pelos humanos alheios ao pensamento científico. Explica tudo do modo mais sensacional [porque ele quis assim...; ele sabe o que faz...; escreve direito por linhas tortas...; nós não o entendemos...; ele é o bom... e todo um livro (bíblia) de etc. etc.] e misterioso. Atualmente há mais de um milhar de seitas e religiões, com a mais variada casta de deuses e todas 'explicam' divinamente a todas as perguntas. É a solução dominante dentro da espécie humana. Quem aceita tais maravilhosas explicações, deverá aceitar tudo o mais que envolve o misticismo e o esotérico. Assim, nada há para estranhar sobre os que acreditam em horóscopo, florais, duendes, ... e lá se vai outra série infindável de divindades.

A solução (b) não é e nunca será definitiva. Isso não é próprio da curiosidade, razão e lógica humana. Será uma busca até o final da espécie, mas uma busca com luta, com esforço, com aquilo que tem dado à espécie a razão de viver. A ociosidade mental não é condizente com a solução (b).

Uma coisa é certa, as duas soluções não são compatíveis entre si. Não se vai provar a existência de divindades (e tudo que deriva das explicações delas) através da ciência, assim como as divindades jamais irão desenvolver uma nova equação termodinâmica.

Como eu gosto de desafios ... fico com a solução (b). Jamais pude me enxergar no 'céu' tocando harpa junto a várias morenas gostosas e dizendo 'paz irmã! paz irmão!' ... e repetir tudo isso ... eternamente!

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 23:26
Assunto: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá Emiliano

Realmente, este tipo de dialogo cansa mesmo..:-) Mas, para tentar por um fim, pergunte a ele quem criou Deus..:-)

Veja, se a resposta for, "mas Deus não precisa ser criado, ele pode existir eternamente, sem ..... [ ... ]


SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 09:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Jamais pude me enxergar no 'céu' tocando harpa junto a várias
> morenas gostosas e dizendo 'paz irmã! paz irmão!' ... e repetir
> tudo isso ... eternamente!

Deus me livre! Excetuando a parte das morenas, sua definição de céu é
o inferno. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Fw: Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 09:52

Olá Antonio,

A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente. Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo do motor (ou através de uma extensão flexível). Seria preciso algo como uma pinça? Ou vc usou apenas um tubinho no eixo e encaixou no pião? Envie esse detalhe (aqui ou pvt).
Meu Levitron (gentilmente presenteado pelo Colucci) vem com arruelas e acessórios para ajuste do peso do pião. Se interessar envio a foto disso tudo.

Ainda não consegui ver esse bichinho flutuar!

Esse outro pião que gira sobre uma base 'eletrônica' eu já ouvi falar. É realmente um circuito oscilador que envia pulsos magnéticos controlados pelo próprio pião (é, no fundo um relógio eletromagnético desses de 1,99 e de parede).

Fico no aguardo,

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 23:44
Assunto: RES: [ciencialist] RE: Fw: Pião


Caro Léo,

Eu tenho um levitron e consigo fazê-lo funcionar. Eu tenho um motorzinho que
impulsiona o pião. Sem este motorzinho, fica muito difícil girar o pião com
os dedos, mantendo o pião exatamente no centro.
Utilizando as suas excelentes habilidades manuais, demonstradas nas
experiências de seu site, eu sugiro que você desmonte aquele trenzinho que o
seu sobrinho ainda vai ganhar neste Natal, arranque o motorzinho e construa
um impulsionador de piões de levitrons. Se o seu sobrinho tiver também uma
lanterna, ela também poderá ser útil. Utilize-a para as pilhas e, no lugar
da lâmpada, coloque o motor.
Se você quiser mais detalhes sobre o tal do impulsionador que eu tenho, é só
dizer.

Além deste motorzinho, existe um aparelho que consegue fazer o pião
permanecer girando por muitas horas. É um aparelho eletromagnético, que
recebe energia externa e funciona em conjunto com o levitron. Trata-se de
uma bobina ligada a um circuito oscilatório, com uma frequência compatível
com a velocidade de rotação do pião. Este aparelho poderia ser projetado e
construído no Brasil, ao contrário do levitron, que utiliza materiais
estratégicos, não fabricados no Brasil. A vantagem, é que, numa feira de
ciências, todos poderiam ver o levitron funcionando. Este aparelho, quando
funciona, impressiona.

[]'s
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]ro
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 12:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] RE: Fw: Pião


Oi Coluc^2i,

realmente, ainda não consegui fazer o brinquedinho funcionar. Pelo que
consta no CD-rom a coisa é deveras crítica e, quanto a montar tal
aparelhinho aqui no Br é 'missão impossível'.

Mas, seriamente, gostaria de comprar alguns brinquedinhos científicos ai nos
estaites e, mais seriamente ainda, gostaria que vc tivesse vontade de
reabrir a Funbec ( topo ser sócio!).

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 14 de novembro de 2003 13:24
Assunto: [ciencialist] RE: Fw: Pião


>LÉO: vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já cansei de
avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se, material)
para a construção do dito cujo.<

É propaganda enganosa. Até hoje você diz que não conseguiu fazer o bicho
funcionar... É verdade?

Colucci





SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Jamais pude me enxergar no 'céu' tocando harpa junto a várias
> > morenas gostosas e dizendo 'paz irmã! paz irmão!' ... e repetir
> > tudo isso ... eternamente!
>
> Deus me livre! Excetuando a parte das morenas, sua definição de céu
é
> o inferno. :)
>
[jrb]: O pior de tudo é ficar junto às morenas gostosas sem poder
partir para o bem-bom!

[]'s
jrb




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 10:31

>
> Deus me livre! Excetuando a parte das morenas, sua definição de céu
é
> o inferno. :)
>
[jrb]: O pior de tudo é ficar junto às morenas gostosas sem poder
partir para o bem-bom!

[]'s
jrb

Léo: Vcs extrapolam. Em que parte de algum escrito 'sagrado' está escrito que lá no 'céu' é permitido o bem-bom? Lá é só alegria divina e sons de harpa! Nada de gravidez, crianças (onde vc já ouviu essa blasfêmia de criança nascer no céu?), problemas sobre aborto, hospital, INPS etc. Os anseios da carne não existem no céu ... morreu virou eunuco!
Mas tem gente que paga dízimos para poder ir para lá tocar harpa. Vcs não acham que em todas as igrejas deveriam ser mantidos Cursos de Harpas?
Coitada das morenas gostosas ... vão criar teias de aranha divinas!
Perguntas: No céu se faz xixi? coco? tem nuvem 'privativa'? Tem sky? Todos os canais? Tem canal pornô? Tem cachorro? gatos? T-Rex? O que eles comem?
Putz grila! É melhor voltar para a imagem da harpa, das morenas gostosas e do paz irmã e ficar por isso mesmo!
[]'
Léo


SUBJECT: pergunta (calculo)
FROM: lr@ufpr.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:03

Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e divergente?
Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.

LR



SUBJECT: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:03

Querem comentar isso?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <artemario@petrobras.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 17:53
Assunto: Carro a água ???.....



Caro Professor , espero que já tenha melhorado da gripe .

Quando puder veja só este site :

http://www.earth-house.com/offgridanswers/xogen/xogen.html

Estranhamente esta tal Xogen alega possuir um dispositivo capaz de produzir
hidrogenio e oxigenio por um processo que segundo dizem é extremamente
super-eficiente , sendo na verdade capaz de uma produção que ela chama de "
na demanda " , isto é , a mistura combustível é produzida na medida em que
precise ser comsumida , e com um detalhe :

um comsumo minimo de energia elétrica .

Para ser bem direto eu diria :

A tal Xogen alega ser capaz de construir um carro a água cujo
funcionamento seria mais ou menos assim :

Uma bateria comum seria a fonte inicial de energia .

Encheriamos o tanque de combustível com água comum de torneira .

O milagroso dispositivo eletrolizaria esta água ali mesmo no carro ,
fornecendo uma mistura estequiométrica hidrogenio / oxigenio em quantidade
tal ; que conseguiria atender a demanda de consumo de um motor a combutão
interna comun , talvez com algumas adaptações.

Mas é claro que este processo está contrariando o assim chamado " principio
da conservação de energia " , pois ao meu ver UMA simples bateria COMUM não
tem potencia suficiente para acionar um carro de passageiros de porte
TIPICO , mesmo que se considere não haver nemhuma perda de energia ,
embora possa por exemplo acionar algums tipos de " brinquedos " ou
carrinhos especiais , etc . Detalhe , no processo da Xogen , a energia se
transfere desde a bateria ao motor a combustão
passando por várias etapas , e é sabido que na prática cada etapa tem sua
perda , de modo que a perda total é tanto maior quanto maior for o número
de etapas .

Portanto , em principio talvez seja apenas mais um disfarçe do famigerado "
Perpétuum Móbile " , na verdade acho que é mais absurdo ainda , pois um
Moto Contínuo " tradicional " tem um rendimento de 100 % e este processo da
Xogen seguramente teria um rendimento muito superior a 100 % , pois estaria
gerando mais energia do que consumindo , ou seja , estaria literalmente
produzindo energia do nada ???....

Eu ia enviar este e-mail já há algum tempo , aconteceu que o site da Xogen
" saiu do ar " , porém agora já voltou de modo que lhe será possivel
conferir .

Há bem tempo atrás eu assisti um documentário no Discovery Channel que
citava 3 casos de engenhocas que aparentemente geravam mais energia do que
consumiam , um deles era justamente o dispositivo de eletrólise
super-eficiente de Stam Myers que estranhamente acho que usava corrente
alternada , quando , pelo que sei todo processo de eletrólise
seja em escala industrial ou de laboratório usa evidentemente uma corrente
continua , este aliás parece ser o dispositivo que no minimo serviu de base
inspiradora para a Xogen . Os outros 2 casos citados no mesmo episódio da
série equinócio eram : Um tipo de bobina feita por Nicholas Tesla e uma
.... eu diria " bomba " d'água que aquece bastante a água que por ela
passa . Sobre o rendimento da bobina de Tesla eu não lembro-me do número ,
na verdade não lembro-me nem se foi
citado , mas para o caso da " bomba " acho que se falou em 110 % além de
citar que a engenhoca estava sendo usada para aquecer a agua de banho em um
quartel de bombeiros nos E.U.A. ou Canadá não me recordo bem . Ao final
comentaram alguma coisa a respeito da assim chamada energia do ponto zero ,
parece-me que com o intuito de no minimo insinuar que talvez não haja
nenhum paradoxo real , havendo apenas um furo contabilistico decorrente do
fato de que o sistema que adotamos para fazer a análise ( o universo
conhecido ) é muito restritivo , isto é , se escolhermos um sistema
suficientemente mais abrangente ( talvez levando-se em conta a quarta e/ou
outras dimensões extras .....???? , etc ) , simplesmente este excesso
energético já estaria ali presente de modo pois que não haveria paradoxo
algum .

Engracado! agora ao escrever estas linhas ocorre-me a seguinte idéia :

" como entenderiamos o balanço energético de um dado sistema herméticamente
fechado , minunciosamente controlado e monitorado na época presente , se em
un dado momemto este sistema recebesse de alguma forma uma certa quantidade
de energia proveniente do passado ou do futuro ????......"

Exemplo : O que diria Jesus Cristo , caso subitamente ,durante a ultima
ceia o vinho na taça fosse misteriosamente vaporizado por um invisivel
feixe de LASER oriundo de um laboratório atual que existente aqui e agora
em 16 / 11 / 03 que enviou o raio de forma absolutamente precisa no tempo e
no espaço até o cenário acima citado .Com certeza , muitos diriam : FOI UM
MILAGRE !!!!!!!

Por várias vezes tentei contato com o citado canal de TV a cabo , queria
maiores informações , talvez uma cópia do programa em fita de vídeo , saber
que fim levaram os personagems citados bem como o de suas supostas
invenções , em fim ; mais informações , entretanto nunca responderam as
minhas mensagems , confesso que estou bastante indignado com esta situação
, pois aprecio muito os documentários que este canal exibe , em geral acho
excelemtes , mas estranhamente não falam com nós , miseros mortais . Se
voce souber como conseguir falar com os Deuses , eu agradeceria ; mas é
claro que não é por esse desabafo que estou enviando-lhe esta mensagem e
sim porque apreciaria muito sua opnião a respeito .

Desde já muito grato pela atenção e meus sinceros votos de muita saúde e
sucesso .




SUBJECT: Re: pergunta (calculo)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lr@u... escreveu
> Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e
divergente?
> Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.
>
> LR

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200306/msg00024.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:24

Rotacional mede a tendência de um fluxo girar. Imagine uma pequena rida de
pás e a coloque em um fluxo qualquer. Se a rodá girar, nesse ponto o
rotaciona diferente de zero. Rotacional é o equivalente diferencial de uma
integral de linha e pode ser generalizado para outros campos que não os de
fluidos.

Divergente mede a tendência de um fluxo se concentrar em um ponto ou emergir
dele. Também é um conceito diferencial, associado à integral de superfície.
Se, em um ponto qualquer, o fluxo "entra por um lado e sai pelo outro", o
divergente é nulo nesse ponto.

É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas coisas!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: <lr@ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:03 AM
Subject: [ciencialist] pergunta (calculo)


> Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e divergente?
> Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:33

Está escrito no Corão, que promete um lugar de "alegrias inimagináveis
(32:17), um jardim com árvores e comida (13:35;15:45-48) onde são conhecidos
os desejos de muçulmanos fiéis, (3:133; 9:38; 13:35; 39:34; 43:71;
53:13-15). "

Também há promessas de virgens belas para os homens (Sura 56:1-56). Logo, há
relações sexuais no céu do islã! E morenas, também.

O céu católico é muito mais chato ...

Quanto ao problema das necessidades fisiológicas, há uma elocubração
interessante em "A Insustentável Leveza do Ser", de Milan Kundera (o livro,
não o filme). Segundo Kundera, um dos maiores problemas religiosos da igreja
medieval dizia respeito às relações entre Deus e o excremento. Por causa
disso, um filósofo escolástico teria chegado à conclusão de que Jesus comia,
bebia, digeria, mas não defecava!!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



> Léo: Vcs extrapolam. Em que parte de algum escrito 'sagrado' está escrito
que lá no 'céu' é permitido o bem-bom? Lá é só alegria divina e sons de
harpa! Nada > de gravidez, crianças (onde vc já ouviu essa blasfêmia de
criança nascer no céu?), problemas sobre aborto, hospital, INPS etc. Os
anseios da carne não existem > no céu ... morreu virou eunuco!
> Mas tem gente que paga dízimos para poder ir para lá tocar harpa. Vcs não
acham que em todas as igrejas deveriam ser mantidos Cursos de Harpas?
> Coitada das morenas gostosas ... vão criar teias de aranha divinas!
> Perguntas: No céu se faz xixi? coco? tem nuvem 'privativa'? Tem sky? Todos
os canais? Tem canal pornô? Tem cachorro? gatos? T-Rex? O que eles comem?
> Putz grila! É melhor voltar para a imagem da harpa, das morenas gostosas e
do paz irmã e ficar por isso mesmo!
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: pergunta (calculo)
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<lunabay@l...> escreveu
> É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas
> coisas!

Esse tipo de conhecimento é desejável, mas não é essencial. Para
isso existem outras disciplinas. Eu sinto pena dos professores de
matemática menos experientes quando indagados pelos alunos.
- Professor, pra que serve isso? Quando é que eu vou usar isso? hehe.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:35

somos iguais... portanto... concordo com vc e digo que tudo isso serve para
também para vc.
:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto - Luna Bay
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 12:10 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


A sua angústia decorre da sua recusa em encarar a verdade pura e simples:
nós somos apenas macacos pelados que caíram das árvores há um mero milhão de
anos. Deus, se existe, não tem nada a ver com isso!

Deus, se existe, não precisa nem ter criado nada. O universo pode ter sempre
existido, como argumenta Stephen Hawking.

Deus, se existe, não é justo nem injusto. Essas noções são meramente humanas
e Deus deveria estar além delas. Você acredita na justiça? Então pare de
comer carne, pois isso é uma tremenda injustiça com os animais! Pare também
de comer plantas, pois elas também não merecem isso. Ou você se refere a uma
justiça só para você, um mero ser humano?

De qualquer forma, acho que esse assunto estaria muito melhor na SBCR do que
aqui...

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


> Caro Álvaro Algunto.
>
> Mas é isso mesmo que quero!. Tratar da existência de Deus com o
> antropomorfismo. Em minha modesta posição no espaço, queria entender, com
> essa idéia que tudo tem uma origem com exceção de Deus. Quanto ele ser
> injusto.. bom.. ai é tema para uma boa conversa :-)
> O Mundo não é justo. Deus criou o Mundo. Portanto... Tantas barbaridades
que
> acontecem e nenhuma intervenção ocorre...
>
> nas minhas modestas considerações, agradeço pela atenção.
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemello.e@bol.com.br
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: Alvaro Augusto - Luna Bay
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, November 16, 2003 11:31 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
>
>
> O argumento de que todas as coisas devem ter um criador não é um arguento
> lógico. É um argumento antropomórfico, que é coisa bem diferente! O
> argumento de que deus seria "injusto" com a humanidade, idem... A
Renascença
> já vai longe e ainda não aprendemos que não somos o centro do universo...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> www.lunabay.com.br/alvaro.php
> lunabay@lunabay.com.br
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:35

Li o texto no site: http://www.strbrasil.com/Atheos/argumentos.htm e me
considero, segundo as classificações, um deísta.
quanto aos argumentos... fora de série... muito bons, mesmo não concordando
com alguns :-)


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 12:20 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá Emiliano

Sinto dizer que é uma causa perdida..:-) A crença usa argumentos apenas até
um certo ponto, depois, se refutados, vai continuar a existir no limbo da
fé, que significa crer sem motivo para tanto..:-)

Em todo caso apra ler um pouco mais sobre as principais "provas" da
existencia de deus e suas refutações, veja este link:
http://www.strbrasil.com/Atheos/argumentos.htm

Há algum problema com a página e você pode receber algumas mensagens de erro
inofensivas, pode ler normalmente.

E é sempre interessante ler (ou reler) o texto de Sagan sobre a arte de
detectar mentiras, que descreves as diversas falacias lógicas. De uma lida
neste link:
http://www.ateus.net/artigos/ceticismo/a_arte_refinada_de_detectar_mentiras.html

Para o argumento da cusa primeira, veja o que a página com os argumentos (o
primeiro link) apresenta:

"...

2.2 - Argumento do primeiro movimento

Este argumento está baseado na tese segundo o qual por trás de cada
movimento ou processo na natureza há um agente causador, um primeiro motor.
Tudo que move é movido por alguma coisa. Ora, se aquilo que move é movido
por outra coisa, esta outra coisa por sua vez é movida por outra coisa e
assim sucessivamente. Mas é absurdo afirmar que a série continue até o
infinito. Por isso, é necessário parar e postular o primeiro motor que é a
origem de todos os movimentos, e este não é movido por coisa alguma e, este
primeiro motor é Deus.
O argumento sustenta que a série de movimentos não podem suceder até o
infinito. Por exemplo: árvore balança, o que move a árvore é o vento, o
vento é movido pelo deslocamento do ar, o deslocamento do ar é movido pela
mudança de pressão atmosférica, a mudança de pressão atmosférica é movida
pela alteração da temperatura... e assim em diante. É impossível retroceder
até o infinito, e o argumento, então, conclui que deve haver um primeiro
movimento.
O argumento do primeiro movimento é um pensamento linear reducionista e por
isso, possui os seguintes defeitos apontados pelos ateus cépticos:

* - se o argumento admite a ignorância do primeiro movimento, é um
contra-senso concluir um agente para este primeiro movimento;
* - há coisas reconhecidamente que movem por si mesmas, por exemplo, os
objetos que tendem para o centro da Terra, a chama que tende para a
atmosfera, etc. (na teologia, admite o movimento dos anjos, da alma, etc.);
* - há uma distância enorme entre o evento remoto e o evento imediato e, no
entanto, o argumento faz um salto conclusivo e generaliza;
* - não podemos concluir pelo acontecimento remoto a causa do acontecimento
imediato, visto que a causa do acontecimento imediato é o seu acontecimento
direto, e, por causa disso;<P>
* - é um absurdo afirmar a causa de todo conjunto, visto que já antes foi
demonstrada a causa de cada elemento contido no conjunto.


2.3 - Argumento causal.

A idéia central do argumento é a mesma do argumento do primeiro movimento:
Tudo que se move é causado por alguma coisa, mas nem todas os efeitos não
devem encontrar a sua origem em causas naturais.
O argumento conclui que há um agente, não necessariamente no fim de uma
séria de eventos, que pode ter origem imaterial ou sobrenatural. As críticas
feitas ao argumento do primeiro motor também servem para o argumento causal,
incluindo:

* - o argumento é incapaz de demonstrar como o sobrenatural age sobre causas
materiais;<P>
* - o argumento apenas conclui um primeiro agente, mas, não conclui que o
primeiro agente é uma divindade.
..."

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Saudações Homero,

Concordo com todas as suas frases. Realmente para explicar Deus e o eterno
precisamos romper a lógica das premissas. Mas isso me deixa maluco! :-) Me
pergunto: Como? Meu Deus!...ehehehe. É incrível que o ser humano, detentor
de inteligências multiplas, não consiga esclarecer uma simples pergunta.
Quanto a tudo ter uma causa... a frase: "nunca diga nunca" também se
contradiz. Que coisa né? :-) Mas gostaria de saber se essa exceção as
premissas (ou fraude lógica como vc disse) poderia tanger a verdade sobre
Deus e dar um fim no assunto?

Obrigado pelos comentários bem elaborados,

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 16, 2003 11:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá Emiliano

Realmente, este tipo de dialogo cansa mesmo..:-) Mas, para tentar por um
fim, pergunte a ele quem criou Deus..:-)

Veja, se a resposta for, "mas Deus não precisa ser criado, ele pode
existir
eternamente, sem começo ou fim.." você tem uma resposta pronta para a
questão. Basta usar o mesmo argumento, a mesma explicação para o
Universo..:-) Ele não precisa ser criado, ele pode existir para sempre,
sem
começo ou fim, e o Big Bang é apenas uma das diversas vezes em que ele,
universo, se manifestou em uma forma de matéria, mas pode muito bem ter
existido como nada antes do Big Bang..:-) Já que deus não precisa de quem
o
crie, significa que o argumento, tudo tem uma causa, é falho..:-)

Mas se deus se criou por si mesmo, sozinho, sem uma causa anterior, assim
também o universo pode ter surgido. Uma singularidade no nada eterno, sem
motivo ou intenção, sem ação ou ação anterior, apenas se criou do nada,
serve muito bem como resposta..:-)

E se algo criou deus, voltamos ao velho problema, deus não é o ser
supremo,
haveria algo antes dele..:-)

Esse tipo de argumento circular, onde a premissa é tudo tem uma causa, tem
o
defeito de ser necessário, em algum momento, suspender a premissa para dar
certo, uma forma de "fraude lógica". Tudo precisa de uma causa, mas,
quando
chega a vez de deus ter uma causa, isso é momentaneamente "ignorado" e
surge
um deus eterno, sem fim ou começo. Mas, o argumento não era justamente que
TUDO tem de ter uma causa?..:-)

A limitação na verdade é da mente humana. Um conceito abstrato como eterno
ou infinito não cabe em nossa mente mamifera, evoluida com limites claros
e
visiveis. Mas, tente imaginar o fim do universo. Não dá..:-) Assim como
não
poderia fazer um cão "pensar" uma abstração como 123 vezes 345, não pode
fazer nossa limitada mente imaginar algo infinito. Ao tentar, por exemplo,
uma nave espacial que viaje até a "borda" final do universo, sempre terá
em
mente o "depois" da borda..:-)

Ainda assim, se o universo for infinito, ele o será sem se incomodar com o
fato que nós nào podemos imaginar isso..:-) Assim também se o universo
surge
a partir de uma singularidade explosiva em um nada eterno, assim será,
mesmo
que nossa limitada mente fique incomodada com a "causa" desse
surgimento..:-)

Um abraço.

Homero





---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:35

Alvaro,

Concordo com você. A matemática, sendo uma linguagem de descrição da natureza, deve estar associada a uma interpretação física. Roger Penrose, um físico-matemático genial, escreveu, com muita propriedade, o seguinte(citação retirada do site do Prof. Arprass): "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do universo é que ele parece fundamentar-se na matemática num grau totalmente extraordinário. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos" .

José Victor.



----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)


Se um professor de matemática não quer saber dessas coisas, deveria dar aula
só para o curso de matemática, não para engenharia, física, etc. Um
professor de cálculo para engenharia deveria estar preparado para se deparar
com a pergunta "pra que serve" já na primeira aula!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<lunabay@l...> escreveu
> É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas
> coisas!

Esse tipo de conhecimento é desejável, mas não é essencial. Para
isso existem outras disciplinas. Eu sinto pena dos professores de
matemática menos experientes quando indagados pelos alunos.
- Professor, pra que serve isso? Quando é que eu vou usar isso? hehe.

--
Narumi Abe



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Carro a água ???.....
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:37

Se existe bateria, então o carro é elétrico, não a água! Quanto ao
rendimento superior a 100%, sem comentários...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:03 AM
Subject: [ciencialist] Fw: Carro a água ???.....


Querem comentar isso?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <artemario@petrobras.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 17:53
Assunto: Carro a água ???.....



Caro Professor , espero que já tenha melhorado da gripe .

Quando puder veja só este site :

http://www.earth-house.com/offgridanswers/xogen/xogen.html

Estranhamente esta tal Xogen alega possuir um dispositivo capaz de produzir
hidrogenio e oxigenio por um processo que segundo dizem é extremamente
super-eficiente , sendo na verdade capaz de uma produção que ela chama de "
na demanda " , isto é , a mistura combustível é produzida na medida em que
precise ser comsumida , e com um detalhe :

um comsumo minimo de energia elétrica .

Para ser bem direto eu diria :

A tal Xogen alega ser capaz de construir um carro a água cujo
funcionamento seria mais ou menos assim :

Uma bateria comum seria a fonte inicial de energia .

Encheriamos o tanque de combustível com água comum de torneira .

O milagroso dispositivo eletrolizaria esta água ali mesmo no carro ,
fornecendo uma mistura estequiométrica hidrogenio / oxigenio em quantidade
tal ; que conseguiria atender a demanda de consumo de um motor a combutão
interna comun , talvez com algumas adaptações.

Mas é claro que este processo está contrariando o assim chamado " principio
da conservação de energia " , pois ao meu ver UMA simples bateria COMUM não
tem potencia suficiente para acionar um carro de passageiros de porte
TIPICO , mesmo que se considere não haver nemhuma perda de energia ,
embora possa por exemplo acionar algums tipos de " brinquedos " ou
carrinhos especiais , etc . Detalhe , no processo da Xogen , a energia se
transfere desde a bateria ao motor a combustão
passando por várias etapas , e é sabido que na prática cada etapa tem sua
perda , de modo que a perda total é tanto maior quanto maior for o número
de etapas .

Portanto , em principio talvez seja apenas mais um disfarçe do famigerado "
Perpétuum Móbile " , na verdade acho que é mais absurdo ainda , pois um
Moto Contínuo " tradicional " tem um rendimento de 100 % e este processo da
Xogen seguramente teria um rendimento muito superior a 100 % , pois estaria
gerando mais energia do que consumindo , ou seja , estaria literalmente
produzindo energia do nada ???....

Eu ia enviar este e-mail já há algum tempo , aconteceu que o site da Xogen
" saiu do ar " , porém agora já voltou de modo que lhe será possivel
conferir .

Há bem tempo atrás eu assisti um documentário no Discovery Channel que
citava 3 casos de engenhocas que aparentemente geravam mais energia do que
consumiam , um deles era justamente o dispositivo de eletrólise
super-eficiente de Stam Myers que estranhamente acho que usava corrente
alternada , quando , pelo que sei todo processo de eletrólise
seja em escala industrial ou de laboratório usa evidentemente uma corrente
continua , este aliás parece ser o dispositivo que no minimo serviu de base
inspiradora para a Xogen . Os outros 2 casos citados no mesmo episódio da
série equinócio eram : Um tipo de bobina feita por Nicholas Tesla e uma
.... eu diria " bomba " d'água que aquece bastante a água que por ela
passa . Sobre o rendimento da bobina de Tesla eu não lembro-me do número ,
na verdade não lembro-me nem se foi
citado , mas para o caso da " bomba " acho que se falou em 110 % além de
citar que a engenhoca estava sendo usada para aquecer a agua de banho em um
quartel de bombeiros nos E.U.A. ou Canadá não me recordo bem . Ao final
comentaram alguma coisa a respeito da assim chamada energia do ponto zero ,
parece-me que com o intuito de no minimo insinuar que talvez não haja
nenhum paradoxo real , havendo apenas um furo contabilistico decorrente do
fato de que o sistema que adotamos para fazer a análise ( o universo
conhecido ) é muito restritivo , isto é , se escolhermos um sistema
suficientemente mais abrangente ( talvez levando-se em conta a quarta e/ou
outras dimensões extras .....???? , etc ) , simplesmente este excesso
energético já estaria ali presente de modo pois que não haveria paradoxo
algum .

Engracado! agora ao escrever estas linhas ocorre-me a seguinte idéia :

" como entenderiamos o balanço energético de um dado sistema herméticamente
fechado , minunciosamente controlado e monitorado na época presente , se em
un dado momemto este sistema recebesse de alguma forma uma certa quantidade
de energia proveniente do passado ou do futuro ????......"

Exemplo : O que diria Jesus Cristo , caso subitamente ,durante a ultima
ceia o vinho na taça fosse misteriosamente vaporizado por um invisivel
feixe de LASER oriundo de um laboratório atual que existente aqui e agora
em 16 / 11 / 03 que enviou o raio de forma absolutamente precisa no tempo e
no espaço até o cenário acima citado .Com certeza , muitos diriam : FOI UM
MILAGRE !!!!!!!

Por várias vezes tentei contato com o citado canal de TV a cabo , queria
maiores informações , talvez uma cópia do programa em fita de vídeo , saber
que fim levaram os personagems citados bem como o de suas supostas
invenções , em fim ; mais informações , entretanto nunca responderam as
minhas mensagems , confesso que estou bastante indignado com esta situação
, pois aprecio muito os documentários que este canal exibe , em geral acho
excelemtes , mas estranhamente não falam com nós , miseros mortais . Se
voce souber como conseguir falar com os Deuses , eu agradeceria ; mas é
claro que não é por esse desabafo que estou enviando-lhe esta mensagem e
sim porque apreciaria muito sua opnião a respeito .

Desde já muito grato pela atenção e meus sinceros votos de muita saúde e
sucesso .




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:41

Falta dizer uma coisa importante nesse fantástico projeto, sem a qual o
motor não funciona: a água deve ser potável, sem culeiformes fecais....
Quero receber os royaltes por essa contribuição!.


JVictor.


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 12:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Carro a água ???.....


Modelo de carro a agua:

Toyota- G-Force

| |
| | <-- reservatorio de agua
| | capacidade 1.000 litros
---||--- -------
|| |
|| <--- duto |
|| 10m
|| |
| |
| ___|___
----+----
*| <----------
\ *| / \- roda de pas
\====*=====/<----|
* <--- |-----tanque coletor
* \
.---. correia de transmissao
/ \
| o | <--- roda
\____/


McLaren - AcquaJet Engine

vinagre||
||
---v------- /======== ----> saida de agua
| H2O + | <---- tanque ||
| HCO3- | ||
|----------===================/


Os desenhos sao tosco, mas nao sou versado na arte ASCII. As patentes
ja' foram requeridas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pião
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:44

se o pião possui um imã permanente, pode-se colocar um conjunto trifásico de enrolamentos na base, como em um motor de indução, para conseguir-se o giro. Faz-se o troço girar sem contato nenhum.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 9:52 AM
Subject: Re: [ciencialist] RE: Fw: Pião


Olá Antonio,

A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente. Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo do motor (ou através de uma extensão flexível). Seria preciso algo como uma pinça? Ou vc usou apenas um tubinho no eixo e encaixou no pião? Envie esse detalhe (aqui ou pvt).
Meu Levitron (gentilmente presenteado pelo Colucci) vem com arruelas e acessórios para ajuste do peso do pião. Se interessar envio a foto disso tudo.

Ainda não consegui ver esse bichinho flutuar!

Esse outro pião que gira sobre uma base 'eletrônica' eu já ouvi falar. É realmente um circuito oscilador que envia pulsos magnéticos controlados pelo próprio pião (é, no fundo um relógio eletromagnético desses de 1,99 e de parede).

Fico no aguardo,

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 23:44
Assunto: RES: [ciencialist] RE: Fw: Pião


Caro Léo,

Eu tenho um levitron e consigo fazê-lo funcionar. Eu tenho um motorzinho que
impulsiona o pião. Sem este motorzinho, fica muito difícil girar o pião com
os dedos, mantendo o pião exatamente no centro.
Utilizando as suas excelentes habilidades manuais, demonstradas nas
experiências de seu site, eu sugiro que você desmonte aquele trenzinho que o
seu sobrinho ainda vai ganhar neste Natal, arranque o motorzinho e construa
um impulsionador de piões de levitrons. Se o seu sobrinho tiver também uma
lanterna, ela também poderá ser útil. Utilize-a para as pilhas e, no lugar
da lâmpada, coloque o motor.
Se você quiser mais detalhes sobre o tal do impulsionador que eu tenho, é só
dizer.

Além deste motorzinho, existe um aparelho que consegue fazer o pião
permanecer girando por muitas horas. É um aparelho eletromagnético, que
recebe energia externa e funciona em conjunto com o levitron. Trata-se de
uma bobina ligada a um circuito oscilatório, com uma frequência compatível
com a velocidade de rotação do pião. Este aparelho poderia ser projetado e
construído no Brasil, ao contrário do levitron, que utiliza materiais
estratégicos, não fabricados no Brasil. A vantagem, é que, numa feira de
ciências, todos poderiam ver o levitron funcionando. Este aparelho, quando
funciona, impressiona.

[]'s
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]ro
Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 12:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] RE: Fw: Pião


Oi Coluc^2i,

realmente, ainda não consegui fazer o brinquedinho funcionar. Pelo que
consta no CD-rom a coisa é deveras crítica e, quanto a montar tal
aparelhinho aqui no Br é 'missão impossível'.

Mas, seriamente, gostaria de comprar alguns brinquedinhos científicos ai nos
estaites e, mais seriamente ainda, gostaria que vc tivesse vontade de
reabrir a Funbec ( topo ser sócio!).

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 14 de novembro de 2003 13:24
Assunto: [ciencialist] RE: Fw: Pião


>LÉO: vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já cansei de
avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se, material)
para a construção do dito cujo.<

É propaganda enganosa. Até hoje você diz que não conseguiu fazer o bicho
funcionar... É verdade?

Colucci




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] PLOS (SIC) E CONTRAS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:45

FOLHA ONLINE, 16-11-2003

PLOS E SCIELO DÃO O QUE FALAR

Marcelo Leite

Um espectro ronda as publicações científicas internacionais. Com um
nome em aparência inofensivo, "PLoS", o fantasma transita pelas
conexões de banda larga na internet. É o espírito do livre acesso,
que está dando o que falar com seu potencial para virar de pernas
para o ar o primeiro time das revistas, como "Nature", "Science"
e "Cell".

Essa tentativa de furar o esquema das revistas tradicionais, que
exigem caras assinaturas mesmo para uma consulta on-line, teve o
impulso inicial de US$ 9 milhões da Fundação Gordon e Betty Moore
(sendo Gordon Moore um fundador da indústria de chips Intel).

O galho com a PLoS (www.plos.org) é que, se ela não cobra para ser
lida, cobra --e bem-- para ser recheada. O pesquisador que quiser
publicar no novo órgão terá de pagar US$ 1.500 de "taxa de
disseminação". O preço é proibitivo para muitos cientistas de países
mais pobres, que de resto já contam com toda espécie de dificuldade
para conseguir publicar nas revistas chiques (de alto impacto).

Além disso, há quem duvide que esse valor possa de fato cobrir os
custos de edição, mesmo que a distribuição sobretudo eletrônica
permita economia de uns 20%. Ocorre que revistas do calibre da "Cell"
rejeitam até 90% dos manuscritos que recebem, mas submetem todos os
que chegam a uma avaliação por especialistas, uma maneira segura de
encarecer astronomicamente a operação. Nem é preciso dizer que a
torcida contra vem das revistas estabelecidas na praça.

A favor já se pronunciaram alguns pesos-pesados entre os
financiadores de pesquisa, como o Wellcome Trust britânico e o Howard
Hughes Medical Institute norte-americano. Ambas as instituições
anunciaram que cobrirão até US$ 3.000 de "taxas de disseminação" para
pesquisas por elas custeadas.

O Wellcome Trust pôs o dedo na ferida em um relatório recente,
afirmando que o sistema atual de milhares de publicações
especializadas com assinaturas dispendiosas "não trabalha no
interesse de cientistas e do público, mas é antes dominado pela
determinação comercial de mercado em melhorar a própria posição
mercadológica".

A boa notícia, para quem tem interesse em publicações científicas
brasileiras, é que o país já tem um sistema próprio --apesar do nome
colonizado- de livre acesso, a "Scientific Electronic Library Online"
(www.scielo.br), uma biblioteca eletrônica com 114 periódicos
nacionais, a maioria de interesse bem mais restrito que "Nature"
ou "Science". A SciELO tem recebido mais de 326 mil consultas por
dia --o tipo da aparição bem-vinda.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10579.shtml

-------------

Aparicao essa da Scielo que ja' tem bem uns 5 anos. Atrasada, mas
pelo menos finalmente a midia parece ter descoberto a Scielo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Comprar um telescópio
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:47

E com brinde!
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Só para as girls da lista nada há de jeitoso. Alguém sabe?
http://www.apm-telescopes.de/englisch/description_calendar.htm
Hug
Maria Natália



SUBJECT: Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:48

O mais impressionante é corrente alternada na bateria.

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Querem comentar isso?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <artemario@p...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 17:53
> Assunto: Carro a água ???.....
>
>
>
> Caro Professor , espero que já tenha melhorado da gripe .
>
> Quando puder veja só este site :
>
> http://www.earth-house.com/offgridanswers/xogen/xogen.html
>
> Estranhamente esta tal Xogen alega possuir um dispositivo capaz de
produzir
> hidrogenio e oxigenio por um processo que segundo dizem é
extremamente
> super-eficiente , sendo na verdade capaz de uma produção que ela
chama de "
> na demanda " , isto é , a mistura combustível é produzida na medida
em que
> precise ser comsumida , e com um detalhe :
>
> um comsumo minimo de energia elétrica .
>
> Para ser bem direto eu diria :
>
> A tal Xogen alega ser capaz de construir um carro a água cujo
> funcionamento seria mais ou menos assim :
>
> Uma bateria comum seria a fonte inicial de energia .
>
> Encheriamos o tanque de combustível com água comum de torneira .
>
> O milagroso dispositivo eletrolizaria esta água ali mesmo no carro ,
> fornecendo uma mistura estequiométrica hidrogenio / oxigenio em
quantidade
> tal ; que conseguiria atender a demanda de consumo de um motor a
combutão
> interna comun , talvez com algumas adaptações.
>
> Mas é claro que este processo está contrariando o assim chamado "
principio
> da conservação de energia " , pois ao meu ver UMA simples bateria
COMUM não
> tem potencia suficiente para acionar um carro de passageiros de
porte
> TIPICO , mesmo que se considere não haver nemhuma perda de
energia ,
> embora possa por exemplo acionar algums tipos de " brinquedos " ou
> carrinhos especiais , etc . Detalhe , no processo da Xogen , a
energia se
> transfere desde a bateria ao motor a combustão
> passando por várias etapas , e é sabido que na prática cada etapa
tem sua
> perda , de modo que a perda total é tanto maior quanto maior for o
número
> de etapas .
>
> Portanto , em principio talvez seja apenas mais um disfarçe do
famigerado "
> Perpétuum Móbile " , na verdade acho que é mais absurdo ainda ,
pois um
> Moto Contínuo " tradicional " tem um rendimento de 100 % e este
processo da
> Xogen seguramente teria um rendimento muito superior a 100 % , pois
estaria
> gerando mais energia do que consumindo , ou seja , estaria
literalmente
> produzindo energia do nada ???....
>
> Eu ia enviar este e-mail já há algum tempo , aconteceu que o site
da Xogen
> " saiu do ar " , porém agora já voltou de modo que lhe será
possivel
> conferir .
>
> Há bem tempo atrás eu assisti um documentário no Discovery Channel
que
> citava 3 casos de engenhocas que aparentemente geravam mais energia
do que
> consumiam , um deles era justamente o dispositivo de eletrólise
> super-eficiente de Stam Myers que estranhamente acho que usava
corrente
> alternada , quando , pelo que sei todo processo de eletrólise
> seja em escala industrial ou de laboratório usa evidentemente uma
corrente
> continua , este aliás parece ser o dispositivo que no minimo serviu
de base
> inspiradora para a Xogen . Os outros 2 casos citados no mesmo
episódio da
> série equinócio eram : Um tipo de bobina feita por Nicholas Tesla e
uma
> .... eu diria " bomba " d'água que aquece bastante a água que por
ela
> passa . Sobre o rendimento da bobina de Tesla eu não lembro-me do
número ,
> na verdade não lembro-me nem se foi
> citado , mas para o caso da " bomba " acho que se falou em 110 %
além de
> citar que a engenhoca estava sendo usada para aquecer a agua de
banho em um
> quartel de bombeiros nos E.U.A. ou Canadá não me recordo bem . Ao
final
> comentaram alguma coisa a respeito da assim chamada energia do
ponto zero ,
> parece-me que com o intuito de no minimo insinuar que talvez não
haja
> nenhum paradoxo real , havendo apenas um furo contabilistico
decorrente do
> fato de que o sistema que adotamos para fazer a análise ( o universo
> conhecido ) é muito restritivo , isto é , se escolhermos um sistema
> suficientemente mais abrangente ( talvez levando-se em conta a
quarta e/ou
> outras dimensões extras .....???? , etc ) , simplesmente este
excesso
> energético já estaria ali presente de modo pois que não haveria
paradoxo
> algum .
>
> Engracado! agora ao escrever estas linhas ocorre-me a seguinte
idéia :
>
> " como entenderiamos o balanço energético de um dado sistema
herméticamente
> fechado , minunciosamente controlado e monitorado na época
presente , se em
> un dado momemto este sistema recebesse de alguma forma uma certa
quantidade
> de energia proveniente do passado ou do futuro ????......"
>
> Exemplo : O que diria Jesus Cristo , caso subitamente ,durante a
ultima
> ceia o vinho na taça fosse misteriosamente vaporizado por um
invisivel
> feixe de LASER oriundo de um laboratório atual que existente aqui e
agora
> em 16 / 11 / 03 que enviou o raio de forma absolutamente precisa no
tempo e
> no espaço até o cenário acima citado .Com certeza , muitos diriam :
FOI UM
> MILAGRE !!!!!!!
>
> Por várias vezes tentei contato com o citado canal de TV a cabo ,
queria
> maiores informações , talvez uma cópia do programa em fita de
vídeo , saber
> que fim levaram os personagems citados bem como o de suas supostas
> invenções , em fim ; mais informações , entretanto nunca
responderam as
> minhas mensagems , confesso que estou bastante indignado com esta
situação
> , pois aprecio muito os documentários que este canal exibe , em
geral acho
> excelemtes , mas estranhamente não falam com nós , miseros
mortais . Se
> voce souber como conseguir falar com os Deuses , eu agradeceria ;
mas é
> claro que não é por esse desabafo que estou enviando-lhe esta
mensagem e
> sim porque apreciaria muito sua opnião a respeito .
>
> Desde já muito grato pela atenção e meus sinceros votos de muita
saúde e
> sucesso .



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:50


----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 11:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
Também há promessas de virgens belas para os homens (Sura 56:1-56). Logo, há relações sexuais no céu do islã! E morenas, também.

Antpack: A promessa de virgens belas não significa necessariamente que haja relações no Céu. Pelo contrário, talvez essa seja o motivo das belas serem virgens... re re re.....


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 11:51

Se um professor de matemática não quer saber dessas coisas, deveria dar aula
só para o curso de matemática, não para engenharia, física, etc. Um
professor de cálculo para engenharia deveria estar preparado para se deparar
com a pergunta "pra que serve" já na primeira aula!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<lunabay@l...> escreveu
> É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas
> coisas!

Esse tipo de conhecimento é desejável, mas não é essencial. Para
isso existem outras disciplinas. Eu sinto pena dos professores de
matemática menos experientes quando indagados pelos alunos.
- Professor, pra que serve isso? Quando é que eu vou usar isso? hehe.

--
Narumi Abe




SUBJECT: Re: pergunta (calculo)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 11:53

É porque ela não estudou física.Por aqui todos os matemáticos têm
pelo menos um ano de física.
Qualquer físico "suficiente" sabe em que parte da física precisou do
rotacional.Foi ali para as bandas dos fluidos não?E nos campos?
Se fosse derivada ou primitiva sabia.
Mexam-se senhores engenheiros.
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lr@u... escreveu
> Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e
divergente?
> Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube
responder.
>
> LR



SUBJECT: Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 12:17

Modelo de carro a agua:

Toyota- G-Force

| |
| | <-- reservatorio de agua
| | capacidade 1.000 litros
---||--- -------
|| |
|| <--- duto |
|| 10m
|| |
| |
| ___|___
----+----
*| <----------
\ *| / \- roda de pas
\====*=====/<----|
* <--- |-----tanque coletor
* \
.---. correia de transmissao
/ \
| o | <--- roda
\____/


McLaren - AcquaJet Engine

vinagre||
||
---v------- /======== ----> saida de agua
| H2O + | <---- tanque ||
| HCO3- | ||
|----------===================/


Os desenhos sao tosco, mas nao sou versado na arte ASCII. As patentes
ja' foram requeridas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Pião
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 12:43

>LÉO: A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente.
Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo
do motor (ou através de uma extensão flexível)<

Léo,

No website do Levitron

http://www.levitron.com/

há um vídeo sobre o funcionamento do Levitron, com o operador girando
o pião sobre uma lâmina de vidro e usando-a para levantá-lo no ar.
Faz a coisa parecer fácil.

Na mesma página há um acessório chamado LEVITRON® STARTER, que
consiste de um pequeno motor usando baterias "AA" para iniciar o
movimento. Há também um dispositivo chamado "PERPETUATOR", que faz o
pião girar indefinidamente, até que seja desligado.

Colucci



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 12:57

Caro Alberto,
Concordo com vc em todos os apontamentos. Digo que, para aceitar que tudo
tem uma origem, ou como vc coloca, um motor, necessariamente cairemos em um
pensamento ilógico se não considerarmos o Deus uma exceção. Eu diria que
essa exceção é necessária por tratarmos de algo acredito imaterial... um
Deus, o eterno que não possuem análogos em nossa vivência na Terra. Quando
dizemos a um amigo que está desesperançoso: "Nunca diga nunca" estamos
fazendo a mesma coisa, criando uma exceção a regra.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 5:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 16, 2003 10:03 PM
Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"

> Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
> porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
> elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador.

Não é fácil contestar esse princípio, mas vou exercitar a dialética. Que
significa esse "tudo" que supostamente teria uma origem? Não seriam objetos
manufaturados a partir de uma matéria prima? O objeto manufaturado sim, teve
uma origem. Mas... e a matéria prima? Será que o Universo teve seu dia de
criação? Esta é uma pergunta que provavelmente jamais terá uma resposta
absoluta, a menos que um Criador se nos apareça.

Engenheiros, arquitetos e programadores são meros artífices a se adaptarem a
outros princípios naturais, dentre os quais destaco a conservação da matéria
e da energia. Obter matéria prima a partir do nada é uma tecnologia que
ainda não dominamos e não creio que algum dia cheguemos a dominá-la, pois
não vejo nada mais absurdo do que as miraculosas proezas assumidas para o
chamado vácuo quântico.

Assumir que tudo teve uma origem seria pois assumir que a matéria também
teve uma origem. A origem a partir do nada talvez satisfaça algumas
doutrinas ou seitas quânticas. A origem a partir de um Criador estaria além
da física, pois implicaria numa contravenção aos princípios físicos, ou
seja, muitos princípios seriam válidos apenas após concluída a criação.

Mas se alguns princípios podem (ou devem) ser violados para justificarmos
outro princípio, aquele a dizer que "se algo existe é porque alguém o
criou"...

Como diria o filósofo oriental Lao Tse: "O Tao que pode ser expresso não é o
Tao verdadeiro". Se é verdade que Deus criou o Universo, quero crer que esse
Deus que anda por aí não seria o Deus verdadeiro, mas o Deus que pode ser
expresso ou "o Deus criado pelo homem". Nada contra as crenças ou os
crentes, digo apenas que não há como evoluir cientificamente nesta direção.
Enfim, como diria o filósofo católico Etienne Gilson, "tudo pode ser
constatado cientificamente, menos o princípio de que tudo pode ser
constatado cientificamente".

> Se acreditarmos que
> o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
> sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários
> do big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que
> dai, em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas...
> quem criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como
> não tem fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do
> nada. Um ser superior TEM que sempre ter existido pois então... como
> explicar todo o resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como
> a do infinito, mas acredito que Deus existe por essa razão.

Perceba que você está assumindo que o Universo teve um início, mas que Deus
seria eterno. Logo, seguindo esse raciocínio, existiria pelo menos uma coisa
a violar o princípio a dizer que "se algo existe é porque alguém o criou".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 13:13

Hum...isso é varrer a sujeira para baixo do tapete. Dizer que Deus sempre
existiu é o mesmo que dizer que o universo sempre existiu. Mas se o universo
sempre existiu, que papel existiria para um criador?

Acho mais fácil provar a existência do Q do que de Deus..., e mais
divertido...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 12:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


> Caro Alberto,
> Concordo com vc em todos os apontamentos. Digo que, para aceitar que tudo
> tem uma origem, ou como vc coloca, um motor, necessariamente cairemos em
um
> pensamento ilógico se não considerarmos o Deus uma exceção. Eu diria que
> essa exceção é necessária por tratarmos de algo acredito imaterial... um
> Deus, o eterno que não possuem análogos em nossa vivência na Terra. Quando
> dizemos a um amigo que está desesperançoso: "Nunca diga nunca" estamos
> fazendo a mesma coisa, criando uma exceção a regra.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@hotmail.com
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: Alberto Mesquita Filho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, November 17, 2003 5:06 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello"
> Sent: Sunday, November 16, 2003 10:03 PM
> Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
>
> > Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
> > porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
> > elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador.
>
> Não é fácil contestar esse princípio, mas vou exercitar a dialética. Que
> significa esse "tudo" que supostamente teria uma origem? Não seriam
objetos
> manufaturados a partir de uma matéria prima? O objeto manufaturado sim,
teve
> uma origem. Mas... e a matéria prima? Será que o Universo teve seu dia de
> criação? Esta é uma pergunta que provavelmente jamais terá uma resposta
> absoluta, a menos que um Criador se nos apareça.
>
> Engenheiros, arquitetos e programadores são meros artífices a se adaptarem
a
> outros princípios naturais, dentre os quais destaco a conservação da
matéria
> e da energia. Obter matéria prima a partir do nada é uma tecnologia que
> ainda não dominamos e não creio que algum dia cheguemos a dominá-la, pois
> não vejo nada mais absurdo do que as miraculosas proezas assumidas para o
> chamado vácuo quântico.
>
> Assumir que tudo teve uma origem seria pois assumir que a matéria também
> teve uma origem. A origem a partir do nada talvez satisfaça algumas
> doutrinas ou seitas quânticas. A origem a partir de um Criador estaria
além
> da física, pois implicaria numa contravenção aos princípios físicos, ou
> seja, muitos princípios seriam válidos apenas após concluída a criação.
>
> Mas se alguns princípios podem (ou devem) ser violados para justificarmos
> outro princípio, aquele a dizer que "se algo existe é porque alguém o
> criou"...
>
> Como diria o filósofo oriental Lao Tse: "O Tao que pode ser expresso não é
o
> Tao verdadeiro". Se é verdade que Deus criou o Universo, quero crer que
esse
> Deus que anda por aí não seria o Deus verdadeiro, mas o Deus que pode ser
> expresso ou "o Deus criado pelo homem". Nada contra as crenças ou os
> crentes, digo apenas que não há como evoluir cientificamente nesta
direção.
> Enfim, como diria o filósofo católico Etienne Gilson, "tudo pode ser
> constatado cientificamente, menos o princípio de que tudo pode ser
> constatado cientificamente".
>
> > Se acreditarmos que
> > o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
> > sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários
> > do big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron
que
> > dai, em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas...
> > quem criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como
> > não tem fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do
> > nada. Um ser superior TEM que sempre ter existido pois então... como
> > explicar todo o resto? A idéia de eterno é difícil de compreender...
como
> > a do infinito, mas acredito que Deus existe por essa razão.
>
> Perceba que você está assumindo que o Universo teve um início, mas que
Deus
> seria eterno. Logo, seguindo esse raciocínio, existiria pelo menos uma
coisa
> a violar o princípio a dizer que "se algo existe é porque alguém o criou".
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 13:40

Peço desculpas ao Prof. Prass pelo escorregão na grafia de seu nome.

J.Victor.


----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 11:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)


Alvaro,

Concordo com você. A matemática, sendo uma linguagem de descrição da natureza, deve estar associada a uma interpretação física. Roger Penrose, um físico-matemático genial, escreveu, com muita propriedade, o seguinte(citação retirada do site do Prof. Arprass): "Uma das coisas mais notáveis acerca do comportamento do universo é que ele parece fundamentar-se na matemática num grau totalmente extraordinário. Quanto mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais parece que o mundo físico quase se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro desse mundo da matemática e dos conceitos matemáticos" .

José Victor.



----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)


Se um professor de matemática não quer saber dessas coisas, deveria dar aula
só para o curso de matemática, não para engenharia, física, etc. Um
professor de cálculo para engenharia deveria estar preparado para se deparar
com a pergunta "pra que serve" já na primeira aula!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<lunabay@l...> escreveu
> É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas
> coisas!

Esse tipo de conhecimento é desejável, mas não é essencial. Para
isso existem outras disciplinas. Eu sinto pena dos professores de
matemática menos experientes quando indagados pelos alunos.
- Professor, pra que serve isso? Quando é que eu vou usar isso? hehe.

--
Narumi Abe



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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Pião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 13:41

> >LÉO: A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente.
> Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo
> do motor (ou através de uma extensão flexível)<

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr
&.dnm=levitron-starter.jpg&.view


[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [ciencialist] FisicaNET News
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 14:16

Amigos da lista,

Convido todos a visitarem e contribuirem a

FisicaNET News
www.fisica.net/news

Qualquer pessoa pode postar uma notícia (claro, farei a análise antes dela
entrar no ar).



A idéia é um portal simples onde a comunidade de adoradores da Física possa
se informar.

Coloquei no ar sábado e aos poucos espero conseguir voluntários que possam
alimentar em língua pátria.


abs


Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Envelhecimento de livro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 14:29

Pessoal,

Alguem saberia de alguma técnica utilizada para o envelhecimento de
artefatos como livros e semelhantes. Tenho tentado procurar alguma coisa
que me informe a respeito, mas por nao saber o termo específico
encontrei apenas maneiras de conservaçao, que é claro, já dao uma base
de como eu poderia envelhecer o material (altas temperatuas,
luminosidade e alguns agentes quimicos).

Se alguem puder me indicar um caminho para que eu possa continuar a
pesquisa eu ficaria muito grato, alguem tem um idéia de como posso
procurar esse material?



Atenciosamente.



Isaías Braga



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 14:42

mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo do universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 1:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Hum...isso é varrer a sujeira para baixo do tapete. Dizer que Deus sempre
existiu é o mesmo que dizer que o universo sempre existiu. Mas se o universo
sempre existiu, que papel existiria para um criador?

Acho mais fácil provar a existência do Q do que de Deus..., e mais
divertido...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Envelhecimento de livro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 14:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> Alguem saberia de alguma técnica utilizada para o envelhecimento de
> artefatos como livros e semelhantes.

Querendo falsificar documentos antigos?

Dizem q. os grileiros sao assim chamados porq. guardavam em gavetas
documentos falsificados de posse do terreno com grilos -- as
substancias liberadas na decomposicao dos grilos envelheciam o papel.

Se for apenas para uso cinematografico, pode-se passar borracha nas
bordas para desgastar o papel, passar um pouco de anilina amarela e
marrom (ou terra). Molhar e tornar a secar varias vezes. Pode-se
substituir a anilina por cha' mate ou cafe'.

http://www.blinkyredthings.org/HVPL/light_paper/ar01s14.html
http://www.bellaonline.com/articles/art12586.asp

Banhos de suco de limao, seguido de exposicao a altas temperaturas --
ferro de passar -- tbm pode ser usado. (aqui e' mais facil para
folhas separadas.)

Mais detalhes:
http://www.loc.gov/preserv/rt/age/age.html
http://www.knaw.nl/ecpa/publ/porck2.pdf

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 15:12

Olá


Na verdade, qualquer definição de "paraiso" que envolva a eternidade seria um inferno para mentes humanas como as nossas. A nào ser que após a morte uma profunda modificação se de na psique humana, de forma a torna-lá irreconhecivel como tal, tudo que dure "eternamente" será, em algum momento, insuportável. Apenas a mudança produz conforto mental em nossa espécie.

Na verdade, as dificuldades do inferno, suas dores e mudanças, provavelmente permitiria manter a sanidade dos envolvidos por mais tempo que a paz eterna e imutável do paraiso.

Somos seres evoluidos para superar desafios. Qualquer paraiso eterno será enlouquecedor..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 9:43 AM
Subject: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Jamais pude me enxergar no 'céu' tocando harpa junto a várias
> morenas gostosas e dizendo 'paz irmã! paz irmão!' ... e repetir
> tudo isso ... eternamente!

Deus me livre! Excetuando a parte das morenas, sua definição de céu é
o inferno. :)

--
Narumi Abe


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Falando difícil e definindo mal
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 15:24


>"Orificio circular corrugado, localizado na parte ínfero-lombar da região
>glútea de um indivíduo em algo grau etílico, deixa de estar em consonância
>com os ditames referentes ao direito individual de propriedade"
>[ ]'s



O ORIFICIO NÃO É CIRCULAR.
ELA TOMA A FORMA DO CONTEUDO.

MELHOR VOLTAR ÀS TENTATIVAS DE DEFINIR MASSA.

L.E.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 15:28

Há controvérias! O modelo do Big Bang não é o único e nem todos concordam
com ele. O modelo inflacionário, por exemplo, "prevê" que o universo (ou ao
menos o pedaço observável do universo) surgiu a partir de flutuações
quânticas do vácuo. Há também o modelo do estado estacionário e outros mais
malucos. Não sei se Deus tem algo a ver com qualquer um deles...

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br





----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 2:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo do
universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 1:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Hum...isso é varrer a sujeira para baixo do tapete. Dizer que Deus sempre
existiu é o mesmo que dizer que o universo sempre existiu. Mas se o
universo
sempre existiu, que papel existiria para um criador?

Acho mais fácil provar a existência do Q do que de Deus..., e mais
divertido...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 15:33

A minha definição de paraíso costumava ser, meramente: "um lugar onde todas
as perguntas serão respondidas". Com o passar do tempo, contudo, comecei a
perceber que o que vale é a busca das respostas, não as respostas em si.
Assim, esse lugar onde todas as perguntas têm resposta poderia ser um
inferno!

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 3:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"


Olá


Na verdade, qualquer definição de "paraiso" que envolva a eternidade seria
um inferno para mentes humanas como as nossas. A nào ser que após a morte
uma profunda modificação se de na psique humana, de forma a torna-lá
irreconhecivel como tal, tudo que dure "eternamente" será, em algum momento,
insuportável. Apenas a mudança produz conforto mental em nossa espécie.

Na verdade, as dificuldades do inferno, suas dores e mudanças, provavelmente
permitiria manter a sanidade dos envolvidos por mais tempo que a paz eterna
e imutável do paraiso.

Somos seres evoluidos para superar desafios. Qualquer paraiso eterno será
enlouquecedor..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 9:43 AM
Subject: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Jamais pude me enxergar no 'céu' tocando harpa junto a várias
> morenas gostosas e dizendo 'paz irmã! paz irmão!' ... e repetir
> tudo isso ... eternamente!

Deus me livre! Excetuando a parte das morenas, sua definição de céu é
o inferno. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Falando difícil (momento de humor na lista)
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 15:49

falando difícil... (vou subentender a tradução por causa das damas
presentes....)

"Orificio circular corrugado, localizado na parte ínfero-lombar da região
glútea de um indivíduo em algo grau etílico, deixa de estar em consonância
com os ditames referentes ao direito individual de propriedade"


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 15:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
> A minha definição de paraíso costumava ser, meramente: "um lugar
> onde todas as perguntas serão respondidas". Com o passar do tempo,
> contudo, comecei a perceber que o que vale é a busca das respostas,
> não as respostas em si.
> Assim, esse lugar onde todas as perguntas têm resposta poderia ser
> um inferno!

Piadinhas batidas:

-------------
Paraiso - lugar onde a policia e' inglesa, a comida e' francesa,
os/as amantes sao italianos/as, a organizacao e' suica e o transito
e' alemao.

Inferno - lugar em que a policia e' alema, a comida inglesa, os/as
amantes sao suicos/as, a organizacao e' italiana e o transito e'
frances.
-------------

-------------
Sujeito morre. Desregrado que era e vivendo na esbornia, e' logo
chamado pelo diabo q. vai apresentando a casa.
- Olha, aqui no inferno nao e' tudo o q. dizem, nao. E' um lugar
muito bonito. Veja essas arvores, quanto ar puro. E as pessoas podem
fazer aqui o que quiser. Por exemplo, vc fuma?
- Fumo sim, seu capeta.
- Ah, entao vc vai adorar as segundas-feiras. E' o dia dedicado ao
fumo. Charutos cubanos, cigarrilhas finas, fumo de corda. Tem de toda
a variedade. E todo e' obrigado a fumar.
- E', ta' parecendo bom. Nao tem problema de ser obrigado, nao.
- E tem mais. Vc gosta de drogas.
- Opa, claro.
- Entao vc vai amar as tercas-feiras. Tem de todo tipo: maconha,
heroina, cocaina. Branca, preta, amarela. Ecstasy. Tudo o q. vc
imaginar. E todo mundo cheira, fuma, lambe ou injeta.
O cara ja' comeca a esfregar as maos.
- Quarta-feira entao. Tem bebida de tudo qto e' lugar e de todas as
gradacoes alcoolicas: de absinto a zitógala, passando por vodka,
uisque e cerveja. E tudo sem nada de ressaca depois. Nem cirrose. E
todo mundo bebe.
- Oba. Tô gostando, tô gostando.
- Entao, saca essa: 'as quintas tem jogo. Gosta de jogatina?
- Com certeza.
- Quinta e' dia de biriba, cacheta, jogo do bicho, poquer, craps,
corrida de cavalo, briga de galo, porrinha, vinte e um... Todo mundo
joga.
- Cara, aqui e' o meu lugar. Nao sei porq. perdi tto tempo la' em
cima.
O diabo entao puxou o rapaz a um canto, olhou dos lados e sussurando:
- E vc e' chegado...?
- Como assim?
- Sabe como e'. Vc gosta de outros rapazes?
- Ih, sai fora jacare'!
- Hmmmm, entao vc vai detestar as sextas-feiras.

---------
Paraiso. Chega um italiano. Sao Pedro sempre atento barra o sujeito
que ja' queria entrar direto.
- Alto la'. Quem sois?
- Sou Miquelangelo. Eu pintei a Capela Sistina.
- Mas nao e' assim so' entrando, nao. Tem q. provar.
- Provar?
- Isso.
Miquelangelo cocou o queixo. Olhou ao redor e teve uma ideia. Pegou
uma tabuleta, os pinceis do bolso e em rapidas pinceladas pintou um
quadro, belissimo. Digno de Miquelangelo.
- E'... realmente vc e' Miquelangelo. Pode entrar.
Depois de um tempo chega um americano. Sao Pedro barra o penetra.
- Quem e' vc?
- Eu sou Thomas Edson.
- Thomas Edson? Quero provas.
Edson pegou uma caneta, um botao do paleto, uma pedra e construiu uma
maquina de moer carne.
- Genial. Com certeza so' pode ser o grande Thomas Alva Edson para um
invento tao genial. Pode entrar, pode entrar.
Chega um brazuca.
- Quem sois, estranho?
- Eu? Eu sou Vicente Matheus. Fui presidente de uma importante nacao.
- Quero provas.
- Provar? Provar o que?
- Que vc e' o Matheus.
- Ah! Eu nao preciso provar pra ninguem q. eu sou eu mesmo. Vou
entrar.
- Mas sem provas nao entra mesmo. Ate' o Miquelangelo e o Thomas
Edson tiveram que provar q. eram eles.
- Quem sao esses?
- Pode entrar Matheus...
---------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Envelhecimento de livro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 16:02

Valeu takata, a resposta é nao...heheheh.

Vou estar olhando o material que vc me passou e avaliando para a
aplicaçao em livros. Tinha pensado em agentes quimicos sofisticads que
pudessem deteriorar as páginas, mas ví que apenas a aplicaçao de ácidos
seguidas de exposiçao a altas temperaturas podem dar conta do serviço.

Bom se bem que se deteriorar muito as paginas nao vou poder vender o meu
serviço para empresários de sao paulo interessados em terrenos na
amazonia (risos)



Atenciosamente.



Isaías Braga

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: Monday, November 17, 2003 2:53 PM
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Envelhecimento de livro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> Alguem saberia de alguma técnica utilizada para o envelhecimento de
> artefatos como livros e semelhantes.

Querendo falsificar documentos antigos?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 16:08

Quando falamos na origem do universo, estamos nos referindo ao material... os quarks... e tudo o resto. O que tinha antes...o imaterial sei lá... Será que ele estava de saco cheio e resolveu criar o Universo? Sei lá... só sei que, se ele não existir de fato, tudo que temos agora não seria possível.

encerro o assunto.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Há controvérias! O modelo do Big Bang não é o único e nem todos concordam
com ele. O modelo inflacionário, por exemplo, "prevê" que o universo (ou ao
menos o pedaço observável do universo) surgiu a partir de flutuações
quânticas do vácuo. Há também o modelo do estado estacionário e outros mais
malucos. Não sei se Deus tem algo a ver com qualquer um deles...

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br





----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 2:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo do
universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 1:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Hum...isso é varrer a sujeira para baixo do tapete. Dizer que Deus sempre
existiu é o mesmo que dizer que o universo sempre existiu. Mas se o
universo
sempre existiu, que papel existiria para um criador?

Acho mais fácil provar a existência do Q do que de Deus..., e mais
divertido...

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 16:17

Olás !!!

Talvez seja para suportar crenças em efeitos, ou eventos, ou seja lá o que
for,
criando a ilusão de uma lei que só é lei na cabeça de crentes racionalistas.
Pelo menos a dúvida existe, o Universo sempre existiu, nunguém o
criou, ele simplesmente é.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 4:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Quando falamos na origem do universo, estamos nos referindo ao material...
os quarks... e tudo o resto. O que tinha antes...o imaterial sei lá... Será
que ele estava de saco cheio e resolveu criar o Universo? Sei lá... só sei
que, se ele não existir de fato, tudo que temos agora não seria possível.

encerro o assunto.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Há controvérias! O modelo do Big Bang não é o único e nem todos concordam
com ele. O modelo inflacionário, por exemplo, "prevê" que o universo (ou
ao
menos o pedaço observável do universo) surgiu a partir de flutuações
quânticas do vácuo. Há também o modelo do estado estacionário e outros
mais
malucos. Não sei se Deus tem algo a ver com qualquer um deles...

[ ]s


Alvaro Augusto de Almeida
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----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 2:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo do
universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 1:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Hum...isso é varrer a sujeira para baixo do tapete. Dizer que Deus
sempre
existiu é o mesmo que dizer que o universo sempre existiu. Mas se o
universo
sempre existiu, que papel existiria para um criador?

Acho mais fácil provar a existência do Q do que de Deus..., e mais
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Alvaro Augusto de Almeida
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SUBJECT: Falando difícil e definindo mal
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 16:24

SE O RETO TIVESSE ANGULOS RETOS...
VOCE ME ENTENDERIA.

SERÁ A GEOMETRIA UMA CIENCIA?
L.E.




At 16:39 17/11/03 -0200, you wrote:

>Caro L.E.
> Sabes a diferença entre um circulo e uma circunferência? Quando falei em
>circular.. dei a idéia de círculo, que é bem diferente de circunferência na
>matemática. Não entendi seu argumento quando diz: "(...) ela toma a forma do
>conteúdo(...)".
>Além disso... reproduzi na íntegra o e-mail que recebi.
>
>[ ]'s
>---
>Emiliano Chemello
>chemelloe@hotmail.com
>www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Falando difícil e definindo mal
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 16:39

Caro L.E.
Sabes a diferença entre um circulo e uma circunferência? Quando falei em
circular.. dei a idéia de círculo, que é bem diferente de circunferência na
matemática. Não entendi seu argumento quando diz: "(...) ela toma a forma do
conteúdo(...)".
Além disso... reproduzi na íntegra o e-mail que recebi.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo R. de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 3:24 PM
Subject: [ciencialist] Falando difícil e definindo mal



>"Orificio circular corrugado, localizado na parte ínfero-lombar da região
>glútea de um indivíduo em algo grau etílico, deixa de estar em consonância
>com os ditames referentes ao direito individual de propriedade"
>[ ]'s



O ORIFICIO NÃO É CIRCULAR.
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MELHOR VOLTAR ÀS TENTATIVAS DE DEFINIR MASSA.

L.E.


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SUBJECT: Cosmogonias
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 16:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang?

Nao se sabe.

Pelo que lembro o Big Bang nao eh tomado como o inicio de TUDO, eh
apenas considerado o ´responsavel´ pela realidade como conhecemos.
Nao se sabe o ´antes´ (se eh que se pode falar assim) do Big Bang.

O Big Bang pode ser apenas mais um evento dentro de mais outros
eventos... uma sequencia de Big Bang e Big Crunch.



> Se isso for verdade, o Universo teve um começo.

A questao de ´comeco´ fica a cargo de *imposicao*. De referencial,
nem sempre se pode ter certezas de comecos. Onde eh o inicio da
superficie de uma esfera?



> Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter existido para criá-
lo.

Qual deus? Uma listinha pra ajudar

http://pt.wikipedia.org/wiki.cgi?Lista_De_Deuses

Antes que essa discussao sobre divindade X fique muito longa...
gostaria de avisar que este nao eh o objetivo da lista. :-) Vamos nos
deter a discutir sobre cosmogonias, evitando desvios religiosos....
se eh que isso eh possivel. :-)


Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 16:54

A SKOL é um rotacional; o óculos do míope é divergente.
Nada como estar por dentro e responder em cima da pinta não? São anos e anos de estudos!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: <lr@ufpr.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 11:03
Assunto: [ciencialist] pergunta (calculo)


Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e divergente?
Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.

LR



SUBJECT: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 16:56

Olá Álvaro,

sinto muito ... mas, suas explicações nada têm a ver com matemática! São puramente físicas.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 11:24
Assunto: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)


Rotacional mede a tendência de um fluxo girar. Imagine uma pequena rida de
pás e a coloque em um fluxo qualquer. Se a rodá girar, nesse ponto o
rotaciona diferente de zero. Rotacional é o equivalente diferencial de uma
integral de linha e pode ser generalizado para outros campos que não os de
fluidos.

Divergente mede a tendência de um fluxo se concentrar em um ponto ou emergir
dele. Também é um conceito diferencial, associado à integral de superfície.
Se, em um ponto qualquer, o fluxo "entra por um lado e sai pelo outro", o
divergente é nulo nesse ponto.

É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas coisas!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: <lr@ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:03 AM
Subject: [ciencialist] pergunta (calculo)


> Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e divergente?
> Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.
>


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 17:46

To gostando dessa do Corão. Não é de todo ruim! Manter as mulheres virgens na Terra para serem oferecidas no céu do Islã não deixa de ser uma 'tentação' para muitos. Atenção católicos, convertam-se! E Morenaças!? pode ter coisa melhor?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 11:50
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 11:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
Também há promessas de virgens belas para os homens (Sura 56:1-56). Logo, há relações sexuais no céu do islã! E morenas, também.

Antpack: A promessa de virgens belas não significa necessariamente que haja relações no Céu. Pelo contrário, talvez essa seja o motivo das belas serem virgens... re re re.....





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 17:49

Gostaria de ver esse carro, carregando uma torre de 10 m de altura com uma caixa d'água lá em cima, passear pelas cidades com toda aquela fiozeira cruzando a rua. Só funciona nas estradas do Texas!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 12:17
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Carro a água ???.....


Modelo de carro a agua:

Toyota- G-Force

| |
| | <-- reservatorio de agua
| | capacidade 1.000 litros
---||--- -------
|| |
|| <--- duto |
|| 10m
|| |
| |
| ___|___
----+----
*| <----------
\ *| / \- roda de pas
\====*=====/<----|
* <--- |-----tanque coletor
* \
.---. correia de transmissao
/ \
| o | <--- roda
\____/


McLaren - AcquaJet Engine

vinagre||
||
---v------- /======== ----> saida de agua
| H2O + | <---- tanque ||
| HCO3- | ||
|----------===================/


Os desenhos sao tosco, mas nao sou versado na arte ASCII. As patentes
ja' foram requeridas.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Carro a água ???... ..
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 17:59

At 17:49 17/11/03 -0200, you wrote:
>Gostaria de ver esse carro, carregando uma torre de 10 m de altura com uma
>caixa d'água lá em cima, passear pelas cidades com toda aquela fiozeira
>cruzando a rua. Só funciona nas estradas do Texas!
>[]'



e se colocar ele pra puxar um tanque de água de dez mil litros, ele é
energeticamente positivo?

esse é o problema.

pra formular a pergunta é que engenheiro faz falta, né?

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 18:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Gostaria de ver esse carro, carregando uma torre de 10 m de altura
> com uma caixa d'água lá em cima, passear pelas cidades com toda
> aquela fiozeira cruzando a rua. Só funciona nas estradas do Texas!

E' o q. os projetistas chamam de carro conceito. Eles sao projetados
de modo que toda a malha urbana tenha q. se adaptar aos novos
veiculos -- como aqueles carros q. rodam sobre 'trilhos' magneticos
embutidos na estrada.

Mas tbm e' possivel substituir-se a agua por, por exemplo, Hg --
embora os ambientalistas possam chiar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:07

Oi Colucci,

vi a página do Levitron. Tudo era bonito no papel ... agora tudo é bonito no vídeo. Gostei do Levitron-starter. Vi a técnica: há um botão na traseira da caneta-motor que, quando pressionado solta o pião (deve empurrar uma haste cilíndrica dentro do eixo do motor e com isso empurrar o pião para fora). Vou tentar. Vou tb colocar essa URL na minha página de Levitron no Imperdível.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 12:43
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Pião


>LÉO: A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente.
Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo
do motor (ou através de uma extensão flexível)<

Léo,

No website do Levitron

http://www.levitron.com/

há um vídeo sobre o funcionamento do Levitron, com o operador girando
o pião sobre uma lâmina de vidro e usando-a para levantá-lo no ar.
Faz a coisa parecer fácil.

Na mesma página há um acessório chamado LEVITRON® STARTER, que
consiste de um pequeno motor usando baterias "AA" para iniciar o
movimento. Há também um dispositivo chamado "PERPETUATOR", que faz o
pião girar indefinidamente, até que seja desligado.

Colucci


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:14



>Falta dizer uma coisa importante nesse fantástico projeto, sem a qual o
motor não funciona: a água deve ser potável, sem culeiformes fecais....
Quero receber os royaltes por essa contribuição!.
JVictor.<

Discordo, com a presença dos culeiformes há um aumento de massa e consequente aumento de energia potencial gravitacional. Deve funcionar melhor com merda. Lembram aquele relógio de merda que propuz para ser usado em naves espaciais? Isso eu coloquei aqui no C-list no século passado!
[]'
Léo




SUBJECT: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 18:15

FOLHA ONLINE, 17-11-2003

Da BBC

PESQUISA INDICA QUE 61% DOS BRASILEIROS ACHAM QUE AIDS NÃO MATA

Uma pesquisa realizada a pedido da BBC em 15 países revelou que 61%
dos brasileiros entrevistados não acreditam que a Aids e o HIV possam
provocar a morte.

O Brasil foi o país que mostrou maior ignorância das consequências da
Aids para o ser humano, de acordo com a pesquisa, apesar de terem
morrido 8,4 mil brasileiros em consequência da Aids em 2001, segundo
dados da ONU (Organização das Nações Unidas). No México, 31% dos
entrevistados disseram duvidar de que a doença seja fatal e, nos
Estados Unidos, esse número foi de apenas 2%.

A pesquisa foi feita por telefone no Brasil, com 1.007 pessoas de São
Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, entre os dias
10 e 24 de agosto deste ano. Os outros países participantes foram
Bangladesh, China, Reino Unido, Índia, Indonésia, Líbano, México,
Nigéria, Rússia, África do Sul, Tanzânia, Trinidad, Ucrânia e Estados
Unidos.

Apesar de o programa brasileiro de prevenção e combate à Aids ter
sido reconhecido pela ONU como exemplar para o mundo, parece haver
ainda muita confusão no país sobre a formas de transmissão do HIV.

Compartilhar objetos de uso pessoal, como roupas, toalhas e copos,
não transmite o vírus, mas um em cada quatro consultados no Brasil
acredita que possa pegar a doença dessa forma.

Quando o critério é a educação de crianças sobre a Aids, o Brasil é o
segundo mais liberal dos 15 países em que foi feito o levantamento.

Apesar de ser uma das populações com maior número de católicos do
mundo, 94% dos entrevistados disseram que crianças antes dos 14 anos
já devem ser informadas de que a camisinha protege contra o HIV.

O país só não é tão liberal quanto o México, onde 97% dos consultados
disseram que essa informação deveria ser fornecida às crianças. Nos
Estados Unidos, 74% acham positivo as crianças receberem esse tipo de
educação sexual.

A percepção de 66% dos brasileiros entrevistados na pesquisa é que o
governo não está fazendo o suficiente para prevenir e combater a Aids.

No México, o descontentamento é ainda maior e atinge 78% dos
consultados. Entre os americanos, 41% estão satisfeitos com as ações
públicas e esse número sobe ainda mais no outro país da América
pesquisado: as ações do governo de combate à Aids têm 78% de
aprovação em Trinidad.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u26096.shtml

-------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:16

Caro Léo,

Da capo. A pergunta era:

> Alguém poderia explicar o significado FÍSICO de rotacional e divergente?
(grifo meu)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 4:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)


Olá Álvaro,

sinto muito ... mas, suas explicações nada têm a ver com matemática! São
puramente físicas.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 11:24
Assunto: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)


Rotacional mede a tendência de um fluxo girar. Imagine uma pequena rida de
pás e a coloque em um fluxo qualquer. Se a rodá girar, nesse ponto o
rotaciona diferente de zero. Rotacional é o equivalente diferencial de uma
integral de linha e pode ser generalizado para outros campos que não os de
fluidos.

Divergente mede a tendência de um fluxo se concentrar em um ponto ou emergir
dele. Também é um conceito diferencial, associado à integral de superfície.
Se, em um ponto qualquer, o fluxo "entra por um lado e sai pelo outro", o
divergente é nulo nesse ponto.

É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas coisas!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: <lr@ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:03 AM
Subject: [ciencialist] pergunta (calculo)


> Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e divergente?
> Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:20

He he he ... bela foto ... divina!
Bons tempos!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 13:41
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Pião


> >LÉO: A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente.
> Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo
> do motor (ou através de uma extensão flexível)<

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr
&.dnm=levitron-starter.jpg&.view


[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] FisicaNET News
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:22

Realmente,
falta muito para prevalecer a língua pátria.
Mas, é boa idéia!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 14:16
Assunto: [ciencialist] FisicaNET News


Amigos da lista,

Convido todos a visitarem e contribuirem a

FisicaNET News
www.fisica.net/news

Qualquer pessoa pode postar uma notícia (claro, farei a análise antes dela
entrar no ar).



A idéia é um portal simples onde a comunidade de adoradores da Física possa
se informar.

Coloquei no ar sábado e aos poucos espero conseguir voluntários que possam
alimentar em língua pátria.


abs


Alberto


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SUBJECT: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:44

Oi Álvaro,

sorry, não havia visto a pergunta original ... falha minha!
Prendi-me ao Assunto: pergunta (cálculo) ...
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 18:16
Assunto: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)


Caro Léo,

Da capo. A pergunta era:

> Alguém poderia explicar o significado FÍSICO de rotacional e divergente?
(grifo meu)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 4:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)


Olá Álvaro,

sinto muito ... mas, suas explicações nada têm a ver com matemática! São
puramente físicas.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 11:24
Assunto: Re: [ciencialist] pergunta (calculo)


Rotacional mede a tendência de um fluxo girar. Imagine uma pequena rida de
pás e a coloque em um fluxo qualquer. Se a rodá girar, nesse ponto o
rotaciona diferente de zero. Rotacional é o equivalente diferencial de uma
integral de linha e pode ser generalizado para outros campos que não os de
fluidos.

Divergente mede a tendência de um fluxo se concentrar em um ponto ou emergir
dele. Também é um conceito diferencial, associado à integral de superfície.
Se, em um ponto qualquer, o fluxo "entra por um lado e sai pelo outro", o
divergente é nulo nesse ponto.

É lamentável que os professores de matemática não saibam dessas coisas!

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br
lunabay@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: <lr@ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 11:03 AM
Subject: [ciencialist] pergunta (calculo)


> Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional e divergente?
> Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube responder.
>



##### ##### #####
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 18:50

Boa foto Roberto,

agora vi o dispositivo de soltar o pião. Vou providenciar o meu.
grato
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 18:20
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião


He he he ... bela foto ... divina!
Bons tempos!
[]'



SUBJECT: teste de envio, via yahoo
FROM: "leoferraz2003" <leobarretos@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/11/2003 19:06

sorry \[]'



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO?
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 20:54

Olá Taborda !!! Vou de geabama3, ok.>

[Taborda2]
Segundo, o espaço. O Espaço, no sentido de "espaço sideral" = cosmos = o
local que tenho de
percorrer para ir da terra à lua = o vácuo sideral: é uma entidade.

[gemaba3]
O vácuo sideral é uma entidade, huumm, interessante, que tipo de entidade?
Com certeza
estou me expressando e você está entendendo de forma errada. Suponha que
você possa
tirar toda a matéria, energia e partículas do Universo, sobraria então o que
você chama de
vácuo, certo? No meu texto espaço tem esse sentido, conversando com o
Alberto
Mesquita diferenciamos espaço e espaço relativo. Você acha mais interessante
usar vácuo, ao invés de espaço nesse sentido?

[Taborda2]
Em fisica não existe nenhuma dimensão chamada espaço, mas sim distância.

[gemaba3]
Seria espaço relativo newtoniano. Esse espaço que se refere é esse, o espaço
a que me refiro e desculpe a confusão tem haver com o vácuo infinito, ou
possivelmente infinito e não com distância entre astros celestes.

[Taborda2]
O Tempo e a Distância é que são as unidades base da física.

[gemaba3]
O tempo é abstração subjetiva, ou ente metafísico abstrato, como queira.

[Taborda2]
Esta distância é, na linguagem comum dos fisicos e do meio cientifico,
chamada de espaço.

[Gemaba3]
Espaço relativo netoniano, certo?

[Homero2]
Mas por motivos de clareza eu vou passar a usar Distância
para me referir à dimensão fisica.

[gemaba3]
Ok.

[Homero2]
Quando você lê que "o espaço se espande" o fisico está querendo dizer que a
"distância aumenta" . O espaço , o intervalo entre as estrelas, não tem nada
a ver com isto.

[gemaba3]
Desculpe, falava espaço no sentido de vácuo, ok. O vácuo é infinito.

[Homero2]
Terceiro: Parece que ambos damos de barato (aceitamos) que a teoria do BB é
furada tal como ela é entendida e vinculada hoje em dia.

[gemaba3]
O espaço, ou vácuo, não espaço relativo, é infinito, sempre foi, não teve
origem,
é um evento sem causa e contraria uma dita lei física.

[Homero2]
Quarto, o espaço é um efeito que exige uma causa ?

[gemaba3]
Você está entendendo a pergunta como espaço relativo e quiz dizer em relação
a entidade vácuo. O vácuo é infinito.

[Sérgio2]
Aos fisicos teoricos cabia a função de explicar
pq.

[gemaba2]
A lei de causa e efeito possa não ser uma lei e um contra exemplo seja o
espaço infinito e sempre existente. Não houve uma razão para o espaço
ser, ele sempre foi.

[Homero2]
O espaço: o intervalo entre os objectos celestes, não é um fenómeno. De
facto ele simplesmente está lá e pronto. Até ai concordamos. Mas, se ele não
é um fenomeno, ele não é efeito nem causa de nada.
Ele não "acontece" , ele existe e pronto. E dai que não seja possivel falar
em "causa do espaço".

[gemaba3]
insisto, não falo de espaço relativo, de distancia entre matéria.

[Taborda2]
Portanto, o espaço não é importante. As distâncias é que são.

[gemaba3]
Será que não damos pouca importância ao vácuo, a ausência
de tudo e aproveitando, isso existe mesmo,ou só na imaginação?

[Taborda2]
O que o Big Bang , traduz, muito mal, suja, disfarçada, complicada e
absurdamente é apenas a tentativa de explicar, não pq o espaço existe, mas
pq os corpos celestes estão afastados um dos outros. Mas experimente chegar
perto de algum fisico teorico da area do BB com esta ideia simplista. No
minimo ele vai torcer o nariz.

[Gemaba3]
O big bang é falacioso, reforçando a idéia do Bulcão e discussão com o
Homero que muitas vezes os racionalistas tomam atitudes de crentes.

[gemaba2]
Ops peraí, já perguntei isso ao Alberto Mesquita e que bom que tocastes no
tema. Suponha que exista uma bola em cujo interior exista vácuo. Quando
essa bola se move o que se pode dizer do espaço de dentro da bola?

[Taborda2]
Você está usando espaço, aqui, com um terceiro significado. Espaço=
quantidade de algo.
Esse algo vc tb chamada de espaço, ou vácuo. E assim fica complicado.
O intervalo, a distância entre o interior da bola, é uma entidade abstracta.
Ela não se move, pq ela não existe de facto.
A quantidade de algo, que a bola encapsula dentro dela, move-se com ela.
Claro.
A menos, claro está, que a bola seja porosa do ponto de vista dessa
substancia, como um passador é para água. Caso em que não arrastará consigo
essa quantidade.
Falta saber se a bola é permeável ao vácuo

[gemaba3]
A idéia é que toda substancia é porosa ao vácuo e que o vácuo é uma entidade
infinita, um evento e não teve inicício.

[Sérgio1]
Se toda a causa tem um efeito, todo o efeito tem
uma observação.

[gemaba2]
O espaço é um contra exemplo dessa lei.

[Taborda2]
O espaço não é um efeito,nem uma causa, por isso não tem que seguir essa
lei.

[gemaba3]
Feitas as devidas correcções e desculpe o mal uso de conceitos.


>
> Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 20:59


----- Original Message -----

Alberto,

É bom ler opiniões suas, com argumentos sólidos e cheios de interêsse. Já lí alguns trabalhos seus e eles mostram que você é um livre pensador do mais alto nível.
Com relação a estes assuntos, envolvendo religiões, é minha firme opinião de que não deveriam figurar em discussões científicas, simplesmente pela razão de que não há como associar ciência a religião e vice-versa. Não há, em absoluto, nenhuma maneira de se justificar uma coisa usando a outra. O que existe mesmo, de concreto, é a ciência, que podemos manipular, reproduzir, medir. Assim mesmo, o cientista, não raro, refaz medições, repete experimentos, confirma, reconfirma, etc., tudo isto para sanar dúvidas, imprecisões, etc. Imagine só tratar de coisas que não têm existências tangíveis, de cujo conhecimento só se tem as "evidências"de experiências pessoais de outras pessoas, nunca nossas; então, se no caso da ciência ainda restam dúvidas... A estrutura religiosa que se tem hoje, em todo o planeta, sem exceção, está estruturada à base de sonhos, medo da morte, "visões", imposição dos pais e sociedade. O pastor da esquina, o padre da paróquia, os aitolás da vida, encarregam-se do resto, em benefício próprio ou da respectiva corporação. Então, fica difícil, impossível mesmo, travar discussões do tipo, principalmente num contexto científico, pois, como disse, não há como misturar esses dois ramos do interêsse humano. Mas o medo da morte-para mim a principal causa da criação das estruturas religiosas e que ensejou o surgimento de sacerdotes, em todas as civilizações- leva as pessoas a acreditarem naquilo cujo culto poderia evitar "mais queimaduras nas fogueiras do outro lado". É aquela história: acabam prevalecendo as limitações e tradições das pessoas, e o resultado é o que vemos hoje, o exacerbamento das ações de grupos religiosos, pregações ridículas e insistentes, a televisão largamente ocupada por esses grupos, em busca de ibope, de mais dizimistas e os etcéteras pertinentes. É um comércio. Talvez a religião e sua causa(Deus) pudesse ser propriamente discutida e filosafada nesse contexto comercial, e não no científico.
2. - Quanto ao vácuo quântico, que o ilustre pensador diz ser um absurdo, lembro que, ao menos há evidências matemáticas, sólidas, que permite arriscar, com boa margem de acerto, inferências do tipo, existentes nas principais teorias do ramo. P.Dirac montou uma admirável teoria, muito bem estruturada matemáticamente, como você sabe, de onde sairam resultados"absurdos", mais tarde confirmados experimentalmente. Uma simples equação quântica, tal com a da energia de um oscilador quântico, En = (n + 1/2)hf, já nos diz que se n=o(número de fótons igual a zero), ainda assim o oscilador exibe energia, dada por 0.5hf ! Ou seja, no mundo quântico, isto sugere que num espaço onde não há essas misteriosas partículas, existe energia! Mas um espaço sem partículas de nehuma espécie é um vácuo. O Efeito Casimir é outra pista a respeito do vácuo quântico. Einstein destronou o éter(não o suprimiu, como dizem alguns historiadores), deixando o espaço vazio, "vacuado". Agora, esse mesmo espaço começa a incomodar, exibindo propriedades e comportamentos estranhos(nem por isso indetectáveis), ou seja, algo está alí, bulindo, fluindo, partículas virtuais casando e descasando, etc.Logo...Ou seja, como disse, você tem uma estrutura teórica e experimental, robusta, em que se apoiar, com enormes chances de representar mesmo a natureza.
Não é o caso das religiões e de seus deuses.

Um abraço.

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 5:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 16, 2003 10:03 PM
Subject: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"

> Uso o raciocínio de que tudo tem uma origem, se algo existe é
> porque alguém o criou. Por exemplo... esse programa, o Outlook, foi
> elaborado por uma pessoa, provavelmente um programador.

Não é fácil contestar esse princípio, mas vou exercitar a dialética. Que
significa esse "tudo" que supostamente teria uma origem? Não seriam objetos
manufaturados a partir de uma matéria prima? O objeto manufaturado sim, teve
uma origem. Mas... e a matéria prima? Será que o Universo teve seu dia de
criação? Esta é uma pergunta que provavelmente jamais terá uma resposta
absoluta, a menos que um Criador se nos apareça.

Engenheiros, arquitetos e programadores são meros artífices a se adaptarem a
outros princípios naturais, dentre os quais destaco a conservação da matéria
e da energia. Obter matéria prima a partir do nada é uma tecnologia que
ainda não dominamos e não creio que algum dia cheguemos a dominá-la, pois
não vejo nada mais absurdo do que as miraculosas proezas assumidas para o
chamado vácuo quântico.

Assumir que tudo teve uma origem seria pois assumir que a matéria também
teve uma origem. A origem a partir do nada talvez satisfaça algumas
doutrinas ou seitas quânticas. A origem a partir de um Criador estaria além
da física, pois implicaria numa contravenção aos princípios físicos, ou
seja, muitos princípios seriam válidos apenas após concluída a criação.

Mas se alguns princípios podem (ou devem) ser violados para justificarmos
outro princípio, aquele a dizer que "se algo existe é porque alguém o
criou"...

Como diria o filósofo oriental Lao Tse: "O Tao que pode ser expresso não é o
Tao verdadeiro". Se é verdade que Deus criou o Universo, quero crer que esse
Deus que anda por aí não seria o Deus verdadeiro, mas o Deus que pode ser
expresso ou "o Deus criado pelo homem". Nada contra as crenças ou os
crentes, digo apenas que não há como evoluir cientificamente nesta direção.
Enfim, como diria o filósofo católico Etienne Gilson, "tudo pode ser
constatado cientificamente, menos o princípio de que tudo pode ser
constatado cientificamente".

> Se acreditarmos que
> o homem foi criado por Deus, então... quem criou Deus? Ah... mas vai ter
> sempre alguém que diga que Deus não criou o homem, processos originários
> do big-bang, da reunião de quarks foram se formando o próton e neutron que
> dai, em conjunto com o elétron formaram os átomos e porai vai... Mas...
> quem criou o quark? Quem criou o big-bang??? É uma estrada sem fim. Como
> não tem fim, nem início .. criemos então um ser eterno. Nada surge do
> nada. Um ser superior TEM que sempre ter existido pois então... como
> explicar todo o resto? A idéia de eterno é difícil de compreender... como
> a do infinito, mas acredito que Deus existe por essa razão.

Perceba que você está assumindo que o Universo teve um início, mas que Deus
seria eterno. Logo, seguindo esse raciocínio, existiria pelo menos uma coisa
a violar o princípio a dizer que "se algo existe é porque alguém o criou".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

O elétron não é uma carga elétrica? Dá para explicar?


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Fw: Pião
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 22:34

Caros Léo e Colucci,

Sim, o motorzinho que eu tenho é exatamente este tal de starter. Ele tem um
botão na parte superior (ou traseira (*) ) que, quando pressionado, faz o
pião se soltar. Com ele fica mais fácil equilibrar o pião. Mas não se iluda:
Mesmo com o starter, é difícil equilibrá-lo.
A técnica que eu utilizo é a seguinte:
Quando o pião cai, ele o faz violentamente, ficando de ponta cabeça, grudado
fortemente no imã da base. Mas é possível perceber exatamente para que lado
ele caiu. Naquele lado, eu levanto base um pouquinho mais, simplesmente
empurrando para dentro um dos suportes da base (em forma de cunha), ou
então, se o suporte estiver do outro lado, eu desço o outro lado um
pouquinho, empurrando o suporte para fora. Depois de muitas tentativas,
percebe-se que o imã começa a cair aleatoriamente para qualquer lado. Nestas
condições, o campo magnético está "horizontalizado".
Daí, eu não mexo mais na base (ou tento não mexer) e começo a colocar mais
ou menos argolas no pião. Agora, o objetivo é encontrar um ponto de
equilíbrio entre as forças peso e magnética, agindo sobre o pião na direção
vertical. No meu levitron, existe uma espécie de suporte (um tipo de cuíca
plástica transparente) que ajuda a posicionar o pião na altura certa. Logo
que o pião comece a girar, o suporte é erguido até o ponto "X", que é o
ponto de "peso mínimo" (você sente o peso do pião, além do peso do suporte).
À medida em que o suporte com o pião é erguido, o pião "vai ficando mais
leve". O suporte é erguido, e em seguida abaixado. Se o pião saltar
(violentamente) para fora do suporte, isso significa que ele ficou muito
leve: deve-se colocar mais argolas, aumentando o seu peso. Se ele não se
desprender do suporte, isso significa que ele ficou muito pesado: deve-se
retirar argolas, diminuindo o seu peso. Repetindo este processo por muitas
vezes, subindo e descendo o suporte, chega-se a um ponto em que você percebe
que o pião está se desprendendo do suporte. Aí acontece: Você sobe
lentamente o suporte e quando estiver abaixando novamente, o pião fica lá,
suspenso no ar. E fica lá por um tempo equivalente ao de um pião normal
girando no chão (40 segundos?).

O efeito visual é interessante, pois os nossos olhos não estão acostumados a
verem coisas pequenas flutuando no espaço. Você pode passar a mão por baixo
do pião, colocar um copo para que ele continue girando dentro, etc...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

(*) Segura-se o aparelho na posição vertical, como um joystick de
vídeo-game, com o pião preso na parte inferior do starter. Assim, o botão
fica para cima.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 18:08
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião


Oi Colucci,

vi a página do Levitron. Tudo era bonito no papel ... agora tudo é bonito no
vídeo. Gostei do Levitron-starter. Vi a técnica: há um botão na traseira da
caneta-motor que, quando pressionado solta o pião (deve empurrar uma haste
cilíndrica dentro do eixo do motor e com isso empurrar o pião para fora).
Vou tentar. Vou tb colocar essa URL na minha página de Levitron no
Imperdível.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 12:43
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Pião


>LÉO: A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente.
Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo
do motor (ou através de uma extensão flexível)<

Léo,

No website do Levitron

http://www.levitron.com/

há um vídeo sobre o funcionamento do Levitron, com o operador girando
o pião sobre uma lâmina de vidro e usando-a para levantá-lo no ar.
Faz a coisa parecer fácil.

Na mesma página há um acessório chamado LEVITRON® STARTER, que
consiste de um pequeno motor usando baterias "AA" para iniciar o
movimento. Há também um dispositivo chamado "PERPETUATOR", que faz o
pião girar indefinidamente, até que seja desligado.

Colucci


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SUBJECT: Vontade e a evolução dos seres, quiça um acalento pra morte !!!
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 22:44

Olá Oráculo !!!

[Oráculo]
Parece que está confundindo a "vontade" de uma proteina de não se separar ou
do DNA "manter integridade" ou mesmo a "vontade" de organismos simples com a
vontade humana ou de animais superiores como mamiferos (por favor,
superiores na escal evolutiva, não há aqui julgamento de valor, ok?.:-).

[Gemaba]
Vamos a confusão então !!!

[Oráculo]
Isso costuma acontecer sempre que se tenta explicar um comportamento
aleatório, mas dirigido pela seleção, com a palavra "vontade".

[gemaba]
Pelo que entendo e insisto, a vontade é um elemento evlutivo importante,
como o são as memórias, a percepção.

[Oráculo]
Não é isso que acontece. Um organismo simples não tem "vontade" ou deixa de
ter de possuir ou não um gen, de ficar vivo ou qualquer outra coisa. O que
acontece é que, ao longo do tempo, uma determinada ação, um determinado gen,
um determinado componente torna mais provável que o orgnismo em questão
(seus descendentes e sua cepa) sobrevivam mais e por mais tempo. Isso, visto
restrospectivamente "parece" com uma ação derivada de vontade ou intenção.
Mas não é..:-)

[Gemaba]
Animais em geral não têm vontades, só instinto? Não estou falando de homens,
ok. Se falamos de homens é impossível
dizeres que a vontade dos homens não afeta a evolução, certo?

[Oráculo]
bactérias que vivem em meios alcalinos fogem de ambientes com acidez.

[gemaba]
Podemos falar de um conhecer básico, que tal. Um ser conhece quando interage
com o ambiente e guarda memórias
dessa interação, posteriormente ele interage novamente e se comparar essa
nova interação com a interação
gravada na memória podemos dizer que o ser conhece, aceitas isso como forma
de conhecer? Bactérias
não conhecem dessa forma? Elas são capazes de guardar memórias? Elas
reproduzem e têm sapiência
de si? Parece que sim, certo?

[Hmero]
Elas percebem a mudança e se dirigem para os locais de menor acidez. Parece
que tem "vontade" de fazer isso ou de se manterem vivas. Mas, na verdade, é
um comportamento derivado de reações quimicas e automaticas. E existem
bactérias que nào tem esse comportamento, devido a erros em seu material
genetico.

[Gemaba]
Não poderiamos explicar com a definição que lhe dei acima? Ou talvez o
ambiente alcalino não incomode as
bactérias que não fogem, aonde você quer chegar?

[Oráculo]
Elas nào tem "vontade" de sobreviver? Não, elas apenas vivem suas vidas de
acordo com regras pre-estabelecidas.

[Gemaba]
Que regras?

[Oráculo]
Mas, toda vez que o ambiente muda, se tornando ácido, as que se movem,
sobrevivem, as que nào se movem, morrem. Assim, em um meio ambiente hostil
como o mundo natural, sempre sobreviverão as de comportamento adequado..:-)

[Gemaba]
Bactérias devam praticar o conhecimento que mencionei acima e gravam
memórias de suas interações e aí podemos
falar de razão baseado nisso, podemos falar de vontade, não?

[Oráculo]
Quando se trata pacientes humanos com antibioticos, as bactérias não
"aprendem" a se defender. Elas não se tornam resistentes porque "querem" ou
porque tem "vontade". Apenas acontece que, em milhões de bactérias em nosso
organismo, nem todas tem a proteina que permite a ação do antibiotico
aplicado. Se o tratamento não for cuidadoso, essas bactérias especificas vão
ficar, e se reproduzirão, todas sem a proteina em questão. Ao atingirem a
população necessária para causar a doença, o antibiotico não vai mais ajudar
a curar o paciente..:-) Mas não graças a "vontade" das bactérias.

[Gemaba]
Seu exemplo não prova nada, como age o antibiótico? Ele age no ambiente ou
na própria bactéria? Dê mais
informação?

[Oráculo]
Organismos ou moléculas de proteina nào tem conceitos de integridade ou
qualquer outro conceito.

[Gemaba]
Quais seres têm esse conceito de si, como as moléculas replicantes se
capacitaram a fazer isso. Seja mais
claro, é possível?

[Oráculo]
Uma forma mais precisa de descrição poderia dar melhor visão na situação
primordial. Como se entende o surgimento de moleculas replicantes hoje
(coisa ainda incompleta e que pode mudar e se aperfeiçõar..:-), o caldo
primordial tinha elementos quimicos diversos e energias em profusão
(eletricas, radioativas, etc).

[gemaba]
Desculpe, não percebo caldo primordial algum, pelo que percebo a Terra deva
ter sido um grande pedaço do Sol
que se desprendeu, e todos os outros planetas também. A terra foi se
resfriando lentamente, aproximadamente
a 4,5 bilhões de anos. Os elementos foram se formando e na terra frutificou
um ambiente prop´cipio ao aparecimento
da água que foi primordial para o surgimento de tais moléculas replicantes.
Questão de gosto por discurso, ok,
prefiro o segundo ao primeiro, caldo pra mim é de mocotó e detesto sopa,
desculpe.

[Oráculo]
Dentre as diversa reações quimicas neste caldo, algumas produziam moleculas
mais compelxas, outras degradavam essas moléculas, mas, aquelas formadas com
mais resistencaai a degradação, se mantinham por mais tempo e em maior
integridade. Mas, em nenhum momento, isso era intencional.

[gemaba]
Só para dar um exemplo, os humanos se originaram de tais moléculas e seres
humanos têm intenções duvidosas em
relação a harmonia do Planeta e ISSO AFETA A EVOLUÇÃO SOBREMANEIRA, que
seja, a vontade
afeta a evolução. Onde, como e quando e porque as moléculas replicantes ou
organismos que se
sucederam adquiriram, percepção, sapiência de si, capacidades memóriais,
vontade. Insisto, a vontade
afeta sobremaneira, afeta e afetou a evolução, resta saber a extensão disso.
Se Darwin não falou disso
ou nenhum outro evolucionista fico acá a pensar o porque de não ter falado,
cê não tá enganado
não oh grande Oráculo?

[Oráculo]
Bases de silicatos podem (ou não, ainda é controverso..:-) ter servido de
"moldes" para a formação de proteinas mais estáveis até que algumas podiam
além de se manter integras, se replicar. Ainda, sem nenhum conceito disso ou
intenção.

[genaba]
Dê datas e seja mais claro? Pondere !!!

[Oráculo]
Quando se diz que os guepardos se tornaram mais rápidos para enfrentar a
maior velocidade de suas presas, não significa que fizeram isso de forma
consicente ou intencional.

[gemaba]
Ops peraí seu moço, que salto destes heim seu moço, insisto, estás sendo
simplista e raso, adescurpe.(he! he! he!)
Aliás, é minha opinião geral sobre vocês de acá, adescurpe e me soa como
repetição de livros lidos.

[Oráculo]
Nem os individuos, guepardos, nem seus gens. Apenas a pressão seletiva
"filtrou" os individuos que portavam gens que permitiam maior velocidade e
impediu que os que portavam genes de menor velocidade de procriar.

[gemaba]
E os guepardos não têm vontade? Tá bão fio, conta outra de português !!! E
você continua afirmando que a vontade
não afeta a evolução em nada e que guepardos não têrm vontade baseado
naquela forma de conhecer que
apresentei lá em cima? Ora bolas, pondere !!! Guepardos não têm capacidades
perceptivas, não têm
capacidades de reter memórias, não sentem? Pondere !!!! Ora bolas !!! Oh
Takata, adescurpe homem,
é isso memso?

[Oráculo]
Agora, ordem no ADN claro que há..:-) Mas, o que significa e que conclusões
tira dessa ordem? Por exemplo, cada base nitrogenada se liga a outra base
especifica. Mas, e daí?

[Gemaba]
E daí que determinada sequencia de bases em local especifico significam
outra coisa específica e tudo é regulado
por algum dispositivo de controle, percebo isso de forma lógica mas não sou
da área de biologia, se você não
enxerga nada disso posso tentar falar de forma lógica como percebo mas não
as nuances químicas. O Takata
me indicou uns livros pra estudar mais ainda não tive tempo de fazê-lo. E
uso a música para comparar
e entender. A música pode ser vista como uma sequencia de melodias que
executam. Cada melodia tem
sua função expressiva, o gen, ou sequncia de bases, funciona da mesma forma,
uma determinada sequencia
tem função específica.

[Oráculo]
É uma caracteristica química, não intencional. Há também um ordenamento bem
mais complexo derivado das interações entre determinados genes e ativadores.
Mas, de novo, o que representa isso apra você? Um algorítimo?

[gemaba]
É lógico que já ouvistes falar de Kepler e podemos falar do exemplo que ele
deixou, que seja, a lógica nos permite falar
do que desconhecemos, é lógico que temos que admitir, mas admitir aparado
por uma lógica nos leva a boas
conclusões. E posso ser bem mais claro no que estou falando, quando discuti
isso com o Takata a tempos,
se bem que o papo é recorrente, e já discuti com um tal Eduardo Torres
também, Darwin nos legou uma
cegueira e uma aleatoriedade, inclusive os ditos criacionistas têm isso como
argumento, como é possível
tanto ordem ser explicada pela cegueira e pela aleatoriedade. Desculpe caro
Oráculo, é afamada
minha desinstrumentalização em Acropolis, em que se traduz isso, conheço
pouco do que foi dito e
da forma que foi dito em evolução, meu discurso é muito mais lógico que
criacionista, mas a questão
é a mesma e percebo que se tirarmos essa lacuna dos criacionistas eles
ficaram mais pressionados a
rever seus Deuses e nós a procurar uma nova ordem moral mais harmônica para
o mundo. Você é
diferente de mim, certo Oráculo, mas existe um padrão aí, você concorda? O
ser humano tem vontades,
você tem, eu tenho, todos nós temos vontade. Você dizer que a vontade não
influencia na evolução
hoje é você afirmar que o ser humano não tem vontade de destruir tudo que
vê. Isso pra mim é fato,
que seja, a vontade influência na evolução. Aí vem você e diz que guepardos
não têm vontades,
desculpe, isso é uma crença sua, eu diria um engano aonde você está mal
justificado em acreditar,
em outras palavras, você engana-se a si mesmo, você cria uma falsa verdade
para discursar sobre
e pensa que guepardos são irracionais e agem tão somente por instinto e não
possuem uma razão
baseada em sentimentos, memórias e ser enqianto ser. Você só admite um
conhecer racionalista
linguistico embasado por uma lógica que a sustente, tá bão fio... Pondere
!!!

[Oráculo]
Algoritimos são sequencias de comandos e ordens ligadas por condições de
desvio. Ou, se preferir uma descrição mais generica, uma série de normas,
regras e operações específicas pré-determinadas para a solução de um
problema. Como isso se aplica exatamente ao DNA?

[Gemaba]
O ADM de um ser orgânico é um algoritimo expresso por bases nitrogenadas que
quando executa no vácuo e que dará
origem ao ser que ele codifica e expressa enquanto ser. No ADN estão
codificados em seus todas as substâncias
que serão sonteizadas na composição so ser enquento ser, inclusive eu
suponho que alguns desses gens possam
gravar a relação de cada orgão criado, se imaginares seres ditos superiores.
Eu enxergo um algoritimo aí e associo
a linguagem adeenica em sua forma expressiva a teoria musical, o Takata já
discutiu isso comigo algunhas
vezes.

[Oráculo]
E antes de mais nada, não estamos presos ao "darwinismo ortodoxo" (o que
quer que isso signifique, ainda que pareça um xingamento..:-),

[gemaba]
Parece que isso nega qualquer tipo de ordem mas as tais bases ditam uma
ordem, porque? Porque A-T, e C-G, vocês
que são cientistas, alô Lígia Amorese, que respondam. E caro Oráculo, não
tome o que falo como certezas, ok. Eu
estou apenas argumentando logicamente, ok. Não tome o que digo como facto,
sou um pensador lógico, ok. Lembre-se
de Klepér, e posso ser louco também.(he! he! he!) Será?

[Oráculo]
podemos perfeitamente aceitar qualquer afirmação que venha embasada em
argumentos ou estudos de comprovação..:-) Apenas gostamos de explicações
mais precisas para afirmações extraordinárias ou inovadoras..:-)

[gemaba]
Isso os americanos, japoneses, russos, chineses, franceses, ingleses,
alemães, italianos, espabhois e bla,bla,bla já estão
fazendo, que tal colocar o Brasil aí também, e porque não os nossos caros
paternos lusitanos, vamos lá mocinho,
os cientistas são vocês, não eu. Eu estou apenas argumentando criticamente e
lógico filosoficamente.

[Oráculo]
Cultura afeta a evolução?

[gemaba]
Isso cheira a fato!!!

[Oráculo]
Pode ser, mas há apenas alguns milhares de anos de cultura e a evolução
precisa de milhões de anos para sentir qualquer efeito em seu trajeto..:-)

[gemaba]
Dê datas, que tal um site acerca disso em CienciaList, alô Brudna? É
possível, pra mim seria o máximo. Existe algum
link que me esponha isso de forma sintética, através de uma linha de tempo?
O que é cultura?

[Oráculo]
Por isso, pode ser que cultura afete a evolução, mas ainda não temos
qualquer possibilidade de perceber isso (ainda..:-) E o que cultura tem a
ver com o algoritimo do DNA?

[gemaba]
Bem, podemos pensar em tentar copiar as memórias do Oráculo, cloná-lo,
copiar suas memórias de volta e fazer o
Oráculo ser eterno.(he! he! he!) Desculpe, em qual planeta cê vive?

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 17, 2003 8:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Olá Takata !!! Vou de gemaba1, ok.

[Gemaba]
Agora cê viu porque eu tava te falando em relação a música como
interessante como comparativa a algotimidade adeenica.

[Takata]
Fala, Geraldo.
Hmmm, eu nao vi. Qual o algoritmo do ADN?

[gemaba1]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos gens
existe
e já tenho pistas de como isso ocorre, ok. Lógico, são divagações minhas,
mas posso tê-las, correto? Talvez pudessemos levar essa discussão para
a Noosfera, que tal? Ou mesmo pro butiquim, que tal? Mas vamos lá,
as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9 bilhões de anos
atrás, certo. Lógico que levando em consideração a evolução como
parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas afirmar que essas
moléculas se desenvolveram e se complexiram até nós acá, certo?
Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram foram
capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[gemaba]
Existe uma lógica harmônica não muita discutida na musíca, em suma,
com a linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo
padrões diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazerligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok. Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma begueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo? Mas fica a questão,
organismos simples têm vontade, certo? Porque eles
possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade? Desculpe Takata, pra mim essa
questão está mal resolvida e continuo atento a novas
inoformaçãoes.

Vou te citar outro exemplo, em Noosfera o Antônio
de Castro fala de cultura, certo? Existe cultura sem
vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade afeta
a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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SUBJECT: O limiar do conhecer e da razão
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 23:18

Olás !!!

Muito se diz da cegueira e da aleatoriedade da evolução, se bem que já se
admite algunha ordem porque
afinal ela existe. O ser em si representa uma ordem, uma matéria que se
expressa de forma ordenada
no vácuo. Mas qual seria a origem dessa ordem, ou seja, será que poderiamos
definir vontade usando
elementos de um conhecer básico extraído de :

a) Um ser tem uma interação qualquer com a natureza e registra essa
interação.
b) O ser interage novamente posteriormente e compara essa nova interação
e estabele um elo entre a interação anteriomente gravada em a).
c) O ser reage estabvelecendo um princípio básico do conhecer, da razão.

Pra mim isso talvez seria a chave para estabelecer um conhecer mais primário
que estabelecesse elos
causais entre os gens do ADN.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net




SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 23:20


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

> Olá Taborda !!! Vou de geabama3, ok.>
>
> [Taborda2]
> Segundo, o espaço. O Espaço, no sentido de "espaço sideral" = cosmos = o
> local que tenho de
> percorrer para ir da terra à lua = o vácuo sideral: é uma entidade.
>
> [gemaba3]
> O vácuo sideral é uma entidade, huumm, interessante, que tipo de entidade?

No sentido que é uma coisa por si mesma, como água, ouro, luz, etc.

> Com certeza
> estou me expressando e você está entendendo de forma errada. Suponha que
> você possa
> tirar toda a matéria, energia e partículas do Universo, sobraria então o
que
> você chama de
> vácuo, certo?

Não. Sobraria o que se chama de Vazio. Quando vc tira tudo, vc fica com o
vazio.
O espaço sideral não é vazio. Ele tem coisas. Não sabemos bem o quê, mas
sabemos que ele as têm, pq tem energia. Por isso, vazio e vácuo são coisas
diferentes.
Vc não consegue um vazio perfeito , ou seja retirar tudo o que existe num
certo volume.

No meu texto espaço tem esse sentido, conversando com o
> Alberto
> Mesquita diferenciamos espaço e espaço relativo. Você acha mais
interessante
> usar vácuo, ao invés de espaço nesse sentido?

Mas que salada de palavras:
Distância: entidade que é possivel medir.
Espaço Físico ou simplesmente Espaço: 1) entidade que precisa existir para
que se possam medir distâncias. 2) Outro nome para Distancia.
Espaço : aquilo que existe entre os corpos celestes. (Aventuras no Espaço =
Aventuras no meio dos corpos celestes)
Espaço Matemático: Entidade que compreende elementos e operações sobre esses
elementos)
Vazio: Volume que contém nada. (nada de matéria, não-matéria, energia,
campos, etc...)
Vácuo: aquilo que existe quando se retira todo a matéria de um volume.
Referencial: conjunto de distâncias e velocidades atribuidas aos corpos em
relação a um dado corpo.
Referencial Relativo: Um referencial que é relativo a outro.
Distancia Relativa: Distancia de A relativamente a B , ou seja, distância
entre A e B.
Comprimento relativo: distancia entre dois pontos do mesmo objecto quando
observados por um observador que está em movimento relativo em relação a
esse objecto.
Movimento Relativo: diz-se do movimento que ocorre em referenciais
diferentes.

Não sei como vc diferenciaram espaço e espaço relativo, mas acho que usar
"espaço" é má ideia. Existem demasiados conceitos a que chamamos espaço.
("Arranja ai espaço para eu por isto", "viste aquele filme que se passava no
espaço...?" , "O Espaço Carteziano é diferente do de Hilbert", "Houve
silencio naquele espaço de tempo ...", etc...)

A física não mede espaços, não trabalha sobre o espaço , não explica o
espaço, nem pretende.
A fisica trabalha com distâncias , volumes, propriedades das coisas que
estão dentro desse volume.

> [Taborda2]
> Em fisica não existe nenhuma dimensão chamada espaço, mas sim distância.
>
> [gemaba3]
> Seria espaço relativo newtoniano.

Não sei o que seria isso.

> Esse espaço que se refere é esse, o espaço
> a que me refiro e desculpe a confusão tem haver com o vácuo infinito, ou
> possivelmente infinito e não com distância entre astros celestes.

Ou seja , vc referece ao Vazio.

> [Taborda2]
> O Tempo e a Distância é que são as unidades base da física.
>
> [gemaba3]
> O tempo é abstração subjetiva, ou ente metafísico abstrato, como queira.

Em física não. Tempo é a grandeza fisica que permite destinguir o numero de
voltas que um objecto em movimento circular já deu.

> [Taborda2]
> Esta distância é, na linguagem comum dos fisicos e do meio cientifico,
> chamada de espaço.
>
> [Gemaba3]
> Espaço relativo netoniano, certo?

Não sei. Não sei o que isso é.


> [Homero2]
> Quando você lê que "o espaço se espande" o fisico está querendo dizer que
a
> "distância aumenta" . O espaço , o intervalo entre as estrelas, não tem
nada
> a ver com isto.
>
> [gemaba3]
> Desculpe, falava espaço no sentido de vácuo, ok. O vácuo é infinito.

O vazio nunca foi observado. Portanto, do ponto de vista fisico ele não pode
ser estudado.
É como se ele não existisse.


> [Homero2]
> Terceiro: Parece que ambos damos de barato (aceitamos) que a teoria do BB
é
> furada tal como ela é entendida e vinculada hoje em dia.
>
> [gemaba3]
> O espaço, ou vácuo, não espaço relativo, é infinito, sempre foi, não teve
> origem,
> é um evento sem causa e contraria uma dita lei física.

Vc não sabe isso, pq vc nunca viu esse espaço. O vazio.
Você teoriaza que isso seja assim.Vc não tem nenhum indicio que aponte para
que seja realmente assim, nem sequer se esse vazio existe.
Repare, a nossa mente está a costumada a ter contenedores que contém algo.
Vc está criando um contenedor que contenedor que contém tudo. Isso pode
existir ou não.

> [Homero2]
> Quarto, o espaço é um efeito que exige uma causa ?
>
> [gemaba3]
> Você está entendendo a pergunta como espaço relativo e quiz dizer em
relação
> a entidade vácuo. O vácuo é infinito.

Não. Estava falando do vazio, do tal que sobra quando se tira tudo.
Esse vazio não é um efeito. Ele não foi observado. Entende que em fisica, é
muito importante ja ter observado as coisas. Sem isso nada podemos estudar
sobre elas. Como ele nunca foi observado, não é sustentável que exista, e
por isso, não é sustentável que seja um efeito, nem que tenha uma causa. E
desse ponto de vista não ha quebra de nenhuma lei fisica, pq simplesmente a
fisica não sabe o que "vazio" é , pq nunca o observou.
Pensar em algo, e observar algo, são coisas diferentes.

Básicamente o seu argumento era este e acho que ficou claro que não precede.

Em relação ao Big Bang, ele não criou o vazio. O vazío já existia antes do
Big Bang, é dentro dele que o BB ocorre.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 23:26


----- Original Message -----
From: "rmtakata"
>(...)
>A pesquisa foi feita por telefone no Brasil, com 1.007 pessoas

Eu gostaria que alguem da Estatistica explicasse se 1007 pessoas é um
universo significativo para a população de 160 milhões de brasileiros. E se
entrevistas por telefone são imparciais (já que toda a gente con telefone
pertence a um padrão: pessoas que podem pagar por uma linha de telefone)

Em resumo, que peso tem a estatistica da BBC e o que devemos pensar da
noticia.

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pergunta (calculo)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/11/2003 23:35


----- Original Message -----
From: "JVictor"

>Roger Penrose, um físico-matemático genial, (..) "Uma das coisas mais
notáveis acerca do >comportamento do universo é que ele parece
fundamentar-se na matemática num grau >totalmente extraordinário. Quanto
mais profundamente entramos nas leis da Natureza, mais >parece que o mundo
físico quase se evapora e ficamos com a matemática. Quanto mais
>profundamente entendemos a Natureza, mais somos conduzidos para dentro
desse mundo da >matemática e dos conceitos matemáticos" .

Isso só podia vir de uma pessoas como o Penrose.
É curioso com as pessoas aceitam tudo o que leêm de pessoas como ele.
Pergunte-lhe o que significa "Ordem de Grandeza" e "Desprezar" em física.
Ele, como físico .oO( duvidas sobre se ele é um) ele saberá responder. Para
quem não é fisico, aqui fica uma simplificação do isto significa:
"Desprezar: arte de desconsiderar váriáveis numa equação matemática relativa
a um problema físico."

Pessoas que têm essa visão só podem ser fisico-matemáticos .oO(supondo que
é ele é um pouquinho fisico)

Eu concordo com o Alvaro. Um prof de mat que não sabe explica fisicamente o
que signifca um rot ou uma divergencia, não devia ensinar mat a fisicos,
sejam eng, fisicos puros, futuros prof de fisica, etc... Eu sei do que falo,
pq eu passei por isso. Tive profs que sabiam e os que não sabiam (ou se
sabiam não estavam nem ai para explicar)

Sérgio Taborda



SUBJECT: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 00:07

Olá Taborda !!! Vou de gemaba4, ok.

[Taborda2]
Segundo, o espaço. O Espaço, no sentido de "espaço sideral" = cosmos = o
local que tenho de percorrer para ir da terra à lua = o vácuo sideral: é uma
entidade.

[gemaba3]
O vácuo sideral é uma entidade, huumm, interessante, que tipo de entidade?

[Taborda3]
No sentido que é uma coisa por si mesma, como água, ouro, luz, etc.

[gemaba4]
Se assim for reconheço minha falha expressiva e a corrigirei, aonde eu
estava
falando espaço deveria falar vácuo.

[gemaba3]
Com certeza estou me expressando e você está entendendo de forma errada.
Suponha que
você possa tirar toda a matéria, energia e partículas do Universo, sobraria
então o
que você chama de vácuo, certo?

[Taborda4]
Não. Sobraria o que se chama de Vazio. Quando vc tira tudo, vc fica com o
vazio. O espaço sideral não é vazio. Ele tem coisas. Não sabemos bem o quê,
mas
sabemos que ele as têm, pq tem energia. Por isso, vazio e vácuo são coisas
diferentes. Vc não consegue um vazio perfeito , ou seja retirar tudo o que
existe num
certo volume.

[gemaba4]
Huuum, então eu nem devo usar o termo vácuo, mas o termo vazio. O vazio é
infinito, eterno, sempre existiu, melhorou.(he! he! he!) Mas pelo que
percebo
do vazio aparecem estrelas, certo? Como você explica isso?

[gemaba3]
No meu texto espaço tem esse sentido, conversando com o
Alberto Mesquita diferenciamos espaço e espaço relativo. Você acha mais
interessante usar vácuo, ao invés de espaço nesse sentido?

[Taborda4]
Mas que salada de palavras:

[gemaba4]
Adoro salada, de palavras são as minhas preferidas, inclusive tem um
macarrão que
meus filhos adoram que é feito de letrinhas.(he! he! he!) Cê gosta? Pondero
que
com o Alberto Mesquita no boteco do Zé fiquei a pensar em elementos
necessa´rios
para se construir uma física, ficamos lá com espaço, matéria e movimento.
Mas pelo
que entendo podemos fazer ressalvas e quiça até avançar e definir algunha
coisa
em relação aos elementos básicos.


[Taborda4]
Distância: entidade que é possivel medir.

[Gemaba4]
Ops, aqui já percebo a meu ver um problema, você fala de entidade novamente.
Distância é uma forma subjetiva em termos absolutos, ela existe devido a
conveções
e padrões.

[Taborda4]
Espaço Físico ou simplesmente Espaço: 1) entidade que precisa existir para
que se possam medir distâncias. 2) Outro nome para Distancia.
Espaço : aquilo que existe entre os corpos celestes. (Aventuras no Espaço =
Aventuras no meio dos corpos celestes)

[gemaba4]
Bem, aqui desculpe, mas cê me deixou confuso de novo. Pelo que entendo,
aí podemos dar exemplo da terra e do Sol, eles estão imersos no vazio,
certo?
E fiquei mais confuso porque a distância depende do espaço, o espaço é
o que mesmo? Velocidade vezes o tempo? Massa vezes a velocidade da
luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
físicos fica complexa assim, certo? Que tal partimos de essenciais e
pensarmos em elementos necessários e suficientes e arranjo de formas.
Que tal sairmos um pouco do que já foi dito, é possível? Eu te pedi
pra retirar toda a matéria do Universo e sobrou o vazio, então a
Terra e o Sol estão imersos no vazio? Se o Alberto Mesquita tiver
lendo esse E-mail gostaria de suas ponderações?

[Tabnorda4]
Espaço Matemático: Entidade que compreende elementos e operações sobre esses
elementos)

[gemaba4]
Podemos pular isso por enquanto.

[Taborda4]
Vazio: Volume que contém nada. (nada de matéria, não-matéria, energia,
campos, etc...)

[gemab4]
Ops, aqui já vejo um problema quando te pedi pra retirar tudo que você
conhece, você disse que sobra o vazio, pra mim esse é um elemento
essencial do Universo, não achas? Esse elemento possa ser infinito,
sempre existente e contradiz uma tal lei de causa e efeito. Ese tal
vazio sempre foi, que tal? Melhorou? Mas esse vazio não é o nada,
ele é algunha coisa, um elelemtno básico da física.

[Taborda4]
Vácuo: aquilo que existe quando se retira todo a matéria de um volume.

[gemaba4]
Se eu chegar num acordo com você entre espaço, vazio e vácuo já fico
satisfeito.

[Taborda4]
Referencial: conjunto de distâncias e velocidades atribuidas aos corpos em
relação a um dado corpo.
Referencial Relativo: Um referencial que é relativo a outro.
Distancia Relativa: Distancia de A relativamente a B , ou seja, distância
entre A e B.
Comprimento relativo: distancia entre dois pontos do mesmo objecto quando
observados por um observador que está em movimento relativo em relação a
esse objecto.
Movimento Relativo: diz-se do movimento que ocorre em referenciais
diferentes.

[gemaba4]
Ok.

[Taborda4]
Não sei como vc diferenciaram espaço e espaço relativo, mas acho que usar
"espaço" é má ideia. Existem demasiados conceitos a que chamamos espaço.
("Arranja ai espaço para eu por isto", "viste aquele filme que se passava no
espaço...?" , "O Espaço Carteziano é diferente do de Hilbert", "Houve
silencio naquele espaço de tempo ...", etc...)
A física não mede espaços, não trabalha sobre o espaço , não explica o
espaço, nem pretende.
A fisica trabalha com distâncias , volumes, propriedades das coisas que
estão dentro desse volume.

[gemaba4]
A física não trabalha com espaço? E Newton, e Einsteins, fiquei confuso de
novo?
Pondere !!!

[Taborda2]
Em fisica não existe nenhuma dimensão chamada espaço, mas sim distância.

[gemaba3]
Seria espaço relativo newtoniano.

[Taborda4]
Não sei o que seria isso.

[gemaba4]
E=vt, quiça? Dimensão? Entidade? Cada hora cê fica mais pomposo.(he! he!
he!)
Desculpe a brincadeira.

[gemaba]
Esse espaço que se refere é esse, o espaço
a que me refiro e desculpe a confusão tem haver com o vácuo infinito, ou
possivelmente infinito e não com distância entre astros celestes.

[Taborda]
Ou seja , vc refere-se ao Vazio.

[Taborda2]
O Tempo e a Distância é que são as unidades base da física.

[gemaba3]
O tempo é abstração subjetiva, ou ente metafísico abstrato, como queira.

[Taborda4]
Em física não. Tempo é a grandeza fisica que permite destinguir o numero de
voltas que um objecto em movimento circular já deu.

[gemaba4]
E tempo é o que? E/v? Movimento circular, desculpe mas nossas frequências
estão
bem diferentes, estou flando agora de essenciais físicos, vazio, matéria e
movimento,
eu falava espaço, matéria e movimento.

[Taborda2]
Esta distância é, na linguagem comum dos fisicos e do meio cientifico,
chamada de espaço.

[Gemaba3]
Espaço relativo netoniano, certo?

[Taborda4]
Não sei. Não sei o que isso é.

[gemaba4]
E=vt, não é isso?

[Taborda2]
Quando você lê que "o espaço se espande" o fisico está querendo dizer que
a "distância aumenta" . O espaço , o intervalo entre as estrelas, não tem
nada a ver com isto.

[gemaba3]
Desculpe, falava espaço no sentido de vácuo, ok. O vácuo é infinito.

[Taborda4]
O vazio nunca foi observado. Portanto, do ponto de vista fisico ele não pode
ser estudado. É como se ele não existisse.

[gemaba4]
Mas o vazio é um essencial físico, uma forma, um conceito e objetivo, certo?

[Taborda2]
Terceiro: Parece que ambos damos de barato (aceitamos) que a teoria do BB
é furada tal como ela é entendida e vinculada hoje em dia.

[gemaba3]
O espaço, ou vácuo, não espaço relativo, é infinito, sempre foi, não teve
origem, é um evento sem causa e contraria uma dita lei física.

[Taborda4]
Vc não sabe isso, pq vc nunca viu esse espaço. O vazio.
Você teoriaza que isso seja assim.Vc não tem nenhum indicio que aponte para
que seja realmente assim, nem sequer se esse vazio existe.
Repare, a nossa mente está a costumada a ter contenedores que contém algo.
Vc está criando um contenedor que contenedor que contém tudo. Isso pode
existir ou não.

[gemaba4]
Refazendo a frase, O vazio sempre foi, não teve origem, é um evento sem
causa e contraria uma dita
lei.

[Taborda2]
Quarto, o espaço é um efeito que exige uma causa ?

[gemaba3]
Você está entendendo a pergunta como espaço relativo e quiz dizer em
relação a entidade vácuo. O vácuo é infinito.

[Taborda4]
Não. Estava falando do vazio, do tal que sobra quando se tira tudo.
Esse vazio não é um efeito. Ele não foi observado. Entende que em fisica, é
muito importante ja ter observado as coisas. Sem isso nada podemos estudar
sobre elas.

[gemaba4]
Como o vazio não é observado? Sem ele você não existiria, certo?
Apesar de você não ver, ele está aí. O fato de você não estudar
sobre elas é questão de ponto de vista, não sei?

[Taborda4]
Como ele nunca foi observado, não é sustentável que exista, e
por isso, não é sustentável que seja um efeito, nem que tenha uma causa. E
desse ponto de vista não ha quebra de nenhuma lei fisica, pq simplesmente a
fisica não sabe o que "vazio" é , pq nunca o observou.
Pensar em algo, e observar algo, são coisas diferentes.

[Gemaba4]
Mas o Hoblle não fica procurando limites pro vazio e não encontra,
isso é uma obervação do vazio não? Não estou entendendo seu ponto
de vista?

[Taborda4
Básicamente o seu argumento era este e acho que ficou claro que não
precede.~

[gemaba4]
Se cê acha assim tá bão, mas não espere o mesmo de mim.

[Taborda4]
Em relação ao Big Bang, ele não criou o vazio. O vazío já existia antes do
Big Bang, é dentro dele que o BB ocorre.

[Gemaba4]
E tudo indica que esse vazio não tem limites aparentes, que seja,
ele tem viés infinito, sempre existente e contraria uma dita lei
física.

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 00:36

----- Original Message -----
From: "Jose Victor"
Sent: Monday, November 17, 2003 8:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"

Olá José Victor

Creio que não há mais o que dizer sobre o assunto original desta thread,
logo vou direto ao item 2 de sua msg.

> 2. - Quanto ao vácuo quântico, que o ilustre pensador diz ser um absurdo,
> lembro que, ao menos há evidências matemáticas, sólidas, que permite
> arriscar, com boa margem de acerto, inferências do tipo, existente nas
> principais teorias do ramo.

Digamos que eu seja um livre pensador. Ilustre? Nem tanto! Sou apenas mais
um ciencialisteiro metido a dar palpites. :-))

Você disse bem, "arriscar", mas eu prefiro um pensamento de Jacques Barzun:
"A ciência é, no mais estrito e melhor dos sentidos, uma gloriosa diversão."
Pois eu gosto de me divertir contestando teorias a meu ver absurdas, ainda
que acertem o alvo. Uma arma não precisa ser "exata" para que um bom
atirador acerte sempre o alvo: se a arma for "precisa" o bom atirador saberá
compensar o desvio. Eu daria nota dez para a precisão da teoria quântica e
nota zero para sua exatidão. Em outras palavras, ela não corresponde à
realidade, e quero crer que lentamente os físicos estão caminhando em
direção a este veredicto. Mas essa é uma opinião minha e que não deve ser
valorizada em excesso.

> P.Dirac montou uma admirável teoria, muito bem
> estruturada matemáticamente, como você sabe, de onde sairam
> resultados"absurdos", mais tarde confirmados experimentalmente. Uma
> simples equação quântica, tal com a da energia de um oscilador quântico,
> En = (n + 1/2)hf, nos diz que se n=o(número de fótons igual a zero), ainda
> assim o oscilador exibe energia, dada por 0.5hf !

Sinceramente eu não sei dizer o que seria um "oscilador quântico", e duvido
que algum físico quântico consiga conceituar fisicamente este artifício
matemático. Comento alguma coisa, não só a esse respeito mas também a
respeito de algumas das idéias de Dirac, no artigo "A natureza da luz e o
princípio da superposição":
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm . Quase ao final do
artigo (capítulo VIII) digo o seguinte: "Pelo visto, Dirac sentiu-se num
impasse e fez uma opção: optou pela aceitação de uma nova hipótese, o da
existência dos "estados" de polarização dos fótons. Através desse artifício
conseguiu ludibriar os resultados de uma experiência que apontavam para
outra direção." Mas volto a dizer: essa é uma opinião minha e que não deve
ser valorizada em excesso.

> Ou seja, no mundo quântico, isto
> sugere que num espaço onde não há essas misteriosas partículas, existe
> energia! Mas um espaço sem partículas de nehuma espécie é um vácuo.
> Logo...Ou seja, você tem uma estrutura teórica, robusta, em que se apoiar,
> com enormes chances de representar mesmo a natureza.
> Não é o caso das religiões e de seus deuses.

Quando digo que existe uma religião, ou doutrinas, ou ainda seitas
quânticas, estou apenas tentando chamar a atenção dos jovens para o
absurdo fanatismo quântico que vigora por aqui e/ou por acolá. Defendam a
física quântica sim, mas sem fanatismos, como parece ser o seu caso.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RES: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Avena" <jose@avena.eng.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 01:02

E acredito que a pergunta tb não está formulada adequedamente.

A AIDS MATA?

Os que responderam que não, acertaram ou não? Visto que o que mata são
as doenças oportunistas e não o HIV em si.


Avena



-----Mensagem original-----
De: Sergio M M Taborda [mailto:sergiotaborda@netcabo.pt]
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 22:26
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA



----- Original Message -----
From: "rmtakata"
>(...)
>A pesquisa foi feita por telefone no Brasil, com 1.007 pessoas

Eu gostaria que alguem da Estatistica explicasse se 1007 pessoas é um
universo significativo para a população de 160 milhões de brasileiros. E
se
entrevistas por telefone são imparciais (já que toda a gente con
telefone
pertence a um padrão: pessoas que podem pagar por uma linha de telefone)

Em resumo, que peso tem a estatistica da BBC e o que devemos pensar da
noticia.

Sérgio Taborda




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Carro a água ???.....
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 02:37

A respeito de Stanley Meyer, aquele que alegava ter um processo de
eletrólise revolucionário. Seus investidores o processaram, e em
juízo, ele não pôde demonstrar que suas supostas invenções
funcionavam. Foi condenado, se não me engano por algo como fraude,
estelionato. Mas morreu poucos anos depois, acredito que em 1997, por
causa de uma doença. Essa morte repetina, sem dúvida, alimenta
teorias de conspiração...

Essa Xogen é velha, lembro de ter visto o site qdo foi lançado. O
site era bem feito. Se ainda está na mesma, mais um sinal de
enganação. Eles não alegam moto perpétuo ou energia livre em nenhum
lugar. Como Meyer, dizem ter um método de eletrólise revolucionário.

Mori

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Querem comentar isso?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <artemario@p...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: domingo, 16 de novembro de 2003 17:53
> Assunto: Carro a água ???.....
>
>
>
> Caro Professor , espero que já tenha melhorado da gripe .
>
> Quando puder veja só este site :
>
> http://www.earth-house.com/offgridanswers/xogen/xogen.html



SUBJECT: O que fazem atualmente os ganhadores do Prêmio Jovem Cientista
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 02:39

O que fazem atualmente os ganhadores do Prêmio Jovem Cientista?
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2003/nov/17/23.htm

No capítulo “Telecomunicações”, Susana Oliveira Dias, pesquisadora do
Labjor, conta a trajetória profissional de Henrique Sarmento Malvar,
ganhador do Prêmio Jovem Cientista Brasileiro na primeira edição da
premiação. Foi em 1981, quando Malvar, aos 24 anos, era um jovem
professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de
Brasília.

O pesquisador foi escolhido pelo desenvolvimento de novas técnicas para
implementação de filtros elétricos sintonizáveis, trabalho que seria
publicado por importantes revistas internacionais, como a Electronics, e
influenciaria o desenvolvimento de produtos como rádios digitais e
formatos digitais de vídeo e áudio, como o WMA. Hoje, Malvar pode ser
encontrado em Redmond, nos Estados Unidos, onde chefia o Grupo de
Pesquisa em Processamento de Sinais da Microsoft.

---
Outgoing mail is certified Virus Free.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 03:44

----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"
Sent: Monday, November 17, 2003 11:07 PM
Subject: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.

> E fiquei mais confuso porque a distância depende do espaço, o espaço é
> o que mesmo? Velocidade vezes o tempo? Massa vezes a velocidade da
> luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
> físicos fica complexa assim, certo? Que tal partimos de essenciais e
> pensarmos em elementos necessários e suficientes e arranjo de formas.
> Que tal sairmos um pouco do que já foi dito, é possível? Eu te pedi
> pra retirar toda a matéria do Universo e sobrou o vazio, então a
> Terra e o Sol estão imersos no vazio? Se o Alberto Mesquita tiver
> lendo esse E-mail gostaria de suas ponderações?

Olá, Gemaba. Estou lendo este e-mail, mas estou arrumando as malas para uma
viagem e muito provavelmente não lerei a resposta antes da próxima semana.
Sinceramente não sei o que o Taborda quer dizer quando afirma que em física
não existe espaço, apenas distância. A meu ver existe espaço e existe
distância, e o termo distância também não é tão simples assim, pois
presta-se a uma dualidade interpretacional. Em física clássica, por exemplo,
podemos falar em distância entre dois pontos fixos de um objeto rígido (por
exemplo, uma régua). Podemos também falar em distância percorrida por um
objeto móvel. São coisas totalmente diferentes, tanto é que a primeira
independe do referencial de medida (ESTOU FALANDO EM FÍSICA CLÁSSICA, bem
entendido), enquanto a segunda pode variar de menos infinito a infinito
(física clássica), na dependência do observador. Por exemplo, a distância
percorrida por um automóvel em relação a uma estrada pode ser igual a 100km.
Não obstante, para o motorista de outro automóvel caminhando lado a lado com
o primeiro, a distância percorrida pelo primeiro é sempre igual a zero.

Voltando ao espaço, volto a dizer que ele é um dos essenciais da física
clássica newtoniana. Um essencial não se define, um essencial constata-se
por sua utilidade. Falar em física sem espaço seria equivalente a falar em
geometria sem os conceitos de ponto, reta e plano. Para aqueles que
confundem física com matemática, a física começa a partir das medições. O
problema é que a física começa NÃO quando medimos alguma coisa, mas quando
pensamos na possibilidade e nas implicações dessa medição. Como diria
Demócrito, existe uma ciência da opinião, a valorizar os órgãos dos sentidos
e, por continuidade, as medições, e uma ciência autêntica, a valorizar o
pensamento. O espaço constata-se pelo pensamento aliado às observações. Ele
existe e isso se nos basta. Se não existisse o espaço, não existiriam as
distâncias, logo não teríamos como atribuir números às mesmas. Espaço,
movimento, matéria e informação são os elementos básicos a sustentarem toda
a física clássica.

Dizer que o espaço não existe, mas apenas a distância, seria o mesmo que
dizer que a matéria não existe, apenas a quantidade de matéria. Sob esse
aspecto, distância seria um tipo de "quantidade de espaço", mas lembre-se do
que falei acima a respeito da "dualidade interpretacional" para a distância.
Aliás, essa dualidade tem muito a ver com o que discutimos no passado sob os
títulos de espaço absoluto e espaço relativo da física genuinamente
newtoniana. De nada adianta dizer que esses termos não existem enquanto não
conseguirem colocar nada no lugar que não sejam os absurdos
quantum-relativistas.

Abraços e espero que você aproveite bastante as discussões com o Taborda.
Aprendi muito discutindo com ele.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Chemsketch
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 09:28

Olá Amigos da CienciaList,
Gostaria de informar para todos os amigos de um software de desenho
molecular MUITO BOM. Trata-se do programa ACD/Chemsketch 5.0 Freeware. Como
sou bolsista em uma Universidade aqui de Caxias,(www.ucs.br) desenvolvi um
manual em português do programa. Para baixá-lo, basta acessar a página do
Alberto Mesquita Filho: www.ecientificocultural.com/indice.htm

ou então na página da empresa ACD/Labs (útima opção)

http://www.acdlabs.com/educators/tutorials.html

No manual consta os passos para efetuar o download e muitas dicas de uso.

Fico a disposição para qualquer dúvida.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 09:41

O homem criou Deus e Deus criou o Universo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Mon, 17 Nov 2003, Emiliano Chemello - BOL wrote:
> mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
> Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
> existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo
> do universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.
> Emiliano Chemello



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 10:13

Olás !!!

Logo, o homem criou o Universo, o que é uma
falácia !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES" <tbs97@fisica.ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 9:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


O homem criou Deus e Deus criou o Universo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Mon, 17 Nov 2003, Emiliano Chemello - BOL wrote:
> mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
> Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
> existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo
> do universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.
> Emiliano Chemello


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 10:22

Deus:

Algo não confere nesses sagrados textos: tantos milhões de almas já foram
enviadas ao paraíso e as virgens continuam virgens..... ou só os brochas vão
para o paraíso ou os normais são "eunucados".... Não seria propaganda
enganosa????
Vou consultar o Chico Xavier que, no mínimo, vai mentir, pois era gay.....
E o Resgoglá tem mandado tantos jovens...

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, November 17, 2003 5:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"


To gostando dessa do Corão. Não é de todo ruim! Manter as mulheres virgens
na Terra para serem oferecidas no céu do Islã não deixa de ser uma
'tentação' para muitos. Atenção católicos, convertam-se! E Morenaças!? pode
ter coisa melhor?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 11:50
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 17, 2003 11:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
Também há promessas de virgens belas para os homens (Sura 56:1-56). Logo,
há relações sexuais no céu do islã! E morenas, também.

Antpack: A promessa de virgens belas não significa necessariamente que
haja relações no Céu. Pelo contrário, talvez essa seja o motivo das belas
serem virgens... re re re.....




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 10:51

Não!

Você não entendeu!

Vou repetir:

O homem criou Deus [entendeu?]

e Deus criou o Universo.

É simples. O homem não criou o Universo. Foi Deus.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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On Tue, 18 Nov 2003, Geraldo M. Barcelos wrote:
> Olás !!!
> Logo, o homem criou o Universo, o que é uma
> falácia !!!
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.cjb.net
>
>
> ----- Original Message -----
>
> O homem criou Deus e Deus criou o Universo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 10:56

Olá Tarcísio !!!

O homem criou Deus, um conceito abstrato, um
ente metafísico subjetivo. O homem se justifica
crendo que essa forma abstrata, no caso deus,
criou algunha coisa o que é também falacioso.
O vazio é eterno, sempre existiuy e não foi
criado por coisa nenhuma.

PS.: Lembro aos Ciencialisteiros que gostam de
música que lancei meu primeiro CD, gravado
de forma caseira, pode ser ouvido em
www.gemaba.cjb.net. Estou participando
de um festival de música na Net em
www.clubedoscompositores.com.br .
Desculpem o Span e agradeço o apoio,
façam uma pequena estrela brilhar e
ouçam o anto do grande dragão harmonico.(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES" <tbs97@fisica.ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 10:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Não!

Você não entendeu!

Vou repetir:

O homem criou Deus [entendeu?]

e Deus criou o Universo.

É simples. O homem não criou o Universo. Foi Deus.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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On Tue, 18 Nov 2003, Geraldo M. Barcelos wrote:
> Olás !!!
> Logo, o homem criou o Universo, o que é uma
> falácia !!!
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.cjb.net
>
>
> ----- Original Message -----
>
> O homem criou Deus e Deus criou o Universo.


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SUBJECT: Fw: Fluido Newtoniano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:09

Engenheiros do pedaço C-list ... manifestem-se!

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Dunder Rodrigo (RBLA-EB/QAS)" <Rodrigo.Dunder@br.bosch.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de novembro de 2003 08:29
Assunto: Fluido Newtoniano


Olá Prof. Luiz Ferraz Netto, bom dia!

Estou fazendo uma pesquisa sobre Fluido Newtoniano e gostaria da sua ajuda
e/ou algum material para introdução do seguinte assunto:

Por exemplo: Quando chuva atinge encostas ingrimes pode causar deslizamentos
de terra resultando em problemas para as populações que vivem ao redor
destas encostas. Estes deslizamentos ocorrem quando a mistura agua/terra
passa a se comportar como um fuido, e portanto sofrem deformações contínuas
e escoam encosta abaixo.

Com isso, gostaria de explicar porque a terra/água passa a se comportar como
um fuido, e em que condições este fuido irá escoar? Se considerado este
fluido como fuido newtoniano como fica a equação diferencial que expressa o
comportamento do escoamento ao longo de um plano inclinado (encosta)?

Gostaria de descrever as hipóteses simplificatórias e apresentar também as
condições de contorno adequadas que são necessárias para a resolução da
equação diferencial.

Obrigado pela atenção!

> Atenciosamente
>
> Rodrigo Dunder
> RBLA-EB / QAS
> Controle de Qualidade de Recebimento
> *fone: ++ 55 (19) 3745 1791
> * - rodrigo.dunder@br.bosch.com
>


SUBJECT: Fw: Feira de ciencia - bielas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:09

Novamente ... engenheiros!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "andregomesrocha" <andregomesrocha@bol.com.br>
Para: "leobarretos" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 23:56
Assunto: Feira de ciencia


Ola meu amigo Luiz Ferroz Neto..

Eu sou um mero estudante de Eng. Mecânica aqui no vale
do aço a instituição e a Unileste - MG. Gostaria de
saber se você teria alguma máteria a respeito de túnel
de vento com um possível experimento que eu achei seu
site muinto interessante e tambem algum material a
respeito de bielas por exemplo quais as forças que agem
nela,etc e algum tipo de experimento prático.Gostaria
muinto de lhe dar os parabens pelo seu conhecimento e
espero que me poça ajudar em algo.
Atenciosamente
André Gomes Rocha



__________________________________________________________________________
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Carro a água ???... ..
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:13



At 17:49 17/11/03 -0200, you wrote:
>Gostaria de ver esse carro, carregando uma torre de 10 m de altura com uma
>caixa d'água lá em cima, passear pelas cidades com toda aquela fiozeira
>cruzando a rua. Só funciona nas estradas do Texas!
>[]'

L.E.
e se colocar ele pra puxar um tanque de água de dez mil litros, ele é
energeticamente positivo?
esse é o problema.
pra formular a pergunta é que engenheiro faz falta, né?


Léo: O que é 'energicamente positivo'? É jargão de engenharia?
[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] Carro a água ???... ..
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 11:16


>Léo: O que é 'energicamente positivo'? É jargão de engenharia?
>[]'



VOCE SABE.
É SE O QUE ELE VAI GASTAR PRA CARREGAR ESSA AGUA TODA... NÃO É MAIS DO QUE
A ENERGIA QUE ESSA AGUA VAI FORNECER.

l.e.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 11:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Eu gostaria que alguem da Estatistica explicasse se 1007 pessoas é
> um universo significativo para a população de 160 milhões de
> brasileiros.

O tamanho amostral e' suficiente para se fazer boas inferencias
estatisticas. Claro, qto mais melhor. Mas com 1.007 seguindo a
distribuicao populacional de classe socio-economica, sexo, idade e
outros parametros e' possivel fazer otimas previsoes.

> E se entrevistas por telefone são imparciais (já que toda a gente
> con telefone pertence a um padrão: pessoas que podem pagar por uma
> linha de telefone)

Imparciais devem ser, mas realmente podem ser estatisticamente
tendenciosas (viciadas ou enviesadas). Nos EUA aparentemente a
entrevista por telefone tem uma boa aderencia com uma metodologia de
entrevista pessoal - de casa em casa. No Brasil certamente menos. Em
todo caso, o q. importa mais aqui e' menos os dados numericos por si
so' do q. um indicativo qualitativo da situacao do conhecimento.
(Ressalte-se tbm q. a pesquisa -- como grande parte de trabalhos no
genero -- concentra-se nas capitais mais importantes.)

Nao tem muito sentido dizer q. o brasileiro e' mais ou menos
informado do q. o mexicano neste ou naquele quesito -- embora isso
seja possivel se as diferencas detetadas sejam bastante grandes, mas
apenas numa visao geral (sem a possibilidade de dizer: dentro de uma
margem de confianca de 95% com intervalo de tantos pontos
percentuais...).

Mas o q. se destaca e' q. -- a despeito da interpretacao do
Ministerio da Saude sobre os dados apresentados -- ha' sim uma grande
ignorancia sobre o tema no Brasil.

A pesquisa nao serve como descritor, mas tem uma grande relevancia
como um indicador (alerta, se quiser).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: chemsketch
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:18

Olá Amigos da CienciaList,

Gostaria de informar para todos os amigos de um software de desenho
molecular MUITO BOM. Trata-se do programa ACD/Chemsketch 5.0 Freeware.
Como sou bolsista em uma Universidade aqui de Caxias,(www.ucs.br) desenvolvi
um
manual em português do programa. Para baixá-lo, basta acessar a página do
Alberto Mesquita Filho: www.ecientificocultural.com/indice.htm

ou então na página da empresa ACD/Labs (útima opção)

http://www.acdlabs.com/educators/tutorials.html

No manual consta os passos para efetuar o download e muitas dicas de uso.

Fico a disposição para qualquer dúvida.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@h...
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:22

Oi Antonio,

imagine o Léo, frente a mais de 100 alunos numa sala apertada, inaugurando uma Feira de Ciências, tentando 'ao vivo' fazer esse pião ficar flutuando.
Jamais faria isso! Tais experimentos devem ser feitos para poucos alunos, muito interessados, e após longo papo sobre as dificuldades do intento.
Só depois que eu conseguir 'em casa' fazer essa piora flutuar em menos de 30 segundos, em experimentos seguidos e todos com resultado positivo é que aventuraria a reproduzi-lo frente a uma platéia.

Valeu a descrição. Tentarei novamente --- com ou sem starter (por enquanto).
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 22:34
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Fw: Pião


Caros Léo e Colucci,

Sim, o motorzinho que eu tenho é exatamente este tal de starter. Ele tem um
botão na parte superior (ou traseira (*) ) que, quando pressionado, faz o
pião se soltar. Com ele fica mais fácil equilibrar o pião. Mas não se iluda:
Mesmo com o starter, é difícil equilibrá-lo.
A técnica que eu utilizo é a seguinte:
Quando o pião cai, ele o faz violentamente, ficando de ponta cabeça, grudado
fortemente no imã da base. Mas é possível perceber exatamente para que lado
ele caiu. Naquele lado, eu levanto base um pouquinho mais, simplesmente
empurrando para dentro um dos suportes da base (em forma de cunha), ou
então, se o suporte estiver do outro lado, eu desço o outro lado um
pouquinho, empurrando o suporte para fora. Depois de muitas tentativas,
percebe-se que o imã começa a cair aleatoriamente para qualquer lado. Nestas
condições, o campo magnético está "horizontalizado".
Daí, eu não mexo mais na base (ou tento não mexer) e começo a colocar mais
ou menos argolas no pião. Agora, o objetivo é encontrar um ponto de
equilíbrio entre as forças peso e magnética, agindo sobre o pião na direção
vertical. No meu levitron, existe uma espécie de suporte (um tipo de cuíca
plástica transparente) que ajuda a posicionar o pião na altura certa. Logo
que o pião comece a girar, o suporte é erguido até o ponto "X", que é o
ponto de "peso mínimo" (você sente o peso do pião, além do peso do suporte).
À medida em que o suporte com o pião é erguido, o pião "vai ficando mais
leve". O suporte é erguido, e em seguida abaixado. Se o pião saltar
(violentamente) para fora do suporte, isso significa que ele ficou muito
leve: deve-se colocar mais argolas, aumentando o seu peso. Se ele não se
desprender do suporte, isso significa que ele ficou muito pesado: deve-se
retirar argolas, diminuindo o seu peso. Repetindo este processo por muitas
vezes, subindo e descendo o suporte, chega-se a um ponto em que você percebe
que o pião está se desprendendo do suporte. Aí acontece: Você sobe
lentamente o suporte e quando estiver abaixando novamente, o pião fica lá,
suspenso no ar. E fica lá por um tempo equivalente ao de um pião normal
girando no chão (40 segundos?).

O efeito visual é interessante, pois os nossos olhos não estão acostumados a
verem coisas pequenas flutuando no espaço. Você pode passar a mão por baixo
do pião, colocar um copo para que ele continue girando dentro, etc...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

(*) Segura-se o aparelho na posição vertical, como um joystick de
vídeo-game, com o pião preso na parte inferior do starter. Assim, o botão
fica para cima.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 18:08
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pião


Oi Colucci,

vi a página do Levitron. Tudo era bonito no papel ... agora tudo é bonito no
vídeo. Gostei do Levitron-starter. Vi a técnica: há um botão na traseira da
caneta-motor que, quando pressionado solta o pião (deve empurrar uma haste
cilíndrica dentro do eixo do motor e com isso empurrar o pião para fora).
Vou tentar. Vou tb colocar essa URL na minha página de Levitron no
Imperdível.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 12:43
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Pião


>LÉO: A idéia do giro do pião mediante um motorzinho é excelente.
Ainda não consegui enxergar um modo cômodo de soltar o pião do eixo
do motor (ou através de uma extensão flexível)<

Léo,

No website do Levitron

http://www.levitron.com/

há um vídeo sobre o funcionamento do Levitron, com o operador girando
o pião sobre uma lâmina de vidro e usando-a para levantá-lo no ar.
Faz a coisa parecer fácil.

Na mesma página há um acessório chamado LEVITRON® STARTER, que
consiste de um pequeno motor usando baterias "AA" para iniciar o
movimento. Há também um dispositivo chamado "PERPETUATOR", que faz o
pião girar indefinidamente, até que seja desligado.

Colucci


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:27

Caro Sílvio,

Como todo mundo sabe, as virgens do céu islâmico continuam sempre virgens, o
que deve ser um inferno. Virgem dá muito trabalho!

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 10:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"


> Deus:
>
> Algo não confere nesses sagrados textos: tantos milhões de almas já foram
> enviadas ao paraíso e as virgens continuam virgens..... ou só os brochas
vão
> para o paraíso ou os normais são "eunucados".... Não seria propaganda
> enganosa????
> Vou consultar o Chico Xavier que, no mínimo, vai mentir, pois era gay.....
> E o Resgoglá tem mandado tantos jovens...
>
> sds.,
> silvio.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Chemsketch
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 11:33

Olá Emiliano,

descreva-me um pouco o que é 'desenho molecular'.
agradeço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de novembro de 2003 09:28
Assunto: [ciencialist] Chemsketch


Olá Amigos da CienciaList,
Gostaria de informar para todos os amigos de um software de desenho
molecular MUITO BOM. Trata-se do programa ACD/Chemsketch 5.0 Freeware. Como
sou bolsista em uma Universidade aqui de Caxias,(www.ucs.br) desenvolvi um
manual em português do programa. Para baixá-lo, basta acessar a página do
Alberto Mesquita Filho: www.ecientificocultural.com/indice.htm

ou então na página da empresa ACD/Labs (útima opção)

http://www.acdlabs.com/educators/tutorials.html

No manual consta os passos para efetuar o download e muitas dicas de uso.

Fico a disposição para qualquer dúvida.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Re: Carro a água ???... ..
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 12:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Eduardo R. de Carvalho"
> É SE O QUE ELE VAI GASTAR PRA CARREGAR ESSA AGUA TODA... NÃO É MAIS
> DO QUE A ENERGIA QUE ESSA AGUA VAI FORNECER.

Com certeza ele gasta mais energia do q. obtem depois. Isso porq.
ate' hj nao se conseguiu obter um processo com 100% de rendimento na
transformacao de energia -- sempre uma parte se perde (principalmente
na forma de energia termica dissipada - calor).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 12:42

Como todos sabem, e como Frank Herbert deixou claro, o Universo foi criado e
é mantido pelos Dreens, do planeta Drennor, através do ato da
"idmaginação"...

Bobagem? Então que diferença há entre os Dreens, personagens de ficção, e
Deus, que muitos julgam existir?

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES" <tbs97@fisica.ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 9:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


O homem criou Deus e Deus criou o Universo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Mon, 17 Nov 2003, Emiliano Chemello - BOL wrote:
> mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
> Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
> existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo
> do universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.
> Emiliano Chemello


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 13:12

Olá

Este é um assunto delicado, se nós escrevermos algo que esteja em desacordo com o alcorão, possa ser encarado como ofensa ao alcorão ou a alah, ou que algum muçulmano não goste, ou que um aiatola considere incorreto, ou que ofenda a alguma corrente, ou que... bem, os motivos são centenas, mas em todo caso, se algo assim acontecer, podemos ser condenados a morte, através de uma "fatwa" que libera qualquer seguidor de pena ou punição se cumprir a condenação (nos matar). E ainda vai para o céu, sem restrição nem analise de seus atos anteriores na Terra. Perdão completo.

Assim, com cuidado, tenho de concordar com o Alvaro, as Iuris, se mantém virgens mesmo depois de, digamos, conhecer homens. E há um adendo um tanto politicamente incorreto nestes tempos tão preocupados com a pedofilia, elas são adolescentes e sempre apaixonadas pelos felizes seguidores de Maomé.

Mas tudo com muito respeito, por favor, que nào quero incorrer no mau humor de nenhum homem santo islamico.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 11:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"


Caro Sílvio,

Como todo mundo sabe, as virgens do céu islâmico continuam sempre virgens, o
que deve ser um inferno. Virgem dá muito trabalho!

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 10:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minh a lógica"


> Deus:
>
> Algo não confere nesses sagrados textos: tantos milhões de almas já foram
> enviadas ao paraíso e as virgens continuam virgens..... ou só os brochas
vão
> para o paraíso ou os normais são "eunucados".... Não seria propaganda
> enganosa????
> Vou consultar o Chico Xavier que, no mínimo, vai mentir, pois era gay.....
> E o Resgoglá tem mandado tantos jovens...
>
> sds.,
> silvio.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Avena" <jose@avena.eng.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 15:30

Leitura recomendada

Um livro que fala +/- do assunto é:

Acreditavam os gregos em seus mitos?
De Paul Veyne , - Brasiliense.

Avena



----- Original Message -----
From: Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 12:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


Como todos sabem, e como Frank Herbert deixou claro, o Universo foi criado e
é mantido pelos Dreens, do planeta Drennor, através do ato da
"idmaginação"...

Bobagem? Então que diferença há entre os Dreens, personagens de ficção, e
Deus, que muitos julgam existir?

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES" <tbs97@fisica.ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 9:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"


O homem criou Deus e Deus criou o Universo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Mon, 17 Nov 2003, Emiliano Chemello - BOL wrote:
> mas o universo não surgiu do famoso Big-Bang? Se isso for verdade, o
> Universo teve um começo. Sendo assim, Deus necessariamente tem que ter
> existido para criá-lo. Pelo menos... sempre tive em mente que o começo
> do universo se de a partir de big bang, claro .. sob essa teoria.
> Emiliano Chemello


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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 15:37

a propósito, a AIDS é uma doencinha oportunista que aparece justamente com a infecção do corpo pelo HIV...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Avena
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 1:02 AM
Subject: RES: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA


E acredito que a pergunta tb não está formulada adequedamente.

A AIDS MATA?

Os que responderam que não, acertaram ou não? Visto que o que mata são
as doenças oportunistas e não o HIV em si.


Avena



-----Mensagem original-----
De: Sergio M M Taborda [mailto:sergiotaborda@netcabo.pt]
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 22:26
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA



----- Original Message -----
From: "rmtakata"
>(...)
>A pesquisa foi feita por telefone no Brasil, com 1.007 pessoas

Eu gostaria que alguem da Estatistica explicasse se 1007 pessoas é um
universo significativo para a população de 160 milhões de brasileiros. E
se
entrevistas por telefone são imparciais (já que toda a gente con
telefone
pertence a um padrão: pessoas que podem pagar por uma linha de telefone)

Em resumo, que peso tem a estatistica da BBC e o que devemos pensar da
noticia.

Sérgio Taborda




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Chemsketch
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 16:04

Saudações Leo,
O programa ACD/Chemsketch da ACDLabs foi desenvolvido para propiciar o
desenho de moléculas orgânica e inorgânica no plano e em 3D além de diversas
outras possibilidades. Creio que não é muito a sua praia pois, pelo que
conheço, és Físico. Não obstante, vale apena dar uma olhada neste excelente
programa.
Relembrando o link para efetuar o download do programa:
http://www.acdlabs.com/educators/tutorials.html

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 11:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Chemsketch


Olá Emiliano,

descreva-me um pouco o que é 'desenho molecular'.
agradeço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de novembro de 2003 09:28
Assunto: [ciencialist] Chemsketch


Olá Amigos da CienciaList,
Gostaria de informar para todos os amigos de um software de desenho
molecular MUITO BOM. Trata-se do programa ACD/Chemsketch 5.0 Freeware. Como
sou bolsista em uma Universidade aqui de Caxias,(www.ucs.br) desenvolvi um
manual em português do programa. Para baixá-lo, basta acessar a página do
Alberto Mesquita Filho: www.ecientificocultural.com/indice.htm

ou então na página da empresa ACD/Labs (útima opção)

http://www.acdlabs.com/educators/tutorials.html

No manual consta os passos para efetuar o download e muitas dicas de uso.

Fico a disposição para qualquer dúvida.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 17:03

>>From: Avena
To: ciencialist@y...
Sent: Tuesday, November 18, 2003 1:02 AM
Subject: RES: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA


E acredito que a pergunta tb não está formulada adequedamente.

A AIDS MATA?

Os que responderam que não, acertaram ou não? Visto que o que mata são
as doenças oportunistas e não o HIV em si.<<

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> a propósito, a AIDS é uma doencinha oportunista que aparece
justamente com a infecção do corpo pelo HIV...



Não... AIDS é um conjunto de sintomas deflagrados pela perda da
imunidade do corpo graças ao efeito do virus HIV que destrói as
nossas defesas... é uma "sindrome"(s. f., reunião de sinais e
sintomas que ocorrem em conjunto e que caracterizam uma doença ou uma
perturbação). Não é uma "doença". Doença é o que vem a seguir na
forma de pneumonias, câncer, impetigo, intertrigo... Não se morre de
AIDS, morre-se por causa das doenças oportunistas... é vero...

Lígia



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: Leonardo F. de C. Araújo (Prometeu) <ferraz_leonardo@msn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 17:31

> E acredito que a pergunta tb não está formulada adequedamente.
>
> A AIDS MATA?
>
> Os que responderam que não, acertaram ou não? Visto que o que mata
são
> as doenças oportunistas e não o HIV em si.<<
>

Oi Lígia

A AIDS realmente é uma síndrome causada pela ação do retrovírus HIV.
É uma sigla e significa Acquired Imunnodeficiency Syndrome. A
resposta correta é que a AIDS mata pois é em suma o conjunto de
todas as doenças oportunistas que venham a se manifestar no
infectado.

Abraço
Leonardo
Est. de Biomedicina





SUBJECT: Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 18:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> [gemaba4]
> Huuum, então eu nem devo usar o termo vácuo, mas o termo vazio. O
vazio é
> infinito, eterno, sempre existiu, melhorou.(he! he! he!) Mas pelo
que
> percebo
> do vazio aparecem estrelas, certo? Como você explica isso?


Nao estou acompanhando o debate... mas de onde vc tirou essa de que
aparecem estrelas ´do vazio´?!!!


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/11/2003 18:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> > E se entrevistas por telefone são imparciais (já que toda a gente
> > con telefone pertence a um padrão: pessoas que podem pagar por
> > uma linha de telefone)
>
> Imparciais devem ser, mas realmente podem ser estatisticamente
> tendenciosas (viciadas ou enviesadas).

E neste caso a parcialidade mostra que o resultado é ainda mais
grave, pressupondo que os que não tem dinheiro para comprar um
telefone sejam menos informados.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Artigo de sagan na STR
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 19:46

Olá

Acabei de ler uma nova tradução de um artigo de Sagan na STR, e acho que, como reflete muitas das discussões da lista (principalmente sobre a eficácia da ciência), acho que seria interessante dar uma lida. O artigo é ótimo e muito bem humorado, com o estilo agradável e preciso de Sagan. E estou colando um trecho para dar "água na boca".:-)

Um abraço.

Homero
___________________________________________
"...
Os poderes de predição de algumas áreas, pelo menos, da ciência é fenomenal. Eles são o mais claro argumento que consigo imaginar àqueles que dizem "Oh, a ciência é circunstancial; ciência é apenas a moda do momento; ciência é a promoção do interesse próprio daqueles no poder." É claro que há um pouco disso. É claro que se existe uma ferramenta poderosa, aqueles no poder tentarão usá-la, ou mesmo monopolizá-la. É claro que cientistas, sendo pessoas, crescem numa sociedade e refletem os preconceitos de tal sociedade. Como poderia ser diferente? Alguns cientistas foram nacionalistas; alguns foram racistas; alguns foram sexistas. Mas isso não mina a validade da ciência. É apenas uma conseqüência de ser humano.

Então, imagine - há tantas áreas que podemos cogitar - imagine que você queira saber o sexo do seu filho que está para nascer. Há várias abordagens. Você poderia, por exemplo, fazer o que a estrela do filme recente, que eu e Annie admiramos muito - Cary Grant - fazia antes de ser ator: num carnaval ou feira ou sala de consulta, você suspende um relógio de pulso ou um peso de fio de prumo acima do abdômen da mãe grávida; se ele balançar para esquerda e para direita é um menino, se balança para frente e para trás é uma menina. O método funciona uma vez em duas. É claro que ele já não estava mais lá antes de o bebê nascer, portanto nunca ouviu reclamações de clientes dizendo que ele errou. Acertando uma vez a cada duas - não é tão mal. É melhor do que, digamos, Kremlinologistas costumavam ser. Mas se você realmente quer saber, então você faz uma amniocêntese, ou sonograma; e aí suas chances de acertar são de 99 em 100. Não é perfeito, mas é muito melhor do que uma em duas. Se você realmente quer saber, recorra à ciência.

Ou suponha que você queira saber quando é o próximo eclipse solar. A ciência faz algo realmente espantoso: ela pode lhe dizer com um século de antecedência onde o eclipse ocorrerá na Terra e quando, digamos, chegará à totalidade, com precisão de segundos. Pense no poder de predição que isso significa. Imagine o quanto você deve entender para ser capaz de dizer quando e onde ocorrerá um eclipse num futuro tão distante.

Ou (exatamente a mesma física) imagine lançar uma espaçonave da Terra, como a espaçonave Voyager em 1977; 12 anos mais tarde a Voyager I chega a Netuno a 100 quilômetros ou quase de onde ela deveria estar sem ter de usar alguma das correções no meio do curso que estavam disponíveis; 12 anos, 5 bilhões de quilômetros, no alvo!

Então se você quer ser realmente capaz de prever o futuro - não em tudo, mas em algumas áreas - há apenas um regime de sabedoria humana, de alegação humana de conhecimento, que realmente cumpre a tarefa, e é a ciência. As religiões dariam seus dentes caninos para serem capazes de predizer qualquer coisa com tal precisão. Pensem em quanta milhagem fariam se alguma vez pudessem fazer predições comparavelmente precisas em sem ambigüidades.

Agora como ela funciona? Por que é tão bem sucedida?

A ciência possui mecanismos de correção de erros embutidos - porque a ciência reconhece que cientistas, como todo mundo, são falíveis, que cometemos erros, que somos movidos pelos mesmos preconceitos que todos os outros. Não existem questões proibidas. Argumentos de autoridade são indignos. Alegações devem ser demonstradas. Argumentos 'Ad hommem' - argumentos sobre a personalidade de alguém que discorda de você - são irrelevantes; eles podem ser uns 'miolo-mole' e estarem certos, e você pode ser um pilar da comunidade e estar errado.

Se você der uma olhada na ciência em sua prática diária, certamente descobrirá que os cientistas têm toda a gama de emoções humanas e personalidades e caráteres e tal. Mas há uma coisa que realmente chama a atenção de quem olha de fora, o corredor polonês de criticismo que é considerado aceitável ou mesmo desejável. O (a) pobre estudante de graduação no seu exame oral de Ph.D. é sujeito a um fogo cruzado destruidor de questões que às vezes parecem hostis ou desdenhosas; por parte dos professores que têm o futuro do candidato ao seu alcance. Naturalmente os estudantes ficam nervosos; quem não ficaria? É verdade, eles prepararam-se para isso durante anos. Mas eles entendem que, naquele momento crítico, realmente precisam ser capazes de responder questões. Então preparando-se para defender suas teses, devem antecipar questões; devem pensar, "Onde há uma fraqueza na minha tese que outra pessoa possa achar - porque é melhor que eu ache antes deles, pois se eles acharem e eu não estiver preparado, ficarei em sérios apuros."

Você dá uma olhada em reuniões científicas contenciosas. Você encontra colóquios universitários em que o (a) palestrante mal apresentou durante 30 segundos o assunto sobre o qual falará, e repentinamente há interrupções, talvez questões desmoralizadoras, da audiência. Você dá uma olhada nas conferências de publicações para as quais você submete um artigo científico para um jornal, e ele vai para julgadores anônimos cujo trabalho é pensar, 'Você fez alguma coisa estúpida? Se você não fez nada estúpido, há algo aqui que seja suficientemente interessante para ser publicado? Quais são as deficiências desse artigo? Isso já foi feito por outra pessoa? O argumento é adequado, ou você deveria enviar o artigo depois de ter realmente demonstrado o que está especulando? E assim por diante. E é anônimo: você não sabe quem são seus críticos. Você deve confiar no editor para que ele mande o artigo para verdadeiros 'experts' que não sejam excessivamente maliciosos. Esta é a expectativa diária na comunidade científica. E aqueles que não esperam isso - mesmo bons cientistas que simplesmente não conseguem se sustentar sob o criticismo - têm carreiras difíceis.

Por que toleramos isso? Gostamos de ser criticados? Não, nenhum cientista gosta de ser criticado. Cada cientista sente uma afeição por suas idéias e resultados científicos. Você sente-se o protetor deles. Mas você não responde aos críticos: "Espere um pouco, espere um pouco; esta é realmente uma idéia muito boa. Estou muito afeiçoado a ela. Não lhe fez mal algum. Por favor, não ataque-a." Não é assim. A dura mas única regra é que se as idéias não funcionam, você deve jogá-las fora. Não gaste neurônios naquilo que não funciona. Devote esses neurônios a novas idéias que melhor expliquem os dados. Críticas válidas estão lhe fazendo uma favor.

Há uma estrutura de recompensa na ciência que é muito interessante: Nossas maiores honras vão para aqueles que refutam as descobertas dos mais reverenciados entre nós. Portanto Einstein é reverenciado não somente porque ele deu tantas contribuições fundamentais à ciência, mas porque achou uma imperfeição na contribuição fundamental de Isaac Newton. (Isaac Newton foi certamente o maior físico antes de Einstein.)

Agora pense quais outras áreas da sociedade humana tem tal estrutura de recompensa, na qual reverenciamos aqueles que provam que doutrinas fundamentais que adotamos estão erradas. Pense nisso na política, ou na economia, ou na religião; pense nisso na forma como organizamos nossa sociedade. Com freqüência, é exatamente o oposto: recompensamos aqueles que nos reasseguram de que aquilo que nos foi dito está certo, que não devemos preocupar-nos com isso. Essa diferença, acredito, é ao menos uma razão básica pela qual fizemos tanto progresso na ciência, e tão pouco em outras áreas.

..."

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 20:00

Olá


Esqueci de enviar o link para o artigo..:-)

http://www.strbrasil.com/Str/ceticismo2.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 7:46 PM
Subject: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá

Acabei de ler uma nova tradução de um artigo de Sagan na STR, e acho que, como reflete muitas das discussões da lista (principalmente sobre a eficácia da ciência), acho que seria interessante dar uma lida. O artigo é ótimo e muito bem humorado, com o estilo agradável e preciso de Sagan. E estou colando um trecho para dar "água na boca".:-)

Um abraço.

Homero
___________________________________________


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica" - ERRATA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 20:26

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Monday, November 17, 2003 11:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Deus existem segundo a "minha lógica"

> Quando digo que existe uma religião, ou doutrinas, ou ainda seitas
> quânticas, estou apenas tentando chamar a atenção dos jovens para o
> absurdo fanatismo quântico que vigora por aqui e/ou por acolá. Defendam a
> física quântica sim, mas sem fanatismos, como parece ser o seu caso.

Relendo a mensagem notei que a última frase está um pouco dúbia. Tentei
dizer que o José Victor defende a física quântica sem fanatismos (pelo menos
é o que se nota em sua msg anterior), mas pelo visto acabei dizendo
exatamente o oposto. Espero que todos tenham entendido o que pretendi dizer,
mas caso isso não tenha acontecido fica aqui registrado o que pretendi dizer
a respeito.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RES: [ciencialist]: Pião
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 21:56

Caro Léo,

>imagine o Léo, frente a mais de 100 alunos numa sala apertada, inaugurando
uma Feira de Ciências, tentando 'ao vivo' fazer
>esse pião ficar flutuando.
>Jamais faria isso! Tais experimentos devem ser feitos para poucos alunos,
muito interessados, e após longo papo sobre as
>dificuldades do intento.

Se você tentasse fazer isso, na frente de toda esta platéia, iria acontecer
exatamente o seguinte: Depois de umas duas horas de muitos fracassos, talvez
você obtivesse sucesso (na verdade, sem o starter e com um monte de gente
fungando no seu ouvido, eu diria que isso levaria muito mais horas). Mas aí,
a turma incrédula já estaria no pátio da escola, ou indo já embora para casa
com ar de desapontamento, pensando que o grande prof. Léo mentiu pela
primeira vez sobre uma experiência Física.
Desesperado, correndo pelos corredores da escola, o professsor Léo
procuraria por uma testemunha deste raro evento e ao retornar, encontraria o
danado do pião novamente grudado na base do levitron. A façanha dura apenas
alguns segundos. Ninguém acreditaria sem ver. Não adianta jurar.
Para uma feira de ciências, eu acredito que o ideal seria utilizar um
perpetuator, que iria manter o pião por horas girando em seu devido lugar.

Esta experiência do levitron (que deveria se chamar pesadotron) me faz
lembrar dos fenômenos raros da natureza, como os Sprites e o Fogo de São
Telmo, ambos relacionados com as tempestades eletromagnéticas da atmosfera.
Os Sprites acontecem acima das nuvens, mas podem ser avistados de longe pois
possuem muitos quilômetros de extensão.
Os Fogos de São Telmo, também chamados de raios circulares, aparecem muito
raramente, mas na superfície, ou seja, onde vivemos. Eles formam uma bola de
fogo estável do tamanho de uma bola de futebol (ou menor) e ficam
"passeando" dentro de casas, aviões, por cima de cercas, etc..., até
desaparecerem. Existem relatos de pessoas que morreram ao tocarem nesta bola
de fogo. Suas últimas palavras: - Oohh!!! Um Fogo de São Tel...<bptzzz> +
cheiro de carne queimada.
É o tipo da coisa que aparece apenas uma vez na vida (para alguns, no último
segundo) e quando você chama alguém para ver, o fenômeno desaparece e você
fica com cara de mentiroso. (-Olha lá! -O quê? -Passou...)

[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 22:03

aids não é doença. Aids (CIDA) é um virus que reduz as defesas do corpo o
que permite a entrada de doenças oportunistas.
O governo deveria dar prioridade ao tratamento da população que tem doenças
em função do trabalho, faixas etárias vulneráveis ou má formação genética em
vez de gastar fortunas com pessoas que contrairam a doença por seu próprio
desejo, por irresponsabilidade.

Morrem mais crianças de subnutrição do que em conseqëncia da aids.

Os velhos têm um tratamento execrável enquanto os aidéticos são tratados de
forma diferenciada.
sds.,
silvio.


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 3:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA


a propósito, a AIDS é uma doencinha oportunista que aparece justamente com a
infecção do corpo pelo HIV...

Álvaro



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/11/2003 22:36


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

Vamos lá a ver se acabamos de uma vez por todas com as confusões.
Prmeiro o uso de "entidade". É uma palavra como outra qq que refere um
objecto que não se conhece a natureza. Eu poderia dizer "coisa" . Essa coisa
é assim, é assado. Prefiro usar entidade porque além de ser mais bonito tem
em si um caracter de individualidade, uma identidade.
Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma.
Acho que isto não é dificil de entender. O Vazio.
Dizes que o vazio não é o nada. Bem, isso é demasiado filosofico. Na
realidade não interessa se é ou não o nada.
Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns campos
e energia e tal...
Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
sabemos tirar mais nada.
O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos. Mas
ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
Essa coisa que fica, chamamos vácuo.

Não ha muito mistério nisto. É simples nomenclatura.

Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
por campos.
entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada diriam alguns.
Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.

Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.
É aquilo que medims com régua. É a "quantidade de separação" de dois pontos.
Podemos inventar meia duzia de explicações para o que "distancia" é.
Não vale a pena andarmos aqui a brincar aos dicionários. Quando alguem diz:
Distancia, toda a gente entende o que se quer dizer.
Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
preciso existir uma coisa chamada Espaço. Pois que seja. O que eu quero
dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa são
as distancias e mais nada.

Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado. Medimos distancias
dentro do espaço.
Ok, pronto. Mas isto é puramente conceptual., matemático.

Se a distancia de mede em metros e precisa da existencia de espaço, o tempo
mede em segundos de precisa da existencia do quê ?

Sei lá, eu acho isto muito simples, não sei pq havemos de complicar. Existe
milhares de formas de falar sobre distancias e espaços. Eu perfiro dizer que
distancia são intervalos de espaço e periodos são intervalos de tempo.
Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias. Intervalos
de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e do espaço o
metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.

Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num liquido.


Massa vezes a velocidade da
> luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
> físicos fica complexa assim, certo?

Bem. Começamos pelo principio.
Distancia - intervalo de Espaço - metro
Periodo - intervalo de Tempo - segundo
Massa - ? - quilograma
Temperatura - ? - kelvin
Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
?.... - Quantidade de "matéria" - mol

Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
outras.
Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto faz.

Se o Vazio é eterno, infinito , etc...
Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?
O Vazio não tem nenhuma acção sobre nada mais. Ele é a coisas mais inerte
que existe de todos os pontos de vista. Ele não tem nenhuma importancia para
a causa de fenomenos. Se ele não tem nada como ele pode causar algo ? É um
aspecto filosofico. Eu não vou discutir isso, pq ja sei onde acaba. O que
interessa é o que o vazio não interessa nada para nada em fisica. Em
metafisica , filosofia tem, mas isso não é para os fisicos.

Não sei o que mais dizer. Já nem sei qual é o assunto.
O Espaço é um conceito que equivale ao Vazio. O Espaço é essencialmente
Vazio. Esse vazio é preenchido com vácuo com particulas e campos. Os quais
formam os materiais etc..




SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 00:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu

>
> E neste caso a parcialidade mostra que o resultado é ainda mais
> grave, pressupondo que os que não tem dinheiro para comprar um
> telefone sejam menos informados.


JUNIOR: E quem nao tem dinheiro para comprar uma linha de telefone?

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 00:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> aids não é doença. Aids (CIDA) é um virus que reduz as defesas do
corpo o
> que permite a entrada de doenças oportunistas.



JUNIOR: Silvio, e tem doença pior do que aquela que diminui as
defesas do corpo de modo que qualquer doença pode se instalar e te
matar em poucos dias ou meses? Quem nao tem dinheiro, morre mais
depressa.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Foto minha actualizada
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 01:03

Desculpem a demora mas só podia ir ao fotógrafo depois de ir ao
cabeleireiro e à recauchutagem.
Boas Leónidas para todos
Um beijinho com bigodaças para todos
Maria Natália



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 02:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> O governo deveria dar prioridade ao tratamento da população que tem
> doenças em função do trabalho, faixas etárias vulneráveis ou má
> formação genética em vez de gastar fortunas com pessoas que
> contrairam a doença por seu próprio desejo, por irresponsabilidade.

Irresponsabilidade e muita falta de informação como mostra a
estatística. Próprio desejo eu acho meio difícil. As estatísticas
anuais mostram que houve diminuição no número de mortos com AIDS,
provavelmente é resultado das campanhas de conscientização.


> Morrem mais crianças de subnutrição do que em conseqëncia da aids.
>
> Os velhos têm um tratamento execrável enquanto os aidéticos são
> tratados de forma diferenciada.

Aidético é um termo considerado pejorativo por médicos e
soropositivos. Algumas ações demoram mais para dar resultado. Não é
questão de prioridade, mas sim de facilidade. Se ignorância mata,
basta acabar com a ignorância, treinando profissionais de saúde,
professores, distribuindo preservativos e fazendo propaganda massiva.
Para acabar definitivamente com a fome é preciso gerar milhões de
empregos (impossível) e controlar a natalidade (mais impossível
ainda).

PS: Silvio, parece que você ganhou a viagem para Portugal. Nada a ver
com a foto da Maria Natália, que é muito bonita por sinal. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 02:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > aids não é doença. Aids (CIDA) é um virus que reduz as defesas do
> corpo o
> > que permite a entrada de doenças oportunistas.
>
>
>
> JUNIOR: Silvio, e tem doença pior do que aquela que diminui as
> defesas do corpo de modo que qualquer doença pode se instalar e te
> matar em poucos dias ou meses? Quem nao tem dinheiro, morre mais
> depressa.

O tratamento mais eficaz ainda é o coquetel de remédios (AZT, ddI,
ddC, 3TC e sei lá mais o quê) e pode prolongar por muitos anos a
vida da pessoa que vive com AIDS. E é distribuído gratuitamente no
Brasil.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 09:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> JUNIOR: E quem nao tem dinheiro para comprar uma linha de telefone?

Atualmente as linhas nao sao mais comercializadas -- as linhas sao
das empresas telefonicas. O usuario apenas contrata o direito de uso
da linha.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 09:19

Pelo que sei, a AIDS é a deficiencia imunológica e o HIV é um anticorpo que aparece no sangue de quem está com AIDS. O HIV em si não é problema, mas um indicador positivador da doença.
Médicos e biologos da lista me corrijam e expliquem melhor esta questão por favor...

[]'s
jrb

Álvaro_Antpack <sci@eletro.ufrgs.br> wrote:
a propósito, a AIDS é uma doencinha oportunista que aparece justamente com a infecção do corpo pelo HIV...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Avena
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 1:02 AM
Subject: RES: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA


E acredito que a pergunta tb não está formulada adequedamente.

A AIDS MATA?

Os que responderam que não, acertaram ou não? Visto que o que mata são
as doenças oportunistas e não o HIV em si.


Avena



-----Mensagem original-----
De: Sergio M M Taborda [mailto:sergiotaborda@netcabo.pt]
Enviada em: segunda-feira, 17 de novembro de 2003 22:26
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA



----- Original Message -----
From: "rmtakata"
>(...)
>A pesquisa foi feita por telefone no Brasil, com 1.007 pessoas

Eu gostaria que alguem da Estatistica explicasse se 1007 pessoas é um
universo significativo para a população de 160 milhões de brasileiros. E
se
entrevistas por telefone são imparciais (já que toda a gente con
telefone
pertence a um padrão: pessoas que podem pagar por uma linha de telefone)

Em resumo, que peso tem a estatistica da BBC e o que devemos pensar da
noticia.

Sérgio Taborda




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SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 09:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> aids não é doença. Aids (CIDA) é um virus que reduz as defesas do

A Sida nao e' o virus, mas a doenca (ou sindrome) causada pela acao
do virus -- HIV -- no organismo.

> O governo deveria dar prioridade ao tratamento da população que tem
> doenças em função do trabalho, faixas etárias vulneráveis ou má
> formação genética em vez de gastar fortunas com pessoas que
> contrairam a doença por seu próprio desejo, por irresponsabilidade.

Nao creio q. criancas q. contrairam o virus durante sua gestacao ou
pessoas -- em especial hemofilicos -- q. contrairam durante
transfusao de sangue tenham contraido a doenca por seu proprio desejo
ou irresponsabilidade. Ou mesmo as mulheres q. sao contaminadas por
seu maridos.

Os usuarios de drogas injetaveis e pessoas promiscuas tbm certamente
nao queriam contrair a Aids (suponho q. sejam muito poucos os que
contrairam por vontade propria). Pode-se chamar de
irresponsabilidade, mas a questao e' sensivel: pesquisas (mesmo com
certas falhas metodologicas q. restringem a extensao das conclusoes)
como a da BBC mostram q. ha' uma falha do governo na prevencao contra
a Aids em suas campanhas de esclarecimento 'a populacao --
aparentemente vias mais capilares como as promovidas diretamente
pelas ONGs sao mais eficientes.

Q. se pegue o dinheiro usado no tratamento dos soropositivos e dos
afetados pela Aids e se aplique em outras areas, tudo bem, e' uma
visao. E uma visao defensavel.

> Morrem mais crianças de subnutrição do que em conseqëncia da aids.

Ate' ai' morrem mais criancas de subnutricao do q. de paralisia
infantil -- devemos parar as campanhas de vacinacao por conta disso?
Eu acho q. nao.

> Os velhos têm um tratamento execrável enquanto os aidéticos são
> tratados de forma diferenciada.

Realmente os idosos nao recebem tratamento e atencao adequados por
parte do governo. Mas sera' mesmo por falta de verbas?

Para acompanhar os gastos do MS:

http://portalweb01.saude.gov.br/saude/visao.cfm?id_area=184

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 09:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> Pelo que sei, a AIDS é a deficiencia imunológica e o HIV é um
> anticorpo que aparece no sangue de quem está com AIDS. O HIV em si
> não é problema, mas um indicador positivador da doença.
> Médicos e biologos da lista me corrijam e expliquem melhor esta
> questão por favor...

O HIV *e'* o problema. Ele nao e' um indicador, ele e' o agente
causador.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 09:55

Homero,
Valeu pelo artigo. Muito Bom.
Comentando...
Acredito que o mundo de hoje está como está pois as outras áreas do conhecimento não tem o mesmo "rigor" que a ciência. Citando exemplo da educação: Gosto de uma linha mais rigorosa, objetivos bem claros e definidos. Já a tendência dos educadores atuais é de uma "liberdade maior". Se o processo de educação fosse tratado com o mesmo rigor que a ciência, as escolas e universidades formariam pessoas bem mais preparadas. Creio que educação é um tema também bastante polêmico, por isso, se alguém concorda eu discorda do tema, por favor, manisfeste-se.

[ ]'s para todos,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 8:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá


Esqueci de enviar o link para o artigo..:-)

http://www.strbrasil.com/Str/ceticismo2.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 7:46 PM
Subject: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá

Acabei de ler uma nova tradução de um artigo de Sagan na STR, e acho que, como reflete muitas das discussões da lista (principalmente sobre a eficácia da ciência), acho que seria interessante dar uma lida. O artigo é ótimo e muito bem humorado, com o estilo agradável e preciso de Sagan. E estou colando um trecho para dar "água na boca".:-)

Um abraço.

Homero
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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pi�o
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 10:05

Olá Prof. Léo et all,

Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um sentido preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável no hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário. Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se esvai num ralo.
Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer o levitron funcionar aqui no Brasil.

[]'s
jrb


Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br> wrote:
Caro Léo,

>imagine o Léo, frente a mais de 100 alunos numa sala apertada, inaugurando
uma Feira de Ciências, tentando 'ao vivo' fazer
>esse pião ficar flutuando.
>Jamais faria isso! Tais experimentos devem ser feitos para poucos alunos,
muito interessados, e após longo papo sobre as
>dificuldades do intento.

Se você tentasse fazer isso, na frente de toda esta platéia, iria acontecer
exatamente o seguinte: Depois de umas duas horas de muitos fracassos, talvez
você obtivesse sucesso (na verdade, sem o starter e com um monte de gente
fungando no seu ouvido, eu diria que isso levaria muito mais horas). Mas aí,
a turma incrédula já estaria no pátio da escola, ou indo já embora para casa
com ar de desapontamento, pensando que o grande prof. Léo mentiu pela
primeira vez sobre uma experiência Física.
Desesperado, correndo pelos corredores da escola, o professsor Léo
procuraria por uma testemunha deste raro evento e ao retornar, encontraria o
danado do pião novamente grudado na base do levitron. A façanha dura apenas
alguns segundos. Ninguém acreditaria sem ver. Não adianta jurar.
Para uma feira de ciências, eu acredito que o ideal seria utilizar um
perpetuator, que iria manter o pião por horas girando em seu devido lugar.

Esta experiência do levitron (que deveria se chamar pesadotron) me faz
lembrar dos fenômenos raros da natureza, como os Sprites e o Fogo de São
Telmo, ambos relacionados com as tempestades eletromagnéticas da atmosfera.
Os Sprites acontecem acima das nuvens, mas podem ser avistados de longe pois
possuem muitos quilômetros de extensão.
Os Fogos de São Telmo, também chamados de raios circulares, aparecem muito
raramente, mas na superfície, ou seja, onde vivemos. Eles formam uma bola de
fogo estável do tamanho de uma bola de futebol (ou menor) e ficam
"passeando" dentro de casas, aviões, por cima de cercas, etc..., até
desaparecerem. Existem relatos de pessoas que morreram ao tocarem nesta bola
de fogo. Suas últimas palavras: - Oohh!!! Um Fogo de São Tel...<bptzzz> +
cheiro de carne queimada.
É o tipo da coisa que aparece apenas uma vez na vida (para alguns, no último
segundo) e quando você chama alguém para ver, o fenômeno desaparece e você
fica com cara de mentiroso. (-Olha lá! -O quê? -Passou...)

[]'s
Antonio Ferrão Neto




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SUBJECT: RES: [ciencialist] Artigo de sagan na STR
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 10:06

Além de poder limitar a criatividade, uma escola rigorosa como a ciência
nao atenderia ao seu objetivo primario, levar conhecimento ao maior
numero de pessoas que possuem objetivos e habilidades diferentes e
promover a interaçao social entre os alunos.
Talvez um melhor aproveitamento da ciencia na escola seja mesmo
possibilitar aos alunos que se interessem por esse tema um acesso maior
aos métodos utilizados e ao tipo de investigaçao, além das experiência
praticas
-


Atenciosamente.



Isaías Braga


-----Mensagem original-----
De: Emiliano Chemello - BOL [mailto:chemello.e@bol.com.br]
Enviada em: Wednesday, November 19, 2003 9:56 AM
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Homero,
Valeu pelo artigo. Muito Bom.
Comentando...
Acredito que o mundo de hoje está como está pois as outras áreas do
conhecimento não tem o mesmo "rigor" que a ciência. Citando exemplo da
educação: Gosto de uma linha mais rigorosa, objetivos bem claros e
definidos. Já a tendência dos educadores atuais é de uma "liberdade
maior". Se o processo de educação fosse tratado com o mesmo rigor que a
ciência, as escolas e universidades formariam pessoas bem mais
preparadas. Creio que educação é um tema também bastante polêmico, por
isso, se alguém concorda eu discorda do tema, por favor, manisfeste-se.

[ ]'s para todos,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 8:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá


Esqueci de enviar o link para o artigo..:-)

http://www.strbrasil.com/Str/ceticismo2.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 7:46 PM
Subject: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá

Acabei de ler uma nova tradução de um artigo de Sagan na STR, e acho
que, como reflete muitas das discussões da lista (principalmente sobre a
eficácia da ciência), acho que seria interessante dar uma lida. O artigo
é ótimo e muito bem humorado, com o estilo agradável e preciso de Sagan.
E estou colando um trecho para dar "água na boca".:-)

Um abraço.

Homero
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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 10:11

Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Olá Prof. Léo et all,
>
> Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um sentido
preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável no
hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário.
Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser
anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se
esvai num ralo.
> Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer o
levitron funcionar aqui no Brasil.
>
> []'s
> jrb



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 10:18

Como a força de Coriolis é da mesma ordem da força da queda de um grão de
poeira então... cuidado com a poeira.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Wed, 19 Nov 2003, João R. Bonomo wrote:

> Olá Prof. Léo et all,
> Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um sentido
> preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram. Para
> um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de rotação deve
> ser horário. Por outro lado, para um giro estável no hemisfério sul (
> Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário. Dizendo em outras
> palavras, o sentido de rotação do pião deve ser anti-ciclonico, tal
> qual é o sentido de rotação da água quando se esvai num ralo. Se isto
> não for levado em consideração fica muito dificil fazer o levitron
> funcionar aqui no Brasil.
>
> []'s
> jrb



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 10:43

Bom... acredito que todos nós crescemos um dia. Esse limitar realmente se
não bem dosado pode prejudicar quando a criança se tornar um adulto.
Acredito que seja consenso de todos que o equilíbrio é a alma da educação.
Quando falo em uma escola rigorosa, me refiro a focalizar os esforços dos
alunos para aquilo que se estuda, priorizando o conteúdo. A relação com a
vida dele é ele quem tem que se virar para fazer!. Tenho a idéia que o ser
humano, de maneira geral, tende a um estado do menor energia, do menor
esforço, ou seja, "somos vagabundos por natureza". Em uma escola rígida, com
objetivos bem definidos, o ser humano se adapta a ela da mesma forma que se
adapta a uma escola que propõem uma linha mais liberal, porém com muito mais
proveito.
Não sou um estudioso da área... mas tenho minhas tendências bem definidas...
e digo que a escola dita "tradicional", no qual o prof. falava os alunos
escutavam formava profissionais que realmente (falando agora do ensino
superior) SABENDO suas atividades. Gostando ao não das aulas rígidas e
puxadas, o carinha aprendia.
Essa é minha opinião, discordantes e simpatizantes... por favor... se
manifestem!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
www.chemello.kit.net
chemelloe@hotmail.com

----- Original Message -----
From: Isaias
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 10:06 AM
Subject: RES: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Além de poder limitar a criatividade, uma escola rigorosa como a ciência
nao atenderia ao seu objetivo primario, levar conhecimento ao maior
numero de pessoas que possuem objetivos e habilidades diferentes e
promover a interaçao social entre os alunos.
Talvez um melhor aproveitamento da ciencia na escola seja mesmo
possibilitar aos alunos que se interessem por esse tema um acesso maior
aos métodos utilizados e ao tipo de investigaçao, além das experiência
praticas
-


Atenciosamente.



Isaías Braga


-----Mensagem original-----
De: Emiliano Chemello - BOL [mailto:chemello.e@bol.com.br]
Enviada em: Wednesday, November 19, 2003 9:56 AM
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Homero,
Valeu pelo artigo. Muito Bom.
Comentando...
Acredito que o mundo de hoje está como está pois as outras áreas do
conhecimento não tem o mesmo "rigor" que a ciência. Citando exemplo da
educação: Gosto de uma linha mais rigorosa, objetivos bem claros e
definidos. Já a tendência dos educadores atuais é de uma "liberdade
maior". Se o processo de educação fosse tratado com o mesmo rigor que a
ciência, as escolas e universidades formariam pessoas bem mais
preparadas. Creio que educação é um tema também bastante polêmico, por
isso, se alguém concorda eu discorda do tema, por favor, manisfeste-se.

[ ]'s para todos,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 8:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá


Esqueci de enviar o link para o artigo..:-)

http://www.strbrasil.com/Str/ceticismo2.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 18, 2003 7:46 PM
Subject: [ciencialist] Artigo de sagan na STR


Olá

Acabei de ler uma nova tradução de um artigo de Sagan na STR, e acho
que, como reflete muitas das discussões da lista (principalmente sobre a
eficácia da ciência), acho que seria interessante dar uma lida. O artigo
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Um abraço.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 10:46

Olá Brudna !!!

Pelo que entendo estrelas nascem, certo? Existem o que chamam de pequenos
big bangs, (big churchil ?), ou coisa do genero, não é isso? Li alguns
E-mais a respeito disso.

Bem, mas parece que aqui é um lugar ideal pra ouvir explicações mais
precisas, celto?

PS.; Não sou amante de verdade nenhuma, talvez mais da incerteza !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net

----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 6:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> [gemaba4]
> Huuum, então eu nem devo usar o termo vácuo, mas o termo vazio. O
vazio é
> infinito, eterno, sempre existiu, melhorou.(he! he! he!) Mas pelo
que
> percebo
> do vazio aparecem estrelas, certo? Como você explica isso?


Nao estou acompanhando o debate... mas de onde vc tirou essa de que
aparecem estrelas ´do vazio´?!!!


Ateh
Luis Brudna


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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 10:51

Olá Narumi,

Eu não diria que se trata da força de Coriolis porque esta força, se
existir, é praticamente desprezível: fc = -2 m v w. A massa "m" do
pião e a velocidade angular da Terra "w" são muito pequenas para
resultar em alguma força considerável.
Trata-se de um outro efeito que eu chamo de "efeito hemisfério" e que
tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está situado
em hemisférios diferentes.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...
>
> --
> Narumi Abe
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> <joao_bonomo@y...> escreveu
> > Olá Prof. Léo et all,
> >
> > Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um
sentido
> preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> > Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
> rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável no
> hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário.
> Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser
> anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se
> esvai num ralo.
> > Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer o
> levitron funcionar aqui no Brasil.
> >
> > []'s
> > jrb



SUBJECT: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 11:02

Amigos e Amigas,

Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou comentar. Mas
concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti uma
palestra com o mesmo título abaixo.

JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
A ciência é masculina?

'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da Ciência da
Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não só a
ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'

Carla Almeida escreve de Campina Grande para o 'JC e-mail':

Licenciado em química e doutor em Educação pela UFRGS, Chassot apresentou
nesta terça-feira, na Reunião Regional de Campina Grande, o mote de seu
próximo livro sobre a participação feminina na ciência, que vai ser lançado
pela Unisinos ainda este mês.

Ele provou, a partir de uma diversidade de fatos, que, embora algumas
mulheres tenham sido muito importantes para a ciência e para o mundo, a
presença feminina não está registrada historicamente na trajetória
intelectual.

Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480 pesquisadores
foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.

Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na história da
humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.

'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as razões deste
predomínio masculino no berço da história.

As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo ocidental explica,
segundo ele, muito desta realidade.

Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas evidências. Da
civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência aristotélica.

'Prometeu rouba o fogo e dá aos humanos. Zeus se vinga e dá aos humanos a
mulher, Pandora, que traz os males dentro de uma caixa', contou.

Mas a descriminação não se fazia presente apenas nos mitos. Para
Aristóteles, por exemplo, a semente masculina estaria dotada de todas as
características que teria o novo ser.

'Se da semente masculina nascesse uma mulher, o pai era impotente; se
nascesse com alguma imperfeição, a culpa era da mulher.'

No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce da costela do
homem e é ela quem comete o pecado.

'Não se cumprimenta uma mulher judaica com a mão porque ela pode estar
menstruada, o que a torna impura. E também, quando ela casa, corta o cabelo
em sinal de dependência ao homem. Vai à sinagoga de peruca.'

Além disso, afirma Chassot, o homem judeu começa suas orações agradecendo
não ter nascido mulher.

'O Cristianismo, então, é um prato cheio. Com a incorporação do velho
testamento, muito é mantido do Judaísmo.'

Chassot resgatou passagens bíblicas de Paulo, Santo Agostinho, Alberto
Magno, Tomás de Aquino que mostram a condição de submissão da mulher ao
homem.

'Que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se faz em todas as
igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra', diz São
Paulo, para citar apenas um exemplo.

Para mostrar ainda que não é só a cultura ocidental que subjuga o papel da
mulher na sociedade, ele lembrou dos caciques pré-colombianos, que
enterravam as mulheres vivas quando seu homem morria; dos indianos que
incluíam as viúvas no ritual de cremação dos maridos; e da China, onde
atualmente se tem infanticídio de bebês do sexo feminino para controle de
natalidade.

Por que, depois de tantos séculos, ainda resistimos? Por que, mesmo com os
movimentos feministas desde a Revolução Francesa e com o predomínio da
razão, ainda há desigualdade?

'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir superar
preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse Chassot.

Mas, segundo ele, há sinais de que os tempos estão mudando. Com o advento
dos métodos anticoncepcionais, por exemplo, as mulheres agora podem exercer
atividades no domínio público, em vez de ficar quase exclusivamente
gerenciando o lar e cuidando dos filhos.

'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso', concluiu Chassot.

fonte:
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.html

MULHERES da lista... se manifestem!!!!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 11:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
> Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está
> situado em hemisférios diferentes.

Esse seria o efeito Coriollis.

Mas para a escala considerada o efeito e' desprezivel. Alem disso nao
afetaria o equilibrio do piao em funcao do seu sentido de rotacao -
no maximo, tenderia a frea'-lo ou desloca'-lo lateralmente (mas isso
numa escala de horas).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] 12,5 MI BRAZUCAS TRAMPANDO EM C&T
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 11:17

FOLHA ONLINE, 19-11-2003

BRASIL OCUPA 12,5 MILHOES COM CIENCIA

O número de brasileiros que trabalham com ciência e tecnologia é de
cerca de 12,5 milhões de pessoas, superior ao de qualquer país da
União Européia tomado individualmente, exceto a Alemanha.

A conclusão, baseada em dados de 1999, é um dos destaques do
livro "Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil",
lançado pela Editora Unicamp.

Organizada pelos economistas Eduardo Viotti, da Universidade de
Brasília, e Mariano Macedo, da Universidade Federal do Paraná, a obra
mapeia o crescimento da produção científica nacional, que passou de
0,44% a 1,44% do total mundial dos anos 80 para cá.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10595.shtml



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 11:36

puxa, até os poucos pontos marcados pelo Brasil são criticados...
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 9:39 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> aids não é doença. Aids (CIDA) é um virus que reduz as defesas do

A Sida nao e' o virus, mas a doenca (ou sindrome) causada pela acao
do virus -- HIV -- no organismo.

> O governo deveria dar prioridade ao tratamento da população que tem
> doenças em função do trabalho, faixas etárias vulneráveis ou má
> formação genética em vez de gastar fortunas com pessoas que
> contrairam a doença por seu próprio desejo, por irresponsabilidade.

Nao creio q. criancas q. contrairam o virus durante sua gestacao ou
pessoas -- em especial hemofilicos -- q. contrairam durante
transfusao de sangue tenham contraido a doenca por seu proprio desejo
ou irresponsabilidade. Ou mesmo as mulheres q. sao contaminadas por
seu maridos.

Os usuarios de drogas injetaveis e pessoas promiscuas tbm certamente
nao queriam contrair a Aids (suponho q. sejam muito poucos os que
contrairam por vontade propria). Pode-se chamar de
irresponsabilidade, mas a questao e' sensivel: pesquisas (mesmo com
certas falhas metodologicas q. restringem a extensao das conclusoes)
como a da BBC mostram q. ha' uma falha do governo na prevencao contra
a Aids em suas campanhas de esclarecimento 'a populacao --
aparentemente vias mais capilares como as promovidas diretamente
pelas ONGs sao mais eficientes.

Q. se pegue o dinheiro usado no tratamento dos soropositivos e dos
afetados pela Aids e se aplique em outras areas, tudo bem, e' uma
visao. E uma visao defensavel.

> Morrem mais crianças de subnutrição do que em conseqëncia da aids.

Ate' ai' morrem mais criancas de subnutricao do q. de paralisia
infantil -- devemos parar as campanhas de vacinacao por conta disso?
Eu acho q. nao.

> Os velhos têm um tratamento execrável enquanto os aidéticos são
> tratados de forma diferenciada.

Realmente os idosos nao recebem tratamento e atencao adequados por
parte do governo. Mas sera' mesmo por falta de verbas?

Para acompanhar os gastos do MS:

http://portalweb01.saude.gov.br/saude/visao.cfm?id_area=184

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Thiago Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 11:38

Ola!

****Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de
480 pesquisadores foram premiados nas categorias de física,
química e fisiologia (ou medicina). Deste total, apenas 11
são mulheres.

****Outro dado revelador apresentado por Chassot está no
livro 'The one hundred', que enumera as cem personalidades
mais importante na história da humanidade. Entre elas, só
duas são mulheres.


Os mesmos argumentos poderiam também ser usados para mostrar
que a ciência é branca. Quantos negros ganharam o Nobel desde
1901? Quantas das personalidades históricas foram negras?

****As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo
ocidental explica, segundo ele, muito desta realidade.

Talvez.

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 11:38

Olá Takata,

Existem fenômenos que são dependentes do hemisfério aos quais se
tenta enquadrar na força de Coriolis mas que na verdade nada tem a
ver com esta força. Um caso bem claro é o pêndulo de Foucoult cujo
giro = 360 sen Latitude, considerando-se o sinal do seno positivo
para o hemisfério norte e negativo para o hemisfério sul. Em outras
palavras, o pêndulo de Foucoult gira no sentido horário no hemisfério
norte e no sentido anti-horário no hemisfério sul. Também neste caso
as velocidades envolvidas são muito baixas para existir qualquer
força de Coriolis considerável. Portanto é o "efeito hemisfério" que
faz o pêndulo de Foucoult girar e não a força de Coriolis.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> > tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
> > Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está
> > situado em hemisférios diferentes.
>
> Esse seria o efeito Coriollis.
>
> Mas para a escala considerada o efeito e' desprezivel. Alem disso
nao
> afetaria o equilibrio do piao em funcao do seu sentido de rotacao -
> no maximo, tenderia a frea'-lo ou desloca'-lo lateralmente (mas
isso
> numa escala de horas).
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 11:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Brudna !!!
>
> Pelo que entendo estrelas nascem, certo? Existem o que chamam de
pequenos
> big bangs, (big churchil ?), ou coisa do genero, não é isso? Li
alguns
> E-mais a respeito disso.

Como nascem as estrelas?
http://www.portaldoastronomo.org/tema_14_3.php

[...]Observações realizadas durante as últimas décadas permitiram
concluir que as estrelas nascem da fragmentação e colapso
gravitacional das nuvens de gás e poeira que existem no seio das
galáxias. Terá sido a fragmentação e colapso de uma nuvem molecular
que terá dado origem ao nosso próprio Sistema Solar há cerca de 4500
milhões de anos atrás.[...]


>
> Bem, mas parece que aqui é um lugar ideal pra ouvir explicações mais
> precisas, celto?
>
> PS.; Não sou amante de verdade nenhuma, talvez mais da incerteza !!!

Oooh!

:-)

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 11:41

Olá João,

Eu sou destro, giro o pião com o polegar e o médio e o resultado é rotação em sentido horário (para quem olha o pião por cima do Levitron --- quem o olhar por baixo da mesa verá rotação no sentido anti-horário). Por outro lado, o raio do pião é exíguo e, para todos os confrontos relativos à rotação da Terra, o pião é 'menos' que um ponto material! Nem me atrevo a tentar calcular a componente de Coriolis na latitude de Barretos, sobre o malfadado pião!

Mas, o importante da coisa ... ainda não consegui fazer o puto ficar flutuando sobre sua base! Todavia, tenho um primo canhoto que virá visitar-me hoje, e repetirei todos os experimentos. Tomara que funcione!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 10:05
Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião


Olá Prof. Léo et all,

Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um sentido preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável no hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário. Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se esvai num ralo.
Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer o levitron funcionar aqui no Brasil.

[]'s
jrb


Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br> wrote:
Caro Léo,

>imagine o Léo, frente a mais de 100 alunos numa sala apertada, inaugurando
uma Feira de Ciências, tentando 'ao vivo' fazer
>esse pião ficar flutuando.
>Jamais faria isso! Tais experimentos devem ser feitos para poucos alunos,
muito interessados, e após longo papo sobre as
>dificuldades do intento.

Se você tentasse fazer isso, na frente de toda esta platéia, iria acontecer
exatamente o seguinte: Depois de umas duas horas de muitos fracassos, talvez
você obtivesse sucesso (na verdade, sem o starter e com um monte de gente
fungando no seu ouvido, eu diria que isso levaria muito mais horas). Mas aí,
a turma incrédula já estaria no pátio da escola, ou indo já embora para casa
com ar de desapontamento, pensando que o grande prof. Léo mentiu pela
primeira vez sobre uma experiência Física.
Desesperado, correndo pelos corredores da escola, o professsor Léo
procuraria por uma testemunha deste raro evento e ao retornar, encontraria o
danado do pião novamente grudado na base do levitron. A façanha dura apenas
alguns segundos. Ninguém acreditaria sem ver. Não adianta jurar.
Para uma feira de ciências, eu acredito que o ideal seria utilizar um
perpetuator, que iria manter o pião por horas girando em seu devido lugar.

Esta experiência do levitron (que deveria se chamar pesadotron) me faz
lembrar dos fenômenos raros da natureza, como os Sprites e o Fogo de São
Telmo, ambos relacionados com as tempestades eletromagnéticas da atmosfera.
Os Sprites acontecem acima das nuvens, mas podem ser avistados de longe pois
possuem muitos quilômetros de extensão.
Os Fogos de São Telmo, também chamados de raios circulares, aparecem muito
raramente, mas na superfície, ou seja, onde vivemos. Eles formam uma bola de
fogo estável do tamanho de uma bola de futebol (ou menor) e ficam
"passeando" dentro de casas, aviões, por cima de cercas, etc..., até
desaparecerem. Existem relatos de pessoas que morreram ao tocarem nesta bola
de fogo. Suas últimas palavras: - Oohh!!! Um Fogo de São Tel...<bptzzz> +
cheiro de carne queimada.
É o tipo da coisa que aparece apenas uma vez na vida (para alguns, no último
segundo) e quando você chama alguém para ver, o fenômeno desaparece e você
fica com cara de mentiroso. (-Olha lá! -O quê? -Passou...)

[]'s
Antonio Ferrão Neto




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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 11:50

Oi João,

permita-me trocar o nome "efeito hemisfério" por "efeito eh mistério". Se vc puder me apresentar as causas e implicações físicas desse efeito, com maior prazer irei acrescenta-lo aos "24 efeitos da Física" postos na Sala 19 do Imperdível.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 10:51
Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião


Olá Narumi,

Eu não diria que se trata da força de Coriolis porque esta força, se
existir, é praticamente desprezível: fc = -2 m v w. A massa "m" do
pião e a velocidade angular da Terra "w" são muito pequenas para
resultar em alguma força considerável.
Trata-se de um outro efeito que eu chamo de "efeito hemisfério" e que
tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está situado
em hemisférios diferentes.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...
>
> --
> Narumi Abe
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> <joao_bonomo@y...> escreveu
> > Olá Prof. Léo et all,
> >
> > Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um
sentido
> preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> > Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
> rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável no
> hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário.
> Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser
> anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se
> esvai num ralo.
> > Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer o
> levitron funcionar aqui no Brasil.
> >
> > []'s
> > jrb


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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 11:58

Donde, concluo, que Ciência é produto do hemisfério Norte. Quantos personagens do hemisfério Sul foram premiados? Em suma, o homem apareceu no hemisfério Norte ... e é isso que 'norteia' tudo!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 11:38
Assunto: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!


Ola!

****Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de
480 pesquisadores foram premiados nas categorias de física,
química e fisiologia (ou medicina). Deste total, apenas 11
são mulheres.

****Outro dado revelador apresentado por Chassot está no
livro 'The one hundred', que enumera as cem personalidades
mais importante na história da humanidade. Entre elas, só
duas são mulheres.


Os mesmos argumentos poderiam também ser usados para mostrar
que a ciência é branca. Quantos negros ganharam o Nobel desde
1901? Quantas das personalidades históricas foram negras?

****As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo
ocidental explica, segundo ele, muito desta realidade.

Talvez.

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] 12,5 MI BRAZUCAS TRAMPANDO EM C&T
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 12:01

[ ... ]
> Organizada pelos economistas Eduardo Viotti, da Universidade de
Brasília, e Mariano Macedo, da Universidade Federal do Paraná, a obra
mapeia o crescimento da produção científica nacional, que passou de
0,44% a 1,44% do total mundial dos anos 80 para cá.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10595.shtml <

Ou seja, após a publicação do Manual das Feiras de Ciências e finalmente da implantação do Imperdível!

[]'
anônimo




SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 12:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá João,
>
> Eu sou destro, giro o pião com o polegar e o médio e o resultado é
rotação em sentido horário (para quem olha o pião por cima do
Levitron --- quem o olhar por baixo da mesa verá rotação no sentido
anti-horário).
>
[jrb]: O Prof. Léo faz questão de especificar a posição do
observador... eh...eh...eh...

>Por outro lado, o raio do pião é exíguo e, para todos os confrontos
relativos à rotação da Terra, o pião é 'menos' que um ponto material!
Nem me atrevo a tentar calcular a componente de Coriolis na latitude
de Barretos, sobre o malfadado pião!
>
[jrb]: Concordo que a força de Coriolis e desprezível.

> Mas, o importante da coisa ... ainda não consegui fazer o puto
ficar flutuando sobre sua base! Todavia, tenho um primo canhoto que
virá visitar-me hoje, e repetirei todos os experimentos. Tomara que
funcione!
>
[jrb]: Estamos torcendo!...

[]'s
jrb




SUBJECT: Re: [ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 12:03

aiai.... já vi tudo!...
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 11:02 AM
Subject: [ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!


Amigos e Amigas,

Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou comentar. Mas
concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti uma
palestra com o mesmo título abaixo.

JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
A ciência é masculina?

'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da Ciência da
Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não só a
ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'

Carla Almeida escreve de Campina Grande para o 'JC e-mail':

Licenciado em química e doutor em Educação pela UFRGS, Chassot apresentou
nesta terça-feira, na Reunião Regional de Campina Grande, o mote de seu
próximo livro sobre a participação feminina na ciência, que vai ser lançado
pela Unisinos ainda este mês.

Ele provou, a partir de uma diversidade de fatos, que, embora algumas
mulheres tenham sido muito importantes para a ciência e para o mundo, a
presença feminina não está registrada historicamente na trajetória
intelectual.

Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480 pesquisadores
foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.

Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na história da
humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.

'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as razões deste
predomínio masculino no berço da história.

As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo ocidental explica,
segundo ele, muito desta realidade.

Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas evidências. Da
civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência aristotélica.

'Prometeu rouba o fogo e dá aos humanos. Zeus se vinga e dá aos humanos a
mulher, Pandora, que traz os males dentro de uma caixa', contou.

Mas a descriminação não se fazia presente apenas nos mitos. Para
Aristóteles, por exemplo, a semente masculina estaria dotada de todas as
características que teria o novo ser.

'Se da semente masculina nascesse uma mulher, o pai era impotente; se
nascesse com alguma imperfeição, a culpa era da mulher.'

No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce da costela do
homem e é ela quem comete o pecado.

'Não se cumprimenta uma mulher judaica com a mão porque ela pode estar
menstruada, o que a torna impura. E também, quando ela casa, corta o cabelo
em sinal de dependência ao homem. Vai à sinagoga de peruca.'

Além disso, afirma Chassot, o homem judeu começa suas orações agradecendo
não ter nascido mulher.

'O Cristianismo, então, é um prato cheio. Com a incorporação do velho
testamento, muito é mantido do Judaísmo.'

Chassot resgatou passagens bíblicas de Paulo, Santo Agostinho, Alberto
Magno, Tomás de Aquino que mostram a condição de submissão da mulher ao
homem.

'Que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se faz em todas as
igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra', diz São
Paulo, para citar apenas um exemplo.

Para mostrar ainda que não é só a cultura ocidental que subjuga o papel da
mulher na sociedade, ele lembrou dos caciques pré-colombianos, que
enterravam as mulheres vivas quando seu homem morria; dos indianos que
incluíam as viúvas no ritual de cremação dos maridos; e da China, onde
atualmente se tem infanticídio de bebês do sexo feminino para controle de
natalidade.

Por que, depois de tantos séculos, ainda resistimos? Por que, mesmo com os
movimentos feministas desde a Revolução Francesa e com o predomínio da
razão, ainda há desigualdade?

'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir superar
preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse Chassot.

Mas, segundo ele, há sinais de que os tempos estão mudando. Com o advento
dos métodos anticoncepcionais, por exemplo, as mulheres agora podem exercer
atividades no domínio público, em vez de ficar quase exclusivamente
gerenciando o lar e cuidando dos filhos.

'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso', concluiu Chassot.

fonte:
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.html

MULHERES da lista... se manifestem!!!!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 12:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Portanto é o "efeito hemisfério" que
> faz o pêndulo de Foucoult girar e não a força de Coriolis.

Ha' um engano qto ao efeito Coriolis sempre fazer girar em um dado
sentido em um dado hemisferio -- isso depende, por exemplo, de se e'
um ciclone ou um anti-ciclone (se a regiao central e' de baixa ou
alta pressao).

O pendulo de Foucault e a forca de Coriolis sao manifestacoes de um
mesmo fenomeno -- a deflexao relativa do movimento qdo pegamos um
referencial em rotacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: DIOXINA CARCINOGÊNICA
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO:
CC: "Zely Lerbach Rodrigues" <Zely@fnde.gov.br>, "Margarida" <zanina@bol.com.br>, "business" <xmnicksjr@aol.com>, "Valdo Cesar Duarte Rodrigues" <valdo.rodrigues@bcb.gov.br>, Thaís Araújo Correia <tisaraujo@hotmail.com>, "Tiago Gripp Melo *" <tiagogripp@hotmail.com>, "tarcis" <tarcisandrade@hotmail.com>, "Sonia" <soniagripp@yahoo.com.br>, "Sandra" <sandra2xxx@hotmail.com>, "Saint Clair" <saintclair@bra.xerox.com>, "Ruth" <ruth@mills.com.br>, "Rubenice" <rubenicecamarab@bol.com.br>, "Raquel" <raquelguirra@mme.gov.br>, "Rafael Boaventura" <rafael_boaventura@hotmail.com>, "Priscila Lerbach Rodrigues" <priscilapintinha@bol.com.br>, "Nolan Seabra" <nsseabra@hotmail.com>, "Nataly" <natamennabarreto@terra.com.br>, "Fernanda Elisama Pessoa de Melo" <nandaelife@hotmail.com>, "Marcos Martins" <mmartins.carvalho@ig.com.br>, "Pastor Osmar" <mennabarreto@dgp.eb.mil.br>, "Matheus Lago" <matheus.lago@terra.com.br>, "Pastor Pedroza" <mariopedroza@uol.com.br>, Professora Marília <marilia.psi.@uol.com.br>, Pastor Márcio <marcio.martins@camara.gov.br>, Márcio C. Coimbra <marcio.coimbra@uol.com.br>, "manupintinha" <manupintinha@bol.com.br>, "lglluciana" <lglluciana@bol.com.br>, "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <lerbach@brturbo.com>, Kámi Rodrigues <kamispd@yahoo.com.br>, "Marcio Junqueira" <junquetronico@yahoo.com.br>, "Joylce" <joylce@fnde.gov.br>, Pastor João <joaoajesus@ig.com.br>, "Jadson Soares" <jadsonsoares@hotmail.com>, "Aleph" <isenn@bol.com.br>, "Pedro Cardoso" <herbacar@terra.com.br>, Pastor Hélio <helio.peixoto@caixa.gov.br>, "Virgie Lange" <gk13vdo@ig.com.br>, Flávia <flavinha379@yahoo.com.br>, Fernando César Lerbach Rodrigues <fernandolerbach@bol.com.br>, "Eunice" <eunice.merces@saude.gov.br>, "Elsa" <elsa.freitas@uol.com.br>, <david.branco@embraer.com.br>, <DAVEHEBER@aol.com>, "Daniel MIRC Perder Peso" <danielcatolica@yahoo.com.br>, "Claudia" <claudiaboni@terra.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Cibelle" <cibelleramos@ibest.com.br>, "Ana Caroline" <carol.peixoto@bol.com.br>, "Café" <cafeh@uol.com.br>, André Peixoto <andregtp@hotmail.com>, "Pastor Ademir Soares Lima *" <ademirlima@pop.com.br>
DATE: 19/11/2003 12:25


----- Original Message -----
From: Zely Lerbach Rodrigues
To: undisclosed-recipients:
Sent: Wednesday, November 19, 2003 12:57 PM
Subject: DIOXINA CARCINOGÊNICA


A título de informação.

Um abraço.

Zely







Dioxina Carcinogênica causa especialmente câncer da mama.

Não congele a sua água em garrafas ou utensílios de plástico, pois isso

provoca a liberação de dioxina do plástico.

Edward Fujimoto, médico do Castle hospital, foi entrevistado por um

programa de TV explicando este alerta de saúde. (Ele é o gerente do

Programa de Bem Estar/Programa de Promoção da Saúde do hospital)

Ele falou sobre a Dioxina e seu risco de saúde para nós.

Ele mencionou que não devemos esquentar alimentos em vasilhames de

plástico no forno de microondas. Isto é aplicável para alimentos que

contém gordura.

Ele mencionou que a combinação de gordura, alta temperatura e plástico,

libera a dioxina no alimento e por fim, vai parar nas células do nosso

corpo.

Dioxinas são carcinógenos altamente tóxicos. Ele recomenda o uso de

refratário de vidro, pirex ou porcelana para aquecer alimentos. Você tem

o mesmo resultado... sem as dioxinas.

Sopas Lamen que adiciona água quente no invólucro de isopor ou qualquer

tipo de comida semi-pronta/ congelada com invólucro de plástico, próprio

para ir ao forno ou microondas, deveriam ser retiradas para outro tipo

de vasilhame mencionado e aquecidas. Invólucro de papel não é ruim,

mas não sabemos o que o papel pode conter, entao, seria mais seguro utilizar

refratário de vidro, pirex ou porcelana.

Vocês devem se lembrar quando alguns restaurantes fast-food (MacDonalds)

trocaram o invólucro de isopor pelo de papel. O problema da dioxina

seria um dos motivos.

Para acrescentar, filme-plástico (saran wrap) utilizado para proteger e

cobrir alimentos, quando aquecidos podem na verdade respingar toxina

venenosa (contida no plástico) no alimento a ser esquentado junto com o

vapor condensado. Use papel toalha, é mais seguro.

Passe esta informação para os seus amigos e parentes...




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 12:29

Eu acho q. sao provocacoes vazias como essa: q. chamam a atencao --
as causadoras de 'polemicas' totalmente desnecessarias -- e
aparentemente a culpa desta vez e' do proprio autor do estudo e nao
do jornalista.

O autor nao parece querer dizer q. a ciencia so' pode ser feita por
homens. Mas sim q. ate' o presente momento, as mulheres foram
excluidas do processo cientifico (e intelectual de modo geral). Esse
e' um ponto bastante pacifico -- o de q. as mulheres estao excluidas.
Porem, apresentado de modo enganoso causa confusao.

Qdo se diz que a ciencia *e'* masculina, tanto pode significar: "a
ciencia *tem sido* masculina", como "a ciencia *e' inerentemente*
masculina". Essa ambiguidade jogada em uma situacao ja' tensa, serve
como um catalisador de mal-entendidos.

No caso nao cabe alegar q. nao tinha intencao de causar 'polemicas'.

[Infelizmente existem sim defensores da tese de q., dada as
diferencas naturais da mentalidade masculina e feminina, as mulheres
sao incapacitadas a desenvolver trabalhos cientificos.]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: DIOXINA CARCINOGÊNICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 12:37

Mais hoax:

http://www.snopes.com/toxins/plastic.htm

[]s,

Roberto Takaat

=====
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> ----- Original Message -----
> From: Zely Lerbach Rodrigues
> Dioxina Carcinogênica causa especialmente câncer da mama.

> Passe esta informação para os seus amigos e parentes...

*Sempre q. aparecer a frase acima ou variantes: delete.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Chatterbot
FROM: "ana_k_r" <ana_k_r@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 13:19

Queria saber se alguém pode me ajudar, eu queria saber como foi
feito o chatterbot zabaware? Pois eu estou fazendo um trabalho sobre
chatterbots e eu queria saber como eles respondem para o usuário e
eu vi que o ALICE é feito em AIML e ele procura a resposta na banco
de dados e responde, mas o ZABAWARE ele aprende com usuário e eu
queria saber em que linguagem ele foi feito, qual o banco de dados
usado e como ele armazena o que ele aprendeu, será que alguém aqui
sabe?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 13:37

Caro Roberto Takata,
Concordo plenamento com suas considerações a respeito desse pré-conceito
com as mulheres. Eu diria mais: "Toda a generalização desse tipo é burra".
Cada indivíduo é singular, independentemente de raça, sexo....Porém,
manifesto que o autor, em sua palestra que pude presenciar em um encontro de
professores que química, não tem (por mais paradoxal que seja isso) a
intencionalidade de desmerecer a mulher, mas sim, explicar o porque de tanta
discriminação. Em suma, ele apresenta dois fatores: Um biológico-físico no
qual aponta questões como filhos, atividades domésticas que ocupariam por
demais as mulheres impossibilitando atividades paralelas como a ciência. O
outro seria o fator social, que nem preciso comentar.
Deixando claro isso... apenas sugiro uma boa leitura...

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 12:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


Eu acho q. sao provocacoes vazias como essa: q. chamam a atencao --
as causadoras de 'polemicas' totalmente desnecessarias -- e
aparentemente a culpa desta vez e' do proprio autor do estudo e nao
do jornalista.

O autor nao parece querer dizer q. a ciencia so' pode ser feita por
homens. Mas sim q. ate' o presente momento, as mulheres foram
excluidas do processo cientifico (e intelectual de modo geral). Esse
e' um ponto bastante pacifico -- o de q. as mulheres estao excluidas.
Porem, apresentado de modo enganoso causa confusao.

Qdo se diz que a ciencia *e'* masculina, tanto pode significar: "a
ciencia *tem sido* masculina", como "a ciencia *e' inerentemente*
masculina". Essa ambiguidade jogada em uma situacao ja' tensa, serve
como um catalisador de mal-entendidos.

No caso nao cabe alegar q. nao tinha intencao de causar 'polemicas'.

[Infelizmente existem sim defensores da tese de q., dada as
diferencas naturais da mentalidade masculina e feminina, as mulheres
sao incapacitadas a desenvolver trabalhos cientificos.]

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 13:39

Vide Cesar Lattes e o méson pi....

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 11:58 AM
Subject: Re: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!


Donde, concluo, que Ciência é produto do hemisfério Norte. Quantos personagens do hemisfério Sul foram premiados? Em suma, o homem apareceu no hemisfério Norte ... e é isso que 'norteia' tudo!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 11:38
Assunto: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!


Ola!

****Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de
480 pesquisadores foram premiados nas categorias de física,
química e fisiologia (ou medicina). Deste total, apenas 11
são mulheres.

****Outro dado revelador apresentado por Chassot está no
livro 'The one hundred', que enumera as cem personalidades
mais importante na história da humanidade. Entre elas, só
duas são mulheres.


Os mesmos argumentos poderiam também ser usados para mostrar
que a ciência é branca. Quantos negros ganharam o Nobel desde
1901? Quantas das personalidades históricas foram negras?

****As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo
ocidental explica, segundo ele, muito desta realidade.

Talvez.

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: para quem gosta de física
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 13:44

repassando o que recebi em outra lista.

----- Original Message -----
From: taya_krin
To: ficfan
Sent: Tuesday, November 18, 2003 6:08 PM
Subject: [ficfan] ot, mas quem gosta de física....


http://www.myphysicslab.com/

pra quem curte física e laboratórios
(ou não tem mais nada pra fazer... :P)
beijins taya

ps: cuidado, briquedinho pra adulto ehehhe



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 13:53

Caro Prof. Léo,

Eu estou na fase de preparação de um trabalho mostrando a teoria e
dados experimentais reprodutíveis sobre esse efeito. Eu estou
tentando definir uma forma de publicação, talvez um arquivo PDF
criptografado ou um e-book, ainda não sei qual será a forma adotada.
Quando esta publicação sair ficará disponível para quem nela tiver
interesse e o Prof. poderá disponibilizar a parte que desejar em seu
site.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi João,
>
> permita-me trocar o nome "efeito hemisfério" por "efeito eh
mistério". Se vc puder me apresentar as causas e implicações físicas
desse efeito, com maior prazer irei acrescenta-lo aos "24 efeitos da
Física" postos na Sala 19 do Imperdível.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 10:51
> Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
>
>
> Olá Narumi,
>
> Eu não diria que se trata da força de Coriolis porque esta força,
se
> existir, é praticamente desprezível: fc = -2 m v w. A massa "m" do
> pião e a velocidade angular da Terra "w" são muito pequenas para
> resultar em alguma força considerável.
> Trata-se de um outro efeito que eu chamo de "efeito hemisfério" e
que
> tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
> Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está
situado
> em hemisférios diferentes.
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> escreveu
> > Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...
> >
> > --
> > Narumi Abe
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> > <joao_bonomo@y...> escreveu
> > > Olá Prof. Léo et all,
> > >
> > > Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um
> sentido
> > preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> > > Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
> > rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável
no
> > hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário.
> > Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser
> > anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se
> > esvai num ralo.
> > > Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer
o
> > levitron funcionar aqui no Brasil.
> > >
> > > []'s
> > > jrb
>
>
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SUBJECT: Re:[ciencialist] A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Donde, concluo, que Ciência é produto do hemisfério Norte. Quantos
personagens do hemisfério Sul foram premiados? Em suma, o homem
apareceu no hemisfério Norte ... e é isso que 'norteia' tudo!
>
[jrb]: Por isso tudo que pode ser atribuido ao "efeito hemisfério" é
erroneamente analisado pelas causas e efeitos da força de Coriolis.

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> manifesto que o autor, em sua palestra que pude presenciar em um
> encontro de professores que química, não tem (por mais paradoxal
> que seja isso) a intencionalidade de desmerecer a mulher, mas sim,
> explicar o porque de tanta discriminação.

Eu sei. Por isso escrevi:

"O autor nao parece querer dizer q. a ciencia so' pode ser feita por
homens. Mas sim q. ate' o presente momento, as mulheres foram
excluidas do processo cientifico (e intelectual de modo geral)."

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: DIOXINA CARCINOGÊNICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 14:20

Olá Paulo

Desculpe, mas este hoax já foi desmentido mais de uma vez ..:-) E ele é bem antigo, tem alguns anos já.
Quase sempre, alertas exagerados são hoax ou no mínimo má interpretação ou deturpação de informações verdadeiras. É sempre bom fazer como jornalistas e confirmar as fontes..:-)

Quando receber um alerta, use o Google para procurar a origem. Por exemplo, se digitar - dioxina hoax - no Google, vai encontrar vários links com a descrição do boato, sua origem e a informação real.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Paulo Henrique Lerbach Rodrigues
Cc: Zely Lerbach Rodrigues ; Margarida ; business ; Valdo Cesar Duarte Rodrigues ; Thaís Araújo Correia ; Tiago Gripp Melo * ; tarcis ; Sonia ; Sandra ; Saint Clair ; Ruth ; Rubenice ; Raquel ; Rafael Boaventura ; Priscila Lerbach Rodrigues ; Nolan Seabra ; Nataly ; Fernanda Elisama Pessoa de Melo ; Marcos Martins ; Pastor Osmar ; Matheus Lago ; Pastor Pedroza ; Professora Marília ; Pastor Márcio ; Márcio C. Coimbra ; manupintinha ; lglluciana ; Paulo Henrique Lerbach Rodrigues ; Kámi Rodrigues ; Marcio Junqueira ; Joylce ; Pastor João ; Jadson Soares ; Aleph ; Pedro Cardoso ; Pastor Hélio ; Virgie Lange ; Flávia ; Fernando César Lerbach Rodrigues ; Eunice ; Elsa ; david.branco@embraer.com.br ; DAVEHEBER@aol.com ; Daniel MIRC Perder Peso ; Claudia ; ciencialist@yahoogrupos.com.br ; Cibelle ; Ana Caroline ; Café ; André Peixoto ; Pastor Ademir Soares Lima *
Sent: Wednesday, November 19, 2003 12:25 PM
Subject: [ciencialist] Fw: DIOXINA CARCINOGÊNICA



----- Original Message -----
From: Zely Lerbach Rodrigues
To: undisclosed-recipients:
Sent: Wednesday, November 19, 2003 12:57 PM
Subject: DIOXINA CARCINOGÊNICA


A título de informação.

Um abraço.

Zely







Dioxina Carcinogênica causa especialmente câncer da mama.

Não congele a sua água em garrafas ou utensílios de plástico, pois isso

provoca a liberação de dioxina do plástico.

Edward Fujimoto, médico do Castle hospital, foi entrevistado por um

programa de TV explicando este alerta de saúde. (Ele é o gerente do

Programa de Bem Estar/Programa de Promoção da Saúde do hospital)

Ele falou sobre a Dioxina e seu risco de saúde para nós.

Ele mencionou que não devemos esquentar alimentos em vasilhames de

plástico no forno de microondas. Isto é aplicável para alimentos que

contém gordura.

Ele mencionou que a combinação de gordura, alta temperatura e plástico,

libera a dioxina no alimento e por fim, vai parar nas células do nosso

corpo.

Dioxinas são carcinógenos altamente tóxicos. Ele recomenda o uso de

refratário de vidro, pirex ou porcelana para aquecer alimentos. Você tem

o mesmo resultado... sem as dioxinas.

Sopas Lamen que adiciona água quente no invólucro de isopor ou qualquer

tipo de comida semi-pronta/ congelada com invólucro de plástico, próprio

para ir ao forno ou microondas, deveriam ser retiradas para outro tipo

de vasilhame mencionado e aquecidas. Invólucro de papel não é ruim,

mas não sabemos o que o papel pode conter, entao, seria mais seguro utilizar

refratário de vidro, pirex ou porcelana.

Vocês devem se lembrar quando alguns restaurantes fast-food (MacDonalds)

trocaram o invólucro de isopor pelo de papel. O problema da dioxina

seria um dos motivos.

Para acrescentar, filme-plástico (saran wrap) utilizado para proteger e

cobrir alimentos, quando aquecidos podem na verdade respingar toxina

venenosa (contida no plástico) no alimento a ser esquentado junto com o

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SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:27

Cadê as representantes femeninas da lista?
Foram espantadas pela discussão das morenas no paraíso?
Aquela discussão já acabou, agora elas podem voltar!

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > manifesto que o autor, em sua palestra que pude presenciar em um
> > encontro de professores que química, não tem (por mais paradoxal
> > que seja isso) a intencionalidade de desmerecer a mulher, mas
sim,
> > explicar o porque de tanta discriminação.
>
> Eu sei. Por isso escrevi:
>
> "O autor nao parece querer dizer q. a ciencia so' pode ser feita por
> homens. Mas sim q. ate' o presente momento, as mulheres foram
> excluidas do processo cientifico (e intelectual de modo geral)."
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chatterbot
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:40

Um longo longo email. :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "ana_k_r" <ana_k_r@y...>
escreveu
> Queria saber se alguém pode me ajudar, eu queria saber como foi
> feito o chatterbot zabaware? Pois eu estou fazendo um trabalho
sobre
> chatterbots e eu queria saber como eles respondem para o usuário e
> eu vi que o ALICE é feito em AIML e ele procura a resposta na banco
> de dados e responde,

Todos os chatters fazem isso. É uma espécie de _parser_ que vai
mostrar uma frase pré-definida, calculando algumas probabilidades de
ser a resposta correta. Os novos chatters são implementados
utilizando algoritmos genéticos.

Para saber as regras da linguagem, encontrar sujeitos e predicados e
principalmente definir pesos para as respostas leia o paper do
Vrajitoru em:
http://www.cs.iusb.edu/~danav/papers/./dv_evchat.ps


> qual o banco de dados usado e como ele armazena o que ele aprendeu,
> será que alguém aqui sabe?

Nenhum banco em especial. Utiliza arquivos textos com as orações.
Note que ele não aprende nada muito complexo. Apenas
armazena "comportamentos" que ele pode reconhecer futuramente.

--
Narumi Abe

-------
Dear Friend and Chatterbot Fan,

Thank you for all your kind feedback!

Revision 307c Enhanced Chat Brain contains all the features and
content of previous Enhanced Brains, plus many new features, re-tuned
and re-balanced for the maximum variety and entertainment for you,
the user.

Revision 307c contains several thousand new pages of built-in
dialogue. Hal is now capable of generating trillions of different
conversations! The only limit is your imagination.

A chatterbot is an entertainment medium, the most interactive of
them all! You can "suspend disbelief" for a few minutes and enjoy
the chatterbot, who pretends to be a real person. "Suspension of
disbelief" is what you do with plays, radio, movies, books, and
television. You know the fiction isn't "real," but you temporarily
put that knowledge aside to enjoy the entertainment. The chatterbot
medium is new; you are one of the pioneers!

All media have strengths and limits. "Theater in the round"
requires simple, low sets for the audience circling the stage on all
sides. "CinemaScope movies" require framing shots for the widescreen
shape. "Radio drama" requires everything communicated via sound
effects, narration, and dialogue. In the case of a chatterbot, he
(or she) must tell his (or her) story through conversation.

Hal constantly responds to the participation of the user. That's a
strength. The user can say any one of an infinite number of
things to Hal at any moment. Hal will respond differently depending
on what the user says. This allows Hal to engagingly entertain.

However, because the user can say or ask anything at any time, Hal
requires an enormous capacity to adapt and generate variety,
while still making sense! During Hal's conversational response, your
computer's processor is VERY busy. This latest Hal runs best on
computers with 700 MHZ or faster processors!

Adding to the challenge, users talk to chatterbots in unnatural
ways. Here are some of them:

1. Users "quiz" and "grill" chatterbots unrealistically. Users
expect chatterbots to know everything in an entire library.

2. Users tell chatterbots nonsense and gibberish, while
expecting the chatterbot (who is learning everything he hears) to
make sense.

3. Users repeat themselves, contradict themselves, and use odd puns
to confuse the chatterbot.

4. Users tell lies and exaggerations to chatterbots that they would
never tell to humans.

5. Users launch quickly into rude or intimate subjects, skipping any
courtesy or introduction.

6. Without explanation, users refer to friends, relatives, and
personal events that no acquaintance could have previous knowledge
about.

7. Users use the pronouns he, she, it, and they, without explaining
who they're talking about, and expect the chatterbot to understand.

8. When a chatterbot makes an error, users ridicule, comment upon,
and magnify the chatterbot's error in ways that they would never talk
to humans.

9. Users expect chatterbots to be fresh, original, and nonrepetitive
even when the human input is dull and redundant.

10. Users keep telling the chatterbot that it is a robot, which makes
it pretty hard to have the chatterbot a) learn, and b) keep
impersonating a human.

11. Adult males expect a chatterbot to sound like both Albert
Einstein and The Happy Hooker -- a sexy genius!

So, chatterbots face more difficult conversational challenges than
humans! Chatterbots get judged against tougher tests and higher
standards than living people!

Hal uses dozens of strategies to respond to each sentence from the
user. These include routines for dealing with greetings,
compliments, insults, good-byes, reasoning, motives, capital cities,
math, yes-no answers, requests, personal comments, user self
descriptions, weather, sports, politics, health, music, business,
love, positive news, negative news, new subjects, general questions,
and many more. All the routines are labeled in the Hal 307 Visual
Basic Script, which is human-readable and "in the clear" for your
interest.

You may run into people who say, "Oh, chatterbots use string
matching; that explains it." Well, that DOESN'T explain it, because
ALL software uses string matching! Programmers differ in the
ingenious ways that matched strings get used and interpreted after
they're found.

The computer's basic ability of "string matching" allows it to tell
if one word or number matches another. Consider the following three
strings of letters:

String 1: "LEMONS ARE YELLOW"

String 2: "LEMONS ARE YELLOW"

String 3: "LEMONS CAN BE VERY YELLOW"

Obviously String 1 matches String 2 entirely, and String 3 does not.
However, String 3 contains two substring matches with 1 and
2, "LEMONS" and "YELLOW."

Some chatterbots might only match String 1 (from a user) with String
2 (from its pre-programmed database) and spit back a pre-programmed
response like "Yes, lemons are yellow citrus." However, Hal goes
much further.

Hal recognizes "LEMON" as the subject of String 1 and "YELLOW" as the
predicate. Hal also notices that the "important" words of String 2
and String 3 match, and calculates a relevance score and compares all
possible responses before choosing one. In the Enhanced Brain, Hal
even classifies and stores "LEMONS" as a noun and "YELLOW" as an
adjective, storing the words in four different databases for re-use
in future original sentences!

The routines in the Hal brains are written in Visual Basic Scripting,
and VBS is human-readable. You can study the script yourself, and
understand all the strategies used by Hal.

Hal's 307c Brain was written with the following in mind:

1. Reduce repetitious replies by using many different response
strategies to give Hal more variety.

2. Maximize the "plausibility" of response. In other words, "Might a
human really say this?"

3. Have Hal talk about himself as a human, not as a robot.

4. Get Hal to use "I" and "ME" and "YOU" properly to avoid
distracting the user. This is tricky since the pronoun "YOU" is the
same as a subject or object ("YOU know what they owe YOU.") When Hal
reverses the pronouns in that sentence, "YOU" must correctly map to
two different words ("I know what they owe ME.")

5. Enable Hal to create new statements and questions, so Hal can say
new things that the user will never hear exactly the same way twice.

6. Enable Hal to store an unfamiliar question, pose it back to the
user, and learn from the user's answer.

7. Give Hal a closed-loop "automatic gain control" that detects how
much he is using the same response strategy, and causes him to change.

8. Give Hal the ability to self-generate "ice-breaker" statements for
shy or novice users.

9. Build some surprise capabilities into Hal for the advanced user.

10. Give Hal a consistent personality in his default databases. The
prototype default personality is that of a friendly, interested,
young-at-heart adult having a light but personal conversation.

Many of you have kindly remarked how fun, interesting, and realistic
it is to talk to Robert Medeksza's UltraHal and the Enhanced Chat
Brain series. Some of you have asked which character and voice this
developer uses when writing and testing Enhanced Brain revisions.
Hal runs on my machine as the Katie character, and speaks in the L&H
Female British voice.

Please enjoy UltraHal and the Enhanced Chat Brain! If you have
comments about the overall product, please write to Zabaware at
www.ultrahal.com If you have comments specific to the Revision 307c
Brain, please write me at this e-mail address:
don.ferguson@cortrapar.com

Best regards,


Don

Donald A. Ferguson
President




SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:40

Nem li. Mas viste a minha foto, ao menos?
Sucede que vou a caminho do Congresso de Química e só poderei
desancar-vos lá para sábado pelas 15h.
Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
alguma coisinha para eu poder bater ainda.
Hug, Malandros
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Cadê as representantes femeninas da lista?
> Foram espantadas pela discussão das morenas no paraíso?
> Aquela discussão já acabou, agora elas podem voltar!
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > > manifesto que o autor, em sua palestra que pude presenciar em
um
> > > encontro de professores que química, não tem (por mais
paradoxal
> > > que seja isso) a intencionalidade de desmerecer a mulher, mas
> sim,
> > > explicar o porque de tanta discriminação.
> >
> > Eu sei. Por isso escrevi:
> >
> > "O autor nao parece querer dizer q. a ciencia so' pode ser feita
por
> > homens. Mas sim q. ate' o presente momento, as mulheres foram
> > excluidas do processo cientifico (e intelectual de modo geral)."
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata



SUBJECT: Re: Foto minha actualizada
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:45

Oh pah! Eu nunca vi foto tão boa para espantar todo tipo de mosquito!

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Desculpem a demora mas só podia ir ao fotógrafo depois de ir ao
> cabeleireiro e à recauchutagem.
> Boas Leónidas para todos
> Um beijinho com bigodaças para todos
> Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] A_ci�ncia_�_Masculina?_�_sim_senhora!
FROM: Lucia Lima <luline4@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 14:58

Meus amigos,

Sinceramente, fico aqui pensado: e daí? Que importância tem isso. Acho que é uma grande falta do que fazer. Que pesquisa mais sem futuro!!

Lúcia.


Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Amigos e Amigas,

Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou comentar. Mas
concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti uma
palestra com o mesmo título abaixo.

JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
A ciência é masculina?

'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da Ciência da
Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não só a
ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'

Carla Almeida escreve de Campina Grande para o 'JC e-mail':

Licenciado em química e doutor em Educação pela UFRGS, Chassot apresentou
nesta terça-feira, na Reunião Regional de Campina Grande, o mote de seu
próximo livro sobre a participação feminina na ciência, que vai ser lançado
pela Unisinos ainda este mês.

Ele provou, a partir de uma diversidade de fatos, que, embora algumas
mulheres tenham sido muito importantes para a ciência e para o mundo, a
presença feminina não está registrada historicamente na trajetória
intelectual.

Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480 pesquisadores
foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.

Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na história da
humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.

'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as razões deste
predomínio masculino no berço da história.

As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo ocidental explica,
segundo ele, muito desta realidade.

Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas evidências. Da
civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência aristotélica.

'Prometeu rouba o fogo e dá aos humanos. Zeus se vinga e dá aos humanos a
mulher, Pandora, que traz os males dentro de uma caixa', contou.

Mas a descriminação não se fazia presente apenas nos mitos. Para
Aristóteles, por exemplo, a semente masculina estaria dotada de todas as
características que teria o novo ser.

'Se da semente masculina nascesse uma mulher, o pai era impotente; se
nascesse com alguma imperfeição, a culpa era da mulher.'

No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce da costela do
homem e é ela quem comete o pecado.

'Não se cumprimenta uma mulher judaica com a mão porque ela pode estar
menstruada, o que a torna impura. E também, quando ela casa, corta o cabelo
em sinal de dependência ao homem. Vai à sinagoga de peruca.'

Além disso, afirma Chassot, o homem judeu começa suas orações agradecendo
não ter nascido mulher.

'O Cristianismo, então, é um prato cheio. Com a incorporação do velho
testamento, muito é mantido do Judaísmo.'

Chassot resgatou passagens bíblicas de Paulo, Santo Agostinho, Alberto
Magno, Tomás de Aquino que mostram a condição de submissão da mulher ao
homem.

'Que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se faz em todas as
igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra', diz São
Paulo, para citar apenas um exemplo.

Para mostrar ainda que não é só a cultura ocidental que subjuga o papel da
mulher na sociedade, ele lembrou dos caciques pré-colombianos, que
enterravam as mulheres vivas quando seu homem morria; dos indianos que
incluíam as viúvas no ritual de cremação dos maridos; e da China, onde
atualmente se tem infanticídio de bebês do sexo feminino para controle de
natalidade.

Por que, depois de tantos séculos, ainda resistimos? Por que, mesmo com os
movimentos feministas desde a Revolução Francesa e com o predomínio da
razão, ainda há desigualdade?

'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir superar
preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse Chassot.

Mas, segundo ele, há sinais de que os tempos estão mudando. Com o advento
dos métodos anticoncepcionais, por exemplo, as mulheres agora podem exercer
atividades no domínio público, em vez de ficar quase exclusivamente
gerenciando o lar e cuidando dos filhos.

'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso', concluiu Chassot.

fonte:
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.html

MULHERES da lista... se manifestem!!!!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 15:00

Veja bem minha cara Maria Natália,
Em nenhum momento demostrei qualquer respaldo ao uma suposta
inferioridade do sexo feminino, muito pelo contrário, manifestei meu repúdio
e procurei elencar a ele o do autor do livro.
Me inclua fora dessa lista de malhação ok? :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 2:40 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


Nem li. Mas viste a minha foto, ao menos?
Sucede que vou a caminho do Congresso de Química e só poderei
desancar-vos lá para sábado pelas 15h.
Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
alguma coisinha para eu poder bater ainda.
Hug, Malandros
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Cadê as representantes femeninas da lista?
> Foram espantadas pela discussão das morenas no paraíso?
> Aquela discussão já acabou, agora elas podem voltar!
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > > manifesto que o autor, em sua palestra que pude presenciar em
um
> > > encontro de professores que química, não tem (por mais
paradoxal
> > > que seja isso) a intencionalidade de desmerecer a mulher, mas
> sim,
> > > explicar o porque de tanta discriminação.
> >
> > Eu sei. Por isso escrevi:
> >
> > "O autor nao parece querer dizer q. a ciencia so' pode ser feita
por
> > homens. Mas sim q. ate' o presente momento, as mulheres foram
> > excluidas do processo cientifico (e intelectual de modo geral)."
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Chatterbot
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 15:16

A Zabaware possui um forum de suporte aos usuarios:

www.zabaware.com/forum

Mas continuo reticente qtos aos chatterbots, deixei faz um tempo um
arquivo na lista com um "dialogo" entre dois dos melhores chatters:

http://f4.grp.yahoofs.com/v1/gJO7P3UPTK_fXnGv3dEfEX9nmb4vPfIN0aHMaoxYR
noYYeqmZzuct596sflOne-9p_SW0glpRlZitzTcBZSat5dMBoteew/Chatterbox%
20Challenge.doc

Nao digo q. e' decepcionante, porq. ainda nao se pode esperar muito
mais do q. isso. (E como disse antes: costumam se sair muito melhor
do q. a media dos bate-papos via net.)

http://web.infoave.net/~kbcowart/
http://groups.yahoo.com/group/chatterboxchallenge/
http://www.agentland.com/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Newton
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 15:19

Eu sofro! ......
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "jnbatista" <jnbatista@uol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 13:52


Eu preciso saber cinco equações de Newton e um exemplo de
cada.Obrigada.


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SUBJECT: Re: A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 15:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucia Lima <luline4@y...>
> Sinceramente, fico aqui pensado: e daí? Que importância tem isso.
> Acho que é uma grande falta do que fazer. Que pesquisa mais sem
> futuro!!

Pode ser q. nao tenha mesmo futuro. Mas nao diria q. nao tenha
importancia. Tirando o sensacionalismo barato da forma como foi
vendida, ela traz uma analise interessante (embora nao de todo
original) da exclusao das mulheres do mundo das ciencias - procurando
contextualizar isso num quadro maior: da exclusao feminina de quase
todo o campo do saber. E liga isso (tbm sem ser o primeiro a propor
tal coisa) 'a caracteristica eminentemente misogina (mais do q.
simplesmente machista) da cultura ocidental (e tbm da oriental).

Em uma simples noticia de jornal (ou no caso de um boletim
eletronico) nao da' pra dar todo o espaco para o desenvolvimento
completo do trabalho. Espera-se q. no trabalho original dados mais
consistentes mostrem a relacao causal entre a misoginia e a pouca
participacao das mulheres nas ciencias.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] para quem gosta de física
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 15:30

Realmente,
uma bela página!

de minha parte, grato.
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 13:44
Assunto: [ciencialist] para quem gosta de física


repassando o que recebi em outra lista.

----- Original Message -----
From: taya_krin
To: ficfan
Sent: Tuesday, November 18, 2003 6:08 PM
Subject: [ficfan] ot, mas quem gosta de física....


http://www.myphysicslab.com/

pra quem curte física e laboratórios
(ou não tem mais nada pra fazer... :P)
beijins taya

ps: cuidado, briquedinho pra adulto ehehhe



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 15:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> E acredito que a pergunta tb não está formulada adequedamente.
>
> A AIDS MATA?

A pergunta nao era essa. Ela era:

Vc acha que o HIV/ a Aids e':
1) Uma doenca ou virus
2) *Potencialmente* fatal ou perigosa 'a vida
3) Nenhum dos dois
4) Nao sabe

http://news.bbc.co.uk/1/shared/spl/hi/health/03/aids/pdf/survey_report
.pdf

Falha minha. Devia ter passado o link para o relatorio do trabalho e
nao apenas com a noticia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Newton
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 15:33

ops... newton? que Newton? Não conheço nenhum Newton....eheheh :-)

estou sensibilizado também Leo...

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, November 19, 2003 3:19 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Newton


Eu sofro! ......
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "jnbatista" <jnbatista@uol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 13:52


Eu preciso saber cinco equações de Newton e um exemplo de
cada.Obrigada.


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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 15:37

Oi João,

não tome meus comentários como críticas à ferir melindres; antes de mais nada levam o tom de brincadeira. Todavia, detalhes sobre esse efeito serão obviamente bem vindos.

Em particular, estou muito interessado nos E-books. Gostaria imensamente de colocar o 'básico' do Imperdível em forma física (cadernos do Feira de Ciências, por tema, do currículo do ensino médio - Física -- isso dará uns 15 cadernos). 'Ouvi dizer' que tais editoras fazem tal serviço por preços bem abaixo das tradicionais editoras. Se tiver mais detalhes sobre isso agradeço.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 13:53
Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião


Caro Prof. Léo,

Eu estou na fase de preparação de um trabalho mostrando a teoria e
dados experimentais reprodutíveis sobre esse efeito. Eu estou
tentando definir uma forma de publicação, talvez um arquivo PDF
criptografado ou um e-book, ainda não sei qual será a forma adotada.
Quando esta publicação sair ficará disponível para quem nela tiver
interesse e o Prof. poderá disponibilizar a parte que desejar em seu
site.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi João,
>
> permita-me trocar o nome "efeito hemisfério" por "efeito eh
mistério". Se vc puder me apresentar as causas e implicações físicas
desse efeito, com maior prazer irei acrescenta-lo aos "24 efeitos da
Física" postos na Sala 19 do Imperdível.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 10:51
> Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
>
>
> Olá Narumi,
>
> Eu não diria que se trata da força de Coriolis porque esta força,
se
> existir, é praticamente desprezível: fc = -2 m v w. A massa "m" do
> pião e a velocidade angular da Terra "w" são muito pequenas para
> resultar em alguma força considerável.
> Trata-se de um outro efeito que eu chamo de "efeito hemisfério" e
que
> tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
> Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está
situado
> em hemisférios diferentes.
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> escreveu
> > Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...
> >
> > --
> > Narumi Abe
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> > <joao_bonomo@y...> escreveu
> > > Olá Prof. Léo et all,
> > >
> > > Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um
> sentido
> > preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> > > Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
> > rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável
no
> > hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário.
> > Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser
> > anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se
> > esvai num ralo.
> > > Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer
o
> > levitron funcionar aqui no Brasil.
> > >
> > > []'s
> > > jrb
>
>
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SUBJECT: Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 15:52

Oi Geraldo,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> PS.: Lembro aos Ciencialisteiros que gostam de
> música que lancei meu primeiro CD, gravado
> de forma caseira, pode ser ouvido em
> www.gemaba.cjb.net. Estou participando
> de um festival de música na Net em
> www.clubedoscompositores.com.br .
> Desculpem o Span e agradeço o apoio,
> façam uma pequena estrela brilhar e
> ouçam o anto do grande dragão harmonico.(he! he! he!)

Eu fiz o download dos mp3 do seu CD e gostei bastante. Você canta muito
bem! Só não vou poder comprar. Congratulações! :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Fw: Newton
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 15:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Eu sofro! ......

> -----Mensagem Original-----
> De: "jnbatista" <jnbatista@u...>
> Eu preciso saber cinco equações de Newton e um exemplo de
> cada.Obrigada.

Em seu livro-texto no capitulo sobre mecanica com certeza ira'
pulular de equacoes desenvolvidas por Newton em seu livro (ainda q.
algumas sejam desenvolvimentos baseados nos experimentos de Galileu,
por exemplo -- Galileu e' visto como o experimentador por excelencia,
e Newton como *o* teorico: ainda q. Galileu tenha desenvolvido suas
teorias -- sem grandes sucessos, e' verdade [ate' por isso Newton
ficou famoso -- foi o primeiro grande sucesso de teorizacao fisica e
cientifica] -- e Newton tenha sim botado alguma mao na massa -- mas
com os dados ja' coletados por Galileu, Brahe, Kepler e outros,
Newton ficou com a cereja do bolo).

Desde a equacao fundamental da dinamica, ate' equacoes derivadas: a
q. descreve o movimento circular, a funcao horaria do espaco, equacao
do movimento pendular e a equacao da forca de atracao gravitacional.
Onde se aplica? E' so' pensar nos casos de mecanismos e processos q.
envolvem o tipo de movimento q. tais equacoes descrevem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 16:07

A mulher já é ser superior. Imagine só se, aliado a esse atributo, ainda for
superior em ciência, sobretudo em física!... Aí é que temos, nós, os meros
mortais masculinos, de babá-las mesmo!

jvictor



----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...> escreveu
> Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
> alguma coisinha para eu poder bater ainda.
> Hug, Malandros
> Maria Natália

Nem precisou. Parece que na nossa ausência, estávamos bem
representadas, não é mesmo Natália?

Beijos,
Adriana


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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 16:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...> escreveu
> Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
> alguma coisinha para eu poder bater ainda.
> Hug, Malandros
> Maria Natália

Nem precisou. Parece que na nossa ausência, estávamos bem
representadas, não é mesmo Natália?

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Chatterbot
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 16:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Mas continuo reticente qtos aos chatterbots, deixei faz um tempo um
> arquivo na lista com um "dialogo" entre dois dos melhores chatters:
>
> http://f4.grp.yahoofs.com/v1/gJO7P3UPTK_fXnGv3dEfEX9nmb4vPfIN0aHMaoxYR
> noYYeqmZzuct596sflOne-9p_SW0glpRlZitzTcBZSat5dMBoteew/Chatterbox%
> 20Challenge.doc


A.L.I.C.E.: Why?: unknown person said he journey to Bristol.
Ada1852:………………………….. [5 minutos de processamento, sem resposta.]

Que interessante. Parece o episódio 36 do jornada nas estrelas, quando
o Spock manda o computador calcular a última casa do pi. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Chatterbot
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 16:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Que interessante. Parece o episódio 36 do jornada nas estrelas,
> quando o Spock manda o computador calcular a última casa do pi. :)

Os computadores sao burros. Era so' ir ate' o Parana'. (Aos q. nao
entenderam o trocadilho saibam q. sao abencoados. E' dos mais
infames.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 16:27

Prezado Prof. Léo,

Não interpretei seus comentários como críticas.

Até onde eu sei, existem softwares para confeccionar e-books que são
arquivos de computador que podem ser abertos para leitura na tela sem
a ajuda de outro programa, como por exemplo, editor de textos.
Eu sei pouco sobre isto mas talvez na c-list existam pessoas que
possam nos informar melhor.
Não sei se e-books ( arquivos eletrônicos ) são o que o Prof. está
pretendendo fazer.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi João,
>
> não tome meus comentários como críticas à ferir melindres; antes de
mais nada levam o tom de brincadeira. Todavia, detalhes sobre esse
efeito serão obviamente bem vindos.
>
> Em particular, estou muito interessado nos E-books. Gostaria
imensamente de colocar o 'básico' do Imperdível em forma física
(cadernos do Feira de Ciências, por tema, do currículo do ensino
médio - Física -- isso dará uns 15 cadernos). 'Ouvi dizer' que tais
editoras fazem tal serviço por preços bem abaixo das tradicionais
editoras. Se tiver mais detalhes sobre isso agradeço.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 13:53
> Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
>
>
> Caro Prof. Léo,
>
> Eu estou na fase de preparação de um trabalho mostrando a teoria e
> dados experimentais reprodutíveis sobre esse efeito. Eu estou
> tentando definir uma forma de publicação, talvez um arquivo PDF
> criptografado ou um e-book, ainda não sei qual será a forma
adotada.
> Quando esta publicação sair ficará disponível para quem nela tiver
> interesse e o Prof. poderá disponibilizar a parte que desejar em
seu
> site.
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Oi João,
> >
> > permita-me trocar o nome "efeito hemisfério" por "efeito eh
> mistério". Se vc puder me apresentar as causas e implicações
físicas
> desse efeito, com maior prazer irei acrescenta-lo aos "24 efeitos
da
> Física" postos na Sala 19 do Imperdível.
> > []'
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
> > ======================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 10:51
> > Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
> >
> >
> > Olá Narumi,
> >
> > Eu não diria que se trata da força de Coriolis porque esta força,
> se
> > existir, é praticamente desprezível: fc = -2 m v w. A massa "m"
do
> > pião e a velocidade angular da Terra "w" são muito pequenas para
> > resultar em alguma força considerável.
> > Trata-se de um outro efeito que eu chamo de "efeito hemisfério" e
> que
> > tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
> > Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está
> situado
> > em hemisférios diferentes.
> >
> > []'s
> > jrb
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> > escreveu
> > > Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...
> > >
> > > --
> > > Narumi Abe
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> > > <joao_bonomo@y...> escreveu
> > > > Olá Prof. Léo et all,
> > > >
> > > > Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um
> > sentido
> > > preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> > > > Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
> > > rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável
> no
> > > hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-
horário.
> > > Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve
ser
> > > anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando
se
> > > esvai num ralo.
> > > > Se isto não for levado em consideração fica muito dificil
fazer
> o
> > > levitron funcionar aqui no Brasil.
> > > >
> > > > []'s
> > > > jrb
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Chatterbot
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 16:36

manda e-mail para o criador.Existe um
brasileiro,converse com cybelle:
http://www.cybelle.cjb.net/


--- ana_k_r <ana_k_r@yahoo.com> escreveu:
---------------------------------
Queria saber se alguém pode me ajudar, eu queria saber
como foi
feito o chatterbot zabaware? Pois eu estou fazendo um
trabalho sobre
chatterbots e eu queria saber como eles respondem para
o usuário e
eu vi que o ALICE é feito em AIML e ele procura a
resposta na banco
de dados e responde, mas o ZABAWARE ele aprende com
usuário e eu
queria saber em que linguagem ele foi feito, qual o
banco de dados
usado e como ele armazena o que ele aprendeu, será que
alguém aqui
sabe?


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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Chatterbot
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 16:36

manda e-mail para o criador.Existe um
brasileiro,converse com cybelle:
http://www.cybelle.cjb.net/


--- ana_k_r <ana_k_r@yahoo.com> escreveu:
---------------------------------
Queria saber se alguém pode me ajudar, eu queria saber
como foi
feito o chatterbot zabaware? Pois eu estou fazendo um
trabalho sobre
chatterbots e eu queria saber como eles respondem para
o usuário e
eu vi que o ALICE é feito em AIML e ele procura a
resposta na banco
de dados e responde, mas o ZABAWARE ele aprende com
usuário e eu
queria saber em que linguagem ele foi feito, qual o
banco de dados
usado e como ele armazena o que ele aprendeu, será que
alguém aqui
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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 17:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Prof. Léo,
>
> Não interpretei seus comentários como críticas.
>
> Até onde eu sei, existem softwares para confeccionar e-books que
são
> arquivos de computador que podem ser abertos para leitura na tela
sem
> a ajuda de outro programa, como por exemplo, editor de textos.
> Eu sei pouco sobre isto mas talvez na c-list existam pessoas que
> possam nos informar melhor.
> Não sei se e-books ( arquivos eletrônicos ) são o que o Prof. está
> pretendendo fazer.

Eu sugiro o PDF protegido mesmo. Mas aqui tem uma lista de vários
geradores de ebooks. A maioria cria arquivos que são lidos pelo
Micro$oft Reader e PDF também. Outros geram executáveis para windows.

http://dmoz.org/Computers/E-Books/Compilers/

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!
FROM: "Elenice" <elemell@vant.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 17:45

O Chassot foi meu professor (e muito bom), fui monitora dele por muito
tempo, e posso garantir que ele tem muito pouco de machista. Creio que ele
apontou um fato histórico, não há o que discutir a respeito.Mas como ele
gostava de dizer que o mundo acadêmico estava sendo dominado pelas mulheres,
que a cada ano a presença feminina se fazia notar mais e mais nas
faculdades, espero que ele tenha feito algumas projeções de tendências no
livro.
[]s,
Elenice Mello.

----- Original Message -----
From: "Lucia Lima" <luline4@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 2:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!


Meus amigos,

Sinceramente, fico aqui pensado: e daí? Que importância tem isso. Acho que é
uma grande falta do que fazer. Que pesquisa mais sem futuro!!

Lúcia.


Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Amigos e Amigas,

Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou comentar. Mas
concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti uma
palestra com o mesmo título abaixo.

JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
A ciência é masculina?

'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da Ciência da
Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não só a
ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'

Carla Almeida escreve de Campina Grande para o 'JC e-mail':

Licenciado em química e doutor em Educação pela UFRGS, Chassot apresentou
nesta terça-feira, na Reunião Regional de Campina Grande, o mote de seu
próximo livro sobre a participação feminina na ciência, que vai ser lançado
pela Unisinos ainda este mês.

Ele provou, a partir de uma diversidade de fatos, que, embora algumas
mulheres tenham sido muito importantes para a ciência e para o mundo, a
presença feminina não está registrada historicamente na trajetória
intelectual.

Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480 pesquisadores
foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.

Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na história da
humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.

'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as razões deste
predomínio masculino no berço da história.

As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo ocidental explica,
segundo ele, muito desta realidade.

Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas evidências. Da
civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência aristotélica.

'Prometeu rouba o fogo e dá aos humanos. Zeus se vinga e dá aos humanos a
mulher, Pandora, que traz os males dentro de uma caixa', contou.

Mas a descriminação não se fazia presente apenas nos mitos. Para
Aristóteles, por exemplo, a semente masculina estaria dotada de todas as
características que teria o novo ser.

'Se da semente masculina nascesse uma mulher, o pai era impotente; se
nascesse com alguma imperfeição, a culpa era da mulher.'

No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce da costela do
homem e é ela quem comete o pecado.

'Não se cumprimenta uma mulher judaica com a mão porque ela pode estar
menstruada, o que a torna impura. E também, quando ela casa, corta o cabelo
em sinal de dependência ao homem. Vai à sinagoga de peruca.'

Além disso, afirma Chassot, o homem judeu começa suas orações agradecendo
não ter nascido mulher.

'O Cristianismo, então, é um prato cheio. Com a incorporação do velho
testamento, muito é mantido do Judaísmo.'

Chassot resgatou passagens bíblicas de Paulo, Santo Agostinho, Alberto
Magno, Tomás de Aquino que mostram a condição de submissão da mulher ao
homem.

'Que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como se faz em todas as
igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra', diz São
Paulo, para citar apenas um exemplo.

Para mostrar ainda que não é só a cultura ocidental que subjuga o papel da
mulher na sociedade, ele lembrou dos caciques pré-colombianos, que
enterravam as mulheres vivas quando seu homem morria; dos indianos que
incluíam as viúvas no ritual de cremação dos maridos; e da China, onde
atualmente se tem infanticídio de bebês do sexo feminino para controle de
natalidade.

Por que, depois de tantos séculos, ainda resistimos? Por que, mesmo com os
movimentos feministas desde a Revolução Francesa e com o predomínio da
razão, ainda há desigualdade?

'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir superar
preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse Chassot.

Mas, segundo ele, há sinais de que os tempos estão mudando. Com o advento
dos métodos anticoncepcionais, por exemplo, as mulheres agora podem exercer
atividades no domínio público, em vez de ficar quase exclusivamente
gerenciando o lar e cuidando dos filhos.

'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso', concluiu Chassot.

fonte:
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.html

MULHERES da lista... se manifestem!!!!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Mensagens [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 19:07

Solicito que sejam evitadas mensagens sem conteudo relevante para o
debate em questao.

Em dias de maior fluxo de mensagens, nao eh adequado desperdicar
oportunidade de expor uma ideia construtiva.



Ateh
Luis Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 19:11

Olá Adriana !!!

Esclareço que canto três músicas e meu parceiro
Alex Bico canta outras três.

PS.: Agradeço o apoio no festival.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 3:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Deus existem segundo a "minha lógica"


Oi Geraldo,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> PS.: Lembro aos Ciencialisteiros que gostam de
> música que lancei meu primeiro CD, gravado
> de forma caseira, pode ser ouvido em
> www.gemaba.cjb.net. Estou participando
> de um festival de música na Net em
> www.clubedoscompositores.com.br .
> Desculpem o Span e agradeço o apoio,
> façam uma pequena estrela brilhar e
> ouçam o anto do grande dragão harmonico.(he! he! he!)

Eu fiz o download dos mp3 do seu CD e gostei bastante. Você canta muito
bem! Só não vou poder comprar. Congratulações! :)

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 20:59


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"


>Pelo que sei, a AIDS é a deficiencia imunológica e o HIV é um anticorpo que
aparece no >sangue de quem está com AIDS. O HIV em si não é problema, mas um
indicador positivador >da doença.

AIDS é o acrónimo inglês para Sindrome de Imuno-Dificiência Adquirida. Em
portugês é SIDA. É o nome da doença.
HIV é o acrónimo inglês para Virus da Imuno-dificiência Humana. (VIH) É o
nome do Virus que provoca a doença.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 21:02


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

> Olá Brudna !!!
>
> Pelo que entendo estrelas nascem, certo? Existem o que chamam de pequenos
> big bangs, (big churchil ?), ou coisa do genero, não é isso? Li alguns
> E-mais a respeito disso.
>
> Bem, mas parece que aqui é um lugar ideal pra ouvir explicações mais
> precisas, celto?

Eu deixei escapar esta.
As estrelas não se forma por big bang de nada. Formam-se por aglutinação de
_matéria_ devido à força gravitica. Ora, se se forma por matéria, não se
podem formar no vazio, onde não ha matéria.

Sérgio Taborda


SUBJECT: RES: RES:_[ciencialist]:_Pião
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 21:11

Caro Léo, Bonomo e demais colegas da lista,

Eu comprei o meu levitron no Natal de 1999 (foi um presente para mim mesmo -
acho que já comentei isso aqui na lista anteriormente), quando ainda morava
em Sydney, na Austrália, numa simpática loja chamada Australian Geographics.
Portanto, o meu levitron foi comprado no hemisfério sul.
Mas não acredito que hajam levitrons construídos para o hemisfério sul e
outros para o hemisfério norte. O starter que eu tenho, gira no mesmo
sentido que um pião impulsionado por uma pessoa destra. Eu sou destro e
também já consegui impulsionar o pião com os dedos e funcionou, embora com
um tempo reduzido.
O importante é que se consiga impulsionar o pião repetidas vezes, apenas com
o movimento giratório e não translatório. É muito difícil rodar fortemente
um pião com os dedos sem movimentá-lo também para os lados.
Num levitron, o ponto de equilíbrio está sobre o eixo vertical que passa
pelo centro de gravidade da base. Fora deste eixo, o pião não permanecerá
girando. É como se existisse um "vale magnético" exatamente neste eixo e
somente neste vale acontece o equilíbrio estável.
Trata-se de um jogo de paciência - um desafio. É preciso ter mão firme e
repetir o procedimento inúmeras vezes, sem medo de estragar o pião (que pode
ser comprado em separado).

O componente de coriolis aparece quando se consideram as equações de Newton
aplicadas ao movimento de corpos rígidos com movimento angular (giratório).
Este é o caso da Terra. Mas esta componente é desprezível.

A mecânica newtoniana está tão bem resolvida em seu domínio de aplicação,
que é difícil que alguém venha a trazer contribuições novas a ela. O mesmo
não posso dizer sobre a Mecânica Quântica.
A gravitação de Eintein apresenta uma alternativa para a Mecânica de Newton,
mas aderente à ela.
Mas mesmo diante da gigantesca robustez da mecânica newtoniana, eu ainda
acredito que o movimento dos planetas ao redor do sol e dos satélites ao
redor dos planetas possue uma estabilidade muito maior do que deveriam. As
gravitações de Einsten e Newton explicam o equilíbrio das forças
gravitacional e centrífuga, mas não explicam algumas oscilações que parecem
forçar o astro a não escapar de sua órbita original.
Além das forças principais (gravitacional e centrífuga) talvez existam
outras forças mais sutis, atuando já sobre este saldo de forças quase
zerado. Estas forças sutis formariam uma região de estabilidade, impedindo o
astro de escapar da órbita mesmo que o saldo das forças principais esteja um
pouquinho desbalanceado. Estas forças explicariam também os anéis de
Saturno.
Alguém da lista saberia explicar porque os corpos que formam os anéis de
Saturno (e dos outros planetas gigantes) não colapsam formando mais um
Satélite? A atração gravitacional entre os corpos que formam o anel NÃO é
desprezível. Basta integrarmos as ações corpo a corpo. Depois de milhões de
minúsculas forças somadas (integradas), devido às interações entre os
milhões de corpos, a resultante não poderia jamais ser desprezada.

[]´s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 15:37
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião


Oi João,

não tome meus comentários como críticas à ferir melindres; antes de mais
nada levam o tom de brincadeira. Todavia, detalhes sobre esse efeito serão
obviamente bem vindos.

Em particular, estou muito interessado nos E-books. Gostaria imensamente de
colocar o 'básico' do Imperdível em forma física (cadernos do Feira de
Ciências, por tema, do currículo do ensino médio - Física -- isso dará uns
15 cadernos). 'Ouvi dizer' que tais editoras fazem tal serviço por preços
bem abaixo das tradicionais editoras. Se tiver mais detalhes sobre isso
agradeço.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 13:53
Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião


Caro Prof. Léo,

Eu estou na fase de preparação de um trabalho mostrando a teoria e
dados experimentais reprodutíveis sobre esse efeito. Eu estou
tentando definir uma forma de publicação, talvez um arquivo PDF
criptografado ou um e-book, ainda não sei qual será a forma adotada.
Quando esta publicação sair ficará disponível para quem nela tiver
interesse e o Prof. poderá disponibilizar a parte que desejar em seu
site.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi João,
>
> permita-me trocar o nome "efeito hemisfério" por "efeito eh
mistério". Se vc puder me apresentar as causas e implicações físicas
desse efeito, com maior prazer irei acrescenta-lo aos "24 efeitos da
Física" postos na Sala 19 do Imperdível.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 10:51
> Assunto: Re: RES:_[ciencialist]:_Pião
>
>
> Olá Narumi,
>
> Eu não diria que se trata da força de Coriolis porque esta força,
se
> existir, é praticamente desprezível: fc = -2 m v w. A massa "m" do
> pião e a velocidade angular da Terra "w" são muito pequenas para
> resultar em alguma força considerável.
> Trata-se de um outro efeito que eu chamo de "efeito hemisfério" e
que
> tem a ver com a forma que nos posicionamos em relação ao planeta
> Terra e seu sentido de rotação que é contrário para quem está
situado
> em hemisférios diferentes.
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> escreveu
> > Oh oh! O polêmico efeito coriolis de novo...
> >
> > --
> > Narumi Abe
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> > <joao_bonomo@y...> escreveu
> > > Olá Prof. Léo et all,
> > >
> > > Existe um detalhe pouco conhecido sobre piões: eles tem um
> sentido
> > preferencial de giro, dependendo do hemisfério que se encontram.
> > > Para um giro estável no hemisfério norte ( USA ) o sentido de
> > rotação deve ser horário. Por outro lado, para um giro estável
no
> > hemisfério sul ( Br ) o sentido de rotação deve ser anti-horário.
> > Dizendo em outras palavras, o sentido de rotação do pião deve ser
> > anti-ciclonico, tal qual é o sentido de rotação da água quando se
> > esvai num ralo.
> > > Se isto não for levado em consideração fica muito dificil fazer
o
> > levitron funcionar aqui no Brasil.
> > >
> > > []'s
> > > jrb
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SUBJECT: Matéria, movimento, vazio, informação, campo, luz, partículas, ondas
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 21:44

Olá Sérgio Taborda !!!

Talvez ainda não tenhamos entrado em sintonia acerca desse
tema e com o Alberto Mesquita, quando tive um pequeno
debate acerca do tema também não. Quando discuti
com ele chegamos a três essenciais, que seja, três
conceitos necessários para se discutir Física. Na
ocasião ele disse que a matéria, a informação e
o espaço seriam três elementos necessários, ou
três essenciais para se definir o que vocês chamam
de Física. Ponderamos algunha coisa sobre o que
ele chamava de informação e chegamos a fazer uma
associação com o movimento. Enfin, chegamos
a três elementos que concluimos serem necessários
para se pensar em Física.

Gostaria de salientar que assumo uma postura de epistemico, que seja,
meu discurso tem esse viés e não estou preso
a qualquer teoria física, seja ela qual for. Procurarei
fazer um exercício de lógica se me permitirem tão
ilustres Ciencialisteiros. Esclareço também que não
estou preso tão somente a lógicas racionalistas no
sentido de verdades absolutas, que seja, não tenho
pretensão maior do que exercer nosso direito ao
debate e no meu caso, tirar algunhas dúvidas epistêmcias
que se relaionam a algunhas de minhas teses.

Se me permite gostaria de analisar cada conceito e poderemos
dar um número a cada um deles, 1) Matéria, 2) Movimento e
3) Espaço, entendido como vazio ou vácuo quântico, como queira.

Pelo que entendo a matéria seria a que menos causa problema
e não perderei muito tempo falando disso. Para falar de movimento
eu gostaria de discursar sobre o que vocês chamam de conceito
abstrato, pelo que percebo o movimento é algo inerente a matéria
que se movimenta no vazio, estou correto a afirmar isso.
Repouso em relação a matéria significa um mero conceito,
talvez uma fixação de parâtros para inferências físicas.
Em outras palavras, não existe matéria em repouso
absoluto e o movimento é um fato inerente da matéria,
que seja, são dois conceitos interdenpendes e não
existe um sem o outro.

O Alberto Mesquita usa o termo informação e pelo que percebo
podemos entender isso como um outra propriedade da
matéria que se movimenta no vazio, ou vácuo quantico como queira.
Pelo que percebo a matéria além de se movimentar produz
informação e podemos dar exemplos, campo gravitacional, luz,
ondas, bla,bla.. Gostaria se possível que vocês esclarecessem
se poosível esse bla,bla,bla. Para clarear fiz uma pergunta
ao Alberto Mesquita que coloco para todos os Ciencialisteiros.
Imagine o Alberto Mesquita em sala com uma janela que
entra a luz do Sol, imagine que nessa sala exista uma
vela acesa, uma lampada e, digamos, um cachorro.
Podemos encarar o Alberto Mesquirta nessa situação
como um recptáculo, pois não, um captor de informações
emitidas por outras matérias, pois não? Pergunta,
o que chega ao Alberto Mesquita, que tipo de informação
ele capta? Se puderem distrinchar seria interessante?

Relacinado ao tema poderiamos pensar em outro
ponto de vista, imagine que você Taborda, esteja
tomando um banho de Sol. Seu corpo percebe a
informação que chega do Sol de forma consistente,
imagine agora você a noite olhando pra uma estrela,
ela é um Sol em outro ponto do espaço e e também
emite seus sinais, certo? Mas notar que isso
acontece é somente ver um ponto no céu. Mas
as estrelas emitem informações como o Sol,
certo? O raciocínio é pra explicar uma pergunta
que se relaciona ao terceiro conceito que
chegamos como essencial, no caso o espaço,
ops, parece que não é espaço mas sim vazio,
ou vácuo quantico, celto?

A informação viaja no vazio, certo? Inclusive
um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
que você separasse pra mim o que é vazio,
o que é informação, seria possível?

Essa ginástica toda é pra entender a sua colocação, ok.
Você diz que estrelas nascem devido a uma aglutinação
de matéria? Desculpe, mas o termo aglutinação me
remete a buracos negros, não? Eu posso dizer
então que no vazio a informação se aglutina e
forma a matéria, que seja, uma estrela?

Em relação ao vazio, apesar dele não conter coisa
nenhunha ele é algunha coisa e pergunto porque
parece que não é considerado como elemento
necessário no entendimento do Universo.

Insisto, não tenho pretensões de afirmar
verdades e apresento dúvidas pessoais
que espero sejam pertinentes, se não forem,
espero comentários para que possa clarear
melhor pontos de vista.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 9:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


>
> ----- Original Message -----
> From: "Geraldo M. Barcelos"
>
> > Olá Brudna !!!
> >
> > Pelo que entendo estrelas nascem, certo? Existem o que chamam de
pequenos
> > big bangs, (big churchil ?), ou coisa do genero, não é isso? Li alguns
> > E-mais a respeito disso.
> >
> > Bem, mas parece que aqui é um lugar ideal pra ouvir explicações mais
> > precisas, celto?
>
> Eu deixei escapar esta.
> As estrelas não se forma por big bang de nada. Formam-se por aglutinação
de
> _matéria_ devido à força gravitica. Ora, se se forma por matéria, não se
> podem formar no vazio, onde não ha matéria.
>
> Sérgio Taborda
>
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>



SUBJECT: Re: [ciencialist] A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/11/2003 22:11

Olás !!!

Se me permitem uma opinião pondero que muitas
religiões aprisionaram a mulher e a Filosofia, como
a Ciência se racionalizaram. A mulher se tornou
uma escrava, muitas vezes de si mesma e talvez esse seja um dos
piores pré conceitos que se possa ter em relação
a si, pré conceptualizar-se.

Essas correntes são véos muitas vezes imperceptíveis
mas que atuam em personalidades de muitas delas,
o novo é por vezes melhor aceito por homens, o
risco, o medo.

Cabe a vocês mulheres não criticarem as pesquisas,
mas mudá-las e se libertarem cada dia mais de
correntes que nos prendem a morais ultrapassadas
que nos fazem ser predadores de nós mesmos.

Como diz uma de nossas divas não de acá mas
de vocês também, Lígia Amorese, avante guerreiras, ora bolas,
arregacem as mangas e mudem essas pesquisas
porque afinal nós somos aquilo que queremos
ser e a nossa vontade é uma de nossas boas armas!!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Clinton Davisson" <shaw_leng@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 9:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!


> Pelo contrário. A pesquisa mostra, claramente, que a
> mulher sofre preconceito extremo há centenas de anos,
> por diversas culturas e religiões.
> Os nazistas desenvolviam ótimas estatísticas para
> provar que a raça ariana era superior. A lógica não
> era diferente daqueles silogismos de internet:
>
> Ninguém é perfeito, eu não sou ninguém, lógicamente,
> eu sou perfeito!
>
> Deus é amor
> O amor é cego.
> Stevie Wonder é cego.
> Logo, Stevie Wonder é Deus.
>
> Mas, se só Deus é perfeito... E eu sou Deus...
> Nossa, não estou enxergando nada!
>
>
>
> Parece bobeira, mas este é o mesmo tipo de raciocínio
> imbecil de quem vê que a mulher não está na lista do
> Nobel e esquece que não há tanta oportunidade para as
> mulheres na ciência...
>
> Quem nã vê isso é... Stevie Wonder... @;-P
>
> []`s silogísticos
>
> cd
>
>
>
>
>
>
>
> --- Lucia Lima <luline4@yahoo.com.br> escreveu:
> ---------------------------------
> Meus amigos,
>
> Sinceramente, fico aqui pensado: e daí? Que
> importância tem isso. Acho que é uma grande falta do
> que fazer. Que pesquisa mais sem futuro!!
>
> Lúcia.
>
>
> Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:
> Amigos e Amigas,
>
> Muito interessante esse trabalho deste pesquisador.
> Nem vou comentar. Mas
> concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual
> já assisti uma
> palestra com o mesmo título abaixo.
>
> JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
> A ciência é masculina?
>
> 'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de
> História da Ciência da
> Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz
> mais: 'Não só a
> ciência, mas quase toda a produção intelectual é
> masculina.'
>
> Carla Almeida escreve de Campina Grande para o 'JC
> e-mail':
>
> Licenciado em química e doutor em Educação pela UFRGS,
> Chassot apresentou
> nesta terça-feira, na Reunião Regional de Campina
> Grande, o mote de seu
> próximo livro sobre a participação feminina na
> ciência, que vai ser lançado
> pela Unisinos ainda este mês.
>
> Ele provou, a partir de uma diversidade de fatos, que,
> embora algumas
> mulheres tenham sido muito importantes para a ciência
> e para o mundo, a
> presença feminina não está registrada historicamente
> na trajetória
> intelectual.
>
> Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca
> de 480 pesquisadores
> foram premiados nas categorias de física, química e
> fisiologia (ou
> medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.
>
> Outro dado revelador apresentado por Chassot está no
> livro 'The one
> hundred', que enumera as cem personalidades mais
> importante na história da
> humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.
>
> 'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi
> buscar as razões deste
> predomínio masculino no berço da história.
>
> As ancestralidades grega, judaica e cristã do mundo
> ocidental explica,
> segundo ele, muito desta realidade.
>
> Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco
> destas evidências. Da
> civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a
> ciência aristotélica.
>
> 'Prometeu rouba o fogo e dá aos humanos. Zeus se vinga
> e dá aos humanos a
> mulher, Pandora, que traz os males dentro de uma
> caixa', contou.
>
> Mas a descriminação não se fazia presente apenas nos
> mitos. Para
> Aristóteles, por exemplo, a semente masculina estaria
> dotada de todas as
> características que teria o novo ser.
>
> 'Se da semente masculina nascesse uma mulher, o pai
> era impotente; se
> nascesse com alguma imperfeição, a culpa era da
> mulher.'
>
> No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A
> mulher nasce da costela do
> homem e é ela quem comete o pecado.
>
> 'Não se cumprimenta uma mulher judaica com a mão
> porque ela pode estar
> menstruada, o que a torna impura. E também, quando ela
> casa, corta o cabelo
> em sinal de dependência ao homem. Vai à sinagoga de
> peruca.'
>
> Além disso, afirma Chassot, o homem judeu começa suas
> orações agradecendo
> não ter nascido mulher.
>
> 'O Cristianismo, então, é um prato cheio. Com a
> incorporação do velho
> testamento, muito é mantido do Judaísmo.'
>
> Chassot resgatou passagens bíblicas de Paulo, Santo
> Agostinho, Alberto
> Magno, Tomás de Aquino que mostram a condição de
> submissão da mulher ao
> homem.
>
> 'Que as mulheres fiquem caladas nas assembléias, como
> se faz em todas as
> igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar
> a palavra', diz São
> Paulo, para citar apenas um exemplo.
>
> Para mostrar ainda que não é só a cultura ocidental
> que subjuga o papel da
> mulher na sociedade, ele lembrou dos caciques
> pré-colombianos, que
> enterravam as mulheres vivas quando seu homem morria;
> dos indianos que
> incluíam as viúvas no ritual de cremação dos maridos;
> e da China, onde
> atualmente se tem infanticídio de bebês do sexo
> feminino para controle de
> natalidade.
>
> Por que, depois de tantos séculos, ainda resistimos?
> Por que, mesmo com os
> movimentos feministas desde a Revolução Francesa e com
> o predomínio da
> razão, ainda há desigualdade?
>
> 'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que
> vamos conseguir superar
> preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser
> assim', disse Chassot.
>
> Mas, segundo ele, há sinais de que os tempos estão
> mudando. Com o advento
> dos métodos anticoncepcionais, por exemplo, as
> mulheres agora podem exercer
> atividades no domínio público, em vez de ficar quase
> exclusivamente
> gerenciando o lar e cuidando dos filhos.
>
> 'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a
> isso', concluiu Chassot.
>
> fonte:
> http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.html
>
> MULHERES da lista... se manifestem!!!!
>
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SUBJECT: Ciência e mulheres
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 22:28

Enviei um mail para o Attico Chassot avisando que a ´ideia´ dele
estava em debate aqui na Ciencialist.

Quem sabe ele responde alguma coisa. Resta aguardar.

:-)

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/11/2003 23:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos e Amigas,
>
> Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou
comentar. Mas
> concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti
uma
> palestra com o mesmo título abaixo.
>
> JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
> A ciência é masculina?
>
> 'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da
Ciência da
> Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não
só a
> ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'
> [...]Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480
pesquisadores
> foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
> medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.
>
> Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
> hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na
história da
> humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.
> 'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as
razões deste
> predomínio masculino no berço da história.
> Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas
evidências. Da
> civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência
aristotélica.
> [...]No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce
da costela do
> homem e é ela quem comete o pecado.

> 'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir
superar
> preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse
Chassot.
> [...]'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso',
concluiu Chassot.
>
> fonte:
>
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.h
tml
>
> MULHERES da lista... se manifestem!!!!



Olá Emiliano!

Bem, estou me manifestando... e, embora eu seja mulher, também
concordo com o exposto na matéria. A mulher é muito mais "perigosa"
que o homem... mas isso é uma outra questão. :))

O que interessa aqui é o envolvimento da mulher com a ciência e eu
posso falar sobre isso. O caso é que a mulher possui outras aptidões
que muitas vezes não se enquadram naquilo que a ciência exige. Tem a
ver com a química cerebral, com as oscilações hormonais. Não é *SÓ*
cultural essa falta de afinidade com a ciência.

Outra: os motivos de não haver tantas mulheres laureadas pelo Nobel
em ciência podem residir muito mais no fato de mulheres não
participarem de grandes pesquisas ou quando elas participam, ficarem
em segundo plano... isso acontece. Basta observar em casa mesmo:
por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. É que nós
sabemos dar estrutura para os homens... ;)

Mas, vamos ao que interessa: está nos nossos genes. Na maioria dos
animais, principalmente mamíferos, quem cuida da prole é a fêmea...
em termos cerebrais, a nossa química é alterada para aceitar a prole
e educá-la, acompanhá-la... e da mesma forma aceitar o marido como
parte disso. Nós somos "programadas" para viver em casa, com filhos
e família... ou programadas para aceitarmos nossos colegas de
trabalho como a filhos ou irmãos mais novos... Não existe gana de
competir por posições, não tanto quanto só entre homens. Fora isso,
a ciência e o envolvimento com ela é exigente demais mesmo para
homens que fechem a porta de casa pela manhã e só voltem para tomarem
banho à noite e dormir... o que se dirá das mulheres que além da
ciência ainda tenham que passar noites em claro com filhos doentes,
amamentando bebês, cuidando da organização da casa, etc, etc... a
menos que sejam solteiras, aí a estória pode até ser outra...
enquanto não se apaixonarem perdidamente.

Culturalmente agora: o papel da mulher tem sido secundário sempre.
A que se deve isso? Eu arrisco que isso se deva muito mais ao fato
de homens serem mais agressivos e territorialistas que as mulheres,
não permitindo ceder. Mas houve outras civilizações em que as
mulheres tiveram chance de serem tão ou mais importantes do que os
homens. Assim, acredito que muito do ranço cultural judáico-cristão
esteja inserido em nossos conceitos atuais, como a estória do pecado
original, a "fonte de todo mal"... E isto infelizmente não será
quebrado como peconiza o autor. Pelo menos não a curto prazo.

Mas o que se pode fazer? Inverter tudo? Fazer uma rebelião, gritar,
espernear? E a testosterona? E o desejo de competir a todo custo
que nós mulheres não temos, ainda mais se nos afeiçoamos aos homens?
Se as mulheres se sentirem mal pensando nisso, que nossa condição é
sempre subalterna e que a ciência é "masculina", basta lembrar que
sem mulher, nenhum homem existiria... ;) Podem nos jogar para
debaixo dos tapetes mas nunca tirar a nossa importância como seres
capazes de conceber e gerar seres humanos: homens e mulheres. :))

Beijos, Lígia





SUBJECT: RES: [ciencialist] [RN] 12,5 MI BRAZUCAS TRAMPANDO EM C&T
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 00:19

Caro Takata,

Hummmmm... Falemos em termos práticos:
Com todo esse povo trabalhando, cadê a nossa Ciência e Tecnologia?
Cadê os automóveis genuinamente projetados no Brasil e exportados para o
exterior por indústrias genuinamente nacionais? A mesma pergunta serve para
inúmeros produtos, exceto o avião e outros poucos exemplos.
Cadê o nosso Nobel? Cadê os artigos destes cientistas publicados em revistas
renomadas internacionais? Cadê as descobertas deste pessoal para resolver os
problemas brasileiros?

Eu tenho dúvidas quanto aos métodos utilizados nesta pesquisa. Sabe-se lá
como os dados foram definidos e segmentados. Por exemplo, será que um
Analista de Sistemas é ou foi considerado como um cientista ou tecnólogo? Se
foi, eu não diria que isso foi um erro, mas não poderíamos concluir desta
pesquisa absolutamente nada sobre o estado real de nossa C&T.

Alguém poderia dizer que um Analista de Sistemas é um cientista da
computação. Concordo em princípio. De fato, a computação deu origem a uma
nova Ciência, onde inúmeras técnicas foram desenvolvidas. Mas será que na
prática, os *nossos* analistas realmente desenvolvem atividades científicas?
Todos sabemos que os softwares estratégicos de base, como sistemas
operacionais, linguagens de programação (compiladores e interpretadores) e
bancos de dados não são desenvolvidos no Brasil. Os brasileiros desenvolvem
sistemas especializados, na maioria das vezes para controlar cadastros, como
inventários de estoque, lançamentos contábeis, etc..., utilizando para isso
linguagens como VB, Access, PL/SQL, etc... e bancos de dados como MS SQL
Server, Oracle, etc... ou mesmo software semi-prontos, como os pacotes de
gestão empresarial. Isso representa a mão de obra pesada. Este pessoal está
para o verdadeiro cientisa da computação (figura praticamente inexistente no
Brasil), assim como o pedreiro está para um engenheiro civil.
E se pedíssemos para um destes profissionais experientes, profundo
conhecedor de linguagens e bancos de dados, para que elaborasse um algorítmo
com listas duplamente ligadas, com inserção aleatória, ele provavelmente já
nem se lembraria mais deste conhecimento adquirido nos tempos de sua
graduação. E se pedíssemos para este mesmo analista desenvolver um algorítmo
otimizado para o armazenamento de dados numa matriz esparsa, provavelmente
ele nem saberia do que estamos falando. Mas se pedíssemos para que ele
construísse uma sentença SQL acesssando um banco de dados qualquer, ele o
faria rapidamente.
E o que acontece com a Análise de Sistemas, também acontece com a
Engenharia, e todas as áreas da C&T.
A Philips (empresa onde trabalhei no final da década de 80), por exemplo,
nunca desenvolveu os seus projetos aqui no Brasil. Ela deixa o filé-mignhon,
que são os projetos, para serem desenvolvidos na Holanda e apenas produz
aqui no Brasil, utilizando placas já montadas, trazidas da matriz para cá. A
inteligência do produto e do processo de fabricação passa longe de nossos
cientistas e tecnólogos.
Em resumo, o que eu questiono é a qualidade desta C&T a que estamos nos
referindo. Em outras palavras, eu acredito que meia dúzia de PHDs americanos
renomados representam muito mais para a C&T mundial do que todos estes 12,5
MI de brazucas que acham que estão fazendo C&T. Não estou dizendo com isso
que os brazucas sejam incompetentes ou não-inteligentes em relação aos
americanos, mas apenas que os brazucas tiveram muito menos oportunidades
para desenvolver C&T.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 11:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] [RN] 12,5 MI BRAZUCAS TRAMPANDO EM C&T


FOLHA ONLINE, 19-11-2003

BRASIL OCUPA 12,5 MILHOES COM CIENCIA

O número de brasileiros que trabalham com ciência e tecnologia é de
cerca de 12,5 milhões de pessoas, superior ao de qualquer país da
União Européia tomado individualmente, exceto a Alemanha.

A conclusão, baseada em dados de 1999, é um dos destaques do
livro "Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil",
lançado pela Editora Unicamp.

Organizada pelos economistas Eduardo Viotti, da Universidade de
Brasília, e Mariano Macedo, da Universidade Federal do Paraná, a obra
mapeia o crescimento da produção científica nacional, que passou de
0,44% a 1,44% do total mundial dos anos 80 para cá.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10595.shtml


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SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 00:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> > JUNIOR: E quem nao tem dinheiro para comprar uma linha de
telefone?
>
> Atualmente as linhas nao sao mais comercializadas -- as linhas sao
> das empresas telefonicas. O usuario apenas contrata o direito de
uso
> da linha.


JUNIOR: Mas voce paga uma taxa, irrisória, mas tem. Depois voce só
paga a assinatura+ o que usar mensalmente.
Eu fiz a pergunta porque achei estranho se colocarem isso. Porque por
mais pobre que seja uma pessoa, nao a impede de ter uma linha
telefonica. A nao se que a pessoa nao tenha casa para morar, ou onde
a linha nao possa ser instalada por algum motivo técnico.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: quem comenta?
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 00:55

Descoberta partícula de matéria "inexplicável"



Cientistas dizem ter descoberto uma partícula subatômica que não pode ser explicada usando as atuais teorias de energia e matéria. A descoberta foi feita por pesquisadores da Organização para Pesquisa de Aceleradores de Alta Energia, em Tsukuba, no Japão.

Chamada de X(3872), a partícula foi vista por apenas um momento em um acelerador de partículas. Desde então, a partícula vem sendo chamada de "méson misterioso". Segundo a equipe japonesa, para compreender a existência dessa nova partícula, poderá ser necessária uma mudança no Modelo Padrão (da Cosmologia), a teoria mais aceita que explica a forma como o Universo é constituído.

Eternidade
X(3872) foi encontrada entre os subprodutos, ou restos, dos chamados "belos mésons", partículas subatômicas que são produzidas em grandes números na "fábrica de mésons", em Tsukuba. O peso da nova partícula é quase o mesmo que o de um único átomo de hélio e sua existência dura apenas um bilionésimo de trilionésimo de segundo antes de se transformar em outra partícula mais estável e comum.

Apesar de ter uma vida muito curta para padrões humanos, cientistas afirmam que um bilionésimo de trilionésimo de segundo é quase uma eternidade para uma partícula subatômica desse peso.

Partículas menores que um átomo são agrupadas em famílias, de acordo com sua massa, órbita ou carga elétrica. Mas a X(3872) é diferente, não se encaixa facilmente em nenhum esquema conhecido de partículas e, como resultado, atraiu atenção considerável da comunidade de físicos do mundo.

Novos pares
A descoberta de Tsukuba foi recentemente confirmada por pesquisadores no Laboratório Nacional de Acelerador de Partículas Fermi, em Illinois, Estados Unidos. Nesse laboratório está o Tevatron, o maior acelerador de partículas do mundo. Foi o laboratório americano que deu à partícula seu "nome misterioso".

Um méson normal é formado por um quark e um antiquark, que são mantidos juntos por uma energia "colorida", também chamada energia "forte", pois é a energia mais poderosa conhecida. A grande variedade de partículas de mésons que foram encontradas até agora refletem as muitas combinações diferentes que podem existir.

Entretanto, a X(3872) não se encaixa em nenhuma teoria ou nenhuma combinação de quarks e antiquarks. Para explicar isso, físicos tentaram modificar sua teoria de energia "colorida"; ou fazer da X(3872) o primeiro exemplo de um novo tipo de méson, feito de dois quarks e dois antiquarks.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: desafio - Termodinâmica
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 09:09

Amigos e amigas da lista,
Ajuda para interpretar essa questão:
--------------
É comum atletas, como jogadores de futebol, dizerem que ainda não estão
"fisicamente cem por cento". O organismo humano pode chegar aos 100% de
rendimento? Explique o que seria a fonte quente e fria no caso do atleta.
--------------


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] [RN] 12,5 MI BRAZUCAS TRAMPANDO EM C&T
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 09:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto >
> Com todo esse povo trabalhando, cadê a nossa Ciência e Tecnologia?
> Cadê os automóveis genuinamente projetados no Brasil e exportados
> para o exterior por indústrias genuinamente nacionais?

Ja' q. estamos falando em termos praticos: a C&T academica dos EUA
tbm nao projetaram a Ford, a Chrysler ou a GM. Isso se deveu ao
empreendedorismo americano. Qdo surgem iniciativas nacionais como a
Gurgel, elas enfrentam nao apenas a concorrencia das grandes
instaladas aqui (alem das importacoes), como a total falta de
condicoes (tributarias especialmente) de continuar funcionando no
pais.

Qq um q. tenha tentado abrir uma empresa sabe das dificuldades
burocraticas q. sao impostas no pai's. Falando em imposicao: fora os
impostos e outros tributos.

Apesar disso, embora nao exista uma empresa genuinamente nacional no
Brasil no setor automobilistico (de grande porte), uma tecnologia
genuinamente nacional de motor foi desenvolvida aqui: o motor
bicombustivel (alcool e gasolina) ja' comercializado e o
tricombustivel (em fase de teste: alcool, gasolina e GNV).

> A mesma pergunta serve para inúmeros produtos, exceto o avião e
> outros poucos exemplos.

Concentremo-nos um pouco nas excecoes. Por q. a Embraer e a Petrobras
deram certo? A Embraer deu uma balancada logo apos a privatizacao,
mas depois se recuperou. Ela se especializou em um nicho: jatos
regionais. Importa tecnologia e agrega ao produto. A Petrobras e' uma
estatal q. finge nao ser estatal (sabe se la' o q. acontece neste
novo governo): recebe injecao grossa de verbas publicas, mas a gestao
foi eminentemente empresarial. Nao foi do dia pra noite, mas
investimentos mais ou menos constantes em desenvolvimento tecnologico
possibilitaram 'a Petrobras tbm explorar um nicho quase q. exclusivo:
exploracao de petroleo em aguas profundas (o q. deve ser muito bom
com as reservas da costa ocidental africana) -- internamente ela nao
tem concorrencia, externamente ela nao precisa competir.

Houve participacao da academia nos dois casos: ITA/CTA para a Embraer
e a UFRJ na Petrobras. Ha' quem aposte q. o futuro da pesquisa
academica aplicada dependa da parceria universidade/empresa (compro
em parte essa tese, mas a minha opiniao nao importa). Nesse cenario,
o fato de nao haver tta tecnologia exportada e' menos problema da
academia (mas nao quer dizer q. ela possa tirar tudo da reta) do q.
das empresas q. simplesmente nao investem em pesquisa e
desenvolvimento. As empresas por sua vez podem culpar o governo q.
mantem regras de modo q. o investimento em P&D seja um fator de perda
de competitividade e nao um investimento real (ainda q. com bons
riscos).

Parte da culpa da academia reside no fato dela fornecer muitos
quadros tecnicos para o mesmo governo q. amarra o desenvolvimento de
C&T nacional.

> Cadê o nosso Nobel? Cadê os artigos destes cientistas publicados em
> revistas renomadas internacionais? Cadê as descobertas deste
> pessoal para resolver os problemas brasileiros?

Eqto o pai's investir menos de 1% de seu PIB em C&T o Nobel sera' uma
perspectiva distante. (A Coreia do Sul -- paradigma para os paises
emergentes na area de educacao e ciencia -- ainda nao ganhou tbm o
seu Nobel cientifico. Considerando-se q. o Brasil esta' todo esse
tempo atrasado -- se comecasse a investir hj, a perspectiva de Nobel
ficaria pra la' de 2020.)

Se a pesquisa genomica nao for outro caso de fibra optica e ceramicas
supercondutoras (em q. o pais esteve entre os melhores e simplesmente
o governo cortou os investimentos), daqui a uns cinco anos as
patentes depositadas hoje devem comecar a render dividendos -- OGMs,
terapias genicas, novos materiais, farmacos e medicamentos e outros.

> Eu tenho dúvidas quanto aos métodos utilizados nesta pesquisa. Sabe-
> se lá como os dados foram definidos e segmentados. Por exemplo,
> será que um Analista de Sistemas é ou foi considerado como um
> cientista ou tecnólogo? Se foi, eu não diria que isso foi um erro,
> mas não poderíamos concluir desta pesquisa absolutamente nada sobre
> o estado real de nossa C&T.

Sempre e' bom ter um olhar critico sobre as pesquisas e suas
metodologias. Eu tb nao sei dos detalhes. Mas dado o numero de 12,5
milhoes -- acho q. a inclusao ou nao do Analista de Sistemas seria o
menos 'estranho': suspeito fortemente q. no calculo estao tecnicos de
laboratorio, faxineiros, secretarias de empresas de representacao de
equipamentos cientificos, cobaias remuneradas e assim por diante.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 09:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> Porque por mais pobre que seja uma pessoa, nao a impede de ter uma
> linha telefonica.

O mundo seria menos problematico se isso fosse verdade. Uma ressalva
vc ja' fez: a dos miseraveis q. nem casa tEm. Mas ha' pessoas q.
realmente nao podem pagar R$ 50,00 mensais apenas de assinatura do
servico -- eu sou uma delas (tenho telefone subsidiado por uma alma
caridosa). Bem, verdade q. mais pessoas podem hoje do q. antes --
mais pela queda dos custos de acesso do q. de aumento da renda (q.
caiu, alias, nos ultimos dez anos). Mas ainda assim, ter ou nao
telefone continua ligado a ter uma renda mais alta ou mais baixa.
Alem disso, pessoas de renda mais baixa -- especialmente verdadeiro
em regioes metropolitanas, onde se concentram as pesquisas, mas tbm
em regioes menores -- sao sistematicamente excluidas pela especulacao
imobiliaria, jogadas a terrenos irregulares: onde servicos publicos
nao podem chegar, ainda q. seus moradores tenham condicoes de banca'-
los.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 10:22

FOLHA ONLINE, 20-11-2003

JAPONESES ACHAM NOVA ESPECIE DE BALEIA

Reinaldo José Lopes

A família dos maiores animais que já existiram no planeta acaba de
ganhar um novo membro --que só foi descoberto, ironicamente, por ter
sido caçado. Trata-se da baleia Balaenoptera omurai, uma nova espécie
desses mamíferos marinhos identificada por pesquisadores japoneses.

Até agora, só nove exemplares do bicho foram achados --oito deles
caçados por navios de pesquisa no Pacífico e no Índico, e o outro
encontrado numa ilha do mar do Japão. Mesmo assim, a análise
anatômica e de DNA deixa claro que se trata de um novo cetáceo (grupo
ao qual pertencem todas as baleias e golfinhos).

Com pouco menos de 12 m de comprimento, a criatura nem chega perto da
gigantesca baleia azul (Balaenoptera musculus), que pertence ao mesmo
gênero e pode chegar a 33 m. O tamanho do animal, no entanto, faz
parecer quase incrível que ninguém tivesse reparado nele antes.

Uma das diferenças principais entre a nova espécie e as outras
Balaenoptera é o número e a coloração das barbatanas bucais que
substituem os dentes nesses cetáceos, usadas para filtrar a água em
busca de crustáceos e pequenos peixes. Mas a prova dos noves foi
mesmo a análise do mtDNA, ou DNA mitocondrial.

Um dos pontos polêmicos no próprio trabalho da "Nature" é que parte
dos dados só foi conseguida com a chamada "caça científica",
defendida pelos japoneses mesmo depois da moratória internacional à
caça determinada pela Comissão Internacional da Baleia (IWC, em
inglês) em 1986.

"Enquanto a caça científica continuar, devemos extrair o máximo de
conhecimento científico possível das baleias mortas. Nesse sentido,
ela tem méritos", pondera Yamada. Para Santos, no entanto, é possível
que a política de caça japonesa tenha até atrasado a divulgação dos
dados, já que mais uma espécie significa mais regulamentos de
proteção.

"Eles podem até usar isso como pretexto para justificar a caça, mas
tudo que se consegue com ela pode ser feito com biópsias. É melhor
tirar um pedaço do bicho do que o bicho inteiro", afirma.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10598.shtml

---------------
E uma pequena descoberta que deve lavar a alma das mulheres:

Baratas velhas também têm artrite, diz estudo
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/11/031120_baratascg
.shtml

[Mas ainda nao se descobriu baratas q. entrem em TPM, menopausa ou
cujos peitos caiam com a idade.]

-----------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Utiliza��o de cita��o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 11:48

Como sempre divido com vcs. Não posso enviar todas as mensagens de agradecimentos e 'elogios' que recebo pois, 'massagem em ego', tb tem condições de contorno.
Todavia, em 'capital' (para saudar amigos d'além-mar) PARABENIZO a Ciência-List, a maior e melhor lista científica na língua pátria.

Já autorizei à solicitante o uso e citação de textos de Imperdível em sua 'teoria do conhecimento'.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Laura Neumann
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 19 de novembro de 2003 19:57
Assunto: Utilização de citação


Prezado Professor,

Parabéns pela inteligente e beliíssima colaboração para nós docentes e discentes preocupados com as Ciências.

Meu nome é Laura Jane G. Neumann, sou professora de ensino superior e estou elaborando um trabalho sobre teoria do conhecimento. Portanto solicito sua autorização para usar alguns conceitos de seu glossário.
Cso seja favorável, solicito referência completa para que possa colocar na citação e bibliografia. Peço urgência, pois descobri seu site hoje e tenho que entregar o trabalho amanhã revisão amanhã.

Atenciosamente,

Laura Jane Neumann

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: sobre fluxion
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 12:05

Olá 'et al',
"Os flúxions de Newton" já foi publicado há bom tempo (Sala 19 do Imperdível). Lá conceituo, de modo histórico e posteriormente na notação de Leibnitz, o desenvolvimento, o entendimento físico e o uso das 'derivadas' -- passo-a-passo --. Recebi várias mensagens desde então solicitando a continuação, descrevendo, no mesmo estilo, a integração. Aceito sugestões de 'idéias' aplicativas da integração em questões simples e introdutórias na Física (ensino médio). Algo bem didático como, por exemplo, 'porque e como a integral da velocidade leva à variação de espaço' de tal modo que o aluno entenda o significado físico de cada passagem, por mínima que seja!

Abaixo, apenas mais uma dessas mensagens de consulente.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Dr. Karlaine " <karlaine@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de novembro de 2003 02:58
Assunto: sobre fluxion


sou estudante de fisica bacharelado e acompanho seu
site, parabens!
o senhor ira publicar a segunda parte dos fluxions?
Flúxions de Newton - parte 2 - a integração.

obrigado
karlaine


__________________________________________________________________________
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/




SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 13:00

Apreciei bastante esse texto do Sérgio. Aliás não vejo como não poderia ser assim no que se refere à Física!

Saliento:

Vácuo = ausência de matéria na região delimitada.
Vazio = conceito matemático (ausência de elementos no conjunto em questão) ou filosófico; ou ainda, conceito popular de 'não tem nada dentro'.

Alteraria alguns 'nomes' usados pelo Sérgio, tais como:

Sérgio: "Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma."

Eu trocaria a palavra 'volume' (a qual, assim com 'área', já implica em 'medida' de uma grandeza) por 'região'. Quem fica 'vazio' não é o "volume" (pois isso é uma medida e, provavelmente o volume daquela região não foi alterado) e sim a região. Volume é a medida 'espacial' da região delimitada, assim como 'área' é a medida de uma superfície delimitada. Vale lembrar que na idéia de 'região' está embutido o juízo de 'espaço'; uma região é uma 'porção do espaço', cuja medida chama-se 'volume'.
Acredito que o primitivo de tudo isso seja a idéia de 'dimensão': espaço = 3 dimensões, superfície = 2 dimensões, linha = 1 dimensão, ponto = 0 dimensão. Suas medidas serão: volume, área, distância e adimensional. Coeficiente de atrito não é 'número puro' (não existe o conjunto desses números ditos 'puros') é grandeza adimensional. Do mesmo modo não existe 'números quebrados' ou 'números redondos'.

Na tabela do Sérgio, acrescento:

Distancia - intervalo de Espaço - metro
Período - intervalo de Tempo - segundo
Massa - "quantidade de inércia da matéria" - quilograma
Temperatura - "amplitude (distância) vibratória da partícula material" - kelvin
Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
"Corpo" - Quantidade de "matéria" - mol

Chuto:

Tempo não é 'entidade' de existência própria, necessita da idéia de 'movimento' ou 'alteração'.

Comentei,

[]'

Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de novembro de 2003 22:36
Assunto: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.



----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

Vamos lá a ver se acabamos de uma vez por todas com as confusões.
Prmeiro o uso de "entidade". É uma palavra como outra qq que refere um
objecto que não se conhece a natureza. Eu poderia dizer "coisa" . Essa coisa
é assim, é assado. Prefiro usar entidade porque além de ser mais bonito tem
em si um caracter de individualidade, uma identidade.
Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma.
Acho que isto não é dificil de entender. O Vazio.
Dizes que o vazio não é o nada. Bem, isso é demasiado filosofico. Na
realidade não interessa se é ou não o nada.
Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns campos
e energia e tal...
Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
sabemos tirar mais nada.
O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos. Mas
ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
Essa coisa que fica, chamamos vácuo.

Não ha muito mistério nisto. É simples nomenclatura.

Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
por campos.
entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada diriam alguns.
Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.

Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.
É aquilo que medims com régua. É a "quantidade de separação" de dois pontos.
Podemos inventar meia duzia de explicações para o que "distancia" é.
Não vale a pena andarmos aqui a brincar aos dicionários. Quando alguem diz:
Distancia, toda a gente entende o que se quer dizer.
Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
preciso existir uma coisa chamada Espaço. Pois que seja. O que eu quero
dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa são
as distancias e mais nada.

Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado. Medimos distancias
dentro do espaço.
Ok, pronto. Mas isto é puramente conceptual., matemático.

Se a distancia de mede em metros e precisa da existencia de espaço, o tempo
mede em segundos de precisa da existencia do quê ?

Sei lá, eu acho isto muito simples, não sei pq havemos de complicar. Existe
milhares de formas de falar sobre distancias e espaços. Eu perfiro dizer que
distancia são intervalos de espaço e periodos são intervalos de tempo.
Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias. Intervalos
de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e do espaço o
metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.

Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num liquido.


Massa vezes a velocidade da
> luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
> físicos fica complexa assim, certo?

Bem. Começamos pelo principio.
Distancia - intervalo de Espaço - metro
Periodo - intervalo de Tempo - segundo
Massa - quantidade de inércia da matéria - quilograma
Temperatura - amplitude (distância) vibratória da partícula material - kelvin
Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
Corpo - Quantidade de "matéria" - mol

Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
outras.
Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto faz.

Se o Vazio é eterno, infinito , etc...
Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?
O Vazio não tem nenhuma acção sobre nada mais. Ele é a coisas mais inerte
que existe de todos os pontos de vista. Ele não tem nenhuma importancia para
a causa de fenomenos. Se ele não tem nada como ele pode causar algo ? É um
aspecto filosofico. Eu não vou discutir isso, pq ja sei onde acaba. O que
interessa é o que o vazio não interessa nada para nada em fisica. Em
metafisica , filosofia tem, mas isso não é para os fisicos.

Não sei o que mais dizer. Já nem sei qual é o assunto.
O Espaço é um conceito que equivale ao Vazio. O Espaço é essencialmente
Vazio. Esse vazio é preenchido com vácuo com particulas e campos. Os quais
formam os materiais etc..





SUBJECT: Fw: Parab�ns
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 13:20

ParabénsDivido. Tô falando ... se for enviar todas ...
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Carlos Alberto Tavares Pulino
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 20 de novembro de 2003 13:17
Assunto: Parabéns


Professor....

Meus parabéns pelo site e pela iniciativa de despertar a pesquisa nos alunos.
Hoje estou com 53 anos e, ao ver o seu site, lembrei-me do meu professor de Ciências do então Ginásio. Este professor teve uma influência muito grande na minha vida pelo incentivo de pesquisa e pela 'abertura' da inteligência.

Deus o abençoe...

Atenciosamente

Carlos Pulino
SOF-Secretaria de Orçamento Federal


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 14:06

Ligia,
Que e-mail grande! ... vou comentar somente alguns aspectos....
É fato a grande discrepância entre homens e mulheres na ciência...
O autor Chassot ressalta isso de forma a buscar respaldo para tal
ocorrência nas religiões, nas culturas em que a mulhers é sempre segundo
plano. Ele aponta as principais causas como sendo: Fisica/biológica:
filhos...dona de casa... tempo..... e Sociedade: a discriminação é
genética.... passa de geração para geração.
Pessoalmente... acho o homem e a mulhres potencialmente iguais... alguns
homens transformam esse potencial em cinético e produzem algo e outros não.
Assim digo para as mulheres, se não tivessem os fatores mencionados acima.
Mas isso está mudando... no meu curso... a maioria são Professoras Doutoras.

Quando Deus citou na bíblia que a mulher foi feita de uma costela do
homem, queria dizer (acredito nisso) que a mulherer deveria ser uma
companheira, que ficaria ao lado dele (como uma costela).

um beijo, foi um prazer conversar com um exemplar da espécie em discussão
:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 11:27 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos e Amigas,
>
> Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou
comentar. Mas
> concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti
uma
> palestra com o mesmo título abaixo.
>
> JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
> A ciência é masculina?
>
> 'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da
Ciência da
> Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não
só a
> ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'
> [...]Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480
pesquisadores
> foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
> medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.
>
> Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
> hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na
história da
> humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.
> 'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as
razões deste
> predomínio masculino no berço da história.
> Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas
evidências. Da
> civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência
aristotélica.
> [...]No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce
da costela do
> homem e é ela quem comete o pecado.

> 'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir
superar
> preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse
Chassot.
> [...]'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso',
concluiu Chassot.
>
> fonte:
>
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.h
tml
>
> MULHERES da lista... se manifestem!!!!



Olá Emiliano!

Bem, estou me manifestando... e, embora eu seja mulher, também
concordo com o exposto na matéria. A mulher é muito mais "perigosa"
que o homem... mas isso é uma outra questão. :))

O que interessa aqui é o envolvimento da mulher com a ciência e eu
posso falar sobre isso. O caso é que a mulher possui outras aptidões
que muitas vezes não se enquadram naquilo que a ciência exige. Tem a
ver com a química cerebral, com as oscilações hormonais. Não é *SÓ*
cultural essa falta de afinidade com a ciência.

Outra: os motivos de não haver tantas mulheres laureadas pelo Nobel
em ciência podem residir muito mais no fato de mulheres não
participarem de grandes pesquisas ou quando elas participam, ficarem
em segundo plano... isso acontece. Basta observar em casa mesmo:
por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. É que nós
sabemos dar estrutura para os homens... ;)

Mas, vamos ao que interessa: está nos nossos genes. Na maioria dos
animais, principalmente mamíferos, quem cuida da prole é a fêmea...
em termos cerebrais, a nossa química é alterada para aceitar a prole
e educá-la, acompanhá-la... e da mesma forma aceitar o marido como
parte disso. Nós somos "programadas" para viver em casa, com filhos
e família... ou programadas para aceitarmos nossos colegas de
trabalho como a filhos ou irmãos mais novos... Não existe gana de
competir por posições, não tanto quanto só entre homens. Fora isso,
a ciência e o envolvimento com ela é exigente demais mesmo para
homens que fechem a porta de casa pela manhã e só voltem para tomarem
banho à noite e dormir... o que se dirá das mulheres que além da
ciência ainda tenham que passar noites em claro com filhos doentes,
amamentando bebês, cuidando da organização da casa, etc, etc... a
menos que sejam solteiras, aí a estória pode até ser outra...
enquanto não se apaixonarem perdidamente.

Culturalmente agora: o papel da mulher tem sido secundário sempre.
A que se deve isso? Eu arrisco que isso se deva muito mais ao fato
de homens serem mais agressivos e territorialistas que as mulheres,
não permitindo ceder. Mas houve outras civilizações em que as
mulheres tiveram chance de serem tão ou mais importantes do que os
homens. Assim, acredito que muito do ranço cultural judáico-cristão
esteja inserido em nossos conceitos atuais, como a estória do pecado
original, a "fonte de todo mal"... E isto infelizmente não será
quebrado como peconiza o autor. Pelo menos não a curto prazo.

Mas o que se pode fazer? Inverter tudo? Fazer uma rebelião, gritar,
espernear? E a testosterona? E o desejo de competir a todo custo
que nós mulheres não temos, ainda mais se nos afeiçoamos aos homens?
Se as mulheres se sentirem mal pensando nisso, que nossa condição é
sempre subalterna e que a ciência é "masculina", basta lembrar que
sem mulher, nenhum homem existiria... ;) Podem nos jogar para
debaixo dos tapetes mas nunca tirar a nossa importância como seres
capazes de conceber e gerar seres humanos: homens e mulheres. :))

Beijos, Lígia




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 14:40

Olá Emiliano

Já ouviu falar em Lilith? Lilith foi criada, por Deus (seu deus..:-) a partir de uma estátua de barro, para ser a companheira de Adão. Entretanto, ao ser criada como igual, Lilith não queria se submeter a Adão. Depois de muitas revoltas e atritos, Lilith fugiu e foi viver com os filhos dos homens, no mundo, sendo considerada por seguidores da religiào bilbica como a primeira das feiticeiras, que usava o que aprendeu com a árvore do conehcimento para controlar o seu mundo...:-)

Mas como a historia, principalmente depois do Novo Testamento, era muito conflitante com a pretensão de ser regligiào universal, foi retirada do conjunto de textos a serem registrados como parte da Biblia. A questão de ir "viver com os filhos dos homens" também era perigosa, já que a religiào hebraica original, primitiva como todas, explicava apenas a criação e existencia dos "filhos de deus", "filhos de israel" e não os outros povos (que podiam ter sido criados por seus proprios deuses, isso nào era importante na época.:-)

Assim como muitos outros textos biblicos, que também foram retirados do conjunto atual chamado Biblia, por conveniencias ora politicas, ora culturais, por diversos Papas e teologos (vários concilios colocaram e tiraram pedaços do texto biblico..:-), Lilith, ao contrário de Eva, era para ser companheira. Eva, pedaço submisso de Adão, deveria, conforme toda estrutura dos textos bilbicos, ser apenas um apendice e uma propriedade do homem.

Pode tentar abrandar isso hoje, já que nào pega bem afirmar que uma mulher adultera deva ser apedrejada até a morte (e um homem adultero, pagar uma quantia em dinheiro), mas se for levar a sério esse negócio de acreditar em deuses e em livros sagrados, tem de levar o pacote todo, inclusive o massacre judaico/cristão sobre as representados do sexo feminino.

Esse é um dos motivos que me tornam insuportável essa história de religiào (tenho uma filha, e a imagem que as religiòes fazem dela me assusta).

Quanto ao estudo, é claro que uma postura de preconceito e massacre contra mulheres, ao longo do tempo, tornam a participação feminina, nào só em ciencias mas em qualquer área, muito dificil, para nào dizer impossível. Em séculos de historia, apenas recentemente mulheres foram admitidas em universidade (ou mesmo em escolas, para se alfabetizar). Minha avó foi discriminada ao se formar em Educação fisica, ainda no seculo XX. Esperar que, com apenas 100 anos de ligeira melhora nesse qadro, a contribuição feminina fosse identica a masculina é tolice.

Mas, se considerarmos as dificuldades, é impressionante o que mulheres fizeram nessa área, com o pouco disponível, com a pressão contrária gigantesca e com a natural belicosidade masculina contra os esforços.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 20, 2003 2:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


Ligia,
Que e-mail grande! ... vou comentar somente alguns aspectos....
É fato a grande discrepância entre homens e mulheres na ciência...
O autor Chassot ressalta isso de forma a buscar respaldo para tal
ocorrência nas religiões, nas culturas em que a mulhers é sempre segundo
plano. Ele aponta as principais causas como sendo: Fisica/biológica:
filhos...dona de casa... tempo..... e Sociedade: a discriminação é
genética.... passa de geração para geração.
Pessoalmente... acho o homem e a mulhres potencialmente iguais... alguns
homens transformam esse potencial em cinético e produzem algo e outros não.
Assim digo para as mulheres, se não tivessem os fatores mencionados acima.
Mas isso está mudando... no meu curso... a maioria são Professoras Doutoras.

Quando Deus citou na bíblia que a mulher foi feita de uma costela do
homem, queria dizer (acredito nisso) que a mulherer deveria ser uma
companheira, que ficaria ao lado dele (como uma costela).

um beijo, foi um prazer conversar com um exemplar da espécie em discussão
:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 11:27 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos e Amigas,
>
> Muito interessante esse trabalho deste pesquisador. Nem vou
comentar. Mas
> concordo com as observacoes do Attico Chassot, do qual já assisti
uma
> palestra com o mesmo título abaixo.
>
> JC e-mail 2406, de 12 de Novembro de 2003.
> A ciência é masculina?
>
> 'É, sim senhora', afirma Attico Chassot, professor de História da
Ciência da
> Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), RS. Ele diz mais: 'Não
só a
> ciência, mas quase toda a produção intelectual é masculina.'
> [...]Exemplo disso é a premiação Nobel. Desde 1901, cerca de 480
pesquisadores
> foram premiados nas categorias de física, química e fisiologia (ou
> medicina). Deste total, apenas 11 são mulheres.
>
> Outro dado revelador apresentado por Chassot está no livro 'The one
> hundred', que enumera as cem personalidades mais importante na
história da
> humanidade. Entre elas, só duas são mulheres.
> 'Isso não acontece por acaso', disse Chassot. Ele foi buscar as
razões deste
> predomínio masculino no berço da história.
> Com um banho de história, Chassot mostrou um pouco destas
evidências. Da
> civilização grega, ele resgatou o mito de Pandora e a ciência
aristotélica.
> [...]No Judaísmo, existe um deus masculino, criador. A mulher nasce
da costela do
> homem e é ela quem comete o pecado.

> 'Não vai ser no espaço de duas ou três gerações que vamos conseguir
superar
> preconceitos milenares. Nós fomos educados para ser assim', disse
Chassot.
> [...]'Vivemos novos tempos e acho que podemos resistir a isso',
concluiu Chassot.
>
> fonte:
>
http://marciolinhares.blogspot.com/2003_11_09_marciolinhares_archive.h
tml
>
> MULHERES da lista... se manifestem!!!!



Olá Emiliano!

Bem, estou me manifestando... e, embora eu seja mulher, também
concordo com o exposto na matéria. A mulher é muito mais "perigosa"
que o homem... mas isso é uma outra questão. :))

O que interessa aqui é o envolvimento da mulher com a ciência e eu
posso falar sobre isso. O caso é que a mulher possui outras aptidões
que muitas vezes não se enquadram naquilo que a ciência exige. Tem a
ver com a química cerebral, com as oscilações hormonais. Não é *SÓ*
cultural essa falta de afinidade com a ciência.

Outra: os motivos de não haver tantas mulheres laureadas pelo Nobel
em ciência podem residir muito mais no fato de mulheres não
participarem de grandes pesquisas ou quando elas participam, ficarem
em segundo plano... isso acontece. Basta observar em casa mesmo:
por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. É que nós
sabemos dar estrutura para os homens... ;)

Mas, vamos ao que interessa: está nos nossos genes. Na maioria dos
animais, principalmente mamíferos, quem cuida da prole é a fêmea...
em termos cerebrais, a nossa química é alterada para aceitar a prole
e educá-la, acompanhá-la... e da mesma forma aceitar o marido como
parte disso. Nós somos "programadas" para viver em casa, com filhos
e família... ou programadas para aceitarmos nossos colegas de
trabalho como a filhos ou irmãos mais novos... Não existe gana de
competir por posições, não tanto quanto só entre homens. Fora isso,
a ciência e o envolvimento com ela é exigente demais mesmo para
homens que fechem a porta de casa pela manhã e só voltem para tomarem
banho à noite e dormir... o que se dirá das mulheres que além da
ciência ainda tenham que passar noites em claro com filhos doentes,
amamentando bebês, cuidando da organização da casa, etc, etc... a
menos que sejam solteiras, aí a estória pode até ser outra...
enquanto não se apaixonarem perdidamente.

Culturalmente agora: o papel da mulher tem sido secundário sempre.
A que se deve isso? Eu arrisco que isso se deva muito mais ao fato
de homens serem mais agressivos e territorialistas que as mulheres,
não permitindo ceder. Mas houve outras civilizações em que as
mulheres tiveram chance de serem tão ou mais importantes do que os
homens. Assim, acredito que muito do ranço cultural judáico-cristão
esteja inserido em nossos conceitos atuais, como a estória do pecado
original, a "fonte de todo mal"... E isto infelizmente não será
quebrado como peconiza o autor. Pelo menos não a curto prazo.

Mas o que se pode fazer? Inverter tudo? Fazer uma rebelião, gritar,
espernear? E a testosterona? E o desejo de competir a todo custo
que nós mulheres não temos, ainda mais se nos afeiçoamos aos homens?
Se as mulheres se sentirem mal pensando nisso, que nossa condição é
sempre subalterna e que a ciência é "masculina", basta lembrar que
sem mulher, nenhum homem existiria... ;) Podem nos jogar para
debaixo dos tapetes mas nunca tirar a nossa importância como seres
capazes de conceber e gerar seres humanos: homens e mulheres. :))

Beijos, Lígia




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafio - Termodinâmica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 14:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Ajuda para interpretar essa questão:
> --------------
> É comum atletas, como jogadores de futebol, dizerem que ainda não
> estão "fisicamente cem por cento". O organismo humano pode chegar
> aos 100% de rendimento? Explique o que seria a fonte quente e fria
> no caso do atleta.

- a pergunta bota um nariz de cera: a expressao 'fisicamente 100%'
usada pelo jogador nada tem a ver com a nocao de rendimento usada em
fisica.

- nao, o corpo humano e nenhum processo conhecido macroscopico possui
rendimento de 100% na conversao de energia.

- 'fonte quente' no caso deve se referir ao corpo do sistema que
apresenta um maior conteudo energetico e a 'fonte fria' ao que possui
um menor conteudo energetico. Isto e', no processo de onde a energia
sai e para onde a energia vai. Isso em uma analogia com uma maquina
termica -- em q. trabalho e' realizado utilizando-se o fluxo de calor
da 'fonte quente' (maior temperatura) para a 'fonte fria' (menor
temperatura). O trabalho do atleta e' fundamentalmente muscular --
transformacao de energia quimica em energia mecanica (e termica):
exercendo trabalho sobre a bola (e nao raras vezes sobre alguma parte
sensivel do adversario). A 'fonte quente' no caso poderia ser
considerado o alimento (ou a reserva energetica formada a partir da
metabolizacao dos alimentos) e a 'fonte fria' o ar para onde o calor
e' irradiado.

http://www.ufsm.br/gef/MaqTer.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: pergunta (calculo)
FROM: "ayoea007" <ayoea007@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 14:47

Duvido muito. É bastante provável que ela efetivamente tenha
estudado física na faculdade. Não conheço o currículo de
muitos
cursos de matemática do país, mas posso afirmar que disciplinas
básicas de física - as tradicionais I, II, III e IV - fazem
parte de
todos os que conheço.

Na minha opinião, uma matemático não tem necessariamente de
saber
dar interpretações físicas de operadores e outros conceitos
matemáticos, embora seja preferível que sim quando leciona para
futuros físicos. A maioria das aplicações em física
também prescinde
dessa interpretação concreta. Para deduzir a lei de Gauss (na
gravitação newtoniana fica div g = -4*pi*G*dm/dV), por exemplo,

são necessários o conceito de ângulo sólido, a lei da
gravitação ( F
= -GMm/r^2) e a definição de fluxo de um campo vetorial (integral
de
superfície da componente do campo normal à tal). A trasição
para a
forma diferencial sai diretamente pelo teorema da divergência.

Aliás, tendo a crer com alguma veemência que a melhor maneira
de dar
a um aluno uma, por assim dizer, noção intuitiva do que sejam o
divergente e o rotacional seja por meio dos teoremas de Gauss e de
Stokes. Formas locais são melhores para manipulações
matemáticas,
mas são menos evidentes à nossa sensibilidade.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> É porque ela não estudou física.Por aqui todos os
matemáticos têm
> pelo menos um ano de física.
> Qualquer físico "suficiente" sabe em que parte da física
precisou
do
> rotacional.Foi ali para as bandas dos fluidos não?E nos campos?
> Se fosse derivada ou primitiva sabia.
> Mexam-se senhores engenheiros.
> Hug
> Maria Natália
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lr@u... escreveu
> > Alguém poderia explicar o significado físico de rotacional
e
> divergente?
> > Perguntei pra minha professora de calculo e ela não soube
> responder.
> >
> > LR



SUBJECT: Re: Fonte de frio & biologia 100%
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 14:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> 1, Fonte de frio existe?

Era fonte fria e nao fonte de frio. Mas existem fontes de frio --
normalmente sao sorvedores de calor.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: D�vida prim�ria
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 15:45

Olá gente, sei que é uma pergunta bastante básica porém ninguém nunca me respondeu:
"Qual é o significado de expressões do tipo 'O primeiro colocado na corrida encontra-se 1s à frente do segundo' ?"

Ítalo



---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fonte de frio & biologia 100%
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 15:58

1, Fonte de frio existe?

2, rendimento 100% pro jogador de futebol nao eh biologia, hein... nem bioquimica... depende da cerveja do fim de semana, do pagode
e da mulherada.

Pp.

----- Original Message -----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Assunto: desafio - Termodinâmica

Amigos e amigas da lista,
Ajuda para interpretar essa questão:
--------------
É comum atletas, como jogadores de futebol, dizerem que ainda não estão
"fisicamente cem por cento". O organismo humano pode chegar aos 100% de
rendimento? Explique o que seria a fonte quente e fria no caso do atleta.
--------------
[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net




SUBJECT: Re: Dúvida primária
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 16:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> "Qual é o significado de expressões do tipo 'O primeiro colocado na
> corrida encontra-se 1s à frente do segundo' ?"

Trace um linha transversal na pista. Assim q. o primeiro passar, um
segundo depois o segundo colocado passa por essa linha.

Nas corridas de Formula 1 e outras modalidades automobilisticas,
existem diversos sensores na pista q. medem qdo um carro passa por um
dado ponto -- tiram-se as parciais (qto tempo um carro levou para
passar por aquele ponto desde a ultima vez), a diferenca entre as
parciais de uma mesma volta resulta na diferenca de tempo q. o Galvao
Bueno anuncia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Dúvida primária
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 16:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> dado ponto -- tiram-se as parciais (qto tempo um carro levou para
> passar por aquele ponto desde a ultima vez)

Alias, qto tempo um carro levou para andar do ponto anterior para
esse ponto.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 16:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Quando Deus citou na bíblia que a mulher foi feita de uma
costela do
> homem, queria dizer (acredito nisso) que a mulherer deveria ser uma
> companheira, que ficaria ao lado dele (como uma costela).
>
> um beijo, foi um prazer conversar com um exemplar da espécie em
discussão



JUNIOR: Chemelo, até na Bíblia a mulher tem um papel secundário. Ou
voce conhece alguma mulher que foi profeta? Quer dizer, o preconceito
já remonta de milenios antes da ciencia.
O próprio deus é masculino, pois nao existe deusa, e sim deusas
secundárias. Por que nao poderia ser senhora e criadora do universo?
Nao só na Bíblia, mas em sociedades indianas, nos Vedas e Upanishads,
a sociedade era patriarcal. No taoísmo existe o Tao, mas nao poderia
ser a Taa? Poderia na Bíblia, existir tb Jesua, Moiseca,Joana
Batista; no Corao, Maoméia; e no oriente, nos tapitakas: A Buda

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Agora... define região pra eu rir?
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 21:46

At 13:00 20/11/03 -0200, you wrote:
>Apreciei bastante esse texto do Sérgio. Aliás não vejo como não poderia
>ser assim no que se refere à Física!
>
>Saliento:
>
>Vácuo = ausência de matéria na região delimitada.
>Vazio = conceito matemático (ausência de elementos no conjunto em questão)
>ou filosófico; ou ainda, conceito popular de 'não tem nada dentro'.
>
>Alteraria alguns 'nomes' usados pelo Sérgio, tais como:
>
>Sérgio: "Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá
>retiramos
>tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
>coisa alguma."
>
>Eu trocaria a palavra 'volume' (a qual, assim com 'área', já implica em
>'medida' de uma grandeza) por 'região'. Quem fica 'vazio' não é o "volume"
>(pois isso é uma medida e, provavelmente o volume daquela região não foi
>alterado) e sim a região. Volume é a medida 'espacial' da região
>delimitada, assim como 'área' é a medida de uma superfície delimitada.
>Vale lembrar que na idéia de 'região' está embutido o juízo de 'espaço';
>uma região é uma 'porção do espaço', cuja medida chama-se 'volume'.
>Acredito que o primitivo de tudo isso seja a idéia de 'dimensão': espaço =
>3 dimensões, superfície = 2 dimensões, linha = 1 dimensão, ponto = 0
>dimensão. Suas medidas serão: volume, área, distância e adimensional.
>Coeficiente de atrito não é 'número puro' (não existe o conjunto desses
>números ditos 'puros') é grandeza adimensional. Do mesmo modo não existe
>'números quebrados' ou 'números redondos'.
>
>Na tabela do Sérgio, acrescento:
>
>Distancia - intervalo de Espaço - metro
>Período - intervalo de Tempo - segundo
>Massa - "quantidade de inércia da matéria" - quilograma
>Temperatura - "amplitude (distância) vibratória da partícula material" -
>kelvin
>Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
>Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
>"Corpo" - Quantidade de "matéria" - mol
>
>Chuto:
>
>Tempo não é 'entidade' de existência própria, necessita da idéia de
>'movimento' ou 'alteração'.
>
>Comentei,
>
>[]'
>
>Léo
>
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>-----Mensagem Original-----
>De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
>Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Enviada em: terça-feira, 18 de novembro de 2003 22:36
>Assunto: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: "Geraldo M. Barcelos"
>
>Vamos lá a ver se acabamos de uma vez por todas com as confusões.
>Prmeiro o uso de "entidade". É uma palavra como outra qq que refere um
>objecto que não se conhece a natureza. Eu poderia dizer "coisa" . Essa coisa
>é assim, é assado. Prefiro usar entidade porque além de ser mais bonito tem
>em si um caracter de individualidade, uma identidade.
>Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
>tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
>coisa alguma.
>Acho que isto não é dificil de entender. O Vazio.
>Dizes que o vazio não é o nada. Bem, isso é demasiado filosofico. Na
>realidade não interessa se é ou não o nada.
>Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
>e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns campos
>e energia e tal...
>Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
>Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
>do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
>sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
>sabemos tirar mais nada.
>O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos. Mas
>ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
>Essa coisa que fica, chamamos vácuo.
>
>Não ha muito mistério nisto. É simples nomenclatura.
>
>Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
>por campos.
>entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada diriam alguns.
>Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.
>
>Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.
>É aquilo que medims com régua. É a "quantidade de separação" de dois pontos.
>Podemos inventar meia duzia de explicações para o que "distancia" é.
>Não vale a pena andarmos aqui a brincar aos dicionários. Quando alguem diz:
>Distancia, toda a gente entende o que se quer dizer.
>Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
>preciso existir uma coisa chamada Espaço. Pois que seja. O que eu quero
>dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa são
>as distancias e mais nada.
>
>Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado. Medimos distancias
>dentro do espaço.
>Ok, pronto. Mas isto é puramente conceptual., matemático.
>
>Se a distancia de mede em metros e precisa da existencia de espaço, o tempo
>mede em segundos de precisa da existencia do quê ?
>
>Sei lá, eu acho isto muito simples, não sei pq havemos de complicar. Existe
>milhares de formas de falar sobre distancias e espaços. Eu perfiro dizer que
>distancia são intervalos de espaço e periodos são intervalos de tempo.
>Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias. Intervalos
>de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e do espaço o
>metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.
>
>Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
>Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num liquido.
>
>
> Massa vezes a velocidade da
> > luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
> > físicos fica complexa assim, certo?
>
>Bem. Começamos pelo principio.
>Distancia - intervalo de Espaço - metro
>Periodo - intervalo de Tempo - segundo
>Massa - quantidade de inércia da matéria - quilograma
>Temperatura - amplitude (distância) vibratória da partícula material - kelvin
>Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
>Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
>Corpo - Quantidade de "matéria" - mol
>
>Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
>outras.
>Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto faz.
>
>Se o Vazio é eterno, infinito , etc...
>Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?
>O Vazio não tem nenhuma acção sobre nada mais. Ele é a coisas mais inerte
>que existe de todos os pontos de vista. Ele não tem nenhuma importancia para
>a causa de fenomenos. Se ele não tem nada como ele pode causar algo ? É um
>aspecto filosofico. Eu não vou discutir isso, pq ja sei onde acaba. O que
>interessa é o que o vazio não interessa nada para nada em fisica. Em
>metafisica , filosofia tem, mas isso não é para os fisicos.
>
>Não sei o que mais dizer. Já nem sei qual é o assunto.
>O Espaço é um conceito que equivale ao Vazio. O Espaço é essencialmente
>Vazio. Esse vazio é preenchido com vácuo com particulas e campos. Os quais
>formam os materiais etc..
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/11/2003 22:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> O mundo seria menos problematico se isso fosse verdade. Uma
ressalva
> vc ja' fez: a dos miseraveis q. nem casa tEm. Mas ha' pessoas q.
> realmente nao podem pagar R$ 50,00 mensais apenas de assinatura do
> servico -- eu sou uma delas (tenho telefone subsidiado por uma alma
> caridosa


JUNIOR: Olá Takata. Talvez eu tenha exagerado um pouco na minha frase
acima. Mas pode-se dizer que existe um contraste. Em áreas pobres ou
favelas, pode-se dizer que uma grande número de pessoas(que talvez
nao seja a maioria), façam uso de alguma espécie de telefone, mesmo
que nao seja o convencional fixo. Se uma pessoa pobre pode pagar por
um celular, por que nao ter um tel fixo? Veja bem, vamos supor que um
celular custe em média uns 350 reais, e a pessoa durante uns 10 meses
pague 35 reais, isso significa que essa pessoa, poderia ter uma linha
fixa funcionando por um mesmo período, isso sem contar que quem tem
um celular funcionando ainda tem despesas relativa a cartoes ou
conta. Para quem tem um emprego informal, isso poderia constituir ou
nao um problema. Mas quem tem uma renda fixa baixa, isso pode se
constituir um martírio, um problemao. Como voce ve , isso é muito
relativo.
Mas é claro que concordo, que para voce viver bem, com certas
regalias tecnológicas, voce tem de ter o desfrute de um bom salário.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: A lógica dos conceitos das coisas para Taborda
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 22:33

Olá Taborda !!! Vou de gemaba1, ok.

[Taborda]
Vamos lá a ver se acabamos de uma vez por todas com as confusões.
Primeiro o uso de "entidade". É uma palavra como outra qq que refere um
objecto que não se conhece a natureza. Eu poderia dizer "coisa" . Essa coisa
é assim, é assado. Prefiro usar entidade porque além de ser mais bonito tem
em si um caracter de individualidade, uma identidade.

[gemaba1] Desculpe caro Taborda, já não gosto muito dessa palavra. A
primeira vez que deparei com ela foi quando estudei em modelagem de
dados um tal modelo ER, que seja, entidades e relacionamentos. Prefiro
usar forma, ou ente, mas tudo bem.

[Taborda]
Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma.

[gemaba1]
Podemos pensar no infinito do Universo, ou dessa possibilidade. Se retiramos
a matéria e a informação gerada dela sobra o vazio infinito.

[Taborda]
Acho que isto não é dificil de entender. O Vazio.
Dizes que o vazio não é o nada. Bem, isso é demasiado filosofico. Na
realidade não interessa se é ou não o nada.

[gemaba1]
O nada é um conceito abstrato, ou entidade abstrata, ou entidade subjetiva,
como queira.

[Taborda]
Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns campos
e energia e tal...
Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
sabemos tirar mais nada.

[gemaba1]
Ok, mas então temos o vazio e a matéria se movimentando e emitindo tipos
diferentes de inromação, ficou bom assim?

[Taborda]
O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos.

[gemaba1] Isolá-lo de campos? Huuummm, meio dificil, na imaginação?

[Taborda]
Mas ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
Essa coisa que fica, chamamos vácuo.

[gemaba1]
Então vácuo e vazio são a mesma coisa. Vazio seria se retirássemos tudo,
principalmente os campos, mas como não sabemos todos os tipos de
entidades, de oisas ou formas, chamas de vácuo para diferenciar?

[Taborda]
Não ha muito mistério nisto. É simples nomenclatura.

[Gemaba1]
Ok, mas não avançammos em nada, somente na sintonia de conceitos.

[Taborda]
Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
por campos.
entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada diriam alguns.
Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.

[gemaba1]
O vácuo seria o que não sabemos existir? É uma espécie de campo?
O que são campos? Somente sentimos sua atuação?

[Taborda]
Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.

[gemaba1]
Bem, desculpe mas distância em termos de essenciais vazio, matéria pode
ser discutida, não? O vazio e a matéria são elementos necessários para que
definamos distância, pois não? A idéia que o Alberto Mesquita colocou
pra mim seria de partir de elementos essenciais e ir construindo outros
conceitos. Inclusive analisando a possibilidade do vácuo se transformar
em matéria. Os campos, as ondas formam o vácuo, por isso você
diferencia vácuo de vazio?

[Taborda]
É aquilo que medims com régua.

[gemaba1]
Ops, desculpe, régua? Pediria a você que fosse com calma, que tal?

[Taborda]
É a "quantidade de separação" de dois pontos.

[gemaba1]
Quantidade de separação? Desculpe a observação mas para o meu
agrado, se é que isso tem algunha importância diria a você o que disse
ao Alberto Mesquita, você está indo depressa demais e explico porque
e a razão de não querer fazê-lo, voc~e fala de distãncia, separação
e quantifica a separação da matéria. Pra isso você usa o conceito
de identidade. O problema é que os fatos apontam para uma não
identidade de partículas e campos, é complicado falar da identidade
desses conceitos e se você se apossa desse conceito muito rápido,
em minha opinião, você está indo depressa demais.

[Taborda]
Podemos inventar meia duzia de explicações para o que "distancia" é.

[gemaba1]
Pelo que percebo a separação, se não se importa não usarei o conceito
de distância como fazes ligado a identidade, parece ser necessária para
a exist~encia do que chamamos de matéria, certo? Mas em termos do
conceito de vazio já fica dificil falar em separação de algunha coisa porque
no vazio não existe o que estar separado. Poderiámos falar que o conceito
de separação não é necessa´rio para o vazio, quiça também não o seja
para a informação, os tais campos, as tais ondas, que tal?

[Taborda]
Não vale a pena andarmos aqui a brincar aos dicionários. Quando alguem diz:
Distancia, toda a gente entende o que se quer dizer.

[gemaba1]
Muitas vezes dizemos que sabemos mas não sabemos, se quizer ou a ti
inúmeros exemplos. Que tal se nos afastássemos disso?

[Taborda]
Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
preciso existir uma coisa chamada Espaço.

[gemaba1]
Não é bem isso, e não consegui uma sintonia com o Alberto. Começamos
a discutir no boteco regado a bons drinks mas ele foi depressa demais
para o meu agrado, se é que o que penso serve de algunha coisa. Apresentei
para ele o que chamo de lógica harmônica, ou forma lógica harmônica.
Apresentei a ele o conceito do conceito e uma forma de se fazer física
arranjando conceitos em termos de necessidade e suficiência. Pelo
que ponderamos a exist~encia percebida para ser entendida é
conceptualizada, tentamos fazer isso através de essenciais mínimos,
na época chegamos ao espaço, que pra você se chama vazio,
que se confunde as vezes com vácuo quantico pela presença
quiça de formas, ou coisas que nem conhecemos. Convido a
você a pensar em termos disso, que tal?

[Taborda]
Pois que seja. O que eu quero
dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa são
as distancias e mais nada.

[gemaba1]
Insisto, aí você se acorenta ao princípio de identidade. Gostaria de
conceber uma física que não dependesse tanto desse conceito,
que tal? Falariuamos em termos de arranjo de formas, de
coisas, de conceitos, de entes, sendo eles os essenciais
espaço, ou vazio como queira, matéria, movimento,
informação, separação.

[Taborda]
Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado.

[gemaba1]
Percebido dessa forma não entendo espaço como um essencial.

[Taborda]
Medimos distancias dentro do espaço.

[Gemaba1]
Huuuum, adescurpa, assim cê me confunde? Se você fala assim
enetendo espaço por vazio. Esclareça, é possível?

[Taborda]
Ok, pronto. Mas isto é puramente conceptual., matemático.

[gemaba1]
Calma !!! Pediria a você se possível que não se apresse tanto.

[Taborda]
Se a distancia se mede em metros e precisa da existencia de espaço, o tempo
mede em segundos e precisa da existencia do quê ?

[gemaba1]
Insisto, a forma que falas de espaço me parece com vazio e esses
conceitos se confundem? Tempo não é um essencial físico,
tempo é uma abstração do homem em busca de uma verdade
que não existe da maneira que se entende que exista.
Gostas de filosofia?

[Taborda]
Sei lá, eu acho isto muito simples, não sei pq havemos de complicar. Existe
milhares de formas de falar sobre distancias e espaços. Eu perfiro dizer que
distancia são intervalos de espaço e periodos são intervalos de tempo.

[gemaba1]
Desculpe, você está indo depressa demais. Voc~e já tem os conceitos
formados e não parece ponderar uma forma diferente de pensar
o Universo?

[Taborda]
Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias. Intervalos
de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e do espaço o
metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.

[gemaba1]
Toda a física depende da identidade?

[Taborda]
Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num liquido.

[gemaba1]
Mas aí espaço vira sinonimo de distância, não? Espaço é similar a
distãncia?

[gemaba]
Massa vezes a velocidade da
luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
físicos fica complexa assim, certo?

[Taborda]
Começamos pelo principio.
Distancia - intervalo de Espaço - metro
Periodo - intervalo de Tempo - segundo
Massa - ? - quilograma
Temperatura - ? - kelvin
Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
?.... - Quantidade de "matéria" - mol

[gemaba1]
Pois é, é o que disse lá em cima, o que percebo é que não existe
uma forma lógica pra se discutir esse problema e aparecem
?????? Convido a você a ponderar a lógica harmônica, que tal?

[Tborda]
Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
outras. Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto faz.

[gemaba1]
A física deva descrever o que existe no Universo.

[gemaba]
Vazio é eterno, infinito , etc...

[Taborda]
Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?

[gemaba1]
O seu amor por leis, que tal? Seu amor por uma dita certeza, ou verdade
absiluta, que tal?

[Taborda]
O Vazio não tem nenhuma acção sobre nada mais. Ele é a coisas mais inerte
que existe de todos os pontos de vista.

[Gemaba1]
E o grande compositor do Universo, uma forma absolutamente harmônica.
Aproveitando a deixa, cadê o caos do vazio?(he! he! he!)

[Taborda]
Ele não tem nenhuma importancia para
a causa de fenomenos.

[Gemaba1]
Huuum, estranho o que dizes? Em arranjo de formas ele seria um essencial.

[Taborda]
Se ele não tem nada como ele pode causar algo?

[gemaba1]
Ele permite a matéria existir e as informações trafegarem dando origem
ao que chamas de vácuo quantico, uma mistura de campos, ondas
e, diga você o que?

[Taborda]
É um aspecto filosofico. Eu não vou discutir isso, pq ja sei onde acaba. O
que
interessa é o que o vazio não interessa nada para nada em fisica. Em
metafisica , filosofia tem, mas isso não é para os fisicos.

[Gemaba1]
O Ivan de Almeida me culpa por me espantar algunhas vezes, não
é a primeira vez, já me espantei com o Prof. José Carlos, com
o Eduiardo Torres, com o Takata, desculpe, estou espantando
com suas palavras,. que bosta, mas tudo bem se pensas assim,
me dás o direiro de contestar e argumentar contra sua crença.
O vazio é um essencial físico em termos de arranjo de formas.

[Taborda]
Não sei o que mais dizer. Já nem sei qual é o assunto.

[gemaba1]
Talvez tenhas certezas demais e eu, dúvidas demais.(he! he! he!)

[Taborda]
Espaço é um conceito que equivale ao Vazio.

[Gemaba1]
Pelo que você diz talvez o espaço se realcione mais com distãncia, não?

[Taborda]
O Espaço é essencialmente
Vazio. Esse vazio é preenchido com vácuo com particulas e campos. Os quais
formam os materiais etc..

[gemaba1]
A matéria então emite informações que podem se transdformr em matéria
de novo, certo? Infdormção entendida como vácuo, particiulas, campos?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 22:42

Olá Luiz !!!

Poderia dizer em outras palavras, não existe Física sem o princípio de
identidade?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 20, 2003 1:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Apreciei bastante esse texto do Sérgio. Aliás não vejo como não poderia ser
assim no que se refere à Física!

Saliento:

Vácuo = ausência de matéria na região delimitada.
Vazio = conceito matemático (ausência de elementos no conjunto em questão)
ou filosófico; ou ainda, conceito popular de 'não tem nada dentro'.

Alteraria alguns 'nomes' usados pelo Sérgio, tais como:

Sérgio: "Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá
retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma."

Eu trocaria a palavra 'volume' (a qual, assim com 'área', já implica em
'medida' de uma grandeza) por 'região'. Quem fica 'vazio' não é o "volume"
(pois isso é uma medida e, provavelmente o volume daquela região não foi
alterado) e sim a região. Volume é a medida 'espacial' da região delimitada,
assim como 'área' é a medida de uma superfície delimitada. Vale lembrar que
na idéia de 'região' está embutido o juízo de 'espaço'; uma região é uma
'porção do espaço', cuja medida chama-se 'volume'.
Acredito que o primitivo de tudo isso seja a idéia de 'dimensão': espaço = 3
dimensões, superfície = 2 dimensões, linha = 1 dimensão, ponto = 0 dimensão.
Suas medidas serão: volume, área, distância e adimensional. Coeficiente de
atrito não é 'número puro' (não existe o conjunto desses números ditos
'puros') é grandeza adimensional. Do mesmo modo não existe 'números
quebrados' ou 'números redondos'.

Na tabela do Sérgio, acrescento:

Distancia - intervalo de Espaço - metro
Período - intervalo de Tempo - segundo
Massa - "quantidade de inércia da matéria" - quilograma
Temperatura - "amplitude (distância) vibratória da partícula material" -
kelvin
Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
"Corpo" - Quantidade de "matéria" - mol

Chuto:

Tempo não é 'entidade' de existência própria, necessita da idéia de
'movimento' ou 'alteração'.

Comentei,

[]'

Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 18 de novembro de 2003 22:36
Assunto: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.



----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

Vamos lá a ver se acabamos de uma vez por todas com as confusões.
Prmeiro o uso de "entidade". É uma palavra como outra qq que refere um
objecto que não se conhece a natureza. Eu poderia dizer "coisa" . Essa coisa
é assim, é assado. Prefiro usar entidade porque além de ser mais bonito tem
em si um caracter de individualidade, uma identidade.
Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma.
Acho que isto não é dificil de entender. O Vazio.
Dizes que o vazio não é o nada. Bem, isso é demasiado filosofico. Na
realidade não interessa se é ou não o nada.
Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns campos
e energia e tal...
Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
sabemos tirar mais nada.
O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos. Mas
ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
Essa coisa que fica, chamamos vácuo.

Não ha muito mistério nisto. É simples nomenclatura.

Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
por campos.
entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada diriam alguns.
Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.

Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.
É aquilo que medims com régua. É a "quantidade de separação" de dois pontos.
Podemos inventar meia duzia de explicações para o que "distancia" é.
Não vale a pena andarmos aqui a brincar aos dicionários. Quando alguem diz:
Distancia, toda a gente entende o que se quer dizer.
Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
preciso existir uma coisa chamada Espaço. Pois que seja. O que eu quero
dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa são
as distancias e mais nada.

Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado. Medimos distancias
dentro do espaço.
Ok, pronto. Mas isto é puramente conceptual., matemático.

Se a distancia de mede em metros e precisa da existencia de espaço, o tempo
mede em segundos de precisa da existencia do quê ?

Sei lá, eu acho isto muito simples, não sei pq havemos de complicar. Existe
milhares de formas de falar sobre distancias e espaços. Eu perfiro dizer que
distancia são intervalos de espaço e periodos são intervalos de tempo.
Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias. Intervalos
de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e do espaço o
metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.

Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num liquido.


Massa vezes a velocidade da
> luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de essenciais
> físicos fica complexa assim, certo?

Bem. Começamos pelo principio.
Distancia - intervalo de Espaço - metro
Periodo - intervalo de Tempo - segundo
Massa - quantidade de inércia da matéria - quilograma
Temperatura - amplitude (distância) vibratória da partícula material -
kelvin
Intensidade de Corrente - Quantidade de fluxo de "carga" - ampere
Intensidade Luminosa - Quantidade de fluxo de "luz" - candela
Corpo - Quantidade de "matéria" - mol

Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
outras.
Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto faz.

Se o Vazio é eterno, infinito , etc...
Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?
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Não sei o que mais dizer. Já nem sei qual é o assunto.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 22:48

Olá Brudna !!!

Gostei do Ohhhh !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 11:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Brudna !!!
>
> Pelo que entendo estrelas nascem, certo? Existem o que chamam de
pequenos
> big bangs, (big churchil ?), ou coisa do genero, não é isso? Li
alguns
> E-mais a respeito disso.

Como nascem as estrelas?
http://www.portaldoastronomo.org/tema_14_3.php

[...]Observações realizadas durante as últimas décadas permitiram
concluir que as estrelas nascem da fragmentação e colapso
gravitacional das nuvens de gás e poeira que existem no seio das
galáxias. Terá sido a fragmentação e colapso de uma nuvem molecular
que terá dado origem ao nosso próprio Sistema Solar há cerca de 4500
milhões de anos atrás.[...]


>
> Bem, mas parece que aqui é um lugar ideal pra ouvir explicações mais
> precisas, celto?
>
> PS.; Não sou amante de verdade nenhuma, talvez mais da incerteza !!!

Oooh!

:-)

Ateh
Luis Brudna


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SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 22:51


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Chuto:
>
>Tempo não é 'entidade' de existência própria, necessita da idéia de
'movimento' ou 'alteração'.

A ideia não era especificar as entidades em que a fisica se baseia, mas
aquelas em que ela baseia as suas medições.

O movimento é uma entidade primária, mas ela é de dificil definição sem o
conceito de velocidade, o que qual implica o de distancia e tempo. Ou seja,
o movimento não se mede directamente, e por isso ele não está na lista. (Que
aliás é a lista das grandezas fundamentais da fisica)

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 22:55

Olá Alberto Mesquita !!!

Continuarei a aprender um pouco com o Taborda, lógico, se
ele tiver paciência. Mas discutiremos em outras oportunidades
e com certeza em interações posteriores teremos chance
de chegar em acordos, se é que isso é possível.

Boa viajem !!!
Saudações
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 18, 2003 3:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


> ----- Original Message -----
> From: "Geraldo M. Barcelos"
> Sent: Monday, November 17, 2003 11:07 PM
> Subject: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>
> > E fiquei mais confuso porque a distância depende do espaço, o espaço é
> > o que mesmo? Velocidade vezes o tempo? Massa vezes a velocidade da
> > luz ao quadrado? E massa é o que mesmo? Repare que a mistura de
essenciais
> > físicos fica complexa assim, certo? Que tal partimos de essenciais e
> > pensarmos em elementos necessários e suficientes e arranjo de formas.
> > Que tal sairmos um pouco do que já foi dito, é possível? Eu te pedi
> > pra retirar toda a matéria do Universo e sobrou o vazio, então a
> > Terra e o Sol estão imersos no vazio? Se o Alberto Mesquita tiver
> > lendo esse E-mail gostaria de suas ponderações?
>
> Olá, Gemaba. Estou lendo este e-mail, mas estou arrumando as malas para
uma
> viagem e muito provavelmente não lerei a resposta antes da próxima semana.
> Sinceramente não sei o que o Taborda quer dizer quando afirma que em
física
> não existe espaço, apenas distância. A meu ver existe espaço e existe
> distância, e o termo distância também não é tão simples assim, pois
> presta-se a uma dualidade interpretacional. Em física clássica, por
exemplo,
> podemos falar em distância entre dois pontos fixos de um objeto rígido
(por
> exemplo, uma régua). Podemos também falar em distância percorrida por um
> objeto móvel. São coisas totalmente diferentes, tanto é que a primeira
> independe do referencial de medida (ESTOU FALANDO EM FÍSICA CLÁSSICA, bem
> entendido), enquanto a segunda pode variar de menos infinito a infinito
> (física clássica), na dependência do observador. Por exemplo, a distância
> percorrida por um automóvel em relação a uma estrada pode ser igual a
100km.
> Não obstante, para o motorista de outro automóvel caminhando lado a lado
com
> o primeiro, a distância percorrida pelo primeiro é sempre igual a zero.
>
> Voltando ao espaço, volto a dizer que ele é um dos essenciais da física
> clássica newtoniana. Um essencial não se define, um essencial constata-se
> por sua utilidade. Falar em física sem espaço seria equivalente a falar em
> geometria sem os conceitos de ponto, reta e plano. Para aqueles que
> confundem física com matemática, a física começa a partir das medições. O
> problema é que a física começa NÃO quando medimos alguma coisa, mas quando
> pensamos na possibilidade e nas implicações dessa medição. Como diria
> Demócrito, existe uma ciência da opinião, a valorizar os órgãos dos
sentidos
> e, por continuidade, as medições, e uma ciência autêntica, a valorizar o
> pensamento. O espaço constata-se pelo pensamento aliado às observações.
Ele
> existe e isso se nos basta. Se não existisse o espaço, não existiriam as
> distâncias, logo não teríamos como atribuir números às mesmas. Espaço,
> movimento, matéria e informação são os elementos básicos a sustentarem
toda
> a física clássica.
>
> Dizer que o espaço não existe, mas apenas a distância, seria o mesmo que
> dizer que a matéria não existe, apenas a quantidade de matéria. Sob esse
> aspecto, distância seria um tipo de "quantidade de espaço", mas lembre-se
do
> que falei acima a respeito da "dualidade interpretacional" para a
distância.
> Aliás, essa dualidade tem muito a ver com o que discutimos no passado sob
os
> títulos de espaço absoluto e espaço relativo da física genuinamente
> newtoniana. De nada adianta dizer que esses termos não existem enquanto
não
> conseguirem colocar nada no lugar que não sejam os absurdos
> quantum-relativistas.
>
> Abraços e espero que você aproveite bastante as discussões com o Taborda.
> Aprendi muito discutindo com ele.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Matéria, movimento, vazio, informação, campo, luz, partículas, ondas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 23:39


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

Geraldo, você está pedindo coisas muito dificeis :-)

Você discutiu com o Alberto sobre a fisca, sobre o ponto de vista que ele
tem da fisica.
Eu estou falando com você sobre o ponto de vista que a fisica usa hoje em
dia.
Em alguns pontos as coisas podem coincidir em outros não. Em particular nas
entidades que são particulares da visão do Alberto como o conceito dele de
Informação.

Você espera que haja um acordo entre vc, eu e ele no que constrói a fisica.
Acho que é um tarefa herculeana conseguir isso. É preciso entender que nem
sempre o que chamo de fisica é igual ao que o Alberto chama de fisica. Acho
que no campo resctricto da fisica de particulas não estaremos muito em
desacordo, excepto na necessidade desse conceito de Informação que ele usa.


> Gostaria de salientar que assumo uma postura de epistemico, que seja,
> meu discurso tem esse viés e não estou preso
> a qualquer teoria física, seja ela qual for. Procurarei
> fazer um exercício de lógica se me permitirem tão
> ilustres Ciencialisteiros. Esclareço também que não
> estou preso tão somente a lógicas racionalistas no
> sentido de verdades absolutas, que seja, não tenho
> pretensão maior do que exercer nosso direito ao
> debate e no meu caso, tirar algunhas dúvidas epistêmcias
> que se relaionam a algunhas de minhas teses.

Eu quero apenas esclarecer que o que escrevi é apenas um glossário. É dar
nomes aos bois. Não contém em si nenhuma ideia, lei ou teoria fisica. Apenas
observação e nomes.

> Se me permite gostaria de analisar cada conceito e poderemos
> dar um número a cada um deles, 1) Matéria, 2) Movimento e
> 3) Espaço, entendido como vazio ou vácuo quântico, como queira.

Primeiro vazio e vácuo quantico são coisas diferentes. Por isso não é como
eu queira.
Se vc fala daquilo que sobra quanto se retira TUDO o que ha numa região,
então estaremos falando do vazio. Se vc está falando daquilo que fica quando
_apenas_ tiramos a matéria, então falaremos de vácuo. Se vc está falando de
uma entidade que suporta a existencia de um vazio ou um vácuo, estaremos
falando do Espaço.

Quanto a mim, é preciso mais do que matéria. É preciso Campo. O conceito de
campo é relativamente recente (2 ou 3 sec apenas). Matéria e Campos.
Matéria gera Campos (electrico que tiver carga, gravitico se tiver massa).
Campos geram Forças. Forças actuam sobre matéria e/ou outros campos.
A acção da força de um corpo sobre outro (sejam eles de matéria, ou campos)
promove uma alteração na distancia que esses corpos tinham antes da acção da
força. Distância é uma outra entidade necessária. Esta identifica-se com
Espaço. Portanto, com Espaço concordo.
Movimento, eu não acho que seja preciso. É um conceito auxiliar. Embora nós
observemos movimento, movimento é a alteração de distancia entre algo e
algo. Quando um corpo encolhe ou expande existe movimento, mas não existe
velocidade do corpo.
Claro que numa visão atomicista , o encolhimento ou expanção de um
macro-corpo é o resultado do movimento de micro-corpos que o constituem.
Então tudo se resume ao movimento, à alteração de distâncias entre as
coisas.

Então precisamos de Matéria, Campos e Distâncias.

> Pelo que entendo a matéria seria a que menos causa problema
> e não perderei muito tempo falando disso. Para falar de movimento
> eu gostaria de discursar sobre o que vocês chamam de conceito
> abstrato, pelo que percebo o movimento é algo inerente a matéria
> que se movimenta no vazio, estou correto a afirmar isso.

Para o Alberto o movimento é isso. Para mim não.
Eu não compartilho da ideia que o corpo se move, q o movimento lhe é
inerente , mas sim que o corpo é obrigado a mover-se.
O corpo não nunca se move porque quer, mas pq uma força actua, ou actuou
sobre ele.
Em outras palavra, um corpo parado, permanece parado até que uma força actue
sobre ele. (1º Lei de Newton).
Portanto, aqui não haverá acordo sobre que prespectiva tomar.

> Repouso em relação a matéria significa um mero conceito,
> talvez uma fixação de parâtros para inferências físicas.
> Em outras palavras, não existe matéria em repouso
> absoluto e o movimento é um fato inerente da matéria,
> que seja, são dois conceitos interdenpendes e não
> existe um sem o outro.

Nesse sentido, e analizando, então ele não é inerente à matéria, mas ao
mundo, ao cosmos, à natureza. As coisas existem, e a distancia entre elas
varia, então dizemos que ha movimento.
Mas o movimento é a alteração de algo , da distancia, que não é de ninguem
nem de nada, mas sempre de pares de coisas. Exemplo: temos duas bolas A e B.
Se a distancia entre elas se altera, dizemos que elas se movem. Mas ambas se
movem, ou apenas uma se move, e nesse caso , qual ?
Não existe resposta unica a esta pergunta e isso é a essência do ramo da
fisica chamado relatividade. Não pensemos em Einstein. Pensemos no conceito
base de Relatividade: O movimento relativo. O movimento relativo é,
basicamente, a alteração de distancias entre dois corpos. Sem um deles, não
existirá movimento sequer. Todos os movimento são relativos. Ou seja, não é
possivel definir distancia sem escolher dois pontos. E quando os escolhemos
estamos automaticamente a estabelecer uma relação de Relatividade entre
ambos.
Neste sentido o conceito de movimento absoluto é absurdo. Porque não é
possivel falar de movimento sem falar de dois corpos. Portanto um corpo
isolado não pode se mover. Que distancia de altera quando não é possivel
fixar dois pontos ?
Nesta prespectiva, o movimento não é inerente, é observado e por isso não
pode ser absoluto.
O Alberto não concorda, ou prefere discordar desta prespectiva. Por isso ,
escolher entre mov absoluto e sempre relativo tb não é concensual.


> O Alberto Mesquita usa o termo informação e pelo que percebo
> podemos entender isso como um outra propriedade da
> matéria que se movimenta no vazio, ou vácuo quantico como queira.

Pelo que entendo do conceito dele seria isso. Mas além de eu não ver qq
utilidade ou necessidade de mais esse conceito, esse conceito pertence
apenas à visão da fisica do Alberto. Não é a minha visão, nem a visão
usalmente seguida por um fisico.

> Pelo que percebo a matéria além de se movimentar produz
> informação e podemos dar exemplos, campo gravitacional, luz,
> ondas, bla,bla..

Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas coisas.
Embora eu pudesse entender se fosse, ele já deixou claro que não é.
Informação tem o seu campo particular que é diferente de gravidade ou do
electromangético.

Gostaria se possível que vocês esclarecessem
> se poosível esse bla,bla,bla. Para clarear fiz uma pergunta
> ao Alberto Mesquita que coloco para todos os Ciencialisteiros.
> Imagine o Alberto Mesquita em sala com uma janela que
> entra a luz do Sol, imagine que nessa sala exista uma
> vela acesa, uma lampada e, digamos, um cachorro.
> Podemos encarar o Alberto Mesquirta nessa situação
> como um recptáculo, pois não, um captor de informações
> emitidas por outras matérias, pois não? Pergunta,
> o que chega ao Alberto Mesquita, que tipo de informação
> ele capta? Se puderem distrinchar seria interessante?

Deixo a ele a resposta.

> Relacinado ao tema poderiamos pensar em outro
> ponto de vista, imagine que você Taborda, esteja
> tomando um banho de Sol. Seu corpo percebe a
> informação que chega do Sol de forma consistente,
> imagine agora você a noite olhando pra uma estrela,
> ela é um Sol em outro ponto do espaço e e também
> emite seus sinais, certo? Mas notar que isso
> acontece é somente ver um ponto no céu. Mas
> as estrelas emitem informações como o Sol,
> certo? O raciocínio é pra explicar uma pergunta
> que se relaciona ao terceiro conceito que
> chegamos como essencial, no caso o espaço,
> ops, parece que não é espaço mas sim vazio,
> ou vácuo quantico, celto?
>
> A informação viaja no vazio, certo?

Se vc está falando do conceito de informação usado pelo Alberto, só ele
poderá responder a isso.
Se vc está falando do conceito usualmente aceite em fisica, então a resposta
é :não sei.
Ninguem foi capaz sequer de conseguir um vácuo total (aquele onde não ha
nenhuma particula de matéria por pequena que seja), quando mais o vazio
total (aquele onde, além de não haver matéria, não ha campos, não ha nada de
nada. )

Se vc me está perguntando se a informação viaja no vãcuo (aquilo que existe
entre o sol e a terra) então si, ela viaja.

Inclusive
> um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
> que você separasse pra mim o que é vazio,
> o que é informação, seria possível?


Vazio é nada. Composto por nada, cheio de nada. Tem nada, e contém nada.
Vácuo é o Vazio cheio com alguma coisa que desconhecemos o que é.
É o conjunto de todos os campos que interferen naquela região. pode conter
particulas sub atomicas ou não-materiais (como fotões).
Vazio é um meio de propagação onde a propagação não é possivel.(isto é uma
hipotese que deriva da ppr definição de vazio e de um postulado: Campos
propagam-se através de algo)
Vácuo é o/um meio de propagação onde a luz se propaga, mas o som não.
O campo gravitico propaga-se no vácuo ? sim.
Vácuo e Vácuo Quantico são a mesma coisa ? Sim. Apenas se acrescenta o
Quantico para sublinhar que ele não é vazio.

> Você diz que estrelas nascem devido a uma aglutinação
> de matéria? Desculpe, mas o termo aglutinação me
> remete a buracos negros, não?

Não.
Aglutinação (soma, conjunto, agregação) de matéria dá-se pela acção da
gravidade. Esta poeirinha atrai aquela que atrai a outra e por fora ...
quanto mais o conjunto atrai mais força ele tem para atrair mais coisas.
As estrelas , planetas, enfim quase todos os corpos celestes se forma por
aglutinação de matéria, ou se preferir dizer: pela acção da força gravitica.
Buracos negros são apenas corpos criados pelo mesmo processo mas que
conseguiram uma massa e volume tais que originam o caso particular de
atrairem tudo, até a luz.

Eu posso dizer
> então que no vazio a informação se aglutina e
> forma a matéria, que seja, uma estrela?

Não. Não pode.
Informação não é matéria. Você diria que a aglutinação de campo electrico
provoca cargas ? ou que cargas são aglutinações de campo electrico ? ou que
massa é aglutinação de campo gravitico ? Espero que não. Então informação
não se aglutina.

> Em relação ao vazio, apesar dele não conter coisa
> nenhunha ele é algunha coisa e pergunto porque
> parece que não é considerado como elemento
> necessário no entendimento do Universo.

De facto não é.
O Vazio é como um palco de teatro. E a fisica é a ciencia de entender as
acções do actores, não do palco. A existencia do palco é da incumbência da
metafisica (ou seja, de tudo o que não sejam os actores, como seja o
argumento, o cenário, a roupa, etc...). Metafisica é outro nome para
Filosofia, mas engloba mais coisas.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/11/2003 23:52


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Mas como a historia, principalmente depois do Novo Testamento, era muito
conflitante com a >pretensão de ser regligiào universal, foi retirada do
conjunto de textos a serem registrados como >parte da Biblia. A questão de
ir "viver com os filhos dos homens" também era perigosa, já que a >religiào
hebraica original, primitiva como todas, explicava apenas a criação e
existencia dos >"filhos de deus", "filhos de israel" e não os outros povos
(que podiam ter sido criados por seus >proprios deuses, isso nào era
importante na época.:-)

Isso não é bem assimm.... Na biblia judaica, a Tora , não existe um so deus.
Logo nos genesis existem pelo menos dois. O deus das aguas e o dos ceus.
Mais à frente tem Baal. Baal foi traduzido depois para Demonico, Diabo,
etc... mas na realidade Baal era um deus concorrente de Jeová. É que Jeová
era um deus menor, isso não é normalmente vinculado. Assim como Baal ou
Zeus, ele tinham criado o mundo e tal e tal... a diferença é que Zeus e Baal
tinham sub deuses, seus filhos, esposas, amantes, irmãos, primos, sobrinhos,
etc... Jeová não tinha. Ele era um só. Ele é aquele que é , e ponto final.

As erradas traduções, alterações forçadas, lobotomias cirurgicas e violações
dos textos levaram à versão da biblia de hoje. A bilbia cristão passou por 4
linguas - minimo, até ser conhecida pelo "grande publico" Primeiro Hebraico,
todo o velho testamento. Depois Grego, Latim e finalmente Inglês, que a
tornou famosa e acessivel a qq um. Já sem falar dos escritos do mar morto e
os vários concilios que o vaticano elaborou para limar as arestas e criar
uma hsitoria minimamente credivel. (do ponto de vista deles, claro)

Resumindo, em cada epoca, coisas diferentes são importantes, e por isso o
significado original perdeu-se. (O exemplo tipico é o livro do Apocalipse
que nada mais era que uma insitação À resistencia cristã ao imperio romano
alguns anos depois do cistianismo ter começado a existir. Claro que hoje, é
um conto sobre demonios. Antes era um sátira de politicos. )

Sérgio Taborda



SUBJECT: Parabéns para o Léo
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 00:08

Léo,

Aí já passou da hora, mas pelo horário aqui ainda dá tempo de dar-lhe os
parabéns pelo dia de hoje. Que São Isaac Newton e Santa Maria Curie lhe
protejam para que você continue o seu maravilhoso trabalho.

Parabéns,
Colucci

---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.534 / Virus Database: 329 - Release Date: 10/31/2003




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Clinton" <shaw_leng@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 00:42

cuidado com este tipo de raciocínio tb
Os islâmicos partem do pré-suposto que a mulher já é um ser perfeito. Por isso não deve ser visto, não deve se divertir, não deve ser feliz...
Sabe qual a justificativa das tribos que castram mulheres?
"Elas já possuem o prazer da concepção, não precisam de outro"

[]'s prazerosos

cd



----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


A mulher já é ser superior. Imagine só se, aliado a esse atributo, ainda for
superior em ciência, sobretudo em física!... Aí é que temos, nós, os meros
mortais masculinos, de babá-las mesmo!

jvictor



----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...> escreveu
> Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
> alguma coisinha para eu poder bater ainda.
> Hug, Malandros
> Maria Natália

Nem precisou. Parece que na nossa ausência, estávamos bem
representadas, não é mesmo Natália?

Beijos,
Adriana


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: carro a água 2
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 07:34

O consulente retorna com um interessante link. Vale observar.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
Assunto: carro a água 2


Caro professor segue um link de uma página que contém muitos
detalhes do suposto método de Stanley Meyer .

http://www.rexresearch.com/meyerhy/meyerhy.htm

[ ]'s




SUBJECT: Re: [ciencialist] Parabéns para o Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 07:50

Obrigado Colucci,
20/11 -- 65 aninhos bem curtidos e aproveitados! Ontem apaguei velinhas junto com meus dois rebentos Bia e Guto.
Aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr. (Home)" <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 00:08
Assunto: [ciencialist] Parabéns para o Léo


Léo,

Aí já passou da hora, mas pelo horário aqui ainda dá tempo de dar-lhe os
parabéns pelo dia de hoje. Que São Isaac Newton e Santa Maria Curie lhe
protejam para que você continue o seu maravilhoso trabalho.

Parabéns,
Colucci

---



SUBJECT: Re: [RN] AIDS: IGNORANCIA MATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 08:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> Veja bem, vamos supor que um celular custe em média uns 350 reais,

Essa media e' alta. Ha' celulares por cerca de R$ 100,00. De todo
modo suspeito q. a pesquisa nao tenha incluido numero de celulares.

No caso das favelas, o impedimento e' menos financeiro (existe de
todo modo) do q. da legalizacao do local -- como o terreno e'
tecnicamente um terreno irregular, servicos de luz, telefonia,
correios e outros nao podem chegar.

A penetracao de telefones fixos aumentou de todo modo nas camadas
mais pobres: de 7% na classe D antes de 98 para mais de 60%
atualmente. Mas 60% ainda esta' longe dos 100% para as classes A e B.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Matéria, movimento, vazio, informação, campo, luz, partículas, ondas, vácuo
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 08:57

Olá Taborda !!! Vou de gemaba1, ok.

[Taborda]
Geraldo, você está pedindo coisas muito dificeis :-)
Você discutiu com o Alberto sobre a fisica, sobre o ponto de vista que ele
tem da fisica. Eu estou falando com você sobre o ponto de vista que a fisica
usa hoje em
dia. Em alguns pontos as coisas podem coincidir em outros não. Em particular
nas
entidades que são particulares da visão do Alberto como o conceito dele de
Informação.

[gemaba1]
Pelo que entendendo informação para o Alberto Mesquita é tudo aquilo que
não é matéria, que não é espaço, que você chama de vazio. Informação são
coisas, ou enteidades coo queira, que derivam da matéria, quiça retratem sua
essencialdiade? Mas podemos, pelo menos, regular os discursos, não?

[Taborda]
Você espera que haja um acordo entre vc, eu e ele no que constrói a fisica.

[gemaba1]
Espero que haja um acordo entre conceitos essenciais, por exemplo
espaço, informação, campos, partículas, vácuo, vazio. Isso é dificil,
afinal são conceitos físicos, certo?

[Taborda]
Acho que é um tarefa herculeana conseguir isso. É preciso entender que nem
sempre o que chamo de fisica é igual ao que o Alberto chama de fisica. Acho
que no campo resctricto da fisica de particulas não estaremos muito em
desacordo, excepto na necessidade desse conceito de Informação que ele usa.

[Gemaba1]
Tomemos o Sol como exemplo, ele emite entidades, coisas, formas, certo?
Parece que o Alberto denomina isso de informação, só pra dar um exemplo,
você acha dificil entrarmos em acordo no que chamamos de essenciais
ficisicos, que seja, forma, ou entidades básicas para construirmos uma ´
forma de ibnterpretar o Universo?

[gemaba]
Gostaria de salientar que assumo uma postura de epistemico, que seja,
meu discurso tem esse viés e não estou preso
a qualquer teoria física, seja ela qual for. Procurarei
fazer um exercício de lógica se me permitirem tão
ilustres Ciencialisteiros. Esclareço também que não
estou preso tão somente a lógicas racionalistas no
sentido de verdades absolutas, que seja, não tenho
pretensão maior do que exercer nosso direito ao
debate e no meu caso, tirar algunhas dúvidas epistêmcias
que se relaionam a algunhas de minhas teses.

[Taborda]
Eu quero apenas esclarecer que o que escrevi é apenas um glossário. É dar
nomes aos bois. Não contém em si nenhuma ideia, lei ou teoria fisica. Apenas
observação e nomes.

[gemaba1]
´Como podemos avançar, ou não podemos, ou você não acha interessante
esse tipo de discussão?

[gemaba1]
Se me permite gostaria de analisar cada conceito e poderemos
dar um número a cada um deles, 1) Matéria, 2) Movimento e
3) Espaço, entendido como vazio ou vácuo quântico, como queira.

[Taborda]
Primeiro vazio e vácuo quantico são coisas diferentes. Por isso não é como
eu queira. Se vc fala daquilo que sobra quanto se retira TUDO o que ha numa
região,
então estaremos falando do vazio. Se vc está falando daquilo que fica quando
_apenas_ tiramos a matéria, então falaremos de vácuo. Se vc está falando de
uma entidade que suporta a existencia de um vazio ou um vácuo, estaremos
falando do Espaço.

[gemaba1]
Ok, então vácuo seria campos, partículas, ondas, e formas, ou entidades que
]não conhecemos, certo? E você diz algo sobre o espaço que me soa estranho,
em outros E-mais seus senti que por vezes você associa espaço com distancia
e me parece que sob um ponto de vista Newtoniano espaço se relaciona
com separação entre matéria, ou deslocamento de matéria no vazio, ou
vácuo, certo? Pelo que percebo não diria que o espaço suporta o vazio,
em que termos você diz isso? Poderia explicar melhor?

[Taborda]
Quanto a mim, é preciso mais do que matéria. É preciso Campo. O conceito de
campo é relativamente recente (2 ou 3 sec apenas). Matéria e Campos.
Matéria gera Campos (electrico que tiver carga, gravitico se tiver massa).

[gemaba1]
Ok, isso parece que já entendi e não é tão dificil assim como dizes
estabelecer
relações entre seu modo de pensar e do Alberto, é lógico que sempre posso
estar errado.

[Taborda]
Campos geram Forças. Forças actuam sobre matéria e/ou outros campos.

[gemaba1]
Pelo que entendendo você associa o movimento a forças e não a um conceito
inerente da matéria, certo isso? Talvez seja essa a diferença?

[Taborda]
A acção da força de um corpo sobre outro (sejam eles de matéria, ou campos)
promove uma alteração na distancia que esses corpos tinham antes da acção da
força. Distância é uma outra entidade necessária. Esta identifica-se com
Espaço. Portanto, com Espaço concordo.

[gemaba1]
Insisto, conceito de distância pra mim não é essencial nos termos que você
coloca
porque você usa conceitos implícitos que você nem falou deles. Se não se
importa
em um aprimeira análise ponderaria sobre separação da matéria e não
distância.
Você percebe a ligação de distância com conceitos de identidade? Isso pra
mim
é um ponto importante, talvez não o seja pra você, não sei?

[Taborda]
Movimento, eu não acho que seja preciso. É um conceito auxiliar. Embora nós
observemos movimento, movimento é a alteração de distancia entre algo e
algo. Quando um corpo encolhe ou expande existe movimento, mas não existe
velocidade do corpo.
Claro que numa visão atomicista , o encolhimento ou expanção de um
macro-corpo é o resultado do movimento de micro-corpos que o constituem.
Então tudo se resume ao movimento, à alteração de distâncias entre as
coisas. Então precisamos de Matéria, Campos e Distâncias.

[gemaba1]
Pelo que pecebo isso depende de como você relaciona os essenciais, pois não?
Se para estabelecer o conceito de movimento você não considera como algo
inerente a matéria, que seja, não existe matéria que não se movimente, nesse
ponto de vista não precisariamos de conceitos como campo ou força, certo
ou errado? Mas se para definir o conceito de movimento você está pensando
em causa e efeito, é isso que pensas, se baseias nessa lei e procuras a
razão
do movimento?

[gemaba]
Pelo que entendo a matéria seria a que menos causa problema
e não perderei muito tempo falando disso. Para falar de movimento
eu gostaria de discursar sobre o que vocês chamam de conceito
abstrato, pelo que percebo o movimento é algo inerente a matéria
que se movimenta no vazio, estou correto em afirmar isso.

[Taborda1]
Para o Alberto o movimento é isso. Para mim não.
Eu não compartilho da ideia que o corpo se move, q o movimento lhe é
inerente , mas sim que o corpo é obrigado a mover-se.

[gemaba1]
Pelos tais campos e forças, mas repare que você vai depressa demais
e introduz conceitos rápido demais para explicar uns e outros. Qual é
seu argumento para esse tipo de visão sua, que seja, estás a
procura da razão do movimento em termos de causa? O que causa
o vazio então? No inicio dessa discussão eu ponderei que o
Universo contraria uma dita lei fisica de causa e efeito porque
o espaço é inifnito, sempre existente. Conversando com você
já falamos que o vazio, ou vácuo quantico e sempre existente,
não teve inicio. Isso pra mim corrobora contra a lei fisica
de que tudo tenha causa e não vejo porque estar preso a
essa lei e estabelecer que o movimento é algo inerente
a matéria, que seja, não precisamos de conceitos
adicionais para definir o movimento. O movimento
é, ele é inerente a matéria. Mas entendi seu ponto de vista,
você discursa sobre causas do movimento, que seja, campos,
forças. O que é força, o que é campo?

[Taborda]
O corpo não nunca se move porque quer, mas pq uma força actua, ou actuou
sobre ele.

[Gemaba1]
Não estou falando que a matéria tem vontade, se bem que tem certo?
Você seria um exemplo, certo? Você é matéria e você tem vontade
enquanto matéria, certo?

[Taborda]
Em outras palavra, um corpo parado, permanece parado até que uma força actue
sobre ele. (1º Lei de Newton).
Portanto, aqui não haverá acordo sobre que prespectiva tomar.

[gemaba1]
Ok, mas disse a você que não estou preso a coisa nenhuma e somente
exercitando meu direirto ao debate. Insisto, a palavra lei me parece
forte demais. O acordo não se estabelece porque você não parece
querer fazer um exercício mental independente do que você
justifica como verdadeiro, sendo asssim realmente não haverá
avanço, se você não ponderar outros tipos de forma de raciocínio
não adianta querermos prosseguir, mas de todo agradeço seus
esclarecimentos.

[gemaba]
Repouso em relação a matéria significa um mero conceito,
talvez uma fixação de parâtros para inferências físicas.
Em outras palavras, não existe matéria em repouso
absoluto e o movimento é um fato inerente da matéria,
que seja, são dois conceitos interdenpendes e não
existe um sem o outro.

[Taborda]
Nesse sentido, e analizando, então ele não é inerente à matéria, mas ao
mundo, ao cosmos, à natureza.

[gemaba1]
Ele seria o que chamaos de essencial, ou seja, o movimento é, assim
como o vazio. Assim estabelecemos tres essenciais que não dependem
de coisa nenhuma, que seja, matéria, movimento e vazio que com
o Alberto chamaos de espaço. Nesse ponto de vista não precisamos
de informações emitidas pela matéria, no caso os campos, para
justificar o movimento. O movimento simplesmte é uma entidade,
ou conceito, ou forma da matéria enquanto matéria. Mas entendi seu
ponto de vista.

[Taborda]
As coisas existem, e a distancia entre elas
varia, então dizemos que ha movimento.
Mas o movimento é a alteração de algo , da distancia, que não é de ninguem
nem de nada, mas sempre de pares de coisas. Exemplo: temos duas bolas A e B.
Se a distancia entre elas se altera, dizemos que elas se movem. Mas ambas se
movem, ou apenas uma se move, e nesse caso , qual ?

[gemaba1]
Pelo que percebo o binomio matéria movimento ´r que seria necessa´rio a
formação de campos e não o contrário como você afirma sustentado por
leis. Talvez em uma primeira instância deveriamos discutir seu apreço
por leis, que tal? O que é uma lei? Você pondera que o vazio possa
corroborar contra o que você chama de lei?

[Taborda]
Não existe resposta unica a esta pergunta e isso é a essência do ramo da
fisica chamado relatividade. Não pensemos em Einstein. Pensemos no conceito
base de Relatividade: O movimento relativo. O movimento relativo é,
basicamente, a alteração de distancias entre dois corpos. Sem um deles, não
existirá movimento sequer. Todos os movimento são relativos. Ou seja, não é
possivel definir distancia sem escolher dois pontos.

[gemaba1]
Em outras palavras, não podemos falar de matéria sem o conceito de separação
dela enquanto matéria, certo? Mas repare que isso fica meio estranho porque
do vácuo pode se dar a matéria, certo? Voc~e diz que os campos são a razão
do movimento da matéria, mas ao mesmo tempo a matéria é a origem dois
campos, repare que uma coisa está intimamente associada a outra.
Agradeço-lhe esse
momento reflexivo.

[Taborda]
E quando os escolhemos
estamos automaticamente a estabelecer uma relação de Relatividade entre
ambos. Neste sentido o conceito de movimento absoluto é absurdo. Porque não
é
possivel falar de movimento sem falar de dois corpos.

[Gemaba1]
Pelo que entendo o movimento não existiria se não houvesse a separação
da matéria, certo?

[Taborda]
Portanto um corpo
isolado não pode se mover. Que distancia de altera quando não é possivel
fixar dois pontos ?
Nesta prespectiva, o movimento não é inerente, é observado e por isso não
pode ser absoluto.
O Alberto não concorda, ou prefere discordar desta prespectiva. Por isso ,
escolher entre mov absoluto e sempre relativo tb não é concensual.

[gemaba1]
Ok, entendi os pontos de vista agradeço o momento reflexivo.

[gemaba]
O Alberto Mesquita usa o termo informação e pelo que percebo
podemos entender isso como um outra propriedade da
matéria que se movimenta no vazio, ou vácuo quantico como queira.

[Taborda]
Pelo que entendo do conceito dele seria isso. Mas além de eu não ver qq
utilidade ou necessidade de mais esse conceito, esse conceito pertence
apenas à visão da fisica do Alberto. Não é a minha visão, nem a visão
usalmente seguida por um fisico.

[gemaba1]
Ok, entendi o problema, que seja, definir essenciais e a forma de
relacioná-los.
Pelo que entendo seu ponto de vista se suporta por leis, certo? Leis?
Huuummmm? POndere !!!

[gemaba1]
Pelo que percebo a matéria além de se movimentar produz
informação e podemos dar exemplos, campo gravitacional, luz,
ondas, bla,bla..

[Taborda]
Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas coisas.
Embora eu pudesse entender que fosse, ele já deixou claro que não é.
Informação tem o seu campo particular que é diferente de gravidade ou do
electromangético.

[gemaba1]
Ops, fiquei confuso de novo? Desculpe, não entendi?

[gemaba]
Gostaria se possível que vocês esclarecessem
se esse bla,bla,bla. Para clarear fiz uma pergunta
ao Alberto Mesquita que coloco para todos os Ciencialisteiros.
Imagine o Alberto Mesquita em sala com uma janela que
entra a luz do Sol, imagine que nessa sala exista uma
vela acesa, uma lampada e, digamos, um cachorro.
Podemos encarar o Alberto Mesquirta nessa situação
como um recptáculo, pois não, um captor de informações
emitidas por outras matérias, pois não? Pergunta,
o que chega ao Alberto Mesquita, que tipo de informação
ele capta? Se puderem distrinchar seria interessante?

[Taborda]
Deixo a ele a resposta.

[gemaba1]
Quiça ele nos brinde com uma boa resposta.(he! he! he)

[gemaba]
Relacinado ao tema poderiamos pensar em outro
ponto de vista, imagine que você Taborda, esteja
tomando um banho de Sol. Seu corpo percebe a
informação que chega do Sol de forma consistente,
imagine agora você a noite olhando pra uma estrela,
ela é um Sol em outro ponto do espaço, ops vazio,
ops vácuo, e e também
emite seus sinais, certo? Mas notar que isso
acontece é somente ver um ponto no céu. Mas
as estrelas emitem informações como o Sol,
certo? O raciocínio é pra explicar uma pergunta
que se relaciona ao terceiro conceito que
chegamos como essencial, no caso o espaço,
ops, parece que não é espaço mas sim vazio,
ou vácuo quantico, celto?
informação viaja no vazio, certo?

[Taborda]
Se vc está falando do conceito de informação usado pelo Alberto, só ele
poderá responder a isso.
Se vc está falando do conceito usualmente aceite em fisica, então a resposta
é :não sei.
Ninguem foi capaz sequer de conseguir um vácuo total (aquele onde não ha
nenhuma particula de matéria por pequena que seja), quando mais o vazio
total (aquele onde, além de não haver matéria, não ha campos, não ha nada de
nada. )

[gemaba1]
Mas esse é um problema da física, certo? Abstração em demasia, não?
Conceptualização de entidades ou formas ou entes abstratos sem
respalfo na essencialdiade da natureza, que tal?

[Taborda]
Se vc me está perguntando se a informação viaja no vãcuo (aquilo que existe
entre o sol e a terra) então sim, ela viaja.

[gemaba1]
Informação seria tudo que não é matéria e provinda dela?

[gemaba]
Inclusive um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
que você separasse pra mim o que é vazio,
que é informação, seria possível?

[Taborda]
Vazio é nada.

[gemaba1]
O vazio não é nada, o vazio é o vazio, um conceito fisico esseencial. O
vazio
é infinito, não teve uma origem, sempre foi. O vazio é um elemento
necessa´rio
para existir matéria, sem o vazio a matéria não teria aonde se alojar.
Nada se relaciona a matéria, como ausencia de matéria.

[Taborda]
Composto por nada, cheio de nada. Tem nada, e contém nada.
Vácuo é o Vazio cheio com alguma coisa que desconhecemos o que é.

[gemaba1]
Podemos falar das tais cordas? Quanto a não sabermos o que é podemos
pensar em tomar um banho de Sol, ou um banho de informações vindas
das estrelas ou da Lua.(he! he! he!)

[Taborda]
É o conjunto de todos os campos que interferen naquela região. pode conter
particulas sub atomicas ou não-materiais (como fotons).

[gemaba1]
Repare que em termos físicos propriamente não existe vazio, certo?
Só como abstração de entendimento, certo. Agradeço-lhe novamente
a oportunidade reflexiva.

[Taborda]
Vazio é um meio de propagação onde a propagação não é possivel.(isto é uma
hipotese que deriva da ppr definição de vazio e de um postulado: Campos
propagam-se através de algo)

[gemaba1]
Talvez o problema seja voc~e considerar o vazio como nada, talvez ele
se confunda com o vácuo e fisicamente não se possa estabelecer essa
separação, somente abstratamente em nossos cérebros.

[Taborda]
Vácuo é o/um meio de propagação onde a luz se propaga, mas o som não.
O campo gravitico propaga-se no vácuo ? sim.
Vácuo e Vácuo Quantico são a mesma coisa ? Sim. Apenas se acrescenta o
Quantico para sublinhar que ele não é vazio.

[gemaba1]
Ok, entendi.

[gemaba]
Você diz que estrelas nascem devido a uma aglutinação
de matéria? Desculpe, mas o termo aglutinação me
remete a buracos negros, não?

[Taborda]
Não.Aglutinação (soma, conjunto, agregação) de matéria dá-se pela acção da
gravidade. Esta poeirinha atrai aquela que atrai a outra e por fora ...

[gemaba1]
Atrai só poeirinhas?

[Taborda]
quanto mais o conjunto atrai mais força ele tem para atrair mais coisas.
As estrelas , planetas, enfim quase todos os corpos celestes se forma por
aglutinação de matéria, ou se preferir dizer: pela acção da força gravitica.
Buracos negros são apenas corpos criados pelo mesmo processo mas que
conseguiram uma massa e volume tais que originam o caso particular de
atrairem tudo, até a luz.

[gemaba1]
Ok.

[gemaba]
Eu posso dizer
então que no vazio a informação se aglutina e
forma a matéria, que seja, uma estrela?
´
[Taborda]
Não. Não pode. Informação não é matéria. Você diria que a aglutinação de
campo electrico
provoca cargas ? ou que cargas são aglutinações de campo electrico ? ou que
massa é aglutinação de campo gravitico ? Espero que não. Então informação
não se aglutina.

[gemaba1]
Considerarei suas colocações mas você afirma e diz que não e não se
justifica
muito, mas entendi seu ponto de vista.

[gemaba1]
Em relação ao vazio, apesar dele não conter coisa
nenhunha ele é algunha coisa e pergunto porque
parece que não é considerado como elemento
necessário no entendimento do Universo.

[Taborda]
De facto não é.
O Vazio é como um palco de teatro.

[gemaba1]
Como pode existir teatro sem palco, nem que ele seja toda a Terra como
é o meu caso.(he! he! he!)

[Taborda]
E a fisica é a ciencia de entender as
acções dos actores, não do palco.

[gemaba1]
Desculpe, mas aí não concordo com você e não vejo como excluir o
entendimento
do palco, ou do espaço, ops, vazio, ops vácuo.

[Taborda]
A existencia do palco é da incumbência da
metafisica (ou seja, de tudo o que não sejam os actores, como seja o
argumento, o cenário, a roupa, etc...). Metafisica é outro nome para
Filosofia, mas engloba mais coisas.

[gemaba1]
Mas caro, o vazio é um conceito, na verdade o vazio é o vácuo em
termos de essencia formal. E do vácuo surge matéria e adeus a
identidade.

Ps.: Agradeço-lhe esse momento reflexivo, obrigado.

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 09:24

TERRA, 20-11-2003

Da Reuters

EUA DEPENDEM DE CIENTISTAS NASCIDOS NO EXTERIOR

Uma crescente porcentagem de cientistas e engenheiros que trabalham
nos Estados Unidos vêm de outros países, disse hoje o National
Science Board, grupo formado para aconselhar o governo federal.
Segundo ele, o governo deveria procurar meios de encontrar formas de
treinar mais cidadãos nessas áreas.
O organismo federal usou números da Fundação Nacional de Ciência
(NSF) retirados de estimativas do Censo sobre trabalhadores nascidos
em outros países. De acordo com a análise, esses trabalhadores com
diplomatas universitários representavam 17% de todos os cargos de
ciência e engenharia ocupados por pessoas com um bacharelado, 29% dos
cargos com um mestrado e 38% dos postos com doutorado.

O NSF disse que a competição global por cientistas e engenheiros
tornou-se mais intensa, enquanto o número de norte-americanos
interessados em se formar em ciência, engenharia e tecnologia
declinou. O grupo recomendou a criação de mais bolsas de estudos,
ajuda financeira e outros incentivos para os estudantes norte-
americanos. Ele também afirmou que professores de matemática,
ciências e tecnologia precisavam de melhor treinamento e salário. [i]

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI215882-
EI238,00.html

http://www.nsf.gov/nsb/documents/2003/nsb0369/nsb0369.pdf

------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] MAPA DE INTERACAO DE PROTEINAS EM DROSOFILAS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 09:29

BBC BRASIL.COM

CIENTISTAS COMEMORAM NOVO 'MAPA DA VIDA'

Biólogos produziram um mapa detalhado da interação de proteínas em um
organismo complexo, a mosca da fruta.

O mapa permitirá uma melhor compreensão do complexo sistema
metabólico da mosca, parecido em vários aspectos com o humano.

A pesquisa ainda deverá ser publicada na revista Science.

Cientistas da companhia de biotecnologia americana CuraGen,
juntamente com diversas universidades dos Estados Unidos, produziram
um mapa de 20.405 relações entre 7.048 proteínas da mosca da fruta.

Durante décadas, a mosca da fruta tem permitido um melhor
entendimento genético. Seu genoma, de tamanho pequeno e de curto
tempo de vida, agregou uma ajuda inestimável ao estudo do
funcionamento dos genes.

A mosca também tem muitos genes em comum com os humanos e, portanto,
proporciona uma maneira de estudar doenças.

Para fazer o mapa, os cientistas clonaram todos os genes da mosca e
desenvolveram uma maneira de registrar as mudanças que estavam
acontecendo no organismo. Segundo os pesquisadores, eles obtiveram
dados de "uma fração significativa das interações entre proteínas no
organismo". (e)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/11/031120_mapavida
cl.shtml

--------
E como nem so' de genes e proteinas vivem os seres vivos:

http://www.eskeletons.org/
(permite a visualizacao de partes do esqueleto de humanos e outros
primatas)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Cientista descobre falha em teoria sobre relâmpagos
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 09:36

Amigos da Ciencialist,
Uma notícia interessante...

------------
Cientista descobre falha em teoria sobre relâmpagos

A teoria atual sobre a formação dos relâmpagos está errada, segundo o
pesquisador norte-americano Joseph Dwyer, do Instituto de Tecnologia da
Flórida em Melbourne.
Até agora, a maioria dos cientistas acreditava que os raios surgem quando um
campo elétrico gigante se forma na atmosfera. Apesar de ninguém nunca ter
visto campos como esse, eles acreditavam que bastava procurar para
encontrá-los. No entanto, segundo os dados analisados por Dwyer, os campos
elétricos na atmosfera não podem crescer o suficiente para gerar relâmpagos.
O campo de pesquisa de Dwyer é, na verdade, as partículas de alta energia do
espaço. Mas ao receber relatórios sobre grandes quantidades de raios gama e
raios X associadas aos relâmpagos, ele resolveu estudar o assunto -
radiações de nível tão alto normalmente só são vistas no espaço.
Depois de analisar os dados da produção de radiação de alta energia e os
modelos descrevendo o crescimento dos campos elétricos, Dwyer teve uma
surpresa. Ele descobriu que os raios gama e os raios X espalham o campo
elétrico, impedindo-o de se tornar grande o suficiente para liberar
relâmpagos. Com isso, o processo de formação dos relâmpagos volta a ser um
mistério. Dwyer suspeita que o mesmo processo que limita os campos pode
concentrar as cargas em alguns locais por tempo o suficiente para que os
raios surjam.
Raios em São Paulo
Apesar de ainda não entenderem como os raios surgem, pesquisadores
brasileiros descobriram que a poluição tem forte influência nesse processo.
Cientistas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) descobriram
que a poluição da Grande São Paulo torna a incidência de raios até 200%
maior do que em outros lugares. O trabalho foi publicado na revista
"Geophysical Research Letters" em julho.
Os dados estudados pelos pesquisadores vieram das 29 estações da Cetesb
(Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) no Estado - que medem a
quantidade de gases como o dióxido de enxofre e o dióxido de carbono, além
dos poluentes sólidos, na atmosfera - e de uma malha de sensores que medem a
incidência de raios e a variação de temperatura da superfície.

fonte: http://revistagalileu.globo.com/Galileu/1,6993,ECT635412-1717,00.html

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 09:47

Sérgio,

Como você definiria tempo? O que é tempo?

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 20, 2003 10:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Chuto:
>
>Tempo não é 'entidade' de existência própria, necessita da idéia de
'movimento' ou 'alteração'.

A ideia não era especificar as entidades em que a fisica se baseia, mas
aquelas em que ela baseia as suas medições.

O movimento é uma entidade primária, mas ela é de dificil definição sem o
conceito de velocidade, o que qual implica o de distancia e tempo. Ou seja,
o movimento não se mede directamente, e por isso ele não está na lista. (Que
aliás é a lista das grandezas fundamentais da fisica)

Sérgio Taborda

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SUBJECT: upgrade de linguagem
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 10:02

Só para os cultos....


> SE VOCÊ NÃO GOSTA DE GÍRIAS, FALE DIFÍCIL!!!

1 - Prosopopéia flácida para acalentar bovinos
(Conversa mole pra boi dormir)

2 - Colóquio sonolento para gado bovino repousar
(História pra boi dormir)

3 - Romper a face
(Quebrar a cara)

4 - Creditar o primata
(Pagar o mico)

5 - Inflar o volume da bolsa escrotal
(Encher o saco)

6 - Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o
suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento
(Chutar o pau da barraca)

7 - Deglutir o batráquio
(Engolir o sapo)

8 - Derrubar com intenções mortais
(Cair matando)

9 -Aplicar a contravenção do Dr. João, deficiente físico
de um dos membros superiores
(Dar uma de João sem braço)

10 -Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de
madeira
(Nem a pau)

11 - Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina
expirar fortes contrações laringo-bucais
(Nem que a vaca tussa)

12 - Derramar água pelo chão através do tombamento
violento e premeditado de seu recipiente.
(Chutar o balde)

13 -Retirar o filhote de eqüino da perturbação
luviométrica
(Tirar o cavalinho da chuva)

Essa última foi tirada do mais culto livro de palavras
clássicas da língua portuguesa:

14 - Bucéfalo de oferendas não perquiris formação
odôntica!
(Cavalo dado não se olha os dentes!)

[ ]'s
--
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: Dúvida primária
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 10:11

Oí Italo,

Na Fórmula 1 o tempo gasto para uma volta é de aproximadamente 1 min
e 20 s, um poucou mais ou um pouco menos dependendo do autódromo.
Assim, o piloto que estiver 40 segundos atrazado em relação ao líder,
está meia volta atrás. O piloto que estiver 20 segundos atrazado,
está aproximadamente 1/4 de volta atrás. E o piloto que está 1
segundo atrazado, já está "aparecendo na foto", isto é, está apenas
100 ou 150 metros atrás do líder. Com 1/2 segundo de diferença o
piloto já está "no vácuo" do líder, já em condições de ultrapassar se
o líder cometer alguma bobeira qualquer.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> > "Qual é o significado de expressões do tipo 'O primeiro colocado
na
> > corrida encontra-se 1s à frente do segundo' ?"
>
> Trace um linha transversal na pista. Assim q. o primeiro passar, um
> segundo depois o segundo colocado passa por essa linha.
>
> Nas corridas de Formula 1 e outras modalidades automobilisticas,
> existem diversos sensores na pista q. medem qdo um carro passa por
um
> dado ponto -- tiram-se as parciais (qto tempo um carro levou para
> passar por aquele ponto desde a ultima vez), a diferenca entre as
> parciais de uma mesma volta resulta na diferenca de tempo q. o
Galvao
> Bueno anuncia.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Parabéns para o Léo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 11:01

Parabéns Léo,

Com atrazo porque ontem eu não sabia que era seu aniversário.
O Brudna está na lista do meu ICQ e ontem apareceu um balãozinho
sinalizando que era aniversário dele. Parabéns também para o Brudna.
Ontem ele esteve offline o tempo todo.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Obrigado Colucci,
> 20/11 -- 65 aninhos bem curtidos e aproveitados! Ontem apaguei
velinhas junto com meus dois rebentos Bia e Guto.
> Aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Jose Colucci Jr. (Home)" <j.colucci@r...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 00:08
> Assunto: [ciencialist] Parabéns para o Léo
>
>
> Léo,
>
> Aí já passou da hora, mas pelo horário aqui ainda dá tempo de dar-
lhe os
> parabéns pelo dia de hoje. Que São Isaac Newton e Santa Maria Curie
lhe
> protejam para que você continue o seu maravilhoso trabalho.
>
> Parabéns,
> Colucci
>
> ---



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Parabéns para o Léo
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 11:28

Léo,
Apensar de não nos conhecermos direito... sou fã do seu trabalho. Não vou pedir desculpas pois não sabia da data. Agora sim, farei questão de ano que vem dar os parabéns. Mesmo assim, gostaria que aceitasse minhas saudações.


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 11:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Parabéns para o Léo


Parabéns Léo,

Com atrazo porque ontem eu não sabia que era seu aniversário.
O Brudna está na lista do meu ICQ e ontem apareceu um balãozinho
sinalizando que era aniversário dele. Parabéns também para o Brudna.
Ontem ele esteve offline o tempo todo.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Obrigado Colucci,
> 20/11 -- 65 aninhos bem curtidos e aproveitados! Ontem apaguei
velinhas junto com meus dois rebentos Bia e Guto.
> Aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Jose Colucci Jr. (Home)" <j.colucci@r...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 00:08
> Assunto: [ciencialist] Parabéns para o Léo
>
>
> Léo,
>
> Aí já passou da hora, mas pelo horário aqui ainda dá tempo de dar-
lhe os
> parabéns pelo dia de hoje. Que São Isaac Newton e Santa Maria Curie
lhe
> protejam para que você continue o seu maravilhoso trabalho.
>
> Parabéns,
> Colucci
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Pião
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 11:37

Olá Leo e Colucci,

Não sei se o modelo é exatamente o mesmo, mas tenho um Levitron que
funciona perfeitamente. É preciso alguma destreza, mas depois de
algum treino nem o "motorzinho" é necessário.

Porquê não é possível fabricá-lo aqui?

abraços,

André Baptista




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
> >LÉO: vamos começar a importar Levitron e vender por aqui? Já
cansei de
> avisar aos consulentes que no Brasil não há recursos (leia-se,
material)
> para a construção do dito cujo.<
>
> É propaganda enganosa. Até hoje você diz que não conseguiu fazer o
bicho
> funcionar... É verdade?
>
> Colucci



SUBJECT: A ciência é Masculina? É sim senhora! (resposta de Chassot)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 12:34

Troquei alguns mails com o Prof Chassot e recebi um pedido de
divulgacao de releases de 2 livros.

Segue a mensagem.

- - -

A Ciência é masculina? E, sim senhora!...

Partindo do princípio de que não somos assim por acaso, são
analisadas três vertentes que nos constituíram como humanos no mundo
ocidental: a grega, a judaica e a cristã. A análise das (des)
contribuições destas três raízes nos fizeram uma sociedade machista,
na qual a Ciência não faz exceção. Ao se destacar a presença de
algumas mulheres cientistas – Hipátia, Marie Curie, Margareth Mead –
se traz duas hipótese para possível superação do machismo na Ciência:
uma histórica e outra biológica.
Editora da UNISINOS * Preço R$ 11,00 (provável)
Coleção Aldus – 16 12,5 x 18,5 cm - 112p. - ISBN 85-7431-186-3 - 2003
http://www.edunisinos.com.br/aldus
endereço: avenida Unisinos, 950
93.022-000 - São Leopoldo/RS
e-mail: editora@unisinos.br
telefone: (51) 590-8239
fax: (51) 590-8238

Educação conSciência

Temas como construção de modelos, sementes caipiras, biopirataria,
inquisição, bruxaria, demonologia ou teóricos como Weber e Nietzsche –
por exóticos que possam parecer para estar presente na Escola
Básica – têm a ver com a busca de uma alfabetização científica que se
envolva na formação da cidadania. Nesta dimensão Educação conSciência
traz desafios curriculares procurando a inclusão social para que um
outro mundo seja possível.
Editora da UNISC * ISBN 85-7578-033-6 * 244 p. R$ 30,00
http://www.unisc.br/publicacoes/editora/

- - - - -

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: A ciência é Masculina? É sim senhora! (resposta de Chassot)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 12:39

Ops... esqueci de colar uma parte da mensagem...

(...)Há possibilidades de pedidos diretos dos dois livros para o
autor (achassot@portoweb.com.br), sem despesas postais. (...)



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <luis@u...> escreveu
> Troquei alguns mails com o Prof Chassot e recebi um pedido de
> divulgacao de releases de 2 livros.
>
> Segue a mensagem.
>
> - - -
>
> A Ciência é masculina? E, sim senhora!...
>
> Partindo do princípio de que não somos assim por acaso, são
> analisadas três vertentes que nos constituíram como humanos no
mundo
>> Educação conSciência
>
> Temas como construção de modelos, sementes caipiras, biopirataria,
> inquisição,



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 13:39

que tal uma tentativa bem fraquinha?
"tempo é uma dimensão do espaço que percorremos em apenas um sentido"
não façam perguntas... :-)

Álvaro
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 9:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Sérgio,

Como você definiria tempo? O que é tempo?

José Victor
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_A_ci�ncia_�_Masculina?_�_sim_senhora!
FROM: Lucia Lima <luline4@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 13:58

Galera, fala sério!
Que utilidade tem essa pesquisa? Isso parece coisa de quem não encontrou nada interessante para se fazer aparecer.
É básico: homem precisa de auto-afirmação; mulher sabe do que é capaz de fazer e não precisa sair por aí grintando aos ventos...

Clinton <shaw_leng@yahoo.com.br> wrote:
cuidado com este tipo de raciocínio tb
Os islâmicos partem do pré-suposto que a mulher já é um ser perfeito. Por isso não deve ser visto, não deve se divertir, não deve ser feliz...
Sabe qual a justificativa das tribos que castram mulheres?
"Elas já possuem o prazer da concepção, não precisam de outro"

[]'s prazerosos

cd



----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


A mulher já é ser superior. Imagine só se, aliado a esse atributo, ainda for
superior em ciência, sobretudo em física!... Aí é que temos, nós, os meros
mortais masculinos, de babá-las mesmo!

jvictor



----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko"
To:
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália escreveu
> Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
> alguma coisinha para eu poder bater ainda.
> Hug, Malandros
> Maria Natália

Nem precisou. Parece que na nossa ausência, estávamos bem
representadas, não é mesmo Natália?

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 14:07

Olá Sérgio


Concordo plenamente, mas estava apenas fazendo uma supersimplificação..:-) Apenas para ponderar justamente o que seu texto reforça, o sentido original se perdeu a muito e o que restou, longe de um livro iluminao e direto da divindade, é um balaio de gatos com trechos, pedaços e afirmações sem sentido..:-)

E muito do que se tem na biblia é fruto da contaminação cultural durante periodos em que os hebreus foram ora escravos, ora vizinhos, das mais diversas culturas. Um sujeito que recebe um aviso da divindade sobre um diluvio, chuvas direto dias e noites, que constroi uma arca e coloca parentes e animais, que solta uma pomba depois de muitos dias flutuando, que volta com uma graveto, etc, pode parecer Noé, mas é na verdade bem mais antigo, é a faz parte da saga de Gilgamesh, escrita muitas centenas de anos antes da historia de Noé..:-)

Enfim, o sentido da mensagem era o mesmo que a que apresentou, fica como compelmento da sua..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 20, 2003 11:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Mas como a historia, principalmente depois do Novo Testamento, era muito
conflitante com a >pretensão de ser regligiào universal, foi retirada do
conjunto de textos a serem registrados como >parte da Biblia. A questão de
ir "viver com os filhos dos homens" também era perigosa, já que a >religiào
hebraica original, primitiva como todas, explicava apenas a criação e
existencia dos >"filhos de deus", "filhos de israel" e não os outros povos
(que podiam ter sido criados por seus >proprios deuses, isso nào era
importante na época.:-)

Isso não é bem assimm.... Na biblia judaica, a Tora , não existe um so deus.
Logo nos genesis existem pelo menos dois. O deus das aguas e o dos ceus.
Mais à frente tem Baal. Baal foi traduzido depois para Demonico, Diabo,
etc... mas na realidade Baal era um deus concorrente de Jeová. É que Jeová
era um deus menor, isso não é normalmente vinculado. Assim como Baal ou
Zeus, ele tinham criado o mundo e tal e tal... a diferença é que Zeus e Baal
tinham sub deuses, seus filhos, esposas, amantes, irmãos, primos, sobrinhos,
etc... Jeová não tinha. Ele era um só. Ele é aquele que é , e ponto final.

As erradas traduções, alterações forçadas, lobotomias cirurgicas e violações
dos textos levaram à versão da biblia de hoje. A bilbia cristão passou por 4
linguas - minimo, até ser conhecida pelo "grande publico" Primeiro Hebraico,
todo o velho testamento. Depois Grego, Latim e finalmente Inglês, que a
tornou famosa e acessivel a qq um. Já sem falar dos escritos do mar morto e
os vários concilios que o vaticano elaborou para limar as arestas e criar
uma hsitoria minimamente credivel. (do ponto de vista deles, claro)

Resumindo, em cada epoca, coisas diferentes são importantes, e por isso o
significado original perdeu-se. (O exemplo tipico é o livro do Apocalipse
que nada mais era que uma insitação À resistencia cristã ao imperio romano
alguns anos depois do cistianismo ter começado a existir. Claro que hoje, é
um conto sobre demonios. Antes era um sátira de politicos. )

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 14:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Lucia Lima <luline4@y...>
> Galera, fala sério!
> Que utilidade tem essa pesquisa? Isso parece coisa de quem não
> encontrou nada interessante para se fazer aparecer.
> É básico: homem precisa de auto-afirmação; mulher sabe do que é
> capaz de fazer e não precisa sair por aí grintando aos ventos...

A pesquisa tem a utilidade potencial de demonstrar em bases solidas a
exclusao das mulheres no campo de conhecimento. E ao tentar entender
os motivos do padrao encontrado, pode-se tentar encontrar solucoes
para o problema.

Ela atende entao potencialmente a dois criterios: a finalidade do
conhecimento em si mesmo e a finalidade pratica de orientar o uso
desse conhecimento na solucao de problemas.

Se a pesquisa e' bem feita pode se responder a questoes como: o quao
excluidas as mulheres estao dos processos de geracao de conhecimento
cientifico? quais medidas sao necessarias para a amenizacao ou
resolucao do problema? quais sao os processos atuais q. mantem a
exclusao? como essa exclusao se mapeia na pesquisa brasileira: esta'
concentrada em alguma regiao mais do q. em outras? o tipo de exclusao
esta' relacionada com alguma area do conhecimento mais do q. com
outras?

O que tem pouca utilidade sao afirmacoes taxativas do tipo: "homem
precisa de auto-afirmação; mulher sabe do que é capaz de fazer e não
precisa sair por aí gritando aos ventos..." -- isso alias e' um ponto
de vista bem tipico de quem busca auto-afirmacao. (Nao q. haja algo
de errado nessa busca.)

Por q pouca utilidade? Porq. apenas responde a um preconceito com
outro preconceito -- os dois igualmente sem fundamentacao. Isso
alimenta ressentimentos e em nada contribui com a busca de solucoes.

Ainda me parece q. o estudo tem sua utilidade, mas esta' sendo
apresentado de modo sensacionalista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 14:19

todo o pré-conceito é preocupante....inclusive aquele que, em um primeiro
momento, pode-se confundir como uma ajuda para acabar com ele... vide
exemplo abaixo:

Conheça a Lei que reserva 40% das vagas para negros e pardos

Publicado em 22/03/2002 às 14:24 Apesar de ter sido aprovada por
unanimidade, a Lei que estabelece uma cota de 40% para negros e pardos nas
universidades públicas de ensino superior do Rio de Janeiro recebe críticas
até mesmo de quem votou a favor dela. É o caso do deputado Chico Alencar
(PT-RJ), para quem a Lei foi mal-elaborada e aprovada às pressas. "Não houve
debate com a própria classe que se beneficiará, nem discussão com quem
receberá os alunos beneficiados, ou seja, a universidade", afirma. Alencar
defende ainda que um trabalho voltado às bases da educação daria condições
para uma disputa mais equilibrada entre brancos e negros oriundos das
diferentes classes sociais. Apesar disso, ele é a favor da cota de 40% pois
acredita que, mesmo com estes investimentos, os negros ainda ficariam em
desvantagem pela discriminação racial.
Para o diretor dos vestibulares das universidades afetadas pela Lei, as
estaduais Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e Uenf
(Universidade do Norte Fluminense), Paulo Fábio Salgueiro, "o Estado, ao
invés de combater a raiz do problema, melhorando a escola fundamental e
média e aumentando o número de vagas nas universidades, prefere criar uma
lei que destina cotas para alunos de escola pública e negros".

fonte: http://www.universiabrasil.net/materia.jsp?materia=281

então... se a mulher sofre um pré-conceito... isso é preocupante. Chassot
fez esse livro justamente para evidênciar esse pré-conceito existente na
ciência que é análogo em outros segmentos.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Lucia Lima
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 1:58 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_A_ciência_é_Masculina?_É_sim_senhora!


Galera, fala sério!
Que utilidade tem essa pesquisa? Isso parece coisa de quem não encontrou
nada interessante para se fazer aparecer.
É básico: homem precisa de auto-afirmação; mulher sabe do que é capaz de
fazer e não precisa sair por aí grintando aos ventos...

Clinton <shaw_leng@yahoo.com.br> wrote:
cuidado com este tipo de raciocínio tb
Os islâmicos partem do pré-suposto que a mulher já é um ser perfeito. Por
isso não deve ser visto, não deve se divertir, não deve ser feliz...
Sabe qual a justificativa das tribos que castram mulheres?
"Elas já possuem o prazer da concepção, não precisam de outro"

[]'s prazerosos

cd



----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


A mulher já é ser superior. Imagine só se, aliado a esse atributo, ainda for
superior em ciência, sobretudo em física!... Aí é que temos, nós, os meros
mortais masculinos, de babá-las mesmo!

jvictor



----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko"
To:
Sent: Wednesday, November 19, 2003 4:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência é Masculina? É sim senhora!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália escreveu
> Lígia e Renata façam o favor de malharem nos cavalheiros. Mas deixem
> alguma coisinha para eu poder bater ainda.
> Hug, Malandros
> Maria Natália

Nem precisou. Parece que na nossa ausência, estávamos bem
representadas, não é mesmo Natália?

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 14:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> todo o pré-conceito é preocupante....inclusive aquele que, em um
> primeiro momento, pode-se confundir como uma ajuda para acabar com
> ele... vide exemplo abaixo:

Eu nao vejo a politica de cotas como um instrumento de preconceito.
[De todo modo nao e' todo preconceito q. e' preocupante.]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Parabéns para o Léo/Brudna
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 14:39

Luis e Luiz têm aniversário no mesmo dia? 20/11?
Se assim o é: parabéns Brudna!
Meu recado: Concluir é melhor que acreditar ... todavia, concluir é um juízo que prospera com o estudo ... logo, nunca pare de estudar! Sei que anda às voltas com bolsas e quetais; supere isso e vá em frente! Confiamos em vc.
aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 11:01
Assunto: [ciencialist] Re: Parabéns para o Léo


Parabéns Léo,

Com atrazo porque ontem eu não sabia que era seu aniversário.
O Brudna está na lista do meu ICQ e ontem apareceu um balãozinho
sinalizando que era aniversário dele. Parabéns também para o Brudna.
Ontem ele esteve offline o tempo todo.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Obrigado Colucci,
> 20/11 -- 65 aninhos bem curtidos e aproveitados! Ontem apaguei
velinhas junto com meus dois rebentos Bia e Guto.
> Aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Jose Colucci Jr. (Home)" <j.colucci@r...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 00:08
> Assunto: [ciencialist] Parabéns para o Léo
>
>
> Léo,
>
> Aí já passou da hora, mas pelo horário aqui ainda dá tempo de dar-
lhe os
> parabéns pelo dia de hoje. Que São Isaac Newton e Santa Maria Curie
lhe
> protejam para que você continue o seu maravilhoso trabalho.
>
> Parabéns,
> Colucci
>
> ---


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Parabéns para o Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 14:45

Chemello:

>Léo,
Apensar de não nos conhecermos direito... sou fã do seu trabalho. Não vou pedir desculpas pois não sabia da data. Agora sim, farei questão de ano que vem dar os parabéns. Mesmo assim, gostaria que aceitasse minhas saudações.<

E o trabalho caracteriza a pessoa. Dispense as desculpas e continue como fã do Imperdível; não há maior honraria que essa! Eu o saúdo!
[]'

Léo


SUBJECT: todo o pré-conceito é preocu pante...
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 14:48

At 15:23 21/11/03 -0200, you wrote:
>ops... desculpe pelo "contas" ao inves de "cotas"...
>Continuando... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
>negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
>de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
>aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
>intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
>inferno está cheio...
>
>Quem quiser respaldar ou contrapor minha opinião... manifestesse! Acho que é
>um tema bem interessante!
>
>[ ]'s
>---
>Emiliano Chemello



EU TAMBEM ACHO INJUSTO SÓ TER CRIOLO COM A CAMISA DA SELEÇÃO.
TEM QUE TER PELO MENOS UM JAPONES NO TIME.
E UM INDIO, CLARO.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 15:05

Política de contas?
A raça como prioridade em relação ao conhecimento?
Creio que não és dessa opinião... pois se é... arrumastes uma briga :-)


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 2:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> todo o pré-conceito é preocupante....inclusive aquele que, em um
> primeiro momento, pode-se confundir como uma ajuda para acabar com
> ele... vide exemplo abaixo:

Eu nao vejo a politica de cotas como um instrumento de preconceito.
[De todo modo nao e' todo preconceito q. e' preocupante.]

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:10

A política de cotas é uma forma de discriminação "positiva" criada
para corrigir os efeitos da discriminação negativa causada pelo
preconceito racial. Sem entrar no mérito da política de cotas, é bom
a gente deixar esses conceitos mais claros, porque eles são
confundidos a toda hora.

Preconceito - a rigor, qualquer "juízo sintético a priori", qualquer
juízo de valor absoluto (no sentido de que não dependa de informação
externa) é um "pré-conceito", por exemplo, a afirmação "todos os
homens nascem iguais" é um preconceito. Em geral, preconceito tem
sido usado como sinônimo de preconceito social.

Preconceito social - atribuição "a priori" de certas qualidades, em
geral negativas, aos portadores de certas características físicas, ou
membros de algum grupo étnico, sexual, etc.

Discriminação social - qualquer atitude tendente a segregar
indíviduos com base no preconceito social.

Embora sejam muitas vezes usados como sinonimos, eu entendo que
existe uma diferença bem clara entre esses conceitos. A discriminação
social deve certamente ser criminalizada. Já o preconceito, sendo um
juízo de valor, pode ser proibido numa sociedade democrática?

[]´s

André Baptista






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > todo o pré-conceito é preocupante....inclusive aquele que, em um
> > primeiro momento, pode-se confundir como uma ajuda para acabar
com
> > ele... vide exemplo abaixo:
>
> Eu nao vejo a politica de cotas como um instrumento de preconceito.
> [De todo modo nao e' todo preconceito q. e' preocupante.]
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Política de contas?
> A raça como prioridade em relação ao conhecimento?
> Creio que não és dessa opinião... pois se é... arrumastes uma
> briga :-)

Politica de cotas e nao de contas.

Eu tbm nao vejo a politica de cotas como uma questao de raca tendo
prioridade sobre o conhecimento. Pode ser q. a politica nao funcione
para a inclusao dos negros, nesse caso nao devemos adota'-la. Mas, em
q. ela funcione, ha' alguns indicios de q. ela funciona (ao menos nos
EUA), nesse caso e' uma politica q. pode ser util na inclusao social
dos negros e eu nao me oporia a sua aplicacao.

Nao e' questao de comprar brigas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Preconceito social - atribuição "a priori" de certas qualidades, em
> geral negativas, aos portadores de certas características físicas,
> ou membros de algum grupo étnico, sexual, etc.

Nao ha' necessidade de ser aprioristico. Sociologicamente o
preconceito e' tratado como qq imagem negativa q. se mantem em
relacao a um grupo social (seja um grupo considerado pela raca, pela
ideologia ou q. mais for distintivo).

Embora seja comum as pessoas falarem em "pré-conceito" querendo
reforcar essa nocao de ideia preconcebida, o preconceito social pode
surgir *depois* de se travar contato com membros desse grupo -- e
generalizar a sua impressao negativa. Com essa ideia de 'pre-
conceito', alguns mantem o seu preconceito dizendo q. e'
um "conceito" ou um "pos-conceito".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 15:23

ops... desculpe pelo "contas" ao inves de "cotas"...
Continuando... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
inferno está cheio...

Quem quiser respaldar ou contrapor minha opinião... manifestesse! Acho que é
um tema bem interessante!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Política de contas?
> A raça como prioridade em relação ao conhecimento?
> Creio que não és dessa opinião... pois se é... arrumastes uma
> briga :-)

Politica de cotas e nao de contas.

Eu tbm nao vejo a politica de cotas como uma questao de raca tendo
prioridade sobre o conhecimento. Pode ser q. a politica nao funcione
para a inclusao dos negros, nesse caso nao devemos adota'-la. Mas, em
q. ela funcione, ha' alguns indicios de q. ela funciona (ao menos nos
EUA), nesse caso e' uma politica q. pode ser util na inclusao social
dos negros e eu nao me oporia a sua aplicacao.

Nao e' questao de comprar brigas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:30

Vc vera' q. a questao da politica de cotas e' mais ou menos
recorrente nesta lista.

Ja' eu sou simpatico 'a medida como estudo.

Sim, muitos negros tbm sao contra a politica de cotas. Muitos outros
sao a favor.

E' dificil dizer, a priori, se o preconceito ira' aumentar ou
diminuir. Mas, digamos, q. aumente. Qto aumenta? Sera' q. ainda assim
nao vale a pena a possibilidade de ingresso ao ensino superior?

O problema q. eu vejo e' q., como realmente nao sabemos o que
acontece, todos falam em tese sobre a questao. E cada qual tem a sua
propria tese. E cada qual puxa a brasa para sua sardinha-tese. Acaba
sendo apenas um exercicio de pensamento sequioso (wishful thinking):

- sou a favor da politica de cotas porq. isso diminui o preconceito;
- sou contra a politica de cotas porq. isso aumenta o preconceito;

Ninguem sabe se aumenta ou diminui. Por isso sou favoravel a testes.
Mas eu seria mais favoravel a testes iniciais em menor escala.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 15:32

apriorismos ...
tudo bem.. concordo... mas que é injusto... isso é. Eu, raça branca, não
tenho 40% das vagas reservadas para mim. Oras... Mas valeu pela troca de
conhecimento... muito bom!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Preconceito social - atribuição "a priori" de certas qualidades, em
> geral negativas, aos portadores de certas características físicas,
> ou membros de algum grupo étnico, sexual, etc.

Nao ha' necessidade de ser aprioristico. Sociologicamente o
preconceito e' tratado como qq imagem negativa q. se mantem em
relacao a um grupo social (seja um grupo considerado pela raca, pela
ideologia ou q. mais for distintivo).

Embora seja comum as pessoas falarem em "pré-conceito" querendo
reforcar essa nocao de ideia preconcebida, o preconceito social pode
surgir *depois* de se travar contato com membros desse grupo -- e
generalizar a sua impressao negativa. Com essa ideia de 'pre-
conceito', alguns mantem o seu preconceito dizendo q. e'
um "conceito" ou um "pos-conceito".

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 15:41

Caro André Baptista,

Perfeito... muito bom... porém queira entrar no mérito das cotas...
A raça negra é discriminada.. isso é fato. Bom.. sendo assim, aconteceu a atitude do deputado "x" em criar uma discriminação "positiva" para compensar a "negativa". A questão é: Que culpa eu, um suposto estudante querendo entrar na faculdade do Rio de Janeiro, sem nunca ter sido uma pessoa que discriminasse as outras, tenho disso?
No mínimo... isso é injusto. Essa compensação de discrimação vai parar por aqui? Será que os "brancos" vão querem compensar com outra discriminação "negativa"? Vejo uma bola de neve se formando. Me apoio no simples argumento: "A conhecimento tem prioridade sobre a raça". Ou seja, nessa questão, que não envolve nenhum outro fator a não ser o fator "capacidade intelectual", a discriminação "positiva" não é aplicável, claro ... sobre minha visão.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


A política de cotas é uma forma de discriminação "positiva" criada
para corrigir os efeitos da discriminação negativa causada pelo
preconceito racial. Sem entrar no mérito da política de cotas, é bom
a gente deixar esses conceitos mais claros, porque eles são
confundidos a toda hora.

Preconceito - a rigor, qualquer "juízo sintético a priori", qualquer
juízo de valor absoluto (no sentido de que não dependa de informação
externa) é um "pré-conceito", por exemplo, a afirmação "todos os
homens nascem iguais" é um preconceito. Em geral, preconceito tem
sido usado como sinônimo de preconceito social.

Preconceito social - atribuição "a priori" de certas qualidades, em
geral negativas, aos portadores de certas características físicas, ou
membros de algum grupo étnico, sexual, etc.

Discriminação social - qualquer atitude tendente a segregar
indíviduos com base no preconceito social.

Embora sejam muitas vezes usados como sinonimos, eu entendo que
existe uma diferença bem clara entre esses conceitos. A discriminação
social deve certamente ser criminalizada. Já o preconceito, sendo um
juízo de valor, pode ser proibido numa sociedade democrática?

[]´s

André Baptista






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > todo o pré-conceito é preocupante....inclusive aquele que, em um
> > primeiro momento, pode-se confundir como uma ajuda para acabar
com
> > ele... vide exemplo abaixo:
>
> Eu nao vejo a politica de cotas como um instrumento de preconceito.
> [De todo modo nao e' todo preconceito q. e' preocupante.]
>
> []s,
>
> Roberto Takata


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> tudo bem.. concordo... mas que é injusto... isso é. Eu, raça
> branca, não tenho 40% das vagas reservadas para mim. Oras... Mas
> valeu pela troca de conhecimento... muito bom!

As cotas injustas? Talvez nao. Vc como branco nao precisa de reserva
de 40% das vagas, como branco vc nao sofre nem discriminacao, nem
exclusao social no Brasil.

Nao me parece injusta a reserva de assentos para idosos, gestantes e
pessoas com problemas fisicos. Ou o seu atendimento preferencial em
bancos e outras filas.

Claro q. se se focar apenas na politica de cotas e deixar de lado
todas as medidas de inclusao social e diminuicao da pobreza, a
iniciativa nasce morta. Acho q. poucos dos q. defendem as cotas
imaginam-na como um mecanismo permamente ou como aquele q. ira'
resolver o problema da discriminacao e do preconceito. Eu, por
exemplo, defendo como uma politica de reparacao (mas q. so' sera'
util se realmente conseguir incluir socialmente aqueles q. forem
beneficiados por ela).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:44

Algumas observações para estimular o debate.

Nos EUA a política de cotas foi adotada por iniciativa própria de
algumas universidades. Recentemente noticiou-se com grande
espalhafato que a suprema corte americana tomou decisão favorável à
política de cotas. Mas ao contrário do que alguém poderia supor essa
decisão não tornou a "politica de cotas" oficial, obrigatoria ou algo
assim. Essa decisão simplesmente declarou que a política de cotas não
é inconstitucional, o que foi comemorado como uma enorme vitória.

Aqui no Brasil, como de costume, alguém teve a brilhante idéia de
aprovar uma lei demagógica que garantia 40% das vagas das
universidades cariocas aos negros e mulatos.
Típico de político braileiro, querer salvar o mundo de cima para
baixo, com uma canetada. (Muitas vezes com a maior das boas
intenções, diga-se).
Qualquer pessoa com um mínimo de sensatez recomendaria que uma
mudança desse tipo fosse acompanhada de mais discussão e
principalmente implantada de modo progressivo e suave - porque não 5
ou 10% das vagas no primeiro ano? Ah, não, mas se é para fazer
demagogia precisamos de um número grande - dá-lhe 40%. Receita certa
para a confusão. É só pensar um pouco - com 5 % nós teríamos pelo
menos a garantia de que a elite dos estudandes negros teria acesso à
universidade - as custas dos 5% últimos colocados pelo sistema
normal. Mas com 40% de cota, deixamos de fora quase metade dos
estudantes que entram pelo critério normal, e não garantimos uma boa
seleção do negros e mulatos que entram. Receita para o desastre.

Mais um ponto: pelo que li, as cotas, pelo menos em algumas
universidades americanas, foram criadas para aumentar a diversidade
interna do corpo discente, o que se acreditava útil para a própria
universidade, e não (pelo menos não principalmente) por uma
preocupação política e social.

[]´s

André




> Eu tbm nao vejo a politica de cotas como uma questao de raca tendo
> prioridade sobre o conhecimento. Pode ser q. a politica nao
funcione
> para a inclusao dos negros, nesse caso nao devemos adota'-la. Mas,
em
> q. ela funcione, ha' alguns indicios de q. ela funciona (ao menos
nos
> EUA), nesse caso e' uma politica q. pode ser util na inclusao
social
> dos negros e eu nao me oporia a sua aplicacao.
>
> Nao e' questao de comprar brigas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Que culpa eu, um suposto estudante querendo entrar na faculdade do
> Rio de Janeiro, sem nunca ter sido uma pessoa que discriminasse as
> outras, tenho disso?

Um modo simplista de responder a isso seria dizer: todos temos culpa.
Sob certo aspecto e' verdade. Mas nao iluminaria muito a questao.

Imagine os impostos. Ha' uma politica de repasse q. complementa as
verbas de municipios mais pobres. De onde vem o dinheiro? Das regioes
mais ricas. Um paulistano ira' se perguntar: q. culpa tenho eu, se
Ribeirao Vermelho do Sul e' pobre? Nao se trata de culpa. Mas sim de
necessidade de se ajudar os grupos desfavorecidos.

Nossos impostos tbm financiam o sistema de saude. A logica e' de quem
tem mais pague mais. Um rico dificilmente ira' usar o servico publico
de saude, mas ele paga por isso. Por q? Porq. ele pode e tem gente q.
precisa.

(Sim, certo, nem todos os impostos sao justos e nem todos sao usados
do modo q. deveria. E' mais para ilustrar a ideia por tras.)

Em questao racial, qdo se trata de culpa, a resposta e' cadeia e
multa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 15:50

rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu

> Nao ha' necessidade de ser aprioristico. Sociologicamente o
> preconceito e' tratado como qq imagem negativa q. se mantem em
> relacao a um grupo social (seja um grupo considerado pela raca,
pela ideologia ou q. mais for distintivo).
>
> Embora seja comum as pessoas falarem em "pré-conceito" querendo
> reforcar essa nocao de ideia preconcebida, o preconceito social
pode surgir *depois* de se travar contato com membros desse grupo --
e generalizar a sua impressao negativa. Com essa ideia de 'pre-
> conceito', alguns mantem o seu preconceito dizendo q. e'
> um "conceito" ou um "pos-conceito".
>

Indução indevida. Neste caso continua havendo "pré-conceito" em
relação aos outros indivíduos do grupo, devido à indução indevida. O
preconceito só se caracteriza quando ocorre a generalização.

[]´s

André






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 15:51

Na minha visão... não vejo o pré-conceito (ou discriminação como define o André Baptista) sendo o problema principal. A questão é justiça. Por uma questão de raça, é injusto reservar cotas! Agora não me vem a mente alguma justificativa para uma reserva justa de cotas... mas essa da raça é deveras INJUSTÍSSIMA!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Vc vera' q. a questao da politica de cotas e' mais ou menos
recorrente nesta lista.

Ja' eu sou simpatico 'a medida como estudo.

Sim, muitos negros tbm sao contra a politica de cotas. Muitos outros
sao a favor.

E' dificil dizer, a priori, se o preconceito ira' aumentar ou
diminuir. Mas, digamos, q. aumente. Qto aumenta? Sera' q. ainda assim
nao vale a pena a possibilidade de ingresso ao ensino superior?

O problema q. eu vejo e' q., como realmente nao sabemos o que
acontece, todos falam em tese sobre a questao. E cada qual tem a sua
propria tese. E cada qual puxa a brasa para sua sardinha-tese. Acaba
sendo apenas um exercicio de pensamento sequioso (wishful thinking):

- sou a favor da politica de cotas porq. isso diminui o preconceito;
- sou contra a politica de cotas porq. isso aumenta o preconceito;

Ninguem sabe se aumenta ou diminui. Por isso sou favoravel a testes.
Mas eu seria mais favoravel a testes iniciais em menor escala.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:04


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
inferno está cheio...

Álvaro: O objetivo final não é integrar os negros na comunidade acadêmica, e sim na sociedade.
No Brasil, a grande maioria dos negros é formada por pessoas com renda muito baixa. A pobreza é (imagino) muito ligada à marginalização.
Imagine agora que, devido às cotas oferecidas por esse projeto, um determinados número de negros se forme em universidades, e que eles se tornem bem-sucedidos. A partir do momento em que seguidamente o povo observar estas pessoas, poderá haver uma troca de paradigma (se é que esse conceito se encaixa aqui), impedindo às pessoas potencialmente discriminadoras, de associar os negros somente à pobreza e, em consequencia, à marginalização.
Apesar de antes eu ser contra, hoje eu sou a favor da política de cotas, que poderá a longo prazo trazer um pouco mais de igualdade ao país.

[]'s

Álvaro



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Indução indevida. Neste caso continua havendo "pré-conceito" em
> relação aos outros indivíduos do grupo, devido à indução indevida.
> O preconceito só se caracteriza quando ocorre a generalização.

Nao me parece q. *so'* se caracterize o preconceito se envolver
generalizacao. (Embora quase tudo possa ser visto como generalizacao -
- dizer q. alguem e' alcoolatra, e' basear-se nas experiencias
anteriores em q. se viu a pessoa embriagada seguidas vezes.) Ele se
caracteriza mais pela imagem negativa em relacao a um grupo: mesmo q.
ja' se tenha travado contato com todos os membros desse grupo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Na minha visão... não vejo o pré-conceito (ou discriminação como
> define o André Baptista) sendo o problema principal. A questão é
> justiça. Por uma questão de raça, é injusto reservar cotas! Agora
> não me vem a mente alguma justificativa para uma reserva justa de
> cotas... mas essa da raça é deveras INJUSTÍSSIMA!

Eu nao percebo isso como injusto.

Pode-se discutir se 40% nao e' um numero exagerado. Pode ser. Eu nao
defenderia esse valor logo assim de cara.

Mas tbm entendo a analise do problema sob a optica de justica. Os
negros sao discriminados e sofrem prejuizos com isso: economico e
social. A politica de cotas e' uma das possibilidades de reparacao
desses prejuizos.

Por exemplo, vc quebra a janela de alguem. Vc indeniza essa pessoa.
Provalvelmente essa pessoa usara' o dinheiro para comprar um vidro e
substituir o quebrado. Vc e' ofendido, processa e ganha. O ofensor
lhe paga uma indenizacao. Claro q. vc nao vai comprar com esse
dinheiro a sua moral, mas a ideia de justica esta' la'. E' um
reparacao pelos prejuizos causados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:13

Roberto...
Realmente seus argumentos são bem fundamentados... porém... não conseguem diluir um absurdo que é essa história de cotas...
Na analogia que fez com grande genialidade, apenas tentou moldar o problema ao seu paradigma. A relação entre as pessoas não é tão distante quando citou as cidades... ela é muito mais perto. Imagine a seguinte situação (que provavelmente aconteceu).
"Digamos que eu fiz a prova para entrar no vesibular... ai uma pessoa de raça negra também. Tirei uma nota melhor que o candidato de raça negra e, mesmo assim, não entrei pois existem as "politicas de cotas" que reservam "x% das vagas para os negros". NESSE caso, há justiça ou injustiça? Se sim.. então não sei mais o que é justiça.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Que culpa eu, um suposto estudante querendo entrar na faculdade do
> Rio de Janeiro, sem nunca ter sido uma pessoa que discriminasse as
> outras, tenho disso?

Um modo simplista de responder a isso seria dizer: todos temos culpa.
Sob certo aspecto e' verdade. Mas nao iluminaria muito a questao.

Imagine os impostos. Ha' uma politica de repasse q. complementa as
verbas de municipios mais pobres. De onde vem o dinheiro? Das regioes
mais ricas. Um paulistano ira' se perguntar: q. culpa tenho eu, se
Ribeirao Vermelho do Sul e' pobre? Nao se trata de culpa. Mas sim de
necessidade de se ajudar os grupos desfavorecidos.

Nossos impostos tbm financiam o sistema de saude. A logica e' de quem
tem mais pague mais. Um rico dificilmente ira' usar o servico publico
de saude, mas ele paga por isso. Por q? Porq. ele pode e tem gente q.
precisa.

(Sim, certo, nem todos os impostos sao justos e nem todos sao usados
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:16

concordo... mas se para isso...proporciona injustiça para as outras raças... ai não concordo. Sugiro a construção de mais uma Universidade. Mas isso... :-)... é mui dificil!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
inferno está cheio...

Álvaro: O objetivo final não é integrar os negros na comunidade acadêmica, e sim na sociedade.
No Brasil, a grande maioria dos negros é formada por pessoas com renda muito baixa. A pobreza é (imagino) muito ligada à marginalização.
Imagine agora que, devido às cotas oferecidas por esse projeto, um determinados número de negros se forme em universidades, e que eles se tornem bem-sucedidos. A partir do momento em que seguidamente o povo observar estas pessoas, poderá haver uma troca de paradigma (se é que esse conceito se encaixa aqui), impedindo às pessoas potencialmente discriminadoras, de associar os negros somente à pobreza e, em consequencia, à marginalização.
Apesar de antes eu ser contra, hoje eu sou a favor da política de cotas, que poderá a longo prazo trazer um pouco mais de igualdade ao país.

[]'s

Álvaro



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SUBJECT: Re: Parabéns para o Léo/Brudna
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Luis e Luiz têm aniversário no mesmo dia? 20/11?

Eh... legal... aniversario no mesmo dia que DEUS!


> Se assim o é: parabéns Brudna!

Obrigado e parabens Prof Leo! :-)


> Meu recado: Concluir é melhor que acreditar ... todavia, concluir é
>um juízo que prospera com o estudo ... logo, nunca pare de estudar!
>Sei que anda às voltas com bolsas e quetais; supere isso e vá em
>frente! Confiamos em vc.
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]


Algum dia eu supero essa fase de ´vida com data marcada pra acabar´
(bolsas).


Abracos
Luis Brudna




SUBJECT: �gua mineral
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:25

Olá gente, minha dúvida é com respeito a um comercial de TV, não sei se ainda passa, a respeito de uma determinada marca de água mineral que tirava água de uma fonte muito profunda, a pergunta é a seguinte:
"Existe alguma diferença entre a água que sai numa ' bica comum ' e essa água da propaganda?"

Ítalo



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SUBJECT: sobre fluxion
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:26

Olá 'et al',
"Os flúxions de Newton" já foi publicado há bom tempo (Sala 19 do Imperdível). Lá conceituo, de modo histórico e posteriormente na notação de Leibnitz, o desenvolvimento, o entendimento físico e o uso das 'derivadas' -- passo-a-passo --. Recebi várias mensagens desde então solicitando a continuação, descrevendo, no mesmo estilo, a integração. Aceito sugestões de 'idéias' aplicativas da integração em questões simples e introdutórias na Física (ensino médio). Algo bem didático como, por exemplo, 'porque e como a integral da velocidade leva à variação de espaço' de tal modo que o aluno entenda o significado físico de cada passagem, por mínima que seja!

Abaixo, apenas mais uma dessas mensagens de consulente.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Dr. Karlaine " <karlaine@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de novembro de 2003 02:58
Assunto: sobre fluxion


sou estudante de fisica bacharelado e acompanho seu
site, parabens!
o senhor ira publicar a segunda parte dos fluxions?
Flúxions de Newton - parte 2 - a integração.

obrigado
karlaine


__________________________________________________________________________
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:29

Olá Emiliano

É dificil dizer "se eu fosse negro..." sem o ser. Porque implica nas condições complementares que você nào tem e que fazem muita diferença. Veja, se você fosse negro, mas mantivesse seu padrão socio/economico, se tivesse estudado nas boas escolas em que estudou, se tivesse sido bem alimentado e gozasse de boa saude, bons dentes, boa aparencia (saudável), se tivesse os contatos que tem, os conhecidos e as ligações que mantém (inclusive um acesso a esta lista de discussão e debates e informação), e todo o mais, seria simples para você, mesmo contra as dificuldades da raça negra, entrar em uma universidade, provavelmente publica, e se formar e ter sucesso.

Mas, tire todas essas condicionantes. Se coloque em uma posição onde, nào importa seu valor, seu esforço, sua dedicação, sempre começara em desvantagem, sempre com mais dificuldades que as naturais do processo. Tem de trabalhar, e não pode fazer cursinho. Tem de ganhar pouco, mão de obra não especializada e nào pode pagar uma faculdade privada. Tem de manter vários parentes, o desemprego é enorme. Tem, ainda, de lidar com a dificuldade e o proconceito mal disfarçados, todos os dias, tanto para pedir uma informação na secretaria da escola quanto para pagar uma conta no banco. E pode dizer que são condições sociais e que há brancos pobres. Sim, com certeza, mas a estatistica demonstra que, tomados como um grupo, há mais negros em condições dificeis que brancos. E além disso, a responsabilidade social é mais forte, já que são descendentes de pessoas trazidas para este pais à força e escravizados por séculos.

Você ainda diria, eu prefiro tudo isso a ter uma ajuda na hora de ingressar em uma universidade (o que deveria, todos concordam, ser um direito garantido à todos)? Sua disposição ficaria intacta? Mesmo sabendo que, se contar com essa ajuda, e for capaz, tornará a vida de todos a sua volta, familia, filhos, irmãos, melhor, mais confortável, darai mais chances a eles?

É uma diceisão dificil. Cotas podem ser encaradas como preconceito as avessas. E com certeza nào devem ser eternizadas. Mas, a curto prazo, na tentativa de enviar a maior parcela possivel de pessoas de cor para acima da linha da pobreza e dar informação suficiente a uma geração, para que a próxima já comece em uma posição mais confortável, pode ser útil. Como diz o Takata, devemos primeiro ver se é eficiente. Se for, podemos conviver com as cotas, pelo menos até que a situação mude o suficiente para nào ser mais tão injusto obrigar pessoas tão diferentemente preparadas a disputar uma prova como o vestibular.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


ops... desculpe pelo "contas" ao inves de "cotas"...
Continuando... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
inferno está cheio...

Quem quiser respaldar ou contrapor minha opinião... manifestesse! Acho que é
um tema bem interessante!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Política de contas?
> A raça como prioridade em relação ao conhecimento?
> Creio que não és dessa opinião... pois se é... arrumastes uma
> briga :-)

Politica de cotas e nao de contas.

Eu tbm nao vejo a politica de cotas como uma questao de raca tendo
prioridade sobre o conhecimento. Pode ser q. a politica nao funcione
para a inclusao dos negros, nesse caso nao devemos adota'-la. Mas, em
q. ela funcione, ha' alguns indicios de q. ela funciona (ao menos nos
EUA), nesse caso e' uma politica q. pode ser util na inclusao social
dos negros e eu nao me oporia a sua aplicacao.

Nao e' questao de comprar brigas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: ebooks
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:32

Prezados c-listeiros,

Aqui vai um link para escolher e baixar ebooks:

www.ebooksbrasil.com

Aqueles ebooks que estão em formato PDF podem ser lidos no Adobe PDF
Reader que todos já possuem instalado nas máquinas.
Eu baixei "A divina Comédia - Inferno" de Dante que acredito ser bem
apropriado para os pecadores incrédulos da c-list!

[]'s
jrb




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:34

Reparação as custas de mais prejuizos do outro lado da história? Isso parace termodinâmica... onde um sistema se organiza as custas da organização. E, o pior... a entropia do universo permanece constante aumenta! Nunca diminui! E se na analogia, o universo for nosso planeta, estamos andando para um caos total ! (Claro... agora estou a brincar...eheheh)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Na minha visão... não vejo o pré-conceito (ou discriminação como
> define o André Baptista) sendo o problema principal. A questão é
> justiça. Por uma questão de raça, é injusto reservar cotas! Agora
> não me vem a mente alguma justificativa para uma reserva justa de
> cotas... mas essa da raça é deveras INJUSTÍSSIMA!

Eu nao percebo isso como injusto.

Pode-se discutir se 40% nao e' um numero exagerado. Pode ser. Eu nao
defenderia esse valor logo assim de cara.

Mas tbm entendo a analise do problema sob a optica de justica. Os
negros sao discriminados e sofrem prejuizos com isso: economico e
social. A politica de cotas e' uma das possibilidades de reparacao
desses prejuizos.

Por exemplo, vc quebra a janela de alguem. Vc indeniza essa pessoa.
Provalvelmente essa pessoa usara' o dinheiro para comprar um vidro e
substituir o quebrado. Vc e' ofendido, processa e ganha. O ofensor
lhe paga uma indenizacao. Claro q. vc nao vai comprar com esse
dinheiro a sua moral, mas a ideia de justica esta' la'. E' um
reparacao pelos prejuizos causados.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Na analogia que fez com grande genialidade, apenas tentou moldar o
> problema ao seu paradigma.

Talvez. Mas de uma forma mais chao: tentei mostrar o modo como vejo a
questao.

> "Digamos que eu fiz a prova para entrar no vesibular... ai uma
> pessoa de raça negra também. Tirei uma nota melhor que o candidato
> de raça negra e, mesmo assim, não entrei pois existem as "politicas
> de cotas" que reservam "x% das vagas para os negros". NESSE caso,
> há justiça ou injustiça? Se sim.. então não sei mais o que é
> justiça.

Eu acho q., sim, pode haver justica nesse caso. Vc cedeu a sua vaga
para um membro de um grupo mais necessitado.

Impostos (bem dimensionados) tiram de quem pode mais e promovem a
distribuicao de riquezas: atingem quem mais necessita com seus
beneficios. No caso de cotas, ao inves de ser uma contribuicao em
dinheiro, faz-se uma contribuicao em vagas. Na media, essa vaga fara'
menos falta para o branco (q. tem estrutura familiar para lhe pagar
um bom cursinho no proximo ano ou entrar em outra faculdade) do q.
para o negro. (Resta saber se 40% e' uma cota bem dimensionada. Eu
suspeito q. nao. Mas e' apenas suspeita.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:42

Takata:
>Nao me parece injusta a reserva de assentos para idosos, gestantes e
pessoas Ou o seu atendimento preferencial em bancos e outras filas.<

Para mim, já tangenciando as raias da senilidade, também me parece justo. Mas, que tal se tivessem feito assim: 40% dos assentos reservados aos negros; idosos , gestantes e outros com problemas fisicos.
Ou, no banco, "esse lado da fila está reservado aos negros".

Houve 'erro' no limiar da história da civilização; brancos, negros, vermelhos, amarelos e lilazes deveriam estar todos no mesmo patamar. Por que não foi assim? Não sei ... mas muitos estão pagando por esse 'erro'.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:43

Olá Emiliano

O raciocinio é simplista e é facil ver porque. Se vai colocar na balança o fato isolado de que você tirou uma nota maior que a do outro candidato, pode muito bem colocar o resto na avaliação.

Por exemplo, você passou dois anos em um cursinho de alta qualidade, nào precisou trabalhar, descansou bastante antes das provas, (tirou até umas ferias na praia), foi sossegado ao exame, de carro com ar condicionado, etc. O outro candidato, estudou praticamente sozinho, fez um curso de apoio gratuito (depois das 11 da noite) , trabalhou durante todo o tempo, dormiu pouco (ferias nem pensar), teve enormes dificuldades familiares e ainda assim conseguiu uma nota razoável, o suficiente para entrar nas cotas.

Em uma avaliação superficial, de quem é o mair mérito? Onde está a justiça neste caso, se ele nào passasse por nào haver cotas e você entrasse? Como avalia a justiça dessa proposição? Se alguem com enormes dificuldades tira uma nota 56 e outro quase sem dificuldades (além das naturais do estudo) tira 62, qual dos dois tem mais mérito? Qual dos dois resultaria em melhor universitário, em um melhor profissional? Se tivesse de escolher um médico, qual escolheria, um que, contra enormes dificuldades, é um excelente profissional, ou o que, mesmo tendo todas as facilidades, fez apenas o minimo para entrar na faculdade?

É, sim, uma visão simplista, pode desancar..:-) Mas ilustra que, se pretende fazer uma avaliação simplista, minha nota é maior que a dele, tem de levar o resto em conta..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Roberto...
Realmente seus argumentos são bem fundamentados... porém... não conseguem diluir um absurdo que é essa história de cotas...
Na analogia que fez com grande genialidade, apenas tentou moldar o problema ao seu paradigma. A relação entre as pessoas não é tão distante quando citou as cidades... ela é muito mais perto. Imagine a seguinte situação (que provavelmente aconteceu).
"Digamos que eu fiz a prova para entrar no vesibular... ai uma pessoa de raça negra também. Tirei uma nota melhor que o candidato de raça negra e, mesmo assim, não entrei pois existem as "politicas de cotas" que reservam "x% das vagas para os negros". NESSE caso, há justiça ou injustiça? Se sim.. então não sei mais o que é justiça.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Que culpa eu, um suposto estudante querendo entrar na faculdade do
> Rio de Janeiro, sem nunca ter sido uma pessoa que discriminasse as
> outras, tenho disso?

Um modo simplista de responder a isso seria dizer: todos temos culpa.
Sob certo aspecto e' verdade. Mas nao iluminaria muito a questao.

Imagine os impostos. Ha' uma politica de repasse q. complementa as
verbas de municipios mais pobres. De onde vem o dinheiro? Das regioes
mais ricas. Um paulistano ira' se perguntar: q. culpa tenho eu, se
Ribeirao Vermelho do Sul e' pobre? Nao se trata de culpa. Mas sim de
necessidade de se ajudar os grupos desfavorecidos.

Nossos impostos tbm financiam o sistema de saude. A logica e' de quem
tem mais pague mais. Um rico dificilmente ira' usar o servico publico
de saude, mas ele paga por isso. Por q? Porq. ele pode e tem gente q.
precisa.

(Sim, certo, nem todos os impostos sao justos e nem todos sao usados
do modo q. deveria. E' mais para ilustrar a ideia por tras.)

Em questao racial, qdo se trata de culpa, a resposta e' cadeia e
multa.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:44

Olá Homero,
Obrigado primeiramente por participar da discussão.
Segundamente....eheh...
Seguinte.... tudo bem... concordo com o que vc disse. Mas ai... oportunizar vagas para negros (que acredito que seja a minoria) seria como banalizar a educação. Uma Universidade deve ser oferecida para quem tem condições de estar lá, não por uma questão de "equilibrar as diferenças sociais". A universidade deve servir para os melhores... somente os melhores... independentemente da raça. Seria uma espécie de lei de classificação natural... os melhores sobrevivem/entram na faculdade.
É, concordo... um problema complicado... mas resolve-lo assim... tornasse complicadíssimo.
A medida do iluminado deputado é uma forma paliativa. Em minha opinião... tentar consertar a educação no nível superior é igual a tentar educar um adolescente ou quase adulto. Reparando o ensino fundamental e médio... talvez a reserva de cotas seria viável... mesmo assim... com algumas ressalvas...

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Olá Emiliano

É dificil dizer "se eu fosse negro..." sem o ser. Porque implica nas condições complementares que você nào tem e que fazem muita diferença. Veja, se você fosse negro, mas mantivesse seu padrão socio/economico, se tivesse estudado nas boas escolas em que estudou, se tivesse sido bem alimentado e gozasse de boa saude, bons dentes, boa aparencia (saudável), se tivesse os contatos que tem, os conhecidos e as ligações que mantém (inclusive um acesso a esta lista de discussão e debates e informação), e todo o mais, seria simples para você, mesmo contra as dificuldades da raça negra, entrar em uma universidade, provavelmente publica, e se formar e ter sucesso.

Mas, tire todas essas condicionantes. Se coloque em uma posição onde, nào importa seu valor, seu esforço, sua dedicação, sempre começara em desvantagem, sempre com mais dificuldades que as naturais do processo. Tem de trabalhar, e não pode fazer cursinho. Tem de ganhar pouco, mão de obra não especializada e nào pode pagar uma faculdade privada. Tem de manter vários parentes, o desemprego é enorme. Tem, ainda, de lidar com a dificuldade e o proconceito mal disfarçados, todos os dias, tanto para pedir uma informação na secretaria da escola quanto para pagar uma conta no banco. E pode dizer que são condições sociais e que há brancos pobres. Sim, com certeza, mas a estatistica demonstra que, tomados como um grupo, há mais negros em condições dificeis que brancos. E além disso, a responsabilidade social é mais forte, já que são descendentes de pessoas trazidas para este pais à força e escravizados por séculos.

Você ainda diria, eu prefiro tudo isso a ter uma ajuda na hora de ingressar em uma universidade (o que deveria, todos concordam, ser um direito garantido à todos)? Sua disposição ficaria intacta? Mesmo sabendo que, se contar com essa ajuda, e for capaz, tornará a vida de todos a sua volta, familia, filhos, irmãos, melhor, mais confortável, darai mais chances a eles?

É uma diceisão dificil. Cotas podem ser encaradas como preconceito as avessas. E com certeza nào devem ser eternizadas. Mas, a curto prazo, na tentativa de enviar a maior parcela possivel de pessoas de cor para acima da linha da pobreza e dar informação suficiente a uma geração, para que a próxima já comece em uma posição mais confortável, pode ser útil. Como diz o Takata, devemos primeiro ver se é eficiente. Se for, podemos conviver com as cotas, pelo menos até que a situação mude o suficiente para nào ser mais tão injusto obrigar pessoas tão diferentemente preparadas a disputar uma prova como o vestibular.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


ops... desculpe pelo "contas" ao inves de "cotas"...
Continuando... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
inferno está cheio...

Quem quiser respaldar ou contrapor minha opinião... manifestesse! Acho que é
um tema bem interessante!

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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Política de contas?
> A raça como prioridade em relação ao conhecimento?
> Creio que não és dessa opinião... pois se é... arrumastes uma
> briga :-)

Politica de cotas e nao de contas.

Eu tbm nao vejo a politica de cotas como uma questao de raca tendo
prioridade sobre o conhecimento. Pode ser q. a politica nao funcione
para a inclusao dos negros, nesse caso nao devemos adota'-la. Mas, em
q. ela funcione, ha' alguns indicios de q. ela funciona (ao menos nos
EUA), nesse caso e' uma politica q. pode ser util na inclusao social
dos negros e eu nao me oporia a sua aplicacao.

Nao e' questao de comprar brigas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Reparação as custas de mais prejuizos do outro lado da história?

Nao de *mais* prejuizos. Mas, sim, sempre q. alguem tem beneficios,
alguem paga por isso.

Porem, como na media, os brancos estao em vantagens, nao e' tao
injusto compesar o handicap social dos negros.

Pilotos mais leves de carros formula 1 acabam precisando colocar
lastros em seus carros para atingir um peso minimo do conjunto. Nao
deixa de ser uma desvantagem de ser leve -- mas isso e' mais para
diminuir as diferencas.

O branco tem vantagem por ser branco em muitas coisas neste pai's.
Apenas em um aspecto esta'-se tirando parcialmente essa vantagem. O
prejuizo nao e' grande considerando-se o computo final.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:47

desisto.
se não consigo te convencer...
desisto.

:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Na analogia que fez com grande genialidade, apenas tentou moldar o
> problema ao seu paradigma.

Talvez. Mas de uma forma mais chao: tentei mostrar o modo como vejo a
questao.

> "Digamos que eu fiz a prova para entrar no vesibular... ai uma
> pessoa de raça negra também. Tirei uma nota melhor que o candidato
> de raça negra e, mesmo assim, não entrei pois existem as "politicas
> de cotas" que reservam "x% das vagas para os negros". NESSE caso,
> há justiça ou injustiça? Se sim.. então não sei mais o que é
> justiça.

Eu acho q., sim, pode haver justica nesse caso. Vc cedeu a sua vaga
para um membro de um grupo mais necessitado.

Impostos (bem dimensionados) tiram de quem pode mais e promovem a
distribuicao de riquezas: atingem quem mais necessita com seus
beneficios. No caso de cotas, ao inves de ser uma contribuicao em
dinheiro, faz-se uma contribuicao em vagas. Na media, essa vaga fara'
menos falta para o branco (q. tem estrutura familiar para lhe pagar
um bom cursinho no proximo ano ou entrar em outra faculdade) do q.
para o negro. (Resta saber se 40% e' uma cota bem dimensionada. Eu
suspeito q. nao. Mas e' apenas suspeita.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Para mim, já tangenciando as raias da senilidade, também me parece
> justo. Mas, que tal se tivessem feito assim: 40% dos assentos
> reservados aos negros; idosos , gestantes e outros com problemas
> fisicos.
> Ou, no banco, "esse lado da fila está reservado aos negros".

Mas nao seria necessario. Negros nao apresentam desvatagens para se
sentarem no onibus ou pegarem fila no banco.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Água mineral
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:48

Toda água de propaganda é melhor que água comum. Se assim não fosse ninguém venderia água!:-)

Há bicas e bicas. Toda uma geologia do terreno propicia essa variedade de bicas.
A Skol de Morro Agudo é boa ... as demais uma porcaria e descem enroscando e atritando na garganta (além do que dá sono imediato após first can). (Procure no fundo da lata as iniciais MA).
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Italo Barreto" <itscefet03@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 16:25
Assunto: [ciencialist] Água mineral


Olá gente, minha dúvida é com respeito a um comercial de TV, não sei se ainda passa, a respeito de uma determinada marca de água mineral que tirava água de uma fonte muito profunda, a pergunta é a seguinte:
"Existe alguma diferença entre a água que sai numa ' bica comum ' e essa água da propaganda?"

Ítalo



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SUBJECT: Re: Água mineral
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:54

Prezado Ítalo,

A água que chega nas nossas torneiras é captada pela cia. de
abastecimento num rio que tem um certo grau de poluição. A água passa
por um tratamento com produtos químicos e tem uma certa dosagem de
cloro para eliminar microorganismos.
Por outro lado a água mineral engarrafada é captada em fontes
naturais que apresentam um elevado grau de pureza e contém sais e
outros minerais "saudáveis". Essas fontes são analisadas
periódicamente pelo orgão governamental responsável para verificar
as "especificações" da água mineral produzida.
Conclusão: a água mineral engarrafada é muito mais pura e "saudável"
do que a água tratada comum das torneiras. ( Descartadas possíveis
fraudes ).

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
<itscefet03@y...> escreveu
> Olá gente, minha dúvida é com respeito a um comercial de TV, não
sei se ainda passa, a respeito de uma determinada marca de água
mineral que tirava água de uma fonte muito profunda, a pergunta é a
seguinte:
> "Existe alguma diferença entre a água que sai numa ' bica comum ' e
essa água da propaganda?"
>
> Ítalo
>
>
>
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agora!
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 16:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> oportunizar vagas para negros (que acredito que seja a minoria)
> seria como banalizar a educação.

Negros e pardos constituem-se em 45% da populacao (a cota de 40% la'
no Rio se baseou nisso).

Banalizar a educacao? Oras, isso e' um grande objetivo a ser
alcancado. Banalizar no sentido de q. todos tenham acesso.

> Uma Universidade deve ser oferecida para quem tem condições de
> estar lá, não por uma questão de "equilibrar as diferenças
> sociais". A universidade deve servir para os melhores... somente os
> melhores... independentemente da raça.

E' uma visao. A questao do merito e' defendida por muitos academicos.
Mas uma outra visao e' q., na medida em q. as universidades sao
sustentadas com dinheiro publico, elas devem responder a demandas
sociais -- entre as quais, os problemas da exclusao social de
minorias (no caso especifico, dos negros).

> A medida do iluminado deputado é uma forma paliativa.

Sim. E' uma forma paliativa. Do mesmo modo como tratar um doente de
Aids e' uma forma paliativa, nao prescinde de se combater a Aids
evitando-a.

> Em minha opinião... tentar consertar a educação no nível superior é
> igual a tentar educar um adolescente ou quase adulto. Reparando o
> ensino fundamental e médio... talvez a reserva de cotas seria
> viável... mesmo assim... com algumas ressalvas...

Mas a defesa de cotas no ensino superior nao e' incompativel com a
luta pela melhora do ensino publico e gratuito geral: desde o ensino
infantil ate' o medio e alem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 16:59

Olá Emilano

Bem, colocado como está, é claro que se pode discutir a implantação..:-) E em uma situação ideal, o mérito é mais importante. O problema é que nào estamos em uma situação ideal. A enormes discrepancias, deficiencias, etc, no sistema educacional.

Eu claramente preferia que o sistema de base, primeiro e segundo graus, fossem corrigidos de forma a dar oportunidades iguais a todos na hora do vestibular. Se fosse possivel, um sistema de base com qualaidad de primeiro mundo, tornaria nosso pais muito mais justo, eficiente e decente. Paliativos são sempre piores que soluções ideais e devem ser temporarios, sob pena de prejudicarem mais que ajudarem.

Mas, enquanto isso, o mérito fica sendo relativo. Como disse antes, é dificil avaliar o mérito apenas com a nota do vestibular, muitas vezes o esforço do candidato menos privilegiado é hercúleo, enquanto o candidato com amior nota apenas faz seu mínimo, contando com as beneces e apoio do tecido social.

A espera'nça é que, com as cotas, em algusn anos os negros tenham posição na sociedade que torne desnecessário mante-las.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Olá Homero,
Obrigado primeiramente por participar da discussão.
Segundamente....eheh...
Seguinte.... tudo bem... concordo com o que vc disse. Mas ai... oportunizar vagas para negros (que acredito que seja a minoria) seria como banalizar a educação. Uma Universidade deve ser oferecida para quem tem condições de estar lá, não por uma questão de "equilibrar as diferenças sociais". A universidade deve servir para os melhores... somente os melhores... independentemente da raça. Seria uma espécie de lei de classificação natural... os melhores sobrevivem/entram na faculdade.
É, concordo... um problema complicado... mas resolve-lo assim... tornasse complicadíssimo.
A medida do iluminado deputado é uma forma paliativa. Em minha opinião... tentar consertar a educação no nível superior é igual a tentar educar um adolescente ou quase adulto. Reparando o ensino fundamental e médio... talvez a reserva de cotas seria viável... mesmo assim... com algumas ressalvas...

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Olá Emiliano

É dificil dizer "se eu fosse negro..." sem o ser. Porque implica nas condições complementares que você nào tem e que fazem muita diferença. Veja, se você fosse negro, mas mantivesse seu padrão socio/economico, se tivesse estudado nas boas escolas em que estudou, se tivesse sido bem alimentado e gozasse de boa saude, bons dentes, boa aparencia (saudável), se tivesse os contatos que tem, os conhecidos e as ligações que mantém (inclusive um acesso a esta lista de discussão e debates e informação), e todo o mais, seria simples para você, mesmo contra as dificuldades da raça negra, entrar em uma universidade, provavelmente publica, e se formar e ter sucesso.

Mas, tire todas essas condicionantes. Se coloque em uma posição onde, nào importa seu valor, seu esforço, sua dedicação, sempre começara em desvantagem, sempre com mais dificuldades que as naturais do processo. Tem de trabalhar, e não pode fazer cursinho. Tem de ganhar pouco, mão de obra não especializada e nào pode pagar uma faculdade privada. Tem de manter vários parentes, o desemprego é enorme. Tem, ainda, de lidar com a dificuldade e o proconceito mal disfarçados, todos os dias, tanto para pedir uma informação na secretaria da escola quanto para pagar uma conta no banco. E pode dizer que são condições sociais e que há brancos pobres. Sim, com certeza, mas a estatistica demonstra que, tomados como um grupo, há mais negros em condições dificeis que brancos. E além disso, a responsabilidade social é mais forte, já que são descendentes de pessoas trazidas para este pais à força e escravizados por séculos.

Você ainda diria, eu prefiro tudo isso a ter uma ajuda na hora de ingressar em uma universidade (o que deveria, todos concordam, ser um direito garantido à todos)? Sua disposição ficaria intacta? Mesmo sabendo que, se contar com essa ajuda, e for capaz, tornará a vida de todos a sua volta, familia, filhos, irmãos, melhor, mais confortável, darai mais chances a eles?

É uma diceisão dificil. Cotas podem ser encaradas como preconceito as avessas. E com certeza nào devem ser eternizadas. Mas, a curto prazo, na tentativa de enviar a maior parcela possivel de pessoas de cor para acima da linha da pobreza e dar informação suficiente a uma geração, para que a próxima já comece em uma posição mais confortável, pode ser útil. Como diz o Takata, devemos primeiro ver se é eficiente. Se for, podemos conviver com as cotas, pelo menos até que a situação mude o suficiente para nào ser mais tão injusto obrigar pessoas tão diferentemente preparadas a disputar uma prova como o vestibular.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


ops... desculpe pelo "contas" ao inves de "cotas"...
Continuando... sou radicalmente contra esse tipo de atitude. Eu, se fosse
negro, não gostaria de entrar em uma universidade favorecido pela política
de cotas. Imagine o clima na Universidade... a discriminação, ao meu ver,
aumentaria a discriminação entre os próprios colegas de curso. Creio que a
intenção do deputado era as melhores possível... mas... de intenção boas o
inferno está cheio...

Quem quiser respaldar ou contrapor minha opinião... manifestesse! Acho que é
um tema bem interessante!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Política de contas?
> A raça como prioridade em relação ao conhecimento?
> Creio que não és dessa opinião... pois se é... arrumastes uma
> briga :-)

Politica de cotas e nao de contas.

Eu tbm nao vejo a politica de cotas como uma questao de raca tendo
prioridade sobre o conhecimento. Pode ser q. a politica nao funcione
para a inclusao dos negros, nesse caso nao devemos adota'-la. Mas, em
q. ela funcione, ha' alguns indicios de q. ela funciona (ao menos nos
EUA), nesse caso e' uma politica q. pode ser util na inclusao social
dos negros e eu nao me oporia a sua aplicacao.

Nao e' questao de comprar brigas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Água mineral
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 17:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Toda água de propaganda é melhor que água comum. Se assim não fosse
ninguém venderia água!:-)
>
> Há bicas e bicas. Toda uma geologia do terreno propicia essa
variedade de bicas.
> A Skol de Morro Agudo é boa ... as demais uma porcaria e descem
enroscando e atritando na garganta (além do que dá sono imediato após
first can). (Procure no fundo da lata as iniciais MA).
>
[jrb]: Nos meus bons tempos que "tomava todas" eu procurava por
Antártica de Joinville. Era a que descia macio. Se não tivesse essa
podia ser qualquer outra...

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: Água mineral
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/11/2003 17:21

Depende de varios fatores.

Mas o Italo falava da diferenca de agua de bica (e nao de torneira)
de uma fonte mais profunda.

A chamada agua mineral e' tirada do subsolo de reservatorios naturais
subterraneos de agua. Essas reservas normalmente se forma na
interface de uma camada de rochas impermeaveis mais abaixo
(normalmente basalto) e de uma camada de rochas porosas (muitas vezes
arenito) acima dessa rocha impermeavel. A agua da chuva e outras
fontes superficiais penetram nos poros das rochas permeaveis e sao
naturalmente 'filtrados': os poros eliminam mecanicamente as
particulas solidas, as bacterias de camadas mais superficiais
degradam as substancias organicas.

Qto mais profundo o reservatorio, maior a camada filtradora acima.

No Brasil, infelizmente o servico publico de coleta e tratamento de
agua e' deficiente, mas a maior fonte de contaminacao ocorre depois
da agua passar pelo relogio: caixas-d'agua mal-conservadas (anos e
anos sem lavar), encanamentos com vazamentos e outros.

Infelizmente tbm a fiscalizacao dos pocos de mineracao de agua e'
precaria. Sendo abastecido o mercado de agua engarrafada com milhoes
de litros de agua de extracao irregular e clandestina. (Apesar das
camadas de rochas fazendo a filtragem, pode ocorrer contaminacao
quimica -- em especial se ha' uma intensa exploracao agricola na
regiao -- dos reservatorio, tbm pode ocorrer contaminacao se ha' uma
grande falha na rocha -- regiao de quebra por onde a agua pode passar
sem ir atraves do poros. E sobretudo pode ocorrer a contaminacao no
ato da sua exploracao: mecanismos inadequados de extracao, garrafas
reutilizadas, condicoes precarias, armazenamento incorreto, etc, etc.)

No Brasil, a agua de torneira e' na media ruim. A agua mineral, na
media, tbm e' ruim (um pouco pior).

Michael Shermer -- Bottled Twaddle
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000007F0-6DBD-1ED9-
8E1C809EC588EF21&catID=2

Inmetro - Água Mineral
www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/agua.asp

Inmetro - Água Mineral em Garrafões de 20 l
www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/garrafoes.asp

Resumo da opera: se for uma marca conhecida de agua mineral, a
qualidade provavelmente e' melhor do q. de uma bica comum.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Prezado Ítalo,
>
> A água que chega nas nossas torneiras é captada pela cia. de
> abastecimento num rio que tem um certo grau de poluição. A água
[...]
> Por outro lado a água mineral engarrafada é captada em fontes
> naturais que apresentam um elevado grau de pureza e contém sais e
> outros minerais "saudáveis". Essas fontes são analisadas

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> > "Existe alguma diferença entre a água que sai numa ' bica comum '
> > e essa água da propaganda?"




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 17:32

Homero,
Ao meu ver... porque tive condições de estudar no cursinho, descançar... ir a praia... não estou desfavorecendo o outro (no caso, o negro). Isso seria dizer que se eu ficar rico, empobreceria vc. São casos isolados.
Sei que sou simplista nas minhas colocações... mas o absordo remete a uma simplicidade para não cairmos em uma bola de neve, com compensações em mais compensações devidas a discriminações.
Com relação a banalidade da Universidade... sem comentários... já está banalisada hoje... imagina definindo cotas para pessoas despreparadas...

Poço parecer racista... mas não o sou. Brigaria se me oferecessem cotas por ser branco ou de origem alemã (sou loiro, quem quiser ... pode me ver nas figuras deste grupo). Por maior e melhor que seja a intenção do deputado... acho incabivel essa ação neste caso.
Agora... se quiser discutir que necessariamente se alguém que tira 5 não é inferior a quem tira 7 pelo fato da forma de avaliação... temos um novo tema :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Olá Emiliano

O raciocinio é simplista e é facil ver porque. Se vai colocar na balança o fato isolado de que você tirou uma nota maior que a do outro candidato, pode muito bem colocar o resto na avaliação.

Por exemplo, você passou dois anos em um cursinho de alta qualidade, nào precisou trabalhar, descansou bastante antes das provas, (tirou até umas ferias na praia), foi sossegado ao exame, de carro com ar condicionado, etc. O outro candidato, estudou praticamente sozinho, fez um curso de apoio gratuito (depois das 11 da noite) , trabalhou durante todo o tempo, dormiu pouco (ferias nem pensar), teve enormes dificuldades familiares e ainda assim conseguiu uma nota razoável, o suficiente para entrar nas cotas.

Em uma avaliação superficial, de quem é o mair mérito? Onde está a justiça neste caso, se ele nào passasse por nào haver cotas e você entrasse? Como avalia a justiça dessa proposição? Se alguem com enormes dificuldades tira uma nota 56 e outro quase sem dificuldades (além das naturais do estudo) tira 62, qual dos dois tem mais mérito? Qual dos dois resultaria em melhor universitário, em um melhor profissional? Se tivesse de escolher um médico, qual escolheria, um que, contra enormes dificuldades, é um excelente profissional, ou o que, mesmo tendo todas as facilidades, fez apenas o minimo para entrar na faculdade?

É, sim, uma visão simplista, pode desancar..:-) Mas ilustra que, se pretende fazer uma avaliação simplista, minha nota é maior que a dele, tem de levar o resto em conta..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


Roberto...
Realmente seus argumentos são bem fundamentados... porém... não conseguem diluir um absurdo que é essa história de cotas...
Na analogia que fez com grande genialidade, apenas tentou moldar o problema ao seu paradigma. A relação entre as pessoas não é tão distante quando citou as cidades... ela é muito mais perto. Imagine a seguinte situação (que provavelmente aconteceu).
"Digamos que eu fiz a prova para entrar no vesibular... ai uma pessoa de raça negra também. Tirei uma nota melhor que o candidato de raça negra e, mesmo assim, não entrei pois existem as "politicas de cotas" que reservam "x% das vagas para os negros". NESSE caso, há justiça ou injustiça? Se sim.. então não sei mais o que é justiça.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 3:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Que culpa eu, um suposto estudante querendo entrar na faculdade do
> Rio de Janeiro, sem nunca ter sido uma pessoa que discriminasse as
> outras, tenho disso?

Um modo simplista de responder a isso seria dizer: todos temos culpa.
Sob certo aspecto e' verdade. Mas nao iluminaria muito a questao.

Imagine os impostos. Ha' uma politica de repasse q. complementa as
verbas de municipios mais pobres. De onde vem o dinheiro? Das regioes
mais ricas. Um paulistano ira' se perguntar: q. culpa tenho eu, se
Ribeirao Vermelho do Sul e' pobre? Nao se trata de culpa. Mas sim de
necessidade de se ajudar os grupos desfavorecidos.

Nossos impostos tbm financiam o sistema de saude. A logica e' de quem
tem mais pague mais. Um rico dificilmente ira' usar o servico publico
de saude, mas ele paga por isso. Por q? Porq. ele pode e tem gente q.
precisa.

(Sim, certo, nem todos os impostos sao justos e nem todos sao usados
do modo q. deveria. E' mais para ilustrar a ideia por tras.)

Em questao racial, qdo se trata de culpa, a resposta e' cadeia e
multa.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Fw: o que � ?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 18:26

Sofro ... ou não!?
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: vitor hugo nuss
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 17:52
Assunto: o que é ?


Caro mestre gostaria de uma ajuda sua para um trabalho sobre estaticas.
Oque é estaticas {corpos regidos,e equilibrio{
Oque é a lei de kepler?
Oque é a lei da gravitação ?



Desde já eu lhe agraqdeço e reforço com um forte abraço.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 23:23

Olá Alvaro !!!

Não percebo a matéria percorrendo tempo nenhum.
Pelo que entendo a matéria se movimento no vazio,
ops vácuo, ops, alguns chamam de espaço.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 21, 2003 1:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


que tal uma tentativa bem fraquinha?
"tempo é uma dimensão do espaço que percorremos em apenas um sentido"
não façam perguntas... :-)

Álvaro
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 9:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Sérgio,

Como você definiria tempo? O que é tempo?

José Victor
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A lógica dos conceitos das coisas para Taborda
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/11/2003 23:47


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"


> [Taborda]
> Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
> tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
> coisa alguma.
>
> [gemaba1]
> Podemos pensar no infinito do Universo, ou dessa possibilidade. Se
retiramos
> a matéria e a informação gerada dela sobra o vazio infinito.

Não. O universo é o conjunto de toda a matéria, de todos os campos e de
todas as coisas que ainda não descobrimos. Universo é o oposto de Vazio. Se
o Vazio nada contêm, o Universo contém tudo (inclusive o vazio)

> [Taborda]
> Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
> e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns
campos
> e energia e tal...
> Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
> Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
> do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
> sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
> sabemos tirar mais nada.
>
> [gemaba1]
> Ok, mas então temos o vazio e a matéria se movimentando e emitindo tipos
> diferentes de inromação, ficou bom assim?

O conceito de Informação é criação do Alberto. Ele que responta a essa
pergunta.
Dentro do conceito que eu conheço as coisas não são assim tão simples.

> [Taborda]
> O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos.
>
> [gemaba1] Isolá-lo de campos? Huuummm, meio dificil, na imaginação?

Claro. O vazio tb só existe na imaginação, na teoria.

> [Taborda]
> Mas ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
> Essa coisa que fica, chamamos vácuo.
>
> [gemaba1]
> Então vácuo e vazio são a mesma coisa.

NÃO! são coisas diferentes !
Chame vácuo de outra coisa. Galimea. Quando retiramos toda a matéria de uma
região sobra Galimea. Quando tiramos a matéria e os campos e a galimea, fica
o vazio.
O que é galimea ? Não se sabe.
Deu para entender ?


Vazio seria se retirássemos tudo,
> principalmente os campos, mas como não sabemos todos os tipos de
> entidades, de oisas ou formas, chamas de vácuo para diferenciar?

Essas outras que não conhecemos incluem-se naquilo que chamamos vácuo.
Mas vazio, por definição não contém nenhuma coisa.


> [Taborda]
> Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
> por campos.
> entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada diriam alguns.
> Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.
>
> [gemaba1]
> O vácuo seria o que não sabemos existir? É uma espécie de campo?

Não. É uma especie de material. Antigamente chamava-se aether. Hoje chama-se
vácuo, por razões historicas vácuo e ather são coisas diferentes, mas
podemos pensar no vácuo como um novo aether. Uma material com propriedades,
mas diferentes de qq solido, liquido, gás, plasma etc... se preferir é um
outro estado da matéria.
Do mais denso para o menos denso : Sólido, liquido, gás, plasma, vácuo. (o
condensado de bose-eisntein é tb um outro estado mas não encaixa nesta lista
de "densidades")

> O que são campos?

Campos são coisas que estendem pelo espaço tal que :
1) existem em todo ele.
2) cada ponto do espaço tem o seu proprio valor para esse campo.

>Somente sentimos sua atuação?

Não percebi esta. É claro que sentimos a sua actuação: efeito magnético,
gravidade, atracção electrica, repulsão electrica.

> [Taborda]
> Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.
>
> [gemaba1]
> Bem, desculpe mas distância em termos de essenciais vazio, matéria pode
> ser discutida, não?

Não. Não pq Distancia é um conceito independente desses, por isso ela é um
dos essencias = não se pode derivar de outros essenciais mais essenciais.

O vazio e a matéria são elementos necessários para que
> definamos distância, pois não?

Não.
A def de distancia é meramente abstracta. É matemática pura.
A medição de distancia depende de um padrão ( convenção abstracta) e de uma
comparação quantitativa (operação abstracta)

A idéia que o Alberto Mesquita colocou
> pra mim seria de partir de elementos essenciais e ir construindo outros
> conceitos.

Ok com isso.

> Inclusive analisando a possibilidade do vácuo se transformar
> em matéria. Os campos, as ondas formam o vácuo, por isso você
> diferencia vácuo de vazio?

As ondas não formam o vácuo, elas existem no vacuo, tal como o som existe na
água, mas não a forma.


> [Taborda]
> É aquilo que medims com régua.
>
> [gemaba1]
> Ops, desculpe, régua? Pediria a você que fosse com calma, que tal?

> [Taborda]
> É a "quantidade de separação" de dois pontos.
>
> [gemaba1]
> Quantidade de separação? Desculpe a observação mas para o meu
> agrado, se é que isso tem algunha importância diria a você o que disse
> ao Alberto Mesquita, você está indo depressa demais e explico porque
> e a razão de não querer fazê-lo, voc~e fala de distãncia, separação
> e quantifica a separação da matéria. Pra isso você usa o conceito
> de identidade.

Você vai ter que explicar o que esse conceito é. Pelo significado que
conheço de "conceito de identidade" estamos usando-o a cada palavra. Se não
for desse conceito que está a falar, não sei do que está a falar. A sua
frase não significa nada para mim, nem percebo o pq de eu me estar a
adiantar.

O problema é que os fatos apontam para uma não
> identidade de partículas e campos,

E quem , onde e quando é que esse assunto foi chamado para aqui. Estavamos
falando de distancia, espaço e matéria. Não de particulas e campos.

> Mas em termos do
> conceito de vazio já fica dificil falar em separação de algunha coisa
porque
> no vazio não existe o que estar separado.

EXACTAMENTE. Por isso eu disse que a fisica NÃO SE INTERESSA pelo vazio.
Qualquer coisas que afecte o vazio, não afecta a fisica.

Poderiámos falar que o conceito
> de separação não é necessa´rio para o vazio, quiça também não o seja
> para a informação, os tais campos, as tais ondas, que tal?

Mais uma vez, informação não é comigo.


> [Taborda]
> Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
> preciso existir uma coisa chamada Espaço.
>
> [gemaba1]
> Não é bem isso, e não consegui uma sintonia com o Alberto. Começamos
> a discutir no boteco regado a bons drinks mas ele foi depressa demais
> para o meu agrado, se é que o que penso serve de algunha coisa. Apresentei
> para ele o que chamo de lógica harmônica, ou forma lógica harmônica.

Também não sei o que é isso. Tlv queira descrever isso em 3 ou 4 linhas.

> Apresentei a ele o conceito do conceito e uma forma de se fazer física
> arranjando conceitos em termos de necessidade e suficiência.

Tudo bem, os conceitos necessários são Distancia e Matéria. Mas eles não são
suficientes. Destes criamos outos conceitos auxiliares como Tempo,
Movimento, Energia, etc.


Pelo
> que ponderamos a exist~encia percebida para ser entendida é
> conceptualizada, tentamos fazer isso através de essenciais mínimos,
> na época chegamos ao espaço, que pra você se chama vazio,
> que se confunde as vezes com vácuo quantico pela presença
> quiça de formas, ou coisas que nem conhecemos. Convido a
> você a pensar em termos disso, que tal?

Mas isso é do que estou falando desde o principio.

> [Taborda]
> Pois que seja. O que eu quero
> dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa
são
> as distancias e mais nada.
>
> [gemaba1]
> Insisto, aí você se acorenta ao princípio de identidade. Gostaria de
> conceber uma física que não dependesse tanto desse conceito,
> que tal?

Não sei do que está a falar.
Toda a fisica está presa ao que podemos observar e não apenas ao que podemos
imaginar. É isso que diferencia a Fisica da Fiolosofia, a Fisica da
Metafisica.

Falariuamos em termos de arranjo de formas, de
> coisas, de conceitos, de entes, sendo eles os essenciais
> espaço, ou vazio como queira, matéria, movimento,
> informação, separação.

Mas é disso que estou a falar, não está vc ?

> [Taborda]
> Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado.
>
> [gemaba1]
> Percebido dessa forma não entendo espaço como um essencial.
>
> [Taborda]
> Medimos distancias dentro do espaço.
>
> [Gemaba1]
> Huuuum, adescurpa, assim cê me confunde? Se você fala assim
> enetendo espaço por vazio. Esclareça, é possível?

Se espaço é vazio e vazio não interessa, espaço tb não.
Mas não é assim que eu vejo.
Distancia é o essencial escolhido, com ele definimos espaço. (pode ser ao
contrário, estes conceitos são equivalentes pq um define o outro
automaticamente).
Se distancia é o essencial, espaço é secundário. Ele existe, mas não é
essencial, não é primordial.


> [Taborda]
> Se a distancia se mede em metros e precisa da existencia de espaço, o
tempo
> mede em segundos e precisa da existencia do quê ?
>
> [gemaba1]
> Insisto, a forma que falas de espaço me parece com vazio e esses
> conceitos se confundem?

Não. Espaço é como um caixote de lixo, ele contém.
Vazio é aquilo que o o caixote tem, quando não tem nada. (dificil esta)
Um caixote do lixo, sem lixo é vazio !
Não é possivel confundir o contentor com o estado do seu conteudo.
Por isso, espaço e vazio não se confundem.
Contentores com lixo, não são vazios. Eles têm algo. O quê ? Lixo.
E que tipo de lixo ? Depende.
Tem espaço com vacuo, com matéria, com campo ou com todos simultaneamente.

>Tempo não é um essencial físico,
> tempo é uma abstração do homem em busca de uma verdade
> que não existe da maneira que se entende que exista.

Tal como movimento.

> Gostas de filosofia?

Depende.Eu gosto de chegar a conclusões.


> [Taborda]
> Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias.
Intervalos
> de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e do espaço
o
> metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.
>
> [gemaba1]
> Toda a física depende da identidade?

Se me explicar o que é isso eu respondo.

> [Taborda]
> Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
> Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num
liquido.
>
> [gemaba1]
> Mas aí espaço vira sinonimo de distância, não? Espaço é similar a
> distãncia?

Não.
Se o espaço é um contentor de lixo, distancia relaciona-se com o volume de
lixo que o contentor pode conter. Distancia é tamanho, volume.

> [gemaba1]
> Pois é, é o que disse lá em cima, o que percebo é que não existe
> uma forma lógica pra se discutir esse problema e aparecem
> ?????? Convido a você a ponderar a lógica harmônica, que tal?

Eu não sei o que isso, mas pergunto: para que serve? O que ela adianta ao
que já sabemos?

> [Tborda]
> Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
> outras. Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto
faz.
>
> [gemaba1]
> A física deva descrever o que existe no Universo.

Mas não tudo o que existe, apenas o que for observável, mençurável e que
ocorra mais do que uma vez (repetivel/reprodutivel).

> [gemaba]
> Vazio é eterno, infinito , etc...
>
> [Taborda]
> Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?
>
> [gemaba1]
> O seu amor por leis, que tal? Seu amor por uma dita certeza, ou verdade
> absiluta, que tal?

O Vazio nao tem nada a ver com fisica, por isso ele é despresivel ,
despresável, inutil, futil, inodoro, insipido, ... em outras palavra: o
vazio nem cheira nem fede para a fisica, a fisica não está nem ai para o
vazio. Ela nunca viu um.

> [Taborda]
> O Vazio não tem nenhuma acção sobre nada mais. Ele é a coisas mais inerte
> que existe de todos os pontos de vista.
>
> [Gemaba1]
> E o grande compositor do Universo, uma forma absolutamente harmônica.
> Aproveitando a deixa, cadê o caos do vazio?(he! he! he!)

Não ha. No vazio não ha nada, por isso não ha nada para ser organizado ou
caotico, nada. NADA! Não entendo pq as pessoas tem tant dificulade em
entender o que "nada" significa.
O vazio não tem matéria, nem campos, nem vácuo, nem carga, nem massa, nem
partes, nem metades, nem componentes, nem ordem nem desordem , nem ... NADA
ele não tem nada.
É um conceito fisicamente inutil.

> [Taborda]
> Ele não tem nenhuma importancia para
> a causa de fenomenos.
>
> [Gemaba1]
> Huuum, estranho o que dizes? Em arranjo de formas ele seria um essencial.

Vai ter de explicar o que é "arranjo de formas" e "um essencial em arranjo
de formas"
E o que isso tem a ver com fisica.

> [Taborda]
> Se ele não tem nada como ele pode causar algo?
>
> [gemaba1]
> Ele permite a matéria existir e as informações trafegarem dando origem
> ao que chamas de vácuo quantico, uma mistura de campos, ondas
> e, diga você o que?

Não. Ele não permite, nem coopera, nem obtrui, nem impede. Ele não tem
acção, seja pro, seja contra matéria, movimento, campo, etc...

>
> [Taborda]
> É um aspecto filosofico. Eu não vou discutir isso, pq ja sei onde acaba. O
> que
> interessa é o que o vazio não interessa nada para nada em fisica. Em
> metafisica , filosofia tem, mas isso não é para os fisicos.
>
> [Gemaba1]
> O Ivan de Almeida me culpa por me espantar algunhas vezes, não
> é a primeira vez, já me espantei com o Prof. José Carlos, com
> o Eduiardo Torres, com o Takata, desculpe, estou espantando
> com suas palavras,. que bosta, mas tudo bem se pensas assim,
> me dás o direiro de contestar e argumentar contra sua crença.
> O vazio é um essencial físico em termos de arranjo de formas.

E o que eu tenho a ver com isso ? O que a fisica tem a ver com isso? E o que
a humanidade em geral tem a ver com isso ?
E mesmo que seja, o que isso adianta ? O que vc pode dizer, baseado nessa
ideia, que a gente ainda não saiba ?

> [Taborda]
> Espaço é um conceito que equivale ao Vazio.
>
> [Gemaba1]
> Pelo que você diz talvez o espaço se realcione mais com distãncia, não?


Desisto. Espaço Vazio e Distancia são como a santissima trindade, um é o
pai, outro o filho e outro o espirito santo e todos os três são um. Um
mistério.

> [Taborda]
> O Espaço é essencialmente
> Vazio. Esse vazio é preenchido com vácuo com particulas e campos. Os quais
> formam os materiais etc..
>
> [gemaba1]
> A matéria então emite informações que podem se transdformr em matéria
> de novo, certo?

Como já disse, esse conceito de informção é marca por registar do Alberto.
Eu não sou acho nem perdido no que concerne esse assunto.
Se vc me está perguntando se matéria e não-matéria pode se transformar uma
na outra , o que eu posso, em consciencia, dizer é: não sei.

Infdormção entendida como vácuo, particiulas, campos?

Nesse caso, matéria não emite vácuo. matéria existe no vácuo. Como peixes
dentro de água. Estão na água, não são água. Podem até conter água dentro
deles, mas não são água.

Matéria é rodeada de vácuo e pode até conter vácuo, mas não é vácuo (seria
um paradoxo se fosse)

Matéria emite campo : com certeza. Pq , não sei.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Matéria, movimento, vazio, informação, campo, luz, partículas, ondas, vácuo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 00:45


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

Você estabelece 3 essenciais.
Vocé sabe o que é o principio da parcimónia ?
Se não sabe, é um principio que pretende a simplificação. É ele que está
usando quando procura pelos essenciais.
Eu ofereço 2 essenciais. Com 2 essenciais , o princpio da parcimonia dá
precedência à minha visão sobre a sua com 3. Concorda ?

Ora, você usa Espaço, Matéria e Movimento.
Eu ofereço-lhe uma variação de Espaço e Matéria. Destas duas eu devido o
movimento.
Movimento: alteração da região que a Matéria ocupa no Espaço.

Tudo o resto deriva destas duas coisas: Epaço e Matéria, ou como eu
preferiria Distancia e Matéria, ou como ambos preferimos Matéria e Separação
entre ela.

Muito bonito isto. Muito na raiz, na essência. O que vc quer fazer a partir
daqui ?

--- agora respostas a pergunta directas pendentes ---


> [gemaba1]
> Ok, então vácuo seria campos, partículas, ondas, e formas, ou entidades
que
> ]não conhecemos, certo?

Não. Os barcos movem-se na água. Sem barcos a água continua existindo.
Campos e particulas movem-se no vácuo. Sem eles, o vácuo continua existindo.
Então, como agua não são barcos, vácuo não são campos ou matéria ( ou
particula, ondas ,etc)
Vácuo é formado por uma coisa que não conhecemos devidamente. Não se nega
que por campos e/ou matéria, mas não aqueles campos e /ou matérias que
conhecemos.
Vc conhece o Efeito Cassimir ?

E você diz algo sobre o espaço que me soa estranho,
> em outros E-mais seus senti que por vezes você associa espaço com
distancia
> e me parece que sob um ponto de vista Newtoniano espaço se relaciona
> com separação entre matéria, ou deslocamento de matéria no vazio, ou
> vácuo, certo?

Exacto. Exactamente é esse o conceito que apresentei.
Repare: dizer que eu estou parado em relação a si é dizer que a distancia
entre nós não varia.
Esta simplificação permite vislumbrar que o movimento é um sobre produto da
alteração dessa distancia e portanto não é um essencial.

Pelo que percebo não diria que o espaço suporta o vazio,
> em que termos você diz isso? Poderia explicar melhor?

Expliquei no outro mail.

> [Taborda]
> Quanto a mim, é preciso mais do que matéria. É preciso Campo. O conceito
de
> campo é relativamente recente (2 ou 3 sec apenas). Matéria e Campos.
> Matéria gera Campos (electrico que tiver carga, gravitico se tiver massa).
>
> [gemaba1]
> Ok, isso parece que já entendi e não é tão dificil assim como dizes
> estabelecer
> relações entre seu modo de pensar e do Alberto, é lógico que sempre posso
> estar errado.
>
> [Taborda]
> Campos geram Forças. Forças actuam sobre matéria e/ou outros campos.
>
> [gemaba1]
> Pelo que entendendo você associa o movimento a forças e não a um conceito
> inerente da matéria, certo isso? Talvez seja essa a diferença?

Sim. O movimento é efeito da causa que é a força, a força por si é um efeito
da causa que é o campo, e o campo , por si é o efeito da causa que é a
matéria.
Então a matéria cria movimento. Mas o movimento não é inerente à matéria.


> [Taborda]
> Movimento, eu não acho que seja preciso. É um conceito auxiliar. Embora
nós
> observemos movimento, movimento é a alteração de distancia entre algo e
> algo. Quando um corpo encolhe ou expande existe movimento, mas não existe
> velocidade do corpo.
> Claro que numa visão atomicista , o encolhimento ou expanção de um
> macro-corpo é o resultado do movimento de micro-corpos que o constituem.
> Então tudo se resume ao movimento, à alteração de distâncias entre as
> coisas. Então precisamos de Matéria, Campos e Distâncias.
>
> [gemaba1]
> Pelo que pecebo isso depende de como você relaciona os essenciais, pois
não?

Claro. Vários essenciais diferentes podem compor o mesmo quadro geral.

> Se para estabelecer o conceito de movimento você não considera como algo
> inerente a matéria, que seja, não existe matéria que não se movimente,
nesse
> ponto de vista não precisariamos de conceitos como campo ou força, certo
> ou errado?

Errado. A matéria que está aqui, altera o movimento da matéria que está ali.
Então, a menos que haja fantasmas- o que a fisica exclui por método - então
ha mediadores. Esses mediadores são o campo e a força. São conceitos
auxiliares, mas importantes.

Mas se para definir o conceito de movimento você está pensando
> em causa e efeito, é isso que pensas, se baseias nessa lei e procuras a
> razão
> do movimento?

Não. não procuro causa do movimento, mas definição do que é "movimento".
Esse definição é alateração da separação entre a matéria, mas não estou
preocupado com o que causa essa seração. Isso é outro capitulo.

> [gemaba]
> Pelo que entendo a matéria seria a que menos causa problema
> e não perderei muito tempo falando disso. Para falar de movimento
> eu gostaria de discursar sobre o que vocês chamam de conceito
> abstrato, pelo que percebo o movimento é algo inerente a matéria
> que se movimenta no vazio, estou correto em afirmar isso.

Quanto a mim não. Quanto ao Alberto, acho que si.

> [Taborda1]
> Para o Alberto o movimento é isso. Para mim não.
> Eu não compartilho da ideia que o corpo se move, q o movimento lhe é
> inerente , mas sim que o corpo é obrigado a mover-se.
>
> [gemaba1]
> Pelos tais campos e forças, mas repare que você vai depressa demais
> e introduz conceitos rápido demais para explicar uns e outros. Qual é
> seu argumento para esse tipo de visão sua, que seja, estás a
> procura da razão do movimento em termos de causa?

Argumento ? Não ha argumento, á apenas conceptualização, nomenclatura e
simplificação: ha descrição. Não ha procura de causa, ainda.

> O que causa o vazio então?

Não sei. O que sei é que seja lã o que for, ou mesmo que nada o cause, qq
uma das hipoteses é futil para os fins da fisica. Em outras palavras: o
vazio interessa um pepino: ou seja, não interessa nada.

No inicio dessa discussão eu ponderei que o
> Universo contraria uma dita lei fisica de causa e efeito porque
> o espaço é inifnito, sempre existente. Conversando com você
> já falamos que o vazio, ou vácuo quantico e sempre existente,
> não teve inicio. Isso pra mim corrobora contra a lei fisica
> de que tudo tenha causa e não vejo porque estar preso a
> essa lei e estabelecer que o movimento é algo inerente
> a matéria, que seja, não precisamos de conceitos
> adicionais para definir o movimento.

A lei da fisica é : Tudo aquilo que é OBERSVÁVEL tem uma causa.
O problema é saber se Vazio, Espaço ou Universo são observáveis.
A resposta é: Não, não são.
Então aquela lei não se aplica e portanto o seu argumento falha.


O movimento
> é, ele é inerente a matéria. Mas entendi seu ponto de vista,
> você discursa sobre causas do movimento, que seja, campos,
> forças. O que é força, o que é campo?

Força é a acção de um campo sobre o corpo ou outro campo.
Campo é a forma da matéria de espalhar por todo o lado a sua existencia.
A matéria diz "Eu estou aqui e sou assim" e essa frase ecoa pelo meio sob a
forma de campo, até que encontra outra matéria. E essa outra matéria "ouve"
a frase e reage à cutucada da outra (força)
Por sua vez esta outra matéria tb diz "Estou aqui e sou assim" e o mesmo
processo se dá que leva a primeira matéria a reagir.
Agora multiplique isso por todas a matérias em todos os lugares e vc tem o
universo.

> [Taborda]
> O corpo não nunca se move porque quer, mas pq uma força actua, ou actuou
> sobre ele.
>
> [Gemaba1]
> Não estou falando que a matéria tem vontade, se bem que tem certo?

Errado. Do ponto de vista fisico "vontade" não é um essencial.

> Você seria um exemplo, certo? Você é matéria e você tem vontade
> enquanto matéria, certo?

Não do ponto de vista fisico.

> [Taborda]
> Em outras palavra, um corpo parado, permanece parado até que uma força
actue
> sobre ele. (1º Lei de Newton).
> Portanto, aqui não haverá acordo sobre que prespectiva tomar.
>
> [gemaba1]
> Ok, mas disse a você que não estou preso a coisa nenhuma e somente
> exercitando meu direirto ao debate. Insisto, a palavra lei me parece
> forte demais. O acordo não se estabelece porque você não parece
> querer fazer um exercício mental independente do que você
> justifica como verdadeiro, sendo asssim realmente não haverá
> avanço, se você não ponderar outros tipos de forma de raciocínio
> não adianta querermos prosseguir, mas de todo agradeço seus
> esclarecimentos.

Eu nao importo de poderar outros reacionios, mas importo-me se eles são
iuteis, futeis ou inocuos.
Ou seja, ou essas outras raciocinios me dão mais alguma coisa do que ja
tenho, ou não preciso deles. É tão facil assim (principio da parcimonia)

> [gemaba1]
> Em outras palavras, não podemos falar de matéria sem o conceito de
separação
> dela enquanto matéria, certo?

É mais do que isso. Não simplesmente o conceito de separação, mas o conceito
da Alteração dessa separação.

Mas repare que isso fica meio estranho porque
> do vácuo pode se dar a matéria, certo?

Não ha provas que isso seja assim, mas mesmo que fosse, onde estaria a
contrariedade?

Voc~e diz que os campos são a razão
> do movimento da matéria

Não. Eu digo que a matéria é a razão do movimento da matéria.

> mas ao mesmo tempo a matéria é a origem dois
> campos, repare que uma coisa está intimamente associada a outra.

Ora ai está!.


> [Taborda]
> Pelo que entendo do conceito dele seria isso. Mas além de eu não ver qq
> utilidade ou necessidade de mais esse conceito, esse conceito pertence
> apenas à visão da fisica do Alberto. Não é a minha visão, nem a visão
> usalmente seguida por um fisico.
>
> [gemaba1]
> Ok, entendi o problema, que seja, definir essenciais e a forma de
> relacioná-los.
> Pelo que entendo seu ponto de vista se suporta por leis, certo? Leis?
> Huuummmm? POndere !!!

Porque deveria ?
Leis, Regras, são essenciais como quaisquer outros.
não é suficiente encontrar os essenciais que constituem o mundo - matéria,
etc.., mas tb aqueles que governam como os constituintes interagem.

> [gemaba1]
> Pelo que percebo a matéria além de se movimentar produz
> informação e podemos dar exemplos, campo gravitacional, luz,
> ondas, bla,bla..
>
> [Taborda]
> Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas coisas.
> Embora eu pudesse entender que fosse, ele já deixou claro que não é.
> Informação tem o seu campo particular que é diferente de gravidade ou do
> electromangético.
>
> [gemaba1]
> Ops, fiquei confuso de novo? Desculpe, não entendi?

Segundo o Alberto, Campo de Informação, é um campo novo, não se identifica
com o campo electrico ou o gravitico ou qq um dos campos conhecidos. É outro
campo.
Emissão de informação não equivale a emissão de energia, e acaba violando o
principio de conservação da energia, o que leva o Alberto a concluir que
"mensageiros de informação" não transportam energia (unica forma que
continuar usando o principio de conservação da energia)

> [Taborda]
> Se vc está falando do conceito de informação usado pelo Alberto, só ele
> poderá responder a isso.
> Se vc está falando do conceito usualmente aceite em fisica, então a
resposta
> é :não sei.
> Ninguem foi capaz sequer de conseguir um vácuo total (aquele onde não ha
> nenhuma particula de matéria por pequena que seja), quando mais o vazio
> total (aquele onde, além de não haver matéria, não ha campos, não ha nada
de
> nada. )
>
> [gemaba1]
> Mas esse é um problema da física, certo? Abstração em demasia, não?

Não.

> Conceptualização de entidades ou formas ou entes abstratos sem
> respalfo na essencialdiade da natureza, que tal?

Errado. Isso é matématica ou filosofia. Fisica não é isso. É o inverso,
sempre procurando respaldo.

> [Taborda]
> Se vc me está perguntando se a informação viaja no vãcuo (aquilo que
existe
> entre o sol e a terra) então sim, ela viaja.
>
> [gemaba1]
> Informação seria tudo que não é matéria e provinda dela?

Não.

> [gemaba]
> Inclusive um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
> que você separasse pra mim o que é vazio,
> que é informação, seria possível?

Informação é um conceito do Alberto.
Em fisica que não a do Alberto, informação implica energia.
Energia vc sabe que é diferente de vácuo, certo?

> [Taborda]
> Vazio é nada.
>
> [gemaba1]
> O vazio não é nada, o vazio é o vazio, um conceito fisico esseencial.

Não é que o vazio seja nada, no snentido que ele não existe.
Ele é nada no sentido que nada contém. É o conjunto vazio da matemática, que
existe, mas nada contem e nada podemos tirar dele.

O
> vazio
> é infinito, não teve uma origem, sempre foi. O vazio é um elemento
> necessa´rio
> para existir matéria, sem o vazio a matéria não teria aonde se alojar.
> Nada se relaciona a matéria, como ausencia de matéria.

Será que precisamos de um contentor para alojar a matéria ? Essa é a
pergunta.

> [Taborda]
> É o conjunto de todos os campos que interferen naquela região. pode conter
> particulas sub atomicas ou não-materiais (como fotons).
>
> [gemaba1]
> Repare que em termos físicos propriamente não existe vazio, certo?

Certo.

> Só como abstração de entendimento, certo.

Certo.Por isso eu digo que a fisica não se importa sobre o que o vazio é ou
não, etc...

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 01:01


----- Original Message -----
From: "JVictor"

> Sérgio,
>
> Como você definiria tempo? O que é tempo?

Vejamos...
Imagine um circulo e um corpo que se move sobre ele.
Deixe ele se mover e feche os olhos. Abra quando lhe apetecer.
Repita várias vezes.
Alguma das vezes você terá a sensação que o corpo não se moveu, ele está
onde estava antes de vc fechar os olhos.
Mas vc sabe que ele se está a mover. Então como explicar isto ?
Bom, é uma propriedade do movimento ciclico que o corpo passa pela mesma
posição várias vezes. Isto é uma observação crua.
Usando sempre o mesmo tamanho de circulo e vários corpos, vc observa que
alguns dão várias voltas enquanto um só dá uma.
Repare que a distancia é constante para todos pq estão no mesmo circulo.
Então o que é diferente ? Aqui entra a definição.

Intervalo de Tempo: quantidade que permite comparar o numero de voltas de
vários movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria.

Escolha um desses movimentos. Esse será a unidade de medida , de comparação
padrão.
uma volta desse corpo equivale a 1 unidade de intervalo de tempo padrão.
Um corpo que se move 90º numa unidade padrão, demora 4 vezes mais a
completar toda a volta.

Você acaba de criar uma grandeza chamada Tempo, e uma unidade padrão para o
medir.

O que é o tempo ?
É aquilo, cujos intervalos permitem comparar o numero de voltas de vários
movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria :-)

Sérgio Taborda

Vc acha que é por acaso que os relogios são redondos ? :-)



SUBJECT: Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 01:38

Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra

David Cohen
Da New Scientist

Físicos criaram bolhas de plasma gasoso que podem crescer, reproduzir-se e comunicar -preenchendo a maioria dos requisitos tradicionais para células biológicas. Sem material herdado elas não podem ser descritas como vivas, mas os pesquisadores acreditam que essas esferas curiosas podem oferecer uma nova explicação radical para o surgimento da vida.

A maioria dos biólogos acha que as células vivas nasceram de uma evolução complexa e demorada de substâncias químicas, que levou milhões de anos e teve início com a transformação de moléculas simples em aminoácidos, em proteínas primitivas e finalmente na formação de uma estrutura organizada. Mas se Mircea Sanduloviciu e seus colegas da Universidade Cuza, na Romênia, estiverem certos, a teoria poderá ser completamente revista. Eles disseram que a auto-organização semelhante a da célula pode ocorrer em poucos microssegundos.

Os pesquisadores estudavam condições ambientais semelhantes àquelas que existiam na Terra antes do início da vida, quando o planeta estava envolvido em tempestades elétricas que faziam com que gases ionizados chamados plasmas se formassem na atmosfera. Eles inseriram dois eletrodos em uma câmara contendo plasma em baixa temperatura de argônio -um gás no qual alguns dos átomos foram divididos em elétrons e íons carregados. Eles aplicaram uma alta voltagem nos eletrodos, produzindo um arco de energia que cruzou a distância entre eles, como um raio em miniatura.

Sanduloviciu disse que essa faísca elétrica fez com que uma alta concentração de íons e elétrons se acumulasse no eletrodo de carga positiva, formando esferas espontaneamente. Cada esfera tinha um limite composto de duas camadas -uma camada externa de elétrons de carga negativa e uma camada interna de íons de carga positiva. Preso dentro deste limite se encontra um núcleo interno de átomos do gás. A quantidade de energia na fagulha inicial determinou seu tamanho e tempo de vida. Sanduloviciu produziu esferas de poucos micrômetros até 3 centímetros de diâmetro (veja gráfico).

Uma camada distinta que confina e separa um objeto de seu ambiente é um dos quatro critérios principais geralmente empregados para definir uma célula viva. Sanduloviciu decidiu descobrir se suas células atendiam aos outros critérios: a capacidade de replicar, comunicar informação e metabolizar e crescer.

Ele descobriu que as esferas podiam se replicar dividindo-se em duas. Sob as condições certas elas também podiam crescer, pegando átomos neutros de argônio e dividindo-os em íons e elétrons para reabastecer suas camadas delimitadoras. E finalmente, elas podiam comunicar informação emitindo energia eletromagnética, fazendo com que os átomos no interior de outras esferas vibrassem em uma freqüência particular.

As esferas não são os únicos sistemas que se auto-organizam a atender a todas essas exigências. Mas são as primeiras "células" gasosas. Sanduloviciu até mesmo acha que elas podem ter sido as primeiras células da Terra, surgindo dentro das tempestades elétricas. "O surgimento de tais esferas parece ser um pré-requisito para a evolução bioquímica", disse ele.

Tal visão está "exagerando os limites da possibilidade", disse Gregoire Nicolis, físico-químico da Universidade de Bruxelas. Em particular, ele duvida que biomoléculas como o DNA pudessem surgir nas temperaturas nas quais tais bolas de plasma existem.

Sanduloviciu insistiu que apesar das esferas necessitarem de altas temperaturas para surgir, elas podem sobreviver em temperaturas mais baixas. "Esse seria o tipo de ambiente no qual ocorreriam as interações bioquímicas normais."

Mas talvez as implicações mais intrigantes do trabalho de Sanduloviciu sejam para a vida em outros planetas. "As esferas semelhantes a células que descrevemos poderiam ser a origem de outras formas de vida que ainda nem consideramos", disse ele. O que significa que nossa busca por vida extraterrestre pode necessitar de uma reavaliação drástica. Pode existir vida lá fora, mas não como a conhecemos.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 07:50

Isso é apenas o ectoplasma disfarçado! Já uso isso faz tempo! Se eles tivessem usado do frasco de Florence e eletrodos de carvão já teriam isso há muito tempo.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de novembro de 2003 01:38
Assunto: [ciencialist] Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra


Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra

David Cohen
Da New Scientist

Físicos criaram bolhas de plasma gasoso que podem crescer, reproduzir-se e comunicar -preenchendo a maioria dos requisitos tradicionais para células biológicas. Sem material herdado elas não podem ser descritas como vivas, mas os pesquisadores acreditam que essas esferas curiosas podem oferecer uma nova explicação radical para o surgimento da vida.

A maioria dos biólogos acha que as células vivas nasceram de uma evolução complexa e demorada de substâncias químicas, que levou milhões de anos e teve início com a transformação de moléculas simples em aminoácidos, em proteínas primitivas e finalmente na formação de uma estrutura organizada. Mas se Mircea Sanduloviciu e seus colegas da Universidade Cuza, na Romênia, estiverem certos, a teoria poderá ser completamente revista. Eles disseram que a auto-organização semelhante a da célula pode ocorrer em poucos microssegundos.

Os pesquisadores estudavam condições ambientais semelhantes àquelas que existiam na Terra antes do início da vida, quando o planeta estava envolvido em tempestades elétricas que faziam com que gases ionizados chamados plasmas se formassem na atmosfera. Eles inseriram dois eletrodos em uma câmara contendo plasma em baixa temperatura de argônio -um gás no qual alguns dos átomos foram divididos em elétrons e íons carregados. Eles aplicaram uma alta voltagem nos eletrodos, produzindo um arco de energia que cruzou a distância entre eles, como um raio em miniatura.

Sanduloviciu disse que essa faísca elétrica fez com que uma alta concentração de íons e elétrons se acumulasse no eletrodo de carga positiva, formando esferas espontaneamente. Cada esfera tinha um limite composto de duas camadas -uma camada externa de elétrons de carga negativa e uma camada interna de íons de carga positiva. Preso dentro deste limite se encontra um núcleo interno de átomos do gás. A quantidade de energia na fagulha inicial determinou seu tamanho e tempo de vida. Sanduloviciu produziu esferas de poucos micrômetros até 3 centímetros de diâmetro (veja gráfico).

Uma camada distinta que confina e separa um objeto de seu ambiente é um dos quatro critérios principais geralmente empregados para definir uma célula viva. Sanduloviciu decidiu descobrir se suas células atendiam aos outros critérios: a capacidade de replicar, comunicar informação e metabolizar e crescer.

Ele descobriu que as esferas podiam se replicar dividindo-se em duas. Sob as condições certas elas também podiam crescer, pegando átomos neutros de argônio e dividindo-os em íons e elétrons para reabastecer suas camadas delimitadoras. E finalmente, elas podiam comunicar informação emitindo energia eletromagnética, fazendo com que os átomos no interior de outras esferas vibrassem em uma freqüência particular.

As esferas não são os únicos sistemas que se auto-organizam a atender a todas essas exigências. Mas são as primeiras "células" gasosas. Sanduloviciu até mesmo acha que elas podem ter sido as primeiras células da Terra, surgindo dentro das tempestades elétricas. "O surgimento de tais esferas parece ser um pré-requisito para a evolução bioquímica", disse ele.

Tal visão está "exagerando os limites da possibilidade", disse Gregoire Nicolis, físico-químico da Universidade de Bruxelas. Em particular, ele duvida que biomoléculas como o DNA pudessem surgir nas temperaturas nas quais tais bolas de plasma existem.

Sanduloviciu insistiu que apesar das esferas necessitarem de altas temperaturas para surgir, elas podem sobreviver em temperaturas mais baixas. "Esse seria o tipo de ambiente no qual ocorreriam as interações bioquímicas normais."

Mas talvez as implicações mais intrigantes do trabalho de Sanduloviciu sejam para a vida em outros planetas. "As esferas semelhantes a células que descrevemos poderiam ser a origem de outras formas de vida que ainda nem consideramos", disse ele. O que significa que nossa busca por vida extraterrestre pode necessitar de uma reavaliação drástica. Pode existir vida lá fora, mas não como a conhecemos.


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SUBJECT: Re: Fw: o que é ?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 10:04

Valha-me Santa Ana ou Santa Bárbara, a dos raios...
E depois a Ciência é masculina. Não será a ignorância antes
masculina?
Realmente não devia dizer tal pois o que creio motiva estas questões
é a falta de livros e bibliotecas no Brasil.
Não me acredito que esta pessoa que nos escreve tenha problemas
visuais ou atrasos mentais. A questão é a falta de bibliotecas
abertas a horas a que esta pessoa lá possa ir. Isto já não falando
no facto dos livros certamente aí serem muitíssimo caros e as
pessoas não terem plafond para os comprar. Mas estranho é terem
net...Se calhar os computadores e a ligação e pagamento de serviços
são baratos.
Que se recorra a deus Leo porque não se percebe porque não se obtem
nunca um único pólo, ainda vá agora uma lei que está ali até no
feira das ciências? Realmente não há pachorra. Mas resolvei lá o
problema à criança de 13 anos e que pela certa já dá aulas de
cosmologia na sua terra.
É que me apareceu um desses: com 16 anos e que se intitula professor
de cosmologia no Brasil!!! Pasmai irmãos!!!!
Sim regressei e irei ver as mensagens atrasadas. Claro que trago
novidades sobre o ensino de Ciências/Química mas ainda há 2 horas
aterrei e tenho 200 mensagens de admiradores devido à minha foto
última. Estou in.LOLLLLLLLLL
Um abraço
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Sofro ... ou não!?
> [] '
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> De: vitor hugo nuss
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 17:52
> Assunto: o que é ?
>
>
> Caro mestre gostaria de uma ajuda sua para um trabalho sobre
estaticas.
> Oque é estaticas {corpos regidos,e equilibrio{
> Oque é a lei de kepler?
> Oque é a lei da gravitação ?
>
>
>
> Desde já eu lhe agraqdeço e reforço com um forte abraço.
>
>
>
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 10:29

Caros colegas da lista,

A já muito discutida questão das cotas para os negros é uma boa intenção,
mas tem tudo para não funcionar.
Imaginem a situação de um professor:
"- Atenção pessoal! Por hoje é só - A aula de Cálculo III terminou, mas os
negros fiquem ainda aqui na sala, pois hoje nós iremos fazer uma revisão da
tabuada do cinco, ok?"

Além disso, num país com tantos mulatos, o que é "ser negro"?

Mas concordo que o sistema de cotas pode ser testado. Mas nestes testes,
deve-se ampliar em 40% (ou x%) as vagas correspondentes às cotas e não
reduzir a quantidade de vagas em 40%, prejudicando negros e brancos que
tenham entrado na universidade pela porta da frente.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Emiliano Chemello - BOL [mailto:chemello.e@bol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 21 de novembro de 2003 16:47
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


desisto.
se não consigo te convencer...
desisto.

:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 4:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Na analogia que fez com grande genialidade, apenas tentou moldar o
> problema ao seu paradigma.

Talvez. Mas de uma forma mais chao: tentei mostrar o modo como vejo a
questao.

> "Digamos que eu fiz a prova para entrar no vesibular... ai uma
> pessoa de raça negra também. Tirei uma nota melhor que o candidato
> de raça negra e, mesmo assim, não entrei pois existem as "politicas
> de cotas" que reservam "x% das vagas para os negros". NESSE caso,
> há justiça ou injustiça? Se sim.. então não sei mais o que é
> justiça.

Eu acho q., sim, pode haver justica nesse caso. Vc cedeu a sua vaga
para um membro de um grupo mais necessitado.

Impostos (bem dimensionados) tiram de quem pode mais e promovem a
distribuicao de riquezas: atingem quem mais necessita com seus
beneficios. No caso de cotas, ao inves de ser uma contribuicao em
dinheiro, faz-se uma contribuicao em vagas. Na media, essa vaga fara'
menos falta para o branco (q. tem estrutura familiar para lhe pagar
um bom cursinho no proximo ano ou entrar em outra faculdade) do q.
para o negro. (Resta saber se 40% e' uma cota bem dimensionada. Eu
suspeito q. nao. Mas e' apenas suspeita.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Água mineral
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 11:14

E já agora por aí tb é como em Portugal? Apenas se preocupam com
coliformes e bactérias esquecendo os metais, nomeadamente os
pesados, Al, Cd etc? É que por aí existem industrias...e sem
fiscalização e com a "rolha do desemprego" (se falas a tua fábrica
vai à falência e tu ficas no desemprego) deve haver muita coisa a
acumular-se nesses lencóis friáticos...E como a água não tem
fronteiras e a de Chernobil já aí chegou...
Agora atençaõ não se deve beber água minero medicinal sem ser com
consentimento e conselho médico!!
Olha os rins pá.
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Depende de varios fatores.
>
> Mas o Italo falava da diferenca de agua de bica (e nao de
torneira)
> de uma fonte mais profunda.
>
> A chamada agua mineral e' tirada do subsolo de reservatorios
naturais
> subterraneos de agua. Essas reservas normalmente se forma na
> interface de uma camada de rochas impermeaveis mais abaixo
> (normalmente basalto) e de uma camada de rochas porosas (muitas
vezes
> arenito) acima dessa rocha impermeavel. A agua da chuva e outras
> fontes superficiais penetram nos poros das rochas permeaveis e sao
> naturalmente 'filtrados': os poros eliminam mecanicamente as
> particulas solidas, as bacterias de camadas mais superficiais
> degradam as substancias organicas.
>
> Qto mais profundo o reservatorio, maior a camada filtradora acima.
>
> No Brasil, infelizmente o servico publico de coleta e tratamento
de
> agua e' deficiente, mas a maior fonte de contaminacao ocorre
depois
> da agua passar pelo relogio: caixas-d'agua mal-conservadas (anos e
> anos sem lavar), encanamentos com vazamentos e outros.
>
> Infelizmente tbm a fiscalizacao dos pocos de mineracao de agua e'
> precaria. Sendo abastecido o mercado de agua engarrafada com
milhoes
> de litros de agua de extracao irregular e clandestina. (Apesar das
> camadas de rochas fazendo a filtragem, pode ocorrer contaminacao
> quimica -- em especial se ha' uma intensa exploracao agricola na
> regiao -- dos reservatorio, tbm pode ocorrer contaminacao se ha'
uma
> grande falha na rocha -- regiao de quebra por onde a agua pode
passar
> sem ir atraves do poros. E sobretudo pode ocorrer a contaminacao
no
> ato da sua exploracao: mecanismos inadequados de extracao,
garrafas
> reutilizadas, condicoes precarias, armazenamento incorreto, etc,
etc.)
>
> No Brasil, a agua de torneira e' na media ruim. A agua mineral, na
> media, tbm e' ruim (um pouco pior).
>
> Michael Shermer -- Bottled Twaddle
> http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000007F0-6DBD-1ED9-
> 8E1C809EC588EF21&catID=2
>
> Inmetro - Água Mineral
> www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/agua.asp
>
> Inmetro - Água Mineral em Garrafões de 20 l
> www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/garrafoes.asp
>
> Resumo da opera: se for uma marca conhecida de agua mineral, a
> qualidade provavelmente e' melhor do q. de uma bica comum.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> > Prezado Ítalo,
> >
> > A água que chega nas nossas torneiras é captada pela cia. de
> > abastecimento num rio que tem um certo grau de poluição. A água
> [...]
> > Por outro lado a água mineral engarrafada é captada em fontes
> > naturais que apresentam um elevado grau de pureza e contém sais
e
> > outros minerais "saudáveis". Essas fontes são analisadas
>
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> > > "Existe alguma diferença entre a água que sai numa ' bica
comum '
> > > e essa água da propaganda?"



SUBJECT: Re: Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 13:11

Homero.
Pode indicar nas traduções por favor o nome do tradutor ou o número
da revista onde foi publicado o original?
Isto vem a propósito deste site:
http://www.showdalua.com/
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Bolhas de gás podem indicar a origem da vida na Terra
>
> David Cohen
> Da New Scientist
>
> Físicos criaram bolhas de plasma gasoso que podem crescer,
reproduzir-se e comunicar -preenchendo a maioria dos requisitos
tradicionais para células biológicas. Sem material herdado elas não
podem ser descritas como vivas, mas os pesquisadores acreditam que
essas esferas curiosas podem oferecer uma nova explicação radical
para o surgimento da vida.
>
> A maioria dos biólogos acha que as células vivas nasceram de uma
evolução complexa e demorada de substâncias químicas, que levou
milhões de anos e teve início com a transformação de moléculas
simples em aminoácidos, em proteínas primitivas e finalmente na
formação de uma estrutura organizada. Mas se Mircea Sanduloviciu e
seus colegas da Universidade Cuza, na Romênia, estiverem certos, a
teoria poderá ser completamente revista. Eles disseram que a auto-
organização semelhante a da célula pode ocorrer em poucos
microssegundos.
>
> Os pesquisadores estudavam condições ambientais semelhantes
àquelas que existiam na Terra antes do início da vida, quando o
planeta estava envolvido em tempestades elétricas que faziam com que
gases ionizados chamados plasmas se formassem na atmosfera. Eles
inseriram dois eletrodos em uma câmara contendo plasma em baixa
temperatura de argônio -um gás no qual alguns dos átomos foram
divididos em elétrons e íons carregados. Eles aplicaram uma alta
voltagem nos eletrodos, produzindo um arco de energia que cruzou a
distância entre eles, como um raio em miniatura.
>
> Sanduloviciu disse que essa faísca elétrica fez com que uma alta
concentração de íons e elétrons se acumulasse no eletrodo de carga
positiva, formando esferas espontaneamente. Cada esfera tinha um
limite composto de duas camadas -uma camada externa de elétrons de
carga negativa e uma camada interna de íons de carga positiva. Preso
dentro deste limite se encontra um núcleo interno de átomos do gás.
A quantidade de energia na fagulha inicial determinou seu tamanho e
tempo de vida. Sanduloviciu produziu esferas de poucos micrômetros
até 3 centímetros de diâmetro (veja gráfico).
>
> Uma camada distinta que confina e separa um objeto de seu ambiente
é um dos quatro critérios principais geralmente empregados para
definir uma célula viva. Sanduloviciu decidiu descobrir se suas
células atendiam aos outros critérios: a capacidade de replicar,
comunicar informação e metabolizar e crescer.
>
> Ele descobriu que as esferas podiam se replicar dividindo-se em
duas. Sob as condições certas elas também podiam crescer, pegando
átomos neutros de argônio e dividindo-os em íons e elétrons para
reabastecer suas camadas delimitadoras. E finalmente, elas podiam
comunicar informação emitindo energia eletromagnética, fazendo com
que os átomos no interior de outras esferas vibrassem em uma
freqüência particular.
>
> As esferas não são os únicos sistemas que se auto-organizam a
atender a todas essas exigências. Mas são as primeiras "células"
gasosas. Sanduloviciu até mesmo acha que elas podem ter sido as
primeiras células da Terra, surgindo dentro das tempestades
elétricas. "O surgimento de tais esferas parece ser um pré-requisito
para a evolução bioquímica", disse ele.
>
> Tal visão está "exagerando os limites da possibilidade", disse
Gregoire Nicolis, físico-químico da Universidade de Bruxelas. Em
particular, ele duvida que biomoléculas como o DNA pudessem surgir
nas temperaturas nas quais tais bolas de plasma existem.
>
> Sanduloviciu insistiu que apesar das esferas necessitarem de altas
temperaturas para surgir, elas podem sobreviver em temperaturas mais
baixas. "Esse seria o tipo de ambiente no qual ocorreriam as
interações bioquímicas normais."
>
> Mas talvez as implicações mais intrigantes do trabalho de
Sanduloviciu sejam para a vida em outros planetas. "As esferas
semelhantes a células que descrevemos poderiam ser a origem de
outras formas de vida que ainda nem consideramos", disse ele. O que
significa que nossa busca por vida extraterrestre pode necessitar de
uma reavaliação drástica. Pode existir vida lá fora, mas não como a
conhecemos.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 13:45

Isso não é nenhuma novidade.
Embora existam ótimos cientistas americanos e também ótimas universidades
(as melhores do mundo), a maioria da ciência americana é feita por
não-americanos dentro ou fora dos EUA, mas sob controle americano.

Os americanos em geral interessam-se mais pelo consumismo. O desenho dos
Simpsons mostra isso claramente. No geral, eles desperdiçam fortunas com
bobagens. Os americanos, não são intelectualizados. Eles desconhecem o mundo
à sua volta. Eles apreciam coisas vazias e sem conteúdo (os filmes recentes
de Hollywood denunciam esta mentalidade), comem como porcos até estourarem,
assistem às guerras promovidas pelo Bush como se estivessem assistindo a um
vídeo-game. Acreditam no Capitão América. São facilmente e absurdamente
orientados pela propaganda do governo. Não possuem senso-crítico. Permitem
que o presidente faça coisas que nem um ditador faria.
Trata-se de uma sociedade bizarra, doentia e decadente. Eles precisam dos
estrangeiros. Sem os estrangeiros, os EUA certamente iriam à falência.
Mas apesar de tudo, é um ótimo lugar para trabalhar, fazer um "pé-de meia" e
depois retornar para o Brasil. O Colucci que o diga.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
TERRA, 20-11-2003
Da Reuters

EUA DEPENDEM DE CIENTISTAS NASCIDOS NO EXTERIOR

Uma crescente porcentagem de cientistas e engenheiros que trabalham
nos Estados Unidos vêm de outros países, disse hoje o National
Science Board, grupo formado para aconselhar o governo federal.
Segundo ele, o governo deveria procurar meios de encontrar formas de
treinar mais cidadãos nessas áreas.
O organismo federal usou números da Fundação Nacional de Ciência
(NSF) retirados de estimativas do Censo sobre trabalhadores nascidos
em outros países. De acordo com a análise, esses trabalhadores com
diplomatas universitários representavam 17% de todos os cargos de
ciência e engenharia ocupados por pessoas com um bacharelado, 29% dos
cargos com um mestrado e 38% dos postos com doutorado.

O NSF disse que a competição global por cientistas e engenheiros
tornou-se mais intensa, enquanto o número de norte-americanos
interessados em se formar em ciência, engenharia e tecnologia
declinou. O grupo recomendou a criação de mais bolsas de estudos,
ajuda financeira e outros incentivos para os estudantes norte-
americanos. Ele também afirmou que professores de matemática,
ciências e tecnologia precisavam de melhor treinamento e salário. [i]

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI215882-
EI238,00.html

http://www.nsf.gov/nsb/documents/2003/nsb0369/nsb0369.pdf

------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 13:45

Eu aprecio muito o povo e a cultura japonesa, mas eu não consigo entender
como um povo tão avançado pode cometer um erro tão grosseiro como esse:
Permitir a Caça às Baleias, chegando ao ponto de colocar muitas destas
espécies à beira da extinção.
No caso desta nova espécie, é possível que nunca mais sejam vistos outros
indivíduos desta espécie. É possível que os japoneses tenham acabado de
matar não apenas um indivíduo, mas uma espécie.
Pergunto ao Takata, o nosso acessor de assuntos asiáticos: -Porque é que o
Japão não pára de vez com isso?

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quinta-feira, 20 de novembro de 2003 10:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO


FOLHA ONLINE, 20-11-2003

JAPONESES ACHAM NOVA ESPECIE DE BALEIA

Reinaldo José Lopes

A família dos maiores animais que já existiram no planeta acaba de
ganhar um novo membro --que só foi descoberto, ironicamente, por ter
sido caçado. Trata-se da baleia Balaenoptera omurai, uma nova espécie
desses mamíferos marinhos identificada por pesquisadores japoneses.

Até agora, só nove exemplares do bicho foram achados --oito deles
caçados por navios de pesquisa no Pacífico e no Índico, e o outro
encontrado numa ilha do mar do Japão. Mesmo assim, a análise
anatômica e de DNA deixa claro que se trata de um novo cetáceo (grupo
ao qual pertencem todas as baleias e golfinhos).

Com pouco menos de 12 m de comprimento, a criatura nem chega perto da
gigantesca baleia azul (Balaenoptera musculus), que pertence ao mesmo
gênero e pode chegar a 33 m. O tamanho do animal, no entanto, faz
parecer quase incrível que ninguém tivesse reparado nele antes.

Uma das diferenças principais entre a nova espécie e as outras
Balaenoptera é o número e a coloração das barbatanas bucais que
substituem os dentes nesses cetáceos, usadas para filtrar a água em
busca de crustáceos e pequenos peixes. Mas a prova dos noves foi
mesmo a análise do mtDNA, ou DNA mitocondrial.

Um dos pontos polêmicos no próprio trabalho da "Nature" é que parte
dos dados só foi conseguida com a chamada "caça científica",
defendida pelos japoneses mesmo depois da moratória internacional à
caça determinada pela Comissão Internacional da Baleia (IWC, em
inglês) em 1986.

"Enquanto a caça científica continuar, devemos extrair o máximo de
conhecimento científico possível das baleias mortas. Nesse sentido,
ela tem méritos", pondera Yamada. Para Santos, no entanto, é possível
que a política de caça japonesa tenha até atrasado a divulgação dos
dados, já que mais uma espécie significa mais regulamentos de
proteção.

"Eles podem até usar isso como pretexto para justificar a caça, mas
tudo que se consegue com ela pode ser feito com biópsias. É melhor
tirar um pedaço do bicho do que o bicho inteiro", afirma.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10598.shtml

---------------
E uma pequena descoberta que deve lavar a alma das mulheres:

Baratas velhas também têm artrite, diz estudo
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/11/031120_baratascg
.shtml

[Mas ainda nao se descobriu baratas q. entrem em TPM, menopausa ou
cujos peitos caiam com a idade.]

-----------

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 17:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Eu aprecio muito o povo e a cultura japonesa, mas eu não consigo
entender
> como um povo tão avançado pode cometer um erro tão grosseiro como
esse:
> Permitir a Caça às Baleias,
> É possível que os japoneses tenham acabado de
> matar não apenas um indivíduo, mas uma espécie.
> Pergunto ao Takata, o nosso acessor de assuntos asiáticos: -Porque
é que o
> Japão não pára de vez com isso?

JUNIOR: Olá Antonio, a caça as baleias nao é só uma atividade
japonesa, mas tb praticado por muitas culturas que nao deixam a
desejar a japonesa, como Noruega, Rússia, Estados Unidos e Islandia
(devem existir mais).
No caso do Islandia eles alegam que as estoques de peixes estao
diminuindo com proliferaçao das baleias. Nao sei se é o caso de
outros países. Mas todos eles devem alegar um "bom motivo" para
tamanha estupidez.

saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Para Takata com...gratidão.
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 17:45

E é com estas linhas que trabalho em...segurança:
http://www.jaish.gr.jp/anzen/html/select/anms00.htm
Gostou?
Um abraço
Maria Natália



SUBJECT: Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 17:46

Olá Ferrão,

Vou dar uma de advogado do diabo.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Os americanos em geral interessam-se mais pelo consumismo. O
> desenho dos Simpsons mostra isso claramente. No geral, eles
> desperdiçam fortunas com bobagens. Os americanos, não são
> intelectualizados.

Então pelo menos o desenhista dos Simpsons é intelectualizado. :)
Os brasileiros também são muito consumistas. E o pior são consumistas
americanistas, ao invés de consumistas nacionalistas.


> Eles desconhecem o mundo à sua volta.

De novo, o Brasil também. Se o Brasil conhece mais dos EUA do que o
EUA do Brasil é por causa principalmente de Hollywood. Enquanto isso
os americanos odeiam legendas. Por outro lado, o pouco que o
brasileiro conhece, na maior parte das vezes não passa do eixo
BRA-USA. Os americanos podem não conhecer muito sobre o mundo porque
são pessoas normais. Eles conhecem as coisas que estão mais
relacionadas com o dia a dia. Mas o não conhecer do brasileiro em
relação ao não conhecer americano também é grande. Algumas coisas
podem até mesmo ser consideradas lendas urbanas. É o caso de dizer
que nos mapas dos EUA, o Amazonas não faz parte do Brasil, ou que os
americanos acreditam que os brasileiros andam nus.


> Eles apreciam coisas vazias e sem conteúdo (os filmes recentes
> de Hollywood denunciam esta mentalidade), comem como porcos até
> estourarem,

Isso é verdade. :)
Uma pesquisa recente mostrou que 40% dos americanos serão obesos em
2010.


> assistem às guerras promovidas pelo Bush como se estivessem
> assistindo a um vídeo-game. Acreditam no Capitão América. São
> facilmente e absurdamente orientados pela propaganda do governo.
> Não possuem senso-crítico.

Nossa Adriana é um exemplo de que isso não é totalmente verdade.


> Permitem que o presidente faça coisas que nem um ditador faria.

Bem, o presidente realmente faz coisas bem ditatoriais com outros
países. Mas em geral, com os americanos ele é bom.


> Trata-se de uma sociedade bizarra, doentia e decadente. Eles
> precisam dos estrangeiros. Sem os estrangeiros, os EUA certamente
> iriam à falência.

É a tal da globalização. Os países vivem uma relação de simbiose. Mas
os EUA dependem menos dos outros do que o contrário.
Aliás, existem alguns pensamentos de pessoas sérias que afirmam que
os EUA podem ser auto-suficientes se necessário. Possuem grandes
indústrias, conhecimento tecnológico, agricultura e pecuária.
Também possuem muito petróleo. As frutas tropicais podem vir do
Hawaii. E a ciência tipicamente americana não é tão ruim quanto você
diz.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 18:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caros colegas da lista,
>
> Imaginem a situação de um professor:
> "- Atenção pessoal! Por hoje é só - A aula de Cálculo III terminou,
> mas os negros fiquem ainda aqui na sala, pois hoje nós iremos fazer
> uma revisão da tabuada do cinco, ok?"

Pelo que eu entendi, isso não vai acontecer. O objetivo não é
diminuir as injustiças sociais, mas sim colorir a universidade.
O único critério para participação diferenciada é a cor da pele e
não classe social. Isso quer dizer que quem irá passar serão os
negros de classe média.

Se o objetivo fosse dar chances para os pobres, deveria haver cotas
para os pobres. E mesmo assim, somente aqueles pobres meio ricos que
poderão estudar, pois a maioria ainda precisa largar os estudos para
trabalhar.


> Além disso, num país com tantos mulatos, o que é "ser negro"?

Basta declarar ser negro.


> Mas concordo que o sistema de cotas pode ser testado. Mas nestes
> testes, deve-se ampliar em 40% (ou x%) as vagas correspondentes às
> cotas e não reduzir a quantidade de vagas em 40%, prejudicando
> negros e brancos que tenham entrado na universidade pela porta da
> frente.

Eu concordo com você. Espero que também concordem todos os jovens
que não passarem, pois não haverá aumento nas vagas. E espero também
que não haja preconceito por parte dos empregadores.

A idéia das cotas é válida. No mínimo, serviu para debater o racismo
no Brasil. E ajudará sem dúvida. Mas 40% é um valor que pode mesmo
ser discutido.

--
Narumi Abe



SUBJECT: 'Músculo artificial' deve chegar logo ao mercado
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 18:28

Scientific American
'Músculo artificial' deve chegar logo ao mercado

Novos dispositivos geradores de movimento - atuadores, motores,
geradores - baseados em polímeros que mudam de forma quando
estimulados eletricamente estão perto de ser comercializados.


MÚSCULOS ARTIFICIAIS
http://www2.uol.com.br/sciam/materia_capa_32b.html

--
Narumi Abe



SUBJECT: Água mineral
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 20:43

Bottled Twaddle
Is bottled water tapped out?
By Michael Shermer

http://www.sciam.com/article.cfm?chanID=sa006&articleID=000007F0-6DBD-
1ED9-8E1C809EC588EF21&colID=13

Some bottled water is really just tap water in a bottle.


Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 22:18

Caro Narumi,

-----Mensagem original-----
De: Narumi Abe [mailto:aben@acm.org]

>> Imaginem a situação de um professor:
>> "- Atenção pessoal! Por hoje é só - A aula de Cálculo III terminou,
>> mas os negros fiquem ainda aqui na sala, pois hoje nós iremos fazer
>> uma revisão da tabuada do cinco, ok?"
>
>Pelo que eu entendi, isso não vai acontecer. O objetivo não é
>diminuir as injustiças sociais, mas sim colorir a universidade.
>O único critério para participação diferenciada é a cor da pele e
>não classe social. Isso quer dizer que quem irá passar serão os
>negros de classe média.

Acho que vc não entendeu a piada. É impossível garantir cotas para os negros
sem desnivelar absurdamente as turmas.
Hoje, os negros que conseguem chegar às universidades provêem, na sua
maioria, das escolas públicas que não fornecem o mesmo nível de ensino que o
ensino privado. Se houverem, por exemplo, 40% das vagas destinadas aos
negros, eles iriam preenchê-las, até completar a cota. Mas o nível deles
estaria muitíssimo aquém do nível dos demais alunos (entre estes, talvez
alguns negros) que disputaram as poucas vagas restantes (60%) com unhas e
dentes e tiveram que provar que estão entre os melhores (não que eu concorde
que o vestibular possa provar muita coisa).
Mesmo hoje, com os vestibulares, as instituições de ensino superior,
principalmente as privadas, necessitam lidar com o gigantesco desnível dos
alunos provenientes das diversas escolas de ensino secundário -algumas
excelentes, outras péssimas. Eu já vi dois deficientes mentais estudando na
FMU (um estava estudando fisioterapia e o outro odontologia). Isso não é
piada. É lógico que os dois não passaram do primeiro ano.
Demagogia não serve para nada. Se é para levarmos os negros para a
universidade, temos que levá-los com amplas condições deles se formarem com
igualdade em relação aos seus colegas. Existiria um trabalho a ser feito
antes da universidade, a começar pela educação primária, inserindo-se a
cultura negra na educação das crianças negras e garantindo-se uma
alimentação adequada para estas crianças. E eu realmente acredito que os
negros possuem tantas condições intelectuais quanto os brancos. Tenho vários
colegas negros, que são inteligentíssimos.

Se permitíssemos que os negros entrassem com um nível inferior e se
formassem também com um nível inferior, certamente os empresários
perceberiam isso e estes alunos negros, depois de tanto sacrifício, não
poderiam enfrentar o mercado de trabalho. Seriam duplamente castigados: por
serem negros (preconceito) e por terem estudado sob o sistema de cotas.
Se eu fosse negro, não aceitaria estudar sob estas condições.

>Se o objetivo fosse dar chances para os pobres, deveria haver cotas
>para os pobres. E mesmo assim, somente aqueles pobres meio ricos que
>poderão estudar, pois a maioria ainda precisa largar os estudos para
>trabalhar.

Eu acredito que este caminho de cotas para os pobres, seja menos ruim do que
a cota destinada aos negros.
No Brasil, a grande maioria dos nordestinos não negros sofrem tanto
preconceito quanto os negros, mesmo sendo brancos. Existem muitas pessoas
brancas tão excluídas quanto os negros. Refiro-me aos feios, muito magros ou
muito gordos, desdentados, semi-analfabetos, etc... Se você visitar os
grandes centros comerciais ou empresariais, os shoppings luxuosos,
restaurantes de luxo, etc..., você verá que a grande maioria das pessoas são
bonitas. Um nordestino de baixa estatura, feio, etc..., provavelmente
estaria trabalhando como um faxineiro (e olhe lá, pois mesmo um faxineiro
tem que preencher alguns requisitos). Dentre as pessoas bonitas, bem
vestidas, etc..., algumas seriam negras.
E num sistema de cotas, nós estaríamos percebendo que as chances de
progresso deste nordestino branco e feio estariam reduzidas tanto para ele
quanto para seus descendentes, pois ficaria ainda mais difícil conseguir uma
vaga numa universidade pública.
Está se criando neste país uma minoria muito sofredora: Os brancos,
heterosexuais, masculinos, não-deficientes, etc... Está se criando tantas
vantagens para os negros, para os homossexuais, para as mulheres e para as
outras classes "prejudicadas", que o coitado não pertencente a nenhuma
destas classes (e que supostamente não estava sendo prejudicado em nada),
acabará muito prejudicado.

Por outro lado, um sistema de cotas para os pobres, indiretamente estaria
favorecendo aos negros uma vez que eles formam uma grande parte do enorme
conjunto de pobres que existem no Brasil. E os "brancos-feios" não seriam
prejudicados.

>> Além disso, num país com tantos mulatos, o que é "ser negro"?
>
>Basta declarar ser negro.

Eu tenho a pele clara, sou aparentemente 100% branco, mas, segundo a minha
falecida avó, eu tive um tata...taravô que pulou a cerca e traçou uma
negona. Isso significa que eu devo ter, com muito orgulho, uma pequena
fração de mililitros de sangue negro correndo em minhas veias.
Isso significa que eu sou negro! Tenho direito de participar da cota dos
40%. Será que eu seria barrado no ato de minha inscrição devido "à minha
raça"? Será que iriam colocar um segurança (talvez um negão) na porta da
secretaria dizendo: "-Aqui você não pode entrar porque você é branco"?. Isso
seria ridículo e inconstitucional!
Por outro lado, eu conheço uma garota que é filha de um negro-cor-de-carvão,
casado com uma loira-alemã. Uma filha nasceu 100% clara e outra um pouco
mais escura. A mais clara não teria direito à estas vagas? e a outra mais
escura teria?
Mesmo os europeus mais isolados e de "raça-pura" (se é que isso existe),
devem ter algum parentesco, com os negros. Geneticamente, somos praticamente
idênticos.
No Brasil, quase todo mundo é um pouco negro. Somos em boa parte negros em
nossa cultura, em nosso coração. A cor de nossa pele não vem ao caso.

Juridicamente falando, se for definido por lei que a declaração de "ser
negro" é o que vale, nada mais pode se contrapor a esta declaração. Se eu
sou 100% branco e disse ser negro, juridicamente falando eu sou negro e
ponto final.
Então, pelo que conheço dos brasileiros, todos passariam a ser negros e isso
imediatamente invalidaria o sistema de cotas.
Não há instrumento jurídico capaz de qualificar a raça de uma pessoa.
Juridicamente, a palavra "raça" só aparece nas leis no sentido de se
eliminar o racismo ou o preconceito. A definição da raça está no ato da
pessoa acusada e não na lei. A própria pessoa acusada de racismo ou
preconceito age de forma preconceituosa ou racista. Por exemplo, se um negro
estiver sentado numa mesa de um bar e for retirado por seguranças dizendo
que ele não pode ficar lá por ser negro, os seguranças e o dono do
estabelecimento poderão sofrer um processo por racismo e/ou preconceito. Mas
quem definiu a "raça" não foi a lei, foram os seguranças! Eles agiram contra
uma raça, e isso é ilegal, não impora que raça seja esta.

Levantar papelada de afro-descendência não funcionaria. Os negros estão
entre os habitantes mais antigos do Brasil, depois dos índios. 80% da
população brasileira era composta por negros por volta de 1850. O restante
da população era composta por índios e uma minoria européia, principalmente
portugueses. As imigrações de europeus e japoneses em massa para o Brasil
começaram antes e após as duas grandes guerras mundiais. Os tataravós dos
negros brasileiros já viviam como escravos no Brasil na época do
Brasil-colônia. Como escravos, não possuíam papéis, mas apenas os seus
"donos" (ridículo isso, não?) possuiam papéis como prova de sua propriedade,
que perdeu validade depois da abolição da escravatura. Lembrem-se que a
história da escravidão no Brasil (300-400 anos (?)) foi muito mais longa do
que a história da não escravidão (desde 1888: 115 anos), até os dias de
hoje.
E com a mistura de raças, existem negros que são menos negros do que muitos
brancos, ou vice-versa, apesar das aparências negarem.
Essa história de sistema de "cotas racista" não tem como dar certo, embora
eu concorde que toda experiência seja válida.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 22:34

Olá Taborda !!!

Se me permite um comentário e podemos falar do que etamos
discutindo e que você conceptualiza como vazio. Existe o
que chamamos de conceito, certo? O que você chama de
mesma trajetória é uma imaginação, não percebo essa
mesma trajetória. Você continua na fição, que seja,
o tempo é um conceito puramente abstrato.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 22, 2003 1:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


>
> ----- Original Message -----
> From: "JVictor"
>
> > Sérgio,
> >
> > Como você definiria tempo? O que é tempo?
>
> Vejamos...
> Imagine um circulo e um corpo que se move sobre ele.
> Deixe ele se mover e feche os olhos. Abra quando lhe apetecer.
> Repita várias vezes.
> Alguma das vezes você terá a sensação que o corpo não se moveu, ele está
> onde estava antes de vc fechar os olhos.
> Mas vc sabe que ele se está a mover. Então como explicar isto ?
> Bom, é uma propriedade do movimento ciclico que o corpo passa pela mesma
> posição várias vezes. Isto é uma observação crua.
> Usando sempre o mesmo tamanho de circulo e vários corpos, vc observa que
> alguns dão várias voltas enquanto um só dá uma.
> Repare que a distancia é constante para todos pq estão no mesmo circulo.
> Então o que é diferente ? Aqui entra a definição.
>
> Intervalo de Tempo: quantidade que permite comparar o numero de voltas de
> vários movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria.
>
> Escolha um desses movimentos. Esse será a unidade de medida , de
comparação
> padrão.
> uma volta desse corpo equivale a 1 unidade de intervalo de tempo padrão.
> Um corpo que se move 90º numa unidade padrão, demora 4 vezes mais a
> completar toda a volta.
>
> Você acaba de criar uma grandeza chamada Tempo, e uma unidade padrão para
o
> medir.
>
> O que é o tempo ?
> É aquilo, cujos intervalos permitem comparar o numero de voltas de vários
> movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria :-)
>
> Sérgio Taborda
>
> Vc acha que é por acaso que os relogios são redondos ? :-)
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Seita do nada?
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 22:42

Olá Prof. José Carlos !!!

Em ton solene, esse seu acá guerreiro gemay pedi-vos para submeter
a sublime ordem um nome alternativo para a seita do nada para
seita do vácuo.(he! he! he!) Vácuo me lembra Sena !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net




SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/11/2003 23:37

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Tuesday, November 18, 2003 9:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.

Oi gente

Estou chegando de um Congresso em Caxambu, MG (o Estado do Gemaba) e ainda
um pouco atordoado pelas alturas (Caxambu fica na Serra). Eta terrinha boa
para se dormir!!!. Além de tomar água da fonte, é claro. :-))

> Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
> preciso existir uma coisa chamada Espaço. Pois que seja. O que eu quero
> dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa
> são as distancias e mais nada.
> Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado. Medimos distancias
> dentro do espaço.
> Ok, pronto. Mas isto é puramente conceptual., matemático.

> Se a distancia de mede em metros e precisa da existencia de espaço, o
> tempo mede em segundos de precisa da existencia do quê ?

Olá Sérgio

Não estaria havendo aí uma certa incoerência em sua maneira de apresentar os
conceitos de espaço e tempo? Ora, se a física não necessita do espaço,
porque haveria ela de necessitar do tempo? Da mesma forma que você diz que o
que medimos chama-se distância, e concordo com essa idéia, eu diria que com
respeito ao tempo o que medimos chama-se duração ou intervalo de tempo e não
o tempo em si. Eu até concordo que a minha postura ou maneira de encarar a
física esteja embasada na filosofia e, segundo alguns físicos modernos, de
certa forma exagerada. Realmente, e a exemplo de Newton, tenho o costume de
curtir a física com aquele condimento próprio dos filósofos pre-socráticos e
a separar a ciência da opinião (relacionada aos órgãos dos sentidos ou aos
aparelhos de medição) da ciência autêntica (aquela relacionada ao
pensamento), qual seja, uma física a se aproximar da "filosofia natural".
Mas em nome da lógica pergunto: Porque o tempo haveria de ser mais
necessário a essa física da opinião do que o espaço? Sob esse aspecto eu
reformularia seu questionamento e diria, utilizando suas palavras, que "a
distância se mede em metros e precisa da existência de espaço e a duração se
mede em segundos e precisa da existência do tempo". Por outro lado, e
consagrando o costume popular, não vejo mal algum em dizer que o espaço se
mede em metros nem que o tempo se mede em segundos, ainda que rigorosamente
isso retrate um certo tipo de confusão entre qualidade e quantidade, ou
então entre continente e conteúdo. Eu diria que a distância está para o
espaço assim como a duração está para o tempo e assim como a quantidade de
matéria está para a matéria. Não existirá quantidade de matéria se não
existir matéria, assim como não haverá distância se não existir espaço e não
haverá duração se não existir o tempo. Se isto não é física, então prefiro
ser chamado por filósofo, pois quero crer que os físicos que desprezam a
filosofia estão flutuando no ar e contentando-se com medir ilusões. A menos
que sejam engenheiros, mas aí os princípios e as finalidades serão outras e
neste caso a filosofia poderá ser deixada de lado enquanto a ponte
construída não ruir. :-)

Apesar do que disse acima, acho que o tempo pode ser interpretado como um
essencial de reserva. Neste caso prefiro o movimento, mas chamo a atenção
para que, da mesma forma que não se deve confundir duração com tempo,
distância com espaço e quantidade de matéria com matéria, também não se deve
confundir movimento com velocidade. O movimento implica num antes e num
depois, mas não necessariamente em uma duração temporal.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Seita do nada?
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/11/2003 23:54

Acho que eu devia ficar quietinho no meu canto, mas em todo caso...

Gemaba, o vácuo, como os CListeiros já informaram, consiste apenas
na ausência de matéria. O "Nada" pressupõe a inexistência (ou o
desconhecimento inevitável) de qualquer "coisa", incluindo aí os
campos e o próprio espaço.

Deixe a "Seita do Nada" em paz, homem de deuses.

E Sena me lembra Paris...

Abraços,

Prof. José Carlos (o oculto)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Prof. José Carlos !!!
>
> Em ton solene, esse seu acá guerreiro gemay pedi-vos para submeter
> a sublime ordem um nome alternativo para a seita do nada para
> seita do vácuo.(he! he! he!) Vácuo me lembra Sena !!!
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 00:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> -----Mensagem original-----
> De: Narumi Abe [mailto:aben@a...]
>
> >> Imaginem a situação de um professor:
> >> "- Atenção pessoal! Por hoje é só - A aula de Cálculo III
terminou,
> >> mas os negros fiquem ainda aqui na sala, pois hoje nós iremos
fazer
> >> uma revisão da tabuada do cinco, ok?"
> >
> >Pelo que eu entendi, isso não vai acontecer. O objetivo não é
> >diminuir as injustiças sociais, mas sim colorir a universidade.
> >O único critério para participação diferenciada é a cor da pele e
> >não classe social. Isso quer dizer que quem irá passar serão os
> >negros de classe média.
>
> Acho que vc não entendeu a piada. É impossível garantir cotas para
> os negros sem desnivelar absurdamente as turmas.

Entendi mas não concordei. :)

Veja a minha lógica. Não a tome como falaciosa, apenas simplificada
e se refere a uma minoria da população negra:

* Nem todo negro é pobre, logo estudou em boas escolas;
* Inteligência independe da cor de pele, logo estudando em escolas
precárias, o negro pode passar no vestibular caso se esforce.

Vejamos, a população de negros é maior do que a de brancos. Mas a
quantidade de negros que prestam vestibular é visivelmente menor e o
nível de conhecimentos gerais e específicos também. Isso quer dizer
que a razão candidato/vaga e o nível de concorrência é menor para os
que preferirem os 40%. Se falarmos em números, a minoria que eu citei
acima é tão capacitada quanto os brancos que estudaram muito e
apesar de ser minoria ainda representa um número maior do que a
quantidade de vagas oferecidas. Portanto quem irá preencher as vagas
serão os negros mais especializados. Não será necessário revisar a
tabuada.



> Hoje, os negros que conseguem chegar às universidades provêem, na
> sua maioria, das escolas públicas que não fornecem o mesmo nível de
> ensino que o ensino privado.

Então são merecedores da vaga, pois conseguiram ganhar de indivíduos
que estudaram no ensino privado.


> Se houverem, por exemplo, 40% das vagas destinadas aos
> negros, eles iriam preenchê-las, até completar a cota. Mas o nível
> deles > estaria muitíssimo aquém do nível dos demais alunos (entre
> estes, talvez alguns negros) que disputaram as poucas vagas
> restantes (60%) com unhas e dentes e tiveram que provar que estão
> entre os melhores (não que eu concorde que o vestibular possa
> provar muita coisa).

Realmente nem todos os negros concordam com a idéia das cotas e
disputam com os 60%. O principal argumento é que a lei é racista e
não anti-racista.


> Mesmo hoje, com os vestibulares, as instituições de ensino superior,
> principalmente as privadas, necessitam lidar com o gigantesco
> desnível dos alunos provenientes das diversas escolas de ensino
> secundário -algumas excelentes, outras péssimas. Eu já vi dois
> deficientes mentais estudando na FMU (um estava estudando
> fisioterapia e o outro odontologia). Isso não é piada. É lógico que
> os dois não passaram do primeiro ano.

Independente da qualidade do ensino nas escolas privadas, a
concorrência é muito menor por causa da mensalidade. Mas isso não
tem a ver diretamente com o tema discutido. :)


> Demagogia não serve para nada. Se é para levarmos os negros para a
> universidade, temos que levá-los com amplas condições deles se
> formarem com igualdade em relação aos seus colegas. Existiria um
> trabalho a ser feito antes da universidade, a começar pela educação
> primária, inserindo-se a cultura negra na educação das crianças
> negras e garantindo-se uma alimentação adequada para estas
> crianças. E eu realmente acredito que os negros possuem tantas
> condições intelectuais quanto os brancos. Tenho vários
> colegas negros, que são inteligentíssimos.

Concordo com você. Mas ao invés de chamar de demagogia prefiro chamar
de solução paliativa, enquanto as providências que você falou são
tomadas. Uma criança educada em uma escola pública hoje, só entrará
na universidade daqui a 10 anos.


> Se permitíssemos que os negros entrassem com um nível inferior e se
> formassem também com um nível inferior, certamente os empresários
> perceberiam isso e estes alunos negros, depois de tanto sacrifício,
> não poderiam enfrentar o mercado de trabalho. Seriam duplamente
> castigados: por serem negros (preconceito) e por terem estudado sob
> o sistema de cotas.

Se o empresário for estúpido suficiente para não contratar o
empregado por ser negro, não importará a capacidade do negro. Caso
ele tenha estudado no sistema de cotas, (segundo eu) ele não terá um
nível inferior. Se o nível for inferior, ele terá que aumentar o
nível ou será reprovado.

Aqui eu vou abrir um parênteses:
(
Eu disse que independente da cor da pele, um indivíduo que se
esforce pode muito bem passar no vestibular. Isso é verdade para
alguns cursos. Para outros é praticamente impossível a não ser que o
esforço seja realmente muito grande. Uma escola particular oferece
monitores, plantão tira-dúvidas, acesso a internet, professores que
ensinam paródias de músicas da Xuxa para gravar textos e outros
macetes. Além disso pode fazer cursos de inglês no exterior e
descansar a noite. Enquanto o pobre precisa ir na escola de manhã,
sair correndo para trabalhar a tarde e estudar a noite, uma matéria
bem fraquinha porque o professor não é preparado. Ou porque ele tende
a nivelar o ensino por baixo (os alunos passam de ano pois ninguém
mais reprova).

P.S. do parênteses: o aluno rico sai treinado para resolver provas
mas também não aprende. A situação da educação não está boa para
nenhum dos lados.
)


> Se você visitar os grandes centros comerciais ou empresariais, os
> shoppings luxuosos, restaurantes de luxo, etc..., você verá que a
> grande maioria das pessoas são bonitas.

Beleza pra mim não é aparência. Mas realmente nestes locais as
pessoas tendem a andar bem vestidas, maquiadas e com dentes melhores.
:)


> E num sistema de cotas, nós estaríamos percebendo que as chances de
> progresso deste nordestino branco e feio estariam reduzidas tanto
> para ele quanto para seus descendentes, pois ficaria ainda mais
> difícil conseguir uma vaga numa universidade pública.

Como eu disse, o objetivo é colorir a universidade não diminuir a
injustiça social.


> Por outro lado, um sistema de cotas para os pobres, indiretamente
> estaria favorecendo aos negros uma vez que eles formam uma grande
> parte do enorme conjunto de pobres que existem no Brasil. E
> os "brancos-feios" não seriam prejudicados.

É isso aí. :) Mas deixa eu só enfatizar que são os brancos-feios
preparados.


> >> Além disso, num país com tantos mulatos, o que é "ser negro"?
> >
> >Basta declarar ser negro.
>
> Eu tenho a pele clara, sou aparentemente 100% branco, mas, segundo
> a minha falecida avó, eu tive um tata...taravô que pulou a cerca e
> traçou uma negona. Isso significa que eu devo ter, com muito
> orgulho, uma pequena fração de mililitros de sangue negro correndo
> em minhas veias.

Bem, na realidade não existe essa de sangue negro. Sangue é sangue.


> Isso significa que eu sou negro! Tenho direito de participar da
> cota dos 40%.

Com certeza.

> Será que eu seria barrado no ato de minha inscrição devido "à minha
> raça"?

De modo algum. É mais uma brecha para os espertinhos.


> Por outro lado, eu conheço uma garota que é filha de um negro-cor-
> de-carvão, casado com uma loira-alemã. Uma filha nasceu 100% clara
> e outra um pouco mais escura. A mais clara não teria direito à
> estas vagas? e a outra mais escura teria?

Acho que a loira-alemã pulou a cerca. :)


> Mesmo os europeus mais isolados e de "raça-pura" (se é que isso
> existe), devem ter algum parentesco, com os negros. Geneticamente,
> somos praticamente idênticos.

São idênticos. Em uma tribo africana pode haver um indivíduo mais
semelhante geneticamente com um polonês do que com outro da própria
tribo. Fora a teoria da origem do homem na África.


> No Brasil, quase todo mundo é um pouco negro. Somos em boa parte
> negros em nossa cultura, em nosso coração. A cor de nossa pele não
> vem ao caso.

Mas que o racismo existe, isso existe. E é ainda pior do que o
racismo declarado.


> Então, pelo que conheço dos brasileiros, todos passariam a ser
> negros e isso imediatamente invalidaria o sistema de cotas.

Se todos fizerem isso, compensará competir pelos 60%. :)


> E com a mistura de raças, existem negros que são menos negros do
> que muitos brancos, ou vice-versa, apesar das aparências negarem.
> Essa história de sistema de "cotas racista" não tem como dar certo,
> embora eu concorde que toda experiência seja válida.

Dar certo depende do objetivo proposto. Talvez o racismo não acabe,
mas com certeza irá diminuir. É esperar pra ver.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria, campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 00:28

Olá Taborda !!! Vou de gemaba2, ok.

[gemaba2]
Poupar é sempre interessante e a idéia seria isso mesmo, talvez precisemos
só do vácuo e daí tiramos tudo, mas tem um pequeno problema nisso, (he! he!
he!)
Um grande percentual do que chamamos hoje de física ruiria, que tal, gostas
de derrubar e reconstruir coisas? A idéia é essa mesma, lógico que com a
ajuda
e a compreenssão de todos vocês. Como diz nossa diva, anavante guerreiros
do nada, ops, do vácuo.

[Taborda]
Você estabelece 3 essenciais.
Vocé sabe o que é o principio da parcimónia ?
Se não sabe, é um principio que pretende a simplificação. É ele que está
usando quando procura pelos essenciais.
Eu ofereço 2 essenciais. Com 2 essenciais , o princpio da parcimonia dá
precedência à minha visão sobre a sua com 3. Concorda ?

[Gemaba]
Ops, cê tá falando minha lingua, proponho apenas 1.(he! he! he!)

[Taborda]
Ora, você usa Espaço, Matéria e Movimento.
Eu ofereço-lhe uma variação de Espaço e Matéria. Destas duas eu derivo o
movimento. Movimento: alteração da região que a Matéria ocupa no Espaço.

[gemaba2]
Gostaria de salientar a você que essa reflexão pertence mais ao Alberto
Mesquita
que a mim, simplesmente servi de escudo para aprender com ele o que
agradeço.
O mesmo estou fazendo com você, não sou físico. Tenho teses de formas
lógicas e raciocino em termos disso, ok. Vejamos se sintonizamos, pelo
que você me disse poderia falar em três essenciais físicos, matéria,
vazio, ops, vácuo e movimento. Em suas palavras poderia dizer que
o movimento é o deslocar da matéria no vácuo. E se você me
permite exercer o seu mesmo raciocínio poderia poupar um pouco
mais. Antes, gostaria de abrir um parenteses, gostaria de falar
de formas abstratas, entes subjetivos, ou entidades subjetivas,
qual o nome você dá pra isso? Pelo que percebo o vazio é
uma mera abstratção, que seja, um conceito para racionalizar
o Universo, mas puramente abstrato, que seja, o vazio
não existe. Mas aí temos um sério problema com a teoria
dos conjuntos.(he! he! he!) Ou seja, devemos racionalizar
não em termos de teoria de conjuntos, você acga isso
possível? O que existe mesmo é o vácuo que se confunde
com matéria e a informação, que seja, campos, luz,
ondas, partículas e tudo mais que ainda não se conhece.
O vácuo se tranforma em matéria e vice versa, mas aí teremos
um séio problema com outro princípios básico da física
que é a identidade. A identidade absoluta passaria a
deixar de existir, existe uma similaridade da matéria
emm relação a si mesma, não uma identidade absoluta.
Já que é pra economizar.(he! he! he!) O vácuo é !!!
Em outras palavras, o movimento seria um deslocamento
da matéria no vácuo.

[Taborda]
Todo o resto deriva destas duas coisas: Epaço e Matéria, ou como eu
preferiria Distancia e Matéria, ou como ambos preferimos Matéria e Separação
entre ela.

[gemaba2]
Pondero que separação seja um termo enos carregado se estivermos
falando de essenciais e arranjo de formas, no sentido de vácuo
e matéria serem uma coisa indissociável. Mas temos que discutir
melhor esses dois essenciais e sua relação com a informação,
ops, campos, ondas, bla,bla,bla. Podemos falar também de uma
essencialdiade da matéria, que tal?

[Taborda]
Muito bonito isto. Muito na raiz, na essência. O que vc quer fazer a partir
daqui ?

[gemaba2]
Holismo com a química e entende rmelhor as tais informações
que são geradas da matéria e do vácuo. Já estou pensadno
que o vácuo possa emitir informação.(he! he! he!)

[Tabroda]
agora respostas a pergunta directas pendentes ---

[gemaba1]
Ok, então vácuo seria campos, partículas, ondas, e formas, ou entidades
que não conhecemos, certo?

[Taborda]
Não. Os barcos movem-se na água. Sem barcos a água continua existindo.
Campos e particulas movem-se no vácuo. Sem eles, o vácuo continua existindo.
Então, como agua não são barcos, vácuo não são campos ou matéria ( ou
particula, ondas ,etc)
Vácuo é formado por uma coisa que não conhecemos devidamente. Não se nega
que por campos e/ou matéria, mas não aqueles campos e /ou matérias que
conhecemos.
Vc conhece o Efeito Cassimir ?

[gemaba2]
Complicou um pouco mais entendi. Existem formas que possam unir o vácuo
a matéria que ainda desconhecemos, seria isso?

[gemaba1]
E você diz algo sobre o espaço que me soa estranho,
em outros E-mais seus senti que por vezes você associa espaço com
distancia e me parece que sob um ponto de vista Newtoniano espaço se
relaciona
com separação entre matéria, ou deslocamento de matéria no vazio, ou
vácuo, certo?

[Taborda]
Exacto. Exactamente é esse o conceito que apresentei.
Repare: dizer que eu estou parado em relação a si é dizer que a distancia
entre nós não varia. Esta simplificação permite vislumbrar que o movimento é
um sub produto da
alteração dessa distância e portanto não é um essencial.

[gemaba2]
Bem Taborda, ainda não sintonizei nem aqui em relação ao vazio/vácuo não ser
considerado
como elemento da física e sua conceptualização de espaço? Vou dar um exemplo
pra
clarear as idéias. O Sol e a Terra estão no vazio/vácuo, certo? Do
vazio/vácuo e matéria
não consigo estabelecer o movimento, consigo? Repare que você está
entendendo
o conceito que uso de espaço como espaço, quando você deveria entender como
sendo vazio/vácuo. E repare que você particulariza e sendo assim posso
imaginar
que exista somente uma matéria no vácuo/vazio e não tivessemos como fazer
essa comparação que fazes, o que seria o movimento? Confesso que me
colocastes
em estado reflexivo.(he! he! he!) Mas com certeza o problema está comigo.
Dá pra clarear?

[gemaba]
Pelo que percebo não diria que o espaço suporta o vazio,
em que termos você diz isso? Poderia explicar melhor?

[Taborda1]
Expliquei no outro mail.

[gemaba2]
Qual? Não devo ter lido ainda.

[Taborda]
Quanto a mim, é preciso mais do que matéria. É preciso Campo. O conceito
de campo é relativamente recente (2 ou 3 sec apenas). Matéria e Campos.
Matéria gera Campos (electrico que tiver carga, gravitico se tiver massa).

[gemaba1]
Ok, isso parece que já entendi e não é tão dificil assim como dizes
estabelecer relações entre seu modo de pensar e do Alberto, é lógico que
sempre posso
estar errado.

[Taborda]
Campos geram Forças. Forças actuam sobre matéria e/ou outros campos.

[gemaba1]
Pelo que entendendo você associa o movimento a forças e não a um conceito
inerente da matéria, certo isso? Talvez seja essa a diferença?

[Taborda1]
Sim. O movimento é efeito da causa que é a força, a força por si é um efeito
da causa que é o campo, e o campo , por si é o efeito da causa que é a
matéria. Então a matéria cria movimento. Mas o movimento não é inerente à
matéria.

[ghemaba2]
Repare que dos essenciais você deriva muito rapidamente todo
o resto, não consigo fazê-lo como você e se posso pedir-lhe,
gostaria que não se apressasse tanto.

[Taborda]
Movimento, eu não acho que seja preciso. É um conceito auxiliar. Embora
nós observemos movimento, movimento é a alteração de distancia entre algo e
algo. Quando um corpo encolhe ou expande existe movimento, mas não existe
velocidade do corpo.
Claro que numa visão atomicista , o encolhimento ou expanção de um
macro-corpo é o resultado do movimento de micro-corpos que o constituem.
Então tudo se resume ao movimento, à alteração de distâncias entre as
coisas. Então precisamos de Matéria, Campos e Distâncias.

[gemaba1]
Pelo que pecebo isso depende de como você relaciona os essenciais, pois
não?

[Taborda1]
Claro. Vários essenciais diferentes podem compor o mesmo quadro geral.

[gemaab1]
Se para estabelecer o conceito de movimento você não considera como algo
inerente a matéria, que seja, não existe matéria que não se movimente,
nesse ponto de vista não precisariamos de conceitos como campo ou força,
certo
ou errado?

[Taborda1]
Errado. A matéria que está aqui, altera o movimento da matéria que está ali.
Então, a menos que haja fantasmas- o que a fisica exclui por método - então
ha mediadores. Esses mediadores são o campo e a força. São conceitos
auxiliares, mas importantes.

[gemaba2]
A matéria emite várias coisas, certo? Uma delas são os campos que agem
em outras matérias e você estabele como causa do movimento os campos.
E em física sempre fixamos referenciais, certo? Se existisse apenas
uma matéria no Universo, ela se movimentaria? Você diz que
pode extrair o movimento da matéria e do vácuo/vazio dizendo
que é uma constante mudança da separação entre a matéria
no vácuo, ok. Mas parece que nossos conceitos ainda não sintinizaram
em termos de espaço e vazio/vácuo. E repare que pra definir espaço
você precisa de outro conceito, que seja, que a matéria esteja
separada, que exista um espaço entre uma matéria e outra.
Vou refletir e tentar clarear as idéias.

[gemaba]
Mas se para definir o conceito de movimento você está pensando
em causa e efeito, é isso que pensas, se baseias nessa lei e procuras a
razão do movimento?

[Taborda]
Não. não procuro causa do movimento, mas definição do que é "movimento".
Esse definição é alteração da separação entre a matéria, mas não estou
preocupado com o que causa essa seração. Isso é outro capitulo.

[gemaba2]
Ok, mas repare que você misturou vazio/vácuo com espaço e obteve
dois essenciais, mas na verdade são três, vazio/vacuo, matéria e
separação para dar movimento, e mudança nessa separação, certo?

[gemaba]
Pelo que entendo a matéria seria a que menos causa problema
e não perderei muito tempo falando disso. Para falar de movimento
eu gostaria de discursar sobre o que vocês chamam de conceito
abstrato, pelo que percebo o movimento é algo inerente a matéria
que se movimenta no vazio, estou correto em afirmar isso.

[Taborda]
Quanto a mim não. Quanto ao Alberto, acho que si.

[Taborda1]
Para o Alberto o movimento é isso. Para mim não.
Eu não compartilho da ideia que o corpo se move, q o movimento lhe é
inerente , mas sim que o corpo é obrigado a mover-se.

[gemaba1]
Pelos tais campos e forças, mas repare que você vai depressa demais
e introduz conceitos rápido demais para explicar uns e outros. Qual é
seu argumento para esse tipo de visão sua, que seja, estás a
procura da razão do movimento em termos de causa?

[Taborda]
Argumento ? Não ha argumento, á apenas conceptualização, nomenclatura e
simplificação: ha descrição. Não ha procura de causa, ainda.

[gemaba2]
O que seria força para você? Qual a diferença entre força e campo?

[gemaba]
O que causa o vazio então?

[Taborda]
Não sei.

[gemaba2]
Viva !!!

[Tabroda]
O que sei é que seja lã o que for, ou mesmo que nada o cause, qq
uma das hipoteses é futil para os fins da fisica.

[gemaba2]
Huuum, e uma tal lei de causa e efeito, insisto, se o vazio/vácuo
é infinito, sempre existiu, ele não teve causa nenhuma e questiona
o que você chama de lei de causa e efeito e sua crença que
todo efeito, ou evento tenha uma causa. O vácuo possa não
ter causa nenhunha e sempre e sempre será.(he! he! he!)
Não achas isso importante?

[Taborda]
Em outras palavras: o
vazio interessa um pepino: ou seja, não interessa nada.

[gemaba2]
Será?

[gemaba]
No inicio dessa discussão eu ponderei que o
Universo contraria uma dita lei fisica de causa e efeito porque
o espaço é inifnito, sempre existente. Conversando com você
já falamos que o vazio, ou vácuo quantico e sempre existente,
não teve inicio. Isso pra mim corrobora contra a lei fisica
de que tudo tenha causa e não vejo porque estar preso a
essa lei e estabelecer que o movimento é algo inerente
a matéria, que seja, não precisamos de conceitos
adicionais para definir o movimento.

[Taborda]
A lei da fisica é : Tudo aquilo que é OBERSVÁVEL tem uma causa.

[gemaba2]
Sem vácuo/vazio não haveria como obervar nada, não haveria a
matéria, não haveria o movimento da matéria, nem campos,
nem espaço entre a matéria, ou separação como queira.

[Taborda]
O problema é saber se Vazio, Espaço ou Universo são observáveis.
A resposta é: Não, não são.
Então aquela lei não se aplica e portanto o seu argumento falha.

[gemaba2]
Isso deva ser algum tipo de falácia, talvez a da simpleficação.(he! he! he!)
Quer dizer que é só falar que o vazio/vácuo não interessa e pronto,
tá tudo resolrvido.(he! he! he!) Se é assim então tá.

[gemaba]
O movimento
é, ele é inerente a matéria. Mas entendi seu ponto de vista,
você discursa sobre causas do movimento, que seja, campos,
forças. O que é força, o que é campo?

[Taborda]
Força é a acção de um campo sobre o corpo ou outro campo.
Campo é a forma da matéria de espalhar por todo o lado a sua existencia.
A matéria diz "Eu estou aqui e sou assim" e essa frase ecoa pelo meio sob
a forma de campo, até que encontra outra matéria. E essa outra matéria
"ouve" a frase e reage à cutucada da outra (força)
Por sua vez esta outra matéria tb diz "Estou aqui e sou assim" e o mesmo
processo se dá que leva a primeira matéria a reagir.
Agora multiplique isso por todas a matérias em todos os lugares e vc tem o
universo.

[gemaba2]
O vácuo é uma salada de campos, forças, ok. Entendi.

[Taborda]
O corpo não nunca se move porque quer, mas pq uma força actua, ou actuou
sobre ele.

[Gemaba1]
Não estou falando que a matéria tem vontade, se bem que tem certo?

[Taborda]
Errado.

[gemaba2]
O taborda é um exemplo de matéria e tem vontade, logo matéria pode
ter vontade.

[Taborda]
Do ponto de vista fisico "vontade" não é um essencial.

[Gemaba2]
Não estou falando de Deuses, ok.

[gemaba]
Você seria um exemplo, certo? Você é matéria e você tem vontade
enquanto matéria, certo?

[Taborda]
Não do ponto de vista fisico.

[gemaba2]
Ok, não estou falando de Deuses, estou falando de essencia
da matéria enquanto matéria no vácuo/vazio.

[Taborda]
Em outras palavra, um corpo parado, permanece parado até que uma força
actue sobre ele. (1º Lei de Newton).
Portanto, aqui não haverá acordo sobre que prespectiva tomar.

[gemaba1]
Ok, mas disse a você que não estou preso a coisa nenhuma e somente
exercitando meu direirto ao debate. Insisto, a palavra lei me parece
forte demais. O acordo não se estabelece porque você não parece
querer fazer um exercício mental independente do que você
justifica como verdadeiro, sendo asssim realmente não haverá
avanço, se você não ponderar outros tipos de forma de raciocínio
não adianta querermos prosseguir, mas de todo agradeço seus
esclarecimentos.

[Taborda]
Eu nao importo de poderar outros reacionios, mas importo-me se eles são
iuteis, futeis ou inocuos.
Ou seja, ou essas outras raciocinios me dão mais alguma coisa do que ja
tenho, ou não preciso deles. É tão facil assim (principio da parcimonia)

[gemaab2]
Concordo !!!

[gemaba1]
Em outras palavras, não podemos falar de matéria sem o conceito de
separação dela enquanto matéria, certo?

[taborda]
É mais do que isso. Não simplesmente o conceito de separação, mas o
conceito da Alteração dessa separação.

[gemaba2]
E essa mudança na separação tem causas bem defiidas por forças
e campos e a causa do movimento seria isso e não um essencial
da matéria enquanto matéria, entendi a diferença.

[gemaba]
Mas repare que isso fica meio estranho porque
do vácuo pode se dar a matéria, certo?

[Taborda]
Não ha provas que isso seja assim, mas mesmo que fosse, onde estaria a
contrariedade?

[gemaba]
Voc~e diz que os campos são a razão do movimento da matéria

[Taborda]
Não. Eu digo que a matéria é a razão do movimento da matéria.

[Gemaba2]
mas ao mesmo tempo a matéria é a origem dos
campos, repare que uma coisa está intimamente associada a outra.

[Taborda]
Ora ai está!.

[gemaba2]
Mas você concluiu que a matéria gera o movimento da própria
matéria, que seja, o Alberto Não está assim tão errado em
dizer que o movimento é inerente a matéria, e a lei da inérica
é um silogismo racionalista com jeitão de ser uma crença
justificada enganosa.

[Taborda]
Pelo que entendo do conceito dele seria isso. Mas além de eu não ver qq
utilidade ou necessidade de mais esse conceito, esse conceito pertence
apenas à visão da fisica do Alberto. Não é a minha visão, nem a visão
usalmente seguida por um fisico.

[gemaba1]
Ok, entendi o problema, que seja, definir essenciais e a forma de
relacioná-los. Pelo que entendo seu ponto de vista se suporta por leis,
certo? Leis?
Huuummmm? POndere !!!

[Taborda]
Porque deveria ?
Leis, Regras, são essenciais como quaisquer outros.
não é suficiente encontrar os essenciais que constituem o mundo - matéria,
etc.., mas tb aqueles que governam como os constituintes interagem.

[Gemaba2]
Regras e leis são coisas diferentes. Lei sugere algo universal, inclusive
existe por exemplo leis de gravitação Universal, isso não seria um
amor excessivo em verdades?Se dissémos tendência, por exemplo,
os eventos têm uma forte tendência a se comportarem dessa forma,
mas lei sugere algo acabado e não me parece que a obervação
dos campos esteja acabada, ela mal começou.(he! he! he!)

[gemaba1]
Pelo que percebo a matéria além de se movimentar produz
informação e podemos dar exemplos, campo gravitacional, luz,
ondas, bla,bla..

[Taborda]
Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas coisas.

[Gemaba2]
Huuum, tenho muito o que aprender por acá.(he! he! he!) Espero
que voc~e não comece a me rotular e perca a paciência de me
informar de coisas tão úteis.

[Taborda]
Embora eu pudesse entender que fosse, ele já deixou claro que não é.
Informação tem o seu campo particular que é diferente de gravidade ou do
electromangético.

[gemaba2]
Podemos falar então em dois tipos de campo, gravitacional e eletromagnético,
certo?
Mas vamos com calma, se possível é claro.

[gemaba1]
Ops, fiquei confuso de novo? Desculpe, não entendi?

[Taborda]
Segundo o Alberto, Campo de Informação, é um campo novo, não se identifica
com o campo electrico ou o gravitico ou qq um dos campos conhecidos. É
outro campo. Emissão de informação não equivale a emissão de energia, e
acaba violando
o principio de conservação da energia, o que leva o Alberto a concluir que
"mensageiros de informação" não transportam energia (unica forma que
continuar usando o principio de conservação da energia).

[gemaba1]
Ops, energia. Gostaria que você entendesse o que gostaria de fazer, gostaria
de partir de conceitos essenciais, gostaria de chamar de formas essenciais
e,
a partir delas ir definindo de forma gradual os conceitos de uma física
baseado no que denomino de lógica harmônica, estabelecendo o fato
de que a matéria se arranja obedecendo uma ordem e que essa
ordem frutica-nos estar acá prazeirozamente debatebdo. Matéria
parece que estamos de acordo, é um essencial. Estamos nunha
peleja entre espaço e vazio/vácuo e a não consideração do vazio/vácuo
como um elemento essencial que possa contrariar uma dita lei que
você deva considerar como verdadeira e justificada. Se você
não quizer fazer um raciocínio nesses termos e tentar racionar sem
suas bases tradicionais será difícil avançarmos em meu entender,
pelo menos no que tange a minha vontade de conduzir um raciocínio
baseado nesses moldes. E como já disse ao Alberto, não percebo
como fazê-lo sem holismos e sem discutirmos essencia da matéria.
A informação do Alberto é algo misterioso para mim?

[Taborda]
Se vc está falando do conceito de informação usado pelo Alberto, só ele
poderá responder a isso. Se vc está falando do conceito usualmente aceite em
fisica, então a
resposta é :não sei. Ninguem foi capaz sequer de conseguir um vácuo total
(aquele onde não ha
nenhuma particula de matéria por pequena que seja), quando mais o vazio
total (aquele onde, além de não haver matéria, não ha campos, não ha
nada de nada. )

[Gemaba2]
Ops, assim você me remete a Grécia e ao legado dos gregos em crenças
de que conceitos abstratos são o Universo, que seja, a verdade
pode ser sentenciada, projeto meio cabalístico esse.(he! he! he!)
O vazio é um conceito, o nada é um conceito, o tempo é um conceito,
são asbtrações racionais, eles não existem em essencia no Universo. São como
duendes, fadas, deuses, iluminados, bla,bla,bla,

[gemaba1]
Mas esse é um problema da física, certo? Abstração em demasia, não?

[Taborda]
Não.

[gemaba2]
Pondere !!!

[gemaba]
Conceptualização de entidades ou formas ou entes abstratos sem
respado na essencialdiade da natureza, que tal?

[Taborda]
Errado. Isso é matématica ou filosofia. Fisica não é isso. É o inverso,
sempre procurando respaldo.

[Gemaba1]
Você concebe conceitualmente um conceito de vazio e ele não existe.
Nâo existe como se obter um espaço vazio, um aporção de vácuo
sem nada, talvez essa seja a tese do Alberto.(he! he! he!) Na verdade
ele queira dizer a mesma coisa que eu em ouitras palavras.
E isso é impossível com a física atual.

[Taborda]
Se vc me está perguntando se a informação viaja no vãcuo (aquilo que
existe entre o sol e a terra) então sim, ela viaja.

[gemaba1]
Informação seria tudo que não é matéria e provinda dela?

[Taborda]
Não.

[Gemaba2]
Prefiro respostas menos secas. Pondere !!!

[gemaba]
Inclusive um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
que você separasse pra mim o que é vazio,
que é informação, seria possível?

[Taborda]
Informação é um conceito do Alberto.
Em fisica que não a do Alberto, informação implica energia.
Energia vc sabe que é diferente de vácuo, certo?

[Gemaba2]
Já expliquei em termos de essenciais, como você obtem energia dos
essenciais como fez com o movimento? Pondere !!!

[Taborda]
Vazio é nada.

[gemaba1]
O vazio não é nada, o vazio é o vazio, um conceito fisico esseencial.

[Taborda]
Não é que o vazio seja nada, no snentido que ele não existe.
Ele é nada no sentido que nada contém. É o conjunto vazio da matemática,
que existe, mas nada contem e nada podemos tirar dele.

[Gemaba2]
Uma mera abstração das mentes humanas. No Universo não há como
conceber em suas palabras um espaço, ou uma região delimitada de
espaço contendo nada como você mesmo diz, por esse nada possam
informações que ainda nem conhecemos, seria por aí?

[Taborda]
O vazio é infinito, não teve uma origem, sempre foi. O vazio é um elemento
necessário para existir matéria, sem o vazio a matéria não teria aonde se
alojar.
Nada se relaciona a matéria, como ausencia de matéria.

[Taborda]
Será que precisamos de um contentor para alojar a matéria ? Essa é a
pergunta.

[gemaba2]
Você deve entender meu raciocínio e a pergunta é direta, conceitos
essenciais e arranjo desses conceitos buscando outros conceitos
encadeados de forma lógico harmônica. O vazio/vácuo é um
elemento necessário para se obter o conceito de espaço,
ou separação entre a matéria, nesse sentido o espaço e
o vazio são coisas diferentes.

[Taborda]
É o conjunto de todos os campos que interferen naquela região. pode
conter particulas sub atomicas ou não-materiais (como fotons).

[gemaba1]
Repare que em termos físicos propriamente não existe vazio, certo?

[Taborda1]
Certo.

[gemaba2]
Então o vazio não é um essencial, que seja, convido a você abandonar
por ora a teoria de conjuntos e pensar em termos de arranjo lógico
de conceitos, arramjo llógico de formas, ouaaranjo lógico de formas,
ou como denomino de lógica harmônica.

[gemaba]
Só como abstração de entendimento, certo.

[taborda]
Certo.Por isso eu digo que a fisica não se importa sobre o que o vazio é
ou não, etc...

[gemaba2]
Vazio e vácuo são coisas diferentes, no vácuo não existe o conjunto vazio.
No vazio poderia existir, que seja, o vazio não é essencial, o vácuo
é um essencial e se tranforma em matéria e vice-versa. Pondere !!!

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


>



SUBJECT: Metodo Cientifico
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 00:30

Por motivo de um debate aqui ha tempos, escrevi um texto que estou colocando
no meu site (ainda em versão experimental) e gostaria dos vossos
comentários.

http://web.1asphost.com/sergiotaborda/fisica/metodo.asp


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Seita do nada?
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 00:42

Olá Zé !!!

Esse pedido se deve ao fato de minha vontade em essencializar
a seita porque o nada se parece com a essencia dos duendes
de sua fábrica a J.C. Tecnologies inc.(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemnaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 22, 2003 11:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Seita do nada?


Acho que eu devia ficar quietinho no meu canto, mas em todo caso...

Gemaba, o vácuo, como os CListeiros já informaram, consiste apenas
na ausência de matéria. O "Nada" pressupõe a inexistência (ou o
desconhecimento inevitável) de qualquer "coisa", incluindo aí os
campos e o próprio espaço.

Deixe a "Seita do Nada" em paz, homem de deuses.

E Sena me lembra Paris...

Abraços,

Prof. José Carlos (o oculto)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Prof. José Carlos !!!
>
> Em ton solene, esse seu acá guerreiro gemay pedi-vos para submeter
> a sublime ordem um nome alternativo para a seita do nada para
> seita do vácuo.(he! he! he!) Vácuo me lembra Sena !!!
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.cjb.net


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SUBJECT: A lógica dos conceitos das entidades e das coisas para Taborda
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 02:17

Olá Taborda !!! Vou de gemaba2, ok.

[Taborda]
Recapitulando. Quando delimitamos um determinado volume e de lá retiramos
tudo, aquele volume fica vazio, no verdadeiro sentido da palavra. Fica sem
coisa alguma.

[gemaba1]
Podemos pensar no infinito do Universo, ou dessa possibilidade. Se
retiramos a matéria e a informação gerada dela sobra o vazio infinito.

[Taborda]
Não. O universo é o conjunto de toda a matéria, de todos os campos e de
todas as coisas que ainda não descobrimos. Universo é o oposto de Vazio. Se
o Vazio nada contêm, o Universo contém tudo (inclusive o vazio)

[gemaba2]
Então o vazio não existe, na natureza não existe uma porção de vácuo
delimitada sem coisa algunha, isso é uma abstração matemática tão
somente. Em outras palavras, é impossível se imaginar isso fisicamente
em termos de existência essencial. Logo abandono esse conceito
de vazio e tomo o conceito de vácuo como essencial, antes usava
espaço. Na verdade o espaço é uma porção do vácuo, uma
separação entre a matéria no vácuo.

[Taborda]
Agora fazemos o inverso. Enchemos esse volume com tudo o que conhecemos.
e compactamos tudo. Ficamos com um sólido feito de matéria e mais uns
campos e energia e tal...
Agora vamos tirando cada coisa por vez. Tiramos a matéria.
Para tirar a matéria temos que torná-la vapor e sugar esse vapor para fora
do volume que delimitámos. Á medida que fazemos isso, estamos indo no
sentido de ficar com o vazio. A questão é que chegamos a um ponto onde não
sabemos tirar mais nada.

[Gemaba2]
Você não consegue tirar o prório vácuo que é um essencial físico.

[gemaba1]
Ok, mas então temos o vazio e a matéria se movimentando e emitindo tipos
diferentes de informação, ficou bom assim?

[Taborda]
O conceito de Informação é criação do Alberto. Ele que responta a essa
pergunta.Dentro do conceito que eu conheço as coisas não são assim tão
simples.

[gemaba2]
Fale mais !!! Cansou?

[Taborda]
O volume não tem mais nenhuma matéria,e podemos até isolá-lo de campos.

[gemaba1]
Isolá-lo de campos? Huuummm, meio dificil, na imaginação?

[Taborda]
Claro. O vazio tb só existe na imaginação, na teoria.

[gemaba2]
Logo o vazio não é um essencial, podemos combinar nesses termos?

[Taborda]
Mas ali ainda está alguma coisa _que não é o vazio_.
Essa coisa que fica, chamamos vácuo.

[gemaba1]
Então vácuo e vazio são a mesma coisa.

[Taborda]
NÃO! são coisas diferentes !
Chame vácuo de outra coisa. Galimea. Quando retiramos toda a matéria de uma
região sobra Galimea. Quando tiramos a matéria e os campos e a galimea, fica
o vazio.O que é galimea ? Não se sabe.
Deu para entender ?

[gemaba2]
E não se considera como essencial? Em lógica harmônica não tem como?

[gemaba]
Vazio seria se retirássemos tudo,
principalmente os campos, mas como não sabemos todos os tipos de
entidades, de coisas ou formas, chamas de vácuo para diferenciar?

[Taborda]
Essas outras que não conhecemos incluem-se naquilo que chamamos vácuo.
Mas vazio, por definição não contém nenhuma coisa.

[gemaba2]
Uma abstração e não é essencial e vácuo não é a mesma coisa que
vazio e podemos abandonar e nem falar mais em vazio. A propósito,
qual o complemento do conjunto universal vazio, em termos físicos?(he! he!
he!)
Ele não pode estar fora desse Universo, certo? Essa teoria de conjuntos sei
não?(he! he! he!)

[Taborda]
Dentro de um atomo o que é que temos ? Temos electroes e quarks , ligados
por campos. entre o eelctrão e o quark do nucleo o que é que ha ? Nada
diriam alguns.
Mas de facto ha algo: vácuo. Não é vazio, entenda-se.

[Gemaba2]
Ou seja, existe algo que não conseguimos perceber ainda, certo? E já falas
um
pouco de essencialidade, que bom.

[gemaba1]
O vácuo seria o que não sabemos existir? É uma espécie de campo?

[Taborda]
Não. É uma especie de material.

[gemaba2]
Ops, material, matéria. Se o vazio é um conceito, temos agora dois
essenciais,
que na verdade são apenas um, vácuo e matéria. O movimento é a transformação
de vácuo em matéria gerando informações conhecidas ou não, que tal?
E repare que demos um adeuzinho a identidade, não existe uma identidade
absoluta da matéria, porque o fim da matéria e seu começo é o vácuo
que é infinito, sempre existente, não teve causa, simplesmente é.
A causa primeira do movimento poderia ser a tranformação
de matéria em vácuo.

[Taborda]
Antigamente chamava-se aether. Hoje chama-se
vácuo, por razões historicas vácuo e ather são coisas diferentes, mas
podemos pensar no vácuo como um novo aether. Uma material com propriedades,
mas diferentes de qq solido, liquido, gás, plasma etc... se preferir é um
outro estado da matéria.

[Gemaba2]
Mas a idéia é essa mesma e pensar num modelo de Universo que seria
o vácuo sempre existente dando origem a matéria e vice-versa.
Aí temos que acomodar os campos, as luzes, as ondas, as partículas
e ainda discutir a essencilidade da mate´ria em termos de holismos
químicos, que tal?

[taborda]
Do mais denso para o menos denso : Sólido, liquido, gás, plasma, vácuo. (o
condensado de bose-eisntein é tb um outro estado mas não encaixa nesta lista
de "densidades")

[gemaba2]
Ok. Mas não avançamos muito, só sintonizamos na idéia. Na verdade uma
prática de uma forma lógica cujas premissas são conceitos essenciais e
uma maneira lógica de relacionar uns com os outros em busca de entender
como se dá o Universo, que tal?

[gemaba12]
O que são campos?

[Taborda]
Campos são coisas que estendem pelo espaço tal que :
1) existem em todo ele.
2) cada ponto do espaço tem o seu proprio valor para esse campo.

[gemaba2]
Está inbutido aí a tal força, és cartesianista, certo? Insisto no
exercício que lhe pedi de se desprender do que você justifica
que conhece, seria possível você fazer isso?

[gemaba]
Somente sentimos sua atuação?

[Taborda]
Não percebi esta. É claro que sentimos a sua actuação: efeito magnético,
gravidade, atracção electrica, repulsão electrica.

[Gemaba2]
Aqui dá uma discussão acerca do que é verdade, ok. Tomemos
como exemplo o campo gravitacional, nós sentimos esse campo,
certo? Nós medimos isso, certo? Nós cremos que conhecemos
esse campo em termos de nossas grandezas relacionadas de
forma identica, seria isso? Mas aí está preso a identidade.
Repare que imbutido em seu discurso estão enraizados
três conceitos, identidade, cartesianismo e teoria de conjuntos. Proponho
a ti, se me permite é claro, exercer uma racionalização do
Uiverso que não tivesse por ora base nenhuma que não fosse
partir de essenciais puramente físicos no sentido de reprsentatividade
existencial, seria possível?

[Taborda]
Distancia é distância, não ha muito que dizer sobre o que uma distância é.

[gemaba1]
Bem, desculpe mas distância em termos de essenciais vazio, matéria pode
ser discutida, não?

[Taborda1]
Não. Não pq Distancia é um conceito independente desses, por isso ela é um
dos essencias = não se pode derivar de outros essenciais mais essenciais.

[gemaba2]
Me parece que seu conceito de distãncia imbute nele conceitos que você
nem menciona e foje a regra de coceitos essenciais e arranjo desses
conceitos de forma lógica. Me parece que você possa admitir que
matéira se tranforme em vácuo e vice versa. Voc~e pondera quiça
admitir que o vácuo é eterno, sempre existente, infinito e que
contraria uma dita lei física e que podemos tentar estabelecer mesmo
que ficinionalmente uma física baseada em lógica de conceitos,
ou entidades, ou formas como queira, podemos falar de entes que
os filósofos gostam desse termo metafísico.(he! he! he!) Que tal?
Pirei de vez?

[gemaba]
O vazio e a matéria são elementos necessários para que
definamos distância, pois não?

[Taborda]
Não.

[gemaba2]
Corrigindo a frase depois da sintonia, o vácuo e a matéria são elementos
necessários para definir o conceito de separação e distanciamento
de matéria. Mas poderiamos definir movimento de uma forma mais
simples e nem falar de separação, que tal? Movimento é um
tranformar contínuo e eterno de dois conceitos fundamentais
da essencia do Universo, matéria e o vácuo sempre existente,
infinito e eterno.(he! he! he!) Que tal?

[Taborda]
A def de distancia é meramente abstracta. É matemática pura.

[Gemaba2]
Pois é esse o problema, dentro do que proponho você posta conceitos
que nele se imbutem conceitos escondidos como identidade,
comjuntos, palno cartesiano, geometria, conceito de ponto.
Na minha física não existe isso, ops, nossa física, pelo menos
por enquanto, ou seja, não são essenciais físicos.
Não são formas essenciais que têm respaldo no Universo.
São meras racionalizações abstrativas.(he! he! he!)

[Taborda]
A medição de distancia depende de um padrão ( convenção abstracta) e de uma
comparação quantitativa (operação abstracta)

[Gemaba2]
Em termos de conceitos essenciais devemos abandonar a distnacia
por ora, que tal? Separação é menos carregado de conceitos, que tal?
Ou sugeres outro ponto de vista?

[gemaba]
A idéia que o Alberto Mesquita colocou
pra mim seria de partir de elementos essenciais e ir construindo outros
conceitos.

[taborda]
Ok com isso.

[gemaba2]
Então vão com calma. Tens noção exata dos conceitos escondos que
usas?

[gemaba]
Inclusive analisando a possibilidade do vácuo se transformar
em matéria. Os campos, as ondas formam o vácuo, por isso você
diferencia vácuo de vazio?

[Taborda]
As ondas não formam o vácuo, elas existem no vacuo, tal como o som existe na
água, mas não a forma.

[gemaba2]
Ok, então vácuo é um essencial. A matéria e toda informação que ela
gera, ou talvez nem toda porque a informação do Alberto possa ser
o prórpio vácuo e existe uma gradação a matéria gera formas
que gradativamente se transformam em vácuo que não sabemos
o que seja, como não sabemos o que seja, ele não é um essencial
físico, tá meio esquisito seu raciocínio, adescurpa. Pondere!!!

[Taborda]
É aquilo que medimos com régua.

[gemaba1]
Ops, desculpe, régua? Pediria a você que fosse com calma, que tal?

[Taborda]
É a "quantidade de separação" de dois pontos.

[gemaba1]
Quantidade de separação? Desculpe a observação mas para o meu
agrado, se é que isso tem algunha importância diria a você o que disse
ao Alberto Mesquita, você está indo depressa demais e explico porque
e a razão de não querer fazê-lo, voc~e fala de distãncia, separação
e quantifica a separação da matéria. Pra isso você usa o conceito
de identidade.

[Taborda]
Você vai ter que explicar o que esse conceito é. Pelo significado que
conheço de "conceito de identidade" estamos usando-o a cada palavra. Se não
for desse conceito que está a falar, não sei do que está a falar. A sua
frase não significa nada para mim, nem percebo o pq de eu me estar a
adiantar.

[gemaba2]
Ok, identidade pelo que percebo é um conceito lógico que formaliza
uma lógica inaugurada pelo racionalismo grego. Pelo que entendo
o principio de identidade nasceu com Parmenides e originou um
pensamento contra´rio as praticas míticas da época. Existiam
váios Deuses e se criou o Deus uno e uma moral baseada em
ações bivalenciadas, o velho e bom bem e mal. O conceito
de identidade passou a ser uma das razões da física, buscar
a identidade da matéria e de suas relações. Traduzindo isso
em termos que você conhece, nasceu o conceito de ponto,
daí nasceu a geometria, depois veio o plano cartesiano,
a funcionalização de leis traduzidas por grandezas identicas
como E=vt, E=mc2, PV=nrt, e ourtras tantas que voc~e
deva saber mil veze smelhor que eu. E podemos até
ligar com o que dizemos, Newton criou sua física
baseado nesse princípio, de átomos, de tijolos de matéria.
Mas se a matéria pode se tranformar em vácuo essa
identidade não existe assim tão definida, que seja, esse
conceito, o de identidade não pode ser um essencial para
o exerciocío de racionalização que estamos fazendo em
bases de arranjo lógico de conceitos ou lógica harmônica.
Clareou?

[gemaba]
O problema é que os fatos apontam para uma não
identidade de partículas e campos,

[Taborda]
E quem , onde e quando é que esse assunto foi chamado para aqui. Estavamos
falando de distancia, espaço e matéria. Não de particulas e campos.

[gemaba2]
Não existe o conceito de distância sem o conceito de identidade, de você
falar que uma coisa é o que é. Quando falas de regua inbutes numeros,
numerar é identificar algo, é mensurar. Insisto, em termos de conceitos
essenciais separação talvez não carregue o conceito de identidade
como distãncia. Me fiz explicar?

[gemaba]
Mas em termos do
conceito de vazio já fica dificil falar em separação de algunha coisa
porque no vazio não existe o que estar separado.

[Taborda]
EXACTAMENTE. Por isso eu disse que a fisica NÃO SE INTERESSA pelo vazio.
Qualquer coisas que afecte o vazio, não afecta a fisica.

[gemaba2]
Buscando sintonia, em temos de essencial eu abondenei o vazio e passo
achamar de vácuo. O vácuo é um essencial em termos da física
racionalizada com o conceito de lógica de conceitos, ou lógica
harmôioca.

[gemaba]
Poderiámos falar que o conceito
de separação não é necessa´rio para o vazio, quiça também não o seja
para a informação, os tais campos, as tais ondas, que tal?

[Taborda]
Mais uma vez, informação não é comigo.

[gemaba]
Reformulando a pergunta depois de sintonia. Poderiamos dizer que o conceito
de
separação não é necessa´rio´para o conceito de vácuo, e não é. Parece
que precisamos resolver o problema dos essenciais. Se puder clarear,
agradeço?

[Taborda]
Parece que vc e o Alberto defendem que para se poder medir distancias é
preciso existir uma coisa chamada Espaço.

[gemaba1]
Não é bem isso, e não consegui uma sintonia com o Alberto. Começamos
a discutir no boteco regado a bons drinks mas ele foi depressa demais
para o meu agrado, se é que o que penso serve de algunha coisa. Apresentei
para ele o que chamo de lógica harmônica, ou forma lógica harmônica.

[Taborda]
Também não sei o que é isso. Tlv queira descrever isso em 3 ou 4 linhas.

[gemaba2]
Combinação de conceitos essenciais com respaldo físico de forma lógica
a produzir outros conceitos.

[gemaba]
Apresentei a ele o conceito do conceito e uma forma de se fazer física
arranjando conceitos em termos de necessidade e suficiência.

[taborda]
Tudo bem, os conceitos necessários são Distancia e Matéria. Mas eles não são
suficientes. Destes criamos outos conceitos auxiliares como Tempo,
Movimento, Energia, etc.

[gemaba2]
A idéia seria pegar essa lógica e examinar o que existe em termos de
essenciais e não se agarrar tão rápido a identidade e outros
como fazes você muito depressa, um exercício de racionalização
aonde todos você spudesssem colaborar. Entendeu?

[gemaba]
Pelo que ponderamos a exist~encia percebida para ser entendida é
conceptualizada, tentamos fazer isso através de essenciais mínimos,
na época chegamos ao espaço, que pra você se chama vazio,
que se confunde as vezes com vácuo quantico pela presença
quiça de formas, ou coisas que nem conhecemos. Convido a
você a pensar em termos disso, que tal?

[Taborda]
Mas isso é do que estou falando desde o principio.

[gemaba2]
Mas você disse que não conhecia lógica harmônica, que
não conhece lógica de conceitos? Então você conhece,
certo? Você admite dois essencias físicos, matéria
e vácuo e um se tranformar no outro gerando diversos
tipos de campos, luz, partículas, ondas, e outras
não conhecidas, enfim, informação?

[Taborda]
Pois que seja. O que eu quero
dizer é que a física não liga nada a isso. Para a fisica o que interessa
são as distancias e mais nada.

[gemaba1]
Insisto, aí você se acorenta ao princípio de identidade. Gostaria de
conceber uma física que não dependesse tanto desse conceito,
que tal?

[Taborda]
Não sei do que está a falar.
Toda a fisica está presa ao que podemos observar e não apenas ao que podemos
imaginar. É isso que diferencia a Fisica da Fiolosofia, a Fisica da
Metafisica.

[gemaba2]
O vácuo e a matéria não são metafísica, são? Proponho tão somento
arranjarmos os conceitos de forma gradual e discutindo cada passo
bem discutido, que tal? Um exercício racional baseado em uma
lógico de relacionamento de conceitos essenciaias.

[gemaba]
Falariuamos em termos de arranjo de formas, de
coisas, de conceitos, de entes, sendo eles os essenciais
espaço, ou vazio como queira, matéria, movimento,
informação, separação.

[Tavorda]
Mas é disso que estou a falar, não está vc ?

[gemaba2]
Claro !!! É porque em ouitro E-mail você me pareceu sem
saber do que estabamos falando, deculpe se enetndi errado?

[Taborda]
Espaço é uma distancia sem principio ou fim delimitado.

[gemaba1]
Percebido dessa forma não entendo espaço como um essencial.

[Taborda]
Medimos distancias dentro do espaço.

[Gemaba1]
Huuuum, adescurpa, assim cê me confunde? Se você fala assim
enetendo espaço por vazio. Esclareça, é possível?

[Tabordfa]
Se espaço é vazio e vazio não interessa, espaço tb não.
Mas não é assim que eu vejo.
Distancia é o essencial escolhido, com ele definimos espaço. (pode ser ao
contrário, estes conceitos são equivalentes pq um define o outro
automaticamente).
Se distancia é o essencial, espaço é secundário. Ele existe, mas não é
essencial, não é primordial.

[gemaba2]
Aboindemos o vazio, o vazio não é essencial e sim o vacuo, certo?
Ficou meio confuso e espero seu proximo E-mail pra sintonizar
melhor e obrigado pela reflexão e o Alberto Mesquita tinha
toda em razão em relação a ti.

[Taborda]
Se a distancia se mede em metros e precisa da existencia de espaço, o
tempo mede em segundos e precisa da existencia do quê ?

[gemaba1]
Insisto, a forma que falas de espaço me parece com vazio e esses
conceitos se confundem?

[Taborda]
Não. Espaço é como um caixote de lixo, ele contém.
Vazio é aquilo que o o caixote tem, quando não tem nada. (dificil esta)
Um caixote do lixo, sem lixo é vazio !
> Não é possivel confundir o contentor com o estado do seu conteudo.
Por isso, espaço e vazio não se confundem.
Contentores com lixo, não são vazios. Eles têm algo. O quê ? Lixo.
E que tipo de lixo ? Depende.
Tem espaço com vacuo, com matéria, com campo ou com todos simultaneamente.

[gemaab2]
espaço é uma porção de vácuo, melhorou?

[gemaba]
Tempo não é um essencial físico,
tempo é uma abstração do homem em busca de uma verdade
que não existe da maneira que se entende que exista.

[Taborda]
Tal como movimento.

[gemaba2]
Movimento não é abstrato, você acha que é? Movimento
é inerente a matéria, sem movimento a matéria não
se transforma e não existiria, somente vácuo. O vácuo
se tranforma em matéria e vice-versa.

[gemaba]
Gostas de filosofia?

[Takata]
Depende.Eu gosto de chegar a conclusões.

[gemaba2]
Lógica de conceitos é um bom recirso para tal, pena que não se
ensine isso nas escolas, ensinam mas de forma não nomeada.(he! he! he!)
Em suma, toda e qualquer linguagem é umintrumento lógico,
alô professores de matemática, parem de ensinar fala´cias aos
alunos ao dizer que portugues e matemática são coisas
dinstuintas.(he!he! he!)

[Taborda]
Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias.
Intervalos de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e
do espaço
o metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.

[gemaba1]
Toda a física depende da identidade?

[Taborda]
Se me explicar o que é isso eu respondo.

[gemaba2]
Já expliquei mais ou menos. Pondere !!!

[Taborda]
Agora, isto não tem nada a ver com vacuo e vazio e essas coisas.
Eu meço distancias no vácuo tal como no vazio ou num solido ou num
liquido.

[gemaba2]
O vácuo acolhe tudo, você mede distãncias sempre no va´cuo
e não há como esacapar dele, o vácauo é um esencial em
termos de lógica de conceitos primitivos.

[gemaba1]
Mas aí espaço vira sinonimo de distância, não? Espaço é similar a
distãncia?

[Taborda]
Não. Se o espaço é um contentor de lixo, distancia relaciona-se com o
volume de
lixo que o contentor pode conter. Distancia é tamanho, volume.

[gemaba2]
Note que voc~e já introdiu o volume e continua preso depresssa demais
aso conceito de identidade. Voc~e vai muito depressa.

[gemaba1]
Pois é, é o que disse lá em cima, o que percebo é que não existe
uma forma lógica pra se discutir esse problema e aparecem
?????? Convido a você a ponderar a lógica harmônica, que tal?

[Taborda]
Eu não sei o que isso, mas pergunto: para que serve? O que ela adianta ao
que já sabemos?

[gemaba2]
Rever como conceptualizamos as coisas é sempre uma prática
interessante, não achas? Se temos uma ferramenta em´~aos
para fazer isso fica melhor, não achas, temos uma base em
que nos sustentar como você tem tantas.

[Tborda]
Depois podemos dizer que estas quantidades não são independentes umas das
outras. Tudo bem com isso. Quais são as primordiais ? Decida vc ,tanto
faz.

[gemaba1]
A física deva descrever o que existe no Universo.

[Taborda]
Mas não tudo o que existe, apenas o que for observável, mençurável e que
ocorra mais do que uma vez (repetivel/reprodutivel).

[gemaba2]
O vácuo está em todo lugar e nos acolhe e é um essencial da física
em termos de lógica de conceitos essecnais. Sem vácuo não
existe como a matéria se movimentar.

[gemaba]
Vazio é eterno, infinito , etc...

[Taborda]
Ok, suponhamos que é: o que é que isso interessa ? O que isso muda ?

[gemaba1]
O seu amor por leis, que tal? Seu amor por uma dita certeza, ou verdade
absiluta, que tal?

[Tabroda]
O Vazio nao tem nada a ver com fisica, por isso ele é despresivel ,
despresável, inutil, futil, inodoro, insipido, ... em outras palavra: o
vazio nem cheira nem fede para a fisica, a fisica não está nem ai para o
vazio. Ela nunca viu um.

[gemaba2]
Troquemos pelo vácuo e busquemos sintonia, pondere !!!!

[Taborda]
O Vazio não tem nenhuma acção sobre nada mais. Ele é a coisas mais inerte
que existe de todos os pontos de vista.

[Gemaba1]
E o grande compositor do Universo, uma forma absolutamente harmônica.
Aproveitando a deixa, cadê o caos do vazio?(he! he! he!)

[Taborda]
Não ha. No vazio não ha nada, por isso não ha nada para ser organizado ou
caotico, nada. NADA! Não entendo pq as pessoas tem tant dificulade em
entender o que "nada" significa.
O vazio não tem matéria, nem campos, nem vácuo, nem carga, nem massa, nem
partes, nem metades, nem componentes, nem ordem nem desordem , nem ... NADA
ele não tem nada.
É um conceito fisicamente inutil.

[gemaba2]
Já abandonei e troquei por vácuo, era espaço.(he! he! he!)
O vácuo é um essencial.

[Taborda]
Ele não tem nenhuma importancia para
a causa de fenomenos.

[Gemaba1]
Huuum, estranho o que dizes? Em arranjo de formas ele seria um essencial.

[Taborda]
Vai ter de explicar o que é "arranjo de formas" e "um essencial em arranjo
de formas" E o que isso tem a ver com fisica.

[gemaab2]
Abondone o vazio e adotemos o vácuo que era espaço, que seja,
o vácuo é um essencial físico.

[Taborda]
Se ele não tem nada como ele pode causar algo?

[gemaba1]
Ele permite a matéria existir e as informações trafegarem dando origem
ao que chamas de vácuo quantico, uma mistura de campos, ondas
e, diga você o que?

[Taborda]
Não. Ele não permite, nem coopera, nem obtrui, nem impede. Ele não tem
acção, seja pro, seja contra matéria, movimento, campo, etc...

[gemaba2]
Troque vazio por vácuo e pondere !!!

[Taborda]
É um aspecto filosofico. Eu não vou discutir isso, pq ja sei onde acaba. O
que interessa é o que o vazio não interessa nada para nada em fisica. Em
metafisica , filosofia tem, mas isso não é para os fisicos.

[Gemaba1]
O Ivan de Almeida me culpa por me espantar algunhas vezes, não
é a primeira vez, já me espantei com o Prof. José Carlos, com
o Eduiardo Torres, com o Takata, desculpe, estou espantando
com suas palavras,. que bosta, mas tudo bem se pensas assim,
me dás o direiro de contestar e argumentar contra sua crença.
O vazio é um essencial físico em termos de arranjo de formas.

[Taborda]
E o que eu tenho a ver com isso ? O que a fisica tem a ver com isso? E o que
a humanidade em geral tem a ver com isso ?
E mesmo que seja, o que isso adianta ? O que vc pode dizer, baseado nessa
ideia, que a gente ainda não saiba ?

[gemaba2]
Troque vazio por vácuo podemos continuar se quiazeres ou parar se
ficou desinteressante o assunto.

[Taborda]
Espaço é um conceito que equivale ao Vazio.

[Gemaba1]
Pelo que você diz talvez o espaço se realcione mais com distãncia, não?

[Taborda]
Desisto. Espaço Vazio e Distancia são como a santissima trindade, um é o
pai, outro o filho e outro o espirito santo e todos os três são um. Um
mistério.

[gemab2]
Senti que ficastes irritado, desculpe !!!

[Taborda]
O Espaço é essencialmente
Vazio. Esse vazio é preenchido com vácuo com particulas e campos. Os quais
formam os materiais etc..

[gemaba1]
A matéria então emite informações que podem se transdformr em matéria
de novo, certo?

[Taborda]
Como já disse, esse conceito de informção é marca por registar do Alberto.
Eu não sou acho nem perdido no que concerne esse assunto.
Se vc me está perguntando se matéria e não-matéria pode se transformar uma
na outra , o que eu posso, em consciencia, dizer é: não sei.

[gemaba2]
Reformulando e buscando sintonia. A matéria se tranforma em vácuo
e vice versa e podemos definir movimento como sendo isso, que tal?

[gemaba]
Infdormção entendida como vácuo, particiulas, campos?

[Taborda]
Nesse caso, matéria não emite vácuo. matéria existe no vácuo. Como peixes
dentro de água. Estão na água, não são água. Podem até conter água dentro
deles, mas não são água.

[gemaba2]
Mas suponha que os peixes morrem e se decompem cada vez mais
até se tranformar em água impura, a idéia é por ai.

[Taborda]
Matéria é rodeada de vácuo e pode até conter vácuo, mas não é vácuo (seria
um paradoxo se fosse)

[gemaba2]
Paradoxo, como assim?

[Taborda]
Matéria emite campo : com certeza. Pq , não sei.

[gemaba2]
Obrigado pela reflexão.


Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria, campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 02:33


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

1)Você procura os conceitos essenciais à fisica. É correcto isto ?Eu entendi
bem, é da Fisica mesmo? Suponho que sim até que me diga o contrário.
Bom, então antes de procurar esses essenciais é preciso falar do que
"fisica" é.
Ora, ela contém um conjunto de Regra Operacionais Padrão. Um exemplo de uma
ROP é o Principio da Parcimónia. Uma outra é o Principio da
Observacionalidade. Este princpio é muito importante. É ele que diferencia
fisica de misticismo e metafisica. A fisica pode estudar e promover
conclusões sobre aquilo que pode observar. Se uma coisa é observável, então
ela pode ser estudada pela fisica.
2) Para que esse estudo se possa fazer a fisica cria uma estrutura ,
modelos, que encerram explicações gerais que aplicadas a cada caso da forma
devida respondem às perguntas todas que se possam fazer sobre o tal
observável. Para isto, a fisica conta com Ferramentas. Dessas ferramentas
consta uma linguagem especifica que visa a simplificação dos conceitos , a
imparcialidade e a independencia do que a fisica afirma. Dessa linguagem
constam palavras, conceitos especificos.
3) Esta estruturização da fisica leva à necessidade de simplificação , de
axiomatização.

Portanto o método fisico tem duas vertentes. Aquela que vai de
cima-para-baixo: começa em axiomas abstractos e acaba em observações de
facto. E aquela que vai de baixo para cima, começa com factos e vai
construindo até ao axioma.
Ora, na verdade estes dois processos são feitos simultaneamente e
compreendem o processo fisico de entender o mundo.

Dado isto , respondendo:

> [gemaba2]
> Em outras palavras, o movimento seria um deslocamento
> da matéria no vácuo.

Já que vc gosta de logca, quero so dizer que nessa conclusão falta um
menbro.
Deslocamento é movimento, portanto vc disse: o movimento seria um movimento
da matéria.
Falta qq coisa ai.


> [gemaba2]
> Complicou um pouco mais entendi. Existem formas que possam unir o vácuo
> a matéria que ainda desconhecemos, seria isso?

Não.
Não tenho nada que me indica que a matéria seja conversivel em vácuo e
vice-versa.
São formas não deriváveis uma da outra.
O principio atomicista defende que a matéria é divisivel até um ponto, onde
essa devisão não pode mais ser. Actualmente essa divisão está ao nivel do
quark e do electrão.
Mas nada ha relativamente ao que separa esses atomos , esses corpos
indivisiveis.
Ai nem a teoria nem a prática avançaram muito (tlv excepto o efeito
cassimir)


> [gemaba2]
> Bem Taborda, ainda não sintonizei nem aqui em relação ao vazio/vácuo não
ser
> considerado
> como elemento da física e sua conceptualização de espaço? Vou dar um
exemplo
> pra
> clarear as idéias. O Sol e a Terra estão no vazio/vácuo, certo?


Vejamos um submarino num tanque de um estaleiro naval. O tanque tem água. O
submarino está imerso no tanque. O submarino está na água, a água no tanque.
O sol e a terra estão no vácuo, e o vácuo está no Espaço. Não é necessário
falar do vazio.

Agora esvaziamos o tanque. O submarino está onde ? No tanque ele está, e
onde mais ?
Agora tiramos o vácuo. O sol e a terra estão onde ? estão no espaço. Não é
necessário falar do vazio.
Contudo , se vc disser que o submarino está no tanque vazio de água, a coisa
é mais clara.
Vazio é um conceito auxiliar.

O sol e a terra estão no vácuo.


Do
> vazio/vácuo e matéria
> não consigo estabelecer o movimento, consigo?

vazio ou vácuo são irrelevantes para estabelecer movimento. Vc precisa de
matéria. Só.


> E repare que você particulariza e sendo assim posso
> imaginar
> que exista somente uma matéria no vácuo/vazio e não tivessemos como fazer
> essa comparação que fazes, o que seria o movimento? Confesso que me
> colocastes
> em estado reflexivo.(he! he! he!)

É ai que entra a estrutura da fisica e o principio da observacionalidade.
Se eu estou a discutir "movimento" dentro da "fisica" é porque eu posso. Eu
posso, pq eu posso observar movimento. Então eu sempre tenho como fazer a
comparação. Essa ferramenta sempre está disponivel dentro da fisica. Caso
ela ñ esteja disponivel para uma certa coisa, essa coisa não é estudada pela
fisica.Não se coloca o caso de não termos como fazer aquela comparação.


> [Taborda1]
> Errado. A matéria que está aqui, altera o movimento da matéria que está
ali.
> Então, a menos que haja fantasmas- o que a fisica exclui por método -
então
> ha mediadores. Esses mediadores são o campo e a força. São conceitos
> auxiliares, mas importantes.
>
> [gemaba2]
> A matéria emite várias coisas, certo? Uma delas são os campos que agem
> em outras matérias e você estabele como causa do movimento os campos.
> E em física sempre fixamos referenciais, certo? Se existisse apenas
> uma matéria no Universo, ela se movimentaria?

A resposta é: Ela não saberia responder a essa pergunta.
Ela não saberia se sim ou não. É ai que está a essencia do movimento não
poder ser inerente à matéria pq a matéria não sabe que se ela se está a
mover ou não.

Você diz que
> pode extrair o movimento da matéria e do vácuo/vazio dizendo
> que é uma constante mudança da separação entre a matéria
> no vácuo, ok. Mas parece que nossos conceitos ainda não sintinizaram
> em termos de espaço e vazio/vácuo. E repare que pra definir espaço
> você precisa de outro conceito, que seja, que a matéria esteja
> separada, que exista um espaço entre uma matéria e outra.
> Vou refletir e tentar clarear as idéias.

Para evitar essa confusão é que é preciso diferencial espaço de distancia.
O que vc diz é verdade para a distancia. Eu so a posso definir se a matéria
estiver separada.
Quanto ao espaço não. Espaço é onde a matéria está. E se ela está, então ele
existe por definição.

> [Taborda]
> Não. não procuro causa do movimento, mas definição do que é "movimento".
> Esse definição é alteração da separação entre a matéria, mas não estou
> preocupado com o que causa essa seração. Isso é outro capitulo.
>
> [gemaba2]
> Ok, mas repare que você misturou vazio/vácuo com espaço e obteve
> dois essenciais, mas na verdade são três, vazio/vacuo, matéria e
> separação para dar movimento, e mudança nessa separação, certo?

Não. Eu não usei vácuo/vazio em lado nenhum.
Aliás eu desconsiderei a importancia do vazio. Exista ele ou não, é
indiferente ao assunto.
E o vácuo, não se sabe muito bem o que é, por isso eu não posso dizer que é
um produto de essenciais ou um essencial em si.

> [gemaba2]
> O que seria força para você? Qual a diferença entre força e campo?
>
> [gemaba]
> O que causa o vazio então?
>
> [Taborda]
> Não sei.
>
> [gemaba2]
> Viva !!!

Viva nada. O vazio é um irrelevante para o assunto. A fisica não sabe o que
vazio é. Ele nunca foi observado, ele não precisa ser explicado. A resposta
à pergunta é portanto irrelevante à fisica. E é de fisica que estamos
falando, ou não é ?


> [Tabroda]
> O que sei é que seja lã o que for, ou mesmo que nada o cause, qq
> uma das hipoteses é futil para os fins da fisica.
>
> [gemaba2]
> Huuum, e uma tal lei de causa e efeito, insisto, se o vazio/vácuo
> é infinito, sempre existiu, ele não teve causa nenhuma e questiona
> o que você chama de lei de causa e efeito e sua crença que
> todo efeito, ou evento tenha uma causa.

Eu já lhe expliquei que o vazio não é um evento, por isso não precisa de uma
causa.
Vc mesmo disse que vazio é um conceito abstracto que a gente usa para falar
, mas que fisciamente não existe. Ora, dado isso, ele não precisa ser
explicado - porque não existe - e portanto não precisa de uma causa.

>O vácuo possa não
> ter causa nenhunha e sempre e sempre será.(he! he! he!)
> Não achas isso importante?

Fisicamente não.

> [Taborda]
> Em outras palavras: o
> vazio interessa um pepino: ou seja, não interessa nada.
>
> [gemaba2]
> Será?

É.

> [gemaba]
> No inicio dessa discussão eu ponderei que o
> Universo contraria uma dita lei fisica de causa e efeito porque
> o espaço é inifnito, sempre existente. Conversando com você
> já falamos que o vazio, ou vácuo quantico e sempre existente,
> não teve inicio. Isso pra mim corrobora contra a lei fisica
> de que tudo tenha causa e não vejo porque estar preso a
> essa lei e estabelecer que o movimento é algo inerente
> a matéria, que seja, não precisamos de conceitos
> adicionais para definir o movimento.
>
> [Taborda]
> A lei da fisica é : Tudo aquilo que é OBERSVÁVEL tem uma causa.
>
> [gemaba2]
> Sem vácuo/vazio não haveria como obervar nada,

Prove que isso é verdade.

> não haveria a
> matéria, não haveria o movimento da matéria, nem campos,
> nem espaço entre a matéria, ou separação como queira.

Pq não haveria ?
Você está postulando isso, vc não está concluindo isso.

> [Taborda]
> O problema é saber se Vazio, Espaço ou Universo são observáveis.
> A resposta é: Não, não são.
> Então aquela lei não se aplica e portanto o seu argumento falha.
>
> [gemaba2]
> Isso deva ser algum tipo de falácia, talvez a da simpleficação.(he! he!
he!)
> Quer dizer que é só falar que o vazio/vácuo não interessa e pronto,
> tá tudo resolrvido.(he! he! he!) Se é assim então tá.

Esqueça vazio. Vazio não interessa à fisica.
Quanto ao vácuo, ele existe, então ele tem uma causa. Qual é essa causa:
ainda não sabemos.
Mas iremos descobrir.


> [Taborda]
> Força é a acção de um campo sobre o corpo ou outro campo.
> Campo é a forma da matéria de espalhar por todo o lado a sua existencia.
> A matéria diz "Eu estou aqui e sou assim" e essa frase ecoa pelo meio sob
> a forma de campo, até que encontra outra matéria. E essa outra matéria
> "ouve" a frase e reage à cutucada da outra (força)
> Por sua vez esta outra matéria tb diz "Estou aqui e sou assim" e o mesmo
> processo se dá que leva a primeira matéria a reagir.
> Agora multiplique isso por todas a matérias em todos os lugares e vc tem o
> universo.
>
> [gemaba2]
> O vácuo é uma salada de campos, forças, ok. Entendi.

Pode ser so isso, ou pode ser mais do que isso.
Não sabemos ainda.

> [gemaba2]
> E essa mudança na separação tem causas bem defiidas por forças
> e campos e a causa do movimento seria isso e não um essencial
> da matéria enquanto matéria, entendi a diferença.

Otimo, obrigado.

> [gemaba]
> Mas repare que isso fica meio estranho porque
> do vácuo pode se dar a matéria, certo?
>
> [Taborda]
> Não ha provas que isso seja assim, mas mesmo que fosse, onde estaria a
> contrariedade?

Vc não respondeu a esta pergunta.



> [Taborda]
> Não. Eu digo que a matéria é a razão do movimento da matéria.
(...)
> [gemaba2]
> Mas você concluiu que a matéria gera o movimento da própria
> matéria, que seja, o Alberto Não está assim tão errado em
> dizer que o movimento é inerente a matéria, e a lei da inérica
> é um silogismo racionalista com jeitão de ser uma crença
> justificada enganosa.

Inerente é que pertence.
A massa , e a cor são coisas inerentes a um carro, mas o amasso que ele
provoca noutro quando chocam, não lhe é inerente, embora seja proporcional à
sua massa.
A matéria provoca o movimento de outra matéria, não de si mesma. Por isso
não é inerente.

> [Taborda]
> Pelo que entendo do conceito dele seria isso. Mas além de eu não ver qq
> utilidade ou necessidade de mais esse conceito, esse conceito pertence
> apenas à visão da fisica do Alberto. Não é a minha visão, nem a visão
> usalmente seguida por um fisico.
>
> [gemaba1]
> Ok, entendi o problema, que seja, definir essenciais e a forma de
> relacioná-los. Pelo que entendo seu ponto de vista se suporta por leis,
> certo? Leis?
> Huuummmm? POndere !!!

Lei é um substantivo que tem um significado especifico em ciencia e em
fisica. Lei, em fisica não significa: que é sempre verdade. Significa: Não
consigo arranjar nenhum exemplo onde seja mentira.
Leis e regras são sinonimos. Regras são coisas que alguem estabelece. É
neste sentido que a fisica fala em leis: regras estabelecidas, não pelo
homem.

> [Taborda]
> Porque deveria ?
> Leis, Regras, são essenciais como quaisquer outros.
> não é suficiente encontrar os essenciais que constituem o mundo - matéria,
> etc.., mas tb aqueles que governam como os constituintes interagem.
>
> [Gemaba2]
> Regras e leis são coisas diferentes.

Em fisica não.

> Lei sugere algo universal, inclusive
> existe por exemplo leis de gravitação Universal, isso não seria um
> amor excessivo em verdades?

Não. É uma frustração de não encontrar a mentira.
Cientistas não trabalham com verdades, mas com mentiras. O melhor é o que
for menos mentira.
Isto é um conceito que não é muito sublinhado em ciencia, mas que é muito
importante para entender o que Ciência é. Ciência é uma procura de mentiras,
e quando essa procura é fustrada é pq encontramos uma regra pre-estabelecida
(uma lei)

>Se dissémos tendência, por exemplo,
> os eventos têm uma forte tendência a se comportarem dessa forma,
> mas lei sugere algo acabado e não me parece que a obervação
> dos campos esteja acabada, ela mal começou.(he! he! he!)

Você quer falar de fisica? Então use a linguagem da fisica. Ok?


> [Taborda]
> Segundo o Alberto, Campo de Informação, é um campo novo, não se identifica
> com o campo electrico ou o gravitico ou qq um dos campos conhecidos. É
> outro campo. Emissão de informação não equivale a emissão de energia, e
> acaba violando
> o principio de conservação da energia, o que leva o Alberto a concluir que
> "mensageiros de informação" não transportam energia (unica forma que
> continuar usando o principio de conservação da energia).
>
> [gemaba1]
> Ops, energia. Gostaria que você entendesse o que gostaria de fazer,
gostaria
> de partir de conceitos essenciais, gostaria de chamar de formas essenciais

Eu sei, mas não estamos isolados do mundo. Se eu precisar de um termo não
defenido dentro da construção que quer fazer, não exitarei em fazê-lo desde
que responda à sua pergunta.
Lembre-se que vc quer Re-construir. Portanto a menção do que ja foi
contruido antes é inevitável.

> [Taborda]
> Se vc está falando do conceito de informação usado pelo Alberto, só ele
> poderá responder a isso. Se vc está falando do conceito usualmente aceite
em
> fisica, então a
> resposta é :não sei. Ninguem foi capaz sequer de conseguir um vácuo total
> (aquele onde não ha
> nenhuma particula de matéria por pequena que seja), quando mais o vazio
> total (aquele onde, além de não haver matéria, não ha campos, não ha
> nada de nada. )
>
> [Gemaba2]
> Ops, assim você me remete a Grécia e ao legado dos gregos em crenças
> de que conceitos abstratos são o Universo, que seja, a verdade
> pode ser sentenciada, projeto meio cabalístico esse.(he! he! he!)
> O vazio é um conceito, o nada é um conceito, o tempo é um conceito,
> são asbtrações racionais, eles não existem em essencia no Universo. São
como
> duendes, fadas, deuses, iluminados, bla,bla,bla,

Eu estava a falar de conceitos, mas de observações.

> [gemaba1]
> Mas esse é um problema da física, certo? Abstração em demasia, não?
>
> [Taborda]
> Não.
>
> [gemaba2]
> Pondere !!!

A abstracção da fisica não é demais, é a necessária.

> [gemaba]
> Conceptualização de entidades ou formas ou entes abstratos sem
> respado na essencialdiade da natureza, que tal?
>
> [Taborda]
> Errado. Isso é matématica ou filosofia. Fisica não é isso. É o inverso,
> sempre procurando respaldo.
>
> [Gemaba1]
> Você concebe conceitualmente um conceito de vazio e ele não existe.
> Nâo existe como se obter um espaço vazio, um aporção de vácuo
> sem nada, talvez essa seja a tese do Alberto.(he! he! he!) Na verdade
> ele queira dizer a mesma coisa que eu em ouitras palavras.
> E isso é impossível com a física atual.

Correcção: não é possivel com a tecnologia actual decorrente do nosso
entendimento actual das entidades em estudo. O estudo do vácuo é muito
escasso para não dizer nulo.


> [gemaba]
> Inclusive um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
> que você separasse pra mim o que é vazio,
> que é informação, seria possível?
>
> [Taborda]
> Informação é um conceito do Alberto.
> Em fisica que não a do Alberto, informação implica energia.
> Energia vc sabe que é diferente de vácuo, certo?
>
> [Gemaba2]
> Já expliquei em termos de essenciais, como você obtem energia dos
> essenciais como fez com o movimento? Pondere !!!

Vc fes uma pergunta, eu respondi. Vc não para de falar de informação para
aqui, informação para ali. Mas essa informação de que vc fala nunca foi
observada nem considerada em lado nenhum, por isso eu não posso falar dela.
Não sei o que ela é.
O que posso dizer é o que "informação" significa no modelo actual da fisica.

Energia = Matéria x Espaço / Tempo
Tempo = Derivável de Materia e Espaço


> [gemaba2]
> Você deve entender meu raciocínio e a pergunta é direta, conceitos
> essenciais e arranjo desses conceitos buscando outros conceitos
> encadeados de forma lógico harmônica. O vazio/vácuo é um
> elemento necessário para se obter o conceito de espaço,

Não. É ao contrário. O Tanque está Vazio, não o Vazio que tem um tanque.
Vazio é um estado, não um objecto.

> ou separação entre a matéria, nesse sentido o espaço e
> o vazio são coisas diferentes.

Claro que são.

> [gemaba1]
> Repare que em termos físicos propriamente não existe vazio, certo?
>
> [Taborda1]
> Certo.
>
> [gemaba2]
> Então o vazio não é um essencial,

Eu nao disse que era. Disse? Não , não disse.

>que seja, convido a você abandonar
> por ora a teoria de conjuntos e pensar em termos de arranjo lógico
> de conceitos, arramjo llógico de formas, ouaaranjo lógico de formas,
> ou como denomino de lógica harmônica.

Não sei o que é isso.

> [gemaba]
> Só como abstração de entendimento, certo.
>
> [taborda]
> Certo.Por isso eu digo que a fisica não se importa sobre o que o vazio é
> ou não, etc...
>
> [gemaba2]
> Vazio e vácuo são coisas diferentes, no vácuo não existe o conjunto vazio.
> No vazio poderia existir, que seja, o vazio não é essencial, o vácuo
> é um essencial e se tranforma em matéria e vice-versa. Pondere !!!

O vácuo tb não é um essencial. E ele não se transforma em matéria e
vice-versa.
Vc está a incorrer numa violação do principio da observacionalidade e sair
fora do que "fisica" é.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria, campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 02:38

----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"
Sent: Saturday, November 22, 2003 11:28 PM
Subject: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria, campo,
movimento, luz, partículas, ondas, informação

Olá Gemaba e Sérgio

Sem querer me intrometer no diálogo como um todo, pincei apenas alguns
trechos que achei merecerem a minha consideração, pois fui bastante citado,
no que agradeço pela deferência.

> [Taborda]
> Ora, você usa Espaço, Matéria e Movimento.
> Eu ofereço-lhe uma variação de Espaço e Matéria. Destas duas eu derivo o
> movimento. Movimento: alteração da região que a Matéria ocupa no Espaço.

Nesse caso os essenciais considerados continuam sendo 3: Espaço, Matéria e
Alteração. :-)

> [gemaba2]
> [...] Em outras palavras, o movimento seria um deslocamento
> da matéria no vácuo.

Creio que isso retrata um mero jogo de palavras. Já que vocês falaram em
princípio da parcimônia, creio que o vácuo seria *aí* totalmente
desnecessário, seria suficiente empregarmos o termo espaço. Mas é bom
perceber que parcimônia não é algo que deva se opor a nossa riqueza
lingüística. A parcimônia a meu ver é útil na caracterização dos essenciais.
Extrapolá-la em excesso leva-nos ao ditado popular a dizer que "a economia é
a base da porcaria".

> [gemaba1]
> Pelo que percebo a matéria além de se movimentar produz
> informação e podemos dar exemplos, campo gravitacional, luz,
> ondas, bla,bla..

> [Taborda]
> Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas coisas.

Com relação à informação elementar eu até concordo. Não obstante, existem
informações complexas, e são exatamente essas as que mais nos dão o
testemunho de suas existências, sob a forma principalmente de campo
gravitacional e eletromagnético. Quanto a luz concordo, ela não é
estritamente nem informação nem onda eletromagnética, ainda que, *por ser
matéria em movimento*, não está totalmente indissociada do conceito de
"informação do movimento da matéria". Sem dúvida, essa é a minha maneira de
pensar e quero crer que nenhum físico, dentre os que conheço, a aceite, por
ora, se bem que não disponham de contra argumentações a meu ver consistentes
e/ou convincentes.

> [Taborda]
> Embora eu pudesse entender que fosse, ele já deixou claro que não é.
> Informação tem o seu campo particular que é diferente de gravidade ou do
> electromangético.

Não me lembro de ter dito isso. Aliás, meus trabalhos publicados pregam
exatamente o contrário. Em "A equação do eletron e o eletromagnetismo"
( http://ecientificocultural.com/Eletron/eletron0.htm ) eu conceituo a
informação eletromagnética como causa dos efeitos constatados nos campos
eletromagnéticos. Em outros trechos deste e de outros trabalhos chego a
falar também em informação gravitacional.

> [Taborda]
> o que leva o Alberto a concluir que
> "mensageiros de informação" não transportam energia [...]

Até aí eu concordo, mas isso não é equivalente a dizer que o campo
eletromagnético não seja constituído por informações eletromagnéticas.
Lembro que na minha teoria a luz e o campo eletromagnético são coisas
distintas. A luz é constituída por matéria e o campo é constituído única e
exclusivamente por informação, uma entidade essencial e imaterial. Onda
eletromagnética, como tal, e no sentido maxweliano do termo, não existe na
minha teoria. Existem sim campos de informação propagando-se pelo espaço e
variáveis no tempo, para um observador em repouso, mas isso não é
equivalente à luz das minhas teorias.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] A lógica dos conceitos das entidades e das coisas para Taborda
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 03:42


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

+O problema de identidade.
Pelo que perceço identidade tem a ver com numeros, matemática, padrões e
medidas.
Pelo que entendo esse tipo de coisas não pode entrar como um essencial pelo
que Distancia não seria um essencial.
Mas sem essas coisas fisica não seria fisica e não ha como conitnuar. Para
fazer fisica preciso de ser capaz de medir e tenho que ter pelo menos um
essencial mensurável. Se vc ñ me dá isso, então mais vale não me dar nada.
Em outras palavras, eu preciso da identidade para fazer fisica. Se vc quer
tirar a identidade, vc está querendo fazer metafisica.

+O conceito de movimento.
Pelo que entendi, vc não compreende movimento como alteração de posição mas
tb como alteração de forma: aquilo que podemos chamar mutação,
transformação. A matéria que se torna vácuo, não sua ideia, é uma
transformação que vc chama movimento. E nesse sentido vc diz que a
transformação , o movimento, é inerente à matéria.
Então eu ocncluo que vc está usando a palavra errada.
A transformação pode até ser inerente à matéria, mas o movimento não.
Mas a transformação é um essencial do tipo teorico. A matéria é um essencial
do tipo objectivo.
A matéria existe e ela faz coisas. Ela as faz pq existe transformação na
natureza. Otimo. Isso é sabido desde dos gregos.

+A transformação de matéria em vácuo e ao revés.
Simplesmente não posso aceitar isso sem que vc me dê alguma pista de que
possa ser aceitável.
Pelo que se sabe isso não é aceitável. Particulas não aparecem de repente do
vácuo.


> [Gemaba2]
> Você não consegue tirar o prório vácuo que é um essencial físico.

Nao sei se posso, por isso não posso dizer que ele é um essecial.

> [gemaba]
> Vazio seria se retirássemos tudo,
> principalmente os campos, mas como não sabemos todos os tipos de
> entidades, de coisas ou formas, chamas de vácuo para diferenciar?
>
> [Taborda]
> Essas outras que não conhecemos incluem-se naquilo que chamamos vácuo.
> Mas vazio, por definição não contém nenhuma coisa.
>
> [gemaba2]
> Uma abstração e não é essencial e vácuo não é a mesma coisa que
> vazio e podemos abandonar e nem falar mais em vazio. A propósito,
> qual o complemento do conjunto universal vazio, em termos físicos?(he! he!
> he!)

Universo.

> Ele não pode estar fora desse Universo, certo? Essa teoria de conjuntos
sei
> não?(he! he! he!)

Existe um principio da t. de conjunto que afirma que um conjunto que engloba
todos os outros, se engoba e não se engloba a si mesmo. Ha um problema
matemático ai.
Mas você perguntou "em termos fisicos". em termos fisicos o universo
contém-se a si mesmo.


> [gemaba1]
> O vácuo seria o que não sabemos existir? É uma espécie de campo?
>
> [Taborda]
> Não. É uma especie de material.
>
> [gemaba2]
> Ops, material, matéria.

Material e matéria são conceitos diferentes. Matéria é um estatuto, material
é um objecto.
Um material pode ser material ou não. O vácuo e o aether são exemplos de
materiais que não são matéria.

> O movimento é a transformação
> de vácuo em matéria gerando informações conhecidas ou não, que tal?

Não. Movimento não é uma transformação da matéria. É uma transformação da
separação da matéria. Matéria virando vácuo não é um movimento, é uma
transformação, uma mutação (mutar=mudar).

> [Taborda]
> Antigamente chamava-se aether. Hoje chama-se
> vácuo, por razões historicas vácuo e ather são coisas diferentes, mas
> podemos pensar no vácuo como um novo aether. Uma material com
propriedades,
> mas diferentes de qq solido, liquido, gás, plasma etc... se preferir é um
> outro estado da matéria.
>
> [Gemaba2]
> Mas a idéia é essa mesma e pensar num modelo de Universo que seria
> o vácuo sempre existente dando origem a matéria e vice-versa.

Não. Não essa ideia de "dando origem a e vice-versa"


> [gemaba12]
> O que são campos?
>
> [Taborda]
> Campos são coisas que estendem pelo espaço tal que :
> 1) existem em todo ele.
> 2) cada ponto do espaço tem o seu proprio valor para esse campo.
>
> [gemaba2]
> Está inbutido aí a tal força, és cartesianista, certo?

A fisica é, não eu.


> [gemaba]
> Somente sentimos sua atuação?
>
> [Taborda]
> Não percebi esta. É claro que sentimos a sua actuação: efeito magnético,
> gravidade, atracção electrica, repulsão electrica.
>
> [Gemaba2]
> Aqui dá uma discussão acerca do que é verdade, ok. Tomemos
> como exemplo o campo gravitacional, nós sentimos esse campo,
> certo? Nós medimos isso, certo? Nós cremos que conhecemos
> esse campo em termos de nossas grandezas relacionadas de
> forma identica, seria isso? Mas aí está preso a identidade.

Não ha outra forma. Caverna de Platão. Sempre vemos sombras, não aquilo que
as produz.
Não temos Verdades, temos "as nossas verdades".
Se sentimos o campo então ele existe para nós. Ele é uma sombra. Procuramos
quem provoca essa sombra. Encontramos outra sombra, e por ai vai. Não saimos
daqui, mas vamos encontrando uma cadeia de sombra, e o objectivo é encontrar
a que está no topo da cadeia. Mas não nos enganamos pensando que essas
sombras são a realidade.



> [gemaba2]
> Me parece que seu conceito de distãncia imbute nele conceitos que você
> nem menciona e foje a regra de coceitos essenciais e arranjo desses
> conceitos de forma lógica. Me parece que você possa admitir que
> matéira se tranforme em vácuo e vice versa.

Não, não posso.


> [gemaba2]
> Corrigindo a frase depois da sintonia, o vácuo e a matéria são elementos
> necessários para definir o conceito de separação e distanciamento
> de matéria.

Não. Apenas matéria é necessário.

Mas poderiamos definir movimento de uma forma mais
> simples e nem falar de separação, que tal? Movimento é um
> tranformar contínuo e eterno de dois conceitos fundamentais
> da essencia do Universo, matéria e o vácuo sempre existente,
> infinito e eterno.(he! he! he!) Que tal?

Não. Esse conceito que propoe não traduz o conceito que está estabelecido.
Quando um carro se move, não ha transformação de matéria em vácuo. À
alteração da distancia do carro a um ponto (ou a vário). Movimento, no
sentido da fisica é alteração de distancia e vc não tem como sair dessa.
Transformação de matéria em vácuo é isso mesmo: TRANSFORMAÇÁO e não
movimento.
Vc precisa de uma separação mensurável, precisa de Dsitancia. Não ha como
sair dessa.

>
> [Taborda]
> A def de distancia é meramente abstracta. É matemática pura.
>
> [Gemaba2]
> Pois é esse o problema, dentro do que proponho você posta conceitos
> que nele se imbutem conceitos escondidos como identidade,
> comjuntos, palno cartesiano, geometria, conceito de ponto.
> Na minha física não existe isso

Então a sua "fisica" é matefisica e não fisica realmente. Não será?


> [gemaba2]
> Combinação de conceitos essenciais com respaldo físico de forma lógica
> a produzir outros conceitos.

Respaldo fisico implica medir. Medir implica Identidade. Se vc quer respaldo
fisico, vc tem que usar Identidade. Mas parece que vc não quer (sabe Deus
pq). Então se não quer, a sua teoria acaba ai. Sem Identidade não ha como
continuar. Ou ha? É possivel comprovar experimentalmente sem usar
identidade?


> [gemaba2]
> Mas você disse que não conhecia lógica harmônica, que
> não conhece lógica de conceitos? Então você conhece,
> certo?

Não sei. Conscientemente não.

Você admite dois essencias físicos, matéria
> e vácuo e um se tranformar no outro gerando diversos
> tipos de campos, luz, partículas, ondas, e outras
> não conhecidas, enfim, informação?

Não, não admito esse cenário. Não tenho nenhum indicio que aponte para que
matéria possa se transformar em vácuo.


> [gemaba2]
> Aboindemos o vazio, o vazio não é essencial e sim o vacuo, certo?

Nenhum dos dois. Separação é o essencial aqui. Separação e Matéria.
Tanto quanto sabemos vacuo pode ser apenas matéria muito separada.


> [Taborda]
> Não. Espaço é como um caixote de lixo, ele contém.
> Vazio é aquilo que o o caixote tem, quando não tem nada. (dificil esta)
> Um caixote do lixo, sem lixo é vazio !
> > Não é possivel confundir o contentor com o estado do seu conteudo.
> Por isso, espaço e vazio não se confundem.
> Contentores com lixo, não são vazios. Eles têm algo. O quê ? Lixo.
> E que tipo de lixo ? Depende.
> Tem espaço com vacuo, com matéria, com campo ou com todos
simultaneamente.
>
> [gemaab2]
> espaço é uma porção de vácuo, melhorou?

Não. Gomo é uma porção de laranja. Um gomo é uma laranja ? Não.
O gomo está na laranja. Gomo é laranja? Não.
Vácuo está no espaço. Vácuo é espaço ? não.
O lixo estã no caixote. Lixo é caixote ? não.
A água está no copo, agua é copo ? Não.
Acho que dá para entender.

> [gemaba]
> Tempo não é um essencial físico,
> tempo é uma abstração do homem em busca de uma verdade
> que não existe da maneira que se entende que exista.
>
> [Taborda]
> Tal como movimento.
>
> [gemaba2]
> Movimento não é abstrato, você acha que é? Movimento
> é inerente a matéria, sem movimento a matéria não
> se transforma e não existiria, somente vácuo. O vácuo
> se tranforma em matéria e vice-versa.

O que vc quer dizer é que TRANSFORMAÇÂO é inerente à natureza. As coisas
transformam-se umas nas outras ad infinitum. Isso é o Principio de Lavoisier
generalizado. Que haja Transformações e que elas sejam inerentes à natureza
como um todo, é aceitável. Que movimento seja uma transformação da matéria
em alguma outra coisa, não é aceitável.



> [Taborda]
> Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias.
> Intervalos de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e
> do espaço
> o metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.
>
> [gemaba1]
> Toda a física depende da identidade?
>
> [Taborda]
> Se me explicar o que é isso eu respondo.

Agora que explicou a resposta é: SIM, toda a fisica depende da identidade.

> [gemaba2]
> O vácuo acolhe tudo, você mede distãncias sempre no va´cuo
> e não há como esacapar dele, o vácauo é um esencial em
> termos de lógica de conceitos primitivos.

Bom, então se isso, vc deve usar o conceito de Espaço em vez de vácuo.
É que vácuo é um objecto. matéria não é, nem espaço.


> [Taborda]
> Desisto. Espaço Vazio e Distancia são como a santissima trindade, um é o
> pai, outro o filho e outro o espirito santo e todos os três são um. Um
> mistério.
>
> [gemab2]
> Senti que ficastes irritado, desculpe !!!

Fiquei fustrado. É diferente.
Não faço mais nada senão identificar a diferença entre espaço, distancia,
vacuo e vazio e nunca mais entendes. É frustrante. Mas parece que chegámos
lá, mesmo assim.

> [gemaba2]
> Reformulando e buscando sintonia. A matéria se tranforma em vácuo
> e vice versa e podemos definir movimento como sendo isso, que tal?

não é aceitavel.

> [gemaba]
> Infdormção entendida como vácuo, particiulas, campos?
>
> [Taborda]
> Nesse caso, matéria não emite vácuo. matéria existe no vácuo. Como peixes
> dentro de água. Estão na água, não são água. Podem até conter água dentro
> deles, mas não são água.
>
> [gemaba2]
> Mas suponha que os peixes morrem e se decompem cada vez mais
> até se tranformar em água impura, a idéia é por ai.

Seria como gelo e água. são água, mas parecem não ser.
Percebo a ideia, mas não ha razão para que se acredite que matéria vire
vacuo.
Gelo a gente vê derreter e virar água. Nunca vimos materia virar vacuo ou ao
contrário.
E se quer que isto seja uma teoria fisica, então precisamos dessa
observação.

Sérgio Taborda


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 07:23

Caro Narumi,

Eu não compararia o Brasil com os EUA.
O Brasil nunca deixou de ser fortemente dependente de algum país
(antigamente, de Portugal+Inglaterra e recentemente, dos EUA). Este gigante
adormecido sempre esteve deitado em seu berço esplêndido. E enquanto este
preguiço grandalhão não acordar, a dependência vai continuar
indefinidamente.
A promíscua política de relacionamento do Brasil com os EUA, que eu chamaria
de política de "calças arriadas", garantiu aos EUA e garante ainda hoje, um
total e completo domínio sobre o Brasil, pelo menos desde a Segunda Guerra
Mundial. Eu tenho lá as minhas dúvidas se os generais da ditadura brasileira
não estiveram a serviço da inteligência americana.
Isso significa que somos diretamente ou indiretamente obrigados a engulirmos
tudo o que eles nos enfiam "güéla abaixo". É o conceito metrópole-colônia: A
colônia sempre se sujeita às imposições da metrópole, inclusive culturais.

Eu compararia os EUA com a "Nação Européia" (ou "Comunidade Européia"). A
"Nação Européia" possui uma riqueza cultural gigantesca. As pessoas são
muito mais intelectualizadas e críticas quanto aos acontecimentos.
Perceberam a "calorosa" recepção que o Bush teve em sua recente visita à
Inglaterra?

>> assistem às guerras promovidas pelo Bush como se estivessem
>> assistindo a um vídeo-game. Acreditam no Capitão América. São
>> facilmente e absurdamente orientados pela propaganda do governo.
>> Não possuem senso-crítico.
>
>Nossa Adriana é um exemplo de que isso não é totalmente verdade.

Sim, é lógico que estive falando em termos genéricos. Existe muita gente
intelectualizada nos EUA.
A nossa simpática colega americana-brasileira-russa é uma destas claras
exceções.

>> Eles desconhecem o mundo à sua volta.
>
>De novo, o Brasil também. Se o Brasil conhece mais dos EUA do que o
>EUA do Brasil é por causa principalmente de Hollywood.

O Brasil tem razões para não conhecer o mundo à sua volta. Somos um país
subdesenvolvido. O gigantismo do país impede que as pessoas se desloquem,
além de nossas fronteiras. Somente aqueles que podem viajar de avião, podem
conhecer o mundo e isso é uma minoria.
Nosso povo não tem acesso à educação, como tem o americano.
Os americanos não conhecem o mundo ao seu redor por mero desinteresse.

>> Permitem que o presidente faça coisas que nem um ditador faria.
>
>Bem, o presidente realmente faz coisas bem ditatoriais com outros
>países. Mas em geral, com os americanos ele é bom.

Será que promover o ódio em todo o mundo é fazer o bem para os americanos?
Os americanos querem ser os "donos do mundo", mas não querem arcar com as
despesas do mundo. É como o proprietário de um terreno abandonado, que quer
apenas ser dono do terreno, mas não quer fazer nada no terreno.
Agora que parte do Iraque foi destruído, os EUA não querem arcar com o ônus
da sua reconstrução.
Os pequenos luxos para os americanos representam vidas para os países do
terceiro mundo. Não há consciência. A não consciência americana é fruto de
muitos anos de lavagem cerebral, que transformou o povo americano nesta
massa manipulada que vemos hoje.
Não sei dizer onde esta cegueira americana conduziria o mundo, mas
certamente o final não seria bom nem mesmo para os americanos.
Talvez, se houvesse menos fartura nas mesas americanas, haveriam menos
obesos e menos óbitos por obesidade. Se parte desta fartura fosse
direcionada para o controle da fome no mundo, talvez tivéssemos menos óbitos
por desnutrição.
Não sei se esta suprema ganância pelo poder máximo dos EUA faça bem para os
próprios americanos. Eu comparo isso à exploração do meio ambiente. Até a
década de 70 pouco se falava em ecologia. Mas o homem foi percebendo que o
sucesso da sua exploração poderia representar a falência de todo um
ecossistema do qual ele mesmo faz parte. Isso seria um como um tiro pela
culatra.
Matar os outros países do mundo é como matar a galinha de ovos de ouro.
Muito melhor seria manter as nações ricas, mas dependentes, para que se
possa canalizar parte das suas riquezas para os EUA.

Eu, particularmente, gostei muito mais do governo Clinton do que o governo
Bush.


>Aliás, existem alguns pensamentos de pessoas sérias que afirmam que
>os EUA podem ser auto-suficientes se necessário. Possuem grandes
>indústrias, conhecimento tecnológico, agricultura e pecuária.
>Também possuem muito petróleo. As frutas tropicais podem vir do
>Hawaii.

A China tentou se isolar e não funcionou. Acho que se a China não tivesse
tentado se isolar, hoje ela estaria tão desenvolvida quanto os EUA. Aliás, a
China promete muito para as próximas décadas, agora que ela está se abrindo.
Mas seria até cômico imaginarmos um EUA isolado, fechado para o mundo.
Certamente o país implodiria numa crise sem precedentes na história mundial.

>E a ciência tipicamente americana não é tão ruim quanto você
>diz.

Não, eu não disse isso. A ciência americana é provavelmente a mais avançada
do mundo. Existem grandes cientistas nativos dos EUA. Mas a grande parte é
de estrangeiros. Não acredito que a ciência americana possa sobreviver sem a
participação destes estrangeiros.


[]'s
Antonio Ferrão Neto



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_UNIVERSO_E'_FINITO?_O_vazio_e_o_espa�o.
FROM: Carlos Chaves <carlosfchaves@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 07:50

Você disse que tempo é intervalo para algo acontecer. E o que é intervalo? Você chegará na palavra tempo.

Carlos

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "JVictor"

> Sérgio,
>
> Como você definiria tempo? O que é tempo?

Vejamos...
Imagine um circulo e um corpo que se move sobre ele.
Deixe ele se mover e feche os olhos. Abra quando lhe apetecer.
Repita várias vezes.
Alguma das vezes você terá a sensação que o corpo não se moveu, ele está
onde estava antes de vc fechar os olhos.
Mas vc sabe que ele se está a mover. Então como explicar isto ?
Bom, é uma propriedade do movimento ciclico que o corpo passa pela mesma
posição várias vezes. Isto é uma observação crua.
Usando sempre o mesmo tamanho de circulo e vários corpos, vc observa que
alguns dão várias voltas enquanto um só dá uma.
Repare que a distancia é constante para todos pq estão no mesmo circulo.
Então o que é diferente ? Aqui entra a definição.

Intervalo de Tempo: quantidade que permite comparar o numero de voltas de
vários movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria.

Escolha um desses movimentos. Esse será a unidade de medida , de comparação
padrão.
uma volta desse corpo equivale a 1 unidade de intervalo de tempo padrão.
Um corpo que se move 90º numa unidade padrão, demora 4 vezes mais a
completar toda a volta.

Você acaba de criar uma grandeza chamada Tempo, e uma unidade padrão para o
medir.

O que é o tempo ?
É aquilo, cujos intervalos permitem comparar o numero de voltas de vários
movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria :-)

Sérgio Taborda

Vc acha que é por acaso que os relogios são redondos ? :-)


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SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 08:52

Sérgio,

Obrigado pela resposta.

Outro dia encontrei uma ex-aluna de física, hoje engenheira. Ela exclamou:
puxa, Victor, você não mudou nada! Parace que o tempo não passou para você!
(É claro que mudou, eu que o diga aquí com minhas engrenagens e outros que
tais. Apenas a "casca" aparentou, prá ela, aquela imagem que guardou...).
Eu me lembro que lí, há muito tempo, a seguinte definição, aparentemente
besta: o tempo pode ser encarado como uma medida da modificação das
coisas(parece-me que foi num de livro de Beatriz Alvarenga). Assumí, então,
essa definição como algo que tem muito a ver, e que deveria ser pensada.
Santo Agostinho(e não sei a razão o "título"de Santo) disse, embora sem
quasquer autoridade científica: O TEMPO É AQUILO QUE SEI O QUE É ENQUANTO
NÃO ME PERGUNTAM. Quis ele dizer que o tempo é algo elementar,
pre-existente, como o ponto, por exemplo. Etcétera, etcétera....
Lí, há algum tempo, o livro de P.Davies, O Enigma do Tempo. Há outros sobre
o tema. No fim, você conclui: ninguém sabe o que é isso. É como o conceito
de energia. Ou seja, de verdades essenciais, meeeesmo, estamos muito longe
de saber o mínimo que seja. E sobre consciência, vida, sonhos, o que
sabemos? Acho que tais temas poderiam ser discutidos neste fórum.

Grato.

José Victor.



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 22, 2003 1:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.



----- Original Message -----
From: "JVictor"

> Sérgio,
>
> Como você definiria tempo? O que é tempo?

Vejamos...
Imagine um circulo e um corpo que se move sobre ele.
Deixe ele se mover e feche os olhos. Abra quando lhe apetecer.
Repita várias vezes.
Alguma das vezes você terá a sensação que o corpo não se moveu, ele está
onde estava antes de vc fechar os olhos.
Mas vc sabe que ele se está a mover. Então como explicar isto ?
Bom, é uma propriedade do movimento ciclico que o corpo passa pela mesma
posição várias vezes. Isto é uma observação crua.
Usando sempre o mesmo tamanho de circulo e vários corpos, vc observa que
alguns dão várias voltas enquanto um só dá uma.
Repare que a distancia é constante para todos pq estão no mesmo circulo.
Então o que é diferente ? Aqui entra a definição.

Intervalo de Tempo: quantidade que permite comparar o numero de voltas de
vários movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria.

Escolha um desses movimentos. Esse será a unidade de medida , de comparação
padrão.
uma volta desse corpo equivale a 1 unidade de intervalo de tempo padrão.
Um corpo que se move 90º numa unidade padrão, demora 4 vezes mais a
completar toda a volta.

Você acaba de criar uma grandeza chamada Tempo, e uma unidade padrão para o
medir.

O que é o tempo ?
É aquilo, cujos intervalos permitem comparar o numero de voltas de vários
movimentos ciclicos que percorrem a mesma trajectoria :-)

Sérgio Taborda

Vc acha que é por acaso que os relogios são redondos ? :-)


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SUBJECT: [ciencialist] Filme "Linha do Tempo"
FROM: "Clinton" <shaw_leng@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 10:20

Estou fazendo uma matéria sobre o filme "Linha do Tempo", que estréia dia 26 de novembro nos EUA.

O livro parte do pré-suposto de que computadores quânticos seriam poderosos o suficiente para construir teletransportes, os quais poderiam transportar pessoas para outros universos.

Alguém sabe me dizer se já existem experiências para se construir computadores quânticos hoje?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 10:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caro Narumi,
>
> Eu não compararia o Brasil com os EUA.
> O Brasil nunca deixou de ser fortemente dependente de algum país
> (antigamente, de Portugal+Inglaterra e recentemente, dos EUA). Este
> gigante adormecido sempre esteve deitado em seu berço esplêndido. E
> enquanto este preguiço grandalhão não acordar, a dependência vai
> continuar indefinidamente.

Espero que sim. Mas os países subdesenvolvidos sofrem do efeito
tostines: ele depende de outros países porque não acorda ou não
acorda porque depende de outros países?


> Eu tenho lá as minhas dúvidas se os generais da ditadura brasileira
> não estiveram a serviço da inteligência americana.

Eu não tenho muitas dúvidas a respeito disso. Um exemplo não
paranóico foi a decisão do Brasil de não apoiar o eixo Japão, Itália
durante a segunda guerra.


> Isso significa que somos diretamente ou indiretamente obrigados a
> engulirmos tudo o que eles nos enfiam "güéla abaixo". É o conceito
> metrópole-colônia: A colônia sempre se sujeita às imposições da
> metrópole, inclusive culturais.

Será que é imposição mesmo? Me parece, na maioria das vezes, que
consumir produtos importados é sinal de status social. Estamos
utilizando muitas tautologias.


> Perceberam a "calorosa" recepção que o Bush teve em sua recente
> visita à Inglaterra?

Se o tio Bush visitasse o Brasil com certeza ele não teria uma boa
recepção também. A não ser talvez, daquele cantor pagodeiro que eu
esqueci o nome e não faço questão de lembrar.


> O Brasil tem razões para não conhecer o mundo à sua volta. Somos
> um país subdesenvolvido. O gigantismo do país impede que as pessoas
> se desloquem, além de nossas fronteiras. Somente aqueles que podem
> viajar de avião, podem conhecer o mundo e isso é uma minoria.
> Nosso povo não tem acesso à educação, como tem o americano.
> Os americanos não conhecem o mundo ao seu redor por mero
desinteresse.

É triste dizer (digitar) isso, mas os americanos *podem* ser
desinteressados. Por outro lado, os brasileiros não podem, mas são. É
como os executivos. Nos países ricos, alguns podem dispensar
formalidades (terno e gravata), mas nos países pobres é preferível.


> Será que promover o ódio em todo o mundo é fazer o bem para os
americanos?

Promover o ódio é um efeito. Mas a causa, hegemonia mundial, mais
poços de
petróleo, promoção de novas armas tecnológicas é bom para os EUA. As
consequências são antrax, 11 de setembro e cartas bomba.


> Agora que parte do Iraque foi destruído, os EUA não querem arcar
com o
> ônus da sua reconstrução.
> Os pequenos luxos para os americanos representam vidas para os
países do
> terceiro mundo. Não há consciência. A não consciência americana é
fruto de
> muitos anos de lavagem cerebral, que transformou o povo americano
nesta
> massa manipulada que vemos hoje.

Você diz que os americanos são consumistas. E realmente são. Isso
quer dizer
que eles estão satisfeitos com a própria situação econômica. Moram em
boas
casas, trocam de carro todo ano, estudam em boas escolas. O governo dá
remédio gratuitamente para os que se declaram pobres. Não acho que os
americanos sejam passivos. Eles estão é satisfeitos com o que tem.
Caso
contrário brigariam com certeza.


> Talvez, se houvesse menos fartura nas mesas americanas, haveriam
menos
> obesos e menos óbitos por obesidade.

A obesidade vem mais do sedentarismo e das comidas rápidas do que
propriamente fartura na mesa.


> Se parte desta fartura fosse direcionada para o controle da fome no
mundo,
> talvez tivéssemos menos óbitos por desnutrição.

Eu concordo em parte. Apesar de não contribuirem muito para o
controle da
fome mundial, eles ajudam muito os próprios americanos. Por outro
lado, eu
conheço gente do Brasil que pode enviar colchões, cobertores e comida
para
o outro lado do globo, mas que não olha para um mendigo na rua onde
mora.


> Não sei se esta suprema ganância pelo poder máximo dos EUA faça bem
para os
> próprios americanos. Eu comparo isso à exploração do meio ambiente.
Até a
> década de 70 pouco se falava em ecologia. Mas o homem foi
percebendo que o
> sucesso da sua exploração poderia representar a falência de todo um
> ecossistema do qual ele mesmo faz parte. Isso seria um como um tiro
pela
> culatra.
> Matar os outros países do mundo é como matar a galinha de ovos de
ouro.
> Muito melhor seria manter as nações ricas, mas dependentes, para
que se
> possa canalizar parte das suas riquezas para os EUA.

Quanto mais rico, menos dependente. É certo que nos EUA existem leis
mais
rígidas em relação ao meio ambiente. Por isso se torna mais
compensador
montar fábricas no terceiro mundo. Por outro lado, os países pobres
precisam de empregos. Eles irão brigar a tapa para qualquer fábrica
vir
poluir o próprio país. Oferecerão terrenos gratuitos, redução de
impostos
e tudo mais. E quando os recursos naturais acabarem e a fauna e flora
se
for, eles mudarão para outro país. :)


> A China tentou se isolar e não funcionou. Acho que se a China não
tivesse
> tentado se isolar, hoje ela estaria tão desenvolvida quanto os EUA.
Aliás, a
> China promete muito para as próximas décadas, agora que ela está se
abrindo.
> Mas seria até cômico imaginarmos um EUA isolado, fechado para o
mundo.

Espero que sim. Mas a história se repete por lá. No início da
abertura, havia
filas para tomar uma coca-cola e comer um big mac.


> >E a ciência tipicamente americana não é tão ruim quanto você
> >diz.
>
> Não, eu não disse isso. A ciência americana é provavelmente a mais
avançada
> do mundo. Existem grandes cientistas nativos dos EUA. Mas a grande
parte é
> de estrangeiros.

Ainda não chega a ser a grande parte, mas a situação caminha para
isso. Contudo
os EUA já começaram a sanar o problema. Vão aumentar os salários dos
professores
e oferecer mais treinamentos, oferecer mais bolsas de estudo, ajuda
financeira e
outros incentivos para os norte-americanos.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Filme "Linha do Tempo"
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 10:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Clinton" <shaw_leng@y...>
escreveu
> Alguém sabe me dizer se já existem experiências para se construir
> computadores quânticos hoje?

Sim. A principal empresa que pesquisa o tema é a IBM. Eles
implementaram o algoritmo de Shor para fatoração.

http://www.research.ibm.com/resources/news/20011219_quantum.shtml

--
Narumi Abe



SUBJECT: Tecidos nas veias urinárias...
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 11:58

Por obsequio, me respondam ou me ajudem a responder tais perguntas...


Quais os epitélios encontrados em todas as veias urinárias e outros tecidos que possam existir nelas?

Façam algum comentário a respeito da mucosa que forma as fossas nasais.

Qual a função do pelos e das glândulas das fossas nasais.

O que são células caliciformes?

Façam algum comentário dos epitélios de tipo respiratório...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Lóigica harmônica - A lógica dos conceitos das entidades e das coisas para Taborda
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 12:42

Olá Taborda !!! Vou de gemaba3, ok.

[Taborda2]
O problema de identidade.
Pelo que perceço identidade tem a ver com numeros, matemática, padrões e
medidas. Pelo que entendo esse tipo de coisas não pode entrar como um
essencial pelo
que Distancia não seria um essencial.
Mas sem essas coisas fisica não seria fisica e não ha como conitnuar. Para
fazer fisica preciso de ser capaz de medir e tenho que ter pelo menos um
essencial mensurável. Se vc ñ me dá isso, então mais vale não me dar nada.
Em outras palavras, eu preciso da identidade para fazer fisica. Se vc quer
tirar a identidade, vc está querendo fazer metafisica.

[gemaba3]
O problema não é a minha querência, se isso importasse algunha coisa
as pessoas seriam mais ricas, não em posses, mas em condizencia
entre suas ações e seu discurso, pena que isso não acontece e vira
e mexe alguem me aconselha. Oh gemalão bússola, melhor você
mentir, fingir que não viu, bla,bla,bla. E como dizem, assim caminha
a humanidade em passos descompassados. Não quero nada Taborda,
somente tenho uma forma de racionalizar um pouco diferente. Não
sou maluco também ok. Não quero retirar e te deixar sem chão,
afinal o chão me parece uma identidade, certo? O problema
não seria deixá-lo sem bases, mas recompor essas bases,
discutir em termos essenciais e disscar sem pressa cada essencial
até o máximo que conseguirmos, lógico fazendo o máiximo de
holismo possível. Chegamos a dois essenciais em meu ponto de
vista, vácuo e matéria. Pelo que percebo sem isso não existe
como fazer física. A proposta seria definir uma forma de
racionalizar daí novos conceitos de forma lógico harmônica,
retratando com a máxima fidelidade o Universo em sua
essência.

[Tbaorda]
O conceito de movimento.
Pelo que entendi, vc não compreende movimento como alteração de posição mas
tb como alteração de forma: aquilo que podemos chamar mutação,
transformação.

[gemaba3]
Insisto Taborda, não sou fisico e nem tenho essa pretensão acho. Sou, diria,
um logicista. Minha vidsa inteira estudei essa encrenca. Inicialmente me
vi tentando a colocar pra fora o que penso do mundo e entrei em Acropolis.
Filosofia para discutir o conceito do conceito é muito bom. E fiz isso em
outras listas não ditas científicas mas que se correlatam. Afinal, se as
faculdades não cooperarem de forma holistica, em meu entender,
isso corrobora contra o que chamamos de verdade, ops, essencia
do Universo. No meu entender é util sabermos ligar a filosofia
com a ciência e com outras faculdades, como química e matemática.

[Taborda3]
A matéria que se torna vácuo, na sua ideia, é uma
transformação que vc chama movimento.

[Gemaba4]
Caro Taborda, você ainda não me entendeu e a culpa é minha por
talvez me expressar mal. Não é isso. Eu estou defendendo uma
conclusão que cheguei em discussões filosoficas na Acropolis.
Que seja, formas de racionalizar, formas de analisar o que percebemos.
Cheguei a conslusão que a linguagem em si é um instrumento lógico
e busquei e busco suas bases, cheguei até agora no que denomino
lógica harmônica, que seja, no Universo o que conceitualizamos
usando o princpípio de identidade, o que chamamos que é,
se relaciona, se arranja. Os essenciais se arranjam e interagem
uns com os outros. Sei pouco de física, apesar de ter uma
razoavel base matemática. Eu e o Alberto Mesquita discutimos
apenas uma forma lógica, que seja, falamos de essenciaias e parece
que concordamos que a física atual os arranja de uma forma
não tão harmonica no sentido de haver muita dúvida entre os
próprios físicos de como isso ocorre. Repare que pensando
assim eu e o Alberto Mesquita chegamos a três essenciais,
inclusive com o problema do espaço ou vácuo e de você
afirmar que o vácuo não seria um essencial. Desculpe, quando
falas assim é meio dificil não lembrar dos gregos e a herança
que nos deixaram, um conhecer feito por sentenças verdadeiras
e absolutas. Você tem sua crença justificada. Você discursa
acerca do movimento com sua certeza, e nem poderia ser
o contrário porque os cientistas apreciam solos firmes.
Mas esse é o problema, esse tal solo firme parece ser
firme mas em sua essencialidade ele não é
assim tão firme. A matéria está sempre se
transformando e quiça exista relações mal explicadas
com o vácuo, aí podemos falar de essecialdiade.
Estou parado em vácuo e matéria e você está avançando
rápido demais, não que você não possa fazê-lo, mas eu
é que ainda não avancei em nada. O que fiz acerca do
movimento foi uma pistolagem mental apenas. E note
que você chegou na mesma conclusão que eu, a
matéria produz o movimento da matéria, que seja,
o movimento é inerente a matéria, sim porque os
campos proVeêm da matéria, e assim também
suas tais forrças. Se você admitir em uma primeira
instância que matéria possa se transformar em vácuo e
o compor, podemos dizer que o vácuo também produz
movimento. Repare que é tão somente uma pistolagem
mental baseado em dois conceitos essenciais e
uma forma em relacionar.

[Taborda2]
E nesse sentido vc diz que a
transformação , o movimento, é inerente à matéria.

[gemaba3]
Pelo que entendi você pensa o mesmo só que você dá umas
voltas e usa outros conceitos, inclusive subentendidos, isso
pra mim vai contra sua teoria de poupabilidade, você
deva gostar da tal navalha de Occan, certo? Vou fixar
o que penso, firmado o conceito da forma lógica que
quero usar proporia uma discussão com paciência, deu
pra entender? Não estou afirmando nada como verdadeiro,
estou apenas exercendo meu direito ao debate.

[Taborda2]
Então eu ocncluo que vc está usando a palavra errada.

[gemaba3]
Isso pode ser sempre possível, insisto, a física é sua, me corrija
sempre porque sempre posso me enganar visto que não domino
o jargão e o entendimento que vocês dão aos conceitos.

[Taborda2]
A transformação pode até ser inerente à matéria,

[gemaba3]
Pelo que entendio de você de campo não percebo como
possa ser diferente disso.

[Taborda2]
mas o movimento não.
Mas a transformação é um essencial do tipo teorico. A matéria é um essencial
do tipo objectivo.

[gemaba3]
A transformação é um essencial do tipo teórico? Confesso que tenho dúvidas
em diferenciar um essencial teórico e um essencial objetivo. Me parece bem
objetivo que o Sol emita informações e que as plantas captem isso e
transforme
isso em matéria, por exemplo, uma maça. Se você não percebe que as formas
se aaranjam nesse sentido é questão de percepção, eu percebo isso
acontencendo e a tranformação é uma essencia bem objetiva, não?
Inclusive estou querendo ir pegar um bronzeado e posso traformar a
cor da minha pelo tomando a informação que me chega do Sol e ela
se tranforma em uma cor dita mais bonita de minha pele.(he! he! he!)

[Taborda2]
A matéria existe e ela faz coisas. Ela as faz pq existe transformação na
natureza. Otimo. Isso é sabido desde dos gregos.

[gemaba3]
Que bom.(he! he! he!) O erro dos gregos em minha opinião foi conceber uns
tais tijolinhos e criar o conceito de identidade, ou de ponto. Não percebo
a natureza dessa forma e percebo uma transformação constante, que seja,
um movimento constante de tranformação de matéria em vácuo e
vice eversa, assim as estrelas nascem e morrem constantemente e
eternamente. Movimento seria o transformar da matéria em vácuo
e vice versa e isso se dá constantemente.

[Taborda2]
A transformação de matéria em vácuo e ao revés.
Simplesmente não posso aceitar isso sem que vc me dê alguma pista de que
possa ser aceitável.

[gemaba3]
Pista, bem, vocês dizem que o Sol se extinguirá, certo, que seja, estrelas
morrem. Pelo que percebo telescópios já perceberam o nascer
de estrelas e aí, adeus um tal Big Bang e adeus a uma tais leis.
Não existem leis, existem tendências, umas muito fortes, outras
menos fortes. O Universo não criado coisa nenhuma e insisto,
replico, treplico, nplico, o vácuo é infinito até prova em contrário
e pra todo lugar que se aponta telescópios não se chega a
nenhum limite para o vácuo. As pistas quem dão são observações
empíricas ou não estamos sendo fidedginos com nossos instrumentos
e aí não é de medição, mas simplesmente de observação.

[Taborda2]
Pelo que se sabe isso não é aceitável. Particulas não aparecem de repente do
vácuo.

[gemaba3]
Talvez seja porque você nunca tenha admitido que vácuo se transforme em
matéria e vice versa, que seja, você está preso a uns tais tijolinhos que
compõem a matéria? A questão é se esses tijolinhos existem mesmo,
ou se eles existem durante algum tempo e possam se desfazer em vácuo?
Repare que estou parado nos dois essenciais e tentando dissecar suas
possibilidades e você com novos conceitos e não chegamos a um acordo
ainda. Pelo menos pra tentar sair do lugar.

[Gemaba2]
Você não consegue tirar o prório vácuo que é um essencial físico.

[Taborda2]
Nao sei se posso, por isso não posso dizer que ele é um essecial.

[gemaba3]
Você tem uma falsa crença em uma possível falácia que não o permite
fazê-lo, em outras palvras. você teria que duvidar de tudo que tomas
como verdadeiro e esse exercício se praticado devidadmente chega
muitas vezes a ser bem doloroso. Dependendo da intensidade,
você pode sofrer muito como aconteceu comigo que fui parar
até em hospícios de BH, ou seja, você está debatendo com alguém
que não tem muitas certezas de coisa algunha.

[gemaba]
Vazio seria se retirássemos tudo,
principalmente os campos, mas como não sabemos todos os tipos de
entidades, de coisas ou formas, chamas de vácuo para diferenciar?

[Taborda]
Essas outras que não conhecemos incluem-se naquilo que chamamos vácuo.
Mas vazio, por definição não contém nenhuma coisa.

[gemaba2]
Uma abstração e não é essencial e vácuo não é a mesma coisa que
vazio e podemos abandonar e nem falar mais em vazio. A propósito,
qual o complemento do conjunto universal vazio, em termos físicos?(he! he!
he!)

[Taborda2]
Universo.

[gemaba3]
Pelo que entendo de matématíca, um complemento de um concejunto é
o que está fora desse conjunto. Se o vácuo é infinito não existe nada
fora dele, que seja, essa teria de conjuntos não serve pra esse
conceito e não é universal, deu pra entender. Não sei se percebes
o profundo buraco que estamos cavando.(he! he! he!) Mas voc~e
quer pistas do que estou dizendo e de como cheguei até aqui.
Tomara que consiga convecê-lo poruqe JÁ A MUITO TEMPO
ME SINTO COMO SE ESTIVESSE NUM BARCO, EM
ALTO MAR, SOZINHO, SEM VELA, SEM VENTO,
SEM NINGUÉM. Mas já encontrei pelo menos a seita
do nada.(he! he! he!)

[gemaba2]
Ele não pode estar fora desse Universo, certo? Essa teoria de conjuntos
sei não?(he! he! he!)

[Taborda2 ]
Existe um principio da t. de conjunto que afirma que um conjunto que engloba
todos os outros, se engoba e não se engloba a si mesmo. Ha um problema
matemático ai. Mas você perguntou "em termos fisicos". em termos fisicos o
universo
contém-se a si mesmo.

[gemaba3~
A teoria dos conjuntos nãp se aplica ao conceito de vácuo infinito.

[gemaba1]
O vácuo seria o que não sabemos existir? É uma espécie de campo?

[Taborda]
Não. É uma especie de material.

[gemaba2]
Ops, material, matéria.

[taborda2]
Material e matéria são conceitos diferentes.

[gemaba3]
Lembre-se que você está preso a identidade. Você
conceptualiza a matéria em cima desse conceito,
mas ai você precisa do tal tijolinho quantico, certo?
Repare que você descolou o tijolinho que para Newton era
o átomo e pra você é algo que você não sabe o que é,
mas continuo preso no tijilho. Se esse tijolinho existir somente
em abstração? Esse é o ponto.

[Taborda2]
Matéria é um estatuto, material é um objecto.
Um material pode ser material ou não. O vácuo e o aether são exemplos de
materiais que não são matéria.

[Gemaba3]
Você fala com muita certeza daquilo que conhecemos pouco, não?
Insisto, junto com a lógica harmônica, ou lógica de arranjo de conceitos,
existe uma forte teroia de incertezas. Como diz o Brudna, ohhh !!!(he! he!
he!)

[gemaba2]
O movimento é a transformação
de vácuo em matéria gerando informações conhecidas ou não, que tal?

[Taborda2]
Não. Movimento não é uma transformação da matéria. É uma transformação da
separação da matéria.

[gemaba3]
Questão apenas de ponto de vista

[Taborda2]
Matéria virando vácuo não é um movimento, é uma
transformação, uma mutação (mutar=mudar).

[gemaba3]
Ops, conceito novo, mutação, transformação. Pergunto,
como uma matéria pode se tranformar em uma coisa que
não seja ela e não se movimentar do que era para o
que se tornou. Em outras palavras, usando nossa
lógica de conceitos, o movimento é necessário
para haver tranformação, sem movimento não
há transformação em termos físicos, não? Você
]conhece algum contra exemplo? Pondere !!!

[Taborda]
Antigamente chamava-se aether. Hoje chama-se
vácuo, por razões historicas vácuo e ather são coisas diferentes, mas
podemos pensar no vácuo como um novo aether. Uma material com
propriedades, mas diferentes de qq solido, liquido, gás, plasma etc... se
preferir é um
outro estado da matéria.

[Gemaba2]
Mas a idéia é essa mesma e pensar num modelo de Universo que seria
o vácuo sempre existente dando origem a matéria e vice-versa.

[Taborda2]
Não. Não essa ideia de "dando origem a e vice-versa"

[gemaba3]
Argumente !!! Pondere !!!

[gemaba12]
O que são campos?

[Taborda]
Campos são coisas que estendem pelo espaço tal que :
1) existem em todo ele.
2) cada ponto do espaço tem o seu proprio valor para esse campo.

[gemaba2]
Está inbutido aí a tal força, és cartesianista, certo?

[Taborda2]
A fisica é, não eu.

[gemaba3]
Você não está praticando lógica harmônica ainda.(he! he! he!)
E você não é a física, peço-lhe que se poste em atitude reflexiva
perante o problema e tentarei no que puder fazer isso também.
Senão o assunto de física que vocês conversam por aqui
não precisa do que eu saiba, que seja, muito pouco e não
temos o que conversar. A proposta continua e tenho
vontade de fazer isso, mas sem a ajuda de você não consigo
sair do lugar e obrigado pela oportunidade reflexiva.

[gemaba]
Somente sentimos sua atuação?

[Taborda]
Não percebi esta. É claro que sentimos a sua actuação: efeito magnético,
gravidade, atracção electrica, repulsão electrica.

[Gemaba2]
Aqui dá uma discussão acerca do que é verdade, ok. Tomemos
como exemplo o campo gravitacional, nós sentimos esse campo,
certo? Nós medimos isso, certo? Nós cremos que conhecemos
esse campo em termos de nossas grandezas relacionadas de
forma identica, seria isso? Mas aí está preso a identidade.

[Taborda2]
Não ha outra forma. Caverna de Platão. Sempre vemos sombras, não aquilo que
as produz.Não temos Verdades, temos "as nossas verdades".
Se sentimos o campo então ele existe para nós. Ele é uma sombra. Procuramos
quem provoca essa sombra. Encontramos outra sombra, e por ai vai. Não saimos
daqui, mas vamos encontrando uma cadeia de sombra, e o objectivo é encontrar
a que está no topo da cadeia. Mas não nos enganamos pensando que essas
sombras são a realidade.

[gemaba3]
Campo gravitacional é mais que sombra e quiça componha o que chamamos
de vácuo. As outras informações que a ma´teria emita também aos poucos
passam a compor esse vácuo, que é eterno, sempre existemte, infinito.
O que quero dizer é que assumir uma verdade abolusta acerca de campo
gravitacional possa nos afastar da sua real essenciakldiade.

[gemaba2]
Me parece que seu conceito de distãncia imbute nele conceitos que você
nem menciona e foje a regra de coceitos essenciais e arranjo desses
conceitos de forma lógica. Me parece que você possa admitir que
matéira se tranforme em vácuo e vice versa.

[Taborda2]
Não, não posso.

[gemaba3]
Pondere !!! Seja menos taxativo e argumente !!! Se você se portar como dono
da verdade não existe debate, existe o que chama de suas crenças e minhas
crenças, aí viramos repetidores.

[gemaba2]
Corrigindo a frase depois da sintonia, o vácuo e a matéria são elementos
necessários para definir o conceito de separação e distanciamento
de matéria.

[Taborda2]
Não. Apenas matéria é necessário.

[gemaba3]
Como você está justificado em acreditar nisso? Pondere !!!

[gemaba2]
Mas poderiamos definir movimento de uma forma mais
simples e nem falar de separação, que tal? Movimento é um
tranformar contínuo e eterno de dois conceitos fundamentais
da essencia do Universo, matéria e o vácuo sempre existente,
infinito e eterno.(he! he! he!) Que tal?

[taborda2]
Não. Esse conceito que propoe não traduz o conceito que está estabelecido.

[gemaba3]
A idéia inicial, lembre-se, foi nos abster de qualquer coisa e teriamos
que começar com uma lógica de conceitos, partindo de essenciais e
discutindo todas as possibilidade, eu não posso dizer nesse prisma
que isso não seja uma possibiliade, ou você percebe o contrário?

[taborda2]
Quando um carro se move, não ha transformação de matéria em vácuo. À
alteração da distancia do carro a um ponto (ou a vário). Movimento, no
sentido da fisica é alteração de distancia e vc não tem como sair dessa.
Transformação de matéria em vácuo é isso mesmo: TRANSFORMAÇÁO e não
movimento.Vc precisa de uma separação mensurável, precisa de Dsitancia. Não
ha como
sair dessa.

[gemaba3]
Como assim Taborda? Repare que voc~e está sempre usando o princípio de
identridade contra mim.(he! he! he!) Existe uma propriedade na lógica
harmônica,
ou lógico dos conceitos. Repare que nem falamos disso em termos conceituais.
Mas pondera que um conceito possa ser intensificado, ou mesmo possa
existir tipos diferentes do mesmo conceito. Por exemplo, maça. Existe
o conceito de maça, mas exitem vários tipos de maça. Outro exemplo,
existe o conceito de pessoa, mas existem vários tipos de pessoa.
Generalizando, existe o conceito de formas, de entidades, de entes,
use o termo que quizer. Uma forma pode ter vários tipos e mesmo
outrsa características. Mas insisto, você vai depressa demais e
não posso forçá-lo a ceitar algo que você nunca leu e está sendo
dito por alguém que você não conhece e que não ter qualquer
credibilidade, se bem que já tenho um pouco.(he! he! he!)
Em resumo, o movimento é um conceito, uma forma gramatical
lintguistica, existem tipos e intensidades do que você chama
de movimento.

[Taborda]
A def de distancia é meramente abstracta. É matemática pura.

[Gemaba2]
Pois é esse o problema, dentro do que proponho você posta conceitos
que nele se imbutem conceitos escondidos como identidade,
comjuntos, palno cartesiano, geometria, conceito de ponto.
Na minha física não existe isso

[Taborda2]
Então a sua "fisica" é matefisica e não fisica realmente. Não será?

[gemab3]
Corrigindo, não é a minha física, mas a física da seita do nada.(he! he!
he!)
Não percebo ser o vácuo e a matéria metafísicas, nem a lógica.(he! he! he!)
Pondere !!!

[gemaba2]
Combinação de conceitos essenciais com respaldo físico de forma lógica
a produzir outros conceitos.

[Taborda2]
Respaldo fisico implica medir.

[gemaba3]
A física se reduz a medir? Então telescípios não são instrumentos físicos?
Observar [é um elemento fisico, respalfo empírico é um ellemtno físico.

[Taborda2]
Medir implica Identidade. Se vc quer respaldo
fisico, vc tem que usar Identidade.

[gemaba3]
O conceito de formas tem respaldo físico, não preciso medir
o vácuo pra saber que ele existe, alias se ele não existisse
eu não estaria vendo o que digito. Desculpe, você está
acoreentado em termos de lógica harmônica. Talvez essa
merda não sirva pra nada.(he! he! he!) Ela foi boa apenas
pra que eu tomasse umas dosisinhas de Aldol em hosp´cios
de BH.(he! he! he!)

[Taborda2]
Mas parece que vc não quer (sabe Deus
pq).

[gemaba3]
Uma física sem compromisso emírico pra mim sim é
matafísica e quiça a sua física seja metafísica e você diz
que a f´sisica da seita do nada é metafísica.(he! he! he!)
Tem um ditado aqui que diz que pimenta nos olhos
dfos outrosné refesco.(he! he! he!) O seu tijolinho
quantico é uma metafísica sua, que seja, é um conceito
abstrato sem respaldo essencial, que tal?(he! he! he!)

[Taborda2]
Então se não quer, a sua teoria acaba ai. Sem Identidade não ha como
continuar. Ou ha?

[gemaba3]
Você nem me deixou explicar o que seja lógica harmonica e aí
não estamos apenas com dois essencias, existe um terceiro,
o proprio conceito. O conceito p que é? O conceito se traduz
pelo que você parece chamar de entudade, os filósofos chamam de ente,
eu gosto de usar o termo forma, em homenagem as mentes brilhantes.(he! he!
he!)
Uma forma, ou uma identidade,, ou um ente, não tem uma identidade
absoluta e está em constante interação com o vácuo que será sempre
seu fim, do vácuo surgem estrelas e como diz o Alberto Mesquita,
a estória se repetirá.(he! he! he!)

[taborda2]
É possivel comprovar experimentalmente sem usar
identidade?

[gemaba3]
Muito simples, supondo que hoje você esteja em sua casa
e que more em uma casa farta de tudo, que tal ir até a
cozinha, pegar uma maça e come-la. Quando você
pegar a maça em suas mãos ela terá para você a identidade
de uma maça, depois que você comê-la ela perde essa identidade
e se torna parte de você e como diz o Alberto, a estporia
de comer maças se repetirá enquanto houver maças para
comer. Se tivesse uma aonde estou seria bom.(he! he! he!)
Uma matéria é identica a si mesma mas pode se tranformar
em uma matéria que não seja a matéria que foi.

[gemaba2]
Mas você disse que não conhecia lógica harmônica, que
não conhece lógica de conceitos? Então você conhece,
certo?

[Taborda2]
Não sei. Conscientemente não.

[gemaba3]
Xiiiiii, fedeu, au gemalão bússula.(he! he! he!) Que bosta, acho que soo
o full brother, mas felizmente não sou niilista e como diz uma de nossas
divas amorezes, anavante guerreiros, lutemoms por nossas crias,
lutemos por nosso vácuo, por nossa matéria e pela repetição disso.(he! he!
he!)
Pior é que eu também nunca li essa merda em lugar nenhum e
estamos construindo isso em Acropolis, Noosfera, Argumentos,
Boteequim do Zé e agora parece que aqui também.(he! he! he!)
Agradeço sua especial ajuda e reitero meus agradecimentos
pela oportunidade reflexiva.

[gemaba2]
Você admite dois essencias físicos, matéria
e vácuo e um se tranformar no outro gerando diversos
tipos de campos, luz, partículas, ondas, e outras
não conhecidas, enfim, informação?

[Taborda2]
Não, não admito esse cenário. Não tenho nenhum indicio que aponte para que
matéria possa se transformar em vácuo.

[gemaba3]
Ops, parece que o Sol emite várias coisas, luz, campos e ...? O vácuo você
não sabe bem o que é, alias, c~e nem considera como essenciual, em lógica
hamrômica isso fica meio esquisito da forma que defendes e sua física
se posta como metafísica.(he! he! he!)

[gemaba2]
Aboindemos o vazio, o vazio não é essencial e sim o vacuo, certo?

[Taborda2]
Nenhum dos dois. Separação é o essencial aqui. Separação e Matéria.
Tanto quanto sabemos vacuo pode ser apenas matéria muito separada.

[gemaba3]
Ops, cê tá se contreadizendo.Pondere !!!

[Taborda]
Não. Espaço é como um caixote de lixo, ele contém.
Vazio é aquilo que o o caixote tem, quando não tem nada. (dificil esta)
Um caixote do lixo, sem lixo é vazio !
Não é possivel confundir o contentor com o estado do seu conteudo.
Por isso, espaço e vazio não se confundem.
Contentores com lixo, não são vazios. Eles têm algo. O quê ? Lixo.
E que tipo de lixo ? Depende.
Tem espaço com vacuo, com matéria, com campo ou com todos
simultaneamente.

[gemaab2]
espaço é uma porção de vácuo, melhorou?

[Taborda2]
Não. Gomo é uma porção de laranja. Um gomo é uma laranja ? Não.
O gomo está na laranja. Gomo é laranja? Não.
Vácuo está no espaço. Vácuo é espaço ? não.
O lixo estã no caixote. Lixo é caixote ? não.
A água está no copo, agua é copo ? Não.
Acho que dá para entender.

[gemaba3]
Não consegui estabelecer o significado com você de espaço
e vácuo. Suponha que você evolva a laranja com uma camada
fina e retire tudo, não sobra nada, imagine que você possa
tirar tudo, sobra então o vazio, uma abstração. Na verdade
sobra vácuo que vopcê não sabe o que é e tudo iisso é
espaço? Então vácuo é uma porção de espaço?

[gemaba]
Tempo não é um essencial físico,
tempo é uma abstração do homem em busca de uma verdade
que não existe da maneira que se entende que exista.

[Taborda]
Tal como movimento.

[gemaba2]
Movimento não é abstrato, você acha que é? Movimento
é inerente a matéria, sem movimento a matéria não
se transforma e não existiria, somente vácuo. O vácuo
se tranforma em matéria e vice-versa.

[Taborda2]
O que vc quer dizer é que TRANSFORMAÇÂO é inerente à natureza. As coisas
transformam-se umas nas outras ad infinitum. Isso é o Principio de Lavoisier
generalizado.

[gemaba3]
Que seja então.

[Taborda2]
Que haja Transformações e que elas sejam inerentes à natureza
como um todo, é aceitável. Que movimento seja uma transformação da matéria
em alguma outra coisa, não é aceitável.

[gemaba3]
Você não admite um conceito ter várias formas, várias intensidades?

[Taborda]
Um fisico, uma pessoa qualquer mede apenas periodos e distancias.
Intervalos de espaço e de tempo. O intervalo padrão do tempo é o segundo e
do espaço o metro ou a polegada, etc.. dependendo das unidades.

[gemaba1]
Toda a física depende da identidade?

[Taborda]
Se me explicar o que é isso eu respondo.

[Taborda2]
Agora que explicou a resposta é: SIM, toda a fisica depende da identidade.

[gemaba3]
Mas a física depende de obsevação em´piruica também não? Isso
não se mede em metros, opu qualquer outra medida fruto da
identidade. Vá a geladeira e como uma uvas e fico acá
a pensar que tipo de uva gostas você?(he! he! he!)

[gemaba2]
O vácuo acolhe tudo, você mede distãncias sempre no va´cuo
e não há como esacapar dele, o vácauo é um esencial em
termos de lógica de conceitos primitivos.

[Taborda2]
Bom, então se isso, vc deve usar o conceito de Espaço em vez de vácuo.
É que vácuo é um objecto. matéria não é, nem espaço.

[gemaba3]
Pensei que tinha obtido sintonia com você mas não consegui. Você
me deixouo confuso de novo. Desculpe, a culpa não é sua.

[Taborda]
Desisto. Espaço Vazio e Distancia são como a santissima trindade, um é o
pai, outro o filho e outro o espirito santo e todos os três são um. Um
mistério.

[gemab2]
Senti que ficastes irritado, desculpe !!!

[Taborda2]
Fiquei fustrado. É diferente.
Não faço mais nada senão identificar a diferença entre espaço, distancia,
vacuo e vazio e nunca mais entendes. É frustrante. Mas parece que chegámos
lá, mesmo assim.

[gemaba3]
Confesso que fiquei meio confuso ainda, reflitirei aceca de tudo.

[gemaba2]
Reformulando e buscando sintonia. A matéria se tranforma em vácuo
e vice versa e podemos definir movimento como sendo isso, que tal?

[taborda2]
Nnão é aceitavel.

[gemaba3]
Não perca a paciência é ´só o que posso lhe pedir.

[gemaba]
Infdormção entendida como vácuo, particiulas, campos?

[Taborda]
Nesse caso, matéria não emite vácuo. matéria existe no vácuo. Como peixes
dentro de água. Estão na água, não são água. Podem até conter água dentro
deles, mas não são água.

[gemaba2]
Mas suponha que os peixes morrem e se decompem cada vez mais
até se tranformar em água impura, a idéia é por ai.

[taborda2]
Seria como gelo e água. são água, mas parecem não ser.
Percebo a ideia, mas não ha razão para que se acredite que matéria vire
vacuo.

[gemaba3]
Cionfesso que não estou usando otermo vácuo com segunrança porque
sinto que ainda não siontonizamos em relação a váuo e espaço.

[taborda2]
Gelo a gente vê derreter e virar água. Nunca vimos materia virar vacuo ou ao
contrário. E se quer que isto seja uma teoria fisica, então precisamos dessa
observação.

[gemaba3]
O que eu quero ver como teoria se denomina lógica de arranjo de conceitos
de forma harmônica. Não sou físico, sou logicivista.

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net




SUBJECT: Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria, campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 14:36

Olá Taborda !!! Vou de gemaba3, ok.

[Taborda2]
1)Você procura os conceitos essenciais à fisica. É correcto isto?

[gemaba3]
Eu proponho uma forma de racionalizar através de arranjo de
conceitos essenciais, ou algo do genero.

[tabordsa2]
Eu entendi bem, é da Fisica mesmo?

[gemaba3]
Se a física aprecia instrumentos lógicos, pondero que sim.

[Taborda2]
Suponho que sim até que me diga o contrário.
Bom, então antes de procurar esses essenciais é preciso falar do que
"fisica" é.

[gemaba3]
Nada contra.

[Taborda2]
Ora, ela contém um conjunto de Regras Operacionais Padrão. Um exemplo de uma
ROP é o Principio da Parcimónia. Uma outra é o Principio da
Observacionalidade.

[Gemaba3]
Pondero que a obevação pura e crua não depende de indentidade, certyo?

[Taborda2]
Este princpio é muito importante. É ele que diferencia
fisica de misticismo e metafisica.

[gemaba3]
Matéria não é metaf´sica, vácuo ou espaço também não. Movimento
também não.

[Tabrda2]
A fisica pode estudar e promover
conclusões sobre aquilo que pode observar. Se uma coisa é observável, então
ela pode ser estudada pela fisica.

[gemaba3]
Vãcuo/espaço pode ser observado, aliás, sem esse essencial não existiriria
a visão para obervar nada, não percebo isso como metafísica.

[taborda2]
2) Para que esse estudo se possa fazer a fisica cria uma estrutura,
modelos, que encerram explicações gerais que aplicadas a cada caso da forma
devida respondem às perguntas todas que se possam fazer sobre o tal
observável. Para isto, a fisica conta com Ferramentas. Dessas ferramentas
consta uma linguagem especifica que visa a simplificação dos conceitos , a
imparcialidade e a independencia do que a fisica afirma. Dessa linguagem
constam palavras, conceitos especificos.
3) Esta estruturização da fisica leva à necessidade de simplificação , de
axiomatização.

[gemaba3]
Nada contra !!!

[Taborda2]
Portanto o método fisico tem duas vertentes. Aquela que vai de
cima-para-baixo: começa em axiomas abstractos e acaba em observações de
facto. E aquela que vai de baixo para cima, começa com factos e vai
construindo até ao axioma.

[gemaba3]
Traduzindo, conceitos essenciais vindo de baixo e lógica harmônica de cima,
ou a lógica da ordem dos conceitos.

[Taborda2~]
Ora, na verdade estes dois processos são feitos simultaneamente e
compreendem o processo fisico de entender o mundo.

[gemaba3]
Parece que vpc~e quer me colocar um rótulo de matefísico?

[Taborda2]
Dado isto , respondendo:

[gemaba2]
Em outras palavras, o movimento seria um deslocamento
da matéria no vácuo.

[Taborda2]
Já que vc gosta de logca, quero so dizer que nessa conclusão falta um
menbro.

[gemaba3]
Um outro conceito essencial? Talvez? Que tal o p´roprio conceito de
essencialdiade?

[Taborda2]
Deslocamento é movimento, portanto vc disse: o movimento seria um movimento
da matéria.Falta qq coisa ai.

[gemaba3]
A matéria se desloca no espaço/vácuo, mais ela possa se trasnsformar em
vácuo/espaço.
Insisto no conceito de tipos de formas, um tipo de movimento seria o
transformar
contínuo de matéria em 'vácuo/espaço' e vice versa. Não percebo que possa
faltar
algunha coisa em termos de admitirmos matéria se transfgormar e isso é
observável,
certo? A máteria se transsforma, certo? A matéria emite campos, emite luz,
calor, energias, partílcuilas, ondas, e sei lá que mais? O movimento é
inerente a matéria que se separa no espaço/vácuo, que como dissestes,
possa ser uma espécie de matéria, na verdade um alojador de matéria
que conhecemos. O que falta, ação !!! Isso é o que falta, lógica
harmônica de conceitos se baseia no conceito de ação, ou acontecimento
como queira. Para haver movimento existe a ação da matéria se
transformar em vácuo/espaço e vice-versa, que tal?

[gemaba2]
Complicou um pouco mais entendi. Existem formas que possam unir o vácuo
a matéria que ainda desconhecemos, seria isso?

[Taborda2]
Não.Não tenho nada que me indica que a matéria seja conversivel em vácuo e
vice-versa.

[gemaba3]
Mas você nem considera o vácuo, ou aether como ellemnto essencial?
E por vezes confunde espaço com vácuo e eu estou confguso.(he!he!he!)

[Taborda2]
São formas não deriváveis uma da outra.

[gemaba3]
Quiça seja uma crença mal justificada e chamada de conhecimento?
Quiçá seu apreço pela identidade o remeta a uma física mas na verdade
praticas uma metafísica em alguns sentidos?

[Taborda2]
O principio atomicista defende que a matéria é divisivel até um ponto, onde
essa devisão não pode mais ser. Actualmente essa divisão está ao nivel do
quark e do electrão.

[gemaba3]
E se essa divisão se processar até o nosso conceito de vácuo, ou aetgher,
que alguns entendem como espaço? Esse é o ponto e aí, adeus identidade,
adeus tijolinho, o tijolinho é uma abstração, que tal?

[taborda2]
Mas nada ha relativamente ao que separa esses atomos , esses corpos
indivisiveis.

[gemaba3]
Concordas que o princpío de identidade é meio parco para mapear os
tais campos?

[Taborda2]
Ai nem a teoria nem a prática avançaram muito (tlv excepto o efeito
cassimir)

[gemaba3]
Dá pra clarear? Não entendi?

[gemaba2]
Bem Taborda, ainda não sintonizei nem aqui em relação ao vazio/vácuo não
serconsiderado como elemento da física e sua conceptualização de espaço? Vou
dar um
exemplo pra clarear as idéias. O Sol e a Terra estão no vazio/vácuo, certo?

[Taborda2]
Vejamos um submarino num tanque de um estaleiro naval. O tanque tem água. O
submarino está imerso no tanque. O submarino está na água, a água no tanque.
O sol e a terra estão no vácuo, e o vácuo está no Espaço. Não é necessário
falar do vazio.

[gemaba3]
O problema é que estou entendendo de forma Newtoniano e penso
que é como você entende, não sei? O espaço é algo mensurável,
certo? É elemento necessa´rio para o espaço a medição, a identidade.
Você diz que o espaço está no vácuo no sentido d epodermos
mensurar porções de vácuo em termos de distancia, ou
separação? Esse ponto ainda não ficou claro e desculpe
essa anta de acá?

[Taborda2]
Agora esvaziamos o tanque. O submarino está onde ? No tanque ele está, e
onde mais ? Agora tiramos o vácuo. O sol e a terra estão onde ? estão no
espaço. Não é
necessário falar do vazio. Contudo , se vc disser que o submarino está no
tanque vazio de água, a coisa
é mais clara. Vazio é um conceito auxiliar.

[gemaba3]
Já aandonei o vazio e queira chegar bnum acordo com você dos cocneitos
de vácuo e espaço e desculpe ainda não entendi? Espero que não
perca a paciência !!!

[gemaba2]
O sol e a terra estão no vácuo.
Do vazio/vácuo e matéria não consigo estabelecer o movimento, consigo?

[Taborda2]
vazio ou vácuo são irrelevantes para estabelecer movimento. Vc precisa de
matéria. Só.

[gemaba3]
E a matéria se moverá aonde? No espaço? Mas aí o espaço vira vácuo e
passa a não ser mais uma medição? Pondere !!!

[gemaba2]
E repare que você particulariza e sendo assim posso
imaginar que exista somente uma matéria no vácuo/vazio e não tivessemos como
fazer
essa comparação que fazes, o que seria o movimento? Confesso que me
colocastes em estado reflexivo.(he! he! he!)

[Taborda2]
É ai que entra a estrutura da fisica e o principio da observacionalidade.
Se eu estou a discutir "movimento" dentro da "fisica" é porque eu posso. Eu
posso, pq eu posso observar movimento. Então eu sempre tenho como fazer a
comparação. Essa ferramenta sempre está disponivel dentro da fisica. Caso
ela ñ esteja disponivel para uma certa coisa, essa coisa não é estudada pela
fisica.Não se coloca o caso de não termos como fazer aquela comparação.

[gemaba3]
O Big Bang é uma teoria física, certo? Ele não é observado, certo?
Ele não é fisica? A teoria? Huuum? Parece que a resposta é que
você não concebe uma física sem medição, em outras palavras,
não concebes conceber movimento sem medir distancias entre matérias
e não considera que a transformação da matéria, é em si um tipo
de movimento?

[Taborda1]
Errado. A matéria que está aqui, altera o movimento da matéria que está
ali. Então, a menos que haja fantasmas- o que a fisica exclui por método -
então ha mediadores. Esses mediadores são o campo e a força. São conceitos
auxiliares, mas importantes.

[gemaba2]
A matéria emite várias coisas, certo? Uma delas são os campos que agem
em outras matérias e você estabele como causa do movimento os campos.
E em física sempre fixamos referenciais, certo? Se existisse apenas
uma matéria no Universo, ela se movimentaria?

[Taborda2]
A resposta é: Ela não saberia responder a essa pergunta.

[gemaba3]
Ops, consci~encia? V~es como aceleras sempre.(he! he! he!)
Pergunto se ela mudaria de lugar no vácuo/espaço, em
outras palavras, não haveria referencial e aí penso em
Big Bang, que seja, existe uma inconsistência aí, percebes?

[Taborda2]
Ela não saberia se sim ou não. É ai que está a essencia do movimento não
poder ser inerente à matéria pq a matéria não sabe que se ela se está a
mover ou não.

[gemaba3]
Que interessante, já falas de conceitos interesantes da matéria, a
matéria pode conhecer, enfim estamos acá.(he! he! he!)
A matéria conhece a si mesma. Não entendi sua proposição?
Você afirma que pra haver movimento deve haver referencial
e fala de poupabilidade, cadê a navalha.(he! he! he!)

[gemaba2]
Você diz que
pode extrair o movimento da matéria e do vácuo/vazio dizendo
que é uma constante mudança da separação entre a matéria
no vácuo, ok. Mas parece que nossos conceitos ainda não sintinizaram
em termos de espaço e vazio/vácuo. E repare que pra definir espaço
você precisa de outro conceito, que seja, que a matéria esteja
separada, que exista um espaço entre uma matéria e outra.
Vou refletir e tentar clarear as idéias.

[Taborda2]
Para evitar essa confusão é que é preciso diferenciar espaço de distancia.
O que vc diz é verdade para a distancia. Eu so posso definir se a matéria
estiver separada.
Quanto ao espaço não. Espaço é onde a matéria está. E se ela está, então ele
existe por definição.

[gemaba3]
Ora associas espaço a distãncia, oras não? Cé tá oscilando entre teorias
newtonianas, eisnteninas e quanticas? Pondere !!!

[Taborda]
Não. não procuro causa do movimento, mas definição do que é "movimento".
Esse definição é alteração da separação entre a matéria, mas não estou
preocupado com o que causa essa seração. Isso é outro capitulo.

[gemaba2]
Ok, mas repare que você misturou vazio/vácuo com espaço e obteve
dois essenciais, mas na verdade são três, vazio/vacuo, matéria e
separação para dar movimento, e mudança nessa separação, certo?

[Taborda2]
Não. Eu não usei vácuo/vazio em lado nenhum.
Aliás eu desconsiderei a importancia do vazio.

[gemaba3]
Pk, o vazio não essencial e possa ser mera abstração, que seja,
não tem respaldo essencial e não serve como base para
praticar lógico de conceitos fisico existenciais.

[Taborda2]
Exista ele ou não, é indiferente ao assunto.
E o vácuo, não se sabe muito bem o que é, por isso eu não posso dizer que é
um produto de essenciais ou um essencial em si.

[gemaba3]
Mas sinto uma confusão entre vácuo e espaço, ora você associa espaço
a separação da matéria, ora o espaço é aonde a matéria se aloja e nesse
aspecto não encaixei o vácuo ainda? Pondere !!!

[gemaba2]
O que seria força para você? Qual a diferença entre força e campo?

[gemaba]
O que causa o vazio então?

[Taborda]
Não sei.

[gemaba2]
Viva !!!

[Tabroda2]
Viva nada. O vazio é um irrelevante para o assunto.

[gemaba3]
Estou comerando porque chegamos num acordo e retiramos
o vazio como essencial.

[Taborda2]
A fisica não sabe o que
vazio é. Ele nunca foi observado, ele não precisa ser explicado. A resposta
à pergunta é portanto irrelevante à fisica. E é de fisica que estamos
falando, ou não é ?

[gemaba3]
Lógico, essenciais f´sicos com respalgo essenciakl no Universo e o
nada é um mero conceito abstrato racionalista gregonico.(he! he! he!)
Em termos matemáticos isso fica meio estranho mais o conjunto
vazio está inserido, em termos f´sicos, no conjunto universo.(he!he!he!)
em termos físicos não existe o complemento do Universo.

[Tabroda]
O que sei é que seja lã o que for, ou mesmo que nada o cause, qq
uma das hipoteses é futil para os fins da fisica.

[gemaba2]
Huuum, e uma tal lei de causa e efeito, insisto, se o vazio/vácuo
é infinito, sempre existiu, ele não teve causa nenhuma e questiona
o que você chama de lei de causa e efeito e sua crença que
todo efeito, ou evento tenha uma causa.

[Taborda2]
Eu já lhe expliquei que o vazio não é um evento, por isso não precisa de uma
causa.Vc mesmo disse que vazio é um conceito abstracto que a gente usa para
falar
, mas que fisciamente não existe. Ora, dado isso, ele não precisa ser
explicado - porque não existe - e portanto não precisa de uma causa.

[gemaba3]
estou falando em termos de onde a matéria se aloja, se movimenta, afinal,
isso ocorre aonde, no vácuo ou no espaço?

[Taborda2]
O vácuo possa não
ter causa nenhunha e sempre e sempre será.(he! he! he!)
Não achas isso importante?

[Taborda2]
Fisicamente não.

[gemaba3]
O que chamas de lei continua a ser o que é? O conceito de lei?

[Taborda]
Em outras palavras: o
vazio interessa um pepino: ou seja, não interessa nada.

[gemaba2]
Será?

[taborda2]
É.

[gemaba3]
Huuum, não me sinto convencido?

[gemaba]
No inicio dessa discussão eu ponderei que o
Universo contraria uma dita lei fisica de causa e efeito porque
o espaço é inifnito, sempre existente. Conversando com você
já falamos que o vazio, ou vácuo quantico e sempre existente,
não teve inicio. Isso pra mim corrobora contra a lei fisica
de que tudo tenha causa e não vejo porque estar preso a
essa lei e estabelecer que o movimento é algo inerente
a matéria, que seja, não precisamos de conceitos
adicionais para definir o movimento.

[Taborda]
A lei da fisica é : Tudo aquilo que é OBERSVÁVEL tem uma causa.

[gemaba2]
Sem vácuo/vazio não haveria como obervar nada,

[Taborda2]
Prove que isso é verdade.

[gemaba3]
Provar? Como assim? Eu posso argumentar em termos de lógica harmônica,
mas não me sinto capaz de afirmar verdades absolutas. Lógica harmônica
não tem o proposito de buscar provas incontestis. A matéria se transforma
e se desloca em um conceito físico, certo? Para Newton existia um aether
aonde podia se medir o espaço percorrido pela matéria. Se pensares
em termos Newtonianos o espaço não é o local aonde a matéria se
aloja e sim o tal de aether. Mas pelo que percebo a física de
newton não é a única forma de racionalizar o Universo. Existe
as teorias de einsteins que mostram que o espaço é relativo,
que seja, em termos da nossa lógica harm,ônica a sua
definição em termos do conceito de tempo é insatisfatória,
em resumo, o tempo não é um essencial. E eisntein a meu
ver é um tanto metaf´sico , como op era Newton.(he! he! he!)
Existe também o espaço quantico, o vácuo, mas na verdade
existe mesma uma zorra de conceitos físicoe e eles não se
enetndem mais. Parece com as facções religiosas.(he! he! he!)

[gemaba2]
não haveria a
matéria, não haveria o movimento da matéria, nem campos,
nem espaço entre a matéria, ou separação como queira.

[taborda2]
Pq não haveria ?
Você está postulando isso, vc não está concluindo isso.

[gemaba3]
Ou eu ou você estamos confusos e não percebo como
sair disso, insisto, a matéria se aloja em um cocneito,
você disse que esse conceito era o aether e que o
espaço para Newton se relacionava a separação da
amatéria. O espaço quantico o que é, ou o espaço einsteniano?
Não estou concluindo nada, estou argumentando que
não percebo como a matéria possa se movimetar se
não estiver alojada em algum conceito, seja, ele
vácuo, espaço, espaço quantico, ou seja lá o
nome que você dê e que esse conceito é um
essencial físico porque sem ele não haveria
como obervar o que chamamos de nada e que
existe só em nossa abstração. Lembro Górgias
nosso Sofista, o nada não é e é.(he! he! he!0

[Taborda]
O problema é saber se Vazio, Espaço ou Universo são observáveis.
A resposta é: Não, não são.
Então aquela lei não se aplica e portanto o seu argumento falha.

[gemaba2]
Isso deva ser algum tipo de falácia, talvez a da simplificação.(he! he!
he!) Quer dizer que é só falar que o vazio/vácuo não interessa e pronto,
tá tudo resolrvido.(he! he! he!) Se é assim então tá.

[Taborda2]
Esqueça vazio. Vazio não interessa à fisica.
Quanto ao vácuo, ele existe, então ele tem uma causa. Qual é essa causa:
ainda não sabemos.Mas iremos descobrir.

[gemab3]
Isso é o que eu chamo de amor a verdade, ao racionalismo, a causas.
És escravo da lei de causa e efeito, não que essa lei não tenha
a sua contundência, e não chamaria de lei, chamaria de forte
tendência Universal, repare a diferença. Existe uma forte
tendência a que tudo tenha uma causa, mas parece que nem
todos os essenciais físicos possam tê-lo até prova em contrário.
se você não pode provar você não pode afiemar como lei
uma coisa que você não sabe ser mesmo e pode até nem ser.(he! he! he!)

[Taborda]
Força é a acção de um campo sobre o corpo ou outro campo.
Campo é a forma da matéria de espalhar por todo o lado a sua existencia.
A matéria diz "Eu estou aqui e sou assim" e essa frase ecoa pelo meio sob
a forma de campo, até que encontra outra matéria. E essa outra matéria
"ouve" a frase e reage à cutucada da outra (força)
Por sua vez esta outra matéria tb diz "Estou aqui e sou assim" e o mesmo
processo se dá que leva a primeira matéria a reagir.
Agora multiplique isso por todas a matérias em todos os lugares e vc tem o
universo.

[gemaba2]
O vácuo é uma salada de campos, forças, ok. Entendi.

[Taborda2]
Pode ser so isso, ou pode ser mais do que isso.
Não sabemos ainda.

[gemaba3]
Como você aplica uma lei a um conceito que você não
conhece bem? O vácuo possa ser infinito, sempre existente,
nuca ter começado. Aí uma velha e bia proposição, tudo
tem início, possa ser falaciosa, mas indiferente a isso
como diz o Alberto a estória se repetirá.(he!he!he!)

[gemaba2]
E essa mudança na separação tem causas bem defiidas por forças
e campos e a causa do movimento seria isso e não um essencial
da matéria enquanto matéria, entendi a diferença.

[Taborda2]
Otimo, obrigado.

[gemaba3]
Ops, entender não siginifica corcordar e agradeço a oportunidade
reflexiva.

[gemaba]
Mas repare que isso fica meio estranho porque
do vácuo pode se dar a matéria, certo?

[Taborda]
Não ha provas que isso seja assim, mas mesmo que fosse, onde estaria a
contrariedade?

[Taborda2]
Vc não respondeu a esta pergunta.

[gemaba3]
Eu quero dizer que você não considera o vácuo como esssencial,
que por vezes eu me confundo em interpretar quando falas de
espaço, muitas vezes você parece associar espaço a distância
e por vezes fala que o espaço é aonde a matéria se aloja
e se movimenta e não sabe bem me conceptualizar o conceito
de vácuo. Tó meio perdidão, talvez seja falha de interpretação
minha que procurarei refletir e corrigir. Não sintonizamos ainda
e tomara que sua paciência não se esgote.

[Taborda]
Não. Eu digo que a matéria é a razão do movimento da matéria.
(...)

[gemaba2]
Mas você concluiu que a matéria gera o movimento da própria
matéria, que seja, o Alberto Não está assim tão errado em
dizer que o movimento é inerente a matéria, e a lei da inérica
é um silogismo racionalista com jeitão de ser uma crença
justificada enganosa.

[Taborda2]
Inerente é que pertence.
A massa , e a cor são coisas inerentes a um carro, mas o amasso que ele
provoca noutro quando chocam, não lhe é inerente, embora seja proporcional à
sua massa.A matéria provoca o movimento de outra matéria, não de si mesma.
Por isso
não é inerente.

[gemaba3]
No Big Bang quando havia só uma matéria, qual a origem do mivmento,
então podemos dar por terra a teroai do Big Bang? Voc~e toma
como premissa que tudo tenha início? Insisto, o vácuo, que as
vezes você interpreta como espaço tem vies infinito, sem ele,
um essencial físico, não se podesria construir telescopios e
procurar seus limites que parecem, até prova em contra´rio, não
exiustirem.

[Taborda]
Pelo que entendo do conceito dele seria isso. Mas além de eu não ver qq
utilidade ou necessidade de mais esse conceito, esse conceito pertence
apenas à visão da fisica do Alberto. Não é a minha visão, nem a visão
usalmente seguida por um fisico.

[gemaba1]
Ok, entendi o problema, que seja, definir essenciais e a forma de
relacioná-los. Pelo que entendo seu ponto de vista se suporta por leis,
certo? Leis? Huuummmm? POndere !!!

[Taborda2]
Lei é um substantivo que tem um significado especifico em ciencia e em
fisica. Lei, em fisica não significa: que é sempre verdade. Significa: Não
consigo arranjar nenhum exemplo onde seja mentira.
Leis e regras são sinonimos. Regras são coisas que alguem estabelece. É
neste sentido que a fisica fala em leis: regras estabelecidas, não pelo
homem.

[gemaab3]
A f´siica fla de ordem harmônica de matéria, arranjo harmonico de
conceitos.

[Taborda]
Porque deveria ?
Leis, Regras, são essenciais como quaisquer outros.
não é suficiente encontrar os essenciais que constituem o mundo - matéria,
etc.., mas tb aqueles que governam como os constituintes interagem.

[Gemaba2]
Regras e leis são coisas diferentes.

[Taborda2]
Em fisica não.

[gemaba3]
Existem tendencias.

[gemaba2]
Lei sugere algo universal, inclusive
existe por exemplo leis de gravitação Universal, isso não seria um
amor excessivo em verdades?

[taborda2]
Não. É uma frustração de não encontrar a mentira.
Cientistas não trabalham com verdades, mas com mentiras. O melhor é o que
for menos mentira.Isto é um conceito que não é muito sublinhado em ciencia,
mas que é muito
importante para entender o que Ciência é. Ciência é uma procura de mentiras,
e quando essa procura é fustrada é pq encontramos uma regra pre-estabelecida
(uma lei).

[gemaba3]
Ops, então precisamos rever a proposição tudo tem início, não?

[gemaba2]
Se dissémos tendência, por exemplo,
os eventos têm uma forte tendência a se comportarem dessa forma,
mas lei sugere algo acabado e não me parece que a obervação
dos campos esteja acabada, ela mal começou.(he! he! he!)

[Taborda2]
Você quer falar de fisica? Então use a linguagem da fisica. Ok?

[gemaab3]
Não foi você que disse que nosso conceito de vácuo ainda é
parco, porque a irritação?

[Taborda]
Segundo o Alberto, Campo de Informação, é um campo novo, não se identifica
com o campo electrico ou o gravitico ou qq um dos campos conhecidos. É
outro campo. Emissão de informação não equivale a emissão de energia, e
acaba violando
o principio de conservação da energia, o que leva o Alberto a concluir que
"mensageiros de informação" não transportam energia (unica forma que
continuar usando o principio de conservação da energia).

[gemaba1]
Ops, energia. Gostaria que você entendesse o que gostaria de fazer,
gostaria de partir de conceitos essenciais, gostaria de chamar de formas
essenciais

[Tabroda2]
Eu sei, mas não estamos isolados do mundo. Se eu precisar de um termo não
defenido dentro da construção que quer fazer, não exitarei em fazê-lo desde
que responda à sua pergunta.
Lembre-se que vc quer Re-construir. Portanto a menção do que ja foi
contruido antes é inevitável.

[gemaba3]
Ok.

[Taborda]
Se vc está falando do conceito de informação usado pelo Alberto, só ele
poderá responder a isso. Se vc está falando do conceito usualmente aceite
em fisica, então a resposta é :não sei. Ninguem foi capaz sequer de
conseguir um vácuo total
(aquele onde não hanenhuma particula de matéria por pequena que seja),
quando mais o vazio
total (aquele onde, além de não haver matéria, não ha campos, não ha
nada de nada. )

[Gemaba2]
Ops, assim você me remete a Grécia e ao legado dos gregos em crenças
de que conceitos abstratos são o Universo, que seja, a verdade
pode ser sentenciada, projeto meio cabalístico esse.(he! he! he!)
O vazio é um conceito, o nada é um conceito, o tempo é um conceito,
são asbtrações racionais, eles não existem em essencia no Universo. São
como duendes, fadas, deuses, iluminados, bla,bla,bla,

[Tabroda2]
Eu estava a falar de conceitos, mas de observações.

[gemaab3]
Não entendi?

[gemaba1]
Mas esse é um problema da física, certo? Abstração em demasia, não?

[Taborda]
Não.

[gemaba2]
Pondere !!!

[Taborda2]
A abstracção da fisica não é demais, é a necessária.

[gemaba3]
Mas se abstraimos em conceitos sem respaldo essencial
podemos fugir mais e mais da fisica e cair em
metafisicas, não? Pistolagem racionalista, não?

[gemaba]
Conceptualização de entidades ou formas ou entes abstratos sem
respado na essencialdiade da natureza, que tal?

[Taborda]
Errado. Isso é matématica ou filosofia. Fisica não é isso. É o inverso,
sempre procurando respaldo.

[Gemaba1]
Você concebe conceitualmente um conceito de vazio e ele não existe.
Nâo existe como se obter um espaço vazio, uma porção de vácuo
sem nada, talvez essa seja a tese do Alberto.(he! he! he!) Na verdade
ele queira dizer a mesma coisa que eu em ouitras palavras.
E isso é impossível com a física atual.

[Taborda2]
Correcção: não é possivel com a tecnologia actual decorrente do nosso
entendimento actual das entidades em estudo. O estudo do vácuo é muito
escasso para não dizer nulo.

[gemaba3]
Porque nãp admitir nem que por piostolagem racionalista
que a matéria possa se transformar no que a aloja e a
permite se movimentar?

[gemaba]
Inclusive um dito campo gravitacional, certo? Gostaria
que você separasse pra mim o que é vazio,
que é informação, seria possível?

[Taborda]
Informação é um conceito do Alberto.
Em fisica que não a do Alberto, informação implica energia.
Energia vc sabe que é diferente de vácuo, certo?

[Gemaba2]
Já expliquei em termos de essenciais, como você obtem energia dos
essenciais como fez com o movimento? Pondere !!!

[taborda2]
Vc fes uma pergunta, eu respondi. Vc não para de falar de informação para
aqui, informação para ali. Mas essa informação de que vc fala nunca foi
observada nem considerada em lado nenhum, por isso eu não posso falar dela.
Não sei o que ela é.
O que posso dizer é o que "informação" significa no modelo actual da fisica.
Energia = Matéria x Espaço / Tempo
Tempo = Derivável de Materia e Espaço

[gemaba3]
Repare que estás presoa a dentidade de grandezas ou conceitos. E repare que
em termos de essenciais fisicos dependes do tempo que não é uma essencia
formal da física, que seja, sua f´siica é metaf´sicia.

[gemaba2]
Você deve entender meu raciocínio e a pergunta é direta, conceitos
essenciais e arranjo desses conceitos buscando outros conceitos
encadeados de forma lógico harmônica. O vazio/vácuo é um
elemento necessário para se obter o conceito de espaço,

[taborda2]
Não. É ao contrário. O Tanque está Vazio, não o Vazio que tem um tanque.
Vazio é um estado, não um objecto.

[gemaba3]
Já abandonei o vazio. Vou falr em outras palavras, a matéria se aloja,
se transforma, se movimento em um conceito essencial para a física
e ainda não sei que nome você dá a ele, se espaço ou vácuo.Pondere !!!

[gemaba2
ou separação entre a matéria, nesse sentido o espaço e
o vazio são coisas diferentes.

[taborda2]
Claro que são.

[gemaba3]
Insisto ma pergunta, aonde a matéria se aloja, se ransforma, semoviemnta?

[gemaba1]
Repare que em termos físicos propriamente não existe vazio, certo?

[Taborda1]
Certo.

[gemaba2]
Então o vazio não é um essencial,

[Taborda2]
Eu nao disse que era. Disse? Não , não disse.

[gemab3]
Abondemos o vazio.

[gemaba2]
que seja, convido a você abandonar
por ora a teoria de conjuntos e pensar em termos de arranjo lógico
de conceitos, arramjo llógico de formas,
ou como denomino de lógica harmônica.

[taborda2]
Não sei o que é isso.

[gemaba3]
Voc~e sabe de forma inomeada como diz o Renato Roschel.
A matéria se organiza no vácuo/espaço, ela se aloja
nesse vácuo/espaço, ela se transforma, se movimenta
e pode se transformar nesse conceito e vice-versa

[gemaba]
Só como abstração de entendimento, certo.

[taborda]
Certo.Por isso eu digo que a fisica não se importa sobre o que o vazio é
ou não, etc...

[gemaba2]
Vazio e vácuo são coisas diferentes, no vácuo não existe o conjunto vazio.
No vazio poderia existir, que seja, o vazio não é essencial, o vácuo
é um essencial e se tranforma em matéria e vice-versa. Pondere !!!

[Taborda2]
O vácuo tb não é um essencial. E ele não se transforma em matéria e
vice-versa.Vc está a incorrer numa violação do principio da
observacionalidade e sair
fora do que "fisica" é.

[gemab3]
Não percebo que faço isso. Insisto na pergunta, a matéria se aloja aonde,
no vácuo ou no espaço?

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT:
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 14:40

Saudações Amigos,
Apesar de não entender muita coisa pois minha
praia é química, indico
uma leitura sobre vácuo quântico: Revista Scientific
American - "O vácou
quântico cheio de surpresas" - página 33, Agosto de
2003. Bem interessante.
Adianto que:

(...) O vácuo é comumente associado ao estado que
emerge quando se exclui
toda a matéria de uma dada região. Mas sendo o vácuo o
estado de mínima
energia, além de extrair as partículas de matéria,
devemos remover também as
partículas de radiação. Os fótons, por exemplo, que
são pacotes de luz
associados às ondas eletromagnéticas, podem ser
eliminados, em princípio,
baixando-se a temperatura até o zero absoluto
(aproximadamente 273,15°C).
Mas o que restaria então depois de se extraírem todas
as partículas de
matéria e radiação de uma dada região, levando-se ao
mais perfeito vácuo?
A resposta está na mecânica quântica [para
felicidade do Alberto
Mesquita :-) ] que veio substituir a mecânica clássica
na análise de
fenômenos microscópicos. Segundo essa teoria, o vácuo
é povoado pro uma
legião de partículas, denominadas virtuais, que naõ
podem ser removidas.
Além disso, elas surgem e se aniquilam ao pares tão
rapidamente que sua
detecção direta é impossível. Isso porque, segundo a
mecânica quântica, para
que uma partícula seja observada, ela deve existir
pelo menos por um certo
intervalo de tempo mínimo (inversamente proporcional à
sua energia), o que é
obedecido pelas fugazes partículas virtuais (...)

mais adiante... a reportagem coloca.

(...) Surge então a questão: se as partículas virtuais
não são diretamente
observáveis, por que deveríamos nos preocupar com
elas? A resposta é
simples: porque seus "efeitos colaterais" podem ser
observados. As
partículas virtuais, apesar de não excitarem
detectores de partículas, são
capazes, entre outras coisas, de conferirem ao vácuo
uma energia não nula,
também denominada energia do ponto zero, com
consequências bem reais. O nada
importa (...)

recomento a reportagem.


[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 2:38 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio,
vácuo, matéria, campo,
movimento, luz, partículas, ondas, informação


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"
Sent: Saturday, November 22, 2003 11:28 PM
Subject: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio,
vácuo, matéria, campo,
movimento, luz, partículas, ondas, informação

Olá Gemaba e Sérgio

Sem querer me intrometer no diálogo como um todo,
pincei apenas alguns
trechos que achei merecerem a minha consideração, pois
fui bastante citado,
no que agradeço pela deferência.

> [Taborda]
> Ora, você usa Espaço, Matéria e Movimento.
> Eu ofereço-lhe uma variação de Espaço e Matéria.
Destas duas eu derivo o
> movimento. Movimento: alteração da região que a
Matéria ocupa no Espaço.

Nesse caso os essenciais considerados continuam sendo
3: Espaço, Matéria e
Alteração. :-)

> [gemaba2]
> [...] Em outras palavras, o movimento seria um
deslocamento
> da matéria no vácuo.

Creio que isso retrata um mero jogo de palavras. Já
que vocês falaram em
princípio da parcimônia, creio que o vácuo seria *aí*
totalmente
desnecessário, seria suficiente empregarmos o termo
espaço. Mas é bom
perceber que parcimônia não é algo que deva se opor a
nossa riqueza
lingüística. A parcimônia a meu ver é útil na
caracterização dos essenciais.
Extrapolá-la em excesso leva-nos ao ditado popular a
dizer que "a economia é
a base da porcaria".

> [gemaba1]
> Pelo que percebo a matéria além de se movimentar
produz
> informação e podemos dar exemplos, campo
gravitacional, luz,
> ondas, bla,bla..

> [Taborda]
> Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas
coisas.

Com relação à informação elementar eu até concordo.
Não obstante, existem
informações complexas, e são exatamente essas as que
mais nos dão o
testemunho de suas existências, sob a forma
principalmente de campo
gravitacional e eletromagnético. Quanto a luz
concordo, ela não é
estritamente nem informação nem onda eletromagnética,
ainda que, *por ser
matéria em movimento*, não está totalmente
indissociada do conceito de
"informação do movimento da matéria". Sem dúvida, essa
é a minha maneira de
pensar e quero crer que nenhum físico, dentre os que
conheço, a aceite, por
ora, se bem que não disponham de contra argumentações
a meu ver consistentes
e/ou convincentes.

> [Taborda]
> Embora eu pudesse entender que fosse, ele já deixou
claro que não é.
> Informação tem o seu campo particular que é
diferente de gravidade ou do
> electromangético.

Não me lembro de ter dito isso. Aliás, meus trabalhos
publicados pregam
exatamente o contrário. Em "A equação do eletron e o
eletromagnetismo"
(
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletron0.htm )
eu conceituo a
informação eletromagnética como causa dos efeitos
constatados nos campos
eletromagnéticos. Em outros trechos deste e de outros
trabalhos chego a
falar também em informação gravitacional.

> [Taborda]
> o que leva o Alberto a concluir que
> "mensageiros de informação" não transportam energia
[...]

Até aí eu concordo, mas isso não é equivalente a dizer
que o campo
eletromagnético não seja constituído por informações
eletromagnéticas.
Lembro que na minha teoria a luz e o campo
eletromagnético são coisas
distintas. A luz é constituída por matéria e o campo é
constituído única e
exclusivamente por informação, uma entidade essencial
e imaterial. Onda
eletromagnética, como tal, e no sentido maxweliano do
termo, não existe na
minha teoria. Existem sim campos de informação
propagando-se pelo espaço e
variáveis no tempo, para um observador em repouso, mas
isso não é
equivalente à luz das minhas teorias.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem
massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.



__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Para Takata
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 15:02


Preciso conversar contigo, mas nao sei qual eh seu mail valido.

Por favor, entre em contato - lrb@iq.ufrgs.br

Obrigado

Ateh
Luis Brudna

ps: desculpe usar a lista



SUBJECT: Quem sabe? - FSP - 23/11/03
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 16:05


LabConsS ­ www.ufrj.br/consumo


Quem sabe ?

JÉRÔME BINDÉ e JEAN-JOSEPH GOUX

O conhecimento inclui dimensões sociais, éticas e políticas que não podem
ser reduzidas à tecnologia

Galileu revolucionou a ciência e a tecnologia ao afirmar que a natureza é
escrita na linguagem dos números. A nova revolução tecnológica afirma que a
sociedade é escrita na linguagem da informação. Mas de que tipo de
sociedade estamos falando?
O 0 e o 1 são os blocos básicos com os quais será construído o futuro. Dois
algarismos apenas formam o alfabeto do fenômeno mais complexo dos tempos
modernos: a tecnologia de informação e comunicação. Novas formas de
atividade e expressão, novas práticas de trabalho e de lazer já emergiram,
e as velhas estão passando por transformações radicais. Essas mudanças
tremendas estão ocorrendo em escala global porque a partilha de informações
em rede está, pouco a pouco, alcançando todo o planeta. Ainda restam
grandes disparidades, especialmente entre os hemisférios Sul e Norte, mas
esses processos estão longe de completos. Em que direção eles nos estão
conduzindo? Como devem ser implementados e regulamentados? Quais devem ser
os envolvidos?
Essas perguntas todas levaram a ONU a convocar a Cúpula Mundial sobre a
Sociedade de Informação, que
terá lugar em Genebra em dezembro. Essa cúpula reunirá governos, ONGs,
participantes-chave no setor privado e
na sociedade civil, a mídia e organizações que integram o sistema da ONU.
Prevendo alguns dos tópicos constantes da agenda da cúpula, a Unesco
recentemente lançou um novo ciclo em sua série de fóruns de filosofia. Para
situar-se numa discussão diretamente relacionada a suas áreas de
competência, ela postulou a pergunta ""Quem sabe?" a 20 figuras de destaque
de uma série de áreas geográficas e intelectuais que participam do Fórum de
Filosofia da Unesco.
Alguns dirão que essa pergunta já é obsoleta. Para que memorizar, se
máquinas podem fazê-lo melhor e mais
rapidamente do que nós? De que adianta conhecer um teorema ou uma receita,
se podemos acessá-los facilmente na web? Essas perguntas não deixam de
fazer sentido. Mas será que devemos concluir que a sociedade da informação
conduz a uma sociedade caracterizada pela amnésia e ignorância? Deve a
derrota de um homem por uma máquina numa partida de xadrez nos fazer
colocar em dúvida aquilo que é intrinsecamente humano?
Não. Precisamos repensar o problema em novos termos.
O Fórum de Filosofia da Unesco mostrou que a pergunta ""Quem sabe?" só terá
perdido a relevância se confundirmos informação com conhecimento. No
entanto essas são duas coisas distintas, embora relacionadas, na medida em
que a informação é uma ferramenta do conhecimento.
A informação é uma técnica que tem por objetivo eliminar o elemento do
ruído na comunicação. Mas comunicação não é inovação. Calibrar as palavras
e mensagens melhora a transmissão do conhecimento, mas não o cria. O ponto
forte da informação também é sua limitação. A inovação ocorre apenas quando
existe uma busca pelo que é novo; não existe pesquisa -logo, não há
progresso- sem conhecimento e sem a curiosidade e a experiência, as falhas
e as tradições que ele pressupõe. É o conhecimento que dá sentido à informação.
O conhecimento inclui dimensões sociais, éticas e políticas que não podem
ser reduzidas à tecnologia.
Uma sociedade que fosse exclusivamente de informação seria um conjunto de
enormes redes interligadas, eficazes e ágeis, mas que não iria produzir
inovações. A informação não é base suficiente sobre a qual erguer uma
sociedade. Mas a sociedade se baseia no diálogo, não em bits de informação.
Assim, ""sociedades do conhecimento" parece ser uma expressão mais
apropriada do que ""sociedade da informação" para designar os fenômenos dos
quais estamos tratando.
Existe apenas uma sociedade da informação, já que existe apenas um padrão
de dados e comunicações. As
sociedades do conhecimento existem no plural, já que, na medida em que
dizem respeito à criatividade, elas
necessariamente implicam diversidade e partilha.
Sem o intercâmbio de conhecimento não podem existir avanços econômicos,
científicos ou políticos de monta em nível local, regional ou global. A
partilha equitativa do conhecimento será a origem da riqueza do amanhã.
Isso também é verdade no que diz respeito à vida cívica. Sem cultura
democrática -ou seja, sem a tradição e o aprendizado dos costumes e valores
democráticos-, a informação será usada para as finalidades dos regimes
oligárquicos ou tirânicos, tanto quanto para as dos regimes fundamentados
em processos decisórios públicos e compartilhados. O conhecimento se tornou
um potencial-chave de investimento em todas as esferas da atividade humana.
É por essa razão que a Unesco decidiu dedicar às sociedades do conhecimento
seu primeiro relatório mundial, a ser publicado em 2005, e também organizar
uma mesa-redonda sobre o mesmo tema durante sua conferência geral de
outubro de 2003. Afinal, a idéia do conhecimento não resume, melhor do que
qualquer outra, as exigências implícitas na educação, ciência e cultura?
Nossa meta é promover uma reflexão progressista sobre os desafios postos
pelas sociedades emergentes. Diante da revolução do conhecimento, a Unesco
se mantém fiel a seu papel essencial: atuar como laboratório das idéias do
amanhã.

FONTE - www.folha.com.br - 23/11/03


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [ciencialist]VI OBA MS 9 - SBPC - 23/11/03
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 16:42


----- Original Message -----
From: Joao Batista Garcia Canalle
To: canalle@uerj.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 1:16 PM
Subject: VI OBA MS 9 - SBPC - 23/11/03


Prezados Senhores,
Estou tomando a liberdade de retransmitir uma mensagem recebida da SBPC
informando que ja' estao abertas as inscricoes de trabalhos, cursos, etc,
para a 56 Reuniao Anual da SBPC.

Aproveito para informar que a Olimpiada Brasileira de Astronomia vai
organizar neste evento o

I Encontro de Professores Representantes da OBA .

Num futuro breve enviaremos mais informacoes sobre este Encotro.

Recomendo fortemente que todos tentemos participar da SBPC, pois e' o maior
evento da ciencia no Brasil.

Cordialmente,
Canalle
Coordenador Nacional da Olimpiada Brasileira de Astronomia



----------------------------------------------------------------------------
----

Subject: SBPC - Convite 56ª Reunião Anual
Date: Fri, 21 Nov 2003 19:33:28 -0300
From: convite@sbpcnet.org.br
To: <canalle@uerj.br>


56ª Reunião Anual da SBPC
de 18 a 23 de julho de 2004
Universidade Federal de Mato Grosso
Cuiabá, MT

Prezado(a) Senhor(a)

Informamos que a ficha de inscrição para o envio de trabalho para a 56ª
Reunião Anual da
SBPC já está disponível no site de eventos no link:
http://www.sbpcnet.org.br/eventos/56ra/

Destaques:

Consulte as normas, prazos e taxas de inscrição para envio de trabalho.

Contamos com a sua participação!

SBPC

--
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
Prof. Dr. João Batista Garcia Canalle
Instituto de Física
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524/3023-D, Maracanã
20559-900 Rio de Janeiro - RJ
Email: canalle@uerj.br,
Curriculum Vitae:
http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4782770J9
Tel/fax UERJ (21) 2587-7150 ou Cel. (21)9638-1098, Res. (21)2258-0586





SUBJECT: vácuo quântico
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 17:03

ops... agora mensagem com assunto.

Saudações Amigos,
Apesar de não entender muita coisa pois minha praia é química, indico uma
leitura sobre vácuo quântico: Revista Scientific American - "O vácuo
quântico cheio de surpresas" - página 33, Agosto de 2003. Bem interessante.

Adianto que:

(...) O vácuo é comumente associado ao estado que emerge quando se exclui
toda a matéria de uma dada região. Mas sendo o vácuo o estado de mínima
energia, além de extrair as partículas de matéria, devemos remover também as
partículas de radiação. Os fótons, por exemplo, que são pacotes de luz
associados às ondas eletromagnéticas, podem ser eliminados, em princípio,
baixando-se a temperatura até o zero absoluto (aproximadamente 273,15°C).
Mas o que restaria então depois de se extraírem todas as partículas de
matéria e radiação de uma dada região, levando-se ao mais perfeito vácuo?
A resposta está na mecânica quântica [para felicidade do Alberto Mesquita
:-) ] que veio substituir a mecânica clássica na análise de fenômenos
microscópicos. Segundo essa teoria, o vácuo é povoado pro uma legião de
partículas, denominadas virtuais, que não podem ser removidas. Além disso,
elas surgem e se aniquilam ao pares tão rapidamente que sua detecção direta
é impossível. Isso porque, segundo a mecânica quântica, para que uma
partícula seja observada, ela deve existir pelo menos por um certo intervalo
de tempo mínimo (inversamente proporcional à sua energia), o que é obedecido
pelas fugazes partículas virtuais (...)

mais adiante... a reportagem coloca.

(...) Surge então a questão: se as partículas virtuais não são diretamente
observáveis, por que deveríamos nos preocupar comelas? A resposta é simples:
porque seus "efeitos colaterais" podem ser observados. As partículas
virtuais, apesar de não excitarem detectores de partículas, são capazes,
entre outras coisas, de conferirem ao vácuo uma energia não nula, também
denominada energia do ponto zero, com consequências bem reais. O nada
importa (...)

recomento a reportagem.


[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@y...
Sent: Sunday, November 23, 2003 2:38 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio,
vácuo, matéria, campo,
movimento, luz, partículas, ondas, informação


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"
Sent: Saturday, November 22, 2003 11:28 PM
Subject: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio,
vácuo, matéria, campo,
movimento, luz, partículas, ondas, informação

Olá Gemaba e Sérgio

Sem querer me intrometer no diálogo como um todo,
pincei apenas alguns
trechos que achei merecerem a minha consideração, pois
fui bastante citado,
no que agradeço pela deferência.

> [Taborda]
> Ora, você usa Espaço, Matéria e Movimento.
> Eu ofereço-lhe uma variação de Espaço e Matéria.
Destas duas eu derivo o
> movimento. Movimento: alteração da região que a
Matéria ocupa no Espaço.

Nesse caso os essenciais considerados continuam sendo
3: Espaço, Matéria e
Alteração. :-)

> [gemaba2]
> [...] Em outras palavras, o movimento seria um
deslocamento
> da matéria no vácuo.

Creio que isso retrata um mero jogo de palavras. Já
que vocês falaram em
princípio da parcimônia, creio que o vácuo seria *aí*
totalmente
desnecessário, seria suficiente empregarmos o termo
espaço. Mas é bom
perceber que parcimônia não é algo que deva se opor a
nossa riqueza
lingüística. A parcimônia a meu ver é útil na
caracterização dos essenciais.
Extrapolá-la em excesso leva-nos ao ditado popular a
dizer que "a economia é
a base da porcaria".

> [gemaba1]
> Pelo que percebo a matéria além de se movimentar
produz
> informação e podemos dar exemplos, campo
gravitacional, luz,
> ondas, bla,bla..

> [Taborda]
> Segundo o Alberto, Informação não é nenhuma dessas
coisas.

Com relação à informação elementar eu até concordo.
Não obstante, existem
informações complexas, e são exatamente essas as que
mais nos dão o
testemunho de suas existências, sob a forma
principalmente de campo
gravitacional e eletromagnético. Quanto a luz
concordo, ela não é
estritamente nem informação nem onda eletromagnética,
ainda que, *por ser
matéria em movimento*, não está totalmente
indissociada do conceito de
"informação do movimento da matéria". Sem dúvida, essa
é a minha maneira de
pensar e quero crer que nenhum físico, dentre os que
conheço, a aceite, por
ora, se bem que não disponham de contra argumentações
a meu ver consistentes
e/ou convincentes.

> [Taborda]
> Embora eu pudesse entender que fosse, ele já deixou
claro que não é.
> Informação tem o seu campo particular que é
diferente de gravidade ou do
> electromangético.

Não me lembro de ter dito isso. Aliás, meus trabalhos
publicados pregam
exatamente o contrário. Em "A equação do eletron e o
eletromagnetismo"
(
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletron0.htm )
eu conceituo a
informação eletromagnética como causa dos efeitos
constatados nos campos
eletromagnéticos. Em outros trechos deste e de outros
trabalhos chego a
falar também em informação gravitacional.

> [Taborda]
> o que leva o Alberto a concluir que
> "mensageiros de informação" não transportam energia
[...]

Até aí eu concordo, mas isso não é equivalente a dizer
que o campo
eletromagnético não seja constituído por informações
eletromagnéticas.
Lembro que na minha teoria a luz e o campo
eletromagnético são coisas
distintas. A luz é constituída por matéria e o campo é
constituído única e
exclusivamente por informação, uma entidade essencial
e imaterial. Onda
eletromagnética, como tal, e no sentido maxweliano do
termo, não existe na
minha teoria. Existem sim campos de informação
propagando-se pelo espaço e
variáveis no tempo, para um observador em repouso, mas
isso não é
equivalente à luz das minhas teorias.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem
massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a
história se repetirá.


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.516 / Virus Database: 313 - Release Date: 1/9/2003



SUBJECT: hospedagem gratuita...
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 17:14

Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção de hospedagem gratuita...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 17:22

Para os físicos de plantão:

posso oferecer

nome@fisica.net
www.fisica.net/nome

Espaço de 5MB (possível de ser aumentado para projetos interessantes)
FTP
POP, SMTP
PHP 4
MySQL



abs

Alberto


PS: vale o mesmo para
@quimica.net
@biologia.net
@quimica.net






Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

The Winner Takes It All





----- Original Message -----
From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:14 PM
Subject: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção de
hospedagem gratuita...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html







SUBJECT: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 17:27

e para os químicos não? :-)
[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
Fone: (0xx54) 226 5261
----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Para os físicos de plantão:

posso oferecer

nome@fisica.net
www.fisica.net/nome

Espaço de 5MB (possível de ser aumentado para projetos interessantes)
FTP
POP, SMTP
PHP 4
MySQL



abs

Alberto


PS: vale o mesmo para
@quimica.net
@biologia.net
@quimica.net






Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
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ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

The Winner Takes It All





----- Original Message -----
From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:14 PM
Subject: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção de
hospedagem gratuita...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 17:34

PS: vale o mesmo para
@quimica.net
@biologia.net
@matematica.net





----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


e para os químicos não? :-)
[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
Fone: (0xx54) 226 5261
----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Para os físicos de plantão:

posso oferecer

nome@fisica.net
www.fisica.net/nome

Espaço de 5MB (possível de ser aumentado para projetos interessantes)
FTP
POP, SMTP
PHP 4
MySQL



abs

Alberto


PS: vale o mesmo para
@quimica.net
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From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:14 PM
Subject: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção de
hospedagem gratuita...

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SUBJECT: Re: [ciencialist] (unknown)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 18:06

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 1:40 PM
Subject: [ciencialist] (unknown)

Olá Emiliano

Vou aproveitar o gancho oferecido para espinafrar um pouquinho mais o
ficcionismo dos tempos modernos.

> Mas o que restaria então depois de se extraírem todas
> as partículas de
> matéria e radiação de uma dada região, levando-se ao
> mais perfeito vácuo?

Supondo-se que esta dada região pertença ainda ao Universo, ou seja, que
esteja cercada pelo Universo restante, seria de se esperar, pela física
clássica genuinamente newtoniana, que este vácuo seria riquíssimo no que
Newton chamou por espírito da matéria e que eu tenho tentado "ressuscitar"
sob o nome "informação do movimento da matéria". No século XVII, como Newton
chamou a atenção no escólio final dos Principia, era muito difícil detectar
esse espírito da matéria. A partir dos trabalhos de Faraday (século XIX)
temos tudo para desenvolver uma teoria genuinamente newtoniana a assimilar
esse espírito da matéria sem a necessidade da apelação para nenhum dos
gnomos quantum-relativistas.

> A resposta está na mecânica quântica [para
> felicidade do Alberto
> Mesquita :-) ] que veio substituir a mecânica clássica
> na análise de
> fenômenos microscópicos.

Digamos que a física quântica veio substituir a mecânica clássica que
renegou um dos principais essenciais da física newtoniana (o espírito da
matéria). Com efeito, fico muito feliz com isso pois o simples fato de a
teoria quântica dar algumas respostas a mais do que essa ingênua física
clássica conhecida pelos físicos modernos, é um forte indício de que Newton
estava com a razão quando pensou em algo a mais do que os três essenciais
que restaram: espaço, matéria e movimento (movimento ou tempo, a sua
escolha).

> Segundo essa teoria, o vácuo
> é povoado pro uma
> legião de partículas, denominadas virtuais, que naõ
> podem ser removidas.

Aí termina a física e começa a ficção quantum-relativista, repleta de
virtualidades como essas. Partícula virtual, incerteza, spin que não é giro,
dualidade, energia do ponto zero, contínuo espaço-tempo, e por aí vai.

> (...) Surge então a questão: se as partículas virtuais
> não são diretamente
> observáveis, por que deveríamos nos preocupar com
> elas? A resposta é
> simples: porque seus "efeitos colaterais" podem ser
> observados. As
> partículas virtuais, apesar de não excitarem
> detectores de partículas, são
> capazes, entre outras coisas, de conferirem ao vácuo
> uma energia não nula,
> também denominada energia do ponto zero, com
> consequências bem reais. O nada
> importa (...)

Como disse recentemente, a física moderna foi construída em cima de teorias
precisas porém inexatas: Precisão = Dez, Exatidão = Zero. Graças a isso ela
consegue atingir seu ponto máximo, a ponto de conseguir explicar o
inexplicável, de constatar matematicamente coisas que não existem
fisicamente, deixando de lado as causas primárias a responderem pela
fenomenologia observada. Sinceramente, não consigo distinguir uma linha
divisória entre física moderna e ficção, a não ser pela boa fé dos ingênuos
físicos modernos que via de regra (toda regra tem exceções) não me parecem
charlatões.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_UNIVERSO_E'_FINITO?_O_vazio_e_o_espaço.
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 18:08


----- Original Message -----
From: "Carlos Chaves"

>Você disse que tempo é intervalo para algo acontecer. E o que é intervalo?
Você chegará na >palavra tempo.

Não porque quando você intervalo de espaço, vc não está falando de tempo.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: hospedagem gratuita...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 18:16

e astronomia.net?
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
<arprass@f...> escreveu
> Para os físicos de plantão:
>
> posso oferecer
>
> nome@f...
> www.fisica.net/nome
>
> Espaço de 5MB (possível de ser aumentado para projetos
interessantes)
> FTP
> POP, SMTP
> PHP 4
> MySQL
>
>
>
> abs
>
> Alberto
>
>
> PS: vale o mesmo para
> @quimica.net
> @biologia.net
> @quimica.net
>
>
>
>
>
>
> Prof. Alberto Ricardo Präss
> Diretor de Informática - Grupo Universitário
>
> R. Dr. Flores, 330/50
> 90020-123 - Porto Alegre, RS
> (51) 3225-0966 R. 267
> www.universitario.com.br
> E-mail: "alberto at universitario dot net"
> Web Site Pessoal: www.fisica.net
> MSN: arprass@h...
> AIM: asp21alberto
> ICQ: 4730660
>
>
> Se alguma coisa pode dar errado, dará.
> E mais, dará errado da pior maneira, no
> pior momento e de modo que cause o
> maior dano possível.
>
> The Winner Takes It All
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, November 23, 2003 5:14 PM
> Subject: [ciencialist] hospedagem gratuita...
>
>
> Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção
de
> hospedagem gratuita...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: hospedagem gratuita...
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 18:25

quem dera eu fosse dono desse.





Tenho sciencenews.net e o astro.fisica.net , além dos citados.


abs



----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 6:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: hospedagem gratuita...


e astronomia.net?
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
<arprass@f...> escreveu
> Para os físicos de plantão:
>
> posso oferecer
>
> nome@f...
> www.fisica.net/nome
>
> Espaço de 5MB (possível de ser aumentado para projetos
interessantes)
> FTP
> POP, SMTP
> PHP 4
> MySQL
>
>
>
> abs
>
> Alberto
>
>
> PS: vale o mesmo para
> @quimica.net
> @biologia.net
> @quimica.net
>
>
>
>
>
>
> Prof. Alberto Ricardo Präss
> Diretor de Informática - Grupo Universitário
>
> R. Dr. Flores, 330/50
> 90020-123 - Porto Alegre, RS
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> Web Site Pessoal: www.fisica.net
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> ICQ: 4730660
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>
> Se alguma coisa pode dar errado, dará.
> E mais, dará errado da pior maneira, no
> pior momento e de modo que cause o
> maior dano possível.
>
> The Winner Takes It All
>
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>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, November 23, 2003 5:14 PM
> Subject: [ciencialist] hospedagem gratuita...
>
>
> Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção
de
> hospedagem gratuita...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html


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SUBJECT: Re: [ciencialist] vácuo quântico
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 18:26

Saudações Alberto,
Pega leve Alberto... "Espinafrar"? Assim vc me deixa louco procurando
essas palavras no dicionário. Só tenho 22 anos e nem terminei minha
graduação, que por sinal.. é em química. Gosto de física e acho também que a
quântica é uma teoria meio "ingulivel"... mas... o infinito e o eterno
também são. Por isso... sou simpatizante dela.
Voltando ao assunto do vácuo quântico, vou tentar resumir as idéias do
artigo da revista Scientific American que eu citei:

(...)" Mas seria possível "materializar" essas partículas virtuais? A
resposta é sim, mas a um certo custo. Para trazermos a realidade as
partículas virtuais é necessário que algum agente externo forneça a energia
para este fim. Já sabemos que os fótons virtuais sentem a presença de placas
metálicas (efeito Casimir descrito anteriormente na revista). O que
acontece, então, se uma das placas é acelerada (de maneira não uniforme) na
direção perpendicular ao plano definido por sua superfície? A resposta (dada
por Gerald Moore em 1970) é que a placa acaba funcionando como uma "raquete"
sobre os fótons virtuais, levando alguns deles a se tornar reais.(...)

Uma questão que acho que compreendi é: qual é a diferença entre uma
partícula real e virtual? Segundo o texto, uma particula deve existir pelo
menos por um certo intervalo de tempo mínimo (inversamente proporcional à
sua energia) o que não é obedecido pela partículas virtuais.
Então... esse tempo mínimo seria um tempo relativo a que? Seria como a
carga relativa do elétron? Além disso... o texto fala em "referenciais
inerciais" e que: (...) à conclusão de que o conceito de partícula elementar
depende do observador(...)

Deixa eu ver se entendi.

Eu sou feio em relação ao "Brad Pit" e bonito em relação ao "Seu madruga do
chaves". Transpondo a analogia, uma partícula só é real dependendo do
referencial, que pode ser o "observador inercial" ou "observador acelerado".
Então, particulas virtuais seriam observaveis por "observadores acelerados"
e particulas reais seriam observareis por "observadores inerciais". Esse
efeito, na revista, é chamado de efeito FDU (Fulling, Davies e Unruh).
Na revista surge a questão: seria possível o contrário? Ou seja,
particulas reais serem transparente para "observadores acelerados"? Pararei
por aqui pois seria muito tortuoso para todos nós analisar tal coisa desta
maneira.


O que achei mais interessante no artigo é o ponto onde ele fala sobre a
questão da expansão do universo em função dessas partículas virtuais
vencendo a interação gravitacional da matéria.

é sempre um prazer conversar com vc Alberto,

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 6:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] (unknown)


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 1:40 PM
Subject: [ciencialist] (unknown)

Olá Emiliano

Vou aproveitar o gancho oferecido para espinafrar um pouquinho mais o
ficcionismo dos tempos modernos.

> Mas o que restaria então depois de se extraírem todas
> as partículas de
> matéria e radiação de uma dada região, levando-se ao
> mais perfeito vácuo?

Supondo-se que esta dada região pertença ainda ao Universo, ou seja, que
esteja cercada pelo Universo restante, seria de se esperar, pela física
clássica genuinamente newtoniana, que este vácuo seria riquíssimo no que
Newton chamou por espírito da matéria e que eu tenho tentado "ressuscitar"
sob o nome "informação do movimento da matéria". No século XVII, como Newton
chamou a atenção no escólio final dos Principia, era muito difícil detectar
esse espírito da matéria. A partir dos trabalhos de Faraday (século XIX)
temos tudo para desenvolver uma teoria genuinamente newtoniana a assimilar
esse espírito da matéria sem a necessidade da apelação para nenhum dos
gnomos quantum-relativistas.

> A resposta está na mecânica quântica [para
> felicidade do Alberto
> Mesquita :-) ] que veio substituir a mecânica clássica
> na análise de
> fenômenos microscópicos.

Digamos que a física quântica veio substituir a mecânica clássica que
renegou um dos principais essenciais da física newtoniana (o espírito da
matéria). Com efeito, fico muito feliz com isso pois o simples fato de a
teoria quântica dar algumas respostas a mais do que essa ingênua física
clássica conhecida pelos físicos modernos, é um forte indício de que Newton
estava com a razão quando pensou em algo a mais do que os três essenciais
que restaram: espaço, matéria e movimento (movimento ou tempo, a sua
escolha).

> Segundo essa teoria, o vácuo
> é povoado pro uma
> legião de partículas, denominadas virtuais, que naõ
> podem ser removidas.

Aí termina a física e começa a ficção quantum-relativista, repleta de
virtualidades como essas. Partícula virtual, incerteza, spin que não é giro,
dualidade, energia do ponto zero, contínuo espaço-tempo, e por aí vai.

> (...) Surge então a questão: se as partículas virtuais
> não são diretamente
> observáveis, por que deveríamos nos preocupar com
> elas? A resposta é
> simples: porque seus "efeitos colaterais" podem ser
> observados. As
> partículas virtuais, apesar de não excitarem
> detectores de partículas, são
> capazes, entre outras coisas, de conferirem ao vácuo
> uma energia não nula,
> também denominada energia do ponto zero, com
> consequências bem reais. O nada
> importa (...)

Como disse recentemente, a física moderna foi construída em cima de teorias
precisas porém inexatas: Precisão = Dez, Exatidão = Zero. Graças a isso ela
consegue atingir seu ponto máximo, a ponto de conseguir explicar o
inexplicável, de constatar matematicamente coisas que não existem
fisicamente, deixando de lado as causas primárias a responderem pela
fenomenologia observada. Sinceramente, não consigo distinguir uma linha
divisória entre física moderna e ficção, a não ser pela boa fé dos ingênuos
físicos modernos que via de regra (toda regra tem exceções) não me parecem
charlatões.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_UNIVERSO_E'_FINITO?_O_vazio_e_o_espaço.
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/11/2003 18:27

Pois cá estamos nós à volta das palavras e do uso que fazem por
exemplo na TV. Não se deve dizer espaço de tempo. Não existe. Assim
como o centígrados. Deve dizer-se intervalo de tempo. O espaço na
mecânica tem como unidade o metro e o tempo o segundo, isto no SI.
Até se aceita período de tempo.
E nestas discussões que metem cosmologia e física é preciso muito
cuidado.
Mas façam favor de continuar.
Estas discussões me parecem cosmologia e que é mais astronomia.
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Carlos Chaves"
>
> >Você disse que tempo é intervalo para algo acontecer. E o que é
intervalo?
> Você chegará na >palavra tempo.
>
> Não porque quando você intervalo de espaço, vc não está falando de
tempo.
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 18:32

Prof. Alberto,
Possuo uma página na web de química. Estou implementando-a mensalmente. Há um porém, possui aproximadamente 10MB de tamanho. Gostaria de sua avaliação e se é interessante para vc hospedá-la em seu servidor.

O site é: www.chemello.kit.net
destaco os seguinte links: http://www.chemello.kit.net/vestibular.htm e http://www.chemello.kit.net/quimica_geral.htm


[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


PS: vale o mesmo para
@quimica.net
@biologia.net
@matematica.net





----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


e para os químicos não? :-)
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


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Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
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From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 18:38

Me mande um email:

alberto@fisica.net


indicando qual a URL desejada
www.quimica.net/chemello ???
e o espaço
(nesse caso creio que posso liberar mais do que 10MB)


abs

Alberto


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 6:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Prof. Alberto,
Possuo uma página na web de química. Estou implementando-a mensalmente.
Há um porém, possui aproximadamente 10MB de tamanho. Gostaria de sua
avaliação e se é interessante para vc hospedá-la em seu servidor.

O site é: www.chemello.kit.net
destaco os seguinte links: http://www.chemello.kit.net/vestibular.htm e
http://www.chemello.kit.net/quimica_geral.htm


[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


PS: vale o mesmo para
@quimica.net
@biologia.net
@matematica.net





----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


e para os químicos não? :-)
[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
Fone: (0xx54) 226 5261
----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Para os físicos de plantão:

posso oferecer

nome@fisica.net
www.fisica.net/nome

Espaço de 5MB (possível de ser aumentado para projetos interessantes)
FTP
POP, SMTP
PHP 4
MySQL



abs

Alberto


PS: vale o mesmo para
@quimica.net
@biologia.net
@quimica.net






Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.

The Winner Takes It All





----- Original Message -----
From: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:14 PM
Subject: [ciencialist] hospedagem gratuita...


Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção de
hospedagem gratuita...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] vácuo quântico
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 21:40

Em homenagem os físicos quânticos de plantão... ai vai mais uma do Alberto Mesquita:

" Espinafrar "
[De espinafre + -ar2.]
V. t. d. Bras. Gír.
1. Repreender com dureza; descompor.
2. Dizer muito mal de; criticar asperamente; tesourar, pichar.
3. Ridicularizar, ridiculizar, desmoralizar.

Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI - edição eletrônica.

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 10:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico

> Pega leve Alberto... "Espinafrar"? Assim vc me deixa louco procurando
> essas palavras no dicionário. Só tenho 22 anos e nem terminei minha
> graduação, que por sinal.. é em química.

Não leve muito a sério esse "espinafrar", se é que você encontrou o
significado no dicionário :-)). O problema é que físico moderno é igual
mulher de malandro, gosta de apanhar :-). Então eu começo "espinafrando"
adoidado, assim um ou outro dentre os jovens defensores da teoria quântica
se animam em rebater meus argumentos e assim eu não fico falando sozinho.
Bem, depois que eu confessei essa minha fraqueza é possível que eles me
deixem falando sozinho.

Não é o seu caso, pois embora você diga simpatizar com a ficção quântica, eu
sei que você é um jovem químico. Quanto aos velhos físicos quânticos eu não
digo nada, pois sei que eles morrerão convictos de que passaram a vida
estudando física e continuarão defendendo suas ficções. Como disse o último
dos grandes clássicos, por sinal considerado injustamente o pai da ficção
quântica (refiro-me a Planck), as novas teorias jamais derrubam as antigas.
O que acontece é que os defensores das teorias antigas se aposentam ou
morrem e os jovens optam pelas teorias nascentes, caso existam e se mostrem
consistentes.

> Gosto de física e acho também que a
> quântica é uma teoria meio "ingulivel"... mas... o infinito e o eterno
> também são. Por isso... sou simpatizante dela.

O problema do infinito e do eterno não me preocupa. Um Universo finito é tão
ou mais "ingulível" do que um Universo infinito. Classicamente um Universo
finito deveria terminar em uma fronteira ou num muro, e sempre haveria o
questionamento: O que haverá além dessa fronteira ou desse muro? Já o
Universo relativístico, originário do Big-Bang, diria que é muito
antropocêntrico para o meu gosto. Só existiria um Universo até onde
conseguimos imaginá-lo através de experiências de pensamento a valorizarem
nossa existência espaço-temporal. Está se fazendo necessário o surgimento de
um novo Copérnico a derrubar esse antropocentrismo relativístico.

> Já sabemos que os fótons virtuais sentem a presença de placas
> metálicas (efeito Casimir descrito anteriormente na revista).

O efeito Casimir é deveras interessante, mas não é nada que não possa, em
sua origem, ser explicável pela física clássica genuinamente newtoniana.
Enfim, desde que aposentaram o "espírito da matéria" de Newton, quero crer
que a física clássica deixou de explicar uma infinidade de fenômenos a
justificarem a interação à distância entre objetos materiais. É comum
afirmarem que Newton assumiu a interação à distância não mediada por nada
(segundo Maxwell seria o dogma de Côtes, o editor dos Principia), e já ouvi
essa bobagem ser repetida por muitos doutores em física dentre os mais
respeitáveis nos meios acadêmicos. Obviamente, jamais leram Newton (talvez
tenham lido o prefácio dos Principia escrito por Côtes) e portanto não
deveriam pronunciar seu nome em vão.

Vou reproduzir aqui um trecho de um diálogo que mantive com o prof. José
Carlos na lista "Conversas de Botequim". Estávamos discutindo inicialmente a
experiência do Balde de Newton e chegamos a comentar algo relacionado ao
fenômeno observado no viscosímetro de Couette, onde um cilindro girante
transfere seu momento para as moléculas de água que o envolvem. O trecho é o
seguinte:

*******início da citação*********************

JC:
> Por fim, imaginemos o seguinte experimento (facilmente executável) em que
> você coloca um copo de vidro vazio no centro da cuba com água e pôe o
> cilindro a girar no interior do copo (sem nenhum contato com ele). Estando
> o cilindro girando haverá movimento (do cilindro), mas será que esse
> movimento será "comunicado" à água ao redor do copo? Porque sim? Porque
> não? A minha "impressão" é de que o movimento não seria comunicado à
> água... Mas isso não contraria a idéia de que o movimento "é comunicado"
> por um campo imaterial e não-nergético de informação?
> Pensa aí numa solução. :)))

Alberto:
Mui amigo!!! :-))) Mesmo sem fazer a experiência admito que a sua conclusão
primeira é verdadeira: o movimento do cilindro não será comunicado à água.
Já o questionamento final, daí decorrente, creio que suportaria alguns
reparos. Porque uma coisa que passa de uma molécula para outra através do
vácuo, desde que estejam suficientemente próximas, não passaria para outra
se a distância exceder a ordem de grandeza do micrômetro? Isso acontece
também com a propagação do som, onde o movimento seria agora vibratório e a
passar de uma molécula de ar para outra sucessivamente, mas através de um
processo que em sua intimidade, a meu ver, caracterizaria o transporte de
alguma coisa através do vácuo. Haveria alguma diferença estrutural entre
este vácuo situado entre duas moléculas e aquele outro criado pela primeira
vez por Torricelli?

Será que esta "alguma coisa" que passa de uma molécula para outra, quando o
som se propaga, estaria proibida de se propagar no vácuo? Não seria mais
provável supor que a partir de uma certa distância esta "alguma coisa"
prosseguisse em sua marcha, mas sem ter mais condições de exercer um efeito?
Digamos por exemplo, mas não obrigatoriamente --ou seja, não como hipótese
única--, que existisse uma quantização *clássica* neste efeito, do mesmo
tipo que acredito existir quando um elétron é lançado de uma "órbita
permitida" para outra. Neste caso, e como a informação de movimento deve
estar sujeita, a exemplo de outros campos, à lei quadratica das distâncias,
eu diria haver uma distância mínima entre as moléculas de ar tal que a
partir desse ponto o som não mais se propagasse, e o vácuo seria a condição
extrema. Seria como que uma lei do tudo ou nada. Em outras palavras: as
informações se propagariam, mas o efeito não mais seria observado. No ar não
tão rarefeito o efeito seria suficiente para fazer uma molécula vibrar e
retransmitir esse efeito, como se estivéssemos frente a algo muito
semelhante ao que os físicos modernos chamam por quantização, mas não
exatamente igual. No caso do arraste das moléculas de água pelo cilindro, e
daí para as moléculas mais periféricas, quero crer que estamos frente a algo
bastante semelhante em suas origens. Creio mesmo que isso tenha muito a ver
com o chamado efeito Casimir, ainda que não o conheça na profundidade
necessária para tecer mais considerações. Sei, não obstante, que o efeito
Casimir surgiu em decorrência da tentativa da explicação de uma anomalia
observada no estudo da estabilidade das suspensões: "a interação entre as
partículas nas suspensões poderia diminuir de intensidade para grandes
distâncias mais rapidamente do que se pensava." Casimir na época (década de
40) encontrou-se com Bohr que lhe sugeriu que tentasse explicar o fenômeno
através da chamada energia do ponto zero, aquela "coisa" que os quânticos
sugerem existir no vácuo quântico. [Para mais detalhes vide Cougo-Pinto,
M.V. et al., "O Efeito Casimir", Rev.Bras.Ens.Fis., vol.22, nº 1,
março/2000, p.122-32]

*******fim da citação***********************


> Transpondo a analogia, uma partícula só é real dependendo do
> referencial, que pode ser o "observador inercial" ou "observador
> acelerado". Então, particulas virtuais seriam observaveis por
> "observadores acelerados" e particulas reais seriam observareis por
> "observadores inerciais". Esse efeito, na revista, é chamado de efeito
> FDU (Fulling, Davies e Unruh).

Isso está parecendo aquela explicação que os relativistas dão para o
paradoxo da carga acelerada. :-)). Segundo alguns relativistas "a solução do
paradoxo é a seguinte: a carga irradia, mas o observador em queda livre é
incapaz de detectar esta radiação". (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7010 ). O paradoxo da
carga acelerada já foi bastante discutido aqui na Ciencialist e está
reproduzido em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm

> Na revista surge a questão: seria possível o contrário? Ou seja,
> particulas reais serem transparente para "observadores acelerados"?
> Pararei por aqui pois seria muito tortuoso para todos nós analisar tal
> coisa desta maneira.

Acho bom parar mesmo. Do contrário iremos acabar concluindo que muitos
acidentes de trânsito ocorrem porque quando o motorista pisa no acelerador
ele acaba sendo assombrado pelos fantasmas quânticos que vivem no mundo
virtual, quiçá no Universo paralelo do Everett. Help!!! :-). Brincadeirinha,
adoro ficção, em especial a ficção dos quânticos.

> O que achei mais interessante no artigo é o ponto onde ele fala sobre a
> questão da expansão do universo em função dessas partículas virtuais
> vencendo a interação gravitacional da matéria.

E ainda dizem que o Einstein estava errado ao abominar a ficção quântica.
Quero crer que ficção quântica e ficção relativística são coisas
incompatíveis entre si, e Einstein estava bem ciente disso.

> é sempre um prazer conversar com vc Alberto,

O prazer é recíproco e desculpe pelas brincadeiras, mas não resisto à
tentação de espinafrar..., digo, de tirar o sarro dos físicos "modernos".
:-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] vácuo quântico
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 21:45

para quem quiser dar uma olhada, selecionei uma matéria da revista ciência
hoje sobre vácuo quântico:
fisicanet.terra.com.br/quantica/vacuo-quantico.pdf

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 10:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico

> Pega leve Alberto... "Espinafrar"? Assim vc me deixa louco procurando
> essas palavras no dicionário. Só tenho 22 anos e nem terminei minha
> graduação, que por sinal.. é em química.

Não leve muito a sério esse "espinafrar", se é que você encontrou o
significado no dicionário :-)). O problema é que físico moderno é igual
mulher de malandro, gosta de apanhar :-). Então eu começo "espinafrando"
adoidado, assim um ou outro dentre os jovens defensores da teoria quântica
se animam em rebater meus argumentos e assim eu não fico falando sozinho.
Bem, depois que eu confessei essa minha fraqueza é possível que eles me
deixem falando sozinho.

Não é o seu caso, pois embora você diga simpatizar com a ficção quântica, eu
sei que você é um jovem químico. Quanto aos velhos físicos quânticos eu não
digo nada, pois sei que eles morrerão convictos de que passaram a vida
estudando física e continuarão defendendo suas ficções. Como disse o último
dos grandes clássicos, por sinal considerado injustamente o pai da ficção
quântica (refiro-me a Planck), as novas teorias jamais derrubam as antigas.
O que acontece é que os defensores das teorias antigas se aposentam ou
morrem e os jovens optam pelas teorias nascentes, caso existam e se mostrem
consistentes.

> Gosto de física e acho também que a
> quântica é uma teoria meio "ingulivel"... mas... o infinito e o eterno
> também são. Por isso... sou simpatizante dela.

O problema do infinito e do eterno não me preocupa. Um Universo finito é tão
ou mais "ingulível" do que um Universo infinito. Classicamente um Universo
finito deveria terminar em uma fronteira ou num muro, e sempre haveria o
questionamento: O que haverá além dessa fronteira ou desse muro? Já o
Universo relativístico, originário do Big-Bang, diria que é muito
antropocêntrico para o meu gosto. Só existiria um Universo até onde
conseguimos imaginá-lo através de experiências de pensamento a valorizarem
nossa existência espaço-temporal. Está se fazendo necessário o surgimento de
um novo Copérnico a derrubar esse antropocentrismo relativístico.

> Já sabemos que os fótons virtuais sentem a presença de placas
> metálicas (efeito Casimir descrito anteriormente na revista).

O efeito Casimir é deveras interessante, mas não é nada que não possa, em
sua origem, ser explicável pela física clássica genuinamente newtoniana.
Enfim, desde que aposentaram o "espírito da matéria" de Newton, quero crer
que a física clássica deixou de explicar uma infinidade de fenômenos a
justificarem a interação à distância entre objetos materiais. É comum
afirmarem que Newton assumiu a interação à distância não mediada por nada
(segundo Maxwell seria o dogma de Côtes, o editor dos Principia), e já ouvi
essa bobagem ser repetida por muitos doutores em física dentre os mais
respeitáveis nos meios acadêmicos. Obviamente, jamais leram Newton (talvez
tenham lido o prefácio dos Principia escrito por Côtes) e portanto não
deveriam pronunciar seu nome em vão.

Vou reproduzir aqui um trecho de um diálogo que mantive com o prof. José
Carlos na lista "Conversas de Botequim". Estávamos discutindo inicialmente a
experiência do Balde de Newton e chegamos a comentar algo relacionado ao
fenômeno observado no viscosímetro de Couette, onde um cilindro girante
transfere seu momento para as moléculas de água que o envolvem. O trecho é o
seguinte:

*******início da citação*********************

JC:
> Por fim, imaginemos o seguinte experimento (facilmente executável) em que
> você coloca um copo de vidro vazio no centro da cuba com água e pôe o
> cilindro a girar no interior do copo (sem nenhum contato com ele). Estando
> o cilindro girando haverá movimento (do cilindro), mas será que esse
> movimento será "comunicado" à água ao redor do copo? Porque sim? Porque
> não? A minha "impressão" é de que o movimento não seria comunicado à
> água... Mas isso não contraria a idéia de que o movimento "é comunicado"
> por um campo imaterial e não-nergético de informação?
> Pensa aí numa solução. :)))

Alberto:
Mui amigo!!! :-))) Mesmo sem fazer a experiência admito que a sua conclusão
primeira é verdadeira: o movimento do cilindro não será comunicado à água.
Já o questionamento final, daí decorrente, creio que suportaria alguns
reparos. Porque uma coisa que passa de uma molécula para outra através do
vácuo, desde que estejam suficientemente próximas, não passaria para outra
se a distância exceder a ordem de grandeza do micrômetro? Isso acontece
também com a propagação do som, onde o movimento seria agora vibratório e a
passar de uma molécula de ar para outra sucessivamente, mas através de um
processo que em sua intimidade, a meu ver, caracterizaria o transporte de
alguma coisa através do vácuo. Haveria alguma diferença estrutural entre
este vácuo situado entre duas moléculas e aquele outro criado pela primeira
vez por Torricelli?

Será que esta "alguma coisa" que passa de uma molécula para outra, quando o
som se propaga, estaria proibida de se propagar no vácuo? Não seria mais
provável supor que a partir de uma certa distância esta "alguma coisa"
prosseguisse em sua marcha, mas sem ter mais condições de exercer um efeito?
Digamos por exemplo, mas não obrigatoriamente --ou seja, não como hipótese
única--, que existisse uma quantização *clássica* neste efeito, do mesmo
tipo que acredito existir quando um elétron é lançado de uma "órbita
permitida" para outra. Neste caso, e como a informação de movimento deve
estar sujeita, a exemplo de outros campos, à lei quadratica das distâncias,
eu diria haver uma distância mínima entre as moléculas de ar tal que a
partir desse ponto o som não mais se propagasse, e o vácuo seria a condição
extrema. Seria como que uma lei do tudo ou nada. Em outras palavras: as
informações se propagariam, mas o efeito não mais seria observado. No ar não
tão rarefeito o efeito seria suficiente para fazer uma molécula vibrar e
retransmitir esse efeito, como se estivéssemos frente a algo muito
semelhante ao que os físicos modernos chamam por quantização, mas não
exatamente igual. No caso do arraste das moléculas de água pelo cilindro, e
daí para as moléculas mais periféricas, quero crer que estamos frente a algo
bastante semelhante em suas origens. Creio mesmo que isso tenha muito a ver
com o chamado efeito Casimir, ainda que não o conheça na profundidade
necessária para tecer mais considerações. Sei, não obstante, que o efeito
Casimir surgiu em decorrência da tentativa da explicação de uma anomalia
observada no estudo da estabilidade das suspensões: "a interação entre as
partículas nas suspensões poderia diminuir de intensidade para grandes
distâncias mais rapidamente do que se pensava." Casimir na época (década de
40) encontrou-se com Bohr que lhe sugeriu que tentasse explicar o fenômeno
através da chamada energia do ponto zero, aquela "coisa" que os quânticos
sugerem existir no vácuo quântico. [Para mais detalhes vide Cougo-Pinto,
M.V. et al., "O Efeito Casimir", Rev.Bras.Ens.Fis., vol.22, nº 1,
março/2000, p.122-32]

*******fim da citação***********************


> Transpondo a analogia, uma partícula só é real dependendo do
> referencial, que pode ser o "observador inercial" ou "observador
> acelerado". Então, particulas virtuais seriam observaveis por
> "observadores acelerados" e particulas reais seriam observareis por
> "observadores inerciais". Esse efeito, na revista, é chamado de efeito
> FDU (Fulling, Davies e Unruh).

Isso está parecendo aquela explicação que os relativistas dão para o
paradoxo da carga acelerada. :-)). Segundo alguns relativistas "a solução do
paradoxo é a seguinte: a carga irradia, mas o observador em queda livre é
incapaz de detectar esta radiação". (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7010 ). O paradoxo da
carga acelerada já foi bastante discutido aqui na Ciencialist e está
reproduzido em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm

> Na revista surge a questão: seria possível o contrário? Ou seja,
> particulas reais serem transparente para "observadores acelerados"?
> Pararei por aqui pois seria muito tortuoso para todos nós analisar tal
> coisa desta maneira.

Acho bom parar mesmo. Do contrário iremos acabar concluindo que muitos
acidentes de trânsito ocorrem porque quando o motorista pisa no acelerador
ele acaba sendo assombrado pelos fantasmas quânticos que vivem no mundo
virtual, quiçá no Universo paralelo do Everett. Help!!! :-). Brincadeirinha,
adoro ficção, em especial a ficção dos quânticos.

> O que achei mais interessante no artigo é o ponto onde ele fala sobre a
> questão da expansão do universo em função dessas partículas virtuais
> vencendo a interação gravitacional da matéria.

E ainda dizem que o Einstein estava errado ao abominar a ficção quântica.
Quero crer que ficção quântica e ficção relativística são coisas
incompatíveis entre si, e Einstein estava bem ciente disso.

> é sempre um prazer conversar com vc Alberto,

O prazer é recíproco e desculpe pelas brincadeiras, mas não resisto à
tentação de espinafrar..., digo, de tirar o sarro dos físicos "modernos".
:-))

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] vácuo quântico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/11/2003 22:04

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From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 5:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico

> Pega leve Alberto... "Espinafrar"? Assim vc me deixa louco procurando
> essas palavras no dicionário. Só tenho 22 anos e nem terminei minha
> graduação, que por sinal.. é em química.

Não leve muito a sério esse "espinafrar", se é que você encontrou o
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quântica (refiro-me a Planck), as novas teorias jamais derrubam as antigas.
O que acontece é que os defensores das teorias antigas se aposentam ou
morrem e os jovens optam pelas teorias nascentes, caso existam e se mostrem
consistentes.

> Gosto de física e acho também que a
> quântica é uma teoria meio "ingulivel"... mas... o infinito e o eterno
> também são. Por isso... sou simpatizante dela.

O problema do infinito e do eterno não me preocupa. Um Universo finito é tão
ou mais "ingulível" do que um Universo infinito. Classicamente um Universo
finito deveria terminar em uma fronteira ou num muro, e sempre haveria o
questionamento: O que haverá além dessa fronteira ou desse muro? Já o
Universo relativístico, originário do Big-Bang, diria que é muito
antropocêntrico para o meu gosto. Só existiria um Universo até onde
conseguimos imaginá-lo através de experiências de pensamento a valorizarem
nossa existência espaço-temporal. Está se fazendo necessário o surgimento de
um novo Copérnico a derrubar esse antropocentrismo relativístico.

> Já sabemos que os fótons virtuais sentem a presença de placas
> metálicas (efeito Casimir descrito anteriormente na revista).

O efeito Casimir é deveras interessante, mas não é nada que não possa, em
sua origem, ser explicável pela física clássica genuinamente newtoniana.
Enfim, desde que aposentaram o "espírito da matéria" de Newton, quero crer
que a física clássica deixou de explicar uma infinidade de fenômenos a
justificarem a interação à distância entre objetos materiais. É comum
afirmarem que Newton assumiu a interação à distância não mediada por nada
(segundo Maxwell seria o dogma de Côtes, o editor dos Principia), e já ouvi
essa bobagem ser repetida por muitos doutores em física dentre os mais
respeitáveis nos meios acadêmicos. Obviamente, jamais leram Newton (talvez
tenham lido o prefácio dos Principia escrito por Côtes) e portanto não
deveriam pronunciar seu nome em vão.

Vou reproduzir aqui um trecho de um diálogo que mantive com o prof. José
Carlos na lista "Conversas de Botequim". Estávamos discutindo inicialmente a
experiência do Balde de Newton e chegamos a comentar algo relacionado ao
fenômeno observado no viscosímetro de Couette, onde um cilindro girante
transfere seu momento para as moléculas de água que o envolvem. O trecho é o
seguinte:

*******início da citação*********************

JC:
> Por fim, imaginemos o seguinte experimento (facilmente executável) em que
> você coloca um copo de vidro vazio no centro da cuba com água e pôe o
> cilindro a girar no interior do copo (sem nenhum contato com ele). Estando
> o cilindro girando haverá movimento (do cilindro), mas será que esse
> movimento será "comunicado" à água ao redor do copo? Porque sim? Porque
> não? A minha "impressão" é de que o movimento não seria comunicado à
> água... Mas isso não contraria a idéia de que o movimento "é comunicado"
> por um campo imaterial e não-nergético de informação?
> Pensa aí numa solução. :)))

Alberto:
Mui amigo!!! :-))) Mesmo sem fazer a experiência admito que a sua conclusão
primeira é verdadeira: o movimento do cilindro não será comunicado à água.
Já o questionamento final, daí decorrente, creio que suportaria alguns
reparos. Porque uma coisa que passa de uma molécula para outra através do
vácuo, desde que estejam suficientemente próximas, não passaria para outra
se a distância exceder a ordem de grandeza do micrômetro? Isso acontece
também com a propagação do som, onde o movimento seria agora vibratório e a
passar de uma molécula de ar para outra sucessivamente, mas através de um
processo que em sua intimidade, a meu ver, caracterizaria o transporte de
alguma coisa através do vácuo. Haveria alguma diferença estrutural entre
este vácuo situado entre duas moléculas e aquele outro criado pela primeira
vez por Torricelli?

Será que esta "alguma coisa" que passa de uma molécula para outra, quando o
som se propaga, estaria proibida de se propagar no vácuo? Não seria mais
provável supor que a partir de uma certa distância esta "alguma coisa"
prosseguisse em sua marcha, mas sem ter mais condições de exercer um efeito?
Digamos por exemplo, mas não obrigatoriamente --ou seja, não como hipótese
única--, que existisse uma quantização *clássica* neste efeito, do mesmo
tipo que acredito existir quando um elétron é lançado de uma "órbita
permitida" para outra. Neste caso, e como a informação de movimento deve
estar sujeita, a exemplo de outros campos, à lei quadratica das distâncias,
eu diria haver uma distância mínima entre as moléculas de ar tal que a
partir desse ponto o som não mais se propagasse, e o vácuo seria a condição
extrema. Seria como que uma lei do tudo ou nada. Em outras palavras: as
informações se propagariam, mas o efeito não mais seria observado. No ar não
tão rarefeito o efeito seria suficiente para fazer uma molécula vibrar e
retransmitir esse efeito, como se estivéssemos frente a algo muito
semelhante ao que os físicos modernos chamam por quantização, mas não
exatamente igual. No caso do arraste das moléculas de água pelo cilindro, e
daí para as moléculas mais periféricas, quero crer que estamos frente a algo
bastante semelhante em suas origens. Creio mesmo que isso tenha muito a ver
com o chamado efeito Casimir, ainda que não o conheça na profundidade
necessária para tecer mais considerações. Sei, não obstante, que o efeito
Casimir surgiu em decorrência da tentativa da explicação de uma anomalia
observada no estudo da estabilidade das suspensões: "a interação entre as
partículas nas suspensões poderia diminuir de intensidade para grandes
distâncias mais rapidamente do que se pensava." Casimir na época (década de
40) encontrou-se com Bohr que lhe sugeriu que tentasse explicar o fenômeno
através da chamada energia do ponto zero, aquela "coisa" que os quânticos
sugerem existir no vácuo quântico. [Para mais detalhes vide Cougo-Pinto,
M.V. et al., "O Efeito Casimir", Rev.Bras.Ens.Fis., vol.22, nº 1,
março/2000, p.122-32]

*******fim da citação***********************


> Transpondo a analogia, uma partícula só é real dependendo do
> referencial, que pode ser o "observador inercial" ou "observador
> acelerado". Então, particulas virtuais seriam observaveis por
> "observadores acelerados" e particulas reais seriam observareis por
> "observadores inerciais". Esse efeito, na revista, é chamado de efeito
> FDU (Fulling, Davies e Unruh).

Isso está parecendo aquela explicação que os relativistas dão para o
paradoxo da carga acelerada. :-)). Segundo alguns relativistas "a solução do
paradoxo é a seguinte: a carga irradia, mas o observador em queda livre é
incapaz de detectar esta radiação". (vide
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7010 ). O paradoxo da
carga acelerada já foi bastante discutido aqui na Ciencialist e está
reproduzido em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/rgpca1.htm

> Na revista surge a questão: seria possível o contrário? Ou seja,
> particulas reais serem transparente para "observadores acelerados"?
> Pararei por aqui pois seria muito tortuoso para todos nós analisar tal
> coisa desta maneira.

Acho bom parar mesmo. Do contrário iremos acabar concluindo que muitos
acidentes de trânsito ocorrem porque quando o motorista pisa no acelerador
ele acaba sendo assombrado pelos fantasmas quânticos que vivem no mundo
virtual, quiçá no Universo paralelo do Everett. Help!!! :-). Brincadeirinha,
adoro ficção, em especial a ficção dos quânticos.

> O que achei mais interessante no artigo é o ponto onde ele fala sobre a
> questão da expansão do universo em função dessas partículas virtuais
> vencendo a interação gravitacional da matéria.

E ainda dizem que o Einstein estava errado ao abominar a ficção quântica.
Quero crer que ficção quântica e ficção relativística são coisas
incompatíveis entre si, e Einstein estava bem ciente disso.

> é sempre um prazer conversar com vc Alberto,

O prazer é recíproco e desculpe pelas brincadeiras, mas não resisto à
tentação de espinafrar..., digo, de tirar o sarro dos físicos "modernos".
:-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_v�cuo_qu�ntico
FROM: Ramón Luz <astrociencia2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 01:19


Oi pessoal, na verdade existem vários tipos de vácuo :

O vácuo comum, o inflacionário o de Casimir etc, etc..

Mas um vácuo muito interessante e atualmente investigado é o vácuo de Rindler.

Esse vácuo é constituído por densidade de energia negativa e pressão negativa.

Assim sendo quando um observador está sendo acelerado no espaço ele deverá "ver" partículas virtuais pelo efeito FDU com densidade de energia positiva para que essa possa anular o efeito da energia negativa gerada pelo vácuo de Rindler. Se isso não ocorresse haveria uma contradição nos postulados de Einstein, pois um observador inercial poderia julgar que ele está no vácuo comum (densidade de energia e pressão nulas) ,enquanto o observador acelerado não obedeceria a estas leis...

Porem um observador acelerado pode retrucar que

ele está vendo partículas reais e não virtuais, logo estas partículas devem ser

indistinguíveis das outras e assim sendo não podem parecer "transparentes" .



Ramón Luz, 18 anos, Estudante de Engenharia Mecatrônica e apaixonado por FÍSICA!


Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:Saudações Alberto,
Pega leve Alberto... "Espinafrar"? Assim vc me deixa louco procurando
essas palavras no dicionário. Só tenho 22 anos e nem terminei minha
graduação, que por sinal.. é em química. Gosto de física e acho também que a
quântica é uma teoria meio "ingulivel"... mas... o infinito e o eterno
também são. Por isso... sou simpatizante dela.
Voltando ao assunto do vácuo quântico, vou tentar resumir as idéias do
artigo da revista Scientific American que eu citei:

(...)" Mas seria possível "materializar" essas partículas virtuais? A
resposta é sim, mas a um certo custo. Para trazermos a realidade as
partículas virtuais é necessário que algum agente externo forneça a energia
para este fim. Já sabemos que os fótons virtuais sentem a presença de placas
metálicas (efeito Casimir descrito anteriormente na revista). O que
acontece, então, se uma das placas é acelerada (de maneira não uniforme) na
direção perpendicular ao plano definido por sua superfície? A resposta (dada
por Gerald Moore em 1970) é que a placa acaba funcionando como uma "raquete"
sobre os fótons virtuais, levando alguns deles a se tornar reais.(...)

Uma questão que acho que compreendi é: qual é a diferença entre uma
partícula real e virtual? Segundo o texto, uma particula deve existir pelo
menos por um certo intervalo de tempo mínimo (inversamente proporcional à
sua energia) o que não é obedecido pela partículas virtuais.
Então... esse tempo mínimo seria um tempo relativo a que? Seria como a
carga relativa do elétron? Além disso... o texto fala em "referenciais
inerciais" e que: (...) à conclusão de que o conceito de partícula elementar
depende do observador(...)

Deixa eu ver se entendi.

Eu sou feio em relação ao "Brad Pit" e bonito em relação ao "Seu madruga do
chaves". Transpondo a analogia, uma partícula só é real dependendo do
referencial, que pode ser o "observador inercial" ou "observador acelerado".
Então, particulas virtuais seriam observaveis por "observadores acelerados"
e particulas reais seriam observareis por "observadores inerciais". Esse
efeito, na revista, é chamado de efeito FDU (Fulling, Davies e Unruh).
Na revista surge a questão: seria possível o contrário? Ou seja,
particulas reais serem transparente para "observadores acelerados"? Pararei
por aqui pois seria muito tortuoso para todos nós analisar tal coisa desta
maneira.


O que achei mais interessante no artigo é o ponto onde ele fala sobre a
questão da expansão do universo em função dessas partículas virtuais
vencendo a interação gravitacional da matéria.

é sempre um prazer conversar com vc Alberto,

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 23, 2003 6:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] (unknown)


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 1:40 PM
Subject: [ciencialist] (unknown)

Olá Emiliano

Vou aproveitar o gancho oferecido para espinafrar um pouquinho mais o
ficcionismo dos tempos modernos.

> Mas o que restaria então depois de se extraírem todas
> as partículas de
> matéria e radiação de uma dada região, levando-se ao
> mais perfeito vácuo?

Supondo-se que esta dada região pertença ainda ao Universo, ou seja, que
esteja cercada pelo Universo restante, seria de se esperar, pela física
clássica genuinamente newtoniana, que este vácuo seria riquíssimo no que
Newton chamou por espírito da matéria e que eu tenho tentado "ressuscitar"
sob o nome "informação do movimento da matéria". No século XVII, como Newton
chamou a atenção no escólio final dos Principia, era muito difícil detectar
esse espírito da matéria. A partir dos trabalhos de Faraday (século XIX)
temos tudo para desenvolver uma teoria genuinamente newtoniana a assimilar
esse espírito da matéria sem a necessidade da apelação para nenhum dos
gnomos quantum-relativistas.

> A resposta está na mecânica quântica [para
> felicidade do Alberto
> Mesquita :-) ] que veio substituir a mecânica clássica
> na análise de
> fenômenos microscópicos.

Digamos que a física quântica veio substituir a mecânica clássica que
renegou um dos principais essenciais da física newtoniana (o espírito da
matéria). Com efeito, fico muito feliz com isso pois o simples fato de a
teoria quântica dar algumas respostas a mais do que essa ingênua física
clássica conhecida pelos físicos modernos, é um forte indício de que Newton
estava com a razão quando pensou em algo a mais do que os três essenciais
que restaram: espaço, matéria e movimento (movimento ou tempo, a sua
escolha).

> Segundo essa teoria, o vácuo
> é povoado pro uma
> legião de partículas, denominadas virtuais, que naõ
> podem ser removidas.

Aí termina a física e começa a ficção quantum-relativista, repleta de
virtualidades como essas. Partícula virtual, incerteza, spin que não é giro,
dualidade, energia do ponto zero, contínuo espaço-tempo, e por aí vai.

> (...) Surge então a questão: se as partículas virtuais
> não são diretamente
> observáveis, por que deveríamos nos preocupar com
> elas? A resposta é
> simples: porque seus "efeitos colaterais" podem ser
> observados. As
> partículas virtuais, apesar de não excitarem
> detectores de partículas, são
> capazes, entre outras coisas, de conferirem ao vácuo
> uma energia não nula,
> também denominada energia do ponto zero, com
> consequências bem reais. O nada
> importa (...)

Como disse recentemente, a física moderna foi construída em cima de teorias
precisas porém inexatas: Precisão = Dez, Exatidão = Zero. Graças a isso ela
consegue atingir seu ponto máximo, a ponto de conseguir explicar o
inexplicável, de constatar matematicamente coisas que não existem
fisicamente, deixando de lado as causas primárias a responderem pela
fenomenologia observada. Sinceramente, não consigo distinguir uma linha
divisória entre física moderna e ficção, a não ser pela boa fé dos ingênuos
físicos modernos que via de regra (toda regra tem exceções) não me parecem
charlatões.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Feiras de Ciências
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 02:51

E aqui vão duas páginas para as vossa feirinhas científicas de
escolas secundárias ou básicas:
http://www.ipl.org/div/kidspace/projectguide/
http://school.discovery.com/sciencefaircentral/
Assim ficam com 3...
Hug
Maria Natália




SUBJECT: Re: [ciencialist] vácuo quântico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 04:10

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 23, 2003 8:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico

> Em homenagem os físicos quânticos de plantão... ai vai mais uma do Alberto
> Mesquita:
> " Espinafrar "
> [De espinafre + -ar2.]
> V. t. d. Bras. Gír.
> 1. Repreender com dureza; descompor.
> 2. Dizer muito mal de; criticar asperamente; tesourar, pichar.
> 3. Ridicularizar, ridiculizar, desmoralizar.
> Fonte: Dicionário Aurélio Século XXI - edição eletrônica.

O Dicionário Eletrônico Houaiss tem uma versão que também se encaixa aqui:
"Espinafrar = tornar-se semelhante ao espinafre." Às vezes eu fico com a
impressão que alguns apaixonados pela ficção quântica ficam verdes (ou
espinafrados) de raiva quando lêem minhas heresias sem conseguirem
contestá-las com argumentos convincentes. :-))) Mas isso é só impressão,
pois não tenho dúvidas de que eles conseguem rebater minhas idéias com o pé
nas costas e só não o fazem para não magoar o net-amigo.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Fw: imam permanente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 07:14

Vamos pessoal, descrevam algo que eu possa enviar direto ao consulente. Estou entupido! Abri novamente a seção 'Dúvidas - consulte o Prof.' e a coisa tá transbordando!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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======================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Fernando J.Barreto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 23 de novembro de 2003 21:14
Assunto: imam permanente


Caro Professor

Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o magnetismo de um imam permanente.
Explicando melhor Existe algum material que colocado entre dois imans atraidos entre si que anule tal atracao
Ja fiz experiencia com alguns materiais tal como ceramica, metal nao ferroso, amianto,material plastico, madeira e mais uma quantidade grande de produtos e nao tive sucesso. e impossivel esta anulacao
desde ja grato.
luiz arrigui barrreto
se possivel enviar resposta para
luiz@procuroeacho.com.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: motores eletricos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 07:18

Ajuda?
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "robsongpgp" <robsongpgp@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de novembro de 2003 17:10
Assunto: motores eletricos


desculpe estar mandando por aqui e que nao consegui
mandar pelo outlook
bom meu nome é Robson estou fazendo o penultimo modulo
de eletrotecnica e ficou meio vago algumas explicações
de do professor
O que significa IPI54?
O que significa escorregamento e para que serve?
Qual tipo motor tem mais torque de partida? Porque?

Se você puder mandar as resposta no e-mail:
robson.paula@copel.com

muito obrigado por ler esse e-mail e se puder responder
ficarei muito grato
tchau, robson!



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SUBJECT: Fw: Bússola Eletrônica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 07:18

Quem se habilita?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "fumagallihp" <fumagallihp@bol.com.br>
Para: "leobarretos" <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 22 de novembro de 2003 20:13
Assunto: Bússola Eletrônica


Sr. Léo, meu nome é Guilherme, sou advogado e me
interesso, apenas por "hobby" , por aparelhos
eletrônicos. Em primeiro lugar, quero lhe dar os
parabens pela página muito bem elaborada da "Feira de
Ciências", precisamos de mais páginas com este conteúdo
e que possibilite aos nossos estudantes um estímulo
maior pela ciencia. Em segundo lugar, o que me leva a
escrever para o Senhor, é que sempre procurei saber
como é o princípio de funcionamento de uma bússola
eletrônica, uma vez que, no que diz respeito a bússola
tradicional, o magnetismo determina o posicionamento da
agulha que é feita de metal. Em uma bússola eletrônica,
não em um GPS, qual é o dispositivo principal que
consegue fazer a leitura eletromagnética? É um
dispositivo comum, ou seja, que se encontra facilmente
nas lojas de componentes eletrônico? Enfim, qual é o
segredo deste aparelho.
Talvez minha dúvida não seja pertinente a sua área, e
caso seja, peço-lhe perdão por lhe tomar tempo. Porém,
caso seja sua área, gostaria imensamente de receber uma
resposta, se possível em uma linguagem o mais coloquial
possível, uma vez que sou apenas um curioso sem
conhecimentos técnicos.
De qualquer forma, desde já quero expressar minha
gratidão pela prestimosa atenção e segue meu endereço
de e-mail.
fumagallihp@bol.com.br
Minha home page: http://fumagallihp.vilabol.uol.com.br
Sem mais, fico no aguardo de uma resposta.
Saudações
Guilherme R. Fumagalli
Limeira, 22/11/03 17:45 h


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SUBJECT: Fw: Buzina 7 sons
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 07:20

[]'
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-----Mensagem Original-----
De: "fabiocastrod" <fabiocastrod@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 20 de novembro de 2003 16:33
Assunto: Buzina 7 sons


Caro Prof. Luiz Ferraz Netto, gostaria de saber se você
teria algum projeto para aquela famosa buzina de 7 sons
(pica-pau, papa-leguas, boi, galinha etc..).

Agradeço sua atenção.

Fabio


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SUBJECT: Fw: D�vida!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 07:21

Os acumulados estão se acumulando! :-) Esse é do dia do aniversário!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: le
Para: leobarretos
Enviada em: quinta-feira, 20 de novembro de 2003 13:54
Assunto: Dúvida!


Olá professor...meu nome é Leonardo!
Bom jah sou um aluno, que sempre acesso a sua página para pesquizas sobre assuntos físicos.
Com dessa vez nao encontrei uma luz, resolvi mandar-te um e-mail!
Tenho uma dúvida sobre um exerccio de termodinamica!

segue o exercicio....

um bloco isolado, de comprimento L=20cm, de niquel puro, com área transversal de 10cm², condutividade termica (K) de 87W/m.k, densidade (p) de 8,906 g/cm³, calor especifico de 0,445 cal/g.k, com temperatura inicial de 100 graus celsius, na face quente, atinge regime estacionário com os seguintes fluxos térmicos: Q (Face fria) de -128 J/s e Q (Face quente) de -370J/s. há uma geração interna de 1.500.00 J/m³.s:

(a-) o perfil de temperatura no bloco
(b-)A temperatura nas faces fria e quente após 2 minutos!

as dúvidas...

o perfil de temperatura!??? issu eu nao intendi!
como assim!? eu devo achar uma equação em função de que!? da temperatura inicial?! ou do tempo?! utilizando-se da formula "U-Uð = Q - W(sist)" tudo bem agente tem o delta u... e o delta q..

professor.. se o senhor poder me ajudar, eu ficaria imensamente grato... pois nao vejo outra saida... ou continuação para esse problema!


Obrigado!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: todo o pré-conceito é preocupante...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 09:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> A já muito discutida questão das cotas para os negros é uma boa
> intenção, mas tem tudo para não funcionar.

Nao sei. O fato de haver uma reserva de 40% das vagas nao
necessariamente significa q. nao haja nota de corte. Quase
certamente, pelo menos nos primeiros processos seletivos, essa nota
sera' substancialmente menor. Mas nada tao brutal qto problemas de
tabuada -- bem, claro dependendo da faculdade, ha' sim alunos q. nao
sabem nem a tabuada (portugues com certeza muitos desconhecem mesmo o
basico do basico).

Uma alternativa defendida pelo Jose' Serra era a instituicao de
cursinhos voltados para o negros, por exemplo.

Um dos grandes problemas das cotas, e' q. como ela nao vai eliminar
as dificuldades socio-economicas do estudante (dificilmente antes da
formatura), ele tera' dificuldades de adquirir livros, deslocar-se
para a universidade, ter tempo de estudo... Mas temos q. ver se
havera' ou nao uma insercao social dos beneficiados.

> Além disso, num país com tantos mulatos, o que é "ser negro"?

Os mulatos tbm sao contemplados. O metodo adotado no Rio e' o da
autodeclaracao, assim como e' o criterio adotado nas pesquisas do
IBGE sobre as racas (cor da pele). Mas isso com certeza e' o menor
dos problemas -- se nao fosse possivel distinguir quem e' preto de
quem e' branco, no olho, nao teriamos um processo de discriminacao
tao acentuado.

> Mas concordo que o sistema de cotas pode ser testado. Mas nestes
> testes, deve-se ampliar em 40% (ou x%) as vagas correspondentes às
> cotas e não reduzir a quantidade de vagas em 40%, prejudicando
> negros e brancos que tenham entrado na universidade pela porta da
> frente.

O aumento das vagas seria uma boa. Mas aqui esbarra na questao
politico-orcamentaria. No Rio a lei tem claras (epa!) tintas
demagogicas -- declaradamente nao houve uma discussao aprofundada
para a implementacao da medida. Como para aumentar o numero de vagas
e' preciso aumentar a dotacao orcamentaria das universidades. E como
q. para isso e' preciso pelo menos remanejar o orcamento ou entao
aumentar a carga tributaria -- e isso vai contra outros interesses e
o proprio interesse demagogico (teria q. tirar dinheiro de uma obra
publica ou aumentar algum imposto), a saida mais 'facil' foi carcar
logo de cara uma cota de 40%. (Provavelmente sob o aval de quem e'
contra as cotas tbm: com 40% aumentam-se as possibilidades de se
criar problemas e logo mata essa alternativa por trazer mais
problemas do q. resolver. Mas aqui ja' e' um certo conspiracionismo
meu.)

Sou a favor de se implementarem cotas em carater de estudo. Seguida
da sua adocao ou nao -- ampliacao ou nao -- de acordo com o resultado
desses ensaios. E a politica de cotas nao pode vir sozinha, como *a*
solucao dos problemas da exclusao social do negro -- ela nao resolve
o problema. Aqui todos estao de acordo q. se deve combater as causas
na raiz: eliminacao da concentracao de riqueza (ou melhor, sua
diminuicao -- da concentracao), ensino publico basico de qualidade e
acessivel a todos e medidas do genero -- para se chegar mais proximo
da equidade social.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 09:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Pergunto ao Takata, o nosso acessor de assuntos asiáticos: -Porque
> é que o Japão não pára de vez com isso?

Bem, a desculpa e' de caca com fins cientificos.

Mas o fato e' q. nao param com isso pelo simples fato de que da'
dinheiro.

Se o Greenpeace conseguisse mobilizar (nao e' nem um pouco facil) a
opiniao publica internacional e boicotar produtos japoneses -- nada
de Toyotas, Nissans, Seikos, Sonys, Mitsubishis... (afundando ainda
mais a economica japonesa) -- rapidamente os japoneses nao mais
incomodariam os cetaceos. Porem, se nem exploracao de trabalho
infantil consegue diminuir as vendas da Nike, q. dirao as baleias
afetarem o comercio exterior niponico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 09:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"

> De: Luiz Fernando J.Barreto

> Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o
> magnetismo de um imam permanente.

Nao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Tecidos nas veias urinárias...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 09:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> Quais os epitélios encontrados em todas as veias urinárias e outros
> tecidos que possam existir nelas?

Epitelio de transicao. Como assim: "e outros tecidos que possam
existir nelas"?

> Façam algum comentário a respeito da mucosa que forma as fossas
> nasais.

Ela e' bem suja no mais das vezes.

> Qual a função do pelos e das glândulas das fossas nasais.

Reter particulas de poeira e outras impurezas do ar.

> O que são células caliciformes?

Sao celulas em forma de calice produtoras de secrecoes glicoproteicas
(muco).

> Façam algum comentário dos epitélios de tipo respiratório...

Tbm sao bem nojentos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: hospedagem gratuita...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 09:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> Gostaria que vocês me informassem qual está sendo ai uma boa opção
> de hospedagem gratuita...

Com a carteira do estudante vc consegue bons descontos em pousadas q.
fazem parte do circuito do albergue da juventude.

(br.geocities.yahoo.com -- e' bem funcional para paginas sem muitos
recursos.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Bússola Eletrônica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 10:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> -----Mensagem Original-----
> De: "fumagallihp" <fumagallihp@b...>
> escrever para o Senhor, é que sempre procurei saber
> como é o princípio de funcionamento de uma bússola
> eletrônica, uma vez que, no que diz respeito a bússola

E' comum usar-se o efeito Hall:

http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod08/m_s03.html

(E' necessario outros sensores para compensar efeitos da inclinacao e
presenca de outros campos magneticos no local.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 11:34

Olás! :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Eu compararia os EUA com a "Nação Européia" (ou "Comunidade
> Européia"). A "Nação Européia" possui uma riqueza cultural
> gigantesca. As pessoas são muito mais intelectualizadas e críticas
> quanto aos acontecimentos.
> Perceberam a "calorosa" recepção que o Bush teve em sua recente
> visita à Inglaterra?

Ué, mas se americanos são intelectualizados como europeus então não
são ignorantes.


> >> assistem às guerras promovidas pelo Bush como se estivessem
> >> assistindo a um vídeo-game. Acreditam no Capitão América. São
> >> facilmente e absurdamente orientados pela propaganda do governo.
> >> Não possuem senso-crítico.
> >
> >Nossa Adriana é um exemplo de que isso não é totalmente verdade.
>
> Sim, é lógico que estive falando em termos genéricos. Existe muita
> gente intelectualizada nos EUA.
> A nossa simpática colega americana-brasileira-russa é uma destas
> claras exceções.

... eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem... :)


> Nosso povo não tem acesso à educação, como tem o americano.
> Os americanos não conhecem o mundo ao seu redor por mero
> desinteresse.

Tenho que admitir que isso é verdade. Nos hotéis do Brasil, todos
falam inglês. Até mesmo os taxistas falam um pouco, me surpreendi.
Por outro lado, americanos só pensam em americanos. Mas é porque
inglês é uma lingua internacional. Não fazemos por mal. :)


> Eu, particularmente, gostei muito mais do governo Clinton do que o
> governo Bush.

É. Pelo menos o Clinton era pacifista.


> >Aliás, existem alguns pensamentos de pessoas sérias que afirmam que
> >os EUA podem ser auto-suficientes se necessário. Possuem grandes
> >indústrias, conhecimento tecnológico, agricultura e pecuária.
> >Também possuem muito petróleo. As frutas tropicais podem vir do
> >Hawaii.
>
> A China tentou se isolar e não funcionou. Acho que se a China não
> tivesse tentado se isolar, hoje ela estaria tão desenvolvida quanto
> os EUA. Aliás, a China promete muito para as próximas décadas,
> agora que ela está se abrindo.

Acho que não funcionou na China por causa do comunismo. Mas veja que
a Russia sustentou a China por muito tempo. Talvez a Russia se desse
bem. :)
Acho que a China, assim como o Brasil são países que também tem
potencial para ser auto-suficientes. Principalmente o Brasil, pelos
recursos naturais que ainda possui. E ouvi uma piada que dizia que o
Brasil é muito rico pois apesar da corrupção endêmica não quebra. A
piada não é minha, por favor...

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Tecidos nas veias urinárias...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 12:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Paulo Henrique Lerbach
> > Quais os epitélios encontrados em todas as veias urinárias e
> > outros tecidos que possam existir nelas?
>
> Epitelio de transicao. Como assim: "e outros tecidos que possam
> existir nelas"?

Alias, veias urinarias ou vias urinarias?

Livro-texto basico: Junqueira e Carneiro: Histologia Basica. Nao doi
e possui algumas ilustracoes bem didaticas. Com certeza ha' de ter na
biblioteca de sua faculdade. (Se nao tiver, melhor trocar de
faculdade.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 13:56

olha, gemaba, eu até poderia tentar defender a minha fraca tentativa de definir o tempo, mas o caso é que por esses dias ando com muita preguiça, me limitando apenas a ler os mails da ciencialist, e no máximo fazendo algum comentário com no máximo dez palavras.... sabe como é época de provas, a gente não tem forças...
por isso mesmo é que pedi pra não fazerem perguntas, mas um dia desses eu tento exprimir melhor minhas idéias...
um abraço
Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 11:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Olá Alvaro !!!

Não percebo a matéria percorrendo tempo nenhum.
Pelo que entendo a matéria se movimento no vazio,
ops vácuo, ops, alguns chamam de espaço.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 21, 2003 1:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


que tal uma tentativa bem fraquinha?
"tempo é uma dimensão do espaço que percorremos em apenas um sentido"
não façam perguntas... :-)

Álvaro
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 9:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Sérgio,

Como você definiria tempo? O que é tempo?

José Victor
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SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 14:20

Amigos,

Só para descontrair...

"Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da porta você está!"
Frase encontrada em um banheiro sabe lá Deus onde :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 1:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


olha, gemaba, eu até poderia tentar defender a minha fraca tentativa de definir o tempo, mas o caso é que por esses dias ando com muita preguiça, me limitando apenas a ler os mails da ciencialist, e no máximo fazendo algum comentário com no máximo dez palavras.... sabe como é época de provas, a gente não tem forças...
por isso mesmo é que pedi pra não fazerem perguntas, mas um dia desses eu tento exprimir melhor minhas idéias...
um abraço
Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 11:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Olá Alvaro !!!

Não percebo a matéria percorrendo tempo nenhum.
Pelo que entendo a matéria se movimento no vazio,
ops vácuo, ops, alguns chamam de espaço.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 21, 2003 1:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


que tal uma tentativa bem fraquinha?
"tempo é uma dimensão do espaço que percorremos em apenas um sentido"
não façam perguntas... :-)

Álvaro
----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 21, 2003 9:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.


Sérgio,

Como você definiria tempo? O que é tempo?

José Victor
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: imam permanente
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 14:41

parece que supercondutores repelem qualquer imã.. não é?
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Monday, November 24, 2003 7:14 AM
Subject: [ciencialist] Fw: imam permanente


Vamos pessoal, descrevam algo que eu possa enviar direto ao consulente. Estou entupido! Abri novamente a seção 'Dúvidas - consulte o Prof.' e a coisa tá transbordando!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Fernando J.Barreto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 23 de novembro de 2003 21:14
Assunto: imam permanente


Caro Professor

Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o magnetismo de um imam permanente.
Explicando melhor Existe algum material que colocado entre dois imans atraidos entre si que anule tal atracao
Ja fiz experiencia com alguns materiais tal como ceramica, metal nao ferroso, amianto,material plastico, madeira e mais uma quantidade grande de produtos e nao tive sucesso. e impossivel esta anulacao
desde ja grato.
luiz arrigui barrreto
se possivel enviar resposta para
luiz@procuroeacho.com.br

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SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 15:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> parece que supercondutores repelem qualquer imã.. não é?

E' q. o campo magnetico do ima induz uma corrente no supercondutor q.
gera um outro campo, e' o efeito Messner (mais um pra colecao do
Prof. Leo).

Por outro lado, se segurarmos um pequeno ima, ele ira' atrair uma
pequena pastilha supercondutora ate' uma certa distancia.

http://www.physics.uio.no/norsk/super/images/levhand.jpg
http://www.physics.uio.no/norsk/super/levitation/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: vácuo quântico
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 15:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello"
> Sent: Sunday, November 23, 2003 5:26 PM
> Subject: Re: [ciencialist] vácuo quântico
>
>
> E ainda dizem que o Einstein estava errado ao abominar a ficção
> quântica.
> Quero crer que ficção quântica e ficção relativística são coisas
> incompatíveis entre si, e Einstein estava bem ciente disso.
>
[jrb]: Eh... Eh... Eh...
Alberto Mesquita "espinafrando" quânticos e relativistas...

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 15:42

Sim. Mas se o ímã foi repelido pelo efeito Meissner significa que o
campo magnético não foi anulado.
A única forma é colocar um material isolante bem grosso entre os dois
ímãs. O campo não é anulado (vai até o infinito), mas será muito
pequeno para ser considerado.

--
Narumi Abe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> parece que supercondutores repelem qualquer imã.. não é?
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist
> Sent: Monday, November 24, 2003 7:14 AM
> Subject: [ciencialist] Fw: imam permanente
>
>
> Vamos pessoal, descrevam algo que eu possa enviar direto ao
consulente. Estou entupido! Abri novamente a seção 'Dúvidas -
consulte o Prof.' e a coisa tá transbordando!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Luiz Fernando J.Barreto
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 23 de novembro de 2003 21:14
> Assunto: imam permanente
>
>
> Caro Professor
>
> Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o
magnetismo de um imam permanente.
> Explicando melhor Existe algum material que colocado entre dois
imans atraidos entre si que anule tal atracao
> Ja fiz experiencia com alguns materiais tal como ceramica, metal
nao ferroso, amianto,material plastico, madeira e mais uma
quantidade grande de produtos e nao tive sucesso. e impossivel esta
anulacao
> desde ja grato.
> luiz arrigui barrreto
> se possivel enviar resposta para
> luiz@p...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Para sair da lista envie um mail para
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 15:48

mas o campo magnético "não tá nem aí" pro isolante... normalmente materiais isolantes têm permeabilidade magnética muito aproximadamente igual às do vácuo ou do ar... acho que não existem materiais com o "mi" igual a zero... certo?

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 3:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente


Sim. Mas se o ímã foi repelido pelo efeito Meissner significa que o
campo magnético não foi anulado.
A única forma é colocar um material isolante bem grosso entre os dois
ímãs. O campo não é anulado (vai até o infinito), mas será muito
pequeno para ser considerado.

--
Narumi Abe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> parece que supercondutores repelem qualquer imã.. não é?
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist
> Sent: Monday, November 24, 2003 7:14 AM
> Subject: [ciencialist] Fw: imam permanente
>
>
> Vamos pessoal, descrevam algo que eu possa enviar direto ao
consulente. Estou entupido! Abri novamente a seção 'Dúvidas -
consulte o Prof.' e a coisa tá transbordando!
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> De: Luiz Fernando J.Barreto
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 23 de novembro de 2003 21:14
> Assunto: imam permanente
>
>
> Caro Professor
>
> Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o
magnetismo de um imam permanente.
> Explicando melhor Existe algum material que colocado entre dois
imans atraidos entre si que anule tal atracao
> Ja fiz experiencia com alguns materiais tal como ceramica, metal
nao ferroso, amianto,material plastico, madeira e mais uma
quantidade grande de produtos e nao tive sucesso. e impossivel esta
anulacao
> desde ja grato.
> luiz arrigui barrreto
> se possivel enviar resposta para
> luiz@p...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 16:08

É. Foi uma piada. Como o ar também é isolante, ficaria melhor dizer
isolante do que dizer coloque uma camada de ar ou vácuo bem grosso
entre os dois ímãs. Mas daria pra dizer coloque um ímã bem longe um
do outro. :)

--
Narumi Abe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> mas o campo magnético "não tá nem aí" pro isolante... normalmente
materiais isolantes têm permeabilidade magnética muito
aproximadamente igual às do vácuo ou do ar... acho que não existem
materiais com o "mi" igual a zero... certo?
>
> Álvaro Antpack
> ----- Original Message -----
> From: Narumi Abe
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, November 24, 2003 3:42 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente
>
>
> Sim. Mas se o ímã foi repelido pelo efeito Meissner significa que
o
> campo magnético não foi anulado.
> A única forma é colocar um material isolante bem grosso entre os
dois
> ímãs. O campo não é anulado (vai até o infinito), mas será muito
> pequeno para ser considerado.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 16:11

de acordo com minha professora de conversão eletromecanica de energia, Marilia Amaral da Silveira, a quem consultei há pouco:
não existe material que anule o campo produzido por um ímã, mas pode-se tentar "blindar" um ímã de outro, colocando-se uma chapa espessa de material ferromagnético (ou seja, ferro ou aço) entre eles. Os imãs deixarão de interagir entre si, mas irão interagir isoladamente com o ferro, sendo atraídos por ele. Qual a vantagem? Mesmo que os posicionemos especificamente para isso, eles jamais se repelirão. Para cada um deles, será como se o outro não existisse, e sim somente o ferro.
de modo que não conseguiremos anular a atração, somente colocaremos outra no lugar, mas poderemos trocar a repulsão por uma atração.

[]'s

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 3:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente


mas o campo magnético "não tá nem aí" pro isolante... normalmente materiais isolantes têm permeabilidade magnética muito aproximadamente igual às do vácuo ou do ar... acho que não existem materiais com o "mi" igual a zero... certo?

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 3:42 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente


Sim. Mas se o ímã foi repelido pelo efeito Meissner significa que o
campo magnético não foi anulado.
A única forma é colocar um material isolante bem grosso entre os dois
ímãs. O campo não é anulado (vai até o infinito), mas será muito
pequeno para ser considerado.

--
Narumi Abe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> parece que supercondutores repelem qualquer imã.. não é?
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist
> Sent: Monday, November 24, 2003 7:14 AM
> Subject: [ciencialist] Fw: imam permanente
>
>
> Vamos pessoal, descrevam algo que eu possa enviar direto ao
consulente. Estou entupido! Abri novamente a seção 'Dúvidas -
consulte o Prof.' e a coisa tá transbordando!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Luiz Fernando J.Barreto
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 23 de novembro de 2003 21:14
> Assunto: imam permanente
>
>
> Caro Professor
>
> Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o
magnetismo de um imam permanente.
> Explicando melhor Existe algum material que colocado entre dois
imans atraidos entre si que anule tal atracao
> Ja fiz experiencia com alguns materiais tal como ceramica, metal
nao ferroso, amianto,material plastico, madeira e mais uma
quantidade grande de produtos e nao tive sucesso. e impossivel esta
anulacao
> desde ja grato.
> luiz arrigui barrreto
> se possivel enviar resposta para
> luiz@p...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 16:11

O efeito Meissner é o nono da lista do trabalho :"24 Efeitos na Física"

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto72.asp

As condições para que o condutor funcione como 'repelente de campo' não são nada corriqueiras.
O que o consulente"quer" (imagino) é um sistema que funcione como uma 'gaiola de Faraday magnética' e, nesse caso, o que vou sugerir a ele é simplesmente fazer o experimento que ele pretende dentro de uma caixa de ferro de paredes espessas.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 15:32
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: imam permanente


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> parece que supercondutores repelem qualquer imã.. não é?

E' q. o campo magnetico do ima induz uma corrente no supercondutor q.
gera um outro campo, e' o efeito Messner (mais um pra colecao do
Prof. Leo).

Por outro lado, se segurarmos um pequeno ima, ele ira' atrair uma
pequena pastilha supercondutora ate' uma certa distancia.

http://www.physics.uio.no/norsk/super/images/levhand.jpg
http://www.physics.uio.no/norsk/super/levitation/

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 16:21

Sei não, mas lendo o email original do Léo, eu tenho a impressão que
o consulente quer eliminar o campo magnético entre os ímãs, direta ou
indiretamente. O ferro magnético faria, como você disse que os dois
ímãs ficassem grudados na superfície do metal.

Se alguém inventar algo que anule o campo magnético, este alguém
vai ficar rico. Já imaginou quantas roletas não comprariam uma mesa
deste tipo para garantir a idoneidade da casa.

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> de acordo com minha professora de conversão eletromecanica de
> energia, Marilia Amaral da Silveira, a quem consultei há pouco:
> não existe material que anule o campo produzido por um ímã, mas
> pode-se tentar "blindar" um ímã de outro, colocando-se uma chapa
> espessa de material ferromagnético (ou seja, ferro ou aço) entre
> eles. Os imãs deixarão de interagir entre si, mas irão interagir
> isoladamente com o ferro, sendo atraídos por ele. Qual a vantagem?
> Mesmo que os posicionemos especificamente para isso, eles jamais se
> repelirão. Para cada um deles, será como se o outro não existisse,
> e sim somente o ferro.
> de modo que não conseguiremos anular a atração, somente colocaremos
> outra no lugar, mas poderemos trocar a repulsão por uma atração.
>
> []'s
>
> Álvaro Antpack



SUBJECT: efeitos do feira de ciencias
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 16:26

estava dando uma olhada no feira de ciencias, e notei que falta um efeito muito interessante: o efeito Leidenfrost.
no Halliday tem um daqueles textos de final de capítulo que trata desse efeito, que explicaria o fato de alguns malucos poderem caminhar em brasas sem se queimar.
o físico que escreveu o texto afirma ter umedecido a mão e a mergulhado em um cadinho com chumbo derretido a mais de 400ºC, sem se queimar, e também colocado uma grande gota de nitrogenio liquido na boca sem a congelar... embora em uma dessas brincadeiras ele tenha trincado um dente....
Fica a sugestão pro professor Léo...

[]'s

Álvaro Antpack


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Terra umida
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 16:39

Léo,

Outro dia eu estava procurando algo no google e acabei achando você
no ciencialist dizendo ia partir numa missão divina em busca do
motivo da terra úmida ser mais escura. Você chegou a alguma
conclusão?



SUBJECT: desafio de química
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 16:51

(UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética é a de se
comportar como uma substância pura durante a fusão. A soldagem, muito
utilizada pelos eletricistas, resulta de uma mistura eutética de
aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo. Considerando que os pontos
de fusão do estanho e do chumbo são, respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é
correto afirmar que a fusão dessa solda ocorre em uma temperatura

a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
d) acima de 232 ºC.
e) acima de 327 ºC.

O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo do
gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de fusão
estaria entre 232ºC e 327ºC.

opiniões serão bem vindas!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: RE: imam permanente
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 16:55

>CONSULENTE DO LÉO: Gostaria que me informassse se existe algum material
que anule o magnetismo de um imam permanente. Explicando melhor Existe
algum material que colocado entre dois imans atraidos entre si que
anule tal atracao<

O campo magnético de um imã (não iman, como você escreveu) não pode ser
anulado, mas pode ser bloqueado por um invólucro feito de um metal com
alta permeabilidade magnética.

Bloquear o campo magnético de um imã permanente ou blindar um circuito
eletrônico contra a ação de um campo magnético é um problema comum em
engenharia. Os imãs permanentes de alto-falantes de aparelhos de TV, por
exemplo, são blindados para que não distorçam a imagem exibida na tela.
Salas para microscopia eletrônica ou para aparelhos de IRM (Imagem por
ressonância magnética) têm que ser blindadas contra a ação do campo
magnético da Terra.

As ligas mais usadas para isso são as de ferro-níquel, chamadas também
de mu-metal. Para que a blindagem seja eficiente, é preciso que ela
circunde o imã ou o objeto a ser blindado completamente, produzindo um
"curto-circuito" das linhas do campo magnético. Em muitas aplicações é
suficiente desviar o campo magnético de regiões sensíveis do
equipamento. Para um dado material, a eficiência da atenuação do campo é
proporcional à espessura da blindagem.

Abraço,
Colucci



SUBJECT: utilidade pública
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Ateus" <ateus-br@yahoogroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 17:00

Cartilha sobre o SUS
O Idec lançou na primeira semana de novembro a cartilha "O SUS pode ser o seu melhor plano de saúde" e fez um mutirão para esclarecer as dúvidas dos consumidores sobre planos de saúde. A publicação do Idec traz informações sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde federal, os endereços dos principais órgãos para reclamação e modelos de carta para os usuários reivindicarem seus direitos.

http://www.idec.org.br/paginas/emacao.asp?id=324

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafio_de_qu�mica
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 17:25

Olá, Emiliano o gabarito está certo pois a questão diz "abaixo do ponto de fusão do chumbo E do estanho" ou seja, o valor deve ser menor que ambos.
Obs.: Evidente que se for menor que 232 será menor também que 327
Ítalo


Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:

O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo do
gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de fusão
estaria entre 232ºC e 327ºC.






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SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 17:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo do
> gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
> fusão estaria entre 232ºC e 327ºC.
>
> opiniões serão bem vindas!

Lembre-se das propriedades coligativas: a adicao de um soluto em um
solvente faz com q. o ponto de fusao da mistura seja menor do q. a do
soluto: por exemplo, se jogarmos sal sobre o gelo, ele derretera'
mesmo a uma temperatura inferior a zero grau Celsius. No caso, e'
uma 'solucao' solida.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 17:35

Olá Chemello,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> (UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética
> é a de se comportar como uma substância pura durante a fusão. A
> soldagem, muito utilizada pelos eletricistas, resulta de uma
> mistura eutética de aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo.
> Considerando que os pontos de fusão do estanho e do chumbo são,
> respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é correto afirmar que a fusão
> dessa solda ocorre em uma temperatura
>
> a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> d) acima de 232 ºC.
> e) acima de 327 ºC.
>
> O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo
> do gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
> fusão estaria entre 232ºC e 327ºC.
>
> opiniões serão bem vindas!

A crioscopia diz que um soluto muda as forças de atração,
atrapalhando a organização do cristal sólido. Isso faz com que se
retire mais calor para a diminuição do movimento. Assim sendo,
considerando que o soluto é tanto o chumbo quanto o estanho, os
pontos de fusão de ambos serão muito menores do que os próprios
pontos de fusão.

Ainda assim, essa afirmação não é suficiente para garantir que a
média do abaixamento será menor do que o menor metal. Por isso a
proporção 63 e 37% deve ajudar no cálculo ponderado.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafio_de_química
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 17:39

Italo,
Veja bem: A questão fala em recíproca diminuição do ponto de fusão entre
o chumbo e o estanho. Então, o que me garante que mistura tenha ponto de
ebulição abaixo de 232°C? Não seria mais lógico pensar que o ponto de
ebulição da mistura estaria entre as duas temperaturas?

abaixo a questão novamente:

Uma das características de uma mistura eutética é a de se comportar como uma
substância pura durante a fusão. A soldagem, muito utilizada pelos
eletricistas, resulta de uma mistura eutética de aproximadamente 63% de
estanho e 37% de chumbo. Considerando que os pontos de fusão do estanho e do
chumbo são, respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é correto afirmar que a fusão
dessa solda ocorre em uma temperatura
a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
d) acima de 232 ºC.
e) acima de 327 ºC.

A resposta que eu dei e não me convenci é:
Temos uma questão de Criometria, que faz parte do conteúdo e propriedades
coligativas. A criometria fala que a presença de uma substância (soluto)
diminui o ponto de fusão da outra (solvente). Considerando uma alteração
recíproca, diminuirão ambos os pontos de fusão. Podemos concluir, assim, que
a mistura sofrerá fusão abaixo de 232°C e, por conseqüência, abaixo de
327°C.

Até a frase (...) alteração recíproca(...) tudo bem. O problema é a
conclusão: Não seria melhor afirmarmos que o valor do ponto de ebulição da
mistura estaria entre os dois valores apresentados?


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Italo Barreto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 5:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafio_de_química


Olá, Emiliano o gabarito está certo pois a questão diz "abaixo do ponto de
fusão do chumbo E do estanho" ou seja, o valor deve ser menor que ambos.
Obs.: Evidente que se for menor que 232 será menor também que 327
Ítalo


Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:

O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo do
gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de fusão
estaria entre 232ºC e 327ºC.






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafio de química
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 17:41

Olá Narumi Abe,

Poderia explicitar mais o cálculo ponderado citado ?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 5:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafio de química


Olá Chemello,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> (UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética
> é a de se comportar como uma substância pura durante a fusão. A
> soldagem, muito utilizada pelos eletricistas, resulta de uma
> mistura eutética de aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo.
> Considerando que os pontos de fusão do estanho e do chumbo são,
> respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é correto afirmar que a fusão
> dessa solda ocorre em uma temperatura
>
> a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> d) acima de 232 ºC.
> e) acima de 327 ºC.
>
> O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo
> do gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
> fusão estaria entre 232ºC e 327ºC.
>
> opiniões serão bem vindas!

A crioscopia diz que um soluto muda as forças de atração,
atrapalhando a organização do cristal sólido. Isso faz com que se
retire mais calor para a diminuição do movimento. Assim sendo,
considerando que o soluto é tanto o chumbo quanto o estanho, os
pontos de fusão de ambos serão muito menores do que os próprios
pontos de fusão.

Ainda assim, essa afirmação não é suficiente para garantir que a
média do abaixamento será menor do que o menor metal. Por isso a
proporção 63 e 37% deve ajudar no cálculo ponderado.

--
Narumi Abe


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SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 17:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Ainda assim, essa afirmação não é suficiente para garantir que a
> média do abaixamento será menor do que o menor metal. Por isso a
> proporção 63 e 37% deve ajudar no cálculo ponderado.

Acho q. a proporcao de 63 para 37 e' para garantir o carater eutetico
da mistura -- em outras proporcoes a mistura nao deve apresentar um
ponto de fusao constante.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: imam permanente
FROM: "Gilberto" <gilberto@sacranet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 18:11

Já tentou após usar uma blindagem comum, blindar por cima com ouro, pois ele é para-magnético...
Ficará caro, mas ficará excelente...
----- Original Message -----
From: Jose Colucci Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 4:55 PM
Subject: [ciencialist] RE: imam permanente


>CONSULENTE DO LÉO: Gostaria que me informassse se existe algum material
que anule o magnetismo de um imam permanente. Explicando melhor Existe
algum material que colocado entre dois imans atraidos entre si que
anule tal atracao<

O campo magnético de um imã (não iman, como você escreveu) não pode ser
anulado, mas pode ser bloqueado por um invólucro feito de um metal com
alta permeabilidade magnética.

Bloquear o campo magnético de um imã permanente ou blindar um circuito
eletrônico contra a ação de um campo magnético é um problema comum em
engenharia. Os imãs permanentes de alto-falantes de aparelhos de TV, por
exemplo, são blindados para que não distorçam a imagem exibida na tela.
Salas para microscopia eletrônica ou para aparelhos de IRM (Imagem por
ressonância magnética) têm que ser blindadas contra a ação do campo
magnético da Terra.

As ligas mais usadas para isso são as de ferro-níquel, chamadas também
de mu-metal. Para que a blindagem seja eficiente, é preciso que ela
circunde o imã ou o objeto a ser blindado completamente, produzindo um
"curto-circuito" das linhas do campo magnético. Em muitas aplicações é
suficiente desviar o campo magnético de regiões sensíveis do
equipamento. Para um dado material, a eficiência da atenuação do campo é
proporcional à espessura da blindagem.

Abraço,
Colucci


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SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 18:29

Posso intuitivamente. Como os dados do problema não oferecem dados
como a molalidade e a constante de cada metal, devemos supor que
seja cálculos simples ou que seja um conceito básico que eu estou
ignorando. É sabido que o ponto de fusão abaixa em misturas e muito.
Arriscaria dizer que mesmo em 50 e 50 ainda daria certo, supondo
que a mistura ainda seria eutética.

Assim:
vou arredondar para facilitar:
estanho: 232 .C 63% 2/3
chumbo: 327 .C 37% 1/2

A média simples fica ( 232 + 232 + 327 ) / 3 = 263.666
E aceitando que a fusão será muito abaixo, vemos que a média sem as
propriedades crioscópicas já chegam quase perto da do estanho.
Assim, deslocando a temperatura pra baixo, fica a b.

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Narumi Abe,
>
> Poderia explicitar mais o cálculo ponderado citado ?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: Narumi Abe
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, November 24, 2003 5:35 PM
> Subject: [ciencialist] Re: desafio de química
>
>
> Olá Chemello,
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > (UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética
> > é a de se comportar como uma substância pura durante a fusão. A
> > soldagem, muito utilizada pelos eletricistas, resulta de uma
> > mistura eutética de aproximadamente 63% de estanho e 37% de
chumbo.
> > Considerando que os pontos de fusão do estanho e do chumbo são,
> > respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é correto afirmar que a fusão
> > dessa solda ocorre em uma temperatura
> >
> > a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> > b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> > c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> > d) acima de 232 ºC.
> > e) acima de 327 ºC.
> >
> > O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo
> > do gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
> > fusão estaria entre 232ºC e 327ºC.
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> considerando que o soluto é tanto o chumbo quanto o estanho, os
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> Ainda assim, essa afirmação não é suficiente para garantir que a
> média do abaixamento será menor do que o menor metal. Por isso a
> proporção 63 e 37% deve ajudar no cálculo ponderado.
>
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.



SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 18:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> > Ainda assim, essa afirmação não é suficiente para garantir que a
> > média do abaixamento será menor do que o menor metal. Por isso a
> > proporção 63 e 37% deve ajudar no cálculo ponderado.
>
> Acho q. a proporcao de 63 para 37 e' para garantir o carater
> eutetico da mistura -- em outras proporcoes a mistura nao deve
> presentar um ponto de fusao constante.

Eu também acho. De fato, a informação talvez não seja necessária.

--
Narumi Abe



SUBJECT: [ciencialist] Chances do prisioneiro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 18:33

Vocês já conhecem um problema que é assim:

Haviam três presos sentenciados a morte(presos A, B e C). Em uma festa a
rainha diz que um dos presos será absolvido. O presos A, com 1/3 de
chance de morrer, fica curioso para saber quem iria ser solto e pergunta
ao carcereiro, que sempre diz a verdade, que seria absolvido.
Apesar de sempre falar a verdade o carcereiro nao podia falar que seria
solto mas pode afirmar que o preso B iria ser executado.

Pergunta: Qual é a chance de A ser libertado?

Obs.: me parece que há um problema semelhante a esse em Jornada nas
Estrelas.



Atenciosamente.



Isaías Braga



SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 18:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Eu também acho. De fato, a informação talvez não seja necessária.

Na verdade e' pura decoreba -- saber q misturas euteticas como a do
enunciado possuem ponto de fusao abaixo dos pontos de seus
constituintes. Essas questoes sao mal-formuladas colocando dados a
mais totalmente desnecessarios para a resolucao da questao.

Entender o q. realmente ocorre em uma mistura eutetica necessita de
mais quimica do q. o q. se vE no ensino basico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: To Takata
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 18:47

Oi Roberto,
recebeu o PVT?
Seu e-mail, como todos sabem, é meio oculto por elipse, louco para sofrer um apócope, logo ... :-)
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: desafio de química
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 18:49

Então, concluindo.
Em misturas eutéticas, o ponto de fusão da mistura é
SEMPRE menor que os pontos de fusão dos respectivos
componentes da mistura. Estou certo?

se sim... que questão mais mal formulada!

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Narumi Abe&quot; aben@acm.org
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Mon, 24 Nov 2003 20:29:20 -0000
Assunto: [ciencialist] Re: desafio de química

> Posso intuitivamente. Como os dados do problema não
oferecem dados
> como a molalidade e a constante de cada metal,
devemos supor que
> seja cálculos simples ou que seja um conceito básico
que eu estou
> ignorando. É sabido que o ponto de fusão abaixa em
misturas e muito.
> Arriscaria dizer que mesmo em 50 e 50 ainda daria
certo, supondo
> que a mistura ainda seria eutética.
>
> Assim:
> vou arredondar para facilitar:
> estanho: 232 .C 63% 2/3
> chumbo: 327 .C 37% 1/2
>
> A média simples fica ( 232 + 232 + 327 ) / 3 =
263.666
> E aceitando que a fusão será muito abaixo, vemos que
a média sem as
> propriedades crioscópicas já chegam quase perto da
do estanho.
> Assim, deslocando a temperatura pra baixo, fica a b.
>
> --
> Narumi Abe
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano
Chemello - BOL"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Olá Narumi Abe,
> >
> > Poderia explicitar mais o cálculo ponderado
citado ?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Narumi Abe
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, November 24, 2003 5:35 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: desafio de química
> >
> >
> > Olá Chemello,
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano
Chemello - BOL"
> > <chemello.e@b...> escreveu
> > > (UCS-2003-Inverno) Uma das características de
uma mistura eutética
> > > é a de se comportar como uma substância pura
durante a fusão. A
> > > soldagem, muito utilizada pelos eletricistas,
resulta de uma
> > > mistura eutética de aproximadamente 63% de
estanho e 37% de
> chumbo.
> > > Considerando que os pontos de fusão do estanho e
do chumbo são,
> > > respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é correto
afirmar que a fusão
> > > dessa solda ocorre em uma temperatura
> > >
> > > a) acima das temperaturas de fusão do estanho e
do chumbo.
> > > b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e
do chumbo.
> > > c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> > > d) acima de 232 ºC.
> > > e) acima de 327 ºC.
> > >
> > > O gabarito diz que a alternativa correta
é "b". Porém discordo
> > > do gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o
valor do ponto de
> > > fusão estaria entre 232ºC e 327ºC.
> > >
> > > opiniões serão bem vindas!
> >
> > A crioscopia diz que um soluto muda as forças de
atração,
> > atrapalhando a organização do cristal sólido. Isso
faz com que se
> > retire mais calor para a diminuição do movimento.
Assim sendo,
> > considerando que o soluto é tanto o chumbo quanto
o estanho, os
> > pontos de fusão de ambos serão muito menores do
que os próprios
> > pontos de fusão.
> >
> > Ainda assim, essa afirmação não é suficiente para
garantir que a
> > média do abaixamento será menor do que o menor
metal. Por isso a
> > proporção 63 e 37% deve ajudar no cálculo
ponderado.
> >
> > --
> > Narumi Abe
> >
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> >
> >
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> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: Re:[ciencialist] Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 18:56

Isaias,

Pela lógica, se B será executado e somente um será
executado, então A e C ficam na espectativa de um
deles ser absolvido, tendo cada um 50% de chance. Mas
acredito que essa não é a resposta... pois estaria
muito fácil :-)

aguardo contribuições dos colegas.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Isaias&quot; isaias@webaula.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Mon, 24 Nov 2003 18:33:44 -0200
Assunto: [ciencialist] Chances do prisioneiro

> Vocês já conhecem um problema que é assim:
>
> Haviam três presos sentenciados a morte(presos A, B
e C). Em uma festa a
> rainha diz que um dos presos será absolvido. O
presos A, com 1/3 de
> chance de morrer, fica curioso para saber quem iria
ser solto e pergunta
> ao carcereiro, que sempre diz a verdade, que seria
absolvido.
> Apesar de sempre falar a verdade o carcereiro nao
podia falar que seria
> solto mas pode afirmar que o preso B iria ser
executado.
>
> Pergunta: Qual é a chance de A ser libertado?
>
> Obs.: me parece que há um problema semelhante a esse
em Jornada nas Estrelas.
>
>
>
> Atenciosamente.
>
>
>
> Isaías Braga
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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 18:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> Vocês já conhecem um problema que é assim:
>
> Haviam três presos sentenciados a morte(presos A, B e C). Em uma
> festa a rainha diz que um dos presos será absolvido. O presos A,
> com 1/3 de chance de morrer, fica curioso para saber quem iria ser
> solto e pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade, que seria
> absolvido.
> Apesar de sempre falar a verdade o carcereiro nao podia falar que
> seria solto mas pode afirmar que o preso B iria ser executado.
>
> Pergunta: Qual é a chance de A ser libertado?
>
> Obs.: me parece que há um problema semelhante a esse em Jornada nas
> Estrelas.

Me parece o problema de Monty Hall. Parece que o A vai se dar mal. :)

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26862

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafio de química
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 18:59

Liga eutética --- brinquei bastante com isso à época do Iuri Geler. Os garfos, facas e colheres do Iuri eram feitos de uma liga eutética. Os materiais usados tinham (os três, se não falha a moringa) ponto de fusão elevados (todos acima de 150 graus Célsius), mas a liga tornava-se 'mole' a apenas 38 a 40 graus Célsius (dai ele segurar entre os dedos e esfregar os dedos no utensílio). As ligas eutéticas têm propósito, justamente por apresentarem ponto de fusão abaixo daqueles de seus componentes. Veja-se, por exemplo, a solda usada pelos eletro-eletrônicos.
Assim a resposta correta é (b).
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 16:51
Assunto: [ciencialist] desafio de química


(UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética é a de se
comportar como uma substância pura durante a fusão. A soldagem, muito
utilizada pelos eletricistas, resulta de uma mistura eutética de
aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo. Considerando que os pontos
de fusão do estanho e do chumbo são, respectivamente, 232 ºC e 327 ºC, é
correto afirmar que a fusão dessa solda ocorre em uma temperatura

a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
d) acima de 232 ºC.
e) acima de 327 ºC.

O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo do
gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de fusão
estaria entre 232ºC e 327ºC.

opiniões serão bem vindas!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: imam permanente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 19:03



Gilberto:
>Já tentou após usar uma blindagem comum, blindar por cima com ouro, pois ele é para-magnético...
Ficará caro, mas ficará excelente...<

He he he ... quase que eu disse: "Falou Gilbert"! E quem somos nós para ir contra 'Gilbert'? :-)
[]'
Léo



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 19:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Me parece o problema de Monty Hall. Parece que o A vai se dar
mal. :)
>
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26862
>

Um link mais fácil de ser visualizado. Com todas as respostas. :)

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/26862?threaded=1
--
Narumi Abe




SUBJECT: Re: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 19:10

Olá Álvaro,

todo efeito é resultado de 'causas'. Preciso de mais detalhes sobre esse Leidenfrost. Será a calefação o fenômeno que protege o contato direto. Essa de andar na brasa eu já 'ouvi' que trata-se de um produto extraído de 'misteriosas folhas amazônicas' ... que no fundo solta água! Será isso?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 16:26
Assunto: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias


estava dando uma olhada no feira de ciencias, e notei que falta um efeito muito interessante: o efeito Leidenfrost.
no Halliday tem um daqueles textos de final de capítulo que trata desse efeito, que explicaria o fato de alguns malucos poderem caminhar em brasas sem se queimar.
o físico que escreveu o texto afirma ter umedecido a mão e a mergulhado em um cadinho com chumbo derretido a mais de 400ºC, sem se queimar, e também colocado uma grande gota de nitrogenio liquido na boca sem a congelar... embora em uma dessas brincadeiras ele tenha trincado um dente....
Fica a sugestão pro professor Léo...

[]'s

Álvaro Antpack


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
FROM: "Fernando Resque" <fernandoresque@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 19:37




>From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
>Reply-To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>Date: Mon, 24 Nov 2003 14:20:49 -0200
>
>Amigos,
>
>Só para descontrair...
>
>"Quanto tempo dura um segundo? Depende de que lado da porta você está!"
>Frase encontrada em um banheiro sabe lá Deus onde :-)
>
>[ ]'s
>---
>Emiliano Chemello
>chemelloe@hotmail.com
>www.chemello.kit.net
>
>----- Original Message -----
> From: Álvaro Antpack
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, November 24, 2003 1:56 PM
> Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>
>
> olha, gemaba, eu até poderia tentar defender a minha fraca tentativa de
>definir o tempo, mas o caso é que por esses dias ando com muita preguiça,
>me limitando apenas a ler os mails da ciencialist, e no máximo fazendo
>algum comentário com no máximo dez palavras.... sabe como é época de
>provas, a gente não tem forças...
> por isso mesmo é que pedi pra não fazerem perguntas, mas um dia desses
>eu tento exprimir melhor minhas idéias...
> um abraço
> Álvaro Antpack
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 21, 2003 11:23 PM
> Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>
>
> Olá Alvaro !!!
>
> Não percebo a matéria percorrendo tempo nenhum.
> Pelo que entendo a matéria se movimento no vazio,
> ops vácuo, ops, alguns chamam de espaço.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.cjb.net
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, November 21, 2003 1:39 PM
> Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>
>
> que tal uma tentativa bem fraquinha?
> "tempo é uma dimensão do espaço que percorremos em apenas um sentido"
> não façam perguntas... :-)
>
> Álvaro
> ----- Original Message -----
> From: JVictor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 21, 2003 9:47 AM
> Subject: Re: [ciencialist] UNIVERSO E' FINITO? O vazio e o espaço.
>
>
> Sérgio,
>
> Como você definiria tempo? O que é tempo?
>
> José Victor
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>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
TENHO CERTEZA QUE ENCONTRAREI O EQUILIBRIO DE NOTAS NAS PROVAS.

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SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 21:13

Emiliano,

Segue resposta "sem química" :)

Usando analise lógica e o fato de que uma questão só possuiu uma
ÚNICA resposta correta, segue-se que:

A alternativa A não pode estar correta, pois necessariamente a E
também estaria (e vice-versa). E se A e E estão erradas então C e D
afirmam a mesma coisa, pois uma temperatura superior a 232 e
inferior a 327 (por decorrência da análise de A e E) seria
intermediária a do estanho e a do chumbo e, portanto, também podemos
eliminar C e D, restando, portanto, apenas B.

Reposta: B

Comentário: esta questão é um excelente exemplo de como não fazer
uma questão objetiva (multipla escolha). Vou guardá-la com carinho
para minhas próximas palestras sobre o assunto. Obrigado.

Prof. José Carlos



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> (UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética
é a de se
> comportar como uma substância pura durante a fusão. A soldagem,
muito
> utilizada pelos eletricistas, resulta de uma mistura eutética de
> aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo. Considerando que
os pontos
> de fusão do estanho e do chumbo são, respectivamente, 232 ºC e 327
ºC, é
> correto afirmar que a fusão dessa solda ocorre em uma temperatura
>
> a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> d) acima de 232 ºC.
> e) acima de 327 ºC.
>
> O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo
do
> gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
fusão
> estaria entre 232ºC e 327ºC.
>
> opiniões serão bem vindas!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: imam permanente
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 22:04


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Gostaria que me informassse se existe algum material que anule o magnetismo
de um imam >permanente.
>Explicando melhor Existe algum material que colocado entre dois imans
atraidos entre si que >anule tal atracao
>Ja fiz experiencia com alguns materiais tal como ceramica, metal nao
ferroso, amianto,material >plastico, madeira e mais uma quantidade grande
de produtos e nao tive sucesso. e impossivel >esta anulacao

Ele so tentou materiais não magnéticos....mas anular campo magnético...
experimente tirar os imans!

ST


SUBJECT: Becoming Human
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 22:30

*Excelente* site sobre paleontologia, evolução e origem do homem.

http://www.becominghuman.org/

Tem um ´documentário´ em flash, bem interativo. Para assistir
clique em ´The documentary´.

Pelo que lembro tem algo como 30 min de duração, então reserve um
tempo para essa maravilha. ;-)


Até
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Becoming Human
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 22:38

Olá Brudna

Este link é um dos mais antigos a constar de minha lista de favoritos do IExplorer. Realmente, uma criação belissima, interessante e educativa (o que nem sempre anda junto) e vale o tempo gasto com o site (mas acho que leva mais de 30 minutos para ver tudo..:-)

Cada ponto, cada elemento da historia evolutiva humana está lá, explicado, demonstrado, ilustado e animado, uma maravilha.

Reforço a mensagem do Brudna, vale a pena ir e guardar o link..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 10:30 PM
Subject: [ciencialist] Becoming Human


*Excelente* site sobre paleontologia, evolução e origem do homem.

http://www.becominghuman.org/

Tem um ´documentário´ em flash, bem interativo. Para assistir
clique em ´The documentary´.

Pelo que lembro tem algo como 30 min de duração, então reserve um
tempo para essa maravilha. ;-)


Até
Luis Brudna


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 23:27

Cara Adriana,

>Ué, mas se americanos são intelectualizados como europeus então não
>são ignorantes.

Expressei-me mal. O Brasil não pode ser comparado com os EUA por ser o
Brasil um país subdesenvolvido, muito dependente, etc ...
Os EUA poderiam ser comparados com a "Nação Européia", pois ambos são
economicamente, militarmente e politicamente fortes, e muito mais
independentes em relação ao Brasil. Esta seria uma comparação justa.
Mas nesta comparação EUA x "Nação Européia", os europues saem ganhando de
longe em termos de "intelectualização". Ou seja, o que eu quiz dizer é que
os americanos NÃO são tão intelectualizados, em média, quanto os europeus,
apesar de terem condições equivalentes (comparáveis).

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Adriana Rohatsko [mailto:adriana_rohatsko@yahoo.com]
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 11:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA


Olás! :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Eu compararia os EUA com a "Nação Européia" (ou "Comunidade
> Européia"). A "Nação Européia" possui uma riqueza cultural
> gigantesca. As pessoas são muito mais intelectualizadas e críticas
> quanto aos acontecimentos.
> Perceberam a "calorosa" recepção que o Bush teve em sua recente
> visita à Inglaterra?

Ué, mas se americanos são intelectualizados como europeus então não
são ignorantes.


> >> assistem às guerras promovidas pelo Bush como se estivessem
> >> assistindo a um vídeo-game. Acreditam no Capitão América. São
> >> facilmente e absurdamente orientados pela propaganda do governo.
> >> Não possuem senso-crítico.
> >
> >Nossa Adriana é um exemplo de que isso não é totalmente verdade.
>
> Sim, é lógico que estive falando em termos genéricos. Existe muita
> gente intelectualizada nos EUA.
> A nossa simpática colega americana-brasileira-russa é uma destas
> claras exceções.

... eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem... :)


> Nosso povo não tem acesso à educação, como tem o americano.
> Os americanos não conhecem o mundo ao seu redor por mero
> desinteresse.

Tenho que admitir que isso é verdade. Nos hotéis do Brasil, todos
falam inglês. Até mesmo os taxistas falam um pouco, me surpreendi.
Por outro lado, americanos só pensam em americanos. Mas é porque
inglês é uma lingua internacional. Não fazemos por mal. :)


> Eu, particularmente, gostei muito mais do governo Clinton do que o
> governo Bush.

É. Pelo menos o Clinton era pacifista.


> >Aliás, existem alguns pensamentos de pessoas sérias que afirmam que
> >os EUA podem ser auto-suficientes se necessário. Possuem grandes
> >indústrias, conhecimento tecnológico, agricultura e pecuária.
> >Também possuem muito petróleo. As frutas tropicais podem vir do
> >Hawaii.
>
> A China tentou se isolar e não funcionou. Acho que se a China não
> tivesse tentado se isolar, hoje ela estaria tão desenvolvida quanto
> os EUA. Aliás, a China promete muito para as próximas décadas,
> agora que ela está se abrindo.

Acho que não funcionou na China por causa do comunismo. Mas veja que
a Russia sustentou a China por muito tempo. Talvez a Russia se desse
bem. :)
Acho que a China, assim como o Brasil são países que também tem
potencial para ser auto-suficientes. Principalmente o Brasil, pelos
recursos naturais que ainda possui. E ouvi uma piada que dizia que o
Brasil é muito rico pois apesar da corrupção endêmica não quebra. A
piada não é minha, por favor...

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: RES: [ciencialist] [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/11/2003 23:27

Caro Takata,

Eu tenho a impressão de que a baleia seja o animal que mais sofra para
morrer, dentre todos os animais que fornecem a sua carne para o consumo do
ser humano.
Quando eu ainda morava na Austrália, visitei uma exposição onde havia uma
baleia artificial em tamanho natural. As pessoas podiam entrar dentro dela,
conhecendo os seus órgãos internos (coração, rins, etc...). Nesta mesma
exposição houve a apresentação de um filme, mostrando como uma baleia era
caçada. Fiquei horrorizado com a lenta e sofrida morte deste gigantesco e
adorável animal.

O boicote a produtos japoneses jamais aconteceria com esta finalidade. Ou
seja, o boicote não é uma solução viável.
Acho que a opinião pública japonesa é que deve ser sensibilizada a este
respeito, mas sendo a pesca algo considerado muito importante para os
japoneses, acho difícil mudar a cabeça deles.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 09:16
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Pergunto ao Takata, o nosso acessor de assuntos asiáticos: -Porque
> é que o Japão não pára de vez com isso?

Bem, a desculpa e' de caca com fins cientificos.

Mas o fato e' q. nao param com isso pelo simples fato de que da'
dinheiro.

Se o Greenpeace conseguisse mobilizar (nao e' nem um pouco facil) a
opiniao publica internacional e boicotar produtos japoneses -- nada
de Toyotas, Nissans, Seikos, Sonys, Mitsubishis... (afundando ainda
mais a economica japonesa) -- rapidamente os japoneses nao mais
incomodariam os cetaceos. Porem, se nem exploracao de trabalho
infantil consegue diminuir as vendas da Nike, q. dirao as baleias
afetarem o comercio exterior niponico.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/11/2003 23:54

Ou sobre lançamento de tijolo
Estou tão farta de gabaritos com erros não assumidos pelos senhores
examindores que se fosse a ti pegava nesse tal e usava-o para
embrulhar um tijolo que atiraria certeiro à cabeça do responsável
dessa universidade ou colégio. Para grandes males grandes remédios.
A culpa morre solteira.
Sabes o que fez um aluno ao ver que não ligavam ao erro detectado?
Fez 200 fotocópias e e colocou em vários locais da cidade e nas
outras universidades...Foi remédio santo. Saíu até no jornal.Ora se
a coisa fosse resolvida ali no local, interno...
Deve haver por aí malta a tocar muitos instrumentos para haver essa
total falta de respeito porquem lhes paga o vencimento.
Mas especialistas em ligas avançai.
Para ajudar no tijolo.
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> (UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética
é a de se
> comportar como uma substância pura durante a fusão. A soldagem,
muito
> utilizada pelos eletricistas, resulta de uma mistura eutética de
> aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo. Considerando que
os pontos
> de fusão do estanho e do chumbo são, respectivamente, 232 ºC e 327
ºC, é
> correto afirmar que a fusão dessa solda ocorre em uma temperatura
>
> a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> d) acima de 232 ºC.
> e) acima de 327 ºC.
>
> O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo
do
> gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
fusão
> estaria entre 232ºC e 327ºC.
>
> opiniões serão bem vindas!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 00:35

E para todos pensarem aqui vai o relatório do NSB onde se vê o
estado da nação científica americana:
""National Science Board Report Indicates Strong Need for
Professionals in Science and Engineering Workforce...
http://www.nsf.gov/nsb/documents/2003/nsb0369/nsb0369.pdf.""
Mas que o último a abandonar o Brasil não se esqueça de fechar a luz.
Também estou de partida para o Canadá, EUA, Austrália...
Mas acerca dos US quero passar-vos esta anedota:
""From a local (Austin) Newspaper as the quote of the year:

Ken Livingstone, the Mayor of London said that President George Bush
is the
"greatest threat to life on this planet that we've most probably
ever seen".

Mr Livingstone, who is holding a "peace party" for anti-war groups
in City
Hall tomorrow, added:
"I don't formally recognise George Bush because he was not
officially
elected. So we are organising an alternative reception for everybody
who is
not George Bush.""
Pois ele foi eleito com 11% dos votos e abaixo do outro concorrente
que não me lembro quem era. Até na universidade os professores dizem
mal dele..
E também seria bom saberem que Bush é recebido no Texas com assobios
Sei alguma coisa porque conheço pessoal que é professor da cadeira
de ETL do 1º ano na Univ do Texas e tem 200 alunos...Puá... Posso
até repassar estas opiniões para ele.
Mas Adriana está a ensinar malta americana de 19 a 28 anos do 1º
ano?
US interessa aos portugueses para se estar 4 a 6 meses e depois se
vir a Portugal e ao fim dos 2 a 3 anos se regressa aqui à Europa.
Em Dezembro conto falar melhor sobre os conhecimentos científicos do
pessoal de lá.
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Cara Adriana,
>
> >Ué, mas se americanos são intelectualizados como europeus então
não
> >são ignorantes.
>
> Expressei-me mal. O Brasil não pode ser comparado com os EUA por
ser o
> Brasil um país subdesenvolvido, muito dependente, etc ...
> Os EUA poderiam ser comparados com a "Nação Européia", pois ambos
são
> economicamente, militarmente e politicamente fortes, e muito mais
> independentes em relação ao Brasil. Esta seria uma comparação
justa.
> Mas nesta comparação EUA x "Nação Européia", os europues saem
ganhando de
> longe em termos de "intelectualização". Ou seja, o que eu quiz
dizer é que
> os americanos NÃO são tão intelectualizados, em média, quanto os
europeus,
> apesar de terem condições equivalentes (comparáveis).
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: Adriana Rohatsko [mailto:adriana_rohatsko@y...]
> Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 11:34
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Re: [RN] EUA: PESQUISA ESTRANGEIRA
>
>
> Olás! :)
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> <a_ferrao@t...> escreveu
> > Eu compararia os EUA com a "Nação Européia" (ou "Comunidade
> > Européia"). A "Nação Européia" possui uma riqueza cultural
> > gigantesca. As pessoas são muito mais intelectualizadas e
críticas
> > quanto aos acontecimentos.
> > Perceberam a "calorosa" recepção que o Bush teve em sua recente
> > visita à Inglaterra?
>
> Ué, mas se americanos são intelectualizados como europeus então não
> são ignorantes.
>
>
> > >> assistem às guerras promovidas pelo Bush como se estivessem
> > >> assistindo a um vídeo-game. Acreditam no Capitão América. São
> > >> facilmente e absurdamente orientados pela propaganda do
governo.
> > >> Não possuem senso-crítico.
> > >
> > >Nossa Adriana é um exemplo de que isso não é totalmente verdade.
> >
> > Sim, é lógico que estive falando em termos genéricos. Existe
muita
> > gente intelectualizada nos EUA.
> > A nossa simpática colega americana-brasileira-russa é uma destas
> > claras exceções.
>
> ... eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem... :)
>
>
> > Nosso povo não tem acesso à educação, como tem o americano.
> > Os americanos não conhecem o mundo ao seu redor por mero
> > desinteresse.
>
> Tenho que admitir que isso é verdade. Nos hotéis do Brasil, todos
> falam inglês. Até mesmo os taxistas falam um pouco, me surpreendi.
> Por outro lado, americanos só pensam em americanos. Mas é porque
> inglês é uma lingua internacional. Não fazemos por mal. :)
>
>
> > Eu, particularmente, gostei muito mais do governo Clinton do que
o
> > governo Bush.
>
> É. Pelo menos o Clinton era pacifista.
>
>
> > >Aliás, existem alguns pensamentos de pessoas sérias que afirmam
que
> > >os EUA podem ser auto-suficientes se necessário. Possuem grandes
> > >indústrias, conhecimento tecnológico, agricultura e pecuária.
> > >Também possuem muito petróleo. As frutas tropicais podem vir do
> > >Hawaii.
> >
> > A China tentou se isolar e não funcionou. Acho que se a China não
> > tivesse tentado se isolar, hoje ela estaria tão desenvolvida
quanto
> > os EUA. Aliás, a China promete muito para as próximas décadas,
> > agora que ela está se abrindo.
>
> Acho que não funcionou na China por causa do comunismo. Mas veja
que
> a Russia sustentou a China por muito tempo. Talvez a Russia se
desse
> bem. :)
> Acho que a China, assim como o Brasil são países que também tem
> potencial para ser auto-suficientes. Principalmente o Brasil, pelos
> recursos naturais que ainda possui. E ouvi uma piada que dizia que
o
> Brasil é muito rico pois apesar da corrupção endêmica não quebra. A
> piada não é minha, por favor...
>
> Beijos,
> Adriana
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SUBJECT: Re: utilidade pública
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 00:40

SUS?
Mas isso me faz lembrar o SUSTO!!!
E os doentes morrem logo com um suuuusto desses LOLLLLLLLL
Isso não se chama privatizar a saúde? Ou, só que tem dinheiro é que
pode ter acesso à medicina preventiva?
E a propósito por aqui devido aos emigrantes do leste terem
dificuldades e não vacinarem os seus filhos surgiu dar como prenda
no Natal o cheque vacina.
Foi só pelo, susto. Assim até or reformados morreriam mais cedo e
menos reformas a se pagar...
Por aqui isto tb está mau.
Abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Cartilha sobre o SUS
> O Idec lançou na primeira semana de novembro a cartilha "O SUS
pode ser o seu melhor plano de saúde" e fez um mutirão para
esclarecer as dúvidas dos consumidores sobre planos de saúde. A
publicação do Idec traz informações sobre o funcionamento do Sistema
Único de Saúde federal, os endereços dos principais órgãos para
reclamação e modelos de carta para os usuários reivindicarem seus
direitos.
>
> http://www.idec.org.br/paginas/emacao.asp?id=324
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria, campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 00:42

Todas as respostas são dadas dentro da Física. Religião, crença, filosofia,
não são para aqui chamadas.

.:1 Onde se aloja a matéria ?

No espaço.
O que é o espaço ? É um axioma. Não se discute, ou se aceita, ou não se
aceita. É isso que um axioma é.
Formas de argumentar favorávelmente ao pq de aceitar ? Experimenta não
aceitar e explicar algo com isso.

.:2 O que o espaço contém ?

Ele contém matéria, isso já foi dito. E o que mais ?
Ele contém campos, particulas, arranjos dessas particulas e sistemas (
formações complexas de campos e particulas que interagem).
Ele contém algo mais que não está nesta lista ?
Provávelmente sim.
O quê ?
Ainda não sabemos concerteza.
Especule.
Não poderia agora.

.:3 O que é um "essencial" ?

É a mesma coisas que um axioma. Algo que precisamos admitir que existe para
que possamos sequer começar a pensar.
Essencial é também aquilo até onde podemos rastrear todas as outras coisas.
É uma origem.
Falar de essenciais é uma forma de pensar ou uma forma de explicar de formas
simples o que é real?
Ambas. É uma forma de pensar, sem duvida. Encaixando essenciais formamos
outras coisas que sendo encaixadas produzem outras e por ai fora até
obtermos as coisas que observamos. Por outro lado: real é um estado de
consciência de quem observa. Não podemos tocar a realidade em que vivemos,
apenas podemos tocar aquilo que o nosso tacto nos permite. Ver o que os
nossos olhos recebem , ouvir o som que ainda não se calou. Fora disso somos
insensiveis, cegos, surdos, imunes ao real. Mas caimos na tentação de
acreditar que mesmo apenas vendo sombras elas são projectadas pela
realidade. Será? Apenas gostamos de acreditar nisso. Então, seja como for, o
mundo que observamos é a nossa realidade. Ela pode ser apenas a nossa, ou a
de todos. Isso nunca saberemos. Mas que ela seja a nossa nos basta. A
ciencia procura entender como _a nossa realidade_ funciona.
Porquê?
Porque podemos.

.:4 Como fazemos esse trabalho ?

Com regras e ferramentas. Ciência é um conjunto de regras e ferramentas. A
principal ferramenta da ciencia é medir. Medir é quantificar o resultado
directo de Observar, e observar é resultado directo de Identificar. A
ciencia quantifica o que identifica.
Mas ela pode viver sempre assim, medindo tudo o que identifica ?
Nem sempre. Existem conceitos que escapam a essa medição. Mas não podem
escapar todos, ou sera impossivel medir qq um deles.
Conceitos essenciais medem-se ?
Alguns terão de ser mensuráveis, ou a quantificação será impossibilitada.

.:5 Podemos fazer física sem medir ?

Não, não podemos. É uma das regras sem a qual não é possivel. É como tirar
as pilhas do rádio, ele não funcionará sem elas.
Mas pilhas podem ser subtituidas por outras coisas que fornecem poder de
funcionar. A medição não pode ser substituida por algo ?
Não. Ela é única na sua espécie. Só ela pode fornecer o poder necessário
para que a fisica, ou qualquer ciencia natural, funcione.

.:6 Saber que existe e ter medido é a mesma coisa ?

Sim , é a mesma coisa. Para poder dizer que existe eu preciso ter medido
algo sobre essas coisa. E para medir , essas coisas precisa existir.
Se eu meço é pq a coisa existe, e se ela existe é pq a posso medir.
Mas e o que não pode ser medido, não existe ?
Para a física não. Mas se a fisica conseguisse explicar todos os conceitos o
que sobrava para as outras ciencias ? E o que sobrava para a filosofia , a
matemática, a ética ... ?

.:7 O que é um conceito ?

É algo em que a gente pensa e lhe atribuimos propriedades. E baseados apenas
nessas propriedades podemos destinguir tipos do mesmo conceito, formas do
mesmo conceito.
O conceito de maçã. Atribuimos-lhe certas propriedades, como "cor" e
"acidez". Essas propriedades são elas mesmas conceitos. Mas são conceitos
que apenas têm uma propriedades : valor. O valor pode ser de vários tipos,
e valores de tipos diferentes não podem ser comparados.
Assim, a cor e a acidez da maçã não podem ser comparados, nem para a mesma
maçã nem para maçãs diferentes.

[Acho que isto vai de encontro às suas "formas logicas"]

Onde então entra o conceito de Medir?
Medir é uma comparação entre valores do mesmo tipo que possam ser expressos
em números.
A física actua encontrando valores do tipo numérico para todas as
propriedades dos conceitos. Ou, tantas quantas possiveis, pelo menos.

Mas esses numeros, embora numeros todos eles ( e portanto comparáveis entre
si pois têm valores do mesmo tipo), têm algo que impede que sejam comparados
ad doc, mantendo a aquela regra lá atrás. Por exemplo, a cor pode ter o
numero, a acidez outro numero, mas eles continuam não sendo comparáveis.
Essa coisas que os numeros têm que os impede de ser comparáveis é chamado de
Dimensão. Apenas numeros com dimensões iguais podem ser comparados.

Um conceito qualquer, que tenha propriedades que podem ser traduzidas apenas
em valores (ou seja, em outros conceitos com apenas uma única propriedade),
podem , em pricnipio, ser transformados em coinceitos fisicos.

.:8 então existem conceitos e conceitos físicos ?

Sim. Para que a fisica possa contruir algum tipo de entendimento, ela tem
que restringir os conceitos ao nivel em que ela pode lidar com eles. É um
processo natural, afinal.

.:9 Então "essenciais" são conceitos , ou conceitos fisicos ?

são apenas conceitos. Alguns podem até ser conceitos fisicos, mas em geral
não podemos afirmar isso.
Como essenciais são conceitos de onde os outros derivam, essas derivações
fazem-se pelas propriedades desses conceitos. Esses conceitos não têm apenas
uma propriedade e pode ate ser dificil defenir quais propriedades essas
seriam.
Toda a física é o processo de encontrar esses essenciais e como eles geram e
se coordenam com os outros conceitos. Não é uam processo terminado.

.:10 Exemplos de conceitos fisicos importantes, possiveis candidatos a
conceitos essenciais.

Matéria é um conceito querido pq é o que observamos mais facilmente. Somos
feitos dela, interagimos com ela. É o conceito mais facil de apreender.
Mas é ele um essencial ? A matéria têm várias propriedades univaloradas, mas
não as entendemos. Sabemos usá-las, mas não o que elas são "por dentro".
Isso representa um problema quando queremos subir na hierarquia dos
conceitos.
Não seria possivel imaginar o que acontece quando retiramos toda a matéria
de um lugar ?
Podemos ter a certeza que retirámos toda a matéria de um lugar ?
De facto não podemos ter essa certeza. E isso representa outro problema
quando queremos subir na hierarquia dos conceitos.

Parece que temos muitos entraves se começarmos pela matéria. Mas esses
entraves podem ser mais gerais do que isso.
Podemos solucionar esse dilema?
Podemos oferecer outra solução. Começamos por juntar conceitos ad doc. Se um
conceito se relaciona a noutro, colocamos esse conceito como propriedades do
primeiro. Repetimos até que todos os conceitos sejam agrupados ou até que
mais nenhum possa ser agrupado. Nesse cenário, teremos conceitos com muitas
propriedades e conceitos singulares. Nesse ponto ignoramos os conceitos que
já são propriedades de outros e focamos a atenção naqueles que ainda não são
propriedades de outro. (Verticalidade de Conceitos)
Agora, pegamos esses conceitos e tentamos derivar 1 apartir do conjunto de
outros. (Horizontalidade de conceitos)
Isto significará que pode haver conceitos "pai" num arranjo, mas que são
"filho" noutro. Ou seja, podia ser A + B = C , mas poderia tb ser C + D = A
Se isto acontecer dizemos que existem conceitos dependentes (os filhos) E
para cada conjunto de conceitos pai, teremos um conjunto de conceitos filho)
Se todos forem independentes, isso facilita: todos serão essenciais. Se não,
existiram diferentes grupos de essenciais.

Este é um processo iterativo que acabará encontrando uma solução ao nosso
problema. Mas demora muito.
Demora muito, mas é o unico que não têm limitações.

.:11 É este que a Fisica usa?

Sim.
Mas demora tanto, como ela o usa ?
Ela o controi, e vai usando conforme o tem contruido. Ela pode desconstruir
partes e voltar a construi-las sempre que necessário.
É como montar um cada e tijolinhos ?
Sim, é isso, mas em que os tijolinhos são como peças de um puzzle - não
encaixam de qq forma.

.:12 Se ha mais coisas que matéria, essas coisas e matéria são
intermutáveis? Elas podem se transformar umas nas outras?

Matéria é um conceito com um certo conjunto de propriedades. Essa outra
coisa, tb é um conceito com certas propriedades.
Para que sejam intermutáveis elas têm que compartilhar certas propriedades,
e outras não, que as destinguirão. Mas essas que as destinguem terão de ser
dependentes. Ou seja, matéria tem as propriedades diferentes do outro
conceito A, B e C. E o outro conceito tem as propriedades D, E e F que não
são comuns ao conceito de matéria. Para que possa haver transformação ABC
que tem que virar DEF de alguma forma. As propriedades comuns podem ajudar
nesse processo ou não, não sabemos. Mas sendo comuns elas não mudadas.
Mas podem seus valores serem mudados ?
Poderão eventualmente ser mudados. Sim.
Mas se ABC muda para DEF essa mudança traduz uma transformação e
transformação é um novo conceito.
Que propriedades tem esse conceito ?
Algumas simples como: invertibilidade, custo,...
Custo ?
Sim, se ABC muda para DEF como isso se reflete nos valores das outras
propriedades dos conceitos em causa, ou de outros ? Isso será o custo.

.:13 Vácuo pode virar matéria e vice-versa ?

Para poder tem que ser verdade que:

1) Têm propriedades diferentes.
2) Elas tenham propriedades em comum.Ou na ausencia destas que todas as
propriedades diferentes se trnasformem nas propriedades do outro conceito.
3) haja pelo menos uma regra de transformação para cada propriedade
diferente.
4) 1,2 e 3 foram verificados fisicamente.


Sérgio Taborda


SUBJECT: novo forum de discussão sobre evolução
FROM: "evolutionrp" <evolutionrp@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 02:30

Olá Pessoal,

Lamento pelo spam, mas gostaria de fazer a propaganda do novo fórum
de discussão sobre evolução que acabei de implantar na minha home
page.

Quem se interessar pelo tema e quiser participar para fazê-lo
crescer, bata acessar o site www.evoluindo.kit.net e fazer o
registro.

Obrigado,
Atheist



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] [RN] BALEIA NOVA NO PEDACO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 08:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> O boicote a produtos japoneses jamais aconteceria com esta
> finalidade. Ou seja, o boicote não é uma solução viável.

E' realmente um trabalho herculeo -- quem aqui nao tem ou nunca teve
um produto Sony em casa (seja um aparelho eletronico ou um CD da
gravadora)?

Facilitaria se o boicote viesse do principal parceiro comercial do
Japao -- os EUA. O trafico de escravos no Brasil so' parou devido 'a
pressao da Inglaterra -- q. longe de ter um movito humanitario, via
um motivo economico muito forte. Mas os EUA nao sao contra a caca 'a
baleia... Teria q. mudar a opiniao publica americana. Mas pra isso
teria q. se ter acesso 'a midia americana: tipo, Jornada nas Estrelas
IV.

Seria o caso de transformar a industria do safari fotografico de
cetaceos -- golfinhos (q. a gente come com atum) e baleias -- em algo
mais lucrativo do q. comer a carne deles.

> respeito, mas sendo a pesca algo considerado muito importante para
> os japoneses, acho difícil mudar a cabeça deles.

E' dificil mudar a mentalidade japonesa mesmo de coisas q. nao sao
importantes ou q. lhes seja prejudicial.

Outra solucao seria desenvolver uma carne sintetica similar 'a da
baleia. Mas isso para um prazo de mais de 10 anos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] DA TEORIA 'A PRATICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 09:20

FOLHA ONLINE, 29-07-2003

MCT QUER TRANSFORMAR PRODUCAO CIENTIFICA EM INDUSTRIAL

Cristina Amorim

O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, anunciou hoje em
São Paulo o projeto Criatec (Criação de Tecnologia), que prevê a
transformação de pesquisas desenvolvidas no Brasil, porém mantidas na
gaveta, em produtos para suprir o mercado interno e o externo.

A intenção é mapear os trabalhos desenvolvidos em instituições
públicas e particulares para formar um banco de projetos, o qual
ficaria à disposição de "empreendedores". "Existe um sem número de
inventos que estão nas prateleiras", disse Amaral. "E o papel do
cientista é inventar, não produzir."

Em duas semanas, o ministério assina um convênio com o BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para incentivar a
criação de pequenas e médias empresas com base tecnológica. "Vamos
aportar capital de risco", disse o ministro.

Amaral não quis divulgar o valor, mas afirma que "recurso não vai ser
problema".

São Paulo

Na abertura do 2º Salão de Inovação Tecnológica, que acontece no Expo
Center Norte, o ministro e o governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, assinaram um convênio que prevê a liberação de R$ 56 milhões
para o Estado em três anos.

A verba será destinada para programas de cooperação --como o Convênio
de Cooperação Técnica e Científica entre MCT, CNPq, Finep e Fapesp--
e de incentivo de jovens cientistas --como o Programa de Bolsas de
Iniciação Científica Júnior, que distribui 500 bolsas de estágio em
laboratórios para os alunos de nível médio de escolas públicas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9696.shtml

Amaral propõe bloco de cooperação científica para países latinos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10623.shtml
[Enfim uma bola dentro do ministro da bomba atomica.]

--------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafio de química
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:11

sou a favor disso, pois na vida real sempre nos deparamos com problemas com quantidade de informação diferente daquela estritamente necessária para resolvê-los. na verdade, creio que todo ensino de ciência deveria ser assim, para treinar os alunos na escolha de informação útil para resolução de problemas.

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 6:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafio de química


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Eu também acho. De fato, a informação talvez não seja necessária.

Na verdade e' pura decoreba -- saber q misturas euteticas como a do
enunciado possuem ponto de fusao abaixo dos pontos de seus
constituintes. Essas questoes sao mal-formuladas colocando dados a
mais totalmente desnecessarios para a resolucao da questao.

Entender o q. realmente ocorre em uma mistura eutetica necessita de
mais quimica do q. o q. se vE no ensino basico.

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: site do dia - bioquímica
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:22

Um ótimo site de bioquímica:

http://laguna.fmedic.unam.mx/~evazquez/0403/resinf.html


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 10:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> sou a favor disso, pois na vida real sempre nos deparamos com
> problemas com quantidade de informação diferente daquela
> estritamente necessária para resolvê-los. na verdade, creio que
> todo ensino de ciência deveria ser assim, para treinar os alunos na
> escolha de informação útil para resolução de problemas.

O vestibular precisa se definir -- se quer avaliar o conhecimento do
aluno (caso em q. informacoes a mais atrapalham) ou a capacidade de
raciocinio (caso em q. saber o q. e' mistura eutetica e' totalmente
inutil). Quer os dois? Lamento, mas e' impossivel. Borges foi muito
feliz em sua historia do Funes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:[ciencialist] [RN] DA TEORIA 'A PRATICA
FROM: "a_ferrao" <a_ferrao@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:26

Caro Takata,

Como você disse, finalmente uma bola dentro. Uma grande bola dentro. Talvez poucos podem ter uma idéia do que este projeto pode representar para o Brasil.
Este seria, no meu ponto de vista, um dos primeiros passos para revolucionar a universidade no Brasil e, também no meu ponto de vista, um dos primeiros passos para acordar o gigante adormecido em seu berço esplêndido (*), que é o Brasil.
Como conversamos antes, (na thread "Querem fechar a USP"), concluímos que uma grande transformação da universidade brasileira poderia trazer grandes benefícios para o Brasil. Na minha opinião, esta transformação seria o "pulo do gato" para a salvação do Brasil.
Mas ainda há muito o que ser feito. O assunto é extremamente delicado e a eficácia deste projeto depende de cuidados especiais.

[]'s
Antonio Ferrão Neto
(*) para os estrangeiros da lista, "gigante" e "deitado eternamente em berço esplêndido" são expressões contidas no Hino Nacional Brasileiro, facilmente reconhecidas pelos brasileiros em geral.

De:"rmtakata"

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Tue, 25 Nov 2003 11:20:20 +0000

Assunto:[ciencialist] [RN] DA TEORIA 'A PRATICA



> FOLHA ONLINE, 29-07-2003
>
> MCT QUER TRANSFORMAR PRODUCAO CIENTIFICA EM INDUSTRIAL
>
> Cristina Amorim
>
> O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, anunciou hoje em
> São Paulo o projeto Criatec (Criação de Tecnologia), que prevê a
> transformação de pesquisas desenvolvidas no Brasil, porém mantidas na
> gaveta, em produtos para suprir o mercado interno e o externo.
>
> A intenção é mapear os trabalhos desenvolvidos em instituições
> públicas e particulares para formar um banco de projetos, o qual
> ficaria à disposição de "empreendedores". "Existe um sem número de
> inventos que estão nas prateleiras", disse Amaral. "E o papel do
> cientista é inventar, não produzir."
>
> Em duas semanas, o ministério assina um convênio com o BNDES (Banco
> Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para incentivar a
> criação de pequenas e médias empresas com base tecnológica. "Vamos
> aportar capital de risco", disse o ministro.
>
> Amaral não quis divulgar o valor, mas afirma que "recurso não vai ser
> problema".
>
> São Paulo
>
> Na abertura do 2º Salão de Inovação Tecnológica, que acontece no Expo
> Center Norte, o ministro e o governador de São Paulo, Geraldo
> Alckmin, assinaram um convênio que prevê a liberação de R$ 56 milhões
> para o Estado em três anos.
>
> A verba será destinada para programas de cooperação --como o Convênio
> de Cooperação Técnica e Científica entre MCT, CNPq, Finep e Fapesp--
> e de incentivo de jovens cientistas --como o Programa de Bolsas de
> Iniciação Científica Júnior, que distribui 500 bolsas de estágio em
> laboratórios para os alunos de nível médio de escolas públicas.
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9696.shtml
>
> Amaral propõe bloco de cooperação científica para países latinos
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10623.shtml
> [Enfim uma bola dentro do ministro da bomba atomica.]
>
> --------------
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:26

Prof Léo

parece que é o seguinte: o vapor de água parece ser melhor isolante térmico que a água líquida. Eem temperatura muito altas, dá tempo de a água na mão do maluco evaporar e criar uma camada protetora de vapor, impedindo que o chumbo derretido o queime.
no caso das brasas, os malucos ficariam tão nervosos que suariam, inclusive nos pés, o que seria perfeito para a proteção.... mas se eles já estivessem acostumados a fazerem essas indiadas, correriam o risco de não ficarem nervosos, e tomar um queimão... re re re...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 7:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias


Olá Álvaro,

todo efeito é resultado de 'causas'. Preciso de mais detalhes sobre esse Leidenfrost. Será a calefação o fenômeno que protege o contato direto. Essa de andar na brasa eu já 'ouvi' que trata-se de um produto extraído de 'misteriosas folhas amazônicas' ... que no fundo solta água! Será isso?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 16:26
Assunto: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias


estava dando uma olhada no feira de ciencias, e notei que falta um efeito muito interessante: o efeito Leidenfrost.
no Halliday tem um daqueles textos de final de capítulo que trata desse efeito, que explicaria o fato de alguns malucos poderem caminhar em brasas sem se queimar.
o físico que escreveu o texto afirma ter umedecido a mão e a mergulhado em um cadinho com chumbo derretido a mais de 400ºC, sem se queimar, e também colocado uma grande gota de nitrogenio liquido na boca sem a congelar... embora em uma dessas brincadeiras ele tenha trincado um dente....
Fica a sugestão pro professor Léo...

[]'s

Álvaro Antpack


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafio de química
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:39

voto em conhecimento E raciocínio...
de que adianta sabermos tudo de física do ensino médio se em um problema de eletrostática não soubermos que podemos desprezar o vento, por exemplo? o mundo real não é composto de sistemas isolados e fechados, e deveríamos ensinar os estudantes a separá-los do melhor modo possível.
claro que não estou pedindo para fazerem isso no vestibular (que acabou se tornando o proncipal objetivo dos cursos de ensino médio), só estou comentando uma possível falha no ensino de ciencias, em que acho que vale a pena refletir.

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 10:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: desafio de química


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> sou a favor disso, pois na vida real sempre nos deparamos com
> problemas com quantidade de informação diferente daquela
> estritamente necessária para resolvê-los. na verdade, creio que
> todo ensino de ciência deveria ser assim, para treinar os alunos na
> escolha de informação útil para resolução de problemas.

O vestibular precisa se definir -- se quer avaliar o conhecimento do
aluno (caso em q. informacoes a mais atrapalham) ou a capacidade de
raciocinio (caso em q. saber o q. e' mistura eutetica e' totalmente
inutil). Quer os dois? Lamento, mas e' impossivel. Borges foi muito
feliz em sua historia do Funes.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafio de química
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:47

Concordando...

Diria que o vestibular tem que avaliar os "modelos mentais" do aluno e não
"índice de memória". Diria que este vestibular, caso deseja-se fazer uso de
misturas eutéticas em uma questão, deveria solicitar a APLICAÇÃO de uma
mistura eutética devido a sua principal característica. Saber detalhes a
respeito de como calcular a temperatura seria uma excesso baldado.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 10:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafio de química


sou a favor disso, pois na vida real sempre nos deparamos com problemas com
quantidade de informação diferente daquela estritamente necessária para
resolvê-los. na verdade, creio que todo ensino de ciência deveria ser assim,
para treinar os alunos na escolha de informação útil para resolução de
problemas.

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 6:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafio de química


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Eu também acho. De fato, a informação talvez não seja necessária.

Na verdade e' pura decoreba -- saber q misturas euteticas como a do
enunciado possuem ponto de fusao abaixo dos pontos de seus
constituintes. Essas questoes sao mal-formuladas colocando dados a
mais totalmente desnecessarios para a resolucao da questao.

Entender o q. realmente ocorre em uma mistura eutetica necessita de
mais quimica do q. o q. se vE no ensino basico.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 10:52

Prof Léo

tente procurar no volume 2 do seu Halliday, é realmente muito interessante.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 10:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias


Prof Léo

parece que é o seguinte: o vapor de água parece ser melhor isolante térmico que a água líquida. Eem temperatura muito altas, dá tempo de a água na mão do maluco evaporar e criar uma camada protetora de vapor, impedindo que o chumbo derretido o queime.
no caso das brasas, os malucos ficariam tão nervosos que suariam, inclusive nos pés, o que seria perfeito para a proteção.... mas se eles já estivessem acostumados a fazerem essas indiadas, correriam o risco de não ficarem nervosos, e tomar um queimão... re re re...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 24, 2003 7:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias


Olá Álvaro,

todo efeito é resultado de 'causas'. Preciso de mais detalhes sobre esse Leidenfrost. Será a calefação o fenômeno que protege o contato direto. Essa de andar na brasa eu já 'ouvi' que trata-se de um produto extraído de 'misteriosas folhas amazônicas' ... que no fundo solta água! Será isso?
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 16:26
Assunto: [ciencialist] efeitos do feira de ciencias


estava dando uma olhada no feira de ciencias, e notei que falta um efeito muito interessante: o efeito Leidenfrost.
no Halliday tem um daqueles textos de final de capítulo que trata desse efeito, que explicaria o fato de alguns malucos poderem caminhar em brasas sem se queimar.
o físico que escreveu o texto afirma ter umedecido a mão e a mergulhado em um cadinho com chumbo derretido a mais de 400ºC, sem se queimar, e também colocado uma grande gota de nitrogenio liquido na boca sem a congelar... embora em uma dessas brincadeiras ele tenha trincado um dente....
Fica a sugestão pro professor Léo...

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Álvaro Antpack


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SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 10:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> voto em conhecimento E raciocínio...

E' o q. eu disse: ou um ou outro.

Nao se pode ter na mesma pessoa as duas coisas. O racicionio envolve
operacoes de abstracoes. O conhecimento envolve memorizacao de dados
concretos. Pra ser possivel raciocinar o sujeito precisa abstrair dos
dados certas caracteristicas -- precisa esquecer de todos os demais
detalhes. A memoria vem em bloco, todas as caracteristicas do objeto
interconectadas, incluindo as relacoes afetivas.

> claro que não estou pedindo para fazerem isso no vestibular (que
> acabou se tornando o proncipal objetivo dos cursos de ensino
> médio), só estou comentando uma possível falha no ensino de
> ciencias, em que acho que vale a pena refletir.

Mas a mensagem original era sobre um problema de vestibular.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafio de química
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 11:04

Roberto

mas você não comentou a parte mais importante do meu email, sobre o mundo real...

>Nao se pode ter na mesma pessoa as duas coisas. O racicionio envolve
operacoes de abstracoes. O conhecimento envolve memorizacao de dados
concretos.

Como não? O que é um físico ou um engenheiro então? eles estudam o mundo, separam o joio do trigo, de acordo com o contexto, e resolvem o problema. não precisa fazer tudo ao mesmo tempo, pode e deve ser primeiro uma coisa, depois outra.

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 10:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: desafio de química


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> voto em conhecimento E raciocínio...

E' o q. eu disse: ou um ou outro.

Nao se pode ter na mesma pessoa as duas coisas. O racicionio envolve
operacoes de abstracoes. O conhecimento envolve memorizacao de dados
concretos. Pra ser possivel raciocinar o sujeito precisa abstrair dos
dados certas caracteristicas -- precisa esquecer de todos os demais
detalhes. A memoria vem em bloco, todas as caracteristicas do objeto
interconectadas, incluindo as relacoes afetivas.

> claro que não estou pedindo para fazerem isso no vestibular (que
> acabou se tornando o proncipal objetivo dos cursos de ensino
> médio), só estou comentando uma possível falha no ensino de
> ciencias, em que acho que vale a pena refletir.

Mas a mensagem original era sobre um problema de vestibular.

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 11:27

Olá Isaias.

Da forma como está enunciado, a solução é simples. Sabendo-se que B
vai ser executado, restam A e C para disputar a vaga que resta. A
chance é de 50% para cada um, como escreveu o Emiliano.

O problema das portas, mencionado pelo Narumbi, é diferente, pois
envolve a possibilidade de se mudar a escolha.

[]´s

André



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu

> Haviam três presos sentenciados a morte(presos A, B e C). Em uma
festa a rainha diz que um dos presos será absolvido. O presos A, com
1/3 de chance de morrer, fica curioso para saber quem iria ser solto
e pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade, que seria
absolvido. Apesar de sempre falar a verdade o carcereiro nao podia
falar que seria solto mas pode afirmar que o preso B iria ser
executado.
>
> Pergunta: Qual é a chance de A ser libertado?
>
> Obs.: me parece que há um problema semelhante a esse em Jornada nas
> Estrelas.
>
>




SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] [RN] DA TEORIA 'A PRATICA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 11:33

Antonio Ferrão Neto
(*) para os estrangeiros da lista, "gigante" e "deitado eternamente em berço esplêndido" são expressões contidas no Hino Nacional Brasileiro, facilmente reconhecidas pelos brasileiros em geral.

He he he ... será que 80% da população brasileira sabe disso? Esse "em geral" refere-se aos 20% né?

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 11:47

Convoco emergencialmente o Isaias para que mande a tão sonhada resposta para
os integrantes da lista... pelo menos eu já estou bem curioso para saber
qual é o segredo (se é que ele existe) para tal situação.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net


----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 11:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Olá Isaias.

Da forma como está enunciado, a solução é simples. Sabendo-se que B
vai ser executado, restam A e C para disputar a vaga que resta. A
chance é de 50% para cada um, como escreveu o Emiliano.

O problema das portas, mencionado pelo Narumbi, é diferente, pois
envolve a possibilidade de se mudar a escolha.

[]´s

André



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu

> Haviam três presos sentenciados a morte(presos A, B e C). Em uma
festa a rainha diz que um dos presos será absolvido. O presos A, com
1/3 de chance de morrer, fica curioso para saber quem iria ser solto
e pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade, que seria
absolvido. Apesar de sempre falar a verdade o carcereiro nao podia
falar que seria solto mas pode afirmar que o preso B iria ser
executado.
>
> Pergunta: Qual é a chance de A ser libertado?
>
> Obs.: me parece que há um problema semelhante a esse em Jornada nas
> Estrelas.
>
>



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SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 11:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> mas você não comentou a parte mais importante do meu email, sobre o
> mundo real...

Sobre o mundo real: o vento interfere nas consideracoes sobre a
eletrostatica -- o vento e' um importante agente produtor de
eletricidade estatica por fricao, alem de carregar umidade e poeira
pra la' e pra ca'.

> > Nao se pode ter na mesma pessoa as duas coisas. O racicionio
> > envolve operacoes de abstracoes. O conhecimento envolve
> > memorizacao de dados concretos.

> Como não? O que é um físico ou um engenheiro então? eles estudam o
> mundo, separam o joio do trigo, de acordo com o contexto, e
> resolvem o problema. não precisa fazer tudo ao mesmo tempo, pode e
> deve ser primeiro uma coisa, depois outra.

O fisico nao consegue erguer a sua propria casa -- embora saiba o
porq. dela permanecer em pe'. O engenheiro, se ele perder tempo
querendo saber das interacoes entre os quarks e os leptons q. mantem
a coesao do cimento nao tera' como gerenciar uma obra.

Alias, engenheiros tbm nao constroem casas -- sao as maquinas e os
operarios q. fazem isso.

Ou a pessoa tem a capacidade de interligar dados dispares ou a pessoa
tem a capacidade de armazenar esses dados na memoria. E' so' fazer
uma comparacao entre testes de racicionio e de capacidade de memoria.

O racicinio faz com q. a cada vez q. se queira recuperar uma
informacao, essa informacao seja reconstruida a partir de dados
elementares. Exagerando, a pessoa pra dizer qto e' 1 + 1, faz a conta
a cada vez. Mas e' capaz de aplicar a mesma regra pra saber qto da'
23.456 + 577.988.345.345,1376 mesmo sem nunca ter feito essa conta.

A memoria faz com q. se decore q. 1 + 1 = 2. Dira' na bucha q. e'
dois. Mas se nao tiver guardado na memoria q. 1 + 2 = 3, nao sabera'
aplicar a operacao.

No mundo real, uma pessoa vai buscar nos livros ou vai consultar um
especialista -- dependendo do problema.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 11:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Da forma como está enunciado, a solução é simples. Sabendo-se que B
> vai ser executado, restam A e C para disputar a vaga que resta. A
> chance é de 50% para cada um, como escreveu o Emiliano.

O enunciado e' confuso.

Dado q. o guarda nao poderia falar se A seria libertado ou nao; tbm
nao teria liberdade de falar q. B seria solto -- nesse caso A
automaticamente saberia q. seria executado. Como de antemao o guarda
so' poderia falar de B se ele fosse executado, entao nao traz nenhuma
informacao sobre o estado de A. Traz apenas informacao sobre o estado
de C -- q. passa a ter 2/3 de chance de ser solto, sob a optica de A.

> O problema das portas, mencionado pelo Narumbi, é diferente, pois
> envolve a possibilidade de se mudar a escolha.

E' so' adaptar, a pessoa nao pode mudar a porta. Nesse caso as
chances dela continua sendo 1/3.

Aproveitando q. estamos falando em questoes do vestibular -- o maior
trabalho esta' em interpretar o enunciado do q. em resolver a questao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 11:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Olá Isaias.
>
> Da forma como está enunciado, a solução é simples. Sabendo-se que B
> vai ser executado, restam A e C para disputar a vaga que resta. A
> chance é de 50% para cada um, como escreveu o Emiliano.
>
> O problema das portas, mencionado pelo Narumbi, é diferente, pois
> envolve a possibilidade de se mudar a escolha.

Eu acho que o Narumbi está certo. A possibilidade da escolha não
interfere na conta. Apenas considere a probabilidade de o homem
permanecer na mesma porta, do mesmo modo como o executado já está
definido.

O problema é que se C tivesse perguntado ao carcereiro ao invés de
A, teoricamente a situação seria inversa.

--
Narumi Abe



SUBJECT: (Fwd) custo de um artigo no Portal da Capes
FROM: "Itabajara Vaz Junior - UFRGS" <ita@dna.cbiot.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 11:58



Todas estas informações estão disponíveis no site Estudo de Uso do Portal
da CAPES.
No período 2001-2002, a média mensal de textos completos baixados no
Portal foi de 203.964, calculada com base nos 2.188 títulos com dados
computados. Para este cálculo, muito conservador, não foram considerados,
nem por estimativa, os downloads dos títulos
sem dados de uso computados, muito embora se saiba que se trata de número
expressivo, uma vez que neste grupo estão incluídas publicações da ACM,
IEEE, Sage e de outros editores.
Para o período novembro 2000 – dezembro 2002, temos, portanto, um total
estimado de5.303.064 textos completos baixados.

Com base nos dados referentes ao uso no primeiro semestre de 2003,
detalhados em quadro anexo a este documento, temos uma média mensal de
501.715 textos completos baixados e, por estimativa,
6.020.580 textos completos baixados no período janeiro – dezembro 2003.
O total investido em publicações de texto completo para 2003 foi de
US$ 14,720,944.00 e, com base nestes dados, temos um
custo médio de US$ 2.45 ou aproximadamente R$ 7,10 por artigo,
valor este que tende a diminuir tendo em vista a acentuada tendência de
aumento na utilização dos títulos disponíveis.
Comparativamente ao preço cobrado por artigo para aquisição individual
através dos sites dos editores que é, em média U$ 25.00, e ao preço praticado
pelo British Library
Document Supply Center, US$ 12.00, verifica-se grandes vantagens para a
comunidade científica e acadêmica brasileira.
__________________________________________________
Itabajara da Silva Vaz Junior
Disciplina de Imunologia Veterinária
Faculdade de Veterinaria e
Centro de Biotecnologia do RS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Av. Bento Goncalves 9500 C.P. 15005
Predio 43421 - Campus do Vale
91501-970 Porto Alegre RS Brasil
Fone (51) 33166078 Fax (51)3316-73-09 [00 55 51 3316 7309]
E-mail: ITA@DNA.CBIOT.UFRGS.BR
http://www.ufrgs.br/depbiot/201/cbt201.htm
http://www.ufrgs.br/favet/imunovet



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 12:45

Antonio Luiz Pereira - COMO GANHAR UM AUTOMOVEL
http://www.ime.usp.br/~alpereir/eureka.pdf

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 13:21

Algumas formulacoes alternativas da questao:

******

Tres prisioneiros sao informados por seu carcereiro que um deles foi
escolhido aleatoriamente para ser executado, e os outros dois serao
libertados. O prisioneiro A pede ao carcereiro para lhe dizer
confidencialmente qual, de seus dois companheiros de cela, ser'a
libertado, afirmando que nao ha' qualquer problema, pois ele ja sabe
que pelo menos um deles estara' em liberdade. O carcereiro recusa-se
a responder a pergunta, argumentando que, se A soubesse qual de seus
companheiros seria libertado, entao sua propria probabilidade de ser
executado cresceria de 1=3 para 1=2. Que voce pensa do julgamento de
carcereiro? (S. M. Ross, Introduction to Probability Models. Fifth
Edition, Academic Press, 1972, pp. 20)

******

Consider three prisioners, A, B, and C. Two of the prisioners are to
be released, and the prisioners know this, but not the identities of
the two. Prisioner A ask the guard to tell him the identity of one
prisioner other than himself who is to be released. The guard refuses
and explains himself by saying to prisioner A, "your probability of
being released is now 2/3. If I tell you that B, say, is to be
released, then you would be one of only two prisioners whose fate is
unknown and your probability of release would consequently decrease
to 1/2. Since I dont't want to hurt your chances for release I am not
going to tell you." Is the guard correct in his reasoning? (R. Isaac,
The Pleasures of Probability. Springer-Verlag, 1995, pp. 24)

*******

The Prisioner's Dilemma. Three prisioners A, B, and C, with
apparently equally good records have applied for parole. The parole
board has decided to release two of the three, and the prisioners
know this but not which two. A warder friend of prisioner A knows who
are to be released. Prisioner A realizes that it would be unethical
to ask the warder if he, A, is to be released, but thinks of asking
for the name of the one prisioner other than himself who is to be
released. He thinks that if the warder says "B will be released", his
own chances have gone down to 1/2, because either A and B or B and C
are to be released. And so A decides not to reduce his chances by
asking. However, A is mistaken in his calculations. Explain. (F.
Mosteller, Fifty Challenging Problems in Probability. Dover
Publications, Inc., New York, 1965, pp 28.)

********

Three prisioners A, B, and C, are locked in their cells. It is common
knowledge that one of them will be executed the next day and the
others pardoned. Only the governor knows which one will be executed.
Prisioner A ask the guard a favor: "Please ask the governor who will
be executed, and then take a message to one of my friends B and C to
let him know that he will be pardoned in the morning". The guard
agrees, and comes back later and tells A that he gave the pardon
message to B. What are A's chances of being executed, given this
information? (Answer this mathematically, not by energetic waving of
hands.) (S. Russel and P. Norvig, Artifitial Intelligence A Modern
Approach. Prentice Hall, New Jersey , 1995.)

********

http://www.cin.ufpe.br/~et317/notas_de_aula_prob_2003.ps

---------
As chances de A so' serao de 50% se houvesse possibilidade do guarda
dizer q. B nao sera' executado/sera' solto (na formulacao proposta
nesta linha -- ou q. nao sera' solto/sera' executado em outras
formulacoes).

A formulacao proposta nesta linha realmente e' ambigua a esse
respeito.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 13:33

Desculpem, realmente o enunciado está confuso, melhorando o enunciado
fica:

Há tres presos sentenciados a morte, a rainha fala que um deles será
libertado por benevolência.
O preso A pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade:
- Qual dos outros dois será morto?
O carcereiro diz que o preso B será executado.

Apesar de nao concordar muito, a resposta certa, seguindo o teorema de
Bayes(? Acho que é assim que se escreve), é que o preso A continua tendo
1/3 de chance de morrer.

Alguem tem algum comentário, me parece que até já tivemos essa
discurssão aq, mas é como o takata disse, o problema é entender o
enunciado.




Atenciosamente.



Isaías Braga



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 14:07

Minha opinião é a seguinte:

Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um tinha 2/3 de chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A que B será executado, as probabilidades ficam:

A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado)
C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado)

acho que é porai... contribuições serão bem vindas.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Isaias
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 1:33 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Desculpem, realmente o enunciado está confuso, melhorando o enunciado
fica:

Há tres presos sentenciados a morte, a rainha fala que um deles será
libertado por benevolência.
O preso A pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade:
- Qual dos outros dois será morto?
O carcereiro diz que o preso B será executado.

Apesar de nao concordar muito, a resposta certa, seguindo o teorema de
Bayes(? Acho que é assim que se escreve), é que o preso A continua tendo
1/3 de chance de morrer.

Alguem tem algum comentário, me parece que até já tivemos essa
discurssão aq, mas é como o takata disse, o problema é entender o
enunciado.




Atenciosamente.



Isaías Braga


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "christianeomat" <christianeomat@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 14:10

Se o carcereiro diz que dos dois, B e C, o B mnorrerá é por que A o
acompanha já que apenas 1 será libertado por "benevolência".
Não creia que as chances de A de morrer seja apenas de 1/3.
A menos que o carcereiro não diga a mensma verdade real.Mas aí isso
já seria uma pegadinha tola.

Christiane O.


> Desculpem, realmente o enunciado está confuso, melhorando o
enunciado
> fica:
>
> Há tres presos sentenciados a morte, a rainha fala que um deles será
> libertado por benevolência.
> O preso A pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade:
> - Qual dos outros dois será morto?
> O carcereiro diz que o preso B será executado.
>
> Apesar de nao concordar muito, a resposta certa, seguindo o teorema
de
> Bayes(? Acho que é assim que se escreve), é que o preso A continua
tendo
> 1/3 de chance de morrer.
>
> Alguem tem algum comentário, me parece que até já tivemos essa
> discurssão aq, mas é como o takata disse, o problema é entender o
> enunciado.
>
>
>
>
> Atenciosamente.
>
>
>
> Isaías Braga



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 14:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "christianeomat"
> Não creia que as chances de A de morrer seja apenas de 1/3.

De fato nao e' de 1/3. As chances dele morrer continuam sendo de 2/3.
(Sao de 1/3 nas outras formulacoes -- em q. apenas um sera'
executado.) 1/3 e' a chance de A escapar -- antes e depois da
informacao do guarda.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 14:37

Olá

Eba, outro problema de probabilidades que confunde o senso comum..:-) Isso sempre é divertido..:-)

Quando a rainha informa que de 3 prisioneiros, um será libertado, ela altera as chances. Antes da declaracao, todos morreriam, portanto, 100% de chance de ser executado e 0% de chance de ser solto. Isso mostra que a simples informação pode alterar probabilidades.

Agora, o carcereiro informa ao prisioneiro "A" que tanto "B" quanto " C" serão executados. É fácil perceber que, agora, "A" tem 100% de chance de ser solto e 0% de chance de ser executado. Mais uma vez, a informação, não importa se do carcereiro ou da rainha, modifica a probabilidade.

Se o carcereiro nada informa, a chance de A é de 1/3 ou 33,33...% de ser solto. Mas, quando ele fica sabendo qual dos outros dois será excecutado, suas chances mudam para 50%. Veja, o que confunde é que antes de ser informado de "QUAL" seria executado, ele já sabia que PELO MENOS UM deles seria. Ou seja, parece não ser surpresa ou modificação nas premissas.

Mas, existem dezenas de outros prisioneiros no calabouço real. Alguns deles serão executados, outros serão soltos. Porque não entram no calculo de probabilidades? Porque, de acordo com a proposição, apenas estes tres fazem parte da distribuição de penas e beneces desta rodada. NESTA rodada, de 3, 1 será solto. Ao nomear um dos 3 como CERTAMENTE condenado, ele é RETIRADO do jogo, fica fora do regime de sorteio, vai para junto dos outros presos comuns do calabouço, e as probabilidades se alteram, para considerar que apenas os dois que sobraram jogam a sorte.

Imagine uma roleta de tres numeros. Você deve rodar a roleta e esperar que o numero que você escolheu seja sorteado. Qual suas chances? Claro, 1/3 de acertar. Mas, o crupie reservadamente lhe informa que, por um dispositivo na roleta, um dos numeros está preparado para nunca ser sorteado. É um numero "condenado a morte". E agora, sabendo qual numero nunca será sorteado, qual sua chance (imaginando que nào vai escolher o que nunca será sorteado, claro..:-)? É de 50%, vai escolher entre dois numeros apenas.

Troque a roleta pelos prisioneiros. Vamos apostar em qual deles será solto. Mas, o carcereiro, nos informa qual deles será certamente executado. Nossas chances mudaram, não? Se quem recebe a informação é um dos que apostam ou um dos prisioneiros, não importa. O prisioneiro agora poderá "apostar" em sí mesmo ou no que restou, para ser solto, e terá 50% de chances de acertar.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: christianeomat
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 2:10 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Se o carcereiro diz que dos dois, B e C, o B mnorrerá é por que A o
acompanha já que apenas 1 será libertado por "benevolência".
Não creia que as chances de A de morrer seja apenas de 1/3.
A menos que o carcereiro não diga a mensma verdade real.Mas aí isso
já seria uma pegadinha tola.

Christiane O.


> Desculpem, realmente o enunciado está confuso, melhorando o
enunciado
> fica:
>
> Há tres presos sentenciados a morte, a rainha fala que um deles será
> libertado por benevolência.
> O preso A pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade:
> - Qual dos outros dois será morto?
> O carcereiro diz que o preso B será executado.
>
> Apesar de nao concordar muito, a resposta certa, seguindo o teorema
de
> Bayes(? Acho que é assim que se escreve), é que o preso A continua
tendo
> 1/3 de chance de morrer.
>
> Alguem tem algum comentário, me parece que até já tivemos essa
> discurssão aq, mas é como o takata disse, o problema é entender o
> enunciado.
>
>
>
>
> Atenciosamente.
>
>
>
> Isaías Braga


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 14:38

Isaias escreveu

> Desculpem, realmente o enunciado está confuso, melhorando o
enunciado
> fica:
>
> Há tres presos sentenciados a morte, a rainha fala que um deles será
> libertado por benevolência.
> O preso A pergunta ao carcereiro, que sempre diz a verdade:
> - Qual dos outros dois será morto?
> O carcereiro diz que o preso B será executado.
>
> Apesar de nao concordar muito, a resposta certa, seguindo o teorema
de
> Bayes(? Acho que é assim que se escreve), é que o preso A continua
tendo
> 1/3 de chance de morrer.

Continua confuso. "Qual dos outros dois será morto?" O carcereiro
poderia responder "os dois"? Neste caso a resposta dada ("B será
executado") entrega que C não será e A será executado!
A solução é A perguntar ao carceiro: "De o nome de um, e apenas um
prisioneiro que será executado e que não seja eu"!!
Neste caso a resposta no carcereiro chove no molhado, não acrescenta
nenhuma informação, pois A já sabe de antemão que um dos outros dois
pelo menos será executado. E sua chance de morrer continua a mesma -
2/3.

Porém vamos analisar a formulação inicial. O carcereiro dizia: "Não
posso dizer nada sobre você, mas posso dizer que B vai ser executado".
Ele poderia dizer "B vai ser solto"? Não, pois nesse caso entregaria
o destino de A (a execução), sobre o qual ele afirmara não poder
dizer nada. Então a alternativa "B" não foi eliminada ao acaso, mas
escolhida cuidadosamente para não dar pista a "A" sobre seu destino.
As chance de A continuam as mesmas: 2/3 de morrer e 1/3 de viver,
como o Takata já havia escrito. Isto, obviamente, presumindo que
nosso carcereiro é versado em lógica aristotélica.

[]´s

André Baptista





SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 14:49

As combinacoes possiveis sao:

A B C
1 S E E
2 E S E
3 E E S

Em q. S corresponde a ser solto e E a ser executado. Suponhamos
equiprobabilidade, 1/3 dos casos serao a situacao 1 (A e' solto); 1/3
a situacao 2 (B e' solto) e 1/3 a situacao 3 (C e' solto).

No caso 3, o guarda com certeza dira' para A que B sera' executado.
No caso 2, com certeza o guarda dira' q. C sera' executado. No caso
1, novamente assumindo equiprobabilidade, na metade dos casos o
guarda dira' B e na metade dira' C.

Pensemos em termos de proporcao, se o problema pudesse ser repetido
3.000 vezes, em 1.000 vezes teremos o caso 1, em 1.000 vezes o caso 2
e em 1.000 vezes o caso 3.

Das 1.000 vezes em q. temos o caso 1, 500 vezes o guarda dira' B e
500 vezes o guarda dira' C.

Das 1.000 vezes em q. tivermos o caso 2, 1.000 vezes o guarda dira' C.

Das 1.000 vezes em q. tivermos o caso 3, 1.000 vezes o gurada dira' B.

Entao, das 3.000 vezes, o guarda dira' B 1.500 vezes (500 vezes do
caso 1, 1.000 vezes do caso 3 e 0 vez do caso 2). Dessas 1.500 vezes
em q. guarda diz B, somente nas 500 vezes em q. o guarda diz B sendo
o caso 1, e' a sera' solto. Nas outras 1.000 vezes (do caso 3), A
sera' executado.

A proporcao das vezes em q. A e' solto qdo o guarda diz B entao e' de
500 em 1.500 ou 1/3. A proporcao das vezes em q. A e' executado qdo o
guarda diz B entao e' de 1.000 em 1.500 ou 2/3.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 14:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Minha opinião é a seguinte:
>
> Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um
tinha 2/3 de chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o
preso A que B será executado, as probabilidades ficam:
>
> A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado)
> C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado)
>
> acho que é porai... contribuições serão bem vindas.

Epa!

A soma das probabilidades tem que ser igual a 1.

P(A)=1/3 +
P(B)=0 +
P(C)=1/3 =
2/3

Não fecha.

O guarda só poderia confidenciar mesmo que B (ou C) seria executado,
caso contrário ele entregaria o destino de A (o que supomos que ele
não pode fazer). Como A já sabe de antemão que B ou C será executado,
a informação do guarda não acrescenta nada. Ele continua com 2/3 de
chance de ser executado.

A não ser que ele perguntasse na lata, e o guarda fosse obrigado a
responder, "qual o destino de B"? Neste caso a resposta do guarda
elimina uma alternativa.

Neste caso, haveria 1/3 de chance do guarda responder "B será
solto". "A" teria certeza de ser executado junto com C. E haveriam
2/3 de chance do guarda responder "B será executado". O outro a ser
executado seria A ou C, com 50% de chances para cada um.

[]´s

André





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 15:02

A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3) continua
iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?



Atenciosamente.



Isaías Braga


-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: Tuesday, November 25, 2003 2:18 PM
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "christianeomat"
> Não creia que as chances de A de morrer seja apenas de 1/3.

De fato nao e' de 1/3. As chances dele morrer continuam sendo de 2/3.
(Sao de 1/3 nas outras formulacoes -- em q. apenas um sera'
executado.) 1/3 e' a chance de A escapar -- antes e depois da
informacao do guarda.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 15:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
>
> Eu acho que o Narumbi está certo.

Ops! Desculpe a mancada. Botei um "b" a mais no seu nome!

[]´s

André



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 15:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado)
> C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado)

As chances de A e C nao podem ser de 1/3 cada. Como B com certeza
sera' executado: 1/3 + 1/3 + 1 = 5/3. E o resultado tem q. dar 2 ou
6/3 (sao dois prisioneiros a serem executados).

As chances de execucao na verdade sao:

A = 2/3
C = 1/3

Isso porq. o teste diz respeito a apenas B e C, A nao entrou na
jogada.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/6276?threaded=1

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 15:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3) continua
> iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?

Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes sao
equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar 1
como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha' 50% de
chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de 1/6
contra 5/6.

Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B passam
para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao arrisca
nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu nenhum
risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto (e tbm
nao sera' castigado).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 15:16

Olá Takata

O seu calculo está correto, mas apenas se considerar que é feito antes da informação do carcereiro. Se fizer o calculo depois, as chances mudam.
Se repetirmos o jogo (jogo para nós, para os prisioneiros é bem sério..:-) 3000 vezes, e apenas depois da eliminação do prisioneiro fizermos o calculo, então os resultados serão diferentes. Todas as vezes que ele responder B ou C (lembre-se, ele NUNCA responderá A), este prisioneiro deixa de ser alvo do jogo, ele não é mais parte ativa para receber ou não a benece.

Talvez possamos dividir o jogo em dois tipos. Primeiro, a Rainha JÁ DECIDIU, quem é solto e quem morre. Neste caso, não importa o que o carcereiro diz, já que NO MOMENTO em que as penas foram distribuidas, havia 1/3 de chance para cada um. Neste caso, com os calculos feitos antes de retirado um dos prisioneiros, a chance era de 1/3 e continua de 1/3, não importa se o carcereiro abriu a boca ou não. Não muda, realmente, a chance, uma vez que a rodada da roleta (vamos supor que a Rainha usou uma roleta) já ocorreu. Então, se eu tivesse de escolher a chance de A morrer ou ser solto, nada teria mudado.

Mas, se a Rainha vai sortear as penas, a em um momento futuro, saber que um dos prisioneiros está certamente condenado (a Rainha o detesta certamente..:-), muda a chance de A, que disputará a soltura com apenas um dos prisioneiros.

Assim, se você compra um bilhete, sem saber o resultado da loteria, DEPOIS que esta correu, as probabilidades serão sempre a do momento do sorteio. Mas, se compra o bilhete antes, toda informação adquirida modifica as chances de ganho (por exemplo, saber que o sistema vai travar e impedir que numeros impares sejam sorteados, pode dar maior chance a você, escolhendo apenas pares).

Então, acho que falta a infoamção basica, a Rainha já decidiu? Se já decidiu, A tem 1/3 de chance. Ele já está solta, apenas nào sabe disso ou já está condenado e ainda nào sabe disso. Em todo caso, suas chances são as do momento da disputa, onde haviam 3 prisioneiros com chance de ganhar.

Mas, se a Rainha ainda nào decidiu, mas mesmo assim o carcereiro sabe que um dos que sobram vai morrer, as chances mudaram e A tem 50% de chance de ser sorteado.

O que aprece atrapalhar é que, se o carcereiro diz que B e C vão morrer, A fica sabendo que será solto. mas, mesmo nesse caso, as chances dele, no momento do sorteio (ou da decisão da Rainha) continuam de 1/3, mesmo depois de saber quem ganhou.

Probabilidades dizem respeito ao momento da escolha. Por exemplo, se depois de sorteado, sem saber quem foi solto, nós da lista decidirmos escolher um dos prisioneiros para jogar, que chances temos em cada escolha? Se eu escolher A, que chances tenho? Tenho 1/3, claro. Mas, se eu souber que um deles, B ou C já está condenado, mudam as chances e tenho agora 50%. Mas nào porque as probabilidades mudaram, mas porque mudou o jogo todo. Agora, nào são 3 participantes para escolher, são apenas 2 (nào vou escolher o que sei que está condenado, né?..:-). É outro jogo, outras condições.

Mas, para A, se as escolhas já foram feitas, ele já está solto ou condenado, e suas chances são as mesmas do momento da escolha. Mas, se a escolha ainda será feita, o jogo muda, um prisioneiro é retirado da partida (condenado) e suas chances são de 50%.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 2:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


As combinacoes possiveis sao:

A B C
1 S E E
2 E S E
3 E E S

Em q. S corresponde a ser solto e E a ser executado. Suponhamos
equiprobabilidade, 1/3 dos casos serao a situacao 1 (A e' solto); 1/3
a situacao 2 (B e' solto) e 1/3 a situacao 3 (C e' solto).

No caso 3, o guarda com certeza dira' para A que B sera' executado.
No caso 2, com certeza o guarda dira' q. C sera' executado. No caso
1, novamente assumindo equiprobabilidade, na metade dos casos o
guarda dira' B e na metade dira' C.

Pensemos em termos de proporcao, se o problema pudesse ser repetido
3.000 vezes, em 1.000 vezes teremos o caso 1, em 1.000 vezes o caso 2
e em 1.000 vezes o caso 3.

Das 1.000 vezes em q. temos o caso 1, 500 vezes o guarda dira' B e
500 vezes o guarda dira' C.

Das 1.000 vezes em q. tivermos o caso 2, 1.000 vezes o guarda dira' C.

Das 1.000 vezes em q. tivermos o caso 3, 1.000 vezes o gurada dira' B.

Entao, das 3.000 vezes, o guarda dira' B 1.500 vezes (500 vezes do
caso 1, 1.000 vezes do caso 3 e 0 vez do caso 2). Dessas 1.500 vezes
em q. guarda diz B, somente nas 500 vezes em q. o guarda diz B sendo
o caso 1, e' a sera' solto. Nas outras 1.000 vezes (do caso 3), A
sera' executado.

A proporcao das vezes em q. A e' solto qdo o guarda diz B entao e' de
500 em 1.500 ou 1/3. A proporcao das vezes em q. A e' executado qdo o
guarda diz B entao e' de 1.000 em 1.500 ou 2/3.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 15:18

A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3) continua
iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?



Atenciosamente.



Isaías Braga


-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: Tuesday, November 25, 2003 2:18 PM
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "christianeomat"
> Não creia que as chances de A de morrer seja apenas de 1/3.

De fato nao e' de 1/3. As chances dele morrer continuam sendo de 2/3.
(Sao de 1/3 nas outras formulacoes -- em q. apenas um sera'
executado.) 1/3 e' a chance de A escapar -- antes e depois da
informacao do guarda.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 15:34

Takata, Homero e André,

Tente acompanhar meu raciocínio:

Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um tinha 2/3 de
chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A que B será
executado, as probabilidades ficam:

A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do
2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba por ter
probabilidade negativa)
C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do
2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba por ter
probabilidade negativa)
B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.

Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de viver e de morrer
para dar 1/3?
E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação do
carcereiro?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3) continua
> iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?

Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes sao
equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar 1
como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha' 50% de
chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de 1/6
contra 5/6.

Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B passam
para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao arrisca
nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu nenhum
risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto (e tbm
nao sera' castigado).

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 15:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> O seu calculo está correto, mas apenas se considerar que é feito
> antes da informação do carcereiro.

Dadas as condicoes do enunciado, a informacao do carcereiro e'
absolutamente inocuo para a situacao de A.

> Se repetirmos o jogo (jogo para nós, para os prisioneiros é bem
> sério..:-) 3000 vezes, e apenas depois da eliminação do prisioneiro
> fizermos o calculo, então os resultados serão diferentes. Todas as
> vezes que ele responder B ou C (lembre-se, ele NUNCA responderá A),
> este prisioneiro deixa de ser alvo do jogo, ele não é mais parte
> ativa para receber ou não a benece.

Nas condicoes especificadas, o guarda ja' disse "B". O q. se quer
saber e': qual a chance de A tbm ser executado (ou de ser solto) dado
q. o guarda disse q. B sera' executado? (E isso e' diferente de 'qual
a chance A ser executado dado q. B sera' executado.)

Se o guarda diz q. B sera' executado sempre q. possivel (apenas no
caso 2 o guarda nao fala de B), entao realmente as chances de A
passam a ser de 50% 'apenas'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 15:47

Olá Emiliano

Porque é outro jogo. As premissas mudaram. Veja, se estiver de fora, jogando um tipo de jogo mórbido, quem morre e quem vive, e tiver de escolher entre 3 pessoas a que vai ser solta, tem 1/3, correto?

Mas, se souber que uma delas morre com certeza, tem 50% correto? Mas este é outro jogo..:-) O primeiro tinha 3 pessoas, o segundo tem duas.

mas, para o prisioneiro, suas chances são sempre as do momento da escolha, o jogo é o do momento da escolha. Como mostrou o Takata, no distribuição de chances, sempre serão 1/3 para cada participante. Saber DEPOIS do sorteio que um deles está condenado nào modifica as chances NO MOMENTO do sorteio.

Mas, se o sorteio será depois da informação, então o jogo mudou. Agora são apenas dois para receber a bençao da roleta (ou da escolha da Rainha). Mas, apenas se ela ainda nào decidiu..:-)

Pense assim, se souber com certeza que B e C estão condenados, qual a chance de A? 100%? Errado, a chance de A NO MOMENTO do jogo é e era de 1/3. Ganhar um premio não muda a probabilidade de ganhar o premio. O ganahador da megasena não teve sua probabilidade de ganhar mudada de 1 em milhões para 100%. No mometo do sorteio, e sempre, é de 1 em milhões.

É isso que confunde o problema, a probabilidade não liga para jogos que já foram feitos..:-) Se você sabe o resultado ou não, não importa..:-)

Portanto, a chance de A, se o sorteio já foi efetuado, é de 1/3. Se nào foi, muda o jogo e apenas dois participantes, portanto, 50%. definir que tipo de jogo é pode ajudar na descrição do problema.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Takata, Homero e André,

Tente acompanhar meu raciocínio:

Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um tinha 2/3 de
chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A que B será
executado, as probabilidades ficam:

A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do
2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba por ter
probabilidade negativa)
C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do
2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba por ter
probabilidade negativa)
B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.

Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de viver e de morrer
para dar 1/3?
E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação do
carcereiro?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3) continua
> iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?

Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes sao
equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar 1
como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha' 50% de
chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de 1/6
contra 5/6.

Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B passam
para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao arrisca
nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu nenhum
risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto (e tbm
nao sera' castigado).

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 15:53

Existe uma pegadinha nessa embrulhada:

Antes da informação do guarda todos os prisioneiros tem chance de
serem salvos. A probalidade de cada um é de 1/3.
Quando o grarda informa que o preso "B" vai morrer, este prezo fica
sem chances de ser salvo, probabilidade zero.
A possibilidade de salvação aumenta para os presos "A" e "C", cada um
agora passa a ter 50% de chances de ser salvo, isto é, probabilidade
de 1/2.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Takata, Homero e André,
>
> Tente acompanhar meu raciocínio:
>
> Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um
tinha 2/3 de
> chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A que
B será
> executado, as probabilidades ficam:
>
> A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
subtrai do
> 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba
por ter
> probabilidade negativa)
> C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
subtrai do
> 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba
por ter
> probabilidade negativa)
> B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.
>
> Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de viver e
de morrer
> para dar 1/3?
> E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação
do
> carcereiro?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
> Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...>
escreveu
> > A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3)
continua
> > iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?
>
> Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes sao
> equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar 1
> como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha' 50% de
> chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de 1/6
> contra 5/6.
>
> Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B passam
> para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao
arrisca
> nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu nenhum
> risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto (e tbm
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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por
> isso, acaba por ter probabilidade negativa)
> C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por
> isso, acaba por ter probabilidade negativa)
> B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.

Veja assim, antes cada preso tinha 2/3 de chances de morrer.

2/3 + 2/3 + 2/3 = 2

Ou seja, dois presos seriam executados.

Depois q. o guarda faz sua fofoca, dois presos ainda serao executados.

1/3 + 1/3 + 1 = 5/3 < 2

A conta nao bate.

Ou pensemos em termos de quem sera' solto:

1/3 + 1/3 + 1/3 = 1 (antes)

2/3 + 2/3 + 0 = 4/3 > 1 (depois)

A conta nao bate.

> E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação
> do carcereiro?

A probabilidade se altera, mas a de C (e B) e nao a de A.

A C B
2/3 + 1/3 + 1 = 2 (de morrer)

ou

1/3 + 2/3 + 0 = 1 (de viver)

Lembremos dos casos:
A B C p
1 S E E 1/3
2 E S E 1/3
3 E E S 1/3

A probabilidade de A ser executado na situacao e': probabilidade de A
ser executado dado q. o guarda disse q. B seria executado.

p(A ser morto|guarda disse q. B sera' morto) = p(A ser morto e guarda
dizer q. B sera' morto)/p(guarda dizer q. B sera' morto)

A probabilidade do guarda dizer q. B sera' morto = probabilidade de B
ser morto e C ser solto + 50% probabilidade de B e C serem mortos

p(guarda dizer q. B sera' morto) = 1/3 + 1/2.1/3 = 1/2

p(A ser morto e guarda dizer q. B sera' morto) = probabilidade do
caso 3 = 1/3

p(A ser morto|guarda disse q. B sera' morto) = 1/3 : 1/2 = 2/3

Isto e', o evento A ser morto e guarda dizer q. B sera' morto sao
eventos independentes. Tto faz se A sera' ou nao morto, o guarda
dira' ou nao dira' q. B sera' morto (ou melhor q. B ou C sera' morto -
- mas como dizer q. B ou dizer q. C sao mutamente excludentes, tto
faz -- note-se q. sao excludentes o "dizer q." e nao o "fato de q"
sera' morto). Eventos independentes sao aqueles em q. a probabilidade
de um nao afeta a probabilidade de outro (o fato de ocorrer ou nao um
evento nao afeta a ocorrencia ou nao de outro).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> A possibilidade de salvação aumenta para os presos "A" e "C", cada
> um agora passa a ter 50% de chances de ser salvo, isto é,
> probabilidade de 1/2.

Aumenta para C apenas e nao para A.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 16:06

Olá Bonomo

Mas isso apenas se as escolhas forem feitas depois da retirada do prisioneiro condenado. Se as escolhas de quem morre e quem vive já foram feitas, não importa retirar um dos prisioneiros. No momento da escolha, a chance de cada um era 1/3 e continua assim, não importa o que se faça depois. A escolha, o momento de escolha é que define o jogo e o alcance. Por isso os outros priosioneiros, que também podem ser condenados ou soltos, não são usados no calculo.

Digamos que, ao inves de decidir que um deles está certamente condenado, ou seja, digamos que se descubra qual deles foi condenado, n'so coloquemos mais um na cela do sorteio. Isso muda as chances, nào? Mas, se a escolha já foi feita, se já se decidiu quem morre e quem é solto, nada muda..:-) Se mudar, não foi feita a escolha e é outro jogo, como outros calculos.

O problema pode estar na premissa de que é A, um dos prisioneiros, que pergunta e que fica sabendo quem, dos outros dois, foi condenado. Isso muda a chance de A? Não, a pergunta nào muda, a informação nào muda, a não ser que, retirando um deles do jogo, novas chances e novo jogo seja definido, nào mais com 3 participantes, mas com apenas dois.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Existe uma pegadinha nessa embrulhada:

Antes da informação do guarda todos os prisioneiros tem chance de
serem salvos. A probalidade de cada um é de 1/3.
Quando o grarda informa que o preso "B" vai morrer, este prezo fica
sem chances de ser salvo, probabilidade zero.
A possibilidade de salvação aumenta para os presos "A" e "C", cada um
agora passa a ter 50% de chances de ser salvo, isto é, probabilidade
de 1/2.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Takata, Homero e André,
>
> Tente acompanhar meu raciocínio:
>
> Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um
tinha 2/3 de
> chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A que
B será
> executado, as probabilidades ficam:
>
> A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
subtrai do
> 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba
por ter
> probabilidade negativa)
> C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
subtrai do
> 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba
por ter
> probabilidade negativa)
> B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.
>
> Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de viver e
de morrer
> para dar 1/3?
> E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação
do
> carcereiro?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
> Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...>
escreveu
> > A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3)
continua
> > iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?
>
> Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes sao
> equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar 1
> como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha' 50% de
> chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de 1/6
> contra 5/6.
>
> Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B passam
> para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao
arrisca
> nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu nenhum
> risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto (e tbm
> nao sera' castigado).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 16:09

Sou a favor dos 50% entre A e C, tanto para morrer como para viver. Mas.. caso isso seja uma pegadinha da probabilidade... então... mantenho meu raciocínio anterior.

mas afinal... o Isaias deu ou não deu a resposta dessa encrenca? ;-)


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Olá Emiliano

Porque é outro jogo. As premissas mudaram. Veja, se estiver de fora, jogando um tipo de jogo mórbido, quem morre e quem vive, e tiver de escolher entre 3 pessoas a que vai ser solta, tem 1/3, correto?

Mas, se souber que uma delas morre com certeza, tem 50% correto? Mas este é outro jogo..:-) O primeiro tinha 3 pessoas, o segundo tem duas.

mas, para o prisioneiro, suas chances são sempre as do momento da escolha, o jogo é o do momento da escolha. Como mostrou o Takata, no distribuição de chances, sempre serão 1/3 para cada participante. Saber DEPOIS do sorteio que um deles está condenado nào modifica as chances NO MOMENTO do sorteio.

Mas, se o sorteio será depois da informação, então o jogo mudou. Agora são apenas dois para receber a bençao da roleta (ou da escolha da Rainha). Mas, apenas se ela ainda nào decidiu..:-)

Pense assim, se souber com certeza que B e C estão condenados, qual a chance de A? 100%? Errado, a chance de A NO MOMENTO do jogo é e era de 1/3. Ganhar um premio não muda a probabilidade de ganhar o premio. O ganahador da megasena não teve sua probabilidade de ganhar mudada de 1 em milhões para 100%. No mometo do sorteio, e sempre, é de 1 em milhões.

É isso que confunde o problema, a probabilidade não liga para jogos que já foram feitos..:-) Se você sabe o resultado ou não, não importa..:-)

Portanto, a chance de A, se o sorteio já foi efetuado, é de 1/3. Se nào foi, muda o jogo e apenas dois participantes, portanto, 50%. definir que tipo de jogo é pode ajudar na descrição do problema.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Takata, Homero e André,

Tente acompanhar meu raciocínio:

Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um tinha 2/3 de
chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A que B será
executado, as probabilidades ficam:

A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do
2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba por ter
probabilidade negativa)
C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que subtrai do
2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso, acaba por ter
probabilidade negativa)
B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.

Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de viver e de morrer
para dar 1/3?
E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação do
carcereiro?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...> escreveu
> A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3) continua
> iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?

Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes sao
equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar 1
como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha' 50% de
chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de 1/6
contra 5/6.

Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B passam
para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao arrisca
nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu nenhum
risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto (e tbm
nao sera' castigado).

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 16:10

mas porque não para A? e se C tivesse perguntado, porque mudaria?
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, November 25, 2003 4:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> A possibilidade de salvação aumenta para os presos "A" e "C", cada
> um agora passa a ter 50% de chances de ser salvo, isto é,
> probabilidade de 1/2.

Aumenta para C apenas e nao para A.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> mas porque não para A? e se C tivesse perguntado, porque mudaria?

Porq. A nao participou do jogo. Se C tivesse perguntado para o guarda
nas condicoes equivalentes, as chances de C (dentro do conjunto de
informacoes q. ele - C - passa a ter) tbm nao mudam. Idem para B.

Um modo facil de visualizar e' aquela dos numeros q. passei. Em 3.000
vezes q. pudessemos repetir a situacao:

1.000 vezes o guarda diria "B sera' morto" (no caso em q. C sera'
solto)
1.000 vezes o guarda diria "C sera' morto" (no caso em q. B sera'
solto)
500 vezes o guarda diria "B sera' morto" (no caso em q. A sera' solto)
500 vezes o guarda diria "C sera' morto" (no caso em q. A sera' solto)

Concorda com esses numeros?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:29

Vejamos um exemplo:

Semana passada eu joguei na megasena: 1 chance em 50 milhões.
Eu esqueci os números que marquei e não sei onde guardei o cartão.
Domingo saiu o resultado no Fantástico: o ganhador é de Florianópolis.
Minhas chances aumentaram para 1 em 350.000.
Na segunda eu li no jornal local que o ganhador fez a aposta na
agência lotérica do meu bairro. Minhas chances aumentaram para 1 em
10.000.
Hoje eu conferi os resultados e não fui eu o felizardo...

Quero dizer com isto que no momento do sorteio as minhas chances eram
1 em 50 milhões mas a medida que eu recebia as informações minhas
possibilidades de ser o ganhador aumentavam.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bonomo
>
> Mas isso apenas se as escolhas forem feitas depois da retirada do
prisioneiro condenado. Se as escolhas de quem morre e quem vive já
foram feitas, não importa retirar um dos prisioneiros. No momento da
escolha, a chance de cada um era 1/3 e continua assim, não importa o
que se faça depois. A escolha, o momento de escolha é que define o
jogo e o alcance. Por isso os outros priosioneiros, que também podem
ser condenados ou soltos, não são usados no calculo.
>
> Digamos que, ao inves de decidir que um deles está certamente
condenado, ou seja, digamos que se descubra qual deles foi condenado,
n'so coloquemos mais um na cela do sorteio. Isso muda as chances,
nào? Mas, se a escolha já foi feita, se já se decidiu quem morre e
quem é solto, nada muda..:-) Se mudar, não foi feita a escolha e é
outro jogo, como outros calculos.
>
> O problema pode estar na premissa de que é A, um dos prisioneiros,
que pergunta e que fica sabendo quem, dos outros dois, foi condenado.
Isso muda a chance de A? Não, a pergunta nào muda, a informação nào
muda, a não ser que, retirando um deles do jogo, novas chances e novo
jogo seja definido, nào mais com 3 participantes, mas com apenas dois.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:53 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
>
>
> Existe uma pegadinha nessa embrulhada:
>
> Antes da informação do guarda todos os prisioneiros tem chance de
> serem salvos. A probalidade de cada um é de 1/3.
> Quando o grarda informa que o preso "B" vai morrer, este prezo
fica
> sem chances de ser salvo, probabilidade zero.
> A possibilidade de salvação aumenta para os presos "A" e "C",
cada um
> agora passa a ter 50% de chances de ser salvo, isto é,
probabilidade
> de 1/2.
>
> []'s
> jrb
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Takata, Homero e André,
> >
> > Tente acompanhar meu raciocínio:
> >
> > Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um
> tinha 2/3 de
> > chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A
que
> B será
> > executado, as probabilidades ficam:
> >
> > A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3
que
> subtrai do
> > 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso,
acaba
> por ter
> > probabilidade negativa)
> > C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do
> > 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso,
acaba
> por ter
> > probabilidade negativa)
> > B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.
> >
> > Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de
viver e
> de morrer
> > para dar 1/3?
> > E... porque que a probabilidade não se altera depois da
informação
> do
> > carcereiro?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
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> > ----- Original Message -----
> > From: rmtakata
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...>
> escreveu
> > > A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3)
> continua
> > > iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?
> >
> > Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes
sao
> > equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar
1
> > como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha'
50% de
> > chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de
1/6
> > contra 5/6.
> >
> > Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B
passam
> > para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao
> arrisca
> > nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu
nenhum
> > risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto
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> > nao sera' castigado).
> >
> > []s,
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> > Roberto Takata
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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:30

Oraculo escreveu

> Pense assim, se souber com certeza que B e C estão condenados, qual
a chance de A? 100%? Errado, a chance de A NO MOMENTO do jogo é e era
de 1/3. Ganhar um premio não muda a probabilidade de ganhar o premio.
O ganahador da megasena não teve sua probabilidade de ganhar mudada
de 1 em milhões para 100%. No mometo do sorteio, e sempre, é de 1 em
milhões.
>

Se sabemos que B e C estão condenados, a chance de A se salvar é SIM
de 100%. Obviamente, estamos falando da chance DEPOIS que recebemos a
informação sobre B e C.

A grande confusão aqui é que algumas informações servem para melhorar
nosso palpite sobre A, e outras não. Por exemplo, sabemos de antemão
que B ou C (ou os dois) serão executados, então a informação de que
um dos executados é B ou C não altera nossa informação sobre o
destino de A.

"A" sabe de antemão que existe pelo menos um que será executado no
conjunto (B,C). A informação adicional de que "B" será executado não
muda as coisas para "A", mas melhora nossa opinião sobre "C". Porquê?
Porque foi feita uma seleção prévia no conjunto (B,C), eliminando-se
conscientemente um preso condenado.

Resumindo, a probabilidade inicial era de 1/3 do preso salvo estar no
conjunto (A) e 2/3 do preso salvo estar no conjunto (B,C). Eliminando-
se o elemento "B" as probabilidades dos conjuntos não mudam, mas a
probabilidade de "C" individualmente aumenta de 1/3 para 2/3, já que
agora ele é o único elemento do segundo conjunto.

[]´s

André Baptista






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 16:34

Concordo com o Oráculo e discurso do Takata,

Antes do guarda bater com a lingua nos dentes e dizer que B é quem irá
morrer.

Sobreviver
A = 1/3
B = 1/3
C = 1/3

Morrer:
A = 2/3
B = 2/3
C = 2/3

depois do guarda bater com a lingua nos dentes e dizer que B é quem irá
morrer.

Sobreviver
A= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade nenhuma pois sua
morte é certa = 1,5/3 = 1/2
C= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade nenhuma pois sua
morte é certa.= 1,5/3 = 1/2

O fato de A saber que B irá morrer, com certeza, não lhe dá nenhuma vantagem
sobre C. B irá morrer. Isso foi decidido. Jà é certo. É como se não B não
existisse e a rainha tivesse dito que um entre os dois, A e C, seria solto.

agora... para calcular a probabilidade de morrer... meus cálculos dão
errado... alguém me ajuda? :-)

desculpe-me por insistir... mas... acho que a resposta é 1/2 seguindo a
lógica acima.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 4:04 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por
> isso, acaba por ter probabilidade negativa)
> C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por
> isso, acaba por ter probabilidade negativa)
> B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.

Veja assim, antes cada preso tinha 2/3 de chances de morrer.

2/3 + 2/3 + 2/3 = 2

Ou seja, dois presos seriam executados.

Depois q. o guarda faz sua fofoca, dois presos ainda serao executados.

1/3 + 1/3 + 1 = 5/3 < 2

A conta nao bate.

Ou pensemos em termos de quem sera' solto:

1/3 + 1/3 + 1/3 = 1 (antes)

2/3 + 2/3 + 0 = 4/3 > 1 (depois)

A conta nao bate.

> E... porque que a probabilidade não se altera depois da informação
> do carcereiro?

A probabilidade se altera, mas a de C (e B) e nao a de A.

A C B
2/3 + 1/3 + 1 = 2 (de morrer)

ou

1/3 + 2/3 + 0 = 1 (de viver)

Lembremos dos casos:
A B C p
1 S E E 1/3
2 E S E 1/3
3 E E S 1/3

A probabilidade de A ser executado na situacao e': probabilidade de A
ser executado dado q. o guarda disse q. B seria executado.

p(A ser morto|guarda disse q. B sera' morto) = p(A ser morto e guarda
dizer q. B sera' morto)/p(guarda dizer q. B sera' morto)

A probabilidade do guarda dizer q. B sera' morto = probabilidade de B
ser morto e C ser solto + 50% probabilidade de B e C serem mortos

p(guarda dizer q. B sera' morto) = 1/3 + 1/2.1/3 = 1/2

p(A ser morto e guarda dizer q. B sera' morto) = probabilidade do
caso 3 = 1/3

p(A ser morto|guarda disse q. B sera' morto) = 1/3 : 1/2 = 2/3

Isto e', o evento A ser morto e guarda dizer q. B sera' morto sao
eventos independentes. Tto faz se A sera' ou nao morto, o guarda
dira' ou nao dira' q. B sera' morto (ou melhor q. B ou C sera' morto -
- mas como dizer q. B ou dizer q. C sao mutamente excludentes, tto
faz -- note-se q. sao excludentes o "dizer q." e nao o "fato de q"
sera' morto). Eventos independentes sao aqueles em q. a probabilidade
de um nao afeta a probabilidade de outro (o fato de ocorrer ou nao um
evento nao afeta a ocorrencia ou nao de outro).

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: qual a cor do urso?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:42

Esta é velha, mas como imagino que alguns participantes são novos, a
velha talvez seja novidade:

Um caçador deixa sua barraca atrás de um urso, e segue seu rastro
cinco milhas para o norte, sete léguas para oeste e mais cinco milhas
para o sul, quando ele encontra sua barraca destruida. Qual a cor do
urso?

(ou ainda... era mesmo um urso? esta é uma variante!)

[]´s


André Baptista



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Sobreviver
> A= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade nenhuma
> pois sua morte é certa = 1,5/3 = 1/2
> C= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade nenhuma
> pois sua morte é certa.= 1,5/3 = 1/2

So' q. B nao passa metade de suas chances para A, ele passa toda a
sua chance para C.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 16:50

Ola Bonomo

Suas chances nao aumentaram nao, o sorteio ja tinha sido feito e, naquele momento, era de 1 em 50 milhoes. Mas, se eu criar um novo jgo, por exemplo, pessoal, vamos apostar na chance do Bonomo ganahr na loteria, sim, saber que foi de Floripa o ganhador muda NOSSAS chances mas nao muda a SUA chance de ganhar..:-) Sera sempre, a partir do numero de apostas e do numero de ganhadores, a mesma.

Ao saber que foi de seu bairro o ganahador, uma pessoa poderia se sentir mais estimulada a apostar que voce ganhou ou premio, neste novo jogo, ja que estaria concorrendo com apenas as pessoas de seu bairro que jogaram. Mas, sua chance, ainda e a do momento da aposta e do sorteio final. Nao mudou nada. O que confunde e que parece pensar que o sorteio AINDA sera feito e com APENAS os participantes de seu bairoo, mas isso nao e verdade. O sorteio ja foi feito e voce ja ganhou ou nao de acordo com as chances originais.

Um abraco.

Homero

PS: Sinto muito por voce ter perdido o premio..:-)

----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 4:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


Vejamos um exemplo:

Semana passada eu joguei na megasena: 1 chance em 50 milhões.
Eu esqueci os números que marquei e não sei onde guardei o cartão.
Domingo saiu o resultado no Fantástico: o ganhador é de Florianópolis.
Minhas chances aumentaram para 1 em 350.000.
Na segunda eu li no jornal local que o ganhador fez a aposta na
agência lotérica do meu bairro. Minhas chances aumentaram para 1 em
10.000.
Hoje eu conferi os resultados e não fui eu o felizardo...

Quero dizer com isto que no momento do sorteio as minhas chances eram
1 em 50 milhões mas a medida que eu recebia as informações minhas
possibilidades de ser o ganhador aumentavam.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bonomo
>
> Mas isso apenas se as escolhas forem feitas depois da retirada do
prisioneiro condenado. Se as escolhas de quem morre e quem vive já
foram feitas, não importa retirar um dos prisioneiros. No momento da
escolha, a chance de cada um era 1/3 e continua assim, não importa o
que se faça depois. A escolha, o momento de escolha é que define o
jogo e o alcance. Por isso os outros priosioneiros, que também podem
ser condenados ou soltos, não são usados no calculo.
>
> Digamos que, ao inves de decidir que um deles está certamente
condenado, ou seja, digamos que se descubra qual deles foi condenado,
n'so coloquemos mais um na cela do sorteio. Isso muda as chances,
nào? Mas, se a escolha já foi feita, se já se decidiu quem morre e
quem é solto, nada muda..:-) Se mudar, não foi feita a escolha e é
outro jogo, como outros calculos.
>
> O problema pode estar na premissa de que é A, um dos prisioneiros,
que pergunta e que fica sabendo quem, dos outros dois, foi condenado.
Isso muda a chance de A? Não, a pergunta nào muda, a informação nào
muda, a não ser que, retirando um deles do jogo, novas chances e novo
jogo seja definido, nào mais com 3 participantes, mas com apenas dois.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:53 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
>
>
> Existe uma pegadinha nessa embrulhada:
>
> Antes da informação do guarda todos os prisioneiros tem chance de
> serem salvos. A probalidade de cada um é de 1/3.
> Quando o grarda informa que o preso "B" vai morrer, este prezo
fica
> sem chances de ser salvo, probabilidade zero.
> A possibilidade de salvação aumenta para os presos "A" e "C",
cada um
> agora passa a ter 50% de chances de ser salvo, isto é,
probabilidade
> de 1/2.
>
> []'s
> jrb
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Takata, Homero e André,
> >
> > Tente acompanhar meu raciocínio:
> >
> > Todos, A, B e C tinham 1/3 de chances de serem soltos e cada um
> tinha 2/3 de
> > chance de morrerem. Quando o guarda confidencia para o preso A
que
> B será
> > executado, as probabilidades ficam:
> >
> > A = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3
que
> subtrai do
> > 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso,
acaba
> por ter
> > probabilidade negativa)
> > C = 1/3 de chance de morrer, pois 2/3 - 1/3 = 1/3 (esse 1/3 que
> subtrai do
> > 2/3 é do preso B, que será executado com certeza e, por isso,
acaba
> por ter
> > probabilidade negativa)
> > B = 3/3 ou 100% de chance de morrer.
> >
> > Será que não tem que relacionar as duas probabilidades, de
viver e
> de morrer
> > para dar 1/3?
> > E... porque que a probabilidade não se altera depois da
informação
> do
> > carcereiro?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: rmtakata
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, November 25, 2003 3:10 PM
> > Subject: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Isaias" <isaias@w...>
> escreveu
> > > A questao é justamente essa, pq a chance de A escapar (1/3)
> continua
> > > iqual sendo que agora uma entre duas pessoas será libertada?
> >
> > Porq. apenas porq. temos duas opcoes nao significa q. as opcoes
sao
> > equiprovaveis. Por exemplo, ao jogarmos um dado, tanto pode dar
1
> > como pode dar um numero diferente. Mas nao quer dizer q. ha'
50% de
> > chance de dar 1 e 50% de chance de nao dar 1. As chances sao de
1/6
> > contra 5/6.
> >
> > Como apenas B e C foram testados, e B perdeu, as chances de B
passam
> > para C. Nao podem passar para A, q. nao foi testado. Quem nao
> arrisca
> > nao petisca (ainda q. tb nao se chamusque) -- A nao correu
nenhum
> > risco, nao sera' premiado com isso em um jogo de azar honesto
(e tbm
> > nao sera' castigado).
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > Sobreviver
> > A= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade
nenhuma
> > pois sua morte é certa = 1,5/3 = 1/2
> > C= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade
nenhuma
> > pois sua morte é certa.= 1,5/3 = 1/2
>
> So' q. B nao passa metade de suas chances para A, ele passa toda a
> sua chance para C.
>

Caro Emiliano, o Takata tá certo. Podicrê. Juro por deus que a
probabilidade de A continua a mesma. Que o Luis Fabiano vá jogar no
corinthians se eu estiver mentindo!!!

[]´s

André



SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:54

[tataka respondeu]
> So' q. B nao passa metade de suas chances para A, ele passa toda a
> sua chance para C.
>
> []s,
>
> Roberto Takata

[Emiliano não entendeu]

Porque? Qual é a diferença do A saber e o C não? Quando o guarda fala
que B será executado, ele sabe quem será absolvido. Então... a
pegunta é? O A ou o C? Não vejo porque a probabilidade não é
partilhada ao meio.

[ ] 's

Emilaino Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chelello.kit.net





SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 16:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Esta é velha, mas como imagino que alguns participantes são novos,
> a velha talvez seja novidade:
>
> Um caçador deixa sua barraca atrás de um urso, e segue seu rastro
> cinco milhas para o norte, sete léguas para oeste e mais cinco
> milhas para o sul, quando ele encontra sua barraca destruida. Qual
> a cor do urso?
>
> (ou ainda... era mesmo um urso? esta é uma variante!)

Pouco provavel q. fosse um urso. Talvez fosse o espirito de
Shackleton.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 17:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Pouco provavel q. fosse um urso. Talvez fosse o espirito de
> Shackleton.
>

Na verdade era um pinguim imperador gigante (provavelmente uma
mutação causada pelo buraco na camada de ozônio).

[]´s

André




SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 17:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Porque? Qual é a diferença do A saber e o C não? Quando o guarda
> fala que B será executado, ele sabe quem será absolvido. Então... a
> pegunta é? O A ou o C? Não vejo porque a probabilidade não é
> partilhada ao meio.

A diferenca nao esta' em A saber e C nao. C poderia saber. Ele sabe
q. o guarda entre B e C disse q. B seria o executado. O resultado e'
o mesmo: C tem agora 2/3 de chances de escapar.

Se o guarda, entre A e B, dissesse q. B seria morto. Entao A teria
2/3 de chances de escapar depois dessa informacao.

Se o guarda dissesse, entre A, B e C, B seria morto, ai' sim A e C
teriam cada 1/2 de chance de se safar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Ricjlucas" <ricjlucas@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 17:01

Branco - está no polo norte.....

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 4:51 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> > Sobreviver
> > A= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade
nenhuma
> > pois sua morte é certa = 1,5/3 = 1/2
> > C= 1/3(de antes) + 0,5 do B, que não tem mais probabilidade
nenhuma
> > pois sua morte é certa.= 1,5/3 = 1/2
>
> So' q. B nao passa metade de suas chances para A, ele passa toda a
> sua chance para C.
>

Caro Emiliano, o Takata tá certo. Podicrê. Juro por deus que a
probabilidade de A continua a mesma. Que o Luis Fabiano vá jogar no
corinthians se eu estiver mentindo!!!

[]´s

André


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SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 17:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricjlucas" <ricjlucas@y...>
> Branco - está no polo norte.....

Se estivesse no polo norte, como poderia andar 5 milhas para o norte?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 17:09

Opa... desde o princípio, pensei que o guarda tinha falado (e isso eu deduzi pois o texto não é claro quanto a isso) que entre A, B e C, B seria morto com certeza. Agora se o guarda falou entre B e C, então ai cabe outra análise... que é a do 2/3. Questão de interpretação. Acho que é o fim. :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 5:01 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Porque? Qual é a diferença do A saber e o C não? Quando o guarda
> fala que B será executado, ele sabe quem será absolvido. Então... a
> pegunta é? O A ou o C? Não vejo porque a probabilidade não é
> partilhada ao meio.

A diferenca nao esta' em A saber e C nao. C poderia saber. Ele sabe
q. o guarda entre B e C disse q. B seria o executado. O resultado e'
o mesmo: C tem agora 2/3 de chances de escapar.

Se o guarda, entre A e B, dissesse q. B seria morto. Entao A teria
2/3 de chances de escapar depois dessa informacao.

Se o guarda dissesse, entre A, B e C, B seria morto, ai' sim A e C
teriam cada 1/2 de chance de se safar.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 17:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> >
>
> PS: Sinto muito por voce ter perdido o premio..:-)
>
[jrb]: Eu não apostei, foi só um exemplo...:-)

Veja, se a rainha já sorteou quem morre e quem sobrevive, o
prisioneiro "A" está tentando saber o resultado. Se aparecer outro
guarda, com o mesmo raciocínio do primeiro, e ao ser perguntado
informar ao prisioneiro "A" que o prisioneiro "C" foi condenado, o
prisioneiro "A" pode comemorar pois já sabe que será solto.
Apesar de "A" saber que pelo menos um de ( B,C ) vai morrer, a
informação que "B" morre não é sem valor.

[]'s
jrb



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Isaias" <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 17:19

Eu vi esse dilema ser resolvido pelo teorema de Bayes
P(A|B)= Probalilidade de A sobreviver dado que B morre.
=> P(A|B)=P(B|A)P(A)/P(B|A)P(A)+P(B|B)P(B)+P(B|C)P(C)

Seguindo o raciocício do Homero, as chances de A nao aumentaram, o
veredito ja tinha sido feito e, naquele momento, era de 1 para 3. Ao
saber que o preso B morrerá, A poderia achar que suas chances aumentaram
de 1/3 para 1/2. Mas sua chance nao mudou. O que confunde é que parece
que haverá um veredito apenas entre A e C e não entre A, B e C, mas isso
nao e verdade.

O veredito foi tomado antes do carcereiro dizer que B iria morrer



Atenciosamente.



Isaías Braga



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/11/2003 17:20

Olá Bonomo


Mas, saber que vai ser solto não muda a chance no momento da aposta. Não é mais um jogo, se sabe o que vai acontecer com os participantes todos. A analise estatistica só se aplica a diversos casos e as chances são apenas probabilidades abstratas. Não tem nada a ver com quem ganhou ou perdeu realmente.

Como no exemplo do Takata, deve usar alguns milhares de rodadas para verificar se, ao se adequar a determinadas probabilidades, vai ganhar mais vezes que perder. Se fizer o jogo 3000 vezes, mas usar a informação completa de quem ganhou ou perdeu, não está jogando e nem tem como calcular nada. Mas, se abstrair, se definir que deseja saber as chances de cada jogo NO MOMENTO DO SORTEIO, isso é estatistica e pode calcular chances.

Se o prisioneiro A souber que tanto B como C estão condenados, claro que ele sabe que está solto, mas isso NÃO mudou as probabilidades do jogo original, ele ainde teve 1/3 de chance, mesmo ganhando o jogo..:-) E isso serve também para a informação de que apenas o B está condenado.

Mas, é claro que, se o sorteio é feito DEPOIS da informação, como no caso da roleta com defeito, é outro jogo. Neste caso, se você souber que dois dos prisioneiros estão condenados (a Rainha não gosta deles) e que o sorteio da alforria será feito apenas com o prisioneiro A participando, então as chances dele são de 100%. Mas, depois de saber quais ganahm e quais perdem, isso nào muda as chances da jogada, ainda será 1/3 tanto para quem ganhou quanto para quem perdeu. Chances estatisticas são sempre futuras e abstratas.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 25, 2003 5:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: Chances do prisioneiro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> >
>
> PS: Sinto muito por voce ter perdido o premio..:-)
>
[jrb]: Eu não apostei, foi só um exemplo...:-)

Veja, se a rainha já sorteou quem morre e quem sobrevive, o
prisioneiro "A" está tentando saber o resultado. Se aparecer outro
guarda, com o mesmo raciocínio do primeiro, e ao ser perguntado
informar ao prisioneiro "A" que o prisioneiro "C" foi condenado, o
prisioneiro "A" pode comemorar pois já sabe que será solto.
Apesar de "A" saber que pelo menos um de ( B,C ) vai morrer, a
informação que "B" morre não é sem valor.

[]'s
jrb


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SUBJECT: Re: Chances do prisioneiro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 18:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Veja, se a rainha já sorteou quem morre e quem sobrevive, o
> prisioneiro "A" está tentando saber o resultado. Se aparecer outro
> guarda, com o mesmo raciocínio do primeiro, e ao ser perguntado
> informar ao prisioneiro "A" que o prisioneiro "C" foi condenado, o
> prisioneiro "A" pode comemorar pois já sabe que será solto.
> Apesar de "A" saber que pelo menos um de ( B,C ) vai morrer, a
> informação que "B" morre não é sem valor.

A informacao q. B morre passa as chances para C q. passa a ter 2/3
contra 1/3 de A. A informacao seguinte de q. C morre, passa o 2/3 de
C para A, q. agora fica com 1 (=100%).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 18:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Na verdade era um pinguim imperador gigante (provavelmente uma
> mutação causada pelo buraco na camada de ozônio).

O buraco do ozonio permite a entrada de raios UV. UV nao tem grande
poder de penetracao. No maximo da' um cancer de pele (o pobre
Floquito de Nieve q. o dissesse). As gonadas dos pinguins estao bem
protegidas no interior do corpo dos bichos. O embriao tbm fica bem
protegido dentro da casca.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 19:35

Oi Léo,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> O efeito Meissner é o nono da lista do trabalho :"24 Efeitos na
Física"
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto72.asp
>
> As condições para que o condutor funcione como 'repelente de campo'
não são nada corriqueiras.
> O que o consulente"quer" (imagino) é um sistema que funcione como
uma 'gaiola de Faraday magnética' e, nesse caso, o que vou sugerir a
ele é simplesmente fazer o experimento que ele pretende dentro de uma
caixa de ferro de paredes espessas.

Eu entendi que ele quer algo que permita uma aproximação entre os dois
imãs sem que surja efeitos de atração ou repulsão. Uma caixa de ferro
com paredes espessas vai fazer estes efeitos diminuírem mas não vai
eliminá-los. O que é mais eficiente é um "diamagnético perfeito"
(Material supercondutor mesmo - efeito Meissner sim!). Mas não é uma
experiência muito fácil.
1- Fazer uma caixinha de chumbo em que um dos imãs possa entrar com
tampa tb de chumbo e que fique bem firme, as paredes podem ser bem
finas (~1mm)
2- colocar um dos imãs dentro.
3- (agora o mais difícil e custoso) colocar esta caixa em um
recipiente com hélio (meu chara) líquido.
4- Segurar (NÃO com a mão) o outro e aproximar a vontade enquanto o
hélio ainda estiver líquido. Isto é pouco tempo.

Se o recipiente com hélio estiver dentro de um outro com nitrogênio
líquido e uma dupla parede "com vácuo" entre eles melhora o tempo da
experiência.

Teoria:
Imagine a fonte de campo magnético cercada deste material, como foi
dito no imperdível, ele é "isolante magnético" e se "nada" penetra,
nada sai.

[]'s
Hélio



SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 19:59

Oi

É isto mesmo. O ponto de fusão da mistura (liga) é mais baixo que o de
cada um. E esta relação de 63%/37% é a que tem menor ponto de fusão e
por isto é a mais comercializada. Só em aplicações muito especiais que
se usam outras concentrações.
Talvez porque a ligação entre Pb e Sn seja mais fraca que Pb e Pb ou
que Sn e Sn. Mas não é apenas isto, creio.

[]'s
Hélio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> (UCS-2003-Inverno) Uma das características de uma mistura eutética é
a de se
> comportar como uma substância pura durante a fusão. A soldagem,
muito
> utilizada pelos eletricistas, resulta de uma mistura eutética de
> aproximadamente 63% de estanho e 37% de chumbo. Considerando que os
pontos
> de fusão do estanho e do chumbo são, respectivamente, 232 ºC e 327
ºC, é
> correto afirmar que a fusão dessa solda ocorre em uma temperatura
>
> a) acima das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> b) abaixo das temperaturas de fusão do estanho e do chumbo.
> c) intermediária a do estanho e a do chumbo.
> d) acima de 232 ºC.
> e) acima de 327 ºC.
>
> O gabarito diz que a alternativa correta é "b". Porém discordo
do
> gabarito, pois, por uma lógica não quimica, o valor do ponto de
fusão
> estaria entre 232ºC e 327ºC.
>
> opiniões serão bem vindas!




SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 20:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
> Talvez porque a ligação entre Pb e Sn seja mais fraca que Pb e Pb
> ou que Sn e Sn. Mas não é apenas isto, creio.

Mais ou menos isso.

http://www.chm.davidson.edu/erstevens/F03_201_LB1A.pdf
http://www.chem.ufl.edu/~barbaro/2211L/ReX_and_MP/Melting-points.pdf

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 20:29

Mude a palavra norte para sul e a barraca estará no polo norte e o
urso será branco.
Do jeito que está é polo sul e eu acho que lá não tem ursos. Então foi
um outro animal.

[]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Esta é velha, mas como imagino que alguns participantes são novos, a
> velha talvez seja novidade:
>
> Um caçador deixa sua barraca atrás de um urso, e segue seu rastro
> cinco milhas para o norte, sete léguas para oeste e mais cinco
milhas
> para o sul, quando ele encontra sua barraca destruida. Qual a cor do
> urso?
>
> (ou ainda... era mesmo um urso? esta é uma variante!)
>
> []´s
>
>
> André Baptista



SUBJECT: Como é que pode?
FROM: "adalambert2001" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 20:59

Pessoal:
É normal e compreensível, visualizar 1s, 1/10 de s, 1/100 de s; É já
1/1000 de s é meio forçado mais pelo cronômetro parece que da para
vizualizar.
Agora eu pergunto; como é que pode os cara achar que um acontecimento
ocorreu em 1 /bi de s. que a vida de uma partícula dura 1/tri. de s.
Como eles conseguem contar este tempo?, como eles visualizam este
tempo? como eles chegam á este tempo? bla, bla, bla........
Como que prova que estes tempo pequenos existem mesmo?


OSMAN



SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/11/2003 21:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias
Baptista
> > Na verdade era um pinguim imperador gigante (provavelmente uma
> > mutação causada pelo buraco na camada de ozônio).
>
> O buraco do ozonio permite a entrada de raios UV. UV nao tem grande
> poder de penetracao. No maximo da' um cancer de pele (o pobre
> Floquito de Nieve q. o dissesse). As gonadas dos pinguins estao bem
> protegidas no interior do corpo dos bichos. O embriao tbm fica bem
> protegido dentro da casca.
>

Então foi um navio carregado de soja da monsanto que afundou no
atlantico sul. Peixes comeram a soja e depois foram comidos pelos
pinguins, que viraram monstros mutantes e saíram perseguindo
cientistas desavisados.

[]s

André



SUBJECT: O desafio do vestibular
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 04:20


Depois da série "Desafio de química", postada aqui, e das
considerações diversas sobre o vestibular, acho que caberia
analisarmos a questão do ponto de vista dos novos paradigmas
propostos pela LDB/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), pelos PCNs (Parâmetros e Referências Curriculares
Nacionais) e os diversos documentos da SEMTEC (Secretaria de
Educação Média e Tecnológica) e do CNE/CEB (Conselho Nacional de
Educação - Câmara da Educação Básica).

Falando de forma bem resumida, esses documentos apontam diretrizes
para um ensino básico inclusivo, não propedêutico e que vise tanto a
habilitação para a cidadania plena quanto a capacitação para o
prosseguimento dos estudos no nível universitário.

Os novos intrumentos de avaliação propostos, em consonância com essa
nova postura assumida pela LDB/96, incluem a mudança do paradigma da
avaliação conteudista para um novo paradigma baseado na avaliação
de "competências e habilidades".

Embora se alarde que a comunidade diretamente envolvida,
principalmente o professorado do ensino médio, tenha participado
ativamente na elaboração dos documentos norteadores do "Novo Ensino
Médio", o fato é que as cabeças pensantes que de fato elaboraram e
redigiram os referidos documentos provém dessa mesma universidade
que se nega a "aceitar esse novo aluno" na medida em que se nega a
avaliá-lo pelos critérios que foram propostos para tal.

A nota média do ENEM/2003 (Exame Nacional do Ensino Médio), cuja
matriz de competências e habilidades foi projetada para avaliar
corretamente esse "Novo Ensino Médio", apresentou ainda desta vez
números capengas: 49,55% de acerto médio na parte objetiva (questões
de múltipla escolha) e 55,36% na redação, incluindo aí os alunos da
rede pública e particular. Uma leitura rápida desses números indica
que, na média, o ensino médio brasileiro ainda não responde de forma
satisfatória ao projeto implantado pela LDB/96 e, por outro lado, um
exame rápido nos principais vestibulares dos últimos seis anos
revela que a universidade moveu-se muito pouco no sentido
de "encontrar-se com esse aluno do Novo Ensino Médio".

Os vestibulares, e mesmo o próprio ENEM, ainda não conseguiram se
livrar do paradigma conteudista, propedêutico e exclusivista que
seleciona para si, de uma forma brutal e quase irracional, aqueles
candidatos que dedicaram o seu ensino médio apenas à preocupação de
ingressar nessas "boas faculdades". O aluno que esteve sujeito a um
ensino baseado nos "novos paradigmas" continua sendo "tungado" e
perdendo sua vaga para o aluno do "cursinho tradicional" que,
entre "musiquinhas para decorar fórmulas" e baterias infindáveis de
exercícios maçantes, também exibe a lista dos primeiros, e quase
únicos, classificados dos vestibulares.

Assim, o mesmo berço de idéias, a academia onde nasceu o "Novo
Ensino Médio", ameaça deixar órfãos os "cidadãos plenos, competentes
e habilidosos" que se submeteram aos novos paradigmas. A menos que a
academia mova-se a passos mais ligeiros dos que os atuais, a
essência da LDB/96, a inclusão cultural e a universalização do
ensino, ameaça tornar-se apenas mais um instrumento de exclusão
social e cultural e enriquecer ainda mais os "cursinhos" que,
antiquados que são, continuam sendo o supra-sumo da máquina de fazer
universitários.

Abraços,

Prof. José Carlos





SUBJECT: Skinema
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 05:32

Em inglês, comentários dermatológicos sobre astros de Hollywood por
um especialista no assunto (dermatologia, isto é):

http://www.skinema.com/

Muito bom. Em uma veia relacionada, em português:

http://www.pipocacomciencia.com/

Mori



SUBJECT: Fw: Levitron e &
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 08:08

Quatro em Um, para economizar:
===========================
De: Cochiran
Assunto: Levitron


Gostaria de saber como posso adquirir um LEVITRON pois achei a idéia fascinante, se puder me indicar ficarei muito grato.
COCHIRAN P. SANTOS
===============================
De: "MicHeLe*"

LUIS
Gostaria que mandasse para mim algumas CURIOSIDADES
interessantes a respeito de física! muito obrigado.Se
possivel mandar ainda esta semana. Michele - RS
============================
De: "yan-rangel"

Boa tarde, professor:

Gostaria de saber: como funciona o telefone celular?

Meu Nome Completo é: Yan Pinho Rangel
Minha Escolaridade - 1º Grau do Ensino Médio
Meu E-mail - yan-rangel@bol.com.br
==============================
De: <suelemmedina@zipmail.com.br>
Assunto: Ciclos de Fisica


Terei fazer um trabalho sobre Ciclo de Stirling e ciclo de Carnot,gostaria
de receber informacao sobre esses dois assuntos.Curso 4º periodo de Engenharia
de Producao.
Grata.
==============================

[]'
Léo




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: TETA
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 08:12

alguém já viu essa loucura?
http://planeta.terra.com.br/educacao/alfateta/tet1.htm

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: TETA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 08:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> alguém já viu essa loucura?
> http://planeta.terra.com.br/educacao/alfateta/tet1.htm

Ah! O Itamar Itxe? Ele participava desta lista em antanho.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/317

Apropo, quem tiver alguma ideia "original" ou "anticonvencional" pode
tentar esta pagina:

http://www.geocities.com/crackpot2004

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: TETA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 08:54

Olá Takata

Adorei o site e já me inscrevi para as palestras abaixo..:-)

Dr. Bruce Banner, Advances in the Radiological Therapies and Gamma-Rays Bioeffects
Dr. Bruce Willys, Monosodium Glutamate: a Die Hard View
Dr. Bruce Lee, Dragons & Ironpunch
Dr. Bruce Springsteen, Bored in USA
Dr. Bruce Wayne, Emotional Bondage and Psychological Trauma in Early Infancy
Dr. Bruce L. Sprout, Good Taste, at last?

A palestra do Dr. Bruce Wayne vai ser interessantissima (isso se o Coringa não aprontar alguma e o palestrante não puder comparecer..:-)

Um abraço.

Oraculo

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 8:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: TETA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> alguém já viu essa loucura?
> http://planeta.terra.com.br/educacao/alfateta/tet1.htm

Ah! O Itamar Itxe? Ele participava desta lista em antanho.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/317

Apropo, quem tiver alguma ideia "original" ou "anticonvencional" pode
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http://www.geocities.com/crackpot2004

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Como é que pode?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 09:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "adalambert2001"
> Como que prova que estes tempo pequenos existem mesmo?

O q. se faz na verdade e' usar pulsos de laser.

http://www.fizika.org/journalclub/arhiva/RMP0S283-dfemto-1999.pdf

http://www.me.berkeley.edu/ltl/research/fs.html

http://www.physics.gatech.edu/gcuo/Publications/STQ96-3-1.pdf

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: qual a cor do urso?
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 09:35

Oi,

[André]
> > > Na verdade era um pinguim imperador gigante (provavelmente uma
> > > mutação causada pelo buraco na camada de ozônio).

[Takata]
> > O buraco do ozonio permite a entrada de raios UV. UV nao tem
grande
> > poder de penetracao. No maximo da' um cancer de pele (o pobre
> > Floquito de Nieve q. o dissesse). As gonadas dos pinguins estao
bem
> > protegidas no interior do corpo dos bichos. O embriao tbm fica bem
> > protegido dentro da casca.
> >

[Amdré]
> Então foi um navio carregado de soja da monsanto que afundou no
> atlantico sul. Peixes comeram a soja e depois foram comidos pelos
> pinguins, que viraram monstros mutantes e saíram perseguindo
> cientistas desavisados.

A monsanto sabe o que está fazendo em seus laboratórios secretos!
Ela faz uma soja que ao provocar mutações geram monstros que só comem
cientistas contrários a transgenia. Não sei se era este o caso.
Eu que me cuide!

[]'s
Hélio







SUBJECT: série "desafios do Emiliano"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 09:37

mais uma da série "desfios do Emiliano" :-)

Por que a água gira diferente nos hemisférios?

Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em um
hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda e no outro
hemisfério gira para a direita. Isto está certo?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] série "desafios do Emiliano"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 09:41

Olá Emiliano

Esse efeito se deve a força de Coriolis. mas, apesar de funcionar em grandes massas de águ, como as correntes oceanicas, nào atinge vasos sanitários..:-) De uma lida neste link sobre o assunto:

http://www.projetoockham.org/boatos_coriolis_1.html

Um abraço.

Oraculo

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 9:37 AM
Subject: [ciencialist] série "desafios do Emiliano"


mais uma da série "desfios do Emiliano" :-)

Por que a água gira diferente nos hemisférios?

Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em um
hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda e no outro
hemisfério gira para a direita. Isto está certo?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano"
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 09:58

Emiliano,

Talvez em teu vaso sanitário a água gire em sentido contrário ao do
seu vizinho mas nem por isto vc deve concluir que existe uma linha do
equador entre eles. :-)

[]'s
Hélio


[Emiliano]
> mais uma da série "desfios do Emiliano" :-)
>
> Por que a água gira diferente nos hemisférios?
>
> Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em
um
> hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda
e no outro
> hemisfério gira para a direita. Isto está certo?
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] série "desafios do Emiliano"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 09:59

Olá Oráculo,
Como essa é facil... irei dar a minha resposta:

A resposta mais correta é: "Sim, é certo que a água gira em um sentido no
hemisfério norte e ao contrário no hemisfério sul. Mas não é certo dizer que
possamos comprovar isto em um vaso sanitário ou mesmo na pia do banheiro".
Vejamos que há detrás desta "misteriosa" resposta.

A Força de Coriolis nos diz que um fluido que se encontra numa superfície em
rotação descreve uma aceleração perpendicular ao movimento da superfície.
Podemos comprovar isto nas fotos de satélite: quando vemos uma tempestade no
hemisfério norte a massa de nuvens sempre gira no sentido contrário aos
ponteiros do relógio, mas se a tempestade estiver no hemisfério sul as
nuvens se moverão em sentido horário.

Se a Terra não estivesse rodando estas nuvens teriam forma de estrela, com o
centro no ponto de menor pressão. Mas como existe uma rotação, a Força de
Coriolis faz com que as nuvens descrevam um movimento conhecido como
ciclônico.

Então, por que não podemos vê-lo no banheiro?

A força de Coriolis é muito, muito pequena. Ela depende diretamente da
velocidade angular da Terra em torno de seu eixo, o que lhe dá uma
velocidade de 1 volta por dia.

Assim, quando ativamos a descarga de um vaso sanitário há forças muito
maiores geradas pela turbulência da água que cai, a forma assimétrica do
vaso, etc. Entre tantas forças o efeito de Coriolis se perde e e é
impossível que possamos comprovar empiricamente sua presença. Logo, a água
pode girar em qualquer sentido. O mesmo acontece com a água em uma pia, por
exemplo, onde qualquer pequeno movimento da água já comporta uma inércia
suficiente para superar a pequeníssima força de Coriolis.

Mas, com muita paciência, podemos comprovar que a força de Coriolis está aí.
Pegamos uma bacia perfeitamente redonda (simetricamente perfeita) e fizemos
um pequeno furo em seu centro. Depois tampamos o buraco do lado de baixo da
bacia e a enchemos de água. Em seguida, a deixamos em um lugar onde não seja
atingida pelo vento por alguns dias para assegurar-nos de que não existe
nenhum tipo de movimento no água.

Feito isto, abrimos o buraco e esperamos. Como fizemos um buraco muito
pequeno, dado que a força de Coriolis é muito pequena, toda a massa de água
demorará a acelerar, mas finalmente veremos como a água gira no sentido
horário se estivermos no hemisfério sul, ou ao contrário se estivermos no
hemisfério norte.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 9:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] série "desafios do Emiliano"


Olá Emiliano

Esse efeito se deve a força de Coriolis. mas, apesar de funcionar em grandes
massas de águ, como as correntes oceanicas, nào atinge vasos sanitários..:-)
De uma lida neste link sobre o assunto:

http://www.projetoockham.org/boatos_coriolis_1.html

Um abraço.

Oraculo

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 9:37 AM
Subject: [ciencialist] série "desafios do Emiliano"


mais uma da série "desfios do Emiliano" :-)

Por que a água gira diferente nos hemisférios?

Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em um
hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda e no
outro
hemisfério gira para a direita. Isto está certo?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 10:01

:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 9:58 AM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano"


Emiliano,

Talvez em teu vaso sanitário a água gire em sentido contrário ao do
seu vizinho mas nem por isto vc deve concluir que existe uma linha do
equador entre eles. :-)

[]'s
Hélio


[Emiliano]
> mais uma da série "desfios do Emiliano" :-)
>
> Por que a água gira diferente nos hemisférios?
>
> Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em
um
> hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda
e no outro
> hemisfério gira para a direita. Isto está certo?
>



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SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano"
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 10:11

Emiliano,

Perfeito.
Eu acho que subestimei vc.

Vc está mas bem informado do que eu mas a minha msg anterior ainda é
válida pelo lado humorístico.

Talvez esta experiência sugerida por vc funcione mas tem que ter muita
paciência.


[]'s
Hélio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: TETA
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 10:14

Eu conheci o Itamar lá na Clube d´Astronomia. Quando perguntei a ele como a
TETA explicava a invariância das equações de Maxwell frente às
transformações de Lorentz, ele disse que nunca viu ninguém fazer esse
cálculo. Pedi o endereço dele e mandei os cálculos pelo correio. Itamar
ficou de olhar e dar um retorno, mas até agora...

Isso demonstra duas coisas: ainda há sonhadores por aí, o que é muito bom
nesta era cínica em que vivemos. Mas também mostra que os sonhadores não vão
muito além do sonho e patinam na hora de estudar de verdade. Uma pena.

Abraços,
Daniel



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Como é que pode?
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 10:18

Dr. Takata.
Agradeço como sempre a tua disposição em tirar dúvidas dos seus discípulos,

Agora; ñ que eu seja folgado, mais será que vossa excelência não tem uns
artiguinho em português para nós, não que eu ñ entenda Inglês," dou meus
pulos" e que Física é o bicho de compreender, em inglês então piorou.


Osman

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 08:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Como é que pode?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "adalambert2001"
> Como que prova que estes tempo pequenos existem mesmo?

O q. se faz na verdade e' usar pulsos de laser.

http://www.fizika.org/journalclub/arhiva/RMP0S283-dfemto-1999.pdf
<http://www.fizika.org/journalclub/arhiva/RMP0S283-dfemto-1999.pdf>

http://www.me.berkeley.edu/ltl/research/fs.html
<http://www.me.berkeley.edu/ltl/research/fs.html>

http://www.physics.gatech.edu/gcuo/Publications/STQ96-3-1.pdf
<http://www.physics.gatech.edu/gcuo/Publications/STQ96-3-1.pdf>

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Fw: imam permanente
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 10:26

Alguns adendos à minha msg anterior.

...
> Eu entendi que ele quer algo que permita uma aproximação entre os
dois
> imãs sem que surja efeitos de atração ou repulsão. Uma caixa de
ferro
> com paredes espessas vai fazer estes efeitos diminuírem mas não vai
> eliminá-los.

As paredes podem ser menos espessas se for um mu-metal mas mesmo assim
não eliminará os efeitos.

> O que é mais eficiente é um "diamagnético perfeito"
> (Material supercondutor mesmo - efeito Meissner sim!). Mas não é uma
> experiência muito fácil.
> 1- Fazer uma caixinha de chumbo em que um dos imãs possa entrar com
> tampa tb de chumbo e que fique bem firme, as paredes podem ser bem
> finas (~1mm)
> 2- colocar um dos imãs dentro.
> 3- (agora o mais difícil e custoso) colocar esta caixa em um
> recipiente com hélio (meu chara) líquido.

Esta colocação deve ser de forma lenta (e gradual)[:-)] se não o hélio
vai "ferver" muito e acabar mais rápido ainda. Depois, quando for
colocar o outro, deve ser feito da mesma forma.

> 4- Segurar (NÃO com a mão) o outro e aproximar a vontade enquanto o
> hélio ainda estiver líquido. Isto é pouco tempo.
>
> Se o recipiente com hélio estiver dentro de um outro com nitrogênio
> líquido e uma dupla parede "com vácuo" entre eles melhora o tempo da
> experiência.

Coloque primeiro tudo no nitrogênio e depois no hélio como descrito
acima. Isto vai economizar mais o precioso líquido. :-)

> Teoria:
> Imagine a fonte de campo magnético cercada deste material, como foi
> dito no imperdível, ele é "isolante magnético" e se "nada" penetra,
> nada sai.
>
> []'s
> Hélio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 10:27

Hélio,

Claro Hélio... viva o bom humor :-) digo mais... ele está muito presente nesta lista pois não somos admiradores apenas da ciência na sua forma pura... mas ela associada ao lado humano. Isso é um dos motivos pelo qual participo da lista.

Os grandes cientistas tinham um bom humor bem refinado... alguns até demais. Cito Richard Feynman...

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 10:11 AM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano"


Emiliano,

Perfeito.
Eu acho que subestimei vc.

Vc está mas bem informado do que eu mas a minha msg anterior ainda é
válida pelo lado humorístico.

Talvez esta experiência sugerida por vc funcione mas tem que ter muita
paciência.


[]'s
Hélio



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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_s�rie_"desafios_do_Emiliano"
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 10:33

Prezado Emiliano,

Segundo meus estudos não é a força de Coriolis que faz a água girar mas sim o que eu chamo de "efeito hemisfério". Além disso o giro da água é anti-horário no hemisfério sul e horário no hemisfério norte ( anti-ciclonico ). Na experiência com a bacia que você descreve abaixo o buraco não precisa ser muito pequeno ( pode ter uns 10 mm ou mais ), também não é necessário deixar a água parada por tanto tempo, basta esperar que a água fique completamente parada.
Eu já tive a oportunidade de ver a TV mostrando alagamentos em SP e onde existia um bueiro sugando a água formou-se o vórtex girando no sentido anti-horário, exatamente como deve ser.

[]'s
jrb

Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:


A resposta mais correta é: "Sim, é certo que a água gira em um sentido no
hemisfério norte e ao contrário no hemisfério sul.

Mas, com muita paciência, podemos comprovar que a força de Coriolis está aí.
Pegamos uma bacia perfeitamente redonda (simetricamente perfeita) e fizemos
um pequeno furo em seu centro. Depois tampamos o buraco do lado de baixo da
bacia e a enchemos de água. Em seguida, a deixamos em um lugar onde não seja
atingida pelo vento por alguns dias para assegurar-nos de que não existe
nenhum tipo de movimento no água.

Feito isto, abrimos o buraco e esperamos. Como fizemos um buraco muito
pequeno, dado que a força de Coriolis é muito pequena, toda a massa de água
demorará a acelerar, mas finalmente veremos como a água gira no sentido
horário se estivermos no hemisfério sul, ou ao contrário se estivermos no
hemisfério norte.




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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_série_"desafios_do_Emiliano"
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 11:01

Caro Jão R. Bonomo,
Então... se não é a Força de Coriolis então... o que os hemisférios da terra tem haver com isso?
Acabei me convensendo que a explicação no site http://www.fisica.ufc.br/coriolis/tintim11.htm está correta. Vale apena ler... é bem legal!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 10:33 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_série_"desafios_do_Emiliano"


Prezado Emiliano,

Segundo meus estudos não é a força de Coriolis que faz a água girar mas sim o que eu chamo de "efeito hemisfério". Além disso o giro da água é anti-horário no hemisfério sul e horário no hemisfério norte ( anti-ciclonico ). Na experiência com a bacia que você descreve abaixo o buraco não precisa ser muito pequeno ( pode ter uns 10 mm ou mais ), também não é necessário deixar a água parada por tanto tempo, basta esperar que a água fique completamente parada.
Eu já tive a oportunidade de ver a TV mostrando alagamentos em SP e onde existia um bueiro sugando a água formou-se o vórtex girando no sentido anti-horário, exatamente como deve ser.

[]'s
jrb

Emiliano Chemello - BOL <chemello.e@bol.com.br> wrote:


A resposta mais correta é: "Sim, é certo que a água gira em um sentido no
hemisfério norte e ao contrário no hemisfério sul.

Mas, com muita paciência, podemos comprovar que a força de Coriolis está aí.
Pegamos uma bacia perfeitamente redonda (simetricamente perfeita) e fizemos
um pequeno furo em seu centro. Depois tampamos o buraco do lado de baixo da
bacia e a enchemos de água. Em seguida, a deixamos em um lugar onde não seja
atingida pelo vento por alguns dias para assegurar-nos de que não existe
nenhum tipo de movimento no água.

Feito isto, abrimos o buraco e esperamos. Como fizemos um buraco muito
pequeno, dado que a força de Coriolis é muito pequena, toda a massa de água
demorará a acelerar, mas finalmente veremos como a água gira no sentido
horário se estivermos no hemisfério sul, ou ao contrário se estivermos no
hemisfério norte.




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SUBJECT: [STR] 29/11 Churrasco no RJ
FROM: "Leo Vines" <str@strbrasil.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 11:24

Prezados,

No próximo sábado (29/11) a Sociedade da Terra Redonda promoverá
um churrasco de confraternização no Rio de Janeiro. O de setembro foi
um sucesso, com mais de 25 participantes. Neste teremos várias
atrações, como exibições de vídeos relacionados à STR, palestra,
piscina, videokê e jogos.

IMPORTANTE: Os participantes devem efetuar um depósito na conta
corrente da STR até o dia 27/11 e enviar para Str@strbrasil.com um e-
mail com a data e valor do depósito, telefone para contato e nome dos
participantes beneficiados pelo depósito. Os dados bancários da STR
são:
= Banco: Bradesco, Agência: 0026-4, Conta Corrente: 307480-3,
Correntista: Ulysses da Silva =

Para obter informações adicionais e atualizações sobre as
atrações, visite http://www.strbrasil.com/principal.php#encontro .
Compareça, traga seus amigos e faça novos!

Atenciosamente,
Leo Vines, Presidente
Vines@strbrasil.com
Sociedade da Terra Redonda
http://www.strbrasil.com
"Porque concluir é melhor que acreditar"

===

* Evento:
- Churrasco de Confraternização da STR no Rio de Janeiro

* Data (sábado):
- 29 de novembro de 2003

* Horário:
- 12h (meio-dia)

* Atrações:
- Churrasco completo (Alcatra, lombinho de porco, lingüiça, asa de
frango, drumete, pão de alho, arroz, farofa, molho à campanha, batata
frita, salada de maionese, salada verde, salada de feijão fradinho,
refrigerantes e sorvete.)
- Palestra (Astronomia vs. Astrologia, ministrada pelo astrônomo
Alberto Delerue)
- Vídeos (Cosmos de Carl Sagan, Documentários do Discovery Channel,
documentários da BBC e documentários em IMAX.)
- Piscina, videokê e jogos de mesa (Dominó, baralho, damas, xadrez
etc.)

* Local:
- Av. Sargento Carlos Argemiro de Camargo, 36 - Anil - Jacarepaguán
(Próximo à entrada na Estrada de Jacarepaguá, 6381)

* Como Chegar:
- De carro: Use o link http://www.apontador.com.br/mail/ver_mapa.php?
np=1&navegador=1&endereco=%2523-22.952802%2523-43.338203%2523RJ%
2523RIO%2BDE%2BJANEIRO%2523ANIL%2B%2523RIO%2BDE%2BJANEIRO%2523ESTR%
2BDE%2BJACAREPAGUA%25236381%252322753808%2523 para o mapa interativo
do local.
- De ônibus: As linhas 268, 636 e quaisquer outras cujos itinerários
passem pela Estrada de Jacarepaguá podem ser usadas. Em
http://www.rioonibus.com/guia_de_itinerarios/index.asp há um sistema
interativo de busca de linhas de ônibus, onde pode-se conseguir
informações sobre outras linhas.
- De carona: Em http://www.strbrasil.com/principal.php#encontro há
uma lista de participantes que oferecem carona para moradores de suas
proximidades. Se você pretende ir no encontro e pode dar carona envie
seus dados pelo endereço Str@strbrasil.com , publicaremos seu
telefone e e-mail para que os interessados entrem em contato. Em
http://www.strbrasil.com/Forum/viewtopic.php?t=4132 há um tópico para
troca de informações sobre caronas e caravanas.

* Preço:
- R$ 15,00 por pessoa.
IMPORTANTE: Os participantes devem efetuar um depósito na conta
corrente da STR até o dia 27/11 e enviar para Str@strbrasil.com um e-
mail com a data e valor do depósito, telefone para contato e nome dos
participantes beneficiados pelo depósito. Os dados bancários da STR
são:

= Banco: Bradesco Agência: 0026-4 Conta Corrente: 307480-3
Correntista: Ulysses da Silva =

* Informações:
- Leo Vines no (21) 9116-8427 ou pelo e-mail Vines@strbrasil.com .

===

Este informativo foi enviado pois você se registrou como Membro (
http://strbrasil.com/Membros ) da Sociedade da Terra Redonda ou faz
parte das principais listas de ateísmo, ceticismo, laicismo e ciência
na língua portuguesa. Caso não queira mais receber os informativos
diretamente por e-mail, envie mensagem para Str@strbrasil.com com o
título "Remover". Pedimos desculpas aos cadastrados em mais de uma
lista pelas mensagens duplicadas.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Como é que pode?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 11:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Almeida, Osman {FLI}"
> Dr. Takata.

Por favor tire o doutor. Ainda nao tenho o doutorado.

> Agora; ñ que eu seja folgado, mais será que vossa excelência não
> tem uns artiguinho em português para nós, não que eu ñ entenda
> Inglês," dou meus pulos" e que Física é o bicho de compreender, em
> inglês então piorou.

Tu e' folgado, hein? Re re...

Em portuga e' ph*da achar as coisas. A divulgacao cientifica em
portugues depende de esforcos isolados e heroicos como o do titito
Leo, Brudna, Belisario, Atheist e outros.

Cristal de titanio-safira e' bombadeado com um feixe de laser. De
modo (nao muito) semelhante a um cristal de quartzo q., submetido a
uma corrente eletrica, oscila cortando e ligado a corrente a uma
determinada frequencia, o cristal barra ou libera o pulso de laser a
uma determinada frequencia -- criando pulsos de laser. Esses pulsos
de laser sao da ordem de 10 a 100 femtossegundo (um femtossegundo
corresponde a 1 segundo dividido por 1.000.000.000.000.000 -- um
quadrilionesimo de segundo).

E como se sabe q. esses pulsos sao da ordem de 10 a 100
femtossegundo? Isso e' possivel dividindo-se o pulso em dois -- cada
parte percorre um caminho com um comprimento diferente. E depois elas
sao juntadas. Isso cria uma interferencia entre os pulsos se eles se
encontrarem em defasagem. E a defasagem e' proporcional ao
comprimento do caminho q. cada parte do pulso percorreu. Como se sabe
a velocidade de propagacao das ondas eletromagneticas no vacuo (e no
ar), sabendo-se o intervalo percorrido e a velocidade, obtem-se o
tempo -- a diferenca corresponde 'a defasagem entre os pulsos e em
ocorrendo interferencia essa defasagem corresponde ao intervalo entre
os pulsos.

De modo simplista e' mais ou menos isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano"
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 11:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Por que a água gira diferente nos hemisférios?

Isso so' ocorre de modo perceptivel -- ou em grandes massas de agua
(correntes oceanicas por exemplo) ou em condicoes controladas de
laboratorio. No dia-a-dia em nossa pia em q. outros fatores entram em
acao desfazendo qq efeito da forca de Coriolis, nao ha' correlacao
entre o sentido de giro da agua pelo ralo e o hemisferio.

> Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em um
> hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda e
> no outro hemisfério gira para a direita. Isto está certo?

Nao. No vaso sanitario o caso e' ainda menos caracteristico -- o
sentido de giro da agua depende da posicao de saida do jato de agua
da descarga.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: resposta do "desafio" do Emiliano
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 11:53

Caros colegas de ciencialist,

Pegando um pouco do "imperdível" (para mexer um pouco com o Léo), um
pouco de lá, um pouco de acolá... montei um texto que julgo interessante
sobre a força de Coriolis e gostaria da avaliação dos Senhores e Senhoras
:-)
---
Por que a água gira diferente nos hemisférios?
Outro dia, vi um episódio de desenhos animados onde diziam que em um
hemisfério da Terra o água do vaso sanitário gira para a esquerda e no outro
hemisfério gira para a direita. Isto está certo?
Muito obrigado.

Silvia Ribas
A força de Coriolis determina o sentido de rotação da água em uma pia

Em um episódio dos Simpsons, Bart e Lisa, debruçados sobre a pia do banheiro
acompanham a corrida entre um tubo de pasta de dente e um vidro de xampu,
apostando qual dos dois vai afundar primeiro no redemoinho que se formou ao
retirarem a tampa do ralo. Lisa ganha a corrida, mas Bart diz que poderia
ter ganho se a água tivesse girado no outro sentido. Lisa então explica a
Bart que "a água nunca gira no outro sentido. No hemisfério norte a água
sempre gira no sentido anti-horário!, é o chamado Efeito de Coriolis". Bart,
sem querer aceitar o fato da água obedecer ao que ele acredita serem as
"leis da Lisa", passa a fazer ligações internacionais para diversos países
do hemisfério sul perguntando as pessoas de lá em que sentido a água está
girando em seus banheiros
Quem assiste os Simpsons sabe que Lisa representa a voz da ciência.
Infelizmente neste caso quem estava certo era Bart: embora seja verdade que
por causa do efeito de Coriolis as marés e os ciclones giram no sentido
horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no hemisfério norte, o
mesmo não vale para os redemoinhos de água das pias das nossas casas.
O mito de que a água escoa nas pias de acordo com o hemisfério é
provavelmente um do mitos científicos mais difundidos no mundo. Agora mesmo,
enquanto escrevemos este artigo, a rede de lanchonetes McDonald's estampa
nos papéis que usa para forrar suas bandejas várias informações curiosas
sobre a água. Em meio a curiosidades científicas ("o corpo humano é formado
por 70% de água") e outras nem tanto ("vampiros não gostam de água
corrente") está lá, mais uma vez, a informação de que "a água escoa pelo
ralo no sentido horário no hemisfério sul e no sentido anti-horário no
hemisfério norte" (aliás a quantidade de desinformação científica neste
folheto do McDonald's merecia um artigo à parte!).
Há até mesmo um episódio de Arquivo X em que o mito de Coriolis é usado para
justificar a paranóia de Mulder: ao investigar o assassinato de um
adolescente, Mulder se convence de que alguma coisa está fora da ordem
quando nota que a água do bebedouro da escola onde o garoto foi morto escoa
no sentido horário, o quê, como ele explica para a cética Scully, desafia as
leis da física.

O que é a Força de Coriolis?
Quando estamos sentados em um ponto de ônibus e vemos um ônibus frear
observamos que os passageiros inclinam seus corpos para frente. Dizemos
então, que essa tendência de continuar o movimento é causada pela inércia.
Esta é uma lei da física, conhecida como primeira lei de Newton, ou Lei da
Inércia, e diz que na ausência de forças, um corpo parado continua parado e
um corpo em movimento retilíneo continua em movimento retilíneo. Mas e se
nós estivéssemos no interior do ônibus no momento da freada? Neste caso não
poderíamos dizer que a inclinação dos passageiros foi causada pela inércia,
afinal sentimos claramente a ação de uma força nos levando para a frente, ou
seja, não estamos mais na ausência de forças.
Veja como as situações descritas são diferentes: na primeira situação, o
observador se encontra em repouso (sentado no ponto de ônibus) e observa um
corpo (ônibus) em movimento acelerado (o ônibus freiando está acelerado
negativamente). Na segunda situação o observador se encontra dentro do
ônibus que frea, portanto também está acelerado. Acontece que as leis de
Newton só podem ser aplicadas a fenômenos observados de um referencial em
repouso ou em movimento em linha reta com velocidade constante (aceleração
igual à zero), conhecido como referencial inercial; logo a primeira situação
pode ser explicada usando-se as leis de Newton e o conceito de inércia. Já
na segunda situação, o referencial é não-inercial - pois o observador possui
aceleração - e não podemos explicar a inclinação dos passageiros para frente
usando a lei da Inércia. Este tipo de "força" que aparece em referenciais
acelerados é chamado de força de inércia. Um outro exemplo do aparecimento
de uma força de inércia é quando um carro faz uma curva e sentimos como se
uma força nos empurrasse para fora, nos pressionando na parede do carro.
Essa força que nos empurra para fora da curva é uma força de inércia
conhecida como Força Centrífuga.
Um corpo em um referencial em rotação, portanto não-inercial, estará sujeito
à ação de dois tipos de força de inércia, a Força Centrífuga que atuará na
direção do raio para fora da curva e uma outra força que tenderá a desviar
lateralmente o movimento do corpo, essa última conhecida como Força de
Coriolis. Tal força foi batizada em homenagem ao engenheiro e matemático
francês, Gaspard Gustave de Coriolis, que em 1835 descreveu as leis da
mecânica para um sistema de referência em rotação. Em seus estudos Coriolis
verificou que em um sistema em rotação (como é o caso da Terra) há uma força
que afeta o movimento de um corpo de maneira diferente no hemisfério sul e
no hemisfério norte. Devido à forma esférica da Terra, a Força de Coriolis
possui um sentido no hemisfério sul e sentido oposto no hemisfério norte,
sendo de intensidade nula no Equador. É por causa da força de Coriolis que
grandes camadas de ar entram em movimento de rotação originando os ciclones;
ciclones que giram no sentido anti-horário no hemisfério norte e no sentido
horário no hemisfério sul. Os movimentos das correntes oceânicas também são
resultado da ação da Força de Coriolis, bem como os desvios sofridos por
projéteis em trajetórias de longo alcance.
Então as pessoas pensam: "se vale para os ciclones e para as redemoinhos das
correntes oceânicas deve valer para os redemoinhos nas pias dos banheiros".
Mas isso não é verdade. No caso da água descendo pelo ralo da pia a Força de
Coriolis é muito pequena já que a massa de água e a velocidade de escoamento
também são muito pequenas. Só para se ter uma idéia, se a água numa pia de
tamanho normal estivesse rodopiando a uma velocidade de 3600 km/h (que seria
um absurdo!), ainda assim a aceleração provocada pela força de Coriolis
seria 66 vezes menor que a aceleração da gravidade! Sendo tão pequena, a
força de Coriolis é praticamente desprezível frente às outras forças que
atuam num tanque como o atrito e os efeitos causados pela forma e textura
das paredes do tanque, bem como o movimento residual da água.
Mesmo assim não é impossível ver o efeito de Coriolis em uma pia, só é
muito, muito difícil. A água deve repousar por uma semana ou mais em uma
cuba especialmente preparada para eliminar qualquer interferência geométrica
e o furo pelo qual a água escoa deve ser extremamente pequeno para que a
vazão seja o mais lenta possível (demora horas para que a força de Coriolis
comece a provocar algum desvio sensível).

Desconstruindo o mito
Uma experiência interessante que pode ser feita facilmente em casa para
comprovar que o mito é só um mito foi proposta por John C. Salzsieder no
artigo "Exposing the bathtub Coriolis myth" (revista "The Physics Teacher",
volume 32, fevereiro de 1994): Pegue dois recipientes de aproximadamente
45x35x10 cm. Faça um buraco no fundo de cada recipiente e feche-os com uma
rolha. Encha os tanques com água e, com o dedo, mexa a água no sentido
horário no primeiro recipiente e no sentido anti-horário no segundo
recipiente. Espere até que a água esteja completamente parada e retire as
rolhas (pela parte de baixo do recipiente, para você ter certeza que não
pertubará a água). Você verá que ao invés da água escoar no sentido horário
nos dois recipientes como prevê o Efeito de Coriolis, o vórtice formado no
primeiro recipiente escoará no sentido horário e no segundo recipiente
escoará no sentido anti-horário! A explicação é que mesmo parada a água
ainda guarda uma certa quantidade de movimento residual que, apesar de muito
pequena, ainda é muito maior do que a força de Coriolis.
Por isso não é mera ignorância mas pura fraude o que alguns guias turísticos
fazem na cidade de Nanyuki no Kênia. Esta cidadezinha está localizada
exatamente sobre o equador e na falta de outras atrações turísticas, alguns
guias especializaram-se numa espécie de "turismo científico". Um dos guias
atravessa a linha do equador em direção ao hemisfério sul com uma cuba cheia
de água e, tirando a rolha do fundo da cuba, mostra a platéia como a água
escoa no sentido horário. Em seguida caminha uns 10 metros em direção ao
outro lado da linha do equador e a platéia vê como neste hemisfério a água
gira no sentido anti-horário. A demonstração termina com o guia mostrando,
para deleite dos turistas, que com a cuba exatamente sobre a linha do
equador a água escorre pelo ralo sem girar. Farsa completa.
Outro experimento que talvez dê certo é o seguinte:
Pegamos uma bacia perfeitamente redonda (simetricamente perfeita) e fizemos
um pequeno furo em seu centro. Depois tampamos o buraco do lado de baixo da
bacia e a enchemos de água. Em seguida, a deixamos em um lugar onde não seja
atingida pelo vento por alguns dias para assegurar-nos de que não existe
nenhum tipo de movimento no água.
Feito isto, abrimos o buraco e esperamos. Como fizemos um buraco muito
pequeno, dado que a força de Coriolis é muito pequena, toda a massa de água
demorará a acelerar, mas finalmente veremos como a água gira no sentido
horário se estivermos no hemisfério sul, ou ao contrário se estivermos no
hemisfério norte.

Fonte: http://www.projetoockham.org/boatos_coriolis_1.html

Para saber mais...
Leis de Newton:
luisperna.com.sapo.pt/leis_newton.htm
www.pcarv.pro.br/biografias/newton/newton_13.htm
www.trabalhoisaacnewton.hpg.ig.com.br/ciencia_e_educacao/8/index_pri_1.html

Força de Coriolis
www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_68.asp
www.if.ufrgs.br/oei/solar/solar07/solar07.htm
www.ufsm.br/gef/ForCor.htm
http://www.fisica.ufc.br/coriolis/tintim11.htm
Momento angular
www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_09.asp
planeta.terra.com.br/educacao/lbertolo/ensaio.htm
www.if.ufrj.br/teaching/astron/preces/prec.html
geocities.yahoo.com.br/saladefisica2/glossario/glossario4.htm

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: desafio de química
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
> > Talvez porque a ligação entre Pb e Sn seja mais fraca que Pb e Pb
> > ou que Sn e Sn. Mas não é apenas isto, creio.
>
> Mais ou menos isso.

Melhor eu corrigir esse mais ou menos isso (dizer 'qualificar' seria
muita autocondescendencia, nao?).

Provavelmente a ligacao entre Pb e Sn nao e' mais fraca do q. entre
Pb e Pb ou Sn e Sn.

Vejamos o caso do sal na agua. A ligacao entre as moleculas de agua e
os ions Na+ e Cl- e' mais forte do q. da ligacao ionica entre os ions
Na+ e Cl- (tto e' q. sal se dissolve) e do q. entre as moleculas de
agua (do contrario o sal seria separado -- como ocorre com as
moleculas de oleo, q. atraem as moleculas de agua mais fracamente do
q. as moleculas de agua atrem entre si -- apesar da molecula de oleo
ser mais atraida pela agua do q. por outra molecula de oleo) ou com a
propria agua, 'a medida em q. ela se congela e exclui os ions do sal
de sua estrutura cristalina.

Ao redor de cada ion do sal forma-se uma serie de camadas de
moleculas de agua -- a camada de solvatacao (estou considerando
naturalmente uma solucao aquosa). Forma-se agregados ou pacotes. E
entre esses pacotes forma-se poucas ligacoes (pontes de hidrogenio),
de forma q. esses pacotes escorregam uns sobre os outros.

Qdo se coloca sal sobre o gelo (o gelo proximo ao ponto de fusao, mas
pode ser um pouco abaixo), as pontes de hidrogenio entre as moleculas
de agua sao rompidas (naturalmente as das q. estao em contato com o
sal), ja' q. essas moleculas sao mais atraidas pelos ions de sal,
formando uma camada de solvatacao. E como esses pacotes ligam-se
fracamente uns aos outros, o resultado e' a fusao. Com isso o ponto
de fusao do gelo e' baixado devido 'a presenca de impurezas.

Nao e' exatamente o q. ocorre em um mistura eutetica de Sn e Pb, mas
apenas para ilustrar q. o abaixamento do ponto de fusao nao se deve a
uma menor energia de ligacao entre Sn e Pb do q. cada atomo com outro
do mesmo tipo. Se deve isso sim a uma modificacao na estrutura
cristalina e na energia de ligacao entre os grupamentos (acho q. nao
se pode falar em celula cristalina neste caso).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fui ofendido
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 12:12

Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> recebi a pergunta:

#Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário"?#

Para a qual respondi:

##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de força'.
Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características: módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é o 'newton' (minúscula), cujo
símbolo é N (maiúscula).
Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##

Quando então recebi como resposta:

###Aham...!!!
O Léo também erra, o Léo também erra!!!
Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de
1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1 m/s/s."

Mas isso só é verdade se: :
a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da partícula (pois
partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg é, sem
dúvida, um "corpo extenso");
c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto, rígido);
d) o referencial for inercial.

Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente, m/(s.s) e
não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.

:))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###

Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?

[]'
Léo


SUBJECT: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 12:47

Essa foi uma perguntinha sacana que uma colega de trabalho me fez pois ela
ouviu em algum lugar.

"Água Quente congela mais rápido que água fria? Em que situação esse
fenômeno PODE ocorrer?"

aguardo socorro! :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fui ofendido
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 12:48

se for considerar a notação de qualquer linguagem de programação, m/s/s funcionaria
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 26, 2003 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Fui ofendido


Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> recebi a pergunta:

#Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário"?#

Para a qual respondi:

##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de força'.
Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características: módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é o 'newton' (minúscula), cujo
símbolo é N (maiúscula).
Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##

Quando então recebi como resposta:

###Aham...!!!
O Léo também erra, o Léo também erra!!!
Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de
1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1 m/s/s."

Mas isso só é verdade se: :
a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da partícula (pois
partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg é, sem
dúvida, um "corpo extenso");
c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto, rígido);
d) o referencial for inercial.

Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente, m/(s.s) e
não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.

:))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###

Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?

[]'
Léo

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SUBJECT: Re: [ciencialist] série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 12:52

opa... esqueci de um detalhe. Encontrei um "experimento" que faz um gráfico bem didático levando em consideração a questão "massa" devido ao efeito "evaporação". O material pode ser consultado no site: http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/wbraga/CMec/dquinta4.PDF

[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 12:47 PM
Subject: [ciencialist] série "desafios do Emiliano" parte 2


Essa foi uma perguntinha sacana que uma colega de trabalho me fez pois ela
ouviu em algum lugar.

"Água Quente congela mais rápido que água fria? Em que situação esse
fenômeno PODE ocorrer?"

aguardo socorro! :-)

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fui ofendido
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 13:01

suicídio, sem cogitação... pois explico abaixo com um fato histórico:

"Quando Lavoasier foi decapitado, Comenta-se que, no dia seguinte, o famoso
matemático Joseph-Louis Lagrange teria dito:
"Não necessitaram senão de um momento para fazer cair essa cabeça e cem anos
não serão suficientes para reproduzir outra semelhante".

não preciso dizer mais nada... preciso?

Acredito que tenha faltado apenas os parênteses em sua explanação... mas ele
podia muito bem ter subentendido.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 12:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fui ofendido


se for considerar a notação de qualquer linguagem de programação, m/s/s
funcionaria
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 26, 2003 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Fui ofendido


Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> recebi a
pergunta:

#Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a seginte
assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a força que se tem
que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário"?#

Para a qual respondi:

##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de força'.
Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características: módulo(ou
intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A única característica
que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é a intensidade da força. No
S.I. a unidade de intensidade de força é o 'newton' (minúscula), cujo
símbolo é N (maiúscula).
Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1 N adquire
(na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##

Quando então recebi como resposta:

###Aham...!!!
O Léo também erra, o Léo também erra!!!
Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de
1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1 m/s/s."

Mas isso só é verdade se: :
a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da partícula (pois
partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg é, sem
dúvida, um "corpo extenso");
c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto, rígido);
d) o referencial for inercial.

Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente, m/(s.s) e
não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.

:))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###

Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?

[]'
Léo

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SUBJECT: Re: TETA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 13:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> A palestra do Dr. Bruce Wayne vai ser interessantissima (isso se o
> Coringa não aprontar alguma e o palestrante não puder comparecer..:-

Sera' mesmo q. o Dr. Jack Napier estara' presente? Ouvi dizer q. sua
companheira Harley Quinn estava enfrentando um processo do promotor
Harvey Dent, parece q. algo ligado 'a criacao de animais perigosos
exoticos ou uma coisa assim.

Mas se o Dr. Napier for acho q. irei me inscrever tbm. Sera' q. a
minha tese de q. nao e' possivel conciliar grande capacidade de
memorizacao com a de racicionio tem alguma chance de ser aprovada? Ou
quem sabe a psicoralise.

Na lista dos palestrantes sinto a falta do Johnny de Bruce, sera' q a
sua visao sobre seguranca publica e intercambios entre forcas
policiais nao merece uma olhada?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fui ofendido
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 13:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
recebi a pergunta:
>
> #Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a
seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a
força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no
sentido contrário"?#
>
> Para a qual respondi:
>
> ##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de
força'.
> Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características:
módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A
única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é a
intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é
o 'newton' (minúscula), cujo
> símbolo é N (maiúscula).
> Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1
N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##
>
> Quando então recebi como resposta:
>
> ###Aham...!!!
> O Léo também erra, o Léo também erra!!!
> Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de
intensidade de
> 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1
m/s/s."
>
> Mas isso só é verdade se: :
> a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
> b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da partícula
(pois
> partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg
é, sem
> dúvida, um "corpo extenso");
> c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto,
rígido);
> d) o referencial for inercial.
>
> Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente,
m/(s.s) e
> não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.
>
> :))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###
>
> Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?



Ahahahahahahah, como "ele" é Cruel... Céus, Kali me livre!!!
Léo, fica assim não... Vou cair no chavão: herrar é umano mas
reconhecer o erro é Divino... ;)



Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 13:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Essa foi uma perguntinha sacana que uma colega de trabalho me fez
pois ela
> ouviu em algum lugar.>
> "Água Quente congela mais rápido que água fria? Em que situação esse
> fenômeno PODE ocorrer?"
> aguardo socorro! :-)
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


Gosto dessa pergunta. Ela confunde muita gente. :-)

A resposta disso tah no ´Efeito Mpemba´
http://dir.yahoo.com/Science/Physics/Temperature/Mpemba_Effect/


Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 14:47

Olá

Interessantissimo o link sobre o efeito Mpemba..:-) Mas gostaria de saber se algum estudo controlado já foi feito para validar o fenomeno. Me parece bastante dificil, já que decidir quando a água congelou é complicado.

Por exemplo, formas de gelo colocados no freezer caseiro nunca congelam de uma vez, mas sim de fora para dentro, sendo possível encontrar os cubos em diversas fases, desde apenas com uma fina crosta de gelo até um cubo quase completo, mas com alguma água líquida ainda em seu centro. Portanto, determinar o momento de congelamento nào é apenas uma questão de colocar um termometro, temos de medir diversas posições no volume de água.

Entretanto, se o efeito foi comprovado dentro de condições rigidas, acho que, dos motivos citados nos links do site, apenas a convecção pode ser a causadora. Assim como em repouso um liquido pode se manter assim abaixo da temperatura normal de congelamento (como a cerveja que fica liquida abaixo de zero áté que se tire a garrafa e a movimente, quando congela instantaneamente), talves a convecção da água quente a mantenha em movimento por tempo o suficiente para justificar uma troca de calor mais rápida que a água mais fria.

Mas, é dificil realmente lidar com o fenomeno, pois, em algum momento do experimento, a água inicialmente mais quente de um dos recipientes tem, necessáriamente, que atingir a temperatura inicial da água no recipiente mais frio. E a partir deste ponto, porque ela continua a esfriar mais rápido que a originalmente nesta temperatura?

Por exemplo, se neste momento tirarmos o recipiente que atingiu a temperatura inicial do outro recipiente (a água mais quente que esfriou até a temperatura da outra) e o colocarmos em outro estudo, onde agora este recipiente será considerado o mais frio, o que acontece? Ele continua a se esfriar em velocidade maior, como antes, ou passa a se resfriar em menor velocidade, como a que estava no recipiente originalmente mais frio?

Está um pouco confuso, acho, mas a ideia é, ao atingir a temperatura do outro recipiente (com água originalmente mais fria) porque ele não passa a se esfriar na mesma velocidade do recipiente que já possuia água mais fria?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 1:38 PM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Essa foi uma perguntinha sacana que uma colega de trabalho me fez
pois ela
> ouviu em algum lugar.>
> "Água Quente congela mais rápido que água fria? Em que situação esse
> fenômeno PODE ocorrer?"
> aguardo socorro! :-)
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


Gosto dessa pergunta. Ela confunde muita gente. :-)

A resposta disso tah no ´Efeito Mpemba´
http://dir.yahoo.com/Science/Physics/Temperature/Mpemba_Effect/


Ateh
Luis Brudna



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 15:21

Prezado Mesquita,

Eu li o artigo e os autores Xin e Zi dizem que a energia é retirada
do calor ambiente. Isto não é muito diferente do princípio de
funcionamento dos termo-pares utilizados na medição de temperatura.
Não vejo nada contrariando a segunda lei da termodinâmica. Você vê?

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> Bastante interessante o artigo de dez páginas (em inglês) intitulado
>
> Realization of Maxwell's Hypothesis
> An Experiment Against the Second Law of Thermodynamics
>
> dos autores Xin Yong Fu e Zi Tao Fu, da Shanghai Jiao Tong
University,
> que pode ser lido em
http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf
>




SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 15:22

Ha' uma resposta assim:

-----
Does hot water really freeze quicker than water at room temperature? -
- MH, Dallas, TX

In most cases the answer is no. All things being equal, the room
temperature water will have a head start and will freeze first. The
hot water must first cool down to room temperature and then it will
simply follow the behavior of the room temperature water. However, in
the special case where the water is held in an insulated container
that's open at the top, it's possible for hot water to freeze faster.
That's because evaporation of water molecules from the exposed
surface of the hot water makes an important contribution to the
cooling process in that case and a significant fraction of the water
molecules will have left the container by the time it reaches room
temperature. Since it takes less time to freeze a smaller quantity of
water, the container of hot water can freeze before the container of
room temperature water. However, there will be less ice in the
container that was once filled with hot water.

There is another interesting effect that occurs when freezing hot
water. If you boil water, you will drive most of the dissolved gases
out of it. You see these gases emerge as bubbles on the sides of a
pot as the water heats up when you put the pot on the stove. If you
freeze boiled water, it will probably freeze slightly faster than
unboiled water. That's because the dissolved gases also come out of
solution during the freezing process and these gases form bubbles in
the ice. These bubbles slow the flow of heat through the ice and
delay the freezing of its center. Thus, while room temperature water
will freeze quicker than hot water, previously boiled water that's
now at room temperature will freeze even quicker than normal room
temperature water. The boiled water will also form clearer ice cubes--
they won't have any bubbles in them.

Finally, John Newell points out an interesting practical reason why
hot water may sometimes freeze faster than cooler water in a
household refrigerator--the temperatures of those refrigerators
fluctuate because their thermostats have hysteresis. Once it has
stopped operating, a refrigerator's compressor won't turn on again
until the refrigerator temperature drifts upward significantly. If
you put cool water in the refrigerator's freezing compartment, it may
be quite a while before the compressor turns on and the refrigerator
begins to pump heat out of the freezing compartment. But if you put
hot water in the compartment, you may raise the temperature of the
refrigerator enough to start the compressor, thus accelerating the
freezing of the water.

http://howthingswork.virginia.edu/qsearch.cgi?searchs=Does+hot water
really freeze quicker than water at room temperature? &sq=yes&sa=yes
-------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 15:27

Bastante interessante o artigo de dez páginas (em inglês) intitulado

Realization of Maxwell's Hypothesis
An Experiment Against the Second Law of Thermodynamics

dos autores Xin Yong Fu e Zi Tao Fu, da Shanghai Jiao Tong University,
que pode ser lido em http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf

Para os que gostam de termodinâmica creio que a discussão do artigo daria
uma thread interessantíssima. Afinal, a experiência proposta e realizada
pelos autores citados vai realmente contra a segunda lei da termodinâmica?
Ou seria apenas uma questão de interpretarmos devidamente os fatos? Até que
ponto a segunda lei seria válida para partículas elementares (elétrons) e em
que condições? O equipamento proposto e construído pelo autor seria
realmente um moto contínuo de 2a espécie? Não quero me antecipar à leitura
dos demais, portanto ficarei no aguardo de comentários.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 15:57

Oráculo,

Minha explicação oficial é a seguinte:
Quem congela primeiro: um copo de água fria ou um copo de água quente?

Esse projeto investiga o curioso fenômeno conhecido como "efeito Mbemba"
que foi descartado como impossível durante muito tempo até ser re-examinado
por um aluno de escola secundária da Tanzânia.
Trata-se do seguinte: colocando-se no congelador dois copos iguais
cheios de água, um a temperatura ambiente (30 graus) e outro saído da
chaleira (70 graus), qual congelará primeiro? Surpreendemente, a água que
inicia mais quente congela primeiro.
Bom, na verdade a água quente não congela mais rapidamente que a água
fria, é claro. Mas se você ferve água e depois deixa que ela resfrie até a
temperatura ambiente, ela congelará mais rapidamente que uma outra
quantidade de água que não tenha sido aquecida antes. Estranho?
Não, e vamos ver o porquê. Quando você aquece a água, ela perde parte do
ar dissolvido nela, que sai em forma de bolhas, e o ar é um mau condutor
térmico. Assim, o ar presente na água dificulta as trocas de calor com o
meio e dificulta a perda de calor que a água precisa sofrer para que
aconteça o congelamento.
Por essa mesma razão, o gelo formado por água previamente fervida tem
densidade maior do que aquele que se obtém com água que não passou por esse
processo. Em países muito frios, o que não é o caso do Brasil, os canos de
água quente tendem a arrebentar antes do que os de água fria, pois congelam
primeiro.

gostaria de receber considerções a respeito.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 2:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2


Olá

Interessantissimo o link sobre o efeito Mpemba..:-) Mas gostaria de saber se
algum estudo controlado já foi feito para validar o fenomeno. Me parece
bastante dificil, já que decidir quando a água congelou é complicado.

Por exemplo, formas de gelo colocados no freezer caseiro nunca congelam de
uma vez, mas sim de fora para dentro, sendo possível encontrar os cubos em
diversas fases, desde apenas com uma fina crosta de gelo até um cubo quase
completo, mas com alguma água líquida ainda em seu centro. Portanto,
determinar o momento de congelamento nào é apenas uma questão de colocar um
termometro, temos de medir diversas posições no volume de água.

Entretanto, se o efeito foi comprovado dentro de condições rigidas, acho
que, dos motivos citados nos links do site, apenas a convecção pode ser a
causadora. Assim como em repouso um liquido pode se manter assim abaixo da
temperatura normal de congelamento (como a cerveja que fica liquida abaixo
de zero áté que se tire a garrafa e a movimente, quando congela
instantaneamente), talves a convecção da água quente a mantenha em movimento
por tempo o suficiente para justificar uma troca de calor mais rápida que a
água mais fria.

Mas, é dificil realmente lidar com o fenomeno, pois, em algum momento do
experimento, a água inicialmente mais quente de um dos recipientes tem,
necessáriamente, que atingir a temperatura inicial da água no recipiente
mais frio. E a partir deste ponto, porque ela continua a esfriar mais rápido
que a originalmente nesta temperatura?

Por exemplo, se neste momento tirarmos o recipiente que atingiu a
temperatura inicial do outro recipiente (a água mais quente que esfriou até
a temperatura da outra) e o colocarmos em outro estudo, onde agora este
recipiente será considerado o mais frio, o que acontece? Ele continua a se
esfriar em velocidade maior, como antes, ou passa a se resfriar em menor
velocidade, como a que estava no recipiente originalmente mais frio?

Está um pouco confuso, acho, mas a ideia é, ao atingir a temperatura do
outro recipiente (com água originalmente mais fria) porque ele não passa a
se esfriar na mesma velocidade do recipiente que já possuia água mais fria?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 1:38 PM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Essa foi uma perguntinha sacana que uma colega de trabalho me fez
pois ela
> ouviu em algum lugar.>
> "Água Quente congela mais rápido que água fria? Em que situação esse
> fenômeno PODE ocorrer?"
> aguardo socorro! :-)
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


Gosto dessa pergunta. Ela confunde muita gente. :-)

A resposta disso tah no ´Efeito Mpemba´
http://dir.yahoo.com/Science/Physics/Temperature/Mpemba_Effect/


Ateh
Luis Brudna



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SUBJECT: Fw: Ciclos de Fisica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 16:18

Takata ... links para a mocinha.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <suelemmedina@zipmail.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 25 de novembro de 2003 21:19
Assunto: Ciclos de Fisica


Terei fazer um trabalho sobre Ciclo de Stirling e ciclo de Carnot,gostaria
de receber informacao sobre esses dois assuntos.Curso 4º periodo de Engenharia
de Producao.



Grata.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fui ofendido
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 16:36

Não, a ofensa a que me refiro não está na possível dúvida de escrever m/s/s em lugar de (m/s)/s. Qqer freqüentador de boteco científico sabe que aceleração, no SI, mede-se em m/s^2.

O 'problema' foi nos argumentos 'tabelados' onde ele diz que falhei!
Dou outra chance para vcs lerem de novo o tabelamento (a)(b)(c) e (d), relativo à minha resposta e a seguir re-comento "de quem é a falha!".

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 12:48
Assunto: Re: [ciencialist] Fui ofendido


se for considerar a notação de qualquer linguagem de programação, m/s/s funcionaria
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 26, 2003 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Fui ofendido


Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> recebi a pergunta:

#Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário"?#

Para a qual respondi:

##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de força'.
Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características: módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é o 'newton' (minúscula), cujo
símbolo é N (maiúscula).
Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##

Quando então recebi como resposta:

###Aham...!!!
O Léo também erra, o Léo também erra!!!
Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de
1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1 m/s/s."

Mas isso só é verdade se: :
a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da partícula (pois
partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg é, sem
dúvida, um "corpo extenso");
c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto, rígido);
d) o referencial for inercial.

Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente, m/(s.s) e
não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.

:))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###

Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?

[]'
Léo

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SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 16:42

Em inglês qqer um fura a segunda lei da termodinâmica. Quero ver fazer isso na língua pátria, onde gente de altíssimo 'gambarito poderá refutar! A 'camisa de força' de Carnot foi apresentada em francês ... e só é refutada em inglês ... assim não vale!

abraços nacionais,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 15:27
Assunto: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque


Bastante interessante o artigo de dez páginas (em inglês) intitulado

Realization of Maxwell's Hypothesis
An Experiment Against the Second Law of Thermodynamics

dos autores Xin Yong Fu e Zi Tao Fu, da Shanghai Jiao Tong University,
que pode ser lido em http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf

Para os que gostam de termodinâmica creio que a discussão do artigo daria
uma thread interessantíssima. Afinal, a experiência proposta e realizada
pelos autores citados vai realmente contra a segunda lei da termodinâmica?
Ou seria apenas uma questão de interpretarmos devidamente os fatos? Até que
ponto a segunda lei seria válida para partículas elementares (elétrons) e em
que condições? O equipamento proposto e construído pelo autor seria
realmente um moto contínuo de 2a espécie? Não quero me antecipar à leitura
dos demais, portanto ficarei no aguardo de comentários.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 16:51

tentarei traduzir o artigo ....para chines

?
?
?
?
..... ehehe... (brincadeirinha) e mando para lista... só não sei quando vou poder... mas farei esforço.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 4:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque


Em inglês qqer um fura a segunda lei da termodinâmica. Quero ver fazer isso na língua pátria, onde gente de altíssimo 'gambarito poderá refutar! A 'camisa de força' de Carnot foi apresentada em francês ... e só é refutada em inglês ... assim não vale!

abraços nacionais,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 15:27
Assunto: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque


Bastante interessante o artigo de dez páginas (em inglês) intitulado

Realization of Maxwell's Hypothesis
An Experiment Against the Second Law of Thermodynamics

dos autores Xin Yong Fu e Zi Tao Fu, da Shanghai Jiao Tong University,
que pode ser lido em http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf

Para os que gostam de termodinâmica creio que a discussão do artigo daria
uma thread interessantíssima. Afinal, a experiência proposta e realizada
pelos autores citados vai realmente contra a segunda lei da termodinâmica?
Ou seria apenas uma questão de interpretarmos devidamente os fatos? Até que
ponto a segunda lei seria válida para partículas elementares (elétrons) e em
que condições? O equipamento proposto e construído pelo autor seria
realmente um moto contínuo de 2a espécie? Não quero me antecipar à leitura
dos demais, portanto ficarei no aguardo de comentários.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: off-topic meio on
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 17:09

Olá gente! :)

Outro dia eu disse que ia ajudar alguns colisteiros e começou a chover
emails na minha pobre e limitada caixinha de mensagens. Então eu vou
divulgar um grupo de discussão hacker (no melhor sentido da palavra)
que eu administro.

Quem quiser enviar perguntas sobre computação ou ajudar a responder
pode se cadastrar lá. Assim as respostas chegarão mais rápidas do que
só comigo respondendo. A lista está tão solitária, coitadinha. :P

Desculpem meu off-topic. Mas eu acredito que seja um off-topic
eliminador de off-topics.

http://groups.yahoo.com/group/hackers-l/

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 18:05

Aceito sugestões para respostas. Cuidado! 8a série!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <rudalm@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 17:10
Assunto: feira de ciências


| Tenho 15 perguntas p/ vc sou de POA RS e estou na 8a série.
| Obrigado Meu nome é _Rudá_
|
| 1)Pq usamos pouca roupa no verão?
|
|
| 2)Pq usamos basicamente roupas de lã no inverno?
|
|
| 3)Pq o freezer fica no alto da geladeira duplex?
|
|
| 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?
|
|
| 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?
|
|
| 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido se
| preparando para chover?
|
|
| 7)Pq no inverno os vidros da casa ficam embaçados?
|
|
| 8)Pq no verão, quando ficamos muito tempo no interior da piscina sentimos
| frio?
|
|
| 9)Qual a melhor região da parede para colocarmos um ar condicionado de ar
| quente? Pq?
|
|
| 10)Pq usamos roupas claras no verão e roupas escuras no inverno?
|
|
|
| 11)Como o calor do sol chega até nós?
|
|
| 12)Como a lareira aquece o ambiente?
|
|
| 13)Como o refrigerador pode funcionar como aquecedor de ar frio?
|
|
| 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o aquecimento?
|
|
| 15)P/ a instalação de uma estufa agrícola o vidro deve ser transparente? Pq?
|
|
| Obrigado pela ajuda!!! e por favor responda tudo com base na física.
|
| _________________________________________________________
| Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?
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|


SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Projeto Planeta Letras
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 18:10

O Takata poderia muito bem preparar uma resposta a esse futuro biologista. Demais comentários serão bem vindos.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Covo Filho
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 12:29
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - Projeto Planeta Letras


Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.

Professor Léo,

Meu nome é Luiz Covo Filho, moro em Santana de Parnaíba (Alphaville) próximo à cidade de São Paulo.

Atualmente estou trabalhando em um projeto da ONG (Associação Abaporu) - Projeto Planeta Letras, que consiste em criar no espaço da biblioteca municipal de Santana de Parnaíba um centro de criação e incentivo a cultura na região.

Pretendemos, dessa forma, reformar o local e desenvolver uma série de atividades (oficinas) com públicos de diferentes faixas etárias. Entre as oficinas que pretendemos desenvolver, podemos citar: Oficinas de incentivo à leitura, contadores de história, cursos de idiomas, oficinas de conscientização ambiental entre outros.

No entanto, eu acredito que esse espaço também poderia ser extremamente útil para despertar o interesse do jovem pela ciência. Nesse sentido, nós estávamos pensando em criar algumas atividades, quando meu professor de física me indicou o site www.feiradeciencias.com.br como um ponto de partida.

Fiquei muito feliz de perceber quanta coisa de qualidade já foi desenvolvida nesse sentido e gostaria de saber como poderíamos utilizar o site como instrumento de envolvimento dos jovens com a ciência.

A princípio, estavamos pensando em desenvolver atividades envolvendo Física, Química e Biologia, mas aceito quaisquer sugestões para o formato e conteúdo das atividades.

A propósito, sou formado em administração pública pela FGV e pretendo começar agora outro curso de graduação (Ciências Biológicas).

Um grande abraço,

Atenciosamente,

Luiz Covo Filho

Associação Abaporu

e-mail: luiz_covo@hotmail.com

cel: (11) 9873-3225

tel: (11) 4152-2020




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 18:26

Ele mesmo pode descobrir algumas das respostas. Ele pode pegar um
copo, tres termometros, uma caixa de sapato -- vai precisar de
papelao, cola, tesoura e fitas adesivas.

Coloque uma pequena plataforma no meio da caixa de sapatos (na
posicao em q. o maior comprimento fique na vertical) q. suporte o
peso de um copo cheio de agua. A plataforma deve permitir a
comunicacao entre a parte inferior e a superior da caixa (o ar deve
poder circular entre as duas partes).

------- <-- caixa de sapato
|
| \_/ <-- copo
|--- <-- plataforma
|
|
|______

Situacao (1) - coloque um copo vazio na plataforma. Coloque um
termometro na parte de cima e outro na parte da baixo da caixa. E um
terceiro do lado de fora da caixa. Tampe a caixa. Deixe por um tempo.
Marque as temperaturas indicadas pelos termometros.

Situacao (2) - coloque o copo vazio agora na parte de baixo da caixa.
Proceda do mesmo modo q. em (1).

Situacao (3) - coloque um copo cheio de gelo na plataforma. Proceda
como em (1).

Situacao (4) - coloque um copo cheio de gelo na parte de baixo da
caixa. Proceda como em (1).

Situacao (5) - coloque um copo com agua quente na plataforma. Proceda
como em (1).

Situacao (6) - coloque um copo com agua quente na parte de baixo da
caixa. Proceda como em (1).

E' bom repetir algumas vezes os experimentos em cada situacao.
Digamos, cinco vezes para cada situacao. O q. acontece?

Outro experimento. Com um secador de cabelo, encha um saco plastico
(mas cuidado para nao derreter o plastico) com ar quente. O q.
acontece?

Pegue uma bexiga (balao) de ar, bem cheia. Coloque na geladeira. O q.
acontece? Pegue essa bexiga e coloque em uma bacia com agua morna. O
q. acontece?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 18:32

Olá Professor Luiz,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Aceito sugestões para respostas. Cuidado! 8a série!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================

Estas perguntas são nitidamente de alguém querendo um trabalho
pronto. A curiosidade dele coincidentemente segue um padrão.

Acho melhor não dar tudo pronto. Que tal responder assim:
O ar quente sobe. Isso explica os balões e a movimentação do ar.
Quando a água evapora, ela leva calor embora. Por isso o álcool é
geladinho.
O vapor condensa quando encontra superficies frias.
Quanto mais escuro uma cor, maior a absorção da luz.

Depois, manda ele pensar. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Fw: Ciclos de Fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 18:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Takata ... links para a mocinha.

> -----Mensagem Original-----
> De: <suelemmedina@z...>
> Terei fazer um trabalho sobre Ciclo de Stirling e ciclo de
Carnot,gostaria
> de receber informacao sobre esses dois assuntos.Curso 4º periodo de
Engenharia
> de Producao.

Carnot
http://www.ufsm.br/gef/CicCar.htm

Stirling
http://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/stirling/stirling.htm

http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/segunda_lei/segunda_lei.html
[interessante, mas devemos ignorar coisas como 'disordem' e outros
pecadilhos gramaticais...]

De resto e' pegar nos livros-texto de Termodinamica e correlatos. Com
certeza tem na biblioteca.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Projeto Planeta Letras
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 18:46

Os experimentos podem ser dimensionados para voltarem-se 'a realidade
de regiao (problemas e caracteristicas locais).

Ha' problema com contaminacao dos rios e corregos? Entao,
experimentos sobre poluicao de corpos d'agua, o ciclo da agua,
trabalhos sobre as doencas relacionadas 'a agua (q. ocorrem no local).

Ha' um lixao por perto? Como se pode aproveitar o lixo? (Reciclagem,
biogas, compostagem, programas de reducao de producao de lixo, como o
meio-ambiente e os seres humanos sao afetados...)

Violencia? O q. promove a violencia? O ser humano e' naturalmente
violento? Se for inato quer dizer q. tem q ser assim?

Enchentes? Como combater as enchentes? Sistemas de alerta. Como
monitorar as encostas?

Criancas na rua? Como a falta de estimulo afeta a aprendizagem e a
auto-estima? Que tipos de ocupacoes podem ser criadas?

Desemprego? O q. causa? Quais os fatores locais q. podem ajudar ou
piorar o desemprego?

Alcoolismo? Quais os efeitos do alcool no organismo?

Tem um parque por perto? Quais as especies vegetais q. estao la'? Sao
nativas? Sao exoticas? Como elas interferem na vida dos demais seres
vivos? Q. aves habitam a regiao? E os insetos? Os insetos sao todos
prejudiciais? Ha' algum mamifero? Como fazer esse levantamento? Como
identificar as especies?

Como os seres humanos ocupam e modificam seu espaco -- favelas,
construcoes, edificacoes, parques, malha viaria --? Como ela se
relaciona ao relevo e ao clima do local?

Chuva acida? Acidos e bases. Indicadores de pH. Efeito de acidos e
bases nos seres vivos e nas construcoes.

E assim por diante.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> O Takata poderia muito bem preparar uma resposta a esse futuro
biologista. Demais comentários serão bem vindos.
> []'
> -----Mensagem Original-----
> De: Luiz Covo Filho
> A princípio, estavamos pensando em desenvolver atividades
envolvendo Física, Química e Biologia, mas aceito quaisquer sugestões
para o formato e conteúdo das atividades.
>
> A propósito, sou formado em administração pública pela FGV e
pretendo começar agora outro curso de graduação (Ciências
Biológicas).
>
> Um grande abraço,
>
> Atenciosamente,
>
> Luiz Covo Filho



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Levitron e &
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 22:01


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

De: "yan-rangel"

Boa tarde, professor:

>Gostaria de saber: como funciona o telefone celular?

Básicamente. O aparelho que a pessoa transporta tem um alcance limitado, por
isso o terreno é dividido em Celulas, dai o nome Telefonia Celular.
Periodicamente o aparelho, quando ligado, envia um sinal para referenciar
onde está. A antena da celula em que ele se encontra recebe esse sinal e o
telefone é identificado como estando naquela celula.
Quando o nº de telefone recebe uma chamada ela é encaminhada para a antena
da celula onde ele está.
A partir dai funciona normalmente como um rádio de dois sentidos. A antena
emite para o telefone e este para antena. A antena re-transmite para a
central da compania telefonica que depois faz a ligação com o outro
telefone.
No campo existe menos cobertura pq existem menos antenas e as que existem
cobrem uma area maior. Isso prejudica a comunicação telefone-antena e faz o
serviço ser de pior qualidade. Na cidade onde a cobertura é intensa a
comunicação é mais facil, o que torna o telefone celular uma comodidade
util.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Fui ofendido
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/11/2003 22:14

Ô Léo... E você vai se ofender em "conversa de botequim"? :)))

Cadê o seu senso de humor? A Ciencialist é séria, o "Conversa de
Botequim" foi feito para "gente séria poder rir sem compromisso".

Relaxa homem, pede mais uma dose (lá no boteco) e eu peço para a
Helena dançar can-can prá você em cima do balcão. :)

Abraços,

Prof. José Carlos

P.S.: Preciso apontar o engraçadinho dono da piada ou podemos deixar
ele ficar virando os copos lá no boteco? :)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
recebi a pergunta:
>
> #Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a
seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a
força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no
sentido contrário"?#
>
> Para a qual respondi:
>
> ##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de
força'.
> Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características:
módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A
única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é
a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é
o 'newton' (minúscula), cujo
> símbolo é N (maiúscula).
> Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1
N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##
>
> Quando então recebi como resposta:
>
> ###Aham...!!!
> O Léo também erra, o Léo também erra!!!
> Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de
intensidade de
> 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1
m/s/s."
>
> Mas isso só é verdade se: :
> a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
> b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da
partícula (pois
> partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1
kg é, sem
> dúvida, um "corpo extenso");
> c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto,
rígido);
> d) o referencial for inercial.
>
> Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente,
m/(s.s) e
> não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.
>
> :))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###
>
> Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?
>
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fui ofendido
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 22:16


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, November 26, 2003 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Fui ofendido


Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br> recebi a
pergunta:

#Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a seginte
assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a força que se tem
que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário"?#

Para a qual respondi:

##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de força'.
Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características: módulo(ou
intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A única característica
que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é a intensidade da força. No
S.I. a unidade de intensidade de força é o 'newton' (minúscula), cujo
símbolo é N (maiúscula).
Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1 N adquire
(na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##

Quando então recebi como resposta:

"###Aham...!!!
O Léo também erra, o Léo também erra!!!
Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de
1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1 m/s/s."

Mas isso só é verdade se: :
a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da partícula (pois
partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg é, sem
dúvida, um "corpo extenso");
c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto, rígido);
d) o referencial for inercial."

tudo isso é falso. Uma força de 1N promove 1kg acelerar a 1m/s^2 em qualquer
situação.
a) Todas as forças sempre são resultantes de forças. O somatório de um termo
é esse termo.
b) Se não tiver aplicada no centro de massa resultará um outro tipo de
movimento, de rotação, por exemplo, mas sempre acontecerá que um 1kg será
acelerado a 1m/s^2.
c) Mesmo que haja essa deformação levará 1kg de massa a ser acelerado a
1m/s^2
d) Mesmo que não seja. Aprenda sobre o conceito de Força Inercial.

Resumindo, ninguem disse que tinha que ser um movimento rectilineo, apenas
que aceleração terá a mesma direcção da força.

"Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente, m/(s.s)
e
não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m."

m/s/s é equivalente a (m/s)/s. dado que não ha parentesis e apenas existe
uma operação, essa operação é valorada da esquerda para a direita, portanto
quando se dá a ultiam divisão, estará sendo feita como m/s dividido por s.
A minha recomendação é que volte para a escola primária e comece de novo.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 22:39

Será por acaso que todas as perguntas se baseiam nos conceitos de Calor e
transporte de Calor?


| 1)Pq usamos pouca roupa no verão?

Porque a temperatura ambiente no verão (a partir de 20ºC) está mais perto
da temperatura do nosso corpo (38ºC) que no inverno. Quanto mais perto mais
dificil é ao nosso corpo libertar o calor que ele mesmo gera. O calor é
expelido através da pele. Usamos pouca roupa para maximizar a area de pele
em directo contacto com o ambiente para que a troca seja mais eficiente e o
corpo arrefeça mais facilmente. Não sendo necessário suar tanto (outro
mecanismo que o corpo tem para arrefecer) sentimos-nos melhor.

| 2)Pq usamos basicamente roupas de lã no inverno?

Pela razão inversa à anterior. No inverno a temperatura ambiente é muito
menor que a temperatura do nosso corpo, por isso ele tem tendencia a
libertar calor demais. Mas ao fazer isso ficaremos com frio e será
prejudicial à nossa saude. Então tentamos impedir a troca. Vestimos roupas
de lã pq a lã funciona como um escudo à passagem de calor.

| 3)Pq o freezer fica no alto da geladeira duplex?

Porções de ar mais quente que outras sobem.
Porções de ar mais frio que outras descem.
O frezer é mais frio que geladeira, pelo que o ar que contém é mais frio
também.
A geladeira arrefece porque algum do ar do freezer é libertado para ela.
Como esse ar está mais frio, ele vai caindo e arrefecendo os produtos dentro
da geladeira. Arrefecendo as coisas ele mesmo vai aquecendo, o que faz com
que ele suba de volta. Ai o sistema do frigorifico arrefece esse ar e ele
volta a cair. Ou seja, ter o frezer no topo ajuda ao funcionamento da
geladeira como um todo minimizando o consumo de energia.

| 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?

Esta não entendi.

| 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Para que as pessoas possam pegar os alimentos que estão nela. Facilidade de
uso, apenas.

| 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido se
| preparando para chover?

Quando o ar tem excesso de água é mais facil ela condensar. Diz-se que o ar
está Saturado de água. Essa saturação facilita a criação de gotas de água.
Como o azuleijo é frio, a água em contacto com ele forma gotas facilmente pq
o ar está saturado.

| 7)Pq no inverno os vidros da casa ficam embaçados?

Pela mesma razão que antes. No inverno o ar está mais saturado e normalmente
os vidros, em contacto com o exterior , estão frios.

| 8)Pq no verão, quando ficamos muito tempo no interior da piscina sentimos
| frio?

Porque perdemos o nosso calor para a água. A água consegue conter muito
calor, embora ela o absorva devagar. Por isso o fenomeno so acontece quando
estamos demasiado tempo dentro dela.

| 9)Qual a melhor região da parede para colocarmos um ar condicionado de ar
| quente? Pq?

Perto do chão. O ar quente sobe.

| 10)Pq usamos roupas claras no verão e roupas escuras no inverno?

Isso tem a ver com outra forma de transportar calor.
A luz transporta calor. Quanto mais escuro é uma roupa , mais ela aborve
luz.
Absorver luz, aquece.
Por isso usamos roupas escuras no inverno, isso significa que as roupas
libertam pouca da energia que recebem do corpo e aquecem com o sol. As
roupas claras fazem o inverso.
Por isso usamos roupas escuras quando queremos ficar quentes e claras quando
queremos arrefecer melhor.

| 11)Como o calor do sol chega até nós?

Por meio da luz. Um processo que se chama Transporte por Radiação.
Existem outros como o de Convecção que ocorre em liquidos e gazes (o ar
quente sobe, o frio desce) que é o sistema usado pelo frezer e pelos
ar-condicionados em geral.
E o de condução que acontece apenas em solidos.

| 12)Como a lareira aquece o ambiente?

Da mesma forma que o ar-condicionado.

| 13)Como o refrigerador pode funcionar como aquecedor de ar frio?

Não sei.

| 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o aquecimento?

Não entendi a pergunta.

| 15)P/ a instalação de uma estufa agrícola o vidro deve ser transparente?
Pq?

Para que a luz do sol entre e as plantas não morram.

Sérgio Taborda


SUBJECT: messenger
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/11/2003 23:18

Caros(as) Amigos(as),
Com autorização eletrônica do nosso "impetuoso" (brincadeirinha...) moderador "Luis Roberto Brudna", estou convidando todos os usuários do messenger para, se quiserem é claro, me incluir na lista de contatos. Meu e-mail para inclusão é: chemelloe@hotmail.com
Acredito que o messenger (como icq tb) promovo uma discussão em tempo real de alguns assuntos que são abordados na lista.

Bons diálogos pertinentes,

um grande abraço para todos,

---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq





---
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fui ofendido
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 01:59

Mas o catraio que lhe escreveu devia estar pedrado. Ele próprio
comete erros!'
Mande o miudo lavar retretes por favor. Ou melhor deixe os cães
ladrarem.
Quem frequenta tascas está sempre sujeito, né?
Maria Natália
PS Boteco é tasca, taberna, bar rasca não é?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
recebi a pergunta:
>
> #Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a
seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a
força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no
sentido contrário"?#
>
> Para a qual respondi:
>
> ##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de
força'.
> Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características:
módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A
única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é
a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é
o 'newton' (minúscula), cujo
> símbolo é N (maiúscula).
> Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1
N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##
>
> Quando então recebi como resposta:
>
> ###Aham...!!!
> O Léo também erra, o Léo também erra!!!
> Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de
intensidade de
> 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1
m/s/s."
>
> Mas isso só é verdade se: :
> a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
> b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da
partícula (pois
> partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1
kg é, sem
> dúvida, um "corpo extenso");
> c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto,
rígido);
> d) o referencial for inercial.
>
> Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente,
m/(s.s) e
> não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.
>
> :))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###
>
> Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?
>
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 02:16

----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Wednesday, November 26, 2003 2:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Eu li o artigo e os autores Xin e Zi dizem que a energia é retirada
> do calor ambiente. Isto não é muito diferente do princípio de
> funcionamento dos termo-pares utilizados na medição de temperatura.
> Não vejo nada contrariando a segunda lei da termodinâmica. Você vê?

Olá, Bonomo

Sinceramente eu vejo, mas não é nada que se explique com poucas palavras.
Então, vamos lá.

Os autores trabalham com dois cátodos, que em condições normais estariam
acelerando elétrons às custas de energia extraída do meio ambiente. O
processo não difere da chamada emissão fotoelétrica, com a exceção de que
neste caso (emissão fotoelétrica) via de regra há uma fonte de luz.
Haveria alguma diferença entre a luz proveniente de uma fonte de luz,
digamos uma lanterna, e a radiação térmica emitida pelo meio ambiente?
Aparentemente não e como eu já disse aqui na Ciencialist (vide msg 25218 em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25218 ) "radiação
térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor".

Ora, se no efeito fotoelétrico é possível, *em teoria*, converter 100% da
energia luminosa em trabalho, porque então não seria possível fazermos o
mesmo com a radiação térmica que nos permeia (a radiação luminosa própria do
meio ambiente em que vivemos)?

Bem, até que se prove o contrário (e a experiência dos chineses está aí a
sugerir essa prova) isso seria impossível de acontecer num processo cíclico
em que o meio ambiente retornasse a sua condição primitiva. Em última
análise, essa impossibilidade retrataria uma das maneiras (existem outras)
de enunciarmos a segunda lei da termodinâmica: "É impossível um sistema
trabalhando ciclicamente, receber calor de uma fonte térmica e apresentar,
como único efeito, a realização de trabalho."

Ora, os autores, de alguma forma, conseguiram converter a radiação térmica
do meio ambiente em energia cinética dos elétrons. Numa segunda etapa, às
custas de um campo magnético, conseguiram direcionar esses elétrons de
maneira tal a criarem uma diferença de potencial elétrico entre duas placas.
Ou seja, a energia cinética é assim transformada em energia de natureza
potencial elétrica. Essa energia elétrica pode ser, em teoria, totalmente
convertida em trabalho e neste processo os elétrons são devolvidos à placa
de origem desprovidos da energia cinética ganha. Ou seja, as placas retornam
ao estado primitivo e tudo se passa como se o aparelho tivesse extraído
calor do ambiente (calor pensado como energia em trânsito) e transformado
essa energia 100% em trabalho (utilizando apenas *uma* "fonte térmica").

Pense, por exemplo, em um objeto de massa = 1 kg que caiu de uma altura de
10 m e sofreu, no solo, um choque totalmente inelástico. Certo ou errado, é
costume dizer que a energia potencial gravitacional transforma-se em calor,
aquecendo o ambiente. Suponha agora que o equipamento dos chineses consiga
efetuar a magia indicada, qual seja, a de transformar 100% dessa radiação
térmica, que o ambiente ganhou com a queda do objeto, em trabalho. Ora,
podemos então fazer com que a massa retorne a sua posição primitiva, e o
ambiente retorne à temperatura primitiva. Ou seja, estamos revertendo um
processo que, a ser verdadeira a segunda lei da termodinâmica, seria
irreversível.

Ou eu muito me engano, ou existe lógica na argumentação dos chineses, pelo
menos com respeito à dúvida apresentada. Bem, existiria muito mais coisas
para comentar sobre o artigo, como deixei claro na msg primeira, mas vou
parar por aqui no aguardo de novos palpites.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 07:53

Olá Takata,
O texto que me enviou fala basicamente de dois fatores que poderiam contribuir para que a água quente congelasse mais rapidamente que a água fria. Um é o fator da evaporação e o outro o fator da eliminação do ar dissolvido na água quando a água é aquecida. Acredito que era isso. Mas eu não entendi muito bem uma parte... parece que isso é válido somente para uma proporção definida de temperatura?

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 3:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2


Ha' uma resposta assim:

-----
Does hot water really freeze quicker than water at room temperature? -
- MH, Dallas, TX

In most cases the answer is no. All things being equal, the room
temperature water will have a head start and will freeze first. The
hot water must first cool down to room temperature and then it will
simply follow the behavior of the room temperature water. However, in
the special case where the water is held in an insulated container
that's open at the top, it's possible for hot water to freeze faster.
That's because evaporation of water molecules from the exposed
surface of the hot water makes an important contribution to the
cooling process in that case and a significant fraction of the water
molecules will have left the container by the time it reaches room
temperature. Since it takes less time to freeze a smaller quantity of
water, the container of hot water can freeze before the container of
room temperature water. However, there will be less ice in the
container that was once filled with hot water.

There is another interesting effect that occurs when freezing hot
water. If you boil water, you will drive most of the dissolved gases
out of it. You see these gases emerge as bubbles on the sides of a
pot as the water heats up when you put the pot on the stove. If you
freeze boiled water, it will probably freeze slightly faster than
unboiled water. That's because the dissolved gases also come out of
solution during the freezing process and these gases form bubbles in
the ice. These bubbles slow the flow of heat through the ice and
delay the freezing of its center. Thus, while room temperature water
will freeze quicker than hot water, previously boiled water that's
now at room temperature will freeze even quicker than normal room
temperature water. The boiled water will also form clearer ice cubes--
they won't have any bubbles in them.

Finally, John Newell points out an interesting practical reason why
hot water may sometimes freeze faster than cooler water in a
household refrigerator--the temperatures of those refrigerators
fluctuate because their thermostats have hysteresis. Once it has
stopped operating, a refrigerator's compressor won't turn on again
until the refrigerator temperature drifts upward significantly. If
you put cool water in the refrigerator's freezing compartment, it may
be quite a while before the compressor turns on and the refrigerator
begins to pump heat out of the freezing compartment. But if you put
hot water in the compartment, you may raise the temperature of the
refrigerator enough to start the compressor, thus accelerating the
freezing of the water.

http://howthingswork.virginia.edu/qsearch.cgi?searchs=Does+hot water
really freeze quicker than water at room temperature? &sq=yes&sa=yes
-------------

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 08:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Acredito que era isso. Mas eu não entendi muito bem uma parte...
> parece que isso é válido somente para uma proporção definida de
> temperatura?

Ai' ja' nao sei. No texto especifico fala apenas de agua a
temperatura ambiente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 08:32

A questão é: Isso é válido para todas as diferenças de temperautra (tipo... entre 50ºC e 20ºC ou entre 95ºC e 20ºC). Mas isso ... eu também não sei. Só experimentando... mas isso... só nas minhas férias da universidade e, se tiver vontade ainda.

valeu pela ajuda Takata.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 8:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Acredito que era isso. Mas eu não entendi muito bem uma parte...
> parece que isso é válido somente para uma proporção definida de
> temperatura?

Ai' ja' nao sei. No texto especifico fala apenas de agua a
temperatura ambiente.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fui ofendido
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 09:05

Olá JC,

e quem é que não sabe, aqui na C-list, que minha mensagem é uma brincadeira?
E por que motivo eu ficaria 'genuinamente' ofendido? Mesmo que eu estivesse 'errado' (e quantas vezes já não errei por aqui) a resposta seria tomada como um aprendizado, nunca como ofensa.

Além da brincadeira, foi um bom tema para se apontar respostas falaciosas e apontar o grau de percepção do leitor. Observe que, os que primeiro 'opinaram', voltaram-se para a notação m/s/s, e não é esse o 'ponto chave' das falácias nas respostas. O Sergio centralizou bem melhor, comentando as a,b,c,d. E, nem por isso, os demais irão ficar melindrados. Aqui tb se sabe brincar ... seriamente. Todavia, mesmo o Sérgio não salientou várias outras bobagens: a (a), é bobagem integral; a (b) denota a falta de conceito de partícula ou ponto material, onde o 'ofensor' chega a dizer que "pois partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1 kg é, sem dúvida, um "corpo extenso");". Que será que ele acha que é uma partícula ou ponto material? Um 'pontinho' com massa entre 1 ou 2 femtogramas? 0,5 attogramas? A Terra tem um pouquinho mais que 1 kg e é por isso que deve ser considerada 'corpo extenso'?; a (c) é uma gracinha ... partícula ou ponto material que se 'deforma'! Coitada da segunda lei de Newton. Pelo (b) e (c) Newton deveria ter posto assim sua lei: "Em partículas rígidas de massa inferior a 1 attograma, ou menor (para ser considerada ponto material), podemos aplicar várias forcinhas de modo que, se a resultante delas tiver valor de 1 newton (desculpem-se o ego, dizia Newton) ela irá adquirir uma aceleração (na direção e sentido dessa resultante) de módulo inversamente proporcional ao valor da massa."; (d) bobagem integral.

O autor da 'ofensa' não será citado aqui. A brincadeira é entre idéias e não contra pessoas.

aquele abraço,

notinha: A Helena não é mais minha musa ... ela é loira!
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 22:14
Assunto: [ciencialist] Re: Fui ofendido


Ô Léo... E você vai se ofender em "conversa de botequim"? :)))

Cadê o seu senso de humor? A Ciencialist é séria, o "Conversa de
Botequim" foi feito para "gente séria poder rir sem compromisso".

Relaxa homem, pede mais uma dose (lá no boteco) e eu peço para a
Helena dançar can-can prá você em cima do balcão. :)

Abraços,

Prof. José Carlos

P.S.: Preciso apontar o engraçadinho dono da piada ou podemos deixar
ele ficar virando os copos lá no boteco? :)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
recebi a pergunta:
>
> #Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a
seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa a
força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no
sentido contrário"?#
>
> Para a qual respondi:
>
> ##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade de
força'.
> Força é grandeza física vetorial que apresenta 4 características:
módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A
única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade', é
a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força é
o 'newton' (minúscula), cujo
> símbolo é N (maiúscula).
> Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de 1
N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1 m/s/s.##
>
> Quando então recebi como resposta:
>
> ###Aham...!!!
> O Léo também erra, o Léo também erra!!!
> Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de
intensidade de
> 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1
m/s/s."
>
> Mas isso só é verdade se: :
> a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
> b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da
partícula (pois
> partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1
kg é, sem
> dúvida, um "corpo extenso");
> c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser, portanto,
rígido);
> d) o referencial for inercial.
>
> Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou, equivalentemente,
m/(s.s) e
> não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.
>
> :))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###
>
> Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?
>
> []'
> Léo


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SUBJECT: [RN] CONSTANTES VARIAVEIS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 09:06

FOLHA ONLINE, 26-11-2003

DUPLA TENTA EXPLICAR "CONSTANTES VARIAVEIS"

Salvador Nogueira

Uma dupla de físicos nos EUA acaba de propor uma solução unificada
para dois dos problemas que mais assombram seus colegas, hoje: o fato
de o Universo estar acelerando seu ritmo de expansão, por razões
desconhecidas, e a suspeita de que certas constantes universais não
sejam tão constantes assim --por motivos igualmente misteriosos.

Se Luis Alfredo Anchordoqui e Haim Goldberg estiverem certos, podem
ajudar a salvar algumas leis fundamentais da física.

No ano passado, houve até ameaça de revogação de um ponto crucial da
teoria da relatividade, com a sugestão de que talvez nem a velocidade
da luz fosse constante. A conclusão não veio dos muitos amadores que
dizem ser capazes de refutar a teoria de Albert Einstein (1879-1955),
mas do físico britânico Paul Davies.

A conclusão de Anchordoqui e Goldberg é que a mesma força misteriosa
que estaria acelerando as galáxias cada vez para mais longe umas das
outras, a "energia escura" (assim chamada porque os cientistas não
conseguem detectá-la), seria também responsável pela mudança na
intensidade da atração entre prótons e elétrons. Tal fenômeno é
definido pela constante de estrutura fina, conhecida pela letra grega
alfa.

A formulação da constante alfa depende da velocidade da luz e da
chamada constante de Planck, dois alicerces de toda a física moderna.
Para ficar de pé, ela exige que ambos os valores continuem sendo
constantes. Ocorre que algumas observações recentes tinham levado à
incômoda conclusão de que a constante alfa pode ter sido diferente no
passado.

"A diferença é bem pequena, mas apreciável", diz Anchordoqui,
argentino que trabalha com o colega Goldberg na Universidade
Northeastern, em Boston (EUA).

O estudo da dupla saiu na última edição da revista científica
especializada "Physical Review D" (prd.aps.org). Suas conclusões
foram extraídas com base num modelo da energia escura que a chama
de "quintessência". Ela foi concebida para explicar por que o
Universo continua acelerando sua taxa de expansão.

Planejados para verificar um dos princípios da teoria da
relatividade, o satélite francês Microscope e o euro-americano Step
carregam experimentos que deverão ser capazes de verificar com alta
precisão se a queda livre é igual para substâncias diversas. O
primeiro satélite decola em 2005.

Se a teoria de Einstein estiver certa, o resultado será sempre o
mesmo, independentemente do material em queda. Mas, se surgirem
respostas diferentes, será possível verificar se a discrepância é
compatível com as previsões de Anchordoqui e Goldberg. (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10633.shtml

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fui ofendido
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 09:35

Exma. Sra. D. Maria Natália:

Na qualidade de Guardião da Arca do Tesouro da Seita do Nada que tem sua
séde no Boteco sobre o qual a Senhora faz considerações desairosas,
permita´-me apresentar os mais veementes protestos contra seu malfadado
pronunciamento, eis que o referido estabelecimento reune pessoas da maior
competência etílico-porno-filosófica, tendo inclusive um quartinho nos
fundos onde as noviças são iniciadas e tem até um espelho daqueles que a
gente vê do outro lado, o que é científico pois permite o registro das
variações do comportamento humano.

Visitas podem ser agendadas com o signatário.

Que o Supreno Nada a Abençoe.

silvio, guardião de segunda classe.

Maria Natália" desairosamente comentou:


Quem frequenta tascas está sempre sujeito, né?
Maria Natália
PS Boteco é tasca, taberna, bar rasca não é?

só porquê o Luiz escreveu
> Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
recebi a pergunta:
>
>



SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 09:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> A questão é: Isso é válido para todas as diferenças de temperautra
> (tipo... entre 50ºC e 20ºC ou entre 95ºC e 20ºC). Mas isso ... eu
> também não sei. Só experimentando... mas isso... só nas minhas
> férias da universidade e, se tiver vontade ainda.
>
> valeu pela ajuda Takata.

Entre os links apontados pelo Brudna, ha' uma pagina com uma visao um
tto diferente da pagina da Universidade de Virginia:

http://www.physics.adelaide.edu.au/~dkoks/Faq/General/hot_water.html

Aparentemente ha' duas questoes:
1) Agua mais quente pode congelar mais rapidamente do q. agua mais
fria?
2) Aguas a uma mesma temperatura, uma q. foi aquecida previamente e
depois esfriada, e outra q. nao teve sua temperatura alterada,
congelam em tempos diferentes? (Com a q. foi aquecida e depois
esfriada congelando mais rapidamente?)

Para a (1), segundo a pagina do professor da Univ. de Adelaide (com
informacoes de um professor da Univ. da California), parece ser: em
algumas condicoes sim. Mas nao para todas as diferencas de
temperatura. Se uma agua estiver a 99,9 oC e a outra a 0,000001 oC -
a agua mais fria congela primeiro.

Aqui ha' divergencia entre a pagina da Un. de Virginia e a de
Adelaide -- segundo a primeira a resposta para (1) seria nao.

Para a (2) as duas paginas respondem, sim, a agua previamente
aquecida e depois resfriada pode se congelar mais rapidamente. Mas
dependendo do mecanismo q. esteja atuando para o efeito, a resposta
para se a diferenca inicial de temperatura pode ou nao afetar deve
variar.

Bons experimentos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 10:38

Amigos do CienciaList,
Prometi traduzir o artigo que o Alberto Mesquita indicou sobre a
termodinâmica mas, como estou em fim de semestre aqui na Universidade...
acho que vou ficar devendo essa. Mesmo assim, traduzi o abstract só para
instigar os colegas a ler o artigo.

[ Original ]
Realization of Maxwell's Hypothesis
An Experiment Against the Second Law of Thermodynamics
Xin Yong Fu, Zi Tao Fu, Shanghai Jiao Tong University , Email:
xyfu@sjtu.edu.cn
Address: Room 302, Number 7, Lane 7, South Yili Road, Shanghai 101103,
P.R.China
Abstract. This is an experiment report on a special energy conversion. Two
similar and parallel Ag-O-Cs cathodes in a vacuum tube eject electrons at
room temperature continuously. A static magnetic field applied to the tube
plays the role of the famous "Maxwell's demon". The thermal electrons are so
controlled by the magnetic field that they can fly only from one cathode to
the other, resulting in a charge collection and an electric potential. A
load, a resistance for example, is connected to the cathodes, getting an
electric power from the tube continuously. Here, the air within the
laboratory is a single heat reservoir and all of the heat extracted by the
electronic tube from the reservoir is converted into electric energy,
without producing any other effects. The authors believe that the experiment
is in contradiction to Kelvin's statement of the second law of
thermodynamics.

[ Tradução ]
Realização da Hipótese de Maxwell
Uma Experiência Contra a Segunda Lei de Termodinâmicas
Xin Yong Fu, Zi Tao Fu, Shanghai Jiao Tong Universidade, E-mail,:
xyfu@sjtu.edu.cn
Endereço: Se aloje 302, Numere 7, Pista 7, Sul Yili Estrada, Shanghai
101103, P.R.China,
Resumo. Este é um relatório de experiência em uma conversão de energia
especial. Dois cátodos de Ag-O-Cs semelhantes e paralelos em um tubo de
vácuo lançam elétrons continuamente a temperatura de quarto. Um campo
magnético estático aplicou aos jogos de tubo o papel do "famoso demônio do
"Maxwell . Os elétrons térmicos são tão controlados pelo campo magnético
para o que eles só podem voar de um cátodo o outro, resultando em uma
coleção de custo e um potencial elétrico. Uma carga, uma resistência por
exemplo, é conectada aos cátodos, enquanto obtendo uma energia elétrica
continuamente do tubo. Aqui, o ar dentro do laboratório é um único
reservatório de calor e todo o calor extraiu pelo tubo eletrônico do
reservatório são convertidos em energia elétrica, sem produzir qualquer
outro efeito. Os autores acreditam que a experiência está em contradição à
declaração de Kelvin da segunda lei de termodinâmica.

Desculpe as gafes de tradução mas meu tradudor não é tão bom assim... e o
dono dele também :-)

Achei o artigo interessantíssimo.... pois quetiona um dos alicerces da
física... então.. boa leitura para todos. Relembrando, o artigo está
disponível no site: http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, November 26, 2003 3:27 PM
Subject: [ciencialist] 2a Lei da Termodinamica em Xeque


Bastante interessante o artigo de dez páginas (em inglês) intitulado

Realization of Maxwell's Hypothesis
An Experiment Against the Second Law of Thermodynamics

dos autores Xin Yong Fu e Zi Tao Fu, da Shanghai Jiao Tong University,
que pode ser lido em http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf

Para os que gostam de termodinâmica creio que a discussão do artigo daria
uma thread interessantíssima. Afinal, a experiência proposta e realizada
pelos autores citados vai realmente contra a segunda lei da termodinâmica?
Ou seria apenas uma questão de interpretarmos devidamente os fatos? Até que
ponto a segunda lei seria válida para partículas elementares (elétrons) e em
que condições? O equipamento proposto e construído pelo autor seria
realmente um moto contínuo de 2a espécie? Não quero me antecipar à leitura
dos demais, portanto ficarei no aguardo de comentários.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 11:16

Amigos,
Abaixo coloquei a tradução de um artigo sugerido pelo Roberto Takata sobre
aquela questão de quem congela primeiro, a água quente ou a água fria.
Coloquei a tradução somente dos fatores que estão influenciando o fenômeno
mas recomendo a leitura do artigo inteito. A princípio, a pergunta é um
tanto banal... mas muitas vezes na banalidade está o complexo.

Original em inglês:
http://www.physics.adelaide.edu.au/~dkoks/Faq/General/hot_water.html

## Evaporação--Como a água inicialmente mais morna esfria à temperatura
inicial da água inicialmente mais fresca, pode perder quantias significantes
de água a evaporação. A massa reduzida fará isto mais fácil para a água
esfriar e gelar. Então a água inicialmente mais morna pode gelar antes da
água inicialmente mais fresca, mas fará menos gelo. Cálculos teóricos
mostraram aquela evaporação pode explicar o Mpemba efetuam se você assumir
que a água perde calor somente por evaporação . Esta explicação é sólida,
intuitiva, e evaporação é indubitavelmente importante em a maioria das
situações. Porém, não é o único mecanismo. Evaporação não pode explicar
experiências que eram terminado em recipientes fechados onde nenhuma massa
foi perdida a evaporação . E muitos cientistas reivindicaram aquela
evaporação só é insuficiente para explicar os resultados deles.

## Gasses dissolvido--A água quente pode ter menos gás dissolvido que água
fria, e quantias grandes de fuga de gás ao ferver. Assim a água inicialmente
mais morna pode ter menos gás dissolvido que a água inicialmente mais
fresca. Foi especulado que isto muda as propriedades da água de algum modo,
enquanto fazendo isto mais fácil talvez de desenvolver correntes de
transmissão (e fazendo isto mais fácil esfriar assim), ou diminuindo a
quantia de calor exigida para gelar uma massa de unidade de água, ou mudando
o ponto de ebulição. Há algumas experiências que favorecem esta explicação ,
mas nenhum cálculo teórico apoiando.
##Transmissão--Como a água esfria desenvolverá correntes de transmissão e
uma distribuição de temperatura de non-uniforme eventualmente. No máximo de
temperaturas, a densidade diminui com temperatura crescente, e assim a
superfície da água estará mais morna que o fundo--isto foi chamado um "topo
quente." Agora se a água perder calor principalmente pela superfície, então
molhe com um "topo quente" perderá calor mais rapidamente que nós
esperaríamos baseado em sua temperatura comum. Quando a água inicialmente
mais morna esfriou a uma temperatura comum igual à temperatura inicial da
água inicialmente mais fresca, terá um "topo quente", e assim sua taxa de
esfriar será mais rápida que a taxa de esfriar da água inicialmente mais
fresca à mesma temperatura comum. Adquirido tudo aquilo? Você poderia querer
ler este parágrafo novamente, enquanto pagando distinção cuidadosa à
diferença entre temperatura inicial, temperatura comum, e temperatura.
Enquanto experiências viram o "topo quente", e correntes de transmissão
relacionadas, é desconhecido se transmissão pode explicar o efeito de Mpemba
por si só.

###Ambientes--UMA diferença final entre o esfriar dos dois recipientes não
relaciona à própria água, mas para o ambiente circunvizinho. A água
inicialmente mais morna pode mudar o ambiente ao redor isto em um pouco de
moda complexa, e assim afeta o processo refrescante. Por exemplo, se o
recipiente está sentando em uma camada de congelação que administra aqueça
pobremente, a água quente pode derreter aquela camada de congelação, e assim
estabelece um sistema refrescante melhor no final das contas. Obviamente
explicações gostam isto não é muito geral, desde a maioria das experiências
não é terminado com recipientes que sentam em camadas de congelação.

Finalmente, supercooling podem ser importantes ao efeito. Supercooling
acontece quando a água não gela a 0° C, mas a um pouco de mais baixa
temperatura. Um experimento achou que a água inicialmente quente vai a
"superfrio" menos que a água inicialmente fria. Isto significaria que a água
inicialmente mais morna poderia gelar primeiro porque gelaria a uma
temperatura mais alta que a água inicialmente mais fresca. Se verdadeiro,
isto não explicaria completamente o Mpemba efetuam, porque nós ainda
precisaríamos explicar por que supercools de água inicialmente mais morno
menos que água inicialmente mais fresca.
Em resumo, água quente gela mais cedo que água fria debaixo de uma gama
extensiva de circunstâncias. Não é impossível, e foi visto para acontecer em
várias experiências. Porém, apesar de reivindicações freqüentemente feitas
por uma fonte ou outro, não há nenhuma explicação bem-de acordo para como
este fenômeno acontece. Foram propostos mecanismos diferentes, mas a
evidência experimental está inconclusa. Para esses desejando ler mais no
assunto, o artigo de Passeador de Jearl em americano Científico é muito
legível e está usando sugestões como fazer experiências de casa no Mpemba
efetue, enquanto os artigos por Auerbach e Wojciechowski é dois dos
documentos mais modernos no efeito.

eu prometo que, nas férias da Universidade, estarei fazendo uma disciplina
de "iniciação a pesquisa" na qual tentarei abordar o tema acima.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 11:36

Acrescento a minha especulacao (e' tao somente especulacao) sobre o
q. pode estar por traz de pelo parte do efeito.

Na agua liquida as moleculas nao estao totalmente livres -- elas se
ligam umas 'as outras por meio de pontes de hidrogenio, formando
pacotes de moleculas (as moleculas de um pacote estao mais firmemente
ligadas umas 'as outras do q. os pacotes estao entre si). Claro, nao
sao pacotes estaticos, alem de deslizarem uns sobre os outros,
eventualmente trocam moleculas entre si. O tamanho exato de cada
pacote varia, mas podemos considerar uma media de numero de moleculas
de agua por pacote.

Qdo aquecemos, parte das ligacoes se rompem. E formam-se pacotes
menores. (Digam ai' os quimicos e fisicos se a agua aquecida nao e'
menos viscosa do q. a agua fria.)

Se arrefecermos, os pacotes voltam a agregar mais moleculas na media.

Mas isso pode levar um certo tempo. Significando q. uma agua q. foi
aquecida -- teve muitas ligacoes de pontes de hidrogenio rompidas,
formando pacotes menores -- e depois resfriada a uma mesma
temperatura, pode nao ter tido tempo de reformar todas as pontes
previamente rompidas.

Em possuindo um menor numero de pontes de hidrogenio pre-formados,
pode ser mais facil o reajando molecular durante a cristalizacao --
nao ha' necessidade de rompimento de ligacoes para depois refazer em
um arranjo cristalino mais simetrico.

Mas e' apenas uma especulacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 11:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Aceito sugestões para respostas. Cuidado! 8a série!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <rudalm@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 17:10
> Assunto: feira de ciências


Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro e
ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
ele diz que acontece é verdade.

Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava pois
o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
alguns papéis. Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
com o barômetro? :)


> | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?

Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que se
cubra bem o corpo.


> | 2)Pq usamos basicamente roupas de lã no inverno?

Nem todos. Alguns preferem couro, napa vegetal e os clubbers,
plástico.


> | 3)Pq o freezer fica no alto da geladeira duplex?

Porque se o freezer ficasse embaixo, teríamos que deixar todos os
alimentos na parte de baixo e desperdiçaríamos boa parte do volume da
geladeira. Uma solução seria construir uma geladeira menor...


> | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?

Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.


> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos precisam
estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta olhar
no termômetro.


> | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido
> se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso
acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
quente o azulejo fica coberto de água.


> | 7)Pq no inverno os vidros da casa ficam embaçados?

Porque não existe um desembaçador de vidro caseiro. Para fazer um:
coloque um fio de algum metal bem fininho no vidro sem cruzá-lo,
formando váris Ss. Depois ligue cada ponta em uma fonte.


> | 8)Pq no verão, quando ficamos muito tempo no interior da piscina
> sentimos frio?

Não é preciso ficar muito tempo na piscina para sentir frio. O maior
frio virá na hora em que entrar na piscina pelo choque térmico.


> | 9)Qual a melhor região da parede para colocarmos um ar
> condicionado de ar quente? Pq?

De preferência num lugar baixo e onde não exista um sofá ou outro
móvel na frente.


> | 10)Pq usamos roupas claras no verão e roupas escuras no inverno?

Bem, eu tenho uma amiga modelo que disse que isso é mentira. Para não
ficar com o inverno todo sem graça, use roupas coloridas. A cor
também ajuda a localizar montanhistas perdidos no meio da neve.


> | 11)Como o calor do sol chega até nós?

Através da luz.


> | 12)Como a lareira aquece o ambiente?

Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.


> | 13)Como o refrigerador pode funcionar como aquecedor de ar frio?

Vire ele de costas e deixe a porta aberta. O termostato não deixará o
compressor desligar e fará com que esquente.


> | 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o aquecimento?

Como assim?


> | 15)P/ a instalação de uma estufa agrícola o vidro deve ser
> transparente? Pq?

De preferência sim. Porque isso economiza luz artificial.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 11:53

Uma forma de comprovar se isso é verdade, seria jogando detergente
na água. Isso romperia as pontes de hidrogênio e a água também
congelará mais rápido.

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Acrescento a minha especulacao (e' tao somente especulacao) sobre o
> q. pode estar por traz de pelo parte do efeito.
>
> Na agua liquida as moleculas nao estao totalmente livres -- elas se
> ligam umas 'as outras por meio de pontes de hidrogenio, formando
> pacotes de moleculas (as moleculas de um pacote estao mais
firmemente
> ligadas umas 'as outras do q. os pacotes estao entre si). Claro,
nao
> sao pacotes estaticos, alem de deslizarem uns sobre os outros,
> eventualmente trocam moleculas entre si. O tamanho exato de cada
> pacote varia, mas podemos considerar uma media de numero de
moleculas
> de agua por pacote.
>
> Qdo aquecemos, parte das ligacoes se rompem. E formam-se pacotes
> menores. (Digam ai' os quimicos e fisicos se a agua aquecida nao e'
> menos viscosa do q. a agua fria.)
>
> Se arrefecermos, os pacotes voltam a agregar mais moleculas na
media.
>
> Mas isso pode levar um certo tempo. Significando q. uma agua q. foi
> aquecida -- teve muitas ligacoes de pontes de hidrogenio rompidas,
> formando pacotes menores -- e depois resfriada a uma mesma
> temperatura, pode nao ter tido tempo de reformar todas as pontes
> previamente rompidas.
>
> Em possuindo um menor numero de pontes de hidrogenio pre-formados,
> pode ser mais facil o reajando molecular durante a cristalizacao --
> nao ha' necessidade de rompimento de ligacoes para depois refazer
em
> um arranjo cristalino mais simetrico.
>
> Mas e' apenas uma especulacao.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 11:53

Roberto Takata,

considerações sobre as suas:

[takata]
> Na agua liquida as moleculas nao estao totalmente livres -- elas se
>ligam umas 'as outras por meio de pontes de hidrogenio, formando
>pacotes de moleculas (as moleculas de um pacote estao mais firmemente
>ligadas umas 'as outras do q. os pacotes estao entre si). Claro, nao
>sao pacotes estaticos, alem de deslizarem uns sobre os outros,
>eventualmente trocam moleculas entre si. O tamanho exato de cada
>pacote varia, mas podemos considerar uma media de numero de moleculas
>de agua por pacote.

[emiliano]
Talvez vc não esteja falando nos denominados "clusters"

[Takata]
>Qdo aquecemos, parte das ligacoes se rompem. E formam-se pacotes
>menores. (Digam ai' os quimicos e fisicos se a agua aquecida nao e'
>menos viscosa do q. a agua fria.)

[Emiliano]
Concordo plenamento com sua congectura. Inclusive indico um site sobre a
questão da viscosidade da água x temperatura.
http://www.civ.puc-rio.br/internet/labs/labgeo/ativ_ens/caract/viscos1.htm

Pergunta: As pontes de hidrogênio na água favorecem ou vão contra o processo
de sodificação da água? Acredito que elas favoreção ...

observação: como esses temas banais rendem....

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 11:36 AM
Subject: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão


Acrescento a minha especulacao (e' tao somente especulacao) sobre o
q. pode estar por traz de pelo parte do efeito.

Na agua liquida as moleculas nao estao totalmente livres -- elas se
ligam umas 'as outras por meio de pontes de hidrogenio, formando
pacotes de moleculas (as moleculas de um pacote estao mais firmemente
ligadas umas 'as outras do q. os pacotes estao entre si). Claro, nao
sao pacotes estaticos, alem de deslizarem uns sobre os outros,
eventualmente trocam moleculas entre si. O tamanho exato de cada
pacote varia, mas podemos considerar uma media de numero de moleculas
de agua por pacote.

Qdo aquecemos, parte das ligacoes se rompem. E formam-se pacotes
menores. (Digam ai' os quimicos e fisicos se a agua aquecida nao e'
menos viscosa do q. a agua fria.)

Se arrefecermos, os pacotes voltam a agregar mais moleculas na media.

Mas isso pode levar um certo tempo. Significando q. uma agua q. foi
aquecida -- teve muitas ligacoes de pontes de hidrogenio rompidas,
formando pacotes menores -- e depois resfriada a uma mesma
temperatura, pode nao ter tido tempo de reformar todas as pontes
previamente rompidas.

Em possuindo um menor numero de pontes de hidrogenio pre-formados,
pode ser mais facil o reajando molecular durante a cristalizacao --
nao ha' necessidade de rompimento de ligacoes para depois refazer em
um arranjo cristalino mais simetrico.

Mas e' apenas uma especulacao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 12:09

Não vejo isso como especulação. A explicação não fura em nenhum ponto e destaca bem o 'mau' pensamento que a maioria dos estudantes fazem da água: falou em água pensam na molécula H2O isoladamente.
Água líquida existe só em pacotes (prá mais de 10 moléculas); água vapor ainda é pacotinho de 2 a 3 moléculas; água gás é molécula isolada (lá pelos 3 000 graus Célsius) ... além disso há separação em H2 e O2; água sólida é um enorme pacote de moléculas bem organizadas no embrulho.
Sei lá onde escrevi sobre esse efeito ... e a explicação foi a mesmíssima que a do Takata. E não acho isso uma especulação.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 11:36
Assunto: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão


Acrescento a minha especulacao (e' tao somente especulacao) sobre o
q. pode estar por traz de pelo parte do efeito.

Na agua liquida as moleculas nao estao totalmente livres -- elas se
ligam umas 'as outras por meio de pontes de hidrogenio, formando
pacotes de moleculas (as moleculas de um pacote estao mais firmemente
ligadas umas 'as outras do q. os pacotes estao entre si). Claro, nao
sao pacotes estaticos, alem de deslizarem uns sobre os outros,
eventualmente trocam moleculas entre si. O tamanho exato de cada
pacote varia, mas podemos considerar uma media de numero de moleculas
de agua por pacote.

Qdo aquecemos, parte das ligacoes se rompem. E formam-se pacotes
menores. (Digam ai' os quimicos e fisicos se a agua aquecida nao e'
menos viscosa do q. a agua fria.)

Se arrefecermos, os pacotes voltam a agregar mais moleculas na media.

Mas isso pode levar um certo tempo. Significando q. uma agua q. foi
aquecida -- teve muitas ligacoes de pontes de hidrogenio rompidas,
formando pacotes menores -- e depois resfriada a uma mesma
temperatura, pode nao ter tido tempo de reformar todas as pontes
previamente rompidas.

Em possuindo um menor numero de pontes de hidrogenio pre-formados,
pode ser mais facil o reajando molecular durante a cristalizacao --
nao ha' necessidade de rompimento de ligacoes para depois refazer em
um arranjo cristalino mais simetrico.

Mas e' apenas uma especulacao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 12:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> Uma forma de comprovar se isso é verdade, seria jogando detergente
> na água. Isso romperia as pontes de hidrogênio e a água também
> congelará mais rápido.

Mas estamos acrescentando impurezas na agua. E a agua fica 'grudada'
na porcao hidrofilica da molecula de detergente. Com detergente a
agua se congela a uma temperatura menor -- demora mais pra se
congelar. Enfim, o detergente nao ira' mexer apenas no empacotamento
das moleculas de agua.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 12:15

Narumi,
Grande idéia... mas não somente para a questão das pontes. Isso
provavelmente irá afetar o ponto de congelamento da mistura... e mistura...
é sempre mistura. Acredito que o questão de congelar mais rápido quente ou
fria tem várias variáveis... e a resultante dessas variáveis dará o
veredito. Mas a idéia do Takata sobre as pontes de hidrogênio está bem
formulada. Fiz a pergunta para o Takata e refasso para vc:

"As pontes de hidrgênio da água AJUDAM ou ATRAPALHAM no processo de
congelamento?" Minha opinião é que ajudam...


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 11:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão


Uma forma de comprovar se isso é verdade, seria jogando detergente
na água. Isso romperia as pontes de hidrogênio e a água também
congelará mais rápido.

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Acrescento a minha especulacao (e' tao somente especulacao) sobre o
> q. pode estar por traz de pelo parte do efeito.
>
> Na agua liquida as moleculas nao estao totalmente livres -- elas se
> ligam umas 'as outras por meio de pontes de hidrogenio, formando
> pacotes de moleculas (as moleculas de um pacote estao mais
firmemente
> ligadas umas 'as outras do q. os pacotes estao entre si). Claro,
nao
> sao pacotes estaticos, alem de deslizarem uns sobre os outros,
> eventualmente trocam moleculas entre si. O tamanho exato de cada
> pacote varia, mas podemos considerar uma media de numero de
moleculas
> de agua por pacote.
>
> Qdo aquecemos, parte das ligacoes se rompem. E formam-se pacotes
> menores. (Digam ai' os quimicos e fisicos se a agua aquecida nao e'
> menos viscosa do q. a agua fria.)
>
> Se arrefecermos, os pacotes voltam a agregar mais moleculas na
media.
>
> Mas isso pode levar um certo tempo. Significando q. uma agua q. foi
> aquecida -- teve muitas ligacoes de pontes de hidrogenio rompidas,
> formando pacotes menores -- e depois resfriada a uma mesma
> temperatura, pode nao ter tido tempo de reformar todas as pontes
> previamente rompidas.
>
> Em possuindo um menor numero de pontes de hidrogenio pre-formados,
> pode ser mais facil o reajando molecular durante a cristalizacao --
> nao ha' necessidade de rompimento de ligacoes para depois refazer
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> um arranjo cristalino mais simetrico.
>
> Mas e' apenas uma especulacao.
>
> []s,
>
> Roberto Takata


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SUBJECT: Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 12:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Sei lá onde escrevi sobre esse efeito ... e a explicação foi a
> mesmíssima que a do Takata. E não acho isso uma especulação.

Podem me acusar de plagio, ja' q. Leo postou nesta mesma lista sobre
a organizacao das moleculas na agua liquida e no vapor. Ate' roubei a
expressao: pacotes de molecula de agua.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10817

Mas a especulacao se refere a q. isso poderia explicar parte do
efeito Mpemba.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Projeto em Pascal
FROM: "Vagner" <vagchaga@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 12:57

Boa tarde Pessoal, por acaso alguem de vc's tem alguma ideia para projeto de
computacao em pascal, ou ja tenha algo pronto, ou saiba onde posso encontrar
algo a respeito do asssunto..para que eu possa ter uma ideia a respeito.


Desde ja agradeco!!!!

Vagner
vagchaga@terra.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 13:16

O QUÊÊÊÊÊ???? o Takata dizendo que não sabe alguma coisa??? amigos, se
aproxima o fim do mundo!...
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 8:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: série "desafios do Emiliano" parte 2


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
> Acredito que era isso. Mas eu não entendi muito bem uma parte...
> parece que isso é válido somente para uma proporção definida de
> temperatura?

Ai' ja' nao sei. No texto especifico fala apenas de agua a
temperatura ambiente.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 13:19

Narumi Abe <aben@acm.org> wrote:

6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso acontecer...
==========================================

Ah! Acontece sim! Aqui em Blumenau é um tanto comum haverem dias em que a umidade relativa do ar é muito alta, assim as paredes todas ficam cobertas de água. Temos problemas um pouco sérios com isso. Mofo e bolor só para citar. Quando alguém esquece as folhas de papel na bandeja da impressora, no outro dia fica praticamente impossível imprimir nelas de tão úmidas e moles que elas ficam.



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SUBJECT: Re: série "desafios do Emiliano" parte 2
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 13:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> O QUÊÊÊÊÊ???? o Takata dizendo que não sabe alguma coisa??? amigos,
> se aproxima o fim do mundo!...

Ah, quale'? Sou tao auto-suficiente assim? Re re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 13:22

Olá Alberto

Mas, ao retirar a energia do meio ambiente, isso, como alguém disse antes, não implica em acrescentar energia ao sistema? E isso não é parte da termodinamica?

Para esclarecer para um leigo, se pudessemos isolar o experimento, por exemplo, toda a sala do laboratorio onde ele é executado isolada do resto do universo (ou pelo menos, energeticamente isolada.:-), em algum momento a sala perderá todo calor, usado pelo experimento, de forma que o sistema para. Ou seja, não seria um moto perpétuo, a não ser que esse calor pudesse ser devolvido ao meio ambiente na mesma proporção e novamente utilizado pelo experimento.

Isso me parece apenas um enorme aparelho de refrigeração lentissimo..:-)

Aparelhos de moto perpetuo do tipo 1 (que gastam e mesma energia que devolvem) sempre escondem algum tipo de armadilha energetica, poderia ser este o caso? Ou uma simples questão de melhor analise do experimento?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 2:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Wednesday, November 26, 2003 2:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Eu li o artigo e os autores Xin e Zi dizem que a energia é retirada
> do calor ambiente. Isto não é muito diferente do princípio de
> funcionamento dos termo-pares utilizados na medição de temperatura.
> Não vejo nada contrariando a segunda lei da termodinâmica. Você vê?

Olá, Bonomo

Sinceramente eu vejo, mas não é nada que se explique com poucas palavras.
Então, vamos lá.

Os autores trabalham com dois cátodos, que em condições normais estariam
acelerando elétrons às custas de energia extraída do meio ambiente. O
processo não difere da chamada emissão fotoelétrica, com a exceção de que
neste caso (emissão fotoelétrica) via de regra há uma fonte de luz.
Haveria alguma diferença entre a luz proveniente de uma fonte de luz,
digamos uma lanterna, e a radiação térmica emitida pelo meio ambiente?
Aparentemente não e como eu já disse aqui na Ciencialist (vide msg 25218 em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25218 ) "radiação
térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor".

Ora, se no efeito fotoelétrico é possível, *em teoria*, converter 100% da
energia luminosa em trabalho, porque então não seria possível fazermos o
mesmo com a radiação térmica que nos permeia (a radiação luminosa própria do
meio ambiente em que vivemos)?

Bem, até que se prove o contrário (e a experiência dos chineses está aí a
sugerir essa prova) isso seria impossível de acontecer num processo cíclico
em que o meio ambiente retornasse a sua condição primitiva. Em última
análise, essa impossibilidade retrataria uma das maneiras (existem outras)
de enunciarmos a segunda lei da termodinâmica: "É impossível um sistema
trabalhando ciclicamente, receber calor de uma fonte térmica e apresentar,
como único efeito, a realização de trabalho."

Ora, os autores, de alguma forma, conseguiram converter a radiação térmica
do meio ambiente em energia cinética dos elétrons. Numa segunda etapa, às
custas de um campo magnético, conseguiram direcionar esses elétrons de
maneira tal a criarem uma diferença de potencial elétrico entre duas placas.
Ou seja, a energia cinética é assim transformada em energia de natureza
potencial elétrica. Essa energia elétrica pode ser, em teoria, totalmente
convertida em trabalho e neste processo os elétrons são devolvidos à placa
de origem desprovidos da energia cinética ganha. Ou seja, as placas retornam
ao estado primitivo e tudo se passa como se o aparelho tivesse extraído
calor do ambiente (calor pensado como energia em trânsito) e transformado
essa energia 100% em trabalho (utilizando apenas *uma* "fonte térmica").

Pense, por exemplo, em um objeto de massa = 1 kg que caiu de uma altura de
10 m e sofreu, no solo, um choque totalmente inelástico. Certo ou errado, é
costume dizer que a energia potencial gravitacional transforma-se em calor,
aquecendo o ambiente. Suponha agora que o equipamento dos chineses consiga
efetuar a magia indicada, qual seja, a de transformar 100% dessa radiação
térmica, que o ambiente ganhou com a queda do objeto, em trabalho. Ora,
podemos então fazer com que a massa retorne a sua posição primitiva, e o
ambiente retorne à temperatura primitiva. Ou seja, estamos revertendo um
processo que, a ser verdadeira a segunda lei da termodinâmica, seria
irreversível.

Ou eu muito me engano, ou existe lógica na argumentação dos chineses, pelo
menos com respeito à dúvida apresentada. Bem, existiria muito mais coisas
para comentar sobre o artigo, como deixei claro na msg primeira, mas vou
parar por aqui no aguardo de novos palpites.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 13:32

Aqui em Caxias do Sul acontece sim (800 metros do nível do mar)..... o Brasi é grande Narumi.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Erich Weick
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 1:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie


Narumi Abe <aben@acm.org> wrote:

6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso acontecer...
==========================================

Ah! Acontece sim! Aqui em Blumenau é um tanto comum haverem dias em que a umidade relativa do ar é muito alta, assim as paredes todas ficam cobertas de água. Temos problemas um pouco sérios com isso. Mofo e bolor só para citar. Quando alguém esquece as folhas de papel na bandeja da impressora, no outro dia fica praticamente impossível imprimir nelas de tão úmidas e moles que elas ficam.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luis Roberto Brudna \(Vortex\)" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 13:36

Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro e
ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
ele diz que acontece é verdade.

# Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de ´senso comum´
dos alunos.


Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava pois
o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
alguns papéis.

# Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao os piolhos"
tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando descobri (depois
de alguns anos) que a caneta tambem desviava um filete de agua.


Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
com o barômetro? :)

# Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou semi-falsas.
Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem sempre estao
prontas para avaliar a veracidade e validade de suas respostas. Alerto
tambem que as mensagens sao (quase) todas capturadas pelo Google.


> | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?

Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que se
cubra bem o corpo.

# Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto... ouvi um
comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a temperatura do
corpo.


> | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?

Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.

# Essa pergunta eh estranha. :-)


> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos precisam
estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta olhar
no termômetro.

# Tambem penso que eh por comodidade... nao lembro de outra explicacao.


> | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido
> se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso
acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
quente o azulejo fica coberto de água.

# Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade desgracada, em
algumas situacoes a calcada fica toda molhada.


> | 12)Como a lareira aquece o ambiente?

Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.

# Se nao me engano... era um aluno do RS... e aqui tem lareira.


Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Luis Roberto Brudna \(Vortex\)" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 13:45

Nao consegui acompanhar todo o debate e os links que foram sugeridos.

Neste link
http://www.lsbu.ac.uk/water/index.html

tem muitas informacoes sobre as propriedades da agua. Esse site jah foi
usado em debates na Ciencialist... nao lembro qual. :-)

Ateh
Luis Brudna


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 27, 2003 12:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão


> Narumi,
> Grande idéia... mas não somente para a questão das pontes. Isso
> provavelmente irá afetar o ponto de congelamento da mistura... e
mistura...
> é sempre mistura. Acredito que o questão de congelar mais rápido quente ou
> fria tem várias variáveis... e a resultante dessas variáveis dará o
> veredito. Mas a idéia do Takata sobre as pontes de hidrogênio está bem
> formulada. Fiz a pergunta para o Takata e refasso para vc:
>
> "As pontes de hidrgênio da água AJUDAM ou ATRAPALHAM no processo de
> congelamento?" Minha opinião é que ajudam...
>
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@hotmail.com
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 14:05

Olá Brudna,

Quer ver fotos de eletrostatica com o gerador de Van der Graff? Então acesse o site: http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/imagens/vdg/vdg.htm

advinhe quem sou eu? :-)
[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luis Roberto Brudna (Vortex)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 1:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie


Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro e
ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
ele diz que acontece é verdade.

# Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de ´senso comum´
dos alunos.


Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava pois
o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
alguns papéis.

# Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao os piolhos"
tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando descobri (depois
de alguns anos) que a caneta tambem desviava um filete de agua.


Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
com o barômetro? :)

# Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou semi-falsas.
Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem sempre estao
prontas para avaliar a veracidade e validade de suas respostas. Alerto
tambem que as mensagens sao (quase) todas capturadas pelo Google.


> | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?

Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que se
cubra bem o corpo.

# Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto... ouvi um
comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a temperatura do
corpo.


> | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?

Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.

# Essa pergunta eh estranha. :-)


> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos precisam
estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta olhar
no termômetro.

# Tambem penso que eh por comodidade... nao lembro de outra explicacao.


> | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido
> se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso
acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
quente o azulejo fica coberto de água.

# Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade desgracada, em
algumas situacoes a calcada fica toda molhada.


> | 12)Como a lareira aquece o ambiente?

Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.

# Se nao me engano... era um aluno do RS... e aqui tem lareira.


Ateh
Luis Brudna



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SUBJECT: Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 14:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Roberto Brudna
> Neste link
> http://www.lsbu.ac.uk/water/index.html

Olha so' o q. eles sugerem:

http://www.lsbu.ac.uk/water/explan.html#mpemba

"A number of explanations have been put forward but the most likely
scenario (described in [158]) is that the degree of supercooling is
greater in initially-cold water than initially-hot water. The
initially-hot water appears to freeze at a higher temperature (less
supercooling) but less of the apparently frozen ice is solid and a
considerable amount is trapped liquid water. Initially-cold water
freezes at a lower temperature to a more completely solid ice with
less included liquid water; the lower temperature causing intensive
nucleation and a faster crystal growth rate. If the freezing
temperature is kept about -6°C then the initially-hot water is most
likely to (apparently) freeze first. If freezing is continued,
initially-cold water always completely freezes before initially-hot
water. Why initially-cold water supercools more is explained in terms
of the clustering of water. Icosahedral clusters do not readily allow
the necessary arrangement of water molecules to enable hexagonal ice
crystal initiation; such clustering is the cause of the facile
supercooling of water. Water that is initially-cold will have the
maximum (equilibrium) concentration of such icosahedral clustering.
Initially-hot water has lost much of its ordered clustering and, if
the cooling time is sufficiently short, this will not be fully re-
attained before freezing."

158. D. Auerbach, Supercooling and the Mpemba effect; when hot water
freezes quicker than cold, Am. J. Phys. 63 (1995) 882-885.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 14:31

Olá

Todas as questões foram respondidas, de uma forma ou de outra, mas esta aqui parece precisar de um ajuste:

> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Se seguirmos a mesma linha de questões e de respostas das outras, a questão real é "por que o balcão é aberto EM CIMA" e a resposta seria que, como o ar frio não sobe, não pode escapar do balcão, mantendo a temperatura do local sem necessidade de uma tampa (que tornaria incomodo para o cliente pegar os produtos).

Entretanto, isso serve para resfriamentos suaves ou sem muita diferença de temperaturas (balcão e meio ambiente). Para armazenar sorvetes, por exemplo, o balcão é fechado com tampas de vidro.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luis Roberto Brudna (Vortex)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 1:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie


Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro e
ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
ele diz que acontece é verdade.

# Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de ´senso comum´
dos alunos.


Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava pois
o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
alguns papéis.

# Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao os piolhos"
tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando descobri (depois
de alguns anos) que a caneta tambem desviava um filete de agua.


Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
com o barômetro? :)

# Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou semi-falsas.
Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem sempre estao
prontas para avaliar a veracidade e validade de suas respostas. Alerto
tambem que as mensagens sao (quase) todas capturadas pelo Google.


> | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?

Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que se
cubra bem o corpo.

# Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto... ouvi um
comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a temperatura do
corpo.


> | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?

Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.

# Essa pergunta eh estranha. :-)


> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos precisam
estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta olhar
no termômetro.

# Tambem penso que eh por comodidade... nao lembro de outra explicacao.


> | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido
> se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso
acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
quente o azulejo fica coberto de água.

# Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade desgracada, em
algumas situacoes a calcada fica toda molhada.


> | 12)Como a lareira aquece o ambiente?

Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.

# Se nao me engano... era um aluno do RS... e aqui tem lareira.


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SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 14:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Roberto Brudna
\(Vortex\)" <luis@u...> escreveu
> Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro e
> ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
> ele diz que acontece é verdade.
>
> # Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de
> ´senso comum´ dos alunos.

Senso comum não pode ser avaliado. O aluno pode ter muitas
respostas, mas é obrigado a dar aquela que o professor quer ouvir.
Isso só demonstra falta de criatividade.


> Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
> com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava
> pois
> o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
> a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
> alguns papéis.
>
> # Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao os
> piolhos"
> tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando
> descobri (depois de alguns anos) que a caneta tambem desviava um
> filete de agua.

Essa realmente impressiona. Mas as grandes experiências,
principalmente aquelas que dão grandes choques utilizando
eletricidade estática e materiais domésticos são tão difíceis de
funcionar... :)


> Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
> com o barômetro? :)
>
> # Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou
> semi-falsas.

Não dei resposta semi-falsa. Não sou anarquista, mas as respostas (e
também as perguntas) bem que poderiam sair da mesmice. Como saber se
a resposta foi assimilada ou decorada? O grande problema da educação
ainda é não deixar o aluno pensar.


> Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem sempre
> estao prontas para avaliar a veracidade e validade de suas
> respostas.

Um bom trabalho deve ser feito buscando livros, artigos e bons
sites e não lendo o que eu escrevo. :)
No máximo dá para pedir referências e explicações.


> > | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?
>
> Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que se
> cubra bem o corpo.
>
> # Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto...
> ouvi um comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a
> temperatura do corpo.

Isso acontece de qualquer modo. A explicação é porque o ar esquenta
debaixo da roupa e sobe, fazendo o ar circular.


> > | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?
>
> Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.
>
> # Essa pergunta eh estranha. :-)

Eu também achei. :) Eu acho que ele quis perguntar quando a azeitona
cai da mão e não na mão. Então a explicação seria porque o liquido
da conserva evaporaria, levando o calor.


> > | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido
> > se preparando para chover?
>
> Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso
> acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
> quente o azulejo fica coberto de água.
>
> # Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade
> desgracada, em algumas situacoes a calcada fica toda molhada.

Ok. Não tenho lembrança da umidade e muito menos de lareiras no
Brasil. Então também não posso comentar se os aquecedores são mesmo
populares no Sul. Mas insisto que as perguntas são pré-montadas.
E quem não tem piscina e nunca sentiu a sensação do frio depois de
um tempo, como fica?

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Projeto em Pascal
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 15:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Vagner" <vagchaga@t...>
escreveu
> Boa tarde Pessoal, por acaso alguem de vc's tem alguma ideia para
> projeto de computacao em pascal, ou ja tenha algo pronto, ou saiba
> onde posso encontrar algo a respeito do asssunto..para que eu possa
> ter uma ideia a respeito.

Você tem algum tema específico? Qual o nível de dificuldade do
projeto?

Vou dar algumas sugestões...
Redes: bate-papo, compartilhador de arquivos, cliente de email;
IA: chatbot, OCR, reconhecedor de face;
processamento de imagens: programa para melhorar uma foto antiga;
controle automático: alguma interface para mexer braço mecânico;
estrutura de dados: um bom compactador de arquivos, tocador de mp3,
etc;

Você pode conseguir mais ajuda em:
http://www.rau-tu.unicamp.br
http://www.planet-source-code.com

O Pascal é uma linguagem que serve apenas para aprendizado. Se você
for fazer algo grande, é melhor aprender alguma linguagem melhor. O
Delphi é uma opção para quem já conhece o Pascal. Ele utiliza o (OOP)
Pascal Orientado a Objetos.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Projeto em Pascal
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 15:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> Você pode conseguir mais ajuda em:
> http://www.rau-tu.unicamp.br
> http://www.planet-source-code.com

E também o grupo da Adriana: :)
http://groups.yahoo.com/group/hackers-l

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 15:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Em teoria poderíamos transformar todo esse trabalho em calor
> (obviamente seria uma máquina boba a não realizar nada) e a sala
> retornaria ao estado inicial como se nada houvesse acontecido.

So' acoplar um motorzinho e ver se funciona indefinidamente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 16:14

Faltou também a (14):
> 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o aquecimento?

Mas não deu pra entender.

--
Narumi Abe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Todas as questões foram respondidas, de uma forma ou de outra, mas
esta aqui parece precisar de um ajuste:
>
> > | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?
>
> Se seguirmos a mesma linha de questões e de respostas das outras, a
questão real é "por que o balcão é aberto EM CIMA" e a resposta seria
que, como o ar frio não sobe, não pode escapar do balcão, mantendo a
temperatura do local sem necessidade de uma tampa (que tornaria
incomodo para o cliente pegar os produtos).
>
> Entretanto, isso serve para resfriamentos suaves ou sem muita
diferença de temperaturas (balcão e meio ambiente). Para armazenar
sorvetes, por exemplo, o balcão é fechado com tampas de vidro.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luis Roberto Brudna (Vortex)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 27, 2003 1:36 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
>
>
> Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro
e
> ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
> ele diz que acontece é verdade.
>
> # Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de
´senso comum´
> dos alunos.
>
>
> Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança
principalmente
> com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava
pois
> o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava
era
> a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
> alguns papéis.
>
> # Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao
os piolhos"
> tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando
descobri (depois
> de alguns anos) que a caneta tambem desviava um filete de agua.
>
>
> Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
> com o barômetro? :)
>
> # Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou
semi-falsas.
> Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem
sempre estao
> prontas para avaliar a veracidade e validade de suas respostas.
Alerto
> tambem que as mensagens sao (quase) todas capturadas pelo Google.
>
>
> > | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?
>
> Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que
se
> cubra bem o corpo.
>
> # Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto...
ouvi um
> comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a
temperatura do
> corpo.
>
>
> > | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?
>
> Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.
>
> # Essa pergunta eh estranha. :-)
>
>
> > | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?
>
> Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos
precisam
> estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
> conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta
olhar
> no termômetro.
>
> # Tambem penso que eh por comodidade... nao lembro de outra
explicacao.
>
>
> > | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está
umido
> > se preparando para chover?
>
> Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi
isso
> acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
> quente o azulejo fica coberto de água.
>
> # Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade
desgracada, em
> algumas situacoes a calcada fica toda molhada.
>
>
> > | 12)Como a lareira aquece o ambiente?
>
> Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
> vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
> acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
> aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.
>
> # Se nao me engano... era um aluno do RS... e aqui tem lareira.
>
>
> Ateh
> Luis Brudna
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SUBJECT: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 16:18



Achei esse relato interessante, e imaginei que pudesse interessar a todos da
lista. É mais um dos " desvios" do comportamento global. A opção pelo
bizarro, pelo escândalo, que é o que dá ibope e rende mais, como convém aos
praticantes do ramo de comunicações, que, aliás, transformou o tal inho
beira mar num mito junto aos seus pares. !!!?????

Grato

José Victor



Johana e o Traficante

Você já ouviu falar em Johana Doberheiner? É provável que não.

Johana viveu praticamente ignorada pela imprensa.

Não participou do Big Brother, não casou com jogador de futebol, nem
brilhou nas passarelas. Johana foi uma cientista. Pesquisou uma bactéria
que fixa o nitrogênio ao solo. Seu trabalho permitiu expandir a cultura da
soja ao cerrado, aumentando enormemente o potencial agrícola do país.
Exportamos cerca de US$ 6 bilhões anuais de soja e pesquisas como a de
Johana e de outros cientistas, notadamente da Embrapa, aumentaram, e muito,
a eficiência e qualidade da agroindústria, responsável, hoje, por 25% do
PIB e por 40% da mão-de-obra brasileiros.

Johana já morreu e merecia pelo menos uma estátua, mas só ganhou
esquecimento.
Querem um exemplo? Vão ao Google, a ferramenta de consulta mais popular da
Internet e digitem ''Johana Doberheiner''. Na tela do micro aparecerá uma
única referência a ela. Associem com ''inteligência'' ou ''inteligente'' e
verão que não há registro na Internet.

Experimentem teclar ''Fernandinho Beira-Mar''. Surgirão 10 mil 200
referências a esse bandido, 1 mil 120 das quais associadas a
''inteligência'' e 521 à expressão ''inteligente''.

É óbvio que há algo de errado e me pergunto sempre se o jornalismo, se nós,
os jornalistas, não estamos na raiz desse problema. Muitos leitores já me
perguntaram sobre a nossa predileção por bandido, por crime e sobre nossa
ignorância em torno de assuntos (e pessoas) importantes. Sempre respondo
que a imprensa vive do excepcional, mas reconheço que é um pobre argumento.
Certo, o bandido que atende pelo diminutivo carinhoso e familiar (por que
tratá-lo assim e não pelo nome?) é fora do comum, mas Johana não seria
muito mais excepcional? Ela expandiu a fronteira agrícola, gerou divisas,
renda, e matou a fome de milhões. O feito mais excepcional da vida do
traficante foi comandar, pelo telefone, o esquartejamento de um rival no
amor.
(Se é que a palavra ''amor'' cabe nesse contexto.)

A meu ver, os jornais prestam pouca atenção a muitas coisas importantes e
atêm-se cada vez mais ao registro do factual preguiçoso, o que fica
evidente na maneira como a imprensa - em geral - cobre o noticiário
político a partir de Brasília. (E isto não é uma crítica a qualquer jornal
em particular, é questão que deveria ser discutida por todos.)

31/AGO/2003 fritz@jb.com.br
















SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 16:47

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, November 27, 2003 12:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

Olá Homero

> Mas, ao retirar a energia do meio ambiente, isso, como alguém disse antes,
> não implica em acrescentar energia ao sistema?

Com efeito. O autor está retirando energia da radiação térmica do meio
ambiente e convertendo-a em energia potencial elétrica do sistema (o seu
equipamento laboratorial).

> E isso não é parte da termodinamica?

Porque não? Em uma msg para a lista fisica@news.com.br (1999), creio que
extinta, eu cheguei a afirmar o seguinte: "Outro aspecto interessante da
termodinâmica é a sua generalidade, pois ela tem se mostrado válida para
interações entre sistemas mesmo quando não entram em jogo trocas de calor.
Poderíamos mesmo chamá-la de "Dinâmica das Transformações e/ou Interações
entre os Sistemas" caso quiséssemos enfatizar sua generalidade." A msg toda
pode ser lida em http://ecientificocultural.com/Usenet/term04.htm e
relaciona-se a reversibilidade e idealidade.

> Para esclarecer para um leigo, se pudessemos isolar o experimento, por
> exemplo, toda a sala do laboratorio onde ele é executado isolada do resto
> do universo (ou pelo menos, energeticamente isolada.:-), em algum momento
> a sala perderá todo calor, usado pelo experimento, de forma que o sistema
> para.

Se, mas somente se, o ambiente não se comportar como uma fonte de calor
(temperatura constante), como exige a termodinâmica. Sem dúvida, trata-se de
uma idealidade (fonte de tamanho infinito), mas isso não destrói o
argumento. Perceba que o sistema está retirando calor do ambiente e
adquirindo o potencial de transformar *todo* esse calor em trabalho, e é
isso o que vai contra a segunda lei. Em teoria poderíamos transformar todo
esse trabalho em calor (obviamente seria uma máquina boba a não realizar
nada) e a sala retornaria ao estado inicial como se nada houvesse
acontecido. Isso vai frontalmente contra a segunda lei da termodinâmica.
Aliás, o exemplo que eu dei da queda de um corpo de m = 1 kg da altura h =
10 m foi exatamente para mostrar que, *a ser verdadeira a interpretação que
os autores dão à experiência*, TODO fenômeno físico poderia ser revertido e
o conceito de entropia iria para o espaço juntamente com o conteúdo da
segunda lei.

> Ou seja, não seria um moto perpétuo, a não ser que esse calor pudesse
> ser devolvido ao meio ambiente na mesma proporção e novamente utilizado
> pelo experimento.

Mas é exatamente isso o que os autores pretendem demonstrar ser possível
acontecer com a experiência efetuada: ou seja, seria possível EM TEORIA
devolver toda essa energia ao meio ambiente (transformação de energia
elétrica ou de trabalho em calor) e novamente utilizar este "calor" pelo
experimento. Essa teoria, que enfatizei em maiúsculas, não é nada mais nada
menos do que a própria teoria termodinâmica, como é aceita na atualidade.

> Isso me parece apenas um enorme aparelho de refrigeração lentissimo..:-)

Se, mas somente se, modificarmos os pilares básicos que suportam a
termodinâmica (ou seja, o que me referi acima como teoria aceita na
atualidade), obviamente supondo-se que a experiência esteja sendo bem
interpretada. Por outro lado, quero crer que para interpretarmos de maneira
diversa teríamos também que modificar os pilares básicos que suportam a
termodinâmica.

Resumindo o parágrafo anterior: Concordo com a sua observação, mas não a luz
das teorias aceitas na atualidade.

Alguma coisa deve ser modificada caso a experiência efetuada pelos chineses
corresponda à realidade laboratorial. E quero crer que existem muitas outras
considerações teórico-experimentais a sugerirem que os chineses simplesmente
constataram o óbvio, ou seja, algo que poderia ser previsto de outras
maneiras. Como teria dito Einstein: "A história das descobertas científicas
e técnicas revela-nos quanto o espírito humano carece de idéias originais e
de imaginação criadora. E mesmo quando as condições exteriores e científicas
para o aparecimento de uma idéia já existem há muito, será preciso, na
maioria dos casos, uma outra causa exterior a fim de que se chegue a se
concretizar. O homem tem, no sentido literal da palavra, que se chocar
contra o fato para que a solução lhe apareça. Verdade bem comum e pouco
exaltante para nosso orgulho..."

> Aparelhos de moto perpetuo do tipo 1 (que gastam e mesma energia que
> devolvem) sempre escondem algum tipo de armadilha energetica, poderia ser
> este o caso? Ou uma simples questão de melhor analise do experimento?

A esse respeito vou reproduzir aqui o que disse quando discuti aquela balela
publicada na NewScientist relativa a velas solares: "A meu ver, o autor
cometeu um erro muito grave, mas isso se deve, dentre outras coisas, à
termodinâmica ter parado no tempo e no espaço. Ela evoluiu na periferia, mas
conservou suas bases conceituais intactas. Enquanto os físicos modernos
preocuparem-se tão somente com essa periferia, deixando de lado a procura
por algo sólido a embasar o conceito de entropia, erros desse tipo irão
aparecer na literatura."

Neste caso corrigiria apenas um trecho do parágrafo reproduzido, pois os
chineses não cometeram nenhum erro grave. Simplesmente supervalorizaram uma
teoria que parou no tempo e no espaço. Quero crer que entre a interpretação
das duas leis da termodinâmica e a realidade física existem muitas razões
que a própria razão desconhece. Mas esse é um outro assunto que virá a tona
oportunamente, caso os ciencialisteiros queiram efetivamente saber qual a
interpretação teórica que dou para o que se esconde por trás deste achado
experimental denunciado pelos chineses. De qualquer forma, concordo contigo
num aspecto: esse tipo de moto perpétuo não existe, a não ser que pensemos
no Universo como um todo. O Universo sim, a meu ver é um sistema eterno e
infinito, capaz de conservar sua entropia constante. Não teve começo, jamais
terá fim e permanecerá como tal num ciclo isentrópico "per omnia saecula
saeculorum".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:22

Homero,

Obrigado pelo retorno.

É. Parece que o jornalista que veiculou a informação não está informado
mesmo... Particularmente, eu não a conhecia, talvez por causa de meus
interêsses, voltados para matemática e física quântica, mas como livre
atirador, amador. Tenho formação na área de engenharia, ramo que, parece,
alguns de vocês não gostam e até brincam. Mas sem problemas. Aquentamos os
trancos!... Não é desculpa, apenas um mero atenuante.
Olha, há pouco tempo estou na lista. Verifico que a maioria, como você, por
exemplo, é de alto nível intelectual e/ou tem o potencial necessário para o
mister.
Foi uma grata surpresa para mim. Participarei, dentro de minhas
possibilidades e capacidade. Parabéns. Continuem assim. Os de cá de baixo
agradecem.

Um abraço.

JVictor.
----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, November 27, 2003 5:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar -
Fritz - JB


Olá..:-)

Para uma Dra totalmente desconhecida, aqui vai uma lista de premiações e
homenagens para ninguem botar defeito..:-)

Em 1997, Johanna Döbereiner foi indicada para o Prêmio Nobel de Química,
além de ter recebido outros prêmios e distinções, listados a seguir:


a.. Cidadão Honorário do Rio de Janeiro (1979)

b.. Homenagem no 12 th International Congress of Soil Science, New Delhi,
Índia, 1982

c.. Membro correspondente da Academia Nacional de Agronomia e Veterinária
da Argentina, 1990

d.. Destaque "A Lavoura", Sociedade Nacional de Agricultura, 1986

e.. Prêmio "Vállee de Biotecnologia", FENABIO, 1988

f.. IV Centenário de la Fundacion de Corrientes, 1988

g.. Prêmio 1977, Agricultura de Hoje

h.. Medalha "Julio 11" da Sociedade Mexicana de Microbiologia, 1991

i.. Eleita 1ª secretária da Academia Brasileira de Ciências, 1991 e
vice-presidente, 1995

j.. Ordem de Mérito do Tribunal Superior do Trabalho, Brasília, 1991

k.. Inter-American Sugar Cane Seminars, Miami, Florida, September 17, 1993

l.. Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo da UFFRJ, 1994

m.. Centro de Investigación sobre Fijación de Nitrogênio, Novembro, 1995

n.. Honra ao Mérito, Lavras, 1995

o.. TWAS Medal and Lecture Awarded, 1995

p.. Prêmio Cláudia, 1996

q.. Homenagem da Embrapa, Centro Nacional de Pesquisa de Recursos
Genéticos e Biotecnologia, por ocasião do 22º aniversário, 1996

r.. Prêmio por Excelência da Embrapa, Memória Técnica, 1997

s.. Prêmio por Excelência da Embrapa, Técnico Científico, 1997

t.. Homenagem da Embrapa, CPAA, 1997

u.. The 20 th Century Award for Achievement, 1997

v.. Ordem Nacional do Mérito

w.. Prêmio "Carioca Honorário", O Globo

x.. Ordem de Mérito Científico



Um abraço.



Homero





----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 4:18 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar -
Fritz - JB




Achei esse relato interessante, e imaginei que pudesse interessar a todos
da
lista. É mais um dos " desvios" do comportamento global. A opção pelo
bizarro, pelo escândalo, que é o que dá ibope e rende mais, como convém
aos
praticantes do ramo de comunicações, que, aliás, transformou o tal inho
beira mar num mito junto aos seus pares. !!!?????

Grato

José Victor



Johana e o Traficante

Você já ouviu falar em Johana Doberheiner? É provável que não.

Johana viveu praticamente ignorada pela imprensa.

Não participou do Big Brother, não casou com jogador de futebol, nem
brilhou nas passarelas. Johana foi uma cientista. Pesquisou uma bactéria
que fixa o nitrogênio ao solo. Seu trabalho permitiu expandir a cultura
da
soja ao cerrado, aumentando enormemente o potencial agrícola do país.
Exportamos cerca de US$ 6 bilhões anuais de soja e pesquisas como a de
Johana e de outros cientistas, notadamente da Embrapa, aumentaram, e
muito,
a eficiência e qualidade da agroindústria, responsável, hoje, por 25% do
PIB e por 40% da mão-de-obra brasileiros.

Johana já morreu e merecia pelo menos uma estátua, mas só ganhou
esquecimento.
Querem um exemplo? Vão ao Google, a ferramenta de consulta mais popular
da
Internet e digitem ''Johana Doberheiner''. Na tela do micro aparecerá uma
única referência a ela. Associem com ''inteligência'' ou ''inteligente'' e
verão que não há registro na Internet.

Experimentem teclar ''Fernandinho Beira-Mar''. Surgirão 10 mil 200
referências a esse bandido, 1 mil 120 das quais associadas a
''inteligência'' e 521 à expressão ''inteligente''.

É óbvio que há algo de errado e me pergunto sempre se o jornalismo, se
nós,
os jornalistas, não estamos na raiz desse problema. Muitos leitores já me
perguntaram sobre a nossa predileção por bandido, por crime e sobre nossa
ignorância em torno de assuntos (e pessoas) importantes. Sempre respondo
que a imprensa vive do excepcional, mas reconheço que é um pobre
argumento.
Certo, o bandido que atende pelo diminutivo carinhoso e familiar (por que
tratá-lo assim e não pelo nome?) é fora do comum, mas Johana não seria
muito mais excepcional? Ela expandiu a fronteira agrícola, gerou divisas,
renda, e matou a fome de milhões. O feito mais excepcional da vida do
traficante foi comandar, pelo telefone, o esquartejamento de um rival no
amor.
(Se é que a palavra ''amor'' cabe nesse contexto.)

A meu ver, os jornais prestam pouca atenção a muitas coisas importantes e
atêm-se cada vez mais ao registro do factual preguiçoso, o que fica
evidente na maneira como a imprensa - em geral - cobre o noticiário
político a partir de Brasília. (E isto não é uma crítica a qualquer
jornal
em particular, é questão que deveria ser discutida por todos.)

31/AGO/2003 fritz@jb.com.br















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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:37

Olá JVictor

O texto é interessante e sua tese também. Mas nem é uma tese nova, nem é um comportamento novo. Cidadãos gregos iam ao teatro ver dramas assustadores e tragédias terriveis, não homilias de ben-aventurança. Parece que é parte integrante do ser humano, não um defeito contornável..:-)

E, algo que sempre me produz desconfiança em textos espalhados pela Web, por que tão poucas referencias à cientista? Muito estranho, mesmo que não houvesse divulgação em midia, que seus pares nada soubessem sobre ela ou que publicassem referencias. É possível que o nome esteja incorreto e a única referencia estaja repetidno o erro de grafia? Pode ser.

Mas, se procurar apenas pelo sobrenome, Doberheiner , também encontrará apenas aquela referencia (e mais algumas, afinal este texto se espalhou e passou a fazer parte das respostas do google..:-). Mas, um sobrenome que retorna apenas um individuo em toda rede??? Nunca encontrei nada assim..:-) A nào ser que o sobrenome nào exista, por exemplo, apesar de parecer alemào, ele nào é real apenas soa como, e portanto não há mais ninguém com este sobrenome..:-)

Ainda é possível que a grafia esteja errada. E que, se mudarmos para algo como Dobehreiner , trocando o r pelo h, encontremos alguma referencia. Ainda assim, o google nada retorna.

É extremamente comum que hoaxes de Web façam referencia a nomes inexistentes e a historias de dificil comprovação. É possível que a Dra. exista ou tenha existido? É possivel. É possivel que tenha desenvolvido tecnicas para fixar nitrogenio no solo? Também é possivel.

Encontrei um artigo em outro jornal virtual (Jornal dos Amigos) onde a Dr. é citada. Mas, dessa vez, seu nome é Dobherainer (com A) e também nào é possível encontrar NINGUÉM com este sobrenome na Internet. Espantoso..:-)

Mas historias apocrifas, cheias de boas intenções, mas com dados falsos pululam (gosto dassa paavra esquisita..:-) na rede, e fico meio cansado desse truque para nos fazer prestar atenção nas teses e palpites dessas cartas anonimas virtuais..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 4:18 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB




Achei esse relato interessante, e imaginei que pudesse interessar a todos da
lista. É mais um dos " desvios" do comportamento global. A opção pelo
bizarro, pelo escândalo, que é o que dá ibope e rende mais, como convém aos
praticantes do ramo de comunicações, que, aliás, transformou o tal inho
beira mar num mito junto aos seus pares. !!!?????

Grato

José Victor



Johana e o Traficante

Você já ouviu falar em Johana Doberheiner ? É provável que não.

Johana viveu praticamente ignorada pela imprensa.

Não participou do Big Brother, não casou com jogador de futebol, nem
brilhou nas passarelas. Johana foi uma cientista. Pesquisou uma bactéria
que fixa o nitrogênio ao solo. Seu trabalho permitiu expandir a cultura da
soja ao cerrado, aumentando enormemente o potencial agrícola do país.
Exportamos cerca de US$ 6 bilhões anuais de soja e pesquisas como a de
Johana e de outros cientistas, notadamente da Embrapa, aumentaram, e muito,
a eficiência e qualidade da agroindústria, responsável, hoje, por 25% do
PIB e por 40% da mão-de-obra brasileiros.

Johana já morreu e merecia pelo menos uma estátua, mas só ganhou
esquecimento.
Querem um exemplo? Vão ao Google, a ferramenta de consulta mais popular da
Internet e digitem ''Johana Doberheiner''. Na tela do micro aparecerá uma
única referência a ela. Associem com ''inteligência'' ou ''inteligente'' e
verão que não há registro na Internet.

Experimentem teclar ''Fernandinho Beira-Mar''. Surgirão 10 mil 200
referências a esse bandido, 1 mil 120 das quais associadas a
''inteligência'' e 521 à expressão ''inteligente''.

É óbvio que há algo de errado e me pergunto sempre se o jornalismo, se nós,
os jornalistas, não estamos na raiz desse problema. Muitos leitores já me
perguntaram sobre a nossa predileção por bandido, por crime e sobre nossa
ignorância em torno de assuntos (e pessoas) importantes. Sempre respondo
que a imprensa vive do excepcional, mas reconheço que é um pobre argumento.
Certo, o bandido que atende pelo diminutivo carinhoso e familiar (por que
tratá-lo assim e não pelo nome?) é fora do comum, mas Johana não seria
muito mais excepcional? Ela expandiu a fronteira agrícola, gerou divisas,
renda, e matou a fome de milhões. O feito mais excepcional da vida do
traficante foi comandar, pelo telefone, o esquartejamento de um rival no
amor.
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A meu ver, os jornais prestam pouca atenção a muitas coisas importantes e
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31/AGO/2003 fritz@jb.com.br















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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:42

Olá JVictor

Em seguida a mensagem anterior, encontrei na Embrapa o nome verdadeiro da cientista..:-) Mas, ao contrário do texto, com o nome verdadeiro, Johanna Dobereiner, ela tem centenas de citações na rede e uma página só dela, em homenagem, no site da Embrapa..:-)

Desse modo, ainda que a Dra. exista, seu desconhecimento não é como o alegado, e, ainda que o texto seja interessante e tenha suas razões, usou uma premissa falsa, e isso não é honesto..:-)

Saiba sobre a Dra. neste link (isto é, caso ache mais interessante ler sobre a Dra. que ficar nas páginas policiais do UOL..:-):

http://www.cnpab.embrapa.br/instituicao/johanna.html


Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 4:18 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB




Achei esse relato interessante, e imaginei que pudesse interessar a todos da
lista. É mais um dos " desvios" do comportamento global. A opção pelo
bizarro, pelo escândalo, que é o que dá ibope e rende mais, como convém aos
praticantes do ramo de comunicações, que, aliás, transformou o tal inho
beira mar num mito junto aos seus pares. !!!?????

Grato

José Victor



Johana e o Traficante

Você já ouviu falar em Johana Doberheiner? É provável que não.

Johana viveu praticamente ignorada pela imprensa.

Não participou do Big Brother, não casou com jogador de futebol, nem
brilhou nas passarelas. Johana foi uma cientista. Pesquisou uma bactéria
que fixa o nitrogênio ao solo. Seu trabalho permitiu expandir a cultura da
soja ao cerrado, aumentando enormemente o potencial agrícola do país.
Exportamos cerca de US$ 6 bilhões anuais de soja e pesquisas como a de
Johana e de outros cientistas, notadamente da Embrapa, aumentaram, e muito,
a eficiência e qualidade da agroindústria, responsável, hoje, por 25% do
PIB e por 40% da mão-de-obra brasileiros.

Johana já morreu e merecia pelo menos uma estátua, mas só ganhou
esquecimento.
Querem um exemplo? Vão ao Google, a ferramenta de consulta mais popular da
Internet e digitem ''Johana Doberheiner''. Na tela do micro aparecerá uma
única referência a ela. Associem com ''inteligência'' ou ''inteligente'' e
verão que não há registro na Internet.

Experimentem teclar ''Fernandinho Beira-Mar''. Surgirão 10 mil 200
referências a esse bandido, 1 mil 120 das quais associadas a
''inteligência'' e 521 à expressão ''inteligente''.

É óbvio que há algo de errado e me pergunto sempre se o jornalismo, se nós,
os jornalistas, não estamos na raiz desse problema. Muitos leitores já me
perguntaram sobre a nossa predileção por bandido, por crime e sobre nossa
ignorância em torno de assuntos (e pessoas) importantes. Sempre respondo
que a imprensa vive do excepcional, mas reconheço que é um pobre argumento.
Certo, o bandido que atende pelo diminutivo carinhoso e familiar (por que
tratá-lo assim e não pelo nome?) é fora do comum, mas Johana não seria
muito mais excepcional? Ela expandiu a fronteira agrícola, gerou divisas,
renda, e matou a fome de milhões. O feito mais excepcional da vida do
traficante foi comandar, pelo telefone, o esquartejamento de um rival no
amor.
(Se é que a palavra ''amor'' cabe nesse contexto.)

A meu ver, os jornais prestam pouca atenção a muitas coisas importantes e
atêm-se cada vez mais ao registro do factual preguiçoso, o que fica
evidente na maneira como a imprensa - em geral - cobre o noticiário
político a partir de Brasília. (E isto não é uma crítica a qualquer jornal
em particular, é questão que deveria ser discutida por todos.)

31/AGO/2003 fritz@jb.com.br















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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:43

Olá pessoal!

Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos e sou de Novo Hamburgo - RS - Brasil

Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis de serem resolvidos?
Os resultados que obtive são
1) A massa de LM é 531,86 kg
2) LM tocou o chão a 62,61 m/s

abaixo segue a historinha

[]'s

Alessandro Fazenda


_____________________________________________________________


Os tres porquinhos segundo os engenheiros

Dados três porquinhos genéricos: P1, P2 e P3 e um Lobo Mau,
por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
formado em Civil. P2 era arquiteto e vivia em fúteis
devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos
rigorosos. P3 fazia Comunicação e Expressão Visual.

LM, na Escala Oficial da ABNT para Medição de Maldade
(EOMM), era Mau nível 8.75 (arredondando a partir da 3a casa
decimal). LM também era um mega-investidor imobiliário sem
escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn
(onde n E a |N / 1 <= n <= 3), visto que era de boa
conformidade geológica e configuração topográfica. E ficava
perto de um Shopping.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de
mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no PhotoShop e montou ele mesmo, com
barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com
teto solar e achava aquilo "o máximo".

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e, encontrando
P3, disse:

- Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e
chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para
denunciar sua casa de palha projetada por um formando em
Comunicação e Expressão Visual.

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá
os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3
correu para a casa de P2.

Quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e
gritando:

- Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e
chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira
nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para
misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por
uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o
ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando
e entoando palavras de ordem. Ao que P3 ergue P2 e os dois
correm para a casa de P1.

Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem
ofegantes na sala de entrada. P1:

- O que houve ?

Eis que P2 responde:

- LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas
casas e desapropriou os terrenos.Eis que P3 acrescenta:

- Não temos para onde ir. E agora, que eu farei ? Sou apenas
um formando em Comunicação e Expressão Visual.

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)

Eis que LM fala:

- P1, abra essa porta e assine este contrato de
transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
acharam de errado.

Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
todo o projeto e implementação da casa de P1 era
ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 17:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Mas, um sobrenome que retorna apenas um individuo em toda rede???

O nome correto e':

"Johana Döbereiner"

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:45

Olá..:-)

Para uma Dra totalmente desconhecida, aqui vai uma lista de premiações e homenagens para ninguem botar defeito..:-)

Em 1997, Johanna Döbereiner foi indicada para o Prêmio Nobel de Química, além de ter recebido outros prêmios e distinções, listados a seguir:


a.. Cidadão Honorário do Rio de Janeiro (1979)

b.. Homenagem no 12 th International Congress of Soil Science, New Delhi, Índia, 1982

c.. Membro correspondente da Academia Nacional de Agronomia e Veterinária da Argentina, 1990

d.. Destaque "A Lavoura", Sociedade Nacional de Agricultura, 1986

e.. Prêmio "Vállee de Biotecnologia", FENABIO, 1988

f.. IV Centenário de la Fundacion de Corrientes, 1988

g.. Prêmio 1977, Agricultura de Hoje

h.. Medalha "Julio 11" da Sociedade Mexicana de Microbiologia, 1991

i.. Eleita 1ª secretária da Academia Brasileira de Ciências, 1991 e vice-presidente, 1995

j.. Ordem de Mérito do Tribunal Superior do Trabalho, Brasília, 1991

k.. Inter-American Sugar Cane Seminars, Miami, Florida, September 17, 1993

l.. Curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo da UFFRJ, 1994

m.. Centro de Investigación sobre Fijación de Nitrogênio, Novembro, 1995

n.. Honra ao Mérito, Lavras, 1995

o.. TWAS Medal and Lecture Awarded, 1995

p.. Prêmio Cláudia, 1996

q.. Homenagem da Embrapa, Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia, por ocasião do 22º aniversário, 1996

r.. Prêmio por Excelência da Embrapa, Memória Técnica, 1997

s.. Prêmio por Excelência da Embrapa, Técnico Científico, 1997

t.. Homenagem da Embrapa, CPAA, 1997

u.. The 20 th Century Award for Achievement, 1997

v.. Ordem Nacional do Mérito

w.. Prêmio "Carioca Honorário", O Globo

x.. Ordem de Mérito Científico



Um abraço.



Homero





----- Original Message -----
From: JVictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 4:18 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB




Achei esse relato interessante, e imaginei que pudesse interessar a todos da
lista. É mais um dos " desvios" do comportamento global. A opção pelo
bizarro, pelo escândalo, que é o que dá ibope e rende mais, como convém aos
praticantes do ramo de comunicações, que, aliás, transformou o tal inho
beira mar num mito junto aos seus pares. !!!?????

Grato

José Victor



Johana e o Traficante

Você já ouviu falar em Johana Doberheiner? É provável que não.

Johana viveu praticamente ignorada pela imprensa.

Não participou do Big Brother, não casou com jogador de futebol, nem
brilhou nas passarelas. Johana foi uma cientista. Pesquisou uma bactéria
que fixa o nitrogênio ao solo. Seu trabalho permitiu expandir a cultura da
soja ao cerrado, aumentando enormemente o potencial agrícola do país.
Exportamos cerca de US$ 6 bilhões anuais de soja e pesquisas como a de
Johana e de outros cientistas, notadamente da Embrapa, aumentaram, e muito,
a eficiência e qualidade da agroindústria, responsável, hoje, por 25% do
PIB e por 40% da mão-de-obra brasileiros.

Johana já morreu e merecia pelo menos uma estátua, mas só ganhou
esquecimento.
Querem um exemplo? Vão ao Google, a ferramenta de consulta mais popular da
Internet e digitem ''Johana Doberheiner''. Na tela do micro aparecerá uma
única referência a ela. Associem com ''inteligência'' ou ''inteligente'' e
verão que não há registro na Internet.

Experimentem teclar ''Fernandinho Beira-Mar''. Surgirão 10 mil 200
referências a esse bandido, 1 mil 120 das quais associadas a
''inteligência'' e 521 à expressão ''inteligente''.

É óbvio que há algo de errado e me pergunto sempre se o jornalismo, se nós,
os jornalistas, não estamos na raiz desse problema. Muitos leitores já me
perguntaram sobre a nossa predileção por bandido, por crime e sobre nossa
ignorância em torno de assuntos (e pessoas) importantes. Sempre respondo
que a imprensa vive do excepcional, mas reconheço que é um pobre argumento.
Certo, o bandido que atende pelo diminutivo carinhoso e familiar (por que
tratá-lo assim e não pelo nome?) é fora do comum, mas Johana não seria
muito mais excepcional? Ela expandiu a fronteira agrícola, gerou divisas,
renda, e matou a fome de milhões. O feito mais excepcional da vida do
traficante foi comandar, pelo telefone, o esquartejamento de um rival no
amor.
(Se é que a palavra ''amor'' cabe nesse contexto.)

A meu ver, os jornais prestam pouca atenção a muitas coisas importantes e
atêm-se cada vez mais ao registro do factual preguiçoso, o que fica
evidente na maneira como a imprensa - em geral - cobre o noticiário
político a partir de Brasília. (E isto não é uma crítica a qualquer jornal
em particular, é questão que deveria ser discutida por todos.)

31/AGO/2003 fritz@jb.com.br















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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:48

Olá Takata

Obrigado, eu já encontrei as referencias na Embrapa..:-) E, para uma desconhecida, ela tem um bocado de divulgação, inclusive na Revista Claudia (veja as mensagens anteriores..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 5:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Mas, um sobrenome que retorna apenas um individuo em toda rede???

O nome correto e':

"Johana Döbereiner"

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 17:49

Olá!

Acho que a ideia da pergunta era "Pq o aquecedor de ar fica no chão?"
- Por que o ar quente sobre

suponho q a mania de chamar os aquecedores de ar de "estufa" é coisa de gaucho ;)
isso se o uso desses apetrechos não for exclusividade dos viventes aqui do Sul... rsrsrsrs

sds

Alessandro

----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 4:14 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie


Faltou também a (14):
> 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o aquecimento?

Mas não deu pra entender.

--
Narumi Abe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Todas as questões foram respondidas, de uma forma ou de outra, mas
esta aqui parece precisar de um ajuste:
>
> > | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?
>
> Se seguirmos a mesma linha de questões e de respostas das outras, a
questão real é "por que o balcão é aberto EM CIMA" e a resposta seria
que, como o ar frio não sobe, não pode escapar do balcão, mantendo a
temperatura do local sem necessidade de uma tampa (que tornaria
incomodo para o cliente pegar os produtos).
>
> Entretanto, isso serve para resfriamentos suaves ou sem muita
diferença de temperaturas (balcão e meio ambiente). Para armazenar
sorvetes, por exemplo, o balcão é fechado com tampas de vidro.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luis Roberto Brudna (Vortex)
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 27, 2003 1:36 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
>
>
> Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro
e
> ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
> ele diz que acontece é verdade.
>
> # Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de
´senso comum´
> dos alunos.
>
>
> Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança
principalmente
> com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava
pois
> o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava
era
> a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
> alguns papéis.
>
> # Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao
os piolhos"
> tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando
descobri (depois
> de alguns anos) que a caneta tambem desviava um filete de agua.
>
>
> Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
> com o barômetro? :)
>
> # Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou
semi-falsas.
> Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem
sempre estao
> prontas para avaliar a veracidade e validade de suas respostas.
Alerto
> tambem que as mensagens sao (quase) todas capturadas pelo Google.
>
>
> > | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?
>
> Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que
se
> cubra bem o corpo.
>
> # Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto...
ouvi um
> comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a
temperatura do
> corpo.
>
>
> > | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?
>
> Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.
>
> # Essa pergunta eh estranha. :-)
>
>
> > | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?
>
> Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos
precisam
> estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
> conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta
olhar
> no termômetro.
>
> # Tambem penso que eh por comodidade... nao lembro de outra
explicacao.
>
>
> > | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está
umido
> > se preparando para chover?
>
> Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi
isso
> acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
> quente o azulejo fica coberto de água.
>
> # Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade
desgracada, em
> algumas situacoes a calcada fica toda molhada.
>
>
> > | 12)Como a lareira aquece o ambiente?
>
> Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
> vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
> acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
> aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.
>
> # Se nao me engano... era um aluno do RS... e aqui tem lareira.
>
>
> Ateh
> Luis Brudna
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 17:53

Olá Alessandro,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
<alessandro@s...> escreveu
> Acho que a ideia da pergunta era "Pq o aquecedor de ar fica no
> chão?"

Creio que não. Pois isso tornaria a pergunta redundante.
9)Qual a melhor região da parede para colocarmos um ar
condicionado de ar quente? Pq?

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 17:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Obrigado, eu já encontrei as referencias na Embrapa..:-)

Eu vi depois. Foi mal.

Sera' q. o Fritz Utzeri, experiente jornalista, daria mesmo uma
barriga assim?

(Falando em dar mancada -- escrevi 'por traz' na mensagem sobre o
efeito Mpemba...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luis Roberto Brudna \(Vortex\)" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 18:03

> # Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de
> ´senso comum´ dos alunos.

Senso comum não pode ser avaliado. O aluno pode ter muitas
respostas, mas é obrigado a dar aquela que o professor quer ouvir.
Isso só demonstra falta de criatividade.

## Depende do que o professor indicou ao pedir as respostas. Se ele queria
respostas totalmente livres ou ´respostas para acertar´. :-)


Essa realmente impressiona. Mas as grandes experiências,
principalmente aquelas que dão grandes choques utilizando
eletricidade estática e materiais domésticos são tão difíceis de
funcionar... :)

## Fiquei curioso? Dah pra explodir alguma coisa?! Hehe... lembrei de uma!

O melhor modo de se ter a atenção dos estudantes é com uma demonstração onde
existe a possibilidade do professor morrer.
- Atribuido a: Jearl Walker, Universidade de Cleveland.
( by http://www.humornaciencia.hpg.com.br )






Não dei resposta semi-falsa. Não sou anarquista, mas as respostas (e
também as perguntas) bem que poderiam sair da mesmice. Como saber se
a resposta foi assimilada ou decorada? O grande problema da educação
ainda é não deixar o aluno pensar.


## Concordo. Mas temo uma desinformacao... sei que nao podemos ficar com
medo de escrever algo soh pq alguem vai pensar algo errado... o debate fica
muito engessado.


Um bom trabalho deve ser feito buscando livros, artigos e bons
sites e não lendo o que eu escrevo. :)
No máximo dá para pedir referências e explicações.

## Entendo.


Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Vai sair de férias?
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <politica-br@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Ateus" <ateus-br@yahoogroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 18:17

Responsabilidade zero

O consumidor que comprar uma passagem aérea ou um pacote turístico em uma agência de viagens e enfrentar problemas com reserva de hotel, traslado, passeios ou overbooking não poderá mais responsabilizar pelo ocorrido a agência que lhe vendeu o serviço. Essa é a proposta do projeto de lei 5.120/01, já aprovado pela Câmara. O texto está agora no Senado.

(in "Migalhas" n.815)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 18:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "JVictor" <jvoneto@u...>
> É. Parece que o jornalista que veiculou a informação não está
> informado mesmo...

Entao... nao da' nem pra culpar o Utzeri porq nem da' pra saber se o
texto e' dele mesmo ou se e' de outra pessoa e atribuiram a ele.

O proprio Utzeri ja' foi vitima dessa troca de parternidades de texto
q. a internet confere. No caso, um texto dele foi atribuido ao Jabor
(o Arnaldo, aquele q. fala suas bobagens -- algumas engracadas -- no
Jornal da Globo). O Jabor sem nenhuma mesura destratou o texto q.
tinha sido dado como dele. Ficou um climinha ruim entre o verdadeiro
autor e o q. teve seu nome 'emprestado' como autor.

Mas enfim sao imprecisoes como essas q. tiram grande parte do merito
de um texto q. ate' aponta uma questao interessante: o pouco caso com
a ciencia brasileira (embora ultimamente tenha melhorado -- com a
questao da clonagem, dos transgenicos, dos genomas... mas tudo
modismo, antes ficavam em cima das pesquisas radiologicas, hoje
parece quase q. so' existe genetica -- ou as imagens espetaculares do
Hubble -- mas ate' parece q. apenas a Embrapa, a USP, a Unicamp, a
UFRJ, a Fiocruz, o Butantan e o Inpe que produzem boa ciencia no
pai's). Tto qto a cobertura cultural, a cobertura cientifica so'
focaliza o eixo Rio-Sao Paulo (q. embora seja muito importante, nao
sao os unicos centros brasileiros).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 18:56

Velá que se fala ... deve ter gaúcho na sala... pelo
menos um tem...

---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Alessandro D. R. Fazenda&quot;
alessandro@servidados.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Thu, 27 Nov 2003 17:49:32 -0200
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a
serie

> Olá!
>
> Acho que a ideia da pergunta era "Pq o aquecedor de
ar fica no chão?"
> - Por que o ar quente sobre
>
> suponho q a mania de chamar os aquecedores de ar
de "estufa" é coisa de gaucho
> ;)
> isso se o uso desses apetrechos não for
exclusividade dos viventes aqui do
> Sul... rsrsrsrs
>
> sds
>
> Alessandro
>
> ----- Original Message -----
> From: Narumi Abe
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 27, 2003 4:14 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a
serie
>
>
> Faltou também a (14):
> > 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o
aquecimento?
>
> Mas não deu pra entender.
>
> --
> Narumi Abe
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo"
<oraculo@a...>
> escreveu
> > Todas as questões foram respondidas, de uma
forma ou de outra, mas
> esta aqui parece precisar de um ajuste:
> >
> > > | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é
aberto?
> >
> > Se seguirmos a mesma linha de questões e de
respostas das outras, a
> questão real é "por que o balcão é aberto EM CIMA"
e a resposta seria
> que, como o ar frio não sobe, não pode escapar do
balcão, mantendo a
> temperatura do local sem necessidade de uma tampa
(que tornaria
> incomodo para o cliente pegar os produtos).
> >
> > Entretanto, isso serve para resfriamentos suaves
ou sem muita
> diferença de temperaturas (balcão e meio
ambiente). Para armazenar
> sorvetes, por exemplo, o balcão é fechado com
tampas de vidro.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luis Roberto Brudna (Vortex)
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, November 27, 2003 1:36 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15
perguntas de 8a serie
> >
> >
> > Essas perguntas são daquele tipo de professor
que traduz um livro
> e
> > ensina tudo na teoria. Os alunos apenas
precisam aceitar que o que
> > ele diz que acontece é verdade.
> >
> > # Depende... talvez o professor queira fazer
uma sondagem de
> ´senso comum´
> > dos alunos.
> >
> >
> > Eu me lembro como eu ficava frustrado quando
criança
> principalmente
> > com aquelas experiências de eletrostática em
que nada funcionava
> pois
> > o clima não era frio e seco o suficiente. A
única que funcionava
> era
> > a chatíssima experiência de esfregar a caneta
no cabelo e grudar
> > alguns papéis.
> >
> > # Gostava dessa experiencia... odiava quando
alguem dizia "sao
> os piolhos"
> > tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais
entusiasmado quando
> descobri (depois
> > de alguns anos) que a caneta tambem desviava
um filete de agua.
> >
> >
> > Que tal respostas do tipo calcule a altura do
prédio
> > com o barômetro? :)
> >
> > # Cuidado pra nao exagerar no humor e nas
respostas dubias ou
> semi-falsas.
> > Lembre que esta lista eh consultada por muitas
pessoas e nem
> sempre estao
> > prontas para avaliar a veracidade e validade
de suas respostas.
> Alerto
> > tambem que as mensagens sao (quase) todas
capturadas pelo Google.
> >
> >
> > > | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?
> >
> > Isso não é sempre verdade. Em regiões
desérticas é preferível que
> se
> > cubra bem o corpo.
> >
> > # Ainda nao entendi pq alguns usam roupas
escuras no deserto...
> ouvi um
> > comentario que o suor evapora dentro da roupa
e diminui a
> temperatura do
> > corpo.
> >
> >
> > > | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão
ficamos com frio nela?
> >
> > Isso depende. Se a azeitona estiver quente
isso não acontece.
> >
> > # Essa pergunta eh estranha. :-)
> >
> >
> > > | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é
aberto?
> >
> > Por comodidade. Isso causa um sério problema.
Os alimentos
> precisam
> > estar em uma temperatura igual ou abaixo da
recomendada para boa
> > conservação. A exposição direta faz perder
muito calor. Basta
> olhar
> > no termômetro.
> >
> > # Tambem penso que eh por comodidade... nao
lembro de outra
> explicacao.
> >
> >
> > > | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água
quando o dia está
> umido
> > > se preparando para chover?
> >
> > Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No
Brasil eu nunca vi
> isso
> > acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que
quando tomamos banho
> > quente o azulejo fica coberto de água.
> >
> > # Eu moro numa parte do Brasil que isso
acontece. Umidade
> desgracada, em
> > algumas situacoes a calcada fica toda molhada.
> >
> >
> > > | 12)Como a lareira aquece o ambiente?
> >
> > Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha
lareira, eu tomo um
> > vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha
e estou bem
> > acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente.
O calor do fogo
> > aquecendo o ar e os outros objetos também
ajuda um pouco.
> >
> > # Se nao me engano... era um aluno do RS...
e aqui tem lareira.
> >
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> > Ateh
> > Luis Brudna
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SUBJECT: Re: Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 18:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Entao... nao da' nem pra culpar o Utzeri porq nem da' pra saber se

Hmmm, pior q. da':

http://jbonline.terra.com.br//jb/papel/colunas/fritz/2003/08/30/jorcol
fri20030830001.html

Ate' os bons cometem erros grosseiros.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Texto - Johana Doberheiner e Beira-Mar - Fritz - JB
FROM: "Luis Roberto Brudna \(Vortex\)" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 19:00

Olá JVictor

E, algo que sempre me produz desconfiança em textos espalhados pela Web, por
que tão poucas referencias à cientista? Muito estranho, mesmo que não
houvesse divulgação em midia, que seus pares nada soubessem sobre ela ou que
publicassem referencias. É possível que o nome esteja incorreto e a única
referencia estaja repetidno o erro de grafia? Pode ser.

## Tambem achei estranho.. fui pesquisa e eh erro de grafia
Parece que o correto eh
Johanna Dobereiner
http://www.cnpab.embrapa.br/instituicao/johanna.html
http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_ext?f_cod=N251
(curriculo)


Mas, se procurar apenas pelo sobrenome, Doberheiner , também encontrará
apenas aquela referencia (e mais algumas, afinal este texto se espalhou e
passou a fazer parte das respostas do google..:-). Mas, um sobrenome que
retorna apenas um individuo em toda rede??? Nunca encontrei nada assim..:-)
A nào ser que o sobrenome nào exista, por exemplo, apesar de parecer alemào,
ele nào é real apenas soa como, e portanto não há mais ninguém com este
sobrenome..:-)

## Acho divertido procurar por erros no Google. Existem 3200 paginas com a
palavra ´discursao´. :-P (agora vai ter mais uma... pq o Google vai ´pegar´
essa mensagem.)

## Existem sites na internet com ´jogos´ com o Google. Um dos desafios eh
achar uma palavra ou combinacao de palavras que resultem em uma unica fonte
no Google. Se o site do ´jogo´ eh bem organizado eles tem que impedir do
Google rastrear a pagina do resultados do desafio. Tem como fazer isso,
escrevendo codigos no robot.txt.



É extremamente comum que hoaxes de Web façam referencia a nomes inexistentes
e a historias de dificil comprovação. É possível que a Dra. exista ou tenha
existido? É possivel. É possivel que tenha desenvolvido tecnicas para fixar
nitrogenio no solo? Também é possivel.

#Existe. :-)

Encontrei um artigo em outro jornal virtual (Jornal dos Amigos) onde a Dr. é
citada. Mas, dessa vez, seu nome é Dobherainer (com A) e também nào é
possível encontrar NINGUÉM com este sobrenome na Internet. Espantoso..:-)

Mas historias apocrifas, cheias de boas intenções, mas com dados falsos
pululam (gosto dassa paavra esquisita..:-) na rede, e fico meio cansado
desse truque para nos fazer prestar atenção nas teses e palpites dessas
cartas anonimas virtuais..:-)

Homero

## Demorei muito pra escrever essa mensagem... aposto que o Takata jah
respondeu com centenas de links. Hehe

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Ser� que a luz pensa ?
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:03

Quando eu fiz Cálculo 1, meu professor colocou o
seguinte tema em sala :

" será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
assunto fosse discutido neste grupo,


Thiago P.

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SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Velá que se fala ... deve ter gaúcho na sala... pelo
> menos um tem...

Ele próprio é gaucho.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/30754

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Será que a luz pensa ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Thiago Pereira
> " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> assunto fosse discutido neste grupo,

Sera' q. uma pedra pensa? Ela sempre cai em direcao ao centro de
massa... E' necessario pensar? E de q. adiantaria pensar se a luz nao
teria como saber que e' o caminho mais rapido de antemao? Sera' mesmo
q. a luz 'escolhe' sempre o caminho mais rapido?

E se tudo for questao apenas de propriedades? A pedra 'responde' ao
campo gravitacional. Ela nao precisa saber que ha' uma planeta
gerando esse campo e q. o planeta esta' em tal direcao, em tal
sentido. Basta responder localmente ao campo. Ela se desloca. Ali,
ainda ha' um campo, mais intenso agora. Novamente responde. E assim
vai. Sem precisar saber, nem pensar no caminho a se seguir.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Será que a luz pensa ?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:20

Caro Thiago,

Se formos voltanto "alguns" anos ... teríamos a seguinte afirmação
consagrada: Penso, logo existo.
Se a luz existe... então ela pensa

Se vivessemos nesta época... a luz talvez poderia pensar.

Que lógica filosofal mais infame essa que eu fiz, não achão? :-)

Acredito que seu professor usou uma "figura de linguagem" para
expressar algum comportamento da luz.

Definitivamente, a luz não pensa como nós, humanos, pensamos.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Thiago Pereira
<thiagopereiradasilva@y...> escreveu
> Quando eu fiz Cálculo 1, meu professor colocou o
> seguinte tema em sala :
>
> " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> assunto fosse discutido neste grupo,
>
>
> Thiago P.
>
>
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SUBJECT: Re: Fui ofendido
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:20

Eu sei.. Pois o Magueijo já o disse: as melhores teorias são
embaladas a copos de wisky.O que para nós aqui se traduz por
tintol, caipirinha e cervejinha...
Peço pois desculpa a tão ilustre casa de porno-etílizados com algum
cheiro de...ciência...hum...hum..
Hug
Maria Natália
A sua foto está no meu screen saver e as alunas andam numa roda viva
Claro no computador LOLLLLLLLLL


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Exma. Sra. D. Maria Natália:
>
> Na qualidade de Guardião da Arca do Tesouro da Seita do Nada que
tem sua
> séde no Boteco sobre o qual a Senhora faz considerações desairosas,
> permita´-me apresentar os mais veementes protestos contra seu
malfadado
> pronunciamento, eis que o referido estabelecimento reune pessoas
da maior
> competência etílico-porno-filosófica, tendo inclusive um quartinho
nos
> fundos onde as noviças são iniciadas e tem até um espelho daqueles
que a
> gente vê do outro lado, o que é científico pois permite o
registro das
> variações do comportamento humano.
>
> Visitas podem ser agendadas com o signatário.
>
> Que o Supreno Nada a Abençoe.
>
> silvio, guardião de segunda classe.
>
> Maria Natália" desairosamente comentou:
>
>
> Quem frequenta tascas está sempre sujeito, né?
> Maria Natália
> PS Boteco é tasca, taberna, bar rasca não é?
>
> só porquê o Luiz escreveu
> > Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
> recebi a pergunta:
> >
> >



SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:24

Narume,
Pior ainda! :-)

Agora eu vi que ele é. Valeu pela dica.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Velá que se fala ... deve ter gaúcho na sala... pelo
> > menos um tem...
>
> Ele próprio é gaucho.
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/30754
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Fw: Indicadores....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 19:43

Vamos ajudar o divogado?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: FumagalliHP
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 16:41
Assunto: Indicadores....


Prof. Luiz, sou advogado, mas tenho por "hobby", eletrônica. Não sou "expert", e confesso que, se não houver uma ilustração comum, que eu possa compreender, nem me arrisco a realizar o projeto. Portanto, adorei a página de vocês, é profundamente compreensível. Mas eu tenho três questões para o Sr.:
1ª - Na construção deste indicador de campo eletrostático, é possível colocar um indicador de nível da energia eletrostática? Caso seja, qual a escala utilizada nestes casos?
2ª - É possível a construção, mesmo que bastante símples, de um contador geiger, com um indicador de nível de radiação?
3ª - É possível, também, a construção de um indicador de ondas de rádio? Vou me explicar melhor, um aparelho que possa detectar se em um determinado raio há alguma emissão de rádio, independentemente de sua freqüência, mas determinando sua potencia aproximada? (não seria necessário ouvir as transmissões, apenas detectá-las)
Sei que minhas perguntas podem parecer absurdas, mas são os aparelhos que eu realmente gostaria de construir e, no caso do indicador de campo eletrostático, aperfeiçoa-lo.
Apenas como saideira, em um local cujo o campo eletrostático seja alto, uma bússola comum se comportaria de modo estranho? E como funciona uma bússola eletrônica?
Bom, já lhe atormentei demais, fico por aqui.
Agradeço desde já a atenção dispensada, e aguardo o envio de suas respostas o quanto antes.
Obrigado.
Atenciosamente
Guilherme
Limeira, 27/11/03


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Ser�_que_a_luz_pensa_?
FROM: Andri <a_matematica@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:48

Penso, logo existo.

eu penso Þ eu existo

o logo não vale com a recíproca: se isso existe Þ isso pensa.

Nem mesmo naquela época a luz poderia pensar...rs.
Concordo com vc, Emiliano: relamente eu acho que sua lógica filosofal é um pouco infame...rs

Abraço a todos.


Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Caro Thiago,

Se formos voltanto "alguns" anos ... teríamos a seguinte afirmação
consagrada: Penso, logo existo.
Se a luz existe... então ela pensa

Se vivessemos nesta época... a luz talvez poderia pensar.

Que lógica filosofal mais infame essa que eu fiz, não achão? :-)

Acredito que seu professor usou uma "figura de linguagem" para
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Emiliano Chemello
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> Thiago P.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Ser�_que_a_luz_pensa_?
FROM: Andri <a_matematica@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:51


obs : o simbolo "Þ" equivale ao "=>"

(ocorreu algum erro qdo enviei a msg )


Andri <a_matematica@yahoo.com.br> wrote:
Penso, logo existo.

eu penso Þ eu existo

o logo não vale com a recíproca: se isso existe Þ isso pensa.

Nem mesmo naquela época a luz poderia pensar...rs.
Concordo com vc, Emiliano: relamente eu acho que sua lógica filosofal é um pouco infame...rs

Abraço a todos.


Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Caro Thiago,

Se formos voltanto "alguns" anos ... teríamos a seguinte afirmação
consagrada: Penso, logo existo.
Se a luz existe... então ela pensa

Se vivessemos nesta época... a luz talvez poderia pensar.

Que lógica filosofal mais infame essa que eu fiz, não achão? :-)

Acredito que seu professor usou uma "figura de linguagem" para
expressar algum comportamento da luz.

Definitivamente, a luz não pensa como nós, humanos, pensamos.

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Emiliano Chemello
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> " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
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SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "adrfazenda" <alessandro@servidados.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 19:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Velá que se fala ... deve ter gaúcho na sala... pelo
> menos um tem...
>

podemos então confirmar dois... rsrsrsrs
sou de novo hamburgo - RS, falo de experiencia propria.. rsrsrsrs

sds

Alessandro





SUBJECT: Re: Fw: Indicadores....
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 20:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" >
> 1ª - Na construção deste indicador de campo eletrostático, é
possível colocar um indicador de nível da energia eletrostática? Caso
seja, qual a escala utilizada nestes casos?


## Lembro de ter visto em uma antiga revista de eletronica um
´detector de tempestades´... não lembro exatamente como funcionava,
a construcao era bem simples e incluia um VU Meter... quando fui
comprar o tal VU, desisti, era muito caro para minha mesada infanto-
juvenil. :-/ Não tenho mais a revista.



> Sei que minhas perguntas podem parecer absurdas, mas são os
aparelhos que eu realmente gostaria de construir e, no caso do
indicador de campo eletrostático, aperfeiçoa-lo.
> Apenas como saideira, em um local cujo o campo eletrostático
seja alto, uma bússola comum se comportaria de modo estranho? E como
funciona uma bússola eletrônica?


## Hmmm.. sei... o cara quer brincar de ´Os novos caca
fantasmas´... hehe... eles costumam usar umas traquitanas dessas e
dizer ´Oooh.. veja.. uma presenca estranha´. :-) (brincadeira)


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 20:37

Bem vindo!!!


A resposta 2 está (quase) correta.

(note que isto ocorre se desprezarmos a resistência do ar, considerar
g constante em todo o percurso e se a pergunta não for "no chão" e sim
quando voltar à mesma altura em que o mecanismo do porquinho P1
"soltou" o LM).

Mas a resposta 1. (???) Como vc chegou a este valor? Se este lobo tem
1/2 tonelada eu tb estou com muito medo. :-)

Falta coisa na pergunta 1: ou o curso do mecanismo ou por quanto tempo
esta força ficou atuando.

Fica então assim:

m = 2.F.D / v^2

ou

m = F.D / (g.h)

ou

m = F.T / v

onde:
F é a força dada.
D é o curso do mecanismo (note, estou desprezando a pequena
inclinação)
v é a vel. encontrada na resposta 2.
g= 9.8 m/s^2
h= 200 m
T é o tempo de atuação de F


e para pergunta 3 eu não sei a resposta mas deve ter sido grande mas
merecido. ;-)

Se errei algo, me corrijam. Usei conservação de energia comparando com
o trabalho realizado pelo dispositivo.

[]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
<alessandro@s...> escreveu
> Olá pessoal!
>
> Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
> Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos
e sou de Novo Hamburgo - RS - Brasil
>
> Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis
de serem resolvidos?
> Os resultados que obtive são
> 1) A massa de LM é 531,86 kg
> 2) LM tocou o chão a 62,61 m/s
>
> abaixo segue a historinha
>
> []'s
>
> Alessandro Fazenda
>
>
> _____________________________________________________________
>
> ... ... ...
>
>
> Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
> mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
> sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
> uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
> céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
> ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
> chão.
>
> Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
> 1) a massa de LM.
> 2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
> 3) o susto que LM teve.
>




SUBJECT: Re: Será que a luz pensa ?
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/11/2003 20:46

Gostei desta!

Isto pode dar miuto pano para manga mas será miuto didático.

Por enquanto só digo uma coisa:
Não podemos ser egocêntricos ao olhar para a luz. Ela faz um caminho
para chegar no seu olho e outro para chegar no meu.

[]'s
Hélio


> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Thiago Pereira
> > " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> > luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> > longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> > discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> > com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> > assunto fosse discutido neste grupo,
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Será_que_a_luz_pensa_?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 22:38

ops... a questão da filosofia infame era a seguinte...

considerando a seguinte máxima: "Penso, logo existo" fiz a seguinte dedução:
Bom... se eu penso, eu existo... se a luz existe, então ela pensa! :-)

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Andri
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 7:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re:_Será_que_a_luz_pensa_?


Penso, logo existo.

eu penso Þ eu existo

o logo não vale com a recíproca: se isso existe Þ isso pensa.

Nem mesmo naquela época a luz poderia pensar...rs.
Concordo com vc, Emiliano: relamente eu acho que sua lógica filosofal é um
pouco infame...rs

Abraço a todos.


Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Caro Thiago,

Se formos voltanto "alguns" anos ... teríamos a seguinte afirmação
consagrada: Penso, logo existo.
Se a luz existe... então ela pensa

Se vivessemos nesta época... a luz talvez poderia pensar.

Que lógica filosofal mais infame essa que eu fiz, não achão? :-)

Acredito que seu professor usou uma "figura de linguagem" para
expressar algum comportamento da luz.

Definitivamente, a luz não pensa como nós, humanos, pensamos.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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> Quando eu fiz Cálculo 1, meu professor colocou o
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> Thiago P.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/11/2003 22:57


----- Original Message -----
From: "Vagner"

>Boa tarde Pessoal, por acaso alguem de vc's tem alguma ideia para projeto
de
>computacao em pascal, ou ja tenha algo pronto, ou saiba onde posso
encontrar
>algo a respeito do asssunto..para que eu possa ter uma ideia a respeito.

Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA, mas
pascal?
Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor abandonar o
Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um projecto numa linguagem
mais ... digamos... viva!?


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 00:23


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"

>Eu li o artigo e os autores Xin e Zi dizem que a energia é retirada
>do calor ambiente. Isto não é muito diferente do princípio de
>funcionamento dos termo-pares utilizados na medição de temperatura.
>Não vejo nada contrariando a segunda lei da termodinâmica.

Eu tb li e tb não vejo onde está a violação.
Os autores partem de um principio errado. Quando Maxwell inventou o seu
demónio, esse demónio não é do mundo real - por isso lhe chamaram demonio
(não foi Maxwell que o batizou)- ou seja, o processo demoniaco não consome
energia e por isso haveria uma contadicção.
Se tivermos a caixa separada e quisermos fazer aquilo que o demonio era
suposto fazer, podemos fazê-lo ,mas sempre gastando energia. O demonio tem
que observar o estado cinetico da particula => observa => sondar => usar
energia.
Sem ele observar o estado ele não sabe decidir é por isso que essa sitação
não acontece normalmente pq paredes não têm "olhos".

A segunda parte segue o mesmo principio, para saber de que lado a particula
está o demonio tem que a observar. O processo contrariaria alguma coisa se
não requeresse energia.

A primeira lei não permite que haja milagres: a energia não se cria,
transforma-se
A segunda lei não permite transformações gratuitas: queres transformar, paga
por isso.
(lembrar que pagar zero é pagar. Pagar -1 é receber. A segunda lei não
permite que se receba por converter energia, apenas permite que se pague...)

Outra forma de colocar a questão é dizer que : corpos quentes não aquecem
expontaneamente e corpos frios não arrefecem expontaneamente. Ou seja, para
que haja transporte de energia de uma fonte fria para uma fonte quente é
preciso gastar energia. Em outras palavras um sistema que retire calor ,
ciclicamente , de uma fonte fria, para uma fonte quente, não o pode fazer
sem que ele receba trabalho do ambiente. (A geladeira precisa de energia ou
não arrefece)

Então vejamos o que os autores fizeram:
Ele colocaram duas placas fotosensiveis separadas sobre um mesmo estrato.
Estas placas libertam electrões por efeito fotoelectrico. (o sistema recebe
energia sob a forma de luz infra-vermelha). O sistema RECEBE TRABALHO neste
processo.
Os electrões que saem destas placas podem ir para onde bem quiserem. Alguns
perdem-se, outros "sobrevoam" a placa vizinha. Assim não ha acumulação de
carga em nenhum das placas.
Então eles colocam um par de imans que obrigam a que todos os electrões
fiquem numa so placa. Isto cria um campo electrico entre as placas (eles têm
potencial diferente agora)
O iman pode ser intrepretado como uma energia exterior ou como interior.
Façamo-la interior para ajudar ao argumento dos autores. Não quero que me
acusem de ser do contra.
Esse campo obriga os electrões a "arrefecer" (este conceito é complicado
para electrões) e isso obriga o sistema a chupar energia do exterior sob a
forma de calor.

cito: "electrons are thus cooled down (slightly), and consequently the
temperature of the electronic tube also drops down (very slightly), which
can be compensated by extracting heat from the surrounding air. "

"Os electrões são assim arrefecidos (ligeiramente), e consequentemente a
temperatura do tubo também cai (muito ligeiramente), o que pode ser
compensado extraindo calor do meio circundante"

Portanto o resultado final é um ambiente arrefecendo à custa da luz que o
sistema recebe!! (não ha milagres e transforma energia não é gratuito)

Então, o sistema cria um processo electrogmanético que recebe energia do
exterior sob a forma de trabalho (mais sobre pq isto é trabalho, mais à
frente) e efectua uma troca de calor entre duas fontes, uma fria, outra
quente. Onde está a violação aqui ? Em lado nenhum. A formulação de Calusius
afirma que assim teria de acontecer , embora os autores não entendam assim.

Ele acham que mantendo a temperatura do sistema ( que eles apontam como
constante) não encerra em si um mecanismo termodinamico. Eles ppr explicam
qual seria.
É verdade que o sistema mantém a sua temperatura, mas o ambiente não.

Basicamente este sistema funciona como uma geladeira, mas ao contrário. Uma
geladeira arrefece internamente e envia seu calor para o ambiente, este
sistema aquece internamente retirando a energia do ambiente. Agora dirão:
mas o sistema mantém a temperatura, ele não aquece. A sua temperatura não
sobe é o que está querendo dizer, porque ele sim recebe energia termica.

A afirmação final:
"In the above experiment, the heat extracted by the electronic tubes from
the air converts completely into electric energy without producing any other
effects. "

"No exprimento acima, o calor extraido pelo tubo de electrões do ar
converte-se completamente em energia electrica sem produzir outros efeitos"

Isto é FALSO, o sistema recebe fotões que são "destuidos" dentro do sistema.
Isso é um efeito.

Uma celula fotovoltaica produz corrente electrica pelo consumo de energia
luminosa. E isso não viola nenhum principio. O mecanismo dos autores, apenas
potencia o resultado do efeito fotoelectrico, nada mais que isso.
Não ha portanto nenhuma violação de nenhum dos princpios da termodinamica.
A prova é que o sistema não emite a radiação que absorver de volta. Isso não
acontece pq a entropia do sistema+ambiente aumentou. Exactamente o que a 2º
Lei diz.

Voltando atrás: Pq luz realiza trabalho ?
Ela realiza trabalho porque o efeito que ela causa pode ser usado
exclusivamente para levantar um corpo num campo gravitico, i.e.o campo
electrico gerado pode realizar trabalho sobre os electrões contra o campo
gravitico local.

Um principio de trabalho em termodinamica diz que : "Se vc conclui que uma
das leis foi violada, vc não olhou direito". É exactamente isso que os
autores fizeram, não olharam direito.

Sérgio Taborda









SUBJECT: RES: [ciencialist] RE: imam permanente
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 00:29

Caros colegas,

Alguns imãs de geladeira não grudam se você utilizar o verso do imã. Ou
seja, se você pegar um desses imãs com propaganda de pizzaria, retirar a
propaganda e tentar colocar o imã na geladeira do lado inverso, ele
provavelmente (*) não grudará no metal da geladeira. Se você quebrar o imã
pelo meio e juntar os lados inversos, eles não ficarão grudados.
Do ponto de vista prático, a sensação que temos é que houve uma blindagem
magnética, pois embora o imã seja muito fino (quase uma película), de um
lado ele gruda, do outro não.


Na verdade, os imãs de geladeira mais modernos são imantados em fatias para
impedir que o imã escorregue na porta da geladeira.

O imã é artificialmente imantado como se houvessem imãs no formato de calhas
(embora o material seja contínuo), sendo a secção tranversal, a famosa
ferradura. Desta forma, visto em perfil e em escala ampliada (a espessura
destes imãs é de menos de um milímetro), o imã seria como uma séri de imãs
em forma de ferradura:

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(Região aparentemente não magnetizada)
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Quando posto na geladeira, o material ferroso da geladeira fica imantado por
indução magnética, da seguinte forma:

Gela-
deira (Imã)

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NNNN SSSS|||||||
NNNN SSSS||||

Isso impede que o imã escorregue, pois o pólo norte na geladeira repele o
pólo norte do imã, quando este começa a escorregar. O mesmo acontece com o
pólo sul.
Você pode verificar que as partes do imã que foi quebrado, quando grudadas,
não deslizam facilmente um sobre o outro. Mas se você forçar o deslizamento,
ele o fará por passos bem definidos, correspondentes às ferraduras em forma
de calha mostradas acima.

[]'s
Antonio Ferrão Neto
(*) imãs antigos grudam normalmente

-----Mensagem original-----
De: Jose Colucci Jr. [mailto:j.colucci@rcn.com]
Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 16:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] RE: imam permanente


>CONSULENTE DO LÉO: Gostaria que me informassse se existe algum material
que anule o magnetismo de um imam permanente. Explicando melhor Existe
algum material que colocado entre dois imans atraidos entre si que
anule tal atracao<

O campo magnético de um imã (não iman, como você escreveu) não pode ser
anulado, mas pode ser bloqueado por um invólucro feito de um metal com
alta permeabilidade magnética.

Bloquear o campo magnético de um imã permanente ou blindar um circuito
eletrônico contra a ação de um campo magnético é um problema comum em
engenharia. Os imãs permanentes de alto-falantes de aparelhos de TV, por
exemplo, são blindados para que não distorçam a imagem exibida na tela.
Salas para microscopia eletrônica ou para aparelhos de IRM (Imagem por
ressonância magnética) têm que ser blindadas contra a ação do campo
magnético da Terra.

As ligas mais usadas para isso são as de ferro-níquel, chamadas também
de mu-metal. Para que a blindagem seja eficiente, é preciso que ela
circunde o imã ou o objeto a ser blindado completamente, produzindo um
"curto-circuito" das linhas do campo magnético. Em muitas aplicações é
suficiente desviar o campo magnético de regiões sensíveis do
equipamento. Para um dado material, a eficiência da atenuação do campo é
proporcional à espessura da blindagem.

Abraço,
Colucci


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Será que a luz pensa ?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 01:03


----- Original Message -----
From: "Thiago Pereira"

> Quando eu fiz Cálculo 1, meu professor colocou o
> seguinte tema em sala :
>
> " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> assunto fosse discutido neste grupo,

São estas e outras que tornam a ciencia, assunto sério, em palhaçada
mistica.
A luz não pensa.
O principio fisico , conhecido como , Principio de Fermat (um matemático)
diz que um raio de luz sempre precorre o caminho mais rápido entre dois
pontos.
Isto é a tradução gramática da minimização do integral de caminho da luz.
Um integral de caminho é uma operação matemática que dá o tamanho do caminho
que a luz precorre. Esse integral é feito depender de parametros tal que um
so integral englobe todos os caminhos possiveis. Minimizando esse integral e
resolvendo encontramos certos valores para esse parametros. Esse parametros
encontrados correspondem a 1 e a 1 so caminho dos propostos. Esse é aquele
que a luz seguirá.
Mas como sabemos que ele seguirá o menor ? Pelo principio que assim o
afirma.
Principios não se demonstram. Ou funcionam sempre ou não funcionam em algum
caso. Até hoje o Principio de Fermat nunca foi violado.
Em relatividade este principio tem outra redação: Um raio de luz sempre
segue uma geodésica do espaço-tempo. (uma geodesica é o caminho mais curto
na superficie de uma esfera)
Portanto, esse principio fisico que assenta num principio matemático nada
tem a ver com a luz pensar, mas sim como nós observamos o movimento que ela
executa.

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Vai sair de férias?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 04:23

Essa é mesmo boa. E por ai não há uma instituição não governamental
chamada Defesa do Consumidor?
Só a brincar, meu!
E vocês deixam? Uma bomba de maus cheiro na cartola desse ministro
era o que vinha mesmo a calhar.
Pior que a luz pensa só ministro pensanado que existe...
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Responsabilidade zero
>
> O consumidor que comprar uma passagem aérea ou um pacote turístico
em uma agência de viagens e enfrentar problemas com reserva de
hotel, traslado, passeios ou overbooking não poderá mais
responsabilizar pelo ocorrido a agência que lhe vendeu o serviço.
Essa é a proposta do projeto de lei 5.120/01, já aprovado pela
Câmara. O texto está agora no Senado.
>
> (in "Migalhas" n.815)
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] RE: imam permanente
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 04:25

Interessante o que estes físicos sabem...E depois ficam todos
vaidosos.
Gostei e é de físico,pois.
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caros colegas,
>
> Alguns imãs de geladeira não grudam se você utilizar o verso do
imã. Ou
> seja, se você pegar um desses imãs com propaganda de pizzaria,
retirar a
> propaganda e tentar colocar o imã na geladeira do lado inverso, ele
> provavelmente (*) não grudará no metal da geladeira. Se você
quebrar o imã
> pelo meio e juntar os lados inversos, eles não ficarão grudados.
> Do ponto de vista prático, a sensação que temos é que houve uma
blindagem
> magnética, pois embora o imã seja muito fino (quase uma película),
de um
> lado ele gruda, do outro não.
>
>
> Na verdade, os imãs de geladeira mais modernos são imantados em
fatias para
> impedir que o imã escorregue na porta da geladeira.
>
> O imã é artificialmente imantado como se houvessem imãs no formato
de calhas
> (embora o material seja contínuo), sendo a secção tranversal, a
famosa
> ferradura. Desta forma, visto em perfil e em escala ampliada (a
espessura
> destes imãs é de menos de um milímetro), o imã seria como uma séri
de imãs
> em forma de ferradura:
>
> NNNN||||
> NNNN|||||||
> NNNN||||||||
> ||||
> SSSS||||||||
> SSSS|||||||
> SSSS||||
>
> NNNN||||
> NNNN|||||||
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> SSSS|||||||
> SSSS||||
> (Região aparentemente não magnetizada)
> NNNN||||
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> SSSS|||||||
> SSSS||||
>
> NNNN||||
> NNNN|||||||
> NNNN||||||||
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> SSSS||||||||
> SSSS|||||||
> SSSS||||
>
> Quando posto na geladeira, o material ferroso da geladeira fica
imantado por
> indução magnética, da seguinte forma:
>
> Gela-
> deira (Imã)
>
> SSSS NNNN||||
> SSSS NNNN|||||||
> SSSS NNNN||||||||
> ||||
> NNNN SSSS||||||||
> NNNN SSSS|||||||
> NNNN SSSS||||
>
> SSSS NNNN||||
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> SSSS NNNN||||||||
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> NNNN SSSS||||||||
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> NNNN SSSS|||||||
> NNNN SSSS||||
>
> SSSS NNNN||||
> SSSS NNNN|||||||
> SSSS NNNN||||||||
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> NNNN SSSS||||||||
> NNNN SSSS|||||||
> NNNN SSSS||||
>
> Isso impede que o imã escorregue, pois o pólo norte na geladeira
repele o
> pólo norte do imã, quando este começa a escorregar. O mesmo
acontece com o
> pólo sul.
> Você pode verificar que as partes do imã que foi quebrado, quando
grudadas,
> não deslizam facilmente um sobre o outro. Mas se você forçar o
deslizamento,
> ele o fará por passos bem definidos, correspondentes às ferraduras
em forma
> de calha mostradas acima.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
> (*) imãs antigos grudam normalmente
>
> -----Mensagem original-----
> De: Jose Colucci Jr. [mailto:j.colucci@r...]
> Enviada em: segunda-feira, 24 de novembro de 2003 16:55
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] RE: imam permanente
>
>
> >CONSULENTE DO LÉO: Gostaria que me informassse se existe algum
material
> que anule o magnetismo de um imam permanente. Explicando melhor
Existe
> algum material que colocado entre dois imans atraidos entre si que
> anule tal atracao<
>
> O campo magnético de um imã (não iman, como você escreveu) não
pode ser
> anulado, mas pode ser bloqueado por um invólucro feito de um metal
com
> alta permeabilidade magnética.
>
> Bloquear o campo magnético de um imã permanente ou blindar um
circuito
> eletrônico contra a ação de um campo magnético é um problema comum
em
> engenharia. Os imãs permanentes de alto-falantes de aparelhos de
TV, por
> exemplo, são blindados para que não distorçam a imagem exibida na
tela.
> Salas para microscopia eletrônica ou para aparelhos de IRM (Imagem
por
> ressonância magnética) têm que ser blindadas contra a ação do campo
> magnético da Terra.
>
> As ligas mais usadas para isso são as de ferro-níquel, chamadas
também
> de mu-metal. Para que a blindagem seja eficiente, é preciso que ela
> circunde o imã ou o objeto a ser blindado completamente,
produzindo um
> "curto-circuito" das linhas do campo magnético. Em muitas
aplicações é
> suficiente desviar o campo magnético de regiões sensíveis do
> equipamento. Para um dado material, a eficiência da atenuação do
campo é
> proporcional à espessura da blindagem.
>
> Abraço,
> Colucci
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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>
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
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SUBJECT: Re: Será que a luz pensa ?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 04:32

Eu até já estava a ficar mal disposta com os calhaus, os pregos e a
água a pensar e os cães e os gatos a ficarem para trás.
Podemos alterar a questão: será que um professor dá à luz?
É que com estas assim nem os alunos dão á luz nem a física avança.
Ficamos todos às escuras.
Mas obrigada por ter feito a luz ao fim de 5 horas
apenas.Ultrapassou o senhor e tirou-me este mau estar.
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Thiago Pereira"
>
> > Quando eu fiz Cálculo 1, meu professor colocou o
> > seguinte tema em sala :
> >
> > " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> > luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> > longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> > discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> > com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> > assunto fosse discutido neste grupo,
>
> São estas e outras que tornam a ciencia, assunto sério, em
palhaçada
> mistica.
> A luz não pensa.
> O principio fisico , conhecido como , Principio de Fermat (um
matemático)
> diz que um raio de luz sempre precorre o caminho mais rápido entre
dois
> pontos.
> Isto é a tradução gramática da minimização do integral de caminho
da luz.
> Um integral de caminho é uma operação matemática que dá o tamanho
do caminho
> que a luz precorre. Esse integral é feito depender de parametros
tal que um
> so integral englobe todos os caminhos possiveis. Minimizando esse
integral e
> resolvendo encontramos certos valores para esse parametros. Esse
parametros
> encontrados correspondem a 1 e a 1 so caminho dos propostos. Esse
é aquele
> que a luz seguirá.
> Mas como sabemos que ele seguirá o menor ? Pelo principio que
assim o
> afirma.
> Principios não se demonstram. Ou funcionam sempre ou não funcionam
em algum
> caso. Até hoje o Principio de Fermat nunca foi violado.
> Em relatividade este principio tem outra redação: Um raio de luz
sempre
> segue uma geodésica do espaço-tempo. (uma geodesica é o caminho
mais curto
> na superficie de uma esfera)
> Portanto, esse principio fisico que assenta num principio
matemático nada
> tem a ver com a luz pensar, mas sim como nós observamos o
movimento que ela
> executa.
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Fui ofendido
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 05:10

Ué, Léo,

E que diabos está fazendo esse "fui ofendido" no título? :)

O fato é que a mensagem ficou fora de contexto e o pessoal pode ter
entendido errado a brincadeira. Tanto isso é possível que até agora
ninguém parece ter matado a charada ainda (e nem sei se vão matar a
charada antes de matarem Newton, he he). Culpa da falta de contexto.

Para não ser chato eu me nego a dar o gabarito (piadas com gabarito
são chatas). Quem quiser que descubra onde está o erro no
apontamento do erro. :) (Dica: o erro é tão trivial que raramente se
percebe, mas tão comum que costuma gerar debates imensos e inúteis
em listas de discussão, he he).

Abraços,

Prof. José Carlos

P.S.1: Vou dedurar você para a Helena (ela já estava até preparando
o enxoval).

P.S.2: Pode dedurar o dono da mensagem sim. Afinal, todos aqui, e lá
(no boteco), também sabem que brincamos com idéias e não contra
pessoas. :)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá JC,
>
> e quem é que não sabe, aqui na C-list, que minha mensagem é uma
brincadeira?
> E por que motivo eu ficaria 'genuinamente' ofendido? Mesmo que eu
estivesse 'errado' (e quantas vezes já não errei por aqui) a
resposta seria tomada como um aprendizado, nunca como ofensa.
>
> Além da brincadeira, foi um bom tema para se apontar respostas
falaciosas e apontar o grau de percepção do leitor. Observe que, os
que primeiro 'opinaram', voltaram-se para a notação m/s/s, e não é
esse o 'ponto chave' das falácias nas respostas. O Sergio
centralizou bem melhor, comentando as a,b,c,d. E, nem por isso, os
demais irão ficar melindrados. Aqui tb se sabe brincar ...
seriamente. Todavia, mesmo o Sérgio não salientou várias outras
bobagens: a (a), é bobagem integral; a (b) denota a falta de
conceito de partícula ou ponto material, onde o 'ofensor' chega a
dizer que "pois partículas não são necessariamente pontuais e uma
partícula de 1 kg é, sem dúvida, um "corpo extenso");". Que será que
ele acha que é uma partícula ou ponto material? Um 'pontinho' com
massa entre 1 ou 2 femtogramas? 0,5 attogramas? A Terra tem um
pouquinho mais que 1 kg e é por isso que deve ser considerada 'corpo
extenso'?; a (c) é uma gracinha ... partícula ou ponto material que
se 'deforma'! Coitada da segunda lei de Newton. Pelo (b) e (c)
Newton deveria ter posto assim sua lei: "Em partículas rígidas de
massa inferior a 1 attograma, ou menor (para ser considerada ponto
material), podemos aplicar várias forcinhas de modo que, se a
resultante delas tiver valor de 1 newton (desculpem-se o ego, dizia
Newton) ela irá adquirir uma aceleração (na direção e sentido dessa
resultante) de módulo inversamente proporcional ao valor da massa.";
(d) bobagem integral.
>
> O autor da 'ofensa' não será citado aqui. A brincadeira é entre
idéias e não contra pessoas.
>
> aquele abraço,
>
> notinha: A Helena não é mais minha musa ... ela é loira!
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 26 de novembro de 2003 22:14
> Assunto: [ciencialist] Re: Fui ofendido
>
>
> Ô Léo... E você vai se ofender em "conversa de botequim"? :)))
>
> Cadê o seu senso de humor? A Ciencialist é séria, o "Conversa de
> Botequim" foi feito para "gente séria poder rir sem compromisso".
>
> Relaxa homem, pede mais uma dose (lá no boteco) e eu peço para a
> Helena dançar can-can prá você em cima do balcão. :)
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
>
> P.S.: Preciso apontar o engraçadinho dono da piada ou podemos
deixar
> ele ficar virando os copos lá no boteco? :)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Numa mesa de boteco - <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
> recebi a pergunta:
> >
> > #Prof., como é que fica, em notocação física e/ou matemática a
> seginte assertiva: "A unidade de força é do Newton, que significa
a
> força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no
> sentido contrário"?#
> >
> > Para a qual respondi:
> >
> > ##Não existe 'unidade de força', existe 'unidade de intensidade
de
> força'.
> > Força é grandeza física vetorial que apresenta 4
características:
> módulo(ou intensidade), direção, sentido e região de aplicação. A
> única característica que admite 'medida' e, portanto, 'unidade',
é
> a intensidade da força. No S.I. a unidade de intensidade de força
é
> o 'newton' (minúscula), cujo
> > símbolo é N (maiúscula).
> > Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de intensidade de
1
> N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de1
m/s/s.##
> >
> > Quando então recebi como resposta:
> >
> > ###Aham...!!!
> > O Léo também erra, o Léo também erra!!!
> > Léo disse: "Uma partícula de massa 1 kg, submetida à força de
> intensidade de
> > 1 N adquire (na direção e sentido da força) uma aceleração de 1
> m/s/s."
> >
> > Mas isso só é verdade se: :
> > a) a referida força for a resultante das forças atuantes;
> > b) essa resultante estiver aplicada ao centro de massa da
> partícula (pois
> > partículas não são necessariamente pontuais e uma partícula de 1
> kg é, sem
> > dúvida, um "corpo extenso");
> > c) não houver deformação da partícula (o corpo deve ser,
portanto,
> rígido);
> > d) o referencial for inercial.
> >
> > Além disso a unidade de aceleração é (m/s)/s ou,
equivalentemente,
> m/(s.s) e
> > não m/s/s, que é o mesmo que m/(s/s) = m.
> >
> > :))) (O Léo também erra, o Léo também erra!!!)###
> >
> > Que faço, me suicido? Ou digo o nome de quem deu essa resposta?
> >
> > []'
> > Léo
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CI�NCIAS - aniquila��o de p�sitrons
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 06:40

Agora são links para a Maria Clara. Gostei da sinceridade dela sobre o trabalho!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Maria Clara
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 22:56
Assunto: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons


Caro Professor

Meu nome é Maria Clara, sou estudante do 5o período de Engenharia Química da UFMG e, junto com alguns colegas, estou fazendo um trabalho sobre "Aniquilação de Pósitrons". Resolvemos pesquisar também na internet e eu acabei chegando à sua página, que achei muito interessante. Como o senhor abriu espaço para contato, decidi mandar esse e-mail para perguntar se o senhor não poderia nos informar onde mais podemos procurar informação na internet, algum site confiável ou alguma coisa assim. O que nós achamos até agora foi muito pouca coisa, até mesmo porque achamos pouco sobre o assunto na literatura. Caso o senhor possa ajudar, ficaremos bastante satisfeitos. O e-mail para contato é valinhasmc@yahoo.com.

Desde já agradecemos.

Tenha uma boa noite.

Maria Clara


--------------------------------------------------------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 06:49

Ajudem-me só a interpretar a pergunta ...
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <bdebrasil@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 19:56
Assunto: Re: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]


| Boa noite, Sr Professor.
| Obrigado por responder.
|
| Cliquei no quadrinho a que se referiu, mas meu sistema
| não funcionou. Talvez não esteja configurado adequadamente.
|
| [ACHO QUE O SR AUTORIZOU QUE PERGUNTE AQUI]
|
| Minha dúvida é esta:
| Uma determinada carga elétrica faz aumentar a voltagem da rede de
| eletricidade quando ligada.
| Pelo menos numa área próxima, a voltagem da rede passa (por exemplo) de 110
| para 120 volts.
| Pergunto se isso faz aumentar também o consumo de energia.
| Grato.
| Iro.
|
| _________________________________________________________________
| MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
| http://messenger.msn.com.br
|


SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 07:01

Olá :)

Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-Room/ar=
ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf

Supernovae and Positron Annihilation Radiation
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.ps

Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?filename=IF1240

No Google tem muito mais. Basta procurar por:
"annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf

Beijos,
Adriana


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Agora são links para a Maria Clara. Gostei da sinceridade dela sobre
> o trabalho!

> -----Mensagem Original-----
> De: Maria Clara
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 22:56
> Assunto: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
>
>
> Caro Professor
>
> Meu nome é Maria Clara, sou estudante do 5o período de Engenharia
Química da UFMG e, junto com alguns colegas, estou fazendo um trabalho
sobre "Aniquilação de Pósitrons". Resolvemos pesquisar também na
internet e eu acabei chegando à sua página, que achei muito
interessante. Como o senhor abriu espaço para contato, decidi mandar
esse e-mail para perguntar se o senhor não poderia nos informar onde
mais podemos procurar informação na internet, algum site confiável ou
alguma coisa assim. O que nós achamos até agora foi muito pouca coisa,
até mesmo porque achamos pouco sobre o assunto na literatura. Caso o
senhor possa ajudar, ficaremos bastante satisfeitos. O e-mail para
contato é valinhasmc@y...
>
> Desde já agradecemos.
>
> Tenha uma boa noite.
>
> Maria Clara



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 07:06

Se usar bastante a imaginação, eu acho que ele quis perguntar se
quando existe um pico de luz, a conta vem mais cara. :)

Carga elétrica deve ser descarga elétrica e voltagem parece que
vocês não são fãs dessa palavra...

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Ajudem-me só a interpretar a pergunta ...
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <bdebrasil@h...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 19:56
> Assunto: Re: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
>
>
> | Boa noite, Sr Professor.
> | Obrigado por responder.
> |
> | Cliquei no quadrinho a que se referiu, mas meu sistema
> | não funcionou. Talvez não esteja configurado adequadamente.
> |
> | [ACHO QUE O SR AUTORIZOU QUE PERGUNTE AQUI]
> |
> | Minha dúvida é esta:
> | Uma determinada carga elétrica faz aumentar a voltagem da rede de
> | eletricidade quando ligada.
> | Pelo menos numa área próxima, a voltagem da rede passa (por
exemplo) de 110
> | para 120 volts.
> | Pergunto se isso faz aumentar também o consumo de energia.
> | Grato.
> | Iro.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 07:42

Olá Oráculo, Alberto et al,

imiscuindo-me no tema, temos:

Há uma certa confusão entre 'moto contínuo' e 'máquina auto-motriz', uma vez que essa última pode funcionar indefinidamente sem interferência do homem, e encontrando sua 'força motriz' nas inesgotáveis fontes de energia de nosso mundinho.
Todos já viram um barômetro de mercúrio ou um aneróide; no primeiro tipo, uma coluna de Hg sobe e desce ao sabor da pressão atmosférica local e, é ela também, que no segundo tipo, faz oscilar o ponteiro no barômetro.

Um inventor do séc. XVIII valeu-se de um mecanismo desse gênero para produzir um relógio que dava corda a si mesmo e jamais pararia. Esse relógio foi desenhado, roubado, e posteriormente, com o desenho, reconstruído. Tenho a descrição, desenho e comentários sobre tal relógio ... que é uma máquina auto-motriz e não um moto contínuo. Ele usa uma 'variação natural' e permanente para funcionar.

Tenho tb a descrição completa de um relógio de corda automático, 'eterno', baseado na dilatação térmica. A própria torre Eiffel que pode variar coisa de 12 cm por variações de temperatura (veja que 12 cm de altura a mais de aço naquela estrutura -- totalmente gratuito -- não é brincadeira!) serviria para acionar seu próprio relógio até o final de sua existência. E tudo de acordo com o segundo princípio!

Esse experimento em questão, usando do calor ambiente, tá me parecendo mais um máquina auto-motriz do que um moto contínuo.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 13:22
Assunto: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque


Olá Alberto

Mas, ao retirar a energia do meio ambiente, isso, como alguém disse antes, não implica em acrescentar energia ao sistema? E isso não é parte da termodinamica?

Para esclarecer para um leigo, se pudessemos isolar o experimento, por exemplo, toda a sala do laboratorio onde ele é executado isolada do resto do universo (ou pelo menos, energeticamente isolada.:-), em algum momento a sala perderá todo calor, usado pelo experimento, de forma que o sistema para. Ou seja, não seria um moto perpétuo, a não ser que esse calor pudesse ser devolvido ao meio ambiente na mesma proporção e novamente utilizado pelo experimento.

Isso me parece apenas um enorme aparelho de refrigeração lentissimo..:-)

Aparelhos de moto perpetuo do tipo 1 (que gastam e mesma energia que devolvem) sempre escondem algum tipo de armadilha energetica, poderia ser este o caso? Ou uma simples questão de melhor analise do experimento?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 2:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Wednesday, November 26, 2003 2:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Eu li o artigo e os autores Xin e Zi dizem que a energia é retirada
> do calor ambiente. Isto não é muito diferente do princípio de
> funcionamento dos termo-pares utilizados na medição de temperatura.
> Não vejo nada contrariando a segunda lei da termodinâmica. Você vê?

Olá, Bonomo

Sinceramente eu vejo, mas não é nada que se explique com poucas palavras.
Então, vamos lá.

Os autores trabalham com dois cátodos, que em condições normais estariam
acelerando elétrons às custas de energia extraída do meio ambiente. O
processo não difere da chamada emissão fotoelétrica, com a exceção de que
neste caso (emissão fotoelétrica) via de regra há uma fonte de luz.
Haveria alguma diferença entre a luz proveniente de uma fonte de luz,
digamos uma lanterna, e a radiação térmica emitida pelo meio ambiente?
Aparentemente não e como eu já disse aqui na Ciencialist (vide msg 25218 em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25218 ) "radiação
térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor".

Ora, se no efeito fotoelétrico é possível, *em teoria*, converter 100% da
energia luminosa em trabalho, porque então não seria possível fazermos o
mesmo com a radiação térmica que nos permeia (a radiação luminosa própria do
meio ambiente em que vivemos)?

Bem, até que se prove o contrário (e a experiência dos chineses está aí a
sugerir essa prova) isso seria impossível de acontecer num processo cíclico
em que o meio ambiente retornasse a sua condição primitiva. Em última
análise, essa impossibilidade retrataria uma das maneiras (existem outras)
de enunciarmos a segunda lei da termodinâmica: "É impossível um sistema
trabalhando ciclicamente, receber calor de uma fonte térmica e apresentar,
como único efeito, a realização de trabalho."

Ora, os autores, de alguma forma, conseguiram converter a radiação térmica
do meio ambiente em energia cinética dos elétrons. Numa segunda etapa, às
custas de um campo magnético, conseguiram direcionar esses elétrons de
maneira tal a criarem uma diferença de potencial elétrico entre duas placas.
Ou seja, a energia cinética é assim transformada em energia de natureza
potencial elétrica. Essa energia elétrica pode ser, em teoria, totalmente
convertida em trabalho e neste processo os elétrons são devolvidos à placa
de origem desprovidos da energia cinética ganha. Ou seja, as placas retornam
ao estado primitivo e tudo se passa como se o aparelho tivesse extraído
calor do ambiente (calor pensado como energia em trânsito) e transformado
essa energia 100% em trabalho (utilizando apenas *uma* "fonte térmica").

Pense, por exemplo, em um objeto de massa = 1 kg que caiu de uma altura de
10 m e sofreu, no solo, um choque totalmente inelástico. Certo ou errado, é
costume dizer que a energia potencial gravitacional transforma-se em calor,
aquecendo o ambiente. Suponha agora que o equipamento dos chineses consiga
efetuar a magia indicada, qual seja, a de transformar 100% dessa radiação
térmica, que o ambiente ganhou com a queda do objeto, em trabalho. Ora,
podemos então fazer com que a massa retorne a sua posição primitiva, e o
ambiente retorne à temperatura primitiva. Ou seja, estamos revertendo um
processo que, a ser verdadeira a segunda lei da termodinâmica, seria
irreversível.

Ou eu muito me engano, ou existe lógica na argumentação dos chineses, pelo
menos com respeito à dúvida apresentada. Bem, existiria muito mais coisas
para comentar sobre o artigo, como deixei claro na msg primeira, mas vou
parar por aqui no aguardo de novos palpites.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 07:46

Oi Emiliano,

posso colocar essas fotos na minha página do gerador de Van de Graaff? [ http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_03.asp ]

Terei a autorização de todos os 'belos rapazes e garotas'?
Ah! gostaria tb da foto do gerador usado ... afinal, é a CAUSA das 'belezas' fotografadas! :-)

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 14:05
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie


Olá Brudna,

Quer ver fotos de eletrostatica com o gerador de Van der Graff? Então acesse o site: http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/imagens/vdg/vdg.htm

advinhe quem sou eu? :-)
[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luis Roberto Brudna (Vortex)
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 1:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie


Essas perguntas são daquele tipo de professor que traduz um livro e
ensina tudo na teoria. Os alunos apenas precisam aceitar que o que
ele diz que acontece é verdade.

# Depende... talvez o professor queira fazer uma sondagem de ´senso comum´
dos alunos.


Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava pois
o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
alguns papéis.

# Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao os piolhos"
tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando descobri (depois
de alguns anos) que a caneta tambem desviava um filete de agua.


Que tal respostas do tipo calcule a altura do prédio
com o barômetro? :)

# Cuidado pra nao exagerar no humor e nas respostas dubias ou semi-falsas.
Lembre que esta lista eh consultada por muitas pessoas e nem sempre estao
prontas para avaliar a veracidade e validade de suas respostas. Alerto
tambem que as mensagens sao (quase) todas capturadas pelo Google.


> | 1)Pq usamos pouca roupa no verão?

Isso não é sempre verdade. Em regiões desérticas é preferível que se
cubra bem o corpo.

# Ainda nao entendi pq alguns usam roupas escuras no deserto... ouvi um
comentario que o suor evapora dentro da roupa e diminui a temperatura do
corpo.


> | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?

Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.

# Essa pergunta eh estranha. :-)


> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Por comodidade. Isso causa um sério problema. Os alimentos precisam
estar em uma temperatura igual ou abaixo da recomendada para boa
conservação. A exposição direta faz perder muito calor. Basta olhar
no termômetro.

# Tambem penso que eh por comodidade... nao lembro de outra explicacao.


> | 6)Pq os azulejos ficam cobertos de água quando o dia está umido
> se preparando para chover?

Fala sério, essa pergunta foi traduzida. No Brasil eu nunca vi isso
acontecer. Era melhor ter perguntado: Por que quando tomamos banho
quente o azulejo fica coberto de água.

# Eu moro numa parte do Brasil que isso acontece. Umidade desgracada, em
algumas situacoes a calcada fica toda molhada.


> | 12)Como a lareira aquece o ambiente?

Geralmente aqui na Suiça, em frente a minha lareira, eu tomo um
vinhosinho com foundie, escuto uma musiquinha e estou bem
acompanhado. Isso acaba aquecendo o ambiente. O calor do fogo
aquecendo o ar e os outros objetos também ajuda um pouco.

# Se nao me engano... era um aluno do RS... e aqui tem lareira.


Ateh
Luis Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 08:05

De: "Oraculo"

#Olá

Todas as questões foram respondidas, de uma forma ou de outra, mas esta aqui parece precisar de um ajuste:

> | 5)Pq o balcão figorófico do supermercado é aberto?

Se seguirmos a mesma linha de questões e de respostas das outras, a questão real é "por que o balcão é aberto EM CIMA" e a resposta seria que, como o ar frio não sobe, não pode escapar do balcão, mantendo a temperatura do local sem necessidade de uma tampa (que tornaria incomodo para o cliente pegar os produtos).

Entretanto, isso serve para resfriamentos suaves ou sem muita diferença de temperaturas (balcão e meio ambiente). Para armazenar sorvetes, por exemplo, o balcão é fechado com tampas de vidro.
Um abraço.#

Tenho um comentário sobre isso.
Nesses balcões abertos de supermercado, os produtos estão inicialmente 'supercongelados', acredito em coisa de -30 graus Célsius. Durante o dia tais balcões são abertos ao público, mas funcionando 'a todo vapor'. Geralmente as laterais do balcão são bastante altas e os produtos ficam mais ao fundo. Esse ar supergelado aprisionado deve fazer o papel de 'tampa' e, sendo o ar um péssimo condutor de calor, até que é uma tampa bem boa. Ao fechar as portas do supermercado, colocam-se tb as 'tampas de vidro' nesses balcões ... e na manhã seguinte tá tudo duro como pedra ... até o cheiro!

Os sorvetes tipo 'Kibosta' necessitam de -40 graus Célsius para manterem sua aparência enganadora (quem já viu um desses sorvetes derretido no chão conhece sua aparência real) e uma 'tampa de ar frio' não me parece suficiente para a conservação ... dai a tampa de vidro especial.
Tais sorvetes não devem ser comprados e, à espera do horário da sobremesa, guardados no congelador comum das geladeiras de cozinha. É o mesmo que coloca-los em um forno, pois estando a -40 entram num local de, na melhor das hipóteses, 0 graus! Ai sim teremos uma 'cascata' escorrendo pela geladeira toda...

[]'

Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 08:18

Sergio M M Taborda wrote:

> Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
> Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA, mas
> pascal?
> Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor abandonar o
> Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um projecto numa linguagem
> mais ... digamos... viva!?


Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em linguagens
jurassicas, porém o
próprio java também o é, ele é baseado na linguagem C, o que torna sua
raiz quase tão velha
quanto a do delphi.
Creio que hoje não exista razão de ser para a criação de novas
estruturas para linguagens de
programação o conteúdo sintático das já existentes só precisam ser
atualizados com poucos
conjuntos de instruções somente para se ter uma forma para o
desenvolvimento em ambientes
IDE e de se criar a possibilidade de interação com os componentes
visuais e objetos, enfim,
por mais nova que seja a linguagem, hoje, certamente ela será baseada em
alguma coisa mais
antiga. (Até cobol e fortran possuem versões para 32 e 64 bits... onde
vamos chegar???)

[]'s
Pedro





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 08:21


Brudna: Eu me lembro como eu ficava frustrado quando criança principalmente
> com aquelas experiências de eletrostática em que nada funcionava
> pois
> o clima não era frio e seco o suficiente. A única que funcionava era
> a chatíssima experiência de esfregar a caneta no cabelo e grudar
> alguns papéis.
>
> # Gostava dessa experiencia... odiava quando alguem dizia "sao os
> piolhos"
> tsc... coisa sem graca. :-) Fiquei mais entusiasmado quando
> descobri (depois de alguns anos) que a caneta tambem desviava um
> filete de agua.

Narumi Abe
#Essa realmente impressiona. Mas as grandes experiências,
principalmente aquelas que dão grandes choques utilizando
eletricidade estática e materiais domésticos são tão difíceis de
funcionar... :)#

Isso é apenas produto da falta de imaginação. Todo gerador eletrostático de Van de Graaff (o mais utilizado nessas experimentações) funcionará com qqer clima com apenas uma ou duas inclusões:

a) instalar em baixo uma pequena ventoinha (tipo PC) já utilizando a alimentação do motor e sobre a ventoinha um resistor de fio de potência adequada ao tamanho do aparelho. Por vezes um secador de cabelos, dos antigos, é o suficiente;

b) um injetor de íons na correia (ainda usando da mesma alimentação do motor) com três miseráveis pecinhas:um flyback qqer, um 2N3055, um resistor. Esse inversor Hartley dará conta do recado.

c) ou os dois juntos!



> > | 4)Pq quando cai azeitona na nossa mão ficamos com frio nela?
>
> Isso depende. Se a azeitona estiver quente isso não acontece.
>
> # Essa pergunta eh estranha. :-)

A 'casquinha' da azeitona tem uma altíssima condutibilidade térmica (acima de alguns metais e pisos cerâmicos); ao tocar na mão 'rouba' calor da mão com espantosa rapidez ... logo, a sensação de frio no local do toque. São essas substâncias de alta condutibilidade térmica (areia, pisos, metais etc.) que nos dão a sensação de frio, ao toque.

[]'
Léo


SUBJECT: repassando...
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 08:21

Amigos, Bom dia!

Repassando um conversor de unidades interessante:

http://www.cpunet.com.br/bluesite/info/freeware/freeware.htm

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Projeto em Pascal
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 08:33

Olá Pedro!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro <pedro.rodrigo@r...> escreveu
> Sergio M M Taborda wrote:
>
> > Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
> > Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA,
> > mas pascal?
> > Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor
> > abandonar o Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um
> > projecto numa linguagem
> > mais ... digamos... viva!?
>
>
> Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em
> linguagens jurassicas, porém o próprio java também o é, ele é
> baseado na linguagem C, o que torna sua raiz quase tão velha
> quanto a do delphi.

O C é mais antigo que o Pascal. Então a raiz do Java é mais velha
que a do Delphi. :) Se bem que o Java veio do C++.
Mas nem por isso o C é obsoleto como o Pascal. A maior parte da
Internet funciona com servidores web e ftp que foram construídos
totalmente em C.

Pelo texto do Sergio, acho que ele quis dizer que o Delphi é algo a
se pensar ao invés de usar o antigo pascal.


> Creio que hoje não exista razão de ser para a criação de novas
> estruturas para linguagens de programação o conteúdo sintático das
> já existentes só precisam ser atualizados com poucos
> conjuntos de instruções somente para se ter uma forma para o
> desenvolvimento em ambientes IDE e de se criar a possibilidade de
> interação com os componentes visuais e objetos, enfim,

Alguns estudiosos consideram a programação usando componentes como
o novo paradigma da computação. Mas isso acaba com a graça de
programar. :)


> por mais nova que seja a linguagem, hoje, certamente ela será
> baseada em alguma coisa mais antiga. (Até cobol e fortran possuem
> versões para 32 e 64 bits... onde vamos chegar???)

Isso é mesmo um absurdo. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 08:41

De: "Narumi Abe"
Faltou também a (14):
> 14)Pq a estufa fica na superficie inferior p/ o aquecimento?

Mas não deu pra entender.

A estufa é uma fonte de calor; aquece o ar ao seu redor, por condução (dai a necessidade das fontes de calor terem a maior área útil possível -- aletas --), esse ar quente tem menor quantidade de 'partículas' de ar por unidade de volume (massa específica menor que o ar frio) que o restante do ar envolvente, o empuxo sobre ele (aplicado pelo ar frio) é maior que seu peso, ele sobe, e, por condução vai fornecendo calor aos objetos que envolve (esquenta os corpos por ele envolvido). São as ditas correntes de convecção. O agente da convecção é a gravidade local.

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 08:55

Oi Dri (desculpe o abuso :) )

Adriana Rohatsko wrote:

> Olá Pedro!
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro <pedro.rodrigo@r...> escreveu
> > Sergio M M Taborda wrote:
> >
> > > Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
> > > Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA,
> > > mas pascal?
> > > Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor
> > > abandonar o Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um
> > > projecto numa linguagem
> > > mais ... digamos... viva!?
> >
> >
> > Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em
> > linguagens jurassicas, porém o próprio java também o é, ele é
> > baseado na linguagem C, o que torna sua raiz quase tão velha
> > quanto a do delphi.
>
> O C é mais antigo que o Pascal. Então a raiz do Java é mais velha
> que a do Delphi. :) Se bem que o Java veio do C++.
> Mas nem por isso o C é obsoleto como o Pascal. A maior parte da
> Internet funciona com servidores web e ftp que foram construídos
> totalmente em C.
>
> Pelo texto do Sergio, acho que ele quis dizer que o Delphi é algo a
> se pensar ao invés de usar o antigo pascal.

Pra variar fiz bagunça ... :)), realmente o C é mais antigo que o
pascal... mas tudo bem :)))
e sem dúvida nenhum não ha razão hoje para se usar o pascal a não
ser para o ensino de
lógica de programação onde não é preciso incluir conceitos de
programação orientada à
objetos (apesar de que as últimas versões que a borland lançou ja
possuíse suporte para tal).

O C sem dúvida nenhuma é a linguagem de programação mais bem
estruturada que
existe, além dos exemplos que você deu ele também existe como
linguagem de programação
para microcontroladores (apesar de isso ser compilado depois,
óbvio),...
Apesar de tudo isso..... o C me da uma preguiça..... :))))

>
>
> > Creio que hoje não exista razão de ser para a criação de novas
> > estruturas para linguagens de programação o conteúdo sintático das
> > já existentes só precisam ser atualizados com poucos
> > conjuntos de instruções somente para se ter uma forma para o
> > desenvolvimento em ambientes IDE e de se criar a possibilidade de
> > interação com os componentes visuais e objetos, enfim,
>
> Alguns estudiosos consideram a programação usando componentes como
> o novo paradigma da computação. Mas isso acaba com a graça de
> programar. :)


>
>
> > por mais nova que seja a linguagem, hoje, certamente ela será
> > baseada em alguma coisa mais antiga. (Até cobol e fortran possuem
> > versões para 32 e 64 bits... onde vamos chegar???)
>
> Isso é mesmo um absurdo. :)
>
> Beijos,
> Adriana






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal
FROM: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 09:04

Olá Adriana, Sergio e demais...


> > > Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
> > > Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA,
> > > mas pascal?
> > > Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor
> > > abandonar o Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um
> > > projecto numa linguagem
> > > mais ... digamos... viva!?
> >
> >
> > Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em
> > linguagens jurassicas, porém o próprio java também o é, ele é
> > baseado na linguagem C, o que torna sua raiz quase tão velha
> > quanto a do delphi.
>
> O C é mais antigo que o Pascal. Então a raiz do Java é mais velha
> que a do Delphi. :) Se bem que o Java veio do C++.
> Mas nem por isso o C é obsoleto como o Pascal. A maior parte da
> Internet funciona com servidores web e ftp que foram construídos
> totalmente em C.

> Pelo texto do Sergio, acho que ele quis dizer que o Delphi é algo a
> se pensar ao invés de usar o antigo pascal.

(...)

> Alguns estudiosos consideram a programação usando componentes como
> o novo paradigma da computação. Mas isso acaba com a graça de
> programar. :)


Voce mesmo já respondeu porque usar Pascal e não outras linguagens como o
Delphi!
Componentes tiram a graça de programar!
Pascal, ao meu ver, é uma ótima linguagem para aprender a programar. Tem uma
estrutura bem fechada e organizada, a maioria dos editores tem um sistema de
"auto-identação" do fonte (quem já pegou programas de outros e viu todo o
texto na coluna 1 com vários "ends", "begins" ou chaves sabe como é
importante isso...) e a gramática é simples. Não é nem complicado escrever
um analizador léxico para essa linguagem....
Mas que a minha opinião fique bem clara, Pascal é só para aprender... ;)

begin
writeln("Abraços");
writeln("Alessandro Fazenda");
end;




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 09:11

Hélio!

Pra pergunta 1 usei a formula
F = m.a
onde "F" é força, "m" a massa e "a" é aceleração.
como conheciamos a força (33300 N) e a aceleração (62,61m/s^2), cheguei ao
resultado de mais de meia tonelada....
acho que a minha logica não está mui certa... rsrsrsrsrs

valeu pelas dicas!! :-)

sds

Alessandro Fazenda


----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 8:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Bem vindo!!!


A resposta 2 está (quase) correta.

(note que isto ocorre se desprezarmos a resistência do ar, considerar
g constante em todo o percurso e se a pergunta não for "no chão" e sim
quando voltar à mesma altura em que o mecanismo do porquinho P1
"soltou" o LM).

Mas a resposta 1. (???) Como vc chegou a este valor? Se este lobo tem
1/2 tonelada eu tb estou com muito medo. :-)

Falta coisa na pergunta 1: ou o curso do mecanismo ou por quanto tempo
esta força ficou atuando.

Fica então assim:

m = 2.F.D / v^2

ou

m = F.D / (g.h)

ou

m = F.T / v

onde:
F é a força dada.
D é o curso do mecanismo (note, estou desprezando a pequena
inclinação)
v é a vel. encontrada na resposta 2.
g= 9.8 m/s^2
h= 200 m
T é o tempo de atuação de F


e para pergunta 3 eu não sei a resposta mas deve ter sido grande mas
merecido. ;-)

Se errei algo, me corrijam. Usei conservação de energia comparando com
o trabalho realizado pelo dispositivo.

[]'s
Hélio



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
<alessandro@s...> escreveu
> Olá pessoal!
>
> Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
> Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos
e sou de Novo Hamburgo - RS - Brasil
>
> Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis
de serem resolvidos?
> Os resultados que obtive são
> 1) A massa de LM é 531,86 kg
> 2) LM tocou o chão a 62,61 m/s
>
> abaixo segue a historinha
>
> []'s
>
> Alessandro Fazenda
>
>
> _____________________________________________________________
>
> ... ... ...
>
>
> Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
> mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
> sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
> uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
> céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
> ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
> chão.
>
> Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
> 1) a massa de LM.
> 2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
> 3) o susto que LM teve.
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 09:13

e eu que não sabia que FORTRAN ainda era usado? aqui no laboratório em que
tenho bolsa, há um projeto em andamento que visa simular todas as etapas de
produção de energia na usina termoeletrica de Candiota. E está sendo escrito
em FORTRAN!

Álvaro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 10:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal



----- Original Message -----
From: "Vagner"

>Boa tarde Pessoal, por acaso alguem de vc's tem alguma ideia para projeto
de
>computacao em pascal, ou ja tenha algo pronto, ou saiba onde posso
encontrar
>algo a respeito do asssunto..para que eu possa ter uma ideia a respeito.

Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA, mas
pascal?
Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor abandonar o
Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um projecto numa linguagem
mais ... digamos... viva!?


Sérgio Taborda

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 09:13

A parte que interessa é:
"Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve."

A velocidade com que volta ao solo é igual à velocidade com que sai da chaminé e corresponde, num problema ideal, à velocidade adquirida na queda livre a partir de 200 m de altura, logo, por Torricelli, v = sqrt(2gh) = sqrt(2.9,8.200) = 62,61 m/s. (resposta b)

Supondo que a força impulsora se manteve constante durante todo o trajeto na chaminé, sua potência é P = F.v = 33300.62,61 = 2084913 W
A energia transferida pela catapulta, durante o intervalo de tempo /\t (que é igual à energia potencial armazenada à 200 m de altura) é: E = P./\t = m.g.h.
Assim, m//\t = P/gh = 2084913/9,8.200 = 1063,73 kg/s

A meu ver, na questão, falta um dado que permita saber durante quanto tempo a força constante de 33300N aplicada pela catapulta agiu sobre o LM.
Esse dado que falta poderia ser o 'pé direito' de sua casa (o que permitiria calcular o trabalho da força); ou ser dado diretamente citando algo assim : " ... ativou uma catapulta que 'num segundo' impulsionou, com uma força de 33300 N (Newtons), LM para cima.".

[]'
Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
Para: "[ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 17:43
Assunto: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Olá pessoal!

Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos e sou de Novo Hamburgo - RS - Brasil

Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis de serem resolvidos?
Os resultados que obtive são
1) A massa de LM é 531,86 kg
2) LM tocou o chão a 62,61 m/s

abaixo segue a historinha

[]'s

Alessandro Fazenda


_____________________________________________________________


Os tres porquinhos segundo os engenheiros

Dados três porquinhos genéricos: P1, P2 e P3 e um Lobo Mau,
por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
formado em Civil. P2 era arquiteto e vivia em fúteis
devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos
rigorosos. P3 fazia Comunicação e Expressão Visual.

LM, na Escala Oficial da ABNT para Medição de Maldade
(EOMM), era Mau nível 8.75 (arredondando a partir da 3a casa
decimal). LM também era um mega-investidor imobiliário sem
escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn
(onde n E a |N / 1 <= n <= 3), visto que era de boa
conformidade geológica e configuração topográfica. E ficava
perto de um Shopping.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de
mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no PhotoShop e montou ele mesmo, com
barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com
teto solar e achava aquilo "o máximo".

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e, encontrando
P3, disse:

- Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e
chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para
denunciar sua casa de palha projetada por um formando em
Comunicação e Expressão Visual.

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá
os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3
correu para a casa de P2.

Quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e
gritando:

- Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e
chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira
nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para
misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por
uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o
ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando
e entoando palavras de ordem. Ao que P3 ergue P2 e os dois
correm para a casa de P1.

Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem
ofegantes na sala de entrada. P1:

- O que houve ?

Eis que P2 responde:

- LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas
casas e desapropriou os terrenos.Eis que P3 acrescenta:

- Não temos para onde ir. E agora, que eu farei ? Sou apenas
um formando em Comunicação e Expressão Visual.

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)

Eis que LM fala:

- P1, abra essa porta e assine este contrato de
transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
acharam de errado.

Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
todo o projeto e implementação da casa de P1 era
ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Fw: 15 perguntas de 8a serie
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 09:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> #Essa realmente impressiona. Mas as grandes experiências,
> principalmente aquelas que dão grandes choques utilizando
> eletricidade estática e materiais domésticos são tão difíceis de
> funcionar... :)#
>
> Isso é apenas produto da falta de imaginação. Todo gerador
> eletrostático de Van de Graaff (o mais utilizado nessas
> experimentações) funcionará com qqer clima com apenas uma ou duas
> inclusões:

Léo, tenho certeza que pra você um gerador de Van de Graaff deve
ser um material doméstico, mas para as pessoas normais isso não é
verdade. A experiência que eu tinha em mente era mais ou menos
assim:
suba em uma cadeira de madeira sem umidade e peça a um amigo
(confiável) que esfregue suas costas no mesmo sentido usando (não
lembro se lã ou flanela) várias vezes. Depois disso, basta aproximar
o dedo a um prego.


> a) instalar em baixo uma pequena ventoinha (tipo PC) já utilizando
> a alimentação do motor e sobre a ventoinha um resistor de fio de
> potência adequada ao tamanho do aparelho. Por vezes um secador de
> cabelos, dos antigos, é o suficiente;

Boa sugestão! :)


> b) um injetor de íons na correia (ainda usando da mesma alimentação
> do motor) com três miseráveis pecinhas:um flyback qqer, um 2N3055,
> um resistor. Esse inversor Hartley dará conta do recado.

Boa para o gerador. Ruim para os caseiros. :)

--
Narumi Abe

PS: Muito bom o mini-gerador do seu site.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 09:15


Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em linguagens
jurassicas, porém o
próprio java também o é, ele é baseado na linguagem C, o que torna sua
raiz quase tão velha
quanto a do delphi.
Creio que hoje não exista razão de ser para a criação de novas
estruturas para linguagens de
programação o conteúdo sintático das já existentes só precisam ser
atualizados com poucos
conjuntos de instruções somente para se ter uma forma para o
desenvolvimento em ambientes
IDE e de se criar a possibilidade de interação com os componentes
visuais e objetos, enfim,
por mais nova que seja a linguagem, hoje, certamente ela será baseada em
alguma coisa mais
antiga. (Até cobol e fortran possuem versões para 32 e 64 bits... onde
vamos chegar???)

[]'s
Pedro

a sutil diferença é que java é orientado a objeto e pascal não é :)

[]

jaison

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 09:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Oráculo, Alberto et al,
>
> imiscuindo-me no tema, temos:
>
> Há uma certa confusão entre 'moto contínuo' e 'máquina auto-
motriz', uma vez que essa última pode funcionar indefinidamente sem
interferência do homem, e encontrando sua 'força motriz' nas
inesgotáveis fontes de energia de nosso mundinho.
> Todos já viram um barômetro de mercúrio ou um aneróide; no primeiro
tipo, uma coluna de Hg sobe e desce ao sabor da pressão atmosférica
local e, é ela também, que no segundo tipo, faz oscilar o ponteiro no
barômetro.
>
> Um inventor do séc. XVIII valeu-se de um mecanismo desse gênero
para produzir um relógio que dava corda a si mesmo e jamais pararia.
Esse relógio foi desenhado, roubado, e posteriormente, com o desenho,
reconstruído. Tenho a descrição, desenho e comentários sobre tal
relógio ... que é uma máquina auto-motriz e não um moto contínuo. Ele
usa uma 'variação natural' e permanente para funcionar.
>
> Tenho tb a descrição completa de um relógio de corda
automático, 'eterno', baseado na dilatação térmica. A própria torre
Eiffel que pode variar coisa de 12 cm por variações de temperatura
(veja que 12 cm de altura a mais de aço naquela estrutura --
totalmente gratuito -- não é brincadeira!) serviria para acionar seu
próprio relógio até o final de sua existência. E tudo de acordo com o
segundo princípio!
>
> Esse experimento em questão, usando do calor ambiente, tá me
parecendo mais um máquina auto-motriz do que um moto contínuo.
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================

Olá a todos!

Já que falou sobre máquina auto-motriz e relógio, gostaria de
introduzir um assunto talvez meio OFF TOPIC aqui.
Não sei se alguns de vocês já leram o livro "O Relógio do Longo
Agora"(BRAND, STEWART - Editora ROCCO). Fala sobre a construção de um
gigantesco relógio, concebido para durar pelos próximos dez mil anos.

Para quem quiser maiores detalhes, pode consultar o site da The Long
Now Foundation (http://www.longnow.org/) onde pode-se ver até alguns
desenhos de protótipos desse relógio.

Também saiu na Revista Galileo de 01/09/2000 um pequeno artigo sobre
ele o qual estou anexando no final da mensagem.

Mas o propósito de eu estar comentando isso aqui é o seguinte: será
que o que o Leo comentou em sua mensagem acima serviria para
construir algo do gênero? O relógio da Long Now Foundation é
basicamente um artefato mecânico o qual se deve "dar corda"
periodicamente, sem falar nos problemas de mantê-lo funcionando por
10000 anos...

Por isso o tal relógio de corda baseado na dilatação térmica que o
Leo citou pareceu um pouco mais coerente e realizável.
Com a sucessão dos dias e noites poderia-se fazer algo que se
utilizasse, por exemplo, da variação de temperatura diurna e noturna
para ajustar o seu ciclo de funcionamento?
Acho que uma máquina auto-motriz talvez desse o que pensar.

Abraços.

Erich


Galileu / Data:1/9/2000
Tempo medido sem pressa

O relógio mais lento do mundo estimula a pensar a longo prazo
por Cláudio Fragata Lopes

Se os planos dos engenheiros da Long Now Foundation, EUA, derem
certo, em alguns anos será criada a máquina mais lenta do mundo: o
Relógio do Longo Agora. Ele não marcará o tempo em segundos, minutos
e horas, mas em anos, séculos e milênios. Projetado para funcionar
ininterruptamente durante 10 mil anos, será um relógio monumental e
vagaroso, colocado estrategicamente no deserto do Estado de Nevada. A
estabilidade geológica do terreno e o clima seco devem garantir, ao
longo dos séculos, a durabilidade da estrutura de mais de 18 metros
de altura.

O propósito do empreendimento é estimular a humanidade a pensar a
longo prazo, sem o imediatismo dos tempos atuais. Surpreende que a
iniciativa não tenha partido de nenhum crítico da vida moderna. Ao
contrário, ela nasceu de um dos pais dos chamados supercomputadores,
o engenheiro Daniel Hillis, destacado cientista de computação do Vale
do Silício. Segundo Hillis, o ritmo acelerado da civilização obriga
as pessoas a lidar com períodos de tempo patologicamente cada vez
mais curtos. É isso que ele quer mudar.

No livro O Relógio do Longo Agora, lançado pela Editora Rocco, o
presidente da Long Now Foundation, Stewart Brand, conta como tudo
começou e o que ele e seu grupo pretendem demonstrar. O protótipo
está sendo aperfeiçoado. Tem 2,5 metros de altura e foi construído
com ligas metálicas resistentes e de pouca dilatação, as mesmas que
serão usadas no relógio definitivo.

Biblioteca secular

Logo no início do projeto, em 1993, Daniel Hillis descreveu o relógio
assim: "Seu tique será ouvido uma vez por ano, um bong a cada século,
e o cuco sairá a cada milênio". A idéia básica é do engenheiro, mas
foi aperfeiçoada pelos membros da Long Now Foundation, ao longo de
anos de conversas online. Com isso, o monumento passou de relógio a
relógio-biblioteca. Nele serão depositadas as informações que podem
interessar por muito tempo, tais como pesquisas científicas de
longuíssimo prazo.

Não é só a sobrevivência dos materiais que desafia os construtores do
relógio. Eles querem que o seu significado e manutenção fiquem claros
tanto para as gerações futuras, com pouquíssimo conhecimento do
distante século 20, como para eventuais visitantes alienígenas. Por
isso, não têm pressa. Brand declarou a Galileu que o imenso relógio
do deserto só será construído quando as lições aprendidas com o
protótipo forem assimiladas, "nem que isso leve décadas".

Ele afirma que a concepção do tempo a longo prazo requer um novo tipo
de responsabilidade, principalmente em relação aos futuros habitantes
do planeta. "Em geral, penso que velocidade é uma coisa boa, mas não
é a única coisa boa", explica. Brand acredita que o relógio-
biblioteca terá sobre a idéia de tempo o mesmo impacto que as fotos
da Terra tiradas do espaço tiveram sobre o conceito de ambiente.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 09:23

realmente, quando estudei impulsos em física, eles eram dados em N*s

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


A parte que interessa é:
"Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve."

A velocidade com que volta ao solo é igual à velocidade com que sai da
chaminé e corresponde, num problema ideal, à velocidade adquirida na queda
livre a partir de 200 m de altura, logo, por Torricelli, v = sqrt(2gh) =
sqrt(2.9,8.200) = 62,61 m/s. (resposta b)

Supondo que a força impulsora se manteve constante durante todo o trajeto
na chaminé, sua potência é P = F.v = 33300.62,61 = 2084913 W
A energia transferida pela catapulta, durante o intervalo de tempo /\t
(que é igual à energia potencial armazenada à 200 m de altura) é: E = P./\t
= m.g.h.
Assim, m//\t = P/gh = 2084913/9,8.200 = 1063,73 kg/s

A meu ver, na questão, falta um dado que permita saber durante quanto
tempo a força constante de 33300N aplicada pela catapulta agiu sobre o LM.
Esse dado que falta poderia ser o 'pé direito' de sua casa (o que
permitiria calcular o trabalho da força); ou ser dado diretamente citando
algo assim : " ... ativou uma catapulta que 'num segundo' impulsionou, com
uma força de 33300 N (Newtons), LM para cima.".

[]'
Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
Para: "[ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 17:43
Assunto: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Olá pessoal!

Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos e sou
de Novo Hamburgo - RS - Brasil

Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis de
serem resolvidos?
Os resultados que obtive são
1) A massa de LM é 531,86 kg
2) LM tocou o chão a 62,61 m/s

abaixo segue a historinha

[]'s

Alessandro Fazenda


_____________________________________________________________


Os tres porquinhos segundo os engenheiros

Dados três porquinhos genéricos: P1, P2 e P3 e um Lobo Mau,
por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
formado em Civil. P2 era arquiteto e vivia em fúteis
devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos
rigorosos. P3 fazia Comunicação e Expressão Visual.

LM, na Escala Oficial da ABNT para Medição de Maldade
(EOMM), era Mau nível 8.75 (arredondando a partir da 3a casa
decimal). LM também era um mega-investidor imobiliário sem
escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn
(onde n E a |N / 1 <= n <= 3), visto que era de boa
conformidade geológica e configuração topográfica. E ficava
perto de um Shopping.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de
mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no PhotoShop e montou ele mesmo, com
barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com
teto solar e achava aquilo "o máximo".

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e, encontrando
P3, disse:

- Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e
chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para
denunciar sua casa de palha projetada por um formando em
Comunicação e Expressão Visual.

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá
os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3
correu para a casa de P2.

Quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e
gritando:

- Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e
chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira
nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para
misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por
uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o
ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando
e entoando palavras de ordem. Ao que P3 ergue P2 e os dois
correm para a casa de P1.

Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem
ofegantes na sala de entrada. P1:

- O que houve ?

Eis que P2 responde:

- LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas
casas e desapropriou os terrenos.Eis que P3 acrescenta:

- Não temos para onde ir. E agora, que eu farei ? Sou apenas
um formando em Comunicação e Expressão Visual.

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)

Eis que LM fala:

- P1, abra essa porta e assine este contrato de
transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
acharam de errado.

Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
todo o projeto e implementação da casa de P1 era
ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Projeto em Pascal
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
<alessandro@s...> escreveu
> Olá Adriana, Sergio e demais...

Olá :)

> Voce mesmo já respondeu porque usar Pascal e não outras linguagens
> como o Delphi!
> Componentes tiram a graça de programar!

Eu disse que os componentes tiram a graça. Mas a usar pascal é
afirmação sua. :)


> Pascal, ao meu ver, é uma ótima linguagem para aprender a
> programar. Tem uma estrutura bem fechada e organizada, a maioria
> dos editores tem um sistema de "auto-identação" do fonte

Isso também tira a graça de programar. Basta dar uns tabs.


> e a gramática é simples. Não é nem complicado escrever
> um analizador léxico para essa linguagem....

A gramática é simples, mas não é elegante. Ai, deixa eu ficar
quietinha. :)

> begin
> writeln("Abraços");
> writeln("Alessandro Fazenda");
> end;


cout<<"Beijos,"<<"\n"<<"Adriana"<<endl;



SUBJECT: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 10:21

P./\t = mgh ==> m//\t = P/gh em kg/s

não entendi seu comentário.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 09:23
Assunto: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


realmente, quando estudei impulsos em física, eles eram dados em N*s

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


A parte que interessa é:
"Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve."

A velocidade com que volta ao solo é igual à velocidade com que sai da
chaminé e corresponde, num problema ideal, à velocidade adquirida na queda
livre a partir de 200 m de altura, logo, por Torricelli, v = sqrt(2gh) =
sqrt(2.9,8.200) = 62,61 m/s. (resposta b)

Supondo que a força impulsora se manteve constante durante todo o trajeto
na chaminé, sua potência é P = F.v = 33300.62,61 = 2084913 W
A energia transferida pela catapulta, durante o intervalo de tempo /\t
(que é igual à energia potencial armazenada à 200 m de altura) é: E = P./\t
= m.g.h.
Assim, m//\t = P/gh = 2084913/9,8.200 = 1063,73 kg/s

A meu ver, na questão, falta um dado que permita saber durante quanto
tempo a força constante de 33300N aplicada pela catapulta agiu sobre o LM.
Esse dado que falta poderia ser o 'pé direito' de sua casa (o que
permitiria calcular o trabalho da força); ou ser dado diretamente citando
algo assim : " ... ativou uma catapulta que 'num segundo' impulsionou, com
uma força de 33300 N (Newtons), LM para cima.".

[]'
Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
Para: "[ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 17:43
Assunto: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Olá pessoal!

Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos e sou
de Novo Hamburgo - RS - Brasil

Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis de
serem resolvidos?
Os resultados que obtive são
1) A massa de LM é 531,86 kg
2) LM tocou o chão a 62,61 m/s

abaixo segue a historinha

[]'s

Alessandro Fazenda


_____________________________________________________________


Os tres porquinhos segundo os engenheiros

Dados três porquinhos genéricos: P1, P2 e P3 e um Lobo Mau,
por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
formado em Civil. P2 era arquiteto e vivia em fúteis
devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos
rigorosos. P3 fazia Comunicação e Expressão Visual.

LM, na Escala Oficial da ABNT para Medição de Maldade
(EOMM), era Mau nível 8.75 (arredondando a partir da 3a casa
decimal). LM também era um mega-investidor imobiliário sem
escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn
(onde n E a |N / 1 <= n <= 3), visto que era de boa
conformidade geológica e configuração topográfica. E ficava
perto de um Shopping.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de
mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no PhotoShop e montou ele mesmo, com
barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com
teto solar e achava aquilo "o máximo".

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e, encontrando
P3, disse:

- Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e
chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para
denunciar sua casa de palha projetada por um formando em
Comunicação e Expressão Visual.

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá
os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3
correu para a casa de P2.

Quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e
gritando:

- Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e
chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira
nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para
misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por
uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o
ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando
e entoando palavras de ordem. Ao que P3 ergue P2 e os dois
correm para a casa de P1.

Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem
ofegantes na sala de entrada. P1:

- O que houve ?

Eis que P2 responde:

- LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas
casas e desapropriou os terrenos.Eis que P3 acrescenta:

- Não temos para onde ir. E agora, que eu farei ? Sou apenas
um formando em Comunicação e Expressão Visual.

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)

Eis que LM fala:

- P1, abra essa porta e assine este contrato de
transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
acharam de errado.

Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
todo o projeto e implementação da casa de P1 era
ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
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chão.

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2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve.




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SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Reator
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 10:29

Cadê os engenheiros?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Fernando Agostinho Pereira" <FAPereira@milenia.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 10:26
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -


Léo tenho na empresa um reator que trabalha com 25kgf de pressão e é usado 16 parafusos de 3/4 na sua fixação.Qual o tork que eu tenho que usar no torquimetro para fixar o flange de maneira o flange para que não vaze e qual o calculo a ser feito.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 10:41

Olá,

eis algumas contribuições da colega Adriana:

Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-Room/ar=
ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf

Supernovae and Positron Annihilation Radiation
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.ps

Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?filename=IF1240

No Google tem muito mais. Basta procurar por:
"annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf

Beijos,
Adriana


[]'
Léo
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 07:01
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons


Olá :)

Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-Room/ar=
ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf

Supernovae and Positron Annihilation Radiation
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.ps

Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?filename=IF1240

No Google tem muito mais. Basta procurar por:
"annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf

Beijos,
Adriana


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Agora são links para a Maria Clara. Gostei da sinceridade dela sobre
> o trabalho!

> -----Mensagem Original-----
> De: Maria Clara
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 22:56
> Assunto: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
>
>
> Caro Professor
>
> Meu nome é Maria Clara, sou estudante do 5o período de Engenharia
Química da UFMG e, junto com alguns colegas, estou fazendo um trabalho
sobre "Aniquilação de Pósitrons". Resolvemos pesquisar também na
internet e eu acabei chegando à sua página, que achei muito
interessante. Como o senhor abriu espaço para contato, decidi mandar
esse e-mail para perguntar se o senhor não poderia nos informar onde
mais podemos procurar informação na internet, algum site confiável ou
alguma coisa assim. O que nós achamos até agora foi muito pouca coisa,
até mesmo porque achamos pouco sobre o assunto na literatura. Caso o
senhor possa ajudar, ficaremos bastante satisfeitos. O e-mail para
contato é valinhasmc@y...
>
> Desde já agradecemos.
>
> Tenha uma boa noite.
>
> Maria Clara


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 11:02

Uéééé!
Esse e-mail era para a Maria Clara .....

errei!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 10:41
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons


Olá,

eis algumas contribuições da colega Adriana:

Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-Room/ar=
ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf

Supernovae and Positron Annihilation Radiation
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.ps

Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?filename=IF1240

No Google tem muito mais. Basta procurar por:
"annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf

Beijos,
Adriana


[]'
Léo
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 07:01
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons


Olá :)

Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-Room/ar=
ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf

Supernovae and Positron Annihilation Radiation
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.ps

Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?filename=IF1240

No Google tem muito mais. Basta procurar por:
"annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf

Beijos,
Adriana


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Agora são links para a Maria Clara. Gostei da sinceridade dela sobre
> o trabalho!

> -----Mensagem Original-----
> De: Maria Clara
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 22:56
> Assunto: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
>
>
> Caro Professor
>
> Meu nome é Maria Clara, sou estudante do 5o período de Engenharia
Química da UFMG e, junto com alguns colegas, estou fazendo um trabalho
sobre "Aniquilação de Pósitrons". Resolvemos pesquisar também na
internet e eu acabei chegando à sua página, que achei muito
interessante. Como o senhor abriu espaço para contato, decidi mandar
esse e-mail para perguntar se o senhor não poderia nos informar onde
mais podemos procurar informação na internet, algum site confiável ou
alguma coisa assim. O que nós achamos até agora foi muito pouca coisa,
até mesmo porque achamos pouco sobre o assunto na literatura. Caso o
senhor possa ajudar, ficaremos bastante satisfeitos. O e-mail para
contato é valinhasmc@y...
>
> Desde já agradecemos.
>
> Tenha uma boa noite.
>
> Maria Clara


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SUBJECT: Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 11:24

.Begin
. Begin
. Writeln('Oi Alessandro,');
. Writeln('Só sei um pouquinho de Pascal.');
. Writeln(' :-) ');
. End;

{
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
<alessandro@s...> escreveu
> Hélio!
>
> Pra pergunta 1 usei a formula
> F = m.a
> onde "F" é força, "m" a massa e "a" é aceleração.
> como conheciamos a força (33300 N) e a aceleração (62,61m/s^2),
cheguei ao
> resultado de mais de meia tonelada....
> acho que a minha logica não está mui certa... rsrsrsrsrs
>
> valeu pelas dicas!! :-)
>

Vc não tem este "a"

este "a" só será igual a 62,61m/s^2 se o tempo de aplicação da força
(T) for de 1s e isto não é falado na estória (ou eu não percebi?).

Note: F é constante durante o tempo de atuação (que não sabemos de
quanto foi) e se m tb é const (o LM poderia vomitar de tanto "susto"
mas vamos supor que isto não acontece) então "a" tb é. Sabemos o v
final e que neste caso v=aT mas daqui não podemos tirar o "a" pois não
sabemos o T.

Eu acho que a explicação acima ficou confusa. :-(

Resumindo: para achar m preciso de "a" e para achar "a" preciso de T.

[]'s
Hélio

}
End.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 11:32

em física 1 estudei impulsos, ou seja, forças aplicadas por um determinado
período de tempo. um impulso I era calculado como a integral de F*dt ao
longo do tempo em que a força era aplicada ao corpo, e sua unidade era N*s.
talvez esse conceito não tenha muita utilidade na prática, pois com as leis
de Newton podemos resolver qualquer problema de impulsos, mas o caso é que o
professor nos encheu de exercícios para resolver usando os tais impulsos,
por isso é que eu lembrei disso.
é o que o Prof Léo estava dizendo: para calcularmos qualquer coisa do lobo
mau, deveremos saber por quanto tempo a força atuou no bicho.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 10:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


P./\t = mgh ==> m//\t = P/gh em kg/s

não entendi seu comentário.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 09:23
Assunto: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


realmente, quando estudei impulsos em física, eles eram dados em N*s

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres
porquinhos


A parte que interessa é:
"Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve."

A velocidade com que volta ao solo é igual à velocidade com que sai da
chaminé e corresponde, num problema ideal, à velocidade adquirida na queda
livre a partir de 200 m de altura, logo, por Torricelli, v = sqrt(2gh) =
sqrt(2.9,8.200) = 62,61 m/s. (resposta b)

Supondo que a força impulsora se manteve constante durante todo o
trajeto
na chaminé, sua potência é P = F.v = 33300.62,61 = 2084913 W
A energia transferida pela catapulta, durante o intervalo de tempo /\t
(que é igual à energia potencial armazenada à 200 m de altura) é: E =
P./\t
= m.g.h.
Assim, m//\t = P/gh = 2084913/9,8.200 = 1063,73 kg/s

A meu ver, na questão, falta um dado que permita saber durante quanto
tempo a força constante de 33300N aplicada pela catapulta agiu sobre o LM.
Esse dado que falta poderia ser o 'pé direito' de sua casa (o que
permitiria calcular o trabalho da força); ou ser dado diretamente citando
algo assim : " ... ativou uma catapulta que 'num segundo' impulsionou,
com
uma força de 33300 N (Newtons), LM para cima.".

[]'
Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
Para: "[ciencialist]" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 17:43
Assunto: [ciencialist] Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Olá pessoal!

Essa é a minha primeira mensagem pra lista, eu acho.
Pra começar, vou me apresentar: meu nome é Alessandro, tenho 23 anos e
sou
de Novo Hamburgo - RS - Brasil

Alguem pode dizer se os calculos da historinha abaixo são possiveis de
serem resolvidos?
Os resultados que obtive são
1) A massa de LM é 531,86 kg
2) LM tocou o chão a 62,61 m/s

abaixo segue a historinha

[]'s

Alessandro Fazenda


_____________________________________________________________


Os tres porquinhos segundo os engenheiros

Dados três porquinhos genéricos: P1, P2 e P3 e um Lobo Mau,
por definição, LM, que vivia os atormentando.

P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
formado em Civil. P2 era arquiteto e vivia em fúteis
devaneios estéticos absolutamente desprovidos de cálculos
rigorosos. P3 fazia Comunicação e Expressão Visual.

LM, na Escala Oficial da ABNT para Medição de Maldade
(EOMM), era Mau nível 8.75 (arredondando a partir da 3a casa
decimal). LM também era um mega-investidor imobiliário sem
escrúpulos e cobiçava a propriedade que pertencia aos Pn
(onde n E a |N / 1 <= n <= 3), visto que era de boa
conformidade geológica e configuração topográfica. E ficava
perto de um Shopping.

Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
mecanismos automáticos.

Já P2 montou uma casa de blocos articulados feitos de
mogno que mais parecia um castelo lego tresloucado.

Enquanto P3 planejou no PhotoShop e montou ele mesmo, com
barbantes e isopor como fundamentos, uma cabana de palha com
teto solar e achava aquilo "o máximo".

Um dia, LM foi até a propriedade dos suínos e, encontrando
P3, disse:

- Uahahhahaha, corra, P3, porque vou gritar, e vou gritar e
chamar o Conselho de Engenharia e Construção Civil para
denunciar sua casa de palha projetada por um formando em
Comunicação e Expressão Visual.

Ao que P3 correu para sua amada cabana, mas quando chegou lá
os fiscais do Conselho já haviam posto tudo abaixo. Então P3
correu para a casa de P2.

Quando chegou lá, encontrou LM à porta, batendo com força e
gritando:

- Abra essa porta, P2, ou vou gritar, gritar e gritar e
chamar o Greenpeace, para denunciar que você usou madeira
nobre de áreas não-reflorestadas e areia de praia para
misturar no cimento.

Antes que P2 alcançasse a porta, esta foi posta a baixo por
uma multidão ensandecida de eco-chatos que invadiram o
ambiente, vandalizaram tudo e ocuparam os destroços, pixando
e entoando palavras de ordem. Ao que P3 ergue P2 e os dois
correm para a casa de P1.

Quando chegaram na casa de P1, este os recebe e os dois caem
ofegantes na sala de entrada. P1:

- O que houve ?

Eis que P2 responde:

- LM, lobo mau por definição, nível 8.75, destruiu nossas
casas e desapropriou os terrenos.Eis que P3 acrescenta:

- Não temos para onde ir. E agora, que eu farei ? Sou apenas
um formando em Comunicação e Expressão Visual.

Tum-tum-tum-tum-tuuummm!!!! (batidas à porta)

Eis que LM fala:

- P1, abra essa porta e assine este contrato de
transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.

Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
acharam de errado.

Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
todo o projeto e implementação da casa de P1 era
ecologicamente correta.

Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
chão.

Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
1) a massa de LM.
2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
3) o susto que LM teve.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Orgasmo mecânico
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 11:51




Orgasmo mec�nico entra em testes
WASHINGTON - M�dicos americanos est�o selecionando volunt�rias para testar um aparelho que provoca orgasmo instant�neo, chamado de ''Orgasmatron''. A informa��o � de um artigo que ser� publicado na edi��o deste s�bado da revista brit�nica New Scientist.



A novidade foi descoberta acidentalmente h� mais de dois anos, quando um cirurgi�o fazia uma opera��o para aliviar as dores de uma mulher. O procedimento consiste na inser��o de dois eletrodos na espinha e na estimula��o com pequenos impulsos el�tricos. Os pacientes ficam conscientes durante a opera��o para poder dizer se a dor diminui.



No caso citado, a mulher teve um orgasmo espont�neo, o que despertou no m�dico, o especialista em dor Stuart Meloy, a id�ia de desenvolver o m�todo para dar prazer �s mulheres. Ele descobriu que o aparelho funcionava t�o bem com mulheres que sofriam de problemas sexuais cr�nicos que o patenteou como poss�vel tratamento para disfun��o sexual feminina.



Meloy recebeu agora a aprova��o da FDA (Food and Drug Administration), ag�ncia reguladora de alimentos e rem�dios nos Estados Unidos, para testar o aparelho de US$ 13 mil e do tamanho de um marca-passo. No primeiro est�gio do teste, fios conectados a uma bateria s�o inseridos na pele e na medula espinhal da mulher, um procedimento que Meloy diz n�o trazer mais riscos que uma anestesia peridural.



Na segunda fase, o equipamento � implantado embaixo da pele da paciente e pode ser ligado ou desligado por controle remoto. At� agora s� uma mulher completou o primeiro est�gio do teste e outra est� prestes a ingressar. S�o necess�rias outras nove volunt�rias.



- Eu pensei que as pessoas fossem derrubar a minha porta para fazer parte do teste - disse Meloy, desapontado, � New Scientist. - Mas at� agora sou eu que estou batalhando para encontrar as pessoas- continuou.



A inven��o de Meloy tem enfrentado a hostilidade de alguns terapeutas sexuais, que dizem que a disfun��o sexual feminina � normalmente causada por fatores psicol�gicos e indicam m�todos ''n�o-invasivos'', como o vibrador, para atingir o orgasmo. (AFP)




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: In english: Nitrilase as catalyst
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 11:52

Desculpem mas esta noite nem fui à cama a fazer uns projectos e
posters...Mais vale em inglês do que morrermos estúpidos.
""The Novel Molecular Architecture of Nitrilase

The quaternary structure of a cyanide-degrading nitrilase enzyme has
been determined for the first time by South African researchers.
There is considerable interest from the chemical industry in
nitrilases as industrial catalysts for the efficient production of
nicotinic acid, ibuprofen and other and pharmaceuticals and for the
detoxification of cyanide-containing waste.
"Not only is this the first three-dimensional protein structure
determined on the African continent but it is an entirely new
molecular architecture," says Trevor Sewell of the University of
Cape Town.
Sewell says it was luck that helped his team uncover the so far
unique defined-length homo-oligomeric spiral made up of 14 of only
one type of subunit. "Normally spirals are very long and don't have
a defined number of subunits," he explains. "We now have a clear
understanding of how this happens in this enzyme."
Interactions across the groove formed after one turn of the spiral
is completed, resulting in a decrease in the radius of the spiral at
the ends and this, in turn, means that there is not enough space to
add additional subunits. "Our next step is to understand in more
detail how this novel arrangement of subunits influences the enzyme
activity."
The nitrilase in question, a cyanide dihydratase extracted from the
microbe Pseudomonas stutzeri AK61, hydrolyses and condenses a
variety of non-peptide carbon–nitrogen bonds through its
characteristic glu–cys–lys catalytic triad.
This enzyme and its close cousins could therefore be used to make a
variety of compounds. One particular product, the antiseptic
mandelic acid could benefit from improved manufacturing efficiency
through the use of this nitrilase.
Sewell's colleague Paul Meyers discovered the enzyme in 1992, but
the material sat on the shelf until student Mark Berman began
working on it. The researchers used negative stain electron
microscopy, and a novel bioinformatics-based molecular modelling
technique to visualise its three-dimensional structure.
Crucial to the work was the cloning of the gene by two collaborators
at the University of Houston, Texas, Michael Benedik and Dakshina
Jandhyala.
Reference: B.T. Sewell, M.N. Berman, P.R. Meyers, D. Jandhyala &
M.J. Benedik. The cyanide degrading nitrilase from Pseudomonas
stutzeri AK61 is a two-fold symmetric, 14-subunit spiral. Structure
2003, 11(11):1413–1422.""
Não batam mais...
Maria Natália




SUBJECT: Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 12:52

Talvez dê para "descobrir" o dado que falta se lermos com atenção toda
estória.

> ...
> P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
> formado em Civil.
>

Logo é uma casa padrão (com lareira pois esta estória vem do RS) sem
as inovações arquitetônicas de P2.

>...
> Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
> tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
> mecanismos automáticos.

É uma casa sensata.

>
> ...
>
> Eis que LM fala:
>
> - P1, abra essa porta e assine este contrato de
> transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
> e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.
>
> Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
> arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
> LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
> projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
> exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
> integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
> acharam de errado.

Nada acharam de errado.

>
> Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
> todo o projeto e implementação da casa de P1 era
> ecologicamente correta.
>

Se era ecologicamente correta a chaminé soltava fumaça na altura
padrão (não sei qual é esta altura mas chutaria 4m)

> Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
> irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
> pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
> chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Se ele escalou a casa e do telhado escalou a chaminé então nem a
parede e nem a parte externa da chaminé são muito altas.
>
> Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
> mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
> sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
> uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
> céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
> ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
> chão.

Sabendo que P1 é "sabido" seu dispositivo vai aproveitar ao max o
curso da chaminé.

>
> Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
> 1) a massa de LM.
> 2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
> 3) o susto que LM teve.


Alexandro a sua resposta ao idem 2 está correta mesmo!
os 200m dados é em relação ao chão e a velocidade em que LM chega ao
chão é 62,61 m/s

A vel que ele sai da chaminé é v'=sqrt(2.(200-4).9,8)= 61,98 m/s
A massa é

m = 2 F.D / v'^2 = 2 . 33300 . 4 / (61,98)^2 = 69,35 Kg

Este LM é um pouco menos assustador.

:-)

[]'s
Hélio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:05


----- Original Message -----
From: "Pedro"

> Sergio M M Taborda wrote:
>
> > Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
> > Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA, mas
> > pascal?
> > Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor abandonar o
> > Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um projecto numa
linguagem
> > mais ... digamos... viva!?
>
>
> Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em linguagens
> jurassicas, porém o
> próprio java também o é, ele é baseado na linguagem C, o que torna sua
> raiz quase tão velha
> quanto a do delphi.

A syntax é semelhante, contudo o Java não é baseado em C, nem em C++.
O java é uma linguagem nova, criada a partir do zero para compreender POO.
O seu nome original era Oak. Esse Oak tinha palavra chave destruturantes
como Goto, por exemplo. Essas palavras foram retiradas quando o Java foi
criado.
A syntax do java é semelhante à do C, mas isso tem a ver com o compilador e
não com a tecnologia. Os ppr criadores do Java afirmam que se basearam em
outras linguagens para o desenvolver.
O Java não usa apontadores como o C e o C++, ai é mais semelhante ao VB.
O Java é completamente diferente do ponto de vista da tecnologia, sendo
completamente, e de raiz, baseado em objectos (o ppr programa é um objecto)
O C foi baseado numa linguagem chamada B que por sua vez era baseada na
linguagem A.
(os nomes parece terem vindo de versão Alfa e Beta) , o C++ veio tentar usa
objectos mas nunca com a potencia do java.

> Creio que hoje não exista razão de ser para a criação de novas
> estruturas para linguagens de
> programação o conteúdo sintático das já existentes

A Microsoft discorda. Eles criaram o C# e o J# e a plataforma .NET tem a
possilidade de criares a tua ppr syntax.
Outras empresas constroem outras linguagens. O PHP não é baseado em nada,
ele é uma nova linguagem, o PERL tb , etc... sempre existiram novas
linguagens, sempre que sejam necessárias ao mercado.
Embora eu concorde ctg de que não era preciso tanta coisa... mas pronto.


Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:11


----- Original Message -----
From: "Pedro"

> O C sem dúvida nenhuma é a linguagem de programação mais bem
> estruturada que
> existe,

Não exageres. Se disseres C++ ainda vai que vai, mas o Java é muito mais
estruturado por segue à risca POO. Queres aprender/fazer programação sem ser
POO , melhor pensares duas vezes.

além dos exemplos que você deu ele também existe como
> linguagem de programação
> para microcontroladores (apesar de isso ser compilado depois,
> óbvio),...


Ora! Eu cheguei a ver isso, na realidade é só uma forma de não teres que
escrever o assembly todo (isso sim é uma chatice) . E tudo depende do
compilador. Podes fazer o mesmo em qq outra syntax. O problema é que
historicamente o C sempre foi mais baixo nivel que o resto das linguagens
por causa da syntax esquesita que permite manipular as coisas mais "em
baixo" e por isso ele foi escolhido para escrever esses compiladores. Mero
desvio historico, nessa altura não havia java e o VB era uma parodia.

> Apesar de tudo isso..... o C me da uma preguiça..... :))))

Não é por acaso que o VB é uma RAD e o C não é .... :-)

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 13:12

Prezado Léo,

O c-listeiro mais indicado para responder essa pergunta é o Alvaro
Augusto que é nosso especialista em sistemas elétricos.
Como ele não respondeu vou tentar.
A pergunta refere-se a fator de potência ( cos phi ). Nas indústrias
a grande maioria das cargas são motores, que são cargas elétricas
indutivas. Apresentam uma componente da energia consumida no eixo
real e uma componente no eixo imaginário positivo. As companhias de
energia elétrica medem a energia real e, nas indústrias, medem também
a energia reativa ( indutiva ). Quando "cos phi" cai abaixo de
determinado valor ( 0,8 acredito ) a indústria recebe uma pesada
multa na conta de energia. Neste caso torna-se mais econômico para a
indústria em questão instalar bancos de capacitores e
controladores "inteligentes" de fator de potência, mantendo a energia
consumida sempre acima do fator crítico permitido.
Eu entendi a "carga que aumenta a tensão" como sendo uma carga
capacitiva. Neste caso ela aumenta sim o consumo de energia real.
Mas é necessária para evitar multas.

[]'
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Ajudem-me só a interpretar a pergunta ...
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <bdebrasil@h...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 19:56
> Assunto: Re: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
>
>
> | Boa noite, Sr Professor.
> | Obrigado por responder.
> |
> | Cliquei no quadrinho a que se referiu, mas meu sistema
> | não funcionou. Talvez não esteja configurado adequadamente.
> |
> | [ACHO QUE O SR AUTORIZOU QUE PERGUNTE AQUI]
> |
> | Minha dúvida é esta:
> | Uma determinada carga elétrica faz aumentar a voltagem da rede de
> | eletricidade quando ligada.
> | Pelo menos numa área próxima, a voltagem da rede passa (por
exemplo) de 110
> | para 120 volts.
> | Pergunto se isso faz aumentar também o consumo de energia.
> | Grato.
> | Iro.
> |
> | _________________________________________________________________
> | MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
> | http://messenger.msn.com.br
> |



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:16


----- Original Message -----
From: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 28, 2003 9:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal


> Olá Adriana, Sergio e demais...
>
>
> > > > Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
> > > > Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA,
> > > > mas pascal?
> > > > Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor
> > > > abandonar o Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um
> > > > projecto numa linguagem
> > > > mais ... digamos... viva!?
> > >
> > >
> > > Caro Taborda, tudo bem que o delphi e o vb são baseados em
> > > linguagens jurassicas, porém o próprio java também o é, ele é
> > > baseado na linguagem C, o que torna sua raiz quase tão velha
> > > quanto a do delphi.
> >
> > O C é mais antigo que o Pascal. Então a raiz do Java é mais velha
> > que a do Delphi. :) Se bem que o Java veio do C++.
> > Mas nem por isso o C é obsoleto como o Pascal. A maior parte da
> > Internet funciona com servidores web e ftp que foram construídos
> > totalmente em C.
>
> > Pelo texto do Sergio, acho que ele quis dizer que o Delphi é algo a
> > se pensar ao invés de usar o antigo pascal.
>
> (...)
>
> > Alguns estudiosos consideram a programação usando componentes como
> > o novo paradigma da computação. Mas isso acaba com a graça de
> > programar. :)
>
>
> Voce mesmo já respondeu porque usar Pascal e não outras linguagens como o
> Delphi!
> Componentes tiram a graça de programar!
> Pascal, ao meu ver, é uma ótima linguagem para aprender a programar. Tem
uma
> estrutura bem fechada e organizada, a maioria dos editores tem um sistema
de
> "auto-identação" do fonte (quem já pegou programas de outros e viu todo o
> texto na coluna 1 com vários "ends", "begins" ou chaves sabe como é
> importante isso...) e a gramática é simples.

Esse argumento não faz sentido. Auto-identação é um processo do IDE não da
linguagens.
O .NET tb em isso, os editores de Java tb. Qualquer IDE que se prese tem
isso. Alem de syntax colorida. E porque eu preciso aprender uma linguagem
não-POO se ele não tem utilidade na prática pq como a Adriana disse o novo
paradigma é POO ?
O esforço é muito maior pq programar por funções e por objectos é bem
difernte e existe uma dificuldade inerente a passar de uma para a outra. Eu
sei, pq passei por isso: aprendi a programar em Fortran.

Não é nem complicado escrever
> um analizador léxico para essa linguagem....

Mais uma vez , capacidades do IDE. O JBuilder da Borland para Java , é
gratuito e faz exactamente o mesmo.

> Mas que a minha opinião fique bem clara, Pascal é só para aprender... ;)

Valerá a pena aprender isso ?


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:23


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 28, 2003 9:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal


e eu que não sabia que FORTRAN ainda era usado? aqui no laboratório em que
tenho bolsa, há um projeto em andamento que visa simular todas as etapas de
produção de energia na usina termoeletrica de Candiota. E está sendo escrito
em FORTRAN!

Fortran é uma boa linguagem se o objectivo é ser usado em processos
cientificos. A sua manipulação de matrizes é insuperável. Contudo, eu já
usei MATLAB e posso dizer com segurança que ainda é melhor.
A escolha da linguagem tem muito a ver com knowhow de que vai utilizar o
programa por questões de manutenção e as pessoas esquecem-se de olhar no
futuro.
Por exemplo, eu já usei VB6, Fortran, C++, C, MATLAB e agora VB.NET.
Estou a pensar em mudar para Java (embora deteste a syntax que ele usa)
porque uma vez escrito, o programa corre em qq plataforma.
Uma empresa aposta numa tecnologia e essa tecnologia fica cara, ela quer
mudar, mas mudar é ainda mais caro. Com Java não.
Agora, escrever programas cientificos de processamento de dados, em VB é
sofrido pq não muito por onde otimizar. Em Java dese ser semelhante, por
isso Fortran é uma melhor hipotese.
Existem bibliotecas em C tb, mas nesse campo Fortran bate ao pontos.
A questão é que o codigo é muito pouco reutilizável... mas quem usa Fortran
não costuma estar preocupado com isso.


Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 13:27

Olá João,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Léo,
>
> O c-listeiro mais indicado para responder essa pergunta é o Alvaro
> Augusto que é nosso especialista em sistemas elétricos.
> Como ele não respondeu vou tentar.
> A pergunta refere-se a fator de potência ( cos phi ). Nas
> indústrias a grande maioria das cargas são motores, que são cargas
> elétricas indutivas. Apresentam uma componente da energia consumida
> no eixo real e uma componente no eixo imaginário positivo. As
> companhias de energia elétrica medem a energia real e, nas
> indústrias, medem também a energia reativa ( indutiva ).

Não só nas indústrias. Nas casas também. Geralmente como nas casas
não temos muitos aparelhos indutivos, a penalidade é pequena ou
zero.


> Quando "cos phi" cai abaixo
> de determinado valor ( 0,8 acredito ) a indústria recebe uma pesada
> multa na conta de energia.

Antes fosse. O limite mínimo para o fator de potência é de 0.92 no
Brasil.


> Eu entendi a "carga que aumenta a tensão" como sendo uma carga
> capacitiva. Neste caso ela aumenta sim o consumo de energia real.
> Mas é necessária para evitar multas.

A pergunta do consulente estava meio esquisita. Eu não entendi nada.
:)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal
FROM: "Vagner" <vagchaga@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:47

Meu prof. é meio louco ele quer que a gente monte um projeto, utilizando a
linguagem pascal, para incrementa-lo.....Para sexta-feira que vem...........

Faz parte da Ementa da Matéria Programação.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:47

Eeeeee....... assim não vale ....... por que não uma chaminé de 5 metros?

Se for para deduzir prefiro o seguinte raciocínio:
No dado: "... e ativou uma catapulta que impulsionou com uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima." a unidade de impulso está errada. Vamos supor que quem digitou esqueceu-se o "*s". teremos então:
I = F./\t = 33300 N*s, logo, como /\Q = I vem:
m.v = f./\t = 33300, donde m = 33300/v = 33300/62,61 = 531,86 kg ... um senhor lobo mau!
Essa não é a resposta da mensagem primitiva? Viu como foi fácil chegar a ela?
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 12:52
Assunto: [ciencialist] Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Talvez dê para "descobrir" o dado que falta se lermos com atenção toda
estória.

> ...
> P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
> formado em Civil.
>

Logo é uma casa padrão (com lareira pois esta estória vem do RS) sem
as inovações arquitetônicas de P2.

>...
> Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
> tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
> mecanismos automáticos.

É uma casa sensata.

>
> ...
>
> Eis que LM fala:
>
> - P1, abra essa porta e assine este contrato de
> transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
> e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.
>
> Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
> arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
> LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
> projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
> exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
> integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
> acharam de errado.

Nada acharam de errado.

>
> Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
> todo o projeto e implementação da casa de P1 era
> ecologicamente correta.
>

Se era ecologicamente correta a chaminé soltava fumaça na altura
padrão (não sei qual é esta altura mas chutaria 4m)

> Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
> irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
> pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
> chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.

Se ele escalou a casa e do telhado escalou a chaminé então nem a
parede e nem a parte externa da chaminé são muito altas.
>
> Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
> mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
> sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
> uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
> céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
> ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
> chão.

Sabendo que P1 é "sabido" seu dispositivo vai aproveitar ao max o
curso da chaminé.

>
> Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
> 1) a massa de LM.
> 2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
> 3) o susto que LM teve.


Alexandro a sua resposta ao idem 2 está correta mesmo!
os 200m dados é em relação ao chão e a velocidade em que LM chega ao
chão é 62,61 m/s

A vel que ele sai da chaminé é v'=sqrt(2.(200-4).9,8)= 61,98 m/s
A massa é

m = 2 F.D / v'^2 = 2 . 33300 . 4 / (61,98)^2 = 69,35 Kg

Este LM é um pouco menos assustador.

:-)

[]'s
Hélio




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SUBJECT: como surgiu a materia?
FROM: "Thiago Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 13:51

Talvez esta pergunta seja ciclica aqui, se for o caso por
favor respondam-me em pvt..

De acordo com os conhecimentos ciêncintificos de hoje, ou com
as teorias mais plausiveis, qual a origem da materia? Ela
surgiu no Big bang? Ela sempre existiu e veio de algum lugar
pelo Big bang? Ou ela estava contida no próprio big bang?
Como surgiu a materia a final?

Abraços!
Thiago







---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 13:52

Cá com meus botões estou pensando se a pergunta original não poderia ter sido assim:

"Se a rede de transmissão for atingida por um raio, essa sobrecarga (que o consulente chamou de carga elétrica) poderá afetar o 'relógio da luz' acusando um maior consumo dos aparelhos efetivamente ligado na residência?"

Ou algo do gênero.
Melhora? ou apresenta outra pergunta?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 13:27
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]


Olá João,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Léo,
>
> O c-listeiro mais indicado para responder essa pergunta é o Alvaro
> Augusto que é nosso especialista em sistemas elétricos.
> Como ele não respondeu vou tentar.
> A pergunta refere-se a fator de potência ( cos phi ). Nas
> indústrias a grande maioria das cargas são motores, que são cargas
> elétricas indutivas. Apresentam uma componente da energia consumida
> no eixo real e uma componente no eixo imaginário positivo. As
> companhias de energia elétrica medem a energia real e, nas
> indústrias, medem também a energia reativa ( indutiva ).

Não só nas indústrias. Nas casas também. Geralmente como nas casas
não temos muitos aparelhos indutivos, a penalidade é pequena ou
zero.


> Quando "cos phi" cai abaixo
> de determinado valor ( 0,8 acredito ) a indústria recebe uma pesada
> multa na conta de energia.

Antes fosse. O limite mínimo para o fator de potência é de 0.92 no
Brasil.


> Eu entendi a "carga que aumenta a tensão" como sendo uma carga
> capacitiva. Neste caso ela aumenta sim o consumo de energia real.
> Mas é necessária para evitar multas.

A pergunta do consulente estava meio esquisita. Eu não entendi nada.
:)

--
Narumi Abe


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 14:04

Olá

O Pascal, o Turbo Pascal, é gratuito e pode ser encontrado para uso em toda a Web. Acho que por isso, e por permitir aprender a lógica especifica que facilita a migração para o Delphi ainda é muito usada em escolas (e também por preguiça dos professores de mudar de linguagem, mas ai é outra história..:-).

Eu ainda recebo bastante emails de alunos querendo exatamente isso, um projeto em Pascal para desenvolver na escola.

Mas realmente usar o Delphi deveria ser mais razoável, e mais agradavel, lidar com Pascal puro acaba afastando o aluno que desiste com mais facilidade.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 27, 2003 10:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Projeto em Pascal



----- Original Message -----
From: "Vagner"

>Boa tarde Pessoal, por acaso alguem de vc's tem alguma ideia para projeto
de
>computacao em pascal, ou ja tenha algo pronto, ou saiba onde posso
encontrar
>algo a respeito do asssunto..para que eu possa ter uma ideia a respeito.

Despois disto eu fiquei curioso. Essa linguagem ainda se usa ?
Ok, eu sei que o Delphi é baseado em pascal, como o VB em BASICA, mas
pascal?
Na era do Java (embora eu não o use ainda) não seria melhor abandonar o
Pascal em primeiro lugar e depois sim, procurar um projecto numa linguagem
mais ... digamos... viva!?


Sérgio Taborda

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 14:11

Alexandro,

Faltou responder o item 3 sobre o susto do lobo.
Como a resposta é divertida vamos lá:

A vel. foi de zero a 61,98 m/s no percurso do 4 m.

a = F/m = 480,2 m/s^2 (!!!)

T = v'/a = 129 ms

Impulso: I = mv'-m.(0)= F.T = 4295 N.s

Isto eu acho que é uma pancada violentíssima e ele morre mesmo antes
de ter tempo de saber o que aconteceu.

Logo o "susto é zero". :-)


[]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho <hrc@f..
.> escreveu
> Talvez dê para "descobrir" o dado que falta se lermos com atenção
toda
> estória.
>
> > ...
> > P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
> > formado em Civil.
> >
>
> Logo é uma casa padrão (com lareira pois esta estória vem do RS) sem
> as inovações arquitetônicas de P2.
>
> >...
> > Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
> > tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
> > mecanismos automáticos.
>
> É uma casa sensata.
>
> >
> > ...
> >
> > Eis que LM fala:
> >
> > - P1, abra essa porta e assine este contrato de
> > transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
> > e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.
> >
> > Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
> > arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
> > LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
> > projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
> > exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
> > integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
> > acharam de errado.
>
> Nada acharam de errado.
>
> >
> > Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
> > todo o projeto e implementação da casa de P1 era
> > ecologicamente correta.
> >
>
> Se era ecologicamente correta a chaminé soltava fumaça na altura
> padrão (não sei qual é esta altura mas chutaria 4m)
>
> > Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
> > irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
> > pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
> > chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.
>
> Se ele escalou a casa e do telhado escalou a chaminé então nem a
> parede e nem a parte externa da chaminé são muito altas.
> >
> > Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
> > mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
> > sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
> > uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
> > céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
> > ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
> > chão.
>
> Sabendo que P1 é "sabido" seu dispositivo vai aproveitar ao max o
> curso da chaminé.
>
> >
> > Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
> > 1) a massa de LM.
> > 2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
> > 3) o susto que LM teve.
>
>
> Alexandro a sua resposta ao idem 2 está correta mesmo!
> os 200m dados é em relação ao chão e a velocidade em que LM chega ao
> chão é 62,61 m/s
>
> A vel que ele sai da chaminé é v'=sqrt(2.(200-4).9,8)= 61,98 m/s
> A massa é
>
> m = 2 F.D / v'^2 = 2 . 33300 . 4 / (61,98)^2 = 69,35 Kg
>
> Este LM é um pouco menos assustador.
>
> :-)
>
> []'s
> Hélio



SUBJECT: Re: [ciencialist] como surgiu a materia?
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 14:12

Olá Thiago !!!

Pelo que percebo, a dispeito de qualquer teoria, é que para
onde se aponte telescópios ele não ancontra limites para
o Universo, que seja, isso corrobora para a idéia de
infinitude. Infinitude sugere sempre existência e o conceito
de algo, no caso o próprio Universo, que nunca tenha
começado, que seja, Big Bang é uma crença justificada
de cientistiscas, tão somente. A origem da matéria
seria então nenhuma, não existe a origem da matéria,
a matéria sempre existiu e o Universo contém matéria
que se transforma em conceitos que não são matéria,
como o vácuo. Mas aí não existiria tijolinho, a identidade
é um conceito abstrato que nos guia em raciocinar.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



Talvez esta pergunta seja ciclica aqui, se for o caso por
favor respondam-me em pvt..

De acordo com os conhecimentos ciêncintificos de hoje, ou com
as teorias mais plausiveis, qual a origem da materia? Ela
surgiu no Big bang? Ela sempre existiu e veio de algum lugar
pelo Big bang? Ou ela estava contida no próprio big bang?
Como surgiu a materia a final?

Abraços!
Thiago







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SUBJECT: Re: [ciencialist] como surgiu a materia?
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 14:44

Eu diria: Não sabemos afinal "como" surgiu a matéria.

Talvez eu tenha frustado suas expectativas... mas essas peguntas são realmente irrespondíveis de serem respondidas com 100% de certeza. Existem diversas teorias sobre o surgimento da matéria mas, saber qual dela é de fato a verdadeira... provavelmente nunca saberemos.

Uma tentativa de responder uma pegunta como essa foi feita pelo famoso físico Richard Feynman, em: O que é energia.

O texto pode ser lido no site: http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_05.htm

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Thiago Tamosauskas
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 1:51 PM
Subject: [ciencialist] como surgiu a materia?


Talvez esta pergunta seja ciclica aqui, se for o caso por
favor respondam-me em pvt..

De acordo com os conhecimentos ciêncintificos de hoje, ou com
as teorias mais plausiveis, qual a origem da materia? Ela
surgiu no Big bang? Ela sempre existiu e veio de algum lugar
pelo Big bang? Ou ela estava contida no próprio big bang?
Como surgiu a materia a final?

Abraços!
Thiago







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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 14:55

Caros Amigos do c-list,

Em nome e a pedido do Excelentíssimo Sr. Professor Luiz Ferraz Netto
(Léo), estou colocando para sugestões o novo link do
"feiradeciencias.com.br" intitulado: O gato de Schrödinger.

Ele pode ser acessado através da url:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA14.asp

Na solicitação, o Léo pediu-me para que vc's fizessem uma leitura crítica do
trabalho.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - Dúvida de Física [Eeletricidade]
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 14:56





Prezado Léo,

Neste caso a pergunta é outra e a resposta também:
Quando um raio atinge uma residência acontecem as maiores "loucuras",
eu diria, ectoplasmáticas! Aparelhos que não estavam ligados no
momento "queimam", dependendo do raio e das instalaçõe elétricas, os
prejuízos podem ser enormes ou pequenos. Eu tive um colega de
trabalho radioamador que "recebeu" um raio pela antena do rádio.
Queimou tudo, de simples lâmpada a geladeira e máquina de lavar, e
ainda incendiou a TV que passou o fogo para a cortina da sala.
Prejuízo total nos aparelhes eletrodomésticos e de radioamador.
Quanto ao "relógio da luz", nada foi comentado por ele. Acho que
sobriviveu. Os "relógios" antigos eram robustos. Os "relógios"
eletrônicos modernos são mais suceptíveis à descargas elétricas.

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Cá com meus botões estou pensando se a pergunta original não
poderia ter sido assim:
>
> "Se a rede de transmissão for atingida por um raio, essa sobrecarga
(que o consulente chamou de carga elétrica) poderá afetar o 'relógio
da luz' acusando um maior consumo dos aparelhos efetivamente ligado
na residência?"
>
> Ou algo do gênero.
> Melhora? ou apresenta outra pergunta?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================




SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Reator
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 15:12

Vixi...
Reator de que?
Acho que isso é coisa de engo mecânico...

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Cadê os engenheiros?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Fernando Agostinho Pereira" <FAPereira@m...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 10:26
> Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -
>
>
> Léo tenho na empresa um reator que trabalha com 25kgf de
pressão e é usado 16 parafusos de 3/4 na sua fixação.Qual o tork que
eu tenho que usar no torquimetro para fixar o flange de maneira o
flange para que não vaze e qual o calculo a ser feito.



SUBJECT: Re: Projeto em Pascal
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 15:19

Oi Adriana,

Qual é a sua linguagem de programação preferida e porque?

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
> <alessandro@s...> escreveu
> > Olá Adriana, Sergio e demais...
>
> Olá :)
>
> > Voce mesmo já respondeu porque usar Pascal e não outras linguagens
> > como o Delphi!
> > Componentes tiram a graça de programar!
>
> Eu disse que os componentes tiram a graça. Mas a usar pascal é
> afirmação sua. :)
>
>
> > Pascal, ao meu ver, é uma ótima linguagem para aprender a
> > programar. Tem uma estrutura bem fechada e organizada, a maioria
> > dos editores tem um sistema de "auto-identação" do fonte
>
> Isso também tira a graça de programar. Basta dar uns tabs.
>
>
> > e a gramática é simples. Não é nem complicado escrever
> > um analizador léxico para essa linguagem....
>
> A gramática é simples, mas não é elegante. Ai, deixa eu ficar
> quietinha. :)
>
> > begin
> > writeln("Abraços");
> > writeln("Alessandro Fazenda");
> > end;
>
>
> cout<<"Beijos,"<<"\n"<<"Adriana"<<endl;



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 15:38

comentando o texto do gato de schödinger...

[ Léo escreveu]
Se tentarmos descrever o que ocorreu no interior da caixa, servindo-nos das
leis da mecânica quântica, chegaremos a uma conclusão muito estranha. O gato
viria descrito por uma função de onda extremamente complexa resultado da
superposição de dois estados, combinando 50% de "gato vivo" e 50% de "gato
morto". Ou seja, aplicando-se o formalismo quântico, o gato estaria por sua
vez 'vivo' e 'morto'; correspondente a dois estados indistinguíveis!

[Emiliano comenta]
Eu reformularia a frase assim:
O gato seria uma função de onda. A luz da quântica, nenhuma das
possibilidades (gato vivo ou gato morto) é real a não ser que seja
observada. O gato então estaria em um estado intermediário entre a vida e a
morte.(sinistro isso não :-) Assim a desintegração nem aconteceu nem não
aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos olhado para o
interior do caixote. Ao olhar, quebramos a semetria da superposição de
estados e a natureza assume uma postura. Os teóricos que aceitam a versão
pura da Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado indeterminado
que não é vida nem é morte, até que um observador olhe para dentro do
caixote. Nada é real se não é observado.
Claro que esse comportamento ocorre apenas no mundo microscópico das
partículas mas, a experiência mental do gato de Schrödinger serve para
mostrar, de maneira conceitual, que a quântica vai contra o senso-comum.
Daí veio a expressão de Einstein (que o Taborda contesta muito mas eu
insisto em colocar): Deus não joga dados!

[ Léo escreveu ]
Curiosamente, alguns livros de física, para colaborar com a 'lei dos
direitos dos animais', substitui nesse dispositivo experimental (hipotético)
a ampola com veneno por uma garrafa de leite que ao romper-se, permite ao
gato alimentar-se. Os dois estados possíveis agora são: "gato bem
alimentado" ou "gato esfomeado". O que, também, tem sua parcela de
crueldade.

[Emiliano Comenta]
eheheh... nada haver....

Cabe acrescentar que uma das explicações de porque no mundo macroscópico não
há uma mensuaração evidente do comportamento quântico é essa:
A função de onda quebra sua superposição de estados com uma simples molécula
de água por exemplo. Então... como estamos constantemente em contato com
zilhões de moléculas, o nosso comportamento quântico no mundo macroscópico
praticamente não existe. Mas no mundo microscópico ele é relevante.

sugeriria também falar sobre aquela experiência do comportamento de dois
fótons (ou partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a partir de
uma fonte comum e a relação deste experimento com a Relatividade

Espinafrando os adeptos da física clássica da sala (parafraseando meu amigo
Alberto Mesquita Filho), solicito que ajudemos nosso iluste Léo nessa
empreitada em busca das respostas do comportamento da natureza.


[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
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----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 2:55 PM
Subject: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


Caros Amigos do c-list,

Em nome e a pedido do Excelentíssimo Sr. Professor Luiz Ferraz Netto
(Léo), estou colocando para sugestões o novo link do
"feiradeciencias.com.br" intitulado: O gato de Schrödinger.

Ele pode ser acessado através da url:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA14.asp

Na solicitação, o Léo pediu-me para que vc's fizessem uma leitura crítica do
trabalho.

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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 15:44

Oi Takata,

Faz algum tempo eu vi na TV que o Hospital da Clinicas da USP possui
um tomógrafo cujo princípio de funcionamento é a aniquilação de
positrons. Na época eu memorizei a sigla e consegui achar literatura
na internet sobre o assunto. Agora não lembro mais a sigla e não
consigo mais achar. Só o super T.A.K.A.T.A. poderá ajudar...

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá,
>
> eis algumas contribuições da colega Adriana:
>
> Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
> http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-
Room/ar=
> ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf
>
> Supernovae and Positron Annihilation Radiation
>
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.p
s
>
> Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
> Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
> http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?
filename=IF1240
>
> No Google tem muito mais. Basta procurar por:
> "annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf
>
> Beijos,
> Adriana
>
>
> []'
> Léo
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 07:01
> Assunto: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de
pósitrons
>
>
> Olá :)
>
> Three-body effects in the annihilation of positrons on molecules
> http://athena-positrons.web.cern.ch/ATHENA-positrons/ATHENA-Reading-
Room/ar=
> ticles/ATHENA/3-body-effects-annihil-molecules-pra-2002.pdf
>
> Supernovae and Positron Annihilation Radiation
>
http://www.mpe.mpg.de/gamma/science/lines/workshops/proc01/milne_pos.p
s
>
> Em português eu achei essa tese de doutorado. Mas precisa ter senha.
> Talvez se encontrar em contato com a autora, ela ceda o pdf. :)
> http://www.ifi.unicamp.br/ccjdr/teses/apresentacao.php3?
filename=IF1240
>
> No Google tem muito mais. Basta procurar por:
> "annihilation of positrons" site:edu filetype:ps OR filetype:pdf
>
> Beijos,
> Adriana
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Agora são links para a Maria Clara. Gostei da sinceridade dela
sobre
> > o trabalho!
>
> > -----Mensagem Original-----
> > De: Maria Clara
> > Para: leobarretos@u...
> > Enviada em: quinta-feira, 27 de novembro de 2003 22:56
> > Assunto: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
> >
> >
> > Caro Professor
> >
> > Meu nome é Maria Clara, sou estudante do 5o período de Engenharia
> Química da UFMG e, junto com alguns colegas, estou fazendo um
trabalho
> sobre "Aniquilação de Pósitrons". Resolvemos pesquisar também na
> internet e eu acabei chegando à sua página, que achei muito
> interessante. Como o senhor abriu espaço para contato, decidi mandar
> esse e-mail para perguntar se o senhor não poderia nos informar onde
> mais podemos procurar informação na internet, algum site confiável
ou
> alguma coisa assim. O que nós achamos até agora foi muito pouca
coisa,
> até mesmo porque achamos pouco sobre o assunto na literatura. Caso o
> senhor possa ajudar, ficaremos bastante satisfeitos. O e-mail para
> contato é valinhasmc@y...
> >
> > Desde já agradecemos.
> >
> > Tenha uma boa noite.
> >
> > Maria Clara
>
>
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SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 15:57

Valei-me Padre Cícero e Santo Alberto Mesquita Filho...

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> comentando o texto do gato de schödinger...
>
> [ Léo escreveu]
> Se tentarmos descrever o que ocorreu no interior da caixa, servindo-
nos das
> leis da mecânica quântica, chegaremos a uma conclusão muito
estranha. O gato
> viria descrito por uma função de onda extremamente complexa
resultado da
> superposição de dois estados, combinando 50% de "gato vivo" e 50%
de "gato
> morto". Ou seja, aplicando-se o formalismo quântico, o gato estaria
por sua
> vez 'vivo' e 'morto'; correspondente a dois estados indistinguíveis!
>
> [Emiliano comenta]
> Eu reformularia a frase assim:
> O gato seria uma função de onda. A luz da quântica, nenhuma das
> possibilidades (gato vivo ou gato morto) é real a não ser que seja
> observada. O gato então estaria em um estado intermediário entre a
vida e a
> morte.(sinistro isso não :-) Assim a desintegração nem aconteceu
nem não
> aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos
olhado para o
> interior do caixote. Ao olhar, quebramos a semetria da superposição
de
> estados e a natureza assume uma postura. Os teóricos que aceitam a
versão
> pura da Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado
indeterminado
> que não é vida nem é morte, até que um observador olhe para dentro
do
> caixote. Nada é real se não é observado.
> Claro que esse comportamento ocorre apenas no mundo microscópico das
> partículas mas, a experiência mental do gato de Schrödinger serve
para
> mostrar, de maneira conceitual, que a quântica vai contra o senso-
comum.
> Daí veio a expressão de Einstein (que o Taborda contesta muito mas
eu
> insisto em colocar): Deus não joga dados!
>
> [ Léo escreveu ]
> Curiosamente, alguns livros de física, para colaborar com a 'lei dos
> direitos dos animais', substitui nesse dispositivo experimental
(hipotético)
> a ampola com veneno por uma garrafa de leite que ao romper-se,
permite ao
> gato alimentar-se. Os dois estados possíveis agora são: "gato bem
> alimentado" ou "gato esfomeado". O que, também, tem sua parcela de
> crueldade.
>
> [Emiliano Comenta]
> eheheh... nada haver....
>
> Cabe acrescentar que uma das explicações de porque no mundo
macroscópico não
> há uma mensuaração evidente do comportamento quântico é essa:
> A função de onda quebra sua superposição de estados com uma simples
molécula
> de água por exemplo. Então... como estamos constantemente em
contato com
> zilhões de moléculas, o nosso comportamento quântico no mundo
macroscópico
> praticamente não existe. Mas no mundo microscópico ele é relevante.
>
> sugeriria também falar sobre aquela experiência do comportamento de
dois
> fótons (ou partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a
partir de
> uma fonte comum e a relação deste experimento com a Relatividade
>
> Espinafrando os adeptos da física clássica da sala (parafraseando
meu amigo
> Alberto Mesquita Filho), solicito que ajudemos nosso iluste Léo
nessa
> empreitada em busca das respostas do comportamento da natureza.
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> From: Emiliano Chemello - BOL
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 28, 2003 2:55 PM
> Subject: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
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>
> Em nome e a pedido do Excelentíssimo Sr. Professor Luiz Ferraz
Netto
> (Léo), estou colocando para sugestões o novo link do
> "feiradeciencias.com.br" intitulado: O gato de Schrödinger.
>
> Ele pode ser acessado através da url:
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>
> Na solicitação, o Léo pediu-me para que vc's fizessem uma leitura
crítica do
> trabalho.
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SUBJECT: Re: Projeto em Pascal
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 15:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Oi Adriana,
>
> Qual é a sua linguagem de programação preferida e porque?

É o C. Não tenho motivo especial. É apenas gosto pessoal. :)
O C é a mais trabalhosa porque temos que cuidar de todos os detalhes,
mas também é a mais poderosa pelo mesmo motivo. Eu também gosto de
Assembly e Lisp.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos
FROM: "Alessandro D. R. Fazenda" <alessandro@servidados.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 16:08

Helio!

muito interessante a sua explicação. vou guardar essa mensagem para
referencia futura quando o tema for força, aceleração e impulso.. nunca fui
bom em fisica... :-\
quanto ao susto do lobo, tambem estou achando q esse lobo virou "patê" na
hora do lançamento.... rsrsrsrs

sds

Alessandro


----- Original Message -----
From: Hélio Ricardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 2:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Apresentação e a historinha dos tres porquinhos


Alexandro,

Faltou responder o item 3 sobre o susto do lobo.
Como a resposta é divertida vamos lá:

A vel. foi de zero a 61,98 m/s no percurso do 4 m.

a = F/m = 480,2 m/s^2 (!!!)

T = v'/a = 129 ms

Impulso: I = mv'-m.(0)= F.T = 4295 N.s

Isto eu acho que é uma pancada violentíssima e ele morre mesmo antes
de ter tempo de saber o que aconteceu.

Logo o "susto é zero". :-)


[]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho <hrc@f..
.> escreveu
> Talvez dê para "descobrir" o dado que falta se lermos com atenção
toda
> estória.
>
> > ...
> > P1 era sabido, fazia Engenharia de Automação e já era
> > formado em Civil.
> >
>
> Logo é uma casa padrão (com lareira pois esta estória vem do RS) sem
> as inovações arquitetônicas de P2.
>
> >...
> > Mas, nesse promissor perímetro, P1 construiu uma casa de
> > tijolos, sensata e logicamente planejada, toda protegida com
> > mecanismos automáticos.
>
> É uma casa sensata.
>
> >
> > ...
> >
> > Eis que LM fala:
> >
> > - P1, abra essa porta e assine este contrato de
> > transferência de posse de imóvel, ou eu vou gritar e gritar
> > e chamar os fiscais do Conselho de Engenharia.
> >
> > Como P1 não abria (apesar da insistência covarde do porco
> > arquiteto e do.. do... "comunicador e expressivo visual" ?),
> > LM chamou os fiscais. E estes fizeram testes de robustez do
> > projeto, inspeções sanitárias, projeções geomorfológicas,
> > exames de agentes físico-estressores, cálculos com muitas
> > integrais, matrizes, geometria analítica avançada e nada
> > acharam de errado.
>
> Nada acharam de errado.
>
> >
> > Então LM gritou pela segunda vez e veio o Greenpeace, mas
> > todo o projeto e implementação da casa de P1 era
> > ecologicamente correta.
> >
>
> Se era ecologicamente correta a chaminé soltava fumaça na altura
> padrão (não sei qual é esta altura mas chutaria 4m)
>
> > Cansado e esbaforido, o vilão lupino resolveu agir de forma
> > irracional (porém supercomum nos contos de fada): ele
> > pessoalmente escalou a casa de P1 pela parede, subiu até a
> > chaminé e resolveu entrar por esta, para invadir.
>
> Se ele escalou a casa e do telhado escalou a chaminé então nem a
> parede e nem a parte externa da chaminé são muito altas.
> >
> > Mas quando ele pulou para dentro da chaminé, um dispositivo
> > mecatrônico instalado por P1 captou sua presença por um
> > sensor térmico e ativou uma catapulta que impulsionou com
> > uma força de 33300 N (Newtons) LM para cima. Este subiu aos
> > céus, numa trajetória parabólica estreita, alcançando o
> > ápice, aonde sua velocidade chegou a zero, a 200 metros do
> > chão.
>
> Sabendo que P1 é "sabido" seu dispositivo vai aproveitar ao max o
> curso da chaminé.
>
> >
> > Agora calcule, admitindo que a gravidade vale 9.8m/s² :
> > 1) a massa de LM.
> > 2) a velocidade de queda de LM quando este tocou o chão.
> > 3) o susto que LM teve.
>
>
> Alexandro a sua resposta ao idem 2 está correta mesmo!
> os 200m dados é em relação ao chão e a velocidade em que LM chega ao
> chão é 62,61 m/s
>
> A vel que ele sai da chaminé é v'=sqrt(2.(200-4).9,8)= 61,98 m/s
> A massa é
>
> m = 2 F.D / v'^2 = 2 . 33300 . 4 / (61,98)^2 = 69,35 Kg
>
> Este LM é um pouco menos assustador.
>
> :-)
>
> []'s
> Hélio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 16:36

[ taborda escreveu]
> Um principio de trabalho em termodinamica diz que : "Se vc conclui que uma
> das leis foi violada, vc não olhou direito". É exactamente isso que os
> autores fizeram, não olharam direito.

[ Alberto Mesquita escreveu]
Interessante esse princípio metodológico. Está parecendo a política do
Hitler ou do Bush (A ONU não encontrou armas químicas no Iraque porque não
olhou direito). Ou então a política vigente nos meios acadêmicos da
atualidade. :-))

[comentário do Emiliano]
Essa ele pediu para levar né? :-)
Concordo com vc Alberto e pelo pouco que pude ler a repeito, acho que a
segunda Lei deve sim ser reformulada caso se confirmo o experimentos dos
nossos amigos Orientais. A termodinâmica generalizou demais a natureza e
devemos pormenorizá-la mais.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Será que a luz pensa ?
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 16:43

Pensar é atividade mental; atividade do intelecto ou da razão em oposição
aos sentidos e à vontade; atividade discursiva e atividade intuitiva. (dic.
de Filosofia de N. Abbagnano)

Os cientistas do grupo podem examinar uma partícula e/ou onda luminosa,
dissecá-la e procurar por neurônios. Caso existam, possivelmente pode
ocorrer pensamentos. Seria uma descoberta para abalar os fundamentos da
física. Mãos à obra.

sds.,
silvio.

Hélio Ricardo Carvalho" pergunta:
Será que a luz pensa ?


Gostei desta!

Isto pode dar miuto pano para manga mas será miuto didático.

Por enquanto só digo uma coisa:
Não podemos ser egocêntricos ao olhar para a luz. Ela faz um caminho
para chegar no seu olho e outro para chegar no meu.

[]'s
Hélio


respondendo ao , Thiago Pereira
> > " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> > luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> > longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> > discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> > com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> > assunto fosse discutido neste grupo,
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 17:04

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Thursday, November 27, 2003 11:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Então vejamos o que os autores fizeram:
> Ele colocaram duas placas fotosensiveis separadas sobre um mesmo estrato.
> Estas placas libertam electrões por efeito fotoelectrico. (o sistema
> recebe energia sob a forma de luz infra-vermelha). O sistema RECEBE
> TRABALHO neste processo.

Olá Sérgio

Quero crer que em nenhum momento eu disse o contrário. Desde a primeira
mensagem, ainda que superficialmente, tenho tentado destacar este fato
dizendo que não se deve confundir radiação luminosa, ainda que dentro
daquela faixa chamada radiação térmica, com "calor". Pensando-se
termodinamicamente, se um corpo recebe radiação luminosa, provenha ela de
onde provier, esta energia deve entrar nas equações como trabalho.

A dúvida começa quando procuramos entender a natureza da fonte desta energia
luminosa. No caso presente, a fonte nada mais é senão o meio ambiente. Ora,
se esta luz que é captada pelos elétrons fosse captada por um outro sistema
em uma temperatura mais baixa que o meio ambiente, isto caracterizaria
transporte de calor do meio ambiente para este outro sistema, não é mesmo?
Neste caso entenderíamos perfeitamente a irreversibilidade do processo e
poderíamos aceitar aquela idéia de que a energia foi degradada e que a
entropia do Universo aumentou. Não obstante, não foi isso o que aconteceu.
Enquanto a energia estiver com os elétrons, termodinamicamente poderemos
dizer que não houve degradação de energia, independentemente da fonte ter
sido uma lanterna ou o meio ambiente ou outra fonte qualquer.

Ora, se essa energia cinética dos elétrons (que queiramos ou não queiramos,
veio do meio ambiente) *puder* ser transformada reversivelmente em energia
potencial elétrica, e essa energia potencial elétrica (queiramos ou não
queiramos) pode ser transformada reversivelmente em qualquer outro tipo de
trabalho, como por exemplo, no levantamento de um peso, ficam-nos algumas
questões que a meu ver a termodinamicamente não responde a contento, quais
sejam: 1) Acontecendo apenas esta transformação, transformação da energia
radiante do ambiente em levantamento de um objeto, o que acontecerá com a
temperatura do meio ambiente? Aumenta? Diminui? Não se altera? Tudo indica
que a resposta correta seria "diminui". Pois bem, temos então como
resultado, até o momento, um resfriamento do ambiente e, em troca disso, um
corpo a uma altura mais elevada do que a original. Até aí *aparentemente* a
segunda lei ainda não entrou em jogo, pois poderíamos tentar imaginar algum
processo reversível a elevar este objeto às custas da energia ambiente
(transferência reversível de calor, por ex.).

O problema complica-se quando pensamos na possibilidade deste corpo, que
recebeu energia potencial, às custas de um empobrecimento energético do meio
ambiente, poder ceder esta energia potencial, de maneira reversível, para um
sistema mais quente do que o meio ambiente, digamos, uma fonte quente. Como
o equipamento retornou ao estado primitivo (quando o potencial elétrico
transformou-se em trabalho de levantamento de peso), e o ambiente é grande o
suficiente para que o processo se perpetue (ou seja, sua temperatura
mantém-se, para efeitos práticos, constante), o resultado seria
indistinguível de um processo no qual o calor fosse transferido de uma fonte
fria (meio ambiente) para uma fonte quente (sistema mais quente
considerado).

Nada numa mão, nada na outra. :-) Os autores chineses estão absolutamente
certos no que afirmaram. Sua experiência, caso reproduzida e comprovada, vai
frontalmente contra a segunda lei da termodinâmica, pelo menos da maneira
como tem sido aceita na atualidade e formulada a partir do século XIX. Volto
a dizer: Isso não significa dizer que a reversibilidade é um processo
universal nem mesmo que a idéia de entropia tenha ido para o espaço. Estou
apenas tentando mostrar que a termodinâmica, da maneira como tem sido
apresentada, deve ser reformulada. E é muito interessante que isso venha a
baila através de um processo a esmiuçar o efeito fotoelétrico, uma das bases
da ficção quântica. Lembro que a ficção quântica, em suas origens, apoiou-se
muito na termodinâmica. Para os que não sabem, o último dos grandes
clássicos, Max Planck (que é considerado injustamente o pai desse monte de
asneiras que vingou sob o nome de teoria quântica), era, a exemplo de Gibbs
e Boltzmann, além de um grande físico, um dos melhores especialistas em
termodinâmica de seu tempo. Nem é preciso dizer que ele jamais se conformou
com a maneira como seu trabalho acabou sendo interpretado pela comunidade
acadêmica, a começar pela maneira como Einstein interpretou o efeito
fotoelétrico.

É de Max Planck o seguinte texto, ao recomendar Einstein para membro da
Academia Prussiana de Ciências:

"Podemos dizer que não há praticamente um entre os grandes problemas
nos quais a física moderna é tão rica, ao qual Einstein não tenha dado uma
contribuição importante. O fato dele não ter algumas vezes alcançado os
objetivos nas suas especulações, como, por exemplo, na sua hipótese dos
´quanta´ de luz (fótons), não pode significar muito contra ele, pois não é
possível se introduzir fundamentalmente novas idéias, mesmo nas ciências
mais exatas, sem ocasionalmente se correr um risco"

> Um principio de trabalho em termodinamica diz que : "Se vc conclui que uma
> das leis foi violada, vc não olhou direito". É exactamente isso que os
> autores fizeram, não olharam direito.

Interessante esse princípio metodológico. Está parecendo a política do
Hitler ou do Bush (A ONU não encontrou armas químicas no Iraque porque não
olhou direito). Ou então a política vigente nos meios acadêmicos da
atualidade. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 17:08

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Friday, November 28, 2003 6:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Há uma certa confusão entre 'moto contínuo' e 'máquina auto-motriz', uma
> vez que essa última pode funcionar indefinidamente sem interferência do
> homem, e encontrando sua 'força motriz' nas inesgotáveis fontes de energia
> de nosso mundinho.
> Todos já viram um barômetro de mercúrio ou um aneróide; no primeiro tipo,
> uma coluna de Hg sobe e desce ao sabor da pressão atmosférica local e, é
> ela também, que no segundo tipo, faz oscilar o ponteiro no barômetro.

Olá Léo

Não estou de posse de nenhum de meus antigos livros de termodinâmica, mas
lembro-me que distinguia-se um moto contínuo de primeira espécie e um moto
contínuo de segunda espécie. O primeiro iria contra a primeira lei da
termodinâmica, e o segundo iria contra a segunda lei. Ambos foram muito
procurados pelos físicos dos séculos anteriores sem sucesso, e tudo indica
que jamais conseguiremos construir qualquer coisa a se contrapor à
conservação da energia ou então à irreversibilidade dos fenômenos naturais.
Não sei se os termos estão corretos, mas foi assim que aprendi.

Não sei o que você chama de máquina auto-motriz, mas parece-me que seria uma
idealidade a assemelhar-se aos processos oscilantes, por exemplo quando
conseguimos eliminar quase que por completo o atrito. Por exemplo, o choque
elástico é uma idealidade. Nada impede que raciocinemos com essa idealidade
e, dessa forma, uma bola ficaria quicando indefinidamente no solo e
retornando à sua altura inicial. Isso não iria contra nenhum princípio da
física, se bem que na prática ela evoluiria lentamente para o repouso. Mesmo
que conseguíssemos expandir o tempo da experiência, a ponto dela ficar
quicando por séculos, isso não iria contra o segundo princípio, pois este
somente entraria em jogo quando pensarmos na inelasticidade do choque, e por
princípio (ou por idealidade) assumimos que o choque seria elástico. Direi
então que este processo realmente não seria um moto contínuo, nem de segunda
espécie, e muito menos de primeira espécie. Seria apenas uma máquina ideal,
sem envolver a produção (ou transporte) de nada que um especialista em
termodinâmica pudesse chamar por "calor".

> Esse experimento em questão, usando do calor ambiente, tá me parecendo
> mais um máquina auto-motriz do que um moto contínuo.

Eu creio que não, pelo menos pelo que respondi em outra mensagem, em
resposta ao Taborda. De qualquer forma, quero enfatizar que a maneira como
*eu* interpreto o fenômeno implicaria numa falácia da segunda lei da maneira
como ela é enunciada, mas não seria exatamente um moto contínuo de segunda
espécie. Em outras palavras, diria que negar a segunda lei, da maneira como
ela é enunciada, não seria equivalente a negar a irreversibilidade dos
fenômenos naturais. Quero crer que os autores chineses teriam errado se
assumissem que sua experiência é totalmente reversível, mas parece-me,
s.m.j., que eles não cometeram essa falácia. Simplesmente notaram que a
segunda lei não se justifica, a luz da experiência apresentada. O ponto
chave da questão, a meu ver, seria localizar em que ponto da experiência
ocorreria a irreversibilidade do processo. Pois do contrário, se a segunda
lei cair e a irreversibilidade também, aí sim a vaca irá para o brejo, e
seria o caso de todos os físicos se aposentarem e/ou transformarem-se em
filósofos. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 17:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto"
> Sent: Friday, November 28, 2003 6:42 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
>
> > Há uma certa confusão entre 'moto contínuo' e 'máquina auto-
motriz', uma

[jrb]: Eu tenho uma calculadora auto-motriz na minha mesa. Ela
funciona sugando energia dos meus olhos: sempre que eu consigo
observá-la ( existe luz no ambiente ), ela está funcionando. Quando
eu não consigo observa-la ( não há luz no ambiente ) eu nada posso
afirmar sobre seu funcionamento!

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 17:17

Caro Alberto,

Como os grandes gênios ... és um irreverente de marca maior....essa do
"SPINafrar x espinafrar" vai para os anais do ciencialist! :-))))) eheheh
Para provocar, ops... digo: spinafrar os físicos clássicos... pergunto:

"Qual é a explicação do experimento do comportamento de dois fótons (ou
partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a partir de
uma fonte comum e a relação deste experimento com a Relatividade ?"

Sei que uma das suas respostas será que, caso soubesse... não estaria aqui
mas recebendo premio Nobel mas... qual seria suas possíveis conjecturas a
respeito?

Convoco os "físicos teóricos" e "físicos quânticos" para a discussão.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 5:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL"
Sent: Friday, November 28, 2003 2:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Espinafrando os adeptos da física clássica da sala (parafraseando meu
> amigo Alberto Mesquita Filho),

Olá Emiliano. Uma pequena correção:

O espinafre, até prova em contrário, é um objeto clássico. Se você está afim
de tirar o sarro dos físicos clássicos sugiro que utilize o verbo
"SPINafrar" e não "espinafrar". :-)) A frase ficaria então: "Spinafrando os
adeptos da física clássica da sala..."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 17:32

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL"
Sent: Friday, November 28, 2003 2:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Espinafrando os adeptos da física clássica da sala (parafraseando meu
> amigo Alberto Mesquita Filho),

Olá Emiliano. Uma pequena correção:

O espinafre, até prova em contrário, é um objeto clássico. Se você está afim
de tirar o sarro dos físicos clássicos sugiro que utilize o verbo
"SPINafrar" e não "espinafrar". :-)) A frase ficaria então: "Spinafrando os
adeptos da física clássica da sala..."

[ ]´s
Alberto
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carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 17:41

----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Friday, November 28, 2003 2:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> Valei-me Padre Cícero e Santo Alberto Mesquita Filho...

Eu até pensei em ajudar, mas ao entrar na página citada
( http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA14.asp ) fiquei
chocado. Em nome de minha "santidade", recuso-me a comentar pornografias.
Afinal, o que é que aquele gato de amarelo está fazendo com o gato azul? E o
que está fazendo aquele símbolo fálico verde, à direita da figura? E ainda
recebendo martelada bem na... Vixe! Saravá, pé-de-pato treis veis,
toc-toc-toc. É assim que eles querem "spinafrar" o gato azul do Schrödinger?

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Gerador Van der Graaf
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 19:25

Num certo dia, por "curiosidade", colocamos um
tachinha na esfera maior do GVG, supondo que esta
tachinha estava aterrada, pois ela estava em contato
direto com a esfera. Utilizando a esfera menor do
GVG,ele representou uma nuvem carregada, criou-se ao
redor dessa tachinha uma área onde não houve a
descarga elétrica, neste ponto a nossa tachinha
comportou - se como um pará-raio. Efentualmente,
colocamos outra tachinha, na esfera maior do GVG, só
que agora essa tachinha estava com um durex por
debaixo dele, representando uma aterração mal feita,
utilizando novamente a esfera menor do GVG, observamos
que houve descarga elétrica intensa na ponta da
tachinha, já no primeiro caso não houve descarca
elétrica na ponta da tachinha. Daí veio a seguinte
discussão : quando observamos um raio "caido" no
pará-raio, isto significa que este pará-raio está mal
aterrado, ou não ?
Esta tem sido a tônica de nossas discussões aqui em
Vitória, ES.

Thiago P.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeto em Pascal
FROM: Andri <a_matematica@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/11/2003 19:35

Oie!

Na minha opnião, nada melhor como as linguagens de "médio nível" (Pascal, C++, Fortran e etc) para se exercitar a lógica, acredito que na maioria dos cursos de programação iniciam-se com o bom e velho Pascal por esse motivo. Só depois de se ter uma boa noção que poderia pensar em desenvolver em linguagens for windows. Concordo plenamente com a Adriana, as linguagens robustas em recursos limitam a criatividade do estudante e toda a "beleza" em programar...(ainda bem que eu não sou a única que gosta de "inventar a roda"...rs)

Uma sugestão de um mini-projeto bem interessante seria comunicação entre duas estações por porta serial, tipo: permitir que outro computador veja o que está sendo digitado e vice-versa.

Não me comprometo, no entando procurarei alguma implementação que possa ajudá-lo ;).






Adriana Rohatsko <adriana_rohatsko@yahoo.com> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alessandro D. R. Fazenda"
<alessandro@s...> escreveu
> Olá Adriana, Sergio e demais...

Olá :)

> Voce mesmo já respondeu porque usar Pascal e não outras linguagens
> como o Delphi!
> Componentes tiram a graça de programar!

Eu disse que os componentes tiram a graça. Mas a usar pascal é
afirmação sua. :)


> Pascal, ao meu ver, é uma ótima linguagem para aprender a
> programar. Tem uma estrutura bem fechada e organizada, a maioria
> dos editores tem um sistema de "auto-identação" do fonte

Isso também tira a graça de programar. Basta dar uns tabs.


> e a gramática é simples. Não é nem complicado escrever
> um analizador léxico para essa linguagem....

A gramática é simples, mas não é elegante. Ai, deixa eu ficar
quietinha. :)

> begin
> writeln("Abraços");
> writeln("Alessandro Fazenda");
> end;


cout<<"Beijos,"<<"\n"<<"Adriana"<<endl;


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 19:53

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, November 28, 2003 4:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Como os grandes gênios ... és um irreverente de marca maior....essa do
> "SPINafrar x espinafrar" vai para os anais do ciencialist! :-))))) eheheh

Eu acho que a irreverência deveria ser própria às regras do diálogo
acadêmico. Infelizmente nem todos são assim e interpretam as coisas ao
pé-da-letra, gerando briguinhas bobas e às vezes até mesmo sérias. Já
discuti com muitos físicos sérios e quero crer que a maioria deles notou,
irreverências a parte (bilaterais, é bom que se diga), o quanto eu os
respeito. Do contrário não iria perder tempo rebatendo as "asneiras" :-) nas
quais eles acreditam.

> Para provocar, ops... digo: spinafrar os físicos clássicos... pergunto:
> "Qual é a explicação do experimento do comportamento de dois fótons (ou
> partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a partir de
> uma fonte comum e a relação deste experimento com a Relatividade ?"

No momento estou de saída para um casamento, logo vou procurar resumir por
ora. Quiçá retorne a esse assunto pela madrugada, supondo-se que o whisky
servido seja de boa qualidade e oferecido em quantidades moderadas :-)). Por
ora direi apenas que não entendi exatamente qual a dúvida, ou qual a
experiência a que você está se referindo. Seria a experiencia de pensamento
de Einstein, Podolski e Rosen? (a adaptação com fótons é posterior -
experiência de Aspect). Se for, diria que existem duas coisas a se
considerar. Primeiro, que a experiência foi bolada inicialmente com a
finalidade de espinafrar a teoria quântica. Em segundo, diria que
aqueles que tentaram defender a teoria quântica, na realidade mostraram para
Einstein que caso a crítica efetuada à teoria quântica fizesse sentido, a
teoria da relatividade também estaria comprometida. Ou seja, ninguém até
hoje conseguiu defender a física quântica da falácia apontada por Einstein,
apenas deram um "chega pra lá" no pai da teoria da relatividade, qual seja,
"spinafraram" a teoria da relatividade. Afinal, nenhum pai aceita a idéia de
condenar seu filho a morte, e foi esse o principal argumento utilizado por
Bohr e companheiros. Mostraram para Einstein que ele estava assassinando a
teoria da relatividade.

Sobre o assunto primeiro (comprometimento da quântica) comento alguma coisa
na msg 4790 da Ciencialist que pode ser lida a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm . Essa foi a
última msg minha de um diálogo que mantive com o Belisário, um físico
moderno pra ninguém botar defeito. O diálogo inteiro foi bastante extenso e
pode ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tra.htm . A última msg do
Belisário pode ser lida em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/4848 .

Apesar de o assunto já ter sido amplamente discutido, creio que poderíamos
refazê-lo, pois realmente o tema é interessantíssimo e sempre surgem coisas
novas no pedaço. Como teria dito Popper, o debate entre Einstein e Bohr (e
esta experiência foi crucial para o debate) representou o mais importante
debate filosófico-científico do século XX.

Espero não ter dito nenhuma asneira pois estou sem tempo para ler o que
escrevi, e vou mandar o e-mail como está.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Será que a luz pensa ?
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 21:15

Olá Sílvio !!!

A vontade e os sentidos são elementos da razão e do pensar.
Existe uma falsa crença de que eles se oponham a razão, mas
isso em termos epistêmicos já está mudando. Essa definição
já não está muito boa.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net

----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 28, 2003 4:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Será que a luz pensa ?


> Pensar é atividade mental; atividade do intelecto ou da razão em oposição
> aos sentidos e à vontade; atividade discursiva e atividade intuitiva.
(dic.
> de Filosofia de N. Abbagnano)
>
> Os cientistas do grupo podem examinar uma partícula e/ou onda luminosa,
> dissecá-la e procurar por neurônios. Caso existam, possivelmente pode
> ocorrer pensamentos. Seria uma descoberta para abalar os fundamentos da
> física. Mãos à obra.
>
> sds.,
> silvio.
>
> Hélio Ricardo Carvalho" pergunta:
> Será que a luz pensa ?
>
>
> Gostei desta!
>
> Isto pode dar miuto pano para manga mas será miuto didático.
>
> Por enquanto só digo uma coisa:
> Não podemos ser egocêntricos ao olhar para a luz. Ela faz um caminho
> para chegar no seu olho e outro para chegar no meu.
>
> []'s
> Hélio
>
>
> respondendo ao , Thiago Pereira
> > > " será que luz pensa ? ", baseado na questão de que a
> > > luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por mais
> > > longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> > > discussão percorreu quase um período de aulas, cada um
> > > com suas afirmativas e suposições, gostaria que esse
> > > assunto fosse discutido neste grupo,
> >
>
>
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 22:29

> Takata, abaixo a tradução do que vc me enviou...
>
>
> "Várias explicações foram avançadas
> enredo (descreveu dentro [158]) é que o grau de supercooling é
> maior em água inicialmente-fria que água inicialmente-quente. O
> água inicialmente-quente parece gelar a uma temperatura mais alta (menos
> supercooling) mas menos do gelo aparentemente congelado é sólido e um
> quantia considerável é apanhada água líquida. Água inicialmente-fria
> geadas a uma mais baixa temperatura para um gelo completamente sólido com
> água líquida menos incluída; a mais baixa temperatura que causa intensivo
> nucleation e uma taxa de crescimento cristalina mais rápida. Se o gelando
> é mantida temperatura então aproximadamente -6°C a água
inicialmente-quente
> é mais mais
> provável para (aparentemente) gele primeiro. Se gelando é continuado,
> água inicialmente-fria gela sempre completamente antes inicialmente-quente
> água. Por que supercools de água inicialmente-frio que mais é explicado em
> condições
> do crescer em cachos de água. Agrupamentos de Icosahedral não permitem
> prontamente
> o arranjo necessário de moléculas de água para habilitar gelo hexagonal
> iniciação cristalina; tal agrupar é a causa do fácil
> supercooling de água. Água que está inicialmente-fria terá o
> máximo (equilíbrio) concentração de tal icosahedral agrupar.
> Água inicialmente-quente perdeu muito de seu agrupar ordenar e, se
> o tempo refrescante é suficientemente curto, estes não será completamente
> re -
> atingido antes de gelar."
>
> 158. D. Auerbach, Supercooling e o efeito de Mpemba; quando água quente
> geadas mais rápido que frio, É. J. Phys. 63 (1995) 882-885
>
>
> E agora? :-) traduz para um português leigo o que esses carinhas
concluíram.
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemello.e@bol.com.br
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
> ----- Original Message -----
> From: Emiliano Chemello - Editora São Miguel
> To: emiliano.chemello@bol.com.br
> Sent: Thursday, November 27, 2003 3:31 PM
> Subject: Fw: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? -
conclusão
>
>
> traduzir texto do takata.
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, November 27, 2003 2:24 PM
> Subject: [ciencialist] Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luis Roberto Brudna
> > Neste link
> > http://www.lsbu.ac.uk/water/index.html
>
> Olha so' o q. eles sugerem:
>
> http://www.lsbu.ac.uk/water/explan.html#mpemba
>
> "A number of explanations have been put forward but the most likely
> scenario (described in [158]) is that the degree of supercooling is
> greater in initially-cold water than initially-hot water. The
> initially-hot water appears to freeze at a higher temperature (less
> supercooling) but less of the apparently frozen ice is solid and a
> considerable amount is trapped liquid water. Initially-cold water
> freezes at a lower temperature to a more completely solid ice with
> less included liquid water; the lower temperature causing intensive
> nucleation and a faster crystal growth rate. If the freezing
> temperature is kept about -6°C then the initially-hot water is most
> likely to (apparently) freeze first. If freezing is continued,
> initially-cold water always completely freezes before initially-hot
> water. Why initially-cold water supercools more is explained in terms
> of the clustering of water. Icosahedral clusters do not readily allow
> the necessary arrangement of water molecules to enable hexagonal ice
> crystal initiation; such clustering is the cause of the facile
> supercooling of water. Water that is initially-cold will have the
> maximum (equilibrium) concentration of such icosahedral clustering.
> Initially-hot water has lost much of its ordered clustering and, if
> the cooling time is sufficiently short, this will not be fully re-
> attained before freezing."
>
> 158. D. Auerbach, Supercooling and the Mpemba effect; when hot water
> freezes quicker than cold, Am. J. Phys. 63 (1995) 882-885.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIÊNCIAS - aniquilação de pósitrons
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 22:29


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"

>Faz algum tempo eu vi na TV que o Hospital da Clinicas da USP possui
>um tomógrafo cujo princípio de funcionamento é a aniquilação de
>positrons. Na época eu memorizei a sigla e consegui achar literatura
>na internet sobre o assunto. Agora não lembro mais a sigla e não
>consigo mais achar.

A signa é PET - Positron Emisson Tomography.
Tomografia por emissão de positrões.
Funciona enviando um produto quimico que se aloja na zona ou no tumor que se
prentende testar.
Um dos atomos desse produto é radioactivo com decaimento por emissão de
positrões.
Os positrões rápidamente (ou seja, sem se moverem muito do local de onde
foram emitidos) se aniquilam com um electrão do corpo e ha emissão de um par
de fotões caracteristicos que são detectados com um fotomultiplicador. Esse
fotões são correlacionados com base numa tenica chamada "Teoria de
Coincidência"


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 22:52


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho


Talves o Alberto e o Emiliano queiram explicar onde está o problema pq eu
ainda não entendi.

> A dúvida começa quando procuramos entender a natureza da fonte desta
energia
> luminosa. No caso presente, a fonte nada mais é senão o meio ambiente.

Pera ai, estás a insinuar que a luz "nasce" no meio ambiente ou "pertence"
ao meio ambiente e não à fonte que a emitiu (sol, por exemplo)?

Ora,
> se esta luz que é captada pelos elétrons fosse captada por um outro
sistema
> em uma temperatura mais baixa que o meio ambiente, isto caracterizaria
> transporte de calor do meio ambiente para este outro sistema, não é mesmo?

Não necessáriamente. É exactamente por isso que é importante salientar que
_neste_ caso a luz entre como trabalho. Quando nos colocamos ao sol,
aquecemos e não houve realização de trabalho. Esta é a diferença. A luz pode
ter os dois papeis, dependendo de como o sistema a absorve (ou melhor, como
ele a usa)

> Neste caso entenderíamos perfeitamente a irreversibilidade do processo e
> poderíamos aceitar aquela idéia de que a energia foi degradada e que a
> entropia do Universo aumentou. Não obstante, não foi isso o que aconteceu.

PQ? Não entende pq não. O fotõ entrou e não saiu. Ele foi destruido.
O rendimento da placas fotoelectricas não é 100% portanto nem toda a energia
do fotão realizou trabalho sobre o electrão, alguma se perdeu. Pelas que
leio , parece que tu pensas que o electrão captou toda a energia do fotão,
tal não é verdade.

> Enquanto a energia estiver com os elétrons, termodinamicamente poderemos
> dizer que não houve degradação de energia, independentemente da fonte ter
> sido uma lanterna ou o meio ambiente ou outra fonte qualquer.

Estás enganado. Houve degradação da energia sim. Houve um processo de
transformação, e todo o processo de transformação tem eficiencia menor que
100%.

> Ora, se essa energia cinética dos elétrons (que queiramos ou não
queiramos,
> veio do meio ambiente) *puder* ser transformada reversivelmente em energia
> potencial elétrica, e essa energia potencial elétrica (queiramos ou não
> queiramos) pode ser transformada reversivelmente em qualquer outro tipo de
> trabalho, como por exemplo, no levantamento de um peso, ficam-nos algumas
> questões que a meu ver a termodinamicamente não responde a contento, quais
> sejam: 1) Acontecendo apenas esta transformação, transformação da energia
> radiante do ambiente em levantamento de um objeto, o que acontecerá com a
> temperatura do meio ambiente? Aumenta? Diminui? Não se altera? Tudo indica
> que a resposta correta seria "diminui". Pois bem, temos então como
> resultado, até o momento, um resfriamento do ambiente e, em troca disso,
um
> corpo a uma altura mais elevada do que a original. Até aí *aparentemente*
a
> segunda lei ainda não entrou em jogo, pois poderíamos tentar imaginar
algum
> processo reversível a elevar este objeto às custas da energia ambiente
> (transferência reversível de calor, por ex.).

O ambiente funciona como um reservatório. A sua temperatura global não se
altera. Mas ela se altera localmente. Quando uma geladeira tira o calor de
dentro para fora o ambiente aquece. Mas isso não significa que fiquemos com
a casa a ferver. Mas colocando a mão na parte de tráz da geladeira, está
quente. O ambiente aquece localmente, mas a sua temperatura global não se
altera. É isso que acontece no processo dos autores, mas retirando calor em
vez de expelindo.


> O problema complica-se quando pensamos na possibilidade deste corpo, que
> recebeu energia potencial, às custas de um empobrecimento energético do
meio
> ambiente, poder ceder esta energia potencial, de maneira reversível, para
um
> sistema mais quente do que o meio ambiente, digamos, uma fonte quente.

Ele pode fazer isso, mas onde estaria o problema ?
A 2º Lei so é violada se houver rendimento 100% em todo o processo:ou seja,
se a energia que essa fonte recebe é igual à da luz captada. E isso não é
verdade. Por isso não ha violação nenhuma.

Como
> o equipamento retornou ao estado primitivo (quando o potencial elétrico
> transformou-se em trabalho de levantamento de peso), e o ambiente é grande
o
> suficiente para que o processo se perpetue (ou seja, sua temperatura
> mantém-se, para efeitos práticos, constante), o resultado seria
> indistinguível de um processo no qual o calor fosse transferido de uma
fonte
> fria (meio ambiente) para uma fonte quente (sistema mais quente
> considerado).

O erro que cometes é o mesmo que os autores comentem. O processo não depende
da temperatura ambiente, mas sim da luz recebida. O ambiente não é um corpo
negro, por isso essa luz não depende da temperatura do ambiente. Em outras
palavras a energia da luz que as placas recebem e a temperatura do ambiente
são duas variáveis independentes.

> Nada numa mão, nada na outra. :-) Os autores chineses estão absolutamente
> certos no que afirmaram. Sua experiência, caso reproduzida e comprovada,
vai
> frontalmente contra a segunda lei da termodinâmica,

Porquê? Ainda não consegui perceber pq dizem isso, tu e o Emiliano.

> Isso não significa dizer que a reversibilidade é um processo
> universal nem mesmo que a idéia de entropia tenha ido para o espaço. Estou
> apenas tentando mostrar que a termodinâmica, da maneira como tem sido
> apresentada, deve ser reformulada.

Não estás conseguindo.

> > Um principio de trabalho em termodinamica diz que : "Se vc conclui que
uma
> > das leis foi violada, vc não olhou direito". É exactamente isso que os
> > autores fizeram, não olharam direito.
>
> Interessante esse princípio metodológico. Está parecendo a política do
> Hitler ou do Bush (A ONU não encontrou armas químicas no Iraque porque não
> olhou direito). Ou então a política vigente nos meios acadêmicos da
> atualidade. :-))

Ao contrário da politica desses senhores, aquele principio tem fundamentação
prática e estatistica. É historico que sempre que alguem disse ter violado
alguma lei da termodinamica é pq não analizou bem o problema. A quantidade
enorme de patentes de máquinas que não funcionam é por causa disso. Não é a
termodinamica que falha, são as pessoas que não a aplicam com deve ser.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 23:03


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL"

Depois desta frase
"A única forma de averiguar o que 'realmente' aconteceu com o gato será
realizar uma medida: abrir a caixa e olhar dentro. Em alguns casos
encontraremos o gato vivo e em outros um gato morto.
Por que isso?
Ao realizar a medida, o observador interage com o sistema e o altera,
rompendo a superposição dos dois estados, com o que o sistema decanta em um
dos dois estados possíveis."

Desisti de ler. Depois desta é bom mesmo que no fim haja um link para a
secção "Curso de Misticismo para MQ"

Experimente usar essa logica com o lançamento de uma moeda (também tem 50%
de hipoteses. Ou um dado de sei caras. )

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 23:04

[Alberto Mesquita ]
Eu acho que a irreverência deveria ser própria às regras do diálogo
acadêmico. Infelizmente nem todos são assim e interpretam as coisas ao
pé-da-letra, gerando briguinhas bobas e às vezes até mesmo sérias. Já
discuti com muitos físicos sérios e quero crer que a maioria deles notou,
irreverências a parte (bilaterais, é bom que se diga), o quanto eu os
respeito. Do contrário não iria perder tempo rebatendo as "asneiras" :-) nas
quais eles acreditam.

[Emiliano]
Concordo com vc Alberto no que diz respeito a questão da irreverência.
Inclusive, cito que alguns ganhadores do premio Nobel tiveram seus momentos
de "Eureca" em ambientes descontraídos... vide exemplo de Feynman, Nash (do
filme Uma mente Brilhante) entre outros. Quem sabe em uma dessas de
"Espinafrar x Spinafrar" não sai um premio Nobel? (se não fossemos
brasileiros até poderia sonhar....)

[ Alberto Mesquita]
Seria a experiencia de pensamento
de Einstein, Podolski e Rosen? (a adaptação com fótons é posterior -
experiência de Aspect). Se for, diria que existem duas coisas a se
considerar. Primeiro, que a experiência foi bolada inicialmente com a
finalidade de espinafrar a teoria quântica. Em segundo, diria que
aqueles que tentaram defender a teoria quântica, na realidade mostraram para
Einstein que caso a crítica efetuada à teoria quântica fizesse sentido, a
teoria da relatividade também estaria comprometida. Ou seja, ninguém até
hoje conseguiu defender a física quântica da falácia apontada por Einstein,
apenas deram um "chega pra lá" no pai da teoria da relatividade, qual seja,
"spinafraram" a teoria da relatividade. Afinal, nenhum pai aceita a idéia de
condenar seu filho a morte, e foi esse o principal argumento utilizado por
Bohr e companheiros. Mostraram para Einstein que ele estava assassinando a
teoria da relatividade.

[Emiliano]
Exatamente esta experiencia... a famosa experiência EPR.

Pelo pouco que sei, diria que a experiência faz com que a Relatividade seja
violada, devido a uma "relação estranha instantânea" entre os dois fótons.
(no original de Einstein eram elétrons com quantidades de movimento
correlacionadas, mas os físicos de hoje repetem o argumento de EPR
utilizando a experiência conceitualmente mais simples, de David Bohm,
envolvendo dois fótons com polarizações correlacionadas).Então... Einstein
cavou sua própria sepultura com esse seu experimento mental. :-)

[Alberto Mesquita]
(...) Como teria dito Popper, o debate entre Einstein e Bohr (e
esta experiência foi crucial para o debate) representou o mais importante
debate filosófico-científico do século XX. (...)

[Emiliano]
Alberto, achei um texto que diz ter sido parte do capítulo 11 do livro "A
Realidade Quântica" de Nick Herbert. Acredito que aquele diálogo que o Sr.
citou e muito mais esteja neste texto.

url: http://geocities.yahoo.com.br/paradoxodafisica/epr.htm

Este é por demais extenso e, como amanhã tenho aula, não poderei me debruçar
sobre o assunto... mas de amanhã ele não escapa. Adoro entender esses
problemas fundamentais da física pois, definindo-se bem estes, todo o resto
se reestrutura, como se fosse o alicence de uma casa.

Bom.. acho que escrevi demais, portanto... acho interessantíssimo retomar
essa discussão. Não sei se estarei ao nível do magistral "Alberto Mesquita
Filho" mas, como não possuo o atributo por natureza, tentarei compensá-lo
com meus esforços.

grande abraço,

---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 28, 2003 7:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, November 28, 2003 4:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Como os grandes gênios ... és um irreverente de marca maior....essa do
> "SPINafrar x espinafrar" vai para os anais do ciencialist! :-))))) eheheh

Eu acho que a irreverência deveria ser própria às regras do diálogo
acadêmico. Infelizmente nem todos são assim e interpretam as coisas ao
pé-da-letra, gerando briguinhas bobas e às vezes até mesmo sérias. Já
discuti com muitos físicos sérios e quero crer que a maioria deles notou,
irreverências a parte (bilaterais, é bom que se diga), o quanto eu os
respeito. Do contrário não iria perder tempo rebatendo as "asneiras" :-) nas
quais eles acreditam.

> Para provocar, ops... digo: spinafrar os físicos clássicos... pergunto:
> "Qual é a explicação do experimento do comportamento de dois fótons (ou
> partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a partir de
> uma fonte comum e a relação deste experimento com a Relatividade ?"

No momento estou de saída para um casamento, logo vou procurar resumir por
ora. Quiçá retorne a esse assunto pela madrugada, supondo-se que o whisky
servido seja de boa qualidade e oferecido em quantidades moderadas :-)). Por
ora direi apenas que não entendi exatamente qual a dúvida, ou qual a
experiência a que você está se referindo. Seria a experiencia de pensamento
de Einstein, Podolski e Rosen? (a adaptação com fótons é posterior -
experiência de Aspect). Se for, diria que existem duas coisas a se
considerar. Primeiro, que a experiência foi bolada inicialmente com a
finalidade de espinafrar a teoria quântica. Em segundo, diria que
aqueles que tentaram defender a teoria quântica, na realidade mostraram para
Einstein que caso a crítica efetuada à teoria quântica fizesse sentido, a
teoria da relatividade também estaria comprometida. Ou seja, ninguém até
hoje conseguiu defender a física quântica da falácia apontada por Einstein,
apenas deram um "chega pra lá" no pai da teoria da relatividade, qual seja,
"spinafraram" a teoria da relatividade. Afinal, nenhum pai aceita a idéia de
condenar seu filho a morte, e foi esse o principal argumento utilizado por
Bohr e companheiros. Mostraram para Einstein que ele estava assassinando a
teoria da relatividade.

Sobre o assunto primeiro (comprometimento da quântica) comento alguma coisa
na msg 4790 da Ciencialist que pode ser lida a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm . Essa foi a
última msg minha de um diálogo que mantive com o Belisário, um físico
moderno pra ninguém botar defeito. O diálogo inteiro foi bastante extenso e
pode ser lido a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tra.htm . A última msg do
Belisário pode ser lida em
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/4848 .

Apesar de o assunto já ter sido amplamente discutido, creio que poderíamos
refazê-lo, pois realmente o tema é interessantíssimo e sempre surgem coisas
novas no pedaço. Como teria dito Popper, o debate entre Einstein e Bohr (e
esta experiência foi crucial para o debate) representou o mais importante
debate filosófico-científico do século XX.

Espero não ter dito nenhuma asneira pois estou sem tempo para ler o que
escrevi, e vou mandar o e-mail como está.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 23:31


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 28, 2003 3:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


> comentando o texto do gato de schödinger...
>
> [ Léo escreveu]
> Se tentarmos descrever o que ocorreu no interior da caixa, servindo-nos
das
> leis da mecânica quântica, chegaremos a uma conclusão muito estranha. O
gato
> viria descrito por uma função de onda extremamente complexa resultado da
> superposição de dois estados, combinando 50% de "gato vivo" e 50% de "gato
> morto". Ou seja, aplicando-se o formalismo quântico, o gato estaria por
sua
> vez 'vivo' e 'morto'; correspondente a dois estados indistinguíveis!
>
> [Emiliano comenta]
> Eu reformularia a frase assim:
> O gato seria uma função de onda. A luz da quântica, nenhuma das
> possibilidades (gato vivo ou gato morto) é real a não ser que seja
> observada. O gato então estaria em um estado intermediário entre a vida e
a
> morte.(sinistro isso não :-) Assim a desintegração nem aconteceu nem não
> aconteceu e o gato não morreu nem sobreviveu até que tenhamos olhado para
o
> interior do caixote. Ao olhar, quebramos a semetria da superposição de
> estados e a natureza assume uma postura. Os teóricos que aceitam a versão
> pura da Mecânica Quântica dizem que o gato existe num estado indeterminado
> que não é vida nem é morte, até que um observador olhe para dentro do
> caixote. Nada é real se não é observado.
> Claro que esse comportamento ocorre apenas no mundo microscópico das
> partículas mas, a experiência mental do gato de Schrödinger serve para
> mostrar, de maneira conceitual, que a quântica vai contra o senso-comum.
> Daí veio a expressão de Einstein (que o Taborda contesta muito mas eu
> insisto em colocar): Deus não joga dados!

A emenda ainda é pior que soneto.
Com que então o gato é uma função de onda... não seria : o ESTADO do gato é
REPRESENTADO por um função de onda ?
O gato estaria entre a vida e a morte ? Não seria: O gato tem 50% de
hipoteses de estar morto e 50% de estar vivo.
A Natureza assume uma posição SÓ quando nós olhamos ? Não seria : Nós apenas
podemos saber qual o estado que a natureza assume quando o observamos?
Dizendo coisas como essas, não admira que gostes de citar a frase do
Eisntein a toda a hora.
Este assunto do Gato é muito chato. Vcs parecem jornalistas que sempre
repetem os mesmos clichês...

Sérgio Taborda.



SUBJECT: Um problema de massas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/11/2003 23:56

Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas particulas
iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa transversal

http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html

Você já tinham ouvido falar disso ?

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 02:58

Alberto,

Alberto Mesquita: Vixe! Saravá, pé-de-pato treis veis,
> toc-toc-toc.

Manuel: Nan-na-nin-na-não! Você se esqueceu do "bangalô". O correto é
dizer "pé de pato 'bangalô' três vezes" e, depois, dar três
pancadinhas na madeira, toc-toc-toc. Mas tem que ser na MA-DEI-RA,
entendeu? Não pode ser em metal e muito menos em silício.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Probleminha interessante
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 04:12

Achei essa na net (divertidinha para físicos e não físicos):

Introdução: quando prendemos uma corda pelas suas extremidades ela
se curva devido à gravidade.

Problema:
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
distância se encontram os dois postes?"

solução:...

Abraços,

Prof. José Carlos




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 06:09

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Friday, November 28, 2003 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Pera ai, estás a insinuar que a luz "nasce" no meio ambiente ou "pertence"
> ao meio ambiente e não à fonte que a emitiu (sol, por exemplo)?

Não. Estou insinuando que existe uma coisa chamada radiação térmica e que
depende da temperatura do corpo emissor. Estou insinuando também que o meio
ambiente pode ser considerado como um corpo emissor. E, por fim, estou
insinuando que o experimento dos chineses utiliza-se desta radiação térmica
emitida pelo meio ambiente para acelerar elétrons.

> > Ora, se esta luz que é captada pelos elétrons fosse captada por um outro
> > sistema em uma temperatura mais baixa que o meio ambiente, isto
> > caracterizaria transporte de calor do meio ambiente para este outro
> > sistema, não é mesmo?

> Não necessáriamente. É exactamente por isso que é importante salientar que
> _neste_ caso a luz entre como trabalho. Quando nos colocamos ao sol,
> aquecemos e não houve realização de trabalho. Esta é a diferença. A luz
> pode ter os dois papeis, dependendo de como o sistema a absorve (ou
> melhor, como ele a usa)

Não entendi seu posicionamento. Eu dei a entender no texto todo, e não
apenas no parágrafo reproduzido, que a luz poderia ter os dois papéis. Seu
comentário está simplesmente a reforçar o meu argumento inicial.

> > Neste caso entenderíamos perfeitamente a irreversibilidade do processo e
> > poderíamos aceitar aquela idéia de que a energia foi degradada e que a
> > entropia do Universo aumentou. Não obstante, não foi isso o que
> > aconteceu.

> PQ? Não entende pq não. O fotõ entrou e não saiu. Ele foi destruido.
> O rendimento da placas fotoelectricas não é 100% portanto nem toda a
> energia do fotão realizou trabalho sobre o electrão, alguma se perdeu.
> Pelas que leio, parece que tu pensas que o electrão captou toda a energia
> do fotão, tal não é verdade.

Estou falando em reversibilidade e irreversibilidade, pois estou pensando em
termos de segunda lei. Com respeito ao fotão, diria que nem mesmo estou
certo da existência dessa hipotética partícula da física moderna, logo não
pensei nada a esse respeito.

> > Enquanto a energia estiver com os elétrons, termodinamicamente poderemos
> > dizer que não houve degradação de energia, independentemente da fonte
> > ter sido uma lanterna ou o meio ambiente ou outra fonte qualquer.

> Estás enganado. Houve degradação da energia sim. Houve um processo de
> transformação, e todo o processo de transformação tem eficiencia menor que
> 100%.

Você está confundindo eficiência de natureza prática ou operacional (por
exemplo, a impossibilidade de se eliminar totalmente o atrito) com
eficiência de natureza teórica e/ou idealizável (por exemplo, a eficiência
de uma máquina térmica *ideal*, e portanto 100% livre de atritos e outras
dissipações do gênero, trabalhando segundo um ciclo de Carnot). Neste
segundo caso a eficiência sequer depende do equipamento, mas tão somente das
temperaturas das fontes. Por outro lado, um processo de transformação por si
só não tem necessariamente eficiência menor do que 100%. Até mesmo o calor
pode ser convertido em trabalho com eficiência teórica de 100% segundo a
termodinâmica clássica, e isso não vai contra nenhum de seus princípios. O
segundo princípio, quando fala em eficiência de máquinas térmicas (pois
existem muitas maneiras de enunciá-lo), considera a transformação como sendo
um processo cíclico, e nem toda transformação implica num processo cíclico.

> A 2º Lei so é violada se houver rendimento 100% em todo o processo:ou
> seja, se a energia que essa fonte recebe é igual à da luz captada. E isso
> não é verdade. Por isso não ha violação nenhuma.

O pensamento expresso neste parágrafo está ou incompleto ou repleto de
falhas e portanto abstenho-me de comentá-lo.

> O erro que cometes é o mesmo que os autores comentem. O processo não
> depende da temperatura ambiente, mas sim da luz recebida. O ambiente não é
> um corpo negro, por isso essa luz não depende da temperatura do ambiente.
> Em outras palavras a energia da luz que as placas recebem e a temperatura
> do ambiente são duas variáveis independentes.

Creio que você não entendeu a experiência. Parece-me que você está supondo
que os autores estão utilizando-se da energia proveniente diretamente do Sol
ou de outra fonte, e que o ambiente estaria participando passivamente do
processo. Sinceramente, se a dúvida for essa não há o que discutir a
respeito, pois estamos falando de experiências diferentes, uma feita pelos
chineses, outra que existe apenas na sua cabeça.

Quanto à radiação térmica emitida por um corpo qualquer, ela é dependente
sim da quarta potência da temperatura deste objeto, independentemente deste
objeto poder ou não ser considerado um corpo negro. A lei é a mesma a menos
de um fator chamado emissividade que é igual a 1 para o corpo negro (emissor
ideal) e varia entre zero a 1 para outros emissores.

> > Nada numa mão, nada na outra. :-) Os autores chineses estão
> > absolutamente certos no que afirmaram. Sua experiência, caso reproduzida
> > e comprovada, vai frontalmente contra a segunda lei da termodinâmica,

> Porquê? Ainda não consegui perceber pq dizem isso, tu e o Emiliano.

Eu diria que você ainda não conseguiu perceber o teor da experiência ora em
discussão.

> É historico que sempre que alguem disse ter violado
> alguma lei da termodinamica é pq não analizou bem o problema. A quantidade
> enorme de patentes de máquinas que não funcionam é por causa disso. Não é
> a termodinamica que falha, são as pessoas que não a aplicam com deve ser.

A história está também repleta de falácias no sentido oposto. Exemplos:
Galileu, Bernouilli, Boltzmann... Esses e muitos outros "não olharam
direito" os costumes da época e sugeriram idéias novas que após um certo
tempo (mais de 100 anos em alguns casos) acabaram substituindo as
anteriores.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 06:33

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, November 28, 2003 10:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Pelo pouco que sei, diria que a experiência faz com que a Relatividade
> seja violada, devido a uma "relação estranha instantânea" entre os dois
> fótons.

Eu diria que essa história está mal contada e não tem nada a ver com o que
comentei na msg anterior, relativo ao diálogo entre Einstein e Bohr. Vou
reproduzir aqui três parágrafos que escrevi há muito tempo (creio que em
1985) e pertencentes ao artigo que deu origem ao diálogo que travei com o
Belisário:

**********início da citação**********************

A experiência EPR está amparada em três premissas, as mesmas que apoiam as
ciências naturais: a) o realismo propriamente dito que, se negado,
aposentaria todos os cientistas experimentais; b) o método científico, que é
o que diferencia o cientista do filósofo; e c) os critérios de localidade e
separabilidade que, por terem sido apontados pelo pai da teoria da
relatividade, merecem alguma consideração.

As "medidas" assinaladas na experiência EPR são efetuadas enquanto as
partículas se afastam. Como são medidas da "memória" de um confronto
recente, estão correlacionadas. No entanto, nada impede que a medição em uma
das partículas modifique o comportamento da outra, após um curto intervalo
de tempo em que a modificação se propagou. Mas até que este intervalo
ocorra, o raciocínio de Einstein é perfeito; e após este intervalo, as
considerações teóricas que se possam fazer são irrelevantes, pois a
experiência já acabou. Não importa se este intervalo é igual a um século, um
segundo, ou um milésimo de segundo. O importante é a não dogmatização da
instantaneidade e isto nada tem a ver com o limite postulado na teoria da
relatividade. Conseqüentemente, pelo menos na análise desta experiência
imaginária, o realismo de Einstein não difere do realismo clássico ou,
mesmo, do realismo newtoniano; e, portanto, as críticas que se utilizam
desta abordagem nada mais fazem do que confundir o leitor, sem nada
acrescentar.

Por outro lado, Einstein jamais considerou o chamado comportamento
não-local, das chamadas teorias realistas não-locais, como uma solução mas,
sim, como a prova cabal de que a mecânica quântica, como estava formulada,
era absurda. E não foi por outro motivo que Bohr se levantou contra. Pois
este também não era tão ingênuo e, se o problema fosse tão simples assim,
entre optar por teorias locais ou não locais, os dois, ao invés de
discutirem, iriam festejar juntos o encontro de uma saída louvável para
ambos.

**********fim da citação**********************


> url: http://geocities.yahoo.com.br/paradoxodafisica/epr.htm

Creio que este site foi desativado, pois ao clicar no link obtive a seguinte
informação: "A página que você está tentando acessar não existe no Yahoo!
GeoCities."

> Bom.. acho que escrevi demais, portanto... acho interessantíssimo retomar
> essa discussão. Não sei se estarei ao nível do magistral "Alberto Mesquita
> Filho"

Menos. :-)))

> mas, como não possuo o atributo por natureza, tentarei compensá-lo
> com meus esforços.

Será um prazer.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um problema de massas
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 09:58

Sérgio,

A partir da expressão relativísitca para quantidade de movimento, p=mv/sqr(1-v2/c2), obtém-se, já, esses dois conceitos. Fazendo:

1) variar a direção de v e considerando v(módulo) constante, tem-se o resultado:
dp/dt = f = m/sqr(1-v2/c2)*dv/dt; nesse caso, a força é perpendicular à velocidade; a massa, nesse caso, é chamada massa transversal; e,

2) variar apenas o módulo da velocidade, mantendo a direção constante, obtém para f = dp/dt:

f = m/sqr(1-v2/c2)^3 * dv/dt.

a massa no resultado acima, é a tal massa longitudinal.

Ou seja, dentro da teoria, os conceitos surjem naturalmente.

Seria interessante abrir discussões a respeito dos conceitos acima.

OBS.: Pode-se encontrar as referências acima no livro Teoria do Campo, do físico L.D. Landau"que, creio, deve ser uma referência obrigatória para físicos práticos!.

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, November 28, 2003 11:56 PM
Subject: [ciencialist] Um problema de massas


Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas particulas
iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa transversal

http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html

Você já tinham ouvido falar disso ?

Sérgio Taborda

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: è mangalô, não bangalô...
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 10:28

At 04:58 29/11/03 +0000, you wrote:
>Alberto,
>
>Alberto Mesquita: Vixe! Saravá, pé-de-pato treis veis,
> > toc-toc-toc.
>
>Manuel: Nan-na-nin-na-não! Você se esqueceu do "bangalô". O correto é
>dizer "pé de pato 'bangalô' três vezes" e, depois, dar três
>pancadinhas na madeira, toc-toc-toc. Mas tem que ser na MA-DEI-RA,
>entendeu? Não pode ser em metal e muito menos em silício.
>
>[]s
>Manuel Bulcão


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Primeiros a voar: os Wright merecem o prêmio?
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 12:20

No ano em que os americanos comemoram um século do vôo histórico dos
irmãos Wright, um artigo (americano) falando de Santos Dumont:

http://encarta.msn.com/encnet/features/Guides/?Page=WrightBros

O pai esquecido da aviação
http://encarta.msn.com/encnet/features/Columns/?
Article=ForgottenFatherOfFlight

"Apesar do feito histórico dos irmãos Wright, foram os grandes
espetáculos de Santos-Dumont, flutuando alto sobre Paris, que
atiçaram a imaginação do público e apresentaram ao mundo as
fantásticas possibilidades das viagens aéreas. Talvez os brasileiros
estejam certos afinal, ao considerar seu elegante compatriota o
verdadeiro pai da aviação."


[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 12:37

Olá Alberto

Esta questão é interessantissima, e a discussão com o Sergio está muito boa..:-) Mas é dificil de acompanhar, para leigos, provavelmente por envolver aspectos da física que escapam a quem não tem formação teorica.

Eu, por exemplo, talvez esteja na categoria que você apresentou de não compreender corretamente (ou claramente) a experiencia dos chineses..:-) E por isso, não percebi como ela pode violar as leis da termodinamica.

Seria possivel que você detalhasse a experiencia de forma mais acessível e uma analise do alcance da mesma com relação a termodinamica? Eu estou com a mesma impressão do Sergio Taborda, que ela não invalidaria nenhuma das leis, antes seria um dispositivo ideal ou próximo disso. Ou, se retira algo do meio ambiente mas não o devolve, nem isso..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:09 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Friday, November 28, 2003 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Pera ai, estás a insinuar que a luz "nasce" no meio ambiente ou "pertence"
> ao meio ambiente e não à fonte que a emitiu (sol, por exemplo)?

Não. Estou insinuando que existe uma coisa chamada radiação térmica e que
depende da temperatura do corpo emissor. Estou insinuando também que o meio
ambiente pode ser considerado como um corpo emissor. E, por fim, estou
insinuando que o experimento dos chineses utiliza-se desta radiação térmica
emitida pelo meio ambiente para acelerar elétrons.

> > Ora, se esta luz que é captada pelos elétrons fosse captada por um outro
> > sistema em uma temperatura mais baixa que o meio ambiente, isto
> > caracterizaria transporte de calor do meio ambiente para este outro
> > sistema, não é mesmo?

> Não necessáriamente. É exactamente por isso que é importante salientar que
> _neste_ caso a luz entre como trabalho. Quando nos colocamos ao sol,
> aquecemos e não houve realização de trabalho. Esta é a diferença. A luz
> pode ter os dois papeis, dependendo de como o sistema a absorve (ou
> melhor, como ele a usa)

Não entendi seu posicionamento. Eu dei a entender no texto todo, e não
apenas no parágrafo reproduzido, que a luz poderia ter os dois papéis. Seu
comentário está simplesmente a reforçar o meu argumento inicial.

> > Neste caso entenderíamos perfeitamente a irreversibilidade do processo e
> > poderíamos aceitar aquela idéia de que a energia foi degradada e que a
> > entropia do Universo aumentou. Não obstante, não foi isso o que
> > aconteceu.

> PQ? Não entende pq não. O fotõ entrou e não saiu. Ele foi destruido.
> O rendimento da placas fotoelectricas não é 100% portanto nem toda a
> energia do fotão realizou trabalho sobre o electrão, alguma se perdeu.
> Pelas que leio, parece que tu pensas que o electrão captou toda a energia
> do fotão, tal não é verdade.

Estou falando em reversibilidade e irreversibilidade, pois estou pensando em
termos de segunda lei. Com respeito ao fotão, diria que nem mesmo estou
certo da existência dessa hipotética partícula da física moderna, logo não
pensei nada a esse respeito.

> > Enquanto a energia estiver com os elétrons, termodinamicamente poderemos
> > dizer que não houve degradação de energia, independentemente da fonte
> > ter sido uma lanterna ou o meio ambiente ou outra fonte qualquer.

> Estás enganado. Houve degradação da energia sim. Houve um processo de
> transformação, e todo o processo de transformação tem eficiencia menor que
> 100%.

Você está confundindo eficiência de natureza prática ou operacional (por
exemplo, a impossibilidade de se eliminar totalmente o atrito) com
eficiência de natureza teórica e/ou idealizável (por exemplo, a eficiência
de uma máquina térmica *ideal*, e portanto 100% livre de atritos e outras
dissipações do gênero, trabalhando segundo um ciclo de Carnot). Neste
segundo caso a eficiência sequer depende do equipamento, mas tão somente das
temperaturas das fontes. Por outro lado, um processo de transformação por si
só não tem necessariamente eficiência menor do que 100%. Até mesmo o calor
pode ser convertido em trabalho com eficiência teórica de 100% segundo a
termodinâmica clássica, e isso não vai contra nenhum de seus princípios. O
segundo princípio, quando fala em eficiência de máquinas térmicas (pois
existem muitas maneiras de enunciá-lo), considera a transformação como sendo
um processo cíclico, e nem toda transformação implica num processo cíclico.

> A 2º Lei so é violada se houver rendimento 100% em todo o processo:ou
> seja, se a energia que essa fonte recebe é igual à da luz captada. E isso
> não é verdade. Por isso não ha violação nenhuma.

O pensamento expresso neste parágrafo está ou incompleto ou repleto de
falhas e portanto abstenho-me de comentá-lo.

> O erro que cometes é o mesmo que os autores comentem. O processo não
> depende da temperatura ambiente, mas sim da luz recebida. O ambiente não é
> um corpo negro, por isso essa luz não depende da temperatura do ambiente.
> Em outras palavras a energia da luz que as placas recebem e a temperatura
> do ambiente são duas variáveis independentes.

Creio que você não entendeu a experiência. Parece-me que você está supondo
que os autores estão utilizando-se da energia proveniente diretamente do Sol
ou de outra fonte, e que o ambiente estaria participando passivamente do
processo. Sinceramente, se a dúvida for essa não há o que discutir a
respeito, pois estamos falando de experiências diferentes, uma feita pelos
chineses, outra que existe apenas na sua cabeça.

Quanto à radiação térmica emitida por um corpo qualquer, ela é dependente
sim da quarta potência da temperatura deste objeto, independentemente deste
objeto poder ou não ser considerado um corpo negro. A lei é a mesma a menos
de um fator chamado emissividade que é igual a 1 para o corpo negro (emissor
ideal) e varia entre zero a 1 para outros emissores.

> > Nada numa mão, nada na outra. :-) Os autores chineses estão
> > absolutamente certos no que afirmaram. Sua experiência, caso reproduzida
> > e comprovada, vai frontalmente contra a segunda lei da termodinâmica,

> Porquê? Ainda não consegui perceber pq dizem isso, tu e o Emiliano.

Eu diria que você ainda não conseguiu perceber o teor da experiência ora em
discussão.

> É historico que sempre que alguem disse ter violado
> alguma lei da termodinamica é pq não analizou bem o problema. A quantidade
> enorme de patentes de máquinas que não funcionam é por causa disso. Não é
> a termodinamica que falha, são as pessoas que não a aplicam com deve ser.

A história está também repleta de falácias no sentido oposto. Exemplos:
Galileu, Bernouilli, Boltzmann... Esses e muitos outros "não olharam
direito" os costumes da época e sugeriram idéias novas que após um certo
tempo (mais de 100 anos em alguns casos) acabaram substituindo as
anteriores.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Rato da Natália
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 13:31

Ai nada de confusões, MENINOS!
Juizo!!!!!!!!!!!!!
O assunto que me trás ao Leo e aos demais deuses de ciência e não
esotéricos é a existência de um rato pequenino em minha casa e que
entrou a partir do quintal.Tenho um gato e que não é o dito e
badalado nesta lista mas tb é muito importante para mim e não posso
por ratoeiras..É o meu Max Planck, siamês.
Como me ver livre deste rato?
E por isso tenho andado um pouco fora da lista. Atrás do rato, mesmo
RATO
Um abraço
Maria Natália



SUBJECT: Re: Um problema de massas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 13:34

Ei Meninos:
O Jorge Valadares é o meu coordenador de tese!!!
E eu não sabia disto. Vou ler e se quiserem falar com ele é só
dizer. Mas estejam à vontade ele é pessoa impecável e até sabe
física.
Até logo
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas
particulas
> iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa
transversal
>
> http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html
>
> Você já tinham ouvido falar disso ?
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Probleminha interessante
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 13:36

Ó colega mas isto é trivial e eu o ponho regularmente aos meus
alunos de nota superior a 13 na escala de 0 a 20.
Está a ver como sou muita má? A por destas questões às criançinhas
louras de 16 anos...
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003"
<profjc2003@y...> escreveu
> Achei essa na net (divertidinha para físicos e não físicos):
>
> Introdução: quando prendemos uma corda pelas suas extremidades ela
> se curva devido à gravidade.
>
> Problema:
> "Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
> ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
> baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
> distância se encontram os dois postes?"
>
> solução:...
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos



SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 13:41

Com esta falta de tempo ainda bem que sou química inorgânica e
astrónoma a caminho do local de observação, pela noite dentro. Só o
rato é que me chateia por não ser quântico mas realístico.
Hug
Maria Natália
PS Trabalha escrava

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Caro Alberto,
>
> Como os grandes gênios ... és um irreverente de marca
maior....essa do
> "SPINafrar x espinafrar" vai para os anais do ciencialist! :-)))))
eheheh
> Para provocar, ops... digo: spinafrar os físicos clássicos...
pergunto:
>
> "Qual é a explicação do experimento do comportamento de dois
fótons (ou
> partículas de luz) afastando-se em sentidos opostos a partir de
> uma fonte comum e a relação deste experimento com a Relatividade ?"
>
> Sei que uma das suas respostas será que, caso soubesse... não
estaria aqui
> mas recebendo premio Nobel mas... qual seria suas possíveis
conjecturas a
> respeito?
>
> Convoco os "físicos teóricos" e "físicos quânticos" para a
discussão.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Alberto Mesquita Filho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, November 28, 2003 5:32 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello - BOL"
> Sent: Friday, November 28, 2003 2:38 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
>
> > Espinafrando os adeptos da física clássica da sala
(parafraseando meu
> > amigo Alberto Mesquita Filho),
>
> Olá Emiliano. Uma pequena correção:
>
> O espinafre, até prova em contrário, é um objeto clássico. Se você
está afim
> de tirar o sarro dos físicos clássicos sugiro que utilize o verbo
> "SPINafrar" e não "espinafrar". :-)) A frase ficaria
então: "Spinafrando os
> adeptos da física clássica da sala..."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Ser�_que_a_luz_pensa_?
FROM: Leonardo Souza <leo_feynman@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 13:54

A luz não segue só o menor caminho, mas TODOS os
caminhos possiveis... vulgo eletrodinâmica quântica
(QED, R.P. Feynman).

Leo

--- Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
escreveu: >
> ----- Original Message -----
> From: "Thiago Pereira"
>
> > Quando eu fiz Cálculo 1, meu professor colocou o
> > seguinte tema em sala :
> >
> > " será que luz pensa ? ", baseado na questão de
> que a
> > luz " escolhe " sempre o caminho mais rápido, por
> mais
> > longo que seja esse caminho, lembro-me, que essa
> > discussão percorreu quase um período de aulas,
> cada um
> > com suas afirmativas e suposições, gostaria que
> esse
> > assunto fosse discutido neste grupo,
>
> São estas e outras que tornam a ciencia, assunto
> sério, em palhaçada
> mistica.
> A luz não pensa.
> O principio fisico , conhecido como , Principio de
> Fermat (um matemático)
> diz que um raio de luz sempre precorre o caminho
> mais rápido entre dois
> pontos.
> Isto é a tradução gramática da minimização do
> integral de caminho da luz.
> Um integral de caminho é uma operação matemática que
> dá o tamanho do caminho
> que a luz precorre. Esse integral é feito depender
> de parametros tal que um
> so integral englobe todos os caminhos possiveis.
> Minimizando esse integral e
> resolvendo encontramos certos valores para esse
> parametros. Esse parametros
> encontrados correspondem a 1 e a 1 so caminho dos
> propostos. Esse é aquele
> que a luz seguirá.
> Mas como sabemos que ele seguirá o menor ? Pelo
> principio que assim o
> afirma.
> Principios não se demonstram. Ou funcionam sempre ou
> não funcionam em algum
> caso. Até hoje o Principio de Fermat nunca foi
> violado.
> Em relatividade este principio tem outra redação: Um
> raio de luz sempre
> segue uma geodésica do espaço-tempo. (uma geodesica
> é o caminho mais curto
> na superficie de uma esfera)
> Portanto, esse principio fisico que assenta num
> principio matemático nada
> tem a ver com a luz pensar, mas sim como nós
> observamos o movimento que ela
> executa.
>
> Sérgio Taborda
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Rato da Natália
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 14:52

Natália:
São diversas as possibilidades:
a) uma ratoeira, prosaica opção;
b) um veneno para ratos, solução drástica e eficiente;
c) uma ratinha charmosa com quem ele poderia cair de amores e fugir para uma
ilha da Polinésia num navio grego;
d) contratar um flautista;
e) colocar cartazes avisando que que existem faméligos felinos à espreita;
f) compre numa loja um outro gato de maus bofes e instintos raticidas e que
pode levar o nome de Saddan.
g) existe tambem uma tecnologia típicamente brasileira, para colocar veneno
no buraco do gato mas é um pouco complicada pois é preciso primeiro segurar
o rato e depois colocar o veneno, o que não é muito higiênico...

Espero ter ajudado. E diga às suas miudas que estou querendo mudar pra
Portugal - afinal foram meus avoengos que ajudaram no fabrico da cordoalha
para as intrépidas náus que levaram além-mar a honra e a coragem lusitana...
sou marinheiro e mergulhador.

Um abraço,
silvio.

"Maria Natália"desesperada, pede socorro:

Ai nada de confusões, MENINOS!
Juizo!!!!!!!!!!!!!
O assunto que me trás ao Leo e aos demais deuses de ciência e não
esotéricos é a existência de um rato pequenino em minha casa e que
entrou a partir do quintal.Tenho um gato e que não é o dito e
badalado nesta lista mas tb é muito importante para mim e não posso
por ratoeiras..É o meu Max Planck, siamês.
Como me ver livre deste rato?
E por isso tenho andado um pouco fora da lista. Atrás do rato, mesmo
RATO
Um abraço
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 15:11

Olá Alberto,
Vamos lá.

[Alberto Mesquita]
> url: http://geocities.yahoo.com.br/paradoxodafisica/epr.htm
Creio que este site foi desativado, pois ao clicar no link obtive a seguinte
informação: "A página que você está tentando acessar não existe no Yahoo!
GeoCities."

[ Emiliano]

Corrigindo o link: http://geocities.yahoo.com.br/paradoxosdafisica/epr.htm
Recomendo copiar o texto, colar em um editor de texto e depois mudar a cor
da fonte.

No mesmo texto, há uma analogia muito interessante que gostaria de
reproduzir aqui nesta discussão:

(...) Como um exemplo prosaico do raciocínio EPR, consideremos uma
lanchonete (Enrico's Pizza Reale) que venda três tipos de pizzas: siciliana,
milanesa e napolitana Sempre que você encomenda uma pizza no Enrico's, ela
chega à sua casa em dez minutos. Como uma pizza leva trinta minutos para
assar, você está sabendo que a pizza encomendada devia estar pronta quando
você telefonou.

Suponhamos que você encomende uma pizza, à sua escolha, todas as noites (seu
dinheiro só dá para uma) e ela é entregue sempre em dez minutos. Você pode
concluir que o Enrico tem à mão os três tipos de pizza?

Não sem algum tipo de pressuposição de localidade. Você terá de presumir que
o Enrico não tem como saber o tipo de pizza que você vai pedir naquela
noite. Podendo descobrir antecipadamente a sua escolha, ele só precisará
manter uma pizza quente.

A sua liberdade de escolha a cada noite, mais a "pressuposição de
localidade" (sem espiões de pizza), lhe permite inferir, com base em uma
sério de observações de uma pizza isolada, que o Enrico realmente conserva
todas as três pizzas 'prontas para saírem todas as noites. O argumento em
favor de polarizações preexistentes é o mesmo de pizzas preexistentes. A
liberdade do jogador Azul de escolher uma medição de polarização, acrescida
da pressuposição de localidade, permite à EPR inferir que todas as
polarizações deverão estar simultaneamente presentes no fóton Verde (sob a
forma de uma lista de procedimentos "bate/passa") antes que o jogador Verde
faça a sua medição.

Conseqüentemente, no estado geminado, o fóton Verde já sabe secretamente
como irá reagir a qualquer medição de polarização que o jogador Verde
resolva executar. De acordo com o argumento EP R, o atributo polarização do
fóton Verde não está, de modo algum, indefinido. A lista bate/passa do fóton
Verde especifica a sua polarização para todos os ângulos de medição.

Bohr declara que o fóton Verde, antes de ser medido, está num estado de
polarização indefinida; a teoria quântica não reconhece qualquer lista do
tipo bate/passa. Porém Einstein, Podolsky e Rosen podem provar que uma tal
lista existe na natureza. Assim, de acordo com a EPR, a teoria quântica
necessariamente está incompleta.

É importante perceber o que a EPR não fez: Einstein, Podolsky e Rosen não
descobriram uma situação experimental em que a teoria quântica está
efetivamente errada. O que eles descobriram foi um simples argumento lógico
(baseado no fato experimental da perfeita correlação de polarizações de um
determinado sistema de dois fótons) que demonstra indiretamente a existência
de atributos do fóton que a teoria quântica deixa de tomar em consideração.
Eles então indagam: "Se a teoria quântica é uma teoria completa da
realidade, por que ela omite esses atributos?" (...)

[Comentário do Emiliano]

Não falaremos em pizza... pois tá me dando uma fome.... :-)

As duas situações são possíveis. Ou as polarizações pré-existem e são
definidas na medição ou elas não pré-existem e quando se faz a medida o
fóton assume uma polarização. Acredito que essas são as possibilidades
possíveis né? :-) Bom.. acredito que isso será meio Dantesco de definir
qual é a verdade.

Mas quero me prender a questão dos fótons gêmeos... Como explicar essa
relação polaridade "instantânea"?

[Alberto Mesquita]

(...)Como são medidas da "memória" de um confronto
recente, estão correlacionadas. No entanto, nada impede que a medição em uma
das partículas modifique o comportamento da outra, após um curto intervalo
de tempo em que a modificação se propagou. Mas até que este intervalo
ocorra, o raciocínio de Einstein é perfeito; e após este intervalo, as
considerações teóricas que se possam fazer são irrelevantes, pois a
experiência já acabou. Não importa se este intervalo é igual a um século, um
segundo, ou um milésimo de segundo. O importante é a não dogmatização da
instantaneidade e isto nada tem a ver com o limite postulado na teoria da
relatividade(...)

[Emiliano]

Ai que está o "X" da questão. Talvez esse argumento seja uma tentatira de se
esquivar da questão da interferência do comportamento de um fóton com o
outro. Pelo que pude entender, a questão da interferência do comportamento
de um fóton em relação ao seu fóton gêmeo é um atributo da Natureza e não
tem nada haver com uma espécie de sinal "instantâneo" violando a teoria da
relatividade. Gostaria que o Sr. comentasse mais esse detalhe dos fótons
estarem "correlacionados".


Também, em minhas leituras na revista Super Interessante, fiquei sabendo de
um tal "teorema de Bell". O teorema é assunto no seguinte site:
http://www.fis.ufba.br/dfg/pice/ff/ff-04.htm

Pelo que pude perceber... tratasse de outro tema deveras Dantesco... porém
muito deleitável.

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, November 28, 2003 10:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Pelo pouco que sei, diria que a experiência faz com que a Relatividade
> seja violada, devido a uma "relação estranha instantânea" entre os dois
> fótons.

Eu diria que essa história está mal contada e não tem nada a ver com o que
comentei na msg anterior, relativo ao diálogo entre Einstein e Bohr. Vou
reproduzir aqui três parágrafos que escrevi há muito tempo (creio que em
1985) e pertencentes ao artigo que deu origem ao diálogo que travei com o
Belisário:

**********início da citação**********************

A experiência EPR está amparada em três premissas, as mesmas que apoiam as
ciências naturais: a) o realismo propriamente dito que, se negado,
aposentaria todos os cientistas experimentais; b) o método científico, que é
o que diferencia o cientista do filósofo; e c) os critérios de localidade e
separabilidade que, por terem sido apontados pelo pai da teoria da
relatividade, merecem alguma consideração.

As "medidas" assinaladas na experiência EPR são efetuadas enquanto as
partículas se afastam. Como são medidas da "memória" de um confronto
recente, estão correlacionadas. No entanto, nada impede que a medição em uma
das partículas modifique o comportamento da outra, após um curto intervalo
de tempo em que a modificação se propagou. Mas até que este intervalo
ocorra, o raciocínio de Einstein é perfeito; e após este intervalo, as
considerações teóricas que se possam fazer são irrelevantes, pois a
experiência já acabou. Não importa se este intervalo é igual a um século, um
segundo, ou um milésimo de segundo. O importante é a não dogmatização da
instantaneidade e isto nada tem a ver com o limite postulado na teoria da
relatividade. Conseqüentemente, pelo menos na análise desta experiência
imaginária, o realismo de Einstein não difere do realismo clássico ou,
mesmo, do realismo newtoniano; e, portanto, as críticas que se utilizam
desta abordagem nada mais fazem do que confundir o leitor, sem nada
acrescentar.

Por outro lado, Einstein jamais considerou o chamado comportamento
não-local, das chamadas teorias realistas não-locais, como uma solução mas,
sim, como a prova cabal de que a mecânica quântica, como estava formulada,
era absurda. E não foi por outro motivo que Bohr se levantou contra. Pois
este também não era tão ingênuo e, se o problema fosse tão simples assim,
entre optar por teorias locais ou não locais, os dois, ao invés de
discutirem, iriam festejar juntos o encontro de uma saída louvável para
ambos.

**********fim da citação**********************


> url: http://geocities.yahoo.com.br/paradoxodafisica/epr.htm

Creio que este site foi desativado, pois ao clicar no link obtive a seguinte
informação: "A página que você está tentando acessar não existe no Yahoo!
GeoCities."

> Bom.. acho que escrevi demais, portanto... acho interessantíssimo retomar
> essa discussão. Não sei se estarei ao nível do magistral "Alberto Mesquita
> Filho"

Menos. :-)))

> mas, como não possuo o atributo por natureza, tentarei compensá-lo
> com meus esforços.

Será um prazer.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 15:13

Ele não aprende :-)

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:09 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Friday, November 28, 2003 9:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Pera ai, estás a insinuar que a luz "nasce" no meio ambiente ou "pertence"
> ao meio ambiente e não à fonte que a emitiu (sol, por exemplo)?

Não. Estou insinuando que existe uma coisa chamada radiação térmica e que
depende da temperatura do corpo emissor. Estou insinuando também que o meio
ambiente pode ser considerado como um corpo emissor. E, por fim, estou
insinuando que o experimento dos chineses utiliza-se desta radiação térmica
emitida pelo meio ambiente para acelerar elétrons.

> > Ora, se esta luz que é captada pelos elétrons fosse captada por um outro
> > sistema em uma temperatura mais baixa que o meio ambiente, isto
> > caracterizaria transporte de calor do meio ambiente para este outro
> > sistema, não é mesmo?

> Não necessáriamente. É exactamente por isso que é importante salientar que
> _neste_ caso a luz entre como trabalho. Quando nos colocamos ao sol,
> aquecemos e não houve realização de trabalho. Esta é a diferença. A luz
> pode ter os dois papeis, dependendo de como o sistema a absorve (ou
> melhor, como ele a usa)

Não entendi seu posicionamento. Eu dei a entender no texto todo, e não
apenas no parágrafo reproduzido, que a luz poderia ter os dois papéis. Seu
comentário está simplesmente a reforçar o meu argumento inicial.

> > Neste caso entenderíamos perfeitamente a irreversibilidade do processo e
> > poderíamos aceitar aquela idéia de que a energia foi degradada e que a
> > entropia do Universo aumentou. Não obstante, não foi isso o que
> > aconteceu.

> PQ? Não entende pq não. O fotõ entrou e não saiu. Ele foi destruido.
> O rendimento da placas fotoelectricas não é 100% portanto nem toda a
> energia do fotão realizou trabalho sobre o electrão, alguma se perdeu.
> Pelas que leio, parece que tu pensas que o electrão captou toda a energia
> do fotão, tal não é verdade.

Estou falando em reversibilidade e irreversibilidade, pois estou pensando em
termos de segunda lei. Com respeito ao fotão, diria que nem mesmo estou
certo da existência dessa hipotética partícula da física moderna, logo não
pensei nada a esse respeito.

> > Enquanto a energia estiver com os elétrons, termodinamicamente poderemos
> > dizer que não houve degradação de energia, independentemente da fonte
> > ter sido uma lanterna ou o meio ambiente ou outra fonte qualquer.

> Estás enganado. Houve degradação da energia sim. Houve um processo de
> transformação, e todo o processo de transformação tem eficiencia menor que
> 100%.

Você está confundindo eficiência de natureza prática ou operacional (por
exemplo, a impossibilidade de se eliminar totalmente o atrito) com
eficiência de natureza teórica e/ou idealizável (por exemplo, a eficiência
de uma máquina térmica *ideal*, e portanto 100% livre de atritos e outras
dissipações do gênero, trabalhando segundo um ciclo de Carnot). Neste
segundo caso a eficiência sequer depende do equipamento, mas tão somente das
temperaturas das fontes. Por outro lado, um processo de transformação por si
só não tem necessariamente eficiência menor do que 100%. Até mesmo o calor
pode ser convertido em trabalho com eficiência teórica de 100% segundo a
termodinâmica clássica, e isso não vai contra nenhum de seus princípios. O
segundo princípio, quando fala em eficiência de máquinas térmicas (pois
existem muitas maneiras de enunciá-lo), considera a transformação como sendo
um processo cíclico, e nem toda transformação implica num processo cíclico.

> A 2º Lei so é violada se houver rendimento 100% em todo o processo:ou
> seja, se a energia que essa fonte recebe é igual à da luz captada. E isso
> não é verdade. Por isso não ha violação nenhuma.

O pensamento expresso neste parágrafo está ou incompleto ou repleto de
falhas e portanto abstenho-me de comentá-lo.

> O erro que cometes é o mesmo que os autores comentem. O processo não
> depende da temperatura ambiente, mas sim da luz recebida. O ambiente não é
> um corpo negro, por isso essa luz não depende da temperatura do ambiente.
> Em outras palavras a energia da luz que as placas recebem e a temperatura
> do ambiente são duas variáveis independentes.

Creio que você não entendeu a experiência. Parece-me que você está supondo
que os autores estão utilizando-se da energia proveniente diretamente do Sol
ou de outra fonte, e que o ambiente estaria participando passivamente do
processo. Sinceramente, se a dúvida for essa não há o que discutir a
respeito, pois estamos falando de experiências diferentes, uma feita pelos
chineses, outra que existe apenas na sua cabeça.

Quanto à radiação térmica emitida por um corpo qualquer, ela é dependente
sim da quarta potência da temperatura deste objeto, independentemente deste
objeto poder ou não ser considerado um corpo negro. A lei é a mesma a menos
de um fator chamado emissividade que é igual a 1 para o corpo negro (emissor
ideal) e varia entre zero a 1 para outros emissores.

> > Nada numa mão, nada na outra. :-) Os autores chineses estão
> > absolutamente certos no que afirmaram. Sua experiência, caso reproduzida
> > e comprovada, vai frontalmente contra a segunda lei da termodinâmica,

> Porquê? Ainda não consegui perceber pq dizem isso, tu e o Emiliano.

Eu diria que você ainda não conseguiu perceber o teor da experiência ora em
discussão.

> É historico que sempre que alguem disse ter violado
> alguma lei da termodinamica é pq não analizou bem o problema. A quantidade
> enorme de patentes de máquinas que não funcionam é por causa disso. Não é
> a termodinamica que falha, são as pessoas que não a aplicam com deve ser.

A história está também repleta de falácias no sentido oposto. Exemplos:
Galileu, Bernouilli, Boltzmann... Esses e muitos outros "não olharam
direito" os costumes da época e sugeriram idéias novas que após um certo
tempo (mais de 100 anos em alguns casos) acabaram substituindo as
anteriores.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Rato da Natália
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 15:20


Talvez o rato da Natália seja um rato quântico. Que tal evocarmos o gato de Schrödinger? :-)

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: Conversa de Botequim
Sent: Saturday, November 29, 2003 2:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Rato da Natália


Natália:
São diversas as possibilidades:
a) uma ratoeira, prosaica opção;
b) um veneno para ratos, solução drástica e eficiente;
c) uma ratinha charmosa com quem ele poderia cair de amores e fugir para uma
ilha da Polinésia num navio grego;
d) contratar um flautista;
e) colocar cartazes avisando que que existem faméligos felinos à espreita;
f) compre numa loja um outro gato de maus bofes e instintos raticidas e que
pode levar o nome de Saddan.
g) existe tambem uma tecnologia típicamente brasileira, para colocar veneno
no buraco do gato mas é um pouco complicada pois é preciso primeiro segurar
o rato e depois colocar o veneno, o que não é muito higiênico...

Espero ter ajudado. E diga às suas miudas que estou querendo mudar pra
Portugal - afinal foram meus avoengos que ajudaram no fabrico da cordoalha
para as intrépidas náus que levaram além-mar a honra e a coragem lusitana...
sou marinheiro e mergulhador.

Um abraço,
silvio.

"Maria Natália"desesperada, pede socorro:

Ai nada de confusões, MENINOS!
Juizo!!!!!!!!!!!!!
O assunto que me trás ao Leo e aos demais deuses de ciência e não
esotéricos é a existência de um rato pequenino em minha casa e que
entrou a partir do quintal.Tenho um gato e que não é o dito e
badalado nesta lista mas tb é muito importante para mim e não posso
por ratoeiras..É o meu Max Planck, siamês.
Como me ver livre deste rato?
E por isso tenho andado um pouco fora da lista. Atrás do rato, mesmo
RATO
Um abraço
Maria Natália


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 15:40

Que bom!!! a Primavera nos trouxe o Manoel de volta!!!!!

"bangalô" veio do dialeto marata falado em Goa; já o usual "mangalô" é um
tipo de feijão vindo com os africanos, usado em seus rituais.
E por falar nesses rituais, curiosamente o pato é o único animal que tem
três patas, razão de seu uso nas cerimônias do candomblé.

sds.,
silvio.

"Manuel Bulcão" wrote:


Alberto,

Alberto Mesquita: Vixe! Saravá, pé-de-pato treis veis,
> toc-toc-toc.

Manuel: Nan-na-nin-na-não! Você se esqueceu do "bangalô". O correto é
dizer "pé de pato 'bangalô' três vezes" e, depois, dar três
pancadinhas na madeira, toc-toc-toc. Mas tem que ser na MA-DEI-RA,
entendeu? Não pode ser em metal e muito menos em silício.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 15:52

Espinafrando novamente hein Alberto?
"Apocalipse Quântico "??? Vc e sua forma sibilina de escrever...

eheheh

[ ] 's
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 4:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Saturday, November 29, 2003 1:58 AM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

Saravá mermão, grato pelas correções. Como você vê, minha "santidade" não é
lá essas coisas. Ainda bem que temos "santidades" de maior gambarito, senão
não sei o que é que seria do Reino do Léo, que por sinal é do Brahma...,
digo, Brudna. Ainda mais agora que o Léo está de picuinhas com a Seita do
Nada, urge que conclamemos todos os sacerdotes-mor da Ciencialist, sejam os
amigos ou mesmo os inimigos íntimos, antes que o Apocalipse Quântico se
instaure de maneira definitiva.

Por falar nisso, você e o Léo não têm mais quebrado o pau? Estou sentindo
falta daquelas briguinhas filosófico-científicas, afinal eu sou um
apaixonado tanto pela filosofia quanto pela ciência e, muito
particularmente, pelas heresias de natureza científica.

[ ]´s
Alberto
Grão Mestre e Excelso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um problema de massas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 16:09


----- Original Message -----
From: "Maria Natália"

>O Jorge Valadares é o meu coordenador de tese!!!
>E eu não sabia disto. Vou ler e se quiserem falar com ele é só
>dizer. Mas estejam à vontade ele é pessoa impecável e até sabe
>física.

Excelente, por ele fala de um outro artigo que seria apresentado mais tarde,
no site não consegui saber qual seria.. Eu gostaria de ler esse outro
artigo.
Embora a derivação seja simples como o José Victor mostrou, eu me referia ao
conceito de massa não se um so mais sim dois. É que massa longitudinal e
massa transversal parecem implicar uma conceito não intensivo, mas
vectorial. Esses conceitos de massa não estranhamente compativeis com o
conceito volume*densidade. Eu achei estanho nunca ter ouvido fala disso.
Outra coisa que achei estranho é que a formula que normalmente é usada para
suportar o argumento de que não é possivel acelerar até c é m/ sqrt(
1-(v/c)^2) e segundo o texto deveria ser m/ sqrt( 1-(v/c)^2)^3
Por outro lado, a minha pesquisa nética iniciou-se porque eu procurava pelo
conceito matricial de massa (sensivel a direcções), o que afinal parece
existir.
O que o Jorge Valadares poderia dizer sobre isto ?

Sérgio Taborda


SUBJECT: quântica x clássica
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 16:16

Amigos,
Acredito que não somente eu estou "sobrenadando" neste mar de
compliações entre a Quântica e a Clássica. Em uma discussão sobre a
experiência do EPR com o Alberto Mesquita, estamos estamos tentando
desbravar essa floresta.
Por isso.. gostaria de indicar um site muito interessante sobre a "A
Interpretação da Mecânica Quântica"

http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 16:43

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Saturday, November 29, 2003 1:58 AM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

Saravá mermão, grato pelas correções. Como você vê, minha "santidade" não é
lá essas coisas. Ainda bem que temos "santidades" de maior gambarito, senão
não sei o que é que seria do Reino do Léo, que por sinal é do Brahma...,
digo, Brudna. Ainda mais agora que o Léo está de picuinhas com a Seita do
Nada, urge que conclamemos todos os sacerdotes-mor da Ciencialist, sejam os
amigos ou mesmo os inimigos íntimos, antes que o Apocalipse Quântico se
instaure de maneira definitiva.

Por falar nisso, você e o Léo não têm mais quebrado o pau? Estou sentindo
falta daquelas briguinhas filosófico-científicas, afinal eu sou um
apaixonado tanto pela filosofia quanto pela ciência e, muito
particularmente, pelas heresias de natureza científica.

[ ]´s
Alberto
Grão Mestre e Excelso Cavaleiro do Apocalipse Quântico
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Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 18:26


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"

> > Pera ai, estás a insinuar que a luz "nasce" no meio ambiente ou
"pertence"
> > ao meio ambiente e não à fonte que a emitiu (sol, por exemplo)?
>
> Não. Estou insinuando que existe uma coisa chamada radiação térmica e que
> depende da temperatura do corpo emissor.
Estou insinuando também que o meio
> ambiente pode ser considerado como um corpo emissor.

Segundo tu, os infra-vermelho seriam gerados pelo ppr ambiente, i.e. ar à
temperatura de 300K.

Então tá. O sistema recebe trabalho do ambiente por meio dos infravermelhos
e calor por extracção pelos ppr electrões.

O que eu não entendo é pq eles dizem de viola a 2º lei sobretudo a
formulação baseada em ciclos. Onde está o ciclo ? Onde está a fonte quente e
fonte fria ?
A fronte quente é o ambiente. E a fria ? os electrões ? Então os electrões
não são parte do sistema (as fontes , por definição, não são parte do
sistema.) e simplesmente o sistema retira energia do ambiente (fonte quente)
para os electrões (fonte fria) gastando energia (luz) .. hummm... isso ainda
é pior que deixar os electrões aquecerem sozinhos.

Será que ha mesmo duas fontes e o processo é ciclico ? Sem saber isso, como
é que ele usam os enunciados de Kelvin ou Clausius ?
Será que eles dizem que o sistema transfere energia da fonte quente -
ambiente, para a fria - electrões, sem consumir trabalho ? Como eles dizem
isso se o sistema recebe luz ?
Será que eles dizem que o sistema transfere energia da fonte quente -
ambiente e luz , para a fria, electrões sem produzir corrente electrica
exterior?

O sistema produz uma corrente. Ela é exterior ou interior ao sistema? Pode
ser ambos: veja os terminais saindo da lampada. Essa corrente passando pela
carga de 8 ohm é realização de trabalho exterior.

Eles criam uma corrente da ordem de 8x10^-13A e uma carga de 8 Ohm o que
equivale a uma potencia de 5.12x10^-24 J/s , que energia eles recebem por
segundo ?
Em outras palavras: qual é o rendimento do aparelho? Eles não mediram isso.
Ou se mediram, não referem. Mas concerteza o trabalho produzido pela
corrente não é igual ao trabalho do fotão sobre o electrão. Pq? Efeito
Joule. Mesmo que internamente o sistema seja perfeito, ao passar a corrente
numa qq carga existe dissipação e isso aumenta a entropia do universo
(sistema + ambiente).Isto se consideramos essa carga como exterior como eles
fazem ao dizer que os dispositivos se podem ligar em paralelo, então temos
um sistema a realizar trabalho.
E isso não vai contra nenhuma 2º lei.

Se consideramos internamente, temos um sistema que gera energia potencial
electrica retirando energia luminosa do ambiente sob a forma de trabalho. E
dai? Gerar energia potencial é contra as leis da termodinamica? Então quando
carregamos uma bateria com o trabalho executado por uma corrente electrica,
estamos violando a termodinamica? Não me parece.

Eles frabricaram uma pilha , uma celula fotoelectrica que cria corrente
electrica a partir de infra-vermelho. Otimo. Agora, violar a termodinamica ?
Onde ?

> > > Neste caso entenderíamos perfeitamente a irreversibilidade do processo
e
> > > poderíamos aceitar aquela idéia de que a energia foi degradada e que a
> > > entropia do Universo aumentou. Não obstante, não foi isso o que
> > > aconteceu.
>
> > PQ? Não entende pq não. O fotõ entrou e não saiu. Ele foi destruido.
> > O rendimento da placas fotoelectricas não é 100% portanto nem toda a
> > energia do fotão realizou trabalho sobre o electrão, alguma se perdeu.
> > Pelas que leio, parece que tu pensas que o electrão captou toda a
energia
> > do fotão, tal não é verdade.
>
> Estou falando em reversibilidade e irreversibilidade, pois estou pensando
em
> termos de segunda lei.

A energia util que o sistema gera é menor ou igual à energia util que
recebe.
Disso podemos ter certeza por causa do Efeito de Joule.
Seja ele interior ou exterior ao sistema.

Com respeito ao fotão, diria que nem mesmo estou
> certo da existência dessa hipotética partícula da física moderna, logo não
> pensei nada a esse respeito.

Seja. Energia luminosa então. Energia transportada pelos infra-vermelhos que
é passada aos electrões (ou tb não está certo da existência dessa hipotética
particula?).

> O segundo princípio, quando fala em eficiência de máquinas térmicas (pois
> existem muitas maneiras de enunciá-lo), considera a transformação como
sendo
> um processo cíclico, e nem toda transformação implica num processo
cíclico.

A questão é exactamente essa. Onde está o processo ciclico ?

> > A 2º Lei so é violada se houver rendimento 100% em todo o processo:ou
> > seja, se a energia que essa fonte recebe é igual à da luz captada. E
isso
> > não é verdade. Por isso não ha violação nenhuma.
>
> O pensamento expresso neste parágrafo está ou incompleto ou repleto de
> falhas e portanto abstenho-me de comentá-lo.

O que a 2 lei enuncia é que um processo ciclico funcionando entre duas
fontes de temepraturas diferentes requer realização de trabalho.
Quando o ciclo funciona transferindo energia da fonte quente para a fria,
ele gera trabalho.
Quando ao contrário ele consome trabalho.

Qual seriam esses componentes neste sistema ?

> Creio que você não entendeu a experiência.

Acho que não, pq não vejo onde está o problema. Eu vejo um simples gerador
de corrente que funciona com infravermelhos. Uma celula fotovoltaica. Nada
mais do que isso.
Mesmo quando a energia não é usada sob a forma de corrente, vejo uma pilha
que se carrega por meio da luz. O que é que isso viola?

Parece-me que você está supondo
> que os autores estão utilizando-se da energia proveniente diretamente do
Sol
> ou de outra fonte,

Não. Mas eles também não dizem o contrário.
Eles simplemente dizem que o sistema tira energia dos infravermelhos que
existem fora do sistema (no ambiente) não referem de onde eles veêm.
Será que se apontarmos um laser de infra-vermelho para o sistema ele não
funciona ? Ora, claro que funionará.

> Quanto à radiação térmica emitida por um corpo qualquer, ela é dependente
> sim da quarta potência da temperatura deste objeto, independentemente
deste
> objeto poder ou não ser considerado um corpo negro.

A energia total depende da quarta potencia, mas não o pico. Lembrar que a
emissão é continua.
O pico depende da primeira potencia.

> > É historico que sempre que alguem disse ter violado
> > alguma lei da termodinamica é pq não analizou bem o problema. A
quantidade
> > enorme de patentes de máquinas que não funcionam é por causa disso. Não
é
> > a termodinamica que falha, são as pessoas que não a aplicam com deve
ser.
>
> A história está também repleta de falácias no sentido oposto. Exemplos:
> Galileu, Bernouilli, Boltzmann... Esses e muitos outros "não olharam
> direito" os costumes da época e sugeriram idéias novas que após um certo
> tempo (mais de 100 anos em alguns casos) acabaram substituindo as
> anteriores.

Não troques de conversa. Onde é que esses senhores encontraram , ou pensaram
encontrar, violações da termodinamica ?
Boltzman até a aplicou melhor que toda a gente ao criar a sua teoria
estatistca da termodinamica....

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 18:45

Olá Emiliano

Muito bom o link e as páginas relacionadas. E a interpretação ajuda bastante a leigos, que, como eu, acabam com dificuldades com as partes mais teoricas e matematicas da fisica quantica..:-) Gostei de um paragrafo em especial:

"...A discussão completa desses problemas requer conhecimentos especializados, não podendo pois ser empreendida aqui. "

Sempre que uma teoria compexa da fisica ou matematica ou mesmo quimica aparece, fica uma grande confusão entre as analogias usadas para tentar explicar as situações sem usar números e conceitos complexos. E analogias sempre trazem problemas porque por mais que ajudem a compreender um fenomeno não são o fenomeno em sí.

O Gato de Schrödinger das ultimas discussões das lista é um exemplo. Usado como analogia de uma situação quantica, não é a situação quantica em sí. Ele não fica, evidentemente, meio morto e meio vivo, é grande demais para isso..:-) Mas eu já li uma historia de ficção cientifica que usava essa analogia de forma interessante mas completamente maluca..:-)

A idéia básica era a seguinte, um astronauta viajando em uma nave espacial a grande distancia da Terra, tem sua nave avariada. Seus recursos são limitados e a água e oxigenio não serão suficientes para o tempo de retorno à Terra. Só serão suficientes para metade da viagem. Então, usando a metafora do gato, ele prepara um sistema de animação suspensa (não completa, apenas dormir até o fim da viagem) onde uma solução radioativa pode ou não ser inserida no container onde ele dormirá toda viagem. Uma caixa de gato..:-)

Assim, por estar metade do tempo "morto" e metade do tempo "vivo", ele consome apenas metade dos recursos e consegue voltar à Terra sem problemas. Claro que havia um risco, o sistema aleatório poderia disparar, mas como ele morreria de qualquer forma sem isso, valia o risco..:-)

É claro que isso não funcionaria..:-) Uma analogia, uma metáfora nào é o fenomeno, é apenas uma forma de auxiliar a compreensão do fenomeno sem ter de se aprofundar na fisico/matematica complexa do mesmo..:-)

Por isso gostei bastante dos links e da forma de explicar das páginas desse site, o http://www.comciencia.br

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 4:16 PM
Subject: [ciencialist] quântica x clássica


Amigos,
Acredito que não somente eu estou "sobrenadando" neste mar de
compliações entre a Quântica e a Clássica. Em uma discussão sobre a
experiência do EPR com o Alberto Mesquita, estamos estamos tentando
desbravar essa floresta.
Por isso.. gostaria de indicar um site muito interessante sobre a "A
Interpretação da Mecânica Quântica"

http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm

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Emiliano Chemello
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A física quântica não superou inegavelmente a clássica?
FROM: "ayoea007" <ayoea007@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/11/2003 18:46

Saudações.

Não é por mal que estou questionando, mas o fato é que, na minha
vivência acadêmica, nunca encontrei professores e pesquisadores tão
interessados na questão "quântica versus clássica" quanto neste
fórum. Pelo que tenho percebido, é muito mais um assunto de alunos
que ainda não se formaram totalmente e guardam alguma dificuldade em
aceitar os dados novos da física do século XX, menos intuitivos e
mais distantes da nossa experiência cotidiana. Mas, ao que parece,
tão logo adquiram bases mais sólidas, mudam de postura e passam a
pensar na física e fazer física de acordo com o, por assim dizer,
formalismo quântico. É importante ressaltar que, pelo menos na minha
opinião, essa transição se dá não porque eles são, para usar um
lugar-comum, incorporados pelo sistema, mas sim porque todas as suas
objeções são sistematicamente derrubadas ao longo do processo de
aprendizagem. Naturalmente restam sempre pontos a serem
esclarecidos, já que nenhuma teoria científica deve ser fechada; não
obstante, o que se torna claro para eles é, penso eu, que a mecânica
quântica deve ser o ponto de partida para a resolução das questões
ainda obscuras.

A minha questão é, pois, se existem ainda nas academias de renome
pesquisadores comprometidos com o reestabelecimento da física
clássica. Peço que repartam comigo nomes, referências e, se
possível, páginas da rede. Sei, sim, que existem cientistas e
pensadores autônomos engajados nessa causa, mas tendo a crer que
seus resultados têm sido irrelevantes, pois nunca encontrei numa
publicação de peso (num "PRL" ou pelo menos num "New Scientist")
trabalhos dessa natureza.

Tenho de confessar, por outro lado, que não tenho procurado me
informar a respeito com afinco. Tudo o que li até agora era muito
qualitativo, divagações sobre a natureza partindo do velho método
especulativo de Aristóteles, um modelo que foi amplamente superado
no mínimo há cinco séculos.

À parte isso, devo dizer que aprecio sobremaneira o nível geral das
discussões que tenho acompanhado por aqui. Espero que não tomem isso
como uma queixa. Não passa, na verdade, de uma curiosidade: se
existem ainda dúvidas sobre a superioridade da física quântica, por
que nunca vejo, entre os meus professores e colegas mais adiantados
em seus conhecimentos, esse tipo de questionamento?

Sob uma perspectiva mais pessoal, acrescento que logo ao entrar na
universidade, não muito tempo atrás, era daqueles que relutam em
aceitar as teorias da física moderna, sobretudo da mecânica
quântica. Existia uma raiz filosófica em mim que me levava a
acreditar com veemência que a realidade não podia admitir
dualidades, incertezas indissolúveis, etc. Lembro-me, porém, que
quando ouvi pela primeira vez que Bohr, diante dos questionamentos
de Einstein acerca do caráter probabilístico das novas teorias,
respondeu-lhe que não dissesse a Deus ou à natureza como se
comportar, começou a mudar algo em mim, e hoje se a experimentação
bem confirmada indica que a natureza é A e não B, eu,
independentemente das minhas convicções pessoais e da minha "mente
clássica" que me levava a acreditar em B, aceito os novos dados até
que se prove a sua invalidade, o que é perfeitamente possível dentro
do método científico. Pelo que sei, isso ainda não foi feito com as
bases da mecânica quântica, que, pelo contrário, complementou de
forma assustadoramente rica a descrição que a física clássica fazia
até então da natureza, e que já era, sem dúvida, impressionante.

Comentários são bem-vindos, naturalmente.

Abraços,

Adriano




SUBJECT: Re: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 19:05

Olá Adriano

Não sou fisico, mas posso perceber que a Mecanica Quantica não "superou inegavelmente a classica". Ela, como costuma acontecer com a ciência, acrescentou explicações para fenomenos que estavam para ser explicados..:-) Ainda se envia um foguete ao espaço ou à Lua usando fisica classica, que Newton reconheceria facilmente..:-)

Apenas ao estudarmos situações que envolvem velocidades próximas da luz a relatividade começa a ser necessária. E apenas na analise de particulas de do microcosmo a mecanica quantica se faz necessária. Então, temos acumulo de conhecimento, nào superação ou revogação.

O que se discute muito aqui é se, usando apenas a fisica classica mais a relatividade (geral e especial) é possivel explicar fenomenos que no momento são melhores definidos pela MQ. O que não é um consenso, ainda que a grande maioria dos fisicos tenda a admitir que a MQ é superior nessa empreitada (mas não o Alberto, claro, que afirma categoricamente que o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move..:-)

Mas isso torna a discussão divertida, ainda que, sem estudos mais consistentes, estas discussões dificilmente colocarão fim na questão..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: ayoea007
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:46 PM
Subject: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?


Saudações.

Não é por mal que estou questionando, mas o fato é que, na minha
vivência acadêmica, nunca encontrei professores e pesquisadores tão
interessados na questão "quântica versus clássica" quanto neste
fórum. Pelo que tenho percebido, é muito mais um assunto de alunos
que ainda não se formaram totalmente e guardam alguma dificuldade em
aceitar os dados novos da física do século XX, menos intuitivos e
mais distantes da nossa experiência cotidiana. Mas, ao que parece,
tão logo adquiram bases mais sólidas, mudam de postura e passam a
pensar na física e fazer física de acordo com o, por assim dizer,
formalismo quântico. É importante ressaltar que, pelo menos na minha
opinião, essa transição se dá não porque eles são, para usar um
lugar-comum, incorporados pelo sistema, mas sim porque todas as suas
objeções são sistematicamente derrubadas ao longo do processo de
aprendizagem. Naturalmente restam sempre pontos a serem
esclarecidos, já que nenhuma teoria científica deve ser fechada; não
obstante, o que se torna claro para eles é, penso eu, que a mecânica
quântica deve ser o ponto de partida para a resolução das questões
ainda obscuras.

A minha questão é, pois, se existem ainda nas academias de renome
pesquisadores comprometidos com o reestabelecimento da física
clássica. Peço que repartam comigo nomes, referências e, se
possível, páginas da rede. Sei, sim, que existem cientistas e
pensadores autônomos engajados nessa causa, mas tendo a crer que
seus resultados têm sido irrelevantes, pois nunca encontrei numa
publicação de peso (num "PRL" ou pelo menos num "New Scientist")
trabalhos dessa natureza.

Tenho de confessar, por outro lado, que não tenho procurado me
informar a respeito com afinco. Tudo o que li até agora era muito
qualitativo, divagações sobre a natureza partindo do velho método
especulativo de Aristóteles, um modelo que foi amplamente superado
no mínimo há cinco séculos.

À parte isso, devo dizer que aprecio sobremaneira o nível geral das
discussões que tenho acompanhado por aqui. Espero que não tomem isso
como uma queixa. Não passa, na verdade, de uma curiosidade: se
existem ainda dúvidas sobre a superioridade da física quântica, por
que nunca vejo, entre os meus professores e colegas mais adiantados
em seus conhecimentos, esse tipo de questionamento?

Sob uma perspectiva mais pessoal, acrescento que logo ao entrar na
universidade, não muito tempo atrás, era daqueles que relutam em
aceitar as teorias da física moderna, sobretudo da mecânica
quântica. Existia uma raiz filosófica em mim que me levava a
acreditar com veemência que a realidade não podia admitir
dualidades, incertezas indissolúveis, etc. Lembro-me, porém, que
quando ouvi pela primeira vez que Bohr, diante dos questionamentos
de Einstein acerca do caráter probabilístico das novas teorias,
respondeu-lhe que não dissesse a Deus ou à natureza como se
comportar, começou a mudar algo em mim, e hoje se a experimentação
bem confirmada indica que a natureza é A e não B, eu,
independentemente das minhas convicções pessoais e da minha "mente
clássica" que me levava a acreditar em B, aceito os novos dados até
que se prove a sua invalidade, o que é perfeitamente possível dentro
do método científico. Pelo que sei, isso ainda não foi feito com as
bases da mecânica quântica, que, pelo contrário, complementou de
forma assustadoramente rica a descrição que a física clássica fazia
até então da natureza, e que já era, sem dúvida, impressionante.

Comentários são bem-vindos, naturalmente.

Abraços,

Adriano



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SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 19:29


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> Por isso.. gostaria de indicar um site muito interessante sobre a "A
> Interpretação da Mecânica Quântica"
>
> http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm

cito:

"Na mecânica quântica os estados dos objetos são definidos de modo
inteiramente diverso, por meio das chamadas funções de onda. É justamente
dessa nova (e complexa) forma de representação dos estados que surgem quase
todos os problemas de interpretação da teoria. "

Esta frase é excelente e traduz tudo. Ela é clara mas mais importante
correcta.
São os ESTADOS e não os objectos que a função de onda representa.

cito:
"a) A descrição quântica do objeto é incompleta: não prevê valores de
grandezas perfeitamente mensuráveis;
b) Os valores dessas grandezas não existem, ou não estão definidos antes que
se efetue a medida; a medida então criaria ou tornaria definidos os valores,
não sendo propriamente uma medida, no sentido usual do termo: a mera
revelação de uma propriedade preexistente do objeto investigado"

Quando um jogador honesto, em Las Vegas atira os dados numa mesa de apostas,
ele pode prever qual o numero que vai sair ? Claro que não, ou não haveria
sentido em apostar.

Pode a fisica ou alguma ciencia, por algum método saber qual o valor que vai
sair em cada lançamento ? Não, não pode. (ainda, pelo menos)

Embora a fisica de newton seja boa para os dados -objectos macroscopicos a
velocidades baixas - e movimentos de rotação, choque, translação, seja bem
conhecidos em fisica, torna-se impossivel logisticamente completar qq
calculo que possibilite saber que numero vai sair. Não que a fisica não
possa tentar mas porque existem acontecimentos aleatorios. Durante o
lançamento os dados podem chocar ou não, por exemplo. Se chocarem, saberemos
como proceder, se não chocarem tb sabemos, o problema é que não sabemos à
priori se vão chocar ou não. A fisica pode estabelecer coisas como se o
dado é honesto, ou seja, se não está viciado, mas não qual o valor que vai
sair.

Então se isto é ser incompleto, toda a fisica é incompleta. Pois se ela nem
sabe decidir entre cara e coroa, como esperar que ela decida sobre algo
mais(?) complexo como um atomo ?

Então a) é trivial, pois se toda a fisica é incompleta - pois não sabe
dicidir que valor do dado vai sair - a quantica é incompleta tb pois é
fisica.

Quando lançamos o dado, qual é o valor do dado antes que olhemos ? Atire um
dado de olhos fechados*. E sem abrir os olhos diga qual o valor que saiu.
Alguem é capaz de fazer isso ? Só um adivinho. Esse tipo de fenomenos
adivinhatórios são excluidos da fisica por método. Então, não ha forma de
saber que valor o dado tem sem olhar. Isso representa que apenas quando
olhamos o dado decide qual valor tomar ?

Pode abrir os olhos. Veja q valor o dado apresenta e os feche de novo. Agora
com os olhos fechados diga qual o valor que o dado apresenta, não o que
apresentava, mas o que apresenta. Será que ao olhar o valor ele fica fixo
para sempre? tenho eu a certeza que ele ainda apresenta o mesmo valor?
Diremos que apresenta _SE_ ninguem mexeu nele. Se alguem não o rolou de
novo. Mas estando de olhos fechados podemos saber se alguem mexeu nele ou
não ?

A unica forma de saber alguma coisa de olhos fechados é ter poderes
divinatórios. Deixando de lado essa possibilidade, podemos concluir que de
olhos fechados somos ignorantes do valor do dado antes e depois de olhar
para ele. Concluimos que a unica certeza que temos é que: Enquanto estamos
olhando o dado, ele apresenta um certo valor único. Não sabemos nada mais do
que isso, e tudo o que digamo sem ser isso é especulação.

Então, neste sentido não podemos afirmar b) o que podemos afirmar é uma
reformulação de b, que é completamente diferente.

"Os valores dessas grandezas não são conhecidos, nem são conheciveis antes
que se efetue a medida; a medida é uma mera revelação do valor de uma
propriedade do objeto investigado, por enquanto a medida dura. Antes a após
não temos certeza que o valor continue sendo esse."

-

A posição de Bohr tornou-se dominante naquele tempo, mas não é a posição
actual. A posição actual é aquela que descrevi, e acho que é obvio pq. É
claro que algumas pessoas ainda usam a versão de Bohr , mas essas pessoas ou
não leigos mal informados pelos midea, ou são a midia mal informado as
pessoas, ou são pseudo-cientistas que pretendem criar escandalo e se
auto-promover usando uma série de cliches e frases feitas como "Deus não
joga aos dados" ou "Quem disser que compreende a mecanica quantica é pq não
a entendeu" (esta é a minha preferida pq anula qq comentário à MQ), entre
outras pérolas da cultura paralela. A versão de Bohr tornou-se um mito
urbano e esse mito perdura porque infelizmente ninguem dá ouvidos ao grupo
de pessoas que podem esclarecer a questão.

Cito
"É nessa atribuição de probabilidades que a teoria revelou sua
impressionante capacidade preditiva. "

Este é mais uma frase a destacar. A MQ é Fisica ESTATISTICA e faz o que pode
para um fenomeno inerentemente aleatório (é esse o significado do Gato de
Shrondinger: apontar que o fenomeno é aleatorio). A diferença é que
funciona. E ainda não temos forma de acertar sempre em Las Vegas...sem
batota e sem adivinhos, claro.

O texto é realmente muito bom como prespectiva evolutiva da teoria. Gostei
muito.

Sérgio Taborda

(* quando digo "olhos fechados" estou incluindo todos os sentidos. É que os
olhos são uma melhor metáfora, mas sempre se pensa que estamos privando
todos os sentidos)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 19:37

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, November 29, 2003 2:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Recomendo copiar o texto, colar em um editor de texto e depois mudar a cor
> da fonte.

Excelente dica. Reproduzo em destaque (no topo da msg) pois tem muita gente
que nunca se deu conta desse processo simples. Os estadunidenses, por
exemplo, adoram reclamar sobre a coloração das letras de um texto (dado de
minha experiência pessoal com meu site) e não se dão conta de que podem
corrigir este efeito de uma maneira bem mais simples e rápida (como aquela
apontada pelo Emiliano) do que procurar o e-mail do webmaster, enviar uma
mensagem e aguardar o arquivo em outro formato. Nada contra esse costume,
responderei com prazer a qualquer solicitação. Apenas estou dizendo que dá
menos trabalho copiar/colar e mudar a cor da fonte [e é exatamente isso o
que faço, com prazer repito, quando solicitado :-)].

Mas vamos à msg em si.

> No mesmo texto, há uma analogia muito interessante que gostaria de
> reproduzir aqui nesta discussão:

Aqui entra a história da pizza que não vou reproduzir mas acredito que todos
tenham lido. Putz, agora quem ficou com fome fui eu. Pizza tem tudo a ver
com sábado em fim de tarde. :-)

> [Comentário do Emiliano]
> Não falaremos em pizza... pois tá me dando uma fome.... :-)
> As duas situações são possíveis. Ou as polarizações pré-existem e são
> definidas na medição ou elas não pré-existem e quando se faz a medida o
> fóton assume uma polarização. Acredito que essas são as possibilidades
> possíveis né? :-) Bom.. acredito que isso será meio Dantesco de definir
> qual é a verdade.

Exato, as possibilidades seriam essas. Ou a propriedade existe anteriormente
à medição (visão de Einstein), e a medida apenas constata o que já existia,
ou a propriedade seria algo criado no ato da medição (visão de Bohr).
Perceba que sob esse ponto de vista, nem mesmo aquele problema da localidade
está no foco das discussões. A localidade somente entra em jogo quando
queremos aceitar metade da verdade de Einstein com metade da verdade de
Bohr, o que a meu ver seria um terceiro posicionamento que surgiu anos mais
tarde e colaborou para que muitos quânticos viessem a deturpar a maneira de
pensar de Einstein. Quais seriam as meias-verdades aceitas? Digamos que,
aceitando a idéia de Bohr, a propriedade medida na partícula A passou a
existir tão somente após essa propriedade ter sido medida. Quanto à outra
partícula (B) aparentemente não poderíamos dizer nada em acordo com essa
idéia, pois nada foi medido em B. Não obstante aceita-se agora que já existe
uma propriedade em B (como teria proposto Einstein) mas que somente passou a
existir *após termos criado* essa propriedade em A (como teria proposto
Bohr). Ora, se essa miscelânea (terceiro posicionamento) for verdadeira, não
restará outra alternativa lógica que não a de aceitarmos que de alguma
maneira: 1) ou aconteceu uma comunicação instantânea entre A e B; 2) ou que
o Universo é interligado e a partícula B de alguma forma saberia o valor que
iria ser obtido para a partícula A, logo assumiu o valor correlacionado. É
aí que entra a distinção entre as chamadas teorias locais ou não-locais,
todas a aceitarem de alguma maneira os princípios da física quântica. Logo,
quando se fala em teoria local ou teoria não-local, previamente está se
excluindo qualquer versão clássica, as quais obviamente *deveriam* ser
enquadradas no rol das teorias locais. E é por isso que eu costumo dizer:
"As idéias de Bell, em hipótese alguma, contradizem as teorias clássicas da
física e a experiência de Aspect, quando muito, serve como critério para
escolha entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as teorias locais e
as não-locais."

> Mas quero me prender a questão dos fótons gêmeos... Como explicar essa
> relação polaridade "instantânea"?

A meu ver não existe isso a que chamam "polarização instantânea" oriunda das
idéias de Bohr miscigenadas com as idéias de Einstein. Aliás, você há de ter
notado que em determinado trecho do artigo citado o autor diz: "Para se
entender a experiência EPR não é necessário saber-se o que é, realmente,
polarização - o que a polarização realmente é constitui um mistério, também,
para os físicos - mas é necessário que se conheçam os resultados
particulares de cada par de medições da polarização."

Eu quero crer que o erro começa exatamente por aí, por se assumir que "para
se entender a experiência EPR não é necessário saber-se o que é
polarização". Em um artigo bastante longo que escrevi este ano (2003) chego
a mostrar o quanto esta má interpretação do fenômeno polarização foi
importante para que chegássemos nos absurdos propalados pela mecânica
quântica. O artigo, intitulado "A Natureza da Luz e o Princípio da
Superposição", pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm , e coloco-me mais
uma vez à disposição para discutir aqui o que se fizer necessário [Já fiz
esse apelo no passado e o pouquíssimo do que surgiu de dúvidas aqui na
Ciencialist pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polarprimrea01.htm ].

> [Emiliano]
> Pelo que pude entender, a questão da interferência do comportamento
> de um fóton em relação ao seu fóton gêmeo é um atributo da Natureza e não
> tem nada haver com uma espécie de sinal "instantâneo" violando a teoria da
> relatividade. Gostaria que o Sr. comentasse mais esse detalhe dos fótons
> estarem "correlacionados".

Concordo contigo que seria um atributo da natureza e vou além. Está
relacionado à *estrutura* dos elétrons, pois os *corpúsculos* de luz são a
meu ver *emitidos* pelos elétrons. Perceba que nesta última frase cometi
pelo menos três heresias: 1) Estou assumindo que o elétron tem uma
estrutura, coisa *proibida* pela ficção quântica; 2) Estou assumindo uma luz
corpuscular (esta heresia não é moderna, mas bem mais geral pois assumiu o
caráter de heresia no século XIX); 3) Estes corpúsculos são *emitidos*, logo
haveria aqui também uma heresia relativística, pois qualquer teoria de
emissão de luz explicaria a experiência de Michelson-Morley com o pé nas
costas, sem precisar apelar para a ficção relativística.

> Também, em minhas leituras na revista Super Interessante, fiquei sabendo
> de um tal "teorema de Bell". O teorema é assunto no seguinte site:
> http://www.fis.ufba.br/dfg/pice/ff/ff-04.htm

Perfeito. Este é o teorema a permitir-nos a escolha entre o roto e o
esfarrapado :-), como afirmei acima.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 19:47

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, November 29, 2003 2:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo


> Espinafrando novamente hein Alberto?
> "Apocalipse Quântico "??? Vc e sua forma sibilina de escrever...

Putz! Sibilina???!!! Agora quem precisou consultar o discionário fui eu.
Ainda bem que ganhei o Houaiss eletrônico de aniversário. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 19:51

----- Original Message -----
From: "ayoea007" <ayoea007@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:46 PM
Subject: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a
clássica?


> Saudações.

> Não é por mal que estou questionando, mas o fato é que, na minha
> vivência acadêmica, nunca encontrei professores e pesquisadores tão
> interessados na questão "quântica versus clássica" quanto neste
> fórum.

É por isso que esse fórum existe!!

> Pelo que tenho percebido, é muito mais um assunto de alunos
> que ainda não se formaram totalmente e guardam alguma dificuldade em
> aceitar os dados novos da física do século XX, menos intuitivos e
> mais distantes da nossa experiência cotidiana. Mas, ao que parece,
> tão logo adquiram bases mais sólidas, mudam de postura e passam a
> pensar na física e fazer física de acordo com o, por assim dizer,
> formalismo quântico.

Muita gente já tentou discutir com o Alberto partindo do pressuposto que ele
não entendeu a MQ, que não tem bases suficientes ou que é só um médico que
estudou o assunto, etc. Posso lhe garantir que todos que partiram desse
pressuposto acabaram por se embananar. Ele é teimoso, mas não é fácil!

> É importante ressaltar que, pelo menos na minha
> opinião, essa transição se dá não porque eles são, para usar um
> lugar-comum, incorporados pelo sistema, mas sim porque todas as suas
> objeções são sistematicamente derrubadas ao longo do processo de
> aprendizagem. Naturalmente restam sempre pontos a serem
> esclarecidos, já que nenhuma teoria científica deve ser fechada; não
> obstante, o que se torna claro para eles é, penso eu, que a mecânica
> quântica deve ser o ponto de partida para a resolução das questões
> ainda obscuras.

A diferença entre a ciência e a religião é exatamente que nunca nenhum
sistema científico está fechado. A ciência precisa sempre de gente dizendo:
"Caros senhores, e se tudo que vocês dizem estiver errado?"

Eu demorei para perceber que o Alberto é um desses, digamos, bufões da
ciência, alguém que está querendo mostrar que pode ser que o rei esteja
realmente nu (embora pessoalmente eu acredite que o rei quântico esteja
vestido, mesmo que não se possa determinar com precisão onde estão suas
roupas!)


> A minha questão é, pois, se existem ainda nas academias de renome
> pesquisadores comprometidos com o reestabelecimento da física
> clássica. Peço que repartam comigo nomes, referências e, se
> possível, páginas da rede. Sei, sim, que existem cientistas e
> pensadores autônomos engajados nessa causa, mas tendo a crer que
> seus resultados têm sido irrelevantes, pois nunca encontrei numa
> publicação de peso (num "PRL" ou pelo menos num "New Scientist")
> trabalhos dessa natureza.

Esses assuntos sempre aparecem em revistas como o "American Journal of
Physics", por exemplo. Ainda há muita gente que acredita que a interpretação
de Copenhagen deva estar errada. Há cerca de 15 anos, um físico chamado
Ballentine escreveu bastante sobre a tal "Interpretação estatística" da
mecânica quântica.

> Tenho de confessar, por outro lado, que não tenho procurado me
> informar a respeito com afinco. Tudo o que li até agora era muito
> qualitativo, divagações sobre a natureza partindo do velho método
> especulativo de Aristóteles, um modelo que foi amplamente superado
> no mínimo há cinco séculos.

Nem tanto. O método indutivo, descendente de Aristóteles, pode ter sido
superado nas ciências empíricas, mas nas ciências formais, como a lógica e a
matemática, ele continua de pé. Ainda assim, há quem diga (Newton da Costa,
Décio Krause, Patrick Suppes, etc), que o método indutivo tem grande
importância também em ciências empíricas como a física.

> À parte isso, devo dizer que aprecio sobremaneira o nível geral das
> discussões que tenho acompanhado por aqui. Espero que não tomem isso
> como uma queixa. Não passa, na verdade, de uma curiosidade: se
> existem ainda dúvidas sobre a superioridade da física quântica, por
> que nunca vejo, entre os meus professores e colegas mais adiantados
> em seus conhecimentos, esse tipo de questionamento?

Muita gente não se preocupa com o lado filosófico da MQ. Richard Feynman,
por exemplo, dizia que era impossível entender a MQ e que bastava que ela
desse resultados comprováveis.

> Sob uma perspectiva mais pessoal, acrescento que logo ao entrar na
> universidade, não muito tempo atrás, era daqueles que relutam em
> aceitar as teorias da física moderna, sobretudo da mecânica
> quântica. Existia uma raiz filosófica em mim que me levava a
> acreditar com veemência que a realidade não podia admitir
> dualidades, incertezas indissolúveis, etc. Lembro-me, porém, que
> quando ouvi pela primeira vez que Bohr, diante dos questionamentos
> de Einstein acerca do caráter probabilístico das novas teorias,
> respondeu-lhe que não dissesse a Deus ou à natureza como se
> comportar, começou a mudar algo em mim, e hoje se a experimentação
> bem confirmada indica que a natureza é A e não B, eu,
> independentemente das minhas convicções pessoais e da minha "mente
> clássica" que me levava a acreditar em B, aceito os novos dados até
> que se prove a sua invalidade, o que é perfeitamente possível dentro
> do método científico. Pelo que sei, isso ainda não foi feito com as
> bases da mecânica quântica, que, pelo contrário, complementou de
> forma assustadoramente rica a descrição que a física clássica fazia
> até então da natureza, e que já era, sem dúvida, impressionante.

O segredo não é "aceitar" ou "deixar de aceitar" as idéias da MQ, mas sim
manter a mente aberta para questionamentos. Quando aceitamos algo, o
questionamento cessa, e o perigo começa...

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
lunabay@lunabay.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 20:04


----- Original Message -----
From: "ayoea007"

>Não é por mal que estou questionando, mas o fato é que, na minha
>vivência acadêmica, nunca encontrei professores e pesquisadores tão
>interessados na questão "quântica versus clássica" quanto neste
>fórum. Pelo que tenho percebido, é muito mais um assunto de alunos
>que ainda não se formaram totalmente e guardam alguma dificuldade em
>aceitar os dados novos da física do século XX, menos intuitivos e
>mais distantes da nossa experiência cotidiana.

Primeiro, vc não vê isso nos professores pq eles seguem sempre a forma mais
aceitável. Não têm tempo nem dinheiro para poderem usar outra forma. São
respaldados pelo Concenso Comum (aquilo que a maioria das pessoas aceita e
portanto não é tomado como errado). Aqueles que são pesquisadores usam a
versão X pq é a que usam nos seus trabalhos. E aqueles que não são
pesquisadores usam a versão X pq é a que está nos livros.
É verdade que os alunos têm uma certa aversão, mas no fundo é curiosidade,
vontade de compreender. Aqueles que não compreendem simplesmente "robotizam"
o processo. Não me interessa descutir essa pobres almas. Quem entende ou
entende como os livros ensinam, ou entende por algum outro processo, q na
prática leva às mesmas conclusões.
Destes existem aqueles que se contentam com o seu entendimento ser
compativel como o Consenso Comum, e aqueles que não estão satisfeitos com
esse entendimento.
Depois, ha aqueles que abandonam tudo e renegam qq possibilidade de usar
essa teoria.

Acho que por aqui existem pessoa de todos estes quadrantes. Junte mais
aqueles que não sendo nem alunos nem professores, nem da area se interessam
pelo assunto.
Eu, formei-me em fisica. E do meu plano constava uma cadeira opcional de MQ.
Eu fiz questão de fazer esta cadeira. Eu tive a sorte dessa cadeira ser dada
por um otimo fisico e professor, algo raro, diga-se. A matemática é algo
complexa e na minha faculdade dava-se grande importancia à matemática.
Quando chegámos aos conceitos fundamentais como esse da medida que "gera"
valores lembro-me que ele usou a expressão "medida instantanea da posição" e
eu lhe perguntei o que ele queria dizer com "instantanea". Ele respondeu
que é o valor da medida por enquanto a medida é feita. Pode parecer
complexo, mas essa frase abriu um novo entendimento que me levou a ser capaz
de entender o assunto e fazer a cadeira.
Como aluno eu procurava me orientar nessa sopa de clichés que sempre ouvira
sobre a MQ, cheguei à conclusão que é tudo conversa de bar, na realidade
nenum deles tem fundamentação na teoria.

>Mas, ao que parece, tão logo adquiram bases mais sólidas, mudam de postura
e passam a
>pensar na física e fazer física de acordo com o, por assim dizer,
>formalismo quântico.

Nem sempre eles mudam pq entendem. Alguns mudam pq precisam. Os fisicos tb
precisam ganhar dinheiro... e aceitar , mesmo que roboticamente, é uma forma
de alcançar esse objectivo.

>É importante ressaltar que, pelo menos na minha
>opinião, essa transição se dá não porque eles são, para usar um
>lugar-comum, incorporados pelo sistema, mas sim porque todas as suas
>objeções são sistematicamente derrubadas ao longo do processo de
>aprendizagem.

Pois. Lamentávelmente isso não corresponde com a verdade.

A Fisica quantica não pode superar a Classica no sentindo que onde uma se
aplica a outra não se aplica.
A fisica quantica não viola nenhum principio da fisica classica. Não ha
mudança de paradigma. Claro que ninguem vai concorda com isto, mas o meu
ponto é que a fisica chamada Classica lida com uma parte da fisica. Outras
partes estão fora do seu ambito. Mas isso tem a ver com a formalização da
fisica classica e não com os conceitos da fisica classica.
O que eu quero dizer com isto é que os principios , as leis, da fisica
classica continuam válidos nas outras, podem é ser mais ou menos relevantes.
O conceito de força, não é util em quantica, contudo é possivel saber a
força que actua etc e tal, mas isso dá muito mais trabalho que o formalismo
quantico, que se baseia mais no conceito de Energia.
Para a fisica classica, que coloca homens na lua e satelites em orbita, as
leis de newton são o que ha de mais importante, junto com o principio da
conservação do momento e da energia.
Para a fisica quantica apenas os principios de conservação são importantes.
Mas as leis de newton são obdecidas na mesma, só não sua usadas
directamente, mas estão lá. Por exemplo, o modelo quantico do atomo depende
da def de potencial electrico , ou seja, da força de Coloumb. Mas a força
não aparece explicitamente, apenas o potencial que a cria.
A fisica classica coloca satélites em orbita com a mesma precisão que a
quantica diz a energia necessária para ionizar um atomo. Por iso não vejo
que haja superação. Uma rege uma parte e a outra gere a outra , ha
cooperação, mas não superação.


Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 21:10

Olá Homero,

[Homero]
É claro que isso não funcionaria..:-) Uma analogia, uma metáfora nào é o
fenomeno, é apenas uma forma de auxiliar a compreensão do fenomeno sem ter
de se aprofundar na fisico/matematica complexa do mesmo..:-)

[Emiliano]
Realmente as análogias são limitadas. E os clássicos (não me julgo Físico
Quântico, apenas um químico que gosta de física) usam esse comportamento
dual e esquisito da quântica para ridicularizá-la com essas histórias de
gato meio vivo e meio morto. Porém, como disse, a quântica só tem relevância
no mini-mundo dos átomos e partículas.

Confesso que sou um leigo que gosta de ler sobre o assunto de quântica.
Sempre, desde a entrada na faculdade de química que me quântica me faz
pensar ... Acredito que os links que coloquei (coloco novamente:
www.comciencia.br) são textos para leigos se inteirarem da nomenclatura dos
processos. Claro que essas teorias não são apenas especulações de palavras
mas sim fundamentadas em recuros matemáticos do mais alto grau de
complexidade.

Quero deixar claro que quando propus o título da discussão "clássica"x
"quântica" de forma alguma queria criar um clima entre os dois partidos que
possuem representantes bem definidos aqui nesta lista. Quero sim discutir o
famoso esperimento EPR e analisá-lo a luz da quântica e da clássica, sem
puxar sardinha para lugar algum!

Espero que essa discussão produza bons resultados.

Saudações

Mensagem...

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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] quântica x clássica


Olá Emiliano

Muito bom o link e as páginas relacionadas. E a interpretação ajuda bastante
a leigos, que, como eu, acabam com dificuldades com as partes mais teoricas
e matematicas da fisica quantica..:-) Gostei de um paragrafo em especial:

"...A discussão completa desses problemas requer conhecimentos
especializados, não podendo pois ser empreendida aqui. "

Sempre que uma teoria compexa da fisica ou matematica ou mesmo quimica
aparece, fica uma grande confusão entre as analogias usadas para tentar
explicar as situações sem usar números e conceitos complexos. E analogias
sempre trazem problemas porque por mais que ajudem a compreender um fenomeno
não são o fenomeno em sí.

O Gato de Schrödinger das ultimas discussões das lista é um exemplo. Usado
como analogia de uma situação quantica, não é a situação quantica em sí. Ele
não fica, evidentemente, meio morto e meio vivo, é grande demais para
isso..:-) Mas eu já li uma historia de ficção cientifica que usava essa
analogia de forma interessante mas completamente maluca..:-)

A idéia básica era a seguinte, um astronauta viajando em uma nave espacial a
grande distancia da Terra, tem sua nave avariada. Seus recursos são
limitados e a água e oxigenio não serão suficientes para o tempo de retorno
à Terra. Só serão suficientes para metade da viagem. Então, usando a
metafora do gato, ele prepara um sistema de animação suspensa (não completa,
apenas dormir até o fim da viagem) onde uma solução radioativa pode ou não
ser inserida no container onde ele dormirá toda viagem. Uma caixa de
gato..:-)

Assim, por estar metade do tempo "morto" e metade do tempo "vivo", ele
consome apenas metade dos recursos e consegue voltar à Terra sem problemas.
Claro que havia um risco, o sistema aleatório poderia disparar, mas como ele
morreria de qualquer forma sem isso, valia o risco..:-)

É claro que isso não funcionaria..:-) Uma analogia, uma metáfora nào é o
fenomeno, é apenas uma forma de auxiliar a compreensão do fenomeno sem ter
de se aprofundar na fisico/matematica complexa do mesmo..:-)

Por isso gostei bastante dos links e da forma de explicar das páginas desse
site, o http://www.comciencia.br

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 4:16 PM
Subject: [ciencialist] quântica x clássica


Amigos,
Acredito que não somente eu estou "sobrenadando" neste mar de
compliações entre a Quântica e a Clássica. Em uma discussão sobre a
experiência do EPR com o Alberto Mesquita, estamos estamos tentando
desbravar essa floresta.
Por isso.. gostaria de indicar um site muito interessante sobre a "A
Interpretação da Mecânica Quântica"

http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm

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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 21:15

Adriano

Reforçando o que o Homero disse.. digo um exemplo: Quando Einstein surgiu no cenário científico com a sua Relatividade, a mecânica clássica de Newton não desabou como talvez pensaram muitos. Ela é excelente para explicar situações do cotidiano... situações que não levam ao extremo as suas variáveis, como a velocidade por exemplo.
Além disso, gostaria de esclarecer a vc que as discussões sobre clássica x quântica são originadas de experimentos que são abordados a luz dessas duas concepções, como é o caso corrente da experiência EPR. Aproveito para convidá-lo a participar da discussão.


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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 7:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?


Olá Adriano

Não sou fisico, mas posso perceber que a Mecanica Quantica não "superou inegavelmente a classica". Ela, como costuma acontecer com a ciência, acrescentou explicações para fenomenos que estavam para ser explicados..:-) Ainda se envia um foguete ao espaço ou à Lua usando fisica classica, que Newton reconheceria facilmente..:-)

Apenas ao estudarmos situações que envolvem velocidades próximas da luz a relatividade começa a ser necessária. E apenas na analise de particulas de do microcosmo a mecanica quantica se faz necessária. Então, temos acumulo de conhecimento, nào superação ou revogação.

O que se discute muito aqui é se, usando apenas a fisica classica mais a relatividade (geral e especial) é possivel explicar fenomenos que no momento são melhores definidos pela MQ. O que não é um consenso, ainda que a grande maioria dos fisicos tenda a admitir que a MQ é superior nessa empreitada (mas não o Alberto, claro, que afirma categoricamente que o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move..:-)

Mas isso torna a discussão divertida, ainda que, sem estudos mais consistentes, estas discussões dificilmente colocarão fim na questão..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: ayoea007
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 6:46 PM
Subject: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?


Saudações.

Não é por mal que estou questionando, mas o fato é que, na minha
vivência acadêmica, nunca encontrei professores e pesquisadores tão
interessados na questão "quântica versus clássica" quanto neste
fórum. Pelo que tenho percebido, é muito mais um assunto de alunos
que ainda não se formaram totalmente e guardam alguma dificuldade em
aceitar os dados novos da física do século XX, menos intuitivos e
mais distantes da nossa experiência cotidiana. Mas, ao que parece,
tão logo adquiram bases mais sólidas, mudam de postura e passam a
pensar na física e fazer física de acordo com o, por assim dizer,
formalismo quântico. É importante ressaltar que, pelo menos na minha
opinião, essa transição se dá não porque eles são, para usar um
lugar-comum, incorporados pelo sistema, mas sim porque todas as suas
objeções são sistematicamente derrubadas ao longo do processo de
aprendizagem. Naturalmente restam sempre pontos a serem
esclarecidos, já que nenhuma teoria científica deve ser fechada; não
obstante, o que se torna claro para eles é, penso eu, que a mecânica
quântica deve ser o ponto de partida para a resolução das questões
ainda obscuras.

A minha questão é, pois, se existem ainda nas academias de renome
pesquisadores comprometidos com o reestabelecimento da física
clássica. Peço que repartam comigo nomes, referências e, se
possível, páginas da rede. Sei, sim, que existem cientistas e
pensadores autônomos engajados nessa causa, mas tendo a crer que
seus resultados têm sido irrelevantes, pois nunca encontrei numa
publicação de peso (num "PRL" ou pelo menos num "New Scientist")
trabalhos dessa natureza.

Tenho de confessar, por outro lado, que não tenho procurado me
informar a respeito com afinco. Tudo o que li até agora era muito
qualitativo, divagações sobre a natureza partindo do velho método
especulativo de Aristóteles, um modelo que foi amplamente superado
no mínimo há cinco séculos.

À parte isso, devo dizer que aprecio sobremaneira o nível geral das
discussões que tenho acompanhado por aqui. Espero que não tomem isso
como uma queixa. Não passa, na verdade, de uma curiosidade: se
existem ainda dúvidas sobre a superioridade da física quântica, por
que nunca vejo, entre os meus professores e colegas mais adiantados
em seus conhecimentos, esse tipo de questionamento?

Sob uma perspectiva mais pessoal, acrescento que logo ao entrar na
universidade, não muito tempo atrás, era daqueles que relutam em
aceitar as teorias da física moderna, sobretudo da mecânica
quântica. Existia uma raiz filosófica em mim que me levava a
acreditar com veemência que a realidade não podia admitir
dualidades, incertezas indissolúveis, etc. Lembro-me, porém, que
quando ouvi pela primeira vez que Bohr, diante dos questionamentos
de Einstein acerca do caráter probabilístico das novas teorias,
respondeu-lhe que não dissesse a Deus ou à natureza como se
comportar, começou a mudar algo em mim, e hoje se a experimentação
bem confirmada indica que a natureza é A e não B, eu,
independentemente das minhas convicções pessoais e da minha "mente
clássica" que me levava a acreditar em B, aceito os novos dados até
que se prove a sua invalidade, o que é perfeitamente possível dentro
do método científico. Pelo que sei, isso ainda não foi feito com as
bases da mecânica quântica, que, pelo contrário, complementou de
forma assustadoramente rica a descrição que a física clássica fazia
até então da natureza, e que já era, sem dúvida, impressionante.

Comentários são bem-vindos, naturalmente.

Abraços,

Adriano



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SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 21:29

Caro Sérgio Taborda,
Nem vou pedir se vc é contra da MQ :-)
Digo que quando coloco algo na roda de discussão, necessariamente não
concordo com o que está sendo dito. Quando propus essa discussão, tinha como
objetivo apenas angariar subsídeos teóricos para poder digamos "ver com
outros olhos" a mecânica quântica e a física clássica.
A experiência de EPR é fantástica, muito boa pois coloca ambas as linhas
de pensamento em um estado de confronto. Por isso propus o tema. Digamos que
eu coloquei lenha na fogueira e, espero que contribua para o diálogo.
Só um comentário quando disse:
[Taborda]
(...) Quando um jogador honesto, em Las Vegas atira os dados numa mesa de
apostas,
ele pode prever qual o numero que vai sair ? Claro que não, ou não haveria
sentido em apostar.(...)

[Emiliano]
Creio que a analogia seja infeliz. Comparar o macro com o micro sempre será
contra senso comum quando falarmos em quântica. Podesse prever a
probabilidade de qual número vai sair sim com uma matemática relativamente
simples. O que não se pode é prever o comportamento de uma partícula, o
fóton por exemplo, pois está em um estado infefinido (palavras do texto).

Digo que sou agraciado pelas duas teorias e acho que os quânticos e os
clássicos deveriam trocar mais "figurinhas" em pró de um objetivo comum:
"desvendar as regras do jogo da natureza".


[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 7:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] quântica x clássica



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> Por isso.. gostaria de indicar um site muito interessante sobre a "A
> Interpretação da Mecânica Quântica"
>
> http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm

cito:

"Na mecânica quântica os estados dos objetos são definidos de modo
inteiramente diverso, por meio das chamadas funções de onda. É justamente
dessa nova (e complexa) forma de representação dos estados que surgem quase
todos os problemas de interpretação da teoria. "

Esta frase é excelente e traduz tudo. Ela é clara mas mais importante
correcta.
São os ESTADOS e não os objectos que a função de onda representa.

cito:
"a) A descrição quântica do objeto é incompleta: não prevê valores de
grandezas perfeitamente mensuráveis;
b) Os valores dessas grandezas não existem, ou não estão definidos antes que
se efetue a medida; a medida então criaria ou tornaria definidos os valores,
não sendo propriamente uma medida, no sentido usual do termo: a mera
revelação de uma propriedade preexistente do objeto investigado"

Quando um jogador honesto, em Las Vegas atira os dados numa mesa de apostas,
ele pode prever qual o numero que vai sair ? Claro que não, ou não haveria
sentido em apostar.

Pode a fisica ou alguma ciencia, por algum método saber qual o valor que vai
sair em cada lançamento ? Não, não pode. (ainda, pelo menos)

Embora a fisica de newton seja boa para os dados -objectos macroscopicos a
velocidades baixas - e movimentos de rotação, choque, translação, seja bem
conhecidos em fisica, torna-se impossivel logisticamente completar qq
calculo que possibilite saber que numero vai sair. Não que a fisica não
possa tentar mas porque existem acontecimentos aleatorios. Durante o
lançamento os dados podem chocar ou não, por exemplo. Se chocarem, saberemos
como proceder, se não chocarem tb sabemos, o problema é que não sabemos à
priori se vão chocar ou não. A fisica pode estabelecer coisas como se o
dado é honesto, ou seja, se não está viciado, mas não qual o valor que vai
sair.

Então se isto é ser incompleto, toda a fisica é incompleta. Pois se ela nem
sabe decidir entre cara e coroa, como esperar que ela decida sobre algo
mais(?) complexo como um atomo ?

Então a) é trivial, pois se toda a fisica é incompleta - pois não sabe
dicidir que valor do dado vai sair - a quantica é incompleta tb pois é
fisica.

Quando lançamos o dado, qual é o valor do dado antes que olhemos ? Atire um
dado de olhos fechados*. E sem abrir os olhos diga qual o valor que saiu.
Alguem é capaz de fazer isso ? Só um adivinho. Esse tipo de fenomenos
adivinhatórios são excluidos da fisica por método. Então, não ha forma de
saber que valor o dado tem sem olhar. Isso representa que apenas quando
olhamos o dado decide qual valor tomar ?

Pode abrir os olhos. Veja q valor o dado apresenta e os feche de novo. Agora
com os olhos fechados diga qual o valor que o dado apresenta, não o que
apresentava, mas o que apresenta. Será que ao olhar o valor ele fica fixo
para sempre? tenho eu a certeza que ele ainda apresenta o mesmo valor?
Diremos que apresenta _SE_ ninguem mexeu nele. Se alguem não o rolou de
novo. Mas estando de olhos fechados podemos saber se alguem mexeu nele ou
não ?

A unica forma de saber alguma coisa de olhos fechados é ter poderes
divinatórios. Deixando de lado essa possibilidade, podemos concluir que de
olhos fechados somos ignorantes do valor do dado antes e depois de olhar
para ele. Concluimos que a unica certeza que temos é que: Enquanto estamos
olhando o dado, ele apresenta um certo valor único. Não sabemos nada mais do
que isso, e tudo o que digamo sem ser isso é especulação.

Então, neste sentido não podemos afirmar b) o que podemos afirmar é uma
reformulação de b, que é completamente diferente.

"Os valores dessas grandezas não são conhecidos, nem são conheciveis antes
que se efetue a medida; a medida é uma mera revelação do valor de uma
propriedade do objeto investigado, por enquanto a medida dura. Antes a após
não temos certeza que o valor continue sendo esse."

-

A posição de Bohr tornou-se dominante naquele tempo, mas não é a posição
actual. A posição actual é aquela que descrevi, e acho que é obvio pq. É
claro que algumas pessoas ainda usam a versão de Bohr , mas essas pessoas ou
não leigos mal informados pelos midea, ou são a midia mal informado as
pessoas, ou são pseudo-cientistas que pretendem criar escandalo e se
auto-promover usando uma série de cliches e frases feitas como "Deus não
joga aos dados" ou "Quem disser que compreende a mecanica quantica é pq não
a entendeu" (esta é a minha preferida pq anula qq comentário à MQ), entre
outras pérolas da cultura paralela. A versão de Bohr tornou-se um mito
urbano e esse mito perdura porque infelizmente ninguem dá ouvidos ao grupo
de pessoas que podem esclarecer a questão.

Cito
"É nessa atribuição de probabilidades que a teoria revelou sua
impressionante capacidade preditiva. "

Este é mais uma frase a destacar. A MQ é Fisica ESTATISTICA e faz o que pode
para um fenomeno inerentemente aleatório (é esse o significado do Gato de
Shrondinger: apontar que o fenomeno é aleatorio). A diferença é que
funciona. E ainda não temos forma de acertar sempre em Las Vegas...sem
batota e sem adivinhos, claro.

O texto é realmente muito bom como prespectiva evolutiva da teoria. Gostei
muito.

Sérgio Taborda

(* quando digo "olhos fechados" estou incluindo todos os sentidos. É que os
olhos são uma melhor metáfora, mas sempre se pensa que estamos privando
todos os sentidos)



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 22:02

Olá Alberto

Muito obrigado, foi extremamente útil a explicação e ficou bem mais claro..:-) Estava dificil entender a experiencia dos chineses..:-)

Uma questão a partir da explicação, ao transferir energia para a fonte super quente, aparentemente uma impossibilidade, como isso é quantificado? Seria possível manter o processo indefinidamente, de forma a criar "energia"? Essa parte ainda me deixou um tanto confuso. Pensei em um sistema fechado, que gasta exatamente o que gera, ainda que produza trabalho no fluxo de transformação, não a produção de energia "extra".

E seria possível, a partir da repetição do experimento, descobrir um engano no mesmo, ou até uma falha de projeto no sistema? Me parece que este experimento lida com variáveis infinitesimais demais, a ponto de ser possivel confundir ou misturar resultados.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 10:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, November 29, 2003 11:37 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Esta questão é interessantissima, e a discussão com o Sergio está muito
> boa..:-) Mas é dificil de acompanhar, para leigos, provavelmente por
> envolver aspectos da física que escapam a quem não tem formação teorica.

Olá Homero

Eu diria, por experiência própria, que é muito difícil discutir com o Sérgio
e ser didático ao mesmo tempo. A didática envolve uma simulação, e o Sérgio
leva as coisas muito ao pé-da-letra, e quer sempre uma justificativa para
detalhes que introduzimos tão somente com a finalidade de que as coisas
fiquem mais claras para os demais. Isso torna as threads quilométricas,
ficando muito difícil manter a discussão dentro do tema proposto
inicialmente. Como já estou com os dedos calejados de tanto discutir com o
Sérgio, desde meus tempos de "pt.ciencia.geral" [Debates Internacionais -
:-))], procuro ser "curto e grosso" e com isso os demais ciencialisteiros,
mesmo percebendo a importância do assunto em debate, ficam um tanto quanto
no ar, como parece ser o seu caso. Nada contra o Sérgio, acho ele uma pessoa
formidável, um grande conhecedor de física e, mais importante de tudo, um
apaixonado pela física. Gosto muito de discutir com ele, mas ele sabe, desde
os tempos do "pt.ciencia.geral" que chega uma hora em que eu não agüento
mais me situar em meio à baderna que ele nos induz a cair, caso não tomemos
as devidas precauções. Talvez a última msg que escrevi no primeiro debate
que travei com o Sérgio possa servir de exemplo do que afirmei acima e, ao
mesmo tempo, testemunhar o respeito mútuo que sempre norteou nossos diálogos
(não apenas em listas mas também em pvt). A msg citada pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/VL/vl33.txt . O diálogo todo
está em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/vl.htm

> Seria possivel que você detalhasse a experiencia de forma mais acessível e
> uma analise do alcance da mesma com relação a termodinamica? Eu estou com
> a mesma impressão do Sergio Taborda, que ela não invalidaria nenhuma das
> leis, antes seria um dispositivo ideal ou próximo disso. Ou, se retira
> algo do meio ambiente mas não o devolve, nem isso..:-)

Vou tentar, mas perceba que terei que modificar muitas coisas, a bem da
clareza. Com efeito, nenhum físico experimental vai para o laboratório
tentar reproduzir exatamente aquilo que os livros didáticos descrevem, por
exemplo, como ciclo de Carnot. Na prática assume-se muitas coisas como
certas, pois via de regra estamos testando um detalhe do ciclo, e assumindo
que os demais são conhecidos pelos que forem ler o relato da experiência. Na
descrição de um trabalho científico é de boa praxe poupar redundâncias, ao
contrário do que se faz em uma descrição didática.

O Taborda, em sua última msg, diz não ter reconhecido o caráter cíclico do
processo experimental dos chineses. Ora, isso realmente não é óbvio e quero
crer que poucos percebem a sutileza aí embutida, a menos que sejam
especialistas no assunto. Se a dúvida do Sérgio fosse somente esta, a thread
já teria chegado ao final. Não obstante ele quer cair de sola como que a
ridicularizar o trabalho dos chineses, pois vai contra suas idéias
preconcebidas. Perceba que ele começa tentando diminuir o trabalho, dizendo
que os chineses nada mais fizeram senão reproduzir o efeito fotoelétrico de
uma maneira sofisticada. Sequer ele se deu ao trabalho de notar que eu, de
maneira sutil, já havia afirmado isso anteriormente. Mas não, ele faz
questão de demonstrar que conhece alguma coisa a respeito do que foi feito,
e acaba por valorizar detalhes que não estavam em discussão. O efeito
fotoelétrico pode mesmo nem existir, pode representar uma falácia, e isso em
nada vai contra o que os chineses observaram e mediram. Se os fótons existem
ou não isso seria um dado interpretacional que em nada ajudaria ou
prejudicaria a idéia de se o segundo princípio da termodinâmica está ou não
sendo violado. Afinal, esse princípio data de algo observado por volta de
1820, e o efeito fotoelétrico foi descoberto bem mais tarde e interpretado
como tal por Einstein apenas em 1905. Falar em efeito fotoelétrico, com a
ênfase que foi adotada, significaria ou querer esbanjar conhecimento, ou
desconhecer o processo que está sendo discutido ou, mesmo, pretender
desmerecer a obra dos autores com intenções outras como, por exemplo, querer
tapar o sol com a peneira. Quero crer que o Sérgio não pretendeu passar
nenhuma dessas imagens, mas sem dúvida tenho notado, de outras de suas
interferências, que muitos aqui na Ciencialist ficam com essa imagem dele.
Mas vamos ao que interessa.

Vamos, a bem da clareza, tentar complicar o fenômeno observado.
Posteriormente tentarei mostrar a equivalência entre essa imagem complicada,
a bem da simplicidade, daquela que se passou no laboratório.

Pense no meio ambiente como sendo uma fonte quente e emissora de luz.
Poderia ser uma lanterna, poderia ser o sol, mas digamos que é tão somente
um sistema que está emitindo sua energia radiante (todo corpo emite algum
tipo de energia radiante relacionada com a sua temperatura). Esta energia
radiante, proveniente desta fonte quente, está incidindo sobre o equipamento
dos chineses, um par de placas catódicas capazes de emitir elétrons ao
receberem radiação luminosa de determinado comprimento de onda (radiação
térmica, no caso). Estas placas estão imersas no campo de um imã capazes de
direcionarem os elétrons, de forma a polarizar de alguma maneira o processo
(muitos elétrons da placa A atingem a placa B e o inverso ou não ocorre ou
ocorre em menor intensidade). Não se preocupe com essa menor intensidade
e/ou com outros elétrons que porventura não vão de A para B, pois isso
sempre pode ser compensado por um físico experimental que entenda o que está
fazendo (Percebe por que na prática a teoria é outra?) Pensemos apenas que
do ponto de vista didático existem apenas esses elétrons que vão de A para
B.

Compliquemos ainda mais o sistema, a bem da didática. Se a fonte quente não
é mais o meio ambiente onde está o equipamento, pensemos que o equipamento
está em contato com essa fonte quente e dotado de espelhos refletores a
devolverem toda a energia radiante que não está sendo utilizada no processo.
A princípio poderá haver um direcionamento de energia radiante da fonte
quente para o sistema de trabalho (local onde está o equipamento), mas logo
o sistema atingirá o equilíbrio térmico com a fonte quente e isso não mais
implicará em transporte de calor de um lado para o outro. Ou seja, o que
passa para um lado iguala o que retorna a menos de... Que dizer da energia
radiante absorvida pelos elétrons? Qual a diferença entre essa energia e
aquela que estava passando antes do sistema entrar em funcionamento (ou
seja, antes das placas serem submetidas à luz, digamos que estivessem
recobertas por algum material)? Diferença nenhuma, mas essa energia deixou
de colaborar para o equilíbrio térmico, pois foi absorvida de outra forma
(pelos elétrons da placa).

Caso isso ocorrese em quantidade significativa, o ambiente onde está o
equipamento poderia se resfriar ligeiramente, pois está transferindo mais
calor para a fonte quente do que recebe da fonte quente. Isso
provavelmente não ocorre pois bem antes de podermos detectar qualquer
resfriamento, o sistema se auto corrige, o que implica em dizer que mais
energia radiante passa da fonte quente para o sistema que contém o
equipamento do que na direção inversa.

Seria possível dizermos que essa energia transmitida enquadra-se no conceito
de calor ou de trabalho? Veja bem: a captação de energia radiante pelos
elétrons seria descrita como uma transferência de trabalho (luz --> energia
cinética dos elétrons), pois em termodinâmica aceita-se como trabalho toda
transferência de energia que não esteja associada ao conceito de calor (e
calor seria o que passa de um corpo para outro em virtude exclusivamente de
diferenças de temperatura). Por outro lado, esse outro saldo resultante de
transferência de energia térmica, a privilegiar a direção da fonte para o
meio onde está o equipamento, dá-se em virtude de diferenças infinitesimais
de temperatura, logo pode ser pensado como calor transferido. Ou seja, a
realização de um trabalho (aceleração de elétrons) está implicando numa
transferência de calor (passagem de energia radiante de uma fonte quente
para um sistema alguns infinitésimos de temperatura mais baixo). Até que
ponto poderíamos considerar esse processo reversível, sob o aspecto que as
temperaturas são quase iguais, a menos de infinitésimos? Esse tema daria
margem a muitas discussões, mas é um assunto que pode ficar para outra vez,
espero :-). Vamos prosseguir.

Pensemos agora nas placas. Elas receberam trabalho (luz) reversivelmente, a
ponto de estarem agora dotadas de uma energia potencial. Esse processo
poderá ser contínuo ou não, ao sabor do freguês, pois estamos aqui apenas
considerando o modelo sob o ponto de vista didático. Digamos que o sistema
das duas placas tenha sido carregado até um potencial tal que a
transferência de elétrons não mais ocorresse. Ou seja, o sistema como um
todo passou por um processo ainda não cíclico onde calor teria sido
transferido (reversivelmente ou não, a ser discutido) da fonte quente para
uma fonte quase-quente e o trabalho foi exercido sobre as placas (acelerando
seus elétrons) através de uma luz proveniente do meio onde está alojada a
fonte quente. Esse trabalho é totalmente recuperável, e assim como agora
está sob a forma de energia potencial, poderá ser utilizado para inúmeras
outras finalidades, por exemplo, para elevar um objeto qualquer, ou para
aquecer uma fonte qualquer, inclusive uma fonte a uma temperatura superior
àquela registrada no que consideramos acima como fonte quente. Vamos então
efetuar esse último procedimento: vamos aquecer, através desse processo, uma
fonte superquente. Com isso fechamos o ciclo, pois os elétrons, à medida em
que transformamos a energia potencial das placas em outro tipo de energia
(no caso aquecimento da fonte superquente), acabam retornando à sua posição
primitiva.

Analisemos agora as conseqüências do processo. A fonte quente cedeu uma
quantidade de energia para o "sistema de trabalho" (o equipamento, ou a
máquina, no caso). Essa energia pode tanto ser pensada como calor quanto
como trabalho, se bem que as frações sejam distingüíveis entre si (na
realidade ocorreram os dois transportes, mas sob o ponto de vista energético
resultante tudo se passa como se apenas um dos transportes tenha ocorrido, e
é por isso que digo que essa energia pode, *sob certos aspectos*, ser
interpretada à escolha do freguês). O sistema de trabalho retorna a sua
condição primitiva cedendo a energia *recebida como trabalho* (aceleração de
elétrons seguida de geração de potencial elétrico) sob a forma de calor para
uma fonte mais quente do que a primeira. O resultado é óbvio: Num sistema
cíclico conseguimos transferir calor de uma fonte para outra, sendo que a
segunda está a uma temperatura superior à primeira. Todo o restante do
Universo retorna a sua condição primitiva, supondo-se que os elétrons não
sejam seres conscientes e que não gravem em sua memória a viagem por que
passaram. :-)) [Obviamente eu poderia citar alguns autores de física
moderna, por ex. Jean Charon, que acreditam que os elétrons teriam um
espírito e que reteriam a memória de suas viagens, mas este é mais um
departamento de fícção da física moderna, e são poucos os que acreditam
nisso.]

Ou seja, conseguimos por esse processo transferir, sem outras conseqüências,
calor de uma fonte quente para uma fonte superquente. Chamemos agora,
utilizando o relativismo clássico, a fonte quente de fria e a superquente de
quente e procuremos pelas versões do segundo princípio que dizem que seria
impossível o calor passar de uma fonte fria para uma fonte quente sem outras
conseqüencias.

Por outro lado, se ao invés de introduzirmos a fonte superquente tivéssemos
efetuado o levantamento de um peso, o restante do Universo também teria
retornado a situação primitiva, e a energia deste levantamento teria vindo
da fonte quente sem que mais nada tivesse sido modificado neste Universo.
Vejamos agora qual seria o segundo princípio da termodinâmica em sua versão
mais utilizada: "É impossível um sistema trabalhando ciclicamente, receber
calor de uma fonte térmica e apresentar, como único efeito, a realização de
trabalho."

Bem, espero que agora o assunto tenha sido devidamente esclarecido. Percebam
que nem é necessário pensarmos na fonte quente, pois ela seria o próprio
ambiente onde está o sistema de trabalho. Logo, nem há a necessidade, para
compreendermos devidamente a experiência dos chineses, de pensarmos naquela
história da fonte quase-quente, e foi por isso que disse que essa seria
apenas uma curiosidade que poderia ser discutida numa outra ocasião. Via de
regra, processos em quase-equilíbrio são aceitos como reversíveis, até que
se prove o contrário.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 22:24

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, November 29, 2003 11:37 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Esta questão é interessantissima, e a discussão com o Sergio está muito
> boa..:-) Mas é dificil de acompanhar, para leigos, provavelmente por
> envolver aspectos da física que escapam a quem não tem formação teorica.

Olá Homero

Eu diria, por experiência própria, que é muito difícil discutir com o Sérgio
e ser didático ao mesmo tempo. A didática envolve uma simulação, e o Sérgio
leva as coisas muito ao pé-da-letra, e quer sempre uma justificativa para
detalhes que introduzimos tão somente com a finalidade de que as coisas
fiquem mais claras para os demais. Isso torna as threads quilométricas,
ficando muito difícil manter a discussão dentro do tema proposto
inicialmente. Como já estou com os dedos calejados de tanto discutir com o
Sérgio, desde meus tempos de "pt.ciencia.geral" [Debates Internacionais -
:-))], procuro ser "curto e grosso" e com isso os demais ciencialisteiros,
mesmo percebendo a importância do assunto em debate, ficam um tanto quanto
no ar, como parece ser o seu caso. Nada contra o Sérgio, acho ele uma pessoa
formidável, um grande conhecedor de física e, mais importante de tudo, um
apaixonado pela física. Gosto muito de discutir com ele, mas ele sabe, desde
os tempos do "pt.ciencia.geral" que chega uma hora em que eu não agüento
mais me situar em meio à baderna que ele nos induz a cair, caso não tomemos
as devidas precauções. Talvez a última msg que escrevi no primeiro debate
que travei com o Sérgio possa servir de exemplo do que afirmei acima e, ao
mesmo tempo, testemunhar o respeito mútuo que sempre norteou nossos diálogos
(não apenas em listas mas também em pvt). A msg citada pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/VL/vl33.txt . O diálogo todo
está em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/vl.htm

> Seria possivel que você detalhasse a experiencia de forma mais acessível e
> uma analise do alcance da mesma com relação a termodinamica? Eu estou com
> a mesma impressão do Sergio Taborda, que ela não invalidaria nenhuma das
> leis, antes seria um dispositivo ideal ou próximo disso. Ou, se retira
> algo do meio ambiente mas não o devolve, nem isso..:-)

Vou tentar, mas perceba que terei que modificar muitas coisas, a bem da
clareza. Com efeito, nenhum físico experimental vai para o laboratório
tentar reproduzir exatamente aquilo que os livros didáticos descrevem, por
exemplo, como ciclo de Carnot. Na prática assume-se muitas coisas como
certas, pois via de regra estamos testando um detalhe do ciclo, e assumindo
que os demais são conhecidos pelos que forem ler o relato da experiência. Na
descrição de um trabalho científico é de boa praxe poupar redundâncias, ao
contrário do que se faz em uma descrição didática.

O Taborda, em sua última msg, diz não ter reconhecido o caráter cíclico do
processo experimental dos chineses. Ora, isso realmente não é óbvio e quero
crer que poucos percebem a sutileza aí embutida, a menos que sejam
especialistas no assunto. Se a dúvida do Sérgio fosse somente esta, a thread
já teria chegado ao final. Não obstante ele quer cair de sola como que a
ridicularizar o trabalho dos chineses, pois vai contra suas idéias
preconcebidas. Perceba que ele começa tentando diminuir o trabalho, dizendo
que os chineses nada mais fizeram senão reproduzir o efeito fotoelétrico de
uma maneira sofisticada. Sequer ele se deu ao trabalho de notar que eu, de
maneira sutil, já havia afirmado isso anteriormente. Mas não, ele faz
questão de demonstrar que conhece alguma coisa a respeito do que foi feito,
e acaba por valorizar detalhes que não estavam em discussão. O efeito
fotoelétrico pode mesmo nem existir, pode representar uma falácia, e isso em
nada vai contra o que os chineses observaram e mediram. Se os fótons existem
ou não isso seria um dado interpretacional que em nada ajudaria ou
prejudicaria a idéia de se o segundo princípio da termodinâmica está ou não
sendo violado. Afinal, esse princípio data de algo observado por volta de
1820, e o efeito fotoelétrico foi descoberto bem mais tarde e interpretado
como tal por Einstein apenas em 1905. Falar em efeito fotoelétrico, com a
ênfase que foi adotada, significaria ou querer esbanjar conhecimento, ou
desconhecer o processo que está sendo discutido ou, mesmo, pretender
desmerecer a obra dos autores com intenções outras como, por exemplo, querer
tapar o sol com a peneira. Quero crer que o Sérgio não pretendeu passar
nenhuma dessas imagens, mas sem dúvida tenho notado, de outras de suas
interferências, que muitos aqui na Ciencialist ficam com essa imagem dele.
Mas vamos ao que interessa.

Vamos, a bem da clareza, tentar complicar o fenômeno observado.
Posteriormente tentarei mostrar a equivalência entre essa imagem complicada,
a bem da simplicidade, daquela que se passou no laboratório.

Pense no meio ambiente como sendo uma fonte quente e emissora de luz.
Poderia ser uma lanterna, poderia ser o sol, mas digamos que é tão somente
um sistema que está emitindo sua energia radiante (todo corpo emite algum
tipo de energia radiante relacionada com a sua temperatura). Esta energia
radiante, proveniente desta fonte quente, está incidindo sobre o equipamento
dos chineses, um par de placas catódicas capazes de emitir elétrons ao
receberem radiação luminosa de determinado comprimento de onda (radiação
térmica, no caso). Estas placas estão imersas no campo de um imã capazes de
direcionarem os elétrons, de forma a polarizar de alguma maneira o processo
(muitos elétrons da placa A atingem a placa B e o inverso ou não ocorre ou
ocorre em menor intensidade). Não se preocupe com essa menor intensidade
e/ou com outros elétrons que porventura não vão de A para B, pois isso
sempre pode ser compensado por um físico experimental que entenda o que está
fazendo (Percebe por que na prática a teoria é outra?) Pensemos apenas que
do ponto de vista didático existem apenas esses elétrons que vão de A para
B.

Compliquemos ainda mais o sistema, a bem da didática. Se a fonte quente não
é mais o meio ambiente onde está o equipamento, pensemos que o equipamento
está em contato com essa fonte quente e dotado de espelhos refletores a
devolverem toda a energia radiante que não está sendo utilizada no processo.
A princípio poderá haver um direcionamento de energia radiante da fonte
quente para o sistema de trabalho (local onde está o equipamento), mas logo
o sistema atingirá o equilíbrio térmico com a fonte quente e isso não mais
implicará em transporte de calor de um lado para o outro. Ou seja, o que
passa para um lado iguala o que retorna a menos de... Que dizer da energia
radiante absorvida pelos elétrons? Qual a diferença entre essa energia e
aquela que estava passando antes do sistema entrar em funcionamento (ou
seja, antes das placas serem submetidas à luz, digamos que estivessem
recobertas por algum material)? Diferença nenhuma, mas essa energia deixou
de colaborar para o equilíbrio térmico, pois foi absorvida de outra forma
(pelos elétrons da placa).

Caso isso ocorrese em quantidade significativa, o ambiente onde está o
equipamento poderia se resfriar ligeiramente, pois está transferindo mais
calor para a fonte quente do que recebe da fonte quente. Isso
provavelmente não ocorre pois bem antes de podermos detectar qualquer
resfriamento, o sistema se auto corrige, o que implica em dizer que mais
energia radiante passa da fonte quente para o sistema que contém o
equipamento do que na direção inversa.

Seria possível dizermos que essa energia transmitida enquadra-se no conceito
de calor ou de trabalho? Veja bem: a captação de energia radiante pelos
elétrons seria descrita como uma transferência de trabalho (luz --> energia
cinética dos elétrons), pois em termodinâmica aceita-se como trabalho toda
transferência de energia que não esteja associada ao conceito de calor (e
calor seria o que passa de um corpo para outro em virtude exclusivamente de
diferenças de temperatura). Por outro lado, esse outro saldo resultante de
transferência de energia térmica, a privilegiar a direção da fonte para o
meio onde está o equipamento, dá-se em virtude de diferenças infinitesimais
de temperatura, logo pode ser pensado como calor transferido. Ou seja, a
realização de um trabalho (aceleração de elétrons) está implicando numa
transferência de calor (passagem de energia radiante de uma fonte quente
para um sistema alguns infinitésimos de temperatura mais baixo). Até que
ponto poderíamos considerar esse processo reversível, sob o aspecto que as
temperaturas são quase iguais, a menos de infinitésimos? Esse tema daria
margem a muitas discussões, mas é um assunto que pode ficar para outra vez,
espero :-). Vamos prosseguir.

Pensemos agora nas placas. Elas receberam trabalho (luz) reversivelmente, a
ponto de estarem agora dotadas de uma energia potencial. Esse processo
poderá ser contínuo ou não, ao sabor do freguês, pois estamos aqui apenas
considerando o modelo sob o ponto de vista didático. Digamos que o sistema
das duas placas tenha sido carregado até um potencial tal que a
transferência de elétrons não mais ocorresse. Ou seja, o sistema como um
todo passou por um processo ainda não cíclico onde calor teria sido
transferido (reversivelmente ou não, a ser discutido) da fonte quente para
uma fonte quase-quente e o trabalho foi exercido sobre as placas (acelerando
seus elétrons) através de uma luz proveniente do meio onde está alojada a
fonte quente. Esse trabalho é totalmente recuperável, e assim como agora
está sob a forma de energia potencial, poderá ser utilizado para inúmeras
outras finalidades, por exemplo, para elevar um objeto qualquer, ou para
aquecer uma fonte qualquer, inclusive uma fonte a uma temperatura superior
àquela registrada no que consideramos acima como fonte quente. Vamos então
efetuar esse último procedimento: vamos aquecer, através desse processo, uma
fonte superquente. Com isso fechamos o ciclo, pois os elétrons, à medida em
que transformamos a energia potencial das placas em outro tipo de energia
(no caso aquecimento da fonte superquente), acabam retornando à sua posição
primitiva.

Analisemos agora as conseqüências do processo. A fonte quente cedeu uma
quantidade de energia para o "sistema de trabalho" (o equipamento, ou a
máquina, no caso). Essa energia pode tanto ser pensada como calor quanto
como trabalho, se bem que as frações sejam distingüíveis entre si (na
realidade ocorreram os dois transportes, mas sob o ponto de vista energético
resultante tudo se passa como se apenas um dos transportes tenha ocorrido, e
é por isso que digo que essa energia pode, *sob certos aspectos*, ser
interpretada à escolha do freguês). O sistema de trabalho retorna a sua
condição primitiva cedendo a energia *recebida como trabalho* (aceleração de
elétrons seguida de geração de potencial elétrico) sob a forma de calor para
uma fonte mais quente do que a primeira. O resultado é óbvio: Num sistema
cíclico conseguimos transferir calor de uma fonte para outra, sendo que a
segunda está a uma temperatura superior à primeira. Todo o restante do
Universo retorna a sua condição primitiva, supondo-se que os elétrons não
sejam seres conscientes e que não gravem em sua memória a viagem por que
passaram. :-)) [Obviamente eu poderia citar alguns autores de física
moderna, por ex. Jean Charon, que acreditam que os elétrons teriam um
espírito e que reteriam a memória de suas viagens, mas este é mais um
departamento de fícção da física moderna, e são poucos os que acreditam
nisso.]

Ou seja, conseguimos por esse processo transferir, sem outras conseqüências,
calor de uma fonte quente para uma fonte superquente. Chamemos agora,
utilizando o relativismo clássico, a fonte quente de fria e a superquente de
quente e procuremos pelas versões do segundo princípio que dizem que seria
impossível o calor passar de uma fonte fria para uma fonte quente sem outras
conseqüencias.

Por outro lado, se ao invés de introduzirmos a fonte superquente tivéssemos
efetuado o levantamento de um peso, o restante do Universo também teria
retornado a situação primitiva, e a energia deste levantamento teria vindo
da fonte quente sem que mais nada tivesse sido modificado neste Universo.
Vejamos agora qual seria o segundo princípio da termodinâmica em sua versão
mais utilizada: "É impossível um sistema trabalhando ciclicamente, receber
calor de uma fonte térmica e apresentar, como único efeito, a realização de
trabalho."

Bem, espero que agora o assunto tenha sido devidamente esclarecido. Percebam
que nem é necessário pensarmos na fonte quente, pois ela seria o próprio
ambiente onde está o sistema de trabalho. Logo, nem há a necessidade, para
compreendermos devidamente a experiência dos chineses, de pensarmos naquela
história da fonte quase-quente, e foi por isso que disse que essa seria
apenas uma curiosidade que poderia ser discutida numa outra ocasião. Via de
regra, processos em quase-equilíbrio são aceitos como reversíveis, até que
se prove o contrário.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 22:38

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Saturday, November 29, 2003 5:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Onde está o ciclo ? Onde está a fonte quente e fonte fria ?

Vide a msg que respondi para o Homero (ou Oráculo). Creio que os demais
questionamentos podem ser extrapolados do que disse lá.

> > Quanto à radiação térmica emitida por um corpo qualquer, ela é
> > dependente sim da quarta potência da temperatura deste objeto,
> > independentemente deste objeto poder ou não ser considerado um corpo
> > negro.

> A energia total depende da quarta potencia, mas não o pico. Lembrar que a
> emissão é continua.
> O pico depende da primeira potencia.

Ótimo! Pelo menos você já está admitindo essa dependência, ao contrário do
que afirmou na msg anterior. O grau da dependência e a existência ou não de
pico é pouco importante para a interpretação do fenômeno ora em
consideração.

> Não troques de conversa. Onde é que esses senhores encontraram , ou
> pensaram encontrar, violações da termodinamica ?
> Boltzman até a aplicou melhor que toda a gente ao criar a sua teoria
> estatistca da termodinamica....

Nesse trecho da conversa julguei que estávamos discutindo regras
metodológicas e não termodinâmica. Falha minha.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 22:48


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"


> Caro Sérgio Taborda,
> Nem vou pedir se vc é contra da MQ :-)

Mesmo assim eu quero deixar clara a minha posição- já estou a ficar
acustumado a que as pessoas façam juizo de valor errados pq eu não explicito
a minha posição.
A minha posição é muito simples: Eu não tenho nada contra a MQ. Tenho até
muito a favor.
Tenho é contra pessoas que exploram certos clichés ligados a ela que nada
têm a ver com ela.
Erradas ou inconscientes especulações baseadas em principios fracos
(principios meramente da imaginação sem fundamentação experimental)
A MQ ao contrário da Realtividade tem muitas e boas experiencia comprovando
o que vale.
Toda a quimica encontra a sua pedra angular na MQ.

> A experiência de EPR é fantástica, muito boa pois coloca ambas as
linhas
> de pensamento em um estado de confronto. Por isso propus o tema. Digamos
que
> eu coloquei lenha na fogueira e, espero que contribua para o diálogo.

O que causa estranheza é que alguem que diz não compreender o âmago da MQ
pretende discutir a experiencia EPR do ponto de vista desse âmago. Não é
isso um contrasenso ?
A meu ver é.
Antes de descutir a EPR à luz da MQ é preciso enquadrar o que entendemos por
MQ.
Se entendemos as babuseiras cliché que o Bohr disse no seculo passado é uma
coisa, se usamos o formalismo e fundamentos da actual da MQ é outro.
Qual vai ser ?

> Só um comentário quando disse:
> [Taborda]
> (...) Quando um jogador honesto, em Las Vegas atira os dados numa mesa de
> apostas,
> ele pode prever qual o numero que vai sair ? Claro que não, ou não haveria
> sentido em apostar.(...)
>
> [Emiliano]
> Creio que a analogia seja infeliz. Comparar o macro com o micro sempre
será
> contra senso comum quando falarmos em quântica.

Viu? É esse o erro de muita gente. Acham que como a MQ se aplica
principalmente a micro sistemas, um macro sistema não pode seguir o mesmo
processo. A supercondutividade é apoiada no entendimento pela MQ de um siste
ma macroscopico. Apenas um contra exemplo do seu argumento.
Acha impossivel escrever a função de onda do dado de 6 caras ? E se eu lhe
disser que é esta :

seja a = sqrt(1/6)

|dado> = a |1> + a | 2> + a | 3 > + a | 4 > + a |5> + a |6 >

>Podesse prever a
> probabilidade de qual número vai sair sim com uma matemática relativamente
> simples.

Prever probabilidade ? E desde quando prever probabilidade é prever o que
vai acontecer?
A MQ passa a vida a calcular probabilidades é só isso que ela faz. É o que
ela faz melhor, diga-se de passagem. Por isso o dado é um bom exemplo. Do
ponto de vista da MQ um sistema físico é um dado com N caras. Apenas
seguindo a fisica a MQ pode dizer-te quantas caras tem esse dado e a
probabilidade de cada uma apenas usando o seu formalismo. Isso nem a
estatistica faz (tens que saber o numero de caras à priori).
É por isso que a MQ é poderosa.
Você gosta de citar a frase "Deus não joga aos dados" , mas vc sabe pq a
palavra "dado" foi usada ? Pq não "Deus não joga às cartas" ?
É exactamente por esta prespectiva que surge o problema da complitude ou não
da MQ.
Porque ela so permite calcular probabilidades e não o valor exacto que vai
ser medido ?
È por isso que Eisntein a achava inacabada. Ela precisava de mais alguma
coisa que escolhesse o valor de modo a sabermos qual iriamos encontrar
quando medissemos o sistema. Que, embora a MQ visse os sistemas como dados,
não isso que eles realmente eram, não era assim que tinham sido construidos
pela natureza (ou pelo Grande Arquitecto, nas palavras de Eisntein)
O problema é que esse algo mais nunca foi encontrado, ou melhor, deixou de
ser procurado pq as pessoas (e aqui pessoas tem sentido prejurativo) ficaram
conformadas com a visão Bohriana da MQ.

O que não se pode é prever o comportamento de uma partícula, o
> fóton por exemplo, pois está em um estado infefinido (palavras do texto).

Eu não vi isso no texto, tlv eu não tenha lido o texto certo. Poderia citar
o texto e o nome da fonte ?
Mas, pq não se pode fazer ?
A função de estado , a função de onda, do dado define o seu estado ?
Não. Se definisse não se chamava _função_ chamava-se _valor_.

O estado é encontrado observando o sistema. E não ha outra forma.

Formalmente o valor observado é o resultado de uma operação entre um
Operador e a função do sistema. A mesma função contêm toda a informação para
todos os operadores (contem a informação para todas as grandezas
mensuráveis). Por isso aplicando o operador momento, podemos saber o momento
do sistema. Aplicando o operador de energia, sabemos a energia e por ai vai.
Mas ha operadores que não sabemos como definir como o de Velocidade , por
exemplo.
A função de estado contem toda a informação do sistema. 1 função contem TODA
a informação. Isso é assombroso a meu ver e é ai que reside o poder da MQ.
Mas se vc pensar um pouco verá que a Termodinamica também funciona assim.
Uma só função de estado permite saber todas as outras variáveis. É esse o
conceito de função de estado.
E estando consciente disso, volte atrás e compreenda que uma função de onda
é apenas uma função de estado, nao tem mistério nenhum. Mas enquanto a
Energia é uma função de estado Termodinamico, a função de onda é uma função
de Estado Mecânico do sistema.

Sabendo isto, não ha paradoxos de gato, nem principios de incerteza que
possam usados para falar bobagem.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 23:05

Saudações Alberto,

Vamos para mais um capítulo....

[Alberto Mesquita]
A localidade somente entra em jogo quando
queremos aceitar metade da verdade de Einstein com metade da verdade de
Bohr, o que a meu ver seria um terceiro posicionamento que surgiu anos mais
tarde e colaborou para que muitos quânticos viessem a deturpar a maneira de
pensar de Einstein

[Emiliano]
Desculpe Alberto mas essa questão da "localidade" não ficou muito clara para
mim.
O Sr. poderia esmiuçar essa questão para que possamos discutir isso
realmente? Acredito
que sem levar em consideração a localidade não terei subsídios para ir mais
adiante no assunto.

[ Alberto Mesquita]
1) ou aconteceu uma comunicação instantânea entre A e B; 2) ou que
o Universo é interligado e a partícula B de alguma forma saberia o valor que
iria ser obtido para a partícula A, logo assumiu o valor correlacionado. É
aí que entra a distinção entre as chamadas teorias locais ou não-locais,
todas a aceitarem de alguma maneira os princípios da física quântica.

[Emiliano]
1) Vejamos, agora a título de especulação somente. Na situação 1. Será que
no experimento não poderíamos
tentar captar qualquer "sinal oculto" entre os fótons para comprovar ou
refutar de vez essa história de "comunicação estantânea"?

2) Na situação 2. Ai ficaria mais difícil chegar a algum lugar com esse
argumento.

[ Alberto Mesquita]

(...) para escolha entre o roto e o esfarrapado,(...)

[Emiliano]
Nada haver com o assunto, mas "roto" e "esfarrapado" não são sinônimos
(segundo meu Houaiss e o Aurélio são)


[Alberto Mesquita]
O artigo, intitulado "A Natureza da Luz e o Princípio da
Superposição", pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm , e coloco-me mais
uma vez à disposição para discutir aqui o que se fizer necessário

[Emiliano]
Pude ler o capítulo XIII do seu artigo sobre a natureza da luz e concordo
com vc sobre as considerações sobre a quântica. Recomendo ao
ciencialisteiros que
leiam pos a exposição está bem didática. Até eu me convenci que a quântica
não está com nada. :-)
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm


Ressalto o final:

Trecho do capítulo Capítulo VIII - O PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO DE ESTADOS do
artigo "A natureza da luz e o princípio
da superposição
(...)A teoria quântica realmente consegue sobrepor entidades imaginárias a
ponto de nos fornecer um modelo que funciona.
Mas funciona sem que se saiba efetivamente como, quando, onde e nem porquê.
E isso é muito mal, pois se por um lado
ela nos satisfaz, ainda que em condições muito precárias, por outro tem
prestado um enorme desserviço à comunidade
científica, ao nos pretender convencer ser impossível decifrar a realidade
íntima da matéria.(...)

Diria que a quântia realmente é uma teoria bem sucedida. De certo modo é
fácil operacionalizar questão com ela pois,
as medidas não são exatas porque "não podem ser exatas" e tudo fica na
probabilidade...

Me dou o direito de revelar meus mais profundos devaneios sobre o assunto.
Tenho uma ideia sobre essa questão clássica x quântica. Pode até ser
besteira mas quero falar:

"O comportamento Clássico e o comportamento quântico tem análogos em nosso
cotidioano. Quem já não ouviu falar em
destino e acaso? Pois acredito muito que saber se nossas vidas estão a merce
do acaso ou do destino está intima-
mente relacionado com os fenômenos subatômicos".

Emiliano Chemello

maluco profissional

por hora era isso,

é sempre um prazer falar com vc Alberto, estou aprendendo muito...
espinafrar já passou a fazer parte do meu vocabulário
do dia a dia. :-)

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, November 29, 2003 7:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, November 29, 2003 2:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Recomendo copiar o texto, colar em um editor de texto e depois mudar a cor
> da fonte.

Excelente dica. Reproduzo em destaque (no topo da msg) pois tem muita gente
que nunca se deu conta desse processo simples. Os estadunidenses, por
exemplo, adoram reclamar sobre a coloração das letras de um texto (dado de
minha experiência pessoal com meu site) e não se dão conta de que podem
corrigir este efeito de uma maneira bem mais simples e rápida (como aquela
apontada pelo Emiliano) do que procurar o e-mail do webmaster, enviar uma
mensagem e aguardar o arquivo em outro formato. Nada contra esse costume,
responderei com prazer a qualquer solicitação. Apenas estou dizendo que dá
menos trabalho copiar/colar e mudar a cor da fonte [e é exatamente isso o
que faço, com prazer repito, quando solicitado :-)].

Mas vamos à msg em si.

> No mesmo texto, há uma analogia muito interessante que gostaria de
> reproduzir aqui nesta discussão:

Aqui entra a história da pizza que não vou reproduzir mas acredito que todos
tenham lido. Putz, agora quem ficou com fome fui eu. Pizza tem tudo a ver
com sábado em fim de tarde. :-)

> [Comentário do Emiliano]
> Não falaremos em pizza... pois tá me dando uma fome.... :-)
> As duas situações são possíveis. Ou as polarizações pré-existem e são
> definidas na medição ou elas não pré-existem e quando se faz a medida o
> fóton assume uma polarização. Acredito que essas são as possibilidades
> possíveis né? :-) Bom.. acredito que isso será meio Dantesco de definir
> qual é a verdade.

Exato, as possibilidades seriam essas. Ou a propriedade existe anteriormente
à medição (visão de Einstein), e a medida apenas constata o que já existia,
ou a propriedade seria algo criado no ato da medição (visão de Bohr).
Perceba que sob esse ponto de vista, nem mesmo aquele problema da localidade
está no foco das discussões. A localidade somente entra em jogo quando
queremos aceitar metade da verdade de Einstein com metade da verdade de
Bohr, o que a meu ver seria um terceiro posicionamento que surgiu anos mais
tarde e colaborou para que muitos quânticos viessem a deturpar a maneira de
pensar de Einstein. Quais seriam as meias-verdades aceitas? Digamos que,
aceitando a idéia de Bohr, a propriedade medida na partícula A passou a
existir tão somente após essa propriedade ter sido medida. Quanto à outra
partícula (B) aparentemente não poderíamos dizer nada em acordo com essa
idéia, pois nada foi medido em B. Não obstante aceita-se agora que já existe
uma propriedade em B (como teria proposto Einstein) mas que somente passou a
existir *após termos criado* essa propriedade em A (como teria proposto
Bohr). Ora, se essa miscelânea (terceiro posicionamento) for verdadeira, não
restará outra alternativa lógica que não a de aceitarmos que de alguma
maneira: 1) ou aconteceu uma comunicação instantânea entre A e B; 2) ou que
o Universo é interligado e a partícula B de alguma forma saberia o valor que
iria ser obtido para a partícula A, logo assumiu o valor correlacionado. É
aí que entra a distinção entre as chamadas teorias locais ou não-locais,
todas a aceitarem de alguma maneira os princípios da física quântica. Logo,
quando se fala em teoria local ou teoria não-local, previamente está se
excluindo qualquer versão clássica, as quais obviamente *deveriam* ser
enquadradas no rol das teorias locais. E é por isso que eu costumo dizer:
"As idéias de Bell, em hipótese alguma, contradizem as teorias clássicas da
física e a experiência de Aspect, quando muito, serve como critério para
escolha entre o roto e o esfarrapado, qual seja, entre as teorias locais e
as não-locais."

> Mas quero me prender a questão dos fótons gêmeos... Como explicar essa
> relação polaridade "instantânea"?

A meu ver não existe isso a que chamam "polarização instantânea" oriunda das
idéias de Bohr miscigenadas com as idéias de Einstein. Aliás, você há de ter
notado que em determinado trecho do artigo citado o autor diz: "Para se
entender a experiência EPR não é necessário saber-se o que é, realmente,
polarização - o que a polarização realmente é constitui um mistério, também,
para os físicos - mas é necessário que se conheçam os resultados
particulares de cada par de medições da polarização."

Eu quero crer que o erro começa exatamente por aí, por se assumir que "para
se entender a experiência EPR não é necessário saber-se o que é
polarização". Em um artigo bastante longo que escrevi este ano (2003) chego
a mostrar o quanto esta má interpretação do fenômeno polarização foi
importante para que chegássemos nos absurdos propalados pela mecânica
quântica. O artigo, intitulado "A Natureza da Luz e o Princípio da
Superposição", pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm , e coloco-me mais
uma vez à disposição para discutir aqui o que se fizer necessário [Já fiz
esse apelo no passado e o pouquíssimo do que surgiu de dúvidas aqui na
Ciencialist pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polarprimrea01.htm ].

> [Emiliano]
> Pelo que pude entender, a questão da interferência do comportamento
> de um fóton em relação ao seu fóton gêmeo é um atributo da Natureza e não
> tem nada haver com uma espécie de sinal "instantâneo" violando a teoria da
> relatividade. Gostaria que o Sr. comentasse mais esse detalhe dos fótons
> estarem "correlacionados".

Concordo contigo que seria um atributo da natureza e vou além. Está
relacionado à *estrutura* dos elétrons, pois os *corpúsculos* de luz são a
meu ver *emitidos* pelos elétrons. Perceba que nesta última frase cometi
pelo menos três heresias: 1) Estou assumindo que o elétron tem uma
estrutura, coisa *proibida* pela ficção quântica; 2) Estou assumindo uma luz
corpuscular (esta heresia não é moderna, mas bem mais geral pois assumiu o
caráter de heresia no século XIX); 3) Estes corpúsculos são *emitidos*, logo
haveria aqui também uma heresia relativística, pois qualquer teoria de
emissão de luz explicaria a experiência de Michelson-Morley com o pé nas
costas, sem precisar apelar para a ficção relativística.

> Também, em minhas leituras na revista Super Interessante, fiquei sabendo
> de um tal "teorema de Bell". O teorema é assunto no seguinte site:
> http://www.fis.ufba.br/dfg/pice/ff/ff-04.htm

Perfeito. Este é o teorema a permitir-nos a escolha entre o roto e o
esfarrapado :-), como afirmei acima.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria,campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 23:06

Olá Taborda !!! Vou de gemaba1, ok.

[Taborda]
Todas as respostas são dadas dentro da Física. Religião, crença,
filosofia, não são para aqui chamadas.

[gemaba]
Onde se aloja a matéria ?

[Taborda]
No espaço.

[gemaba1]
Como relacionar matéria e vácuo.

[gemaba]
O que é o espaço?

[Taborda]
É um axioma. Não se discute, ou se aceita, ou não
se aceita. É isso que um axioma é.
Formas de argumentar favorávelmente ao pq de aceitar ? Experimenta não
aceitar e explicar algo com isso.

[fgemaba2]
POdemos dizr que racionalizar é estabelecer elos entre conceitos e que
uma boa física possa ser construída partindo de conceitos mínimos e
a forma de estabelcer esses elos possam nos aproximar da essência
formal do Universo.

[gemaba]
O que o espaço contém ?

[Taborda]
Ele contém matéria, isso já foi dito. E o que mais ?
Ele contém campos, particulas, arranjos dessas particulas e sistemas (
formações complexas de campos e particulas que interagem).
Ele contém algo mais que não está nesta lista ?
Provávelmente sim.
O quê ?
Ainda não sabemos concerteza.
Especule.
Não poderia agora.

[gemaba1]
Tudo que você disse que não é matéria deriva da matéria? Se assim é
podemos estabelecer o conceito de tranformação da matéria em outras
coisas que não são matéria? Isso se dá nos dois sentidos? Se partículas
se transformam em mária podemos falar de sua essencialidade, que seja,
podemos falar de química? Se essas formações complexas possam se
transformar em trabsformar em matéria não podemos estabelcer uma
essencia em termos químicos?

[gemaba]
O que é um "essencial" ?

[Taborda]
É a mesma coisas que um axioma.

[Gemaba1]
Um ponto é um axioma e não é físico, ele é abstrato. Um essencial
não pode não ter respaldo físico. Em outros termos, estamos falando
de física clássica, física quântica e outro tipo de física, a física dos
conceitos, em outras palavras, estou somente exercitando meu direiro
e dever de encarar a linguagem como uma arranjo lógico de conceitos.
Feita a ressalva e esperando os ovos continuemos.

[Taborda]
Algo que precisamos admitir que existe
para que possamos sequer começar a pensar.

[gemaba1]
Admitir é pouco, a dispeito de Matris da vida a existência em
termos de essencia é irrefutável. A matéria é um coneito
irrefutável, podemos chamar matéira de geléria, de moléria,
ou qualquer outro nome, mas não podemos negar que existem
coisas, que o Universo existe e que estrelas explodem no céu.

[Taborda]
Essencial é também aquilo até onde podemos rastrear todas as outras
coisas. É uma origem.

[gemaba1]
Ops, origem? Proposnho não precisarmos de origem nenhuma, o Universo
é, infinito, sempre existente, nunca começou, logo, a frase sentencial tudo
tem início é falaciosa.(he! he! he!) Em outras palavras, o complemento
do conjunto Universo é ele mesmo.

[Taborda]
Falar de essenciais é uma forma de pensar ou uma forma de explicar de
formas simples o que é real?

[gemaba1]
Falar de essencial é admitir que a linguagem é um intrumento lógico
causal.(he! he! he!)

[Taborda]
Ambas. É uma forma de pensar, sem duvida. Encaixando essenciais
formamos outras coisas que sendo encaixadas produzem outras e por ai fora
até
obtermos as coisas que observamos. Por outro lado: real é um estado de
consciência de quem observa. Não podemos tocar a realidade em que
vivemos, apenas podemos tocar aquilo que o nosso tacto nos permite. Ver o
que
os nossos olhos recebem , ouvir o som que ainda não se calou. Fora disso
somos insensiveis, cegos, surdos, imunes ao real. Mas caimos na tentação de
acreditar que mesmo apenas vendo sombras elas são projectadas pela
realidade. Será? Apenas gostamos de acreditar nisso. Então, seja como
for, o mundo que observamos é a nossa realidade. Ela pode ser apenas a
nossa,
ou a de todos. Isso nunca saberemos. Mas que ela seja a nossa nos basta. A
ciencia procura entender como _a nossa realidade_ funciona. Porquê?
Porque podemos.

[Gemaba1]
Como diz nossa diva não de acá mas Amorese, avante guerreiros !!!!
Alimentemos o Sol ou aprendamos a viver livre dele !!!

[gemaba]
Como fazemos esse trabalho ?

[Taborda]
Com regras e ferramentas.

[Gemaba1]
Ops, regras? Leis? Huuummmm? Que tal empirismo epistêmico consensuado por
fiaveis sistemas,
de preferência ONG´s? E que o grande irmão se torne o corpo social !!!

[Taborda]
Ciência é um conjunto de regras e ferramentas. A
principal ferramenta da ciencia é medir. Medir é quantificar o
resultado directo de Observar, e observar é resultado directo de
Identificar.

[Gemaba1]
Mas aí já temos um problema axiomático então. Lógico de conceitos, ou lógica
harmônica não tem como fundamento inicial medição e sim arranjo de
conceitos.
Mas lógico que o conceito de medição aparecerá seguindo a navalha e a
discussão, ainda avançamos pouco.

[Taborda]
A ciencia quantifica o que identifica.
Mas ela pode viver sempre assim, medindo tudo o que identifica ?

[gemaba1]
Você vai depressa demais, não? Eu ainda não quiz medir nada. Só
estou discutindo que o que você chama de verbo, ou ação. Mas
não penso que deveriamos falar de ação e sim de acontecimento.
A matéria acontece e se transforma em algo que conceptualizamos
chamar de conceitos que não são matéria mas que são emitidas
dela e nela se tranformam. Falamos de conceitos e de um novo
essencial, a transformação, o acontecimento.

[Taborda]
Nem sempre. Existem conceitos que escapam a essa medição. Mas não
podem escapar todos, ou sera impossivel medir qq um deles.
Conceitos essenciais medem-se ?
Alguns terão de ser mensuráveis, ou a quantificação será
impossibilitada.

[gemaba1]
Aí já temos outro problema porque não consensuamos o
espaço e o vácuo. O espaço/vácuo é infinito, sempre existiu,
nunca iniciou, não tem causa, é somente o aontecer dele
que se transforma em matéria e vice-versa. Pondere que
é uma forma de estabelcer elos entre os conceitos
ateravés da ação de acontecer, que seja, a linguagem.

[gemaba]
Podemos fazer física sem medir ?

[Taborda]
Não, não podemos. É uma das regras sem a qual não é possivel. É como
tirar as pilhas do rádio, ele não funcionará sem elas.
Mas pilhas podem ser subtituidas por outras coisas que fornecem poder
de funcionar. A medição não pode ser substituida por algo ?
Não. Ela é única na sua espécie. Só ela pode fornecer o poder
necessário para que a fisica, ou qualquer ciencia natural, funcione.

[gemaba1]
Mas já falamos de afastamento, não? Repare que não falamos de
medição, falamos que a matéria pára se estabelecer como matéria
tem que estabelecer um espaço/vácuo pára que isso ocorra, e
uma matéria tem que se separar no espaço/vácuo para se constitiur.
Estamos em essenciais, pois não? Matéria, o que ela produz, vácuo/espaço
e coisas que nem sabemos e um outro essencial que é o acontecer
da matéria, que seja, sua constante separação, seu movimento.
Eu posso dizer que esse discurso é físico? Não medimos nada ainda,
ou já? E se fosse medir queria chamar os químicos e flar de outro
essencial, que seja, essencialdiade, não medimos nada ainda, mas
podemos fazê-lo.

[gemaba]
Saber que existe e ter medido é a mesma coisa ?

[Taborda]
Sim ,

[gemaab1]
Não.

[Taborda]
é a mesma coisa.

[gemaba1]
Não é a mesma coisa. Insisto, você está preso a identidade
e eu a arranjo lógico de conceitos primitivos, minha prisão
se chama arranjo lógico de conceitos e a identidade não
faz parte da corrente.

[Taborda]
Para poder dizer que existe eu preciso ter
medido algo sobre essas coisa.

[gemaba]
Isso não é necessário. Podemos estabelcer conceitos mais primitivos
como de separação para discutir os essenciais sem medir. A matéria
se movimenta, se separa, se arranja, se transforma no espaço/vácuo.
A matéria se mocimenta, se separa, se trasnforma em partículas,
campos, que se tranformam em vácuo num vai e vem infinito.
A identidade não é absoluta e é um instante do Universo que chamamos
de matéria, um instante que pode se desfazer casualmente.

{taborda]
E para medir , essas coisas precisam existir.

[Gemaba1]
Para existir as coisas precisam estar separadas, deve haver o conceito
de separação de matérias diversas.

[Taborda]
Se eu meço é pq a coisa existe, e se ela existe é pq a posso medir.

[gemaba1]
Se você e eu existimos é porque estamos separados um do outro.
Distância é uma abstração útil mas racionalista. Separação
é um conceito mais puro, menos carregado em meu entender.

[taborda]
Mas e o que não pode ser medido, não existe ?

[gemaba1]
O espaço/vácuo existe e não pode ser medido porque é infinito.

[taborda]
Para a física não. Mas se a fisica conseguisse explicar todos os
conceitos o que sobrava para as outras ciencias ? E o que sobrava para a
filosofia
, a matemática, a ética ... ?

[gemaaba1]
Pelo que você diz a física é escrava dos velhos gregos. Penso em
nosso diva de acá mas Amorese, avanate guerreiros, que a física
entenda que a linguagem é um instrumento lógico e a química,
a biologia, a matemática, a filosofia falam dos esenciais.

[gemaba]
O que é um conceito ?

[taborda]
É algo em que a gente pensa e lhe atribuimos propriedades. E baseados
apenas nessas propriedades podemos destinguir tipos do mesmo conceito,
formas
do mesmo conceito.
O conceito de maçã. Atribuimos-lhe certas propriedades, como "cor" e
"acidez". Essas propriedades são elas mesmas conceitos. Mas são
conceitos que apenas têm uma propriedades : valor. O valor pode ser de
vários
tipos, e valores de tipos diferentes não podem ser comparados.
Assim, a cor e a acidez da maçã não podem ser comparados, nem para a
mesma maçã nem para maçãs diferentes.
[Acho que isto vai de encontro às suas "formas logicas"]

[gemaba]
Em formas lógicas o conceito é o elemento racional. Nosso cérebro
é um conceptulizador por natureza evolutiva. O que chamamos de
matéria existe e para entendê-la a nossa arma se chama conceptualização.
Percebemos que existem coisas na natureza e que isso está
estabelicido frutiferamente, existe um ciclicismo, uma ordem inerente,
existem padrões, existem tendencias. Tudo que racionalizados
fazemos através de conceitos. Quanto ao que você disse discordo
um pouco porque estabelecer padrões de essencialidade é
o que frutifica a existência em formas tão diferentes. Mas
existem comparações entre conceitos definidos como o de
uma maça. O gosto da maça é compartilhado e podemos
falar disso sem comer maça e estabelecer normas factuais,
inferências factuais, mormente indutivas. Conceito é a base
de racionalização causal, ou lógica de conceitos, ou lógica
formal hamônica como queira, nunca fui bom pra dar nomes aos
bois.(he! he! he!)

[gemaba]
Onde então entra o conceito de Medir?

[tabroda]
Medir é uma comparação entre valores do mesmo tipo que possam ser
expressos em números.

[gemaab1]
Números, repare que você acelera demais !!! Desculpe, acho que
você não está entendendo muito bem o que proponho.

[taborda]
A física actua encontrando valores do tipo numérico para todas as
propriedades dos conceitos. Ou, tantas quantas possiveis, pelo menos.

[gemaab1]
Ok, mas ela não é escrava disso, ou é? Ihhhhh!!!!

[taborda]
Mas esses numeros, embora numeros todos eles ( e portanto comparáveis
entre si pois têm valores do mesmo tipo), têm algo que impede que sejam
comparados ad doc, mantendo a aquela regra lá atrás. Por exemplo, a cor pode
ter
o numero, a acidez outro numero, mas eles continuam não sendo
comparáveis.

[gemaba1]
Posso lhe dar um exemplo interesante que me lembra a célebre
existe mais coisas entre o céu e a terra... Existe uma frequência
para as notas musicais, certo? Um dó dito básico parece
que estabele uma frequência de 400 HZ. Mas essa
frequência pode ser emitida por diversas matérias,
isso lhes estabele uma coisa que a física ainda não
conhece, uma forma expressiva daquela matéria
em relação aquela frequência, voltamos a química.(he! he! he!)

[taborda]
Essas coisas que os numeros têm que os impede de ser comparáveis é
chamado de Dimensão. Apenas numeros com dimensões iguais podem ser
comparados.

[gemaba1]
Não entendi. Dá pra clarear?

[taborda]
Um conceito qualquer, que tenha propriedades que podem ser traduzidas
apenas em valores (ou seja, em outros conceitos com apenas uma única
propriedade), podem , em pricnipio, ser transformados em coinceitos fisicos.

[gemaba1]
Não entendi, se puder clarear melhor o que quer dizer?

[gemaba]
então existem conceitos e conceitos físicos ?

[taborda]
Sim. Para que a fisica possa contruir algum tipo de entendimento, ela
tem que restringir os conceitos ao nivel em que ela pode lidar com eles. É
um processo natural, afinal.

[gemaba1]
Mas os conceitos não são do Universo?

[gemaba]
Então "essenciais" são conceitos , ou conceitos fisicos ?

[Tabroda]
são apenas conceitos. Alguns podem até ser conceitos fisicos, mas em
geral não podemos afirmar isso.

[gemaba1]
Você diria então que o espaço/vácuo não é um conceito físico
porque não pode medí-lo, huummm, ficou meio estranho isso.(he! he! he!)

[taborda]
Como essenciais são conceitos de onde os outros derivam, essas
derivações fazem-se pelas propriedades desses conceitos. Esses conceitos não
têm
apenas uma propriedade e pode ate ser dificil defenir quais propriedades
essas seriam. Toda a física é o processo de encontrar esses essenciais e
como eles
geram e se coordenam com os outros conceitos. Não é uam processo terminado.

[gemaba1]
Não sintonizamos ainda.

[taborda]
Exemplos de conceitos fisicos importantes, possiveis candidatos a
conceitos essenciais.
Matéria é um conceito querido pq é o que observamos mais facilmente.
Somos feitos dela, interagimos com ela. É o conceito mais facil de
apreender. Mas é ele um essencial ? A matéria têm várias propriedades
univaloradas, mas não as entendemos. Sabemos usá-las, mas não o que elas são
"por
dentro". Isso representa um problema quando queremos subir na hierarquia dos
conceitos. Não seria possivel imaginar o que acontece quando retiramos toda
a
matéria de um lugar ?
Podemos ter a certeza que retirámos toda a matéria de um lugar ?
De facto não podemos ter essa certeza. E isso representa outro
problema quando queremos subir na hierarquia dos conceitos.

[gemaba1]
Concordo, você vê que queria ir por outro caminho.

[Tacorda]
Parece que temos muitos entraves se começarmos pela matéria. Mas esses
entraves podem ser mais gerais do que isso.
Podemos solucionar esse dilema?
Podemos oferecer outra solução. Começamos por juntar conceitos ad doc.
Se um conceito se relaciona a noutro, colocamos esse conceito como
propriedades do primeiro. Repetimos até que todos os conceitos sejam
agrupados ou até
que mais nenhum possa ser agrupado. Nesse cenário, teremos conceitos com
muitaspropriedades e conceitos singulares. Nesse ponto ignoramos os
conceitos que já são propriedades de outros e focamos a atenção naqueles
que ainda
não são propriedades de outro. (Verticalidade de Conceitos)
Agora, pegamos esses conceitos e tentamos derivar 1 apartir do
conjunto de outros. (Horizontalidade de conceitos)
Isto significará que pode haver conceitos "pai" num arranjo, mas que
são "filho" noutro. Ou seja, podia ser A + B = C , mas poderia tb ser C +
D = A Se isto acontecer dizemos que existem conceitos dependentes (os
filhos) E para cada conjunto de conceitos pai, teremos um conjunto de
conceitos
filho) Se todos forem independentes, isso facilita: todos serão essenciais.
Se não, existiram diferentes grupos de essenciais.

[gemba1]
Não sintonizamos muito e sinto você um tanto confuso em relação
a tudo, certo? Eu diria que você fez uma bela salada silógica de
conceitos.(he! he! he!) Mas até gosto de saladas russas !!!

[taborda]
Este é um processo iterativo que acabará encontrando uma solução ao
nosso problema. Mas demora muito.
Demora muito, mas é o unico que não têm limitações.

[gemaba1]
Senti uma angústia?

[taborda]
É este que a Fisica usa?
Sim.
Mas demora tanto, como ela o usa ?
Ela o constroi, e vai usando conforme o tem contruido. Ela pode
desconstruir partes e voltar a construi-las sempre que necessário.
É como montar um cada e tijolinhos ?
Sim, é isso, mas em que os tijolinhos são como peças de um puzzle -
nãoencaixam de qq forma.

[gemaba1]
O problema é se a essência dos tijolinhos for apenas uma tendência
da matéria em se organizar a partir do espaço/vácuo. Isso parece
factual, não?

[gemaba]
Se ha mais coisas que matéria, essas coisas e matéria são
intermutáveis? Elas podem se transformar umas nas outras?

[taborda]
Matéria é um conceito com um certo conjunto de propriedades. Essa
outra coisa, tb é um conceito com certas propriedades.
Para que sejam intermutáveis elas têm que compartilhar certas
propriedades, e outras não, que as destinguirão. Mas essas que as destinguem
terão
de ser dependentes. Ou seja, matéria tem as propriedades diferentes do outro
conceito A, B e C. E o outro conceito tem as propriedades D, E e F que
não são comuns ao conceito de matéria. Para que possa haver transformação
ABC que tem que virar DEF de alguma forma. As propriedades comuns podem
ajudar nesse processo ou não, não sabemos. Mas sendo comuns elas não
mudadas.
Mas podem seus valores serem mudados ?
Poderão eventualmente ser mudados. Sim.
Mas se ABC muda para DEF essa mudança traduz uma transformação e
transformação é um novo conceito.
Que propriedades tem esse conceito ?
Algumas simples como: invertibilidade, custo,...
Custo ?
Sim, se ABC muda para DEF como isso se reflete nos valores das outras
propriedades dos conceitos em causa, ou de outros ? Isso será o custo.

[gemaba1]
Custo? Que a matéria se transforma é inegável, que ela acontce
no espaço/vácuo também. Parece que estrelas nascem e
parecem ser a maior fonte de matéria, ou não? O que não
é matéria e é conhecido deriva dela, são as luzes, as ondas,
as partículas, as formas. Que isso se confunda com espaço/vácuo
não vejo como possa não aconctcer vistio que não sabemos
bem o que seja o aether de Newton.

[gemaba]
Vácuo pode virar matéria e vice-versa ?

[taborda]
Para poder tem que ser verdade que:
1) Têm propriedades diferentes.
2) Elas tenham propriedades em comum.Ou na ausencia destas que todas
as propriedades diferentes se trnasformem nas propriedades do outro
conceito.
3) haja pelo menos uma regra de transformação para cada propriedade
diferente.
4) 1,2 e 3 foram verificados fisicamente.

[gemaba1]
Quem bom que nem falamos de Deuses !!! (he! he! he!)

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 23:20


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
> Quero deixar claro que quando propus o título da discussão "clássica"x
> "quântica" de forma alguma queria criar um clima entre os dois partidos
que
> possuem representantes bem definidos aqui nesta lista. Quero sim discutir
o
> famoso esperimento EPR e analisá-lo a luz da quântica e da clássica, sem
> puxar sardinha para lugar algum!

Eu não tinha entendido que era esse o objectivo.
Então vejamos.o EPR foi desenhado para desafiar o Principio de Incerteza.
O principio de Incerteza diz que propriedades conjugadas não podem ser
medidas simultaneamente com a mesma ... "qualidade". Se tivermos muita
certeza do valor da posição, não temos do momento e vice-versa. Esta
certezsa não se refere à certeza experimental, mas à certeza teorica. É
importante tem em atenção essa diferença. Eu posso ter um dispositivo muito
bom que mede posições e momentos sem erro nenhum. Mesmo assim a MQ diz-me
se eu mdir esses valores simultaneamente , um será verdadeiro e o outro
falso. Ou seja, um correspoderá ao valor que o sistema realmente tem, e o
outro não.
Então o pradoxo sugerido é o seguinte: usemos uma particula que se divide em
duas. A conservação do momento obriga a que essas duas particulas viajem em
direcção oposta mas com momento simétrico. Então, a proposta é a seguinte:
neste sistema é possivel medir a posição de uma particula e o momento da
outra, e portanto, como são simétricos saberiamos simultaneamente a posição
e o momento. Isto, segundo EPR, violaria o principio de incerteza.
O paradoxo está em que nenhum fisico coloca me duvida que esse processo pode
ser feito, mas ao mesmo tempo duvidam que isso viole o PI.
A verdade é que não viola o PI. Vc estaria medindo o momento e a posição
simultaneamente , mas em duas funções de onda diferentes. E o PI é válido
quando a medição é feita sobre a mesma função de onda.
Portanto desse ponto de vista o EPR foi um fracasso. Ele não refutou o PI.

Mas outras experiencias baseadas nessa proposta trouxeram um novo conceito.
Se eu sempre usar uma propriedade que é simétrica da outra e medir uma
delas, a outra muda ?
É preciso analizar muito bem o que se entende por "medir " e "mudar"
Uma coisa só muda quando já se sabe o que é.
O problema é que nestas experiências usam-se processos Electromagnéticos;
luz.
O mesmo feixe de luz é dividido e cada ramo é polarizado de forma simétrica
e enviado a um detector. Quando o detector A detecta a polarização X o B
detecta -X , o simétrico.
Se A detecta -X , B detecta X.

A função de onda do detector é
a = sqrt(0.5)

|A> = a | X> + a | -X>

|B> = a | X> + a | -X>

O valor tem a seguinte regra O | A > lê -se Valor observado em A

O|A> = - O|B>

Como um depende do outro, diz-se que ha um entrelaçamento das funções de
onda.
Mas repare que esse entraleçamento, essa relação de valores, só existe
quando ha observação do valor.

O que significa isto ?
Cada detector pode detectar 1 de 2 valores. E quando um detecta um, o outro
, inevitávelmente detecta o outro.
Agora imaginemos que não ha detector em B. Seria possivel dizer qual o valor
da grandeza onde B deveria estar ? Classicamente sim, pq se sabemos um,
matemáticamente sabemos o outro e _inferimos o valor que não observamos_
Quanticamente não, pq o formalismo da MQ não permite que falemos e valores
que não medimos, ela não nos permite inferir o valor que seria observado.
(não é possivel saber o valor do dado sem olhar o dado, não vale apostar num
numero qualquer)
Mas entenda que isso é apenas um impedimento formal, ninguem duvida do valor
que está em B. Sabemos que é o simétrico do de A.

Agora, o que eles fazem é medir A e dizer que função de onda de A colapsa, e
que _instantaneamente_ a função de onda de B colapsa tb para o outro valor.
E portanto, isso, segundo eles, seria interacção à distancia a uma
velocidade maior que a da luz. O que segundo eles (não EPR , mas os fisicos
modernos que usam essas ideias) não seria possivel.
Bom, a velocidade de que eles falam é a velocidade de vc estar olhando um
monitor que lhe diz que o valor medido em A é -X e vc _saber_ que em B
será -X. Será que houve realmente alguca coisa a viajar aqui ?
Não me parece.
Nem a fisica quantica nem a classica dizem que ha transferencia de
informação instantanea, isso e apenas resultado de uma INTREPRETAÇÃO e do
uso absuviso de uma linguagem tecnica: "colaspo de onda"

Resumindo e concluindo: não ha nada para discutir sme ser nomenclatura.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 23:23

Sérgio Taborda,

[ Sérgio Taborda]
O que causa estranheza é que alguem que diz não compreender o âmago da MQ
pretende discutir a experiencia EPR do ponto de vista desse âmago. Não é
isso um contrasenso ?
A meu ver é.

[Emilaino]
Orás Taborda, deixa de pegar no meu pé :-)
Apesar de não saber muito da física, posso acompanhar um raciocínio lógico
como o enunciado no site:
http://geocities.yahoo.com.br/paradoxosdafisica/epr.htm
Um leigo no assunto, sabendo o básico de alguns termos técnicos lá
inseridos, acompanha a lógica (se é que podesse caracterizar esse
esperimento como lógico) da problemática.

quanto a questão de "prever a probalidade", acredito que cabe aqui uma
definição de dicionário:

> Probabilidade:
[Do lat. probabilitate.]
S. f.
1. Qualidade de provável.
2. Motivo ou indício que deixa presumir a verdade ou a possibilidade dum
fato; verossimilhança.
3. Mat. Número positivo e menor que a unidade, que se associa a um evento
aleatório, e que se mede pela freqüência relativa da sua ocorrência numa
longa sucessão de eventos.

> Prever
[Do lat. probabilitate.]
S. f.
1. Qualidade de provável.
2. Motivo ou indício que deixa presumir a verdade ou a possibilidade dum
fato; verossimilhança.
3. Mat. Número positivo e menor que a unidade, que se associa a um evento
aleatório, e que se mede pela freqüência relativa da sua ocorrência numa
longa sucessão de eventos.

prever vem do provável... que está relacionado com a definição de
probabilidade.

Veja que a origem das duas palavras surge de uma em comum "probabilitate".
Talvez eu tenha usado indevidamente as palavras... mas entendestes o que
quis falar na frase.

Percebi uma certa tendencia do Sr. (não sei sua idade mas tenho cereteza que
és mais velho que eu) em ser pertinaz em algumas situações. Se não tivesse
visto a mensagem do Alberto Mesquita para o Homero sobre vc, já teria-lhe
injuriado.

Na certeza de mantermos o nível alto da discussão, fico por aqui.

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/11/2003 23:48


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"

> Não obstante ele [eu] quer cair de sola como que a
> ridicularizar o trabalho dos chineses, pois vai contra suas idéias
> preconcebidas.

Eu não quero ridicularizar o trabalho deles. Eu até vejo utilização dessa
tecnologia.
A questão não é o trabalho, mas a intrepretação desse trabalho.
Eles dizem que a ha uma violação objectiva da 2º Lei da termodinamica.
É isso que está em dicussão: se viola ou não, e não o trabalho deles.

Portanto depois de ler o seu texto concluo que a:

Fonte Fria = ambiente
Transferencia = Pode ser intrepretado como trabalho que entra no sistema ou
como calor que entre no sistema. Ok, a gente vê isso depois .
Mas...

> Vamos então
> efetuar esse último procedimento: vamos aquecer, através desse processo,
uma
> fonte superquente. Com isso fechamos o ciclo, pois os elétrons, à medida
em
> que transformamos a energia potencial das placas em outro tipo de energia
> (no caso aquecimento da fonte superquente), acabam retornando à sua
posição
> primitiva.

Qual seria essa fonte- (super)quente ?
Não encontrei no texto o nome dessa fonte.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 00:10

Sérgio Taborda,

mais um capítulo da novela...

[Sérgio Taborda]
Resumindo e concluindo: não ha nada para discutir sme ser nomenclatura.

[Emiliano]
Acho que há sim alguns detalhes que devemos discutir para tentar clarear
essa experiência um tanto complicada. Diria que sua explanação resumindo a
experiência foi muito válida para mim mas, talvez eu gostaria de fazer
algumas parguntas ao Sr.

"Onde entra a localidade nesta esperiência? O que seria afinal o "não local"
? Como diz o texto no site:
http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm "ou seja,
permitir que os valores atribuídos às grandezas possam ser alterados
instantaneamente por ações remotas"

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria,campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 00:36


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

> [gemaba]
> O que o espaço contém ?
>
> [Taborda]
> Ele contém matéria, isso já foi dito. E o que mais ?
> Ele contém campos, particulas, arranjos dessas particulas e sistemas (
> formações complexas de campos e particulas que interagem).
> Ele contém algo mais que não está nesta lista ?
> Provávelmente sim.
> O quê ?
> Ainda não sabemos concerteza.
> Especule.
> Não poderia agora.
>
> [gemaba1]
> Tudo que você disse que não é matéria deriva da matéria?

Não sei. Em principio não. Mas poderia ser.

> [gemaba]
> O que é um "essencial" ?
>
> [Taborda]
> É a mesma coisas que um axioma.
>
> [Gemaba1]
> Um ponto é um axioma e não é físico, ele é abstrato.Um essencial
> não pode não ter respaldo físico.

Isso cria um problema, pois conceitos asbtractos podem ter respaldo fisico.
Por exemplo, Energia é um conceito abstracto com respaldo fisico.

> [Taborda]
> Essencial é também aquilo até onde podemos rastrear todas as outras
> coisas. É uma origem.
>
> [gemaba1]
> Ops, origem? Proposnho não precisarmos de origem nenhuma,

Origem no sentido que podemos derivar todos os outros conceitos a partir
desse.

> [gemaba]
> Como fazemos esse trabalho ?
>
> [Taborda]
> Com regras e ferramentas.
>
> [Gemaba1]
> Ops, regras? Leis? Huuummmm?

Regras tais como o principio da parcimónica, terceiro excluido, esse tipo de
regras.

> [Taborda]
> Ciência é um conjunto de regras e ferramentas. A
> principal ferramenta da ciencia é medir. Medir é quantificar o
> resultado directo de Observar, e observar é resultado directo de
> Identificar.
>
> [Gemaba1]
> Mas aí já temos um problema axiomático então. Lógico de conceitos, ou
lógica
> harmônica não tem como fundamento inicial medição e sim arranjo de
> conceitos.

Então temos um problema sim.
Você pode juntar os essenciais que quiser. Se não houver pelo menos um que
seja mensurável, esse conjunto não traduz a fisica.


> [Taborda]
> A ciencia quantifica o que identifica.
> Mas ela pode viver sempre assim, medindo tudo o que identifica ?
>
> [gemaba1]
> Você vai depressa demais, não?

Não. Eu quero deixar claro que a fisica precisa de medições.
Se essa regra não se encaixa na sua visão , na sua logica ,vc tem duas
hipoteses:
Ou arranja forma de a encaixar ou vc desiste de tentar mapear a fisica com a
sua logica.
"Linguagem" não é suficiente para a fisica. Eu sei que +e dificil de
entender isso, mas é assim. É por isso que matemática e fisica são coisas
diferentes. Matemática é uma linguagem, fisica não é.


> [gemaba]
> Podemos fazer física sem medir ?
>
> [Taborda]
> Não, não podemos. É uma das regras sem a qual não é possivel. É como
> tirar as pilhas do rádio, ele não funcionará sem elas.
> Mas pilhas podem ser subtituidas por outras coisas que fornecem poder
> de funcionar. A medição não pode ser substituida por algo ?
> Não. Ela é única na sua espécie. Só ela pode fornecer o poder
> necessário para que a fisica, ou qualquer ciencia natural, funcione.
>
> [gemaba1]
> Mas já falamos de afastamento, não? Repare que não falamos de
> medição, falamos que a matéria pára se estabelecer como matéria
> tem que estabelecer um espaço/vácuo pára que isso ocorra, e
> uma matéria tem que se separar no espaço/vácuo para se constitiur.
> Estamos em essenciais, pois não?

Certo. Mas algures nesse processo vc tem que incluir a medição. É ela que
permite o respaldo fisico.

> Matéria, o que ela produz, vácuo/espaço
> e coisas que nem sabemos e um outro essencial que é o acontecer
> da matéria, que seja, sua constante separação, seu movimento.
> Eu posso dizer que esse discurso é físico?

Não. Isso é mera especulação.

Não medimos nada ainda,
> ou já? E se fosse medir queria chamar os químicos e flar de outro
> essencial, que seja, essencialdiade, não medimos nada ainda, mas
> podemos fazê-lo.

Então façamo-lo.

> [gemaba]
> Saber que existe e ter medido é a mesma coisa ?
>
> [Taborda]
> Sim ,
>
> [gemaab1]
> Não.
>
> [Taborda]
> é a mesma coisa.
>
> [gemaba1]
> Não é a mesma coisa. Insisto, você está preso a identidade
> e eu a arranjo lógico de conceitos primitivos, minha prisão
> se chama arranjo lógico de conceitos e a identidade não
> faz parte da corrente.

Não vejo como sair desse impasse. Lamento.

> [Taborda]
> Se eu meço é pq a coisa existe, e se ela existe é pq a posso medir.
>
> [gemaba1]
> Se você e eu existimos é porque estamos separados um do outro.

Irmãos siameses estão separados ? Sim ou não ?
Se sim, isso é um contrasenso. Se não, eles são a mesma coisa ? Sim, ou não?
Se sim, isso não faz sentido. Se não, eu tenho razão.
O conceito de separação é relativo. Coisas separadas podem ser iguais, e
coisas não separadas podem ser diferentes.


> [gemaba]
> Onde então entra o conceito de Medir?
>
> [tabroda]
> Medir é uma comparação entre valores do mesmo tipo que possam ser
> expressos em números.
>
> [gemaab1]
> Números, repare que você acelera demais !!! Desculpe, acho que
> você não está entendendo muito bem o que proponho.

Provavelmente não. Não compreendo como vc quer fazer fisica sem medições.

> [taborda]
> A física actua encontrando valores do tipo numérico para todas as
> propriedades dos conceitos. Ou, tantas quantas possiveis, pelo menos.
>
> [gemaab1]
> Ok, mas ela não é escrava disso, ou é? Ihhhhh!!!!

É !! Porque vc não aceita que é? Qual é o problema em ser ?

> [taborda]
> Mas esses numeros, embora numeros todos eles ( e portanto comparáveis
> entre si pois têm valores do mesmo tipo), têm algo que impede que sejam
> comparados ad doc, mantendo a aquela regra lá atrás. Por exemplo, a cor
pode
> ter
> o numero, a acidez outro numero, mas eles continuam não sendo
> comparáveis.
>
> [gemaba1]
> Posso lhe dar um exemplo interesante que me lembra a célebre
> existe mais coisas entre o céu e a terra... Existe uma frequência
> para as notas musicais, certo? Um dó dito básico parece
> que estabele uma frequência de 400 HZ.

(Acho que é um Lá. Não?)

Mas essa
> frequência pode ser emitida por diversas matérias,
> isso lhes estabele uma coisa que a física ainda não
> conhece, uma forma expressiva daquela matéria
> em relação aquela frequência, voltamos a química.(he! he! he!)

Isso é misticismo.
Várias coisas asseguram a mesma frequencia pq a frequencia não depende da
matéria, do tipo de matéria ou do estado da matéria, mas do seu movimento. E
como movimento ñ é uma propriedade da matéria, frequencia, tb não é.


> [taborda]
> Essas coisas que os numeros têm que os impede de ser comparáveis é
> chamado de Dimensão. Apenas numeros com dimensões iguais podem ser
> comparados.
>
> [gemaba1]
> Não entendi. Dá pra clarear?

1 metro e 2 quilos são dois numeros de dimensões diferentes.

Eu posso dizer que 2>1 , mas não que 2 quilogramas > 1 metro pq têm
dimensões dieferentes.

A maçã A tem cor = 1 unidade de cor.
A maçã B tem acidez = 2 unidades de acidez.
Eu poderia comparar 2 com 1, 2 >1, mas não posso fazer isso se a dimensão
desses numeros for diferente, o que é o caso.
É o classico :não de podem somar laranjas com bananas.

> [taborda]
> Um conceito qualquer, que tenha propriedades que podem ser traduzidas
> apenas em valores (ou seja, em outros conceitos com apenas uma única
> propriedade), podem , em pricnipio, ser transformados em coinceitos
fisicos.
>
> [gemaba1]
> Não entendi, se puder clarear melhor o que quer dizer?

Para que uma propriedade qq de um conceito qq possa ser usada em fisica ela
primeiro tem que ser tradutivel num numero. Mas que isso seja assim não é
suficiente.
Por exemplo o custo é tradutivel num numero, mas não é por isso que dinheiro
é um conceito fisico.
Contudo, se o conceito não poder ser tradutivel em um numero, dificilmente
faz parte da fisica.

> [gemaba]
> então existem conceitos e conceitos físicos ?
>
> [taborda]
> Sim. Para que a fisica possa contruir algum tipo de entendimento, ela
> tem que restringir os conceitos ao nivel em que ela pode lidar com eles. É
> um processo natural, afinal.
>
> [gemaba1]
> Mas os conceitos não são do Universo?

Não.
Conceitos são da nossa cabeça. Nós os inventamos.

> [gemaba]
> Então "essenciais" são conceitos , ou conceitos fisicos ?
>
> [Tabroda]
> são apenas conceitos. Alguns podem até ser conceitos fisicos, mas em
> geral não podemos afirmar isso.
>
> [gemaba1]
> Você diria então que o espaço/vácuo não é um conceito físico
> porque não pode medí-lo, huummm, ficou meio estranho isso.(he! he! he!)

É exactamente isso. Contudo é um essencial necessário à fisica.
Por isso eu disse que os essenciais não têm que ser conceitos fisicos.
Mas em alguma parte eles tem que se relacionar com conceitos fisicos.


> [gemba1]
> Não sintonizamos muito e sinto você um tanto confuso em relação
> a tudo, certo? Eu diria que você fez uma bela salada silógica de
> conceitos.(he! he! he!) Mas até gosto de saladas russas !!!

VocÊ tem razão. Vc ainda não me explicou os seus conceitos de logica
harmonica
Vc quer que eu lhe dê uma receita mas não me diz em que linguagem a quer.
Eu lha dou nas que conheço e vc apenas diz que não entende sem me dizer como
entenderia.

> [taborda]
> Este é um processo iterativo que acabará encontrando uma solução ao
> nosso problema. Mas demora muito.
> Demora muito, mas é o unico que não têm limitações.
>
> [gemaba1]
> Senti uma angústia?

Todos os fisicos sentem, todos os cientistas em geral a sentem.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 00:41

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, November 29, 2003 9:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Uma questão a partir da explicação, ao transferir energia para a fonte
> super quente, aparentemente uma impossibilidade, como isso é quantificado?

Perfeito. Relendo a msg percebi, a bem da didática, que ficaram faltando
alguns remendos. Eu citei uma diferença infinitesimal de temperatura e uma
transferência de energia até um potencial de equilíbrio e não quantifiquei
esta última, que poderá ser pensada como infinitesimal, em meio à outra
consideração. Veja bem, eu optei por um potencial de equilíbrio apenas para
poder estabelecer uma das etapas de um hipotético ciclo. Nesta etapa as
placas trocariam elétrons (de A para B) até o estabelecimento deste
potencial, que seria máximo para a condição experimental. O que significaria
isso? Significaria que a partir desse ponto os elétrons pertencentes à placa
A, que estaria carregada positivamente, não conseguiriam mais se libertar da
placa com a energia fornecida pela fonte de luz considerada. Ou seja, esta
energia seria insuficiente para favorecer novos escapes, pois a placa os
atrairia de volta (e, obviamente, a placa B os repeliria). Qual seria este
potencial? Ou, em termos mais práticos: Quantos elétrons seriam emitidos da
placa A para a placa B até que isto ocorresse? Seria uma quantidade
infinitesimal? Não, a quantidade seria provavelmente não infinitesimal, via
de regra passível de mensuração e em quantidade que estaria na dependência
de alguns fatores, como a natureza das placas e a natureza da luz (e
conseqüentemente, da temperatura da fonte considerada). Sem dúvida, os
autores escolheram a placa e a temperatura ambiental mais favorável ao
sucesso do experimento, pois isso seria relevante mesmo sem terem adotado a
complicação que introduzi para tornar o processo mais compreensivo.

Essa quantidade de elétrons transportados em cada etapa do processo sugerido
teria então um valor finito. Uma vez fechado o ciclo (com o retorno das
placas a sua condição primitiva) o processo poderia ser reproduzido quantas
vezes quiséssemos, sempre num suceder cíclico de etapas. Independentemente
disso, a diferença entre a temperatura da fonte e do equipamento nunca
deixaria de ser no máximo algo da ordem de infinitésimos. Mas veja que essa
ordem infinitesimal não é obrigatória, a não ser se quisermos especular
sobre a reversibilidade do processo, coisa que como afirmei anteriormente
seria discutível.

Na prática não existe essa preocupação com etapas do ciclo e, com efeito, a
experiência é feita continuamente e não por etapas. A medida que o potencial
vai sendo gerado, concomitantemente ele vai sendo utilizado, seja para
produzir calor (digamos, introduzindo-se uma resistência a fechar o circuito
entre as placas), seja para produzir trabalho (introduzindo-se um motor
entre as placas). Em outras palavras, as etapas que eu descrevi podem ser
pensadas como tendo duração infinitesimal. Como não existe o que chamei de
fonte quente, ou seja, é o próprio ambiente onde está o equipamento quem
fornece a radiação térmica, não há também aquela diferença infinitesimal de
temperaturas. Quando muito poderá haver algo do tipo de uma corrente de
convecção, mas até isso seria algo bastante complexo, pois sequer saberíamos
qual molécula, dentre aquelas que situam-se no ambiente, teria emitido a luz
que foi captada por um determinado elétron.

> Seria possível manter o processo indefinidamente, de forma a criar
> "energia"?

Não. Na realidade, em nenhum momento está sendo criada energia. O que está
havendo é transformação de uma forma de energia em outra de uma maneira que,
a ser verdadeira a interpretação proposta, iria contra a segunda lei da
termodinâmica (calor sendo transferido de uma fonte fria para uma fonte
quente, ou trabalho sendo gerado num sistema cíclico às custas de apenas uma
fonte térmica). Caso houvesse criação de energia o princípio da
termodinâmica violado teria sido outro, qual seja, o primeiro princípio.
Enfim, não acho impossível que, caso seja confirmada a violação do segundo
princípio, alguma modificação no primeiro princípio venha a surgir, caso
queiramos conservar a idéia de conservação de energia e/ou de
irreversibilidade dos fenômenos naturais. É exatamente nessa linha que,
dentre outras, venho trabalhando há cerca de 20 anos (1983), pois já
suspeitei, creio que em 1975, sobre a possibilidade desta violação. Na época
eu cursava a disciplina de "Termodinâmica para Biólogos" na pós-graduação de
Fisiologia da Faculdade de Medicina da USP.

> Essa parte ainda me deixou um tanto confuso. Pensei em um sistema
> fechado, que gasta exatamente o que gera, ainda que produza trabalho no
> fluxo de transformação, não a produção de energia "extra".

Mas é isso mesmo. Não há produção de energia a partir do nada. Simplesmente
uma aparente violação da degradação de energia (como se o calor fosse uma
energia tão boa quanto qualquer outra, no sentido de eficiência para
realizar trabalho), ou do aumento de entropia pelos fenômenos naturais.

> E seria possível, a partir da repetição do experimento, descobrir um
> engano no mesmo, ou até uma falha de projeto no sistema? Me parece que
> este experimento lida com variáveis infinitesimais demais, a ponto de ser
> possivel confundir ou misturar resultados.

Sempre é possível ter ocorrido um engano num experimento, mas não creio que
este seja o caso. Como já disse em outra mensagem, quando citei um
pensamento de Einstein, creio que os chineses simplesmente constataram o
óbvio. Ou seja, conseguiram pensar numa experiência a traduzir em palavras
aquilo que poderia ter sido descoberto, pela razão, há mais de 100 anos,
simplesmente interpretando-se devidamente outras experiências. A meu ver, o
grande mérito dos autores não está na execução experimental, mas na
"bolação" da experiência. Eu não gosto de dizer isso, pois pode parecer algo
dogmático, mas não tenho dúvidas de que o resultado experimental não
poderia ter sido outro. Durma-se com um barulho desses! :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 01:15


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> [Emilaino]
> Orás Taborda, deixa de pegar no meu pé :-)

Agora vc sabe como eu me sinto todo o tempo.

> Apesar de não saber muito da física, posso acompanhar um raciocínio lógico
> como o enunciado no site:
> http://geocities.yahoo.com.br/paradoxosdafisica/epr.htm
> Um leigo no assunto, sabendo o básico de alguns termos técnicos lá
> inseridos, acompanha a lógica (se é que podesse caracterizar esse
> esperimento como lógico) da problemática.

O problema é:
Esse texto é fisicamente correcto ?
Esse texto traduz correctamente o problema ?

Este texto contém o seguinte erro:
"Para se entender a experiência EPR não é necessário saber-se o que é,
realmente, polarização - o que a polarização realmente é constitui um
mistério, também, para os físicos "
É falso que "polarização" seja um mistério.

A expressão "fase emabaralhadas" corresponde com o conceito de
entrelaçamento. A palavra que deve ser usada é Entrelaçado e não
Embaralhado. Com isso em mente:

Cito:
"Os pares de fótons EPR são lançados em uma condição especial: eles deixam a
fonte de luz num estado particular de embaralhamento de fases denominado
"estado de polarização paralela". Por estarem as fases embaralhadas, a fase
de cada fóton depende do que está fazendo o outro fóton. Consequentemente,
nenhum desses fótons está representado por uma forma ondulatória definida;
donde (de acordo com a teoria quântica) nenhum desses fótons possui uma
polarização definida."

Isto está uma grande confusão.
A luz está polarizada. A polatização é o angulo que o campo
electro-magnético tem com a vertical ao movimento da luz. Não é nenhum
mistério. Esse angulo chama-se fase de polarização.
A fase de um fotão estar entrelaçada significa que ha uma correspondencia
entre os valores delas de forma que sabendo um, sabe-se o outro.

O texto segue dizendo
"Uma diferença entre gêmeos humanos e um par de fótons no estado geminado
consiste em que, antes da concepção, os gêmeos humanos não existem, enquanto
que, antes da medição os fótons já existiam. "
E citando Eintein. O Problema é que esta frase e o texto de Eisntein não
dizem a mesma coisas.

Depois o espirto de Bohr diz:
"BOHR: Para outros ângulos do bastão Verde, diferentes de zero e de noventa
graus, a teoria quântica não fornece resultados certos, mas somente a
probabilidade de ser marcado um ponto. Por exemplo, se o jogador Verde
segurasse o seu bastão a 45 graus, as suas chances de marcar um ponto seriam
de 50%."

Não sei onde o autor da pagina foi buscar isto.
Se a função de onda é

|fotão> = a | 90º> + a | 0º>

a MQ diz que qq outro angulo não é possivel, e que o jogador ao colocar o
bastão noutro angulo concerteza falhará (é como apostar no numero 7 e lançar
um dado de 6 caras numeradas de 1 a 6. Simplesmente impossivel que saia 7)

O autor do texto, ao cometer esta gafe prolonga a conversa mais do que
necessário obrigando o espirito de Bohr a contradizer-se (era de esperar
depois de ter dito algo errado)
"Mesmo nesses ângulos especiais, para os quais a teoria quântica fornece
determinados resultados, não estou inteiramente convencido de que esses
resultados representam um atributo definido pertencente somente ao fóton.
Acredito que todos os atributos são criações conjuntas do fóton e do
instrumento de medida, e não pertencem a um ou ao outro."

Todo o texto cai num erro grasso em ciencia, a subjectivação dos objectos.
Objectos não falam, não pensam e não decidem. Se assim fosse não haviam leis
da fisica.

Acho que o texto acaba por não explicar o pradoxo embora deixe mais ou menos
clara a posição de cada um dos cientistas. E a conclusão, se vc passar algum
tempo pensando nisso é que ambos têm razão. Einstein te razão quando diz que
o valor está pre-determinado. Bohr tem razão que so saberemos qual é o valor
quando o medirmos.


Sérgio Taborda


> quanto a questão de "prever a probalidade", acredito que cabe aqui uma
> definição de dicionário:
>
> > Probabilidade:
> [Do lat. probabilitate.]
> S. f.
> 1. Qualidade de provável.
> 2. Motivo ou indício que deixa presumir a verdade ou a possibilidade dum
> fato; verossimilhança.
> 3. Mat. Número positivo e menor que a unidade, que se associa a um
evento
> aleatório, e que se mede pela freqüência relativa da sua ocorrência numa
> longa sucessão de eventos.
>
> > Prever
> [Do lat. probabilitate.]
> S. f.
> 1. Qualidade de provável.
> 2. Motivo ou indício que deixa presumir a verdade ou a possibilidade dum
> fato; verossimilhança.
> 3. Mat. Número positivo e menor que a unidade, que se associa a um
evento
> aleatório, e que se mede pela freqüência relativa da sua ocorrência numa
> longa sucessão de eventos.
>
> prever vem do provável... que está relacionado com a definição de
> probabilidade.
>
> Veja que a origem das duas palavras surge de uma em comum "probabilitate".
> Talvez eu tenha usado indevidamente as palavras... mas entendestes o que
> quis falar na frase.
>
> Percebi uma certa tendencia do Sr. (não sei sua idade mas tenho cereteza
que
> és mais velho que eu) em ser pertinaz em algumas situações. Se não tivesse
> visto a mensagem do Alberto Mesquita para o Homero sobre vc, já teria-lhe
> injuriado.
>
> Na certeza de mantermos o nível alto da discussão, fico por aqui.
>
> aquele abraço,
>
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@hotmail.com
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.516 / Virus Database: 313 - Release Date: 1/9/2003
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 01:53


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> [Sérgio Taborda]
> Resumindo e concluindo: não ha nada para discutir sme ser nomenclatura.
>
> [Emiliano]
> Acho que há sim alguns detalhes que devemos discutir para tentar clarear
> essa experiência um tanto complicada. Diria que sua explanação resumindo a
> experiência foi muito válida para mim mas, talvez eu gostaria de fazer
> algumas parguntas ao Sr.
>
> "Onde entra a localidade nesta esperiência? O que seria afinal o "não
local"
> ? Como diz o texto no site:
> http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm "ou seja,
> permitir que os valores atribuídos às grandezas possam ser alterados
> instantaneamente por ações remotas"

O problema está todo nessa frase "alterados instantaneamente por acções
remotas"
Primeiro, convenhamos que algo só pode ser alterado quando ja foi escolhido
antes.

Se os valores são definidos à nascença, então eles não serão nunca
alterados.
(Para serem alterados algo tinha que actuar sobre eles, o que não acontece)
Se os valores ainda são indifinidos como eles podem ser alterados ? Não
foram escolhidos ainda.
Eu preciso saber se vc compreende e aceita estas permissas.

-

Se os valores foram pre-defenidos não ha problema algum. Nada viaja entre A
e B instantaneamente. Não precisa. As coisas são assim "por desenho", o
desenho do sistema força a que os valores sejam correlacionados à priori
independentemente do seu valor. Se o sistema for montado devidamente,
podemos até fazer com que A diga a B o que vai ver. Tal é o poder de
previsão desta situação.

Se os valores não forem pre-definidos, não muda nada. Os valores continuam
correlacionados , A sabe que observando X, B observará -X seja X o valor que
for. O sistema continua funcionando "por desenho" e nada viajará de A para
B.

Decepcionado ?
Ainda não ? :-)

Não ha qq paradoxo se analizarmos desta forma.
Então quando ha paradoxo ?
Quando eu digo a mesma coisa, mas com palavras diferentes:

Quando A detecta o valor X a função de onda de A colapsa para esse valor e
obriga a função de onda de B a colapsar para o valor simétrico. Mas como B
está afastado de A, isso significa(?) que a informação do colapso de A se
propagou até B instantaneamente.

Confuso?
O problema com este conceito de "colapso" é que ele não é um acontecimento
fisico, ou seja, ele não pode ser caracterizado por posição, momento, etc..
sobretudo posição.
Não é porque é um conceito metafisico, como numero ou vector. E e nesta
salada de palavras que se cria um paradoxo, pq aparentemente existe alguma
informação viajando, quando na realidade não ha. A Função de onda não
pertence ao espaço do laboratorio, ela não está no laboratório. Não é o
mesmo que uma onda de água que existe na água do tanque no laboratorio.
A função de onda apenas existe num espaço abstracto que não tem
correspondencia directa com o nosso. Lembre-se , a função de onda não diz o
valor que vai aparecer, é uma operação sobre a função de onda que vai
extrair essa informação.

Eu sei que este conceito é dificil de captar. Mas é muito importante se quer
entender alguma coisa de quantica.
-

Bell encontrou uma forma de saber se existem ou não teorias de variáveis
ocultas, ou seja, ele encontrou uma inequação que sendo validada iria
concluir que variaveis ocultas não são necessárias. Aspect tentou
implementar um sistema que media as variáveis necessárias e concluiu que de
facto não existiam variáveis ocultas. Mas Aspect fez isso passando por cima
dos principios da MQ e portanto o seu trabalho foi invalidado.
Continuamos sem saber o que se passa.

http://math.ucr.edu/home/baez/physics/Quantum/bells_inequality.html

A experiencia de Aspect era importante (se fosse válida) pq fazia algo
estranho.
Enviavam-se as particulas. E depois delas terem sido separadas, o valor de
uma era alterado.
(aqui existia alteração "por desenho")
O que Aspect verificou é que ao fazer isso a outra se alterava tb. Isso sim
implicaria em comunicação. Mas tudo isso foi invalidado. Por isso,
comunicação instantanea ainda não foi observada e portanto, não existe até
mais noticias.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Um problema de massas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 01:57

Sérgio:
Já enviei ao meu orientador a sua questão mas agora o problema é: o
endereço para ele lhe escrever? É que na mensagem só dá para quem é
da lista. Vai ter de me enviar por extenso do estilo: ....arroba
net....
De qualquer modo posso perguntar ao meu professor se lhe posso
enviar o endereço electrónico. Depois de eu ter autorização lho
enviarei.
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália"
>
> >O Jorge Valadares é o meu coordenador de tese!!!
> >E eu não sabia disto. Vou ler e se quiserem falar com ele é só
> >dizer. Mas estejam à vontade ele é pessoa impecável e até sabe
> >física.
>
> Excelente, por ele fala de um outro artigo que seria apresentado
mais tarde,
> no site não consegui saber qual seria.. Eu gostaria de ler esse
outro
> artigo.
> Embora a derivação seja simples como o José Victor mostrou, eu me
referia ao
> conceito de massa não se um so mais sim dois. É que massa
longitudinal e
> massa transversal parecem implicar uma conceito não intensivo, mas
> vectorial. Esses conceitos de massa não estranhamente compativeis
com o
> conceito volume*densidade. Eu achei estanho nunca ter ouvido fala
disso.
> Outra coisa que achei estranho é que a formula que normalmente é
usada para
> suportar o argumento de que não é possivel acelerar até c é m/ sqrt
(
> 1-(v/c)^2) e segundo o texto deveria ser m/ sqrt( 1-(v/c)^2)^3
> Por outro lado, a minha pesquisa nética iniciou-se porque eu
procurava pelo
> conceito matricial de massa (sensivel a direcções), o que afinal
parece
> existir.
> O que o Jorge Valadares poderia dizer sobre isto ?
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um problema de massas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 02:17


----- Original Message -----
From: "Maria Natália"

>Sérgio:
>Já enviei ao meu orientador a sua questão mas agora o problema é: o
>endereço para ele lhe escrever? É que na mensagem só dá para quem é
>da lista. Vai ter de me enviar por extenso do estilo: ....arroba
>net....

O endereço é sergiotaborda arroba netcabo.pt , pq embora eu esteja no brasil
uso esse email para coisas não-spam :-)
Obrigado

ST


SUBJECT: Re: Rato da Natália
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 03:34

Obrigada.
Já sei de onde o ratito vem vem. Ele entra pelo buraco na porta por
onde passa o tubo de descarga da máquina de lavar roupa. Logo vou
vedar buraco e por a armadilha. Quanto a rata...Pois se ele é uma
ela ainda vou ter para ali rataria em barda.
inté desratizadores
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
> São diversas as possibilidades:
> a) uma ratoeira, prosaica opção;
> b) um veneno para ratos, solução drástica e eficiente;
> c) uma ratinha charmosa com quem ele poderia cair de amores e
fugir para uma
> ilha da Polinésia num navio grego;
> d) contratar um flautista;
> e) colocar cartazes avisando que que existem faméligos felinos à
espreita;
> f) compre numa loja um outro gato de maus bofes e instintos
raticidas e que
> pode levar o nome de Saddan.
> g) existe tambem uma tecnologia típicamente brasileira, para
colocar veneno
> no buraco do gato mas é um pouco complicada pois é preciso
primeiro segurar
> o rato e depois colocar o veneno, o que não é muito higiênico...
>
> Espero ter ajudado. E diga às suas miudas que estou querendo
mudar pra
> Portugal - afinal foram meus avoengos que ajudaram no fabrico da
cordoalha
> para as intrépidas náus que levaram além-mar a honra e a coragem
lusitana...
> sou marinheiro e mergulhador.
>
> Um abraço,
> silvio.
>
> "Maria Natália"desesperada, pede socorro:
>
> Ai nada de confusões, MENINOS!
> Juizo!!!!!!!!!!!!!
> O assunto que me trás ao Leo e aos demais deuses de ciência e não
> esotéricos é a existência de um rato pequenino em minha casa e que
> entrou a partir do quintal.Tenho um gato e que não é o dito e
> badalado nesta lista mas tb é muito importante para mim e não posso
> por ratoeiras..É o meu Max Planck, siamês.
> Como me ver livre deste rato?
> E por isso tenho andado um pouco fora da lista. Atrás do rato,
mesmo
> RATO
> Um abraço
> Maria Natália



SUBJECT: Re: Rato da Natália
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 03:36

Este não vem da quântica: é da realística. E eu pensava que me ias
aconselhar estricnina...
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
>
> Talvez o rato da Natália seja um rato quântico. Que tal evocarmos
o gato de Schrödinger? :-)
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemello.e@b...
> www.chemello.kit.net
> ----- Original Message -----
> From: silvio cordeiro
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Cc: Conversa de Botequim
> Sent: Saturday, November 29, 2003 2:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Rato da Natália
>
>
> Natália:
> São diversas as possibilidades:
> a) uma ratoeira, prosaica opção;
> b) um veneno para ratos, solução drástica e eficiente;
> c) uma ratinha charmosa com quem ele poderia cair de amores e
fugir para uma
> ilha da Polinésia num navio grego;
> d) contratar um flautista;
> e) colocar cartazes avisando que que existem faméligos felinos à
espreita;
> f) compre numa loja um outro gato de maus bofes e instintos
raticidas e que
> pode levar o nome de Saddan.
> g) existe tambem uma tecnologia típicamente brasileira, para
colocar veneno
> no buraco do gato mas é um pouco complicada pois é preciso
primeiro segurar
> o rato e depois colocar o veneno, o que não é muito higiênico...
>
> Espero ter ajudado. E diga às suas miudas que estou querendo
mudar pra
> Portugal - afinal foram meus avoengos que ajudaram no fabrico da
cordoalha
> para as intrépidas náus que levaram além-mar a honra e a coragem
lusitana...
> sou marinheiro e mergulhador.
>
> Um abraço,
> silvio.
>
> "Maria Natália"desesperada, pede socorro:
>
> Ai nada de confusões, MENINOS!
> Juizo!!!!!!!!!!!!!
> O assunto que me trás ao Leo e aos demais deuses de ciência e não
> esotéricos é a existência de um rato pequenino em minha casa e
que
> entrou a partir do quintal.Tenho um gato e que não é o dito e
> badalado nesta lista mas tb é muito importante para mim e não
posso
> por ratoeiras..É o meu Max Planck, siamês.
> Como me ver livre deste rato?
> E por isso tenho andado um pouco fora da lista. Atrás do rato,
mesmo
> RATO
> Um abraço
> Maria Natália
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> ---
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> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.516 / Virus Database: 313 - Release Date: 1/9/2003
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 03:41

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, November 29, 2003 10:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> [Alberto Mesquita]
> > A localidade somente entra em jogo quando
> > queremos aceitar metade da verdade de Einstein com metade da verdade de
> > Bohr, o que a meu ver seria um terceiro posicionamento que surgiu anos
> > mais tarde e colaborou para que muitos quânticos viessem a deturpar a
> > maneira de pensar de Einstein

[Emiliano]
> Desculpe Alberto mas essa questão da "localidade" não ficou muito clara
> para mim. O Sr. poderia esmiuçar essa questão para que possamos discutir
> isso realmente? Acredito
> que sem levar em consideração a localidade não terei subsídios para ir
> mais adiante no assunto.

Bem, quero crer o que eu disse acima deve estar dando um sentido ambíguo.
Einstein acreditava na existência das propriedades (posição e momento no
caso) antes destas serem medidas. Conseqüentemente, a determinação de uma
dessas propriedades na partícula A, por ex. a posição, seria suficiente para
que se conhecesse o valor desta mesma propriedade na partícula B e, em
decorrência, seria possível medir o valor da propriedade conjugada na
partícula B, neste caso o momento, e isso seria então suficiente para que se
conhecesse o valor desta mesma propriedade na partícula A. Isto, sem dúvida
alguma, "espinafrava" o princípio da incerteza e, por tabela, quase toda a
mecânica quântica conhecida. A crença de Einstein nesta verdade
chegou a ser chamada posteriormente "argumento da localidade", não por
Einstein, pois ele nem pensou nisso como um argumento. Para Einstein esta
seria uma verdade incontestável. E porque foi chamado "argumento da
localidade"? Porque os que assim interpretaram o pensamento de Einstein
julgaram que a ser este verdadeiro, isto seria equivalente a assumir que a
medida de uma das propriedades em A não afetaria instantaneamente o valor da
propriedade em B, pois esta propriedade, segundo Einstein, já existia. O
valor da propriedade em B seria local, e não influenciável pela medida
efetuada em A.

Mas como eu disse, criou-se uma terceira verdade, intermediária entre a de
Einstein e a de Bohr. Com isso, o argumento da localidade, que era acima de
tudo um argumento clássico, transformou-se em outra coisa, com feições
quânticas e de forma tal até mesmo a se opor às idéias de Einstein. Ou seja,
além da idéia de Einstein, que a esse respeito não foge dos cânones
clássicos (alguns físicos chegam até mesmo a considerar a relatividade de
Einstein como uma teoria clássica, o que a meu ver seria um absurdo total -
Sérgio, por falor, não leia este entreparenteses pois quero crer que já
gastamos vários MB discutindo isso sem chegarmos a um acordo), passou-se a
privilegiar um novo tipo de localidade, além da não-localidade, e esta sim
(a não-localidade) seria algo que poderia ser pensado como a se opor à
relatividade de Einstein (certamente já devem ter encontrado algum antídoto
ad hoc a superproteger a relatividade). Esse novo tipo de localidade
aceitava as idéias quânticas principais, mas introduzia uma ou outra
hipótese ad hoc, afim de salvaguardar a não propagação instantânea de
informações, pois esta última iria contra a teoria da relatividade de
Einstein. Mas é bom que se diga que Einstein em momento algum deu a entender
que aceitava este remendo que estavam tentando produzir na teoria quântica
afim de salvar a relatividade. Essas teorias são muitas, e eu conheço muito
pouco das mesmas. Sei apenas que David Bohm foi um dos defensores de uma
dessas idéias. Como Einstein conversou bastante com Bohm, alguns acham que
ele teria desempenhado algum papel no desenvolvimento da teoria de Bohm. Eu
tenho a impressão que Einstein não foi nem a favor nem contra as idéias de
Bohm, muito pelo contrário, fechou-se em copas. As hipóteses ad hoc que Bohm
tentou introduzir eram muito "estratosféricas" para o meu gosto. Aquela
idéia de ordem superimplícita, ainda que elegante, não desce redondo nem a
pau. O problema do Universo interligado, que eu quero crer fazer parte das
teorias não-locais, também é muito esquisito, a menos que raciocinemos
classicamente, mas aí não precisaremos da quântica, e a idéia nos meios
acadêmicos não é bem essa. É nesse sentido que afirmei que optar por uma
teoria, dentre as teorias quânticas locais e as teorias quânticas
não-locais, seria o mesmo que optar pelo roto em detrimento do esfarrapado,
ou vice-versa, e que como você bem notou são propositalmente sinônimos. Em
outras palavras, ou eu ficaria com o lixo 1, ou então, como alternativa,
ficaria com o lixo 2. Sinceramente, eu prefiro enviar o lixo para os canais
competentes, conseqüentemente, fico apenas com a física clássica. E ficando
com a física clássica não preciso me incomodar com esse absurdo que seria a
localidade (ou a não-localidade) dos dias atuais.

Eu devo ter dito algumas asneiras, e talvez fosse interessante o comentário
de algum físico quântico a respeito, pois eu realmente não domino esse
assunto sobre todos os aspectos. Mas quero crer que a exceção do Sérgio, que
tem uma visão quântica sui-generis e não aceita por muitos, e dos estudantes
de graduação, os demais físicos quânticos não entrarão nessa discussão nem a
pau, pelo menos enquanto eu estiver aqui na Ciencialist. Não digo que eles
tenham medo de me enfrentar, prefiro achar que eles não querem derrubar meus
argumentos, pois acreditam que isso iria me magoar bastante. Realmente, eles
são muito amigos, ainda que me conheçam pouco. Tirante esses, sobrou apenas
o Takata, que não é físico mas gostava de pegar no meu pé. Acho que ele
enjoou, ou então se cansou de cheirar meu chulé. :-))

> [ Alberto Mesquita]
> > 1) ou aconteceu uma comunicação instantânea entre A e B; 2) ou que
> > o Universo é interligado e a partícula B de alguma forma saberia o valor
> > que iria ser obtido para a partícula A, logo assumiu o valor
> > correlacionado. É aí que entra a distinção entre as chamadas teorias
> > locais ou não-locais, todas a aceitarem de alguma maneira os princípios
> > da física quântica.

[Emiliano]
> 1) Vejamos, agora a título de especulação somente. Na situação 1. Será que
> no experimento não poderíamos
> tentar captar qualquer "sinal oculto" entre os fótons para comprovar ou
> refutar de vez essa história de "comunicação estantânea"?

Bem, a experiência de Aspect foi bolada na pretensão de esclarecer esse
aspecto. Curiosamente os autores esqueceram-se de eliminar um dado a meu ver
crucial: E se a verdade não estiver nem com uma teoria quântica local, nem
com uma teoria quântica não-local, mas sim com uma teoria clássica
genuinamente newtoniana? Isso a experiência de Aspect não responde, e é por
isso que disse que ela serve como critério para escolhermos entre o roto e o
esfarrapado, ou seja, entre o lixo 1 e o lixo 2.

[Emiliano]
> Até eu me convenci que a quântica não está com nada. :-)

Cuidado! Não vai com muita sede ao pote e não vai também muito atrás das
minhas heresias, pois do contrário poderão expulsá-lo da Universidade.
Apesar de você ser estudante de química, eu diria que o Comando de Caça às
Bruxas controla todo o Olimpo Acadêmico, do Polo Norte ao Polo Sul do
hemisfério terrestre, e não é de hoje. Galileu, por exemplo, foi condenado
pela Universidade de Pisa a não receber o diploma (ainda que houvesse
concluído o curso) por ter sido considerado "um desequilibrado malabarista
de números inúteis". E isso aconteceu muito antes de ter sido condenado pela
Inquisição. Ou seja, ele era um predestinado a ser condenado. Felizmente
posso me dar ao luxo de tirar o sarro dos físicos quânticos, pois sou um
maluco amador e a Santa Inquisição já perdeu sua força, sendo substituída
hoje pela Inquisição Acadêmica dos Tempos Modernos. Essa está com seus dias
contados, graças à Internet, mas ainda assim recomendo: Modere-se, por
favor, principalmente se você for de fato, como disse na msg anterior, um
maluco *profissional*. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 05:41

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Saturday, November 29, 2003 10:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> A questão não é o trabalho, mas a intrepretação desse trabalho.
> Eles dizem que a ha uma violação objectiva da 2º Lei da termodinamica.
> É isso que está em dicussão: se viola ou não, e não o trabalho deles.

Pois é. Eu já dei a minha opinião a respeito e você deu a sua. As opiniões
são discordantes. Você não conseguiu me convencer que está com a razão e eu
não consegui convencê-lo que estou com a razão. Existe ainda a possibilidade
de nós dois estarmos errados. No momento não tenho mais argumentos, pois
entramos naquela fase chata da repetição do que já foi dito, e isso como já
percebi de nossos diálogos anteriores, não nos leva a lugar nenhum. Enfim,
expus a minha idéia e você expôs a sua, e os demais que concluam o que
quiserem ou então que se manifestem, como têm feito o Homero e o Emiliano.

> Qual seria essa fonte- (super)quente?
> Não encontrei no texto o nome dessa fonte.

A fonte super quente foi um artifício, supostamente didático, que criei para
explicar o processo ao Homero. Como chamei a primeira fonte (também
supostamente didática, pois essa sequer existe como um objeto visualizável
macroscopicamente) de quente, e a segunda deveria estar numa temperatura
maior do que a primeira, optei por chamá-la de superquente, para não
precisar modificar o texto escrito até então (mesmo porque, e como já disse,
a fonte quente, do ponto de vista prático confunde-se com o meio onde está o
equipamento). A rigor, esta fonte superquente, ou que outro nome você queira
dar a ela (por exemplo, fonte a uma temperatura T2, maior que a temperatura
da outra, que seria a fonte a uma temperatura T1) nem precisaria existir,
pois o que vai ser feito com a energia potencial elétrica tanto poderia ser
a transferência de calor para esta fonte, quanto a elevação de um peso. Nas
duas condições a segunda lei da termodinâmica estaria, a meu ver, sendo
violada. Cada caso privilegiaria um de seus enunciados (que a rigor são
equivalentes).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a clássica?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 06:44

----- Original Message -----
From: "ayoea007"
Sent: Saturday, November 29, 2003 5:46 PM
Subject: [ciencialist] A física quântica não superou inegavelmente a
clássica?

> se existem ainda dúvidas sobre a superioridade da física quântica, por
> que nunca vejo, entre os meus professores e colegas mais adiantados
> em seus conhecimentos, esse tipo de questionamento?

Olá Adriano

Creio que Planck responderia essa pergunta com as seguintes palavras: "Uma
verdade científica nova não é geralmente apresentada de maneira a convencer
os que se opõem a ela... simplesmente a pouco e pouco eles morrem, e nova
geração que se forma familiariza-se com a verdade desde o princípio". O
original desse texto está em "Planck, M. (1948), Wissenschaftliche
Selbistbiographic, Leipzig", e foi traduzido por Thomas Khun e assim
reproduzido em "A função do dogma na investigação científica".

Bem vindo à Ciencialist, um território onde o academicismo ainda não
conseguiu convencer que a função do dogma é fundamental para a investigação
científica, como propalado por Thomas Khun. Bem vindo à Ciencialist, a nossa
Passárgada, onde os acadêmicos podem deixar suas togas de lado e professar
suas heresias sem medo, pois aqui somos todos amigos do Rei. E o Rei aqui
posso ser eu, pode ser você, pode não ser ninguém, e quem quer que ele seja
isso não fará a menor diferença, pois somos todos livre-pensadores,
vacinados e amantes do saber, e isso é o que importa. Verdade? Ora, que se
dane a verdade, o que quero é exercitar o pensamento, e nada melhor que
"duvidar para acreditar", e isso é muito difícil de ser aceito pelos meios
acadêmicos da atualidade, onde aprende-se a "acreditar sem se dar crédito às
duvidas". Bem, essa é a minha opinião e para ser sincero, ainda duvido que
eu esteja certo a esse respeito. Viva a dialética e viva a contradição.

E já que falei em contradição, e a título de descontrair, uma poesia
dialética de minha autoria intitulada "O Argumento da Contradição":

O Argumento da Contradição (19/11/2002)

Se você assume ser
O que julga que não é,
A título de discordar
Muitos irão contestar:
Você diz ser o que não é!

Outros, mais precavidos,
Tenderão a concordar
Que o que diz ser, você é.
Mas nunca irão confessar,
Sob o risco de assumir
Que o que você diz, é o que é.

Essa poesia é parte de um diálogo que aconteceu na lista Noosfera. A msg
original está em http://br.groups.yahoo.com/group/noosfera/message/647

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 10:37


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 1:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] quântica x clássica



>> [Emilaino]
>> Orás Taborda, deixa de pegar no meu pé :-)

>Agora vc sabe como eu me sinto todo o tempo.

DBOHR: Pois deixe eu me adiantar e dizer que seu texto sobre a MQ foi, de
longe, dos mais esclarecedores que já li sobre o assunto. Melhor do que a
discussão teórica em muitos livros, na vertdade.

E sobre o experimento EPR, bem... realmente fica difícil discutir todas as
implicações dele - e do Teorema de Bell, na verdade - se nosso interlocutor
não dispõe do ferramental matemático para acompanhar o raciocínio. Eu digo
isso pq estudo física, e até eu me perco em várias passagens!

Espero que algum dia apareça um divulgador de ciência que tenha o dom de
traduzir todo aquele Matematiquês para a linguagem leiga sem perda de
generalidade. Até lá sou forçado a admitir que sem domínio de matemática,
não pode haver uma discussão crítica de MQ.

Abraços,
Dbohr



SUBJECT: Fwd: novas do Enem
FROM: Telma Bueno <telmahob@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 13:50

divirtam-se
(para nao chorar)

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria,campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 14:08

Olá Taborda !!! Vou de gemaba2., ok.

[gemaba]
O que o espaço contém ?

[Taborda]
Ele contém matéria, isso já foi dito. E o que mais ?
Ele contém campos, particulas, arranjos dessas particulas e sistemas (
formações complexas de campos e particulas que interagem).
Ele contém algo mais que não está nesta lista ?
Provávelmente sim.
O quê ?
Ainda não sabemos concerteza.
Especule.
Não poderia agora.

[gemaba1]
Tudo que você disse que não é matéria deriva da matéria?

[Taborda1]
Não sei. Em principio não. Mas poderia ser.

[gemaba2]
Mas existem factuais que isso ocorra, certo? As estrelas
explodem e de algunha forma parecem nascer, certo?
´Da matária derivam os campos, suas ditas forças, luz,
calor, partículas. Quem sabe isso não se transforme
em espaço/vácuo e possa ser o inverso. Insisto, os
fatos parecem corroborar para relacionar os essenciais
matéria e espaço/vácuo através de conceitos intermediários
como campos, partículas, ondas. Que tal?

[gemaba]
O que é um "essencial" ?

[Taborda]
É a mesma coisas que um axioma.

[Gemaba1]
Um ponto é um axioma e não é físico, ele é abstrato.Um essencial
não pode não ter respaldo físico.

[Taborda1]
Isso cria um problema, pois conceitos asbtractos podem ter respaldo fisico.
Por exemplo, Energia é um conceito abstracto com respaldo fisico.

[gemaba2]
Desculpe, ainda não chegamos em um acordo entre espaço e vácuo.
Você diz que a matéria se aloja no espaço e que a distância entre
a matéria também é espaço. Não sei se espaço é distância ou
se confunde com o próprio vácuo e você parece que não sabe
bem o que é vácuo. Parece que não progrediremos se não assumirmos
algunha postura, ou podemos analisar as divrersas possibilidades?

[Taborda]
Essencial é também aquilo até onde podemos rastrear todas as outras
coisas. É uma origem.

[gemaba1]
Ops, origem? Proposnho não precisarmos de origem nenhuma,

[Taborda1]
Origem no sentido que podemos derivar todos os outros conceitos a partir
desse.

[gemaba1]
O vácuo ou espaço tem viés infinito, logo não temos que depender de início,
dependemos de transformação, de acontecimento, do movimento da matéria.
A matéria se transforma em espaço/vácuo e vice-versa, isso não teve
início, o universo é infinito, pelo menos os fatos corroboram até agora
para isso.

[gemaba]
Como fazemos esse trabalho ?

[Taborda]
Com regras e ferramentas.

[Gemaba1]
Ops, regras? Leis? Huuummmm?

Taborda1]
Regras tais como o principio da parcimónica,

[gemaba2]
Os bons poupadores, pondero que a questão não seria poupar
e sim representar. A física deve representar o que nossos
aparatos cognitivos percebem, que seja, o Universo
que se apresenta para nós. Se queremos procurar representar
issoi devemos procurar entender de forma racfional porque
é a única maneira que praticamos o que chamamos
pensar, ou racionar. Proposnho a você uma descontrução,
que seja, partiremos de um princípio funcional factual, que
seja, existe uma ordem na natureza e usaremos uma ferramenta
para tal que é conceptualizar em termos mínimos e com respaldo
essencial e daí tentaremos progredir na construção e relação
entre esses conceitos. Insisto, peço-lhe tão somente que perceba
a linguagem em si como um intrumento lógico que é e que
praticas de forma inomeada o que quero formalizar como
lógico de relacionar conceitos de forma factual, ou física.

[Taborda1]
terceiro excluido,

[gemaba2]
Terceiro excluido é um péssimo essencial a meu ver e produz
o que chamas de paradoxo, inconsistências, tanto ele como
o primncípio da não contradição. Repare que meu pedido a
ti para analisar a possibilidade da matéria se transformar
em espaço/vácuo questiona uma identidade formalizada.
Isso tem respaldo factual porque a matéria é um constante
transformar e se modificar.

[Taborda1]
esse tipo de regras.

[gemaba2]
Tirando a poupabilidade que pode ser argumentada até agora
a única que percebo é a intrínseca a pergunta, tudo se
relaciona com tudo.

[Taborda]
Ciência é um conjunto de regras e ferramentas. A
principal ferramenta da ciencia é medir. Medir é quantificar o
resultado directo de Observar, e observar é resultado directo de
Identificar.

[Gemaba1]
Mas aí já temos um problema axiomático então. Lógica de conceitos, ou
lógica harmônica não tem como fundamento inicial medição e sim arranjo de
conceitos.

[Taborda1]
Então temos um problema sim.
Você pode juntar os essenciais que quiser. Se não houver pelo menos um que
seja mensurável, esse conjunto não traduz a fisica.

[gemaba2]
Repare que é diferente não depender de medição inicialmente e definir.
Não precisar por ora de medição não quer dizer que não possamos
defini-la proximamente.

[Taborda]
A ciencia quantifica o que identifica.
Mas ela pode viver sempre assim, medindo tudo o que identifica ?

[gemaba1]
Você vai depressa demais, não?

[Taborda1]
Não. Eu quero deixar claro que a fisica precisa de medições.

[gemaba2]
Ora nenhuma eu afirmei que não podemos definir o conceito de
medir, ou a ação de medir a separação da matéria. Simplesmente disse
que não discuti todas as possibilidades acerca dos essencais
que você concordou mais ou menos que tomariamos
como princípio, eu ainda não entendi o significado de espaço
para você, pra mim você oscila em aceitar espaço como Newton
e espaço como vácuo quântico. A pergunta continua, o que é
espaço e qual a sua relação com o que denominas de vácuo?

[Taborda1]
Se essa regra não se encaixa na sua visão , na sua logica ,vc tem duas
hipoteses:

[gemaba2]
A lógica de conceitos que em outras palavras é a própria linguagem
trabalha com exatamente isso, definir e relacionar conceitos de
forma harmônico factual.

[Taborda1]
Ou arranja forma de a encaixar ou vc desiste de tentar mapear a fisica com a
sua logica.

[gemaba2]
Parece que voccê ficou meio bravo? Não entendi?

[Taborda1]
"Linguagem" não é suficiente para a fisica. Eu sei que é dificil de
entender isso, mas é assim. É por isso que matemática e fisica são coisas
diferentes. Matemática é uma linguagem, fisica não é.

[gemaba2]
Você qieora dizer que um conhecer absoluto é certamente impossível?
Eu penso que seja assim também. A física em si pode não ser uma
linguagem, mas a física dos humanos não se processa sem linguagem,
seja qual seja, matématica ou feita de argumentos sentenciais.
Não temos maneira de racionalizar a física do Universo senão
através de linguagem.

[gemaba]
Podemos fazer física sem medir ?

[Taborda]
Não, não podemos. É uma das regras sem a qual não é possivel. É como
tirar as pilhas do rádio, ele não funcionará sem elas.
Mas pilhas podem ser subtituidas por outras coisas que fornecem poder
de funcionar. A medição não pode ser substituida por algo ?
Não. Ela é única na sua espécie. Só ela pode fornecer o poder
necessário para que a fisica, ou qualquer ciencia natural, funcione.

[gemaba1]
Mas já falamos de afastamento, não? Repare que não falamos de
medição, falamos que a matéria para se estabelecer como matéria
tem que estabelecer um espaço/vácuo para que isso ocorra, e
uma matéria tem que se separar no espaço/vácuo para se constitiur.
Estamos em essenciais, pois não?

[Taborda1]
Certo. Mas algures nesse processo vc tem que incluir a medição. É ela que
permite o respaldo fisico.

[gemaba2]
Desculpe, medição é uma abstração humana, pois não? Medir é uma ação
humana e não um essencial físico em si, do universo em si. A matéria
se separa. A medição precisa de conceitos imbutidos que você está
até citando como o do terceiro exluído, da não contradição.
Spu um crítico desses conceitos como essenciais físicos e se
você não se pré dispor a discutir comigo sem esses princípios
que você se apossa deles até sem nomeá-los, realmente,
você não perceberá o que proponho. Insisto, não é a mesma
coisa afirmar que não definiremos o conceito de medir,
só que não percebo que isso seja um essencial importante
por ora, lógico, não estou aqui vendendo verdades a você e
somente aprendendo um pouco mais de física.

[gemaba1]
Matéria, o que ela produz, vácuo/espaço
e coisas que nem sabemos e um outro essencial que é o acontecer
da matéria, que seja, sua constante separação, seu movimento.
Eu posso dizer que esse discurso é físico?

[taborda1]
Não. Isso é mera especulação.

[gemaba2]
A ação de acontecer é mera especulação? A matéria é mera
especulação? O movimento é mera especulação? A especulação
e se um se tranforma no outro e, desculpe, adeus o seu tijolinho,
antes ele era o átomo, agora é uma partícula quantica, mas
quiça isso seja apenas uma querência humana em achar
que para falar que a matéria é ela deva ter algunha identidade
absoluta, quiça isso seja apenas uma mera crença
justificada e não seja conhecimento coisa nehuma,
no sentido absoluto, mas uma mera aprocxição
dos racionalistas, isso é especulação. Mas uma
especulação factual.

[gemaba1]
Não medimos nada ainda,
ou já? E se fosse medir queria chamar os químicos e falar de outro
essencial, que seja, essencialdiade, não medimos nada ainda, mas
podemos fazê-lo.

[Taborda1]
Então façamo-lo.

[gemaba2]
Pra você é muito simples porque você conhece muito mais de física do
que eu, eu não faria nada se você não estivesse aqui debatendo comigo,
a úunica coisa que estou fazendo é usando o pouco conhecimento
que sei e aplicando uma forma lógica, que seja, encarando a
linguagem como um intrumento lógico. Você já quer medir?
Eu ainda não entendi a diferença entre espaço e vácuo para você?
Gostaria se você não se incomodasse de firmar o conceito de espaço
e de vácuo primeiro e analisar a independência da identidade, pois não?
Pondere !!!

[gemaba]
Saber que existe e ter medido é a mesma coisa ?

[Taborda]
Sim,

[gemaab1]
Não.

[Taborda1]
é a mesma coisa.

[gemba2]
Não pondero e tentarei argumentar.

[gemaba1]
Não é a mesma coisa. Insisto, você está preso a identidade
e eu a arranjo lógico de conceitos primitivos, minha prisão
se chama arranjo lógico de conceitos e a identidade não
faz parte da corrente.

[Taborda1]
Não vejo como sair desse impasse. Lamento.

[gemaba2]
De qualquer forma agradeço sua boa vontade e paciência.

[Taborda]
Se eu meço é pq a coisa existe, e se ela existe é pq a posso medir.

[gemaba1]
Se você e eu existimos é porque estamos separados um do outro.

[Taborda1]
Irmãos siameses estão separados ? Sim ou não ?

[gemaba2]
Repare que a separação é um conceito para progredirmos toralmente
diferente de medição porque medição ibute conceitos escondidos
e ai não estamos dentro de nossas regras primeiras, que seja,
a parcimônia. Se você insiste em usar um conceito que depende
de outors e não diz que ele é estamos sendo contraditórios
com os princpípios que assumimos. Se você quer minha resposta
já dei, não existe identidade última da matéria e o tijolinho
quantico é uma abstração racional.

[Taborda1]
Se sim, isso é um contrasenso.

[gemaaba1]
É um contrasenso porque como sempre você vai depressa demais.
Se fosse uma corrida seria interessante pegar seu vácuo.(he! he! he!)
Repare que indiretamente você usa a indução, nem falamos ainda
desse conceito. Não existe contrasenso nenhum senão o de ferir
uma regra por você estabelecida indutivamente ao denifir o
conceito de irmão, o contra senso é seu por usar conceitos
enem falar deles, não estamos praticando o que proposmos
praticar e assim realmente não avançaremos. Agradeço sua
boa vontade mas sinto que consegui irritá-lo e não era
minha intenção, não sou físico, sou logicista e mais ligado
a filosofia.

[Taborda1]
Se não, eles são a mesma coisa ?

[egamab2]
Que coisa?

[Taborda1]
Sim, ou não?

[gemaab2]
Depende da indução em estabelecer o que seja irmão.

[Taborda1]
Se sim, isso não faz sentido.

[gemaba2]
O que não faz sentido é você usar um conceito argumentativo
imbutido, no caso a indução e assumir verdades que são
meras convenções e ainda me provar absurdos. Você
é um bom silogista, gostas de sofismar? Cuidado,
sofismar com um logicista como eu é deveras perigoso.(he! he! he!)
Insisto, não estou querendo te vender verdades, não vivo disso,
as verdades que vendo são programas de computador e
não sentenças linguisticas. Não quero vencê-lo em debate,
não sou físico, sei MUITO MENOS QUE VOCÊ DO ASSUNTO.

[Tabroda1]
Se não, eu tenho razão.

[gemaba2]
Huuummmm, bela palavra, razão !!! O que é razão mesmo?(he! he! he!)

[Taborda1]
O conceito de separação é relativo. Coisas separadas podem ser iguais, e
coisas não separadas podem ser diferentes.

[gemaba2]
Não estamos no boteco mas posso pedir um drink !!! Você tem
noção que está usando o conceito de indução para sofismar?

[gemaba]
Onde então entra o conceito de Medir?

[tabroda]
Medir é uma comparação entre valores do mesmo tipo que possam ser
expressos em números.

[gemaab1]
Números, repare que você acelera demais !!! Desculpe, acho que
você não está entendendo muito bem o que proponho.

[Taborda1]
Provavelmente não. Não compreendo como vc quer fazer fisica sem medições.

[gemaba2]
Ops, não afirmei isso. Mas tudo bem, o problema que poercebo é que
existem conceitos enraizados em você e você não consegue
raciocinar por eles e depende de uma dita prova, certo?
Desculpe, não avançaremos mas obrigado pelos esclarecimentos.

[taborda]
A física actua encontrando valores do tipo numérico para todas as
propriedades dos conceitos. Ou, tantas quantas possiveis, pelo menos.

[gemaab1]
Ok, mas ela não é escrava disso, ou é? Ihhhhh!!!!

[Taborda1
É !! Por~que vc não aceita que é? Qual é o problema em ser ?

[gemaba1]
Porque eu tenho a capacidade de me espantar com coisas que
algunhas pessoas me dizem, foi assim em Acropolis quando entrei,
foi assim em Noosfera com o Eduardo Terroes e está sendo
assim com você. Não posso culpá-lo, a cuilpa e essencialmente
minha. E talvez o problema seja maior que você pensa e
estamos sempre medindo, quanto dinheiro as pessoas
têm, quantos carros, quão bonita seja, afinal, é como
você diz, vivemos nos medindo e nos tornamos
predares de nós mesmos, talvez você esteja dando
uma das razões. Talvez isso seja a própria essencia
do que conceptualizas de Capitalismo, o poder
de medir o quanto se tem, certo?

[taborda]
Mas esses numeros, embora numeros todos eles ( e portanto comparáveis
entre si pois têm valores do mesmo tipo), têm algo que impede que sejam
comparados ad doc, mantendo a aquela regra lá atrás. Por exemplo, a cor
pode ter o numero, a acidez outro numero, mas eles continuam não sendo
comparáveis.

[gemaba1]
A cor pode ter um número? A acidez um número? Não entendi?
Você quer dizer que a física só mede? Tô me lembrando
do velho e bom Pitágoras.(he! he! he!) Você acredita
que as sentenças voam por aí, tipo memes? Pondre !!!

[gemaba1]
Posso lhe dar um exemplo interesante que me lembra a célebre
existe mais coisas entre o céu e a terra... Existe uma frequência
para as notas musicais, certo? Um dó dito básico parece
que estabele uma frequência de 400 HZ.

[Taborda1]
(Acho que é um Lá. Não?)

[gemaba2]
O físico é você !!!

[gemaba]
Mas essa
frequência pode ser emitida por diversas matérias,
isso lhes estabele uma coisa que a física ainda não
conhece, uma forma expressiva daquela matéria
em relação aquela frequência, voltamos a química.(he! he! he!)

[taborda1]
Isso é misticismo.

[gemaba2]
Que os intrumentos musicais existem?

[´Taborda1]
Várias coisas asseguram a mesma frequencia pq a frequencia não depende da
matéria, do tipo de matéria ou do estado da matéria, mas do seu movimento. E
como movimento ñ é uma propriedade da matéria, frequencia, tb não é.

[gemaba2]
Voc|ê estabelece a frequência num plano, certo? Ou a frequencia é
um conceito tridimensional no sentido cartesiano? Pondere !!!
Repare que você é escravo da identidade e eu não. Você é
escravo de conceitos arraifgados em você e eu não estou
aqui assumindo nada, ok. E insisto, não quero irritá-lo !!!!
Ainda bem que você ainda não me chamou de nonsense !!!!( he! he! he!)

[taborda]
Essas coisas que os numeros têm que os impede de ser comparáveis é
chamado de Dimensão. Apenas numeros com dimensões iguais podem ser
comparados.

[gemaba1]
Não entendi. Dá pra clarear?

[Taborda1]
1 metro e 2 quilos são dois numeros de dimensões diferentes.

[gemab2]
E daí?

[Taborda1]
Eu posso dizer que 2>1 , mas não que 2 quilogramas > 1 metro pq têm
dimensões dieferentes.
A maçã A tem cor = 1 unidade de cor.
A maçã B tem acidez = 2 unidades de acidez.
Eu poderia comparar 2 com 1, 2 >1, mas não posso fazer isso se a dimensão
desses numeros for diferente, o que é o caso.
É o classico :não de podem somar laranjas com bananas.

[gemaba2]
Podemos fazer uma vitamina não? Ou mesmo implodir as suas identidades
enquanto bananas e laranjas. Quem está medindo é você. Estou parado
nos essenciais e não avancei nadinha, desculpe.a culpa é minha.

[taborda]
Um conceito qualquer, que tenha propriedades que podem ser traduzidas
apenas em valores (ou seja, em outros conceitos com apenas uma única
propriedade), podem , em pricnipio, ser transformados em coinceitos
fisicos.

[gemaba1]
Não entendi, se puder clarear melhor o que quer dizer?

[Taborda1]
Para que uma propriedade qq de um conceito qq possa ser usada em fisica ela
primeiro tem que ser tradutivel num numero. Mas que isso seja assim não é
suficiente.
Por exemplo o custo é tradutivel num numero, mas não é por isso que dinheiro
é um conceito fisico.
Contudo, se o conceito não poder ser tradutivel em um numero, dificilmente
faz parte da fisica.

[gemaba2]
Generalizando, a física é escrava do princípio de identidade.

[gemaba]
então existem conceitos e conceitos físicos ?

[taborda]
Sim. Para que a fisica possa contruir algum tipo de entendimento, ela
tem que restringir os conceitos ao nivel em que ela pode lidar com eles. É
um processo natural, afinal.

[gemaba1]
Mas os conceitos não são do Universo?

[Taborda1]
Não.
Conceitos são da nossa cabeça. Nós os inventamos.

[gemaba2]
Mas e se falarmos de conceitos objetivos e subjtivos?
Conceitos objetivos todos têm respaldo físico, pois não?

[gemaba]
Então "essenciais" são conceitos , ou conceitos fisicos?

[Tabroda]
são apenas conceitos. Alguns podem até ser conceitos fisicos, mas em
geral não podemos afirmar isso.

[gemaba1]
Você diria então que o espaço/vácuo não é um conceito físico
porque não pode medí-lo, huummm, ficou meio estranho isso.(he! he! he!)

[Taborda1]
É exactamente isso. Contudo é um essencial necessário à fisica.
Por isso eu disse que os essenciais não têm que ser conceitos fisicos.
Mas em alguma parte eles tem que se relacionar com conceitos fisicos.

[gemaba2]
Insisto, conceitos objetivos têm respaldo físico ou não são objetivos.
Não aprecio metafísica, ok.

[gemba1]
Não sintonizamos muito e sinto você um tanto confuso em relação
a tudo, certo? Eu diria que você fez uma bela salada silógica de
conceitos.(he! he! he!) Mas até gosto de saladas russas !!!

[Taborda1]
VocÊ tem razão. Vc ainda não me explicou os seus conceitos de logica
harmonica. Vc quer que eu lhe dê uma receita mas não me diz em que linguagem
a quer.
Eu lha dou nas que conheço e vc apenas diz que não entende sem me dizer como
entenderia.

[gemaba2]
Calma, holismos não são assim tão fazeis de fazer. Mas insisto, para que eu
continue preciso sintonizar com você entre espaço e vácuo. Quanto a
lógico de conceitos é simples, masis que você imagina porque você
pratica isso desde criança, inclusive quando você era
criança você praticamente só praticava lógica de conceitos
traduzidas em lógica causal. Mas a teoria é minha mesmo
e é simples, a linguagem em si é um intrumento
lógico e relaciona conceitos, se ela relacionar
conceitos objetivos pra mim estarei falando da física
do Universo.

[taborda]
Este é um processo iterativo que acabará encontrando uma solução ao
nosso problema. Mas demora muito.
demora muito, mas é o unico que não têm limitações.

[gemaba1]
Senti uma angústia?

[Taborad1]
Todos os fisicos sentem, todos os cientistas em geral a sentem.

[gemaba2]
Acho que sinto isso também, mas procuro não ser niilista e não
fico esperando por Deuses e diria a você que precisamos
aprender a viver livres do Sol ou dar cominha a ele,que tal?
Sua angústia vem da complexidade? Ou da morte?

Sérgio Taborda

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Fw: elástomeros de cadeia longa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 14:41

Léo voltando do rancho e com 500 mensagens à espera de leitura!

cadê os especialistas em elastômeros?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "infriittch" <infriittch@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 29 de novembro de 2003 15:23
Assunto: elástomeros de cadeia longa


Olá, meu nome é antonio e gostaria de mais informação
sobre elástomeros de cadeia longa e quais tipos podem
levantar maiores quantidades de massa na presença de uma
lâmpada de 100W e os tipos que podem se contrair de
maneira rápida.
Gostaria de literatura recomendada relacionada com o
experimento do "motor de elásticos".

Agradeço a atenção!
Carlos D. Henrique



__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 14:44

Taborda,

Pelo que pude perceber... há duas visões bem distintas:

Talvez esse argumento da "As coisas são assim "por desenho"" seja uma
tentatira de se esquivar da questão da interferência do comportamento de um
fóton com o outro. Pelo que pude entender, a questão da interferência do
comportamento de um fóton em relação ao seu fóton gêmeo é um atributo da
Natureza e não tem nada haver com uma espécie de sinal "instantâneo"
violando a teoria da relatividade. Covenhamos que essa explicação é talvez
mais fantasiosa do que a dos quânticos e o sinal instantâneo.
[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 30, 2003 1:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] quântica x clássica



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> [Sérgio Taborda]
> Resumindo e concluindo: não ha nada para discutir sme ser nomenclatura.
>
> [Emiliano]
> Acho que há sim alguns detalhes que devemos discutir para tentar clarear
> essa experiência um tanto complicada. Diria que sua explanação resumindo a
> experiência foi muito válida para mim mas, talvez eu gostaria de fazer
> algumas parguntas ao Sr.
>
> "Onde entra a localidade nesta esperiência? O que seria afinal o "não
local"
> ? Como diz o texto no site:
> http://www.comciencia.br/reportagens/fisica/frameset/chibeni.htm "ou seja,
> permitir que os valores atribuídos às grandezas possam ser alterados
> instantaneamente por ações remotas"

O problema está todo nessa frase "alterados instantaneamente por acções
remotas"
Primeiro, convenhamos que algo só pode ser alterado quando ja foi escolhido
antes.

Se os valores são definidos à nascença, então eles não serão nunca
alterados.
(Para serem alterados algo tinha que actuar sobre eles, o que não acontece)
Se os valores ainda são indifinidos como eles podem ser alterados ? Não
foram escolhidos ainda.
Eu preciso saber se vc compreende e aceita estas permissas.

-

Se os valores foram pre-defenidos não ha problema algum. Nada viaja entre A
e B instantaneamente. Não precisa. As coisas são assim "por desenho", o
desenho do sistema força a que os valores sejam correlacionados à priori
independentemente do seu valor. Se o sistema for montado devidamente,
podemos até fazer com que A diga a B o que vai ver. Tal é o poder de
previsão desta situação.

Se os valores não forem pre-definidos, não muda nada. Os valores continuam
correlacionados , A sabe que observando X, B observará -X seja X o valor que
for. O sistema continua funcionando "por desenho" e nada viajará de A para
B.

Decepcionado ?
Ainda não ? :-)

Não ha qq paradoxo se analizarmos desta forma.
Então quando ha paradoxo ?
Quando eu digo a mesma coisa, mas com palavras diferentes:

Quando A detecta o valor X a função de onda de A colapsa para esse valor e
obriga a função de onda de B a colapsar para o valor simétrico. Mas como B
está afastado de A, isso significa(?) que a informação do colapso de A se
propagou até B instantaneamente.

Confuso?
O problema com este conceito de "colapso" é que ele não é um acontecimento
fisico, ou seja, ele não pode ser caracterizado por posição, momento, etc..
sobretudo posição.
Não é porque é um conceito metafisico, como numero ou vector. E e nesta
salada de palavras que se cria um paradoxo, pq aparentemente existe alguma
informação viajando, quando na realidade não ha. A Função de onda não
pertence ao espaço do laboratorio, ela não está no laboratório. Não é o
mesmo que uma onda de água que existe na água do tanque no laboratorio.
A função de onda apenas existe num espaço abstracto que não tem
correspondencia directa com o nosso. Lembre-se , a função de onda não diz o
valor que vai aparecer, é uma operação sobre a função de onda que vai
extrair essa informação.

Eu sei que este conceito é dificil de captar. Mas é muito importante se quer
entender alguma coisa de quantica.
-

Bell encontrou uma forma de saber se existem ou não teorias de variáveis
ocultas, ou seja, ele encontrou uma inequação que sendo validada iria
concluir que variaveis ocultas não são necessárias. Aspect tentou
implementar um sistema que media as variáveis necessárias e concluiu que de
facto não existiam variáveis ocultas. Mas Aspect fez isso passando por cima
dos principios da MQ e portanto o seu trabalho foi invalidado.
Continuamos sem saber o que se passa.

http://math.ucr.edu/home/baez/physics/Quantum/bells_inequality.html

A experiencia de Aspect era importante (se fosse válida) pq fazia algo
estranho.
Enviavam-se as particulas. E depois delas terem sido separadas, o valor de
uma era alterado.
(aqui existia alteração "por desenho")
O que Aspect verificou é que ao fazer isso a outra se alterava tb. Isso sim
implicaria em comunicação. Mas tudo isso foi invalidado. Por isso,
comunicação instantanea ainda não foi observada e portanto, não existe até
mais noticias.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Orgasmo mecânico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 14:56


"[ ... ] indicam métodos ''não-invasivos'', como o vibrador, [ ... ]


Bem, se um vibrador é não-invasivo meu conceito sobre o verbo 'penetrar' precisa de reformas urgentes. Imaginem então um novo vibrador ectoplasmático que estou pensando em patentear! Será um sucesso total!

[]'
anônimo ectoplasmático


SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 15:04

Emiliano Chemello
"[ ... ] vai para os anais do ciencialist! :-))))) eheheh"

Pronto! Começou a 'pornofonia'! Os 'anais' do C-List são os dos listeiros? Vc e o Alberto se desentendem e eu é que levo no ... cobre ...? E ainda dão risada?
Pó para! pó para!
[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 15:13

Olá Alberto,

Acredito que este seja o último capítulo da novela.

[Alberto Mesquita]
Bem, quero crer o que eu disse acima deve estar dando um sentido ambíguo.
Einstein acreditava na existência das propriedades (posição e momento no
caso) antes destas serem medidas. Conseqüentemente, a determinação de uma
dessas propriedades na partícula A, por ex. a posição, seria suficiente para
que se conhecesse o valor desta mesma propriedade na partícula B e, em
decorrência, seria possível medir o valor da propriedade conjugada na
partícula B, neste caso o momento, e isso seria então suficiente para que se
conhecesse o valor desta mesma propriedade na partícula A. Isto, sem dúvida
alguma, "espinafrava" o princípio da incerteza e, por tabela, quase toda a
mecânica quântica conhecida. A crença de Einstein nesta verdade
chegou a ser chamada posteriormente "argumento da localidade", não por
Einstein, pois ele nem pensou nisso como um argumento. Para Einstein esta
seria uma verdade incontestável. E porque foi chamado "argumento da
localidade"? Porque os que assim interpretaram o pensamento de Einstein
julgaram que a ser este verdadeiro, isto seria equivalente a assumir que a
medida de uma das propriedades em A não afetaria instantaneamente o valor da
propriedade em B, pois esta propriedade, segundo Einstein, já existia. O
valor da propriedade em B seria local, e não influenciável pela medida
efetuada em A.

[ Emiliano ]
Resumindo em miudos: Einstein acreditava que as propriedades da partículas A e B existiam
e estavam correlacionadas por serem provenientes de uma mesma fonte e existir entre elas
uma tal "lei da natureza"?

[ Alberto Mesquita ]
propagação instantânea de
informações, pois esta última iria contra a teoria da relatividade de
Einstein

[Emiliano]
O que me levou a criar esta discussão é justamente o paradoxo existente entre a Relatividade e a Quântica
pois tinhasse evidencioado a "propagação instantânea entre as partículas". Para contornar a situação e salvar
sua teoria, Einstein argumentou que as particulas já possuiam as tais propriedades relacionadas desde suas gerações. Ora,
Einstein não era burro pois, caso não falasse isso, sua teoria entraria em Xeque. Então, a incógnita repassa para a seguinte
situação: As partículas tem suas propriedades definidas antes da medida ou elas assumem uma postura após a medida? Acredito que
nunca saberemos isso... pois para isso devemos medir... e medindo... interferimos na matéria e se ela muda com a interferência,
não saberemos como ela era antes e, se ela já era, não podemos saber sem olhar. Confuso? Não tem como não ser :-)

[Alberto Mesquita]
Cuidado! Não vai com muita sede ao pote e não vai também muito atrás das
minhas heresias, pois do contrário poderão expulsá-lo da Universidade.

[Emiliano]
Pode deixar. Observei uma certa resistência dos físicos em apenas "ler" novas considerações sobre as leis físicas. Vejo
um estado de "menor energia" entre as pessoas pois, "assim está bom", para que mudar? Estes dias pedi para que meu professor
de física ler seu artigo sobre o elétron. Ele ficou de ler...

Foi muito proveitosa nossa conversa!

Percebi que não destes sua opinião quando estava na roda as questões sobre: "quem congela primeiro, água quente ou água fria?".
Acredito que não seja esta a sua praia mas, gostaria de saber suas considerações sobre o assunto. Se não quiser fazê-la no ciencialist, pode mandar um e-mail para mim. Inclusive vou fazer uma disciplina de iniciação a pesquisa e acho que como tema escolherei esse assunto.

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 30, 2003 3:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, November 29, 2003 10:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> [Alberto Mesquita]
> > A localidade somente entra em jogo quando
> > queremos aceitar metade da verdade de Einstein com metade da verdade de
> > Bohr, o que a meu ver seria um terceiro posicionamento que surgiu anos
> > mais tarde e colaborou para que muitos quânticos viessem a deturpar a
> > maneira de pensar de Einstein

[Emiliano]
> Desculpe Alberto mas essa questão da "localidade" não ficou muito clara
> para mim. O Sr. poderia esmiuçar essa questão para que possamos discutir
> isso realmente? Acredito
> que sem levar em consideração a localidade não terei subsídios para ir
> mais adiante no assunto.

Bem, quero crer o que eu disse acima deve estar dando um sentido ambíguo.
Einstein acreditava na existência das propriedades (posição e momento no
caso) antes destas serem medidas. Conseqüentemente, a determinação de uma
dessas propriedades na partícula A, por ex. a posição, seria suficiente para
que se conhecesse o valor desta mesma propriedade na partícula B e, em
decorrência, seria possível medir o valor da propriedade conjugada na
partícula B, neste caso o momento, e isso seria então suficiente para que se
conhecesse o valor desta mesma propriedade na partícula A. Isto, sem dúvida
alguma, "espinafrava" o princípio da incerteza e, por tabela, quase toda a
mecânica quântica conhecida. A crença de Einstein nesta verdade
chegou a ser chamada posteriormente "argumento da localidade", não por
Einstein, pois ele nem pensou nisso como um argumento. Para Einstein esta
seria uma verdade incontestável. E porque foi chamado "argumento da
localidade"? Porque os que assim interpretaram o pensamento de Einstein
julgaram que a ser este verdadeiro, isto seria equivalente a assumir que a
medida de uma das propriedades em A não afetaria instantaneamente o valor da
propriedade em B, pois esta propriedade, segundo Einstein, já existia. O
valor da propriedade em B seria local, e não influenciável pela medida
efetuada em A.

Mas como eu disse, criou-se uma terceira verdade, intermediária entre a de
Einstein e a de Bohr. Com isso, o argumento da localidade, que era acima de
tudo um argumento clássico, transformou-se em outra coisa, com feições
quânticas e de forma tal até mesmo a se opor às idéias de Einstein. Ou seja,
além da idéia de Einstein, que a esse respeito não foge dos cânones
clássicos (alguns físicos chegam até mesmo a considerar a relatividade de
Einstein como uma teoria clássica, o que a meu ver seria um absurdo total -
Sérgio, por falor, não leia este entreparenteses pois quero crer que já
gastamos vários MB discutindo isso sem chegarmos a um acordo), passou-se a
privilegiar um novo tipo de localidade, além da não-localidade, e esta sim
(a não-localidade) seria algo que poderia ser pensado como a se opor à
relatividade de Einstein (certamente já devem ter encontrado algum antídoto
ad hoc a superproteger a relatividade). Esse novo tipo de localidade
aceitava as idéias quânticas principais, mas introduzia uma ou outra
hipótese ad hoc, afim de salvaguardar a não propagação instantânea de
informações, pois esta última iria contra a teoria da relatividade de
Einstein. Mas é bom que se diga que Einstein em momento algum deu a entender
que aceitava este remendo que estavam tentando produzir na teoria quântica
afim de salvar a relatividade. Essas teorias são muitas, e eu conheço muito
pouco das mesmas. Sei apenas que David Bohm foi um dos defensores de uma
dessas idéias. Como Einstein conversou bastante com Bohm, alguns acham que
ele teria desempenhado algum papel no desenvolvimento da teoria de Bohm. Eu
tenho a impressão que Einstein não foi nem a favor nem contra as idéias de
Bohm, muito pelo contrário, fechou-se em copas. As hipóteses ad hoc que Bohm
tentou introduzir eram muito "estratosféricas" para o meu gosto. Aquela
idéia de ordem superimplícita, ainda que elegante, não desce redondo nem a
pau. O problema do Universo interligado, que eu quero crer fazer parte das
teorias não-locais, também é muito esquisito, a menos que raciocinemos
classicamente, mas aí não precisaremos da quântica, e a idéia nos meios
acadêmicos não é bem essa. É nesse sentido que afirmei que optar por uma
teoria, dentre as teorias quânticas locais e as teorias quânticas
não-locais, seria o mesmo que optar pelo roto em detrimento do esfarrapado,
ou vice-versa, e que como você bem notou são propositalmente sinônimos. Em
outras palavras, ou eu ficaria com o lixo 1, ou então, como alternativa,
ficaria com o lixo 2. Sinceramente, eu prefiro enviar o lixo para os canais
competentes, conseqüentemente, fico apenas com a física clássica. E ficando
com a física clássica não preciso me incomodar com esse absurdo que seria a
localidade (ou a não-localidade) dos dias atuais.

Eu devo ter dito algumas asneiras, e talvez fosse interessante o comentário
de algum físico quântico a respeito, pois eu realmente não domino esse
assunto sobre todos os aspectos. Mas quero crer que a exceção do Sérgio, que
tem uma visão quântica sui-generis e não aceita por muitos, e dos estudantes
de graduação, os demais físicos quânticos não entrarão nessa discussão nem a
pau, pelo menos enquanto eu estiver aqui na Ciencialist. Não digo que eles
tenham medo de me enfrentar, prefiro achar que eles não querem derrubar meus
argumentos, pois acreditam que isso iria me magoar bastante. Realmente, eles
são muito amigos, ainda que me conheçam pouco. Tirante esses, sobrou apenas
o Takata, que não é físico mas gostava de pegar no meu pé. Acho que ele
enjoou, ou então se cansou de cheirar meu chulé. :-))

> [ Alberto Mesquita]
> > 1) ou aconteceu uma comunicação instantânea entre A e B; 2) ou que
> > o Universo é interligado e a partícula B de alguma forma saberia o valor
> > que iria ser obtido para a partícula A, logo assumiu o valor
> > correlacionado. É aí que entra a distinção entre as chamadas teorias
> > locais ou não-locais, todas a aceitarem de alguma maneira os princípios
> > da física quântica.

[Emiliano]
> 1) Vejamos, agora a título de especulação somente. Na situação 1. Será que
> no experimento não poderíamos
> tentar captar qualquer "sinal oculto" entre os fótons para comprovar ou
> refutar de vez essa história de "comunicação estantânea"?

Bem, a experiência de Aspect foi bolada na pretensão de esclarecer esse
aspecto. Curiosamente os autores esqueceram-se de eliminar um dado a meu ver
crucial: E se a verdade não estiver nem com uma teoria quântica local, nem
com uma teoria quântica não-local, mas sim com uma teoria clássica
genuinamente newtoniana? Isso a experiência de Aspect não responde, e é por
isso que disse que ela serve como critério para escolhermos entre o roto e o
esfarrapado, ou seja, entre o lixo 1 e o lixo 2.

[Emiliano]
> Até eu me convenci que a quântica não está com nada. :-)

Cuidado! Não vai com muita sede ao pote e não vai também muito atrás das
minhas heresias, pois do contrário poderão expulsá-lo da Universidade.
Apesar de você ser estudante de química, eu diria que o Comando de Caça às
Bruxas controla todo o Olimpo Acadêmico, do Polo Norte ao Polo Sul do
hemisfério terrestre, e não é de hoje. Galileu, por exemplo, foi condenado
pela Universidade de Pisa a não receber o diploma (ainda que houvesse
concluído o curso) por ter sido considerado "um desequilibrado malabarista
de números inúteis". E isso aconteceu muito antes de ter sido condenado pela
Inquisição. Ou seja, ele era um predestinado a ser condenado. Felizmente
posso me dar ao luxo de tirar o sarro dos físicos quânticos, pois sou um
maluco amador e a Santa Inquisição já perdeu sua força, sendo substituída
hoje pela Inquisição Acadêmica dos Tempos Modernos. Essa está com seus dias
contados, graças à Internet, mas ainda assim recomendo: Modere-se, por
favor, principalmente se você for de fato, como disse na msg anterior, um
maluco *profissional*. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 15:24

Léo,
Deixe-me explicar o que aconteceu em sua ausência:
O Alberto Mesquita, com seu português esmero, disse que quando está falando com os físicos quânticos, está sim "Espinafrando".

Traduzindo para o português coloquial:
[De espinafre + -ar2.]
V. t. d. Bras. Gír.
1. Repreender com dureza; descompor.
2. Dizer muito mal de; criticar asperamente; tesourar, pichar.
3. Ridicularizar, ridiculizar, desmoralizar.

Como espinafre é algo clássico, quando um quântico fala com o clássico, está "SPINafrando". Então o Alberto "Espinafra" de lá e eu "SPINafro" de cá" Entendeu a anedota?

Além disso, que mencionou pornografia na sua figura do Gato de Schrödinger foi o Alberto, me inclua fora dessa!

[ ] 's
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Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 30, 2003 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo


Emiliano Chemello
"[ ... ] vai para os anais do ciencialist! :-))))) eheheh"

Pronto! Começou a 'pornofonia'! Os 'anais' do C-List são os dos listeiros? Vc e o Alberto se desentendem e eu é que levo no ... cobre ...? E ainda dão risada?
Pó para! pó para!
[]'
Léo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um problema de massas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 15:47

Oi Sérgio,

apenas li até o trecho:

"Na Física newtoniana apareceram diversas massas inerciais, cada uma das quais corresponde a um aspecto diferente que tem a ver com a inércia (Couderc, 1977, p. 92).

Assim, por exemplo, se a força actua num corpo na direcção da velocidade, esta só muda de valor mas não de direcção. A resistência a essa mudança do valor da velocidade é medida pela chamada massa longitudinal. Se a força actuar perpendicularmente à velocidade, apenas faz variar a direcção desta. A resistência a esta mudança de direcção é medida pela massa transversal. É importante realçar-se que todas as medidas que puderem ser efectuadas das diversas massas de um corpo, a baixas velocidades comparadas com a velocidade da luz, conduziram sempre a um mesmo valor. (2)"

e parei.

Nunca alguém me falou (ou li) sobre esses dois comportamentos da massa mas, lembrei no ato da leitura, de uma conversa que tive com o Prof. Johnson (põe anos nisso!). Nossa! A conversa veio nitidamente à memória.

Estávamos na casa dele, na sua sala de trabalho (ele é quem datilografava seus próprios livros e apostilas em 'plast plate' e eu perguntei: Johnson o comportamento da massa é diferente para a translação e para a rotação?
Ele respondeu, parando tudo que fazia: Oi Léo, sei que quando vc franze a testa e pergunta eu devo me preparar; repita a pergunta.
Eu o fiz e desta vez detalhando um pouco mais. Após a pergunta disse: se eu aplicar uma força de 1 N a uma certa massa, ela adquire, na direção e sentido da força, uma aceleração de 1 m/s^2. E vc rapidamente diria que essa massa só pode valer 1 kg.
Se eu aplicar um força de 1 N a uma certa massa, fazendo-a girar em círculos com movimento uniforme, ela adquire aceleração centrípeta de 1 m/s^2. E quero ouvir vc dizer que essa massa só pode valer 1 kg!
Assim, uma mesma força e uma mesma aceleração, uma em translação, outra em rotação, dão massas diferentes?

Fizemos os cálculos para o MCU: Fcp = m.Acp e para a translação F = m.A ==> 1N=m.1m/s^2. Obviamente deu a mesma coisa: m = 1kg.

Voltei à carga: Na translação, após 1 segundo de atuação da força (a partir do repouso), a velocidade será: v =A.t = 1m/s e o deslocamento será d = (1/2).A.t^2 = 0,5 m.

Vamos dar ao nosso MCU esses valores v = 1m/s e r = 0,5 m; teremos:
Fcp = m.v^2/r ==> 1 = m. 1/2 ==> m = 2kg

Não gostamos do encaminhamento e não recordo mais nada sobre o 'incidente' ... e sinceramente só hoje ao ler o link indicado a coisa voltou à memória.Todavia, vale a idéia de minha pergunta original de meio século atrás: Usaremos da mesma intensidade de força para acelerar igualmente a mesma massa, em translação e em rotação?
Será que após meio século minha pergunta terá resposta?

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 23:56
Assunto: [ciencialist] Um problema de massas


Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas particulas
iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa transversal

http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html

Você já tinham ouvido falar disso ?

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 16:01

A corda (massa uniformemente distribuída) ou uma corrente, pendurada pelos extremos à mesma altura formam uma catenária. Mas, isso nada tem a ver com o problema.
Com o problema tem a ver o fato dos dois postes, um sobre o outro, ter 5 metros (basta ler o texto), logo cada poste podemos supor que tenham 2,5 m cada um. Com esse dado é fácil ver que os postes estão a 5 m um do outro.
[]'
Léo

======================
-----Mensagem Original-----
De: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 29 de novembro de 2003 04:12
Assunto: [ciencialist] Probleminha interessante


Achei essa na net (divertidinha para físicos e não físicos):

Introdução: quando prendemos uma corda pelas suas extremidades ela
se curva devido à gravidade.

Problema:
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
distância se encontram os dois postes?"

solução:...

Abraços,

Prof. José Carlos



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 16:41


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"

> > A questão não é o trabalho, mas a intrepretação desse trabalho.
> > Eles dizem que a ha uma violação objectiva da 2º Lei da termodinamica.
> > É isso que está em dicussão: se viola ou não, e não o trabalho deles.
>
> Pois é. Eu já dei a minha opinião a respeito e você deu a sua. As opiniões
> são discordantes. Você não conseguiu me convencer que está com a razão e
eu
> não consegui convencê-lo que estou com a razão. Existe ainda a
possibilidade
> de nós dois estarmos errados. No momento não tenho mais argumentos, pois
> entramos naquela fase chata da repetição do que já foi dito, e isso como

> percebi de nossos diálogos anteriores, não nos leva a lugar nenhum. Enfim,
> expus a minha idéia e você expôs a sua, e os demais que concluam o que
> quiserem ou então que se manifestem, como têm feito o Homero e o Emiliano.
>
> > Qual seria essa fonte- (super)quente?
> > Não encontrei no texto o nome dessa fonte.
>
> A fonte super quente foi um artifício, supostamente didático, que criei
para
> explicar o processo ao Homero.

Mas vc identificou a fonte fria com o ambiente. Vc chamou o Ambiente de
fonte quente. Depois deslocou classicamente fonte quente -> fonte fria e
fonte superquente para fonte quente.
Tudo bem com isso. Eu so queria saber qual é essa fonte superquente. Ou
seja, quando vc diz que o sistema passou energia para a fonte superquente,
vc está dizendo que ele passou energia para onde concretamente ?

> A rigor, esta fonte superquente, ou que outro nome você queira
> dar a ela (por exemplo, fonte a uma temperatura T2, maior que a
temperatura
> da outra, que seria a fonte a uma temperatura T1) nem precisaria existir,

Pera ai, então vc está dizendo que não precisa existir uma fonte quente ?
Tudo bem, ela não precisa existir. Mas então,se ela não existir, a energia é
retirada de uma fonte fria, mas não é dada a uma fonte quente. E sendo assim
não ha violação do enunciado de Clausius.Vc não concorda que para haver
violação desse enunciado é preciso que haja um ciclo e uma fonte quente e
uma fria ?
O seu texto deixa claro que são precisas duas fontes uma mais quente que a
outra. Portanto, quais são elas concretamente ? É essa a minha pergunta.
Caso vc opte por dizer que afinal é só uma fionte, estaremos falando de
outro enunciado da 2º Lei, o enunciado de Kelvin.

> pois o que vai ser feito com a energia potencial elétrica tanto poderia
ser
> a transferência de calor para esta fonte, quanto a elevação de um peso.

O que vai ser feito ainda não o foi. A energia potencial pertence ao
sistema.O trabalho ou o calor que for realizado com ela já não pertence ao
sistema.
Por enquanto ela pertence ao sistema sob a forma potencial, o ciclo está
interrompido. O sistema extrai de um lado e armazena. Isto é metade de um
ciclo. Se é metade de um ciclo, não ha como invocar o enunciado de Clausius
nem o de Kelvin, pois só se aplicam a ciclos.
Quando o sistema fornece essa energia sob a forma de trabalho ou calor essa
será a outra metade do ciclo. Por exemplo, quando o sistema fornece corrente
electrica (trabalho).
Então o sistema consome calor e transforma trabalho da luz em trabalho da
corrente electrica. E esse seria o ciclo. Mas não seria um ciclo entre duas
fontes de calor , seria entre duas fontes de trabalho. Nesse caso o
enunciado de Clausius não é aplicável e apenas o de Kelvin pode ser
aplicado: "É impossivel a um sistema operando em ciclos e em contacto com um
reservatório de calor apenas realizar trabalho positivo no exterior."
A questão é que não é isso que o dispositivo faz, ele recebe trabalho da
luz, e por definição trabalho não vem de um reservatorio de calor, portanto
ele não extaria violando o enunciado de Kelvin como os autores dizem, pois o
sistema estaria retirando trabalho e calor do ambiente e realizando
trabalho. O ambiente funconaria como fonte de calor e de trabalho, e isso
não viola coisa alguma.
Para que conste o enunciado de Clausius diz "É impossivel que um sistema
operando em ciclos apenas produza transferencia de calor entre um fonte fria
e uma fonte quente".
Clausius = 2 fontes , uma quente uma fria e requer consumo ou produção de
trabalho
Kelvin = 1 fonte, e requer transferencia de trabalho.

Como eu falho em ver onde está a outra fonte, e como vc ainda ñ explicitou
qual ela seria, e os autores tb não fazem isso, fica dificil usar o
enunciado de Clausius. Quanto mais dizer que ele foi violado. Por isso,
resta-nos o de Kelvin. E nesse caso tb não vejo violação alguma.

Sérgio Taborda





SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Relatividade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 16:45

Bem, eis um estudante de matemática questionando sobre relatividade.
Podem tirar a calculadora da gaveta!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Claudio V L Terracciano
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 29 de novembro de 2003 16:07
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - Relatividade


Meu Nome é Claudio, e-mail eumaismim@ibest.com.br, estudante de matemática

As questões são duas:

1. Se eu me movimento ao redor da terra com velocidade 0,99 c, durante 10 anos terrestres, o efeito da dilatação dos tempos é o mesmo que se deslocar em linha reta durante 5 anos terrestres e retornar?

2. Existe um caminho a ser percorrido tal que o tempo no referencial da terra seja o mesmo transcorrido no referencial de um móvel que se desloca em velocidade próxima da luz, por exemplo, 0,99999995c?




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria,campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 17:11


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"


> Olá Taborda !!! Vou de gemaba2., ok.
>
> [gemaba]
> O que o espaço contém ?

Parece que o seu problema continua sendo o espaço vs vácuo
Então o que eu proponho é que me defina cada um deles. E depois pegamos dai.

Por outro lado vc começa com um essencial chamado matéria. Vc tem a certeza
que esse é um essencial ? Pq ? Como tem a certeza?

Depois fala em conceitos objectivos e subjectivos.
Todos os conceitos são abstractos. Os conceitos objectivos são conceitos
abstractos criados a partir da observação de objectos. Objectos são coisas
com as quais interacgiomos por meio dos nossos sentidos. Pedra é um conceito
objectivo, mas abstracto. Amor é um conceito subjectivo, mas abstracto.
Todos são abstractos.
Nem a fisica nem nada tem acesso ao conceito real. Conceito real opoem a
abstracto aqui.
Aquilo que chamamos pedra corresponde com um conceito real, mas nós o
desconhecemos. Sempre o desconhecemos e sempre o desconheceremos. É inutil
tentar descobrir qual é esse conceito. Não temos ferramentas nenhumas para
explorar esse campo.

Dos conceitos que sabemos manipular - os abstractos - temos os subjectivos e
os objectivos.
Estes ultimos ligam-se com objectos que observamos. Esses objectos têm
propriedades. Quando digo "têm" eu quero dizer "o ser humano agregou ao
conceito X com um conjunto de outros conceitos que chamou genericamente de
propriedades"
Um cesto tem 2 laranjas é uma sentença que manipula 6 conceitos "Um",
"cesto", "ter", "2" "laranja" e o sexto conceito é representado pela frase
toda "um cesto tem 2 laranjas"

Ok ? agora, a fisica não se limita a criar conceitos, a manipula-los,
conjug-alos defini-los etc.
Ela define um conceito particular : grandeza. Este conceito é a base da
fisica. Ela depois usa conceitos com esta propriedade chamada grandeza para
decidir se o conceito que criou é válido ou não. Se for , muito bem, ele é
adoptado. Se não, ele é excluido.
Este processo iterativo de exlusão leva ao refinamento dos conceitos e isso
permite à fisica evoluir.
Evoluir representa avnaçar no snetido de encontrar conceitos fundamentais.

O que vc pretende é empreender o caminho inverso. Mas isso tem um problema.
Começando pelos ocnceitos fundamentais, eles não têm propriedades chamadas
de grandeza. Alguns sim, outros não. Por iso fica impossivel usar a fisica
para trabalhar nesse campo. Precisamos de Metafisica , mas não de uma
qualquer: Epistemologia.

Agora eu preciso saber se vc tem algum problema com esta organização. E se
sim, qual a que vc propõe?
Pelo que me parece vc propoe cosntruir castelos no ar e só depois tentar
assentá-los em terra. Isso é pouco contra os pirncipios que levam alguem a
fazer fisica.

O problema das estrelas que explodem.
Parece-me que vc intrepreta o nascimento da estrela como uma transformação
de vácuo em matéria que depois vira vácuo de novo quando ela explode.
Se é isto, vc está equivocado.
A estrela nasce quando muita matéria é junta. Isso cria uma série de
fenomenos que a fazem ser o que ela é. Depois, ela pode explodir, mas quando
o faz, isso é simplesmente expalhar matéria pelo espaço sideral. O vácuo não
tem nada a ver com esta história.

Já que entendo que nã vamos a lado nenhum sem estabelecer o que é o espaço e
o vácuo, proponho que nos concentremos nisso.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] quântica x clássica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 17:50


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 2:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] quântica x clássica


> Taborda,
>
> Pelo que pude perceber... há duas visões bem distintas:
>
> Talvez esse argumento da "As coisas são assim "por desenho"" seja uma
> tentatira de se esquivar da questão da interferência do comportamento de
um
> fóton com o outro. Pelo que pude entender, a questão da interferência do
> comportamento de um fóton em relação ao seu fóton gêmeo é um atributo da
> Natureza e não tem nada haver com uma espécie de sinal "instantâneo"
> violando a teoria da relatividade. Covenhamos que essa explicação é talvez
> mais fantasiosa do que a dos quânticos e o sinal instantâneo.

Se vc acha....
Vc é quimico. Imagine então que vc tem um recepiente com solução de Na Cl e
tem uma máquina que retira todo o Na ou todo o Cl dependendo do que vc
escolhe nos comandos da maquina e os separe para os recepientes A e B. Se
escolhe obter Na ela coloca o Na no recepiente A e o cloro no B. Se escolher
o cloro, ela coloca o cloro no A e o sodio no B.
Certo?
Bom, agora, imagine que vc tem dois gases misturados. Ambos inodoros e
incolores. digamos Hidrogenio e Oxigenio. Imagine q vc precisa de uma
maquina especial para saber qual é qual. Você usa a mesma máquina de antes
para os separar e usar a segunda maquina para saber qual é qual. Certo ? Ok.
Agora vamos complicar e dizer que o recipiente B está afastado do A e que o
produto em A chega primeiro do que aquele em B por uma demora de 2 minutos.

Vc, está no recipiente A com a maquna que identifica o gas. Eu estou no B
com a mesma maquina e nos comandos do maquina separadora está um robot. O
robot vai decidir, com 50% de hipoteses qual o gás que vai para A.
Vc tem duvidas que uma vez que ele escolha automáticamente estará dicidido o
que vc vai observar em A e o que eu vou observar em B?
Vc tem duvidas que se em A estiver hidrogénio, por exemplo, em B estará
Oxigénio, e vice-versa?
Vc tem duvidas que vc sabe tudo isto mesmo antes de a sua maquina dizer qual
o gás que está presente em A ?
Vc tem duvidas que sempre poderá me informar do que vai sair em B antes de
eu com a minha maquina analizar ?

Se vc não tem duvidas disto, pq vc tem duvidas no caso dos fotões ?

Se calhar vc pensa que a MQ não se aplica no caso do meu exemplo. Bom, ai o
problema é seu, e não da MQ, pois ela se aplica sim.

Quando eu falo em desenho, eu falo em desenho do sistema. Como ele é
construido. Ele é CONSTRUIDO não é a natureza que o faz, mas nós humanos.
Nós usamos a inferencia entrelaçada todo o tempo: dizemos que se um braço da
balança sobe , o outro desce. Pq ? porque a balança foi desenhada para
funcionar assim. É impossivel que ambas subam ou ambas desçam.
Isto é claro para ti? Eu preciso saber se é claro e aceitável para ti que um
balança funcione assim e que isso nada tem a ver com a natureza, mas sim
como objecto é construido,pois seria possivel que ambos os braços descecem
ou subissem, bastava que a balança fosse desenhada de outra forma. É claro o
que eu chamei de "desenho" ?

Eisntein via as coisas assim. Classicamente, sem rodeios. Sem manbo-jambo.
Se A é X , B é -X e ponto final e nem preciso medir B para saber quanto
vale: eu simplesmente infiro quanto vale.
Inferir é uma coisa que se faz mentalmente, matemáticamente, logicamente.
Não algo que o sistema faça naturalmente.
Mas a MQ proibe vc de fazer isso, por método. Ela proibe vc de inferir
matemáticamente ou mentalmente. Ela OBRIGA a que vc meça! Qualquer afirmação
que não tenha um valor medido para a suportar é uma afirmação inválida em
MQ.
Por isso, mesmo sabendo o que vai acontecer: toda a gente sabe, não ha
mistério nenhum nisso é fisica do mais elementar que ha, está subjacente aos
pirncipios de conservação do momento ou da energia. É assim, não duvidamos
que é assim.
Mas MQ proibe que a gente use esse conhecimento. Vc só pode saber quando
vir. É como são tomé, tem que ver para valer.
Então vc está em B sabe o que vai observar, mas não pode afirmar isso sem
antes medir.
É um problema de método. Nada tem a ver com a natureza.

Existem muito textos que falam sobre o paradoxo EPR, mas quase todos começam
a enveredar por algo que é fisicamente errado (misticismo) ou caindo em
algum cliché histórico, citando que fulano disse isto, e cicrano disse
aquilo e o assunto morre ai.
É preciso reconhecer onde está o paradoxo. O paradoxo EPR tem a ver com o
principio de incerteza. É para isso que ele foi criado. Nesse sentido ele
fracassou. Mas deu origem a uma outra discussão que é esta dos efeitos
locais e não-locais. Essa discussão é primeiramente fisica e só depois
quantica. É por isso que eu não gosto de usar o exemplo do fotão pq sempre
traz uma remanescencia de algo que as pessoas não dominam bem, algo que é só
quantico.
Eu prefiro o exemplo original das particulas lançadas em direcções opostas.

O que eu gostaria que você entende-se é que não existe nenhum processo de
interferencia.

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Relatividade
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 17:56


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

1. Se eu me movimento ao redor da terra com velocidade 0,99 c, durante
10 anos terrestres, o efeito da dilatação dos tempos é o mesmo que se
deslocar em linha reta durante 5 anos terrestres e retornar?

Não. Movimentar-se ao redor é um movimento curvilineo. Esse movimento não
existe em relatividade restricta, que é essa relatividade que fala sobre
dilatação dos tempos.
Para viagem de via e vem em linha recta você usa a teoria da relatividade
restricta. Para o outro vc usa a teoria da relatividade garal. E elas não
firmam as mesmas coisas em relação ao passar do tempo.

2. Existe um caminho a ser percorrido tal que o tempo no referencial
da terra seja o mesmo transcorrido no referencial de um móvel que se desloca
em velocidade próxima da luz, por exemplo, 0,99999995c?

Não. Em relatividade quando vc fala em referencial vc está falado de
velocidade e ñ de ponto de referencia. Dois referenciais com velocidade
diferente, são diferentes. Se são diferentes, as medições de tempo e espaço
são diferentes.
A unica forma de serem iguais é que seja o mesmo referencial, ou seja a se
velociade relativa entre eles é zero. O que não é possivel se uma se move em
relação ha outra, seja qual for a velocidade.

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 18:16


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" escreveu

É. escreveu, mas não respondeu à pergunta.
Que se lixe. Se realmente a experiencia violar alguma coisa a gente vai
saber mais cedo ou mais tarde por fontes confiáveis.

Sérgio Taborda




SUBJECT: ultra-som em 4 dimensões.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 18:56

Amado Deus:
Andam os obstetras apregoando um aparelho de ultrasom moderno, com imagens
em 4 (quatro) dimensões.
Eu até que já operei um, sempre a imagem só tem duas dimensões: largura e
altura. É correto dizer isso ou é possível que o tal aparelho mostre uma
imagem holográfica, tridimensional e de gratis, mostre a evolução do feto
até uma determinada idade, por exemplo, 50 anos, já que a quarta dimensão é
o tempo?
Falei besteira?????

Xiiiiiii....

silvio.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 19:01

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Sunday, November 30, 2003 3:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Tudo bem com isso. Eu so queria saber qual é essa fonte superquente. Ou
> seja, quando vc diz que o sistema passou energia para a fonte superquente,
> vc está dizendo que ele passou energia para onde concretamente ?

Veja bem, eu modifiquei a experiência sobre o ponto de vista operacional,
sem modificar suas bases conceituais, apenas como exercício didático, na
tentativa de tornar o assunto digerível para um leigo. Não sei se consegui
atingir o objetivo, mas foi o que tentei.

Estou tentando mostrar, com essa idéia, a possibilidade de transformar a
energia potencial elétrica, que existe entre as duas placas, em outro tipo
de energia. Se eu quiser transformar em calor, basta fechar o circuito com
uma resistência e deixar o calor fluir da mesma. Mas fluir em que direção?
Eu diria que esta resistência poderia ter sido colocada em qualquer
ambiente, a qualquer temperatura, e o resultado, via de regra, seria o fluxo
de calor da resistência para o ambiente. É sempre possível pensar numa
resistência capaz de efetuar essa proeza. Obviamente, se a temperatura do
ambiente for muito alta, precisarei, dentre outras, coisas pensar numa
resistência que não derreta nessa temperatura. :-)

Como estou pensando em verificar se a experiência poderia, de alguma
maneira, violar a segunda lei, nada mais lógico do que escolher um ambiente
onde a temperatura seja superior à do ambiente de onde proveio a energia que
deu origem à diferença de potencial. Não havendo impedimentos de natureza
elétrica, nem de outra natureza, e haja vista que eu posso escolher qualquer
temperatura onde colocar esta resistência, e a energia será sempre
transferida para este ambiente sob a forma de calor, conclui-se que a
experiência realizada em etapas (com as modificações que fiz, obviamente)
atende o requisito de violar a segunda lei da termodinâmica: o calor é
transferido de uma fonte à temperatura T1 para outra fonte à temperatura T2
> T1, sem que nenhuma outra alteração permaneça neste universo em
decorrência da experiência.

Você poderá me questionar dizendo que permaneceu alguma diferença no
restante do Universo. Concordo plenamente, mas duvido que você consiga
justificar essa idéia sem modificar ou a primeira lei da termodinâmica, ou a
segunda lei ou, mais provavelmente ambas. Resumindo: Não tenho a menor
dúvida de que esta experiência deixa a termodinâmica num mato sem cachorro,
e suas leis DEVEM ser modificadas. Volto a dizer: é perfeitamente possível
promover essas alterações mantendo as idéias de conservação de energia e
irreversibilidade dos fenômenos naturais. O que não será possível, a meu
ver, será a manutenção daquela idéia de que trabalho pode ser *sempre*
transformado tão somente em calor, sem nenhum outro subproduto da
transformação. Quero crer que já discutimos bastante isso no passado, sob um
prisma diverso e, para variar, não entramos em acordo. Lembra-se?

> > A rigor, esta fonte superquente, ou que outro nome você queira
> > dar a ela (por exemplo, fonte a uma temperatura T2, maior que a
> > temperatura da outra, que seria a fonte a uma temperatura T1) nem
> > precisaria existir,

> Pera ai, então vc está dizendo que não precisa existir uma fonte quente?

O que eu quis dizer é que ao invés da resistência, a transferir calor para
um ambiente à temperatura T2, eu poderia ter fechado o circuito com um motor
elétrico, a transformar a energia potencial na elevação de um peso qualquer.
Neste caso eu não precisaria desta segunda fonte, pois estaria violando a
segunda lei de outra maneira: estaria transformando calor em trabalho (100%)
num regime cíclico, sem nenhum outro subproduto, como requer a segunda lei.

> Tudo bem, ela não precisa existir. Mas então,se ela não existir, a energia
> é retirada de uma fonte fria, mas não é dada a uma fonte quente. E sendo
> assim não ha violação do enunciado de Clausius.Vc não concorda que para
haver
> violação desse enunciado é preciso que haja um ciclo e uma fonte quente e
> uma fria ?

Não, não concordo. Se você conseguir violar um dos enunciados da segunda
lei, você terá, por tabela, violado todos os demais. Isto é básico em
termodinâmica, e acho estranho que você ainda não tenha dado conta disso.
Ora, se eu consigo elevar um peso, num processo cíclico, às custas de calor,
sem mais nenhum subproduto, será suficiente agora transformar essa energia
potencial em calor (100%), a ser cedido para uma fonte qualquer (inclusive
aquela à temperatura T2), e o Joule que o diga.

> O seu texto deixa claro que são precisas duas fontes uma mais quente que a
> outra. Portanto, quais são elas concretamente ? É essa a minha pergunta.
> Caso vc opte por dizer que afinal é só uma fionte, estaremos falando de
> outro enunciado da 2º Lei, o enunciado de Kelvin.

Volto a dizer: Se você conseguir violar um dos enunciados de qualquer lei da
termodinâmica, você terá, por tabela, violado todos os demais enunciados
dessa mesma lei (Isso vale para a lei zero, para a primeira lei e para a
segunda lei). Quero crer que a beleza da termodinâmica reside nessa
constatação. A segunda lei da termodinâmica poderá um dia cair, e não tenho
dúvidas de que cairá, ou diria mesmo que já caiu, necessitando apenas ser
enterrada. Mas a beleza da termodinâmica será perpetuada para todo o sempre,
graças a essa virtude de natureza filosófico-científica. Concordo plenamente
com Einstein quando disse: "A termodinâmica clássica é a única teoria física
de conteúdo universal que, dentro da estrutura da aplicabilidade dos seus
conceitos básicos, jamais será derrubada". O que a meu ver não significa
dizer que suas leis devam ser conservadas. Sob esse aspecto diria que por
trás das leis escondem-se princípios, e estes seriam na realidade os
conceitos básicos referidos por Einstein. Como já dei a entender em outras
msgs, por trás da primeira lei esconde-se a conservação da energia, e por
trás da segunda lei esconde-se a irreversibilidade dos fenômenos naturais.
Negar a primeira lei não é sinônimo de negar a conservação da energia, e
negar a segunda lei não é sinônimo de negar a irreversibilidade. A
matemática mudará, mas a física permanecerá a mesma, pelo menos em seus
conceitos básicos.

Não vou discutir o restante da msg para não passar por redundante.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 19:11

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 30, 2003 2:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Além disso, quem mencionou pornografia na sua figura do Gato de
> Schrödinger foi o Alberto, me inclua fora dessa!

De fato, a brincadeira foi minha (mea culpa) ao responder uma msg para o
Bonomo, que também não tem nada a ver com a gozação. Como eu sou um dos
Arcanjos do Reino do Léo, achei que teria o direito de brincar com o meu
divino mestre, afim de promover alguma euforia em nosso Reino. Em nenhum
momento pensei em espinafrar a Feira de Ciências, que sem dúvida alguma é o
melhor site do gênero no Brasil, quiçá no mundo. Mas que aquele gato amarelo
está numa atitude suspeita, isso lá está. Como se tratava de um gato
quântico, não resisti à tentação. :-))))))))))))))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Um problema de massas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 19:14

O JV tem dois artigos sobre massa publicados na Gazeta de Física e
que o boletim da Sociedade Portuguesa de Física.
Esses outros conceitos de massa (massa longitudinal e massa
tranversal) são
definidos em relatividade e coincidem num só quando v<<c.
Por outro lado, a identidade entre massa a gravitacional e a massa
inercial
é uma consequaãencia da relatividade geral, e é precisamente por
isso (e com
base nisso) que o princípio de equivalência foi definido: << os
efeitos
locais de um campo gravítico são iguais e indistinguíveis dos
efeitos locais
de uma aceleração>> (ou seja, indistinguíveis dos efeitos locais de
um campo
de forças de inércia). Essa identidade é um pilar da relatividade
geral.
Mas o melhor é mesmo o contacto com ele e como em Portugal é feriado
a 1 de Dezembro, ele é capaz de estar fora sem net e só a 2 estar
contactável.
Um abraço
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas
particulas
> iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa
transversal
>
> http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html
>
> Você já tinham ouvido falar disso ?
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Relatividade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 19:19

De um amigo meu a quem coloquei esta questão me foi respondido:
Na questão 1, há que ver que orbitar a Tera a tal velocidade implica
o uso
de uma força centrípeta incomportável com o campo gravítivo
terrestre à
altitude de umaórbita.. Por outras palavras , a Terra não pode ser
orbitada
a tais velocidades; só se a Terra fosse tão pequena, tão pequena,
que essa
órbita coincidisse praticamente com um horizonte de acontecimentos.
Para
órbitas na vizinhança (poucas centenas de km) da superfície
terrestre, a
velocidade orbital é de cerca de 7 km/s muito abaixo de c. Para
órbitas
nmais altas, v seria uito menor.
Na questão 2, não parece haver resposta positiva. Por outro lado,
fazer
curvas a velocidade próximas de c é problemático...
E sem calculadora.
Porque os cáloculos são para os meninos de matemática brincarem. Um
físico diz: isso seria impossível neste sistema solar logo...Faz tu
os cálculos já que vives num mundo irreal.
E é tudo
Maria Natália, despachando a alta velocidade pois tempo é dinheiro e
coisas esquisitas é só com físicos teóricos e matemáticos



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Bem, eis um estudante de matemática questionando sobre
relatividade.
> Podem tirar a calculadora da gaveta!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Claudio V L Terracciano
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: sábado, 29 de novembro de 2003 16:07
> Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - Relatividade
>
>
> Meu Nome é Claudio, e-mail eumaismim@i..., estudante de matemática
>
> As questões são duas:
>
> 1. Se eu me movimento ao redor da terra com velocidade 0,99
c, durante 10 anos terrestres, o efeito da dilatação dos tempos é o
mesmo que se deslocar em linha reta durante 5 anos terrestres e
retornar?
>
> 2. Existe um caminho a ser percorrido tal que o tempo no
referencial da terra seja o mesmo transcorrido no referencial de um
móvel que se desloca em velocidade próxima da luz, por exemplo,
0,99999995c?
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria,campo, movimento, luz, partículas, ondas, informação
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 19:21

Olá Sérgio !!!

Refleteirei sobre tudo que dissestes e agradeço sua colaboração.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 5:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lógica harmônica - Vazio, vácuo, matéria,campo,
movimento, luz, partículas, ondas, informação


>
> ----- Original Message -----
> From: "Geraldo M. Barcelos"
>
>
> > Olá Taborda !!! Vou de gemaba2., ok.
> >
> > [gemaba]
> > O que o espaço contém ?
>
> Parece que o seu problema continua sendo o espaço vs vácuo
> Então o que eu proponho é que me defina cada um deles. E depois pegamos
dai.
>
> Por outro lado vc começa com um essencial chamado matéria. Vc tem a
certeza
> que esse é um essencial ? Pq ? Como tem a certeza?
>
> Depois fala em conceitos objectivos e subjectivos.
> Todos os conceitos são abstractos. Os conceitos objectivos são conceitos
> abstractos criados a partir da observação de objectos. Objectos são coisas
> com as quais interacgiomos por meio dos nossos sentidos. Pedra é um
conceito
> objectivo, mas abstracto. Amor é um conceito subjectivo, mas abstracto.
> Todos são abstractos.
> Nem a fisica nem nada tem acesso ao conceito real. Conceito real opoem a
> abstracto aqui.
> Aquilo que chamamos pedra corresponde com um conceito real, mas nós o
> desconhecemos. Sempre o desconhecemos e sempre o desconheceremos. É inutil
> tentar descobrir qual é esse conceito. Não temos ferramentas nenhumas para
> explorar esse campo.
>
> Dos conceitos que sabemos manipular - os abstractos - temos os subjectivos
e
> os objectivos.
> Estes ultimos ligam-se com objectos que observamos. Esses objectos têm
> propriedades. Quando digo "têm" eu quero dizer "o ser humano agregou ao
> conceito X com um conjunto de outros conceitos que chamou genericamente de
> propriedades"
> Um cesto tem 2 laranjas é uma sentença que manipula 6 conceitos "Um",
> "cesto", "ter", "2" "laranja" e o sexto conceito é representado pela frase
> toda "um cesto tem 2 laranjas"
>
> Ok ? agora, a fisica não se limita a criar conceitos, a manipula-los,
> conjug-alos defini-los etc.
> Ela define um conceito particular : grandeza. Este conceito é a base da
> fisica. Ela depois usa conceitos com esta propriedade chamada grandeza
para
> decidir se o conceito que criou é válido ou não. Se for , muito bem, ele é
> adoptado. Se não, ele é excluido.
> Este processo iterativo de exlusão leva ao refinamento dos conceitos e
isso
> permite à fisica evoluir.
> Evoluir representa avnaçar no snetido de encontrar conceitos fundamentais.
>
> O que vc pretende é empreender o caminho inverso. Mas isso tem um
problema.
> Começando pelos ocnceitos fundamentais, eles não têm propriedades chamadas
> de grandeza. Alguns sim, outros não. Por iso fica impossivel usar a fisica
> para trabalhar nesse campo. Precisamos de Metafisica , mas não de uma
> qualquer: Epistemologia.
>
> Agora eu preciso saber se vc tem algum problema com esta organização. E se
> sim, qual a que vc propõe?
> Pelo que me parece vc propoe cosntruir castelos no ar e só depois tentar
> assentá-los em terra. Isso é pouco contra os pirncipios que levam alguem a
> fazer fisica.
>
> O problema das estrelas que explodem.
> Parece-me que vc intrepreta o nascimento da estrela como uma transformação
> de vácuo em matéria que depois vira vácuo de novo quando ela explode.
> Se é isto, vc está equivocado.
> A estrela nasce quando muita matéria é junta. Isso cria uma série de
> fenomenos que a fazem ser o que ela é. Depois, ela pode explodir, mas
quando
> o faz, isso é simplesmente expalhar matéria pelo espaço sideral. O vácuo
não
> tem nada a ver com esta história.
>
> Já que entendo que nã vamos a lado nenhum sem estabelecer o que é o espaço
e
> o vácuo, proponho que nos concentremos nisso.
>
> Sérgio Taborda
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
>



SUBJECT: Fwd: Aventure-se no Conhecimento - 01
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: cienciacidadania@yahoogroups.com
CC: sbcr@yahoogroups.com, strbrasil@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/11/2003 19:27

>From: Ciencia Shop <boletim@ciencia-shop.com.br>
>To: <cetico@hotmail.com>
>Subject: Aventure-se no Conhecimento - 01
>Date: Sun, 30 Nov 2003 14:26:28 "GMT"
>
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>Aventure-se no Conhecimento - Edi��o 01
>Divulga��o Cient�fica, Educa��o e Cultura
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>
>Ol�,
>
>Voc� est� recebendo o "Boletim Ci�ncia Shop", um novo conceito em
>divulga��o cient�fica, educa��o e cultura. Aqui, not�cias sobre temas da
>atualidade, artigos de base para pesquisas escolares, mat�rias de
>divulga��o cient�fica, biografias e planos de trabalho em sala de aula
>servem como ponto de partida para recomenda��o de t�tulos de qualidade. O
>Ci�ncia Shop re�ne editoras universit�rias e editoras especializadas em
>educa��o e cultura, formando o �nico portal do g�nero no Brasil!
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>* Not�cias
>
>- Animal transg�nico de estima��o come�a a ser vendido nos EUA;
>- It�lia aprova teste de vacina contra a Aids em seres humanos;
>- Cientistas dos EUA usam ecstasy para tratar estresse p�s-traum�tico;
>- Implante de lentes melhora qualidade de vida de m�opes;
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>* Educa��o
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>- Monteiro Lobato na sala de aula
>Trabalhar Monteiro Lobato em sala de aula certamente n�o � tarefa dif�cil.
>O mundo de Lobato � atraente, agrad�vel e altamente motivador. Veja
>sugest�es de atividades e livros sobre o tema.
>:: Leia mais em http://www.ciencia-shop.com.br/shop/info.asp?a=educ_lobato
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>* Grandes Nomes
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>- Charles Darwin
>O cientista que revolucionou o pensamento com a Teoria da Evolu��o pela
>Sele��o Natural escreveu uma autobiografia em seus �ltimos anos de vida. A
>edi��o brasileira vem com um texto de apresenta��o de Ricardo Ferreira, do
>Departamento de Qu�mica Fundamental da Universidade Federal de Pernambuco.
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>
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>* Divulga��o Cient�fica
>
>- Niels Bohr: F�sica at�mica e conhecimento humano
>Os sete ensaios reunidos nesse volume foram escritos por Bohr para levar a
>n�o-especialistas os conceitos mais inovadores da f�sica contempor�nea e
>avaliar seu impacto sobre o conhecimento de forma geral. Al�m de
>confer�ncias proferidas para bi�logos, psic�logos, antrop�logos e m�dicos,
>o volume inclui tamb�m a narrativa de Bohr a respeito de seu longo debate
>com Albert Einstein sobre os rumos da f�sica, um dos mais importantes
>debates da hist�ria da ci�ncia.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 20:42


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

>O que me levou a criar esta discussão é justamente o paradoxo existente
entre a Relatividade e >a Quântica pois tinhasse evidencioado a "propagação
instantânea entre as partículas". Para >contornar a situação e salvar sua
teoria, Einstein argumentou que as particulas já possuiam as >tais
propriedades relacionadas desde suas gerações. Ora, Einstein não era burro
pois, caso não >falasse isso, sua teoria entraria em Xeque.

Você faz parecer que Eisntein estava protegendo a sua dama, que ele estava
preocupado com a sua teoria. Isso não é bem assim. Ele estava preocupado com
o senso fisico. Senso fisico é aquilo que os fisicos têm, ou deveriam ter,
para intrepretar como as coisas funcionam, sem que tenham de fazer contas ou
experiencias. O senso fisico é contraditório com a ideia de que dois
sistemas podem estar comunicando instantaneamente. Ninguem acredita nisso.
Vários campos da ciência mostraram que essa ideia não faz sentido. É por
isso que existem os potenciais retrazados, o conceito de campo e em ultima
analise a teoria da relatividade, sim. Mas ao defender a sua posição
Eisntein estava defendendo toda a física "as we know it" (tal como a
conhecemos).
Bohr, por outro lado não estava preocupado com isso. Ele estava preocupado
com o formalismo da MQ, e disposto a aceitar que o que esse formalismo dizia
seria verdade. Isto é um exagero da parte de Bohr porque um formalismo não
é uma verdade, o modelo é uma forma de entender o fenomeno, não é o ppr
fenomeno em si. Bohr cometeu esse erro ao dar à MQ valor de realidade pura
em vez de modelo fisico.
É este o problema da fisica teorica de hoje em dia, sobretudo no que
concerne a divulgação para leigos - pois os profissionais não se deixam ir
na conversa tão facilmente. Existe a tentativa de forçar a que os modelos
sejam a realidade ultima de forma a que não podemos pensar foram do modelo.
Isto vai contra o senso fisico. Era isso que Bohr estava impedindo Eisntein
de fazer, de pensar fora do que o formalismo permitia. Mas é obvio a qq
fisico que Eisntein razão. Contudo é tb obvio que ele não poderia provar
nunca a sua razão, e ai é que está o paradoxo.
Ele não a podia provar, não pq não fosse verdade, mas pq as ferramentas da
MQ não lhe o permitiam. Ai, Bohr ganhava pq Eisntein tb concordava que a MQ
funcionava bem.
O que queria sublinhar é que a comunicação instantanea não existe para a
fisica. Bohr não estava insinuando que ela existia. É a experiencia de
Aspect que insunuou isso. Mas essa experiencia já foi descartada , ela não
interessa mais. Portanto não existe de facto um problema de comunicação
instantanea.


> Então, a incógnita repassa para a seguinte
>situação: As partículas tem suas propriedades definidas antes da medida ou
elas assumem uma >postura após a medida? Acredito que nunca saberemos
isso... pois para isso devemos medir... >e medindo... interferimos na
matéria e se ela muda com a interferência,
>não saberemos como ela era antes e, se ela já era, não podemos saber sem
olhar. Confuso? >Não tem como não ser :-)

Tem sim.
O estado do sistema não muda pq é observado. Essa é outra coisa que vai
contra o senso fisico.
Não ha ninguem que consiga manter essa visão para sempre. Sabe pq ? Pq isso
é a mesma coisa que dizer que a observação das propriedades de um sistema
fisico é algo subjectivo. E isso contraria todo o método e essência daquilo
que a fisica é. Essa lei está no campo do mistico não do fisico.
A experiencia de Aspect , quando bem feita, é uma forma de saber se ha ou
não comunicação instantanea. Como ?
Primeiro vc envia as duas particulas e depois vc detecta uma, altera o valor
dela e so depois detecta a outra. Isto é a experiencia que Aspect fez. Se a
particula detectava apresentava o valor X , vc muda para -X. Se a segunda
particula apresentar o valor -X não ha comunicação instantanea, se
apresentar o valor X, então ha. Mas vc precisa deixar o sistema livre de
outras interacções ( o que nao conteceu na experiencia de Aspect)
Mas não serve fazer apenas uma medida. É preciso fazer uma série delas. E é
ai que entra a desigualdade de Bell. Portanto, ha formas de saber. Só que
ainda não foram implementadas correctamente.

Agora, se algum dia, se mostrar que existem teorias de variáveis ocultas,
teremos que rever muita coisa, a começar pela relatividade.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 21:58

Sergio Taborda escreveu:
O estado do sistema não muda pq é observado. Essa é outra coisa que vai contra o senso físico.

José Renato escreve:
Depende da forma como é feita a observação. Se for necessário - para fazer a observação - interferir com emissão de fótons, campos ou qualquer outro apoio externo ao sistema para permitir de detecção, então haverá mudança no sistema sim, devido essa adição.

Abraços.

José Renato
____________________________

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 30, 2003 7:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

>O que me levou a criar esta discussão é justamente o paradoxo existente
entre a Relatividade e >a Quântica pois tinhasse evidencioado a "propagação
instantânea entre as partículas". Para >contornar a situação e salvar sua
teoria, Einstein argumentou que as particulas já possuiam as >tais
propriedades relacionadas desde suas gerações. Ora, Einstein não era burro
pois, caso não >falasse isso, sua teoria entraria em Xeque.

Você faz parecer que Eisntein estava protegendo a sua dama, que ele estava
preocupado com a sua teoria. Isso não é bem assim. Ele estava preocupado com
o senso fisico. Senso fisico é aquilo que os fisicos têm, ou deveriam ter,
para intrepretar como as coisas funcionam, sem que tenham de fazer contas ou
experiencias. O senso fisico é contraditório com a ideia de que dois
sistemas podem estar comunicando instantaneamente. Ninguem acredita nisso.
Vários campos da ciência mostraram que essa ideia não faz sentido. É por
isso que existem os potenciais retrazados, o conceito de campo e em ultima
analise a teoria da relatividade, sim. Mas ao defender a sua posição
Eisntein estava defendendo toda a física "as we know it" (tal como a
conhecemos).
Bohr, por outro lado não estava preocupado com isso. Ele estava preocupado
com o formalismo da MQ, e disposto a aceitar que o que esse formalismo dizia
seria verdade. Isto é um exagero da parte de Bohr porque um formalismo não
é uma verdade, o modelo é uma forma de entender o fenomeno, não é o ppr
fenomeno em si. Bohr cometeu esse erro ao dar à MQ valor de realidade pura
em vez de modelo fisico.
É este o problema da fisica teorica de hoje em dia, sobretudo no que
concerne a divulgação para leigos - pois os profissionais não se deixam ir
na conversa tão facilmente. Existe a tentativa de forçar a que os modelos
sejam a realidade ultima de forma a que não podemos pensar foram do modelo.
Isto vai contra o senso fisico. Era isso que Bohr estava impedindo Eisntein
de fazer, de pensar fora do que o formalismo permitia. Mas é obvio a qq
fisico que Eisntein razão. Contudo é tb obvio que ele não poderia provar
nunca a sua razão, e ai é que está o paradoxo.
Ele não a podia provar, não pq não fosse verdade, mas pq as ferramentas da
MQ não lhe o permitiam. Ai, Bohr ganhava pq Eisntein tb concordava que a MQ
funcionava bem.
O que queria sublinhar é que a comunicação instantanea não existe para a
fisica. Bohr não estava insinuando que ela existia. É a experiencia de
Aspect que insunuou isso. Mas essa experiencia já foi descartada , ela não
interessa mais. Portanto não existe de facto um problema de comunicação
instantanea.


> Então, a incógnita repassa para a seguinte
>situação: As partículas tem suas propriedades definidas antes da medida ou
elas assumem uma >postura após a medida? Acredito que nunca saberemos
isso... pois para isso devemos medir... >e medindo... interferimos na
matéria e se ela muda com a interferência,
>não saberemos como ela era antes e, se ela já era, não podemos saber sem
olhar. Confuso? >Não tem como não ser :-)

Tem sim.
O estado do sistema não muda pq é observado. Essa é outra coisa que vai
contra o senso fisico.
Não ha ninguem que consiga manter essa visão para sempre. Sabe pq ? Pq isso
é a mesma coisa que dizer que a observação das propriedades de um sistema
fisico é algo subjectivo. E isso contraria todo o método e essência daquilo
que a fisica é. Essa lei está no campo do mistico não do fisico.
A experiencia de Aspect , quando bem feita, é uma forma de saber se ha ou
não comunicação instantanea. Como ?
Primeiro vc envia as duas particulas e depois vc detecta uma, altera o valor
dela e so depois detecta a outra. Isto é a experiencia que Aspect fez. Se a
particula detectava apresentava o valor X , vc muda para -X. Se a segunda
particula apresentar o valor -X não ha comunicação instantanea, se
apresentar o valor X, então ha. Mas vc precisa deixar o sistema livre de
outras interacções ( o que nao conteceu na experiencia de Aspect)
Mas não serve fazer apenas uma medida. É preciso fazer uma série delas. E é
ai que entra a desigualdade de Bell. Portanto, ha formas de saber. Só que
ainda não foram implementadas correctamente.

Agora, se algum dia, se mostrar que existem teorias de variáveis ocultas,
teremos que rever muita coisa, a começar pela relatividade.

Sérgio Taborda

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 22:08


----- Original Message -----
From: "José Renato"

>Sergio Taborda escreveu:
>O estado do sistema não muda pq é observado. Essa é outra coisa que vai
contra o senso físico.

>José Renato escreve:
>Depende da forma como é feita a observação. Se for necessário - para fazer
a observação - >interferir com emissão de fótons, campos ou qualquer outro
apoio externo ao sistema para >permitir de detecção, então haverá mudança no
sistema sim, devido essa adição.

Sim, mas ai vc estará criando um novo sistema e medindo uma propriedade
desse novo sistema, sem interferir com ele. Ou seja, em ultima análise a
sonda e o sistema são coisas diferentes.

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/11/2003 22:52

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Sunday, November 30, 2003 2:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo

> Acredito que este seja o último capítulo da novela.

De fato, as coisas estão se encaminhando nessa direção.

> [ Emiliano ]
> Resumindo em miudos: Einstein acreditava que as propriedades da partículas
> A e B existiam e estavam correlacionadas por serem provenientes de uma
> mesma fonte e existir entre elas uma tal "lei da natureza"?

Eu diria que essas leis da natureza seriam a inércia e a conservação do
momento, além da crença na possibilidade da medição exata da posição e do
momento (ou um, ou outro). Quero crer que nenhuma física nega estes
pressupostos assumidos por Einstein. Se existe alguma outra lei da natureza,
como parece ter sido assumido por Bohr e sua turma, quero crer que essa
"lei" tenha surgido como hipótese "ad hoc", com a única finalidade de salvar
o princípio da incerteza. Pois a lógica do princípio da incerteza baseia-se
na aceitação de que a medida de uma propriedade de uma partícula A interfere
com as demais propriedades dessa partícula A, mas isso não tem nada a ver,
em primeira instância, com as propriedades da partícula B.

> [Emiliano]
> O que me levou a criar esta discussão é justamente o paradoxo existente
> entre a Relatividade e a Quântica pois tinhasse evidencioado a "propagação
> instantânea entre as partículas". Para contornar a situação e salvar sua
> teoria, Einstein argumentou que as particulas já possuiam as tais
> propriedades relacionadas desde suas gerações.

É interessante frizar que essas propriedades são coisas extremamente
elementares, posição e momento. Digo isso para que o leigo não fique
pensando em propriedades estratosféricas. Como estamos falando em posição no
decorrer do tempo, isso implica na lei da inércia.

> Ora, Einstein não era burro pois, caso não falasse isso, sua teoria
> entraria em Xeque.

Vou aproveitar o gancho para falar alguma coisa relacionada a essa
propagação instantânea e relatividade. Em primeiro lugar, é importante que
se desfaça o mito de que Newton aceitou essa instantaneidade. Não só não
aceitou como renegou inúmeras vezes isso que considerava como um absurdo. Ou
seja, a interação instantânea à distância NÃO É inerente à física clássica,
pelo menos aquela preconizada por Newton. Dito isso, é importante também
perceber que poderia se pensar em uma física clássica a aceitar a interação
instantânea, o que evidentemente não pode ser feito com a relatividade. O
modelo mecânico newtoniano de três leis, por exemplo, aceita isso como uma
simplificação, e é por isso que este modelo não funciona em determinadas
condições limites. Mas isso não é o mesmo que dizer que a física newtoniana
não funcionaria nessas condições limites, ao contrário do que muitos físicos
da atualidade gostam de propalar impunemente.

Passemos agora para a relatividade de Einstein. Por que a relatividade de
Einstein não aceita a instantaneidade? Não é só isso que ela não aceita. Ela
não aceita isso e muito mais. Para a relatividade de Einstein, a luz é uma
entidade absoluta: "Sua Majestade a Luz é, por ela mesma, uma lei, uma
constante universal que sem cessar singra o espaço a uma velocidade de 300
mil quilômetros por segundo, velocidade à qual nenhuma força conhecida pelo
homem pode fazer a mínima oposição." [H.G.Garbedian, Einstein, o Criador de
Universos, Liv.José Olympio Ed., Rio de Janeiro, 1942, p.77.] Seria também
impossível pela teoria da relatividade, mas não pela física clássica, um
objeto ou qualquer outra coisa ultrapassar a velocidade da luz e deixar
alguma marca deste feito no mundo real.

Ora, se nada pode deixar a marca de ter ultrapassado a velocidade da luz,
isso implica na abolição da propagação de uma informação a uma velocidade
superior à da luz. Logo, não podemos sequer pensar na instantaneidade de
eventos como resultado de uma propagação instantânea de informação.
Conseqüentemente, se ao medir uma propriedade da partícula A, assumirmos
que determinamos também o valor desta propriedade para a partícula B,
relativisticamente falando não resta outra solução senão aceitar que essa
propriedade da partícula B é preexistente a qualquer mensuração (a menos que
se pretenda introduzir hipóteses ad hoc). Pelo menos foi desta maneira que
Einstein interpretou o experimento EPR.

É interessante notar que embora a instantaneidade NÃO FAÇA PARTE da física
newtoniana, nada impede que um objeto viaje numa velocidade superior à da
luz, nem mesmo uma informação. Mesmo porque, pela física clássica a própria
luz pode viajar numa velocidade superior à da luz comum (a luz que está por
aí, à nossa volta). Alguns físicos ingênuos admitem que viajar a velocidades
clássicas superiores à velocidade da luz implicaria numa viagem ao passado.
Isso classicamente falando seria um absurdo. Alguns chegam mesmo a dizer que
se fosse possível eu ultrapassar a velocidade da luz, após voltar ao repouso
eu me enxergaria chegando, e negam a premissa pelo absurdo da conclusão.
Isso é uma piada!!! Isso somente poderia ser verdadeiro se aceitássemos a
teoria da relatividade com algumas modificações (não a mesma proposta por
Einstein), mas nunca aceitando como verdadeira a física clássica.
Classicamente falando a coisa é muito simples: Se eu viajar a uma velocidade
superior à da luz comum, a velocidade que estarei emitindo estará sempre
numa velocidade superior à minha, logo nunca me enxergarei chegando. Ou
seja, querem interpretar a física clássica com os dogmas da física moderna.
Isto é ou não é uma piada? Pois ouvi muitos físicos modernos contarem essa
piada em ambientes aparentemente sérios, e mais grave: ninguém riu nem
contestou. Quero crer que eles nunca se deram conta de que classicamente o
processo seria sob certos aspectos muito semelhante àquele que ocorre com o
som. E os jatos viajam a velocidades supersônicas sem retornarem ao passado.

> Percebi que não destes sua opinião quando estava na roda as questões
> sobre: "quem congela primeiro, água quente ou água fria?".
> Acredito que não seja esta a sua praia mas, gostaria de saber suas
> considerações sobre o assunto.

Realmente eu peguei o assunto pela metade e quase sem tempo. Quando retornei
à Ciencialist, após um período de mais de um mês de abstinência a
discussões, fui obrigado, por falta de tempo, a optar por um ou outro tema,
e deixei esse de lado. Cheguei a ler algumas mensagens, mais com a
finalidade de aprender pela leitura do que pela exposição do que penso a
respeito. Gosto de paradoxos, mas para poder entrar de sola no assunto eu
deveria estudar muito, e o tempo não ajudou.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Salmonelas em microgravidade...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 05:49

As salmonelas em situação de microgravidade são mais virulentas.Mas
a interpretação deste facto ainda não foi conseguida. Embora se
saiba que estas células em microvidade crescem suspensas nas
soluções ainda não se conseguiu fazer a ligação entre este facto e a
parte genética.Quem o diz são os investigadores da NASA e que já
planeiam experiências a ser levadas a cabo na ISS.
Enquanto não tenho a tradução em espanhol vai o site para se saber
mais:
http://science.nasa.gov/headlines/y2003/01dec_yeast.htm?list62687
Um abraço
Maria Natália



SUBJECT: Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 08:21


Olá. Desculpe pegar o bonde andando. Nem sei qual é a experiência em
questão. Só quero dizer que não creio que a segunda lei tenha como
princípio a irreversibilidade. Eu diria que ela tem como princípio o
caos, se é que isso é princípio, ou talvez a existência de coisas se
movendo no espaço ao acaso. A irreversibilidade é simplesmente
conseqüência deste fato. Existe de fato a probabilidade do fenômeno
reverter, mas ela é muito baixa. Essa, a meu ver, é a elegância da
termodinâmica. Ela não dita regras, princípios, leis ou qualquer
coisa assim. Ela coloca tudo em termos de probabilidade. E isso pode
ser compreendido a nível puramente matemático. Não precisamos evocar
entidades físicas para explicar o fenômeno.





SUBJECT: Re: novamente: quem congela primeiro? - conclusão
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 10:09

> > E agora? :-) traduz para um português leigo o que esses carinhas
> concluíram.

> > From: rmtakata
> > Sent: Thursday, November 27, 2003 2:24 PM
> > Olha so' o q. eles sugerem:
> >
> > http://www.lsbu.ac.uk/water/explan.html#mpemba
> >

Várias explicações foram aventadas, mas a mais provável (descrita em
[158]) é que o grau de superresfriamento é maior na água inicialmente
fria do que na água inicialmente quente. A água inicialmente quente
parece congelar em uma temperatura maior (menos superresfriamento),
mas apenas uma parte do gelo aparentemente formado é sólido e uma
parte considerável é água líquida presa. A água inicialmente fria
congela a uma temperatura menor de forma mais completa com uma menor
quantidade de água líquida; com a temperatura mais baixa provocando
uma nucleação intensa e uma taxa maior de crescimento dos cristais.
Se a temperatura de congelamento é mantida em cerca de -6°C o água
inicialmente quente (aparentemente) é mais propensa a congelar
primeiro. Se o congelamento é mantido, a água inicialmente fria
sempre completa o congelamento antes da água inicialmente quente. Por
que a água inicialmente fria superresfria mais é explicado em termos
de agregação da água. Agregados isosaédricos não permitem prontamente
o arranjo molecular necessário da água na iniciação do cristal
hexagonal; esse agregado é a razão da facilidade do superresfriamento
da água. A água que é inicialmente fria possui a maior concentração
(em equilíbrio) desses agregados isosaédricos. A água inicialmente
quente perdeu muito desses agregados ordenados e, se o tempo de
resfriamento for suficientemente curto, eles não serão completamente
recuperados antes do congelamento."

> > 158. D. Auerbach, Supercooling and the Mpemba effect; when hot
> > water freezes quicker than cold, Am. J. Phys. 63 (1995) 882-885.

------

Mais ou menos na mesma linha da minha especulação em:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/30726

Podemos imaginar esse processo mais ou menos como montar uma parede
de pecas Lego. E' mais facil encaixar as pecas para formar a parede
se elas estiverem todas inicialmente soltas ou se elas estiverem
agrupadas e termos q. primeiro desencaixar as pecas para depois
reencaixa-la do modo correto? (Naturalmente para a comparacao ser
equivalente, as pecas previamente encaixadas nao devem formar partes
q. possam ser prontamente encaixadas na parede -- os agrupamentos
icosaedricos de agua nao sao prontamente assimilaveis na estrutura de
um cristal de gelo.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 10:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> É interessante notar que embora a instantaneidade NÃO FAÇA PARTE da
> física newtoniana, nada impede que um objeto viaje numa velocidade
> superior à da luz, nem mesmo uma informação.

Isso porq. na fisica newtoniana a massa e' constante e nao uma
propriedade dependente da velocidade do objeto.

No paradoxo EPR fica-se entre o roto e o esfarrapado (a relatividade
einsteniana e a mecanica quantica) ja' q. o pelado (a mecanica
newtoniana) morreu de frio antes.

(Espero q. esteja de melhor humor.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um problema de massas
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 11:22

Olá, Prof.Léo,

Derivando a expressão relativística para o momento, p = mv/(1-v^2/c^2)^1/2, mantendo primeiro a velocidade constante e considerando variando só a velocidade, o resultado é: dp/dt = f = m(1-v^2/c^2)^1/2 dv/dt; a massa que aparece nessa expressão é chamada transversal, em vista do tipo de movimento;

- mantendo a direção constante e variando só o módulo da velocidade, o resultado é outro:

dp/dt = f´ = m(1-v^2/c^2)^3/2 dv/dt, e a massa que aparece nesta outra é a longitudinal, idem.

a razão (dp/dt) / (dv/dt), que é a expressão da aceleração, é diferente nos dois casos! Como você sabe, na vidinha nossa, onde as velocidades acessíveis aos nossos sentidos e propósitos são pequenas comparadas com a velocidade da luz, as leis newrtonianas prevalecem soberanas, rijas, corretas para todos os efeitos práticos, bonitas, honradas, tocando a ciência e a tecnologia desse mundo de meu Deus(no sentido espnoziano). É por isso, certamente, que experiências para a comprovação das "heresias" acima não surtem efeito, já que os denominadores vão para 1, resultando valores iguais para a razão (dp/t) /*( dv/dt).

Ou seja, as diferenças acima se acentuam na física das partículas, em aceleradores, onde as velocidades são vertiginosas e o conteúdo de energia das massas começa a variar em função dessas velocidades.

Como já disse ao Sérgio, você pode encontrar uma referência rápida, sobre este assunto, na excelente obra de L.D.Landau, Teoria do Campo. É muito bom e acho que todo físico deveria conhecê-lo, mesmo não sendo essa sua área de especialização.

José Victor.



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 3:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um problema de massas


Oi Sérgio,

apenas li até o trecho:

"Na Física newtoniana apareceram diversas massas inerciais, cada uma das quais corresponde a um aspecto diferente que tem a ver com a inércia (Couderc, 1977, p. 92).

Assim, por exemplo, se a força actua num corpo na direcção da velocidade, esta só muda de valor mas não de direcção. A resistência a essa mudança do valor da velocidade é medida pela chamada massa longitudinal. Se a força actuar perpendicularmente à velocidade, apenas faz variar a direcção desta. A resistência a esta mudança de direcção é medida pela massa transversal. É importante realçar-se que todas as medidas que puderem ser efectuadas das diversas massas de um corpo, a baixas velocidades comparadas com a velocidade da luz, conduziram sempre a um mesmo valor. (2)"

e parei.

Nunca alguém me falou (ou li) sobre esses dois comportamentos da massa mas, lembrei no ato da leitura, de uma conversa que tive com o Prof. Johnson (põe anos nisso!). Nossa! A conversa veio nitidamente à memória.

Estávamos na casa dele, na sua sala de trabalho (ele é quem datilografava seus próprios livros e apostilas em 'plast plate' e eu perguntei: Johnson o comportamento da massa é diferente para a translação e para a rotação?
Ele respondeu, parando tudo que fazia: Oi Léo, sei que quando vc franze a testa e pergunta eu devo me preparar; repita a pergunta.
Eu o fiz e desta vez detalhando um pouco mais. Após a pergunta disse: se eu aplicar uma força de 1 N a uma certa massa, ela adquire, na direção e sentido da força, uma aceleração de 1 m/s^2. E vc rapidamente diria que essa massa só pode valer 1 kg.
Se eu aplicar um força de 1 N a uma certa massa, fazendo-a girar em círculos com movimento uniforme, ela adquire aceleração centrípeta de 1 m/s^2. E quero ouvir vc dizer que essa massa só pode valer 1 kg!
Assim, uma mesma força e uma mesma aceleração, uma em translação, outra em rotação, dão massas diferentes?

Fizemos os cálculos para o MCU: Fcp = m.Acp e para a translação F = m.A ==> 1N=m.1m/s^2. Obviamente deu a mesma coisa: m = 1kg.

Voltei à carga: Na translação, após 1 segundo de atuação da força (a partir do repouso), a velocidade será: v =A.t = 1m/s e o deslocamento será d = (1/2).A.t^2 = 0,5 m.

Vamos dar ao nosso MCU esses valores v = 1m/s e r = 0,5 m; teremos:
Fcp = m.v^2/r ==> 1 = m. 1/2 ==> m = 2kg

Não gostamos do encaminhamento e não recordo mais nada sobre o 'incidente' ... e sinceramente só hoje ao ler o link indicado a coisa voltou à memória.Todavia, vale a idéia de minha pergunta original de meio século atrás: Usaremos da mesma intensidade de força para acelerar igualmente a mesma massa, em translação e em rotação?
Será que após meio século minha pergunta terá resposta?

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 23:56
Assunto: [ciencialist] Um problema de massas


Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas particulas
iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa transversal

http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html

Você já tinham ouvido falar disso ?

Sérgio Taborda

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Um problema de massas
FROM: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 11:55

Porf. Leo,

Permita-me incluir duas palavras fundamentais, não digitadas na msg. Minhas desculpas.

José Vcitor

----- Original Message -----
From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 01, 2003 11:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Um problema de massas


Olá, Prof.Léo,

Derivando a expressão relativística para o momento, p = mv/(1-v^2/c^2)^1/2, mantendo primeiro o módulo velocidade constante e considerando variando só a direção velocidade, o resultado é: dp/dt = f = m(1-v^2/c^2)^1/2 dv/dt; a massa que aparece nessa expressão é chamada transversal, em vista do tipo de movimento;

- mantendo a direção constante e variando só o módulo da velocidade, o resultado é outro:

dp/dt = f´ = m(1-v^2/c^2)^3/2 dv/dt, e a massa que aparece nesta outra é a longitudinal, idem.

a razão (dp/dt) / (dv/dt), que é a expressão da aceleração, é diferente nos dois casos! Como você sabe, na vidinha nossa, onde as velocidades acessíveis aos nossos sentidos e propósitos são pequenas comparadas com a velocidade da luz, as leis newrtonianas prevalecem soberanas, rijas, corretas para todos os efeitos práticos, bonitas, honradas, tocando a ciência e a tecnologia desse mundo de meu Deus(no sentido espnoziano). É por isso, certamente, que experiências para a comprovação das "heresias" acima não surtem efeito, já que os denominadores vão para 1, resultando valores iguais para a razão (dp/t) /*( dv/dt).

Ou seja, as diferenças acima se acentuam na física das partículas, em aceleradores, onde as velocidades são vertiginosas e o conteúdo de energia das massas começa a variar em função dessas velocidades.

Como já disse ao Sérgio, você pode encontrar uma referência rápida, sobre este assunto, na excelente obra de L.D.Landau, Teoria do Campo. É muito bom e acho que todo físico deveria conhecê-lo, mesmo não sendo essa sua área de especialização.

José Victor.



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 3:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um problema de massas


Oi Sérgio,

apenas li até o trecho:

"Na Física newtoniana apareceram diversas massas inerciais, cada uma das quais corresponde a um aspecto diferente que tem a ver com a inércia (Couderc, 1977, p. 92).

Assim, por exemplo, se a força actua num corpo na direcção da velocidade, esta só muda de valor mas não de direcção. A resistência a essa mudança do valor da velocidade é medida pela chamada massa longitudinal. Se a força actuar perpendicularmente à velocidade, apenas faz variar a direcção desta. A resistência a esta mudança de direcção é medida pela massa transversal. É importante realçar-se que todas as medidas que puderem ser efectuadas das diversas massas de um corpo, a baixas velocidades comparadas com a velocidade da luz, conduziram sempre a um mesmo valor. (2)"

e parei.

Nunca alguém me falou (ou li) sobre esses dois comportamentos da massa mas, lembrei no ato da leitura, de uma conversa que tive com o Prof. Johnson (põe anos nisso!). Nossa! A conversa veio nitidamente à memória.

Estávamos na casa dele, na sua sala de trabalho (ele é quem datilografava seus próprios livros e apostilas em 'plast plate' e eu perguntei: Johnson o comportamento da massa é diferente para a translação e para a rotação?
Ele respondeu, parando tudo que fazia: Oi Léo, sei que quando vc franze a testa e pergunta eu devo me preparar; repita a pergunta.
Eu o fiz e desta vez detalhando um pouco mais. Após a pergunta disse: se eu aplicar uma força de 1 N a uma certa massa, ela adquire, na direção e sentido da força, uma aceleração de 1 m/s^2. E vc rapidamente diria que essa massa só pode valer 1 kg.
Se eu aplicar um força de 1 N a uma certa massa, fazendo-a girar em círculos com movimento uniforme, ela adquire aceleração centrípeta de 1 m/s^2. E quero ouvir vc dizer que essa massa só pode valer 1 kg!
Assim, uma mesma força e uma mesma aceleração, uma em translação, outra em rotação, dão massas diferentes?

Fizemos os cálculos para o MCU: Fcp = m.Acp e para a translação F = m.A ==> 1N=m.1m/s^2. Obviamente deu a mesma coisa: m = 1kg.

Voltei à carga: Na translação, após 1 segundo de atuação da força (a partir do repouso), a velocidade será: v =A.t = 1m/s e o deslocamento será d = (1/2).A.t^2 = 0,5 m.

Vamos dar ao nosso MCU esses valores v = 1m/s e r = 0,5 m; teremos:
Fcp = m.v^2/r ==> 1 = m. 1/2 ==> m = 2kg

Não gostamos do encaminhamento e não recordo mais nada sobre o 'incidente' ... e sinceramente só hoje ao ler o link indicado a coisa voltou à memória.Todavia, vale a idéia de minha pergunta original de meio século atrás: Usaremos da mesma intensidade de força para acelerar igualmente a mesma massa, em translação e em rotação?
Será que após meio século minha pergunta terá resposta?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 23:56
Assunto: [ciencialist] Um problema de massas


Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas particulas
iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa transversal

http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html

Você já tinham ouvido falar disso ?

Sérgio Taborda

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SUBJECT: [RN] RADIOGRAFIA DA CIENCIA BRAZUCA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 12:27

FOLHA ONLINE, 30-11-2003

TAMANHO E DOCUMENTO DA PESQUISA BRASILEIRA

Marcelo Leite

Saiu há pouco pela Editora Unicamp (www.editora.unicamp.br) o
volume "Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil",
organizado por Eduardo Baumgratz Viotti e Mariano de Matos Macedo
(616 págs., R$ 90). São 12 ensaios de interesse para todos quantos se
interessarem por diagnósticos apoiados em estatísticas sobre o
desempenho ímpar da pesquisa científica nacional.

A produção brasileira cresce a olhos vistos, mas nem por isso ganhou
a projeção que só os ufanistas conseguem enxergar. Muitos dados e
análises do catatau da Unicamp são conhecidos, mas revisitá-los ajuda
a conservar algum senso de realidade. O Brasil publica apenas 1,44%
da pesquisa mundial.

O dado foi aferido pelo critério consensualmente havido como o menos
problemático: artigos aceitos por publicações indexadas pela empresa
Thomson ISI (www.isinet.com). A organização mantém o principal banco
de dados de publicações e estatísticas que instrumenta a chamada
cientometria. Em 2002, havia 8.569 periódicos nessa liga de elite,
66,5% deles de ciências "duras", as naturais. (Que fique por ora de
lado o questionamento da idéia algo tacanha de ciência por trás
desses números, claramente colonizada pelo reducionismo materialista
característico da física, da química e da biologia da moda, a
molecular.)

Esse 1,44% brasileiro pode parecer insignificante, mas não é.
Primeiro, porque o dado estático elide um desenvolvimento histórico:
em duas décadas, essa participação passou de 0,44% para 1,44%. Em
números absolutos, de 1.889 artigos em revistas indexadas no ano de
1981 para 10.555 em 2001 --um aumento de mais de cinco vezes.
Segundo, porque a taxa de crescimento no número absoluto de artigos
brasileiros, da ordem de 400%, foi superior à média mundial, de 66%.
O desempenho nacional no âmbito da América Latina, como anotam
Jacqueline Leta e Carlos Henrique de Brito Cruz no terceiro ensaio,
também foi acima da média, porque o aumento de artigos da região
ficou em 300%. Com isso, a participação da ciência brasileira no
total publicado por latino-americanos passou de 33,3% para 42,1%.

Fenômeno semelhante de predomínio regional ocorre dentro das
fronteiras nacionais. Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro
concentram 70% da pesquisa brasileira que passa por esse crivo
internacional. Mas atenção: Minas Gerais saltou de 6% para 10% do
total doméstico, e o Rio Grande do Sul, de 6% para 8%.

Assinalando que apenas três universidades públicas (USP, Unicamp e
UFRJ) respondem por quase a metade da produção nacional de
conhecimento científico, Leta e Brito Cruz atacam diretamente, à pág.
143, a peça de resistência (ou de propaganda) de Roberto Amaral à
frente do Ministério da Ciência e Tecnologia: "Esta tendência à
concentração indica que programas que visem a descentralização da
ciência no Brasil podem ter alto custo e não ter efeitos práticos".

A surpresa maior, ao menos para leigos, fica com a distribuição entre
áreas de conhecimento. A julgar pela projeção pública dos últimos
anos, deveria dar biologia molecular e genética na cabeça, mas as
campeãs são as mais estabelecidas ciências agrárias (3,07% da
produção mundial) e física (2,04%). Sinal de que investimentos em
pesquisa são de longa, longuíssima maturação, e de que o dever maior
de seus administradores é o de não abortar o desenvolvimento
consistente das últimas décadas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10662.shtml

-------
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 13:09

Amigos do ciencialist,

Essa é para ver mesmo quem sabe de bioquímica.

O que é um inibidor tecidual seletivo?

A pergunta vem de um trabalho que estou fazendo sobre arteriosclerose. Um
medicamento X atua na inibição de uma enzima (HMG-Coa redutase) que é uma
enzima limitante no processo de biossíntese do colesterol (ou seja, é uma
enzima chave no processo).
Porém, no texto que eu li fala sobre a forma que esse medicamente inibe a
enzima, dizendo que o medicamente é um inibidor tecidual seletivo.

quem sabe essa? :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_Fw:_FEIRA_DE_CI�NCIAS_-_aniquila��o_de_p�sitrons
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 13:17

Obrigado Taborda,

É essa mesmo a sigla que tentava lembrar.

[]'s
jrb

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"

>Faz algum tempo eu vi na TV que o Hospital da Clinicas da USP possui
>um tomógrafo cujo princípio de funcionamento é a aniquilação de
>positrons. Na época eu memorizei a sigla e consegui achar literatura
>na internet sobre o assunto. Agora não lembro mais a sigla e não
>consigo mais achar.

A signa é PET - Positron Emisson Tomography.
Tomografia por emissão de positrões.
Funciona enviando um produto quimico que se aloja na zona ou no tumor que se
prentende testar.
Um dos atomos desse produto é radioactivo com decaimento por emissão de
positrões.
Os positrões rápidamente (ou seja, sem se moverem muito do local de onde
foram emitidos) se aniquilam com um electrão do corpo e ha emissão de um par
de fotões caracteristicos que são detectados com um fotomultiplicador. Esse
fotões são correlacionados com base numa tenica chamada "Teoria de
Coincidência"


Sérgio Taborda

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Maquinas auto-motrizes (parte 1 e parte 2)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 14:42

Olás,

Coloquei no Imperdível, para os devidos comentários, dois trabalhos sobre modelos de máquinas auto-motrizes. Estão em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_MP_19.asp
e
http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_MP_20.asp

As figuras não estão lá grande coisa ... isso é trabalho para a Super-Lígia ... mas são suficientes para o bom entendimento. Estou achando que aquele trabalho dos 'japoneses' estão mais prá esses tipos de máquinas e, como tal, nada ferem a termodinâmica clássica. Só pode ferir a termodinâmica quântica ... essa é fácil de ser ferida! :-)

Alo Lígia, estou lhe enviando as figuras das máquinas auto-motrizes para vc dar um pouco de sossego ao marido e re-começar a trabalhar em prol da ciência. E, não se esqueça que vc faz parte dos anais da C-List!:-)

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 15:00

Amigos do ciencialist,

Essa é para ver mesmo quem sabe de bioquímica.

O que é um inibidor tecidual seletivo?

A pergunta vem de um trabalho que estou fazendo sobre arteriosclerose. Um
medicamento X atua na inibição de uma enzima (HMG-Coa redutase) que é uma
enzima limitante no processo de biossíntese do colesterol (ou seja, é uma
enzima chave no processo).
Porém, no texto que eu li fala sobre a forma que esse medicamente inibe a
enzima, dizendo que o medicamente é um inibidor tecidual seletivo.

quem sabe essa? :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um problema de massas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 15:06

Amigo JVitor,

Se cada vez que me ensinarem, receber junto 'minhas desculpas', vou ser o maior especialista em ética, educação social e moderação. Prefiro continuar recebendo ensinamentos científico ... e deixemos "a beleza e a elegância aos alfaiates e chapeleiros".
De minha parte, do mau educado e ranzinza que sou (escorpião puro e sem gelo!), só posso agradecer pelos ensinamentos; como faço para agradecer 'minhas desculpas'?

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 11:55
Assunto: Fw: [ciencialist] Um problema de massas


Porf. Leo,

Permita-me incluir duas palavras fundamentais, não digitadas na msg. Minhas desculpas.

José Vcitor

----- Original Message -----
From: "JVictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 01, 2003 11:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Um problema de massas


Olá, Prof.Léo,

Derivando a expressão relativística para o momento, p = mv/(1-v^2/c^2)^1/2, mantendo primeiro o módulo velocidade constante e considerando variando só a direção velocidade, o resultado é: dp/dt = f = m(1-v^2/c^2)^1/2 dv/dt; a massa que aparece nessa expressão é chamada transversal, em vista do tipo de movimento;

- mantendo a direção constante e variando só o módulo da velocidade, o resultado é outro:

dp/dt = f´ = m(1-v^2/c^2)^3/2 dv/dt, e a massa que aparece nesta outra é a longitudinal, idem.

a razão (dp/dt) / (dv/dt), que é a expressão da aceleração, é diferente nos dois casos! Como você sabe, na vidinha nossa, onde as velocidades acessíveis aos nossos sentidos e propósitos são pequenas comparadas com a velocidade da luz, as leis newrtonianas prevalecem soberanas, rijas, corretas para todos os efeitos práticos, bonitas, honradas, tocando a ciência e a tecnologia desse mundo de meu Deus(no sentido espnoziano). É por isso, certamente, que experiências para a comprovação das "heresias" acima não surtem efeito, já que os denominadores vão para 1, resultando valores iguais para a razão (dp/t) /*( dv/dt).

Ou seja, as diferenças acima se acentuam na física das partículas, em aceleradores, onde as velocidades são vertiginosas e o conteúdo de energia das massas começa a variar em função dessas velocidades.

Como já disse ao Sérgio, você pode encontrar uma referência rápida, sobre este assunto, na excelente obra de L.D.Landau, Teoria do Campo. É muito bom e acho que todo físico deveria conhecê-lo, mesmo não sendo essa sua área de especialização.

José Victor.



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 3:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um problema de massas


Oi Sérgio,

apenas li até o trecho:

"Na Física newtoniana apareceram diversas massas inerciais, cada uma das quais corresponde a um aspecto diferente que tem a ver com a inércia (Couderc, 1977, p. 92).

Assim, por exemplo, se a força actua num corpo na direcção da velocidade, esta só muda de valor mas não de direcção. A resistência a essa mudança do valor da velocidade é medida pela chamada massa longitudinal. Se a força actuar perpendicularmente à velocidade, apenas faz variar a direcção desta. A resistência a esta mudança de direcção é medida pela massa transversal. É importante realçar-se que todas as medidas que puderem ser efectuadas das diversas massas de um corpo, a baixas velocidades comparadas com a velocidade da luz, conduziram sempre a um mesmo valor. (2)"

e parei.

Nunca alguém me falou (ou li) sobre esses dois comportamentos da massa mas, lembrei no ato da leitura, de uma conversa que tive com o Prof. Johnson (põe anos nisso!). Nossa! A conversa veio nitidamente à memória.

Estávamos na casa dele, na sua sala de trabalho (ele é quem datilografava seus próprios livros e apostilas em 'plast plate' e eu perguntei: Johnson o comportamento da massa é diferente para a translação e para a rotação?
Ele respondeu, parando tudo que fazia: Oi Léo, sei que quando vc franze a testa e pergunta eu devo me preparar; repita a pergunta.
Eu o fiz e desta vez detalhando um pouco mais. Após a pergunta disse: se eu aplicar uma força de 1 N a uma certa massa, ela adquire, na direção e sentido da força, uma aceleração de 1 m/s^2. E vc rapidamente diria que essa massa só pode valer 1 kg.
Se eu aplicar um força de 1 N a uma certa massa, fazendo-a girar em círculos com movimento uniforme, ela adquire aceleração centrípeta de 1 m/s^2. E quero ouvir vc dizer que essa massa só pode valer 1 kg!
Assim, uma mesma força e uma mesma aceleração, uma em translação, outra em rotação, dão massas diferentes?

Fizemos os cálculos para o MCU: Fcp = m.Acp e para a translação F = m.A ==> 1N=m.1m/s^2. Obviamente deu a mesma coisa: m = 1kg.

Voltei à carga: Na translação, após 1 segundo de atuação da força (a partir do repouso), a velocidade será: v =A.t = 1m/s e o deslocamento será d = (1/2).A.t^2 = 0,5 m.

Vamos dar ao nosso MCU esses valores v = 1m/s e r = 0,5 m; teremos:
Fcp = m.v^2/r ==> 1 = m. 1/2 ==> m = 2kg

Não gostamos do encaminhamento e não recordo mais nada sobre o 'incidente' ... e sinceramente só hoje ao ler o link indicado a coisa voltou à memória.Todavia, vale a idéia de minha pergunta original de meio século atrás: Usaremos da mesma intensidade de força para acelerar igualmente a mesma massa, em translação e em rotação?
Será que após meio século minha pergunta terá resposta?

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 28 de novembro de 2003 23:56
Assunto: [ciencialist] Um problema de massas


Procurando na internet pelo momento angular de um sistema de duas particulas
iguais encontrei este artigo sobre massa longitudinal e massa transversal

http://nautilus.fis.uc.pt/spf/gazeta/93/GF-16_1.93/09.html

Você já tinham ouvido falar disso ?

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 15:12

Barbaridade ... isso é uma lista científica ... não de palavrões!
Pô! Nove palavrões numa só mensagem! Vamos diluir isso!
Afinal ... vcs estão xingando quem?!
[]'
Léo [:-))))]
======================
O que é um ==> inibidor tecidual seletivo?

A pergunta vem de um trabalho que estou fazendo sobre ==> arteriosclerose. Um
medicamento X atua na ==> inibição de uma ==> enzima ==>(HMG-Coa redutase) que é uma
==>enzima limitante no processo de ==>biossíntese do colesterol (ou seja, é uma
enzima chave no processo).
Porém, no texto que eu li fala sobre a forma que esse medicamente inibe a
==>enzima, dizendo que o medicamente é um ==>inibidor tecidual seletivo.

========================


SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 16:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Essa é para ver mesmo quem sabe de bioquímica.
>
> O que é um inibidor tecidual seletivo?

Pelo contexto parece q quer dizer q. o medicamento inibe a acao da
enzima em tecidos especificos -- por exemplo, inibe a enzima no
figado, mas nao no cerebro.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 16:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Pelo contexto parece q quer dizer q. o medicamento inibe a acao da
> enzima em tecidos especificos -- por exemplo, inibe a enzima no
> figado, mas nao no cerebro.

E por q. essa acao especifica e' importante?

Por q. embora o colesterol promova a formacao de placas de gordura
nas arterias -- o q. e' mal -- ele tbm entra na formacao de tecidos
nervosos -- o q. e' bom.

Se o medicamento inibe a acao da enzima no figado -- e portanto a
formacao de colesterol -- ele diminui a qtdade de colesterol no
sangue. Mas nao impede q. o cerebro forme novas conexoes -- ja' q.
la' nao atua sobre a enzima.

E como essa acao especifica pode ser atingida?

Ha' varios modos possiveis. Uma delas e' q. nao seja o medicamento em
si q. aja diretamente sobre a enzima, mas um subproduto do
medicamento. Se a molecula do remedio e' quebrada por uma enzima q.
so' existe no figado, mas nao no cerebro, liberando esse subproduto
entao o medicamento pode ter uma acao especifica. Outra e' q. o
medicamento precise se ligar a uma substancia q. esteja presente em
apenas um local. Outro seria q. no cerebro existe uma substancia q.
bloqueia o medicamento -- ou uma enzima q. degrade o medicamento.
Outra q. as enzimas do cerebro e do figado sejam ligeiramente
diferentes e o medicamento so' atue na versao q. existe no figado.
Essa lista de possibilidades nao e' nem de longe exaustiva.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 16:59

Também achei que era isso Takata... mas mesmo assim vou dar mais uma pesquisada.
obrigado.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 01, 2003 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "bioquímica"


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Pelo contexto parece q quer dizer q. o medicamento inibe a acao da
> enzima em tecidos especificos -- por exemplo, inibe a enzima no
> figado, mas nao no cerebro.

E por q. essa acao especifica e' importante?

Por q. embora o colesterol promova a formacao de placas de gordura
nas arterias -- o q. e' mal -- ele tbm entra na formacao de tecidos
nervosos -- o q. e' bom.

Se o medicamento inibe a acao da enzima no figado -- e portanto a
formacao de colesterol -- ele diminui a qtdade de colesterol no
sangue. Mas nao impede q. o cerebro forme novas conexoes -- ja' q.
la' nao atua sobre a enzima.

E como essa acao especifica pode ser atingida?

Ha' varios modos possiveis. Uma delas e' q. nao seja o medicamento em
si q. aja diretamente sobre a enzima, mas um subproduto do
medicamento. Se a molecula do remedio e' quebrada por uma enzima q.
so' existe no figado, mas nao no cerebro, liberando esse subproduto
entao o medicamento pode ter uma acao especifica. Outra e' q. o
medicamento precise se ligar a uma substancia q. esteja presente em
apenas um local. Outro seria q. no cerebro existe uma substancia q.
bloqueia o medicamento -- ou uma enzima q. degrade o medicamento.
Outra q. as enzimas do cerebro e do figado sejam ligeiramente
diferentes e o medicamento so' atue na versao q. existe no figado.
Essa lista de possibilidades nao e' nem de longe exaustiva.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gerador Van der Graaf
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 17:27

Prezado Thiago,

As experiências realizadas por você com GVG não são nada conclusivas para que se possa analisar o comportamento de um pára-raio.
No momento que ocorre um raio, seja num pára-raio ou não, forma-se um filete de descarga do solo para a nuvem chamado cursor. Esta descarga inicial não é vísivel e tem uma duração muito pequena. Logo a seguir ocorre a descarga da nuvem para o solo seguindo o caminho traçado anterriormente pelo cursor. Esta forte descarga ioniza grandes porções de ar no seu caminho e segue aquela famosa trajetória em " zig zag " que estamos acostumados a representar.
O raio sempre ocorre num ponto de contato no solo que pode ser uma região úmida do solo, uma árvore, um poste de iluminação de campo de futebol, uma antena de rádio ou TV, um pára-raio ou até mesmo alguém andando na beira da praia.
Quando temos uma boa visualização da descarga elétrica, isto significa que ela é uma forte descarga que está ionizando grandes porções de ar.
Podem ocorrer descargas quase invisíveis mas que são fortes o suficiente para causar prejuízos ou fazer vítimas no solo.
Durante tempestades elétricas devemos nos proteger em ambientes fechados, de preferência protegidos por pára-raios, ou permanecer dentro de um automóvel que forma uma espécie de gaiola de Faraday e não oferece perigo para os ocupantes.
Treinos ou jogos de futebol devem ser suspensos nestas ocasiões.

[]'s
jrb


Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br> wrote:
Num certo dia, por "curiosidade", colocamos um
tachinha na esfera maior do GVG, supondo que esta
tachinha estava aterrada, pois ela estava em contato
direto com a esfera. Utilizando a esfera menor do
GVG,ele representou uma nuvem carregada, criou-se ao
redor dessa tachinha uma área onde não houve a
descarga elétrica, neste ponto a nossa tachinha
comportou - se como um pará-raio. Efentualmente,
colocamos outra tachinha, na esfera maior do GVG, só
que agora essa tachinha estava com um durex por
debaixo dele, representando uma aterração mal feita,
utilizando novamente a esfera menor do GVG, observamos
que houve descarga elétrica intensa na ponta da
tachinha, já no primeiro caso não houve descarca
elétrica na ponta da tachinha. Daí veio a seguinte
discussão : quando observamos um raio "caido" no
pará-raio, isto significa que este pará-raio está mal
aterrado, ou não ?
Esta tem sido a tônica de nossas discussões aqui em
Vitória, ES.

Thiago P.

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SUBJECT: Re: Gerador Van der Graaf
FROM: "thiagopereiradasilva" <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 17:41

Prezado Bonomo,

Eu não tirei nenhuma conclusão com esta experiência ( na realidade foi
uma demonstração para o público ),só fiquei entusiasmado com o fato de
que, se colocarmos na esfera maior do GVG uma tachinha, e ets estiver
em contato direto com a superfície desta esfera, não há descarga
elétrica p/ a esfera menor do GVG, já com uma tachinha que tenha sua
superfície coberta com durex, de modo que, este durex esteja entre
assuprfícies da esfera maior do GVG e a tachinha,quando nós
aproximamos a esfera menor do GVG ocorre uma descarga elétrica que sai
desta tachinha, no outro caso não ocorre, e é este ponto que eu coloco
em discursão nesta lista. O por que disso ? será que quando um raio
"cai" no pará-raio, este pará-raio esta mal aterrado ? e o que vc
respondeu é o que todos sabem, mas não é essa a resposta da pergunta
que eu fiz


Thiago P.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"

<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Thiago,
>
> As experiências realizadas por você com GVG não são nada conclusivas
para que se possa analisar o comportamento de um pára-raio.
> No momento que ocorre um raio, seja num pára-raio ou não, forma-se
um filete de descarga do solo para a nuvem chamado cursor. Esta
descarga inicial não é vísivel e tem uma duração muito pequena. Logo a
seguir ocorre a descarga da nuvem para o solo seguindo o caminho
traçado anterriormente pelo cursor. Esta forte descarga ioniza grandes
porções de ar no seu caminho e segue aquela famosa trajetória em " zig
zag " que estamos acostumados a representar.
> O raio sempre ocorre num ponto de contato no solo que pode ser uma
região úmida do solo, uma árvore, um poste de iluminação de campo de
futebol, uma antena de rádio ou TV, um pára-raio ou até mesmo alguém
andando na beira da praia.
> Quando temos uma boa visualização da descarga elétrica, isto
significa que ela é uma forte descarga que está ionizando grandes
porções de ar.
> Podem ocorrer descargas quase invisíveis mas que são fortes o
suficiente para causar prejuízos ou fazer vítimas no solo.
> Durante tempestades elétricas devemos nos proteger em ambientes
fechados, de preferência protegidos por pára-raios, ou permanecer
dentro de um automóvel que forma uma espécie de gaiola de Faraday e
não oferece perigo para os ocupantes.
> Treinos ou jogos de futebol devem ser suspensos nestas ocasiões.
>
> []'s
> jrb
>
>
> Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@y...> wrote:
> Num certo dia, por "curiosidade", colocamos um
> tachinha na esfera maior do GVG, supondo que esta
> tachinha estava aterrada, pois ela estava em contato
> direto com a esfera. Utilizando a esfera menor do
> GVG,ele representou uma nuvem carregada, criou-se ao
> redor dessa tachinha uma área onde não houve a
> descarga elétrica, neste ponto a nossa tachinha
> comportou - se como um pará-raio. Efentualmente,
> colocamos outra tachinha, na esfera maior do GVG, só
> que agora essa tachinha estava com um durex por
> debaixo dele, representando uma aterração mal feita,
> utilizando novamente a esfera menor do GVG, observamos
> que houve descarga elétrica intensa na ponta da
> tachinha, já no primeiro caso não houve descarca
> elétrica na ponta da tachinha. Daí veio a seguinte
> discussão : quando observamos um raio "caido" no
> pará-raio, isto significa que este pará-raio está mal
> aterrado, ou não ?
> Esta tem sido a tônica de nossas discussões aqui em
> Vitória, ES.
>
> Thiago P.
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SUBJECT: Fw: Escorva
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 18:52

Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como pergunta de consulente.
Não achei os comentários que haviam sido feitos.
Recordemos?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Esthefanos D evicce
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 13:02
Assunto: ????


meu nome é Fabiano, faço o curso tecnico em metalurgia e gostaria de saber (definição) o que é "escorva".
desde já deixo o meu muito obrigado.


Fabiano CEFET Ouro Preto MG




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SUBJECT: Re: Fw: Escorva
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 19:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como
pergunta de consulente.
> Não achei os comentários que haviam sido feitos.
> Recordemos?

Aqui vai Léo!

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/14537?threaded=1

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 19:29

----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"
Sent: Monday, December 01, 2003 7:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: 2a Lei da Termodinamica em Xeque

> Olá. Desculpe pegar o bonde andando. Nem sei qual é a experiência em
> questão.

Olá João

A experiência é bem recente (novembro de 2003) e ainda não chegou a ser
publicada nas revistas dos donos da ciência. Por ora ela está no "ar.Xiv",
creio que mantida pela Cornell University (pelo menos segue os padrões
aceitos pela Universidade citada), mas não sei se o "ar.Xiv" está sujeito à
avaliação por pares (referee), muito a gosto do academicismo atual. Pode ser
lida em http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0311/0311104.pdf

> Só quero dizer que não creio que a segunda lei tenha como
> princípio a irreversibilidade.

Crença não se discute, ou aceita-se ou não se aceita. Eu, por exemplo, creio
que o princípio da irreversibilidade é uma propriedade universal ainda que
local, e a segunda lei seria apenas uma condição particular desse princípio,
ou melhor dizendo, presta-se a fazer parte de um modelo que dá certo em
alguns casos, mas não em todos. A irreversibilidade, a meu ver, seria local
no sentido que ela não é válida para o Universo como um todo. A entropia do
Universo seria constante, pois o "meu" Universo engloba um Big-Bang
permanente e eterno, a reverter todos os processos.

Existe um artigo meu a esse respeito (não chega a falar em Big-Bang, apenas
na irreversibilidade local). Este artigo não foi aceito para publicação nas
revistas dos donos da ciência, mas pode ser lido, graças a Internet, no meu
site, tanto em português
( http://ecientificocultural.com/Eletron2/termodinamica.htm ) quanto em
língua alienígena
( http://ecientificocultural.com/Eletron2/thermodynamic.htm ).
Como a Ciencialist é uma lista mais democrática do que o Olimpo Acadêmico
Brasileiro (que recusa-se formalmente a discutir qualquer idéia que
apresento, e tenho provas factuais e testemunhais desta recusa), o assunto
chegou a ser debatido aqui, e a discussão pode ser rememorada através do
índice de mensagens que está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/entropinos.htm

> Eu diria que ela tem como princípio o
> caos, se é que isso é princípio, ou talvez a existência de coisas se
> movendo no espaço ao acaso. A irreversibilidade é simplesmente
> conseqüência deste fato.

Essa seria a visão mecanicista própria à mecânica estatística e não
exatamente à termodinâmica primitiva, e os princípios, como são normalmente
enunciados, decorrem dos trabalhos dos precursores dessa termodinâmica
primitiva (Carnot, Mayer e Joule, seguidos por Clausius e Kelvin). Quero
crer que esta idéia mecanicista esteja sendo testada pelos adeptos das
teorias do caos. Não obstante, é importante enfatizar um pensamento de
Schenberg que ainda não foi revogado pelos defensores da física moderna: "A
lei de crescimento da entropia não pode ser até agora deduzida nem pela
mecânica estatística clássica, nem pela mecânica estatística quântica. Há,
aí, alguma coisa de fundamental que ainda não compreendemos. Quando uma
coisa começa a se complicar muito, é sinal de que é preciso simplificá-la."

Não sei se as teorias do caos que andam por aí estão conseguindo simplificar
alguma coisa, pois as versões que conheço são muito íntimas do ficcionismo
quantum-relativista, e eu duvido que a prosseguir por este caminho consigam
esclarecer algo, mas isso é apenas um palpite. É bem verdade que a teoria do
caos, em suas bases filosófico-conceituais, não está comprometida com a
ficção quantum-relativista, podendo-se pensar em uma teoria do caos
eminentemente clássica.

> Existe de fato a probabilidade do fenômeno
> reverter, mas ela é muito baixa.

Há quem diga que, sob esse aspecto, a segunda lei já teria sido violada por
físicos australianos. O assunto ganhou bastante destaque na época (creio que
2002), mas pelo visto está na gaveta aguardando novos trabalhos a respeito.
Vejo com muita desconfiança essa idéia, assim como aquela outra de que não
haveria distinção entre luz e calor do ponto de vista do microcosmo. Há quem
diga que a energia dos bósons existiria na forma de calor, e a dos férmions
na forma cinética (ou algo equivalente a essa baboseira). Creio que os falam
isso não entendem nada dos princípios básicos da termodinâmica, mas isso é
apenas mais um palpite que não deve ser levado muito a sério, pois que está
sendo propalado por quem não entende nada nem de bósons nem de férmions
(eu). :-)

> Essa, a meu ver, é a elegância da termodinâmica.

Eu diria que beleza também não se discute. Fico extasiado frente a um quadro
de Portinari, mas não entendo nada nem do assunto nem do porquê da êxtase.
Alguns vêem beleza na matemática (Dirac, por exemplo) e eu já prefiro a
beleza da lógica (a de Popper, por exemplo). Pela lógica consigo entender
como um modelo matemático errado pode nos levar a resultados corretos, assim
como um erro na exatidão pode ser consertado graças à utilização conveniente
da precisão. Perceba que o único pilar que sustenta a física moderna é a
precisão, pois em termos de exatidão ela não convence nem mesmo seus
usuários.

> Ela não dita regras, princípios, leis ou qualquer
> coisa assim. Ela coloca tudo em termos de probabilidade. E isso pode
> ser compreendido a nível puramente matemático. Não precisamos evocar
> entidades físicas para explicar o fenômeno.

Pois é! Esse foi a meu ver um dos grandes males da física do século XX.
Substituiram a física pela matemática e deu no que deu: Algo que na sua
opinião é muito bonito, e na minha opinião, enquanto ciência, está além do
horrível. Em outras palavras, transformaram a física num capítulo da ficção
e a ficção, na minha maneira de enxergar, somente pode ser bonita quando
estamos cientes tratar-se de uma ficção, quando sentimos prazer em sermos
enganados (Me engana que eu gosto). Como você pode perceber, eu também gosto
da física moderna e sob certos aspectos concordo com sua beleza, mas procuro
colocá-la no seu devido lugar.

Em resumo: Crença e beleza não se discute, simplesmente aceita-se. Mas,
indiferentemente a tudo isso, a história se repetirá, e a física somente
terá a ganhar com isso. Quem viver verá.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Escorva
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 19:39

Agradeço ao Narumi e Takata (que enviou pvt) pela pronta indicação do link. Tudo em ordem e já enviei dados ao consulente.
Aliás, o monte de elogios do site e agradecimentos dos consulentes não vou ficar postando na lista ... mas, saibam que eles existem!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 19:15
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Escorva


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como
pergunta de consulente.
> Não achei os comentários que haviam sido feitos.
> Recordemos?

Aqui vai Léo!

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/14537?threaded=1

--
Narumi Abe


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SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/12/2003 19:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"

> > Isso porq. na fisica newtoniana a massa e' constante e nao uma
> > propriedade dependente da velocidade do objeto.

> Digamos que no MODELO newtoniano isso seja uma verdade, mas não na
> FÍSICA newtoniana. [...] A "minha" física, por exemplo, apóia-se
> nos Principia e é clássica, mas não posso dizer que seja puramente
> newtoniana, pois acrescentei algumas peças impossíveis de serem
> imaginadas com a experimentação passível de ser feita
> no século XVII.

Pois entao, na fisica mesquitiana a massa tbm pode variar. Na fisica
newtoniana nao varia - modelos devem refletir o arcabouco teorico q.
ilustram.

> Já sugeri até mesmo uma experiência indireta (na realidade
> não é com massas, mas pode ser extrapolada para tal) que acredito
> venha a ser exeqüível algum dia.

Pois entao. Se ela passar no teste e a fisica atual nao, ponto para a
fisica mesquitiana.

> > No paradoxo EPR fica-se entre o roto e o esfarrapado (a
> > relatividade einsteniana e a mecanica quantica) ja' q. o pelado
> > (a mecanica newtoniana) morreu de frio antes.

> Digamos que ela ressuscitará no terceiro dia, ops... digo, no
> terceiro milênio, para a alegria dos vivos (espero estar vivo para
> testemunhar a ressurreição) e dos mortos (Newton dentre outros).

Aguardemos. E viva tbm Dom Sebastiao.

> É só você parar de pegar no meu pé. Do contrário vai ter que
> agüentar meu chulé, digo, mau humor numa boa. :-))

Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 19:54



Olá, Sérgio,

Seu pensamento a respeito desse assunto "bate" com o meu. Gostaria de acrescentar algumas outras coisas, mas o farei em outra oportunidade. No momento, gostaria de uma informação. Você disse que o experimento de Aspect, a respeito da não-localidade, não interessa mais, etc.
Você poderia falar mais a respeito de coisas que eventualmente invalidem a exp.de Aspect(é isso que você quis dizer?).

Grato.

José Victor.




----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, November 30, 2003 8:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

>O que me levou a criar esta discussão é justamente o paradoxo existente
entre a Relatividade e >a Quântica pois tinhasse evidencioado a "propagação
instantânea entre as partículas". Para >contornar a situação e salvar sua
teoria, Einstein argumentou que as particulas já possuiam as >tais
propriedades relacionadas desde suas gerações. Ora, Einstein não era burro
pois, caso não >falasse isso, sua teoria entraria em Xeque.

Você faz parecer que Eisntein estava protegendo a sua dama, que ele estava
preocupado com a sua teoria. Isso não é bem assim. Ele estava preocupado com
o senso fisico. Senso fisico é aquilo que os fisicos têm, ou deveriam ter,
para intrepretar como as coisas funcionam, sem que tenham de fazer contas ou
experiencias. O senso fisico é contraditório com a ideia de que dois
sistemas podem estar comunicando instantaneamente. Ninguem acredita nisso.
Vários campos da ciência mostraram que essa ideia não faz sentido. É por
isso que existem os potenciais retrazados, o conceito de campo e em ultima
analise a teoria da relatividade, sim. Mas ao defender a sua posição
Eisntein estava defendendo toda a física "as we know it" (tal como a
conhecemos).
Bohr, por outro lado não estava preocupado com isso. Ele estava preocupado
com o formalismo da MQ, e disposto a aceitar que o que esse formalismo dizia
seria verdade. Isto é um exagero da parte de Bohr porque um formalismo não
é uma verdade, o modelo é uma forma de entender o fenomeno, não é o ppr
fenomeno em si. Bohr cometeu esse erro ao dar à MQ valor de realidade pura
em vez de modelo fisico.
É este o problema da fisica teorica de hoje em dia, sobretudo no que
concerne a divulgação para leigos - pois os profissionais não se deixam ir
na conversa tão facilmente. Existe a tentativa de forçar a que os modelos
sejam a realidade ultima de forma a que não podemos pensar foram do modelo.
Isto vai contra o senso fisico. Era isso que Bohr estava impedindo Eisntein
de fazer, de pensar fora do que o formalismo permitia. Mas é obvio a qq
fisico que Eisntein razão. Contudo é tb obvio que ele não poderia provar
nunca a sua razão, e ai é que está o paradoxo.
Ele não a podia provar, não pq não fosse verdade, mas pq as ferramentas da
MQ não lhe o permitiam. Ai, Bohr ganhava pq Eisntein tb concordava que a MQ
funcionava bem.
O que queria sublinhar é que a comunicação instantanea não existe para a
fisica. Bohr não estava insinuando que ela existia. É a experiencia de
Aspect que insunuou isso. Mas essa experiencia já foi descartada , ela não
interessa mais. Portanto não existe de facto um problema de comunicação
instantanea.


> Então, a incógnita repassa para a seguinte
>situação: As partículas tem suas propriedades definidas antes da medida ou
elas assumem uma >postura após a medida? Acredito que nunca saberemos
isso... pois para isso devemos medir... >e medindo... interferimos na
matéria e se ela muda com a interferência,
>não saberemos como ela era antes e, se ela já era, não podemos saber sem
olhar. Confuso? >Não tem como não ser :-)

Tem sim.
O estado do sistema não muda pq é observado. Essa é outra coisa que vai
contra o senso fisico.
Não ha ninguem que consiga manter essa visão para sempre. Sabe pq ? Pq isso
é a mesma coisa que dizer que a observação das propriedades de um sistema
fisico é algo subjectivo. E isso contraria todo o método e essência daquilo
que a fisica é. Essa lei está no campo do mistico não do fisico.
A experiencia de Aspect , quando bem feita, é uma forma de saber se ha ou
não comunicação instantanea. Como ?
Primeiro vc envia as duas particulas e depois vc detecta uma, altera o valor
dela e so depois detecta a outra. Isto é a experiencia que Aspect fez. Se a
particula detectava apresentava o valor X , vc muda para -X. Se a segunda
particula apresentar o valor -X não ha comunicação instantanea, se
apresentar o valor X, então ha. Mas vc precisa deixar o sistema livre de
outras interacções ( o que nao conteceu na experiencia de Aspect)
Mas não serve fazer apenas uma medida. É preciso fazer uma série delas. E é
ai que entra a desigualdade de Bell. Portanto, ha formas de saber. Só que
ainda não foram implementadas correctamente.

Agora, se algum dia, se mostrar que existem teorias de variáveis ocultas,
teremos que rever muita coisa, a começar pela relatividade.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 20:03

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, December 01, 2003 9:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> > É interessante notar que embora a instantaneidade NÃO FAÇA PARTE da
> > física newtoniana, nada impede que um objeto viaje numa velocidade
> > superior à da luz, nem mesmo uma informação.

> Isso porq. na fisica newtoniana a massa e' constante e nao uma
> propriedade dependente da velocidade do objeto.

Digamos que no MODELO newtoniano isso seja uma verdade, mas não na FÍSICA
newtoniana. A física newtoniana é uma teoria em aberto, ao contrário da
física clássica do final do século XIX que tentou fechar-se sem ter
conseguido atingir esse objetivo, pois desprezou um dos essenciais da física
newtoniana que não faz parte do modelo, mas faz parte dos Principia. A
"minha" física, por exemplo, apóia-se nos Principia e é clássica, mas não
posso dizer que seja puramente newtoniana, pois acrescentei algumas peças
impossíveis de serem imaginadas com a experimentação passível de ser feita
no século XVII. Pois bem, segundo a "minha" física a massa, tanto a inercial
quanto a gravitacional, pode não ser constante e neste caso seria uma
propriedade da velocidade *absoluta* do objeto, exatamente ao contrário do
que você afirma. Já sugeri até mesmo uma experiência indireta (na realidade
não é com massas, mas pode ser extrapolada para tal) que acredito venha a
ser exeqüível algum dia. O problema é que poucos lêem o que eu escrevo, pois
eu não publico nas revistas dos donos da ciência. Mas apesar de tudo não
posso me queixar, pois de 1997 aos dias atuais o número dos meus leitores
tem aumentado de uma maneira espantosa, não apenas aqui no Brasil mas também
no exterior. Só perde para o Imperdível. :-)), mas nem posso tomar o
Imperdível como base de comparação, pois destina-se a uma platéia muito mais
abrangente. Na Alemanha, por exemplo, minha teoria sobre o elétron está há
vários anos entre as dez mais (top ten sites), numa enquete de mais de 1000
teorias alternativas em física. Vide
http://www.borderlands.de/links.topten.php3 . Para os ufanistas seria
interessante notar que há mais um brasileiro nesta relação dos dez mais, o
Fran de Aquino.

> No paradoxo EPR fica-se entre o roto e o esfarrapado (a relatividade
> einsteniana e a mecanica quantica) ja' q. o pelado (a mecanica
> newtoniana) morreu de frio antes.

Digamos que ela ressuscitará no terceiro dia, ops... digo, no terceiro
milênio, para a alegria dos vivos (espero estar vivo para testemunhar a
ressurreição) e dos mortos (Newton dentre outros).

> (Espero q. esteja de melhor humor.)

É só você parar de pegar no meu pé. Do contrário vai ter que agüentar meu
chulé, digo, mau humor numa boa. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "bioquímica"
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 20:11

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, December 01, 2003 2:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "bioquímica"

> Barbaridade ... isso é uma lista científica ... não de palavrões!
> Pô! Nove palavrões numa só mensagem! Vamos diluir isso!

Assino embaixo. E olhe que já fui professor de Bioquímica no passado. :-)))

Enfim, isso vem bem a calhar, pois vai tomar o tempo do Takata e assim ele
não fica pegando no meu pé. :-)))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 20:14


Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.
[]s,
Roberto Takata

Léo: Deixa para fazer isso depois que ela melhorar os desenhos do trabalho 'Máquinas auto-motrizes'.
Interessante, a mensagem que enviei sobre esses trabalhos não retornou para minha pasta do C-list!

[]'
Léo

PS: Estou telefonando para o marido da Lígia sobre esses ataques 'baixos' (... no pé!) que ela irá receber. :-))


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador Van der Graaf
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 21:50

A respeito da questão levantada pelo Thiago, devo dizer que procede. Faço crer que a coisa está ligada ao poder das pontas e da capacitância distribuída.

Esse fenômeno não me é desconhecido, já passei por ele. Ele pode ser bem destacado no uso dos osciladores de alta tensão (tenho vários esquemas deles na sala 03 do Imperdível) para fazer funcionar o globo de plasma ou mesmo uma lâmpada incandescente queimada.

Ao encostarmos um dos terminais da lâmpada diretamente no terminal de alta tensão do oscilador o faiscamento dentro da lâmpada é tênue, fraco, exíguo, mas, mantendo-se esse terminal da lâmpada a alguns milímetros do terminal de alta tensão do oscilador o faiscamento interno é abundante. Isso pode ser constatado tb com a bobina de Tesla (circuito oscilante).

Ao encostar o terminal da lâmpada no terminal de alta tensão há uma alteração da capacitância distribuída e isso afeta a ressonância ou mesmo minimiza a oscilação (mesmo que seja do tipo Hartley), o faiscamento na lâmpada é bem moderado; afastando-se ligeiramente a lâmpada do terminal o zumbido característico da oscilação (se for na faixa audível) aumenta e o faiscamento idem.

No caso da tachinha encostada diretamente na cúpula do VDG, ela age como ponta permitindo rápida troca de íons e elétrons com o ar envolvente e isso impede a cúpula de assumir o alto potencial elétrico que lhe é característico, o faiscamento desaparece dando lugar apenas à eflúvios do efeito Corona.

Isolando-se a tachinha da cúpula mediante uma fita adesiva, a tachinha eletriza-se por indução, atinge um potencial próximo ao da esfera mas, devido sua exígua área (capacitância) irá adquirir apenas ligeira quantidade de carga. Mas a cúpula chega ao seu potencial quase máximo.
Com a aproximação da esfera menor, aterrada, a tachinha irá funcionar como elemento intermediário, fornecendo carga intermitente à esfera menor; como a cúpula está quase que totalmente carregada o faiscamento será abundante.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "thiagopereiradasilva" <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 17:41
Assunto: [ciencialist] Re: Gerador Van der Graaf


Prezado Bonomo,

Eu não tirei nenhuma conclusão com esta experiência ( na realidade foi
uma demonstração para o público ),só fiquei entusiasmado com o fato de
que, se colocarmos na esfera maior do GVG uma tachinha, e ets estiver
em contato direto com a superfície desta esfera, não há descarga
elétrica p/ a esfera menor do GVG, já com uma tachinha que tenha sua
superfície coberta com durex, de modo que, este durex esteja entre
assuprfícies da esfera maior do GVG e a tachinha,quando nós
aproximamos a esfera menor do GVG ocorre uma descarga elétrica que sai
desta tachinha, no outro caso não ocorre, e é este ponto que eu coloco
em discursão nesta lista. O por que disso ? será que quando um raio
"cai" no pará-raio, este pará-raio esta mal aterrado ? e o que vc
respondeu é o que todos sabem, mas não é essa a resposta da pergunta
que eu fiz


Thiago P.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"

<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Thiago,
>
> As experiências realizadas por você com GVG não são nada conclusivas
para que se possa analisar o comportamento de um pára-raio.
> No momento que ocorre um raio, seja num pára-raio ou não, forma-se
um filete de descarga do solo para a nuvem chamado cursor. Esta
descarga inicial não é vísivel e tem uma duração muito pequena. Logo a
seguir ocorre a descarga da nuvem para o solo seguindo o caminho
traçado anterriormente pelo cursor. Esta forte descarga ioniza grandes
porções de ar no seu caminho e segue aquela famosa trajetória em " zig
zag " que estamos acostumados a representar.
> O raio sempre ocorre num ponto de contato no solo que pode ser uma
região úmida do solo, uma árvore, um poste de iluminação de campo de
futebol, uma antena de rádio ou TV, um pára-raio ou até mesmo alguém
andando na beira da praia.
> Quando temos uma boa visualização da descarga elétrica, isto
significa que ela é uma forte descarga que está ionizando grandes
porções de ar.
> Podem ocorrer descargas quase invisíveis mas que são fortes o
suficiente para causar prejuízos ou fazer vítimas no solo.
> Durante tempestades elétricas devemos nos proteger em ambientes
fechados, de preferência protegidos por pára-raios, ou permanecer
dentro de um automóvel que forma uma espécie de gaiola de Faraday e
não oferece perigo para os ocupantes.
> Treinos ou jogos de futebol devem ser suspensos nestas ocasiões.
>
> []'s
> jrb
>
>
> Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@y...> wrote:
> Num certo dia, por "curiosidade", colocamos um
> tachinha na esfera maior do GVG, supondo que esta
> tachinha estava aterrada, pois ela estava em contato
> direto com a esfera. Utilizando a esfera menor do
> GVG,ele representou uma nuvem carregada, criou-se ao
> redor dessa tachinha uma área onde não houve a
> descarga elétrica, neste ponto a nossa tachinha
> comportou - se como um pará-raio. Efentualmente,
> colocamos outra tachinha, na esfera maior do GVG, só
> que agora essa tachinha estava com um durex por
> debaixo dele, representando uma aterração mal feita,
> utilizando novamente a esfera menor do GVG, observamos
> que houve descarga elétrica intensa na ponta da
> tachinha, já no primeiro caso não houve descarca
> elétrica na ponta da tachinha. Daí veio a seguinte
> discussão : quando observamos um raio "caido" no
> pará-raio, isto significa que este pará-raio está mal
> aterrado, ou não ?
> Esta tem sido a tônica de nossas discussões aqui em
> Vitória, ES.
>
> Thiago P.
>
> ______________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 22:10

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, December 01, 2003 7:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> > Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.
> > []s,
> > Roberto Takata

> Léo: Deixa para fazer isso depois que ela melhorar os desenhos do trabalho
> 'Máquinas auto-motrizes'.

Sei não, mas acho que a Lígia desenha com as mãos. Quem desenhava com o pé
acho que era o Aleijadinho, mas não estou bem certo disso.

A propósito, li ligeiramente os seus artigos e achei muito bons. Entendi
melhor agora o que você chama de máquina auto-motriz e não tem nada a ver
com minhas considerações sobre eliminação de atrito. De qualquer forma, não
seria também um moto perpétuo de segunda espécie, pois não está aí
caracterizada a possibilidade de fecharmos o ciclo. Se a energia, em última
análise, é proveniente do Sol, o ciclo energético é sempre aberto, a menos
que conseguíssemos de alguma forma reverter o processo que está ocorrendo no
Sol [Quem sabe algum doido consiga fazer isso, mas garanto que será algo
também, do ponto de vista comercial, totalmente impraticável].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Vale a leitura
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 22:17

30/11/2003 - Folha de São Paulo

Mentindo ou escondendo a verdade

ISAIAS RAW

Eu pertenço a uma comunidade universal, aberta e democrática, com códigos de
ética e autofiscalização. É a comunidade científica, que obtém da sociedade
recursos para investigar e descobrir. A fim obter esses recursos, temos que
apresentar nosso projeto de investigação às agências de financiamento, onde
são submetidas a um grupo de especialistas, mantidos anônimos, que dá um
parecer sobre a viabilidade da proposta.

Os resultados são publicados em revistas internacionais, onde o artigo
submetido é revisto novamente por um grupo de especialistas, mantidos
anônimos, que, convencido dos dados e conclusões, recomenda sua publicação,
que fica à disposição de todos. Começa então um novo ciclo: baseado na
publicação, qualquer pesquisador pode usar as informações para realizar
novas pesquisas, que estendem os resultados. Os resultados já publicados dão
origem a novos experimentos, totalmente diferentes, que confirmam, ou não,
as observações e, particularmente, a interpretação da publicação anterior.

Esse é um processo contínuo, universal, que permite adquirir e comprovar
novos conhecimentos. Essa é a essência de como funciona a ciência, que
deveria ser aprendida na escola média, preparando a sociedade para
compreender, apoiar, usar e até impor limites à pesquisa científica.

O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
transmitir como funciona a ciência. Observa-se uma falta de sintonia, mesmo
nas camadas mais educadas, entre ciência e sociedade. Às vezes não se trata
da dificuldade de entender conceitos complexos. Idéias simples são
rejeitadas pela simples ignorância, como ocorre com muitas pessoas que ainda
imaginam que o homem jamais pisou na lua e que os filmes mostrados foram
"fabricados" em Hollywood. Outros, por simples teimosia, querem impor
opiniões sem base. Um exemplo simples é, ano após ano, uma das mais sérias
personalidades da televisão repetir que o horário de verão não traz economia
de energia, apesar dos dados das empresas de eletricidade no Brasil e em
todos os países do hemisfério Norte que o adotam.
Não diferente é a posição de leigos, ainda que com mandato político, que
teimam em exigir uma demonstração de que a soja transgênica não afeta a
saúde do brasileiro, como se fôssemos uma espécie diferente da do
norte-americano, canadense ou argentino, que há anos se alimentam de óleo,
farinha ou tofu produzidos com a soja transgênica.

----------------------------------------------------------------------------
----
O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
transmitir como funciona a ciência
----------------------------------------------------------------------------
----

Uns mentem a soldo de interesses para que o Brasil não logre produzir mais
soja, mais barata, outros para ganhar espaço na mídia; ou mentem a si mesmos
por simples teimosia irracional.
As pesquisas com transgênicos, alimentos, vacinas e medicamentos são
cuidadosamente testadas por instituições rigorosas e acima de influências,
como o norte-americano FDA. Exigir novos ensaios no Brasil constitui um
atraso enorme para poder utilizar esses avanços da tecnologia moderna, com
prejuízos econômicos ou sociais. Imagine questionar a insulina e o fator
anti-hemofílico, hoje quase totalmente produzidos por bactérias transgênicas
-cerca de 6% da população e milhares de hemofílicos estariam condenados à
morte.

Quando um poder civil ou religioso confronta as evidências científicas,
atrasa o processo, mas acaba tendo que aceitar a evidência. Foi assim com
Galileu e a Igreja Católica e assim será com a afirmação falsa de que
camisinhas permitem a passagem dos vírus da Aids (e da hepatite B).
O reverso aconteceu quando um juiz tomou uma decisão obrigando o governo a
fornecer um produto transgênico para tratar uma centena de pacientes com uma
doença hereditária, sem levar em conta que cada paciente custa ao Estado US$
100 mil por ano, recurso que poderia evitar a morte de centenas de
prematuros que não logram receber o surfantante, que custa R$ 200 (e que o
Butantan deve brevemente fornecer a preços menores) ou diabéticos juvenis
que necessitam de insulina. A decisão judicial não contempla a
responsabilidade fiscal ou social -cumpra-se!

No outro pólo, qualquer pessoa que ligar a televisão assiste arrepiado a um
amontoado de mentiras, vendidas (por dinheiro) conscientemente, a uma
população incapaz de analisar criticamente o que se lhe empurra.

Na complexa estrutura judiciária, não se obriga um concessionário de rádio
ou televisão a ser responsável, evitando que seu espaço seja usado por
verdadeiros vigaristas que vendem águas milagrosas, que se locupletam à
custa da ignorância da população. É raro contar com o poder público para
proteger a população ingênua ou induzida pela propaganda antiética.

Um exemplo raro foi a proibição, pela Anvisa, de anunciar que a vitamina C
evita ou cura a gripe -mas ela continua a ser vendida pela propaganda
anterior e pelo balconista da farmácia. Quando vamos retirar das farmácia
montanhas de outros produtos que, se não fazem mal diretamente, fazem-no
enganando a população que pensa estar sendo medicada e que, portanto, tem
sua saúde prejudicada?
Com 77 anos, 50 dedicados à pesquisa científica e ao ensino das ciências de
todos os níveis, começo a pensar: que a Terra pare de girar, para eu descer!
[i]

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3011200308.htm
(somente assinantes Folha/UOL)

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/12/2003 23:06


----- Original Message -----
From: "Jose Victor"

>Seu pensamento a respeito desse assunto "bate" com o meu. Gostaria de
acrescentar algumas
>outras coisas, mas o farei em outra oportunidade. No momento, gostaria de
uma informação.
>Você disse que o experimento de Aspect, a respeito da não-localidade, não
interessa mais, etc.
>Você poderia falar mais a respeito de coisas que eventualmente invalidem a
exp.de Aspect(é
>isso que você quis dizer?).

Quanto a isso eu me estava reportanto à informação no link que deixei noutro
email deste assunto:

http://math.ucr.edu/home/baez/physics/Quantum/bells_inequality.html

mais no fim do texto onde diz:

"At the time Bell's result first became known, the experimental record was
reviewed to see if any known results provided evidence against locality.
None did. Thus an effort began to develop tests of Bell's Inequality. A
series of experiments was conducted by Aspect ending with one in which
polarizer angles were changed while the photons were `in flight'. This was
widely regarded at the time as being a reasonably conclusive experiment
confirming the predictions of QM.
Three years later Franson published a paper showing that the timing
constraints in this experiment were not adequate to confirm that locality
was violated. Aspect measured the time delays between detections of photon
pairs. The critical time delay is that between when a polarizer angle is
changed and when this affects the statistics of detecting photon pairs.
Aspect estimated this time based on the speed of a photon and the distance
between the polarizers and the detectors. Quantum mechanics does not allow
making assumptions about where a particle is between detections. We cannot
know when a particle traverses a polarizer unless we detect the particle at
the polarizer."

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 00:05

"Iluminar" o item a ser observado é o modo mais usual em pesquisa micro e isso já interfere no item e no sistema examinado.
José Renato
__________________________
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, November 30, 2003 9:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo



----- Original Message -----
From: "José Renato"

>Sergio Taborda escreveu:
>O estado do sistema não muda pq é observado. Essa é outra coisa que vai
contra o senso físico.

>José Renato escreve:
>Depende da forma como é feita a observação. Se for necessário - para fazer
a observação - >interferir com emissão de fótons, campos ou qualquer outro
apoio externo ao sistema para >permitir de detecção, então haverá mudança no
sistema sim, devido essa adição.

Sim, mas ai vc estará criando um novo sistema e medindo uma propriedade
desse novo sistema, sem interferir com ele. Ou seja, em ultima análise a
sonda e o sistema são coisas diferentes.

Sérgio Taborda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 00:28

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, December 01, 2003 6:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> > > Isso porq. na fisica newtoniana a massa e' constante e nao uma
> > > propriedade dependente da velocidade do objeto.

> > Digamos que no MODELO newtoniano isso seja uma verdade, mas não na
> > FÍSICA newtoniana. [...] A "minha" física, por exemplo, apóia-se
> > nos Principia e é clássica, mas não posso dizer que seja puramente
> > newtoniana, pois acrescentei algumas peças impossíveis de serem
> > imaginadas com a experimentação passível de ser feita
> > no século XVII.

> Pois entao, na fisica mesquitiana a massa tbm pode variar. Na fisica
> newtoniana nao varia - modelos devem refletir o arcabouco teorico q.
> ilustram.

Não estou tão certo disso, mas também acho que não vale a pena partirmos
para mais uma disputa de natureza lingüística, pois isso não nos levará a
nada. Um modelo pode ser uma mera aproximação a dar certo em determinadas
condições. Ou seja, refletem o arcabouço teórico no âmbito das considerações
e/ou aproximações consideradas quando de sua construção. E quero crer que
Newton também pensava assim, pois do contrário ficaria difícil entender o
que ele quis dizer por "escrúpulos" ao afirmar o seguinte: "e, portanto, não
tenho escrúpulos em propor os princípios de movimento acima mencionados,
sendo eles de uma extensão muito geral, e deixar suas causas serem
descobertas.

Por outro lado, não sei até que ponto a afirmação que fiz, acima
reproduzida, deveria ser levada ao pé-da-letra. Será que o MODELO newtoniano
de três leis *proibiria* uma alteração da massa com a velocidade? Tenho
minhas dúvidas, logo o "Digamos" deve ser interpretado como "Vamos assumir
por hipótese que no..."

> Aguardemos. E viva tbm Dom Sebastiao.

Não entendi a piada. Pô, Takata, nem todos têm a sua cultura geral (não
estou brincando, trata-se de uma verdade que acredito que quase todos aqui
da Ciencialist assinariam em baixo). Favor ser mais explícito nas piadinhas.

> > É só você parar de pegar no meu pé. Do contrário vai ter que
> > agüentar meu chulé, digo, mau humor numa boa. :-))

> Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.

Coitada da Ligia. Pô, não é fácil te aturar! :-)) Deixa ela em paz
desenhando as máquinas auto-motrizes do Léo. Assim pelo menos ele deixa de
ficar mostrando aqueles gatos qüânticos safados. :-)))))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fw: Escorva
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 00:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como
pergunta de consulente.
> Não achei os comentários que haviam sido feitos.
> Recordemos?
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Esthefanos D evicce
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 13:02
> Assunto: ????
>
>
> meu nome é Fabiano, faço o curso tecnico em metalurgia e gostaria
de saber (definição) o que é "escorva".
> desde já deixo o meu muito obrigado.
>
>
> Fabiano CEFET Ouro Preto MG

Sim! Recordemos:

escorva
s. f.,
caçoleta, nas armas de fogo, onde se deita a pólvora, para fazer fogo;
porção de pólvora para comunicar fogo à carga de um foguete ou de um
tiro de mina.

Então, no sentido em que o verbo "escorvar" é empregado no meio
técnico em metalurgia deve ser o mesmo que "o ato de dar o impulso
inicial e desencadear alguma reação"... :)

Pronto, salvei o dia! Logo iriam aparecer dezenas de respostas do
tipo:

uma esco"r"va é uma ha"r"ste com cerd"r"as na p"r"onta... Ou escorva
é aquela usada prá escorvar os dentes... ou escorva não é uma ex-
corva escrito errado? Quero meus bonus, Brudna!

Beijos, Lígia




SUBJECT: Como a maq de costura costura
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 01:08

Em inglês, mas com uma boa animação:

- HOW A STICHING MECHANISM IN A SEWING MACHINE WORKS
http://tinyurl.com/pst1

Mori



SUBJECT: Re: Maquinas auto-motrizes (parte 1 e parte 2)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 02:00

OMMMMM....

Captei a vossa mensagem telepática, caro Léo. Só acho que as figuras
dessa sala já estão muito boas! Contudo verei o que pode ser feito a
fim de "engalaná-las" um tanto mais. Mando com o restante das
figuras do uLab... ;)

Mas que estória é essa de "anais"? Faço parte do "corpo" da C-list,
embora ultimamente seja apenas o corpo astral... Por falar nisto,
ando coletando farto material ectoplásmico. Devo remetê-lo
juntamente com as figuras?

Beijos, Lígia

*********************************************************
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olás,
>
> Coloquei no Imperdível, para os devidos comentários, dois trabalhos
sobre modelos de máquinas auto-motrizes. Estão em:
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_MP_19.asp
> e
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_MP_20.asp
>
> As figuras não estão lá grande coisa ... isso é trabalho para a
Super-Lígia ... mas são suficientes para o bom entendimento. Estou
achando que aquele trabalho dos 'japoneses' estão mais prá esses
tipos de máquinas e, como tal, nada ferem a termodinâmica clássica.
Só pode ferir a termodinâmica quântica ... essa é fácil de ser
ferida! :-)
>
> Alo Lígia, estou lhe enviando as figuras das máquinas auto-motrizes
para vc dar um pouco de sossego ao marido e re-começar a trabalhar em
prol da ciência. E, não se esqueça que vc faz parte dos anais da C-
List!:-)
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 03:26

Pronto Takata! Estou de volta! Antes eu só tenho que matar mais uns
bruxos e depois tempo integral na ciencialist!
O Brudna vai ter uma síncope quando souber disso... ;) Não conta
ainda.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.


Puxa, Takatinha!

Mensagens adiante eu li que já me colocaram nos "anais" da
ciencialist... agora vc diz que vai pegar no meu pé? Isso tudo é
saudade ou estão me chamando prá briga? ;)


Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 03:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
> Sent: Monday, December 01, 2003 6:53 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> > Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.
>
> Coitada da Ligia. Pô, não é fácil te aturar! :-)) Deixa ela em paz
> desenhando as máquinas auto-motrizes do Léo. Assim pelo menos ele
deixa de
> ficar mostrando aqueles gatos qüânticos safados. :-)))))


Ah!!

E o que seria de uma pobre Lígia indefesa ante a ameaça do Dragão de
Takata a apossar-se-lhe da parte terminal de um dos membros
inferiores, se não fosse um nobre Cavaleiro do Apocalipse Quântico
para socorrê-la de tão malfadada sina?

Que o Espírito da Matéria caia sobre vós, nobre Cavaleiro! E que os
Corpúsculos de Newton jamais vos venham a faltar!!

Ósculos, penhorada,

Lígia



SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 04:22

Lígia, desaparecida:
Sede benvinda às lides "gaticidas" desta lista.
Gostei de vossa oração de sapiência.
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> <albmesq@u...> escreveu
> > ----- Original Message -----
> > From: "rmtakata"
> > Sent: Monday, December 01, 2003 6:53 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
>
> > > Bem, entao pegarei no pe' da Ligia.
> >
> > Coitada da Ligia. Pô, não é fácil te aturar! :-)) Deixa ela em
paz
> > desenhando as máquinas auto-motrizes do Léo. Assim pelo menos
ele
> deixa de
> > ficar mostrando aqueles gatos qüânticos safados. :-)))))
>
>
> Ah!!
>
> E o que seria de uma pobre Lígia indefesa ante a ameaça do Dragão
de
> Takata a apossar-se-lhe da parte terminal de um dos membros
> inferiores, se não fosse um nobre Cavaleiro do Apocalipse Quântico
> para socorrê-la de tão malfadada sina?
>
> Que o Espírito da Matéria caia sobre vós, nobre Cavaleiro! E que
os
> Corpúsculos de Newton jamais vos venham a faltar!!
>
> Ósculos, penhorada,
>
> Lígia



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 04:27

Óptima página.
Já convidei os homens da minha lista, em Portugal, para um cursinho
em que o prémio final será uma aventalinho...Vou a casa dos meninos
e na presença da cara metade (pois que pensavas?).
Mesmo bom para não só os alunos perceberem como "funcemina a dita
cuja" Eu também só desconfiava.
E está avariada creio por ter a agulha mal colocada.
Vou estudar e ver se dou conta do recado.
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> Em inglês, mas com uma boa animação:
>
> - HOW A STICHING MECHANISM IN A SEWING MACHINE WORKS
> http://tinyurl.com/pst1
>
> Mori



SUBJECT: Relógio de sol. DIGITAL.
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 04:43

Sem brincadeira. Aqui:
http://www.digitalsundial.com/

Vejam a patente (em inglês):
http://www.digitalsundial.com/patent.html

Há vídeos tb. Entendendo o funcionamento, bem simples, é incrível q
não tivesse sido inventado antes. Genial mesmo.

Mori



SUBJECT: Vale a leitura. SERÁ?
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 04:45


>ENTAO DA UMA LIDINHA EM DUAS MENSAGENS DA NOSSA LISTA SOBRE TRANSGENICOS.
Luiz Eduardo
www.ufrj.br/consumo


Colegas:
Concordo inteiramente com o Silvio. Mais, acrescento: a avaliação de
órgaõs reguladores dos States, como o EPA, como "instituições acima de
influências" não corresponde à realidade atual; o sistema de julgamento por
pares de artigos científicos (o "peer review") - principalmente em
periódicos médicos, mas também em outros campos - tem sido abalado por
denúncias comprovadas de conflitos de interesses . O ideal iluminista da
ciência "pura" ( nos dois sentidos ) do século XIX e da primeira metade do
século XX, já
então desvirtuado, está mais distante do que nunca.
Flavio Lewgoy



From: "Coord. Cursos de Biossegurança"
<<mailto:biorrisc@fiocruz.br>biorrisc@fiocruz.br>
> Colegas,
> Com todo respeito ao Dr. Isaias Raw (Artigo - Mentindo ou escondendo a
> verdade, Folha 30/11/2003), encontro em seu texto afirmações cientificamente
> questionáveis:
> O tofu não é produzido com soja transgênica resistente ao agrotóxico
> glifosato. (Fonte: John Pitchford, USDA Grain Inspection, Packers, and
> Stockyard Administration, Brasília agosto de 2002). Outro dado importante,
> 98% da soja transgênica não é consumida por humanos e sim utilizada em ração
> animal.
> Os testes no meio ambiente com plantas transgênica feitos nos USA não se
> aplicam para o Brasil, devido as diferentes condições climáticas. (Fonte:
> Vilela e Fontes, Comunicado N° 54 da CTNBio).
> Com relação aos custos de produção é necessário incluir a taxa tecnológica e
> o uso de venda casada de agrotóxico, no caso da soja resistente ao
> agrotóxico glifosato.
> Seria importante, que em seu próximo artigo para a Folha abordasse o
> conflito de interesses entre setores da comunidade científicas e as empresas
> de biotecnologia, no momento de publicar os seus trabalhos.
> Silvio Valle






=========================

>30/11/2003 - Folha de São Paulo
>
>Mentindo ou escondendo a verdade
>
>ISAIAS RAW
>
>Eu pertenço a uma comunidade universal, aberta e democrática, com códigos de
>ética e autofiscalização. É a comunidade científica, que obtém da sociedade
>recursos para investigar e descobrir. A fim obter esses recursos, temos que
>apresentar nosso projeto de investigação às agências de financiamento, onde
>são submetidas a um grupo de especialistas, mantidos anônimos, que dá um
>parecer sobre a viabilidade da proposta.
>
>Os resultados são publicados em revistas internacionais, onde o artigo
>submetido é revisto novamente por um grupo de especialistas, mantidos
>anônimos, que, convencido dos dados e conclusões, recomenda sua publicação,
>que fica à disposição de todos. Começa então um novo ciclo: baseado na
>publicação, qualquer pesquisador pode usar as informações para realizar
>novas pesquisas, que estendem os resultados. Os resultados já publicados dão
>origem a novos experimentos, totalmente diferentes, que confirmam, ou não,
>as observações e, particularmente, a interpretação da publicação anterior.
>
>Esse é um processo contínuo, universal, que permite adquirir e comprovar
>novos conhecimentos. Essa é a essência de como funciona a ciência, que
>deveria ser aprendida na escola média, preparando a sociedade para
>compreender, apoiar, usar e até impor limites à pesquisa científica.
>
>O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
>transmitir como funciona a ciência. Observa-se uma falta de sintonia, mesmo
>nas camadas mais educadas, entre ciência e sociedade. Às vezes não se trata
>da dificuldade de entender conceitos complexos. Idéias simples são
>rejeitadas pela simples ignorância, como ocorre com muitas pessoas que ainda
>imaginam que o homem jamais pisou na lua e que os filmes mostrados foram
>"fabricados" em Hollywood. Outros, por simples teimosia, querem impor
>opiniões sem base. Um exemplo simples é, ano após ano, uma das mais sérias
>personalidades da televisão repetir que o horário de verão não traz economia
>de energia, apesar dos dados das empresas de eletricidade no Brasil e em
>todos os países do hemisfério Norte que o adotam.
>Não diferente é a posição de leigos, ainda que com mandato político, que
>teimam em exigir uma demonstração de que a soja transgênica não afeta a
>saúde do brasileiro, como se fôssemos uma espécie diferente da do
>norte-americano, canadense ou argentino, que há anos se alimentam de óleo,
>farinha ou tofu produzidos com a soja transgênica.
>
>----------------------------------------------------------------------------
>----
>O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
>transmitir como funciona a ciência
>----------------------------------------------------------------------------
>----
>
>Uns mentem a soldo de interesses para que o Brasil não logre produzir mais
>soja, mais barata, outros para ganhar espaço na mídia; ou mentem a si mesmos
>por simples teimosia irracional.
>As pesquisas com transgênicos, alimentos, vacinas e medicamentos são
>cuidadosamente testadas por instituições rigorosas e acima de influências,
>como o norte-americano FDA. Exigir novos ensaios no Brasil constitui um
>atraso enorme para poder utilizar esses avanços da tecnologia moderna, com
>prejuízos econômicos ou sociais. Imagine questionar a insulina e o fator
>anti-hemofílico, hoje quase totalmente produzidos por bactérias transgênicas
>-cerca de 6% da população e milhares de hemofílicos estariam condenados à
>morte.
>
>Quando um poder civil ou religioso confronta as evidências científicas,
>atrasa o processo, mas acaba tendo que aceitar a evidência. Foi assim com
>Galileu e a Igreja Católica e assim será com a afirmação falsa de que
>camisinhas permitem a passagem dos vírus da Aids (e da hepatite B).
>O reverso aconteceu quando um juiz tomou uma decisão obrigando o governo a
>fornecer um produto transgênico para tratar uma centena de pacientes com uma
>doença hereditária, sem levar em conta que cada paciente custa ao Estado US$
>100 mil por ano, recurso que poderia evitar a morte de centenas de
>prematuros que não logram receber o surfantante, que custa R$ 200 (e que o
>Butantan deve brevemente fornecer a preços menores) ou diabéticos juvenis
>que necessitam de insulina. A decisão judicial não contempla a
>responsabilidade fiscal ou social -cumpra-se!
>
>No outro pólo, qualquer pessoa que ligar a televisão assiste arrepiado a um
>amontoado de mentiras, vendidas (por dinheiro) conscientemente, a uma
>população incapaz de analisar criticamente o que se lhe empurra.
>
>Na complexa estrutura judiciária, não se obriga um concessionário de rádio
>ou televisão a ser responsável, evitando que seu espaço seja usado por
>verdadeiros vigaristas que vendem águas milagrosas, que se locupletam à
>custa da ignorância da população. É raro contar com o poder público para
>proteger a população ingênua ou induzida pela propaganda antiética.
>
>Um exemplo raro foi a proibição, pela Anvisa, de anunciar que a vitamina C
>evita ou cura a gripe -mas ela continua a ser vendida pela propaganda
>anterior e pelo balconista da farmácia. Quando vamos retirar das farmácia
>montanhas de outros produtos que, se não fazem mal diretamente, fazem-no
>enganando a população que pensa estar sendo medicada e que, portanto, tem
>sua saúde prejudicada?
>Com 77 anos, 50 dedicados à pesquisa científica e ao ensino das ciências de
>todos os níveis, começo a pensar: que a Terra pare de girar, para eu descer!
>[i]
>
>http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3011200308.htm
>(somente assinantes Folha/UOL)
>
>[]'
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Relógio de sol. DIGITAL.
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 05:12

Mais um site giro* para quem pensava que os relógios de sol eram
apenas de pedra e cal.
Mas hoje éstás imparável e aqui está o dia já nascido São 7h e 10
da matina e tenho de ir descansar.
Obrigada
Maria Natália
* engraçado teb se diz de uma miúda...
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> Sem brincadeira. Aqui:
> http://www.digitalsundial.com/
>
> Vejam a patente (em inglês):
> http://www.digitalsundial.com/patent.html
>
> Há vídeos tb. Entendendo o funcionamento, bem simples, é incrível
q
> não tivesse sido inventado antes. Genial mesmo.
>
> Mori



SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 08:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Ou seja, refletem o arcabouço teórico no âmbito das considerações
> e/ou aproximações consideradas quando de sua construção. E quero
> crer que Newton também pensava assim, pois do contrário ficaria
> difícil entender o que ele quis dizer por "escrúpulos" ao afirmar o
> seguinte: "e, portanto, não tenho escrúpulos em propor os
> princípios de movimento acima mencionados, sendo eles de uma
> extensão muito geral, e deixar suas causas serem
> descobertas.

Certamente e' um escrupulo diferente do escrupulo do Rubens Ricupero
(aquele da parabolica) -- embora Newton tb nada tivesse de santo (se
algo tivesse de santo, alguns suspeitam q. seria apenas a castidade,
mas isso e' assunto para uma "Contigo! Ciencia"). Assim isolada do
contexto a frase parece dizer algo como: "por isso com (alguma dose
de) conviccao proponho os principios de movimento acima mencionados,
principios esses que valem tto para a descricao do movimento de
corpos na Terra, qto de corpos no ceu (tto na esfera dita imperfeita:
das mudancas e transitoriedades; qto na esfera dita perfeita: da
eternidade e perenidade); os principios q. proponho sao esses, eles
descrevem o movimento; mas por que o movimento obedece a esses
principios ainda esta' por se descobrir"

Takata
> > Aguardemos. E viva tbm Dom Sebastiao.

Waib
> Não entendi a piada. [...] Favor ser mais explícito nas piadinhas.

Piada explicada nao tem graca -- nao q. as minhas piadas tenham graca
de qq forma. Mas se procurar nos dicionarios e enciclopedias (ou na
internet -- mas ai' vem uma porrada de bobagens q. precisam ser
filtradas) por sebastianismo...

Para os muito preguicosos, uma pagina ligeira:

http://www.malhatlantica.pt/mediateca/sebastianismo.htm

> > ficar mostrando aqueles gatos qüânticos safados. :-)))))

O problema dos gatos quanticos e' q. nao se pode acerta'-los com uma
bota qdo comecam a miar de madrugada: nao se pode determinar ao mesmo
tempo com a necessaria precisao a posicao do gato e a irritancia do
miado. (Essa ja' e' pra pegar no pe' da Ligia, ferrenha defensora dos
bichanos.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Inibidor tecidual seletivo? fala serio....
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 09:20

Emiliano,

eu procuraria em livros medicos que tratam de clinica.
farmacologia para medicos
talvez toxicologia
coisas assim.
esses falam em acao tecidual das substancias.

em livros de bioquimica
de farmacologia (tipo Goodman)
de enzimologia
nao acredito que vc va encontrar.
pelo menos em tempo habil.
eles falam da interacao especifica entre enzimas e substratos e inibidores.
Podeem ateh te dizer onde tais enzimas sao expressas, transcritas, em que tecidos. Mas nao sao todos nao.


de qq forma,
procura o viagra tb.
e anestesicos locais.
ajudam a entender a acao localizada dos medicamentos.
(alem dos mecanismos citados pela Takata)

boa sorte.
Pp.




SUBJECT: revista macro cosmo
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 10:04

Está no ar uma revista eletrônica de Astronomia chamada MacroCosmo.

Para quem se interessar:

http://www.revistamacrocosmo.com/

Di grátis.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: 13º salvo
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <politica-br@yahoogrupos.com.br>, "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Ateus" <ateus-br@yahoogroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "paulo cordeiro" <paucor@terra.com.br>
DATE: 02/12/2003 11:01

Aviso:

Caso o prezado leitor tenha na família algum aposentado, recomente a ele calma: não está prevista nenhuma sacanagem do berzoini, neste fim -de-ano: o décimo-terceiro será pago normalmente. Pelo menos até janeiro estamos safos.

Vou voltar a acreditar em deuses....

silvio.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: revista macro cosmo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 11:01

Olá Tarcisio,

Baixei a revista, dei uma "folheada" e achei muito interessante.

Recomendo que o Prof. Léo analise a revista para ver se é desse jeito
que ele quer publicar seus cadernos do "imperdível".

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
escreveu
> Está no ar uma revista eletrônica de Astronomia chamada MacroCosmo.
>
> Para quem se interessar:
>
> http://www.revistamacrocosmo.com/
>
> Di grátis.
>
> []s
> TARCISIO BORGES
> tbs97@f...
> http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Escorva
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 11:35

A escorva é o detonador de uma carga explosiva: as espingardas de carregar
pela boca tem a escova onde vai a espoleta; disparadores elétricos ou
cordões (rastilho ou estopim) tambem são escorvas.
Aí em Ouro Preto, na própria escola deve ter esse material.

sds.,
silvio.

"Luiz Ferraz Netto" wrote:


Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como pergunta
de consulente.
Não achei os comentários que haviam sido feitos.
Recordemos?

Esthefanos D evicce pergunta:

meu nome é Fabiano, faço o curso tecnico em metalurgia e gostaria de saber
(definição) o que é "escorva".
desde já deixo o meu muito obrigado.


Fabiano CEFET Ouro Preto MG




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SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 11:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> Em inglês, mas com uma boa animação:
>
> - HOW A STICHING MECHANISM IN A SEWING MACHINE WORKS
> http://tinyurl.com/pst1


Muito interessante isso!!! :)
Eu sempre quis saber como essas máquinas misteriosas funcionavam.
Outra coisa que eu sempre quis saber é como é o interior daqueles cubos
mágicos coloridos que todo nerd tem. Já pensei aqui, mas só consegui
ficar com dor de cabeça. :)
Alguém sabe?

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Resumo 1791
FROM: Maria Emília <mariaemilia_lili@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 11:57

Senhores e Senhoras Cientistas.

Afinal se nós mulheres não lembrarmos das senhoras quem vai lembrar....

Brincadeiras a parte, estou escrevendo para solicitar ajuda, primaria devo reconhecer.

Cai ou achei a lista, graças a Democratica internet, onde se procura bolhas e localiza-se bulhões, naturalmente por inadequação da pesquisa.( e do pesquisador).
Estou procurando material básico para iniciação "correta, seria no espirito cientifico " para crianças.
Tipo: pequenas atividades pratica de uso do Microscopio.
Experiencias factiveis de quimica, e fisica com orientação para que Pais desesperados, possam dormir com a ilusão de que seus filhos estão se tornando curiosos e oferecer algo mais do que enlatados na televisão.
Alguma sugestão, não acretido que seja a unica Mãe ignorante na fase da terra, ou que desconfie que as escolas estão ensinando demais .....coisas de menos.
E a ciência...bem fica cada dia mais reservada aos sábios e Doutores que cada vez sabem menos da vida afinal...........
Sofismos e baboseiras de lado, aceita-se e solicita-se ajuda.
Desesperadamente...

Maria Emilia
Mariaemilia_lili@yahoo.com.br







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SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 12:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Outra coisa que eu sempre quis saber é como é o interior daqueles
> cubos mágicos coloridos que todo nerd tem.

Nunca desmontou um? Tem uma cruzeta - tres eixos ortogonais. Na ponta
de cada eixo uma peca q. gira livremente (a peca central de cada
face -- e q. define a cor daquela face).

O grande segredo mesmo e' o encaixe das pecas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Resumo 1791
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 12:34

Olá, Maria Emília,

No site do Prof. Leo, o imperdivel Feira de Ciencias, vc encontrara'
uma serie de experimentos em fisica q. podem ser feitos em casa.

Experimentos de fisica e quimica sao mais faceis de se fazer em casa.
Experimentos em biologia sao mais complicados -- por envolver uso de
seres vivos (ha' limites eticos do q. se pode fazer mesmo com o mais
reles inseto), o tempo (demora para os bichos e plantas crescerem) --
e pode se perder parte do encanto de se observar na hora o q.
acontece (por outro lado e' um exercicio de paciencia), a
complexidade dos fenomenos (nem todos sao tao facilmente
reprodutiveis -- uma serie de fatores podem alterar o resultado
esperado: se o bicho foi bem alimentado, se a planta nao ficou
exposta a umidade demais...).

Um possivel grande incentivo 'as criancas e' desafia'-las com
perguntas aparentemente banais do dia-a-dia.

Por q. o ceu e' azul? Sera' q. alguem pintou o ceu? Como e' q. alguem
alcancaria o ceu? Qto de tinta iria precisar? E como ele muda de cor?
E como a luz das estrelas atravessam o ceu?

Por q. e' q. se apertar o interruptor a lampada acende ou apaga?

Por q. um barco q. tem massa de varias toneladas flutua e uma pedra
q. tem massa de alguns gramas afunda?

Por q. e' importante ter uma dieta variada e equilibrada?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: revista macro cosmo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 12:36


Olá João,

vi a revista e, sem dúvida, tem uma formatação bem esmerada. O que pretendo para o Feira de Ciências é uma série de cadernos (uns 15, creio eu) sob o título "Manual da Feira de Ciências - Caderno xx - Assunto", impressos (papel-forma física) e pode muito bem ter a formatação apresentada nessa revista. Tais cadernos-físicos poderiam ser vendidos na técnica dos E-Books.

Quando ao site em si ainda está na fase de "primata", tudo é feito manualmente (não há um só script no site, java ou algo do gênero; não há qqer 'automatização', banco de dados etc.). Minha listageral.asp já está com atrasado de 1 ou 2 meses --- cada trabalho novo deve ser acrescentado nessa listagem geral ... um-a-um!
O amigo Brudna está tentando obter alguma ajuda lá pelas bandas do sul, na universidade. Quem sabe poderei mudar o local da hospedagem (atualmente é feita pela Convex - Rib. Preto, gratuitamente ... mas, o único serviço extra é a 'contagem das páginas visitadas').
Em suma, o site está em fase de coisa de 'terceiro mundo, ou quarto). Meus desenhos todos são feitos no Paint do windows (trabalho com espantosa rapidez nesse aplicativo e, se tivesse umas duas ferramentas a mais não o trocaria por nada --- faltam nele, como girar a figura à vontade e melhorias no traçado de círculos).

Como poderíamos adaptar o Imperdível para o formato dessa revista? Já estou com mais de 1500 páginas web; cada página web corresponde a 5 ou 6 páginas de livro como média no site, logo, o Imperdível supera as 7000 páginas de livro ... nem livro de Direito ganha de mim!
Claro que, para transformar isso em cadernos, muita coisa irá diminuir (cabeçalhos, rodapés, tamanho de figuras, espaços brancos, enxu(?)gamento nos textos, selecionamento de trabalhos etc.), assim como várias Salas iriam desaparecer.

É isso ai; agradeço sua atenção.

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 2 de dezembro de 2003 11:01
Assunto: [ciencialist] Re: revista macro cosmo


Olá Tarcisio,

Baixei a revista, dei uma "folheada" e achei muito interessante.

Recomendo que o Prof. Léo analise a revista para ver se é desse jeito
que ele quer publicar seus cadernos do "imperdível".

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jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
escreveu
> Está no ar uma revista eletrônica de Astronomia chamada MacroCosmo.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Resumo 1791
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 12:58

Olá Maria,

essa 'iniciação' que vc pretende é para uso particular (no âmbito do lar) ou para ser aplicado na escola?

No âmbito familiar meus filhos já mexem com essas coisinhas desde os 1,5 anos de idade; hoje, Guto com quase 5 anos, tem sua bancada própria, com todo ferramental, esmeril, lixadeira, fonte de tensão ajustável, medidores analógicos, motores de vários tipos, eletroímãs, ímãs, parafusadeira/desaparafusadeira elétrica portátil, paquímetros, esferômetro, transferidor, esquadro, baterias de 12 V para recarga, madeiras de vários tipos, potes de parafusos, pregos e tachinhas, fitas adesivas, aspirador de pó de 12V para as limpezas, microscópio, lupas, prismas, seringas, tubos de borracha e muitos etc. Cada semana temos uma série de 'brincadeiras' novas; nessa semana estamos trabalhando com 'tempo de reflexo, moitões e cadernais, cultivo em tubos de PVC (canteiros suspensos).

No escolar, essa semana passada levaram para lá, para dividir com os colegas e professores: um mini-poço com sarilho simples, um mini-poço com sarilho diferencial, um eletroscópio de pêndulo com varetas e panos diversos e um motor elétrico mínimo. Na semana anterior o Guto e Bia levaram seus guarda-chuvas e sombrinhas sem os panos de cobertura, a idéia foi mostrar os vários tipos de alavancas que formam tais apetrechos.

Para os diretores de escolas e professores ficarem por dentro disso tudo só há duas saídas: rezar para obterem o conhecimento divino ou consultar o site "Feira de Ciências" < www.feiradeciencias.com.br > :-) brincadeirinha, ... basta consultar o site!

aquele abraço,

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Maria Emília" <mariaemilia_lili@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 2 de dezembro de 2003 11:57
Assunto: Re: [ciencialist] Resumo 1791


Senhores e Senhoras Cientistas.

Afinal se nós mulheres não lembrarmos das senhoras quem vai lembrar....

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Cai ou achei a lista, graças a Democratica internet, onde se procura bolhas e localiza-se bulhões, naturalmente por inadequação da pesquisa.( e do pesquisador).
Estou procurando material básico para iniciação "correta, seria no espirito cientifico " para crianças.
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Experiencias factiveis de quimica, e fisica com orientação para que Pais desesperados, possam dormir com a ilusão de que seus filhos estão se tornando curiosos e oferecer algo mais do que enlatados na televisão.
Alguma sugestão, não acretido que seja a unica Mãe ignorante na fase da terra, ou que desconfie que as escolas estão ensinando demais .....coisas de menos.
E a ciência...bem fica cada dia mais reservada aos sábios e Doutores que cada vez sabem menos da vida afinal...........
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Desesperadamente...

Maria Emilia
Mariaemilia_lili@yahoo.com.br







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SUBJECT: notícias - by Emiliano - De olho no sol
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 13:04

De olho no Sol

Na tela gigante, os cientistas acompanham o
comportamento das manchas
solares

Três manchas solares explodiram no início do mês,
vomitando ondas de
radiação e partículas superaquecidas em direção à
Terra. Após três semanas
de calmaria, quando a rotação do Sol as levou para fora
do campo de visão,
as manchas, que produziram as explosões solares já
registradas, estão
novamente com sua face voltada para a Terra.

Os estragos causados até agora por essas explosões
foram pequenos. Mesmo
assim, ocorreram apagões na Suécia, satélites em órbita
foram danificados e
companhias aéreas desviaram os vôos sobre as rotas
polares para evitar que
os passageiros fossem submetidos a níveis extras de
radiação.

Prever o grau de destruição causado por uma mancha
solar é uma ciência do
tipo minuto a minuto. A natureza errática das explosões
dá aos astrônomos
cerca de 30 minutos para alertar sobre as tempestades
radioativas ou cerca
de 17 horas para se preparar para a colisão das nuvens
de plasma com a
Terra.

Em nenhum lugar talvez a pressão é maior para calcular
a magnitude dessas
explosões do que entre as paredes do Space Environment
Center, o lar
daqueles que poderiam ser chamados de caçadores de
tempestades solares. Ali,
ao vivo, as imagens obtidas por satélites a milhões de
quilômetros da Terra
são atualizam constantemente e projetadas numa
gigantesca tela de TV.

fonte:
http://www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/jsp/default2.
jsp?
uf=1&local=1&edition=1316&template=&start=1&section=Eure
ka%21&source=Busca%
2Ca465017.xml&channel=9&id=&titanterior=&content=&menu=3
3&themeid=&sectionid=&suppid=&fromdate=&todate=&modovisu
al=

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: revista macro cosmo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 13:54

Prezado Léo,

Eu pensava que você queria publicar os cadernos na forma eletrônica,
tipo a revista apontada pelo Tarcisio. Mas agora você deixou bem
claro que quer publicar os cadernos na forma convencional, em papel.
Talvez exista uma gráfica-editora que receba o arquivo eletrônico em
formato PDF ( como está a revista ) e tranforme-o na forma física, em
papel. Eu não conheço nenhuma gráfica-editora que preste este tipo de
serviço. Talvez alguém da lista possa ajudar.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Olá João,
>
> vi a revista e, sem dúvida, tem uma formatação bem esmerada. O que
pretendo para o Feira de Ciências é uma série de cadernos (uns 15,
creio eu) sob o título "Manual da Feira de Ciências - Caderno xx -
Assunto", impressos (papel-forma física) e pode muito bem ter a
formatação apresentada nessa revista. Tais cadernos-físicos poderiam
ser vendidos na técnica dos E-Books.
>
> Quando ao site em si ainda está na fase de "primata", tudo é feito
manualmente (não há um só script no site, java ou algo do gênero; não
há qqer 'automatização', banco de dados etc.). Minha listageral.asp
já está com atrasado de 1 ou 2 meses --- cada trabalho novo deve ser
acrescentado nessa listagem geral ... um-a-um!
> O amigo Brudna está tentando obter alguma ajuda lá pelas bandas do
sul, na universidade. Quem sabe poderei mudar o local da hospedagem
(atualmente é feita pela Convex - Rib. Preto, gratuitamente ... mas,
o único serviço extra é a 'contagem das páginas visitadas').
> Em suma, o site está em fase de coisa de 'terceiro mundo, ou
quarto). Meus desenhos todos são feitos no Paint do windows (trabalho
com espantosa rapidez nesse aplicativo e, se tivesse umas duas
ferramentas a mais não o trocaria por nada --- faltam nele, como
girar a figura à vontade e melhorias no traçado de círculos).
>
> Como poderíamos adaptar o Imperdível para o formato dessa revista?
Já estou com mais de 1500 páginas web; cada página web corresponde a
5 ou 6 páginas de livro como média no site, logo, o Imperdível supera
as 7000 páginas de livro ... nem livro de Direito ganha de mim!
> Claro que, para transformar isso em cadernos, muita coisa irá
diminuir (cabeçalhos, rodapés, tamanho de figuras, espaços brancos,
enxu(?)gamento nos textos, selecionamento de trabalhos etc.), assim
como várias Salas iriam desaparecer.
>
> É isso ai; agradeço sua atenção.
>
> aquele abraço,
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 2 de dezembro de 2003 11:01
> Assunto: [ciencialist] Re: revista macro cosmo
>
>
> Olá Tarcisio,
>
> Baixei a revista, dei uma "folheada" e achei muito interessante.
>
> Recomendo que o Prof. Léo analise a revista para ver se é desse
jeito
> que ele quer publicar seus cadernos do "imperdível".
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> escreveu
> > Está no ar uma revista eletrônica de Astronomia chamada
MacroCosmo.
> >
> > Para quem se interessar:
> >
> > http://www.revistamacrocosmo.com/
> >
> > Di grátis.
> >
> > []s
> > TARCISIO BORGES
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura - By Adriana (por que os by?) :p
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 14:04

Oi Takata!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> > Outra coisa que eu sempre quis saber é como é o interior daqueles
> > cubos mágicos coloridos que todo nerd tem.
>
> Nunca desmontou um? Tem uma cruzeta - tres eixos ortogonais. Na ponta
> de cada eixo uma peca q. gira livremente (a peca central de cada
> face -- e q. define a cor daquela face).
>
> O grande segredo mesmo e' o encaixe das pecas.


Ainda não entendi, mas obrigada assim mesmo. :)

Acho que vou ter que quebrar um dos meus passatempos preferidos pra
entender. :(
Pra mim, encaixar é muitas vezes mais fácil do que entender como esse
jogo maluco está feito.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: revista macro cosmo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 14:12

PS: Como o arquivo PDF permite imprimir, tudo que a gráfica-editora
precisa ter é uma boa impressora Laser e uma máquina para encadernar
os volumes.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Léo,
>
> Eu pensava que você queria publicar os cadernos na forma
eletrônica,
> tipo a revista apontada pelo Tarcisio. Mas agora você deixou bem
> claro que quer publicar os cadernos na forma convencional, em papel.
> Talvez exista uma gráfica-editora que receba o arquivo eletrônico
em
> formato PDF ( como está a revista ) e tranforme-o na forma física,
em
> papel. Eu não conheço nenhuma gráfica-editora que preste este tipo
de
> serviço. Talvez alguém da lista possa ajudar.
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Olá João,
> >
> > vi a revista e, sem dúvida, tem uma formatação bem esmerada. O
que
> pretendo para o Feira de Ciências é uma série de cadernos (uns 15,
> creio eu) sob o título "Manual da Feira de Ciências - Caderno xx -
> Assunto", impressos (papel-forma física) e pode muito bem ter a
> formatação apresentada nessa revista. Tais cadernos-físicos
poderiam
> ser vendidos na técnica dos E-Books.
> >
> > Quando ao site em si ainda está na fase de "primata", tudo é
feito
> manualmente (não há um só script no site, java ou algo do gênero;
não
> há qqer 'automatização', banco de dados etc.). Minha listageral.asp
> já está com atrasado de 1 ou 2 meses --- cada trabalho novo deve
ser
> acrescentado nessa listagem geral ... um-a-um!
> > O amigo Brudna está tentando obter alguma ajuda lá pelas bandas
do
> sul, na universidade. Quem sabe poderei mudar o local da hospedagem
> (atualmente é feita pela Convex - Rib. Preto, gratuitamente ...
mas,
> o único serviço extra é a 'contagem das páginas visitadas').
> > Em suma, o site está em fase de coisa de 'terceiro mundo, ou
> quarto). Meus desenhos todos são feitos no Paint do windows
(trabalho
> com espantosa rapidez nesse aplicativo e, se tivesse umas duas
> ferramentas a mais não o trocaria por nada --- faltam nele, como
> girar a figura à vontade e melhorias no traçado de círculos).
> >
> > Como poderíamos adaptar o Imperdível para o formato dessa
revista?
> Já estou com mais de 1500 páginas web; cada página web corresponde
a
> 5 ou 6 páginas de livro como média no site, logo, o Imperdível
supera
> as 7000 páginas de livro ... nem livro de Direito ganha de mim!
> > Claro que, para transformar isso em cadernos, muita coisa irá
> diminuir (cabeçalhos, rodapés, tamanho de figuras, espaços brancos,
> enxu(?)gamento nos textos, selecionamento de trabalhos etc.), assim
> como várias Salas iriam desaparecer.
> >
> > É isso ai; agradeço sua atenção.
> >
> > aquele abraço,
> >
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> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
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> > -----Mensagem Original-----
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> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: terça-feira, 2 de dezembro de 2003 11:01
> > Assunto: [ciencialist] Re: revista macro cosmo
> >
> >
> > Olá Tarcisio,
> >
> > Baixei a revista, dei uma "folheada" e achei muito interessante.
> >
> > Recomendo que o Prof. Léo analise a revista para ver se é desse
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> > que ele quer publicar seus cadernos do "imperdível".
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> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES
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> > escreveu
> > > Está no ar uma revista eletrônica de Astronomia chamada
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vale a leitura. SERÁ?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 15:06

Olá Luiz Eduardo

Mas, denuncias apuradas e publicas são beneficas e não daninhas. Tornam mais rigorosas as medidas de controle e mostram transparencia. Uma vez que não é possivel criar um sistema, baseado em ações humanas, perfeito e livre de falhas, encontrar as falhas e sana-las é parte integrante do rigor cientifico.

Uma antiga piada, do tempo onde a America latina só tinha ditaduras dizia que uma imprensa que informava grandes avanços do governo, boas medidas, homens integros, governantes maravilhosos e um pais quase perfeito, era com certeza uma ditadura. E o pais cuja imprensa que noticiava medidas erradas, falcatruas, governantes pilhados em ações incorretas, uma pais cheio de problemas, o caos enfim, seria com certeza uma democracia forte e saudável..:-)

Denuncias de problemas demonstram o rigor e a forte vigilãncia do sistema, não o contrário. Compare com uma instituição rigida, a Igreja Catolica por exemplo, se depender de sua própria avaliação, é quase perfeita, com homens santos, integros e probos, sempre pensando no bem do próximo e da comunidade, interessados apenas no bem maior e epiritual. Mas, se olhar de perto, como vem acontecendo a partir de alguns anos, pedofilia, desvio de verbas, mentiras concientes (camisinha nào proteje, etc) e todos os defeitos humanos normais.

Seria melhor não olhar de perto, não haver denuncias? Isso tornaria mais correta a instituição?

O mecanismo do "peer review" continua tão útil quanto antes, e mais, se considerarmos que as denuncias colocam os fraudadores em alerta, mostrando a atenção da comunidade para com a lisura do mecanismo. Mesmo o ideal de "ciencia pura" nunca levou em consideração algo como a "perfeição", e claramente pressupunha a falha de seres humanos e de instituições. Por isso mesmo os métodos de rigor e confrontação foram criados. Se esses métodos de rigor "pegam" no pulo alguns conflitos de interessae e algumas vezes fraudes declaradas, é porque fazem bem seu trabalho, não por defeito de origem.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo R. de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 02, 2003 4:45 AM
Subject: [ciencialist] Vale a leitura. SERÁ?



>ENTAO DA UMA LIDINHA EM DUAS MENSAGENS DA NOSSA LISTA SOBRE TRANSGENICOS.
Luiz Eduardo
www.ufrj.br/consumo


Colegas:
Concordo inteiramente com o Silvio. Mais, acrescento: a avaliação de
órgaõs reguladores dos States, como o EPA, como "instituições acima de
influências" não corresponde à realidade atual; o sistema de julgamento por
pares de artigos científicos (o "peer review") - principalmente em
periódicos médicos, mas também em outros campos - tem sido abalado por
denúncias comprovadas de conflitos de interesses . O ideal iluminista da
ciência "pura" ( nos dois sentidos ) do século XIX e da primeira metade do
século XX, já
então desvirtuado, está mais distante do que nunca.
Flavio Lewgoy



From: "Coord. Cursos de Biossegurança"
<<mailto:biorrisc@fiocruz.br>biorrisc@fiocruz.br>
> Colegas,
> Com todo respeito ao Dr. Isaias Raw (Artigo - Mentindo ou escondendo a
> verdade, Folha 30/11/2003), encontro em seu texto afirmações cientificamente
> questionáveis:
> O tofu não é produzido com soja transgênica resistente ao agrotóxico
> glifosato. (Fonte: John Pitchford, USDA Grain Inspection, Packers, and
> Stockyard Administration, Brasília agosto de 2002). Outro dado importante,
> 98% da soja transgênica não é consumida por humanos e sim utilizada em ração
> animal.
> Os testes no meio ambiente com plantas transgênica feitos nos USA não se
> aplicam para o Brasil, devido as diferentes condições climáticas. (Fonte:
> Vilela e Fontes, Comunicado N° 54 da CTNBio).
> Com relação aos custos de produção é necessário incluir a taxa tecnológica e
> o uso de venda casada de agrotóxico, no caso da soja resistente ao
> agrotóxico glifosato.
> Seria importante, que em seu próximo artigo para a Folha abordasse o
> conflito de interesses entre setores da comunidade científicas e as empresas
> de biotecnologia, no momento de publicar os seus trabalhos.
> Silvio Valle






=========================

>30/11/2003 - Folha de São Paulo
>
>Mentindo ou escondendo a verdade
>
>ISAIAS RAW
>
>Eu pertenço a uma comunidade universal, aberta e democrática, com códigos de
>ética e autofiscalização. É a comunidade científica, que obtém da sociedade
>recursos para investigar e descobrir. A fim obter esses recursos, temos que
>apresentar nosso projeto de investigação às agências de financiamento, onde
>são submetidas a um grupo de especialistas, mantidos anônimos, que dá um
>parecer sobre a viabilidade da proposta.
>
>Os resultados são publicados em revistas internacionais, onde o artigo
>submetido é revisto novamente por um grupo de especialistas, mantidos
>anônimos, que, convencido dos dados e conclusões, recomenda sua publicação,
>que fica à disposição de todos. Começa então um novo ciclo: baseado na
>publicação, qualquer pesquisador pode usar as informações para realizar
>novas pesquisas, que estendem os resultados. Os resultados já publicados dão
>origem a novos experimentos, totalmente diferentes, que confirmam, ou não,
>as observações e, particularmente, a interpretação da publicação anterior.
>
>Esse é um processo contínuo, universal, que permite adquirir e comprovar
>novos conhecimentos. Essa é a essência de como funciona a ciência, que
>deveria ser aprendida na escola média, preparando a sociedade para
>compreender, apoiar, usar e até impor limites à pesquisa científica.
>
>O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
>transmitir como funciona a ciência. Observa-se uma falta de sintonia, mesmo
>nas camadas mais educadas, entre ciência e sociedade. Às vezes não se trata
>da dificuldade de entender conceitos complexos. Idéias simples são
>rejeitadas pela simples ignorância, como ocorre com muitas pessoas que ainda
>imaginam que o homem jamais pisou na lua e que os filmes mostrados foram
>"fabricados" em Hollywood. Outros, por simples teimosia, querem impor
>opiniões sem base. Um exemplo simples é, ano após ano, uma das mais sérias
>personalidades da televisão repetir que o horário de verão não traz economia
>de energia, apesar dos dados das empresas de eletricidade no Brasil e em
>todos os países do hemisfério Norte que o adotam.
>Não diferente é a posição de leigos, ainda que com mandato político, que
>teimam em exigir uma demonstração de que a soja transgênica não afeta a
>saúde do brasileiro, como se fôssemos uma espécie diferente da do
>norte-americano, canadense ou argentino, que há anos se alimentam de óleo,
>farinha ou tofu produzidos com a soja transgênica.
>
>----------------------------------------------------------------------------
>----
>O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
>transmitir como funciona a ciência
>----------------------------------------------------------------------------
>----
>
>Uns mentem a soldo de interesses para que o Brasil não logre produzir mais
>soja, mais barata, outros para ganhar espaço na mídia; ou mentem a si mesmos
>por simples teimosia irracional.
>As pesquisas com transgênicos, alimentos, vacinas e medicamentos são
>cuidadosamente testadas por instituições rigorosas e acima de influências,
>como o norte-americano FDA. Exigir novos ensaios no Brasil constitui um
>atraso enorme para poder utilizar esses avanços da tecnologia moderna, com
>prejuízos econômicos ou sociais. Imagine questionar a insulina e o fator
>anti-hemofílico, hoje quase totalmente produzidos por bactérias transgênicas
>-cerca de 6% da população e milhares de hemofílicos estariam condenados à
>morte.
>
>Quando um poder civil ou religioso confronta as evidências científicas,
>atrasa o processo, mas acaba tendo que aceitar a evidência. Foi assim com
>Galileu e a Igreja Católica e assim será com a afirmação falsa de que
>camisinhas permitem a passagem dos vírus da Aids (e da hepatite B).
>O reverso aconteceu quando um juiz tomou uma decisão obrigando o governo a
>fornecer um produto transgênico para tratar uma centena de pacientes com uma
>doença hereditária, sem levar em conta que cada paciente custa ao Estado US$
>100 mil por ano, recurso que poderia evitar a morte de centenas de
>prematuros que não logram receber o surfantante, que custa R$ 200 (e que o
>Butantan deve brevemente fornecer a preços menores) ou diabéticos juvenis
>que necessitam de insulina. A decisão judicial não contempla a
>responsabilidade fiscal ou social -cumpra-se!
>
>No outro pólo, qualquer pessoa que ligar a televisão assiste arrepiado a um
>amontoado de mentiras, vendidas (por dinheiro) conscientemente, a uma
>população incapaz de analisar criticamente o que se lhe empurra.
>
>Na complexa estrutura judiciária, não se obriga um concessionário de rádio
>ou televisão a ser responsável, evitando que seu espaço seja usado por
>verdadeiros vigaristas que vendem águas milagrosas, que se locupletam à
>custa da ignorância da população. É raro contar com o poder público para
>proteger a população ingênua ou induzida pela propaganda antiética.
>
>Um exemplo raro foi a proibição, pela Anvisa, de anunciar que a vitamina C
>evita ou cura a gripe -mas ela continua a ser vendida pela propaganda
>anterior e pelo balconista da farmácia. Quando vamos retirar das farmácia
>montanhas de outros produtos que, se não fazem mal diretamente, fazem-no
>enganando a população que pensa estar sendo medicada e que, portanto, tem
>sua saúde prejudicada?
>Com 77 anos, 50 dedicados à pesquisa científica e ao ensino das ciências de
>todos os níveis, começo a pensar: que a Terra pare de girar, para eu descer!
>[i]
>
>http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3011200308.htm
>(somente assinantes Folha/UOL)
>
>[]'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
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SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 15:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
> escreveu
> > Em inglês, mas com uma boa animação:
> >
> > - HOW A STICHING MECHANISM IN A SEWING MACHINE WORKS
> > http://tinyurl.com/pst1
>
>
> Muito interessante isso!!! :)

hahaha... desvendando os grandes mistérios da humanidade!

> Eu sempre quis saber como essas máquinas misteriosas funcionavam.
> Outra coisa que eu sempre quis saber é como é o interior daqueles
cubos
> mágicos coloridos que todo nerd tem. Já pensei aqui, mas só consegui
> ficar com dor de cabeça. :)
> Alguém sabe?

É com ímãs! :) hehehehe....
Dê uma olhada aqui, é apenas por encaixe. Vc pode desmontar e
remontar seu "cubo mágico":
http://www.rubiks.com/assembly.html
Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar um cubo
mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.

Abraço,

Mori



SUBJECT: Re: Relógio de sol. DIGITAL.
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 15:42

Obrigado Natália... fico achando essas coisas e tenho que partilhar.
Legal q aí em Portugal tb estão apreciando!

Abraço,

Mori

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Mais um site giro* para quem pensava que os relógios de sol eram
> apenas de pedra e cal.
> Mas hoje éstás imparável e aqui está o dia já nascido São 7h e 10
> da matina e tenho de ir descansar.
> Obrigada
> Maria Natália
> * engraçado teb se diz de uma miúda...
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<airdown@i...>
> escreveu
> > Sem brincadeira. Aqui:
> > http://www.digitalsundial.com/
> >
> > Vejam a patente (em inglês):
> > http://www.digitalsundial.com/patent.html
> >
> > Há vídeos tb. Entendendo o funcionamento, bem simples, é incrível
> q
> > não tivesse sido inventado antes. Genial mesmo.
> >
> > Mori



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 16:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
> Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar um cubo
> mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.

E quem nao acha? Re re... Sabe como deixar um campeao de cubo mágico
maluco? Basta trocar o adesivo das cores de uma peca do canto e
entregar o briquedo para ele resolver.

(Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Como a maq de costura costura
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 16:22

rmtakata wrote:

>
> (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

> []s,
>
> Roberto Takata


Ia fazer a mesma pergunta, ou qual a melhor forma do problema ser
encarado para
resolução?

[]'s
Pedro



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Thiago Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 16:23

> (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

Quem tiver tempo de sobra pode tentar o site abaixo:

http://rico.freeshell.org/rubik_sol.php

Abraços!
Thiago


---
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vale a leitura. SERÁ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 16:26

----- Original Message -----
From: "Luiz Eduardo R. de Carvalho"
Sent: Tuesday, December 02, 2003 3:45 AM
Subject: [ciencialist] Vale a leitura. SERÁ?

> From: "Coord. Cursos de Biossegurança"
> > Com todo respeito ao Dr. Isaias Raw (Artigo - Mentindo ou escondendo a
> > verdade, Folha 30/11/2003), [...] Seria importante, que em seu próximo
> > artigo para a Folha abordasse o conflito de interesses entre setores da
> > comunidade científicas e as empresas de biotecnologia, no momento de
> > publicar os seus trabalhos.
> > Silvio Valle

> Colegas:
> Concordo inteiramente com o Silvio. Mais, acrescento: a avaliação de
> órgaõs reguladores dos States, como o EPA, como "instituições acima de
> influências" não corresponde à realidade atual; o sistema de julgamento
> por pares de artigos científicos (o "peer review") - principalmente em
> periódicos médicos, mas também em outros campos - tem sido abalado por
> denúncias comprovadas de conflitos de interesses.

Apesar da grande admiração que tenho pelo Isaias Raw, concordo em muito com
as críticas a seu artigo, principalmente aquela enfatizada pelo Luiz
Eduardo. Já fui crítico dos nossos políticos e ainda sou, mas diria que
nossos políticos provêm do mesmo ambiente de onde vem os cientistas. A
política que está por aí não difere muito da política universitária. Entre o
Congresso Nacional e o Olimpo Acadêmico existem muito mais semelhanças de
natureza moral (ou imoral, se quiserem) do que aquelas que se poderia
imaginar pela leitura do artigo do Isaias. É verdade, existem cientistas
sérios, e o Isaias Raw pertence a esta legião (conheço-o muito bem, pois fui
seu aluno um pouco antes dele ter sido vilipendiado em seus direitos -- para
os que não sabem, ele foi um dos professores da FMUSP cassados pelo regime
militar). Mas é também verdade que existe muito pilantra passando por
cientista e enganando a comunidade que paga, com seus impostos, para ser
policiada por verdadeiros vigaristas que se escondem sob o título de "peer
review" e outros mais.

Parece-me que a memória do Isaias Raw não anda muito boa, pois ele foi
cassado não exatamente pelos militares, mas pela atitude de colegas pífios
que *avaliaram* o seu comportamento acadêmico, perceberam as vantagens que
poderiam assumir caso denunciassem-no para os militares como subversivo
(como aluno posso garantir que jamais ele adotou esse comportamento em salas
de aula, e nem mesmo sei se algum dia ele se manifestou publicamente contra
o regime) e não tiveram escrúpulos em assim proceder. Tudo isso foi
documentado num livreto esgotado intitulado "O Livro Negro da Usp".

> O ideal iluminista da
> ciência "pura" ( nos dois sentidos ) do século XIX e da primeira metade
> do século XX, já então desvirtuado, está mais distante do que nunca.

Cuidado, do contrário o Takata irá dizer que você está querendo ressuscitar
o sebastianismo. :-)) De qualquer forma, assino embaixo e torço para que os
cientistas sérios (e são muitos) caiam em si, abandonem seu marasmo e
coloquem, de uma vez para sempre, os vendilhões do Templo Acadêmico em seus
devidos lugares, pois só assim poderemos um dia sonhar com uma política
séria, dentro ou fora dos muros universitários. O que falo tem sabor
universal, mas nada impede que comecemos a limpeza pelo Brasil.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: A físicaquânticanão supe rou inegavelmente a clássica?
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 16:29

Alvaro Augusto:

> Há cerca de 15 anos, um físico chamado
> Ballentine escreveu bastante sobre a tal "Interpretação estatística"
> da mecânica quântica.

Watson:

Mais precisamente, 33 anos:
Ballentine, L.E.
The statistical interpretation of quantum mechanics
Rev. Mod. Phys. 42(4), 358 (1970)

Concordo com os membros da lista que acham que, a essa altura, não faz mais
muito sentido especular sobre o pensamento de Bohr, Einstein e outros
luminares, principalmente levando em conta que os mesmos não estão mais na
área para confirmar o que se costuma colocar como suas opiniões. Ainda assim,
para os que ainda tem curiosidade em examinar essa questão, cito dois
trabalhos interessantes:

Stapp, H.P.
The Copenhagen interpretation
Amer. J. Phys. 40, 1098 (1972)

Ballentine, L.E.
Einstein interpretation of quantum mechanics
Amer. J. Phys. 40, 1763 (1972)

Como notam, os referidos trabalhos foram publicados no AJP, o que sugere que
tem apenas interesse pedagógico (nada contra isso!).

[]s

Watson


SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Re: Como a maq de costura costura
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 16:36

aqui tb tem...

http://jjorg.chem.unc.edu/personal/monroe/cube/rubik.html
----- Original Message -----
From: Thiago Tamosauskas
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 02, 2003 4:23 PM
Subject: Re:[ciencialist] Re: Como a maq de costura costura


> (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

Quem tiver tempo de sobra pode tentar o site abaixo:

http://rico.freeshell.org/rubik_sol.php

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 17:11

Máquinas de costura são especialmente interessantes porque apresentam
um problema: é topologicamente impossível fazer com que a linha de
cima cruze com a da parte inferior, se considerarmos ambas as
linhas "fechadas". Mas a solução apresentada pela máquina é bem
inteligente: passa o carretel inteiro da linha inferior por dentro do
laço da linha superior. Quem já viu um carretel inferior de uma
máquina de costura já deve ter percebido que ele tem uma superfície
bem lisa e polida por fora. É para que o laço feito pela linha de
cima possa deslizar por fora dele.

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> Em inglês, mas com uma boa animação:
>
> - HOW A STICHING MECHANISM IN A SEWING MACHINE WORKS
> http://tinyurl.com/pst1
>
> Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador Van der Graaf
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 18:55

Com esta resposta, podemos considerar então que no
caso de um pará-raio, quando "cai" sobre ele um raio,
isto é devido o seu mal aterramento ?

Thiago Pereira da Silva



--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
---------------------------------
A respeito da questão levantada pelo Thiago, devo
dizer que procede. Faço crer que a coisa está ligada
ao poder das pontas e da capacitância distribuída.

Esse fenômeno não me é desconhecido, já passei por
ele. Ele pode ser bem destacado no uso dos osciladores
de alta tensão (tenho vários esquemas deles na sala 03
do Imperdível) para fazer funcionar o globo de plasma
ou mesmo uma lâmpada incandescente queimada.

Ao encostarmos um dos terminais da lâmpada diretamente
no terminal de alta tensão do oscilador o faiscamento
dentro da lâmpada é tênue, fraco, exíguo, mas,
mantendo-se esse terminal da lâmpada a alguns
milímetros do terminal de alta tensão do oscilador o
faiscamento interno é abundante. Isso pode ser
constatado tb com a bobina de Tesla (circuito
oscilante).

Ao encostar o terminal da lâmpada no terminal de alta
tensão há uma alteração da capacitância distribuída e
isso afeta a ressonância ou mesmo minimiza a oscilação
(mesmo que seja do tipo Hartley), o faiscamento na
lâmpada é bem moderado; afastando-se ligeiramente a
lâmpada do terminal o zumbido característico da
oscilação (se for na faixa audível) aumenta e o
faiscamento idem.

No caso da tachinha encostada diretamente na cúpula do
VDG, ela age como ponta permitindo rápida troca de
íons e elétrons com o ar envolvente e isso impede a
cúpula de assumir o alto potencial elétrico que lhe é
característico, o faiscamento desaparece dando lugar
apenas à eflúvios do efeito Corona.

Isolando-se a tachinha da cúpula mediante uma fita
adesiva, a tachinha eletriza-se por indução, atinge um
potencial próximo ao da esfera mas, devido sua exígua
área (capacitância) irá adquirir apenas ligeira
quantidade de carga. Mas a cúpula chega ao seu
potencial quase máximo.
Com a aproximação da esfera menor, aterrada, a
tachinha irá funcionar como elemento intermediário,
fornecendo carga intermitente à esfera menor; como a
cúpula está quase que totalmente carregada o
faiscamento será abundante.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "thiagopereiradasilva"
<thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 17:41
Assunto: [ciencialist] Re: Gerador Van der Graaf


Prezado Bonomo,

Eu não tirei nenhuma conclusão com esta experiência (
na realidade foi
uma demonstração para o público ),só fiquei
entusiasmado com o fato de
que, se colocarmos na esfera maior do GVG uma
tachinha, e ets estiver
em contato direto com a superfície desta esfera, não
há descarga
elétrica p/ a esfera menor do GVG, já com uma tachinha
que tenha sua
superfície coberta com durex, de modo que, este durex
esteja entre
assuprfícies da esfera maior do GVG e a
tachinha,quando nós
aproximamos a esfera menor do GVG ocorre uma descarga
elétrica que sai
desta tachinha, no outro caso não ocorre, e é este
ponto que eu coloco
em discursão nesta lista. O por que disso ? será que
quando um raio
"cai" no pará-raio, este pará-raio esta mal aterrado ?
e o que vc
respondeu é o que todos sabem, mas não é essa a
resposta da pergunta
que eu fiz


Thiago P.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R.
Bonomo"

<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Thiago,
>
> As experiências realizadas por você com GVG não são
nada conclusivas
para que se possa analisar o comportamento de um
pára-raio.
> No momento que ocorre um raio, seja num pára-raio ou
não, forma-se
um filete de descarga do solo para a nuvem chamado
cursor. Esta
descarga inicial não é vísivel e tem uma duração muito
pequena. Logo a
seguir ocorre a descarga da nuvem para o solo seguindo
o caminho
traçado anterriormente pelo cursor. Esta forte
descarga ioniza grandes
porções de ar no seu caminho e segue aquela famosa
trajetória em " zig
zag " que estamos acostumados a representar.
> O raio sempre ocorre num ponto de contato no solo
que pode ser uma
região úmida do solo, uma árvore, um poste de
iluminação de campo de
futebol, uma antena de rádio ou TV, um pára-raio ou
até mesmo alguém
andando na beira da praia.
> Quando temos uma boa visualização da descarga
elétrica, isto
significa que ela é uma forte descarga que está
ionizando grandes
porções de ar.
> Podem ocorrer descargas quase invisíveis mas que são
fortes o
suficiente para causar prejuízos ou fazer vítimas no
solo.
> Durante tempestades elétricas devemos nos proteger
em ambientes
fechados, de preferência protegidos por pára-raios, ou
permanecer
dentro de um automóvel que forma uma espécie de gaiola
de Faraday e
não oferece perigo para os ocupantes.
> Treinos ou jogos de futebol devem ser suspensos
nestas ocasiões.
>
> []'s
> jrb
>
>
> Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@y...> wrote:
> Num certo dia, por "curiosidade", colocamos um
> tachinha na esfera maior do GVG, supondo que esta
> tachinha estava aterrada, pois ela estava em contato
> direto com a esfera. Utilizando a esfera menor do
> GVG,ele representou uma nuvem carregada, criou-se ao
> redor dessa tachinha uma área onde não houve a
> descarga elétrica, neste ponto a nossa tachinha
> comportou - se como um pará-raio. Efentualmente,
> colocamos outra tachinha, na esfera maior do GVG, só
> que agora essa tachinha estava com um durex por
> debaixo dele, representando uma aterração mal feita,
> utilizando novamente a esfera menor do GVG,
observamos
> que houve descarga elétrica intensa na ponta da
> tachinha, já no primeiro caso não houve descarca
> elétrica na ponta da tachinha. Daí veio a seguinte
> discussão : quando observamos um raio "caido" no
> pará-raio, isto significa que este pará-raio está
mal
> aterrado, ou não ?
> Esta tem sido a tônica de nossas discussões aqui em
> Vitória, ES.
>
> Thiago P.
>
>
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SUBJECT: Re: revista macro cosmo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 20:03

Leu o que ele diz de Newton?
Quem sabe história da Ciência...
Mas a revista vale até porque penso ser a primeira virada para a
radioastronomia.
Só tenho uma dúvida que se passa no Brasil que miudos de 16 a 20
anos e com internet, computador e dinheiro, fogem de frequentar
universidade?
E se dizem professores porque leram 10 livros de física desde os 11
anos?
Desculpem mas pela Europa ser professor não é assim. Pelo menos
depois de 1930 em Portugal...
Uma abraço
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Olá Tarcisio,
>
> Baixei a revista, dei uma "folheada" e achei muito interessante.
>
> Recomendo que o Prof. Léo analise a revista para ver se é desse
jeito
> que ele quer publicar seus cadernos do "imperdível".
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES
<tbs97@f...>
> escreveu
> > Está no ar uma revista eletrônica de Astronomia chamada
MacroCosmo.
> >
> > Para quem se interessar:
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> > http://www.revistamacrocosmo.com/
> >
> > Di grátis.
> >
> > []s
> > TARCISIO BORGES
> > tbs97@f...
> > http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: revista macro cosmo
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 20:33

boiei......
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 02, 2003 8:03 PM
Subject: [ciencialist] Re: revista macro cosmo


Leu o que ele diz de Newton?
Quem sabe história da Ciência...
Mas a revista vale até porque penso ser a primeira virada para a
radioastronomia.
Só tenho uma dúvida que se passa no Brasil que miudos de 16 a 20
anos e com internet, computador e dinheiro, fogem de frequentar
universidade?
E se dizem professores porque leram 10 livros de física desde os 11
anos?
Desculpem mas pela Europa ser professor não é assim. Pelo menos
depois de 1930 em Portugal...
Uma abraço
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 21:21


----- Original Message -----
From: "José Renato"


>"Iluminar" o item a ser observado é o modo mais usual em pesquisa micro e
isso já interfere no
>item e no sistema examinado.

Depende. Depende da energia do estado que esperas observar. Depende do tipo
de sistema, se por exemplo é um sistema supra-arrefecido. etc.... se
intensidade da iluminação for da ordem de grandeza das outras energias é
claro que vais estar a interferir e meter água na experiencia toda e mais
valia estar quieto. Mas claro que isso não se faz. É preciso fazer toda uma
calibração e um estudo para não cometer asneiras desse tipo.
Do ponto de vista teorico quando eu ilumino um carro com uma lanterna estou
a mudar o seu momento, mas do ponto de vista prático isso não faz nenhuma
diferença. O mesmo tipo de ordens de grandeza têm que estar presentes na
prática para o estudo de qq sistema fisico, e a MQ não escapa dessa. So que
ao nivel micro é muito mais importante ter atenção a essa coias.

Contudo, a discussão onde eu disse que não intreferir tinha a ver com o
nivel formal e não com o nivel prático.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Escorva
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 21:29

Parece-me que esse termo é usado também em hidráulica. Quando se prepara um sistema para bombeamento se faz a escorva da bomba hidráulica, removendo-se o ar e enchendo a sucção e a própria bomba com o fluido, o que permite o início do bombeamento.
Com o significado de preparação o termo também deve ser usado em outras áreas.
[]s
José Renato
_____________________________
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva


A escorva é o detonador de uma carga explosiva: as espingardas de carregar
pela boca tem a escova onde vai a espoleta; disparadores elétricos ou
cordões (rastilho ou estopim) tambem são escorvas.
Aí em Ouro Preto, na própria escola deve ter esse material.

sds.,
silvio.

"Luiz Ferraz Netto" wrote:


Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como pergunta
de consulente.
Não achei os comentários que haviam sido feitos.
Recordemos?

Esthefanos D evicce pergunta:

meu nome é Fabiano, faço o curso tecnico em metalurgia e gostaria de saber
(definição) o que é "escorva".
desde já deixo o meu muito obrigado.


Fabiano CEFET Ouro Preto MG




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A físicaquânticanão supe rou inegavelmente a clássica?
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/12/2003 22:04

Xiii.... Acho que 15 anos atrás foi quando eu li o artigo. Não me lembrava
que fosse tão antigo, e, claro, pré-Bell, o que deve invalidar algumas
partes.

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 02, 2003 4:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: A físicaquânticanão supe rou inegavelmente a
clássica?


> Alvaro Augusto:
>
> > Há cerca de 15 anos, um físico chamado
> > Ballentine escreveu bastante sobre a tal "Interpretação estatística"
> > da mecânica quântica.
>
> Watson:
>
> Mais precisamente, 33 anos:
> Ballentine, L.E.
> The statistical interpretation of quantum mechanics
> Rev. Mod. Phys. 42(4), 358 (1970)
>
> Concordo com os membros da lista que acham que, a essa altura, não faz
mais
> muito sentido especular sobre o pensamento de Bohr, Einstein e outros
> luminares, principalmente levando em conta que os mesmos não estão mais na
> área para confirmar o que se costuma colocar como suas opiniões. Ainda
assim,
> para os que ainda tem curiosidade em examinar essa questão, cito dois
> trabalhos interessantes:
>
> Stapp, H.P.
> The Copenhagen interpretation
> Amer. J. Phys. 40, 1098 (1972)
>
> Ballentine, L.E.
> Einstein interpretation of quantum mechanics
> Amer. J. Phys. 40, 1763 (1972)
>
> Como notam, os referidos trabalhos foram publicados no AJP, o que sugere
que
> tem apenas interesse pedagógico (nada contra isso!).
>
> []s
>
> Watson
>
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>



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 22:15

Ois!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> Dê uma olhada aqui, é apenas por encaixe. Vc pode desmontar e
> remontar seu "cubo mágico":
> http://www.rubiks.com/assembly.html

Muito obrigada pelo link, Mori. Agora eu posso abrir meu brinquedinho
sem medo. :)


> Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar um cubo
> mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.

Mas assim não vale. :P


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> E quem nao acha? Re re... Sabe como deixar um campeao de cubo mágico
> maluco? Basta trocar o adesivo das cores de uma peca do canto e
> entregar o briquedo para ele resolver.

Que maldade! :P


> (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

Eu uso um algoritmo meu conhecido como força bruta aleatória. :)
Apesar de seguir um algoritmo, eu faço isso intuitivamente e não
coloquei no papel. Mas basta deixar as cores em uma posição e voltar
várias vezes usando recursão como nas torres de Hanoi. A princípio
parece que é um chute, mas é uma organização para deixar tudo no
lugar. Anos e anos de experiência. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Super estrelas de Portugal ,para vós
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 23:07

Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa

SUPER ESTRELAS

Enquanto estudava enxames de galáxias remotos, uma equipa
internacional
de astrónomos reparou numa estranha mancha de luz vermelha situada
para
além de
um longínquo enxame de galáxias na constelação Lince. Os
investigadores
tentaram, sem sucesso, identificar o padrão espectral do misterioso
objecto
apelidado de Arco do Lince. Após identificarem semelhanças entre
este
e a
nebulosa de Orionte, os investigadores chegaram à conclusão de que
este
era a
projecção alongada de um mega-enxame de formação de estrelas a uma
distância de
12 mil milhões de anos luz, que é maior, mais quente, e
intrinsicamente
mais
brilhante que qualquer outra região de formação de estrelas
observada
até hoje.

O que é fascinante é o facto de este objecto aparentar
produzir
estrelas
incrivelmente massivas, muito maiores que praticamente qualquer
estrela
que
vemos na nossa galáxia, o que leva a crer que não estamos a observar
o
nascimento de uma galáxia, mas sim a uma galáxia passando por uma
fase
de enorme
crescimento.

A força gravitacional do distante enxame de galáxias, que se
encontra
a
5,4 mil milhões de anos luz da Terra, encurva e intensifica a luz da
ainda mais
distante região de nascimento de estrelas, permitindo aos astrónomos
o
estudo de
um exemplo deste fenómeno quando o Universo tinha apenas 15% da sua
idade
actual.

Embora existam muitas outras galáxias semelhantes a esta, o
facto de
esta ser mais brilhante devido à "ampliação" ou lente gravitacional,
permite um
estudo com muito mais pormenor do que as outras. Esta região de
formação de
estrelas, é um milhão de vezes mais brilhante que a bem conhecida
região local
da nebulosa do Orionte.

Ao contrário das quatro estrelas brilhantes e massivas
localizadas no
coração da nebulosa de Orionte, a fonte do arco do Lince contem
aproximadamente
um milhão de estrelas brancas-azuladas, que são pelo menos duas
vezes
mais
quentes do que as da nebulosa de Orionte, ou do que qualquer outra
estrela
similar na Via Láctea. Estrelas massivas normais na nossa
vizinhança
cósmica
têm temperaturas de superfície de cerca de 40 000 graus Celsius ou
menos.
Contudo, a equipa de astrónomos calcula que as estrelas da região
mais
afastada
tenham temperaturas de superfície tão altas como 80 000 graus
Celsius.
**** ASTRONOVAS ****

Lista de distribuição de notícias de Astronomia em Português

Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Tapada da Ajuda, 1349-018 Lisboa
Portugal
http://www.oal.ul.pt/
Telefone: 351+21 361 67 39
Fax: 351+21 361 67 52
1) Sugestões de notícias poderão ser enviadas para o endereço:
astronov@oal.ul.pt

2) Inscrição: envie a mensagem "subscribe astronovas" (sem aspas
nem 'assunto') para o endereço: majordomo@oal.ul.pt




SUBJECT: Equaçãozinha de Schroedinger
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/12/2003 23:33


Para quem tem saudades da equação do gato ou rato do homem aqui fica
um site:
http://scienceworld.wolfram.com/physics/SchroedingerEquation.html
Realmente é em inglês mas como é quase tudo matemática e ela é
universal...E antes que apareça aí um miudo de 17 anos já professor
a querer saber umas coisas do tem e o pessoal nada tenha para lhe
dar. E fica a saber que efectivamente nada sabe.
[]'
Maria Natália



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "angltar" <angelo11@email.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 00:12

> > Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar um
cubo
> > mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.
>
> Mas assim não vale. :P

Olá,

Como sou preguiçoso, fui por outro caminho: fiz o computador achar a
solução :) . Há um tempo atrás fiz um algoritmo genético para
solucionar o cubo de Rubik pelo computador. Um cubo embaralhado servia
como entrada, e o programa retornava as rotações a serem feitas no
cubo embaralhado até chegar no cubo com uma única cor em cada face.
O cubo embaralhado foi definido como o ancestral comum de toda a
população. Mutação foi definida como sendo uma rotação no cubo pai.
Então um indivíduo com mutação seria seu pai com um movimento para
qualquer direção (cima, baixo, esquerda, direita) em qualquer linha ou
coluna. Cada indivíduo possuia uma estrutura com todos os movimentos
que foram necessários para se chegar até ele desde o ancestral comum.
A partir daí foi só criar (e brincar com) as regras para selecionar os
indivíduos mais aptos (seleção artificial).
Se alguém quiser ver a coisa funcionando, posso tentar achá-lo aqui.

Um abraço,
Angelo



SUBJECT: Meiwes: um caso clínico de patologia 'psicoralítica'?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 00:20

Oi,

O artigo que transcrevo abaixo apresenta um caso muito bizarro de
canibalismo como parafilia ou perversão sexual. É terrivelmente
impressionante.

E aí, Takata, como é que a psicorálise explica isso?:-)

http://mixbrasil.uol.com.br/mundomix/central/032511/04.asp

Um assassinato bizarro ocorrido em 2001 vem chamando novamente atenção na
mídia alemã. Armin Meiwes (foto), 41, colocou anúncio em websites procurando
"jovens sarados entre 18 e 30 anos para abate". Ele encontrou Bernd-Jurgen
Brandes, 43, que aceitou se tornar sua vítima. Brandes viajou até a casa de
Meiwes em Rotenburgo e concordou em ser castrado, ter seu membro flambado e
servido para os dois no jantar. Meiwes registrou o banquete em vídeo. Depois
do jantar Brandes permitiu que Meiwes o assassinasse, esquartejasse e
guardasse suas partes no freezer. Durante o inverno Meiwes consumiu cerca de
metade do corpo.
Foi quando Meiwes colocou um segundo anúncio e começou a entrevistar novos
candidatos. A maioria respondeu o anúncio acreditando se tratar de uma
fantasia sexual, mas alguns perceberam que se tratava de uma proposta séria
de canibalismo e foram à polícia, que descobrir restos de Brandes na cozinha
do canibal.
Armin Meiwes vai a julgamento em dezembro acusado de "assassinato para
satisfação sexual" (o canibalismo não está previsto na legislação alemã). Em
entrevista ao jornal alemão Sonntag neste fim-de-semana, declarou-se
arrependido e afirmou ainda que existem cerca de 800 canibais soltos na
Alemanha. "Eles devem se tratar para não acabarem como eu" declarou o
técnico em informática que agora pretende escrever na prisão um livro sobre
sua vida.
_________________

Num outro artigo (Reuters), consta que "o advogado de defesa contou
queMeiwes recebeu outros quatro convidados em casa, mas deixou todos
partirem. 'Houve um professor, um cozinheiro, um empregado de um hotel e um
estudante. Ele os colocou pendurados de cabeça para baixo, sem chance de se
soltarem. Um deles se sentiu mal. Os outros não quiseram continuar. Ele
deixou todos irem embora.' Ermel disse que Meiwes participava de salas de
bate-papo sobre canibalismo com ao menos 280 pessoas com opiniões parecidas
com a dele. Na Alemanha, há cerca de 200 pessoas na internet oferecendo-se
para serem mortas, 30 dispostas a matar e de 10 a 15 que querem apenas
observar, disse o advogado."
_______________
[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: revista macro cosmo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 00:23

Se boiaste...Não afundaste. Em Portugal bóia flutua e não deixa
pessoal se afundar.
Então é assim: Na net qualquer artigo deve vir fundamentado não em
links ou sites mas em abstracts para ser mais credível. Anda muita
pseudociência na net. É um dos contra daquela revista e de qualquer.
Mas mesmo que a revista seja para o povão ela deve ter o nome do
autor e o contacto na instituição científica em que trabalha.
Claro que encarando a revista como dirigida ao grande público e de
divulgação ele é interessante. Mas porque não torná-la também
apetecível para quem sabe mais, indicando os papers? Gostaria que
esta revista fosse uma ScientificAmerican ou uma Nature Ou então uma
coisa entre esta e a NewScientist ou a Recherche. A Science et vie
Acerca de malta de 20 anos e até 16 sei eu e aprendi isto na listas
sobre cosmologia...que existe moçinho de 16 anos que se diz
professor de cosmologia!!!!!!!!!!!!!!!!
Quanto a Newton para se dizer aquilo é preciso ter trabalho
científico onde se mostrem as cartas trocadas entre aqueles dois
senhores. A História da Ciência é uma cadeira anual de 3º ou 4º anos
pois tem de se saber muita Ciência para se compreender Demócrito ou
Lavoisier ou a questão das Longitudes.
Estás a ver cosmologia e que exije tanta matemática a ser ensinada
por um catraio!? Que se diz tal e ainda por cima professor? E diz
que nunca fez sequer vestibular e só lê livros?
E não é o único. Aqui há tempos e nem sei onde fui vi: menino de 123
anos funda grupo de astronomia!! Como? Como é? E a responsabilidade
civil nas saídas de campo? e os estatutos? Será que está adulto por
trás?
Quem está como director da Times? Um catraio? E era isso que eu
queria dizer. Mas me explica: se o moço tem net e tem computador e
tem dinheiro porque não vai para a universidade? E uma revisora de
18 anos? Aqui aos 17, 18 anos ainda andam a aprender muita filologia
românica e latim e gramática no 1º ano da universidade...afinal o
portugu~es ainda ninguém deixou de achar que era de origem latina tb
(e no caso do Brasil) e tradutores aos 18? Se fosse assim com os
livros da GRADIVA eles teriam aquela saída e aquele preço? Não basta
saber inglês para se fazer boas traduções: tem de haver na equipa
quem saiba do assunto a ser traduzido. Aqui tb há editoras que se
servem de malta ainda na universidade e porque sai mais barato mas
os seus livros não têm saída.
Porque a Universidade ou Institutos onde trabalham os doutorados dos
artigos não toma a responsabilidade de fazer essa revista? Só
serviria para a divulgação do trabalho de seus investigadores e
ainda um incentivo aos que nela trabalham e a tal divulgação de um
nível diferneted e uma Super Interessante ou Galileu.
E é assim em todo o lado. E tenho pena de um miudo que diz que lê
TGR aos 11 anos e passados 20 anos (senão antes) olha para a frente
e vê os caminhos da investigação cortados. Pois o facto de eu ler
muito sobre teoria das Cordas e Branas e não faz de mim um professor
de cosmologia. Aquilo que eu sei tem de ser avaliado. E isso só a
Univeridade nos dá. E a que enganos vai uma pobre ao ir assistir e
até pagar por essas aulas e depois nehuma universidade europeia a
reconhece. Nem o vosso governo pode reconhecer. E talvez devas
dizer:realmente Europa é diferente de Brasil. Entrar na Universidade
Livre de Bruxelas, mesmo na Universidade do Texas não é pera
doce...E o pior é conseguir sair e a saber.
É só
Hug
Maria Natália
e ainda bem que boiaste.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> boiei......
> ----- Original Message -----
> From: Maria Natália
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 02, 2003 8:03 PM
> Subject: [ciencialist] Re: revista macro cosmo
>
>
> Leu o que ele diz de Newton?
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> Mas a revista vale até porque penso ser a primeira virada para a
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 00:27

Olá Angltar

Eu gostaria de ver seu algoritimo e de saber em que linguagem programou, como criou as rotinas de decisão, etc. Tenho interesse em algoritimos como esse, para gerar um sistema como o citado por Dawkins em seus livros, que geravam "insetos" evolutivos..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: angltar
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 12:12 AM
Subject: [ciencialist] Re: Como a maq de costura costura


> > Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar um
cubo
> > mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.
>
> Mas assim não vale. :P

Olá,

Como sou preguiçoso, fui por outro caminho: fiz o computador achar a
solução :) . Há um tempo atrás fiz um algoritmo genético para
solucionar o cubo de Rubik pelo computador. Um cubo embaralhado servia
como entrada, e o programa retornava as rotações a serem feitas no
cubo embaralhado até chegar no cubo com uma única cor em cada face.
O cubo embaralhado foi definido como o ancestral comum de toda a
população. Mutação foi definida como sendo uma rotação no cubo pai.
Então um indivíduo com mutação seria seu pai com um movimento para
qualquer direção (cima, baixo, esquerda, direita) em qualquer linha ou
coluna. Cada indivíduo possuia uma estrutura com todos os movimentos
que foram necessários para se chegar até ele desde o ancestral comum.
A partir daí foi só criar (e brincar com) as regras para selecionar os
indivíduos mais aptos (seleção artificial).
Se alguém quiser ver a coisa funcionando, posso tentar achá-lo aqui.

Um abraço,
Angelo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Escorva
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 00:44

"Escorvamento" é também uma expressão usada em máquinas elétricas,
especialmente no caso de geradores do tipo "auto-excitado". O magnetismo
residual da máquina é usado para gerar uma pequena tensão, a qual, por sua
vez, é reinjetada no campo, gerando um magnetismo pouco maior, que gera uma
tensão um pouco maior e assim por diante. O processo cessa quando a curva
de magnetização da máquina encontra a curva da resistência de campo. Para
resistência muito elevadas, o escorvamento não ocorre.

Atualmente é muito mais comum encontrar geradores com excitatrizes
estáticas, até no caso de potências bem baixas (< 1 MVA), mas o processo de
"escorvamento" tem grande importância histórica, estando relacionado à
invenção do gerador DC autoexcitado ("dínamo").

De qualquer forma, parece que "escorva" está sempre relacionado a algum
dispositivo ou processo que inicia outro processo. Uma espécie de "boot"...

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
lunabay@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "José Renato" <jrma@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 02, 2003 9:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva


Parece-me que esse termo é usado também em hidráulica. Quando se prepara um
sistema para bombeamento se faz a escorva da bomba hidráulica, removendo-se
o ar e enchendo a sucção e a própria bomba com o fluido, o que permite o
início do bombeamento.
Com o significado de preparação o termo também deve ser usado em outras
áreas.
[]s
José Renato
_____________________________
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:35 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva


A escorva é o detonador de uma carga explosiva: as espingardas de carregar
pela boca tem a escova onde vai a espoleta; disparadores elétricos ou
cordões (rastilho ou estopim) tambem são escorvas.
Aí em Ouro Preto, na própria escola deve ter esse material.

sds.,
silvio.

"Luiz Ferraz Netto" wrote:


Lembram-se da 'escorva'? Essa palavra já esteve por aqui, tb como pergunta
de consulente.
Não achei os comentários que haviam sido feitos.
Recordemos?

Esthefanos D evicce pergunta:

meu nome é Fabiano, faço o curso tecnico em metalurgia e gostaria de saber
(definição) o que é "escorva".
desde já deixo o meu muito obrigado.


Fabiano CEFET Ouro Preto MG




SUBJECT: [ciencialist] Re: Escorva
FROM: "Rubem" <rubemll@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 01:42

Inclusive nos motores (normalmente CC [Corente contínua]), no seu disk drive
tem um...se seu Cd for antiguinho outro....os primeiros modelos de motores
eram a base de escova de carbono(?), pq escova?, pq os dois polos de
contatos eram duas "escovas" com uma mola presionando-os nos contatos no
rotor do motor, onde estão os enrolamentos...deixando-os limpinhos pois são
escovados o tempo todo...rsrs
Há aquela brincadeirinhha de colocar dois fios em formas de M em pé,
paralelos, e colocar um enrolamento de umas 20 espiras (Espiras: voltas) de
um fio 30 AWG encapado (American Wire Gauge...tá bom, põe qualquer fio...)
com seus extremos descascados em metade do seu lado, é dificil explicar mas
vc's tem aque quebrar a cabeça em algum momento, enfim, apoiados um em
cada centro dos M's, centro esses que devem ser descascados para "darem
contato", coloca-se um imã (não vale de geladeira....vai ter que acabar com
um alto-falante dos seu som sim...) proximo (uns 2mm...) ...pronto,
injetanto uma tensão na casa dos 12V com corrente de um 0,5 Ampére o
enrolamento deve girar...pronto, um motor, e a escova são os M's...








----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva


> "Escorvamento" é também uma expressão usada em máquinas elétricas,
> especialmente no caso de geradores do tipo "auto-excitado". O magnetismo
> residual da máquina é usado para gerar uma pequena tensão, a qual, por sua
> vez, é reinjetada no campo, gerando um magnetismo pouco maior, que gera
uma
> tensão um pouco maior e assim por diante. O processo cessa quando a curva
> de magnetização da máquina encontra a curva da resistência de campo. Para
> resistência muito elevadas, o escorvamento não ocorre.
>
> Atualmente é muito mais comum encontrar geradores com excitatrizes
> estáticas, até no caso de potências bem baixas (< 1 MVA), mas o processo
de
> "escorvamento" tem grande importância histórica, estando relacionado à
> invenção do gerador DC autoexcitado ("dínamo").
>
> De qualquer forma, parece que "escorva" está sempre relacionado a algum
> dispositivo ou processo que inicia outro processo. Uma espécie de
"boot"...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> www.lunabay.com.br/alvaro.php
> lunabay@lunabay.com.br
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 05:22

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, December 02, 2003 7:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> O problema dos gatos quanticos e' q. nao se pode acerta'-los com uma
> bota qdo comecam a miar de madrugada: nao se pode determinar ao mesmo
> tempo com a necessaria precisao a posicao do gato e a irritancia do
> miado.

Eu acho que você ainda não entendeu a experiência de Schrödinger. Gato
quântico não mia, pô!!! Do contrário nós poderíamos saber se ele está vivo
ou morto e aquela história de superposição de estados iria para o brejo.
Leia o artigo do Léo em http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA14.asp
e perceba que "a única forma de averiguar o que 'realmente' aconteceu com o
gato será realizar uma medida: abrir a caixa e olhar dentro".

Pô, assim não dá pra gente discutir quântica! Você não quer estudar nem o
básico! Não venha me dizer que não dá para conhecer o ácido e o básico ao
mesmo tempo, pois esses pares conjugados são da química e não tem nada a ver
com o princípio do ilusionismo quântico de Heisenberg.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 08:04

Não querendo se intrometer no papo de vc's mas já...

gostaria de citar uma bibiografia extraida por mim do prólogo do livro "Á procura do Gato de Schrödinger" de John Gribbin.

http://ucsnews.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_04.htm



e... retrucando o Alberto, o gato quântico mia sim... mas em pequenos pacotes discretos de sons...chamados "mions" :-)))



[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 5:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, December 02, 2003 7:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> O problema dos gatos quanticos e' q. nao se pode acerta'-los com uma
> bota qdo comecam a miar de madrugada: nao se pode determinar ao mesmo
> tempo com a necessaria precisao a posicao do gato e a irritancia do
> miado.

Eu acho que você ainda não entendeu a experiência de Schrödinger. Gato
quântico não mia, pô!!! Do contrário nós poderíamos saber se ele está vivo
ou morto e aquela história de superposição de estados iria para o brejo.
Leia o artigo do Léo em http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA14.asp
e perceba que "a única forma de averiguar o que 'realmente' aconteceu com o
gato será realizar uma medida: abrir a caixa e olhar dentro".

Pô, assim não dá pra gente discutir quântica! Você não quer estudar nem o
básico! Não venha me dizer que não dá para conhecer o ácido e o básico ao
mesmo tempo, pois esses pares conjugados são da química e não tem nada a ver
com o princípio do ilusionismo quântico de Heisenberg.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 08:44

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Eu uso um algoritmo meu conhecido como força bruta aleatória. :)
> Apesar de seguir um algoritmo, eu faço isso intuitivamente e não
> coloquei no papel. Mas basta deixar as cores em uma posição e voltar
> várias vezes usando recursão como nas torres de Hanoi. A princípio
> parece que é um chute, mas é uma organização para deixar tudo no
> lugar. Anos e anos de experiência. :)

Eu ja' tentei alguns algoritmos q. peguei da Internet. Nunca consegui
solucionar -- parece aquelas instrucoes para se fazer origami (sempre
omitem detalhes fundamentais, misturando em um grafico cheio de setas
inintendivel). Tentarei esses q. me indicaram.

A maioria dos algoritmos propostos me parecem algo do tipo:
- Resolva a face 1;
- Resolva a face 2;
- Resolva a face 3;
- Resolva a face 4 e
- Resolva a face 5.

Nao ajuda muito. :-/

O unico algoritmo q. funcionou para mim foi: desmonte e remonte.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 09:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Gato quântico não mia, pô!!!

Ha' controversias:

www.geocities.com/gatoquemia

> Do contrário nós poderíamos saber se ele está vivo
> ou morto e aquela história de superposição de estados iria para o
> brejo.

Como nao se pode identificar de onde vem o mio nao se pode determinar
se vem ou nao da caixa. Assim nao se sabe o gato da caixa esta' ou
nao vivo.

> e perceba que "a única forma de averiguar o que 'realmente'
> aconteceu com o gato será realizar uma medida: abrir a caixa e
> olhar dentro".

Outra forma e' passar com um rolo compressor em cima da caixa.
Definitivamente ele estara' morto. (Criancas, nao facam isso em casa.
E' apenas um experimento mental.)

> Não venha me dizer que não dá para conhecer o ácido e o básico ao
> mesmo tempo

O mais proximo q. vi de fazerem isso (nao fui eu!) foi uma pessoa q.
experimentou acido com um pretinho basico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 09:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori"
<airdown@i...>
> > Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar um
cubo
> > mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.
>
> E quem nao acha? Re re... Sabe como deixar um campeao de cubo
mágico
> maluco? Basta trocar o adesivo das cores de uma peca do canto e
> entregar o briquedo para ele resolver.
>
> (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

Opa:
http://lar5.com/cube/
http://www.olympus.net/personal/prmhem/default.htm
http://jjorg.chem.unc.edu/personal/monroe/cube/rubik.html

Tem gente que cobra por essas soluções!

[]s

Mori



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 09:26

Um detalhe aqui me deixou curioso. No processo de seleção natural,
selecionam-se os indivíduos que apresentam uma vantagem em relação
aos demais. O que representa uma vantagem é facilmente determinável.
Um degrau evolutivo é sempre mais bem adaptado que o anterior. Mas no
problema do cubo, para se chegar a uma solução, pode ser preciso
passar por passos intermediários que aparentemente estão mais
distantes da solução do que o passo anterior. Por exemplo, depois de
se conseguir uma face inteira de uma cor só, qualquer movimento
seguinte resultará num cubo com menos que uma face igualada. Como
solucionar esse problema? Selecionar a cada grupo de passos, em vez
de a cada passo?

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Angltar
>
> Eu gostaria de ver seu algoritimo e de saber em que linguagem
programou, como criou as rotinas de decisão, etc. Tenho interesse em
algoritimos como esse, para gerar um sistema como o citado por
Dawkins em seus livros, que geravam "insetos" evolutivos..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: angltar
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 12:12 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Como a maq de costura costura
>
>
> > > Aliás, tem alguns que acham mais fácil desmontar e remontar
um
> cubo
> > > mágico desse jeito do que fazer do jeito que deveria.
> >
> > Mas assim não vale. :P
>
> Olá,
>
> Como sou preguiçoso, fui por outro caminho: fiz o computador
achar a
> solução :) . Há um tempo atrás fiz um algoritmo genético para
> solucionar o cubo de Rubik pelo computador. Um cubo embaralhado
servia
> como entrada, e o programa retornava as rotações a serem feitas
no
> cubo embaralhado até chegar no cubo com uma única cor em cada
face.
> O cubo embaralhado foi definido como o ancestral comum de toda a
> população. Mutação foi definida como sendo uma rotação no cubo
pai.
> Então um indivíduo com mutação seria seu pai com um movimento
para
> qualquer direção (cima, baixo, esquerda, direita) em qualquer
linha ou
> coluna. Cada indivíduo possuia uma estrutura com todos os
movimentos
> que foram necessários para se chegar até ele desde o ancestral
comum.
> A partir daí foi só criar (e brincar com) as regras para
selecionar os
> indivíduos mais aptos (seleção artificial).
> Se alguém quiser ver a coisa funcionando, posso tentar achá-lo
aqui.
>
> Um abraço,
> Angelo
>
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>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Como a maq de costura costura
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 11:13

Olá Ronaldo :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
<rcordeiro@w...> escreveu
> Um detalhe aqui me deixou curioso. No processo de seleção natural,
> selecionam-se os indivíduos que apresentam uma vantagem em relação
> aos demais. O que representa uma vantagem é facilmente determinável.

Algumas vantagens não são tão facilmente determináveis. Um pássaro
pode ter um bico pontudo ou achatado dependendo do meio ambiente.
Para descobrir a vantagem é preciso olhar o meio ambiente em que ele
vive.


> Um degrau evolutivo é sempre mais bem adaptado que o anterior. Mas
> no problema do cubo, para se chegar a uma solução, pode ser preciso
> passar por passos intermediários que aparentemente estão mais
> distantes da solução do que o passo anterior. Por exemplo, depois de
> se conseguir uma face inteira de uma cor só, qualquer movimento
> seguinte resultará num cubo com menos que uma face igualada. Como
> solucionar esse problema? Selecionar a cada grupo de passos, em vez
> de a cada passo?

O passo é a solução completa: do estado inicial, até a solução do
problema. Do mesmo modo que calcular o caminho mínimo de um mapa
entre várias cidades, é preciso somar antes todas as distâncias.
Em IA, algoritmos genéticos são interessantes, mas neste caso
funcionará apenas para aquela entrada.
Caso o estado inicial seja outro, é preciso encontrar o cruzamento
das gerações novamente. E nunca se sabe se a evolução foi para a
melhor solução possível, somente que é melhor do que da geração
anterior. Acho que neste caso, os métodos matemáticos são melhores
pois não importa como o quadrado foi embaralhado, ele encontrará a
solução sempre em tempo calculável.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escorva
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 11:26

Quem não quiser quebrar a cabeça com a descrição abaixo (motor mínimo) bastar ir para:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/Motor00.asp

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Rubem" <rubemll@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 01:42
Assunto: [ciencialist] Re: Escorva


Inclusive nos motores (normalmente CC [Corente contínua]), no seu disk drive
tem um...se seu Cd for antiguinho outro....os primeiros modelos de motores
eram a base de escova de carbono(?), pq escova?, pq os dois polos de
contatos eram duas "escovas" com uma mola presionando-os nos contatos no
rotor do motor, onde estão os enrolamentos...deixando-os limpinhos pois são
escovados o tempo todo...rsrs
Há aquela brincadeirinhha de colocar dois fios em formas de M em pé,
paralelos, e colocar um enrolamento de umas 20 espiras (Espiras: voltas) de
um fio 30 AWG encapado (American Wire Gauge...tá bom, põe qualquer fio...)
com seus extremos descascados em metade do seu lado, é dificil explicar mas
vc's tem aque quebrar a cabeça em algum momento, enfim, apoiados um em
cada centro dos M's, centro esses que devem ser descascados para "darem
contato", coloca-se um imã (não vale de geladeira....vai ter que acabar com
um alto-falante dos seu som sim...) proximo (uns 2mm...) ...pronto,
injetanto uma tensão na casa dos 12V com corrente de um 0,5 Ampére o
enrolamento deve girar...pronto, um motor, e a escova são os M's...








----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva


> "Escorvamento" é também uma expressão usada em máquinas elétricas,
> especialmente no caso de geradores do tipo "auto-excitado". O magnetismo
> residual da máquina é usado para gerar uma pequena tensão, a qual, por sua
> vez, é reinjetada no campo, gerando um magnetismo pouco maior, que gera
uma
> tensão um pouco maior e assim por diante. O processo cessa quando a curva
> de magnetização da máquina encontra a curva da resistência de campo. Para
> resistência muito elevadas, o escorvamento não ocorre.
>
> Atualmente é muito mais comum encontrar geradores com excitatrizes
> estáticas, até no caso de potências bem baixas (< 1 MVA), mas o processo
de
> "escorvamento" tem grande importância histórica, estando relacionado à
> invenção do gerador DC autoexcitado ("dínamo").
>
> De qualquer forma, parece que "escorva" está sempre relacionado a algum
> dispositivo ou processo que inicia outro processo. Uma espécie de
"boot"...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> www.lunabay.com.br/alvaro.php
> lunabay@lunabay.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 11:30



#Emiliano Chemello
e... retrucando o Alberto, o gato quântico mia sim... mas em pequenos pacotes discretos de sons...chamados "mions" :-)))#

He he he ... gostei!

[]'
Léo



SUBJECT: Re: Escorva
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 11:40

O que tem a ver "escorva" com "escova"?

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rubem" <rubemll@t...> escreveu
> Inclusive nos motores (normalmente CC [Corente contínua]), no seu
disk drive
> tem um...se seu Cd for antiguinho outro....os primeiros modelos de
motores
> eram a base de escova de carbono(?), pq escova?, pq os dois polos de
> contatos eram duas "escovas" com uma mola presionando-os nos
contatos no
> rotor do motor, onde estão os enrolamentos...deixando-os limpinhos
pois são
> escovados o tempo todo...rsrs
> Há aquela brincadeirinhha de colocar dois fios em formas de M em pé,
> paralelos, e colocar um enrolamento de umas 20 espiras (Espiras:
voltas) de
> um fio 30 AWG encapado (American Wire Gauge...tá bom, põe qualquer
fio...)
> com seus extremos descascados em metade do seu lado, é dificil
explicar mas
> vc's tem aque quebrar a cabeça em algum momento, enfim, apoiados
um em
> cada centro dos M's, centro esses que devem ser descascados
para "darem
> contato", coloca-se um imã (não vale de geladeira....vai ter que
acabar com
> um alto-falante dos seu som sim...) proximo (uns 2mm...) ...pronto,
> injetanto uma tensão na casa dos 12V com corrente de um 0,5 Ampére o
> enrolamento deve girar...pronto, um motor, e a escova são os M's...
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@l...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva
>
>
> > "Escorvamento" é também uma expressão usada em máquinas elétricas,
> > especialmente no caso de geradores do tipo "auto-excitado". O
magnetismo
> > residual da máquina é usado para gerar uma pequena tensão, a
qual, por sua
> > vez, é reinjetada no campo, gerando um magnetismo pouco maior,
que gera
> uma
> > tensão um pouco maior e assim por diante. O processo cessa
quando a curva
> > de magnetização da máquina encontra a curva da resistência de
campo. Para
> > resistência muito elevadas, o escorvamento não ocorre.
> >
> > Atualmente é muito mais comum encontrar geradores com excitatrizes
> > estáticas, até no caso de potências bem baixas (< 1 MVA), mas o
processo
> de
> > "escorvamento" tem grande importância histórica, estando
relacionado à
> > invenção do gerador DC autoexcitado ("dínamo").
> >
> > De qualquer forma, parece que "escorva" está sempre relacionado a
algum
> > dispositivo ou processo que inicia outro processo. Uma espécie de
> "boot"...
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> > www.lunabay.com.br/alvaro.php
> > lunabay@l...
> >



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gerador Van der Graaf
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 11:53

"Thiago Pereira"

#Com esta resposta, podemos considerar então que no
caso de um pará-raio, quando "cai" sobre ele um raio,
isto é devido o seu mal aterramento ?#

Saltar de um VDG escolar para as cargas armazenadas no grande capacitor nuvem/terra é um 'senhor' pulo. Estudos franceses, ainda na atualidade, comprovam que a carga de uma única nuvem tropical é suficiente (se devidamente domesticada) para acionar uma cidade do tamanho de SP por todo um ano!

Parece-me que muitos pára-raios já são construtivamente interrompido (apresentam os dois 'chifres' de faiscamento) e outros são diretamente aterrados. Não vejo como conciliar os dois fenômenos (o do pára-raios e o da tachinha no VDG).

[]'
Léo



--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu:
---------------------------------
A respeito da questão levantada pelo Thiago, devo
dizer que procede. Faço crer que a coisa está ligada
ao poder das pontas e da capacitância distribuída.

Esse fenômeno não me é desconhecido, já passei por
ele. Ele pode ser bem destacado no uso dos osciladores
de alta tensão (tenho vários esquemas deles na sala 03
do Imperdível) para fazer funcionar o globo de plasma
ou mesmo uma lâmpada incandescente queimada.

Ao encostarmos um dos terminais da lâmpada diretamente
no terminal de alta tensão do oscilador o faiscamento
dentro da lâmpada é tênue, fraco, exíguo, mas,
mantendo-se esse terminal da lâmpada a alguns
milímetros do terminal de alta tensão do oscilador o
faiscamento interno é abundante. Isso pode ser
constatado tb com a bobina de Tesla (circuito
oscilante).

Ao encostar o terminal da lâmpada no terminal de alta
tensão há uma alteração da capacitância distribuída e
isso afeta a ressonância ou mesmo minimiza a oscilação
(mesmo que seja do tipo Hartley), o faiscamento na
lâmpada é bem moderado; afastando-se ligeiramente a
lâmpada do terminal o zumbido característico da
oscilação (se for na faixa audível) aumenta e o
faiscamento idem.

No caso da tachinha encostada diretamente na cúpula do
VDG, ela age como ponta permitindo rápida troca de
íons e elétrons com o ar envolvente e isso impede a
cúpula de assumir o alto potencial elétrico que lhe é
característico, o faiscamento desaparece dando lugar
apenas à eflúvios do efeito Corona.

Isolando-se a tachinha da cúpula mediante uma fita
adesiva, a tachinha eletriza-se por indução, atinge um
potencial próximo ao da esfera mas, devido sua exígua
área (capacitância) irá adquirir apenas ligeira
quantidade de carga. Mas a cúpula chega ao seu
potencial quase máximo.
Com a aproximação da esfera menor, aterrada, a
tachinha irá funcionar como elemento intermediário,
fornecendo carga intermitente à esfera menor; como a
cúpula está quase que totalmente carregada o
faiscamento será abundante.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "thiagopereiradasilva"
<thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 1 de dezembro de 2003 17:41
Assunto: [ciencialist] Re: Gerador Van der Graaf


Prezado Bonomo,

Eu não tirei nenhuma conclusão com esta experiência (
na realidade foi
uma demonstração para o público ),só fiquei
entusiasmado com o fato de
que, se colocarmos na esfera maior do GVG uma
tachinha, e ets estiver
em contato direto com a superfície desta esfera, não
há descarga
elétrica p/ a esfera menor do GVG, já com uma tachinha
que tenha sua
superfície coberta com durex, de modo que, este durex
esteja entre
assuprfícies da esfera maior do GVG e a
tachinha,quando nós
aproximamos a esfera menor do GVG ocorre uma descarga
elétrica que sai
desta tachinha, no outro caso não ocorre, e é este
ponto que eu coloco
em discursão nesta lista. O por que disso ? será que
quando um raio
"cai" no pará-raio, este pará-raio esta mal aterrado ?
e o que vc
respondeu é o que todos sabem, mas não é essa a
resposta da pergunta
que eu fiz


Thiago P.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R.
Bonomo"

<joao_bonomo@y...> escreveu
> Prezado Thiago,
>
> As experiências realizadas por você com GVG não são
nada conclusivas
para que se possa analisar o comportamento de um
pára-raio.
> No momento que ocorre um raio, seja num pára-raio ou
não, forma-se
um filete de descarga do solo para a nuvem chamado
cursor. Esta
descarga inicial não é vísivel e tem uma duração muito
pequena. Logo a
seguir ocorre a descarga da nuvem para o solo seguindo
o caminho
traçado anterriormente pelo cursor. Esta forte
descarga ioniza grandes
porções de ar no seu caminho e segue aquela famosa
trajetória em " zig
zag " que estamos acostumados a representar.
> O raio sempre ocorre num ponto de contato no solo
que pode ser uma
região úmida do solo, uma árvore, um poste de
iluminação de campo de
futebol, uma antena de rádio ou TV, um pára-raio ou
até mesmo alguém
andando na beira da praia.
> Quando temos uma boa visualização da descarga
elétrica, isto
significa que ela é uma forte descarga que está
ionizando grandes
porções de ar.
> Podem ocorrer descargas quase invisíveis mas que são
fortes o
suficiente para causar prejuízos ou fazer vítimas no
solo.
> Durante tempestades elétricas devemos nos proteger
em ambientes
fechados, de preferência protegidos por pára-raios, ou
permanecer
dentro de um automóvel que forma uma espécie de gaiola
de Faraday e
não oferece perigo para os ocupantes.
> Treinos ou jogos de futebol devem ser suspensos
nestas ocasiões.
>
> []'s
> jrb
>
>
> Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@y...> wrote:
> Num certo dia, por "curiosidade", colocamos um
> tachinha na esfera maior do GVG, supondo que esta
> tachinha estava aterrada, pois ela estava em contato
> direto com a esfera. Utilizando a esfera menor do
> GVG,ele representou uma nuvem carregada, criou-se ao
> redor dessa tachinha uma área onde não houve a
> descarga elétrica, neste ponto a nossa tachinha
> comportou - se como um pará-raio. Efentualmente,
> colocamos outra tachinha, na esfera maior do GVG, só
> que agora essa tachinha estava com um durex por
> debaixo dele, representando uma aterração mal feita,
> utilizando novamente a esfera menor do GVG,
observamos
> que houve descarga elétrica intensa na ponta da
> tachinha, já no primeiro caso não houve descarca
> elétrica na ponta da tachinha. Daí veio a seguinte
> discussão : quando observamos um raio "caido" no
> pará-raio, isto significa que este pará-raio está
mal
> aterrado, ou não ?
> Esta tem sido a tônica de nossas discussões aqui em
> Vitória, ES.
>
> Thiago P.
>
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SUBJECT: Re: Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 12:23

Oi pessoal,
recebi essa pergunta da Susana e já preparei um esboço da resposta. Analisem e critiquem essa resposta e verifiquem se está suficientemente inteligível (suponho que a garota é do nível'colegial).
[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Susana Silva" <susana_net@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 11:37
Assunto: Arco-íris


| A minha questão é muito simples, mas não encontrei em nenhum lado a
| resposta! Porque é que o arco-íris é redondo?
|
|
| Susana
|
++++++++++++
Olá Susana,

o fenômeno da produção do arco-íris não tem nada de redondo, quem é 'redondo' é a impressão visual final das luzes que vêm das infinitas gotinhas de água que as enviam. Essa impressão final é o que se chama de 'lugar geométrico', ou seja, vc só vê a luz vermelha, por exemplo, se estiver observando gotas que se encontram dentro de um 'ângulo sólido' de 42 graus ... mas as gotas, de modo algum, estão sobre uma mesma circunferência (estão em muitos planos diferentes).

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
+++++++++++++++++++


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escorva
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 12:42

Motores DC ainda existem e estão espalhados por todos os cantos. Um
automóvel top de linha pode ter mais de 20 deles, sem falar nos motores
"universais", que são basicamente motores DC ligados em série e que
funcionam em AC.

O que não existe mais são geradores DC...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Rubem" <rubemll@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 1:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: Escorva


> Inclusive nos motores (normalmente CC [Corente contínua]), no seu disk
drive
> tem um...se seu Cd for antiguinho outro....os primeiros modelos de motores
> eram a base de escova de carbono(?), pq escova?, pq os dois polos de
> contatos eram duas "escovas" com uma mola presionando-os nos contatos no
> rotor do motor, onde estão os enrolamentos...deixando-os limpinhos pois
são
> escovados o tempo todo...rsrs
> Há aquela brincadeirinhha de colocar dois fios em formas de M em pé,
> paralelos, e colocar um enrolamento de umas 20 espiras (Espiras: voltas)
de
> um fio 30 AWG encapado (American Wire Gauge...tá bom, põe qualquer fio...)
> com seus extremos descascados em metade do seu lado, é dificil explicar
mas
> vc's tem aque quebrar a cabeça em algum momento, enfim, apoiados um em
> cada centro dos M's, centro esses que devem ser descascados para "darem
> contato", coloca-se um imã (não vale de geladeira....vai ter que acabar
com
> um alto-falante dos seu som sim...) proximo (uns 2mm...) ...pronto,
> injetanto uma tensão na casa dos 12V com corrente de um 0,5 Ampére o
> enrolamento deve girar...pronto, um motor, e a escova são os M's...
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva
>
>
> > "Escorvamento" é também uma expressão usada em máquinas elétricas,
> > especialmente no caso de geradores do tipo "auto-excitado". O magnetismo
> > residual da máquina é usado para gerar uma pequena tensão, a qual, por
sua
> > vez, é reinjetada no campo, gerando um magnetismo pouco maior, que gera
> uma
> > tensão um pouco maior e assim por diante. O processo cessa quando a
curva
> > de magnetização da máquina encontra a curva da resistência de campo.
Para
> > resistência muito elevadas, o escorvamento não ocorre.
> >
> > Atualmente é muito mais comum encontrar geradores com excitatrizes
> > estáticas, até no caso de potências bem baixas (< 1 MVA), mas o processo
> de
> > "escorvamento" tem grande importância histórica, estando relacionado à
> > invenção do gerador DC autoexcitado ("dínamo").
> >
> > De qualquer forma, parece que "escorva" está sempre relacionado a algum
> > dispositivo ou processo que inicia outro processo. Uma espécie de
> "boot"...
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> > www.lunabay.com.br/alvaro.php
> > lunabay@lunabay.com.br
> >
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escorva
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 12:48

Não tem nada a ver! Acho que foi uma pequena confusão do Rubem... uma
confusão que eu ajudei a confundir...

[ ]s

Alvaro

----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 11:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Escorva


O que tem a ver "escorva" com "escova"?

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rubem" <rubemll@t...> escreveu
> Inclusive nos motores (normalmente CC [Corente contínua]), no seu
disk drive
> tem um...se seu Cd for antiguinho outro....os primeiros modelos de
motores
> eram a base de escova de carbono(?), pq escova?, pq os dois polos de
> contatos eram duas "escovas" com uma mola presionando-os nos
contatos no
> rotor do motor, onde estão os enrolamentos...deixando-os limpinhos
pois são
> escovados o tempo todo...rsrs
> Há aquela brincadeirinhha de colocar dois fios em formas de M em pé,
> paralelos, e colocar um enrolamento de umas 20 espiras (Espiras:
voltas) de
> um fio 30 AWG encapado (American Wire Gauge...tá bom, põe qualquer
fio...)
> com seus extremos descascados em metade do seu lado, é dificil
explicar mas
> vc's tem aque quebrar a cabeça em algum momento, enfim, apoiados
um em
> cada centro dos M's, centro esses que devem ser descascados
para "darem
> contato", coloca-se um imã (não vale de geladeira....vai ter que
acabar com
> um alto-falante dos seu som sim...) proximo (uns 2mm...) ...pronto,
> injetanto uma tensão na casa dos 12V com corrente de um 0,5 Ampére o
> enrolamento deve girar...pronto, um motor, e a escova são os M's...
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@l...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, December 02, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: Escorva
>
>
> > "Escorvamento" é também uma expressão usada em máquinas elétricas,
> > especialmente no caso de geradores do tipo "auto-excitado". O
magnetismo
> > residual da máquina é usado para gerar uma pequena tensão, a
qual, por sua
> > vez, é reinjetada no campo, gerando um magnetismo pouco maior,
que gera
> uma
> > tensão um pouco maior e assim por diante. O processo cessa
quando a curva
> > de magnetização da máquina encontra a curva da resistência de
campo. Para
> > resistência muito elevadas, o escorvamento não ocorre.
> >
> > Atualmente é muito mais comum encontrar geradores com excitatrizes
> > estáticas, até no caso de potências bem baixas (< 1 MVA), mas o
processo
> de
> > "escorvamento" tem grande importância histórica, estando
relacionado à
> > invenção do gerador DC autoexcitado ("dínamo").
> >
> > De qualquer forma, parece que "escorva" está sempre relacionado a
algum
> > dispositivo ou processo que inicia outro processo. Uma espécie de
> "boot"...
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> > www.lunabay.com.br/alvaro.php
> > lunabay@l...
> >



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Arco-íris
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 13:03

Léo,

Gostei das explicações colocadas neste site:
http://www.if.usp.br/fisico/respostas/79-103.html

Destaco o seguinte trecho:
(...) uma gota pode enviar uma quantidade apreciável de luz ao olho, quando
o ângulo formado (42º)entre o raio de luz que chega ao olho e o raio de luz
proveniente do Sol for de aproximadamente 42º. Portanto, somente aquelas
gotas que ocupam determinadas posições na atmosfera podem intervir na
formação do arco-íris (...)

Minha opinião é que sua explicação talvez tenha confundido um pouco. Pelo
menos a mim confundiu! :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, December 03, 2003 12:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Arco-íris


Oi pessoal,
recebi essa pergunta da Susana e já preparei um esboço da resposta. Analisem
e critiquem essa resposta e verifiquem se está suficientemente inteligível
(suponho que a garota é do nível'colegial).
[]'
Léo
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-----Mensagem Original-----
De: "Susana Silva" <susana_net@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 11:37
Assunto: Arco-íris


| A minha questão é muito simples, mas não encontrei em nenhum lado a
| resposta! Porque é que o arco-íris é redondo?
|
|
| Susana
|
++++++++++++
Olá Susana,

o fenômeno da produção do arco-íris não tem nada de redondo, quem é
'redondo' é a impressão visual final das luzes que vêm das infinitas
gotinhas de água que as enviam. Essa impressão final é o que se chama de
'lugar geométrico', ou seja, vc só vê a luz vermelha, por exemplo, se
estiver observando gotas que se encontram dentro de um 'ângulo sólido' de 42
graus ... mas as gotas, de modo algum, estão sobre uma mesma circunferência
(estão em muitos planos diferentes).

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:17

Recoloquei na pauta o problema do Prof. José Carlos pois o achei
interessante.

----------------------------------------------------------------
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"
----------------------------------------------------------------
Acredito que isso tem haver com a curva de catenária. A matemática para
resolver isso não é muito trivial não e exige conhecimento de trigonometria
hiperbólica. Alguém se atreve a mostrar os passos da resolução? Cadê os
matemáticos(as) da sala???

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
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SUBJECT: arquivo X
FROM: "iracema" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:27




Arquivo X" existe de verdade, diz jornal americano


http://ultimosegundo.ig.com.br/useg/cultura/artigo/0,,1439536,00.html

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:34



Léo,

Gostei das explicações colocadas neste site:
http://www.if.usp.br/fisico/respostas/79-103.html

Destaco o seguinte trecho:
(...) uma gota pode enviar uma quantidade apreciável de luz ao olho, quando
o ângulo formado (42º)entre o raio de luz que chega ao olho e o raio de luz
proveniente do Sol for de aproximadamente 42º. Portanto, somente aquelas
gotas que ocupam determinadas posições na atmosfera podem intervir na
formação do arco-íris (...)

Emiliano,

Essa explicação acima não justifica nada sobre o porque é 'redondo'. O que a frase explica é que somente determinadas gotas colaboram para a visão do 'vermelho'.
Observe que, pela explicação acima o "arco"-íris poderia ser muito bem um "traço"-íris (segmento de reta), veríamos uma faixa reta horizontal vermelha, outra amarela etc.

Sem a idéia de "lugar geométrico" das gotas vistas sob determinado ângulo sólido não vejo outra saída para justificar a forma "arco"! (Na verdade, se visto de um avião, "círculo"). Arco-íris, no real, é um 'volume' e não algo 'plano'. A forma 'arco' é apenas parente.

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:43

Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só podem estar encostados um no outro! :-))
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 14:17
Assunto: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Recoloquei na pauta o problema do Prof. José Carlos pois o achei
interessante.

----------------------------------------------------------------
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"
----------------------------------------------------------------
Acredito que isso tem haver com a curva de catenária. A matemática para
resolver isso não é muito trivial não e exige conhecimento de trigonometria
hiperbólica. Alguém se atreve a mostrar os passos da resolução? Cadê os
matemáticos(as) da sala???

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



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SUBJECT: Re: Arco-íris
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 14:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Sem a idéia de "lugar geométrico" das gotas vistas sob determinado
ângulo sólido não vejo outra saída para justificar a forma "arco"!
(Na verdade, se visto de um avião, "círculo"). Arco-íris, no real, é
um 'volume' e não algo 'plano'. A forma 'arco' é apenas parente.
>
[jrb]: Morro e não vejo tudo! Quer dizer que uma pessoa a bordo de um
teco-teco vê um "circulo-íris" no lugar de um arco-íris?

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:53

depende do quanto está esticada a corda

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só podem estar encostados um no outro! :-))
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 14:17
Assunto: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Recoloquei na pauta o problema do Prof. José Carlos pois o achei
interessante.

----------------------------------------------------------------
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"
----------------------------------------------------------------
Acredito que isso tem haver com a curva de catenária. A matemática para
resolver isso não é muito trivial não e exige conhecimento de trigonometria
hiperbólica. Alguém se atreve a mostrar os passos da resolução? Cadê os
matemáticos(as) da sala???

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:55

Olá Alberto,
Concordo com vc no que diz respeito a questão do modelo padrão. Por
exemplo, esses dias encontraram uma partícula constituida de 4 quarks! Isso
realmente contribuirá para o desmantelamento do modelo. Porém, só para
SPINafrar um pouco, faça a seguinte experiência:

----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------
---------
Abra seu navegador e entre no www.google.com.br (notoriamente o melhor
buscador da web)

digite a frase, entre aspas: "fim da teoria quântica"

Veras que, certo ou errado em suas considerações, és o único! Pelo menos com
publicação na internet! :-))))
----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------
---------
é uma brincadeira tá Alberto, não leve a mal! :-)


[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Wednesday, December 03, 2003 7:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> e... retrucando o Alberto, o gato quântico mia sim... mas em pequenos
> pacotes discretos de sons...chamados "mions" :-)))

Há controvérsias. Mas mesmo para os que acreditam na hipótese dos "mions" eu
diria que eles jamais seriam "irritantes", como afirmou o Takata. Aliás,
nada na quântica é irritante, a não ser os físicos quânticos, mas esses são
meros observadores incapazes de entenderem o que se passa no microcosmo.
Quanto mais precisa a observação, menos eles entendem o processo (princípio
da ignorância de Bohr-Heisenberg). Para os que acham que Bohr e Heisenberg
já foram superados, diria que este princípio foi bastante estudado na
atualidade por Sokal (físico, EUA) que teria proposto uma versão
ligeiramente modificada: "Tenho de confessar que, quanto mais eu estudo
teoria quântica, menos eu a entendo."

Intervalo para comerciais: a versão de Sokal do princípio da ignorância é
ligeiramente comentada em "Questionando a física quântica", diálogo
acontecido aqui na Ciencialist em julho de 2001:
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/qfq.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 14:58

eheheh...
Está me parecendo que ninguém aqui na sala sabe a resposta (olha provocação ai gente!). Cadê os cálculos?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só podem estar encostados um no outro! :-))
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 14:17
Assunto: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Recoloquei na pauta o problema do Prof. José Carlos pois o achei
interessante.

----------------------------------------------------------------
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"
----------------------------------------------------------------
Acredito que isso tem haver com a curva de catenária. A matemática para
resolver isso não é muito trivial não e exige conhecimento de trigonometria
hiperbólica. Alguém se atreve a mostrar os passos da resolução? Cadê os
matemáticos(as) da sala???

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 15:03

Veja bem caro Jaison Carvalho,
O enunciado é claro:

"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"

além disso, citei a questão da curva catenária, que parece uma parábola.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Jaison Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


depende do quanto está esticada a corda

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só podem estar
encostados um no outro! :-))
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 14:17
Assunto: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Recoloquei na pauta o problema do Prof. José Carlos pois o achei
interessante.

----------------------------------------------------------------
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"
----------------------------------------------------------------
Acredito que isso tem haver com a curva de catenária. A matemática para
resolver isso não é muito trivial não e exige conhecimento de trigonometria
hiperbólica. Alguém se atreve a mostrar os passos da resolução? Cadê os
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: Arco-íris
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 15:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Sem a idéia de "lugar geométrico" das gotas vistas sob determinado
> ângulo sólido não vejo outra saída para justificar a forma "arco"!
> (Na verdade, se visto de um avião, "círculo"). Arco-íris, no real, é
> um 'volume' e não algo 'plano'. A forma 'arco' é apenas parente.
> >
> [jrb]: Morro e não vejo tudo! Quer dizer que uma pessoa a bordo de um
> teco-teco vê um "circulo-íris" no lugar de um arco-íris?

Sim. :)
E em algumas condições climáticas, até mesmo do chão é possível ver.
Forma-se um círculo-íris em volta do sol e é muito bonito. Esqueci o
nome do fenômeno.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 15:12

Emiliano

>Veja bem caro Jaison Carvalho,
> O enunciado é claro:

>"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
>ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
>O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
>A que distância se encontram os dois postes?"

>além disso, citei a questão da curva catenária, que parece uma parábola.

mas não claro o bastante pra dizer o quão esticada está a corda e nem o peso dela

[]

jaison

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 15:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Alguém se atreve a mostrar os passos da resolução? Cadê os
> matemáticos(as) da sala???

A equacao de uma curva catenaria e':

y = c.cosh(x/c)

em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).

Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.

5 = cosh(x)

cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
(e^x + e^-x) = 10

x ~ 2,29 m

A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m

Deve ser algo por ai'.

http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 15:24

http://www.ime.usp.br/~martha/mat2453-2002/catenaria/




Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:

Recoloquei na pauta o problema do Prof. José Carlos pois o achei
interessante.

----------------------------------------------------------------
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
A que distância se encontram os dois postes?"
----------------------------------------------------------------
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 15:30

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Wednesday, December 03, 2003 7:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> e... retrucando o Alberto, o gato quântico mia sim... mas em pequenos
> pacotes discretos de sons...chamados "mions" :-)))

Há controvérsias. Mas mesmo para os que acreditam na hipótese dos "mions" eu
diria que eles jamais seriam "irritantes", como afirmou o Takata. Aliás,
nada na quântica é irritante, a não ser os físicos quânticos, mas esses são
meros observadores incapazes de entenderem o que se passa no microcosmo.
Quanto mais precisa a observação, menos eles entendem o processo (princípio
da ignorância de Bohr-Heisenberg). Para os que acham que Bohr e Heisenberg
já foram superados, diria que este princípio foi bastante estudado na
atualidade por Sokal (físico, EUA) que teria proposto uma versão
ligeiramente modificada: "Tenho de confessar que, quanto mais eu estudo
teoria quântica, menos eu a entendo."

Intervalo para comerciais: a versão de Sokal do princípio da ignorância é
ligeiramente comentada em "Questionando a física quântica", diálogo
acontecido aqui na Ciencialist em julho de 2001:
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/qfq.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 15:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> A equacao de uma curva catenaria e':
>
> y = c.cosh(x/c)
>
> em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
>
> Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
>
> 5 = cosh(x)
>
> cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> (e^x + e^-x) = 10
>
> x ~ 2,29 m
>
> A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
>
> Deve ser algo por ai'.
>
> http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm

Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da questao, a corda tem
8 m de comprimento.

O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto (x,y) relaciona-se
por: s^2 = y^2 - c^2

Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s valeria 4 m.

16 = y^2 - 1
y^2 = 17
y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o esperado pelo enunciado.

Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo estar suspensa em dois
postes grudados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 15:38

Caro Jaison,

Quando o problema fala que a corda tem 8 metros, que os
postes possuem 5 metros de altura e que o ponto mais
baixo que a corda se encontra é de 1m, significa que a
corda não está esticada. Além disso, o peso e a
resistência a esse peso da corda pelos postes são
fatores secundários que não irão afetar (nesse
problema ) o resultado, ou seja, são despresíveis.
Talvez tenha faltado comentar: despreze o peso da
corda, mas apenas estou repassando o problema, não fui
eu quem o elaborou.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
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---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Jaison Carvalho&quot;
jaisoncarvalho@yahoo.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Wed, 3 Dec 2003 15:12:45 -0200
Assunto: Re: [ciencialist] Probleminha interessante -
o retorno

> Emiliano
>
> >Veja bem caro Jaison Carvalho,
> > O enunciado é claro:
>
> >"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas
extremidades,
> >ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
> >O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do
chão.
> >A que distância se encontram os dois postes?"
>
> >além disso, citei a questão da curva catenária, que
parece uma parábola.
>
> mas não claro o bastante pra dizer o quão esticada
está a corda e nem o peso
> dela
>
> []
>
> jaison
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
foram removidas]
>
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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Arco-íris
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 15:40

Eu também já vi o fenômeno, foi em um carro de
bombeiros pela televisão. O jato de água saia do chão e
a câmera estava na escada, bem lá no alto.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Adriana Rohatsko&quot;
adriana_rohatsko@yahoo.com
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Wed, 03 Dec 2003 17:03:33 -0000
Assunto: [ciencialist] Re: Arco-íris

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> <joao_bonomo@y...> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > >
> > > Sem a idéia de "lugar geométrico" das gotas
vistas sob determinado
> > ângulo sólido não vejo outra saída para justificar
a forma "arco"!
> > (Na verdade, se visto de um avião, "círculo"). Arco-
íris, no real, é
> > um 'volume' e não algo 'plano'. A forma 'arco' é
apenas parente.
> > >
> > [jrb]: Morro e não vejo tudo! Quer dizer que uma
pessoa a bordo de um
> > teco-teco vê um "circulo-íris" no lugar de um arco-
íris?
>
> Sim. :)
> E em algumas condições climáticas, até mesmo do chão
é possível ver.
> Forma-se um círculo-íris em volta do sol e é muito
bonito. Esqueci o
> nome do fenômeno.
>
> Beijos,
> Adriana
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SUBJECT: Re: Arco-íris
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 15:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> E em algumas condições climáticas, até mesmo do chão é possível ver.
> Forma-se um círculo-íris em volta do sol e é muito bonito. Esqueci o
> nome do fenômeno.

É conhecido como halo mesmo ou auréola. Tem um livro que fala sobre
arco-íris, halos e glories e sobre o efeito Tyndall.

http://acept.la.asu.edu/PiN/references/rainbow.shtml

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 15:42

desconsiderem tudo o que eu disse sobre isto :)

----- Original Message -----
From: Jaison Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno


Emiliano

>Veja bem caro Jaison Carvalho,
> O enunciado é claro:

>"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
>ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
>O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
>A que distância se encontram os dois postes?"

>além disso, citei a questão da curva catenária, que parece uma parábola.

mas não claro o bastante pra dizer o quão esticada está a corda e nem o peso dela

[]

jaison

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 16:02

Muito bem T.A.K.A.T.A, tirou 10! Só não vai sentir calor (em alusão a ex-escolhinha do professor ...) eheheh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> A equacao de uma curva catenaria e':
>
> y = c.cosh(x/c)
>
> em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
>
> Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
>
> 5 = cosh(x)
>
> cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> (e^x + e^-x) = 10
>
> x ~ 2,29 m
>
> A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
>
> Deve ser algo por ai'.
>
> http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm

Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da questao, a corda tem
8 m de comprimento.

O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto (x,y) relaciona-se
por: s^2 = y^2 - c^2

Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s valeria 4 m.

16 = y^2 - 1
y^2 = 17
y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o esperado pelo enunciado.

Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo estar suspensa em dois
postes grudados.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Como a maq de costura costura
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 16:14

este eu já testei e funciona....
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/7773/rubik.html
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 8:44 AM
Subject: [ciencialist] Re: Como a maq de costura costura


> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > (Existe algum algoritmo para a resolucao do quebra-cabecas?)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Eu uso um algoritmo meu conhecido como força bruta aleatória. :)
> Apesar de seguir um algoritmo, eu faço isso intuitivamente e não
> coloquei no papel. Mas basta deixar as cores em uma posição e voltar
> várias vezes usando recursão como nas torres de Hanoi. A princípio
> parece que é um chute, mas é uma organização para deixar tudo no
> lugar. Anos e anos de experiência. :)

Eu ja' tentei alguns algoritmos q. peguei da Internet. Nunca consegui
solucionar -- parece aquelas instrucoes para se fazer origami (sempre
omitem detalhes fundamentais, misturando em um grafico cheio de setas
inintendivel). Tentarei esses q. me indicaram.

A maioria dos algoritmos propostos me parecem algo do tipo:
- Resolva a face 1;
- Resolva a face 2;
- Resolva a face 3;
- Resolva a face 4 e
- Resolva a face 5.

Nao ajuda muito. :-/

O unico algoritmo q. funcionou para mim foi: desmonte e remonte.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 16:43


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> Veja bem caro Jaison Carvalho,
> O enunciado é claro:
>
> "Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
> ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros.
> O ponto mais baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão.
> A que distância se encontram os dois postes?"
>
> além disso, citei a questão da curva catenária, que parece uma parábola.

Em teoria isso é verdade. Na prática, 8/2 = 4 = 5-1 ( se o ponto mais baixo
está a 1 m quer dizer que dai ao topo dos postes são 4 metros, o que
sigifica que uma corda vem do ponto mais alto ao mais baixo e sobre de novo
(8/2 =4).
Como o Leo disse, os postes estão encostados e a corda simplesmente caida em
duas metades.
Para formar a catenária eles têm que estar afastados, pelo que deveria
constar o afastamento não nulo entre os postes dos dados do problema.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 17:09

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Wednesday, December 03, 2003 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

> Abra seu navegador e entre no www.google.com.br (notoriamente o melhor
> buscador da web)
> digite a frase, entre aspas: "fim da teoria quântica"
> Veras que, certo ou errado em suas considerações, és o único! Pelo menos
> com publicação na internet! :-))))

Pô, só três referências? Desse jeito a Sociedade Protetora dos Gatos
Quânticos vai cassar o meu título de Excelso Cavaleiro do Apocalipse
Quântico. :-))

Quanto ao fato de ser o único, eu diria que pertenço a uma facção
extremamente desprestigiada no Brasil, a dos cientistas amadores. Como
amador, não tenho o rabo preso com ninguém e posso dizer o que penso. Os
outros podem até pensar em "fim da teoria quântica", mas estão proibidos de
comentar qualquer coisa a respeito sob o risco de não receberem mais bolsas
do CNPq, da Capes, da Fapesp etc. Aliás, eles nem precisarão comentar nada a
respeito. Será suficiente me convidarem para fazer uma palestra em suas
universidades e esta universidade ficará excluída da divisão do bolo feito
com dinheiro do nosso imposto de renda. Se alguém quiser tentar desafiar o
sistema, coloco-me à disposição, mas afirmo que será perda de tempo pois o
idealismo dos séculos passados, principalmente XVIII e XIX, não combina com
o academicismo dos dias atuais.

Digite, por exemplo, no Google, "Absurdities in Modern Physics", ou então,
"The Farce of Physics" e veja que não estou tão sozinho assim. Aliás, e já
que comentei algo a respeito de verbas para pesquisa, diria que um dos
autores de trabalhos sobre esse assunto chegou a ser praticamente alijado da
Universidade de Otawa (em virtude de atualmente questionar a física moderna)
nos seguintes termos: ""We do not want your office, your problem is that
you keep questioning the fundamental principles of physics." Lembro que esse
físico era veteraníssimo, tinha mais de 30 anos de trabalhos em física para
o seu país numa época em que seus trabalhos eram aceitos para publicação em
revistas dos donos da ciência, e chegou a ser presidente da "Canadian
Association of Physicists". Isso não foi suficiente para que escapasse da
"Inquisição dos Tempos Modernos" e hoje estaria sozinho no mundo, não fosse
o poder da Internet. Há uma ligeira biografia (About the autor) de Paul
Marmet no final de um de seus artigos atuais que está na página
http://www.newtonphysics.on.ca/BIGBANG/Bigbang.html

É muito triste ler, ao final desta ligeira bibliografia, o seguinte:
"...this shows that physics is not a science: It is a doctrine. Therefore,
there are heretics. How different is it from Galileo's time?" Mais triste é
constatar que trata-se de uma verdade não divulgada por nossa mídia, pois
essa também está nas mãos dos inquisidores.

> é uma brincadeira tá Alberto, não leve a mal! :-)

Em hipótese alguma. Muito pelo contrário, grato pelo gancho.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Frase do dia
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 17:27

"É um paradoxo a terra se mover ao redor do sol e a água ser constituída por
dois gases altamente inflamáveis. A verdade científica é sempre um paradoxo,
se julgada pela experiência cotidiana que se agarra à aparência efêmera das
coisas."
Karl Marx (1818-1883),
filósofo alemão

Em ton provocativo :-) em uma época em que debates sobre "quântica x
clássica" estão acontecendo no ciencialist.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Desfibrilador
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ci <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 17:42

Olá gente, tenho um trabalho da faculdade para fazer a respeito de desfibriladores sob o aspecto elétrico (seu funcionamento, afinal o trabalho é de física), será que alguém poderia me ajudar?

Ítalo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 17:42

Léo:
> Sem a idéia de "lugar geométrico" das gotas vistas sob determinado
ângulo sólido não vejo outra saída para justificar a forma "arco"!
(Na verdade, se visto de um avião, "círculo"). Arco-íris, no real, é
um 'volume' e não algo 'plano'. A forma 'arco' é apenas parente.
>
[jrb]: Morro e não vejo tudo! Quer dizer que uma pessoa a bordo de um
teco-teco vê um "circulo-íris" no lugar de um arco-íris?

Realmente, desde que obedecidas as condições básicas, Sol pela cauda do teco-teco e ambiente pós-chuva pela frente; a visão será um belo e completo circulo-íris!
A coisa completa pode ser vista tb do alto de uma montanha; ou mesmo no quintal de casa se vc subir numa escada de uns 10m de altura e levando uma mangueira com esguicho na ponta.
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 17:49

Léo:
> > Sem a idéia de "lugar geométrico" das gotas vistas sob determinado
> ângulo sólido não vejo outra saída para justificar a forma "arco"!
> (Na verdade, se visto de um avião, "círculo"). Arco-íris, no real, é
> um 'volume' e não algo 'plano'. A forma 'arco' é apenas parente.
> >
> [jrb]: Morro e não vejo tudo! Quer dizer que uma pessoa a bordo de um
> teco-teco vê um "circulo-íris" no lugar de um arco-íris?

Adriana:
Sim. :)
E em algumas condições climáticas, até mesmo do chão é possível ver.
Forma-se um círculo-íris em volta do sol e é muito bonito. Esqueci o
nome do fenômeno.

Léo:
Epa! Confusão beirando as cabecinhas femininas :-))

Do chão ninguém poderá ver o círculo completo, pois não há 'lugar geométrico prá debaixo da terra com gotas'. Está havendo confusão entre arco-íris e 'halo solar' ... nada a ver alhos com bugalhos!
[]'


SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 17:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> Olá gente, tenho um trabalho da faculdade para fazer a respeito
> de desfibriladores sob o aspecto elétrico (seu funcionamento,
> afinal o trabalho é de física), será que alguém poderia me ajudar?

O aspecto eletrico e' simples: dois fios ligados a uma fonte. Qdo os
terminais sao pressionados contra o peito e o aparelho e' acionado
fecha-se o circuito e uma corrente eletrica atravessa o corpo.

Agora, aspectos biologicos determinam a corrente q. se quer aplicar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 18:06

Emiliano:

>Caro Jaison,

Quando o problema fala que a corda tem 8 metros, que os
postes possuem 5 metros de altura e que o ponto mais
baixo que a corda se encontra é de 1m, significa que a
corda não está esticada. Além disso, o peso e a
resistência a esse peso da corda pelos postes são
fatores secundários que não irão afetar (nesse
problema ) o resultado, ou seja, são despresíveis.
Talvez tenha faltado comentar: despreze o peso da
corda, mas apenas estou repassando o problema, não fui
eu quem o elaborou.<

Se o enunciado desprezar o 'peso' da corda a questão desaparece, uma vez que a corda poderá ficar em qqer posição em que for abandonada; é equivalente a resolver essa questão dentro de uma nave espacial em condições de imponderabilidade.
A corda deve apenas, ter massa, estar em equilíbrio mergulhada num campo gravitacional uniforme e ser muito flexível ... condições para o equacionamento básico da catenária que se forma.

A equação básica da catenária normalmente é posta supondo as extremidades fixas da corda (ou corrente) no mesmo nível horizontal; todavia pode ser equacionada para qqer desnível ... e continuará sendo função hiperbólica.
[]'
Léo


SUBJECT: Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 18:15

Emiliano,

O Léo já respondeu corretamente na msg 31049.

Ou então eu e ele não entendemos o enunciado.

Emiliano escreveu

> eheheh...
> Está me parecendo que ninguém aqui na sala sabe a resposta (olha
provocação ai gente!). Cadê os cálculos?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
>
>
> Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só podem
estar encostados um no outro! :-))
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]

Vc quer os cálculos? Então vai.

8/2 = 4

5 - 4 = 1

Só se os dois postes estiverem colados é que o ponto mais baixo da
"catenária" (É um caso limite de catenária em que o parâmetro c é
igual a zero) ficará a 1 m do chão.
Estou considerando que o cabo é inextensível e tem peso sim pois sem
isto ele flutua. (Não existe catenária em cabo de massa desprezível,
esta massa entra no cálculo, no parâmetro c)
O parâm. c NÃO é a distância entre o vértice e o chão.

Aqui eu tive que tirar do baú meu livro de macânica vetorial do Maia.
Ele é muito bom apesar de tender para o MACHismo. :-)

Se o comprimento do cabo fosse maior que 5m o problema não poderia ser
resolvido porque faltaria dados.

A eq é:

y = c cosh(x/c)

onde y NÃO é a distância entre um ponto genérico do cabo e o chão mas
entre este ponto e uma reta chamada diretriz da catenária que é
paralela ao chão e dista c do vertice. (Se eu subrir os dois pontos de
apoio a diretriz sobe tb para c ficar constante)

c=To/lâmbida

To é comp. horiz. da tração [N]
lâmbida peso específico linear [N/m]

Para achar c é necessário saber a massa do cabo estando esta
uniformemente distribuida.

Se respondí alguma dúvidas os créditos são para o Maia (L. P. M. Maia
ex. prof. da UFRJ).

[]'s
Hélio








SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desfibrilador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 18:18



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> Olá gente, tenho um trabalho da faculdade para fazer a respeito
> de desfibriladores sob o aspecto elétrico (seu funcionamento,
> afinal o trabalho é de física), será que alguém poderia me ajudar?

Roberto Takata:
O aspecto eletrico e' simples: dois fios ligados a uma fonte. Qdo os
terminais sao pressionados contra o peito e o aparelho e' acionado
fecha-se o circuito e uma corrente eletrica atravessa o corpo.

Agora, aspectos biologicos determinam a corrente q. se quer aplicar.

Léo:
O aspecto elétrico é simples ... porém as palavras do Roberto fizeram-no 'simples demais'. Para começar os eletrodos de aplicação contra o corpo são dispositivos condutores distribuidores de carga e a tal fonte inclui um equipamento sofisticado que carrega um capacitor de 'alta precisão' de tal modo que se possa mediante ajuste de um potenciômetro linear (de passo de parafuso) controlar a energia armazenada (em joules) ou o equivalente em cargas (em coulombs). É um aparelho de precisão. A corrente é contínua e a descarga do capacitor não é tão rápida assim como se pensa.

[]'
Léo


SUBJECT: Resistor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 18:26

Ois,
estou revisando um texto contido nas 'aulas de eletrônica' de minha Sala 15.
Alguém pode me enviar algumas diferenças de desempenho que existem entre os resistores de filme de carbono e aqueles de filme de metal? Que tipos básicos de circuitos se usa um ou outro? Raramente em meus circuitos propostos entro em tais detalhes sobre os componentes mas, antes que alguém pergunte ...

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo - ERRATA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 19:00

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho"
Sent: Wednesday, December 03, 2003 4:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Gato de Schrödinger - by Léo

Na msg citada, ONDE SE LÊ:

"É muito triste ler, ao final desta ligeira bibliografia, o seguinte:"

LEIA-SE:

"É muito triste ler, ao final desta ligeira biografia, o seguinte:"

Aliás, a bibliografia do artigo vem depois da biografia e não é tão ligeira
assim.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
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SUBJECT: Gerador Van der Graaf
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 19:38

A carga da esfera maior do gerador, nos só podemos
descobrir via carguimetro, ou não ?
Existem outros tipos de demonstração na qual podemos
apresentar ao aluno, utilizando o gerador?
p.s: o efeito do campo elétrico do gerador numa
lâmpada fluorescente eu já conheço.

Thiago Pereira

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SUBJECT: Luz negra
FROM: Thiago Pereira <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 19:40

É possivél construir uma lampada de luz negra
utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Paranormalidade "cientifica"
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 20:04

Olá


O artigo é muito interessante, mas a teoria é completamente "não testável". Assim como não é possivel produzir um experimento de falseabilidade para a "outra realidade" que ele usa como premissa básica de sua teoria, também seria possível substituir essa realidade por uma divindade qualquer e funcionaria perfeitamente bem. E como existem explicações bem mais mundanas para os efeitos PES, a navalha de Ockan deixaria as mais simples como possivelmente verdadeiras..:-)

É uma teoria bem montada, mas desnecessária, até o momento atual dos fenomenos PES. Coincidencias estatisticas, percepção seletiva, pareidolia podem perfeitamente ser a causa destes fenomenos, tornando desnecesário uma teoria complementar.

Apenas no caso de um fenomeno do tipo PES passar dessa fase seria necessário algo mais para servir de explicação.

No fundo parece mais uma daquelas tentativas de usar a sempre dificil de compreender Mecanica Quantica e eventos do microcosmo para embasar maluquices New Age..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 8:46 PM
Subject: [ciencialist] Paranormalidade "cientifica"


Para quem gosta de ficção científica, em minhas andanças pelo "ar.Xiv"
encontrei, dentre outras ficções quantum-relativistas, um artigo bastante
recente (postado ontem) que poderá dar muito o que falar. Apenas para deixar
os ciencialisteiros com água na boca, deixarei aqui, além do link (abaixo),
o título do artigo: "String Theory, Universal Mind, and the Paranormal."
[Brian D. Josephson Department of Physics, University of Cambridge]

Não vou comentar nada a respeito pois não entendo nada de paranormalidade e
não costumo criticar o que não conheço. Faço exceção apenas à ficção
quantum-relativista, em solidariedade aos pobres gatos que vêem sendo
sacrificados em nome do terrorismo quântico. Agradeço qualquer comentário,
pois isso irá enriquecer bastante o meu acervo sobre ficção científica, mas
reservo meu direito de permanecer nos bastidores.

O link é: http://xxx.lanl.gov/html/physics/0312012

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Paranormalidade "cientifica"
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 20:46

Para quem gosta de ficção científica, em minhas andanças pelo "ar.Xiv"
encontrei, dentre outras ficções quantum-relativistas, um artigo bastante
recente (postado ontem) que poderá dar muito o que falar. Apenas para deixar
os ciencialisteiros com água na boca, deixarei aqui, além do link (abaixo),
o título do artigo: "String Theory, Universal Mind, and the Paranormal."
[Brian D. Josephson Department of Physics, University of Cambridge]

Não vou comentar nada a respeito pois não entendo nada de paranormalidade e
não costumo criticar o que não conheço. Faço exceção apenas à ficção
quantum-relativista, em solidariedade aos pobres gatos que vêem sendo
sacrificados em nome do terrorismo quântico. Agradeço qualquer comentário,
pois isso irá enriquecer bastante o meu acervo sobre ficção científica, mas
reservo meu direito de permanecer nos bastidores.

O link é: http://xxx.lanl.gov/html/physics/0312012

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
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carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: O Oxigenio nao eh inflamavel
FROM: Leonardo F. de C. Araújo (Prometeu) <ferraz_leonardo@msn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/12/2003 22:13

Já se percebe que Karl Marx não entendia nada de ciência...

[]'s


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
>
>
> "? ¦É um paradoxo a terra se mover ao redor do sol e a ? ¦água ser
constitu? ¦ída por
> dois gases altamente inflam? ¦áveis. A verdade cient? ¦ífica ? ¦é
sempre um paradoxo,
> se julgada pela experi? ¦ência cotidiana que se agarra ? ¦à apar?
¦ência ef? ¦êmera das
> coisas."
> Karl Marx (1818-1883),
> fil? ¦ósofo alem? ¦ão
>
> Em ton provocativo :-) em uma ? ¦época em que debates sobre "qu?
¦ântica x
> cl? ¦ássica" est? ¦ão acontecendo no ciencialist.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello



SUBJECT: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 22:24

Se a Luz é um fenómeno Electromagnético, e velas produzem luz então velas
produzem campo electrogmanético.

Ahum...Interessante notar que todos os fenómenos de radiação implicariam na
criação de campo EM (algo ordenado) a partir de calor (algo desorganizado).
Isso sim é a violação da 2º Lei da Termodinâmica. (lol) A questão é: velas
de cera produzem campo EM ? Se não, então como explicar a produção de luz ?

Sérgio Taborda



SUBJECT: O Oxigenio nao eh inflamavel
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 22:34



"? ¦É um paradoxo a terra se mover ao redor do sol e a ? ¦água ser constitu? ¦ída por
dois gases altamente inflam? ¦áveis. A verdade cient? ¦ífica ? ¦é sempre um paradoxo,
se julgada pela experi? ¦ência cotidiana que se agarra ? ¦à apar? ¦ência ef? ¦êmera das
coisas."
Karl Marx (1818-1883),
fil? ¦ósofo alem? ¦ão

Em ton provocativo :-) em uma ? ¦época em que debates sobre "qu? ¦ântica x
cl? ¦ássica" est? ¦ão acontecendo no ciencialist.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 22:49

Mas a curva não é uma catenária!

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 4:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


Muito bem T.A.K.A.T.A, tirou 10! Só não vai sentir calor (em alusão a
ex-escolhinha do professor ...) eheheh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> A equacao de uma curva catenaria e':
>
> y = c.cosh(x/c)
>
> em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
>
> Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
>
> 5 = cosh(x)
>
> cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> (e^x + e^-x) = 10
>
> x ~ 2,29 m
>
> A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
>
> Deve ser algo por ai'.
>
> http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm

Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da questao, a corda tem
8 m de comprimento.

O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto (x,y) relaciona-se
por: s^2 = y^2 - c^2

Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s valeria 4 m.

16 = y^2 - 1
y^2 = 17
y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o esperado pelo enunciado.

Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo estar suspensa em dois
postes grudados.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 23:16


----- Original Message -----
From: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 10:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


Mas a curva não é uma catenária!
A solução correta foi dada pelo Prof. Léo.

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 4:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


Muito bem T.A.K.A.T.A, tirou 10! Só não vai sentir calor (em alusão a
ex-escolhinha do professor ...) eheheh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> A equacao de uma curva catenaria e':
>
> y = c.cosh(x/c)
>
> em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
>
> Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
>
> 5 = cosh(x)
>
> cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> (e^x + e^-x) = 10
>
> x ~ 2,29 m
>
> A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
>
> Deve ser algo por ai'.
>
> http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm

Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da questao, a corda tem
8 m de comprimento.

O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto (x,y) relaciona-se
por: s^2 = y^2 - c^2

Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s valeria 4 m.

16 = y^2 - 1
y^2 = 17
y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o esperado pelo enunciado.

Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo estar suspensa em dois
postes grudados.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Escorva
FROM: "Rubem" <rubemll@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/12/2003 23:58

Já q desviaram do assunto....eu só ajudei.....precisando de alguem p
confundir, estamos aí!!!!!!!!!




----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 10:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Escorva


> Não tem nada a ver! Acho que foi uma pequena confusão do Rubem... uma
> confusão que eu ajudei a confundir...
>
> [ ]s
>
> Alvaro




SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 00:43

Ai Leo que me mata a criança! Ainda antes dela ter terminado medicina
( ou enfermagem?)e já vai com potenciómetro!? Olhe que miudo nem deve
saber o que é isso e levará para o campo do Viagra LOLLLLL
O moço pensa que isto vai dar umas 10 páginas com circuito e tudo. Se
precisarem de uns gel de contacto é só pedirem que o Chemello ajuda.
Hug
Maria Natália
sem "paciência de Job"
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> > Olá gente, tenho um trabalho da faculdade para fazer a respeito
> > de desfibriladores sob o aspecto elétrico (seu funcionamento,
> > afinal o trabalho é de física), será que alguém poderia me ajudar?
>
> Roberto Takata:
> O aspecto eletrico e' simples: dois fios ligados a uma fonte. Qdo
os
> terminais sao pressionados contra o peito e o aparelho e' acionado
> fecha-se o circuito e uma corrente eletrica atravessa o corpo.
>
> Agora, aspectos biologicos determinam a corrente q. se quer aplicar.
>
> Léo:
> O aspecto elétrico é simples ... porém as palavras do Roberto
fizeram-no 'simples demais'. Para começar os eletrodos de aplicação
contra o corpo são dispositivos condutores distribuidores de carga e
a tal fonte inclui um equipamento sofisticado que carrega um
capacitor de 'alta precisão' de tal modo que se possa mediante ajuste
de um potenciômetro linear (de passo de parafuso) controlar a energia
armazenada (em joules) ou o equivalente em cargas (em coulombs). É um
aparelho de precisão. A corrente é contínua e a descarga do capacitor
não é tão rápida assim como se pensa.
>
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: Paranormalidade "cientifica"
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 01:26

Olá Alberto!

Eheheheh, já faz algum tempo que eu conheço essa figura. Muito bom,
aliás. Ele vem lutando contra vários impedimentos às próprias
pesquisas e vem vencendo pelo jeito.

O site dele já consta dos meus favoritos há mais de um ano. Tem
muita coisa interessante por lá, principalmente links para um site
onde o estudo é voltado à consciência
(http://www.psiresearch.org/book.html)... tem até teste de
paranormalidade. Vale conferir.

O site do professor Josephson:
http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~bdj10/
http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~bdj10/mm/articles/cognition.html
http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~bdj10/papers/QMlimits.html
http://physicsweb.org/article/world/13/05/8

Beijos, Lígia

************************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> Para quem gosta de ficção científica, em minhas andanças
pelo "ar.Xiv"
> encontrei, dentre outras ficções quantum-relativistas, um artigo
bastante
> recente (postado ontem) que poderá dar muito o que falar. Apenas
para deixar
> os ciencialisteiros com água na boca, deixarei aqui, além do link
(abaixo),
> o título do artigo: "String Theory, Universal Mind, and the
Paranormal."
> [Brian D. Josephson Department of Physics, University of Cambridge]
>
> Não vou comentar nada a respeito pois não entendo nada de
paranormalidade e
> não costumo criticar o que não conheço. Faço exceção apenas à ficção
> quantum-relativista, em solidariedade aos pobres gatos que vêem
sendo
> sacrificados em nome do terrorismo quântico. Agradeço qualquer
comentário,
> pois isso irá enriquecer bastante o meu acervo sobre ficção
científica, mas
> reservo meu direito de permanecer nos bastidores.
>
> O link é: http://xxx.lanl.gov/html/physics/0312012
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 01:40

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Wednesday, December 03, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] Luz e Velas

> > Se a Luz é um fenómeno Electromagnético, e velas produzem luz então
> > velas produzem campo electrogmanético.

> Ahum...Interessante notar que todos os fenómenos de radiação implicariam
> na criação de campo EM (algo ordenado) a partir de calor (algo
> desorganizado). Isso sim é a violação da 2º Lei da Termodinâmica. (lol) A
> questão é: velas de cera produzem campo EM? Se não, então como explicar a
> produção de luz?

Não sei se a saída seria por aí e/ou se a combustão seria algo tão simples
assim a ponto de podermos confundí-la com calor. Creio que as idéias de
flogisto e de calórico já saíram de moda há muito tempo, e as ficções que
imperam nas "ciências" naturais dos dias atuais são de outro tipo. A esse
respeito, diria que essa história de que o campo EM seria algo ordenado vai
um pouco contra a maneira de pensar de alguns físicos modernos que
consideram a energia da radiação (hv) como calor. Ou então, o calor não
seria algo tão desorganizado assim. Recentemente algo desse gênero já foi
tema de discussão aqui na Ciencialist, sob o título de "Velas solares:
furadas?" (julho de 2003).

Eu acho isso uma estupidez, mas tem muito físico moderno que pensa assim, e
já publicaram muitas asneiras em cima dessa idéia (vide, por exemplo:
http://xxx.lanl.gov/ftp/physics/papers/0310/0310025.pdf -- Is Second Law of
Thermodynamics Violated for Electron Transition from Lower-Energy Level to
Higher-Energy Level). Eles enxergam calor em qualquer processo cuja
contabilidade permita que se fale em alguma coisa cuja "eficiência" seja
menor do que 100%. Qualquer dia os adeptos nacionais dessa versão
termodinâmico-quântica vão concluir que a grande responsável pelos
insucessos dos governos brasileiros seria a termodinâmica, com sua segunda
lei.

No artigo citado acima lê-se o seguinte, em língua que o Léo chamaria de
alienígena (não vou traduzir para não dizerem que estou deturpando a
estupidez com má tradução): "A little consideration, however, will reveal
that all energies such as potential energy, kinetic energy, electrostatic
energy, chemical energy, nuclear energy, mass energy mc2 etc. in a way are
'work', except the 'radiation energy hv' which is 'heat'. In fact 'heat' is
the energy carried by mass-less particle such as photon whereas energy
carried by massive particle is 'work'. In other words; boson (photon)
carries the 'heat' as radiation waves, whereas fermion (electron or
fermion-groups as atoms/molecules) carries 'work' as kinetic & potential
energy of particle.

Não sei até que ponto a ficção quântica já incorporou essa idéia, mas acho-a
bastante esquisita e quero crer que Planck deve estar bastante desesperado
com isso, em seu túmulo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RE: Desfibrilador
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 02:46

>LÉO: O aspecto elétrico é simples ... porém as palavras do Roberto
fizeram-no 'simples demais'. Para começar os eletrodos de aplicação
contra o corpo são dispositivos condutores distribuidores de carga e a
tal fonte inclui um equipamento sofisticado que carrega um capacitor de
'alta precisão' de tal modo que se possa mediante ajuste de um
potenciômetro linear (de passo de parafuso) controlar a energia
armazenada (em joules) ou o equivalente em cargas (em coulombs). É um
aparelho de precisão. A corrente é contínua e a descarga do capacitor
não é tão rápida assim como se pensa.<

Léo,

Você tem razão. Se o Ítalo seguir a receita do Takata irá eletrocutar a
sogra. Ou pior, o cachorro. Eu deveria saber alguma coisa do assunto,
pois participei do projeto dos desfibriladores da FUNBEC e,
recentemente, de outros mais avançados. Me desculpem, mas estava ocupado
em outra lista, tentando demonstrar que a baixa presença de negros na
universidade brasileira é consequência do racismo e não do nível
sócio-econômico. Vamos ao desfibrilador:

DESFIBRILADOR

O desfibrilador é utilizado para tratar da fibrilação ventricular
(parada cardíaca). Em condições normais, as fibras musculares do coração
contraem-se de maneira síncrona, no sentido de bombear o sangue para o
corpo. Durante uma parada cardíaca, que geralmente não é mesmo uma
parada, a contração das fibras cardíacas é desordenada e a ação mecânica
de bombear o sangue não se realiza. Nessas situações o desfibrilador é
imprescindível, já que nem sempre uma operação de ressuscitação
(respiração boca a boca e massagem cardíaca) consegue reestabelecer o
ritmo normal.

O desfibrilador aplica um choque elétrico forte de maneira a
despolarizar a maioria das células cardícas num breve espaço de tempo,
geralmente produzindo o reestabelecimento do ritmo normal. O pulso
aplicado pelo desfibrilador deve ter a duração de 3 a 10 ms, amplitude
de algumas dezenas de amperes (cerca de 2000V, para a impedância normal
do tórax). A energia total do pulso é selecionada pelo operador conforme
o tipo de paciente (doença, duração da parada, idade, peso, etc) e varia
de 50 a 360 joules.

O circuito básico de um desfibrilador é relativamente simples. Um
conversor DC-DC é utilizado para multiplicar a tensão das baterias e
carregar um capacitor. Uma vez carregado, toda a energia armazenada pelo
capacitor será transferida para os cabos, o circuito e o paciente
durante o choque. Na verdade, só uns 40% chegam ao paciente. Relês de
alta tensão (isolados a gás) são usados para estabelecer o circuito. A
energia total armazenada no capacitor é dada por:

Wc = 1/2 CV^^2

Onde
Wc = Energia
V = Tensão do capacitor
C = Capacitância

Nem

Valores usuais
C = 10 a 50uF
Vc = 4000 a 9000V

Se você procurar num livro de engenharia biomédica irá achar a curva
típica para a descarga de um desfibrilador, mais ou menos assim:

|V
|
| || 2000V
| | |
| | |
| | |
| | |
| | | |
|_|_____________|_____|_____|____t
10ms |

O formato normal da curva é ligeiramente sub-amortecido, mas isso varia
de acordo com a impedância (circuito equivalente R, C e L) do tórax. Os
livros de engenharia biomédica também trarão os cálculos no nível de
sofisticação que o aluno quiser. Quem gostar de cálculo diferencial irá
se divertir.

Existe um outro aparelho, chamado cardioversor que é similar ao
desfibrilador só que é usado para o tratamento de arritmias cardíacas. O
cardioversor aplica choques elétricos em sincronia com um ponto
pre-determinado do complexo QRS (aquela curvinha que aparece reta nos
filmes para indicar que o paciente morreu). É como acertar um relógio
atrasado.

Daria para escrever capítulos inteiros só sobre os eletrodos. Um engano
comum é pensar que os eletrodos para aparelhos médicos são apenas
condutores para estabelecer o circuito. Na verdade são transdutores que
transformam a corrente iônica do corpo em corrente elétrica (eletrodos
de ECG ou EEG), ou corrente elétrica em corrente iônica, no caso do
desfibrilador.

Uma curiosidade: Nós (IDEO, a empresa para a qual trabalho) projetamos o
primeiro desfibrilador do mundo para uso por leigos (ver ref. Abaixo). O
aparelho foi adotado como equipamento obrigatório por algumas companhias
aéreas americanas e já salvou 4 vidas em vôo, desde a sua introdução em
1997. Notem que o aparelho tem apenas três botões e dá instruções ao
operador por voz. Descobrimos que poderia ter apenas 2 botões mas os
seres humanos gostam de coisas que tenham três passos distintos, como
"pronto", "suas marcas" e "já". O aspecto simples é ilusório. Essa
simplicidade só pode ser obtida com uma eletrônica bastante sofisticada.

ForeRunner Heartstream
http://www.ideo.com/portfolio/re.asp?x=12304


REFERÊNCIAS:
http://engr.smu.edu/~cd/EE5340/lect17.pdf








SUBJECT: Cientistas portugueses lan�am "site" sobre hist�ria da energia e da electricidade
FROM: "avaranda@pop.netvisao.pt" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: cienciaderiva@yahoogroups.co.uk, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 07:42


http://ultimahora.publico.pt/shownews.asp?id=1177534

Cientistas portugueses lançam "site" sobre história da energia e da
electricidade

Sabia que o telégrafo eléctrico foi introduzido em Portugal em 1855 e que,
quatro anos depois, era usado para se comunicar de Lisboa com todas as
capitais de distrito? Ou que o primeiro aparecimento conhecido de
iluminação pública eléctrica em Portugal foi em Lisboa, no Chiado, a 30 de
Outubro de 1878? Seis candeeiros Jablochkoff davam luz ao Chiado.

Informações como estas, e muito mais, encontram-se num "site" dedicado à
história da energia e electricidade em Portugal - no endereço
http://www.historia-energia.com -, que resulta de um projecto de
investigação que envolve onze cientistas das áreas de história, sociologia
e economia.

O "site" é divulgado hoje publicamente, às 18h00, na livraria Bulhosa, no
Campo Grande, em Lisboa. Será apresentado pelo coordenador do projecto, o
historiador Nuno Luís Madureira, do Instituto Superior de Ciências do
Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa.

Em 2001, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia aprovou financiamento, no
valor de 65 mil euros, este projecto na área da história - que se chama
"Produção, distribuição e consumo de electricidade em Portugal
(1890-1973)". Além do ISCTE, o projecto conta com a participação da
Universidade de Évora, das faculdades de Economia e de Ciência e Tecnologia
da Universidade de Lisboa, do Instituto Piaget de Viseu, Instituto Superior
de Economia e Gestão, Museu de Electricidade e RDP.

Com duração de três anos, o projecto arrancou em Abril do ano passado e já
então se pensava na divulgação dos resultados, fazendo um "site" com uma
dupla vertente: por um lado, divulgar informação a toda a comunidade
científica, disponibilizando elementos de referência para a investigação, e
por outro ao grande público.

"O 'site' procura conciliar informação para especialistas e para o grande
público. Possibilita a ligação entre dois universos geralmente separados.
As pessoas poderão escolher o nível de profundidade", diz Nuno Luís
Madureira. Além da publicação em revistas científicas e em livros, a equipa
também divulgará os resultados dos seus trabalhos no "site", numa linguagem
atractiva para o grande público.

Na pesquisa de sítios estrangeiros sobre história da energia e da
electricidade, sobretudo norte-americanos, ingleses, franceses e
canadianos, o historiador diz que a equipa não encontrou nenhum com as duas
vertentes, daí a originalidade da página portuguesa.

O "site" está organizado de forma simples. Uma parte intitulada "olhares
portugueses" está dividida em quatro períodos históricos: 1850-1890,
1890-1919, 1919-1944, e 1944-1961. Percorrendo os vários períodos,
encontra-se um pouco da história da telegrafia em Portugal ou dos
primórdios da iluminação.

Conta-se, por exemplo, que no último quartel do século XIX deu-se o surto
da produção e distribuição industrial de electricidade, que se destinava à
iluminação de ruas, vias públicas, fábricas, hotéis, teatros. A tracção
eléctrica nos transportes urbanos, tal como os usos na transmissão e
geração de força motriz nas fábricas, apareceu na década de 1890.

Há ainda olhares portugueses sobre as primeiras empresas de produção
eléctrica (que, de 1919 a 1944, se centra na termoelectricidade, com grande
dependência dos carvões estrangeiros) ou sobre a aposta de electrificar o
país, entre 1944 e 1961, e construir centrais hidroeléctricas e uma
refinaria para tratar petróleo bruto.

O "armário frigorífico" fez sensação

Outras partes do "site", também completadas com depoimentos e cronologias,
dedicam-se às "empresas", à "história em sons" (aqui podem ouvir-se
anúncios dos anos 50 e 60 a aparelhos eléctricos) ou à "história em
imagens" - onde aparece uma factura de 1906 para pagar o gás e a
electricidade. Até 1930, não há uma regra para o valor a pagar, por isso os
preços podiam ser díspares em localidades pouco distantes. "Tudo depende do
sítio, das horas de consumo, da estação, da remuneração dos capitais das
empresas concessionárias", lê-se. Só na década de 30, os grandes
concessionários a adoptam a ideia de que o montante a pagar deve depender
das quantidades consumidas.

Na "história em imagens" não ficou esquecida a visita a Lisboa do físico
italiano Marconi, em 1920, pois apresenta-se a página da revista
"Ilustração Portugueza" que relata sua ida ao Paço de Sintra. Ou as
publicidades, na década de 30, à novidade que eram os electrodomésticos. O
aparelho mais publicitado foi o frigorífico ou "armário frigorífico".

As Companhias Reunidas de Gás e Electricidade, na área metropolitana de
Lisboa, investiram bastante para mostrar as qualidades dos
electrodomésticos e usaram um leque de meios, desde cartazes nas ruas,
concursos de montras, cursos de culinária a carros com publicidade, que
funcionavam como montras ambulantes.

Há ainda a secção "curiosidades", com palavras cruzadas ou um jogo de
respostas de escolha múltipla, e um "glossário", onde se aprende que
"briquetes" é o que se chama ao carvão preparado em aglomerados ou que
Marconi foi o pai da telegrafia sem fios, conseguindo a primeira
comunicação dessa forma em 1895. Além da apresentação da equipa e do
projecto, há artigos científicos e documentação técnica, como um índice do
consumo de energia comercial primária entre 1890 e 1982, que a equipa
construiu - "uma das lacunas que este projecto já preencheu", frisa o
historiador, explicando que "permite averiguar a taxa de crescimento em
vários períodos na sociedade portuguesa."

De oito em oito meses, serão feitas grandes reformulações do "site". Nos
planos da equipa está a internacionalização deste espaço, e para tal
pretende divulgar artigos de cientistas estrangeiros. Também pretende criar
uma entrada ligada ao ambiente e à ecologia e outra destinada aos mais
novos, para abordar os cuidados a ter com a energia e o ambiente.

Permitir que alunos alojem páginas neste "site" e a criação de um arquivo
sonoro com entrevistas a quem, nos anos 60 e 70, esteve envolvido nesta
área vão ser outras novidades. Este arquivo de memória oral terá
entrevistas a 27 pessoas, 12 já estão feitas. "Queremos pôr a nossa visão e
a visão das pessoas envolvidas nos acontecimentos."

--------------------------------------------------------------------
mail2web - Verifique o seu correio electrónico na Web em
http://mail2web.com/ .




SUBJECT: Re: Resistor
FROM: "tarotmagia" <tarot@ubbi.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 07:58


bem , no link abaixo vão as principais diferenças

http://www.dsee.fee.unicamp.br/~sato/ET515/node10.html.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Ois,
> estou revisando um texto contido nas 'aulas de eletrônica' de minha
Sala 15.
> Alguém pode me enviar algumas diferenças de desempenho que existem
entre os resistores de filme de carbono e aqueles de filme de metal?
Que tipos básicos de circuitos se usa um ou outro? Raramente em meus
circuitos propostos entro em tais detalhes sobre os componentes mas,
antes que alguém pergunte ...
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Gerador Van der Graaf
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 08:32

Olá Thiago,

Carguímetro não existe ... use eletrômetros.
Quanto aos experimentos posso sugerir uns poucos:

05- Motor Eletrostático de Garrafas
06- Fonte Eletrostática com TV
07- O Acendedor de Fogão
08- Ionizador de Ar Ambiente
09- Emissão Termoelétrica (Edson)
10- Eletroscópios (Fischer e Braun)
11- Condução Iônica no Barbante
12- Torniquete e Vento Elétrico
13- Carrossel Eletrostático
14- Investigando os Campos
15- Espanador Eletrostático
16- Tela Eletrostática
17- Suporte para Experimentos
18- Curvando a Água
19- Investigando os Potenciais
20- Polarização dos Dielétricos I
21- Campainha Eletrostática I
22- Indução com Embalagens de Charutos
23- Linhas de Força
24- Garrafa de Leyden
25- Poder das Pontas
26- Vento Elétrico
27- Plumas eletrostáticas
28- Ionização de Gases
29- Descarga Corona
30- Precipitadores Eletrostáticos
31- Campainha Eletrostática II
32- A Garota Elétrica
33- Latas eletrostáticas
34- Hemisférios de Biot
35- Eletroscópio Eletrônico
36- Pára-raios (Modelo didático)
37- Efeito Corona
38- Campainha elétrica de Franklin
39- 'Sistema solar' eletrostático (Móbile elétrico)
40- Gotas eletrizadas
41- Indicador de campo eletrostático
42- Polarização dos Dielétrico II
43- 'Carregando' por indução
44- Os perigos dos raios
45- Conservação da carga elétrica (quantidade)
46- Motor eletrostático de Franklin
47- Gaiola de Faraday
48- Emissor/Disparador de íons (projeto e experimentos)
49- Mini Gerador de Van de Graaff (projeto completo)

Todos na Sala 11 do Imperdível.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago Pereira" <thiagopereiradasilva@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 3 de dezembro de 2003 19:38
Assunto: [ciencialist] Gerador Van der Graaf


A carga da esfera maior do gerador, nos só podemos
descobrir via carguimetro, ou não ?
Existem outros tipos de demonstração na qual podemos
apresentar ao aluno, utilizando o gerador?
p.s: o efeito do campo elétrico do gerador numa
lâmpada fluorescente eu já conheço.

Thiago Pereira

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz negra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 08:33



É possivél construir uma lampada de luz negra
utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?

Sim, basta comprar uma lâmpada fluorescente para UV.
[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 08:47

Sérgio:
[ ... ] A questão é: velas de cera produzem campo EM ? Se não, então como explicar a produção de luz ?

São duas perguntas e, para a primeira a resposta é SIM, desde que a vela esteja eletrizada e vibrando intensamente como um todo. Aliás, nem precisa ser a vela inteira, basta uma pequena porção dela, dotada de carga elétrica não contrabalançada e uma boa aceleração. Isso é o que realmente acontece na chama da vela, em decorrência dos gases superaquecidos.

Para a segunda pergunta a resposta é simples, não é a vela em si quem produz luz; há algo mais primitivo, algo que precede a vela (esse sim é quem produz luz) e que transmite luz para a vela ... é o fósforo! :-))

[]'
Léo


SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 09:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"

> Roberto Takata:
> O aspecto eletrico e' simples: dois fios ligados a uma fonte. Qdo
[...]
> Agora, aspectos biologicos determinam a corrente q. se quer aplicar.

> Léo:
> O aspecto elétrico é simples ... porém as palavras do Roberto
> fizeram-no 'simples demais'. Para começar os eletrodos de aplicação
> contra o corpo são dispositivos condutores distribuidores de carga
> e a tal fonte inclui um equipamento sofisticado que carrega um
> capacitor de 'alta precisão' de tal modo que se possa mediante
> ajuste de um potenciômetro linear (de passo de parafuso) controlar
> a energia armazenada (em joules) ou o equivalente em cargas (em
> coulombs). É um aparelho de precisão. A corrente é contínua e a
> descarga do capacitor não é tão rápida assim como se pensa.

Entao, mas o resto da filigrana e' determinada pela caracteristica
biologica do tecido cardiaco (e tbm do corpo humano). Como foi pedido
apenas os aspectos estritamente fisicos... Mas claro q. e' simples
*demais*. (Como naquela historia do engenheiro perdido em um balao.)

Na serie mais recente do Superman (Lois & Clark), em um episodio o
Superman socorria uma pessoa com ataque cardiaco no meio da rua. Ele
pegou os fios de um poste e aplicou um choque na pessoa, como se
estivesse desfibrilando. Sera' q. o fornecimento de energia eletrica
nos EUA e' com corrente continua?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 09:09


SUBJECT: Re: Arco-íris
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 09:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Do chão ninguém poderá ver o círculo completo, pois não há 'lugar
> geométrico prá debaixo da terra com gotas'. Está havendo confusão
> entre arco-íris e 'halo solar' ... nada a ver alhos com bugalhos!

Mas eu não disse que o halo solar é um arco-íris. Eu disse que existem
outros círculos-íris.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 09:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> Entao, mas o resto da filigrana e' determinada pela caracteristica
> biologica do tecido cardiaco (e tbm do corpo humano). Como foi pedido
> apenas os aspectos estritamente fisicos... Mas claro q. e' simples
> *demais*. (Como naquela historia do engenheiro perdido em um balao.)

Eu adoro este livro. Mas eu não considerei tão simples assim. Ele até
constrói nitroglicerina. :)


> Na serie mais recente do Superman (Lois & Clark), em um episodio o
> Superman socorria uma pessoa com ataque cardiaco no meio da rua. Ele
> pegou os fios de um poste e aplicou um choque na pessoa, como se
> estivesse desfibrilando. Sera' q. o fornecimento de energia eletrica
> nos EUA e' com corrente continua?

É alternada mesmo. Pode ser que o Superman tenha usado uma linha
desligada só para fazer uma massagem cardíaca na pessoa. Ou pode ser
que o Superman seja um diodo tamanho família.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desfibrilador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 09:51



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"

> Roberto Takata:
> O aspecto eletrico e' simples: dois fios ligados a uma fonte. Qdo
[...]
> Agora, aspectos biologicos determinam a corrente q. se quer aplicar.

> Léo:
> O aspecto elétrico é simples ... porém as palavras do Roberto
> fizeram-no 'simples demais'. Para começar os eletrodos de aplicação
> contra o corpo são dispositivos condutores distribuidores de carga
> e a tal fonte inclui um equipamento sofisticado que carrega um
> capacitor de 'alta precisão' de tal modo que se possa mediante
> ajuste de um potenciômetro linear (de passo de parafuso) controlar
> a energia armazenada (em joules) ou o equivalente em cargas (em
> coulombs). É um aparelho de precisão. A corrente é contínua e a
> descarga do capacitor não é tão rápida assim como se pensa.
++++++++++++++++++++++++++
Roberto Takata:
Entao, mas o resto da filigrana e' determinada pela caracteristica
biologica do tecido cardiaco (e tbm do corpo humano). Como foi pedido
apenas os aspectos estritamente fisicos... Mas claro q. e' simples
*demais*. (Como naquela historia do engenheiro perdido em um balao.)

Na serie mais recente do Superman (Lois & Clark), em um episodio o
Superman socorria uma pessoa com ataque cardiaco no meio da rua. Ele
pegou os fios de um poste e aplicou um choque na pessoa, como se
estivesse desfibrilando. Sera' q. o fornecimento de energia eletrica
nos EUA e' com corrente continua?
+++++++++++++++++++++++++++
Quando ao desfribilador o Colucci já 'lavou a égua'. Escreveu em detalhes tudo que eu disse :-))) (e não disse) :-)))
De algum modo, só não gostei dessa frase do Colucci: "Na verdade são transdutores que
transformam a corrente iônica do corpo em corrente elétrica (eletrodos
de ECG ou EEG), ou corrente elétrica em corrente iônica, no caso do
desfibrilador.". Aqui há algo que não me caiu bem ... há uma falácia ... vou pensar.

Quando ao Superman, mesmo sabendo que nos EUAN (nunca esqueça de incluir o Norte) a corrente é alternada, vc esqueceu que ele ficou em série com um dos fios. Como ele tem minérios e óxidos de kriptonita (não a verde!) na sua constituição, funcionou como um diodo retificador de meia-onda. Logo, a desfibrilação ocorreu com corrente contínua pulsante (ainda há a possibilidade dele ter funcionado como capacitor eletrolítico e 'filtrado' essa corrente). Ainda há a possibilidade de, sendo ele extremamente rápido em suas ações, ter tocado/destocado na vítima à razão de 1/120 do segundo ... e com isso impedido a inversão do sentido da corrente ... um retificador mecânico (como nos rádios de carros muito antigos).

[]'
Léo

[]s,






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desfibrilador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 10:03

... e com isso impedido a inversão do sentido da corrente ... um retificador mecânico (como nos rádios de carros muito antigos).

[]'
Léo

He he he .......
he he he ....... (bis)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz negra
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 10:08

Ou desmontar um purificador de água,
ou ainda:
Desmontar um apagador de EPROM.

******* CUIDADO *******

A luz ultravioleta emetida pelas lâmpadas UV encontrada nos aparelhos acima é PREJUDICIAL AOS OLHOS podendo levar a cegueira irreversível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

As lâmpadas de "luz negra" emitem luz com comprimento de onda situado bem no final da faixa da luz violeta e só causam danos à visão se forem olhadas diretamente e por tempo prolongado. De qualquer maneira é bom não abusar delas também.

[]'s
jrb



Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:


É possivél construir uma lampada de luz negra
utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?

Sim, basta comprar uma lâmpada fluorescente para UV.
[]'
Léo


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SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 10:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
Ainda há a possibilidade de, sendo ele extremamente rápido em suas
ações, ter tocado/destocado na vítima à razão de 1/120 do segundo ...
e com isso impedido a inversão do sentido da corrente ... um
retificador mecânico (como nos rádios de carros muito antigos).
>
[jrb}: Putz... pôe antigo nisso... eu nem consigo lembrar como era
chamado o "vibrador" síncrono que de um lado transformava a tensão DC
em tensão pulsante e do outro lado do transformador elevador fazia a
retificação síncrona. Era uma ótima idéia que resolvia o problema de
gerar alta tensão DC para o funcionamento de rádios de
carro "valvulados".
Pô Léo vamo pará com isso senão a gente vai trocar desenhos de
receptores de rádio com detector de galena!

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "avaranda@pop.netvisao.pt" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: cienciaderiva@yahoogroups.co.uk, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 10:52

Olá a todos,

Sobre o artigo "String Theory, Universal Mind, and the Paranormal."
[Brian D. Josephson Department of Physics, University of Cambridge]
http://xxx.lanl.gov/html/physics/0312012

Assim como há várias interpretações (e respectivas implicações
filosóficas)da mecânica quêntica, também existirão várias interpretações
para a teoria das cordas. A mecânica quântica é suficiente para prever o
comportamento das partículas fundamentais, dentro de certos limites.
Arranjar uma teoria mais complexa para prever os mesmos fenómenos, é ir
contra a filosofia da Navalha de Ocam. O problema é que as interpretações
da mecânica quântica só nos deixam duas saídas:

1) A realidade é uma ilusão;
2) As interacções entre todas partes do Universo são instantâneas;

Ambas as saídas violam a Teoria da Relatividade, daí Einstein pensar que
havia algo de errado ou incompleto com a mecânica quantica.

Bem... e se existir um contexto teórico que esteja de acordo com a mecânica
quântica e com a teoria da relatividade? E se existir uma generalização da
mecânica quantica que esteja de acordo com a teoria da relatividade?

Há quem pense que não é possivel generalizar a mecânica quântica de forma a
permitir a localidade... a não ser que... haja mais dimensões no Universo!

O problema é que se existirem mais dimensões no Universo, abre-se a porta
para um mundo de Platão, o que pode ser usado por religiosos,
parapsicólogos, ovniologistas, para afirmar que esses fenómenos paranormais
poderão ser possíveis e consistentes com as teorias da nova "física".
Coloco "física" entre aspas porque é uma física que não está de acordo com
os paradigmas tradicionais, apesar de ser desenvolvida por "físicos" de
Departamentos de Física de diversas Universidades.

Concluindo, a "teoria de tudo" é consistente com a mecânica quantica e com
a relatividade, ou seja, é mais completa que a mecânica quântica, pois está
de acordo com os resultados experimentais da mecânica quantica, e ao mesmo
tempo, é consistente com a teoria da relatividade, pois está de acordo com
os resultados experimentais da relatividade. Para além disso, é consistente
com várias ideias às quais chamamos "loucas", "paranormais",
"sobrenaturais", etc...

A Teoria das Cordas é mais uma tentativa de quebrar uma barreira
epistemológica criada pela interpretação ortodoxa da mecânica quântica.
Mas até que ponto essa barreira poderá ser quebrada?

Uma questão pertinente é: como planear experiências para testar as teorias
criadas pela nova "física"!? É que se, por um lado, na mecânica quantica,
as experiências a realizar, em parte, já se esgotaram; com as novas
teorias, o panorama não é melhor: como planear observar o que, para já, não
pode ser observável!?

Para terminar deixo-vos com Planck e Popper:

"A new scientific truth does not triumph by convincing its opponents and
making them see the light, but rather because its opponents eventually die
and a new generation grows up that is familiar with it." , Max Planck

"Testability rather than truth should be the criterion for judging
scientific truths.", Karl Popper

Comentários a estas afirmações? :)

P.S. Sobre a teoria das cordas vale a pena ler vários pontos de vista:
http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/viewpoints.html

Um abraço,
Artur


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SUBJECT: Re: Luz negra
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 11:37

Eu tive um colega de trabalho que fazia "som mecânico" num clube da
cidade. Certa ocasião ele resolveu "incrementar" o clube com "luz
negra" e lâmpadas estroboscópicas. Ele fez uma viagem a SP e comprou
as lâmpadas e os componentes necessários para montar os circuitos das
estroboscópicas. Montamos as estroboscópicas dentro de refletores de
farol de carro de forma a dar mais potência às mesmas.
No dia da inauguração, quando tava todo mundo dançando na maior
animação, ele deixou o salão iluminado apenas pela "luz negra" e a
seguir ligou as estroboscópicas piscando num ritmo frenético.
Para surpresa de todos, as pessoas que estavam dançando na pista
começaram a cair como se tivessem completamente bêbadas. Até que meu
colega percebesse o que estava acontecendo, estava quase todas as
pessoas caídas no salão! Maior confusão!

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Ou desmontar um purificador de água,
> ou ainda:
> Desmontar um apagador de EPROM.
>
> ******* CUIDADO *******
>
> A luz ultravioleta emetida pelas lâmpadas UV encontrada nos
aparelhos acima é PREJUDICIAL AOS OLHOS podendo levar a cegueira
irreversível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> As lâmpadas de "luz negra" emitem luz com comprimento de onda
situado bem no final da faixa da luz violeta e só causam danos à
visão se forem olhadas diretamente e por tempo prolongado. De
qualquer maneira é bom não abusar delas também.
>
> []'s
> jrb
>
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>
> Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> wrote:
>
>
> É possivél construir uma lampada de luz negra
> utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?
>
> Sim, basta comprar uma lâmpada fluorescente para UV.
> []'
> Léo
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SUBJECT: New Mersenne Prime Found!!!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <cienciaderiva@yahoogroups.co.uk>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 11:48

http://www.mersenne.org/history.htm

GIMPS Success Stories!

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GIMPS has discovered six Mersenne primes so far. On November 17, 2003 Michael Shafer discovered the 40th known Mersenne prime, 220996011-1. This is the largest known prime number. On November 14th 2001, Michael Cameron found the previous world record prime, 213466917-1. On June 1st 1999, Nayan Hajratwala found the prime, 26972593-1. On January 27th 1998, Roland Clarkson found the prime, 23021377-1. On August 24th 1997, Gordon Spence discovered the prime 22976221-1. In November 1996, Joel Armengaud found GIMPS' first prime, 21398269-1. Could you be next?

http://www.mersenne.org/


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desfibrilador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 12:23

Léo:
Ainda há a possibilidade de, sendo ele extremamente rápido em suas
ações, ter tocado/destocado na vítima à razão de 1/120 do segundo ...
e com isso impedido a inversão do sentido da corrente ... um
retificador mecânico (como nos rádios de carros muito antigos).
>
[jrb}: Putz... pôe antigo nisso... eu nem consigo lembrar como era
chamado o "vibrador" síncrono que de um lado transformava a tensão DC
em tensão pulsante e do outro lado do transformador elevador fazia a
retificação síncrona. Era uma ótima idéia que resolvia o problema de
gerar alta tensão DC para o funcionamento de rádios de
carro "valvulados".
Pô Léo vamo pará com isso senão a gente vai trocar desenhos de
receptores de rádio com detector de galena!

Léo: Pois é .... (se bem que o pois é ainda não tinha sido inventado!) eu tenho desses vibradores síncronos. Obras de arte! Tenho tb o detetor de Branly com limalhas de níquel! Tenho tb a 'vela' Hafner! O cristal de calcita! a 5U4! a 1T1! um 'estimulador' para alunos 'darem choques em sapos' de xentos anos! e um monte de gracinhas científicas. Vc tem o radiômetro de Crookes? a lâmpada de Edson (cópia do original vinda diretamente dos estaites)! a ponta termelétrica? os sólidos geométricos? o capacitor variável de 3 e 4 seções? he he he .......

Quanto ao galena ... tá por fora! Meu primeiro radinho usava para a retificação a ferrugem das lâminas de barbear (daquelas que tinham que ser afiadas dentro do copo ... e que meu tio me presenteou) de 90 anos atrás! O 'bigode de gato' foi feito com fio de cordão de telefone, e imagine esse telefone ... se quiser tiro uma foto dele. O suporte da lâmina ('gillete') era feito de chumbo tirado do sifão da pia. Tô chegando lá? .......

[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz negra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 12:28

Esse seu colega deveria ter patenteado rapidamente a descoberta da combinação luz negra + freqüência estroboscópica das lâmpadas; isso poderia ser usado para 'acalmar' multidões, brigas etc. Isso só não poderia ser usado no nosso senado ... não faria efeito nas pessoas que já estão dormindo! Essa descoberta seria um sucesso para a sonoterapia.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 11:37
Assunto: [ciencialist] Re: Luz negra


Eu tive um colega de trabalho que fazia "som mecânico" num clube da
cidade. Certa ocasião ele resolveu "incrementar" o clube com "luz
negra" e lâmpadas estroboscópicas. Ele fez uma viagem a SP e comprou
as lâmpadas e os componentes necessários para montar os circuitos das
estroboscópicas. Montamos as estroboscópicas dentro de refletores de
farol de carro de forma a dar mais potência às mesmas.
No dia da inauguração, quando tava todo mundo dançando na maior
animação, ele deixou o salão iluminado apenas pela "luz negra" e a
seguir ligou as estroboscópicas piscando num ritmo frenético.
Para surpresa de todos, as pessoas que estavam dançando na pista
começaram a cair como se tivessem completamente bêbadas. Até que meu
colega percebesse o que estava acontecendo, estava quase todas as
pessoas caídas no salão! Maior confusão!

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Ou desmontar um purificador de água,
> ou ainda:
> Desmontar um apagador de EPROM.
>
> ******* CUIDADO *******
>
> A luz ultravioleta emetida pelas lâmpadas UV encontrada nos
aparelhos acima é PREJUDICIAL AOS OLHOS podendo levar a cegueira
irreversível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> As lâmpadas de "luz negra" emitem luz com comprimento de onda
situado bem no final da faixa da luz violeta e só causam danos à
visão se forem olhadas diretamente e por tempo prolongado. De
qualquer maneira é bom não abusar delas também.
>
> []'s
> jrb
>
>
>
> Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> wrote:
>
>
> É possivél construir uma lampada de luz negra
> utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?
>
> Sim, basta comprar uma lâmpada fluorescente para UV.
> []'
> Léo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz negra
FROM: "Tonão" <tonao@sti.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 12:41

Agora vem a minha pergunta ...

Por que ?

Ass.: Tonão
----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 11:37 AM
Subject: [ciencialist] Re: Luz negra


Eu tive um colega de trabalho que fazia "som mecânico" num clube da
cidade. Certa ocasião ele resolveu "incrementar" o clube com "luz
negra" e lâmpadas estroboscópicas. Ele fez uma viagem a SP e comprou
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jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Ou desmontar um purificador de água,
> ou ainda:
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>
> ******* CUIDADO *******
>
> A luz ultravioleta emetida pelas lâmpadas UV encontrada nos
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irreversível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> As lâmpadas de "luz negra" emitem luz com comprimento de onda
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qualquer maneira é bom não abusar delas também.
>
> []'s
> jrb
>
>
>
> Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> wrote:
>
>
> É possivél construir uma lampada de luz negra
> utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?
>
> Sim, basta comprar uma lâmpada fluorescente para UV.
> []'
> Léo
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 12:50

eis uma pessoa que andou lendo Capra...

Álvaro
----- Original Message -----
From: avaranda@pop.netvisao.pt
To: cienciaderiva@yahoogroups.co.uk ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 10:52 AM
Subject: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?


Olá a todos,

Sobre o artigo "String Theory, Universal Mind, and the Paranormal."
[Brian D. Josephson Department of Physics, University of Cambridge]
http://xxx.lanl.gov/html/physics/0312012

Assim como há várias interpretações (e respectivas implicações
filosóficas)da mecânica quêntica, também existirão várias interpretações
para a teoria das cordas. A mecânica quântica é suficiente para prever o
comportamento das partículas fundamentais, dentro de certos limites.
Arranjar uma teoria mais complexa para prever os mesmos fenómenos, é ir
contra a filosofia da Navalha de Ocam. O problema é que as interpretações
da mecânica quântica só nos deixam duas saídas:

1) A realidade é uma ilusão;
2) As interacções entre todas partes do Universo são instantâneas;

Ambas as saídas violam a Teoria da Relatividade, daí Einstein pensar que
havia algo de errado ou incompleto com a mecânica quantica.

Bem... e se existir um contexto teórico que esteja de acordo com a
mecânica
quântica e com a teoria da relatividade? E se existir uma generalização da
mecânica quantica que esteja de acordo com a teoria da relatividade?

Há quem pense que não é possivel generalizar a mecânica quântica de forma
a
permitir a localidade... a não ser que... haja mais dimensões no Universo!

O problema é que se existirem mais dimensões no Universo, abre-se a porta
para um mundo de Platão, o que pode ser usado por religiosos,
parapsicólogos, ovniologistas, para afirmar que esses fenómenos
paranormais
poderão ser possíveis e consistentes com as teorias da nova "física".
Coloco "física" entre aspas porque é uma física que não está de acordo com
os paradigmas tradicionais, apesar de ser desenvolvida por "físicos" de
Departamentos de Física de diversas Universidades.

Concluindo, a "teoria de tudo" é consistente com a mecânica quantica e com
a relatividade, ou seja, é mais completa que a mecânica quântica, pois
está
de acordo com os resultados experimentais da mecânica quantica, e ao mesmo
tempo, é consistente com a teoria da relatividade, pois está de acordo com
os resultados experimentais da relatividade. Para além disso, é
consistente
com várias ideias às quais chamamos "loucas", "paranormais",
"sobrenaturais", etc...

A Teoria das Cordas é mais uma tentativa de quebrar uma barreira
epistemológica criada pela interpretação ortodoxa da mecânica quântica.
Mas até que ponto essa barreira poderá ser quebrada?

Uma questão pertinente é: como planear experiências para testar as teorias
criadas pela nova "física"!? É que se, por um lado, na mecânica quantica,
as experiências a realizar, em parte, já se esgotaram; com as novas
teorias, o panorama não é melhor: como planear observar o que, para já,
não
pode ser observável!?

Para terminar deixo-vos com Planck e Popper:

"A new scientific truth does not triumph by convincing its opponents and
making them see the light, but rather because its opponents eventually die
and a new generation grows up that is familiar with it." , Max Planck

"Testability rather than truth should be the criterion for judging
scientific truths.", Karl Popper

Comentários a estas afirmações? :)

P.S. Sobre a teoria das cordas vale a pena ler vários pontos de vista:
http://www.pbs.org/wgbh/nova/elegant/viewpoints.html

Um abraço,
Artur


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SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 13:13

Eu cheguei a montar receptor de rádio com lâmina "normal" de gillete
e grafite de lápis presa na ponta de um alfinete de fraldas. Tudo bem
moderninho se comparado com as coisas que você descreve abaixo.
Quando completei 19 anos, passei no concurso para a Escola de
Especialistas da Aeronáutica em Guaratinguetá, fiz o curso de
eletrônica e fui trabalhar no Parque de Eletrônica do RJ.
Lá a gente recebia equipamentos obsoletos das Bases Aéreas e eu tive
a oportunidade de "canibalizar" coisas interessantes com tecnologia
da II Guerra:
1) Frequêncímetro de batimento: composto por um oscilador que cobria
toda a faixa de medição e um filme que continha números ( mantissas )
com os quais se "entrava" numa tabela para determinar a frequência.
2) Osciloscópio de tela redonda e sem gratícula de calibração
horizontal ou vertical.
3) "Contador" digital de frequência com uma lâmpada neon para cada
algarismo de 0 a 9.
4) Computador analógico: as funções eram implementadas com
potenciometros de formato esquisito.
5) Detector magnético de submarinos: composto por um conjunto de
complexas bobinas e uma eletrônica ( valvulada naturalmente! ).
............
Em compensação tive contato com o que existia de mais avançado em
termos de tecnologia de teste e medição e aviônicos.

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Léo:
> Ainda há a possibilidade de, sendo ele extremamente rápido em suas
> ações, ter tocado/destocado na vítima à razão de 1/120 do
segundo ...
> e com isso impedido a inversão do sentido da corrente ... um
> retificador mecânico (como nos rádios de carros muito antigos).
> >
> [jrb}: Putz... pôe antigo nisso... eu nem consigo lembrar como era
> chamado o "vibrador" síncrono que de um lado transformava a tensão
DC
> em tensão pulsante e do outro lado do transformador elevador fazia
a
> retificação síncrona. Era uma ótima idéia que resolvia o problema
de
> gerar alta tensão DC para o funcionamento de rádios de
> carro "valvulados".
> Pô Léo vamo pará com isso senão a gente vai trocar desenhos de
> receptores de rádio com detector de galena!
>
> Léo: Pois é .... (se bem que o pois é ainda não tinha sido
inventado!) eu tenho desses vibradores síncronos. Obras de arte!
Tenho tb o detetor de Branly com limalhas de níquel! Tenho tb
a 'vela' Hafner! O cristal de calcita! a 5U4! a 1T1! um 'estimulador'
para alunos 'darem choques em sapos' de xentos anos! e um monte de
gracinhas científicas. Vc tem o radiômetro de Crookes? a lâmpada de
Edson (cópia do original vinda diretamente dos estaites)! a ponta
termelétrica? os sólidos geométricos? o capacitor variável de 3 e 4
seções? he he he .......
>
> Quanto ao galena ... tá por fora! Meu primeiro radinho usava para a
retificação a ferrugem das lâminas de barbear (daquelas que tinham
que ser afiadas dentro do copo ... e que meu tio me presenteou) de 90
anos atrás! O 'bigode de gato' foi feito com fio de cordão de
telefone, e imagine esse telefone ... se quiser tiro uma foto dele. O
suporte da lâmina ('gillete') era feito de chumbo tirado do sifão da
pia. Tô chegando lá? .......
>
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: Luz negra
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 13:23

Com o salão na penumbra da "luz negra", os fortíssimos "flaches" das
lâmpadas estroboscópicas desorientavam o senso de equilíbrio das
pessoas fazendo-as cairem. Quando meu colega percebeu isso, voltou a
ligar as luzes normais do salão e as pessoas puderam reestabelecer o
equilíbrio normal.

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tonão" <tonao@s...> escreveu
> Agora vem a minha pergunta ...
>
> Por que ?
>
> Ass.: Tonão
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, December 04, 2003 11:37 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Luz negra
>
>
> Eu tive um colega de trabalho que fazia "som mecânico" num clube
da
> cidade. Certa ocasião ele resolveu "incrementar" o clube com "luz
> negra" e lâmpadas estroboscópicas. Ele fez uma viagem a SP e
comprou
> as lâmpadas e os componentes necessários para montar os circuitos
das
> estroboscópicas. Montamos as estroboscópicas dentro de refletores
de
> farol de carro de forma a dar mais potência às mesmas.
> No dia da inauguração, quando tava todo mundo dançando na maior
> animação, ele deixou o salão iluminado apenas pela "luz negra" e
a
> seguir ligou as estroboscópicas piscando num ritmo frenético.
> Para surpresa de todos, as pessoas que estavam dançando na pista
> começaram a cair como se tivessem completamente bêbadas. Até que
meu
> colega percebesse o que estava acontecendo, estava quase todas as
> pessoas caídas no salão! Maior confusão!
>
> []'s
> jrb
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> <joao_bonomo@y...> escreveu
> > Ou desmontar um purificador de água,
> > ou ainda:
> > Desmontar um apagador de EPROM.
> >
> > ******* CUIDADO *******
> >
> > A luz ultravioleta emetida pelas lâmpadas UV encontrada nos
> aparelhos acima é PREJUDICIAL AOS OLHOS podendo levar a cegueira
> irreversível !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
> >
> > As lâmpadas de "luz negra" emitem luz com comprimento de onda
> situado bem no final da faixa da luz violeta e só causam danos à
> visão se forem olhadas diretamente e por tempo prolongado. De
> qualquer maneira é bom não abusar delas também.
> >
> > []'s
> > jrb
> >
> >
> >
> > Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...> wrote:
> >
> >
> > É possivél construir uma lampada de luz negra
> > utilizando, por exemplo, uma lâmpada fluorescente ?
> >
> > Sim, basta comprar uma lâmpada fluorescente para UV.
> > []'
> > Léo
> >
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SUBJECT: Seis novas especies de mamiferos pre-historicos africanos
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 13:24

Entre os mamiferos está um ancestral do elefante. Os cientistas
dizem que a descoberta prova que os elefantes se originaram no
continente.

http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/articles/A33168-2003Dec3.html

--
Narumi Abe



SUBJECT: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 13:26

Amigos do CienciaList,

Tem que responder, ok?

"Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 13:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do CienciaList,
>
> Tem que responder, ok?
>
> "Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

A cor no domínio do visível do cavalo é branca para os homens. Então
o cavalo tem todas as cores agregadas. Caso seja algum pássaro ou
outro animal que possua 4 tipos de cones, é preciso algum equipamento
para determinar a cor do eqüino.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 13:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> A cor no domínio do visível do cavalo é branca para os homens.

Depende tbm do regime de luz com q. se ilumina a pelagem do animal.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "avaranda@pop.netvisao.pt" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:03

Olá Álvaro,

Quem é que andou a ler Capra!? Eu!?
Nem sei quem é Capra!

Por acaso tenho andado a ler Davies, Gribbin, Feynman, Heisenberg, Dirac
, Abdus Salam, John Bell, John Wheeler, Rudolf Peierls, David Deutsh, John
Taylor, David Bohm, Basil Hiley e Jorge Dias de Deus. De momento, estou e
ler Gregory Chaitin...

Ou seja, tenho andado a ler diversos pontos de vista sobre a natureza da
realidade. É impressionante a divergência de pontos de vista sobre a
natureza da realidade que existem na comunidade científica. Vê-se de tudo!

Se calhar vou ler Capra, agora que me falas nisso. :)
Penso que já tenho maturidade suficiente para ler de tudo, com espírito
crítico, por isso não tenho receio de ler seja o que for.

Deixei duas opiniões antagónicas sobre a verdade na ciência: a de Planck e
a de Popper. Queres comentar!? :))

Um abraço,
Artur

Mensagem Original:
-----------------
De: Álvaro Antpack sci@eletro.ufrgs.br
Data: Thu, 4 Dec 2003 12:50:14 -0200
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?

eis uma pessoa que andou lendo Capra...

Álvaro

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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> > A cor no domínio do visível do cavalo é branca para os homens.
>
> Depende tbm do regime de luz com q. se ilumina a pelagem do animal.
>
[jrb]: É verdade, se ele for iluminado com "luz negra" fica meio
azulado.
Tabém depende do sabão em pó que era usado para lavar o animal: se
fôsse Omo o bicho seria de um branco mais branco. Agora, se o sabão
fôsse outro, com certeza o animal seria meio amarelado!

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
> > > A cor no domínio do visível do cavalo é branca para os homens.
> >
> > Depende tbm do regime de luz com q. se ilumina a pelagem do
> > animal.

Não sei não. Mas eu acho que o cavalo será branco mesmo dentro de
uma caverna escura. A pergunta tem que ser: "-Que cor eu enxergo no
cavalo branco do Napoleão, ou que cor tem o cavalinho para um beija
flor?"


> [jrb]: É verdade, se ele for iluminado com "luz negra" fica meio
> azulado.

Eu acho que, na verdade, o vidro da lampada é pintado para indicar
que se trata de uma luz ultra-violeta. Porque a luz ultra-violeta
verdadeira é invisível. Talvez do mesmo modo que colocam aquele odor
no gás.

> Tabém depende do sabão em pó que era usado para lavar o animal: se
> fôsse Omo o bicho seria de um branco mais branco. Agora, se o sabão
> fôsse outro, com certeza o animal seria meio amarelado!

Você é dono da Omo ? :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Respostas cretinas para uma pergunta cretina...
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:21

Qual é o limite para respostas cretinas para uma pergunta cretina?

[]'s



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:29

Olá Adriana,

"Mas eu acho que o cavalo será branco mesmo dentro de
uma caverna escura."

Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em que
não existe luz?

Um abraço,
Artur



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
>
> Você é dono da Omo ? :)
>
[jrb]: Não. Mas são 52 anos de massacre dos marketeiros da omo
dizendo que o sabão deles lava mais braco... eu acabei incorporando a
idéia...

[]'s
jrb

PS: Na verdade eu sei que o sabão deles contém uma espécie de anilina
que se incorpora ao tecido, refletindo mais a luz azul e dando
a "impressão" que o tecido é mais branco. Pura embromation!



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Varanda"
<artur.varanda@n...> escreveu
>
> Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em
que
> não existe luz?
>
[jrb]: Taí um cavalo quântico! É meio branco meio preto até que você
ilumine a caverna para definir a cor!

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 14:52

Olá Artur!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Varanda"
<artur.varanda@n...> escreveu
> Olá Adriana,
>
> "Mas eu acho que o cavalo será branco mesmo dentro de
> uma caverna escura."
>
> Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em
> que não existe luz?

Bem, eu vou dar uma resposta meia-boca por enquanto, porque eu
preciso trabalhar agora e não posso pesquisar melhor o assunto. Mas é
mais ou menos assim: Tudo que os olhos conseguem captar é luz. Quando
vemos um alface, não enxergamos a cor verde do alface. A luz branca
vem e o alface absorve todas as cores, menos a luz verde que é
refletido até nossos olhos. Então enxergamos apenas a luz verde
refletida pelo alface.

A cor de um objeto não significa a luz sendo refletida e não é a cor
percebida. Ela existe mesmo sem luz. O que torna um objeto colorido
mediante luz, é a forma com que ela reflete. Então "ser branco",
dentro de um sistema em que não existe luz significa que um objeto
existe no escuro, tem sua rugosidade que fará a luz incidente ter uma
composição espectral particular e alternar a sua refletância e
transmitância.

Imagine uma varinha muito fina. Tão fina quanto uma partícula. Um cego
poderia cutucar o cavalo e se o cego fosse muitíssimo muito sensível,
ele poderia determinar a cor que o cavalo tem.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 14:56

OK. Vou ter que responder:
Branco, em luz, não é cor, é mistura delas. Branco de cavalo não corresponde ao branco de luz; coloração de pigmentos é diferente de cor de luzes. Sei lá se o cavalo dele era 'albino', mas 'branco' com sentido de "cor" realmente não o era (será que já morreu?).
Ainda estou em dúvida se existe uma única cor, purinha, uma só freqüência (não uma gama muito estreita que podemos chamar, por exemplo, de vermelho).
Em suma, a cor da pigmentação do cavalo de Napoleão é bem clara, quase um branco. Isso supondo que se entenda por 'cor de cavalo' só a pigmentação da pele, pois cascos, olhos, crinas etc., exibem outras 'cores'.

saudações temporárias,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 13:26
Assunto: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Amigos do CienciaList,

Tem que responder, ok?

"Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

[ ]'s
---
Emiliano Chemello



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:00

Artur
Deixei duas opiniões antagónicas sobre a verdade na ciência: a de Planck e
a de Popper. Queres comentar!? :))

Verdade? Na Ciência? E os modelos, como ficam?
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Respostas cretinas para uma pergunta cretina...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:02

Para desopilar o fígado, numa 5a feira aquosa como essa de Barretos, vale até pergunta sobre 'limite' de respostas para perguntas.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


Qual é o limite para respostas cretinas para uma pergunta cretina?

[]'s



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:02

OLá Emiliano

Dizem, algumas lendas, que era preto e que branco era apenas seu nome (como um amigo de apelido Brance de Neve, que é, digamos, bem mais escuro..:-).

Mas é dificil decidir se é real ou lendas historicas apenas..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 1:26 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Amigos do CienciaList,

Tem que responder, ok?

"Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 15:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Imagine uma varinha muito fina. Tão fina quanto uma partícula. Um
> cego poderia cutucar o cavalo e se o cego fosse muitíssimo muito
> sensível, ele poderia determinar a cor que o cavalo tem.

O cego também teria que ser muito rápido. Deveria cutucar o cavalo na
velocidade da luz de cada espectro. E para cada velocidade deveria
tremer a varinha enquanto isso, na frequencia correspondente a cada
cor e encostar no cavalo e determinar o ângulo de incidência sem
fazer um arranhão no cavalo. Acho que você inventou uma espécie de
gato de Schrodinger. Inventou o cavalo de Adriana. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:06



>
> Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em
que
> não existe luz?
>
[jrb]: Taí um cavalo quântico! É meio branco meio preto até que você
ilumine a caverna para definir a cor!

Léo: Tb não serve! Pois o operador é quem vai escolher o tipo de iluminação a ser dada para a caverna e, assim, o resultado final não será nem branco e nem preto. Pode ser um cavalo azul com um outro amarelo por baixo ... como bem notou o Alberto para os meus 'bichanos'.


SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 15:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...> escreveu
> O cego também teria que ser muito rápido. Deveria cutucar o cavalo na
> velocidade da luz de cada espectro. E para cada velocidade deveria
> tremer a varinha enquanto isso, na frequencia correspondente a cada
> cor e encostar no cavalo e determinar o ângulo de incidência sem
> fazer um arranhão no cavalo. Acho que você inventou uma espécie de
> gato de Schrodinger. Inventou o cavalo de Adriana. :)

Foi mesmo. Será que o histórico do Yahoo! vale como patente? :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:08

Olá Arthur

Acho que a pessoa a que o Alvaro se referia era ao criador do artigo, não você. E de qualquer modo, Capra é duro de engolir, sua posição de ver segredos ancestrais relacionados com a fisica moderna em todo canto lembra muito Daniken vendo astronautas em cada sitio arqueologico..:-) Dureza..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: avaranda@pop.netvisao.pt
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 2:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?


Olá Álvaro,

Quem é que andou a ler Capra!? Eu!?
Nem sei quem é Capra!

Por acaso tenho andado a ler Davies, Gribbin, Feynman, Heisenberg, Dirac
, Abdus Salam, John Bell, John Wheeler, Rudolf Peierls, David Deutsh, John
Taylor, David Bohm, Basil Hiley e Jorge Dias de Deus. De momento, estou e
ler Gregory Chaitin...

Ou seja, tenho andado a ler diversos pontos de vista sobre a natureza da
realidade. É impressionante a divergência de pontos de vista sobre a
natureza da realidade que existem na comunidade científica. Vê-se de tudo!

Se calhar vou ler Capra, agora que me falas nisso. :)
Penso que já tenho maturidade suficiente para ler de tudo, com espírito
crítico, por isso não tenho receio de ler seja o que for.

Deixei duas opiniões antagónicas sobre a verdade na ciência: a de Planck e
a de Popper. Queres comentar!? :))

Um abraço,
Artur

Mensagem Original:
-----------------
De: Álvaro Antpack sci@eletro.ufrgs.br
Data: Thu, 4 Dec 2003 12:50:14 -0200
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?

eis uma pessoa que andou lendo Capra...

Álvaro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:13

Olá

Acho que devemos, cientificamente, definir a qualidade de ser branco antes de prosseguir..:-)

A capacidade de refletir as emissões eletromagneticas na faixa da luz visivel (para seres humanos) de forma a não permitir a absorção, desvio ou perda de parte significativa dessas emissões, ainda que permita a dispersão das mesmas (ou poderia ser uma superficie espelhada e não branca).

Se a superficie do cavalo de Napoleão cumprir o exigido por essa definição, na maior parte de sua área total, poderemos considera-lo branco, ainda que em um ambiente sem luz?

São questões assim, fundamentais, que me fazem admirar a fisica moderna..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 3:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!




>
> Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em
que
> não existe luz?
>
[jrb]: Taí um cavalo quântico! É meio branco meio preto até que você
ilumine a caverna para definir a cor!

Léo: Tb não serve! Pois o operador é quem vai escolher o tipo de iluminação a ser dada para a caverna e, assim, o resultado final não será nem branco e nem preto. Pode ser um cavalo azul com um outro amarelo por baixo ... como bem notou o Alberto para os meus 'bichanos'.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:15

A pergunta é clara. Imagina se o pessoal do ciencialist não ia complicar tudo :-) A resposta é apenas uma palavra. A moral não está na ciência mas sim no português envolvido na pargunta... mas gostei muito das respostas. Vc's podem render ainda mais!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 3:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...> escreveu
> O cego também teria que ser muito rápido. Deveria cutucar o cavalo na
> velocidade da luz de cada espectro. E para cada velocidade deveria
> tremer a varinha enquanto isso, na frequencia correspondente a cada
> cor e encostar no cavalo e determinar o ângulo de incidência sem
> fazer um arranhão no cavalo. Acho que você inventou uma espécie de
> gato de Schrodinger. Inventou o cavalo de Adriana. :)

Foi mesmo. Será que o histórico do Yahoo! vale como patente? :)

Beijos,
Adriana


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "avaranda@pop.netvisao.pt" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 15:22

Olá de novo,

"Bem, eu vou dar uma resposta meia-boca por enquanto, porque eu
preciso trabalhar agora e não posso pesquisar melhor o assunto. Mas é
mais ou menos assim: Tudo que os olhos conseguem captar é luz. Quando
vemos um alface, não enxergamos a cor verde do alface. A luz branca
vem e o alface absorve todas as cores, menos a luz verde que é
refletido até nossos olhos. Então enxergamos apenas a luz verde
refletida pelo alface."

Sim, Adriana, eu sei isso. :)

"A cor de um objeto não significa a luz sendo refletida e não é a cor
percebida. Ela existe mesmo sem luz. O que torna um objeto colorido
mediante luz, é a forma com que ela reflete."

Voltamos ao mesmo: o que significa "reflectir" num sistema onde não existe
luz?

"Então "ser branco", dentro de um sistema em que não existe luz significa
que um objeto existe no escuro, tem sua rugosidade que fará a luz incidente
ter uma composição espectral particular e alternar a sua refletância e
transmitância."

Então não é a luz que tem côr!? É a rugosidade do objecto!?

Ele tem a sua rugosidade, sim. Se quiseres podes chamar a esse padrão de
rugosidade "branco", pois ele é que é responsável pela forma como "a luz
incidente ter uma composição espectral particular e alternar a sua
refletância e transmitância.". No entanto, não te esqueças que num sistema
onde não há luz, não faz sentido dizer que "a rugosidade que fará a luz
incidente ter uma composição espectral particular e alternar a sua
refletância e transmitância.", pois a luz não existe nesse sistema!

Portanto, só fica a o padrão da rugosidade do objecto. Mas, a quantos
padrões de rugosidade diferentes chamarias azul? A uma infinidade deles!
Logo, terias que inventar um nome para cada um dos padrões de rugosidade.

Além disso, pensa na existência de côr na luz, sem haver a necessidade de
existirem objectos rugosos que alterem a sua refletância e transmitância.
Uma dada fonte pode emitir uma onda electromagnética numa frequência na
faixa do visível. Está associada a essa frequência uma dada côr, mesmo que
não existam objectos que alterem a natureza dessa luz.

Um abraço,
Artur

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "avaranda@pop.netvisao.pt" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 15:42

Olá Luiz,

"Verdade? Na Ciência? E os modelos, como ficam?"

Eu não disse que a "verdade absoluta" existia na ciência.

Para Popper, a Ciencia apenas pode dizer o que está errado e não o que está
certo: aquilo que hoje está certo pode falhar amanhã! Nunca se sabe se vai
falhar ou não, por isso, nada é verdadeiro. E isto é ter uma opinião sobre
a verdade na ciência, ou não? É a opinião de que a verdade pode não o ser!
:)

Para Planck a verdade é aquilo em que uma dada geração de cientistas
acredita. Mas a próxima geração pode pensar de outra forma e vai acreditar
noutra verdade. Assim, para Planck, a verdade não é universal e se não é
universal, não é absoluta. Isto é outra opinião sobre a verdade na ciência:
a de que a verdade não é absoluta!

Em relação aos modelos, eles podem estar certos ou errados. Se a
experiência demonstrar que estão errados, o caso fica resolvido. Se
estiverem certos hoje, nada nos garante que não possam estar errados
amanhã! :)

Um abraço,
Artur


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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 15:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "avaranda@p..."
<artur.varanda@n...> escreveu
> Voltamos ao mesmo: o que significa "reflectir" num sistema onde não
> existe luz?

Reflexo pode ser qualquer coisa. Uma bola de sinuca quando bate em um
canto da mesa é um reflexo. A luz é essencial para "ver" as cores,
mas não para existência das cores. Por isso, o exercício mental da
agulha.


> Portanto, só fica a o padrão da rugosidade do objecto. Mas, a
> quantos padrões de rugosidade diferentes chamarias azul? A uma
> infinidade deles!

Apenas 1. O resto são tons azulados. Esse tom azulado não é
azul, já tem outras luzes misturadas.


> Logo, terias que inventar um nome para cada um dos padrões de
> rugosidade.

Do mesmo modo que existem diversos nomes para cores. Imagine um
monitor que mostre imagens em 32 bits. Isso dá 2^32 = 4294967296
cores. Existe um nome para cada uma delas? Não. Apenas para algumas.


> Além disso, pensa na existência de côr na luz, sem haver a
> necessidade de existirem objectos rugosos que alterem a sua
> refletância e transmitância.

Você disse que sabia aquilo que eu afirmei lá em cima. Deixa eu
repetir. Não enxergamos as cores dos objetos, apenas a luz da cor
que eles refletem. Realmente a cor da luz não depende de rugosidade.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Desfibrilador
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 15:48


Olá Maria Natália, não se preocupe com termos técnicos : =), faço Engenharia eletrônica.
Maria_Natália <gogul@megamail.pt> wrote:Ai Leo que me mata a criança! Ainda antes dela ter terminado medicina
( ou enfermagem?)e já vai com potenciómetro!? Olhe que miudo nem deve
saber o que é isso e levará para o campo do Viagra LOLLLLL
O moço pensa que isto vai dar umas 10 páginas com circuito e tudo. Se
precisarem de uns gel de contacto é só pedirem que o Chemello ajuda.
Hug
Maria Natália
sem "paciência de Job"
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Italo Barreto
> > Olá gente, tenho um trabalho da faculdade para fazer a respeito
> > de desfibriladores sob o aspecto elétrico (seu funcionamento,
> > afinal o trabalho é de física), será que alguém poderia me ajudar?
>
> Roberto Takata:
> O aspecto eletrico e' simples: dois fios ligados a uma fonte. Qdo
os
> terminais sao pressionados contra o peito e o aparelho e' acionado
> fecha-se o circuito e uma corrente eletrica atravessa o corpo.
>
> Agora, aspectos biologicos determinam a corrente q. se quer aplicar.
>
> Léo:
> O aspecto elétrico é simples ... porém as palavras do Roberto
fizeram-no 'simples demais'. Para começar os eletrodos de aplicação
contra o corpo são dispositivos condutores distribuidores de carga e
a tal fonte inclui um equipamento sofisticado que carrega um
capacitor de 'alta precisão' de tal modo que se possa mediante ajuste
de um potenciômetro linear (de passo de parafuso) controlar a energia
armazenada (em joules) ou o equivalente em cargas (em coulombs). É um
aparelho de precisão. A corrente é contínua e a descarga do capacitor
não é tão rápida assim como se pensa.
>
> []'
> Léo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 15:54

Olá Arthur

Bem, pode ser até certo ponto e em determinadas circunstâncias. A Terra já foi considerada chata, plana e fixa. Hoje sabemos que é redonda, gira e circula o Sol. Há alguma chance de estarmos errados e a Terra ser realmente chata e plana, apesar dos satelites, astronautas e instrumentos cientificos nos dizerem o contrário?

Para manter a mente aberta, temos de reconhecer que sempre existirá uma chance. Mesmo coisas como a Terra redonda tem de ter uma chance de ser incorreta (talvez uma divindade gozadora apenas tenha nos pregado uma peça, colocado as coisa de modo a nos enganar e dar essa impressão, mas quando ela finalmente nos explicar, veremos que não é redonda e está fixa..:-), mas, mesmo assim, algumas dessas probabilidades são claramente despreziveis, não?

Então, mesmo lidando sempre com possibilidades e nunca certezas absolutas, alguns conhecimentos são sim praticamente certos, sem chance de mudança (o que não quer dizer que não possam ser ajustados, a Terra nào é completamente redonda, mas um tanto achatada..:-)

Acho que tanto Planck quanto outros que lidaram com aspectos mais complexos dessa questão, estavam mais próximos da filosofia, dos conceitos humanos de certo e errado, e não da ciência fisica em sí mesma, do universo observável. Muito do que se sabe sobre o universo fisico, ainda que possa se modificar no futuro, dificilmente será revogado ou abandonado totalmente e as certezas (dentro do conceito de possibilidades despreziveis) é bem aceita nesses casos..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: avaranda@pop.netvisao.pt
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: String Theory e Universal Mind?


Olá Luiz,

"Verdade? Na Ciência? E os modelos, como ficam?"

Eu não disse que a "verdade absoluta" existia na ciência.

Para Popper, a Ciencia apenas pode dizer o que está errado e não o que está
certo: aquilo que hoje está certo pode falhar amanhã! Nunca se sabe se vai
falhar ou não, por isso, nada é verdadeiro. E isto é ter uma opinião sobre
a verdade na ciência, ou não? É a opinião de que a verdade pode não o ser!
:)

Para Planck a verdade é aquilo em que uma dada geração de cientistas
acredita. Mas a próxima geração pode pensar de outra forma e vai acreditar
noutra verdade. Assim, para Planck, a verdade não é universal e se não é
universal, não é absoluta. Isto é outra opinião sobre a verdade na ciência:
a de que a verdade não é absoluta!

Em relação aos modelos, eles podem estar certos ou errados. Se a
experiência demonstrar que estão errados, o caso fica resolvido. Se
estiverem certos hoje, nada nos garante que não possam estar errados
amanhã! :)

Um abraço,
Artur


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 16:06

Olá Alberto

Acho que encontrou a palavra chave da questão, interpretação..:-) Como cada um acaba interpretando os conceitos de forma pessoal, temos diversas formas de dizer a mesma coisa (e algumas de dizer o contrário..:-)

Cores são conceitos humanos, dificil dizer que nào existiria uma cor se não as nomeassemos. Como lembrou a Adriana, um monitor pode produzir MILHÕES de cores, mas temos nomes apenas para algumas..:-)

Se definir BRANCO antes de começar a discussão, isso pode facilitar..:-) Por exemplo, se vermelho é apenas o nome que damos a uma determinada frequencia eletromagnetica. Ele existe então, desde que exista a frequencia. Não importa se algum objeto no universo pode refletir essa frequencia ou se existe um olho e uma mente para aprecia-la, existe o vermelho-frequencia a partir de sua definição.

Mas se vermelho é a propriedade de refletir determinada gama de frequencias eletromagneticas que nosso cérebro traduz como um padrão conhecido (vermelho), então é preciso um objeto com essas caracteristicas para termos vermelho. Mesmo que ele exista na ausencia de luz, ainda será um objeto "vermelho".

Mas, se aprofundarmos e entrarmos na filosofia e metafisica "braba", (do tipo, há sons quando uma árvore cai em uma floresta deserta?), o conceito de vermelho é a interpretação que fazemos do reflexo de determinada frequencia eletromagnetica (alias, qual a frequencia do vermelho?). Neste caso, o vermelho só existe se alguem puder ve-lo e se seu cérebro interpretar a frequencia eletromagnetica, que de outro modo seria apenas isso, uma frequencia de campos eletromagneticos sem sentido ou nome..:-)

O probeelma da árvore, assim como do cavalo aqui discutido deveria, em minha opinião, seguir estes passos, definir antes os conceitos e só depois apresentar conclusões..:-) É evidente que uma árvore ao cair na floresta produz vibrações no ar. Mas estas só serão chamadas de "sons" se foram previamente definidas. Se som é a vibração, sim a árvore produz sons. Se som é a interpretação dessas vibrações, não a árvore apenas vibra o ar mecanicamente, sem produzir sons..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 4:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


----- Original Message -----
From: "Artur Varanda"
Sent: Thursday, December 04, 2003 1:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> "Mas eu acho que o cavalo será branco mesmo dentro de
> uma caverna escura."

Creio que Einstein responderia desta forma, pois a propriedade branco
existiria independentemente de estar sendo ou não observada.

> Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em que
> não existe luz?

Nenhum, segundo o terrorista Bohr. Segundo o terrorista Schrödinger
existiria um cavalo branco que poderia estar vivo ou morto (pois o
terrorista quântico colocou na caverna aquela parafernália que costumava
utilizar para a eliminação de gatos). Segundo o terrorista Dirac haveria uma
superposição de estados, existindo concomitantemente a possibilidade do
cavalo estar vivo ou morto, o que seria quase equivalente a dizer que
haveria tão somente um cavalo vivo/morto. Segundo o Léo [esse não é
terrorista, bem entendido, apenas um Deus incompreendido :-)] o cavalo
jamais seria branco antes de iluminarmos a caverna. De acordo com a figura
da feira de ciências do Léo, adaptada à experiência atual, o cavalo vivo
seria amarelo e o cavalo morto seria azul. Iluminando-se a caverna ocorrerá
um colapso da função de onda e é bem possível que não encontremos mais
cavalo nenhum, pois ele é cavalo, e não burro, e muito provavelmente cavou
um túnel quântico nas paredes da caverna para fugir dos asseclas do Bin
Laden que se distraiam jogando dados com o Léo. Logo jamais saberemos se
Einstein estava ou não com a razão quanto à existência ou não da propriedade
branco e nem mesmo se de fato o Léo joga ou não dados, pois a secretária do
Léo estava dormindo e não escreveu a ata da reunião com os terroristas. E o
Léo dificilmente irá contar, assim como ainda não contou até hoje qual é o
conteúdo de suas brochuras (essa somente os ciencialisteiros mais antigos
irão entender). Enfim, aí estão apenas algumas poucas interpretações dentre
as que seriam possíveis com a maravilhosa teoria quântica, pois é sempre
possível idealizar uma hipótese "ad hoc" conveniente e a atender as
exigências do cliente.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 16:44

----- Original Message -----
From: "Artur Varanda"
Sent: Thursday, December 04, 2003 1:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> "Mas eu acho que o cavalo será branco mesmo dentro de
> uma caverna escura."

Creio que Einstein responderia desta forma, pois a propriedade branco
existiria independentemente de estar sendo ou não observada.

> Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em que
> não existe luz?

Nenhum, segundo o terrorista Bohr. Segundo o terrorista Schrödinger
existiria um cavalo branco que poderia estar vivo ou morto (pois o
terrorista quântico colocou na caverna aquela parafernália que costumava
utilizar para a eliminação de gatos). Segundo o terrorista Dirac haveria uma
superposição de estados, existindo concomitantemente a possibilidade do
cavalo estar vivo ou morto, o que seria quase equivalente a dizer que
haveria tão somente um cavalo vivo/morto. Segundo o Léo [esse não é
terrorista, bem entendido, apenas um Deus incompreendido :-)] o cavalo
jamais seria branco antes de iluminarmos a caverna. De acordo com a figura
da feira de ciências do Léo, adaptada à experiência atual, o cavalo vivo
seria amarelo e o cavalo morto seria azul. Iluminando-se a caverna ocorrerá
um colapso da função de onda e é bem possível que não encontremos mais
cavalo nenhum, pois ele é cavalo, e não burro, e muito provavelmente cavou
um túnel quântico nas paredes da caverna para fugir dos asseclas do Bin
Laden que se distraiam jogando dados com o Léo. Logo jamais saberemos se
Einstein estava ou não com a razão quanto à existência ou não da propriedade
branco e nem mesmo se de fato o Léo joga ou não dados, pois a secretária do
Léo estava dormindo e não escreveu a ata da reunião com os terroristas. E o
Léo dificilmente irá contar, assim como ainda não contou até hoje qual é o
conteúdo de suas brochuras (essa somente os ciencialisteiros mais antigos
irão entender). Enfim, aí estão apenas algumas poucas interpretações dentre
as que seriam possíveis com a maravilhosa teoria quântica, pois é sempre
possível idealizar uma hipótese "ad hoc" conveniente e a atender as
exigências do cliente.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 16:45

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Thursday, December 04, 2003 12:26 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> Amigos do CienciaList,
> Tem que responder, ok?
> "Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

Pô! Você não estudou quântica?!!! Qualquer terrorista quântico responde a
essa pergunta com o pé nas costas: Se o cavalo for de Napoleão, não
poderemos nunca saber sua cor e se o cavalo for branco não poderemos
conhecer seu dono --de acordo com o princípio da ignorância de Heisenberg,
aplicável ao par conjugado cor de um objeto / dono do objeto.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:16

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, December 04, 2003 2:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


> Acho que devemos, cientificamente, definir a qualidade de ser branco antes
> de prosseguir..:-) A capacidade de refletir as emissões eletromagneticas
> na faixa da luz visivel (para seres humanos) de forma a não permitir a
> absorção, desvio ou perda de parte significativa dessas emissões, ainda
> que permita a dispersão das mesmas (ou poderia ser uma superficie
> espelhada e não branca).

Falou e disse. Creio que não devemos confundir a *propriedade de um objeto*
refletir ou absorver a luz, a caracterizar a cor que impressionará nossos
olhos em condições específicas e padronizadas, com a propriedade da luz em
si e/ou a possibilidade desse objeto refletir ou absorver luz de maneira
diferente em condições diversas daquelas que estipulamos ao caracterizarmos
os padrões de cores dos objetos.

Se essa propriedade existe ou não *antes da observação*, esse é outro
problema a ser considerado, do tipo daquele que preocupou Einstein e Bohr no
século passado com relação à posição e o momento. O problema ora em
discussão [gozações quânticas à parte :-)] reside na existência ou não de
uma propriedade que está sendo observada (cor do cavalo), e isso quero crer
retratar alguma coisa que atende o critério da repetitividade (base das
ciências empíricas), logo não há como dizer que não possa ser caracterizada
como uma propriedade macroscópica (chamêmo-la de branco ou não).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Desfibrilador
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:24

>Léo: De algum modo, só não gostei dessa frase do Colucci: "Na verdade
são transdutores que transformam a corrente iônica do corpo em corrente
elétrica (eletrodos de ECG ou EEG), ou corrente elétrica em corrente
iônica, no caso do desfibrilador.". Aqui há algo que não me caiu bem ...
há uma falácia ... Vou pensar.<

Se estiver errado meu nome ficará em desgraça para sempre. Escrevi o
capítulo sobre eletrodos de ECG de um manual da FUNBEC para o
treinamento de técnicos em instrumentos médicos, usado no Dante
Pazzanese, Hospital Albert Einstein, HC e outros.

As células do músculo cardíaco possuem membranas excitáveis, como as
células nervosas. Essas membranas apresentam diferentes permeabilidades
aos vários íons e atuam como um filtro iônico seletivo. Os principais
íons envolvidos no processo são Na+ e K+. A chamada "bomba de potássio"
utiliza energia para expelir íons Na+ e trazer íons K+ para dentro da
célula. Assim, o ambiente interno da célula apresenta alta concentração
de K+ e baixa concentração de Na+. O resto você já adivinhou: forma-se
uma bateria (gradientes de campo) devido à concentração assimétrica de
cargas. Essa diferença é de cerca de 82mV e mantém-se constante até que
a célula morra ou seja perturbada por um estímulo nervoso ou muscular.
Os processos chamados de polarização e repolarização têm a ver com a
perturbação desse equilíbrio. No músculo cardíaco a onda de
despolarização devido a estímulos nervosos autônomos se propaga de
célula a célula até que todo o tecido esteja despolarizado. As células
reagem encurtando o seu comprimento e, como resultado, o coração bate.

Em mamíferos, a despolarização leva 2ms mas a repolarização leva 200ms
ou mais. Isso explica o ritmo cardíaco. O coração não "bate", contrai-se
de baixo para cima ao ritmo da onda de despolarização. Deixei de lado as
complexidades do processo. O importante aqui é que, ao contrário do que
se imagina, a corrente no coração é iônica e não elétrica. E se propaga
em velocidade bem mais baixa do que a eletricidade.

O ECG consiste em sentir a corrente iônica gerada pelo músculo cardíaco
através de eletrodos colocados na pele do paciente. O tórax pode ser
considerado como um componente passivo (puramente resistivo, como
aproximação). Os eletrodos de ECG são conversores de corrente iônica em
corrente elétrica na superfície da pele. Os melhores eletrodos são os de
Ag-AgCl (prata-cloreto de prata), por não serem polarizáveis.

Com o desfibrilador o inverso acontece. A corrente elétrica do aparelho
é usada para despolarizar todas as células cardíacas ao mesmo tempo,
forçando as células cardíacas a voltar a bater sincronicamente. O
processo ainda não é perfeitamente compreendido e não há um bom modelo
teórico para ele (ver ref.).

Abraço,
Colucci

A Shocking Experience: Ionic Modulation of Virtual Electrodes in
Defibrillation
http://circres.ahajournals.org/cgi/content/full/87/6/429





SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:31

Alberto,
Quando fiz a pergunta já previa essas "interpretações científicas" do
fenômeno. Já que é para viajar na "ficção quântica"... diria eu que não se
pode determinar a cor do cavalo branco pois, ao observar, estaríamos
interferindo na velocidade do objeto observador (o cavalo). Além disso, quem
pode afirmar que o cavalo era mesmo cavalo? Não poderia ser uma égua? Para
a quântica, um cavalo e égua é tudo igual mas para a clássica tem VÁRIAS
diferenças... :-)
A reposta correta para a pergunta é "branca", pois estou solicitando a cor
do cavalo. Respondendo "branco" estaria errado pois "a cor" é "feminino".
Sempre presumi que o pessoal não ia cair nessa pegadinha velha mas, só a fiz
para comprovar meu inferição.

Mas acho que foi boa a pergunta pois acredito que grante parte dos
cadastrados ativos se manifestaram.

Mas diferentemente a nada disso, o neutrino não tem massa, o elétron é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra não se move. E a história não se
repetirá. ehehehe

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 4:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Thursday, December 04, 2003 12:26 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> Amigos do CienciaList,
> Tem que responder, ok?
> "Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

Pô! Você não estudou quântica?!!! Qualquer terrorista quântico responde a
essa pergunta com o pé nas costas: Se o cavalo for de Napoleão, não
poderemos nunca saber sua cor e se o cavalo for branco não poderemos
conhecer seu dono --de acordo com o princípio da ignorância de Heisenberg,
aplicável ao par conjugado cor de um objeto / dono do objeto.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Respostas cretinas para uma pergunta cretina...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:32

pergunta cretina = resposta cretina^3

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 2:21 PM
Subject: [ciencialist] Respostas cretinas para uma pergunta cretina...


Qual é o limite para respostas cretinas para uma pergunta cretina?

[]'s


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SUBJECT: Re: Respostas cretinas para uma pergunta cretina...
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 17:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> pergunta cretina = resposta cretina^3

Isso não é limite, é igualdade. :)

Se fosse limite deveria ser algo do tipo:
pergunta cretina < resposta cretina^3

Beijos,
Adriana



SUBJECT: desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:44

Amigos do Ciencialist,
Aqui vai mais uma pergunta cretina.
Eu trabalho em uma editora e, usamos tinta para imprimir os impressos
(grande novidade). A questão é:

"Porque que quando misturamos todas as cores (amarelo, vermelho, verde,
azul ) temos o preto e quando unimos as diferentes comprimentos de onda
referentes as cores de uma luz obtivemos o branco?"

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:51

essa não é a moral da pegadinha... na história/lenda, Napoleão teria um
cavalo chamado Branco que não era branco; essa história do feminino não é o
objetivo final geral de quem faz essa pergunta... é testar o conhecimento de
pormenores inúteis da história (ou dado que isso é quase uma lenda,
pormenores inúteis da mitologia).... :-)

[]'s

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 5:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Alberto,
Quando fiz a pergunta já previa essas "interpretações científicas" do
fenômeno. Já que é para viajar na "ficção quântica"... diria eu que não se
pode determinar a cor do cavalo branco pois, ao observar, estaríamos
interferindo na velocidade do objeto observador (o cavalo). Além disso,
quem
pode afirmar que o cavalo era mesmo cavalo? Não poderia ser uma égua?
Para
a quântica, um cavalo e égua é tudo igual mas para a clássica tem VÁRIAS
diferenças... :-)
A reposta correta para a pergunta é "branca", pois estou solicitando a cor
do cavalo. Respondendo "branco" estaria errado pois "a cor" é "feminino".
Sempre presumi que o pessoal não ia cair nessa pegadinha velha mas, só a
fiz
para comprovar meu inferição.

Mas acho que foi boa a pergunta pois acredito que grante parte dos
cadastrados ativos se manifestaram.

Mas diferentemente a nada disso, o neutrino não tem massa, o elétron é
uma
carga elétrica coulombiana e a Terra não se move. E a história não se
repetirá. ehehehe

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 4:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Thursday, December 04, 2003 12:26 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> Amigos do CienciaList,
> Tem que responder, ok?
> "Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"

Pô! Você não estudou quântica?!!! Qualquer terrorista quântico responde a
essa pergunta com o pé nas costas: Se o cavalo for de Napoleão, não
poderemos nunca saber sua cor e se o cavalo for branco não poderemos
conhecer seu dono --de acordo com o princípio da ignorância de Heisenberg,
aplicável ao par conjugado cor de um objeto / dono do objeto.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 17:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do Ciencialist,
> Aqui vai mais uma pergunta cretina.
> Eu trabalho em uma editora e, usamos tinta para imprimir os
> impressos
> (grande novidade). A questão é:
>
> "Porque que quando misturamos todas as cores (amarelo, vermelho,
> verde, azul ) temos o preto e quando unimos as diferentes
> comprimentos de onda referentes as cores de uma luz obtivemos o
> branco?"

Não é branca? :)
Porque a tinta do papel não está emitindo luz e sim refletindo. É
justamente a cor complementar. Padrões RGB vem do monitor e padrões
baseados em CMY são das impressões em geral.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 17:57

branco -> presença de luz de todas as cores (papel branco é o que consegue
refletir luz de todos os comprimentos de luz visíveis [embora
desordenadamente, senão seria um espelho])
preto -> ausência de luz de qualquer comprimento de onda visível. Se cada
tinta filtrar uma determinada 'banda' de luz, e conseguirmos unir várias
tintas de modo que luz de nenhum comprimento de onda visível seja refletida,
teremos o preto

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 5:44 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a
revanche


Amigos do Ciencialist,
Aqui vai mais uma pergunta cretina.
Eu trabalho em uma editora e, usamos tinta para imprimir os impressos
(grande novidade). A questão é:

"Porque que quando misturamos todas as cores (amarelo, vermelho, verde,
azul ) temos o preto e quando unimos as diferentes comprimentos de onda
referentes as cores de uma luz obtivemos o branco?"

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 18:20

Ainda não li nenhuma das respostas logo vou entrar na dança do
Emiliano.
A cor é BRANCA.
E não branco.
E acabou.
Pois de química ou física nada lhe vejo.
Não conheço o cavalo. Nunca andámos na mesma escola...nem foi meu
aluno. Conheço evidentemente outros "cabalos" como ministro de
Ciência, o da Educação e a da finanças. Mas acho que nesta lista de
Ciência não se discute política...descaradamente. Só veladamente.
Bate Brudna.
[]'
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do CienciaList,
>
> Tem que responder, ok?
>
> "Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?"
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: Respostas cretinas para uma pergunta cretina...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 18:31

Professor:
Aqui acho que teremos de meter a teoria dos grupos na resposta.
De qualquer modo podemos sempre extrair a raiz cúbica do número de
letras constante da frase que constitui a resposta. Se esta raiz for
dizima infinita teremos de ainda multiplicar pelo número total de
mensagens ocorridas numa hora do dia em que a questão foi colocada.
Ainda se levanta aqui o problema do que se entende por dia. Se for o
sideral é uma coisa. Se for o solar médio é outra...Mas deixo isto à
consideração dos astrofísicos da lista.
Entretanto Brudna deve arranjar um algorítmo que sujeitará ao
excelente Takata e depois referendado por quem na lista tem enviado
pelo menos uma mensagem por semana.
Espero ter contribuido para a normal confusão da lista.
Muito boa noite
Maria Natália
Quem trabalha em avaliação é assim que procede LOLLLLLLLLLLLLL



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Para desopilar o fígado, numa 5a feira aquosa como essa de
Barretos, vale até pergunta sobre 'limite' de respostas para
perguntas.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>
>
> Qual é o limite para respostas cretinas para uma pergunta cretina?
>
> []'s



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 19:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Bem, agora já não sei. Creio que o único da Ciencialist que poderia
> opinar a respeito seria o Takata, que é especialista em
> cromobiologia quântica.

Nao tenho nada a ver com isso. Vcs q. sao brancos (brancas? pretas?
ou depende da luz?) q. se entendam.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 19:48

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Thursday, December 04, 2003 4:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> Além disso, quem
> pode afirmar que o cavalo era mesmo cavalo? Não poderia ser uma égua?
> Para a quântica, um cavalo e égua é tudo igual mas para a clássica tem
> VÁRIAS diferenças... :-)

Bem, agora já não sei. Creio que o único da Ciencialist que poderia opinar a
respeito seria o Takata, que é especialista em cromobiologia quântica.

> A reposta correta para a pergunta é "branca", pois estou solicitando a cor
> do cavalo. Respondendo "branco" estaria errado pois "a cor" é "feminino".

O cor no cromodinâmica quântica talvez seja feminino, mas o cor
relativística é masculina, pois a Einstein era alemon: A cavalo é branca e o
cor é branco. O égua não estar em discussón.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Respostas cretinas para uma pergunta cretina...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 20:05

Gralha:
claro que me referia à raiz cúbica do número de letras da pergunta e
não resposta
Matemáticos desculpai
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Professor:
> Aqui acho que teremos de meter a teoria dos grupos na resposta.
> De qualquer modo podemos sempre extrair a raiz cúbica do número de
> letras constante da frase que constitui a resposta. Se esta raiz
for
> dizima infinita teremos de ainda multiplicar pelo número total de
> mensagens ocorridas numa hora do dia em que a questão foi
colocada.
> Ainda se levanta aqui o problema do que se entende por dia. Se for
o
> sideral é uma coisa. Se for o solar médio é outra...Mas deixo isto
à
> consideração dos astrofísicos da lista.
> Entretanto Brudna deve arranjar um algorítmo que sujeitará ao
> excelente Takata e depois referendado por quem na lista tem
enviado
> pelo menos uma mensagem por semana.
> Espero ter contribuido para a normal confusão da lista.
> Muito boa noite
> Maria Natália
> Quem trabalha em avaliação é assim que procede LOLLLLLLLLLLLLL
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Para desopilar o fígado, numa 5a feira aquosa como essa de
> Barretos, vale até pergunta sobre 'limite' de respostas para
> perguntas.
> > []'
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
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> >
> > Qual é o limite para respostas cretinas para uma pergunta
cretina?
> >
> > []'s



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desfibrilador
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 20:42

Oi Colucci,

vou repetir meu comentário:
++++++++++++++++++++++++++++
>Léo: De algum modo, só não gostei dessa frase do Colucci: "Na verdade
são transdutores que transformam a corrente iônica do corpo em corrente
elétrica (eletrodos de ECG ou EEG), ou corrente elétrica em corrente
iônica, no caso do desfibrilador.". Aqui há algo que não me caiu bem ...
há uma falácia ... Vou pensar.<
++++++++++++++++++++++++++++

Sem dúvida gostei de sua explanação e reforçou alguns conceitos à respeito das batidas cardíacas. Muito bem elaborado e num linguajar claro e conciso. Eu mesmo já pensava em fazer um experimento didático para simular o transporte do estímulo 'mecânico' através do músculo; desisti por uns tempos, retornei e ao final acabei publicando apenas um 'modelo' que ultrapassa a barreira do 'simplório' para o eletrocardiógrafo [ http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_08.asp ], mais simples que a explicação do Takata para o desfibrilador!
Ainda assim, sua frase destacada acima, não sei porque soa com algo estranho. Como ainda não sei exatamente o que é vou atacar por outro prisma:
Pensemos numa bateria de automóvel da qual saem aqueles dois grossos cabos (em geral um vermelho + e outro preto -, que pode ser uma malha aterrada - ou achassiszada). Nas conexões entre os cabos e a baterias há dois terminais de latão. No interior da bateria não há circulação de elétrons, pois trata-se de condutor de segunda espécie -- iônico -- e nos fios grossos circula exclusivamente elétrons -- condutores de primeira espécie --; dentro correntes iônicas (cátions e ânions), fora só elétrons.
Pela sua frase chego à conclusão que os bornes (terminais de latão) é que fazem a conversão de corrente iônica para corrente eletrônica e vice-versa! Esses terminais são transdutores que transformam a iônica em eletrônica? Será essa, apenas, a falácia que enxergo na frase?

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 17:24
Assunto: [ciencialist] Re: Desfibrilador


>Léo: De algum modo, só não gostei dessa frase do Colucci: "Na verdade
são transdutores que transformam a corrente iônica do corpo em corrente
elétrica (eletrodos de ECG ou EEG), ou corrente elétrica em corrente
iônica, no caso do desfibrilador.". Aqui há algo que não me caiu bem ...
há uma falácia ... Vou pensar.<

Se estiver errado meu nome ficará em desgraça para sempre. Escrevi o
capítulo sobre eletrodos de ECG de um manual da FUNBEC para o
treinamento de técnicos em instrumentos médicos, usado no Dante
Pazzanese, Hospital Albert Einstein, HC e outros.

As células do músculo cardíaco possuem membranas excitáveis, como as
células nervosas. Essas membranas apresentam diferentes permeabilidades
aos vários íons e atuam como um filtro iônico seletivo. Os principais
íons envolvidos no processo são Na+ e K+. A chamada "bomba de potássio"
utiliza energia para expelir íons Na+ e trazer íons K+ para dentro da
célula. Assim, o ambiente interno da célula apresenta alta concentração
de K+ e baixa concentração de Na+. O resto você já adivinhou: forma-se
uma bateria (gradientes de campo) devido à concentração assimétrica de
cargas. Essa diferença é de cerca de 82mV e mantém-se constante até que
a célula morra ou seja perturbada por um estímulo nervoso ou muscular.
Os processos chamados de polarização e repolarização têm a ver com a
perturbação desse equilíbrio. No músculo cardíaco a onda de
despolarização devido a estímulos nervosos autônomos se propaga de
célula a célula até que todo o tecido esteja despolarizado. As células
reagem encurtando o seu comprimento e, como resultado, o coração bate.

Em mamíferos, a despolarização leva 2ms mas a repolarização leva 200ms
ou mais. Isso explica o ritmo cardíaco. O coração não "bate", contrai-se
de baixo para cima ao ritmo da onda de despolarização. Deixei de lado as
complexidades do processo. O importante aqui é que, ao contrário do que
se imagina, a corrente no coração é iônica e não elétrica. E se propaga
em velocidade bem mais baixa do que a eletricidade.

O ECG consiste em sentir a corrente iônica gerada pelo músculo cardíaco
através de eletrodos colocados na pele do paciente. O tórax pode ser
considerado como um componente passivo (puramente resistivo, como
aproximação). Os eletrodos de ECG são conversores de corrente iônica em
corrente elétrica na superfície da pele. Os melhores eletrodos são os de
Ag-AgCl (prata-cloreto de prata), por não serem polarizáveis.

Com o desfibrilador o inverso acontece. A corrente elétrica do aparelho
é usada para despolarizar todas as células cardíacas ao mesmo tempo,
forçando as células cardíacas a voltar a bater sincronicamente. O
processo ainda não é perfeitamente compreendido e não há um bom modelo
teórico para ele (ver ref.).

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Colucci

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SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 20:46

Álvaro Antpack

#branco -> presença de luz de todas as cores (papel branco é o que consegue
refletir luz de todos os comprimentos de luz visíveis [embora
desordenadamente, senão seria um espelho])
preto -> ausência de luz de qualquer comprimento de onda visível. Se cada
tinta filtrar uma determinada 'banda' de luz, e conseguirmos unir várias
tintas de modo que luz de nenhum comprimento de onda visível seja refletida,
teremos o preto#

Não só misturou 'luz' com cor de tinta (pigmentos), como deixou no ar uma pergunta no item 'branco':
Então, de que cor é um espelho?

[]'
Léo





SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 20:49

Emiliano

Amigos do Ciencialist,
Aqui vai mais uma pergunta cretina.
Eu trabalho em uma editora e, usamos tinta para imprimir os impressos
(grande novidade). A questão é:

"Porque que quando misturamos todas as cores (amarelo, vermelho, verde,
azul ) temos o preto e quando unimos as diferentes comprimentos de onda
referentes as cores de uma luz obtivemos o branco?"

Léo: Recomendo uma leitura em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_04.asp

Aliás, foi bom eu ter ido até esse trabalho ... acabei de descobrir que lá está meu e-mail de uns 4 anos atrás!
[]'


SUBJECT: ANÁLISE QUÍMICA DA MULHER...
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 21:00

Mensagem


ANÁLISE QUÍMICA DA MULHER... (visão masculina!!!)
Elemento: Mulher

Símbolo: Mu

Descobridor: Adão

Peso Atômico: aceito com 50 Kg, mas é sabido que varia de 45 a 90 Kg em bom estado, na CNTP - Condições Normais de Temperatura e Pressão.

Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área humana.

PROPRIEDADES FÍSICAS:

1 - Superfície geralmente recoberta por revestimento colorido.

2 - Ferve por nada, congela sem razão.

3 - Derrete se submetida a tratamento adequado.

4 - Amarga se usada incorretamente.

PROPRIEDADES QUÍMICAS:

1 - Possui afinidade com ouro, prata, platina e pedras preciosas.

2 - Capaz de absorver grande quantidade de matérias caras (roupas, jantares, casas, carros).

3 - Pode explodir espontaneamente

4 - Extremamente barulhenta quando encontrada em grupo.

5 - Insolúvel em líquidos, mas com atividade molecular aumentada por saturação em álcool.

6 - Cede a pressão quando aplicadas em pontos corretos.

7 - Prazo de validade: consumir após os 35 anos, antes deste prazo é ela que te consome.

UTILIDADES GERAIS:

1 - Altamente ornamental, especialmente em carros esportes, iates e piscinas.

2 - O mais poderoso agente redutor de dinheiro que se conhece.

3 - Pode ser de grande ajuda para relaxamento.

O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA:

1 - Botão ON/OFF.

2 - Botão de volume.

3 - Manual de instruções.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 21:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
> Acho que encontrou a palavra chave da questão, interpretação..:-)
> Como cada um acaba interpretando os conceitos de forma pessoal,
> temos diversas formas de dizer a mesma coisa (e algumas de dizer o
> contrário..:-)
> Cores são conceitos humanos, dificil dizer que nào existiria uma
> cor se não as nomeassemos. Como lembrou a Adriana, um monitor pode
> produzir MILHÕES de cores, mas temos nomes apenas para algumas..:-)


É como diz o Rama-Kandra. O amor é apenas uma palavra. O sentimento
é maior que isso. E também como dizia a Juliet: Que é Montecchio? Não
será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença
ao corpo. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro
nome teria igual perfume. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 21:16



Problema:
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
distância se encontram os dois postes?"

solução:...

resolvendo pelo método mais simples:

a soma da altura dos dois postes (5+5) é de 10 metros.
destes 10 metros tiramos os 8 da corda e ficamos com 2 metros.
descontamos 1 metro para cada poste. assim, 2-2 = 0

logo, não existe distância entre os dois postes.

silvio.



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 21:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Então, de que cor é um espelho?

Como o vidro é transparente, ele mostra a tinta (nitrato de prata).
Logo, o espelho é prateado. E que cor tem um camaleão em cima de um
espelho? :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 21:26

/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores......
É como diz o Rama-Kandra. O amor é apenas uma palavra. O sentimento
é maior que isso. E também como dizia a Juliet: Que é Montecchio? Não
será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença
ao corpo. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro
nome teria igual perfume. :)

Beijos,
Adriana
/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores........

Pelas barbas do califa!!!!
E eu preocupado em achar uma minúscula falha conceitual no funcionamento eletródico transdutor/conversor do Colucci! Desisto! O amor é apenas uma palavra. E reside no coração, e o coração bate não é pelas variações geométicas das células é pelas vibraçòes da palavra 'amor'.
E assim caminha a humanidade .......

[]'
anônimo ectoplasmático colhido em grandes frascos de Florence, com todo o amor.



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - "TASER ou ATURDIDOR"
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 21:35

Alguém sabe onde tem esse esquema do TASER?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: perimetro
Para: daivemmeue-mailleobarretos@uol.com.br ; leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 18:26
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - "TASER ou ATURDIDOR"

Prezado Professor!,
Gostaria que fosse fornecido o esquema de funcionamento do TASER ou Aturdidor portatil á pilha.

grato!
Luiz Edaurdo Rosa



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 21:37

Enquanto eu fiz dois testes, vocês já vão no Kama Sutra!?
Mas acho que não vale a pena continuar. Aquele moço muita giro
(jeitoso e bonitão) chamado Emiliano bateu o recorde de respostas à
questão que colocou.
Logo VENCEU, pelos bigodes de Alá e barba de Maomé
Hug
Maria Natália
Vou fazer o projecto para por na net no Ciência Viva.--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> /\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores......
> É como diz o Rama-Kandra. O amor é apenas uma palavra. O sentimento
> é maior que isso. E também como dizia a Juliet: Que é Montecchio?
Não
> será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença
> ao corpo. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro
> nome teria igual perfume. :)
>
> Beijos,
> Adriana
> /\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
\/flores........
>
> Pelas barbas do califa!!!!
> E eu preocupado em achar uma minúscula falha conceitual no
funcionamento eletródico transdutor/conversor do Colucci! Desisto! O
amor é apenas uma palavra. E reside no coração, e o coração bate não
é pelas variações geométicas das células é pelas vibraçòes da
palavra 'amor'.
> E assim caminha a humanidade .......
>
> []'
> anônimo ectoplasmático colhido em grandes frascos de Florence, com
todo o amor.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 21:45


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Sérgio:
>[ ... ] A questão é: velas de cera produzem campo EM ? Se não, então como
explicar a >produção de luz ?

>São duas perguntas e, para a primeira a resposta é SIM, desde que a vela
esteja eletrizada e >vibrando intensamente como um todo. Aliás, nem precisa
ser a vela inteira, basta uma pequena >porção dela, dotada de carga elétrica
não contrabalançada e uma boa aceleração. Isso é o que >realmente acontece
na chama da vela, em decorrência dos gases superaquecidos.

Como em concreto ? O pavio oscila e essa oscilação produz onda e.m. ? Como
provar que a vela emite ondas e.m ? Qual teria que ser a sensibilidade do
instrumento de medida ?

Agora, experimente o mesmo raciocinio para um lampada incandescente. Como
ela produz luz ?
Você dirá que o filamento emite electrões e ai existe carga não balanceada,
mas cadê as oscilações ? Não vai-me dizer que o campo e.m. do ppr filamento
cria essa luz, vai ?

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Rubem" <rubemll@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 22:13

Só queria confirmar que as frequencia tidas como da faixa luminosa são de
tamanho infinitésimas vezes maiores q nossos pobres aparelhos podem
medir....tá bom, infinitésimas é demais, muitissimas vezes maior...
...apesar disso prefiro crer no impulsionamento de fotons.....como o impulso
de ar p som.....pelo menos ñ deixa essas duvidas de onda eletro-magnética
saindo de vela....parece papo dos internos do Pinel....rsrs

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>



>
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto"
>
> >Sérgio:
> >[ ... ] A questão é: velas de cera produzem campo EM ? Se não, então como
> explicar a >produção de luz ?
>
> >São duas perguntas e, para a primeira a resposta é SIM, desde que a vela
> esteja eletrizada e >vibrando intensamente como um todo. Aliás, nem
precisa
> ser a vela inteira, basta uma pequena >porção dela, dotada de carga
elétrica
> não contrabalançada e uma boa aceleração. Isso é o que >realmente acontece
> na chama da vela, em decorrência dos gases superaquecidos.
>
> Como em concreto ? O pavio oscila e essa oscilação produz onda e.m. ? Como
> provar que a vela emite ondas e.m ? Qual teria que ser a sensibilidade do
> instrumento de medida ?
>
> Agora, experimente o mesmo raciocinio para um lampada incandescente. Como
> ela produz luz ?
> Você dirá que o filamento emite electrões e ai existe carga não
balanceada,
> mas cadê as oscilações ? Não vai-me dizer que o campo e.m. do ppr
filamento
> cria essa luz, vai ?
>
> Sérgio Taborda
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - "TASER ou ATURDIDOR"
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/12/2003 22:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém sabe onde tem esse esquema do TASER?


http://electronics.howstuffworks.com/stun-gun.htm

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 22:50


----- Original Message -----
From: "Rubem"

> Só queria confirmar que as frequencia tidas como da faixa luminosa são de
> tamanho infinitésimas vezes maiores q nossos pobres aparelhos podem
> medir....tá bom, infinitésimas é demais, muitissimas vezes maior...

Eu estava a falar de medir a intensidade do campo, não o comprimento de onda
dos fotões.

> ...apesar disso prefiro crer no impulsionamento de fotons.....como o
impulso
> de ar p som.....pelo menos ñ deixa essas duvidas de onda eletro-magnética
> saindo de vela....parece papo dos internos do Pinel....rsrs

Alguem que me explique o que é o "Pinel", pv . Obrigado.
Mas a questão final é essa mesmo. Pq não
Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 23:19

(heheh)^1500
------------------ = índice de engraçadez da piada.
0,000000001
.essa, junto com outras, vai para os anais do ciencialist (para desespero do Léo! :-)

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 7:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Thursday, December 04, 2003 4:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> Além disso, quem
> pode afirmar que o cavalo era mesmo cavalo? Não poderia ser uma égua?
> Para a quântica, um cavalo e égua é tudo igual mas para a clássica tem
> VÁRIAS diferenças... :-)

Bem, agora já não sei. Creio que o único da Ciencialist que poderia opinar a
respeito seria o Takata, que é especialista em cromobiologia quântica.

> A reposta correta para a pergunta é "branca", pois estou solicitando a cor
> do cavalo. Respondendo "branco" estaria errado pois "a cor" é "feminino".

O cor no cromodinâmica quântica talvez seja feminino, mas o cor
relativística é masculina, pois a Einstein era alemon: A cavalo é branca e o
cor é branco. O égua não estar em discussón.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Velas
FROM: "Rubem" <rubemll@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 23:19

Centro de tratamento psiquiátrico......(Só tem em BH ?)
PHILIPE PINEL (1765-1826)...um dos primeiros a relaizar TRATAMENTO
psiquiátrico.....grande pessoa....

Se tiver algum judeu mais douto na lista, deveria falar da questão dos
luzeiros no Bereshit....


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>


>
> ----- Original Message -----
> From: "Rubem"
>
> > Só queria confirmar que as frequencia tidas como da faixa luminosa são
de
> > tamanho infinitésimas vezes maiores q nossos pobres aparelhos podem
> > medir....tá bom, infinitésimas é demais, muitissimas vezes maior...
>
> Eu estava a falar de medir a intensidade do campo, não o comprimento de
onda
> dos fotões.
>
> > ...apesar disso prefiro crer no impulsionamento de fotons.....como o
> impulso
> > de ar p som.....pelo menos ñ deixa essas duvidas de onda
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> > saindo de vela....parece papo dos internos do Pinel....rsrs
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> Alguem que me explique o que é o "Pinel", pv . Obrigado.
> Mas a questão final é essa mesmo. Pq não
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/12/2003 23:27

Oi Natália!
Obrigado pelas considerações a minha pessoa, principalmente a parte em que fala do jeitoso e bonitão, meu ego foi nas alturas! :-)
Questões, em um primeiro momento banais servem para nós refletirmos sobre o banal e ver que muitas vezes, revendo os conceitos que sabemos de cor, reformulamos nossos paradigmas e assim evoluímos como professores e estudiosos da ciência, sem falar que as vezes uma pegunta banal não tem nada de banal, como foi o caso da água quente e da água fria e a questão: quem congelava mais rápido?. Espero que a turma compartilhe da mesma idéia.

É um prazer participar dessa lista,

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 04, 2003 9:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Enquanto eu fiz dois testes, vocês já vão no Kama Sutra!?
Mas acho que não vale a pena continuar. Aquele moço muita giro
(jeitoso e bonitão) chamado Emiliano bateu o recorde de respostas à
questão que colocou.
Logo VENCEU, pelos bigodes de Alá e barba de Maomé
Hug
Maria Natália
Vou fazer o projecto para por na net no Ciência Viva.--- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
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\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/\/flores/\/\/\flores/\/
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\/flores......
> É como diz o Rama-Kandra. O amor é apenas uma palavra. O sentimento
> é maior que isso. E também como dizia a Juliet: Que é Montecchio?
Não
> será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença
> ao corpo. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro
> nome teria igual perfume. :)
>
> Beijos,
> Adriana
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\/flores........
>
> Pelas barbas do califa!!!!
> E eu preocupado em achar uma minúscula falha conceitual no
funcionamento eletródico transdutor/conversor do Colucci! Desisto! O
amor é apenas uma palavra. E reside no coração, e o coração bate não
é pelas variações geométicas das células é pelas vibraçòes da
palavra 'amor'.
> E assim caminha a humanidade .......
>
> []'
> anônimo ectoplasmático colhido em grandes frascos de Florence, com
todo o amor.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Resumo 1800
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 02:20

>LÉO: Ainda assim, sua frase destacada acima, não sei porque soa com
algo estranho. Como ainda não sei exatamente o que é vou atacar por
outro prisma: Pensemos numa bateria de automóvel da qual saem aqueles
dois grossos cabos (em geral um vermelho + e outro preto -, que pode ser
uma malha aterrada - ou achassiszada). Nas conexões entre os cabos e a
baterias há dois terminais de latão. No interior da bateria não há
circulação de elétrons, pois trata-se de condutor de segunda espécie --
iônico -- e nos fios grossos circula
exclusivamente elétrons -- condutores de primeira espécie --; dentro
correntes iônicas (cátions e ânions), fora só elétrons. Pela sua frase
chego à conclusão que os bornes (terminais de latão) é que fazem a
conversão de corrente iônica para corrente eletrônica e vice-versa!
Esses terminais são transdutores que transformam a iônica em eletrônica?
Será essa, apenas, a falácia que enxergo na frase?<

Léo,

Eu vou entrar agora em terreno menos confortável para mim, o das
definições básicas. Até hoje não consegui fazer isso sem que você me
corrigisse, mas vamos lá. Uma explicação simples, à la "imperdível":

O movimento de cargas elétricas em líquidos e gases não é
necessariamente o movimento de elétrons livres. Em materiais sólidos
como cobre e ouro, os átomos estão "presos" na estrutura cristalina do
material e os elétrons livres produzem o movimento da carga. Em líquidos
e gases os átomos não estão "presos" e podem mover-se livremente.

Um íon é um átomo que perdeu ou ganhou elétrons e, portanto, apresenta
uma carga positiva ou negativa. O movimento desses íons em um circuito
produz corrente (movimento de carga elétrica). Para aceitar o resto da
argumentação você terá que concordar que corrente iônica é diferente de
corrente elétrica. Uma de suas características é que é bem mais lenta.
Em células vivas, devido ao efeito de membrana, ela é lentíssima. Pelo
que li no www.feiradeciencias.com.br você concorda. Assim, qualquer
dispositivo que, mergulhado num meio onde circule corrente iônica
converta-a em corrente elétrica, é um transdutor, mesmo que seja um
simples fio de cobre. Exemplo do "imperdível" (do qual, aliás, gostei
muito): o motor de Planté. Diz você:

"Ao ligarmos o circuito (fonte, fios, solução) estabelecemos dentro da
cuba uma corrente elétrica iônica (transporte de íons) cujo sentido
convencional é: partindo da extremidade do fio de cobre (+), dirige-se
para o terminal (-) seguindo infinitos caminhos através da solução."

Motor de Planté (Motor iônico - rotor líquido)
http://www.feiradeciencias.com.br/sala22/motor27.asp

As várias configurações que você apresenta para o arranjo dos fios de
cobre podem ser consideradas variações dos transdutores.Os transdutores
para uso médico são mais sofisticados, pois o corpo humano apresenta uma
variedade de eletrólitos diferentes na superfície da pele. O circuito,
incluindo os transdutores, tem que ser capaz de "ignorar" os potenciais
DC gerados nessa interface eletrodo-pele e ser imune à polarização que
tende a ocorrer ali. Um dos truques é usar uma camada intermediária de
condução iônica de cloreto de prata entre o metal (geralmente prata) e a
pele. A fórmula do gel para ECG faz parte do truque.

Vendo a ilustração na página:

Eletrocardiógrafo
http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_08.asp

Me lembrei de um "causo" que sempre conto como um dos aparelhos mais
estranhos que já tivemos que desenvolver. Um dos mais estranhos, mas não
o mais estranho (esses não contarei agora). Um pesquisador do IB queria
gravar o ECG de peixes. Devido à impossibilidade de posicionar o
eletrodo na "pele" do peixe, tivemos que posicioná-los na água do
aquário. O peixe era parcialmente imobilizado num corredor estreito de
vidro no interior do aquário com os eletrodos arrumados à sua volta. A
água comportava-se como um meio condutor para a corrente iônica. O
problema com essa solução é que outras correntes biológicas, como a
gerada pelos músculos (eletromiografia), interferia na leitura. Um
complexo trabalho de filtragem teve que ser feito para o aparelho
funcionar.

Abraço,
Colucci











SUBJECT: RE: Eletrocardiógrafo (ERRATA, mensagem anterior a esta)
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 02:23

O título da minha mensagem anterior ao Léo, que saiu como "RE:
[ciencialist] Resumo 1800", deveria ter sido "Eletrocardiógrafo". Falha
nossa. Desculpem. Colucci



SUBJECT: Re: ANÁLISE QUÍMICA DA MULHER...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 03:46

Ói Sílvio está já e velha... E eu nem reajo,tá?
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Mensagem
>
>
> ANÁLISE QUÍMICA DA MULHER... (visão masculina!!!)
> Elemento: Mulher
>
> Símbolo: Mu
>
> Descobridor: Adão
>
> Peso Atômico: aceito com 50 Kg, mas é sabido que varia de 45 a 90
Kg em bom estado, na CNTP - Condições Normais de Temperatura e
Pressão.
>
> Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área humana.
>
> PROPRIEDADES FÍSICAS:
>
> 1 - Superfície geralmente recoberta por revestimento colorido.
>
> 2 - Ferve por nada, congela sem razão.
>
> 3 - Derrete se submetida a tratamento adequado.
>
> 4 - Amarga se usada incorretamente.
>
> PROPRIEDADES QUÍMICAS:
>
> 1 - Possui afinidade com ouro, prata, platina e pedras preciosas.
>
> 2 - Capaz de absorver grande quantidade de matérias caras (roupas,
jantares, casas, carros).
>
> 3 - Pode explodir espontaneamente
>
> 4 - Extremamente barulhenta quando encontrada em grupo.
>
> 5 - Insolúvel em líquidos, mas com atividade molecular aumentada
por saturação em álcool.
>
> 6 - Cede a pressão quando aplicadas em pontos corretos.
>
> 7 - Prazo de validade: consumir após os 35 anos, antes deste prazo
é ela que te consome.
>
> UTILIDADES GERAIS:
>
> 1 - Altamente ornamental, especialmente em carros esportes, iates
e piscinas.
>
> 2 - O mais poderoso agente redutor de dinheiro que se conhece.
>
> 3 - Pode ser de grande ajuda para relaxamento.
>
> O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA:
>
> 1 - Botão ON/OFF.
>
> 2 - Botão de volume.
>
> 3 - Manual de instruções.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - "TASER ou ATURDIDOR"
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 03:56

Teacher desculpe lá, mas esta vem mesmo a matar.
Vê-se à légua que este cavalheiro está farto de questões tipo quem
era a mulher branca do chefe indío que andava a cavalo num burro
para nos querer dar uma fisgadela de aturdidor. Aturdida estou eu e
de trabalho pois ainda nem à cama fui.
Mas estou ansiosa por aprender como fazer um taser para as saídas
nocturnas de astronomia.
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém sabe onde tem esse esquema do TASER?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: perimetro
> Para: daivemmeue-mailleobarretos@u... ; leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 4 de dezembro de 2003 18:26
> Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - "TASER ou ATURDIDOR"
>
> Prezado Professor!,
> Gostaria que fosse fornecido o esquema de funcionamento do TASER
ou Aturdidor portatil á pilha.
>
> grato!
> Luiz Edaurdo Rosa
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 03:58

Com o pinel fiquei mesmo às escuras e foi o Ruben que soprou na
vela...
Bendita lista que tanto me diverte e onde aprendo coisas giríssimas.
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Rubem"
>
> > Só queria confirmar que as frequencia tidas como da faixa
luminosa são de
> > tamanho infinitésimas vezes maiores q nossos pobres aparelhos
podem
> > medir....tá bom, infinitésimas é demais, muitissimas vezes
maior...
>
> Eu estava a falar de medir a intensidade do campo, não o
comprimento de onda
> dos fotões.
>
> > ...apesar disso prefiro crer no impulsionamento de
fotons.....como o
> impulso
> > de ar p som.....pelo menos ñ deixa essas duvidas de onda eletro-
magnética
> > saindo de vela....parece papo dos internos do Pinel....rsrs
>
> Alguem que me explique o que é o "Pinel", pv . Obrigado.
> Mas a questão final é essa mesmo. Pq não
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina 2, a revanche
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 04:00

E soube bem ler uma boa página de física. Sempre actual
Hug
Maria Natália
Aí vem Brudna bater-me por causa das microminimensagens. É ums
semimicromensagem


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Emiliano
>
> Amigos do Ciencialist,
> Aqui vai mais uma pergunta cretina.
> Eu trabalho em uma editora e, usamos tinta para imprimir os
impressos
> (grande novidade). A questão é:
>
> "Porque que quando misturamos todas as cores (amarelo, vermelho,
verde,
> azul ) temos o preto e quando unimos as diferentes comprimentos de
onda
> referentes as cores de uma luz obtivemos o branco?"
>
> Léo: Recomendo uma leitura em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_04.asp
>
> Aliás, foi bom eu ter ido até esse trabalho ... acabei de
descobrir que lá está meu e-mail de uns 4 anos atrás!
> []'



SUBJECT: Um convite para todos
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 04:03

Claro que sei que ninguém vem.Mas às vezes algum português perdido
aqui mas na área de Lisboa pode aceder a este meu assédio. Vou por
dois convites nos arquivos
Inté à chegada do avião
Maria Natália



SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 04:09


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /doc10.doc
Carregado por : grasdic2 <gogul@megamail.pt>
Descrição : Workshop na ESE em Lisboa

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/doc10.doc

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

grasdic2 <gogul@megamail.pt>







SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 04:10


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /15 de Dezembro 14 às 15h.doc
Carregado por : grasdic2 <gogul@megamail.pt>
Descrição : O Super Homem não esteve na Lua

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/15%20de%20Dezembro%20%2014%20%80%A0%A6%E0s%2015h.doc

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

grasdic2 <gogul@megamail.pt>







SUBJECT: Combustão do amendoim
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 08:35

Amigos do Ciencialist,

Alguém tem um site ou livro para indicar que fale sobre a experiência da "combustão do amendoim"? É uma experiência que, com um calorímetro caseiro conseguimos mensurar quantas calorias o amendoim liberou na combustão.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 08:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro
> nome teria igual perfume. :)

"Uma rosa e' uma rosa e' uma rosa" - Gertrude Stein

"E se chamasse fedida?" - Bartholomeu Simpson

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 09:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> > Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro
> > nome teria igual perfume. :)
>
> "Uma rosa e' uma rosa e' uma rosa" - Gertrude Stein
>
> "E se chamasse fedida?" - Bartholomeu Simpson

Se chamasse fedida, os enamorados diriam as namoradas:
- Vem aqui minha pequena fedida!

E os poetas inventariam o verbo fedidar. E as embalagens dos perfumes
trariam escrito "fragrância de fedida". E a língua se adaptaria e
quando alguém dissesse fedida, traria a lembrança da bela e perfumada
flor na cabeça. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probleminha interessante
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 10:14

E se os postes estiverem lado a lado, juntinhos, distantanciados zero
metros? Refaça seu raciocínio e, após, veja a reposta do Prof.Léo, num
e-mail anterior.

JVictor.

----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 04, 2003 9:16 PM
Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante




Problema:
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
distância se encontram os dois postes?"

solução:...

resolvendo pelo método mais simples:

a soma da altura dos dois postes (5+5) é de 10 metros.
destes 10 metros tiramos os 8 da corda e ficamos com 2 metros.
descontamos 1 metro para cada poste. assim, 2-2 = 0

logo, não existe distância entre os dois postes.

silvio.


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 10:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
>
> Como em concreto ? O pavio oscila e essa oscilação produz onda
e.m. ? Como
> provar que a vela emite ondas e.m ? Qual teria que ser a
sensibilidade do
> instrumento de medida ?
>
[jrb]: Luz é onda e.m., logo, se a vela produz luz, ela produz onda
e.m.
Para provar basta medir a intensidade da luz com um luxímetro.

> Agora, experimente o mesmo raciocinio para um lampada
incandescente. Como ela produz luz ?
>
[jrb]: O filamento super-aquecido ejecta elétrons que se transformam
em fótons.

> Você dirá que o filamento emite electrões e ai existe carga não
balanceada,
> mas cadê as oscilações ? Não vai-me dizer que o campo e.m. do ppr
filamento
> cria essa luz, vai ?
>
[jrb]: Não. Os próprios elétrons ejetados se transformam em fótons,
produzindo luz.

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 10:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> E os poetas inventariam o verbo fedidar.

Sera'? Entao o q. os ateus, agnosticos e simpatizantes (AAS - nao nao
e' a concorrente da Aspirina-tm) estao fazendo (?):

The future looks bright
http://books.guardian.co.uk/review/story/0,12084,981412,00.html

http://www.the-brights.net/

E o Colegio e Faculdade Tabajara nao precisaria mudar de nome para
Escola e Faculde Italo-Brasileira. (Aqui em Sao Paulo havia uma
escola com esse nome, mas um grupo de humoristas criaram em seu
programa de TV as 'Organizacoes Tabajara' -- uma empresa q. vende
produtos infames -- e o 'Tabajara Futebol Clube' -- o chamado pior
time do mundo, uma equipe de futebol em q. o melhor jogador e' uma
vaca -- um animal de verdade.)

Organizacoes Tabajara
http://cassetaeplaneta.globo.com/calandra/calandra.nsf/first/0147defau
lt?OpenDocument

Tabajara Futebol Clube
http://cassetaeplaneta.globo.com/calandra/calandra.nsf/First/0054defau
lt?OpenDocument

Faculdade Italo-Brasileira
http://www.italo.br/

Nomes possuem historia e aparentemente imbricacoes neurologicas:

Hearing Colors, Tasting Shapes: The Puzzle of Language
http://sciam.com/article.cfm?articleID=0004616E-A412-1E8F-
8EA5809EC5880000

O que ha' em um nome? Sua historia, sua origem, a visao de mundo de
quem lhe pos o nome.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 10:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rubem" <rubemll@t...> escreveu
> de ar p som.....pelo menos ñ deixa essas duvidas de onda eletro-
magnética
> saindo de vela....parece papo dos internos do Pinel....rsrs
>
[jrb]: Pode parecer papo de internos de hospicio mas é a pura
realidade. E tem mais: da vela saem ondas e.m. na faixa de
freqUências visíveis ( luz ) e também na faixa de frequências infra-
vermelho ( calor ).

[]'s
jrb



SUBJECT: Fw: A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 10:46




Os que gostamos de ciência(no meu caso, apenazmente física e matemática),
estamos sempre procurando entender as verdades essenciais por trás dos
fenômenos que observamos, como encontrar um jeito de descrevê-los
matemáticamente, e os etceteras pertinentes. Ás vêzes até nos angustiamos,
fissuramos fígado, coração, e outros quando estamos a defender nossos
pensamentos, que ninguém é de ferro. Queremos sempre ser os mais sérios
possíveis, e procuramos externar isso de todas as maneiras permitidas pelas
nossas limitações. O confronto com a vida real, comum, filhos,esposa,
amigos, sociedade, estruturas científicas, religiosas e filosóficas, etc,
retiram de nós energia para mostrarmos, não raro, até algo que não somos. O
objetivo é postar-nos bem ante aqueles que queremos nos admirem, nos
queiram, e que não, nem de longe, acham que somos idiotas. Mas eis que ser
idiota, em certas ocasiões, podem ser útil. Será? Vejam o artigo a seguir e
concluam. Afinal, entre todas as coisas embutidas no que listei acima, só
uma mesmo importa: viver, viver bem e em harmonia, ser feliz, sofrer o
mínimo possível, indiferente a neutrinos, elétrons, FQ, RR, RG e outras
coisas anti-orgásticas. Ou seja, viver numa good, como diz Sr. Joaquim,
pipoqueiro alí da esquina, que é feliz, sábio(embora semi-analfabeto!), e rí
à toa.

JVictor.




A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE




Ailin Aleixo é colunista da revista Vip, onde este artigo foi
originalmente publicado.

A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE
Ailin Aleixo


Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa
pentelha! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um
tratado do Schopenhauer? Deixe a pungência para as horas em que ela é
inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus,
seja idiota.

Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades. Ignore o que o
boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela
cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo,
sincronia, mas pela ausência de idiotice.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra
tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados mas não consegue
rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a
menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os
problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em
suma: desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. A
realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar é
legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com
comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não
demonstrar o que sente. É muito não.

Dá prá ser feliz com tanto não?

Pagar as contas, ser bem- sucedido, amar, ter filhos - tarefa brava.
Piora,
muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo
ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a
idiotice, bom humor.

Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez:
"E
por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de
momentos
graves ou só nesses houvesse teor poético?". Estava certo.

Empine pipa!!! Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama,
beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha. Ser adulto não é
perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como
se
elas fossem o que são: passageiras.

A briga, a dívida, a dor, a raiva, tudinho vai passar, então pra que
tanta
gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou,
chorou,
pediu arrêgo? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim,
coma um churrasco grego! Tá numa de empinar pipa no sábado? Vá.

Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald mas acha muito
boçal? E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de
você
por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é
delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo.

Eu fico chateado por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania
horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e
cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de
cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma
bela, grande e impagável idiotice.

Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no
espelho até notar como fico feio com os olhos vermelhos e o nariz
escorrendo. Como fico ridículo quando esqueço que tudo passa.

Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no
coração!!!!


















____________________________________________________
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finally evolved - Click Here






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 10:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> [jrb]: O filamento super-aquecido ejecta elétrons que se
> transformam em fótons.

Epa, eletrons nao se transformam em fotons. Eletrons excitados geram
fotons.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:18

Mas, o Bart perguntou e se a rosa se chamasse fedida. Não há
substituição de um nome. A rosa seria fedida desde o começo.

Mesmo se houvesse substituição, as conseqüências levariam tempo. A
faculdade Tabajara não vai trocar o nome, mas quando alguém quiser
abrir outra faculdade, este nome (Tabajara) não será mais uma
possibilidade. Do mesmo modo, eu acho que por um bom tempo as mães
não vão dar o nome de Paulo César (PC) para seus filhotes. :)

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> > E os poetas inventariam o verbo fedidar.
>
> Sera'? Entao o q. os ateus, agnosticos e simpatizantes (AAS - nao nao
> e' a concorrente da Aspirina-tm) estao fazendo (?):
>
> The future looks bright
> http://books.guardian.co.uk/review/story/0,12084,981412,00.html
>
> http://www.the-brights.net/
>
> E o Colegio e Faculdade Tabajara nao precisaria mudar de nome para
> Escola e Faculde Italo-Brasileira. (Aqui em Sao Paulo havia uma
> escola com esse nome, mas um grupo de humoristas criaram em seu
> programa de TV as 'Organizacoes Tabajara' -- uma empresa q. vende
> produtos infames -- e o 'Tabajara Futebol Clube' -- o chamado pior
> time do mundo, uma equipe de futebol em q. o melhor jogador e' uma
> vaca -- um animal de verdade.)
>
> Organizacoes Tabajara
> http://cassetaeplaneta.globo.com/calandra/calandra.nsf/first/0147defau
> lt?OpenDocument
>
> Tabajara Futebol Clube
> http://cassetaeplaneta.globo.com/calandra/calandra.nsf/First/0054defau
> lt?OpenDocument
>
> Faculdade Italo-Brasileira
> http://www.italo.br/
>
> Nomes possuem historia e aparentemente imbricacoes neurologicas:
>
> Hearing Colors, Tasting Shapes: The Puzzle of Language
> http://sciam.com/article.cfm?articleID=0004616E-A412-1E8F-
> 8EA5809EC5880000
>
> O que ha' em um nome? Sua historia, sua origem, a visao de mundo de
> quem lhe pos o nome.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> > [jrb]: O filamento super-aquecido ejecta elétrons que se
> > transformam em fótons.
>
> Epa, eletrons nao se transformam em fotons. Eletrons excitados
geram
> fotons.
>

[jrb]: Todo mundo está careca de saber que existe uma dualidade
matéria-energia. Mas ninguem quer adimitir que uma partícula material
possa se tranformar em energia ou, pior ainda, que energia
ondulatória possa se transformar em partícula material.
Eu já superei estes condicionamentos mentais e adimito estas
transformações.

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: Combustão do amendoim
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:24

Emiliano:
Se me fizeres a transposição para inglês posso colocar na minha
lista americana de professores chamada: Middleschoolscience (562
membros)
SCIENCE TEACHERS: Need a place to bounce ideas around or have
questions that need to be answered? This is the place where science
teachers can communicate with each other and exchange ideas or give
that much needed support.
Ou ainda na NSTA de que sou associada nos EUA
nós poraqui devido aos calorítmos serem da pré história determinamos
percentagens de água em milho de vários tipos e fazemos pipocas no
laboratório. É ver o pessoal de 17 e 18 a rir-se pensando que aquilo
vai ser "pera doce"...Nem calculam o interessante que é ver
as "comunidades de químicos" a trocarem informações e a discutirem
resultados das investigações em pipocas. Mas não mo peças agora pois
deves ter visto que estou completamente atolada de WORK WORK and WORK
Yes I am an workoolics.
Esta noite deitei-me às 6h e 30 min!!!Para ter aulas às 8h e 30min!!!
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do Ciencialist,
>
> Alguém tem um site ou livro para indicar que fale sobre a
experiência da "combustão do amendoim"? É uma experiência que, com
um calorímetro caseiro conseguimos mensurar quantas calorias o
amendoim liberou na combustão.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Combustão do amendoim
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 11:34

Natália,

O meu tradutor fez isso:

Somebody has a site or book to indicate that it speaks on the experience of the "combustion of the peanut"? It is an experience that, with a calorimeter caretaker we obtain to mensurar how many calories the peanut liberated in the combustion.
Agradeço a atenção.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 05, 2003 11:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: Combustão do amendoim


Emiliano:
Se me fizeres a transposição para inglês posso colocar na minha
lista americana de professores chamada: Middleschoolscience (562
membros)
SCIENCE TEACHERS: Need a place to bounce ideas around or have
questions that need to be answered? This is the place where science
teachers can communicate with each other and exchange ideas or give
that much needed support.
Ou ainda na NSTA de que sou associada nos EUA
nós poraqui devido aos calorítmos serem da pré história determinamos
percentagens de água em milho de vários tipos e fazemos pipocas no
laboratório. É ver o pessoal de 17 e 18 a rir-se pensando que aquilo
vai ser "pera doce"...Nem calculam o interessante que é ver
as "comunidades de químicos" a trocarem informações e a discutirem
resultados das investigações em pipocas. Mas não mo peças agora pois
deves ter visto que estou completamente atolada de WORK WORK and WORK
Yes I am an workoolics.
Esta noite deitei-me às 6h e 30 min!!!Para ter aulas às 8h e 30min!!!
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do Ciencialist,
>
> Alguém tem um site ou livro para indicar que fale sobre a
experiência da "combustão do amendoim"? É uma experiência que, com
um calorímetro caseiro conseguimos mensurar quantas calorias o
amendoim liberou na combustão.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Para quimicos da " pesada", in english
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:39

Desculpem ser em inglês, mas primeiro falta de tempo e 2º isto é
para químicos e SABEM de certeza inglês. Ai do Químico que não lê
inglês. Terá uma vida curta LOLLLLLLLLL
Mesmo sendo coisas da comissão europeia pode dar-nos dicas para
outros e é química.
SOBRE ADITIVOS ALIMENTARES, na Europa:
LONDON (CNI)--The European Commission (EC) on Wednesday welcomed the
European Council's adoption of a directive amendment that aims to
harmonise the use of food additives in flavourings at European Union
(EU) level.

Proposed by the EC in November last year, the amendment will lead to
usage being legislated at EU-level rather than national level and
only substances that are explicitly authorised may be used.

Prior to their authorisation, food additives will undergo an
extensive safety evaluation by the European Food Safety Authority.
In addition to safety, additives are examined in terms of whether
they are needed and whether their use might mislead the consumer.
Desculpem mas recebi novidades que devem interessar aos químicos (em
1ª mão). E peço desculpa mas vai em inglês porque n tenho tempo
nem "escravo tradutor de serviço" e porque penso que: "Ai do químico
que não sabe inglês!!! Morre cedo" LOLLLL
Sobre adtivos alimentares:
David Byrne, the Commissioner responsible for Health and Consumer
Protection, commented: "I am also pleased that we are now
harmonising the legislation for additives in flavourings, as this
will ensure the same level of consumer protection in all member
states and fair competition between producers."

The revised directive also allows the use of a new food additive,
hydrogenated poly-1-decene, ­as well as new uses for certain already
authorised additives.

At the same time, a number of other additives will be withdrawn
since they are no longer widely used, said the EC.

The revised directive will enter into force 20 days after its
publication in the Official Journal of the EU. After 18 months at
the latest, EU member states must ensure that all new food products
placed on the market comply with the directive, said the EC.

Do Chemical News & Intelligence (CNI) http://www.cnionline.com/

NOVAS DIRECTIVAS EM RECICLAGEM DE BATERIAS:
Member states would have to collect and recycle all used batteries,
and recover metals in the batteries for re-use, under a new
directive proposed by the European Commission (EC) on 25 November.
The aim of the directive, which sets out rules for national
collection and recycling schemes, is to prevent spent batteries
ending up in incinerators or landfills, and causing potentially
hazardous pollution.

The directive, which now passes to the European Parliament and EU
ministers for discussion, spells changes for battery producers.
These companies would have to provide financial guarantees of their
ability to 'manage' used batteries before they can sell their
products. They would pay collecting, treating and recycling costs.

However, for consumer batteries, the EC says they could share
collection costs with national, regional or local authorities; and
suggests producers of industrial and automotive batteries could
reach financing agreements with users.

The EC would allow the producers to charge more for their products
for four years after the directive's implementation. For the
consumer, the EC estimates additional annual costs of between €1–2
per household.

The new directive would ban incinerating and landfilling automotive
(mainly lead–acid) batteries and industrial (lead–acid and nickel–
cadmium) batteries. For consumer batteries, the EC proposes national
collection systems to allow consumers to return used batteries free
of charge. It suggests a target of four or five batteries (160
grams) per person per year.

Consumer batteries include zinc carbon and alkaline manganese
batteries, button cells (mainly mercury, zinc air, silver oxide,
manganese oxide and lithium batteries) and rechargeable batteries
(mainly nickel–cadmium, nickel–metal hydride, lithium ion and sealed
lead–acid batteries).

The EC would like to see all automotive and industrial batteries,
and at least 90% of consumer batteries, sent to recycling
facilities. It suggests that the recycling process should recover
all the lead and 65% of the batteries' average weight for lead–acid
batteries; all the cadmium and at least 75% of the average weight
for nickel–cadmium batteries; and 55% of the average weight for
other batteries.

The EC acknowledges that existing EU legislation has failed to
control the risks from waste batteries. For example, about 45% of
consumer batteries sold in the EU (72 155 tonnes) went to landfills
or incinerators in 2002.

Industry has been preparing for the directive for some time.
Eurobat, which represents industrial and automotive battery
producers, welcomed the proposal. It pointed out that many member
states have collection systems already and that ample recycling
facilities exist across Europe. However, it believes that asking for
financial guarantees would be counter-productive and unnecessary.

Environmentalists are mainly disappointed, particularly because
there is no proposed ban on cadmium. A European Environmental Bureau
(EEB) spokesman said the draft directive would achieve little in the
way of environmental protection. The EEB hopes to find support for
stricter rules in the Parliament.
http://www.eeb.org/
http://europa.eu.int/comm/dgs/environment/index_en.htm

SOBRE LIGAÇÃO QUÍMICA; Protões num fio metálico:
Hydrogen-atom transfer along a tri-ammonia hydrogen-bonded 'wire' is
demonstrated. The wire, –O–H…NH3…NH3…NH3…N, bridges an OH acidic
group (that can inject a proton or H atom) and an N acceptor site on
the 'scaffold', 7-hydroxyquinoline.

Optical excitation of 7-hydroxyquinoline•(NH3)3 results in the
excited S1 state, however, excitation of ammonia-wire vibrations is
then necessary to induce atom transfer and reaction proceeds to form
the fluorescent keto-isomer, 7-ketoquinoline•(NH3)3.


Probing the threshold to H atom transfer along a hydrogen-bonded
ammonia wire.
Christian Tanner, Carine Manca, & Samuel Leutwyler

Science 2003, 302(5651): 1736–1739.
E por hoje é tudo e espero ajudar a actualização dos químicos amigos
Hug
Maria Natália






SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Mas, o Bart perguntou e se a rosa se chamasse fedida. Não há
> substituição de um nome. A rosa seria fedida desde o começo.

Mas o grande filosofo Bartholomeu Simpson -- iconoclasta pos-pos-
moderno -- com sua pergunta tbm leva em consideracao q. o adjetivo
fedida existiria antes da nomeacao da flor.

Se a flor se chamasse fedida desde o comeco, haveria ainda a historia
pregressa da palavra fedida. Historia q. seria transferida para a
flor.

Tem um episodio do desenho Esquadrao do Tempo (Time Squad) q. tbm
brinca com isso: "A Sandwich by Any Other Name".

http://www.tvtome.com/tvtome/servlet/GuidePageServlet/showid-
3427/epid-131222/

> A faculdade Tabajara não vai trocar o nome, mas quando alguém quiser

Ela ja' trocou de nome. Era Faculdade Tabajara e mudou para Faculdade
Italo-Brasileira.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Eu já superei estes condicionamentos mentais e adimito estas
> transformações.

O problema e' q. nao existe uma defasagem na conta dos eletrons. Eles
sempre sao recuperados como eletrons: o da corrente e o emitido.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: dois poemas.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, "Ateus" <ateus-br@yahoogroups.com>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: "Bebeth C. Andrade" <bebethcandrade@yahoo.com.br>
DATE: 05/12/2003 11:45

La Terre est

BLEU

comme une orange

poema de Paul Eluard citado poor Carlos Vogt na revista Ciência & Cultura.

-------------------

Mas doutor, uma esmola

A um homem que é são

Ou lhe mata de vergonha

Ou vicia o cidadão.


De Luiz Gonzaga, citado por Aldo C. Rebouças na mesma revista.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Combustão do amendoim
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:46

Já seguiu e mal me respondam seguirá mesmo para o os olheiros da
lista LOLLLLLLLLLLLL
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Natália,
>
> O meu tradutor fez isso:
>
> Somebody has a site or book to indicate that it speaks on the
experience of the "combustion of the peanut"? It is an experience
that, with a calorimeter caretaker we obtain to mensurar how many
calories the peanut liberated in the combustion.
> Agradeço a atenção.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
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> ----- Original Message -----
> From: Maria Natália
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 05, 2003 11:24 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Combustão do amendoim
>
>
> Emiliano:
> Se me fizeres a transposição para inglês posso colocar na minha
> lista americana de professores chamada: Middleschoolscience (562
> membros)
> SCIENCE TEACHERS: Need a place to bounce ideas around or have
> questions that need to be answered? This is the place where
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> teachers can communicate with each other and exchange ideas or
give
> that much needed support.
> Ou ainda na NSTA de que sou associada nos EUA
> nós poraqui devido aos calorítmos serem da pré história
determinamos
> percentagens de água em milho de vários tipos e fazemos pipocas
no
> laboratório. É ver o pessoal de 17 e 18 a rir-se pensando que
aquilo
> vai ser "pera doce"...Nem calculam o interessante que é ver
> as "comunidades de químicos" a trocarem informações e a
discutirem
> resultados das investigações em pipocas. Mas não mo peças agora
pois
> deves ter visto que estou completamente atolada de WORK WORK and
WORK
> Yes I am an workoolics.
> Esta noite deitei-me às 6h e 30 min!!!Para ter aulas às 8h e
30min!!!
> Um abraço
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Amigos do Ciencialist,
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> > Alguém tem um site ou livro para indicar que fale sobre a
> experiência da "combustão do amendoim"? É uma experiência que,
com
> um calorímetro caseiro conseguimos mensurar quantas calorias o
> amendoim liberou na combustão.
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> > Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: Fw: A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 11:57

Olá Jose Victor,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Victor" <jvoneto@u...>
escreveu
> Os que gostamos de ciência(no meu caso, apenazmente física e
matemática),

Cuidado que o Sergio vai pegar no seu pé se chamar matemática de
ciência. :)

A ciência não faz mal. Ciência e bom humor não são coisas mutuamente
exclusivas. Pelo contrário, quanto mais sabemos sobre qualquer assunto
que seja, maior a quantidade de piadas que podemos fazer e entender. :)

Atitudes de gente séria e carrancuda e que não tem (e podem ter) uma
boa qualidade de vida são mesmo de doer.

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 12:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> > Mas, o Bart perguntou e se a rosa se chamasse fedida. Não há
> > substituição de um nome. A rosa seria fedida desde o começo.
>
> Mas o grande filosofo Bartholomeu Simpson -- iconoclasta pos-pos-
> moderno -- com sua pergunta tbm leva em consideracao q. o adjetivo
> fedida existiria antes da nomeacao da flor.

Hummm. Não assisti esse episódio. :)


> Tem um episodio do desenho Esquadrao do Tempo (Time Squad) q. tbm
> brinca com isso: "A Sandwich by Any Other Name".
>
> http://www.tvtome.com/tvtome/servlet/GuidePageServlet/showid-
> 3427/epid-131222/

Tem também aquela piada velha sobre Quem *é* o quarterback daquele
time de futebol? *Quem* é o quarterback!

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 12:19

esse texto parece que foi feito para mim. Muito bom!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Jose Victor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 05, 2003 10:46 AM
Subject: [ciencialist] Fw: A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE





Os que gostamos de ciência(no meu caso, apenazmente física e matemática),
estamos sempre procurando entender as verdades essenciais por trás dos
fenômenos que observamos, como encontrar um jeito de descrevê-los
matemáticamente, e os etceteras pertinentes. Ás vêzes até nos angustiamos,
fissuramos fígado, coração, e outros quando estamos a defender nossos
pensamentos, que ninguém é de ferro. Queremos sempre ser os mais sérios
possíveis, e procuramos externar isso de todas as maneiras permitidas pelas
nossas limitações. O confronto com a vida real, comum, filhos,esposa,
amigos, sociedade, estruturas científicas, religiosas e filosóficas, etc,
retiram de nós energia para mostrarmos, não raro, até algo que não somos. O
objetivo é postar-nos bem ante aqueles que queremos nos admirem, nos
queiram, e que não, nem de longe, acham que somos idiotas. Mas eis que ser
idiota, em certas ocasiões, podem ser útil. Será? Vejam o artigo a seguir e
concluam. Afinal, entre todas as coisas embutidas no que listei acima, só
uma mesmo importa: viver, viver bem e em harmonia, ser feliz, sofrer o
mínimo possível, indiferente a neutrinos, elétrons, FQ, RR, RG e outras
coisas anti-orgásticas. Ou seja, viver numa good, como diz Sr. Joaquim,
pipoqueiro alí da esquina, que é feliz, sábio(embora semi-analfabeto!), e rí
à toa.

JVictor.




A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE




Ailin Aleixo é colunista da revista Vip, onde este artigo foi
originalmente publicado.

A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE
Ailin Aleixo


Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa
pentelha! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um
tratado do Schopenhauer? Deixe a pungência para as horas em que ela é
inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus,
seja idiota.

Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades. Ignore o que o
boçal do seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela
cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo,
sincronia, mas pela ausência de idiotice.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra
tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados mas não consegue
rir quando tropeça? Que sabe resolver uma crise familiar mas não tem a
menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Sim, porque é bem comum gente que fica perdida quando se acabam os
problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em
suma: desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. A
realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar é
legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com
comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não
demonstrar o que sente. É muito não.

Dá prá ser feliz com tanto não?

Pagar as contas, ser bem- sucedido, amar, ter filhos - tarefa brava.
Piora,
muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo
ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a
idiotice, bom humor.

Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez:
"E
por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de
momentos
graves ou só nesses houvesse teor poético?". Estava certo.

Empine pipa!!! Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama,
beliscar a bunda da mulher, sair pelados pela cozinha. Ser adulto não é
perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como
se
elas fossem o que são: passageiras.

A briga, a dívida, a dor, a raiva, tudinho vai passar, então pra que
tanta
gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou,
chorou,
pediu arrêgo? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim,
coma um churrasco grego! Tá numa de empinar pipa no sábado? Vá.

Quer conversar com sua namorada imitando o Pato Donald mas acha muito
boçal? E é, mas e daí? Você realmente acha que ela vai gostar menos de
você
por isso? Ela não vai, tenha certeza. Só vai gostar mais, porque é
delicioso estarmos com quem sorri e ri de si mesmo.

Eu fico chateado por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania
horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e
cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de
cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma
bela, grande e impagável idiotice.

Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no
espelho até notar como fico feio com os olhos vermelhos e o nariz
escorrendo. Como fico ridículo quando esqueço que tudo passa.

Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no
coração!!!!


















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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 12:21

Olá Adriana,

No teu mail disseste:

> Você disse que sabia aquilo que eu afirmei lá em cima. Deixa eu
> repetir. Não enxergamos as cores dos objetos, apenas a luz da cor
> que eles refletem. Realmente a cor da luz não depende de rugosidade.

E num mail anterior disseste:

> A cor de um objeto não significa a luz sendo refletida e não é a cor
> percebida. Ela existe mesmo sem luz. O que torna um objeto colorido
> mediante luz, é a forma com que ela reflete.

Por partes:

1 - "Realmente a cor da luz não depende de rugosidade."

Concordo que a luz tenha cor mas não concordo que essa cor não
dependa de rugosidade. De facto a cor reflectida pode depender da
rugosidade do objecto que a reflecte. Tu mesmo dizes:
"o que torna um objeto colorido mediante luz, é a forma com que ela
reflete." Ou seja, a côr depende da rugosidade.

2 - "Não enxergamos as cores dos objetos, apenas a luz da cor que
eles refletem."

Concordo que enxergamos a luz, mas não concordo que não exergamos a
cor. De facto vemos luz de diferentes cores e podemos distingui-las.
Logo, podemos ver as diferentes cores através da luz. Também podemos
ver os objectos que estão à nossa frente através da luz. Ou
seja, "ver" não é só captar a luz: é captar e interpreta-la. É
interpretar as cores e as formas.

3- "Ela (a cor) existe mesmo sem luz."

Mas se não existir a luz onde é que existe a cor?
Não podes dizer que existe na rugosidade dos objectos, pois já
afirmaste que "realmente a cor da luz não depende de rugosidade".

A minha opinião:

A côr é uma sensação. Só existe se existir um observador.
Temos sensores nos olhos para sentir a luz de diversos comprimentos
de onda. Uns captam o azul, outros capatam o amarelo, etc. O
resultado final é uma soma de impulsos nervosos que transmitem ao
cérebro uma sensação à qual atribuimos a designação de cor
correspondente. Essa sensação depende do comprimento de onda das
componentes de luz que nos chegam aos olhos e os valores dessas
componentes dependem da rugosidade do material que as reflecte e das
componentes de luz que incidem nesse material.

Assim, acho que sem luz, a cor não existe!

Beijinhos,
Artur




SUBJECT: Re: Combustão do amendoim
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 13:08

http://www.uga.edu/discover/educators/activities/act71.pdf

[]S,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 13:11

Usar a lista pra propaganda de sabão....

Qual Napoleão???
Napoleão I - Em Waterloo o corcel era amarelo; assumiu as cores azul,
branco e vermelho (em listras) na tarde de 18/03/1804.
Napoleão II (filho do aí em cima) - não tinha cavalo pois não saia do seu
castelo: Tinha um Falcão, pois era chamado de Rei de Roma e
Napoleão III - o cavalo era furta-cor cambiante, ligeiramente degradê.

silvio.

João R. Bonomo" pontificou:

> > A cor no domínio do visível do cavalo é branca para os homens.
>
> Depende tbm do regime de luz com q. se ilumina a pelagem do animal.
>
[jrb]: É verdade, se ele for iluminado com "luz negra" fica meio
azulado.
Tabém depende do sabão em pó que era usado para lavar o animal: se
fôsse Omo o bicho seria de um branco mais branco. Agora, se o sabão
fôsse outro, com certeza o animal seria meio amarelado!

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: String Theory e Universal Mind?
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 13:12

Olá Homero,

> Bem, pode ser até certo ponto e em determinadas circunstâncias. A
Terra já foi considerada chata, plana e fixa. Hoje sabemos que é
redonda, gira e circula o Sol. Há alguma chance de estarmos errados e
a Terra ser realmente chata e plana, apesar dos satelites,
astronautas e instrumentos cientificos nos dizerem o contrário?

Acho que as probabilidades são muito reduzidas. :)
Mas há quem pense, por exemplo, na possibilidade do Universo ter mais
dimensões. Acho que há sempre uma chance de termos novas concepções.
Tens, por exemplo o Chaitin, a demonstrar que existe aleatoriedade na
aritmética, baseado no teorema da incompletude de Goddel! :|

> Para manter a mente aberta, temos de reconhecer que sempre existirá
uma chance. Mesmo coisas como a Terra redonda tem de ter uma chance
de ser incorreta (talvez uma divindade gozadora apenas tenha nos
pregado uma peça, colocado as coisa de modo a nos enganar e dar essa
impressão, mas quando ela finalmente nos explicar, veremos que não é
redonda e está fixa..:-), mas, mesmo assim, algumas dessas
probabilidades são claramente despreziveis, não?

Podem ser desprezíveis mas não são nulas. Por isso não tens verdades
absolutas, em ciência. E como isto é uma lista de ciência, a única
verdade absoluta que tens aqui, é a de que aqui não tens a verdades
absolutas! :P

>Muito do que se sabe sobre o universo fisico, ainda que possa se
modificar no futuro, dificilmente será revogado ou abandonado
totalmente e as certezas (dentro do conceito de possibilidades
despreziveis) é bem aceita nesses casos..:-)

Sim, concordo. Por exemplo, a mecânica clássica tem o seu valor e
pode ser usada para fazer previsões muito precisas das posição dos
objectos celestes. Falhava ligeiramente na órbita de Mercúrio. Mais
tarde, o problema foi resolvido com a mecânica relativista e a órbita
de Mercúrio já batia mais certo. Vamos dizer que a mecânica clássica
está errada!? Não! Ela está correcta, dentro de determinados limites.
Com a mecânica relativista esses limites ficaram mais apertados. No
futuro terás novas concepções do universo físico que te permitirão
fazer previsões mais precisas dos fenómenos físicos. Se houver uma
teoria que use 500 dimensões para descrever as leis físicas e que
permita prever os fenómenos com uma precisão muito maior, muita gente
irá acreditar que o universo terá, na realidade, 500 dimensões.

Um abraço,
Artur



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 13:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> Tem também aquela piada velha sobre Quem *é* o quarterback daquele
> time de futebol? *Quem* é o quarterback!

Na epoca em q. o Bob se chamava Ken por aqui era:

"Quem e' o namorado da Barbie?" "Ken" "O namorado da Barbie."

E tem tbm: "Havia duas cachorrinhas, a Pepita e a Repita. A Pepita
morreu. Qual delas ficou?" "Repita" "Havia duas cachorrinhas..."

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 13:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
>
> O problema e' q. nao existe uma defasagem na conta dos eletrons.
> Eles
> sempre sao recuperados como eletrons: o da corrente e o emitido.
>
Quantos "zilhões" de elétrons compoem a corrente elétrica ( do
filamento no caso da lâmpada )? Quantos "xilhões" de elétrons são
transformados em fótons? Existe algum instrumento com sesibilidade
suficiente para detetar a diferença de "zilhões" menos "xilhões"?
O problema é que estamos falando de números espantosamente grandes e
nada podemos afirmar sobre suas somas ou diferenças.
Nota: "zilhão" é um número tão grande quanto você possa
imaginar. "xilhão" é um número muito grande, menor do que "zilhão".

[]'s
jrb





SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 13:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Quantos "zilhões" de elétrons compoem a corrente elétrica ( do
> filamento no caso da lâmpada )? Quantos "xilhões" de elétrons são
> transformados em fótons?

A massa do eletron e' de cerca de 9,11 x 10^-31 kg. Aplicando-se:
E = m.c^2

E = 9,11.10^-31 x (3.10^8)^2 = 9,11.10^-31 x 9.10^16 = 8.10^-14 J

Em uma lampada de 100W, a cada segundo necessitariamos da aniquilacao
de: ~100/8.10^-14 = 1,25.10^15 eletrons.

A corrente eletrica de uma lampada de 100W a uma tensao de 100V e' de
1A. 1 ampere equivale a um coulomb por segundo. A carga de um eletron
e' de 1,60.10^-19 C. Ou seja por segundo passa pela lampada
1,60.10^19 eletrons.

O sumisso de eletrons seria de mais ou menos uma parte em 10.000 --
os aparelhos sao suficientemente precisos para detetar tal perda. (Se
eu nao errei nas contas.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 14:10

Eh... Eh... Eh...
Assim você acaba me dando um nó... Confesso que demorei a perceber
onde estava a enrascada!
Você partiu do princípio que uma lâmpada de 100W produz 100W de
energia luminosa e isto está "zilhões" de km da verdade. A energia
luminosa produzida é muito menor e portanto a relação de uma parte em
10.000 está completamente fora da realidade.

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> > Quantos "zilhões" de elétrons compoem a corrente elétrica ( do
> > filamento no caso da lâmpada )? Quantos "xilhões" de elétrons são
> > transformados em fótons?
>
> A massa do eletron e' de cerca de 9,11 x 10^-31 kg. Aplicando-se:
> E = m.c^2
>
> E = 9,11.10^-31 x (3.10^8)^2 = 9,11.10^-31 x 9.10^16 = 8.10^-14 J
>
> Em uma lampada de 100W, a cada segundo necessitariamos da
aniquilacao
> de: ~100/8.10^-14 = 1,25.10^15 eletrons.
>
> A corrente eletrica de uma lampada de 100W a uma tensao de 100V e'
de
> 1A. 1 ampere equivale a um coulomb por segundo. A carga de um
eletron
> e' de 1,60.10^-19 C. Ou seja por segundo passa pela lampada
> 1,60.10^19 eletrons.
>
> O sumisso de eletrons seria de mais ou menos uma parte em 10.000 --
> os aparelhos sao suficientemente precisos para detetar tal perda.
(Se
> eu nao errei nas contas.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 14:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Você partiu do princípio que uma lâmpada de 100W produz 100W de
> energia luminosa e isto está "zilhões" de km da verdade.

Mesmo q. a eficiencia seja de 10% (a faixa de eficiencia media de uma
lampada incandescente), continua na faixa de sensibilidade dos
aparelhos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 14:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Varanda"
<artur.varanda@n...> escreveu
> A minha opinião:
>
> A côr é uma sensação. Só existe se existir um observador.

Chegamos num acordo. :)
A cor se torna uma sensação no momento em que a enxergamos. Mas
independente de existir observador ou não ela exite. Ouvi dizer que
um cego que já tenha enxergado alguma vez, pode ver a escuridão de
qualquer cor que ele imaginar. Assim como sinestésicos podem ver
cores ao sentir algum aroma ou escutar algum som. A percepção da cor
está no cérebro. As cores estão no objeto colorido.


> Temos sensores nos olhos para sentir a luz de diversos comprimentos
> de onda. Uns captam o azul, outros capatam o amarelo, etc.

Entendi o que você disse. Apenas uma correção: na verdade, não existe
sensor que capta o amarelo. Existem milhões de cones na retina, mas
são de três tipos, um para cada cor primária. O amarelo é captado
pelo cones vermelho e verde.


> Assim, acho que sem luz, a cor não existe!

Fim do acordo. :)
Existe sim. Mas não da forma que entendemos.


> Beijinhos,

Beijinhos pra você também :)
Adriana



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 15:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> > Você partiu do princípio que uma lâmpada de 100W produz 100W de
> > energia luminosa e isto está "zilhões" de km da verdade.
>
> Mesmo q. a eficiencia seja de 10% (a faixa de eficiencia media de
uma
> lampada incandescente), continua na faixa de sensibilidade dos
> aparelhos.
>
[jrb]: Então chegamos em 1 parte em 100.000 ou seja, 10 ppm. Será que
alguém já investigou isto sob esta idéia subversiva da aniquilação de
elétrons para o surgimento de fótons?

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 15:23

----- Original Message -----
From: "Adriana Rohatsko" <
Sent: Friday, December 05, 2003 10:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: A IDIOTICE É VITAL PARA A FELICIDADE

> A ciência não faz mal. Ciência e bom humor não são coisas mutuamente
> exclusivas. Pelo contrário, quanto mais sabemos sobre qualquer assunto
> que seja, maior a quantidade de piadas que podemos fazer e entender. :)

Sobre a ciência e/ou sobre o cientista:

"Além da mente humana e como um impulso livre, cria-se a ciência. Esta se
renova, assim como as gerações, frente a uma atividade que constitui o
melhor jogo do "homo ludens": a ciência é, no mais estrito e melhor dos
sentidos, uma gloriosa diversão." - Jacques Barzun

"...só há um caminho para a ciência - ou para a filosofia: encontrar um
problema, ver a sua beleza e apaixonarmo-nos por ele; casarmo-nos com ele,
até que a morte nos separe - a não ser que obtenhamos uma solução. Mas ainda
que encontremos uma solução, poderemos descobrir, para nossa satisfação, a
existência de toda uma família de encantadores, se bem que talvez difíceis,
problemas-filhos, para cujo bem-estar poderemos trabalhar, com uma
finalidade em vista, até ao fim dos nossos dias." - Karl R. Popper

"O cientista não é um ser que vive à procura da glória ou do sucesso e a
evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o cientista como um ser que abre
ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se justificar, gostaria de passar
para a história da ciência como alguém que fechou a porta de um labirinto
imenso e que não dava em lugar nenhum. Psicologicamente falando, isso me
basta. O que não posso é ignorar a existência desse labirinto, apenas para
agradar os físicos 'modernos', que pretendem que eu o coloque debaixo do
tapete." - Alberto Mesquita Filho em Ciencialist, 31/05/2001

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 15:24

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, December 05, 2003 7:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!

> "Uma rosa e' uma rosa e' uma rosa" - Gertrude Stein

> "E se chamasse fedida?" - Bartholomeu Simpson

Seria uma fedida seria uma fedida seria uma fedida - AMF

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 15:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> [jrb]: Então chegamos em 1 parte em 100.000 ou seja, 10 ppm. Será
> que alguém já investigou isto sob esta idéia subversiva da
> aniquilação de elétrons para o surgimento de fótons?

Entao, 1 parte em 100.000 *seria* o esperado na queda do numero de
eletrons se os fotons da lampada surgissem pelo aniquilamento de
eletrons. Dado q. as medicoes nao detetam a perda de eletrons nessa
magnitude e' improvavel q. a luz surja a partir disso.

A luz surge da energia dos eletrons e nao deles.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 16:48

Eh... Eh... Eh...
Essa do quijo suíço é filosofia de botiquim depois de várias cervejas
e "rebites" acompanhados por um tira gosto ( que no caso devia ser
uma imitação de queijo suíco )!
[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "João R. Bonomo"
> Sent: Friday, December 05, 2003 2:09 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Luz e Velas
>
> > Será que alguém já investigou isto sob esta idéia subversiva da
> > aniquilação de elétrons para o surgimento de fótons?
>
> Ora, os terroristas quânticos aniqüilam até gatos! Porque não
elétrons?
>
> Para que você tenha uma idéia, vou expor aqui um pouquinho da lógica
> utilizada por esses terroristas safados (essa eu recebi em pvt --
Fw: Bia--
> sob o título "Bebi e pensei"):
>
> "Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto
> mais queijo, mais buracos. Cada buraco ocupa o lugar em que haveria
queijo.
> Assim, quanto mais buracos, menos queijo. Quanto mais queijos mais
buracos,
> e quanto mais buracos, menos queijo. Logo, quanto mais queijo, menos
> queijo."
>
> Vá contestar uma loucura dessas!!!! Pois a lógica quântica é mais
ou menos
> assim, ou ainda um pouquinho pior, pois além de queijos e buracos,
digo, de
> partículas e espaço, eles ainda criaram os queijos, digo, as
partículas
> virtuais.
>
> A rigor eles estão certos na conclusão: "quanto mais queijo, menos
queijo.
> Pois desde que o Schrödinger passou a testar a resistência dos
gatos frente
> a venenos voláteis (biologia quântica), a lógica clássica passou a
ser a
> seguinte: Quanto mais queijo e menos gatos, mais ratos, logo quanto
mais
> queixo, menos queijo.
>
> Olá Emiliano: Que tal mandar mais essa para os anais da
Ciencialist? :-))
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 17:05

Olá Alberto,
Meu santo nome é citado nestes desconchavos
clássicos na tentativa, mais uma vez infrutífera, de
desmantelar a FQ (só para agitar um pouco a sala).

Já dizia o velho ditado popular:
"Se não acha a mulher certa, divirta-se com a errada!".

A pouca quântica que domino sendo químico está, mal
e porcamente, restrita aos 4 números quânticos. Por
isso, não tenho aptidão aceitável para análisar
argumentos tão bem estruturados. Sem deixar de
participar da discussão, faço a seguinte indagação: se
a clássica explicava e explica os fenômenos que a
quântica explica, porque criou-se a quântica?
Um pouco de história da ciência caberia neste instante:

http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_01.html
é daquelas reportagens para imprimir e quardar.

Já conjecturo que o Mesquita está estralando os dedos
e, com um sorriso sarcástico, está se preparando para
espinafrar o texto que dei o link.

Sobre o assunto "Luz e Velas" confesso que nada sei
pois não consegui acompanhar os diálogos aqui feitos.

E é isso que faz nós ficarmos esse tempo todo na frente
de um micro trocando idéias a respeito de ciência.

Meus cumprimentos para todos o integrantes do
ciencialist,

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 17:08

----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"
Sent: Friday, December 05, 2003 2:09 PM
Subject: [ciencialist] Re: Luz e Velas

> Será que alguém já investigou isto sob esta idéia subversiva da
> aniquilação de elétrons para o surgimento de fótons?

Ora, os terroristas quânticos aniqüilam até gatos! Porque não elétrons?

Para que você tenha uma idéia, vou expor aqui um pouquinho da lógica
utilizada por esses terroristas safados (essa eu recebi em pvt --Fw: Bia--
sob o título "Bebi e pensei"):

"Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos. Quanto
mais queijo, mais buracos. Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo. Quanto mais queijos mais buracos,
e quanto mais buracos, menos queijo. Logo, quanto mais queijo, menos
queijo."

Vá contestar uma loucura dessas!!!! Pois a lógica quântica é mais ou menos
assim, ou ainda um pouquinho pior, pois além de queijos e buracos, digo, de
partículas e espaço, eles ainda criaram os queijos, digo, as partículas
virtuais.

A rigor eles estão certos na conclusão: "quanto mais queijo, menos queijo.
Pois desde que o Schrödinger passou a testar a resistência dos gatos frente
a venenos voláteis (biologia quântica), a lógica clássica passou a ser a
seguinte: Quanto mais queijo e menos gatos, mais ratos, logo quanto mais
queixo, menos queijo.

Olá Emiliano: Que tal mandar mais essa para os anais da Ciencialist? :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 17:22

Olá Adriana,

"As cores estão no objeto colorido."

Num sentido lato, as cores estão no objecto, estão na luz que o objecto
reflecte e estão na luz que incide nele. Todos esses factores vão determinar
a cor que um dado observador vai observar. Os cegos apenas detectam a
textura e a temperatura. Depois, associam a combinação desses sentidos a uma
dada cor, pois existe uma correlação entre a luz emitida, a reflectida, a
temperatura e a textura de um dado objecto. Numa sala escura, continuam a
detectar a temperatura e a textura desse objecto. Com base nesses dados,
estimam, de forma instintiva, a cor que o objecto reflectiria se incidisse
sobre ele uma luz branca.

No sentido estrito, as cores apenas existem na luz. Há objectos que
reflectem uma dada cor em função do tipo de luz que incide neles. Nesse
caso, qual será a cor que "está" nesses objectos? E os objectos que emitem
azul, quando incide neles uma luz ultravioleta, de que cor são? E os
espelhos, de que cor são?

"Existe sim. Mas não da forma que entendemos."

Se existem de uma "forma que não entendemos", como podes afirmar,
cientificamente, que existem?

Beijinhos,
Artur




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 17:34

Olá

Todo problema das cores continua na definição sauda em cada afirmação. Sem concordar com um conceito especifico, ficaremos dando voltas e voltas, cada argumento sendo perfeitamente correto APENAS para uma definição de cor..:-)

Acho que deveriamos primeiro decidir que definição ou conceito será admitido para a cor e depois apresentar as afirmações decorrentes.

Em email anterior eu apresentei algumas, vejam se gostam de alguma..:-):

<#Se definir BRANCO antes de começar a discussão, isso pode facilitar..:-) Por
exemplo, se vermelho é apenas o nome que damos a uma determinada frequencia
eletromagnetica. Ele existe então, desde que exista a frequencia. Não importa se
algum objeto no universo pode refletir essa frequencia ou se existe um olho e
uma mente para aprecia-la, existe o vermelho-frequencia a partir de sua
definição.

Mas se vermelho é a propriedade de refletir determinada gama de frequencias
eletromagneticas que nosso cérebro traduz como um padrão conhecido (vermelho),
então é preciso um objeto com essas caracteristicas para termos vermelho. Mesmo
que ele exista na ausencia de luz, ainda será um objeto "vermelho".

Mas, se aprofundarmos e entrarmos na filosofia e metafisica "braba", (do tipo,
há sons quando uma árvore cai em uma floresta deserta?), o conceito de vermelho
é a interpretação que fazemos do reflexo de determinada frequencia
eletromagnetica (alias, qual a frequencia do vermelho?). Neste caso, o vermelho
só existe se alguem puder ve-lo e se seu cérebro interpretar a frequencia
eletromagnetica, que de outro modo seria apenas isso, uma frequencia de campos
eletromagneticos sem sentido ou nome..:-)#>

Um abraco

Homero


----- Original Message -----
From: Artur Varanda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 05, 2003 5:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Olá Adriana,

"As cores estão no objeto colorido."

Num sentido lato, as cores estão no objecto, estão na luz que o objecto
reflecte e estão na luz que incide nele. Todos esses factores vão determinar
a cor que um dado observador vai observar. Os cegos apenas detectam a
textura e a temperatura. Depois, associam a combinação desses sentidos a uma
dada cor, pois existe uma correlação entre a luz emitida, a reflectida, a
temperatura e a textura de um dado objecto. Numa sala escura, continuam a
detectar a temperatura e a textura desse objecto. Com base nesses dados,
estimam, de forma instintiva, a cor que o objecto reflectiria se incidisse
sobre ele uma luz branca.

No sentido estrito, as cores apenas existem na luz. Há objectos que
reflectem uma dada cor em função do tipo de luz que incide neles. Nesse
caso, qual será a cor que "está" nesses objectos? E os objectos que emitem
azul, quando incide neles uma luz ultravioleta, de que cor são? E os
espelhos, de que cor são?

"Existe sim. Mas não da forma que entendemos."

Se existem de uma "forma que não entendemos", como podes afirmar,
cientificamente, que existem?

Beijinhos,
Artur



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 17:48

Ops..:-)

Onde se lê sauda leia-se usada..:-) Ou o sentido da frase fica perdido..:-)

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 05, 2003 5:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Olá

Todo problema das cores continua na definição sauda em cada afirmação. Sem concordar com um conceito especifico, ficaremos dando voltas e voltas, cada argumento sendo perfeitamente correto APENAS para uma definição de cor..:-)

Acho que deveriamos primeiro decidir que definição ou conceito será admitido para a cor e depois apresentar as afirmações decorrentes.

Em email anterior eu apresentei algumas, vejam se gostam de alguma..:-):

<#Se definir BRANCO antes de começar a discussão, isso pode facilitar..:-) Por
exemplo, se vermelho é apenas o nome que damos a uma determinada frequencia
eletromagnetica. Ele existe então, desde que exista a frequencia. Não importa se
algum objeto no universo pode refletir essa frequencia ou se existe um olho e
uma mente para aprecia-la, existe o vermelho-frequencia a partir de sua
definição.

Mas se vermelho é a propriedade de refletir determinada gama de frequencias
eletromagneticas que nosso cérebro traduz como um padrão conhecido (vermelho),
então é preciso um objeto com essas caracteristicas para termos vermelho. Mesmo
que ele exista na ausencia de luz, ainda será um objeto "vermelho".

Mas, se aprofundarmos e entrarmos na filosofia e metafisica "braba", (do tipo,
há sons quando uma árvore cai em uma floresta deserta?), o conceito de vermelho
é a interpretação que fazemos do reflexo de determinada frequencia
eletromagnetica (alias, qual a frequencia do vermelho?). Neste caso, o vermelho
só existe se alguem puder ve-lo e se seu cérebro interpretar a frequencia
eletromagnetica, que de outro modo seria apenas isso, uma frequencia de campos
eletromagneticos sem sentido ou nome..:-)#>

Um abraco

Homero


----- Original Message -----
From: Artur Varanda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 05, 2003 5:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Olá Adriana,

"As cores estão no objeto colorido."

Num sentido lato, as cores estão no objecto, estão na luz que o objecto
reflecte e estão na luz que incide nele. Todos esses factores vão determinar
a cor que um dado observador vai observar. Os cegos apenas detectam a
textura e a temperatura. Depois, associam a combinação desses sentidos a uma
dada cor, pois existe uma correlação entre a luz emitida, a reflectida, a
temperatura e a textura de um dado objecto. Numa sala escura, continuam a
detectar a temperatura e a textura desse objecto. Com base nesses dados,
estimam, de forma instintiva, a cor que o objecto reflectiria se incidisse
sobre ele uma luz branca.

No sentido estrito, as cores apenas existem na luz. Há objectos que
reflectem uma dada cor em função do tipo de luz que incide neles. Nesse
caso, qual será a cor que "está" nesses objectos? E os objectos que emitem
azul, quando incide neles uma luz ultravioleta, de que cor são? E os
espelhos, de que cor são?

"Existe sim. Mas não da forma que entendemos."

Se existem de uma "forma que não entendemos", como podes afirmar,
cientificamente, que existem?

Beijinhos,
Artur



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 18:37

Olá Homero,

"Se definir BRANCO antes de começar a discussão, isso pode facilitar..:-) Por
exemplo, se vermelho é apenas o nome que damos a uma determinada frequencia
eletromagnetica. Ele existe então, desde que exista a frequencia. Não importa se
algum objeto no universo pode refletir essa frequencia ou se existe um olho e
uma mente para aprecia-la, existe o vermelho-frequencia a partir de sua
definição."

"Mas se vermelho é a propriedade de refletir determinada gama de frequencias
eletromagneticas que nosso cérebro traduz como um padrão conhecido (vermelho),
então é preciso um objeto com essas caracteristicas para termos vermelho. Mesmo
que ele exista na ausencia de luz, ainda será um objeto "vermelho"."

De acordo.

Mas, seja qual for a definição que utilizes, necessitas sempre do conceito de "luz". Ora, esse conceito não poderá existir num sistema sem luz. Tenta definir "cor" sem usar o conceito de "luz" ou "gama de frequencias eletromagneticas."!

Por isso é que eu perguntei no início: "Que significado tem, então, "ser branco", dentro de um sistema em que
não existe luz?"

Na minha opinião não tem significado nenhum, pelo que num sistema assim definido, não existe cor.

A estrutura do material continua a ser a mesma num sistema sem luz, de facto. Mas vamos chamar a essa estrutura "vermelho" e dizer que o material tem cor!? Nesse caso, o significado de cor não tem nada a ver com qualquer uma das definições acima apresentadas e que só fazem sentido num sistema com luz. O significado de cor, no sistema sem luz, passa a ser: "Uma determinada estrutura da matéria."

Mas não podemos usar essa definição num sistema com luz, porque nesse sistema, a luz tem cor. Não faz sentido dizer que a luz tem "uma determinada estruturação da matéria." Assim sendo, num sistema com luz, não faz sentido dizer que ela existe nos objectos.

Um abraço,
Artur





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 21:44


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo" <


>[jrb]: Luz é onda e.m., logo, se a vela produz luz, ela produz onda
>e.m.
>Para provar basta medir a intensidade da luz com um luxímetro.

Isso não prova nada. Um luximetro mede luz, não mede campo e.m.
Vc dia que a luz é onde e.m. Que provas vc tem ?
Provavelmente você têm provas do tipo: "estabeleça um campo e.m. com as
caracteristicas x e y. Verá que obtem luz de comprimento de onda z" , certo
?
Mas isso prova que luz é campo e.m , ou que luz é algo que um campo e.m.
cria ?

> Agora, experimente o mesmo raciocinio para um lampada
incandescente. Como ela produz luz ?
>
[jrb]: O filamento super-aquecido ejecta elétrons que se transformam
em fótons.
(..)
> Você dirá que o filamento emite electrões e ai existe carga não
balanceada,
> mas cadê as oscilações ? Não vai-me dizer que o campo e.m. do ppr
filamento
> cria essa luz, vai ?
>
[jrb]: Não. Os próprios elétrons ejetados se transformam em fótons,
produzindo luz.

Essa é boa "que se transformam". Como se transformam?
Eu já vi luz se transformar em electrões e positrões, mas nunca em electrões
apenas.
Tb já vi electrões e positrões virarem luz quando juntos, mas electrões
virarem luz sem intrevenção de positrões nunca vi. Poderia esclarecer como
os e- se transformam em fotões ?


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 21:47


----- Original Message -----
From: "rmtakata"

>Epa, eletrons nao se transformam em fotons. Eletrons excitados geram
>fotons.

Como isso se aplica no caso da vela ? O campo e.m no condutor vaz os
electrões mudarem de orbitam (ficarem excitados)? Ou o efeito de joule faz
isso ? Alguma coisa faz isso ? Como seria ?
E caso isso não se aplique no caso, como se explica que haja emissão de luz
?
A explicação que possuo é "pq aquece" e o aquecimento promove luz. Mas como
?

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 21:51


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo"

>Quantos "zilhões" de elétrons compoem a corrente elétrica ( do
>filamento no caso da lâmpada )? Quantos "xilhões" de elétrons são
>transformados em fótons? Existe algum instrumento com sesibilidade
>suficiente para detetar a diferença de "zilhões" menos "xilhões"?

Existe. Chama-se Amperimetro.

A corrente electrica é o numero de cargas por segundo que passam por uma
secção do condutor. Supondo que essas cargas são os electrões a corrente dá
o numero de electrões por segundo que passam nessa secção.

I = dQ/dt = e dN / dt

Aliás é assim que se encontra a carga do electrão (o valor de e). Com mais
umas considerações quimicas.

Térgio Taborda


SUBJECT: Eu vou mexer agora!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/12/2003 22:10

Estudo aponta região cerebral envolvida na consciência de movimentos
voluntários

Digamos que nos próximos segundos você sentirá uma vontade enorme de
mover um dedo. Manda a lógica que primeiro você sentirá a vontade,
depois seu cérebro dará a ordem apropriada ao dedo, e por fim ele se
moverá, certo? Errado. O registro das ondas elétricas do cérebro
mostra que a vontade de mover um dedo só se torna consciente até um
segundo depois de o cérebro começar a tomar as providências para o
movimento. Primeiro a ordem é lançada; depois você pensa em se mover.

http://www2.uol.com.br/cienciahoje/cerebro/cn46.htm

Saudaçoes,
Junior

Grupo livres-pensadores
Temas polemicos: Ciencia, Filosofia e Misticismo
http://br.groups.yahoo.com/group/livres-pensadores




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 22:28

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, December 05, 2003 4:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas

> Olá Alberto,
> Meu santo nome é citado nestes desconchavos
> clássicos na tentativa, mais uma vez infrutífera, de
> desmantelar a FQ (só para agitar um pouco a sala).

Olá Emiliano

Eu apenas sugeri que você avaliasse uma piada, independentemente dela
espinafrar ou não a FQ. Em nenhum momento me ocorreu considerá-lo um
defensor inveterado da FQ, o que aliás não seria nenhum demérito
[toc-toc-toc :-)].

> Sem deixar de
> participar da discussão, faço a seguinte indagação: se
> a clássica explicava e explica os fenômenos que a
> quântica explica, porque criou-se a quântica?

Eu diria que a física clássica do final do século XIX está impregnada por
dogmas do tipo luz pseudo-ondulatória (pois onda é um fenômeno eminentemente
mecânico e não puramente matemático), fluidos elétricos e outros bichos.
Essa falsa física clássica --melhor seria chamarmos por física
"pré-moderna"-- não conseguia explicar algumas coisas que já haviam chamado
a atenção de Newton alguns séculos atrás. Isso não equivale a dizer que a
física de Newton não explicaria esses fenômenos, mas na época citada poucos
se deram conta que se havia deturpado a física newtoniana, substituindo-se-a
por uma física de baixa qualidade, ainda que bastante sofisticada sob o
ponto de vista matemático.

Dizer que a FQ explica alguma coisa retrata a meu ver uma certa
impropriedade. A FQ não explica nada e nem é pretensão de seus autores
explicar alguma coisa. Eles simplesmente postulam algumas coisas aqui,
enxertam algumas hipóteses "ad hoc" acolá, e partem para a experimentação
acrescentando, num verdadeiro método de tentativa e erro, tantas hipóteses
"ad hoc" quantas necessárias forem para que a FQ continue dando certo sem
que se saiba onde, como, quando e nem porquê. Digamos então que é uma teoria
que dá certo, nada mais do que isso, e já é muito, pois sabe-se
perfeitamente que nem sempre dá certo, e Einstein, Schrödinger, Planck, De
Broglie, dentre outros, que o digam.

> Já conjecturo que o Mesquita está estralando os dedos
> e, com um sorriso sarcástico, está se preparando para
> espinafrar o texto que dei o link.

Eu diria que o texto citado não vai fundamentalmente contra o que afirmei
acima. Obviamente nota-se toda uma maquilagem, a valorizar detalhes de menor
importância e a desvalorizar, ou mesmo ridicularizar, detalhes de elevado
valor heurístico-epistemológico. O Álvaro diria que estou propalando que "o
rei está nú", e realmente digo isso. O papel dos maquiladores nada mais
seria então o de tentar tornar essa triste realidade imperceptível pelos
demais. E eu pergunto: Até quando? Não é preciso responder, eu só queria
perguntar. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Luz e Campo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/12/2003 22:51

Aquilo que nos contam na escola é que o campo e.m. quando certas condições
são satisfeitas produzem ondas e essas ondas podem ser intrepretadas como
luz.
A minha questão é se isso é suficiente e/ou não podemos pensar de outra
forma.

Quando um fotão (fº) se parte em um positrão (e+) e um electrão (e-) isso
significa que o campo e..m se parte em duas particulas. Isso faz sentido ?
O campo existe devido às suas fontes, como ele pode ser destruido assim ?
Até aqui ha campo, a partir daqui ha particulas. O campo são valores no
espaço de certas propriedades. Essas propriedades, de repente deixam de
existir ou passam a ter um valor sempre nulo, e duas particulas passam a
existir.
Por outro lado, (e+) e (e-) têm massa, e campo não tem massa, nem os
fotões.
Embora as leis de conservação da fisica não sejam violadas, existe uma
quebra de lógica nestas transformações.

O insight é o seguinte. Imaginemos que existiam umas particulas sem carga.
Essas particulas não poderiam portanto ser actuadas por campos electricos.
Mas elas poderiam seriam actuadas por campos electromagnéticos tal que o
campo E.M colocaria essas particulas em movimento. Esse movimento seria
transferido de forma equivalente. Ou seja, a particula adquire momento pela
interacção com o campo e.m. de tal modo que ela adquire um momento
equivalente ao momento do proprio campo. Dado que essas particulas não são
actuadas de outras formas, se elas transferirem todo o seu momento elas
param, e se não houver campo elas permanecem com o movimento que têm (mesmo
que seja "nenhum").
Ao fluxo dessas particulas com momento mas sem carga ou massa, chamariamos
luz.

Imaginemos então uma região com e.m. Esse campo promove o movimento dessas
particulas que acabam por sair fora dessa região. Essas particulas viajam
até outra região. Dentro desta região essa particulas chocam com outras
particulas de outro tipo provocando um certo fenomeno observável. Seria
esse efeito atribuivel ao campo e.m? Como diferenciar essa acção de uma
acção directa do campo ?
Um exemplo concreto é criar um campo que promove luz. Essa luz viaja pelo
espaço afectando um electrão numa outra região. Qual é a diferença entre
isso, e a acção do campo directamente no e- ?
No primeiro caso o e- sofreria um choque simples e o movimento do electrão
seguiria o da particula. o resultado seria portanto um movimento rectilineo.
No segundo caso o e- sofreria uma força de Lorentz que, em geral não promove
um movimento rectilineo.

Por aqui se pode entender que é hipotéticamente testar a diferença entre os
dois efeitos.

A segunda parte do insight representa a interacção entre a luz e electrões.
Sendo que a luz é um fluxo de particulas não carregadas e sem massa que pode
produzir (e-) e (e+) tomamos como modelos mais simples a possibilidade desse
par constituir a propria particula. Como ?
Básicamente cada menbro do par permanece em orbita do outro por causa da
força central que actua sobre cada uma delas.. Reparar que sendo cada
particula carregada com 1 unidade de carga, o conjunto não tem carga ,mas
existe uma força electrica que as une. Contudo, cada particula por si, pode
ser afectada pelo campo e.m.

O facto da particula ser um par em rotação implica que o choque que duas
dessas particulas pode ocurrer de diversas formas, já que o momento angular
do sistema tem que ser conservado, isso significa que uma interacção
complicada do movimento de rotação das particulas as reune de volta em dois
sistema de duas particulas. O sistema em rotação é mais estável que as 4
particulas separadas, contudo essa separação pode ocorrer se for fornecida a
eenrgia suficiente (se a particula deixar apenas de ser actuada por uma
força central, ou se essa força for na direcção inversa. )

A matéria teria então emparelhada. Matéria | Anti-matéria.
Essas duas particulas que chamamos de (e-) e (e+) compreenderiam todas as
outras. Ou talvez ã particula de luz não seja o conjunto de 2 particulas em
orbita, mas mais do que duas e nesse cado o e- e o e+ seria constituidos por
outras particulas. Isso é possivel.
à pergunta: "Pq exsite mais matéria do que antimatéria" a resposta seria
"porque a anti-matéria compõe aquilo que chamamos de matéria" Por exemplo,
um quark pode ser um (e+) em orbita com uma particula de luz, ou uma outra
construção do tipo razão pela qual não observamos o e+ separadamente.

Eu ainda não explorei o insight o suficiente a nivel de ter alguns numeros
que o apoiem ou neguem.e portanto estamos neste momento falando apenas de
ideias.
A questão é que a luz seria um fenomeno mais complexo do que simples campo
e.m.

A cosntrução de pares implica tb em certos parametros periodicos que podem
estar relacionados ao pq das particulas parecerem se comportar como ondas.
(sendo que elas rodam, interrompendo essa rotação ou acfectando-a de certa
forma em fases direntes do movimento produz curvaturas diferentes para a
trajectoria.)

Só uma ideia,


Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 00:01

Saudações Alberto,
relembrando: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_01.html

Gostaria que o Sr, com seu conhecimento específico de física clássica,
explica-se o caracter particula-onda da luz. Isso é uma coisa que nunca
consegui compreender, esse carater dual da matéria.

Além disso, no texto que indiquei acima, existem um exemplo com o lançamento
de uma moeda e a história da coerência e não-coerência, com o título "A
não-coerência: como a quântica se torna clássica" (lá no final). Este
exemplo, ao meu ver, consegue, através da analogia, trazer a ligação entre o
mundo quântico e o mundo clássico. Já sei que o Sr. dirá que existe somente
um mundo, mas talvez isso não seja bem assim. Quem sabe não estamos chegando
perto do "Pensamento de Deus"?

Minha opinião a respeito da quântica é a seguinte: "A quântica tem uma
matermática muito complicada, porém lógica, como toda e bela matemática. Ai
pensar que complexas e "Dantescas" equações poderam servir como reflexo da
realidade, é um tanto ousado demais para meu gosto."


desculpas antecipadas por qualquer heresia que por ventura tenha sido
cometida no texto acima.

aquele abraço,
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 05, 2003 10:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, December 05, 2003 4:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas

> Olá Alberto,
> Meu santo nome é citado nestes desconchavos
> clássicos na tentativa, mais uma vez infrutífera, de
> desmantelar a FQ (só para agitar um pouco a sala).

Olá Emiliano

Eu apenas sugeri que você avaliasse uma piada, independentemente dela
espinafrar ou não a FQ. Em nenhum momento me ocorreu considerá-lo um
defensor inveterado da FQ, o que aliás não seria nenhum demérito
[toc-toc-toc :-)].

> Sem deixar de
> participar da discussão, faço a seguinte indagação: se
> a clássica explicava e explica os fenômenos que a
> quântica explica, porque criou-se a quântica?

Eu diria que a física clássica do final do século XIX está impregnada por
dogmas do tipo luz pseudo-ondulatória (pois onda é um fenômeno eminentemente
mecânico e não puramente matemático), fluidos elétricos e outros bichos.
Essa falsa física clássica --melhor seria chamarmos por física
"pré-moderna"-- não conseguia explicar algumas coisas que já haviam chamado
a atenção de Newton alguns séculos atrás. Isso não equivale a dizer que a
física de Newton não explicaria esses fenômenos, mas na época citada poucos
se deram conta que se havia deturpado a física newtoniana, substituindo-se-a
por uma física de baixa qualidade, ainda que bastante sofisticada sob o
ponto de vista matemático.

Dizer que a FQ explica alguma coisa retrata a meu ver uma certa
impropriedade. A FQ não explica nada e nem é pretensão de seus autores
explicar alguma coisa. Eles simplesmente postulam algumas coisas aqui,
enxertam algumas hipóteses "ad hoc" acolá, e partem para a experimentação
acrescentando, num verdadeiro método de tentativa e erro, tantas hipóteses
"ad hoc" quantas necessárias forem para que a FQ continue dando certo sem
que se saiba onde, como, quando e nem porquê. Digamos então que é uma teoria
que dá certo, nada mais do que isso, e já é muito, pois sabe-se
perfeitamente que nem sempre dá certo, e Einstein, Schrödinger, Planck, De
Broglie, dentre outros, que o digam.

> Já conjecturo que o Mesquita está estralando os dedos
> e, com um sorriso sarcástico, está se preparando para
> espinafrar o texto que dei o link.

Eu diria que o texto citado não vai fundamentalmente contra o que afirmei
acima. Obviamente nota-se toda uma maquilagem, a valorizar detalhes de menor
importância e a desvalorizar, ou mesmo ridicularizar, detalhes de elevado
valor heurístico-epistemológico. O Álvaro diria que estou propalando que "o
rei está nú", e realmente digo isso. O papel dos maquiladores nada mais
seria então o de tentar tornar essa triste realidade imperceptível pelos
demais. E eu pergunto: Até quando? Não é preciso responder, eu só queria
perguntar. :-))

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 02:08


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> Minha opinião a respeito da quântica é a seguinte: "A quântica tem uma
> matermática muito complicada, porém lógica, como toda e bela matemática.
Ai
> pensar que complexas e "Dantescas" equações poderam servir como reflexo da
> realidade, é um tanto ousado demais para meu gosto."

Esta opinião merece um comentário. Merecia um comentário que mais uma vez
chamasse a atenção que matemática não é fisica e fisica não é só matemática,
mas estou cançado se sempre dizer a mesma coisa.
As eq da MQ não são complexas, são com numeros completos. Não são dantestas,
nem infernais, nem belas. Simplesmente são equações tal como F=ma ou E=pc ou
L =s(s-1)h/(2*pi)

Talvez ninguem tenha passado seu tempo explicando MQ para quimicos, nem para
biologos, nem matemáticos nem psicologos nem leigos... mas hey! não podemos
passar a vida a explicar a nossa profissão para quem não a tem. Podemos
referir o básico. E o básico da MQ é que a lei de conservação da energia
mecânica E = K + V (onde E é a energia total, K é a energia cinética e V a
potencial) é reescrita sob a forma de operadores sobre uma função
previamente desconhecida. Essa equação torna-se uma equação diferencial e as
condições fronteira do sistema permitem encontrar essa equação. O resultado
da equação é uma função que representa o Estado Mecânico do sistema, como a
função energia , ou entalpia, ou entropia, representam o Estado
Termodinamico de um sistema. Essa função tem algumas caracteristicas que
ajudam a se encontrar todos os seus parametros.
A diferença entre esse resultado e o de um resultado usual da fisica
classica é que a função que resulta da resolução não nos informa nada em
particular. Nem a posição, nem o momento, a energia, o torque, nada. Ela
simplesmente representa o estado do sistema.
Desse estado podemos agora retirar à posteriori o valor de grandezas que nos
interessem , como a energia total, o momento, a posição, tal como retiramos
o valor do volume ou da pressão de um função de estado termodinamico.
É isso que temos e é com isso que podemos trabalhar. O resto não interessa
nada.
Mas o que sim interessa é que toda esta matemática não é a Mecânica
Quantica.
A MQ baseia-se em postulados e principios. Discutir MQ é discutir esses
principios e não a matemática em que eles são traduzidos. Alguns principios
(colorários na verdade) da MQ dependem dessa matemática, tentar dizer que
esses resultados matemáticos traduzem uma realidade fisica é ir onde o
modelo não permite.

Sérgio Taborda




SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 02:21


Acordado por um "sopapo"de quem disse uma besteira, de modo apressado, retifico a informação abaixo. A curva, realmente, é uma catenária. Tentei obter uma solução genérica usando os conceitos de parábola, mas os resultados foram inconsistentes. Parti, então, para encontrar um curva, considerando a massa da corda, e o seu peso específico linear, que considerei constante. Após contas prá lá e prá cá, o resultado: uma equação para y envolvendo expoentes de e(base neperiana) e a relação entre componente horizontal do peso em x=o e o peso específico linear. O gráfico obtido, assim, é de outro bicho, não parabólico: uma catenária. Depois, encontrei um tratado bastante completo em Diferential and Integral Calculus, de N.Piskunov. Para quem se interessar é um bonito estudo. O problema, como resolvido pelo Prof.Léo está correto(se os postes estão juntinhos, a corda dobra, 4 m para cada lado, etc, e 5(altura dos postes)-4(corda dobrada)=1 m, que é o dado da questão. Inteligência e praticismo é outra coisa!...), pois, complicando muito, como fiz, considerando o comprimento da corda de 8 metros, usando os parâmetros dados, e, depois, na expressão final, do tamanho do bonde, pode-se encontrar a distância entre os postes, fazendo-se y tender para 1 em x=0. Os corajosos poderão tentar o cálculo. É algo como ir ao apartamento do vizinho, tomando o caminho do japão, indo à lua e voltando. Mas é divertido.
Bem, com isso, minhas desculpas aos Prof. Takata e Emiliano.

José Victor.

----- Original Message -----
From: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 10:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


Mas a curva não é uma catenária!
A solução correta foi dada pelo Prof. Léo.

José Victor.


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 4:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


Muito bem T.A.K.A.T.A, tirou 10! Só não vai sentir calor (em alusão a
ex-escolhinha do professor ...) eheheh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> A equacao de uma curva catenaria e':
>
> y = c.cosh(x/c)
>
> em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
>
> Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
>
> 5 = cosh(x)
>
> cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> (e^x + e^-x) = 10
>
> x ~ 2,29 m
>
> A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
>
> Deve ser algo por ai'.
>
> http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm

Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da questao, a corda tem
8 m de comprimento.

O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto (x,y) relaciona-se
por: s^2 = y^2 - c^2

Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s valeria 4 m.

16 = y^2 - 1
y^2 = 17
y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o esperado pelo enunciado.

Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo estar suspensa em dois
postes grudados.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 02:32


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 06, 2003 12:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


> Saudações Alberto,
> relembrando: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_01.html

Este texto contém um erro brutal.
"O quadro Baralho Quântico mostra uma variante mais simples desse
experimento mental. Pega-se uma carta de baralho com a borda perfeitamente
afiada e tenta-se equilibrá-la sobre a borda em cima de uma mesa. De acordo
com a física clássica, a carta permanecerá, em princípio, equilibrada para
sempre. Já de acordo com a equação de Schrödinger, a carta cairá em poucos
segundos, mesmo que se faça o máximo para equilibrá-la - e cairá
simultaneamente para os dois lados, direito e esquerdo."

Primeiro, a fisica classica não diz que ela permanecerá para sempre
equilibrada (reveja o conceito de estado instável). Segundo a eq de
Shrondinger não diz que ela cairá para os dois lados e sim que ela tem 50%
de chance de cair para cada lado.

O texto continua dizendo:
"Quando se põe em prática esse experimento com uma carta verdadeira,
conclui-se que a física clássica está errada: a carta cai mesmo. Mas o que
se vê é que ela cai para a direita ou para a esquerda, aparentemente ao
acaso, e nunca para a direita e para a esquerda ao mesmo tempo, como a
equação de Schrödinger quer nos fazer acreditar. Essa contradição enganosa é
o próprio cerne de um dos mistérios mais originais e duradouros da mecânica
quântica."

Não. Não se conclui nada disso. Conclui-se que quem escrever o texto não
entende nada de fisica classico ou quantica. Não ha contradição nenhuma
apenas imbecilidade do autor.
Nem a fisica classica, nem a quantica são beliscadas pela experiencia
enunciada.

Eu gostaria de saber pq continuas falando deste assunto recorrendo a textos
absurdamente errados do ponto de vista da fisica, qualquer fisica e da
logica, qq logica. O que queres aprender com isto, afinal ?

Sérgio Taborda


SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2003 05:23

Bom, apesar do chato do Léo (que vive dando as respostas certas)
quase atrapalhar tudo, até que o probleminha rendeu. A idéia era
essa mesma: que se tentasse resolvê-lo para, depois de toda a
trabalheira, descobrir que era só ler calmamente o enunciado. :)

Há muitos problemas assim em nosso quotidiano e a moral da estória
é: não vá com muita sede ao pote. :)

O problema foi extraído do artigo
http://nautilus.fis.uc.pt/gazeta/revistas/26_2-3/artigo4.pdf, onde
há uma bela discussão sobre o assunto e uma mostra de que as
tentativas de que alguns de vocês fizeram são realmente "parte da
tentativa natural de resolver o problema". Vale a pena dar uma
olhadinha no artigo.

Abraços,

Prof. José Carlos



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Victor" <jvoneto@u...>
escreveu
>
> Acordado por um "sopapo"de quem disse uma besteira, de modo
apressado, retifico a informação abaixo. A curva, realmente, é uma
catenária. Tentei obter uma solução genérica usando os conceitos de
parábola, mas os resultados foram inconsistentes. Parti, então, para
encontrar um curva, considerando a massa da corda, e o seu peso
específico linear, que considerei constante. Após contas prá lá e
prá cá, o resultado: uma equação para y envolvendo expoentes de e
(base neperiana) e a relação entre componente horizontal do peso em
x=o e o peso específico linear. O gráfico obtido, assim, é de outro
bicho, não parabólico: uma catenária. Depois, encontrei um tratado
bastante completo em Diferential and Integral Calculus, de
N.Piskunov. Para quem se interessar é um bonito estudo. O problema,
como resolvido pelo Prof.Léo está correto(se os postes estão
juntinhos, a corda dobra, 4 m para cada lado, etc, e 5(altura dos
postes)-4(corda dobrada)=1 m, que é o dado da questão. Inteligência
e praticismo é outra coisa!...), pois, complicando muito, como fiz,
considerando o comprimento da corda de 8 metros, usando os
parâmetros dados, e, depois, na expressão final, do tamanho do
bonde, pode-se encontrar a distância entre os postes, fazendo-se y
tender para 1 em x=0. Os corajosos poderão tentar o cálculo. É algo
como ir ao apartamento do vizinho, tomando o caminho do japão, indo
à lua e voltando. Mas é divertido.
> Bem, com isso, minhas desculpas aos Prof. Takata e Emiliano.
>
> José Victor.
>
> ----- Original Message -----
> From: "Jose Victor" <jvoneto@u...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 10:49 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
>
>
> Mas a curva não é uma catenária!
> A solução correta foi dada pelo Prof. Léo.
>
> José Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@b...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 4:02 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
>
>
> Muito bem T.A.K.A.T.A, tirou 10! Só não vai sentir calor (em
alusão a
> ex-escolhinha do professor ...) eheheh
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:32 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > A equacao de uma curva catenaria e':
> >
> > y = c.cosh(x/c)
> >
> > em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
> >
> > Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
> >
> > 5 = cosh(x)
> >
> > cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> > (e^x + e^-x) = 10
> >
> > x ~ 2,29 m
> >
> > A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
> >
> > Deve ser algo por ai'.
> >
> > http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm
>
> Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da questao, a corda
tem
> 8 m de comprimento.
>
> O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto (x,y)
relaciona-se
> por: s^2 = y^2 - c^2
>
> Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s valeria 4 m.
>
> 16 = y^2 - 1
> y^2 = 17
> y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o esperado pelo
enunciado.
>
> Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo estar suspensa em
dois
> postes grudados.
>
> []s,
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SUBJECT: Novo probleminha interessante
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2003 05:39

Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).

Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos pelas
extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo 0<téta<=90 entre
si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um ponto P1 e, a
partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB, perpendicular a
ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual será o
comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento da
soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em B=C),
onde Pn é o último segmento traçado?

Abraços,

Prof. José Carlos



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 06:39

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, December 05, 2003 11:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas

> Gostaria que o Sr, com seu conhecimento específico de física clássica,
> explica-se o caracter particula-onda da luz. Isso é uma coisa que nunca
> consegui compreender, esse carater dual da matéria.

Esse questionamento eu diria que hoje soa-me como de resposta extremamente
elementar, mas isso não quer dizer que possa respondê-lo com poucas
palavras. Traduzindo em miúdos, eu poderia ensinar o que penso a meu neto de
10 anos de idade, mas não poderia fazer isso num único dia. E nem tenho
pretensão de fazer, a menos que o faça com muito cuidado, pois ele terá de
enfrentar pela frente muitas antas que se intitulam professores de física.
Há um ditado a dizer que quem nada contra a correnteza morre afogado, e não
pretendo testar isso em meus netos nem mesmo nos jovens pre-universitários
que freqüentam a Ciencialist. É verdade que FQ não cai no vestibulares do
Brasil, mas rudimentos de óptica sim e até mesmo estes rudimentos estão
impregnados por dogmas, e poucos professores do secundário ou aplicadores de
provas de vestibulares se dão conta disso. O Léo poderá dizer se o que digo
tem ou não fundamento. Aliás, meu site é citado na Feira de Ciências (seção
de Links) com uma nota de rodapé que foi aí colocada por minha sugestão, e
quero crer que o Léo foi menos crítico (ou talvez mais camarada) do que eu
próprio havia sugerido. Lê-se nesta nota: "Página mantida por Alberto
Mesquita Filho. Abordagem crítica de importantes temas científicos.
Propostas teóricas de temas 'sempre discutíveis'. Especial para estudiosos
de Ciências."

Para não deixá-lo sem resposta nenhuma, diria que no decorrer dos anos minha
maneira de encarar o fenômeno luz foi lentamente se modificando à medida em
que produzia o lapidamento da teoria que surgiu após um "insight" ocorrido
em junho de 1983. Quero crer que em junho de 1999 eu já estava bastante
próximo de chegar à interpretação que hoje dou ao fenômeno luz. Nessa época
participei de um diálogo no news uol intitulado "O que são ondas
eletromagnéticas?", e as minhas mensagens a respeito podem ser lidas em
http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos04.htm . De lá para cá eu
modifiquei um pouco minha maneira de pensar, a ponto de concluir que luz e
ondas eletromagnéticas são coisas diferentes. Luz é simplesmente luz,
composta por corpúsculos como imaginou Newton. E "ondas" eletromagnéticas
não são ondas no sentido mecânico do termo, mas tão somente representam a
propagação de um campo e muito em acordo com a idéia de Newton de "espírito
da matéria", o agente responsável pelo que chamamos campos (a partir de
Faraday) tanto gravitacional como eletromagnético. Obviamente, luz e "ondas"
eletromagnéticas podem viajar juntas, pois têm em comum a velocidade, mas
existem como entidades autônomas.

Suponha, por hipótese, que eu tivesse razão no que afirmo. Suponha ainda que
fosse possível contruir uma matemática a mesclar esses dois fenômenos como
se fossem um só, e que essa matemática pudesse dar certo em grande número de
casos, ainda que não conseguisse descrever a realidade, pois essa realidade
não seria dualista e sim dicotomizada (existiriam dois fenômenos, e não
apenas um a se manifestar por um carater dualista). Ora, essa matemática
seria algo bastante semelhante à FQ, e também daria certo, podendo-se neste
caso saber onde, como, quando e porque. Mas não seria exatamente a FQ, pois
os princípios físicos iriam para o espaço, e não haveria mais lugar para
falarmos em incertezas, spin que não é giro, dualidade corpúsculo-onda etc,
coisas que a rigor são meras palavras, pois físico quântico algum consegue
balbuciar qualquer coisa relacionada a esses princípios e que façam sentido
outro que não seja matemático e abstrato.

O meu mais recente artigo (janeiro de 2003) sobre a Natureza da Luz você já
conhece e está em http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm .
Aí não está tudo o que penso, pois as minhas teorias estão todas
entrelaçadas. Não há como caminharmos em direção ao microcosmo se não
pensarmos em uma física unificada. Eu tenho artigos sobre o elétron como
partícula, sobre a natureza da luz, sobre a termodinâmica, sobre a
relatividade clássica, sobre o eletromagnetismo, sobre a gravitação, sobre
as contorsões relativísticas e ilusórias do espaço etc. Todas essas teorias
apóiam-se nos mesmos quatro alicerces e em mais nenhum. Poderão interpretar
esses alicerces de maneira diversa da minha, mas jamais poderão dizer que eu
inventei uma única hipótese "ad hoc" além dos essenciais básicos assumidos
por Newton no século XVII, quais sejam: espaço, matéria, movimento da
matéria e informação do movimento da matéria. Apenas esse último não foi
devidamente caracterizado por Newton por motivos óbvios (a experimentação da
época era muito precária), mas qualquer um que se dê ao luxo de ler a obra
de Newton perceberá o quanto ele chegou a valorizar o que chamou por
"espírito da matéria" (quero crer que os químicos dessa época usavam e
abusavam da expressão espírito, em contextos diversos - espírito do vinho
etc).

Se alguém quiser saber como vejo a propagação do campo eletromagnético
variável no tempo talvez fosse interessante a leitura de "O elétron emissor
de informações eletromagnéticas" (1999), que está em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/emissor01.htm

Enfim, é isso aí. No passado já me provocaram para que expusesse aqui minhas
idéias. Sei que não posso transformar em poucas palavras aquilo que levei
mais de 20 anos para reunir em pensamentos, mas cheguei por várias vezes, a
pedidos, a expor minhas teorias em doses homeopáticas, e não vejo como fazer
isso de maneira diferente. O problema é que sempre, sempre e sempre que caio
nessa armadilha, acabo recebendo em troca as mesmas perguntas, a denotar um
desinteresse total naquilo que estou tentando expor (a pedidos, repito). Via
de regra ninguém questiona minhas idéias [faço uma exceção à Lígia, vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dsnt1.htm ], mas sim o porquê
de eu estar andando na contra-mão, haja vista que a física moderna já
"explicou" tudo aquilo que estou tentando dizer que a física clássica
explicaria de fato e de maneira muito mais simples e a apoiar-se em menos
pressupostos (a rigor apenas quatro, como afirmei acima). Ou seja, eles não
querem que eu exponha minhas idéias, mas que eu diga o que penso a respeito
da física moderna. E quando eu digo, as reações são principalmente de três
tipos: 1) muitos se revoltam, balbuciando palavras sem sentido; 2) alguns me
agridem; e 3) a maioria foge, pois não só não conseguem atacar minhas
idéias, como também não conseguem rebater as críticas que faço às fantasias
em que eles acreditam sem muita convicção.

> Além disso, no texto que indiquei acima, existem um exemplo com o
> lançamento de uma moeda e a história da coerência e não-coerência, com o
> título "A não-coerência: como a quântica se torna clássica" (lá no final).

Alguns querem acreditar que a ciência desenvolve-se continuamente, como se o
homem não cometesse erros e não precisasse voltar atrás. Se isso fosse
verdade, qualquer teoria de hoje teria como casos particulares as teorias do
passado. Isso só cabe na cabeça de quem não entende nada de teorização e/ou
de história da ciência. Com respeito à história da ciência eu diria que
muitas teorias desapareceram totalmente por estarem erradas, e hoje não são
casos particulares de nada (flogisto, calórico, epiciclo etc). Com respeito
a normas de teorização eu diria que teorias apóiam-se em hipóteses físicas e
não matemáticas. Se a matemática de uma teoria moderna dá como caso limite
uma equação de uma teoria anterior, eu diria que isso é um ponto positivo
para a teoria anterior, mas tem pouquíssimo valor para confirmar a teoria
moderna. Quando muito eu diria que essa teoria moderna foi construída ou
inventada respeitando aquilo que não poderia nunca ter sido negado, por já
estar muito bem estabelecido. Aliás, esse é um valor heurístico que a física
moderna ainda não atingiu. Ou seja, não acredito que exista algo que seja
exclusivo da física moderna e que não possa nunca ser negado, por já estar
muito bem estabelecido. Em outras palavras, não tenho a menor dúvida de que
a física moderna (FQ e TR) irá desaparecer totalmente dos compêndios
acadêmicos, assim como desapareceram as teorias do flogisto, do calórico, do
epiciclo... Quiçá permaneçam nos livros de história da ciência, como
curiosidade acadêmica.

> Este exemplo, ao meu ver, consegue, através da analogia, trazer a ligação
> entre o mundo quântico e o mundo clássico. Já sei que o Sr. dirá que
> existe somente um mundo, mas talvez isso não seja bem assim. Quem sabe não
> estamos chegando perto do "Pensamento de Deus"?

Eu faço ciência por acreditar numa verdade universal, mas não faço a mínima
idéia de quão próximo dessa verdade conseguiremos chegar através da ciência.
Sei apenas que hoje estamos muito distantes dessa suposta realidade. Já
discuti muito sobre esse meu realismo no passado (na lista de discussão
Noosfera, cuja moderadora é a Lígia, e meu debatedor foi o Lúcio, que anda
sumido tanto da Noosfera quanto da Ciencialist), mas ainda não consegui
descolar um tempo para reunir os textos que então escrevi (Não vai ser
fácil, pois o debate foi dos mais longos dentre os que participei, ainda que
bastante proveitoso).

> desculpas antecipadas por qualquer heresia que por ventura tenha sido
> cometida no texto acima.

Em absoluto. É sempre um prazer discutir contigo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 08:10

> Epa, eletrons nao se transformam em fotons. Eletrons excitados
geram
> fotons.
>

[jrb]: Todo mundo está careca de saber que existe uma dualidade
matéria-energia. Mas ninguem quer adimitir que uma partícula material
possa se tranformar em energia ou, pior ainda, que energia
ondulatória possa se transformar em partícula material.
Eu já superei estes condicionamentos mentais e adimito estas
transformações.

Então o filamento da lâmpada vai perdendo massa enquanto a lâmpada funciona?
Não, não considere a sublimação, apenas a conversão elétrons-fótons.
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 08:21

Olá Sergio e demais:

Um palpite: O aquecimento promove luz
(no caso da vela) porque as partículas de
carbono incandescentes produzem uma
radiação que vai do vermelho ao amarelo.
Esta radiação deve corresponder a uma
temperatura do "corpo negro" pra lá
de 1000 graus Celsius causando estados
excitados nos átomos de carbono aleato-
riamente.

{Jamil)

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 05, 2003 9:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
>
> >Epa, eletrons nao se transformam em fotons. Eletrons excitados geram
> >fotons.
>
> Como isso se aplica no caso da vela ? O campo e.m no condutor vaz os
> electrões mudarem de orbitam (ficarem excitados)? Ou o efeito de joule faz
> isso ? Alguma coisa faz isso ? Como seria ?
> E caso isso não se aplique no caso, como se explica que haja emissão de
luz
> ?
> A explicação que possuo é "pq aquece" e o aquecimento promove luz. Mas
como
> ?
>
> Sérgio Taborda
>
>
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>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 08:24

A 'rugosidade' do material nada tem a ver com a cor. Pegue um tecido branco e corte em várias tiras; todas as tiras têm mesma rugosidade. Vamos tingir essas tiras com 'cores' diferentes. Teremos várias tiras coloridas, todas de mesmo material e mesma rugosidade.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de dezembro de 2003 12:21
Assunto: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


Olá Adriana,

No teu mail disseste:

> Você disse que sabia aquilo que eu afirmei lá em cima. Deixa eu
> repetir. Não enxergamos as cores dos objetos, apenas a luz da cor
> que eles refletem. Realmente a cor da luz não depende de rugosidade.

E num mail anterior disseste:

> A cor de um objeto não significa a luz sendo refletida e não é a cor
> percebida. Ela existe mesmo sem luz. O que torna um objeto colorido
> mediante luz, é a forma com que ela reflete.

Por partes:

1 - "Realmente a cor da luz não depende de rugosidade."

Concordo que a luz tenha cor mas não concordo que essa cor não
dependa de rugosidade. De facto a cor reflectida pode depender da
rugosidade do objecto que a reflecte. Tu mesmo dizes:
"o que torna um objeto colorido mediante luz, é a forma com que ela
reflete." Ou seja, a côr depende da rugosidade.

2 - "Não enxergamos as cores dos objetos, apenas a luz da cor que
eles refletem."

Concordo que enxergamos a luz, mas não concordo que não exergamos a
cor. De facto vemos luz de diferentes cores e podemos distingui-las.
Logo, podemos ver as diferentes cores através da luz. Também podemos
ver os objectos que estão à nossa frente através da luz. Ou
seja, "ver" não é só captar a luz: é captar e interpreta-la. É
interpretar as cores e as formas.

3- "Ela (a cor) existe mesmo sem luz."

Mas se não existir a luz onde é que existe a cor?
Não podes dizer que existe na rugosidade dos objectos, pois já
afirmaste que "realmente a cor da luz não depende de rugosidade".

A minha opinião:

A côr é uma sensação. Só existe se existir um observador.
Temos sensores nos olhos para sentir a luz de diversos comprimentos
de onda. Uns captam o azul, outros capatam o amarelo, etc. O
resultado final é uma soma de impulsos nervosos que transmitem ao
cérebro uma sensação à qual atribuimos a designação de cor
correspondente. Essa sensação depende do comprimento de onda das
componentes de luz que nos chegam aos olhos e os valores dessas
componentes dependem da rugosidade do material que as reflecte e das
componentes de luz que incidem nesse material.

Assim, acho que sem luz, a cor não existe!

Beijinhos,
Artur



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 08:49

Contas certinhas. Porém, esse sumiço de elétrons teria implicações bem maiores. Para começar o sistema iria progressivamente se eletrizando positivamente. Não há apenas uma lâmpada ligada numa rede elétrica e sim uma cidade toda (ou várias). Se, grosso modo, a cada segundo, por lâmpada, há um sumiço de 10^15 elétrons, faça-se o cálculo para ver qtos elétrons desaparecem nessa rede elétrica. Veja tb a perda de massa do sistema por dia!
A Terra toda seria um corpo eletrizado positivamente e não negativamente como atualmente o é.
Quem 'vira' fóton não é o elétron e sim a energia que ele adquiriu via campo elétrico, a que ficou submetido, ao mudar de nível quântico em sua 'órbita' e depois retornar ao nível anterior.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de dezembro de 2003 13:39
Assunto: [ciencialist] Re: Luz e Velas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Quantos "zilhões" de elétrons compoem a corrente elétrica ( do
> filamento no caso da lâmpada )? Quantos "xilhões" de elétrons são
> transformados em fótons?

A massa do eletron e' de cerca de 9,11 x 10^-31 kg. Aplicando-se:
E = m.c^2

E = 9,11.10^-31 x (3.10^8)^2 = 9,11.10^-31 x 9.10^16 = 8.10^-14 J

Em uma lampada de 100W, a cada segundo necessitariamos da aniquilacao
de: ~100/8.10^-14 = 1,25.10^15 eletrons.

A corrente eletrica de uma lampada de 100W a uma tensao de 100V e' de
1A. 1 ampere equivale a um coulomb por segundo. A carga de um eletron
e' de 1,60.10^-19 C. Ou seja por segundo passa pela lampada
1,60.10^19 eletrons.

O sumisso de eletrons seria de mais ou menos uma parte em 10.000 --
os aparelhos sao suficientemente precisos para detetar tal perda. (Se
eu nao errei nas contas.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 09:08

A cor, a forma, o próprio objeto são resultados das imperfeições de vcs, meros terráqueos humanos.

Vcs dizem que uma mesa é lisa pelo fato de suas saliências e reentrâncias serem menores que o tamanho de suas células do tato da epiderme; a mesa não é lisa! Ao simples microscópio óptico já mostra as imperfeições da superfície, no microscópio eletrônico só verão aglomerados discretos ... não há mesa alguma! são só espaços vazios com algumas manchinhas de matéria!

Vcs se preocupam com a subjetividade das cores (de um cavalo, por exemplo) porque seus olhos são falhos; se enxergassem na gama do UV o aspecto seria outro, se enxergassem na gama dos raios-X moles esse cavalo seria um mero esqueleto e se enxergassem os raios-X duros ... cadê o cavalo?

Cor, na ausência do observador, não existe ... nem mesmo o cavalo.
Há gente que enaltece o verde, como sendo o que mais é maravilhoso na natureza das plantas (o greenpeace que o diga) ... viva a planta verde! E como todos o sabem, a folha é verde porque ela detesta o 'verde' (única faixa radiante que não lhe interessa para nada --- e por isso não a absorve, difunde-a, devolvendo ao meio ambiente). O que há então de tão 'bonito' em plantas verdes? Ela morrerá se iluminada apenas com "verde"! Continuem a enaltecer o 'verde' ... e as demais cores. Ora terráqueos..............

[]'
divindade anônima
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 5 de dezembro de 2003 14:44
Assunto: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Varanda"
<artur.varanda@n...> escreveu
> A minha opinião:
>
> A côr é uma sensação. Só existe se existir um observador.

Chegamos num acordo. :)
A cor se torna uma sensação no momento em que a enxergamos. Mas
independente de existir observador ou não ela exite. Ouvi dizer que
um cego que já tenha enxergado alguma vez, pode ver a escuridão de
qualquer cor que ele imaginar. Assim como sinestésicos podem ver
cores ao sentir algum aroma ou escutar algum som. A percepção da cor
está no cérebro. As cores estão no objeto colorido.


> Temos sensores nos olhos para sentir a luz de diversos comprimentos
> de onda. Uns captam o azul, outros capatam o amarelo, etc.

Entendi o que você disse. Apenas uma correção: na verdade, não existe
sensor que capta o amarelo. Existem milhões de cones na retina, mas
são de três tipos, um para cada cor primária. O amarelo é captado
pelo cones vermelho e verde.


> Assim, acho que sem luz, a cor não existe!

Fim do acordo. :)
Existe sim. Mas não da forma que entendemos.


> Beijinhos,

Beijinhos pra você também :)
Adriana


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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2003 09:48

Olá Artur,

Já estou satisfeita com as nossas conclusões. :)

Beijinhos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Artur Varanda"
<artur.varanda@n...> escreveu
> Olá Adriana,
>
> "As cores estão no objeto colorido."
>
> Num sentido lato, as cores estão no objecto, estão na luz que o objecto
> reflecte e estão na luz que incide nele. Todos esses factores vão
determinar
> a cor que um dado observador vai observar. Os cegos apenas detectam a
> textura e a temperatura. Depois, associam a combinação desses
sentidos a uma
> dada cor, pois existe uma correlação entre a luz emitida, a
reflectida, a
> temperatura e a textura de um dado objecto. Numa sala escura,
continuam a
> detectar a temperatura e a textura desse objecto. Com base nesses dados,
> estimam, de forma instintiva, a cor que o objecto reflectiria se
incidisse
> sobre ele uma luz branca.
>
> No sentido estrito, as cores apenas existem na luz. Há objectos que
> reflectem uma dada cor em função do tipo de luz que incide neles. Nesse
> caso, qual será a cor que "está" nesses objectos? E os objectos que
emitem
> azul, quando incide neles uma luz ultravioleta, de que cor são? E os
> espelhos, de que cor são?
>
> "Existe sim. Mas não da forma que entendemos."
>
> Se existem de uma "forma que não entendemos", como podes afirmar,
> cientificamente, que existem?
>
> Beijinhos,
> Artur



SUBJECT: o que dizer?
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <politica-br@yahoogrupos.com.br>, "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: <fecomes.vix@zaz.com.br>
DATE: 06/12/2003 09:54

1. Quando voce toma o suco de manga da Mais (fábrica no ES), está tomando suco de manga que é importanto em grande parte da ÍNDIA.

2. Estão desembarcando no porto de Vitória (ES) 1.300 (mil e trezentos) tipo GDE para transpote de minério, comprados pela CVRD na China.

3. Navios brasileiros são responsáveis por menos de 3% (três por cento) de nossas exportações de minério. E o preço do frete é 47% do preço final.

Estes três ítens colhidos ao acaso nos jornais mostram como é "correta", "eficiente" a política fiscal que come 40% do custo do produto, dos encargos trabalhistas que oneram em 105% o salário base do trabalhador, dos juros do BNDS de 17% ao ano, mais taxas operacionais e "comissões" para desencravar projetos e processos....

sds.,

silvio.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2003 09:58

Divino prof. Luiz,


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> A cor, a forma, o próprio objeto são resultados das imperfeições de
> vcs, meros terráqueos humanos.

Não chamaria isso de imperfeição, apenas de peculiaridade. A luz
refletida por outro Deus, (o Brad Pitt) até os meus olhos (ou a luz
que que ele rejeitou) me parece muito agradável. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu vou mexer agora!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 10:05

Olá Junior,

Bem... mas o sentido de "vontade" na frase "O registro das ondas elétricas do cérebro mostra que a vontade de mover um dedo só se torna consciente até um segundo depois de o cérebro começar a tomar as providências para o movimento." não é o mesmo que na frase "Manda a lógica que primeiro você sentirá a vontade, depois seu cérebro dará a ordem apropriada ao dedo, e por fim ele se moverá, certo?".

Eu posso ter vontade (no sentido da segunda frase) de mover o dedo daqui a 5 segundos. Conto até cinco e nessa altura tento mover o dedo. Mas o que acontece é que só tenho consciência desse moviento "até um segundo depois" do momemto em que decido tentar mover. Quando digo "decido", quero dizer "tenho vontade" (no sentido da primeira frase).

Um abraço,
Artur

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Campo
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 10:40

Olá Sérgio,

"Quando um fotão (fº) se parte em um positrão (e+) e um electrão (e-) isso
significa que o campo e..m se parte em duas particulas. Isso faz sentido ?"

Bem se uma partícula fundamental se divide em duas, não devia ser chamada de
fundamental! :)
Mas a falta de sentido não está no facto do fotão (que é uma partícula)
dividir-se em duas, mas
no facto de uma partícula sem massa se dividir em duas partículas com massa,
ou melhor, numa partícula e numa antipartícula (e aqui é que está o busílis
da questão!). Mas como a massa das duas partículas é igual à energia do
fotão, de acordo com E=mc2, a massa é energia, e portanto passa a fazer
sentido! :)
Se encarares o positrão e o electrão como sendo ondas, talvez faça
mais...não sei.
Bohr dizia que a MQ não é para fazer sentido. Feynmam dizia a mesma coisa:
as coisas são como são, ponto final!
Das duas uma: ou esqueces a lógica na MQ, ou inventas uma teoria lógica que
te permita prever os mesmos fenómenos, e consequentemente, ganhar o prémio
Nobel da física! :-)


"O insight é o seguinte. Imaginemos que existiam umas particulas sem carga.
Essas particulas não poderiam portanto ser actuadas por campos electricos.
Mas elas poderiam seriam actuadas por campos electromagnéticos tal que o
campo E.M colocaria essas particulas em movimento."


Sei o que é um campo eléctrico, sei o que é um campo magnético e sei o que é
uma onda electromagnética.
Mas...o que é um campo electromagnético? Dizes que um campo desses faria
actuar partículas sem carga. Como?

Como fiquei parado aqui, não pude acompanhar o teu raciocínio.

Um abraço,
Artur




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 10:58

Olá Luiz,

"A 'rugosidade' do material nada tem a ver com a cor. Pegue um tecido branco e corte em várias tiras; todas as tiras têm mesma rugosidade. Vamos tingir essas tiras com 'cores' diferentes. Teremos várias tiras coloridas, todas de mesmo material e mesma rugosidade."

Cometendo um abuso de linguagem, estávamos a chamar "rugosidade" à estrutura e propriedades da matéria que alteram as componentes de uma luz branca incidente, reflectindo-as na luz da cor em questão. Por outras palavras, um material é verde se a estrutura e propriedades desse material alterar as componentes de uma luz branca incidente e reflectir luz verde, absorvendo as outras componentes de luz. Assim sendo, se tingirmos as tiras com cores diferentes, estamos a alterar a estrutura e as propriedades do material, ou melhor, estamos a colocar um novo material à frente do material anterior: a tinta. Foi um abuso de linguagem... o termo "rugosidade" foi introduzido pela Adriana e estávamos em sintonia sobre o seu significado, penso eu.

Um abraço,
Artur

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 11:03

Olá Luiz,

100% de acordo! ;)

Um abraço,
Artur
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 11:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - pergunta cretina!


A cor, a forma, o próprio objeto são resultados das imperfeições de vcs, meros terráqueos humanos.

Vcs dizem que uma mesa é lisa pelo fato de suas saliências e reentrâncias serem menores que o tamanho de suas células do tato da epiderme; a mesa não é lisa! Ao simples microscópio óptico já mostra as imperfeições da superfície, no microscópio eletrônico só verão aglomerados discretos ... não há mesa alguma! são só espaços vazios com algumas manchinhas de matéria!

Vcs se preocupam com a subjetividade das cores (de um cavalo, por exemplo) porque seus olhos são falhos; se enxergassem na gama do UV o aspecto seria outro, se enxergassem na gama dos raios-X moles esse cavalo seria um mero esqueleto e se enxergassem os raios-X duros ... cadê o cavalo?

Cor, na ausência do observador, não existe ... nem mesmo o cavalo.
Há gente que enaltece o verde, como sendo o que mais é maravilhoso na natureza das plantas (o greenpeace que o diga) ... viva a planta verde! E como todos o sabem, a folha é verde porque ela detesta o 'verde' (única faixa radiante que não lhe interessa para nada --- e por isso não a absorve, difunde-a, devolvendo ao meio ambiente). O que há então de tão 'bonito' em plantas verdes? Ela morrerá se iluminada apenas com "verde"! Continuem a enaltecer o 'verde' ... e as demais cores. Ora terráqueos..............

[]'
divindade anônima


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 12:35

Taborda,
Concordo que matemática e física são coisas diferentes
porém, usa-se a matemática para formalizar fenômenos
físicos.

ALém disso

[ Taborda ]
hey! não podemos
passar a vida a explicar a nossa profissão para quem
não a tem.

[ emiliano ]
eheheh... nunca seras professor então Taborda. Se nega-
se a explicar física para não físicos, serás professor
somente do curso de física, somente! :-)
Acredito que para entender a física, há sim a
necessidade de um suporte matemático pois, o fenômeno
se entende, mas os por menores dele vem a tona com a
matemática.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Sergio M M Taborda&quot;
sergiotaborda@netcabo.pt
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Sat, 6 Dec 2003 02:08:48 -0200
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas

>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello"
>
> > Minha opinião a respeito da quântica é a
seguinte: "A quântica tem uma
> > matermática muito complicada, porém lógica, como
toda e bela matemática.
> Ai
> > pensar que complexas e "Dantescas" equações poderam
servir como reflexo da
> > realidade, é um tanto ousado demais para meu gosto."
>
> Esta opinião merece um comentário. Merecia um
comentário que mais uma vez
> chamasse a atenção que matemática não é fisica e
fisica não é só matemática,
> mas estou cançado se sempre dizer a mesma coisa.
> As eq da MQ não são complexas, são com numeros
completos. Não são dantestas,
> nem infernais, nem belas. Simplesmente são equações
tal como F=ma ou E=pc ou
> L =s(s-1)h/(2*pi)
>
> Talvez ninguem tenha passado seu tempo explicando MQ
para quimicos, nem para
> biologos, nem matemáticos nem psicologos nem
leigos... mas hey! não podemos
> passar a vida a explicar a nossa profissão para quem
não a tem. Podemos
> referir o básico. E o básico da MQ é que a lei de
conservação da energia
> mecânica E = K + V (onde E é a energia total, K é a
energia cinética e V a
> potencial) é reescrita sob a forma de operadores
sobre uma função
> previamente desconhecida. Essa equação torna-se uma
equação diferencial e as
> condições fronteira do sistema permitem encontrar
essa equação. O resultado
> da equação é uma função que representa o Estado
Mecânico do sistema, como a
> função energia , ou entalpia, ou entropia,
representam o Estado
> Termodinamico de um sistema. Essa função tem algumas
caracteristicas que
> ajudam a se encontrar todos os seus parametros.
> A diferença entre esse resultado e o de um resultado
usual da fisica
> classica é que a função que resulta da resolução não
nos informa nada em
> particular. Nem a posição, nem o momento, a energia,
o torque, nada. Ela
> simplesmente representa o estado do sistema.
> Desse estado podemos agora retirar à posteriori o
valor de grandezas que nos
> interessem , como a energia total, o momento, a
posição, tal como retiramos
> o valor do volume ou da pressão de um função de
estado termodinamico.
> É isso que temos e é com isso que podemos trabalhar.
O resto não interessa
> nada.
> Mas o que sim interessa é que toda esta matemática
não é a Mecânica
> Quantica.
> A MQ baseia-se em postulados e principios. Discutir
MQ é discutir esses
> principios e não a matemática em que eles são
traduzidos. Alguns principios
> (colorários na verdade) da MQ dependem dessa
matemática, tentar dizer que
> esses resultados matemáticos traduzem uma realidade
fisica é ir onde o
> modelo não permite.
>
> Sérgio Taborda
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 12:38

Taborda,

Apenas tinha visto as figuras. Se os textos extraidos
por vc estão corretos, concordo que são disparates.

[ ] 's

Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Sergio M M Taborda&quot;
sergiotaborda@netcabo.pt
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Sat, 6 Dec 2003 02:32:49 -0200
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas

>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, December 06, 2003 12:01 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
>
>
> > Saudações Alberto,
> > relembrando:
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_01.html
>
> Este texto contém um erro brutal.
> "O quadro Baralho Quântico mostra uma variante mais
simples desse
> experimento mental. Pega-se uma carta de baralho com
a borda perfeitamente
> afiada e tenta-se equilibrá-la sobre a borda em cima
de uma mesa. De acordo
> com a física clássica, a carta permanecerá, em
princípio, equilibrada para
> sempre. Já de acordo com a equação de Schrödinger, a
carta cairá em poucos
> segundos, mesmo que se faça o máximo para equilibrá-
la - e cairá
> simultaneamente para os dois lados, direito e
esquerdo."
>
> Primeiro, a fisica classica não diz que ela
permanecerá para sempre
> equilibrada (reveja o conceito de estado instável).
Segundo a eq de
> Shrondinger não diz que ela cairá para os dois lados
e sim que ela tem 50%
> de chance de cair para cada lado.
>
> O texto continua dizendo:
> "Quando se põe em prática esse experimento com uma
carta verdadeira,
> conclui-se que a física clássica está errada: a carta
cai mesmo. Mas o que
> se vê é que ela cai para a direita ou para a
esquerda, aparentemente ao
> acaso, e nunca para a direita e para a esquerda ao
mesmo tempo, como a
> equação de Schrödinger quer nos fazer acreditar. Essa
contradição enganosa é
> o próprio cerne de um dos mistérios mais originais e
duradouros da mecânica
> quântica."
>
> Não. Não se conclui nada disso. Conclui-se que quem
escrever o texto não
> entende nada de fisica classico ou quantica. Não ha
contradição nenhuma
> apenas imbecilidade do autor.
> Nem a fisica classica, nem a quantica são beliscadas
pela experiencia
> enunciada.
>
> Eu gostaria de saber pq continuas falando deste
assunto recorrendo a textos
> absurdamente errados do ponto de vista da fisica,
qualquer fisica e da
> logica, qq logica. O que queres aprender com isto,
afinal ?
>
> Sérgio Taborda
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SUBJECT: Re:Fw: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 12:42

Olá José Vitor,

Sabe que fiz a questão para um professor de física (com
seu Doutorado e tudo) e ele também ficou confuso, disse
que era meio complicado e envolvia uma matemática não
muito trivial.
Praticidade é tudo!

não o desculpo pois não fizes-tes nada para mim :-)

[ ] 's


Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

---------- Início da mensagem original -----------

De: &quot;Jose Victor&quot; jvoneto@uol.com.br
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc:
Data: Sat, 6 Dec 2003 02:21:47 -0200
Assunto: Fw: [ciencialist] Re: Probleminha
interessante - o retorno

>
> Acordado por um "sopapo"de quem disse uma besteira,
de modo apressado, retifico
> a informação abaixo. A curva, realmente, é uma
catenária. Tentei obter uma
> solução genérica usando os conceitos de parábola, mas
os resultados foram
> inconsistentes. Parti, então, para encontrar um
curva, considerando a massa da
> corda, e o seu peso específico linear, que considerei
constante. Após contas
> prá lá e prá cá, o resultado: uma equação para y
envolvendo expoentes de e
> (base neperiana) e a relação entre componente
horizontal do peso em x=o e o
> peso específico linear. O gráfico obtido, assim, é de
outro bicho, não
> parabólico: uma catenária. Depois, encontrei um
tratado bastante completo em
> Diferential and Integral Calculus, de N.Piskunov.
Para quem se interessar é um
> bonito estudo. O problema, como resolvido pelo
Prof.Léo está correto(se os
> postes estão juntinhos, a corda dobra, 4 m para cada
lado, etc, e 5(altura dos
> postes)-4(corda dobrada)=1 m, que é o dado da
questão. Inteligência e
> praticismo é outra coisa!...), pois, complicando
muito, como fiz, considerando
> o comprimento da corda de 8 metros, usando os
parâmetros dados, e, depois, na
> expressão final, do tamanho do bonde, pode-se
encontrar a distância entre os
> postes, fazendo-se y tender para 1 em x=0. Os
corajosos poderão tentar o
> cálculo. É algo como ir ao apartamento do vizinho,
tomando o caminho do japão,
> indo à lua e voltando. Mas é divertido.
> Bem, com isso, minhas desculpas aos Prof. Takata e
Emiliano.
>
> José Victor.
>
> ----- Original Message -----
> From: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 10:49 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha
interessante - o retorno
>
>
> Mas a curva não é uma catenária!
> A solução correta foi dada pelo Prof. Léo.
>
> José Victor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 4:02 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Probleminha
interessante - o retorno
>
>
> Muito bem T.A.K.A.T.A, tirou 10! Só não vai sentir
calor (em alusão a
> ex-escolhinha do professor ...) eheheh
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@hotmail.com
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> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 3:32 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Probleminha
interessante - o retorno
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<rmtakata@a...>
> > A equacao de uma curva catenaria e':
> >
> > y = c.cosh(x/c)
> >
> > em q c e' a ordenada do ponto mais baixo (C).
> >
> > Na extremidade do poste, y = 5m. Como c= 1m.
> >
> > 5 = cosh(x)
> >
> > cosh(x) = (e^x + e^-x)/2 = 5
> > (e^x + e^-x) = 10
> >
> > x ~ 2,29 m
> >
> > A distancia entre os postes e' de 2x ~ 4,58 m
> >
> > Deve ser algo por ai'.
> >
> > http://www.cpunet.com.br/bluesite/mat/mat3.htm
>
> Mas ai' tem um problema. Segundo o enunciado da
questao, a corda tem
> 8 m de comprimento.
>
> O comprimento s do arco entre o ponto C e um ponto
(x,y) relaciona-se
> por: s^2 = y^2 - c^2
>
> Do ponto C 'a extremidade de uma dos postes, s
valeria 4 m.
>
> 16 = y^2 - 1
> y^2 = 17
> y = 17^0,5 ~ 4,12 =/= de 5 metros q. seria o
esperado pelo enunciado.
>
> Como disse o Prof. Leo, a corda so' pode mesmo
estar suspensa em dois
> postes grudados.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Amendoins para Emiliano
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2003 13:29

Emiliano e demais amigos do amendoim no laboratório:

Dos US via minha lista de professores me enviaram estes sites e como
estou cheia de trablaho vos envio tal qual recebi sem ler
Hug
Maria Natália
Deve haver mais mas agora só deu para isto




http://isaac.exploratorium.edu/~pauld/activities/food/burnapeanut.html

http://www.letus.nwu.edu/projects/gw/pdf/C12.pdf

http://www.qacps.k12.md.us/cms/sci/life/lifelab9.htm

http://www.pbs.org/safarchive/4_class/45_pguides/pguide_502/4552_truth
.html#act2

http://matse1.mse.uiuc.edu/~tw/energy/e.html

>>> grasdic@m... 12/5/03 7:44:40 AM




SUBJECT: Da Vinci.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 14:01

"A maior parte das idéias de Leonardo Da Vinci foram tiradas de sua coluna 'Mande-me suas idéias', no jornal Florence Herald".

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - Para o Leo.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 14:26

Problema:
"Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
distância se encontram os dois postes?"

l. A curva é a CATENARIA, Comprimento = 8 Para o cálculo divide-se por 2
(metade) Altura do chão = 1=m

Altura dos postes = 5
L = m. asenh (x/m)n (este seno é hiperbólico,
o qual você encontra no Inserir-função)
8/2= 1x asenh(x/1) asenh(x)=4 x=2,09
metros (calculado na planilha Excel)

Outras fórmulas y= m.acosh (x/m) r= y²/m (raio de curvatura)
acosh (x) = 2,29metros
A distância seria de 4,58 metros ou 4,18 metros

Todas as funções trigonométricas são hiperbólicas. Sai dessa!!!!!!!

Um abraço,
silvio.

From: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@fis.puc-rio.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 03, 2003 6:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno


Emiliano,

O Léo já respondeu corretamente na msg 31049.

Ou então eu e ele não entendemos o enunciado.

Emiliano escreveu

> eheheh...
> Está me parecendo que ninguém aqui na sala sabe a resposta (olha
provocação ai gente!). Cadê os cálculos?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
>
>
> Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só podem
estar encostados um no outro! :-))
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]

Vc quer os cálculos? Então vai.

8/2 = 4

5 - 4 = 1

Só se os dois postes estiverem colados é que o ponto mais baixo da
"catenária" (É um caso limite de catenária em que o parâmetro c é
igual a zero) ficará a 1 m do chão.
Estou considerando que o cabo é inextensível e tem peso sim pois sem
isto ele flutua. (Não existe catenária em cabo de massa desprezível,
esta massa entra no cálculo, no parâmetro c)
O parâm. c NÃO é a distância entre o vértice e o chão.

Aqui eu tive que tirar do baú meu livro de macânica vetorial do Maia.
Ele é muito bom apesar de tender para o MACHismo. :-)

Se o comprimento do cabo fosse maior que 5m o problema não poderia ser
resolvido porque faltaria dados.

A eq é:

y = c cosh(x/c)

onde y NÃO é a distância entre um ponto genérico do cabo e o chão mas
entre este ponto e uma reta chamada diretriz da catenária que é
paralela ao chão e dista c do vertice. (Se eu subrir os dois pontos de
apoio a diretriz sobe tb para c ficar constante)

c=To/lâmbida

To é comp. horiz. da tração [N]
lâmbida peso específico linear [N/m]

Para achar c é necessário saber a massa do cabo estando esta
uniformemente distribuida.

Se respondí alguma dúvidas os créditos são para o Maia (L. P. M. Maia
ex. prof. da UFRJ).

[]'s
Hélio







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 16:13


----- Original Message -----
From: "Jamil Orlandelli"

> Olá Sergio e demais:
>
> Um palpite: O aquecimento promove luz
> (no caso da vela) porque as partículas de
> carbono incandescentes produzem uma
> radiação que vai do vermelho ao amarelo.
> Esta radiação deve corresponder a uma
> temperatura do "corpo negro" pra lá
> de 1000 graus Celsius causando estados
> excitados nos átomos de carbono aleato-
> riamente.

A questão é : como é que calor se transforma em campo electromagnético?
O pavio arde. E gera-se calor. Esse calor gera luz de determinado
comprimento de onda.
Mas como esse calor (movimento aleatório de particulas) gera campo e.m. ?
Digamos que os atomos são exitados pelo calor. Isso significa que os
electrões do atomo ganhar energia a partir do calor e não de fotões
pre-existentes. E isso não faz sentido. Isso é pegar em energia degenerada e
transformá-la em energia ordenada.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 16:15


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Quem 'vira' fóton não é o elétron e sim a energia que ele adquiriu via
campo elétrico, a que ficou >submetido, ao mudar de nível quântico em sua
'órbita' e depois retornar ao nível anterior.

Mas para que ele mude de nivel ele precisa de adquirir energia. Energia sob
a forma de fotões.
Então ele emite os fotões que recebe. A questão é, de onde veêm os primeiros
fotões ? (os que exitam o electrão ?)

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Campo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 16:24


----- Original Message -----
From: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 06, 2003 10:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Luz e Campo


> Olá Sérgio,
>
> "Quando um fotão (fº) se parte em um positrão (e+) e um electrão (e-) isso
> significa que o campo e..m se parte em duas particulas. Isso faz sentido
?"
>
> Bem se uma partícula fundamental se divide em duas, não devia ser chamada
de
> fundamental! :)
> Mas a falta de sentido não está no facto do fotão (que é uma partícula)
> dividir-se em duas, mas
> no facto de uma partícula sem massa se dividir em duas partículas com
massa,
> ou melhor, numa partícula e numa antipartícula (e aqui é que está o
busílis
> da questão!). Mas como a massa das duas partículas é igual à energia do
> fotão, de acordo com E=mc2, a massa é energia, e portanto passa a fazer
> sentido! :)

Essa formula não resolve nada.
Primeiro é uma formula entre dois referenciais. Eu estou usando um ref
apenas.
Segundo, a massa propria do fotão é zero. E sim, permanece o problema de
saber como massa nula se torna não nula. A resposta é matemáticamente
simples, mas fisicamente complicada.
Cada particula emergente tem o simétrico da massa da outra. As eq de Dirac
dizem isso. So que ele manipulou as eq para ter particulas com massas
positivas (energias positvias) e carga diferente e outras propriedades mais
estranhas tb diferentes. De modo que massa negativa de torna carga difernte
ou outra propriedade diferente (por exemplo o neutrão e o anti-neutrão têm a
mesma massa e carga mas não têm as mesmas propriedades pq juntando os dois
dá luz)


> "O insight é o seguinte. Imaginemos que existiam umas particulas sem
carga.
> Essas particulas não poderiam portanto ser actuadas por campos
electricos.
> Mas elas poderiam seriam actuadas por campos electromagnéticos tal que o
> campo E.M colocaria essas particulas em movimento."
>
>
> Sei o que é um campo eléctrico, sei o que é um campo magnético e sei o que
é
> uma onda electromagnética.
> Mas...o que é um campo electromagnético?

É a união de um campo electrico com um mangético.
A onda e.m. só existe se cada um dos campos obedece a lei de D'Alembert.
Caso contrário tens dois campos que formam um só: o campo electromagnético.
Para que haja ondas é preciso que haja uma relação particular entre os
campos e as cargas que os geram.


Dizes que um campo desses faria
> actuar partículas sem carga. Como?

Não sei. Não interessa. É um postulado.
Mas se vc ler o resto verá como acaba sendo dito como essa interfrencia
opera.
(a particula não tem carga, mas é formada por particulas carregadas)

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 16:35


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 06, 2003 12:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


Taborda,
Concordo que matemática e física são coisas diferentes
porém, usa-se a matemática para formalizar fenômenos
físicos.

ALém disso

[ Taborda ]
hey! não podemos
passar a vida a explicar a nossa profissão para quem
não a tem.

[ emiliano ]
eheheh... nunca seras professor então Taborda.


Quem disse que eu queria ser professor ?
Mas quem é professor e ensina fisica não está ensinando a sua profissão
(professor) mas sim a profissão de outrém (fisico)
Ha um erro de logica no teu argumento.

>Acredito que para entender a física, há sim a
>necessidade de um suporte matemático pois, o fenômeno
>se entende, mas os por menores dele vem a tona com a
>matemática.

Não. Não ha necessidade, ha utilidade. Vc pode descreve tudo com texto, mas
é mais facil usar a matemática. É uma questão de instrumentalização e não de
fisica.
O arquitecto quando imagina uma casa não usa matemática. É quando ele tem
que transmitir a sua ideia a outros que a usa. Ele instrumentaliza a sua
ideia. Contudo, transmitir esse resultado não é transmitir os seus
conhecimentos de arquitectura. Exsite uma parte humana que não é
transmitivel pela matemática. A epistemologia chama a isso Paradigma. O
paradigma é muito mais importante que a matemática, e não é tradutivel por
ela.
A Hipotese de De Brolgie trouxe um novo paradigma A onda associada a
particulas. Mas esse paradigma foi vilependiado para dar origam ao paradigma
da particula-onda. A TR trouxe o paradigma do intervalo de tempo relativo,
que o passar do tempo não é igual para toda a gente e o paradigma que
energia é massa e massa é energia. Tudo isto é mais do que simples
matemática.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Tudo sobre o Gato de Schröendinger
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 17:36

Depois de tanto se falar do malfadado gato eis o texto (traduzido do
original em alemão) que Shröendinger realmente escreveu:

"One can even set up quite ridiculous cases. A cat is penned up in a steel
chamber, along with the following device (which must be secured against
direct interference by the cat): in a Geiger counter there is a tiny bit of
radioactive substance, so small, that perhaps in the course of the hour one
of the atoms decays, but also, with equal probability, perhaps none; if it
happens, the counter tube discharges and through a relay releases a hammer
which shatters a small flask of hydrocyanic acid. If one has left this
entire system to itself for an hour, one would say that the cat still lives
if meanwhile no atom has decayed. The psi-function of the entire system
would express this by having in it the living and dead cat (pardon the
expression) mixed or smeared out in equal parts."

Talvez seja desanimador para muitos que não ha qq referencia a nenhum
paradoxo, nem a um gato simultaneamente morto e vivo e que seja apenas um
paragrafo de um texto que tenta deixar claro (deixa bem claro a meu ver) o
que está subjacente à MQ, como a noção de modelo fisico e estado do sistema.
A ideia do catálogo de estados e da função de onda como sendo esse catalogo
é especialmente feliz pela sua simplicidade.
Embora contento alguns pontos mais tecnicos (afinal era um paper) acho que
vale a pena ler:

- Schröendinger's Cat
http://www.emr.hibu.no/lars/eng/cat/Default.htm

(Traduções do texto podem ser feitas no www.altavista.com , embora possam
perder o sentido.)

Espero que isto mate o assunto durante os proximos tempos e que seja
adicionado às FAQ para futuro uso.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Campo
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 17:52

Olá Sérgio,

"É a união de um campo electrico com um mangético.
A onda e.m. só existe se cada um dos campos obedece a lei de D'Alembert.
Caso contrário tens dois campos que formam um só: o campo electromagnético.
Para que haja ondas é preciso que haja uma relação particular entre os
campos e as cargas que os geram."

Como é que o campo eléctrico e o campo magnético podem ser unificados sem
ser numa onda electromagnética?

Eu poderia dizer que o campo electrogravítico é a união do campo eléctrico
com o campo gravítico.
Mas que sentido teria essa união, se não existir uma equação que descreva a
propagação de energia e que a relacione com a variação dos dois campos?

Um abraço,
Artur




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 18:27

[ Taborda ]
Não. Não ha necessidade, ha utilidade. Vc pode descreve tudo com texto, mas
é mais facil usar a matemática. É uma questão de instrumentalização e não de
fisica.


[Emiliano]
Então quer dizer que a seguinte situação:

situação a) um mais um é igual a dois
situação b) 1+1=2

vai dizer que a situação "a" não é tanto matemática como a situação "b",
oras....
quando digo que devemos ter conhecimento da matemática para entender física
pois esta última utiliza "ferramentas" matemática, como integral por
exemplo, para mensurar coisas do mundo físico.

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 4:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 06, 2003 12:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


Taborda,
Concordo que matemática e física são coisas diferentes
porém, usa-se a matemática para formalizar fenômenos
físicos.

ALém disso

[ Taborda ]
hey! não podemos
passar a vida a explicar a nossa profissão para quem
não a tem.

[ emiliano ]
eheheh... nunca seras professor então Taborda.


Quem disse que eu queria ser professor ?
Mas quem é professor e ensina fisica não está ensinando a sua profissão
(professor) mas sim a profissão de outrém (fisico)
Ha um erro de logica no teu argumento.

>Acredito que para entender a física, há sim a
>necessidade de um suporte matemático pois, o fenômeno
>se entende, mas os por menores dele vem a tona com a
>matemática.

Não. Não ha necessidade, ha utilidade. Vc pode descreve tudo com texto, mas
é mais facil usar a matemática. É uma questão de instrumentalização e não de
fisica.
O arquitecto quando imagina uma casa não usa matemática. É quando ele tem
que transmitir a sua ideia a outros que a usa. Ele instrumentaliza a sua
ideia. Contudo, transmitir esse resultado não é transmitir os seus
conhecimentos de arquitectura. Exsite uma parte humana que não é
transmitivel pela matemática. A epistemologia chama a isso Paradigma. O
paradigma é muito mais importante que a matemática, e não é tradutivel por
ela.
A Hipotese de De Brolgie trouxe um novo paradigma A onda associada a
particulas. Mas esse paradigma foi vilependiado para dar origam ao paradigma
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SUBJECT: o que é gravidade realmente?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 18:45

Olá Pessoal,

Abaixo, segue um link sobre um texto que achei interessante.
http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1645.jhtm

[ ] 's
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Emiliano Chemello
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Qual é a pergunta mais importante na matemática?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 18:48

Olá Pessoa,
Abaixo um link interessante:
http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1643.jhtm

[ ] 's
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: A ciência pode provar a existência de Deus?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 18:50

Olá pessoal,
mais um texto interessante:
http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1651.jhtm

[ ] 's
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Emiliano Chemello
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 19:29

Olá Emiliano,

"Os físicos perguntaram o que acontece na zona entre os mundos da física newtoniana e da quântica? Acontece que ela envolve a função zeta da hipótese de Riemann. A distribuição dos níveis de energia em núcleos atômicos altamente excitados parece semelhante à distribuição dos zeros da função zeta."

Muito interessante...



Um abraço,
Artur








[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 19:30


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 06, 2003 6:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


> [ Taborda ]
> Não. Não ha necessidade, ha utilidade. Vc pode descreve tudo com texto,
mas
> é mais facil usar a matemática. É uma questão de instrumentalização e não
de
> fisica.
>
>
> [Emiliano]
> Então quer dizer que a seguinte situação:
>
> situação a) um mais um é igual a dois
> situação b) 1+1=2
>
> vai dizer que a situação "a" não é tanto matemática como a situação "b",
> oras....
> quando digo que devemos ter conhecimento da matemática para entender
física
> pois esta última utiliza "ferramentas" matemática, como integral por
> exemplo, para mensurar coisas do mundo físico.

Um dia uma professora de electronica me contou a seguinte historia real. Uma
ex-aluna com muito boas notas em Campo Electromagnético (uma cadeira que
trata do campo e.m. e cuja mat usa muitos integrais) desabafou para a
professora que nunca entendera o que eram aqueles , cito: "esses
esticadinhos" . Isto mostra que quem domine a matemática pode ter boas notas
em fisica. Mas mostra também que alguem assim não sabe nada de física.

situações:
a) Um corpo em movimento permanece nesse movimento se sobre ele actuar uma
força nula.
b) G = d * e
c) F_i = m*a_i i=1,2,3
d) F = ma
e) F = dP/dt
f) F_k = M_i,k *a_i i=1,2,3

a é uma afirmação fisica, b a f são afirmações matemática que podem ser
equivalentes a a) em certas cricunstâncias. Não se trata de um simples 1+1.


Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Campo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 20:15


----- Original Message -----
From: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 06, 2003 5:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Luz e Campo


> Olá Sérgio,
>
> "É a união de um campo electrico com um mangético.
> A onda e.m. só existe se cada um dos campos obedece a lei de D'Alembert.
> Caso contrário tens dois campos que formam um só: o campo
electromagnético.
> Para que haja ondas é preciso que haja uma relação particular entre os
> campos e as cargas que os geram."
>
> Como é que o campo eléctrico e o campo magnético podem ser unificados sem
> ser numa onda electromagnética?

Pelas eq de Maxwell.

div E = q / epsilon
div B =0
rot E = - dB/dt
rot B = (1/miu) * ( J + dE/dt)

Destas eq só aparece uma onda se

dlamb E = lap E - k dE^2/dt^2 = 0
dlamb B =0
em que k = 1/c^2

é trivial encontrar as expressões para o d'alembertiano (dlamb) de E e B e
descobrir que só são zero em certas circunstâncias. Nessas circunstancias
ambos os campos oscilam e ai temos ondas e.m. Sem que essas circunstancias
sejam presentes temos simplesmente campo e.m , não necessáriamente sob a
forma de ondas.
Se não gosta das eq diferenciais ha o tensor de Faraday e o tensor de
Maxwell que representam o campo E.M numa unica entidade.
A questão é que não é preciso haver onda para que haja campo e.m. unificado.

> Eu poderia dizer que o campo electrogravítico é a união do campo eléctrico
> com o campo gravítico.

Você poderia ter um campo gravitico sobreposto a um campo electrico, mas
isso não é um campo electro-gravitico. Sobreposição é diferente de União. Na
união, na unificação, os campos são interdependentes sendo um função do
outro. São ambos representações diferentes de uma mesma identidade. (que até
agora se desconhece)

> Mas que sentido teria essa união, se não existir uma equação que descreva
a
> propagação de energia e que a relacione com a variação dos dois campos?

Mas propagação de energia não significa propagação de ondas.
Dentro de um condensador existe propagação de energia, mas não de ondas
(Campo Electromagnético Próximo).

Um campo electrico, faz actuar uma força, sobre uma carga.
Essa força realiza trabalho sobre a carga o que altera a energia cinética da
carga.
Essa energia depende do campo, e portanto depende da energia do campo, mas
não subtrai energia ao campo. Ou seja, o campo não diminui por dar acelerar
a carga.

Da mesma forma o campo e.m daria energia cinética à particula de luz, sem
perder energia.
A energia de um campo e.m. tem a ver com o produto interno dos campos,
enquanto a direcção de propagação com o produto externo. (vector de
pointing). esse vector de pointing pode ser ligado com um momento. Então o
que eu propus é que esse momento seja equivalente ao da particula de luz.

Uma analogia que talvez ajude. Um barco na agua parada. Sem corrente ou
vento o barco permanence parado. Quando ha corrente o barco anda assim como
quando ha vento. Existindo os dois eles tem que estar relacionados de uma
certa forma para que o barco se mova. (um não pode anular a força do outro)
Então imagine a particula de luz que não se move com a corrente o campo
electrico nem com o vento somente, o campo magnético(ao contrário do barco).
Ela precisa dos dois para se mover, e que eles tenham uma relação particular
entre eles.

É essa a ideia +-

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Luz e Campo
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 20:48

Olá Sérgio,

Obrigado pela explicação.

Uma abraço,
Artur Varanda

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: números quânticos
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 21:35

Olá Alberto,

Mudando um pouco a temática da discussão, quando falo em números quânticos
aos meus alunos (quando ministro mini-cursos aqui na UCS) falo do átomo de
Bohr, os orbitais, e toda aquela parafernalha de números e conceitos
abstratos.

Vou citar um trecho de um livro de química:

(...) Rutherford ofereceu um modelo de átomo no qual o elétron girava em
torno do núcleo, em uma órbita. Se q1 é a carga do elétron e q2 é a carga do
próton (núcleo de hidrogênio), m é a massa do elétron e r é o raio da
órbita; então:

q1 q2 mv²
------ = ------
r² r

atração força
eletrostática Cntrípeta

Ganhando ou perdendo energia, o elétron provavelmente teria um movimento em
espiral para uma órbita maior ou menor. Esta idéia é incompatível com o
espectro atômico, porque, para uma variação contínua de energia, deveria
resultar um espectro contínuo.

(...) O modelo de Bohr, em suma, era: os elétrons, num átomo, ganham ou
perdem energia somente em números inteiros de quanta (invenção de Planck
para a obsevação da radiação do corpo negro). Quando o elétron ganha ou
perde energia desse modo, deve passar para de um nível de energia para
outro; digamos E1 para E2, de acordo com a equação:

E2 - E1 = n h v

onde n é um número inteiro. Esta variação instantãnea de energia envolve um
salto de uma órbita para outra, com maior ou menor raio, dependendode haver
sido a energia absorvida ou emitida, respectivamente.(...)

Alberto, simplesmente isso que Bohr fez foi inferir que o elétron
absorve ou emite certa quantidade de energia, ou quanta. Ai veio a mecânica
ondulatória e disse que a radiação magnética tem caráter duplo (dual)
Ai vem o assacino de gatos mais conhecido da ciência (Schrödinger) e
estabeleceu uma equação diferencial, que descreve uma onda de elétron. Essa
equação baseia-se na natureza corpuscular, na energia potencial, na carga e
na massa do elétron. Embora os números quãnticos possam ter muitos valores,
existem definidas restrições impostas pela natureza do problema. As únicas
combinações aceitaveis dos valores de n, l e m são as que permitem á equação
de ondda soluções que têm um significado físico, isto é, a onda do
elétrondever ser contínua (a onda não pode, inesperadamente, desaparecer de
um lado do núcleo e reaparecer em outro) e a probabilidade de encontrar o
elétron em algum lugar no espaço em torno do núcleo dever ser unitária.

Alberto, o que isso quer significar realmente? Tenho alguns questinamentos
para fazer:

01) Porque não pode-se prever a posição de um elétron na eletrosfera?
Sei do princípio da incerteza e, neste caso, acho ele bastante coerente pois
fala sobre a interferência do medidor na medida que está sendo feita.

02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

03) Afinal, o spin é tem como função apenas eliminar (quiça atenuar) a
repulsão entre os dois elétrons no orbital?

Percebes-tes que minhas carências são muitas. Digo isso para meus pobres
ouvintes mas, defato saber o que é isso, não sei.

Se não for amolar muito o Sr, talvez consigamos não só me ajudar mas também
dar uma força a quem estiver precisando dessa noção de números quânticos
aqui a lista.

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 6:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Friday, December 05, 2003 11:01 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas

> Gostaria que o Sr, com seu conhecimento específico de física clássica,
> explica-se o caracter particula-onda da luz. Isso é uma coisa que nunca
> consegui compreender, esse carater dual da matéria.

Esse questionamento eu diria que hoje soa-me como de resposta extremamente
elementar, mas isso não quer dizer que possa respondê-lo com poucas
palavras. Traduzindo em miúdos, eu poderia ensinar o que penso a meu neto de
10 anos de idade, mas não poderia fazer isso num único dia. E nem tenho
pretensão de fazer, a menos que o faça com muito cuidado, pois ele terá de
enfrentar pela frente muitas antas que se intitulam professores de física.
Há um ditado a dizer que quem nada contra a correnteza morre afogado, e não
pretendo testar isso em meus netos nem mesmo nos jovens pre-universitários
que freqüentam a Ciencialist. É verdade que FQ não cai no vestibulares do
Brasil, mas rudimentos de óptica sim e até mesmo estes rudimentos estão
impregnados por dogmas, e poucos professores do secundário ou aplicadores de
provas de vestibulares se dão conta disso. O Léo poderá dizer se o que digo
tem ou não fundamento. Aliás, meu site é citado na Feira de Ciências (seção
de Links) com uma nota de rodapé que foi aí colocada por minha sugestão, e
quero crer que o Léo foi menos crítico (ou talvez mais camarada) do que eu
próprio havia sugerido. Lê-se nesta nota: "Página mantida por Alberto
Mesquita Filho. Abordagem crítica de importantes temas científicos.
Propostas teóricas de temas 'sempre discutíveis'. Especial para estudiosos
de Ciências."

Para não deixá-lo sem resposta nenhuma, diria que no decorrer dos anos minha
maneira de encarar o fenômeno luz foi lentamente se modificando à medida em
que produzia o lapidamento da teoria que surgiu após um "insight" ocorrido
em junho de 1983. Quero crer que em junho de 1999 eu já estava bastante
próximo de chegar à interpretação que hoje dou ao fenômeno luz. Nessa época
participei de um diálogo no news uol intitulado "O que são ondas
eletromagnéticas?", e as minhas mensagens a respeito podem ser lidas em
http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos04.htm . De lá para cá eu
modifiquei um pouco minha maneira de pensar, a ponto de concluir que luz e
ondas eletromagnéticas são coisas diferentes. Luz é simplesmente luz,
composta por corpúsculos como imaginou Newton. E "ondas" eletromagnéticas
não são ondas no sentido mecânico do termo, mas tão somente representam a
propagação de um campo e muito em acordo com a idéia de Newton de "espírito
da matéria", o agente responsável pelo que chamamos campos (a partir de
Faraday) tanto gravitacional como eletromagnético. Obviamente, luz e "ondas"
eletromagnéticas podem viajar juntas, pois têm em comum a velocidade, mas
existem como entidades autônomas.

Suponha, por hipótese, que eu tivesse razão no que afirmo. Suponha ainda que
fosse possível contruir uma matemática a mesclar esses dois fenômenos como
se fossem um só, e que essa matemática pudesse dar certo em grande número de
casos, ainda que não conseguisse descrever a realidade, pois essa realidade
não seria dualista e sim dicotomizada (existiriam dois fenômenos, e não
apenas um a se manifestar por um carater dualista). Ora, essa matemática
seria algo bastante semelhante à FQ, e também daria certo, podendo-se neste
caso saber onde, como, quando e porque. Mas não seria exatamente a FQ, pois
os princípios físicos iriam para o espaço, e não haveria mais lugar para
falarmos em incertezas, spin que não é giro, dualidade corpúsculo-onda etc,
coisas que a rigor são meras palavras, pois físico quântico algum consegue
balbuciar qualquer coisa relacionada a esses princípios e que façam sentido
outro que não seja matemático e abstrato.

O meu mais recente artigo (janeiro de 2003) sobre a Natureza da Luz você já
conhece e está em http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm .
Aí não está tudo o que penso, pois as minhas teorias estão todas
entrelaçadas. Não há como caminharmos em direção ao microcosmo se não
pensarmos em uma física unificada. Eu tenho artigos sobre o elétron como
partícula, sobre a natureza da luz, sobre a termodinâmica, sobre a
relatividade clássica, sobre o eletromagnetismo, sobre a gravitação, sobre
as contorsões relativísticas e ilusórias do espaço etc. Todas essas teorias
apóiam-se nos mesmos quatro alicerces e em mais nenhum. Poderão interpretar
esses alicerces de maneira diversa da minha, mas jamais poderão dizer que eu
inventei uma única hipótese "ad hoc" além dos essenciais básicos assumidos
por Newton no século XVII, quais sejam: espaço, matéria, movimento da
matéria e informação do movimento da matéria. Apenas esse último não foi
devidamente caracterizado por Newton por motivos óbvios (a experimentação da
época era muito precária), mas qualquer um que se dê ao luxo de ler a obra
de Newton perceberá o quanto ele chegou a valorizar o que chamou por
"espírito da matéria" (quero crer que os químicos dessa época usavam e
abusavam da expressão espírito, em contextos diversos - espírito do vinho
etc).

Se alguém quiser saber como vejo a propagação do campo eletromagnético
variável no tempo talvez fosse interessante a leitura de "O elétron emissor
de informações eletromagnéticas" (1999), que está em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/emissor01.htm

Enfim, é isso aí. No passado já me provocaram para que expusesse aqui minhas
idéias. Sei que não posso transformar em poucas palavras aquilo que levei
mais de 20 anos para reunir em pensamentos, mas cheguei por várias vezes, a
pedidos, a expor minhas teorias em doses homeopáticas, e não vejo como fazer
isso de maneira diferente. O problema é que sempre, sempre e sempre que caio
nessa armadilha, acabo recebendo em troca as mesmas perguntas, a denotar um
desinteresse total naquilo que estou tentando expor (a pedidos, repito). Via
de regra ninguém questiona minhas idéias [faço uma exceção à Lígia, vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dsnt1.htm ], mas sim o porquê
de eu estar andando na contra-mão, haja vista que a física moderna já
"explicou" tudo aquilo que estou tentando dizer que a física clássica
explicaria de fato e de maneira muito mais simples e a apoiar-se em menos
pressupostos (a rigor apenas quatro, como afirmei acima). Ou seja, eles não
querem que eu exponha minhas idéias, mas que eu diga o que penso a respeito
da física moderna. E quando eu digo, as reações são principalmente de três
tipos: 1) muitos se revoltam, balbuciando palavras sem sentido; 2) alguns me
agridem; e 3) a maioria foge, pois não só não conseguem atacar minhas
idéias, como também não conseguem rebater as críticas que faço às fantasias
em que eles acreditam sem muita convicção.

> Além disso, no texto que indiquei acima, existem um exemplo com o
> lançamento de uma moeda e a história da coerência e não-coerência, com o
> título "A não-coerência: como a quântica se torna clássica" (lá no final).

Alguns querem acreditar que a ciência desenvolve-se continuamente, como se o
homem não cometesse erros e não precisasse voltar atrás. Se isso fosse
verdade, qualquer teoria de hoje teria como casos particulares as teorias do
passado. Isso só cabe na cabeça de quem não entende nada de teorização e/ou
de história da ciência. Com respeito à história da ciência eu diria que
muitas teorias desapareceram totalmente por estarem erradas, e hoje não são
casos particulares de nada (flogisto, calórico, epiciclo etc). Com respeito
a normas de teorização eu diria que teorias apóiam-se em hipóteses físicas e
não matemáticas. Se a matemática de uma teoria moderna dá como caso limite
uma equação de uma teoria anterior, eu diria que isso é um ponto positivo
para a teoria anterior, mas tem pouquíssimo valor para confirmar a teoria
moderna. Quando muito eu diria que essa teoria moderna foi construída ou
inventada respeitando aquilo que não poderia nunca ter sido negado, por já
estar muito bem estabelecido. Aliás, esse é um valor heurístico que a física
moderna ainda não atingiu. Ou seja, não acredito que exista algo que seja
exclusivo da física moderna e que não possa nunca ser negado, por já estar
muito bem estabelecido. Em outras palavras, não tenho a menor dúvida de que
a física moderna (FQ e TR) irá desaparecer totalmente dos compêndios
acadêmicos, assim como desapareceram as teorias do flogisto, do calórico, do
epiciclo... Quiçá permaneçam nos livros de história da ciência, como
curiosidade acadêmica.

> Este exemplo, ao meu ver, consegue, através da analogia, trazer a ligação
> entre o mundo quântico e o mundo clássico. Já sei que o Sr. dirá que
> existe somente um mundo, mas talvez isso não seja bem assim. Quem sabe não
> estamos chegando perto do "Pensamento de Deus"?

Eu faço ciência por acreditar numa verdade universal, mas não faço a mínima
idéia de quão próximo dessa verdade conseguiremos chegar através da ciência.
Sei apenas que hoje estamos muito distantes dessa suposta realidade. Já
discuti muito sobre esse meu realismo no passado (na lista de discussão
Noosfera, cuja moderadora é a Lígia, e meu debatedor foi o Lúcio, que anda
sumido tanto da Noosfera quanto da Ciencialist), mas ainda não consegui
descolar um tempo para reunir os textos que então escrevi (Não vai ser
fácil, pois o debate foi dos mais longos dentre os que participei, ainda que
bastante proveitoso).

> desculpas antecipadas por qualquer heresia que por ventura tenha sido
> cometida no texto acima.

Em absoluto. É sempre um prazer discutir contigo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 21:52

Olá Artur,

Extrai esse trecho: "A conexão com a física envolve o limite entre a física newtoniana comum, em que se pode saber a cada momento a posição e a velocidade de um objeto, e a física quântica, o nível subatômico em que quando se conhece a posição de um objeto não se pode saber sua velocidade, e vice-versa."

algum comentário da lista? Cuidado, parece que se a gente conseguir solucionar a pergunta, ganharemos o Nobe! :-)

relembrando o site: http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1643.jhtm

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Artur Varanda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 7:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?


Olá Emiliano,

"Os físicos perguntaram o que acontece na zona entre os mundos da física newtoniana e da quântica? Acontece que ela envolve a função zeta da hipótese de Riemann. A distribuição dos níveis de energia em núcleos atômicos altamente excitados parece semelhante à distribuição dos zeros da função zeta."

Muito interessante...



Um abraço,
Artur








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SUBJECT: Fractal Geometry
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/12/2003 21:55

Bom:

- Fractal Geometry
http://classes.yale.edu/Fractals/

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Amendoins para Emiliano
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 22:37

Valeu Natália!

vou analisar os sites no domingo!

pergunta: O que quer dizer: Hug???

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 1:29 PM
Subject: [ciencialist] Amendoins para Emiliano


Emiliano e demais amigos do amendoim no laboratório:

Dos US via minha lista de professores me enviaram estes sites e como
estou cheia de trablaho vos envio tal qual recebi sem ler
Hug
Maria Natália
Deve haver mais mas agora só deu para isto




http://isaac.exploratorium.edu/~pauld/activities/food/burnapeanut.html

http://www.letus.nwu.edu/projects/gw/pdf/C12.pdf

http://www.qacps.k12.md.us/cms/sci/life/lifelab9.htm

http://www.pbs.org/safarchive/4_class/45_pguides/pguide_502/4552_truth
.html#act2

http://matse1.mse.uiuc.edu/~tw/energy/e.html

>>> grasdic@m... 12/5/03 7:44:40 AM



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 22:42

Olá Emiliano,

Até posso entender o princípio da incerteza de Heisenberg através da análise de Fourrier, se encararmos o "objecto" como sendo um pulso de onda. No entanto, tentar entender esse princípio à luz da hipótese de Riemann, é algo que me faz uma enorme confusão! :)

Mas força nisso! :P

Um abraço,
Artur

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 11:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?


Olá Artur,

Extrai esse trecho: "A conexão com a física envolve o limite entre a física newtoniana comum, em que se pode saber a cada momento a posição e a velocidade de um objeto, e a física quântica, o nível subatômico em que quando se conhece a posição de um objeto não se pode saber sua velocidade, e vice-versa."

algum comentário da lista? Cuidado, parece que se a gente conseguir solucionar a pergunta, ganharemos o Nobe! :-)

relembrando o site: http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1643.jhtm

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br
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----- Original Message -----
From: Artur Varanda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 06, 2003 7:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?


Olá Emiliano,

"Os físicos perguntaram o que acontece na zona entre os mundos da física newtoniana e da quântica? Acontece que ela envolve a função zeta da hipótese de Riemann. A distribuição dos níveis de energia em núcleos atômicos altamente excitados parece semelhante à distribuição dos zeros da função zeta."

Muito interessante...



Um abraço,
Artur








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SUBJECT: O Monge de Mandelbrot
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/12/2003 22:59

A tradução de um texto sobre o Monge de Mandelbrot:

http://www.strbrasil.com/ca/mandelmonk.htm

Um abraço,
Artur

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SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 00:53


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

> Ai vem o assacino de gatos mais conhecido da ciência (Schrödinger) e
> estabeleceu uma equação diferencial, que descreve uma onda de elétron.
Essa
> equação baseia-se na natureza corpuscular, na energia potencial, na carga
e
> na massa do elétron.

A eq de Schroendinger não se baseia no caracter corpuscular, mas no
ondulatorio.
A mecanica de matrizes de Heisenberg é que se baseia no aspecto corpuscular.
Mas ambos dão o mesmo resultado.

>Embora os números quãnticos possam ter muitos valores,
> existem definidas restrições impostas pela natureza do problema. As únicas
> combinações aceitaveis dos valores de n, l e m são as que permitem á
equação
> de ondda soluções que têm um significado físico, isto é, a onda do
> elétrondever ser contínua (a onda não pode, inesperadamente, desaparecer
de
> um lado do núcleo e reaparecer em outro) e a probabilidade de encontrar o
> elétron em algum lugar no espaço em torno do núcleo dever ser unitária.

Não é isso que os numeros quanticos fazem.
A função de estado é continua para qq numeros. O que os numeros quanticos
fazem é definir o estado de oscilação. O atomo é como uma oscilador
harmonico em 3D e os numeros quanticos estabelecem os seus modos de
oscilação. Quando vc dedilha uma guitarra ela emite som que depende do
comprimento da corda que oscila. Os diversos modos de oscilação dependem de
onde vc coloca o dedo. Matemáticamente isso estabelece uma distancia
diferente que é um multiplo semi-inteiro da nota matriz (a corda sem o dedo
a prender a corda). O estado do oscilador que a corda é, é definido por um
numero. A corda é um oscilador em 1D por isso só precisa de um numero.
Extrapole essa ideia a 3 dimensões e vc preceberá que precisraá de 3 numeros
quanticos. n, l, m.
Num sistema com simetria esferica, as coordenadas importantes são o raio, a
latitude e a longitude. Para o atomo, o raio representa a energia. (pq o
potencial electrico depende do raio, e a energia depende do potencial
electrico). n é o numero do raio.
O função de onda é periodica e o comprimento de uma orbita deve corresponder
a um multiplo de uma orbita padrão, da mesma forma que o coprimento da corda
da guitarra. Depois tem a velocidade, ou seja o periodo temporal tb deve ser
um multiplo de um periodo padrão. l é o numero quantico do momento angular L
= m r^2 2 pi / T ( r é predefenido para cada orbita, portanto é preciso
outro nº quantico para definir T).
Vc define o raio, e portanto o perimetro (e a energia) e o periodo, e
portanto a velocidade.
Mas você ainda tem um grau de liberdade. O plano da orbita não tem que ser
estacionário.
Esse foi o "erro" que Bohr cometeu. Ele tb não o poderia prever. O modelo
que usou era o modelo planetário do atomo. Os planos das orbitas dos
planetas não se alteram. Mas os dos electrões sim. Isso dá origem ao
terceiro nº quantico.
Se vc juntar tudo , você obtem a superficie de uma esfera onde nem todos os
caminhos são iguais. A orbita não é um caminho 2D mas 3D, e portanto o
conceito é agora de Orbital.
Este volume onde o electrão se pode mover com o mesmo estado mecânico é a
Orbital.
Mas a historia não acaba ai.
Tal como o electrão tem um momento angular em torno do nucleo, ele tem um
momento angular intrinseco, o Spin. Existe uma interacção entre o spin e o
momento angular orbital de modo que os electrões não podem ocupar a mesma
orbital se tiverem o mesmo spin. (Principio de Esclusão de Pauli). Este
principio pode ser explicado com um formalismo maior, tentado descobrir o
que acontece se um electrão substituir o electrão que já está na orbita.
Descobrimos que nem sempre essa substituição é incolme ao estado do sistema.
Dai a def de Fermião e por ai vai....


> 01) Porque não pode-se prever a posição de um elétron na eletrosfera?

Experimente saber a posição da terra da sua orbita. Vc sabe a distancia ao
sol, isso se tira facilmente da mesma forma que no atomo. A força é central,
a orbita é eliptica, etc ,etc.
Você tem a leis dos quadrados e até sabe que o plano da orbita é sempre o
mesmo.
Com esses dados vc sabe dizer onde a terra está na sua orbita ? (ou seja, o
angulo em que ela está?)
Não. Você não sabe. não sabe pq ao resolver o problema vão aparecer
cosntantes de integração que correspondem com as condições iniciais. Estas
você desconhece. Para o problema seja resolvido, vc precisa de outro sistema
que possa usar para descobir a posição da terra num certo momento, e a
partir dai saber todas as outras.

Então, pq não sabemos a posição do electrão? Porque não sabemos quais são
essas condições iniciais e não temos forma de saber através da prática, nem
através do formalismo da MQ. Isso não quer dizer que o electrão não tenha
uma posição, apenas que vc não sabe dizer com 100% de certeza qual é. Vc
sabe dizer a região mais provável, mas não o ponto exacto.
Quando eu digo "vc não sabe" eu refiro-me a "o formalismo não tem
ferramentas para responderem a essa pergunta"

> Sei do princípio da incerteza e, neste caso, acho ele bastante coerente
pois
> fala sobre a interferência do medidor na medida que está sendo feita.

Não. Não é nada disso. Isso é outra ideia errada sobre o PI.
Ele não trata da medida efectuada sobre o sistema. O PI não fala sobre o
erro experimental.
Isso é um conceito errado, mas infelizmente comum.
O PI fala de um erro teorico. Que precede qq mediçao e até nem precisa de
medição.
O PI origina-se de uma questão matemática subjacente ao modelo matemático da
MQ.
Para qq grandeza vc precisa retirar a informação do seu valor observando o
valor da função de onda. Se vc precisa saber a energia por exemplo, vc
retirar a informação de uma forma, se precisa saber o momento linear, de
outra e por ai fora. O que o PI diz, é que a forma de retirar a informação
relativa a grandezas conjugadas interfere com a forma de retirar a
informação sobre a outra.
Por exemplo, se vc retira a info sobre a energia e o momento linear,
simultaneamente. Tudo bem, como elas não são conjugadas, a informação que vc
obtem é verdadeira , é confiável, para ambas. Mas se vc tentar fazer isso
com grandezas conjugadas uma das informações é mais confiável que a outra, a
confiablidade de uma é inversamente proprocional à da outra.
O momento e a posição são grandezas deste tipo. Vc não pode saber a posição
e o momento simultaneamente. Quando eu digo momento e posição eu estou
fizendo que vc não pode saber a projecção do vector posição no eixo X ao
mesmo tempo que sabe a projecção do momento sobre o mesmo eixo. Contudo,
nada impede que vc saiba X enquanto sabe Py e Y quando sabe Px e por ai
fora.
Por exemplo, vc pode saber o momento angular sobre X e o modulo desse
momento simultanemanente.
É uma questão do modelo, intrinsecamente matemática e não fisica.

> 02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

Quando vc preenche a orbital com o numero certo de electrões, as orbitais
têm simetria esférica.
mesmo as p, d e f. Enquanto não preencher, os electrões têm mais liberdade
e podem-se mover num maior volume mantendo o mesmo estado mecanico.
E isso leva a figuras intermédias diferentes.

> 03) Afinal, o spin é tem como função apenas eliminar (quiça atenuar) a
> repulsão entre os dois elétrons no orbital?

É mais ou menos isso. Se os dois electrões na mesma orbital tivessem o mesmo
spin, o spin total seria não nulo. Esse spin total ia somar com o spin do
ppr movimento do eletrão na orbita, colocando-o fora das orbitais
premitidas, o que exigiria mais energia para manter essa situação de
excepção. ( a repulsão mutua ia afastar os electões fazendo aumentar a
distancia ao nucleo de cada um, e portanto a energia potencial , diminuindo
a velocidade e baralhando todo o sistema)
Como os sistema tendem a um equilibrio no nivel de menor energia possivel,
um dos electrões inverte o seu spin. O spin total é agora nulo e não altera
o sistema.
O noção de spin deriva de que uma carga em movimento promove um campo
magnético. É disso que estamos a falar quando falamos de spin. A força
criada pelo campo magético promovido pelo movimento de todos os electrões da
orbita deve equilibrar a força electrica criada pelo nucleo. Portanto, o
spin é mais do que um pseudo-momento angular , um e- com spin positivo
move-se num sentido da orbita, e o outro no outro. Assim os campos
magnéticos são anulados.
(lembrar q a orbita não é 2D pelo que eles não têm que chocar)
Quando o atomo tem muitos electrões em locais diferentes do espaço, nem
sempre esses momentos magnéticos são compensados completamente e é ai que se
originam atomos que apresentam fenomentos magnéticos naturalmente como o
ferro. O campo magnético dos e- não é totalmente compensado, e por isso o
ferro tem propriedades magnéticas.
O mesmo fenomeno ocorre nas moleculas, e por isso certas substancias como o
oxigenio podem ser desviadas por um campo magnético.

Ou seja, o n, o l e o m dizem onde o electrão está e o spin diz como ele se
move.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Qual é a pergunta mais importante na matemática?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 01:06


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"


>Extrai esse trecho: "A conexão com a física envolve o limite entre a física
newtoniana comum, >em que se pode saber a cada momento a posição e a
velocidade de um objeto, e a física >quântica, o nível subatômico em que
quando se conhece a posição de um objeto não se pode >saber sua velocidade,
e vice-versa."
>
>algum comentário da lista?

Eu queria chamar a atenção para uma questão que têm a ver com a quantica não
falar de velocidades. O PI é para posição e momento linear. Não existe em MQ
nenhum conceito de Velocidade. Não existe em Mecanica Canónica. O conceito
de P=mv não tem sentido em MQ.
Em MQ, P= hk onde k é uma frequencia espacial. Portanto não se trata de
saber a posição e a velocidade, mas a posição e a frequencia.
Imagine-se um corpo com movimento circular. Um planeta, por exemplo.
Tire uma foto de topo desse movimento. Você vai saber a posição do planeta
na orbita , dentro de um referencial predefenido. Mas vc vai saber o periodo
de translação do planeta?
Não. Pq ? Pq um unico ponto do espaço num unico ponto do tempo não contem
informação para que vc saiba o periodo de translação. Para isso, vc precisa
de muitos pontos, e mais do que isso, pontos que se repitam. Para conhecer a
frequencia do movimento, vc precisa conhecer pelo menos um periodo desse
movimento (na realidade pelo menos metade do periodo). É por isso que saber
a posição, não é o mesmo que saber a frequencia, e é por isso que o PI faz
sentido.
Se pensar em termos de velocidade vc chega a um resultado semelhante. Um so
foto não permite saber a velocidade do corpo. Vc precisa de pelo menos duas.
Mas enquanto para sbaer a frequencia , vc precisa conhecer todo o movimento
de um periodo, para saber a velocidade quanto menos afastados os pontos
estiverem melhor. Exsite uma relação inversa.

Mas o PI tem outro senão. Conhecer o momento quanticamente é conhecer uma só
variável (P, ou k , já que h é uma constante) conhecer o momento
classicamente é conhecer duas variáveis (m e v) ou seja, se P = hk = mv
temos que vários produtos diferentes de v e m que produzem o mesmo k.
Portanto não se pode falar de velocidade num modelo puramente quantico. È
por isso que o PI não fala em posição e velocidade e sim em posição e
momento.

Sérgio Taborda





SUBJECT: Hug pró Emiliano, Artur, Sílvio, Lígia, etc etc...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2003 03:48

Qual o significado e a origem da palavra HUG?
"O verbo hug (abraçar) tem aparentemente a sua origem no verbo hugga
do Antigo Norte e significava confortar ou acalmar, quando uma mãe
abraça um filho. A palavra hug é muito provavelmente onomatopaica,
isto é, que se desenvolveu a partir da imitação de sons naturais que
se podiam ouvir durante um abraço!Os sons de uma cantiga de embalar
por exemplo.
Estou convencida que a palavra hug é uma palavra alegre, e é
importante que nos apercebamos de que o tema do abraço não é um árido
tema académico. É um tema vivo, que muda todos os dias à medida que
as pessoas que colocam seus braços à volta daqueles que amam e os
abraçam.
E os abraços fazem-nos bem."
Porque razão fazem bem ? Aqui entram as endomorfinas mas o melhor é
lerem a obra "A Arte do abraço" de William Cane, das Publicações
Europa América
Tenho esta obra. Devido a ser professora e acompanhar jovens tenho um
curso de Educação sexual no Contexto escolar. E este livro é bom: Vai
desde o abraço romântico ao de urso, ao sexual, continental,
televisivo ( 20 ao todo!). Técnicas, estado de espírito etc
E creio ter explicado o hug
Na net se usa tb: (((((((( nome de quem queremos abraçar)))) (este
é o abraço de lado). Pois o do centro é equilibrado ((( X )))
E nem todo o homem sabe abraçar LOLLLLLLLLL ( nada de por a mão no Cu)
Pois tb para isso é preciso engenho e arte
HUG
Maria Natália



SUBJECT: Re: A ciência pode provar a existência de Deus?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2003 03:56

E essa faz-me lembrar aquela de haver pessoal que considera a
teologia uma ciência...
E Bertrand Russell vem logo com o seu bisturi.
E creio que nesta lista já andou tudo à cacetada e apareceram uns
esotéricos. Desisto.
Boa noite
Hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá pessoal,
> mais um texto interessante:
> http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1651.jhtm
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemello.e@b...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.516 / Virus Database: 313 - Release Date: 1/9/2003
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Advanced Inorganic Chemistry e...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2003 04:03

E não resisti a uns saldos de 50% de livros científicos da Wiley de
Natal e lá foi:
Discovering The Solar System do Barrie W. Jones e
Advanced Inorganic Chemistry dos F.Albert Cotton, Geoffrey Wilkinson,
Carlos A. Murillo e Manfred Bochmann.
Minha prenda de Natal.
Alguém conhece?
E vou-me ao Magueijo, claro. ler mais uma vez o livro Este amigo vem
a Portugal a 6 e 7 de Janeiro.
Hug
Maria Natália



SUBJECT: Re: Luz e Campo - Recordar é viver...
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2003 13:31

Isso me lembra os escritos em uma velha camiseta dos tempos de
faculdade...

"E deus disse:

div E = q / epsilon
div B =0
rot E = - dB/dt
rot B = (1/miu) * ( J + dE/dt)

E a luz se fez."

Abraços,

Prof. José Carlos

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Artur Varanda" <artur.varanda@n...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, December 06, 2003 5:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Luz e Campo
>
>
> > Olá Sérgio,
> >
> > "É a união de um campo electrico com um mangético.
> > A onda e.m. só existe se cada um dos campos obedece a lei de
D'Alembert.
> > Caso contrário tens dois campos que formam um só: o campo
> electromagnético.
> > Para que haja ondas é preciso que haja uma relação particular
entre os
> > campos e as cargas que os geram."
> >
> > Como é que o campo eléctrico e o campo magnético podem ser
unificados sem
> > ser numa onda electromagnética?
>
> Pelas eq de Maxwell.
>
> div E = q / epsilon
> div B =0
> rot E = - dB/dt
> rot B = (1/miu) * ( J + dE/dt)
>
> Destas eq só aparece uma onda se
>
> dlamb E = lap E - k dE^2/dt^2 = 0
> dlamb B =0
> em que k = 1/c^2
>
> é trivial encontrar as expressões para o d'alembertiano (dlamb) de
E e B e
> descobrir que só são zero em certas circunstâncias. Nessas
circunstancias
> ambos os campos oscilam e ai temos ondas e.m. Sem que essas
circunstancias
> sejam presentes temos simplesmente campo e.m , não necessáriamente
sob a
> forma de ondas.
> Se não gosta das eq diferenciais ha o tensor de Faraday e o tensor
de
> Maxwell que representam o campo E.M numa unica entidade.
> A questão é que não é preciso haver onda para que haja campo e.m.
unificado.
>
> > Eu poderia dizer que o campo electrogravítico é a união do campo
eléctrico
> > com o campo gravítico.
>
> Você poderia ter um campo gravitico sobreposto a um campo
electrico, mas
> isso não é um campo electro-gravitico. Sobreposição é diferente de
União. Na
> união, na unificação, os campos são interdependentes sendo um
função do
> outro. São ambos representações diferentes de uma mesma
identidade. (que até
> agora se desconhece)
>
> > Mas que sentido teria essa união, se não existir uma equação que
descreva
> a
> > propagação de energia e que a relacione com a variação dos dois
campos?
>
> Mas propagação de energia não significa propagação de ondas.
> Dentro de um condensador existe propagação de energia, mas não de
ondas
> (Campo Electromagnético Próximo).
>
> Um campo electrico, faz actuar uma força, sobre uma carga.
> Essa força realiza trabalho sobre a carga o que altera a energia
cinética da
> carga.
> Essa energia depende do campo, e portanto depende da energia do
campo, mas
> não subtrai energia ao campo. Ou seja, o campo não diminui por dar
acelerar
> a carga.
>
> Da mesma forma o campo e.m daria energia cinética à particula de
luz, sem
> perder energia.
> A energia de um campo e.m. tem a ver com o produto interno dos
campos,
> enquanto a direcção de propagação com o produto externo. (vector de
> pointing). esse vector de pointing pode ser ligado com um momento.
Então o
> que eu propus é que esse momento seja equivalente ao da particula
de luz.
>
> Uma analogia que talvez ajude. Um barco na agua parada. Sem
corrente ou
> vento o barco permanence parado. Quando ha corrente o barco anda
assim como
> quando ha vento. Existindo os dois eles tem que estar relacionados
de uma
> certa forma para que o barco se mova. (um não pode anular a força
do outro)
> Então imagine a particula de luz que não se move com a corrente o
campo
> electrico nem com o vento somente, o campo magnético(ao contrário
do barco).
> Ela precisa dos dois para se mover, e que eles tenham uma relação
particular
> entre eles.
>
> É essa a ideia +-
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Fw: tinta termica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 18:44

Alguém conhece essa tinta?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: ajoaosabino@clix.pt
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 00:51


olá

O meu nome é João Sabino, sou designer de produto, português, e estou a desenvolver um projecto pessoal, em que preciso de um quimico/substancia que reaja com o calor, mais especificamente preciso de uma tinta/emolução que tenha uma cor e ao ser aplicado calor a essa tinta/emolução vire para outra cor. Por exemplo amarelo para castanho, branco/preto. Tenho conhcimento que existem tintas termicas, mas gostaria de arranjar um liquido incolor que pudesse ser aplicado numa tela/pano e quando essa tela/pano estivesse em contacto com o calor o liquido ficasse visivel. Temperatura a que pertendo a viragem tem de ser de 50ºc para cima 50º/55º/60º.
Aprecio bastante o site da feira das ciencias, é extremamente interresante, por isso resolvi enviar este mail, procurando assim ajuda para tentar solucionar este desafio.


Obrigado

João Sabino
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: campo elétrico uniforme (vela)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 18:45

Já que o assunto é vela ... eis o consulente perguntando.
[] '
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Hugo Medeiros" <huvigian@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 17:51
Assunto: campo elétrico uniforme


| Caro prof. Leo
| recentemente me deparei com uma questao de vestibular q perguntava para que
| lado iria a chama de uma vela colocada entre duas placas planas verticais
| eletrizadas, uma positivamente e a outra negativamente. Pode me ajudar a
| entender esta questao?
| Desde ja lhe agradeco.
| Hugo A. Medeiros
| Lavras - MG
| huvigian@hotmail.com
|
| _________________________________________________________________
| MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com
|


SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Lampadas Natalinas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 19:16

Quem quer descrever a seqüência dos testes para o Heron?
[] '
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: HERON PAULO GOTUZZO
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 02:06
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - Lampadas Natalinas



Caro Professor, gostaria de saber como posso fazer para consertar "chicotes" de lampadas natalinas, sei que são ligadas em série, mas como posso testar a sequencia e descobrir onde está o defeito?.... pode me ajudar?...

Obrigado. HERON PAULO GOTUZZO.

e-mail: heron@brigadamilitar.rs.gov.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS -Infinito
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 19:17

Mestres do infinito ... que respondo?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "ejdorea" <ejdorea@uol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Cc: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 09:07
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -Infinito


Nome Felipe
email ejdorea@uol.com.br
Escolaridade Final do terceiro colegial,fazer vestibular para
fisica
Infinito+1=infinito?,se for É porque o 1 É despresivel
perto do infinito?e 2infinitos=infinito,se for,porque É?pois
infinito nao pode ser despresivel perto dele mesmo.
Obrigado


---
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS -Infinito
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 19:32

Olá Leo,

Que tal dizer-lhe que o infinito é elemento absorvente da adição e que isso é axioma?

Um abraço,
Artur

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo probleminha interessante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 19:48

Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N segmentos que obedecem às condições; teremos:

S = L/(sqrtN)

Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
Assunto: [ciencialist] Novo probleminha interessante


Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).

Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos pelas
extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo 0<téta<=90 entre
si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um ponto P1 e, a
partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB, perpendicular a
ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual será o
comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento da
soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em B=C),
onde Pn é o último segmento traçado?

Abraços,

Prof. José Carlos


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html




SUBJECT: Re: Novo probleminha interessante
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/12/2003 20:07

Oi Léo,

Para um ângulo de 90 graus a solução é trivial, pois o primeiro
segmento perpendicular a CD, partindo da extremida B de AB, será
coincidente com AB e, portanto, terá comprimento igual a L.

Mas e para um ângulo entre 0 e 90?

Vamos cabeças, pensem! :)

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N segmentos que
obedecem às condições; teremos:
>
> S = L/(sqrtN)
>
> Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
> Assunto: [ciencialist] Novo probleminha interessante
>
>
> Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).
>
> Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos
pelas
> extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo 0<téta<=90
entre
> si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
> perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um ponto P1 e,
a
> partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB, perpendicular
a
> ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
> atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual será o
> comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento da
> soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em B=C),
> onde Pn é o último segmento traçado?
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 21:15


Sérgio Taborda
#A questão é : como é que calor se transforma em campo electromagnético?
O pavio arde. E gera-se calor. Esse calor gera luz de determinado
comprimento de onda.
Mas como esse calor (movimento aleatório de particulas) gera campo e.m. ?
Digamos que os atomos são exitados pelo calor. Isso significa que os
electrões do atomo ganhar energia a partir do calor e não de fotões
pre-existentes. E isso não faz sentido. Isso é pegar em energia degenerada e
transformá-la em energia ordenada.#

Oi Sérgio,
vou propor uma explicação para a luz e calor 'emitidos' pelo filamento da lâmpada, depois transformo isso para a chama da vela. Vejamos:
No fio de tungstênio os átomos ajustam-se numa rede cristalina (organizados) e, todo o espaço entre átomos contém elétrons rigidamente presos aos seus núcleo e elétrons 'esvoaçantes' da nuvem eletrônica. Na temperatura ambiente átomos já estão excitados, vibrando moderadamente, e como tais sede de ondas eletromagnéticas de grandes comprimentos de ondas (átomos mornos), correspondendo às radiações do corpo negro nessa mesma temperatura. Claro que a energia para a radiação e manutenção da vibração atômica vem do meio ambiente, quer sob a forma de calor que sob a forma de outras ondas eletromagnéticas. Os elétrons continuam esvoaçando entre átomos, cada qual com sua velocidade, naquele instante.
Interessa-nos os elétrons esvoaçantes e os átomos excitados para a explicação.

Chegou o momento, liguemos a fonte de tensão ... estabelece-se o campo elétrico no interior do condutor. Cada elétrons da nuvem esvoaçante recebe a ação desse campo sob a forma de força elétrica local F = -e.E.
O que essa força faz com cada elétron será função de sua atual posição e velocidade (cada elétron experimenta algo parecido a uma 'queda livre'), alguns elétrons que nesse instante tinha velocidade com direção e sentido do próprio campo, desaceleram, brecam e aceleram em sentido oposto ao campo; a maioria descreverá inicialmente um arco de parábola e depois se orientam em sentido oposto ao campo, outros com velocidade adequada imediatamente aceleram em sentido contrário ao campo ... em média, todos aceleram em sentido contrário ao campo ... e adquirem energia cinética extra, energia essa que foi absorvida da fonte de alimentação.
Esses elétrons acelerados fazem duas coisas, emitem novas ondas eletromagnéticas -- luz visível -- (de comprimento de onda diferente daquelas inicialmente emitidas pelos átomos 'mornos' ( e "se chocam" (choque de campo) com os átomos de tungstênio conferindo-lhes mais energia de vibração.
Esses átomos excitados pelos choques de elétrons passam a irradiar ondas de comprimento menor que a anterior (mornos) e atingem a faixa do IV. Na lâmpada de filamento de tungstênio a eficiência de conversão de energia elétrica em luminosa (parte irradiada pelos elétrons acelerados) é de apenas 8% ; 92% é energia térmica irradiada (pelos átomos excitados). Lâmpada incandescente é um péssimo 'iluminador', um bom aquecedor elétrico.

Será uma boa explicação?

[]'

Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 22:12


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"


>Oi Sérgio,
>vou propor uma explicação para a luz e calor 'emitidos' pelo filamento da
lâmpada, depois >transformo isso para a chama da vela. Vejamos:
>No fio de tungstênio os átomos ajustam-se numa rede cristalina
(organizados) e, todo o espaço >entre átomos contém elétrons rigidamente
presos aos seus núcleo e elétrons 'esvoaçantes' da >nuvem eletrônica. Na
temperatura ambiente átomos já estão excitados, vibrando >moderadamente, e
como tais sede de ondas eletromagnéticas de grandes comprimentos de
>ondas (átomos mornos), correspondendo às radiações do corpo negro nessa
mesma
>temperatura.

O seu texto é baseado no seguinte: "electrões em movimento emitem luz"
Ora o problema é o mesmo. Como é que eles são capazes de fazer isso.
Como é que o movimento do electrão gera luz ?
O movimento não é periodico. O electrão anda no sentido inverso do campo e
vai chocando com este e com aquele, mais ou menos com uma bola de flipper
caindo que vai batendo nos bumbers. ela pode voltar para trás e subir na
mesa, mas acaba sempre por cair.
Tudo bem. O seu argumento é: o electrão move-se => emissão de luz.
Quanto mais o electrão se move mais luz ele emite.
Então o e- em movimento cria campo electromagnético. O electrico ainda vai,
o ppr eletrão é uma carga que "irradia" campo e o campo magnético ? E como
ambos se tornam dentro das condições de D'Alembert ?

Você disse que os e- em movimento sobre o efeito do campo imposto emitem luz
visivel.
Certa vez, ainda na faculdade eu fiz uma daquelas experiencias para medir o
quociente e/m do electrão.
Basicamente o electrão era lançado num campo magnético previamente
conhecido. E pela força de Lorentz descobriamos o quuociente. Mas
precisavamos de um parametro ( o raio do movimento circular) que tinhamos de
medir directamente. Para isso a camera era cheia com um gás rarefeito , não
me lembro mais qual, mas emitia uma luz azul ceu. A questão é: se o electrão
em movimento emite luz visivel, pq a necessidade do gás para que o caminho
se tornar visivel ?
Ok, nós olhavamos a olho nu e precisavamos de uma certa intensidade, talvez
a frequencia não seja exactamente visivel e era preciso o gás para aumentar
o efeito. Mas sendo assim, que frequencia seria exactamente ? E supondo que
o electrão em movimento gera campo e.m. nas condições de d' Alembert como
isso acontece ? (uma das condições é que não haja cargas na região, o que
obviamente é falso.)

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 22:21

Oi José Carlos,

mas, já dei a resposta na mensagem anterior:
alfa = 90 ... S = L
0 < alfa < 90 ... S = L/(sqrt N)
alfa = 0 ... S = 0 ... mas, de acordo com o enunciado inicial essa condição foi excluída, pois lá está dito que alfa é maior que 0 e 'menor ou igual' a 90 graus.

Todavia, na resposta geral vou verificar se não confundi 'soma dos quadrados' com 'o quadrado da soma'; fica como resposta provisória.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 20:07
Assunto: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante


Oi Léo,

Para um ângulo de 90 graus a solução é trivial, pois o primeiro
segmento perpendicular a CD, partindo da extremida B de AB, será
coincidente com AB e, portanto, terá comprimento igual a L.

Mas e para um ângulo entre 0 e 90?

Vamos cabeças, pensem! :)

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N segmentos que
obedecem às condições; teremos:
>
> S = L/(sqrtN)
>
> Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
> Assunto: [ciencialist] Novo probleminha interessante
>
>
> Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).
>
> Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos
pelas
> extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo 0<téta<=90
entre
> si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
> perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um ponto P1 e,
a
> partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB, perpendicular
a
> ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
> atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual será o
> comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento da
> soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em B=C),
> onde Pn é o último segmento traçado?
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html


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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/12/2003 23:57

"Luiz Ferraz Netto"
>Oi Sérgio,
>vou propor uma explicação para a luz e calor 'emitidos' pelo filamento da [ ... ]<

Sérgio:
>>O seu texto é baseado no seguinte: "electrões em movimento emitem luz"
Ora o problema é o mesmo. Como é que eles são capazes de fazer isso.
Como é que o movimento do electrão gera luz ?
O movimento não é periodico. O electrão anda no sentido inverso do campo e
vai chocando com este e com aquele, mais ou menos com uma bola de flipper
caindo que vai batendo nos bumbers. ela pode voltar para trás e subir na
mesa, mas acaba sempre por cair.
Tudo bem. O seu argumento é: o electrão move-se => emissão de luz.<<

Léo:
Não é o simples fato de estar em movimento que explica a emissão de OEM; é preciso que seja um movimento acelerado (em palavras:que haja variação do vetor velocidade). Tudo indica que elétron acelerado é equivalente a elétron oscilante (que obviamente tb é movimento variado). No fundo, basta haver modificação da velocidade vetorial para que ocorra variação no campo elétrico da carga e essa variação do campo elétrico dá como consequencia o aparecimento do campo magnético variável ... e ai vem aquela história toda de "um produz o outro e avança com velocidade c". Uma simples vara eletrizada vibrando intensamente é capaz de gerar OEM.
Claro que o responsável pela aceleração do elétron é o campo elétrico, cuja permanência depende do consumo de energia da fonte. O campo não é localmente alterado porque há uma fonte em constante funcionamento; coisa que não aconteceria se nas extremidades do filamento dispuzéssemos apenas globos eletrizados com sinais opostos ... ai o campo local decairia no tempo! É algo equivalente a ligar uma lampadinha incandescente às placas de um capacitor eletrolítico.
Repare tb que eu disse que não é toda energia cinética adquirida pelo elétron que 'vira' OEM; parte é usada na colisão com o átomo (é a energia de excitação do átomo). É da nova vibração do átomo que temos a OEM ou 'onda térmica'. Perceba que o elétron é 'frenado' e 'acelerado' durante todo tempo da passagem da corrente ... e é por isso que sua 'velocidade média' (relativa aos padrões humanos) é muito baixa (menor que o mm/s) (V = i/n.e.A), entretanto, com essa velocidade média, comparativa às dimensões do elétron, ele é o "the Flash"!

Sérgio:
>>Quanto mais o electrão se move mais luz ele emite.<<

Léo: Primeiro devemos ver o 'livre percurso médio' desse elétron nesse movimento que, na pior das hipótese é igual à distância entre átomos da rede. Na melhor das hipóteses é apenas a distância entre elétrons da última camada eletrônica desses átomos contíguos. Nesse deslocamento ele deve 'acelerar' e 'frenar', 'acelerar' e 'frenar' ... então não há essa de "qto mais ele de move", no sentido de sua velocidade aumentar 'sempre'. Ele emite luz na fase acelerada e transfere energia para o átomo na fase de frenagem.

Sérgio:
Então o e- em movimento cria campo electromagnético. O electrico ainda vai,
o ppr eletrão é uma carga que "irradia" campo e o campo magnético ?

Léo:
Parece-me que já esclareci o que acontece. Há algum tempo pedi ao Alberto fazer um desenho de um 'elétron' mudando de posição e examinando o comportamento dos dois campos. Vou ver com o Alberto em que pé a coisa 'anda'. Vou procurar o texto e o esboço do desenho.

Sérgio:
>>E como ambos se tornam dentro das condições de D'Alembert ?
Você disse que os e- em movimento sobre o efeito do campo imposto emitem luz
visivel.<<

Léo:
Nas condições postas acima. Ainda não disse nada sobre elétron isolado e megulhado em campo E, onde apenas acelera.

Sérgio:
>>Certa vez, ainda na faculdade eu fiz uma daquelas experiencias para medir o
quociente e/m do electrão.
Basicamente o electrão era lançado num campo magnético previamente
conhecido. E pela força de Lorentz descobriamos o quuociente. Mas
precisavamos de um parametro ( o raio do movimento circular) que tinhamos de
medir directamente. Para isso a camera era cheia com um gás rarefeito , não
me lembro mais qual, mas emitia uma luz azul ceu. A questão é: se o electrão
em movimento emite luz visivel, pq a necessidade do gás para que o caminho
se tornar visivel ?
Ok, nós olhavamos a olho nu e precisavamos de uma certa intensidade, talvez
a frequencia não seja exactamente visivel e era preciso o gás para aumentar
o efeito. Mas sendo assim, que frequencia seria exactamente ? E supondo que
o electrão em movimento gera campo e.m. nas condições de d' Alembert como
isso acontece ? (uma das condições é que não haja cargas na região, o que
obviamente é falso.)

Léo:
Mais no caso do fio de tungstêwnio (filamento), há cargas na região e as condições d'Alembert são satisfestias.

No experimento da razão e/m apenas um 'pacotinho' de elétrons é lançado na região de B constante e os eletrons do feixe descrevem circunferência de raio R = m.V/e.B. É um raio exorbitantemente grande em confronto com o raio da órbita do elétron no átomo ou dos pequenos deslocamentos do elétron no caso do filamento. A variação de velocidade do elétron é uma porcariazinha em confronto com aquela sofrida no filamento. Não acredito que haverá emissão de luz visível. O gás rarefeito na ampola é ionizado pelos choques com tais elétrons e é desses átomos ionizados que vem a luz que identifica a trajetória ... e não dos elétrons da experiência!

[]'
Léo




SUBJECT: Re: Novo probleminha interessante
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 00:35

Léo,

N tende ao infinito quando nos aproximamos do vértice formado no
encontro de AB com CD, logo, sua fórmula é impraticável porque seria
preciso calcular o comprimento de todos os segmentos e, além disso,
os segmentos têm comprimentos variáveis tendendo a zero à medida que
se aproximam do vértice.

Acho que você entendeu errado o problema. Se o enunciado estiver
confuso é só dizer e eu tento fazer um "desenho" (mas uma boa
maneira de entender o desenho formado consiste em visualizar os
segmentos como os lados de um triângulo isóceles formando um ângulo
téta entre si. O ponto de partida seria então um dos vértices da
base do triângulo).

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi José Carlos,
>
> mas, já dei a resposta na mensagem anterior:
> alfa = 90 ... S = L
> 0 < alfa < 90 ... S = L/(sqrt N)
> alfa = 0 ... S = 0 ... mas, de acordo com o enunciado inicial
essa condição foi excluída, pois lá está dito que alfa é maior que 0
e 'menor ou igual' a 90 graus.
>
> Todavia, na resposta geral vou verificar se não confundi 'soma dos
quadrados' com 'o quadrado da soma'; fica como resposta provisória.
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
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> De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 20:07
> Assunto: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante
>
>
> Oi Léo,
>
> Para um ângulo de 90 graus a solução é trivial, pois o primeiro
> segmento perpendicular a CD, partindo da extremida B de AB, será
> coincidente com AB e, portanto, terá comprimento igual a L.
>
> Mas e para um ângulo entre 0 e 90?
>
> Vamos cabeças, pensem! :)
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
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> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N segmentos
que
> obedecem às condições; teremos:
> >
> > S = L/(sqrtN)
> >
> > Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.
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> > Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
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> > Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).
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> > Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos
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> > si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
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e,
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> > partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB,
perpendicular
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> > ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
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> > comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento da
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SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Lampadas Natalinas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 02:08

Acerca das diferenças entre português do Brasil e de Portugal:
Nota-se nesta mensagem a palavra natalinas. Ora Natalina é nome
próprio de mulher e quando aqui, Pt, queremos falar dessas lâmpadas
falamos de natalícias. Iluminação natalícia.
Só por curiosidade...
Hug
Maria Natália
A democracia é quando eu mando em ti. Ditadura é quando tu mandas em
mim. Millôr Fernandes

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Quem quer descrever a seqüência dos testes para o Heron?
> [] '
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: HERON PAULO GOTUZZO
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 02:06
> Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - Lampadas Natalinas
>
>
>
> Caro Professor, gostaria de saber como posso fazer para
consertar "chicotes" de lampadas natalinas, sei que são ligadas em
série, mas como posso testar a sequencia e descobrir onde está o
defeito?.... pode me ajudar?...
>
> Obrigado. HERON PAULO GOTUZZO.
>
> e-mail: heron@b...
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 05:04

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, December 06, 2003 8:35 PM
Subject: [ciencialist] números quânticos

Não é fácil responder a sua msg com poucas palavras, pois as verdades
realmente constatadas em laboratório têm sido interpretadas em um meio a uma
infinidade de dogmas, que assimilamos sem darmos conta disso. Alguns desses
dogmas foram criados no século XIX e a grande maioria como subproduto do que
hoje chamamos física moderna.

Quando digo, no final de minhas mensagens, que um elétron não é uma carga
elétrica (costumo chamar o oposto por dogma de Lorentz), muitos pensam que
estou brincando, outros que estou dizendo asneiras. Na realidade estou
propositalmente procurando chamar a atenção dos jovens para que se
questionem a esse respeito e venham a concluir que não há, na história da
física, absurdo maior do que este assumido quando da interpretação
microcósmica do eletromagnetismo. A teoria eletromagnética de Maxwell, com
suas quatro leis, apóia-se exclusivamente em dados macroscópicos associados
à idéia de fluido(s) elétrico(s). Funciona tão bem, para o macrocosmo,
quanto qualquer mecânica dos fluidos, ainda que saibamos que os fluidos,
como por exemplo a água, são compostos por moléculas. Não obstante, se
formos estudar um agrupamento de moléculas de água (digamos, umas duzentas
moléculas) as equações desta mecânica dos fluidos não mais funcionarão, pois
a molécula de água jamais poderá ser pensada como sendo aquele "elemento de
volume" do fluido considerado nessa teoria válida para o mundo macroscópico.
Pois o que estou afirmando é que o elétron é uma partícula que não pode ser
confundido com o "elemento de volume" da teoria de Maxwell, que nada mais é
senão uma teoria a respeito da eletrodinâmica dos fluidos elétricos. Fluido
elétrico só existe no mundo macroscópico como idealização que funciona, e
carga elétrica, da maneira como a concebemos, é um produto dessa
idealização. O elétron não se adapta a essa idealização, assim como a
molécula de água não se adapta às idealizações das mecânicas dos fluidos.

O elétron é uma partícula que só pode ser pensada classicamente como tal, se
concluirmos que de fato ele não é uma carga elétrica no sentido em que não
gera um campo coulombiano. E quando está num campo eletromagnético qualquer
(de outro elétron, de um próton ou mesmo de uma carga elétrica) não se porta
de maneira idêntica àquilo que definimos, a partir das experiências de
Coulomb, como sendo uma carga elétrica negativa macroscópica.

Quando digo que o elétron não é uma carga elétrica isso não significa dizer
que não dê origem a campos de natureza eletromagnética e/ou não reaja a
campos eletromagnéticos. Simplesmente estou afirmando que o campo desse
elétron NÃO PODE ser coulombiano, e a maneira como ele reaje aos campos
também NÃO PODE ser idêntica àquela que em consições similares seria
observada com as cargas da experiência de Coulomb. Dito isso, vamos a sua
msg.

> (...) Rutherford ofereceu um modelo de átomo no qual o elétron girava em
> torno do núcleo, em uma órbita. Se q1 é a carga do elétron e q2 é a carga
> do próton (núcleo de hidrogênio), m é a massa do elétron e r é o raio da
> órbita; então:
>
> q1 q2 mv²
> ------ = ------
> r² r
>
> atração força
> eletrostática Cntrípeta

Pois é! Veja aí a lei de Coulomb! Então pergunto, e extendo essa pergunta a
todos os defensores da física moderna aqui na Ciencialist: Qual é a
experiência a dar respaldo a essa suposição, a de que o elétron gera um
campo coulombiano e/ou comporta-se da maneira observada para elétricas
macroscópicas quando em campos coulombianos de outras cargas também
macroscópicas? Pois eu respondo sem medo de errar: Simplesmente nenhuma
experiência nos autoriza a assumirmos essa falácia de natureza teórica. E
não tenho dúvidas de que o erro principal (não é o único) e responsável pelo
homem ter gerado aquele monstro conhecido como física moderna, foi
exatamente esse. Como a lei de Coulomb é matematicamente idêntica à lei da
gravitação, concluiu-se por cima desse erro crasso que a experiência de
Rutherford se prestaria a que se pensasse no átomo clássico como algo a
assemelhar-se aos sistemas planetários. Mas... e se a lei não for esta
(Coulomb)? Será que não poderíamos pensar em outros modelos clássicos a
contemplarem a experimentação?

Antes que perguntem como um conjunto de elétrons não coulombianos se
agrupariam a ponto de darem origem a uma carga elétrica macroscópica
coulombiana, diria que a matemágica envolvida foi publicada num livro de
minha autoria em 1993 e colocado na internet em 1997 (A equação do
elétron e o eletromagnetismo). Em 1993 distribui esse livro a centenas de
ilustres professores de grandes universidades brasileiras e algumas do
exterior e estou aguardando que derrubem meus argumentos. Pelo visto, ou
eles não sabem, ou eles não querem, ou não há como derrubá-los. Apenas um
professor universitário, não exatamente de física, mas de cálculo, se dignou
a comentar a matemática exposta no livro, e não encontrou nenhum erro. Se
alguém quiser preencher essa lacuna, sou todo ouvidos.

> Ganhando ou perdendo energia, o elétron provavelmente teria um movimento
> em espiral para uma órbita maior ou menor. Esta idéia é incompatível com o
> espectro atômico, porque, para uma variação contínua de energia, deveria
> resultar um espectro contínuo.

Mas... Que órbita seria essa? E se eu disser que a órbita que os químicos
chamam por "s" seria algo do tipo mostrado na figura 18 da página web
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar04.htm . Será que a lei de
Coulomb explicaria esse tipo de excentricidade? Certamente não! Outra coisa
a ser notada seria o acoplamento entre pares elétron-próton, como se cada
elétron estivesse no campo de um único próton (os efeitos dos outros prótons
afetariam muito pouco a órbita desse elétron). Isso creio que também seria
incompatível com a lei de Coulomb. A figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/polar23.gif mostra como seria,
neste caso, a equivalente à espiral, a que você se refere, para o caso de um
elétron que não recebeu energia suficiente para entrar em outra órbita
de estabilidade garantida por uma lei natural (aquilo que Bohr chamou por
órbitas permitidas, e não me pergunte permitida por quem, pois eu seria
obrigado a concluir que talvez fosse aquele mesmo "Ancião" que Einstein
dizia não jogar dados, popularmente interpretado como sendo Deus). O
elétron, não conseguindo atingir uma outra órbita de estabilidade, acabaria
sendo obrigado a devolver a luz recebida, e esta acabaria propagando-se no
meio considerado, obviamente a uma velocidade menor (em média) do que c.

> (...) O modelo de Bohr, em suma, era: os elétrons, num átomo, ganham ou
> perdem energia somente em números inteiros de quanta (invenção de Planck
> para a obsevação da radiação do corpo negro). Quando o elétron ganha ou
> perde energia desse modo, deve passar para de um nível de energia para
> outro; digamos E1 para E2, de acordo com a equação:
> E2 - E1 = n h v
> onde n é um número inteiro. Esta variação instantãnea de energia envolve
> um salto de uma órbita para outra, com maior ou menor raio, dependendode
> haver sido a energia absorvida ou emitida, respectivamente.(...)

Pois é! Segundo a física moderna existiria alguma coisa, que ninguém sabe o
que é, e que chamam de fóton. Acreditam, sem base experimental nenhuma, que
essa alguma coisa seria indivisível. A partir daí assumem, agora pela
experimentação, que essa alguma coisa seria emitida em pacotes discretos e
com uma energia cujo valor seria múltiplo de um valor surgido num golpe de
mágica (hv) e a acomodarem: 1) os dados de Planck, relativos aos osciladores
harmônicos (sabe-se lá o que seria isso!) existentes numa cavidade escura
(cujo orifício seria o padrão de corpo negro); e 2) os dados
espectroscópicos encontrados na literatura por Bohr, a se conformarem a uma
mudança de órbita de elétrons (agora não mais meros osciladores). É
interessante notar que a matemática do movimento circular de uma partícula
qualquer está bastante aparentada com a matemática do movimento harmônico
simples desses hipotéticos osciladores.

Ora, como concluíram que esse suposto fóton seria uma única partícula?
Afinal, o que é que determina essa relação a acomodar números inteiros?
Seria um dado obscuro e sem explicação, como sugerem os físicos modernos? Ou
seria mais provável que estivesse relacionada àquela lei a que me referi
acima, a caracterizar o elétron como uma partícula de propriedades não
coulombianas? Afinal, existe essa lei? Se existir essa lei, a quantização é
desnecessária, pois seria um mero artefato. Se a lei não existir, a
quantização quiçá exista de fato. Em outras palavras, e como afirmo em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar08.htm , "a energia hv
seria bem determinada não por uma exigência relacionada à natureza
corpuscular da luz, mas sim por restrições naturalmente impostas à partícula
emissora: o elétron, para se acomodar em sua nova órbita, não pode lançar
nem mais, nem menos do que o correspondente a esta energia hv." E é por isso
que eu digo que por trás dessa "permissividade" assumida por Bohr, existe
uma lei natural, ignorada por todos os físicos modernos.

> Alberto, simplesmente isso que Bohr fez foi inferir que o elétron
> absorve ou emite certa quantidade de energia, ou quanta. Ai veio a
> mecânica ondulatória e disse que a radiação magnética tem caráter duplo
> (dual)

Sim, mas Bohr assumiu isso sem base experimental nenhuma. Pelo contrário,
ele se aproveitou de dados experimentais que à primeira vista
incompatibilizavam leis conhecidas (a lei de Coulomb e a idéia de que uma
carga elétrica acelerada emite radiação eletromagnética) e tentou
compatibilizar "na marra" essas duas leis, ao aceitar a identidade
elétron/carga elétrica coulombiana. Como isso não era possível, contornou a
situação através da criação de uma hipótese permissiva "ad hoc", qual seja,
o terceiro dentre os seus postulados. O postulado 1 da teoria de Bohr aceita
a lei de Coulomb como válida para o estudo dos elétrons: "Postulado 1 = Um
elétron em um átomo move-se em uma órbita circular em torno do núcleo sob a
influência da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às
leis da mecânica clássica.", e o postulado 3 é o postulado da permissividade
absurda: "Postulado 3 = Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron
que se move em uma dessas órbitas possíveis não emite radiação
eletromagnética. Portanto, sua energia total E permanece constante."

Ora, isso é uma afronta à metodologia científica! Eu diria que a
experimentação está ou falseando a teoria de Maxwell, ou demonstrando de
maneira definitiva que as equações de Maxwell (e muito particularmente a lei
de Coulomb) não valem para elétrons. Mas não foi isso que Bohr fez! Até hoje
aceita-se como verdadeiras tanto a lei de Coulomb quanto a idéia de que
cargas elétricas aceleradas emitem radiação eletromagnética. Como então
justificar o postulado 3? Ora, dirão, isso é física quântica primitiva, e
hoje não se aceita mais isso. Sim, mas a matemática quântica não aboliu o
formalismo coulombiano além do que necessitou de outras hipóteses ad hoc
(por exemplo, a idéia de spin que não é giro), pois do contrário seu próprio
princípio da complementaridade iria para o brejo, pois jamais se conseguiria
chegar da ficção quântica no eletromagnetismo observável macroscopicamente,
como uma condição limite.

> Ai vem o assacino de gatos mais conhecido da ciência (Schrödinger) e
> estabeleceu uma equação diferencial, que descreve uma onda de elétron.
> Essa equação baseia-se na natureza corpuscular, na energia potencial, na
> carga e na massa do elétron. Embora os números quãnticos possam ter muitos
> valores, existem definidas restrições impostas pela natureza do problema.
> As únicas combinações aceitaveis dos valores de n, l e m são as que
> permitem á equação de ondda soluções que têm um significado físico, isto
> é, a onda do elétrondever ser contínua (a onda não pode, inesperadamente,
> desaparecer de um lado do núcleo e reaparecer em outro) e a probabilidade
> de encontrar o elétron em algum lugar no espaço em torno do núcleo dever
> ser unitária.
> Alberto, o que isso quer significar realmente?

Sinceramente, não consigo visualizar significado algum em nada disso. Se
servir de consolo, direi que Schrödinger também procurou, sem sucesso, por
esse significado. Vou citar aqui dois de seus pensamentos:

1) "Esperamos que a vacilação de conceitos e opiniões signifique apenas um
intenso processo de transformação, que conduzirá finalmente a algo melhor do
que as confusas séries de fórmulas que cercam o nosso tema."

2) "Se me perguntarem: o que são de fato essas partículas, esses átomos e
moléculas? Devo admitir que conheço tão pouco a seu respeito como a origem
do segundo jumento de Sancho Pança."

> Tenho alguns questinamentos para fazer:
> 01) Porque não pode-se prever a posição de um elétron na eletrosfera?
> Sei do princípio da incerteza e, neste caso, acho ele bastante coerente
> pois fala sobre a interferência do medidor na medida que está sendo feita.

Pelo visto, você está com a mesma dúvida do Einstein, aquela que ele
acreditou ter eliminado quando bolou o experimento EPR. Ou seja, poderia
existir uma incerteza relacionada ao processo de mensuração, mas essa
incerteza não seria inerente à natureza do objeto, logo poderíamos medir a
posição em uma das partículas e o momento na outra. Eu costumo dizer que a
incerteza de Heisenberg é o produto de uma grande confusão que poderia ser
eliminada pelo que chamo teorema da indeterminação. Comento alguma coisa
sobre isso em "Considerações sobre a incerteza" (três capítulos):
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm

> 02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física", um
artigo bastante curto e bastante light e que está em
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html . Neste artigo não estou
dando nenhuma resposta, apenas apontando um caminho e propondo um desafio.
Se você gostar da idéia, talvez possamos ir um pouco além do que está aí
escrito, mas não muito. Esse artigo eu apresentei pela primeira vez em 1985,
numa palestra que fiz para colegiais, e eles ficaram fascinados com a idéia.
Aliás, essa palestra foi encomendada pela professora de química desses
colegiais. Ela havia lido um livro que escrevi em 1983 intitulado "Os átomos
também amam".

> 03) Afinal, o spin é tem como função apenas eliminar (quiça atenuar) a
> repulsão entre os dois elétrons no orbital?

Eu diria que o fenômeno que assombra os físicos modernos sob o nome de spin
poderia ser decomposto em dois componentes clássicos: 1) Um seria devido a
um giro *clássico* próprio do elétron (e se eu fosse traduzir esse giro para
o inglês, provavelmente não empregaria a palavra spin); e 2) o outro estaria
relacionado às órbitas excêntricas a que me referi acima. Um artigo também
bastante curto e light a esse respeito pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/parep.htm

> Percebes-tes que minhas carências são muitas. Digo isso para meus pobres
> ouvintes mas, defato saber o que é isso, não sei.

Eu diria que esse é um problema universal, logo você não está sozinho. Às
vezes eu critico o ensino moderno (e não exatamente os professores) pelo
fato dele bloquear a criatividade. Perceba que se você se sente na obrigação
de ensinar aquilo que não sabe, e não por falha sua, mas porque não há como
saber, seria interessante que pelo menos o aluno pudesse compartilhar dessa
insatisfação ou dessa ignorância, no bom sentido do termo. Mas aí você
precisará prepará-lo para um vestibular que irá cobrar certas receitas de
bolo. Na falta de tempo para vencer um currículo desses, adota-se, via de
regra, uma atitude doutrinária, a bloquear a criatividade nascente. Que
fazer? Sinceramente não sei. Nem sempre os professores que fogem a essa
regra são bem vistos pelos alunos (observação pessoal). Infelizmente a nossa
cultura faz com que os alunos prefiram professores repetidores de receitas
de bolo, e entram naquela comodidade inerente ao copiar do quadro negro.
Bons professores não seriam aqueles que ensinam o aluno a pensar, mas
aqueles que trazem soluções prontas e que possam ser repetidas sem grandes
riscos. Como milito no ensino superior, enfrento problemas um pouco
diferentes, mas não menos complexos e não menos desmoralizantes para a
moderna pedagogia que vige por aí.

> Se não for amolar muito o Sr, talvez consigamos não só me ajudar mas
> também dar uma força a quem estiver precisando dessa noção de números
> quânticos aqui a lista.

O máximo que posso fazer é tentar mostrar que os físicos "não estão com toda
essa bola" e, em decorrência disso, a física de dois séculos (XIX e XX)
precisa urgentemente ser repensada. Mas isso não significa dizer que estou
certo em tudo o que falo. Digo apenas que estou convencido quanto à maneira
de reestruturar as peças fundamentais, mas perceba que isso não é obra a ser
efetuada por um homem sozinho. Se ainda assim você julgar que posso ajudá-lo
em alguma coisa, conte comigo, mas lembre-se: Quem nada contra a correnteza
pode morrer afogado, ainda que esteja indo na direção e sentido corretos.
Enfim, eu já estou desafiando contratempos há mais de vinte anos e ainda
estou vivo e com disposição para prosseguir por mares revoltos e "nunca
dantes navegados".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: algumas dúvidas,
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 07:52

Podem ajudar-me a entender essas perguntas?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Leonardo Jorge" <leonardojorge@pop.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 19:39
Assunto: algumas dúvidas,


oi Luiz,

escrevo à você
para fazer algumas perguntas
relativas a alguns experimentos que estou fazendo,
tentei obter estas informações mas não consegui,
e você é a única pessoa do meio que tenho contato,
se puder me ajudar respondendo,
ou indicando algum material a respeito
agradeço muito,

-------

Perguntas;

1- O que pode fisicamente manter a corrente contínua de uma bateria, puxando
toda sua energia, exaurindo-a, para manter a velocidade constante de um
motorzinho elétrico 3 volts,?

2- Se luz coerente, um feixe de Laser, fosse uma polaridade (+), qual seria
a (-), para gerar DDP,?

3- A luz coerente se modifica muito no vácuo,? E a luz incoerente,?

4- Como seria possível armazenar a energia elétrica de um raio,? Ou em meios
reduzidos, como exemplo próximo a um "gerador de Van de Graaff",?

5- Como transformar energia elétrica estática em dinâmica,?

6- Existe algum gás que muda de volume, e ou, peso, constantemente, sem
variações atmosféricas ou térmicas,?

7- Qual a voltagem de ondas de rádio, micro ondas, ondas curtas e longas, já
que certos comprimentos de onda podem ser captados por exemplo em rádios
tipo Galena, através de uma DDP,?

-------

grato desde já pela atenção,

um abraço,


Leonardo Jorge
-------------



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 09:18

Olá Alberto,

Mais um capítulo da novela: "desvendando os mistérios do átomo".

capítulo 02, (pois a mensagem anterior foi a estreia, eheheh)

[ Alberto Mesquita ]
Como então justificar o postulado 3?

[Emiliano]

Realmente durante sua explanação, fiquei pensando nesses postulados de Bohr
e realmente é
um absurdo. O elétron seria uma exceção a regra de cargas Coulombianas?
Trata-se certamente
de um disparate.

[ Alberto Mesquita ]

> 02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física", um
artigo bastante curto e bastante light e que está em
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html . Neste artigo não estou
dando nenhuma resposta, apenas apontando um caminho e propondo um desafio.
Se você gostar da idéia, talvez possamos ir um pouco além do que está aí
escrito, mas não muito. Esse artigo eu apresentei pela primeira vez em 1985,
numa palestra que fiz para colegiais, e eles ficaram fascinados com a idéia.
Aliás, essa palestra foi encomendada pela professora de química desses
colegiais. Ela havia lido um livro que escrevi em 1983 intitulado "Os átomos
também amam".


[Emiliano]
Fascinante mesmo! Mostrarei para todos os meus professores. Porém o Sr.
citou que
existem métodos mais simples, como de Linus Pauling. Não sei se eu que não
soube procurar
mas não achei nada nos livros sobre a origem da distribuição eletrônica.
Tens algum link
para me indicar? Prometo que irei tentar decifrar o enigma da distribuição!

Em relação as questões sobre a incerteza, o spin e as formas dos obitais,
terei que ler
seus artigos para retomar a discussão.

Um abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 5:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, December 06, 2003 8:35 PM
Subject: [ciencialist] números quânticos

Não é fácil responder a sua msg com poucas palavras, pois as verdades
realmente constatadas em laboratório têm sido interpretadas em um meio a uma
infinidade de dogmas, que assimilamos sem darmos conta disso. Alguns desses
dogmas foram criados no século XIX e a grande maioria como subproduto do que
hoje chamamos física moderna.

Quando digo, no final de minhas mensagens, que um elétron não é uma carga
elétrica (costumo chamar o oposto por dogma de Lorentz), muitos pensam que
estou brincando, outros que estou dizendo asneiras. Na realidade estou
propositalmente procurando chamar a atenção dos jovens para que se
questionem a esse respeito e venham a concluir que não há, na história da
física, absurdo maior do que este assumido quando da interpretação
microcósmica do eletromagnetismo. A teoria eletromagnética de Maxwell, com
suas quatro leis, apóia-se exclusivamente em dados macroscópicos associados
à idéia de fluido(s) elétrico(s). Funciona tão bem, para o macrocosmo,
quanto qualquer mecânica dos fluidos, ainda que saibamos que os fluidos,
como por exemplo a água, são compostos por moléculas. Não obstante, se
formos estudar um agrupamento de moléculas de água (digamos, umas duzentas
moléculas) as equações desta mecânica dos fluidos não mais funcionarão, pois
a molécula de água jamais poderá ser pensada como sendo aquele "elemento de
volume" do fluido considerado nessa teoria válida para o mundo macroscópico.
Pois o que estou afirmando é que o elétron é uma partícula que não pode ser
confundido com o "elemento de volume" da teoria de Maxwell, que nada mais é
senão uma teoria a respeito da eletrodinâmica dos fluidos elétricos. Fluido
elétrico só existe no mundo macroscópico como idealização que funciona, e
carga elétrica, da maneira como a concebemos, é um produto dessa
idealização. O elétron não se adapta a essa idealização, assim como a
molécula de água não se adapta às idealizações das mecânicas dos fluidos.

O elétron é uma partícula que só pode ser pensada classicamente como tal, se
concluirmos que de fato ele não é uma carga elétrica no sentido em que não
gera um campo coulombiano. E quando está num campo eletromagnético qualquer
(de outro elétron, de um próton ou mesmo de uma carga elétrica) não se porta
de maneira idêntica àquilo que definimos, a partir das experiências de
Coulomb, como sendo uma carga elétrica negativa macroscópica.

Quando digo que o elétron não é uma carga elétrica isso não significa dizer
que não dê origem a campos de natureza eletromagnética e/ou não reaja a
campos eletromagnéticos. Simplesmente estou afirmando que o campo desse
elétron NÃO PODE ser coulombiano, e a maneira como ele reaje aos campos
também NÃO PODE ser idêntica àquela que em consições similares seria
observada com as cargas da experiência de Coulomb. Dito isso, vamos a sua
msg.

> (...) Rutherford ofereceu um modelo de átomo no qual o elétron girava em
> torno do núcleo, em uma órbita. Se q1 é a carga do elétron e q2 é a carga
> do próton (núcleo de hidrogênio), m é a massa do elétron e r é o raio da
> órbita; então:
>
> q1 q2 mv²
> ------ = ------
> r² r
>
> atração força
> eletrostática Cntrípeta

Pois é! Veja aí a lei de Coulomb! Então pergunto, e extendo essa pergunta a
todos os defensores da física moderna aqui na Ciencialist: Qual é a
experiência a dar respaldo a essa suposição, a de que o elétron gera um
campo coulombiano e/ou comporta-se da maneira observada para elétricas
macroscópicas quando em campos coulombianos de outras cargas também
macroscópicas? Pois eu respondo sem medo de errar: Simplesmente nenhuma
experiência nos autoriza a assumirmos essa falácia de natureza teórica. E
não tenho dúvidas de que o erro principal (não é o único) e responsável pelo
homem ter gerado aquele monstro conhecido como física moderna, foi
exatamente esse. Como a lei de Coulomb é matematicamente idêntica à lei da
gravitação, concluiu-se por cima desse erro crasso que a experiência de
Rutherford se prestaria a que se pensasse no átomo clássico como algo a
assemelhar-se aos sistemas planetários. Mas... e se a lei não for esta
(Coulomb)? Será que não poderíamos pensar em outros modelos clássicos a
contemplarem a experimentação?

Antes que perguntem como um conjunto de elétrons não coulombianos se
agrupariam a ponto de darem origem a uma carga elétrica macroscópica
coulombiana, diria que a matemágica envolvida foi publicada num livro de
minha autoria em 1993 e colocado na internet em 1997 (A equação do
elétron e o eletromagnetismo). Em 1993 distribui esse livro a centenas de
ilustres professores de grandes universidades brasileiras e algumas do
exterior e estou aguardando que derrubem meus argumentos. Pelo visto, ou
eles não sabem, ou eles não querem, ou não há como derrubá-los. Apenas um
professor universitário, não exatamente de física, mas de cálculo, se dignou
a comentar a matemática exposta no livro, e não encontrou nenhum erro. Se
alguém quiser preencher essa lacuna, sou todo ouvidos.

> Ganhando ou perdendo energia, o elétron provavelmente teria um movimento
> em espiral para uma órbita maior ou menor. Esta idéia é incompatível com o
> espectro atômico, porque, para uma variação contínua de energia, deveria
> resultar um espectro contínuo.

Mas... Que órbita seria essa? E se eu disser que a órbita que os químicos
chamam por "s" seria algo do tipo mostrado na figura 18 da página web
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar04.htm . Será que a lei de
Coulomb explicaria esse tipo de excentricidade? Certamente não! Outra coisa
a ser notada seria o acoplamento entre pares elétron-próton, como se cada
elétron estivesse no campo de um único próton (os efeitos dos outros prótons
afetariam muito pouco a órbita desse elétron). Isso creio que também seria
incompatível com a lei de Coulomb. A figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/polar23.gif mostra como seria,
neste caso, a equivalente à espiral, a que você se refere, para o caso de um
elétron que não recebeu energia suficiente para entrar em outra órbita
de estabilidade garantida por uma lei natural (aquilo que Bohr chamou por
órbitas permitidas, e não me pergunte permitida por quem, pois eu seria
obrigado a concluir que talvez fosse aquele mesmo "Ancião" que Einstein
dizia não jogar dados, popularmente interpretado como sendo Deus). O
elétron, não conseguindo atingir uma outra órbita de estabilidade, acabaria
sendo obrigado a devolver a luz recebida, e esta acabaria propagando-se no
meio considerado, obviamente a uma velocidade menor (em média) do que c.

> (...) O modelo de Bohr, em suma, era: os elétrons, num átomo, ganham ou
> perdem energia somente em números inteiros de quanta (invenção de Planck
> para a obsevação da radiação do corpo negro). Quando o elétron ganha ou
> perde energia desse modo, deve passar para de um nível de energia para
> outro; digamos E1 para E2, de acordo com a equação:
> E2 - E1 = n h v
> onde n é um número inteiro. Esta variação instantãnea de energia envolve
> um salto de uma órbita para outra, com maior ou menor raio, dependendode
> haver sido a energia absorvida ou emitida, respectivamente.(...)

Pois é! Segundo a física moderna existiria alguma coisa, que ninguém sabe o
que é, e que chamam de fóton. Acreditam, sem base experimental nenhuma, que
essa alguma coisa seria indivisível. A partir daí assumem, agora pela
experimentação, que essa alguma coisa seria emitida em pacotes discretos e
com uma energia cujo valor seria múltiplo de um valor surgido num golpe de
mágica (hv) e a acomodarem: 1) os dados de Planck, relativos aos osciladores
harmônicos (sabe-se lá o que seria isso!) existentes numa cavidade escura
(cujo orifício seria o padrão de corpo negro); e 2) os dados
espectroscópicos encontrados na literatura por Bohr, a se conformarem a uma
mudança de órbita de elétrons (agora não mais meros osciladores). É
interessante notar que a matemática do movimento circular de uma partícula
qualquer está bastante aparentada com a matemática do movimento harmônico
simples desses hipotéticos osciladores.

Ora, como concluíram que esse suposto fóton seria uma única partícula?
Afinal, o que é que determina essa relação a acomodar números inteiros?
Seria um dado obscuro e sem explicação, como sugerem os físicos modernos? Ou
seria mais provável que estivesse relacionada àquela lei a que me referi
acima, a caracterizar o elétron como uma partícula de propriedades não
coulombianas? Afinal, existe essa lei? Se existir essa lei, a quantização é
desnecessária, pois seria um mero artefato. Se a lei não existir, a
quantização quiçá exista de fato. Em outras palavras, e como afirmo em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar08.htm , "a energia hv
seria bem determinada não por uma exigência relacionada à natureza
corpuscular da luz, mas sim por restrições naturalmente impostas à partícula
emissora: o elétron, para se acomodar em sua nova órbita, não pode lançar
nem mais, nem menos do que o correspondente a esta energia hv." E é por isso
que eu digo que por trás dessa "permissividade" assumida por Bohr, existe
uma lei natural, ignorada por todos os físicos modernos.

> Alberto, simplesmente isso que Bohr fez foi inferir que o elétron
> absorve ou emite certa quantidade de energia, ou quanta. Ai veio a
> mecânica ondulatória e disse que a radiação magnética tem caráter duplo
> (dual)

Sim, mas Bohr assumiu isso sem base experimental nenhuma. Pelo contrário,
ele se aproveitou de dados experimentais que à primeira vista
incompatibilizavam leis conhecidas (a lei de Coulomb e a idéia de que uma
carga elétrica acelerada emite radiação eletromagnética) e tentou
compatibilizar "na marra" essas duas leis, ao aceitar a identidade
elétron/carga elétrica coulombiana. Como isso não era possível, contornou a
situação através da criação de uma hipótese permissiva "ad hoc", qual seja,
o terceiro dentre os seus postulados. O postulado 1 da teoria de Bohr aceita
a lei de Coulomb como válida para o estudo dos elétrons: "Postulado 1 = Um
elétron em um átomo move-se em uma órbita circular em torno do núcleo sob a
influência da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às
leis da mecânica clássica.", e o postulado 3 é o postulado da permissividade
absurda: "Postulado 3 = Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron
que se move em uma dessas órbitas possíveis não emite radiação
eletromagnética. Portanto, sua energia total E permanece constante."

Ora, isso é uma afronta à metodologia científica! Eu diria que a
experimentação está ou falseando a teoria de Maxwell, ou demonstrando de
maneira definitiva que as equações de Maxwell (e muito particularmente a lei
de Coulomb) não valem para elétrons. Mas não foi isso que Bohr fez! Até hoje
aceita-se como verdadeiras tanto a lei de Coulomb quanto a idéia de que
cargas elétricas aceleradas emitem radiação eletromagnética. Como então
justificar o postulado 3? Ora, dirão, isso é física quântica primitiva, e
hoje não se aceita mais isso. Sim, mas a matemática quântica não aboliu o
formalismo coulombiano além do que necessitou de outras hipóteses ad hoc
(por exemplo, a idéia de spin que não é giro), pois do contrário seu próprio
princípio da complementaridade iria para o brejo, pois jamais se conseguiria
chegar da ficção quântica no eletromagnetismo observável macroscopicamente,
como uma condição limite.

> Ai vem o assacino de gatos mais conhecido da ciência (Schrödinger) e
> estabeleceu uma equação diferencial, que descreve uma onda de elétron.
> Essa equação baseia-se na natureza corpuscular, na energia potencial, na
> carga e na massa do elétron. Embora os números quãnticos possam ter muitos
> valores, existem definidas restrições impostas pela natureza do problema.
> As únicas combinações aceitaveis dos valores de n, l e m são as que
> permitem á equação de ondda soluções que têm um significado físico, isto
> é, a onda do elétrondever ser contínua (a onda não pode, inesperadamente,
> desaparecer de um lado do núcleo e reaparecer em outro) e a probabilidade
> de encontrar o elétron em algum lugar no espaço em torno do núcleo dever
> ser unitária.
> Alberto, o que isso quer significar realmente?

Sinceramente, não consigo visualizar significado algum em nada disso. Se
servir de consolo, direi que Schrödinger também procurou, sem sucesso, por
esse significado. Vou citar aqui dois de seus pensamentos:

1) "Esperamos que a vacilação de conceitos e opiniões signifique apenas um
intenso processo de transformação, que conduzirá finalmente a algo melhor do
que as confusas séries de fórmulas que cercam o nosso tema."

2) "Se me perguntarem: o que são de fato essas partículas, esses átomos e
moléculas? Devo admitir que conheço tão pouco a seu respeito como a origem
do segundo jumento de Sancho Pança."

> Tenho alguns questinamentos para fazer:
> 01) Porque não pode-se prever a posição de um elétron na eletrosfera?
> Sei do princípio da incerteza e, neste caso, acho ele bastante coerente
> pois fala sobre a interferência do medidor na medida que está sendo feita.

Pelo visto, você está com a mesma dúvida do Einstein, aquela que ele
acreditou ter eliminado quando bolou o experimento EPR. Ou seja, poderia
existir uma incerteza relacionada ao processo de mensuração, mas essa
incerteza não seria inerente à natureza do objeto, logo poderíamos medir a
posição em uma das partículas e o momento na outra. Eu costumo dizer que a
incerteza de Heisenberg é o produto de uma grande confusão que poderia ser
eliminada pelo que chamo teorema da indeterminação. Comento alguma coisa
sobre isso em "Considerações sobre a incerteza" (três capítulos):
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm

> 02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física", um
artigo bastante curto e bastante light e que está em
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html . Neste artigo não estou
dando nenhuma resposta, apenas apontando um caminho e propondo um desafio.
Se você gostar da idéia, talvez possamos ir um pouco além do que está aí
escrito, mas não muito. Esse artigo eu apresentei pela primeira vez em 1985,
numa palestra que fiz para colegiais, e eles ficaram fascinados com a idéia.
Aliás, essa palestra foi encomendada pela professora de química desses
colegiais. Ela havia lido um livro que escrevi em 1983 intitulado "Os átomos
também amam".

> 03) Afinal, o spin é tem como função apenas eliminar (quiça atenuar) a
> repulsão entre os dois elétrons no orbital?

Eu diria que o fenômeno que assombra os físicos modernos sob o nome de spin
poderia ser decomposto em dois componentes clássicos: 1) Um seria devido a
um giro *clássico* próprio do elétron (e se eu fosse traduzir esse giro para
o inglês, provavelmente não empregaria a palavra spin); e 2) o outro estaria
relacionado às órbitas excêntricas a que me referi acima. Um artigo também
bastante curto e light a esse respeito pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/parep.htm

> Percebes-tes que minhas carências são muitas. Digo isso para meus pobres
> ouvintes mas, defato saber o que é isso, não sei.

Eu diria que esse é um problema universal, logo você não está sozinho. Às
vezes eu critico o ensino moderno (e não exatamente os professores) pelo
fato dele bloquear a criatividade. Perceba que se você se sente na obrigação
de ensinar aquilo que não sabe, e não por falha sua, mas porque não há como
saber, seria interessante que pelo menos o aluno pudesse compartilhar dessa
insatisfação ou dessa ignorância, no bom sentido do termo. Mas aí você
precisará prepará-lo para um vestibular que irá cobrar certas receitas de
bolo. Na falta de tempo para vencer um currículo desses, adota-se, via de
regra, uma atitude doutrinária, a bloquear a criatividade nascente. Que
fazer? Sinceramente não sei. Nem sempre os professores que fogem a essa
regra são bem vistos pelos alunos (observação pessoal). Infelizmente a nossa
cultura faz com que os alunos prefiram professores repetidores de receitas
de bolo, e entram naquela comodidade inerente ao copiar do quadro negro.
Bons professores não seriam aqueles que ensinam o aluno a pensar, mas
aqueles que trazem soluções prontas e que possam ser repetidas sem grandes
riscos. Como milito no ensino superior, enfrento problemas um pouco
diferentes, mas não menos complexos e não menos desmoralizantes para a
moderna pedagogia que vige por aí.

> Se não for amolar muito o Sr, talvez consigamos não só me ajudar mas
> também dar uma força a quem estiver precisando dessa noção de números
> quânticos aqui a lista.

O máximo que posso fazer é tentar mostrar que os físicos "não estão com toda
essa bola" e, em decorrência disso, a física de dois séculos (XIX e XX)
precisa urgentemente ser repensada. Mas isso não significa dizer que estou
certo em tudo o que falo. Digo apenas que estou convencido quanto à maneira
de reestruturar as peças fundamentais, mas perceba que isso não é obra a ser
efetuada por um homem sozinho. Se ainda assim você julgar que posso ajudá-lo
em alguma coisa, conte comigo, mas lembre-se: Quem nada contra a correnteza
pode morrer afogado, ainda que esteja indo na direção e sentido corretos.
Enfim, eu já estou desafiando contratempos há mais de vinte anos e ainda
estou vivo e com disposição para prosseguir por mares revoltos e "nunca
dantes navegados".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 10:03

Oi Alberto, Sérgio et all,

um insight ... e antes de perder o estímulo, vamos escrever:

Ao ler a frase do Alberto sobre o Bohr, especificamente, "Postulado 3 = Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron que se move em uma dessas órbitas possíveis não emite radiação eletromagnética.", veio à mente a idéia das massas longitudinais e transversais.
Vejamos, no MCU a aceleração é centrípeta e se houver variação de massa é apenas a transversal (decorrente da aceleração centrípeta), mas não da longitudinal (que seria decorrente da aceleração tangencial ... que não existe!). Será que é apenas a aceleração tangencial que faz o elétron converter massa longitudinal em OEM segundo o 'pacote' hv de Bohr? Estou enxergando que isso explicaria porque elétron em MCU, apesar de acelerado transversalmente, não irradia OEM; só o acelerado longitudinalmente (que é o que acontece quando o elétron absorve ou irradia OEM/fóton) teria capacidade dessa emissão.
Sérgio dê uma olhada nas expressões das massas longitudinais e transversais e veja em qual delas o E = mc2 teria mais probabilidade de ocorrer ao receber o pacote hv.

Esse foi o insight ... espero que aproveitável!

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2003 05:04
Assunto: Re: [ciencialist] números quânticos


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, December 06, 2003 8:35 PM
Subject: [ciencialist] números quânticos

Não é fácil responder a sua msg com poucas palavras, pois as verdades
realmente constatadas em laboratório têm sido interpretadas em um meio a uma
infinidade de dogmas, que assimilamos sem darmos conta disso. Alguns desses
dogmas foram criados no século XIX e a grande maioria como subproduto do que
hoje chamamos física moderna.

Quando digo, no final de minhas mensagens, que um elétron não é uma carga
elétrica (costumo chamar o oposto por dogma de Lorentz), muitos pensam que
estou brincando, outros que estou dizendo asneiras. Na realidade estou
propositalmente procurando chamar a atenção dos jovens para que se
questionem a esse respeito e venham a concluir que não há, na história da
física, absurdo maior do que este assumido quando da interpretação
microcósmica do eletromagnetismo. A teoria eletromagnética de Maxwell, com
suas quatro leis, apóia-se exclusivamente em dados macroscópicos associados
à idéia de fluido(s) elétrico(s). Funciona tão bem, para o macrocosmo,
quanto qualquer mecânica dos fluidos, ainda que saibamos que os fluidos,
como por exemplo a água, são compostos por moléculas. Não obstante, se
formos estudar um agrupamento de moléculas de água (digamos, umas duzentas
moléculas) as equações desta mecânica dos fluidos não mais funcionarão, pois
a molécula de água jamais poderá ser pensada como sendo aquele "elemento de
volume" do fluido considerado nessa teoria válida para o mundo macroscópico.
Pois o que estou afirmando é que o elétron é uma partícula que não pode ser
confundido com o "elemento de volume" da teoria de Maxwell, que nada mais é
senão uma teoria a respeito da eletrodinâmica dos fluidos elétricos. Fluido
elétrico só existe no mundo macroscópico como idealização que funciona, e
carga elétrica, da maneira como a concebemos, é um produto dessa
idealização. O elétron não se adapta a essa idealização, assim como a
molécula de água não se adapta às idealizações das mecânicas dos fluidos.

O elétron é uma partícula que só pode ser pensada classicamente como tal, se
concluirmos que de fato ele não é uma carga elétrica no sentido em que não
gera um campo coulombiano. E quando está num campo eletromagnético qualquer
(de outro elétron, de um próton ou mesmo de uma carga elétrica) não se porta
de maneira idêntica àquilo que definimos, a partir das experiências de
Coulomb, como sendo uma carga elétrica negativa macroscópica.

Quando digo que o elétron não é uma carga elétrica isso não significa dizer
que não dê origem a campos de natureza eletromagnética e/ou não reaja a
campos eletromagnéticos. Simplesmente estou afirmando que o campo desse
elétron NÃO PODE ser coulombiano, e a maneira como ele reaje aos campos
também NÃO PODE ser idêntica àquela que em consições similares seria
observada com as cargas da experiência de Coulomb. Dito isso, vamos a sua
msg.

> (...) Rutherford ofereceu um modelo de átomo no qual o elétron girava em
> torno do núcleo, em uma órbita. Se q1 é a carga do elétron e q2 é a carga
> do próton (núcleo de hidrogênio), m é a massa do elétron e r é o raio da
> órbita; então:
>
> q1 q2 mv²
> ------ = ------
> r² r
>
> atração força
> eletrostática Cntrípeta

Pois é! Veja aí a lei de Coulomb! Então pergunto, e extendo essa pergunta a
todos os defensores da física moderna aqui na Ciencialist: Qual é a
experiência a dar respaldo a essa suposição, a de que o elétron gera um
campo coulombiano e/ou comporta-se da maneira observada para elétricas
macroscópicas quando em campos coulombianos de outras cargas também
macroscópicas? Pois eu respondo sem medo de errar: Simplesmente nenhuma
experiência nos autoriza a assumirmos essa falácia de natureza teórica. E
não tenho dúvidas de que o erro principal (não é o único) e responsável pelo
homem ter gerado aquele monstro conhecido como física moderna, foi
exatamente esse. Como a lei de Coulomb é matematicamente idêntica à lei da
gravitação, concluiu-se por cima desse erro crasso que a experiência de
Rutherford se prestaria a que se pensasse no átomo clássico como algo a
assemelhar-se aos sistemas planetários. Mas... e se a lei não for esta
(Coulomb)? Será que não poderíamos pensar em outros modelos clássicos a
contemplarem a experimentação?

Antes que perguntem como um conjunto de elétrons não coulombianos se
agrupariam a ponto de darem origem a uma carga elétrica macroscópica
coulombiana, diria que a matemágica envolvida foi publicada num livro de
minha autoria em 1993 e colocado na internet em 1997 (A equação do
elétron e o eletromagnetismo). Em 1993 distribui esse livro a centenas de
ilustres professores de grandes universidades brasileiras e algumas do
exterior e estou aguardando que derrubem meus argumentos. Pelo visto, ou
eles não sabem, ou eles não querem, ou não há como derrubá-los. Apenas um
professor universitário, não exatamente de física, mas de cálculo, se dignou
a comentar a matemática exposta no livro, e não encontrou nenhum erro. Se
alguém quiser preencher essa lacuna, sou todo ouvidos.

> Ganhando ou perdendo energia, o elétron provavelmente teria um movimento
> em espiral para uma órbita maior ou menor. Esta idéia é incompatível com o
> espectro atômico, porque, para uma variação contínua de energia, deveria
> resultar um espectro contínuo.

Mas... Que órbita seria essa? E se eu disser que a órbita que os químicos
chamam por "s" seria algo do tipo mostrado na figura 18 da página web
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar04.htm . Será que a lei de
Coulomb explicaria esse tipo de excentricidade? Certamente não! Outra coisa
a ser notada seria o acoplamento entre pares elétron-próton, como se cada
elétron estivesse no campo de um único próton (os efeitos dos outros prótons
afetariam muito pouco a órbita desse elétron). Isso creio que também seria
incompatível com a lei de Coulomb. A figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/polar23.gif mostra como seria,
neste caso, a equivalente à espiral, a que você se refere, para o caso de um
elétron que não recebeu energia suficiente para entrar em outra órbita
de estabilidade garantida por uma lei natural (aquilo que Bohr chamou por
órbitas permitidas, e não me pergunte permitida por quem, pois eu seria
obrigado a concluir que talvez fosse aquele mesmo "Ancião" que Einstein
dizia não jogar dados, popularmente interpretado como sendo Deus). O
elétron, não conseguindo atingir uma outra órbita de estabilidade, acabaria
sendo obrigado a devolver a luz recebida, e esta acabaria propagando-se no
meio considerado, obviamente a uma velocidade menor (em média) do que c.

> (...) O modelo de Bohr, em suma, era: os elétrons, num átomo, ganham ou
> perdem energia somente em números inteiros de quanta (invenção de Planck
> para a obsevação da radiação do corpo negro). Quando o elétron ganha ou
> perde energia desse modo, deve passar para de um nível de energia para
> outro; digamos E1 para E2, de acordo com a equação:
> E2 - E1 = n h v
> onde n é um número inteiro. Esta variação instantãnea de energia envolve
> um salto de uma órbita para outra, com maior ou menor raio, dependendode
> haver sido a energia absorvida ou emitida, respectivamente.(...)

Pois é! Segundo a física moderna existiria alguma coisa, que ninguém sabe o
que é, e que chamam de fóton. Acreditam, sem base experimental nenhuma, que
essa alguma coisa seria indivisível. A partir daí assumem, agora pela
experimentação, que essa alguma coisa seria emitida em pacotes discretos e
com uma energia cujo valor seria múltiplo de um valor surgido num golpe de
mágica (hv) e a acomodarem: 1) os dados de Planck, relativos aos osciladores
harmônicos (sabe-se lá o que seria isso!) existentes numa cavidade escura
(cujo orifício seria o padrão de corpo negro); e 2) os dados
espectroscópicos encontrados na literatura por Bohr, a se conformarem a uma
mudança de órbita de elétrons (agora não mais meros osciladores). É
interessante notar que a matemática do movimento circular de uma partícula
qualquer está bastante aparentada com a matemática do movimento harmônico
simples desses hipotéticos osciladores.

Ora, como concluíram que esse suposto fóton seria uma única partícula?
Afinal, o que é que determina essa relação a acomodar números inteiros?
Seria um dado obscuro e sem explicação, como sugerem os físicos modernos? Ou
seria mais provável que estivesse relacionada àquela lei a que me referi
acima, a caracterizar o elétron como uma partícula de propriedades não
coulombianas? Afinal, existe essa lei? Se existir essa lei, a quantização é
desnecessária, pois seria um mero artefato. Se a lei não existir, a
quantização quiçá exista de fato. Em outras palavras, e como afirmo em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar08.htm , "a energia hv
seria bem determinada não por uma exigência relacionada à natureza
corpuscular da luz, mas sim por restrições naturalmente impostas à partícula
emissora: o elétron, para se acomodar em sua nova órbita, não pode lançar
nem mais, nem menos do que o correspondente a esta energia hv." E é por isso
que eu digo que por trás dessa "permissividade" assumida por Bohr, existe
uma lei natural, ignorada por todos os físicos modernos.

> Alberto, simplesmente isso que Bohr fez foi inferir que o elétron
> absorve ou emite certa quantidade de energia, ou quanta. Ai veio a
> mecânica ondulatória e disse que a radiação magnética tem caráter duplo
> (dual)

Sim, mas Bohr assumiu isso sem base experimental nenhuma. Pelo contrário,
ele se aproveitou de dados experimentais que à primeira vista
incompatibilizavam leis conhecidas (a lei de Coulomb e a idéia de que uma
carga elétrica acelerada emite radiação eletromagnética) e tentou
compatibilizar "na marra" essas duas leis, ao aceitar a identidade
elétron/carga elétrica coulombiana. Como isso não era possível, contornou a
situação através da criação de uma hipótese permissiva "ad hoc", qual seja,
o terceiro dentre os seus postulados. O postulado 1 da teoria de Bohr aceita
a lei de Coulomb como válida para o estudo dos elétrons: "Postulado 1 = Um
elétron em um átomo move-se em uma órbita circular em torno do núcleo sob a
influência da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às
leis da mecânica clássica.", e o postulado 3 é o postulado da permissividade
absurda: "Postulado 3 = Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron
que se move em uma dessas órbitas possíveis não emite radiação
eletromagnética. Portanto, sua energia total E permanece constante."

Ora, isso é uma afronta à metodologia científica! Eu diria que a
experimentação está ou falseando a teoria de Maxwell, ou demonstrando de
maneira definitiva que as equações de Maxwell (e muito particularmente a lei
de Coulomb) não valem para elétrons. Mas não foi isso que Bohr fez! Até hoje
aceita-se como verdadeiras tanto a lei de Coulomb quanto a idéia de que
cargas elétricas aceleradas emitem radiação eletromagnética. Como então
justificar o postulado 3? Ora, dirão, isso é física quântica primitiva, e
hoje não se aceita mais isso. Sim, mas a matemática quântica não aboliu o
formalismo coulombiano além do que necessitou de outras hipóteses ad hoc
(por exemplo, a idéia de spin que não é giro), pois do contrário seu próprio
princípio da complementaridade iria para o brejo, pois jamais se conseguiria
chegar da ficção quântica no eletromagnetismo observável macroscopicamente,
como uma condição limite.

> Ai vem o assacino de gatos mais conhecido da ciência (Schrödinger) e
> estabeleceu uma equação diferencial, que descreve uma onda de elétron.
> Essa equação baseia-se na natureza corpuscular, na energia potencial, na
> carga e na massa do elétron. Embora os números quãnticos possam ter muitos
> valores, existem definidas restrições impostas pela natureza do problema.
> As únicas combinações aceitaveis dos valores de n, l e m são as que
> permitem á equação de ondda soluções que têm um significado físico, isto
> é, a onda do elétrondever ser contínua (a onda não pode, inesperadamente,
> desaparecer de um lado do núcleo e reaparecer em outro) e a probabilidade
> de encontrar o elétron em algum lugar no espaço em torno do núcleo dever
> ser unitária.
> Alberto, o que isso quer significar realmente?

Sinceramente, não consigo visualizar significado algum em nada disso. Se
servir de consolo, direi que Schrödinger também procurou, sem sucesso, por
esse significado. Vou citar aqui dois de seus pensamentos:

1) "Esperamos que a vacilação de conceitos e opiniões signifique apenas um
intenso processo de transformação, que conduzirá finalmente a algo melhor do
que as confusas séries de fórmulas que cercam o nosso tema."

2) "Se me perguntarem: o que são de fato essas partículas, esses átomos e
moléculas? Devo admitir que conheço tão pouco a seu respeito como a origem
do segundo jumento de Sancho Pança."

> Tenho alguns questinamentos para fazer:
> 01) Porque não pode-se prever a posição de um elétron na eletrosfera?
> Sei do princípio da incerteza e, neste caso, acho ele bastante coerente
> pois fala sobre a interferência do medidor na medida que está sendo feita.

Pelo visto, você está com a mesma dúvida do Einstein, aquela que ele
acreditou ter eliminado quando bolou o experimento EPR. Ou seja, poderia
existir uma incerteza relacionada ao processo de mensuração, mas essa
incerteza não seria inerente à natureza do objeto, logo poderíamos medir a
posição em uma das partículas e o momento na outra. Eu costumo dizer que a
incerteza de Heisenberg é o produto de uma grande confusão que poderia ser
eliminada pelo que chamo teorema da indeterminação. Comento alguma coisa
sobre isso em "Considerações sobre a incerteza" (três capítulos):
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm

> 02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física", um
artigo bastante curto e bastante light e que está em
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html . Neste artigo não estou
dando nenhuma resposta, apenas apontando um caminho e propondo um desafio.
Se você gostar da idéia, talvez possamos ir um pouco além do que está aí
escrito, mas não muito. Esse artigo eu apresentei pela primeira vez em 1985,
numa palestra que fiz para colegiais, e eles ficaram fascinados com a idéia.
Aliás, essa palestra foi encomendada pela professora de química desses
colegiais. Ela havia lido um livro que escrevi em 1983 intitulado "Os átomos
também amam".

> 03) Afinal, o spin é tem como função apenas eliminar (quiça atenuar) a
> repulsão entre os dois elétrons no orbital?

Eu diria que o fenômeno que assombra os físicos modernos sob o nome de spin
poderia ser decomposto em dois componentes clássicos: 1) Um seria devido a
um giro *clássico* próprio do elétron (e se eu fosse traduzir esse giro para
o inglês, provavelmente não empregaria a palavra spin); e 2) o outro estaria
relacionado às órbitas excêntricas a que me referi acima. Um artigo também
bastante curto e light a esse respeito pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/parep.htm

> Percebes-tes que minhas carências são muitas. Digo isso para meus pobres
> ouvintes mas, defato saber o que é isso, não sei.

Eu diria que esse é um problema universal, logo você não está sozinho. Às
vezes eu critico o ensino moderno (e não exatamente os professores) pelo
fato dele bloquear a criatividade. Perceba que se você se sente na obrigação
de ensinar aquilo que não sabe, e não por falha sua, mas porque não há como
saber, seria interessante que pelo menos o aluno pudesse compartilhar dessa
insatisfação ou dessa ignorância, no bom sentido do termo. Mas aí você
precisará prepará-lo para um vestibular que irá cobrar certas receitas de
bolo. Na falta de tempo para vencer um currículo desses, adota-se, via de
regra, uma atitude doutrinária, a bloquear a criatividade nascente. Que
fazer? Sinceramente não sei. Nem sempre os professores que fogem a essa
regra são bem vistos pelos alunos (observação pessoal). Infelizmente a nossa
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de bolo, e entram naquela comodidade inerente ao copiar do quadro negro.
Bons professores não seriam aqueles que ensinam o aluno a pensar, mas
aqueles que trazem soluções prontas e que possam ser repetidas sem grandes
riscos. Como milito no ensino superior, enfrento problemas um pouco
diferentes, mas não menos complexos e não menos desmoralizantes para a
moderna pedagogia que vige por aí.

> Se não for amolar muito o Sr, talvez consigamos não só me ajudar mas
> também dar uma força a quem estiver precisando dessa noção de números
> quânticos aqui a lista.

O máximo que posso fazer é tentar mostrar que os físicos "não estão com toda
essa bola" e, em decorrência disso, a física de dois séculos (XIX e XX)
precisa urgentemente ser repensada. Mas isso não significa dizer que estou
certo em tudo o que falo. Digo apenas que estou convencido quanto à maneira
de reestruturar as peças fundamentais, mas perceba que isso não é obra a ser
efetuada por um homem sozinho. Se ainda assim você julgar que posso ajudá-lo
em alguma coisa, conte comigo, mas lembre-se: Quem nada contra a correnteza
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Enfim, eu já estou desafiando contratempos há mais de vinte anos e ainda
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Alberto
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SUBJECT: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 10:18

Amigos do ciencialist,
Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma dúvida sobre
um experimento:
Em resumo, o experimento consiste:

Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um pequeno bico
soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o protege) dentro
de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da água. Devido
a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não tem uma
sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte fenômeno:
Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por mais ou
menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado pela
entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a água
ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as bolhas. As
bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se equilibrar (vide
fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não sai da
lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam provenientes da
entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.

Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?

Aguardo considerações a respeito.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 11:57

Olá Alberto,

"Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física", um
artigo bastante curto e bastante light e que está em
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html ."

Não conhecia esta coincidência. Está muito interessante!

Uma abraço,
Artur




SUBJECT: Lunáticos in english; Declaração de Hawaii da Lua
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 12:11

Para saber que prioridades e quem é quem e quem não está:
THE HAWAII MOON DECLARATION
The Moon is currently the focus of an international program of
scientific investigation. Current missions underway or planned will
lead to the future use of the Moon for science and commercial
development, thereby multiplying opportunities for humanity in space
and on Earth. We need the Moon for many reasons: to use its
resources of materials and energy to provide for our future needs in
space and on Earth, to establish a second reservoir of human culture
in the event of a terrestrial catastrophe, and to study and
understand the universe. The next step in human exploration beyond
low Earth orbit logically is to the Moon, our closest celestial
neighbor in the Solar System.
Declaring this, we note large gaps in our understanding and
knowledge must be addressed before the Moon can fully serve the
noble purposes we identify. Many nations are conducting or planning
lunar missions (ESA – SMART 1; Japan – Lunar A, SELENE; China -
Chang'e; and India – Chandrayaan 1) that offer an opportunity for
international cooperation fundamental for long-term public and
private development and science. We strongly support the continued
development of these missions. However, more knowledge is needed,
requiring more complex capabilities than are now planned, including
the first landings of spacecraft on the Moon since the Luna and
Apollo programs of the 1960s and 1970s.
During the International Lunar Conference 2003, we identified a
number of main thrusts for an expanded lunar program: assessment and
use of potential ice / water resources at the lunar poles for human
use; development of energy resources for both Moon and Earth and
establishment of lunar astrophysical observatories. We have
concluded that, for the future development of the Moon, the deposits
of hydrogen indicated by the USA Clementine and Lunar Prospector
missions must be fully understood to confirm their nature and
importance for future planetary exploration, development and human
settlement.
We recommend a sequence of technology, exploration and commercial
missions on the road to this human Moon presence. We support the
goals of a comprehensive series of missions including polar orbiters
and landers, South Pole-Aitken Sample Return, Selene-B, Lunar Globe
and Aurora lunar demonstrator. We advocate robotic engineering
precursors for in-situ resource utilization and deployment of
infrastructures preparing for human-tended operations.
To encourage and stimulate the peaceful and progressive development
of the Moon, we recommend that the international community of
national space agencies, companies and individuals operate and
maintain an exploratory mission at a pole of the Moon to serve as a
catalyst for future human missions within a decade.
Our vision is one of expanding humanity into space on an endless
journey. We believe a human return to the Moon is the next step into
the Solar System and the future of the human race. Aloha.
The Signatories
Niklolai Abrosimov, Marengo, Russia
James R. Arnold, NASA Ames, USA
Chen K. Arth, USA
Ruiz Begoña, Colorado School of Mines, USA
Jim Benson, SpaceDev, USA
Narendra Bhandari, Physical Research Laboratory, India
Brad Blair, Colorado School of Mines, USA
Per Bodin, Swedish Space Corporation, Europe
James D. Burke, NASA Jet Propulsion Laboratory (ret), USA
Charles Bohannan, Space Age Publishing Company, USA
Bill Carswell, NASA Marshall Space Flight Center, USA
Wanda Carswell, USA
Dan Casale, NASA Jet Propulsion Laboratory, USA
Michael Cerney, Space Age Publishing Company, USA
Robert Cesarone, NASA Jet Propulsion Laboratory, USA
Patrick Collins, Azabu University, Japan
Javier Diaz, Colorado School of Mines, USA
Steve Durst, Space Age Publishing Company, USA
Sidra Durst, USA
Megan Fisher, student, USA
Bernard Foing, European Space Agency, Europe
Erik Galimov, Vernadsky Institute of Technology, Russia
Alan Holt, NASA Johnson Space Center, USA
Viacheslav Ivashkin, Keldysh Institute, Russia
Eva Jane Lark, BMO Nesbitt Burns, Canada
Paul D. Lowman, Jr., NASA Goddard Space Flight Center, USA
Horst Uwe Keller, Max-Planck-Institut für Aeronomie, Europe
Jonathan A. Kemp, USA
Kurt Klaus, Boeing, USA
Trygve Magelssen, University of North Dakota, USA
Steve R. Martin, Lockheed Martin, USA
Kohtaro Matsumoto, Japan Aerospace Exploration Agency, Japan
Wendell Mendell, NASA Johnson Space Center, USA
David P. Miller, University of Oklahoma, USA
Gregory Nemitz, Orbdev, USA
Manny Pimenta, Space Frontier Foundation, USA
James Powell, Maglev 2000, USA
Guiseppe Racca, European Space Agency, Europe
Jesus Raygoza B., Mexico
Robert Richards, Optech, Canada
Carol Rosin, Institute for Cooperation in Space, USA
Eligar Sadeh, University of North Dakota, USA
Christian Sallaberger, MD Robotics, Canada
David Schrunk, Science of Laws Institute, USA
Robert Strong, West Liberty State College, USA
Paul D. Spudis, John Hopkins University, USA
Yuki Takahashi, University of California Berkeley, USA
Lawrence Taylor, University of Tennessee, USA
Chris Thomason, Space Age Publishing Company, USA
Roger Thomasson, USA
Ting Ting Martin, USA
Paul van Susante, Colorado School of Mines, USA
Leilehua Yuen, Hawaii Island Space Exploration Society, USA
Tamani Yotsukura, Space Business Art, Japan
Ver mais ou original em :
http://www.spaceagepub.com/ilc_2003.html

da parte de Maria Natália, espacial, ai, especial




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 12:14

Olá Emiliano,

"Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?"

Essas bolhas não serão o resultado da passagem da água do estado líquido para os estado gasoso?

Um abraço,
Artur
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 12:18 PM
Subject: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Amigos do ciencialist,
Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma dúvida sobre
um experimento:
Em resumo, o experimento consiste:

Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um pequeno bico
soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o protege) dentro
de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da água. Devido
a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não tem uma
sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte fenômeno:
Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por mais ou
menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado pela
entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a água
ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as bolhas. As
bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se equilibrar (vide
fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não sai da
lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam provenientes da
entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.

Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?

Aguardo considerações a respeito.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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SUBJECT: Re: Fw: algumas dúvidas,
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 12:15

Me lembrei da garrafa de Leyden...porque trabalhei com ela. Mas
moçinho agora nem conheçe. Era cá cada "chicotada" se a malta se
distraía...E se acumulava energia eléctrica em quantidade suficiente
para executar um cara ou sogra.
saudações, deus
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Podem ajudar-me a entender essas perguntas?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Leonardo Jorge" <leonardojorge@p...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 19:39
> Assunto: algumas dúvidas,
>
>
> oi Luiz,
>
> escrevo à você
> para fazer algumas perguntas
> relativas a alguns experimentos que estou fazendo,
> tentei obter estas informações mas não consegui,
> e você é a única pessoa do meio que tenho contato,
> se puder me ajudar respondendo,
> ou indicando algum material a respeito
> agradeço muito,
>
> -------
>
> Perguntas;
>
> 1- O que pode fisicamente manter a corrente contínua de uma
bateria, puxando
> toda sua energia, exaurindo-a, para manter a velocidade constante
de um
> motorzinho elétrico 3 volts,?
>
> 2- Se luz coerente, um feixe de Laser, fosse uma polaridade (+),
qual seria
> a (-), para gerar DDP,?
>
> 3- A luz coerente se modifica muito no vácuo,? E a luz
incoerente,?
>
> 4- Como seria possível armazenar a energia elétrica de um raio,?
Ou em meios
> reduzidos, como exemplo próximo a um "gerador de Van de Graaff",?
>
> 5- Como transformar energia elétrica estática em dinâmica,?
>
> 6- Existe algum gás que muda de volume, e ou, peso,
constantemente, sem
> variações atmosféricas ou térmicas,?
>
> 7- Qual a voltagem de ondas de rádio, micro ondas, ondas curtas e
longas, já
> que certos comprimentos de onda podem ser captados por exemplo em
rádios
> tipo Galena, através de uma DDP,?
>
> -------
>
> grato desde já pela atenção,
>
> um abraço,
>
>
> Leonardo Jorge
> -------------



SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 12:36

Esta até mete termodinâmica da pesada se quiseremos dissecá-la.
Mas sempre me disseram que as bolhas eram do ar dissolvido e e água
já na fase gasosa,(g).
E não entendi bem essa de se meter uma lâmpada fluorescente (luz
fria) dentro de uma bacia com água pura (sem iões, desionizada?)
Perigo, pá e olha se há criança aqui armada em cientista e fazedora
de feirinha de ciência?
Lugar aos animadores de enigmas da lista.
hug
Maria Natália
PS lendo em diagonal

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do ciencialist,
> Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma
dúvida sobre
> um experimento:
> Em resumo, o experimento consiste:
>
> Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um
pequeno bico
> soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o
protege) dentro
> de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da
água. Devido
> a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo
não tem uma
> sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte
fenômeno:
> Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água
por mais ou
> menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
> realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno
causado pela
> entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
> A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão,
a água
> ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as
bolhas. As
> bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se
equilibrar (vide
> fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não
sai da
> lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam
provenientes da
> entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.
>
> Gostaria de salientar um aspecto.
> Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem
as bolhas?
> Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é
liberado?
> Como provar realmente que a água ferve?
>
> Aguardo considerações a respeito.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 12:52

Meus comentários:

Na lâmpada fluorescente reina, realmente, pressão interna bem menor que a atmosférica e, não é de se surpreender que entre água no interior ao quebrar o selo com a extremidade dentro da água.
Nesse ato da entrada da água há obviamente uma diferença de pressão entre as superfícies da água interna e a externas; tal diferença de pressão faz com que as microbolhas de ar da água se expandam e subam à superfície. O borbulhamento deverá terminar quando na base da coluna do tubo a pressão se tornar quase igual à atmosférica.
Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão, se bem que necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do estado líquido para o estado de vapor (garantindo a pressão de vapor acima da superfície livre interna, naquela temperatura) --- é mais uma evaporação (que ocorre em qqer temperatura) do que uma ebulição franca (que ocorre em temperatura fixa).
O tempo do experimento é exíguo para que se possa falar em ebulição franca sob baixa pressão.

O experimento da vela acessa dentro do copo emborcado (com água no fundo do prato) é equivalente a esse da lâmpada fluorescente [ http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_012.asp ]
(a diferença é que o calor da chama da vela aquece rapidamente o ar do interior do copo e parte desse escapa --- determinando a baixa pressão, enquanto que na lâmpada o interior já está em baixa pressão.).

Respondendo a uma pergunta feita:
Na ebulição da água 'normal' (água com ar 'dissolvido') dentro de uma panela sobre a chama da boca do fogão temos a seqüência de fenômenos:
condução do calor da chama para o interior da panela através da parede de alumínio (ou ferro); aquecimento da película de água encostada na parede de alumínio, por condução;
aquecimento de alguma microbolha de ar encostada à parede presa em microporosidade (ranhuras), por condução;
a água aquecida dilata, aumenta de volume, o empuxo de Arquimedes sobre ela torna-se maior que o peso ... ela sobre usando o 'motor' gravidade como agente da corrente de convecção;
a microbolha de ar aquecida dilata-se, empuxo ganha do peso e ocorre uma ligeira ascensão -- no novo nível a pressão total é menor que no nível anterior, o volume aumenta ---Boyle/Mariotte --- o processo se repete e a bolha estoura na superfície.
As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que a temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão local --- já não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na temperatura de ebulição, a próxima película de água que toca o fundo da panela recebe calor e se converte em vapor d'água, essa bolha de vapor sobe e estoura na superfície --- é a ebulição franca.
Sais e outros 'misturados' na água afetam o processo ... não interessa no momento.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2003 10:18
Assunto: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Amigos do ciencialist,
Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma dúvida sobre
um experimento:
Em resumo, o experimento consiste:

Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um pequeno bico
soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o protege) dentro
de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da água. Devido
a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não tem uma
sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte fenômeno:
Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por mais ou
menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado pela
entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a água
ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as bolhas. As
bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se equilibrar (vide
fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não sai da
lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam provenientes da
entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.

Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?

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SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 13:19

Haja Deus!"
Gostei
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Meus comentários:
>
> Na lâmpada fluorescente reina, realmente, pressão interna bem
menor que a atmosférica e, não é de se surpreender que entre água no
interior ao quebrar o selo com a extremidade dentro da água.
> Nesse ato da entrada da água há obviamente uma diferença de
pressão entre as superfícies da água interna e a externas; tal
diferença de pressão faz com que as microbolhas de ar da água se
expandam e subam à superfície. O borbulhamento deverá terminar
quando na base da coluna do tubo a pressão se tornar quase igual à
atmosférica.
> Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão,
se bem que necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do
estado líquido para o estado de vapor (garantindo a pressão de vapor
acima da superfície livre interna, naquela temperatura) --- é mais
uma evaporação (que ocorre em qqer temperatura) do que uma ebulição
franca (que ocorre em temperatura fixa).
> O tempo do experimento é exíguo para que se possa falar em
ebulição franca sob baixa pressão.
>
> O experimento da vela acessa dentro do copo emborcado (com água no
fundo do prato) é equivalente a esse da lâmpada fluorescente [
http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_012.asp ]
> (a diferença é que o calor da chama da vela aquece rapidamente o
ar do interior do copo e parte desse escapa --- determinando a baixa
pressão, enquanto que na lâmpada o interior já está em baixa
pressão.).
>
> Respondendo a uma pergunta feita:
> Na ebulição da água 'normal' (água com ar 'dissolvido') dentro de
uma panela sobre a chama da boca do fogão temos a seqüência de
fenômenos:
> condução do calor da chama para o interior da panela através da
parede de alumínio (ou ferro); aquecimento da película de água
encostada na parede de alumínio, por condução;
> aquecimento de alguma microbolha de ar encostada à parede presa em
microporosidade (ranhuras), por condução;
> a água aquecida dilata, aumenta de volume, o empuxo de Arquimedes
sobre ela torna-se maior que o peso ... ela sobre usando o 'motor'
gravidade como agente da corrente de convecção;
> a microbolha de ar aquecida dilata-se, empuxo ganha do peso e
ocorre uma ligeira ascensão -- no novo nível a pressão total é menor
que no nível anterior, o volume aumenta ---Boyle/Mariotte --- o
processo se repete e a bolha estoura na superfície.
> As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que
a temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão
local --- já não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na
temperatura de ebulição, a próxima película de água que toca o fundo
da panela recebe calor e se converte em vapor d'água, essa bolha de
vapor sobe e estoura na superfície --- é a ebulição franca.
> Sais e outros 'misturados' na água afetam o processo ... não
interessa no momento.
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@b...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2003 10:18
> Assunto: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
>
>
> Amigos do ciencialist,
> Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma
dúvida sobre
> um experimento:
> Em resumo, o experimento consiste:
>
> Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um
pequeno bico
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protege) dentro
> de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da
água. Devido
> a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo
não tem uma
> sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte
fenômeno:
> Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água
por mais ou
> menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
> realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno
causado pela
> entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
> A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão,
a água
> ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as
bolhas. As
> bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se
equilibrar (vide
> fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não
sai da
> lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam
provenientes da
> entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.
>
> Gostaria de salientar um aspecto.
> Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem
as bolhas?
> Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 13:23

Natália,

A lâmpada está desligada. APENAS a lâmpada é utilizada. Nem um sistema elétrico consta na experiência.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 12:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Esta até mete termodinâmica da pesada se quiseremos dissecá-la.
Mas sempre me disseram que as bolhas eram do ar dissolvido e e água
já na fase gasosa,(g).
E não entendi bem essa de se meter uma lâmpada fluorescente (luz
fria) dentro de uma bacia com água pura (sem iões, desionizada?)
Perigo, pá e olha se há criança aqui armada em cientista e fazedora
de feirinha de ciência?
Lugar aos animadores de enigmas da lista.
hug
Maria Natália
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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do ciencialist,
> Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma
dúvida sobre
> um experimento:
> Em resumo, o experimento consiste:
>
> Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um
pequeno bico
> soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o
protege) dentro
> de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da
água. Devido
> a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo
não tem uma
> sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte
fenômeno:
> Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água
por mais ou
> menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
> realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno
causado pela
> entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
> A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão,
a água
> ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as
bolhas. As
> bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se
equilibrar (vide
> fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não
sai da
> lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam
provenientes da
> entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.
>
> Gostaria de salientar um aspecto.
> Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem
as bolhas?
> Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é
liberado?
> Como provar realmente que a água ferve?
>
> Aguardo considerações a respeito.
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> Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 13:32

Artur,
Exatamente. Agora transponha o fenômeno para a situação de baixa pressão, que é o caso da lâmpada fluorescente.

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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Artur Varanda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 12:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Olá Emiliano,

"Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?"

Essas bolhas não serão o resultado da passagem da água do estado líquido para os estado gasoso?

Um abraço,
Artur
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From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 12:18 PM
Subject: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Amigos do ciencialist,
Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma dúvida sobre
um experimento:
Em resumo, o experimento consiste:

Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um pequeno bico
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de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da água. Devido
a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não tem uma
sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte fenômeno:
Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por mais ou
menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado pela
entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a água
ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as bolhas. As
bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se equilibrar (vide
fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não sai da
lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam provenientes da
entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.

Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?

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SUBJECT: Re: Fw: algumas dúvidas,
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 13:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Podem ajudar-me a entender essas perguntas?
>
> 1- O que pode fisicamente manter a corrente contínua de uma
bateria, puxando
> toda sua energia, exaurindo-a, para manter a velocidade constante
de um
> motorzinho elétrico 3 volts,?
>
[jrb]: Seria o caso de aplicar um regulador de tensão com entrada de
12V e saída de 3V?

> 2- Se luz coerente, um feixe de Laser, fosse uma polaridade (+),
qual seria
> a (-), para gerar DDP,?
>
[jrb]: Quem determina a polaridade é a célula fotovoltaica. O mesmo
feixe de laser pode produzir uma ddp com polaridade (+) e (-).

> 3- A luz coerente se modifica muito no vácuo,? E a luz incoerente,?
>
[jrb]: Nenhuma delas sofre modificações consideráveis.

> 4- Como seria possível armazenar a energia elétrica de um raio,? Ou
em meios
> reduzidos, como exemplo próximo a um "gerador de Van de Graaff",?
>
[jrb]: Não tente isto!

> 5- Como transformar energia elétrica estática em dinâmica,?
>
[jrb]: O GVG faz isto, não faz?

> 6- Existe algum gás que muda de volume, e ou, peso, constantemente,
sem
> variações atmosféricas ou térmicas,?
>
[jrb]: Não.

> 7- Qual a voltagem de ondas de rádio, micro ondas, ondas curtas e
longas, já
> que certos comprimentos de onda podem ser captados por exemplo em
rádios
> tipo Galena, através de uma DDP,?
>
[jrb]: Depende da potência do transmissor, da distância até a antena
receptora, das características da antena receptora.
> -------




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 13:43

[Luiz Ferraz Netto]
Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão, se bem que
necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do estado líquido para o
estado de vapor (garantindo a pressão de vapor acima da superfície livre
interna, naquela temperatura) --- é mais uma evaporação (que ocorre em qqer
temperatura) do que uma ebulição franca (que ocorre em temperatura fixa).

[Emiliano]
Então teríamos uma evaporação consideravelmente grande o suficiente para
formar bolhas vistas a olho nu? Isso não seria uma ebulição franca? Se não
for, então o que são essas bolhas?

[Luiz Ferraz Netto]
As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que a
temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão local --- já
não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na temperatura de
ebulição, a próxima película de água que toca o fundo da panela recebe calor
e se converte em vapor d'água, essa bolha de vapor sobe e estoura na
superfície --- é a ebulição franca.

[Emiliano]
Transpondo a analogia para o caso da lâmpada, não é mais uma questão de
calor e sim baixa pressão. Como a pressão atua somente na camada superficial
da água que está entrando, a água entra em ebulição devido a essa baixa
pressão. Porem o fenômeno tende a um estado de equilíbrio (como podemos
notar quando tiramos a lâmpada da água) e o fenômeno da ebulição cessa mais
ou menos 1/3.
Em uma pressão baixa, muito baixa como na lâmpada fluorencente, aconteceria
o que descrevo acima?


E se não for uma ebulição, temos como obter uma prova insofismável que a
água não entrou em ebulição? Poderíamos medir algo (imagino a quantidade de
ar dissolvido na água) ou então fazer o esperimento com água destilada?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 12:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Meus comentários:

Na lâmpada fluorescente reina, realmente, pressão interna bem menor que a
atmosférica e, não é de se surpreender que entre água no interior ao quebrar
o selo com a extremidade dentro da água.
Nesse ato da entrada da água há obviamente uma diferença de pressão entre as
superfícies da água interna e a externas; tal diferença de pressão faz com
que as microbolhas de ar da água se expandam e subam à superfície. O
borbulhamento deverá terminar quando na base da coluna do tubo a pressão se
tornar quase igual à atmosférica.
Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão, se bem que
necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do estado líquido para o
estado de vapor (garantindo a pressão de vapor acima da superfície livre
interna, naquela temperatura) --- é mais uma evaporação (que ocorre em qqer
temperatura) do que uma ebulição franca (que ocorre em temperatura fixa).
O tempo do experimento é exíguo para que se possa falar em ebulição franca
sob baixa pressão.

O experimento da vela acessa dentro do copo emborcado (com água no fundo do
prato) é equivalente a esse da lâmpada fluorescente [
http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_012.asp ]
(a diferença é que o calor da chama da vela aquece rapidamente o ar do
interior do copo e parte desse escapa --- determinando a baixa pressão,
enquanto que na lâmpada o interior já está em baixa pressão.).

Respondendo a uma pergunta feita:
Na ebulição da água 'normal' (água com ar 'dissolvido') dentro de uma panela
sobre a chama da boca do fogão temos a seqüência de fenômenos:
condução do calor da chama para o interior da panela através da parede de
alumínio (ou ferro); aquecimento da película de água encostada na parede de
alumínio, por condução;
aquecimento de alguma microbolha de ar encostada à parede presa em
microporosidade (ranhuras), por condução;
a água aquecida dilata, aumenta de volume, o empuxo de Arquimedes sobre ela
torna-se maior que o peso ... ela sobre usando o 'motor' gravidade como
agente da corrente de convecção;
a microbolha de ar aquecida dilata-se, empuxo ganha do peso e ocorre uma
ligeira ascensão -- no novo nível a pressão total é menor que no nível
anterior, o volume aumenta ---Boyle/Mariotte --- o processo se repete e a
bolha estoura na superfície.
As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que a
temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão local --- já
não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na temperatura de
ebulição, a próxima película de água que toca o fundo da panela recebe calor
e se converte em vapor d'água, essa bolha de vapor sobe e estoura na
superfície --- é a ebulição franca.
Sais e outros 'misturados' na água afetam o processo ... não interessa no
momento.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 8 de dezembro de 2003 10:18
Assunto: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


Amigos do ciencialist,
Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma dúvida sobre
um experimento:
Em resumo, o experimento consiste:

Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um pequeno bico
soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o protege) dentro
de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da água. Devido
a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não tem uma
sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte fenômeno:
Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por mais ou
menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado pela
entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a água
ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as bolhas. As
bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se equilibrar (vide
fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não sai da
lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam provenientes da
entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.

Gostaria de salientar um aspecto.
Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as bolhas?
Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é liberado?
Como provar realmente que a água ferve?

Aguardo considerações a respeito.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: [off topic] Mensagem antiga
FROM: "Franco" <arquivodof@ig.com.br>
TO: Ciência List <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 14:38


Pessoal, semanas atrás houve uma discussão na lista sobre um falso livro de Geografia usado em escolas norte americanas e com o mapa do Brasil alterado. Alguém da lista forneceu o endereço de um site onde se explicava que o assunto não passava de boato. Caso se lembrem poderiam enviar o link novamente, pois não consigo chegar às mensagens dessa discussão utilizando a procura na página da lista (já tentei várias palavras-chaves , mas ela me retorna nenhuma ou várias mensagens já postadas , porém , nunca as que procuro).
Franco.

Abaixo coloquei parte do texto, apenas para refrescar-lhes a memória!


Para ficar indignado!

No dia 24/5 o jornal "Estadão" publicou sem destaque nenhum, e em três minúsculas linhas, a denúncia gravíssima de
uma brasileira residente nos EUA.
(...)
É só conferir na página 76 do livro DIDÁTICO norte-americano "Introdução à Geografia", do autor David Norman, utilizado na Junior High
School (equivalente à 6ª série do 1º grau brasileira).


















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: tinta termica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 14:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém conhece essa tinta?

Eu usava sumo de limao para obter tal efeito. E mandar
mensagens 'secretas' - bastava a chama de uma vela ou mesmo um ferro
de passar para enegrecer o sumo.

Mas ai' e' preciso saber se ele quer um efeito reversivel ou
irreversivel.

Empresas de material esportivo usam tecidos q. mudam de cor de acordo
com a temperatura corporea do atleta.

http://www.nashua.com/units/label/rittenbtm/ritsizes/ritsecink/ritseci
nk.html
http://www.printegra.com/thermoInk.aspx
http://www.screenweb.com/inks/cont/brighten981119.html

[]s,

Roberto Takata

> -----Mensagem Original-----
> De: ajoaosabino@c...
> O meu nome é João Sabino, sou designer de produto, português, e
estou a desenvolver um projecto pessoal, em que preciso de um
quimico/substancia que reaja com o calor, mais especificamente
preciso de uma tinta/emolução que tenha uma cor e ao ser aplicado
calor a essa tinta/emolução vire para outra cor. Por exemplo amarelo
para castanho, branco/preto. Tenho conhcimento que existem tintas
termicas, mas gostaria de arranjar um liquido incolor que pudesse ser
aplicado numa tela/pano e quando essa tela/pano estivesse em contacto
com o calor o liquido ficasse visivel. Temperatura a que pertendo a
viragem tem de ser de 50ºc para cima 50º/55º/60º.
> Aprecio bastante o site da feira das ciencias, é extremamente
interresante, por isso resolvi enviar este mail, procurando assim
ajuda para tentar solucionar este desafio.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 14:54

De: "Emiliano Chemello"
[Luiz Ferraz Netto]
Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão, se bem que
necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do estado líquido para o
estado de vapor (garantindo a pressão de vapor acima da superfície livre
interna, naquela temperatura) --- é mais uma evaporação (que ocorre em qqer
temperatura) do que uma ebulição franca (que ocorre em temperatura fixa).

[Emiliano]
Então teríamos uma evaporação consideravelmente grande o suficiente para
formar bolhas vistas a olho nu? Isso não seria uma ebulição franca? Se não
for, então o que são essas bolhas?

Léo: Evaporação não forma bolhas. É um fenômeno de superfície, onde há escape de moléculas mais agitadas (mais 'quentes') para o ambiente; ocorre em qqer temperatura (gelo tb evapora!) --- é uma mudança de estado lenta e sem turbilhamento (nem se nota!).
Ebulição franca é entendida como passagem brusca do estado líquido para o gasoso em toda massa sob experimentação ... é tumultuosa!
Essas bolhas são de ar que estava dissolvido na água.

[Luiz Ferraz Netto]
As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que a
temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão local --- já
não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na temperatura de
ebulição, a próxima película de água que toca o fundo da panela recebe calor
e se converte em vapor d'água, essa bolha de vapor sobe e estoura na
superfície --- é a ebulição franca.

[Emiliano]
Transpondo a analogia para o caso da lâmpada, não é mais uma questão de
calor e sim baixa pressão. Como a pressão atua somente na camada superficial
da água que está entrando, a água entra em ebulição devido a essa baixa
pressão.

Léo:
Ledo engano. Pressão baixa não é privilégio de superfície, pois pressão se transmite rapidamente a todos os demais pontos. Assim que a água encontra (pela superfície) um ambiente de baixa pressão, todas as demais regiões da água experimentarão uma diferença na pressão. Se Po é a pressão inicial do gás interno à lâmpada, assim que a água começar a entrar e subir uma pequena altura h, um ponto h abaixo dessa superfície livre terá pressão Po + d.g.h , que ainda é inferior à Patm ... por isso a água continuará a subir! É essa queda de pressão externa momentanea quem faz a bolha de ar se expandir e subir.

[Emiliano]
Porem o fenômeno tende a um estado de equilíbrio (como podemos
notar quando tiramos a lâmpada da água) e o fenômeno da ebulição cessa mais
ou menos 1/3.
Em uma pressão baixa, muito baixa como na lâmpada fluorencente, aconteceria
o que descrevo acima?

Léo:
O fenômeno ocorre realmente ... é um fato e vc o constatou! A explicação do fenômeno e a da ocorrência de bolhas é que não é boa. Vc poderia ter dito que o ectoplasma da água está escapando ... e tb não seria uma boa explicação, porque é uma lâmpada fluorescente e não um frasco de Florence!


[Emiliano]
E se não for uma ebulição, temos como obter uma prova insofismável que a
água não entrou em ebulição? Poderíamos medir algo (imagino a quantidade de
ar dissolvido na água) ou então fazer o esperimento com água destilada?

Léo:
Uma 'prova insofismável' é ler minhas explicações, pois não apresentam 'sofismas' :-))), todavia, fisicamente, há recursos para constatar que não é uma ebulição franca: a temperatura final da água é praticamente igual à inicial (a ligeira diferença prende-se ao calor dispendido na evaporação de um tantinho de água na superfície para produzir o vapor interno); o 'borbulhamento' não existiria se vc usasse água previamente 'fervida' e resfriada 'tampada' até a temperatura ambiente (não haveria praticamente nenhum ar dissolvido). A prova final seria colocar água num balão e retirar (mediante bomba de vácuo de funcionamento contínuo) ar (+vapor d'água) desse balão até manter constante a pressão (igual aquela do interior de uma lâmpada fluorescente) ... ai vc veria o que é uma ebulição franca sob baixa pressão. Última experiência: colocar água em um frasco (pode ser de Florence), fechar, subir num balão estratosférico até atingir a altura onde reina pressão igual a do interior da lâmpada ... e abrir o frasco com água ... novamente veria a ebulição franca sob baixa pressão.

[]'

Léo




SUBJECT: Re: [off topic] Mensagem antiga
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 14:58

O "mito grotesco" da cobiça internacional
http://txt.estado.com.br/editorias/2000/06/16/editoriais001.html

Embaixador diz que é `mito grotesco' discussão sobre soberania da
Amazônia
http://txt.estado.com.br/editorias/2000/06/13/pol162.html

CRONOLOGIA
http://txt.estado.com.br/editorias/2000/06/13/pol161.html

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Franco" <arquivodof@i...>
> Pessoal, semanas atrás houve uma discussão na lista sobre um falso
livro de Geografia usado em escolas norte americanas e com o mapa do
Brasil alterado. Alguém da lista forneceu o endereço de um site onde
se explicava que o assunto não passava de boato. Caso se lembrem
poderiam enviar o link novamente, pois não consigo chegar às
mensagens dessa discussão utilizando a procura na página da lista (já
tentei várias palavras-chaves , mas ela me retorna nenhuma ou várias
mensagens já postadas , porém , nunca as que procuro).
> Franco.




SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 15:05

O que se faz com a água contaminada por mercúrio (Hg ) que é
retirada de dentro da lâmpada após efetuada essa experiência?

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do ciencialist,
> Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma
dúvida sobre
> um experimento:
> Em resumo, o experimento consiste:
>
> Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um
pequeno bico
> soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o
protege) dentro
> de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da
água. Devido
> a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não
tem uma
> sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte
fenômeno:
> Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por
mais ou
> menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
> realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado
pela
> entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
> A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a
água
> ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as
bolhas. As
> bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se
equilibrar (vide
> fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não
sai da
> lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam
provenientes da
> entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.
>
> Gostaria de salientar um aspecto.
> Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as
bolhas?
> Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é
liberado?
> Como provar realmente que a água ferve?
>
> Aguardo considerações a respeito.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] [off topic] Mensagem antiga
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 15:08

Olá Franco

Basta escrever - hoax amazonia internacional - no Google e vai encontrar muitas páginas sobre o boato..:-)

De qualquer forma pdoe ler mais sobre Hoax (e sobre a amazonia internacional) nestes links:

http://www.atibaia.com.br/interativo/colunista02.asp?select=7

http://www.quatrocantos.com/lendas/index.htm (neste em bastante sobre o boato da Amazonia)

http://www.vmyths.com/ (em Ingles mas muito interessante, com o Mito do Dia)

Um abraço.

Oraculo

----- Original Message -----
From: Franco
To: Ciência List
Sent: Monday, December 08, 2003 2:38 PM
Subject: [ciencialist] [off topic] Mensagem antiga



Pessoal, semanas atrás houve uma discussão na lista sobre um falso livro de Geografia usado em escolas norte americanas e com o mapa do Brasil alterado. Alguém da lista forneceu o endereço de um site onde se explicava que o assunto não passava de boato. Caso se lembrem poderiam enviar o link novamente, pois não consigo chegar às mensagens dessa discussão utilizando a procura na página da lista (já tentei várias palavras-chaves , mas ela me retorna nenhuma ou várias mensagens já postadas , porém , nunca as que procuro).
Franco.

Abaixo coloquei parte do texto, apenas para refrescar-lhes a memória!


Para ficar indignado!

No dia 24/5 o jornal "Estadão" publicou sem destaque nenhum, e em três minúsculas linhas, a denúncia gravíssima de
uma brasileira residente nos EUA.
(...)
É só conferir na página 76 do livro DIDÁTICO norte-americano "Introdução à Geografia", do autor David Norman, utilizado na Junior High
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SUBJECT: Re: Probleminha interessante - Para o Leo.
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 15:34

Oi Silvio

É logico que os postes estão grudados. Isto já é matéria vencida.

O teu erro (e que é uma pegadinha do problema) é considerar 1 m como o
parâmetro m em L = m. asenh (x/m)n.

Veja minha msg. 31076 completa.



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro" <scordeiro@t.
..> escreveu
> Problema:
> "Prendeu-se uma corda de 8 metros, pelas suas extremidades,
> ao topo de dois postes cuja altura é 5 metros. O ponto mais
> baixo da corda encontra-se a 1 metro do chão. A que
> distância se encontram os dois postes?"
>
> l. A curva é a CATENARIA, Comprimento = 8 Para o cálculo divide-se
por 2
> (metade) Altura do chão = 1=m
>
> Altura dos postes = 5
> L = m. asenh (x/m)n (este seno é
hiperbólico,
> o qual você encontra no Inserir-função)
> 8/2= 1x asenh(x/1) asenh(x)
=4 x=2,09
> metros (calculado na planilha Excel)
>
> Outras fórmulas y= m.acosh (x/m) r= y²/m (raio de
curvatura)
> acosh (x) = 2,29metros
> A distância seria de 4,58 metros ou 4,18 metros
>
> Todas as funções trigonométricas são hiperbólicas. Sai dessa!!!!!!!
>
> Um abraço,
> silvio.
>
> From: "Hélio Ricardo Carvalho" <hrc@f...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 03, 2003 6:15 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Probleminha interessante - o retorno
>
>
> Emiliano,
>
> O Léo já respondeu corretamente na msg 31049.
>
> Ou então eu e ele não entendemos o enunciado.
>
> Emiliano escreveu
>
> > eheheh...
> > Está me parecendo que ninguém aqui na sala sabe a resposta (olha
> provocação ai gente!). Cadê os cálculos?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
> >
> >
> > Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só
podem
> estar encostados um no outro! :-))
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>
> Vc quer os cálculos? Então vai.
>
> 8/2 = 4
>
> 5 - 4 = 1
>
> Só se os dois postes estiverem colados é que o ponto mais baixo da
> "catenária" (É um caso limite de catenária em que o parâmetro c é
> igual a zero) ficará a 1 m do chão.
> Estou considerando que o cabo é inextensível e tem peso sim pois sem
> isto ele flutua. (Não existe catenária em cabo de massa desprezível,
> esta massa entra no cálculo, no parâmetro c)
> O parâm. c NÃO é a distância entre o vértice e o chão.
>
> Aqui eu tive que tirar do baú meu livro de macânica vetorial do
Maia.
> Ele é muito bom apesar de tender para o MACHismo. :-)
>
> Se o comprimento do cabo fosse maior que 5m o problema não poderia
ser
> resolvido porque faltaria dados.
>
> A eq é:
>
> y = c cosh(x/c)
>
> onde y NÃO é a distância entre um ponto genérico do cabo e o chão
mas
> entre este ponto e uma reta chamada diretriz da catenária que é
> paralela ao chão e dista c do vertice. (Se eu subrir os dois pontos
de
> apoio a diretriz sobe tb para c ficar constante)
>
> c=To/lâmbida
>
> To é comp. horiz. da tração [N]
> lâmbida peso específico linear [N/m]
>
> Para achar c é necessário saber a massa do cabo estando esta
> uniformemente distribuida.
>
> Se respondí alguma dúvidas os créditos são para o Maia (L. P. M.
Maia
> ex. prof. da UFRJ).
>
> []'s
> Hélio
>
>
>
>
>
>
>
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> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
> Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> Scan engine: VirusScan / Atualizado em 26/11/2003 / Versão: 1.4.1
> Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/



SUBJECT: Re: Novo probleminha interessante
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 16:18

A resposta me parece que é:

L=AB*sen(téta)*[1 + cos(téta) + cos^2(téta) + cos^3(téta) + ...]

Não sei ainda se esta série converge (ou seja, dá um numero finito) ou
diverge (dá infinito) ou depende de téta.

OBS: se 0<téta<90 não exitirá "o último segmento traçado" Pn pois
n->oo


[]'s
Helio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003" <profjc2003@y...>
escreveu
> Léo,
>
> N tende ao infinito quando nos aproximamos do vértice formado no
> encontro de AB com CD, logo, sua fórmula é impraticável porque seria
> preciso calcular o comprimento de todos os segmentos e, além disso,
> os segmentos têm comprimentos variáveis tendendo a zero à medida que
> se aproximam do vértice.
>
> Acho que você entendeu errado o problema. Se o enunciado estiver
> confuso é só dizer e eu tento fazer um "desenho" (mas uma boa
> maneira de entender o desenho formado consiste em visualizar os
> segmentos como os lados de um triângulo isóceles formando um ângulo
> téta entre si. O ponto de partida seria então um dos vértices da
> base do triângulo).
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Oi José Carlos,
> >
> > mas, já dei a resposta na mensagem anterior:
> > alfa = 90 ... S = L
> > 0 < alfa < 90 ... S = L/(sqrt N)
> > alfa = 0 ... S = 0 ... mas, de acordo com o enunciado inicial
> essa condição foi excluída, pois lá está dito que alfa é maior que 0
> e 'menor ou igual' a 90 graus.
> >
> > Todavia, na resposta geral vou verificar se não confundi 'soma dos
> quadrados' com 'o quadrado da soma'; fica como resposta provisória.
> > []'
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
> > ======================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 20:07
> > Assunto: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante
> >
> >
> > Oi Léo,
> >
> > Para um ângulo de 90 graus a solução é trivial, pois o primeiro
> > segmento perpendicular a CD, partindo da extremida B de AB, será
> > coincidente com AB e, portanto, terá comprimento igual a L.
> >
> > Mas e para um ângulo entre 0 e 90?
> >
> > Vamos cabeças, pensem! :)
> >
> > Abraços,
> >
> > Prof. José Carlos
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > > Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N segmentos
> que
> > obedecem às condições; teremos:
> > >
> > > S = L/(sqrtN)
> > >
> > > Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.
> > >
> > > []'
> > > ======================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@u...
> > > www.feiradeciencias.com.br
> > > ======================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
> > > Assunto: [ciencialist] Novo probleminha interessante
> > >
> > >
> > > Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).
> > >
> > > Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos
> > pelas
> > > extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo 0<téta<=90
> > entre
> > > si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
> > > perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um ponto P1
> e,
> > a
> > > partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB,
> perpendicular
> > a
> > > ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
> > > atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual será o
> > > comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento da
> > > soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em B=C),
> > > onde Pn é o último segmento traçado?
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Prof. José Carlos
> > >
> > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 16:34

Léo,
Realmente é de se enganar com esse experimento. Estarei, junto com meu professor de física a fazer estes teus experimentos e outros, como por exemplo:
Fazer novamente o experimento, da mesma forma, porém com o detalhe da água estar previamente "quente", mais ou menos uma temperatura que, com cálculos, possa ter uma ebulição franca.

valeu!
quando tiver resultados, retornarei.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 2:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


De: "Emiliano Chemello"
[Luiz Ferraz Netto]
Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão, se bem que
necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do estado líquido para o
estado de vapor (garantindo a pressão de vapor acima da superfície livre
interna, naquela temperatura) --- é mais uma evaporação (que ocorre em qqer
temperatura) do que uma ebulição franca (que ocorre em temperatura fixa).

[Emiliano]
Então teríamos uma evaporação consideravelmente grande o suficiente para
formar bolhas vistas a olho nu? Isso não seria uma ebulição franca? Se não
for, então o que são essas bolhas?

Léo: Evaporação não forma bolhas. É um fenômeno de superfície, onde há escape de moléculas mais agitadas (mais 'quentes') para o ambiente; ocorre em qqer temperatura (gelo tb evapora!) --- é uma mudança de estado lenta e sem turbilhamento (nem se nota!).
Ebulição franca é entendida como passagem brusca do estado líquido para o gasoso em toda massa sob experimentação ... é tumultuosa!
Essas bolhas são de ar que estava dissolvido na água.

[Luiz Ferraz Netto]
As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que a
temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão local --- já
não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na temperatura de
ebulição, a próxima película de água que toca o fundo da panela recebe calor
e se converte em vapor d'água, essa bolha de vapor sobe e estoura na
superfície --- é a ebulição franca.

[Emiliano]
Transpondo a analogia para o caso da lâmpada, não é mais uma questão de
calor e sim baixa pressão. Como a pressão atua somente na camada superficial
da água que está entrando, a água entra em ebulição devido a essa baixa
pressão.

Léo:
Ledo engano. Pressão baixa não é privilégio de superfície, pois pressão se transmite rapidamente a todos os demais pontos. Assim que a água encontra (pela superfície) um ambiente de baixa pressão, todas as demais regiões da água experimentarão uma diferença na pressão. Se Po é a pressão inicial do gás interno à lâmpada, assim que a água começar a entrar e subir uma pequena altura h, um ponto h abaixo dessa superfície livre terá pressão Po + d.g.h , que ainda é inferior à Patm ... por isso a água continuará a subir! É essa queda de pressão externa momentanea quem faz a bolha de ar se expandir e subir.

[Emiliano]
Porem o fenômeno tende a um estado de equilíbrio (como podemos
notar quando tiramos a lâmpada da água) e o fenômeno da ebulição cessa mais
ou menos 1/3.
Em uma pressão baixa, muito baixa como na lâmpada fluorencente, aconteceria
o que descrevo acima?

Léo:
O fenômeno ocorre realmente ... é um fato e vc o constatou! A explicação do fenômeno e a da ocorrência de bolhas é que não é boa. Vc poderia ter dito que o ectoplasma da água está escapando ... e tb não seria uma boa explicação, porque é uma lâmpada fluorescente e não um frasco de Florence!


[Emiliano]
E se não for uma ebulição, temos como obter uma prova insofismável que a
água não entrou em ebulição? Poderíamos medir algo (imagino a quantidade de
ar dissolvido na água) ou então fazer o esperimento com água destilada?

Léo:
Uma 'prova insofismável' é ler minhas explicações, pois não apresentam 'sofismas' :-))), todavia, fisicamente, há recursos para constatar que não é uma ebulição franca: a temperatura final da água é praticamente igual à inicial (a ligeira diferença prende-se ao calor dispendido na evaporação de um tantinho de água na superfície para produzir o vapor interno); o 'borbulhamento' não existiria se vc usasse água previamente 'fervida' e resfriada 'tampada' até a temperatura ambiente (não haveria praticamente nenhum ar dissolvido). A prova final seria colocar água num balão e retirar (mediante bomba de vácuo de funcionamento contínuo) ar (+vapor d'água) desse balão até manter constante a pressão (igual aquela do interior de uma lâmpada fluorescente) ... ai vc veria o que é uma ebulição franca sob baixa pressão. Última experiência: colocar água em um frasco (pode ser de Florence), fechar, subir num balão estratosférico até atingir a altura onde reina pressão igual a do interior da lâmpada ... e abrir o frasco com água ... novamente veria a ebulição franca sob baixa pressão.

[]'

Léo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 16:35

Olá Bonomo,

Nós, lá na UCS, temos uma central de tratamento de efluentes, onde a água é tratada.
Fique tranquilo, não estamos, em experiências com lâmpadas, contaminando o ambiente.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
CPD - Data Processing Center
Editora São Miguel
www.editorasaomiguel.com.br
emiliano@editorasaomiguel.com.br

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 3:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


O que se faz com a água contaminada por mercúrio (Hg ) que é
retirada de dentro da lâmpada após efetuada essa experiência?

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Amigos do ciencialist,
> Gostaria da ajuda de todos os interessados para desvendar uma
dúvida sobre
> um experimento:
> Em resumo, o experimento consiste:
>
> Uma lâmpada fluorescente é aberta em uma de suas pontas (um
pequeno bico
> soldado que aparece quando retiramos a parte de metal que o
protege) dentro
> de uma bacia com água com a parte que vai ser aberta dentro da
água. Devido
> a diferença de pressão, a água entra na lâmpada.(será que o Léo não
tem uma
> sala com esse tema no "Imperdível"?). Observamos agora o seguinte
fenômeno:
> Percebemos claramente bolhas que sugem durante a subida da água por
mais ou
> menos 1/3 da altura da lâmpada. A questão é: como provar que a água
> realmente ferve? Não seria essas bolhas somente um fenômeno causado
pela
> entrada brusca de água em um orifício relativamente pequeno?
> A explicação clássica deriva do fato de que, a baixa pressão, a
água
> ferver. Consequentemente, quando a água ferve, originam-se as
bolhas. As
> bolhas cessam mais ou menos 1/3 pois a pressão tende a se
equilibrar (vide
> fato que, ao retirar a lâmpada depois que a água subiu, a água não
sai da
> lâmpada!) A grande questão é que talvez essas bolhas sejam
provenientes da
> entrada brusca de água e não de uma possível ebulição.
>
> Gostaria de salientar um aspecto.
> Quando a água ferve, digamos, em uma caneca de água, de onde vem as
bolhas?
> Essa bolhas seriam provenientes do gás dissolvido em água que é
liberado?
> Como provar realmente que a água ferve?
>
> Aguardo considerações a respeito.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Re: Probleminha interessante - o retorno
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 16:44

Oi,

Dois pq. erros na minha msg 31076

> Se o comprimento do cabo fosse *MAIOR QUE 8m* (e não 5m como
coloquei) o problema não poderia ser
> resolvido porque faltaria dados.

Eu errei :-( !

Poderia sim pois apesar de

> c=To/lâmbida
>
> To é comp. horiz. da tração [N]
> lâmbida peso específico linear [N/m]

To é proporcional a lâmbida. Então c fica independente do peso do
cabo.
Mas ainda vale dizer que o cabo deve ter alguma massa pois se ela for
despresada não haveria catenária.

[]'s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho <hrc@f..
.> escreveu
> Emiliano,
>
> O Léo já respondeu corretamente na msg 31049.
>
> Ou então eu e ele não entendemos o enunciado.
>
> Emiliano escreveu
>
> > eheheh...
> > Está me parecendo que ninguém aqui na sala sabe a resposta (olha
> provocação ai gente!). Cadê os cálculos?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, December 03, 2003 2:43 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Probleminha interessante - o retorno
> >
> >
> > Já respondi a essa questão sei lá em que lista. Os postes só
podem
> estar encostados um no outro! :-))
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
>
> Vc quer os cálculos? Então vai.
>
> 8/2 = 4
>
> 5 - 4 = 1
>
> Só se os dois postes estiverem colados é que o ponto mais baixo da
> "catenária" (É um caso limite de catenária em que o parâmetro c é
> igual a zero) ficará a 1 m do chão.
> Estou considerando que o cabo é inextensível e tem peso sim pois sem
> isto ele flutua. (Não existe catenária em cabo de massa desprezível,
> esta massa entra no cálculo, no parâmetro c)
> O parâm. c NÃO é a distância entre o vértice e o chão.
>
> Aqui eu tive que tirar do baú meu livro de macânica vetorial do
Maia.
> Ele é muito bom apesar de tender para o MACHismo. :-)
>
> Se o comprimento do cabo fosse maior que 5m o problema não poderia
ser
> resolvido porque faltaria dados.
>
> A eq é:
>
> y = c cosh(x/c)
>
> onde y NÃO é a distância entre um ponto genérico do cabo e o chão
mas
> entre este ponto e uma reta chamada diretriz da catenária que é
> paralela ao chão e dista c do vertice. (Se eu subrir os dois pontos
de
> apoio a diretriz sobe tb para c ficar constante)
>
> c=To/lâmbida
>
> To é comp. horiz. da tração [N]
> lâmbida peso específico linear [N/m]
>
> Para achar c é necessário saber a massa do cabo estando esta
> uniformemente distribuida.
>
> Se respondí alguma dúvidas os créditos são para o Maia (L. P. M.
Maia
> ex. prof. da UFRJ).
>
> []'s
> Hélio



SUBJECT: Re: Luz e Velas
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 17:06

Oi,

Poderia explicar a luz da vela usando a teoria da absorção e
re-emissão de fótons (Quântica) ou por oscilações de cargas elétricas
como dipolos de antenas gerando ondas e.m. É possível explicar usando
qq dos modelos acima.

Mas vou me aventurar tentando explicar usando o modelo do Alberto
Mesquita e vou fazer isto de forma poética, pois estou inspirado. (Se
eu falar alguma besteira, Alberto, vc me corrija).

Alguém leva o fósforo aceso até ao pavio da vela. (Não vou explicar a
luz (calor) do fósforo!!)
Isto leva uma msg (bolinhas rodopiantes e espírito da matéria - i.e.m.
) para o pavio. Esta msg agita os átomos do pavio que ficam mais vivos
e começam a se amar com maior intensidade. Mas não é um amor egoísta
que só gosta de ficar agarrado fisicamente ao ser amado. É um amor de
partilha que faz com que eles tomem a decisão de se dividir em grupos
menores e aí espalhar a msg de amor que receberam e mais algumas que
eram usadas para mantê-los unidos. Estes grupos menores (átomos
produtos) surgem deste amor (reação) e estão cheios destas mensagens
(bolinhas) e as jogam no espaço. Uns para um lado outros para outro
lado. Quando jogam, o fazem de forma ritmada (cada tipo de átomo tem
um grupo de ritmos próprios). Quando estas msg chegam nos átomos do
ar, eles tb absorvem estas bolinhas, mas repassam esta msg sem
egoísmo. Cada átomo no(s) seu(s) ritmo(s) (cor).

Quando estas mensagens (bolinhas) chagam aos nossos olhos, outro caso
de amor começa a acontecer.

Novamente digo é possível explicar usando a quântica e/ou Maxwel, mas
a forma acima é mais bonita e, talvez, mais "real".

[]'s

Hélio




SUBJECT: Grandes questões da ciência - A ciência importa?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 17:09


A ciência importa?

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1629.jhtm

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A ciência pode provar a existência de Deus?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 20:14

Oi,

O método científico-experimental não pode provar a verdade de nenhuma
proposição ou sentença, qualquer que seja ela.

Uma assertiva pode ser "corroborada" pela observação ou pela
experiência "n" vezes. Não obstante, nada impede que, na enésima
primeira vez, o resultado seja diferente e venha a contradizer a
hipótese.

Quando o dado da observação ou da experiência contradiz a hipótese,
esta é declarada falsa. Mas não absolutamente, haja vista o caso
muito ilustrativo da órbita anômala de Mercúrio:

Em meados do século XIX, verificou-se que a órbita do planeta
Mercúrio era anômala em relação às previsões da mecânica de Newton.
Ora, uma vez que o comportamento orbital deste planeta 'refutava' a
predição da mecânica newtoniana, por que não a declararam como falsa
já naquela época?

Décadas depois, descobriu-se os fatores que determinavam essa
anomalia. Nenhum deles, entretanto, refutava a mecânica de Newton.

Em suma: enquanto uma congectura não for refutada pela experiência -
tal refutação, como vimos acima, não é absolutamente conclusiva -,
ela permanece como "possivelmente verdadeira" e tão-somente só.

De resto, o método científico só é operacional dentro de uma região
muito restrita, 'muito' se considerarmos o infinito.

Caminhando no sentido do "cada vez menor", há uma região
sombria 'aquém' da qual nada pode ser medido ou pesado: Trata-se da
região (espaço e tempo) de Planck. E, do mesmo modo, a ciência nada
pode dizer acerca do abosolutamente grande, o "universo como um
todo". Pois a ciência só lida com o que pode ser medido, o que não é
o caso do Todo, que é único e, portanto, imensurável.

Consequentemente, concui-se que nada pode ser provado absolutamente
verdadeiro ou falto seja pelo raciocínio lógico-matemático (a não ser
tautologias ou verdades banais) ou pela experiência.

De modo que a asserção "deus existe", ou a sua negação "deus não
existe", jamais poderá ser provada como absolutamente certa.

Ainda bem! É essa dúvida a base de sustentação do pluralismo e da
democracia! :-)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 21:45


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 07, 2003 11:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas


"Luiz Ferraz Netto"
>Oi Sérgio,
>vou propor uma explicação para a luz e calor 'emitidos' pelo filamento da
[ ... ]<

Sérgio:
>>O seu texto é baseado no seguinte: "electrões em movimento emitem luz"
Ora o problema é o mesmo. Como é que eles são capazes de fazer isso.
Como é que o movimento do electrão gera luz ?
O movimento não é periodico. O electrão anda no sentido inverso do campo e
vai chocando com este e com aquele, mais ou menos com uma bola de flipper
caindo que vai batendo nos bumbers. ela pode voltar para trás e subir na
mesa, mas acaba sempre por cair.
Tudo bem. O seu argumento é: o electrão move-se => emissão de luz.<<

Léo:
Não é o simples fato de estar em movimento que explica a emissão de OEM; é
preciso que seja um movimento acelerado (em palavras:que haja variação do
vetor velocidade). Tudo indica que elétron acelerado é equivalente a elétron
oscilante (que obviamente tb é movimento variado). No fundo, basta haver
modificação da velocidade vetorial para que ocorra variação no campo
elétrico

No fim do texto vc comenta a experiencia da medição de e/m. E você diz que a
velocidade não se altera. Bom, o modulo não, mas o vector sim. Das duas uma,
ou depende so do modulo e esta frase aqui acima não é correcta , ou depende
do vector e nesse caso a minha pergunta permanece.

Sérgio:
>>Quanto mais o electrão se move mais luz ele emite.<<

Léo: Primeiro devemos ver o 'livre percurso médio' desse elétron nesse
movimento que, na pior das hipótese é igual à distância entre átomos da
rede. Na melhor das hipóteses é apenas a distância entre elétrons da última
camada eletrônica desses átomos contíguos. Nesse deslocamento ele deve
'acelerar' e 'frenar', 'acelerar' e 'frenar' ... então não há essa de "qto
mais ele de move", no sentido de sua velocidade aumentar 'sempre'.

Tb não estava falando de aumentar. Apenas que, exactamente, ele para e
arranca várias vezes.
(mais se move = numero de moviments)

Portanto, básicamente o campo que o electrão erradia é manipulado pelo
movimento do ppr e- dessa forma criando-se campo e.m. que por alguma razão
está automáticamente nas condições de D'Alembert.(ou essas coidições são
fajutas)

Sérgio:
>>E como ambos se tornam dentro das condições de D'Alembert ?
Você disse que os e- em movimento sobre o efeito do campo imposto emitem luz
visivel.<<

Léo:
Nas condições postas acima. Ainda não disse nada sobre elétron isolado e
megulhado em campo E, onde apenas acelera.

E nesse caso. Como seria ?

>Leo:
>No experimento da razão e/m apenas um 'pacotinho' de elétrons é lançado na
região de B >constante e os eletrons do feixe descrevem circunferência de
raio R = m.V/e.B.

Como assim um pacotinho ?

>É um raio exorbitantemente grande em confronto com o raio da órbita do
elétron no átomo ou >dos pequenos deslocamentos do elétron no caso do
filamento.

Então trata-se de uma relação aceleração x distancia e não apenas
aceleração.
Ou seja, não basta que a velocidade se altere, mas que ela se altere indo e
vindo entre dois valores. Mas isso é um oscilador, donde o efeito pertence
ao sistema electrão-num-atomo-numa-rede-submetido-a-um-campo e não ao
electrão em si mesmo. É isso que queres dizer ?


> A variação de velocidade do elétron é uma porcariazinha em confronto com
aquela sofrida no >filamento. Não acredito que haverá emissão de luz
visível.

Não acreditas...?!? mas afinal não é um comportamento devidamente
documentado ? i.e. não ha formulas para saber se emite ou não ? E depois ha
a questão de dizeres que a variação é uma porcaria...afinal é a variação do
modulo ou do vector ?

>O gás rarefeito na ampola é ionizado pelos choques com tais elétrons e é
desses átomos >ionizados que vem a luz que identifica a trajetória ... e não
dos elétrons da experiência!

Sim, exacto. Mas se os electrões realmente emitem luz quando em movimento
acelerado, bastava usar essa luz para saber onde eles estão. Existem
detectores de infravermelho muito usados em electronica. A questão é saber
qual a frequencia certa. Como saber ?

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 21:51


----- Original Message -----
From: "profjc2003"


>N tende ao infinito quando nos aproximamos do vértice formado no
>encontro de AB com CD, logo, sua fórmula é impraticável porque seria
>preciso calcular o comprimento de todos os segmentos e, além disso,
>os segmentos têm comprimentos variáveis tendendo a zero à medida que
>se aproximam do vértice.

Basicamente vc tem um triangulo e quer a soma do comprientos de todas as
semirectas nele.
você escreve a eq da recta entre os pontos que quer basicamente y = m x com
m variável.
o raio de cada é R = sqrt ( y^2 + x^2 ) = x* sqr( (m^2+1)
Agora integra para todos os m entre os limites a definir pela trignometria
do problema e obtem a soma que quer.É isso ?


SUBJECT: pirataria.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 22:35


Dos jornais:
A Associação Brasileira dos Produtores de Discos estima que os CDs piratas já representam 59% do mercado. No setor de informática a perda anual é de US$ 1,360 bilhão com a pirataria.

Pagar 30, 40 reais por um disco que custa 5 é um estímulo à pirataria....
quem ganhará a briga? Eu só compro piratas... e peço desconto.

silvio.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/12/2003 22:46


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Ao ler a frase do Alberto sobre o Bohr, especificamente, "Postulado 3 =
Apesar de estar >constantemente acelerado, um elétron que se move em uma
dessas órbitas possíveis não emite >radiação eletromagnética.", veio à mente
a idéia das massas longitudinais e transversais.
>Vejamos, no MCU a aceleração é centrípeta e se houver variação de massa é
apenas a >transversal (decorrente da aceleração centrípeta), mas não da
longitudinal (que seria decorrente >da aceleração tangencial ... que não
existe!). Será que é apenas a aceleração tangencial que faz >o elétron
converter massa longitudinal em OEM segundo o 'pacote' hv de Bohr? Estou
>enxergando que isso explicaria porque elétron em MCU, apesar de acelerado
transversalmente, >não irradia OEM; só o acelerado longitudinalmente (que é
o que acontece quando o elétron >absorve ou irradia OEM/fóton) teria
capacidade dessa emissão.

Sim, isso varia sentido. Mas isso implica que massa é um conceito auxiliar
desprezável totalmente subtituivel por um conceito evoluido de energia.
Esta energia "mássica" seria convertivel e intercambiável. Mas quando o
electrão sobe para uma orbita mais longe do nucleo ele _ganha_ energia, e
não perde. Então a aceleração positiva tagencial faria ele perder energia.
Ele continuaria perdendo energia, até que quando fora do atomo ele teria uma
"energia minima padrão" ou seja, a sua massa.
A questão é que ele recebe energia de fora do atomo, e vai subindo nas
orbitas. quando ele perde essa energia, ele volta para onde estava.
No que falei outro dia sobre a velocidade de escape, esssa energia que ele
recebe tem que ser igual à energia que coloca o electrão fora da orbita que
tem e o manda para a proxima.
Se a energia for mais do que a o retira mas menos daquela que o coloca na
proxima orbita ele acaba voltando à orbita onde estáva. Sempre que ele entra
ou sai da orbita ele emite ou recebe energia sob a forma de OEM. A questão
é: pq onda ? Porque não simples campo eletrico ou magnético. Pq a onda é
quantizável , e o campo não ?

A natureza não cria luz de outra forma que não desta: Ela exita electrões a
mudar de orbita, ele emite fotões, que comunicados a outros electrões os
fazem mudar de orbita no sentido inverso.
Claro que como nem todos têm a mesma energia, a coisa complica-se.

A minha dificuldade é ver como uma dessas comunicações, pode ela mesma de
vividir num electrão. É como eu mandar um carta para ti e no meio da viajem
a carta se transformar numa pessoa. (se as condições para isso forem
adquadas , etc.. )
Ou melhor ainda, eu emitir calor para ti e no meio ele se transformar numa
pessoa.

>Sérgio dê uma olhada nas expressões das massas longitudinais e transversais
e veja em qual >delas o E = mc2 teria mais probabilidade de ocorrer ao
receber o pacote hv.

O problema é que as expressões são relativisticas. E isso implica que só
existe diferença se tomarmos dois referenciais não-inerciais, e a massa num
será uma e noutro será outra. Para o ref do electrão sempre será a mesma,
então isso acaba não explicando como _o electrão_ reage a acelerações, já
que para ele ambas são a mesma, embora podesses hipoteticamente explicar
como _nós_ vemos o electrão. Dai concluiriamos que a luz é um efeito
relativistico. O que começa a baralhar as coisas.

Por outro lado não ha uma relatividade geral para outra coisa que não campos
graviticos.
Ou seja, não existe uma teoria geralmente aplicável da teoria geral para
aplicar ao caso do eletrão a menos que usamos os principio da equivalencia
além do que sanamente(?) permitivel: Poderiamos dizer que o eletrão não tem
massa , que é um particula apenas com carga. Que essa carga implica uma
aceleração (dependente de distancias relativas) e que essa, por causa do
principio de equivalencia implica num campo gravitico que por sua vez
implica numa massa para o electrão. Quando o electrão está numa orbita (R=a)
ele tem uma certa massa equivalente. Quando ele está em outra orbita (R=b)
tem outra massa equivalente. Quando ele muda, ele precisa transferir essa
massa para algum lado e isso seria o que o fotao representaria, a perda de
energia / massa do electrão. Não sei se me explico.
Desta forma, a massa é um efeito puramente relativistico e não se poderia
afirmar que electrão tem massa, mas que o electrão num certo sistema tem
energia que intrepretamos de diversas formas (cinetica, potencial e massa).
Isso vai contra a ideia pre-defenida de que "massa" é uma propriedade do
electrão, mas a relatividade já explicou que não é bem assim, afinal o fotão
não tem massa mas é observado como se tivesse. Talvez o electrão opere da
mesma forma.

Isso responde à pergunta : pq um electrão acelerado num movimento curvo e
uniforme tem massa e emite energia, mas não explica pq a massa dele tem
sempre o mesmo valor.

Sérgio Taborda

P.S.tlv seja uma expecie de energia maxima que ele pode conter e o resto ele
simplesmente expele como pode.


SUBJECT: Re: Novo probleminha interessante
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/12/2003 23:28

Sérgio, Leo Helio e demais cabeças pensantes,

Coloquei uma figura ilustrativa do probleminha no endereço
http://planeta.terra.com.br/educacao/profjc/probleminha_2.htm

Talvez assim fique menos confuso para quem quiser tentar.

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "profjc2003"
>
>
> >N tende ao infinito quando nos aproximamos do vértice formado no
> >encontro de AB com CD, logo, sua fórmula é impraticável porque
seria
> >preciso calcular o comprimento de todos os segmentos e, além
disso,
> >os segmentos têm comprimentos variáveis tendendo a zero à medida
que
> >se aproximam do vértice.
>
> Basicamente vc tem um triangulo e quer a soma do comprientos de
todas as
> semirectas nele.
> você escreve a eq da recta entre os pontos que quer basicamente y
= m x com
> m variável.
> o raio de cada é R = sqrt ( y^2 + x^2 ) = x* sqr( (m^2+1)
> Agora integra para todos os m entre os limites a definir pela
trignometria
> do problema e obtem a soma que quer.É isso ?



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2003 02:41

Olá Alberto

Não sou fisico ou entendo de fisica o suficiente para contestar muitas das afirmações sobre a erronea fisica moderna que apresenta em sua mensagem. Mas, e esse me parece o problema fundamental, a fisica moderna ou classica ou quantica é mais que "compreender" as analogias, metaforas e pontos de vista. A fisica, me parece, está mais embasada em formas equacionadas, mensuráveis e dimensionáveis, que se refletem em correção ao explicar fenomenos, que em aceitarmos as analogias e "assimilar dogmas" ou mesmo acreditar em leis criadas do nada.

Por exemplo, quando diz que um professor não encontrou nenhum erro em seus calculos, isso significa que sua matematica é perfeita, mas não é evidencia de que sua fisica, a fisica decorrente dos calculos, seja correta ou real. As equacoes, a matematica, das multiplas dimencoes também é correta, ainda que possa ser totalmente falsa (ou nào, ainda não sabemos..:-). Ou seja, um excelente calculo não torna seu correspodente no universo fisico real ou verdadeiro. E o contrário também, erros nas equações ou problemas nas definições da fisica atual não tornam a fisica atual incorreta ou menos verdadeira ou real. Se um eletron for algo estranho, carga não columbiana ou qualquer outra coisa esquisita, e isso for real, nào importa que ainda nào compreendamos isso ou que nunca venhamos a compreender.

Assim como a fisica de alguns seculos não podia compreender muitos dos fenomenos fisicos deste universo, e ainda assim eles eram reais e se comportavam de forma apropriada, não ter ainda respostas (ou nunca te-las) para esquisitices de algumas particulas nào autoriza a conclusão que nossas tentativas atuais estejam incorretas. Talvez apenas falte capacidade em nosso cérebro ou em nossa matematica..:-)

E me parece também que muito da fisica independe da forma com que "explicamos" sua matematica, em termos e frases compreensiveis, mas importa apenas a matematica e fisica aplicada, se representa o univeros fisico e seus processos. Chame o eletron ou o foton do que quiser, se as equações funcionam, se se aplicam ao mundo real, se apresentam resultados e pervisões corretas, então isso basta. Ainda usamos essas equações quando calculamos esses processos, e devem estar funcionando, ou teriamos problemas até com nossos computadores (quer dizer, mais problemas que temos hoje..:-)

Para terminar, um comentario que gostaria que não tomasse como ofensa ou coisa parecida..:-) Apenas me parece que, se suas afirmações são corretas, o mundo, ou melhor, a comunidade de fisicos em sua totalidade é formada por tolos e sua recusa em ao menos ler e responder a suas novas teorias fisicas uma clara conspiração mundial para manter o "status quo". O que me leva a duas conclusões dificeis: Ou Alberto Mesquita Filho é um novo Galileu, e nossos netos ouvirão falar muito dele como ouvimos sobre o antigo sábio, ou sofre de um complexo de Galileu, coisa bastante comum entre fisicos diversos..:-)

Eu, sinceramente, espero que meus netos venham a ouvir falar muito de Alberto Mesquita Filho..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 5:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Saturday, December 06, 2003 8:35 PM
Subject: [ciencialist] números quânticos

Não é fácil responder a sua msg com poucas palavras, pois as verdades
realmente constatadas em laboratório têm sido interpretadas em um meio a uma
infinidade de dogmas, que assimilamos sem darmos conta disso. Alguns desses
dogmas foram criados no século XIX e a grande maioria como subproduto do que
hoje chamamos física moderna.

Quando digo, no final de minhas mensagens, que um elétron não é uma carga
elétrica (costumo chamar o oposto por dogma de Lorentz), muitos pensam que
estou brincando, outros que estou dizendo asneiras. Na realidade estou
propositalmente procurando chamar a atenção dos jovens para que se
questionem a esse respeito e venham a concluir que não há, na história da
física, absurdo maior do que este assumido quando da interpretação
microcósmica do eletromagnetismo. A teoria eletromagnética de Maxwell, com
suas quatro leis, apóia-se exclusivamente em dados macroscópicos associados
à idéia de fluido(s) elétrico(s). Funciona tão bem, para o macrocosmo,
quanto qualquer mecânica dos fluidos, ainda que saibamos que os fluidos,
como por exemplo a água, são compostos por moléculas. Não obstante, se
formos estudar um agrupamento de moléculas de água (digamos, umas duzentas
moléculas) as equações desta mecânica dos fluidos não mais funcionarão, pois
a molécula de água jamais poderá ser pensada como sendo aquele "elemento de
volume" do fluido considerado nessa teoria válida para o mundo macroscópico.
Pois o que estou afirmando é que o elétron é uma partícula que não pode ser
confundido com o "elemento de volume" da teoria de Maxwell, que nada mais é
senão uma teoria a respeito da eletrodinâmica dos fluidos elétricos. Fluido
elétrico só existe no mundo macroscópico como idealização que funciona, e
carga elétrica, da maneira como a concebemos, é um produto dessa
idealização. O elétron não se adapta a essa idealização, assim como a
molécula de água não se adapta às idealizações das mecânicas dos fluidos.

O elétron é uma partícula que só pode ser pensada classicamente como tal, se
concluirmos que de fato ele não é uma carga elétrica no sentido em que não
gera um campo coulombiano. E quando está num campo eletromagnético qualquer
(de outro elétron, de um próton ou mesmo de uma carga elétrica) não se porta
de maneira idêntica àquilo que definimos, a partir das experiências de
Coulomb, como sendo uma carga elétrica negativa macroscópica.

Quando digo que o elétron não é uma carga elétrica isso não significa dizer
que não dê origem a campos de natureza eletromagnética e/ou não reaja a
campos eletromagnéticos. Simplesmente estou afirmando que o campo desse
elétron NÃO PODE ser coulombiano, e a maneira como ele reaje aos campos
também NÃO PODE ser idêntica àquela que em consições similares seria
observada com as cargas da experiência de Coulomb. Dito isso, vamos a sua
msg.

> (...) Rutherford ofereceu um modelo de átomo no qual o elétron girava em
> torno do núcleo, em uma órbita. Se q1 é a carga do elétron e q2 é a carga
> do próton (núcleo de hidrogênio), m é a massa do elétron e r é o raio da
> órbita; então:
>
> q1 q2 mv²
> ------ = ------
> r² r
>
> atração força
> eletrostática Cntrípeta

Pois é! Veja aí a lei de Coulomb! Então pergunto, e extendo essa pergunta a
todos os defensores da física moderna aqui na Ciencialist: Qual é a
experiência a dar respaldo a essa suposição, a de que o elétron gera um
campo coulombiano e/ou comporta-se da maneira observada para elétricas
macroscópicas quando em campos coulombianos de outras cargas também
macroscópicas? Pois eu respondo sem medo de errar: Simplesmente nenhuma
experiência nos autoriza a assumirmos essa falácia de natureza teórica. E
não tenho dúvidas de que o erro principal (não é o único) e responsável pelo
homem ter gerado aquele monstro conhecido como física moderna, foi
exatamente esse. Como a lei de Coulomb é matematicamente idêntica à lei da
gravitação, concluiu-se por cima desse erro crasso que a experiência de
Rutherford se prestaria a que se pensasse no átomo clássico como algo a
assemelhar-se aos sistemas planetários. Mas... e se a lei não for esta
(Coulomb)? Será que não poderíamos pensar em outros modelos clássicos a
contemplarem a experimentação?

Antes que perguntem como um conjunto de elétrons não coulombianos se
agrupariam a ponto de darem origem a uma carga elétrica macroscópica
coulombiana, diria que a matemágica envolvida foi publicada num livro de
minha autoria em 1993 e colocado na internet em 1997 (A equação do
elétron e o eletromagnetismo). Em 1993 distribui esse livro a centenas de
ilustres professores de grandes universidades brasileiras e algumas do
exterior e estou aguardando que derrubem meus argumentos. Pelo visto, ou
eles não sabem, ou eles não querem, ou não há como derrubá-los. Apenas um
professor universitário, não exatamente de física, mas de cálculo, se dignou
a comentar a matemática exposta no livro, e não encontrou nenhum erro. Se
alguém quiser preencher essa lacuna, sou todo ouvidos.

> Ganhando ou perdendo energia, o elétron provavelmente teria um movimento
> em espiral para uma órbita maior ou menor. Esta idéia é incompatível com o
> espectro atômico, porque, para uma variação contínua de energia, deveria
> resultar um espectro contínuo.

Mas... Que órbita seria essa? E se eu disser que a órbita que os químicos
chamam por "s" seria algo do tipo mostrado na figura 18 da página web
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar04.htm . Será que a lei de
Coulomb explicaria esse tipo de excentricidade? Certamente não! Outra coisa
a ser notada seria o acoplamento entre pares elétron-próton, como se cada
elétron estivesse no campo de um único próton (os efeitos dos outros prótons
afetariam muito pouco a órbita desse elétron). Isso creio que também seria
incompatível com a lei de Coulomb. A figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/polar23.gif mostra como seria,
neste caso, a equivalente à espiral, a que você se refere, para o caso de um
elétron que não recebeu energia suficiente para entrar em outra órbita
de estabilidade garantida por uma lei natural (aquilo que Bohr chamou por
órbitas permitidas, e não me pergunte permitida por quem, pois eu seria
obrigado a concluir que talvez fosse aquele mesmo "Ancião" que Einstein
dizia não jogar dados, popularmente interpretado como sendo Deus). O
elétron, não conseguindo atingir uma outra órbita de estabilidade, acabaria
sendo obrigado a devolver a luz recebida, e esta acabaria propagando-se no
meio considerado, obviamente a uma velocidade menor (em média) do que c.

> (...) O modelo de Bohr, em suma, era: os elétrons, num átomo, ganham ou
> perdem energia somente em números inteiros de quanta (invenção de Planck
> para a obsevação da radiação do corpo negro). Quando o elétron ganha ou
> perde energia desse modo, deve passar para de um nível de energia para
> outro; digamos E1 para E2, de acordo com a equação:
> E2 - E1 = n h v
> onde n é um número inteiro. Esta variação instantãnea de energia envolve
> um salto de uma órbita para outra, com maior ou menor raio, dependendode
> haver sido a energia absorvida ou emitida, respectivamente.(...)

Pois é! Segundo a física moderna existiria alguma coisa, que ninguém sabe o
que é, e que chamam de fóton. Acreditam, sem base experimental nenhuma, que
essa alguma coisa seria indivisível. A partir daí assumem, agora pela
experimentação, que essa alguma coisa seria emitida em pacotes discretos e
com uma energia cujo valor seria múltiplo de um valor surgido num golpe de
mágica (hv) e a acomodarem: 1) os dados de Planck, relativos aos osciladores
harmônicos (sabe-se lá o que seria isso!) existentes numa cavidade escura
(cujo orifício seria o padrão de corpo negro); e 2) os dados
espectroscópicos encontrados na literatura por Bohr, a se conformarem a uma
mudança de órbita de elétrons (agora não mais meros osciladores). É
interessante notar que a matemática do movimento circular de uma partícula
qualquer está bastante aparentada com a matemática do movimento harmônico
simples desses hipotéticos osciladores.

Ora, como concluíram que esse suposto fóton seria uma única partícula?
Afinal, o que é que determina essa relação a acomodar números inteiros?
Seria um dado obscuro e sem explicação, como sugerem os físicos modernos? Ou
seria mais provável que estivesse relacionada àquela lei a que me referi
acima, a caracterizar o elétron como uma partícula de propriedades não
coulombianas? Afinal, existe essa lei? Se existir essa lei, a quantização é
desnecessária, pois seria um mero artefato. Se a lei não existir, a
quantização quiçá exista de fato. Em outras palavras, e como afirmo em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar08.htm , "a energia hv
seria bem determinada não por uma exigência relacionada à natureza
corpuscular da luz, mas sim por restrições naturalmente impostas à partícula
emissora: o elétron, para se acomodar em sua nova órbita, não pode lançar
nem mais, nem menos do que o correspondente a esta energia hv." E é por isso
que eu digo que por trás dessa "permissividade" assumida por Bohr, existe
uma lei natural, ignorada por todos os físicos modernos.

> Alberto, simplesmente isso que Bohr fez foi inferir que o elétron
> absorve ou emite certa quantidade de energia, ou quanta. Ai veio a
> mecânica ondulatória e disse que a radiação magnética tem caráter duplo
> (dual)

Sim, mas Bohr assumiu isso sem base experimental nenhuma. Pelo contrário,
ele se aproveitou de dados experimentais que à primeira vista
incompatibilizavam leis conhecidas (a lei de Coulomb e a idéia de que uma
carga elétrica acelerada emite radiação eletromagnética) e tentou
compatibilizar "na marra" essas duas leis, ao aceitar a identidade
elétron/carga elétrica coulombiana. Como isso não era possível, contornou a
situação através da criação de uma hipótese permissiva "ad hoc", qual seja,
o terceiro dentre os seus postulados. O postulado 1 da teoria de Bohr aceita
a lei de Coulomb como válida para o estudo dos elétrons: "Postulado 1 = Um
elétron em um átomo move-se em uma órbita circular em torno do núcleo sob a
influência da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo às
leis da mecânica clássica.", e o postulado 3 é o postulado da permissividade
absurda: "Postulado 3 = Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron
que se move em uma dessas órbitas possíveis não emite radiação
eletromagnética. Portanto, sua energia total E permanece constante."

Ora, isso é uma afronta à metodologia científica! Eu diria que a
experimentação está ou falseando a teoria de Maxwell, ou demonstrando de
maneira definitiva que as equações de Maxwell (e muito particularmente a lei
de Coulomb) não valem para elétrons. Mas não foi isso que Bohr fez! Até hoje
aceita-se como verdadeiras tanto a lei de Coulomb quanto a idéia de que
cargas elétricas aceleradas emitem radiação eletromagnética. Como então
justificar o postulado 3? Ora, dirão, isso é física quântica primitiva, e
hoje não se aceita mais isso. Sim, mas a matemática quântica não aboliu o
formalismo coulombiano além do que necessitou de outras hipóteses ad hoc
(por exemplo, a idéia de spin que não é giro), pois do contrário seu próprio
princípio da complementaridade iria para o brejo, pois jamais se conseguiria
chegar da ficção quântica no eletromagnetismo observável macroscopicamente,
como uma condição limite.

> Ai vem o assacino de gatos mais conhecido da ciência (Schrödinger) e
> estabeleceu uma equação diferencial, que descreve uma onda de elétron.
> Essa equação baseia-se na natureza corpuscular, na energia potencial, na
> carga e na massa do elétron. Embora os números quãnticos possam ter muitos
> valores, existem definidas restrições impostas pela natureza do problema.
> As únicas combinações aceitaveis dos valores de n, l e m são as que
> permitem á equação de ondda soluções que têm um significado físico, isto
> é, a onda do elétrondever ser contínua (a onda não pode, inesperadamente,
> desaparecer de um lado do núcleo e reaparecer em outro) e a probabilidade
> de encontrar o elétron em algum lugar no espaço em torno do núcleo dever
> ser unitária.
> Alberto, o que isso quer significar realmente?

Sinceramente, não consigo visualizar significado algum em nada disso. Se
servir de consolo, direi que Schrödinger também procurou, sem sucesso, por
esse significado. Vou citar aqui dois de seus pensamentos:

1) "Esperamos que a vacilação de conceitos e opiniões signifique apenas um
intenso processo de transformação, que conduzirá finalmente a algo melhor do
que as confusas séries de fórmulas que cercam o nosso tema."

2) "Se me perguntarem: o que são de fato essas partículas, esses átomos e
moléculas? Devo admitir que conheço tão pouco a seu respeito como a origem
do segundo jumento de Sancho Pança."

> Tenho alguns questinamentos para fazer:
> 01) Porque não pode-se prever a posição de um elétron na eletrosfera?
> Sei do princípio da incerteza e, neste caso, acho ele bastante coerente
> pois fala sobre a interferência do medidor na medida que está sendo feita.

Pelo visto, você está com a mesma dúvida do Einstein, aquela que ele
acreditou ter eliminado quando bolou o experimento EPR. Ou seja, poderia
existir uma incerteza relacionada ao processo de mensuração, mas essa
incerteza não seria inerente à natureza do objeto, logo poderíamos medir a
posição em uma das partículas e o momento na outra. Eu costumo dizer que a
incerteza de Heisenberg é o produto de uma grande confusão que poderia ser
eliminada pelo que chamo teorema da indeterminação. Comento alguma coisa
sobre isso em "Considerações sobre a incerteza" (três capítulos):
http://ecientificocultural.com/Eletron2/incerteza1.htm

> 02) Qual é a explicação das formas dos orbitais s, p , d e f?

Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física", um
artigo bastante curto e bastante light e que está em
http://ecientificocultural.com/coincidencia.html . Neste artigo não estou
dando nenhuma resposta, apenas apontando um caminho e propondo um desafio.
Se você gostar da idéia, talvez possamos ir um pouco além do que está aí
escrito, mas não muito. Esse artigo eu apresentei pela primeira vez em 1985,
numa palestra que fiz para colegiais, e eles ficaram fascinados com a idéia.
Aliás, essa palestra foi encomendada pela professora de química desses
colegiais. Ela havia lido um livro que escrevi em 1983 intitulado "Os átomos
também amam".

> 03) Afinal, o spin é tem como função apenas eliminar (quiça atenuar) a
> repulsão entre os dois elétrons no orbital?

Eu diria que o fenômeno que assombra os físicos modernos sob o nome de spin
poderia ser decomposto em dois componentes clássicos: 1) Um seria devido a
um giro *clássico* próprio do elétron (e se eu fosse traduzir esse giro para
o inglês, provavelmente não empregaria a palavra spin); e 2) o outro estaria
relacionado às órbitas excêntricas a que me referi acima. Um artigo também
bastante curto e light a esse respeito pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/parep.htm

> Percebes-tes que minhas carências são muitas. Digo isso para meus pobres
> ouvintes mas, defato saber o que é isso, não sei.

Eu diria que esse é um problema universal, logo você não está sozinho. Às
vezes eu critico o ensino moderno (e não exatamente os professores) pelo
fato dele bloquear a criatividade. Perceba que se você se sente na obrigação
de ensinar aquilo que não sabe, e não por falha sua, mas porque não há como
saber, seria interessante que pelo menos o aluno pudesse compartilhar dessa
insatisfação ou dessa ignorância, no bom sentido do termo. Mas aí você
precisará prepará-lo para um vestibular que irá cobrar certas receitas de
bolo. Na falta de tempo para vencer um currículo desses, adota-se, via de
regra, uma atitude doutrinária, a bloquear a criatividade nascente. Que
fazer? Sinceramente não sei. Nem sempre os professores que fogem a essa
regra são bem vistos pelos alunos (observação pessoal). Infelizmente a nossa
cultura faz com que os alunos prefiram professores repetidores de receitas
de bolo, e entram naquela comodidade inerente ao copiar do quadro negro.
Bons professores não seriam aqueles que ensinam o aluno a pensar, mas
aqueles que trazem soluções prontas e que possam ser repetidas sem grandes
riscos. Como milito no ensino superior, enfrento problemas um pouco
diferentes, mas não menos complexos e não menos desmoralizantes para a
moderna pedagogia que vige por aí.

> Se não for amolar muito o Sr, talvez consigamos não só me ajudar mas
> também dar uma força a quem estiver precisando dessa noção de números
> quânticos aqui a lista.

O máximo que posso fazer é tentar mostrar que os físicos "não estão com toda
essa bola" e, em decorrência disso, a física de dois séculos (XIX e XX)
precisa urgentemente ser repensada. Mas isso não significa dizer que estou
certo em tudo o que falo. Digo apenas que estou convencido quanto à maneira
de reestruturar as peças fundamentais, mas perceba que isso não é obra a ser
efetuada por um homem sozinho. Se ainda assim você julgar que posso ajudá-lo
em alguma coisa, conte comigo, mas lembre-se: Quem nada contra a correnteza
pode morrer afogado, ainda que esteja indo na direção e sentido corretos.
Enfim, eu já estou desafiando contratempos há mais de vinte anos e ainda
estou vivo e com disposição para prosseguir por mares revoltos e "nunca
dantes navegados".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2003 08:07

Alberto,

No texto "Considerações sobre a Incerteza", gostaria de fazer uma
retificação. No capítulo II - A incerteza da Física Moderna,
o subtítulo 3) A detecção de Elétrons diz:

"Os elétrons são partículas muito pequenas que entram na contituição dos
átomos de Dalton (...)"

Pelo que consta nos livros, o átomo de Dalton baseou-se em uma série de leis
experimentais, tais como:

- Lei da Conservação de massa, de Lavoisier,
- Lei das Proporções Fixas, de Proust.

Sendo assim, o átomo de Dalton se anuncia:

"Todas espécie de matéria é formada por átomos.
Os átomos são eferas maciças, homogêneas,
indivisíveis e indestrutíveis."

O elétrons só veio aparecer quando JJ Thomson utilizou a ampola de Crookes.
Trabalhando com os raios catódicos, concluiu
que eles (elétrons) eram parte integrante de toda espécie de matéria, uma
vez que a experiência podia ser repedita com qualquer tipo
de gás. Thomson denominou então os raios catódicos de elétrons.

JJ Thomson, em 1898, baseado na sua descoberta do elétron e na descoberta
da radioatividade, sugeriu que o átomo
deveria ser formado por uma esfera positiva, não maciça e "incrustada" de
elétrons, algo análogo como um "pudim de passas".

Quanto ao texto em si, gostaria de confirmar meu raciocício, a luz da teoria
vigente:

"Em elétron não pode ter sua posição e momento averiguados no mesmo instante
devido ao princípio da incerteza. Por mais
resoluçao que o microscópio óptico possa ter um dia, a incerteza sempre
ocorrerá, por ao visualizar o elétron, ele interage
com os fóton da luz e assim tem sua tragetória alterada impossibilitando uma
previsão Por exemplo: para determinar a
temperatura de m copo com água é necessário colcocar um termômetro em
contato com a água.
Esse termômetro se encontra em determinada temperatura e, ao ser introduzido
na água, irá ceder ou abosorver energia
formando um novo sistema em equilíbrio térmico: água + termômetro.
Se por acaso a água estiver a uma temperatura mais elevada, o termômetro -
para acusar essa temperatura - terá
de se aquecer absorvendo calor da água e fazendo com que ela sofra uma
diminuição de temperatura
Portanto, a rigor, a temperatura obtida não é mais a temperatura inicial da
água que havia no copo, e sim
do sistema água + termômetro.
Da mesma forma que todo o processo de medição de temperatura de um corpo
modifica o estado térmico desse corpo,
qualquer observação sobre um sistema pertuba o sistema observado".

Porém, essa interação com a luz não ficou muito clara para mim em sua idéias
sobre o princípio da incerteza. Para mim, isso é
claro: A luz interfere de tal maneira no elétron, uma partícula tão diminuta
que até mesmo um fóton interage de modo
significativo para alterar seu momento.

Quanto ao spin, realmente sua idéia é brilhante. Mas gostaria de uma
explicação da teoria vigente, o que vc nomeia: "O giro
que não é giro". Então o spin não é giro? Confundiu tudo agora! :-)

Abaixo segue um techo de um livro de química, nível de ensino médio:

(...) Finalmente, cálculos matemáticos provaram que "um orbital no máximo
dois elétrons. No entanto, sugre uma dúvida:
se os elétrons são negativos, por que não se repelem e se afastam? A
explicação é a seguinte: os elétrons podem girar
no mesmo sentido ou em sentidos opostos, criando campos magnéticos que os
repelem ou os atraem. Essa rotação é conhecida
como spin.(...)

outro livro diz:

(...) Para explicar as raias finas no espectro do átomo de hidrogênio, os
físicos holandeses naturalizados norte-americanos
Samule Abraham Goudsmit e George Eugene Uhlnebeck, em 1925, partiram da
relação existente entre carga elétrica e magnetismo,.
O elétron é dotado de carga elétrica e esté em constante movimento em torno
do núcleo atômico. Esse movimento em torno
do núcleo. Esse movimento cria um campo magnético. Se, além desse movimento
em torno do núcleo , o elétron também for dotado
de um movimento de rotação em torno de seu próprio eixo, haverá na região
imediatamente próxima do elétron a criação de um segundo
campo magnético. A interação entre esses dois campos magnético - o que foi
gerado pelo movimento do elétron em torno do núcleo
e o qe foi gerado pelo movimento do elétron em torno de seu próprio eixo -
pode ocorrer de duas maneiras:

# os dois campos magnéticos se orientam no mesmo sentido - paralelos
# os dois campos magnéticos se orientam em sentidos opostos - antiparalelos

A determinação deste fenômeno pode se comprovada atraves da seguinte
experiência:
Faz-se um feixe de átomos de hidrogênio na fase gasosa atravessar um campo
magnético não - homogêneo (não uniforme).
Nesse caso, observa-se que o feixe de átomos original divide-se em dois,
cada um com o mesmo número de átomos.
Isso ocorre porque metade dos átomos de hidrogênio do feixe original possui
elétron com spin paralelo enquanto a outra metade
possui elétron com spin antiparalelo; assim, metade dos átomos de hidrogênio
é desviada para um pólo do campo magnético
e a outra metade para o outro polo. Como não existem estados intermediários
e o feixe de átomos de hidrogênio é dividido
em apenas dois outros feixes, fica contatado que a interação entre os dois
campos magnéticos é quantizada como é previsto
na mecânica quântica.(...)

E ai Alberto, o que vc me diz: Os livros estão errados? :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: pirataria.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2003 09:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> Pagar 30, 40 reais por um disco que custa 5 é um estímulo à
> pirataria....
> quem ganhará a briga? Eu só compro piratas... e peço desconto.

Entao. Realmente 30 a 40 reais e' caro. Mas 5 reais pode ser ainda
mais caro ao dar dinheiro para bandidos -- a maioria dos CD's piratas
nao sao mais produzidos em esquema amador por nerds anti-
capitalistas, mas e' bandidagem grossa: com esquema de corrupcao e
tudo (ate' assassinato).

(Fora q. isso e' contribuicao direta para a informalidade, evasao de
divisas, sonegacao fiscal e os artistas, q. ja' nao ganham muito das
gravadoras, ficam a ver navios...)

Eu prefiro pagar 11 reais em um CD alternativo distribuido via banca
de jornal com direito a uma revista bacana. Nisso Lobao e' um
desbravador.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Novo probleminha interessante
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2003 09:51

Oi,

A resposta é aquela mesmo que dei na msg abaixo, mas a expressão pode
ser simplificada:

Primeiro digo que baseado na sua figura
http://planeta.terra.com.br/educacao/profjc/probleminha_2.htm
o que eu chamei de L aparece na figura como D
e o que eu chamei de AB aparece como L então fica:

D=L*sen(téta)*[1 + cos(téta) + cos^2(téta) + cos^3(téta) + ...]

Multiplicando por (1-cos(téta)) em cima e em baixo fica

D=L*sen(téta)*[1+cos(téta)+cos^2(téta)+ ...-cos(téta)-cos^2(téta)-...]
/(1-cos(téta))

D=L*sen(téta)/(1-cos(téta))

logo dá um numero finito (a série é convergente).

Mas olhando a figura vejo que é possível resolver de uma forma melhor
(geometricamente).

Se prolongarmos a reta d1 e traçarmos uma perpendicular a AB em B e se
chamamos de E o ponto de encontro das duas, será formado um triângulo
maior (AB, AE, EB) semelhante ao formado por AB, BP1, d1.
Agora dá para visualizar que

D= AE + EB = [L/sen(téta)]+[L/sen(téta)]*cos(téta)

D=L*(1+cos(téta))/sen(téta)

E este resultado é igual ao obtido anteriormente. Basta umas
transformações trigonométricas.

D=L*(1+cos(téta))*(1-cos(téta)/[sen(téta)*(1-cos(téta))]
= L*sen(téta)/(1-cos(téta))


[]'s
Hélio






- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho <hrc@f...>
escreveu
> A resposta me parece que é:
>
> L=AB*sen(téta)*[1 + cos(téta) + cos^2(téta) + cos^3(téta) + ...]
>
> Não sei ainda se esta série converge (ou seja, dá um numero finito)
ou
> diverge (dá infinito) ou depende de téta.
>
> OBS: se 0<téta<90 não exitirá "o último segmento traçado" Pn pois
> n->oo
>
>
> []'s
> Helio
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003" <profjc2003@y...
>
> escreveu
> > Léo,
> >
> > N tende ao infinito quando nos aproximamos do vértice formado no
> > encontro de AB com CD, logo, sua fórmula é impraticável porque
seria
> > preciso calcular o comprimento de todos os segmentos e, além
disso,
> > os segmentos têm comprimentos variáveis tendendo a zero à medida
que
> > se aproximam do vértice.
> >
> > Acho que você entendeu errado o problema. Se o enunciado estiver
> > confuso é só dizer e eu tento fazer um "desenho" (mas uma boa
> > maneira de entender o desenho formado consiste em visualizar os
> > segmentos como os lados de um triângulo isóceles formando um
ângulo
> > téta entre si. O ponto de partida seria então um dos vértices da
> > base do triângulo).
> >
> > Abraços,
> >
> > Prof. José Carlos
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > > Oi José Carlos,
> > >
> > > mas, já dei a resposta na mensagem anterior:
> > > alfa = 90 ... S = L
> > > 0 < alfa < 90 ... S = L/(sqrt N)
> > > alfa = 0 ... S = 0 ... mas, de acordo com o enunciado inicial
> > essa condição foi excluída, pois lá está dito que alfa é maior que
0
> > e 'menor ou igual' a 90 graus.
> > >
> > > Todavia, na resposta geral vou verificar se não confundi 'soma
dos
> > quadrados' com 'o quadrado da soma'; fica como resposta
provisória.
> > > []'
> > > ======================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@u...
> > > www.feiradeciencias.com.br
> > > ======================
> > > -----Mensagem Original-----
> > > De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 20:07
> > > Assunto: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante
> > >
> > >
> > > Oi Léo,
> > >
> > > Para um ângulo de 90 graus a solução é trivial, pois o primeiro
> > > segmento perpendicular a CD, partindo da extremida B de AB, será
> > > coincidente com AB e, portanto, terá comprimento igual a L.
> > >
> > > Mas e para um ângulo entre 0 e 90?
> > >
> > > Vamos cabeças, pensem! :)
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Prof. José Carlos
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > <leobarretos@u...> escreveu
> > > > Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N segmentos
> > que
> > > obedecem às condições; teremos:
> > > >
> > > > S = L/(sqrtN)
> > > >
> > > > Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.
> > > >
> > > > []'
> > > > ======================
> > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > leobarretos@u...
> > > > www.feiradeciencias.com.br
> > > > ======================
> > > > -----Mensagem Original-----
> > > > De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> > > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
> > > > Assunto: [ciencialist] Novo probleminha interessante
> > > >
> > > >
> > > > Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).
> > > >
> > > > Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e unidos
> > > pelas
> > > > extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo 0<téta<=90
> > > entre
> > > > si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a CD,
> > > > perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um ponto P1
> > e,
> > > a
> > > > partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB,
> > perpendicular
> > > a
> > > > ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante até
> > > > atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual será
o
> > > > comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn (comprimento
da
> > > > soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em
B=C),
> > > > onde Pn é o último segmento traçado?
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Prof. José Carlos
> > > >
> > > >
> > > > ##### ##### #####
> > > > Para saber mais visite
> > > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > > > Para sair da lista envie um mail para
> > > > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > > > ##### ##### ##### ##### #####
> > > >
> > > > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > >
> > >
> > > ##### ##### #####
> > > Para saber mais visite
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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> > > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Fw: vibração janelas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2003 15:43

Oi pessoal,

vamos explicar isso detalhadamente para o amigo consulente?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "geison luís rasia" <grasia@pop.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2003 15:39
Assunto: vibração janelas


Caro Professor

Sou aluno de engenharia elétrica na Universidade do Vale do Rio dos
Sinos-UNISINOS-na cidade de São Leopoldo-RS e estou cursando a disciplina de
fisica mecanica e ondas II e daí surgiu uma questão que a professora mandou
pesquisar como tarefa extra(para que quer),a qual estou tendo dificuldades
em organizar os assuntos envolventes na fisica ondulatória.
A questão é a seguinte:
QUANDO UM CAMINHÃO PESADO SOBE UMA LADEIRA ÍNGREME, AS JANELAS DA CASA
VIBRAM.EXPLIQUE UTILIZANDO FENOMENOS ONDULATÓRIOS PORQUE ISSO OCORRE.


ATENCIOSAMENTE


Geison L. Rasia



--
POP. Nem parece internet grátis.

Seja POP você também!
Acesse: http://www.pop.com.br/discador.html e baixe o POPdiscador.


SUBJECT: O sonho da Virgem
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/12/2003 17:25

The Dream of the Virgin, é um quadro de
Simone dei Crocefissi [Simone di Filippo Benvenuti da Bologna]e foi
recuperado graças à Química.
Podem ler em:
http://www.rsc.org/lap/publicaf/virgindream.htm#sample
Viva a QUÍMICA!!!!!
hug
Maria Natália





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/12/2003 17:25

Takata:

sua solução aliás, a do Lobão, é o ideal. Perfeita. Só que jamais será
adotada porque a ambição, principalmente dos grandes vendedores que têm
como alvo exatamente as pessoas de menor renda, tipo xuxa, não abrem mão
dessa mina.
É a luta do capitalismo, a expoliação do povo.
Música erudita existe, importada, legal, por 17 reais, o que é razoável.
Agora, ver uma criança comprar a merda produzida pela grobo por 40 paus...

E quando pagamos impostos eles vão direto pro Caribe.... mas aí é outra
história....

sds.,

silvio.

From: "rmtakata" expõe seu ponto de vista:

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> Pagar 30, 40 reais por um disco que custa 5 é um estímulo à
> pirataria....
> quem ganhará a briga? Eu só compro piratas... e peço desconto.

Entao. Realmente 30 a 40 reais e' caro. Mas 5 reais pode ser ainda
mais caro ao dar dinheiro para bandidos -- a maioria dos CD's piratas
nao sao mais produzidos em esquema amador por nerds anti-
capitalistas, mas e' bandidagem grossa: com esquema de corrupcao e
tudo (ate' assassinato).

(Fora q. isso e' contribuicao direta para a informalidade, evasao de
divisas, sonegacao fiscal e os artistas, q. ja' nao ganham muito das
gravadoras, ficam a ver navios...)

Eu prefiro pagar 11 reais em um CD alternativo distribuido via banca
de jornal com direito a uma revista bacana. Nisso Lobao e' um
desbravador.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 02:39

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, December 08, 2003 9:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos

> um insight ... e antes de perder o estímulo, vamos escrever:
> Ao ler a frase do Alberto sobre o Bohr, especificamente, "Postulado 3 =
> Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron que se move em uma
> dessas órbitas possíveis não emite radiação eletromagnética.", veio à
> mente a idéia das massas longitudinais e transversais.

Sem dúvida, Léo. A meu ver, quero crer que você tenha tido o insight que
faltou a Einstein. É bem verdade que em 1913, quando Bohr publicou seu
trabalho, a teoria da relatividade já estava bem desenvolvida e não seria
fáci para Einsten "dar um passo atrás para, a seguir, dar dois passos à
frente". Então vejamos:

> Vejamos, no MCU a aceleração é centrípeta e se houver variação de massa é
> apenas a transversal (decorrente da aceleração centrípeta), mas não da
> longitudinal (que seria decorrente da aceleração tangencial ... que não
> existe!). Será que é apenas a aceleração tangencial que faz o elétron
> converter massa longitudinal em OEM segundo o 'pacote' hv de Bohr?

Eu não diria que sim nem que não, muito pelo contrário :-)). Afinal, como o
elétron iria reconhecer diferenças entre essas acelerações? Em termos de
física moderna o elétron não tem estrutura definível, logo talvez faça
sentido pensarmos em diferenciar a aceleração tangencial da aceleração
longitudinal. Eu prefiro admitir que o elétron tenha uma estrutura clássica
tal que ele não seja idêntico quando observado por ângulos de visão
diversos. Ou seja, a diferença seria devida à relação entre a aceleração e a
postura ou posicionamento espacial do elétron considerado, e não entre a
aceleração e o movimento de translação do elétron, pensado como uma
partícula idêntica sob todos os ângulos de visão (como se fosse uma bola de
futebol com movimento exclusivo de translação).

Não cheguei a ler o artigo assinalado, o que procurarei fazer nos próximos
dias (não está fácil descolar um tempo para os estudos, esse fim de ano está
ligeiramente atribulado) e com muito cuidado, pois parece-me que trata-se de
algo escrito por físicos "modernos", tratando de um assunto que, a meu ver,
somente a física clássica poderia explicar de maneira conveniente. E em
termos de física clássica, isso a que chamam variação de massa seria uma
ilusão a apoiar-se na má interpretação de dados experimentais.

Segundo os físicos "modernos" o elétron tem revelado um comportamento quiral
(outra característica que o distingue de uma carga elétrica comum). Em
termos de física clássica isso seria equivalente a dizermos que a imagem no
espelho de um elétron teria estruturalmente as características de um
pósitron, assim como a imagem da mão esquerda é semelhante à mão direita. É
sob esse aspecto que eu digo que classicamente o elétron tem um giro, muito
embora este giro, por si só, seja insuficiente para explicar o fenômeno que
os físicos quânticos atribuem ao que chamam "spin" (um giro que não seria
propriamente um giro clássico, mas algo de natureza puramente matemática).

Pois bem, se esse elétron for acelerado na direção do eixo desse giro, muito
provavelmente ele estará sendo forçado a emitir corpúsculos de luz, pois
parte da energia transferida do campo para o elétron será utilizada para
promover uma aceleração angular (exatamente aquela fração que os físicos
modernos dizem se transformar em massa, ao perceberem, através de um
calorímetro, que a energia chegou a ser incorporada ao elétron de uma
maneira que a física moderna não consegue explicar). Esta aceleração angular
pode promover a liberação dos corpúsculos de luz, e se tal acontecer a
quantidade de matéria desse elétron será reduzida, jamais aumentada. Quanto
à massa, precisaríamos verificar como essa nova interpretação da realidade
física relacionaria massa com quantidade de matéria, e isso não é nada que
possa ser dito com poucas palavras, logo deixemos isso para o momento
oportuno, se é que chegaremos a tal.

Voltemos então ao elétron acelerado no átomo. Se fixarmos o ponto inicial
onde ele começou a ser acelerado (situado em uma de suas órbitas de
estabilidade) e o ponto final (situado em outra dessas órbitas possíveis),
estaremos fixando a quantidade de corpúsculos emitidos, e portanto a
quantidade de corpúsculos a caracterizar o fóton ou o "pacote de
corpúsculos" em questão. Por um motivo relacionado à lei que fixa essa
estabilidade orbital (aquela mesmo que eu digo valer para um elétron, mas
não para uma carga elétrica, onde a equivalente seria a lei de Coulomb), e
não aos fótons em si, a energia desses fótons acaba sendo um multiplo
inteiro de hv. Como essa quantidade de corpúsculos se dá num intervalo de
tempo bem determinado, também relacionável à lei citada, percebe-se que este
pacote caracteriza-se também por uma freqüência, do tipo daquela que
poderíamos verificar existir numa rajada de metralhadora.

Se o elétron for acelerado numa direção perpendicular ao eixo do giro, a
aceleração não afetará a estrutura dos elétrons, não havendo portanto
emissão de "luz corpuscular". Eu diria que para efeitos da mecânica
clássica, e com a permissão dos físicos modernos, esse elétron estaria se
comportando, neste caso, como se fosse o que eu chamaria de um bóson
clássico. Ou seja, o elétron estabilizado numa órbita "permitida de Bohr",
na realidade estaria se comportando como se fosse um bóson. Isso não quer
dizer que ele tenha se transformado num bóson, apenas estou dizendo que
*para o estudo em consideração* o comportamento do elétron estaria a sugerir
uma estrutura bosônica.

Esse elétrons seriam partículas constituídas classicamente por corpúsculos
de luz orbitando duplamente um ponto central --como se os corpúsculos de luz
estivessem girando em uma órbita, a caracterizar o diâmetro do elétron, e
esta órbita estando a girar em torno de seu centro. Na msg 20971 da
Ciencialist cheguei a comentar alguma coisa sobre essa possível estrutura
clássica para o elétron, tendo-se aí também alguns esboços esquemáticos de
"como vejo o elétron". Não é necessário ler a mensagem inteira, apenas o
trecho que remete às figuras (como links) e no parágrafo que se inicia por:
"Vou agora tentar avançar um pouco rumo à especulação." Essa mensagem pode
também ser lida em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/dsnt2.htm (é
a última da página web indicada), e neste caso as figuras estão ao lado do
texto.

> Estou enxergando que isso explicaria porque elétron em MCU, apesar de
> acelerado transversalmente, não irradia OEM; só o acelerado
> longitudinalmente (que é o que acontece quando o elétron absorve ou
> irradia OEM/fóton) teria capacidade dessa emissão.

Perfeito, com a ressalva feita acima para a aceleração. Eu só não chamaria
isso de OEM para não confundir um dos aspectos da luz (o corpuscular, e que
seria aquele responsável pela variação da quantidade de matéria do elétron),
com o outro (aquele relacionado ao campo eletromagnético do elétron). Se eu
fosse assumir a idéia de OEM, para ser coerente com a física moderna eu
teria que dizer que a luz tem dois componentes indissociáveis, um
corpuscular e outro de informações eletromagnéticas emitidas pelo elétron.
Ou seja, existiria uma luz corpuscular e outra luz eletromagnética,
caracterizando a dualidade, que a meu ver tem mais o caráter de uma
dicotomia, pois as duas coisas podem existir independentemente ("ondas" de
Hertz e corpúsculos newtonianos de luz). Obviamente, a luz a meu ver seria
apenas a componente corpuscular desse complexo dicotômico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 02:54

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Monday, December 08, 2003 8:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos

> [ Alberto Mesquita ]
> >Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física"
[...]

> [Emiliano]
> Fascinante mesmo! [...]. Porém o Sr.
> citou que existem métodos mais simples, como de Linus Pauling. Não sei se
> eu que não soube procurar mas não achei nada nos livros sobre a origem da
> distribuição eletrônica. Tens algum link para me indicar? Prometo que irei
> tentar decifrar o enigma da distribuição!

Estou me referindo ao diagrama de Linus Pauling, que nada mais é senão uma
regra prática para chegarmos à "ordem de preenchimento dos orbitais".
Procurando-se na internet por "diagrama de Linus Pauling" chegaremos a
várias páginas que explicam o procedimento, como por exemplo a página
http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/modelo%20atual.htm . Neste caso vide
num parágrafo bem abaixo e que começa por "Para se fazer uma distribuição
eletrônica é importante lembrar...". Após o parágrafo existe uma figura com
o diagrama citado. Certamente você deve conhecê-lo, apesar de não
relacioná-lo a Linus Pauling.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Novo probleminha interessante
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 04:14

Hélio,

Bingo!!! A resposta é realmente D=L*sen(téta)/(1-cos(téta)) e há
várias maneiras interessantes de se chegar a ela (semelhança de
triângulos e razões, soma de infinitos termos de uma PG decrescente,
etc.). Mas a maneira mais interessante que eu descobri, e por isso
coloquei o probleminha com o título de "interessante", é uma
resolução por vias "físicas".

Considere o mesmo problema proposto dessa forma: Dois automóveis
deslocam-se com velocidades iguais e constantes (va) em duas
rodovias retilíneas e transversais que formam entre si um ângulo
téta. Em um dado momento um passarinho da criação especial do Léo
parte de um dos automóveis com velocidade constante (vp) a fim de
interceptar o outro automóvel no menor tempo possível e, lá
chegando, retorna imediatamente a fim de interceptar de novo o
primeiro automóvel, também no menor tempo possível. Se o passarinho
do Léo mantiver esse movimento de vai e vem (ô trechinho
pornográfico!) até que os automóveis se encontrem no cruzamento das
rodovias, a uma distância L do ponto onde estavam no momento em que
o passarinho iniciou seu movimento, qual terá sido a distância total
(D) percorrida pelo passarinho até o momento do encontro dos
automóveis?

Então fica aí o novo desafio, agora só para os físicos de plantão:
resolvam o probleminha conforme proposto na versão "cinemática"
usando apenas os conceitos de cinemática do movimento retilíneo
uniforme (e, logicamente, um pouco da geometria do triângulo
retângulo). O gabarito já está dado e, curiosamente, "não parece
depender diretamente das velocidades" va e vp: D=L*sen(téta)/(1-cos
(téta)).

Outra variante do mesmo problema consiste em perguntar qual deve ser
a razão entre vp e va para que o passarinho consiga sempre fazer os
percursos no menor tempo possível. Nesse caso fica claro que vp
depende de va.

Na minha opinião a beleza de probleminhas como esse está justamente
em se poder fazer essas variações usando conceitos físicos.

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...> escreveu
> Oi,
>
> A resposta é aquela mesmo que dei na msg abaixo, mas a expressão
pode
> ser simplificada:
>
> Primeiro digo que baseado na sua figura
> http://planeta.terra.com.br/educacao/profjc/probleminha_2.htm
> o que eu chamei de L aparece na figura como D
> e o que eu chamei de AB aparece como L então fica:
>
> D=L*sen(téta)*[1 + cos(téta) + cos^2(téta) + cos^3(téta) + ...]
>
> Multiplicando por (1-cos(téta)) em cima e em baixo fica
>
> D=L*sen(téta)*[1+cos(téta)+cos^2(téta)+ ...-cos(téta)-cos^2(téta)-
...]
> /(1-cos(téta))
>
> D=L*sen(téta)/(1-cos(téta))
>
> logo dá um numero finito (a série é convergente).
>
> Mas olhando a figura vejo que é possível resolver de uma forma
melhor
> (geometricamente).
>
> Se prolongarmos a reta d1 e traçarmos uma perpendicular a AB em B
e se
> chamamos de E o ponto de encontro das duas, será formado um
triângulo
> maior (AB, AE, EB) semelhante ao formado por AB, BP1, d1.
> Agora dá para visualizar que
>
> D= AE + EB = [L/sen(téta)]+[L/sen(téta)]*cos(téta)
>
> D=L*(1+cos(téta))/sen(téta)
>
> E este resultado é igual ao obtido anteriormente. Basta umas
> transformações trigonométricas.
>
> D=L*(1+cos(téta))*(1-cos(téta)/[sen(téta)*(1-cos(téta))]
> = L*sen(téta)/(1-cos(téta))
>
>
> []'s
> Hélio
>
>
>
>
>
>
> - Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Hélio Ricardo Carvalho
<hrc@f...>
> escreveu
> > A resposta me parece que é:
> >
> > L=AB*sen(téta)*[1 + cos(téta) + cos^2(téta) + cos^3(téta) + ...]
> >
> > Não sei ainda se esta série converge (ou seja, dá um numero
finito)
> ou
> > diverge (dá infinito) ou depende de téta.
> >
> > OBS: se 0<téta<90 não exitirá "o último segmento traçado" Pn
pois
> > n->oo
> >
> >
> > []'s
> > Helio
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003"
<profjc2003@y...
> >
> > escreveu
> > > Léo,
> > >
> > > N tende ao infinito quando nos aproximamos do vértice formado
no
> > > encontro de AB com CD, logo, sua fórmula é impraticável porque
> seria
> > > preciso calcular o comprimento de todos os segmentos e, além
> disso,
> > > os segmentos têm comprimentos variáveis tendendo a zero à
medida
> que
> > > se aproximam do vértice.
> > >
> > > Acho que você entendeu errado o problema. Se o enunciado
estiver
> > > confuso é só dizer e eu tento fazer um "desenho" (mas uma boa
> > > maneira de entender o desenho formado consiste em visualizar
os
> > > segmentos como os lados de um triângulo isóceles formando um
> ângulo
> > > téta entre si. O ponto de partida seria então um dos vértices
da
> > > base do triângulo).
> > >
> > > Abraços,
> > >
> > > Prof. José Carlos
> > >
> > >
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > <leobarretos@u...> escreveu
> > > > Oi José Carlos,
> > > >
> > > > mas, já dei a resposta na mensagem anterior:
> > > > alfa = 90 ... S = L
> > > > 0 < alfa < 90 ... S = L/(sqrt N)
> > > > alfa = 0 ... S = 0 ... mas, de acordo com o enunciado
inicial
> > > essa condição foi excluída, pois lá está dito que alfa é maior
que
> 0
> > > e 'menor ou igual' a 90 graus.
> > > >
> > > > Todavia, na resposta geral vou verificar se não
confundi 'soma
> dos
> > > quadrados' com 'o quadrado da soma'; fica como resposta
> provisória.
> > > > []'
> > > > ======================
> > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > leobarretos@u...
> > > > www.feiradeciencias.com.br
> > > > ======================
> > > > -----Mensagem Original-----
> > > > De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> > > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Enviada em: domingo, 7 de dezembro de 2003 20:07
> > > > Assunto: [ciencialist] Re: Novo probleminha interessante
> > > >
> > > >
> > > > Oi Léo,
> > > >
> > > > Para um ângulo de 90 graus a solução é trivial, pois o
primeiro
> > > > segmento perpendicular a CD, partindo da extremida B de AB,
será
> > > > coincidente com AB e, portanto, terá comprimento igual a L.
> > > >
> > > > Mas e para um ângulo entre 0 e 90?
> > > >
> > > > Vamos cabeças, pensem! :)
> > > >
> > > > Abraços,
> > > >
> > > > Prof. José Carlos
> > > >
> > > >
> > > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > > <leobarretos@u...> escreveu
> > > > > Indiquemos por S à soma das extensões de todos os N
segmentos
> > > que
> > > > obedecem às condições; teremos:
> > > > >
> > > > > S = L/(sqrtN)
> > > > >
> > > > > Se o ângulo alfa vale 90 graus, N=1 e S = L.
> > > > >
> > > > > []'
> > > > > ======================
> > > > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > > > leobarretos@u...
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> > > > > -----Mensagem Original-----
> > > > > De: "profjc2003" <profjc2003@y...>
> > > > > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > > Enviada em: sábado, 6 de dezembro de 2003 05:39
> > > > > Assunto: [ciencialist] Novo probleminha interessante
> > > > >
> > > > >
> > > > > Esse não tem "pegadinha" (será mesmo?).
> > > > >
> > > > > Dados dois segmentos AB e CD, de mesmo comprimento L, e
unidos
> > > > pelas
> > > > > extremidades A e C de maneira a formarem um ângulo
0<téta<=90
> > > > entre
> > > > > si, se traçarmos um segmento partindo de B em direção a
CD,
> > > > > perpendicular a este e de forma a intercepta-lo em um
ponto P1
> > > e,
> > > > a
> > > > > partir de P1 traçarmos um segmento em direção a AB,
> > > perpendicular
> > > > a
> > > > > ele e de forma a intercepta-lo em P2 e, assim por diante
até
> > > > > atingirmos o vértice do ângulo formado por AB e CD, qual
será
> o
> > > > > comprimento da soma de AP1 + P1P2 + ... + Pn-1Pn
(comprimento
> da
> > > > > soma de todos os segementos traçados de A até o vértice em
> B=C),
> > > > > onde Pn é o último segmento traçado?
> > > > >
> > > > > Abraços,
> > > > >
> > > > > Prof. José Carlos
> > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 04:31

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Tuesday, December 09, 2003 1:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos

> Por exemplo, quando diz que um professor não encontrou nenhum erro em seus
> calculos, isso significa que sua matematica é perfeita, mas não é
> evidencia de que sua fisica, a fisica decorrente dos calculos, seja
> correta ou real.

Perfeito. Foi por isso que disse que estou aguardando que um físico critique
minhas idéias. Ou será que não mereço essa distinção? Pois saiba que já fui
proibido de fazer palestras em uma renomada universidade brasileira, e no
entanto não existe uma única linha publicada a justificar essa proibição. O
máximo que consegui nessa universidade foi fazer uma palestra para alunos de
graduação de matemática, a convite do diretório acadêmico. Nenhum professor,
nem de física, nem de matemática, se dignou sequer a comparecer para me
desmascarar frente a seus alunos. Porque? Será que eles têm medo de
enfrentar, tete-a-tete, um médico metido a físico? Quero crer que não, mas é
essa a impressão que estão dando.

> Se um eletron for algo estranho, carga não columbiana ou
> qualquer outra coisa esquisita, e isso for real, nào importa que ainda nào
> compreendamos isso ou que nunca venhamos a compreender.

Eu diria que não importaria se essa fosse uma verdade escondida pela
natureza e para a qual não possuíssemos métodos de checar. Mas estou
tentando demonstrar que a verdade é bem outra.

> Ainda usamos essas equações quando calculamos
> esses processos, e devem estar funcionando, ou teriamos problemas até com
> nossos computadores (quer dizer, mais problemas que temos hoje..:-)

Eu costumo dizer, não sei se com propriedade, mas como um princípio
norteador, que "quando não existe solução, não existe problema". Sob esse
aspecto, minha maneira de raciocinar não difere muito daquela sugerida por
Bohr. A diferença talvez resida na procura por uma solução, ou no conseguir
intuir que a solução exista, ou na perseverança. Quero crer que a física
moderna apóia-se em erros muito graves e muito elementares, do tipo que
tenho aqui apresentado. A partir daí procedeu-se um ajuste matemático a
esses erros físicos, ou seja, eles foram explorados de maneira tal a que as
coisas dessem certo. Ou seja, na falta de uma solução física, construiu-se
uma solução matemática capaz de dar certo em muitas condições. E sob esse
aspecto que digo que a física moderna é *precisa* em muitos aspectos (mas
não em todos) e totalmente *inexata*.

Dizer que esse procedimento está dando certo, e isto basta, quero crer que
seria tapar o sol com a peneira. A história da ciência está aí para
demonstrar que novas conquistas científicas geram conquistas tecnológicas
que jamais seriam imaginadas caso a ciência não tivesse subido mais esse
degrau. Só o futuro poderá nos dizer o quanto a humanidade perdeu em virtude
dessa atitude medíocre e mediocrizante de nossos cientistas. Infelizmente a
história se repetirá, e novamente se repetirá, e novamente... Vou citar, por
mais uma vez, um pensamento de Einstein a esse respeito (creio que já o
citei aqui na Ciencialist mais de dez vezes, e provavelmente irei continuar
citando-o muito mais vezes):

"A história das descobertas científicas e técnicas revela-nos quanto o
espírito humano carece de idéias originais e de imaginação criadora. E mesmo
quando as condições exteriores e científicas para o aparecimento de uma
idéia já existem há muito, será preciso, na maioria dos casos, uma outra
causa exterior a fim de que se chegue a se concretizar. O homem tem, no
sentido literal da palavra, que se chocar contra o fato para que a solução
lhe apareça. Verdade bem comum e pouco exaltante para nosso orgulho, e que
se verifica perfeitamente no barco de Flettner. E atualmente este exemplo
continua espantando todo mundo!"

> Para terminar, um comentario que gostaria que não tomasse como ofensa ou
> coisa parecida..:-)

Em absoluto. Costumo dizer que as verdades doem mas não ferem, apressam a
cicatrização de uma ferida pre-existente: a ignorância. Ofensas gratuitas
sim, podem magoar, mas não vejo nada nesse estilo na sua mensagem.

> Apenas me parece que, se suas afirmações são corretas, o mundo, ou melhor,
> a comunidade de fisicos em sua totalidade é formada por tolos...

No sentido apontado por Einstein (pensamento acima) talvez sejam. Se eles
são tolos ou não, isso não me preocupa. O que tenho afirmado é que os
físicos modernos estão errados em muitas coisas que julgam certas, e certos
em pouquíssima coisa, dentre o que acrescentaram à ciência. Tento mostrar
onde eles estão errados e eles fazem questão de me ignorar. Então só me
resta botar a boca no trombone, pois eles estão errando com um dinheiro que
vem do nosso bolso, através do imposto de renda. Faço a minha parte e os
demais que avaliem nossas divergências.

> ... e sua recusa em ao menos ler e responder a suas novas teorias fisicas
> uma clara conspiração mundial para manter o "status quo".

Talvez sim, talvez não. Eu diria que eles conseguem até mesmo justificar
essa conduta através da "filosofia" de Thomas Khun (sec.XX). Porque pensar
em conspiração? Teria sido em nome dessa conspiração que, no século XVI não
deram o diploma universitário para Galileu? Será que Boltzmann se suicidou
no início do século XX por não aguentar a pressão exercida por esse
movimento conspiratório? Será que Paul Marmet foi excluído da Universidade
de Otawa no final do século XX em virtude desse movimento conspiratório
internacional? Pois eu quero crer que não, e concordo plenamente com
Einstein quando disse que "o espírito humano carece de idéias originais e
de imaginação criadora", e em virtude disso posta-se resolutamente contra
qualquer idéia nova que não venha a colocá-lo em xeque-mate frente a sua
pretensa sabedoria. Não, não há conspiração, pelo menos num sentido
universal, mas nada impede que localmente isso aconteça aqui ou acolá (por
exemplo, nos regimes ditatoriais e/ou de países subdesenvolvidos).

> O que me leva a
> duas conclusões dificeis: Ou Alberto Mesquita Filho é um novo Galileu, e
> nossos netos ouvirão falar muito dele como ouvimos sobre o antigo sábio,
> ou sofre de um complexo de Galileu, coisa bastante comum entre fisicos
> diversos..:-)

Seu raciocínio tem muito de verdade, pois se eu estiver certo, a grande
maioria dos prêmios Nobel de física do século XX (e alguns de química ou
talvez até mesmo de medicina) estava errada em seus principais trabalhos.
Isso eu não poderia nunca negar, pois do contrário estaria negando meus
próprios trabalhos. Quanto ao complexo, não vejo o porquê. Já disse, também
por mais de uma vez, que não estou a procura da glória, logo não preciso me
olhar no espelho e enxergar um Galileu. Procuro seguir o método científico à
moda Popper, jamais à moda Khun. Ora, se tenho idéias novas, que culpa tenho
se, ao aceitar essas idéias como prováveis, estou indo contra os "ídolos de
barro" idolatrados no Olimpo Acadêmico do século XX? Como afirmei aqui na
Ciencialist em 31/05/2001: "O cientista não é um ser que vive à procura da
glória ou do sucesso e a evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o
cientista como um ser que abre ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se
justificar, gostaria de passar para a história da ciência como alguém que
fechou a porta de um labirinto imenso e que não dava em lugar nenhum.
Psicologicamente falando, isso me basta. O que não posso é ignorar a
existência desse labirinto, apenas para agradar os físicos 'modernos', que
pretendem que eu o coloque debaixo do tapete."

> Eu, sinceramente, espero que meus netos venham a ouvir falar muito de
> Alberto Mesquita Filho..:-)

Também espero. Certo ou errado, não tenho dúvidas de estar colaborando para
o desenvolvimento científico de meu país. Certo ou errado, não tenho dúvidas
de que mais cedo ou mais tarde, meu nome constará dos livros de história da
ciência ao lado daqueles que se dignaram a me criticar e, quiçá, derrubar
meus argumentos. Pergunto: Onde estarão os nomes daqueles que me ignoraram?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Luz e Velas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 05:23

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Monday, December 08, 2003 4:06 PM
Subject: [ciencialist] Re: Luz e Velas

> ...vou me aventurar tentando explicar usando o modelo do Alberto
> Mesquita e vou fazer isto de forma poética, pois estou inspirado. (Se
> eu falar alguma besteira, Alberto, vc me corrija).

Eu diria que em literatura existem coisas bem escritas e coisas mal
escritas. Besteira não, a menos que eu queira chamar de besteira algo que
esteja fora do contexto literário que se escreve. Como acredito ter
entendido o seu recado, não posso dizer que você escreva mal.

Parabéns pela poesia e lembranças aos colegas do Olimpo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: pirataria.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 08:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> sua solução aliás, a do Lobão, é o ideal. Perfeita. Só que jamais
> será adotada porque a ambição, principalmente dos grandes
> vendedores que têm como alvo exatamente as pessoas de menor renda,
> tipo xuxa, não abrem mão dessa mina.

http://www.revistaoutracoisa.com.br/

Divulguem, comprem, oucam. (Nao estou recebendo comissao.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 08:49

Olá Alberto,
Sim... conhecia sim o Diagrama de Linus Pauling mas não me toquei de sua ORIGEM. Pelo que pude perceber no site indicado. Porém minha dúvida não é essa (talvez tenha me expressado erroneamente e por isso não respondestes o que queria.). Minha dúvida é com relação ao "formato dos subníveis de energia". Porque que o orbital s é esférico e o orbital p tem duplos alteres e assim por diante? Gostaria da equação matemática que define as dimensões do orbital.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 10, 2003 2:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Monday, December 08, 2003 8:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos

> [ Alberto Mesquita ]
> >Sugiro que você leia "Uma curiosa coincidência - Da geometria à física"
[...]

> [Emiliano]
> Fascinante mesmo! [...]. Porém o Sr.
> citou que existem métodos mais simples, como de Linus Pauling. Não sei se
> eu que não soube procurar mas não achei nada nos livros sobre a origem da
> distribuição eletrônica. Tens algum link para me indicar? Prometo que irei
> tentar decifrar o enigma da distribuição!

Estou me referindo ao diagrama de Linus Pauling, que nada mais é senão uma
regra prática para chegarmos à "ordem de preenchimento dos orbitais".
Procurando-se na internet por "diagrama de Linus Pauling" chegaremos a
várias páginas que explicam o procedimento, como por exemplo a página
http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/modelo%20atual.htm . Neste caso vide
num parágrafo bem abaixo e que começa por "Para se fazer uma distribuição
eletrônica é importante lembrar...". Após o parágrafo existe uma figura com
o diagrama citado. Certamente você deve conhecê-lo, apesar de não
relacioná-lo a Linus Pauling.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: A ciência pode provar a existência de Deus? - errata
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 08:57

Oi,

Na mensagem anterior escrevi:

<<Quando o dado da observação ou da experiência contradiz a hipótese,
esta é declarada falsa. Mas não absolutamente, haja vista o caso
muito ilustrativo da órbita anômala de Mercúrio:

<<Em meados do século XIX, verificou-se que a órbita do planeta
Mercúrio era anômala em relação às previsões da mecânica de Newton.
Ora, uma vez que o comportamento orbital deste planeta 'refutava' a
predição da mecânica newtoniana, por que não a declararam como falsa
já naquela época?

<<Décadas depois, descobriu-se os fatores que determinavam essa
anomalia. Nenhum deles, entretanto, refutava a mecânica de Newton.>>

Manuel: Ops, cometi um engano. Na verdade, a contradição entre o
comportamento 'anômalo' de Mercúrio não foi um dado suficiente para
que a mecânica de Newton fosse, já naquela época, declarada falsa por
uma simples razão: era possível que tal anomalia se devesse não a
falsidade da mecânica newtoniana, mas a fatores até então ocultos,
como, por exemplo, uma pequena aesfericidade do Sol, a proximidade de
um planeta desconhecido ou então a presença de um anel de asteróides.
Trata-se de hipóteses 'ad hoc', mas perfeitamente plausíveis. A
refutação definitiva (?) deu-se muito tempo depois, quanto apareceu
uma outra hipótese científica - a relatividade geral de Einstein -
que explicava a órbita de Mercúrio (e muitas outras 'anomalias') sem
a necessidade de pressupor hipóteses adicionais.

Aliás, como escrevi numa mensagem ao Sérgio Navega (cadê o
homem?), "as hipóteses científicas não são refutadas ou corroboradas
apenas pelas predições que fazem, mas também pelas 'retrodições' de
acontecimentos que proventura podem fazer. Por exemplo: a teoria da
relatividade geral foi corroborada tanto através da predição da
deflexão da luz das estrelas pelo Sol quanto por meio da 'retrodição'
da órbita de Mercúrio, cujo comportamento anômalo foi verificado em
meados do século XIX e que a mecânica de Newton jamais conseguiu
explicar."

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Fw: acústica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 09:18

Vamos sugerir algo para o consulente? Que tal adaptar uma placa de isopor sobre o vidro da janela? Que tal aplicar isopor em todas as paredes da casa? :-)
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <rubensivan@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2003 21:31
Assunto: acústica


| Prezado professor
|
| Infelizmente a lei do silêncio não é respeitada. Andei procurando na
| internet uma maneira de atenuar o som.
| A verdade é que quem entende do assunto faz jogo duro para ceder as
| informações. Estou apelando para o Senhor no intuito de que me diga como uma
| pessoa de classe média pode construir uma janela que vede o som. Muito
| obrigado.
|
| Rubens Ivan - Juiz de Fora , MG
|
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|


SUBJECT: Re: Fw: acústica
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 09:34

Olá Léo,

Existem janelas com vidros duplos, com uma camada de ar entre os dois
vidros, que atenuam bastante os "decibéis" sonoros.

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Vamos sugerir algo para o consulente? Que tal adaptar uma placa de
isopor sobre o vidro da janela? Que tal aplicar isopor em todas as
paredes da casa? :-)
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <rubensivan@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2003 21:31
> Assunto: acústica
>
>
> | Prezado professor
> |
> | Infelizmente a lei do silêncio não é respeitada. Andei procurando
na
> | internet uma maneira de atenuar o som.
> | A verdade é que quem entende do assunto faz jogo duro para ceder
as
> | informações. Estou apelando para o Senhor no intuito de que me
diga como uma
> | pessoa de classe média pode construir uma janela que vede o som.
Muito
> | obrigado.
> |
> | Rubens Ivan - Juiz de Fora , MG
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SUBJECT: Atendendo ao Leo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 10:38

At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença entre tais termos?
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média". Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador físico a ser introduzido?
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Amanhã tem mais!
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: Fw: acústica
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 10:39

www.atenuasom.com.br
Cortina de tecido bem grosso e macio também ajuda.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Olá Léo,
>
> Existem janelas com vidros duplos, com uma camada de ar entre os
dois
> vidros, que atenuam bastante os "decibéis" sonoros.
>
> []'s
> jrb
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Vamos sugerir algo para o consulente? Que tal adaptar uma placa
de
> isopor sobre o vidro da janela? Que tal aplicar isopor em todas as
> paredes da casa? :-)
> > []'
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
> > ======================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: <rubensivan@i...>
> > Para: <leobarretos@u...>
> > Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2003 21:31
> > Assunto: acústica
> >
> >
> > | Prezado professor
> > |
> > | Infelizmente a lei do silêncio não é respeitada. Andei
procurando
> na
> > | internet uma maneira de atenuar o som.
> > | A verdade é que quem entende do assunto faz jogo duro para
ceder
> as
> > | informações. Estou apelando para o Senhor no intuito de que me
> diga como uma
> > | pessoa de classe média pode construir uma janela que vede o
som.
> Muito
> > | obrigado.
> > |
> > | Rubens Ivan - Juiz de Fora , MG
> > |
> > | _________________________________________________________
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SUBJECT: Re: pirataria.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 10:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Discordo totalmente de todos voces:

Por q. de todos vcs?

> 1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho
> vale 40 ou 50 reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço.

Vc tem o direito de vender a esse preco? Tem. Teria o direito de
vender a 1.000 reais. Quem quiser q. compre.

Mas tem uma alternativa bem mais em conta, de qualidade, nao e'
pirata, recolhe direitos autorais -- e de modo mais eficiente --,
paga impostos. Porem, conta com um sistema de distribuicao muito mais
eficiente, alem de destinar verbas para promocao bem mais modestas.
Isso tudo a 11 ou 12 reais.

> 2) Preço não é justificativa pra comprar pirata.

Nenhuma discordancia.

> Concluindo: pirataria é uma tremenda sacanagem com quem produz
> conteúdo ou com aqueles que se arriscam a lançar tal conteúdo no
> mercado. E ponto final.

Ta' e no q. discordamos?

Eu apenas apoio uma iniciativa mais barata q. nao apela para o jaba',
nao enfia custos mirabolantes e nao prejudica ninguem.

O produto legal nao vale 40 ou 50 reais. O pirata tbm nao vale os 5
reais --os custos sociais (alem de economicos) sao maiores.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 10:46

>>1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho vale 40
ou 50
reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço.

Olá!

Esse é o ponto, Eduardo. Desses 40 ou 50 reais, quantos vão para o artista?
Quantos para o produtor, o pessoal de marketing? E quantos ficam para a
gravadora? Por isso que acredito que iniciativas como a do Lobão são
interessantes. Ele oferece seu trabalho por um preço mais razoável e ganha
uma porcentagem maior sobre cada CD vendido.

O fato inescapável é que as gravadoras abocanham um lucro desmesurado. Não
tem nada a ver com capitalismo ser um instrumento de alienação das massas,
ou socialismo ser coisa do demônio.

No mais, fecho com o Takata nessa questão. Comprar CD pirata é atirar contra
o próprio pé, visto que eles são mais uma via de financiar traficante.

Abraços,
Dbohr




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 10:48

Eduardo:

>1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho vale 40 ou 50
reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço. CD, DVD e software não
são itens de necessidade básica, não tem por que ter preço regulado pelo
governo. Compra quem pode ou dá valor a isso.<

Concordo plenamente com isso. A partir de hoje quem quiser consultar o Imperdível deve enviar-me, primeiro, a modesta quantia de 50,00 R$. Quem puder pague ... quem não puder sifo.

Nota Extra: R$ é uma unidade de medida monetária e, como todas as demais medidas, deve ser colocada após o 'número de medida' e não 'na frente'. R$ 50,00 é errado!

[]'
Léo




SUBJECT: Re: Fw: vibração janelas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 10:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Oi pessoal,
>
> vamos explicar isso detalhadamente para o amigo consulente?
> []'
> -----Mensagem Original-----
> De: "geison luís rasia" <grasia@p...>
> Caro Professor
>
> Sou aluno de engenharia elétrica na Universidade do Vale do Rio
> dos Sinos-UNISINOS-na cidade de São Leopoldo-RS e estou cursando a
> disciplina de fisica mecanica e ondas II e daí surgiu uma questão
> que a professora mandou pesquisar como tarefa extra(para que
> quer),a qual estou tendo dificuldades em organizar os assuntos
> envolventes na fisica ondulatória.
> A questão é a seguinte:
> QUANDO UM CAMINHÃO PESADO SOBE UMA LADEIRA ÍNGREME, AS JANELAS DA
> CASA VIBRAM.EXPLIQUE UTILIZANDO FENOMENOS ONDULATÓRIOS PORQUE ISSO
> OCORRE.

Qual o nivel de detalhamento ele quer?

Na verdade nao precisa ser um caminhao pesado subindo uma ladeira
ingreme. Pode ser um veiculo andando em uma rua nivelada.

Mas um caminhao pesado subindo uma ladeira ingreme e' uma situacao em
q. ocorre um grande gasto energetico (massa grande e uma grande
componente de deslocamento vertical -- trabalhando contra a forca
peso, q. normalmente e' maior do q. a forca de atrito entre o veiculo
e o solo). O motor e' forcado quase ao maximo. Qto maior a carga
sobre o motor, maior a sua vibracao (maior o barulho). Essa vibracao
transmite-se ao ar e em parte ao solo.

A vibracao do ar e do solo chegam aos vidros da janela (via direta
pelo ar ou pela parede no caso da vibracao do solo). Se a vedacao dos
vidros estao danificadas -- ressecadas e quebradas -- ha' mais espaco
para a vibracao das janelas -- casas mais antigas e mal-conservadas
apresentam um efeito maior geralmente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Atendendo ao Leo
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 10:56

[Léo]
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não
procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de
temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença
entre tais termos?

[Emiliano]
Não usei o Aurélio, mas sim o dicionário da lingua portuguesa on-line :-)
http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
Analisando a luz do dicionário, temos que os três termos são sinônimos,
porém resfriamento e arrefecimento têm outros sentidos também. Julgando
SOMENTE sob esse aspecto, diria que o melhor termo para ser usado seria o
termo "esfriamento".
Abaixo, a descrição dos termos:

> esfriamento
acto de esfriar;
resfriamento;
arrefecimento.

> resfriamento
acto ou efeito de resfriar;
doença motivada por abaixamento brusco de temperatura;
fig.,
diminuição na afectividade, no carinho, etc. .

> arrefecimento
acto de arrefecer;
perda de calor;
fig.,
desânimo.


espero ter colaborado.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 10, 2003 10:38 AM
Subject: [ciencialist] Atendendo ao Leo


At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns experimentos
a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de
resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador cujo motor
tem potência controlada (dimmer).
Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é substituído,
digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-a sobre um
quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o ventômetro
na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro). Comentários
e novas sugestões.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não
procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de
temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença
entre tais termos?
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um líquido
fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas obtidas para o
mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com vento, sem
vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é novo ... pelo
menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de resfriamento" =
intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância caia para
a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média". Assim, o
aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para passar de
20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador físico a
ser introduzido?
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias modernas
de transferência de calor, em oposição às suas formulações matemáticas, é
consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível, Fluxo de
calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do calórico, são
ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma referência
interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na ciência
consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science News de 18
de outubro de 1986.".
Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de encontrar
esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço? Se enviar
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: evieira@infolinK.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 11:12

Discordo totalmente de todos voces:

1) Direito autoral � coisa s�ria. Se eu acredito que meu trabalho vale 40 ou 50
reais eu tenho todo o direito de vender a esse pre�o. CD, DVD e software n�o
s�o itens de necessidade b�sica, n�o tem por que ter pre�o regulado pelo
governo. Compra quem pode ou d� valor a isso.

2) Pre�o n�o � justificativa pra comprar pirata. Se voce acha que � caro, nao
compre!! Se ninguem comprar, o estoque vai encalhar e eles ter�o que vender
mais barato.

3) O pre�o n�o contem apenas o custo de produ��o da m�dia. Todo o marketing,
divulga��o nas r�dios, sal�rio de executivos das gravadoras (a principio tudo
isso � mantido porque faz vender mais discos) entram na conta. Alem dos
proprios royalties dos artistas (que n�o s�o baixos, como eles costumam
chorar). O CD em si n�o � o produto... � apenas a embalagem...

4) Se fossemos uma economia planificada e n�o capitalista, realmente esse
problema n�o existiria. Mas tambem n�o ter�amos nenhuma capacidade de escolha.
Hoje, mal ou bem, compramos o que nos na telha. Numa economia planificada,
provavelmente n�o ter�amos nenhum CD para comprar.

Concluindo: pirataria � uma tremenda sacanagem com quem produz conte�do ou com
aqueles que se arriscam a lan�ar tal conte�do no mercado. E ponto final.

Um abra�o,

Eduardo
> Takata:
>
> sua solu��o ali�s, a do Lob�o, � o ideal. Perfeita. S� que jamais ser�
> adotada porque a ambi��o, principalmente dos grandes vendedores que t�m
> como alvo exatamente as pessoas de menor renda, tipo xuxa, n�o abrem m�o
> dessa mina.
> � a luta do capitalismo, a expolia��o do povo.
> M�sica erudita existe, importada, legal, por 17 reais, o que � razo�vel.
> Agora, ver uma crian�a comprar a merda produzida pela grobo por 40 paus...
>
> E quando pagamos impostos eles v�o direto pro Caribe.... mas a� � outra
> hist�ria....
>
> sds.,
>
> silvio.
>
> From: "rmtakata" exp�e seu ponto de vista:
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> > Pagar 30, 40 reais por um disco que custa 5 � um est�mulo �
> > pirataria....
> > quem ganhar� a briga? Eu s� compro piratas... e pe�o desconto.
>
> Entao. Realmente 30 a 40 reais e' caro. Mas 5 reais pode ser ainda
> mais caro ao dar dinheiro para bandidos -- a maioria dos CD's piratas
> nao sao mais produzidos em esquema amador por nerds anti-
> capitalistas, mas e' bandidagem grossa: com esquema de corrupcao e
> tudo (ate' assassinato).
>
> (Fora q. isso e' contribuicao direta para a informalidade, evasao de
> divisas, sonegacao fiscal e os artistas, q. ja' nao ganham muito das
> gravadoras, ficam a ver navios...)
>
> Eu prefiro pagar 11 reais em um CD alternativo distribuido via banca
> de jornal com direito a uma revista bacana. Nisso Lobao e' um
> desbravador.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>


SUBJECT: Re: pirataria.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 11:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Bezerra"
> Desses 40 ou 50 reais, quantos vão para o artista?

Normalmente nao ultrapassa os 10%. Nao raro chega a apenas 5%. (Fora
a volta q. dao nos artistas pelo fato da vendagem nao ser controlada -
- 10% sobre qtos CDs vendidos? Quem diz qtos foram vendidos sao as
gravadoras, o artista nao tem como saber.)

20% em geral sao os custos de producao.

30% da gravadora: marketing, estoque e lucro.

40% do distribuidor e pontos de vendas.

Dependendo do CD, entre jabacule, outdoores e pecas publicitarias na
TV chega a quase 60% do preco final do CD para marketing e divulgacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: pirataria.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 11:35

Falando em pirataria:

http://www.crie.coppe.ufrj.br/home/capacitacao/teses_mestrado/ana-
claudia.pdf

Claro q. nao da' para a biblioteca ter exemplares suficientes para
todos os seus alunos, tbm nao da' para os alunos comprarem todos os
livros (especialmente daqueles q. valem somente por um ou dois
capitulos).

Duas possibilidades q. vislumbro: professores se tocarem e montarem
suas apostilas com material original; os alunos recolherem direito de
copia (proporcional) em lojas especiais localizadas no campus.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 12:01

Olá 'incendiários' .......
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Vitor TERRA
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 9 de dezembro de 2003 20:24
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -


Olá Sr. Luiz tudo bom?

Meu nome é Vitor Henrique, tenho 18 anos adoro todas as ciências, principalmente as que envolvem eletricidade. Seu site é maravilhoso e acompanho há um bom tempo. Certa vez eu mandei outra dúvida mas não sei se o Sr. vai lembrar... Era algo sobre o Big-Bang e tal... Mas hoje a questão é outra!

1º - Para temos um incêncio precisamos do "triângulo do fogo" certo? Que é formado por combustível, comburente (oxigênio) e calor.
2° - Então devido a falta de oxigênio no espaço, é possível termos um incêndio ou uma explosão lá?
3º - O oxigênio é o único comburente que existe?

Apesar de ser muita ficção, nos filmes nós vemos tremendas explosões de naves espaciais que propagam até som!! É possível isso?

Obrigado pela atenção

Vitor Henrique Nunciatelli - SP/SP

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vejam na Astronomy...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 12:22

http://www.astronomy.com/Calendar/eventdetail.asp?paridEvent=1671
Apareçam das 14 às 20h! Para quem esteja em Portugal, Lisboa
HUG
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 12:31

nao sei nao... o 'Real' é a unidade de medida monetária, mas isso não
significa necessariamente que R$ seja uma unidade a ser multiplicada... ou
sim? mas se é multiplicada, pode-se troca-la de posição, embora não se faça
isso com outra unidades... mas isso não é importante...

Álvaro

Álvaro

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 10, 2003 10:48 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.


Eduardo:

>1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho vale 40
ou 50
reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço. CD, DVD e software
não
são itens de necessidade básica, não tem por que ter preço regulado pelo
governo. Compra quem pode ou dá valor a isso.<

Concordo plenamente com isso. A partir de hoje quem quiser consultar o
Imperdível deve enviar-me, primeiro, a modesta quantia de 50,00 R$. Quem
puder pague ... quem não puder sifo.

Nota Extra: R$ é uma unidade de medida monetária e, como todas as demais
medidas, deve ser colocada após o 'número de medida' e não 'na frente'. R$
50,00 é errado!

[]'
Léo



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Atendendo ao Leo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 13:00

Posso meter a colher ó atarefados?
Aqui usa-se arrefecimento.No laboratório e aulas. Resfriado é mais
para doença pré gripal ou "constipal" E na aula é sinal de que aluno
apahará negativa... LOLLLL
Uma abraço apressado
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> [Léo]
> > At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor,
não
> procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> > Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda
de
> temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe
diferença
> entre tais termos?
>
> [Emiliano]
> Não usei o Aurélio, mas sim o dicionário da lingua portuguesa on-
line :-)
> http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
> Analisando a luz do dicionário, temos que os três termos são
sinônimos,
> porém resfriamento e arrefecimento têm outros sentidos também.
Julgando
> SOMENTE sob esse aspecto, diria que o melhor termo para ser usado
seria o
> termo "esfriamento".
> Abaixo, a descrição dos termos:
>
> > esfriamento
> acto de esfriar;
> resfriamento;
> arrefecimento.
>
> > resfriamento
> acto ou efeito de resfriar;
> doença motivada por abaixamento brusco de temperatura;
> fig.,
> diminuição na afectividade, no carinho, etc. .
>
> > arrefecimento
> acto de arrefecer;
> perda de calor;
> fig.,
> desânimo.
>
>
> espero ter colaborado.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 10, 2003 10:38 AM
> Subject: [ciencialist] Atendendo ao Leo
>
>
> At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns
experimentos
> a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de
> resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador
cujo motor
> tem potência controlada (dimmer).
> Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é
substituído,
> digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-
a sobre um
> quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o
ventômetro
> na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro).
Comentários
> e novas sugestões.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor,
não
> procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de
> temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe
diferença
> entre tais termos?
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um
líquido
> fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas
obtidas para o
> mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com
vento, sem
> vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é
novo ... pelo
> menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de
resfriamento" =
> intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância
caia para
> a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média".
Assim, o
> aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para
passar de
> 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
> Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador
físico a
> ser introduzido?
> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias
modernas
> de transferência de calor, em oposição às suas formulações
matemáticas, é
> consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível,
Fluxo de
> calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do
calórico, são
> ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
> A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma
referência
> interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na
ciência
> consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science
News de 18
> de outubro de 1986.".
> Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de
encontrar
> esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço?
Se enviar
> apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> Amanhã tem mais!
> []'
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 13:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá 'incendiários' .......

> -----Mensagem Original-----
> De: Vitor TERRA
> 1º - Para temos um incêncio precisamos do "triângulo do fogo"
> certo? Que é formado por combustível, comburente (oxigênio) e
> calor.

Basicamente.

> 2° - Então devido a falta de oxigênio no espaço, é possível termos
> um incêndio ou uma explosão lá?

So' de pequena monta. Como a nave possui um suprimento limitado de
oxigenio, pequenas explosoes e incendios podem ser alimentados com
esse oxigenio.

Claro q. existem outros tipos de explosoes q. nao dependem da
presenca de oxigenio -- como uma explosao nuclear.

> 3º - O oxigênio é o único comburente que existe?

Bem, ai' entra um pouco uma querela semantica.

Se combustao for definida como uma reacao quimica que envolve a
combinacao de um composto com o oxigenio, liberando luz e calor a uma
alta taxa -- entao, por definicao, o oxigenio seria o unico
comburente.

Agora se definirmos combustao como qq reacao quimica q. libere luz e
calor, entao em tese poderemos ter outros comburentes. Mas
normalmente falariamos apenas em reagentes -- talvez pudessemos dizer
q. o comburente e' o reagente em maior abundancia no meio.

> Apesar de ser muita ficção, nos filmes nós vemos tremendas
> explosões de naves espaciais que propagam até som!! É possível isso?

Bela observacao. Na verdade nao. Explosoes quimicas seriam muito
limitadas -- a quantidade de oxigenio da nave e' limitada. E
seguramente o som nao poderia se propogar no quase vacuo do espaco.
Mas, por outro lado, q. graca teria se nao houvesse esse efeito
visual e sonoro nos filmes de ficcao cientifica e aventura espacial?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo
FROM: "a_ferrao" <a_ferrao@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 13:43

Caro Léo,


O problema de um pêndulo para a medição do vento é a sua inércia.
A velocidade do vento pode também ser medida por um pequeno tubo contendo um líquido em seu interior:

vento
-----> --------------
----------- |
| |
| | | |
| | |--| -
| | | | diferença de nível
|--| | | -
| | | |
| --- |
---------

A diferença de nível é proporcional (não diretamente - uma reta) à velocidade do vento.

[]'s
Antonio Ferrão Neto





De:"Luiz Ferraz Netto"

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Wed, 10 Dec 2003 10:38:18 -0200

Assunto:[ciencialist] Atendendo ao Leo



> At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
> Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença entre tais termos?
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média". Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
> Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador físico a ser introduzido?
> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
> A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
> Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> Amanhã tem mais!
> []'
>
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>
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 15:40

Olá

Alguns problemas na visão sobre a "iniciativa" e valor. Os empresários de
boxe norte-americanos usam uma estratégia que também chama de "iniciativa".
Visitam constantemente bairros pobres, prisões, reformatórios, etc, à
procura de jovens com talento.

Ao encontrar algum que pareça ser um bom boxeador, oferecem um contrato de
gerenciamento, onde um "grande nome do boxe" se propõe a arrumar lutas e
cuidar da carreira do jovem (que de outra forma estaria condenado a
marginalidade e a pobreza) e este se proporia a obedecer e a lutar. Em
geral, as luvas são divididas em 98% por 2%, com algumas possibilidades de
mudança em alguns anos, digamos 10 ou 15 anos.

Mesmo que para o jovem sem apoio, instrução ou inteligencia pareça uma
saida, é fácil ver que só falta ser assinado com sangue e o empresário ter
chifres e um rabo escondido..:-) Lutar durante 15 anos em geral significa
toda a vida util do boxeador.

E com o enorme numero de contratos que faz, uma hora ou outra algum, por
mérito proprio, se sobressai e gera milhões de dolares para o seu "dono". E
os que não conseguem, bem, probelma deles, o contrato nada diz sobre
fracassos...

O uso de uma situação dificil para forçar contratos leoninos e francamente
daninhos a uma das partes, é parte do que chamam de "iniciativa". E lembra
demais o sistema de gravadoras..:-) Contratos com dezenas de pequenos grupos
ou artistas, com clausula de recisão só para as gravadoras. Se fizer
sucesso, ela é dona de tudo, inclusive direitos autorais das musicas. Se não
der em anda, tudo bem, rescinde-se o contrato e o problema é deles..:-)

Gilberto Gil, que não é nenhum coitadinho, levou quase 30 anos de luta na
justiça contra uma gravadora para recuperar os direitos sobre suas musicas.
Nesse tempo, elas geraram milhões de dolares para a "dona".:-)

Deve haver limites para a "iniciativa". O mais claro seria o limite ao abuso
da força economica, da situação precaria, das limitações da lei, etc.
Courtney Love, maluca, mas sincera, diz que ninguém a rouba mais que a grava
dora, e que ser pirateada por quem ouve sua musica não a incomoda. Pode não
concordar 100% com ela, mas é preciso pensar nisso um pouco.

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: <evieira@infolinK.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 10, 2003 4:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.


> > >>1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho vale
40
> > ou 50
> > reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço.
> >
> > Olá!
> >
> > Esse é o ponto, Eduardo. Desses 40 ou 50 reais, quantos vão para o
artista?
> > Quantos para o produtor, o pessoal de marketing? E quantos ficam para a
> > gravadora?
>
> Acho errado tirar os méritos desse pessoal todo. Eles tem sua importancia.
> Porque a maioria dos artistas prefere trabalhar com eles do que entrar num
> esquema independente como o Lobão?
>
> Algumas respostas: 1) é mais comodo. 2) Adiantamento dos royalties 3)
Evita-se
> o risco de se investir na produção do disco e não vender 4) ganha-se mais
> dinheiro assim.
>
> A maioria dos artistas (dos programadores, dos atores, etc.), mesmo que
tenham
> grana, não tem peito de bancar um produção, se arriscar a não dar certo e
> perder tudo. As gravadoras tomam esse risco para elas e cobram nada mais
nada
> menos do que os artistas aceitam pagar... Os que não aceitam podem fazer o
que
> o Lobão faz (ele só consegue fazer isso porque já tem alguma fama o que
lhe
> permite alguma divulgação de seu trabalho).
>
> Qualidade é importante, mas não tanto. A Maria Rita é uma boa cantora, mas
> igual a ela tem uma 300 nos bares do Rio. Porque ela ganha mais dinheiro
do que
> todas essas outras? Porque alguem em uma gravadora resolveu banca-la, por
achar
> que o fato de ela ser filha de quem é ajudasse a promove-la.
>
> > O fato inescapável é que as gravadoras abocanham um lucro desmesurado.
Não
> > tem nada a ver com capitalismo ser um instrumento de alienação das
massas,
> > ou socialismo ser coisa do demônio.
>
> A maoria de nós tende a supervalorizar o trabalho em detrimento da
iniciativa.
> Iniciativa não é necessariamente o capital, mas sim se arriscar a bancar
um
> projeto que pode ou não dar certo.
>
> Tambem é verdade que a maioria de nós é avessa ao risco... Isso quer dizer
que
> a maioria de nós prefere um passaro na mao que dois voando... Portanto, a
> tendência é que aqueles que prefiram dois voando façam muitos lucros, caso
> aprendam a ter uma boa porcentagem de captura de pássaros... :)
>
>
>
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> Para saber mais visite
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 16:01

Olá Tonho,

Essa do tubo de Venturi foi uma boa sugestão. Como é para o ensino médio vou tentar fazer com uma mangueirinha transparente em U, adaptada ao bico de um funil de plástico.
/
===
|| || \
|| ||
|| ||
==
A parte larga do funil é para evitar que o fluxo de ar do ventilador afete as duas extremidades do tubo em U.
aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "a_ferrao" <a_ferrao@terra.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2003 13:43
Assunto: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo


Caro Léo,


O problema de um pêndulo para a medição do vento é a sua inércia.
A velocidade do vento pode também ser medida por um pequeno tubo contendo um líquido em seu interior:

vento
-----> --------------
----------- |
| |
| | | |
| | |--| -
| | | | diferença de nível
|--| | | -
| | | |
| --- |
---------

A diferença de nível é proporcional (não diretamente - uma reta) à velocidade do vento.

[]'s
Antonio Ferrão Neto





De:"Luiz Ferraz Netto"

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Wed, 10 Dec 2003 10:38:18 -0200

Assunto:[ciencialist] Atendendo ao Leo



> At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
> Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença entre tais termos?
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média". Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
> Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador físico a ser introduzido?
> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
> A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
> Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> Amanhã tem mais!
> []'
>
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: evieira@infolinK.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 16:23

> >>1) Direito autoral � coisa s�ria. Se eu acredito que meu trabalho vale 40
> ou 50
> reais eu tenho todo o direito de vender a esse pre�o.
>
> Ol�!
>
> Esse � o ponto, Eduardo. Desses 40 ou 50 reais, quantos v�o para o artista?
> Quantos para o produtor, o pessoal de marketing? E quantos ficam para a
> gravadora?

Acho errado tirar os m�ritos desse pessoal todo. Eles tem sua importancia.
Porque a maioria dos artistas prefere trabalhar com eles do que entrar num
esquema independente como o Lob�o?

Algumas respostas: 1) � mais comodo. 2) Adiantamento dos royalties 3) Evita-se
o risco de se investir na produ��o do disco e n�o vender 4) ganha-se mais
dinheiro assim.

A maioria dos artistas (dos programadores, dos atores, etc.), mesmo que tenham
grana, n�o tem peito de bancar um produ��o, se arriscar a n�o dar certo e
perder tudo. As gravadoras tomam esse risco para elas e cobram nada mais nada
menos do que os artistas aceitam pagar... Os que n�o aceitam podem fazer o que
o Lob�o faz (ele s� consegue fazer isso porque j� tem alguma fama o que lhe
permite alguma divulga��o de seu trabalho).

Qualidade � importante, mas n�o tanto. A Maria Rita � uma boa cantora, mas
igual a ela tem uma 300 nos bares do Rio. Porque ela ganha mais dinheiro do que
todas essas outras? Porque alguem em uma gravadora resolveu banca-la, por achar
que o fato de ela ser filha de quem � ajudasse a promove-la.

> O fato inescap�vel � que as gravadoras abocanham um lucro desmesurado. N�o
> tem nada a ver com capitalismo ser um instrumento de aliena��o das massas,
> ou socialismo ser coisa do dem�nio.

A maoria de n�s tende a supervalorizar o trabalho em detrimento da iniciativa.
Iniciativa n�o � necessariamente o capital, mas sim se arriscar a bancar um
projeto que pode ou n�o dar certo.

Tambem � verdade que a maioria de n�s � avessa ao risco... Isso quer dizer que
a maioria de n�s prefere um passaro na mao que dois voando... Portanto, a
tend�ncia � que aqueles que prefiram dois voando fa�am muitos lucros, caso
aprendam a ter uma boa porcentagem de captura de p�ssaros... :)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A ciência pode provar a existência de Deus? - errata
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 19:35

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Wednesday, December 10, 2003 7:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: A ciência pode provar a existência de Deus? -
errata

> Manuel: Ops, cometi um engano. Na verdade, a contradição entre o
> comportamento 'anômalo' de Mercúrio não foi um dado suficiente para
> que a mecânica de Newton fosse, já naquela época, declarada falsa por
> uma simples razão: era possível que tal anomalia se devesse não a
> falsidade da mecânica newtoniana, mas a fatores até então ocultos,
> como, por exemplo, uma pequena aesfericidade do Sol, a proximidade de
> um planeta desconhecido ou então a presença de um anel de asteróides.
> Trata-se de hipóteses 'ad hoc', mas perfeitamente plausíveis.

Eu creio ser perfeitamente possível explicar essa anomalia através da física
newtoniana sem o apelo a nenhuma hipótese "ad hoc", além dos essenciais da
física newtoniana: espaço, matéria, movimento e informação do movimento da
matéria (newton chamava por espírito da matéria). O espírito da matéria não
surge como hipótese destinada a explicar uma única anomalia, mas sim como um
essencial a justificar toda a física newtoniana e a apoiar-se em
interpretações experimentais desta física, logo não é uma hipótese "ad hoc".

Para que façam uma idéia do porque acredito nessa possibilidade de
explicação através da física clássica "genuinamente newtoniana" sugiro a
leitura do artigo "O espaço curvo euclidiano e a relatividade galileana",
que está em http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm . O
artigo é mais abrangente, tentando mostrar também efeitos sutis e
relacionados ao conceito de espaço, a localidade clássica, o grau de
parentesco entre eletromagnetismo e gravitação etc, sem entrar em muitos
detalhes sobre o efeito ora em discussão.

> A refutação definitiva (?) deu-se muito tempo depois, quanto apareceu
> uma outra hipótese científica - a relatividade geral de Einstein -
> que explicava a órbita de Mercúrio (e muitas outras 'anomalias') sem
> a necessidade de pressupor hipóteses adicionais.

Sem dúvida, mas lembro que para tal foi necessária a modificação de todos os
pilares da física, em especial os essenciais espaço, matéria e movimento, e
por tabela o tempo. Digamos que Einstein criou não uma hipótese "ad hoc",
mas uma teoria "ad hoc", a justificar matematicamente coisas que até hoje
ninguém conseguiu explicar fisicamente. E vejam que ele não conseguiu
explicar nem a metade do que se fazia necessário, pois para tal foi
necessária a criação de outra teoria "ad hoc" (mecânica quântica) a
complementar os abusos que vêm sendo cometidos em nome da física há mais de
100 anos.

> ..."as hipóteses científicas não são refutadas ou corroboradas
> apenas pelas predições que fazem, mas também pelas 'retrodições' de
> acontecimentos que proventura podem fazer. Por exemplo: a teoria da
> relatividade geral foi corroborada tanto através da predição da
> deflexão da luz das estrelas pelo Sol quanto por meio da 'retrodição'
> da órbita de Mercúrio,

Existe ainda um desvio de 7 segundos de arco, por século, não explicável
pela relatividade moderna e que na época em que foi constatado deixou os
teóricos atônitos, pois trata-se de um número bastante significativo, se bem
que inferior aos 42 segundos que a física clássica NÃO-newtoniana não
conseguiu explicar. Pelo visto esses 7 segundos foram enfiados embaixo do
tapete do Thomas Khun, juntamente com a lógica de Popper.

> ...cujo comportamento anômalo foi verificado em
> meados do século XIX e que a mecânica de Newton jamais conseguiu
> explicar."

O que não significa dizer que seja impossível explicar sem o apelo aos
gnomos quantum-relativistas que foram produzidos em série durante o século
XX.

Um grande abraço ao net-amigo Manuel, de
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O sonho da Virgem
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 20:20

Pelo título, pensei que o quadro fosse bem mais interessante...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 09, 2003 5:25 PM
Subject: [ciencialist] O sonho da Virgem


The Dream of the Virgin, é um quadro de
Simone dei Crocefissi [Simone di Filippo Benvenuti da Bologna]e foi
recuperado graças à Química.
Podem ler em:
http://www.rsc.org/lap/publicaf/virgindream.htm#sample
Viva a QUÍMICA!!!!!
hug
Maria Natália




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolinK.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 21:22

Takata,

Nao sou contra o esquema independente... So acho que ele nao serve para
todos, pelos motivos citados em mensagem anterior...

Um abraco,

Eduardo
----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 10, 2003 10:39 AM
Subject: [ciencialist] Re: pirataria.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Discordo totalmente de todos voces:

Por q. de todos vcs?

> 1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho
> vale 40 ou 50 reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço.

Vc tem o direito de vender a esse preco? Tem. Teria o direito de
vender a 1.000 reais. Quem quiser q. compre.

Mas tem uma alternativa bem mais em conta, de qualidade, nao e'
pirata, recolhe direitos autorais -- e de modo mais eficiente --,
paga impostos. Porem, conta com um sistema de distribuicao muito mais
eficiente, alem de destinar verbas para promocao bem mais modestas.
Isso tudo a 11 ou 12 reais.

> 2) Preço não é justificativa pra comprar pirata.

Nenhuma discordancia.

> Concluindo: pirataria é uma tremenda sacanagem com quem produz
> conteúdo ou com aqueles que se arriscam a lançar tal conteúdo no
> mercado. E ponto final.

Ta' e no q. discordamos?

Eu apenas apoio uma iniciativa mais barata q. nao apela para o jaba',
nao enfia custos mirabolantes e nao prejudica ninguem.

O produto legal nao vale 40 ou 50 reais. O pirata tbm nao vale os 5
reais --os custos sociais (alem de economicos) sao maiores.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolinK.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 21:39

Homero,

Para contestar contratos leoninos a sociedade criou um negocio chamado
tribunal. Quem acredita se sentir lesado, sempre pode procurar seus
direitos. Acho muito complicada essa mania dos governos de querer se meter
nos que as pessoas podem ou nao fazer. Limites para iniciativa?? E por
exigimos tanto daqueles que pretendem ter um negocio e abrir uma empresa que
estamos ha 20 anos andando de freio de mao puxado nesse pais. Viramos o pais
do concurso publico.

E, na minha opiniao, o caso das gravadoras nao e tao parecido assim com o do
boxe. Ainda mais hoje, quando os custos de gravacao de um cd sao
relativamente muito baixos. Um amigo meu bancou a producao de um cd da banda
dele e nao gastou nem 10 mil reais. Nao e nada absurdo.

Nao trabalho em gravadora, nao tenho interesse comercial nesse assunto. Mas
se trabalhar para elas fosse tao ruim assim, o mundo artistico ja teria
acabado, com as pessoas procurando outra coisa para fazer.
----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 10, 2003 3:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.


> Olá
>
> Alguns problemas na visão sobre a "iniciativa" e valor. Os empresários de
> boxe norte-americanos usam uma estratégia que também chama de
"iniciativa".
> Visitam constantemente bairros pobres, prisões, reformatórios, etc, à
> procura de jovens com talento.
>
> Ao encontrar algum que pareça ser um bom boxeador, oferecem um contrato de
> gerenciamento, onde um "grande nome do boxe" se propõe a arrumar lutas e
> cuidar da carreira do jovem (que de outra forma estaria condenado a
> marginalidade e a pobreza) e este se proporia a obedecer e a lutar. Em
> geral, as luvas são divididas em 98% por 2%, com algumas possibilidades de
> mudança em alguns anos, digamos 10 ou 15 anos.
>
> Mesmo que para o jovem sem apoio, instrução ou inteligencia pareça uma
> saida, é fácil ver que só falta ser assinado com sangue e o empresário ter
> chifres e um rabo escondido..:-) Lutar durante 15 anos em geral significa
> toda a vida util do boxeador.
>
> E com o enorme numero de contratos que faz, uma hora ou outra algum, por
> mérito proprio, se sobressai e gera milhões de dolares para o seu "dono".
E
> os que não conseguem, bem, probelma deles, o contrato nada diz sobre
> fracassos...
>
> O uso de uma situação dificil para forçar contratos leoninos e francamente
> daninhos a uma das partes, é parte do que chamam de "iniciativa". E lembra
> demais o sistema de gravadoras..:-) Contratos com dezenas de pequenos
grupos
> ou artistas, com clausula de recisão só para as gravadoras. Se fizer
> sucesso, ela é dona de tudo, inclusive direitos autorais das musicas. Se
não
> der em anda, tudo bem, rescinde-se o contrato e o problema é deles..:-)
>
> Gilberto Gil, que não é nenhum coitadinho, levou quase 30 anos de luta na
> justiça contra uma gravadora para recuperar os direitos sobre suas
musicas.
> Nesse tempo, elas geraram milhões de dolares para a "dona".:-)
>
> Deve haver limites para a "iniciativa". O mais claro seria o limite ao
abuso
> da força economica, da situação precaria, das limitações da lei, etc.
> Courtney Love, maluca, mas sincera, diz que ninguém a rouba mais que a
grava
> dora, e que ser pirateada por quem ouve sua musica não a incomoda. Pode
não
> concordar 100% com ela, mas é preciso pensar nisso um pouco.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <evieira@infolinK.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 10, 2003 4:23 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
>
>
> > > >>1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho
vale
> 40
> > > ou 50
> > > reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço.
> > >
> > > Olá!
> > >
> > > Esse é o ponto, Eduardo. Desses 40 ou 50 reais, quantos vão para o
> artista?
> > > Quantos para o produtor, o pessoal de marketing? E quantos ficam para
a
> > > gravadora?
> >
> > Acho errado tirar os méritos desse pessoal todo. Eles tem sua
importancia.
> > Porque a maioria dos artistas prefere trabalhar com eles do que entrar
num
> > esquema independente como o Lobão?
> >
> > Algumas respostas: 1) é mais comodo. 2) Adiantamento dos royalties 3)
> Evita-se
> > o risco de se investir na produção do disco e não vender 4) ganha-se
mais
> > dinheiro assim.
> >
> > A maioria dos artistas (dos programadores, dos atores, etc.), mesmo que
> tenham
> > grana, não tem peito de bancar um produção, se arriscar a não dar certo
e
> > perder tudo. As gravadoras tomam esse risco para elas e cobram nada mais
> nada
> > menos do que os artistas aceitam pagar... Os que não aceitam podem fazer
o
> que
> > o Lobão faz (ele só consegue fazer isso porque já tem alguma fama o que
> lhe
> > permite alguma divulgação de seu trabalho).
> >
> > Qualidade é importante, mas não tanto. A Maria Rita é uma boa cantora,
mas
> > igual a ela tem uma 300 nos bares do Rio. Porque ela ganha mais dinheiro
> do que
> > todas essas outras? Porque alguem em uma gravadora resolveu banca-la,
por
> achar
> > que o fato de ela ser filha de quem é ajudasse a promove-la.
> >
> > > O fato inescapável é que as gravadoras abocanham um lucro desmesurado.
> Não
> > > tem nada a ver com capitalismo ser um instrumento de alienação das
> massas,
> > > ou socialismo ser coisa do demônio.
> >
> > A maoria de nós tende a supervalorizar o trabalho em detrimento da
> iniciativa.
> > Iniciativa não é necessariamente o capital, mas sim se arriscar a bancar
> um
> > projeto que pode ou não dar certo.
> >
> > Tambem é verdade que a maioria de nós é avessa ao risco... Isso quer
dizer
> que
> > a maioria de nós prefere um passaro na mao que dois voando... Portanto,
a
> > tendência é que aqueles que prefiram dois voando façam muitos lucros,
caso
> > aprendam a ter uma boa porcentagem de captura de pássaros... :)
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>




SUBJECT: Re: O sonho da Virgem
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 22:02

Ah! Isso...Pois mas nessa altura as virgens eram púdicas LOLLLLLL
E o quadro é célebre não por isso...
Ele só veio aqui para recordar que a química tb é importante na
recuperação de obras de arte. Nós temos licenciatura em restauro de
5 anos na Faculdade de Ciências da Universidade Nova e que pertençe
à Universidade Técnica de Lisboa.
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto - Luna Bay"
<lunabay@l...> escreveu
> Pelo título, pensei que o quadro fosse bem mais interessante...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, December 09, 2003 5:25 PM
> Subject: [ciencialist] O sonho da Virgem
>
>
> The Dream of the Virgin, é um quadro de
> Simone dei Crocefissi [Simone di Filippo Benvenuti da Bologna]e foi
> recuperado graças à Química.
> Podem ler em:
> http://www.rsc.org/lap/publicaf/virgindream.htm#sample
> Viva a QUÍMICA!!!!!
> hug
> Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/12/2003 22:10

Olá Eduardo

Não sei qual seu ramo de atividade, mas vamos supor que seja uma padaria. E que uma empresa concorrente, talvez um grande supermercado resolva abrir em frente. E que, por algum tempo, digamos meses ou anos se for necessário, venda pães, leite, rosquinhas a preços irrisórios, 5% do custo de produção, apenas para garantir o mercado. E que você, não podendo acompanhar ou sustentar a batalha de preços, vá a falencia.

Não gostaria que o estado tivesse uma lei contra dumping, contra concorrencia desleal? E não gostaria que o tribunal não fosse lento e omisso como costuma, e que impedisse o ataque do poderoso grupo financeiro antes que você falisse?

Reclamar do estado em geral indica que se está em boa posição para combater..:-)

Um grande banco tem um departamente juridico pleno, que recebe ganhe ou não a causa (são assalariados). A existencia do banco se mede por decadas, as vezes séculos, e esperar uma sentença por esse tempo todo não é problema. Como enfrentar uma briga, uma pessoa fisica, contra o gigante? O estado deveria (e em paises civilizados o faz) equilibrar a disputa..:-)

Alguns governos tem mania de se meter nos assuntos realmente. Mas, grande parte das vezes, se meter é não só necessário, mas fundamental. Deixados a seu discernimento, grandes corporações se tornam crueis rapidamente, já que impessoais, e dão margem a danos e prejuizos que comprometem o equilibrio e o tecido social.

Para lembrar alguns, quando um pesquisador americano tentou mostrar, na decada de 50/60, que os automoveis americanos fabricados na época eram mortais e mau projetados (causavam mais mortes pelos defeitos que pelo acidente em sí), os grandes fabricantes contrataram detetives e mulheres para destruir a credibilidade dele. Apenas a força do Congresso americano pode impedir o linchamento publico e obrigar aos fabreicantes uma mudança nos projetos e na segurança dos automoveis.

O estado é uma excelente invenção humana, civilizatória, mesmo com defeitos de terceiro mundo que ainda temos.

E o processo de quase 30 anos do Gil contra uma gravadora mostra que nào estão tão distantes assim dos empresarios de boxe..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Eduardo Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 10, 2003 9:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.


Homero,

Para contestar contratos leoninos a sociedade criou um negocio chamado
tribunal. Quem acredita se sentir lesado, sempre pode procurar seus
direitos. Acho muito complicada essa mania dos governos de querer se meter
nos que as pessoas podem ou nao fazer. Limites para iniciativa?? E por
exigimos tanto daqueles que pretendem ter um negocio e abrir uma empresa que
estamos ha 20 anos andando de freio de mao puxado nesse pais. Viramos o pais
do concurso publico.

E, na minha opiniao, o caso das gravadoras nao e tao parecido assim com o do
boxe. Ainda mais hoje, quando os custos de gravacao de um cd sao
relativamente muito baixos. Um amigo meu bancou a producao de um cd da banda
dele e nao gastou nem 10 mil reais. Nao e nada absurdo.

Nao trabalho em gravadora, nao tenho interesse comercial nesse assunto. Mas
se trabalhar para elas fosse tao ruim assim, o mundo artistico ja teria
acabado, com as pessoas procurando outra coisa para fazer.
----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 10, 2003 3:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.


> Olá
>
> Alguns problemas na visão sobre a "iniciativa" e valor. Os empresários de
> boxe norte-americanos usam uma estratégia que também chama de
"iniciativa".
> Visitam constantemente bairros pobres, prisões, reformatórios, etc, à
> procura de jovens com talento.
>
> Ao encontrar algum que pareça ser um bom boxeador, oferecem um contrato de
> gerenciamento, onde um "grande nome do boxe" se propõe a arrumar lutas e
> cuidar da carreira do jovem (que de outra forma estaria condenado a
> marginalidade e a pobreza) e este se proporia a obedecer e a lutar. Em
> geral, as luvas são divididas em 98% por 2%, com algumas possibilidades de
> mudança em alguns anos, digamos 10 ou 15 anos.
>
> Mesmo que para o jovem sem apoio, instrução ou inteligencia pareça uma
> saida, é fácil ver que só falta ser assinado com sangue e o empresário ter
> chifres e um rabo escondido..:-) Lutar durante 15 anos em geral significa
> toda a vida util do boxeador.
>
> E com o enorme numero de contratos que faz, uma hora ou outra algum, por
> mérito proprio, se sobressai e gera milhões de dolares para o seu "dono".
E
> os que não conseguem, bem, probelma deles, o contrato nada diz sobre
> fracassos...
>
> O uso de uma situação dificil para forçar contratos leoninos e francamente
> daninhos a uma das partes, é parte do que chamam de "iniciativa". E lembra
> demais o sistema de gravadoras..:-) Contratos com dezenas de pequenos
grupos
> ou artistas, com clausula de recisão só para as gravadoras. Se fizer
> sucesso, ela é dona de tudo, inclusive direitos autorais das musicas. Se
não
> der em anda, tudo bem, rescinde-se o contrato e o problema é deles..:-)
>
> Gilberto Gil, que não é nenhum coitadinho, levou quase 30 anos de luta na
> justiça contra uma gravadora para recuperar os direitos sobre suas
musicas.
> Nesse tempo, elas geraram milhões de dolares para a "dona".:-)
>
> Deve haver limites para a "iniciativa". O mais claro seria o limite ao
abuso
> da força economica, da situação precaria, das limitações da lei, etc.
> Courtney Love, maluca, mas sincera, diz que ninguém a rouba mais que a
grava
> dora, e que ser pirateada por quem ouve sua musica não a incomoda. Pode
não
> concordar 100% com ela, mas é preciso pensar nisso um pouco.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <evieira@infolinK.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 10, 2003 4:23 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
>
>
> > > >>1) Direito autoral é coisa séria. Se eu acredito que meu trabalho
vale
> 40
> > > ou 50
> > > reais eu tenho todo o direito de vender a esse preço.
> > >
> > > Olá!
> > >
> > > Esse é o ponto, Eduardo. Desses 40 ou 50 reais, quantos vão para o
> artista?
> > > Quantos para o produtor, o pessoal de marketing? E quantos ficam para
a
> > > gravadora?
> >
> > Acho errado tirar os méritos desse pessoal todo. Eles tem sua
importancia.
> > Porque a maioria dos artistas prefere trabalhar com eles do que entrar
num
> > esquema independente como o Lobão?
> >
> > Algumas respostas: 1) é mais comodo. 2) Adiantamento dos royalties 3)
> Evita-se
> > o risco de se investir na produção do disco e não vender 4) ganha-se
mais
> > dinheiro assim.
> >
> > A maioria dos artistas (dos programadores, dos atores, etc.), mesmo que
> tenham
> > grana, não tem peito de bancar um produção, se arriscar a não dar certo
e
> > perder tudo. As gravadoras tomam esse risco para elas e cobram nada mais
> nada
> > menos do que os artistas aceitam pagar... Os que não aceitam podem fazer
o
> que
> > o Lobão faz (ele só consegue fazer isso porque já tem alguma fama o que
> lhe
> > permite alguma divulgação de seu trabalho).
> >
> > Qualidade é importante, mas não tanto. A Maria Rita é uma boa cantora,
mas
> > igual a ela tem uma 300 nos bares do Rio. Porque ela ganha mais dinheiro
> do que
> > todas essas outras? Porque alguem em uma gravadora resolveu banca-la,
por
> achar
> > que o fato de ela ser filha de quem é ajudasse a promove-la.
> >
> > > O fato inescapável é que as gravadoras abocanham um lucro desmesurado.
> Não
> > > tem nada a ver com capitalismo ser um instrumento de alienação das
> massas,
> > > ou socialismo ser coisa do demônio.
> >
> > A maoria de nós tende a supervalorizar o trabalho em detrimento da
> iniciativa.
> > Iniciativa não é necessariamente o capital, mas sim se arriscar a bancar
> um
> > projeto que pode ou não dar certo.
> >
> > Tambem é verdade que a maioria de nós é avessa ao risco... Isso quer
dizer
> que
> > a maioria de nós prefere um passaro na mao que dois voando... Portanto,
a
> > tendência é que aqueles que prefiram dois voando façam muitos lucros,
caso
> > aprendam a ter uma boa porcentagem de captura de pássaros... :)
> >
> >
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Atendendo ao Leo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/12/2003 22:18

Acerca de analogias e metáforas já existem coisas mais recentes.
Mesmo teses de mestrado e doutoramento em português. Da Universidade
de Aveiro e da Univ de Lisboa
O Doutor Cachapuz também tem papers sobre o tema. Eu agora e até dia
18 é que estou a rebentar pelas costuras, de trabalho...
Mas é experimentar a palavra Cachapuz e pode lá chegar ou na Univ de
Aveiro e tentar contactá-lo
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns
experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo,
em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um
ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
> Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é
substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na
tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação
poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com
velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor,
não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de
temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe
diferença entre tais termos?
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um
líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias
retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes
(coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir
um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência
a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de
tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a
metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média".
Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar
que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos
minutos'.
> Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador
físico a ser introduzido?
> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias
modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações
matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente,
calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes
com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo
são metáforas.
> A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma
referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas
usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na
revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
> Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de
encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu
esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> Amanhã tem mais!
> []'
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: net-amizade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 02:12

Salve, Alberto!

Alberto: Um grande abraço ao net-amigo Manuel, de Alberto

Manuel: Mesquita, você não sabe o quanto me emocionou essa sua
manifestação de amizade.

Amizade pelo diferente, por quem discorda, pelo "outro". Coisa de
gente forte.

O problema dessa nossa amizade é o fato dela ser "net", virtual.

Mas saiba que aqui em Fortaleza eu e minha mulher temos alguns
apartamentos, totalmente mobiliados, que alugamos por temporada para
turistas.

(Nunca conseguimos alugar todos: sempre sobre um ou dois.)

Espero que, um dia, você resolva passar as férias aqui em Fortaleza.
Será nosso hóspede, ficará em um de nossos apartamentos e não terá
qualquer despesa.

Já estou imaginando o papo agradável, numa das barracas da Volta da
Jurema ou da Praia de Iracema, sob o Sol da tarde, bebendo cerveja,
uísque, água de coco ou então caipirinha, e a urubusservar o mulherio
que vai-e-volta pelo calçadão. :-)

Um forte abraço do seu amigo,
Manuel Bulcão



SUBJECT: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 08:43

Olá Amigos,
Um desafio de nível fácil... porém... nem é sempre inteligente
menospresar a trivialidade.

" Imagine você, na idade média, por ter feito uma coisa "feia" que não vem
ao caso, estando enclausurado em uma cela esperando a execução sumária.
Porém, num belo dia de Sol, o Rei passa pela sua cela e diz:

- Meu jovem, como hoje estou muito feliz , vou dar uma chance de vc não
ser mais executado. Porém, terás que contar com a sorte. Vou dar a vc 100
bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais. Terás que
dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os olhos
fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma bolinha
branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc morre!
A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para que suas
chances de sobreviver sejam máximas?

se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta correta.

boa sorte!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: pirataria.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 09:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Vieira"
> Nao sou contra o esquema independente... So acho que ele nao serve
> para todos, pelos motivos citados em mensagem anterior...

Nao sei se ela nao serve para a maioria. Mas pelo menos e' uma
alternativa ao esquema do cartel.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 09:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para que
> suas chances de sobreviver sejam máximas?

Como quiser? Uma bola branca em um balde e outra bola branca em outro
balde. Ou tem q. colocar todas as bolas nos baldes?

Nesse caso: uma bola branca em um balde e o resto das bolas em outro
balde.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 09:18

Léo, gostaria de comentar mais sobre:

[ Léo ]
a temperatura final da água é praticamente igual à inicial (a ligeira
diferença prende-se ao calor dispendido na evaporação de um tantinho de água
na superfície para produzir o vapor interno);

[Emiliano]
Sim, comcordo, mas a água entrou em ebulição, ou não, não se sabe porém, ela
poderia sim ter entrado em ebulição a uma baixa pressão, isso é teoricamente
possível não havendo diferenças de temperatura.

Outra coisa que gostaria de pedir humildemente ao Sr.: Quais são as
diferenças entre uma ebulição a baixa pressão (caso da lâmpada fluorescente
por exemplo) com uma ebulição, digamos, de água em uma caneca em um fogão a
gás?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 08, 2003 2:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!


De: "Emiliano Chemello"
[Luiz Ferraz Netto]
Não enxergo isso como uma 'fervura', ou ebulição à baixa pressão, se bem que
necessariamente ocorrerá passagem de alguma água do estado líquido para o
estado de vapor (garantindo a pressão de vapor acima da superfície livre
interna, naquela temperatura) --- é mais uma evaporação (que ocorre em qqer
temperatura) do que uma ebulição franca (que ocorre em temperatura fixa).

[Emiliano]
Então teríamos uma evaporação consideravelmente grande o suficiente para
formar bolhas vistas a olho nu? Isso não seria uma ebulição franca? Se não
for, então o que são essas bolhas?

Léo: Evaporação não forma bolhas. É um fenômeno de superfície, onde há
escape de moléculas mais agitadas (mais 'quentes') para o ambiente; ocorre
em qqer temperatura (gelo tb evapora!) --- é uma mudança de estado lenta e
sem turbilhamento (nem se nota!).
Ebulição franca é entendida como passagem brusca do estado líquido para o
gasoso em toda massa sob experimentação ... é tumultuosa!
Essas bolhas são de ar que estava dissolvido na água.

[Luiz Ferraz Netto]
As correntes de convecção garantem a evolução do fenômeno até que a
temperatura atinja a temperatura de ebulição, naquela pressão local --- já
não há praticamente mais ar dissolvido na água ---. Na temperatura de
ebulição, a próxima película de água que toca o fundo da panela recebe calor
e se converte em vapor d'água, essa bolha de vapor sobe e estoura na
superfície --- é a ebulição franca.

[Emiliano]
Transpondo a analogia para o caso da lâmpada, não é mais uma questão de
calor e sim baixa pressão. Como a pressão atua somente na camada superficial
da água que está entrando, a água entra em ebulição devido a essa baixa
pressão.

Léo:
Ledo engano. Pressão baixa não é privilégio de superfície, pois pressão se
transmite rapidamente a todos os demais pontos. Assim que a água encontra
(pela superfície) um ambiente de baixa pressão, todas as demais regiões da
água experimentarão uma diferença na pressão. Se Po é a pressão inicial do
gás interno à lâmpada, assim que a água começar a entrar e subir uma pequena
altura h, um ponto h abaixo dessa superfície livre terá pressão Po + d.g.h ,
que ainda é inferior à Patm ... por isso a água continuará a subir! É essa
queda de pressão externa momentanea quem faz a bolha de ar se expandir e
subir.

[Emiliano]
Porem o fenômeno tende a um estado de equilíbrio (como podemos
notar quando tiramos a lâmpada da água) e o fenômeno da ebulição cessa mais
ou menos 1/3.
Em uma pressão baixa, muito baixa como na lâmpada fluorencente, aconteceria
o que descrevo acima?

Léo:
O fenômeno ocorre realmente ... é um fato e vc o constatou! A explicação do
fenômeno e a da ocorrência de bolhas é que não é boa. Vc poderia ter dito
que o ectoplasma da água está escapando ... e tb não seria uma boa
explicação, porque é uma lâmpada fluorescente e não um frasco de Florence!


[Emiliano]
E se não for uma ebulição, temos como obter uma prova insofismável que a
água não entrou em ebulição? Poderíamos medir algo (imagino a quantidade de
ar dissolvido na água) ou então fazer o esperimento com água destilada?

Léo:
Uma 'prova insofismável' é ler minhas explicações, pois não apresentam
'sofismas' :-))), todavia, fisicamente, há recursos para constatar que não é
uma ebulição franca: a temperatura final da água é praticamente igual à
inicial (a ligeira diferença prende-se ao calor dispendido na evaporação de
um tantinho de água na superfície para produzir o vapor interno); o
'borbulhamento' não existiria se vc usasse água previamente 'fervida' e
resfriada 'tampada' até a temperatura ambiente (não haveria praticamente
nenhum ar dissolvido). A prova final seria colocar água num balão e retirar
(mediante bomba de vácuo de funcionamento contínuo) ar (+vapor d'água) desse
balão até manter constante a pressão (igual aquela do interior de uma
lâmpada fluorescente) ... ai vc veria o que é uma ebulição franca sob baixa
pressão. Última experiência: colocar água em um frasco (pode ser de
Florence), fechar, subir num balão estratosférico até atingir a altura onde
reina pressão igual a do interior da lâmpada ... e abrir o frasco com água
... novamente veria a ebulição franca sob baixa pressão.

[]'

Léo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: evieira@infolinK.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 09:32

> Ol� Eduardo
>
> N�o sei qual seu ramo de atividade, mas vamos supor que seja uma padaria. E
que uma empresa
> concorrente, talvez um grande supermercado resolva abrir em frente. E que,
por algum tempo,
> digamos meses ou anos se for necess�rio, venda p�es, leite, rosquinhas a
pre�os irris�rios, 5% do
> custo de produ��o, apenas para garantir o mercado. E que voc�, n�o podendo
acompanhar ou sustentar
> a batalha de pre�os, v� a falencia.

O unico problema dessa argumenta��o � que na muitas vezes o mesmo argumento �
utilizado para proteger empresas ineficientes (como por exemplo as siderurgicas
americanas). Na maioria das vezes a situa��o n�o � t�o cristalina como no seu
exemplo.

Claro que dumping tem que ser combatido. Existem org�os criados justamente para
isso. Mas isso n�o se faz com leis especificas. Tem que ser caso a caso mesmo.
Se n�o, o progresso fica impossibilitado.

>
> Reclamar do estado em geral indica que se est� em boa posi��o para
combater..:-)

Nao. Reclamar do estado significa achar que as coisas podem ser resolvidas pelo
direito e n�o pelo que � aprovado de acordo com os interesses de quem faz o
melhor lobby.


> meter � n�o s� necess�rio, mas fundamental. Deixados a seu discernimento,
grandes corpora��es se
> tornam crueis rapidamente, j� que impessoais, e d�o margem a danos e
prejuizos que comprometem o
> equilibrio e o tecido social.

> Para lembrar alguns, quando um pesquisador americano tentou mostrar, na
decada de 50/60, que os
> automoveis americanos fabricados na �poca eram mortais e mau projetados
(causavam mais mortes
> pelos defeitos que pelo acidente em s�), os grandes fabricantes contrataram
detetives e mulheres
> para destruir a credibilidade dele. Apenas a for�a do Congresso americano
pode impedir o
> linchamento publico e obrigar aos fabreicantes uma mudan�a nos projetos e na
seguran�a dos
> automoveis.

O mesmo estado que voce citou no exemplo fraudou provas para justificar uma
guerra. N�o acho que o estado seja, por defini��o, uma institui��o mais
confiavel que institui�oes privadas. Atr�s de institui�oes temos sempre os
homens e o desejo de poder. O segredo est� em n�o deixar ninguem (nem o estado)
ter poder demais.

Acho que isso n�o tem nada a ver com pirataria.

Um abra�o,

Eduardo

Ah, eu sou analista de sistemas. E n�o compro nada de piratas.



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 10:02

Já que o Roberto Carlos (o Rei) vai fazer a escolha com os olhos fechados a melhor solução é: esconda as bolinhas pretas sob o colchão; divida as bolinhas brancas entres os dois baldes (25 em cada, só para equilibrar pesos e nível). Pronto, quando o RC vier com os olhos vendados, pode escolher qqer balde e qqer bolinha ... será branca!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 11 de dezembro de 2003 08:43
Assunto: [ciencialist] desafios do Emiliano - "chances..."


Olá Amigos,
Um desafio de nível fácil... porém... nem é sempre inteligente
menospresar a trivialidade.

" Imagine você, na idade média, por ter feito uma coisa "feia" que não vem
ao caso, estando enclausurado em uma cela esperando a execução sumária.
Porém, num belo dia de Sol, o Rei passa pela sua cela e diz:

- Meu jovem, como hoje estou muito feliz , vou dar uma chance de vc não
ser mais executado. Porém, terás que contar com a sorte. Vou dar a vc 100
bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais. Terás que
dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os olhos
fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma bolinha
branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc morre!
A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para que suas
chances de sobreviver sejam máximas?

se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta correta.

boa sorte!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 10:10

Que anti-didático que vc é Takata! :-)
Veja se meu rasciocínio está correto:

---
Bom pessoal, vamos lá!

Vamos supor que se coloque meio a meio, o que é de senso comum pensar.
Então, terás 50% de chance de retirar uma bolinha branca ou preta do balde 1
e 50% de
chance de retirar uma bolinha branca ou preta do balde 2.

Porém alguém vai pensar: - Vamos colocar as bolinhas em diferentes
quantidades!

Então, colocamos 30 bolinhas pretas com 25 bolinhas brancas no balde 1 e 20
bolinhas pretas
com 25 bolinhas brancas no balde 2

Portanto, teras 54,54% de chances de retirar uma bolinha preta contra 45,46
% de chances de
retirar uma bolinha branca no balde 1 e 45,46% de chances de retirar uma
bolinha preta contra
54,54% de chances de retirar uma bolinha branca do balde 2.

Confusos?.... eheheh

Agora a solução...

balde 01 - 1 bolinha branca
balde 02 - 99 bolinhas, sendo 49 brancas e 50 pretas

Então, 49% de chance de escolher uma bolinha branca e 51% de chance de
escolher
uma bolinha preta no balde 2.

Portanto, suas chances ficam em 50% + 24,5%(49%/2, pois são dois baldes) =
74,5% de
se salvar e 100-74,5 = 25,5% de chance de morrer.

:-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 11, 2003 9:15 AM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para que
> suas chances de sobreviver sejam máximas?

Como quiser? Uma bola branca em um balde e outra bola branca em outro
balde. Ou tem q. colocar todas as bolas nos baldes?

Nesse caso: uma bola branca em um balde e o resto das bolas em outro
balde.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 10:23



Léo, gostaria de comentar mais sobre:

[ Léo ]
a temperatura final da água é praticamente igual à inicial (a ligeira
diferença prende-se ao calor dispendido na evaporação de um tantinho de água
na superfície para produzir o vapor interno);

[Emiliano]
Sim, comcordo, mas a água entrou em ebulição, ou não, não se sabe porém, ela
poderia sim ter entrado em ebulição a uma baixa pressão, isso é teoricamente
possível não havendo diferenças de temperatura.

Outra coisa que gostaria de pedir humildemente ao Sr.: Quais são as
diferenças entre uma ebulição a baixa pressão (caso da lâmpada fluorescente
por exemplo) com uma ebulição, digamos, de água em uma caneca em um fogão a
gás?

[ ]'s

Léo:
Ebulição ocorre quando a pressão de vapor do líquido se iguala à pressão reinante no ambiente, que deve permanecer constante, "naquela temperatura". Se a temperatura é alta as bolhas se formam em apreciável volume e seu 'estouro' na superfície e no próprio seio do líquido é que causa aquela situação 'tumultuosa'. Se a temperatura é baixa, a pressão de vapor é pequena, as bolhas são irrisórias e não há apreciável 'tumulto'.
Todavia, é preciso que a pressão ambiente se mantenha constante (caso da ebulição sob pressão atmosférica - caneca com água no fogão). No caso da lâmpada, como o 'ambiente' sobre o líquido é "fechado", a pressão vai aumentando conforme ocorre a formação de vapor e a pressão vai aumentando ... isso elimina o 'conceito de ebulição'.
Para que se tenha uma real "ebulição sob baixa pressão" (mas sem o estardalhaço da ebulição da água como a conhecemos no dia-a-dia) é preciso ligar a parte superior do tubo da lâmpada a uma bomba de vácuo que garanta a constância da baixa pressão durante a ebulição.
No alto do Everest tem-se uma ebulição à uma pressão um tanto mais baixa que a 'normal' e, conseqüentemente numa menor temperatura (creio que a 60 e tantos graus), todavia não recomendo tomar um café feito lá! Nessa temperatura não terá sabor algum pois é insuficiente para tirar os 'óleos' do pó.

Gostei desse "...gostaria de pedir humildemente ao Sr.: " :-) Muito legal! Lindo! :-))))

[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Atendendo ao Leo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 10:29

Olá Natália,

passe o link para eu ler os textos do Dr. Cachapuz; nada encontrei no google.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2003 22:18
Assunto: [ciencialist] Re: Atendendo ao Leo


Acerca de analogias e metáforas já existem coisas mais recentes.
Mesmo teses de mestrado e doutoramento em português. Da Universidade
de Aveiro e da Univ de Lisboa
O Doutor Cachapuz também tem papers sobre o tema. Eu agora e até dia
18 é que estou a rebentar pelas costuras, de trabalho...
Mas é experimentar a palavra Cachapuz e pode lá chegar ou na Univ de
Aveiro e tentar contactá-lo
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns
experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo,
em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um
ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
> Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é
substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na
tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação
poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com
velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor,
não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de
temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe
diferença entre tais termos?
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um
líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias
retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes
(coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir
um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência
a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de
tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a
metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média".
Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar
que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos
minutos'.
> Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador
físico a ser introduzido?
> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias
modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações
matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente,
calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes
com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo
são metáforas.
> A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma
referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas
usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na
revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
> Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de
encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu
esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> Amanhã tem mais!
> []'
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 10:36

Retorno ao assunto pois relembrei uma frase sua: "O problema de um pêndulo para a medição do vento é a sua inércia."
E pergunto: "E a inércia da água do tubo de sua sugestão, não tem nada a ver?"

Ainda comentando sobre sua frase: A inércia da tabuinha (ou o seu peso, em substituição) é justamente o 'fator oposição' que se necessita para usar tal dispositivo como indicador da 'força do vento' (e dai associar à velocidade). Portanto, a idéia de usar a tabuinha como pêndulo que se desloca ao longo de um quadrante para indicar a velocidade do vento, não fica descartada!

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "a_ferrao" <a_ferrao@terra.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2003 13:43
Assunto: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo


Caro Léo,


O problema de um pêndulo para a medição do vento é a sua inércia.
A velocidade do vento pode também ser medida por um pequeno tubo contendo um líquido em seu interior:

vento
-----> --------------
----------- |
| |
| | | |
| | |--| -
| | | | diferença de nível
|--| | | -
| | | |
| --- |
---------

A diferença de nível é proporcional (não diretamente - uma reta) à velocidade do vento.

[]'s
Antonio Ferrão Neto





De:"Luiz Ferraz Netto"

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Wed, 10 Dec 2003 10:38:18 -0200

Assunto:[ciencialist] Atendendo ao Leo



> At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
> Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença entre tais termos?
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média". Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
> Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador físico a ser introduzido?
> ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
> A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
> Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> Amanhã tem mais!
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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>
>
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 10:46

Então, a questão fundamental é a pressão de Vapor? Legal, concordo com o Sr
mas tenho um olhar mais otimista para esta experiência. Diria que a água
ferve sim porém por muito pouco tempo (+/- 1/3 da altura da Lâmpada). Caso a
afirmação anterior não proceda, como justificar as borbulhas do experimento
até 1/3 da altura da lâmpada? Não será devido a entrada brusca de água pelo
orifício de inferior dentro da água?

quanto ao seu comentário,
[ Gostei desse "...gostaria de pedir humildemente ao Sr.: " :-) Muito
legal! Lindo! :-)))) ]
Acredito que devo ter esse comportamento diante ao Excelso Sr. Luiz Ferraz
Netto, patriarca do "O imperdível". eheheh



[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 11, 2003 10:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!




Léo, gostaria de comentar mais sobre:

[ Léo ]
a temperatura final da água é praticamente igual à inicial (a ligeira
diferença prende-se ao calor dispendido na evaporação de um tantinho de água
na superfície para produzir o vapor interno);

[Emiliano]
Sim, comcordo, mas a água entrou em ebulição, ou não, não se sabe porém, ela
poderia sim ter entrado em ebulição a uma baixa pressão, isso é teoricamente
possível não havendo diferenças de temperatura.

Outra coisa que gostaria de pedir humildemente ao Sr.: Quais são as
diferenças entre uma ebulição a baixa pressão (caso da lâmpada fluorescente
por exemplo) com uma ebulição, digamos, de água em uma caneca em um fogão a
gás?

[ ]'s

Léo:
Ebulição ocorre quando a pressão de vapor do líquido se iguala à pressão
reinante no ambiente, que deve permanecer constante, "naquela temperatura".
Se a temperatura é alta as bolhas se formam em apreciável volume e seu
'estouro' na superfície e no próprio seio do líquido é que causa aquela
situação 'tumultuosa'. Se a temperatura é baixa, a pressão de vapor é
pequena, as bolhas são irrisórias e não há apreciável 'tumulto'.
Todavia, é preciso que a pressão ambiente se mantenha constante (caso da
ebulição sob pressão atmosférica - caneca com água no fogão). No caso da
lâmpada, como o 'ambiente' sobre o líquido é "fechado", a pressão vai
aumentando conforme ocorre a formação de vapor e a pressão vai aumentando
... isso elimina o 'conceito de ebulição'.
Para que se tenha uma real "ebulição sob baixa pressão" (mas sem o
estardalhaço da ebulição da água como a conhecemos no dia-a-dia) é preciso
ligar a parte superior do tubo da lâmpada a uma bomba de vácuo que garanta a
constância da baixa pressão durante a ebulição.
No alto do Everest tem-se uma ebulição à uma pressão um tanto mais baixa que
a 'normal' e, conseqüentemente numa menor temperatura (creio que a 60 e
tantos graus), todavia não recomendo tomar um café feito lá! Nessa
temperatura não terá sabor algum pois é insuficiente para tirar os 'óleos'
do pó.

Gostei desse "...gostaria de pedir humildemente ao Sr.: " :-) Muito legal!
Lindo! :-))))

[]'
Léo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 11:10

Emiliano

Então, a questão fundamental é a pressão de Vapor? Legal, concordo com o Sr
mas tenho um olhar mais otimista para esta experiência. Diria que a água
ferve sim porém por muito pouco tempo (+/- 1/3 da altura da Lâmpada). Caso a
afirmação anterior não proceda, como justificar as borbulhas do experimento
até 1/3 da altura da lâmpada? Não será devido a entrada brusca de água pelo
orifício de inferior dentro da água?

Léo
Quando eu abro um refrigerante observo um monte de bolhinhas subindo à superfície. O refrigerante está em ebulição? As borbulhas que se observam na lâmpada é proveniente do ar dissolvido na água e liberados pela momentanea queda de pressão.

Chemello
quanto ao seu comentário,
[ Gostei desse "...gostaria de pedir humildemente ao Sr.: " :-) Muito
legal! Lindo! :-)))) ]
Acredito que devo ter esse comportamento diante ao Excelso Sr. Luiz Ferraz
Netto, patriarca do "O imperdível". eheheh

Léo

[Do lat. excelsu.]
Adj.
1. Alto, elevado; sublime:
2. Excelente, admirável.

em suma, um deus imperdível :-0 ... não sei porque o pessoal insiste em escolher outros deuses ai pelos olimpos!

aquele abraço ... mas, hoje estou ocupado, estou desvendando o mistério da santíssima areia seca e molhada. Acabei de descobrir porque a areia molhada é mais escura que a areia seca!


SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 11:26

Pô, essa minha mensagem anterior era para ter sido enviada para o Mesquita em particular, tanto que cliquei no e-mail dele, e não em "responder". Não sei o que aconteceu.

De qualquer modo, desculpem-me.

[]s
Manuel Bulcão

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 11:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Acabei de descobrir porque a areia molhada é mais escura que a
> areia seca!

Absorve mais luz? Ou transmite mais luz?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 11:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Absorve mais luz? Ou transmite mais luz?

Eu chutaria q. e' porq. a diferenca entre o indice de refringencia do
quartzo e da agua e' menor do q. entre o ar e o quartzo. Apenas chute.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 11:56



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Absorve mais luz? Ou transmite mais luz?

>>Eu chutaria q. e' porq. a diferenca entre o indice de refringencia do
quartzo e da agua e' menor do q. entre o ar e o quartzo. Apenas chute.<<

Chutou para fora do gol! Dou uma dica 1 : Pense em difusão.

[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pirataria.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 13:00

Olá

Acho que temos (como alias quase sempre..:-) um ligeiro problema de
definições..:-) Ir ao tribunal decidir uma questão é ir ao Estado..:-)
Talvez esteja confundindo Estado e Governo ou melhor, governantes. O Estado
é uma entidade abstrata construida por sociedades para estabelecer e
gerenciar as relações entre seus membros.

O direito, por exemplo, é parte do estado, parte importante e significativa.
Sua base são leis e estas são criadas pelo grupo autorizado a feze-lo dentro
do estado, em nosso caso o legislativo.

Sem Estado, não há tribunais e as coisas devem ser resolvidas entre as
partes e, muitas vezes, à força. Quando digo que reclamar do Estado
significa estar em posição vantajosa é justamente isso, ter o poder de
ignorar leis, tribunais, deteminações, acordos, etc. Quando um grande Banco
decide que 50 anos de disputa judicial é razoável, mesmo que sua posição
seja incorreta e ele saiba que perderá na sentença final, está usando seu
poder de "segurar" problema e impedir que qualquer vantagem seja aplicada à
parte que tem o direito (50 anos de disputa vão desestimular a maior parte
dos querelantes..:-). Está em uma "posição de força", e não precisa do
Estado para decidir a questão, nem de leis ou determinações. Quando pessoas
com muito dinheiro blindam carros e constroem casas em condominios de
segurança reforçada, com milicias particulares, deixam de se preocupar com o
aperfeiçoamento do estado, com questões sociais, já que não precisam mais do
estado.

Governantes americanos fraudaram evidencias para ir à guerra. Governantes,
em um determinado momento ocupando cargos no Estado. Mas o Estado em sí é
importante e, se for eliminado, não vai evitar esse tipo de fraude, muito
pelo contrário. Vai permitir que fraudes aconteçam sem possibilidade de
correção ou punição. É bem provável que Bush, o governante do momento, não
se reeleja devida a mentira que pregou, ainda que a economia se tenha
beneficiado.

Estado e democracia, ainda que não perfeitas, são a melhor forma de
organização que já criamos e até que se invente algo melhor, é preciso
cuidar para que se fortaleçam..:-)

Eu sou programador, e tento, embora nem sempre consiga, evitar programas
piratas..:-)

Se tiver algum tempo (e interesse..:-), de uma lida nesta coluna que escrevi
justamente sobre pirataria no site de Atibaia. É um pouco antiga mas ainda
acho pertinete ao problema..:-):
http://www.atibaia.com.br/interativo/colunista02.asp?select=6


Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: <evieira@infolinK.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 11, 2003 9:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: pirataria.


> > Olá Eduardo
> >
> > Não sei qual seu ramo de atividade, mas vamos supor que seja uma
padaria. E
> que uma empresa
> > concorrente, talvez um grande supermercado resolva abrir em frente. E
que,
> por algum tempo,
> > digamos meses ou anos se for necessário, venda pães, leite, rosquinhas a
> preços irrisórios, 5% do
> > custo de produção, apenas para garantir o mercado. E que você, não
podendo
> acompanhar ou sustentar
> > a batalha de preços, vá a falencia.
>
> O unico problema dessa argumentação é que na muitas vezes o mesmo
argumento é
> utilizado para proteger empresas ineficientes (como por exemplo as
siderurgicas
> americanas). Na maioria das vezes a situação não é tão cristalina como no
seu
> exemplo.
>
> Claro que dumping tem que ser combatido. Existem orgãos criados justamente
para
> isso. Mas isso não se faz com leis especificas. Tem que ser caso a caso
mesmo.
> Se não, o progresso fica impossibilitado.
>
> >
> > Reclamar do estado em geral indica que se está em boa posição para
> combater..:-)
>
> Nao. Reclamar do estado significa achar que as coisas podem ser resolvidas
pelo
> direito e não pelo que é aprovado de acordo com os interesses de quem faz
o
> melhor lobby.
>
>
> > meter é não só necessário, mas fundamental. Deixados a seu
discernimento,
> grandes corporações se
> > tornam crueis rapidamente, já que impessoais, e dão margem a danos e
> prejuizos que comprometem o
> > equilibrio e o tecido social.
>
> > Para lembrar alguns, quando um pesquisador americano tentou mostrar, na
> decada de 50/60, que os
> > automoveis americanos fabricados na época eram mortais e mau projetados
> (causavam mais mortes
> > pelos defeitos que pelo acidente em sí), os grandes fabricantes
contrataram
> detetives e mulheres
> > para destruir a credibilidade dele. Apenas a força do Congresso
americano
> pode impedir o
> > linchamento publico e obrigar aos fabreicantes uma mudança nos projetos
e na
> segurança dos
> > automoveis.
>
> O mesmo estado que voce citou no exemplo fraudou provas para justificar
uma
> guerra. Não acho que o estado seja, por definição, uma instituição mais
> confiavel que instituiçoes privadas. Atrás de instituiçoes temos sempre os
> homens e o desejo de poder. O segredo está em não deixar ninguem (nem o
estado)
> ter poder demais.
>
> Acho que isso não tem nada a ver com pirataria.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>
> Ah, eu sou analista de sistemas. E não compro nada de piratas.
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>



SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 13:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Chutou para fora do gol! Dou uma dica 1 : Pense em difusão.

Com agua as bordas dos graos dispersam menos a luz?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo
FROM: "a_ferrao" <a_ferrao@terra.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 13:54

Caro Léo,

Imagine uma tabuinha suspensa por um fio e sujeita à ação do vento:

------
\
\
\ fio
\
\ \
\ \
\ \
---> \ \
vento tabuinha


Imagine que, subitamente o vento cesse. O nosso pêndulo irá tender a retornar à posição de repouso, mas devido à inércia da tabuinha, ele irá passar além da posição de equilíbrio e oscilará. Por alguns instantes, até que a oscilação termine, o nosso ventômetro irá errôneamente apontar uma velocidade de vento inexistente.
Se depois da oscilação ter terminado, o vento subitamente retornar, a tabuinha irá ser soprada para uma determinada posição, mas quando chegar lá, a teimosa tabuinha irá continuar (também devido à inércia) e oscilará até atingir uma posição de equilíbrio. Mas enquanto isso não acontece, o ventômetro não funcionaria.
Num vento caótico, a tabuinha marcará qualquer coisa, menos a velocidade do vento.
Mas, apesar disso, a idéia da tabuinha ainda pode ser utilizada, sob algumas condições. É possível utilizarmos uma idéia muito utilizada pela indústria automobilística para a medição do nível de combustível nos tanques dos automóveis.
O problema de medir o nível de combustível num tanque de combustível que está continuamente balançando de forma caótica, é bastante semelhante à idéia do nosso ventômetro.
Nos tanques de combustível são utilizadas bóias, que também balançam caoticamente, conforme o veículo se movimenta. Mas existe um truque. O sistema composto pela bóia, mais o dispositivo mecânico e mais o cicuito eletrônico forma um INTEGRADOR, ou seja, as variações observadas pela bóia são suavizadas e ao longo de um certo período de tempo, obtém-se um valor de nível de combustível bastante próximo do real. Assim, o nível de combustível apontado pelo marcador não é um valor instantâneo (se fosse, o ponteiro ficaria oscilando caoticamente o tempo todo, entre zero e o nível máximo).
É possivel aplicar esta mesma idéia no caso do vento, mas este não seria um ventômetro "instantâneo".
No tubo de Venturi a inércia também deve ser considerada, mas ela pode ser minimizada se o tubo for suficiente fino e o líquido utilizado for suficientemente viscoso, para "integrar" o movimento do líquido dentro do tubo.

Mas o tubo de venturi encontra suas aplicações com ele (inercialmente) fixo e o ar em movimento. Nos túneis de vento utilizados pelas fábricas de aviões ou automóveis, tudo fica parado. Apenas o ar é colocado em movimento. Neste caso, o tubo de Venturi, funciona perfeitamente. Mas se ele fosse colocado num veículo ou avião em movimento, talvez nem o líquido dentro do tubo sobrasse no final da experiência.

Tudo depende fortemente da aplicação.

[]'s
Antonio Ferrão Neto





De:"Luiz Ferraz Netto"

Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br

Cópia:

Data:Thu, 11 Dec 2003 10:36:15 -0200

Assunto:Re: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo



> Retorno ao assunto pois relembrei uma frase sua: "O problema de um pêndulo para a medição do vento é a sua inércia."
> E pergunto: "E a inércia da água do tubo de sua sugestão, não tem nada a ver?"
>
> Ainda comentando sobre sua frase: A inércia da tabuinha (ou o seu peso, em substituição) é justamente o 'fator oposição' que se necessita para usar tal dispositivo como indicador da 'força do vento' (e dai associar à velocidade). Portanto, a idéia de usar a tabuinha como pêndulo que se desloca ao longo de um quadrante para indicar a velocidade do vento, não fica descartada!
>
> aquele abraço,
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "a_ferrao"
> Para: "ciencialist"
> Enviada em: quarta-feira, 10 de dezembro de 2003 13:43
> Assunto: Re:[ciencialist] Atendendo ao Leo
>
>
> Caro Léo,
>
>
> O problema de um pêndulo para a medição do vento é a sua inércia.
> A velocidade do vento pode também ser medida por um pequeno tubo contendo um líquido em seu interior:
>
> vento
> -----> --------------
> ----------- |
> | |
> | | | |
> | | |--| -
> | | | | diferença de nível
> |--| | | -
> | | | |
> | --- |
> ---------
>
> A diferença de nível é proporcional (não diretamente - uma reta) à velocidade do vento.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
>
>
>
>
> De:"Luiz Ferraz Netto"
>
> Para:ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> Cópia:
>
> Data:Wed, 10 Dec 2003 10:38:18 -0200
>
> Assunto:[ciencialist] Atendendo ao Leo
>
>
>
> > At-1- Estou com um problema prático. Preciso utilizar em alguns experimentos a presença de ventos a 3m/s, 5 m/s etc., por exemplo, em curvas de resfriamento de corpos. Pretendo sugerir o uso de um ventilador cujo motor tem potência controlada (dimmer).
> > Como medir a velocidade do vento? [obviamente em nível médio].
> > Pensei em um 'ventômetro' (um simples pêndulo onde o fio é substituído, digamos, por uma tabuinha ... o vento batendo na tabuinha inclina-a sobre um quadrante graduado ... a graduação poderia ser feita colocando o ventômetro na janela de um carro com velocidade registrada no velocímetro). Comentários e novas sugestões.
> > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> > At-2- Essa é sobre a língua pátria aplicada à física (por favor, não procurem por verbetes nos Aurélios da vida).
> > Que palavra será melhor para referirmos-nos a uma gradual queda de temperatura; esfriamento? resfriamento? arrefecimento? Existe diferença entre tais termos?
> > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> > At-3- As curvas de 'resfriamento' (temperatura versus tempo) de um líquido fornecem, no geral, 'retas'. Para diferenciar as várias retas obtidas para o mesmo líquido, em condições diferentes (coberto, descoberto, com vento, sem vento etc.), pretendo definir um novo conceito (acho que é novo ... pelo menos nunca vi referência a ele) que denominarei "Período de resfriamento" = intervalo de tempo necessário para que a temperatura da substância caia para a metade do valor inicial. Inspirei-me no "período de vida-média". Assim, o aluno deverá aprender a olhar na curva (reta) e enxergar que 'para passar de 20 para 10 graus Célsius, precisou de tantos minutos'.
> > Alguém já conhecia esse conceito? De onde? É um bom diferenciador físico a ser introduzido?
> > ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> > At-4- Como sabemos, a linguagem comum, e mesmo a usada nas teorias modernas de transferência de calor, em oposição às suas formulações matemáticas, é consistente com a teoria calórica. Calor latente, calor sensível, Fluxo de calor etc., apesar de modelos consistentes com a teoria do calórico, são ainda muito usados em física; no fundo são metáforas.
> > A respeito disso fui consultar minha Brochura II e lá achei uma referência interessante: "Se quiser saber mais acerca de metáforas usadas na ciência consulte o artigo escrito por Joanne Silberner na revista Science News de 18 de outubro de 1986.".
> > Alguma alma perdida, que consta dos 'anais' da C-List, poderia de encontrar esse artigo e me enviar a tradução ou pelo menos o de seu esboço? Se enviar apenas o esboço não receberá qqer agradecimento.
> > +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
> > Amanhã tem mais!
> > []'
> >
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@uol.com.br
> > www.feiradeciencias.com.br
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> >
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> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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> > Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
> > Scan engine: VirusScan / Atualizado em 03/12/2003 / Versão: 1.4.1
> > Proteja o seu e-mail Terra: http://www.emailprotegido.terra.com.br/
> >
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>
>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 14:06



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Chutou para fora do gol! Dou uma dica 1 : Pense em difusão.

Com agua as bordas dos graos dispersam menos a luz?
Roberto Takata

Léo: Ainda não. Mas, como o tema é bonito, de-me alguns minutos (coisa de 3 600) e eu escrevo (e desenho) a coisa toda.



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 15:49

Olá Manuel,

Não tem problema não... é só você convidar também os outros 400 e
tantos membros da C-list para passar umas férias nessa mordomia aí em
Fortaleza...
[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Pô, essa minha mensagem anterior era para ter sido enviada para o
Mesquita em particular, tanto que cliquei no e-mail dele, e não
em "responder". Não sei o que aconteceu.
>
> De qualquer modo, desculpem-me.
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 15:50

"Luiz Ferraz Netto"
> Chutou para fora do gol! Dou uma dica 1 : Pense em difusão.

>>Roberto Takata
Com agua as bordas dos graos dispersam menos a luz?<<

Bolas! Vc me corrigiu, acertadamente, e só agora fui me tocar.
Eu escrevi "Pense em difusão", quando era para escrever "Pense em dispersão".

Vc corrigiu certo ... mas ainda não chegou lá. Dica 2: dispersão simples e múltipla.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "LEE,OLIVER TIEH SHUN" <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 16:31

Pois e, pensei que o convite era para todos, ehehehe. Quando eu voltar
pro Brasil para visitar, tenha certeza que irei alugar um dos seus
apartamentos Manuel!


Boas festas Natalicia a todos,
OLee

Quoting "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>:

> Olá Manuel,
>
> Não tem problema não... é só você convidar também os outros 400 e
> tantos membros da C-list para passar umas férias nessa mordomia aí em
> Fortaleza...
> []'s
> jrb
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> <manuelbulcao@u...> escreveu
> > Pô, essa minha mensagem anterior era para ter sido enviada para o
> Mesquita em particular, tanto que cliquei no e-mail dele, e não
> em "responder". Não sei o que aconteceu.
> >
> > De qualquer modo, desculpem-me.
> >
> > []s
> > Manuel Bulcão
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>





SUBJECT: Observando as areias secas e molhadas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 17:19

Oi Roberto et al,

passados os 3 600 segundos tenho um texto provisório sobre o tema (eu já tinha um ligeiro esboço sobre isso). Vou postar aqui e aguardo comentários e sugestões sobre o porque a areia molhada é mais escura que a areia seca. Se ficar bom irá para o Imperdível, sala de óptica. Sugiram um título para essa divulgação.
Gratos, ... ai vai............
======================
Título provisório: Observando areias secas e molhadas
Dispersões
Comecemos por caracterizar a dispersão simples e múltipla. Um meio de dispersão múltipla é aquele que contém centros dispersores suficientes para que um fóton que o atravesse sofra provavelmente mais do que uma dispersão. Estritamente falando, a dispersão simples necessitaria de um universo despojado de tudo, à exceção de um dispersor solitário e de um feixe de luz. Assim, as designações de simples e múltipla são relativas, e não absolutas.
Os fótons têm uma grande probabilidade de serem espalhados mais de uma vez num meio de dispersão múltipla, enquanto esta probabilidade é baixa - mas não zero -num meio de dispersão simples.
A dispersão múltipla pode ser evidenciada com simples objetos tais como: um copo de leite, um saleiro transparente, um açucareiro transparente, areia da praia. Basta reparar que a areia é mais escura na região onde as ondas rebentam e é mais clara pouco acima desse local e mais clara ainda mais afastado ainda. Note ainda a espuma a brilhar na rebentação das ondas. Todos esses fenômenos são conseqüência da dispersão múltipla.

Para ser breve, chamarei simplesmente 'objeto' a qualquer meio de dispersão múltipla. E, ao longo desta divulgação, tenha sempre em mente o brilho dos objetos como vistos por luz refletida, ou seja, observados no sentido oposto à fonte de luz, que será o Sol se nos encontrarmos numa praia.A luz refletida pelos objetos é a que provém da dispersão múltipla; trata-se do efeito cumulativo de vários fenômenos de dispersão. Os fótons que atingem os nossos olhos sofreram, deste modo, diferentes destinos: foram dispersos uma vez, duas vezes, e assim por diante. Claro que os fótons dispersos várias vezes são indistintos dos que o foram apenas uma vez; nós apenas nos apercebemos de imagens de claridade variável.

cópia da foto 1
Note que a areia seca (s) é mais clara que a areia molhada (m).

Assim, na ilustração acima (porcamente copiada, em branco e preto, de uma foto à beira mar), a areia seca é mais clara do que a areia molhada, sendo a espuma mais clara do que qualquer delas. Não terá, provavelmente, dificuldade em aceitar que a espuma é mais clara do que a areia, quer esta esteja seca quer molhada; no fim de contas, as bolhas não são de forma alguma como os grãos de areia.
Porque será que a areia molhada é muito mais escura do que a areia seca?
Certamente não tem nada a ver com a absorção pela água, que é bastante transparente à luz visível. Pelo menos a água pura é transparente; talvez a água do mar contenha um número suficiente de impurezas para fazer escurecer a areia. A forma mais fácil de verificar isto será fazer uma simples experiência.

Areia seca e areia molhada
Coloquemos alguma areia limpa de aquário num prato e umedeça metade desta areia com água destilada. O resultado está representado na parte esquerda da ilustração abaixo. Note que a areia molhada é mais escura do que a seca, tal como acontece no caso da praia da ilustração anterior. Para afastar a hipótese de a areia conter impurezas que são dissolvidas pela água, lave a areia e seque-a antes de proceder à realização desta experiência; o resultado será semelhante, pelo que é correto concluir que as impurezas da água não têm a ver com a razão pela qual a areia molhada é mais escura do que a seca.

foto direta 2 pratinhos com areia
Areia do aquário molhada com água e com benzeno.

É instrutivo realizar esta experiência usando líquidos diferentes. Por exemplo, no lado direito da ilustração acima, metade da areia foi molhada com água e a outra metade com benzeno. Um cuidado deve ser tomado: o benzeno é um produto 'maligno' - venenoso, cancerígeno e inflamável -, pelo que esta experiência deverá ser feita numa sala bem arejada. Como alternativa, use um líquido mais benigno (o tolueno, por exemplo). Note que a areia molhada com benzeno é consideravelmente mais escura do que a que foi molhada com água. No entanto, o benzeno é tão transparente como a água. Isto talvez seja um enigma - mas é também uma pista (por que será que escolhemos o benzeno? Aguarde.). Para a desvendar, deveremos primeiro comentar brevemente a dispersão simples.

Dispersão por um único grão
Considere um dispersor isolado, no nosso caso um grão de areia, apesar de poder ser qualquer outra coisa.
O campo elétrico de uma onda de luz que ilumina este dispersor excita as cargas elementares que o constituem (elétrons periféricos) e estas, conseqüentemente, irradiam (ou dispersam) uma onda de luz cuja amplitude não é, em geral, a mesma em todas as direções.
Pode ajudar optar pela linguagem dos fótons para melhor esclarecer o que se disse. Os fótons incidentes num dispersor são espalhados em todas as direções, embora mais numas do que noutras. Podemos, assim, falar da probabilidade que um fóton incidente tem de ser desviado para uma direção específica. Isto, por sua vez, leva-nos ao conceito de 'direção média' ou privilegiada na qual os fótons são dispersos.
Esta direção média é altamente dependente, entre outras coisas, do tamanho do dispersor. Por exemplo, dispersores muito menores do que o comprimento de onda da luz que os ilumina dispersam praticamente o mesmo em todas as direções. Para ser mais preciso, o ângulo médio de dispersão - o ângulo entre o fóton incidente e o fóton disperso - é de 90 graus: tantos fótons são desviados para um hemisfério de direções em torno da direção de incidência, como para trás, em torno de um hemisfério centrado na direção oposta (preciso melhorar esse esclarecimento; fica prá depois).
Em contraste, os dispersores muito maiores do que o comprimento de onda da luz que os ilumina dispersam mais fortemente para a frente: o ângulo médio de dispersão é menor que 90 graus; talvez seja 30 graus ou menos. Os grãos de areia são muito maiores do que os comprimentos de onda da luz visível; apesar de isto não parecer óbvio, é altamente relevante para o 'enigma' que estamos tentando desvendar.

Dispersão por muitos grãos
Apesar de estarmos mais interessados na dispersão múltipla do que na dispersão simples, as duas são inseparáveis: as características dos dispersores individuais (por exemplo, grãos de areia) que compõem um objeto (por exemplo, a areia) determinam as suas propriedades ópticas. Para vermos porquê, devemos fazer outra pergunta: que faz um meio de dispersão múltipla ser altamente refletor?
Vamos assumir que ele é opticamente denso (espessura adequada); se for esparso, os fótons incidentes podem escapar-se pelo fundo deste sem contribuírem para a luz refletida.
Além de grande espessura óptica, que outras características possuem os objetos altamente refletores?
Um objeto brilhante é aquele em que a maior parte dos fótons incidentes re-emerge. Isto, por sua vez, implica que poucos destes fótons são absorvidos pelo objeto. Em cada acontecimento de dispersão, um fóton tem uma probabilidade finita de ser absorvido; colocando de um outro modo, se um feixe de fótons incidir num dispersor, alguns deles serão dispersos em todas as direções e outros serão absorvidos. Mantendo-se tudo o resto constante, um objeto será mais brilhante quanto menos vezes os fótons incidentes interagem por dispersão dentro dele antes de re-emergirem.
E é aqui que entra o ângulo médio de dispersão.
Para compreender por que razão isto se verifica, considere a figura abaixo, na qual esquematizamos o que acontece aos fótons que incidem em diferentes objetos, um deles composto por dispersores para os quais o ângulo médio de dispersão é de 900 graus e o outro para o qual este ângulo é de 30 graus. Os dois objetos são em tudo o resto idênticos: a probabilidade que um fóton tem de ser absorvido em cada interação e a distância média que um fóton terá de percorrer antes de ser disperso são iguais em ambos. Estes percursos tomados pelos fótons no seu caminho para fora do objeto são (na figura) representativos, sendo igualmente possíveis muitos outros percursos.

~figura - Representação do percurso mais curto seguido por um fóton incidente antes
de re-emergir de um conjunto de vários dispersores. À esquerda, o ângulo
médio de dispersão é de 90o ; á direita é de 30o.

Escolhemos os percursos indicados na figura acima de forma que o caminho que um fóton incidente segue dê origem ao número mínimo de dispersões antes de emergir. Note que, se o ângulo médio de dispersão for 90 graus, um fóton necessita de ser desviado apenas duas vezes antes de escapar. Mas, se o ângulo médio de dispersão for 30 graus, um fóton deverá fazê-lo pelo menos seis vezes antes de re-emergir. Quanto maior for o número de vezes que ele é disperso, maior será a 'chance' que tem de ser absorvido. É portanto evidente que, quando ocorre absorção, o objeto da esquerda será mais brilhante que o da direita, se ambos forem iluminados pela mesma fonte de luz. Temos agora todos os trunfos na manga para podermos explicar a foto dos dois pratinhos com areia.
Afirmamos anteriormente que o ângulo médio de dispersão depende do tamanho do dispersor; quanto maior for, comparado com o comprimento de onda da luz que o ilumina, mais dispersará para a frente, ou seja, na direção de incidência. Acontece que o tamanho não é o único fator determinante do ângulo médio de dispersão; ele depende também do que rodeia o dispersor, especialmente se este for grande comparado com o comprimento de onda. É o que rodeia os grãos de areia - ar, água ou benzeno - que distingue as amostras retratadas na foto dos pratinhos com areia.
Quanto mais próximas forem as propriedades ópticas do fluido circundante das propriedades dos grãos, menor será o ângulo médio de dispersão. Para se convencer de que isto é plausível, considere o caso extremo em que o fluido circundante é opticamente igual aos grãos. Neste caso, os grãos são invisíveis: a luz incidente é dispersa apenas para a frente. Lembre-se sempre que é muito mais difícil encontrar um objeto de vidro na água do que no ar (já experimentou 'catar' um caco de vidro transparente dentro de uma bacia com água?). A água é mais próxima, em termos de propriedades ópticas, da areia do que do ar. O benzeno é ainda mais parecido e, por isso, claro, o escolhemos para esta experiência.
Embora a imersão de um único grão em diferentes fluidos transparentes não altere consideravelmente a quantidade de luz que ele dispersa ou absorve, poderá alterar significativamente a distribuição da luz dispersa. Uma conseqüência desta alteração é que a luminosidade de muitos grãos pode ser grandemente diminuída molhando-os simplesmente com diferentes líquidos.

Areia grossa e areia fina
É implícito, no que foi dito acima, que existem duas características dos dispersores isolados que determinam qual a fração de luz que incide e é refletida por um conjunto de dispersores opticamente: o ângulo médio de dispersão e a probabilidade que um fóton tem de ser absorvido numa única interação com o dispersor.
As praias proporcionam exemplos nos quais uma ou outra característica justifica mais predominantemente o que é observado. A grande diferença de aparência entre a areia molhada e a seca (primeira foto dessa divulgação) foi atribuída à primeira destas características. Mostramos, a seguir, um exemplo no qual a segunda é o fator determinante, também uma foto de praia.

copia da foto da praia e mato
A areia do lado direito é mais escura que aquela do esquerdo.

Note que a areia do lado direito é notavelmente mais escura do que a do lado esquerdo. A água separou a areia em dois grupos: grossa e fina. A areia grossa é mais escura; isto seria talvez melhor observado numa foto que dê uma visão mais próxima da areia.(preciso conseguir uma boa foto disso).
O ângulo médio de dispersão para os grãos grossos não é apreciavelmente diferente do ângulo médio para os grãos finos. Portanto, um fóton é disperso mais ou menos o mesmo número de vezes para sair da areia grossa e da areia fina. Para cada interação, o fóton tem, porém, maior probabilidade de ser absorvido por um grão grande do que por um grão pequeno. Como conseqüência, o conjunto de grãos maiores é mais escuro.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Roberto e todos, não esqueçam de corrigir meus magníficos erros de língua pátria!
aquele abraço,
Léo


SUBJECT: Areias ......
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 17:20

Ah! esqueci de dizer ... em 5 segundos estarei de saída para o rancho, só volto no domingo. Divirtam-se!
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Areias ......
FROM: "Fernanda Consenso Tonetto" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 17:43

Um ótimo find!!!!!!!!!!!

-----Original Message-----
From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Sent: quinta-feira, 11 de dezembro de 2003 17:21
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Areias ......

Ah! esqueci de dizer ... em 5 segundos estarei de saída para o rancho,
só volto no domingo. Divirtam-se!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Versão preliminar do genoma do chimpanzé
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/12/2003 18:22

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10725.shtml

Grupo divulga versão preliminar do genoma do chimpanzé
RICARDO BONALUME NETO
da Folha de S.Paulo

A primeira versão do genoma do chimpanzé, alinhado com o equivalente genoma humano, foi posta em domínio público ontem na internet pelo consórcio responsável pelo sequenciamento (soletração), financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, de Bethesda, leste dos EUA. O sequenciamento está disponível para cientistas no banco de dados Genbank (www.ncbi.nih.gov/Genbank).

Nos próximos meses devem ser publicados os artigos científicos analisando os dados obtidos pelo pesquisadores do consórcio, que é liderado por Eric Lander, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e Richard K. Wilson, da Universidade Washington, de Saint Louis.

O genoma do chimpanzé (Pan troglodytes), tem cerca de 3,1 bilhões de bases químicas do ácido desoxirribonucléico (DNA), as "letras" cuja sequência constitui o "texto" genético da espécie.

Cada base foi sequenciada quatro vezes, em média, comparadas às dez vezes no caso do genoma humano. O sequenciamento começou em janeiro passado. O chimpanzé é o animal mais próximo do ser humano. As sequências do material genético entre os dois são quase 99% idênticas.

Descobrir o que é diferente ajudaria a entender tanto doenças comuns (ou não) entre os dois primatas, como também explicar a evolução de ambos a partir de um ancestral comum 5 milhões de anos atrás.

Segundo Lander e colegas, entre as comparações "mais intrigantes" estão as diferenças importantes causadas por pequenas modificações nas sequências em áreas como anatomia ou propensão a doenças. É o caso da grande diferença na coluna vertebral dos dois animais e das diferenças na resistência a doenças como malária, câncer de pele e Aids.

"A análise comparativa das sequência do homem e do chimpanzé podem ajudar a identificar os genes humanos envolvidos nesses processos, e estudos desses genes podem jogar luz na biologia por trás dessa fisiologia e doença", dizem Lander e colegas.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Lâmpada Fluerescente faz água ferver!
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 18:41

Há algo de errado no reino da ciencialist. Não se passaram 5 s ainda
desde o primeiro email em relação a você? :)
Manda logo a resposta professor, senão alguns podem não resistir à
curiosidade.

Beijos,
Adriana


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> "Luiz Ferraz Netto"
> > Chutou para fora do gol! Dou uma dica 1 : Pense em difusão.
>
> >>Roberto Takata
> Com agua as bordas dos graos dispersam menos a luz?<<
>
> Bolas! Vc me corrigiu, acertadamente, e só agora fui me tocar.
> Eu escrevi "Pense em difusão", quando era para escrever "Pense em
dispersão".
>
> Vc corrigiu certo ... mas ainda não chegou lá. Dica 2: dispersão
simples e múltipla.
>
> []'
> Léo



SUBJECT: Alterações climáticas mataram 150 mil em 2000, diz OMS
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 18:42

MILÃO (Reuters) - O aquecimento da Terra matou 150 mil pessoas em 2000
e outras 20 mil só na Europa, neste ano, durante uma onda de calor,
afirmou na quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mudanças no clima, relacionadas pelos cientistas com as emissões de
gases como o dióxido de carbono, estão aumentando o número de
enchentes e de secas e estão derretendo as calotas polares.

Em um livro lançado durante a conferência da Organização das Nações
Unidas (ONU) sobre o clima, realizada em Milão (Itália), a OMS estimou
que as alterações climáticas eram as responsáveis por 2,4 por cento
dos casos de diarréia registrados no mundo e por 2 por cento dos casos
de malária.

``Estima-se que 150 mil mortes registradas em 2000 tenham sido
consequência das mudanças no clima'', afirmou o livro. Outros 5,5
milhões de anos de vida saudável perderam-se em todo o mundo devido a
doenças debilitantes provocadas pelas alterações climáticas.

``Os anos 1990 foram a década mais quente já registrada e a tendência
de elevação da temperatura da Terra não parece ter diminuído'', disse.
``Na Europa, no último verão, por exemplo, estima-se que 20 mil
pessoas tenham morrido devido às altas temperaturas.''

Chuvas mais abundantes, por exemplo, podem resultar na formação de
criadouros naturais de mosquitos. ``A água serve como criadouro de
mosquitos e de outros vetores de doenças como a malária e a dengue'',
afirmou a OMS.

O livro, ``Climate Change and Human Health'', oferece a governos
conselhos sobre como lidar com o impacto negativo do aquecimento global.

A conferência de Milão, da qual participam 180 países, tenta acertar
mecanismos para diminuir a velocidade das mudanças climáticas, em
especial por meio do Protocolo de Kyoto, que prevê reduções na emissão
de gases responsáveis pelo efeito estufa.

O tratado encontra-se em um impasse depois de ter sido rejeitado pelos
EUA e após a Rússia ter dado sinais de indecisão sobre se o ratificará
ou não. A participação russa é fundamental para que o acordo entre em
vigor.

(Por Alister Doyle)

http://noticias.aol.com.br/mundo/fornecedores/rts/2003/12/11/0011.adp



SUBJECT: net-amizade
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 19:52

At 17:49 11/12/03 +0000, you wrote:
>Olá Manuel,
>
>Não tem problema não... é só você convidar também os outros 400 e
>tantos membros da C-list para passar umas férias nessa mordomia aí em
>Fortaleza...
>[]'s
>jrb


SÓ VOU SE A HOSPEDAGEM INCLUIR UM BUGRE...
COM TANQUE CHEIO.

OU É CALÇA DE VELUDO...
OU ENTÃO TODO MUNDO NU.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vale a leitura. SER�?
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/12/2003 19:57

HOMERO,

Na quarta da semana passada, estive no Senado, dando uma conferencia sobre
Transgenicos, para os senadores ocupados em produzir a Lei de Biossegurança.
Na mesa tinha tres outros rotulados como "cientistas".
Comecei falando de rotulagem de transgênicos, mas baixou um Maneul Bulcão
explícito... e acabei, depois de 4 horas de apurrinhação, escorregando para
rotulagem de "cientistas". Que cientistas eram aqueles ali rotulados como
cientistas?
Muito chato.
Neguinho não mente mais porque falta criatividade.
Mas eles vão até o limite do que conseguem.

Depois falo mais.
Tu viu a foto dos cientistas, vestidos de preto, no O Globo de ontem,
fazendo pressão na Câmara?
A primeira da foto é secretária de uma lobista.
Fica mau na cena.

L.E.



At 15:06 02/12/03 -0200, you wrote:
>Olá Luiz Eduardo
>
>Mas, denuncias apuradas e publicas são beneficas e não daninhas. Tornam
>mais rigorosas as medidas de controle e mostram transparencia. Uma vez que
>não é possivel criar um sistema, baseado em ações humanas, perfeito e
>livre de falhas, encontrar as falhas e sana-las é parte integrante do
>rigor cientifico.
>
>Uma antiga piada, do tempo onde a America latina só tinha ditaduras dizia
>que uma imprensa que informava grandes avanços do governo, boas medidas,
>homens integros, governantes maravilhosos e um pais quase perfeito, era
>com certeza uma ditadura. E o pais cuja imprensa que noticiava medidas
>erradas, falcatruas, governantes pilhados em ações incorretas, uma pais
>cheio de problemas, o caos enfim, seria com certeza uma democracia forte e
>saudável..:-)
>
>Denuncias de problemas demonstram o rigor e a forte vigilãncia do sistema,
>não o contrário. Compare com uma instituição rigida, a Igreja Catolica por
>exemplo, se depender de sua própria avaliação, é quase perfeita, com
>homens santos, integros e probos, sempre pensando no bem do próximo e da
>comunidade, interessados apenas no bem maior e epiritual. Mas, se olhar de
>perto, como vem acontecendo a partir de alguns anos, pedofilia, desvio de
>verbas, mentiras concientes (camisinha nào proteje, etc) e todos os
>defeitos humanos normais.
>
>Seria melhor não olhar de perto, não haver denuncias? Isso tornaria mais
>correta a instituição?
>
>O mecanismo do "peer review" continua tão útil quanto antes, e mais, se
>considerarmos que as denuncias colocam os fraudadores em alerta, mostrando
>a atenção da comunidade para com a lisura do mecanismo. Mesmo o ideal de
>"ciencia pura" nunca levou em consideração algo como a "perfeição", e
>claramente pressupunha a falha de seres humanos e de instituições. Por
>isso mesmo os métodos de rigor e confrontação foram criados. Se esses
>métodos de rigor "pegam" no pulo alguns conflitos de interessae e algumas
>vezes fraudes declaradas, é porque fazem bem seu trabalho, não por defeito
>de origem.
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Eduardo R. de Carvalho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 02, 2003 4:45 AM
> Subject: [ciencialist] Vale a leitura. SERÁ?
>
>
>
> >ENTAO DA UMA LIDINHA EM DUAS MENSAGENS DA NOSSA LISTA SOBRE TRANSGENICOS.
> Luiz Eduardo
> www.ufrj.br/consumo
>
>
> Colegas:
> Concordo inteiramente com o Silvio. Mais, acrescento: a avaliação de
> órgaõs reguladores dos States, como o EPA, como "instituições acima de
> influências" não corresponde à realidade atual; o sistema de julgamento
> por
> pares de artigos científicos (o "peer review") - principalmente em
> periódicos médicos, mas também em outros campos - tem sido abalado por
> denúncias comprovadas de conflitos de interesses . O ideal iluminista da
> ciência "pura" ( nos dois sentidos ) do século XIX e da primeira
> metade do
> século XX, já
> então desvirtuado, está mais distante do que nunca.
> Flavio Lewgoy
>
>
>
> From: "Coord. Cursos de Biossegurança"
> <<mailto:biorrisc@fiocruz.br>biorrisc@fiocruz.br>
> > Colegas,
> > Com todo respeito ao Dr. Isaias Raw (Artigo - Mentindo ou escondendo a
> > verdade, Folha 30/11/2003), encontro em seu texto afirmações
> cientificamente
> > questionáveis:
> > O tofu não é produzido com soja transgênica resistente ao agrotóxico
> > glifosato. (Fonte: John Pitchford, USDA Grain Inspection, Packers, and
> > Stockyard Administration, Brasília agosto de 2002). Outro dado
> importante,
> > 98% da soja transgênica não é consumida por humanos e sim utilizada
> em ração
> > animal.
> > Os testes no meio ambiente com plantas transgênica feitos nos USA não se
> > aplicam para o Brasil, devido as diferentes condições climáticas. (Fonte:
> > Vilela e Fontes, Comunicado N° 54 da CTNBio).
> > Com relação aos custos de produção é necessário incluir a taxa
> tecnológica e
> > o uso de venda casada de agrotóxico, no caso da soja resistente ao
> > agrotóxico glifosato.
> > Seria importante, que em seu próximo artigo para a Folha abordasse o
> > conflito de interesses entre setores da comunidade científicas e as
> empresas
> > de biotecnologia, no momento de publicar os seus trabalhos.
> > Silvio Valle
>
>
>
>
>
>
> =========================
>
> >30/11/2003 - Folha de São Paulo
> >
> >Mentindo ou escondendo a verdade
> >
> >ISAIAS RAW
> >
> >Eu pertenço a uma comunidade universal, aberta e democrática, com
> códigos de
> >ética e autofiscalização. É a comunidade científica, que obtém da
> sociedade
> >recursos para investigar e descobrir. A fim obter esses recursos,
> temos que
> >apresentar nosso projeto de investigação às agências de financiamento,
> onde
> >são submetidas a um grupo de especialistas, mantidos anônimos, que dá um
> >parecer sobre a viabilidade da proposta.
> >
> >Os resultados são publicados em revistas internacionais, onde o artigo
> >submetido é revisto novamente por um grupo de especialistas, mantidos
> >anônimos, que, convencido dos dados e conclusões, recomenda sua
> publicação,
> >que fica à disposição de todos. Começa então um novo ciclo: baseado na
> >publicação, qualquer pesquisador pode usar as informações para realizar
> >novas pesquisas, que estendem os resultados. Os resultados já
> publicados dão
> >origem a novos experimentos, totalmente diferentes, que confirmam, ou não,
> >as observações e, particularmente, a interpretação da publicação anterior.
> >
> >Esse é um processo contínuo, universal, que permite adquirir e comprovar
> >novos conhecimentos. Essa é a essência de como funciona a ciência, que
> >deveria ser aprendida na escola média, preparando a sociedade para
> >compreender, apoiar, usar e até impor limites à pesquisa científica.
> >
> >O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
> >transmitir como funciona a ciência. Observa-se uma falta de sintonia,
> mesmo
> >nas camadas mais educadas, entre ciência e sociedade. Às vezes não se
> trata
> >da dificuldade de entender conceitos complexos. Idéias simples são
> >rejeitadas pela simples ignorância, como ocorre com muitas pessoas que
> ainda
> >imaginam que o homem jamais pisou na lua e que os filmes mostrados foram
> >"fabricados" em Hollywood. Outros, por simples teimosia, querem impor
> >opiniões sem base. Um exemplo simples é, ano após ano, uma das mais sérias
> >personalidades da televisão repetir que o horário de verão não traz
> economia
> >de energia, apesar dos dados das empresas de eletricidade no Brasil e em
> >todos os países do hemisfério Norte que o adotam.
> >Não diferente é a posição de leigos, ainda que com mandato político, que
> >teimam em exigir uma demonstração de que a soja transgênica não afeta a
> >saúde do brasileiro, como se fôssemos uma espécie diferente da do
> >norte-americano, canadense ou argentino, que há anos se alimentam de óleo,
> >farinha ou tofu produzidos com a soja transgênica.
> >
>
> >----------------------------------------------------------------------------
> >----
> >O grande paradoxo de hoje é que o aumento de educação formal não logra
> >transmitir como funciona a ciência
>
> >----------------------------------------------------------------------------
> >----
> >
> >Uns mentem a soldo de interesses para que o Brasil não logre produzir mais
> >soja, mais barata, outros para ganhar espaço na mídia; ou mentem a si
> mesmos
> >por simples teimosia irracional.
> >As pesquisas com transgênicos, alimentos, vacinas e medicamentos são
> >cuidadosamente testadas por instituições rigorosas e acima de influências,
> >como o norte-americano FDA. Exigir novos ensaios no Brasil constitui um
> >atraso enorme para poder utilizar esses avanços da tecnologia moderna, com
> >prejuízos econômicos ou sociais. Imagine questionar a insulina e o fator
> >anti-hemofílico, hoje quase totalmente produzidos por bactérias
> transgênicas
> >-cerca de 6% da população e milhares de hemofílicos estariam condenados à
> >morte.
> >
> >Quando um poder civil ou religioso confronta as evidências científicas,
> >atrasa o processo, mas acaba tendo que aceitar a evidência. Foi assim com
> >Galileu e a Igreja Católica e assim será com a afirmação falsa de que
> >camisinhas permitem a passagem dos vírus da Aids (e da hepatite B).
> >O reverso aconteceu quando um juiz tomou uma decisão obrigando o governo a
> >fornecer um produto transgênico para tratar uma centena de pacientes
> com uma
> >doença hereditária, sem levar em conta que cada paciente custa ao
> Estado US$
> >100 mil por ano, recurso que poderia evitar a morte de centenas de
> >prematuros que não logram receber o surfantante, que custa R$ 200 (e que o
> >Butantan deve brevemente fornecer a preços menores) ou diabéticos juvenis
> >que necessitam de insulina. A decisão judicial não contempla a
> >responsabilidade fiscal ou social -cumpra-se!
> >
> >No outro pólo, qualquer pessoa que ligar a televisão assiste arrepiado
> a um
> >amontoado de mentiras, vendidas (por dinheiro) conscientemente, a uma
> >população incapaz de analisar criticamente o que se lhe empurra.
> >
> >Na complexa estrutura judiciária, não se obriga um concessionário de rádio
> >ou televisão a ser responsável, evitando que seu espaço seja usado por
> >verdadeiros vigaristas que vendem águas milagrosas, que se locupletam à
> >custa da ignorância da população. É raro contar com o poder público para
> >proteger a população ingênua ou induzida pela propaganda antiética.
> >
> >Um exemplo raro foi a proibição, pela Anvisa, de anunciar que a vitamina C
> >evita ou cura a gripe -mas ela continua a ser vendida pela propaganda
> >anterior e pelo balconista da farmácia. Quando vamos retirar das farmácia
> >montanhas de outros produtos que, se não fazem mal diretamente, fazem-no
> >enganando a população que pensa estar sendo medicada e que, portanto, tem
> >sua saúde prejudicada?
> >Com 77 anos, 50 dedicados à pesquisa científica e ao ensino das
> ciências de
> >todos os níveis, começo a pensar: que a Terra pare de girar, para eu
> descer!
> >[i]
> >
> >http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3011200308.htm
> >(somente assinantes Folha/UOL)
> >
> >[]'
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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 01:24

Olá,

Eu colocaria medindo a olho mesmo e sem contar, metade das bolinhas
brancas num balde e metade noutro. Ninguém disse que eu tinha que
colocar *todas* as bolinhas nos baldes! Foi dito que era para eu
colocar bolinhas nos baldes como eu quisesse.

[]'s

Aline @}---

Vou dar a vc 100
> bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais.
Terás que
> dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os olhos
> fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma
bolinha
> branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc morre!
> A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para
que suas
> chances de sobreviver sejam máximas?
>
> se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
correta.
>
> boa sorte!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 06:05

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Tuesday, December 09, 2003 7:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quântico

Olá Emiliano

Quando me refiro a "átomo de Dalton", não estou tentando dizer que seria o
átomo como descrito por Dalton, mas sim estou prestando uma homenagem a
Dalton que teria sido um dos primeiros a conceber a existência daquilo que
hoje sabemos ser constituído por um núcleo e uma eletrosfera. Ou seja, átomo
de Dalton seria uma das maneiras de nos referirmos ao átomo da atualidade,
pois Dalton foi um dos primeiros a teorizar sobre esta partícula.

Num contexto diverso eu poderia chamá-lo simplesmente por átomo. O problema
é que no livro do qual extrai esse capítulo (no livro seria o capítulo 10)
estou tentando mostrar que esse átomo não corresponde àquele idealizado
pelos filósofos presocráticos, pois HOJE sabemos que um "átomo de Dalton",
ou seja, o "átomo dos dias atuais", não é uma partícula sem partes (veja,
por exemplo, o capítulo 4 desse mesmo livro, que pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/dfafm.htm ).

Dalton, em sua época, não tinha como saber disso, mas nós sabemos que os
"átomos da atualidade" não são átomos, seja no sentido filosófico
pre-socrático, seja no sentido lingüístico. Ou seja, conservamos por
tradição uma expressão que poderia, sob certos aspectos, ser considerada
como errônea. É bem verdade que em termos de física moderna isso não faz a
menor diferença, pois a física moderna proibe a existência de estrutura para
aquilo que consideram partículas elementares (uma denominação também sujeita
a críticas e provavelmente errada). Mas como sou um físico clássico, não
posso comer gato por lebre, logo devo distinguir uma partícula que me parece
ser realmente elementar (por exemplo, um corpúsculo de luz de Newton, e que
muito provavelmente seria um átomo, no sentido proposto por Demócrito) de um
"átomo da atualidade", que não é nada mais senão o próprio átomo de Dalton
"imaginado através de um zoom".

> Sendo assim, o átomo de Dalton se anuncia:
> "Todas espécie de matéria é formada por átomos.
> Os átomos são eferas maciças, homogêneas,
> indivisíveis e indestrutíveis."

Com efeito, Dalton acreditou que "seus" átomos seriam átomos. Hoje sabe-se
que esses átomos de Dalton não são átomos no sentido idealizado por
Demócrito, mas continuam sendo chamados por átomos. É essa uma das coisas
que procuro chamar a atenção no livro. Como trata-se de um dos capítulos de
um livro, esta frase, fora do contexto globalizante, provavelmente está
dando margem a interpretações dúbias.

Quanto ao questionamento seguinte, a respeito da incerteza, diria que você
está pensando na incerteza do ponto de vista clássico. Neste caso nem
haveria a necessidade de pensarmos em pares conjugados, como no exemplo da
medida da temperatura da água que você utilizou. Essa é uma incerteza de
natureza prática ou operacional, a mostrar que, ao contrário do que muitos
afirmam, a física clássica aceita sim o fato de o observador modificar o
observado. O problema é que esse tipo de modificação não afeta raciocínios
teóricos que utilizem-se do conceito de limite físico. Um teorizador, a
partir de Galileu, contorna efeitos desse tipo com o pé nas costas. Por
exemplo, rigorosamente falando ninguém até hoje visualizou em laboratório a
lei da inércia funcionar em toda a sua plenitude. Não obstante, pode-se
perfeitamente obtê-la experimentalmente como uma condição limite,
aumentando-se por exemplo a lubrificação e, como efeito, reduzindo-se o
atrito. A partir daí é suficiente colocar-se os dados em um gráfico
percebendo-se claramente que à medida que a lubrificação aumenta, a
aceleração de freamento tende a zero. No limite temos a lei da inércia, e
perceba que esse limite não difere *conceitualmente* do limite matemático.
Aliás, o limite matemático surgiu em decorrência de sua utilização ter se
mostrado útil em muitos aspectos da física, muito antes que alguém tivesse
proposto aquela definição, a meu ver horrível, que consta nos livros de
Cálculo.

> "Em elétron não pode ter sua posição e momento averiguados no mesmo
> instante devido ao princípio da incerteza. [...] Por exemplo: para
> determinar a temperatura de m copo com água é necessário colcocar um
> termômetro em contato com a água. [...] Portanto, a rigor, a temperatura
> obtida não é mais a temperatura inicial da água que havia no copo, e sim
> do sistema água + termômetro. Da mesma forma que todo o processo de
> medição de temperatura de um corpo modifica o estado térmico desse corpo,
> qualquer observação sobre um sistema pertuba o sistema observado".

Tudo isso é verdade, mas ainda assim podemos raciocinar em termos limites, e
portanto teorizar classicamente tomando por base as propriedades posição ou
momento do elétron, assim como temperatura da água. Existindo esse limite
podemos aceitar a existência da propriedade correspondente, assim como
podemos chegar ao conceito clássico de velocidade de um corpo como limite de
uma velocidade média, fazendo-se o tempo tender a zero. Ou seja, a física
clássica está repleta de incertezas operacionais, e no entanto leva-nos a
cálculos tão exatos quanto possamos imaginar teoricamente com os
equipamentos que dispomos. A incerteza da física moderna é outra coisa
completamente diferente. Perceba que eles assumem em teoria a possibilidade
da determinação exata *ou* da posição *ou* do momento de uma partícula (a
menos de uma incerteza própria á física clássica, e que não tem nada a ver
com a incerteza de Heisenberg). O que essa física proibe seria o
conhecimento simultâneo da posição e da velocidade, a não ser que aceitemos
uma correlação também limite (entre esses as incertezas clássicas) e
relacionada à constante de Planck. Como Einstein chegou a demonstrar através
da experiência de pensamento EPR, essa nova incerteza não tem respaldo
lógico e eu iria além: o argumento EPR desfaz essa balela a dizer que a
observação *destrói* tudo o que é observado, a ponto de impedir que possamos
chegar à verdade pela teorização da prática. Em outras palavras, o argumento
EPR mostra que as incertezas clássicas persistem, tanto para a determinação
da posição da partícula A, quanto do momento da partícula B. O que não
resistiria a esse argumento seria a correlação entre essas incertezas
clássicas, a ponto de não podermos teorizar com condições limites, pois se
fizermos um dos limites tender a zero, o outro tenderá a infinito. Ou seja,
os físicos modernos aprovaram por decreto a impossibilidade de se aproximar
do conhecimento da natureza íntima da matéria, a menos de uma relação
numérica que a rigor não chegou a convencer nem mesmo o Heisenberg.

É verdade que no artigo citado eu chego a ir além, e a demonstrar uma certa
falácia conseqüente à não consideração do "espírito da matéria" newtoniano.
Mas esse é outro assunto que pode ficar para uma outra vez.

> Porém, essa interação com a luz não ficou muito clara para mim em sua
> idéias sobre o princípio da incerteza. Para mim, isso é claro: A luz
> interfere de tal maneira no elétron, uma partícula tão diminuta que até
> mesmo um fóton interage de modo significativo para alterar seu momento.

Eu ainda não localizei onde estaria a sua dúvida. Lembro que a experiência
com a câmara de neblina de Wilson está sendo utilizada apenas numa tentativa
de explicar como poderia ter sido o "insight" de Heisenberg, quando
"visualizou" o princípio da incerteza. A experiência é útil didaticamente e
no sentido demonstrar um certo interelacionamento entre 1) medição; 2)
posição; 3) momento. A experiência em si não está sendo efetuada para medir
nem a posição nem o momento, mas sim para a visualização da trajetória do
elétron (isso é importante em muitas circunstâncias como, por exemplo,
estudarmos os efeitos de um campo magnético sobre partículas em movimento).
Poderíamos raciocinar que o rastro da partícula seria tanto mais espesso
quanto maior fosse o momento do elétron e/ou quanto menores fossem as
partículas do meio (maior seria o espalhamento) e tanto mais estreito (e
portanto, a delinear melhor as posições por onde estaria passando o elétron)
quanto menor fosse o momento e/ou quanto maiores fossem as partículas do
meio. Isso tudo são especulações inerentes ao que chamamos experiência de
pensamento, e no caso com finalidade didática e/ou de esclarecer como
poderia ter ocorrido o "insight".

A partir dessa idéia Bohr evoluiu para o que eu chamei "um microscópio
refinado". A experiência de pensamento agora é outra, mas não visa a
determinar nem a posição nem o momento do elétron, mas sim a demonstrar mais
uma vez, e de uma maneira diversa, que eventuais medidas da posição ou do
momento do elétron podem estar conectadas (seriam, na linguagem dos físicos
modernos, pares conjugados). Perceba que o mesmo equipamento hipotético
serviria para a medição tanto da posição quanto do momento, e neste caso os
desvios estariam relacionados pela constante de Planck. Até aí Bohr ainda
não mediu nada, está apenas especulando por cima de uma idéia. Após ter
formulado sua experiência de pensamento, procurou compactuá-la com dados
experimentais de outras experiências (de pensamento ou não: leis da
difração, teoria de De Broglie etc), chegando na expressão que relaciona as
incertezas da teoria quântica.

> Quanto ao spin, realmente sua idéia é brilhante. Mas gostaria de uma
> explicação da teoria vigente, o que vc nomeia: "O giro
> que não é giro". Então o spin não é giro? Confundiu tudo agora! :-)

Pense no giro de uma bola em torno de seu eixo. Esse eixo pode dispor-se
espacialmente em qualquer semi-reta situada em um ângulo sólido de 4pi
esferoradianos em torno de um ponto O. Após fixarmos essa semi-reta que
contém o eixo de giro, verificaríamos que ainda não conhecemos todo o giro
da bola, pois para um observador situado nessa semi-reta e olhando para o
ponto O, a bola poderia estar girando no sentido horário ou no sentido
anti-horário. Se quiser chame o sentido horário de "up" e o sentido
anti-horário de "down", ou de + e -, ou de yin e yang etc (a escolha é sua).
Pois bem, quando dizemos que um objeto macroscópico (como a bola, ou mesmo
a Terra) gira, percebemos a existência de infinitas possibilidades para este
giro, e este número somente se reduz a dois após termos determinado o eixo
do giro.

Pergunto agora: o que significa "spin" para um físico moderno? Não é nada
disso! Um elétron, por exemplo, é dito ter "spin up" ou "spin down". Dizem
que esse efeito verifica-se por exemplo num campo magnético. Então eu
pergunto: Existe um eixo para esse suposto giro do elétron? Se sim, faço
outra pergunta: Um pouco antes de entrar no campo magnético esse eixo estava
com a mesma orientação espacial? Ou seja, seria o mesmo eixo, apenas
transladado? Se sim, o que é que responde por essa magia? Que raios de giro
é esse? Se não, eu diria que o campo está modificando o elétron, logo está
destruindo o que poderia ser chamado um giro clássico e criando uma ficção
quântica chamada "spin". Mas essa é uma crítica clássica, pois quanticamente
falando não faz sentido pensarmos nesse eixo graças ao malfadado princípio
da incerteza (os pares conjugados agora são outros, pois o movimento agora é
de rotação). Pela teoria quântica um elétron tem "spin up" ou "spin down" e
ponto final. Logo não se trata de um giro, mas simplesmente de algo que eles
chamam "spin" e que ninguém sabe o que seja, a não ser através de sua
representação matemática.

Ou seja, quanticamente falando o "spin" NÃO PODE ser pensado como um giro
clássico. E classicamente falando, os efeitos observáveis, e que levaram os
físicos modernos a conceituarem o que chamam "spin" não podem ser explicados
apenas e tão somente através de um giro clássico.

Eu não tenho dúvidas que o elétron apresenta um giro clássico em torno de
um eixo (assim como a Terra), mas isso não seria suficiente para
explicarmos a experiência de Stern e Gerlach. Aliás, essa experiência não é
feita com elétrons livres, mas com átomos. Como espero ter mostrado no link
citado anteriormente (O spin que não é giro), o efeito do campo magnético da
experiência de Stern e Gerlach seria sobre o par elétron-próton em órbitas
excêntricas de dois tipos (vide figuras no artigo citado). Ou seja, o
responsável pelo "spin quântico" não seria o giro clássico, mas o movimento
de translação circular e acoplado do par elétron-próton em órbitas
excêntricas e não coplanares. Acontece que esse movimento atípico jamais
seria explicável pela lei de Coulomb. A lei de Coulomb é matematicamente
idêntica a lei da gravitação, logo eu jamais iria conseguir explicar esse
tipo de excentricidade não coplanar. Em outras palavras, o campo do elétron
não é coulombiano, mas bem mais complexo e a relacionar-se com o seu giro.
Por estarem em giros clássicos segundo seus eixos, elétrons e prótons geram
campos a permitirem essa excentricidade não coplanar. Por existir essa
excentricidade não coplanar, os átomos de determinados elementos (como por
exemplo o hidrogênio) teriam uma espécie de isomeria física, a ponto de
separarem-se em dois feixes quando passam por determinados campos
magnéticos. Os físicos quânticos dirão que essa separação em dois feixes
deu-se porque os átomos de um dos feixes tinha elétrons com "spin up" e os
do outro feixe tinha elétrons com "spin down". A meu ver esta é mais uma das
falácias da física moderna, mesmo porque eles nem sabem o que seria do ponto
de vista físico esse gnomo a que dão o nome de "spin". Quando digo "o spin
que não é giro", entenda-se: O spin não é um giro clássico, mas está
relacionado em suas origens ao giro clássico de partículas que, em virtude
de girarem, propiciam efeitos que a física moderna atribue ao que chamam
"spin". E esse spin da física moderna os próprios físicos modernos concordam
não ser um giro clássico.

>Abaixo segue um techo de um livro de química, nível de ensino médio:
> [...]
> outro livro diz: [...]

Eu diria que esses autores têm sido obrigados a engolirem uma série de
absurdos devido a não existir nada melhor e que tenha recebido o aval dos
donos da ciência. Perceba que os dois textos citados dão a entender que o
elétron teria um giro clássico, mas isso é coisa que os secundaristas irão
aprender hoje para jogar no lixo amanhã, e certamente os autores dos textos
estão cientes desse absurdo. Eu diria que a "lavagem cerebral" começa por
aí. Induz-se o aluno a aceitar determinados efeitos com idéias que ele
entende (giro clássico). Posteriormente força-se a que ele continue
aceitando essa mesma explicação, apesar de não mais poder relacioná-la a um
giro clássico e sim a um "spin" que ele jamais conseguirá entender o que
realmente é.

> E ai Alberto, o que vc me diz: Os livros estão errados? :-)

Duplamente errados. Errados segundo a física moderna e errados segundo a
visão clássica que estou tentando mostrar existir. Mas não posso criticar os
autores, pois eles "estão no mato sem cachorro" e sem nenhum guia em quem
possam confiar. Infelizmente o Olimpo Acadêmico dos dias atuais virou as
costas para o mundo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O sonho da Virgem
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 07:41

Garotinha Natália,

O que é LOLLLLL ? Gosto muito de suas intervenções neste fórum.


JVictor.


----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 10, 2003 10:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: O sonho da Virgem


Ah! Isso...Pois mas nessa altura as virgens eram púdicas LOLLLLLL
E o quadro é célebre não por isso...
Ele só veio aqui para recordar que a química tb é importante na
recuperação de obras de arte. Nós temos licenciatura em restauro de
5 anos na Faculdade de Ciências da Universidade Nova e que pertençe
à Universidade Técnica de Lisboa.
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto - Luna Bay"
<lunabay@l...> escreveu
> Pelo título, pensei que o quadro fosse bem mais interessante...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, December 09, 2003 5:25 PM
> Subject: [ciencialist] O sonho da Virgem
>
>
> The Dream of the Virgin, é um quadro de
> Simone dei Crocefissi [Simone di Filippo Benvenuti da Bologna]e foi
> recuperado graças à Química.
> Podem ler em:
> http://www.rsc.org/lap/publicaf/virgindream.htm#sample
> Viva a QUÍMICA!!!!!
> hug
> Maria Natália


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SUBJECT: Fw: Foco no problema ou foco na solução
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 07:47

Olá, all's

Para eventuais "reflluxions".

Victor.

Subject: Foco no problema ou foco na solução





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>
>
> > Foco no problema ou foco na solução?
> >
> > Quando os americanos mandaram o homem ao espaço, tiveram que resolver
vários problemas, entre eles, as canetas esferográficas que não escreviam
com gravidade zero. Depois de 10 anos de tentativas e alguns milhões de
dólares gastos, chegou-se a uma caneta que escrevia em qualquer posição,
temperatura, gravidade ou inclinação, escreve até debaixo dágua. Enquanto
isso os russos usavam um lápis grafite.
> >
> > Abraços,
> >
> > Mário
>

----------



> Foco no problema ou foco na solução?
>
> Quando os americanos mandaram o homem ao espaço, tiveram que resolver vários problemas, entre eles, as canetas esferográficas que não escreviam com gravidade zero. Depois de 10 anos de tentativas e alguns milhões de dólares gastos, chegou-se a uma caneta que escrevia em qualquer posição, temperatura, gravidade ou inclinação, escreve até debaixo dágua. Enquanto isso os russos usavam um lápis grafite.
>
> Abraços,
>
> Mário


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 08:14

Manuel,

Es também quero ficar de férias por aí, mas com desconto, pois concordo com
você no que tange às "ficções" do grande pensador Alberto Mesquita, que
respeito.(Deparei-me com sua teoria do elétron, que vou estudar e comparar
com o que aprendí sobre esse rapazinho chato, responsável por toda a
tecnologia elétrica/eletrônica que toca esse nosso mundo. Aliás, um
cientista português definiu bem o elétron: "é uma força invisível, que
transita por um fio de cobre, ninguém vê, mas quem pegar se fo....As duas
letras finais ficam por conta da rima e da cabeça de vocês. Não é genial?
Melhor que isso, nem a quântica).
Porém, só tomo coca-cola e água de côco, não fumo, não bebo, meu papo é só
física, sua história, Relatividade e sua gênese. Isso é chato prá xuxu...
não resolve problemas práticos e não ajuda a ganhar dinheiro!Ah, papos sobre
a parte nobre(e útil...) da humanidade(materializações de nosso lado
feminino...) fazem parte do menu!
Ah, meu filho tem uma Empresa de turismo especializada em Fernando de
Noronha, aquela ilhinha, alí no meio do mar, feia, desagrável, suja, sem
golfinhos outras atrações. Péssimo para se passar férias, lua de mel, ou
curtir um fim de semana com uma namorada nova. Um horror! Aliás, alguém aí
desse fórum já deve ter "sofrido"Fernando de Noronha. Pergunte a eles, pois
não.
Bem o nome da Empresa é Arquipélago Turismo, Recife(PE). Estejam disponíveis
para o "sofrimento". Não dou o telefone para não dizerem que estou fazendo
propaganda. Mas o 102 será explícito e ajuda a exercitar o livre
arbítrio!....

Abraços.

Victor.

----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 11, 2003 3:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


Olá Manuel,

Não tem problema não... é só você convidar também os outros 400 e
tantos membros da C-list para passar umas férias nessa mordomia aí em
Fortaleza...
[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Pô, essa minha mensagem anterior era para ter sido enviada para o
Mesquita em particular, tanto que cliquei no e-mail dele, e não
em "responder". Não sei o que aconteceu.
>
> De qualquer modo, desculpem-me.
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Observando as areias secas e molhadas
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 08:16

Muito legal (como se eu precisasse mesmo falar isso).

Uma pergunta: e espuma seca e' mais clara do q. espuma molhada?

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" >
> A água é mais próxima, em termos de propriedades ópticas, da areia
> do que do ar.

Oia, ai'. Nao foi na trave, nao, o meu chute? (Eu desconfio q., pra
variar, o Rogerio Ceni deu cinco passos 'a frente antes da minha
cobranca.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 08:21

So' vai homem e o Luiz ainda quer todo mundo nu?

Me incluam fora dessa. Vou pra Porto de Galinhas, deve ter mulher por
la' e nao so' cuecas, barbudos e mal-cheirosos.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Eduardo R. de Carvalho"
<luizeduardo2@i...> escreveu
> At 17:49 11/12/03 +0000, you wrote:
> >Olá Manuel,
> >
> >Não tem problema não... é só você convidar também os outros 400 e
> >tantos membros da C-list para passar umas férias nessa mordomia aí
em
> >Fortaleza...
> >[]'s
> >jrb
>
>
> SÓ VOU SE A HOSPEDAGEM INCLUIR UM BUGRE...
> COM TANQUE CHEIO.
>
> OU É CALÇA DE VELUDO...
> OU ENTÃO TODO MUNDO NU.
>
> L.E.



SUBJECT: Estudante descobre o maior número primo até agora.
FROM: erich_weick@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 10:10

Michael Shafer, um estudante de doutorado da Universidade de
Michigan, conseguiu encontrar o maior número primo descoberto até o
momento, um de mais de 6 milhões de dígitos. Concretamente 6.320.430
dígitos, dois milhões mais que o anterior recorde de número primo, e
é além disso um número primo Mersenne, uma categoria especial que se
expressa como 2 elevado a um número primo menos 1.
Um número primo é aquele que só é divisível pela unidade ou por si
mesmo. O número descoberto por Shafer é 2 elevado à 20.996.011 menos
1.

Mas o verdadeiro mérito da descoberta não se deve a Shafer, mas aos
criadores da Grande Busca na Internet do Primo Mersenne (GIMPS, sigla
em inglês, que pode encontrasse no www.mersenne.org), um programa que
se instala nos computadores pessoais e faz cálculos enquanto o
usuário não utiliza o computador.

Dezenas de milhares de computadores, pouco mais de 200 mil segundo os
responsáveis do projeto, executam este programa, o que de fato criou
um supercomputador com a capacidade de realizar nove trilhões de
operações por segundo. A efetividade da GIMPS pode medir-se pelo
feito com que dos 40 primos Mersenne conhecidos, seis, incluindo o de
Shafer, foram descobertos graças ao programa.

Existem outros projetos similares que utilizam a capacidade não
utilizada de computadores pessoais para realizar operações, seja
buscando vida extraterrestre ou para "romper" sistemas de segurança.
No caso de Shafer, só precisou executar o programa em seu computador
portátil durante 19 dias para encontrar o prezado número primo.

Os números primos despertaram fascinação entre os matemáticos desde a
antiga Grécia, ao serem considerados as peças básicas da aritmética.
A avidez por descobrir novos números primos é tal, que uma
organização estabeleceu um prêmio de US$ 100 mil para quem descubra o
primeiro número primo com 10 milhões de dígitos.





SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 10:20


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /thomson.zip
Carregado por : joao_bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Descrição : Encontrei este progama na UFC. Ele simula a experiência de Thonson para determinação da relação entre carga e massa do elétron. O arquivo DOC disponível contém as instruções de uso.

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/thomson.zip

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

joao_bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 10:22

Cara Aline,
Quando o enunciado da questão fala que que vc deve colocar "as bolinhas"
nos baldes da maneira que vc quiser, está nas entrelinhas que a quantidade
total de bolinhas não varia. Mas se não está claro, então afirmo: "tem que
usar todas as bolinhas". Necessarimente vc não precisa utilizar os dois
baldes.
Quanto a sua resposta: "metade das bolinhas brancas num balde e metade
noutro" digo que ela pode ser melhorada, ou seja, há uma forma de máxima
probabilidade de vc se salvar, melhor que 50%. Pense mais um pouco e, se não
souber, escreve solicitando a resposta final.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: lualine@yahoo.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 1:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."


Olá,

Eu colocaria medindo a olho mesmo e sem contar, metade das bolinhas
brancas num balde e metade noutro. Ninguém disse que eu tinha que
colocar *todas* as bolinhas nos baldes! Foi dito que era para eu
colocar bolinhas nos baldes como eu quisesse.

[]'s

Aline @}---

Vou dar a vc 100
> bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais.
Terás que
> dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os olhos
> fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma
bolinha
> branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc morre!
> A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para
que suas
> chances de sobreviver sejam máximas?
>
> se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
correta.
>
> boa sorte!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 10:27


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /03CARGAMASSAVIRTUAL.doc
Carregado por : joao_bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Descrição : Este arquivo contém as instruções para uso do programa simulador da experiência de Thonson para determinação da relação entre carga e massa do elétron.

Você pode acessar o arquivo pela URL:

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Atenciosamente,

joao_bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>







SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 10:42

Agora e' a vez do Emiliano ser desafiado.

Um dos brinquedos mais populares entre as criancas e' o balao de gas
ou bexiga. Um saco de borracha q. se assopra para inflar -- ou pode-
se usar o gas pressurizado de um cilindro (He) ou um pequeno
compressor.

E' mais ou menos facil de se explicar porq. a bexiga deve ser inflada
para se brincar com ela e porq. a bexiga com He sobe e a enchida com
ar cai.

Mas a proposta e' de se realizar alguns experimentos.

Peguemos duas bexigas. Enchamos com a mesma quantidade de ar soprado.
Penduremos as duas bexigas A e B nas extremidades opostas de uma
vareta. Suspendamos horizontalmente por meio de um fio preso no meio
da vareta.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Repitamos o procedimento, mas agora esvaziemos uma das bexigas.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Agora enchamos as duas bexigas com agua -- a vareta tem q. ser mais
forte agora, assim como o fio q. suspende.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Esvaziemos uma das bexigas.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Repitamos o ultimo procedimento, mas agora com as bexigas -- a cheia
de agua e a vazia (atencao para q. esteja totalmente vazia -- sem
ar) -- mergulhada em um recipiente cheio de água. (A vareta fica
suspensa no ar.)

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Programa simulador de tubo de raios catódicos
FROM: joao_bonomo@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 10:46

Prezados et al,

Encontrei em http://www.fisica.ufc.br/brindes.htm um programa
interessante para simulação da experiência de Thonson para
determinação da relação carga/massa do elétron. O programa está no
arquivo thonson.zip e as instruções de uso estão no arquivo
03CARGAMASSAVIRTUAL.DOC. Ambos os arquivos estão disponíveis na seção
de arquivos da c-list ou no link indicado acima.
Eu achei muito interessante pois a simulação parece bem real, dando a
impressão que se está executando a experiência original.

[]'s
jrb



SUBJECT: Kioto às urtigas? Plano B para salvar a Terra
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 11:15

Desculpem ser in english but...Assim já ficam a saber onde est´´a o
artigo e "aos despois" para que sirviu o inglês que aprendemos na
escolinha?
"
Greenhouse gas 'plan B' gaining support

19:00 10 December 03
Exclusive from New Scientist Print Edition. Subscribe and get 4
free issues.
The Kyoto protocol is dying a death of a thousand cuts. Last week,
the US reiterated that it wants nothing to do with the sole
international agreement designed to save the world from runaway
global warming.
The European Union, Kyoto's main promoter, revealed that most of its
members will not meet their treaty's obligations. And Russia once
again seemed to be on the point of wrecking the protocol completely.
These blows follow a history of bureaucratic squabbling and
political posturing by the protocol's signatories, and many
observers now fear that it has been damaged beyond repair. So does
the world have a plan B for bringing the emissions of greenhouse
gases under control?
Contraction & Convergence model
The answer is yes, and it goes by the name "contraction and
convergence", or C&C. The idea has been around for a decade, but
lately it has been gaining ever more influential converts, such as
the UK's Royal Commission on Environmental Pollution, the UN
Environment Programme, the European Parliament and the German
Advisory Council on Global Change, which last week released a report
supporting the idea.
A source within the German delegation in Milan said this week that
his government was taking the idea "very seriously indeed". Even
observers outside the environmental establishment, such as the World
Council of Churches, back the proposal.
Simple and fair
For the past two weeks, representatives from around the world have
been in Milan, Italy, for COP9, the ninth annual meeting of
signatories to the 1992 Framework Convention on Climate Change. Many
of them now privately admit that C&C is what we have been waiting
for.
While Kyoto has become a convoluted, arbitrary and short-term
measure to mitigate climate change, C&C could provide a simple,
fair, long-term solution. And above all, it is based on science
rather than politics.
The "contraction" in C&C is shorthand for reducing the total global
output of greenhouse gases. At the Earth Summit in Rio in 1992, the
world's governments agreed to act to prevent dangerous climatic
change. The Kyoto treaty was their first fumbling attempt to meet
that pledge, and if implemented would set emissions targets for
industrialised nations for the period 2008 to 2012.
But increasing numbers of delegates are viewing Kyoto as part of the
problem, not part of the solution. Its labyrinthine rules allow
nations to offset emissions with devices such as carbon-sink
projects, and are so complex they are virtually unenforceable. Even
if Kyoto becomes international law, it cannot be the blueprint for
future deals beyond 2012. A new start is needed.
These delegates argue that it is time to get back to first
principles ­ to find a formula to fight the "dangerous" climate
change mentioned in the Rio treaty. And there is an emerging
consensus that "dangerous" means any warming in excess of 2 °C above
pre-industrial levels; so far temperatures have risen by 0.6 °C.
Drastic cuts
To keep below the 2 °C ceiling will mean keeping global atmospheric
concentrations of carbon dioxide, the most important greenhouse gas,
below about 450 parts per million. But because CO2 and other
greenhouse gases linger in the atmosphere for a century or more,
staying below that ceiling will mean drastic cuts in emissions over
the next 50 years.
The Royal Commission on Environmental Pollution has decided that a
60 per cent cut in global emissions by 2050 is needed, which the
British government has adopted as its national target. But if the
world is to manage such a transformation, then hard choices will
have to be made.
And that is where the "convergence" part of C&C comes in.
Industrialised nations have so far done most of the polluting. The
US emits 25 times as much CO2 per head as India, for example, but if
pollution is to be rationed, that cannot carry on.
So under the C&C proposals, national emissions will converge year by
year towards some agreed target based upon each country's population
(see graph). In effect, by a target date that the Royal Commission
and Germany's advisory council agree should be 2050, every citizen
of the world should have an equal right to pollute.
Emerging technologies
The average global citizen is responsible for pumping just over a
tonne of carbon into the air each year. To prevent dangerous climate
change, while allowing for some population increase, the world has
to reduce that figure to around 0.3 tonnes per head.
That target is not quite as daunting as it sounds. Emerging
technologies for generating energy without burning fossil fuel and
for increased energy efficiency suggest it is achievable within a
few decades without serious damage to the world's economic health.
But because some nations will find it harder than others to meet
their targets, especially early on, the C&C formula also embraces
the idea of countries trading emissions permits. This is already
part of the Kyoto formula, but with every nation in the world
involved, and with far more stringent targets, it would be a much
bigger business.
Many of the politicians and diplomats most intimately involved in
negotiating the Kyoto Protocol targets six years ago have emerged as
supporters of C&C in Milan. "We should not be fixated on Kyoto but
on the climate change problem itself and what comes after Kyoto,"
said Raul Esatrada, the Argentinian diplomat who chaired the crucial
Kyoto negotiations. And that, he says, is likely to mean C&C.
The chief climate negotiator for the US under President Clinton,
Eileen Claussen, says that "almost any long-term solution will
embody a high degree of contraction and convergence." She predicts
it will become "an importance force in the negotiation".
Pollution for sale
On the face of it, C&C seems anathema to countries like the US,
which would have to buy large numbers of pollution credits in the
early years. But it does meet most of the criticisms made by the
Bush administration of the Kyoto protocol.
In particular, Bush called it unfair that Asian trading competitors,
as developing nations, had no targets. Under C&C every nation would
ultimately have the same target. Some, such as China, already have
per-capita emissions in excess of targets they might have to meet by
mid-century.
But perhaps the greatest attraction of C&C is the complete break it
would make from the horse-trading, short-term fixing and endless
complications that have plagued efforts to bring the Kyoto protocol
into effect. In 2002, the US shocked the world by refusing to ratify
the treaty, and just last week the EU, its biggest cheerleader,
admitted that only two member states, Sweden and the UK, were on
course to meet the targets laid down in 1997.
As business grinds on in Milan, the bureaucratic tangles of the
Kyoto protocol are becoming ever more convoluted as nations discuss
matters such as whether rubber plantations might, like forests,
count as a "carbon sink" for which they can claim credit.
Six years after the heady Kyoto night when 171 nations thought they
had signed up to save the world, the disconnect between the science
and the politics remains huge.
Fred Pearce"
No NewScientist de 11 de Dezembro
Maria Natália





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 11:45

[Takata]
Agora e' a vez do Emiliano ser desafiado.

[Emiliano Chemello]
Vamos lá, é uma hora ser desafiado pelo Excelso Sr. Roberto Takata.

[Takata]
E' mais ou menos facil de se explicar porq. a bexiga deve ser inflada
para se brincar com ela e porq. a bexiga com He sobe e a enchida com
ar cai.

[Emiliano Chemello]
Eu diria que sumariamente a explicação seria:
"Um balão (bexiga) usado em festas de aniversário quando cheio de gás hélio
ou hidrogênio se torna menos denso que o ar e por isso sobe por ação do
empuxo.
Durante a subida, o balão aumenta de volume e, a uma certa altura, estoura
ou permanece em equilíbrio por um bom tempo na altura onde a densidade do
balão for igual à densidade da atmosfera."

[Takata]
Peguemos duas bexigas. Enchamos com a mesma quantidade de ar soprado.
Penduremos as duas bexigas A e B nas extremidades opostas de uma
vareta. Suspendamos horizontalmente por meio de um fio preso no meio
da vareta.
Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

[Emiliano Chemello]
Fazendo a experiência mentalmente, diria que um estado de equilíbrio é
possível, porém somente na teoria. Na prática, equilibrar os dois balões que
estão tendendo a cair, será meio complicado. Porém acredito que em um
intervalo de tempo curto, as bexigas ficaram em um estado de equilíbrio.
Muitas variáveis
não estão sendo consideradas, como por exemplo o volume de ar que está sendo
colocado nas bexigas. O que me garante (fora o olho) que as bexigas estão
com igual volume de ar dentro delas?

[Takata]
Agora enchamos as duas bexigas com agua -- a vareta tem q. ser mais
forte agora, assim como o fio q. suspende.
Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

[Emiliano Chemello]
Eu diria que a justificativa do item acima cabe nessa também. Agora a água
colocada pode ser facilmente (caseiramente) medida com um certo grau de
precisão. Com isso, diria que o sistema tende a um equilíbrio em um tempo
curto, porém caso susceptível a qualquer perturbação (um ventinho por
exemplo), o sistema assume, ao acaso, de derivar para um dos lados.

Não vou responder as outras pois gostaria de saber onde o Sr. pretende
chegar com essas perguntas, a um primeiro momento, lógicas e triviais.


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: rmtakata@altavista.net
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 10:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."


Agora e' a vez do Emiliano ser desafiado.

Um dos brinquedos mais populares entre as criancas e' o balao de gas
ou bexiga. Um saco de borracha q. se assopra para inflar -- ou pode-
se usar o gas pressurizado de um cilindro (He) ou um pequeno
compressor.

E' mais ou menos facil de se explicar porq. a bexiga deve ser inflada
para se brincar com ela e porq. a bexiga com He sobe e a enchida com
ar cai.

Mas a proposta e' de se realizar alguns experimentos.

Peguemos duas bexigas. Enchamos com a mesma quantidade de ar soprado.
Penduremos as duas bexigas A e B nas extremidades opostas de uma
vareta. Suspendamos horizontalmente por meio de um fio preso no meio
da vareta.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Repitamos o procedimento, mas agora esvaziemos uma das bexigas.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Agora enchamos as duas bexigas com agua -- a vareta tem q. ser mais
forte agora, assim como o fio q. suspende.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Esvaziemos uma das bexigas.

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

Repitamos o ultimo procedimento, mas agora com as bexigas -- a cheia
de agua e a vazia (atencao para q. esteja totalmente vazia -- sem
ar) -- mergulhada em um recipiente cheio de água. (A vareta fica
suspensa no ar.)

Ocorre equilibrio ou a vareta pende para um dos lados: qual?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 11:52

Olá Amigos do Ciencialist,
Mais uma da série: "Desafios do Emiliano"


Enigma dos Pinguins:

Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:

"UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."

Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que cada um
conseguia ver a
testa de todos os outros, mas não a sua própria testa para saber se têm a
marca ou não.

Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que tinham a
marca na testa
se mataram.

Pergunta-se:
Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 12:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Enigma dos Pinguins:
>
> Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:
>
> "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."

Os pinguins sao inteligentes o bastante para entender a ordem.
Estupidos o bastante para segui-las (e tb nao olharem sua imagem
refletida no gelo, na agua ou no olho do outro pinguim).

Mas enfim. Existe pelo menos um. Se houvesse exatamente um, ao q.
esse visse q. todos os demais nao tem a marca, iria se matar. Entao
ha' pelo menos dois. Se houvesse exatamente dois, o q. tem a marca,
nao notar q. o outro q. tbm tem nao se matou na hora, perceberia q.
ele estaria vendo pelo menos um outro -- e como ninguem mais tem, os
dois iriam se matar na hora. Entao ha' pelo menos tres. Se houvesse
exatamente tres, ao ver q. os dois nao se mataram e q os demais nao
tem, os tres iriam se matar. E assim vai.

Resta saber se os pinguins, q. sao burros o bastante para seguir as
ordens dadas, pensarao assim.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 12:25


Olá Emiliano,

Não vi as respostas subseqüentes antes de mandar o meu "chute". Achei
melhor não me influenciar. De repente vi que o Takata pensou como eu
(na SBCR isso não acontece :-))

Acontece que eu estudo Direito. E em Direito é assim, se não estava
escrito, tem que ver quem é a parte mais fraca e usar a interpretação
a seu favor. Como a parte mais fraca sou eu, visto que estava sendo
desafiada pelo seu saber, posso usar a interpretação que me favorece.

[]'s

Aline @}---

Pense mais um pouco e, se não
> souber, escreve solicitando a resposta final.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq




SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 12:33

Oi Emiliano,

Eu arrisco a seguinte resposta:

Só um tinha a marca e descobriu isto logo no primeiro dia. Mas demorou
mais dois dias para tomar coragem para se matar.

Logo não morreu nenhum no primeiro e no segundo dia e um no terceiro.

:-)

Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello" <chemello.
e@b...> escreveu
> Olá Amigos do Ciencialist,
> Mais uma da série: "Desafios do Emiliano"
>
>
> Enigma dos Pinguins:
>
> Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:
>
> "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."
>
> Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que cada
um
> conseguia ver a
> testa de todos os outros, mas não a sua própria testa para saber se
têm a
> marca ou não.
>
> Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que
tinham a
> marca na testa
> se mataram.
>
> Pergunta-se:
> Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 13:15

Descobriu porque viu que nenhum outro tinha a marca e sabia que pelo
menos um tinha que ter.
Mas depois que lí a resposta do Takata ví que eu estava errado!
Quer dizer, a lavagem cerebral foi tão forte que ele se mataria sem
ser necessário tomar coragem.

Agora eu acho que tenho a resposta certa (Gracas a "cola" do Takata).
Mas vou elaborar melhor.

A dica para Takata et al é: Eles não se matavam na hora e sim entre
duas reuniões.

É isto mesmo ou estou errado Emiliano???

Hélio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 13:21

"mulher" "advogada"....
que Dantesco!
(brincadeira tá)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: lualine@yahoo.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 12:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."



Olá Emiliano,

Não vi as respostas subseqüentes antes de mandar o meu "chute". Achei
melhor não me influenciar. De repente vi que o Takata pensou como eu
(na SBCR isso não acontece :-))

Acontece que eu estudo Direito. E em Direito é assim, se não estava
escrito, tem que ver quem é a parte mais fraca e usar a interpretação
a seu favor. Como a parte mais fraca sou eu, visto que estava sendo
desafiada pelo seu saber, posso usar a interpretação que me favorece.

[]'s

Aline @}---

Pense mais um pouco e, se não
> souber, escreve solicitando a resposta final.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 13:29

Takata,
Veja que a pergunta solicita mais:

Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rmtakata@altavista.net
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 12:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Enigma dos Pinguins:
>
> Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:
>
> "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."

Os pinguins sao inteligentes o bastante para entender a ordem.
Estupidos o bastante para segui-las (e tb nao olharem sua imagem
refletida no gelo, na agua ou no olho do outro pinguim).

Mas enfim. Existe pelo menos um. Se houvesse exatamente um, ao q.
esse visse q. todos os demais nao tem a marca, iria se matar. Entao
ha' pelo menos dois. Se houvesse exatamente dois, o q. tem a marca,
nao notar q. o outro q. tbm tem nao se matou na hora, perceberia q.
ele estaria vendo pelo menos um outro -- e como ninguem mais tem, os
dois iriam se matar na hora. Entao ha' pelo menos tres. Se houvesse
exatamente tres, ao ver q. os dois nao se mataram e q os demais nao
tem, os tres iriam se matar. E assim vai.

Resta saber se os pinguins, q. sao burros o bastante para seguir as
ordens dadas, pensarao assim.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 13:39

Como é que ele descobriu????


Osman

-----Mensagem original-----
De: hrc@fis.puc-rio.br [mailto:hrc@fis.puc-rio.br]
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2003 11:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"


Oi Emiliano,

Eu arrisco a seguinte resposta:

Só um tinha a marca e descobriu isto logo no primeiro dia. Mas demorou
mais dois dias para tomar coragem para se matar.

Logo não morreu nenhum no primeiro e no segundo dia e um no terceiro.

:-)

Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello" <chemello.
e@b...> escreveu
> Olá Amigos do Ciencialist,
> Mais uma da série: "Desafios do Emiliano"
>
>
> Enigma dos Pinguins:
>
> Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:
>
> "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."
>
> Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que cada
um
> conseguia ver a
> testa de todos os outros, mas não a sua própria testa para saber se
têm a
> marca ou não.
>
> Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que
tinham a
> marca na testa
> se mataram.
>
> Pergunta-se:
> Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 13:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> Takata,
> Veja que a pergunta solicita mais:
>
> Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?

Ai' depende de qto tempo dura cada interacao.

Se a relacao entre dias e conclusoes for de um para um. Isto e'
- no primeiro dia apenas notam q. ha' mais de um -- nenhum pinguim se
suicidou de imediato -- e nesse caso, no primeiro dia nao morre
nenhum; no segundo dia apenas notam q. tbm nao foram dois q. se
mataram -- ai' no segundo dia tbm nao morre nenhum e assim por
diante. No terceiro dia finalmente morrem tres.

Se os pinguins podem fazer cada conclusao seguidamente num mesmo dia,
so' ha' resposta se todos morrem no mesmo dia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 15:06

Oi,

Só para explicar melhor a resposta certa que o Takata já deu.

Se só um tem a marca, ele não iria aparecer na segunda reunião e todos
saberão que a coisa toda já tinha acabado (lembre: são muito
inteligentes, mas foram submetidos a lavagem cerebral).

Se dois tem a marca, estes veriam uma marca e os outras duas, os que
tem marca torceriam para o outro não aparecer na próxima reunião mas
eles aparecerão e então os dois saberão que devem morrer e na terceira
reunião não vão aparecer. Os outros sabem que os dois vão aparecer na
segunda reunião, mas torcerão para que não apareçam na terceira e
todos saberão que a coisa já acabou.

Se três tem a marca, estes veriam duas marcas e saberiam que os outros
dois iriam aparecer na segunda reunião e torceriam para os dois não
aparecerem na terceira mas eles vão aparecer logo os três saberão que
estão condenado e não irão na quarta e todos então saberão que tudo
esta terminado.

Agora cabe entender bem a pergunta.
Se fosse dito: "na terceira reunião descobrem que tudo já foi
resolvido" a resposta seria: Dois tem a marca.

Mas como na pergunta tem a afirmação "*no final* do terceiro dia todos
que deveriam morrer já estarão mortos", acho que isto significa que as
mortes (ou as últimas mortes se fosse o caso) acontecem no terceiro
dia depois da terceira reunião que é ao meio dia.

Logo a resposta é: Todos os três que devem morrer morrem na tarde do
terceiro dia.
E os outros descobrem que tudo já terminou na quarta reunião, no dia
seguinte.

[]'s
Hélio.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rmtakata@a... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> > Takata,
> > Veja que a pergunta solicita mais:
> >
> > Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?
>
> Ai' depende de qto tempo dura cada interacao.
>
> Se a relacao entre dias e conclusoes for de um para um. Isto e'
> - no primeiro dia apenas notam q. ha' mais de um -- nenhum pinguim
se
> suicidou de imediato -- e nesse caso, no primeiro dia nao morre
> nenhum; no segundo dia apenas notam q. tbm nao foram dois q. se
> mataram -- ai' no segundo dia tbm nao morre nenhum e assim por
> diante. No terceiro dia finalmente morrem tres.
>
> Se os pinguins podem fazer cada conclusao seguidamente num mesmo
dia,
> so' ha' resposta se todos morrem no mesmo dia.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Perguntas para Alberto Mesquita Filho
FROM: joao_bonomo@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 15:09

Prezado Mesquita,

Recentemente eu disponibilizei na c-list um programa de simulação do
experimento de Thonson para determinação da relação carga/massa do
elétron. Foi esse expirimento que determinou a massa do elétron a
partir de sua carga? A carga de 1,60 x 10^-19 Coulumb já era
determinada por outro experimento? Se o elétron não é uma carga
elétrica coulumbiana, conforme sua teoria, então esta carga acima
indicada não é válida? Se foi a partir desta carga que se chegou à
massa do elétron, esta massa é válida?
Aguardo suas respostas.
[]'s
jrb



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 15:23


Não sou advogada...
Mas sou mulher, já que vc mencionou isso, vou usar a meu favor!

:-)

[]´s

Aline @}---

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> "mulher" "advogada"....
> que Dantesco!
> (brincadeira tá)
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq




SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: rcordeiro@writeme.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 15:49

Falta uma coisa no enunciado. E se um dos baldes estiver vazio e não
sair nem uma bolinha branca nem preta? De qualquer forma, se não
puder ficar um balde vazio, talvez a melhor resposta seja colocar só
uma bolinha branca em um dos baldes e todas as outras pretas e
brancas no outro. Assim, a probabilidade de um dos baldes vai ser
sempre de 100% de se obter uma branca, e no outro vai ser de 49/99,
quase 50%. Fazendo os cálculos meio superficialmente, suponho que a
probabilidade combinada vai ser de 74,5% de se tirar uma bolinha
branca.

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Cara Aline,
> Quando o enunciado da questão fala que que vc deve colocar "as
bolinhas"
> nos baldes da maneira que vc quiser, está nas entrelinhas que a
quantidade
> total de bolinhas não varia. Mas se não está claro, então
afirmo: "tem que
> usar todas as bolinhas". Necessarimente vc não precisa utilizar os
dois
> baldes.
> Quanto a sua resposta: "metade das bolinhas brancas num balde e
metade
> noutro" digo que ela pode ser melhorada, ou seja, há uma forma de
máxima
> probabilidade de vc se salvar, melhor que 50%. Pense mais um pouco
e, se não
> souber, escreve solicitando a resposta final.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
> ----- Original Message -----
> From: lualine@y...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 12, 2003 1:24 AM
> Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
>
>
> Olá,
>
> Eu colocaria medindo a olho mesmo e sem contar, metade das bolinhas
> brancas num balde e metade noutro. Ninguém disse que eu tinha que
> colocar *todas* as bolinhas nos baldes! Foi dito que era para eu
> colocar bolinhas nos baldes como eu quisesse.
>
> []'s
>
> Aline @}---
>
> Vou dar a vc 100
> > bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais.
> Terás que
> > dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os
olhos
> > fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma
> bolinha
> > branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc
morre!
> > A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para
> que suas
> > chances de sobreviver sejam máximas?
> >
> > se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
> correta.
> >
> > boa sorte!
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 16:18

Olá Ronaldo,
O enunciado realmente dá margem para uma série de considerações. Por exemplo, poderíamos colocar todas as bolinhas pretas e brancas em um balde, sendo que as bolinhas brancas ficariam na camada superior e as pretas na inferior. Mas isso faria o enunciado ser extremamente grande e, somente por isso, acredito que o autor (eu) não colocou.

Recoloco a resposta que elaborei para o pessoal aqui do escritório onde trabalho:

--- início da explicação ---

Bom pessoal, vamos lá!

Vamos supor que se coloque meio a meio, o que é de senso comum pensar.

Então, terás 50% de chance de retirar uma bolinha branca ou preta do balde 1 contra 50% de
chance de retirar uma bolinha branca ou preta do balde 2.

Porém alguém vai pensar: - Vamos colocar as bolinhas em diferentes quantidades!

Então, colocamos 30 bolinhas pretas com 25 bolinhas brancas no balde 1 contra 20 bolinhas pretas
com 25 bolinhas brancas no balde 2

Portanto, teras 54,54% de chances de retirar uma bolinha preta e 45,46 % de chances de
retirar uma bolinha branca no balde 1 contra 45,46% de chances de retirar uma bolinha preta contra
54,54% de chances de retirar uma bolinha branca do balde 2.

Fazendo a relação, quando vc favoresse um balde, desfavorece o outro pois a quantidade de bolinhas
não varia. Veja que ao colocar mais bolinhas pretas no balde 1 aumentou a chance (no balde 1) de
pegar bolinhas pretas. Não obstante, no balde 2 as chances de pegar uma bolinha preta diminuiram,
compensando o aumento do balde um.

Confuso?.... eheheh

Agora a solução...

balde 01 - 1 bolinha branca
balde 02 - 99 bolinhas, sendo 49 brancas e 50 pretas


Então, 49% de chance de escolher uma bolinha branca e 51% de chance de escolher
uma bolinha preta no balde 2.

Portanto, suas chances ficam em 50% + 24,5%(49%/2, pois são dois baldes) = 74,5% de
se salvar e 100-74,5 = 25,5% de chance de morrer.

:-)

--- final da explicação ---

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: rcordeiro@writeme.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 3:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."


Falta uma coisa no enunciado. E se um dos baldes estiver vazio e não
sair nem uma bolinha branca nem preta? De qualquer forma, se não
puder ficar um balde vazio, talvez a melhor resposta seja colocar só
uma bolinha branca em um dos baldes e todas as outras pretas e
brancas no outro. Assim, a probabilidade de um dos baldes vai ser
sempre de 100% de se obter uma branca, e no outro vai ser de 49/99,
quase 50%. Fazendo os cálculos meio superficialmente, suponho que a
probabilidade combinada vai ser de 74,5% de se tirar uma bolinha
branca.

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Cara Aline,
> Quando o enunciado da questão fala que que vc deve colocar "as
bolinhas"
> nos baldes da maneira que vc quiser, está nas entrelinhas que a
quantidade
> total de bolinhas não varia. Mas se não está claro, então
afirmo: "tem que
> usar todas as bolinhas". Necessarimente vc não precisa utilizar os
dois
> baldes.
> Quanto a sua resposta: "metade das bolinhas brancas num balde e
metade
> noutro" digo que ela pode ser melhorada, ou seja, há uma forma de
máxima
> probabilidade de vc se salvar, melhor que 50%. Pense mais um pouco
e, se não
> souber, escreve solicitando a resposta final.
>
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> Emiliano Chemello
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> ----- Original Message -----
> From: lualine@y...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 12, 2003 1:24 AM
> Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
>
>
> Olá,
>
> Eu colocaria medindo a olho mesmo e sem contar, metade das bolinhas
> brancas num balde e metade noutro. Ninguém disse que eu tinha que
> colocar *todas* as bolinhas nos baldes! Foi dito que era para eu
> colocar bolinhas nos baldes como eu quisesse.
>
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>
> Aline @}---
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> Vou dar a vc 100
> > bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais.
> Terás que
> > dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os
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> > branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc
morre!
> > A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para
> que suas
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> >
> > se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
> correta.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 16:20

já que a pauta virou "mulher", vai uma piadinha para descontrair (os homens é claro).

"Sapo"

Uma mulher andava na beira de um rio quando viu um sapo preso em uns galhos
pedindo socorro.
Quando ela chegou perto ele disse: Me salva que eu realizo 03 desejos, mas
tudo que eu der a voce seu marido ganhará 10 vezes mais.
Ela pensou um pouco ( não era loira ) mas topou.

1. desejo:
Mulher: Quero ser muUUUUito, mas mUUUUUuito rica.
Sapo: Ok, mas lembre-se que seu marido será 10 veze mais rico.
Mulher: Não tem importância, tudo que é meu é dele, e tudo que é dele é meu.
E ela se tornou muito rica.

2. desejo
Mulher : Quero ser muUUUUito, mas muuuuito bonita.
Sapo: Ok, mas a mulherada vai cair em cima do seu marido porque ele vai ser
10 vezes mais bonito que voce.
Mulher: Não tem problema. E ela se tornou rica e maravilhooooosa. Ele
também.
Mas daí ela pediu o 3º desejo.

3. Desejo:
Mulher: Quero ter um enfartozinho, bem levezinho.
:-)

Moral: Nunca substime a capacidade administrativa das mulheres!!!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: lualine@yahoo.com
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 3:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."



Não sou advogada...
Mas sou mulher, já que vc mencionou isso, vou usar a meu favor!

:-)

[]´s

Aline @}---

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> "mulher" "advogada"....
> que Dantesco!
> (brincadeira tá)
>
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> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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SUBJECT: Evento Ilya Prigogine
FROM: "Pro - Listas" <pro_scientiae@hotmail.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/12/2003 16:20

Homenagem a Ilya Prigogine
Comunicador
Divulgador científico
Cientista

15 de dezembro, das 9 às 13h
Confraternização de fim de ano,
com lauto café-da-manhã
Inscrições gratuitas
Basta cadastrar-se pelo e-mail nucleojosereis@eca.usp.br,
informando seu nome, telefone, endereço e atividades profissionais

Local:
Sindicato dos Engenheiros no Estado de S.Paulo
Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo-SP

Coordenação da mesa:
Murilo Celso de Campos Pinheiro
Presidente do SEESP

Expositores:
Crodowaldo Pavan - presidente da ABRADIC
Milton Vargas - Poli/USP
("Relações entre a ciência, a engenharia e a técnica")
Nelson Fiedler-Ferrara - IF/USP
("A contribuição de Ilya Prigogine para a construção do Paradigima da Complexidade")
Amancio Friaça - IAG/USP
("História do Universo: passos em direção à complexidade")





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/12/2003 22:10

> sendo que as bolinhas brancas ficariam na camada superior e as
pretas na inferior.

Eu pensei nisso, só não falei pq. achei que não fosse possível o rei
pegar logo a de cima, ele poderia resolver escolher uma lá de baixo.

[]'s

Aline



SUBJECT: Baterias: resistores negativos
FROM: airdown@ig.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 00:46

Em inglês, para rir:
http://www.rense.com/general/resistors.htm

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] acústica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 03:59

Olá

Talvez o problema não esteja na janela, paredes de blocos podem ser bem permeáveis a sons agudos ou de alta intensidade como latidos. Todos os meus vizinhos tem cachorros, e latem de forma insuportável. Um deles tem CINCO chiuauas, com ganidos insuportáveis.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo R. de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 4:02 AM
Subject: [ciencialist] acústica


At 11:34 10/12/03 +0000, you wrote:
>Olá Léo,
>
>Existem janelas com vidros duplos, com uma camada de ar entre os dois
>vidros, que atenuam bastante os "decibéis" sonoros.
>
>[]'s
>jrb


BOTEI UMA DE QUATRO VIDROS.
O GANIDO DA CACHORRA DA VIZINHA QUE VIAJA NO FINAL DE SEMANA...
ENTRA SEM NENHUMA DIFICULDADE.
NORMAL.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: ac�stica
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 04:02

At 11:34 10/12/03 +0000, you wrote:
>Olá Léo,
>
>Existem janelas com vidros duplos, com uma camada de ar entre os dois
>vidros, que atenuam bastante os "decibéis" sonoros.
>
>[]'s
>jrb


BOTEI UMA DE QUATRO VIDROS.
O GANIDO DA CACHORRA DA VIZINHA QUE VIAJA NO FINAL DE SEMANA...
ENTRA SEM NENHUMA DIFICULDADE.
NORMAL.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: ac�stica
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 04:26

At 03:59 13/12/03 -0200, you wrote:
>Olá
>
>Talvez o problema não esteja na janela, paredes de blocos podem ser bem
>permeáveis a sons agudos ou de alta intensidade como latidos. Todos os
>meus vizinhos tem cachorros, e latem de forma insuportável. Um deles tem
>CINCO chiuauas, com ganidos insuportáveis.
>
>Um abraço.
>
>Homero



SE FOSSE ASSIM, TALVEZ EU OUVISSE LA NO QUARTO DA FRENTE, QUE FICA MAIS
LONGE DA COZINHA DA MULÉ... E QUE NAO TEM JANELA LATERAL... MAS APENAS
DEFRONTE PRA RUA.

NO QUARTO JUSTO AO LADO, QUE TEM JANELA LATERAL...
É INSUPORTAVEL.

MAS A JANELA DE 4 VIDROS REDUZ BASTANTE O BARULHO DE MOTOS, ONIBUS, CARROS...
ISSO SIM.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Cientistas de Harvard conseguem parar a luz
FROM: adriana_rohatsko@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 09:29

Pesquisadores da Universidade de Harvard conseguiram parar, por uma
fração de segundo, um pulso de luz, e depois liberá-lo sem nenhuma
alteração em suas características. A façanha foi realizada por uma
equipe liderada pelo Dr. Ronald L. Wlasworth e Dr. Mikhail D. Lukin,
do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, nos EUA.

O experimento consistia em fazer um facho de luz atravessar um
recipiente selado de vidro contendo vapor de rubídio. Neste ambiente,
especialmente preparado, a luz foi ficando cada vez mais fraca até
parar, por uma fração de segundo. Um segundo facho atravessando o
mesmo ambiente mudou a interação dos átomos de rubídio com os fótons,
partículas que compõem a luz, e liberou o primeiro facho, que deixou o
recipiente com as mesmas propriedades de quando entrou.

Dois anos atrás uma equipe liberada pelo Dr. Lene Vestergaard Hau,
também de Harvard, conseguiu reduzir a velocidade da luz para cerca
de 61 quilômetros por hora, usando lasers e uma atmosfera
especialmente preparada de vapor de sódio resfriado. A descoberta
pode abrir as portas para o desenvolvimento de tecnologias como a
computação e criptografia quântica, que atualmente esbarram na
necessidade de uma forma confiável de manipular a luz.

http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI233703-EI553,00.html



SUBJECT: Re: acústica
FROM: rcordeiro@writeme.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 10:23

Janelas de 2 vidros são boas o bastante para isolar o som em estúdios
de gravação. Geralmente existe uma janela desse tipo separando a sala
da técnica, onde fica a mesa de mixagem e os equipamentos de
gravação, da sala onde ficam os músicos (e que é chamada de "aquário"
exatamente pela presença da janela). Não sei como é a sua janela de 4
vidros (qual o espaço entre eles??? uma janela assim deve ter no
mínimo uns 20cm de espessura!), mas as janelas dos estúdios
obviamente são de vidros inteiriços, sem frestas e solidamente
fixadas para que não vibrem. Outro detalhe é que apenas um dos vidros
fica exatamente na vertical. O outro fica ligeiramente inclinado. O
isolamento não é 100% perfeito, mas é preciso um trovão de um lado
para que algo seja ouvido do outro.

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Eduardo R. de Carvalho"
<luizeduardo2@i...> escreveu
> At 03:59 13/12/03 -0200, you wrote:
> >Olá
> >
> >Talvez o problema não esteja na janela, paredes de blocos podem
ser bem
> >permeáveis a sons agudos ou de alta intensidade como latidos.
Todos os
> >meus vizinhos tem cachorros, e latem de forma insuportável. Um
deles tem
> >CINCO chiuauas, com ganidos insuportáveis.
> >
> >Um abraço.
> >
> >Homero
>
>
>
> SE FOSSE ASSIM, TALVEZ EU OUVISSE LA NO QUARTO DA FRENTE, QUE FICA
MAIS
> LONGE DA COZINHA DA MULÉ... E QUE NAO TEM JANELA LATERAL... MAS
APENAS
> DEFRONTE PRA RUA.
>
> NO QUARTO JUSTO AO LADO, QUE TEM JANELA LATERAL...
> É INSUPORTAVEL.
>
> MAS A JANELA DE 4 VIDROS REDUZ BASTANTE O BARULHO DE MOTOS,
ONIBUS, CARROS...
> ISSO SIM.
>
> L.E.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "SBCR" <sbcr@yahoogrupos.com.br>, "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 13:20

Olá Pessoal do C-List, SBCR e STR.
Mais uma vez recebo críticas do trabalho "Física Quântica para os Místicos, Esotéricos etc." que consta da Sala 23 do Imperdível, em 3 partes; eis a parte 1: http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp .

Não podemos deixar tais 'lamentações' sem as devidas respostas assim, sugiro que cada um selecione uma parte (ou o todo) e colabore com respostas à altura. Pedirei licença ao consulente para publicar a 'queixa' dele logo após o trabalho e, se permitir (pois servirá para outros) as respostas e contra respostas.
Em certas alturas ele cita trechos meus, os quais o Sérgio Taborda e o Colucci já haviam solicitado para que eu os alterasse. Não o fiz à época pois estava rolando a thread 'do padre americano' (que tb 'protestou'). Aceito tb sugestões para alteração desses trechos.
Conto com todos.
Aquele abraço,
[inicialmente vou suprimir o nome do consulente]
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: XXXXX
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2003 22:43
Assunto: Para místicos e esotéricos


Ao visitar o excelente site Feira de ciencias li o artigo "Para místicos e esotéricos"onde achei que o Cientista Fritjof Capra foi injusta e sistematicamente atacado. resolvi entao responder a título de exclarecimento e colaboraçao este comentário em anexo.
_________________________________________________
COMENTÁRIO

Não sei se o artigo "Para Místicos e esotéricos" é de autoria do Profº Luiz Ferraz Neto mas no excelente site da Feira de ciências encontrei tal artigo e a título de colaboração resolvi prestar alguns esclarecimentos sem nenhuma outra pretensão, mesmo porque não me julgo especialista ou dono da verdade mas acho que o Físico Fritijof Capra é sistematicamente atacado injustamente neste artigo.
Em princípio, pensei em contestar categoricamente suas conclusões sobre a utilização de conceitos da Física Quântica nos argumentos dos místicos e esotéricos mas, decidi ser tolerante e ler seu presunçoso artigo até o final embora você, com tão pouca humildade, só considere a si mesmo e talvez alguns poucos a possuírem o tal "lastro de abstração acima do primeiro degrau escolar" para ler um livro de Física Quântica.
Li e gostei. Enquanto seu artigo se limita a uma explanação de conceitos quânticos é apreciável. Senti até saudade dos tempos acadêmicos em que fazia exercícios com equações da física das partículas e mecânica quântica numa cadeira extra-curricular no curso de arquitetura. Hoje, já não sei fazer tais exercícios nem me aprofundei porque não os utilizaria no futuro em minha formação que desaguou em ciências jurídicas. Vez por outra, leio alguma coisa sobre o assunto a título de atualização dos meus conhecimentos gerais. Dentre os livros que li, dois são mais populares, do Físico Stephen Walking: "Uma breve história do tempo" e "O universo numa casca de noz", , sobre este último, escrevi até um ensaio. Se tiver interesse ponho a sua disposição.
Pois bem, creio que seu artigo deve ser bem intencionado mas comete alguns equívocos quando se esforça para desqualificar os grandes estimuladores da mudança de paradigma do século XXI, criticando, inclusive, os místicos e esotéricos.
Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos deles; muito pelo contrário, inconscientemente, você consegue realçar e enfatizar ainda mais tais argumentos ao usar expressões como "o estranho e misterioso comportamento das partículas", "chocante e reveladora", "desnorteante e altamente inesperada", "dualidade onda partícula" etc. e tal...
Os argumentos dos místicos e esotéricos são em quase sua totalidade apenas referências analógicas, não só da física quântica como também de outros ramos do conhecimento humano, tais como: a psicologia, biologia, medicina, genética e filosofias milenares, etc. quando se faz uma experiência científica deve se seguir uma metodologia e investigar todas as hipóteses possíveis para que o resultado seja objetivo.
Deve-se levar em conta também todos os elementos possíveis para que o resultado seja imparcial e não conduzido pelos caprichos do observador. Com a Constante de Plank não foi diferente. Não foi um número escolhido a bel prazer pelo observador para dar sentido as suas equações mas, um número que posto à prova trouxe, sem exceção, concordância e sentido as exaustivas experiências efetuadas. Em outros ramos do conhecimento não é diferente. O raciocínio cristalizado, fechado em si mesmo conduz a observação para resultados preconcebidos sem levar em conta fatores importantes que só não são levados em conta por ainda serem desconhecidos apesar de existirem ou porque, levianamente, não queremos vê-los por colocarem em risco o resultado que já estamos pré-dispostos a aceitar.
A analogia, meu caro, é um fator importante, deve ser levada em conta, é um recurso válido e extensamente utilizado não só por místicos mas por pesquisadores diversos quando se deparam com resultados "desnorteantes e altamente inesperados"de suas experiências e não encontram palavras sequer para expressarem e convencerem sua audiência, opinião pública e patrocinadores, afinal. A maioria das vezes tudo não passa mesmo de uma questão de semântica e antes dos esotéricos e místicos são os próprios cientistas que, pela falta de um vocabulário acessível na linguagem científica, lançam mão de parábolas, metáforas, símbolos, mitos e máximas de filosofias milenares para explicarem de forma viável e traduzirem o resultado de suas experiências, mais adiante lhe darei alguns exemplos.
Em dado momento, você mesmo admite que "para compreender o que está se passando na escala atômica, precisamos nos dispor a abandonar maneiras de pensar costumeiras e substituí-las pelos novos conceitos que o estudo da natureza nos impôs".Veja bem como é fácil se deixar trair pelas próprias palavras, você utiliza esta retórica mas não as aceita na prática. Tão envolvido que está em tomos e tomos de física quântica raciocina ainda de forma clássica, isto é, cartesianamente em vez tentar raciocinar quanticamente. Compreendo sua limitação porque realmente não é fácil assimilar novas formas de entender e expressar o mundo.
Sistematicamente tenta desqualificar o Físico Fritijof Capra dizendo pejorativamente que decididamente ele é o precursor desta "onda" de deturpar os conceitos quânticos imprimindo-lhes um caráter místico. Em primeiro lugar não há deturpação nenhuma, os conceitos continuam sendo os mesmos e o comportamento das partículas já existiam independentes do fato da ciência do século XX descobrir suas particularidades. Em segundo lugar o Físico Fritijof Kafka é um pesquisador sério, não escreveu seu livro em seis dias mas em muitos anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo como colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus colaboradores, é uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes mesmo do término do livro.
Desconfio que você nem mesmo leu o livro "Ponto de mutação" então como pode contestá-lo. A atitude científica genuína é de ceticismo, não pode ser preconceituosa.
Já que O Fritijof Capra, no seu modo de entender, não goza de prestígio suficiente para lançar mão dos conceitos das ciências complexas para explicar fenômenos das ciências sociais ou transpessoais, vamos descartá-lo.
O Prêmio Nobel de Química de 1977, Ilya Prigogine, de origem russa, autor do livro "O fim das Certezas" Ed. Unesp, espero que esteja a altura para utilizar estes conceitos adaptando-os ao estudo da sociedade e dos fenômenos da natureza humana.
Em uma "Carta para as futuras gerações" escrita em janeiro de 2000, (se lhe interessar a tenho na íntegra), num dos parágrafos ele afirma: "O apelo às ciências da complexidade não significa que estejamos sugerindo que as ciências humanas sejam "reduzidas" à física. Nosso empreitada não é de redução, mas de reconciliação. Conceitos introduzidos das ciências da complexidade podem servir como metáforas muito mais úteis do que o tradicional apelo a metáforas newtonianas". E assim tem sido meu caro amigo. Cientistas quando se depararam com estonteantes resultados de suas experiências ficaram sem palavras, a maneira mias próxima de expressá-los foi através de metáforas que beiravam a poesia e aforismos de filosofias de 5000 anos atrás. Quer um exemplo, vamos lá.
Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da holografia e a construção de equipamentos que materializassem tais conceitos num holograma. Os laboratórios persistiram até conseguirem uma máquina fotográfica holográfica, esta ainda não se popularizou. Todos sabem que numa fotografia comum, por exemplo, de uma maçã, ao cortar a foto em "n"partes a foto ficará incompleta, naturalmente faltará as partes da maçã que foram subtraídas da foto. Já, a mesma maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o holograma, cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os pesquisadores extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao tentar explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram encontrar algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura Hindu, que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há um colar de estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as outras". Nada seria mais poético e místico.
Todos sabemos, desde criança, também que ao convergir através de uma pequena lente os raios de sol para um mesmo ponto como Tales usou para queimar as velas que ameaçavam atacar a cidade, conseguiremos uma concentração de energia estupenda e um aumento de temperatura capaz de queimar, por exemplo: folhinhas secas no quintal e, um pouco mais adultos, poderíamos até usar para queimar nossos preconceitos. Com a descoberta do laser esse poder tornou-se espantoso. O homem pode usá-lo com uma arma letal ou então na medicina em cauterizações e cirurgias diversas, eliminando algumas formas de distúrbios oculares.
Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em diversas freqüências ininterruptamente. Muitas destas energias nos são desconhecidas e o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos para desvendá-las e manipulá-las não quer dizer que elas não existam. Monges budistas de tradição oral e milenar, que sequer conhecem equações nanométricas são meditadores avançados que discorrem humildemente sobre suas práticas misteriosas e penetram na essência destas energias. Acham que os homens gastam inutilmente muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários assuntos e preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade objetiva. Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem concentrar toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se você me permite) assim como os raios de luz são purificados e concentrados num único raio como "o laser".
Dessa forma, as suas mentes adquirem um poder em forma de sabedoria diretamente da fonte de energia universal, sem me aprofundar, é quando atingem o nirvana ou samádi.

FINALIZANDO

Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas ciências complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao aspecto do que mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos para desvendá-los e manipulá-los não implicam que eles não existam. Mas é com certa reserva que aceito a definição dos fenômenos inexplicáveis do espírito humano como sobrenaturais. Só são assim chamados porque fazem parte de uma qualidade de fenômenos aos quais não estamos familiarizados.
A sua resistência a nova maneira de pensar é vã. Você ainda não percebeu que luta contra uma corrente irresistível e irreversível da evolução humana. Os conceitos da física complexa tais como: teoria da incerteza, da não localidade, da complementaridade, sincronicidade, etc, continuaram sendo utilizados de forma multidisciplinar em razão da interdependência dos fenômenos em pró de outro conceito que trata de um universo participativo, onde se possa ter uma visão da manifestação do todo em suas partes, ou seja holograficamente. Os estudiosos de metafísica e os esotéricos continuarão a trocar figurinhas com personalidades de mente aberta não só da Física como também da psicologia jungiana, da genética, da biologia molecular, técnicas tântricas milenares dos budistas e hinduístas.
Se são bruxos? Estas são suas poções mágicas. Para concluir faço minhas, as palavras com que você finalizou sua exposição, apenas com uma ligeira e não casual modificação:

As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do êxtase dos místicos que atingiram um estado de contemplação, não o fazem menos real do que qualquer outra coisa que observemos na natureza. Na verdade, os estados quânticos do elétron, os estados alcançados em viagens psicodélicas, o transito rotineiro dos místicos a estados alterados de consciência sem a utilização de qualquer artifício, são a própria base daquilo que chamamos a realidade que nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os quarks e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana".

XXXXXX XXXXXXX





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O sonho da Virgem
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 13:41

LOLLLL é uma expressão escrita usada pelos cibernautas e que
significa rebolar a rir. É um riso franco. Em vez de se escrever:
Ah! Ah! Ah! ou eh! eh!h eh! ou ih! ih! ih! que dá muito trabalho, se
pôe LOLLLLLLLLLLL
Desculpe o atraso a lhe responder mas estou cheiinha de trabalho.
sou sozinha no projecto Um dia com a Ciência desde as 8 da manhã às
2 da madrugada. E desde arranjo de salas, posters nas paredes,
equipamento, até jantar e disco me compete. O Carlos da Universidade
do Texas é meu convidado. Pode confirmar em:
http://ese-jdeus.edu.pt
www.astronomy.com e aqui: clica em calendar events e depois no dia
15 de Dezembro
http://www.esec-passos-manuel.rcts.pt/
E se estiver em Lisboa apareça
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Victor" <jvoneto@u...>
escreveu
> Garotinha Natália,
>
> O que é LOLLLLL ? Gosto muito de suas intervenções neste fórum.
>
>
> JVictor.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, December 10, 2003 10:02 PM
> Subject: [ciencialist] Re: O sonho da Virgem
>
>
> Ah! Isso...Pois mas nessa altura as virgens eram púdicas LOLLLLLL
> E o quadro é célebre não por isso...
> Ele só veio aqui para recordar que a química tb é importante na
> recuperação de obras de arte. Nós temos licenciatura em restauro de
> 5 anos na Faculdade de Ciências da Universidade Nova e que pertençe
> à Universidade Técnica de Lisboa.
> hug
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto - Luna Bay"
> <lunabay@l...> escreveu
> > Pelo título, pensei que o quadro fosse bem mais interessante...
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Tuesday, December 09, 2003 5:25 PM
> > Subject: [ciencialist] O sonho da Virgem
> >
> >
> > The Dream of the Virgin, é um quadro de
> > Simone dei Crocefissi [Simone di Filippo Benvenuti da Bologna]e
foi
> > recuperado graças à Química.
> > Podem ler em:
> > http://www.rsc.org/lap/publicaf/virgindream.htm#sample
> > Viva a QUÍMICA!!!!!
> > hug
> > Maria Natália
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 13:48

Esta quase parece: " Como fazer falcatrua* em votações de conselhos
pedagógicos ou assembleias de escola" Deixa-me estar com atenção
para ver se aprendo para ganhar sempre nas votações de escola.
Só tu Emiliano para animar as tropas e os pais de família com pouco
que fazer.
Se estivesses aqui me estarias a ajudar no meu projecto (passaria a
ser nosso) e farias uma palestra intitulada "charadas mais ou menos
químicas"
Quando vens a Portugal para entrares neste dia da Ciência também com
o Carlos? Cá te espero**.
Um abraço
Maria Natália
* ser desonhesto.
** Tenho alunas jeitosas, está descansado.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos,
> Um desafio de nível fácil... porém... nem é sempre inteligente
> menospresar a trivialidade.
>
> " Imagine você, na idade média, por ter feito uma coisa "feia" que
não vem
> ao caso, estando enclausurado em uma cela esperando a execução
sumária.
> Porém, num belo dia de Sol, o Rei passa pela sua cela e diz:
>
> - Meu jovem, como hoje estou muito feliz , vou dar uma chance
de vc não
> ser mais executado. Porém, terás que contar com a sorte. Vou dar a
vc 100
> bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais.
Terás que
> dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os olhos
> fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma
bolinha
> branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc morre!
> A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para
que suas
> chances de sobreviver sejam máximas?
>
> se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
correta.
>
> boa sorte!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] acústica
FROM: "Luis Roberto Brudna \(Vortex\)" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 14:12


BOTEI UMA DE QUATRO VIDROS.
O GANIDO DA CACHORRA DA VIZINHA QUE VIAJA NO FINAL DE SEMANA...
ENTRA SEM NENHUMA DIFICULDADE.
NORMAL.

L.E.

Em algum programa de algum canal de televisao alguem falou... "o um dos
barulhos mais dificil de isolar eh latido de cachorro."

(!!??)

:-)

Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Anomalia Magnética
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 14:17


Mandaram o e-mail abaixo para mim. Alguém tem algum comentário?

[]'s

Aline

----------------------------------------------

Amigos,

O fim está próximo - literalmente.

PARTE 1

Encontrei no site da CNN a seguinte notícia:

http://www.cnn.com/2003/TECH/science/12/12/magnetic.poles.ap/index.htm
l


The strength of the Earth's magnetic field has decreased 10 percent
over the past 150 years, raising the remote possibility that it may
collapse and later reverse, flipping the planet's poles for the first
time in nearly a million years, scientists said.

At that rate of decline, the field could vanish altogether in 1,500
to 2,000 years, said Jeremy Bloxham of Harvard University.

Over the southern Atlantic Ocean, a continued weakening of the
magnetic field has diminished the shielding effect it has locally in
protecting the Earth from the natural radiation that bombards our
planet from space, scientists said.

As a result, satellites in low-Earth orbit are left vulnerable to
that radiation as they pass over the region, known as the South
Atlantic anomaly.

Among the satellites that have fallen prey to the harmful effects was
a Danish satellite designed, ironically, to measure the Earth's
magnetic field, Bloxham said.

The weakening -- if coupled with a subsequently large influx of
radiation in the form of protons streaming from the sun -- can also
affect the chemistry of the atmosphere, said Charles Jackman of
NASA's Goddard Space Flight Center.

That can lead to significant but temporary losses of atmospheric
ozone, he said.


Pra quem não manja de inglês, a notícia diz que o campo magnético da
Terra está diminuindo de forma alarmante. Especialmente interessante
é o trecho que diz:

"No sul do Oceano Atlântico uma continuada diminuição do campo
magnético tem diminuido o efeito protetor que este tem de proteger a
Terra da radiação natural que bombardeia nosso planeta. Isso pode
ocasionar perdas significantes mas temporárias do ozônio atmosférico."

PARTE 2

Como VIVO no Atlântico Sul, fiquei preocupado e fiz uma varredura na
net pra achar mais dados sobre a tal Anomalia do Atlântico Sul,
região onde a diminuição do campo magnético da Terra parece estar
curiosamente centralizada.

Achei o seguinte artigo (PDF), que trata do assunto e traz alguns
gráficos interessantes (e bem alarmantes).

http://www.atmosp.physics.utoronto.ca/people/nichitiu/SAApaper22Nov.PD
F

O artigo confirma o problema e revela, entre outras coisas, que a tal
Anomalia do Atlântico Sul ocupa 16.4 graus de latitude e 29.7 de
longitude, e está centralizada nas seguintes coordenadas:

Latitude: -25.9
Longitude: -47.0

PARTE 3

O mapa que consta no artigo já me dava uma idéia, mas eu quis
conferir onde exatamente era isso. Não tenho GPS, por isso acessei o
seguinte site, que dá as coordenadas de qualquer cidade do globo, e
escrevi Curitiba.

http://www.heavens-above.com/selecttown.asp?

ESTÁ PREPARADO?

....

....

....

....

MESMO?

....

As coordenadas de Curitiba são

LATITUDE: -25.417
LONGITUDE: -49.250

CONCLUSÃO

Estamos praticamente sentados na Anomalia Magnética mais
desconcertante da Terra.

Só não me pergunte onde está o Ozônio Que Nos Protege. E capriche no
bloqueador solar!

Chumbo, alguém?







SUBJECT: Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 14:25

Eu sinceramente achei a crítica muito lúcida e pertinente. Há entre
os cientistas um certo preconceito, incompreeensao e conceitos
equivocados sobre místicos. E a crítica explica direitinho esses
detalhes. Excelente crítica


Saudaçoes,
Junior






SUBJECT: Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: ligia5555@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 15:06

Eba, agora está falando comigo... misticismo e esoterismo é comigo
mesmo... :) Segue depois do L:

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Pessoal do C-List, SBCR e STR.
> Mais uma vez recebo críticas do trabalho "Física Quântica para os
Místicos, Esotéricos etc." que consta da Sala 23 do Imperdível, em 3
partes; eis a parte 1:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp .
>
> Não podemos deixar tais 'lamentações' sem as devidas respostas
assim, sugiro que cada um selecione uma parte (ou o todo) e colabore
com respostas à altura. Pedirei licença ao consulente para publicar
a 'queixa' dele logo após o trabalho e, se permitir (pois servirá
para outros) as respostas e contra respostas.
> Em certas alturas ele cita trechos meus, os quais o Sérgio Taborda
e o Colucci já haviam solicitado para que eu os alterasse. Não o fiz
à época pois estava rolando a thread 'do padre americano' (que
tb 'protestou'). Aceito tb sugestões para alteração desses trechos.


L: É, felizmente todo mundo tem o direito de opiniar mesmo sendo
contra alguma coisa... vamos ver:



> COMENTÁRIO
>
> Não sei se o artigo "Para Místicos e esotéricos" é de autoria do
Profº Luiz Ferraz Neto mas no excelente site da Feira de ciências
encontrei tal artigo e a título de colaboração resolvi prestar alguns
esclarecimentos sem nenhuma outra pretensão, mesmo porque não me
julgo especialista ou dono da verdade mas acho que o Físico Fritijof
Capra é sistematicamente atacado injustamente neste artigo.
> Em princípio, pensei em contestar categoricamente suas conclusões
sobre a utilização de conceitos da Física Quântica nos argumentos dos
místicos e esotéricos mas, decidi ser tolerante e ler seu presunçoso
artigo até o final embora você, com tão pouca humildade, só considere
a si mesmo e talvez alguns poucos a possuírem o tal "lastro de
abstração acima do primeiro degrau escolar" para ler um livro de
Física Quântica.


L: Acho que ele não tem nem noção do que seja mesmo um livro de
Física Quântica... sem lastro o gajo fica literalmente "boiando" à
deriva...


> Li e gostei. Enquanto seu artigo se limita a uma explanação de
conceitos quânticos é apreciável. Senti até saudade dos tempos
acadêmicos em que fazia exercícios com equações da física das
partículas e mecânica quântica numa cadeira extra-curricular no curso
de arquitetura. Hoje, já não sei fazer tais exercícios nem me
aprofundei porque não os utilizaria no futuro em minha formação que
desaguou em ciências jurídicas. Vez por outra, leio alguma coisa
sobre o assunto a título de atualização dos meus conhecimentos
gerais. Dentre os livros que li, dois são mais populares, do Físico
Stephen Walking: "Uma breve história do tempo" e "O universo numa
casca de noz", , sobre este último, escrevi até um ensaio. Se tiver
interesse ponho a sua disposição.
> Pois bem, creio que seu artigo deve ser bem intencionado mas
comete alguns equívocos quando se esforça para desqualificar os
grandes estimuladores da mudança de paradigma do século XXI,
criticando, inclusive, os místicos e esotéricos.



L: Místicos e esotéricos merecem crítica a partir do momento em que
misturam tudo indiscriminadamente, alterando o sentido tanto
científico quanto místico. A misturança interfere tanto com a
ciência quanto com o misticismo, uma vez que a linguagem mística fica
adulterada por conceitos científicos que nada têm a dizer fora do
contexto científico. É só lamentável...



> Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos
deles; muito pelo contrário, inconscientemente, você consegue realçar
e enfatizar ainda mais tais argumentos ao usar expressões como "o
estranho e misterioso comportamento das partículas", "chocante e
reveladora", "desnorteante e altamente inesperada", "dualidade onda
partícula" etc. e tal...



L: Pombas, mas o gajo não tem mesmo senso de humor... é engraçado
ver que esse senso de humor realmente é privilégio de poucos. Taí
Léo, uma dica: evitar ironias finas em seus textos daqui para
frente. Já disse uma vez que o povo mais sem senso de humor é
o "esquisotérico"? Para eles tudo tem que ser tratado com uma
seriedade muito grande, primeiramente para que eles próprios não
caiam no riso quando lerem ou ficarem sabendo de certas práticas como
a de tornar-se uma árvore, ou nomes de deuses nada convencionais como
Choronzon, Babalon, Chutchul... :)


> Os argumentos dos místicos e esotéricos são em quase sua
totalidade apenas referências analógicas, não só da física quântica
como também de outros ramos do conhecimento humano, tais como: a
psicologia, biologia, medicina, genética e filosofias milenares, etc.
quando se faz uma experiência científica deve se seguir uma
metodologia e investigar todas as hipóteses possíveis para que o
resultado seja objetivo.
> Deve-se levar em conta também todos os elementos possíveis para que
o resultado seja imparcial e não conduzido pelos caprichos do
observador. Com a Constante de Plank não foi diferente. Não foi um
número escolhido a bel prazer pelo observador para dar sentido as
suas equações mas, um número que posto à prova trouxe, sem exceção,
concordância e sentido as exaustivas experiências efetuadas. Em
outros ramos do conhecimento não é diferente. O raciocínio
cristalizado, fechado em si mesmo conduz a observação para resultados
preconcebidos sem levar em conta fatores importantes que só não são
levados em conta por ainda serem desconhecidos apesar de existirem ou
porque, levianamente, não queremos vê-los por colocarem em risco o
resultado que já estamos pré-dispostos a aceitar.



L: Bem, a cristalização dos conceitos leva à tentativa de preservá-
los de "quebras"... mas a ciência não se cristaliza em momento algum
da história: ela progride graças às novas descobertas. O problema
sempre são os seres humanos que venham a interpretá-la da forma como
convir. Tudo isto para dizer que a Física Quântica "deve" ser
interpretada sob a ótica esotérica? Mas daí deixa de ser Física...



> A analogia, meu caro, é um fator importante, deve ser levada em
conta, é um recurso válido e extensamente utilizado não só por
místicos mas por pesquisadores diversos quando se deparam com
resultados "desnorteantes e altamente inesperados"de suas
experiências e não encontram palavras sequer para expressarem e
convencerem sua audiência, opinião pública e patrocinadores, afinal.
A maioria das vezes tudo não passa mesmo de uma questão de semântica
e antes dos esotéricos e místicos são os próprios cientistas que,
pela falta de um vocabulário acessível na linguagem científica,
lançam mão de parábolas, metáforas, símbolos, mitos e máximas de
filosofias milenares para explicarem de forma viável e traduzirem o
resultado de suas experiências, mais adiante lhe darei alguns
exemplos.



L: Tá bem... mas daí partir para a analogia com o Tao, com o
Budismo, Hinduísmo... como figura de linguagem tudo é válido numa
analogia. O problema é quando o gajo interpreta a Física como uma
extensão dos ensinamentos esotéricos...




> Em dado momento, você mesmo admite que "para compreender o que
está se passando na escala atômica, precisamos nos dispor a abandonar
maneiras de pensar costumeiras e substituí-las pelos novos conceitos
que o estudo da natureza nos impôs".Veja bem como é fácil se deixar
trair pelas próprias palavras, você utiliza esta retórica mas não as
aceita na prática. Tão envolvido que está em tomos e tomos de física
quântica raciocina ainda de forma clássica, isto é, cartesianamente
em vez tentar raciocinar quanticamente. Compreendo sua limitação
porque realmente não é fácil assimilar novas formas de entender e
expressar o mundo.



L: Epa! Expressar-se "quanticamente" não requer nada além de
utilizar-se da linguagem da Física Quantica e o que ela prevê e
dispõe... e essa linguagem pode ser traduzida de forma cartesiana,
não necessita da linguagem "esotérica" de forma alguma. Mais uma
vez, ele não se toca da ironia fina com que você se expressa,
Léo... :/


> Sistematicamente tenta desqualificar o Físico Fritijof Capra
dizendo pejorativamente que decididamente ele é o precursor
desta "onda" de deturpar os conceitos quânticos imprimindo-lhes um
caráter místico. Em primeiro lugar não há deturpação nenhuma, os
conceitos continuam sendo os mesmos e o comportamento das partículas
já existiam independentes do fato da ciência do século XX descobrir
suas particularidades. Em segundo lugar o Físico Fritijof Kafka é um
pesquisador sério, não escreveu seu livro em seis dias mas em muitos
anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo como
colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica
internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus
colaboradores, é uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes
mesmo do término do livro.


L: O autor e sua obra têm todo um respaldo científico, OK... mas a
tentativa de demonstrar que o Tao é seguido pelos eventos da "malha
fina" do Universo é forçar a barra... Capra poderia ter apenas feito
uma analogia sem o intuito de pretender fazer a Física
Quântica "caber" dentro do conceito filosófico do Taoísmo. Esse foi
o "erro" do autor, não o fato dele ter pesquisado um monte, ou de ter
tido colaboradores que morreram durante a compliação do livro...




> Desconfio que você nem mesmo leu o livro "Ponto de mutação" então
como pode contestá-lo. A atitude científica genuína é de ceticismo,
não pode ser preconceituosa.
> Já que O Fritijof Capra, no seu modo de entender, não goza de
prestígio suficiente para lançar mão dos conceitos das ciências
complexas para explicar fenômenos das ciências sociais ou
transpessoais, vamos descartá-lo.
> O Prêmio Nobel de Química de 1977, Ilya Prigogine, de origem
russa, autor do livro "O fim das Certezas" Ed. Unesp, espero que
esteja a altura para utilizar estes conceitos adaptando-os ao estudo
da sociedade e dos fenômenos da natureza humana.
> Em uma "Carta para as futuras gerações" escrita em janeiro de 2000,
(se lhe interessar a tenho na íntegra), num dos parágrafos ele
afirma: "O apelo às ciências da complexidade não
significa que estejamos sugerindo que as ciências humanas
sejam "reduzidas" à física. Nosso empreitada não é de redução, mas
de reconciliação. Conceitos introduzidos das ciências da
complexidade podem servir como metáforas muito mais úteis do que o
tradicional apelo a metáforas newtonianas". E assim tem sido meu caro
amigo. Cientistas quando se depararam com estonteantes resultados de
suas experiências ficaram sem palavras, a maneira mias próxima de
expressá-los foi através de metáforas que beiravam a poesia e
aforismos de filosofias de 5000 anos atrás.



L: Mais uma vez, uma analogia como figura de linguagem é muito boa,
ajuda a fixar conceitos. Mas uma vez empregada em um contexto que
vise a "unificação" do esoterismo e da Física, a coisa muda de
figura... Dizer que "algo assemelha-se a" não é o mesmo que dizer
que "algo é como"... O cuidado que se deve tomar ao expressar-se é
justamente este, o de escolher as palavras certas de forma a não dar
a impressão de que "aquilo seja exatamente daquela forma". Comparar
a física moderna com o taoísmo tudo bem... mas dizer que os
conceitos da física moderna estariam presumivelmente embutidos dentro
dos conceitos taoístas é que não cola.





Quer um exemplo, vamos lá.
> Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da
holografia e a construção de equipamentos que materializassem tais
conceitos num holograma. Os laboratórios persistiram até conseguirem
uma máquina fotográfica holográfica, esta ainda não se popularizou.
Todos sabem que numa fotografia comum, por exemplo, de uma maçã, ao
cortar a foto em "n"partes a foto ficará incompleta, naturalmente
faltará as partes da maçã que foram subtraídas da foto. Já, a mesma
maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o holograma,
cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os pesquisadores
extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao tentar
explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram encontrar
algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura
Hindu, que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há
um colar de estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as
outras". Nada seria mais poético e místico.



L: Sim! De repente, graças aos fractais, tudo está refletido no
todo e o todo em tudo... como linguagem poética evocativa da
unicidade de tudo é lindo... mas vão-se anos luz de distância entre
uma bactéria e uma galáxia... Analogicamente pode-se comparar uma
bactéria com uma galáxia mas estruturalmente são objetos
inegavelmente distintos. E a Física estuda e baseia-se na
estrutura...




> Todos sabemos, desde criança, também que ao convergir através de
uma pequena lente os raios de sol para um mesmo ponto como Tales
usou para queimar as velas que ameaçavam atacar a cidade,
conseguiremos uma concentração de energia estupenda e um aumento de
temperatura capaz de queimar, por exemplo: folhinhas secas no
quintal e, um pouco mais adultos, poderíamos até usar para queimar
nossos preconceitos. Com a descoberta do laser esse poder tornou-se
espantoso. O homem pode usá-lo com uma arma letal ou então na
medicina em cauterizações e cirurgias diversas, eliminando algumas
formas de distúrbios oculares.



L: Ele por acaso está tentando dizer que a luz imaterial, "energia
pura", pode interagir com o meio material?


> Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em
diversas freqüências ininterruptamente. Muitas destas energias nos
são desconhecidas e o fato da ciência ainda não dispor de
equipamentos para desvendá-las e manipulá-las não quer dizer que elas
não existam. Monges budistas de tradição oral e milenar, que sequer
conhecem equações nanométricas são meditadores avançados que
discorrem humildemente sobre suas práticas misteriosas e penetram na
essência destas energias. Acham que os homens gastam inutilmente
muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários assuntos e
preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade objetiva.
Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os
pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem
concentrar toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se
você me permite) assim como os raios de luz são purificados e
concentrados num único raio como "o laser".



L: Dois cientistas do que pretende vir a ser um dia a Neuroteologia,
conseguiram provar o que acontece a um cérebro em estado meditativo,
ou quase isso: eles conseguiram auscultar o que se passa dentro desse
cérebro. Existe uma área do cérebro que é sensivelmente "desativada"
durante o estado de meditação profunda, o lóbulo-parietal esquerdo ou
a área da associação e orientação. A partir dessa desativação, a
pessoa perde a noção de limites e experimenta a sensação de imersão
com o universo ao redor... sem limites... o que emprestaria ao
indivíduo que experimenta isso a sensação de completude, como se
todas as explicações para todas as perguntas já tivessem sido
respondidas... mas é só uma "sensação"...
http://www.poanight.com/poagospel/porquecremos.php




> Dessa forma, as suas mentes adquirem um poder em forma de sabedoria
diretamente da fonte de energia universal, sem me aprofundar, é
quando atingem o nirvana ou samádi.


L: A idéia do rapaz aí é até interessante: como se o que estivesse
ocorrendo no cérebro de um monje meditabundo pudesse ser descrito em
termos de concentração de feixes luminosos. Mas é só uma bela figura
de linguagem... uma metáfora. Poético o gajo. O Nirvana ou Samadì
é justamente experimentar a perda dos limites entre o Eu e o
restante... até que se encontre outra explicação mais apropriada,
gostei da idéia de uma área cerebral sendo desativada e provocando
essas sensaçòes. Assim como as Experiências Próximas à Morte ou as
NDE são efeito da perda de oxigenação das células do córtex
cerebral...





> FINALIZANDO
>
> Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas
ciências complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao
aspecto do que mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não
dispor de equipamentos para desvendá-los e manipulá-los não implicam
que eles não existam. Mas é com certa reserva que aceito a definição
dos fenômenos inexplicáveis do espírito humano como sobrenaturais. Só
são assim chamados porque fazem parte de uma qualidade de fenômenos
aos quais não estamos familiarizados.



L: O Sobrenatural não tem nada de "sobrenatural"... é só algo que
ainda não se compreende e que por isso aparentemente está fora da
alçada da natureza ou do que é tido por "natural". Mas uma vez que
um evento comprovadamente aconteça já deixa de ser fora da alçada da
natureza... e pode ser estudado. Como é o caso dos efeitos dos
infra-sons sobre o psiquismo e o físico humanos... ou o efeito de
campos magnéticos intensos mudando a percepção das coisas ao
interferir com as sinapses neuronais... A existência de Fantasmas
está intimamente relacionada a esses efeitos, além do efeito da
hiperventilação no cérebro, devido à ansiedade, que causaria uma
falta de oxigenação suficiente para manter os níveis de atenção e
percepção em perfeitas condições...



> A sua resistência a nova maneira de pensar é vã. Você ainda não
percebeu que luta contra uma corrente irresistível e irreversível da
evolução humana. Os conceitos da física complexa tais como: teoria
da incerteza, da não localidade, da complementaridade,
sincronicidade, etc, continuaram sendo utilizados de forma
multidisciplinar em razão da interdependência dos fenômenos em pró de
outro conceito que trata de um universo participativo, onde se possa
ter uma visão da manifestação do todo em suas partes, ou seja
holograficamente. Os estudiosos de metafísica e os esotéricos
continuarão a trocar figurinhas com personalidades de mente aberta
não só da Física como também da psicologia jungiana, da genética,
da biologia molecular, técnicas tântricas milenares dos budistas e
hinduístas.



L: A resistência existe e tem fundamento: é contra a tentativa de
certos cientistas em tratarem conceitos científicos como a "reedição"
de filosofias ancestrais. Não tem nada a ver... cada um é cada um e
melhor que assim permaneça. Mas isso não impede de utilizar-mo-nos
da linguagem poética, das analogias, das metáforas mesmo com base
nessas filosofias, desde que fique sempre muito claro de tratar-se
tão somente de analogias e metáforas... a ciência muito agradece ao
auxílio de linguagem assimilável para a explicaçào de seus
conceitos.


> Se são bruxos? Estas são suas poções mágicas. Para concluir faço
minhas, as palavras com que você finalizou sua exposição, apenas com
uma ligeira e não casual modificação:
>
> As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do
êxtase dos místicos que atingiram um estado de contemplação, não o
fazem menos real do que qualquer outra coisa que observemos na
natureza. Na verdade, os estados quânticos do elétron, os estados
alcançados em viagens psicodélicas, o transito rotineiro dos místicos
a estados alterados de consciência sem a utilização de qualquer
artifício, são a própria base daquilo que chamamos a realidade que
nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os quarks
e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é
sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana".


L: Mas tudo o que é experimentado a nível individual é "real" para
aquele indivíduo. Ao que tudo indica, o que faz a realidade ser
experimentada por todos de uma forma semelhante tem muito mais a ver
com um funcionamento cerebral semelhante que esses indivíduos têm em
comum, em detrimento de outros que, pelo fato de fugirem dessa forma
tida por normal de encararem os mesmos eventos, podem ser tomados por
loucos, alucinados, visionários... Não vemos quarks e leptons mas
eles presumivelmente estão ali. Mas mesmo não sendo capazes de vê-
los, nós percebemos seus efeitos e são esses efeitos os objetos de
estudo da Física. Que as divagações e metáforas sejam de bom uso aos
poetas e místicos... ;)

Beijos, Lígia

PS: Estou dando fim aos desenhos, caro Anônimo... envio mais
tarde. :)



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 15:36

Pois colega amiga da Ciência:
O fim destes marretas estará próximo desde que os senhores
professores (Governo, escola e pais...) cumpram. O obscurantismo
acabará. Esse sim se todos nós nos empenharmos.
Não consegui ler a notícia pois o link estava off side mas deve ser
uma notícia com barbas da mudança de polaridade do eixo da Terra:
onde está o N ficará o sul magnético e vice versa. Ora a acontecer
essa mudança isso não será de um dia para o outro. Aqui a mudança se
refere a mais de 1000 anos, pelo menos. E se pensa que assim seja
porque as alterações bruscas é que darão cabo da Vida na Terra.
Glaciações, por exemplo, sempre houve e haverá. A questão é que as
alterações mesmo climáticas estão a suceder muito depressa. Demasiado
rápidas o que não vai permitir às espécies se adaptarem. Ora com o
campo magnético será assim: e as aves que migratórias andarão
desorientadas etc e tal mas com conta peso e medida. Os biólogos
desta lista que se pronunciem. Quanto ao que sei de física e de
astronomia (e que anda longe de candomblés e esoterismos ou
astrolgias...)permite dizer que assim uma mudança radical só com
choque da Terra com meteorito, por exemplo.
E é tudo
Hug
Maria Natália
PS Deixa pra lá
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
>
> Mandaram o e-mail abaixo para mim. Alguém tem algum comentário?
>
> []'s
>
> Aline
>
> ----------------------------------------------
>
> Amigos,
>
> O fim está próximo - literalmente.
>
> PARTE 1
>
> Encontrei no site da CNN a seguinte notícia:
>
>
http://www.cnn.com/2003/TECH/science/12/12/magnetic.poles.ap/index.htm
> l
>
>
> The strength of the Earth's magnetic field has decreased 10 percent
> over the past 150 years, raising the remote possibility that it may
> collapse and later reverse, flipping the planet's poles for the
first
> time in nearly a million years, scientists said.
>
> At that rate of decline, the field could vanish altogether in 1,500
> to 2,000 years, said Jeremy Bloxham of Harvard University.
>
> Over the southern Atlantic Ocean, a continued weakening of the
> magnetic field has diminished the shielding effect it has locally
in
> protecting the Earth from the natural radiation that bombards our
> planet from space, scientists said.
>
> As a result, satellites in low-Earth orbit are left vulnerable to
> that radiation as they pass over the region, known as the South
> Atlantic anomaly.
>
> Among the satellites that have fallen prey to the harmful effects
was
> a Danish satellite designed, ironically, to measure the Earth's
> magnetic field, Bloxham said.
>
> The weakening -- if coupled with a subsequently large influx of
> radiation in the form of protons streaming from the sun -- can also
> affect the chemistry of the atmosphere, said Charles Jackman of
> NASA's Goddard Space Flight Center.
>
> That can lead to significant but temporary losses of atmospheric
> ozone, he said.
>
>
> Pra quem não manja de inglês, a notícia diz que o campo magnético
da
> Terra está diminuindo de forma alarmante. Especialmente
interessante
> é o trecho que diz:
>
> "No sul do Oceano Atlântico uma continuada diminuição do campo
> magnético tem diminuido o efeito protetor que este tem de proteger
a
> Terra da radiação natural que bombardeia nosso planeta. Isso pode
> ocasionar perdas significantes mas temporárias do ozônio
atmosférico."
>
> PARTE 2
>
> Como VIVO no Atlântico Sul, fiquei preocupado e fiz uma varredura
na
> net pra achar mais dados sobre a tal Anomalia do Atlântico Sul,
> região onde a diminuição do campo magnético da Terra parece estar
> curiosamente centralizada.
>
> Achei o seguinte artigo (PDF), que trata do assunto e traz alguns
> gráficos interessantes (e bem alarmantes).
>
>
http://www.atmosp.physics.utoronto.ca/people/nichitiu/SAApaper22Nov.PD
> F
>
> O artigo confirma o problema e revela, entre outras coisas, que a
tal
> Anomalia do Atlântico Sul ocupa 16.4 graus de latitude e 29.7 de
> longitude, e está centralizada nas seguintes coordenadas:
>
> Latitude: -25.9
> Longitude: -47.0
>
> PARTE 3
>
> O mapa que consta no artigo já me dava uma idéia, mas eu quis
> conferir onde exatamente era isso. Não tenho GPS, por isso acessei
o
> seguinte site, que dá as coordenadas de qualquer cidade do globo, e
> escrevi Curitiba.
>
> http://www.heavens-above.com/selecttown.asp?
>
> ESTÁ PREPARADO?
>
> ....
>
> ....
>
> ....
>
> ....
>
> MESMO?
>
> ....
>
> As coordenadas de Curitiba são
>
> LATITUDE: -25.417
> LONGITUDE: -49.250
>
> CONCLUSÃO
>
> Estamos praticamente sentados na Anomalia Magnética mais
> desconcertante da Terra.
>
> Só não me pergunte onde está o Ozônio Que Nos Protege. E capriche
no
> bloqueador solar!
>
> Chumbo, alguém?



SUBJECT: Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 15:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, ligia5555@y... escreveu

>
> L: Mas tudo o que é experimentado a nível individual é "real" para
> aquele indivíduo. Ao que tudo indica, o que faz a realidade ser
> experimentada por todos de uma forma semelhante tem muito mais a
ver
> com um funcionamento cerebral semelhante que esses indivíduos têm
em
> comum, em detrimento de outros que, pelo fato de fugirem dessa
forma
> tida por normal de encararem os mesmos eventos, podem ser tomados
por
> loucos, alucinados, visionários... Não vemos quarks e leptons mas
> eles presumivelmente estão ali. Mas mesmo não sendo capazes de vê-
> los, nós percebemos seus efeitos e são esses efeitos os objetos de
> estudo da Física. Que as divagações e metáforas sejam de bom uso
aos
> poetas e místicos... ;)



JUNIOR: Lígia talvez a infelicidade dos místicos consite na
necessidade de embasar seus conhecimentos na Mecanica Quantica. Acho
que o misticismo sobreviveria muito bem sem os conceitos quanticos.
Primeiro, por se tratar de algo subjetivo e pertencente ao reino da
mente humana, e outro que a prática e a experimentaçao desses
conceitos nada devem e nem precisa da Mecanica quantica para serem
sentidos e percebidos
Quarks e leptons sao apenas nomes dado a partículas, e
logicamente isso tem um efeito sobre a matéria. Mas o misticismo
experimental tb tem lá seus efeitos que nao só podem ser sentidos por
uma pessoa a nível individual, mas por várias que meditam sobre seus
conceitos.
Nao verdade nao se pode misturar ciencia com misticismo, mas um
místico pode fazer ciencia tao bem como qualquer cientista pode se
beneficiar de percepçoes místicas, desde que estejam conscientes da
limitaçao de suas crenças.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] net-amizade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 16:02

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Thursday, December 11, 2003 1:12 AM
Subject: [ciencialist] net-amizade

> Manuel: Mesquita, você não sabe o quanto me emocionou essa sua
> manifestação de amizade.

A admiração e respeito que sempre devotamos um ao outro não é de hoje, logo
não há o que estranhar. Emocionar sim, eu também fiquei emocionado com sua
resposta e quase sem palavras para treplicar.

> Amizade pelo diferente, por quem discorda, pelo "outro". Coisa de
> gente forte.

Pois é! Raramente concordamos 100%, e quero crer que nossa amizade
decorre desse discordar com apreço. Isso é dialética e não por acaso somos
ambos admiradores de Popper, cada um a seu estilo.

> O problema dessa nossa amizade é o fato dela ser "net", virtual.

O mundo está evoluindo para isso. Já tenho net-amigos nos EUA, na
Inglaterra, no México e por aí vai. Quiçá algum dia algumas dessas amizades
longínqüas possam se "materializar".

> Espero que, um dia, você resolva passar as férias aqui em Fortaleza.

Quem sabe! Sua terra é maravilhosa e há sempre o desejo oculto de
retornar a vê-la. Aliás, costumo dizer que o paraíso terrestre está no
Nordeste do Brasil, e Fortaleza faz parte desse paraíso.

> Já estou imaginando o papo agradável, numa das barracas da Volta da
> Jurema ou da Praia de Iracema, sob o Sol da tarde, bebendo cerveja,
> uísque, água de coco ou então caipirinha, e a urubusservar o mulherio
> que vai-e-volta pelo calçadão. :-)

Isso sim é que é paraíso!

Um grande abraço do amigo
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

PS: Eu poderia ter respondido em pvt, tendo em vista a sua msg seguinte, mas
como a primeira veio para a Ciencialist julguei que seria melhor respondê-la
em público.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 17:06

Olá

Seria interessante como resposta a frase : Capra é uma anta...:-) Mas creio que não satisfaria o missivista..:-) Então acho que temos (de novo, esse pessoal nunca cansa..:-) de usar argumentos que possam ser compreendidos mais claramente..:-)

Vejamos:
Comentário:<#Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos deles; muito pelo contrário, inconscientemente, você consegue realçar e enfatizar ainda mais tais argumentos ao usar expressões como "o estranho e misterioso comportamento das partículas", "chocante e reveladora", "desnorteante e altamente inesperada", "dualidade onda partícula" etc. e tal...#>

Refutar argumentos de esotericos, que não tem evidencia ou não podem ser testados realmente não. Mas também não é possível refutar a afirmação que um unicórnio cor de rosa quantico só aparece para pessoas vibrando nas frequencias corretas..:-) E também não é possível, para um determinada corrente esoterica, refutar as afirmações de uma corrente discordante, simplesmente por absoluta falta de embasamento das duas afirmações.

Por isso Capra e seus textos são tão sem sentido, e tão impossíveis de refutar (há partes que podem ser refutadas, onde ele se aproxima da fisica), porque, no geral, faz afirmações fora do alcance do método, não falseáveis. Como afirmações religiosas, fora do ambito da ciência.

E, misturando trechos reais de fisica e de conhecimento cientifico, com conclusões totalmente não relacionadas, mas ao gosto das formas de pensar esotericas, fica fácil construir um livro de bobagens que, se não pode ser confirmado, também se torna impossível de refutar..:-) Como unicórnios cor de rosas..:-)

Vamos tentar algo do genero, mais simplificado: já que existe uma dualidade onda-particula, ENTÃO seres humanos são duais, existindo em dois universos complementares, uma material, este que percebemos, e um vibracional ou espiritual, que apenas atingindo a ondulação correta podemos atingir. Por isso a ciência materialista nunca encontra evidencias deste outro universo.

Que tal? Foi inventado na hora, com pouco esforço..:-) E, se analisarmos a afirmação, evidentemetne falsa já que inventada por mim para fazer graça, não pode ser refutada nem por cientistas e nem pelo próprio Capra..:-) Ou você acredita nela porque "parece ser verdadeira" ou não acredita..:-)

A questão ficaria mais clara e terminaria sem muito alarde se fosse proposto ao Capra a simples questão: prove seu ponto. Mostre evidencias testáveis de suas afirmações esotericas. Isso resultaria em experimentos reproduziveis ou em uma fuga padrão de "faltam novos paradigmas para isso" ou "é preciso abrir a mente e usar o espirito para atingir o conhecimento" ou coisas do tipo. Religião, sem dúvida. E religiões também nào podem ser refutadas pela ciência.:-)

Comentario<#Em segundo lugar o Físico Fritijof Kafka é um pesquisador sério, não escreveu seu livro em seis dias mas em muitos anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo como colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus colaboradores, é uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes mesmo do término do livro. #>

Aqui temos um ato falho bem interessante, Capra por Kafka..:-) Diz muito sobre as teorias do fisico em questão..:-) E grandes livros (pelo tamanho) foram escritos com grande esforço e grande pesquisa e contém grandes bobagens. E cientistas de renome internacional já disseram besteiras antes e dirão de novo. A única coisa que pode servir de embasamento são evidenicias sólidas, experimentos com rigor e argumentos pertinentes. O resto são argumentos de autoridade disfarçados. E, fala sério, se morrer antes de concluir a pesquisa aumenta a credibilidade dela, o autor do comentário realmente não compreendeu nada sobre o método cientifico e sobre ciência.

Comentario<#Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da holografia e a construção de equipamentos que materializassem tais conceitos num holograma. Os laboratórios persistiram até conseguirem uma máquina fotográfica holográfica, esta ainda não se popularizou. Todos sabem que numa fotografia comum, por exemplo, de uma maçã, ao cortar a foto em "n"partes a foto ficará incompleta, naturalmente faltará as partes da maçã que foram subtraídas da foto. Já, a mesma maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o holograma, cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os pesquisadores extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao tentar explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram encontrar algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura Hindu, que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há um colar de estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as outras". Nada seria mais poético e místico. #>

Holografia hindu? Ajustar poesia para refletir conhecimento concreto é justamente o que tem de mais tolo e desonesto nos livros de Capra. O discipulo segue o mestre aqui. Para começar, quem traduziu o aforismo de cinco mil anos para o ingles (e depois o portugues)? Tem certeza que expressões de 5 mil anos atras podem ser ajustadas com pleno sentido e significado para uma frase moderna e você ainda ter certeza de que compreende a intenção do autor? Arrogancia ou falta de percepção graves...

A frase, mesmo que se tome como a que foi escrita a 5 mil anos (o que ainda duvido), me parece mais uma afirmação para mostrar o poder de Indra, cujas posses contém todas as estrelas ou o brilho de todas as estrelas, que uma descrição do método holografico. Agora, será que o autor do comentário acha MESMO que se encontrasse o autor da frase original e perguntasse, "escute, você aqui estava pensando em um mecanismo que permite gravar imagens em 3 dimensões em peliculas plasticas a partir de raios de laser e instrumentos de precisão" ele responderia, sim, você está certo, eu já sabia disso?..:-)

É fácil ver a bobagem, se mantiver a lógica minimamente ligada. Frases antigas, estejam na biblia, em versos hindus, em historias celtas, tradições orais, passadas de geração em geração, sofrendo ajustes e modificações por seculos ou milenios, podem, sem esforço, ser encaixadas em QUALQUER COISA, em qualquer afirmação cientifica ou qualquer receita de bolo de baunilha..:-)

Comentario<#Todos sabemos, desde criança, também que ao convergir através de uma pequena lente os raios de sol para um mesmo ponto como Tales usou para queimar as velas que ameaçavam atacar a cidade, conseguiremos uma concentração de energia estupenda e um aumento de temperatura capaz de queimar, por exemplo: folhinhas secas no quintal e, um pouco mais adultos, poderíamos até usar para queimar nossos preconceitos. Com a descoberta do laser esse poder tornou-se espantoso. O homem pode usá-lo com uma arma letal ou então na medicina em cauterizações e cirurgias diversas, eliminando algumas formas de distúrbios oculares.#>


Aqui o autor deixa claro que nem mesmo compreende a natureza do laser. Laser nada tem a ver com concentrar energia solar com lentes. Laser NÃO É uma super lente concentrando luz..:-) E a partir dessa má compreensão, o resto do argumento é totalmente falho. O conhecimento de lentes por parte de Tales (na verdade, Arquimedes e a cidade éra Siracusa, o tal de Tales deve ser Tales de Mileto..:-), que ainda tem muito de lenda, não implica que qualquer um com esse conhecimento pudesse criar ou mesmo compreender um laser.

O que se depreende da confusão de gregos, luzes e locais, é que o autor tem apenas um conhecimento parcial, coisas de que "ouviu falar" e que pensa ser um conjunto de saber cientifico capaz de contradizer o rigor metódico com o o conhecimento real é produzido, para encaixar suas crenças e desejos neste universo complexo. As vezes, um pouco de informação é mais daninho que ignorancia plena. Sempre é mais dificil explicar algo para o que "pensa" saber do que para o que sabe que não sabe..:-)

Comentario<#Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas ciências complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao aspecto do que mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos para desvendá-los e manipulá-los não implicam que eles não existam. Mas é com certa reserva que aceito a definição dos fenômenos inexplicáveis do espírito humano como sobrenaturais. Só são assim chamados porque fazem parte de uma qualidade de fenômenos aos quais não estamos familiarizados.#>

Essa é a fuga padrão, faltam instrumentos e não poder detectar algo, não siginifica que ela não exista. O problema é que serve para TODAS as coisas indetectaveis, unicornios quanticos, duendes, fadas, Papai Noel, espiritos, Papai do Céu, Odin, Zeus, etc. Então, é claro que para manter a honestidade intelectual, temos de admitir que a ausencia de evidencais não é evidencia de ausencia. Mas, o sentido dessa frase NÃO é o que pensa o autor, que valida seus esotericos desejos e crenças.

Esse principio só se aplica a afirmações fora da possibilidade de testes. Deus criou o Big Bang antes dele acontecer está nessa categoria. Não se pode testar isso, não se pode provar real ou irreal, mas também não se pode provar que o unicormio cor de rosa criou o Big Bang antes dele ocorrer..:-)

Mas, tolices esotericas baseadas na mecanica quantica estão em outra categoria. Podem ser refutadas, assim como milagres apresentados pela igreja catolica ou possessões demoniacas em sessões de cultos evangelicos. Não posso provar que duendes não existem, claro, mas posso provar que um determinado e apontado duende não é real..;-) Posso mostrar que um telecinetico está usando de fraude para mover o lapis na mesa (que diabos de super-poder, mover lapis nas mesas..:-), ainda que não possa afirmar com certeza que telecinese não existe. E, depois de anos de fraudes, afirmações de telecinese, mais fraudes, mais afirmações, mais Uri Gellers, mais fraudes, mais conhecimento sobre o cerebro humano, metabolismo, evolução, posso, com boa chance de acerto, afrirmar que chance de existir telecinese é desprezivel. É isso que se faz com as tolices de Capra, suas chances de serem reais, nos poucos trechos onde tenta ser cientifico (no sentido de testável e falseável) é próxima de zero.

Comentario<#As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do êxtase dos místicos que atingiram um estado de contemplação, não o fazem menos real do que qualquer outra coisa que observemos na natureza. Na verdade, os estados quânticos do elétron, os estados alcançados em viagens psicodélicas, o transito rotineiro dos místicos a estados alterados de consciência sem a utilização de qualquer artifício, são a própria base daquilo que chamamos a realidade que nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os quarks e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana". #>

E esqueceu dos esquisofrenicos, dos alterados doenças mentais graves..:-) Também tem muito a dizer sobre os "planos astrais" e "espiritos, unicornios, elefantes cor de rosa, duendes e afins"..:-) Vai levar tudo? Todas as multiplas ilusões causadas pela disfunção de processos neurologicos, tudo, como real e possivel de ser verdadeiro? Acho que mudaria de opinião se um parente, um filho seu, apresentasse disturbios dessa ordem. Acredito que gostaria da ajuda a ciencia para estabilizar o ente querido, no lugar de manter a dor e a confusão que esse tipo de disturbio provoca.

Como dizem os budistas? Porque os budistas? Porque não escolhe outra maluquice como os adorados de Shiva hindus, para quem a morte ritual de desconhecidos leva ao céu e ao extase? Ou a antiga e nobre seita dos Assassinos (de onde vem a palavra afinal) que fumavam haxixe para se distanciar do mundo material antes de cometer assasinatos rituais? Ou a pregação da inquisição, que afirmava que melhor se arrepender na fogueira, pedindo clemencia, que viver em pecado? Ou, para nos mantermos atuais, como dizem os radicais muçulmanos, infiel bom é infiel morto e quem os mata vai apra o nirvana (ou paraiso, o nome não importa muito) viver com adolescentes virgens toda a eternidade?

Como escolhe em que afirmação esoterica contraditória acreditar ou levar em conta? Acho que sei como, basta que confirmem uma crença ou desejo ou principio que já possui. É como faz a maioria dos religiosos, misticos e esotericos. Se for um religioso islamico, explodir infieis parecerá correto. Se for uma boa pessoa, ocidental mas com atração pelo exotico oriente, preceitos budistas de amor e gentileza lhe parecerá mais correto. É questão de fé, nada a ver com ciência.

E este é o erro maior apontado em livros como de Capra, Goswami e outros. É fé, religião, misticismo e esoterismo, nada a ver com ciência.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: SBCR ; ciencialist ; STR_Brasil
Sent: Saturday, December 13, 2003 1:20 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Para místicos e esotéricos


Olá Pessoal do C-List, SBCR e STR.
Mais uma vez recebo críticas do trabalho "Física Quântica para os Místicos, Esotéricos etc." que consta da Sala 23 do Imperdível, em 3 partes; eis a parte 1: http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp .
Em segundo lugar o Físico Fritijof Kafka é um pesquisador sério, não escreveu seu livro em seis dias mas em muitos anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo como colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus colaboradores, é uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes mesmo do término do livro.
Não podemos deixar tais 'lamentações' sem as devidas respostas assim, sugiro que cada um selecione uma parte (ou o todo) e colabore com respostas à altura. Pedirei licença ao consulente para publicar a 'queixa' dele logo após o trabalho e, se permitir (pois servirá para outros) as respostas e contra respostas.
Em certas alturas ele cita trechos meus, os quais o Sérgio Taborda e o Colucci já haviam solicitado para que eu os alterasse. Não o fiz à época pois estava rolando a thread 'do padre americano' (que tb 'protestou'). Aceito tb sugestões para alteração desses trechos.
Conto com todos.
Aquele abraço,
[inicialmente vou suprimir o nome do consulente]
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: XXXXX
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 12 de dezembro de 2003 22:43
Assunto: Para místicos e esotéricos


Ao visitar o excelente site Feira de ciencias li o artigo "Para místicos e esotéricos"onde achei que o Cientista Fritjof Capra foi injusta e sistematicamente atacado. resolvi entao responder a título de exclarecimento e colaboraçao este comentário em anexo.
_________________________________________________
COMENTÁRIO

Não sei se o artigo "Para Místicos e esotéricos" é de autoria do Profº Luiz Ferraz Neto mas no excelente site da Feira de ciências encontrei tal artigo e a título de colaboração resolvi prestar alguns esclarecimentos sem nenhuma outra pretensão, mesmo porque não me julgo especialista ou dono da verdade mas acho que o Físico Fritijof Capra é sistematicamente atacado injustamente neste artigo.
Em princípio, pensei em contestar categoricamente suas conclusões sobre a utilização de conceitos da Física Quântica nos argumentos dos místicos e esotéricos mas, decidi ser tolerante e ler seu presunçoso artigo até o final embora você, com tão pouca humildade, só considere a si mesmo e talvez alguns poucos a possuírem o tal "lastro de abstração acima do primeiro degrau escolar" para ler um livro de Física Quântica.
Li e gostei. Enquanto seu artigo se limita a uma explanação de conceitos quânticos é apreciável. Senti até saudade dos tempos acadêmicos em que fazia exercícios com equações da física das partículas e mecânica quântica numa cadeira extra-curricular no curso de arquitetura. Hoje, já não sei fazer tais exercícios nem me aprofundei porque não os utilizaria no futuro em minha formação que desaguou em ciências jurídicas. Vez por outra, leio alguma coisa sobre o assunto a título de atualização dos meus conhecimentos gerais. Dentre os livros que li, dois são mais populares, do Físico Stephen Walking: "Uma breve história do tempo" e "O universo numa casca de noz", , sobre este último, escrevi até um ensaio. Se tiver interesse ponho a sua disposição.
Pois bem, creio que seu artigo deve ser bem intencionado mas comete alguns equívocos quando se esforça para desqualificar os grandes estimuladores da mudança de paradigma do século XXI, criticando, inclusive, os místicos e esotéricos.
Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos deles; muito pelo contrário, inconscientemente, você consegue realçar e enfatizar ainda mais tais argumentos ao usar expressões como "o estranho e misterioso comportamento das partículas", "chocante e reveladora", "desnorteante e altamente inesperada", "dualidade onda partícula" etc. e tal...
Os argumentos dos místicos e esotéricos são em quase sua totalidade apenas referências analógicas, não só da física quântica como também de outros ramos do conhecimento humano, tais como: a psicologia, biologia, medicina, genética e filosofias milenares, etc. quando se faz uma experiência científica deve se seguir uma metodologia e investigar todas as hipóteses possíveis para que o resultado seja objetivo.
Deve-se levar em conta também todos os elementos possíveis para que o resultado seja imparcial e não conduzido pelos caprichos do observador. Com a Constante de Plank não foi diferente. Não foi um número escolhido a bel prazer pelo observador para dar sentido as suas equações mas, um número que posto à prova trouxe, sem exceção, concordância e sentido as exaustivas experiências efetuadas. Em outros ramos do conhecimento não é diferente. O raciocínio cristalizado, fechado em si mesmo conduz a observação para resultados preconcebidos sem levar em conta fatores importantes que só não são levados em conta por ainda serem desconhecidos apesar de existirem ou porque, levianamente, não queremos vê-los por colocarem em risco o resultado que já estamos pré-dispostos a aceitar.
A analogia, meu caro, é um fator importante, deve ser levada em conta, é um recurso válido e extensamente utilizado não só por místicos mas por pesquisadores diversos quando se deparam com resultados "desnorteantes e altamente inesperados"de suas experiências e não encontram palavras sequer para expressarem e convencerem sua audiência, opinião pública e patrocinadores, afinal. A maioria das vezes tudo não passa mesmo de uma questão de semântica e antes dos esotéricos e místicos são os próprios cientistas que, pela falta de um vocabulário acessível na linguagem científica, lançam mão de parábolas, metáforas, símbolos, mitos e máximas de filosofias milenares para explicarem de forma viável e traduzirem o resultado de suas experiências, mais adiante lhe darei alguns exemplos.
Em dado momento, você mesmo admite que "para compreender o que está se passando na escala atômica, precisamos nos dispor a abandonar maneiras de pensar costumeiras e substituí-las pelos novos conceitos que o estudo da natureza nos impôs".Veja bem como é fácil se deixar trair pelas próprias palavras, você utiliza esta retórica mas não as aceita na prática. Tão envolvido que está em tomos e tomos de física quântica raciocina ainda de forma clássica, isto é, cartesianamente em vez tentar raciocinar quanticamente. Compreendo sua limitação porque realmente não é fácil assimilar novas formas de entender e expressar o mundo.
Sistematicamente tenta desqualificar o Físico Fritijof Capra dizendo pejorativamente que decididamente ele é o precursor desta "onda" de deturpar os conceitos quânticos imprimindo-lhes um caráter místico. Em primeiro lugar não há deturpação nenhuma, os conceitos continuam sendo os mesmos e o comportamento das partículas já existiam independentes do fato da ciência do século XX descobrir suas particularidades.
Desconfio que você nem mesmo leu o livro "Ponto de mutação" então como pode contestá-lo. A atitude científica genuína é de ceticismo, não pode ser preconceituosa.
Já que O Fritijof Capra, no seu modo de entender, não goza de prestígio suficiente para lançar mão dos conceitos das ciências complexas para explicar fenômenos das ciências sociais ou transpessoais, vamos descartá-lo.
O Prêmio Nobel de Química de 1977, Ilya Prigogine, de origem russa, autor do livro "O fim das Certezas" Ed. Unesp, espero que esteja a altura para utilizar estes conceitos adaptando-os ao estudo da sociedade e dos fenômenos da natureza humana.
Em uma "Carta para as futuras gerações" escrita em janeiro de 2000, (se lhe interessar a tenho na íntegra), num dos parágrafos ele afirma: "O apelo às ciências da complexidade não significa que estejamos sugerindo que as ciências humanas sejam "reduzidas" à física. Nosso empreitada não é de redução, mas de reconciliação. Conceitos introduzidos das ciências da complexidade podem servir como metáforas muito mais úteis do que o tradicional apelo a metáforas newtonianas". E assim tem sido meu caro amigo. Cientistas quando se depararam com estonteantes resultados de suas experiências ficaram sem palavras, a maneira mias próxima de expressá-los foi através de metáforas que beiravam a poesia e aforismos de filosofias de 5000 anos atrás. Quer um exemplo, vamos lá.
Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da holografia e a construção de equipamentos que materializassem tais conceitos num holograma. Os laboratórios persistiram até conseguirem uma máquina fotográfica holográfica, esta ainda não se popularizou. Todos sabem que numa fotografia comum, por exemplo, de uma maçã, ao cortar a foto em "n"partes a foto ficará incompleta, naturalmente faltará as partes da maçã que foram subtraídas da foto. Já, a mesma maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o holograma, cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os pesquisadores extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao tentar explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram encontrar algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura Hindu, que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há um colar de estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as outras". Nada seria mais poético e místico.
Todos sabemos, desde criança, também que ao convergir através de uma pequena lente os raios de sol para um mesmo ponto como Tales usou para queimar as velas que ameaçavam atacar a cidade, conseguiremos uma concentração de energia estupenda e um aumento de temperatura capaz de queimar, por exemplo: folhinhas secas no quintal e, um pouco mais adultos, poderíamos até usar para queimar nossos preconceitos. Com a descoberta do laser esse poder tornou-se espantoso. O homem pode usá-lo com uma arma letal ou então na medicina em cauterizações e cirurgias diversas, eliminando algumas formas de distúrbios oculares.
Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em diversas freqüências ininterruptamente. Muitas destas energias nos são desconhecidas e o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos para desvendá-las e manipulá-las não quer dizer que elas não existam. Monges budistas de tradição oral e milenar, que sequer conhecem equações nanométricas são meditadores avançados que discorrem humildemente sobre suas práticas misteriosas e penetram na essência destas energias. Acham que os homens gastam inutilmente muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários assuntos e preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade objetiva. Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem concentrar toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se você me permite) assim como os raios de luz são purificados e concentrados num único raio como "o laser".
Dessa forma, as suas mentes adquirem um poder em forma de sabedoria diretamente da fonte de energia universal, sem me aprofundar, é quando atingem o nirvana ou samádi.

FINALIZANDO

Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas ciências complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao aspecto do que mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos para desvendá-los e manipulá-los não implicam que eles não existam. Mas é com certa reserva que aceito a definição dos fenômenos inexplicáveis do espírito humano como sobrenaturais. Só são assim chamados porque fazem parte de uma qualidade de fenômenos aos quais não estamos familiarizados.
A sua resistência a nova maneira de pensar é vã. Você ainda não percebeu que luta contra uma corrente irresistível e irreversível da evolução humana. Os conceitos da física complexa tais como: teoria da incerteza, da não localidade, da complementaridade, sincronicidade, etc, continuaram sendo utilizados de forma multidisciplinar em razão da interdependência dos fenômenos em pró de outro conceito que trata de um universo participativo, onde se possa ter uma visão da manifestação do todo em suas partes, ou seja holograficamente. Os estudiosos de metafísica e os esotéricos continuarão a trocar figurinhas com personalidades de mente aberta não só da Física como também da psicologia jungiana, da genética, da biologia molecular, técnicas tântricas milenares dos budistas e hinduístas.
Se são bruxos? Estas são suas poções mágicas. Para concluir faço minhas, as palavras com que você finalizou sua exposição, apenas com uma ligeira e não casual modificação:

As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do êxtase dos místicos que atingiram um estado de contemplação, não o fazem menos real do que qualquer outra coisa que observemos na natureza. Na verdade, os estados quânticos do elétron, os estados alcançados em viagens psicodélicas, o transito rotineiro dos místicos a estados alterados de consciência sem a utilização de qualquer artifício, são a própria base daquilo que chamamos a realidade que nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os quarks e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana".

XXXXXX XXXXXXX





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Perguntas para Alberto Mesquita Filho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 17:10

----- Original Message -----
From: jrb
Sent: Friday, December 12, 2003 2:09 PM
Subject: [ciencialist] Perguntas para Alberto Mesquita Filho

Olá Bonomo

> Recentemente eu disponibilizei na c-list um programa de simulação do
> experimento de Thonson para determinação da relação carga/massa do
> elétron. Foi esse expirimento que determinou a massa do elétron a
> partir de sua carga?

Não direi que não, mas as coisas não ocorreram exatamente dessa forma. Ou
seja, Thomson não conseguiu chegar na massa do elétron. O experimento de
Thomson foi aquele que selou definitivamente a questão de se os raios
catódicos eram ou não compostos por partículas, às quais Thomsom deu o nome
de elétrons. Pode-se dizer que o elétron foi descoberto através da
experiência de Thomson. Antes disso alguns físicos suspeitavam dessa
possibilidade, mas não havia provas concretas disso. Na análise da
experiência chega-se, como você afirma acima, na relação e/m, em que "e"
seria a *suposta* carga do elétron e "m" a *suposta* massa. Ou seja, Thomson
assumiu que a força a agir sobre o elétron seria do tipo E = F/q, como se o
elétron fosse uma carga comum, e chamou ao valor q dessa carga como "e".
Substituindo a expressão da força F pelo valor experimental (algo do tipo F
= ma), chegou na relação e/m.

A determinação dessa constante "e" surgiu anos após, com a experiência de
Millikan (gotas de óleo). Podemos então dizer que após a experiência de
Millikan o valor e/m obtido por Thomson forneceria a massa. Thomson chegou
sim a efetuar comparações entre a relação "e/m" obtida para elétrons e a
mesma relação já conhecida para íons moleculares. Através de estudos desse
tipo chegou a uma relação próxima a 1/1800 entre a massa de um elétron e a
massa de um próton.

> A carga de 1,60 x 10^-19 Coulumb já era
> determinada por outro experimento?

Que eu saiba não, a não ser por estimativas grosseiras, como deixei
implícito acima e, nestas condições, através da experiência de Thomson.

> Se o elétron não é uma carga
> elétrica coulumbiana, conforme sua teoria, então esta carga acima
> indicada não é válida? Se foi a partir desta carga que se chegou à
> massa do elétron, esta massa é válida?

O que você afirma tem fundamento, mas eu diria que isso por si só não
invalida a determinação da massa. No caso específico (campo uniforme da
experiência de Thomsom), mesmo "e" não sendo uma carga, no sentido
coulombiano do termo, ainda assim "e" será uma constante na minha teoria. A
força correspondente a |F| = e|E| na minha teoria seria |F| = CE*.w =
C|E|cosø|w|. Os símbolos representam:

F = força elétrica
e = suposta carga do elétron (teoria de Maxwell-Lorentz)
E = vetor campo elétrico da teoria de Maxwell
C = constante da minha teoria
w = propriedade vetorial do elétron, da minha teoria (vetor orientado
. segundo o eixo de giro da partícula)
E* = campo de efeitos elétricos da minha teoria
ø = ângulo entre E* e w

Perceba que podemos pensar em igualar o F das duas teorias chegando à
expressão e|E| = C|w||E*|cos ø. No caso específico do campo elétrico
uniforme demonstra-se que |E| = |E*|. Por outro lado, o elétron da minha
teoria ao entrar em um campo elétrico orienta rapidamente o seu giro segundo
E*. Como estamos estudando os efeitos no decorrer do tempo (percurso do
elétron segundo uma trajetória relativamente longa), tudo se passa como se o
ângulo ø fosse igual a zero em todo o trajeto, logo cosø = 1. Nestas
condições a expressão simplifica-se, obtendo-se:

. e = C|w|

Como disse acima, C é uma constante e w é uma propriedade do elétron, logo
"e" é constante para a experiência em apreço. Como no caso da experiência de
Millikan o campo E também é uniforme, e na hora da medida as gotas estão em
equilíbrio (dá-se tempo para a orientação de w dos elétrons), a mesma
relação será válida, logo parece-me que não haverá prejuízos significativos
ao se utilizar a constante "e" para a determinação da massa do elétron.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 17:18

Olá Junior

Mas, esse é o problema, cansa manter crenças esotericas ou religiosas ou misticas fora da ciencia, porque, mesmo sem querer, nosso cerebro, nossa mente acaba "pensando" e ao fazer isso, as crenças acabam se tornando frágeis. Por isso é tão forta a atração de esotericos para usar a ciencia, e sua enorme credibilidade e eficácia, ao tentar jsutificar as crenças.

A mecanica quantica foi uma especie de tabua de salvação para esotericos. Suas afirmações sem base estavam ficando dificeis de manter em um mundo cada vez mais cientifico e informado. Mesmo leigos, com a democratização das escolas, laboratorios, televisao, programas de informação, livros revistas, etc, acabavam percebendo a impossbilidade da maioria das proposições. E mais importante, passaram a perceber que eficácia, que capacidade de prever resultados e que evidencias fortes eram importantes para uma conclusão razoável.

Isso quase destruiu a astrologia, por exemplo.

Mas com a MQ foi possivel usar a complexidade e estranheza desse novo conhecimento apra encaixar tudo, tudo mesmo, que estava ficando dificil de sustentar. De uncornios quanticos a telepatia quantica, tudo serve..:-) Se já é dificil para fisicos compreender a MQ, que dira para o leigo..:-)

Assim, para cada afirmação sem base, sem evidencia, sem sentido ou sem possibilidade de comprovação, surgiu uma explicação quantica. É o tal "pensar quanticamente"..:-)

Vamos acabar comprendendo melhor a fisica de particulas e isso vai acabar desaparecendo. E novos conhecimentos, ainda por vir, servirão de fuga apra afirmações sem base esotericas..:-) Parece que o cilco é interminável, sempre surgem novos adeptos "querendo" algo em que acreditar, mas precisando de "provas", mesmo que estas provas nào sejam reais ou nem mesmo consiga compreende-las..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rtjunior@bol.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 3:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, ligia5555@y... escreveu

>
> L: Mas tudo o que é experimentado a nível individual é "real" para
> aquele indivíduo. Ao que tudo indica, o que faz a realidade ser
> experimentada por todos de uma forma semelhante tem muito mais a
ver
> com um funcionamento cerebral semelhante que esses indivíduos têm
em
> comum, em detrimento de outros que, pelo fato de fugirem dessa
forma
> tida por normal de encararem os mesmos eventos, podem ser tomados
por
> loucos, alucinados, visionários... Não vemos quarks e leptons mas
> eles presumivelmente estão ali. Mas mesmo não sendo capazes de vê-
> los, nós percebemos seus efeitos e são esses efeitos os objetos de
> estudo da Física. Que as divagações e metáforas sejam de bom uso
aos
> poetas e místicos... ;)



JUNIOR: Lígia talvez a infelicidade dos místicos consite na
necessidade de embasar seus conhecimentos na Mecanica Quantica. Acho
que o misticismo sobreviveria muito bem sem os conceitos quanticos.
Primeiro, por se tratar de algo subjetivo e pertencente ao reino da
mente humana, e outro que a prática e a experimentaçao desses
conceitos nada devem e nem precisa da Mecanica quantica para serem
sentidos e percebidos
Quarks e leptons sao apenas nomes dado a partículas, e
logicamente isso tem um efeito sobre a matéria. Mas o misticismo
experimental tb tem lá seus efeitos que nao só podem ser sentidos por
uma pessoa a nível individual, mas por várias que meditam sobre seus
conceitos.
Nao verdade nao se pode misturar ciencia com misticismo, mas um
místico pode fazer ciencia tao bem como qualquer cientista pode se
beneficiar de percepçoes místicas, desde que estejam conscientes da
limitaçao de suas crenças.

Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re: [ciencialist] acústica
FROM: "pazzini" <pazzini@task.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 17:24

Um colega meu, que mora em São Paulo, resolveu o problema com um gerador de áudio e um som de boa potência. Cada vez que os cachorros latiam, ele "entornava" um som de alta frequencia na direçào deles. Perdeu duas noites de sono, mas, segundo ele, resolveu o problema.
Abraços,
Pazzini



Olá

Talvez o problema não esteja na janela, paredes de blocos podem ser bem permeáveis a sons agudos ou de alta intensidade como latidos. Todos os meus vizinhos tem cachorros, e latem de forma insuportável. Um deles tem CINCO chiuauas, com ganidos insuportáveis.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo R. de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 4:02 AM
Subject: [ciencialist] acústica


At 11:34 10/12/03 +0000, you wrote:
>Olá Léo,
>
>Existem janelas com vidros duplos, com uma camada de ar entre os dois
>vidros, que atenuam bastante os "decibéis" sonoros.
>
>[]'s
>jrb


BOTEI UMA DE QUATRO VIDROS.
O GANIDO DA CACHORRA DA VIZINHA QUE VIAJA NO FINAL DE SEMANA...
ENTRA SEM NENHUMA DIFICULDADE.
NORMAL.

L.E.

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SUBJECT: Programa no Discovery - Como funciona a mágica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 17:39

Olá

Nesta quarta feira (17/12/03) às 21 horas vai passar no Discovery Channel, em Fronteiras da Ciencia, um especial sobre como as mágicas são feitas. Será interessante assistir e ver que estão todas lá, objetos que flutuam (levitação), pessoas dirigindo com os olhos tapados (telepatia, visão a distancia??), advinhar pensamentos (essa é legal..:-), tudo que, se feito fora do palco e com ares sérios, engana incautos sobre os poderes dos paranormais..:-)

Parte do interesse vem do fato que não é possível dizer, mesmo sabendo que é mágica, truque, como ele é feito. Parece, para todos os efeitos, real, mesas levitando e pensamentos sendo lidos..:-)

Um abraço.

Homero

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SUBJECT: Papai Noel existe!! (pelo menos sua rena..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 17:48

Olá

Já que estamos no assunto, evidencias espurias ou simplesmente sem sentido, esta noticia é importante..;-) Uma mancha solar com forma de rena de Papai Noel, confirma a existencia do bom velhinho..:-) Quem poderia discordar que, uma mancha solar com esse formato, justamente na época de Natal, não é uma evidencia sólida de "algo mais" e da existencia real do Papai Noel?

Só mesmo céticos tolos e teimosos como nós para duvidar de tamanha prova, tão forte evidencia..:-)

Apesar do tom de brincadeira da mensagem, não duvido que em pouco tempo variações da historia surjam pela Web como evidencias de afirmações esotericas..:-) Afinal, por muito menos o rosto em Marte resultou em livros e palestras (e muita grana para os autores..:-)

Um abraço.

Homero

______________________________________________________
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI232691-EI302,00.html

Mancha solar lembra rena do Papai Noel
Reuters

Uma mancha escura no Sol percebida pelas poderosas lentes do observatório Soho da Agência Espacial Norte Americana está sendo associada à uma figura natalina conhecida: uma rena. A foto exibe um desenho que lembra uma rena passeando pela superfície da estrela.
Na própria imagem, a Nasa desenhou o suposto contorno da rena, associando ao personagem natalino de Rudolph, a rena do nariz vermelho.

A área mais escura, percebida ao ser vista por uma extrema luz ultravioleta, é um grande buraco no Sol, uma parte da estrela onde as particulas seguem linhas de um campo magnético aberto no espaço. As manchas ou "buracos" não ficam no mesmo lugar e variam de acordo com o tempo.

A história popular de Rudolph, a rena do nariz vermelho, muito conhecida no hemisfério norte, conta que o animal salva o Natal ao ajudar o Papai Noel a atravessar uma tempestade e distribuir os presentes.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 17:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Junior
>
> Mas, esse é o problema, cansa manter crenças esotericas ou
religiosas ou misticas fora da ciencia, porque, mesmo sem querer,
nosso cerebro, nossa mente acaba "pensando" e ao fazer isso, as
crenças acabam se tornando frágeis. Por isso é tão forta a atração de
esotericos para usar a ciencia, e sua enorme credibilidade e
eficácia, ao tentar jsutificar as crenças.



JUNIOR: Oráculo, me parece que estamos tendo um problema de definiçao
e utilizaçao verbal.
Eu entendo o misticismo, como uma busca filosófica de conhecimento
do nosso eu , uma tentativa de nos conhecermos melhor interiormente.
Voce deve estar se utilizando de definiçoes céticas para enquadrar
o misticismo.
Na minha concepçao misticismo é algo muito diferente de
astrologia, tarot, homeopatia, rezas, cantigos e macumbarias. Sou
totalmente contra a essas manifestaçoes baseadas apenas no senso
comum relacionadas a algum tipo de fantasia.
Eu utilo o termo misticismo no sentido de busca, quase como uma
definiçao zen de busca e equilíbrio interior através do
autoconhecimento.
E gostaria de enfatizar que embora astrólogos e taroleiros se
utilizem de seus feitiches como uma forma de autoconhecimento,
considero que a busca do conhecimento do eu seja algo completamente
diverso.

saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 17:54

Se "místico" já é ter um adjetivo pejorativo.



----- Original Message -----
From: <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 13, 2003 2:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos


> Eu sinceramente achei a crítica muito lúcida e pertinente. Há entre
> os cientistas um certo preconceito, incompreeensao e conceitos
> equivocados sobre místicos. E a crítica explica direitinho esses
> detalhes. Excelente crítica
>
>
> Saudaçoes,
> Junior
>
>
>
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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>
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:02

Olá Junior

Concordo totalmente. O conhecimento pessoal, o aperfeiçoamento individual, é parte fundamental de nossa espécie. E seus aspectos, por tatalmente subjetivos, não se confundem com a compreensão do universo fisico nem com a busca pela verdade/realidade que a ciência permite.

E se for essa a discordancia, reconheço meu erro e sua colocação..:-)

Mas a crítica aos livros de Capra e de outros éra justamente tentar usar a fisica para justificar comportamentos ou conceitos humanos, subjetivos ou espirituais. E isso, como você mesmo coloca, nào é razoável.

Dizer que um conceito abstrato como bondade, gentileza ou crueldade tem respaldo ou embasamento em propriedades fisicas do universo, derivam de uma intecionalidade das leis fisicas ou são fruto de "algo mais" sobrenatural, que se pode testar a partir da, digamos, fisica quantica, não é legitimo. E coisas como "O Universo Auto-Consciente", de Goswami é apenas sobre isso, sobre como tentar justificar filosofia (e religião) com fisica e ciência.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: rtjunior@bol.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Junior
>
> Mas, esse é o problema, cansa manter crenças esotericas ou
religiosas ou misticas fora da ciencia, porque, mesmo sem querer,
nosso cerebro, nossa mente acaba "pensando" e ao fazer isso, as
crenças acabam se tornando frágeis. Por isso é tão forta a atração de
esotericos para usar a ciencia, e sua enorme credibilidade e
eficácia, ao tentar jsutificar as crenças.



JUNIOR: Oráculo, me parece que estamos tendo um problema de definiçao
e utilizaçao verbal.
Eu entendo o misticismo, como uma busca filosófica de conhecimento
do nosso eu , uma tentativa de nos conhecermos melhor interiormente.
Voce deve estar se utilizando de definiçoes céticas para enquadrar
o misticismo.
Na minha concepçao misticismo é algo muito diferente de
astrologia, tarot, homeopatia, rezas, cantigos e macumbarias. Sou
totalmente contra a essas manifestaçoes baseadas apenas no senso
comum relacionadas a algum tipo de fantasia.
Eu utilo o termo misticismo no sentido de busca, quase como uma
definiçao zen de busca e equilíbrio interior através do
autoconhecimento.
E gostaria de enfatizar que embora astrólogos e taroleiros se
utilizem de seus feitiches como uma forma de autoconhecimento,
considero que a busca do conhecimento do eu seja algo completamente
diverso.

saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos - Esboco 1
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "STR_Brasil" <strbrasil@yahoogrupos.com.br>, "SBCR" <sbcr@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:08

Tenho pronto um esboço de parte da resposta. Tudo muito longo ... mas é uma luta comum a todos nós!
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
> COMENTÁRIO
>
XXXXX: Não sei se o artigo "Para Místicos e esotéricos" é de autoria do Profº Luiz Ferraz Neto mas no excelente site da Feira de ciências encontrei tal artigo e a título de colaboração resolvi prestar alguns
esclarecimentos sem nenhuma outra pretensão, mesmo porque não me julgo especialista ou dono da verdade mas acho que o Físico Fritijof Capra é sistematicamente atacado injustamente neste artigo.
LFN: O artigo em questão, mais especificamente, a divulgação científica em questão, é de minha autoria. Agradeço suas impressões a respeito do site 'Feira de Ciências' que mantenho na WWW, como estímulo e apoio aos nossos jovens alunos e professores recém-formados.
Inicio rebatendo, nesse seu (permita-me que conversemos na terceira pessoa do singular) primeiro parágrafo, que em momento algum estou atacando a pessoa "Fritijof Capra" visto que, como cético, resguardo-me das falácias 'ad-hominun'. Estou atacando, e de frente, não só suas idéias, prejudiciais ao desenvolvimento científico de nossa juventude como todas as formas de misticismos, esoterismos, pseudociências etc. Denoto ainda, que naquela divulgação não recorro em momento algum ao recurso da 'palavra da autoridade', coisa trivialmente posta nos livros e textos jurídicos --- uma coletânea de palavras da autoridade e textos (leis?) de interpretação. [Ressalto que, mais abaixo, em sua mensagem, poderia ter excluído a informação de que labuta atualmente no meio jurídico; eu teria percebido após poucas linhas de leitura --- ainda não encontrei um advogado, promotor etc. que consiga falar (seriamente) por 5 minutos sem usar a palavra 'paradigma'. Virou jargão forense. ]

XXXXX: Em princípio, pensei em contestar categoricamente suas conclusões sobre a utilização de conceitos da Física Quântica nos argumentos dos místicos e esotéricos mas, decidi ser tolerante e ler seu presunçoso artigo até o final embora você, com tão pouca humildade, só considere a si mesmo e talvez alguns poucos a possuírem o tal "lastro de abstração acima do primeiro degrau escolar" para ler um livro de
Física Quântica.
LFN: Para contestar 'categoricamente' sobre Física Quântica se requer, no mínimo, doutorado sobre o tema. E como vc sabe, título de "Dr." em Ciência dista anos-luz do título de "Dr." adquirido por um rapazola ou moçoila de seus 22 ou 23 anos que acabou seu bacharelado de Direito. Todavia, para contestar 'categoricamente' sobre misticismo e esoterismo nada disso é necessário; a D. Joana aqui da esquina, prendada na sua honestidade como a conheço, é 'especialista' na matéria; o Sr. Wilson, lá da Rua 8, tb conhecido amistosamente como 'gordo macumbeiro' (e participa de excelentes rodadas de cerveja lá no meu rancho) defende com unhas-e-dentes 'os mistérios do além', as 'forças universais', fala eloqüentemente do taoísmo e, assim como os crentes usam da palavra 'Deus' em cada frase, ele usa a palavra 'Ciência'. Ele pode fazer isso, é a ingenuidade em pessoa.
Os livros de misticismo, esoterismo, auto-ajuda etc. pululam pelas bancas de jornais e prateleiras de livrarias; os argumentos lá expostos são de leitura fácil e acessível ao público que sabe ler. Nas prateleiras dessas livrarias também há outros livros, os científicos, por exemplo. Um clássico é "Física Quântica, de Eisberg e Resnick - Ed. Campus - 928 páginas". Ele não é de leitura fácil e acessível ao público que sabe ler; não têm o devido lastro e abstração que o tema requer. Entretanto, os que lêem os primeiros, se dignam a argumentar sobre temas postos no segundo, misturando misticismos e esoterismos, temas do primeiro, com ligeiras frases colhidas aqui e acolá ou citações daqueles que escrevem no segundo.

XXXXX: Li e gostei. Enquanto seu artigo se limita a uma explanação de conceitos quânticos é apreciável. Senti até saudade dos tempos acadêmicos em que fazia exercícios com equações da física das partículas e mecânica quântica numa cadeira extra-curricular no curso de arquitetura. Hoje, já não sei fazer tais exercícios nem me aprofundei porque não os utilizaria no futuro em minha formação que desaguou em ciências jurídicas.
LFN: Mais uma vez agradeço sua apreciação. É uma divulgação científica que tem recebido elogios de vários catedráticos, mestre no tema e é citado em outros sites que trata da Mecânica Quântica. Alguns desses catedráticos já me escreveram comentando o texto e até me pediram 'carinhosamente' para retirar dele algumas palavras que coloquei, tais como: "misterioso", "mistério", "deslumbrados" etc. Respondo, também 'carinhosamente' que o texto é para ser lido (também) por 'místicos', que vislumbram em cada palavra 'mistério', "sonhos dos mais maravilhosos e deixam suas mentes voarem para o infinito das energias etéreas".
Poderíamos aqui entrar numa 'thread' paralela, ao perguntar: "Ciências Jurídicas?" Uéé! Direito virou Ciência? Mas, deixemos isso de lado, se lhe agrada, que seja.
XXXXX: Vez por outra, leio alguma coisa sobre o assunto a título de atualização dos meus conhecimentos
gerais. Dentre os livros que li, dois são mais populares, do Físico Stephen Walking: "Uma breve história do tempo" e "O universo numa casca de noz", , sobre este último, escrevi até um ensaio. Se tiver interesse ponho a sua disposição.
LFN: Parabenizo-o pela 'dilatação de idéias'. Raramente se encontra um estudante de arquitetura, que freqüentou cadeiras extra-curriculares de física das partículas, que tornou-se advogado (e talvez continuação para Ministério Público) e lê não só as altas divulgações como as citadas acima como as modestas linhas postas no Feira de Ciências. Com sinceridade interesso-me pela leitura desse ensaio. Meu e-mail: leobarretos@uol.com.br .

XXXXX: Pois bem, creio que seu artigo deve ser bem intencionado mas comete alguns equívocos quando se esforça para desqualificar os grandes estimuladores da mudança de paradigma do século XXI, criticando, inclusive, os místicos e esotéricos.
LFN: Nesse contexto, sou um divulgador científico e muito cético (com reforço de agnosticismo) e como tal tenho de divulgar Ciência. Tenho que dispor os textos como aceitos pela Comunidade Científica obediente ao Método Científico (experimentação, falseabilidade etc.). As idéias postas por Capra não têm aval científico, não aparecem em Revistas e Periódicos da Comunidade, não são vendidas na prateleira dos segundos, não passam por leituras pelos 'pares', não têm respaldo experimental; são divagações e argumentações forçadas de um físico que, afastando-se do Método, misturou tudo, indiscriminadamente, alterando com isso não só o sentido físico do fenômeno como também o místico. Aliás, o sentido místico é, por si só, subjetivo e a própria linguagem mística fica 'adulterada' por conceitos físicos. Uma situação lamentável ... até para o misticismo!
XXXXX: Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos deles; muito pelo contrário, inconscientemente, você consegue realçar e enfatizar ainda mais tais argumentos ao usar expressões como "o estranho e misterioso comportamento das partículas", "chocante e reveladora", "desnorteante e altamente inesperada", "dualidade onda partícula" etc. e tal...
LFN: Caro amigo, seu senso de humor anda realmente em baixa. Será que não percebeu que tais palavras foram postas (como fina ironia, se me permite) para serem lidas por místicos e esotéricos que ao lerem o título do artigo mais que depressa clicam no link (não foi isso que fez?)?
Diz uma amiga minha que, gente sem senso de humor, é "esquisotérica"; e ainda cita: "Para elas tudo tem que ser tratado com uma seriedade muito grande, primeiramente para que eles próprios não caiam no riso quando lerem ou ficarem sabendo de certas práticas como a de tornar-se uma árvore, ou nomes de deuses nada convencionais como Choronzon, Babalon, Chutchul...".


XXXXX: Os argumentos dos místicos e esotéricos são em quase sua totalidade apenas referências analógicas, não só da física quântica como também de outros ramos do conhecimento humano, tais como: a
psicologia, biologia, medicina, genética e filosofias milenares, etc. quando se faz uma experiência científica deve se seguir uma metodologia e investigar todas as hipóteses possíveis para que o resultado seja objetivo.
Deve-se levar em conta também todos os elementos possíveis para que o resultado seja imparcial e não conduzido pelos caprichos do observador.
LFN: Donde chego a duas conclusões: 1- Misticismo e esotérismo são dois conjuntos de idéias analógicas com outros ramos de conhecimento. Nada têm de particular, próprio ou desenvolvido de per si. Nada se cria, tudo se transforma. Vamos pegar idéias de outros ramos, fazer uma série de analogias bem colocadas, divaguemos um pouco, põe uma pitada de 'misterioso' e 'desconhecido' no meio e eis o universo do místico e esotérico. 2- Ciência é coisa séria (por isso é bom tirar a maioria das analogias dela; um dia tiraremos analogias com o direito) tem metodologia, experimentação, constatação, cuidados especiais e tudo o mais. Já que eles fazem tudo isso, é nos 'absorvemos por analogia', para que fazer experimentações? Para que tentar criar alguma coisa baseada no misticismo e esoterismo? eles já não têm a tecnologia? Para que repetir tudo? Concluo: essas coisas místicas não foram inventadas para produzir nada ... a não ser uma montanha de livros para serem vendidos para aqueles que sabem ler!
XXXXX: Com a Constante de Plank não foi diferente. Não foi um número escolhido a bel prazer pelo observador para dar sentido as suas equações mas, um número que posto à prova trouxe, sem exceção,
concordância e sentido as exaustivas experiências efetuadas. Em outros ramos do conhecimento não é diferente. O raciocínio cristalizado, fechado em si mesmo conduz a observação para resultados preconcebidos sem levar em conta fatores importantes que só não são levados em conta por ainda serem desconhecidos apesar de existirem ou porque, levianamente, não queremos vê-los por colocarem em risco o
resultado que já estamos pré-dispostos a aceitar.
..................... parei por aqui ...............
Continuo aceitando sugestões/críticas etc. A Lígia já enviou alguns (muito bons). Eis abaixo os parágrafos que faltam comentar/responder:



XXXXX: A analogia, meu caro, é um fator importante, deve ser levada em conta, é um recurso válido e extensamente utilizado não só por místicos mas por pesquisadores diversos quando se deparam com
resultados "desnorteantes e altamente inesperados"de suas experiências e não encontram palavras sequer para expressarem e convencerem sua audiência, opinião pública e patrocinadores, afinal.
A maioria das vezes tudo não passa mesmo de uma questão de semântica e antes dos esotéricos e místicos são os próprios cientistas que, pela falta de um vocabulário acessível na linguagem científica,
lançam mão de parábolas, metáforas, símbolos, mitos e máximas de filosofias milenares para explicarem de forma viável e traduzirem o resultado de suas experiências, mais adiante lhe darei alguns
exemplos.


XXXXX: Em dado momento, você mesmo admite que "para compreender o que está se passando na escala atômica, precisamos nos dispor a abandonar maneiras de pensar costumeiras e substituí-las pelos novos conceitos que o estudo da natureza nos impôs".
Veja bem como é fácil se deixar trair pelas próprias palavras, você utiliza esta retórica mas não as
aceita na prática. Tão envolvido que está em tomos e tomos de física quântica raciocina ainda de forma clássica, isto é, cartesianamente em vez tentar raciocinar quanticamente. Compreendo sua limitação
porque realmente não é fácil assimilar novas formas de entender e expressar o mundo.


XXXXX: Sistematicamente tenta desqualificar o Físico Fritijof Capra dizendo pejorativamente que decididamente ele é o precursor desta "onda" de deturpar os conceitos quânticos imprimindo-lhes um
caráter místico. Em primeiro lugar não há deturpação nenhuma, os conceitos continuam sendo os mesmos e o comportamento das partículas já existiam independentes do fato da ciência do século XX descobrir
suas particularidades. Em segundo lugar o Físico Fritijof Kafka é um pesquisador sério, não escreveu seu livro em seis dias mas em muitos anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo como
colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus colaboradores, é uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes
mesmo do término do livro.


XXXXX: Desconfio que você nem mesmo leu o livro "Ponto de mutação" então
como pode contestá-lo. A atitude científica genuína é de ceticismo,
não pode ser preconceituosa.
> Já que O Fritijof Capra, no seu modo de entender, não goza de
prestígio suficiente para lançar mão dos conceitos das ciências
complexas para explicar fenômenos das ciências sociais ou
transpessoais, vamos descartá-lo.
> O Prêmio Nobel de Química de 1977, Ilya Prigogine, de origem
russa, autor do livro "O fim das Certezas" Ed. Unesp, espero que
esteja a altura para utilizar estes conceitos adaptando-os ao estudo
da sociedade e dos fenômenos da natureza humana.
> Em uma "Carta para as futuras gerações" escrita em janeiro de 2000,
(se lhe interessar a tenho na íntegra), num dos parágrafos ele
afirma: "O apelo às ciências da complexidade não
significa que estejamos sugerindo que as ciências humanas
sejam "reduzidas" à física. Nosso empreitada não é de redução, mas
de reconciliação. Conceitos introduzidos das ciências da
complexidade podem servir como metáforas muito mais úteis do que o
tradicional apelo a metáforas newtonianas". E assim tem sido meu caro
amigo. Cientistas quando se depararam com estonteantes resultados de
suas experiências ficaram sem palavras, a maneira mias próxima de
expressá-los foi através de metáforas que beiravam a poesia e
aforismos de filosofias de 5000 anos atrás.


XXXXX: Quer um exemplo, vamos lá.
> Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da
holografia e a construção de equipamentos que materializassem tais
conceitos num holograma. Os laboratórios persistiram até conseguirem
uma máquina fotográfica holográfica, esta ainda não se popularizou.
Todos sabem que numa fotografia comum, por exemplo, de uma maçã, ao
cortar a foto em "n"partes a foto ficará incompleta, naturalmente
faltará as partes da maçã que foram subtraídas da foto. Já, a mesma
maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o holograma,
cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os pesquisadores
extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao tentar
explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram encontrar
algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura
Hindu, que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há
um colar de estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as
outras". Nada seria mais poético e místico.


XXXXX: Todos sabemos, desde criança, também que ao convergir através de
uma pequena lente os raios de sol para um mesmo ponto como Tales
usou para queimar as velas que ameaçavam atacar a cidade,
conseguiremos uma concentração de energia estupenda e um aumento de
temperatura capaz de queimar, por exemplo: folhinhas secas no
quintal e, um pouco mais adultos, poderíamos até usar para queimar
nossos preconceitos. Com a descoberta do laser esse poder tornou-se
espantoso. O homem pode usá-lo com uma arma letal ou então na
medicina em cauterizações e cirurgias diversas, eliminando algumas
formas de distúrbios oculares.


XXXXX: Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em
diversas freqüências ininterruptamente. Muitas destas energias nos
são desconhecidas e o fato da ciência ainda não dispor de
equipamentos para desvendá-las e manipulá-las não quer dizer que elas
não existam. Monges budistas de tradição oral e milenar, que sequer
conhecem equações nanométricas são meditadores avançados que
discorrem humildemente sobre suas práticas misteriosas e penetram na
essência destas energias. Acham que os homens gastam inutilmente
muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários assuntos e
preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade objetiva.
Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os
pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem
concentrar toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se
você me permite) assim como os raios de luz são purificados e
concentrados num único raio como "o laser".




XXXXX: Dessa forma, as suas mentes adquirem um poder em forma de sabedoria
diretamente da fonte de energia universal, sem me aprofundar, é
quando atingem o nirvana ou samádi.


XXXXX: FINALIZANDO
>Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas
ciências complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao
aspecto do que mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não
dispor de equipamentos para desvendá-los e manipulá-los não implicam
que eles não existam. Mas é com certa reserva que aceito a definição
dos fenômenos inexplicáveis do espírito humano como sobrenaturais. Só
são assim chamados porque fazem parte de uma qualidade de fenômenos
aos quais não estamos familiarizados.


XXXXX: A sua resistência a nova maneira de pensar é vã. Você ainda não
percebeu que luta contra uma corrente irresistível e irreversível da
evolução humana. Os conceitos da física complexa tais como: teoria
da incerteza, da não localidade, da complementaridade,
sincronicidade, etc, continuaram sendo utilizados de forma
multidisciplinar em razão da interdependência dos fenômenos em pró de
outro conceito que trata de um universo participativo, onde se possa
ter uma visão da manifestação do todo em suas partes, ou seja
holograficamente. Os estudiosos de metafísica e os esotéricos
continuarão a trocar figurinhas com personalidades de mente aberta
não só da Física como também da psicologia jungiana, da genética,
da biologia molecular, técnicas tântricas milenares dos budistas e
hinduístas.


XXXXX: Se são bruxos? Estas são suas poções mágicas. Para concluir faço
minhas, as palavras com que você finalizou sua exposição, apenas com
uma ligeira e não casual modificação:
>
> As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do
êxtase dos místicos que atingiram um estado de contemplação, não o
fazem menos real do que qualquer outra coisa que observemos na
natureza. Na verdade, os estados quânticos do elétron, os estados
alcançados em viagens psicodélicas, o transito rotineiro dos místicos
a estados alterados de consciência sem a utilização de qualquer
artifício, são a própria base daquilo que chamamos a realidade que
nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os quarks
e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é
sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana".
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

As sugestões da Lígia sobre os parágrafos acima já estão arquivadas.
Agradeço a todos ... mas, é uma luta comum a todos nós!
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++



SUBJECT: Re: Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 18:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Junior
>
> Concordo totalmente. O conhecimento pessoal, o aperfeiçoamento
individual, é parte fundamental de nossa espécie. E seus aspectos,
por tatalmente subjetivos, não se confundem com a compreensão do
universo fisico nem com a busca pela verdade/realidade que a ciência
permite.


JUNIOR: É verdade, e vou me utilizar de um exemplo bem simples:
Embora eu acredite na imanencia de um deus, nao vejo onde isso possa
entrar como reforço de meu aperfeiçoamento individual , mental e
espiritual como ser humano, nem como isso possa ser útil no emprego
da ciencia.
Mesmo se deus exista ou nao, isso é irrelevante, pois teríamos de
continuar trabalhando, descobrindo e descortinando véus, e além do
mais precisamos continuar trabalhando para sobreviver, e acho que
deus nao vai dar nenhuma maozinha se nao tivermos vontade e empenho
para essas tarefas. A existencia de deus nao invalida as pesquisas,
se bem que se ele existisse teríamos de trabalhar duro para
atingirmos sua essencia, mesmo que isso tenho como equivalencia,
pisotear e invalidar nossas crenças sutilmente cristalizadas.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:28

Olá Homero,
Aprofundadas respostas. Tá tudo arquivado para o esboço final. O gajo merece uma resposta a altura e deixarei esses textos gravados na Sala 23 do Imperdível .

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos - Esboco 1
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:30

Gostei desse trecho (não se pode substimar a capacidade de um advogado de dizer tolices em formato formal e sóbrio..:-):

XXXXX: Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em
diversas freqüências ininterruptamente. Muitas destas energias nos
são desconhecidas e o fato da ciência ainda não dispor de
equipamentos para desvendá-las e manipulá-las não quer dizer que elas
não existam. Monges budistas de tradição oral e milenar, que sequer
conhecem equações nanométricas são meditadores avançados que
discorrem humildemente sobre suas práticas misteriosas e penetram na
essência destas energias. Acham que os homens gastam inutilmente
muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários assuntos e
preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade objetiva.
Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os
pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem
concentrar toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se
você me permite) assim como os raios de luz são purificados e
concentrados num único raio como "o laser".

Somos quem, cara pálida? De onde tirou essa afirmação categorica? Interagimos em padrões de energia vibratória??? Em frequencias ininterrruptamente????? De onde saiu isso? Deus contou para você isso? Como define energia, para começar? Essas energias vibratórias produzem trabalho? Se não produzem, não são energias. Se produzem, podem ser detectadas. Uma energia não detectada não significa que não exista, mas unicornios não detectados também não..:-) E a refutação cética não é que "não existam energias não-detectadas" mas que as energias que esotericos afirmam existir não são reais. Por exemplo, essas energias vibratórias com que diz interagirmos..:-) Monges budistas apenas usam processos metabolicos normais para produzir efeitos de mágica para ocidentais boquiabertos. Até eu aprendi a "parar a circulação" e espantar amigos, mas é só um truque, um bom truque..:-)

Coloque um monje budista em um laboratorio e pronto, temos o famoso "shy effect", efeitos timidos. Ou descobrimos que o monge tem bom controle de emoções e pode se manter calmo em situações que nós nos irritariamos (coisa que alguns criminosos cinicos também fazem, ao passar no detector de mentiras). Eles meditam, mas não levitam, não atravessam paredes (nem a "nível quantico"..:-), nem podem ler mentes.

E, de novo, laser NÃO É luz purificada (o que quer que seja isso..:-), não é luz concentrada, nem se pode criar um laser meditando..:-)

Enfim, energias não detectadas (assim, de modo generico) e dragões invisiveis na garagem, e energias inexistentes e dragões inexistentes são a mesma coisa.

A questão poderia terminar em "prove seu ponto". Mostre evidencias dentro do rigor do método que interagimos com "energias vibratórias" (isso me parece meio obsceno até..:-) e terminamos a discussão. Ou, caso contrário, coloque suas crenças e afirmações na fila dos que esperam mais evidencias, junto aos duendes, seres intra-terrenos, fadas, demonios, papai do céu, papai noel, o universo auto-consciente, unicornio cor de rosa que criou o Big Bang, etc.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: STR_Brasil ; SBCR ; ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fw: Para místicos e esotéricos - Esboco 1


Tenho pronto um esboço de parte da resposta. Tudo muito longo ... mas é uma luta comum a todos nós!
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
> COMENTÁRIO
>
XXXXX: Não sei se o artigo "Para Místicos e esotéricos" é de autoria do Profº Luiz Ferraz Neto mas no excelente site da Feira de ciências encontrei tal artigo e a título de colaboração resolvi prestar alguns
esclarecimentos sem nenhuma outra pretensão, mesmo porque não me julgo especialista ou dono da verdade mas acho que o Físico Fritijof Capra é sistematicamente atacado injustamente neste artigo.
LFN: O artigo em questão, mais especificamente, a divulgação científica em questão, é de minha autoria. Agradeço suas impressões a respeito do site 'Feira de Ciências' que mantenho na WWW, como estímulo e apoio aos nossos jovens alunos e professores recém-formados.
Inicio rebatendo, nesse seu (permita-me que conversemos na terceira pessoa do singular) primeiro parágrafo, que em momento algum estou atacando a pessoa "Fritijof Capra" visto que, como cético, resguardo-me das falácias 'ad-hominun'. Estou atacando, e de frente, não só suas idéias, prejudiciais ao desenvolvimento científico de nossa juventude como todas as formas de misticismos, esoterismos, pseudociências etc. Denoto ainda, que naquela divulgação não recorro em momento algum ao recurso da 'palavra da autoridade', coisa trivialmente posta nos livros e textos jurídicos --- uma coletânea de palavras da autoridade e textos (leis?) de interpretação. [Ressalto que, mais abaixo, em sua mensagem, poderia ter excluído a informação de que labuta atualmente no meio jurídico; eu teria percebido após poucas linhas de leitura --- ainda não encontrei um advogado, promotor etc. que consiga falar (seriamente) por 5 minutos sem usar a palavra 'paradigma'. Virou jargão forense. ]

XXXXX: Em princípio, pensei em contestar categoricamente suas conclusões sobre a utilização de conceitos da Física Quântica nos argumentos dos místicos e esotéricos mas, decidi ser tolerante e ler seu presunçoso artigo até o final embora você, com tão pouca humildade, só considere a si mesmo e talvez alguns poucos a possuírem o tal "lastro de abstração acima do primeiro degrau escolar" para ler um livro de
Física Quântica.
LFN: Para contestar 'categoricamente' sobre Física Quântica se requer, no mínimo, doutorado sobre o tema. E como vc sabe, título de "Dr." em Ciência dista anos-luz do título de "Dr." adquirido por um rapazola ou moçoila de seus 22 ou 23 anos que acabou seu bacharelado de Direito. Todavia, para contestar 'categoricamente' sobre misticismo e esoterismo nada disso é necessário; a D. Joana aqui da esquina, prendada na sua honestidade como a conheço, é 'especialista' na matéria; o Sr. Wilson, lá da Rua 8, tb conhecido amistosamente como 'gordo macumbeiro' (e participa de excelentes rodadas de cerveja lá no meu rancho) defende com unhas-e-dentes 'os mistérios do além', as 'forças universais', fala eloqüentemente do taoísmo e, assim como os crentes usam da palavra 'Deus' em cada frase, ele usa a palavra 'Ciência'. Ele pode fazer isso, é a ingenuidade em pessoa.
Os livros de misticismo, esoterismo, auto-ajuda etc. pululam pelas bancas de jornais e prateleiras de livrarias; os argumentos lá expostos são de leitura fácil e acessível ao público que sabe ler. Nas prateleiras dessas livrarias também há outros livros, os científicos, por exemplo. Um clássico é "Física Quântica, de Eisberg e Resnick - Ed. Campus - 928 páginas". Ele não é de leitura fácil e acessível ao público que sabe ler; não têm o devido lastro e abstração que o tema requer. Entretanto, os que lêem os primeiros, se dignam a argumentar sobre temas postos no segundo, misturando misticismos e esoterismos, temas do primeiro, com ligeiras frases colhidas aqui e acolá ou citações daqueles que escrevem no segundo.

XXXXX: Li e gostei. Enquanto seu artigo se limita a uma explanação de conceitos quânticos é apreciável. Senti até saudade dos tempos acadêmicos em que fazia exercícios com equações da física das partículas e mecânica quântica numa cadeira extra-curricular no curso de arquitetura. Hoje, já não sei fazer tais exercícios nem me aprofundei porque não os utilizaria no futuro em minha formação que desaguou em ciências jurídicas.
LFN: Mais uma vez agradeço sua apreciação. É uma divulgação científica que tem recebido elogios de vários catedráticos, mestre no tema e é citado em outros sites que trata da Mecânica Quântica. Alguns desses catedráticos já me escreveram comentando o texto e até me pediram 'carinhosamente' para retirar dele algumas palavras que coloquei, tais como: "misterioso", "mistério", "deslumbrados" etc. Respondo, também 'carinhosamente' que o texto é para ser lido (também) por 'místicos', que vislumbram em cada palavra 'mistério', "sonhos dos mais maravilhosos e deixam suas mentes voarem para o infinito das energias etéreas".
Poderíamos aqui entrar numa 'thread' paralela, ao perguntar: "Ciências Jurídicas?" Uéé! Direito virou Ciência? Mas, deixemos isso de lado, se lhe agrada, que seja.
XXXXX: Vez por outra, leio alguma coisa sobre o assunto a título de atualização dos meus conhecimentos
gerais. Dentre os livros que li, dois são mais populares, do Físico Stephen Walking: "Uma breve história do tempo" e "O universo numa casca de noz", , sobre este último, escrevi até um ensaio. Se tiver interesse ponho a sua disposição.
LFN: Parabenizo-o pela 'dilatação de idéias'. Raramente se encontra um estudante de arquitetura, que freqüentou cadeiras extra-curriculares de física das partículas, que tornou-se advogado (e talvez continuação para Ministério Público) e lê não só as altas divulgações como as citadas acima como as modestas linhas postas no Feira de Ciências. Com sinceridade interesso-me pela leitura desse ensaio. Meu e-mail: leobarretos@uol.com.br .

XXXXX: Pois bem, creio que seu artigo deve ser bem intencionado mas comete alguns equívocos quando se esforça para desqualificar os grandes estimuladores da mudança de paradigma do século XXI, criticando, inclusive, os místicos e esotéricos.
LFN: Nesse contexto, sou um divulgador científico e muito cético (com reforço de agnosticismo) e como tal tenho de divulgar Ciência. Tenho que dispor os textos como aceitos pela Comunidade Científica obediente ao Método Científico (experimentação, falseabilidade etc.). As idéias postas por Capra não têm aval científico, não aparecem em Revistas e Periódicos da Comunidade, não são vendidas na prateleira dos segundos, não passam por leituras pelos 'pares', não têm respaldo experimental; são divagações e argumentações forçadas de um físico que, afastando-se do Método, misturou tudo, indiscriminadamente, alterando com isso não só o sentido físico do fenômeno como também o místico. Aliás, o sentido místico é, por si só, subjetivo e a própria linguagem mística fica 'adulterada' por conceitos físicos. Uma situação lamentável ... até para o misticismo!
XXXXX: Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos deles; muito pelo contrário, inconscientemente, você consegue realçar e enfatizar ainda mais tais argumentos ao usar expressões como "o estranho e misterioso comportamento das partículas", "chocante e reveladora", "desnorteante e altamente inesperada", "dualidade onda partícula" etc. e tal...
LFN: Caro amigo, seu senso de humor anda realmente em baixa. Será que não percebeu que tais palavras foram postas (como fina ironia, se me permite) para serem lidas por místicos e esotéricos que ao lerem o título do artigo mais que depressa clicam no link (não foi isso que fez?)?
Diz uma amiga minha que, gente sem senso de humor, é "esquisotérica"; e ainda cita: "Para elas tudo tem que ser tratado com uma seriedade muito grande, primeiramente para que eles próprios não caiam no riso quando lerem ou ficarem sabendo de certas práticas como a de tornar-se uma árvore, ou nomes de deuses nada convencionais como Choronzon, Babalon, Chutchul...".


XXXXX: Os argumentos dos místicos e esotéricos são em quase sua totalidade apenas referências analógicas, não só da física quântica como também de outros ramos do conhecimento humano, tais como: a
psicologia, biologia, medicina, genética e filosofias milenares, etc. quando se faz uma experiência científica deve se seguir uma metodologia e investigar todas as hipóteses possíveis para que o resultado seja objetivo.
Deve-se levar em conta também todos os elementos possíveis para que o resultado seja imparcial e não conduzido pelos caprichos do observador.
LFN: Donde chego a duas conclusões: 1- Misticismo e esotérismo são dois conjuntos de idéias analógicas com outros ramos de conhecimento. Nada têm de particular, próprio ou desenvolvido de per si. Nada se cria, tudo se transforma. Vamos pegar idéias de outros ramos, fazer uma série de analogias bem colocadas, divaguemos um pouco, põe uma pitada de 'misterioso' e 'desconhecido' no meio e eis o universo do místico e esotérico. 2- Ciência é coisa séria (por isso é bom tirar a maioria das analogias dela; um dia tiraremos analogias com o direito) tem metodologia, experimentação, constatação, cuidados especiais e tudo o mais. Já que eles fazem tudo isso, é nos 'absorvemos por analogia', para que fazer experimentações? Para que tentar criar alguma coisa baseada no misticismo e esoterismo? eles já não têm a tecnologia? Para que repetir tudo? Concluo: essas coisas místicas não foram inventadas para produzir nada ... a não ser uma montanha de livros para serem vendidos para aqueles que sabem ler!
XXXXX: Com a Constante de Plank não foi diferente. Não foi um número escolhido a bel prazer pelo observador para dar sentido as suas equações mas, um número que posto à prova trouxe, sem exceção,
concordância e sentido as exaustivas experiências efetuadas. Em outros ramos do conhecimento não é diferente. O raciocínio cristalizado, fechado em si mesmo conduz a observação para resultados preconcebidos sem levar em conta fatores importantes que só não são levados em conta por ainda serem desconhecidos apesar de existirem ou porque, levianamente, não queremos vê-los por colocarem em risco o
resultado que já estamos pré-dispostos a aceitar.
..................... parei por aqui ...............
Continuo aceitando sugestões/críticas etc. A Lígia já enviou alguns (muito bons). Eis abaixo os parágrafos que faltam comentar/responder:



XXXXX: A analogia, meu caro, é um fator importante, deve ser levada em conta, é um recurso válido e extensamente utilizado não só por místicos mas por pesquisadores diversos quando se deparam com
resultados "desnorteantes e altamente inesperados"de suas experiências e não encontram palavras sequer para expressarem e convencerem sua audiência, opinião pública e patrocinadores, afinal.
A maioria das vezes tudo não passa mesmo de uma questão de semântica e antes dos esotéricos e místicos são os próprios cientistas que, pela falta de um vocabulário acessível na linguagem científica,
lançam mão de parábolas, metáforas, símbolos, mitos e máximas de filosofias milenares para explicarem de forma viável e traduzirem o resultado de suas experiências, mais adiante lhe darei alguns
exemplos.


XXXXX: Em dado momento, você mesmo admite que "para compreender o que está se passando na escala atômica, precisamos nos dispor a abandonar maneiras de pensar costumeiras e substituí-las pelos novos conceitos que o estudo da natureza nos impôs".
Veja bem como é fácil se deixar trair pelas próprias palavras, você utiliza esta retórica mas não as
aceita na prática. Tão envolvido que está em tomos e tomos de física quântica raciocina ainda de forma clássica, isto é, cartesianamente em vez tentar raciocinar quanticamente. Compreendo sua limitação
porque realmente não é fácil assimilar novas formas de entender e expressar o mundo.


XXXXX: Sistematicamente tenta desqualificar o Físico Fritijof Capra dizendo pejorativamente que decididamente ele é o precursor desta "onda" de deturpar os conceitos quânticos imprimindo-lhes um
caráter místico. Em primeiro lugar não há deturpação nenhuma, os conceitos continuam sendo os mesmos e o comportamento das partículas já existiam independentes do fato da ciência do século XX descobrir
suas particularidades. Em segundo lugar o Físico Fritijof Kafka é um pesquisador sério, não escreveu seu livro em seis dias mas em muitos anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo como
colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus colaboradores, é uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes
mesmo do término do livro.


XXXXX: Desconfio que você nem mesmo leu o livro "Ponto de mutação" então
como pode contestá-lo. A atitude científica genuína é de ceticismo,
não pode ser preconceituosa.
> Já que O Fritijof Capra, no seu modo de entender, não goza de
prestígio suficiente para lançar mão dos conceitos das ciências
complexas para explicar fenômenos das ciências sociais ou
transpessoais, vamos descartá-lo.
> O Prêmio Nobel de Química de 1977, Ilya Prigogine, de origem
russa, autor do livro "O fim das Certezas" Ed. Unesp, espero que
esteja a altura para utilizar estes conceitos adaptando-os ao estudo
da sociedade e dos fenômenos da natureza humana.
> Em uma "Carta para as futuras gerações" escrita em janeiro de 2000,
(se lhe interessar a tenho na íntegra), num dos parágrafos ele
afirma: "O apelo às ciências da complexidade não
significa que estejamos sugerindo que as ciências humanas
sejam "reduzidas" à física. Nosso empreitada não é de redução, mas
de reconciliação. Conceitos introduzidos das ciências da
complexidade podem servir como metáforas muito mais úteis do que o
tradicional apelo a metáforas newtonianas". E assim tem sido meu caro
amigo. Cientistas quando se depararam com estonteantes resultados de
suas experiências ficaram sem palavras, a maneira mias próxima de
expressá-los foi através de metáforas que beiravam a poesia e
aforismos de filosofias de 5000 anos atrás.


XXXXX: Quer um exemplo, vamos lá.
> Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da
holografia e a construção de equipamentos que materializassem tais
conceitos num holograma. Os laboratórios persistiram até conseguirem
uma máquina fotográfica holográfica, esta ainda não se popularizou.
Todos sabem que numa fotografia comum, por exemplo, de uma maçã, ao
cortar a foto em "n"partes a foto ficará incompleta, naturalmente
faltará as partes da maçã que foram subtraídas da foto. Já, a mesma
maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o holograma,
cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os pesquisadores
extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao tentar
explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram encontrar
algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura
Hindu, que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há
um colar de estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as
outras". Nada seria mais poético e místico.


XXXXX: Todos sabemos, desde criança, também que ao convergir através de
uma pequena lente os raios de sol para um mesmo ponto como Tales
usou para queimar as velas que ameaçavam atacar a cidade,
conseguiremos uma concentração de energia estupenda e um aumento de
temperatura capaz de queimar, por exemplo: folhinhas secas no
quintal e, um pouco mais adultos, poderíamos até usar para queimar
nossos preconceitos. Com a descoberta do laser esse poder tornou-se
espantoso. O homem pode usá-lo com uma arma letal ou então na
medicina em cauterizações e cirurgias diversas, eliminando algumas
formas de distúrbios oculares.


XXXXX: Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em
diversas freqüências ininterruptamente. Muitas destas energias nos
são desconhecidas e o fato da ciência ainda não dispor de
equipamentos para desvendá-las e manipulá-las não quer dizer que elas
não existam. Monges budistas de tradição oral e milenar, que sequer
conhecem equações nanométricas são meditadores avançados que
discorrem humildemente sobre suas práticas misteriosas e penetram na
essência destas energias. Acham que os homens gastam inutilmente
muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários assuntos e
preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade objetiva.
Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os
pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem
concentrar toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se
você me permite) assim como os raios de luz são purificados e
concentrados num único raio como "o laser".




XXXXX: Dessa forma, as suas mentes adquirem um poder em forma de sabedoria
diretamente da fonte de energia universal, sem me aprofundar, é
quando atingem o nirvana ou samádi.


XXXXX: FINALIZANDO
>Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas
ciências complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao
aspecto do que mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não
dispor de equipamentos para desvendá-los e manipulá-los não implicam
que eles não existam. Mas é com certa reserva que aceito a definição
dos fenômenos inexplicáveis do espírito humano como sobrenaturais. Só
são assim chamados porque fazem parte de uma qualidade de fenômenos
aos quais não estamos familiarizados.


XXXXX: A sua resistência a nova maneira de pensar é vã. Você ainda não
percebeu que luta contra uma corrente irresistível e irreversível da
evolução humana. Os conceitos da física complexa tais como: teoria
da incerteza, da não localidade, da complementaridade,
sincronicidade, etc, continuaram sendo utilizados de forma
multidisciplinar em razão da interdependência dos fenômenos em pró de
outro conceito que trata de um universo participativo, onde se possa
ter uma visão da manifestação do todo em suas partes, ou seja
holograficamente. Os estudiosos de metafísica e os esotéricos
continuarão a trocar figurinhas com personalidades de mente aberta
não só da Física como também da psicologia jungiana, da genética,
da biologia molecular, técnicas tântricas milenares dos budistas e
hinduístas.


XXXXX: Se são bruxos? Estas são suas poções mágicas. Para concluir faço
minhas, as palavras com que você finalizou sua exposição, apenas com
uma ligeira e não casual modificação:
>
> As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do
êxtase dos místicos que atingiram um estado de contemplação, não o
fazem menos real do que qualquer outra coisa que observemos na
natureza. Na verdade, os estados quânticos do elétron, os estados
alcançados em viagens psicodélicas, o transito rotineiro dos místicos
a estados alterados de consciência sem a utilização de qualquer
artifício, são a própria base daquilo que chamamos a realidade que
nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os quarks
e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é
sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana".
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

As sugestões da Lígia sobre os parágrafos acima já estão arquivadas.
Agradeço a todos ... mas, é uma luta comum a todos nós!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:47

Maria Natália,

Não arriscar um palpite ?

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: gogul@megamail.pt
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 1:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."


Esta quase parece: " Como fazer falcatrua* em votações de conselhos
pedagógicos ou assembleias de escola" Deixa-me estar com atenção
para ver se aprendo para ganhar sempre nas votações de escola.
Só tu Emiliano para animar as tropas e os pais de família com pouco
que fazer.
Se estivesses aqui me estarias a ajudar no meu projecto (passaria a
ser nosso) e farias uma palestra intitulada "charadas mais ou menos
químicas"
Quando vens a Portugal para entrares neste dia da Ciência também com
o Carlos? Cá te espero**.
Um abraço
Maria Natália
* ser desonhesto.
** Tenho alunas jeitosas, está descansado.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos,
> Um desafio de nível fácil... porém... nem é sempre inteligente
> menospresar a trivialidade.
>
> " Imagine você, na idade média, por ter feito uma coisa "feia" que
não vem
> ao caso, estando enclausurado em uma cela esperando a execução
sumária.
> Porém, num belo dia de Sol, o Rei passa pela sua cela e diz:
>
> - Meu jovem, como hoje estou muito feliz , vou dar uma chance
de vc não
> ser mais executado. Porém, terás que contar com a sorte. Vou dar a
vc 100
> bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente iguais.
Terás que
> dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os olhos
> fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire uma
bolinha
> branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc morre!
> A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes para
que suas
> chances de sobreviver sejam máximas?
>
> se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
correta.
>
> boa sorte!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Re: Papai Noel existe!! (pelo menos sua rena..:-)
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 18:50

Eu também gostava que fosse verdade essa do pai Natal andar lá pelo
Sol. Ao menos se queimaria de vez um dos causadores do comércio
desenfreado e de compra de coisas inúteis nesta época. Uma
queimadura do 7º grau ali vinha mesmo a matar.
tanta coisa inútil e tanta gente com fome e em guerra. Um modo de
calar consciências? Sou pela cura radical da doença pai natal. O
menino jesus ainda entendo é dos católicos apostólicos...agora o
resto? Gastos supérfluos e desnecessários...
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Já que estamos no assunto, evidencias espurias ou simplesmente sem
sentido, esta noticia é importante..;-) Uma mancha solar com forma
de rena de Papai Noel, confirma a existencia do bom velhinho..:-)
Quem poderia discordar que, uma mancha solar com esse formato,
justamente na época de Natal, não é uma evidencia sólida de "algo
mais" e da existencia real do Papai Noel?
>
> Só mesmo céticos tolos e teimosos como nós para duvidar de tamanha
prova, tão forte evidencia..:-)
>
> Apesar do tom de brincadeira da mensagem, não duvido que em pouco
tempo variações da historia surjam pela Web como evidencias de
afirmações esotericas..:-) Afinal, por muito menos o rosto em Marte
resultou em livros e palestras (e muita grana para os autores..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ______________________________________________________
> http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI232691-
EI302,00.html
>
> Mancha solar lembra rena do Papai Noel
> Reuters
>
> Uma mancha escura no Sol percebida pelas poderosas lentes do
observatório Soho da Agência Espacial Norte Americana está sendo
associada à uma figura natalina conhecida: uma rena. A foto exibe um
desenho que lembra uma rena passeando pela superfície da estrela.
> Na própria imagem, a Nasa desenhou o suposto contorno da rena,
associando ao personagem natalino de Rudolph, a rena do nariz
vermelho.
>
> A área mais escura, percebida ao ser vista por uma extrema luz
ultravioleta, é um grande buraco no Sol, uma parte da estrela onde
as particulas seguem linhas de um campo magnético aberto no espaço.
As manchas ou "buracos" não ficam no mesmo lugar e variam de acordo
com o tempo.
>
> A história popular de Rudolph, a rena do nariz vermelho, muito
conhecida no hemisfério norte, conta que o animal salva o Natal ao
ajudar o Papai Noel a atravessar uma tempestade e distribuir os
presentes.
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:51

Olá Amigos,
Abaixo, segue a resposta que elaborei do desafio dos pinguins. Não é muito didática e talvez o Takata vai se sensibilizar e desenvolver algo melhor ;-)

--- início da explicação ---
Pinguim = P

hipótese 01) se for apenas um, o P1 se mata no primeiro dia. Então não é apenas um pinguim que poussui a marca na testa.
A moral é:
Os pinguins fazem uma verificação todos os dias ao meio dia. O P1 que possui a marca, depois de constatar que
nenhum outro pinguim possui a marca, irá concluir que ele é o P que possui a marca e irá se matar, claro, depois
de passado um dia.

hipótese 02) se forem dois pinguins, os dois se matam no segundo dia. Então não é apenas dois pinguins com a marca na testa
A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB tem a marca, da mesma forma que B sabe que A possui a marca.
Só cada um não sabe de si. Então, o PA deixa passar um dia para verificar se o PB se mata. Da mesma forma, o PB espera que
o PA se mate. Passa mais um dia e nenhum P se mata. Então eles concluem que eles possuem a marca e se matam no segundo dia.

Hipótese 03) se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então há apenas três pinguins com a marca na testa.
A moral é:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA pensa que PB não sabe e espera mais um dia para
confirmar se PC também sabe de sua marca. Da mesma forma, PB deixa passar mais um dia e percebe que PA não se mata. Então,
julga esperar mais um dia para ver se PC se mata. A história é a mesma para PC. Então passa-se mais um dia (terceito dia)
e os pinguins percebem que nenhum dos dois se mata. Ai cai eles conseguem perceber que eles são os pinguins que possuem a
marca e se matam, os três, no terceiro dia.

--- final da explicação ---

sacana esse desafio não?

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Papai Noel existe!! (pelo menos sua rena..:-)
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 18:53

Mas também poderia dizer: O pai Natal já foi assado e papado pelo
Sol e só restou a rena.
Mais interessante e poderia dar um conto de ficção científica. Pena
eu não ter tempo.
Hug
Maria Natália
Haja um esotérico para pegar nesta deixa.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, gogul@m... escreveu
> Eu também gostava que fosse verdade essa do pai Natal andar lá
pelo
> Sol. Ao menos se queimaria de vez um dos causadores do comércio
> desenfreado e de compra de coisas inúteis nesta época. Uma
> queimadura do 7º grau ali vinha mesmo a matar.
> tanta coisa inútil e tanta gente com fome e em guerra. Um modo de
> calar consciências? Sou pela cura radical da doença pai natal. O
> menino jesus ainda entendo é dos católicos apostólicos...agora o
> resto? Gastos supérfluos e desnecessários...
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> escreveu
> > Olá
> >
> > Já que estamos no assunto, evidencias espurias ou simplesmente
sem
> sentido, esta noticia é importante..;-) Uma mancha solar com forma
> de rena de Papai Noel, confirma a existencia do bom velhinho..:-)
> Quem poderia discordar que, uma mancha solar com esse formato,
> justamente na época de Natal, não é uma evidencia sólida de "algo
> mais" e da existencia real do Papai Noel?
> >
> > Só mesmo céticos tolos e teimosos como nós para duvidar de
tamanha
> prova, tão forte evidencia..:-)
> >
> > Apesar do tom de brincadeira da mensagem, não duvido que em
pouco
> tempo variações da historia surjam pela Web como evidencias de
> afirmações esotericas..:-) Afinal, por muito menos o rosto em
Marte
> resultou em livros e palestras (e muita grana para os autores..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > ______________________________________________________
> > http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI232691-
> EI302,00.html
> >
> > Mancha solar lembra rena do Papai Noel
> > Reuters
> >
> > Uma mancha escura no Sol percebida pelas poderosas lentes do
> observatório Soho da Agência Espacial Norte Americana está sendo
> associada à uma figura natalina conhecida: uma rena. A foto exibe
um
> desenho que lembra uma rena passeando pela superfície da estrela.
> > Na própria imagem, a Nasa desenhou o suposto contorno da rena,
> associando ao personagem natalino de Rudolph, a rena do nariz
> vermelho.
> >
> > A área mais escura, percebida ao ser vista por uma extrema luz
> ultravioleta, é um grande buraco no Sol, uma parte da estrela onde
> as particulas seguem linhas de um campo magnético aberto no
espaço.
> As manchas ou "buracos" não ficam no mesmo lugar e variam de
acordo
> com o tempo.
> >
> > A história popular de Rudolph, a rena do nariz vermelho, muito
> conhecida no hemisfério norte, conta que o animal salva o Natal ao
> ajudar o Papai Noel a atravessar uma tempestade e distribuir os
> presentes.
> >
> >
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]



SUBJECT: números quânticos
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:53

Olá Alberto,


[Alberto Mesquita]
Quando me refiro a "átomo de Dalton", não estou tentando dizer que seria o
átomo como descrito por Dalton, mas sim estou prestando uma homenagem a
Dalton que teria sido um dos primeiros a conceber a existência daquilo que
hoje sabemos ser constituído por um núcleo e uma eletrosfera. Ou seja, átomo
de Dalton seria uma das maneiras de nos referirmos ao átomo da atualidade,
pois Dalton foi um dos primeiros a teorizar sobre esta partícula.

[Emiliano Chemello]

Desculpe Alberto, mas não consigo entender a relação entre o átomo constituido de um
núcleo e uma eletrosfera com o modelo proposto por Dalton. sem contanto claro, uma
homenagem como citou com propriedade.
Fazer uma referência a ele por ter sido um dos precursores da hipótese atômica, sim, porém
com uma resssalva de que seu modelo não previa um átomo com núcleo e eletrosfera. Mas isso
não vem ao caso no momento. Apenas achei interessante avisar isso ao Sr. para também saber
o porque do seu citar de Dalton em meio a modelos bem mais elaborados do átomo. Talvez
isso possa causar uma confusão caso a sitação fique fora do contexto como colocas-tes para mim na
mensagem. Minha opinião é de que quem deveria receber uma homenagem seria "Rutherford", por
suas contribuições sobre a estrutura do átomo que alavancaram os conhecimentos que hoje
sabemos sobre o átomo.

[ Alberto Mesquita ]
Ou seja, conservamos por tradição uma expressão que poderia, sob certos aspectos, ser
considerada como errônea.

[Emiliano Chemello]
Concordo plenamente. Isso faz uma confusão na cabeça de quem está adentrando no assunto.
Imagine uma situação que vc está estudando algo completamente novo e depara-se com um
paradoxo: O átomo significa "indivisível" porém hoje sabe-se que pode ser dividido!
Trata-se de um disparate análogo ao me chamar de negão! (não sei se o Sr. sabe mas, sou
branco como a neve! de origem alemã! eheheh).


[Alberto Mesquita]

(...) você está pensando na incerteza do pongo de vista clássico(...)

(...) eu ainda não localizei onde estaria sua dúvida(...)

[Emiliano Chemello]
Tentarei explicitar mais minhas indagações.
O fenômeno que estou me baseando para analisar "uma das" situações que o princípio da incerteza
de Heisenberg é o da impossibilidade de se determinar a posição e velocidade de um elétron com igual
precisão. Isso é a incerteza clássica (inerente a todos os processos físicos como o Sr. citou na
mensagem) ou uma incerteza da quântica (da qual o Sr. ataca veementemente)?
Isso não ficou claro para mim. A incerteza clássica, pelo pouco que entendi, tem muito haver com a
influência do observador sobre o observado, no caso proposto, a luz em relação ao elétron. Dai que
vem os famosos orbitais s, p, d e f dos quais tanto estudo. Onde está a física moderna e a incerteza
quântica? Esses orbitais e suas formas não são obras da física moderna para "prever" a posição do elétron
na eletrosfera devido a um efeito da incerteza clássica? Será que misturei "arroz" (clássica) com
"feijão" (moderna)? :-)
Além disso, minha dúvida está no formato dos orbitais atômicos. O s com formato circular, o p com formato
de duplo alter, de onde vem a explicação (acredito que seja matemática) para esses formatos?

Nem vou entrar na questão do Spin que não é giro pois me confundi todos. Vamos por doses homeopáticas! ehehe

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Papai Noel existe!! (pelo menos sua rena..:-)
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 18:57

Papai Noel? Claro que existe...

Indico uma discussão (se o Alberto Mesquita me permite) sobre o assunto:
http://www.ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tepn.htm

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: gogul@megamail.pt
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Papai Noel existe!! (pelo menos sua rena..:-)


Eu também gostava que fosse verdade essa do pai Natal andar lá pelo
Sol. Ao menos se queimaria de vez um dos causadores do comércio
desenfreado e de compra de coisas inúteis nesta época. Uma
queimadura do 7º grau ali vinha mesmo a matar.
tanta coisa inútil e tanta gente com fome e em guerra. Um modo de
calar consciências? Sou pela cura radical da doença pai natal. O
menino jesus ainda entendo é dos católicos apostólicos...agora o
resto? Gastos supérfluos e desnecessários...
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Já que estamos no assunto, evidencias espurias ou simplesmente sem
sentido, esta noticia é importante..;-) Uma mancha solar com forma
de rena de Papai Noel, confirma a existencia do bom velhinho..:-)
Quem poderia discordar que, uma mancha solar com esse formato,
justamente na época de Natal, não é uma evidencia sólida de "algo
mais" e da existencia real do Papai Noel?
>
> Só mesmo céticos tolos e teimosos como nós para duvidar de tamanha
prova, tão forte evidencia..:-)
>
> Apesar do tom de brincadeira da mensagem, não duvido que em pouco
tempo variações da historia surjam pela Web como evidencias de
afirmações esotericas..:-) Afinal, por muito menos o rosto em Marte
resultou em livros e palestras (e muita grana para os autores..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ______________________________________________________
> http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI232691-
EI302,00.html
>
> Mancha solar lembra rena do Papai Noel
> Reuters
>
> Uma mancha escura no Sol percebida pelas poderosas lentes do
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> Na própria imagem, a Nasa desenhou o suposto contorno da rena,
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vermelho.
>
> A área mais escura, percebida ao ser vista por uma extrema luz
ultravioleta, é um grande buraco no Sol, uma parte da estrela onde
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As manchas ou "buracos" não ficam no mesmo lugar e variam de acordo
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> A história popular de Rudolph, a rena do nariz vermelho, muito
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>
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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "chances..."
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 19:02

Não o devo fazer porque estas coisas são a sério. Devem meter
matemática e cálculo. Acho que dizer por dizer é atirar barro á
parede*. Logo estou com 80 testes para ver, sou secretária de
reuniões de avaliação e tenho duas aulas a dar para futuras
professoras de 4º ano de licenciatura. Com isto não se brinca
desculpa mas há quem na lista hoje esteja a descansar e nem roupa ou
casa tenha para lavar, esfregar e encerar. Há muito homem por aqui
que nada faz.E mulher com empregada doméstica. E eu sou só uma e
ainda queria passar dos meus 80 anos (bem conservados, né?)
LOLLLLLLLLLLLL
Como estaria para dançar country de 2ª para 3ª com aquele português
do Texas? E aí não poderei falhar. O moço é mesmo giro...Um
pêssego**.
Nada de ciumes LOLLLLLLLLLLLLL
HUG
Maria Natália
PS e nem pareces no messenger...


* Se diz de quem não sabe do tema nada e se põe a fazer conjecturas
para tentar passar por sábio.
** moço fofinho e meiguinho.
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Maria Natália,
>
> Não arriscar um palpite ?
>
> [ ] 's
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: gogul@m...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, December 13, 2003 1:48 PM
> Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "chances..."
>
>
> Esta quase parece: " Como fazer falcatrua* em votações de
conselhos
> pedagógicos ou assembleias de escola" Deixa-me estar com atenção
> para ver se aprendo para ganhar sempre nas votações de escola.
> Só tu Emiliano para animar as tropas e os pais de família com
pouco
> que fazer.
> Se estivesses aqui me estarias a ajudar no meu projecto
(passaria a
> ser nosso) e farias uma palestra intitulada "charadas mais ou
menos
> químicas"
> Quando vens a Portugal para entrares neste dia da Ciência também
com
> o Carlos? Cá te espero**.
> Um abraço
> Maria Natália
> * ser desonhesto.
> ** Tenho alunas jeitosas, está descansado.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Olá Amigos,
> > Um desafio de nível fácil... porém... nem é sempre
inteligente
> > menospresar a trivialidade.
> >
> > " Imagine você, na idade média, por ter feito uma coisa "feia"
que
> não vem
> > ao caso, estando enclausurado em uma cela esperando a execução
> sumária.
> > Porém, num belo dia de Sol, o Rei passa pela sua cela e diz:
> >
> > - Meu jovem, como hoje estou muito feliz , vou dar uma
chance
> de vc não
> > ser mais executado. Porém, terás que contar com a sorte. Vou
dar a
> vc 100
> > bolinhas, 50 brancas e 50 pretas e duas bacias exatamente
iguais.
> Terás que
> > dividir as bolinhas entre os baldes como quiser. Irei, com os
olhos
> > fechados, sortear uma bolinha em um dos baldes. Caso eu retire
uma
> bolinha
> > branca, vc é libertado, caso eu retire uma bolinha preta, vc
morre!
> > A questão é: Como distribuir as bolinhas entre os baldes
para
> que suas
> > chances de sobreviver sejam máximas?
> >
> > se quiser enviar a resposta, pode enviar pois tenho a resposta
> correta.
> >
> > boa sorte!
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
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SUBJECT: Colonização de Marte e' possivel, dizem cientistas
FROM: adriana_rohatsko@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 19:07

Marte um pouquinho mais perto. :)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/12/031209_marterg.shtml

Beijos,
Adriana







SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 19:08

Olá

Até o momento, minha lógica só me indicava que apenas se UM pinguim tivesse a marca, haveria uma morte. E por que? Se há apenas um pinguim com a marca, ao meio dia, se eu não tenho a marca, posso ver o outro com marca, mas nada sei sobre mim, não posso tomar uma decisão. Se sou o pinguim com a marca, eu não vejo niguem mais com a marca. Se SEI que alguem tem de ter a marca, TEM de ser eu, então me mato, para obedecer a ordem.

Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro dia.

Mas se existirem dois pinguins? Isso impede a conclusão no primeiro encontro. Os pinguins sem marca vem dois pinguins com marca, mas nada podem concluir sobre si mesmos, e não tomam nenhuma atitude suicida. Os dois com marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se tem ou não a marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro encontro.

No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram. Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem. Percebem também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca ainda vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o outro com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS os pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o mesmo raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se alguem se mata ou não.

Talvez, se eu compreendi a proposição erroneamente, falte um dado. UM e APENAS UM pinguim deve se matar a cada dia. Não todos os que estão com a marca, mas apenas um. Então a espera se justifica. Mas, ainda temos o problema dos sem marca.

Me parece que, o mesmo raciocinio usado pelo pinguim com marca para decidir que ele também tem marca, serviria para os outros. Os sem marca, ao verem DOIS marcados, não tem como decidir se são 3 os marcados e eles são o terceiro. E resolvem esperar. No dia seguinte, ao ver que os outros dois não se mataram, um pinguim sem marca pode, pelo mesmo raciocinio, decidir que ele tem a marca e que deveria ter se matado no primeiro dia. Cumprindo o ritual, ele se mata, juntamente com os dois marcados.

Assim, se tivermos um unico pinguim, ele se mata no primeiro dia (desde que SAIBA que deve haver pelo menos um pinguim marcado). Se tiver qualquer quantidade de pinguins marcados, TODOS se matram no segundo dia.

Qual o erro do raciocinio apresentado?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:51 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Amigos,
Abaixo, segue a resposta que elaborei do desafio dos pinguins. Não é muito didática e talvez o Takata vai se sensibilizar e desenvolver algo melhor ;-)

--- início da explicação ---
Pinguim = P

hipótese 01) se for apenas um, o P1 se mata no primeiro dia. Então não é apenas um pinguim que poussui a marca na testa.
A moral é:
Os pinguins fazem uma verificação todos os dias ao meio dia. O P1 que possui a marca, depois de constatar que
nenhum outro pinguim possui a marca, irá concluir que ele é o P que possui a marca e irá se matar, claro, depois
de passado um dia.

hipótese 02) se forem dois pinguins, os dois se matam no segundo dia. Então não é apenas dois pinguins com a marca na testa
A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB tem a marca, da mesma forma que B sabe que A possui a marca.
Só cada um não sabe de si. Então, o PA deixa passar um dia para verificar se o PB se mata. Da mesma forma, o PB espera que
o PA se mate. Passa mais um dia e nenhum P se mata. Então eles concluem que eles possuem a marca e se matam no segundo dia.

Hipótese 03) se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então há apenas três pinguins com a marca na testa.
A moral é:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA pensa que PB não sabe e espera mais um dia para
confirmar se PC também sabe de sua marca. Da mesma forma, PB deixa passar mais um dia e percebe que PA não se mata. Então,
julga esperar mais um dia para ver se PC se mata. A história é a mesma para PC. Então passa-se mais um dia (terceito dia)
e os pinguins percebem que nenhum dos dois se mata. Ai cai eles conseguem perceber que eles são os pinguins que possuem a
marca e se matam, os três, no terceiro dia.

--- final da explicação ---

sacana esse desafio não?

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

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SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 19:16

Olá

Depois de enviar a mensagem anterior sobre os pinguins, pensei mais e acho que pode ser pior a situação dos pinguins..:-)

Talvez, se apenas um pinguim deve se matar a cada reunião, TODOS se matem na segunda ou terceira, qualquer que seja a quantidade de marcas.

Se apenas um está marcado, ele sabe disso por nào ver mais niguem amrcado e saber que pelo menos um deve ter a marca. Por exclusão, ele tem a marca e se mata no primeiro dia, depois da reunião.

Mas, os outros continuam sem saber. Ok, um marcado se matou, mas e os outros? Cada um pensa, tenho ou não? Se o raciocinio é legitimo para mais de um pinguim, também o é para um. Eles se matam no segundo dia, pensando terem a marca. Ou, como no caso de 2 com amrca, esperam o segundo dia e, como niguem mais se matou, concluem ter a marca?

Se há dois, e se eles esperam o segundo dia, então os outros, sem marca, também esperam. Por que? Porque nem o que tem a segunda amrca, nem os que não tem marcas sabem disso. Se o que tem a segunda marca espera, e conclui que tem, apenas porque viu outro com marca que nao se matou, TODOS os outros, sem marca, podem concluir a mesma coisa, apenas mudando a quantidade de marcas total, 3 neste caso.

Emiliano, tem certeza que o desafio tem resposta logica?..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Até o momento, minha lógica só me indicava que apenas se UM pinguim tivesse a marca, haveria uma morte. E por que? Se há apenas um pinguim com a marca, ao meio dia, se eu não tenho a marca, posso ver o outro com marca, mas nada sei sobre mim, não posso tomar uma decisão. Se sou o pinguim com a marca, eu não vejo niguem mais com a marca. Se SEI que alguem tem de ter a marca, TEM de ser eu, então me mato, para obedecer a ordem.

Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro dia.

Mas se existirem dois pinguins? Isso impede a conclusão no primeiro encontro. Os pinguins sem marca vem dois pinguins com marca, mas nada podem concluir sobre si mesmos, e não tomam nenhuma atitude suicida. Os dois com marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se tem ou não a marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro encontro.

No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram. Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem. Percebem também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca ainda vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o outro com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS os pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o mesmo raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se alguem se mata ou não.

Talvez, se eu compreendi a proposição erroneamente, falte um dado. UM e APENAS UM pinguim deve se matar a cada dia. Não todos os que estão com a marca, mas apenas um. Então a espera se justifica. Mas, ainda temos o problema dos sem marca.

Me parece que, o mesmo raciocinio usado pelo pinguim com marca para decidir que ele também tem marca, serviria para os outros. Os sem marca, ao verem DOIS marcados, não tem como decidir se são 3 os marcados e eles são o terceiro. E resolvem esperar. No dia seguinte, ao ver que os outros dois não se mataram, um pinguim sem marca pode, pelo mesmo raciocinio, decidir que ele tem a marca e que deveria ter se matado no primeiro dia. Cumprindo o ritual, ele se mata, juntamente com os dois marcados.

Assim, se tivermos um unico pinguim, ele se mata no primeiro dia (desde que SAIBA que deve haver pelo menos um pinguim marcado). Se tiver qualquer quantidade de pinguins marcados, TODOS se matram no segundo dia.

Qual o erro do raciocinio apresentado?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:51 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Amigos,
Abaixo, segue a resposta que elaborei do desafio dos pinguins. Não é muito didática e talvez o Takata vai se sensibilizar e desenvolver algo melhor ;-)

--- início da explicação ---
Pinguim = P

hipótese 01) se for apenas um, o P1 se mata no primeiro dia. Então não é apenas um pinguim que poussui a marca na testa.
A moral é:
Os pinguins fazem uma verificação todos os dias ao meio dia. O P1 que possui a marca, depois de constatar que
nenhum outro pinguim possui a marca, irá concluir que ele é o P que possui a marca e irá se matar, claro, depois
de passado um dia.

hipótese 02) se forem dois pinguins, os dois se matam no segundo dia. Então não é apenas dois pinguins com a marca na testa
A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB tem a marca, da mesma forma que B sabe que A possui a marca.
Só cada um não sabe de si. Então, o PA deixa passar um dia para verificar se o PB se mata. Da mesma forma, o PB espera que
o PA se mate. Passa mais um dia e nenhum P se mata. Então eles concluem que eles possuem a marca e se matam no segundo dia.

Hipótese 03) se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então há apenas três pinguins com a marca na testa.
A moral é:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA pensa que PB não sabe e espera mais um dia para
confirmar se PC também sabe de sua marca. Da mesma forma, PB deixa passar mais um dia e percebe que PA não se mata. Então,
julga esperar mais um dia para ver se PC se mata. A história é a mesma para PC. Então passa-se mais um dia (terceito dia)
e os pinguins percebem que nenhum dos dois se mata. Ai cai eles conseguem perceber que eles são os pinguins que possuem a
marca e se matam, os três, no terceiro dia.

--- final da explicação ---

sacana esse desafio não?

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SUBJECT: Megasena e as probabilidades
FROM: lrb@iq.ufrgs.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 19:24

Hoje joguei na megasena, tah eu sei que eh dinheiro jogado fora,
mas o dinheiro eh meu! :-)

Quando comento que eu costumo jogar a combinacao
1-2-3-4-5-6
alguem sempre comenta "mas nao saem numeros em sequencia, nunca saem!"

Fica a pergunta a sequencia 1-2-3-4-5-6 tem menos chance de sair
que a combinacao 12-23-35-37-43-48 (combinacao fixa)?

Acho que esse papo jah aconteceu aqui na Ciencialist.

Ou entao algumas comentam que o numero 15 (chute meu) jah saiu
muitas vezes e por isso Fulano nao joga nele (ou joga). Nunca vi
numero ter vontade de sair mais ou menos.

Ateh
Luis Brudna - se eu ganhar, vou ficar quieto.




SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: lrb@iq.ufrgs.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 19:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
>> Acho que esse papo jah aconteceu aqui na Ciencialist.

Como eu previa... jah foi debatido por aqui
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25682

e as respostas confirmam o que eu penso. Posso continuar com a minha
cabeca dura e jogar o meu 1-2-3-4-5-6 tranquilo. :-)


Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 19:30

Olá Oráculo,

Vamos lá,

[ Oráculo ]
Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro
dia.

[Emiliano Chemello]
Correto. Digamos que aquela ordem que foi dada para os pinguins foi ao meio
dia. Veja que eles somente se viam ao meio dia. Então, logo depois da
primeira conferência, o pinguim que tem a marca se mata.

[Oráculo]
Os dois com marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se
tem ou não a marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro
encontro.

[Emiliano Chemello]
é isso ai!

[Oráculo]
No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram.
Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem. Percebem
também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca ainda
vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos
piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que
cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele
também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

[Emiliano Chemello]
Pode até deixar de lado os que não tem marca. Eles não influenciaram na
análise dos pinguins com marca.
A questão é: Na primeira verificação, o pinguim A percebe que o piguim B tem
a marca. A mesma coisa vale para o pinguim B. Então, chega o segundo dia e o
pinguim A verifica que o Pinguim B não se matou e também conclui que não
existe nenhum outro pinguim com a marca. O mesmo vale para o pinguim B.
Então, ambos se matam.

[ Oráculo ]
Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o outro
com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS os
pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o mesmo
raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que
diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se alguem
se mata ou não

[ Emiliano Chemello]
Perceba que os pinguins que não tem a marca estão vendo a situação real, ou
seja, estão vendo quem tem a marca. Já quem tem a marca está vendo a
situação parcial. Caso os pinguins não comprissem o mandamento a tempo,
todos os pinguins sem a marca se matariam.

perceba Oráculo que os pinguins são sábios (apesar de se matarem por causa
de uma simples ordem mas não vem ao caso agora). Eles somente se matam
quando a probabilidade de eles terem a marca é máxima.

Portanto, o raciocíno dos dos pinguins serve para os três pinguins, porém
com o acréscimo de 3 dias, que é o dado do desafio "toso os pinguins que
possuem a marca se matam até o terceiro dia".

então, as respostas ficam:
quantos pinguins tem a marca? = 3
em quais dias os pinguins se matam? = os 3 no terceiro dia.

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Até o momento, minha lógica só me indicava que apenas se UM pinguim tivesse
a marca, haveria uma morte. E por que? Se há apenas um pinguim com a marca,
ao meio dia, se eu não tenho a marca, posso ver o outro com marca, mas nada
sei sobre mim, não posso tomar uma decisão. Se sou o pinguim com a marca, eu
não vejo niguem mais com a marca. Se SEI que alguem tem de ter a marca, TEM
de ser eu, então me mato, para obedecer a ordem.

Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro
dia.

Mas se existirem dois pinguins? Isso impede a conclusão no primeiro
encontro. Os pinguins sem marca vem dois pinguins com marca, mas nada podem
concluir sobre si mesmos, e não tomam nenhuma atitude suicida. Os dois com
marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se tem ou não a
marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro encontro.

No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram.
Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem. Percebem
também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca ainda
vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos
piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que
cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele
também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o outro
com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS os
pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o mesmo
raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que
diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se alguem
se mata ou não.

Talvez, se eu compreendi a proposição erroneamente, falte um dado. UM e
APENAS UM pinguim deve se matar a cada dia. Não todos os que estão com a
marca, mas apenas um. Então a espera se justifica. Mas, ainda temos o
problema dos sem marca.

Me parece que, o mesmo raciocinio usado pelo pinguim com marca para decidir
que ele também tem marca, serviria para os outros. Os sem marca, ao verem
DOIS marcados, não tem como decidir se são 3 os marcados e eles são o
terceiro. E resolvem esperar. No dia seguinte, ao ver que os outros dois não
se mataram, um pinguim sem marca pode, pelo mesmo raciocinio, decidir que
ele tem a marca e que deveria ter se matado no primeiro dia. Cumprindo o
ritual, ele se mata, juntamente com os dois marcados.

Assim, se tivermos um unico pinguim, ele se mata no primeiro dia (desde que
SAIBA que deve haver pelo menos um pinguim marcado). Se tiver qualquer
quantidade de pinguins marcados, TODOS se matram no segundo dia.

Qual o erro do raciocinio apresentado?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:51 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Amigos,
Abaixo, segue a resposta que elaborei do desafio dos pinguins. Não é
muito didática e talvez o Takata vai se sensibilizar e desenvolver algo
melhor ;-)

--- início da explicação ---
Pinguim = P

hipótese 01) se for apenas um, o P1 se mata no primeiro dia. Então não é
apenas um pinguim que poussui a marca na testa.
A moral é:
Os pinguins fazem uma verificação todos os dias ao meio dia. O P1 que
possui a marca, depois de constatar que
nenhum outro pinguim possui a marca, irá concluir que ele é o P que possui
a marca e irá se matar, claro, depois
de passado um dia.

hipótese 02) se forem dois pinguins, os dois se matam no segundo dia.
Então não é apenas dois pinguins com a marca na testa
A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB tem a
marca, da mesma forma que B sabe que A possui a marca.
Só cada um não sabe de si. Então, o PA deixa passar um dia para verificar
se o PB se mata. Da mesma forma, o PB espera que
o PA se mate. Passa mais um dia e nenhum P se mata. Então eles concluem
que eles possuem a marca e se matam no segundo dia.

Hipótese 03) se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia.
Então há apenas três pinguins com a marca na testa.
A moral é:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB não sabe e espera mais um dia para
confirmar se PC também sabe de sua marca. Da mesma forma, PB deixa passar
mais um dia e percebe que PA não se mata. Então,
julga esperar mais um dia para ver se PC se mata. A história é a mesma
para PC. Então passa-se mais um dia (terceito dia)
e os pinguins percebem que nenhum dos dois se mata. Ai cai eles conseguem
perceber que eles são os pinguins que possuem a
marca e se matam, os três, no terceiro dia.

--- final da explicação ---

sacana esse desafio não?

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Megasena e as probabilidades
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 19:35

Olá

As chaces, das duas sequencias de numero que apresentou, são absolutamente iguais..;-) 1-2-3-4-5-6 tem a mesma chance estatistica de QUALQUER outra sequencia de seis numeros. Mas isso sempre confunde as pessoas..:-) Estatistica e probabilidades nào são intuitivas (muito pelo contrário..:-)

Mas, algo que colabora com a confusão, entre dois tipos de sequencia, uma de numeros em ordem numerica e outra fora de ordem, exsitem mais das do segundo tipo. Ou seja, se estiver apostando se vai sair uma sequencia de 6 numeros em ordem contra a aposta de sair fora de ordem, suas chances são menores. Há mais maneiras de juntar 6 números fora de ordem que em ordem..:-)

Se escolher 6 numeros em ordem, e outra pessoas escolher 6 fora de ordem, vocês dois tem a mesma chance de ganhar. Mas se você escolher apostar em "qualquer sequencia de 6 numeros em ordem" contra "qualquer sequencia de 6 numeros fora de ordem" vai perder na maioria das vezes..:-)

De qualquer forma, apesar de alguem acabar ganhando, a chance individual de ganahr na MegaSena é irrisória (mesmo que eu também joge 1 real fora de vez em quando..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: lrb@iq.ufrgs.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:24 PM
Subject: [ciencialist] Megasena e as probabilidades


Hoje joguei na megasena, tah eu sei que eh dinheiro jogado fora,
mas o dinheiro eh meu! :-)

Quando comento que eu costumo jogar a combinacao
1-2-3-4-5-6
alguem sempre comenta "mas nao saem numeros em sequencia, nunca saem!"

Fica a pergunta a sequencia 1-2-3-4-5-6 tem menos chance de sair
que a combinacao 12-23-35-37-43-48 (combinacao fixa)?

Acho que esse papo jah aconteceu aqui na Ciencialist.

Ou entao algumas comentam que o numero 15 (chute meu) jah saiu
muitas vezes e por isso Fulano nao joga nele (ou joga). Nunca vi
numero ter vontade de sair mais ou menos.

Ateh
Luis Brudna - se eu ganhar, vou ficar quieto.



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SUBJECT: Jogo da evolucao
FROM: lrb@iq.ufrgs.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 19:52

Interessante

Jogo da evolucao
http://www.bbc.co.uk/beasts/evolution/evolution_game.shtml

Vc deve andar pela Terra, cacar animais e ... evoluir. :-)

Nao joguei muito, fui atacar uns animais e morri.

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Fw: Informativo Consultório OnLine Nº 118T
FROM: "villex" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 20:07


----- Original Message -----
From: "Consultório OnLine" <informativo@consultorio-online.com>
To: <marv@zipmail.com.br>
Sent: Thursday, December 11, 2003 10:11 AM
Subject: Informativo Consultório OnLine Nº 118T


> COLUNA DO CHEFE
>
> Prezado usuário dos serviços do Consultório OnLine
> www.consultorio-online.com. Queremos reafirmar que nossa empresa respeita
> e zela pela sua privacidade. Se por qualquer motivo você não se sentir
> confortável em receber nosso Informativo, por favor, nos informe. Seu
> endereço será imediatamente excluído de nossa lista. Nossa única intenção
> é prestar um serviço que possa ser útil e agradável para você. Para nos
> contatar utilize nosso E-mail adm@consultorio-online.com. Você é a razão
> maior deste trabalho. Uma boa semana e leitura a todos!
>
> DESTAQUE DA SEMANA
>
> Até os enterros estão se tornando digitais.
> Por Vivaldo José Breternitz.
>
> De acordo com as leis americanas, aqueles que serviram às forças armadas
> em tempo de guerra têm o direito de serem enterrados com honras militares.
> Essas honras compreendem uma guarda de honra, salva de tiros e o toque de
> "silêncio".
>
> Essa regra, aparentemente tão singela, vem gerando problemas: calcula-se
> que com aqueles que lutaram na 2ª Guerra Mundial passando dos 80 anos, em
> 2003 cerca de 650 mil pessoas terão direito a essas honras, com o total
> continuando a subir até 2008. O problema principal está em conseguir fazer
> com que os 500 corneteiros das forças armadas americanas consigam dar
> conta dessas cerimônias.
>
> Na falta dos corneteiros, vem sendo usadas gravações em fita ou CD, com os
> problemas decorrentes do uso desses recursos: dificuldades em situações de
> chuva, pilhas que terminam no meio do toque, etc. - embora nenhum desses
> problemas gere situações como a vivida nos funerais do presidente Kennedy,
> quando o corneteiro simplesmente errou o toque...
>
> Mas a tecnologia digital está chegando também aos enterros: após seis
> meses de testes, o Pentágono autorizou o uso do "cerimonial bugler"
> (corneta cerimonial) nesses eventos, quando não estiver disponível um
> corneteiro. E o que é essa "corneta cerimonial?" Nada mais que um
> dispositivo digital instalado dentro de uma corneta convencional que,
> quando acionado, toca "silêncio" de maneira absolutamente impecável,
> reproduzindo um toque gravado em estúdio. O corneteiro - talvez fosse
> melhor chamá-lo operador do sistema, que não precisa saber absolutamente
> nada de música, apenas aciona o equipamento e finge estar tocando!
>
> Muitos puristas estão reclamando, chamando o toque de "impessoal",
> "perfeito demais", etc., reproduzindo as afirmações daqueles que comparam
> CDs com discos de vinil. Mas há opiniões em contrário: um sargento da
> reserva da Força Aérea, que voluntariamente compõe essas guardas de honra
> e que está entre os que não entendem nada de música, assumiu a função de
> "corneteiro" em um cemitério militar e se tornou um dos primeiros a
> "tocar" o novo "instrumento", disse ter sido cumprimentado por um militar
> da reserva, que afirmou ter sido aquele toque de silêncio o mais
> emocionante que já ouvira! Para encerrar, o preço do "gadget": 525
> dólares...
>
> NOTA - Os textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e
> podem não expressar a opinião do Consultório Online.
>
> ATENÇÃO - ALUGA-SE CONSULTÓRIO POR R$ 80,00 MENSAIS!
>
> Isto é quanto você paga para ter a versão mais completa do nosso serviço
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> conhecidos você tem incorporado um Banco de Imagens onde você pode
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>
> DICAS PARA VOCÊ VIVER MELHOR
>
> Estudo comprova que ingestão de fibras previne surgimento de pólipos
> pré-cancerosos
>
> Reduzir o risco de câncer do cólon pode ser algo tão simples como ingerir
> uma tigela de cereais ricos em fibras com leite desnatado no café da
> manhã, segundo um estudo amplo divulgado quarta-feira (10/12). O câncer do
> cólon e do reto é a segunda enfermidade de natureza maligna mais letal nos
> Estados Unidos, matando cerca de 60 mil pessoas anualmente. Apenas o
> câncer do pulmão mata um número maior de norte-americanos. As revelações
> do novo estudo são bastante consistentes com pesquisas anteriores sobre os
> fatores de risco associados ao câncer do cólon. Embora a pesquisa não
> prove que as fibras de cereais e os laticínios desnatados ofereçam
> proteção contra o câncer do cólon, ela demonstra que há uma forte
> associação entre esses fatores, afirma o autor do trabalho, David
> Lieberman, chefe do setor de gastroenterologia do Centro Médico dos
> Veteranos, em Portland, Oregon. Porém, como a grande maioria daqueles que
> participaram do estudo é do sexo masculino, as conclusões não podem ser
> aplicadas às mulheres, escreveu a equipe de Lieberman no periódico
> "Journal of the American Medical Association". Lieberman e colegas de 12
> hospitais de veteranos utilizaram a colonoscopia para avaliar 3.121
> pacientes com idades entre 50 e 75 anos. Nenhum deles apresentava
> quaisquer sintomas de problemas do aparelho digestivo, mas as
> colonoscopias revelaram que cerca de 10% eram portadores de pólipos
> pré-cancerosos em estado avançado. Acredita-se que o câncer do cólon se
> desenvolva a partir de pólipos benignos que levam anos para se tornar
> malignos. De acordo com Lieberman, entre 10% e 20% dos adultos
> norte-americanos desenvolverão pólipos pré-cancerosos em estado avançado
> no decorrer da vida, e entre metade e um quarto desses pólipos se
> transformarão em cânceres se não forem removidos. Os pesquisadores
> compararam os 329 pacientes portadores de pólipos em estado avançado com
> 1.441 que não tinham pólipos. Os pacientes preencheram questionários a
> respeito de dietas e exercícios. Os pesquisadores fizeram também perguntas
> sobre o hábito de fumar, o uso do álcool e de drogas antiinflamatórias não
> esteróides, como a aspirina. Não foram encontrados indícios de que o
> consumo de frutas e verduras influa na diminuição do risco do
> desenvolvimento de pólipos em estágio avançado. Já os indivíduos que mais
> comiam fibras de cereais - mais de 8,1 gramas diárias - apresentaram uma
> probabilidade 50% menor de ter pólipos em estágio avançado do que aqueles
> que menos as ingeriam. Em dois estudos divulgados em 2000, pacientes foram
> aleatoriamente escolhidos para se submeterem a uma dieta rica em fibras e
> pobre em gordura ou seguirem a sua alimentação normal. Esses pacientes
> foram acompanhados por cerca de quatro anos. Os estudos não encontraram
> diferença entre os dois grupos no que se refere ao surgimento de novos
> pólipos, mas a duração da pesquisa pode não ter sido longa o suficiente
> para revelar os benefícios da primeira dieta. "Demora muito tempo para que
> a superfície normal do cólon apresente pólipos ou algo mais sério",
> explica Lieberman. O estudo revelou que o hábito de fumar e de beber de
> forma moderada ou exagerada, assim como o fato de se possuir um pai, irmão
> ou filho que teve câncer do cólon, aumentam a probabilidade de surgimento
> de pólipos em estágio avançado. Além das fibras de cereais, a ingestão de
> vitamina D - encontrada nos laticínios - e o uso de drogas
> antiinflamatórias não esteróides parecem prevenir o aparecimento dos
> pólipos. A atividade física moderada e a ingestão de cálcio, ácido fólico
> e complexos vitamínicos não pareceram ser fatores importantes para a
> prevenção de pólipos no cólon.
> Fonte - USA Today.
>
> USP testa célula-tronco contra o diabetes tipo 1.
>
> Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto estão prestes a tentar uma
> estratégia inovadora contra o diabetes tipo 1, que afeta principalmente
> crianças e adolescentes. A idéia é "desligar" o sistema de defesa
> defeituoso do organismo dos pacientes e refazê-lo com células-tronco,
> capazes de assumir a função dos mais diversos tecidos. "Temos esperança de
> começar na semana que vem", disse a o médico Júlio César Voltarelli, 54,
> da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), que coordena o
> estudo. A equipe ainda está em busca de pacientes para montar o grupo de
> 12 pessoas que serão submetidas ao procedimento experimental. A
> experiência anterior da equipe, pelo menos, é animadora: Voltarelli e seus
> colegas já utilizaram a tática em pacientes com grau avançado de doenças
> auto-imunes (nas quais o próprio sistema de defesa do organismo da pessoa
> se volta contra ela). Entre 22 pacientes com lúpus (que pode afetar pele,
> articulações, coração e cérebro) e esclerose múltipla (que dificulta a
> transmissão de impulsos nas células nervosas), 16 se recuperaram, enquanto
> os demais acabaram morrendo. São estratégias diferentes, explica
> Voltarelli. Embora as três doenças sejam auto-imunes, a diferença das já
> testadas é que nelas o dano continua a progredir, enquanto nos diabetes
> tipo 1 chega um momento no qual o mal elimina completamente a capacidade
> do organismo de produzir insulina, hormônio essencial para o metabolismo
> do açúcar. É aí que a doença mostra a sua faceta auto-imune. Por razões
> ainda nebulosas para os cientistas, as pessoas com diabetes tipo 1 sofrem
> com uma espécie de guerra civil no próprio corpo. As células do sistema
> imune, que deveriam proteger o organismo de invasores, põem-se a atacar as
> células do pâncreas que fazem insulina, até praticamente eliminá-las. "É
> diferente do diabetes tipo 2, em que o que acontece é muito mais uma
> exaustão: as células ainda estão lá, mas precisam produzir muito mais, em
> geral por causa de problemas de obesidade", compara o pesquisador da USP.
> Por tudo isso, a intenção dos pesquisadores é aplicar o método em pessoas
> com diabetes tipo 1 recém-detectado (até seis semanas depois do
> diagnóstico), nas quais ele tem chance maior de fazer a diferença. O
> primeiro passo da equipe é utilizar imunossupressores (drogas capazes de
> "desligar" o sistema de defesa, eliminando as células que o comandam), de
> forma a ganhar uma trégua no ataque ao pâncreas. A seguir vêm as
> células-tronco da medula óssea do próprio paciente, que são estimuladas a
> ir para o sangue, coletadas e reinseridas. A operação lembra o que
> acontece num computador que trava e precisa ser reinicializado para voltar
> a funcionar normalmente. Como as células-tronco da medula são capazes de
> originar qualquer célula do sangue, inclusive as de defesa, espera-se que
> elas refaçam o sistema imune do paciente do jeito certo. Um possível bônus
> é que, como outros estudos mostraram, as células-tronco medulares têm
> potencial para ser ainda mais versáteis, virando tecidos não-sanguíneos.
> Assim, com sorte, elas poderiam reconstituir as células produtoras de
> insulina perdidas. O médico diz que a imunossupressão da primeira etapa do
> processo envolve riscos, mas que em pacientes em estágio inicial não deve
> causar grandes danos.
> FONTE - Folha de SP.
>
> Pele clara e antecedente familiar indicam risco de câncer de pele.
>
> Crianças de pele, cabelos ou olhos claros, com sardas, "que se queimam
> mais que bronzeiam", ou com casos de câncer na família são as que mais
> correm risco sob o sol, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. As
> novas campanhas da entidade têm enfatizado que, além do filtro solar --de
> no mínimo fator 15 e passado várias vezes ao dia--, é necessária proteção
> física -roupa, chapéu, guarda-sol de algodão, mais protetor. Jayme de
> Oliveira Filho, professor-titular de dermatologia da Universidade Santo
> Amaro, de São Paulo, lembra que muitos carrinhos de bebê têm cobertura
> plástica, ineficiente. "O plástico deixa passar 50% da radiação solar",
> afirma ele. Além das crianças e adolescentes, os homens em geral correm
> mais risco sob o sol. Eles detestam se sentir lambuzados. Muitos chegam a
> não acreditar que o sol possa fazer mal, dizem os médicos. Uma pesquisa
> realizada pela sociedade no ano passado mostrou que 69% dos brasileiros
> não utilizam nenhuma proteção solar. Eles usavam menos produtos do que
> elas. O cantor Felipe Dylon, 15, diz que usa filtro solar 30, em loção
> --que não lambuza--, sempre que surfa. "Tem de se proteger. As meninas
> usam mais porque levam bolsa para a praia. Eu passo em casa". O preço dos
> produtos também explica a "rejeição". E ainda o fato de o câncer da pele
> ser menos letal, menos "assustador". Provoca o menor número de mortes,
> desde que tratado no início. Estima-se que 2.000 pessoas morrerão de
> câncer de pele neste ano no país. O melanoma é o tipo mais agressivo.
> Segundo Gilles Landman, do Grupo Brasileiro de Melanoma, se tiver um
> milímetro de profundidade e for retirado, o paciente tem 98% de chances de
> cura. Se atingir 4 mm, as chances caem para 50%. Os sinais que chamam a
> atenção são pintas escuras ou marrons que mudam de cor, coçam ou sangram.
> FONTE - Folha de SP.
>
> ANS prepara regras de migração de planos antigos para nova lei.
>
> A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) está preparando as regras de
> adaptação ou migração dos consumidores de planos de saúde antigos
> --contratados até 31 de dezembro de 1998, antes da nova lei dos planos de
> saúde-- para planos regulamentados. Por este processo, os consumidores
> poderão optar ou não em migrar de planos antigos para regulamentados. As
> regras de migração dependem de MP (Medida Provisória), que será publicada
> nos próximos dias no "Diário Oficial" da União. "A migração para plano
> regulamentado beneficiará os consumidores que hoje têm planos antigos,
> inclusive com os benefícios do Estatuto do Idoso. Mas os consumidores que
> preferirem não migrar terão garantido os direitos previstos em seus
> contratos antigos", disse o diretor-presidente da ANS, Januario Montone.
> Para garantir o cumprimento dos contratos antigos, a ANS está exigindo das
> operadoras o cadastramento de todos estes planos, detalhando informações
> econômico-financeiras, de rede hospitalar e de assistência à saúde,
> especificando as exclusões de procedimentos e eventuais aditivos
> contratuais. Segundo a ANS, este cadastramento permitirá o conhecimento
> das imperfeições dos contratos antigos e impeça que sejam postas em
> prática cláusulas que hoje podem ser consideradas abusivas.
> FONTE - Folha OnLine.
>
> COFFEE BREAK
>
> Ministério da Saúde estuda liberação do consumo de farinha de minhoca.
> Por JANAINA FIDALGO da Folha Online.
>
> Alimentos como bolacha "de minhoca", pão "de minhoca" e sopa desidratada
> "de minhoca" podem causar estranheza, mas estão sendo estudados pelo
> Ministério da Saúde e, dependendo da aprovação, podem chegar a qualquer
> momento ao mercado.
> A produção a partir da minhoca, no entanto, não pode justificar o seu
> consumo crua e viva, como aconteceu no programa "No Limite", da Globo, em
> sua terceira edição. O ambientalista Manoel Tablas, que há quase 50 anos
> incluiu a minhoca em sua alimentação, disse que a carne de minhoca é a
> mais rica que existe na natureza. "Nenhuma outra tem todos os aminoácidos
> essenciais e não-essenciais. Só a minhoca tem essa peculiaridade. Tem
> também sais minerais e vitaminas", afirmou.
> Tablas e profissionais do Cena (Centro de Estudos Nucleares da
> Universidade de São Paulo), de Piracicaba (SP), e da Unicamp (Universidade
> Estadual de Campinas) conseguiram obter o uso da farinha de minhoca em
> rações animais, mas não para o consumo humano. O produto passou por exames
> de composição no Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas, no
> Laboratório Mabi, do Rio Grande do Sul, e no próprio centro de estudos da
> USP (Universidade de São Paulo).
> "Os chineses comem minhocas há milênios. Exércitos do mundo inteiro se
> alimentam de minhoca quando estão no meio do mato. Infelizmente, no
> Brasil, o comitê da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não
> tem essa informação. Imagina que a minhoca é um alimento novo, embora seja
> pré-histórico", disse Tablas.
>
> De acordo com ele, o comitê técnico-científico da Anvisa exigiu uma série
> de pesquisas para detectar, por exemplo, se a carne da minhoca tem
> substâncias alérgicas e tóxicas. Os testes foram feitos e nenhum problema
> foi percebido. No entanto, a agência exige agora uma nova bateria de
exames.
>
> Preconceito
>
> Para fabricar a farinha, as minhocas são lavadas por dentro e por fora,
> liofilizadas -desidratadas a frio- e trituradas. Depois que o pó é
> transformado em cápsula e embalado, o produto passa ainda pela radiação de
> raios gama, para eliminar o risco de contaminação provocado pela
> manipulação. O ambientalista acha que a farinha de minhoca ainda não foi
> liberada para o consumo humano por preconceito. "São pessoas elitistas que
> jamais imaginaram colocar minhoca no prato de casa. Sem quer ofender, o
> preconceito é filho direto da ignorância", afirmou.
>
> Nutricionistas procurados pela Folha Online não quiseram falar sobre a
> eficácia da farinha de minhoca por não conhecerem o produto.
>
> PARA LER DURANTE A SEMANA
>
> Titulo do livro - A Dieta de South Beach.
>
> Comer deve ser um prazer mesmo quando se está tentando emagrecer. Este é
> um dos princípios básicos da "Dieta de South Beach", um plano feito a
> partir do que há de mais moderno na ciência para perder peso de forma
> rápida, saudável e sem precisar sentir fome. A dieta de Agatston é uma
> versão moderna e atualizada da dieta das proteínas do cardiologista Robert
> Atkins, fenômeno nos anos 70, quando foi lançada nos Estados Unidos.
> Apesar de mais liberal que o cardápio de Atkins em relação aos
> carboidratos, "A Dieta de South Beach" dá preferência a carnes magras e
> frango sem pele. Com o desenvolvimento da tecnologia, descobriu-se a
> existência de gorduras e carboidratos "bons" e "ruins". Assim, com o
> conhecimento mais aprofundado sobre os alimentos, a dieta de Agatston é
> mais saudável que a de Atkins. Pense na gratificação que será ter o corpo
> que sempre sonhou e ainda por cima manter-se saudável comendo tudo o que
> gosta. Seja você o próximo a mudar de vida com "A Dieta de South Beach!"
> Em Português.
>
> PITADA DE HUMOR
>
> TITULO - Procurando Casamento.
>
> - Minha filha, você já está em idade de se casar, por que não procura um
> marido?
> - Eu tenho procurado, papai, mas todos que eu encontro já são casados!
>
> PARA TERMINAR
>
> Cientistas criam córnea artificial que se desenvolve no olho.
> Fonte - BBC
>
> Córneas artificiais conseguiram se "desenvolver" com sucesso nos olhos de
> animais parcialmente cegos.
> Cientistas da Universidade de Ottawa, no Canadá, esperam que essas
> conclusões possam levar a uma fonte inesgotável de novas córneas para
> pacientes humanos.
> A córnea é uma camada transparente que cobre o olho, mas que pode se
> tornar opaca, afetando a visão.
> Até agora, só os humanos são fonte para transplante de córnea e o número
> de doadores é limitado.
> Além disso, as córneas artificiais podem ser mais eficientes do que as
> naturais, desenvolvendo suas próprias conexões nervosas com o olho.
> O desenvolvimento dessas terminações nervosas ajuda a córnea a se manter
> saudável, já que a perda de sensibilidade pode levar ao aparecimento de
> pequenas feridas.
> A córnea artificial cresce em torno de um "andaime" de plástico e proteína
> implantado nos olhos.
> Essa técnica ajuda a regenerar as células necessárias para fazer com que a
> córnea possa funcionar normalmente semanas após ser implantada.
>
>
> ATENÇÃO - MUITO IMPORTANTE
>
> Todas as informações que compõem o conteúdo deste Informativo têm caráter
> meramente informativo e ilustrativo. Nenhuma informação contida neste
> Informativo deverá ser utilizada, sob hipótese alguma, para a execução de
> diagnósticos médicos, e de quaisquer outros procedimentos relacionados à
> saúde. Para tanto, sempre consulte e visite regularmente seu profissional
> de saúde.
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 20:12

Olá Alberto,
Realmente aquelas figuras citadas
(http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ME/email1.htm ) foram de
grande validade
para ensolarar algumas dúvias sobre o assunto. Já quanto a sua frase:

(...)física não é matemática e matemática não
é física(...)

tem gente que foi mais além e disse:

"A física está para a matemática, assim como o sexo está para a masturbação"
Richard Feynman
:-)
foi muito bom ter dialogado com o Sr.
[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 8:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Wednesday, December 10, 2003 7:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos

> Minha dúvida é com relação ao "formato dos subníveis de
> energia". Porque que o orbital s é esférico e o orbital p tem duplos
> alteres e assim por diante?

Entendo sua dúvida e sei que não será fácil responder a esses
questionamentos, mas vou tentar. Começaria por dizer que essa idéia de
orbital (não confundir com órbita de elétrons) deve ser repensada. Não digo
que não se possa utilizá-la, pois os químicos sabem que essa idéia é útil,
mas trata-se de algo que surge em decorrência de efeitos mistos, quando
passamos de uma estrutura para outra de um nível superior (ou de número mais
baixo).

Passar de uma estrutura primária (primária = a de nível mais alto ou então a
de nível inicial e a identificar o objeto observado com o menor aumento)
para secundária, terciária e assim por diante, corresponde à aplicação de um
hipotético zoom ou outro efeito a tornar as coisas menos complexas do que na
realidade são.

Por exemplo, em bioquímica existem proteínas globulares (sua estrutura
primária seria semelhante a de uma bolinha). Aplicando um hipotético zoom
percebemos, em primeira instância, que essa bolinha seria como um novelo de
linha enrolado (estrutura secundária), e portanto a proteína seria um
filamento muito longo (polipeptídeo) enrolado sobre si mesmo.

Pensemos agora em termos de estrutura primária, secundária etc de átomos,
que é o que importa por ora. Eu diria que após aplicarmos o que poderia ser
pensado como o penúltimo zoom, perceberíamos que todos os elétrons da minha
teoria estão pareados com prótons, um a um, e todas essas estruturas seriam
equivalentes àquela que mostrei na figura das órbitas coplanares (no próximo
zoom já teríamos o que seria a estrutura primária das partículas mais
elementares, os elétrons e prótons).

O que estou tentando dizer é que a eletrosfera seria como uma imagem,
ainda que bastante ampliada, de uma protosfera, a constituir o núcleo dos
átomos. Ou seja, os prótons estariam trafegando em órbitas e como (pela
minha teoria) cada próton consegue reter pelo menos um elétron (e no máximo
dois), esses elétrons reproduzem à distância essas órbitas ampliadas através
de uma simetria cônica. Perceba então que todas as órbitas, sob o ponto de
vista dessa estrutura (que chamei de penúltima) seriam circulares. Não
haveria ainda, sob essa visão estrutural, lugar para pensarmos em "orbital".
É bem verdade que se este conjunto de prótons a que chamamos núcleo estiver
submetido a um movimento (seria equivalente a pensarmos numa estrutura de
nível superior, qual seja, a antepenúltima -- perceba que nesse caso a
variação não se deve a um hipotético zoom, mas a um hipotético movimento),
essas órbitas não serão mais circulares, mas obedecerão a uma composição de
movimentos (circular + movimento do conjunto). Isso poderá gerar algo *do
tipo* dos orbitais, mas quero crer que não ainda exatamente aquilo a que os
químicos chamam por orbital.

Esse orbital da química relaciona-se não somente a esse movimento do núcleo
(a não ser no caso do orbital "s") mas também e principalmente a efeitos
outros e relacionados àquela coincidência referida no artigo que estávamos
discutindo (Uma curiosa coincidência -- Da geometria à física).

Pois bem, nesse artigo chego a dizer: "Um lembrete: o esquema construído é
bidimensional e o núcleo atômico certamente é tridimensional e não estático.
Você deve imaginar uma estrutura cristalina, tridimensional e dinâmica; e
este dinamismo deve responder por muitos fenômenos ainda não bem conhecidos
como, por exemplo, o caráter ondulatório dos elétrons."

Tridimensionalmente poderíamos construir a estrutura equivalente não com
circunferências, mas com bolinhas de isopor. Por exemplo, após reunir 13
bolinhas (é só pegar bolinhas de isopor de um diâmetro razoável, para que
caibam entre as mãos, e procurar exercer uma pressão em todos os sentidos)
muito provavelmente você obterá a estrutura mostrada sob vários ângulos na
página web http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ME/email1.htm (essas
figuras foram construídas pelo Ozelo, que no passado chegou a freqüentar a
Ciencialist, mas por ora anda sumido -- A idéia do Ozelo é outra, estou
apenas utilizando a figura, que seria a mesma). Com uma cola de isopor você
poderá manter essa estrutura estável.

Essas treze bolas dispõem-se no que seria a meu ver a estrutura básica
fundamental do núcleo e a se repetir espacialmente, caso você pretenda
ampliar o esquema afim de que ele contenha mais bolinhas de isopor (em
teoria a estrutura poderia conter infinitas bolinhas de isopor coladas de
maneira semelhante -- assim como o esquema bidimensional que apresentei no
artigo).

Pois bem, essa estrutura fundamental de treze bolas poderia ser chamada uma
estrutura alfa, pois é aquela correspondente ao núcleo de Hélio (partícula
alfa). Espacialmente você poderia visualizar quatro circunferências pela
associação de seis bolas. Esqueça das bolas e pense nessas circunferências
como sendo órbitas de prótons e nêutrons. Nessa estrutura caberiam dois
prótons (em duas órbitas diversas, dentre as quatro) e vários nêutrons (na
mesma órbita do próton, porém em oposição, ou em outra das duas órbitas
restantes).

Se você construir o esquema com muitas bolas, perceberá que partículas
semelhantes a essa inicial, ou seja, com a estrutura alfa, repetir-se-ão
espacialmente segundo disposições que lembrarão bastante a disposição dos
orbitais "p", "d" e "f" (obviamente com a estrutura estática). Ou seja,
esses orbitais devem-se não ao movimento do núcleo como um todo, mas à
estrutura em si. Creio que isso responde às necessidades dos químicos
(refiro-me às valências), e deixará os físicos modernos "pdf", digo, p... da
fida, por não terem pensado nisso antes. :-). É interessante notar que em
determinados processos atômicos os átomos "eliminam" ou "absorvem"
partículas alfa, o que não é mera coincidência, mas relaciona-se ao fato
da estrutura espacial do núcleo basear-se no que chamei estrutura alfa.

> Gostaria da equação matemática que define as dimensões do orbital.

Deixemos a matemática para os matemáticos. Nada contra a matemática, mas
quero crer que já contribui bastante ao escrever "A equação do elétron e o
eletromagnetismo", agora chegou a vez deles entrarem em ação. Então que o
façam e, se aceitarem o desafio, ficarei assistindo de camarote. Do
contrário outros farão, mais cedo ou mais tarde. Por ora estou mais
interessado em evoluir com minhas idéias do ponto de vista da física pura e,
como tenho cansado de aqui afirmar, física não é matemática e matemática não
é física, apesar da física necessitar bastante da matemática e da evolução
da matemática apoiar-se freqüentemente nos avanços da física.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: Jogo da evolucao
FROM: adriana_rohatsko@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 20:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> Interessante
>
> Jogo da evolucao
> http://www.bbc.co.uk/beasts/evolution/evolution_game.shtml
>
> Vc deve andar pela Terra, cacar animais e ... evoluir. :-)
>
> Nao joguei muito, fui atacar uns animais e morri.

Impossível jogar por muito tempo. O jogo é muito chato. Parece
aqueles RPGs japoneses. :)
Eu recomendo outro. Black & White. :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: adriana_rohatsko@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 20:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> >> Acho que esse papo jah aconteceu aqui na Ciencialist.
>
> Como eu previa... jah foi debatido por aqui
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25682
>
> e as respostas confirmam o que eu penso. Posso continuar com a minha
> cabeca dura e jogar o meu 1-2-3-4-5-6 tranquilo. :-)

A probabilidade não é a mesma na prática. O globo ou a corrente de ar
que empurra a bolinha não são perfeitos. Cada bolinha tem um peso
diferente, e até mesmo o tempo de duração entre o sorteio de uma
bolinha e outra influencia no resultado. Infelizmente a incerteza no
sorteio é certa. :)

"Ouvi dizer que o governo iria cobrar impostos mais caros dos
ignorantes em matemática. Engraçado! Eu pensei que a loteria já era
justamente isso!"
-Gallagher
(http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/matematica/frasesm.htm)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_ac�stica
FROM: Info-rx <info_rx@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 20:28

Por acaso você não saberia a frequência do som que ele
usou para "entornar" nos cachorros?

Estou precisando fazer o mesmo.

Sds

--- pazzini <pazzini@task.com.br> escreveu:
---------------------------------
Um colega meu, que mora em São Paulo, resolveu o
problema com um gerador de áudio e um som de boa
potência. Cada vez que os cachorros latiam, ele
"entornava" um som de alta frequencia na direçào
deles. Perdeu duas noites de sono, mas, segundo ele,
resolveu o problema.
Abraços,
Pazzini

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SUBJECT: Re: [ciencialist] números quânticos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 20:47

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Wednesday, December 10, 2003 7:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] números quânticos

> Minha dúvida é com relação ao "formato dos subníveis de
> energia". Porque que o orbital s é esférico e o orbital p tem duplos
> alteres e assim por diante?

Entendo sua dúvida e sei que não será fácil responder a esses
questionamentos, mas vou tentar. Começaria por dizer que essa idéia de
orbital (não confundir com órbita de elétrons) deve ser repensada. Não digo
que não se possa utilizá-la, pois os químicos sabem que essa idéia é útil,
mas trata-se de algo que surge em decorrência de efeitos mistos, quando
passamos de uma estrutura para outra de um nível superior (ou de número mais
baixo).

Passar de uma estrutura primária (primária = a de nível mais alto ou então a
de nível inicial e a identificar o objeto observado com o menor aumento)
para secundária, terciária e assim por diante, corresponde à aplicação de um
hipotético zoom ou outro efeito a tornar as coisas menos complexas do que na
realidade são.

Por exemplo, em bioquímica existem proteínas globulares (sua estrutura
primária seria semelhante a de uma bolinha). Aplicando um hipotético zoom
percebemos, em primeira instância, que essa bolinha seria como um novelo de
linha enrolado (estrutura secundária), e portanto a proteína seria um
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Pensemos agora em termos de estrutura primária, secundária etc de átomos,
que é o que importa por ora. Eu diria que após aplicarmos o que poderia ser
pensado como o penúltimo zoom, perceberíamos que todos os elétrons da minha
teoria estão pareados com prótons, um a um, e todas essas estruturas seriam
equivalentes àquela que mostrei na figura das órbitas coplanares (no próximo
zoom já teríamos o que seria a estrutura primária das partículas mais
elementares, os elétrons e prótons).

O que estou tentando dizer é que a eletrosfera seria como uma imagem,
ainda que bastante ampliada, de uma protosfera, a constituir o núcleo dos
átomos. Ou seja, os prótons estariam trafegando em órbitas e como (pela
minha teoria) cada próton consegue reter pelo menos um elétron (e no máximo
dois), esses elétrons reproduzem à distância essas órbitas ampliadas através
de uma simetria cônica. Perceba então que todas as órbitas, sob o ponto de
vista dessa estrutura (que chamei de penúltima) seriam circulares. Não
haveria ainda, sob essa visão estrutural, lugar para pensarmos em "orbital".
É bem verdade que se este conjunto de prótons a que chamamos núcleo estiver
submetido a um movimento (seria equivalente a pensarmos numa estrutura de
nível superior, qual seja, a antepenúltima -- perceba que nesse caso a
variação não se deve a um hipotético zoom, mas a um hipotético movimento),
essas órbitas não serão mais circulares, mas obedecerão a uma composição de
movimentos (circular + movimento do conjunto). Isso poderá gerar algo *do
tipo* dos orbitais, mas quero crer que não ainda exatamente aquilo a que os
químicos chamam por orbital.

Esse orbital da química relaciona-se não somente a esse movimento do núcleo
(a não ser no caso do orbital "s") mas também e principalmente a efeitos
outros e relacionados àquela coincidência referida no artigo que estávamos
discutindo (Uma curiosa coincidência -- Da geometria à física).

Pois bem, nesse artigo chego a dizer: "Um lembrete: o esquema construído é
bidimensional e o núcleo atômico certamente é tridimensional e não estático.
Você deve imaginar uma estrutura cristalina, tridimensional e dinâmica; e
este dinamismo deve responder por muitos fenômenos ainda não bem conhecidos
como, por exemplo, o caráter ondulatório dos elétrons."

Tridimensionalmente poderíamos construir a estrutura equivalente não com
circunferências, mas com bolinhas de isopor. Por exemplo, após reunir 13
bolinhas (é só pegar bolinhas de isopor de um diâmetro razoável, para que
caibam entre as mãos, e procurar exercer uma pressão em todos os sentidos)
muito provavelmente você obterá a estrutura mostrada sob vários ângulos na
página web http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/ME/email1.htm (essas
figuras foram construídas pelo Ozelo, que no passado chegou a freqüentar a
Ciencialist, mas por ora anda sumido -- A idéia do Ozelo é outra, estou
apenas utilizando a figura, que seria a mesma). Com uma cola de isopor você
poderá manter essa estrutura estável.

Essas treze bolas dispõem-se no que seria a meu ver a estrutura básica
fundamental do núcleo e a se repetir espacialmente, caso você pretenda
ampliar o esquema afim de que ele contenha mais bolinhas de isopor (em
teoria a estrutura poderia conter infinitas bolinhas de isopor coladas de
maneira semelhante -- assim como o esquema bidimensional que apresentei no
artigo).

Pois bem, essa estrutura fundamental de treze bolas poderia ser chamada uma
estrutura alfa, pois é aquela correspondente ao núcleo de Hélio (partícula
alfa). Espacialmente você poderia visualizar quatro circunferências pela
associação de seis bolas. Esqueça das bolas e pense nessas circunferências
como sendo órbitas de prótons e nêutrons. Nessa estrutura caberiam dois
prótons (em duas órbitas diversas, dentre as quatro) e vários nêutrons (na
mesma órbita do próton, porém em oposição, ou em outra das duas órbitas
restantes).

Se você construir o esquema com muitas bolas, perceberá que partículas
semelhantes a essa inicial, ou seja, com a estrutura alfa, repetir-se-ão
espacialmente segundo disposições que lembrarão bastante a disposição dos
orbitais "p", "d" e "f" (obviamente com a estrutura estática). Ou seja,
esses orbitais devem-se não ao movimento do núcleo como um todo, mas à
estrutura em si. Creio que isso responde às necessidades dos químicos
(refiro-me às valências), e deixará os físicos modernos "pdf", digo, p... da
fida, por não terem pensado nisso antes. :-). É interessante notar que em
determinados processos atômicos os átomos "eliminam" ou "absorvem"
partículas alfa, o que não é mera coincidência, mas relaciona-se ao fato
da estrutura espacial do núcleo basear-se no que chamei estrutura alfa.

> Gostaria da equação matemática que define as dimensões do orbital.

Deixemos a matemática para os matemáticos. Nada contra a matemática, mas
quero crer que já contribui bastante ao escrever "A equação do elétron e o
eletromagnetismo", agora chegou a vez deles entrarem em ação. Então que o
façam e, se aceitarem o desafio, ficarei assistindo de camarote. Do
contrário outros farão, mais cedo ou mais tarde. Por ora estou mais
interessado em evoluir com minhas idéias do ponto de vista da física pura e,
como tenho cansado de aqui afirmar, física não é matemática e matemática não
é física, apesar da física necessitar bastante da matemática e da evolução
da matemática apoiar-se freqüentemente nos avanços da física.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 20:50

Em 'escolas para cães' (não tem vestibular ... nem cotas!) vendem-se 'apitos de Galton'. Tais apitos têm seu pequeno comprimento ajustável (em forma de rosca) para incidir numa ou noutra faixinha de freqüências fixas e audíveis caninamente. Parece-me que algumas faixas são para chamar o cão, outras para afasta-los ... ou algo assim. Todavia deve haver uma faixa irritante para os cães.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Info-rx" <info_rx@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2003 20:28
Assunto: Re:_[ciencialist]_acústica


Por acaso você não saberia a frequência do som que ele
usou para "entornar" nos cachorros?

Estou precisando fazer o mesmo.

Sds

--- pazzini <pazzini@task.com.br> escreveu:
---------------------------------
Um colega meu, que mora em São Paulo, resolveu o
problema com um gerador de áudio e um som de boa
potência. Cada vez que os cachorros latiam, ele
"entornava" um som de alta frequencia na direçào
deles. Perdeu duas noites de sono, mas, segundo ele,
resolveu o problema.
Abraços,
Pazzini

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SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 21:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> Hoje joguei na megasena, tah eu sei que eh dinheiro jogado fora,
> mas o dinheiro eh meu! :-)


JUNIOR: Que nada, voce está apenas pessimista. Te garanto que se voce
ganhar nao vai dizer a mesma coisa.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 21:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Em 'escolas para cães' (não tem vestibular ... nem cotas!)
> vendem-se 'apitos de Galton'.

Não sabia que o nome era este. :)


> Tais apitos têm seu pequeno comprimento ajustável (em forma de
> rosca) para incidir numa ou noutra faixinha de freqüências fixas e
> audíveis caninamente. Parece-me que algumas faixas são para chamar
> o cão, outras para afasta-los ... ou algo assim. Todavia deve haver
> uma faixa irritante para os cães.

O apito funciona no intervalo entre 5800 Hz a 12400 Hz. Assoprando de
um lado, ele chama a atenção do K9 do outro lado ele causa dor.

http://en.wikipedia.org/wiki/Dog_whistle

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 21:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rtjunior@b... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> > Hoje joguei na megasena, tah eu sei que eh dinheiro jogado
> > fora,
> > mas o dinheiro eh meu! :-)
>
>
> JUNIOR: Que nada, voce está apenas pessimista. Te garanto que se
> voce ganhar nao vai dizer a mesma coisa.

Fui mordido novamente pela mosca azul. Aposto R$100,00 (ou 100,00R$)
para cada R$1,00 como o Brudna não vai ganhar. E como ele afirmou
que não vai contar se ganhar, minha probabilidade é de 100%, sem
chance para Godel ou Reisenberg. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Jogo da evolucao
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 21:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, adriana_rohatsko@y... escreveu
> Impossível jogar por muito tempo. O jogo é muito chato. Parece
> aqueles RPGs japoneses. :)

Eeepa! Os RPGs japoneses são muito legais. E pelo menos os braços e
as pernas dos personagens se movimentam.


> Eu recomendo outro. Black & White. :)

E também Populous.


--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 21:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rtjunior@b... escreveu
> >
> > JUNIOR: Que nada, voce está apenas pessimista. Te garanto que se
> > voce ganhar nao vai dizer a mesma coisa.
>
> Fui mordido novamente pela mosca azul. Aposto R$100,00 (ou 100,00R$)
> para cada R$1,00 como o Brudna não vai ganhar. E como ele afirmou
> que não vai contar se ganhar, minha probabilidade é de 100%, sem
> chance para Godel ou Reisenberg. :)


JUNIOR: Aposte 100,00R$ que é mais provável que ele ganhe. E se ele
contar para todo mundo ele vai ter que fazer a mesma proposta do
Manuel, com direito a brugre, loiras, chopinho, e tudo o mais. E tem
mais: a lista deverá ficar sem moderador uns 5 anos, até se esgotar o
estoque de loiras

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: bate-papo do ciencialist
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 22:24

Olá,

ninguém frequenta o bate papo do ciencialist?
é um serviço bem legal que está disponível no site: http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/chat

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 22:43

Informação ecológicamente incorreta: passe numa casa de material agrícola,
pergunte discretamente ao gerente se ele tem "chumbinho". Coloque um pouco
dentro de um pedaço de carne que é oferecida discretamente e os cachorros
perderão a voz.
Dizem que é até crime eliminar os sons cachorrais.




----- Original Message -----
From: "Info-rx" <info_rx@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 13, 2003 8:28 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_acústica


> Por acaso você não saberia a frequência do som que ele
> usou para "entornar" nos cachorros?
>
> Estou precisando fazer o mesmo.
>
> Sds
>
> --- pazzini <pazzini@task.com.br> escreveu:
> ---------------------------------
> Um colega meu, que mora em São Paulo, resolveu o
> problema com um gerador de áudio e um som de boa
> potência. Cada vez que os cachorros latiam, ele
> "entornava" um som de alta frequencia na direçào
> deles. Perdeu duas noites de sono, mas, segundo ele,
> resolveu o problema.
> Abraços,
> Pazzini



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 22:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Informação ecológicamente incorreta: passe numa casa de material
> agrícola, pergunte discretamente ao gerente se ele tem "chumbinho".
> Coloque um pouco dentro de um pedaço de carne que é oferecida
> discretamente e os cachorros perderão a voz.
> Dizem que é até crime eliminar os sons cachorrais.

Não sei se é crime, mas é uma grande maldade. Do que é feito esse
chumbinho? :)
Existe também uma operação chamada cordectomia (multilação das cordas
vocais) que se faz para acabar com o latido alto do cachorro.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 23:07


> Maria Natália
> PS Deixa pra lá
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu


Oi,

Eu também nada entendo do assunto, pelo jeito não é texto que se leve
a sério mesmo!

[]'s

Aline @}---



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 23:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Informação ecológicamente incorreta: passe numa casa de material
> > agrícola, pergunte discretamente ao gerente se ele
tem "chumbinho".


JUNIOR: Silvio mais vale 5 cachorros latindo, do que ladroes rondando
a sua casa. Vai se os cacchorros, e vem os ladroes. Sou mais os
cachorros.
Se voce quiser dormir uma noite tranquila, coloque um sanhaço(pode
ser uma Araponga tb) em seu quarto, assim os cachorros nao te
atrapalharao mais

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 23:24

Olá Aline,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
>
> > Maria Natália
> > PS Deixa pra lá
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
>
>
> Oi,
>
> Eu também nada entendo do assunto, pelo jeito não é texto que se
> leve a sério mesmo!

O texto deve ser levado a sério sim. Mas a única medida é usar um
protetor solar. :) Não há nada a fazer pois desta vez a culpa não é
do CFC. Mais notícias relacionadas:

http://www.usatoday.com/news/science/2003-12-12-pole-flip_x.htm
http://www.space.com/scienceastronomy/earth_magnetic_031212.html
http://www.adn.com/24hour/healthscience/story/1085985p-7584533c.html
http://www.iht.com/articles/121370.html

Todas as notícias são iguais. No final, o Jackman da NASA diz que a
perda é significante mas temporária. O ozônio pode se recuperar
naturalmente em dois ou três anos.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/12/2003 23:35

Ô Júnior:
Boa, a araponga (ave,procnias nudicollis da fam. dos cotingídeos), mas nada
de SNI... mas se o Ibama pega....
sds.,
silvio.


----- Original Message -----
From: <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, December 13, 2003 11:08 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_acústica


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Informação ecológicamente incorreta: passe numa casa de material
> > agrícola, pergunte discretamente ao gerente se ele
tem "chumbinho".


JUNIOR: Silvio mais vale 5 cachorros latindo, do que ladroes rondando
a sua casa. Vai se os cacchorros, e vem os ladroes. Sou mais os
cachorros.
Se voce quiser dormir uma noite tranquila, coloque um sanhaço(pode
ser uma Araponga tb) em seu quarto, assim os cachorros nao te
atrapalharao mais

Saudaçoes,
Junior


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Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 23:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Ô Júnior:
> Boa, a araponga (ave,procnias nudicollis da fam. dos cotingídeos),
mas nada
> de SNI... mas se o Ibama pega....


JUNIOR: Silvio é bem melhor o Ibama te pegar criando uma procnias
nudicollis do que voce ser preso como estripador de cachorros.
Procure sempre a alternativa mais simples e pratica.
Mais admito que depois de um certo tempo, a sua Araponga iria
virar antena ou churrasco. Bem, faça o que for mais pratico para voce

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Megasena e as probabilidades
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/12/2003 23:51

Para ir direto ao assunto, eis os números do concurso de hoje:

06 - 14 - 15 - 25 - 49 - 52

Acumulou de novo... só acertei o 14... ainda estou pobre... :(


========================================================

--- adriana_rohatsko@yahoo.com escreveu: > --- Em
ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> > >> Acho que esse papo jah aconteceu aqui na Ciencialist.
> >
> > Como eu previa... jah foi debatido por aqui
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25682
> >
> > e as respostas confirmam o que eu penso. Posso continuar com a minha
> > cabeca dura e jogar o meu 1-2-3-4-5-6 tranquilo. :-)
>
> A probabilidade não é a mesma na prática. O globo ou a corrente de ar
> que empurra a bolinha não são perfeitos. Cada bolinha tem um peso
> diferente, e até mesmo o tempo de duração entre o sorteio de uma
> bolinha e outra influencia no resultado. Infelizmente a incerteza no
> sorteio é certa. :)
>
> "Ouvi dizer que o governo iria cobrar impostos mais caros dos
> ignorantes em matemática. Engraçado! Eu pensei que a loteria já era
> justamente isso!"
> -Gallagher
> (http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/matematica/frasesm.htm)
>
> Beijos,
> Adriana
>
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 00:13

Olá Emiliano

[Emiliano Chemello]
Pode até deixar de lado os que não tem marca. Eles não influenciaram na
análise dos pinguins com marca.

Mas, o que observo, é que os sem marca não sabem disso..:-) Se o pinguim com marca pensa qualquer coisa, os sem marca também. A afirmação de que vem a "coisa real" não é correta, suas duvidas são as mesmas, eles NÃO sabem se tem a marca. E devem seguir o mesmo raciocinio dos com marca..:-)

Veja o raciocinio com 2 pinguins e com tres. Com dois, cada um pensa, "mas talvez eu tenha a marca, vou esperar, e, se ele não se matar, estava esperando algo, esperava que eu me matasse, possivelmente". Mas, os sem amrca podm usar o mesmo raciocínio para decidir que TAMBÉM eles tem a marca. Nào posso deixar os sem marca de lado, tenho de pensar em qual seria seu reciocínio lógico, já que nenhum deles sabe sua própria condição.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Oráculo,

Vamos lá,

[ Oráculo ]
Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro
dia.

[Emiliano Chemello]
Correto. Digamos que aquela ordem que foi dada para os pinguins foi ao meio
dia. Veja que eles somente se viam ao meio dia. Então, logo depois da
primeira conferência, o pinguim que tem a marca se mata.

[Oráculo]
Os dois com marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se
tem ou não a marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro
encontro.

[Emiliano Chemello]
é isso ai!

[Oráculo]
No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram.
Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem. Percebem
também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca ainda
vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos
piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que
cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele
também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

[Emiliano Chemello]
Pode até deixar de lado os que não tem marca. Eles não influenciaram na
análise dos pinguins com marca.
A questão é: Na primeira verificação, o pinguim A percebe que o piguim B tem
a marca. A mesma coisa vale para o pinguim B. Então, chega o segundo dia e o
pinguim A verifica que o Pinguim B não se matou e também conclui que não
existe nenhum outro pinguim com a marca. O mesmo vale para o pinguim B.
Então, ambos se matam.

[ Oráculo ]
Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o outro
com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS os
pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o mesmo
raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que
diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se alguem
se mata ou não

[ Emiliano Chemello]
Perceba que os pinguins que não tem a marca estão vendo a situação real, ou
seja, estão vendo quem tem a marca. Já quem tem a marca está vendo a
situação parcial. Caso os pinguins não comprissem o mandamento a tempo,
todos os pinguins sem a marca se matariam.

perceba Oráculo que os pinguins são sábios (apesar de se matarem por causa
de uma simples ordem mas não vem ao caso agora). Eles somente se matam
quando a probabilidade de eles terem a marca é máxima.

Portanto, o raciocíno dos dos pinguins serve para os três pinguins, porém
com o acréscimo de 3 dias, que é o dado do desafio "toso os pinguins que
possuem a marca se matam até o terceiro dia".

então, as respostas ficam:
quantos pinguins tem a marca? = 3
em quais dias os pinguins se matam? = os 3 no terceiro dia.

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Até o momento, minha lógica só me indicava que apenas se UM pinguim tivesse
a marca, haveria uma morte. E por que? Se há apenas um pinguim com a marca,
ao meio dia, se eu não tenho a marca, posso ver o outro com marca, mas nada
sei sobre mim, não posso tomar uma decisão. Se sou o pinguim com a marca, eu
não vejo niguem mais com a marca. Se SEI que alguem tem de ter a marca, TEM
de ser eu, então me mato, para obedecer a ordem.

Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro
dia.

Mas se existirem dois pinguins? Isso impede a conclusão no primeiro
encontro. Os pinguins sem marca vem dois pinguins com marca, mas nada podem
concluir sobre si mesmos, e não tomam nenhuma atitude suicida. Os dois com
marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se tem ou não a
marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro encontro.

No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram.
Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem. Percebem
também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca ainda
vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos
piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que
cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele
também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o outro
com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS os
pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o mesmo
raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que
diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se alguem
se mata ou não.

Talvez, se eu compreendi a proposição erroneamente, falte um dado. UM e
APENAS UM pinguim deve se matar a cada dia. Não todos os que estão com a
marca, mas apenas um. Então a espera se justifica. Mas, ainda temos o
problema dos sem marca.

Me parece que, o mesmo raciocinio usado pelo pinguim com marca para decidir
que ele também tem marca, serviria para os outros. Os sem marca, ao verem
DOIS marcados, não tem como decidir se são 3 os marcados e eles são o
terceiro. E resolvem esperar. No dia seguinte, ao ver que os outros dois não
se mataram, um pinguim sem marca pode, pelo mesmo raciocinio, decidir que
ele tem a marca e que deveria ter se matado no primeiro dia. Cumprindo o
ritual, ele se mata, juntamente com os dois marcados.

Assim, se tivermos um unico pinguim, ele se mata no primeiro dia (desde que
SAIBA que deve haver pelo menos um pinguim marcado). Se tiver qualquer
quantidade de pinguins marcados, TODOS se matram no segundo dia.

Qual o erro do raciocinio apresentado?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:51 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Amigos,
Abaixo, segue a resposta que elaborei do desafio dos pinguins. Não é
muito didática e talvez o Takata vai se sensibilizar e desenvolver algo
melhor ;-)

--- início da explicação ---
Pinguim = P

hipótese 01) se for apenas um, o P1 se mata no primeiro dia. Então não é
apenas um pinguim que poussui a marca na testa.
A moral é:
Os pinguins fazem uma verificação todos os dias ao meio dia. O P1 que
possui a marca, depois de constatar que
nenhum outro pinguim possui a marca, irá concluir que ele é o P que possui
a marca e irá se matar, claro, depois
de passado um dia.

hipótese 02) se forem dois pinguins, os dois se matam no segundo dia.
Então não é apenas dois pinguins com a marca na testa
A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB tem a
marca, da mesma forma que B sabe que A possui a marca.
Só cada um não sabe de si. Então, o PA deixa passar um dia para verificar
se o PB se mata. Da mesma forma, o PB espera que
o PA se mate. Passa mais um dia e nenhum P se mata. Então eles concluem
que eles possuem a marca e se matam no segundo dia.

Hipótese 03) se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia.
Então há apenas três pinguins com a marca na testa.
A moral é:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB não sabe e espera mais um dia para
confirmar se PC também sabe de sua marca. Da mesma forma, PB deixa passar
mais um dia e percebe que PA não se mata. Então,
julga esperar mais um dia para ver se PC se mata. A história é a mesma
para PC. Então passa-se mais um dia (terceito dia)
e os pinguins percebem que nenhum dos dois se mata. Ai cai eles conseguem
perceber que eles são os pinguins que possuem a
marca e se matam, os três, no terceiro dia.

--- final da explicação ---

sacana esse desafio não?

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_acústica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 00:17

Olá

Eu uso um aparelho que gera sons em alta intensidade, mas fora da frequencia audivel para seres humanos. Mas perfeitamente audivel apra cães, pelo menos para a maioria..:-)

Mas, dos 4 chihuauas do vizinho, tem um mais velhinho que é surdo. Quando saio e uso o aparelho de cima do muro, 3 saem correndo e ficam quietos, mas este fica e continua latindo sem notar nada..:-) Um inferno..:-)

E o aparelho tem alcance limitado, acho que por causa da potencia das baterias, tenho de estar meio perto apra fazer efeito.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 8:50 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_acústica


Em 'escolas para cães' (não tem vestibular ... nem cotas!) vendem-se 'apitos de Galton'. Tais apitos têm seu pequeno comprimento ajustável (em forma de rosca) para incidir numa ou noutra faixinha de freqüências fixas e audíveis caninamente. Parece-me que algumas faixas são para chamar o cão, outras para afasta-los ... ou algo assim. Todavia deve haver uma faixa irritante para os cães.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Info-rx" <info_rx@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2003 20:28
Assunto: Re:_[ciencialist]_acústica


Por acaso você não saberia a frequência do som que ele
usou para "entornar" nos cachorros?

Estou precisando fazer o mesmo.

Sds

--- pazzini <pazzini@task.com.br> escreveu:
---------------------------------
Um colega meu, que mora em São Paulo, resolveu o
problema com um gerador de áudio e um som de boa
potência. Cada vez que os cachorros latiam, ele
"entornava" um som de alta frequencia na direçào
deles. Perdeu duas noites de sono, mas, segundo ele,
resolveu o problema.
Abraços,
Pazzini

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SUBJECT: Re: [ciencialist] bate-papo do ciencialist
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 02:42

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL"
Sent: Saturday, December 13, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] bate-papo do ciencialist


> Olá,
> ninguém frequenta o bate papo do ciencialist?
> é um serviço bem legal que está disponível no site:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/chat

Olá gente

Após esse lembrete do Emiliano, dirigi-me ao site da Ciencialist mais ou
menos as 00:30 de hoje e para surpresa minha encontrei a Lígia e o Emiliano.
Logo depois chegou o Erich. Mantivemos um bate-papo curto mas bastante
agradável. Ficou a sugestão de que nos reencontrássemos diariamente as 23
horas, e quero crer que a coisa ficaria melhor se mais gente participasse
desse encontro com hora marcada, pois com apenas 4 não dá (se três faltarem,
o que não é difícil, o diálogo vira monólogo). Deixo aqui o convite a todos
para que participem. Como hoje é domingo, talvez fosse interessante
começarmos na segunda-feira. Por enquanto não existem regras, e espero que
continue assim. Aliás, quem sou eu para ditar regras frente ao Brahma, digo
Brudna, e o deus Léo?

PS: Os físicos quânticos também serão bem vindos, porém estarão sujeitos a
um trote virtual :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 09:07

Espera aí, please. Assim é muito rápido.
O chat é só para brasileiros?
Que 23h são essas? Será uma da manhã em Portugal, não é?
Mas a maioria comanda...fica à vossa vontade.
O pior é que aqui o despertador toca às 7 da matina para muitos. O
que vai dar uma média de 4 a 5 hora de descanso por noite se quiser
ver deus, para português em Portugal ou o que será pior para quem
estás nos USA em relação a Pt (diferença horária menos 6h).
Por aqui em casos como esses se põe o chat na noite de sábado para
domingo ou de 6ª para sábado. Porque em geral (e para quem não
trabalha por turnos) vai dar para descansar e nem pensar em
desfasamento de fusos horários no dia seguinte.
A maioria dos que estão nas listas do estilo desta, em Portugal, não
têm segunda mansão ou quinta para passear. Ficam mesmo o fim de
semana na sua casa única que têm. Logo isso de ir para fora aqui
entre nós, pé rapados, nada burgueses, instalados na vida não se
põe.Só em <5%.
Aqui estamos nos fins de semana e nunca se põe ficar sem net. Antes
pelo contrário é aos fins de semana que estamos mais na net. Até
porque a net dos locais de trabalho...não faz parte do vencimento.
Percebem o que quero dizer? A net no trabalho é para trabalho!
Patrão paga pra trabalhar e não "pra brincar". Me refiro aos de nós
que não são reformados ou e trabalham por conta de outrem e que
creio ser a maioria.
E gostava só de ser esclarecida: que hora é essa?
Pensemos GLOBAL, tá meninos? A net não é mais a autoestrada Rio
Niterói.Mas Rio Tóqui passando por Java.
Maria Natália, com os pés na terra.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "Emiliano Chemello - BOL"
> Sent: Saturday, December 13, 2003 9:24 PM
> Subject: [ciencialist] bate-papo do ciencialist
>
>
> > Olá,
> > ninguém frequenta o bate papo do ciencialist?
> > é um serviço bem legal que está disponível no site:
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/chat
>
> Olá gente
>
> Após esse lembrete do Emiliano, dirigi-me ao site da Ciencialist
mais ou
> menos as 00:30 de hoje e para surpresa minha encontrei a Lígia e o
Emiliano.
> Logo depois chegou o Erich. Mantivemos um bate-papo curto mas
bastante
> agradável. Ficou a sugestão de que nos reencontrássemos
diariamente as 23
> horas, e quero crer que a coisa ficaria melhor se mais gente
participasse
> desse encontro com hora marcada, pois com apenas 4 não dá (se três
faltarem,
> o que não é difícil, o diálogo vira monólogo). Deixo aqui o
convite a todos
> para que participem. Como hoje é domingo, talvez fosse interessante
> começarmos na segunda-feira. Por enquanto não existem regras, e
espero que
> continue assim. Aliás, quem sou eu para ditar regras frente ao
Brahma, digo
> Brudna, e o deus Léo?
>
> PS: Os físicos quânticos também serão bem vindos, porém estarão
sujeitos a
> um trote virtual :-))
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.



SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 09:21

Olá,

No site abaixo, tem um mapa com o fuso horário mundial. Geralmente,
na Internet, os encontros são marcados em relação a 0h do GMT. Ou
utilizam outras unidades de tempo não relativas como o beats. :)

http://en.wikipedia.org/upload/4/4b/Timezones.png

--
Narumi Abe

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, gogul@m... escreveu
> Espera aí, please. Assim é muito rápido.
> O chat é só para brasileiros?
> Que 23h são essas? Será uma da manhã em Portugal, não é?
> Mas a maioria comanda...fica à vossa vontade.
> O pior é que aqui o despertador toca às 7 da matina para muitos. O
> que vai dar uma média de 4 a 5 hora de descanso por noite se quiser
> ver deus, para português em Portugal ou o que será pior para quem
> estás nos USA em relação a Pt (diferença horária menos 6h).
> Por aqui em casos como esses se põe o chat na noite de sábado para
> domingo ou de 6ª para sábado. Porque em geral (e para quem não
> trabalha por turnos) vai dar para descansar e nem pensar em
> desfasamento de fusos horários no dia seguinte.
> A maioria dos que estão nas listas do estilo desta, em Portugal,
não
> têm segunda mansão ou quinta para passear. Ficam mesmo o fim de
> semana na sua casa única que têm. Logo isso de ir para fora aqui
> entre nós, pé rapados, nada burgueses, instalados na vida não se
> põe.Só em <5%.
> Aqui estamos nos fins de semana e nunca se põe ficar sem net. Antes
> pelo contrário é aos fins de semana que estamos mais na net. Até
> porque a net dos locais de trabalho...não faz parte do vencimento.
> Percebem o que quero dizer? A net no trabalho é para trabalho!
> Patrão paga pra trabalhar e não "pra brincar". Me refiro aos de nós
> que não são reformados ou e trabalham por conta de outrem e que
> creio ser a maioria.
> E gostava só de ser esclarecida: que hora é essa?
> Pensemos GLOBAL, tá meninos? A net não é mais a autoestrada Rio
> Niterói.Mas Rio Tóqui passando por Java.
> Maria Natália, com os pés na terra.



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 09:24

Obrigada pela ajuda.
Nestas coisas costumo nem ligar porque a maioria das vezes é para
se fazer uma corrida com fins comerciais. Comprar protectores
solares será o fim em vista. No tempo da outra senhora foi a corrida
para a construção de um abrigo atómico. O calhau X a colidir com a
Terra é para comprar o capacet Y e and so on...
Isto me faz lembrar uma discussão havida numa outra lista sobre se
haveria interesse em saber que no ano tal o asteróide Z iria colidir
connosco e iríamos fazer companhia aos dinossáurios.
Se calhar aqui tb já se discutiu.
Mas com os teus dados até vou noutra lista perguntar: "Perante X,Y
e Z (sites dados por ti e que já conhecia) que precauções se deve
tomar?" e vai dar para "brincar umas coisas"...
Posso Narumi Abe?
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> Olá Aline,
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
> >
> > > Maria Natália
> > > PS Deixa pra lá
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
> >
> >
> > Oi,
> >
> > Eu também nada entendo do assunto, pelo jeito não é texto que se
> > leve a sério mesmo!
>
> O texto deve ser levado a sério sim. Mas a única medida é usar um
> protetor solar. :) Não há nada a fazer pois desta vez a culpa não é
> do CFC. Mais notícias relacionadas:
>
> http://www.usatoday.com/news/science/2003-12-12-pole-flip_x.htm
> http://www.space.com/scienceastronomy/earth_magnetic_031212.html
> http://www.adn.com/24hour/healthscience/story/1085985p-
7584533c.html
> http://www.iht.com/articles/121370.html
>
> Todas as notícias são iguais. No final, o Jackman da NASA diz que a
> perda é significante mas temporária. O ozônio pode se recuperar
> naturalmente em dois ou três anos.
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 09:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, gogul@m... escreveu
> Isto me faz lembrar uma discussão havida numa outra lista sobre se
> haveria interesse em saber que no ano tal o asteróide Z iria
> colidir connosco e iríamos fazer companhia aos dinossáurios.
> Se calhar aqui tb já se discutiu.
> Mas com os teus dados até vou noutra lista perguntar: "Perante X,Y
> e Z (sites dados por ti e que já conhecia) que precauções se deve
> tomar?" e vai dar para "brincar umas coisas"...
> Posso Narumi Abe?


Pode sim. Não precisava nem pedir. :)

--
Narumi Abe




SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: leobarretos@uol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 10:18

> Olá gente
>
> Após esse lembrete do Emiliano, dirigi-me ao site da Ciencialist
mais ou
> menos as 00:30 de hoje e para surpresa minha encontrei a Lígia e o
Emiliano.
> Logo depois chegou o Erich. Mantivemos um bate-papo curto mas
bastante
> agradável. Ficou a sugestão de que nos reencontrássemos diariamente
as 23
> horas, e quero crer que a coisa ficaria melhor se mais gente
participasse
> desse encontro com hora marcada, pois com apenas 4 não dá (se três
faltarem,
> o que não é difícil, o diálogo vira monólogo).

Consegui entrar no Yahoo (de onde estou teclando) após todo um
cerimonial de identificação, senhas, telefones, nome do meu heroi de
infância, nome do cão de estimação etc. Depois de tudo ele me diz
que minhas configurações do Active X (deve ser minha postura na
cadeira ou limpeza da tela do monitor, sei lá) não são adequadas e a
visualização da página não será completa, ou seja, só poderei fazer
monólogo, não diálogo! ... ainda acabo SE suicidando!
[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 10:56

Olá Oráculo,

Vamos lá:
[Oráculo]
Mas, o que observo, é que os sem marca não sabem disso..:-) Se o pinguim com
marca pensa qualquer coisa, os sem marca também

[Emiliano Chemello]
Concordo com vc. Porém, digo que os que não tem a marca tem uma vantagem em
relação aos que não tem e, essa vantagem é que faz com que eles não se
matem. A vantagem, como disse na mensagem anterior, seria de ver a
quantidade de pinguins que "realmente" (desconsiderando a possibilidade
deles é claro que, no caso é possível pois eles não tem a marca). Os que tem
a marca também procedem da mesma forma, porém eles tem uma visão "reduzida"
da realidade pois não estão vendo a própria marca. Então, os que tem a marca
esperam "mais" para se matar pois estão esperando os que tem a marca fazerem
isso. Já os que tem a marca também esperam, porém menos pois concluem que
tem a marca.
Não sei se fui muito didático e conto com a ajuda do pessoal aqui da sala
(principalmente do Takata que chegou na resposta correta) para elucidar o
fato. Sei que é meio conturbado o problema mas essa, com segurança, é a
resposta certa. A questão é pensar como nós fossemos cada pinguim.

aquele abraço,
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Emiliano

[Emiliano Chemello]
Pode até deixar de lado os que não tem marca. Eles não influenciaram na
análise dos pinguins com marca.

Mas, o que observo, é que os sem marca não sabem disso..:-) Se o pinguim com
marca pensa qualquer coisa, os sem marca também. A afirmação de que vem a
"coisa real" não é correta, suas duvidas são as mesmas, eles NÃO sabem se
tem a marca. E devem seguir o mesmo raciocinio dos com marca..:-)

Veja o raciocinio com 2 pinguins e com tres. Com dois, cada um pensa, "mas
talvez eu tenha a marca, vou esperar, e, se ele não se matar, estava
esperando algo, esperava que eu me matasse, possivelmente". Mas, os sem
amrca podm usar o mesmo raciocínio para decidir que TAMBÉM eles tem a marca.
Nào posso deixar os sem marca de lado, tenho de pensar em qual seria seu
reciocínio lógico, já que nenhum deles sabe sua própria condição.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Oráculo,

Vamos lá,

[ Oráculo ]
Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro
dia.

[Emiliano Chemello]
Correto. Digamos que aquela ordem que foi dada para os pinguins foi ao
meio
dia. Veja que eles somente se viam ao meio dia. Então, logo depois da
primeira conferência, o pinguim que tem a marca se mata.

[Oráculo]
Os dois com marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber
se
tem ou não a marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro
encontro.

[Emiliano Chemello]
é isso ai!

[Oráculo]
No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram.
Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem.
Percebem
também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca
ainda
vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos
piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que
cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele
também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

[Emiliano Chemello]
Pode até deixar de lado os que não tem marca. Eles não influenciaram na
análise dos pinguins com marca.
A questão é: Na primeira verificação, o pinguim A percebe que o piguim B
tem
a marca. A mesma coisa vale para o pinguim B. Então, chega o segundo dia e
o
pinguim A verifica que o Pinguim B não se matou e também conclui que não
existe nenhum outro pinguim com a marca. O mesmo vale para o pinguim B.
Então, ambos se matam.

[ Oráculo ]
Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o
outro
com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS
os
pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o
mesmo
raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que
diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se
alguem
se mata ou não

[ Emiliano Chemello]
Perceba que os pinguins que não tem a marca estão vendo a situação real,
ou
seja, estão vendo quem tem a marca. Já quem tem a marca está vendo a
situação parcial. Caso os pinguins não comprissem o mandamento a tempo,
todos os pinguins sem a marca se matariam.

perceba Oráculo que os pinguins são sábios (apesar de se matarem por causa
de uma simples ordem mas não vem ao caso agora). Eles somente se matam
quando a probabilidade de eles terem a marca é máxima.

Portanto, o raciocíno dos dos pinguins serve para os três pinguins, porém
com o acréscimo de 3 dias, que é o dado do desafio "toso os pinguins que
possuem a marca se matam até o terceiro dia".

então, as respostas ficam:
quantos pinguins tem a marca? = 3
em quais dias os pinguins se matam? = os 3 no terceiro dia.

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 7:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Até o momento, minha lógica só me indicava que apenas se UM pinguim
tivesse
a marca, haveria uma morte. E por que? Se há apenas um pinguim com a
marca,
ao meio dia, se eu não tenho a marca, posso ver o outro com marca, mas
nada
sei sobre mim, não posso tomar uma decisão. Se sou o pinguim com a marca,
eu
não vejo niguem mais com a marca. Se SEI que alguem tem de ter a marca,
TEM
de ser eu, então me mato, para obedecer a ordem.

Portanto, se houver apenas um pinguim com marca, ele se mata no primeiro
dia.

Mas se existirem dois pinguins? Isso impede a conclusão no primeiro
encontro. Os pinguins sem marca vem dois pinguins com marca, mas nada
podem
concluir sobre si mesmos, e não tomam nenhuma atitude suicida. Os dois com
marca veem pelo menos outro com marca, e continuam sem saber se tem ou não
a
marca, portanto, não tomam nenhuma atitude no primeiro encontro.

No segundo encontro, nenhum piguim morreu e as condições não se alteraram.
Os sem marca continuam sem saber se tem ou não marca e nada fazem.
Percebem
também que os dois com marca não obedeceram a ordem. Os dois com marca
ainda
vem outro com marca e ainda não sabem se tem ou não. Ter ou não um dos
piguins com marca se matado nada muda nessa situação, não é legitimo que
cada pinguim com marca, ao ver que o outro nào se matou, conclua que ele
também tem marca. Seria um "non sequitur" para o pinguim..:-)

Veja, se é legitimo concluir para um dos pinguins com marca que, se o
outro
com marca não se matou no primeiro dia, então ele também tem marca, TODOS
os
pinguins sem marca poderiam, erroneamente, concluir a mesma coisa. É o
mesmo
raciocinio. Os sem marca estão na mesma situação que os com marca, no que
diz respeito a suas próprias marcas: eles nào sabem. E não importa se
alguem
se mata ou não.

Talvez, se eu compreendi a proposição erroneamente, falte um dado. UM e
APENAS UM pinguim deve se matar a cada dia. Não todos os que estão com a
marca, mas apenas um. Então a espera se justifica. Mas, ainda temos o
problema dos sem marca.

Me parece que, o mesmo raciocinio usado pelo pinguim com marca para
decidir
que ele também tem marca, serviria para os outros. Os sem marca, ao verem
DOIS marcados, não tem como decidir se são 3 os marcados e eles são o
terceiro. E resolvem esperar. No dia seguinte, ao ver que os outros dois
não
se mataram, um pinguim sem marca pode, pelo mesmo raciocinio, decidir que
ele tem a marca e que deveria ter se matado no primeiro dia. Cumprindo o
ritual, ele se mata, juntamente com os dois marcados.

Assim, se tivermos um unico pinguim, ele se mata no primeiro dia (desde
que
SAIBA que deve haver pelo menos um pinguim marcado). Se tiver qualquer
quantidade de pinguins marcados, TODOS se matram no segundo dia.

Qual o erro do raciocinio apresentado?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 13, 2003 6:51 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Amigos,
Abaixo, segue a resposta que elaborei do desafio dos pinguins. Não é
muito didática e talvez o Takata vai se sensibilizar e desenvolver algo
melhor ;-)

--- início da explicação ---
Pinguim = P

hipótese 01) se for apenas um, o P1 se mata no primeiro dia. Então não é
apenas um pinguim que poussui a marca na testa.
A moral é:
Os pinguins fazem uma verificação todos os dias ao meio dia. O P1 que
possui a marca, depois de constatar que
nenhum outro pinguim possui a marca, irá concluir que ele é o P que
possui
a marca e irá se matar, claro, depois
de passado um dia.

hipótese 02) se forem dois pinguins, os dois se matam no segundo dia.
Então não é apenas dois pinguins com a marca na testa
A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB tem a
marca, da mesma forma que B sabe que A possui a marca.
Só cada um não sabe de si. Então, o PA deixa passar um dia para
verificar
se o PB se mata. Da mesma forma, o PB espera que
o PA se mate. Passa mais um dia e nenhum P se mata. Então eles concluem
que eles possuem a marca e se matam no segundo dia.

Hipótese 03) se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia.
Então há apenas três pinguins com a marca na testa.
A moral é:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e
PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam.
PA
pensa que PB não sabe e espera mais um dia para
confirmar se PC também sabe de sua marca. Da mesma forma, PB deixa
passar
mais um dia e percebe que PA não se mata. Então,
julga esperar mais um dia para ver se PC se mata. A história é a mesma
para PC. Então passa-se mais um dia (terceito dia)
e os pinguins percebem que nenhum dos dois se mata. Ai cai eles
conseguem
perceber que eles são os pinguins que possuem a
marca e se matam, os três, no terceiro dia.

--- final da explicação ---

sacana esse desafio não?

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] bate-papo do ciencialist
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 11:00

Olá Alberto,
Além da sugestão, gostaria de dar outra. Quem não se adapta a estrutura do yahoo chat tem a possibilidade de utilizar o messenger. Recomendo o messenger ao inves do icq pois ele possui recursos bem mais amigáveis que o icq. A Maria Natália e eu conversamos frequentemente no messenger e é possível até formar salar com mais de dois participantes. Acho que é uma boa. Para utilizar o messenger, basta primeiramente ter uma Passport.Net da Microsoft (um e-mail do hotmail) e baixar o programa no site: http://messenger.msn.com.br/

Para incluir uma pessoa na lista de convidados, basta saber seu e-mail do hotmail.

um abraço para todos.

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 2:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] bate-papo do ciencialist


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL"
Sent: Saturday, December 13, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] bate-papo do ciencialist


> Olá,
> ninguém frequenta o bate papo do ciencialist?
> é um serviço bem legal que está disponível no site:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/chat

Olá gente

Após esse lembrete do Emiliano, dirigi-me ao site da Ciencialist mais ou
menos as 00:30 de hoje e para surpresa minha encontrei a Lígia e o Emiliano.
Logo depois chegou o Erich. Mantivemos um bate-papo curto mas bastante
agradável. Ficou a sugestão de que nos reencontrássemos diariamente as 23
horas, e quero crer que a coisa ficaria melhor se mais gente participasse
desse encontro com hora marcada, pois com apenas 4 não dá (se três faltarem,
o que não é difícil, o diálogo vira monólogo). Deixo aqui o convite a todos
para que participem. Como hoje é domingo, talvez fosse interessante
começarmos na segunda-feira. Por enquanto não existem regras, e espero que
continue assim. Aliás, quem sou eu para ditar regras frente ao Brahma, digo
Brudna, e o deus Léo?

PS: Os físicos quânticos também serão bem vindos, porém estarão sujeitos a
um trote virtual :-))

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 11:09

Léo,
Aconcelho fazer um "windowsupdate" em seu windows (imagino que vc usa windows, pois se não usar, vai ficar difícil de te ajudar).

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: leobarretos@uol.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 10:18 AM
Subject: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist


> Olá gente
>
> Após esse lembrete do Emiliano, dirigi-me ao site da Ciencialist
mais ou
> menos as 00:30 de hoje e para surpresa minha encontrei a Lígia e o
Emiliano.
> Logo depois chegou o Erich. Mantivemos um bate-papo curto mas
bastante
> agradável. Ficou a sugestão de que nos reencontrássemos diariamente
as 23
> horas, e quero crer que a coisa ficaria melhor se mais gente
participasse
> desse encontro com hora marcada, pois com apenas 4 não dá (se três
faltarem,
> o que não é difícil, o diálogo vira monólogo).

Consegui entrar no Yahoo (de onde estou teclando) após todo um
cerimonial de identificação, senhas, telefones, nome do meu heroi de
infância, nome do cão de estimação etc. Depois de tudo ele me diz
que minhas configurações do Active X (deve ser minha postura na
cadeira ou limpeza da tela do monitor, sei lá) não são adequadas e a
visualização da página não será completa, ou seja, só poderei fazer
monólogo, não diálogo! ... ainda acabo SE suicidando!
[]'
Léo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Teletransporte: Ajuda
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 11:34

Abaixo, um pedido de ajuda. O cara ainda está precisando de apoio.




(retirado do newsgroup uol.carreiras.fisica)

Leia esta mensagem
Preciso de pessoas que tenham conhecimentos em eletrônica e pessoas que
saibam programar, que tenha conhecimentos em alguma linguagem de computação,
FISICA também é de grande ajuda.
Abaixo nesta mensagem estão escritas palavras, sobre algo que quero fazer.
Havendo pessoas interessadas nisto que abaixo nesta mensagem está escrito, e
creio que há, será de grande ajuda.

O que está escrito abaixo posso assim disse, é para ser ter uma noção.

Teletransporte
Tele => TL => tl => t1
transporte => veiculo
transpor => atravessar, passar
te => T => Tempo

Teletransporte => Veiculo que atravessa o tempo.

Transforma => Mudar de forma
Trans => Mudar


As pessoas ao entrar em um veiculo entram por uma porta e ao sair do
veiculo, saem pela mesma ou outra PORTA.
Entram em certo momento do tempo em um veiculo (TRANSPORTE) por uma porta e,
minutos adiante no tempo descem do veiculo por uma porta.
A PORTA sendo a entrada (I) e saida (O), como que o transporte. Entra-se
pela PORTA em um lugar, sai pela PORTA em outro lugar. A porta fazendo a
mundaça de um lugar para o outro.

Teletransporte
Tele => Tela
trans => mudar
porte => porta

TELA mudar através da PORTA.

Ob: Se dentro de uma casa ou em outro lugar a pessoa olhar para uma porta
aberta ela irá ter uma ou mais visões por entre o formato da porta (este
como sendo uma tela), irá ver coisas que estiverem além daquela porta que
estiver aberta, se olhar para outra porta irá ver outras coisas como que por
uma outra TELA que estará mostrando outras coisas; sendo que cada porta se
assemelha com uma tela de TELEvisão.

Através uma tela de TELEvisão as pessoas veêm lugares que estão próximos ou
distantes delas.
Duas pessoas podem conversar uma com a outra, e se verem entre si, através
de cameras de video e monitores de video. A entrada (I) da imagem sendo a
camera de video e a saida (O) o monitor de video, por onde pode ser visto
lugares distantes através da TELA.

TELEtransporte =>
Transpor => atravessar, passar
te => T => Tempo
TELA que atravessa (transpoe) o Tempo.

Quando algo é gravado através de uma fimaldora de video em tal momento do
tempo e posteriormente é visto; é visto o passado "ao vivo" naquele momento,
como que por uma janela.
Como alguém que estando em um quarto e, olhando uma ou mais pessoas através
de uma janela ou PORTA.
Toda vez que é passada a imagem gravada que está na fita ou em um CD, aquilo
que se é visto do passado é o passado "ao vivo" sendo visto naquele momento.
Quando se é visto algo na TELEvisão, e na TELA aparece as letras "ao vivo" é
que imagem dependendo da distancia, está acontecendo naquele momento em que
as pessoas estão vendo a cena ou cenas pela TELEvisão, se a pessoa estiver
longe do local a imagem demora (dependendo da velocidade do sinal).
Se uma pessoa estiver vendo algo pela TELEvisão, e aquila cena for a alguns
metros de onde ela mora; se ela for até o local, ela verá a continuidade
daquilo que ela estava vendo pela TELEtelevisão.
Neste caso a pessoa vez parte daquilo que ela estava vendo pela TELEvisão,
esta de certa forma, foi a PORTA para que ela fosse até aquele local que ela
viu através da TELEvisão.
Quando se é visto alguém em um filme que foi produzido a uns 50 anos no
passado, aquele momento está sendo passado "ao vivo" naquele momento do
tempo em que uma ou mais pessoas estiverem assistindo atravez da TELEvisão;
semelhantemente quando alguém assiste algo "ao vivo" pela TELEvisão, no
presente tempo.

Teletransporte
Tele => Tl => T1 = Te um
TE UM tranporte que MUDA através da PORTA.

A TELA que TRANSPORta através do TEmpo.

Uma pessoa entrando em um veiculo por uma porta, estando dentro do veiculo e
querendo ir a um lugar que esteja a 100 kilometros de distancia, se
considerar iniciando quando o veiculo estiver em uma velocidade de 100 km
por hora, então daquele momento que o veiculo estiver a 100 kms por hora, em

uma hora adiante no tempo, o veiculo estara no destino, se Deus quiser.
Ou seja, o VEICULO, sendo este O TRANSPORTE, demorará 1 hora no tempo para
chegar ao local desejado.
Mas se uma PORTA for aberta no tempo espaço, de modo que "una" os 100
kilometros de distancia sendo que as pessoas que estiverem de um lado possam
VER as que estiverem do outro lado e, estas verem as aquelas, e para ir
aquele local que esta sendo visto, prescisando passar pela PORTA aberta no
espaço tempo; andar alguns metros, e estar do outro lado em, uma distância
de 100 kilometros entre os dois lados podendo ser em menos de um minuto.
PORTA que for aberta no espaço tempo possibitando ver as pessoas do outro
lado as pessoas ou lugares como em uma TELA de TELEvisão; mas podendo
atravessar de um lado para o outro "economizando" tempo de viagem entre as
distância de um lado para o outro, ou seja, de certa forma atravessando,
transpondo o tempo.

PORTA => TELA
Teletransporte => TELE(PORTA) que TRANSPORta pelo TEmpo.

Tenho, Graças a Deus, algumas noçoes de como fazer isto; envolve eletronica,
alta frequência.
Se você estiver interessado neste projeto entre em contato comigo pelos
números 6446-1903.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Teletransporte: Ajuda
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 11:41

>>Abaixo, um pedido de ajuda. O cara ainda está precisando de apoio.

Parece estar, mesmo. De um psiquiatra, ou então de um gramático.

Abraços,
Dbohr





SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, leobarretos@u... escreveu
> Consegui entrar no Yahoo (de onde estou teclando) após todo um
> cerimonial de identificação, senhas, telefones, nome do meu heroi
> de infância, nome do cão de estimação etc. Depois de tudo ele me
> diz que minhas configurações do Active X (deve ser minha postura na
> cadeira ou limpeza da tela do monitor, sei lá) não são adequadas e
> a visualização da página não será completa, ou seja, só poderei
> fazer monólogo, não diálogo! ... ainda acabo SE suicidando!

Esse tal de Windows é estranho mesmo! O chat do Yahoo! é todo em
Java, não usa ActiveX nenhum.

http://help.yahoo.com/help/chat/

Tudo que você precisa é de uma máquina virtual. Não adianta fazer
windows update porque o jvm da Microsoft deixou de ser desenvolvido
faz tempo por causa do J#, a menos que você já tenha uma versão
anterior.

http://support.microsoft.com/default.aspx?
scid=http://support.microsoft.com:80/support/kb/articles/Q299/6/72.ASP
&NoWebContent=1

Pegue em um site confiável, o da Microsoft:
http://www14.bb.com.br/winxp/msjavx86.exe

O java verdadeiro da sun está aqui:
http://www.java.com/en/index.jsp

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 12:21

Olá Emiliano,

Apenas algumas considerações, nada muito importante... :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Alberto,
> Além da sugestão, gostaria de dar outra. Quem não se adapta a
> estrutura do yahoo chat tem a possibilidade de utilizar o
> messenger.

Messenger são todos os programas mensageiros, da mesma forma que
carne não é só a de boi. O da Microsoft é *MSN Messenger*, do Yahoo!
é Yahoo! Messenger, da AOL é AOL Instante Messenger.


> Recomendo o messenger ao inves do icq pois ele possui recursos bem
> mais amigáveis que o icq.

Sei não. Isso é bastante particular.


> A Maria Natália e eu conversamos frequentemente no messenger e é
> possível até formar salar com mais de dois participantes. Acho que
> é uma boa.

É possível fazer isso no ICQ também.


> Para utilizar o messenger, basta primeiramente ter uma Passport.Net
> da Microsoft (um e-mail do hotmail)

Não precisa ser email do hotmail. Pode ser qualquer um. No passado
era preciso algum email da microsoft (hotmail ou msn).

--
Narumi Abe



SUBJECT: CHEGA DE HORÓSCOPO BONZINHO
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 13:40

CHEGA DE HORÓSCOPO BONZINHO


ÁRIES (23 mar a 23 abr)
Você se acha muito honesto, íntegro, independente e poderoso.Bom, é o que você acha. Você adora mandar e botar tudo pra ferver, desde que do seu jeito, mesmo que seja na porrada. E no fundo... bem no fundo... é um coração-de-manteiga (embora d-e-t-e-s-t-e admitir).Você não consegue influenciar ninguém, apesar de ficar o tempo todo tentando exibir seu poder. Gosta de parecer muito liberal, mas fica desesperado se as coisas fogem do seu controle. Aliás, o que vc queria mesmo é dominar o mundo! Os arianos são ótimos juízes, sogras, lutadores de jiu-jitsu e professores de educação física.

TOURO (23 abr a 22 mai)
Você tem uma determinação canina e trabalha como um condenado. A maioria das pessoas pensa que você é um pão-duro e cabeça-dura e estão certas. Sua persistência faz você um puta de um chato. Você é guloso, adora a natureza, o belo e ser amado. Taurinos são bons tri-atletas, vendedores de enciclopédia e decoradores.

GÊMEOS (23 mai a 22 jun)
Você é comunicativo, curioso, bem humorado, inteligente e tem duas caras. Sua inconstância e preguiça fazem de você um manipulador de primeira. Você não liga pro que os outros sentem e adoram distribuir chifres por aí. Geminianos costumam fazer muito sucesso na política, no circo, na novela das 8 e pulando a cerca.

CÂNCER (23 jun a 22 jul)
Você é solidário, defensivo e compreensivo com os problemas das outras pessoas, o que faz de você um xarope. Você se acha pé frio e mal amado. Sua Compaixão, sensibilidade e emotividade fazem do homem de Câncer uma tremenda de uma bichona. Os cancerianos são ótimos cabeleireiros, melhores amigas e leitores de romance.

LEÃO (23 jul a 22 ago)
Você se considera um líder natural. Os outros acham você um idiota completo. Você é vaidoso, arrogante e impaciente, como se fosse a última Coca-Cola gelada do deserto e costuma lidar com críticas na base da porrada. Os leoninos são ótimos guardas de trânsito, ditadores e emergentes.

VIRGEM (23 ago a 22 set)
Você é do tipo lógico, trabalhador, analítico, tímido e odeia desordem. Sua atitude detalhista e organizada é enojante para seus amigos e colegas de trabalho. Você é frio, não tem emoções e freqüentemente dorme enquanto está trepando. Virginianos dão bom cobradores de ônibus, costureiras e montadores de quebra-cabeças.

LIBRA (23 set a 22 out)
Você é do tipo artístico, discreto, equilibrado e idealista, com muito gosto pelo harmonioso e esteticamente belo. Se você for homem, provavelmente é viado. Você sente necessidade de proteger os outros e lutar contra as injustiças, mas esperando algo em troca. E embora não goste de admitir, é um puta teimoso irritante até o último! Os librianos são perfeitos na advocacia, arquitetura e gerenciando causas de tolerância.

ESCORPIÃO (23 out a 22 nov)
Você é o pior de todos: desconfiado, vingativo, obsessivo, rancoroso, frio, orgulhoso, pessimista, malicioso, cínico, fofoqueiro e traiçoeiro nos negócios. Você é o perfeito filho da puta, só ama sua mãe e a si mesmo. Aliás, alguns de vcs não amam nem a mãe! O escorpiano leva jeito para terrorista, nazista, dentista, fiscal da receita e juiz de futebol.

SAGITÁRIO (23 nov a 22 dez)
Você é otimista, aventureiro, entusiástico e tem uma forte tendência a confiar na sorte. O que é necessário para quem é imprudente, exagerado, indisciplinado, irresponsável, infantil, sem concentração e limitado. Isso explica porque a maioria dos sagitarianos são bêbados. São ótimos garçons, jornalistas e bicheiros.

CAPRICÓRNIO (23 dez a 22 jan)
Você é conservador, sério, frio e inflexível como uma baixela de inox. Sua fidelidade e paciência não encobrem seu lado materialista e ambicioso, mas quem se importa? Se a grana está entrando... Os capricornianos são um sucesso com bancários, banqueiros, agiotas ou mesmo contando dinheiro em casa.

AQUÁRIO (23 jan a 22 fev)
Você tem uma mente inventiva e dirigida para o progresso. Você mente e comete os mesmos erros repetidamente porque é imbecil e teimoso. Adora novelas, se reunir em grupos e ser fashion. Se você é homem, cuidado! Os aquarianos são ótimos sindicalistas e estilistas, às vezes, ambos ao mesmo tempo.

PEIXES (23 fev a 22 mar)
Você é do tipo sonhador, místico, sensível e costuma se doar muito. Se você é homem, as suas chances de ser viado são muito grandes. Você é cheio de Conselhos fúteis e não faz nada além de encher o saco de todos que se aproximam de você. As piscianas dão boas apresentadoras de programa infantil e atrizes pornô.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Anomalia Magnética
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 13:40

a melhor forma de escapar do asteroide Z é morrer antes.
silvio.
----- Original Message -----
From: <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, December 14, 2003 9:37 AM
Subject: [ciencialist] Re: Anomalia Magnética


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, gogul@m... escreveu
> Isto me faz lembrar uma discussão havida numa outra lista sobre se
> haveria interesse em saber que no ano tal o asteróide Z iria
> colidir connosco e iríamos fazer companhia aos dinossáurios.
> Se calhar aqui tb já se discutiu.
> Mas com os teus dados até vou noutra lista perguntar: "Perante X,Y
> e Z (sites dados por ti e que já conhecia) que precauções se deve
> tomar?" e vai dar para "brincar umas coisas"...
> Posso Narumi Abe?


Pode sim. Não precisava nem pedir. :)

--
Narumi Abe



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SUBJECT: ac�stica
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 14:34

At 12:23 13/12/03 +0000, you wrote:
>Janelas de 2 vidros são boas o bastante para isolar o som em estúdios de
>gravação. Geralmente existe uma janela desse tipo separando a sala da
>técnica, onde fica a mesa de mixagem e os equipamentos de gravação, da
>sala onde ficam os músicos (e que é chamada de "aquário" exatamente pela
>presença da janela). Não sei como é a sua janela de 4 vidros (qual o
>espaço entre eles??? uma janela assim deve ter no mínimo uns 20cm de
>espessura!), mas as janelas dos estúdios obviamente são de vidros
>inteiriços, sem frestas e solidamente fixadas para que não vibrem. Outro
>detalhe é que apenas um dos vidros fica exatamente na vertical. O outro
>fica ligeiramente inclinado. O isolamento não é 100% perfeito, mas é
>preciso um trovão de um lado para que algo seja ouvido do outro.
>[]s,
>Ronaldo


Janelas assim também podem ser vistas em saguão de aeroporto.
Note que existem varios anuncios - na Vejinha SP e RJ, por exemplo - de
empresas que produzem janelas anti-ruido, para residencias.

L.E.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Para místicos e esotéricos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 14:47


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

Pois é Luiz, eu tinha avisado você de que não convenceria ninguem usando a
mesma linguagem "mistica" do costume. Quando toca a fisica moderna temos que
ser ou tecnicos ou muito cuidadosos.
O primeiro mito é o da particula onda. Ou 1) você aceita a dualidade com uma
realidade e ai está dando ferramentas aos misticos para dualizar o que eles
quizerem (se é uma realidade então estende-se a outras coisas reais). Ou 2)
você explica de onde vem a ideia, o modelo. Reforça o conceito de modelo e
que tudo é uma explicação provisória e tudo funciona "como se". Você pode
citar os originais do De Broglie fazer uma introdução ao problema etc. Em
resumo, vc tem que explicar tudo muito detalhadamente. Se vc apenas chuta
experiencias e diz que elas mostram que as particulas são ondas, vc está
caindo na opção 1.
Elas não mostram que particulas são ondas. Elas mostram que se adoptarmos um
modelo onde a cada particula podemos associar uma onda e a cada onda uma
particula, então podemos explicar e prevêr os resultados das experiencias.
Este "associar um modelo" é algo diferente de implicitar uma realidade.
Sendo um modelo pode ou não ser usado em outras condições. Usualmente não
pode. A explicação simples é que vc não pode usar a eq de Shrondinger para
prever as frequencias de vibração de uma corda numa guitarra, embora essa
seja a analogia para explicar os estados mecânicos do electrão no atomo.
Analogia é uma coisa, realidade é outra. Uma coisa é dizer que é realmente
assim , outra é usar um modelo que funciona. A ciencia é feita de modelos
que se sobrepoem, interagem e se alteram. E é isso que deve ser explicado ao
publico leigo para que ele tenha esse conceito sempre presente em vez do
"não sabemos explicar".

Quanto ao texto do consulente eu não me vou prenunciar sobre o Capra pois
não conheço os livros. Apenas vou dizer que sendo a MQ um modelo cientifico
e o Tao um modelo filosofico-religioso eles não são compativeis à priori. Ou
o Capra explicita, prova, que eles são compativeis (e para isso não pode
usar analogias, mas dados, factos, etc..) ou os livros são disparates puros.
Mas se vc quer demover os misticos de usarem analogias com a MQ não é
atancando fulano ou cicrano que vamos lá. A parte em que explicita que lá pq
uma pessoa é Geologa não quer dizer que o que diz seja geologicamente vãlido
parece-me mais importante do que citar nomes.
Lá pq o Hawkings é fisico , inventou a teoria do Big Bang, a radiação do
Buraco Negro, etc... não quer dizer que ele tenha razão. É preciso que haja
comprovação do que ele diz para isso seja aceite. Até lá são apenas
hipoteses. Acho que se deveria concentrar mais nesse ponto sem referir
nomes, ou não referi-los no sentido depreciativo, mas apenas citativo.

Do comentário eu destaco o seguinte:

>Em princípio, pensei em contestar categoricamente suas conclusões sobre a
utilização de >conceitos da Física Quântica nos argumentos dos místicos e
esotéricos mas, decidi ser tolerante >e ler seu presunçoso artigo até o
final embora você, com tão pouca humildade, só considere a si >mesmo e
talvez alguns poucos a possuírem o tal "lastro de abstração acima do
primeiro degrau >escolar" para ler um livro de Física Quântica.

Pois é. É preciso realmente ter algum lastro, e ou bem que o artigo é para
leigos, ou bem que é para experts. Não ha meio termo. Sendo para leigos é
preciso explicar as coisas com mais cuidado já que por def , leigo é uma
pessoa que não tem aquele lastro necessário para entender rápidamente o que
está em causa.

>Vez por outra, leio alguma coisa sobre o assunto a título de atualização
dos meus >conhecimentos gerais. Dentre os livros que li, dois são mais
populares, do Físico Stephen >Walking: "Uma breve história do tempo" e "O
universo numa casca de noz", , sobre este último, >escrevi até um ensaio. Se
tiver interesse ponho a sua disposição.

Não vejo como ler esses livros ajude a aumentar a cultura geral sobre
fisica, mas adiante...

>Não há nada em sua explanação que consiga refutar os argumentos deles;
muito pelo contrário,

Bom, parece que o consulente pensou que era esse o objectivo uma vez que
você começa praguejando sobre os misticos e os esotéricos. Ou bem que o
texto é uma tentativa de desmitificar as afirmações que os esotéricos fazem
(que não me parece q é) ou é uma tentativa de explicar a MQ. Se este é o
objectivo, então ele deve ser mais estruturado sob pena de parecer que se
pretendem refutar os argumentos dos esotéricos. Resumindo o Titulo não faz
justiça ao que o texto contém, levando as pessoas a esperar outra coisa.

>inconscientemente, você consegue realçar e enfatizar ainda mais tais
argumentos ao usar >expressões como "o estranho e misterioso comportamento
das partículas", "chocante e >reveladora", "desnorteante e altamente
inesperada", "dualidade onda partícula" etc. e tal...

Eu já tinha avisado sobre isto. Espero que entenda agora melhor o que
pretendi dizer. USar essas expressões é dizer "Sim misticos, abusem dessas
expressões pq não ha outras para usar"

> Os argumentos dos místicos e esotéricos são em quase sua totalidade apenas
referências >analógicas, não só da física quântica como também de outros
ramos do conhecimento humano, >tais como: a psicologia, biologia, medicina,
genética e filosofias milenares, etc. quando se faz >uma experiência
científica deve se seguir uma metodologia e investigar todas as hipóteses
>possíveis para que o resultado seja objetivo.

Tudo bem que são referencias analogicas. Mas que capacidade de analogia têm
pessoas que nunca estudaram MQ para fazerem analogias com o que ela fala ? É
como eu tentar fazer analogias com funções do corpo humano para explicar o
mundo, sendo que não sei nada de biologia. A analogia vale pela capacidade
de ser explicativa. Se ela referencia conceitos que ninguem domina ela perde
a sua valia. E é isso que acontece quando os misticos e esotericos usam a MQ
nas sua analogias. Sendo que eles partem de conceitos errados, eles proferem
analogias disconexas, sem nexo e sem valia. Como por exemplo a anlogia que
refere a teoria dos muitos mundos de Everett para dizer que existe o mundo
material, o espiritual , etc.. os 7 planos da existência. A analogia é
inválida pq a teoria dos mundos mundos usa a palavra "mundos" como uma
analogia. Refere-se na realidade a hipoteses não a "mundos". Por isso a
teoria das muitas hipoteses apenas serviria para , em teoria, dizer que
podem haver muitos planos, mas não sabemos se existem de facto. Ou seja, não
explica nada. Depois quando se diz "muitos" quere-se dizer "numero que não
sabemos à priori, pode ser 1, podem ser 1000 podem ser 10 milhões"
Por isso usar a teoria dos muitos mundos para analogicamente explicar os 7
planos é matar essa ideia por pq 7 ? porque não 11 ? 13 ? ou qq outro numero
primo ... Este tipo de analogias está fada à partida a ser ridicula pela
incomprensão do seu autor daqulo que está subjacente aos dois lados da
analogia, em particula ao lado que se refere à MQ.


>A analogia, meu caro, é um fator importante, deve ser levada em conta, é um
r>ecurso válido e extensamente utilizado não só por místicos mas por
>pesquisadores diversos quando se deparam com resultados "desnorteantes e
>altamente inesperados"de suas experiências e não encontram palavras sequer
>para expressarem e convencerem sua audiência, opinião pública e
>patrocinadores, afinal.

Ora exactamente. Analogia é algo muito importante, mas apenas quando vc quer
tentar explicar as coisas a quem não entende nada do assunt:o pulbico em
geral e os patrocinadores. Ora, isso mostra claramente como a analogia é
inutil em ciencia. Ela é importante quando a ciencia deixa de ser cientifica
e passa a ser propaganda. Propaganda é o que os misticos usam. Por definição
eles não usam um processo racional , muito menos cientifico, mas um processo
de pensamento paralelo, analogico. Ora eles apenas fazem propaganda do que
acreditam ser a verdade e acredita neles quem quer. Da mesma forma que
certas pessoas que se dizem cientistas fazem propaganda das suas
"descobertas" e acredita neles quem quer. É uma questão de marketing e
politica mais do que ciencia. Dai se conclui que toda essa conversa é
totalmente desprovida de sentido cientifico, de sentido verosimil ou
confiável. E sendo assim usar a MQ é apenas uma moda, como antes eram os
fluidos magnéticos, e antes deles os electricos e agora as cores da luz ...
moda. Modas que tentam explicitar analogias actuais para passar a mesma
mensagem.
Em resumo, analogias são usadas quando a ciencia não pode ser mais usada e é
exactamente por isso que eles devem ser evitadas.


> A maioria das vezes tudo não passa mesmo de uma
>questão de semântica e antes dos esotéricos e místicos são os próprios
>cientistas que, pela falta de um vocabulário acessível na linguagem
>científica, lançam mão de parábolas, metáforas, símbolos, mitos e máximas
de
>filosofias milenares

Sem exagero ok?
Quando os cientistas descobrem uma nova propriedade e lhe chamam de Cor ,
embora seja uma palavra com muitos outros significados, ela tem, no contexto
cientifico um significado muito preciso inconfundivel com os outros
significados. Não vale fazer analogias com essa palavra para explicar outras
coisas. Por outro lado é falso que os cientistas usem analogias, parabolas,
metáforas em seus trabaldos _sérios_. Eles usam disso quando querem falar
para o publico leigo. E mais uma vez isso não é ciencia, é divulgação. Tlv
se vc apenas conhece ciencia pelos livros de divulgação que lê, então vc
pode ficar com essa impressão errada de qual é a forma cientifica de falar e
escrever. Mas não é assim que os cientistas escrevem os seus artigos
cientificos. Ai ha muito bom senso, precaução, matemática e dados retirados
de experiencias reais.

> Em dado momento, você mesmo admite que "para compreender o que está se
>passando na escala atômica, precisamos nos dispor a abandonar maneiras de
>pensar costumeiras e substituí-las pelos novos conceitos que o estudo da
>natureza nos impôs".Veja bem como é fácil se deixar trair pelas próprias
>palavras, você utiliza esta retórica mas não as aceita na prática.

Lamento, mas eu concordo com esta visão do consulente. O texto realmente
apela ao que supostamente deveria evitar.

Sistematicamente tenta desqualificar o Físico Fritijof Capra dizendo
pejorativamente que decididamente ele é o precursor desta "onda" de
deturpar os conceitos quânticos imprimindo-lhes um caráter místico. Em
primeiro lugar não há deturpação nenhuma, os conceitos continuam sendo os
mesmos e o comportamento das partículas já existiam independentes do fato da
ciência do século XX descobrir suas particularidades.

Isso não é verdade. Embora os objectos existam previamente à observação
deles, os modelos que usamos para os entender só existem depois. Se antes
lidavamos com os electrões sob a forma de particula era por eles pareciam
individualizáveis Foi assim que Faraday os entendeu nas suas experiencia de
Quimica. Mas para a fisica as coisas não são tão simples. Básicamente a MQ
ignora se o objecto é uma particula ou não e apenas trata dos seus estados.
Seja um objecto uma particula fundamental, um atomo, uma molecula , etc a
teoria é sempre a mesma e o tratamento é sempre igual. A questão da
dualidade é completamente irrelevante para a MQ de hoje. Ela tem uma
imporrtância historica para a ciação da MQ , mas é completamente
irrrelevante hoje.
Não se postula que a particula/sistema obdeça às permissas de De Brolgie , a
dualidade, mas sim que obdeça à eq de Shrondinger.


>Em segundo lugar o
>Físico Fritijof Kafka é um pesquisador sério, não escreveu seu livro em
seis
>dias mas em muitos anos de exaustiva pesquisas, citando as fontes e tendo
>como colaboradores, diversos cientistas de renome na comunidade científica
>internacional. Tão exaustiva foi a pesquisa que um de seus colaboradores, é
>uma pena não lembrar o nome no momento, morreu antes mesmo do término do
>livro.

Não é pq ele fez pesquisas sérias que tudo o que ele diz é verdade. Newton
fez pesquisas sérias e é importante para a fisica de sempre, mas calculou as
coordenadas das portas do inferno. Vc acredita que o inferno exista e que
existam portas para entrar nele só pq newton, grande fisico e cientistas
disse que sim ? Kepler é outro caso, ele era um grande matemático, mas era
astrologo. Você vai acreditar em astrologia só pq Kepler grande matemático e
cientista acreditava ? Não sejamos levados por esse argumento ridiculo de
achar que se alguem é cientista tudo o que diz é verdade.


>Em uma "Carta para as futuras gerações" escrita em janeiro de 2000, (se lhe
>interessar a tenho na íntegra), num dos parágrafos ele afirma: "O apelo às
>ciências da complexidade não significa que estejamos sugerindo
>que as ciências humanas sejam "reduzidas" à física. Nosso empreitada não é
>de redução, mas de reconciliação. Conceitos introduzidos das ciências da
>complexidade podem servir como metáforas muito mais úteis do que o
>tradicional apelo a metáforas newtonianas". E assim tem sido meu caro
amigo.

Isso não quer dizer que tem sido bem. Se você conhece Alan Soker vocÊ sabe
do que estou a falar. Se vc não conhece, aprecesse a conhecer.
Muitos das ciencias humanas tentam fazer essas analogias e metáforas. Mas é
preciso muito espirito critico para compreender a sua validade. Coisa que o
publico leigo em geral não tem. Nem mesmo outros das ciencias humanas e
sociais parecem ter esses espirito critico. Sabe, é muito dificil ser
critico com metáforas e analogias que podem ser muitos significados e
intrepretações. É por isso que a fisica não se dá a esses luxos e confia
principlamente na linguagem matemática.

> Houve um vácuo de tempo entre a descoberta dos conceitos da holografia e a
>construção de equipamentos que materializassem tais conceitos num
holograma.
>Os laboratórios persistiram até conseguirem uma máquina fotográfica
>holográfica, esta ainda não se popularizou. Todos sabem que numa fotografia
>comum, por exemplo, de uma maçã, ao cortar a foto em "n"partes a foto
ficará
>incompleta, naturalmente faltará as partes da maçã que foram subtraídas da
>foto. Já, a mesma maçã, fotografada holograficamente, ao ser fragmentado o
>holograma, cada fragmento continha a maçã inteira e isto deixou os
>pesquisadores extasiados. Estava confirmado os princípios da holografia. Ao
>tentar explicar eles procuraram se valer de analogias mas só foram
encontrar
>algo parecido com o que queriam dizer num antigo aforismo da cultura Hindu,
>que data de cinco mil anos. Algo assim: "No céu de Indra, há um colar de
>estrelas que o brilho de cada uma delas reflete todas as outras". Nada
seria
>mais poético e místico.

Nada seria mais inutil do ponto de vista ciencitico. Ou bem que vc esperar
que divulgação cientifica lhe ensine ciencia, ou bem que vc espera que lhe
ensine qq patranha poetica que o satisfaz. Isso pode ser muito poetico, mas
não explica nem de longe o principio holográfico( que tem a ver com a
intreferencia de ondas )


>Somos seres que interagimos em padrões de energia vibratória em diversas
>freqüências ininterruptamente.

Você deveria dizer "Eu acho que somos" e não "Somos" pq nao foi provado que
somos.
Você fala do método cientifico-experiemtal. Vc decorou tudo muito bem, mas
não sabe o que significa nem como usar. Essa frase acima exemplifica a sua
falta do entendimento do que é ciencia, embora vc parece conhecer em teoria
o que é ciencia, vc não sabe como isso se traduz na prática.

>Muitas destas energias nos são desconhecidas
e o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos para desvendá-las e
manipulá-las não quer dizer que elas não existam.

O que cientificamente quer dizer que não podemos afirmar nem que existem,
nem que não.
Se vc afirma que existem vc está a pular sobre os mecanismos cientificos. Da
mesma forma se vc diz que não existem. A unica opinião cientifica aceitável
é "Não sei se existem, podem existir ou não"

>Monges budistas de
>tradição oral e milenar, que sequer conhecem equações nanométricas

O que seriam eq nanométricas ? equações pequenas ?

>são meditadores avançados que discorrem humildemente sobre suas práticas
misteriosas e penetram na essência destas energias. Acham que os homens
gastam inutilmente muito tempo e energia com pensamentos sobre os vários
assuntos e preocupações do sansara, é como chamam esta nossa realidade
objetiva.

Quantos monges buditas percebem o funcionamento de um televisor, um rádio,
um frigorifico, um computador.... Eles falam muito de abandonar o mundo
real, mas isso é pq eles não têm preocupações reais, não têm que fazer nada,
tudo lhes é oferecido, são protegidos pela sociedade onde existem. Ou seja,
eles podem-se dar ao luxo de não se preocupar com o sansara, mas as pessoas
normais que não vivem protegidas pelos outros, têm que se preocupar.

>Conseguem então, o que não deve ser fácil, eliminar todos os
>pensamentos até um estado puro e primordial do ser, conseguem concentrar
>toda a atenção num só ponto (usarei aqui uma analogia, se você me permite)
>assim como os raios de luz são purificados e concentrados num único raio
>como "o laser".

O que "ponto" tem a ver com "laser" e o que "laser" tem a ver com
convergencia de lentes ?
Basicamente você não sabe do que está a falar e está a criar analogias quem
nem sequer fazem sentido. Se vc desse o exemplo da lupa e fizesse a analogia
com a concentração da mente budista ainda seria uma analogia válda (embora
inutil, mas válida). Misturar o "laser" na conversa é prentender vestir
roupagens modernas à analogia. O que acaba destruido qq resticio de
semelhança e criando uma frase ridicula. Não se ofenda, não é unico a fazer
isso. Qq mistico faz isso o tempo todo. Eu ppr posso fazer isso, qq
cientista pode fazer isso. Mas isso não quer dizer que se deva fazer ou que
é bom fazer isso.


> Quando você afirma que o Fritjof Capra busca respaldo nas ciências
>complexas para explicar os fenômenos sobrenaturais volto ao aspecto do que
>mencionei a pouco sobre o fato da ciência ainda não dispor de equipamentos
>para desvendá-los e manipulá-los não implicam que eles não existam.

Já expliquei. Isso também não quer dizer que existam. Portanto ha um impasse
e fazer uma escolha entre as duas opções é uma questão de fé, de crença, e
não uma questão cientifica.
Escolher que sim ha essas coisas e tentar explicá-las fazendo analogias com
a ciencia conhecida não dá mais respaldo do que simplesmente acreditar que
existem, pois é a isso que se resume: acreditar que existem.
"Acreditar" é um verbo que não existe em ciencia. Ou se comprova, ou não se
comprova. Não ha margem para crenças.

>A sua resistência a nova maneira de pensar é vã. Você ainda não percebeu
que
>luta contra uma corrente irresistível e irreversível da evolução humana.

Huu! que medo. Tlv seja vc que não entendeu que foi abduzido por um
pensamento sem sustentação.

>Os conceitos da física complexa tais como: teoria da incerteza, da não
>localidade, da complementaridade, sincronicidade, etc, continuaram sendo
>utilizados de forma multidisciplinar em razão da interdependência dos
>fenômenos em pró de outro conceito que trata de um universo participativo,

Mas essa utilização é errada. É desprovida de qq nexo. É aplicada a outros
objectos que nada partilham com os objectos originais. Perde o sentido, a
razão, a validade e o crédito. Tudo se torna um embuste complexo para
ludibriar mentes leigas e despreparadas sem força de razão ou sentido
critico para avaliar o ridiculo que estão a ler. Enquanto isso o autor ganha
fama, dinheiro e exposição. É isso que ele quer. Para que possa escrever uma
sequela, e outra , e outra... e criar mais fama e convencer pelo cansaço de
que o que ele diz é verdade. E ha quem cai nessa armadilha.
Que caiam à vontade. Mas não digam que não foram avisados. Que ferramentas
correctas não foram colocadas à sua disposção.

> Os estudiosos de metafísica e os esotéricos continuarão a
t>rocar figurinhas com personalidades de mente aberta não só da Física como
>também da psicologia jungiana, da genética, da biologia molecular,
técnicas
>tântricas milenares dos budistas e hinduístas.

Pois que troquem. Caberá às pessoas capazes destinguir entre conversa sem
sentido e algo aproveitável. E é facil destinguir o que é uma e o que é
outra. conversa aproveitável desemboca na evolução da sociedade, da
tecnologia ou do ser humano. Quantos exotéricos contribuiram para uma dessas
3 coisas ? Nenhum.

>Se são bruxos? Estas são suas poções mágicas. Para concluir faço minhas,
as
>palavras com que você finalizou sua exposição, apenas com uma ligeira e não
>casual modificação:
>
>As características misteriosas dos fenômenos paranormais ou do êxtase dos
>místicos que atingiram um estado de contemplação, não o fazem menos real
do
>que qualquer outra coisa que observemos na natureza. Na verdade, os estados
>quânticos do elétron, os estados alcançados em viagens psicodélicas, o
>transito rotineiro dos místicos a estados alterados de consciência sem a
>utilização de qualquer artifício, são a própria base daquilo que chamamos
a
>realidade que nos cerca, só que não a vemos, como não vemos os elétrons, os
>quarks e tantas outras sub-partículas. Como dizem os budistas "nirvana é
>sansara e sansara é nirvana" até atingirmos o "paranirvana".

Pois é Luiz, vc mexeu no fogo e queimou-se. O pior que eles podem fazer é
usar suas palavras contra si. E isso é o que eles fazem melhor. Por isso já
viu. Para a próxima use luvas. i.e. escreva com muito cuidado para que as
suas palavras não possam ser distorcidas


Sérgio Taborda

P.S. Ninguem disse que era facil, mas foi vc que quiz tentar :-))


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 14:49

[ Narume ]
Messenger são todos os programas mensageiros, da mesma forma que
carne não é só a de boi. O da Microsoft é *MSN Messenger*, do Yahoo!
é Yahoo! Messenger, da AOL é AOL Instante Messenger.

[Emiliano Chemello]
Correto. Cai no erro das simplificações. Mas o importante que fui
compreendido. :-)

Com relação a questão ICQ x Messenger (da microsoft), vejo que o messenger é
mais amigável, se dá melhor no ambiente windows pois é fabricado pela
empresa do OS.

valeu pelas dicas.

aquele abraço,
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: aben@acm.org
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 12:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist


Olá Emiliano,

Apenas algumas considerações, nada muito importante... :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Alberto,
> Além da sugestão, gostaria de dar outra. Quem não se adapta a
> estrutura do yahoo chat tem a possibilidade de utilizar o
> messenger.

Messenger são todos os programas mensageiros, da mesma forma que
carne não é só a de boi. O da Microsoft é *MSN Messenger*, do Yahoo!
é Yahoo! Messenger, da AOL é AOL Instante Messenger.


> Recomendo o messenger ao inves do icq pois ele possui recursos bem
> mais amigáveis que o icq.

Sei não. Isso é bastante particular.


> A Maria Natália e eu conversamos frequentemente no messenger e é
> possível até formar salar com mais de dois participantes. Acho que
> é uma boa.

É possível fazer isso no ICQ também.


> Para utilizar o messenger, basta primeiramente ter uma Passport.Net
> da Microsoft (um e-mail do hotmail)

Não precisa ser email do hotmail. Pode ser qualquer um. No passado
era preciso algum email da microsoft (hotmail ou msn).

--
Narumi Abe


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SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "villex" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 15:19

Ola' pessoal !

Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um email deconexo.
MInhas desculpas.

Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos E.Ts.) foram
marcados.

Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os demais eram
iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan caso contrario
serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve te-la.

Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam todos la' e cada
um concluiu que o marcado era ele proprio.
No terceiro dia todos estavam mortos.

Abracos / villem



SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: aben@acm.org
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 15:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - BOL"
<chemello.e@b...> escreveu
> [ Narume ]
> Messenger são todos os programas mensageiros, da mesma forma que
> carne não é só a de boi. O da Microsoft é *MSN Messenger*, do Yahoo!
> é Yahoo! Messenger, da AOL é AOL Instante Messenger.
>
> [Emiliano Chemello]
> Correto. Cai no erro das simplificações. Mas o importante que fui
> compreendido. :-)

Eu só compreendi de qual você estava falando, quando vi a url. :)


> Com relação a questão ICQ x Messenger (da microsoft), vejo que o
> messenger é mais amigável,

Bem, a opinião pode variar de pessoa para pessoa. O ICQ, além de
muito fácil de mexer, apresenta muito mais recursos que o MSN
Messenger.


> se dá melhor no ambiente windows pois é fabricado pela empresa do
> OS.

Isso é uma falácia. :) Considerando que o OS seja o mesmo, a
qualidade do programa depende unicamente dos programadores. Todos os
programas seguem as mesmas regras definidas no SDK e no compilador.
Também não existe exclusividade nas Windows API. Se um programa X
feito pela Microsoft consegue realizar determinada tarefa, qualquer
outro pode fazer o mesmo se desejar.

--
Narumi Abe ( Narumi != Narume != Narumbi != Narubi)



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 16:13

Olá

Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como saber sua situação real..:-)

Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia seguinte.

E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o outro pensa, "bem, talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou esperar", se houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a mesma coisa e se matarão no dia seguinte.

E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois pinguins e pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar amanhã, então eu estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão 3 com marca e pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou marcado"? "Se NENHUM dos 3 estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo me matar". Como nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão depois..:-)

Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque escondido. Poderiam ser duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas um morre, já que não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de haver PELO MENOS um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão marcados (isso se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver mais de um, eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A segunda seria, qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero marcas), TODOS os pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS concluem ter a marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente, devem estar esperando POR MIM..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: villex
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Ola' pessoal !

Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um email deconexo.
MInhas desculpas.

Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos E.Ts.) foram
marcados.

Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os demais eram
iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan caso contrario
serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve te-la.

Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam todos la' e cada
um concluiu que o marcado era ele proprio.
No terceiro dia todos estavam mortos.

Abracos / villem


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 16:56

----- Original Message -----
From: Maria Natália
Sent: Sunday, December 14, 2003 8:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist

> O chat é só para brasileiros?
> Que 23h são essas? Será uma da manhã em Portugal, não é?

A idéia saiu em um bate-papo descontraído, e está sujeita a modificações. De
minha parte o horário poderá ser outro sem grandes problemas.

> Por aqui em casos como esses se põe o chat na noite de sábado para
> domingo ou de 6ª para sábado.

Estamos pensando em um chat sem grandes compromissos, e assim existiria algo
para se fazer num determinado horário, na falta de outra coisa melhor. Se
todos pensarem desse maneira, e se encontrarmos um horário ideal, quero crer
que sempre haverá mais de um Ciencialisteiro na sala todos os dias. Se a
experiência der certo talvez possamos marcar um chat específico, para
discutirmos assuntos de interesse a um determinado grupo, e esses sim
poderiam ser deixados para um horário em que os interessados pudessem
comparecer, por exemplo, nos fins de semana.

> E gostava só de ser esclarecida: que hora é essa?

Como o bate-papo de ontem foi entre brasileiros (eu, a Lígia, o Emiliano e o
Erich), o horário citado refere-se à cidade de Barretos, tendo sido criado
por nosso deus Léo. Quando dei a notícia, um tanto quanto às pressas, não me
dei conta dessa problemática. De qualquer forma, sua queixa foi bastante
pertinente e registro aqui minhas desculpas por ter esquecido dos net-amigos
portugueses.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 16:56

Olá Homero, vamos em ritmo de "A turma do chaves"...eheheh

[Oráculo]
Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que
pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como
saber sua situação real..:-)

[Emiliano Chemello]
Exatamente. Ninguém sabe a verdade mas, os que não tem a marca possuem uma
visão privilegiada da situação (insisto no argumento).

[Oráculo]
Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o
induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum
deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia
seguinte.

[Emiliano Chemello]
Não... pois os que não tem a marca sabem qual o único pinguim que tem a
marca. Lembra o meu argumento sobre a visão parcial e total da situação?
Pois então.
O pinguim que "tem" de fato a marca, não sabe. Ele NÃO VÊ nenhum outro
pinguim com a marca. Os outros pinguins SABEM e ESPERAM que o pinguim que
tem a marca se mate. Caso o pinguim que tem a marca não se mate, AI SIM
TODOS os pinguins sem a marca se mataram. Seu rasciocínio está correto,
porém existem essa condição que faz com que os outros pinguins que não tem a
marca não interfiram na análise.

se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então há apenas
três pinguins com a marca na testa.

Pinguim = P

A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então, chega e
terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe que PB e
PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A conclusão é
válida para PB e PC também.

O mesmo vale para dois e três pinguins. Eles (pinguins sem marca) estão
sempre em um nível acima de análise dos que os que tem a marca.
A chave do pensamento é que os pinguins somente se mataram se não haver
nenhum pinguim com a marca e isso, pelo enunciado, não acontece.

só para o pessoal que chegou agora, recolocarei o desafio:

### desafio original ###
Enigma dos Pinguins:

Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:

"UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."

Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que cada um
conseguia ver a testa de todos os outros, mas não a sua própria testa para
saber se têm a
marca ou não.

Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que tinham a
marca na testa se mataram.

Pergunta-se:
Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?

### final do desafio origial ###


aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que
pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como
saber sua situação real..:-)

Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o
induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum
deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia
seguinte.

E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o outro pensa, "bem,
talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou esperar", se
houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a mesma coisa e se
matarão no dia seguinte.

E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois pinguins e
pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar amanhã, então eu
estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão 3 com marca e
pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou marcado"? "Se NENHUM dos 3
estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo me matar". Como
nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão depois..:-)

Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque escondido. Poderiam ser
duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas um morre, já que
não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de haver PELO MENOS
um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão marcados (isso
se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver mais de um,
eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A segunda seria,
qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero marcas), TODOS os
pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS concluem ter a
marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente, devem estar
esperando POR MIM..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: villex
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Ola' pessoal !

Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um email
deconexo.
MInhas desculpas.

Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos E.Ts.) foram
marcados.

Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os demais eram
iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan caso
contrario
serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve te-la.

Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam todos la' e
cada
um concluiu que o marcado era ele proprio.
No terceiro dia todos estavam mortos.

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SUBJECT: Re: bate-papo do ciencialist
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 17:51

E eu tenho o relógio mundial...A questão que se põe é que eu não sei
se a hora que deram era a de Brasilía por exemplo. E os fusos estão
lá...Só que nos chats e se queremos que todos possam intervir
devemos atender aos países das pessoas que habitualmente intervêm na
lista.
Mas pronto está tudo bem. Reunem-se vocês e nós se o enterdermos
vamos para o Sábado à noite entre as 23h e as 02h. Países aparte
discussões àparte. Apartheid total.
Foi só para sabermos como issto funcionava.E fiquei a saber. Adeus
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> Olá,
>
> No site abaixo, tem um mapa com o fuso horário mundial. Geralmente,
> na Internet, os encontros são marcados em relação a 0h do GMT. Ou
> utilizam outras unidades de tempo não relativas como o beats. :)
>
> http://en.wikipedia.org/upload/4/4b/Timezones.png
>
> --
> Narumi Abe
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, gogul@m... escreveu
> > Espera aí, please. Assim é muito rápido.
> > O chat é só para brasileiros?
> > Que 23h são essas? Será uma da manhã em Portugal, não é?
> > Mas a maioria comanda...fica à vossa vontade.
> > O pior é que aqui o despertador toca às 7 da matina para muitos.
O
> > que vai dar uma média de 4 a 5 hora de descanso por noite se
quiser
> > ver deus, para português em Portugal ou o que será pior para
quem
> > estás nos USA em relação a Pt (diferença horária menos 6h).
> > Por aqui em casos como esses se põe o chat na noite de sábado
para
> > domingo ou de 6ª para sábado. Porque em geral (e para quem não
> > trabalha por turnos) vai dar para descansar e nem pensar em
> > desfasamento de fusos horários no dia seguinte.
> > A maioria dos que estão nas listas do estilo desta, em Portugal,
> não
> > têm segunda mansão ou quinta para passear. Ficam mesmo o fim de
> > semana na sua casa única que têm. Logo isso de ir para fora aqui
> > entre nós, pé rapados, nada burgueses, instalados na vida não se
> > põe.Só em <5%.
> > Aqui estamos nos fins de semana e nunca se põe ficar sem net.
Antes
> > pelo contrário é aos fins de semana que estamos mais na net. Até
> > porque a net dos locais de trabalho...não faz parte do
vencimento.
> > Percebem o que quero dizer? A net no trabalho é para trabalho!
> > Patrão paga pra trabalhar e não "pra brincar". Me refiro aos de
nós
> > que não são reformados ou e trabalham por conta de outrem e que
> > creio ser a maioria.
> > E gostava só de ser esclarecida: que hora é essa?
> > Pensemos GLOBAL, tá meninos? A net não é mais a autoestrada Rio
> > Niterói.Mas Rio Tóqui passando por Java.
> > Maria Natália, com os pés na terra.



SUBJECT: Re: Produ��o de Energia com Bicicletas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 17:54

Olá pessoal,
já ia enviando essa resposta para o Luís, lá de Portugal, e parei. Como é um tipo de pergunta bastante 'habituée', seria interessante alguns cálculos para que o consulente possa ter uma idéia de quantos escoteiros precisariam ficar pedalando (e por quanto tempo) para poder carregar uma simples bateria de 12V/50Ah. Imaginemos então que esforço deverão fazer para manter uma simples lâmpada incandescente de 100W ligada durante toda a noite num acampamento!
Têm idéia de qual o trabalho realizado por uma pessoa nessa operação de pedalar? Quanto tempo agüentaria para fazer funcionar um gerador de potência 100W? Etc.
Que acham?
[]'
Léo
++++++++++++++++++++++++++++++
Alo Luis,

e quem vai pedalar essa bicicleta com 1, 2 ou 3 dínamos montados contra a roda?
Vc .......

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Luís Pinho da Silva
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 13 de dezembro de 2003 10:38
Assunto: Produção de Energia com Bicicletas


Olá!



Daqui escreve um escuteiro português. Queremos acabar com o Petromax, (candeeiro a gás) na nossa equipa e começar a ter luz produzida de forma mais limpa.

Temos uma bicicleta inutilizada, dois geradores ou alternadores (e até podemos arranjar mais) e não temos nenhuma bateria.

Será possível montar um sistema que integre bicicleta, uma infinidade de geradores (todos à volta da roda traseira) e uma bateria para termos energia para toda a equipa nos acampamentos? Não gastamos muito.



O que nos falta é ter a noção dum modelo de construção destas coisas, para depois passarmos à prática. Saber quantos geradores e que bateria utilizar.



Agradecemos desde já a sua ajuda,





Luís Silva, Portugal


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: CHEGA DE HORÓSCOPO BONZINHO
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 17:57

Ei pá...Estás pior?
Que vergonha um horóscopo aqui!!!!!!!!
BRUDNA ! Onde estás?
Pedro que significa esta gaita?
Piraste?
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
> CHEGA DE HORÓSCOPO BONZINHO
>
>
> ÁRIES (23 mar a 23 abr)
> Você se acha muito honesto, íntegro, independente e poderoso.Bom,
é o que você acha. Você adora mandar e botar tudo pra ferver, desde
que do seu jeito, mesmo que seja na porrada. E no fundo... bem no
fundo... é um coração-de-manteiga (embora d-e-t-e-s-t-e
admitir).Você não consegue influenciar ninguém, apesar de ficar o
tempo todo tentando exibir seu poder. Gosta de parecer muito
liberal, mas fica desesperado se as coisas fogem do seu controle.
Aliás, o que vc queria mesmo é dominar o mundo! Os arianos são
ótimos juízes, sogras, lutadores de jiu-jitsu e professores de
educação física.
>
> TOURO (23 abr a 22 mai)
> Você tem uma determinação canina e trabalha como um condenado. A
maioria das pessoas pensa que você é um pão-duro e cabeça-dura e
estão certas. Sua persistência faz você um puta de um chato. Você é
guloso, adora a natureza, o belo e ser amado. Taurinos são bons tri-
atletas, vendedores de enciclopédia e decoradores.
>
> GÊMEOS (23 mai a 22 jun)
> Você é comunicativo, curioso, bem humorado, inteligente e tem duas
caras. Sua inconstância e preguiça fazem de você um manipulador de
primeira. Você não liga pro que os outros sentem e adoram distribuir
chifres por aí. Geminianos costumam fazer muito sucesso na política,
no circo, na novela das 8 e pulando a cerca.
>
> CÂNCER (23 jun a 22 jul)
> Você é solidário, defensivo e compreensivo com os problemas das
outras pessoas, o que faz de você um xarope. Você se acha pé frio e
mal amado. Sua Compaixão, sensibilidade e emotividade fazem do homem
de Câncer uma tremenda de uma bichona. Os cancerianos são ótimos
cabeleireiros, melhores amigas e leitores de romance.
>
> LEÃO (23 jul a 22 ago)
> Você se considera um líder natural. Os outros acham você um idiota
completo. Você é vaidoso, arrogante e impaciente, como se fosse a
última Coca-Cola gelada do deserto e costuma lidar com críticas na
base da porrada. Os leoninos são ótimos guardas de trânsito,
ditadores e emergentes.
>
> VIRGEM (23 ago a 22 set)
> Você é do tipo lógico, trabalhador, analítico, tímido e odeia
desordem. Sua atitude detalhista e organizada é enojante para seus
amigos e colegas de trabalho. Você é frio, não tem emoções e
freqüentemente dorme enquanto está trepando. Virginianos dão bom
cobradores de ônibus, costureiras e montadores de quebra-cabeças.
>
> LIBRA (23 set a 22 out)
> Você é do tipo artístico, discreto, equilibrado e idealista, com
muito gosto pelo harmonioso e esteticamente belo. Se você for homem,
provavelmente é viado. Você sente necessidade de proteger os outros
e lutar contra as injustiças, mas esperando algo em troca. E embora
não goste de admitir, é um puta teimoso irritante até o último! Os
librianos são perfeitos na advocacia, arquitetura e gerenciando
causas de tolerância.
>
> ESCORPIÃO (23 out a 22 nov)
> Você é o pior de todos: desconfiado, vingativo, obsessivo,
rancoroso, frio, orgulhoso, pessimista, malicioso, cínico,
fofoqueiro e traiçoeiro nos negócios. Você é o perfeito filho da
puta, só ama sua mãe e a si mesmo. Aliás, alguns de vcs não amam nem
a mãe! O escorpiano leva jeito para terrorista, nazista, dentista,
fiscal da receita e juiz de futebol.
>
> SAGITÁRIO (23 nov a 22 dez)
> Você é otimista, aventureiro, entusiástico e tem uma forte
tendência a confiar na sorte. O que é necessário para quem é
imprudente, exagerado, indisciplinado, irresponsável, infantil, sem
concentração e limitado. Isso explica porque a maioria dos
sagitarianos são bêbados. São ótimos garçons, jornalistas e
bicheiros.
>
> CAPRICÓRNIO (23 dez a 22 jan)
> Você é conservador, sério, frio e inflexível como uma baixela de
inox. Sua fidelidade e paciência não encobrem seu lado materialista
e ambicioso, mas quem se importa? Se a grana está entrando... Os
capricornianos são um sucesso com bancários, banqueiros, agiotas ou
mesmo contando dinheiro em casa.
>
> AQUÁRIO (23 jan a 22 fev)
> Você tem uma mente inventiva e dirigida para o progresso. Você
mente e comete os mesmos erros repetidamente porque é imbecil e
teimoso. Adora novelas, se reunir em grupos e ser fashion. Se você é
homem, cuidado! Os aquarianos são ótimos sindicalistas e estilistas,
às vezes, ambos ao mesmo tempo.
>
> PEIXES (23 fev a 22 mar)
> Você é do tipo sonhador, místico, sensível e costuma se doar
muito. Se você é homem, as suas chances de ser viado são muito
grandes. Você é cheio de Conselhos fúteis e não faz nada além de
encher o saco de todos que se aproximam de você. As piscianas dão
boas apresentadoras de programa infantil e atrizes pornô.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 18:05

Natália,

Desde 1999 a referência para fusos horários foi alterada para a cidade de Barretos - SP - Brasil. Procure localizar no Mapa Mundi essa cidade (oeste de São Paulo, cerca de 450 km de distância, 50 km com a divisa de Minas Gerais e 32 km do Rio Pardo). Todas as referências mundiais de horários referem-se a ela. Barretos City fica a 1000 km de Brasília.
Antigamente o horário era GMT e Barretos, nessa antiga referência estava com "GMT - 3 horas". Hoje, como a referência é Barretos lá (GMT) será "Barretos + 3 horas". Ficou claro?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 14 de dezembro de 2003 17:51
Assunto: [ciencialist] Re: bate-papo do ciencialist


E eu tenho o relógio mundial...A questão que se põe é que eu não sei
se a hora que deram era a de Brasilía por exemplo. E os fusos estão
lá...Só que nos chats e se queremos que todos possam intervir
devemos atender aos países das pessoas que habitualmente intervêm na
lista.
Mas pronto está tudo bem. Reunem-se vocês e nós se o enterdermos
vamos para o Sábado à noite entre as 23h e as 02h. Países aparte
discussões àparte. Apartheid total.
Foi só para sabermos como issto funcionava.E fiquei a saber. Adeus
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> Olá,
>
> No site abaixo, tem um mapa com o fuso horário mundial. Geralmente,
> na Internet, os encontros são marcados em relação a 0h do GMT. Ou
> utilizam outras unidades de tempo não relativas como o beats. :)
>
> http://en.wikipedia.org/upload/4/4b/Timezones.png
>
> --
> Narumi Abe
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, gogul@m... escreveu
> > Espera aí, please. Assim é muito rápido.
> > O chat é só para brasileiros?
> > Que 23h são essas? Será uma da manhã em Portugal, não é?
> > Mas a maioria comanda...fica à vossa vontade.
> > O pior é que aqui o despertador toca às 7 da matina para muitos.
O
> > que vai dar uma média de 4 a 5 hora de descanso por noite se
quiser
> > ver deus, para português em Portugal ou o que será pior para
quem
> > estás nos USA em relação a Pt (diferença horária menos 6h).
> > Por aqui em casos como esses se põe o chat na noite de sábado
para
> > domingo ou de 6ª para sábado. Porque em geral (e para quem não
> > trabalha por turnos) vai dar para descansar e nem pensar em
> > desfasamento de fusos horários no dia seguinte.
> > A maioria dos que estão nas listas do estilo desta, em Portugal,
> não
> > têm segunda mansão ou quinta para passear. Ficam mesmo o fim de
> > semana na sua casa única que têm. Logo isso de ir para fora aqui
> > entre nós, pé rapados, nada burgueses, instalados na vida não se
> > põe.Só em <5%.
> > Aqui estamos nos fins de semana e nunca se põe ficar sem net.
Antes
> > pelo contrário é aos fins de semana que estamos mais na net. Até
> > porque a net dos locais de trabalho...não faz parte do
vencimento.
> > Percebem o que quero dizer? A net no trabalho é para trabalho!
> > Patrão paga pra trabalhar e não "pra brincar". Me refiro aos de
nós
> > que não são reformados ou e trabalham por conta de outrem e que
> > creio ser a maioria.
> > E gostava só de ser esclarecida: que hora é essa?
> > Pensemos GLOBAL, tá meninos? A net não é mais a autoestrada Rio
> > Niterói.Mas Rio Tóqui passando por Java.
> > Maria Natália, com os pés na terra.


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SUBJECT: Re: Teletransporte: Ajuda
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 19:05

Mas que é isto? Realmente devo estar a caminho de Marte ou se calhar
já lá pousei.
Penso ás vezes que anda por aí malta a gozar com o pagode. E ainda
vão responder à criança!? Teletransporte? Quem me dera e não teria
de pagar bilhete ou cansar-me e levar pisadelas nos autocarros.Já
agora quero saber quem é o especialista em teletransporte desta
lista.
Será influência da Jodie Foster do Contacto?
No Brasil há engenharia de teletransporte? Certamente ele não fala
em transporte de televisões de loja para casa..LOLLLLLLLL
Desisto
Maria Natália
teletransportada para a limpeza da casa e preparação da aulas.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
<arprass@f...> escreveu
> Abaixo, um pedido de ajuda. O cara ainda está precisando de apoio.
>
>
>
>
> (retirado do newsgroup uol.carreiras.fisica)
>
> Leia esta mensagem
> Preciso de pessoas que tenham conhecimentos em eletrônica e
pessoas que
> saibam programar, que tenha conhecimentos em alguma linguagem de
computação,
> FISICA também é de grande ajuda.
> Abaixo nesta mensagem estão escritas palavras, sobre algo que
quero fazer.
> Havendo pessoas interessadas nisto que abaixo nesta mensagem está
escrito, e
> creio que há, será de grande ajuda.
>
> O que está escrito abaixo posso assim disse, é para ser ter uma
noção.
>
> Teletransporte
> Tele => TL => tl => t1
> transporte => veiculo
> transpor => atravessar, passar
> te => T => Tempo
>
> Teletransporte => Veiculo que atravessa o tempo.
>
> Transforma => Mudar de forma
> Trans => Mudar
>
>
> As pessoas ao entrar em um veiculo entram por uma porta e ao sair
do
> veiculo, saem pela mesma ou outra PORTA.
> Entram em certo momento do tempo em um veiculo (TRANSPORTE) por
uma porta e,
> minutos adiante no tempo descem do veiculo por uma porta.
> A PORTA sendo a entrada (I) e saida (O), como que o transporte.
Entra-se
> pela PORTA em um lugar, sai pela PORTA em outro lugar. A porta
fazendo a
> mundaça de um lugar para o outro.
>
> Teletransporte
> Tele => Tela
> trans => mudar
> porte => porta
>
> TELA mudar através da PORTA.
>
> Ob: Se dentro de uma casa ou em outro lugar a pessoa olhar para
uma porta
> aberta ela irá ter uma ou mais visões por entre o formato da porta
(este
> como sendo uma tela), irá ver coisas que estiverem além daquela
porta que
> estiver aberta, se olhar para outra porta irá ver outras coisas
como que por
> uma outra TELA que estará mostrando outras coisas; sendo que cada
porta se
> assemelha com uma tela de TELEvisão.
>
> Através uma tela de TELEvisão as pessoas veêm lugares que estão
próximos ou
> distantes delas.
> Duas pessoas podem conversar uma com a outra, e se verem entre si,
através
> de cameras de video e monitores de video. A entrada (I) da imagem
sendo a
> camera de video e a saida (O) o monitor de video, por onde pode
ser visto
> lugares distantes através da TELA.
>
> TELEtransporte =>
> Transpor => atravessar, passar
> te => T => Tempo
> TELA que atravessa (transpoe) o Tempo.
>
> Quando algo é gravado através de uma fimaldora de video em tal
momento do
> tempo e posteriormente é visto; é visto o passado "ao vivo"
naquele momento,
> como que por uma janela.
> Como alguém que estando em um quarto e, olhando uma ou mais
pessoas através
> de uma janela ou PORTA.
> Toda vez que é passada a imagem gravada que está na fita ou em um
CD, aquilo
> que se é visto do passado é o passado "ao vivo" sendo visto
naquele momento.
> Quando se é visto algo na TELEvisão, e na TELA aparece as
letras "ao vivo" é
> que imagem dependendo da distancia, está acontecendo naquele
momento em que
> as pessoas estão vendo a cena ou cenas pela TELEvisão, se a pessoa
estiver
> longe do local a imagem demora (dependendo da velocidade do sinal).
> Se uma pessoa estiver vendo algo pela TELEvisão, e aquila cena for
a alguns
> metros de onde ela mora; se ela for até o local, ela verá a
continuidade
> daquilo que ela estava vendo pela TELEtelevisão.
> Neste caso a pessoa vez parte daquilo que ela estava vendo pela
TELEvisão,
> esta de certa forma, foi a PORTA para que ela fosse até aquele
local que ela
> viu através da TELEvisão.
> Quando se é visto alguém em um filme que foi produzido a uns 50
anos no
> passado, aquele momento está sendo passado "ao vivo" naquele
momento do
> tempo em que uma ou mais pessoas estiverem assistindo atravez da
TELEvisão;
> semelhantemente quando alguém assiste algo "ao vivo" pela
TELEvisão, no
> presente tempo.
>
> Teletransporte
> Tele => Tl => T1 = Te um
> TE UM tranporte que MUDA através da PORTA.
>
> A TELA que TRANSPORta através do TEmpo.
>
> Uma pessoa entrando em um veiculo por uma porta, estando dentro do
veiculo e
> querendo ir a um lugar que esteja a 100 kilometros de distancia, se
> considerar iniciando quando o veiculo estiver em uma velocidade de
100 km
> por hora, então daquele momento que o veiculo estiver a 100 kms
por hora, em
>
> uma hora adiante no tempo, o veiculo estara no destino, se Deus
quiser.
> Ou seja, o VEICULO, sendo este O TRANSPORTE, demorará 1 hora no
tempo para
> chegar ao local desejado.
> Mas se uma PORTA for aberta no tempo espaço, de modo que "una" os
100
> kilometros de distancia sendo que as pessoas que estiverem de um
lado possam
> VER as que estiverem do outro lado e, estas verem as aquelas, e
para ir
> aquele local que esta sendo visto, prescisando passar pela PORTA
aberta no
> espaço tempo; andar alguns metros, e estar do outro lado em, uma
distância
> de 100 kilometros entre os dois lados podendo ser em menos de um
minuto.
> PORTA que for aberta no espaço tempo possibitando ver as pessoas
do outro
> lado as pessoas ou lugares como em uma TELA de TELEvisão; mas
podendo
> atravessar de um lado para o outro "economizando" tempo de viagem
entre as
> distância de um lado para o outro, ou seja, de certa forma
atravessando,
> transpondo o tempo.
>
> PORTA => TELA
> Teletransporte => TELE(PORTA) que TRANSPORta pelo TEmpo.
>
> Tenho, Graças a Deus, algumas noçoes de como fazer isto; envolve
eletronica,
> alta frequência.
> Se você estiver interessado neste projeto entre em contato comigo
pelos
> números 6446-1903.



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: lualine@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 19:39


Obrigada pelas referências Narumi!

Não sei se tem a ver, mas vejo previsão do tempo em sites onde se
fornece também o índice UV, na maioria das vezes Curitiba tem UV
maior que cidades perto da linha do Equador! Não são raros
índices "10+ extremo".

[]'s

Aline @}---

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, aben@a... escreveu
> Olá Aline,
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
> >
> > > Maria Natália
> > > PS Deixa pra lá
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
> >
> >
> > Oi,
> >
> > Eu também nada entendo do assunto, pelo jeito não é texto que se
> > leve a sério mesmo!
>
> O texto deve ser levado a sério sim. Mas a única medida é usar um
> protetor solar. :) Não há nada a fazer pois desta vez a culpa não é
> do CFC. Mais notícias relacionadas:
>
> http://www.usatoday.com/news/science/2003-12-12-pole-flip_x.htm
> http://www.space.com/scienceastronomy/earth_magnetic_031212.html
> http://www.adn.com/24hour/healthscience/story/1085985p-7584533c.html
> http://www.iht.com/articles/121370.html
>
> Todas as notícias são iguais. No final, o Jackman da NASA diz que a
> perda é significante mas temporária. O ozônio pode se recuperar
> naturalmente em dois ou três anos.
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 20:31

Olá Emiliano

Vou insistir em alguns pontos..:-)

Compreendo que, se for necessário que PELO MENOS UM pinguim tenha marca, posso compreender que UM pinguim com a marca compreenda isso. E que todos os demais, ao esperarem pelo suicidio deste unico, percebam que nào tem a marca.
MAS, use o seu raciocinio seguinte, apra dois pinguins, e veja que se aplica também aos pinguins sem marca, que apenas podem pensar que poderiam ser 3 com marca.

A questão é sempre que a tal "visão total" só acontece a posteriori. Antes de pelo menos um dia de espera e de um suicidio (ou não) não há pinguins com "visao total", estão todos sem saber se tem ou não a marca.

Veja seu raciocinio:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então, chega e
terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe que PB e
PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A conclusão é
válida para PB e PC também.

Vou chamar de P-S resto dos pinguins. Passou um dia. O P-S que nào sabia se tinha ou nào a marca, esperou e, assim como PA, ele viu as marcas de todos os outros mas não sabe sobre a sua. Ele espera que um dos TRES se mate, assim como PA espera que PC ou PB, um dos dois se mate. Ele também, P-S, vê que NENHUM dos 3 PA, PB e PC se mataram, assim como PA vê que nem PB nem PC se matou. Seguindo o raciocinio, P-S, junto a PA, percebe que, se nenhum deles se matou, devem estar esperando que ele, P-S, se mate. Assim, TODOS os pinguins, se forem mais de um marcados, se matam.

Minha dificuldade está em como diferenciar o que pensa um pinguim sem marca de um pinguim que NÃO SABE se tem a marca. Me parecem estar nas mesmas condições lógicas, e, portanto, capazes de chegar as mesmas conclusões.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 4:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Homero, vamos em ritmo de "A turma do chaves"...eheheh

[Oráculo]
Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que
pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como
saber sua situação real..:-)

[Emiliano Chemello]
Exatamente. Ninguém sabe a verdade mas, os que não tem a marca possuem uma
visão privilegiada da situação (insisto no argumento).

[Oráculo]
Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o
induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum
deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia
seguinte.

[Emiliano Chemello]
Não... pois os que não tem a marca sabem qual o único pinguim que tem a
marca. Lembra o meu argumento sobre a visão parcial e total da situação?
Pois então.
O pinguim que "tem" de fato a marca, não sabe. Ele NÃO VÊ nenhum outro
pinguim com a marca. Os outros pinguins SABEM e ESPERAM que o pinguim que
tem a marca se mate. Caso o pinguim que tem a marca não se mate, AI SIM
TODOS os pinguins sem a marca se mataram. Seu rasciocínio está correto,
porém existem essa condição que faz com que os outros pinguins que não tem a
marca não interfiram na análise.

se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então há apenas
três pinguins com a marca na testa.

Pinguim = P

A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então, chega e
terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe que PB e
PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A conclusão é
válida para PB e PC também.

O mesmo vale para dois e três pinguins. Eles (pinguins sem marca) estão
sempre em um nível acima de análise dos que os que tem a marca.
A chave do pensamento é que os pinguins somente se mataram se não haver
nenhum pinguim com a marca e isso, pelo enunciado, não acontece.

só para o pessoal que chegou agora, recolocarei o desafio:

### desafio original ###
Enigma dos Pinguins:

Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:

"UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."

Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que cada um
conseguia ver a testa de todos os outros, mas não a sua própria testa para
saber se têm a
marca ou não.

Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que tinham a
marca na testa se mataram.

Pergunta-se:
Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?

### final do desafio origial ###


aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que
pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como
saber sua situação real..:-)

Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o
induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum
deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia
seguinte.

E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o outro pensa, "bem,
talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou esperar", se
houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a mesma coisa e se
matarão no dia seguinte.

E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois pinguins e
pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar amanhã, então eu
estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão 3 com marca e
pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou marcado"? "Se NENHUM dos 3
estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo me matar". Como
nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão depois..:-)

Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque escondido. Poderiam ser
duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas um morre, já que
não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de haver PELO MENOS
um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão marcados (isso
se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver mais de um,
eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A segunda seria,
qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero marcas), TODOS os
pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS concluem ter a
marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente, devem estar
esperando POR MIM..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: villex
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Ola' pessoal !

Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um email
deconexo.
MInhas desculpas.

Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos E.Ts.) foram
marcados.

Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os demais eram
iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan caso
contrario
serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve te-la.

Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam todos la' e
cada
um concluiu que o marcado era ele proprio.
No terceiro dia todos estavam mortos.

Abracos / villem


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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 22:29

O Emiliano está no chat á tua espera. Crei até que adormeceu por
estar a apanhar uma seca
Vai lá ter com ele ou arranja um endereço.....@hotmail.com
Não dói nada. Experimenta
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Emiliano
>
> Vou insistir em alguns pontos..:-)
>
> Compreendo que, se for necessário que PELO MENOS UM pinguim tenha
marca, posso compreender que UM pinguim com a marca compreenda isso.
E que todos os demais, ao esperarem pelo suicidio deste unico,
percebam que nào tem a marca.
> MAS, use o seu raciocinio seguinte, apra dois pinguins, e veja que
se aplica também aos pinguins sem marca, que apenas podem pensar que
poderiam ser 3 com marca.
>
> A questão é sempre que a tal "visão total" só acontece a
posteriori. Antes de pelo menos um dia de espera e de um suicidio
(ou não) não há pinguins com "visao total", estão todos sem saber se
tem ou não a marca.
>
> Veja seu raciocinio:
>
> Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB
e o PC
> possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
> mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de
PA e PB
> mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
> PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se
matam. PA
> pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
> confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então,
chega e
> terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe
que PB e
> PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A
conclusão é
> válida para PB e PC também.
>
> Vou chamar de P-S resto dos pinguins. Passou um dia. O P-S que
nào sabia se tinha ou nào a marca, esperou e, assim como PA, ele viu
as marcas de todos os outros mas não sabe sobre a sua. Ele espera
que um dos TRES se mate, assim como PA espera que PC ou PB, um dos
dois se mate. Ele também, P-S, vê que NENHUM dos 3 PA, PB e PC se
mataram, assim como PA vê que nem PB nem PC se matou. Seguindo o
raciocinio, P-S, junto a PA, percebe que, se nenhum deles se matou,
devem estar esperando que ele, P-S, se mate. Assim, TODOS os
pinguins, se forem mais de um marcados, se matam.
>
> Minha dificuldade está em como diferenciar o que pensa um pinguim
sem marca de um pinguim que NÃO SABE se tem a marca. Me parecem
estar nas mesmas condições lógicas, e, portanto, capazes de chegar
as mesmas conclusões.
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Emiliano Chemello - BOL
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 4:56 PM
> Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" -
resposta
>
>
> Olá Homero, vamos em ritmo de "A turma do chaves"...eheheh
>
> [Oráculo]
> Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de
pensar no que
> pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles
tem como
> saber sua situação real..:-)
>
> [Emiliano Chemello]
> Exatamente. Ninguém sabe a verdade mas, os que não tem a marca
possuem uma
> visão privilegiada da situação (insisto no argumento).
>
> [Oráculo]
> Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado.
Se isso o
> induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE,
se nenhum
> deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão
no dia
> seguinte.
>
> [Emiliano Chemello]
> Não... pois os que não tem a marca sabem qual o único pinguim
que tem a
> marca. Lembra o meu argumento sobre a visão parcial e total da
situação?
> Pois então.
> O pinguim que "tem" de fato a marca, não sabe. Ele NÃO VÊ nenhum
outro
> pinguim com a marca. Os outros pinguins SABEM e ESPERAM que o
pinguim que
> tem a marca se mate. Caso o pinguim que tem a marca não se
mate, AI SIM
> TODOS os pinguins sem a marca se mataram. Seu rasciocínio está
correto,
> porém existem essa condição que faz com que os outros pinguins
que não tem a
> marca não interfiram na análise.
>
> se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então
há apenas
> três pinguins com a marca na testa.
>
> Pinguim = P
>
> A moral é:
> Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o
PB e o PC
> possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
> mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe
de PA e PB
> mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
> PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se
matam. PA
> pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia
para
> confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então,
chega e
> terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA
percebe que PB e
> PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A
conclusão é
> válida para PB e PC também.
>
> O mesmo vale para dois e três pinguins. Eles (pinguins sem
marca) estão
> sempre em um nível acima de análise dos que os que tem a marca.
> A chave do pensamento é que os pinguins somente se mataram se
não haver
> nenhum pinguim com a marca e isso, pelo enunciado, não acontece.
>
> só para o pessoal que chegou agora, recolocarei o desafio:
>
> ### desafio original ###
> Enigma dos Pinguins:
>
> Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:
>
> "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."
>
> Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que
cada um
> conseguia ver a testa de todos os outros, mas não a sua própria
testa para
> saber se têm a
> marca ou não.
>
> Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que
tinham a
> marca na testa se mataram.
>
> Pergunta-se:
> Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?
>
> ### final do desafio origial ###
>
>
> aquele abraço,
>
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 4:13 PM
> Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" -
resposta
>
>
> Olá
>
> Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de
pensar no que
> pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles
tem como
> saber sua situação real..:-)
>
> Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado.
Se isso o
> induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE,
se nenhum
> deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão
no dia
> seguinte.
>
> E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o outro
pensa, "bem,
> talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou
esperar", se
> houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a mesma
coisa e se
> matarão no dia seguinte.
>
> E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois
pinguins e
> pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar amanhã,
então eu
> estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão 3
com marca e
> pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou marcado"? "Se
NENHUM dos 3
> estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo me
matar". Como
> nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão
depois..:-)
>
> Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque escondido.
Poderiam ser
> duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas um
morre, já que
> não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de
haver PELO MENOS
> um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão
marcados (isso
> se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver
mais de um,
> eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A segunda
seria,
> qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero marcas),
TODOS os
> pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS
concluem ter a
> marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente, devem
estar
> esperando POR MIM..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: villex
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" -
resposta
>
>
> Ola' pessoal !
>
> Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um
email
> deconexo.
> MInhas desculpas.
>
> Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos
E.Ts.) foram
> marcados.
>
> Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os
demais eram
> iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan
caso
> contrario
> serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve
te-la.
>
> Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam
todos la' e
> cada
> um concluiu que o marcado era ele proprio.
> No terceiro dia todos estavam mortos.
>
> Abracos / villem
>
>
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>
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> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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Yahoo!.
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/12/2003 22:42

Olá Maria..:-)

Obrigado pelo aviso..:-) Mas estou na sala de chat da ciencialist e está vazia..:-) Talvez apareçam mais tarde..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: gogul@megamail.pt
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 10:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


O Emiliano está no chat á tua espera. Crei até que adormeceu por
estar a apanhar uma seca
Vai lá ter com ele ou arranja um endereço.....@hotmail.com
Não dói nada. Experimenta
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Emiliano
>
> Vou insistir em alguns pontos..:-)
>
> Compreendo que, se for necessário que PELO MENOS UM pinguim tenha
marca, posso compreender que UM pinguim com a marca compreenda isso.
E que todos os demais, ao esperarem pelo suicidio deste unico,
percebam que nào tem a marca.
> MAS, use o seu raciocinio seguinte, apra dois pinguins, e veja que
se aplica também aos pinguins sem marca, que apenas podem pensar que
poderiam ser 3 com marca.
>
> A questão é sempre que a tal "visão total" só acontece a
posteriori. Antes de pelo menos um dia de espera e de um suicidio
(ou não) não há pinguins com "visao total", estão todos sem saber se
tem ou não a marca.
>
> Veja seu raciocinio:
>
> Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB
e o PC
> possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
> mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de
PA e PB
> mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
> PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se
matam. PA
> pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
> confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então,
chega e
> terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe
que PB e
> PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A
conclusão é
> válida para PB e PC também.
>
> Vou chamar de P-S resto dos pinguins. Passou um dia. O P-S que
nào sabia se tinha ou nào a marca, esperou e, assim como PA, ele viu
as marcas de todos os outros mas não sabe sobre a sua. Ele espera
que um dos TRES se mate, assim como PA espera que PC ou PB, um dos
dois se mate. Ele também, P-S, vê que NENHUM dos 3 PA, PB e PC se
mataram, assim como PA vê que nem PB nem PC se matou. Seguindo o
raciocinio, P-S, junto a PA, percebe que, se nenhum deles se matou,
devem estar esperando que ele, P-S, se mate. Assim, TODOS os
pinguins, se forem mais de um marcados, se matam.
>
> Minha dificuldade está em como diferenciar o que pensa um pinguim
sem marca de um pinguim que NÃO SABE se tem a marca. Me parecem
estar nas mesmas condições lógicas, e, portanto, capazes de chegar
as mesmas conclusões.
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Emiliano Chemello - BOL
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 4:56 PM
> Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" -
resposta
>
>
> Olá Homero, vamos em ritmo de "A turma do chaves"...eheheh
>
> [Oráculo]
> Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de
pensar no que
> pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles
tem como
> saber sua situação real..:-)
>
> [Emiliano Chemello]
> Exatamente. Ninguém sabe a verdade mas, os que não tem a marca
possuem uma
> visão privilegiada da situação (insisto no argumento).
>
> [Oráculo]
> Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado.
Se isso o
> induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE,
se nenhum
> deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão
no dia
> seguinte.
>
> [Emiliano Chemello]
> Não... pois os que não tem a marca sabem qual o único pinguim
que tem a
> marca. Lembra o meu argumento sobre a visão parcial e total da
situação?
> Pois então.
> O pinguim que "tem" de fato a marca, não sabe. Ele NÃO VÊ nenhum
outro
> pinguim com a marca. Os outros pinguins SABEM e ESPERAM que o
pinguim que
> tem a marca se mate. Caso o pinguim que tem a marca não se
mate, AI SIM
> TODOS os pinguins sem a marca se mataram. Seu rasciocínio está
correto,
> porém existem essa condição que faz com que os outros pinguins
que não tem a
> marca não interfiram na análise.
>
> se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então
há apenas
> três pinguins com a marca na testa.
>
> Pinguim = P
>
> A moral é:
> Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o
PB e o PC
> possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
> mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe
de PA e PB
> mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
> PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se
matam. PA
> pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia
para
> confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então,
chega e
> terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA
percebe que PB e
> PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A
conclusão é
> válida para PB e PC também.
>
> O mesmo vale para dois e três pinguins. Eles (pinguins sem
marca) estão
> sempre em um nível acima de análise dos que os que tem a marca.
> A chave do pensamento é que os pinguins somente se mataram se
não haver
> nenhum pinguim com a marca e isso, pelo enunciado, não acontece.
>
> só para o pessoal que chegou agora, recolocarei o desafio:
>
> ### desafio original ###
> Enigma dos Pinguins:
>
> Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:
>
> "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."
>
> Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que
cada um
> conseguia ver a testa de todos os outros, mas não a sua própria
testa para
> saber se têm a
> marca ou não.
>
> Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que
tinham a
> marca na testa se mataram.
>
> Pergunta-se:
> Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?
>
> ### final do desafio origial ###
>
>
> aquele abraço,
>
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 4:13 PM
> Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" -
resposta
>
>
> Olá
>
> Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de
pensar no que
> pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles
tem como
> saber sua situação real..:-)
>
> Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado.
Se isso o
> induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE,
se nenhum
> deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão
no dia
> seguinte.
>
> E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o outro
pensa, "bem,
> talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou
esperar", se
> houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a mesma
coisa e se
> matarão no dia seguinte.
>
> E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois
pinguins e
> pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar amanhã,
então eu
> estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão 3
com marca e
> pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou marcado"? "Se
NENHUM dos 3
> estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo me
matar". Como
> nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão
depois..:-)
>
> Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque escondido.
Poderiam ser
> duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas um
morre, já que
> não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de
haver PELO MENOS
> um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão
marcados (isso
> se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver
mais de um,
> eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A segunda
seria,
> qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero marcas),
TODOS os
> pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS
concluem ter a
> marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente, devem
estar
> esperando POR MIM..:-)
>
> Um abraço.
>
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>
>
> ----- Original Message -----
> From: villex
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" -
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>
>
> Ola' pessoal !
>
> Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um
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>
> Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos
E.Ts.) foram
> marcados.
>
> Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os
demais eram
> iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan
caso
> contrario
> serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve
te-la.
>
> Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam
todos la' e
> cada
> um concluiu que o marcado era ele proprio.
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>
> Abracos / villem
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SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/12/2003 23:24

Estive lá agora mas fugiste atrás de umas pinguinas que passaram e d
depois começaste a praguejar in english...
Mas não dá.
Acho que não devemos perseguir os pinguins
E o Emiliano se comprometeu e também foi à sessão da meia noite
Até amanhã
Maria natália, dormindo com um piguim quentinho
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Maria..:-)
>
> Obrigado pelo aviso..:-) Mas estou na sala de chat da ciencialist
e está vazia..:-) Talvez apareçam mais tarde..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: gogul@m...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, December 14, 2003 10:29 PM
> Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "pinguins" -
resposta
>
>
> O Emiliano está no chat á tua espera. Crei até que adormeceu por
> estar a apanhar uma seca
> Vai lá ter com ele ou arranja um endereço.....@h...
> Não dói nada. Experimenta
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> escreveu
> > Olá Emiliano
> >
> > Vou insistir em alguns pontos..:-)
> >
> > Compreendo que, se for necessário que PELO MENOS UM pinguim
tenha
> marca, posso compreender que UM pinguim com a marca compreenda
isso.
> E que todos os demais, ao esperarem pelo suicidio deste unico,
> percebam que nào tem a marca.
> > MAS, use o seu raciocinio seguinte, apra dois pinguins, e veja
que
> se aplica também aos pinguins sem marca, que apenas podem pensar
que
> poderiam ser 3 com marca.
> >
> > A questão é sempre que a tal "visão total" só acontece a
> posteriori. Antes de pelo menos um dia de espera e de um
suicidio
> (ou não) não há pinguins com "visao total", estão todos sem
saber se
> tem ou não a marca.
> >
> > Veja seu raciocinio:
> >
> > Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o
PB
> e o PC
> > possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
> > mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe
de
> PA e PB
> > mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
> > PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não
se
> matam. PA
> > pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia
para
> > confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC.
Então,
> chega e
> > terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA
percebe
> que PB e
> > PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A
> conclusão é
> > válida para PB e PC também.
> >
> > Vou chamar de P-S resto dos pinguins. Passou um dia. O P-S
que
> nào sabia se tinha ou nào a marca, esperou e, assim como PA, ele
viu
> as marcas de todos os outros mas não sabe sobre a sua. Ele
espera
> que um dos TRES se mate, assim como PA espera que PC ou PB, um
dos
> dois se mate. Ele também, P-S, vê que NENHUM dos 3 PA, PB e PC
se
> mataram, assim como PA vê que nem PB nem PC se matou. Seguindo o
> raciocinio, P-S, junto a PA, percebe que, se nenhum deles se
matou,
> devem estar esperando que ele, P-S, se mate. Assim, TODOS os
> pinguins, se forem mais de um marcados, se matam.
> >
> > Minha dificuldade está em como diferenciar o que pensa um
pinguim
> sem marca de um pinguim que NÃO SABE se tem a marca. Me parecem
> estar nas mesmas condições lógicas, e, portanto, capazes de
chegar
> as mesmas conclusões.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> > ----- Original Message -----
> > From: Emiliano Chemello - BOL
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, December 14, 2003 4:56 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano -
"pinguins" -
> resposta
> >
> >
> > Olá Homero, vamos em ritmo de "A turma do chaves"...eheheh
> >
> > [Oráculo]
> > Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de
> pensar no que
> > pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum
deles
> tem como
> > saber sua situação real..:-)
> >
> > [Emiliano Chemello]
> > Exatamente. Ninguém sabe a verdade mas, os que não tem a
marca
> possuem uma
> > visão privilegiada da situação (insisto no argumento).
> >
> > [Oráculo]
> > Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem
marcado.
> Se isso o
> > induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado",
NECESSARIAMENTE,
> se nenhum
> > deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se
matarão
> no dia
> > seguinte.
> >
> > [Emiliano Chemello]
> > Não... pois os que não tem a marca sabem qual o único
pinguim
> que tem a
> > marca. Lembra o meu argumento sobre a visão parcial e total
da
> situação?
> > Pois então.
> > O pinguim que "tem" de fato a marca, não sabe. Ele NÃO VÊ
nenhum
> outro
> > pinguim com a marca. Os outros pinguins SABEM e ESPERAM que
o
> pinguim que
> > tem a marca se mate. Caso o pinguim que tem a marca não se
> mate, AI SIM
> > TODOS os pinguins sem a marca se mataram. Seu rasciocínio
está
> correto,
> > porém existem essa condição que faz com que os outros
pinguins
> que não tem a
> > marca não interfiram na análise.
> >
> > se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia.
Então
> há apenas
> > três pinguins com a marca na testa.
> >
> > Pinguim = P
> >
> > A moral é:
> > Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que
o
> PB e o PC
> > possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
> > mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC
sabe
> de PA e PB
> > mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
> > PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não
se
> matam. PA
> > pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um
dia
> para
> > confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC.
Então,
> chega e
> > terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA
> percebe que PB e
> > PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A
> conclusão é
> > válida para PB e PC também.
> >
> > O mesmo vale para dois e três pinguins. Eles (pinguins sem
> marca) estão
> > sempre em um nível acima de análise dos que os que tem a
marca.
> > A chave do pensamento é que os pinguins somente se mataram
se
> não haver
> > nenhum pinguim com a marca e isso, pelo enunciado, não
acontece.
> >
> > só para o pessoal que chegou agora, recolocarei o desafio:
> >
> > ### desafio original ###
> > Enigma dos Pinguins:
> >
> > Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
> > Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o
seguinte:
> >
> > "UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
> > AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."
> >
> > Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo
que
> cada um
> > conseguia ver a testa de todos os outros, mas não a sua
própria
> testa para
> > saber se têm a
> > marca ou não.
> >
> > Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins
que
> tinham a
> > marca na testa se mataram.
> >
> > Pergunta-se:
> > Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada
dia ?
> >
> > ### final do desafio origial ###
> >
> >
> > aquele abraço,
> >
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > ----- Original Message -----
> > From: Oraculo
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, December 14, 2003 4:13 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano -
"pinguins" -
> resposta
> >
> >
> > Olá
> >
> > Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de
> pensar no que
> > pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum
deles
> tem como
> > saber sua situação real..:-)
> >
> > Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem
marcado.
> Se isso o
> > induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado",
NECESSARIAMENTE,
> se nenhum
> > deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se
matarão
> no dia
> > seguinte.
> >
> > E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o
outro
> pensa, "bem,
> > talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou
> esperar", se
> > houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a
mesma
> coisa e se
> > matarão no dia seguinte.
> >
> > E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois
> pinguins e
> > pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar
amanhã,
> então eu
> > estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão
3
> com marca e
> > pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou
marcado"? "Se
> NENHUM dos 3
> > estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo
me
> matar". Como
> > nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão
> depois..:-)
> >
> > Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque
escondido.
> Poderiam ser
> > duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas
um
> morre, já que
> > não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de
> haver PELO MENOS
> > um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão
> marcados (isso
> > se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver
> mais de um,
> > eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A
segunda
> seria,
> > qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero
marcas),
> TODOS os
> > pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS
> concluem ter a
> > marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente,
devem
> estar
> > esperando POR MIM..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: villex
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano -
"pinguins" -
> resposta
> >
> >
> > Ola' pessoal !
> >
> > Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list
um
> email
> > deconexo.
> > MInhas desculpas.
> >
> > Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos
> E.Ts.) foram
> > marcados.
> >
> > Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos
os
> demais eram
> > iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam
amanhan
> caso
> > contrario
> > serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim
deve
> te-la.
> >
> > Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam
> todos la' e
> > cada
> > um concluiu que o marcado era ele proprio.
> > No terceiro dia todos estavam mortos.
> >
> > Abracos / villem
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SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: manuelbulcao@uol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 01:09

Diga lá, Victor!

Victor: Aliás, um cientista português definiu bem o elétron: "é uma
força invisível, que transita por um fio de cobre, ninguém vê, mas
quem pegar se fo....

Manuel: Você quer dizer "SE FODE?". Olha, rapaz, o tema desta lista
é ciência e não obscenidades. Esse seu e-mail, que caiu na minha
caixa de mensagens, poderia ter sido lida pela minha mulher ou então
(o que teria sido pior!) pela minha filhinha de 10 anos de idade.
Ainda bem que eu a interceptei antes.

Sinceramente, espero que doravante você meça mais as suas palavras!

Victor: Porém, só tomo coca-cola e água de côco, não fumo, não bebo,
meu papo é só física, sua história, Relatividade e sua gênese. Isso é
chato prá xuxu!...

Manuel: É mesmo uma vidinha chata pra chuchu, tão chato quanto comer
só chuchu no almoço e na janta todos os dias.

Victor: ... não resolve problemas práticos e não ajuda a ganhar
dinheiro!

Manuel: E depois que ganha dinheiro, o que faz com ele? Gasta-o tão-
somente resolvendo problemas práticos? A propósito, é prático ficar
batendo papo sobre física e a sua história, sobre a relatividade e a
sua gênese?

Você é do tipo que não perde tempo lendo Shakespeare?

Victor: ...Fernando de Noronha, aquela ilhinha, alí no meio do mar,
feia, desagrável, suja, sem golfinhos outras atrações.

Manuel: Assim como o planeta Terra não passa de um graozinho de
poeira no mapa infinito do espaço-tempo, um cocozinho de mosca, coisa
diminuta encrostada de criaturinhas gosmentas que apenas sofrem,
sofrem, sofrem e depois morrem, com um e outro orgasmozinho entre o
nascimento e a morte somente para dourar a pílula da vida.

Mesmo assim, não há nada mais significante e importante para mim e
para você do que o planeta Terra.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Leyden Frost Effect
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 04:00

Olás,

quem conhece o Leyden Frost Effect? e seu reverso?
[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 07:11

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, December 15, 2003 3:00 AM
Subject: [ciencialist] Leyden Frost Effect

> quem conhece o Leyden Frost Effect? e seu reverso?

Eu não conheço, mas encontrei algo a respeito: Vide
http://demoroom.physics.ncsu.edu/html/demos/518.html em língua alienígena.
:-)

Tradução da descrição do efeito:

Coloque uma bola de aço em nitrogênio líquido para observar inicialmente o
efeito Leyden. A seguir coloque a bola na chama de um bico de bunsen. O
efeito Leyden inverso faz com que a bola fique recoberta por "uma película
congelada" enquanto na chama. Vide figura na página indicada ou então
clicando em
http://demoroom.physics.ncsu.edu/multimedia/images/demos/775Reverse_Leyden_Frost_Effect.jpg

Frost = congelação, geada, gear, gelo.
Recoberta por um "frost"?: Como se trata de nitrogênio, optei por traduzir
por película congelada (recoberta por um "frost")

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 08:40

Olá Alberto e Léo,
Interessante esse efeito Leyden.... pelo que pude perceber (estava
escrito) o fenômeno está relacionado com a primeira Lei da Termdinâmica e
aplicações sobre transferência de calor.
Porém não entendi a moral do efeito. Fornecendo calor há a promoção da
película de gelo? Muito estranho.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 7:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, December 15, 2003 3:00 AM
Subject: [ciencialist] Leyden Frost Effect

> quem conhece o Leyden Frost Effect? e seu reverso?

Eu não conheço, mas encontrei algo a respeito: Vide
http://demoroom.physics.ncsu.edu/html/demos/518.html em língua alienígena.
:-)

Tradução da descrição do efeito:

Coloque uma bola de aço em nitrogênio líquido para observar inicialmente o
efeito Leyden. A seguir coloque a bola na chama de um bico de bunsen. O
efeito Leyden inverso faz com que a bola fique recoberta por "uma película
congelada" enquanto na chama. Vide figura na página indicada ou então
clicando em
http://demoroom.physics.ncsu.edu/multimedia/images/demos/775Reverse_Leyden_Frost_Effect.jpg

Frost = congelação, geada, gear, gelo.
Recoberta por um "frost"?: Como se trata de nitrogênio, optei por traduzir
por película congelada (recoberta por um "frost")

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 08:43

Sr. Manoel,

Antes de mais nada, minhas desculpas. Minha intenção era sómente produzir algo descontraído. Não quis - e isto não aconteceu, em hipótese alguma - dizer coisas obscenas, primeiro em razão de não ser meu estilo, segundo sei de que se trata este excelente site. Além disso, você é que completou a palavra escandalosa e obscena!...
Você, na "bronca", escreveu a palavra "obscena " todinha, sem reservas... Caiu na minha caixa e minha sobrinha foi quem me avisou, em tom de brincadeira, pois compreendeu o contexto em que escreví as "obscenidades" a que você se refere. Nem por isso ela vai desviar seu caminho ou aprendeu palavra nova... Nem fiquei chateado com você por isso.
Além disso, em "Manuel: Assim o planeta Terra não passa de..." você escreveu palavras, completas, que são "tão obscenas" quanto a que escreví de modo incompleto, mas não por achar que fosse obscena ou coisa que o valha...
Além disso, a piada do português, do jeitinho que citei, já rodou o mundo inteiro, e nada tem a ver com a capacidade do povo português, que é inteligente, capaz e científicamente avançado. Nunca algum deles escandalizou-se!... Pois compreendem o "espírito" da brincadeira. Devem fazer as mesmas brincadeiras com a gente, o que é bem feito!...

Já lí Shakespeare. Gostei, na época. Depois, uma das obras que li me parecereu muito chata, a despeito da ordem intelectual comum, que estabeleceu serem chics e interessantes os cultuadores daquele autor. Olha, aquele cara cita Shakespeare, então o cara é intelecutal, discute esse autor, blá, blá, então.... Esse tipo de reconhecimento não faz parte de meu quadro de referências. Hoje, não leio mais essas coisas. Não é meu foco, não tenho interêsses nessa área. O que não é pecado, nem me capacita mais ou menos em qualquer outra área.

Em resumo, o elétron não é uma carga coulombiana, o neutrino tem massa e a terra gira em torno do sol, citando Alberto Mesquita, com minha discordância no primeiro item.

Victor.
----- Original Message -----
From: <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 15, 2003 1:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


Diga lá, Victor!

Victor: Aliás, um cientista português definiu bem o elétron: "é uma
força invisível, que transita por um fio de cobre, ninguém vê, mas
quem pegar se fo....

Manuel: Você quer dizer "SE FODE?". Olha, rapaz, o tema desta lista
é ciência e não obscenidades. Esse seu e-mail, que caiu na minha
caixa de mensagens, poderia ter sido lida pela minha mulher ou então
(o que teria sido pior!) pela minha filhinha de 10 anos de idade.
Ainda bem que eu a interceptei antes.

Sinceramente, espero que doravante você meça mais as suas palavras!

Victor: Porém, só tomo coca-cola e água de côco, não fumo, não bebo,
meu papo é só física, sua história, Relatividade e sua gênese. Isso é
chato prá xuxu!...

Manuel: É mesmo uma vidinha chata pra chuchu, tão chato quanto comer
só chuchu no almoço e na janta todos os dias.

Victor: ... não resolve problemas práticos e não ajuda a ganhar
dinheiro!

Manuel: E depois que ganha dinheiro, o que faz com ele? Gasta-o tão-
somente resolvendo problemas práticos? A propósito, é prático ficar
batendo papo sobre física e a sua história, sobre a relatividade e a
sua gênese?

Você é do tipo que não perde tempo lendo Shakespeare?

Victor: ...Fernando de Noronha, aquela ilhinha, alí no meio do mar,
feia, desagrável, suja, sem golfinhos outras atrações.

Manuel: Assim como o planeta Terra não passa de um graozinho de
poeira no mapa infinito do espaço-tempo, um cocozinho de mosca, coisa
diminuta encrostada de criaturinhas gosmentas que apenas sofrem,
sofrem, sofrem e depois morrem, com um e outro orgasmozinho entre o
nascimento e a morte somente para dourar a pílula da vida.

Mesmo assim, não há nada mais significante e importante para mim e
para você do que o planeta Terra.

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 08:52

Olá Homero,
Desculpe mas, peguei no sono ontem e não deu para conversarmos no chat
do yahoo.
Acho que o ponto chave de sua dúvida pode ser resolvido com uma
premissa. Os pinguins nunca se matam quando há, na sua visão, ao menos um
pinguim. Os que não tem a marca nunca se mataram se os pinguins que tem a
marca comprirem a ordem.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 8:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Emiliano

Vou insistir em alguns pontos..:-)

Compreendo que, se for necessário que PELO MENOS UM pinguim tenha marca,
posso compreender que UM pinguim com a marca compreenda isso. E que todos os
demais, ao esperarem pelo suicidio deste unico, percebam que nào tem a
marca.
MAS, use o seu raciocinio seguinte, apra dois pinguins, e veja que se aplica
também aos pinguins sem marca, que apenas podem pensar que poderiam ser 3
com marca.

A questão é sempre que a tal "visão total" só acontece a posteriori. Antes
de pelo menos um dia de espera e de um suicidio (ou não) não há pinguins com
"visao total", estão todos sem saber se tem ou não a marca.

Veja seu raciocinio:

Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então, chega e
terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe que PB e
PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A conclusão é
válida para PB e PC também.

Vou chamar de P-S resto dos pinguins. Passou um dia. O P-S que nào sabia se
tinha ou nào a marca, esperou e, assim como PA, ele viu as marcas de todos
os outros mas não sabe sobre a sua. Ele espera que um dos TRES se mate,
assim como PA espera que PC ou PB, um dos dois se mate. Ele também, P-S, vê
que NENHUM dos 3 PA, PB e PC se mataram, assim como PA vê que nem PB nem PC
se matou. Seguindo o raciocinio, P-S, junto a PA, percebe que, se nenhum
deles se matou, devem estar esperando que ele, P-S, se mate. Assim, TODOS os
pinguins, se forem mais de um marcados, se matam.

Minha dificuldade está em como diferenciar o que pensa um pinguim sem marca
de um pinguim que NÃO SABE se tem a marca. Me parecem estar nas mesmas
condições lógicas, e, portanto, capazes de chegar as mesmas conclusões.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - BOL
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 4:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá Homero, vamos em ritmo de "A turma do chaves"...eheheh

[Oráculo]
Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que
pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como
saber sua situação real..:-)

[Emiliano Chemello]
Exatamente. Ninguém sabe a verdade mas, os que não tem a marca possuem uma
visão privilegiada da situação (insisto no argumento).

[Oráculo]
Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o
induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum
deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia
seguinte.

[Emiliano Chemello]
Não... pois os que não tem a marca sabem qual o único pinguim que tem a
marca. Lembra o meu argumento sobre a visão parcial e total da situação?
Pois então.
O pinguim que "tem" de fato a marca, não sabe. Ele NÃO VÊ nenhum outro
pinguim com a marca. Os outros pinguins SABEM e ESPERAM que o pinguim que
tem a marca se mate. Caso o pinguim que tem a marca não se mate, AI SIM
TODOS os pinguins sem a marca se mataram. Seu rasciocínio está correto,
porém existem essa condição que faz com que os outros pinguins que não tem
a
marca não interfiram na análise.

se forem três pinguins, os três se matam no terceiro dia. Então há apenas
três pinguins com a marca na testa.

Pinguim = P

A moral é:
Passa um dia e a primeira verificação é feita. O PA sabe que o PB e o PC
possuem marcas na testa, porem ignora sua marca. Da
mesma forma, PB sabe de PA e PC mas ignora sua marca e PC sabe de PA e PB
mas ignora a sua marca. PA espera que um dos dois,
PB ou PC se matem. Passa mais um dia e PA vê que PB e PC não se matam. PA
pensa que PB espera PC se matar e, então PA espera mais um dia para
confirmar. O mesmo raciocínio se dá para os PA, PB e PC. Então, chega e
terceira verificação (análoga ao terceiro dia) e então, PA percebe que PB
e
PC não se mataram e, conclui que ele também tem a marca. A conclusão é
válida para PB e PC também.

O mesmo vale para dois e três pinguins. Eles (pinguins sem marca) estão
sempre em um nível acima de análise dos que os que tem a marca.
A chave do pensamento é que os pinguins somente se mataram se não haver
nenhum pinguim com a marca e isso, pelo enunciado, não acontece.

só para o pessoal que chegou agora, recolocarei o desafio:

### desafio original ###
Enigma dos Pinguins:

Centenas de pinguins residiam em uma ilha.
Certo dia, eles foram abduzidos, e foi dito à eles o seguinte:

"UM OU MAIS DE VOCÊS RECEBERAM UMA MARCA NA TESTA.
AQUELES QUE A RECEBERAM DEVEM SE MATAR."

Os pinguins se reuniam, todos os dias ao meio-dia, de modo que cada um
conseguia ver a testa de todos os outros, mas não a sua própria testa para
saber se têm a
marca ou não.

Apesar de não conversarem, após três dias, todos os pinguins que tinham a
marca na testa se mataram.

Pergunta-se:
Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?

### final do desafio origial ###


aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Olá

Isso, isso, isso, como diria o filosofo Chaves..:-) Temos de pensar no que
pinguins pensam, tenham eles a marca ou não, já que nenhum deles tem como
saber sua situação real..:-)

Se apenas um pinguim for marcado, ele não verá ninguem marcado. Se isso o
induz a pensar, "Bem, então eu estou marcado", NECESSARIAMENTE, se nenhum
deles estiver marcado TODOS pensarão a mesma coisa e se matarão no dia
seguinte.

E, se com dois pinguins marcados, cada um deles, ao ver o outro pensa,
"bem,
talvez seja apenas ele ou talvez seja apenas eu, então, vou esperar", se
houver apenas um pinguim os não marcados também pensarão a mesma coisa e
se
matarão no dia seguinte.

E se houverem 3 pinguins marcados, cada um deles verá dois pinguins e
pensará, "será que eu estou"? "Se nenhum deles se matar amanhã, então eu
estou e tenho de me matar". Mas os pinguins sem marca verão 3 com marca e
pensarão, "bem, serão apenas 3 ou eu também estou marcado"? "Se NENHUM dos
3
estiver morto amanhã, então eu também estou marcado e devo me matar". Como
nenhum dos 3 se matará, no dia seguinte TODOS se matarão depois..:-)

Ainda sinto a falta de alguma premissa ou um truque escondido. Poderiam
ser
duas hipoteses? Se houver apenas um pinguim marcado, apenas um morre, já
que
não vendo nenhum outro conclui, corretamente que, se tem de haver PELO
MENOS
um, é ele. E se matando, prova aos outros que eles não estão marcados
(isso
se os outros usarem o mesmo raciocinio, sabem que, se houver mais de um,
eles esperariam, se houver apenas um, ele se mata). A segunda seria,
qualquer quantidade de marcas maiores que 1 (ou zero marcas), TODOS os
pinguins morrem, porque, ao esperar pelo segundo dia, TODOS concluem ter a
marca já que NENHUM dos marcados se matou, e, logicamente, devem estar
esperando POR MIM..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: villex
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, December 14, 2003 3:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano - "pinguins" - resposta


Ola' pessoal !

Ontem, cliquei no endere'co errado e mandei para a c_list um email
deconexo.
MInhas desculpas.

Sobre os pinguins, acho que todos (ou nenhum - maldade dos E.Ts.) foram
marcados.

Assim, no primeiro dia cada um dos pinguins viu que todos os demais eram
iguais e pensou: - Vou ver se todos eles se suicidam amanhan caso
contrario
serei apenas eu que tenho a marca pois ao menos um piguim deve te-la.

Como todos pensaram a mesma coisa, no dia seguinte estavam todos la' e
cada
um concluiu que o marcado era ele proprio.
No terceiro dia todos estavam mortos.

Abracos / villem


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SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: ligia5555@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 09:11

Puxa Vida...


Mas que altercação mais poética! Nunca havia presenciado uma troca
de singelezas e um desejo de "não convencer o outro de nada" como
esta. Pelo inusitado das opiniões trocadas, os dois estão de
parabéns!

Beijos, Lígia


*******************************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, manuelbulcao@u... escreveu
> Diga lá, Victor!
>
> Victor: Aliás, um cientista português definiu bem o elétron: "é uma
> força invisível, que transita por um fio de cobre, ninguém vê, mas
> quem pegar se fo....
>
> Manuel: Você quer dizer "SE FODE?". Olha, rapaz, o tema desta
lista
> é ciência e não obscenidades. Esse seu e-mail, que caiu na minha
> caixa de mensagens, poderia ter sido lida pela minha mulher ou
então
> (o que teria sido pior!) pela minha filhinha de 10 anos de idade.
> Ainda bem que eu a interceptei antes.
>
> Sinceramente, espero que doravante você meça mais as suas palavras!
>
> Victor: Porém, só tomo coca-cola e água de côco, não fumo, não
bebo,
> meu papo é só física, sua história, Relatividade e sua gênese. Isso
é
> chato prá xuxu!...
>
> Manuel: É mesmo uma vidinha chata pra chuchu, tão chato quanto
comer
> só chuchu no almoço e na janta todos os dias.
>
> Victor: ... não resolve problemas práticos e não ajuda a ganhar
> dinheiro!
>
> Manuel: E depois que ganha dinheiro, o que faz com ele? Gasta-o tão-
> somente resolvendo problemas práticos? A propósito, é prático ficar
> batendo papo sobre física e a sua história, sobre a relatividade e
a
> sua gênese?
>
> Você é do tipo que não perde tempo lendo Shakespeare?
>
> Victor: ...Fernando de Noronha, aquela ilhinha, alí no meio do mar,
> feia, desagrável, suja, sem golfinhos outras atrações.
>
> Manuel: Assim como o planeta Terra não passa de um graozinho de
> poeira no mapa infinito do espaço-tempo, um cocozinho de mosca,
coisa
> diminuta encrostada de criaturinhas gosmentas que apenas sofrem,
> sofrem, sofrem e depois morrem, com um e outro orgasmozinho entre o
> nascimento e a morte somente para dourar a pílula da vida.
>
> Mesmo assim, não há nada mais significante e importante para mim e
> para você do que o planeta Terra.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: adriana_rohatsko@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 09:16

É mesmo! E ainda por cima vindo de dois homens sem se preocupar com
comentários alheios. :)

Beijos,
Adriana

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, ligia5555@y... escreveu
> Puxa Vida...
>
>
> Mas que altercação mais poética! Nunca havia presenciado uma troca
> de singelezas e um desejo de "não convencer o outro de nada" como
> esta. Pelo inusitado das opiniões trocadas, os dois estão de
> parabéns!
>
> Beijos, Lígia
>
>
> *******************************************
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, manuelbulcao@u... escreveu
> > Diga lá, Victor!
> >
> > Victor: Aliás, um cientista português definiu bem o elétron: "é uma
> > força invisível, que transita por um fio de cobre, ninguém vê, mas
> > quem pegar se fo....
> >
> > Manuel: Você quer dizer "SE FODE?". Olha, rapaz, o tema desta
> lista
> > é ciência e não obscenidades. Esse seu e-mail, que caiu na minha
> > caixa de mensagens, poderia ter sido lida pela minha mulher ou
> então
> > (o que teria sido pior!) pela minha filhinha de 10 anos de idade.
> > Ainda bem que eu a interceptei antes.
> >
> > Sinceramente, espero que doravante você meça mais as suas palavras!
> >
> > Victor: Porém, só tomo coca-cola e água de côco, não fumo, não
> bebo,
> > meu papo é só física, sua história, Relatividade e sua gênese. Isso
> é
> > chato prá xuxu!...
> >
> > Manuel: É mesmo uma vidinha chata pra chuchu, tão chato quanto
> comer
> > só chuchu no almoço e na janta todos os dias.
> >
> > Victor: ... não resolve problemas práticos e não ajuda a ganhar
> > dinheiro!
> >
> > Manuel: E depois que ganha dinheiro, o que faz com ele? Gasta-o tão-
> > somente resolvendo problemas práticos? A propósito, é prático ficar
> > batendo papo sobre física e a sua história, sobre a relatividade e
> a
> > sua gênese?
> >
> > Você é do tipo que não perde tempo lendo Shakespeare?
> >
> > Victor: ...Fernando de Noronha, aquela ilhinha, alí no meio do mar,
> > feia, desagrável, suja, sem golfinhos outras atrações.
> >
> > Manuel: Assim como o planeta Terra não passa de um graozinho de
> > poeira no mapa infinito do espaço-tempo, um cocozinho de mosca,
> coisa
> > diminuta encrostada de criaturinhas gosmentas que apenas sofrem,
> > sofrem, sofrem e depois morrem, com um e outro orgasmozinho entre o
> > nascimento e a morte somente para dourar a pílula da vida.
> >
> > Mesmo assim, não há nada mais significante e importante para mim e
> > para você do que o planeta Terra.
> >
> > Abraços,
> > Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Anomalia Magnética
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 10:05

E eu pensava que Deus era brasileiro.

O mapa do artigo em pdf *nos faz pensar* que Ele é mesmo americano,
veja como o território americano está isento. Muito conveniente.

Eu acho que isto é um hoax. Pior, um hoax oficial, estes são os
piores. Pode ser até uma opinião precipitada, mas...

Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lualine@y... escreveu
>
> Mandaram o e-mail abaixo para mim. Alguém tem algum comentário?
>
> []'s
>
> Aline
>
> ----------------------------------------------
>
> Amigos,
>
> O fim está próximo - literalmente.
>
> PARTE 1
>
> Encontrei no site da CNN a seguinte notícia:
>
> http://www.cnn.com/2003/TECH/science/12/12/magnetic.poles.ap/index.
htm
> l
>
>
> The strength of the Earth's magnetic field has decreased 10 percent
> over the past 150 years, raising the remote possibility that it may
> collapse and later reverse, flipping the planet's poles for the
first
> time in nearly a million years, scientists said.
>
> At that rate of decline, the field could vanish altogether in 1,500
> to 2,000 years, said Jeremy Bloxham of Harvard University.
>
> Over the southern Atlantic Ocean, a continued weakening of the
> magnetic field has diminished the shielding effect it has locally in
> protecting the Earth from the natural radiation that bombards our
> planet from space, scientists said.
>
> As a result, satellites in low-Earth orbit are left vulnerable to
> that radiation as they pass over the region, known as the South
> Atlantic anomaly.
>
> Among the satellites that have fallen prey to the harmful effects
was
> a Danish satellite designed, ironically, to measure the Earth's
> magnetic field, Bloxham said.
>
> The weakening -- if coupled with a subsequently large influx of
> radiation in the form of protons streaming from the sun -- can also
> affect the chemistry of the atmosphere, said Charles Jackman of
> NASA's Goddard Space Flight Center.
>
> That can lead to significant but temporary losses of atmospheric
> ozone, he said.
>
>
> Pra quem não manja de inglês, a notícia diz que o campo magnético da
> Terra está diminuindo de forma alarmante. Especialmente interessante
> é o trecho que diz:
>
> "No sul do Oceano Atlântico uma continuada diminuição do campo
> magnético tem diminuido o efeito protetor que este tem de proteger a
> Terra da radiação natural que bombardeia nosso planeta. Isso pode
> ocasionar perdas significantes mas temporárias do ozônio
atmosférico."
>
> PARTE 2
>
> Como VIVO no Atlântico Sul, fiquei preocupado e fiz uma varredura na
> net pra achar mais dados sobre a tal Anomalia do Atlântico Sul,
> região onde a diminuição do campo magnético da Terra parece estar
> curiosamente centralizada.
>
> Achei o seguinte artigo (PDF), que trata do assunto e traz alguns
> gráficos interessantes (e bem alarmantes).
>
> http://www.atmosp.physics.utoronto.ca/people/nichitiu/SAApaper22Nov.
PD
> F
>
> O artigo confirma o problema e revela, entre outras coisas, que a
tal
> Anomalia do Atlântico Sul ocupa 16.4 graus de latitude e 29.7 de
> longitude, e está centralizada nas seguintes coordenadas:
>
> Latitude: -25.9
> Longitude: -47.0
>
> PARTE 3
>
> O mapa que consta no artigo já me dava uma idéia, mas eu quis
> conferir onde exatamente era isso. Não tenho GPS, por isso acessei o
> seguinte site, que dá as coordenadas de qualquer cidade do globo, e
> escrevi Curitiba.
>
> http://www.heavens-above.com/selecttown.asp?
>
> ESTÁ PREPARADO?
>
> ....
>
> ....
>
> ....
>
> ....
>
> MESMO?
>
> ....
>
> As coordenadas de Curitiba são
>
> LATITUDE: -25.417
> LONGITUDE: -49.250
>
> CONCLUSÃO
>
> Estamos praticamente sentados na Anomalia Magnética mais
> desconcertante da Terra.
>
> Só não me pergunte onde está o Ozônio Que Nos Protege. E capriche no
> bloqueador solar!
>
> Chumbo, alguém?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 10:24

Olá Hélio,
Apenas reforçando a explicação:

Qualquer pinguim que esteja em dúvida sem tem a marca ou não,
(ou seja, TODOS!) vai sempre esperar uma quantidade "X" de dias
para ter certeza se ele tem a marca ou não.
Essa quantidade "X" de dias é sempre igual a quantidade de pinguins
com marca que ele consegue ver +1.

Pensando no nosso caso:
Os três pinguins esperam 3 dias para terem certeza se têm a marca
ou não, porque eles enxergam 2 pinguins com marca.

Agora todos os outros pinguins (os P-S do Homero) enxergam 3 pinguins
com marca, e necessariamente aguardarão até o quarto dia para ver se
os três se mataram ou não !

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: hrc@fis.puc-rio.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 12, 2003 3:06 PM
Subject: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - "Pinguim"


Oi,

Só para explicar melhor a resposta certa que o Takata já deu.

Se só um tem a marca, ele não iria aparecer na segunda reunião e todos
saberão que a coisa toda já tinha acabado (lembre: são muito
inteligentes, mas foram submetidos a lavagem cerebral).

Se dois tem a marca, estes veriam uma marca e os outras duas, os que
tem marca torceriam para o outro não aparecer na próxima reunião mas
eles aparecerão e então os dois saberão que devem morrer e na terceira
reunião não vão aparecer. Os outros sabem que os dois vão aparecer na
segunda reunião, mas torcerão para que não apareçam na terceira e
todos saberão que a coisa já acabou.

Se três tem a marca, estes veriam duas marcas e saberiam que os outros
dois iriam aparecer na segunda reunião e torceriam para os dois não
aparecerem na terceira mas eles vão aparecer logo os três saberão que
estão condenado e não irão na quarta e todos então saberão que tudo
esta terminado.

Agora cabe entender bem a pergunta.
Se fosse dito: "na terceira reunião descobrem que tudo já foi
resolvido" a resposta seria: Dois tem a marca.

Mas como na pergunta tem a afirmação "*no final* do terceiro dia todos
que deveriam morrer já estarão mortos", acho que isto significa que as
mortes (ou as últimas mortes se fosse o caso) acontecem no terceiro
dia depois da terceira reunião que é ao meio dia.

Logo a resposta é: Todos os três que devem morrer morrem na tarde do
terceiro dia.
E os outros descobrem que tudo já terminou na quarta reunião, no dia
seguinte.

[]'s
Hélio.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rmtakata@a... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> > Takata,
> > Veja que a pergunta solicita mais:
> >
> > Quantos tinham marca na testa ? Quantos morreram em cada dia ?
>
> Ai' depende de qto tempo dura cada interacao.
>
> Se a relacao entre dias e conclusoes for de um para um. Isto e'
> - no primeiro dia apenas notam q. ha' mais de um -- nenhum pinguim
se
> suicidou de imediato -- e nesse caso, no primeiro dia nao morre
> nenhum; no segundo dia apenas notam q. tbm nao foram dois q. se
> mataram -- ai' no segundo dia tbm nao morre nenhum e assim por
> diante. No terceiro dia finalmente morrem tres.
>
> Se os pinguins podem fazer cada conclusao seguidamente num mesmo
dia,
> so' ha' resposta se todos morrem no mesmo dia.
>
> []s,
>
> Roberto Takata


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SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: ligia5555@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 11:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, adriana_rohatsko@y... escreveu
> É mesmo! E ainda por cima vindo de dois homens sem se preocupar com
> comentários alheios. :)

Sssschiu... Só respire! :)) E preste atenção ao fato: eles estão
se "conhecendo"... :) Uma forma de fazer esse tipo de contato é medir
armas e acessórios. Preste atenção no desdobramento da altercação
proposto pelo Victor em:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/31547

Em princípio ele cede com o "pedido de desculpas". Depois,
ardilosamente ele afirma que a palavra F*** per si não tem o poder de
chocar - note o desejo de demonstrar por A + B que o Bulcão sentiu-se
ofendido à toa. Depois, num golpe de mestre afirma categoricamente
que "os portugueses não estão nem aí com piadas de português" (este
é "o" clímax!), o que faz subentender que nada do que o Bulcão diga a
partir dali será tomado como ofensivo à própria inteligência, ou dos
portugueses dos quais descenda. Engenhoso!

Agora é prestar atenção ao que o Bulcão irá remeter como resposta.
Em princípio, eu já avento: ele está encurralado. Mas isso é o de
menos... ele é inteligente e com certeza irá dar o troco em grande
estilo. Aguardemos... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 11:48

Leyden Frost, ou Leidenfrost??
aimeudeus, será que é a mesma coisa?
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 4:00 AM
Subject: [ciencialist] Leyden Frost Effect


Olás,

quem conhece o Leyden Frost Effect? e seu reverso?
[]'
Léo


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SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 12:17

Brudna,

Este é o melhor jogo pois, alem de ter a mesma probabilidade de sair,
se sair vc ganha sozinho. Ou não???

[]'s
Helio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> >> Acho que esse papo jah aconteceu aqui na Ciencialist.
>
> Como eu previa... jah foi debatido por aqui
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25682
>
> e as respostas confirmam o que eu penso. Posso continuar com a minha
> cabeca dura e jogar o meu 1-2-3-4-5-6 tranquilo. :-)
>
>
> Ateh
> Luis Brudna



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 12:59

Caramba!
Esta Ligia é f*** "fera" mesmo! :-)
Se meta com a mulher! :-)


Osman

-----Mensagem original-----
De: ligia5555@yahoo.com.br [mailto:ligia5555@yahoo.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 15 de dezembro de 2003 10:14
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: net-amizade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, adriana_rohatsko@y... escreveu
> É mesmo! E ainda por cima vindo de dois homens sem se preocupar com
> comentários alheios. :)

Sssschiu... Só respire! :)) E preste atenção ao fato: eles estão
se "conhecendo"... :) Uma forma de fazer esse tipo de contato é medir
armas e acessórios. Preste atenção no desdobramento da altercação
proposto pelo Victor em:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/31547
<http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/31547>

Em princípio ele cede com o "pedido de desculpas". Depois,
ardilosamente ele afirma que a palavra F*** per si não tem o poder de
chocar - note o desejo de demonstrar por A + B que o Bulcão sentiu-se
ofendido à toa. Depois, num golpe de mestre afirma categoricamente
que "os portugueses não estão nem aí com piadas de português" (este
é "o" clímax!), o que faz subentender que nada do que o Bulcão diga a
partir dali será tomado como ofensivo à própria inteligência, ou dos
portugueses dos quais descenda. Engenhoso!

Agora é prestar atenção ao que o Bulcão irá remeter como resposta.
Em princípio, eu já avento: ele está encurralado. Mas isso é o de
menos... ele é inteligente e com certeza irá dar o troco em grande
estilo. Aguardemos... ;)

Beijos, Lígia



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 13:42


Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Olá Alberto e Léo,
Interessante esse efeito Leyden.... pelo que pude perceber (estava escrito) o fenômeno está relacionado com a primeira Lei da Termdinâmica e aplicações sobre transferência de calor.
Porém não entendi a moral do efeito. Fornecendo calor há a promoção da película de gelo? Muito estranho.__________________________________________________________

Olá!

O efeito Leydenfrost acontece quando você aquece uma superfície a uma temperatura muito maior que a temperatura de ebulição de um material a ser aí depositado (e.g., água).

No caso de uma gota d'água, ao entrar em contato com tal superfície superaquecida, as camadas da gota mais próximas da superfície entrarão em ebulição mais rapidamente que as camadas mais internas.

Isso faz com que a gota fique "suspensa" por um colchão de vapor e a transferência de calor da chapa para as camadas mais internas diminui (mas não cessa!) por causa dessa colcha de vapor d'água.

Esse efeito é responsável pelo fato de que algumas pessoas possam andar sobre a brasa quente de uma fogueira como se vê nas festas juninas. Se você pisar na grama numa noite de inverno (junho), freqüentemente ela estará um pouco úmida (orvalho) e isso combinado com o efeito Leydenfrost, acabam salvando seu pé de ser queimado na fogueira.

MAS CUIDADO! Se seu pé estiver pouco úmido (se você estiver nervoso também ajuda a suar o pé...), o efeito não será suficientemente duradouro para que você atravesse a fogueira salvo.

Para maiores informações (e para quem tiver acesso), o terceiro volume do Halliday (Fundamentos de Física) traz uma abordagem desse efeito numa daquelas seções em que especialistas falam sobre o que trabalham. É divertido ver o que o pesquisador fazia com chumbo derretido e N líquido. Principalmente o que ele sugere como avaliação de fim do curso de Física...

Atenciosamente,
MM Teodoro

P.S.: sobre o efeito Leydenfrost "reverso" eu nunca ouvi falar nada...



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SUBJECT: Re: Leyden Frost Effect
FROM: ligia5555@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 13:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, loki <daftloki@y...> escreveu
> P.S.: sobre o efeito Leydenfrost "reverso" eu nunca ouvi falar
nada...


Oi,

Tem alguma coisa sobre isso aqui:

http://demoroom.physics.ncsu.edu/html/demos/518.html

Beijos, Lígia



SUBJECT: Culpados...
FROM: joao_bonomo@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 14:44

Olá et al,

Lá na área de fotos da c-list estão as fotos de dois culpados por
grandes debates frequentes...

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: [ciencialist] Culpados...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 15:02

"grandes debates" com tom de elogio ou com tom pejorativo?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: joao_bonomo@yahoo.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 2:44 PM
Subject: [ciencialist] Culpados...


Olá et al,

Lá na área de fotos da c-list estão as fotos de dois culpados por
grandes debates frequentes...

[]'s
jrb


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SUBJECT: Re: Culpados...
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 15:13

Eu perguntaria:

"Culpados" com tom de elogio ou pejorativo mesmo?

[]'s
Hélio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello" <chemello.
e@b...> escreveu
> "grandes debates" com tom de elogio ou com tom pejorativo?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: joao_bonomo@y...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, December 15, 2003 2:44 PM
> Subject: [ciencialist] Culpados...
>
>
> Olá et al,
>
> Lá na área de fotos da c-list estão as fotos de dois culpados por
> grandes debates frequentes...
>
> []'s
> jrb




SUBJECT: Re: Culpados...
FROM: joao_bonomo@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 15:15

Olá Emiliano,

"grandes debates" = debates enormes, longos debates

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> "grandes debates" com tom de elogio ou com tom pejorativo?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: joao_bonomo@y...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, December 15, 2003 2:44 PM
> Subject: [ciencialist] Culpados...
>
>
> Olá et al,
>
> Lá na área de fotos da c-list estão as fotos de dois culpados por
> grandes debates frequentes...
>
> []'s
> jrb
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SUBJECT: divulgação
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 15:19

Olá Amigos da Lista,
Façam como eu: divulguem essa preciosidade que é o ciencialist. Quem tem site, pode colocar um link na página como eu fiz: www.chemello.kit.net

Peguei a imagem do site do Léo (ops... nem pedi se podia... mas por uma causa nobre eu acho que ele não vai ficar chateado... espero :-).

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Culpados...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 15:29

Por acaso... sou um deles? :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: joao_bonomo@yahoo.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 3:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Culpados...


Olá Emiliano,

"grandes debates" = debates enormes, longos debates

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> "grandes debates" com tom de elogio ou com tom pejorativo?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: joao_bonomo@y...
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, December 15, 2003 2:44 PM
> Subject: [ciencialist] Culpados...
>
>
> Olá et al,
>
> Lá na área de fotos da c-list estão as fotos de dois culpados por
> grandes debates frequentes...
>
> []'s
> jrb
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SUBJECT: Re: divulgação
FROM: lrb@iq.ufrgs.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 15:34

Obrigado pelo link.

Essa imagem eu criei e eh livre para a utilizacao. Alias.. poderia
ser mais bonita, mas foi o que consegui inventar em uma tarde de
sabado brincando num editor (podre) de imagens. :-)

Ateh
Luis Brudna



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos da Lista,
> Façam como eu: divulguem essa preciosidade que é o ciencialist.
Quem tem site, pode colocar um link na página como eu fiz:
www.chemello.kit.net
>
> Peguei a imagem do site do Léo (ops... nem pedi se podia... mas
por uma causa nobre eu acho que ele não vai ficar chateado...
espero :-).
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq




SUBJECT: Re: Culpados...
FROM: joao_bonomo@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 15:35

Olá Hélio,

"Culpados" = causadores, responsáveis

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, hrc@f... escreveu
> Eu perguntaria:
>
> "Culpados" com tom de elogio ou pejorativo mesmo?
>
> []'s
> Hélio
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.
> e@b...> escreveu
> > "grandes debates" com tom de elogio ou com tom pejorativo?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > ----- Original Message -----
> > From: joao_bonomo@y...
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, December 15, 2003 2:44 PM
> > Subject: [ciencialist] Culpados...
> >
> >
> > Olá et al,
> >
> > Lá na área de fotos da c-list estão as fotos de dois culpados
por
> > grandes debates frequentes...
> >
> > []'s
> > jrb



SUBJECT: Re: acústica
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 16:31


Oraculo:
>
> Eu uso um aparelho que gera sons em alta intensidade, mas fora da
> frequencia audivel para seres humanos. Mas perfeitamente audivel
> apra cães, pelo menos para a maioria..:-)
>
Watson:

Onde se compra esse aparelho?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 17:10

Bolas! :-))

Isso que vc acabou de descrever é o fenômeno da calefação!

Isso está explicado (em detalhes) no Imperdível, em :

http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_07.asp

Veja lá.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "loki" <daftloki@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 15 de dezembro de 2003 13:42
Assunto: Re: [ciencialist] Leyden Frost Effect



Emiliano Chemello <chemello.e@bol.com.br> wrote:
Olá Alberto e Léo,
Interessante esse efeito Leyden.... pelo que pude perceber (estava escrito) o fenômeno está relacionado com a primeira Lei da Termdinâmica e aplicações sobre transferência de calor.
Porém não entendi a moral do efeito. Fornecendo calor há a promoção da película de gelo? Muito estranho.__________________________________________________________

Olá!

O efeito Leydenfrost acontece quando você aquece uma superfície a uma temperatura muito maior que a temperatura de ebulição de um material a ser aí depositado (e.g., água).

No caso de uma gota d'água, ao entrar em contato com tal superfície superaquecida, as camadas da gota mais próximas da superfície entrarão em ebulição mais rapidamente que as camadas mais internas.

Isso faz com que a gota fique "suspensa" por um colchão de vapor e a transferência de calor da chapa para as camadas mais internas diminui (mas não cessa!) por causa dessa colcha de vapor d'água.

Esse efeito é responsável pelo fato de que algumas pessoas possam andar sobre a brasa quente de uma fogueira como se vê nas festas juninas. Se você pisar na grama numa noite de inverno (junho), freqüentemente ela estará um pouco úmida (orvalho) e isso combinado com o efeito Leydenfrost, acabam salvando seu pé de ser queimado na fogueira.

MAS CUIDADO! Se seu pé estiver pouco úmido (se você estiver nervoso também ajuda a suar o pé...), o efeito não será suficientemente duradouro para que você atravesse a fogueira salvo.

Para maiores informações (e para quem tiver acesso), o terceiro volume do Halliday (Fundamentos de Física) traz uma abordagem desse efeito numa daquelas seções em que especialistas falam sobre o que trabalham. É divertido ver o que o pesquisador fazia com chumbo derretido e N líquido. Principalmente o que ele sugere como avaliação de fim do curso de Física...

Atenciosamente,
MM Teodoro

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: acústica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 17:35

> Eu uso um aparelho que gera sons em alta intensidade, mas fora da
> frequencia audivel para seres humanos. Mas perfeitamente audivel
> apra cães, pelo menos para a maioria..:-)
>
Watson:
Onde se compra esse aparelho?

auuu au au auuu au au au au auuu au au auuu auuu auuu au auuu auuu auuu au auuu au au au auuu au au auuu auuu auuu au auuu au au auuu auuu auuu auuu auuu auuu

ou, se preferir:

-. .- ... .-.. --- .--- .- ... -.. --- .-. .- -- ---

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 17:41

Lígia:
Este jogo está relacionado ao complexo R ou reptileano?
sds.,
silvio.

ligia5555@ sussurra:


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Em princípio ele cede com o "pedido de desculpas". Depois,
ardilosamente ele afirma que a palavra F*** per si não tem o poder de
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ofendido à toa. Depois, num golpe de mestre afirma categoricamente
que "os portugueses não estão nem aí com piadas de português" (este
é "o" clímax!), o que faz subentender que nada do que o Bulcão diga a
partir dali será tomado como ofensivo à própria inteligência, ou dos
portugueses dos quais descenda. Engenhoso!

Agora é prestar atenção ao que o Bulcão irá remeter como resposta.
Em princípio, eu já avento: ele está encurralado. Mas isso é o de
menos... ele é inteligente e com certeza irá dar o troco em grande
estilo. Aguardemos... ;)

Beijos, Lígia




SUBJECT: Of Topic --- porem com cheiro de ciencia!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 17:51

Copiei da lista do 'pingão', postado pelo "nedier" (espero que ele não se importe por não solicitar previa autorização).
Podemos discutir a parte científica do "projeto".
[]'
Léo
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Do que é feito o cedo?

A composição do gás é altamente variável. A maior parte do ar que engolimos, especialmente o componente Oxigênio, é absorvido pelo corpo antes que o gás alcance os intestinos. Quando o ar atinge os intestinos, a maior parte do que resta é nitrogênio. Reações químicas entre o ácido estomacal e os fluidos intestinais também podem produzir dióxido de carbono, que também é um componente do ar e um produto da ação bacteriana. Bactérias também produzem Hidrogênio e metano.

O que faz os peidos federem?

O odor dos peidos vem de pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) e "skatole" na mistura. Esses compostos contêm enxofre. Quanto mais rica em enxofre for sua dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no seu intestino e mais seus peidos vão feder. Pratos como couve-flor, ovos e carne são notórios por produzirem peidos fedidos, enquanto feijão produz grandes quantidades de peidos não necessariamente fedidos.

Por que peidos fazem barulho?

Os sons são produzidos pela vibração da abertura anal. O som depende da velocidade da expulsão do gás e de quanto estreita for a abertura dos músculos do esfíncter anal.

Quanto gás uma pessoa normal produz por dia?

Em média, uma pessoa produz mais ou menos um litro de cedo por dia, distribuído em cerca de 14 peidos diários. Pode ser difícil para você determinar o volume dos seus peidos diários, você pode estimar quantas vezes você ceda. Você pode pensar nisso como um pequeno experimento científico: anote tudo que você come e conte o número de vezes que você ceda. Você pode inclusive anotar sobre o fedor deles. Veja se você pode descobrir uma relação entre o que você come, quanto você ceda e quanto seus peidos fedem.

Quanto tempo demora até que o cedo chegue até o nariz de alguém?

Isso depende das condições atmosféricas como umidade e velocidade do vento, e da distância entre as pessoas também. Os peidos também se dispersam, e sua potência diminui com a diluição. Geralmente, se o cedo não for percebido dentro de alguns segundos, ele vai ser diluído demais para ser percebido e perdido na atmosfera para sempre. Condições excepcionais existem quando o cedo é liberado numa área pequena e fechada como um elevador, um quarto pequeno ou um carro, porque essas condições limitam a quantidade de diluente possível(ar), e o cedo vai permanecer numa concentração perceptível por mais tempo, até que se condense nas paredes.

É verdade que algumas pessoas nunca cedam?

Não, se elas estiverem vivas. Pessoas podem peidar até mesmo um pouco depois de mortas.

Até estrelas de cinema cedam?

Sim. Assim como avós, padres, reis, príncipes, cantores de ópera, maces e freiras. Até o Yoda ceda.

Homens cedam mais que mulheres?

Não, mulheres cedam tanto quanto homens. O caso é que os homens têm mais orgulho disso. Existe uma grande variação em quanto gás uma pessoa pode produzir por dia, mas essa variação não está relacionada ao sexo. Talvez homens peidem com mais freqüência do que mulheres. Se isso for verdade, então as mulheres tendem a segurá-los e então liberar mais gás por cedo.

Em que parte do dia um gentleman está mais sujeito a peidar?

Durante a manhã, quando estiver no banheiro. Isso é conhecido como "trovão matinal", e se o gentleman conseguir uma boa ressonância, ele pode ser ouvido na casa inteira.

Por que feijão faz as pessoas peidarem tanto?

Feijão contém açúcares que seres humanos não conseguem digerir. Quando esses açúcares chegam em nossos intestinos, as bactérias fazem a festa e produzem um monte de gás!Outros produtores notórios de peidos são: milho, pimentinha, repolho e leite.

Um cedo é mesmo só um arroto que saiu pelo lado errado?

Não, um arroto vem do estômago e tem composição química diferente de um cedo. Peidos têm menos ar atmosférico e mais gases produzidos por bactérias.

Por quanto tempo seria possível não peidar?

Um cedo pode escapar toda vez que uma pessoa relaxa. Isso quer dizer que muitas pessoas que assiduamente seguram seus peidos durante o dia devem peidar um monte quando dormem. Então a resposta seria: você pode segurar seus peidos pelo mesmo tempo que conseguir ficar acordado!

Para onde vão os peidos quando você os segura?

Quantas vezes você segurou um pum, pretendendo soltá-lo na primeira oportunidade apropriada, e depois descobriu que ele tinha desaparecido quando você estava pronto?

Ele saiu lentamente sem a pessoa saber? Foi absorvido pela corrente sangüínea? O que aconteceu com ele?

Os médicos concordam que o cedo não é nem liberado nem absorvido. Ele simplesmente volta para os intestinos e sai depois. Isso reafirma o fato de que os peidos não são realmente perdidos, e sim adiados.

É possível mesmo "acender" peidos?

A resposta para isso é SIM! Entretanto, você deve estar avisado de que colocar um cedo em ignição é perigoso. Não só a chama pode subir de volta para seu cólon, como a sua roupa e o que estiver ao redor pode pegar fogo. Cerca de um quarto das pessoas que já fizeram isso se queimaram. Também existem casos em que os gases intestinais com um teor de oxigênio mais alto que o normal explodiram durante cirurgia quando algum tipo de cauterizador elétrico foi utilizado pelo cirurgião.

Por que é possível queimar peidos?

Porque normalmente esses gases incluem metano e hidrogênio, ambos são gases inflamáveis. Peidos tendem a se traduzir em chamas azuis ou amarelas.

É possível acender um fósforo com um cedo?

Não, a menos que o cedo tenha a consistência de uma lixa. Além disso, peidos têm a mesma temperatura do corpo quando saem, e essa temperatura não é suficiente para iniciar uma combustão.

Por que meninas não assumem seus peidos?

Acho que você deveria começar dizendo que somente algumas meninas não assumem seus peidos. A razão é que elas devem ter sido ensinadas a pensar que peidar não são coisas que uma dama faça. É um grande erro pensar que peidos não são coisas de dama. Todas as pessoas cedam, incluindo damas. Se qualquer coisa que damas façam são coisas de damas, então isso inclui a emissão de gases anais.

Se eu ficar o dia inteiro cheirando o cedo de outras pessoas meus próprios peidos vão ser mais fedidos?

Não, peidos inalados vão para seus pulmões, não para seu sistema digestivo. Talvez alguns componentes do cedo passem para sua corrente sangüínea mas não todos. Se você quer se beneficiar de peidos de outras pessoas, você vai ter que engoli-los de alguma forma.

Cheirar cedo deixa "chapado"?

Não se conhecem agentes intoxicantes na flatulência. Entretanto, a maior parte dos peidos contém muito pouco oxigênio e você pode ficar tonto se inalar uma quantidade superconcerntrada de essência de cedo, simplesmente por falta de oxigênio. E se você está respirando rápido perto do cedo para cheirar o mais possível, pode ficar tonto por causa de hiperventilação, não do cedo.

Um cedo pode te matar?

A opinião médica é que não, um cedo não pode ser fatal. Mas se você tentar bastante e com afinco, pode se matar com qualquer coisa. Dizem de um homem que ligou seu nariz ao seu ânus com um sistema de máscara de gás, tubos de borracha e um cano oco de madeira. Morreu sufocado. A história de um gordo restrito à própria cama que morreu por inalação dos seus peidos, e cujos peidos quase mataram os paramédicos, é lenda urbana.

É verdade que mulheres podem peidar pela vagina e de onde vem o gás?

Sim. O gás que emerge é simplesmente ar preso; não há produção de gases na genitália feminina. O ar pode entrar porque o sistema está aberto ao meio externo. Americanos chamam isso de "queef".

Um homem pode peidar por sua abertura genital?

Normalmente os homens negam isso enfaticamente.

É possível enlatar um cedo para uso posterior?

Teoricamente sim, mas há uma série de problemas logísticos. Você pode tentar usar um saco plástico ao invés de uma lata. Você pode usar o seguinte como uma experiência de feira de ciências: Peide em vários sacos plásticos e feche, vede com cuidado. Então encha outros sacos com ar normal. Espere 24 horas. Então eleja voluntários para cheirar o conteúdo dos sacos para ver se eles conseguem dizer se o que tem ali dentro é cedo ou é ar. Isso vai te dar a informação se é possível estocar peidos. Se você fizer na banheira, e se inclinar de forma que seus peidos emirjam como bolhas na sua frente e não por trás, você pode pegar as bolhas numa garrafa, e ter peidos dentro de garrafas sem estar contaminados com ar atmosférico.

É estranho gostar de peidar?

Não é incomum. Se a pessoa ceda numa quantidade que lhe traz problemas e infelicidade, deveria consultar seu médico.

Que cor é o cedo?

Via de regra, incolores, porque os gases que o constituem são incolores. Imagine que interessante seria peidar laranja, tipo dióxido de nitrogênio. Ninguém mais perguntaria de quem é o cedo.

Outras pessoas cheiram mais o cedo do que quem peidou?

O cedo deveria cheirar tanto para quem o fez quanto para as outras pessoas. Mas quem fez está protegido pelo fato de que propeliu o ar para longe do seu corpo numa direção oposta à do seu nariz. Peidar contra o vento anula essa vantagem.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++



SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 17:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Erich Weick <erich_weick@y...>
> Para ir direto ao assunto, eis os números do concurso de hoje:
>
> 06 - 14 - 15 - 25 - 49 - 52
>
> Acumulou de novo... só acertei o 14... ainda estou pobre... :(

Os alienigenas da regiao de Reticuli deram-me de antemao os numeros
da proxima extracao. Mas, como se eu revelar antes o mundo acaba e
nao quero isso, garanto q. assim q. sair os numeros do sorteio
poderei falar. Por outro lado, como sou uma pessoa etica, integra e
moralmente irretocavel nao irei apostar nesses numeros sabendo desde
agora o resultado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Megasena e as probabilidades
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 18:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lrb@i... escreveu
> Hoje joguei na megasena, tah eu sei que eh dinheiro jogado fora,
> mas o dinheiro eh meu! :-)

Se vc fizer as contas sobre a expectativa de ganho conforme os
manuais da matematica e das probabilidades, realmente na media vc
perde dinheiro.

Mas essas contas nao levam em consideracao o fator 'diversao'. Vc nao
esta' comprando apenas a possibilidade remota de ganhar alguns
milhoes de reais, mas tbm a chance real de se divertir fazendo uma
fezinha.

Ninguem compra pirulitos, balas e chicletes com fins nutricionais
(bem, alguns compram), o q. vale e' a diversao -- exercicio das
papilas gustativas.

Porem, jogos, como doces, podem viciar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Of Topic --- porem com cheiro de ciencia!
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 18:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Cerca de um quarto das pessoas que já fizeram isso se queimaram.

Esse dado vai para os anais da ciencia. Nao duvido nada de q. alguem
realmente tenha calculado isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: acústica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 18:57

Olá

O aparelho se chama Ultrasonic DOGCHASER mas não faz mençao, nem na caixa, do fabricante (a nào ser um MADE IN TAIWAN padrão..:-)

Vou ver se encontro algo na rede e te mando.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 5:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: acústica


> Eu uso um aparelho que gera sons em alta intensidade, mas fora da
> frequencia audivel para seres humanos. Mas perfeitamente audivel
> apra cães, pelo menos para a maioria..:-)
>
Watson:
Onde se compra esse aparelho?

auuu au au auuu au au au au auuu au au auuu auuu auuu au auuu auuu auuu au auuu au au au auuu au au auuu auuu auuu au auuu au au auuu auuu auuu auuu auuu auuu

ou, se preferir:

-. .- ... .-.. --- .--- .- ... -.. --- .-. .- -- ---

[]'
Léo



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: acústica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 18:59

Olá Watson

Esta é a página de venda do aparelho:

http://www.tirofoginc.com/ULTRASONIC%20DOG%20CHASER.htm

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 5:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: acústica


> Eu uso um aparelho que gera sons em alta intensidade, mas fora da
> frequencia audivel para seres humanos. Mas perfeitamente audivel
> apra cães, pelo menos para a maioria..:-)
>
Watson:
Onde se compra esse aparelho?

auuu au au auuu au au au au auuu au au auuu auuu auuu au auuu auuu auuu au auuu au au au auuu au au auuu auuu auuu au auuu au au auuu auuu auuu auuu auuu auuu

ou, se preferir:

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SUBJECT: Re: acústica
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 19:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Esta é a página de venda do aparelho:
>
> http://www.tirofoginc.com/ULTRASONIC%20DOG%20CHASER.htm
>
> Um abraço.

Irei denuncia'-lo 'a UIPA.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: acústica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 20:19

Olá Takata..:-)

O pior é que fui fundador do PV de minha cidade..:-) Mas, mesmo considerando o meio ambinte importante, a proteção aos animais uma causa nobre, mesmo achando medonho qualquer tipo de ação que maltrate um animal domestico ou não, depois de algumas noites em claro devido aos insuportaveis latidos (durante toda madrugada) do cachorro do vizinho (nenhum julgamento de valor sobre o próprio, por favor..;-), quase (eu disse quase) compreendo o que leva alguém a envenenar o animal..:-)

E, na verdade, a irritação é mais voltada ao dono do animal que, sem ter afinidade com bichos, ou paciencia para educa-los e cria-los com atenção (nem se dá ao trabalho de passear com o bicho, é apenas um pretenso alarme mais barato para cuidar da casa, que ,alias, foi roubada com cachorro e tudo) compra um animal e o abandona em um quintal minusculo, sem atenção ou cuidado o dia inteiro (e noite também).

Como no caso de cães ferozes, pitbull e afins, a maior parte da responsabilidade, toda ela eu diria, é do tipo de dono estúpido que esses aniamis, em geral, tem (os famosos "pitboys" acéfalos..:-)

O cão de meu vizinho, velho e um tanto cego e surdo, começava a latir as 3 da manhã, logo depois que eu deito, e continuava, sem aprar para respirar, até as 10 ou 11 da manhã. Tortura chinesa perde feio..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: rmtakata@altavista.net
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 15, 2003 7:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: acústica


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Esta é a página de venda do aparelho:
>
> http://www.tirofoginc.com/ULTRASONIC%20DOG%20CHASER.htm
>
> Um abraço.

Irei denuncia'-lo 'a UIPA.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Chat
FROM: lrb@iq.ufrgs.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/12/2003 21:11

Estou no chat agora (21:13 15/12) e vou ficar ateh 23:15.

:-)

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Fw:O Ciência & Tecnologia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 15/12/2003 21:27


----- Original Message -----
From: "Flamínio Araripe" <flaminio@secrel.com.br>

Prezados amigos:

A colega jornalista Joanir Silva, da Embrapa Instrumentação
Agropecuária, informa sobre o nascimento de um novo veículo de
jornalismo científico que surge pras bandas de São Carlos.

Segue o release dela, distribuído hoje com a newsletter da Embrapa, o
Banco de Notícias:

Abs/Flamínio
-------------
Publicado em: 15/12/2003

Jornal é dedicado à divulgação científica e tecnológica de São Carlos e
região (15/12/2003)

Nasce em São Carlos, a capital da tecnologia, a primeira publicação com
linha editorial dedicada exclusivamente à produção e resultados de
ciência e tecnologia desenvolvidas em universidades, empresas e centros
de pesquisa instalados na cidade e região. O Ciência & Tecnologia chega
apoiado por grandes instituições de pesquisa, como Instituto de Estudos
Avançados (IEA)-USP, ParqTec, Instituto Internacional de Ecologia (IIE),
Cluster de Alta Tecnologia e Embrapa Instrumentação Agropecuária (São
Carlos, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde o
jornal será lançado no dia 17, às 20 horas.

O editor da Scientific American Brasil e ex-presidente da Associação
Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), Ulisses Capozzoli, abre a
cerimônia de lançamento do jornal com palestra sobre a divulgação
científica no Brasil. Na programação ainda consta uma exposição de
painéis com o tema "Olhares sobre o pólo científico e tecnológico de São
Carlos".

A iniciativa corajosa e ousada de produzir informação científica é do
jornalista e mestre em jornalismo científico pela Escola de Comunicação
e Artes da USP, São Paulo, Francisco Belda, que espelha o grande desejo
de contribuir para a redução do analfabetismo científico no país.

Belda é formado em jornalismo pela PUC, Campinas, e é professor de
jornalismo no IMESC Catanduva, interior de São Paulo. Já trabalhou no
Correio Popular, Campinas, na Assessoria de Imprensa da Unicamp e no
Laboratório Nacional de Luz Sincrotron. Tem vários artigos acadêmicos
publicados sobre jornalismo científico e trabalhos apresentados em
congressos da área.

O jornal, cuja periodicidade será mensal, aborda no primeiro número
reportagens sobre empreendedorismo de base tecnológica, fotônica,
instrumentação agropecuária, metaboloma, resíduos químicos, semiótica,
supercondutividade e magnetismo, política científica, entre outros temas.

Sua primeira edição chega com dois mil exemplares, distribuídos de forma
dirigida e gratuita para professores, estudantes e funcionários de
universidades, escolas de ensino médio, centros de pesquisa e empresas
de base tecnológica.

Para produzir o primeiro número, o Ciência & Tecnologia contou com uma
equipe de faro apurado e visão futurística, que apostou na idéia da
publicação e garantiu que, menos de três meses depois dos primeiros
contatos, o jornal fosse lançado em São Carlos, com informação sólida e
visual gráfico arrojado.

Douglas Theodoro, foi responsável pelos registros fotográficos, enquanto
Felipe Moron, Lúcia Ortiz, Denise Ferraz de Carvalho e Gilberto
Alexandre Sobrinho cuidaram das reportagens na edição de lançamento do
jornal.


Joanir Silva - MTb 19554
Embrapa Instrumentação Agropecuária
Contato: (16) 274 2477 - jo@cnpdia.embrapa.br

Copyright © 2003, Embrapa


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: acústica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/12/2003 23:20

Watson:
Onde se compra esse aparelho?

Léo: Pelo jeito todos já se esqueceram do código Morse né!?
Tá bem, faço a tradução da frase abaixo:

-. .- ... .-.. --- .--- .- ... -.. --- .-. .- -- ---
N A S L O J A S D O R A M O

ou

auuu au au auuu au au au
N A S


au auuu au au auuu auuu auuu au auuu auuu auuu au auuu au au au
L O J A S

auuu au au auuu auuu auuu
D O

au auuu au au auuu auuu auuu auuu auuu auuu
R A M O


[]'
Léo




SUBJECT: frase do dia - by Emiliano
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 07:55

Quanto mais aumenta nosso conhecimento,
mais evidente fica nossa ignorância.
John F. Kennedy

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] frase do dia - by Emiliano
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 09:17

uma frasezinha sobre conhecimento pra animar (!) o dia então:

"Se nosso cérebro fosse simples a ponto de podermos entendê-lo, seríamos tão
simples que não poderíamos entendê-lo."
Do pai de Hans-Thomas no Livro O dia do Curinga de Jostein Gaarder

Álvaro

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 16, 2003 7:55 AM
Subject: [ciencialist] frase do dia - by Emiliano


Quanto mais aumenta nosso conhecimento,
mais evidente fica nossa ignorância.
John F. Kennedy

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Leydenfrost Effect
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 09:22


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

"Bolas! :-))

Isso que vc acabou de descrever é o fenômeno da
calefação!"

_________________________________________________________

Olá, Netto!

Não. O Efeito Leydenfrost é essencialmente o que
mantém a gota "viva" por um tempo superior ao esperado
se não houvesse o colchão de vapor entre a superfície
e a gota. O fenômeno de calefação só faz com que
exista tal colchão de vapor.

Atenciosamente,
MM Teodoro

______________________________________________________________________

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SUBJECT: Re: [ciencialist] frase do dia - by Emiliano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 10:05



Quanto mais aumenta nosso conhecimento,
mais evidente fica nossa ignorância.
John F. Kennedy


Esse tal de 'Kennedy' não é nada científico (deve ser político ou divogado!); prefiro frase minha:

"Quanto maior o raio (R) de nosso círculo de conhecimento, maior será a extensão da periferia (2.pi.R) da nossa ignorância. Todavia, no geral, nossa carga cultural aumenta com o quadrado do raio (pi.R^2)."

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Leydenfrost Effect
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 10:18

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu:

"Bolas! :-))

Isso que vc acabou de descrever é o fenômeno da
calefação!"

_________________________________________________________

Olá, Netto!

Não. O Efeito Leydenfrost é essencialmente o que
mantém a gota "viva" por um tempo superior ao esperado
se não houvesse o colchão de vapor entre a superfície
e a gota. O fenômeno de calefação só faz com que
exista tal colchão de vapor.

Atenciosamente,
MM Teodoro

____________________________________________________________________

Aquele que é Netto:

O que mantém a gota 'viva' é a má condução do calor através dos líquidos. A condutibilidade térmica da água é muito baixa, logo, 'leydenfrost effect' nada mais é que "efeito de má condutibilidade" ? Se assim for, o 'leydenfrost effect' é equacionado pela 'lei de Fourier' para a condução?

Nos sólidos a transferência por convecção é nula; deveremos chamar isso de 'leydenhot effect'?

[]'
Léo


SUBJECT: Edicoes Especiais da Scientific American
FROM: "Ronaldo Correia Junior" <ronaldocj@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 15:18

Alguém pode me informar em que medida as matérias das edições especiais
da Scientific American sobre cosmologia e evolução humana são inéditas?
Pergunto porque, pelo índice dessas edições - que vi no site da revista
-, me pareceu que parte das matérias já foi publicada nas edições
regulares - p. ex, a maéria sobre o fóssil Luiza.

______________________________
Ronaldo Correia Júnior
www.dedosdospes.hpg.ig.com.br
www.truenet.com.br/ronaldo




SUBJECT: Re: acústica
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 15:22



> Esta é a página de venda do aparelho:
>
> http://www.tirofoginc.com/ULTRASONIC%20DOG%20CHASER.htm

Valeu Homero!

um abraço

Watson


SUBJECT: Re: Edicoes Especiais da Scientific American
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 15:45

Da SciaAm Brasil?

Talvez vc possa perguntar para os editores.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Correia Junior"
> Alguém pode me informar em que medida as matérias das edições
> especiais da Scientific American sobre cosmologia e evolução humana
> são inéditas?
> Pergunto porque, pelo índice dessas edições - que vi no site da
> revista -, me pareceu que parte das matérias já foi publicada nas
> edições regulares - p. ex, a maéria sobre o fóssil Luiza.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leydenfrost Effect
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 17:18

Olá, Netto!

Luiz Ferraz Netto wrote:

"O que mantém a gota 'viva' é a má condução do calor através dos líquidos."

- O que acontece é que a transferência de calor da superfície para a gota é diminuída pelo colchão de vapor d'água (o ar é um mau condutor de calor) e isso é que mantém a gota "viva" por mais tempo e não a sua baixa

"A condutibilidade térmica da água é muito baixa, logo, 'leydenfrost effect' nada mais é que "efeito de má condutibilidade" ?"

- O efeito Leydenfrost nada mais é do que a proteção gerada por uma camada de baixa condutividade térmica que "aparece" entre a substância e a superfície superaquecida ("aparece" por causa da calefação).

"Se assim for, o 'leydenfrost effect' é equacionado pela 'lei de Fourier' para a condução?"

- Ainda não sei os detalhes matemáticos desse efeito mas posso pesquisar se você quiser.

"Nos sólidos a transferência por convecção é nula; deveremos chamar isso de 'leydenhot effect'?"

- Bom, o efeito Leydenfrost acontece toda vez que uma "película protetora" aparece em volta de um material superaquecido e não é necessário que a convecção seja nula. Se você derreter chumbo em um recipiente e enfiar sua mão e retirá-la rapidamente desse recipiente, ela não será queimada. Por quê? Por causa do efeito Leydenfrost. Apesar de sugestivo, Leydenhot não seria um nome adequado para o mesmo efeito, tanto frio quanto quente...

Atenciosamente,
MM Teodoro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Leydenfrost Effect
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 17:46

Bis Netto:

Ao fim e ao cabo, o 'banho maria' seria o resultado desse efeito alienígena, pois com a proteção da água (da panela) que envolve a caneca, a água dentro dessa caneca jamais atingirá a ebulição!
A garrafa térmica (vaso de Dewar) tb oferece uma proteção ao café que está fora da garrafa (mas dentro da região côncava dela) --- tb é efeito alienígena?
A caneca de isopor que reveste a lata de SKOL é típico exemplo desse efeito alienígena? :-))))

aquele abraço,
Léo
+++++++++++++++++++++++
Olá, Netto!

Luiz Ferraz Netto wrote:

"O que mantém a gota 'viva' é a má condução do calor através dos líquidos."

- O que acontece é que a transferência de calor da superfície para a gota é diminuída pelo colchão de vapor d'água (o ar é um mau condutor de calor) e isso é que mantém a gota "viva" por mais tempo e não a sua baixa

"A condutibilidade térmica da água é muito baixa, logo, 'leydenfrost effect' nada mais é que "efeito de má condutibilidade" ?"

- O efeito Leydenfrost nada mais é do que a proteção gerada por uma camada de baixa condutividade térmica que "aparece" entre a substância e a superfície superaquecida ("aparece" por causa da calefação).

"Se assim for, o 'leydenfrost effect' é equacionado pela 'lei de Fourier' para a condução?"

- Ainda não sei os detalhes matemáticos desse efeito mas posso pesquisar se você quiser.

"Nos sólidos a transferência por convecção é nula; deveremos chamar isso de 'leydenhot effect'?"

- Bom, o efeito Leydenfrost acontece toda vez que uma "película protetora" aparece em volta de um material superaquecido e não é necessário que a convecção seja nula. Se você derreter chumbo em um recipiente e enfiar sua mão e retirá-la rapidamente desse recipiente, ela não será queimada. Por quê? Por causa do efeito Leydenfrost. Apesar de sugestivo, Leydenhot não seria um nome adequado para o mesmo efeito, tanto frio quanto quente...

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SUBJECT: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 17:50

FOLHA ONLINE, 14-12-2003

Salvador Nogueira

Santos-Dumont não é o inventor do avião. E, verdade seja dita, nem
tampouco o são os irmãos Wrights. Os veículos voadores mais pesados
que o ar são, como outras tantas maravilhas do mundo moderno (e a
televisão é o exemplo mais evidente disso), invenções resultantes da
contribuição de muitas mentes.

Quando do vôo de Santos-Dumont, os Wrights ainda mantinham segredo
sobre seus inventos, e o brasileiro foi aclamado no mundo inteiro
como o inventor do avião. Mas a primazia foi rapidamente transferida
para os EUA quando Wilbur e Orville fizeram as primeiras
demonstrações públicas na Europa, em 1908, voando dezenas de
quilômetros, e os europeus mal completavam vôos de um quilômetro.
Embora não tenha homologado os vôos de 1903, a Federação Aeronáutica
Internacional hoje reconhece os irmãos Wrights como os primeiros
aviadores. (Aliás, como poderia a FAI, fundada na França em 1905,
legitimar um vôo de 1903, mesmo que fosse mais que comprovado?)

Evidentemente, o avião não terminou de ser inventado em 1903. Um
processo de longos anos levou às configurações modernas da máquina
voadora. A configuração "canard", com leme à frente, foi adotada
tanto no Flyer quanto no 14-Bis, mas logo rejeitada. Os "ailerons",
pequenas partes móveis que servem como miniasas para controlar o
movimento no ar, foram introduzidos só com Santos-Dumont, mas estavam
ausentes no Flyer. Em vez disso, os irmãos adotaram um desenho de
encurvamento das asas ("wing warping") para alterar o curso da
aeronave, num desenho reconhecidamente bem menos eficiente.

Renegar a importância dos irmãos Wrights na aviação é como questionar
o papel de Santos-Dumont na divulgação do vôo (tanto de dirigíveis
como de aviões). Com o centenário da primeira decolagem motorizada do
Flyer daqui a três dias, já é mais do que hora de parar de tratar a
dupla de Dayton como farsantes que apenas diziam ter voado antes do
inventor brasileiro. (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10749.shtml

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] TERRA (NON) RARA?
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 17:55

FOLHA ONLINE, 16-12-2003

A Via Láctea deve abrigar, sendo conservador, pelo menos algumas
centenas de milhões de mundos habitáveis similares à Terra. Um novo
estudo conduzido por astrônomos americanos sugere que os cobiçados
planetas terrestres sejam comuns no Universo.

Sean Raymond, Thomas Quinn e Jonathan Lunine -- os dois primeiros são
da Universidade de Washington, e o último, da Universidade do
Arizona -- desenvolveram um programa de simulação de formação
planetária em computador, considerando o que se sabe a respeito de
como esses astros emergem.

Repetiram o experimento 44 vezes, alterando alguns dos parâmetros a
cada nova simulação. Da sequência emergiram várias versões de
sistemas planetários. Em todas as ocasiões, de um a quatro planetas
rochosos (como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) surgiram a até 300
milhões de quilômetros da estrela central (o dobro da distância Terra-
Sol, ou duas unidades astronômicas).

Em 11 dos casos houve um planeta com uma órbita aproximadamente
circular, localizada entre 0,9 e 1,1 unidades astronômicas --bem no
coração da chamada "zona habitável", onde está localizada a Terra,
com relação ao Sol. Define-se por zona habitável a região do sistema
em que um planeta consegue preservar água (substância essencial à
vida) em estado líquido na superfície.

A pesquisa só se aplica a estrelas cujo desenvolvimento é similar ao
do Sol, ou seja, cerca de 5% dos astros da Via Láctea, de um total de
200 bilhões. E, apesar de sugerir que planetas rochosos sejam comuns,
ela dá bastante espaço para a existência de objetos bem diferentes
dos que são vistos no Sistema Solar.

"Acho realmente interessante que tenhamos uma variedade tão grande de
sistemas planetários, que vão desde "mundos de água" com quatro
massas terrestres a muitos planetas menores, similares a Marte, em
massa", diz Raymond. "E no meio estão sistemas que se parecem com os
nossos, planetas de massa mediana e uma quantidade mediana de água. E
toda essa imensa variedade pode ocorrer na zona habitável."

Apesar do sucesso, há uma grande incógnita encravada no meio da
pesquisa. Ela não responde pela presença de planetas gigantes gasosos
muito próximos à estrela apelidados de "Jupiteres quentes" --fenômeno
surpreendente que começou a ser observado com a detecção dos
primeiros planetas extra-solares, em 1995.

O estudo de Raymond e seus colegas será publicado na revista "Icarus"
(icarus.cornell.edu). (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10751.shtml

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fogo terrorista contra a ciência
FROM: lrb@iq.ufrgs.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 18:46

Fogo terrorista contra a ciência, artigo de Homero Dewes

A sociedade precisa do conhecimento científico, não só para provê-la
com avanços importantes para o seu bem-estar, como também para ajudá-
la a se proteger contra o arbítrio e despotismo dos agentes do Estado

Homero Dewes é pesquisador do Centro de Biotecnologia da UFRGS.
Artigo publicado no 'Zero Hora':

Usando os recursos da ciência, a Polícia Federal demonstrou que foi
um ato humano planejado, criminoso, o incêndio que destruiu parte do
Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) na madrugada do dia 8 de novembro passado.

Ao lado de outros, igualmente destruídos, no foco das chamas
funcionava um moderno laboratório de biologia molecular, dedicado a
pesquisas de vanguarda com plantas modificadas geneticamente,
financiadas por uma parceria de fundos públicos e empresariais
brasileiros.

Com esta ação, o terror desalojou centenas de estudantes em formação
científica avançada, interrompeu aulas, estudos e experimentos,
destruiu equipamentos no valor de milhões, abalou a estrutura do
prédio, empestou todas as suas salas e ambientes e desviou o esforço
dos pesquisadores dos seus trabalhos de pesquisa e educação para a
tarefa árdua de resgate e reconstrução.

Leia mais em
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=15017


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: frase do dia - by Emiliano
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 19:56

Sem dúvida bem verdadeira esta. Melhor que enigmas.
E troma lá mais umas:
Aliás somos parte de tudo aquilo que lemos.
O livro liberta quem o ama
Não me contradigas sabes bem que nenhum de nós tem razão.
O homem persegue a mulher até que ela o apanhe
É triste chegar à idade em que todas as mulheres nos agradam e não
podemos agradar a nenhuma delas.
E vou dar notas às crianças de 16anos.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Quanto mais aumenta nosso conhecimento,
> mais evidente fica nossa ignorância.
> John F. Kennedy
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/12/2003 22:20

>HOMERO: O cão de meu vizinho, velho e um tanto cego e surdo, começava a
latir as 3 da manhã, logo depois que eu deito, e continuava, sem aprar
para respirar, até as 10 ou 11 da manhã. Tortura chinesa perde
feio..:-)<

Oi Homero,

Só para seu consolo, vou contar o problema que tenho com o cachorro do
vizinho. Além dos latidos, eu tenho que aguentar o cocô que ele, o
cachorro, não o vizinho, faz no meu quintal. O cachorro é velho e não
quero fazer nada que o machuque. Como na região em que moro a maioria
das casas não têm muro ou obstáculo que separe os quintais, resolvi
introduzir por aqui esse maravilhoso instrumento de paz e boa
vizinhança: a cerca. Comprei o material e comecei a erguer o meu muro de
Berlim particular. Os mourões já estavam no lugar quando a vizinha me
procurou para dizer que a minha cerca estava invadindo o seu terreno.
Como não chegamos a um acordo, resolvi parar a obra e procurar um
agrimensor. Descobri depois que o levantamento por um agrimensor é
obrigatório quando se vai erguer uma cerca. O agrimensor cobra 800
dólares para plantar quatro estacas nos cantos do terreno. Isso mais o
material da cerca, são uns mil dólares -- só para evitar cocô de
cachorro no meu quintal. Ainda estou pensando no que vou fazer.

Alguém pode perguntar por que é que eu não converso com a vizinha sobre
o cocô que o cachorro dela faz no meu terreno. Vocês não conhecem a
minha vizinha. Se alguém quiser conhecer, eu pego os mil dólares e mando
ela para o Brasil. Mas só se vocês prometerem que não devolvem.

Abraço,
Colucci



SUBJECT: Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: ligia5555@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 23:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
<j.colucci@r...> escreveu
> [...]Como não chegamos a um acordo, resolvi parar a obra e procurar
um
> agrimensor. Descobri depois que o levantamento por um agrimensor é
> obrigatório quando se vai erguer uma cerca. O agrimensor cobra 800
> dólares para plantar quatro estacas nos cantos do terreno. Isso
mais o
> material da cerca, são uns mil dólares -- só para evitar cocô de
> cachorro no meu quintal. Ainda estou pensando no que vou fazer.
>
> Alguém pode perguntar por que é que eu não converso com a vizinha
sobre
> o cocô que o cachorro dela faz no meu terreno. Vocês não conhecem a
> minha vizinha. Se alguém quiser conhecer, eu pego os mil dólares e
mando
> ela para o Brasil. Mas só se vocês prometerem que não devolvem.


Oi Colucci,

Fiquei sensibilizada com seu comentário e solidarizo com seu desejo
de evitar cocôs caninos em seu quintal. Existe um método que não
provoca dor no animal... apenas afugenta. Já tentou fazer uma
cerquinha de fio de cobre com umas estacas de metal baixinhas e,
puxando a fiação de uma lâmpada próxima, criar uma eficiente "cerca
elétrica anti-cachorro"? É só tomar o cuidado prá corrente elétrica
ser bem fraquinha, no máximo para produzir uma sensação desagradável
no pobre do cão velhinho... principalmente se ele agachar o
suficiente para fazer as necessidades dele dentro daquele cercadinho
e o cocô fizer "terra" com o chão, ou se o xixi criar uma espécie
de "arco voltáico" entre o bilau dele e o solo: o bicho dá uns
ganidos e some definitivamente do seu quintal, sem danos maiores...

Montamos um treco desse para defender minhas gardênias da fúria
assassina da minha pastora alemã que em outra encarnação devia ter
sido toupeira: adorava fazer buracos imensos... Com esse sistema
simples e barato resolvemos a tara dela sem a ajuda de psicólogos
caninos e minhas gardênias puderam florescer em paz. Era só o
focinho dela encostar na terra, ela dava uns ganidos e sumia para
longe do meu jardim. Com o tempo desligamos a corrente elétrica e
ela só de ver a cerquinha ainda montada, ficava de longe daquela
porção da casa definitivamente assumida como "hostil" e imprópria à
sua canina persona... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/12/2003 23:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)" >
> Oi Homero,
>
> Só para seu consolo, vou contar o problema que tenho com o cachorro
do
> vizinho. Além dos latidos, eu tenho que aguentar o cocô que ele, o
> cachorro, não o vizinho, faz no meu quintal. O cachorro é velho e
não
> quero fazer nada que o machuque.

JUNIOR: Colucci , a cerca vale a pena. O problema é se o cachoro
mesmo velhinho comece a pular a cerca por saudosismo do pequeno
terreninho em que ele se acostumou a fazer seus cocozinhos.
Fodz é voce ter um vizinho adolescente que coloca o som as
alturas (imagine o estilo musical) na hora do Jornal Nacional. E nos
sábados e Domingos nas primeiras horas da manha. O argumento é que no
Brasil a lei do silencio só vale após as dez horas da noite, antes
disso pode-se fazer o esporro que quiser, mesmo que voce queira tocar
corneta o dia todo num alto falante. E voces ainda reclamam dos
evangélicos que acordam voces no domingo de manha, antes fosse isso!!!

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Irã e fundamentalismo religiosos em quadrinhos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 00:02

Olá

Meio off topic, mas muito interessante..:-) Uma revista em quadrinhos, ou melhor, uma "graphic novel" de uma moça iraniana, já comparada a "MAUS" (aqueles dos ratos e o nazismo), meio autobiografico. É possível ler um trecho de 8 páginas neste link:

http://www.iranian.com/Books/2002/November/Satrapi/index.html

E é muito bom, uma idéia do fundamentalismo que tomou conta do Irà depois da queda da Xá e o poder dos aiatolas. A menina fugiu para a França, mas seus pais ficaram no terror religioso.

Dificil ver algo de bom no "alimento para o espírito" que as religiões afirmam ser, depois de ler o trecho..:-)

Um abraço.

Homero



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 01:02

Para o cachorro, uma cerca elétrica, qualquer eletrotécnico faz, é
baratinho: só um choque, não mata.
Se quer ficar livre do desinfeliz, basta colocar anzois em um pedaço de
carne ou salsicha...
dá um bode....

Para o som alto de aparelhos de visinho, quem tem conhecimento de rádio faz
uma bobina e uma antena de PX: basta passar uma chave de fenda pelas espiras
do fio que provoca uma interferência infernal.

sds.,
silvio.
----- Original Message -----
From: <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 16, 2003 11:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: OFF TOPIC: Acústica canina


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)" >
> Oi Homero,
>
> Só para seu consolo, vou contar o problema que tenho com o cachorro
do
> vizinho. Além dos latidos, eu tenho que aguentar o cocô que ele, o
> cachorro, não o vizinho, faz no meu quintal. O cachorro é velho e
não
> quero fazer nada que o machuque.

JUNIOR: Colucci , a cerca vale a pena. O problema é se o cachoro
mesmo velhinho comece a pular a cerca por saudosismo do pequeno
terreninho em que ele se acostumou a fazer seus cocozinhos.
Fodz é voce ter um vizinho adolescente que coloca o som as
alturas (imagine o estilo musical) na hora do Jornal Nacional. E nos
sábados e Domingos nas primeiras horas da manha. O argumento é que no
Brasil a lei do silencio só vale após as dez horas da noite, antes
disso pode-se fazer o esporro que quiser, mesmo que voce queira tocar
corneta o dia todo num alto falante. E voces ainda reclamam dos
evangélicos que acordam voces no domingo de manha, antes fosse isso!!!

Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: rtjunior@bol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 01:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
>
> Para o som alto de aparelhos de visinho, quem tem conhecimento de
rádio faz
> uma bobina e uma antena de PX: basta passar uma chave de fenda
pelas espiras
> do fio que provoca uma interferência infernal.
>
> sds.,
> silvio.


JUNIOR: Silvio fala mais sobre isso> Sinceramente preciso muito
disso. Se algum físico ou técnico puder me ajudar agradeço muito. Tem
pessoas idosas aqui em casa que passam mal com o barulho, a coisa é
infernal mesmo, um verdadeiro desrespeito. Se alguém puder me ensinar
a fazer esse aparelho eu fico devendo um favor e tanto. SOCORRO ME
AJUDEMMMMMMMM!!!

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 02:17

Basta procurar uma pessoa que tem ou teve PX (radio amador) é cuisa muito
simples. Procure no imperdível..... aposto que o Leo sabe.....


----- Original Message -----
From: <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 17, 2003 1:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: OFF TOPIC: Acústica canina


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
>
> Para o som alto de aparelhos de visinho, quem tem conhecimento de
rádio faz
> uma bobina e uma antena de PX: basta passar uma chave de fenda
pelas espiras
> do fio que provoca uma interferência infernal.
>
> sds.,
> silvio.


JUNIOR: Silvio fala mais sobre isso> Sinceramente preciso muito
disso. Se algum físico ou técnico puder me ajudar agradeço muito. Tem
pessoas idosas aqui em casa que passam mal com o barulho, a coisa é
infernal mesmo, um verdadeiro desrespeito. Se alguém puder me ensinar
a fazer esse aparelho eu fico devendo um favor e tanto. SOCORRO ME
AJUDEMMMMMMMM!!!

Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: "Jose Colucci Jr. \(Home\)" <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 02:26

>LÍGIA: Já tentou fazer uma cerquinha de fio de cobre com umas estacas
de metal baixinhas e, puxando a fiação de uma lâmpada próxima, criar uma
eficiente "cerca elétrica anti-cachorro"? É só tomar o cuidado prá
corrente elétrica ser bem fraquinha, no máximo para produzir uma
sensação desagradável no pobre do cão velhinho... <

Pois é, Lígia, vocês estão aí no Brasil, onde um pouco de bom senso
ainda vale. Aqui nos EUA se você fizer qualquer coisa que possa causar
qualquer problema (por exemplo, psicológico) no cachorro do vizinho, ele
arranja um advogado e te toma até as calças. Você já ouviu falar da
"Stella Awards". Stella foi aquela mulher que ganhou milhões do
McDonald's porque se queimou com café quente. Se não ouviu, dê uma
olhada em:

http://www.stellaawards.com/2002.html

para ver quais são os processos verdadeiros que ocorreram aqui nos EUA.
Há muita lenda urbana sobre o assunto na Internet.

Mas, voltando ao cachorro do vizinho, descobri um aparelhinho que tem um
sensor de movimento e esguicha água em gatos e cachorros intrusos
(http://www.smarthome.com/6120.html). Deve ser mais barato do que o
agrimensor e a cerca.

Abraço,
Colucci



SUBJECT: Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: profjc2003@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 06:19

E por falar em processos...

Colucci, porque não filma/fotografa o cãozinho da vizinha fazendo
seu cocozinho e depois processa a vizinha? Com o dinheiro que
ganhará você compra a casa da vizinha e muda-se para lá, onde,
logicamente, o cãozinho não fará cocô. :)

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
<j.colucci@r...> escreveu
> >LÍGIA: Já tentou fazer uma cerquinha de fio de cobre com umas
estacas
> de metal baixinhas e, puxando a fiação de uma lâmpada próxima,
criar uma
> eficiente "cerca elétrica anti-cachorro"? É só tomar o cuidado prá
> corrente elétrica ser bem fraquinha, no máximo para produzir uma
> sensação desagradável no pobre do cão velhinho... <
>
> Pois é, Lígia, vocês estão aí no Brasil, onde um pouco de bom senso
> ainda vale. Aqui nos EUA se você fizer qualquer coisa que possa
causar
> qualquer problema (por exemplo, psicológico) no cachorro do
vizinho, ele
> arranja um advogado e te toma até as calças. Você já ouviu falar da
> "Stella Awards". Stella foi aquela mulher que ganhou milhões do
> McDonald's porque se queimou com café quente. Se não ouviu, dê uma
> olhada em:
>
> http://www.stellaawards.com/2002.html
>
> para ver quais são os processos verdadeiros que ocorreram aqui nos
EUA.
> Há muita lenda urbana sobre o assunto na Internet.
>
> Mas, voltando ao cachorro do vizinho, descobri um aparelhinho que
tem um
> sensor de movimento e esguicha água em gatos e cachorros intrusos
> (http://www.smarthome.com/6120.html). Deve ser mais barato do que o
> agrimensor e a cerca.
>
> Abraço,
> Colucci



SUBJECT: frase do dia 2 - by Emiliano
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 07:59

A virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais,
mas pelos hábitos cotidianos.
Blaise Pascal

Agora não tem como reclamar que o autor da frase não é cientista! eheheh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: "fronteira" na Via Láctea
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 08:08

Astrônomos descobrem "fronteira" na Via Láctea

Terça, 16 de dezembro de 2003, 11h19

Astrônomos australianos descobriram na Via Láctea um outro braço cósmico
que, segundo acreditam, envolve a galáxia formando uma espécie de fronteira
de gás. Os astrônomos da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da
Comunidade Britânica (Csiro) esperam que a descoberta ajude a estabelecer
uma imagem melhor da Via Láctea, onde se localiza a Terra.
Naomi McClure-Griffiths, cientista da Csiro, disse que a fronteira de gás,
com 6.500 anos-luz de espessura, mostrava que a Via Láctea possuía uma
estrutura similar à da maioria das galáxias, que apresentam braços gasosos
envolvendo os braços espirais centrais. Os pesquisadores acreditam que a Via
Láctea possui cerca de quatro braços formados de gás hidrogênio, poeira e
estrelas. McClure-Griffiths disse que o novo braço está a cerca de 60 mil
anos-luz do centro da Via Láctea.
Um ano-luz equivale à distância percorrida pela luz durante um ano, ou cerca
de 10 trilhões de quilômetros. "Sabíamos que havia gás lá, mas não sabíamos
da estrutura", disse McClure-Griffiths. "O novo braço está no extremo da
galáxia e é a última coisa que se vê antes de a galáxia desaparecer."
McClure-Griffiths e uma pequena equipe de cientistas estudavam o gás
hidrogênio na Via Láctea quando se depararam com o braço desconhecido. A
descoberta foi apresentada para publicação na revista Astrophysical Journal
of the American Astronomical Society.

fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI235885-EI302,00.html

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 09:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)"
> Só para seu consolo, vou contar o problema que tenho com o cachorro
> do vizinho.

Existe lei nos esteites proibindo de polvilhar pimenta do reino moida
no proprio quintal?

> Vocês não conhecem a minha vizinha. Se alguém quiser conhecer, eu
> pego os mil dólares e mando ela para o Brasil. Mas só se vocês
> prometerem que não devolvem.

Po'mandar. Recebo adiantado. Como e' de um camarada, fica por U$ 900
(limpos -- descontados os impostos e as taxas de transferencia
bancaria).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Leydenfrost Effect
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 09:13

Olá, Netto!

Em nenhuma das situações que você citou ocorre a calefação para gerar uma camada de proteção e assim constituir o "efeito alienígena"...

Atenciosamente,
MM Teodoro



---------------------------------
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] frase do dia 2 - by Emiliano
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 09:16

Emiliano Chemello

A virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais,
mas pelos hábitos cotidianos.
Blaise Pascal
Agora não tem como reclamar que o autor da frase não é cientista! eheheh
+++++++++++++++++++++++
Léo: E o que tem a ver a 'virtude' com as roupas (hábitos) que as pessoas vestem diariamente?
[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OFF TOPIC: Acústica canina
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 09:23

Júnior:
De madrugada, desligue o desjuntor do medidor de luz (jogue os selos fora)
da casa do "musico" e o encha com super bonder. A toda ação.....
silvio.

----- Original Message -----
From: <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 16, 2003 11:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: OFF TOPIC: Acústica canina


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr. \(Home\)" >
> Oi Homero,
>
> Só para seu consolo, vou contar o problema que tenho com o cachorro
do
> vizinho. Além dos latidos, eu tenho que aguentar o cocô que ele, o
> cachorro, não o vizinho, faz no meu quintal. O cachorro é velho e
não
> quero fazer nada que o machuque.

JUNIOR: Colucci , a cerca vale a pena. O problema é se o cachoro
mesmo velhinho comece a pular a cerca por saudosismo do pequeno
terreninho em que ele se acostumou a fazer seus cocozinhos.
Fodz é voce ter um vizinho adolescente que coloca o som as
alturas (imagine o estilo musical) na hora do Jornal Nacional. E nos
sábados e Domingos nas primeiras horas da manha. O argumento é que no
Brasil a lei do silencio só vale após as dez horas da noite, antes
disso pode-se fazer o esporro que quiser, mesmo que voce queira tocar
corneta o dia todo num alto falante. E voces ainda reclamam dos
evangélicos que acordam voces no domingo de manha, antes fosse isso!!!

Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_OFF_TOPIC:_Ac�stica_canina
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 09:41

Eu vou querer conhecer os detalhes desse "esquema".
Tem uns moleques que passam todo o fim de semana com o som automotivo ligado numa rua perto da minha casa.
Não adianta pedir educadamente para diminuir o volume, dez minutos depois as janelas de casa estão tremendo...
Meu velho quase deu uns tiros naquela coisa barulhenta mas quase teve problemas com a polícia...
Por isso estou sondando outras "soluções" para o problema, aceito todas as sugestões.
Abraços.

Erich

=========================================

Para o som alto de aparelhos de visinho, quem tem conhecimento de rádio faz
uma bobina e uma antena de PX: basta passar uma chave de fenda pelas espiras
do fio que provoca uma interferência infernal.

sds.,
silvio.






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SUBJECT: Re: [ciencialist] frase do dia 2 - by Emiliano
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 09:52

Olá Léo,
Bom... apenas lancei o pensamento... agora questioná-lo será outra
etapa. Vejamos o que "talvez" o Pascal quiz dizer com a frase:

Significado de "virtude":

virtude
do Lat. virtute
s. f.,
disposição habitual para a prática do bem;
acto virtuoso;
boa qualidade moral;
força moral;
modo austero de vida;
validade;
"""eficácia;"""
motivo;
castidade;

Acredito que quando Pascal elaborou o pensamento, estava pensando no
sentido de "eficácia" e, assim, um fato ou, como diz o autor: (...) ações
excepcionais(...)
não darão o adjetivo de eficaz a uma pessoa mas, será dado a pessoa que
fizer atos, talvez não tão excepcionais assim, mas sempre. Pelo menos essa é
minha interpretação. Se quisermos "realmente" ter a idéia de qual sentido
deu Pascal ao seu Pensamento, teremos que nos armar de artifícios nada
triviais... como baixar o santo do Pascal aqui no ciencialist :-) Já se ele
deu o sentido de "boa qualidade moral", ai talvez seja dúbia a
interpretação. Poderíamos interpretar assim como vc e, com certeza, seria um
disparate. Já pensando mais, podeíamos até aceitar que ele deu a
interpretação de "boa qualidade moral". Com certeza a moral de uma pessoa
não se solidifica apenas com "ações excepcionais", mas sim com condutas
homogêneas constantes.

Fica a questão aberta para opiniões dos participantes da lista,

Aquele abraço (copiei de ti..eheheh)

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 17, 2003 9:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] frase do dia 2 - by Emiliano


Emiliano Chemello

A virtude de uma pessoa mede-se não por ações excepcionais,
mas pelos hábitos cotidianos.
Blaise Pascal
Agora não tem como reclamar que o autor da frase não é cientista! eheheh
+++++++++++++++++++++++
Léo: E o que tem a ver a 'virtude' com as roupas (hábitos) que as pessoas
vestem diariamente?
[]'


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SUBJECT: Re: Perguntas para Alberto Mesquita Filho
FROM: joao_bonomo@yahoo.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 10:35

Prezado Mesquita et al,

Estive pesquisando um pouco sobre a experiência de Millikan e
encontrei alguns pontos que provocam dúvidas: nesta experiência
observa-se o comportamento de gotas de óleo, macroscópicas, formadas
por milhões de moléculas e por muitos milhões de átomos para se
chegar a uma conclusão sobre a carga de um microscópico elétron.
Usando uma analogia utilizada pelo Mesquita, estuda-se o
comportamento do edifício para se tirar conclusões sobre as
propriedades de um tijolo que o compõe.
Mas parece existir um decreto da ditadura científica promulgando este
experimento como definitivo e não contestável.
Neste sentido eu localizei a msg 21142 da c-list na qual o Mesquita
responde ao Léo sobre possíveis partículas com carga fracionária.
Eu pediria ao Mesquita que me explique o que significa ser um
crackpot, têrmo que ele usa com frequência.

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: jrb
> Sent: Friday, December 12, 2003 2:09 PM
> Subject: [ciencialist] Perguntas para Alberto Mesquita Filho
>
> Olá Bonomo
>
> > Recentemente eu disponibilizei na c-list um programa de simulação
do
> > experimento de Thonson para determinação da relação carga/massa do
> > elétron. Foi esse expirimento que determinou a massa do elétron a
> > partir de sua carga?
>
> Não direi que não, mas as coisas não ocorreram exatamente dessa
forma. Ou
> seja, Thomson não conseguiu chegar na massa do elétron. O
experimento de
> Thomson foi aquele que selou definitivamente a questão de se os
raios
> catódicos eram ou não compostos por partículas, às quais Thomsom
deu o nome
> de elétrons. Pode-se dizer que o elétron foi descoberto através da
> experiência de Thomson. Antes disso alguns físicos suspeitavam dessa
> possibilidade, mas não havia provas concretas disso. Na análise da
> experiência chega-se, como você afirma acima, na relação e/m, em
que "e"
> seria a *suposta* carga do elétron e "m" a *suposta* massa. Ou
seja, Thomson
> assumiu que a força a agir sobre o elétron seria do tipo E = F/q,
como se o
> elétron fosse uma carga comum, e chamou ao valor q dessa carga
como "e".
> Substituindo a expressão da força F pelo valor experimental (algo
do tipo F
> = ma), chegou na relação e/m.
>
> A determinação dessa constante "e" surgiu anos após, com a
experiência de
> Millikan (gotas de óleo). Podemos então dizer que após a
experiência de
> Millikan o valor e/m obtido por Thomson forneceria a massa. Thomson
chegou
> sim a efetuar comparações entre a relação "e/m" obtida para
elétrons e a
> mesma relação já conhecida para íons moleculares. Através de
estudos desse
> tipo chegou a uma relação próxima a 1/1800 entre a massa de um
elétron e a
> massa de um próton.
>
> > A carga de 1,60 x 10^-19 Coulumb já era
> > determinada por outro experimento?
>
> Que eu saiba não, a não ser por estimativas grosseiras, como deixei
> implícito acima e, nestas condições, através da experiência de
Thomson.
>
> > Se o elétron não é uma carga
> > elétrica coulumbiana, conforme sua teoria, então esta carga acima
> > indicada não é válida? Se foi a partir desta carga que se chegou
à
> > massa do elétron, esta massa é válida?
>
> O que você afirma tem fundamento, mas eu diria que isso por si só
não
> invalida a determinação da massa. No caso específico (campo
uniforme da
> experiência de Thomsom), mesmo "e" não sendo uma carga, no sentido
> coulombiano do termo, ainda assim "e" será uma constante na minha
teoria. A
> força correspondente a |F| = e|E| na minha teoria seria |F| = CE*.w
=
> C|E|cosø|w|. Os símbolos representam:
>
> F = força elétrica
> e = suposta carga do elétron (teoria de Maxwell-Lorentz)
> E = vetor campo elétrico da teoria de Maxwell
> C = constante da minha teoria
> w = propriedade vetorial do elétron, da minha teoria (vetor
orientado
> . segundo o eixo de giro da partícula)
> E* = campo de efeitos elétricos da minha teoria
> ø = ângulo entre E* e w
>
> Perceba que podemos pensar em igualar o F das duas teorias chegando
à
> expressão e|E| = C|w||E*|cos ø. No caso específico do campo elétrico
> uniforme demonstra-se que |E| = |E*|. Por outro lado, o elétron da
minha
> teoria ao entrar em um campo elétrico orienta rapidamente o seu
giro segundo
> E*. Como estamos estudando os efeitos no decorrer do tempo
(percurso do
> elétron segundo uma trajetória relativamente longa), tudo se passa
como se o
> ângulo ø fosse igual a zero em todo o trajeto, logo cosø = 1. Nestas
> condições a expressão simplifica-se, obtendo-se:
>
> . e = C|w|
>
> Como disse acima, C é uma constante e w é uma propriedade do
elétron, logo
> "e" é constante para a experiência em apreço. Como no caso da
experiência de
> Millikan o campo E também é uniforme, e na hora da medida as gotas
estão em
> equilíbrio (dá-se tempo para a orientação de w dos elétrons), a
mesma
> relação será válida, logo parece-me que não haverá prejuízos
significativos
> ao se utilizar a constante "e" para a determinação da massa do
elétron.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.



SUBJECT: Re: Perguntas para Alberto Mesquita Filho
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 10:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, joao_bonomo@y... escreveu
> Eu pediria ao Mesquita que me explique o que significa ser um
> crackpot, têrmo que ele usa com frequência.

http://www.geocities.com/crackpot2004

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Debate sobre Biotecnologia
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 11:28

17/12/2003 - 08h05
Folha realiza debate sobre lei de biotecnologia
da Folha de S.Paulo

A Folha promove amanhã o debate "Os Benefícios Sociais da Genômica e
da Biotecnologia - A Liberdade de Pesquisa Está Ameaçada pelo Projeto
da Lei de Biossegurança?"

Participam da discussão João Paulo Ribeiro Capobianco, secretário de
Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, José Fernando Perez,
diretor científico da Fapesp, Carlos Alberto Moreira, diretor do
Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, e Laymert
Garcia dos Santos, professor titular de sociologia da Unicamp.

A mediação ficará a cargo do jornalista Ricardo Bonalume Neto,
colaborador da Folha.

O evento começa às 20h no auditório da Folha (al. Barão de Limeira,
425, nono andar, Campos Elíseos, São Paulo). A entrada é franca. Os
interessados devem fazer reservas pelo tel. 0/xx/11/3224-3473, das
14h às 18h, ou por e-mail (eventofolha@folhasp.com.br).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10760.shtml

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 11:28

Eu diria Grande Santos-Dumont!

Eu discordo de Salvador Nogueira. Não sei porque é tão fácil eles (os
estadosunidences) taxar-nos de nacionalistas insanos. Não existe a
menor sombra de dúvida sobre o vôo do 14Bis. Primeiramente em
13/09/1906, mas este foi um percurso de só sete metros. Na época o
prêmio era para vôos de mais de 25 metros.
"No dia 23/10/1906 Santos-Dumont DECOLOU em Bagatelle e ganhou o
prêmio Archdeacon após voar 60 metros a uma altura de três metros. Os
outros olharam, viram e se espantaram: 'É, portanto, a vitória
completa do mais pesado que o ar; Santos-Dumont demonstrou de forma
indiscutível que é possível se elevar do solo por SEUS PRÓPRIOS MEIOS
e se manter no ar', como afirmou a revista La Nature".
O parágrafo acima foi retirado do livro: "Santos-Dumont e a invenção
do vôo" do físico Henrique Lins de Barros (pg 80). Livro que recomendo
a todos.

No dia 12/11/1906 o 14bis já voava 220 m a 6 m de altura.

Mais ou menos nesta época Wilbur Wright viu a foto do 14 bis e disse
que não era necessário carregar os pesos das rodas (?) pois com uma
catapulta podia saltar diretamente no ar e que com um pagamento de US$
50.000,00 (cinqüenta mil dólares) ($$$$$$$$$) faria a exibição para os
técnicos franceses. Mas o objetivo destes era o vôo completo:
DECOLAGEM, vôo e pouso.

Voltando um pouco.
No ano anterior a 1903 os Wright realizaram, com sucesso vôos em
planadores e nisto há consenso.

Em 1903 anunciaram seu vôo, mas sem nenhuma prova (nenhuma testemunha
confiável, filme, foto etc). Santos-Dumont não deu crédito mesmo
porque com o vento que eles anunciaram que existia até um planador
levantaria vôo.
Em 8/8/1908 os Wilbur Wright apresentou-se na França. Mas COM UMA
CATAPULTA PARA LANÇAMENTO.

Nesta época o verdadeiro avião já era do domínio público pois o Grande
Santos divulgou todos os esquemas para quem quisesse construir seu
avião. Até os Wright se quisessem. :-)

Hoje tentaram voar com uma réplica do Flyer e não voaram e disseram
que foi por causa do vento fraco. LOLLLLLLLLLLLLL.

[]''s
Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rmtakata@a... escreveu
> FOLHA ONLINE, 14-12-2003
>
> Salvador Nogueira
>
> Santos-Dumont não é o inventor do avião. E, verdade seja dita, nem
> tampouco o são os irmãos Wrights. Os veículos voadores mais pesados
> que o ar são, como outras tantas maravilhas do mundo moderno (e a
> televisão é o exemplo mais evidente disso), invenções resultantes da
> contribuição de muitas mentes.
>
> Quando do vôo de Santos-Dumont, os Wrights ainda mantinham segredo
> sobre seus inventos, e o brasileiro foi aclamado no mundo inteiro
> como o inventor do avião. Mas a primazia foi rapidamente transferida
> para os EUA quando Wilbur e Orville fizeram as primeiras
> demonstrações públicas na Europa, em 1908, voando dezenas de
> quilômetros, e os europeus mal completavam vôos de um quilômetro.
> Embora não tenha homologado os vôos de 1903, a Federação Aeronáutica
> Internacional hoje reconhece os irmãos Wrights como os primeiros
> aviadores. (Aliás, como poderia a FAI, fundada na França em 1905,
> legitimar um vôo de 1903, mesmo que fosse mais que comprovado?)
>
> Evidentemente, o avião não terminou de ser inventado em 1903. Um
> processo de longos anos levou às configurações modernas da máquina
> voadora. A configuração "canard", com leme à frente, foi adotada
> tanto no Flyer quanto no 14-Bis, mas logo rejeitada. Os "ailerons",
> pequenas partes móveis que servem como miniasas para controlar o
> movimento no ar, foram introduzidos só com Santos-Dumont, mas
estavam
> ausentes no Flyer. Em vez disso, os irmãos adotaram um desenho de
> encurvamento das asas ("wing warping") para alterar o curso da
> aeronave, num desenho reconhecidamente bem menos eficiente.
>
> Renegar a importância dos irmãos Wrights na aviação é como
questionar
> o papel de Santos-Dumont na divulgação do vôo (tanto de dirigíveis
> como de aviões). Com o centenário da primeira decolagem motorizada
do
> Flyer daqui a três dias, já é mais do que hora de parar de tratar a
> dupla de Dayton como farsantes que apenas diziam ter voado antes do
> inventor brasileiro. (e)
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10749.shtml
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Debate sobre Biotecnologia
FROM: hrc@fis.puc-rio.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 11:37

Oi,

Acho que a liberdade de pesquisa está sim ameaçada mas é pela Monsanto
que quer o monopólio. ($$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$)

[]'s
Hélio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, rmtakata@a... escreveu
> 17/12/2003 - 08h05
> Folha realiza debate sobre lei de biotecnologia
> da Folha de S.Paulo
>
> A Folha promove amanhã o debate "Os Benefícios Sociais da Genômica e
> da Biotecnologia - A Liberdade de Pesquisa Está Ameaçada pelo
Projeto
> da Lei de Biossegurança?"
>
> Participam da discussão João Paulo Ribeiro Capobianco, secretário de
> Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, José Fernando Perez,
> diretor científico da Fapesp, Carlos Alberto Moreira, diretor do
> Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, e
Laymert
> Garcia dos Santos, professor titular de sociologia da Unicamp.
>
> A mediação ficará a cargo do jornalista Ricardo Bonalume Neto,
> colaborador da Folha.
>
> O evento começa às 20h no auditório da Folha (al. Barão de Limeira,
> 425, nono andar, Campos Elíseos, São Paulo). A entrada é franca. Os
> interessados devem fazer reservas pelo tel. 0/xx/11/3224-3473, das
> 14h às 18h, ou por e-mail (eventofolha@f...).
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10760.shtml
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 11:45

Ninguém inventa nada: apenas aperfeiçoa. Começou com ícaro, da-vinci....
silvio.



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 12:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, hrc@f... escreveu
> Eu diria Grande Santos-Dumont!

Grande sem duvida. Petit apenas uma referencia ao apelido q. os
franceses lhe deram -- pela estatura fisica e nao pela envergadura
intelectual e moral.

> Eu discordo de Salvador Nogueira.

A polemica e' antiga. Eu particularmente nao vejo mal em q. os
brasileiros tenham por certo q. o Santos Dumont seja o pai da aviacao
e ponto final -- e' bom poder se orgulhar de alguma coisa (alem de
futebol e mulher pelada -- q. sao coisas boas, mas pra consumo
interno).

> Hoje tentaram voar com uma réplica do Flyer e não voaram e disseram
> que foi por causa do vento fraco. LOLLLLLLLLLLLLL.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10759.shtml
http://www.reuters.com/newsArticle.jhtml?type=topNews&storyID=4005243

Mas e' bom lembrar q algumas tentativas de fazer uma replica do 14-
Bis voar tbm fracassaram.

Mais sobre a disputa Wrights Bros x Santos Dumont:

The Equivocal Success of the Wright Brothers
http://sciam.com/article.cfm?articleID=000E2A9A-2E05-1FA8-
AE0583414B7F0000&catID=2

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_OFF_TOPIC:_Acústica_canina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 12:01

Sistema de sons 'em circuito fechado' não pode ser afetado por ondas eletromagnéticas produzidas externamente.
Esse é o caso das fontes sonoras que usam de fitas K7 ou CDs. O 'circuito fechado' incorpora: Fonte de alimentação (bateria ou rede elétrica domiciliar), leitor de fita ou CD, pré-amplificador, amplificador de potência e alto falantes.
Para tais sistemas o único ponto 'atacável' (e no caso particular do uso da rede domiciliar) é a fonte de alimentação. Se a rede que alimenta a fonte é a mesma que alimenta sua casa, vc pode injetar 'picos' intensos de sinais na rede (via capacitores de baixa capacitância) na tentativa de fazê-los chegar ao sistema amplificador (e isso se conseguir vencer todo o sistema de filtragem da fonte!).
Se a fonte é por baterias não há modo de ataque por via eletromagnética (a menos que se construa uma pistola de "pulsos eletromagnéticos de 1 MW").
O ataque para tais "sons", só pode ser através dos mesmos "sons"; recolhe-se (via microfone) uma amostra desse som, defasa-se, amplifica-se (potência igual ou maior que a da fonte perturbadora) e joga-se em alto falantes direcionais. Com a defasagem correta a coisa virará um inferno auditivo!

Se vc tiver "sorte" de que o som perturbador é oriundo de 'rádio ou TV' (oriundo de sinais eletromagnéticos) ai sim é moleza acabar com a festa! Um simples oscilador com um só transistor é capaz de fazer isso, pois vc lançará no ar um sinal interferente de maior potência que aquele recebido pelo rádio ou TV (meu 'desgraçador de vizinhos' tem alcance de apenas 80 m, mas é suficiente para 'desligar' qqer estação de rádio e branquear completamente a tela de seus TVs --- meu aparelhinho é menor que a única bateria quadradinha que o alimenta). Não vale para SKY ou TV a cabos.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de dezembro de 2003 09:41
Assunto: Re:_[ciencialist]_Re:_OFF_TOPIC:_Acústica_canina


Eu vou querer conhecer os detalhes desse "esquema".
Tem uns moleques que passam todo o fim de semana com o som automotivo ligado numa rua perto da minha casa.
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Por isso estou sondando outras "soluções" para o problema, aceito todas as sugestões.
Abraços.

Erich

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sds.,
silvio.






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SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_Re:_OFF_TOPIC:_Ac�stica_canina
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 12:30

"O ataque para tais "sons", só pode ser através dos mesmos "sons"; recolhe-se (via microfone) uma amostra desse som, defasa-se, amplifica-se (potência igual ou maior que a da fonte perturbadora) e joga-se em alto falantes direcionais. Com a defasagem correta a coisa virará um inferno auditivo!"

Teria os detalhes técnicos desse brinquedo para mim?


Se vc tiver "sorte" de que o som perturbador é oriundo de 'rádio ou TV' (oriundo de sinais eletromagnéticos) ai sim é moleza acabar com a festa! Um simples oscilador com um só transistor é capaz de fazer isso, pois vc lançará no ar um sinal interferente de maior potência que aquele recebido pelo rádio ou TV (meu 'desgraçador de vizinhos' tem alcance de apenas 80 m, mas é suficiente para 'desligar' qqer estação de rádio e branquear completamente a tela de seus TVs

Será que pode me fornecer os esquemas desse aí também? :)


"Se a fonte é por baterias não há modo de ataque por via eletromagnética (a menos que se construa uma pistola de "pulsos eletromagnéticos de 1 MW")."

Sabe que já pensei seriamente nessa possibilidade?





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SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: adriana_rohatsko@yahoo.com
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 13:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Ninguém inventa nada: apenas aperfeiçoa. Começou com ícaro,
> da-vinci....

Isso mesmo. :)

Acho que mais uma vez é um problema de definição. No Slashdot,
eles estão tendo uma discussão semelhante. O comentário mais sensato
que eu vi foi o seguinte: "O patriotismo às vezes toma o lugar da
verdade" (seja para que lado for). Quem já ouviu falar de Richard
Pearse? Assim como para os brasileiros, indiscutivelmente Santos foi
o inventor do avião, para o pessoal da Nova Zelândia foi este
cidadão. :)

http://slashdot.org/articles/02/12/16/0338254.shtml?tid=126

Essa discussão também é a mesma quando o tema é quem inventou o
automóvel (franceses ou alemães). Aliás, os franceses tem grandes
méritos na invenção do avião (se for invenção brasileira), pois o
Santos não vivia na França? :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 13:51

>TAKATA: A polemica e' antiga. Eu particularmente nao vejo mal em q. os
brasileiros tenham por certo q. o Santos Dumont seja o pai da aviacaoe
ponto final -- e' bom poder se orgulhar de alguma coisa (alem de
futebol e mulher pelada -- q. sao coisas boas, mas pra consumo
interno).<

Nem todos concordam. Peter Wykeham, autor da melhor biografia de Santos
Dumont até o momento -- Santos Dumont: A Study in Obsession -- diz que
Santos Dumont seria mais reconhecido internacionalmente com grande
inventor e pioneiro da aviação se os brasileiros parassem de insistir,
contra todos os fatos, que ele foi o primeiro a voar o mais pesado do
que o ar. Peter Wykeham é tenente-coronel da RAF e apaixonado pelo
brasileiro voador.

Mesmo neste grupo de gente bem informada se lêem coisas como: os irmãos
Wright usaram catapulta e não levantaram vôo do solo, não há provas
definitivas de vôos antes de 1906, o Kitty Hawk dependia do vento para
voar, etc. Todas incorretas.

É claro que, como brasileiros, temos que alimentar o orgulho pátrio. Eu
acabei de enviar um e-mail para todos os 350 funcionários da minha
empresa sobre Santos Dumont, para comemorar o 17 de dezembro. É claro
que não contei que os irmãos Wright despacharam caixotes com o seu
aeroplano desmontado para a França antes de 1906, pois pretendiam vender
a invenção aos franceses, já que o exército americano não demonstrou
interesse por ela. Quando, finalmente, a notícia do vôo de Santos Dumont
chegou aos EUA, os Wright foram à França para demonstrar o aparelho. Em
maio de 1908, Wilbur Wright chegou, abriu os caixotes, montou o avião, e
voou 16 kilometros. Está no livro de Peter Wykeham. O aviador francês
Léon Delagrange anunciou: “Nous sommes battus.” (Nos venceram.)

No cômputo final, Santos Dumont é mais importante para a aviação do que
os irmãos Wright. Várias inovações que ele introduziu, principalmente na
arquitetura geral do Demoiselle que são usadas até hoje. Quem viu o
maravilhoso "Esses homens maravilhosos e suas máquinas voadoras"
percebeu que o Demoiselle era considerado o Rolls-Royce do ar (no filme,
era pilotado por um francês).

Abraço,
Colucci

PS1: A revista Popular Mechanics de julho de 1910 publicou os planos de
construção do Demoiselle. Se alguém tiver imagens melhores do que as do
site abaixo, eu gostaria de ter uma cópia.
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/9260/demoisel.htm

PS2: Enquanto escrevia esta mensagem recebi uma resposta ao meu e-mail
geral para os americanos. Outros virão, tenho certeza. Pelo menos o cara
tem senso de humor. Leiam:

--------------------------------------------------------
Jose, don’t forget other important days in Brazilian history:

May 20 1927: Carlos Ferreira flew a nonstop solo from Sao Paolo to
Paris, where he paused for a refreshing glass of Pernod and returned
home in time to catch the exciting national match against Bolivia.
His publicist, fuming over a disagreement as to how to divide the
immense publicity windfall, bitterly withheld a promised press release,
thus ceding the public honor to the me-too American, Charles Lindberg.

July 19, 1969: Eduardo Braçoforte becomes the first man on the moon,
highlighted by a brief futbol demonstration in which the ball was lost
in high lunar orbit. Debris from the lost ball was later discovered to
have caused damage to the command module of the Johnny-come-lately NASA
Apollo 13 mission, which climaxed in a dramatic limp-home flight by
flummoxed American “astronauts”

June 21, 1875: Allesandro Belsino created and demonstrated the first
telephone to a small audience, which unfortunately did not include
members of the press. The demonstration prototype was subsequently
stolen and sold in private auction.

December 6, 1941: Porto da Perola Day, in which the Japanese launched
a secretive, little known but pivotal attack against the Brazilian navy,
causing the Brazilian ambassador to Japan to say “ You little thugs!
You pick on a little country like us. Oooh, big man! You wouldn’t try
a stunt like that with a real navy, would you? I dare you to try that
on the US. Go ahead!!! I double-dog dare you!!” This triggered a
well-documented series of events that led to the conclusion of WWII and
the collapse of the Third Reich and the Japanese Empire, and US
domination of Asian and European political life.

1946-1951: Dottore Giuseppe Salco (another brilliant Italo-Brazilian)
develops a successful vaccine for the Polio virus. Due to a translation
error, this discovery is reported in the Anglophonic press as a Chicken
Pox vaccine, and is met with little public acclaim. The use of the
killed-virus technique, however, inspires Dr. Jonas Salk of the US,
snaps him out of a nasty mental block and leads him to the very similar
“discovery” at the University of Pittsburgh.

All kidding aside, the Dumont claim seems perfectly valid. Interesting
and true that the guys who made it an immediate commercial venture and
success are the ones who get the fame.

I might summarize it by saying “Whether or not Americans lead the world
in terms of invention, they certainly lead the world in terms of taking
it to market. Guess which one matters.”

Yours in mirth,
-g



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 14:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> Jose, don't forget other important days in Brazilian history:
[...]
> triggered a well-documented series of events that led to the
> conclusion of WWII and the collapse of the Third Reich and the

Apesar da importante acao brasileira, nao podemos levar todo o
credito. Os russos (entao sovieticos) em sua importante resistencia
no front oriental -- enxotando os nazis de volta a Berlim (onde
ficaram encurralados) -- foram decisivos na batalha de Stalingrado.
Isso tbm permitiu q. os brasileiros desembarcassem na Normadia, eqto
uns desocupados jogavam umas bombinhas em Monte Castelo.

E tem tbm a fundamental acao da inteligencia americana (e nao da
contra-espionagem inglesa conforme versoes blasfemas dos
historiadores) -- como todos q. assistiram ao U-571 sabem -- na
quebra do codigo Enigma. Isso possibilitou descobrir as posicoes
alemas e impingir seguidas derrotas no front mediterraneo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Pergunta a vc's do grupo de ciencias.
FROM: "Melenon" <melenon@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 15:17

Sei que a varios testes efetuados sobre o fenomeno Viagel astral o que vc's do grupo acham disso.?

--------------------------------------------------------------------------------


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pergunta a vc's do grupo de ciencias.
FROM: rmtakata@altavista.net
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 15:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Melenon" <melenon@b...>
> Sei que a varios testes efetuados sobre o fenomeno Viagel astral o
> que vc's do grupo acham disso.?

Eu acho q. esse papo e' mo' viagem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta a vc's do grupo de ciencias.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 15:32

Ai meu saco..:-)

Desculpem o mau jeito, mas é dificil aguentar sempre esse filme de teroor "O Retorno Dos Esotericos"..:-)

O fenomeno, a sensação de sair do corpo, tem sido estudado, e já é possível produzir a experiencia em laboratorio com campos magneticos. Tudo indica que seja um fenomeno resultante de processos naturias neurologicos. Ninguem sai realmente e vai até o quarto ao lado (e testes não conseguiram que ninguem dissesse o que viu no quarto ao lado..:-), mas isso não impede os viajantes astrais de irem a galaxas distantes, visitarem espiritos desencarnados (um cara no Jo Soares afirmava bater papo em uma roda de samba com Vinicius quando em viajem..:-) e nem de , recorrentemente, o assunto voltar a nos assombrar..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Melenon
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 17, 2003 3:17 PM
Subject: [ciencialist] Pergunta a vc's do grupo de ciencias.


Sei que a varios testes efetuados sobre o fenomeno Viagel astral o que vc's do grupo acham disso.?

--------------------------------------------------------------------------------


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 15:40

Gostei da seqüência e da lógica evolutiva:
"Ninguém inventa nada: apenas aperfeiçoa. Começou com ícaro, da-vinci...silvio."
:-)
[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Perguntas para Alberto Mesquita Filho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 15:44

----- Original Message -----
From: jrb
Sent: Wednesday, December 17, 2003 9:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: Perguntas para Alberto Mesquita Filho

> Eu pediria ao Mesquita que me explique o que significa ser um
> crackpot, têrmo que ele usa com frequência.

Comento isso na msg 6927 que pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/pot.htm (vide na mesma página,
abaixo do índice de msgs). Outras msgs da Ciencialist a respeito podem ser
acessadas a partir dessa página. Creio que a mais interessante seria a msg
6945 onde é reproduzido um texto de Jeremy Bernstein intitulado:
"Cientificos chiflados".

Obs.: Quem mais sofre com a atitude dos crackpots são exatamente os
teorizadores sérios, pois o Olimpo Acadêmico, via de regra, costuma
confundir os termos. Mas como digo na msg 6927: no Brasil tanto os crackpots
quanto os teorizadores sérios podem ser contados nos dedos. O que mais temos
aqui, a denegrir a ciência nacional, são os "papagaios cultos". Como diria o
Chacrinha: "Nesta terra nada se cria, tudo se copia." Eu trocaria esse
"nada" por "pouco", mas em geral o "pouco" que se cria aqui é mal visto pelo
"corporativismo papagaial tupiniquim".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: eletroimãs
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 19:23

Recordam disso?
[]
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <samuel.gross@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de dezembro de 2003 19:11
Assunto: eletroimãs


|
| Prezado Sr.
|
| Lendo um artigo seu a respeito de eletroimas, recordei-me de ter visto, nos
| anos 70, uma reportagem no Jornal da Tarde, do grupo do Estado de Sao Paulo,
| a respeito de um mecanico, que construiu , ou melhor, adaptou um motor de
| corcel, que trabalhava com eletroimas, dispensando assim , qualquer tipo de
| combustivel, bem como outros acessórios, como: carburador, tanque de
| combustível e outros.
| O veiculo em questao, equipado com o motor movido a eletroimas, aproveitava
| os declives para recarregar as baterias e consumia tao unicamente, óleo de
| hortela, para a refrigeracao dos eletroimas, que era trocado a cada 50.000
| Km.
| Recordo-me que na reportagem, o mecanico levou o seu "invento" até Brasilia,
| e demonstrou o seu funcionamento às autoridades da época.
| Depois disso, nunca mais ouvi falar absolutamente nada à respeito.
| O sr., como "expert" no assunto, talvez conseguisse pesquisar algo a
| respeito, e pudesse dar-me uma resposta, mesmo que seja a titulo de
| curiosidade.
|
| Grato pela atenção
|
| Samuel Gross
| Atibaia-SP.
|
| _________________________________________________________
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|


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: eletroimãs
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/12/2003 22:41

Bem, se o veículo aproveitava os declives para carregar as baterias, o
mecânico, levando o dito-cujo até Brasília, fez tudo que não precisava fazer
para vender a idéia!

A coisa não é nada nova. Trata-se, basicamente, do velho princípio da
"frenagem regenerativa", que é usada a torto e a direito em tração elétrica
(e.g, metrô).


[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 17, 2003 7:23 PM
Subject: [ciencialist] Fw: eletroimãs


Recordam disso?
[]
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <samuel.gross@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 17 de dezembro de 2003 19:11
Assunto: eletroimãs


|
| Prezado Sr.
|
| Lendo um artigo seu a respeito de eletroimas, recordei-me de ter visto,
nos
| anos 70, uma reportagem no Jornal da Tarde, do grupo do Estado de Sao
Paulo,
| a respeito de um mecanico, que construiu , ou melhor, adaptou um motor de
| corcel, que trabalhava com eletroimas, dispensando assim , qualquer tipo
de
| combustivel, bem como outros acessórios, como: carburador, tanque de
| combustível e outros.
| O veiculo em questao, equipado com o motor movido a eletroimas,
aproveitava
| os declives para recarregar as baterias e consumia tao unicamente, óleo de
| hortela, para a refrigeracao dos eletroimas, que era trocado a cada 50.000
| Km.
| Recordo-me que na reportagem, o mecanico levou o seu "invento" até
Brasilia,
| e demonstrou o seu funcionamento às autoridades da época.
| Depois disso, nunca mais ouvi falar absolutamente nada à respeito.
| O sr., como "expert" no assunto, talvez conseguisse pesquisar algo a
| respeito, e pudesse dar-me uma resposta, mesmo que seja a titulo de
| curiosidade.
|
| Grato pela atenção
|
| Samuel Gross
| Atibaia-SP.
|
| _________________________________________________________



SUBJECT: Re: Pergunta a vc's do grupo de ciencias.
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 22:56

Me parece que te enganaste na lista.
Astral não conheço. Em que parte da Astrofísica estás?
Ou se trata de cosmologia e queres umas branas? Não serão cordas?
E francamente astral me cheira mal.
Hug
Maria Natália, em luz zodiacal

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Melenon" <melenon@b...>
escreveu
> Sei que a varios testes efetuados sobre o fenomeno Viagel astral o
que vc's do grupo acham disso.?
>
> -------------------------------------------------------------------
-------------
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pergunta a vc's do grupo de ciencias.
FROM: gogul@megamail.pt
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/12/2003 22:57

Saco cheio?
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Ai meu saco..:-)
>
> Desculpem o mau jeito, mas é dificil aguentar sempre esse filme de
teroor "O Retorno Dos Esotericos"..:-)
>
> O fenomeno, a sensação de sair do corpo, tem sido estudado, e já é
possível produzir a experiencia em laboratorio com campos
magneticos. Tudo indica que seja um fenomeno resultante de processos
naturias neurologicos. Ninguem sai realmente e vai até o quarto ao
lado (e testes não conseguiram que ninguem dissesse o que viu no
quarto ao lado..:-), mas isso não impede os viajantes astrais de
irem a galaxas distantes, visitarem espiritos desencarnados (um cara
no Jo Soares afirmava bater papo em uma roda de samba com Vinicius
quando em viajem..:-) e nem de , recorrentemente, o assunto voltar a
nos assombrar..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Melenon
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, December 17, 2003 3:17 PM
> Subject: [ciencialist] Pergunta a vc's do grupo de ciencias.
>
>
> Sei que a varios testes efetuados sobre o fenomeno Viagel astral
o que vc's do grupo acham disso.?
>
> -----------------------------------------------------------------
---------------
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Alberto vai gostar disto...
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 00:45

Muitos titulos poderiamos dar a esta historia... decidam vocês o que seria
mais apropriado.

http://www.wspc.com/books/phy_etextbook/4683/vol_1/chap1_3.pdf

Sérgio Taborda


SUBJECT: [artigo da net] Debunking Popper: A Critique of Karl Popper's Critical Rationalism by Nicholas Dykes
FROM: "Joaquim de Campos Salles" <joaquim@itautec.com.br>
TO: <strbrasil@yahoogroups.com>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 01:21

Ol�

Acabei de comprar o livro "A L�gica da Pesquisa Cient�fica" - Editora Cultrix - e ao iniciar a sua leitura surgiram algumas d�vidas. Bom, ent�o fui pequisar na NET e acabei achando o artigo abaixo.

Alguma opini�o sobre o texto?

[]s

Joaquim
P.S. Alguem tem alguma sugest�o de Links para auxiliar-me no entendimento da obra de Popper?



--------------------------------------------------------------------------------

http://www.libertarian.co.uk/lapubs/philn/philn065.htm


INTRODUCTION1

Karl Popper was without question one of the most eminent philosophers of the 20th Century. Author of several ground-breaking and highly influential books, and of hundreds of articles; winner of many rare prizes and other honours, such as a British knighthood; and founder of two new schools of thought, Critical Rationalism and Evolutionary Epistemology: few thinkers have made more extensive contributions to the intellectual life of their times. When he died in 1994, after a career spanning nearly 70 years, many agreed with his fellow philosophers Anthony Quinton and Rom Harr� that Popper was "this century's most important philosopher of science," and "the last of the great logicians."2

As the name Critical Rationalism may suggest, Popper regarded a critical attitude as the most important virtue a philosopher could possess. Indeed, he called criticism "the lifeblood of all rational thought" [PKP2 977]3 and, as his obituarists implied, it was towards science, and the logic of science, that his critical powers were chiefly directed. In his magnum opus, The Open Society and its Enemies, he wrote: "... all criticism consists in pointing out ... contradictions or discrepancies, and scientific progress consists largely in the elimination of contradictions wherever we find them. This means, however, that science proceeds on the assumption that contradictions are impermissible and avoidable ... once a contradiction is admitted, all science must collapse" [OSE2 39].

It is thus surprising to discover that Popper himself hardly lived up to this ideal of non contradiction. When one examines Critical Rationalism, for example, one soon notices that it is based on questionable premises; that its internal logic is seriously flawed; that it is inconsistent with other elements of Popper's thought; and that it leads to conflicts with his own publicly stated convictions.

[continua no link http://www.libertarian.co.uk/lapubs/philn/philn065.htm]


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Complexo de Culpa
FROM: "Matheus Raszl" <matheusraszl@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 02:00

Ola a todos !

Gostaria de mais informações e definições sobre os complexos de culpa , suas
razões e afins, e sua relação com religiões, etica,
genes,se alguem conhecer algum link ,ou trabalho sobre isso, por favor me
indiquem, os textos podem ser em ingles.

Obrigado;

Matheus




SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: manuelbulcao@uol.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 03:31

Oi Victor,

Victor: Antes de mais nada, minhas desculpas. Minha intenção era
sómente produzir algo descontraído. Não quis - e isto não aconteceu,
em hipótese alguma - dizer coisas obscenas, primeiro em razão de não
ser meu estilo, segundo sei de que se trata este excelente site. Além
disso, você é que completou a palavra escandalosa e obscena!...

Manuel: O problema em entabular uma conversa através de e-mails é que
somente chega ao interlocutor a palavra escrita, nunca os gestos, a
tonalidade da voz e as expressões faciais, de modo que o que deveria
ser apenas uma brincadeira (para descontrair) é interpretado como uma
provocação ou coisa pior. Na verdade, eu estava apenas brincando com
o colega Victor. Achei engraçado as reticências, "fo...". Isso me fez
lembrar a censura do tempo da ditadura em que até mesmo as
palavras "merda" e "parir" eram censuradas na imprensa. Nos artigos
de jornal, esses termos eram substituídos por m... e p... :-)

E, a propósito, qual o problema em escrever "foder" se o contexto não
é uma frase agressiva?

Mas reconheço que sou o culpado pelo desentendimento. Se eu não fosse
um escritor tão ruim ou se eu tivesse um mínimo de talento para
elaborar e contar piadas, com certeza não teria ocorrido esse mal-
estar. Então, só me resta pedir desculpas ao Victor.

Victor: Além disso, a piada do português, do jeitinho que citei, já
rodou o mundo inteiro, e nada tem a ver com a capacidade do povo
português, que é inteligente, capaz e científicamente avançado.

Manuel: Concordo, e acho que a pecha de debilóide que os portugueses
têm aqui no Brasil é injusta, não condiz com os fatos e se deve única
e exclusivamente à peculiar "lógica semântica" deles. Por exemplo: Há
duas expressões de origem portuguesa, ainda muito usadas nos grotões
do Brasil em que a ignorância medra feito carrapicho, que denotam
isso. São as expressões "pois não" e "pois sim!". A primeira, apesar
do "não", significa "sim", "é claro", "obviamente". Quanto a segunda,
malgrado o "sim" enfático, trata-se de uma expressão de reprovação,
isto é, de negação: "pois sim!"

Victor: Já lí Shakespeare. Gostei, na época. Depois, uma das obras
que li me parecereu muito chata...

Manuel: Realmente, há obras de Shakespeare que são medíocres mesmo,
ou seja, chatas, assim como há obras de Machado de Assis que são
lamentáveis, como, por exemplo, "A Mão e a Luva": um arremedo
soporífero do romance de Goethe "O Jovem Werther".

Victor:...a despeito da ordem intelectual comum, que estabeleceu
serem chics e interessantes os cultuadores daquele autor. Olha,
aquele cara cita Shakespeare, então o cara é intelectual, discute
esse autor, blá, blá,

Manuel: Tudo bem, Victor, você não gosta do Shakespeare, seja pelo
estilo dele, seja pelas péssimas traduções para o português ou mesmo
pelo conteúdo da sua obra. Vai ver que o "shakes" é mesmo um reles
produto do marketing, tal como o é a modelo brasileira Gisele
Bündchen: um varapau de pernas finas e rosto cavalar, mas que, mesmo
assim, todo mundo acha linda!

Portanto, refaço a minha pergunta: "você é do tipo que não perde
tempo lendo Shakespeare, Cervantes, Alexandre Dumas Pai, Voltaire,
Goethe, Victor Hugo, José de Alencar, Machado de Assis, Stendhal,
Dostoievsky, Tostoi, Thomas Hardy, Thomas Mann, Kafka, Emile Zola,
Eça de Queiroz, Albert Camus, Alberto Moravia, Scott Fitzgerald,
Graciliano Ramos, Jorge Amado, Jorge Luis Borges, João Ubaldo
Ribeiro, etc. Em suma, você é do tipo que não perde tempo lendo
literatura?

Victor: então.... Esse tipo de reconhecimento não faz parte de meu
quadro de referências. Hoje, não leio mais essas coisas. Não é meu
foco, não tenho interêsses nessa área. O que não é pecado, nem me
capacita mais ou menos em qualquer outra área.

Manuel: Não vejo nenhum problema no fato de você não ler romances,
livros de contos ou de poemas, em suma, de você não gostar de
literatura. Até porque um dos meus melhores amigos não lê outra coisa
a não ser o caderno de esporte do jornal "O Povo" ou então do "Diário
do Nordeste". Assim como eu, é esse meu amigo torcedor fanático do
Ceará e inimigo irredutível dessa cambada (repito, "cambada"!) que
torce para o Fortaleza. Aliás, essa última semana foi de glória para
a torcida alvinegra, pois o Fortaleza (i.e., o leão banguelo com
artrite reumatóide) retornou á segunda divisão de uma forma
vexatória, para não dizer ridícula, encontrando-se atualmente bem
próximo do seu devido e justo lugar: a terceirona, bem juntinho dessa
outra merda que é o Ferroviário, re re re re re! :-)

Mas, retomando o fio, o que não é correto é você fazer da sua
fraqueza uma virtude.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 07:02

Oi,

Adriana: É mesmo! E ainda por cima vindo de dois homens sem se
preocupar com comentários alheios. :)

Manuel: Que comentários alheios, jacaré? Até agora só vi os teus
comentários infantis e os de uma outra moça.

Eu lá me preocupo com comentários de gente idiota!

Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 09:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Que comentários alheios, jacaré? Até agora só vi os teus
> comentários infantis e os de uma outra moça.

Ó, Manuel, assim vc assusta a moça.

Liga não, Adriana, o Bulcão está apenas brincando.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 09:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto - Luna Bay"
> Bem, se o veículo aproveitava os declives para carregar as
> baterias, o mecânico, levando o dito-cujo até Brasília, fez tudo
> que não precisava fazer para vender a idéia!
>
> A coisa não é nada nova. Trata-se, basicamente, do velho princípio
> da "frenagem regenerativa", que é usada a torto e a direito em
> tração elétrica (e.g, metrô).

Mas dai' a dispensar combustivel fica um hiato insuperavel. Parece-se
com a ideia do Maluf de criar uma barragem q. geraria
hidroeletricidade de dia e 'a noite com a energia gerada bombearia a
agua de volta.

Esse carro nao e' da minha epoca, mas se sumiu aposto q. e' porq.
descobriram q. nao funcionava do jeito q. se dizia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 09:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Oi,
>
> Adriana: É mesmo! E ainda por cima vindo de dois homens sem se
> preocupar com comentários alheios. :)
>
> Manuel: Que comentários alheios, jacaré? Até agora só vi os teus
> comentários infantis e os de uma outra moça.
>
> Eu lá me preocupo com comentários de gente idiota!


Hum??

Manuel Bulcão ( falei seu nome inteiro... o que significa que
vou "conversar" com você... ): O que houve, que passa? Foram meus
comentários, seguidos dos da Adriana, depois seguidos dos meus de
novo e nós duas somos "idiotas"??

Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui chamada de
avestruz recentemente... mas ser chamada de "gente idiota" é
demais! Poxa vida, onde andarão meus net amigos de outrora...? Ao
invés de palavras tenras denotando comiseração vêm com pedras
virtuais em ambas as mãos... Deprimi...

Sem beijos,

Lígia



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 09:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> May 20 1927: Carlos Ferreira flew a nonstop solo from Sao Paolo to
> Paris, where he paused for a refreshing glass of Pernod and returned
> home in time to catch the exciting national match against Bolivia.
> His publicist, fuming over a disagreement as to how to divide the
> immense publicity windfall, bitterly withheld a promised press
> release,thus ceding the public honor to the me-too American,
> Charles Lindberg.

Na verdade foi o Joao Ribeiro de Barros -- realizou o feito 23 dias
antes de Lindberg.

http://www.sciencenet.com.br/portugues/noticias_da_ciencia/ed_50/50_hi
droaviao.htm

> I might summarize it by saying "Whether or not Americans lead the
> world in terms of invention, they certainly lead the world in terms
> of taking it to market. Guess which one matters."

Santos-Dumont foi mais decisivo na popularizacao da aeronautica --
desde os seus experimentos com baloes dirigiveis -- do q. os irmaos
Wright.

Myth: "They (Wright Bros) gave the world the airplane."
Truth: Untrue. They invented it, then kept it under wraps until they
could sell it. Alberto Santos-Dumont, on the other hand, refused to
patent his inventions and gave away his results for free.

http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000EA73C-2EA7-1FA8-
AE0583414B7F0000

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 09:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui chamada de
> avestruz recentemente...

Isso e' de outra lista. Nao venhamos com infundices por aqui.

> Poxa vida, onde andarão meus net amigos de outrora...?

E' apenas brincadeira do Bulcao. Vc sabe como no's, homens, somos --
precisamos demonstrar a nossa virilidade a todo momento. A amizade
cordial e' tida por no's como frescura. Por isso, os homens folgam
com seus amigos: "e ai', seu grande filho da p***?" -- isso, em
geral, e' um cumprimento e nao uma agressao.

http://www.weblinguas.com.br/licaav.asp?offset=40&Codigo=146

Por vezes essa cordialidade tbm se estende 'as mulheres -- indicando
q. foram aceitas no clã.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Pedido de Informa��o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 09:43

Alguém sabe qual o encaminhamento correto para o consulente?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Alvaro Padovani
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 01:28
Assunto: Pedido de Informação


Ilustre Professor:

Estamos projetando uma usina de reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição e como dispomos de espaço, pretendemos "ressuscitar" tecnologias não convencionais e não poluentes. Dispomos de muita água (captação e armazenamento de águas pluviais) e de muita madeira inservível (a não ser para queima).
Gostaríamos de saber se o senhor também presta assessoria nessas áreas. Caso contrário, se poderia nos indicar alguém. Desde já, agradecemos a atenção que nos for dispensada.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 09:49

Manuel,

Quando eu conheço uma pessoa, seja pessoal ou virtualmente, dou nota 10, de
cara. Depois, com o passar do tempo, vou retirando pontos, se for o
caso!...(Petulante e meio, isso, não é?). Desde a primeira vez que lí uma
contribuição sua neste site, isto valeu o 10. Depois, a nota continuou 10.
E agora, só não vai para 11 em razão de 10 ser a máxima!...

Com relação a Lígia e Adriana, na verdade, fui acometido de uma explosão de
riso, pela maneira como elas cochichavam uma com a outra, estabelecendo uma
torcida para ver que ganhava e em qual round!. Creio que apenas quiseram dar
um toque de humor a tudo. Particularmente, gostei das intervenções delas,
nesse contexto. E ainda dizem que somos nós, espécie masculina, que somos
fofoqueiros....

Lígia e Adriana, prazer em conhecê-las, ainda que virtualmente.

Da lista de autores que você citou, acho que lí apenas metade, talvez

Se você conhece álgebra geométrica - e tem interêsse nessa área - poderá
apreciar a formulação de uma Teoria do Elétron devida a W.Pauli, usando
este soberbo e poderoso formalismo matemático. Recentemente lí um trabalho
portentoso, a respeito, escrito pelo pesquisador Prof. Dr. Jayme Vaz,
criativo físico matemático da Unicamp, que encontrei na Web. Veja no
endereço abaixo:

www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.html

A sugestão acima deve-se a que resolví ir mais fundo nesse assunto, com
vistas a esclarecer - para mim, pelo menos - dúvidas levantadas em relação
a esse mocinho, o elétron. Um curso de engenharia é, basicamente, um estudo
da Tecnologia do Elétron, como ele age, como usá-lo para transformar energia
e empurrar esse nosso velho mundo, enfim. Mas, a gente acaba sabendo nada
mesmo, a respeito das verdades essenciais por trás desse ente tão útil e tão
misterioso. Há algumas teorias a respeito, inclusive uma de Alberto
Mesquita, usando conceitos da física clássica, mas que ainda não estudei.
Apenas dei uma lida superficial.
Á primeira vista pareceu-me interessante. Mas ainda é usado o formalismo
vetorial devido a Gibbs, que sabemos conter inconsistências internas(mas
isso não invalida o trabalho do Alberto). A álgebra geométrica, devida a
Clifford, é mais abrangente e elimina os problemas da álgebra de Gibbs e
contém esta como caso particular. É nesse contexto que a Teoria de Pauli é
desenvolvida pelo Prof.Vaz. Vale a pena conferir e não descartar qualquer
que seja a formulaçao proposta, mas estudá-las sem preconceitos para, só
após, tirar suas conclusões. Acredito que todas essas formulações poderão
dizer a mesmíssima coisa, da mesma maneira que três formulações matemáticas
diferentes desembocam na mesma MQ ou as formulações de Newton e Hamilton
convergem para a mesma mecânica clássica(sendo, claro, a formulação de
Hamilton muiiiiito mais genérica e abrangente), entre outros exemplos.

De qualquer maneira, indico o endereço acima - como presente de Natal!. -
para os interessados nessas áreas, dado à riqueza e a simplicidade, sem
perda de rigor, com que o Jayme expõe magistralmente tais assuntos. Vale
ver. Se puderem, concomitantemente, intercalar alguma leitura de
Shakespeare, melhor ainda....

Vocês encontrarão, no mesmo site, uma continuação do trabalho acima,
aplicado à TRR. Ambos os escritos forma publicados na RBF.



----- Original Message -----
From: <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 3:31 AM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


Oi Victor,

Victor: Antes de mais nada, minhas desculpas. Minha intenção era
sómente produzir algo descontraído. Não quis - e isto não aconteceu,
em hipótese alguma - dizer coisas obscenas, primeiro em razão de não
ser meu estilo, segundo sei de que se trata este excelente site. Além
disso, você é que completou a palavra escandalosa e obscena!...

Manuel: O problema em entabular uma conversa através de e-mails é que
somente chega ao interlocutor a palavra escrita, nunca os gestos, a
tonalidade da voz e as expressões faciais, de modo que o que deveria
ser apenas uma brincadeira (para descontrair) é interpretado como uma
provocação ou coisa pior. Na verdade, eu estava apenas brincando com
o colega Victor. Achei engraçado as reticências, "fo...". Isso me fez
lembrar a censura do tempo da ditadura em que até mesmo as
palavras "merda" e "parir" eram censuradas na imprensa. Nos artigos
de jornal, esses termos eram substituídos por m... e p... :-)

E, a propósito, qual o problema em escrever "foder" se o contexto não
é uma frase agressiva?

Mas reconheço que sou o culpado pelo desentendimento. Se eu não fosse
um escritor tão ruim ou se eu tivesse um mínimo de talento para
elaborar e contar piadas, com certeza não teria ocorrido esse mal-
estar. Então, só me resta pedir desculpas ao Victor.

Victor: Além disso, a piada do português, do jeitinho que citei, já
rodou o mundo inteiro, e nada tem a ver com a capacidade do povo
português, que é inteligente, capaz e científicamente avançado.

Manuel: Concordo, e acho que a pecha de debilóide que os portugueses
têm aqui no Brasil é injusta, não condiz com os fatos e se deve única
e exclusivamente à peculiar "lógica semântica" deles. Por exemplo: Há
duas expressões de origem portuguesa, ainda muito usadas nos grotões
do Brasil em que a ignorância medra feito carrapicho, que denotam
isso. São as expressões "pois não" e "pois sim!". A primeira, apesar
do "não", significa "sim", "é claro", "obviamente". Quanto a segunda,
malgrado o "sim" enfático, trata-se de uma expressão de reprovação,
isto é, de negação: "pois sim!"

Victor: Já lí Shakespeare. Gostei, na época. Depois, uma das obras
que li me parecereu muito chata...

Manuel: Realmente, há obras de Shakespeare que são medíocres mesmo,
ou seja, chatas, assim como há obras de Machado de Assis que são
lamentáveis, como, por exemplo, "A Mão e a Luva": um arremedo
soporífero do romance de Goethe "O Jovem Werther".

Victor:...a despeito da ordem intelectual comum, que estabeleceu
serem chics e interessantes os cultuadores daquele autor. Olha,
aquele cara cita Shakespeare, então o cara é intelectual, discute
esse autor, blá, blá,

Manuel: Tudo bem, Victor, você não gosta do Shakespeare, seja pelo
estilo dele, seja pelas péssimas traduções para o português ou mesmo
pelo conteúdo da sua obra. Vai ver que o "shakes" é mesmo um reles
produto do marketing, tal como o é a modelo brasileira Gisele
Bündchen: um varapau de pernas finas e rosto cavalar, mas que, mesmo
assim, todo mundo acha linda!

Portanto, refaço a minha pergunta: "você é do tipo que não perde
tempo lendo Shakespeare, Cervantes, Alexandre Dumas Pai, Voltaire,
Goethe, Victor Hugo, José de Alencar, Machado de Assis, Stendhal,
Dostoievsky, Tostoi, Thomas Hardy, Thomas Mann, Kafka, Emile Zola,
Eça de Queiroz, Albert Camus, Alberto Moravia, Scott Fitzgerald,
Graciliano Ramos, Jorge Amado, Jorge Luis Borges, João Ubaldo
Ribeiro, etc. Em suma, você é do tipo que não perde tempo lendo
literatura?

Victor: então.... Esse tipo de reconhecimento não faz parte de meu
quadro de referências. Hoje, não leio mais essas coisas. Não é meu
foco, não tenho interêsses nessa área. O que não é pecado, nem me
capacita mais ou menos em qualquer outra área.

Manuel: Não vejo nenhum problema no fato de você não ler romances,
livros de contos ou de poemas, em suma, de você não gostar de
literatura. Até porque um dos meus melhores amigos não lê outra coisa
a não ser o caderno de esporte do jornal "O Povo" ou então do "Diário
do Nordeste". Assim como eu, é esse meu amigo torcedor fanático do
Ceará e inimigo irredutível dessa cambada (repito, "cambada"!) que
torce para o Fortaleza. Aliás, essa última semana foi de glória para
a torcida alvinegra, pois o Fortaleza (i.e., o leão banguelo com
artrite reumatóide) retornou á segunda divisão de uma forma
vexatória, para não dizer ridícula, encontrando-se atualmente bem
próximo do seu devido e justo lugar: a terceirona, bem juntinho dessa
outra merda que é o Ferroviário, re re re re re! :-)

Mas, retomando o fio, o que não é correto é você fazer da sua
fraqueza uma virtude.

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 09:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui chamada
de
> > avestruz recentemente...
>
> Isso e' de outra lista. Nao venhamos com infundices por aqui.



Schiiiiu, Takata! Só respira... Eu como membro da casta feminina
estou utilizando-me da apelação pura e simples com o intuito de
dramatizar a situação ao extremo! Ainda pretendo arrancar
lágrimas... e bem que você caiu também, né? ;)


> Por vezes essa cordialidade tbm se estende 'as mulheres --
indicando
> q. foram aceitas no clã.


Ah, pombas Takatinha! Você TINHA que estragar tudo!! Minha
experiência sobre comportamento humano vai pro vinagre desse jeito!
Anos de pesquisas, anos de dedicação... tudo perdido num átimo!!

Sem beijos também, ;)

Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 09:57

Lígia e Adriana,

O Takata já disse o que que eu queria dizer. O Bulcão não quis ofender.
Intelectuais são assim mesmo. Mas gostei de sua "vingança" final, "sem
beijos". Bem feito.

V ictor.


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 9:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui chamada de
> avestruz recentemente...

Isso e' de outra lista. Nao venhamos com infundices por aqui.

> Poxa vida, onde andarão meus net amigos de outrora...?

E' apenas brincadeira do Bulcao. Vc sabe como no's, homens, somos --
precisamos demonstrar a nossa virilidade a todo momento. A amizade
cordial e' tida por no's como frescura. Por isso, os homens folgam
com seus amigos: "e ai', seu grande filho da p***?" -- isso, em
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http://www.weblinguas.com.br/licaav.asp?offset=40&Codigo=146

Por vezes essa cordialidade tbm se estende 'as mulheres -- indicando
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[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 09:58

Vai não.

Victor.


----- Original Message -----
From: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 10:32 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: net-amizade


Ai meu Deus; Vai começar tudo de novo!!!


Osman

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 08:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: net-amizade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Que comentários alheios, jacaré? Até agora só vi os teus
> comentários infantis e os de uma outra moça.

Ó, Manuel, assim vc assusta a moça.

Liga não, Adriana, o Bulcão está apenas brincando.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 10:05

mulheres... :-)
porque vc's são tão complicadas?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 18, 2003 9:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui chamada
de
> > avestruz recentemente...
>
> Isso e' de outra lista. Nao venhamos com infundices por aqui.



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> Por vezes essa cordialidade tbm se estende 'as mulheres --
indicando
> q. foram aceitas no clã.


Ah, pombas Takatinha! Você TINHA que estragar tudo!! Minha
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Sem beijos também, ;)

Lígia



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:05


Uma grande empresa petrolífera comprou a patente do inventor e
engavetou o projeto... ;-)

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Recordam disso?
> []
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <samuel.gross@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quarta-feira, 17 de dezembro de 2003 19:11
> Assunto: eletroimãs
>
>
> |
> | Prezado Sr.
> |
> | Lendo um artigo seu a respeito de eletroimas, recordei-me de ter
visto, nos
> | anos 70, uma reportagem no Jornal da Tarde, do grupo do Estado de
Sao Paulo,
> | a respeito de um mecanico, que construiu , ou melhor, adaptou um
motor de
> | corcel, que trabalhava com eletroimas, dispensando assim ,
qualquer tipo de
> | combustivel, bem como outros acessórios, como: carburador, tanque
de
> | combustível e outros.
> | O veiculo em questao, equipado com o motor movido a eletroimas,
aproveitava
> | os declives para recarregar as baterias e consumia tao
unicamente, óleo de
> | hortela, para a refrigeracao dos eletroimas, que era trocado a
cada 50.000
> | Km.
> | Recordo-me que na reportagem, o mecanico levou o seu "invento"
até Brasilia,
> | e demonstrou o seu funcionamento às autoridades da época.
> | Depois disso, nunca mais ouvi falar absolutamente nada à
respeito.
> | O sr., como "expert" no assunto, talvez conseguisse pesquisar
algo a
> | respeito, e pudesse dar-me uma resposta, mesmo que seja a titulo
de
> | curiosidade.
> |
> | Grato pela atenção
> |
> | Samuel Gross
> | Atibaia-SP.
> |
> | _________________________________________________________
> | Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?
> | Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.br
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> |



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:08

E comecei umas semi férias entrando aqui de para quedas. Deixa-me
ver de onde vem isto. Me cheira a chauvinismo ou machismo. Não quero
a Lígia ou a Reanta sozinhas contra intempéries.
Está sendo difícil chegar a tudo pois tenho ainda a avaliação da
acção que fiz com o charmoso Carlos Alien em Portugal...Um must.
Pêssego e fofo.
Vou estando atenta tb porque não gosto de ver certos palavrões na
net.
E vocês só espantam as moçinhas da lista indo por esse caminho.
Aguentem firme meninas.
Até já pois estou numa de matéria e enrgia negra
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > > Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui
chamada
> de
> > > avestruz recentemente...
> >
> > Isso e' de outra lista. Nao venhamos com infundices por aqui.
>
>
>
> Schiiiiu, Takata! Só respira... Eu como membro da casta feminina
> estou utilizando-me da apelação pura e simples com o intuito de
> dramatizar a situação ao extremo! Ainda pretendo arrancar
> lágrimas... e bem que você caiu também, né? ;)
>
>
> > Por vezes essa cordialidade tbm se estende 'as mulheres --
> indicando
> > q. foram aceitas no clã.
>
>
> Ah, pombas Takatinha! Você TINHA que estragar tudo!! Minha
> experiência sobre comportamento humano vai pro vinagre desse
jeito!
> Anos de pesquisas, anos de dedicação... tudo perdido num átimo!!
>
> Sem beijos também, ;)
>
> Lígia



SUBJECT: Re: Fw: Pedido de Informação
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém sabe qual o encaminhamento correto para o consulente?
> []'

Hum... madeira + água = monjolo! Fazer um grande monjolo com um
pilão avantajado para esmagar o resíduo de construção a ser
reciclado. ;) Não?

Beijos, Lígia

*************************************


> De: Alvaro Padovani
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 01:28
> Assunto: Pedido de Informação
>
>
> Ilustre Professor:
>
> Estamos projetando uma usina de reciclagem de Resíduos de
Construção e Demolição e como dispomos de espaço,
pretendemos "ressuscitar" tecnologias não convencionais e não
poluentes. Dispomos de muita água (captação e armazenamento de águas
pluviais) e de muita madeira inservível (a não ser para queima).
> Gostaríamos de saber se o senhor também presta assessoria nessas
áreas. Caso contrário, se poderia nos indicar alguém. Desde já,
agradecemos a atenção que nos for dispensada.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Dúvidas sobre energia negra
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:22

Esta ideiaia da energia negra surgiu para explicar o facto do
Universo estar simultâneamente a expandir e a acelerar. Mas
surgiram novos dados e que estão a ser interpretados por
investigadores do Observatório dos Pirineus (Instituto de Toulose) e
da Holanda, ESTEC, que levam a dizer que a energia negra não existe.
O resto vou colocar in english mas tb vos por os sites em françês.
""New doubts on dark energy
17 December 2003

Most astronomers believe that the universe is dominated by "dark
energy" because it has been the only way to explain why the universe
is expanding and accelerating at the same time. Now, however,
physicists in the Netherlands and France are suggesting that this
energy might not exist. They claim that the absence of dark energy
could account for recent X-ray observations of the universe that
have unearthed puzzling differences between ancient and present-day
galaxy clusters (Astron. Astrophys. to be published and
arxiv.org/abs/astro-ph/0311344)

In February, NASA unveiled the first detailed full sky map of the
cosmic microwave background - the microwave "echo" of the big bang.
The data, which were collected by the Wilkinson Microwave Anisotropy
Probe satellite (WMAP), supported the currently popular "concordance
model" of the universe. This model predicts that the universe is
made up of 5% ordinary matter, 25% undetectable "dark matter", and
70% dark energy. Although the nature of dark energy is not yet
known, galaxies in a universe with such a low density of matter
should have stopped growing early in the history of the universe.
They should therefore appear the same today as they did then.

David Lumb and colleagues at the Space Research Technology Centre in
the Netherlands (ESTEC) have now measured eight distant galaxies
using the European Space Agency's X-ray observatory, XMM-Newton.
These galaxies - the furthest of which is about 10 billion light
years away - provide a picture of the universe as it was around
seven billion years ago. Lumb and co-workers surprisingly found that
galaxies in the distant universe emit more X-rays than those in the
near universe.

Moreover, a second group of physicists, led by Alain Blanchard at
the Observatoire Midi-Pyrénées have analysed the data to demonstrate
that the universe is a high-density environment that contains more
matter than commonly assumed (arxiv.org/abs/astro-ph/0311381). "To
account for these results you have to have a lot of matter in the
universe - and that leaves little room for dark energy," said
Blanchard. The data, if confirmed, could have important implications
for the concordance model and other fundamental assumptions about
the nature of the universe.

Author
Belle Dumé is Science Writer at PhysicsWeb ""

LOCAIS:
ESTEC: http://www.estec.esa.nl/
França: http://www.obs-mip.fr/omp/ e ....
Ou mais simplesmente ir directamente a:
http://webast.ast.obs-mip.fr/ onde devem ler o que se refere a
Communiqué de Presse XMM e nesta página têm botão para ler em inglês
E são novidades fresquinhas para cosmologos maiores de 25 anos. Aqui
não entra a música de aldeia (16, 19 aninhos)
Ora espreitem onde vos disse e verão um pouco mais das nossas origens
Maria Natália





SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 10:27



Manuel,

Quando eu conheço uma pessoa, seja pessoal ou virtualmente, dou nota 10, de
cara. Depois, com o passar do tempo, vou retirando pontos, se for o
caso!...(Petulante e meio, isso, não é?). Desde a primeira vez que lí uma
contribuição sua neste site, isto valeu o 10. Depois, a nota continuou 10.
E agora, só não vai para 11 em razão de 10 ser a máxima!...

Com relação a Lígia e Adriana, na verdade, fui acometido de uma explosão de
riso, pela maneira como elas cochichavam uma com a outra, estabelecendo uma
torcida para ver que ganhava e em qual round!. Creio que apenas quiseram dar
um toque de humor a tudo. Particularmente, gostei das intervenções delas,
nesse contexto. E ainda dizem que somos nós, espécie masculina, que somos
fofoqueiros....

Lígia e Adriana, prazer em conhecê-las, ainda que virtualmente.

Da lista de autores que você citou, acho que lí apenas metade, talvez

Se você conhece álgebra geométrica - e tem interêsse nessa área - poderá
apreciar a formulação de uma Teoria do Elétron devida a W.Pauli, usando
este soberbo e poderoso formalismo matemático. Recentemente lí um trabalho
portentoso, a respeito, escrito pelo pesquisador Prof. Dr. Jayme Vaz,
criativo físico matemático da Unicamp, que encontrei na Web. Veja no
endereço abaixo:

www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.html

A sugestão acima deve-se a que resolví ir mais fundo nesse assunto, com
vistas a esclarecer - para mim, pelo menos - dúvidas levantadas em relação
a esse mocinho, o elétron. Um curso de engenharia é, basicamente, um estudo
da Tecnologia do Elétron, como ele age, como usá-lo para transformar energia
e empurrar esse nosso velho mundo, enfim. Mas, a gente acaba sabendo nada
mesmo, a respeito das verdades essenciais por trás desse ente tão útil e tão
misterioso. Há algumas teorias a respeito, inclusive uma de Alberto
Mesquita, usando conceitos da física clássica, mas que ainda não estudei.
Apenas dei uma lida superficial.
Á primeira vista pareceu-me interessante. Mas ainda é usado o formalismo
vetorial devido a Gibbs, que sabemos conter inconsistências internas(mas
isso não invalida o trabalho do Alberto). A álgebra geométrica, devida a
Clifford, é mais abrangente e elimina os problemas da álgebra de Gibbs e
contém esta como caso particular. É nesse contexto que a Teoria de Pauli é
desenvolvida pelo Prof.Vaz. Vale a pena conferir e não descartar qualquer
que seja a formulaçao proposta, mas estudá-las sem preconceitos para, só
após, tirar suas conclusões. Acredito que todas essas formulações poderão
dizer a mesmíssima coisa, da mesma maneira que três formulações matemáticas
diferentes desembocam na mesma MQ ou as formulações de Newton e Hamilton
convergem para a mesma mecânica clássica(sendo, claro, a formulação de
Hamilton muiiiiito mais genérica e abrangente), entre outros exemplos.

De qualquer maneira, indico o endereço acima - como presente de Natal!. -
para os interessados nessas áreas, dado à riqueza e a simplicidade, sem
perda de rigor, com que o Jayme expõe magistralmente tais assuntos. Vale
ver. Se puderem, concomitantemente, intercalar alguma leitura de
Shakespeare, melhor ainda....

Vocês encontrarão, no mesmo site, uma continuação do trabalho acima,
aplicado à TRR. Ambos os escritos forma publicados na RBF.

Victor.

----- Original Message -----
From: <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 3:31 AM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


Oi Victor,

Victor: Antes de mais nada, minhas desculpas. Minha intenção era
sómente produzir algo descontraído. Não quis - e isto não aconteceu,
em hipótese alguma - dizer coisas obscenas, primeiro em razão de não
ser meu estilo, segundo sei de que se trata este excelente site. Além
disso, você é que completou a palavra escandalosa e obscena!...

Manuel: O problema em entabular uma conversa através de e-mails é que
somente chega ao interlocutor a palavra escrita, nunca os gestos, a
tonalidade da voz e as expressões faciais, de modo que o que deveria
ser apenas uma brincadeira (para descontrair) é interpretado como uma
provocação ou coisa pior. Na verdade, eu estava apenas brincando com
o colega Victor. Achei engraçado as reticências, "fo...". Isso me fez
lembrar a censura do tempo da ditadura em que até mesmo as
palavras "merda" e "parir" eram censuradas na imprensa. Nos artigos
de jornal, esses termos eram substituídos por m... e p... :-)

E, a propósito, qual o problema em escrever "foder" se o contexto não
é uma frase agressiva?

Mas reconheço que sou o culpado pelo desentendimento. Se eu não fosse
um escritor tão ruim ou se eu tivesse um mínimo de talento para
elaborar e contar piadas, com certeza não teria ocorrido esse mal-
estar. Então, só me resta pedir desculpas ao Victor.

Victor: Além disso, a piada do português, do jeitinho que citei, já
rodou o mundo inteiro, e nada tem a ver com a capacidade do povo
português, que é inteligente, capaz e científicamente avançado.

Manuel: Concordo, e acho que a pecha de debilóide que os portugueses
têm aqui no Brasil é injusta, não condiz com os fatos e se deve única
e exclusivamente à peculiar "lógica semântica" deles. Por exemplo: Há
duas expressões de origem portuguesa, ainda muito usadas nos grotões
do Brasil em que a ignorância medra feito carrapicho, que denotam
isso. São as expressões "pois não" e "pois sim!". A primeira, apesar
do "não", significa "sim", "é claro", "obviamente". Quanto a segunda,
malgrado o "sim" enfático, trata-se de uma expressão de reprovação,
isto é, de negação: "pois sim!"

Victor: Já lí Shakespeare. Gostei, na época. Depois, uma das obras
que li me parecereu muito chata...

Manuel: Realmente, há obras de Shakespeare que são medíocres mesmo,
ou seja, chatas, assim como há obras de Machado de Assis que são
lamentáveis, como, por exemplo, "A Mão e a Luva": um arremedo
soporífero do romance de Goethe "O Jovem Werther".

Victor:...a despeito da ordem intelectual comum, que estabeleceu
serem chics e interessantes os cultuadores daquele autor. Olha,
aquele cara cita Shakespeare, então o cara é intelectual, discute
esse autor, blá, blá,

Manuel: Tudo bem, Victor, você não gosta do Shakespeare, seja pelo
estilo dele, seja pelas péssimas traduções para o português ou mesmo
pelo conteúdo da sua obra. Vai ver que o "shakes" é mesmo um reles
produto do marketing, tal como o é a modelo brasileira Gisele
Bündchen: um varapau de pernas finas e rosto cavalar, mas que, mesmo
assim, todo mundo acha linda!

Portanto, refaço a minha pergunta: "você é do tipo que não perde
tempo lendo Shakespeare, Cervantes, Alexandre Dumas Pai, Voltaire,
Goethe, Victor Hugo, José de Alencar, Machado de Assis, Stendhal,
Dostoievsky, Tostoi, Thomas Hardy, Thomas Mann, Kafka, Emile Zola,
Eça de Queiroz, Albert Camus, Alberto Moravia, Scott Fitzgerald,
Graciliano Ramos, Jorge Amado, Jorge Luis Borges, João Ubaldo
Ribeiro, etc. Em suma, você é do tipo que não perde tempo lendo
literatura?

Victor: então.... Esse tipo de reconhecimento não faz parte de meu
quadro de referências. Hoje, não leio mais essas coisas. Não é meu
foco, não tenho interêsses nessa área. O que não é pecado, nem me
capacita mais ou menos em qualquer outra área.

Manuel: Não vejo nenhum problema no fato de você não ler romances,
livros de contos ou de poemas, em suma, de você não gostar de
literatura. Até porque um dos meus melhores amigos não lê outra coisa
a não ser o caderno de esporte do jornal "O Povo" ou então do "Diário
do Nordeste". Assim como eu, é esse meu amigo torcedor fanático do
Ceará e inimigo irredutível dessa cambada (repito, "cambada"!) que
torce para o Fortaleza. Aliás, essa última semana foi de glória para
a torcida alvinegra, pois o Fortaleza (i.e., o leão banguelo com
artrite reumatóide) retornou á segunda divisão de uma forma
vexatória, para não dizer ridícula, encontrando-se atualmente bem
próximo do seu devido e justo lugar: a terceirona, bem juntinho dessa
outra merda que é o Ferroviário, re re re re re! :-)

Mas, retomando o fio, o que não é correto é você fazer da sua
fraqueza uma virtude.

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 10:32

Ai meu Deus; Vai começar tudo de novo!!!


Osman

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 08:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: net-amizade


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Que comentários alheios, jacaré? Até agora só vi os teus
> comentários infantis e os de uma outra moça.

Ó, Manuel, assim vc assusta a moça.

Liga não, Adriana, o Bulcão está apenas brincando.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:42

Mais ou menos nessa época ( anos 70 ) teve um inventor que modificou
um motor Diesel para funcionar com água. Ele modificou os injetores,
acrescentando resistências aquecedoras que elevavam a temperatura da
água acima da temperatura de dissociação ( aprox. 900 graus
Centígrados ), quando a água se transforma em hidrogênio ( H2 ) e
oxigênio ( O ). Com esta mistura de gases na câmara de combustão,
basta uma faísca produzida por um sistema de ignição para provocar a
queima do hidrogênio e fazer funcionar o motor.
O inventor andou pelo país inteiro, abastecendo o tanque com água em
córregos e rios por onde passava. Ninguém sabe ao certo o que
aconteceu com ele, mas dizem que vendeu o projeto para uma empresa de
petróleo e hoje pode ser visto na praia do Futuro em Fortaleza,
comendo carangueijo e tomando whiski com água de côco!
;-)
[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
>
> Uma grande empresa petrolífera comprou a patente do inventor e
> engavetou o projeto... ;-)
>
> []'s
> jrb
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Recordam disso?
> > []
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
> > ======================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: <samuel.gross@i...>
> > Para: <leobarretos@u...>
> > Enviada em: quarta-feira, 17 de dezembro de 2003 19:11
> > Assunto: eletroimãs
> >
> >
> > |
> > | Prezado Sr.
> > |
> > | Lendo um artigo seu a respeito de eletroimas, recordei-me de
ter
> visto, nos
> > | anos 70, uma reportagem no Jornal da Tarde, do grupo do Estado
de
> Sao Paulo,
> > | a respeito de um mecanico, que construiu , ou melhor, adaptou
um
> motor de
> > | corcel, que trabalhava com eletroimas, dispensando assim ,
> qualquer tipo de
> > | combustivel, bem como outros acessórios, como: carburador,
tanque
> de
> > | combustível e outros.
> > | O veiculo em questao, equipado com o motor movido a eletroimas,
> aproveitava
> > | os declives para recarregar as baterias e consumia tao
> unicamente, óleo de
> > | hortela, para a refrigeracao dos eletroimas, que era trocado a
> cada 50.000
> > | Km.
> > | Recordo-me que na reportagem, o mecanico levou o seu "invento"
> até Brasilia,
> > | e demonstrou o seu funcionamento às autoridades da época.
> > | Depois disso, nunca mais ouvi falar absolutamente nada à
> respeito.
> > | O sr., como "expert" no assunto, talvez conseguisse pesquisar
> algo a
> > | respeito, e pudesse dar-me uma resposta, mesmo que seja a
titulo
> de
> > | curiosidade.
> > |
> > | Grato pela atenção
> > |
> > | Samuel Gross
> > | Atibaia-SP.
> > |
> > | _________________________________________________________
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> > |



SUBJECT: AVISO SÉRIO
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:44

De uma amigo meu e da astrolista onde estou vos envio em copy paste:


Este aviso é real.

Mário Ramos
mariora@v...
www.ca2000pt.com


From: Rui Alves <as1359384@s...>
Date: Thu Dec 18, 2003 12:59 am
Subject: AVISO IMPORTANTE
To: as1359384@s...




AVISO IMPORTANTE
Por favor sejam extremamente cuidadosos, especialmente se usarem os
serviços de internet mail, como Yahoo, Hotmail etc... Esta informação
chegou esta manhã , da Microsoft e da Norton. Por favor mandem a
todos os
seus amigos que têm acesso a internet.Você poderá receber um aparente
inofensivo e-mail anexado com uma apresentação do Power Point
intitulada
"Life is beautiful pps". Se você receber NÃO ABRA SOB NENHUMA
CIRCUNSTÂNCIA, e apague-o imediatamente. Se você abrir o arquivo, a
mensagem vai aparecer na sua tela dizendo: "It is too late now, your
life
is no longer beautiful", ou "É muito tarde, sua vida não é mais
bela",a
seguir você irá PERDER TUDO DO HD e a pessoa que o enviou para você
terá
pleno acesso a teu nome, e-mail e senha Este é um novo vírus que
começou a
circular na sábado à tarde.
PRECISAMOS FAZER TODO POSSÍVEL PARA PARAR ESTE VÍRUS:
A AOL já confirmou a severidade, e o antivírus!
Os programas não são capazes de destruí-lo. O vírus foi criado por um
hacker que se autodenomina "life owner" ou "dono da vida".
POR FAVOR FAÇA UMA CÓPIA DESTE e-mail E MANDE PARA TODOS OS SEUS
AMIGOS.

Cumprida a missão.
É deveras importante pois não se esqueçam que a noite de 24 para 25
de Dezembro será uma noite na net: a beegle vai pousar em Marte. E
sem net ficaremos às escuras.
Maria Natália





SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Ele modificou os injetores, acrescentando resistências aquecedoras
> que elevavam a temperatura da água acima da temperatura de
> dissociação ( aprox. 900 graus Centígrados ), quando a água se
> transforma em hidrogênio ( H2 ) e oxigênio ( O ).

So' q. e pra manter essa temperatura no resistor? Vc gasta energia. E
sera' mais energia do q. a recuperada com a combustao do H2.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: AVISO SÉRIO
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:54

Olá Maria Natália,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...> escreveu
> De uma amigo meu e da astrolista onde estou vos envio em copy paste:
>
>
> Este aviso é real.
>
> Mário Ramos
> mariora@v...
> www.ca2000pt.com

Esse Hoax é bem antigo. :)
http://www.symantec.com/avcenter/venc/data/life.is.beautiful.hoax.html

Beijos,
Adriana




SUBJECT: Re: AVISO SÉRIO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 10:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> Este aviso é real.

*Nao* e' real:

http://securityresponse.symantec.com/avcenter/venc/data/life.is.beauti
ful.hoax.html

http://us.mcafee.com/virusInfo/default.asp?
id=description&virus_k=99307

Sempre q. tiver a seguinte linha na mensagem:

> POR FAVOR FAÇA UMA CÓPIA DESTE e-mail E MANDE PARA TODOS OS SEUS
> AMIGOS.

Delete. Sem do' nem piedade. Garantia q. e' uma mensagem sem
procedencia.

Se tiver duvidas, va' para um site confiavel.

Nunca repasse mensagens sobre aviso de virus ou o q. for --
especialmente, como dito, se a mensagem pedir para ser reenviada para
o maior numero de pessoas. Nao pense: "mal nao faz" -- faz: causa
transtornos, preocupacao desnecessaria, congestionamento na
transmissao, perda de tempo (e de dinheiro).

Dicas gerais de seguranca de email:

*NUNCA abra um email de quem nao conhece;
*NUNCA abra arquivos anexos -- mesmo de pessoas conhecidas (ela pode
ter tido seu computador infectado por virus q. envia copias
automaticamente) -- se nao foi previamente solicitado;
*SEMPRE mantenha um programa antivirus ativado e atualizado -- e
SEMPRE escaneie os arquivos enviados (ainda q. tenham sido
solicitados e sejam de fonte considerada segura);
*NUNCA responda a emails nao-solicitados -- especialmente se pede
seus dados pessoais, senhas, numero de contas bancarias ou de cartao
de credito -- ainda q. o remetente aparentemente seja de uma fonte
confiavel (sitios de bancos sao clonados e usuarios incautos sao
levados a usar esses sitios falsos -- a partir de onde os falsarios
podem obter as informacoes pessoais e bancarias do otar... digo do
usuario).

Repasse esta mensagem para o maior numero de pessoas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 11:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> E comecei umas semi férias entrando aqui de para quedas. Deixa-me
> ver de onde vem isto. Me cheira a chauvinismo ou machismo. Não
quero
> a Lígia ou a Reanta sozinhas contra intempéries.
> Está sendo difícil chegar a tudo pois tenho ainda a avaliação da
> acção que fiz com o charmoso Carlos Alien em Portugal...Um must.
> Pêssego e fofo.
> Vou estando atenta tb porque não gosto de ver certos palavrões na
> net.
> E vocês só espantam as moçinhas da lista indo por esse caminho.
> Aguentem firme meninas.
> Até já pois estou numa de matéria e enrgia negra
> Maria Natália


Natália!!

Não nos deixe sós! Chauvinismo é pouco! Temos que nos unir em prol
da liberdade de expressão feminina aqui na Ciencialist! São todos os
homens contra nós! Temos que criar uma estratégia de ataque lateral
(porque frontal dá muita bandeira... ;).

Melodrama não condiz com nossa condição científica. Assim, apelemos
aos corações empedernidos de outra forma... hum... greve de
silêncio? Não... definitivamente não... hum... vamos
pensando... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 11:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Adriana: É mesmo! E ainda por cima vindo de dois homens sem se
> preocupar com comentários alheios. :)
>
> Manuel: Que comentários alheios, jacaré? Até agora só vi os teus
> comentários infantis e os de uma outra moça.

Foi um erro de interpretação da minha parte. Eu achei que a Ligia
estava _elogiando_ uma demonstração de amizade (aquela história de
casa na praia em outro email) e não ironizando uma discussão. A
parte que eu falei de comentários alheios é porque os homens não
gostam de demonstrar a amizade por medo de serem confundidos com
homosexuais. Peço desculpas.


> Eu lá me preocupo com comentários de gente idiota!

(FLAME ON)
Isso realmente foi grosseiro. Gostaria que se desculpasse também,
aqui ou em PVT.
(FLAME OFF)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 11:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> Lígia e Adriana,
>
> O Takata já disse o que que eu queria dizer. O Bulcão não quis
ofender.
> Intelectuais são assim mesmo. Mas gostei de sua "vingança"
final, "sem
> beijos". Bem feito.
>
> V ictor.


Grande Vitor,

Seja bem vindo! Lógico que foi e é tudo brincadeira... Bulcão é um
doce de pessoa e ele faz gênero de moço mau só para cativar corações
desavisados... na realidade ele estava chamando a Adriana de MEU
BEM ;)

Mas é engraçado como tudo parece sério demais aqui na internet... eu
adoro brincar mas senso de humor é um ítem fora de questão: parece
que todos se esquecem de rir logo de manhã, têm que ficar sério e
carrancudo o resto do dia só para mostrar eficiência... em que? Em
detonar o fígado e baixar a imunidade.

Como explicar piada é chato prá dedel, fica o dito pelo não
dito... ;) Mas que eu gostaria de ver você batendo no Bulcão
gostaria... ele "gama"... ;)

"Cem" Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 11:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
> porque os homens não gostam de demonstrar a amizade por medo de
> serem confundidos com homosexuais. Peço desculpas.

Nao ha' o q. se desculpar, Adriana. O Bulcao e' mesmo um veado... Re
re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 11:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Adriana Rohatsko"
<adriana_rohatsko@y...> escreveu
> Foi um erro de interpretação da minha parte. Eu achei que a Ligia
> estava _elogiando_ uma demonstração de amizade (aquela história de
> casa na praia em outro email) e não ironizando uma discussão. A
> parte que eu falei de comentários alheios é porque os homens não
> gostam de demonstrar a amizade por medo de serem confundidos com
> homosexuais. Peço desculpas.

Adriana,

Você acertou. Eu estava mesmo elogiando... mas daí, eu e essa minha
veia de encher paciência, quis brincar com a situação. O Vitor
entendeu, riu, beleza: dou-me por satisfeita... :)


> > Eu lá me preocupo com comentários de gente idiota!
>
> (FLAME ON)
> Isso realmente foi grosseiro. Gostaria que se desculpasse também,
> aqui ou em PVT.
> (FLAME OFF)


Aí eu não sei... enquanto o Bulcão mesmo não comentar o porquê de
ter chamado a gente de idiota, fica o dito pelo não dito e
subentendido: ele estava realmente brincando... :)

Beijos, Lígia

PS: Mas se toda piada tiver que ser explicada vai ficar chato...
vou desistir e voltar ao mutismo... :/



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 11:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Paulo Sérgio Dias
> Quer dizer entao que realmente foram os americanos os autores
> da decifracao ?

Naaaaaaaaaao. Pelamordedeus. Eu estava apenas entrando no espirito
zombeteiro do colega gringo do Colucci. Foram sim os ingleses a
quebrarem o codigo Enigma dos alemaes.

O filme a q. vc se refere - o q. irritou os ingleses -- e' esse U-
571, em q. os americanos mudaram 'um pouquinho' a historia para
agradar ao seu publico.

Desculpe-me pela confusao, cuidei q. a brincadeira estava clara: como
se sabe nao foram os brasileiros q. desembarcaram na Normadia.

Mas q. os russos foram decisivos, foram -- na forca bruta. Assim como
os ingleses -- na inteligencia. Se bem q. a inteligencia russa tbm
foi importante na defesa de Stalingrado porq. identificou q. o Japao
nao tentaria invadir a Russia pelo flanco oriental -- do q. puderam
deslocar os batalhoes e destacamentos siberianos para o front
ocidental.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 11:48

Quem quer dar uma luz ao nosso consulente?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: FLAVIO BOCK
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 10:21
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


OI LÉO,


TENHO UMA DÚVIDA,


SE A TEORIA DE EINSTEIN É:

E=MC2, ENTÃO ENERGIA = MASSA X VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO.

SE A ENERGIA É IGUAL A MASSA X A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO, PODEMOS DIZER QUE SE ESTIVERMOS A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO NOS TORNARIAMOS ENERGIA ? OU A ENERGIA SE SOLIDIFICARIA?

SE ULTRAPASSARMOS A VELOCIDADE DA LUZ , TERIAMOS LUZ OU NÀO , COMO SE OBSERVA NA ULTRAPASSAGEM DA VELOCIDADE DO SOM?

POR FAVOR PODERIA ME AUXILIAR NESSA DÚVIDA?


SE OLHASSEMOS NUM ESPELHO NA VEL. DA LUZ O QUE VERIAMOS ?


AH VC TERIA A EXPLICAÇÃO(DESENVOLVIMENTO MATEMANTICO) PARA EINSTEN TER CHEGADO NESTA FORMULA ??
E=MC2


ATT. ESPERO NÃO ACHAR RIDÍCULO MINHAS DÚVIDAS..

FLÁVIO BOCK






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: eletroimãs
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:03



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> Ele modificou os injetores, acrescentando resistências aquecedoras
> que elevavam a temperatura da água acima da temperatura de
> dissociação ( aprox. 900 graus Centígrados ), quando a água se
> transforma em hidrogênio ( H2 ) e oxigênio ( O ).

So' q. e pra manter essa temperatura no resistor? Vc gasta energia. E
sera' mais energia do q. a recuperada com a combustao do H2.
[]s,
Roberto Takata

Há algo errado nas informações básicas. A 900 graus ainda temos vapor de água (cerca de 4 moléculas por pacote); lá pelos 2000 graus temos gás d'água (moléculas isoladas) e só lá pelos 3200 graus é que ocorrerá a separação H2 e O2.
Manter essa temperatura com 'resistor' é algo que gostaria de ver ... uma vez que mesmo as ligas de terras raras fundem-se abaixo dos 3000 graus!
[]'
Léo





SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:05

Flávio,

Aproveitando o seu e-email, tento esclarecer algumas de suas dúvidas.


Victor.





TENHO UMA DÚVIDA,


SE A TEORIA DE EINSTEIN É:

E=MC2, ENTÃO ENERGIA = MASSA X VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO.

SE A ENERGIA É IGUAL A MASSA X A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO, PODEMOS
DIZER QUE SE ESTIVERMOS A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO NOS TORNARIAMOS
ENERGIA ? OU A ENERGIA SE SOLIDIFICARIA?

A expressão E=mc^2 informa como se relacionam a massa e o conteúdo de
energia dessa massa. Nenhum corpo dotado de massa pode se deslocar a uma
velocidade igual à da luz. Sua colocação "se estivermos a velocidadade da
luz ao quadrado" está fora do contexto da teoria, por impossível.O c^2
aparece na famosa fórmula como um constante de transformação. Só isso.

SE ULTRAPASSARMOS A VELOCIDADE DA LUZ , TERIAMOS LUZ OU NÀO , COMO SE
OBSERVA NA ULTRAPASSAGEM DA VELOCIDADE DO SOM?

Não sabemos dizer, em termos das teorias atuais, o que acontece a
velocidades superiores a c, pois as expressões matemáticas que descrevem os
eventos tornam-se imaginárias( devido a gama = 1/sqrt(1 - v^2 /c^2)). Para v
maior que c, valerão apenas a imaginação das pessoas, sobretudo a dos
escritores de ficcção científica. Aventa-se, por exemplo, que, nessas
condições, você volta ao passado e pode até namorar sua própria mãe, entre
outros absurdos. Contudo, apesar dos disparates, nehuma uma lei física
proíbe o retorno ao passado. Há até cientistas sérios, como Mário Novello,
que estuda tais coisas, com bases nas elocubrações de um matemático famoso,
chamado Kurt Godel.

POR FAVOR PODERIA ME AUXILIAR NESSA DÚVIDA?

Espero haver contribuído.


SE OLHASSEMOS NUM ESPELHO NA VEL. DA LUZ O QUE VERIAMOS ?

Não podemos nos deslocar à velocidade da luz.


AH VC TERIA A EXPLICAÇÃO(DESENVOLVIMENTO MATEMANTICO) PARA EINSTEN TER
CHEGADO NESTA FORMULA ??
E=MC2

Você pode encontrar esse assunto em qualquer um dos livros didático:
Halliday-Vol.4, ref. a Física Moderna, Tipler, idem ou Beiser-Introdução à
Física Moderna, entre outros. A matemática exigida é simples, bastando o
interessado dominar a matemática do segundo grau, para compreender o
essencial da Teoria.

ATT. ESPERO NÃO ACHAR RIDÍCULO MINHAS DÚVIDAS..

Nenuhma dúvida é ridícula. Dúvida é dúvida. E é a dúvida que levanta
questões e empurra a ciência.

FLÁVIO BOCK



Obs.: Pergunto ao Prof. Léo : o que é "dúvida experimental"?

Victor.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:07

Realmente são muitos questionamentos mas, vamos lá!

Léo... vc pode começar retirando o estímolo do consulente dizendo que, para fazermos com que uma massa igual a de um ser humano chegue a velocidade da luz, deveríamos despender uma quantidade muito grande de energia, tendendo ao infinito. Só para começar a história, vc poderia dizer que o fóton, a "partícula da luz", não tem massa e anda a velocidade da luz.

Indicaria para essa dúvida a página do Pränss: http://fisicanet.terra.com.br/relatividade/a_relacao_entre_a_massa_e_a_energia.asp

Tirando algumas coisas chatas do texto como "uma equipa", abaixo segue algo sobre a questão "além da velocidade da luz".
http://w3.ualg.pt/~jlongras/Inconstancia_da_Velocidade_da_Luz_Poe_Einstein_em_causa.html

Mais sobre a Velocidade da luz:
http://www.fisica.ufc.br/veluz.htm

espero ter ajudado,

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Thursday, December 18, 2003 11:48 AM
Subject: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS -


Quem quer dar uma luz ao nosso consulente?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: FLAVIO BOCK
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 10:21
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -



Nas dúvidas experimentais, por gentileza coloque aqui o endereço da página, isso facilita o confronto. Agradeço. Meu nome é LUIZ FERRAZ NETTO, meu apelido é LÉO e moro em BARRETOS; dai vem meu e-mail: leobarretos@uol.com.br.


OI LÉO,


TENHO UMA DÚVIDA,


SE A TEORIA DE EINSTEIN É:

E=MC2, ENTÃO ENERGIA = MASSA X VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO.

SE A ENERGIA É IGUAL A MASSA X A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO, PODEMOS DIZER QUE SE ESTIVERMOS A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO NOS TORNARIAMOS ENERGIA ? OU A ENERGIA SE SOLIDIFICARIA?

SE ULTRAPASSARMOS A VELOCIDADE DA LUZ , TERIAMOS LUZ OU NÀO , COMO SE OBSERVA NA ULTRAPASSAGEM DA VELOCIDADE DO SOM?

POR FAVOR PODERIA ME AUXILIAR NESSA DÚVIDA?


SE OLHASSEMOS NUM ESPELHO NA VEL. DA LUZ O QUE VERIAMOS ?


AH VC TERIA A EXPLICAÇÃO(DESENVOLVIMENTO MATEMANTICO) PARA EINSTEN TER CHEGADO NESTA FORMULA ??
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ATT. ESPERO NÃO ACHAR RIDÍCULO MINHAS DÚVIDAS..

FLÁVIO BOCK






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:19

11/12/03 iniciou-se o tema extra 'net-amizade' numa lista de ciência, por M. Bulcão.
30 mensagens depois, em 18/12/03, finalmente finalizou-se essa thread que nada tem a ver com a C-List.
Recomenda-se, para os próximos temas anti-científicos, que sejam postados na lista "Pingão" <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>.

cordialmente,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: pingão
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:27

Olá Leo,
Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui encontrá-la no yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).

Poderia me fornecer o link para a página?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 18, 2003 12:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: net-amizade


11/12/03 iniciou-se o tema extra 'net-amizade' numa lista de ciência, por M. Bulcão.
30 mensagens depois, em 18/12/03, finalmente finalizou-se essa thread que nada tem a ver com a C-List.
Recomenda-se, para os próximos temas anti-científicos, que sejam postados na lista "Pingão" <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>.

cordialmente,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 12:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Manter essa temperatura com 'resistor' é algo que gostaria de
> ver ... uma vez que mesmo as ligas de terras raras fundem-se abaixo
> dos 3000 graus!

De todo modo, para manter essa temperatura de quebra das moleculas de
agua (seja ou nao atraves de um resistor -- poderia ser com um laser
ou algo assim), gasta-se mais energia do q. a q. seria obtida com a
combustao do H2 produzido.

Um outro carro movido 'a agua:


| |
| |<- tanque de evaporacao
========
# <-- mola
()<----------- roda

O peso da agua no tanque de evaporacao comprime uma mola, 'a medida
em q. a agua evapora, a mola se distende. O movimento da mola e'
transmitido 'a roda.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: pingão
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 12:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Leo,
> Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
encontrá-la no yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).
>
> Poderia me fornecer o link para a página?


Eu forneço! Mas será somente em pvt por tratar-se de uma lista
secretíssima... O acesso a ela é somente por convite. O Léo quebrou
os votos de silêncio e será sumaria e severamente punido! Terá que
reatar com Hèléna, a Unicórnio! >:)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:32

Takata:

>E tem tbm a fundamental acao da inteligencia americana (e nao da
>contra-espionagem inglesa conforme versoes blasfemas dos
>historiadores) -- como todos q. assistiram ao U-571 sabem -- na
>quebra do codigo Enigma. Isso possibilitou descobrir as posicoes
>alemas e impingir seguidas derrotas no front mediterraneo.

Voce me deixou intrigado... Tempos atras, li um comentario
(em algum jornal ou revista, nao sei bem) sobre um filme que
deixou os ingleses irritados com os americanos. O comentario
dizia que no filme os americanos eram apresentados como
tendo decifrado os tais codigos, mas que na verdade, durante
a guerra, foram os ingleses que realizaram tal facanha.
Quer dizer entao que realmente foram os americanos os autores
da decifracao ? (o matematico ingles Alan Turing nao participou
dessa operacao ? Talvez seja por isso que os ingleses defendam
que foram eles os decifradores).

Paulo




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: eletroimãs
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 12:50



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Manter essa temperatura com 'resistor' é algo que gostaria de
> ver ... uma vez que mesmo as ligas de terras raras fundem-se abaixo
> dos 3000 graus!

De todo modo, para manter essa temperatura de quebra das moleculas de
agua (seja ou nao atraves de um resistor -- poderia ser com um laser
ou algo assim), gasta-se mais energia do q. a q. seria obtida com a
combustao do H2 produzido.

Um outro carro movido 'a agua:


| |
| |<- tanque de evaporacao
========
# <-- mola
()<----------- roda

O peso da agua no tanque de evaporacao comprime uma mola, 'a medida
em q. a agua evapora, a mola se distende. O movimento da mola e'
transmitido 'a roda.

[]s,

Roberto Takata


Léo: He he he! ... e a velocidade dessa carro seria medida como? em attometro/dia?
[]'


SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 13:28

Pô... Assim não dá... Vocês não deixam um "bebê hoax" sobreviver um
diazinho sequer...
[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> > Ele modificou os injetores, acrescentando resistências
aquecedoras
> > que elevavam a temperatura da água acima da temperatura de
> > dissociação ( aprox. 900 graus Centígrados ), quando a água se
> > transforma em hidrogênio ( H2 ) e oxigênio ( O ).
>
> So' q. e pra manter essa temperatura no resistor? Vc gasta energia.
E
> sera' mais energia do q. a recuperada com a combustao do H2.
> []s,
> Roberto Takata
>
> Há algo errado nas informações básicas. A 900 graus ainda temos
vapor de água (cerca de 4 moléculas por pacote); lá pelos 2000 graus
temos gás d'água (moléculas isoladas) e só lá pelos 3200 graus é que
ocorrerá a separação H2 e O2.
> Manter essa temperatura com 'resistor' é algo que gostaria de
ver ... uma vez que mesmo as ligas de terras raras fundem-se abaixo
dos 3000 graus!
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 13:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Léo: He he he! ... e a velocidade dessa carro seria medida como? em
> attometro/dia?

O movimento da mola pode ser ampliado, por exemplo, por sistema de
alavancas e engrenagens.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] AVISO SÉRIO
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 13:35

Olá Maria

Em que pese a boa vontade da maioria que reenvia, estes assusntos NUNCA são sérios..:-) Se forem sérios estarão em outras midias e não em spam enchendo caixas postais..:-) E, veja que efeito colateral daninho, quantas mensagens apenas para demonstrar que é falso o alerta esta lista gerou. E é uma lista esclarecida, com gente que vai buscar as fontes e confirmações de cada afirmação. Imagine agora em listas menos céticas, mas propensas a alarmes e crenças diversas, a quantidade de emails que esse tipo de email (junto a meninas perdidas e promocoes para ganhar dinheiro de graça..:-) isso não produz..:-)

Quem está preocupado com segurnaça em geral assina uma news de empresas de segurnaça como Norton ou McaFee, leem sempre as páginas de novidades destes sites e prestam atenção nas noticias de páginas relacionadas. E sabem que estes "virus" superdestrutivos que "a microsoft e a Norton confirmaram" são SEMPRE hoax..:-)

Nos ajude a manter a Web mais livre destes hoax..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Este artigo é meio antigo (e um tanto ultrapassado..:-) mas de uma lida se tiver tempo:
http://www.atibaia.com.br/interativo/colunista02.asp?select=7


----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 18, 2003 10:44 AM
Subject: [ciencialist] AVISO SÉRIO


De uma amigo meu e da astrolista onde estou vos envio em copy paste:


Este aviso é real.

Mário Ramos
mariora@v...
www.ca2000pt.com


From: Rui Alves <as1359384@s...>
Date: Thu Dec 18, 2003 12:59 am
Subject: AVISO IMPORTANTE
To: as1359384@s...




AVISO IMPORTANTE
Por favor sejam extremamente cuidadosos, especialmente se usarem os
serviços de internet mail, como Yahoo, Hotmail etc... Esta informação
chegou esta manhã , da Microsoft e da Norton. Por favor mandem a
todos os
seus amigos que têm acesso a internet.Você poderá receber um aparente
inofensivo e-mail anexado com uma apresentação do Power Point
intitulada
"Life is beautiful pps". Se você receber NÃO ABRA SOB NENHUMA
CIRCUNSTÂNCIA, e apague-o imediatamente. Se você abrir o arquivo, a
mensagem vai aparecer na sua tela dizendo: "It is too late now, your
life
is no longer beautiful", ou "É muito tarde, sua vida não é mais
bela",a
seguir você irá PERDER TUDO DO HD e a pessoa que o enviou para você
terá
pleno acesso a teu nome, e-mail e senha Este é um novo vírus que
começou a
circular na sábado à tarde.
PRECISAMOS FAZER TODO POSSÍVEL PARA PARAR ESTE VÍRUS:
A AOL já confirmou a severidade, e o antivírus!
Os programas não são capazes de destruí-lo. O vírus foi criado por um
hacker que se autodenomina "life owner" ou "dono da vida".
POR FAVOR FAÇA UMA CÓPIA DESTE e-mail E MANDE PARA TODOS OS SEUS
AMIGOS.

Cumprida a missão.
É deveras importante pois não se esqueçam que a noite de 24 para 25
de Dezembro será uma noite na net: a beegle vai pousar em Marte. E
sem net ficaremos às escuras.
Maria Natália





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 13:39

Victor.
[ ... ]
Nenuhma dúvida é ridícula. Dúvida é dúvida. E é a dúvida que levanta
questões e empurra a ciência.

Obs.: Pergunto ao Prof. Léo : o que é "dúvida experimental"?

------------------

É uma dúvida não confirmada pela experimentação. Uma pessoa pode ter várias dúvidas ... e vai experimentando uma por vez ... até chegar na dúvida correta. Uma vez atingido o estágio de 'dúvida correta', partirá para a experimentação real onde, através de um equipamento duvidoso (calibrado para a sensibilidade adequada), verificará (isolando em cada etapa as variáveis não pertinentes) a validade da dúvida.
Cada variável da dúvida deverá ser examinada de per si, fixando as demais variáveis. Muitas vezes o experimentador experimenta uma sensação interna, memética, que traduz pela palavra 'insight' e, com isso, pode pular várias etapas no ensaio da dúvida real e chegar ao resultado final caracterizando, com propriedades, à 'dúvida verdadeira'.
Ai termina o trabalho experimental e tal dúvida poderá ser repassada aos demais cientistas através de pappers, artigos na Nature etc. Assim todos tomarão conhecimento (e saberão dar o devido tratamento) do que é uma 'verdadeira dúvida'.

Espero ter sanado sua dúvida.

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Complexo de Culpa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 13:48

Olá Matheus,

Antes que essa 'thread' de 'complexo de culpa' se estenda por 40 ou mais e-mails fora da esfera científica (pois o tema é de 'psicos') sugiro o encaminhamento a outra lista mais adequada ao tema.
Poderia sugerir uma mas, como é secretíssima, e lá só por apresentação, vou ficar devendo. Todavia, em pvt, nossa nobre colega Lígia, poderá lhe dar o adequado encaminhamento.

aquele abraço,
e nossas desculpas ....,

Ah! Complexo, relativo aos número, é algo da forma x = a + b.i, com uma parte real e outra imaginária.
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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======================
-----Mensagem Original-----
De: "Matheus Raszl" <matheusraszl@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 02:00
Assunto: [ciencialist] Complexo de Culpa


Ola a todos !

Gostaria de mais informações e definições sobre os complexos de culpa , suas
razões e afins, e sua relação com religiões, etica,
genes,se alguem conhecer algum link ,ou trabalho sobre isso, por favor me
indiquem, os textos podem ser em ingles.

Obrigado;

Matheus



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: eletroimãs
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 13:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Léo: He he he! ... e a velocidade dessa carro seria medida como? em
> attometro/dia?

Roberto Takata
O movimento da mola pode ser ampliado, por exemplo, por sistema de
alavancas e engrenagens.

Léo: Sim, poderia. Como a potência (P = F.v) que chegaria às rodas depois dessa ampliação de velocidades seria 'idealmente' a mesma, a força aplicada às rodas diminuiriam na mesma proporção do aumento da velocidade ... e seriam tremendamente inferior ao menor atrito que poderia ser despertado entre roda e chão --- incompatível com qqer tentativa de movimento.
[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] Complexo de Culpa
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 13:58

Olá Matheus
Reforçando o comentário do Léo, realmente o assunto escapa da pauta da
lista.
Mesmo assim, gostaria de indicar ao nobre Matheus umas listas aqui mesmo no
yahoo sobre o assunto:

Caminho no yahoo grupos: Início > Ciências > Ciências Sociais > Psicologia
http://br.dir.groups.yahoo.com/dir/1/2/2086111214/2086111663/2086111609/2086111612?show_groups=1

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 18, 2003 1:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Complexo de Culpa


Olá Matheus,

Antes que essa 'thread' de 'complexo de culpa' se estenda por 40 ou mais
e-mails fora da esfera científica (pois o tema é de 'psicos') sugiro o
encaminhamento a outra lista mais adequada ao tema.
Poderia sugerir uma mas, como é secretíssima, e lá só por apresentação, vou
ficar devendo. Todavia, em pvt, nossa nobre colega Lígia, poderá lhe dar o
adequado encaminhamento.

aquele abraço,
e nossas desculpas ....,

Ah! Complexo, relativo aos número, é algo da forma x = a + b.i, com uma
parte real e outra imaginária.
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Matheus Raszl" <matheusraszl@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 18 de dezembro de 2003 02:00
Assunto: [ciencialist] Complexo de Culpa


Ola a todos !

Gostaria de mais informações e definições sobre os complexos de culpa , suas
razões e afins, e sua relação com religiões, etica,
genes,se alguem conhecer algum link ,ou trabalho sobre isso, por favor me
indiquem, os textos podem ser em ingles.

Obrigado;

Matheus



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Complexo de Culpa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 13:59

Oops! Esqueci-me de complementar o 'complexo de culpa':

"Enquanto isso, no Monte das Oliveiras...

Estava Jesus Cristo no Monte das Oliveiras meditando com os seus apóstolos
quando de repente se levanta e diz: - y=x²-3x+5!

Ao que os seus discípulos perguntam:

- Mas mestre, o que é isso?

E Jesus Cristo responde:

- Ah! Nada, é uma parábola... "

Agora sim,
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: Complexo de Culpa
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 14:17

Ah tá... já foram 3, agora vai o quarto... :)

Matheus, veja estes links:

http://www.emotions.com.br/html/como%20enfrentar%20problemas/como%
20enfrentar%20problemas%20-%20sentimentos%20de%20culpa.htm

http://an.uol.com.br/2000/mar/26/0opi.htm

http://www.alemdeeducar.com.br/boletim/culpa.shtml

http://www.geocities.com/sentimentosedesequilibrio/culpa.html

http://www.ateufeliz.hpg.ig.com.br/SentimentoDeCulpaImpulsionaCaridade
.htm

http://7mares.terravista.pt/antoniopsico/portugues/deus/deus.html

Beijos, Lígia

*********************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oops! Esqueci-me de complementar o 'complexo de culpa':
>
> "Enquanto isso, no Monte das Oliveiras...
>
> Estava Jesus Cristo no Monte das Oliveiras meditando com os seus
apóstolos
> quando de repente se levanta e diz: - y=x²-3x+5!
>
> Ao que os seus discípulos perguntam:
>
> - Mas mestre, o que é isso?
>
> E Jesus Cristo responde:
>
> - Ah! Nada, é uma parábola... "
>
> Agora sim,
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 14:26

Caríssimo Léo,

Só agora chegou-me ao conhecimento este email. Como você pode
perceber, desde meu primeiro email trocado hoje eu defendi você e
outros membros científicos linha dura de serem chamados daquilo que o
Takata achou que iria assustar a Adriana... Não me responsabilizo
pelas consequências de suas palavras abaixo...

Beijos, Lígia

**************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> 11/12/03 iniciou-se o tema extra 'net-amizade' numa lista de
ciência, por M. Bulcão.
> 30 mensagens depois, em 18/12/03, finalmente finalizou-se essa
thread que nada tem a ver com a C-List.
> Recomenda-se, para os próximos temas anti-científicos, que sejam
postados na lista "Pingão" <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>.
>
> cordialmente,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] pingão
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: Prof. José Carlos <profjc@terra.com.br>
DATE: 18/12/2003 14:27

Signore Chemello.

A Lista em pauta é fechada. só entram convidados.
Você será convidado pelo nosso Supremo Anacoluto digo Sacerdote pois se Deus
o indicou, sua admissão é pelo menos merecedora de um ligeiro comentário dos
membros do Divã.
Para facilitar as coisas, mande um cheque ao portador, sem cruzar, de
N$5.000 ao signatário, para que os papeu andem segundo o bom ordenamento
de nossos Secretos Códices.

Só Control + S Salva.
silvius, Guardianus Arcorum Granorum ora Plus.

Chemello" iludido, tenta ser um Neófito na Seita do Nada:


Olá Leo,
Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui encontrá-la no
yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).

Poderia me fornecer o link para a página?



SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 15:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Léo: Sim, poderia. Como a potência (P = F.v) que chegaria às rodas

A potencia seria proporcional 'a taxa de perda de agua. O carro
poderia se mover -- dependendo da configuracao -- algumas centenas de
metros por dia.

Considerando-se uma taxa de evaporacao de 2,5 m/ano -- 0,7 cm/dia --
para uma area de 1 m2 de superficie, 7 kg de agua seriam evaporados.
Considerando-se o calor latente de evaporacao da agua, 2,43 MJ/kg, a
potencia sera' de cerca de 200W.

Para um veiculo de 1 t, em um dia ele podera' se deslocar ate' 1 km.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 15:43

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Thursday, December 18, 2003 8:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: net-amizade

> Recentemente lí um trabalho portentoso, a respeito, escrito pelo
> pesquisador Prof. Dr. Jayme Vaz, criativo físico matemático da Unicamp,
> que encontrei na Web. Veja no endereço abaixo:
> www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.html

Uma pequena correção:
ONDE SE LÊ: html
LEIA-SE: htm
ou seja, o link correto é:
www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: SAVEQ
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 16:02

Célebres amigos do CienciaList,

Devidamente autorizado pelo Excelso Moderador Sr. Luiz Roberto Bruda,
gostaria de postar um convite para todos os amantes da ciência. Para quem
não sabe, sou bolsista do NAEQ - Núcleo de Apoio ao Ensino da Química aqui
na Universidade de Caxias do Sul. Recentemente, implantei no site do NAEQ o
SAVEQ - Sistema de Apoio Virtual ao Ensino da Química, o qual primeiramente
destina-se a servir como uma auxílio virtual via e-mail para os graduandos
da Universidade. Porém, pretendendo espraiar os horizontes do Núcleo,
prolongo o convite a todos os integrantes da lista para que visitem,
indiquem e façam considerações a respeito.
Quem tiver site e quiser fazer uma propaganda free, posso mandar o
logotipo mais o link por e-mail.

O site do NAEQ = www.ucs.br/ccet/defq/naeq

O site do SAVEQ = www.ucs.br/ccet/defq/naeq/saveq


espero suas considerações sobre,


Um abraço fraterno para todos da lista,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: Fw: eletroimãs
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 16:30

Takata,

Andou frequentando o "pingão" hoje logo cedo, foi?

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Léo: Sim, poderia. Como a potência (P = F.v) que chegaria às
rodas
>
> A potencia seria proporcional 'a taxa de perda de agua. O carro
> poderia se mover -- dependendo da configuracao -- algumas centenas
de
> metros por dia.
>
> Considerando-se uma taxa de evaporacao de 2,5 m/ano -- 0,7 cm/dia --

> para uma area de 1 m2 de superficie, 7 kg de agua seriam
evaporados.
> Considerando-se o calor latente de evaporacao da agua, 2,43 MJ/kg,
a
> potencia sera' de cerca de 200W.
>
> Para um veiculo de 1 t, em um dia ele podera' se deslocar ate' 1 km.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: pingão
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 16:31

Signore Guardianus Arcorum Granorum ora Plus

Signore Chemello encontra-se devidamente convidado e já participa da
lista em pauta. Eu, gran-sacerdotiza-mor da Excelsa Seita do Nada já
o convidei!

A propósito, este neófito é MEU... Rasgar-lhe-ei todos os véus de
Maya como devidamente convenha. Já não lhe chegam todas as neófitas
que o senhor ali..., hum, "convida"?

Ósculos cerimoniais,

N+N.'.
Soror L. A. - O.'.T.'.T.'.

PS: Ao buteco...

****************************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Signore Chemello.
>
> A Lista em pauta é fechada. só entram convidados.
> Você será convidado pelo nosso Supremo Anacoluto digo Sacerdote
pois se Deus
> o indicou, sua admissão é pelo menos merecedora de um ligeiro
comentário dos
> membros do Divã.
> Para facilitar as coisas, mande um cheque ao portador, sem cruzar,
de
> N$5.000 ao signatário, para que os papeu andem segundo o bom
ordenamento
> de nossos Secretos Códices.
>
> Só Control + S Salva.
> silvius, Guardianus Arcorum Granorum ora Plus.
>
> Chemello" iludido, tenta ser um Neófito na Seita do Nada:
>
>
> Olá Leo,
> Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
encontrá-la no
> yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).
>
> Poderia me fornecer o link para a página?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pingão
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 16:47

Sem querer desmerecer os diálogos mas diria que são bonitos, sem dúvida, porém não mais do que solilóquios baldados

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

PS. já que é para complicar minha vida, complico a de vc's. Vão no nosso amigo Aurélio e procurem o significado de "solilóquios baldados".
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 18, 2003 4:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: pingão


Signore Guardianus Arcorum Granorum ora Plus

Signore Chemello encontra-se devidamente convidado e já participa da
lista em pauta. Eu, gran-sacerdotiza-mor da Excelsa Seita do Nada já
o convidei!

A propósito, este neófito é MEU... Rasgar-lhe-ei todos os véus de
Maya como devidamente convenha. Já não lhe chegam todas as neófitas
que o senhor ali..., hum, "convida"?

Ósculos cerimoniais,

N+N.'.
Soror L. A. - O.'.T.'.T.'.

PS: Ao buteco...

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--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Signore Chemello.
>
> A Lista em pauta é fechada. só entram convidados.
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pois se Deus
> o indicou, sua admissão é pelo menos merecedora de um ligeiro
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ordenamento
> de nossos Secretos Códices.
>
> Só Control + S Salva.
> silvius, Guardianus Arcorum Granorum ora Plus.
>
> Chemello" iludido, tenta ser um Neófito na Seita do Nada:
>
>
> Olá Leo,
> Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
encontrá-la no
> yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).
>
> Poderia me fornecer o link para a página?



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Radioterapia
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 17:12

Pessoal, hoje existem tratamentos para cancer baseados
na rádioterapia. Esse tipo de tratamento também poderia
ser aplicado em outros tipos de doenças, tais como vírus
por exemplo e de que forma poderia ser feito?

[]'s
Pedro



SUBJECT: Fw: Aventure-se no Conhecimento - 02
FROM: "c-v-b" <c-v-b@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 17:44

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Aventure-se no Conhecimento - Edição 02
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brincar na escola é diferente de brincar em outros
lugares. Aqui, a autora baseia-se na teoria de Vygotsky
para discutir a questão da brincadeira na escola,
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SUBJECT: Re: Radioterapia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 18:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro <pedro.rodrigo@r...>
> Pessoal, hoje existem tratamentos para cancer baseados
> na rádioterapia. Esse tipo de tratamento também poderia
> ser aplicado em outros tipos de doenças, tais como vírus
> por exemplo e de que forma poderia ser feito?

Atualmente nao existe nenhuma forma de tratamento contra virus com
base em radioterapia. Aparentemente nao seria muito eficaz. A
radioterapia atinge as celulas sadias tbm. No caso do cancer o
tratamento e' possivel porq. a doenca em geral ocorre em focos -- tem
uma localizacao mais ou menos especifica (na fase em q. ela se
espalha pelo corpo, a radioterapia perde a sua eficacia). Os virus
nao costumam se concentrar em uma parte especifica do corpo -- ainda
q. muitos tenham uma maior especificidade para um certo tipo de
celula.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 20:18

Olá

Cuidado Takata, é assim que teorias de conspiração começam, com uma brincadeira ou ironia mal-compreendida..:-) Daqui à pouco já teremos livros escritos para mostrar que foram os americanos que decifraram o codigo alemão, uma especie de revisionismo criptografico..:-) Muita gente pode começar a ganhar dinheiro escrevendo livros sobre a Grande Conspiração Que Escondeu a Façanha dos Americanos e Criou a Mentira da Quebra de Codigo Pelos Ingleses..:-)

Você sabe, "a verdade está lá fora"..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 18, 2003 11:47 AM
Subject: [ciencialist] Re: Wrights Bros vs Petit Santos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Paulo Sérgio Dias
> Quer dizer entao que realmente foram os americanos os autores
> da decifracao ?

Naaaaaaaaaao. Pelamordedeus. Eu estava apenas entrando no espirito
zombeteiro do colega gringo do Colucci. Foram sim os ingleses a
quebrarem o codigo Enigma dos alemaes.

O filme a q. vc se refere - o q. irritou os ingleses -- e' esse U-
571, em q. os americanos mudaram 'um pouquinho' a historia para
agradar ao seu publico.

Desculpe-me pela confusao, cuidei q. a brincadeira estava clara: como
se sabe nao foram os brasileiros q. desembarcaram na Normadia.

Mas q. os russos foram decisivos, foram -- na forca bruta. Assim como
os ingleses -- na inteligencia. Se bem q. a inteligencia russa tbm
foi importante na defesa de Stalingrado porq. identificou q. o Japao
nao tentaria invadir a Russia pelo flanco oriental -- do q. puderam
deslocar os batalhoes e destacamentos siberianos para o front
ocidental.

[]s,

Roberto Takata



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Meu cartão de Natal
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/12/2003 21:33

Eis meu cartão natalino virtual para todos:

http://infovia.tripod.com/natais/natal2003.htm

Abraços,

Prof. José Carlos




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS -
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/12/2003 22:16


>SE A TEORIA DE EINSTEIN É:
>
>E=MC2, ENTÃO ENERGIA = MASSA X VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO.

A teoria de Einstein não é isso. Isso é um resultado da teoria dele.
A teoria sempre trabalha com dois referenciais que se movem um em relação ao
outro com velocidade v.
Fazendo algumas considerações chegamos a um resultado que é sempre verdade
para qq particula e para a luz.

E^2 = (pc)^2 + (Mc^2)^2
Onde M é a massa da particula e p o seu momento e E a sua energia. c é a
velocidade da luz no vácuo.

Para uma particula que não a luz p =Mv subtituindo você obtem

E= M c^2 / sqrt ( 1 - v^2 / c^2 )
sqrt significa raiz quadrada

se introduzirmos uma massa, chamada massa relativistica temos:

m = M / sqrt(1-v^2 / c^2 )
e
E = m c^2

Esta formula não significa que massa é energia, mas que massa equivale a
energia.

SE A ENERGIA É IGUAL A MASSA X A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO, PODEMOS
DIZER QUE SE ESTIVERMOS A VELOCIDADE DA LUZ AO QUADRADO NOS TORNARIAMOS
ENERGIA ? OU A ENERGIA SE SOLIDIFICARIA?

Não. Não podemos dizer isso.

SE ULTRAPASSARMOS A VELOCIDADE DA LUZ , TERIAMOS LUZ OU NÀO , COMO SE
OBSERVA NA ULTRAPASSAGEM DA VELOCIDADE DO SOM?

Se ultrapassassemos a velocidade da luz não veriamos nada, ficariamos no
escuro total.

SE OLHASSEMOS NUM ESPELHO NA VEL. DA LUZ O QUE VERIAMOS ?

Se o espelho se estiver afastando de vc à velocidade da luz , vc não veria
ele , pois a luz que vai de vc para o espelho nunca o alcançaria e portanto
nunca haveria reflexo.
Se o espelho estiver se aproximando de vc à velocidade da luz a luz que vai
de vc para ele chega nele e reflete, so que esse reflexo chegará a vc quando
o espelho chegar uma vez que a luz sempre se move a c e o espelho tb as
imagens refletidas o acompanharão até chegar a vc. Ai vc verá a sobreposição
de todas as imagens refletidas.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: pingão
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 00:19

Excuzê moá sivuplé.


"Ligia a Super Sacerdotiza esculhamba:

Signore Guardianus Arcorum Granorum ora Plus

Signore Chemello encontra-se devidamente convidado e já participa da
lista em pauta. Eu, gran-sacerdotiza-mor da Excelsa Seita do Nada já
o convidei!

A propósito, este neófito é MEU... Rasgar-lhe-ei todos os véus de
Maya como devidamente convenha. Já não lhe chegam todas as neófitas
que o senhor ali..., hum, "convida"?

Ósculos cerimoniais,

N+N.'.
Soror L. A. - O.'.T.'.T.'.

PS: Ao buteco...

****************************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Signore Chemello.
>
> A Lista em pauta é fechada. só entram convidados.
> Você será convidado pelo nosso Supremo Anacoluto digo Sacerdote
pois se Deus
> o indicou, sua admissão é pelo menos merecedora de um ligeiro
comentário dos
> membros do Divã.
> Para facilitar as coisas, mande um cheque ao portador, sem cruzar,
de
> N$5.000 ao signatário, para que os papeu andem segundo o bom
ordenamento
> de nossos Secretos Códices.
>
> Só Control + S Salva.
> silvius, Guardianus Arcorum Granorum ora Plus.
>
> Chemello" iludido, tenta ser um Neófito na Seita do Nada:
>
>
> Olá Leo,
> Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
encontrá-la no
> yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).
>
> Poderia me fornecer o link para a página?


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: lista de biologia
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 02:15

Alguém conhece alguma lista boa de biologia?

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: pingão
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 02:45

Ó o Léo?! Tá dando consultoria até para acesso a boteco de
pinguços. :)

Esse é o Léo!

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Leo,
> Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
encontrá-la no yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada veio ).
>
> Poderia me fornecer o link para a página?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, December 18, 2003 12:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
>
>
> 11/12/03 iniciou-se o tema extra 'net-amizade' numa lista de
ciência, por M. Bulcão.
> 30 mensagens depois, em 18/12/03, finalmente finalizou-se essa
thread que nada tem a ver com a C-List.
> Recomenda-se, para os próximos temas anti-científicos, que sejam
postados na lista "Pingão" <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>.
>
> cordialmente,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
>
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>
>
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: pingão
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 02:47

Por falar nisso, a Helena anda perguntado sobre você Léo... O que
você andou prometendo pra mocinha, heim?

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Olá Leo,
> > Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
> encontrá-la no yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada
veio ).
> >
> > Poderia me fornecer o link para a página?
>
>
> Eu forneço! Mas será somente em pvt por tratar-se de uma lista
> secretíssima... O acesso a ela é somente por convite. O Léo
quebrou
> os votos de silêncio e será sumaria e severamente punido! Terá
que
> reatar com Hèléna, a Unicórnio! >:)
>
> Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: pingão
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 08:27

Votos de felicidades nessa lista de pingão
Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo deve
mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
Ciência.
É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se embebedarem
por lá. E vomitarem lá.
Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e cheias
de fumo. Puá!
Longa vida à lista lixo pingão.
Dispenso.
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003"
<profjc2003@y...> escreveu
> Ó o Léo?! Tá dando consultoria até para acesso a boteco de
> pinguços. :)
>
> Esse é o Léo!
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Olá Leo,
> > Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
> encontrá-la no yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada
veio ).
> >
> > Poderia me fornecer o link para a página?
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, December 18, 2003 12:19 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
> >
> >
> > 11/12/03 iniciou-se o tema extra 'net-amizade' numa lista de
> ciência, por M. Bulcão.
> > 30 mensagens depois, em 18/12/03, finalmente finalizou-se
essa
> thread que nada tem a ver com a C-List.
> > Recomenda-se, para os próximos temas anti-científicos, que
sejam
> postados na lista "Pingão"
<Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>.
> >
> > cordialmente,
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
> > ======================
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >
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> >
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço
Yahoo!.
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]



SUBJECT: Re: lista de biologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 08:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> Alguém conhece alguma lista boa de biologia?

br.groups.yahoo.com/group/bio-l

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 08:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Cuidado Takata, é assim que teorias de conspiração começam, com uma
> brincadeira ou ironia mal-compreendida..:-) Daqui à pouco já
> teremos livros escritos para mostrar que foram os americanos que
> decifraram o codigo alemão, uma especie de revisionismo
> criptografico..:-)

Bem, desde q. o desembarque da Normandia seja repassada aos
brasileiros tudo bem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Boas festas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 10:37

Boas festas a todos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Boas festas
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 11:41

Funcionário público, é outra coisa não!
Em pleno dia 19, já vão pegar férias. e como sempre, só vão voltar e Março.

Boas festas. "traga alguma lembrancinha do exterior para nós"


Osman

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 09:38
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Boas festas


Boas festas a todos.

[]s,

Roberto Takata



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and delete it from your computer.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Pingão, o lixo.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 11:53

Natália:

Como integrante do Boteco embora não esotérico mas psicótico, agradeço suas
palavras gentís.

Sempre é bom reconhecer a distinção, a cortezia, a inteligência e as
virtudes peregrinas de nossos irmãos d ´além-mar.

Há profunda diferença entre o humor dos brasileiros e dos portugueses.

E temos até pessoas ditas "normais" no boteco, pessoas de bom caráter e boa
moral.

Sempre, as generalizações levam a possíveis preconceitos e mesmo injustiças.

Na filosofia aprendemos que devemos sempre procurar "pensar bem".
Nas ciências, fulcro deste grupo, a busca de provas é a função dos que
alegam qualquer proposição.

Que tal um pouco de dialética???

sds.,

silvio cordeiro.

"Maria Natália" wrote:


Votos de felicidades nessa lista de pingão
Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo deve
mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
Ciência.
É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se embebedarem
por lá. E vomitarem lá.
Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e cheias
de fumo. Puá!
Longa vida à lista lixo pingão.
Dispenso.
Maria Natália


> >



SUBJECT: Re: [ciencialist] Boas festas
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 12:44

Bem, eu não sou funcionário público (ao menos não em tempo integral), e hoje
também é meu último dia antes das férias... depois de três anos..., mas
volto em 22/12...

Mas não tenho inveja do Takata. Tenho inveja do Léo, que toda sexta-feira
(às vezes quinta) diz: "vou pro rancho e só volto segunda!"...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 19, 2003 11:41 AM
Subject: RES: [ciencialist] Boas festas


Funcionário público, é outra coisa não!
Em pleno dia 19, já vão pegar férias. e como sempre, só vão voltar e Março.

Boas festas. "traga alguma lembrancinha do exterior para nós"


Osman

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 09:38
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Boas festas


Boas festas a todos.

[]s,

Roberto Takata



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 13:04

Eu nunca entendi essa briga entre Santos Dumont e os irmãos Wright. Santos
Dumont era nascido no Brasil, mas trabalhava na França, falava francês,
tinha ajudantes franceses e patrocinadores franceses. Assim, se for para
decidir se um francês ou um americano inventou o avião, bem, qual é a
diferença?

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 9:30 AM
Subject: [ciencialist] Re: Wrights Bros vs Petit Santos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> May 20 1927: Carlos Ferreira flew a nonstop solo from Sao Paolo to
> Paris, where he paused for a refreshing glass of Pernod and returned
> home in time to catch the exciting national match against Bolivia.
> His publicist, fuming over a disagreement as to how to divide the
> immense publicity windfall, bitterly withheld a promised press
> release,thus ceding the public honor to the me-too American,
> Charles Lindberg.

Na verdade foi o Joao Ribeiro de Barros -- realizou o feito 23 dias
antes de Lindberg.

http://www.sciencenet.com.br/portugues/noticias_da_ciencia/ed_50/50_hi
droaviao.htm

> I might summarize it by saying "Whether or not Americans lead the
> world in terms of invention, they certainly lead the world in terms
> of taking it to market. Guess which one matters."

Santos-Dumont foi mais decisivo na popularizacao da aeronautica --
desde os seus experimentos com baloes dirigiveis -- do q. os irmaos
Wright.

Myth: "They (Wright Bros) gave the world the airplane."
Truth: Untrue. They invented it, then kept it under wraps until they
could sell it. Alberto Santos-Dumont, on the other hand, refused to
patent his inventions and gave away his results for free.

http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000EA73C-2EA7-1FA8-
AE0583414B7F0000

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Boas festas
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 13:16

Ops! Eu quis dizer 29/12...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, December 19, 2003 12:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Boas festas


> Bem, eu não sou funcionário público (ao menos não em tempo integral), e
hoje
> também é meu último dia antes das férias... depois de três anos..., mas
> volto em 22/12...
>
> Mas não tenho inveja do Takata. Tenho inveja do Léo, que toda sexta-feira
> (às vezes quinta) diz: "vou pro rancho e só volto segunda!"...
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, December 19, 2003 11:41 AM
> Subject: RES: [ciencialist] Boas festas
>
>
> Funcionário público, é outra coisa não!
> Em pleno dia 19, já vão pegar férias. e como sempre, só vão voltar e
Março.
>
> Boas festas. "traga alguma lembrancinha do exterior para nós"
>
>
> Osman
>
> -----Mensagem original-----
> De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
> Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 09:38
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: [ciencialist] Boas festas
>
>
> Boas festas a todos.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> <http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist>
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
lubs/S=2137111528:HM/EXP=1071923875/A=1704602/R=0/id=noscript/*http://br.yah
> oo.com/info/mail.html>
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!
> <http://br.yahoo.com/info/utos.html> .
>
>
>
> Aviso Legal
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> confidenciais, portanto, fica o seu receptor notificado de que qualquer
> disseminaçao, distribuiçao ou cópia nao autorizada é estritamente
proibida.
> Se você entende que recebeu esta mensagem indevidamente ou por engano, por
> favor, informe este fato ao remetente e apague-a de seu computador.
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> and delete it from your computer.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>
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> Para saber mais visite
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Meus Votos...
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 13:36

Boas Festas!

http://geocities.yahoo.com.br/ligia5555/Boas_Festas.html

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Meus Votos...
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 14:08

Parabéns pelo cartão Lígia, estou preparando o meu.

um beijo,

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 19, 2003 1:36 PM
Subject: [ciencialist] Meus Votos...


Boas Festas!

http://geocities.yahoo.com.br/ligia5555/Boas_Festas.html

Beijos, Lígia



##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 14:38

A França já tem um pai da aviação que é o Clément Ader, que teria
voado num aparelho mais pesado que o ar em 1890.

http://www.ctie.monash.edu.au/hargrave/ader.html

Ele chamava seus aparelhos de "avion". Logo, nada mais justo que,
quando perguntarem quem inventou o "avião", respondamos que foi o
Clément Ader.

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<lunabay@l...> escreveu
> Eu nunca entendi essa briga entre Santos Dumont e os irmãos Wright.
Santos
> Dumont era nascido no Brasil, mas trabalhava na França, falava
francês,
> tinha ajudantes franceses e patrocinadores franceses. Assim, se for
para
> decidir se um francês ou um americano inventou o avião, bem, qual é
a
> diferença?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>




SUBJECT: Research Channel
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 15:03


Canal sobre ciencia

http://www.researchchannel.org

Dá para assistir pela internet!

http://www.researchchannel.org/webcast/

Agora a pouco estava passando uma palestra sobre formação de estrelas.


Até
Luis Brudna



SUBJECT: Feliz Natal somente para Homens!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 15:50

Olá HOMENS da lista,

Abaixo segue o link para que "somente vc's homens" possam acessar. Mulheres não estão convidadas! eheheh

www.chemello.kit.net/feliznatal/

aquele abraço,


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pingão, o lixo.
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 15:56

Eheheheheh,


Deixa a Natália saber que o Léo é frequentador do Boteco e que é só
por isso que ele tem conhecimento de que tal Boteco virtual
existe... ;) Se ter senso de humor é ser psicótico, que seja... só
sei que só quem tem senso de humor é bem vindo, já quem não tem...
Fica de fora!!

Valeu Sílvio!

Beijos, Lígia

**********************************



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
>
> Como integrante do Boteco embora não esotérico mas psicótico,
agradeço suas
> palavras gentís.
>
> Sempre é bom reconhecer a distinção, a cortezia, a inteligência e as
> virtudes peregrinas de nossos irmãos d ´além-mar.
>
> Há profunda diferença entre o humor dos brasileiros e dos
portugueses.
>
> E temos até pessoas ditas "normais" no boteco, pessoas de bom
caráter e boa
> moral.
>
> Sempre, as generalizações levam a possíveis preconceitos e mesmo
injustiças.
>
> Na filosofia aprendemos que devemos sempre procurar "pensar bem".
> Nas ciências, fulcro deste grupo, a busca de provas é a função dos
que
> alegam qualquer proposição.
>
> Que tal um pouco de dialética???
>
> sds.,
>
> silvio cordeiro.
>
> "Maria Natália" wrote:
>
>
> Votos de felicidades nessa lista de pingão
> Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo deve
> mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
> Ciência.
> É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
> Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se embebedarem
> por lá. E vomitarem lá.
> Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e cheias
> de fumo. Puá!
> Longa vida à lista lixo pingão.
> Dispenso.
> Maria Natália
>
>
> > >



SUBJECT: Re: Feliz Natal somente para Homens!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 15:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá HOMENS da lista,
>
> Abaixo segue o link para que "somente vc's homens" possam
acessar. Mulheres não estão convidadas! eheheh
>
> www.chemello.kit.net/feliznatal/


Ahahahahahah, que maldade... Justo prá atiçar a curiosidade!

Está valendo! Obrigada pela consideração!! E boas festas prá você
também!

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: pingão
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 16:32

Olá Maria Natália,

Eu, o Silvio, a Lígia, o Brudna, o Bulcão, o Léo, o Alberto, o
Chemello... enfim, não dá para citar nominalmente todos os péssimos
freqüentadores lá do Boteco, agradecemos em nome de todos os demais
aos seus votos sinceros, espanta-mo-nos com a sua educação lusa e
seus dons divinatórios e lhe desejamos que o bom deus d'além-mar lhe
dê em dobro tudo o que você gentilmente nos deseja do fundo do seu
coração.

Abraços,

Prof. José Carlos

P.S.: Pelas referências que você faz aos botecos nota-se que você
tem sido habitué de botecos bem ruins, não? Não desanime, no ano que
vem abriremos concurso para ingresso de novos pinguços e pinguças.
Vá preparando sua tese desde já. :)))


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Votos de felicidades nessa lista de pingão
> Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo
deve
> mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
> Ciência.
> É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
> Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se embebedarem
> por lá. E vomitarem lá.
> Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e
cheias
> de fumo. Puá!
> Longa vida à lista lixo pingão.
> Dispenso.
> Maria Natália
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "profjc2003"
> <profjc2003@y...> escreveu
> > Ó o Léo?! Tá dando consultoria até para acesso a boteco de
> > pinguços. :)
> >
> > Esse é o Léo!
> >
> > Abraços,
> >
> > Prof. José Carlos
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> > <chemello.e@b...> escreveu
> > > Olá Leo,
> > > Fiquei interessado na lista "Pingão" porém, não consegui
> > encontrá-la no yahoo grupos (digitei pingão, botequim e nada
> veio ).
> > >
> > > Poderia me fornecer o link para a página?
> > >
> > > [ ]'s
> > > ---
> > > Emiliano Chemello
> > > chemelloe@h...
> > > www.chemello.kit.net
> > > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Luiz Ferraz Netto
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Thursday, December 18, 2003 12:19 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: net-amizade
> > >
> > >
> > > 11/12/03 iniciou-se o tema extra 'net-amizade' numa lista de
> > ciência, por M. Bulcão.
> > > 30 mensagens depois, em 18/12/03, finalmente finalizou-se
> essa
> > thread que nada tem a ver com a C-List.
> > > Recomenda-se, para os próximos temas anti-científicos, que
> sejam
> > postados na lista "Pingão"
> <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>.
> > >
> > > cordialmente,
> > > ======================
> > > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > > leobarretos@u...
> > > www.feiradeciencias.com.br
> > > ======================
> > >
> > >
> > > ##### ##### #####
> > > Para saber mais visite
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > > Para sair da lista envie um mail para
> > > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > > ##### ##### ##### ##### #####
> > >
> > >
> > > Yahoo! Groups Sponsor
> > > PUBLICIDADE
> > >
> > >
> > >
> > > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço
> Yahoo!.
> > >
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
> removidas]



SUBJECT: Re: Boas festas
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 17:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Boas festas a todos.
>
> []s,
>
> Roberto Takata

Hehe!!! Quem diria que o nascimento de Cristo seria feriado e
daria até festa. E ainda duas vezes no mesmo ano. Tenho uma idéia,
vamos comemorar o ano novo também no solstício, aí teremos um dia a
mais para descansar. :)

Boas festas a todos.

--
Narumi Abe



SUBJECT: [ciencialist] Boas festas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 18:50

Boas festas a todos.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Boas festas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 21:13


----- Original Message -----
From: "Narumi Abe"

>Hehe!!! Quem diria que o nascimento de Cristo seria feriado e
>daria até festa. E ainda duas vezes no mesmo ano. Tenho uma idéia,
>vamos comemorar o ano novo também no solstício, aí teremos um dia a
>mais para descansar. :)

Pois é, quem diria que um fenómeno fisico que se deve a um simples
movimentozito eliptico desembocaria num dia de feriado e num pico comercial.
As coisas dão muitas voltas...

Boas festas a todos,

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Boas festas
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 21:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Pois é, quem diria que um fenómeno fisico que se deve a um simples
> movimentozito eliptico desembocaria num dia de feriado e num pico
comercial.
> As coisas dão muitas voltas...
>
> Boas festas a todos,
>
> Sérgio Taborda


JUNIOR: Se bem que a data tb é simbólica, e nao se refere ao
nascimento real de Jesus.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: gravidade
FROM: "pazzini" <pazzini@task.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 21:47

Caros colegas,
sugiro que leiam a resenha do livro Pushing gravity: new perpectives on La Sage's theory of gravitation, publicado no Caderno Brasileiro de Ensino de F�sica, Vol 20, n� 3, dezembro 2003, pags 400-403.
Em certo trecho do livro ele cita:

Podemos depreender isso especialmente por certas quest�es "convenientemente abandonadas" pelos paradgimas vigentes. Podemos citar alguns exemplos:
a.. a constata��o de um efetio de "vento de eter" no experimento reproposto de Dayton Miller (medindo aquilo que, anos antes, n�o haviam conseguido Michelson e Morley);
b.. a deflex�o do plano de oscila��o de um pendulo durante um eclipse solar total, como j� havia verificado experimentalmetne, na d�cada de 50, Maurice Allais, f�sico e premio Nobel de Economia;
c.. a associa��o f�sica de quasares (com altos redshifts) com galaxias (de baixo redshift), como mostrada pelo astrof�sico Halton Arp;
d.. a presen�a de uma especie de fenomeno ligado a absor��o de gravidade em uma anomalia em longitude da �rbita lunar.
Espero que esse trecho seja suficiente para desperta a curiosidade de voc�s para que possamos discutir alguns desses fenomenos estranhos para mim. Existe ainda uma p�gina de referencia no artigo.

Abra�os a todos

Pazzini


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Boas festas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 22:07


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>JUNIOR: Se bem que a data tb é simbólica, e nao se refere ao
>nascimento real de Jesus.

Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse significado
original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por isso o
significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Boas festas
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 22:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
significado
> original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por isso o
> significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs


JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos, principalmente
o Brasil que tem fé neste dia em especial, embora eu pense muito mais
no meu bolso nesta época do ano do que no pretenso significado
religioso que porventura um religioso possa dar a esse dia nao
diferente dos outros. Se pudéssemos levar o espírito de natal a todos
os dias de nossas vidas, aí sim, isso seria o verdadeiro siginificado
religioso.

Saudaçoes fraternais
E Boas festas a voce e a todos

Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Boas festas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 23:04


----- Original Message -----
From: "Bradock"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
significado
> original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por isso o
> significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs

>JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
>Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos

Acho que não me expliquei direito.
O dia 25 ja era comemorado antes de cristo existir pq é a partir dele que o
numero de horas de sol, no hemisferio norte, começa a aumentar (na realidade
é dia 21, mas a diferença é minima, a partir de 25 já é visivel "a olho nu")
Isto so faz sentido no hemisfério norte, pq no mesmo dia no hemisferio o
numero de horas de sol começa a diminuir.
A Festa dos Solticio de Inverno (repare que este nome apenas se adqua ao
hemisfoerio norte) era a mais importante entre os romanos, mas não era a
unica.
Quando o imperador ordenou que todas as religões fossem proibidas excepto o
cristianismo, aqueles que processavam outras religiões viram-se obrigados a
disfarçar os seus rituais como se fossem católicos.
Sendo a Festa do Solsticios a mais importante foi a que tinha que ser
subtituida por outra de grau equivalente. Foi ai que se escolheu o momento
do nascimento de cristo, uma vez que o momento da morte todos sabiam que
tinha que ser na pascoa judaica. Assim, o nascimento de Jesus que terá
ocorrido lá por Agosto ou antes, passou a ser celebrado no dia 25 de
dezembro.
Existem muitas outras historias ineressantes de como mitos e rituais de
outras religiões passaram a pertencer ao cristianismo por causa da ordem do
imperador romano.
Se a festa, continua-se hoje sendo relativa ao solticio não seria comemorada
no hemisferio sul.

Fala-se muito do espirito do natal, mas esse conceito largamente forjado
pelos filmes de natal não tem qq relação com nada de religioso. É como que
uma boa desculpa, para, seja qual for a sua religião, vc feztejar aquele
dia. Tal como a festa de solticio era aberta a todos independnetemente do
deus romano que adoravam mais.
O Pai Natal, como todos sabem, foi invensão da Coca-cola. A ideia que ele
dava presentes foi explorada pelo comercio. (embora eles digam que é tudo
baseado numa hsitoria veridica isso não significa que a ideia não seja
explorada)
Na espanha quem traz os presentes são os reis magos, o que tem muito muito
mais sentido se lermos a bilbia. Contudo o comercio e a figura do pai natal
está sempre presente ao ponto de se misturar com a dos reis magos.

Repare como todos são levados a desejar boas festas (plural: natal e ano
novo), mesmo que afincadamente, durante todo o ano, preencham esta lista,
dizendo que religião não se mistura com ciencia. Pois. Mas quem disse que
Natal é religião? Ano novo concerteza não é... por isso podemos falar do
natal aqui. Será o espirito de natal que nos compele a dizer coisas que são
disconexas do que defendemos (eu digo defendemos, mas eu nem defendo isso
muito) por aqui o resto do ano ? Não me parece.

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Boas festas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 23:12

Não é mais simples comemorar dia 25/12 como sendo o nascimento de Newton. ... e fez-se a luz ...

pelo menos é uma data verídica!

Acredito que foi o Takata quem sugeriu enfeitar a 'arvore de natal' com ... maçãs!
E acrescento, como cúmulo do realismo, um sistema elétrico que vai, newlatinamente, soltando as maçãs perto das 24 horas!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 22:29
Assunto: [ciencialist] Re: Boas festas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
significado
> original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por isso o
> significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs


JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos, principalmente
o Brasil que tem fé neste dia em especial, embora eu pense muito mais
no meu bolso nesta época do ano do que no pretenso significado
religioso que porventura um religioso possa dar a esse dia nao
diferente dos outros. Se pudéssemos levar o espírito de natal a todos
os dias de nossas vidas, aí sim, isso seria o verdadeiro siginificado
religioso.

Saudaçoes fraternais
E Boas festas a voce e a todos

Junior


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Boas festas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 23:21

Nosso deus e porteiro do pingão:
Em minha casa desde há 30 anos que se celebra o dia de Newton na
noite de 24 para 25 de Dezembro.
Por isso sou Maria NATÁLIA...
Este ano não vou à cama: tenho a minha Beagle a "amarciar".
Boas tartes de maças, maçãs assadas, cidra e marmelada de maçãs para
todos.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Não é mais simples comemorar dia 25/12 como sendo o nascimento de
Newton. ... e fez-se a luz ...
>
> pelo menos é uma data verídica!
>
> Acredito que foi o Takata quem sugeriu enfeitar a 'arvore de natal'
com ... maçãs!
> E acrescento, como cúmulo do realismo, um sistema elétrico que vai,
newlatinamente, soltando as maçãs perto das 24 horas!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Bradock" <rtjunior@b...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 22:29
> Assunto: [ciencialist] Re: Boas festas
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> <sergiotaborda@n...> escreveu
> > Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
> significado
> > original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por
isso o
> > significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs
>
>
> JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
> Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos,
principalmente
> o Brasil que tem fé neste dia em especial, embora eu pense muito
mais
> no meu bolso nesta época do ano do que no pretenso significado
> religioso que porventura um religioso possa dar a esse dia nao
> diferente dos outros. Se pudéssemos levar o espírito de natal a
todos
> os dias de nossas vidas, aí sim, isso seria o verdadeiro
siginificado
> religioso.
>
> Saudaçoes fraternais
> E Boas festas a voce e a todos
>
> Junior
>
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> Para saber mais visite
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Boas festas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/12/2003 23:28

Não deveria ser Maria Newtália?
:-)

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 23:21
Assunto: [ciencialist] Re: Boas festas


Nosso deus e porteiro do pingão:
Em minha casa desde há 30 anos que se celebra o dia de Newton na
noite de 24 para 25 de Dezembro.
Por isso sou Maria NATÁLIA...
Este ano não vou à cama: tenho a minha Beagle a "amarciar".
Boas tartes de maças, maçãs assadas, cidra e marmelada de maçãs para
todos.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Não é mais simples comemorar dia 25/12 como sendo o nascimento de
Newton. ... e fez-se a luz ...
>
> pelo menos é uma data verídica!
>
> Acredito que foi o Takata quem sugeriu enfeitar a 'arvore de natal'
com ... maçãs!
> E acrescento, como cúmulo do realismo, um sistema elétrico que vai,
newlatinamente, soltando as maçãs perto das 24 horas!
> []'
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Bradock" <rtjunior@b...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 22:29
> Assunto: [ciencialist] Re: Boas festas
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> <sergiotaborda@n...> escreveu
> > Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
> significado
> > original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por
isso o
> > significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs
>
>
> JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
> Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos,
principalmente
> o Brasil que tem fé neste dia em especial, embora eu pense muito
mais
> no meu bolso nesta época do ano do que no pretenso significado
> religioso que porventura um religioso possa dar a esse dia nao
> diferente dos outros. Se pudéssemos levar o espírito de natal a
todos
> os dias de nossas vidas, aí sim, isso seria o verdadeiro
siginificado
> religioso.
>
> Saudaçoes fraternais
> E Boas festas a voce e a todos
>
> Junior
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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http://br.yahoo.com/info/utos.html


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SUBJECT: Re: Boas festas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/12/2003 23:42

Obrigada pela ideia porque estou para arranjar nova caixa de correio
e já não tinha nome que desse a ideia de quem sou. LOLLLLLL
((((((((((Leo)))))))))))
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Não deveria ser Maria Newtália?
> :-)
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 23:21
> Assunto: [ciencialist] Re: Boas festas
>
>
> Nosso deus e porteiro do pingão:
> Em minha casa desde há 30 anos que se celebra o dia de Newton na
> noite de 24 para 25 de Dezembro.
> Por isso sou Maria NATÁLIA...
> Este ano não vou à cama: tenho a minha Beagle a "amarciar".
> Boas tartes de maças, maçãs assadas, cidra e marmelada de maçãs
para
> todos.
> Hug
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Não é mais simples comemorar dia 25/12 como sendo o nascimento de
> Newton. ... e fez-se a luz ...
> >
> > pelo menos é uma data verídica!
> >
> > Acredito que foi o Takata quem sugeriu enfeitar a 'arvore de
natal'
> com ... maçãs!
> > E acrescento, como cúmulo do realismo, um sistema elétrico que
vai,
> newlatinamente, soltando as maçãs perto das 24 horas!
> > []'
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
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> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Bradock" <rtjunior@b...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sexta-feira, 19 de dezembro de 2003 22:29
> > Assunto: [ciencialist] Re: Boas festas
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> > <sergiotaborda@n...> escreveu
> > > Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
> > significado
> > > original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por
> isso o
> > > significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-)
rs
> >
> >
> > JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
> > Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos,
> principalmente
> > o Brasil que tem fé neste dia em especial, embora eu pense muito
> mais
> > no meu bolso nesta época do ano do que no pretenso significado
> > religioso que porventura um religioso possa dar a esse dia nao
> > diferente dos outros. Se pudéssemos levar o espírito de natal a
> todos
> > os dias de nossas vidas, aí sim, isso seria o verdadeiro
> siginificado
> > religioso.
> >
> > Saudaçoes fraternais
> > E Boas festas a voce e a todos
> >
> > Junior
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: ciencialist] Re: Boas festas
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2003 01:23

Olá! Em meio aos blá-blá-blás comerciais encontro um outro comentário que diz algo religioso, mas bem enfocado, sobre a esperança que permeia a quadra do Advento, do Nascimento, do Natal.
Abraços.
José Renato
_______________________________

"A esperança do Natal é muito diferente. Não é passiva aceitação do sofrimento, porque ela é essencialmente dinâmica e estimulante. Ela propõe luta, coragem, persistência e paciência, pois o Cristo não veio ao mundo para ensinar os homens a aceitarem os erros, mas conviverem com a realidade."

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A TARDE 17/12/2003 - Opinião

Colunas
Natal, festa da esperança

Dezembro chega, e mais uma vez o ritual se repete: a cidade se veste de luzes e cores; cresce a movimentação nas ruas; os shoppings estão mais freqüentados, e até as doceiras, satisfeitas com o aumento da clientela, chegam a recusar encomendas.
Por que tudo isto? Porque é Natal, porque, há mais de dois mil anos, nasceu em 25 de dezembro, em Belém da Judéia, um Menino, o Filho de Deus que veio à terra destinado a selar, com toda a humanidade, uma nova aliança. Por isto é tempo de alegria e júbilo, de amizades renovadas e ofensas perdoadas; de sorrisos distribuídos e presentes trocados.
O Natal é a festa da esperança que abre para toda a humanidade o horizonte da libertação. E quem de nós hoje pode viver sem ela que alivia os corações perturbados por tantos temores e apreensões? Quem consegue sentir-se feliz neste mundo onde tantos irmãos carregam pesados fardos, sem nenhuma possibilidade de uma vida melhor e que mais corresponda à dignidade humana?
Sem os arroubos da fé, nem o fogo do amor, a esperança é uma voz suave e confortante para o homem. Se a dor bate na sua porta, ela afasta o desespero que, quando não mata, derruba. Talvez seja esta uma das mais gratificantes dimensões natalinas, convidando todos a confiar mais na vida e no outro. O Natal atrai até pessoas fechadas ao mistério de Deus. Mesmo num mundo de tantos agnósticos, de tanta indiferença religiosa, ele é festejado, como evento que convoca ao encontro e à confraternização. Daí o seu encantamento.
Mas é o caso de perguntar: será que a esperança do Natal não equivale a uma sedação, quando as doenças sociais pedem uma cirurgia radical? Depende do sentido que cada um lhe dá. Há quem use da esperança para anestesiar os corações sofridos, com um discurso alienante que promete bem-aventurança futura, quando o que cada um deseja é a felicidade aqui e já. Enganam-se os que vêem nela uma proposta de acomodação. Esperar não é cruzar os braços, sentar-se à beira da estrada, aguardando de Deus a solução dos problemas humanos.
A esperança do Natal é muito diferente. Não é passiva aceitação do sofrimento, porque ela é essencialmente dinâmica e estimulante. Ela propõe luta, coragem, persistência e paciência, pois o Cristo não veio ao mundo para ensinar os homens a aceitarem os erros, mas conviverem com a realidade. Suas lições foram especialmente endereçadas aos sofredores, oprimidos, carentes e excluídos pelo egoísmo das pessoas e pela iniqüidade dos sistemas. A maior pedagogia que ele usou foi o testemunho da sua vida de peregrino, indo de cidade em cidade, enfrentando opositores e contestadores. Nunca mandou ninguém abaixar a cabeça, diante da sua dignidade ferida, como também jamais inoculou o veneno da revolta e do derrotismo, porque sua doutrina foi a do amor: "Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês". E para fortalecer o ânimo dos que não tinham mais coragem de lutar, ele assinou um pacto: "Estarei com vocês até o fim dos tempos".
É esta a verdadeira esperança do Natal. Não ilude, não compra a paz com conchavos, mas assegura a vitória dos que pautam a sua vida pela cartilha da fraternidade.
Todos desejam o parto do mundo novo, mas parece distante, porque ele ainda está sendo gestado. Os homens atingidos por problemas globalizados não conseguem visualizar o fim do túnel que percorrem. A duração de uma longa noite dificulta o reconhecimento da trilha da libertação. Parece que não veremos mais a claridade do sol, embora procurem substituí-la pela profusão das lâmpadas da decoração natalina.
No Brasil também a maré é de ressaca, agitada por ondas gigantescas, forçando o navegante a procurar uma âncora que sustente a embarcação desorientada. Para muita gente, não chegaremos ao porto. Mas é nesta hora de cansaço e desânimo que mais se precisa da companhia da esperança, que mais se exige uma coerente celebração natalina.
De que adiantam tantas luzes, tantas festas, tanta vibração e tantos presentes, se a nossa civilização é o avesso do Natal? Ele não deve ser um episódio no mês de dezembro, porém uma festa que tenha continuidade em todos os dias do ano. De nada valerão os eventos deste mês, se não plantarem no coração do brasileiro sementes de esperança que levantem seu astral, que lhe inspirem bravura e ousadia para implantar, no mundo, um novo projeto social em cuja bandeira estejam desenhadas a balança da justiça e a pomba da paz.


* Yvette Amaral
Professora universitária
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----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 19, 2003 11:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Boas festas



----- Original Message -----
From: "Bradock"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
Certo, mas sempre teve significado religioso. Se bem que esse
significado original não tem muito sentido no hemisferio sul...Talvez por isso o significado tenha evoluido para se alastrar a todo o mundo. :-) rs

>JUNIOR: Nao fale isso para a minha mae que ela te bate...hehehe
>Mas certamente no Hemisfério Sul tem países católicos

Acho que não me expliquei direito.
O dia 25 ja era comemorado antes de cristo existir pq é a partir dele que o numero de horas de sol, no hemisferio norte, começa a aumentar (na realidade é dia 21, mas a diferença é minima, a partir de 25 já é visivel "a olho nu")
Isto so faz sentido no hemisfério norte, pq no mesmo dia no hemisferio o
numero de horas de sol começa a diminuir.
A Festa dos Solticio de Inverno (repare que este nome apenas se adqua ao
hemisfoerio norte) era a mais importante entre os romanos, mas não era a
unica.
Quando o imperador ordenou que todas as religões fossem proibidas excepto o cristianismo, aqueles que processavam outras religiões viram-se obrigados a disfarçar os seus rituais como se fossem católicos.
Sendo a Festa do Solsticios a mais importante foi a que tinha que ser
subtituida por outra de grau equivalente. Foi ai que se escolheu o momento do nascimento de cristo, uma vez que o momento da morte todos sabiam que tinha que ser na pascoa judaica. Assim, o nascimento de Jesus que terá ocorrido lá por Agosto ou antes, passou a ser celebrado no dia 25 de dezembro.
Existem muitas outras historias ineressantes de como mitos e rituais de
outras religiões passaram a pertencer ao cristianismo por causa da ordem do imperador romano.
Se a festa, continua-se hoje sendo relativa ao solticio não seria comemorada no hemisferio sul.

Fala-se muito do espirito do natal, mas esse conceito largamente forjado
pelos filmes de natal não tem qq relação com nada de religioso. É como que uma boa desculpa, para, seja qual for a sua religião, vc feztejar aquele dia. Tal como a festa de solticio era aberta a todos independnetemente do deus romano que adoravam mais.
O Pai Natal, como todos sabem, foi invensão da Coca-cola. A ideia que ele dava presentes foi explorada pelo comercio. (embora eles digam que é tudo baseado numa hsitoria veridica isso não significa que a ideia não seja explorada)
Na espanha quem traz os presentes são os reis magos, o que tem muito muito mais sentido se lermos a bilbia. Contudo o comercio e a figura do pai natal está sempre presente ao ponto de se misturar com a dos reis magos.

Repare como todos são levados a desejar boas festas (plural: natal e ano
novo), mesmo que afincadamente, durante todo o ano, preencham esta lista, dizendo que religião não se mistura com ciencia. Pois. Mas quem disse que Natal é religião? Ano novo concerteza não é... por isso podemos falar do natal aqui. Será o espirito de natal que nos compele a dizer coisas que são disconexas do que defendemos (eu digo defendemos, mas eu nem defendo isso muito) por aqui o resto do ano ? Não me parece.

Sérgio Taborda

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Boas festas
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 04:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Boas festas a todos.

Manuel: Idem.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 04:46

Victor,

Victor: Quando eu conheço uma pessoa, seja pessoal ou virtualmente,
dou nota 10, de cara. Depois, com o passar do tempo, vou retirando
pontos, se for o caso!...(Petulante e meio, isso, não é?). Desde a
primeira vez que lí uma contribuição sua neste site, isto valeu o
10. Depois, a nota continuou 10. E agora, só não vai para 11 em
razão de 10 ser a máxima!...

Manuel: Obrigado, Victor, pelas suas gentis palavras.

Desejo-lhe felicidade não só no próximo ano: desejo-lhe felicidade
eterna!

Um forte abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 06:21

Senhora Lígia Amorese,

Lígia: Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui
chamada de avestruz recentemente... mas ser chamada de "gente
idiota" é demais! Poxa vida, onde andarão meus net amigos de
outrora...? Ao invés de palavras tenras denotando comiseração vêm
com pedras virtuais em ambas as mãos... Deprimi...

Manuel, o cruel: Realmente, você jamais terá uma palavra minha que
seja de comiseração. Comiseração mereço eu, não você!

Pela Lígia o que eu sinto é admiração, um grande respeito, um enorme
carinho, um desejo sem borda ou limite, algo que cheira a infinito.

Desejo de ficar perto, de permanecer próximo, para sempre.

Um desejo que sinto mais intensamente por você, Lígia, mais que sinto
também por todos os meus amigos da ciencialist, por toda essa gente
que me resgatou da solidão: Alberto Mesquita, Belisário, Marco
Aurélio, Léo, Takata, Brudna, Alexandre Medeiros, Natália, Neville,
Colucci, André Roviralta, Joaquim Neto, Silvio, Adriana, Lúcio
Manfredi, José Carlos, Thiago Maia, Ronaldo Cordeiro, Sérgio Navega,
Constantine, Sérgio Taborda, Victor, etc.

A todos, boas festas!
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 09:21

Manuel:
Aqui em, Portugal tratar por senhora Lígia é a modos que...É como se
tratam as mulheres a dias, as empregadas domésticas e numa lista de
Ciência e a uma moça como a Lígia a mim me soa mal. Mas se calhar no
Brasil é assim...
Se não se conhece e se acha que é uma senhora se escreve senhora
dona. Também não usamos senhor Manuel ou D. Manuel (só para nobres)
Explique-me agora por favor nem que seja em privado como é aí.
Obrigada
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Senhora Lígia Amorese,
>
> Lígia: Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui
> chamada de avestruz recentemente... mas ser chamada de "gente
> idiota" é demais! Poxa vida, onde andarão meus net amigos de
> outrora...? Ao invés de palavras tenras denotando comiseração vêm
> com pedras virtuais em ambas as mãos... Deprimi...
>
> Manuel, o cruel: Realmente, você jamais terá uma palavra minha que
> seja de comiseração. Comiseração mereço eu, não você!
>
> Pela Lígia o que eu sinto é admiração, um grande respeito, um
enorme
> carinho, um desejo sem borda ou limite, algo que cheira a infinito.
>
> Desejo de ficar perto, de permanecer próximo, para sempre.
>
> Um desejo que sinto mais intensamente por você, Lígia, mais que
sinto
> também por todos os meus amigos da ciencialist, por toda essa gente
> que me resgatou da solidão: Alberto Mesquita, Belisário, Marco
> Aurélio, Léo, Takata, Brudna, Alexandre Medeiros, Natália, Neville,
> Colucci, André Roviralta, Joaquim Neto, Silvio, Adriana, Lúcio
> Manfredi, José Carlos, Thiago Maia, Ronaldo Cordeiro, Sérgio
Navega,
> Constantine, Sérgio Taborda, Victor, etc.
>
> A todos, boas festas!
> Manuel Bulcão



SUBJECT: E os pontos altos em Física 2003 foram:
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 09:23

Pontos altos de 2003 sobre o ponto de vista científico foram desde a
descoberta de novas partículas sub atómicas até ao primeiro
mapa de fundo de radiação de micro ondas este ano de 2003 deu muito
trabalho aos físicos. Vejamos os campos abrangidos:
1. Cosmologia
2. Física de partículas
3. Condensados
4. Optica e electromagnetismo
5. informação quântica
6. Óptica quântica
7. Electricidade a partir da água
8. Magnetismo
9. Novos supercondutores
10. Transmutações nucleares baseadas em tecnologia laser
Para saber mais vá a :
http://physicsweb.org/article/news/7/12/11
E se tiver dificuldade contacte-me p.f.
Boas arrumações de fim de ano
Maria Natália




SUBJECT: Re: Pingão, o lixo.
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 09:45

Lígia:
O lixo daqui é aquilo que não é ciência. E o lixo daqui é útil ali.
como química penso assim. Realmente depois de ter escrito aquela
mensagem fiquei a pensar:" agora os mais sensíveis vão dizer que lixo
és tu portuga metediça". E como tenho uma vida muito ocupada deixei
correr o marfim.
Aqui estou a dizer o que queria dizer sobre lixo. tenho o orgulho e a
honra de trabalhar com muito lixo de outras áreas no meu laboratório.
Quando uso embalagens de ovos para os alunos perceberem a poluição
feita por uma chaminé de fábrica, quando uso boiões de vidro de
yogurtpara trabalhar com buretas, quando uso ossos de frango para
estudar fosfatos ou cascas de ovos para detectar cálcio e até pedras
soltas da calçada para se fazer dióxido de carbono...E por ser assim
creio que o esoterismo aqui é lixo e deverá ser enviado para o local
ode é diamante e brilhará.
Quanto a humor e anedotas não é preciso lista especial: a física, a
química e a astronomia no meu caso são divertidas e temperadas de
onde em onde com humor q.b.
Para brincar com política, sexo e...tenho o messenger com 4 ou 5
amigos do peito onde a ordem é armar barraca e desopilar do dia a dia
de stress. Está o Emiliano mas ainda estamos muito soft...
E chega pois estou no portátil porque tenho o desk a pedir CD_ROM
porque uma ex aluna minha sem querer me enviou um virus. Ele aestá na
universidade e fora de casa, usa computadores alheios.
Teenho ali problema e o Takata está muito longe para me acudir.Tenho
o CD mas não sei como usar.
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> Eheheheheh,
>
>
> Deixa a Natália saber que o Léo é frequentador do Boteco e que é só
> por isso que ele tem conhecimento de que tal Boteco virtual
> existe... ;) Se ter senso de humor é ser psicótico, que seja...

> sei que só quem tem senso de humor é bem vindo, já quem não tem...
> Fica de fora!!
>
> Valeu Sílvio!
>
> Beijos, Lígia
>
> **********************************
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Natália:
> >
> > Como integrante do Boteco embora não esotérico mas psicótico,
> agradeço suas
> > palavras gentís.
> >
> > Sempre é bom reconhecer a distinção, a cortezia, a inteligência e
as
> > virtudes peregrinas de nossos irmãos d ´além-mar.
> >
> > Há profunda diferença entre o humor dos brasileiros e dos
> portugueses.
> >
> > E temos até pessoas ditas "normais" no boteco, pessoas de bom
> caráter e boa
> > moral.
> >
> > Sempre, as generalizações levam a possíveis preconceitos e mesmo
> injustiças.
> >
> > Na filosofia aprendemos que devemos sempre procurar "pensar bem".
> > Nas ciências, fulcro deste grupo, a busca de provas é a função
dos
> que
> > alegam qualquer proposição.
> >
> > Que tal um pouco de dialética???
> >
> > sds.,
> >
> > silvio cordeiro.
> >
> > "Maria Natália" wrote:
> >
> >
> > Votos de felicidades nessa lista de pingão
> > Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo
deve
> > mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
> > Ciência.
> > É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
> > Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se embebedarem
> > por lá. E vomitarem lá.
> > Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e
cheias
> > de fumo. Puá!
> > Longa vida à lista lixo pingão.
> > Dispenso.
> > Maria Natália
> >
> >
> > > >



SUBJECT: Re: Pingão, o lixo.
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 10:11

Estás a perceber Sílvio porque existem frases "idiomáticas" em todas
as línguas?
E por isso entrar numa página de humor brasileiro para um português
que nunca viveu no Brasil ou não namora brasileira é chato. Não se
percebe a piada toda e idem idem para os brasileiros em Portgal.
Mas acho que deves ler a mensagem que escrevi à Lígia como química
que sou.
O humor vai existindo aqui e ali nas várias listas porque a ciência é
divertida. E porque não me dou com cinzentões...não vale a pena
frequentar uma lista onde o humor é britânico, nipónico ou
brasileiro. Por não perceber as piadas poderia afinar ou com a tua
(ou de outrem)explicação a piada ficaria sem sabor.
E eu uso na minha escola o lixo de meus colegas. No meu laboratório e
porque o tempo é de vacas magras a folha de impressora estragada
entra para rascunho ou relatório de Química. Só assim poderei ter
dinheiro para te ir visitar um dia e ficar bem instalado em tua casa
e me ensinares as dicas bem humoradas, as frases idiomáticas, do
Brasil. Por aqui chamo de calão e que uso muito mesmo na net.
Esclarecidos estamos?
Aliás um Sílvio tão giro tem educação e pensa que a Natália também.
Outra coisa é eu embirrar com esotéricos, astrólogos e astrais...
Para ti Sílvio, jeitoso
(((((((((((((Sílvio))))))))))))))
Espero que namorada não seja ciumenta aqui da velhota.
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Natália:
>
> Como integrante do Boteco embora não esotérico mas psicótico,
agradeço suas
> palavras gentís.
>
> Sempre é bom reconhecer a distinção, a cortezia, a inteligência e as
> virtudes peregrinas de nossos irmãos d ´além-mar.
>
> Há profunda diferença entre o humor dos brasileiros e dos
portugueses.
>
> E temos até pessoas ditas "normais" no boteco, pessoas de bom
caráter e boa
> moral.
>
> Sempre, as generalizações levam a possíveis preconceitos e mesmo
injustiças.
>
> Na filosofia aprendemos que devemos sempre procurar "pensar bem".
> Nas ciências, fulcro deste grupo, a busca de provas é a função dos
que
> alegam qualquer proposição.
>
> Que tal um pouco de dialética???
>
> sds.,
>
> silvio cordeiro.
>
> "Maria Natália" wrote:
>
>
> Votos de felicidades nessa lista de pingão
> Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo deve
> mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
> Ciência.
> É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
> Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se embebedarem
> por lá. E vomitarem lá.
> Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e cheias
> de fumo. Puá!
> Longa vida à lista lixo pingão.
> Dispenso.
> Maria Natália
>
>
> > >



SUBJECT: Que pequeninos somos...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 10:21

No coments
http://list.astronomy.com/UM/T.asp?A12.80.17.15.166738
Até chat ou messenger mas please sem virus.
Um abraço espacial
Maria Natália
PS É que nem tenho aqui o CD-ROM do XP. Estou mesmo descalça sem o
meu desk e com a minha tese lá dentro...



SUBJECT: Re: Feliz Natal somente para Homens!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 10:28

Emiliano:
Logo em privado e no messenger vais levar correctivo especial.
A lígia e as mulheres da lista se quiserem aparecer é só dizerem.
Acho que a lista é de Ciência e portanto me reservo para privé e
menage pelo menos à trois...
Achei as tuas meninas muito púdicas. nada se vê...nem se trnsforma. é
pouco pau para tanta obra LOLLLLLLLLLLL
Quem semeia ventos colhe tempestades!
Eu poderia responder-te na área de motores. MOTOR DE ARRANQUE,
percebes?
Ah!Ah! Agora ficaste vermelho.
E como o segredo á a alma do negócio.
Mau mau
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá HOMENS da lista,
>
> Abaixo segue o link para que "somente vc's homens" possam
acessar. Mulheres não estão convidadas! eheheh
>
> www.chemello.kit.net/feliznatal/
>
> aquele abraço,
>
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Meus Votos...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 10:53

Lindo
Só mesmo da Lígia.
Vou ver se arranjo algo assim para vós todos
Obrigada
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> Boas Festas!
>
> http://geocities.yahoo.com.br/ligia5555/Boas_Festas.html
>
> Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Meus Votos...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 10:55

Espe


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Parabéns pelo cartão Lígia, estou preparando o meu.
>
> um beijo,
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: Ligia Amorese
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, December 19, 2003 1:36 PM
> Subject: [ciencialist] Meus Votos...
>
>
> Boas Festas!
>
> http://geocities.yahoo.com.br/ligia5555/Boas_Festas.html
>
> Beijos, Lígia
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Meus Votos...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 10:57

Desculpem foi botão errado.
estava a olhar para sexDEZ
LOLLLLLLL
Um abraço e faz cartão bonito com tudo ao léu
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Espe
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
> <chemello.e@b...> escreveu
> > Parabéns pelo cartão Lígia, estou preparando o meu.
> >
> > um beijo,
> >
> > [ ]'s
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
> > www.chemello.kit.net
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > ----- Original Message -----
> > From: Ligia Amorese
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Friday, December 19, 2003 1:36 PM
> > Subject: [ciencialist] Meus Votos...
> >
> >
> > Boas Festas!
> >
> > http://geocities.yahoo.com.br/ligia5555/Boas_Festas.html
> >
> > Beijos, Lígia
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço
Yahoo!.
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2003 12:09

Maria Newtália:

[ ... ]Também não usamos senhor Manuel ou D. Manuel (só para nobres).

Léo:
Aqui no Brasil tb é a assim; usamos no dia-a-dia:

D. Hélio, D. Néon, D. Radônio, D. Kriptônio e D. Xenônio. E, por vezes, D.hemoglobina.

[]'



SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 21:37

Mas não gostei de senhora Lígia!
D Leo NewEinsPlankio. Tá certo?
LOLLLLLLLLLl
É que apesar da idade tem um poucos destes 3 cientistas. Já que eu
passei a ser Newtália...
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Maria Newtália:
>
> [ ... ]Também não usamos senhor Manuel ou D. Manuel (só para
nobres).
>
> Léo:
> Aqui no Brasil tb é a assim; usamos no dia-a-dia:
>
> D. Hélio, D. Néon, D. Radônio, D. Kriptônio e D. Xenônio. E, por
vezes, D.hemoglobina.
>
> []'



SUBJECT: Me disseram ...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/12/2003 21:40

uns duendes que este sikte era de um de vós:
http://adivinho.notrix.net/
Será?
E boa noite Bou inté ao chat xataer a malta que lá está.
Arreda que vem portuga
LOLLLLLL
Um abarçao
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Me disseram ...
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/12/2003 22:57


----- Original Message -----
From: "Maria Natália"

>uns duendes que este sikte era de um de vós:
>http://adivinho.notrix.net/
>Será?

Não sei quem serão os doentes que te disseram isso, mas de facto o Adivinho
é uma personagem que eu criei e foi o meu alter-ego no IRC em portugual
durante muito tempo. A página, assim como o personagem foi aabadonada ao seu
destino ha muitos anos.

Para quem não o conhece, e aqui, suponho que ninguem o conhece ele se
auto-intitula Mago da primeira esfera e trata com a mesma indicencia
assuntos cientificos como dos espirito e da alma.

"A diferença entre o Mago e o Feiticeiro: é que o Mago corta o galho da
árvore e segura-se no tronco; enquanto o Feiticeiro, segura-se no galho que
está a cortar; Cairá com ele."
- O Mestre (Omar Khayam[?])

Coisas do IRC. O Adivinho ganhou vida propria e agora vive por si mesmo na
rede. Ainda recebe referencias a ele ou email dele, mas bem pouco. É o que
custa inventar um alter-ego tão cheio de recursos como o Adivinho.

"O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo"
- Nietzsche

Vc tvz não acreditem, mas ele servia muitos objectivos. Um deles era estudar
o coportamento das pessoas no irc. Havia algumas que me me abordavam pq
realmente, no fundo, queriam alguem com poderes para resolver os problemas
psicologicos deles. Mesmo sem poderes, ajudei algumas pessoas. Outras não,
infelizmente.
Tb foi chamado de mentiroso e traidor por causa de uma confusão com outra
pessoa que usava o nick O_Adivinho.

O Adivinho era um personagem que sempre acreditou que :
"Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece a
existência"
- Arthur Schopenhauer

não sei onde a Maria foi desenterrar este esqueleto, mas já que o
desenterrou... aqui fica o seu passo.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 02:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Senhora Lígia Amorese,
>
> Lígia: Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui
> chamada de avestruz recentemente... mas ser chamada de "gente
> idiota" é demais! Poxa vida, onde andarão meus net amigos de
> outrora...? Ao invés de palavras tenras denotando comiseração vêm
> com pedras virtuais em ambas as mãos... Deprimi...
>
> Manuel, o cruel: Realmente, você jamais terá uma palavra minha que
> seja de comiseração. Comiseração mereço eu, não você!
>
> Pela Lígia o que eu sinto é admiração, um grande respeito, um
enorme
> carinho, um desejo sem borda ou limite, algo que cheira a infinito.
>
> Desejo de ficar perto, de permanecer próximo, para sempre.
>
> Um desejo que sinto mais intensamente por você, Lígia, mais que
sinto
> também por todos os meus amigos da ciencialist, por toda essa gente
> que me resgatou da solidão: Alberto Mesquita, Belisário, Marco
> Aurélio, Léo, Takata, Brudna, Alexandre Medeiros, Natália, Neville,
> Colucci, André Roviralta, Joaquim Neto, Silvio, Adriana, Lúcio
> Manfredi, José Carlos, Thiago Maia, Ronaldo Cordeiro, Sérgio
Navega,
> Constantine, Sérgio Taborda, Victor, etc.
>
> A todos, boas festas!
> Manuel Bulcão

Ai Bulcão!

Lindo isso! Obrigada pelas palavras gentis. Sabe que o que eu mais
gosto em você é quando você desanda a falar e fala o que pensa e
sente... e como sempre isso acontece, gosto muito do que você
escreve e voc6e nem faz idéia de como faz falta por aqui e na
Noosfera, no Boteco.

Vê se não some! Volte com a corda toda. E por aqui na Ciencialist,
nós "psicos" precisamos permanecer unidos aos sabor das intempéries
(tio Léo não perdoa, ahahahahah).

Beijos, tudo de bom a você e sua família! Felicidades!

Lígia



SUBJECT: Re: Meus Votos...
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 03:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Lindo
> Só mesmo da Lígia.
> Vou ver se arranjo algo assim para vós todos
> Obrigada
> Maria Natália


Que bom que você gostou, Natália! Fico feliz!

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 03:18

Hey velhinho, tenha boas festas e não se esqueça do meu presente. :)

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Senhora Lígia Amorese,
>
> Lígia: Já fui chamada de imbecil, Dr. Pangloss, burra e NÃO fui
> chamada de avestruz recentemente... mas ser chamada de "gente
> idiota" é demais! Poxa vida, onde andarão meus net amigos de
> outrora...? Ao invés de palavras tenras denotando comiseração vêm
> com pedras virtuais em ambas as mãos... Deprimi...
>
> Manuel, o cruel: Realmente, você jamais terá uma palavra minha que
> seja de comiseração. Comiseração mereço eu, não você!
>
> Pela Lígia o que eu sinto é admiração, um grande respeito, um
enorme
> carinho, um desejo sem borda ou limite, algo que cheira a infinito.
>
> Desejo de ficar perto, de permanecer próximo, para sempre.
>
> Um desejo que sinto mais intensamente por você, Lígia, mais que
sinto
> também por todos os meus amigos da ciencialist, por toda essa
gente
> que me resgatou da solidão: Alberto Mesquita, Belisário, Marco
> Aurélio, Léo, Takata, Brudna, Alexandre Medeiros, Natália,
Neville,
> Colucci, André Roviralta, Joaquim Neto, Silvio, Adriana, Lúcio
> Manfredi, José Carlos, Thiago Maia, Ronaldo Cordeiro, Sérgio
Navega,
> Constantine, Sérgio Taborda, Victor, etc.
>
> A todos, boas festas!
> Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Pingão, o lixo.
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 03:32

Oi Natália,

Eu sei que você é sempre bem humorada, que gosta de brincar e que
vive falando coisas engraçadas, a gente nota logo isso e eu gosto
muito. A idéia de criar um boteco virtual não é minha, é do JC. Ele
pretendia criar um espaço prá discussão sem uma temática específica,
onde fosse possível discutir sobre tudo sem ser considerado OFF
Topic. E de fato é: o Conversa de Botequim é uma lista sem lei,
onde cada um posta o que quer e os outros seguem se quiserem também.
Quem quer filosofar, filosofa, quem quer falar sobre ciência, fala
sobre ciência, quem quer só brincar, só brinca... acaba sendo um
ambiente descontraído.

E o Léo só estava puxando o Bulcão para "briga" com aquele email
falando do "pingão", eheheheh... essa estória de chamar o Bulcão
de "psico", assim como todos aqueles que postem temas que fujam do
estritamente científico aqui na Ciencialist foi o Léo quem
começou... e a gente vai seguindo com essa estória porque é
divertida... :) Eu sou "psico" também... mas sei desenhar... ;)
Acho que isso me redime um tanto, né?

Beijos, Lígia

*******************************************
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Lígia:
> O lixo daqui é aquilo que não é ciência. E o lixo daqui é útil ali.
> como química penso assim. Realmente depois de ter escrito aquela
> mensagem fiquei a pensar:" agora os mais sensíveis vão dizer que
lixo
> és tu portuga metediça". E como tenho uma vida muito ocupada deixei
> correr o marfim.
> Aqui estou a dizer o que queria dizer sobre lixo. tenho o orgulho e
a
> honra de trabalhar com muito lixo de outras áreas no meu
laboratório.
> Quando uso embalagens de ovos para os alunos perceberem a poluição
> feita por uma chaminé de fábrica, quando uso boiões de vidro de
> yogurtpara trabalhar com buretas, quando uso ossos de frango para
> estudar fosfatos ou cascas de ovos para detectar cálcio e até
pedras
> soltas da calçada para se fazer dióxido de carbono...E por ser
assim
> creio que o esoterismo aqui é lixo e deverá ser enviado para o
local
> ode é diamante e brilhará.
> Quanto a humor e anedotas não é preciso lista especial: a física, a
> química e a astronomia no meu caso são divertidas e temperadas de
> onde em onde com humor q.b.
> Para brincar com política, sexo e...tenho o messenger com 4 ou 5
> amigos do peito onde a ordem é armar barraca e desopilar do dia a
dia
> de stress. Está o Emiliano mas ainda estamos muito soft...
> E chega pois estou no portátil porque tenho o desk a pedir CD_ROM
> porque uma ex aluna minha sem querer me enviou um virus. Ele aestá
na
> universidade e fora de casa, usa computadores alheios.
> Teenho ali problema e o Takata está muito longe para me
acudir.Tenho
> o CD mas não sei como usar.
> Um abraço
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> <ligia5555@y...> escreveu
> > Eheheheheh,
> >
> >
> > Deixa a Natália saber que o Léo é frequentador do Boteco e que é

> > por isso que ele tem conhecimento de que tal Boteco virtual
> > existe... ;) Se ter senso de humor é ser psicótico, que
seja...
> só
> > sei que só quem tem senso de humor é bem vindo, já quem não
tem...
> > Fica de fora!!
> >
> > Valeu Sílvio!
> >
> > Beijos, Lígia
> >
> > **********************************
> >
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> > <scordeiro@t...> escreveu
> > > Natália:
> > >
> > > Como integrante do Boteco embora não esotérico mas psicótico,
> > agradeço suas
> > > palavras gentís.
> > >
> > > Sempre é bom reconhecer a distinção, a cortezia, a inteligência
e
> as
> > > virtudes peregrinas de nossos irmãos d ´além-mar.
> > >
> > > Há profunda diferença entre o humor dos brasileiros e dos
> > portugueses.
> > >
> > > E temos até pessoas ditas "normais" no boteco, pessoas de bom
> > caráter e boa
> > > moral.
> > >
> > > Sempre, as generalizações levam a possíveis preconceitos e
mesmo
> > injustiças.
> > >
> > > Na filosofia aprendemos que devemos sempre procurar "pensar
bem".
> > > Nas ciências, fulcro deste grupo, a busca de provas é a função
> dos
> > que
> > > alegam qualquer proposição.
> > >
> > > Que tal um pouco de dialética???
> > >
> > > sds.,
> > >
> > > silvio cordeiro.
> > >
> > > "Maria Natália" wrote:
> > >
> > >
> > > Votos de felicidades nessa lista de pingão
> > > Acho que os esotéricos e psicóticos devem ir todos para lá. Leo
> deve
> > > mandar o convite a quem ele sabe e vê que anda por aqui a xingar
> > > Ciência.
> > > É a prenda de natal que pode dar à lista: limpá-la.
> > > Leo abra a porta dessa tal tasca para esse fulanos se
embebedarem
> > > por lá. E vomitarem lá.
> > > Por aqui botequim é para beber alcool e tem salas rançosas e
> cheias
> > > de fumo. Puá!
> > > Longa vida à lista lixo pingão.
> > > Dispenso.
> > > Maria Natália




SUBJECT: Mensagem de Natal
FROM: "Anderson Porto" <acp@tudosobreplantas.com.br>
TO: <acp@tudosobreplantas.com.br>
DATE: 21/12/2003 14:23

-----Mensagem original-----
De: Anderson Porto [mailto:acp@tudosobreplantas.com.br]
Enviada em: domingo, 21 de dezembro de 2003 12:45


O Menino e a Bola

Hoje eu vi um menino.
Um menino com uma bola.
Tão maltrapilho o menino,
tão maltratada a bola.

Não sei porque ao ver o menino
me veio a lembrança de Cristo Menino.
Jesus criança pobre
deve ter brincado com coisas tão mal tratadas,
como a maltratada bola
do maltrapilho menino.

Depois...
fizeram dele um Deus,
ou filho de Deus — o que é a mesma coisa
o que será desse menino?

Menino sujinho,
sujinho e faminto,
faminto e tão só.

Que é tristeza e não sabe,
que é pobreza e não sabe,
que é fracasso e não sabe,
que é elegia e não sabe ...
Que é menino Jesus e nem sabe
quem foi Menino Jesus.

autor: Dalton Porto (1929-1998)

>>>

Que 2004 seja um ano de recuperação e muito trabalho! Que cada um de nós
possa fazer a parte que lhe cabe, manifestando sua cidadania, tirando os
projetos da gaveta, despertando a estrela que existe em cada um de nós.

Podemos, juntos, fazer mais.

>>>

Divido com vocês minha oração pessoal, que escrevi nos tempos de
colégio:

Oração

Que o vento te tornes forte
Que o ar beije tuas cristas
Que o sol afague teu multicor
Maremoto, maresia, vã filosofia.

Rainha das formas e sentidos
Mãe das águas e dos ares
Ó, doutrinadora, maestria,
Rainha de toda beleza
Nossa mãe natureza, nos guiai!

Que ao teu encalço siga o poeta,
e saia por aí, inundando de poesia,
a vida, as curvas e retas.
E que se faça amor, não à guerra!
E que toda a dor fique vazia.
Aos homens por Ele amados, paz na Terra!

Tudo de bom,

<http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif> Anderson C.
Porto - web developer
<http://www.tudosobreplantas.com.br/?sosverde>
http://www.TudoSobrePlantas.com.br/?sosverde
* webmaster@tudosobreplantas.com.br
Projeto SOS Verde - jardineiro amador



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Feliz Natal!
FROM: "Artur Varanda" <artur.varanda@netvisao.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <cienciaderiva@yahoogroups.co.uk>
DATE: 21/12/2003 16:55

Feliz Natal para todos!



Um abraço,
Artur Varanda






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 17:06

Alguém tem mais detalhes sobre isso?
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


| Professor, [ ... ] dizendo que não há significado para (menos ainda
| para) n < 0. Uma questão do provão do MEC de física falava :
| "Recentemente surgiu grande interesse sobre materiais com índice de
| refração negativo, primeiro porque foi descoberta uma
| forma de produzi-los e em segundo lugar porque com esses materiais é
| possível fazer lentes perfeitas. [D.R. Smith et al, Phys.
| Rev. Lett. 84, 4184 (2000)]."
|
| Por gentileza, alguem já ouviu falar sobre isso e pode explicar melhor?
|
|
| Luiz Ferraz Netto wrote:
|
| > Índice de refração é uma maneira cômoda de comparar as velocidades com
| > que a luz se propaga nos diversos meios. Fixando-se a velocidade da
| > luz no vácuo como referência (c) e indicando por v a velocidade de uma
| > luz monocromática num determinado meio, o índice de refração desse
| > meio será n = c/v. Se o meio não é o vácuo (então v < c), teremos n >
| > 1. n varia de 1 até 'infinito' (n infinito seria a interpretação de
| > "luz parada no meio em questão"). Já não há significado para 0 < n < 1
| > (talvez, exceto, para as ondas materiais de De Broglie) e menos ainda
| > para n < 0.
| > []'
|



SUBJECT: Fw: Onde posso
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 17:23

Esses eletro-estimuladores apresentados na TV (circuitos osciladores para picos de alta tensão) têm alguma eficiência comprovada cientificamente?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "telha1" <telha1@uol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: domingo, 21 de dezembro de 2003 16:44
Assunto: Onde posso


Ola professor Barretos,
Gostei muito da pagina de Feira da Ciencia, realmente é
imperdivel.
Professor, tenho uma vontade de montar um eletro estimulador
do tipo TUA e outros anunciados na TV, porém, nao consigo
um circuito na INTERNET ou nao sei, procurar.
Gostaria de saber se o Sr. pod me dar uma dica ?.
Atenciosamente,
Alfredo Telha de Freitas



---
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SUBJECT: Fw: se puder ajudar,,,
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 17:54

As perguntas do Leonardo:
[algumas eu esbocei uma resposta ... aceite-se críticas]
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Leonardo Jorge" <leonardojorge@pop.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 20 de dezembro de 2003 23:08
Assunto: se puder ajudar,,,


oi Luiz,
-------

Perguntas;

1- O que pode fisicamente manter a corrente contínua de uma bateria, puxando
toda sua energia, exaurindo-a, para manter a velocidade constante de um
motorzinho elétrico 3 volts,?

Léo: Basta usar um regulador de tensão para 3 VCC na saída da bateria e ligar o motor na saída desse regulador. Outra técnica é verificar qual a corrente de carga desse motor sob 3 VCC e de pois colocar na saída da fonte um regulador de corrente constante (ajustado para aquela corrente da técnica acima). O motor será ligado nesse regulador de corrente.

2- Se luz coerente, um feixe de Laser, fosse uma polaridade (+), qual seria
a (-), para gerar DDP,?

Léo: Feixe laser é pulso de onda eletromagnética coerente; não tem polaridade alguma para ser equiparado a uma fonte de tensão com polaridades (+) e (-).

3- A luz coerente se modifica muito no vácuo,? E a luz incoerente,?

Léo: Nem uma, nem outra. No vácuo (absoluto e perfeito) não há absorção ou qqer fator que afete a fase das ondas eletromagnéticas.

4- Como seria possível armazenar a energia elétrica de um raio,? Ou em meios
reduzidos, como exemplo próximo a um "gerador de Van de Graaff",?

Léo: Para armazenar tal tipo de energia, quando na nuvem, só mesmo com um capacitor. Ainda não foi inventado um capacitor com capacitância e tensão de trabalho adequado para tal armazenamento. No caso do VDG, essa energia já estava armazenada na cúpula.

5- Como transformar energia elétrica estática em dinâmica,?

Léo: Energia elétrica é uma só, não há as modalidades estática e dinâmica. Cargas armazenadas na cúpula do VDG podem ser postas em movimento simplesmente ligando o gerador à terra mediante um fio de cobre.

6- Existe algum gás que muda de volume, e ou, peso, constantemente, sem
variações atmosféricas ou térmicas,?

Léo: Não entendi bem a pergunta; apenas usarei da intuição para a provável pergunta. Variações atmosféricas entenderei como variações de pressão e térmicas como variação de temperatura. Então, comecemos fixando a pressão e a temperatura. A lei dos gases, para uma determinada massa de gás, diz que o volume deverá, também, permanecer constante. A realização de trabalho contra o gás pode afetar seu volume mas, isso afetará também a pressão e temperatura.
O peso do gás (produto de sua massa pela aceleração local da gravidade) permanecerá sempre constante ... a menos que se deixe escapar gás ou se acrescente mais moles aos já existentes.

7- Qual a voltagem de ondas de rádio, micro ondas, ondas curtas e longas, já
que certos comprimentos de onda podem ser captados por exemplo em rádios
tipo Galena, através de uma DDP,?

Léo: Essas ondas não têm 'voltagem' alguma. O campo elétrico associado a elas é que tem unidades em 'volts/metro'. Quando atingem uma antena tais ondas (acima citadas) têm a propriedades de induzirem correntes elétricas alternadas, de mesma frequencia, nelas. O sistema seletivo ligado a essa antena é quem vai determinar, pela ressonância, que frequencia será amplificada/aproveitada ou não.

-------

grato desde já pela atenção,

um abraço,


Leonardo Jorge
-------------




SUBJECT: Re: Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 18:50

No Physicsweb veio este ano uma referência. Vou ver se encontro o dia
em que tal saiu.
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém tem mais detalhes sobre isso?
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>
>
> | Professor, [ ... ] dizendo que não há significado para (menos
ainda
> | para) n < 0. Uma questão do provão do MEC de física falava :
> | "Recentemente surgiu grande interesse sobre materiais com índice
de
> | refração negativo, primeiro porque foi descoberta uma
> | forma de produzi-los e em segundo lugar porque com esses
materiais é
> | possível fazer lentes perfeitas. [D.R. Smith et al, Phys.
> | Rev. Lett. 84, 4184 (2000)]."
> |
> | Por gentileza, alguem já ouviu falar sobre isso e pode explicar
melhor?
> |
> |
> | Luiz Ferraz Netto wrote:
> |
> | > Índice de refração é uma maneira cômoda de comparar as
velocidades com
> | > que a luz se propaga nos diversos meios. Fixando-se a
velocidade da
> | > luz no vácuo como referência (c) e indicando por v a velocidade
de uma
> | > luz monocromática num determinado meio, o índice de refração
desse
> | > meio será n = c/v. Se o meio não é o vácuo (então v < c),
teremos n >
> | > 1. n varia de 1 até 'infinito' (n infinito seria a
interpretação de
> | > "luz parada no meio em questão"). Já não há significado para 0
< n < 1
> | > (talvez, exceto, para as ondas materiais de De Broglie) e menos
ainda
> | > para n < 0.
> | > []'
> |



SUBJECT: Re: Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 18:55

Aqui está professor:
http://physicsweb.org/article/news/7/3/12
E até por sinal está na minha mensagem de há horas # 31735 sobre os
grandes acontecimentos da Física 2003
Um abraço
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém tem mais detalhes sobre isso?
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>
>
> | Professor, [ ... ] dizendo que não há significado para (menos
ainda
> | para) n < 0. Uma questão do provão do MEC de física falava :
> | "Recentemente surgiu grande interesse sobre materiais com índice
de
> | refração negativo, primeiro porque foi descoberta uma
> | forma de produzi-los e em segundo lugar porque com esses
materiais é
> | possível fazer lentes perfeitas. [D.R. Smith et al, Phys.
> | Rev. Lett. 84, 4184 (2000)]."
> |
> | Por gentileza, alguem já ouviu falar sobre isso e pode explicar
melhor?
> |
> |
> | Luiz Ferraz Netto wrote:
> |
> | > Índice de refração é uma maneira cômoda de comparar as
velocidades com
> | > que a luz se propaga nos diversos meios. Fixando-se a
velocidade da
> | > luz no vácuo como referência (c) e indicando por v a velocidade
de uma
> | > luz monocromática num determinado meio, o índice de refração
desse
> | > meio será n = c/v. Se o meio não é o vácuo (então v < c),
teremos n >
> | > 1. n varia de 1 até 'infinito' (n infinito seria a
interpretação de
> | > "luz parada no meio em questão"). Já não há significado para 0
< n < 1
> | > (talvez, exceto, para as ondas materiais de De Broglie) e menos
ainda
> | > para n < 0.
> | > []'
> |



SUBJECT: Mensagem de Ano Novo
FROM: "Sandra Rosario" <matricarya@hotmail.com>
TO: tudosobreplantas@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, tsp_alquimia2@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 20:31




Que o novo ano traga paz!

Que o novo ano traga amor!

Que o novo ano traga um mundo melhor!

Um mundo sem injustiças
Um mundo sem fome
Um mundo sem tristeza
Um mundo de alegria

Um mundo onde todos se cumprimentem
Um mundo onde todos ao menos tentem se amar
Um mundo onde o "Bom dia!" , o "Obrigado" e o "Por favor" sejam palavras
corriqueiras do dia a dia

Um mundo onde a violência desapareça dos dicionários
Um mundo onde o sorriso seja constante
Um mundo onde o abraço seja sempre um momento mágico
Um momento de amizade, um momento de dizer " Amo você!"

Que o ano novo traga um mundo sem guerras
Onde não existam religiões diversas, mas sim a religião do amor

Que o novo ano renove as nossas esperanças, há muito tempo já desgastada

Que o novo ano remova o egoísmo dos nossos corações e plante a semente da
solidariedade

Que as crianças do mundo inteiro voltem a sorrir
Que as mulheres do mundo inteiro consigam ser respeitadas
Que os homens do mundo inteiro sejam valorizados
Que os idosos do mundo inteiro possam ocupar seu lugar com orgulho

Enfim, um novo ano chegou!!

E parecia estar tão longe ....

Mas está aqui, pertinho de nós e depende somente de nós mesmos que ele mude
de verdade!

Que esse ano novo traga a reflexão das mentes,
Os corações mais abertos,
As mãos sempre estendidas,
As bocas fechadas para o mal,
Os ouvidos abertos para as palavras doces e fechados para as palavras que
nos ferem
O cheiro das flores que insistem em resistir à devastação,
A evolução espiritual das almas,
O verdadeiro AMOR UNIVERSAL!!

Que o mundo continue a existir e que a amizade seja sempre verdadeira,seja
ela virtual ou real
Mas sempre cheia de carinho e fraternidade!

Amigos ...

Saúde, paz, harmonia, alegria e muitas felicidades!

FELIZ ANO NOVO!!!

Com carinho,
Sandra Rosario

_________________________________________________________________
MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil. http://www.hotmail.com



SUBJECT: chat do ciencialist
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 21:06

Olá Pessoal,

Quem quiser bater um papo comigo estarei hoje,
domingo, até ai pelas 23h no chat do ciencialist.

aquele abraço
---
Emiliano Chemello
chemello.e@bol.com.br


__________________________________________________________________________
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
AntiPop-up UOL - É grátis!
http://antipopup.uol.com.br/




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mensagem de Ano Novo
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <tudosobreplantas@yahoogrupos.com.br>, <tsp_alquimia2@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 21:24

Mas que otimismo, Sandra!!!!

Infelizmente, o ano novo será apenas mais um período em que os atuais
problemas persistirão, o povo cada vez mais endividado, os políticos mais
amorais, os padres mais pedófilos, os juizes mais arrivistas.
Nas "festas de fim-de-ano" o que se gasta inutilmente para fingir uma
alegria que se transformará em ressaca e em dívidas por pressão da mídia,
resolveria bem o problema de dezenas de creches.

sds.,

silvio cordeiro.

"Sandra Rosario" wrote:
>
> Que o novo ano traga paz!
>
> Que o novo ano traga amor!
>
> Que o novo ano traga um mundo melhor!
>
> Um mundo sem injustiças
> Um mundo sem fome
> Um mundo sem tristeza
> Um mundo de alegria
>
> Um mundo onde todos se cumprimentem
> Um mundo onde todos ao menos tentem se amar
> Um mundo onde o "Bom dia!" , o "Obrigado" e o "Por favor" sejam palavras
> corriqueiras do dia a dia
>
> Um mundo onde a violência desapareça dos dicionários
> Um mundo onde o sorriso seja constante
> Um mundo onde o abraço seja sempre um momento mágico
> Um momento de amizade, um momento de dizer " Amo você!"
>
> Que o ano novo traga um mundo sem guerras
> Onde não existam religiões diversas, mas sim a religião do amor
>
> Que o novo ano renove as nossas esperanças, há muito tempo já desgastada
>
> Que o novo ano remova o egoísmo dos nossos corações e plante a semente da
> solidariedade
>
> Que as crianças do mundo inteiro voltem a sorrir
> Que as mulheres do mundo inteiro consigam ser respeitadas
> Que os homens do mundo inteiro sejam valorizados
> Que os idosos do mundo inteiro possam ocupar seu lugar com orgulho
>
> Enfim, um novo ano chegou!!
>
> E parecia estar tão longe ....
>
> Mas está aqui, pertinho de nós e depende somente de nós mesmos que ele
mude
> de verdade!
>
> Que esse ano novo traga a reflexão das mentes,
> Os corações mais abertos,
> As mãos sempre estendidas,
> As bocas fechadas para o mal,
> Os ouvidos abertos para as palavras doces e fechados para as palavras que
> nos ferem
> O cheiro das flores que insistem em resistir à devastação,
> A evolução espiritual das almas,
> O verdadeiro AMOR UNIVERSAL!!
>
> Que o mundo continue a existir e que a amizade seja sempre verdadeira,seja
> ela virtual ou real
> Mas sempre cheia de carinho e fraternidade!
>
> Amigos ...
>
> Saúde, paz, harmonia, alegria e muitas felicidades!
>
> FELIZ ANO NOVO!!!
>
> Com carinho,
> Sandra Rosario
>



SUBJECT: Gostaria que connosco sucedesse assim
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 21:40

"Posso olhar para ti, através de ti.
Posso pôr a mão sobre o teu peito e sentir teu coração bater.
Posso até ler-te os pensamentos, prever as tuas atitudes, saber o que
vais dizer a seguir.
Mas nunca poderei olhar pelos teus olhos,
sentir pelo teu coração
e saber verdadeiramente o que sentes quanto te toco a pele
ou como a música
ou os cheiros
se espalham pelo teu corpo.
Ouves o que eu nunca disse? É porque estamos próximos.
Em DIZER-TE de A.T.Silva"

E neste poema estão os meus melhores votos para todos os da lista.
Que melhor que o entendimento entre nós?
E só falta desejar o fundamental em 2004: a Saúde pois sem ela mal
estaremos...
(((((((((((((ciencialistos tolerantes e sem preconceitos))))))))))
Maria Natália





SUBJECT: Re: Mensagem de Ano Novo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/12/2003 22:08

Pois Sílvio se a malta não sonhar que será da vida?
Pelo menos nestes 8 dias que se avizinham...
E quando o Homem sonha os olhos de uma criança brilham.
Para ti e para aqueles que são professores aqui vai uma de optimismo:

"If you are planning for a year, sow rice.
If you are planning for a decade, plant trees.
If you are planning for a lifetime, educate people."
- Chinese proverb
HUG
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Mas que otimismo, Sandra!!!!
>
> Infelizmente, o ano novo será apenas mais um período em que os
atuais
> problemas persistirão, o povo cada vez mais endividado, os
políticos mais
> amorais, os padres mais pedófilos, os juizes mais arrivistas.
> Nas "festas de fim-de-ano" o que se gasta inutilmente para fingir
uma
> alegria que se transformará em ressaca e em dívidas por pressão da
mídia,
> resolveria bem o problema de dezenas de creches.
>
> sds.,
>
> silvio cordeiro.
>
> "Sandra Rosario" wrote:
> >
> > Que o novo ano traga paz!
> >
> > Que o novo ano traga amor!
> >
> > Que o novo ano traga um mundo melhor!
> >
> > Um mundo sem injustiças
> > Um mundo sem fome
> > Um mundo sem tristeza
> > Um mundo de alegria
> >
> > Um mundo onde todos se cumprimentem
> > Um mundo onde todos ao menos tentem se amar
> > Um mundo onde o "Bom dia!" , o "Obrigado" e o "Por favor" sejam
palavras
> > corriqueiras do dia a dia
> >
> > Um mundo onde a violência desapareça dos dicionários
> > Um mundo onde o sorriso seja constante
> > Um mundo onde o abraço seja sempre um momento mágico
> > Um momento de amizade, um momento de dizer " Amo você!"
> >
> > Que o ano novo traga um mundo sem guerras
> > Onde não existam religiões diversas, mas sim a religião do amor
> >
> > Que o novo ano renove as nossas esperanças, há muito tempo já
desgastada
> >
> > Que o novo ano remova o egoísmo dos nossos corações e plante a
semente da
> > solidariedade
> >
> > Que as crianças do mundo inteiro voltem a sorrir
> > Que as mulheres do mundo inteiro consigam ser respeitadas
> > Que os homens do mundo inteiro sejam valorizados
> > Que os idosos do mundo inteiro possam ocupar seu lugar com orgulho
> >
> > Enfim, um novo ano chegou!!
> >
> > E parecia estar tão longe ....
> >
> > Mas está aqui, pertinho de nós e depende somente de nós mesmos
que ele
> mude
> > de verdade!
> >
> > Que esse ano novo traga a reflexão das mentes,
> > Os corações mais abertos,
> > As mãos sempre estendidas,
> > As bocas fechadas para o mal,
> > Os ouvidos abertos para as palavras doces e fechados para as
palavras que
> > nos ferem
> > O cheiro das flores que insistem em resistir à devastação,
> > A evolução espiritual das almas,
> > O verdadeiro AMOR UNIVERSAL!!
> >
> > Que o mundo continue a existir e que a amizade seja sempre
verdadeira,seja
> > ela virtual ou real
> > Mas sempre cheia de carinho e fraternidade!
> >
> > Amigos ...
> >
> > Saúde, paz, harmonia, alegria e muitas felicidades!
> >
> > FELIZ ANO NOVO!!!
> >
> > Com carinho,
> > Sandra Rosario
> >



SUBJECT: Idioma e sociedade.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>, "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 23:23

A língua do patrão
Por André Azevedo da Fonseca

Usos do idioma reproduzem relações de poder na sociedade

A língua portuguesa, assim como qualquer outro idioma, é muito mais viva, rica e colorida que sua gramática normativa. As inúmeras variedades do português falado por milhões de brasileiros de diferentes regiões, tradições, idades e classes sociais podem ser entendidas como um tesouro lingüístico, um verdadeiro patrimônio cultural de nossa diversidade. Os sabores sortidos das construções sintáticas, dos sotaques e dos vocabulários surgidos na espontaneidade do cotidiano são frutos evidentes dessa fertilidade.

No entanto, as variedades lingüísticas não-padrão são estrategicamente desprezadas por uma elite culta que, sob o pretexto de defender a língua portuguesa, carimba o diferente sob o rótulo do erro. Essa minoria elege um padrão ortográfico, fonético e gramatical e deliberadamente renega as demais variações como se fossem corpos estranhos à língua.

Assim, entende como deficiente mental o falante que diz "Cráudia"; acha que é ignorante o sujeito que fala "nóis vai"; considera ridículo o vizinho que fala "me passa a cuié"; afirma que é estúpido o moço que diz "fósfro". Contudo, estudos sociolingüisticos sugerem que este preconceito não é necessariamente contra as palavras, mas contra a própria classe social dos falantes dessas variedades.

Portanto, as expressões "ficam bonitas" quando são usadas por gente importante, rica, poderosa, mas "ficam feias" quando faladas pelas pessoas que, por fatores sociais, geográficos, raciais - ou pelo fato de não terem tido a sorte de nascer em uma família rica e poderosa - sofrem as injustiças sociais. Dessa forma, o português não-padrão é vítima do mesmo desdém a que estão submetidos os seus falantes.

Há uma furiosa desavença entre gramáticos e sociolingüistas a respeito desse tema. "Fósfro" é erro ou variedade? Mas na verdade, essa discussão se esvaziaria caso fossem compreendidos os pressupostos fundamentais de cada raciocínio:

1) Não há regras estáticas, pois as línguas estão em constante transformação e adaptação. As desobediências às normas são fenômenos coerentes e fazem com que a língua permaneça viva e não se fossilize em arcaísmos. As variedades não-padrão são, portanto, processos históricos cuja organização interna possui lógica própria, explicável do ponto de vista lingüístico, psicológico ou mesmo fisiológico.

2) O ensino da norma-padrão - ou seja, das regras do português que regem os textos técnicos, as leis, os documentos e os demais escritos formais - é uma atitude política de construção da cidadania, pois significa convidar o cidadão a interpretar e a participar do jogo da sociedade com os mesmos instrumentos lingüísticos da elite culta. Nas aulas de concordância verbal e nominal oferecidas nos cursos de extensão da Universidade de Uberaba (Uniube), o professor Décio Bragança defende que o ensino da norma-padrão é sobretudo uma atitude de libertação, pois oferece ao cidadão as chaves para interpretar as sutilezas da língua culta usadas para maquiar as relações de poder e submissão na sociedade. A propósito, essa idéia está explícita no próprio slogan impresso nas apostilas do curso: "Dominar a estrutura da língua é exercer a cidadania".

Portanto, amar as variações não significa odiar a norma, ou vice-versa. Mas apesar de parecer evidente que os dois raciocínios não se excluem, a discórdia persiste. Gramáticos seguem acusando lingüistas de supervalorizar o uso popular, de admitir indiscriminadamente qualquer vulgaridade e de empobrecer a língua. Lingüistas chamam os gramáticos de conservadores, reacionários e defensores de uma regra opressiva incapaz de trazer respostas aos desafios do português moderno.

Em A língua de Eulália (Contexto, 1997) e Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (Loyola, 1999) o estudioso Marcos Bagno trava um diálogo com o leitor sobre a história das transformações lingüísticas e faz uma defesa apaixonada do português não-padrão, e critica de forma incisiva o "mito do idioma único no Brasil" (quando dizem que o país inteiro só fala português) ao observar que existem mais de 200 línguas faladas por sobreviventes indígenas no território nacional.

Língua e política

É preciso ter sempre em conta que, na história das transformações da língua, fatores internos e externos à própria estrutura do idioma concorrem para que determinada variação seja mais prestigiada que outras. O italiano de hoje, por exemplo, foi originado em uma região chamada Toscana - um dos mais importantes pólos comerciais e culturais no período do Renascimento. Foi nessa variedade do italiano que Dante, Petrarca e Bocaccio escreveram suas obras-primas. Na Espanha, o castellano consolidou-se como a língua-padrão porque, originária da região da Castela, alcançou enorme prestígio por ser a variação falada pelos reis que derrotaram os árabes, colocando fim a 800 anos de dominação. A propósito, foi justamente do latim-vulgar, falado por legionários e emissários coloniais, que surgiram todas as línguas chamadas românicas (provenientes de Roma), como, além do espanhol e italiano, o português, o francês e o romeno.

No Brasil de hoje, a hegemonia político-econômica do Sul-sudeste faz com que as variações do português falado nessas regiões seja mais prestigiada e privilegiada na configuração das normas-padrão a que todos os falantes, independente das regiões, são levados a se submeter. Essa arrogância costuma fazer com que alguns preconceitos sejam solidificados. Para dizer que certa fala nordestina é "ridícula", por exemplo, falantes de outras regiões apontam o quanto é engraçado aquela variação onde as pessoas dizem "oitcho" e "muitcho" referindo-se às palavras "oito" e "muito".

No entanto, consideram normal quando um carioca, um mineiro ou um capixaba diz "tchia", "tchico-tchico" e "tchigre" quando a grafia registra tia, tico-tico e tigre. Por que, então, a ocorrência desse fenômeno fonético no "i" é normal mas no "o" é ridículo? Para os linguistas, a questão é política.

Lógica do não-padrão

Marcos Bagno lista uma série de exemplos para mostrar algumas construções lógicas do português não-padrão. Por tratar-se de uma variação enxuta, econômica, modesta e menos vaidosa, o português popular articula-se em construções mais diretas, funcionais e livres, ao contrário da norma culta, que é cultivada, redundante e regrada.

Nas frases em plural, por exemplo, a variação popular costuma utilizar apenas uma marcação de pluralidade, por entender que assim é suficiente para mostrar que os demais termos também são plural. Portanto, se na norma-padrão temos que flexionar diversos elementos para fazer as devidas concordâncias e enfim dizer "As meninas usam biquinis coloridos", no português de rua podemos dizer tranquilamente "As menina usa biquini colorido", sem qualquer prejuízo para a compreensão - pois ninguém tem dúvidas que "As menina usa" se refere a várias garotas. Contudo, mesmo aí há um acordo: a marcação é feita sempre no primeiro termo da frase. Ninguém diz: "A meninas usa", ou: "A menina usam" para marcar plural. Há lógica nessas construções, assim como há uma regra regendo a construção: "Ques moleque mais levado", muito usada e aceita pelos mineiros.

A simples compreensão dos fenômenos fonéticos é capaz de demonstrar a falta de critérios dos preconceitos lingüísticos. Em algumas variedades do português, por exemplo, o fonema "lhê" simplesmente não existe. Assim, a palavra "calha" é pronunciada "cáia"; "colher" fala-se "cuié"; e "telha" diz-se "têia". Esse fenômeno chama-se assimilação, e ocorre porque os fonemas "lhê" e /y/ (símbolo usado para reprentar o i, como em saia) são produzidos quase na mesma zona de articulação na boca. Isso se chama yeísmo, e acontece em muitas línguas, como no espanhol e no francês.

Mas se essa variação é ridicularizada, outras são aceitas mesmo entre falantes cultos. Por exemplo, é perfeitamente comum a ocorrência da redução do ditongo EI em E quando está diante das consoantes J e X. Isso também acontece por causa da mesma zona de articulação entre a semivogal /y/ e aquelas consoantes. Assim, falamos "quêjo" e "dêxo" quando as palavras registram "queijo" e "deixo". É isso que faz "beijo" e "desejo" rimarem com tanta tranquilidade nas canções populares. Por uma divertida ironia, a ansiedade em "falar certo" provoca muitas vezes um excesso de correção, levando falantes cultos se atrapalhem ao dizer "carangueijo", "bandeija" e "prazeiroso", quando o registro escrito marca caranguejo, bandeja e prazeroso.

O caso do "chicrete", "pranta" e "Cráudia" é muito curioso. Ridicularizado à exaustão por falantes cultos que atribuem a substituição do L pelo R a uma espécie de atraso mental do falante, esse fenômeno histórico, chamado rotacismo, acontece constantantemente e contribui até mesmo para a formação de novas línguas. Muitas palavras do português foram originadas por causa disso. A palavra "branco", por exemplo, deriva do germânico blank. Das derivadas do latim, podemos citar "cravo", que veio de clavu; "dobro", de duplu; "escravo", de sclavu; "fraco", de flaccu, "obrigar", de obligare; "praga", de plaga, entre inúmeros termos. Essa mudança acontece quando a história fonética da comunidade de falantes não usa a zona de articulação que produz o fonema daquele encontro consonantal com a letra L - assim como nós, brasileiros, não usamos o fonema TH, do inglês, usado com a língua entre os dentes, como em thieve. A propósito, em "Os Lusíadas", Camões escreve, entre outras coisas, "ingrês", "pubricar", "frauta", "frecha" etc. Evidentemente ninguém tem coragem de dizer que Camões, o patriarca da língua portuguesa, sofria de deficiência mental.

A psicologia social nos diz que, no cotidiano, somos capazes de usar várias máscaras de acordo com as circunstâncias. Assim, a apropriação consciente das variedades do português nos oferecem instrumentos para adequar a nossa fala a todos os encontros e exigências sociais, tornando assim nossa comunicação mais eficiente e humana.

Portanto, para Marcos Bagno, os professores de português deveriam explicar esses fenômenos e destacar o valor social atribuído aos usos da língua. E isso não significa deixar de ensinar a norma-padrão, que goza de prestígio social e, por isso, abre portas para a ascensão social. Mas o autor afirma que o ensino da gramática deve ser um estudo crítico, capaz de apontar as contradições, os arcaísmos e as inadequações da própria norma, assim como de abrir as possibilidades de estudo para as demais variações.

André Azevedo é estudante jornalismo da Faculdade de Comunicação Social da Universidade de Beraba (bairro de Berlândia) e colaborador da Novae.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mensagem de Natal
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/12/2003 23:28

MabelOl�! Envio essa mensagem de fim-de ano por conter imagens que s� a poesia � capaz de captar em palavras que me dizem muito mais do que significam quando em separado nos dicion�rios.
Para os mais tradicionais desejo Feliz Natal, Boas Festas e um Feliz Ano Novo!
Abra�os.
Jos� Renato
ET. A pontua��o dos versos � a original do autor.





Sonetos brancos de Natal

Jorge Medauar *


I



Natal. Fa�o-o todos os dias. Hoje.

Por acaso, �. E n�o haver� comunica��o.

Mas quando os dias de novo forem simples.

Arrumarei o pres�pio e ficarei diante



Da manjedoura, vendo o jumento e a vaca.

Meu pequenino Jesus, como meu filho.

L� estar� tamb�m. E mais feliz por ver

Os bichos que o cercam do que pelos



Presentes, ess�ncia, mirra e ouro.

Todo o dia � Natal. Em mim.

E em minha casa. �s vezes sou Jos� . Outras



O pr�prio Jesus � crescido, todavia.

Que em tamanho e sofrimento � que crescemos.

E carregamos a cruz a nosso modo.





II



O tempo foi perdido. Mas houve

A inf�ncia entre brinquedos, houve

O presepe juncado de bichos. Houve

Sobretudo a �rvore de galhos ponteagudos.



Vejo estrelas pulsando em suas pontas.

Vejo o po�o que deu de beber

Ao peregrino de Samaria. Vejo-me

Tamb�m, inocente, na calidez da manjedoura.



Aquela com certeza � minha m�e.

De manto azul descendo sobre os ombros.

Pai, por deixaste a barba embranquecer?



Outros acreditaram em mim com o mesmo amor.

E eu, embora esteja assim, sulcado e impuro.

Ainda sou Deus, nesta inoc�ncia.





III



Aqui cheguei, guiado como cego.

Pela estrela que luziu no meu caminho

A noite iluminou-me e pude tocar

As tuas m�os. Os l�rios brotaram puros



E vi a face iluminada que se erguia

Como sol entre sombras. Era Deus.

Que me dizia: Filho, cr� no amanh�, como

Antes acreditavas no amor que te morria.



Nesta manh�, a luz sangrava na crista

Dos galos. E em mim, Jesus, pouco a pouco.

Renascia. Fui pai e fui filho de um Deus



Que ontem, pouco a pouco, morria. Agora.

Aqui me tens. Senhor: cego, como antes.

Iluminado, como Tu querias.





* Poeta baiano.



(Veiculado no caderno Cultural do jornal A TARDE em 20.12.2003)




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Mensagem de Natal
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 00:55

Quem será a Mabel?
LOLLLLLLLLLLLLLLL
Pronto ficámos de fora...
Mas que chatice...
Mabel agradece por favor para te identificar
hug
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
> MabelOlá! Envio essa mensagem de fim-de ano por conter imagens que
só a poesia é capaz de captar em palavras que me dizem muito mais do
que significam quando em separado nos dicionários.
> Para os mais tradicionais desejo Feliz Natal, Boas Festas e um
Feliz Ano Novo!
> Abraços.
> José Renato
> ET. A pontuação dos versos é a original do autor.
>
>
>
>
>
> Sonetos brancos de Natal
>
>
Jorge Medauar *
>
>
> I
>
>
>
> Natal. Faço-o todos os dias. Hoje.
>
> Por acaso, é. E não haverá comunicação.
>
> Mas quando os dias de novo forem simples.
>
> Arrumarei o presépio e ficarei diante
>
>
>
> Da manjedoura, vendo o jumento e a vaca.
>
> Meu pequenino Jesus, como meu filho.
>
> Lá estará também. E mais feliz por ver
>
> Os bichos que o cercam do que pelos
>
>
>
> Presentes, essência, mirra e ouro.
>
> Todo o dia é Natal. Em mim.
>
> E em minha casa. Às vezes sou José . Outras
>
>
>
> O próprio Jesus &#8211; crescido, todavia.
>
> Que em tamanho e sofrimento é que crescemos.
>
> E carregamos a cruz a nosso modo.
>
>
>
>
>
> II
>
>
>
> O tempo foi perdido. Mas houve
>
> A infância entre brinquedos, houve
>
> O presepe juncado de bichos. Houve
>
> Sobretudo a árvore de galhos ponteagudos.
>
>
>
> Vejo estrelas pulsando em suas pontas.
>
> Vejo o poço que deu de beber
>
> Ao peregrino de Samaria. Vejo-me
>
> Também, inocente, na calidez da manjedoura.
>
>
>
> Aquela com certeza é minha mãe.
>
> De manto azul descendo sobre os ombros.
>
> Pai, por deixaste a barba embranquecer?
>
>
>
> Outros acreditaram em mim com o mesmo amor.
>
> E eu, embora esteja assim, sulcado e impuro.
>
> Ainda sou Deus, nesta inocência.
>
>
>
>
>
> III
>
>
>
> Aqui cheguei, guiado como cego.
>
> Pela estrela que luziu no meu caminho
>
> A noite iluminou-me e pude tocar
>
> As tuas mãos. Os lírios brotaram puros
>
>
>
> E vi a face iluminada que se erguia
>
> Como sol entre sombras. Era Deus.
>
> Que me dizia: Filho, crê no amanhã, como
>
> Antes acreditavas no amor que te morria.
>
>
>
> Nesta manhã, a luz sangrava na crista
>
> Dos galos. E em mim, Jesus, pouco a pouco.
>
> Renascia. Fui pai e fui filho de um Deus
>
>
>
> Que ontem, pouco a pouco, morria. Agora.
>
> Aqui me tens. Senhor: cego, como antes.
>
> Iluminado, como Tu querias.
>
>
>
>
>
> * Poeta baiano.
>
>
>
> (Veiculado no caderno Cultural do jornal A TARDE em 20.12.2003)
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Onde posso
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 08:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Esses eletro-estimuladores apresentados na TV (circuitos
> osciladores para picos de alta tensão) têm alguma eficiência
> comprovada cientificamente?

Sim. Mas apenas para fins de fisioterapia. Estes aparelhos foram
inventados para os astronautas exercitarem os músculos na
ausência de gravidade.

Entretanto, o que a maioria dos produtos promete é propaganda
enganosa. Por exemplo, não é atividade aeróbica, logo não gasta
calorias significativas. Os aparelhos também dizem que o uso
corresponde a 600 abdominais. Uma pesquisa da Unifesp
encomendada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
mostrou que 15 minutos de eletroestimulação não são capazes de
promover alterações enzimáticas e hormonais que correspondam a
este número (apenas 200).

Essa pesquisa resultou na proibição da comercialização de 12
marcas de aparelhos: Ab Force, Energym M (42/44),
Ab Tronic PRO, Fast ABS , Ab Tronic Gel Condutor 100ml,
Gel Consutor Conenection Line 120ml, Body Building Belt,
Ab Gymnic c/ Gel Braspart, Ab Toner, Gel Condutor Polishop,
Abtronic Wonder Sim Shorts e Elyseé Belt Plus 8 Pads.

(Maio de 2003)
http://www.unifesp.br/comunicacao/jpta/ed179/report.htm

Fazer um eletro-estimulador caseiro pode ser meio complicado.
Não basta dar choques. (10 a 600 microAmperes). É preciso
microcontrolar o tempo de sustentação de contração (cerca de
10s), entre intervalos de contrações consecutivas (2s). Mesmo
os aparelhos comerciais apresentam problemas como queimaduras,
irritações na pele, dores de cabeça, náusea, distúrbios no
sono e vertigem.

Léo, melhor recomendar que o seu consulente compre um produto
e só depois de procurar um médico.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 09:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém tem mais detalhes sobre isso?

> | Professor, [ ... ] Uma questão do provão do MEC de física
> | falava :
> | "Recentemente surgiu grande interesse sobre materiais com
> | índice de refração negativo, primeiro porque foi descoberta
> | uma forma de produzi-los e em segundo lugar porque com
> | esses materiais é possível fazer lentes perfeitas. [D.R.
> | Smith et al, Phys. Rev. Lett. 84, 4184 (2000)]."
> |
> | Por gentileza, alguem já ouviu falar sobre isso e pode
> | explicar melhor?


http://www.physicsweb.org/article/news/7/3/12
http://fma.if.usp.br/~fleming/dispersion/index.html (não violam a
casualidade)

--
Narumi Abe



SUBJECT: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 09:18

Olá Amigos do Ciencialist,
Estava a folhar o livro "O homem que calculava" do autor Malba Tahan (
que é brasileiro e ocultou seu nome) e achei um probleminha interessante de
matemática e, por isso, gostaria de colocar para o grande grupo:

" Um vendedor de jóias da Síria veio vender jóias em Bagdá ; prometeu que
pagaria, pela hospedagem, 20 dinares se vendesse as suas jóias por 100
dinares e pagaria 35 dinares se vendesse suas joias por 200 dinares. Ao cabo
de vários dias, tendo andado daqui para ali, acabou vendendo tudo por 140
dinares. Quanto deve pagar, consoante a combinação acima, pela hospedagem?".

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 09:23


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém tem mais detalhes sobre isso?


Narumi Abe

http://www.physicsweb.org/article/news/7/3/12
http://fma.if.usp.br/~fleming/dispersion/index.html (não violam a
casualidade)

Léo: Oi Narumi, como vc conseguiu entrar nesse segundo link? todos os nodesx.html desse index.html dão erro !

[]'


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 09:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> http://www.physicsweb.org/article/news/7/3/12
> http://fma.if.usp.br/~fleming/dispersion/index.html (não violam a
> casualidade)
>
> Léo: Oi Narumi, como vc conseguiu entrar nesse segundo link?
> todos os nodesx.html desse index.html dão erro !


O servidor acabou de sair do ar. Tente mais tarde. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: OT: Mensagem de Natal to Newtalia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 09:35

Para que não digam que sou extremamente rígido no C-list ( ... mas é graças a essa rigidez que C-List perdura e se destaca dentre todas da espécie ... ), colhi esse texto numa lista secretíssima (é tão secreta que alguns de seus membros nem sabe que ela existe!) e o dedico à Newtália:
++++++++++++++++++++++++++++++
Movimento Sísmico

Telegrama do Primeiro-Ministro da Inglaterra ao Presidente de Portugal:

"O sismógrafo do serviço de inteligência britânico detectou indícios de violento movimento sísmico em vosso território a ocorrer nas próximas horas com epicentro nos arredores de Lisboa."

Saudações da Coroa Britânica.
=============
Resposta do Presidente português à Rainha:

"Agradecemos de pronto vossa colaboração.
De posse de sua informação, nosso serviço de inteligência (sic)
conseguiu debelar o movimento insurgente, tendo prendido 30 suspeitos de participação no dito cujo.
Dez deles confessaram o envolvimento e os outros vinte vieram a falecer durante o interrogatório.
Nossas efusivas felicitações ao agente Sismógrafo por sua brilhante participação na investigação.
Empenhamo-nos agora na prisão do subversivo de codinome Epicentro.
"Saudações do Velho Lusitano."

P.S.: Tivemos de interromper as buscas momentaneamente devido a um violento terremoto que destruiu nossa capital e arredores.
++++++++++++++++++++++++++++++++

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: OT: Mensagem de Natal to Newtalia
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 10:15

Então a a partir de hoje passei a ser Newtália Epicentro Hecatombe?
Realmente se não emagreço rápido...
É uma honra ser baptizada com tal nome de guerra.
Longa vida a esta lista são os meus votos
Abraço fraterno
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Para que não digam que sou extremamente rígido no C-list ( ... mas
é graças a essa rigidez que C-List perdura e se destaca dentre todas
da espécie ... ), colhi esse texto numa lista secretíssima (é tão
secreta que alguns de seus membros nem sabe que ela existe!) e o
dedico à Newtália:
> ++++++++++++++++++++++++++++++
> Movimento Sísmico
>
> Telegrama do Primeiro-Ministro da Inglaterra ao Presidente de
Portugal:
>
> "O sismógrafo do serviço de inteligência britânico detectou
indícios de violento movimento sísmico em vosso território a ocorrer
nas próximas horas com epicentro nos arredores de Lisboa."
>
> Saudações da Coroa Britânica.
> =============
> Resposta do Presidente português à Rainha:
>
> "Agradecemos de pronto vossa colaboração.
> De posse de sua informação, nosso serviço de inteligência
(sic)
> conseguiu debelar o movimento insurgente, tendo prendido 30
suspeitos de participação no dito cujo.
> Dez deles confessaram o envolvimento e os outros vinte vieram
a falecer durante o interrogatório.
> Nossas efusivas felicitações ao agente Sismógrafo por sua
brilhante participação na investigação.
> Empenhamo-nos agora na prisão do subversivo de codinome
Epicentro.
> "Saudações do Velho Lusitano."
>
> P.S.: Tivemos de interromper as buscas momentaneamente devido
a um violento terremoto que destruiu nossa capital e arredores.
> ++++++++++++++++++++++++++++++++
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Não resisto ao vosso encanto...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 10:55

E vou enviar-vos uma brincadeira para o sério, embora nem todos aqui
sejam astrónomos...Espero ser perdoada.
Parece astrologia...mas é um modo de se aprender sobre constelações e
estrelas e se passa no Observatorio Gemini:

Vão até lá para ter uma surpresa e brincar:
http://outreach.jach.hawaii.edu/birthstars/
Hug
Maria Newtália Epicentro Hecatombe




SUBJECT: País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15 anos
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 10:59

País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15 anos:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u14644.shtml

Paulo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 11:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos do Ciencialist,
> Estava a folhar o livro "O homem que calculava" do autor Malba
Tahan (
> que é brasileiro e ocultou seu nome) e achei um probleminha
interessante de
> matemática e, por isso, gostaria de colocar para o grande grupo:
>
> " Um vendedor de jóias da Síria veio vender jóias em Bagdá ;
prometeu que
> pagaria, pela hospedagem, 20 dinares se vendesse as suas jóias por
100
> dinares e pagaria 35 dinares se vendesse suas joias por 200
dinares. Ao cabo
> de vários dias, tendo andado daqui para ali, acabou vendendo tudo
por 140
> dinares. Quanto deve pagar, consoante a combinação acima, pela
hospedagem?".

26 dinares. O equivalente a 0,0001 centavos de Real.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15 anos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 12:03

Em se tratando, seriamente de professores, esse "risco" já se acentua desde 15 anos atrás!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo Sérgio Dias" <psdlistdisc@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 10:59
Assunto: [ciencialist] País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15 anos


País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15 anos:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u14644.shtml

Paulo





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 12:10

Pelos dados, aumenta-se 15 dinares para cada acréscimo de 100 (200 - 100); como o acréscimo foi de apenas 40 (140 - 100) teremos um aumento de 6 (15 x 40/100). Deve-se pagar, portanto, 26 dinares.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Materiais com indice de refracao negativos..
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 13:36


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>

| Professor, [ ... ] dizendo que não há significado para (menos ainda
| para) n < 0. Uma questão do provão do MEC de física falava :
| "Recentemente surgiu grande interesse sobre materiais com índice de
| refração negativo, primeiro porque foi descoberta uma
| forma de produzi-los e em segundo lugar porque com esses materiais é
| possível fazer lentes perfeitas. [D.R. Smith et al, Phys.
| Rev. Lett. 84, 4184 (2000)]."
|
| Por gentileza, alguem já ouviu falar sobre isso e pode explicar melhor?
|
|
| Luiz Ferraz Netto wrote:
|
| > Índice de refração é uma maneira cômoda de comparar as velocidades com
| > que a luz se propaga nos diversos meios. Fixando-se a velocidade da
| > luz no vácuo como referência (c) e indicando por v a velocidade de uma
| > luz monocromática num determinado meio, o índice de refração desse
| > meio será n = c/v. Se o meio não é o vácuo (então v < c), teremos n >
| > 1. n varia de 1 até 'infinito' (n infinito seria a interpretação de
| > "luz parada no meio em questão"). Já não há significado para 0 < n < 1
| > (talvez, exceto, para as ondas materiais de De Broglie) e menos ainda
| > para n < 0.
| > []'

Não. Não precisa ir tão longe.
A velação entre a velocidade de grupo e de fase escreve-se como

vg=vf + kdf/dk
pode-se escrever em ordem ao comrpimento de onda e usando n se for preciso.
A questão é que aquela derivada depende do meio. E assim é possivel ter
indices de refracção estranhos. Negativos e até puramente imaginários (
indice=in)

Sérgio Taborda


SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - efeito fotoel�trico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 18:00

A ju_loira faz a pergunta abaixo. Como já terminou o terceirão, podem esbanjar 'curtura'. Em particular expliquem porque o efeito fotoelétrico não tem nada a ver com a história.
Vou para outras mensagens .......

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Julia Lopes
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 15:41
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - efeito fotoelétrico


Professor Luiz,
Meu nome é Julia Amaral, meu e-mail é ju_loira@hotmail.com e terminei este ano o terceiro colegial. Gostaria de saber por que não podemos colocar papel alumínio no forno de microondas. Tem algo a ver com o efeito fotoelétrico?
Obrigada,
Julia


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Feliz Natal para todos.
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 18:02

Pessoall,


Feliz Natal para todos.

Victor.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15 anos
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 18:26

Até me arrepiei ao saber de 70 horas de aulas por semana e se calhar
em salas superlotadas e sem material ou equipamento.
Enviei para a nossa lista Portugal Nu porque temos muitos
professores com estágio desempregados mas duvido que queiram
embarcar...
E depois a lata daquele ex ministro. Certamente que não é
professor...
Mas cada país percebe do que se passa dentro de suas fronteiras.
Os professores sempre foram, na maioria dos paises, tratados abaixo
de cão. Na Inglaterra os professores também estão a fugir para
outras profissões. E é de tal ordem que até nos Supermercados se
encontram anuncios a pedir professores. Pensemos nos hooligans...
E enquanto a profissão não for dignificada...o país vai mal.
Conto dentro em breve colocar no Pt Nu um comentário sobre o estado
das escolas aqui em Pt.
Como resolver essa fuga de professores?
Algo tem de ser feito e ai do país que não investe na Educação, na
Saúde e na Terceira idade...
Mas ainda levo com a tampa da "retraitre"* porque é OT
hug
Maria Natália
* é reforma em francês


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Em se tratando, seriamente de professores, esse "risco" já se
acentua desde 15 anos atrás!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Paulo Sérgio Dias" <psdlistdisc@t...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 10:59
> Assunto: [ciencialist] País corre risco de ficar sem professores
na rede pública em 15 anos
>
>
> País corre risco de ficar sem professores na rede pública em 15
anos:
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u14644.shtml
>
> Paulo



SUBJECT: Os pontos altos da Química 2003
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 18:59

Pois é os que pensam que a química não está in...aqui vão os pontos
altos da QUÍMICA 2003:
Pensavam que era só a física a mandar vir com a mania que é muito
importante?
Aqui vai
"Key advances were reported this year across a broad span of
chemistry subdisciplines, ranging from carbohydrate chemistry to
surface science

STU BORMAN, C&EN WASHINGTON

A steady stream of news on the latest chemical research developments
flows by us with dizzying speed all year, every year. In C&EN's
annual Chemistry Highlights, we recall some of the impressive
advances we've reported on during the year.

In selecting developments to be included in this year-end review, we
look for studies that have an identifiably superlative quality or
element of uniqueness--such as the first time something was done, an
order-of-magnitude improvement, or a capability that was just not
possible before.

Our list is meant to be representative, not comprehensive. So we're
by no means implying that it's not important if it's not here.

Our hope is merely that our selections, when considered as a whole,
help provide greater perspective on the enormous scientific and
technical strides--and consequent benefits to society--made by the
chemistry research enterprise each and every year.


Chemistry Highlights 2003
Introduction
Organics & Carbs
Medchem
Bioscience
Structure
Bioengineering
Sensors & Analysis
Inorganic Chemistry
Environment
Materials
Supramolecular Chemistry
Nanotech & Molecular Electronics
Polymer Chemistry
Physical & Surface Chemistry"

Vejam se conseguem entrar Se não me digam:

http://pubs.acs.org/cen/coverstory/8151/8151sciencereview.html
Maria Natália, gogul arroba megamail ponto pt
Vá físicos ao beija mão dos químicos aqui da lista!







SUBJECT: Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 19:21

Montando-se um pequeno gráfico percebe-se que, pela semelhança de
triângulos, (200 - 100)/(35-20)= (140-100)/n

n=6

Logo, o ponto será

P( n + 20 , 0 )

Portanto,

X = 20 + n = 26












--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos do Ciencialist,
> Estava a folhar o livro "O homem que calculava" do autor Malba
Tahan (
> que é brasileiro e ocultou seu nome) e achei um probleminha
interessante de
> matemática e, por isso, gostaria de colocar para o grande grupo:
>
> " Um vendedor de jóias da Síria veio vender jóias em Bagdá ;
prometeu que
> pagaria, pela hospedagem, 20 dinares se vendesse as suas jóias por
100
> dinares e pagaria 35 dinares se vendesse suas joias por 200
dinares. Ao cabo
> de vários dias, tendo andado daqui para ali, acabou vendendo tudo
por 140
> dinares. Quanto deve pagar, consoante a combinação acima, pela
hospedagem?".
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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SUBJECT: Pergunta de leigo
FROM: "Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 19:43


Porque não se pode tirar a raiz quadrada de um número
negativo? É errado dizer que a raiz de -9 é -3? Porque?

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: Re: Pergunta de leigo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 20:26

Ora isto é programa de matemática do nosso 12º ano de matemática em
Portugal, isto é, o ano do ensino secundário que antecede a entrada
no universidade. Por isso vou dizer que existe a raiz quadrada de um
número negativo. No caso de -9 é 3i mas estas raízes, aliás como toda
a matemática, não pode ser encarada assim: existe ou não existe.
Assim de um modo leigo poderemos dizer que existem operações válidas
em conjuntos de números. Certamente já ouviu falar nos números
naturais, nos racionais, nos reais...Pois mas à medida que a
matemática avança vamos precisando de trabalhar, ampliar esses
conjuntos. Se lembra que nos primeiros anos de escola sabia apenas
somar, depois multiplicar. E se a professora escrevia 3 menos 7 todo
o pessoal se ria. Quem pode ir a 3 laranjas e tirar sete
iguaizinhas!? Pois aqui a questão é idêntica. Certamente já sabe que
3 menos 7 é menos 4...Contudo só aprendeu mais tarde e porque surgiu
da necessiadade do homem ter de trabalhar com números negativos
(pense na escala celsius de temperatuta e na temperatuta em Moscovo
menos 10 ºC).Mas não sou matemática e vejo os números imaginários
(onde vê aquele i) e que para mim surgem por intermédio da física.
Sendo eu de Ciência (F e Q) uso os numeros à medida que preciso
deles. E como para mim a matemática é um instrumento de que me sirvo
para fazer física e Química fico-me por aqui e dou lugar aos
matemáticos puros e duros aqui da lista. Eu apenas o preparei para a
explicação que vem aí...Levei-o a aceitar. Há o estar vencido e o
convencido. Por mim foi vencido. Agora o matemático o vai convencer.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Tamosauskas"
<thiago1981@u...> escreveu
>
> Porque não se pode tirar a raiz quadrada de um número
> negativo? É errado dizer que a raiz de -9 é -3? Porque?
>
> Abraços!
> Thiago
>
>
> ---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 20:28

Um motivo simples é que (-3)^2 não é igual à - 9 e sim igual a 9. Não existe o número real que, multiplicado por si mesmo resulte em -9, logo, não existe a inversa (raiz quadrada de -9).
Mas isso, é apenas a poeira por cima da prateleira das estruturas algébricas.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 19:43
Assunto: [ciencialist] Pergunta de leigo



Porque não se pode tirar a raiz quadrada de um número
negativo? É errado dizer que a raiz de -9 é -3? Porque?

Abraços!
Thiago


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 20:39

Bem, já que é assim, vou resolver por termometria:

Um termômetro A indica a leitura 20 no ponto de congelamento do extrato de chuchu podre, enquanto que outro termômetro B indica a leitura 100, no mesmo estado térmico.
O termômetro A indica a leitura 35 no ponto de ebulição da liga eutética usada pelo Yuri Gueler, enquanto que o B indica 200.
Numa certa sala da caverna do Batman o termômetro B indica a leitura 140. Que leitura indicará o A nesse mesmo local?

Geometrizemos (segundo a equação termométrica):

====(35)=====X======(20)===== A
===(200)====(140)===(100)===== B

Estabelecemos a quarta proporcional:
(X-20)/(140-100) = (35-20)/(200-100)
(X-20)/40 = 15/100
X-20 = 6
X = 26 graus A

c.q.d.

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01


Montando-se um pequeno gráfico percebe-se que, pela semelhança de
triângulos, (200 - 100)/(35-20)= (140-100)/n

n=6

Logo, o ponto será

P( n + 20 , 0 )

Portanto,

X = 20 + n = 26












--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos do Ciencialist,
> Estava a folhar o livro "O homem que calculava" do autor Malba
Tahan (
> que é brasileiro e ocultou seu nome) e achei um probleminha
interessante de
> matemática e, por isso, gostaria de colocar para o grande grupo:
>
> " Um vendedor de jóias da Síria veio vender jóias em Bagdá ;
prometeu que
> pagaria, pela hospedagem, 20 dinares se vendesse as suas jóias por
100
> dinares e pagaria 35 dinares se vendesse suas joias por 200
dinares. Ao cabo
> de vários dias, tendo andado daqui para ali, acabou vendendo tudo
por 140
> dinares. Quanto deve pagar, consoante a combinação acima, pela
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> Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 21:05

Vou continuar a brincadeira de natal, já que todos estão supondo uma linearidade para solução Malba 01.
Então, se X é o pagamento para a hospedagem e Y é o pagamento pela venda das jóias, a linearidade impõe:

Y = aX + b

e como para Y = 100, X = 20 vem
(1) 100 = a.20 + b
e como para Y = 200, X = 35 vem
(2) 200 = a.35 + b

Resolvendo (1) e (2) em a e b, vem
a = 20/3 e b = - 100/3

Donde, Y = (20/3).X - 100/3

Para Y = 140, obtemos:
140 = 20X/3 - 100/3
ou
X = 26

outro c.q.d.

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01


Montando-se um pequeno gráfico percebe-se que, pela semelhança de
triângulos, (200 - 100)/(35-20)= (140-100)/n

n=6

Logo, o ponto será

P( n + 20 , 0 )

Portanto,

X = 20 + n = 26












--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> Olá Amigos do Ciencialist,
> Estava a folhar o livro "O homem que calculava" do autor Malba
Tahan (
> que é brasileiro e ocultou seu nome) e achei um probleminha
interessante de
> matemática e, por isso, gostaria de colocar para o grande grupo:
>
> " Um vendedor de jóias da Síria veio vender jóias em Bagdá ;
prometeu que
> pagaria, pela hospedagem, 20 dinares se vendesse as suas jóias por
100
> dinares e pagaria 35 dinares se vendesse suas joias por 200
dinares. Ao cabo
> de vários dias, tendo andado daqui para ali, acabou vendendo tudo
por 140
> dinares. Quanto deve pagar, consoante a combinação acima, pela
hospedagem?".
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 21:38

Léo,
Gostaria de adaptar a pergunta do Tiago. Queria saber a origem (sem querer abusar dos seus conhecimentos matemáticos) a relação:

+ vezes + = +
+ vezes - = -
- vezes - = +

pelo que pude perceber, essa é a base para explicarmos porque não se tem o raiz quadrada de número negativo.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 22, 2003 8:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo


Um motivo simples é que (-3)^2 não é igual à - 9 e sim igual a 9. Não existe o número real que, multiplicado por si mesmo resulte em -9, logo, não existe a inversa (raiz quadrada de -9).
Mas isso, é apenas a poeira por cima da prateleira das estruturas algébricas.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Tamosauskas" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 22 de dezembro de 2003 19:43
Assunto: [ciencialist] Pergunta de leigo



Porque não se pode tirar a raiz quadrada de um número
negativo? É errado dizer que a raiz de -9 é -3? Porque?

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mensagem de Natal
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 21:43

Maria Natália, são coisas da informática!
Enviei o poema em um papel de carta. A formatação foi cancelada e o nome do papel-carta foi incluído no início do texto, automaticamente, pelo programa que bloqueia tudo que não seja texto.
A mensagem é para todo o grupo, sem exclusão.
Agradeço pelo retorno que me possibilitou conhecer a chateação que o nome Mabel causou e esclarecer sua inclusão no início da mensagem.
Abraços.
José Renato
_________________________________
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 22, 2003 12:55 AM
Subject: [ciencialist] Re: Mensagem de Natal


Quem será a Mabel?
LOLLLLLLLLLLLLLLL
Pronto ficámos de fora...
Mas que chatice...
Mabel agradece por favor para te identificar
hug
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
> MabelOlá! Envio essa mensagem de fim-de ano por conter imagens que
só a poesia é capaz de captar em palavras que me dizem muito mais do
que significam quando em separado nos dicionários.
> Para os mais tradicionais desejo Feliz Natal, Boas Festas e um
Feliz Ano Novo!
> Abraços.
> José Renato
> ET. A pontuação dos versos é a original do autor.
>
>
>
>
>
> Sonetos brancos de Natal
>
>
Jorge Medauar *
>
>
> I
>
>
>
> Natal. Faço-o todos os dias. Hoje.
>
> Por acaso, é. E não haverá comunicação.
>
> Mas quando os dias de novo forem simples.
>
> Arrumarei o presépio e ficarei diante
>
>
>
> Da manjedoura, vendo o jumento e a vaca.
>
> Meu pequenino Jesus, como meu filho.
>
> Lá estará também. E mais feliz por ver
>
> Os bichos que o cercam do que pelos
>
>
>
> Presentes, essência, mirra e ouro.
>
> Todo o dia é Natal. Em mim.
>
> E em minha casa. Às vezes sou José . Outras
>
>
>
> O próprio Jesus &#8211; crescido, todavia.
>
> Que em tamanho e sofrimento é que crescemos.
>
> E carregamos a cruz a nosso modo.
>
>
>
>
>
> II
>
>
>
> O tempo foi perdido. Mas houve
>
> A infância entre brinquedos, houve
>
> O presepe juncado de bichos. Houve
>
> Sobretudo a árvore de galhos ponteagudos.
>
>
>
> Vejo estrelas pulsando em suas pontas.
>
> Vejo o poço que deu de beber
>
> Ao peregrino de Samaria. Vejo-me
>
> Também, inocente, na calidez da manjedoura.
>
>
>
> Aquela com certeza é minha mãe.
>
> De manto azul descendo sobre os ombros.
>
> Pai, por deixaste a barba embranquecer?
>
>
>
> Outros acreditaram em mim com o mesmo amor.
>
> E eu, embora esteja assim, sulcado e impuro.
>
> Ainda sou Deus, nesta inocência.
>
>
>
>
>
> III
>
>
>
> Aqui cheguei, guiado como cego.
>
> Pela estrela que luziu no meu caminho
>
> A noite iluminou-me e pude tocar
>
> As tuas mãos. Os lírios brotaram puros
>
>
>
> E vi a face iluminada que se erguia
>
> Como sol entre sombras. Era Deus.
>
> Que me dizia: Filho, crê no amanhã, como
>
> Antes acreditavas no amor que te morria.
>
>
>
> Nesta manhã, a luz sangrava na crista
>
> Dos galos. E em mim, Jesus, pouco a pouco.
>
> Renascia. Fui pai e fui filho de um Deus
>
>
>
> Que ontem, pouco a pouco, morria. Agora.
>
> Aqui me tens. Senhor: cego, como antes.
>
> Iluminado, como Tu querias.
>
>
>
>
>
> * Poeta baiano.
>
>
>
> (Veiculado no caderno Cultural do jornal A TARDE em 20.12.2003)
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS - efeito fotoelétrico
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 21:51

>Professor Luiz,
>Meu nome é Julia Amaral, meu e-mail é ju_loira@hotmail.com e terminei este
ano o terceiro >colegial. Gostaria de saber por que não podemos colocar
papel alumínio no forno de >microondas. Tem algo a ver com o efeito
fotoelétrico?

Não. Tem a haver com o facto de que o papel de aluminio reflectir as
micro-ondas.
Se as microndas forem refletidas de volta para a fonte elas destroem a fonte
e o microondas já era. Devido a ser apenas um problema de construção,
muitos microondas mais modernos já permitem usa isso (embora não se
aconcelhe, mas se a pessoas se destrair já não vai ver uma trovoada dentro
do seu microondas).

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS - efeito fotoelétrico
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 22:02

No meu forno, uso metais tranquilamente.


abs

Alberto


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 22, 2003 9:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: FEIRA DE CIENCIAS - efeito fotoelétrico


> >Professor Luiz,
> >Meu nome é Julia Amaral, meu e-mail é ju_loira@hotmail.com e terminei
este
> ano o terceiro >colegial. Gostaria de saber por que não podemos colocar
> papel alumínio no forno de >microondas. Tem algo a ver com o efeito
> fotoelétrico?
>
> Não. Tem a haver com o facto de que o papel de aluminio reflectir as
> micro-ondas.
> Se as microndas forem refletidas de volta para a fonte elas destroem a
fonte
> e o microondas já era. Devido a ser apenas um problema de construção,
> muitos microondas mais modernos já permitem usa isso (embora não se
> aconcelhe, mas se a pessoas se destrair já não vai ver uma trovoada dentro
> do seu microondas).
>
> Sérgio Taborda
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 22:08


----- Original Message -----
From: "Tamosauskas"


Porque não se pode tirar a raiz quadrada de um número
negativo? É errado dizer que a raiz de -9 é -3? Porque?

Quando vc multiplica dois numeros independentemente do valor vc tem uma
relçação para os seus sinais.

+ vezes + = +
- vezes - = +
+ vezes - = -
- vezes + = -

É uma propriedade da multiplicação muito importante, mas chata em algums
ocasiões.
O que é um quadrado ? é o resultado de multiplicar um numero por si mesmo.
Por isso o sinal do resultado sempre será + como se vê na tabela acima.
E o que é a raiz quadrada ? é o numero que responde à pergunta : "qual é o
numero que multiplicado por si mesmo dá este?"
Qual é o numero que multiplicado por si mesmo dá -9 ?
Como -9 tem sinal negativo e qq numero multiplicado por si mesmo seja
positivo ou negativo sempre dará resultado positivo, então não ha nenhum
numero real que responda à pergunta.
Dai se dizer que a operação raiz quadrada de um negativo tem dominimo nos
numeros reais positivos incluindo o zero.
Mas será que não um numero, fora do conjunto dos numeros reais que responda
aquela pergunta ?
Como sempre os matemáticos são muito rápidos a criar as condições para que
isso aconteça.
Então define-se uma nova unidade. A unidade dos numeros reais é o 1. A
partir do 1 vc fabrica todos os outros.
A nova unidade encontra-se assim:
Seja x um real tal que x >=0, então
sqrt(- x) = sqrt(x) *sqrt(-1)
(sqrt significa "raiz quadrada de")
Assim transformamos o problema das raiz quadradas negativas no problema de
encontrar a raiz quadrada de -1 já que sabemos qual a raiz de um numero
positivo.
Define-se a raiz quadrada de -1 como a unidade dos numeros imaginários e
chama-se normalmente de i, mas tb pode chamar-se j ou k dependendo do
contexto.

Então sqrt(-x)= sqrt(x)*i

então a raiz quadrada de -9 = raiz quadrada de 9 * i ou seja 3i.

O conjunto dos numeros cuja unidade é i, chamam-se Numeros Imaginários, e
são iguais aos reais multiplicados todos por i.
Ao conjunto dos reais com os imaginários, chama Numeros Complexos e são
representados pela soma a+ib onde a e b são numeros reais. Este numeros tab
se podem entender como pontos do tipo (a,b) numa especie de espaço
cateziano.

A unidade i tem uma propriedade muito engraçada.
O inverso de i é o simétrico de i. ou seja.
1/i = -i (tente mostar que isso é verdade como exercicio :-))

Essa propriedade está na origem de um outro tipo de numeros, os Quaterniões.
Esses são do tipo a + ib+jc+kd onde i , j e k são iguais à raiz de menos 1,
mas não são a mesma raiz de -1. eles têm uma relação entre eles ijk=1


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo
FROM: "Emiliano Chemello - BOL" <chemello.e@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 22:12

Olá Thiago,
Reproduzirei um trecho de um livro que acho que vale apena lermos:

--- início do trecho ---
Quando resolvemos a fórmula de bháskara, encontramos:

-2 + - raiz (-16)
------------------------
2

Para determinar o valor de x, é preciso calcular a raiz quadrada de -16. Em R(reais), porém, isso é impossível, pois naõ existe um número m real tal que m² = -16.
A necessidade de obter uma solução para esse tipo de problema levou os matemáticos a procurar novos conjuntos em que "o quadrado de certo elemento pudesse ser negativo".
Históricamente, uma equação era vista como a formulação matemática de um problema concreto; assim, se no processo de resolução aparecia um radicando negativo, os matemáticos concluíam, simplesmente, que o problema não tinha solução prática.
Um primeiro avanço importante foi dado por Girolamo Cardano (1501-1576), que considerou o seguinte problema prático: "dividir um segmento de comprimento 10 em duas partes cujo produto seja 40". Chamando uma das partes de x, a outra será expressa por 10-x, donde segue a equação:

x . (10-x) = 40 --> x² - 10x + 40 = 0

que fornece x = 5 + - raiz (-15). Como em R não existem m tal que m² = -15, a equação não teria solução e naõ haveria uma construção possível para o problema. Mesmo assim, Cardano deu um passo adiante. Trabalhando com os radicandos negativos "como se fossem números", as duas partes do seguimento teriam comprimentos:

5 + raiz (-15) e 10 - [(5+ raiz(-15)] = 5 - raiz(-15);

de fato, [5 + raiz (-15)] . [5 - raiz(-15)] = 25 - (-15) = 40

Anos depois, Raphael Bombelli, (1526-1573) teve contato com a obra Ars magna, de Cardano - um importante documento sobre a resolução de equações de 3° grau. Ao aplicar a fórmula de Cardano para resolver a equação x³ = 15x + 4, bombelli obteve:

x = [³raiz(2 + raiz(-121)] + [³raiz(2 - raiz(-121)] (*)

Esse valor encontrado para x envolvia o cálculo de raiz quadrada de um radicando negativo [(raiz(-121)], o que, em princípio, era um sinal de que o problema que gerou essa equação não teria solução. Paradoxamente, Bombelli sabia que x = 4 era uma solução da equação pois 4³ = 15 . 4 + 4. Em outras palavras, seria possível prosseguir o cálculo de x em (*), com a estração da "raiz quadrada de -121", afim de se obter x = 4
Assim, pela primeira vez, admitia-se a possibilidade da existência de um "número" da forma a + raiz(-b), onde a pertence aos R e b pertence aos R*+(coloquei como está no livro).

O reconhecimento de números dessa natureza na matemática só ganhou impulso e legitimação com uam poderosa interpretação geométrica, proposta por Gauss (1777-1855).

(texto retirado do livro: matemática, volume único, diveros autores, Editora Atual - 1997)

--- início do trecho ---

Bom... depois de tanta história, devo dizer que agora vem os números complexos... mas esse assunto, conforme o nome... é muito complexo... pois sou químico oras...eheheh

espero ter colaborado,

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Tamosauskas
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 22, 2003 7:43 PM
Subject: [ciencialist] Pergunta de leigo



Porque não se pode tirar a raiz quadrada de um número
negativo? É errado dizer que a raiz de -9 é -3? Porque?

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/12/2003 22:47


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - BOL"

> Gostaria de adaptar a pergunta do Tiago. Queria saber a origem (sem
querer abusar dos
>seus conhecimentos matemáticos) a relação:
>
>+ vezes + = +
>+ vezes - = -
>- vezes - = +

Uma noção intuitiva:

3x4 significa: Qual é a soma de 3 repetida 4 vezes ? ou seja, quanto é:
3+3+3+3 ?

Quando (+a)x(+b) vem:
quanto é a soma de a, b vezes? a resposta é um numero postivio pois a soma
de muitos numeros positivos iguais é um numero positivo.

Quanto (-a)x(+b) vem:
quanto é a soma de -a,b vezes? a resposta é um numero negativo pois a soma
de muitos numeros negativos iguais é um numero negativo

Quando (+a)x(-b) vc usa a propriedade comutativa e obtem o resultado acima.

Quando (-a)x(-b) dá mais trabalho:

Primeiro vc descobre que -1 é o numero que faz a*e=-a (a*e=-a => e = -a/a
= -1 )
vc faz (-1)x[(-a)xb)= -1x (negativo) = (positivo)

Ou seja, básicamente, a razão está na operação de soma de numeros apenas
positivos ou apenas negativos.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/12/2003 23:30

Senhora Natália,

Natália: Aqui em, Portugal tratar por senhora Lígia é a modos que...É
como se tratam as mulheres a dias, as empregadas domésticas e numa
lista de Ciência e a uma moça como a Lígia a mim me soa mal. Mas se
calhar no Brasil é assim...

Manuel: Já por estas longínquas plagas d'além-mar, dirigir-se a uma
mulher pelo pronome de tratamento "senhora" (ou "senhorita", caso
ainda seja uma manceba casadoira) é uma forma de demonstrar
deferência, respeito, ou então de deixar bem claro que entre o
emissor e a interceptora da mensagem ha uma insuperável distância
socialmente estabelecida.

Como um humilde trovador que só tem vastas emoções, pensamentos
imperfeitos e uma viola, minha intenção era declarar o meu amor
platônico à Lígia. Mas como ela é um mulher casada e feliz, achei por
bem tratá-la de senhora. Sei lá, depois o marido dela resolve
verificar a sua caixa postal...

Natália: Se não se conhece e se acha que é uma senhora se escreve
senhora dona. Também não usamos senhor Manuel ou D. Manuel (só para
nobres)...

Manuel: Não ficaria chateado se me tratassem como D. Manuel Bulcão.
Pois, se alguns têm vocação para as ciências, outros para as artes e
alguns outros para o comércio ou para o empreendimento, descobri
recentemente que a minha vocação é para viver de renda fundiária, de
laudêmios. É, tenho mesmo talento para ser príncipe, barão, conde, em
suma, um fidalgo.

O problema é que nasci na época e no lugar errados. Por isso, tenho
que ganhar a vida como barnabé graduado, isto é, como analista
judiciário do TRT da 7a. Região. Que desperdício de talento!

Natália: Explique-me agora por favor nem que seja em privado como é
aí.

D. Manuel: Espero ter conseguido me explicar.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2003 02:00

Sim está explicado, mesmo essa do platónico...
Amizade colorida ou como se quiser chamar e a Lígia tem as suas
amizades próprias pela certa e liberdade...Logo deve ter caixa
independente.
E um engenheiro é um homem de ciência logo sabe que a distância só
da platonismo mesmo...
LOLLLLLLLLLLLLLLL
Um abraço, seu fogo...ai que me queimei.
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Senhora Natália,
>
> Natália: Aqui em, Portugal tratar por senhora Lígia é a modos
que...É
> como se tratam as mulheres a dias, as empregadas domésticas e numa
> lista de Ciência e a uma moça como a Lígia a mim me soa mal. Mas
se
> calhar no Brasil é assim...
>
> Manuel: Já por estas longínquas plagas d'além-mar, dirigir-se a
uma
> mulher pelo pronome de tratamento "senhora" (ou "senhorita", caso
> ainda seja uma manceba casadoira) é uma forma de demonstrar
> deferência, respeito, ou então de deixar bem claro que entre o
> emissor e a interceptora da mensagem ha uma insuperável distância
> socialmente estabelecida.
>
> Como um humilde trovador que só tem vastas emoções, pensamentos
> imperfeitos e uma viola, minha intenção era declarar o meu amor
> platônico à Lígia. Mas como ela é um mulher casada e feliz, achei
por
> bem tratá-la de senhora. Sei lá, depois o marido dela resolve
> verificar a sua caixa postal...
>
> Natália: Se não se conhece e se acha que é uma senhora se escreve
> senhora dona. Também não usamos senhor Manuel ou D. Manuel (só
para
> nobres)...
>
> Manuel: Não ficaria chateado se me tratassem como D. Manuel
Bulcão.
> Pois, se alguns têm vocação para as ciências, outros para as artes
e
> alguns outros para o comércio ou para o empreendimento, descobri
> recentemente que a minha vocação é para viver de renda fundiária,
de
> laudêmios. É, tenho mesmo talento para ser príncipe, barão, conde,
em
> suma, um fidalgo.
>
> O problema é que nasci na época e no lugar errados. Por isso,
tenho
> que ganhar a vida como barnabé graduado, isto é, como analista
> judiciário do TRT da 7a. Região. Que desperdício de talento!
>
> Natália: Explique-me agora por favor nem que seja em privado como
é
> aí.
>
> D. Manuel: Espero ter conseguido me explicar.
>
> Abraços,
> Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2003 04:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu

> LOLLLLLLLLLLLLLLL

Manuel: Natália, você poderia nos explicar o que significa
LOLLLLLLLLLLLLLL aí em Portugal? Porque, aqui na Terra de Vera Cruz,
isso nos soa mal. Até parece o gutural estertor de um psicótico
moribundo acorrentado em uma masmorra subterrânea lúgubre, úmida e
trevosa.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunta de leigo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 08:18

+++++++++++++++++++++

Léo,
[ ... ]
+ vezes + = +
+ vezes - = -
- vezes - = +
[ ... ]Emiliano Chemello
+++++++++++++++++++++
Na Sala 17 (Imperdível), em Caixa Preta, há um destaque para esse homomorfismo; eis um trecho:

"[ ... ] Vejamos se é possível tornar clara e exata a posição.

O conhecimento pode sem dúvida ser parcial e no entanto completo em si mesmo. O exemplo mais contundente talvez ocorra em conexão com a multiplicação ordinária. A verdade completa acerca da multiplicação é, por certo, muito extensa, pois incluem os fatos relativos a todo par possível, inclusive itens tais como:

14 792 x 4,183584 = 61 883,574528

Há, no entanto, uma porção bem menor do todo que consiste simplesmente nos seguintes fatos:

par x par = par
par x ímpar = par
ímpar x par = par
ímpar x ímpar = ímpar

O importante aqui é que, embora este conhecimento seja apenas uma minúscula fração do todo, é completo em si próprio (trata-se, de fato, do primeiro homomorfismo considerado em matemática). Creio que tal exemplo preenche a finalidade proposta."

[]'
Léo





SUBJECT: Re: net-amizade (boas festas!)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2003 10:03

Realmente frequentas uns sítios bem esquistos...Mas gostos não se
discutem,
LOLLLLLLLLLLLL e já até o expliquei ao Emiliano, se não me engano, é
riso franco. É mais fácil escrever LOLLLL do que Ah! Ah! Ah! ou ih!
ih! ih! ou eh! eh! eh! e claro o oh! oh! oh!
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
Miauffffffffffff
É uma gata/gato a ficar assanhada e miaufff é uma gatinha a...
E no fundo é da linguagemm cibernética que se fala e que vai a
velocidade louca pelo hyperespaço.
E a propósito já viu qual erea sua estrela e respectiva constelação?
Mensagem 31773?
è a minha prenda para todos os "ciencialistos"
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> escreveu
>
> > LOLLLLLLLLLLLLLLL
>
> Manuel: Natália, você poderia nos explicar o que significa
> LOLLLLLLLLLLLLLL aí em Portugal? Porque, aqui na Terra de Vera
Cruz,
> isso nos soa mal. Até parece o gutural estertor de um psicótico
> moribundo acorrentado em uma masmorra subterrânea lúgubre, úmida e
> trevosa.
>
> []s
> Manuel Bulcão



SUBJECT: Cartão de Natal do Emiliano
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 10:58

Olá Pessoal,
Abaixo, meu cartão virtual personalizado para vc's!

www.chemello.kit.net/natal

abraços,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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SUBJECT: Papai Noel Quântico!
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa_de_Botequim" <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 11:43

Olá Pessoal,

Já que estamos em época de Natal, tomo a liberdade para
indicar um link da página do Alberto Mesquita sobre a
existência do Papai Noel quântico, muito boa a
discussão! eheheh

Para quem tiver tempo... lá vai um link sobre "Papai
Noel":

http://www.ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tepn.ht
m#Msg%2001

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Cérebro e Mente.
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 12:10

Alá, pessoall

Como outro presente de Natal, para aqueles que gostam de estudos sobre a mente e o cérebro, cliquem no endereço a seguir. Há, inclusive, informações bem detalhadas a respeito do PET.

Boa sorte


(http://www.epub.org.br/cm)


Victor.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Melhorando a Função Cerebral
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 13:48

Melhorando a Função CerebralEspero que as informações a seguir sejam de alguma utilidade.

Victor.



Melhorando a Função Cerebral



Chuck Homuth

A medida que envelhecemos muitos de nós percebemos uma perda de capacidade mental e achamos que isso é devido em parte a estar ficando velhos, mas o envelhecimento não pode explicar a atual epidemia de severa deterioração mental. O fato é que o cérebro humano é altamente suscetível em viver em uma sociedade moderna desenvolvida. Um estilo de vida deficiente, bem como dieta, stress, fumaça e poluentes ambientais, tudo isso danifica as células frágeis do cérebro. O consumo de álcool e muitos medicamentos podem causar severa perda de memória. Cada vez mais crianças estão mostrando dificuldades comportamentais e de aprendizagem relacionadas à exposições por poluentes e tais dificuldades persistem na vida adulta.

Pessoas que abusam do seus corpos através de uma dieta e de estilo de vida inadequados podem experimentar uma deterioração mental já na década dos trinta, e por muitos outros problemas, se tornam realmente notáveis durante a década dos quarenta. Essas pessoas que fazem coisas erradas em determinados períodos da vida, estão em risco aumentado de severa deterioração cognitiva no futuro, a menos que elas assumam o compromisso de reconstruir a função cerebral.


O Cérebro e uma Dieta Saudável
O cérebro usa 20% da energia do corpo ele requer constante oxigênio que recebe da corrente sangüínea, e usa aproximadamente 25% do oxigênio inalado. A fisiologia cerebral é altamente complexa e tem o poder de influenciar tudo que nós fazemos.
As unidades celulares fundamentais do cérebro são chamadas neurônios. Neurônios possuem receptores que captam mensagens dos neurotransmissores, químicos no cérebro que viajam entre as células. Esses neurotransmissores são capazes de se ligarem a neurônios receptores e criarem atividades cerebrais especificas. O processo é complexo e a boa condição da proteína e membranas celulares baseadas em lipídios no cérebro é essencial para seu sucesso.

Mudanças nas membranas celulares ocorrem de momento a momento e são unicamente afetadas pelos fatores tais como emoções, dieta e o sistema imune. Mesmo as menores alterações nesta membrana celular especializada podem ter conseqüências nas habilidades dos neurotransmissores e produzir os efeitos desejados e podem causar doença. Serotonina, dopamina e norepinefrina são os neurotransmissores conhecidos mais comuns.

O excesso ou a falta de neurotransmissores pode resultar em condições tais como depressão, ansiedade ou hiperatividade e podem contribuir para doenças do cérebro tais como ou Altheimer ou doença de Parkinson.

Uma dieta saudável que atende as necessidades especificas do cérebro pode ajudar neurônios alcançar um equilíbrio químico satisfatório.

O cérebro depende do fígado e trato gastrointestinal saudáveis para usar bem o alimento, para absorver nutrientes apropriadamente e liberá-los ao cérebro, para remover toxinas e manter a atividade apropriada do sistema imune.

As células nervosas são amplamente compostas de lipídios e por isso os tipos corretos de gordura na dieta são um dos elementos críticos mais importantes na criação e manutenção da saúde cerebral.

O Omega 3, um precioso ácido lipídio que promove a saúde cardíaca, pode ajudar nosso cérebro. Os recursos primários dessas gorduras promotoras de saúde são peixes de água doce incluindo salmão, anchovas, sardinhas e outros peixes. É recomendável comer peixe no mínimo três vezes por semana.

Óleo de oliva e óleo de semente de linho, são bons recursos de plantas de ácidos graxos omega 3.

O DHA, um dos ácido graxos Omega 3, é primariamente um ácido graxo estrutural na matéria cinzenta do cérebro que promove comunicação entre as células nervosas por permitir sinapses para mantê-las leves e funcionais. Por ajudar a construir as bainhas de mielina ao redor das fibras nervosas, o DHA facilita a neurotransmissão química.Ele ajuda o cérebro a monitorar o humor bem como a memória.

Como um componente do leite humano, o DHA promove inteligência aumentada nas crianças.

As vitaminas do complexo B trabalham em conjunto para promover o sistema imune e o cérebro saudável por proteger tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas. O seu corpo requer vitamina B para produzir muitos neurotransmissores. Além de carne existem muitos recursos, origem de vegetais de vitamina B incluindo pasta de grãos, arroz, germe de trigo feijão e castanha.

Em razão do cérebro ser feito amplamente de ácido graxos, ele é suscetível dano por oxidação causado pelos radicais livres, moléculas altamente reativas que atacam e danificam as membranas celulares, proteínas e mesmo o código genético, e assim trazendo também envelhecimento e doenças.

Antioxidantes são nutrientes que combatem e neutraliza os radicais livres. As armas primarias desta luta são as vitaminas C e E, carotenoide e o selênio mineral.

Muitos alimentos são fontes ricas de antioxidantes. Os carotenoides são encontrados na laranja e vegetais folhosos tais como cenoura, batata doce, couve e espinafre. A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas e vegetais como brócolis e pimenta. A vitamina E é encontrada em sementes e castanhas, bem como o feijão e óleos vegetais, o selênio está presente em frutos do mar grãos e castanhas do Pará.

Suplementação ou reforçamento de antioxidantes são recomendados desde que sejam o sistema de defesa do corpo, o que acredita-se que eles se desviem virtualmente das doenças crônicas incluindo doenças do coração, câncer, catarata, doença de parkinson, e processo de envelhecimento.

Permanecendo Saudável
Todos nos queremos um cérebro que seja saudável quando nós estivermos mais velhos, mas nos queremos também um cérebro que funcione em alta velocidade e eficientemente hoje.
O café da manhã é a mais importante refeição do dia. Comece o dia com uma refeição que é baixa em gordura, alta em proteína e baixa em carboidratos e açúcar. Isso ajudará você a alcançar a performance do pico mental durante o dia. Primeiro coma proteina, e então complexos carboidratos, em sua refeição. O ideal é ter o aminoacidos L-Tirosina encontrados em alimentos ricos em proteínas que alcançam primeiro o cérebro, seguido pelo L- triptofano e aminoácidos cujos efeitos relaxantes são fortalecidos pelos carboidratos.

A cafeína pode melhorar o alerta mental, mas limite seu uso para prevenir adição, ela pode deixar você com sintomas de retiradas desprazerosos tais como estresse, ansiedade e irritabilidade, e pode ser danosa para a saúde em geral. O álcool diminui a função cerebral e deve ser evitado se alta performance ou concentração e requerida.

Um estilo de vida que inclui amplo tempo de relaxamento, meditação, exercício apropriado e bom sono, tudo isso ajuda a regenerar e revigorar nosso estado mental, em suma a forma que nós comemos pode não somente nos ajudar a sermos mais inteligentes, alertas e com sucesso em nossas atividades mentais, mas também mais equilibrados em nossas emoções e comportamento.

A forma para construir um fundamento para um cérebro saudável é com uma dieta saudável e uma suplementação.

Fosfatidilserina - uma substância fosfolipidica que é um grande construtor das membranas cerebrais prove energia e atividade elétrica através de todo o cérebro.

Fosfatidilcolina - encontrada nos produtos da soja e lefitina. Converte prontamente para acetilcolina, o neurotransmissor da memória no cérebro.

L-Glutamina - usada como fonte de energia pelo cérebro e é convertida em ácido glutâmico. Essencial para a função do cérebro e GABA, um importante neurotransmissor.

Acetil L-Camitina - essencial para converter ácidos graxos em energia metabólica, capaz de atravessar prontamente a barreira hematoencefalica onde ela promove a síntese de acetilcolina.

Hiperzina A (club moss) - funciona como um inibidor da colinesterase que previne a quebra da acetilcolina.

Vinpocetina (periwinkle) - aumenta o metabolismo do cérebro por aumentar o fluxo sanguíneo aumenta a taxa na qual as células nervosas produzem ATP (energia) e aumenta a velocidade do uso da glicose e oxigênio no cérebro.

Co Q10 - exibe um papel critico na produção de energia em cada célula do corpo. Aumenta a oxigenação dos tecidos

Ginko biloba - erva que aumenta o fluxo sanguineo e oxigênio ao cérebro

Gotu cola - erva que energiza o cérebro e aumenta o estado de alerta (grande repositor para os que bebem muito café).

O autor

Chuck Homuth
.
Chuck Homuth é um nutricionista diplomado que
proprietário e opera três lojas Chuck's Natural Food Markets e
Vitamin Shoppe em Tampa, FL. (813) 980-2005.



Courtesy of Altnewtimes,
Reproduced with permission.






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O que vocês acham disto?
FROM: "Emiliano Chemello" <chemello.e@bol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 14:06

rolou essa mensagem no seleto grupo [pingão] e resolvi
colocar na roda do seleto grupo [ ciencialist ]

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: mhelband
To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?


Para alguns cientistas podem ser apenas bobagens
arrogantes, mas para mim é interessantíssimo. Minha
tese é de que não existem dogmas científicos
irrefutáveis, uma vez que a ciência avança sobre os
escombros ( ou alicerces ) da ciência passada. Dois e
dois será sempre quatro, ou há circunstâncias especiais
em que poderá ser cinco? ou seis, ou infinito? Bom, eu
não raciocino como cientista e sim como artista, mas o
Marqueijo raciocina. E ganhou a mesma bolsa do Dirac (
há um conto genial na IAM sobre ele, o Paul Dirac )

beijos iconoclastas,

Helena



O físico que ousa desafiar Einstein

Ana Lucia Azevedo

Einstein é o seu herói. Mas a maior ambição de João
Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
moderna. Mas Magueijo, considerado herói por alguns e
herege por outros, não se importa. Segundo ele, a
velocidade da luz já foi muito maior na infância do
Universo.

Carreira respeitada e críticas à burocracia

Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
marreta alicerces da física, quanto destila veneno
contra as grandes revistas científicas e os burocratas
da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
graças do público e irritou muita gente na comunidade
acadêmica.

Magueijo até admite que sua especulação - ele prefere
esse termo aos mais usuais teoria ou hipótese - pode
estar errada. Mas, para ele, não faz diferença. "Isso é
ciência: experimentar novas idéias e aceitá-las ou
rejeitá-las", diz.

Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
queimada na fogueira do descrédito da comunidade
científica por propor idéias muito mais modestas do que
Magueijo.

Não faltaram críticas severas à sua proposta e ao
desdém com que trata boa parte das convenções da
comunidade científica internacional. Porém,
diferentemente do que costuma acontecer com a maioria
dos cientistas heréticos, Magueijo tem sido ouvido. Só
o fato de físicos renomados se darem ao trabalho de
rebater sua tese mostra que, se não concordam com ele,
ao menos respeitam sua carreira.

E Magueijo fez uma carreira rápida e brilhante na
física. Após doutorar-se na Universidade de Cambridge,
Inglaterra, ele conquistou uma bolsa de pesquisa do St.
John's College - o respeitadíssimo físico Paul Dirac é
um dos ganhadores de tal bolsa. Hoje, é professor do
Imperial College, em Londres, e dono de um dos mais
cobiçados prêmios de ciência, a bolsa de pesquisa de
dez anos da Royal Society britânica, que lhe dá
tranqüilidade para provocar quem quiser por dez longos
anos. Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
até gosta disso.

Outro motivo de aceitação é o fato de que um número
crescente de pesquisas de outros grupos têm indicado
que, no fim das contas, ele pode não ser tão herético
assim. Einstein já errou antes. Hubble mostrou que o
modelo de Universo estático de Einstein não era
correto. O Cosmo está em rápida expansão. Mas Hubble
provou sua tese medindo a velocidade em que as galáxias
se afastam uma das outras. Magueijo comemora resultados
de pesquisas que caminham na direção da verificação
experimental, mas ainda está distante de Hubble.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]





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SUBJECT: Re: Pergunta de leigo
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2003 15:47


Essa confusão causada pela expressão "números imaginários" poderia
ser eliminada simplesmente usando uma outra representação para os
números complexos, como aprendi no 1o ano de engenharia:

Em vez de a + bi, usar aE + bI, onde:

1 0 0 -1
E = matriz e I = matriz
0 1 1 0

Pela regra de produto de matrizes, temos imediatamente I*I = -E,
E*E= E, E*I =I*E = I. Assim toda a álgebra dos complexos fica óbvia e
os números "imaginários" perdem o carater imaginário!

[]s

Watson




SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 15:49

Olá

O que eu acho disso é que mistura a natural atração da midia (seja ela escrita ou falada ou televisionada..:-) pelo espantoso, paradoxal, escandaloso e pela intriga e disputa, com a idéia erronea, mas comum, de que o conhecimento cientifico é "substituido" por novos conhecimentos, que nada tem em comum ou nenhuma ligação com o conhecimento anterior. Como se a mecanica Newtoniana fosse totalmente substituida pela relatividade e a relatividade pela Mecanica Quantica.

Isso SEMPRE resulta em artigos sensacionalistas como este e sempre dão espaço a egos inflados de alguns cientistas (afinal, são humanos..:-)

A mecanica classica, newtoniana vai muito bem obrigado..:-) É usada cotidianamente e até para enviar naves à Marte ou colocar satelites em órbita..:-) Ou para fazer aeronaves voarem, etc. E a relatividade também não foi "revogada" pela MQ, e mesmo seus ajustes são acrescimos, não refutações.

Se o Magueijo puder demonstrar a correção de sua especulação (muito bem classificada desse modo eu diria..:-), ela se somará ao conhecimento cientifico. E só..:-) Sim, poderemos dizer, a velocidade da luz era maior logo após o Big Bang. Um fato, derivado de evidencias e provas, como o que determina que protons e eletrons estavam se formando naquele periodo ou outro fato cientifico qualquer. E, sim, a velocidade da luz hoje, se comporta conforme a relatividade determina..:-) E, sim, para a fisica de particulas, a MQ é eficiente em calcular e prever resultados e suas equações, até o momento, pertinentes.

E a tese da Helena, ainda que ela pense ser iconoclasta, é a mesma tese de todos os cientistas sérios, não há dogmas em ciência..:-) O conhecimento produzido pelo método está sempre aumentando, se ajustando, crescendo e se firmando. Quase nunca com a substituição de conhecimento, mas quase sempre com a soma de novos dados e informações.

Por fim, ego é uma coisa perigosa..:-) Sim, muito foram para a fogueira ou sofreram ataques, como Galileu, por afirmarem coisas tidas como tolices. Mas, para cada Galileu, existem milhares de tolos afirmando tolices e que merecem ir para o fogueira (ou pelo menos suas idéias merecem..:-). Para cada cientista que chegou a Teoria da Deriva dos Continentes, que recusada no início por falta de evidencias, se mostrou correta, existem centenas, milhares de outros que afirmaram coisas sem evidencias e que se mostraram incorretas, como a Terra Oca (que, alias, tem adeptos até hoje em dia, que conversam telepaticametne com seres intra-terrenos, que nos visitam em discos voadores..:-)

Não há mal evidente em ser cientista, pesquisador, e gostar dos holofotes da mídia. Mas há sempre o perigo de se queimar com a luz emitida e passar rapidamente de fenomeno cientifico a tolo motivo de piadas. A mídia não costuma ser piedosa ou paciente..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist
Sent: Tuesday, December 23, 2003 2:06 PM
Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?


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From: mhelband
To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?


Para alguns cientistas podem ser apenas bobagens
arrogantes, mas para mim é interessantíssimo. Minha
tese é de que não existem dogmas científicos
irrefutáveis, uma vez que a ciência avança sobre os
escombros ( ou alicerces ) da ciência passada. Dois e
dois será sempre quatro, ou há circunstâncias especiais
em que poderá ser cinco? ou seis, ou infinito? Bom, eu
não raciocino como cientista e sim como artista, mas o
Marqueijo raciocina. E ganhou a mesma bolsa do Dirac (
há um conto genial na IAM sobre ele, o Paul Dirac )

beijos iconoclastas,

Helena



O físico que ousa desafiar Einstein

Ana Lucia Azevedo

Einstein é o seu herói. Mas a maior ambição de João
Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
moderna. Mas Magueijo, considerado herói por alguns e
herege por outros, não se importa. Segundo ele, a
velocidade da luz já foi muito maior na infância do
Universo.

Carreira respeitada e críticas à burocracia

Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
marreta alicerces da física, quanto destila veneno
contra as grandes revistas científicas e os burocratas
da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
graças do público e irritou muita gente na comunidade
acadêmica.

Magueijo até admite que sua especulação - ele prefere
esse termo aos mais usuais teoria ou hipótese - pode
estar errada. Mas, para ele, não faz diferença. "Isso é
ciência: experimentar novas idéias e aceitá-las ou
rejeitá-las", diz.

Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
queimada na fogueira do descrédito da comunidade
científica por propor idéias muito mais modestas do que
Magueijo.

Não faltaram críticas severas à sua proposta e ao
desdém com que trata boa parte das convenções da
comunidade científica internacional. Porém,
diferentemente do que costuma acontecer com a maioria
dos cientistas heréticos, Magueijo tem sido ouvido. Só
o fato de físicos renomados se darem ao trabalho de
rebater sua tese mostra que, se não concordam com ele,
ao menos respeitam sua carreira.

E Magueijo fez uma carreira rápida e brilhante na
física. Após doutorar-se na Universidade de Cambridge,
Inglaterra, ele conquistou uma bolsa de pesquisa do St.
John's College - o respeitadíssimo físico Paul Dirac é
um dos ganhadores de tal bolsa. Hoje, é professor do
Imperial College, em Londres, e dono de um dos mais
cobiçados prêmios de ciência, a bolsa de pesquisa de
dez anos da Royal Society britânica, que lhe dá
tranqüilidade para provocar quem quiser por dez longos
anos. Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
até gosta disso.

Outro motivo de aceitação é o fato de que um número
crescente de pesquisas de outros grupos têm indicado
que, no fim das contas, ele pode não ser tão herético
assim. Einstein já errou antes. Hubble mostrou que o
modelo de Universo estático de Einstein não era
correto. O Cosmo está em rápida expansão. Mas Hubble
provou sua tese medindo a velocidade em que as galáxias
se afastam uma das outras. Magueijo comemora resultados
de pesquisas que caminham na direção da verificação
experimental, mas ainda está distante de Hubble.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: desafios do Emiliano - Malba Tahan 01
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 16:13

É (ou era) o Prof. Mello e Sousa, do Col. Pedro \II no Rio.
silvio

Narumi expõe:

> Estava a folhar o livro "O homem que calculava" do autor Malba
Tahan (
> que é brasileiro e ocultou seu nome) e achei um probleminha
interessante de
> matemática e, por isso, gostaria de colocar para o grande grupo:
>
> " Um vendedor de jóias da Síria veio vender jóias em Bagdá ;
prometeu que
> pagaria, pela hospedagem, 20 dinares se vendesse as suas jóias por
100
> dinares e pagaria 35 dinares se vendesse suas joias por 200
dinares. Ao cabo
> de vários dias, tendo andado daqui para ali, acabou vendendo tudo
por 140
> dinares. Quanto deve pagar, consoante a combinação acima, pela
hospedagem?".

26 dinares. O equivalente a 0,0001 centavos de Real.

--
Narumi Abe




SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 16:46

Olá, Homero,

Parecer bom é aquele, em geral, que gostaríamos de ter escrito. Pois bem, gostaria de ter escrito o que você inteligente expressou aquí. Parabéns.
Em que que pese o respeito que tenho pelo Margueijo, que é um cientista sério, como me alertou o Prof. H.Fleming, acho que é mais um sonhador inteligente(pois, nessa área, há sonhadores nem tanto...). Contudo, pelo respeito que o Margueijo desfruta junto à comunidade científica, certamente suas teses ensejarão pesquisas e avanços na ciência. Particularmente, acho que, ainda aque se prove suas teses, isto em nada dimininuirá a grandeza e a beleza da Teoria da Relatividade. Aliás, o próprio Einstein disse diversas vezes, sem demagogia alguma, que suas teorias não expressavam a palavra final. Não defenestrou a de Newton ou qualquer outra, e mais, não "debochou" das teorias então vigentes, como estando erradas, como sendo absurdas ou coisa que o valha, nem detratou-as ou detratou os autores, como alguns sonhadores (...os nem tanto...) fazem.

Lí, outro dia, um excelente trabalho de introdução à Relatividade, de autoria de um Prof. Português(viva Newtália!) J.M.Resina, onde ele faz uma abordagem simples e direta desse assunto, considerado difícil e ininteligível por muitos. Na obra, é feita uma colocação muito inteligente e oportuna, que resgata de certa forma o espírito prático e simplificador de Einstein: "Do ponto de vista físico e filosófico, a atitude de Einstein é cheia de interêsse: põe as hipóteses essenciais e não cansa com inutilidades. Isso mostra, por outro lado, que ele compreende, num relance, todas as incidências da questão."

A propósito, por achar pertinente, acrescento, até para gerar discussões a respeito, minha opinião pessoal sobre o trabalho de Einstein versus o de Lorentz(e Poincaré): Supondo que uma pessoa nada conheça de Lorentz ou de sua Teoria, e que se essa pessoa entender que o espaço pode ser considerado homogênio e isotrópico, que a velocidade da Luz é a mesma em todos os sistemas de referência inerciais(independe do movimento da fonte) e que as leis da física são as mesmas em todos os referenciais inerciais, então essa pessoa, munida de alguma matemática, que não precisa ser tão avançada, poderá, somente com as hipóteses essenciais acima, deduzir todas as incidências do que tais hipóteses acarretam! Isto é, vai deduzir todas as transformações entre as coordenadas de dado evento nos diferentes sistemas, bem como sua aplicação aos diversos fenômenos físicos. Então, é uma maneira genuína e original de ver e formular as questões, corretamente, olhando pelo ângulo correto, sem introduzir hipóteses adicionais, como fizeram Lorentz e Poincaré. Para mim, o que eles descobriram é "apenas muitíssimo parecido, apesar de levarem a resultados idênticos" com o que o Einstein compreendeu, num relance. Ou seja, eles descobriram e desenvolveram outra coisa que, coincidentemente, dá os mesmos resultados dos achados geniais de Einstein!, ainda que o tenham feito um pouco antes de 1905. Embora os historiadores e estudiosos da física e sua evolução continuem dizendo que Lorentz e Poincaré são co-autores da TR eu não concordo. Os motivos estão aí, claros e cristalinos. Basta estudar esse assunto e comparar. Além da simplicidade e beleza da Teoria, há uma extrema coerência matemática interna. Em a Teoria dos Campos o Prof. Landau diz: ´´É a mais bela teoria física dentre as existentes". Eu acrescento: é a mais bela e, de longe, a mais original de todas! Mas ela não é assim em razão de Landau ter dito. Ela simplesmente é! Landau, com sua genialidade, simplesmente deu-lhe tal crédito. Ponto.

Além disso, a Teoria de Lorentz é muito complicada matemáticamente. Por umas 2 vezes tentei completar seu estudo, mas canso. É enfadonho e desinteressante. Usa a Teoria do Éter e outras inutilidades para tentar salvar suas convicções na existência do Éter(Idem, Poincaré-único gênio, em sua especialidade, capaz de ombrear com Einstein). Para mim, isto reforça aindas mais as hipóteses do Mestre Einstein(Aliás, Einstein sequer descartou o éter. Apenas considerou essa teoria supérflua e desnecessária, dentro de seu pensamento e da estrutura que elaborou). Para qualquer "lado que se mexa", encontra-se que sua teoria está correta! Lorentz morreu acreditando no Éter e foi amigo dedicado e, de certa forma, colaborador de Einstein. Isto é, ele próprio reconheceu o gênio de Einstein. Parece que Poincaré tinha reservas a esse respeito(Revelava-se reticente com relação à Teoria de Einstein e nunca o citava em suas palestras, bem, assim dizem os fofoqueiros profissionais.... Há muito tempo, lí que Poincaré, certa ocasião, fez um rasgado elogio a Einstein. Mas não lembro, agora, onde). Coisas, também, de gênio! Evidentemente, todos nós temos nossas tradições e limitações, que impedem que janelas se abram ante fatos novos. Com os gênios não é diferente, de jeito nenhum. Um exemplo disso são as posições do próprio Einstein em relação ao rumo que a Física Quântica tomou, a respeito das interpretações de Copenhague. E note-se que Einstein foi um dos três mais o mais importantes fundadores da FQ. Foi ele quem "ressuscitou" o interêsse pelos achados de Planck, até então sem interêsse para os físicos daquela época. É verdade, contudo, que a balança ainda não pendeu para qualquer dos lados, no que se refere às querelas entre Bohr e Einstein.

Em tempo: não sou radical nem aficcionado: entendo que a TR pode não ser definitiva. E daí? Poderá surgir outra que a substitua. Só que, até o momento, e ainda por mais uns mil anos, nada parecido e tão eficiente(e simples) vai aparecer. Quem viver, verá.















----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 23, 2003 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


Olá

O que eu acho disso é que mistura a natural atração da midia (seja ela escrita ou falada ou televisionada..:-) pelo espantoso, paradoxal, escandaloso e pela intriga e disputa, com a idéia erronea, mas comum, de que o conhecimento cientifico é "substituido" por novos conhecimentos, que nada tem em comum ou nenhuma ligação com o conhecimento anterior. Como se a mecanica Newtoniana fosse totalmente substituida pela relatividade e a relatividade pela Mecanica Quantica.

Isso SEMPRE resulta em artigos sensacionalistas como este e sempre dão espaço a egos inflados de alguns cientistas (afinal, são humanos..:-)

A mecanica classica, newtoniana vai muito bem obrigado..:-) É usada cotidianamente e até para enviar naves à Marte ou colocar satelites em órbita..:-) Ou para fazer aeronaves voarem, etc. E a relatividade também não foi "revogada" pela MQ, e mesmo seus ajustes são acrescimos, não refutações.

Se o Magueijo puder demonstrar a correção de sua especulação (muito bem classificada desse modo eu diria..:-), ela se somará ao conhecimento cientifico. E só..:-) Sim, poderemos dizer, a velocidade da luz era maior logo após o Big Bang. Um fato, derivado de evidencias e provas, como o que determina que protons e eletrons estavam se formando naquele periodo ou outro fato cientifico qualquer. E, sim, a velocidade da luz hoje, se comporta conforme a relatividade determina..:-) E, sim, para a fisica de particulas, a MQ é eficiente em calcular e prever resultados e suas equações, até o momento, pertinentes.

E a tese da Helena, ainda que ela pense ser iconoclasta, é a mesma tese de todos os cientistas sérios, não há dogmas em ciência..:-) O conhecimento produzido pelo método está sempre aumentando, se ajustando, crescendo e se firmando. Quase nunca com a substituição de conhecimento, mas quase sempre com a soma de novos dados e informações.

Por fim, ego é uma coisa perigosa..:-) Sim, muito foram para a fogueira ou sofreram ataques, como Galileu, por afirmarem coisas tidas como tolices. Mas, para cada Galileu, existem milhares de tolos afirmando tolices e que merecem ir para o fogueira (ou pelo menos suas idéias merecem..:-). Para cada cientista que chegou a Teoria da Deriva dos Continentes, que recusada no início por falta de evidencias, se mostrou correta, existem centenas, milhares de outros que afirmaram coisas sem evidencias e que se mostraram incorretas, como a Terra Oca (que, alias, tem adeptos até hoje em dia, que conversam telepaticametne com seres intra-terrenos, que nos visitam em discos voadores..:-)

Não há mal evidente em ser cientista, pesquisador, e gostar dos holofotes da mídia. Mas há sempre o perigo de se queimar com a luz emitida e passar rapidamente de fenomeno cientifico a tolo motivo de piadas. A mídia não costuma ser piedosa ou paciente..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello
To: ciencialist
Sent: Tuesday, December 23, 2003 2:06 PM
Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?


rolou essa mensagem no seleto grupo [pingão] e resolvi
colocar na roda do seleto grupo [ ciencialist ]

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: mhelband
To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?


Para alguns cientistas podem ser apenas bobagens
arrogantes, mas para mim é interessantíssimo. Minha
tese é de que não existem dogmas científicos
irrefutáveis, uma vez que a ciência avança sobre os
escombros ( ou alicerces ) da ciência passada. Dois e
dois será sempre quatro, ou há circunstâncias especiais
em que poderá ser cinco? ou seis, ou infinito? Bom, eu
não raciocino como cientista e sim como artista, mas o
Marqueijo raciocina. E ganhou a mesma bolsa do Dirac (
há um conto genial na IAM sobre ele, o Paul Dirac )

beijos iconoclastas,

Helena



O físico que ousa desafiar Einstein

Ana Lucia Azevedo

Einstein é o seu herói. Mas a maior ambição de João
Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
moderna. Mas Magueijo, considerado herói por alguns e
herege por outros, não se importa. Segundo ele, a
velocidade da luz já foi muito maior na infância do
Universo.

Carreira respeitada e críticas à burocracia

Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
marreta alicerces da física, quanto destila veneno
contra as grandes revistas científicas e os burocratas
da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
graças do público e irritou muita gente na comunidade
acadêmica.

Magueijo até admite que sua especulação - ele prefere
esse termo aos mais usuais teoria ou hipótese - pode
estar errada. Mas, para ele, não faz diferença. "Isso é
ciência: experimentar novas idéias e aceitá-las ou
rejeitá-las", diz.

Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
queimada na fogueira do descrédito da comunidade
científica por propor idéias muito mais modestas do que
Magueijo.

Não faltaram críticas severas à sua proposta e ao
desdém com que trata boa parte das convenções da
comunidade científica internacional. Porém,
diferentemente do que costuma acontecer com a maioria
dos cientistas heréticos, Magueijo tem sido ouvido. Só
o fato de físicos renomados se darem ao trabalho de
rebater sua tese mostra que, se não concordam com ele,
ao menos respeitam sua carreira.

E Magueijo fez uma carreira rápida e brilhante na
física. Após doutorar-se na Universidade de Cambridge,
Inglaterra, ele conquistou uma bolsa de pesquisa do St.
John's College - o respeitadíssimo físico Paul Dirac é
um dos ganhadores de tal bolsa. Hoje, é professor do
Imperial College, em Londres, e dono de um dos mais
cobiçados prêmios de ciência, a bolsa de pesquisa de
dez anos da Royal Society britânica, que lhe dá
tranqüilidade para provocar quem quiser por dez longos
anos. Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
até gosta disso.

Outro motivo de aceitação é o fato de que um número
crescente de pesquisas de outros grupos têm indicado
que, no fim das contas, ele pode não ser tão herético
assim. Einstein já errou antes. Hubble mostrou que o
modelo de Universo estático de Einstein não era
correto. O Cosmo está em rápida expansão. Mas Hubble
provou sua tese medindo a velocidade em que as galáxias
se afastam uma das outras. Magueijo comemora resultados
de pesquisas que caminham na direção da verificação
experimental, mas ainda está distante de Hubble.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]





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SUBJECT: Fw: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 16:49

Homero,

Apertei o Enviar, antes do tempo. Faltou apor minha assinatura. Então, vai assim mesmo.

Victor.

----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 23, 2003 4:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


Olá, Homero,

Parecer bom é aquele, em geral, que gostaríamos de ter escrito. Pois bem, gostaria de ter escrito o que você inteligentemente expressou aquí. Parabéns.
Em que que pese o respeito que tenho pelo Margueijo, que é um cientista sério, como me alertou o Prof. H.Fleming, acho que é mais um sonhador inteligente(pois, nessa área, há sonhadores nem tanto...). Contudo, pelo respeito que o Margueijo desfruta junto à comunidade científica, certamente suas teses ensejarão pesquisas e avanços na ciência. Particularmente, acho que, ainda aque se prove suas teses, isto em nada dimininuirá a grandeza e a beleza da Teoria da Relatividade. Aliás, o próprio Einstein disse diversas vezes, sem demagogia alguma, que suas teorias não expressavam a palavra final. Não defenestrou a de Newton ou qualquer outra, e mais, não "debochou" das teorias então vigentes, como estando erradas, como sendo absurdas ou coisa que o valha, nem detratou-as ou detratou os autores, como alguns sonhadores (...os nem tanto...) fazem.

Lí, outro dia, um excelente trabalho de introdução à Relatividade, de autoria de um Prof. Português(viva Newtália!) J.M.Resina, onde ele faz uma abordagem simples e direta desse assunto, considerado difícil e ininteligível por muitos. Na obra, é feita uma colocação muito inteligente e oportuna, que resgata de certa forma o espírito prático e simplificador de Einstein: "Do ponto de vista físico e filosófico, a atitude de Einstein é cheia de interêsse: põe as hipóteses essenciais e não cansa com inutilidades. Isso mostra, por outro lado, que ele compreende, num relance, todas as incidências da questão."

A propósito, por achar pertinente, acrescento, até para gerar discussões a respeito, minha opinião pessoal sobre o trabalho de Einstein versus o de Lorentz(e Poincaré): Supondo que uma pessoa nada conheça de Lorentz ou de sua Teoria, e que se essa pessoa entender que o espaço pode ser considerado homogênio e isotrópico, que a velocidade da Luz é a mesma em todos os sistemas de referência inerciais(independe do movimento da fonte) e que as leis da física são as mesmas em todos os referenciais inerciais, então essa pessoa, munida de alguma matemática, que não precisa ser tão avançada, poderá, somente com as hipóteses essenciais acima, deduzir todas as incidências do que tais hipóteses acarretam! Isto é, vai deduzir todas as transformações entre as coordenadas de dado evento nos diferentes sistemas, bem como sua aplicação aos diversos fenômenos físicos. Então, é uma maneira genuína e original de ver e formular as questões, corretamente, olhando pelo ângulo correto, sem introduzir hipóteses adicionais, como fizeram Lorentz e Poincaré. Para mim, o que eles descobriram é "apenas muitíssimo parecido, apesar de levarem a resultados idênticos" com o que o Einstein compreendeu, num relance. Ou seja, eles descobriram e desenvolveram outra coisa que, coincidentemente, dá os mesmos resultados dos achados geniais de Einstein!, ainda que o tenham feito um pouco antes de 1905. Embora os historiadores e estudiosos da física e sua evolução continuem dizendo que Lorentz e Poincaré são co-autores da TR eu não concordo. Os motivos estão aí, claros e cristalinos. Basta estudar esse assunto e comparar. Além da simplicidade e beleza da Teoria, há uma extrema coerência matemática interna. Em a Teoria dos Campos o Prof. Landau diz: ´´É a mais bela teoria física dentre as existentes". Eu acrescento: é a mais bela e, de longe, a mais original de todas! Mas ela não é assim em razão de Landau ter dito. Ela simplesmente é! Landau, com sua genialidade, simplesmente deu-lhe tal crédito. Ponto.

Além disso, a Teoria de Lorentz é muito complicada matemáticamente. Por umas 2 vezes tentei completar seu estudo, mas canso. É enfadonho e desinteressante. Usa a Teoria do Éter e outras inutilidades para tentar salvar suas convicções na existência do Éter(Idem, Poincaré-único gênio, em sua especialidade, capaz de ombrear com Einstein). Para mim, isto reforça aindas mais as hipóteses do Mestre Einstein(Aliás, Einstein sequer descartou o éter. Apenas considerou essa teoria supérflua e desnecessária, dentro de seu pensamento e da estrutura que elaborou). Para qualquer "lado que se mexa", encontra-se que sua teoria está correta! Lorentz morreu acreditando no Éter e foi amigo dedicado e, de certa forma, colaborador de Einstein. Isto é, ele próprio reconheceu o gênio de Einstein. Parece que Poincaré tinha reservas a esse respeito(Revelava-se reticente com relação à Teoria de Einstein e nunca o citava em suas palestras, bem, assim dizem os fofoqueiros profissionais.... Há muito tempo, lí que Poincaré, certa ocasião, fez um rasgado elogio a Einstein. Mas não lembro, agora, onde). Coisas, também, de gênio! Evidentemente, todos nós temos nossas tradições e limitações, que impedem que janelas se abram ante fatos novos. Com os gênios não é diferente, de jeito nenhum. Um exemplo disso são as posições do próprio Einstein em relação ao rumo que a Física Quântica tomou, a respeito das interpretações de Copenhague. E note-se que Einstein foi um dos três mais o mais importantes fundadores da FQ. Foi ele quem "ressuscitou" o interêsse pelos achados de Planck, até então sem interêsse para os físicos daquela época. É verdade, contudo, que a balança ainda não pendeu para qualquer dos lados, no que se refere às querelas entre Bohr e Einstein.

Em tempo: não sou radical nem aficcionado: entendo que a TR pode não ser definitiva. E daí? Poderá surgir outra que a substitua. Só que, até o momento, e ainda por mais uns mil anos, nada parecido e tão eficiente(e simples) vai aparecer. Quem viver, verá.





Victor.









----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 23, 2003 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


Olá

O que eu acho disso é que mistura a natural atração da midia (seja ela escrita ou falada ou televisionada..:-) pelo espantoso, paradoxal, escandaloso e pela intriga e disputa, com a idéia erronea, mas comum, de que o conhecimento cientifico é "substituido" por novos conhecimentos, que nada tem em comum ou nenhuma ligação com o conhecimento anterior. Como se a mecanica Newtoniana fosse totalmente substituida pela relatividade e a relatividade pela Mecanica Quantica.

Isso SEMPRE resulta em artigos sensacionalistas como este e sempre dão espaço a egos inflados de alguns cientistas (afinal, são humanos..:-)

A mecanica classica, newtoniana vai muito bem obrigado..:-) É usada cotidianamente e até para enviar naves à Marte ou colocar satelites em órbita..:-) Ou para fazer aeronaves voarem, etc. E a relatividade também não foi "revogada" pela MQ, e mesmo seus ajustes são acrescimos, não refutações.

Se o Magueijo puder demonstrar a correção de sua especulação (muito bem classificada desse modo eu diria..:-), ela se somará ao conhecimento cientifico. E só..:-) Sim, poderemos dizer, a velocidade da luz era maior logo após o Big Bang. Um fato, derivado de evidencias e provas, como o que determina que protons e eletrons estavam se formando naquele periodo ou outro fato cientifico qualquer. E, sim, a velocidade da luz hoje, se comporta conforme a relatividade determina..:-) E, sim, para a fisica de particulas, a MQ é eficiente em calcular e prever resultados e suas equações, até o momento, pertinentes.

E a tese da Helena, ainda que ela pense ser iconoclasta, é a mesma tese de todos os cientistas sérios, não há dogmas em ciência..:-) O conhecimento produzido pelo método está sempre aumentando, se ajustando, crescendo e se firmando. Quase nunca com a substituição de conhecimento, mas quase sempre com a soma de novos dados e informações.

Por fim, ego é uma coisa perigosa..:-) Sim, muito foram para a fogueira ou sofreram ataques, como Galileu, por afirmarem coisas tidas como tolices. Mas, para cada Galileu, existem milhares de tolos afirmando tolices e que merecem ir para o fogueira (ou pelo menos suas idéias merecem..:-). Para cada cientista que chegou a Teoria da Deriva dos Continentes, que recusada no início por falta de evidencias, se mostrou correta, existem centenas, milhares de outros que afirmaram coisas sem evidencias e que se mostraram incorretas, como a Terra Oca (que, alias, tem adeptos até hoje em dia, que conversam telepaticametne com seres intra-terrenos, que nos visitam em discos voadores..:-)

Não há mal evidente em ser cientista, pesquisador, e gostar dos holofotes da mídia. Mas há sempre o perigo de se queimar com a luz emitida e passar rapidamente de fenomeno cientifico a tolo motivo de piadas. A mídia não costuma ser piedosa ou paciente..:-)

Um abraço.

Homero



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From: Emiliano Chemello
To: ciencialist
Sent: Tuesday, December 23, 2003 2:06 PM
Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?


rolou essa mensagem no seleto grupo [pingão] e resolvi
colocar na roda do seleto grupo [ ciencialist ]

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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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From: mhelband
To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?


Para alguns cientistas podem ser apenas bobagens
arrogantes, mas para mim é interessantíssimo. Minha
tese é de que não existem dogmas científicos
irrefutáveis, uma vez que a ciência avança sobre os
escombros ( ou alicerces ) da ciência passada. Dois e
dois será sempre quatro, ou há circunstâncias especiais
em que poderá ser cinco? ou seis, ou infinito? Bom, eu
não raciocino como cientista e sim como artista, mas o
Marqueijo raciocina. E ganhou a mesma bolsa do Dirac (
há um conto genial na IAM sobre ele, o Paul Dirac )

beijos iconoclastas,

Helena



O físico que ousa desafiar Einstein

Ana Lucia Azevedo

Einstein é o seu herói. Mas a maior ambição de João
Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
moderna. Mas Magueijo, considerado herói por alguns e
herege por outros, não se importa. Segundo ele, a
velocidade da luz já foi muito maior na infância do
Universo.

Carreira respeitada e críticas à burocracia

Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
marreta alicerces da física, quanto destila veneno
contra as grandes revistas científicas e os burocratas
da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
graças do público e irritou muita gente na comunidade
acadêmica.

Magueijo até admite que sua especulação - ele prefere
esse termo aos mais usuais teoria ou hipótese - pode
estar errada. Mas, para ele, não faz diferença. "Isso é
ciência: experimentar novas idéias e aceitá-las ou
rejeitá-las", diz.

Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
queimada na fogueira do descrédito da comunidade
científica por propor idéias muito mais modestas do que
Magueijo.

Não faltaram críticas severas à sua proposta e ao
desdém com que trata boa parte das convenções da
comunidade científica internacional. Porém,
diferentemente do que costuma acontecer com a maioria
dos cientistas heréticos, Magueijo tem sido ouvido. Só
o fato de físicos renomados se darem ao trabalho de
rebater sua tese mostra que, se não concordam com ele,
ao menos respeitam sua carreira.

E Magueijo fez uma carreira rápida e brilhante na
física. Após doutorar-se na Universidade de Cambridge,
Inglaterra, ele conquistou uma bolsa de pesquisa do St.
John's College - o respeitadíssimo físico Paul Dirac é
um dos ganhadores de tal bolsa. Hoje, é professor do
Imperial College, em Londres, e dono de um dos mais
cobiçados prêmios de ciência, a bolsa de pesquisa de
dez anos da Royal Society britânica, que lhe dá
tranqüilidade para provocar quem quiser por dez longos
anos. Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
até gosta disso.

Outro motivo de aceitação é o fato de que um número
crescente de pesquisas de outros grupos têm indicado
que, no fim das contas, ele pode não ser tão herético
assim. Einstein já errou antes. Hubble mostrou que o
modelo de Universo estático de Einstein não era
correto. O Cosmo está em rápida expansão. Mas Hubble
provou sua tese medindo a velocidade em que as galáxias
se afastam uma das outras. Magueijo comemora resultados
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experimental, mas ainda está distante de Hubble.



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SUBJECT: Fw: [ciencialist] Re: net-amizade
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 17:34


Pessoall, vejam o texto abaixo e depois aquí em cima.

Correção do endereço interessante:de www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.html


para: www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.htm

Opinem a respeito. Grato.

Victor.


----- Original Message -----
From: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 10:27 AM
Subject: Fw: [ciencialist] Re: net-amizade




Manuel,

Quando eu conheço uma pessoa, seja pessoal ou virtualmente, dou nota 10, de
cara. Depois, com o passar do tempo, vou retirando pontos, se for o
caso!...(Petulante e meio, isso, não é?). Desde a primeira vez que lí uma
contribuição sua neste site, isto valeu o 10. Depois, a nota continuou 10.
E agora, só não vai para 11 em razão de 10 ser a máxima!...

Com relação a Lígia e Adriana, na verdade, fui acometido de uma explosão de
riso, pela maneira como elas cochichavam uma com a outra, estabelecendo uma
torcida para ver que ganhava e em qual round!. Creio que apenas quiseram dar
um toque de humor a tudo. Particularmente, gostei das intervenções delas,
nesse contexto. E ainda dizem que somos nós, espécie masculina, que somos
fofoqueiros....

Lígia e Adriana, prazer em conhecê-las, ainda que virtualmente.

Da lista de autores que você citou, acho que lí apenas metade, talvez

Se você conhece álgebra geométrica - e tem interêsse nessa área - poderá
apreciar a formulação de uma Teoria do Elétron devida a W.Pauli, usando
este soberbo e poderoso formalismo matemático. Recentemente lí um trabalho
portentoso, a respeito, escrito pelo pesquisador Prof. Dr. Jayme Vaz,
criativo físico matemático da Unicamp, que encontrei na Web. Veja no
endereço abaixo:

www.ime.unicamp.br/~vaz/divulga.html

A sugestão acima deve-se a que resolví ir mais fundo nesse assunto, com
vistas a esclarecer - para mim, pelo menos - dúvidas levantadas em relação
a esse mocinho, o elétron. Um curso de engenharia é, basicamente, um estudo
da Tecnologia do Elétron, como ele age, como usá-lo para transformar energia
e empurrar esse nosso velho mundo, enfim. Mas, a gente acaba sabendo nada
mesmo, a respeito das verdades essenciais por trás desse ente tão útil e tão
misterioso. Há algumas teorias a respeito, inclusive uma de Alberto
Mesquita, usando conceitos da física clássica, mas que ainda não estudei.
Apenas dei uma lida superficial.
Á primeira vista pareceu-me interessante. Mas ainda é usado o formalismo
vetorial devido a Gibbs, que sabemos conter inconsistências internas(mas
isso não invalida o trabalho do Alberto). A álgebra geométrica, devida a
Clifford, é mais abrangente e elimina os problemas da álgebra de Gibbs e
contém esta como caso particular. É nesse contexto que a Teoria de Pauli é
desenvolvida pelo Prof.Vaz. Vale a pena conferir e não descartar qualquer
que seja a formulaçao proposta, mas estudá-las sem preconceitos para, só
após, tirar suas conclusões. Acredito que todas essas formulações poderão
dizer a mesmíssima coisa, da mesma maneira que três formulações matemáticas
diferentes desembocam na mesma MQ ou as formulações de Newton e Hamilton
convergem para a mesma mecânica clássica(sendo, claro, a formulação de
Hamilton muiiiiito mais genérica e abrangente), entre outros exemplos.

De qualquer maneira, indico o endereço acima - como presente de Natal!. -
para os interessados nessas áreas, dado à riqueza e a simplicidade, sem
perda de rigor, com que o Jayme expõe magistralmente tais assuntos. Vale
ver. Se puderem, concomitantemente, intercalar alguma leitura de
Shakespeare, melhor ainda....

Vocês encontrarão, no mesmo site, uma continuação do trabalho acima,
aplicado à TRR. Ambos os escritos forma publicados na RBF.

Victor.

----- Original Message -----
From: <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, December 18, 2003 3:31 AM
Subject: [ciencialist] Re: net-amizade


Oi Victor,

Victor: Antes de mais nada, minhas desculpas. Minha intenção era
sómente produzir algo descontraído. Não quis - e isto não aconteceu,
em hipótese alguma - dizer coisas obscenas, primeiro em razão de não
ser meu estilo, segundo sei de que se trata este excelente site. Além
disso, você é que completou a palavra escandalosa e obscena!...

Manuel: O problema em entabular uma conversa através de e-mails é que
somente chega ao interlocutor a palavra escrita, nunca os gestos, a
tonalidade da voz e as expressões faciais, de modo que o que deveria
ser apenas uma brincadeira (para descontrair) é interpretado como uma
provocação ou coisa pior. Na verdade, eu estava apenas brincando com
o colega Victor. Achei engraçado as reticências, "fo...". Isso me fez
lembrar a censura do tempo da ditadura em que até mesmo as
palavras "merda" e "parir" eram censuradas na imprensa. Nos artigos
de jornal, esses termos eram substituídos por m... e p... :-)

E, a propósito, qual o problema em escrever "foder" se o contexto não
é uma frase agressiva?

Mas reconheço que sou o culpado pelo desentendimento. Se eu não fosse
um escritor tão ruim ou se eu tivesse um mínimo de talento para
elaborar e contar piadas, com certeza não teria ocorrido esse mal-
estar. Então, só me resta pedir desculpas ao Victor.

Victor: Além disso, a piada do português, do jeitinho que citei, já
rodou o mundo inteiro, e nada tem a ver com a capacidade do povo
português, que é inteligente, capaz e científicamente avançado.

Manuel: Concordo, e acho que a pecha de debilóide que os portugueses
têm aqui no Brasil é injusta, não condiz com os fatos e se deve única
e exclusivamente à peculiar "lógica semântica" deles. Por exemplo: Há
duas expressões de origem portuguesa, ainda muito usadas nos grotões
do Brasil em que a ignorância medra feito carrapicho, que denotam
isso. São as expressões "pois não" e "pois sim!". A primeira, apesar
do "não", significa "sim", "é claro", "obviamente". Quanto a segunda,
malgrado o "sim" enfático, trata-se de uma expressão de reprovação,
isto é, de negação: "pois sim!"

Victor: Já lí Shakespeare. Gostei, na época. Depois, uma das obras
que li me parecereu muito chata...

Manuel: Realmente, há obras de Shakespeare que são medíocres mesmo,
ou seja, chatas, assim como há obras de Machado de Assis que são
lamentáveis, como, por exemplo, "A Mão e a Luva": um arremedo
soporífero do romance de Goethe "O Jovem Werther".

Victor:...a despeito da ordem intelectual comum, que estabeleceu
serem chics e interessantes os cultuadores daquele autor. Olha,
aquele cara cita Shakespeare, então o cara é intelectual, discute
esse autor, blá, blá,

Manuel: Tudo bem, Victor, você não gosta do Shakespeare, seja pelo
estilo dele, seja pelas péssimas traduções para o português ou mesmo
pelo conteúdo da sua obra. Vai ver que o "shakes" é mesmo um reles
produto do marketing, tal como o é a modelo brasileira Gisele
Bündchen: um varapau de pernas finas e rosto cavalar, mas que, mesmo
assim, todo mundo acha linda!

Portanto, refaço a minha pergunta: "você é do tipo que não perde
tempo lendo Shakespeare, Cervantes, Alexandre Dumas Pai, Voltaire,
Goethe, Victor Hugo, José de Alencar, Machado de Assis, Stendhal,
Dostoievsky, Tostoi, Thomas Hardy, Thomas Mann, Kafka, Emile Zola,
Eça de Queiroz, Albert Camus, Alberto Moravia, Scott Fitzgerald,
Graciliano Ramos, Jorge Amado, Jorge Luis Borges, João Ubaldo
Ribeiro, etc. Em suma, você é do tipo que não perde tempo lendo
literatura?

Victor: então.... Esse tipo de reconhecimento não faz parte de meu
quadro de referências. Hoje, não leio mais essas coisas. Não é meu
foco, não tenho interêsses nessa área. O que não é pecado, nem me
capacita mais ou menos em qualquer outra área.

Manuel: Não vejo nenhum problema no fato de você não ler romances,
livros de contos ou de poemas, em suma, de você não gostar de
literatura. Até porque um dos meus melhores amigos não lê outra coisa
a não ser o caderno de esporte do jornal "O Povo" ou então do "Diário
do Nordeste". Assim como eu, é esse meu amigo torcedor fanático do
Ceará e inimigo irredutível dessa cambada (repito, "cambada"!) que
torce para o Fortaleza. Aliás, essa última semana foi de glória para
a torcida alvinegra, pois o Fortaleza (i.e., o leão banguelo com
artrite reumatóide) retornou á segunda divisão de uma forma
vexatória, para não dizer ridícula, encontrando-se atualmente bem
próximo do seu devido e justo lugar: a terceirona, bem juntinho dessa
outra merda que é o Ferroviário, re re re re re! :-)

Mas, retomando o fio, o que não é correto é você fazer da sua
fraqueza uma virtude.

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 17:34


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"

>rolou essa mensagem no seleto grupo [pingão] e resolvi
>colocar na roda do seleto grupo [ ciencialist ]

O que eu acho é o que eu sempre acho.
O publico, e mesmo os cientistas ficam vinculados a certas falsidades que
são difundidas e repetidas tantas vezes que passam a ser verdades de quem
ninguem duvida, mas ninguem comprova.
O exemplo da velocidade da luz é um desses casos.
Eisntein nunca disse que a velocidade da luz tinha que ser constante. Aliás,
vc não vê isso nos postulados da relatividade. O que você vê é que ele
postula que a velocidade não depende da velocidade do emissor. Isso não tem
nada de esquesito. A do som tb não depende.
E é basicamente por isso que a Experiencia de Michaelson e Morley deu um
resultado nulo. Não tinha como dar outro já que a velocidade da terra nunca
influenciaria a da luz (pq a vel da luz não depende da velocidade do
emisor). Portanto, a experiencia de M-M é muito bem entendida à luz deste
postulado e dentro dele, não nega a existencia de um eter.
Da mesma forma a ideia do magueijo tb não contraria em nada a de einstein.
Eu já disse isto muitas vezes e custa-me me repetir, mas não passa de
publicidade e de incompetencia jornalistica: sensionalismo.A hipotese do
Mageijo sequer toca a relatividade.
A velocidade do som tb é independente do emissor, mas o valor da velocidade
depende das propriedades do meio.
A hipotese do Magueijo é só essa, que o meio de agora é diferente do meio de
antigamente e por isso a velocidade da luz poderia ser diferente da que
conhecemos. Mas ele não diz que a velocidade da luz, nessa altura, dependia
da velocidade do emissor, donde não contraria nada de nada e não ha nada
mais a falar sobre a teoria do Magueijo desse ponto de vista.
A forma como ele se exprime em entrevistas e tal, caracteriza bem o que ele
teve que passar para ter os seus 15 minutos de fama, mas isso a psicologia
explica e não a fisica.
Do ponto de vista fisico ele não fez nada de expecial. Ele avançou uma
teoria (aliás não a avançou sozinho) e espera-se que se confirme ou
desminta.
Existem muitas ideias actualmente que tentam explicar fenomenos propondo que
o vácuo tem propriedades e que essas propriedades são mais ricas em detalhe
do que pensavamos ao principio. Isso não tem nada de espetacular. Os
cientistas andaram a dormir muito tempo e so agora acordaram para isso.
É que o sistema cientifico hoje está afunilado numa coisa que se chama
"publicação". A publicação passou a ser mais importante do que se diz. É
como na epoca barroca que qq assunto inutil valia para escrever rimas. Hoje
qq patranha serve para ser publicada, por muito inutil que seja.
Por outro lado, prespectivas válidas são deixadas de fora, so pq não ha um
arbitro (referee) que tenha a capacidade mental de pensar fora da caixa que
o meteram quando andava na faculdade. E essas pessoas têm aversão a assuntos
encarados forma nova ou a descobertas que não foram feitas por eles.
Se os cientistas do principio do seculo XX fossem assim a MQ e a
Relatividade nunca tinha visto a luz do dia.
Hoje para que as teorias vejam a luz do dia elas têm que ser muito mais
difundidas o que leva os cisntistas a deixarem o seu papel imparcial e
independente para viararem agentes de marketing.
É muito inocente quem pensa que os livros de divulgação são para ensinar ou
divulgar alguma coisa aos leigos. Eles servem apenas para explicar e
difundir teorias, sem que elas sejam avaliadas pelos canais devidos. A saga
"Jornada das Estrelas" ajudou a propagar o conceito de Taquião, mais do que
qq paper de qq cientista. E existem pessoas que até acham que isso existe.
É conhecido o papel influenciador que as obras de Verne, por exemplo,
tiveram para a historia da ciencia e da tecnologia. Quem escreve livros de
divulgação sobre as suas ppr teorias espera influenciar da mesma forma as
gerações vindoras, para que elas não tenham no futuro tanta resitencia às
teorias desses autores como o sistema cientifico de hoje tem.
Resumindo é muita "politica" e "manipulação de mente" que é feita em massa,
para atingir aqueles 3 ou 4 que um dia terão que escolher entre as teorias
vigentes ou essas teorias, hoje, estranhas.
O resto é puro sensionalismo, falta de informação e "non sense" que as
massas tanto gostam hoje em dia e que as obras têm que ter ou não vendem.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunta de leigo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 17:42


----- Original Message -----
From: "Fernando Watson"

> Essa confusão causada pela expressão "números imaginários" poderia
> ser eliminada simplesmente usando uma outra representação para os
> números complexos, como aprendi no 1o ano de engenharia:
>
> Em vez de a + bi, usar aE + bI, onde:
>
> 1 0 0 -1
> E = matriz e I = matriz
> 0 1 1 0
>
> Pela regra de produto de matrizes, temos imediatamente I*I = -E,
> E*E= E, E*I =I*E = I. Assim toda a álgebra dos complexos fica óbvia e
> os números "imaginários" perdem o carater imaginário!

O problema é que um numero e uma matrix são coisas diferentes.
Uma matrix tem certas regras que os numeros ñ têm e vice-versa.
Quando a antimatéria foi descoberta , em teoria, isso se deveu a que aquilo
que se pensavam serem numeros não obdeciam às regras que as equações
ditavam. então as matrizes tiveram que entrar em jogo. Tu podes usar
matrizes em vez de i mas isso não altera o facto de precidares do i para
raizes imaginárias. O nome "imaginário" não deve interferir com a imaginação
de ninguem.
aE + bI não é a mesma coisas que a+bi mesmo que as regras para E e I sejam
as mesmas para 1 e i. Uma matriz contém mais informação que um numero. Se
passas a usar matrizes sem nenhuma razão estás a criar informação inutil ou
falsa que não cirarias com numeros.

E*I=I*E é verdade mas não é uma regra geral para matrixes. o produto de
matrizes não ém geral comutativo. Isto significa que tiveste que escolher
aquelas matrizes com muito cuidado, o que revela tanta artificialidade
quanto criar a unidade i.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Fwd: [RN] CRIACIONISMO E ASTROLOGIA NO ESTADÃO
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: strbrasil@yahoogroups.com, sbcr@yahoogroups.com, stred@yahoogroups.com, cmattos@colband.com.br, jornalismocientifico@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2003 19:10

--- Em CienciaCidadania@yahoogroupos.com, "Daniel Sottomaior" escreveu
O ESTADO DE S. PAULO, 22-10-2003

QUAL É A ORIGEM DA HUMANIDADE?

No céu de dezembro, o Sol ingressa no signo de Capricórnio e a Lua
míngua em Sagitário. Aqui na Terra, nossa humanidade perdeu o fio da
meada de sua origem, de sua hstória e de como e por que se encontra
na situação atual. Que a ciência tente convencer nossa humanidade que
descende dos macacos não significa que seja verdade, tanto que até
hoje nao se encontrou o elo perdido que confirmaria essa hipótese.
Embora a publicidade tenha convertido essa hipótese em lei, o coração
de nossa humanidade nem sempre identifica o animal em sua origem, mas
quando decide encará-la assim, cria um mundo animal para ela.
Enquanto isso, quem se atreve a focalizar sua origem e destino no que
há de sublime e divino na natureza cria, como resultado, um mundo
sublime também. Nossa humanidade vai aonde seus pensamentos a
levarem. Que mundo você vai construir?

http://jpdf.estado.com.br/

[Sugiro mandar uma mensagem para falecom*estado.com.br
ou através de http://www.estadao.com.br/ext/site/comentar.htm ]
Fim da mensagem encaminhada ---



SUBJECT: Fw: Moto perpétuo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 19:15

Eis mais um ..........
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 18:00
Assunto: Moto perpétuo


Meu nome é XXXXXXXXX, tenho 30 anos, sou
natural de Criciúma -SC.

O motivo pelo qual estou lhe procurando é que estou
convícto de ter criado o moto perpetuo, não tenho dúvida
de seu funcionamento.
O meu problema é que as pessoas não entendem o
funcionamento e que por mais que eu me dedique a
explicar, não sou convincente o sulficiente.
A questão é que também não posso falar abertamente, pois
tenho medo de alguém me passar para tráz.
Gostaria de tirar do papel a minha idéia porem não tenho
recursos sulficiente para fazer o protótipo.
Não tenho formação superior, cursei até o terceiro ano
do segundo grau. Fiz mecânica de automóveis e trabalho
atualmente com televendas. Não gostaria que o Sr.
descartasse a hipótese de a minha invenção estar certa.
Com certeza de alguma forma o Sr. ouvirá falar no meu
nome. Não me considero uma pessoa inteligente, porém ja
estou trabalhando nesse projeto a pelo menos 03 anos e
não consigo achar nenhum defeito em meus projetos.
Até o momento tenho 05 modelos para gerar energia
elétrica. Gostaria que o Sr. me mandasse um email ou me
ligasse se possível.


Atenciosamente
XXXXXXXXXXXXX




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 20:41

E ai Léo,

Nosso amigo "XXXXXXXXX" está a ter um comportamento quântico... tem que
falar sobre o moto perpétuo dele mas não muito... ou seja, tem que falar e
não falar ao mesmo tempo! Ou será que é um fã do Léo... digo não fã do
"físico Léo" mas do "homem Léo"...eheheh (percebam que o consulente pede,
explicitamente, que o Léo ligue para ele).

Apenas brincando um pouco ok Léo?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Tuesday, December 23, 2003 7:15 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo


Eis mais um ..........
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 18:00
Assunto: Moto perpétuo


Meu nome é XXXXXXXXX, tenho 30 anos, sou
natural de Criciúma -SC.

O motivo pelo qual estou lhe procurando é que estou
convícto de ter criado o moto perpetuo, não tenho dúvida
de seu funcionamento.
O meu problema é que as pessoas não entendem o
funcionamento e que por mais que eu me dedique a
explicar, não sou convincente o sulficiente.
A questão é que também não posso falar abertamente, pois
tenho medo de alguém me passar para tráz.
Gostaria de tirar do papel a minha idéia porem não tenho
recursos sulficiente para fazer o protótipo.
Não tenho formação superior, cursei até o terceiro ano
do segundo grau. Fiz mecânica de automóveis e trabalho
atualmente com televendas. Não gostaria que o Sr.
descartasse a hipótese de a minha invenção estar certa.
Com certeza de alguma forma o Sr. ouvirá falar no meu
nome. Não me considero uma pessoa inteligente, porém ja
estou trabalhando nesse projeto a pelo menos 03 anos e
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Até o momento tenho 05 modelos para gerar energia
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SUBJECT: Re: Fw: Moto perpétuo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/12/2003 22:24

Não há pachorra ó deus!!!!!!!!!!!
Perdoai-lhes senhor...Só pode ser do tempo de crise. Todos querem ter
pópó sem gastar energia.
Vá engenheiros recentes na lista se mexam.
Trabalha escravo. E com esse calor no Ipanema era só o que o pessoal
queria para não adormecer com a mãe Noel na areia.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Eis mais um ..........
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 18:00
> Assunto: Moto perpétuo
>
>
> Meu nome é XXXXXXXXX, tenho 30 anos, sou
> natural de Criciúma -SC.
>
> O motivo pelo qual estou lhe procurando é que estou
> convícto de ter criado o moto perpetuo, não tenho dúvida
> de seu funcionamento.
> O meu problema é que as pessoas não entendem o
> funcionamento e que por mais que eu me dedique a
> explicar, não sou convincente o sulficiente.
> A questão é que também não posso falar abertamente, pois
> tenho medo de alguém me passar para tráz.
> Gostaria de tirar do papel a minha idéia porem não tenho
> recursos sulficiente para fazer o protótipo.
> Não tenho formação superior, cursei até o terceiro ano
> do segundo grau. Fiz mecânica de automóveis e trabalho
> atualmente com televendas. Não gostaria que o Sr.
> descartasse a hipótese de a minha invenção estar certa.
> Com certeza de alguma forma o Sr. ouvirá falar no meu
> nome. Não me considero uma pessoa inteligente, porém ja
> estou trabalhando nesse projeto a pelo menos 03 anos e
> não consigo achar nenhum defeito em meus projetos.
> Até o momento tenho 05 modelos para gerar energia
> elétrica. Gostaria que o Sr. me mandasse um email ou me
> ligasse se possível.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/12/2003 23:43


Lá pq o homem diz que tem o motor prepétudo isso não signfiica que ele se
esteja referindo ao impossivel motor de movimento prepétudo de 1º espécie ou
sequer ao de 2º especie. Ele pode, estar , simplesmente usado essa expreesão
sem saber o que signifca.
sem saber do que se trata e ver com olhos de ver se é ou não uma falha não
podemos ir logo assim crucificando o homem. A questão pretinente deveria ser
"então descreva-me-o" se ele disse "não posso" então a resposta será
"então, tb não o posso ajudar. passe bem"


sérgio taborda


SUBJECT: Re: Fw: Moto perpétuo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2003 00:24

Neste natal apetece-me sacrificar um físico.
Que querem? São ossos do ofício de professora.
ói Sérgio. A gente brinca entre nós porque sabe que o moço não está
aqui. Pois ter dúvidas é muito bom até para nós que estamos fartos de
yes man and woman.
É a ensinarmos que vemos pouco ou nada saber.
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> Lá pq o homem diz que tem o motor prepétudo isso não signfiica que
ele se
> esteja referindo ao impossivel motor de movimento prepétudo de 1º
espécie ou
> sequer ao de 2º especie. Ele pode, estar , simplesmente usado essa
expreesão
> sem saber o que signifca.
> sem saber do que se trata e ver com olhos de ver se é ou não uma
falha não
> podemos ir logo assim crucificando o homem. A questão pretinente
deveria ser
> "então descreva-me-o" se ele disse "não posso" então a resposta
será
> "então, tb não o posso ajudar. passe bem"
>
>
> sérgio taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 00:45

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Tuesday, December 23, 2003 6:15 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo

> -----Mensagem Original-----
> Para: "Luiz Ferraz Netto"
> Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 18:00
> Assunto: Moto perpétuo

> > O motivo pelo qual estou lhe procurando é que estou
> > convícto de ter criado o moto perpetuo, não tenho dúvida
> > de seu funcionamento.

Te cuida Léo, estão querendo te destronar. :-))

Moto perpétuo de segunda espécie (entropia constante), se for esse o caso,
realmente existe e está aí a nos contemplar: O Universo é um moto perpétuo
de segunda espécie, eterno, infinito e de *entropia constante*. As
transformações que estão por aí são todas entrópicas, mas existe um Big-Bang
*permanente* e negüentrópico a reverter e a possibilitar a existência do
Universo para o todo e sempre. Mas esse, como dei a entender acima, é um
moto perpétuo de criação divina ou, quiçá, jamais tenha sido criado, pois
que é eterno (perdoe-me por esta heresia).

> > O meu problema é que as pessoas não entendem o
> > funcionamento e que por mais que eu me dedique a
> > explicar, não sou convincente o sulficiente.

Diz o dito popular: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura." Se
deixarmos Demócrito de lado, diria que o atomismo atual chegou a ser
sugerido em física por Boyle e Newton (século XVII), a seguir por Bernouilli
(1738) e Waterston (1845) e entrou na *química* através dos trabalhos de
Proust (1794), Gay-Lussac (1809), Avogadro (1811) e Dalton (1803-8). A
teoria atômica somente chegou a ser definitivamente aceita em *química* após
Canizzarro (1858) e Mendeleyev (1869). Bem após os trabalhos de Clausius,
Maxwell, Faraday e Boltzmann (todos físicos), a fornecerem as bases para a
teoria atômica atual, os físicos começaram a perceber que os químicos
poderiam estar com a razão, mas a vitória do atomismo atual (os átomos que
não são atomos, ou sem partes) em física somente aconteceu no século XX.
Conclusão: Nenhum dos cientistas citados chegou a ser entendido em sua
época, ou utilizando as palavras do "ilustre" criador do móto perpétuo, não
foram "convincentes o suficiente". Não obstante, o tempo passou e os dogmas
acadêmicos acabaram sendo suplantados pela razão a apoiarem-se na
experimentação de três séculos.

> > A questão é que também não posso falar abertamente, pois
> > tenho medo de alguém me passar para tráz.

Esse medo é totalmente injustificável. Admitamos a hipótese, a meu ver
absurda, que o "fulano de tal" tenha conseguido comprovar a existência de
Papai Noel..., quero dizer, tenha conseguido bolar um moto perpétuo que
funcione. Digo por experiência própria que ninguém irá se dar ao luxo de
roubar as idéias do ilustre. Idéias ultra-revolucionárias jamais são
roubadas, pois os "papagaios cultos" não têm coragem suficiente para
enfrentar a Inquisição dos Tempos Modernos (admitindo-se, volto a dizer, que
essa idéia, a meu ver absurda, não seja assim tão absurda). Se a idéia
realmente for boa, duvido até mesmo que surja algum acadêmico brasileiro que
tenha coragem de emitir uma opinião a respeito, seja esta favorável ou
contra, assinando-a embaixo. Essa é a nossa triste realidade a contracenar
com o alegre símbolo do nosso academicismo: o Zé Carioca.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 04:03

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:06 PM
Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?

> ----- Original Message -----
> From: mhelband
> To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
> Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?

> > O físico que ousa desafiar Einstein
> > Ana Lucia Azevedo
> > [...] a maior ambição de João
> > Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
> > Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
> > Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
> > luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
> > moderna.

Não conheço muito bem a teoria do Magueijo mas diria que essa história está
mal contada. Pelo que ouvi dizer, segundo Magueijo a velocidade da luz vem
sofrendo alterações no decorrer do tempo (e esse tempo, para que a medição
possa ser detectada, creio que seria algo da ordem de centenas de
séculos, ou maior). Por outro lado, a teoria da relatividade não fala
exatamente em constância da velocidade da luz. Essa é tão somente uma
interpretação que se dá ao postulado 1 de Einstein e válida para um instante
dado, ou seja, quando nos abstraímos das variações temporais. O postulado 1
de Einstein diz o seguinte: "A velocidade da luz no vacuo é a mesma em todos
os sistemas coordenados que se movem uniformemente uns em relação aos
outros." Se amanhã, por acaso, concluirmos que a idéia de variação temporal
proposta por Magueijo faz sentido, ainda assim o postulado 1 não estará
sendo falseado. A velocidade poderá continuar sendo pensada como a mesma (e
sob esse aspecto constante) em todos os sistemas coordenados considerados,
ainda que variável no decorrer do tempo.

> > Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
> > ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
> > rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
> > publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
> > marreta alicerces da física, quanto destila veneno
> > contra as grandes revistas científicas e os burocratas
> > da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
> > graças do público e irritou muita gente na comunidade
> > acadêmica.

"Desafiar" Einstein quero crer que seria uma força de expressão devida ao
autor da reportagem, pois não sei se Magueijo iria perder tempo desafiando
um cadáver, além do que seria uma idiotice, pois Einstein foi sem dúvida o
melhor físico do século XX. Quanto a destilar veneno contra revistas
científicas e/ou burocratas da ciência, diria que mesmo sem conhecê-lo ele
subiu alguns pontos no meu conceito. Nos dias atuais não se "fabricam" mais
editores de revistas no estilo Planck. De qualquer forma, diria que o título
"Mais rápido do que a velocidade da luz" não me parece muito feliz, pois ao
que parece a idéia que vem sendo vendida por aí seria a de que, segundo
Magueijo, a velocidade da luz no passado seria maior do que a velocidade da
luz hoje, e portanto, mesmo considerando-se essas variações temporais, em
nenhum momento estaria sendo hipotisado algo viajando em velocidade mais
rápida do que a luz. Sem dúvida, um objeto *no passado* poderia, sem
contrariar a teoria de Einstein, viajar numa velocidade superior à da luz
*dos dias atuais*, mas não superior à velocidade da luz desse mesmo passado.

> > Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
> > queimada na fogueira do descrédito da comunidade
> > científica por propor idéias muito mais modestas do que
> > Magueijo.

Assino embaixo.

> > Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
> > sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
> > até gosta disso.

Se assim é, talvez seja um cientista de fato, um espécime em vias de
extinção nos dias atuais, graças à Inquisição dos Tempos Modernos.

PS: Não estou aqui para defender a relatividade de Einstein, pois não tenho
dúvidas que ela está em vias de "não emplacar" nos próximos 10 ou no máximo
20 anos. Apenas estou tentando mostrar que não há incompatibilidades entre a
relatividade moderna e essa idéia de Magueijo (a da variação temporal da
velocidade da luz). Talvez exatamente por isso o Olimpo Acadêmico ainda
permita que Magueijo desfrute de algum prestígio entre os donos da ciência.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 08:11

Olá Amigos,
Abaixo, segue alguns links sobre o tal "Magueijo":

http://www.if.ufrgs.br/~jgallas/BIBLIO/Magueijo.pdf

http://jornal.publico.pt/2003/12/13/Ciencias/H01CX01.html

Li e gostei muito... não que concordo... mas pelo menos ele faz a gente rever (no meu caso ver) conceitos fundamentais.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 24, 2003 4:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:06 PM
Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?

> ----- Original Message -----
> From: mhelband
> To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
> Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?

> > O físico que ousa desafiar Einstein
> > Ana Lucia Azevedo
> > [...] a maior ambição de João
> > Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
> > Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
> > Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
> > luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
> > moderna.

Não conheço muito bem a teoria do Magueijo mas diria que essa história está
mal contada. Pelo que ouvi dizer, segundo Magueijo a velocidade da luz vem
sofrendo alterações no decorrer do tempo (e esse tempo, para que a medição
possa ser detectada, creio que seria algo da ordem de centenas de
séculos, ou maior). Por outro lado, a teoria da relatividade não fala
exatamente em constância da velocidade da luz. Essa é tão somente uma
interpretação que se dá ao postulado 1 de Einstein e válida para um instante
dado, ou seja, quando nos abstraímos das variações temporais. O postulado 1
de Einstein diz o seguinte: "A velocidade da luz no vacuo é a mesma em todos
os sistemas coordenados que se movem uniformemente uns em relação aos
outros." Se amanhã, por acaso, concluirmos que a idéia de variação temporal
proposta por Magueijo faz sentido, ainda assim o postulado 1 não estará
sendo falseado. A velocidade poderá continuar sendo pensada como a mesma (e
sob esse aspecto constante) em todos os sistemas coordenados considerados,
ainda que variável no decorrer do tempo.

> > Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
> > ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
> > rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
> > publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
> > marreta alicerces da física, quanto destila veneno
> > contra as grandes revistas científicas e os burocratas
> > da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
> > graças do público e irritou muita gente na comunidade
> > acadêmica.

"Desafiar" Einstein quero crer que seria uma força de expressão devida ao
autor da reportagem, pois não sei se Magueijo iria perder tempo desafiando
um cadáver, além do que seria uma idiotice, pois Einstein foi sem dúvida o
melhor físico do século XX. Quanto a destilar veneno contra revistas
científicas e/ou burocratas da ciência, diria que mesmo sem conhecê-lo ele
subiu alguns pontos no meu conceito. Nos dias atuais não se "fabricam" mais
editores de revistas no estilo Planck. De qualquer forma, diria que o título
"Mais rápido do que a velocidade da luz" não me parece muito feliz, pois ao
que parece a idéia que vem sendo vendida por aí seria a de que, segundo
Magueijo, a velocidade da luz no passado seria maior do que a velocidade da
luz hoje, e portanto, mesmo considerando-se essas variações temporais, em
nenhum momento estaria sendo hipotisado algo viajando em velocidade mais
rápida do que a luz. Sem dúvida, um objeto *no passado* poderia, sem
contrariar a teoria de Einstein, viajar numa velocidade superior à da luz
*dos dias atuais*, mas não superior à velocidade da luz desse mesmo passado.

> > Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
> > queimada na fogueira do descrédito da comunidade
> > científica por propor idéias muito mais modestas do que
> > Magueijo.

Assino embaixo.

> > Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
> > sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
> > até gosta disso.

Se assim é, talvez seja um cientista de fato, um espécime em vias de
extinção nos dias atuais, graças à Inquisição dos Tempos Modernos.

PS: Não estou aqui para defender a relatividade de Einstein, pois não tenho
dúvidas que ela está em vias de "não emplacar" nos próximos 10 ou no máximo
20 anos. Apenas estou tentando mostrar que não há incompatibilidades entre a
relatividade moderna e essa idéia de Magueijo (a da variação temporal da
velocidade da luz). Talvez exatamente por isso o Olimpo Acadêmico ainda
permita que Magueijo desfrute de algum prestígio entre os donos da ciência.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Água e alcool não se misturam
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 08:25

Olá Pessoal,
Abaixo, destaco um link sobre um assunto um tanto intrigante:

http://www.lbl.gov/Science-Articles/Archive/sb-ALS-alcohol-and-water.html

tá em "língua alienígena" mas ... tentarei traduzir hoje e mais tardar amanhã colocarei a tradução...

Acho que vale apenas abrir uma discussão sobre o assunto.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Fw: Moto perpétuo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 08:49

A respeito do MP, enviei uma resposta ao consulente no mesmo dia e 15 minutos após o recebimento. Eis o texto abaixo:
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "mandelli-sc" <mandelli-sc@bol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 18:15
Assunto: Re: Moto perpétuo


Olá Fábio,

sou-lhe todo 'ouvidos' para ler sobre seu projeto de MC, se quiser enviar. Pode ter certeza que não haverá a mínima chance de eu querer coloca-lo para trás!
Todavia, vale lembra-lo, que lá se vão mais de 400 anos de história de personagens que tentaram criar esse moto contínuo ... obviamente sem qqer resultado.
No meu site, Sala 25, tenho alguns modelos de projetos básicos e alguns discutidos; vale a leitura.

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "mandelli-sc" <mandelli-sc@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 23 de dezembro de 2003 18:00
Assunto: Moto perpétuo


Meu nome é Fábio José Mandelli, tenho 30 anos, sou
natural de Criciúma -SC.

O motivo pelo qual estou lhe procurando é que estou
convícto de ter criado o moto perpetuo, não tenho dúvida
de seu funcionamento.
O meu problema é que as pessoas não entendem o
funcionamento e que por mais que eu me dedique a
explicar, não sou convincente o sulficiente.
A questão é que também não posso falar abertamente, pois
tenho medo de alguém me passar para tráz.
Gostaria de tirar do papel a minha idéia porem não tenho
recursos sulficiente para fazer o protótipo.
Não tenho formação superior, cursei até o terceiro ano
do segundo grau. Fiz mecânica de automóveis e trabalho
atualmente com televendas. Não gostaria que o Sr.
descartasse a hipótese de a minha invenção estar certa.
Com certeza de alguma forma o Sr. ouvirá falar no meu
nome. Não me considero uma pessoa inteligente, porém ja
estou trabalhando nesse projeto a pelo menos 03 anos e
não consigo achar nenhum defeito em meus projetos.
Até o momento tenho 05 modelos para gerar energia
elétrica. Gostaria que o Sr. me mandasse um email ou me
ligasse se possível.


Atenciosamente
Fábio José Mandelli
Tel. Cel. 48 9994 4328
Tel. Coml. 48 439 8888



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Água e alcool não se misturam
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 09:01

Olá amigos,
destaco a seguinte idéia no texto:

"Um mistério grande foi o fato que quando o álcool e a água misturam, a disorder, ou a entropia, do sistema resultante não aumenta como esperado para soluções ideais."

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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 24, 2003 8:25 AM
Subject: [ciencialist] Água e alcool não se misturam


Olá Pessoal,
Abaixo, destaco um link sobre um assunto um tanto intrigante:

http://www.lbl.gov/Science-Articles/Archive/sb-ALS-alcohol-and-water.html

tá em "língua alienígena" mas ... tentarei traduzir hoje e mais tardar amanhã colocarei a tradução...

Acho que vale apenas abrir uma discussão sobre o assunto.

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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 09:24

Destaco no artigo http://www.if.ufrgs.br/~jgallas/BIBLIO/Magueijo.pdf
página 3

"A explosão do Big Bang vem da energia entre o vácuo e matéria"

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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 24, 2003 8:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


Olá Amigos,
Abaixo, segue alguns links sobre o tal "Magueijo":

http://www.if.ufrgs.br/~jgallas/BIBLIO/Magueijo.pdf

http://jornal.publico.pt/2003/12/13/Ciencias/H01CX01.html

Li e gostei muito... não que concordo... mas pelo menos ele faz a gente rever (no meu caso ver) conceitos fundamentais.

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Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
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www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 24, 2003 4:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello"
Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:06 PM
Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?

> ----- Original Message -----
> From: mhelband
> To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
> Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?

> > O físico que ousa desafiar Einstein
> > Ana Lucia Azevedo
> > [...] a maior ambição de João
> > Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
> > Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
> > Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
> > luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
> > moderna.

Não conheço muito bem a teoria do Magueijo mas diria que essa história está
mal contada. Pelo que ouvi dizer, segundo Magueijo a velocidade da luz vem
sofrendo alterações no decorrer do tempo (e esse tempo, para que a medição
possa ser detectada, creio que seria algo da ordem de centenas de
séculos, ou maior). Por outro lado, a teoria da relatividade não fala
exatamente em constância da velocidade da luz. Essa é tão somente uma
interpretação que se dá ao postulado 1 de Einstein e válida para um instante
dado, ou seja, quando nos abstraímos das variações temporais. O postulado 1
de Einstein diz o seguinte: "A velocidade da luz no vacuo é a mesma em todos
os sistemas coordenados que se movem uniformemente uns em relação aos
outros." Se amanhã, por acaso, concluirmos que a idéia de variação temporal
proposta por Magueijo faz sentido, ainda assim o postulado 1 não estará
sendo falseado. A velocidade poderá continuar sendo pensada como a mesma (e
sob esse aspecto constante) em todos os sistemas coordenados considerados,
ainda que variável no decorrer do tempo.

> > Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
> > ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
> > rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
> > publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
> > marreta alicerces da física, quanto destila veneno
> > contra as grandes revistas científicas e os burocratas
> > da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
> > graças do público e irritou muita gente na comunidade
> > acadêmica.

"Desafiar" Einstein quero crer que seria uma força de expressão devida ao
autor da reportagem, pois não sei se Magueijo iria perder tempo desafiando
um cadáver, além do que seria uma idiotice, pois Einstein foi sem dúvida o
melhor físico do século XX. Quanto a destilar veneno contra revistas
científicas e/ou burocratas da ciência, diria que mesmo sem conhecê-lo ele
subiu alguns pontos no meu conceito. Nos dias atuais não se "fabricam" mais
editores de revistas no estilo Planck. De qualquer forma, diria que o título
"Mais rápido do que a velocidade da luz" não me parece muito feliz, pois ao
que parece a idéia que vem sendo vendida por aí seria a de que, segundo
Magueijo, a velocidade da luz no passado seria maior do que a velocidade da
luz hoje, e portanto, mesmo considerando-se essas variações temporais, em
nenhum momento estaria sendo hipotisado algo viajando em velocidade mais
rápida do que a luz. Sem dúvida, um objeto *no passado* poderia, sem
contrariar a teoria de Einstein, viajar numa velocidade superior à da luz
*dos dias atuais*, mas não superior à velocidade da luz desse mesmo passado.

> > Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
> > queimada na fogueira do descrédito da comunidade
> > científica por propor idéias muito mais modestas do que
> > Magueijo.

Assino embaixo.

> > Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
> > sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
> > até gosta disso.

Se assim é, talvez seja um cientista de fato, um espécime em vias de
extinção nos dias atuais, graças à Inquisição dos Tempos Modernos.

PS: Não estou aqui para defender a relatividade de Einstein, pois não tenho
dúvidas que ela está em vias de "não emplacar" nos próximos 10 ou no máximo
20 anos. Apenas estou tentando mostrar que não há incompatibilidades entre a
relatividade moderna e essa idéia de Magueijo (a da variação temporal da
velocidade da luz). Talvez exatamente por isso o Olimpo Acadêmico ainda
permita que Magueijo desfrute de algum prestígio entre os donos da ciência.

[ ]´s
Alberto
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: Moto contínuo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 10:48

Moto contínuo ... logo, continuação!
É a resposta à mensagem que enviei ao consulente. Parece-me que ele acreditou em mim em não passa-lo para trás. Agora com os planos dele serei o maior inventor do séc.XXI. Vou produzir MC em série e paralelo.
Observe que ele diz que usará apenas ímãs para fazer rodar algo em um eixo ... qtos desses projetos já não existem?!
O que mais gosto é aquele da bolinha de aço que sobe a rampa e cai num buraco ... e começa tudo de novo ... é genial.
Um com ímãs está em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_MP_17.asp
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "mandelli-sc" <mandelli-sc@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 24 de dezembro de 2003 09:41
Assunto: Moto contínuo


Bom dia Sr. Luiz,

Estou terminando o desenho do princípio de funcionamento
do MC e estarei lhe enviando no máximo antes do fim do
ano. O desenho é simples, porém tenho que explicar seu
funcionamento. O material que uso são placas magnéticas
dispostas de tal maneira que fazem girar um eixo. Eu uso
o atrito magnético para movimentar este eixo. A forma
como faço isso estará disposta nos desenhos. Espere um
pouquinho e estará ajudando a tirar uma idéia prática e
funcional do papel. Estarei comprando as placas ferrite
que são mais baratas e estarei montando o mecanismo em
menos de um mês. Eu só consegui terminar meu rasciocínio
porque tive coragem e determinação embora lutando contra
tudo e contra todos, só obtive a vitória depositando a
confiança em mim mesmo. Também por tudo isso fico
com receio de lhe mandar esse material para análize.
Não tenho dúvidas quanto ao funcionamento e creio que
com ajuda, poderá ser produzido energia até para rede de
alta tensão. Os meus sonhos são bem claros, praticamente
reais. Tenho outros medos porque se constatado seu
funcionamento poderá entrar uma lei que determina que
qualquer invento ou patente que vier a mexer na economia
do país o governo tem direito sobre a patente.
Gostaria que o Sr. mantivesse contato, para eu ficar
convencido de estar fazendo a coisa certa ao lhe mandar
os desenhos.

Atenciosamente
Fábio José mandelli
Cel.48 9994 4328
Res.48 439 8724
mandelli-sc@bol.com.br



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SUBJECT: Desistiu
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: "Divulgação" <jrmalmeida@ig.com.br>
DATE: 24/12/2003 11:09

Olá! Anexo, em arquivo .jpg cópia da prova de matemática de um aluno que desistiu e tomou uma solução drástica...
[]s
José Renato

* Veiculado no caderno Informática do jornal A TARDE de 24.12.03

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Desistiu
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2003 12:16

Olá José Renato,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
> Olá! Anexo, em arquivo .jpg cópia da prova de matemática de um
aluno que desistiu e tomou uma solução drástica...
> []s
> José Renato
>
> * Veiculado no caderno Informática do jornal A TARDE de 24.12.03


Adicione seu .jpg na área de arquivos da ciencialist. Os
anexos são removidos aqui.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Desistiu
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2003 12:25

Como não vejo nada...Suponho que o aluno estava em provas práticas
em laboratório de Química e bebeu um pouco de cianeto ou sulfato de
cobre (para sair mais barato) ao erário público.
Isso é que era drástico e radical
Aguardo então pela saída em arquivos.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, José Renato <jrma@t...>
escreveu
> Olá! Anexo, em arquivo .jpg cópia da prova de matemática de um
aluno que desistiu e tomou uma solução drástica...
> []s
> José Renato
>
> * Veiculado no caderno Informática do jornal A TARDE de 24.12.03
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: origem do número pi
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 12:28

Olá amigos,
Gostaria de colocar aqui um trecho do livro "O homem que calculava" de Malba Tahan.

(...) Não é possível obter a medida exata de uma circunferência mesmo quando conhecemos seu diâmetro. Dessa medida deveria resultar um número, mas o verdadeiro valor desse número os geômetras ignoram ¹. Acreditavam os antigos astrólogos que a circunferência fosse três vezes o seu diâmetro. Mas isso não é certo. O grego Arquimedes achou que, medindo 22 côvados a circunferência, o seu diâmetro deveria medir, aproximadamente, 7 côvados. O tal número resultaria assim, da divisão de 22 por 7 (...)

¹ = Esse número famosos é o numero pi

Tá ai uma boa dica. Para quem não lembrar quando vale o número pi, basta lembrar que:

22/7 = 3,14285714285...

pergunta... o que é côvado? :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2003 12:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> pergunta... o que é côvado? :-)

É uma unidade de medida que corresponde aproximadamente a
distância entre o cotovelo e a ponta do indicador. Também chamado
de cúbito. Aliás, cubito é como foi rebatizado o cotovelo na
literatura médica.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: origem do número pi
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 12:59

Valeu Narumi,

Só para complementar....

"côvado "
do Lat. cubitu
s. m.,
medida de comprimento, antiga, equivalente a 66 cm;

fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq

----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 24, 2003 12:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: origem do número pi


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> pergunta... o que é côvado? :-)

É uma unidade de medida que corresponde aproximadamente a
distância entre o cotovelo e a ponta do indicador. Também chamado
de cúbito. Aliás, cubito é como foi rebatizado o cotovelo na
literatura médica.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/12/2003 13:21


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /Prova de Matemática.jpg
Carregado por : omnivisio <aben@acm.org>
Descrição : Desistiu - Arquivo do José Renato

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/Prova%20de%20Matem%80%A0%A6%E1tica.jpg

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

omnivisio <aben@acm.org>







SUBJECT: Re: [ciencialist] origem do número pi
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 17:16

Chemy:
pra não esquecer o valor do pi, decore:

Sou o medo e terror constante do alunno vadio.

silvio.




SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 19:09

----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Tuesday, December 23, 2003 3:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?

> Aliás, o próprio Einstein disse diversas vezes, sem demagogia alguma, que
> suas teorias não expressavam a palavra final. Não defenestrou a de Newton
> ou qualquer outra, e mais, não "debochou" das teorias então vigentes, como
> estando erradas, como sendo absurdas ou coisa que o valha, nem
> detratou-as ou detratou os autores, como alguns sonhadores (...os nem
> tanto...) fazem.

Isso é verdade em parte. Realmente Einstein, a exemplo de Planck, jamais
debochou dos teorizadores. Pelo contrário, sempre, sempre e sempre
procurou encontrar algum fundo de verdade em idéias novas, por mais absurdas
que pudessem parecer à primeira vista, e Bose e Bohm, dentre inúmeros
outros, que o digam. Ao contrário dos físicos modernos, que têm verdadeiro
pavor de aceitar ou até mesmo de contestar ou criticar idéias novas. São
quase todos uns covardes, medrosos e quase chego a dizer medíocres ou
imbecis, mas prefiro chamá-los por "papagaios cultos". Creio que Einstein e
Planck estão se remoendo em seus túmulos, envergonhados ao ouvirem as
asneiras propaladas pelos pretensos defensores de suas idéias a se
intitularem seus seguidores.

Quanto a dizer o que pensava sobre esses idiotas papagueadores de ídolos do
passado, vou aqui repetir uma frase de Einstein que já postei uma ou duas
dezenas de vezes aqui na Ciencialist: "A história das descobertas
científicas e técnicas revela-nos quanto o espírito humano carece de idéias
originais e de imaginação criadora. E mesmo quando as condições exteriores e
científicas para o aparecimento de uma idéia já existem há muito, será
preciso, na maioria dos casos, uma outra causa exterior a fim de que se
chegue a se concretizar. O homem tem, no sentido literal da palavra, que se
chocar contra o fato para que a solução lhe apareça. Verdade bem comum e
pouco exaltante para nosso orgulho."

Quanto à Planck, e no mesmo sentido, ele chegou a dizer o seguinte: "Uma
verdade científica nova não é geralmente apresentada de maneira a convencer
os que se opõem a ela... simplesmente a pouco e pouco eles morrem, e nova
geração que se forma familiariza-se com a verdade desde o princípio"

Isso não deixa de ser um deboche aos membros do Olimpo Acadêmico, ainda que
dito com classe pelos eméritos teorizadores citados.

Após o desabafo, um Feliz Natal ao jvitor e a todos os demais
Ciencialisteiros.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/12/2003 22:07

Caro Alberto.


Concordo com você.

Feliz Natal, para você e sua família.
Não querendo dizer, como o propagandear de Lula, que o simples mudar de 2003
para 2004 tenha o poder abracadábrico de resolver os problemas que ora
enfrentamos, espero que o amanhã, independentemente de datas comerciais,
seja sempre melhor e melhor.

Fraternalmente,

Victor.
----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 24, 2003 7:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?


----- Original Message -----
From: "jvictor"
Sent: Tuesday, December 23, 2003 3:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?

> Aliás, o próprio Einstein disse diversas vezes, sem demagogia alguma, que
> suas teorias não expressavam a palavra final. Não defenestrou a de Newton
> ou qualquer outra, e mais, não "debochou" das teorias então vigentes, como
> estando erradas, como sendo absurdas ou coisa que o valha, nem
> detratou-as ou detratou os autores, como alguns sonhadores (...os nem
> tanto...) fazem.

Isso é verdade em parte. Realmente Einstein, a exemplo de Planck, jamais
debochou dos teorizadores. Pelo contrário, sempre, sempre e sempre
procurou encontrar algum fundo de verdade em idéias novas, por mais absurdas
que pudessem parecer à primeira vista, e Bose e Bohm, dentre inúmeros
outros, que o digam. Ao contrário dos físicos modernos, que têm verdadeiro
pavor de aceitar ou até mesmo de contestar ou criticar idéias novas. São
quase todos uns covardes, medrosos e quase chego a dizer medíocres ou
imbecis, mas prefiro chamá-los por "papagaios cultos". Creio que Einstein e
Planck estão se remoendo em seus túmulos, envergonhados ao ouvirem as
asneiras propaladas pelos pretensos defensores de suas idéias a se
intitularem seus seguidores.

Quanto a dizer o que pensava sobre esses idiotas papagueadores de ídolos do
passado, vou aqui repetir uma frase de Einstein que já postei uma ou duas
dezenas de vezes aqui na Ciencialist: "A história das descobertas
científicas e técnicas revela-nos quanto o espírito humano carece de idéias
originais e de imaginação criadora. E mesmo quando as condições exteriores e
científicas para o aparecimento de uma idéia já existem há muito, será
preciso, na maioria dos casos, uma outra causa exterior a fim de que se
chegue a se concretizar. O homem tem, no sentido literal da palavra, que se
chocar contra o fato para que a solução lhe apareça. Verdade bem comum e
pouco exaltante para nosso orgulho."

Quanto à Planck, e no mesmo sentido, ele chegou a dizer o seguinte: "Uma
verdade científica nova não é geralmente apresentada de maneira a convencer
os que se opõem a ela... simplesmente a pouco e pouco eles morrem, e nova
geração que se forma familiariza-se com a verdade desde o princípio"

Isso não deixa de ser um deboche aos membros do Olimpo Acadêmico, ainda que
dito com classe pelos eméritos teorizadores citados.

Após o desabafo, um Feliz Natal ao jvitor e a todos os demais
Ciencialisteiros.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: O que vocês acham disto?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2003 02:40

Creio que te referes ao meu querido Magueijo, não?
Sei que é um óptimo professor e que consegue levar os alunos a voar
e gostei de ler o livro e das vaquinhas que ele usa para explicar a
relatividade.
Estará em Portugal em 6 e 7 de Janeiro mas ainda está a recompor-se
da operação que teve em Setembro.
É msmo aquele rapaz simples...Se não fosse assim não seria amiga
dele.
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello"
<chemello.e@b...> escreveu
> rolou essa mensagem no seleto grupo [pingão] e resolvi
> colocar na roda do seleto grupo [ ciencialist ]
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: mhelband
> To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
> Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?
>
>
> Para alguns cientistas podem ser apenas bobagens
> arrogantes, mas para mim é interessantíssimo. Minha
> tese é de que não existem dogmas científicos
> irrefutáveis, uma vez que a ciência avança sobre os
> escombros ( ou alicerces ) da ciência passada. Dois e
> dois será sempre quatro, ou há circunstâncias especiais
> em que poderá ser cinco? ou seis, ou infinito? Bom, eu
> não raciocino como cientista e sim como artista, mas o
> Marqueijo raciocina. E ganhou a mesma bolsa do Dirac (
> há um conto genial na IAM sobre ele, o Paul Dirac )
>
> beijos iconoclastas,
>
> Helena
>
>
>
> O físico que ousa desafiar Einstein
>
> Ana Lucia Azevedo
>
> Einstein é o seu herói. Mas a maior ambição de João
> Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
> Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
> Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
> luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
> moderna. Mas Magueijo, considerado herói por alguns e
> herege por outros, não se importa. Segundo ele, a
> velocidade da luz já foi muito maior na infância do
> Universo.
>
> Carreira respeitada e críticas à burocracia
>
> Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
> ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
> rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
> publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
> marreta alicerces da física, quanto destila veneno
> contra as grandes revistas científicas e os burocratas
> da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
> graças do público e irritou muita gente na comunidade
> acadêmica.
>
> Magueijo até admite que sua especulação - ele prefere
> esse termo aos mais usuais teoria ou hipótese - pode
> estar errada. Mas, para ele, não faz diferença. "Isso é
> ciência: experimentar novas idéias e aceitá-las ou
> rejeitá-las", diz.
>
> Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
> queimada na fogueira do descrédito da comunidade
> científica por propor idéias muito mais modestas do que
> Magueijo.
>
> Não faltaram críticas severas à sua proposta e ao
> desdém com que trata boa parte das convenções da
> comunidade científica internacional. Porém,
> diferentemente do que costuma acontecer com a maioria
> dos cientistas heréticos, Magueijo tem sido ouvido. Só
> o fato de físicos renomados se darem ao trabalho de
> rebater sua tese mostra que, se não concordam com ele,
> ao menos respeitam sua carreira.
>
> E Magueijo fez uma carreira rápida e brilhante na
> física. Após doutorar-se na Universidade de Cambridge,
> Inglaterra, ele conquistou uma bolsa de pesquisa do St.
> John's College - o respeitadíssimo físico Paul Dirac é
> um dos ganhadores de tal bolsa. Hoje, é professor do
> Imperial College, em Londres, e dono de um dos mais
> cobiçados prêmios de ciência, a bolsa de pesquisa de
> dez anos da Royal Society britânica, que lhe dá
> tranqüilidade para provocar quem quiser por dez longos
> anos. Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
> sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
> até gosta disso.
>
> Outro motivo de aceitação é o fato de que um número
> crescente de pesquisas de outros grupos têm indicado
> que, no fim das contas, ele pode não ser tão herético
> assim. Einstein já errou antes. Hubble mostrou que o
> modelo de Universo estático de Einstein não era
> correto. O Cosmo está em rápida expansão. Mas Hubble
> provou sua tese medindo a velocidade em que as galáxias
> se afastam uma das outras. Magueijo comemora resultados
> de pesquisas que caminham na direção da verificação
> experimental, mas ainda está distante de Hubble.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
> removidas]
>
>
>
>
>
>
_____________________________________________________________________
_____
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SUBJECT: Sabem o que é Cinderella?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2003 03:13

É um programa de computador feito na nossa universidade de Lisboa
pelos investigadores do Centro de Matemática e Aplicações
Fundamentais da Universidade de Lisboa
http://cinderella.lmc.fc.ul.pt/
E porque há muita miudagem detestando geometria.
Dei com ele há procura do Resina.
hug
Maria Natália



SUBJECT: Re: O que vocês acham disto?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2003 03:24

Conheço o doutor Resina e até é rezingão LOLLLLLLLL
É professor na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e um
defensor do Museu Interactivo de Ciência.
E gostei de ler o que escreveste embora seja química...
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> Olá, Homero,
>
> Parecer bom é aquele, em geral, que gostaríamos de ter escrito.
Pois bem, gostaria de ter escrito o que você inteligente expressou
aquí. Parabéns.
> Em que que pese o respeito que tenho pelo Margueijo, que é um
cientista sério, como me alertou o Prof. H.Fleming, acho que é mais
um sonhador inteligente(pois, nessa área, há sonhadores nem
tanto...). Contudo, pelo respeito que o Margueijo desfruta junto à
comunidade científica, certamente suas teses ensejarão pesquisas e
avanços na ciência. Particularmente, acho que, ainda aque se prove
suas teses, isto em nada dimininuirá a grandeza e a beleza da Teoria
da Relatividade. Aliás, o próprio Einstein disse diversas vezes, sem
demagogia alguma, que suas teorias não expressavam a palavra final.
Não defenestrou a de Newton ou qualquer outra, e mais,
não "debochou" das teorias então vigentes, como estando erradas,
como sendo absurdas ou coisa que o valha, nem detratou-as ou
detratou os autores, como alguns sonhadores (...os nem tanto...)
fazem.
>
> Lí, outro dia, um excelente trabalho de introdução à Relatividade,
de autoria de um Prof. Português(viva Newtália!) J.M.Resina, onde
ele faz uma abordagem simples e direta desse assunto, considerado
difícil e ininteligível por muitos. Na obra, é feita uma colocação
muito inteligente e oportuna, que resgata de certa forma o espírito
prático e simplificador de Einstein: "Do ponto de vista físico e
filosófico, a atitude de Einstein é cheia de interêsse: põe as
hipóteses essenciais e não cansa com inutilidades. Isso mostra, por
outro lado, que ele compreende, num relance, todas as incidências da
questão."
>
> A propósito, por achar pertinente, acrescento, até para gerar
discussões a respeito, minha opinião pessoal sobre o trabalho de
Einstein versus o de Lorentz(e Poincaré): Supondo que uma pessoa
nada conheça de Lorentz ou de sua Teoria, e que se essa pessoa
entender que o espaço pode ser considerado homogênio e isotrópico,
que a velocidade da Luz é a mesma em todos os sistemas de referência
inerciais(independe do movimento da fonte) e que as leis da física
são as mesmas em todos os referenciais inerciais, então essa pessoa,
munida de alguma matemática, que não precisa ser tão avançada,
poderá, somente com as hipóteses essenciais acima, deduzir todas as
incidências do que tais hipóteses acarretam! Isto é, vai deduzir
todas as transformações entre as coordenadas de dado evento nos
diferentes sistemas, bem como sua aplicação aos diversos fenômenos
físicos. Então, é uma maneira genuína e original de ver e formular
as questões, corretamente, olhando pelo ângulo correto, sem
introduzir hipóteses adicionais, como fizeram Lorentz e Poincaré.
Para mim, o que eles descobriram é "apenas muitíssimo parecido,
apesar de levarem a resultados idênticos" com o que o Einstein
compreendeu, num relance. Ou seja, eles descobriram e desenvolveram
outra coisa que, coincidentemente, dá os mesmos resultados dos
achados geniais de Einstein!, ainda que o tenham feito um pouco
antes de 1905. Embora os historiadores e estudiosos da física e sua
evolução continuem dizendo que Lorentz e Poincaré são co-autores da
TR eu não concordo. Os motivos estão aí, claros e cristalinos. Basta
estudar esse assunto e comparar. Além da simplicidade e beleza da
Teoria, há uma extrema coerência matemática interna. Em a Teoria dos
Campos o Prof. Landau diz: ´´É a mais bela teoria física dentre as
existentes". Eu acrescento: é a mais bela e, de longe, a mais
original de todas! Mas ela não é assim em razão de Landau ter dito.
Ela simplesmente é! Landau, com sua genialidade, simplesmente deu-
lhe tal crédito. Ponto.
>
> Além disso, a Teoria de Lorentz é muito complicada
matemáticamente. Por umas 2 vezes tentei completar seu estudo, mas
canso. É enfadonho e desinteressante. Usa a Teoria do Éter e outras
inutilidades para tentar salvar suas convicções na existência do Éter
(Idem, Poincaré-único gênio, em sua especialidade, capaz de ombrear
com Einstein). Para mim, isto reforça aindas mais as hipóteses do
Mestre Einstein(Aliás, Einstein sequer descartou o éter. Apenas
considerou essa teoria supérflua e desnecessária, dentro de seu
pensamento e da estrutura que elaborou). Para qualquer "lado que se
mexa", encontra-se que sua teoria está correta! Lorentz morreu
acreditando no Éter e foi amigo dedicado e, de certa forma,
colaborador de Einstein. Isto é, ele próprio reconheceu o gênio de
Einstein. Parece que Poincaré tinha reservas a esse respeito
(Revelava-se reticente com relação à Teoria de Einstein e nunca o
citava em suas palestras, bem, assim dizem os fofoqueiros
profissionais.... Há muito tempo, lí que Poincaré, certa ocasião,
fez um rasgado elogio a Einstein. Mas não lembro, agora, onde).
Coisas, também, de gênio! Evidentemente, todos nós temos nossas
tradições e limitações, que impedem que janelas se abram ante fatos
novos. Com os gênios não é diferente, de jeito nenhum. Um exemplo
disso são as posições do próprio Einstein em relação ao rumo que a
Física Quântica tomou, a respeito das interpretações de Copenhague.
E note-se que Einstein foi um dos três mais o mais importantes
fundadores da FQ. Foi ele quem "ressuscitou" o interêsse pelos
achados de Planck, até então sem interêsse para os físicos daquela
época. É verdade, contudo, que a balança ainda não pendeu para
qualquer dos lados, no que se refere às querelas entre Bohr e
Einstein.
>
> Em tempo: não sou radical nem aficcionado: entendo que a TR pode
não ser definitiva. E daí? Poderá surgir outra que a substitua. Só
que, até o momento, e ainda por mais uns mil anos, nada parecido e
tão eficiente(e simples) vai aparecer. Quem viver, verá.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Oraculo" <oraculo@a...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 3:49 PM
> Subject: Re: [ciencialist] O que vocês acham disto?
>
>
> Olá
>
> O que eu acho disso é que mistura a natural atração da midia (seja
ela escrita ou falada ou televisionada..:-) pelo espantoso,
paradoxal, escandaloso e pela intriga e disputa, com a idéia
erronea, mas comum, de que o conhecimento cientifico é "substituido"
por novos conhecimentos, que nada tem em comum ou nenhuma ligação
com o conhecimento anterior. Como se a mecanica Newtoniana fosse
totalmente substituida pela relatividade e a relatividade pela
Mecanica Quantica.
>
> Isso SEMPRE resulta em artigos sensacionalistas como este e sempre
dão espaço a egos inflados de alguns cientistas (afinal, são
humanos..:-)
>
> A mecanica classica, newtoniana vai muito bem obrigado..:-) É
usada cotidianamente e até para enviar naves à Marte ou colocar
satelites em órbita..:-) Ou para fazer aeronaves voarem, etc. E a
relatividade também não foi "revogada" pela MQ, e mesmo seus ajustes
são acrescimos, não refutações.
>
> Se o Magueijo puder demonstrar a correção de sua especulação
(muito bem classificada desse modo eu diria..:-), ela se somará ao
conhecimento cientifico. E só..:-) Sim, poderemos dizer, a
velocidade da luz era maior logo após o Big Bang. Um fato, derivado
de evidencias e provas, como o que determina que protons e eletrons
estavam se formando naquele periodo ou outro fato cientifico
qualquer. E, sim, a velocidade da luz hoje, se comporta conforme a
relatividade determina..:-) E, sim, para a fisica de particulas, a
MQ é eficiente em calcular e prever resultados e suas equações, até
o momento, pertinentes.
>
> E a tese da Helena, ainda que ela pense ser iconoclasta, é a mesma
tese de todos os cientistas sérios, não há dogmas em ciência..:-) O
conhecimento produzido pelo método está sempre aumentando, se
ajustando, crescendo e se firmando. Quase nunca com a substituição
de conhecimento, mas quase sempre com a soma de novos dados e
informações.
>
> Por fim, ego é uma coisa perigosa..:-) Sim, muito foram para a
fogueira ou sofreram ataques, como Galileu, por afirmarem coisas
tidas como tolices. Mas, para cada Galileu, existem milhares de
tolos afirmando tolices e que merecem ir para o fogueira (ou pelo
menos suas idéias merecem..:-). Para cada cientista que chegou a
Teoria da Deriva dos Continentes, que recusada no início por falta
de evidencias, se mostrou correta, existem centenas, milhares de
outros que afirmaram coisas sem evidencias e que se mostraram
incorretas, como a Terra Oca (que, alias, tem adeptos até hoje em
dia, que conversam telepaticametne com seres intra-terrenos, que nos
visitam em discos voadores..:-)
>
> Não há mal evidente em ser cientista, pesquisador, e gostar dos
holofotes da mídia. Mas há sempre o perigo de se queimar com a luz
emitida e passar rapidamente de fenomeno cientifico a tolo motivo de
piadas. A mídia não costuma ser piedosa ou paciente..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Emiliano Chemello
> To: ciencialist
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 2:06 PM
> Subject: [ciencialist] O que vocês acham disto?
>
>
> rolou essa mensagem no seleto grupo [pingão] e resolvi
> colocar na roda do seleto grupo [ ciencialist ]
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: mhelband
> To: Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, December 23, 2003 1:08 PM
> Subject: [Pingão] O que vocês acham disto?
>
>
> Para alguns cientistas podem ser apenas bobagens
> arrogantes, mas para mim é interessantíssimo. Minha
> tese é de que não existem dogmas científicos
> irrefutáveis, uma vez que a ciência avança sobre os
> escombros ( ou alicerces ) da ciência passada. Dois e
> dois será sempre quatro, ou há circunstâncias especiais
> em que poderá ser cinco? ou seis, ou infinito? Bom, eu
> não raciocino como cientista e sim como artista, mas o
> Marqueijo raciocina. E ganhou a mesma bolsa do Dirac (
> há um conto genial na IAM sobre ele, o Paul Dirac )
>
> beijos iconoclastas,
>
> Helena
>
>
>
> O físico que ousa desafiar Einstein
>
> Ana Lucia Azevedo
>
> Einstein é o seu herói. Mas a maior ambição de João
> Magueijo, um físico português de 35 anos radicado na
> Inglaterra, é justamente derrubar a única certeza que
> Albert Einstein tinha na vida: a de que a velocidade da
> luz é constante. Tal certeza é um dos pilares da física
> moderna. Mas Magueijo, considerado herói por alguns e
> herege por outros, não se importa. Segundo ele, a
> velocidade da luz já foi muito maior na infância do
> Universo.
>
> Carreira respeitada e críticas à burocracia
>
> Dono de uma carreira científica invejável, ele se deu
> ao luxo de lançar um livro para o público leigo - "Mais
> rápido do que a velocidade da luz" (Ed. Record), recém-
> publicado no Brasil - no qual não só desafia Einstein e
> marreta alicerces da física, quanto destila veneno
> contra as grandes revistas científicas e os burocratas
> da ciência. Nos EUA e na Europa, o livro caiu nas
> graças do público e irritou muita gente na comunidade
> acadêmica.
>
> Magueijo até admite que sua especulação - ele prefere
> esse termo aos mais usuais teoria ou hipótese - pode
> estar errada. Mas, para ele, não faz diferença. "Isso é
> ciência: experimentar novas idéias e aceitá-las ou
> rejeitá-las", diz.
>
> Muita gente já foi tratada como louca, ignorada ou
> queimada na fogueira do descrédito da comunidade
> científica por propor idéias muito mais modestas do que
> Magueijo.
>
> Não faltaram críticas severas à sua proposta e ao
> desdém com que trata boa parte das convenções da
> comunidade científica internacional. Porém,
> diferentemente do que costuma acontecer com a maioria
> dos cientistas heréticos, Magueijo tem sido ouvido. Só
> o fato de físicos renomados se darem ao trabalho de
> rebater sua tese mostra que, se não concordam com ele,
> ao menos respeitam sua carreira.
>
> E Magueijo fez uma carreira rápida e brilhante na
> física. Após doutorar-se na Universidade de Cambridge,
> Inglaterra, ele conquistou uma bolsa de pesquisa do St.
> John's College - o respeitadíssimo físico Paul Dirac é
> um dos ganhadores de tal bolsa. Hoje, é professor do
> Imperial College, em Londres, e dono de um dos mais
> cobiçados prêmios de ciência, a bolsa de pesquisa de
> dez anos da Royal Society britânica, que lhe dá
> tranqüilidade para provocar quem quiser por dez longos
> anos. Assumidamente rebelde, ele é um cientista bem
> sucedido que não se incomoda em se expôr. Na verdade,
> até gosta disso.
>
> Outro motivo de aceitação é o fato de que um número
> crescente de pesquisas de outros grupos têm indicado
> que, no fim das contas, ele pode não ser tão herético
> assim. Einstein já errou antes. Hubble mostrou que o
> modelo de Universo estático de Einstein não era
> correto. O Cosmo está em rápida expansão. Mas Hubble
> provou sua tese medindo a velocidade em que as galáxias
> se afastam uma das outras. Magueijo comemora resultados
> de pesquisas que caminham na direção da verificação
> experimental, mas ainda está distante de Hubble.
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
> removidas]
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> Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2003 03:35

Já ensinei matemática e era assim que eu partia para o pi. Usava um
cordel (fio) e era giro ver a malta a chegar ao pi...
Tinha 25 anos...
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá amigos,
> Gostaria de colocar aqui um trecho do livro "O homem que
calculava" de Malba Tahan.
>
> (...) Não é possível obter a medida exata de uma circunferência
mesmo quando conhecemos seu diâmetro. Dessa medida deveria resultar
um número, mas o verdadeiro valor desse número os geômetras ignoram
¹. Acreditavam os antigos astrólogos que a circunferência fosse três
vezes o seu diâmetro. Mas isso não é certo. O grego Arquimedes achou
que, medindo 22 côvados a circunferência, o seu diâmetro deveria
medir, aproximadamente, 7 côvados. O tal número resultaria assim, da
divisão de 22 por 7 (...)
>
> ¹ = Esse número famosos é o numero pi
>
> Tá ai uma boa dica. Para quem não lembrar quando vale o número pi,
basta lembrar que:
>
> 22/7 = 3,14285714285...
>
> pergunta... o que é côvado? :-)
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: "Adriana Rohatsko" <adriana_rohatsko@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2003 09:01

Olá Emiliano! :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Tá ai uma boa dica. Para quem não lembrar quando vale o número
> pi, basta lembrar que:
>
> 22/7 = 3,14285714285...


Essa fração funciona para duas casas depois da virgula. Ou seja
para pi=3,14. As pessoas que precisam trabalhar com mais precisão
podem tentar memorizar outras frações como 355/113 (3+16/113) ou
9801/2206*raizquadrada(2) que retornam o pi com 6 casas corretas
depois da virgula. Quem trabalha com nanotecnologia deve utilizar
o pi de uma calculadora científica ou memorizar o pi com muitas
casas (tenho amigos desocupados que fazem isso). :)

Beijos,
Adriana



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: origem do número pi
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2003 14:25

Olá Adriana,
Valeu pela dica. Para quem quiser se aprofundar no assunto, gostaria de indicar um site com "diversos" links sobre o assunto:
http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/pipag.html


[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Adriana Rohatsko
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 25, 2003 9:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: origem do número pi


Olá Emiliano! :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Tá ai uma boa dica. Para quem não lembrar quando vale o número
> pi, basta lembrar que:
>
> 22/7 = 3,14285714285...


Essa fração funciona para duas casas depois da virgula. Ou seja
para pi=3,14. As pessoas que precisam trabalhar com mais precisão
podem tentar memorizar outras frações como 355/113 (3+16/113) ou
9801/2206*raizquadrada(2) que retornam o pi com 6 casas corretas
depois da virgula. Quem trabalha com nanotecnologia deve utilizar
o pi de uma calculadora científica ou memorizar o pi com muitas
casas (tenho amigos desocupados que fazem isso). :)

Beijos,
Adriana



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SUBJECT: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2003 21:02

Bolinhas de Ouro

Um dia você resolve subitamente comprar 8 bolinhas de ouro (aquelas
loucuras que dá na gente de uma hora para outra). Ai você vai até um
Joalheiro de confiança e pergunta se ele tem as tais bolinhas. O Joalheiro
diz que sim e as coloca encima do balcão. Ele diz o seguinte:
- Aparentemente todas as bolinhas possuem o mesmo peso (ou a mesma massa
para ficar cientificamente correto) porém, há uma bolinha que é mais pesada
que as demais. Entretanto, não lembro qual delas é a mais pesada.
Proponho-lhe um desafio: Tenho uma balança (balança de dois pratos). Terás
que descobrir qual das bolinhas tem maior peso usando somente duas vezes a
minha balança. Se descobrir qual a bolinha mais pesada, vendo todas as
bolinhas como se fossem todas do mesmo peso que as demais 7 bolinhas.

Pergunta: como proceder para descobrir a bolinha mais pesada?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/12/2003 21:30

Emiliano:
Esta é velha e já calhou nas olímpiadas da Física!
Os professores que acompanham as OPF ou as OBF sabem muitas destas e
se eles responderem ficas logo apeado.
E quem tem o livro X, sobretudo os originais americanos... ou é
professor de F e Q há mais de 10 anos sabe-a toda e estes problemas
já são o dia a dia de uma aula de física de miudagem de 16 a 18
anos.Estas aulas acontecem uma vez por semana e têm duração de 90min
(ou 110 min) com a turma dividida (12 de cada vez) destinam-se a
saber se os alunos têm os conceitos correctos.LOLLLLLLLLLLLLLLLL E
também se sabe quem só estuda, trabalha nas vésperas dos
testes...Papagaios etc. E se este trabalho for feito com a liberdade
de movimentação num laboratório melhor ainda.
No dia de Natal com a beagle a estrebuchar e a conjunção Lua Vénus
não dá.
Divirtam-se
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Bolinhas de Ouro
>
> Um dia você resolve subitamente comprar 8 bolinhas de ouro
(aquelas
> loucuras que dá na gente de uma hora para outra). Ai você vai até
um
> Joalheiro de confiança e pergunta se ele tem as tais bolinhas. O
Joalheiro
> diz que sim e as coloca encima do balcão. Ele diz o seguinte:
> - Aparentemente todas as bolinhas possuem o mesmo peso (ou a
mesma massa
> para ficar cientificamente correto) porém, há uma bolinha que é
mais pesada
> que as demais. Entretanto, não lembro qual delas é a mais pesada.
> Proponho-lhe um desafio: Tenho uma balança (balança de dois
pratos). Terás
> que descobrir qual das bolinhas tem maior peso usando somente duas
vezes a
> minha balança. Se descobrir qual a bolinha mais pesada, vendo
todas as
> bolinhas como se fossem todas do mesmo peso que as demais 7
bolinhas.
>
> Pergunta: como proceder para descobrir a bolinha mais pesada?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/12/2003 21:40

Valeu Pela dica Natália,
Realmente ouvi essa de um professor de Física e, ele, provavelmente tem mais de 10 anos de profissão. Acho que deveria melhorar o desafio, ocultar as duas chances de pesar e solicitar ao ouvinte dizer qual é o número mínimo de vezes que deveria-se usar a balança para descobrir qual ao bolinha mais pesada.

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 25, 2003 9:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro


Emiliano:
Esta é velha e já calhou nas olímpiadas da Física!
Os professores que acompanham as OPF ou as OBF sabem muitas destas e
se eles responderem ficas logo apeado.
E quem tem o livro X, sobretudo os originais americanos... ou é
professor de F e Q há mais de 10 anos sabe-a toda e estes problemas
já são o dia a dia de uma aula de física de miudagem de 16 a 18
anos.Estas aulas acontecem uma vez por semana e têm duração de 90min
(ou 110 min) com a turma dividida (12 de cada vez) destinam-se a
saber se os alunos têm os conceitos correctos.LOLLLLLLLLLLLLLLLL E
também se sabe quem só estuda, trabalha nas vésperas dos
testes...Papagaios etc. E se este trabalho for feito com a liberdade
de movimentação num laboratório melhor ainda.
No dia de Natal com a beagle a estrebuchar e a conjunção Lua Vénus
não dá.
Divirtam-se
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Bolinhas de Ouro
>
> Um dia você resolve subitamente comprar 8 bolinhas de ouro
(aquelas
> loucuras que dá na gente de uma hora para outra). Ai você vai até
um
> Joalheiro de confiança e pergunta se ele tem as tais bolinhas. O
Joalheiro
> diz que sim e as coloca encima do balcão. Ele diz o seguinte:
> - Aparentemente todas as bolinhas possuem o mesmo peso (ou a
mesma massa
> para ficar cientificamente correto) porém, há uma bolinha que é
mais pesada
> que as demais. Entretanto, não lembro qual delas é a mais pesada.
> Proponho-lhe um desafio: Tenho uma balança (balança de dois
pratos). Terás
> que descobrir qual das bolinhas tem maior peso usando somente duas
vezes a
> minha balança. Se descobrir qual a bolinha mais pesada, vendo
todas as
> bolinhas como se fossem todas do mesmo peso que as demais 7
bolinhas.
>
> Pergunta: como proceder para descobrir a bolinha mais pesada?
>
> [ ]'s
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> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2003 11:23

Emiliano

"Acho que deveria melhorar o desafio, ocultar as duas chances de pesar e solicitar ao ouvinte dizer qual é o número mínimo de vezes que deveria-se usar a balança para descobrir qual ao bolinha mais pesada."

Acho que não! Pois o 'mínimo' é evidentemente 'uma pesada' --- se ele selecionar duas bolinhas, ao acaso, colocar cada uma num prato, e, se tiver bastante sorte, uma delas é a mais pesada! Fim do processo.
[]'
Léo





SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Cremacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2003 11:28

-----Mensagem Original-----
De: José Felippe Degrazia
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 25 de dezembro de 2003 22:33
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -


QUAL A ENERGIA USADA PARA CREMAR CADÁVERES?

Léo: Respondo apenas que é "energia térmica"? :-) Ou respondo que são bicos de gás que funcionam como maçaricos sobre o ex-tinto (no natal o tinto acabou)? Se usassem resistores para o aquecimento o cadáver seria 'grelhado' e não 'cremado'? Eles passam creme antes de torrar o ex-tinto? Há exaustores (ou isso jogaria as cinzas ao léu)?
[]'


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2003 13:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Proponho-lhe um desafio: Tenho uma balança (balança de dois
> pratos). Terás que descobrir qual das bolinhas tem maior peso
> usando somente duas vezes a minha balança. Se descobrir qual a
> bolinha mais pesada, vendo todas as bolinhas como se fossem todas
> do mesmo peso que as demais 7 bolinhas.
>
> Pergunta: como proceder para descobrir a bolinha mais pesada?


Meça a massa de 3 bolinhas em cada prato.

Caso 1:
A força peso é a mesma dos dois lados:
Basta comparar a massa das duas bolinhas restantes.

Caso 2:
A força peso é diferente.
Escolha duas bolinhas do lado do prato com maior massa e coloque
um em cada prato.

Caso 2.1:
Se a balança permanecer no estado de equilibrio, a bolinha não
escolhida é a que tem a maior massa.

Caso 2.2:
Caso contrário, a bolinha com maior massa é a que fizer a balança
pender para um dos lados.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2003 13:40

Olá Léo,
Ai vc estaria a merce de um fator chamado "sorte" como o Sr. mencionou na mensagem. Talvez o desafio não explicitou que o procedimento que deveria ser descrito para a descoberta deveria ter 100% de exatidão. Se fosse assim, o mínimo seria 0 pesadas, escolhendo uma bolinha ao acaso.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 26, 2003 11:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Desafios do Emiliano - Bolinhas de Ouro


Emiliano

"Acho que deveria melhorar o desafio, ocultar as duas chances de pesar e solicitar ao ouvinte dizer qual é o número mínimo de vezes que deveria-se usar a balança para descobrir qual ao bolinha mais pesada."

Acho que não! Pois o 'mínimo' é evidentemente 'uma pesada' --- se ele selecionar duas bolinhas, ao acaso, colocar cada uma num prato, e, se tiver bastante sorte, uma delas é a mais pesada! Fim do processo.
[]'
Léo





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SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Cremacao
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2003 13:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> -----Mensagem Original-----
> De: José Felippe Degrazia
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: quinta-feira, 25 de dezembro de 2003 22:33
> Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -
>
>
> QUAL A ENERGIA USADA PARA CREMAR CADÁVERES?
>
> Léo: Respondo apenas que é "energia térmica"? :-)
> Ou respondo que são bicos de gás que funcionam como maçaricos
> sobre o ex-tinto (no natal o tinto acabou)?

Acho que os dois. :)


> Se usassem resistores para o aquecimento o cadáver seria
> 'grelhado' e não 'cremado'?

Seria assado pois o corpo fica dentro de um caixão de metal.
Além disso, o processo de cremação também pode utilizar
microondas. Neste caso ele seria cozido.


> Eles passam creme antes de torrar o ex-tinto?

Cremado, além de cor de creme também significa queimado (do latim
_crematu_).


> Há exaustores (ou isso jogaria as cinzas ao léu)?

Não. Pois o morto não sente calor. :)

--
Narumi Abe



SUBJECT: Mi quiero rir!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2003 19:10

Um pedido de SOS e que caiu aqui em Lisboa...do céu estrelado:
"I need an assistance...I hope a colleague help me. I would like to
learn the manufacturer of calcium carbide and ammonium nitrate for
laughing gas in USA and Canada."
Deve ser por causa do Bush LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
À atenção do Emiliano
hug
Maria Natália




SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Cremacao
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/12/2003 19:13

Mas cremação é assunto sério.
Velório mete dança até. Não gozem com o pedinte...de ajuda.
Bai-te kremar meu!
hug...inho
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > -----Mensagem Original-----
> > De: José Felippe Degrazia
> > Para: leobarretos@u...
> > Enviada em: quinta-feira, 25 de dezembro de 2003 22:33
> > Assunto: FEIRA DE CIENCIAS -
> >
> >
> > QUAL A ENERGIA USADA PARA CREMAR CADÁVERES?
> >
> > Léo: Respondo apenas que é "energia térmica"? :-)
> > Ou respondo que são bicos de gás que funcionam como maçaricos
> > sobre o ex-tinto (no natal o tinto acabou)?
>
> Acho que os dois. :)
>
>
> > Se usassem resistores para o aquecimento o cadáver seria
> > 'grelhado' e não 'cremado'?
>
> Seria assado pois o corpo fica dentro de um caixão de metal.
> Além disso, o processo de cremação também pode utilizar
> microondas. Neste caso ele seria cozido.
>
>
> > Eles passam creme antes de torrar o ex-tinto?
>
> Cremado, além de cor de creme também significa queimado (do latim
> _crematu_).
>
>
> > Há exaustores (ou isso jogaria as cinzas ao léu)?
>
> Não. Pois o morto não sente calor. :)
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: chat no MSN Messenger.
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/12/2003 22:27

Olá Pessoal,
Quem tiver MSN-Messenger pode participar de um bate-papo comigo e com o
Alberto Mesquita. Hoje, dia 26/12 a noite.

meu e-mail para inclusão na lista é: chemelloe@hotmail.com
[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Professores brasileiros em Portugal
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2003 04:27

Professores de ensino de Ciênca e Matemática até aos 17 anos:

Onde estais?
Estarei com estes vossos colegas aqui em Lisboa nos dias 8, 9 e 10
de Janeiro no II Simpósio sobre Ensino das Ciências e da Matemática:
http://secm.fc.ul.pt/

CONCEPÇÕES DE SUJEITOS
ADULTOS GAGOS
UM ESTUDO VISANDO A CONSTRUÇÃO DE
SABERES PEDAGÓGICOS EM TORNO DO TEMA
GAGUEIRA
Ana Paula Gomes de Carvalho
Viviane Souza Galvão
Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade
de Filosofia e Ciências
Universidade Estadual Paulista – Unesp
Campus de Marília
SP – Brasil
______________________

UM PROJETO DE FORMAÇÃO
CIENTÍFICA DE PROFESSORES DO
CICLO BÁSICO NUMA PERSPECTIVA
COGNITIVISTA E SÓCIOCONSTRUTIVISTA
DE
APRENDIZAGEM DAS CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS
Viviane Souza Galvão
Departamento de Fonoaudiologia
Faculdade de Filosofia e Ciências
Universidade Estadual Paulista – Unesp
Campus de Marília
__________________________
ANALISANDO UMA EXPERIÊNCIA DE
FORMAÇÃO INICIAL E EM SERVIÇO
Nora Ney Santos Barcelos
UF Uberlandia e FE - Universidade de São Paulo
Brasil
Alberto Villani
IF - Universidade de São Paulo
Brasil
(com auxílio parcial do CNPq)
______________________________
ANÁLISE DE UM PLANEJAMENTO
INTERDISCIPLINAR NUMA
COLABORAÇÃO UNIVERSIDADEESCOLA
Célia Weigert
Pós-graduação em Ensino de Ciências,UNESP
Bauru, Brasil
(com Auxílio da CAPES/DS)
Alberto Villani
Instituto de Física - USP
São Paulo, Brasil
(com auxílio parcial do CNPq)
Denise de Freitas
Depart. de Metodologia de Ensino - UFSCar
São Carlos, Brasil
(com auxílio parcial do CNPq)
________________________
PROPOSTA DE CURRÍCULO PARA O
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
NO BRASIL
Ana Maria de Oliveira Cunha
Nora Ney Santos Barcelos
Instituto de Biologia
Universidade Federal de Uberlândia
Brasil
__________________________

A DISCIPLINA CIÊNCIAS: O LIVRO
DIDÁTICO, OS PARÂMETROS
CURRICULARES E A FORMAÇÃO DO
PROFESSOR
Cristina Leite
Erika Regina Mozena
Universidade de São Paulo – USP
Brasil

E deve haver mais mas me digam só: conhecem alguém?
hug
Maria Natália




SUBJECT: Novo arquivo carregado em ciencialist
FROM: ciencialist@yahoogrupos.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2003 04:33


Olá,

Esta mensagem é uma notificação para informá-lo que um novo arquivo foi adicionado no grupo ciencialist.

Arquivo : /Magueijo.pdf
Carregado por : grasdic2 <gogul@megamail.pt>
Descrição : Entrevista do Professor Magueijo

Você pode acessar o arquivo pela URL:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/files/Magueijo.pdf

Para saber mais sobre compartilhamento de arquivos no grupo, leia:

http://help.yahoo.com/help/br/groups/files

Atenciosamente,

grasdic2 <gogul@megamail.pt>







SUBJECT: É este o Magueijo de que falais?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2003 04:35

E foi colocada um arquivo com uma entrevista de João Magueijo para
quem queira saber mais dele.
hug
Mariua Natália




SUBJECT: Re: chat no MSN Messenger.
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2003 04:37

Logo hoje que estive sem net até às 3h e 30 min da manhã...
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Quem tiver MSN-Messenger pode participar de um bate-papo comigo e
com o
> Alberto Mesquita. Hoje, dia 26/12 a noite.
>
> meu e-mail para inclusão na lista é: chemelloe@h...
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Cadê os malucos
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2003 07:14

Pessoal.

Na noite passada estava eu refletindo e assistindo um DVD "testemunha da
História" que conta os acontecimento dos ultimos cem anos, e quando
falava sobre clonagem, lembrei
Cadê aqueles malucos meios espacias que no meados deste anos estavam
falando que clonavam , e que tinha já clonados uns cinco bebes pelo mundo
afora?
Alguem tem algumas noticias deles, era blefe mesmo?


Osman




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SUBJECT: Re: Cadê os malucos
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/12/2003 08:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Almeida, Osman {FLI}"
<osman.almeida@p...> escreveu
> Cadê aqueles malucos meios espacias que no meados deste
> anos estavam falando que clonavam , e que tinha já clonados
> uns cinco bebes pelo mundo afora?
>
> Alguem tem algumas noticias deles, era blefe mesmo?

Um dos malucos meios espaciais mais famosos era o italiano
Severino Antinori. Ele declarou à newscientist e ao mundo em
maio de 2002 que 3 mulheres estavam grávidas de clones. E que
ainda faria um "programa de clonagem" para mulheres inférteis.
Naquela época, os bebês supostamente estariam na 8.º semana de
gestação. Significa que hoje, pelo menos 3 bebês clones estariam
completando um ano.

Outro maluco meio espacial é o sueco Panayiotis Zavo,
carinhosamente chamado de Panos Zavo. O Dr. Panos foi sócio de
Antinori no passado. A lógica nos leva a crer que Panos não
possuia os conhecimentos da clonagem, pois chegou a duvidar que
Antinori teria realmente conseguido. No entanto, a corrida
espacial fez com que ele anunciasse que também iria ter seu clone
no final do ano passado.

E por último e nem por isso menos maluco e muito espacial, fica
o Sr. Claude Vorilhon, ou Räel. Fundou um movimento com seu nome,
e participou de uma reunião intergaláctica com clones de
Jesus Cristo, Maomé e Moisés. (hehe)
Foi ele quem criou supostamente o primeiro bebê clonado da
história.

Por que os clones não apareceram? Pode haver várias razões.
Aborto espontâneo, aberração cromossômica ou defeito congênito.
Também pode ser que os cientistas tenham ficado com medo da
cadeia (a maioria dos países proibiu todo tipo de clonagem,
ou, ao menos, a clonagem com fins terapêuticos). E claro, pode
ser o famoso 171.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Maturana e a não normatividade epistêmica e os riscos da naturalização
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <argumentos-critica@yahoogroups.com>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2003 20:00

Olá Pucci !!! Desculpe alguns furinhos em seu texto, ok.

[Pucci]
Caro Gemaba:
Salamandras conhecem insetos?

[gemaba]
Ohhhh, que bom, estamos no mundo dos conceitos, já houvistes falar
da lógica de conceitos, de uma tal navalha de Occan?(he! he! he!)
Podemos pensar em conhecer como uma ação, certo? Uma ação
que os seres vivos praticam, certo? Estabeleces o conhecer de animais
que não somente os humanos? Ou ponderas que só o homem conhece?
Seja bem vindo a seita do nada.(he! he! he!)

[Pucci]
Maturana fez com a salamandra sua quinta
experiência em relação à percepção da "realidade". Repetindo, na verdade,
uma experiência já realizada, de inversão em 180º do olho do animal,

[gemaba]
Poderia clarear um pouco mais essa parte?

[Pucci]
repetiu também o resultado: a salamandra, à vista de um inseto, lançava sua
língua
em direção ao que "historicamente" sua mente apontava como a direção do
animal, e não em relação ao objeto físico propriamente.

[gemaba]
Ops peraí vão com calma, é possível? Parece que Maturana diz que é uma má
pergunta se a salamandra poderia corrigir sua pontaria, porque? Ela morre
de fome e nunca mais pega mosquitos? E as conclusões acerca dos experimentos
são um tanto estranhas, não? O fato de lançar a lingua não é o de apontar
para
objetos externos, mas o de fazer uma correlação interna entre a atividade da
retina
e o sistema motor? A percepção não é determinada pelo externo? Huuumm,
meio estranho isso, não? Os mosquitos desencadeiam mudanças na salamandra,
tudo bem que ela com o olho girado possa morrer de fome, mas a percepção
externa continua exstindo. Se isso pudesse ser feito com humanos poderiamos
argumentar contra um conhecer puramente interno. O conhecimento é
uma interação da estrutura interna do ser e os fatos externos, capiche?
Pondere !!!
Não existem interações informativas entre o ser vivo e seu meio? Huuumm,
sei não heim? Me parece que as conclusões de Maturana e Varela são
um tanto precipitados em termos de seres vivos e comparar seres
vivos com gravadores é um tanto perigoso, não achas? Você
pensa que o que tomamos como simples captar de algo externo é
determinado pelo estado de nossas estruturas? Me parece que as
experiências de Maturana reforçam a importância da estrutura
interna do indivíduo e me parece que Antonio Damásio também
observou resultados semelhantes. Em outras palavras, a forma
estrural dos seres são moldados em relação ao que percebem
e vive-versa, insisto, comparar seres vivos com gravadores
é um tanto perigoso.(he! he! he!)

[Pucci]
O que há de original na experiência de Maturana é a hipótese nova.

[gemaba]
Nova em que sentido? E me parece que muitas inferências conclusivas
não são assim tão fiáveis, ok. Inclusive podemos falar de normatividade,
que tal? Você respondeu rapidamente demais que a salamandra
não conhece, vão com calma, que tal? Você está a par do que chamam
de internalismo e externalismo? O que é um conhecer internalista?
Ou externalista? Você já houviu falar de naturalização da epistemologia?
Um dos grandes problemas da naturalização da epistemologia, coisa
que a seita do nada parece que quer resolver, é a falta de bases
inferenciais para os experimentos com o que chamamos da ação
de conhecer. Maturana está justificado em que para afirmar o
que afirma? Não podemos fazer outras leituras dos esperimentos?
Quais são as bases inferenciais? Huuum, sei não heim? Que tal a
gente ir com calma?

[Pucci]
Em verdade, ao considerar de
maneira diferente o mesmo experimento, chegou a conclusões inéditas.
Primeiro, porque ele define percepção como um fenômeno relativo à conduta do
observador e não a uma "cópia da realidade externa",

[gemaba]
Cópia da realidade externa? Nossos sentidos são fiaveis se são estrurados
da forma que a evolução determinou. Se fazemos mudanças estruturais
nos seres as inferencias que fazemos e as conclusões que tiramos são
baseadas em que, qual o padrão de normatividade? Porque você pensa
que o mosquito não estimula a percepção da salamandra? Você acha
nomal comparar uma salamandra com um gravador? Qualquer
objeto nunha salamandra normal desencadeia as mesmas reações
na salamandra? Peraí Pucci, vão com calma, ok.

[Pucci]
apontando para a impossibilidade constitutiva dos sistemas vivos em captar
informação
externa.

[gemaba]
Olha o absurdo que você está afirmando e parece que o Maturana sugere esse
tipo
de raciocíonio e essa é uma das grandes críticas a estabelecer o conhecer
apenas em
humanos. Os experimentos naturalistas são feitos e deles se inferenciam
sentenças
como as que você acaba de professar sem respaldo essencial. POndere !!!

[Pucci]
Com isso, os termos "observador", "observação" e "experiência" não
implicam, neste contexto, apreensão de um objeto, nem aquisição de
impressões sensíveis, tampouco em constatação imediata e indubitável de
enunciados estritamente existenciais.

[gemaba]
A salamandra morre e você e o Maturana estão sentenciando fatos que
não ocorrem, pondere !!!

[Pucci]
Para Maturana, a experiência se passa
no existir do observador, é algo que nos ocorre em nosso viver cotidiano,
que é um viver imerso na linguagem.

[gemaba]
Salamandras têm linguagem? Como diz a Maria Natália, hug !!! Pondere !!!
De que linguagem estás a falar?

[Pucci]
Aí se responde à sua pergunta: a
salamandra não "conhece" insetos, nem no sentido que NÓS atribuímos ao termo
conhecer e nem na figura que NÓS temos interiorizada quando enunciamos o
conceito "inseto".

[gemaba]
Ops, peraí Pucci. Qual o sentido que nós atribuimos conhecer? Falas de
Platão,
de definição tripartite, de justificação, falas de homens? E falas
claramente do
conceito em si de mopsquito, certo? Parece que as salamandras porcebem
mosquitos como continuando sendo mosquitos, se você colocar uma pedra ela
atira sua lingua? As conclusões do Maturana são terríveis, adescurpa, ele
pode ser bom cirurgião, mas epistemologicamente fica devendo, me
parece que ele está a parte de discussões epistêmicas e deveria se
inteirar pra não falar muita asneira.(he! he! he!) Pondere !!!

[Pucci]
A grande conseqüência dessa constatação para o
conhecimento é a absoluta impossibilidade de dissociarmos "conhecimento" e
"conhecer" de "sujeito cognecente".

[gemaba]
Ops, perái de novo. Como é que é? Me parece que estás de armas em punho em
defesa do mito, seria essa a impressão que tenho? Maturana acredita em
Deuses?

[Pucci]
Somos (tudo na realidade) sistemas em
constante movimento, nos "percebendo" de forma absolutamente existencial e,
conseqüentemente, histórica. Lembra do velho SMJ(salvo melhor juízo)? Um
abraço.

[gemaba]
Quer dizer que os fosseis não servem pra nada? Oh Pucci, insisto ,vão com
calama,
não?


Pucci.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: origem do número pi
FROM: "Anderson Porto" <acp@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2003 21:25

Olá pessoal,

Alguém possui um link sobre uma explicação para o cálculo do número pi?

Tudo de bom,

Anderson C. Porto
Petrópolis, RJ - Brasil
www.TudoSobrePlantas.com.br/?sosverde

-----Mensagem original-----
De: Adriana Rohatsko [mailto:adriana_rohatsko@yahoo.com]
Enviada em: quinta-feira, 25 de dezembro de 2003 09:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: origem do número pi


Olá Emiliano! :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Tá ai uma boa dica. Para quem não lembrar quando vale o número
> pi, basta lembrar que:
>
> 22/7 = 3,14285714285...


Essa fração funciona para duas casas depois da virgula. Ou seja
para pi=3,14. As pessoas que precisam trabalhar com mais precisão
podem tentar memorizar outras frações como 355/113 (3+16/113) ou
9801/2206*raizquadrada(2) que retornam o pi com 6 casas corretas
depois da virgula. Quem trabalha com nanotecnologia deve utilizar
o pi de uma calculadora científica ou memorizar o pi com muitas
casas (tenho amigos desocupados que fazem isso). :)

Beijos,
Adriana






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: origem do número pi
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2003 21:26

tem um monte de link nesse endereço:
http://www.mat.uc.pt/~jaimecs/pipag.html

[ ] 's
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: Anderson Porto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, December 27, 2003 9:25 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: origem do número pi


Olá pessoal,

Alguém possui um link sobre uma explicação para o cálculo do número pi?

Tudo de bom,

Anderson C. Porto
Petrópolis, RJ - Brasil
www.TudoSobrePlantas.com.br/?sosverde

-----Mensagem original-----
De: Adriana Rohatsko [mailto:adriana_rohatsko@yahoo.com]
Enviada em: quinta-feira, 25 de dezembro de 2003 09:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: origem do número pi


Olá Emiliano! :)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Tá ai uma boa dica. Para quem não lembrar quando vale o número
> pi, basta lembrar que:
>
> 22/7 = 3,14285714285...


Essa fração funciona para duas casas depois da virgula. Ou seja
para pi=3,14. As pessoas que precisam trabalhar com mais precisão
podem tentar memorizar outras frações como 355/113 (3+16/113) ou
9801/2206*raizquadrada(2) que retornam o pi com 6 casas corretas
depois da virgula. Quem trabalha com nanotecnologia deve utilizar
o pi de uma calculadora científica ou memorizar o pi com muitas
casas (tenho amigos desocupados que fazem isso). :)

Beijos,
Adriana






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SUBJECT: Eta Catarinae
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2003 23:30

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI241974-EI302,00.html


Astronomia

Sexta, 26 de dezembro de 2003, 15h10
Brasileiro resolve mistério da estrela Eta Carinae


Finalmente terminou a jornada solitária de um homem que durante quase 15 anos carregou suas próprias idéias e desafiou reputações científicas sólidas para provar que suas conclusões poderiam estar certas. O astrofísico paranaense Augusto Damineli, professor da Universidade de São Paulo (USP), havia começado em 1989 a observar a Eta Carinae, a maior e mais luminosa estrela de nossa galáxia, a Via Láctea, e nos anos seguintes encontrou um fenômeno que ainda não havia sido descrito: uma brutal redução de brilho dessa estrela, que a cada dia perde uma quantidade de luz equivalente à emitida por centenas de sóis. No início, os especialistas dos Estados Unidos e da Itália que trabalhavam havia décadas com essa estrela não o levaram a sério. Pareciam indignados com a possibilidade de um brasileiro, com o que chamavam de um telescópio da selva, ter observado o que eles próprios nunca viram, com equipamentos bem mais poderosos.
Damineli observou pela primeira vez em junho de 1992 o apagão - a perda de luminosidade - em algumas faixas de radiação e concluiu no ano seguinte que o fenômeno deveria se repetir a cada cinco anos e meio. No final de 1997, quando o apagão se repetiu, atestando suas previsões, contou com o apoio de uns poucos físicos norte-americanos e brasileiros, mas só este ano é que conseguiu mesmo inverter o jogo.

No final de junho, pelo menos 50 astrofísicos do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina, com base nos resultados apurados por oito telescópios de superfície e cinco espaciais, confirmaram a brutal perda de brilho da Eta Carinae e fortaleceram o modelo que o pesquisador brasileiro havia formulado para explicar o apagão: situada a 7.500 anos-luz da Terra, o equivalente a 68 quatrilhões de quilômetros, a Eta Carinae não seria uma, mas duas estrelas - uma menor e mais quente, com temperatura de cerca de 30 mil graus, e outra três vezes maior, mais fria (15 mil graus) e pelo menos dez vezes mais brilhante. As duas vivem envoltas por ventos que colidem e geram temperaturas de 60 milhões de graus e por uma densa nuvem de gases e poeira - uma nebulosa - com uma extensão de 4 trilhões de quilômetros, equivalente a 400 vezes o diâmetro do sistema solar.

Com um raio equivalente à distância do Sol à Terra, essa estrela pode ser vista normalmente por meio de binóculos, à direita do Cruzeiro do Sul, embora o apagão só possa ser registrado com equipamentos mais refinados, por ocorrer em canais específicos de luz - as linhas espectrais -, nas faixas de rádio, raios X e infravermelho. Cogita-se agora que a perda de luminosidade seja uma conseqüência da aproximação máxima entre as duas estrelas, o chamado periastro, que ocorreria a cada cinco anos e meio: é quando a estrela menor encobre quase metade da outra. Os físicos pensaram durante anos que se tratava de um eclipse, mas, em vez de todas as faixas de luz emitidas por diferentes elementos químicos desaparecerem ao mesmo tempo, como acontece num eclipse, somem apenas algumas, e umas antes das outras, como se só alguns canais de televisão saíssem do ar.

Mergulho nos ventos
Pensando com base no modelo binário, a estrela menor, cercada por uma atmosfera rarefeita, mergulha nos densos ventos que formam uma espécie de atmosfera estendida em torno da estrela maior. À medida que a estrela menor entra nos ventos da estrela maior, desaparecem os sinais de alta energia, emitidos por átomos da própria estrela menor, mas permanecem inalterados os canais de baixa energia, vindos da estrela principal.

Seus cálculos indicam que a estrela menor, normalmente distante 4 bilhões de quilômetros da maior, chega a 300 milhões de quilômetros no momento de maior aproximação. "Aparentemente", diz ele, "nesse momento de máxima aproximação, a atração da gravidade entre as duas estrelas é tão forte que surgem ondas e erupções gasosas na superfície das duas, em conseqüência de um efeito de maré de uma sobre a outra." Todo esse movimento de entrar na atmosfera da estrela maior e sair dela demora cerca de dois meses. O apagão deste ano, por exemplo, começou vagarosamente em março, atingiu o ápice em 25 de junho e terminou em setembro, após o brilho da estrela ter diminuído o equivalente a 20 mil sóis - algo impressionante, mas que não é lá grande coisa diante de sua luminosidade, de 5 milhões de sóis. Mas os canais de alta energia se reacenderam de modo lento, como uma pessoa que desmaia e recupera a consciência aos poucos. Para Damineli, o fato de a estrela não voltar a brilhar como antesindica que ela arrasta consigo pedaços da outra.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Carro movido a hidrogênio
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/12/2003 23:41

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/12/031227_carrosolarss.shtml

Carro movido a hidrogênio faz viagem histórica

Um carro movido à energia solar e ao gás hidrogênio conseguiu completar uma viagem história através do território australiano.

Depois de percorrer 4.084 quilômetros em nove dias, o carro, de fabricação japonesa, passa a ser o primeiro do tipo a completar uma travessia continental.

Os organizadores da viagem queriam mostram a viabilidade do uso fontes alternativas de energia em automóveis.

O hidrogênio é mais limpo do que os combustíveis fósseis tradicionais (petróleo, gás natural e carvão) porque nesses processos de combustão existe a emissão de gás carbônico, que contribui para o efeito estufa.

No lugar do gás carbônico (CO2), as emissões do carro "alternativo" movido a hidrogênio não passam de vapor de água.

O carro, batizado de Apollondine em homenagem aos deuses gregos do sol e da água, foi desenvolvido por estudantes da Universidade de Tamagawa, em Tóquio.

"Nós poderíamos ter completado a viagem em quatro dias, mas preferimos ter cautela", disse um dos organizadores do evento, Hans Tholstrup.

Ele espera que empresas usem o protótipo desenvolvido pelos estudantes japoneses para lançar uma versão comercial do carro.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Eta Catarinae
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2003 02:43

Já que a beagle 2 está muda para nossa tristeza...Alegremo-nos com
esta notícia fresquinha e falada em português.
Obrigada
Hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI241974-
EI302,00.html
>
>
> Astronomia
>
> Sexta, 26 de dezembro de 2003, 15h10
> Brasileiro resolve mistério da estrela Eta Carinae
>
>
> Finalmente terminou a jornada solitária de um homem que durante
quase 15 anos carregou suas próprias idéias e desafiou reputações
científicas sólidas para provar que suas conclusões poderiam estar
certas. O astrofísico paranaense Augusto Damineli, professor da
Universidade de São Paulo (USP), havia começado em 1989 a observar a
Eta Carinae, a maior e mais luminosa estrela de nossa galáxia, a Via
Láctea, e nos anos seguintes encontrou um fenômeno que ainda não
havia sido descrito: uma brutal redução de brilho dessa estrela, que
a cada dia perde uma quantidade de luz equivalente à emitida por
centenas de sóis. No início, os especialistas dos Estados Unidos e
da Itália que trabalhavam havia décadas com essa estrela não o
levaram a sério. Pareciam indignados com a possibilidade de um
brasileiro, com o que chamavam de um telescópio da selva, ter
observado o que eles próprios nunca viram, com equipamentos bem mais
poderosos.
> Damineli observou pela primeira vez em junho de 1992 o apagão - a
perda de luminosidade - em algumas faixas de radiação e concluiu no
ano seguinte que o fenômeno deveria se repetir a cada cinco anos e
meio. No final de 1997, quando o apagão se repetiu, atestando suas
previsões, contou com o apoio de uns poucos físicos norte-americanos
e brasileiros, mas só este ano é que conseguiu mesmo inverter o
jogo.
>
> No final de junho, pelo menos 50 astrofísicos do Brasil, dos
Estados Unidos e da Argentina, com base nos resultados apurados por
oito telescópios de superfície e cinco espaciais, confirmaram a
brutal perda de brilho da Eta Carinae e fortaleceram o modelo que o
pesquisador brasileiro havia formulado para explicar o apagão:
situada a 7.500 anos-luz da Terra, o equivalente a 68 quatrilhões de
quilômetros, a Eta Carinae não seria uma, mas duas estrelas - uma
menor e mais quente, com temperatura de cerca de 30 mil graus, e
outra três vezes maior, mais fria (15 mil graus) e pelo menos dez
vezes mais brilhante. As duas vivem envoltas por ventos que colidem
e geram temperaturas de 60 milhões de graus e por uma densa nuvem de
gases e poeira - uma nebulosa - com uma extensão de 4 trilhões de
quilômetros, equivalente a 400 vezes o diâmetro do sistema solar.
>
> Com um raio equivalente à distância do Sol à Terra, essa estrela
pode ser vista normalmente por meio de binóculos, à direita do
Cruzeiro do Sul, embora o apagão só possa ser registrado com
equipamentos mais refinados, por ocorrer em canais específicos de
luz - as linhas espectrais -, nas faixas de rádio, raios X e
infravermelho. Cogita-se agora que a perda de luminosidade seja uma
conseqüência da aproximação máxima entre as duas estrelas, o chamado
periastro, que ocorreria a cada cinco anos e meio: é quando a
estrela menor encobre quase metade da outra. Os físicos pensaram
durante anos que se tratava de um eclipse, mas, em vez de todas as
faixas de luz emitidas por diferentes elementos químicos
desaparecerem ao mesmo tempo, como acontece num eclipse, somem
apenas algumas, e umas antes das outras, como se só alguns canais de
televisão saíssem do ar.
>
> Mergulho nos ventos
> Pensando com base no modelo binário, a estrela menor, cercada por
uma atmosfera rarefeita, mergulha nos densos ventos que formam uma
espécie de atmosfera estendida em torno da estrela maior. À medida
que a estrela menor entra nos ventos da estrela maior, desaparecem
os sinais de alta energia, emitidos por átomos da própria estrela
menor, mas permanecem inalterados os canais de baixa energia, vindos
da estrela principal.
>
> Seus cálculos indicam que a estrela menor, normalmente distante 4
bilhões de quilômetros da maior, chega a 300 milhões de quilômetros
no momento de maior aproximação. "Aparentemente", diz ele, "nesse
momento de máxima aproximação, a atração da gravidade entre as duas
estrelas é tão forte que surgem ondas e erupções gasosas na
superfície das duas, em conseqüência de um efeito de maré de uma
sobre a outra." Todo esse movimento de entrar na atmosfera da
estrela maior e sair dela demora cerca de dois meses. O apagão deste
ano, por exemplo, começou vagarosamente em março, atingiu o ápice em
25 de junho e terminou em setembro, após o brilho da estrela ter
diminuído o equivalente a 20 mil sóis - algo impressionante, mas que
não é lá grande coisa diante de sua luminosidade, de 5 milhões de
sóis. Mas os canais de alta energia se reacenderam de modo lento,
como uma pessoa que desmaia e recupera a consciência aos poucos.
Para Damineli, o fato de a estrela não voltar a brilhar como
antesindica que ela arrasta consigo pedaços da outra.
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Cadê os malucos
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2003 06:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Almeida, Osman {FLI}"
<osman.almeida@p...> escreveu
> Creio que é este Räel (pai do Super-homen) que usava umas roupas
> intergaláticas, e tinha até uma porta-voz meia pirada, [...]

A unidade paterna 'biológica' do Superman era nomeada como Jor-El.

--
Narumi Abe




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Cadê os malucos
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2003 07:22

Creio que é este Räel (pai do Super-homen) que usava umas roupas
intergaláticas, e tinha até uma porta-voz meia pirada, que declarava ter
clonado uns par de bebês, e os figura falava que tinha algum envolvimento
com Jesus.

E pelo jeito foi 171 ou Marketing para divulgar sua seita, pois sumiram da
mídia!


-----Mensagem original-----
De: Narumi Abe [mailto:aben@acm.org]
Enviada em: sábado, 27 de dezembro de 2003 07:28
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Cadê os malucos



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Almeida, Osman {FLI}"
<osman.almeida@p...> escreveu
> Cadê aqueles malucos meios espacias que no meados deste
> anos estavam falando que clonavam , e que tinha já clonados
> uns cinco bebes pelo mundo afora?
>
> Alguem tem algumas noticias deles, era blefe mesmo?

Um dos malucos meios espaciais mais famosos era o italiano
Severino Antinori. Ele declarou à newscientist e ao mundo em
maio de 2002 que 3 mulheres estavam grávidas de clones. E que
ainda faria um "programa de clonagem" para mulheres inférteis.
Naquela época, os bebês supostamente estariam na 8.º semana de
gestação. Significa que hoje, pelo menos 3 bebês clones estariam
completando um ano.

Outro maluco meio espacial é o sueco Panayiotis Zavo,
carinhosamente chamado de Panos Zavo. O Dr. Panos foi sócio de
Antinori no passado. A lógica nos leva a crer que Panos não
possuia os conhecimentos da clonagem, pois chegou a duvidar que
Antinori teria realmente conseguido. No entanto, a corrida
espacial fez com que ele anunciasse que também iria ter seu clone
no final do ano passado.

E por último e nem por isso menos maluco e muito espacial, fica
o Sr. Claude Vorilhon, ou Räel. Fundou um movimento com seu nome,
e participou de uma reunião intergaláctica com clones de
Jesus Cristo, Maomé e Moisés. (hehe)
Foi ele quem criou supostamente o primeiro bebê clonado da
história.

Por que os clones não apareceram? Pode haver várias razões.
Aborto espontâneo, aberração cromossômica ou defeito congênito.
Também pode ser que os cientistas tenham ficado com medo da
cadeia (a maioria dos países proibiu todo tipo de clonagem,
ou, ao menos, a clonagem com fins terapêuticos). E claro, pode
ser o famoso 171.

--
Narumi Abe



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Cadê os malucos
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2003 14:48

Mas que porcaria é esta?
Agora envia-se assim publicidade para as caixas dos ciencialistos? Ó
BRUDNA SOS...
Não percebo nada disto.
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Almeida, Osman {FLI}"
> <osman.almeida@p...> escreveu
> > Creio que é este Räel (pai do Super-homen) que usava umas roupas
> > intergaláticas, e tinha até uma porta-voz meia pirada, [...]
>
> A unidade paterna 'biológica' do Superman era nomeada como Jor-El.
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cadê os malucos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2003 16:04


----- Original Message -----
From: "Maria Natália"

>Mas que porcaria é esta?
>Agora envia-se assim publicidade para as caixas dos ciencialistos? Ó
>BRUDNA SOS...
>Não percebo nada disto.
>Maria Natália

1)Se recebes alguma publicidade numa mensagem da lista a culta é do Yahoo.
A lista não tem nada a ver com isso.
2)Se recebes alguma publicidade com o remetente igual ao mail da lista é pq
algum virus se apropriou desse mail. A culpa não é de ninguem. Isso é um
spam enviado pelo virus.

Eu não recebi nenhuma publicidade pelo que suponho que tenha acontecido algo
parecido com 2). Para assuntos relativos ao funcionamento da lista deves
escrever para o Brudna directamente.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Cadê os malucos
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/12/2003 21:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> 1)Se recebes alguma publicidade numa mensagem da lista a culta é
> do Yahoo.
> A lista não tem nada a ver com isso.
> 2)Se recebes alguma publicidade com o remetente igual ao mail
> da lista é pq algum virus se apropriou desse mail. A culpa não é
> de ninguem. Isso é um spam enviado pelo virus.
>
> Eu não recebi nenhuma publicidade pelo que suponho que tenha
> acontecido algo parecido com 2). Para assuntos relativos ao
> funcionamento da lista deves escrever para o Brudna directamente.


Neste caso em particular aconteceu a hipótese 1. O que ocorreu é
que a alguns dias (dois ou três), um problema, ou talvez uma nova
forma do Yahoo! trabalhar, realmente mostrava uma grande propaganda
e não a mensagem enviada. Para ler a mensagem verdadeira é preciso
dar um reload (atualizar) a página.

PS: Não confundir com a página aleatória com os dizeres: "O Yahoo!
Grupos é um serviço mantido por anúncios de publicidade. Continuar
mensagens". Neste caso, é preciso clicar no link para continuar.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Mulheres Quânticas?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2003 22:55

Olá Pessoal,
Gostaria de sociabilizar uma teoria que estou elaborando que se
encaixaria muito bem no ramo da sociologia, porém apenas físicos
conseguiriam entendê-la, ou não! eheheh.. É uma teoria social que usa o
comportamento quântico da matéria (princípio da incerteza mais
especificamente) para explicar "porque que as mulheres são assim, tão
imprevisíveis"! Acompanhem meu rasciocínio:
O comportamento das mulheres, coisa que é notória até para as próprias
mulheres, não é regido pelas leis da lógica ou, trazendo a idéia para o
ambiente do ciencialist, como diria o Alberto Mesquita, pela física
puramente clássica, sem ficção quântica. As mulheres assumem um
comportamento imprevisível, não se sabe o que elas vão fazer com absoluta
certeza, apenas temos um fator chamado probabilidade que está associado a
ela. Então, porque não caracterizar o comportamento da mulher como um
"princípio da incerteza" tal como para com as partículas subatômicas? Talvez
alguém diga: - Não dá para entender as mulheres! Mas é isso que estou
falando! Eu não quero conseguir, quero apenas cercar as possbilidades que
poderão ocorrer. A redundãncia é proposital para evidenciar meu pensamento!

Gostaria da apreciação de todos! Talvez se a gente matematizar essas ideias,
consigamos solidificar essa teoria social! Percebo que se a sociedade fosse
matematizada (já comprei briga com os humanistas mas... fazer o que...), o
mundo seria bem melhor.

Conto com o senso de humor de todos nessa minha empreitada árdua em busca de
desvendar os mistérios que sercão essa tão imprevisível espécie: a mulher!
[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Cadê os malucos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/12/2003 23:52


----- Original Message -----
From: "Narumi Abe"

>Neste caso em particular aconteceu a hipótese 1. O que ocorreu é
>que a alguns dias (dois ou três), um problema, ou talvez uma nova
>forma do Yahoo! trabalhar, realmente mostrava uma grande propaganda
>e não a mensagem enviada. Para ler a mensagem verdadeira é preciso
>dar um reload (atualizar) a página.

Ah! vcs leêm a lista na net. Ok, está explicado.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Mulheres Quânticas?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 04:26

Emiliano:
Tenho notado ultimamente que te andas a meter por campos algo
esquisitos como o da sociologia. Põe-te a ler textos de sociologia
assim sem mais nem menos e depois queixa-te...Te poderei falar de um
Boaventura Sousa Santos...Aliás ja´se falou dessa burridade aqui na
lista. Espero que os sociólogos estejam fora desta lista. Realmente
aprecio sim os de Ciência que fazem pós graduação em Sociologia. Mas
não gosto de sociólogos de formação metidos a cientistas...e sem pós
gradução em Ciência.
Acerca do imprevisível das mulheres. Tu é que não as estudas ou tens
mulheres herméticas nas tuas proximidades. Se o que tu sabes sobre
mulhers te foi dito pelo teu pai ou por um homem tira o cavalinho da
chuva. As sensações de um homem são diferentes de uma mulher.Se for
assim te aconselho a comprares um livro branco da mulher...Pois é: é
que elas ainda não trazem manual de instruções e deixa que te diga:
o clima não faz tudo.. e ainda és muito novinho para perceberes para
além do truca truca e que te torna ansioso quando contactas uma
mulher e que para ti se calhar por enquanto é apenas uma fêmea
parideira e com mamas (não se diz seio ou peito).
ACONSELHO VIVAMENTE OS MACHOS DESTA LISTA A LEREM " Os homens são de
Marte e as mulheres de Vénus". Vais lendo devagarinho e tal como a
bíblia, um dicionário ou prontuário deverás colocar na tua mesinha
de cabeceira.Corres o risco de vir a tornar uma mulher infeliz.
Quando a kama acaba...que fica?
E as meninas desta lista tenham em atençaõ que estes homens que
temos a vós os devemos pela educação que estais a dar em casa a
vosos filhos e filhas. Os homens são feitos pelas mulheres.
Toma nota e porque te estimo: Uma mulher não é uma bunda com uns
parachoques,fio dental ou boas coxas e entre pernas quente húmido e
desejado...(sim, faço poesia e contos eróticos)
Não terás tu amizades fortes com mulheres, ou pelo menos, uma que te
ilumine? Uma que seja apenas grande amiga? Te faz falta teres alguém
ao teu lado e que não esteja apenas pelos teus olhos ou modo de
estares na...Kama.
Hug
Maria Natália, lançando a confusão nas hostes e estando dois dias
afastada das listas pois vou ter com o meu NASA space expert que
anda a aprender comigo (e outra) o que é uma MULHER.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Gostaria de sociabilizar uma teoria que estou elaborando que se
> encaixaria muito bem no ramo da sociologia, porém apenas físicos
> conseguiriam entendê-la, ou não! eheheh.. É uma teoria social que
usa o
> comportamento quântico da matéria (princípio da incerteza mais
> especificamente) para explicar "porque que as mulheres são assim,
tão
> imprevisíveis"! Acompanhem meu rasciocínio:
> O comportamento das mulheres, coisa que é notória até para as
próprias
> mulheres, não é regido pelas leis da lógica ou, trazendo a idéia
para o
> ambiente do ciencialist, como diria o Alberto Mesquita, pela física
> puramente clássica, sem ficção quântica. As mulheres assumem um
> comportamento imprevisível, não se sabe o que elas vão fazer com
absoluta
> certeza, apenas temos um fator chamado probabilidade que está
associado a
> ela. Então, porque não caracterizar o comportamento da mulher como
um
> "princípio da incerteza" tal como para com as partículas
subatômicas? Talvez
> alguém diga: - Não dá para entender as mulheres! Mas é isso que
estou
> falando! Eu não quero conseguir, quero apenas cercar as
possbilidades que
> poderão ocorrer. A redundãncia é proposital para evidenciar meu
pensamento!
>
> Gostaria da apreciação de todos! Talvez se a gente matematizar
essas ideias,
> consigamos solidificar essa teoria social! Percebo que se a
sociedade fosse
> matematizada (já comprei briga com os humanistas mas... fazer o
que...), o
> mundo seria bem melhor.
>
> Conto com o senso de humor de todos nessa minha empreitada árdua
em busca de
> desvendar os mistérios que sercão essa tão imprevisível espécie: a
mulher!
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq



SUBJECT: Re: Cadê os malucos
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 04:29

Narumi:
Ao abrir a tua mensagem dei apenas com propaganda, publicidade...E
nada de resposta ou questão. Nem assinatura. Nada. Mesmo NADA
hug
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> <sergiotaborda@n...> escreveu
> > 1)Se recebes alguma publicidade numa mensagem da lista a culta é
> > do Yahoo.
> > A lista não tem nada a ver com isso.
> > 2)Se recebes alguma publicidade com o remetente igual ao mail
> > da lista é pq algum virus se apropriou desse mail. A culpa não é
> > de ninguem. Isso é um spam enviado pelo virus.
> >
> > Eu não recebi nenhuma publicidade pelo que suponho que tenha
> > acontecido algo parecido com 2). Para assuntos relativos ao
> > funcionamento da lista deves escrever para o Brudna directamente.
>
>
> Neste caso em particular aconteceu a hipótese 1. O que ocorreu é
> que a alguns dias (dois ou três), um problema, ou talvez uma nova
> forma do Yahoo! trabalhar, realmente mostrava uma grande propaganda
> e não a mensagem enviada. Para ler a mensagem verdadeira é preciso
> dar um reload (atualizar) a página.
>
> PS: Não confundir com a página aleatória com os dizeres: "O Yahoo!
> Grupos é um serviço mantido por anúncios de publicidade. Continuar
> mensagens". Neste caso, é preciso clicar no link para continuar.
>
> --
> Narumi Abe



SUBJECT: Re: Cadê os malucos
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 07:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Narumi:
> Ao abrir a tua mensagem dei apenas com propaganda, publicidade...E
> nada de resposta ou questão. Nem assinatura. Nada. Mesmo NADA
> hug
> Maria Natália


Quando isto acontecer novamente, você deve pressionar o F5 no
Internet Explorer ou CTRL+R no Mozilla e semelhantes.
Não é difícil perceber que se tratava de uma publicidade do
Yahoo!. Basta ver que ao responder àquela mensagem, o texto
verdadeiro também apareceu.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/31869

--
Narumi Abe



SUBJECT: Clones II
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 08:02

Anunciado a clonagem do primeiro veado pelo Texas A&M
University.


http://www.sciencedaily.com/releases/2003/12/031223061910.htm

http://www.reuters.co.uk/newsArticle.jhtml?
type=scienceNews&storyID=4034438&section=news

--
Narumi Abe



SUBJECT: Nasa libera fotos do Spitzer
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 08:15

A Nasa liberou fotos do Spitzer, um novo telescópio infravermelho,
capaz de registrar imagens através da poeira espacial que a luz
visível ao olho humano não consegue atravessar.

A tecnologia permite que sejam feitas imagens dos berçários de
estrelas, onde os corpos celestes surgem no espaço. Neste "berçário",
as estrelas se formam a partir de vastas nuvens de gás e poeira
cósmica.

O telescópio Spitzer também já observou cometas e as nuvens de poeira
que os cercam. Jovens e quentes, as chamadas protoestrelas brilham
intensamente perto das nuvens de gás que lhes deram origem.

O Spitzer também observou discos de poeira ao redor de estrelas
próximas, que podem conter planetas.

http://www.spitzer.caltech.edu/
http://www0.bbc.co.uk/portuguese/especial/131_telescopio/

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 09:06

Tá aí, Emiliano, bem feito prá você!....
As mulheres são interessantes, exatamente por essas caraterísticas
quânticas. Entre o sim e o não, está o "gap" dentro do qual a incerteza
opera. Mas, sabendo disso, a faixa de probabilidades fica determinada. É só
preparar os instrumentos, cercar o objeto quântico de respeito, carinho, de
amabilidade e da sutiliza masculina de cuja falta tanto reclamam, aí o gap
diminue mais ainda, a faixa de probabilidades fica mais estreita.
Continuando, iterativamente, eis que a função de onda colapsa. Então, daí
para os ai, ai, oi, oi será só meio passo! Simples assim. Depois das
reviradas dos oinhos, tudo ficará numa boa, restabelecendo-se a função de
onda( pois é, nesse caso particular, a função de onda se restabelece...),
que continuará a progredir, até os etéceteras e tais que tanto justificam a
espécie humana...

Assim, declaro que estou com as mulheres e não abro. São seres superiores.
Contem comigo para defendê-las.

Mas pergunto a Natália, explícitamente, o que é truco truco?

Victor.



----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 29, 2003 4:26 AM
Subject: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?


Emiliano:
Tenho notado ultimamente que te andas a meter por campos algo
esquisitos como o da sociologia. Põe-te a ler textos de sociologia
assim sem mais nem menos e depois queixa-te...Te poderei falar de um
Boaventura Sousa Santos...Aliás ja´se falou dessa burridade aqui na
lista. Espero que os sociólogos estejam fora desta lista. Realmente
aprecio sim os de Ciência que fazem pós graduação em Sociologia. Mas
não gosto de sociólogos de formação metidos a cientistas...e sem pós
gradução em Ciência.
Acerca do imprevisível das mulheres. Tu é que não as estudas ou tens
mulheres herméticas nas tuas proximidades. Se o que tu sabes sobre
mulhers te foi dito pelo teu pai ou por um homem tira o cavalinho da
chuva. As sensações de um homem são diferentes de uma mulher.Se for
assim te aconselho a comprares um livro branco da mulher...Pois é: é
que elas ainda não trazem manual de instruções e deixa que te diga:
o clima não faz tudo.. e ainda és muito novinho para perceberes para
além do truca truca e que te torna ansioso quando contactas uma
mulher e que para ti se calhar por enquanto é apenas uma fêmea
parideira e com mamas (não se diz seio ou peito).
ACONSELHO VIVAMENTE OS MACHOS DESTA LISTA A LEREM " Os homens são de
Marte e as mulheres de Vénus". Vais lendo devagarinho e tal como a
bíblia, um dicionário ou prontuário deverás colocar na tua mesinha
de cabeceira.Corres o risco de vir a tornar uma mulher infeliz.
Quando a kama acaba...que fica?
E as meninas desta lista tenham em atençaõ que estes homens que
temos a vós os devemos pela educação que estais a dar em casa a
vosos filhos e filhas. Os homens são feitos pelas mulheres.
Toma nota e porque te estimo: Uma mulher não é uma bunda com uns
parachoques,fio dental ou boas coxas e entre pernas quente húmido e
desejado...(sim, faço poesia e contos eróticos)
Não terás tu amizades fortes com mulheres, ou pelo menos, uma que te
ilumine? Uma que seja apenas grande amiga? Te faz falta teres alguém
ao teu lado e que não esteja apenas pelos teus olhos ou modo de
estares na...Kama.
Hug
Maria Natália, lançando a confusão nas hostes e estando dois dias
afastada das listas pois vou ter com o meu NASA space expert que
anda a aprender comigo (e outra) o que é uma MULHER.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Gostaria de sociabilizar uma teoria que estou elaborando que se
> encaixaria muito bem no ramo da sociologia, porém apenas físicos
> conseguiriam entendê-la, ou não! eheheh.. É uma teoria social que
usa o
> comportamento quântico da matéria (princípio da incerteza mais
> especificamente) para explicar "porque que as mulheres são assim,
tão
> imprevisíveis"! Acompanhem meu rasciocínio:
> O comportamento das mulheres, coisa que é notória até para as
próprias
> mulheres, não é regido pelas leis da lógica ou, trazendo a idéia
para o
> ambiente do ciencialist, como diria o Alberto Mesquita, pela física
> puramente clássica, sem ficção quântica. As mulheres assumem um
> comportamento imprevisível, não se sabe o que elas vão fazer com
absoluta
> certeza, apenas temos um fator chamado probabilidade que está
associado a
> ela. Então, porque não caracterizar o comportamento da mulher como
um
> "princípio da incerteza" tal como para com as partículas
subatômicas? Talvez
> alguém diga: - Não dá para entender as mulheres! Mas é isso que
estou
> falando! Eu não quero conseguir, quero apenas cercar as
possbilidades que
> poderão ocorrer. A redundãncia é proposital para evidenciar meu
pensamento!
>
> Gostaria da apreciação de todos! Talvez se a gente matematizar
essas ideias,
> consigamos solidificar essa teoria social! Percebo que se a
sociedade fosse
> matematizada (já comprei briga com os humanistas mas... fazer o
que...), o
> mundo seria bem melhor.
>
> Conto com o senso de humor de todos nessa minha empreitada árdua
em busca de
> desvendar os mistérios que sercão essa tão imprevisível espécie: a
mulher!
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Transmissor/Receptor Minimo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 09:32

Olá Sérgio et all,

Nessa última semana acrescentei um trabalho ao Imperdível: um sistema transmissor/receptor de ondas eletromagnéticas com reduzidíssimo número de componentes. Está em:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_31.asp

A proposta básica é dar aos professores um suporte mínimo para a produção e recepção de OEM, de modo a poderem mostrar algo 'sólido' em sala de aula e discutir os elementos críticos dessa conquista na comunicação. Obviamente pode tornar-se trabalho prático de alunos do ensino médio, eletrônica etc., e mesmo uma boa apresentação em Feira de Ciências.

Como trabalho novo que é, precisa ser lapidado. É aqui que solicito uma criteriosa leitura e aguardo sugestões para a melhoria do projeto. Talvez algo teórico sobre circuitos ressonantes e experimentos simples para a constatação ou, sei lá, ... a idéia é melhorar.

Conto com vcs.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Pergunto: Eletricidade Estatica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 10:44

Que motivo levam a usar nos textos de eletricidade (o que a maioria dos compêndios o fazem) o termo 'eletricidade estática'?
Que diferença tem essa 'eletricidade estática' de outras 'eletricidades'?
Não estou colocando aqui o problema de usar a palavra "eletricidade" como uma grandeza física, isso eu sei que é uma bobagem, uma vez que "eletricidade" é apenas o nome de um dos ramos da Física que estuda as manifestações das cargas elétricas; tal como "óptica" é um ramo que estuda o comportamento da luz. Todavia, ninguém escreve que a 'óptica' saiu da fonte bateu no espelho e refletiu-se ... mas, escrevem que a 'eletricidade' saiu do gerador vai até o consumidor onde lá é convertida em calor e luz etc.
Não é essa bobagem que discuto. É a diferenciação entre "estática" e as "outras"!
Que diferença há entre um gerador de VDG e a pilha comum? Com vários geradores VDG em paralelo vc pode fazer a mesma coisa que as pilhas comuns e com várias pilhas em série vc pode fazer o mesmo que os VDGs. Por que tal denominação de 'estática'?

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 10:52

Olá Victor,
Vamos lá!

[Victor escreveu]
As mulheres são interessantes, exatamente por essas caraterísticas
quânticas.

[Emiliano comentou]
Bom... gostar de mulheres quânticas ai já é questão de gosto.... e gosto não
se discute. Sou mais intetessado em mulheres pragmáticas, diretas e sem
rodeios. Tens que concordar que estás com a maioria e eu com a minoria,
certo?

[Victor escreveu]
Entre o sim e o não, está o "gap" dentro do qual a incerteza
opera. Mas, sabendo disso, a faixa de probabilidades fica determinada. É só
preparar os instrumentos, cercar o objeto quântico de respeito, carinho, de
amabilidade e da sutiliza masculina de cuja falta tanto reclamam, aí o gap
diminue mais ainda, a faixa de probabilidades fica mais estreita

[Emiliano comentou]
Ótima a sua explicação. No entanto, faltou um componente que ajuda, e como
ajuda, a dimininuir o que vc denominou de "gap" que eu prefiro chamar "zona
de incerteza feminina", ou simplesmente "zif": faltou o $ meu caro amigo
Victor...heheheh

[Victor]
Assim, declaro que estou com as mulheres e não abro. São seres superiores.

[Emiliano]
Ser superior é relativo.

[Victor]
Mas pergunto a Natália, explícitamente, o que é truco truco?

[Emiliano]
Eu também fiquei na dúvida. Natália! Não esqueça que brasileiros também lêem
suas mensagens! ora pois!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
chemelloe@hotmail.com
www.chemello.kit.net
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
----- Original Message -----
From: jvictor
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 29, 2003 9:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?


Tá aí, Emiliano, bem feito prá você!....
As mulheres são interessantes, exatamente por essas caraterísticas
quânticas. Entre o sim e o não, está o "gap" dentro do qual a incerteza
opera. Mas, sabendo disso, a faixa de probabilidades fica determinada. É só
preparar os instrumentos, cercar o objeto quântico de respeito, carinho, de
amabilidade e da sutiliza masculina de cuja falta tanto reclamam, aí o gap
diminue mais ainda, a faixa de probabilidades fica mais estreita.
Continuando, iterativamente, eis que a função de onda colapsa. Então, daí
para os ai, ai, oi, oi será só meio passo! Simples assim. Depois das
reviradas dos oinhos, tudo ficará numa boa, restabelecendo-se a função de
onda( pois é, nesse caso particular, a função de onda se restabelece...),
que continuará a progredir, até os etéceteras e tais que tanto justificam a
espécie humana...

Assim, declaro que estou com as mulheres e não abro. São seres superiores.
Contem comigo para defendê-las.

Mas pergunto a Natália, explícitamente, o que é truco truco?

Victor.



----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, December 29, 2003 4:26 AM
Subject: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?


Emiliano:
Tenho notado ultimamente que te andas a meter por campos algo
esquisitos como o da sociologia. Põe-te a ler textos de sociologia
assim sem mais nem menos e depois queixa-te...Te poderei falar de um
Boaventura Sousa Santos...Aliás ja´se falou dessa burridade aqui na
lista. Espero que os sociólogos estejam fora desta lista. Realmente
aprecio sim os de Ciência que fazem pós graduação em Sociologia. Mas
não gosto de sociólogos de formação metidos a cientistas...e sem pós
gradução em Ciência.
Acerca do imprevisível das mulheres. Tu é que não as estudas ou tens
mulheres herméticas nas tuas proximidades. Se o que tu sabes sobre
mulhers te foi dito pelo teu pai ou por um homem tira o cavalinho da
chuva. As sensações de um homem são diferentes de uma mulher.Se for
assim te aconselho a comprares um livro branco da mulher...Pois é: é
que elas ainda não trazem manual de instruções e deixa que te diga:
o clima não faz tudo.. e ainda és muito novinho para perceberes para
além do truca truca e que te torna ansioso quando contactas uma
mulher e que para ti se calhar por enquanto é apenas uma fêmea
parideira e com mamas (não se diz seio ou peito).
ACONSELHO VIVAMENTE OS MACHOS DESTA LISTA A LEREM " Os homens são de
Marte e as mulheres de Vénus". Vais lendo devagarinho e tal como a
bíblia, um dicionário ou prontuário deverás colocar na tua mesinha
de cabeceira.Corres o risco de vir a tornar uma mulher infeliz.
Quando a kama acaba...que fica?
E as meninas desta lista tenham em atençaõ que estes homens que
temos a vós os devemos pela educação que estais a dar em casa a
vosos filhos e filhas. Os homens são feitos pelas mulheres.
Toma nota e porque te estimo: Uma mulher não é uma bunda com uns
parachoques,fio dental ou boas coxas e entre pernas quente húmido e
desejado...(sim, faço poesia e contos eróticos)
Não terás tu amizades fortes com mulheres, ou pelo menos, uma que te
ilumine? Uma que seja apenas grande amiga? Te faz falta teres alguém
ao teu lado e que não esteja apenas pelos teus olhos ou modo de
estares na...Kama.
Hug
Maria Natália, lançando a confusão nas hostes e estando dois dias
afastada das listas pois vou ter com o meu NASA space expert que
anda a aprender comigo (e outra) o que é uma MULHER.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Gostaria de sociabilizar uma teoria que estou elaborando que se
> encaixaria muito bem no ramo da sociologia, porém apenas físicos
> conseguiriam entendê-la, ou não! eheheh.. É uma teoria social que
usa o
> comportamento quântico da matéria (princípio da incerteza mais
> especificamente) para explicar "porque que as mulheres são assim,
tão
> imprevisíveis"! Acompanhem meu rasciocínio:
> O comportamento das mulheres, coisa que é notória até para as
próprias
> mulheres, não é regido pelas leis da lógica ou, trazendo a idéia
para o
> ambiente do ciencialist, como diria o Alberto Mesquita, pela física
> puramente clássica, sem ficção quântica. As mulheres assumem um
> comportamento imprevisível, não se sabe o que elas vão fazer com
absoluta
> certeza, apenas temos um fator chamado probabilidade que está
associado a
> ela. Então, porque não caracterizar o comportamento da mulher como
um
> "princípio da incerteza" tal como para com as partículas
subatômicas? Talvez
> alguém diga: - Não dá para entender as mulheres! Mas é isso que
estou
> falando! Eu não quero conseguir, quero apenas cercar as
possbilidades que
> poderão ocorrer. A redundãncia é proposital para evidenciar meu
pensamento!
>
> Gostaria da apreciação de todos! Talvez se a gente matematizar
essas ideias,
> consigamos solidificar essa teoria social! Percebo que se a
sociedade fosse
> matematizada (já comprei briga com os humanistas mas... fazer o
que...), o
> mundo seria bem melhor.
>
> Conto com o senso de humor de todos nessa minha empreitada árdua
em busca de
> desvendar os mistérios que sercão essa tão imprevisível espécie: a
mulher!
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq


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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: Pergunto: Eletricidade Estatica
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 14:36

Prezado Léo,

Quando você esfrega um pano de lã num bastão de vidro, o bastão
adiquire cargas que não fluem de imediato, estas cargas ficam
localizadas no bastão de modo "estático", sem produzir uma corrente
elétrica.
Por outro lado, quando você aperta o gatilho de um acendedor
piezoelétrico de fogão a gaz, o cristal piezoelétrico recebe um
impulso mecânico e isto provoca o surgimento de uma alta tensão
elétrica que vence a resistência do ar e provoca uma faísca,
indicando que as cargas elétricas fluiram através do ar ionizado
gerando uma corrente elétrica dinâmica.
Eu trabalhei num laboratório de eletrônica onde se usava um avental
de nylon que devido a baixa umidade relativa do ar condicionado
produzia cargas estáticas nos nossos corpos. Era comum a produção de
uma descarga quando a gente tocava na maçaneta da porta.
Naturalmente, com o sugimento de circuitos integrados complexos,
suceptiveis à eletricidade estática, foi necessário aposentar os
aventais de nylon e confeccionar novos aventais com tecidos não
produtores de cargas estáticas.
Atualmente os laboratórios de eletrônica estão equipados com bancadas
forradas com mantas anti-estáticas devidamente aterradas e os
funcionários usam pulseiras e/ou calcanheiras aterradas através de um
resistor de segurança de valor elevado.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Que motivo levam a usar nos textos de eletricidade (o que a maioria
dos compêndios o fazem) o termo 'eletricidade estática'?
> Que diferença tem essa 'eletricidade estática' de
outras 'eletricidades'?
> Não estou colocando aqui o problema de usar a
palavra "eletricidade" como uma grandeza física, isso eu sei que é
uma bobagem, uma vez que "eletricidade" é apenas o nome de um dos
ramos da Física que estuda as manifestações das cargas elétricas; tal
como "óptica" é um ramo que estuda o comportamento da luz. Todavia,
ninguém escreve que a 'óptica' saiu da fonte bateu no espelho e
refletiu-se ... mas, escrevem que a 'eletricidade' saiu do gerador
vai até o consumidor onde lá é convertida em calor e luz etc.
> Não é essa bobagem que discuto. É a diferenciação entre "estática"
e as "outras"!
> Que diferença há entre um gerador de VDG e a pilha comum? Com
vários geradores VDG em paralelo vc pode fazer a mesma coisa que as
pilhas comuns e com várias pilhas em série vc pode fazer o mesmo que
os VDGs. Por que tal denominação de 'estática'?
>
> aquele abraço,
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 14:47

Alguma sugestão?

Os ruídos de turbinas de jatos situam-se entre 5kHz e 6 kHz. Não vejo como minimizar esse agudo característico das turbinas.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "ferriani" <ferriani@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 29 de dezembro de 2003 13:00
Assunto: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!


Prezado Sr. Professor Luiz Ferraz Neto;

Meu nome é Alberto. Sou engenheiro mecanico de uma
industria medica, e atualmente estou desenvolvendo
equipamento de sucção.
O "vacuo" do sistema é produzido por uma bomba vacuo
tipo turbina.É muito parecida com turbinas aeronauticas.
A dificuldade que venho encontrando esta relacionada ao
ruido da mesma, ou seja, a turbina apresenta o zunido
caracteristico das turbinas aeronauticas (claro, em
proporções muito menores); embora o nivel de ruido do
equipamento esteja baixo (aproximadamente 64 dB (A).
Enfim, o ruido que prevalece é o de alta frequencia, e
sendo assim, gostaria de dicas de como transformar o
ruido de alta frequencia agudo, em um ruido de baixa
frequencia grave. Sei que será dificil orientar-me
precisamente sem visualizar o aparelho, mas acredito que
tenha algumas tecnicas, conceitos, que podem ser
aplicados para fazer esta "transformação = ou minimizar"
o ruido alto e agudo em ruido baixo e grave.

Antecipadamente, agradeço a atenção.
No aguardo de um contato.
Obrigado.

Alberto Ferriani
Engenheiro Mecanico
celular: 16 9109 5043


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Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pergunto: Eletricidade Estatica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 15:00

Olá JRB,

Entendo de que fala, mas essa não é a questão levantada. Há tempos coloquei um trabalho no Imperdível com o título "Corrigindo Velhos Chavões"; apreciaria sua leitura nesse setor do trabalho:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto11.asp#13

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


Prezado Léo,

Quando você esfrega um pano de lã num bastão de vidro, o bastão
adiquire cargas que não fluem de imediato, estas cargas ficam
localizadas no bastão de modo "estático", sem produzir uma corrente
elétrica.
Por outro lado, quando você aperta o gatilho de um acendedor
piezoelétrico de fogão a gaz, o cristal piezoelétrico recebe um
impulso mecânico e isto provoca o surgimento de uma alta tensão
elétrica que vence a resistência do ar e provoca uma faísca,
indicando que as cargas elétricas fluiram através do ar ionizado
gerando uma corrente elétrica dinâmica.
Eu trabalhei num laboratório de eletrônica onde se usava um avental
de nylon que devido a baixa umidade relativa do ar condicionado
produzia cargas estáticas nos nossos corpos. Era comum a produção de
uma descarga quando a gente tocava na maçaneta da porta.
Naturalmente, com o sugimento de circuitos integrados complexos,
suceptiveis à eletricidade estática, foi necessário aposentar os
aventais de nylon e confeccionar novos aventais com tecidos não
produtores de cargas estáticas.
Atualmente os laboratórios de eletrônica estão equipados com bancadas
forradas com mantas anti-estáticas devidamente aterradas e os
funcionários usam pulseiras e/ou calcanheiras aterradas através de um
resistor de segurança de valor elevado.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Que motivo levam a usar nos textos de eletricidade (o que a maioria
dos compêndios o fazem) o termo 'eletricidade estática'?
> Que diferença tem essa 'eletricidade estática' de
outras 'eletricidades'?
> Não estou colocando aqui o problema de usar a
palavra "eletricidade" como uma grandeza física, isso eu sei que é
uma bobagem, uma vez que "eletricidade" é apenas o nome de um dos
ramos da Física que estuda as manifestações das cargas elétricas; tal
como "óptica" é um ramo que estuda o comportamento da luz. Todavia,
ninguém escreve que a 'óptica' saiu da fonte bateu no espelho e
refletiu-se ... mas, escrevem que a 'eletricidade' saiu do gerador
vai até o consumidor onde lá é convertida em calor e luz etc.
> Não é essa bobagem que discuto. É a diferenciação entre "estática"
e as "outras"!
> Que diferença há entre um gerador de VDG e a pilha comum? Com
vários geradores VDG em paralelo vc pode fazer a mesma coisa que as
pilhas comuns e com várias pilhas em série vc pode fazer o mesmo que
os VDGs. Por que tal denominação de 'estática'?




SUBJECT: OT: EmilianoxLeo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 15:07

Emiliano,

tem certeza que seu e-mail via hotmail está funcionando? Enviei hoje pela 2a vez a resposta sobre SAVEQ ... vejamos se chega ai.
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 15:15

Quem trabalha com nanotecnologia deve utilizar
> o pi de uma calculadora científica ou memorizar o pi com muitas
> casas (tenho amigos desocupados que fazem isso). :)
> Beijos,
> Adriana

Eu decorei uma parte... ateh agora..

3,1415926535897932

a minha tatica eh decorar bem uma parte e depois de um tempo
adicionar mais 2 numeros. Tatica primitiva :-).

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 15:29

Prezado Léo,

Não tem jeito mesmo. A solução é usar uma bomba de vácuo cujo
princípio de funcionamento é por aletas.( Talvez possa ser utilizado
um compressor de geladeira. ). Aspiradores de pó usam bombas de vácuo
tipo turbina e são terrevelmente barulhentos.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguma sugestão?
>
> Os ruídos de turbinas de jatos situam-se entre 5kHz e 6 kHz. Não
vejo como minimizar esse agudo característico das turbinas.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "ferriani" <ferriani@b...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: segunda-feira, 29 de dezembro de 2003 13:00
> Assunto: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!
>
>
> Prezado Sr. Professor Luiz Ferraz Neto;
>
> Meu nome é Alberto. Sou engenheiro mecanico de uma
> industria medica, e atualmente estou desenvolvendo
> equipamento de sucção.
> O "vacuo" do sistema é produzido por uma bomba vacuo
> tipo turbina.É muito parecida com turbinas aeronauticas.
> A dificuldade que venho encontrando esta relacionada ao
> ruido da mesma, ou seja, a turbina apresenta o zunido
> caracteristico das turbinas aeronauticas (claro, em
> proporções muito menores); embora o nivel de ruido do
> equipamento esteja baixo (aproximadamente 64 dB (A).
> Enfim, o ruido que prevalece é o de alta frequencia, e
> sendo assim, gostaria de dicas de como transformar o
> ruido de alta frequencia agudo, em um ruido de baixa
> frequencia grave. Sei que será dificil orientar-me
> precisamente sem visualizar o aparelho, mas acredito que
> tenha algumas tecnicas, conceitos, que podem ser
> aplicados para fazer esta "transformação = ou minimizar"
> o ruido alto e agudo em ruido baixo e grave.
>
> Antecipadamente, agradeço a atenção.
> No aguardo de um contato.
> Obrigado.
>
> Alberto Ferriani
> Engenheiro Mecanico
> celular: 16 9109 5043
>
>
>
______________________________________________________________________
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> Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: Re: Mulheres Quânticas?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 17:30

Amigos aqui do Porto no Norte de Portugal vos respondo que truca
truca é sexo!
Estar na truca truca é estar na boa
E boa noite pois cada 30 minutos são 1 euro.
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Victor,
> Vamos lá!
>
> [Victor escreveu]
> As mulheres são interessantes, exatamente por essas caraterísticas
> quânticas.
>
> [Emiliano comentou]
> Bom... gostar de mulheres quânticas ai já é questão de gosto.... e
gosto não
> se discute. Sou mais intetessado em mulheres pragmáticas, diretas e
sem
> rodeios. Tens que concordar que estás com a maioria e eu com a
minoria,
> certo?
>
> [Victor escreveu]
> Entre o sim e o não, está o "gap" dentro do qual a incerteza
> opera. Mas, sabendo disso, a faixa de probabilidades fica
determinada. É só
> preparar os instrumentos, cercar o objeto quântico de respeito,
carinho, de
> amabilidade e da sutiliza masculina de cuja falta tanto reclamam,
aí o gap
> diminue mais ainda, a faixa de probabilidades fica mais estreita
>
> [Emiliano comentou]
> Ótima a sua explicação. No entanto, faltou um componente que ajuda,
e como
> ajuda, a dimininuir o que vc denominou de "gap" que eu prefiro
chamar "zona
> de incerteza feminina", ou simplesmente "zif": faltou o $ meu caro
amigo
> Victor...heheheh
>
> [Victor]
> Assim, declaro que estou com as mulheres e não abro. São seres
superiores.
>
> [Emiliano]
> Ser superior é relativo.
>
> [Victor]
> Mas pergunto a Natália, explícitamente, o que é truco truco?
>
> [Emiliano]
> Eu também fiquei na dúvida. Natália! Não esqueça que brasileiros
também lêem
> suas mensagens! ora pois!
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> chemelloe@h...
> www.chemello.kit.net
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> ----- Original Message -----
> From: jvictor
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, December 29, 2003 9:06 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?
>
>
> Tá aí, Emiliano, bem feito prá você!....
> As mulheres são interessantes, exatamente por essas caraterísticas
> quânticas. Entre o sim e o não, está o "gap" dentro do qual a
incerteza
> opera. Mas, sabendo disso, a faixa de probabilidades fica
determinada. É só
> preparar os instrumentos, cercar o objeto quântico de respeito,
carinho, de
> amabilidade e da sutiliza masculina de cuja falta tanto reclamam,
aí o gap
> diminue mais ainda, a faixa de probabilidades fica mais estreita.
> Continuando, iterativamente, eis que a função de onda colapsa.
Então, daí
> para os ai, ai, oi, oi será só meio passo! Simples assim. Depois das
> reviradas dos oinhos, tudo ficará numa boa, restabelecendo-se a
função de
> onda( pois é, nesse caso particular, a função de onda se
restabelece...),
> que continuará a progredir, até os etéceteras e tais que tanto
justificam a
> espécie humana...
>
> Assim, declaro que estou com as mulheres e não abro. São seres
superiores.
> Contem comigo para defendê-las.
>
> Mas pergunto a Natália, explícitamente, o que é truco truco?
>
> Victor.
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, December 29, 2003 4:26 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Mulheres Quânticas?
>
>
> Emiliano:
> Tenho notado ultimamente que te andas a meter por campos algo
> esquisitos como o da sociologia. Põe-te a ler textos de sociologia
> assim sem mais nem menos e depois queixa-te...Te poderei falar de um
> Boaventura Sousa Santos...Aliás ja´se falou dessa burridade aqui na
> lista. Espero que os sociólogos estejam fora desta lista. Realmente
> aprecio sim os de Ciência que fazem pós graduação em Sociologia. Mas
> não gosto de sociólogos de formação metidos a cientistas...e sem pós
> gradução em Ciência.
> Acerca do imprevisível das mulheres. Tu é que não as estudas ou tens
> mulheres herméticas nas tuas proximidades. Se o que tu sabes sobre
> mulhers te foi dito pelo teu pai ou por um homem tira o cavalinho da
> chuva. As sensações de um homem são diferentes de uma mulher.Se for
> assim te aconselho a comprares um livro branco da mulher...Pois é: é
> que elas ainda não trazem manual de instruções e deixa que te diga:
> o clima não faz tudo.. e ainda és muito novinho para perceberes para
> além do truca truca e que te torna ansioso quando contactas uma
> mulher e que para ti se calhar por enquanto é apenas uma fêmea
> parideira e com mamas (não se diz seio ou peito).
> ACONSELHO VIVAMENTE OS MACHOS DESTA LISTA A LEREM " Os homens são de
> Marte e as mulheres de Vénus". Vais lendo devagarinho e tal como a
> bíblia, um dicionário ou prontuário deverás colocar na tua mesinha
> de cabeceira.Corres o risco de vir a tornar uma mulher infeliz.
> Quando a kama acaba...que fica?
> E as meninas desta lista tenham em atençaõ que estes homens que
> temos a vós os devemos pela educação que estais a dar em casa a
> vosos filhos e filhas. Os homens são feitos pelas mulheres.
> Toma nota e porque te estimo: Uma mulher não é uma bunda com uns
> parachoques,fio dental ou boas coxas e entre pernas quente húmido e
> desejado...(sim, faço poesia e contos eróticos)
> Não terás tu amizades fortes com mulheres, ou pelo menos, uma que te
> ilumine? Uma que seja apenas grande amiga? Te faz falta teres alguém
> ao teu lado e que não esteja apenas pelos teus olhos ou modo de
> estares na...Kama.
> Hug
> Maria Natália, lançando a confusão nas hostes e estando dois dias
> afastada das listas pois vou ter com o meu NASA space expert que
> anda a aprender comigo (e outra) o que é uma MULHER.
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> > Olá Pessoal,
> > Gostaria de sociabilizar uma teoria que estou elaborando que
se
> > encaixaria muito bem no ramo da sociologia, porém apenas físicos
> > conseguiriam entendê-la, ou não! eheheh.. É uma teoria social que
> usa o
> > comportamento quântico da matéria (princípio da incerteza mais
> > especificamente) para explicar "porque que as mulheres são assim,
> tão
> > imprevisíveis"! Acompanhem meu rasciocínio:
> > O comportamento das mulheres, coisa que é notória até para as
> próprias
> > mulheres, não é regido pelas leis da lógica ou, trazendo a idéia
> para o
> > ambiente do ciencialist, como diria o Alberto Mesquita, pela
física
> > puramente clássica, sem ficção quântica. As mulheres assumem um
> > comportamento imprevisível, não se sabe o que elas vão fazer com
> absoluta
> > certeza, apenas temos um fator chamado probabilidade que está
> associado a
> > ela. Então, porque não caracterizar o comportamento da mulher como
> um
> > "princípio da incerteza" tal como para com as partículas
> subatômicas? Talvez
> > alguém diga: - Não dá para entender as mulheres! Mas é isso que
> estou
> > falando! Eu não quero conseguir, quero apenas cercar as
> possbilidades que
> > poderão ocorrer. A redundãncia é proposital para evidenciar meu
> pensamento!
> >
> > Gostaria da apreciação de todos! Talvez se a gente matematizar
> essas ideias,
> > consigamos solidificar essa teoria social! Percebo que se a
> sociedade fosse
> > matematizada (já comprei briga com os humanistas mas... fazer o
> que...), o
> > mundo seria bem melhor.
> >
> > Conto com o senso de humor de todos nessa minha empreitada árdua
> em busca de
> > desvendar os mistérios que sercão essa tão imprevisível espécie: a
> mulher!
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> > Emiliano Chemello
> > chemelloe@h...
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: origem do número pi
FROM: "LEE,OLIVER TIEH SHUN" <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 18:22

Um show de TV aqui desafiou um cara decorar o pi ate 100 digitos apos da
virgula em uma semana. Ele conseguiu e ganhou US$3,141.59 :)

Boa sorte,
OLee


Quoting brudna <lrb@iq.ufrgs.br>:

> Quem trabalha com nanotecnologia deve utilizar
> > o pi de uma calculadora científica ou memorizar o pi com muitas
> > casas (tenho amigos desocupados que fazem isso). :)
> > Beijos,
> > Adriana
>
> Eu decorei uma parte... ateh agora..
>
> 3,1415926535897932
>
> a minha tatica eh decorar bem uma parte e depois de um tempo
> adicionar mais 2 numeros. Tatica primitiva :-).
>
> Ateh
> Luis Brudna
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!
FROM: "pazzini" <pazzini@task.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 19:55

Não existem aparelhos que captam os sons produzidos, analisam e produzem sons com a mesma intensidade mas com uma inversão de fase, produzindo crista no lugar de vale. Essa onda produzida provocará uma interferência destrutiva, e caso a pessoa se encontre sempre no mesmo local, o nível de som por ela percebido será bem menor. Caso contrário, se ela precisa se locomover, exite um aparelhinho já pronto, o noisebuster (+/- U$100) que é utilizado como um walkman.
Pazzini
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Monday, December 29, 2003 2:47 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!


Alguma sugestão?

Os ruídos de turbinas de jatos situam-se entre 5kHz e 6 kHz. Não vejo como minimizar esse agudo característico das turbinas.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "ferriani" <ferriani@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 29 de dezembro de 2003 13:00
Assunto: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!


Prezado Sr. Professor Luiz Ferraz Neto;

Meu nome é Alberto. Sou engenheiro mecanico de uma
industria medica, e atualmente estou desenvolvendo
equipamento de sucção.
O "vacuo" do sistema é produzido por uma bomba vacuo
tipo turbina.É muito parecida com turbinas aeronauticas.
A dificuldade que venho encontrando esta relacionada ao
ruido da mesma, ou seja, a turbina apresenta o zunido
caracteristico das turbinas aeronauticas (claro, em
proporções muito menores); embora o nivel de ruido do
equipamento esteja baixo (aproximadamente 64 dB (A).
Enfim, o ruido que prevalece é o de alta frequencia, e
sendo assim, gostaria de dicas de como transformar o
ruido de alta frequencia agudo, em um ruido de baixa
frequencia grave. Sei que será dificil orientar-me
precisamente sem visualizar o aparelho, mas acredito que
tenha algumas tecnicas, conceitos, que podem ser
aplicados para fazer esta "transformação = ou minimizar"
o ruido alto e agudo em ruido baixo e grave.

Antecipadamente, agradeço a atenção.
No aguardo de um contato.
Obrigado.

Alberto Ferriani
Engenheiro Mecanico
celular: 16 9109 5043


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!
FROM: "pazzini" <pazzini@task.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/12/2003 20:22

Saiu um não na resposta abaixo, que mudou todo o sentido da frase. Desconsiderem-no.
----- Original Message -----
From: pazzini
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 29, 2003 7:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!


Não existem aparelhos que captam os sons produzidos, analisam e produzem sons com a mesma intensidade mas com uma inversão de fase, produzindo crista no lugar de vale. Essa onda produzida provocará uma interferência destrutiva, e caso a pessoa se encontre sempre no mesmo local, o nível de som por ela percebido será bem menor. Caso contrário, se ela precisa se locomover, exite um aparelhinho já pronto, o noisebuster (+/- U$100) que é utilizado como um walkman.
Pazzini
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Monday, December 29, 2003 2:47 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!


Alguma sugestão?

Os ruídos de turbinas de jatos situam-se entre 5kHz e 6 kHz. Não vejo como minimizar esse agudo característico das turbinas.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "ferriani" <ferriani@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 29 de dezembro de 2003 13:00
Assunto: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!


Prezado Sr. Professor Luiz Ferraz Neto;

Meu nome é Alberto. Sou engenheiro mecanico de uma
industria medica, e atualmente estou desenvolvendo
equipamento de sucção.
O "vacuo" do sistema é produzido por uma bomba vacuo
tipo turbina.É muito parecida com turbinas aeronauticas.
A dificuldade que venho encontrando esta relacionada ao
ruido da mesma, ou seja, a turbina apresenta o zunido
caracteristico das turbinas aeronauticas (claro, em
proporções muito menores); embora o nivel de ruido do
equipamento esteja baixo (aproximadamente 64 dB (A).
Enfim, o ruido que prevalece é o de alta frequencia, e
sendo assim, gostaria de dicas de como transformar o
ruido de alta frequencia agudo, em um ruido de baixa
frequencia grave. Sei que será dificil orientar-me
precisamente sem visualizar o aparelho, mas acredito que
tenha algumas tecnicas, conceitos, que podem ser
aplicados para fazer esta "transformação = ou minimizar"
o ruido alto e agudo em ruido baixo e grave.

Antecipadamente, agradeço a atenção.
No aguardo de um contato.
Obrigado.

Alberto Ferriani
Engenheiro Mecanico
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SUBJECT: [ciencialist] Mulheres Quânticas?
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 21:40

Tudo no Universo é Quântico. Todos nós seguimos leis quânticas.

Só existem dois "universos"possíveis: o físico e o "......." (desse eu não
entendo, não sou teólogo), e o físico segue a Mecanica Quântica, a base de
tudo.


abs



Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660

Site pessoal; www.fisica.net



Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunto: Eletricidade Estatica
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 22:15


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Que motivo levam a usar nos textos de eletricidade (o que a maioria dos
compêndios o fazem)
>o termo 'eletricidade estática'?

Electricidade estática opoem-se a Corrente Electrica.
Quando vc tem dois potenciais que permanecem cosntantes (estáticos) vc tem
electricidade estática (carga estática) quando vc coloca os potenciais em
comunicação através de um condutor vc tem corrente electrica (carga em
movimento)

I = e v
Não ha corrente sem movimento
U/R = I
Não ha corrente sem condutor (versão simplificada para DC)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Duvida Tecnica - Ruidos!!!!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 22:19


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Os ruídos de turbinas de jatos situam-se entre 5kHz e 6 kHz. Não vejo como
minimizar esse >agudo característico das turbinas.

O ruido agudo nasce de ovimentos rápidos. Aumentar a massa inercial do
aparelho pode diminuir o ruido agudo. Tudo depende de como a máquia está
montada. A melhor fixação ou a fixação atravez de certos materiais
absorsores pode ajudar.
Outra coisa que se pode fazer é um maquina de anti-ruido. Mas isso é muito
mais complicado.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Transmissor/Receptor Minimo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/12/2003 23:55

>Nessa última semana acrescentei um trabalho ao Imperdível: um sistema
transmissor/receptor de >ondas eletromagnéticas com reduzidíssimo número de
componentes. Está em:
>
>http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_31.asp

Eu dei uma vista de olhos na pagina. não li nada, so vi os bonecos.
Estranhou-me não ver nenhum circuito apenas electrico. Com apenas electrico
quero dizer "sem partes mecanicas".
Aquilo que tens no site realmente funciona?

É que eu fiz um trabalho na faculdade com OEM e não foi tão facil assim
obter a onda. Electronicamente é facil obter uma onda de tensão de alguns
volts, sei lá , 15V , 30Vpp
Mas isso não e´tudo o que é preciso para fazer OEM. (nota, não usámos
bobina)

>Como trabalho novo que é, precisa ser lapidado. É aqui que solicito uma
criteriosa leitura e >aguardo sugestões para a melhoria do projeto. Talvez
algo teórico sobre circuitos ressonantes e >experimentos simples para a
constatação ou, sei lá, ... a idéia é melhorar.

Circuitos resonantes é algo engraçado, mas a teoria é um bocado
matemática... poucos são os que se entendem sem ela... o que se pretnede em
concreto?

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 02:02

"brudna" <lrb@i...> escreveu
> Eu decorei uma parte... ateh agora..
>
> 3,1415926535897932

Eu decorei os primeiros 12 dígitos do e e parei aí. Foi de uma vez só
porque é relativamente fácil:

2,71828182846

[]s

Daniel
PS: esse seria uma boa pergunta de um teste de geekness. Quantos
dígitos de pi você conhece? E de e?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pergunto: Eletricidade Estatica
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2003 09:29

acho que o principal motivo é que na eletricidade 'estática' não precisamos
nos preocupar com os campos magnéticos que são produzidos na eletricidade
'dinâmica', assim como na magnetismo 'estático' simplesmente não há tensões
induzidas. Agora, basta deixar uma destas "se mexer" para virar noites
preenchendo páginas e páginas na resolução de um único problema dos mais
chatinhos do Hayt ou do Kraus... :-)

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 29, 2003 10:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Pergunto: Eletricidade Estatica



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Que motivo levam a usar nos textos de eletricidade (o que a maioria dos
compêndios o fazem)
>o termo 'eletricidade estática'?

Electricidade estática opoem-se a Corrente Electrica.
Quando vc tem dois potenciais que permanecem cosntantes (estáticos) vc tem
electricidade estática (carga estática) quando vc coloca os potenciais em
comunicação através de um condutor vc tem corrente electrica (carga em
movimento)

I = e v
Não ha corrente sem movimento
U/R = I
Não ha corrente sem condutor (versão simplificada para DC)



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: origem do número pi
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2003 09:32

o 'e' eu decorei mais!

2.718281828459045

estão me olhando por quê? EU SOU NORMAL!...

re re re....

Álvaro
----- Original Message -----
From: Daniel Sottomaior
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, December 30, 2003 2:02 AM
Subject: [ciencialist] Re: origem do número pi


"brudna" <lrb@i...> escreveu
> Eu decorei uma parte... ateh agora..
>
> 3,1415926535897932

Eu decorei os primeiros 12 dígitos do e e parei aí. Foi de uma vez só
porque é relativamente fácil:

2,71828182846

[]s

Daniel
PS: esse seria uma boa pergunta de um teste de geekness. Quantos
dígitos de pi você conhece? E de e?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Transmissor/Receptor Minimo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2003 09:52

>
>http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_31.asp

Sérgio:
Eu dei uma vista de olhos na pagina. não li nada, so vi os bonecos.
Estranhou-me não ver nenhum circuito apenas electrico. Com apenas electrico
quero dizer "sem partes mecanicas".
Aquilo que tens no site realmente funciona?

Léo:
Não entendi essa de "sem partes mecânicas". No primeiro circuito a parte mecânica é raspar o fio na lima para produzir rápidos liga/desliga (simulando um oscilador local) e no segundo circuito o interruptor é feito mediante a lâmina metálica flexível que encosta na roda dentada móvel.
Obviamente funciona ... tenho-o aqui na minha frente! Funcionando!

Nos instantes 'ligado' passa alta corrente na bobina transmissora, nos instantes 'desligado' o colapso do campo magnético carrega o capacitor e em seguida o capacitor se descarrega na bobina etc., típico do circuito oscilante (amortecido -- intermitente). OEM é irradiada numa estreita faixa de frequencias. O receptor, sintonizado para próximo dessa faixa, ressoa, cria seu próprio circuito oscilante e gera picos de tensões acima de 80V (necessários para acender a lâmpada néon).

Sérgio:
É que eu fiz um trabalho na faculdade com OEM e não foi tão facil assim
obter a onda. Electronicamente é facil obter uma onda de tensão de alguns
volts, sei lá , 15V , 30Vpp
Mas isso não e´tudo o que é preciso para fazer OEM. (nota, não usámos
bobina)

Léo:
Na Faculdade, o muito que vi (e olha lá!) foi um transmissor de uma válvula irradiando na frequencia de 85 MHz e excitando fios de Letcher para examinarmos as ondas estacionárias. Em casa é que fiz os experimentos todos; os primeiros, de emissão de OEM, a partir de uma bobina de Rumkorff; recepção pelos aros de Hertz. O segundo transmissor já incorporava uma válvula 6L6 com oscilador Hartley e um tanque PI (era genial --- colocava sob um aquário e dentro do aquário uma pequena bobina ligada numa lâmpada de lanterna).

Sérgio:
Circuitos resonantes é algo engraçado, mas a teoria é um bocado
matemática... poucos são os que se entendem sem ela... o que se pretnede em
concreto?

Léo:
Circuito ressonante para o aluno 'ver' o resultado é um tanto difícil pela falta do osciloscópio nos laboratórios escolares (quando existem!). Realmente, pela matemática, é duro o aluno absorver a coisa.
O que pretendo, de concreto, é dar um subsídio mínimo para que um professor 'de mente aberta' possa produzir algo simples e levar para a sala de aula para que o aluno possa ver um dispositivo que gera OEM e outro que deteta essas OEM. Claro que o professor poderia levar para a sala de aula dois telefones celulares e fazer a mesma coisa! ... mas, o que os alunos aprenderiam com isso?

aquele abraço,
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: origem do n�mero pi
FROM: "villex" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2003 12:57

Ola' Daniel e demais ciencialisteiros.

Nao me lembro quem (Pascal, talvez) mas por volta do sec. 17 alguem
executou uma maneira peculiar de calcular o numero pi com uma grande
quantidade de decimais. Consistiu em deixar cair milhares de alfinetes ao
acaso sobre uma folha de papel onde estavam trac,adas uma se'rie de finas
linhas paralelas `a distancias iguais ao comprimento dos alfinetes.
O ca'lculo da porcentagem dos alfinetes que caem sobre as linhas (ou fora
delas) permite obter o valor de pi grande quantidade de decimais exatos.

Por outro lado, usando algumas correlac,oes mnemonicas e' relativamente
facil constantes matema'ticas com grande quantidade de d'igitos.
Por exemplo, decorar o numero de Euler com menos 25 algarismos e' bastante
fa'cil separando-o em grupos de di'gitos.

2,7 1828 1828 45 90 45 23 5 360 287 ... onde 2,7 e' a ordem de grandeza;
segue 1828 e se repete 1828 (data histo'rica); depois vem 45 que e' a
metade da dezena seguinte 90 e a seguir 45, que e' a outra metade; este
ultimo digito (5) e' a soma dos dois digitos seguintes (2+3) -> 23 e que
reproduz novamente o digito 5, o qual somado `a centena seguinte da' os dias
do ano 5 e 360; a centena seguinte pode ser lembrada como os digitos
iniciais, onde a virgula e' substituida pelo digito 8, dando 287; .... e
assim por diante.

Neste ponto acho que a maioria ja' consegue repetir facilmente os 16
primeiros di'gitos !:-)

Outra correlac,ao matema'tica curiosa e certamente conhecida pela maiorias
dos ciencialisteiros e' a expressao e**(i*pi) + 1 = 0 ; onde comparecem
as constantes ba'sicas da matematica, ou seja: no. de Euler (base dos
logaritmos naturais), raiz de menos 1(base dos nos. imagin'arios); no. pi
(basico na geometria), no. 1 (elemento identidade dos nos. alge'bricos), e o
elemento nulo.

Abrac'os
Villem




SUBJECT: Problemas no YahooGrupos [administrador]
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 15:01

Em algumas mensagens armazenadas no YahooGrupos (
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages ) a propaganda
inserida pelo Yahoo estah dificultando a leitura. Algum problema de
formatacao de codigo html deve ter causado isso. Nao tenho como
resolver. Parece que eh soh quando aparece uma certa propaganda.

Ateh
Luis Brudna
ps: vamos evitar mensagens sem conteudo relevante para o foco da lista



SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 15:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "villex" <nevillex@i...>
escreveu
> Ola' Daniel e demais ciencialisteiros.
>
> Nao me lembro quem (Pascal, talvez) mas por volta do sec. 17
> alguem executou uma maneira peculiar de calcular o numero pi
> com uma grande quantidade de decimais. Consistiu em deixar cair
> milhares de alfinetes ao acaso sobre uma folha de papel onde
> estavam trac,adas uma se'rie de finas linhas paralelas `a
> distancias iguais ao comprimento dos alfinetes.

Foi o Conde de Buffon (século XVIII). A lenda diz que o matemático
M. Lazzerini realizou 34080 lançamentos e calculou o valor de pi
com 6 casas corretas depois da virgula. :)


> O ca'lculo da porcentagem dos alfinetes que caem sobre as
> linhas (ou fora delas) permite obter o valor de pi grande
> quantidade de decimais exatos.

Este ainda é um dos métodos para calcular o pi. A diferença é
que os pontos em que a agulha cai são determinados via números
aleatórios no computador.


> Por outro lado, usando algumas correlac,oes mnemonicas e'
> relativamente facil constantes matema'ticas com grande
> quantidade de d'igitos.

Novos estudos mostram que métodos associativos para memorização
são eficiente para memorizar uma constante, mas podem causar
confusão para memorizar constantes múltiplas.


> Neste ponto acho que a maioria ja' consegue repetir facilmente os 16
> primeiros di'gitos !:-)


> Outra correlac,ao matema'tica curiosa e certamente conhecida
> pela maiorias dos ciencialisteiros e' a expressao
> e**(i*pi) + 1 = 0 ;
> onde comparecem as constantes ba'sicas da matematica, ou seja:
> no. de Euler (base dos logaritmos naturais), raiz de menos
> 1(base dos nos. imagin'arios); no. pi (basico na geometria),
> no. 1 (elemento identidade dos nos. alge'bricos), e o elemento
> nulo.

Temos outros exemplos, utilizando de séries infinitas convergentes:
pi/4 = 1 - 1/3 + 1/5 - 1/7 + 1/9 - 1/11 + 1/13 -...
ou ainda
(pi**2)/6 = 1/1**2 + 1/2**2 + 1/3**2 + 1/4**2 + 1/5**2...

--
Narumi Abe



SUBJECT: Newsletter do SciDev
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 15:14

O SciDev.net ( http://www.scidev.net ) eh um portal de noticias
mantido pela Nature e Science, e agora eles estao com um sorteio de 2
livros pra quem indicar pessoas pra inscricao na newsletter
(gratuita).

Se alguem fizer o cadastro eh soh me indicar ;-), pra efetuar a
indicacao basta colocar o nome Luis Brudna (sem acento no Luis) e o
meu mail luis@ufrgs.br (coloque este mail lah onde pede pra informar
quem indicou).

A promocao soh vale ateh amanha.

Vcs tambem podem indicar para mais pessoas.

Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: origem do número pi
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 18:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <aben@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "villex" <nevillex@i...>
> escreveu
> > Ola' Daniel e demais ciencialisteiros.
> >
> > Nao me lembro quem (Pascal, talvez) mas por volta do sec. 17
> > alguem executou uma maneira peculiar de calcular o numero pi
> > com uma grande quantidade de decimais. Consistiu em deixar cair
> > milhares de alfinetes ao acaso sobre uma folha de papel onde
> > estavam trac,adas uma se'rie de finas linhas paralelas `a
> > distancias iguais ao comprimento dos alfinetes.
>
> Foi o Conde de Buffon (século XVIII). A lenda diz que o matemático
> M. Lazzerini realizou 34080 lançamentos e calculou o valor de pi
> com 6 casas corretas depois da virgula. :)

Achei muito estranho e fui procurar no sabio Google.

Achei um applet
http://www.angelfire.com/wa/hurben/buff.html

Um texto
http://www.mste.uiuc.edu/reese/buffon/buffon.html


Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: Problemas no YahooGrupos [administrador]
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 19:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> Em algumas mensagens armazenadas no YahooGrupos (
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages ) a
propaganda
> inserida pelo Yahoo estah dificultando a leitura. Algum problema de
> formatacao de codigo html deve ter causado isso. Nao tenho como
> resolver. Parece que eh soh quando aparece uma certa propaganda.
>>>

Fala Brudna,

Aqui comigo, clicando em reload faz a propaganda mudar, e aí dá para
ler a mensagem. Para o pessoal, é só clicar na tecla F5 do teclado.

Abraço,

Mori



SUBJECT: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/12/2003 19:28

- Moto perpétuo: esquema teórico
http://www.liquito.blogger.com.br/69mp.gif

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2003 21:47

He he he .... genial esse MP! Não fura qqer lei da termodinâmica e funciona para sempre ... e tem mais, dá para retirar um torque motor de 3kgxraio em cada volta.
Se vc conseguir um gif animado disso ai eu colocarei na abertura da Sala 25 do Imperdível.

A propo, todo o material de MP já está on-line na Sala 25, do amigo Simanek. Tem mais para publicar?

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 30 de dezembro de 2003 19:28
Assunto: [ciencialist] Moto perpétuo: esquema teórico


- Moto perpétuo: esquema teórico
http://www.liquito.blogger.com.br/69mp.gif

Mori


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Transmissor/Receptor Minimo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/12/2003 22:38


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, December 30, 2003 9:52 AM
Subject: Re: [ciencialist] Transmissor/Receptor Minimo


>
>http://www.feiradeciencias.com.br/sala15/15_31.asp

Sérgio:
Eu dei uma vista de olhos na pagina. não li nada, so vi os bonecos.
Estranhou-me não ver nenhum circuito apenas electrico. Com apenas electrico
quero dizer "sem partes mecanicas".
Aquilo que tens no site realmente funciona?

Léo:
Não entendi essa de "sem partes mecânicas". No primeiro circuito a parte
mecânica é raspar o fio na lima para produzir rápidos liga/desliga
(simulando um oscilador local) e no segundo circuito o interruptor é feito
mediante a lâmina metálica flexível que encosta na roda dentada móvel.

Era sem rodas dentadas e necessidade de raspar fio em nada.... sem
necesidade se ser operador mecanicamente (tipo, com as mãos)

>Obviamente funciona ... tenho-o aqui na minha frente! Funcionando!

>Nos instantes 'ligado' passa alta corrente na bobina transmissora, nos
instantes 'desligado' o >colapso do campo magnético carrega o capacitor e em
seguida o capacitor se descarrega na >bobina etc., típico do circuito
oscilante (amortecido -- intermitente). OEM é irradiada numa >estreita faixa
de frequencias. O receptor, sintonizado para próximo dessa faixa, ressoa,
cria seu >próprio circuito oscilante e gera picos de tensões acima de 80V
(necessários para acender a >lâmpada néon).

Pois, eu trabalhava com 30Vpp e já tinha muita sorte. Tal com umas bobines
como aquelas a coisas tivesse sido mais facil (ou com um IC de Bluetooth ,
rs).

>Léo:
>Circuito ressonante para o aluno 'ver' o resultado é um tanto difícil pela
falta do osciloscópio >nos laboratórios escolares (quando existem!).

Vc pode ver uma onda com 4 leds coloridos, mas precisa sempre de algum
conhecimento. Sem osciloscopio fica dificil ver uma onda.
Agora, ver informação a passar de um lado para o outro sem fios, isso é
outra coisas. , mas para isso não precisa de uma OEM necessáriamente, o
campo proximo pode ser suficiente. (por isso, os seus aparelhos funcionam
até que distancia um do outro? pela foto, tão perto que não dá para
destinguir entre campo proximo e campo radiante :-))))

>Realmente, pela matemática, é duro o aluno absorver a coisa.

Um pouco trasformada de laplace ajuda , rs :-)

>O que pretendo, de concreto, é dar um subsídio mínimo para que um professor
'de mente >aberta' possa produzir algo simples e levar para a sala de aula
para que o aluno possa ver um >dispositivo que gera OEM e outro que deteta
essas OEM. Claro que o professor poderia levar >para a sala de aula dois
telefones celulares e fazer a mesma coisa! ... mas, o que os alunos
>aprenderiam com isso?

bem , veja
http://web.1asphost.com/sergiotaborda/trabalhos/wirelesstelecom.pdf

a ideia é transmitir bits à distancia. O teste que fizemos foi programar um
aparelho chamado emac a enviar uma sequencia de bits (2 bites) para o nosso
sistema de radio-modem. Do outro lado um aparelho igual descodificava a
informação e a enviava a outro emac onde se podia ler o resultado.
Resultado, uma pessoa escreve um valor num e a outra pessoa le no outro.
Pq o sistema não usava o campo radiante como deveria , a coisa funciona bem
até uns 3-5 metros dependendo do ruido EM que existir no ambiente. Mas é
tudo completamente electronico sem partes mecanicas. :-)

Tlv demasiado complexo para o que pretende, mas sem duvida mostra
impiricamente transmissão de OEM sem necessidade de osciloscopio.

Sérgio Taborda


SUBJECT:
FROM: "pedrolazaromoreira" <pedro_lazaro@portugalmail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 00:48


Olá. sou aluno do curso Ensino de Física e Química e estou
elaborando um trabalho sobre o tema: "Trabalho Laboratorial sobre o
conceito de força e velocidade" de forma a eliminar as possíveis
concepções alternativas que os alunos possam ter acerca destes
conceitos.
Preciso de ter acesso a mais informação e vim aqui pedir umas dicas
para saber melhor onde encontrar o que pretendo.
Gostaria também de ter acesso às revistas "Gazeta da Física"
vol.12 fasc.2;vol.8 fasc.3 e vol.9 fasc.2 da Sociedade Portuguesa de
Física, uma vez que se encontram lá artigos interessantes sobre esta
temática.
Se alguém me puder ajudar, desde já agradeço a sua colaboração.

Enviem-me o material para o meu e-mail: pedro_lazaro@portugalmail.pt




SUBJECT: Trabalho Laboratorial sobre o conceito de força e velocidade
FROM: "pedrolazaromoreira" <pedro_lazaro@portugalmail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 00:49


Olá. sou aluno do curso Ensino de Física e Química e estou
elaborando um trabalho sobre o tema: "Trabalho Laboratorial sobre o
conceito de força e velocidade" de forma a eliminar as possíveis
concepções alternativas que os alunos possam ter acerca destes
conceitos.
Preciso de ter acesso a mais informação e vim aqui pedir umas dicas
para saber melhor onde encontrar o que pretendo.
Gostaria também de ter acesso às revistas "Gazeta da Física"
vol.12 fasc.2;vol.8 fasc.3 e vol.9 fasc.2 da Sociedade Portuguesa de
Física, uma vez que se encontram lá artigos interessantes sobre esta
temática.
Se alguém me puder ajudar, desde já agradeço a sua colaboração.

Enviem-me o material para o meu e-mail: pedro_lazaro@portugalmail.pt




SUBJECT: Feliz Ano Novo
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 01:54

Em tempo,

Feliz Ano Novo para todos. Com muia saúde, porque o resto a gente
arruma.

Abraços,

Prof. José Carlos




SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2003 10:04

Olás !!!

Boas entradas a todos e um ano novo frutífero !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, December 31, 2003 1:54 AM
Subject: [ciencialist] Feliz Ano Novo


Em tempo,

Feliz Ano Novo para todos. Com muia saúde, porque o resto a gente
arruma.

Abraços,

Prof. José Carlos



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SUBJECT: Re: Trabalho Laboratorial sobre o conceito de força e velocidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 11:57

Pedro:
A biblioteca de tua Universidade deve ter acesso a bibliotecas
portuguesas. Cadê acordos de cooperação com Portugal? E não estás
perto de consulado ou embaixada portuguesa? E uma escola portuguesa
e que usa os livros de 2002? Pedes emprestado ou tiras fotocópias.
Eu sou da SPF e estou em situação priveligiada mas nem tenho
scanner.E agora só para dia 3 conseguiria. Ou terás de me dar uma
semana.Estamos em férias e depois há a planificação do 2º período e
as observações astrómicas e o III simpósio do Ensino de Ci~encias e
matemática onde estarei, e o João Magueijo que estará em Lisboa a 6
e 7 de janeiro...Só dentro de uma semana a 10 dias.E sou também
gente, ou seja, tenho dois filhos...e casa para arrumar e telescópio
a montar.
Já procuraste teses sobre o tema? Nós aqui damos essa matéria com
trabalho experimental em laboratório de física e trabalho de grupo
com 3 alunos cada.Desde o 9º ano (14 anos) com a determinação de
velocidades sem estar com teorias. O blá , blá e que criança, não
sendo papagaio, não ouve. E no PSSC? ou no Nuffield de física? E nos
cadernos São Catarinenses de física? E falar com o Marco Moreira? É
a vossa sumidade em didática da Física (a aprendizagem
Significativa). E revistas americanas? (só me lembro do Chemical
Education) Que as há e boas.Ainda ontem estive no Porto a consulatar
uma série delas na Universidade.Por isso eu digo: qual universidade
privada? qul quês!? Estás a ver a pobreza de tua escola? Nda tem
para te dar a ti de física ou química para ensino. Mas eu acertarei
contas com aqueles vossos professores que estarão aqui a 8, 9 e 10
no II Simpósio de ensino se Ciências como já vos avisei.E vou por o
teu caso. Espero que tenhas tempo e o teu trbalho não seja para
ontem.
Os livros adoptados em Portugal para os 10 e 11 anos também tratam
deste tema muito bem.Os do antigo 1999 8º e 9º anos. Olha eu estou
agora a dietar esses livros fora...Se não fosse caros mandava-tos.
Mas isto está mau de massa. Diz se ainda tens tempo e te envio em
vez de deitar fora (porque temos nova reforma e já estamos noutra)
Só o trabalho em laboratório permite detectar concepções
alternativas. Terás de usar contador electrónico de segundos,
carrinho aerodinâmico, fita de registo, mesa plana e lisa que vai
sendo elevada de um lado com calços de madeira para teres para além
do movimento uniforme, o acelerado.E o aluno começa aqui pela
energia e a relação de trabalho a que ele chega
experimentalmente.Também a relação o trabalho da força igual à
variação de energia cinética. Por isso se põe esta miudagem a
determinar velocidades de carrinhos em laboratório. Cada grupo de 3
(e portanto cada um) faz uma recolha de dados do movimento do carro
que está ligado a um conta segundos magnético(há um campo magnético
que varia periódicamente porque a corrente é alternada) e que deixa
cair uma gota de tinta em fita presa como cauda ao carro. O carro
parte num sentido e a cauda é obrigada a passar pelo marcador. Qd o
carro chega ao fim da mesa, trajecto se retira a fita e se estudam
as marcas e que forma postas cada 0,01 do segundo. Régua, lápis
calculador e basta ter andado de onibus ou carro para se saber que a
velocidade no velocímetro vem em km por h. Ele ali arranjará sua
unidade. Nada de preocupações ainda com Sistema internacional de
Unidades. Centímetro por s dá perfeitamente. Se discute, se comparam
resultados, se deita ao lixo fitas, o que se teria passado, alguém
deslocou a mesa?. São 12 alunos por 3, dá 4 mesas e cada mesa com 3
fitas. Obtens 12 registos.Numa turma 24 e se tiveres mais turmas
estás a ver o trabalho científico. O método científico a surgir. Os
erros as incertezas a surgirem(porque os carrinhos são iguais e as
mesa tb mas a velocidade é deferente? Não me deu isso) E nada lhes
ensinaste. Eles vão sentindo que realmente as medições têm erros.Ea
liberdade de errar, de tentar outra vez e de ser dono da sua
parendizagem. Tudo sob nossa orientação e vigilância escutando
apenas e auxiliando ali:São aulas giras e que funcionam melhor que
muito magister dixit.
A velocidade já está e parte-se para o trabalho. Pois estes miudos
já sabem falar de energia desde os 11/12 anos. As forças aparecem
com o momento linear: p=m vezes v. Tb se chega lá experimentalmente.
Por isso a tua luta deverá ser turnos de 12 a 15* alunos no máximo e
3 por bancada e várias experiências para chegar ao mesmo resultado.
A mesa pode ir subindo as pernas de um lado ou de outro com os tais
calços. Eu prefiro messa horizontal.A massa do carro se determina em
balança. A velocidade é dada pela fita. A altura de que cai o
contrapeso que faz o carro andar(se a mesa horizontal)O trabalho
dessa força...e vai dar igual à variação de energia cinética
O movimento acelerado é feito com carrinho preso a fio que passa em
roldana e que tem contrapeso.E so lá mais para a frente e que se
dará a cinemática. Na tua turma és livre: podes começar pela força e
ir à energia ou começar pela energia e ir à força. Mas por favor não
definas força!!! Eles só podem fazer após o momento linear e quando
se está preocupado com os conceitos, os sistemas de unidades vão às
urtigas.
Eina como isto já vai...E estás a ver que saber física não implica
que se saiba ensinar? Pensa naqueles que no teu país estão a ensinar
física a martelo e a fazer com que as crianças fujam da Ciência. Tu
ao menos PENSAS em como ensinar.
Uma abraço e espero ter-te dado uma dicas
hug
Maria Natália

*15 se fores já professor com experiência
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "pedrolazaromoreira"
<pedro_lazaro@p...> escreveu
>
> Olá. sou aluno do curso Ensino de Física e Química e estou
> elaborando um trabalho sobre o tema: "Trabalho Laboratorial sobre
o
> conceito de força e velocidade" de forma a eliminar as possíveis
> concepções alternativas que os alunos possam ter acerca destes
> conceitos.
> Preciso de ter acesso a mais informação e vim aqui pedir umas
dicas
> para saber melhor onde encontrar o que pretendo.
> Gostaria também de ter acesso às revistas "Gazeta da Física"
> vol.12 fasc.2;vol.8 fasc.3 e vol.9 fasc.2 da Sociedade Portuguesa
de
> Física, uma vez que se encontram lá artigos interessantes sobre
esta
> temática.
> Se alguém me puder ajudar, desde já agradeço a sua colaboração.
>
> Enviem-me o material para o meu e-mail: pedro_lazaro@p...



SUBJECT: Re: Problemas no YahooGrupos [administrador]
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 11:59

Obrigada.
Era a isto que me referia quando te pedia socorro e falava de
pubilicidade.
Mas que coisa mais estúpida ou a crise fala mais alto que a ética
Um abraço
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <lrb@i...> escreveu
> > Em algumas mensagens armazenadas no YahooGrupos (
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages ) a
> propaganda
> > inserida pelo Yahoo estah dificultando a leitura. Algum problema
de
> > formatacao de codigo html deve ter causado isso. Nao tenho como
> > resolver. Parece que eh soh quando aparece uma certa propaganda.
> >>>
>
> Fala Brudna,
>
> Aqui comigo, clicando em reload faz a propaganda mudar, e aí dá
para
> ler a mensagem. Para o pessoal, é só clicar na tecla F5 do teclado.
>
> Abraço,
>
> Mori



SUBJECT: Re: Trabalho Laboratorial sobre o conceito de força e velocidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 12:25

Pedro:
Vâ a mensagem sobre electicidade estática. De que vale aquele
professor dizer que não há corrente? De nada. O aluno pode empinar,
decorar mas a concepção alternativa lá estará. Mesmo na educação de
adultos.Ora se o metermos no laboratório a fazer ensaios com um
circuito simples:lâmpada, pilha , fios, interruptor...ele chega lá.
E vê que realmente a pilha tem energia mas que só a pode fornecer se
entre os 2 polos estiver algo que pode ser os ...materiais que ele
lá vai colocando, ensaiando. A física lhe está saindo pelos dedos. E
não tem perigo basta uma pilha das que usam nos bonecos ou
brinquedos a pilhas. Mas a corrente eléctrica é energia. Estás a ver
como a coisa é diferente do tempo de teu avô e pais? Mas sempre para
melhor. Mas isto dá trabalho: esse que tu estás a ter. E cada aula é
diferente da anterior e ser professor é ser criativo. É das
profissões onde a criatividade e a liberdades são maiores. Até temos
a liberdade de ensinar mal e de ninguém (no Brasil) nos pedir
contas.Aqui pedem: associação de pais marcha logo sobre ti e estas
tramado.Para não falar de inspeção...
Hug
Maria Natália
Mas o colega que explicava a electricidade estática falava para nós
adultos e já com conhecimentos de física. Eu é que aproveitei para
te dizer que não é só a velocidade. Tudo está cheio de
misconceptions. É assim que tens de procurar na net.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "pedrolazaromoreira"
<pedro_lazaro@p...> escreveu
>
> Olá. sou aluno do curso Ensino de Física e Química e estou
> elaborando um trabalho sobre o tema: "Trabalho Laboratorial sobre
o
> conceito de força e velocidade" de forma a eliminar as possíveis
> concepções alternativas que os alunos possam ter acerca destes
> conceitos.
> Preciso de ter acesso a mais informação e vim aqui pedir umas
dicas
> para saber melhor onde encontrar o que pretendo.
> Gostaria também de ter acesso às revistas "Gazeta da Física"
> vol.12 fasc.2;vol.8 fasc.3 e vol.9 fasc.2 da Sociedade Portuguesa
de
> Física, uma vez que se encontram lá artigos interessantes sobre
esta
> temática.
> Se alguém me puder ajudar, desde já agradeço a sua colaboração.
>
> Enviem-me o material para o meu e-mail: pedro_lazaro@p...



SUBJECT: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/12/2003 15:44

Olá Pessoal,
Eu sei que é fim de ano, todo mundo está cansado mas, mesmo sabendo disso,
não pude deixar passar em branco uma matéria na revista Scientific Americam
Brasil sobre a teoria das Supercordas. Abaixo, segue grande parte do texto
da reportagem:

### início da Reportagem ###
Descobrindo a Teoria das Cordas

Adaptação da matéria da Scientifc American Brasil - Janeiro/2004 - pág 48-57


Estrutura básica envolvendo a natureza
da matéria é comparável ao encontro de
um tesouro. Promessas dos primeiros
indícios poderão ser confirmadas por
escavações mais profundas.

Existem dois tipos de teorias para descrever as leis físicas de nosso
Universo - as teorias "construídas" e as teorias "descobertas". Uma teoria
"construídas" é como um prédio que começa com uma base sólida e onde são
colocadas paredes e janelas em posições que dependem da função do edifício.
Se houver desejo de modificá-lo posteriormente, poderá ser feita uma mudança
nas paredes e janelas sem afetar sua estabilidade. Da mesma forma, uma
teoria "construída" pode ser modificada para concordar com nossos resultados
experimentais, supondo que estes resultados não discordem da "base" da
teoria.
Outra possibilidade é a teoria "descoberta", comparável a um tesouro
enterrado. O tesouro é achado por acaso quando alguém percebe, digamos,
algumas moedas no chão e, após escavar por algum tempo, descobre a magnitude
do tesouro. Ao contrário de uma teoria "construída", uma teoria "descoberta"
é dificilmente modificada porque não se pode avaliar o tesouro antes de
encontrá-lo. mas devido ao fato de a "escavação" ser baseada em pesquisa
teórica e não em experiências, uma teoria "descoberta" pode ser desenvolvida
na ausência de novos resultados experimentais, o que é difícil de fazer com
uma teoria "construída".
Um bom exemplo de uma teoria construída é o "modelo padrão" das
interações fundamentais, que descreve três das quatro forças conhecidas.
Essas três forças são: a força eletromagnética, a força fraca (responsável
por radioatividade) e a força forte (responsável pela estabilidade do
próton), mas o modelo padrão não descreve a quarta força, a gravitacional. A
"base" do modelo padrão é a teoria quântica de força eletromagnética. Porque
a teoria quântica de eletromagnetismo já foi testada (e verificada com a
incrível precisão de um aparte em um bilhão), a base do modelo padrão, a
fraca e forte, são descritas usando generalizações dos conceitos presentes
na teoria quântica do eletromagnetismo. Embora alguns aspectos do modelo
padrão (ex: o "bóson de Higgs") ainda não tenham sido verificados
experimentalmente, a maioria dos físicos acredita que a estrutura básica do
modelo padrão descreve corretamente a física subatômica. Posteriormente, se
surgirem discrepâncias entre o modelo padrão e experiências (ex: neutrinos
massivos), será possível fazer modificações (as paredes e janelas do modelo)
sem demolir o prédio.
Uma propriedade essencial do modelo padrão é que todas as partículas
fundamentais (exs: elétron, fóton, quark, etc) são objetos pontuais.Porque
as forças entre dus partículas depende inversamente da distância ao quadrado
entre elas, a força diverge para o infinito quando duas partículas pontuais
se aproximam. Felizmente, no caso das três forças do modelo padrão, este
infinito é "curado" pelos efeitos quânticos. Mas no caso da força
gravitacional, o infinito persiste ainda depois de incluir os efeitos
quânticos. Por essa razão não é possível incluir gravitaçãono modelo padrão
sem derrubar o edifício inteiro.
Mas nos anos 70 descobriu-se a possibilidade de as partículas
fundamentais serem ressonâncias de um objeto unidimencional chamado uma
"corda" fundamental. Esta descoberta foi feita por acaso, investigando uma
fórmula para espalhamento de partículas e percebendo que a fórmula somente
faria sentido se as partículas fossem interpretadas como ressonâncias de uma
corda vibrando. Cada ressonância deferente da corda corresponde a uma
partícula fundamental específica, da mesma maneira que ressonâncias
diferentes de uma corda de violino correspondem a notas musicais
diferentes.Investigando as ressonâncias de uma corda fundamental, foi
descoberto que uma das ressonâncias descreve a partícula chamada "gráviton",
responsável pela força gravitacional. E outras ressonâncias da corda
descrevem partículas muito semelhantes aos elétrons, fótons e quarks do
modelo padrão. Além disso, as interações de objetos unidimencionais são mais
suaves que as interações de objetos pontuais, implicando que a força entre
duas cordas não diverge para o infinito quando elas se aproximam. Então
existe a possibilidade de que a teoria de cordas unifique o modelo padrão
com a gravitação, sem enfrentar o problema dos infinitos quânticos.
A teoria de cordas está sendo "descoberta" e não "construída", então as
propriedades da teoria não podem ser ajustadas para coincidir com as
propriedades desejadas. Por exemplo, no caso em que os objetos fundamentais
sejam pontuais, não existem restrição sobre o número de dimensões do
espaço-tempo do Universo. Mas a relatividade restrita proíbe que dois pontos
distintos troquem informação com velocidade superior á da luz, o que pode
causar uma contradição quando os dois pontos estão na mesma corda
fundamental. Para evitar essa contradição é necessário que as cordas vibrem
em dez dimensões (nove dimensões de espaço é uma de tempo) em vez do quadro
dimensões (três dimensões do espaço e uma do tempo), que nos são familiares.
A exigência de dez dimensões representaria um problema sério para a
teoria, a menos que seis das dimensões fossem pequeníssimas. É preciso
lembrar que a energia de uma onda de luz é inversamente proporcional ao
comprimento da onda, então, se as seis dimensões forem pequeníssimas, seriam
necessárias enormes quantidades de energia para observá-las. A idéia de que
nosso Universo possa ter mais de quatro dimensões é antiga e, de fato,
Einstein utilizou-a para tentar unificar gravitação e eletromagnetismo.
Existe a possibilidade de que observações cosmológicas do Universo jovem
dêem informações se o Universo tem dimensões adicionais ou não.
Para a teoria de cordas conter partículas semelhantes ás partículas do
modelo padrão, estas seis dimensões deveriam ser compactadas na forma de um
espaço "Calabi-Yau" (capa da edição Janeiro/2004).
Outra descoberta escavada nos anos 80 é que os infinitos quânticos que
dificultam a unificação de gravitação com o modelo padrão são eliminados
somente se a teoria de cordas tiver uma característica chamada
supersimetria. As partículas da Natureza são divididas em dois tipos, bósons
(ex: o fóton e o bóson de Higgs) e férmions (ex: elétrons e quarks) e a
supersimetria implicaria uma relação entre as massas dos bósons e as massas
dos férmios. Embora ainda não exista evidência direta de que Natureza tenha
de fato esta simetria, existem evidências indiretas disso. Em cinco anos
deverão ser iniciadas experiências num acelerador em Genebra que irão
procurar evidência direta de supersimetria. Se sua existência for
confirmada, aumentará a confiança de que a teoria de cordas descreve
corretamente a unificação de gravitação com o modelo padrão.
Cordas e supersimetria são chamadas supercordas. E as escavações dos
anos 80 revelam cinco tipos de supercordas que aparentemente são tesouros
independentes. Nos anos 90 foi descoberto que todos os cinco tipos de
supercordas estão relacionados entre si por meio de simetrias chamadas
"dualidades", então eles são cinco elementos do mesmo tesouro. Dualidades
são relações entre teorias aparentemente diferentes, mas que descrevem a
mesma física. Por exemplo, uma dualidade descoberta relaciona uma supercorda
vibrando num espaço com tamanho 1/R. Essa dualidade se chama "simetria
espelho", e é discutida amplamente na entrevista a seguir (a entrevista com
Brian Greene é demasiadamente longa e por isso não foi reproduzida aqui).

### final da Reportagem ###

Bom... após o ótimo texto didático que leram (pelo menos eu achei) gostaria
de levantar alguns questionamentos pois alguns aspectos não ficaram claros:
Na entrevista da revista, o físico Brian Greene aponta que (...) Um ponto
fraco da teoria das cordas é que ela é considerada dependente do fundo. Nós
precisaríamos assumir um espaço-tempo preexistente onde as cordas se movem
(...)
Pergunta: o que é afinal esse "fundo"???

Espero a apreciação de todos,

ops... já ia esquecendo.... Um ótimo início de ano para todos!

aquele abraço,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604




SUBJECT: Re: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/12/2003 17:46

É essa já foi...Cá em Portugal já saiu há um mês.Mas é sempre
conveniente: os distraídos e os caloiros da lista agradecem.
Há mais algum astrónomo nesta lista? E creio que sim pois ainda um
dia destes vi algo sobre uma nebulosa...
Um abraço
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Eu sei que é fim de ano, todo mundo está cansado mas, mesmo
sabendo disso,
> não pude deixar passar em branco uma matéria na revista Scientific
Americam
> Brasil sobre a teoria das Supercordas. Abaixo, segue grande parte
do texto
> da reportagem:
>
> ### início da Reportagem ###
> Descobrindo a Teoria das Cordas
>
> Adaptação da matéria da Scientifc American Brasil - Janeiro/2004 -
pág 48-57
>
>
> Estrutura básica envolvendo a natureza
> da matéria é comparável ao encontro de
> um tesouro. Promessas dos primeiros
> indícios poderão ser confirmadas por
> escavações mais profundas.
>
> Existem dois tipos de teorias para descrever as leis físicas
de nosso
> Universo - as teorias "construídas" e as teorias "descobertas".
Uma teoria
> "construídas" é como um prédio que começa com uma base sólida e
onde são
> colocadas paredes e janelas em posições que dependem da função do
edifício.
> Se houver desejo de modificá-lo posteriormente, poderá ser feita
uma mudança
> nas paredes e janelas sem afetar sua estabilidade. Da mesma forma,
uma
> teoria "construída" pode ser modificada para concordar com nossos
resultados
> experimentais, supondo que estes resultados não discordem
da "base" da
> teoria.
> Outra possibilidade é a teoria "descoberta", comparável a um
tesouro
> enterrado. O tesouro é achado por acaso quando alguém percebe,
digamos,
> algumas moedas no chão e, após escavar por algum tempo, descobre a
magnitude
> do tesouro. Ao contrário de uma teoria "construída", uma
teoria "descoberta"
> é dificilmente modificada porque não se pode avaliar o tesouro
antes de
> encontrá-lo. mas devido ao fato de a "escavação" ser baseada em
pesquisa
> teórica e não em experiências, uma teoria "descoberta" pode ser
desenvolvida
> na ausência de novos resultados experimentais, o que é difícil de
fazer com
> uma teoria "construída".
> Um bom exemplo de uma teoria construída é o "modelo padrão" das
> interações fundamentais, que descreve três das quatro forças
conhecidas.
> Essas três forças são: a força eletromagnética, a força fraca
(responsável
> por radioatividade) e a força forte (responsável pela estabilidade
do
> próton), mas o modelo padrão não descreve a quarta força, a
gravitacional. A
> "base" do modelo padrão é a teoria quântica de força
eletromagnética. Porque
> a teoria quântica de eletromagnetismo já foi testada (e verificada
com a
> incrível precisão de um aparte em um bilhão), a base do modelo
padrão, a
> fraca e forte, são descritas usando generalizações dos conceitos
presentes
> na teoria quântica do eletromagnetismo. Embora alguns aspectos do
modelo
> padrão (ex: o "bóson de Higgs") ainda não tenham sido verificados
> experimentalmente, a maioria dos físicos acredita que a estrutura
básica do
> modelo padrão descreve corretamente a física subatômica.
Posteriormente, se
> surgirem discrepâncias entre o modelo padrão e experiências (ex:
neutrinos
> massivos), será possível fazer modificações (as paredes e janelas
do modelo)
> sem demolir o prédio.
> Uma propriedade essencial do modelo padrão é que todas as
partículas
> fundamentais (exs: elétron, fóton, quark, etc) são objetos
pontuais.Porque
> as forças entre dus partículas depende inversamente da distância
ao quadrado
> entre elas, a força diverge para o infinito quando duas partículas
pontuais
> se aproximam. Felizmente, no caso das três forças do modelo
padrão, este
> infinito é "curado" pelos efeitos quânticos. Mas no caso da força
> gravitacional, o infinito persiste ainda depois de incluir os
efeitos
> quânticos. Por essa razão não é possível incluir gravitaçãono
modelo padrão
> sem derrubar o edifício inteiro.
> Mas nos anos 70 descobriu-se a possibilidade de as partículas
> fundamentais serem ressonâncias de um objeto unidimencional
chamado uma
> "corda" fundamental. Esta descoberta foi feita por acaso,
investigando uma
> fórmula para espalhamento de partículas e percebendo que a fórmula
somente
> faria sentido se as partículas fossem interpretadas como
ressonâncias de uma
> corda vibrando. Cada ressonância deferente da corda corresponde a
uma
> partícula fundamental específica, da mesma maneira que ressonâncias
> diferentes de uma corda de violino correspondem a notas musicais
> diferentes.Investigando as ressonâncias de uma corda fundamental,
foi
> descoberto que uma das ressonâncias descreve a partícula
chamada "gráviton",
> responsável pela força gravitacional. E outras ressonâncias da
corda
> descrevem partículas muito semelhantes aos elétrons, fótons e
quarks do
> modelo padrão. Além disso, as interações de objetos
unidimencionais são mais
> suaves que as interações de objetos pontuais, implicando que a
força entre
> duas cordas não diverge para o infinito quando elas se aproximam.
Então
> existe a possibilidade de que a teoria de cordas unifique o modelo
padrão
> com a gravitação, sem enfrentar o problema dos infinitos quânticos.
> A teoria de cordas está sendo "descoberta" e não "construída",
então as
> propriedades da teoria não podem ser ajustadas para coincidir com
as
> propriedades desejadas. Por exemplo, no caso em que os objetos
fundamentais
> sejam pontuais, não existem restrição sobre o número de dimensões
do
> espaço-tempo do Universo. Mas a relatividade restrita proíbe que
dois pontos
> distintos troquem informação com velocidade superior á da luz, o
que pode
> causar uma contradição quando os dois pontos estão na mesma corda
> fundamental. Para evitar essa contradição é necessário que as
cordas vibrem
> em dez dimensões (nove dimensões de espaço é uma de tempo) em vez
do quadro
> dimensões (três dimensões do espaço e uma do tempo), que nos são
familiares.
> A exigência de dez dimensões representaria um problema sério
para a
> teoria, a menos que seis das dimensões fossem pequeníssimas. É
preciso
> lembrar que a energia de uma onda de luz é inversamente
proporcional ao
> comprimento da onda, então, se as seis dimensões forem
pequeníssimas, seriam
> necessárias enormes quantidades de energia para observá-las. A
idéia de que
> nosso Universo possa ter mais de quatro dimensões é antiga e, de
fato,
> Einstein utilizou-a para tentar unificar gravitação e
eletromagnetismo.
> Existe a possibilidade de que observações cosmológicas do Universo
jovem
> dêem informações se o Universo tem dimensões adicionais ou não.
> Para a teoria de cordas conter partículas semelhantes ás
partículas do
> modelo padrão, estas seis dimensões deveriam ser compactadas na
forma de um
> espaço "Calabi-Yau" (capa da edição Janeiro/2004).
> Outra descoberta escavada nos anos 80 é que os infinitos
quânticos que
> dificultam a unificação de gravitação com o modelo padrão são
eliminados
> somente se a teoria de cordas tiver uma característica chamada
> supersimetria. As partículas da Natureza são divididas em dois
tipos, bósons
> (ex: o fóton e o bóson de Higgs) e férmions (ex: elétrons e
quarks) e a
> supersimetria implicaria uma relação entre as massas dos bósons e
as massas
> dos férmios. Embora ainda não exista evidência direta de que
Natureza tenha
> de fato esta simetria, existem evidências indiretas disso. Em
cinco anos
> deverão ser iniciadas experiências num acelerador em Genebra que
irão
> procurar evidência direta de supersimetria. Se sua existência for
> confirmada, aumentará a confiança de que a teoria de cordas
descreve
> corretamente a unificação de gravitação com o modelo padrão.
> Cordas e supersimetria são chamadas supercordas. E as
escavações dos
> anos 80 revelam cinco tipos de supercordas que aparentemente são
tesouros
> independentes. Nos anos 90 foi descoberto que todos os cinco tipos
de
> supercordas estão relacionados entre si por meio de simetrias
chamadas
> "dualidades", então eles são cinco elementos do mesmo tesouro.
Dualidades
> são relações entre teorias aparentemente diferentes, mas que
descrevem a
> mesma física. Por exemplo, uma dualidade descoberta relaciona uma
supercorda
> vibrando num espaço com tamanho 1/R. Essa dualidade se
chama "simetria
> espelho", e é discutida amplamente na entrevista a seguir (a
entrevista com
> Brian Greene é demasiadamente longa e por isso não foi reproduzida
aqui).
>
> ### final da Reportagem ###
>
> Bom... após o ótimo texto didático que leram (pelo menos eu achei)
gostaria
> de levantar alguns questionamentos pois alguns aspectos não
ficaram claros:
> Na entrevista da revista, o físico Brian Greene aponta que (...)
Um ponto
> fraco da teoria das cordas é que ela é considerada dependente do
fundo. Nós
> precisaríamos assumir um espaço-tempo preexistente onde as cordas
se movem
> (...)
> Pergunta: o que é afinal esse "fundo"???
>
> Espero a apreciação de todos,
>
> ops... já ia esquecendo.... Um ótimo início de ano para todos!
>
> aquele abraço,
>
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
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> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604



SUBJECT: Re: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: "LEE,OLIVER TIEH SHUN" <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 00:00

Oi professor,

Voce vai ter q mudar o seu email para profjc2004... hehehe!

Feliz ano novo para todos! Muita saude e ciencia para o ano 2004! ;)
OLee

Quoting profjc2003 <profjc2003@yahoo.com.br>:

> Em tempo,
>
> Feliz Ano Novo para todos. Com muia saúde, porque o resto a gente
> arruma.
>
> Abraços,
>
> Prof. José Carlos
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>





SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 04:47

oi Adriana,

Manuel escrevera: Eu lá me preocupo com comentários de gente idiota!

Adriana escreveu: (FLAME ON) Isso realmente foi grosseiro. Gostaria
que se desculpasse também, aqui ou em PVT. (FLAME OFF)

manuel, pedindo desculpas publicamente: desculpe-me, Adriana.

Um beijo,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: net-amizade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 05:54

Ah! Meu diabo de asas brancas...
E assim se começa bem o Ano de 2004.
Efectivamente somos Homens de Ciência!!!
Um xi coração a todos os de boa vontade, tolerantes e net amigos.
Amem (do verbo amar)
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> oi Adriana,
>
> Manuel escrevera: Eu lá me preocupo com comentários de gente
idiota!
>
> Adriana escreveu: (FLAME ON) Isso realmente foi grosseiro.
Gostaria
> que se desculpasse também, aqui ou em PVT. (FLAME OFF)
>
> manuel, pedindo desculpas publicamente: desculpe-me, Adriana.
>
> Um beijo,
> Manuel Bulcão



SUBJECT: O Universo num grão de poeira
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 05:59

E amanhã 2 de Janeiro de 2004, Stardust recolherá uns grãozinhos de
poeira naquele aerogel, de que já aqui falámos graças á engenharia
de Materiais, quando atravessar o cometa Wild 2*(não quer dizer
selvagem, pois seu descobridor foi um Suiço). E quando esta sonda
regressar à Terra teremos informações preciosas sobre a origem do
Universo e quem sabe se da própria vida. O regresso demorará dois
anos de órbita à volta do sol. Fazendo os cálculos lá para Janeiro
de 2006, a SRC (Cápsula de Retorno de Amostra) e com semelhanças a
uma cápsula Apollo, aterrará ali para as bandas de Utah.

E agora um poema de William Blake, ano de 1800 e que não traduzo
porque perderia a "graça":

To see a world in a grain of sand
And a heaven in a wild flower
Hold infinity in the palm of your hand
And eternity in an hour
Mas podem ler mais no original:
http://science.nasa.gov/headlines/y2003/31dec_stardust.htm?list62687

Hug
Maria Natália
* Este cometa teve órbita para além de Júpiter até que em 1974
devido ao compo gravítico deste planeta foi colocado numa órbita
mais próxima do sol. Como desde aí só transitou perto do sol 5 vezes
consideraram os cientistas da NASA, estar pouco alterado pelo
aquecimento solar





SUBJECT: De que depende um projecto científico?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 06:01

E aqui vão as últimas de uma cronista americana sobre a Lua:
"Sonhos lunares e política outra vez
Segundo notícia publicada na página 589 da Nature de 11 de
Dezembro 2003, V426 N6967, correm rumores na Casa Branca sobre a
tentativa de relançar a imagem do presidente Bush, com vista à sua
reeleição, recorrendo à grandiosa ideia de um voo espacial
tripulado, e que se pensa ser à Lua. É audacioso pensar-se que uma
declaração estilo Kennedy esteja na forja. A história sugere que
esta é a forma incorrecta de se alcançara as estrelas.
O space shutle e a estação espacial foram aprovados pelos
presidentes (Richard Nixon e Ronald Reagan)que se apresentaram à
reeleição e à necessidade de se manter a NASA atarefada depois de um
grande projecto (Apollo e shutle respectivamente). Estas condições
se aplicam hoje juntamente e com a pressão devida ao desastre com a
Columbia, e forçarão Bush a tomar uma decisão sobre o futuro dos
voos tripulados.
Bush não tardará a esquecer este assunto. Ele já demonstrou pouco
interesse antes de ser presidente e quando governou o Texas durante
6 anos: não visitou o Centro Espacial Johnson em Houston. Esta
ideia para à campanha e ainda a criação de emprego para astronautas
podem levar à NASA e povo americano a dizer "obrigada, mas não
queremos".
A estação espacial, a última grande iniciativa presidencial, é um
exemplo de como as coisas podem correr mal. O suporte político e
financeiro para o projecto foi sempre insuficiente, o que explica
plenamente que o plano Reagan que era para ser completado numa
década, tenha levado o dobro do tempo. Entretanto, a estação foi
posta em causa tantas vezes que veio trazer incerteza à sua
conclusão.
Os cientistas planetários que trabalham em robótica puseram no cimo
de sua lista de interesses, o regresso à Lua. Se os geólogos forem
alguma vez enviados para Marte, a lua representará um bom terreno de
treino. Onde poderiam eles treinar na Terra? Podem os robots fazer o
trabalho aqui tão bem como na Lua? Os observatórios lunares são
preferíveis aos telescópios em órbita? Ficará o povo americano
tão "inspirado" como há 30 anos atrás? Não seria melhor destino um
objecto "near"? Estes assuntos devem ser debatidos honestamente
antes dos astronautas iniciarem a preparação para a Lua.
Talvez a questão mais fundamental seja saber se a NASA estará
pronta para a tarefa. A agência tem mostrado uma resistência a novas
ideias, e e o pessoal técnico, de áreas chave para esta exploração,
sofreu grande desgaste. Enviar homens para a lua requer um forte
investimento--não só a compra de novo hardware, mas a atracção para
o projecto de todo um conjunto de engenheiros talentosos como os do
programa Apollo, na década de 60.
O que a agência espacial precisa neste instante é uma visão que
aligne com o seu orçamento. O plano da administração Bush pode dar
ênfase a contribuições de privados ou outras espécies de fundos, mas
no fim já se sabe que nunca chegarão. O anúncio da proposta de
orçamento em Fevereiro será o melhor indicativo se esta "iniciativa"
de regresso ao espaço é séria ou não.
Sean O'Keefe, administrador da NASA, foi convencido durante dois
anos de que esta agência desenvolveria tecnologias espacias viradas
para o destino de Marte ou Lua.. Isto nunca pareceu uma boa ideia
mas somente uma fómula para um mero remendo. Apesar dos infelizes
casos do shutle e da estação espacial, os EUA precisam pelo menos de
considerar a ideia como uma meta para os voos tripulados. Mas uma
missão com esta grandeza sem acompanhamento de um orçamento real irá
por água abaixo levando possivelmente a um desastre."
Sic jornalista do Nature
www. nature.com/nature
E aqui se vê onde efectivamente se decide a investigação de um
país...
Um abraço
Maria Natália






SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 11:07

Primeiro, o artigo cria uma confusão entre teoria construida e teoria
descoberta.
A teoria descoberta é aquela que advem de experiencias e não a que advem de
teorias como o texto diz. A teoria da radioactividade dos Curie é uma teoria
descoberta(baseia-se primeiro em experiencias e so depois em postulados), a
teoria da relatividade é uma teoria construida (baseia-se primeiro em
postulados e depois em experiencias).Mas pronto... palavras.

A ideia de que as 6 dimensões restantes "têm que se muito pequenas" é uma
forma de fazer parecer que é commpreensivel que existam mais do que 4
dimemsões quando de facto não é.
Na realidade as 10 dimensões são ortogonais e por isso elas não podem estar
"enroladas".

O "fundo" advem da construção que é feita. Ele está presente em todas as
teorias modernas, mas com nomes diferentes. O vácuo da teoria quantica, o
"ovo cosmico" da teoria do Big Bang .. todos representam o limite até onde
podemos ir. A partir dai simplesmente temos que aceitar que existe esse algo
que não sabemos bem o que é do ponto de vista interior, mas que precisamos
para poder construir a teoria.


Sérgio Taborda.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: <g234818@polvo.ufscar.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 12:16

Primeiro gostaria de me apresentar. Meu nome � Thiago, estou cursando fisica
(gradua��o) na Universidade federal de S�o Carlos. Atualmente fa�o inicia��o
cientifica em uma area da matem�tica chamada Teoria da Medida. Pretendo
trabalhar com fisica-matem�tica no estudo de sistemas que est�o fora do
equilibrio.
Bem, � isso. Espero ter um bom relacionamento com todos.

Sergio,

Voc� escreveu: "Ele (o fundo) est� presente em todas as teorias modernas, mas
com nomes diferentes."

Por�m, na entrevista dada por Brian Greene ele fala que a gravidade qu�ntica
em loops � uma teoria independente de fundo. Para mim, o "fundo" se refere a
estrutura do espa�o-tempo. Por exemplo, a qu�ntica descreve um dado n�mero de
fenomenos, mas nada diz sobre o "palco" (espa�o-tempo) onde esses fenomenos
ocorrem. Diferente da gravidade que descreve esse "palco".

Agora estou em d�vida sobre o que entendo por "fundo", que pelo que estou
vendo, � diferente do que vc entende por "fundo".

Thiago.





SUBJECT: 115 ou 118 elementos?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 13:47

Olá Pessoal,
Surgiu a pergunta em uma lista que participo sobre química:

a pergunta é: "Afinal, existem quantos elementos químicos atualmente? 115 ou
118? Alguém poderia me responder?"

Consultei a página http://www.webelements.com/ na qual vemos que existem 118
elementos atualmente reconhecidos. Pergunta: a fonte é confiável? Qual é o
orgão ou seja lá o que for que determina isso? Acredito que seja a IUPAC mas
estou com dúvidas....

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Sergio lacerda
To: quimica-qaw@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 12, 2001 12:30 AM
Subject: QAW => duvida


Afinal, existem quantos elementos químicos atualmente? 115 ou 118? Alguém
poderia me responder?


Breno.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 15:00

Obrigado por atender meus pedidos Taborda,

vamos lá:

[Sérgio Taborda Escreveu}
Primeiro, o artigo cria uma confusão entre teoria construida e teoria
descoberta.
A teoria descoberta é aquela que advem de experiencias e não a que advem de
teorias como o texto diz. A teoria da radioactividade dos Curie é uma teoria
descoberta(baseia-se primeiro em experiencias e so depois em postulados), a
teoria da relatividade é uma teoria construida (baseia-se primeiro em
postulados e depois em experiencias).Mas pronto... palavras.

[Emiliano Chemello comentou]
Talvez as duas situações "8 ou 80" tenham, digamos... 36... um meio termo.
Acho que a frase chave para compreender o que seria as supercordas segundo o
autor é:
(...) Ao contrário de uma teoria "construída", uma teoria "descoberta" é
dificilmente modificada porque não se pode avaliar o tesouro antes de
encontrá-lo. mas devido ao fato de a "escavação" ser baseada em pesquisa
teórica e não em experiências, uma teoria "descoberta" pode ser desenvolvida
na ausência de novos resultados experimentais, o que é difícil de fazer com
uma teoria "construída".(...)
Destaco a parte "ser baseada em pesquisa teórica" pois acredito que a
supercordas seja uma teoria embasada em dados mais Teóricos do que
experimentais. Evidências experimentais indiretas apoiam a teoria.

[ Sérgio Taborda escreveu]
A ideia de que as 6 dimensões restantes "têm que se muito pequenas" é uma
forma de fazer parecer que é commpreensivel que existam mais do que 4
dimemsões quando de facto não é.
Na realidade as 10 dimensões são ortogonais e por isso elas não podem estar
"enroladas".

[Emiliano Chemello comentou]
Bom... ai o assunto entra em um campo que eu não domino bem. Se não domino,
procurei na bibliografia da web e encontrei a seguinte esplicação apra as
dimensões "curvas".
(...) ->dimensões curvas? Pense num ponto. Por definição, ele não tem
nenhuma dimensão. Se esticarmos este ponto, ele se torna uma linha, com uma
dimensão (comprimento). Se aumentarmos a espessura da linha, ela ganha uma
nova dimensão - uma dimensão curva, circular. Se quisermos definir a posição
de um ponto sobre a linha, precisamos definir sua posição em relação ao
comprimento da linha e à sua espessura. Segundo a teoria das supercordas,
além das familiares 3 dimensões - largura, comprimento, e altura (x,y,z), o
espaço tem mais várias dimensões, todas curvas; a forma deste "amontuado" de
dimensões curvas é conhecida como "Calabi-Yau space", em homenagem a dois
matemáticos, Eugenio Calabi e Shing-Tung Yau, que, em 1957 e 77,
respectivamente, que fizeram descrições matemáticas de espaços
multi-dimensionais. (...)
fonte: http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/super_cordas.html

[Sérgio Taborda Escreveu]
O "fundo" advem da construção que é feita. Ele está presente em todas as
teorias modernas, mas com nomes diferentes. O vácuo da teoria quantica, o
"ovo cosmico" da teoria do Big Bang .. todos representam o limite até onde
podemos ir. A partir dai simplesmente temos que aceitar que existe esse algo
que não sabemos bem o que é do ponto de vista interior, mas que precisamos
para poder construir a teoria.

[Emiliano Chemello comentou]
Não compreendi muito bem a idéia de fundo. Talvez alguma indicação de
bibliografia na net seja necessária. Seria um exempolo de fundo aquele
suposto "éter" que Einstein pensava existir que poporcionaria a propagação
das ondas eletromagnéticas?

Para quem quiser ler mais sobre o assunto, selecionei alguns artigos em
português sobre o assunto:

* SuperCordas, Em Busca da Teoria Final - Victor O. Rivelles -Institudo de
Química da USP. Revista Ciência Hoje - CH 138
http://fma.if.usp.br/~rivelles/superstrings/sc1.html

* O Mundo Bizzaro das SuperCordas - Artigo desenvolvido pelo Química Dr.
Édson Minatti através da Revista Eletrônica de Química
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/super_cordas.html

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 01, 2004 11:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004


Primeiro, o artigo cria uma confusão entre teoria construida e teoria
descoberta.
A teoria descoberta é aquela que advem de experiencias e não a que advem de
teorias como o texto diz. A teoria da radioactividade dos Curie é uma teoria
descoberta(baseia-se primeiro em experiencias e so depois em postulados), a
teoria da relatividade é uma teoria construida (baseia-se primeiro em
postulados e depois em experiencias).Mas pronto... palavras.

A ideia de que as 6 dimensões restantes "têm que se muito pequenas" é uma
forma de fazer parecer que é commpreensivel que existam mais do que 4
dimemsões quando de facto não é.
Na realidade as 10 dimensões são ortogonais e por isso elas não podem estar
"enroladas".

O "fundo" advem da construção que é feita. Ele está presente em todas as
teorias modernas, mas com nomes diferentes. O vácuo da teoria quantica, o
"ovo cosmico" da teoria do Big Bang .. todos representam o limite até onde
podemos ir. A partir dai simplesmente temos que aceitar que existe esse algo
que não sabemos bem o que é do ponto de vista interior, mas que precisamos
para poder construir a teoria.


Sérgio Taborda.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 15:21


----- Original Message -----
From: Thiago

> Sergio,
>
> Você escreveu: "Ele (o fundo) está presente em todas as teorias modernas,
mas
> com nomes diferentes."
>
> Porém, na entrevista dada por Brian Greene ele fala que a gravidade
quântica
> em loops é uma teoria independente de fundo. Para mim, o "fundo" se refere
a
> estrutura do espaço-tempo. Por exemplo, a quântica descreve um dado número
de
> fenomenos, mas nada diz sobre o "palco" (espaço-tempo) onde esses
fenomenos
> ocorrem. Diferente da gravidade que descreve esse "palco".

Discordo.
Existe uma falsa discussão em relação ao espaço-tempo. O palco de todas as
teoria sempre é o espaço e o tempo tenham eles quantas dimensões tiverem. A
relatividade cobre um outro tipo de espaço-tempo. Ela cobre distancias de
espaço e de tempo que são dependentes umas das outras. Não é o espaço que
dependo do tempo, mas a distancia no espaço que depente da distancia no
tempo e vice-versa. O espaço e o tempo são de plastico, no sentido que são
moldáveis. E como eles são moldáveis ? Pela presença de massa.
E o que é massa ? Touché. Essa ninguem responde.

A gravidade não é uma força no sentido comum do termo, ela é uma distorção
plástica das distancias no espaço e no tempo. A relatividade não descreve o
pq dessa distorção, apenas o como. Ou seja, ela sabe que depende da massa,
não não sabe porquê.
Como electromagnetismo que depende da carga, mas não se sabe pq. É nesse
desconhecimento que resido o "fundo". Existe sempre alguma coisa que fica
além da teoria que simplesmente supomos que existe para poder construir a
teoria.

Se vc refere fundo como o espaço-tempo no sentido da realtividade vc
desconhece o que seja massa, pq para todos os efeitos teoricos, massa é um
postulado (ela existe e pronto).
Ou seja, indepentemente do que vc entende por fundo, ou de qq outro entende
por fundo, sempre residirá esse problema de saber o que está além das
margens da teoria.

A teoria das superstrings é puramente matemática. É uma matemática
cosntruida para dar certo. Mas à diferença da Quantica ela não se baseia em
experiencias mas em ideias. Por exemplo, nós temos a ideia de que deve
existir uma particula a que chamamos electrão. Ora, a superstring encontra
uma matemática que corresponde com aquilo que um electrão deve ser ( spin
1/2, carga -e , mas nada sobre massas...) . Mas e se um electrão realmente
não existir ? for fruto apenas do nosso conhecimento incompleto sobre as
particulas? Ai a comparação que a superstring deixa de fazer sentido e a
teoria cai. É por isso que ela é contruida e não descoberta como o artigo
faz acreditar. Ele subverte o sentido de como se faz e deve fazer ciencia.

O electromagnetimo pode ser escrito de umas 4 formas matemáticas diferentes,
mas todas elas são erradas. (as eq da maxwell só valem até certo limite) A
teoria das superstrings tem muitas formas diferentes, embora sejam todas
faces da mesma moeda, mas isso não significa que a teoria seja verdadeira.
Mas se vc perguntar a um fisico-matemático dessa area , ele lhe dirá que
essa multiplicidade so pode indincar no caminho de algo correcto. Será mesmo
que indica ?

Por outro lado, pense assim. A teoria das superstrings diz que todas as
particulas são strings e que isso resolve tudo... bem..mas de onde vêm essas
strings , pq elas interagem da forma como o fazem e não de outra ... etc ?
As perguntas nunca têm fim e nunca estaremos satisfeitos.
Enquanto isso ha fenomenos que ainda não tendenmos bem aqui no reino das 3
dimensões + uma.

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 17:03

Quando lidamos com teorias novas ou recentes, ou em estado embrionário como
a das supercordas precisamos usar mais ferramentas que apenas a que
custumeiramente usamos para falar sobre teorias mais comprovadas.

Primeiro à o factor historico e é mau baralhar a nossa História. Ela pode
ensinar muito, quando é bem contada. Depois ha ponto de vista tecnico, mais
dificil de abordar aqui e finalmente o ponto de vista epistemologico.

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello -

> Obrigado por atender meus pedidos Taborda,
>
> vamos lá:
>
> [Sérgio Taborda Escreveu}
> Primeiro, o artigo cria uma confusão entre teoria construida e teoria
> descoberta.
>(...)
> [Emiliano Chemello comentou]
> Talvez as duas situações "8 ou 80" tenham, digamos... 36... um meio termo.
> Acho que a frase chave para compreender o que seria as supercordas segundo
o
> autor é:
> (...) Ao contrário de uma teoria "construída", uma teoria "descoberta" é
> dificilmente modificada porque não se pode avaliar o tesouro antes de
> encontrá-lo. mas devido ao fato de a "escavação" ser baseada em pesquisa
> teórica e não em experiências, uma teoria "descoberta" pode ser
desenvolvida
> na ausência de novos resultados experimentais, o que é difícil de fazer
com
> uma teoria "construída".(...)
> Destaco a parte "ser baseada em pesquisa teórica" pois acredito que a
> supercordas seja uma teoria embasada em dados mais Teóricos do que
> experimentais. Evidências experimentais indiretas apoiam a teoria.

Não exite tal coisa como "prova teorica" . Isso não existe em fisica. Que
fique claro. Isso é bom para matemáticos não para fisicos. Pode existir
"evidencia teorica" , mas não prova. Ok?
O que o texto quer dizer com "escavar" é: "remendar a matemática e os
potulados até que dê certo", mas o que é "dar certo" ?
"dar certo" para um teoria completamente teorica, abtracta, é ver na sua
matemática, nos seus resultados teoricos objectos que outras teorias vêem
normalmente na experiencia. Electrões, por exemplo. Então eles dirigem a
escavação por meio de inqueritos às teorias precedentes. Exemplo: Qual é o
Spin do electrão ? A quantica diz que é 1/2. Então a nova teoria assume :
"eu encontrei aqui umas entidades que têm spin 1/2 , mas uma tem carga
negativa e outra não tem carga" então o teorico que trabalha nessa teoria
assume (assume, leia-se bem, não prova, assume) que essa particula negativa
de spin 1/2 é o electrão, mas não sabe o que é a outra particula de spin 1/2
sem carga. Pq ? Porque nenhuma evidencia historica, ou de outras teorias
aponta para uma particula assim.
Agora, a nova teoria precisa que haja essa nova particula ou ela, a teoria,
está errada. Mas ela não retificará este ponto enquanto experiencias não
forem feitas para validar ou invalidar a existencia dessa nova particula.
Por outro lado, um outro teorizador da mesma teoria conclui que ha outra
forma de fazer as coisas para que essa nova particula não seja exigida pela
teoria.
E agora ? A particula existe ou não ? Devemos ir à procura dela ?
Ir à procura dela revelaria qual das duas prespectivas da teoria está certa,
mas não que a teoria é correcta como um todo.
É neste jogo de cintura mental, abstracto e no fim, matemático que o
teorico trabalha. Por isso a teoria é construida. Quando dá errado ela se
descontroi e constroi de outro jeito.
A teoria das supercordas sobre deste problema. Existem forma de a descrever,
embora todas tenham pontos em comum. Em algum ponto uma tem que ser
escolhida, mas validar uma delas não é validar todas. Não sei se fui claro e
vc entende pq.

Todas as teorias, ou melhor, todos os modelos da teoria das supercordas ,
chegam À conclusão que deve existir uma particula sem massa de spin 2
(repare que não ha nenhuma particula, nas teorias actuais, com spin 2).
Então eles precisam identificar essa particula com alguma coisa. Uma visão
mais proxima da teoria essa particula aperece em interacções do tipo
gravitico. Então será o gravitão.

Mas agora pare um pouco para pensar o que isso significa.
Significa que a teoria das superstrings, que é baseada nas ideias da
relatividade e da quantica , pq ou fim ao cabo ela tem que respeitar o que
ja foi estabelecido como certo, encontra uma particula para a gravidade. Mas
a relatividade não aponta nenhuma particula para mediar a gravidade já que
dentro da relatividade não existe "força gravitica" e portanto não precisa
de mediador de força.
Encaixar a gravidade com as outras força é facil quando a gravidade é uma
força... mas e quando não é ?
No modelo padrão as forças são mediadas por particulas (EM por fotões ,
fraca por Z e W e forte por gluões) como a gravidade não é uma força, não
ha problema ai, nem necessidade de um mediador de força gravitica, já que a
gravidade não é uma força. (por isso o modelo padrão unificou tudo, excepto
a gravidade)

Mas nas superstrings existe um mediador de força gravitica... mas na base,
as superstrings trabalham com uma teoria que não vê a gravidade como uma
força... e agora ?
Lembre-se que as 10 dimensões são necessárias para cumprir o Principio da
Velocidade Máxima da Informação que a relatividade tb cumpre. Mas isso
significa que a TSS e a TR são equivalentes ? Parece que não ...

Se o gravitão realmente existir isso é uma outra forma de intrepretar a
gravidade , diferente da de Newton (campo de força gravitico) e da de
Eisntein (distorção espacio-temporal) com particulas mediadoras.

Tudo isto so para dizer que é muito dificl se perder no meio desta charada
sem uma base experimental , directa, ou indirecta. E sem isso não vale
dizer que a superstring é uma teoria fisica. Será, no maximo um modelo
matemático para aquilo que já existe, mas que cria uma série de coisas que
ninguem conhece (particulas super-simetricas e o gravitão).

> [ Sérgio Taborda escreveu]
> A ideia de que as 6 dimensões restantes "têm que se muito pequenas" é uma
> forma de fazer parecer que é commpreensivel que existam mais do que 4
> dimemsões quando de facto não é.
> Na realidade as 10 dimensões são ortogonais e por isso elas não podem
estar
> "enroladas".
>
> [Emiliano Chemello comentou]
> Bom... ai o assunto entra em um campo que eu não domino bem. Se não
domino,
> procurei na bibliografia da web e encontrei a seguinte esplicação apra as
> dimensões "curvas".
> (...) ->dimensões curvas? Pense num ponto. Por definição, ele não tem
> nenhuma dimensão. Se esticarmos este ponto, ele se torna uma linha, com
uma
> dimensão (comprimento). Se aumentarmos a espessura da linha, ela ganha uma
> nova dimensão - uma dimensão curva, circular. Se quisermos definir a
posição
> de um ponto sobre a linha, precisamos definir sua posição em relação ao
> comprimento da linha e à sua espessura. Segundo a teoria das supercordas,
> além das familiares 3 dimensões - largura, comprimento, e altura (x,y,z),
o
> espaço tem mais várias dimensões, todas curvas; a forma deste "amontuado"
de
> dimensões curvas é conhecida como "Calabi-Yau space", em homenagem a dois
> matemáticos, Eugenio Calabi e Shing-Tung Yau, que, em 1957 e 77,
> respectivamente, que fizeram descrições matemáticas de espaços
> multi-dimensionais. (...)

Veja que essa ideia que o principio do texto passa é errada. Era disso que
eu estava a falar.
Imagine o tal ponto como um circulo em vez de ponto. Tudo bem Agora, vc pode
usar as dimensões x,y,z (coordenadas cartezianas )ou as dimensões r , teta,
fi (ccordenadas polares)
Se usar as ultimas vc está usando coordendas "enroladas" em relção a x,y,z.
Mas vc nunca usa as duas ao mesmo tempo, ou usa uma, ou outra. Ou seja, são
sempre 3 coordenadas e não 6.
Das 9 coordenadas de espaço 3 são as que conhecemos e 6 são de outro tipo.
É correcto dizer que as outras seis são coordendas polares , mas não que
estão enroladas nas primeiras 3 pq são 9 coordenadas diferentes.

Explicando melhor , se as coordendas originais são (t,x,y,z , a, b , c, d,
e, f ) todas ortogonais como os lados de um cubo e depois passamos as
ultimas seis para (t, x,y,z, g, h, k, m, n ,p )
podemos dizer que g,h,k,m,n,p são encoraldas em a,b,c,d,e,f da mesma forma
que r,teta,fi são encoraldas em x,y,z , mas não podemos dizer que
g,h,k,m,n,p são enroladas em x,y,z.. Certo ?

Isto é completamente irrelevante, mas é só para que não fique uma ideia
errrada, por que simplista, do que é um dimensão enrolada. E para não se
comam as palavras lidas sempre como "verdades cientificas" ou "coisas que os
cientistas dizem" . eles dizem, mas isso não quer dizer que seja a verdade,
é apenas uma metáfora, uma analogia, que engana mais do que ajuda.


> fonte: http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/super_cordas.html
>
> [Sérgio Taborda Escreveu]
> O "fundo" advem da construção que é feita. Ele está presente em todas as
> teorias modernas, mas com nomes diferentes. O vácuo da teoria quantica, o
> "ovo cosmico" da teoria do Big Bang .. todos representam o limite até onde
> podemos ir. A partir dai simplesmente temos que aceitar que existe esse
algo
> que não sabemos bem o que é do ponto de vista interior, mas que precisamos
> para poder construir a teoria.
>
> [Emiliano Chemello comentou]
> Não compreendi muito bem a idéia de fundo. Talvez alguma indicação de
> bibliografia na net seja necessária. Seria um exempolo de fundo aquele
> suposto "éter" que Einstein pensava existir que poporcionaria a propagação
> das ondas eletromagnéticas?

Eisntein não precisou do eter tal como Laplace não precisou de deus.
Eisntein podia até acreditar no eter como Laplace em deus, mas não é isso
que se pode ler nos trabalhos dele. eisntein ignorava o eter em todos os
seus trabalhos. alguem que acredita em algo não o ignora. Lorentz, que
acreditava no eter, baseou a sua teoria no eter. Se Eisntein acreditasse no
eter, ele teria descrito uma teoria sem ele ? Não me parece.

Esta conversa de "fundo" deriva da ideia epistemologica de que sempre ha
algo antes dos postulados que é em si mesmo um postulado, mas que está
implicito.
Por exemplo , no postulado de Esintein de que "A velocidade da luz é a mesma
em todos os referciais inerciais" parte do principio que existem
referenciais inerciais. Isso é um dos "fundos" da teoria da relatividade.
Outras teorias tem outros.

Ou seja, eu acho que "fundo" é um pouco diferente de "palco". Mas se calhar,
mais uma vez, é uma questão de palavras...

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Feliz Ano Novo
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 18:56

Bem lembrado Lee! :)

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "LEE,OLIVER TIEH SHUN"
<olee@u...> escreveu
> Oi professor,
>
> Voce vai ter q mudar o seu email para profjc2004... hehehe!
>
> Feliz ano novo para todos! Muita saude e ciencia para o ano
2004! ;)
> OLee
>
> Quoting profjc2003 <profjc2003@y...>:
>
> > Em tempo,
> >
> > Feliz Ano Novo para todos. Com muia saúde, porque o resto a gente
> > arruma.
> >
> > Abraços,
> >
> > Prof. José Carlos
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >



SUBJECT: Fw: Maurício
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 19:38

Alguém quer palpitear na resposta ao Maurício? Please, sejam práticos!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <muchicho@ibest.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 1 de janeiro de 2004 13:32
Assunto: Maurício



Olá, sou o Maurício Moraes.
Moro em Pelotas,RS trabalho com assistência técnica em lava-roupas.
Estou implantando um curso de eletrônica básica em uma escola particular, seu site
me tem sido muto útil.

Tenho hoje uma dúvida que é a seguinte:

Para testar o starter, aplico um tensão de (110 ou 220v) já que é somente por alguns ins-
tantes e verifico se o mesmo irá piscar. Creio que seja este o teste a ser feito para verificar
sua integridade. Mais sugestões serão bem aceitas.

E o reator, existe maneira(s) de testá-lo? Como seria?

Obrigado!!!
Até a próxima, Moraes.



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Clique abaixo para conectar-se a internet gratuitamente:
http://discador.ibest.com.br/mail.html



SUBJECT: Fw: foto holográfica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 19:39

Palpites? Sugestões? Links?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "ferramaior" <ferramaior@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 1 de janeiro de 2004 12:39
Assunto: foto holográfica


bom dia, tudo de bom neste ano que está começando.
Tem este a finalidade de solicitar um auxílio de uma
pessoa leiga no assunto. Estive em Curitiba esses dias e
vi uma exposição de alguns trabalhos holográficos no
Jardim Botânico. Sòmente quando vim para casa é que me
atentei para o detalhe de que poderia ter perguntado da
possibilidade de ser feito alguma foto holográfica (lá
era uns trabalhos tipo porta-retrato) para dar de
presente para meu filho, que hoje (01/01/04)está
completando 15 anos. Se puder me orientar a quem
poderia recorrer sôbre esse assunto, fico-lhe muito
agradecido. aguardo uma resposta sua. um abraço e um
feliz ano novo, para o sr. e sua família.


__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 19:50

Olá Sérgio,
Vamos nós lá outra vez!

[Sérgio Taborda escreveu]
Não exite tal coisa como "prova teorica" . Isso não existe em fisica. Que
fique claro. Isso é bom para matemáticos não para fisicos. Pode existir
"evidencia teorica" , mas não prova. Ok?

[Emiliano Chemello]
Ok. As vezes as duas (matemática e física) se confundem.

Foi muito produtiva nossa conversa sobre as supercordas. Realmente
simpatiza-me a idéia que está tentando-se vender sobre as formas
ressonânticas geradas pela vibração das supercordas. Vejo uma certa
semelhança com as ondas eletromagnéticas. Talvez os fótons não sejam produto
das oscilações das ondas eletromagnéticas? Será que disse uma besteira
incomensurável ou apenas uma pergunta que tenha como responta um "tavez".

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 01, 2004 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004


Quando lidamos com teorias novas ou recentes, ou em estado embrionário como
a das supercordas precisamos usar mais ferramentas que apenas a que
custumeiramente usamos para falar sobre teorias mais comprovadas.

Primeiro à o factor historico e é mau baralhar a nossa História. Ela pode
ensinar muito, quando é bem contada. Depois ha ponto de vista tecnico, mais
dificil de abordar aqui e finalmente o ponto de vista epistemologico.

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello -

> Obrigado por atender meus pedidos Taborda,
>
> vamos lá:
>
> [Sérgio Taborda Escreveu}
> Primeiro, o artigo cria uma confusão entre teoria construida e teoria
> descoberta.
>(...)
> [Emiliano Chemello comentou]
> Talvez as duas situações "8 ou 80" tenham, digamos... 36... um meio termo.
> Acho que a frase chave para compreender o que seria as supercordas segundo
o
> autor é:
> (...) Ao contrário de uma teoria "construída", uma teoria "descoberta" é
> dificilmente modificada porque não se pode avaliar o tesouro antes de
> encontrá-lo. mas devido ao fato de a "escavação" ser baseada em pesquisa
> teórica e não em experiências, uma teoria "descoberta" pode ser
desenvolvida
> na ausência de novos resultados experimentais, o que é difícil de fazer
com
> uma teoria "construída".(...)
> Destaco a parte "ser baseada em pesquisa teórica" pois acredito que a
> supercordas seja uma teoria embasada em dados mais Teóricos do que
> experimentais. Evidências experimentais indiretas apoiam a teoria.

Não exite tal coisa como "prova teorica" . Isso não existe em fisica. Que
fique claro. Isso é bom para matemáticos não para fisicos. Pode existir
"evidencia teorica" , mas não prova. Ok?
O que o texto quer dizer com "escavar" é: "remendar a matemática e os
potulados até que dê certo", mas o que é "dar certo" ?
"dar certo" para um teoria completamente teorica, abtracta, é ver na sua
matemática, nos seus resultados teoricos objectos que outras teorias vêem
normalmente na experiencia. Electrões, por exemplo. Então eles dirigem a
escavação por meio de inqueritos às teorias precedentes. Exemplo: Qual é o
Spin do electrão ? A quantica diz que é 1/2. Então a nova teoria assume :
"eu encontrei aqui umas entidades que têm spin 1/2 , mas uma tem carga
negativa e outra não tem carga" então o teorico que trabalha nessa teoria
assume (assume, leia-se bem, não prova, assume) que essa particula negativa
de spin 1/2 é o electrão, mas não sabe o que é a outra particula de spin 1/2
sem carga. Pq ? Porque nenhuma evidencia historica, ou de outras teorias
aponta para uma particula assim.
Agora, a nova teoria precisa que haja essa nova particula ou ela, a teoria,
está errada. Mas ela não retificará este ponto enquanto experiencias não
forem feitas para validar ou invalidar a existencia dessa nova particula.
Por outro lado, um outro teorizador da mesma teoria conclui que ha outra
forma de fazer as coisas para que essa nova particula não seja exigida pela
teoria.
E agora ? A particula existe ou não ? Devemos ir à procura dela ?
Ir à procura dela revelaria qual das duas prespectivas da teoria está certa,
mas não que a teoria é correcta como um todo.
É neste jogo de cintura mental, abstracto e no fim, matemático que o
teorico trabalha. Por isso a teoria é construida. Quando dá errado ela se
descontroi e constroi de outro jeito.
A teoria das supercordas sobre deste problema. Existem forma de a descrever,
embora todas tenham pontos em comum. Em algum ponto uma tem que ser
escolhida, mas validar uma delas não é validar todas. Não sei se fui claro e
vc entende pq.

Todas as teorias, ou melhor, todos os modelos da teoria das supercordas ,
chegam À conclusão que deve existir uma particula sem massa de spin 2
(repare que não ha nenhuma particula, nas teorias actuais, com spin 2).
Então eles precisam identificar essa particula com alguma coisa. Uma visão
mais proxima da teoria essa particula aperece em interacções do tipo
gravitico. Então será o gravitão.

Mas agora pare um pouco para pensar o que isso significa.
Significa que a teoria das superstrings, que é baseada nas ideias da
relatividade e da quantica , pq ou fim ao cabo ela tem que respeitar o que
ja foi estabelecido como certo, encontra uma particula para a gravidade. Mas
a relatividade não aponta nenhuma particula para mediar a gravidade já que
dentro da relatividade não existe "força gravitica" e portanto não precisa
de mediador de força.
Encaixar a gravidade com as outras força é facil quando a gravidade é uma
força... mas e quando não é ?
No modelo padrão as forças são mediadas por particulas (EM por fotões ,
fraca por Z e W e forte por gluões) como a gravidade não é uma força, não
ha problema ai, nem necessidade de um mediador de força gravitica, já que a
gravidade não é uma força. (por isso o modelo padrão unificou tudo, excepto
a gravidade)

Mas nas superstrings existe um mediador de força gravitica... mas na base,
as superstrings trabalham com uma teoria que não vê a gravidade como uma
força... e agora ?
Lembre-se que as 10 dimensões são necessárias para cumprir o Principio da
Velocidade Máxima da Informação que a relatividade tb cumpre. Mas isso
significa que a TSS e a TR são equivalentes ? Parece que não ...

Se o gravitão realmente existir isso é uma outra forma de intrepretar a
gravidade , diferente da de Newton (campo de força gravitico) e da de
Eisntein (distorção espacio-temporal) com particulas mediadoras.

Tudo isto so para dizer que é muito dificl se perder no meio desta charada
sem uma base experimental , directa, ou indirecta. E sem isso não vale
dizer que a superstring é uma teoria fisica. Será, no maximo um modelo
matemático para aquilo que já existe, mas que cria uma série de coisas que
ninguem conhece (particulas super-simetricas e o gravitão).

> [ Sérgio Taborda escreveu]
> A ideia de que as 6 dimensões restantes "têm que se muito pequenas" é uma
> forma de fazer parecer que é commpreensivel que existam mais do que 4
> dimemsões quando de facto não é.
> Na realidade as 10 dimensões são ortogonais e por isso elas não podem
estar
> "enroladas".
>
> [Emiliano Chemello comentou]
> Bom... ai o assunto entra em um campo que eu não domino bem. Se não
domino,
> procurei na bibliografia da web e encontrei a seguinte esplicação apra as
> dimensões "curvas".
> (...) ->dimensões curvas? Pense num ponto. Por definição, ele não tem
> nenhuma dimensão. Se esticarmos este ponto, ele se torna uma linha, com
uma
> dimensão (comprimento). Se aumentarmos a espessura da linha, ela ganha uma
> nova dimensão - uma dimensão curva, circular. Se quisermos definir a
posição
> de um ponto sobre a linha, precisamos definir sua posição em relação ao
> comprimento da linha e à sua espessura. Segundo a teoria das supercordas,
> além das familiares 3 dimensões - largura, comprimento, e altura (x,y,z),
o
> espaço tem mais várias dimensões, todas curvas; a forma deste "amontuado"
de
> dimensões curvas é conhecida como "Calabi-Yau space", em homenagem a dois
> matemáticos, Eugenio Calabi e Shing-Tung Yau, que, em 1957 e 77,
> respectivamente, que fizeram descrições matemáticas de espaços
> multi-dimensionais. (...)

Veja que essa ideia que o principio do texto passa é errada. Era disso que
eu estava a falar.
Imagine o tal ponto como um circulo em vez de ponto. Tudo bem Agora, vc pode
usar as dimensões x,y,z (coordenadas cartezianas )ou as dimensões r , teta,
fi (ccordenadas polares)
Se usar as ultimas vc está usando coordendas "enroladas" em relção a x,y,z.
Mas vc nunca usa as duas ao mesmo tempo, ou usa uma, ou outra. Ou seja, são
sempre 3 coordenadas e não 6.
Das 9 coordenadas de espaço 3 são as que conhecemos e 6 são de outro tipo.
É correcto dizer que as outras seis são coordendas polares , mas não que
estão enroladas nas primeiras 3 pq são 9 coordenadas diferentes.

Explicando melhor , se as coordendas originais são (t,x,y,z , a, b , c, d,
e, f ) todas ortogonais como os lados de um cubo e depois passamos as
ultimas seis para (t, x,y,z, g, h, k, m, n ,p )
podemos dizer que g,h,k,m,n,p são encoraldas em a,b,c,d,e,f da mesma forma
que r,teta,fi são encoraldas em x,y,z , mas não podemos dizer que
g,h,k,m,n,p são enroladas em x,y,z.. Certo ?

Isto é completamente irrelevante, mas é só para que não fique uma ideia
errrada, por que simplista, do que é um dimensão enrolada. E para não se
comam as palavras lidas sempre como "verdades cientificas" ou "coisas que os
cientistas dizem" . eles dizem, mas isso não quer dizer que seja a verdade,
é apenas uma metáfora, uma analogia, que engana mais do que ajuda.


> fonte: http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/super_cordas.html
>
> [Sérgio Taborda Escreveu]
> O "fundo" advem da construção que é feita. Ele está presente em todas as
> teorias modernas, mas com nomes diferentes. O vácuo da teoria quantica, o
> "ovo cosmico" da teoria do Big Bang .. todos representam o limite até onde
> podemos ir. A partir dai simplesmente temos que aceitar que existe esse
algo
> que não sabemos bem o que é do ponto de vista interior, mas que precisamos
> para poder construir a teoria.
>
> [Emiliano Chemello comentou]
> Não compreendi muito bem a idéia de fundo. Talvez alguma indicação de
> bibliografia na net seja necessária. Seria um exempolo de fundo aquele
> suposto "éter" que Einstein pensava existir que poporcionaria a propagação
> das ondas eletromagnéticas?

Eisntein não precisou do eter tal como Laplace não precisou de deus.
Eisntein podia até acreditar no eter como Laplace em deus, mas não é isso
que se pode ler nos trabalhos dele. eisntein ignorava o eter em todos os
seus trabalhos. alguem que acredita em algo não o ignora. Lorentz, que
acreditava no eter, baseou a sua teoria no eter. Se Eisntein acreditasse no
eter, ele teria descrito uma teoria sem ele ? Não me parece.

Esta conversa de "fundo" deriva da ideia epistemologica de que sempre ha
algo antes dos postulados que é em si mesmo um postulado, mas que está
implicito.
Por exemplo , no postulado de Esintein de que "A velocidade da luz é a mesma
em todos os referciais inerciais" parte do principio que existem
referenciais inerciais. Isso é um dos "fundos" da teoria da relatividade.
Outras teorias tem outros.

Ou seja, eu acho que "fundo" é um pouco diferente de "palco". Mas se calhar,
mais uma vez, é uma questão de palavras...

Sérgio Taborda


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SUBJECT: kWh
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 20:53

É incrível, os redatores não aprendem. Observem a manchete do Terra:

Como ensinar corretamente , se a imprensa sempre dá uma forcinha contra?


abs


Alberto Ricardo Präss
www.fisica.net



http://br.invertia.com/noticias/noticia.asp?idNoticia=200401012034_ABR_27504770




Reajuste
Conta de luz fica 1,9% mais cara para quem consome mais de 350 kw/h
Quinta, 1 de Janeiro de 2004, 18h34
Fonte: Agência Brasil






As contas de luz de janeiro estarão 1,9% mais caras para os consumidores com
média mensal acima de 350 kw/h, devido ao cumprimento do Encargo de
Aquisição de Energia Elétrica Emergencial determinado pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste vale para todo o País.

Este encargo, no valor de R$ 0,004681 por kilowatt/hora, resulta do
acionamento das usinas termelétricas emergenciais no Nordeste e incidirá
apenas sobre o período em que elas estiverem ligadas: "poderá ser suspenso
caso melhore a situação do nível dos reservatórios das usinas
hidrelétricas", segundo nota divulgada pela Aneel.

A nota informa ainda que o encargo foi criado pela Lei 10.438/02 e que a
Agência cumpre diretrizes estabelecidas na Resolução nº 10 do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), de 16 de dezembro de 2003.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/01/2004 21:19


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello

> Foi muito produtiva nossa conversa sobre as supercordas. Realmente
> simpatiza-me a idéia que está tentando-se vender sobre as formas
> ressonânticas geradas pela vibração das supercordas. Vejo uma certa
> semelhança com as ondas eletromagnéticas. Talvez os fótons não sejam
produto
> das oscilações das ondas eletromagnéticas? Será que disse uma besteira
> incomensurável ou apenas uma pergunta que tenha como responta um "tavez".

Quando Faraday, Ampere e outros chegaram à conclusão que campos electricos
criam campos magnéticos e vice-versa, eles estava fazendo descobertas.
Quando Maxwell matematizou as conclusões deles, ele estava criando uma
roupagem matemática para a prática fisica deles.
Na época todos acreditavam no eter e na luz com ondas. Por isso a dedução de
Maxwell decorreu naturalmente disso. Ele concluiu que a luz era o resultado
de oscilações EM.
Mas a teoria de Maxwell não é só uma teoria como as outras.
Toda a fisica moderna se desenvolveu quando a teoria de maxweel foi
falseada. É claro que "falseada" é de mais , afinal ela funciona. O que
acontece é que Maxwell não tinha a informação toda e isso causou uma
imperfeição na sua teoria. Era uma teoria macroscopica para uma vibração de
um tal de eter. Dentro desse cenário fazia todo o sentido, mas não todo o
sentido.
A imperfeição da teoria de maxwell atrazou o desenvolvimento da teoria da
luz até que o efeito quantico se tornou evidente.
Tornou-se então evidente para Einstein ao revisar toda a espetrocopia da
epoca que ela não podia ser explicada pela teoria de maxwell. A catastrofe
do violeta era um resultado directo da imperfeição da teoria de Maxwell. A
teoria era imperfeita e resultou em duas concepções erradas: 1) que a teoria
da luz estava entendida 2) que a luz é onda e particula
A luz são particulas.Mas não umas particulas quaisquer. Ela são sem massa,
sem carga, todas iguais (bosões) e medeiam força. Não é propriamente a mesma
coisa que uma bola de bilhar ...
A ideia de "particula" evoluio do conceito de "corpusculo" (corpo pequeno)
para algo mais compexo que chamamos de particula (parte pequena).
Isto mostra que depois de 1900 a fisica ficou envenenada por duas teorias
opostas.
Na escola ensinam-nos mecanica de Newton , mas que a luz é onda.
Realmente os fenomenos opticos são explicados com ondas, mas nem todos os
fenomenos da luz são opticos.
É como se existisse uma sobreposição de camadas , a fisica dos laboratórios
, a fisica "boa" e a fisica obsuleta. A fisica obsuleta é aquela que as
pessoas ensinam e aprendem mas que não é actualizada. Algumas pontes são
deixadas de lado, esquecidas ou ignoradas.
Então o aprendiz de fisica fica recebendo ideias discordantes quando ha 100
Eisntein já demonstrou que a luz não são ondas, mas particulas.
Mas não so a luz é particula, tudo é particula. são particulas a mais. É
preciso uma teoria que as explique (Fisica da Particulas) .. .a superstring
é uma tentativa. A ideia tb me seduz: todas as particulas são harmonicas de
uma so coisa. Uma string... mas o que é uma string ? uma corda.. uma corda
do quê?

Eu vejo a teoria das supercordas como um divertimentos de fisicos e
matemáticos a brincar de jogos de cosntrução. Pode ser que dê certo, mas não
vamos ter muitas esperanças demasiado cedo. Não houve até hoje uma evidencia
teorica ou prática de que a TSS seja correcta e/ou realmente explique pq as
particulas são como são.... A principal coisas que regride a TSS é o
conceito de massa pois a teoria não sabe dizer qual a massa de cada
particula.
Nem mesmo com o campo de Higgs (ou a particula de Higgs, como preferirem)
saberemos explicar pq a massa da particula X é Y. Saberemos explicar pq tem
massa, mas não pq tem _aquela_ massa.

Resumindo e concluindo, o conceito de "luz" trouxe-nos a fisica moderna. A
resoluçao do enigma das massas trará a fisisa a seguir. Sem isso , não
iremos muitos longe. Por isso eu acho que a TSS deixa muito a desejar embora
seja abstractamente interessante, não o é na prática.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "ozelodastrevas" <ozelo@lancernet.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 22:00

Olá pessoal! :) Saudades de todos, Alberto, Léo, Belisário...

Como sempre, sou muito grato por poder apreciar vossas mentes! Um
hora precisamos botar as idéias em dia! hehehehe Abraços aos novatos
que ainda não tive o prazer de "phylotheoryspeculasofizar" ;)
ahahaha. Sobre minhas idéias a respeito do mecanismo da existência,
não tenho tido muito êxito em explicar a origem da gravidade baseado
nos fenômenos eletromagnéticos. :) Minha pobre colônia de genes tem
sido preguiçosa nos últimos anos. Muita festa, já é hora de ser mais
humano. hehehe E pela segunda vez não consegui entrar na UNICAMP.
Obviamente continuo o mesmo imbecil. ;) hehehe Para trilhar o caminho
acadêmico, que pare ser sincero não tem me atraído senão pela
possibilidade de não me tornar uma "voz gritando no deserto".
Contudo, ser uma voz gritando no deserto, participar da ladainha
quântica do inescapável princípio da incerteza ou tostar na fogueira
da "Inquisição dos Tempos Modernos" não me tira a honra de dividir
com vcs, meu caros companheiros efêmeros, o prazer de pensar na
fronteira do conhecimento. O melhor é que quanto mais se sabe, menos
se entende, ao que parece! hahahaha :) Muito divertido.

Com respeito ao "Calabi-Yau", mew... que legal heim? :) Ainda não
tive a oportunidade de comprar esse exemplar. Mas que esse "fundo"
heheh, da pergunta do Emiliano dá muito pano pra manga heim... Bom,
eu to achando meu cérebro meio sedentário sabe e a propósito, alguém
tem conhecimento de outras idéias sobre o tal fundo? :) Para aqueles
que assumem a possibilidade do vácuo estar lá, eu diria que é uma
entidade que precisa de um pouco mais de atenção, como bem sugerido
pela Dra. Kalamara sobre como seria o vácuo se extraíssemos dele a
nossa querida legião de partículas elementares. Mas parece que a
história acentuou isso depois da experiência do interferômetro. A
idéia de que o vácuo não é apenas um vazio infinito ou apenas o meio
pelo qual a luz caminha, mas talvez a única entidade real e palpável
que permite a existência do universo vem ganhando força. Claro,
assumindo que o vácuo se comporta como uma entidade contínua onde o
papel da matéria funciona como "bolhas" que surgem na CBR que banha
as galáxias e terminam sua jornada "material" nos confins dos buracos
negros. Considerando desnecessário avaliar a idade do universo num
modelo de extensão material infinita, que nunca foi criada e jamais
será destruída. Dessa forma, um ciclo contínuo da matéria que poderia
ser determinado sem que houvesse a necessidade de implementar um "big
bang". Afinal, me parece ridícula a idéia de se determinar a idade de
algo que está em contínua "transformação" já que não houve e nem
haverá nenhuma "evolução" a respeito do universo ou mesmo das
galáxias. Para isso argumento que na época da idéia de Hubble depois
de analisar os espectros das galáxias, avermelhadas para as que se
afastam e anilada para as que se aproximam, encontrava-se diante de
paradigmas que defendiam uma localização privilegiada do nosso
planeta em relação ao universo. Não é verdade que aqui no Brasil em
meados de 1930 mau havia a distinção entre galáxias e nebulosas? Pois
baseando-se na quantidade de galáxias que se afastam é que Hubble
sugeriu a expansão do universo e tudo mais depois. Até aí tudo bem.
Mas se não estamos no centro do universo e nossa posição nele é
insignificante, não podería Hubble e nós estarmos numa posição cuja a
observação das galáxias seja relativa? Ou seja, não há informação de
que galáxias tenham movimento de translação ao redor de um "algo
outro" que ainda não observamos. Alguém aqui concorda com isso? O que
quero dizer é mais ou menos o seguinte. Para uma galáxia azulada que
hj se aproxima de nós vindo do norte a veremos no futuro depois dela
ter ! passado para o lado Sul do planeta como uma galáxia
avermelhada, non é vero? Agora particularmente falando, me
parece que para isso ser possível e embora matéria atraia matéria,
teria de haver um método para explicar que o movimento entre galáxias
não sofre ois efeitos da gravitação. Eu chego lá... eu chego lá... ;)
heheheh Com efeito, só pra esquentar. ;)

Obrigado pela atenção a todos os que leram. :)
Feliz Ano Novo e um abraço forte do Ozelo. t+




SUBJECT: Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 23:04

Opa, animação em Flash (com aceleração e tudo mais):
http://www.geocities.com/airsmither/mp2.html

Uma versão mais sofisticada do MP com um torque de 333 Kg (999 - 666)
está sendo desenvolvida, mas já houve sérios acidentes com os
protótipos, q aceleraram a velocidades incontroláveis. A animação
representa um MP cuidadosamente ajustado para girar a uma velocidade
média constante depois de iniciado.

Grande abraço,

Mori
PS.: Ficou uma beleza o museu de Simanek no imperdível... mas quanto
a mais material, ainda preciso traduzir...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> He he he .... genial esse MP! Não fura qqer lei da termodinâmica e
funciona para sempre ... e tem mais, dá para retirar um torque motor
de 3kgxraio em cada volta.
> Se vc conseguir um gif animado disso ai eu colocarei na abertura da
Sala 25 do Imperdível.
>
> A propo, todo o material de MP já está on-line na Sala 25, do amigo
Simanek. Tem mais para publicar?
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Kentaro Mori" <airdown@i...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 30 de dezembro de 2003 19:28
> Assunto: [ciencialist] Moto perpétuo: esquema teórico
>
>
> - Moto perpétuo: esquema teórico
> http://www.liquito.blogger.com.br/69mp.gif



SUBJECT: Re: kWh
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/01/2004 23:34

Pois deve haver aí uma falha. Tal como há aqui em Portugal com o
centígrados tb.
A questão é: para se ser jornalista se faz um curso, né? E todos no
Brasil têm anos de obrigatoriedade de ensino:em Portugal até ao 9º
ano todos têm já 3 anos de Física e Química. Então só se podem
passar uma de duas coisas: 1-- A física não é obrigatória no tronco
comum antes de se enveredar por "letras" ou "ciência" (a
especialização) ou caso 2--- todos têm os tais X anos de Física e
química. Quem diz física e química diz matemática e outras
disciplinas. Se se passar o caso 1 terão de repensar o que está mal
porque todo o cidadão deve terminar a escolaridade obrigatória com o
mínimo dos conhecimentos em ciência para poder interpretar até uma
factura de electricidade. Se é o caso 2 terão de se rever os
programas que talvez estejam desligados da vida real.Podemos também
perguntar que andarão os profes de Física a fazer com as crianças
que elas saiem sem nada saberem (esquecer significa que a
aprendizagem não foi significativa).
Mas outros de nós dirão: Mas afinal as TVs e as rádios (meios de
comunicação) não têm conselheiros científicos para ensinar os
jornalistas ou redactores? Mas não seria melhor vermos o que está
mal no ensino? Pois que todos deveriam saber o mínimo para entender
o dia a dia de que todo o cidadão deve ter consciência.
Por aqui também temos dessas coisas. Só que fizemos alguns
progressos entre o que se ensinava há 8 anos e o que se ensina hoje.
Ao cidadão de hoje se pede que viva num mundo glogalizante e
totalmente diferente daquele de há 10 anos. Como sou professora há
uns tempos vejo que há problemas bem mais profundos e que se notam
até nestas coisas como a unidade de energia confundida com a de
potência ou nem sequer com nada pois watt a dividir por tempo nada
é...
Poderá parecer ridículo estarmos aqui a falar destas questões. Não
morre ninguém e existe fome no mundo.Pois... Mas ainda penso.
E gostaria de vos colocar aqui um bocadinho do livro da GRADIVA, "A
pedagogia da avestruz"*: ...Os problemas estruturais das sociedades
em geral, passam pelo ensino:analfabetismo funcional; deficiente
formação técnica e académica de base; falta de rigor e de
profissionalismo; fracos índices de competividade e de
produtividade; baixo nível de civismo e de interesse da coisa
pública; falta de autoridade; comportamento laxistas nas mais
diversificadas áreas...*". "De facto aquilo que é fundamental para a
estabilidade social e para o desenvolvimentosocioeconómico de um
país tem a sua raiz no que designamos por ensino básico. Esse é um
dos problemas políticos da actualidade e com tal deve ser encarado."
Isto até arrasta a formação de professores e de certeza o modo como
as escolas públicas estão a funcionar (equipamentos, número de
alunos por turma e por professor e até disciplina)
E acho que se calhar até já falei de mais.
hug
Maria Natália
* Livro bastante bom e que mesmo se referindo a Portugal pode dar
imensos conhecimentos a quem é professor. Pelas barbas do vizinho a
arder...
** não se trata aqui de resuscitar os tempos antigos da outra
senhora (no nosso caso Salazar)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
<arprass@f...> escreveu
> É incrível, os redatores não aprendem. Observem a manchete do
Terra:
>
> Como ensinar corretamente , se a imprensa sempre dá uma forcinha
contra?
>
>
> abs
>
>
> Alberto Ricardo Präss
> www.fisica.net
>
>
>
> http://br.invertia.com/noticias/noticia.asp?
idNoticia=200401012034_ABR_27504770
>
>
>
>
> Reajuste
> Conta de luz fica 1,9% mais cara para quem consome mais de 350 kw/h
> Quinta, 1 de Janeiro de 2004, 18h34
> Fonte: Agência Brasil
>
>
>
>
>
>
> As contas de luz de janeiro estarão 1,9% mais caras para os
consumidores com
> média mensal acima de 350 kw/h, devido ao cumprimento do Encargo de
> Aquisição de Energia Elétrica Emergencial determinado pela Agência
Nacional
> de Energia Elétrica (Aneel). O reajuste vale para todo o País.
>
> Este encargo, no valor de R$ 0,004681 por kilowatt/hora, resulta do
> acionamento das usinas termelétricas emergenciais no Nordeste e
incidirá
> apenas sobre o período em que elas estiverem ligadas: "poderá ser
suspenso
> caso melhore a situação do nível dos reservatórios das usinas
> hidrelétricas", segundo nota divulgada pela Aneel.
>
> A nota informa ainda que o encargo foi criado pela Lei 10.438/02 e
que a
> Agência cumpre diretrizes estabelecidas na Resolução nº 10 do
Conselho
> Nacional de Política Energética (CNPE), de 16 de dezembro de 2003.



SUBJECT: Mais psicoralise
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2004 01:11

FOLHA ONLINE, 29-12-2003

COZINHA MUDA BIOLOGIA DA ESPECIE HUMANA

Claudio Angelo

A humanidade pode ter bem mais que um pé na cozinha. Para um
pesquisador dos EUA, o uso do fogo para preparar alimentos foi um
fator central na evolução do gênero humano e deixou marcas tão
profundas na biologia dos nossos ancestrais que hoje o homem moderno
não pode sobreviver sem cozinhar.

Richard Wrangham, professor de antropologia evolutiva na Universidade
Harvard, afirma que a invenção da comida assada, há cerca de 2
milhões de anos, disparou a humanização dos antecessores do Homo
sapiens. A inovação culinária explicaria desde a estrutura da
sociedade humana, organizada em famílias nucleares (diferentemente de
outros primatas), até certos traços distintivos da anatomia da
espécie, como o sistema digestivo curto e a semelhança de tamanho
entre homens e mulheres.

A hipótese é arriscada e difícil de testar, especialmente porque os
cozinheiros primordiais não estão mais por aí para testemunhar a
história. "Mas, quando você põe todas as evidências juntas e olha
para elas, fica difícil pensar de modo diferente", diz Wrangham, um
britânico que estuda chimpanzés em Uganda desde a década de 1970, em
busca de pistas sobre a evolução da natureza humana, e que deve
publicar suas idéias paleoculinárias num livro previsto para sair em
2004.

As evidências a que o pesquisador se refere vão desde diferenças no
formato dos dentes dos humanos, reduzidos em relação aos dos
chimpanzés, até o número de horas gastas pelas duas espécies com suas
refeições. Crudistas inveterados, os macacos africanos passam uma
média de seis horas por dia mastigando. Seres humanos geralmente
levam um sexto disso --o que alguns amantes de fast food poderão
considerar já um tanto exagerado.

Num estudo publicado neste ano na revista "Comparative Biochemistry
and Physiology" (www.elsevier.com/locate/cbpa), Wrangham e uma colega
de Harvard, NancyLou Conklin-Brittain, sugerem que os humanos
desenvolveram adaptações genéticas para comer alimentos cozidos ou
assados e que cozinhar, hoje, é obrigatório para a espécie. Nenhum
grupo caçador-coletor conhecido vive sem cozinhar, e quem escolhe
deliberadamente uma dieta de comida crua sofre de carência
energética. (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10810.shtml

=========
[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livros: Compre 1 ... ganhe 10% de desconto ... e pague 2 !!!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2004 01:22

Eu sei e já me disseram aqui na lista que os livros da GRADIVA são
caríssimos no Brasil e além disso aparecem com as folhas a descolar.
Nos dias 6 e 7 de Janeiro conto estar com o editor e vou ver se
percebo o que se passa. Vou levar inclusivé fotocópia desta tua
mensagem.
Entretanto sei de um livro de astronomia de Guilherme de Almeida e
que foi traduzido para ingl~es e a editora dos USA os vende pelo
dobro do preço do em língua portuguesa....
Nós por aqui também compramos através da Amazon muitos livros que
sejam ingleses ou americanos porque em Portugal são impraticáveis.
Chega a haver uma diferença de 50% para menos...Deve ser idêntico ao
que se passa com a Gradiva.
Se te puder ajudar acerca deste e doutros livros diz. Mas deve haver
um processo.
Acerca dos EUA sei que com 25 euros se compra 6 ou 7 bons livros
enquanto este dinheiro em portugal dá para 2 livros dos baratinhos.
Tenho pena que os tais acordos entre Portugal e Brasil só pensem na
cultura de telenovelas,teatro e música...e não se tenham lembrado da
cultura cîentifica pois efectivamente a GRADIVA é a nossa quase
única editora que tem livros de imenso valor nesse campo.O Editor
até tem mestrado. Se fosse capitalista apenas nem se meteria pelo
campo da Ciência.
Um abraço
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Paulo Sérgio Dias
<psdlistdisc@t...> escreveu
> Seria engracado, se nao fosse tragico:
>
> - Interessei-me pelo livro "A Pegagogia da Avestruz",
> (editora Gradiva)sugerido pela Maria Natália, que
> trata do ensino de ciencias em Portugal.
>
> - Entrei no site da Gradiva, e o valor é de 8,10 euro (*)
> ja' com um desconto de 10%, o que equivale a R$ 29,35
>
>
> - Qual nao foi minha surpresa, no momento de fechar o
> pedido, quando recebi o valor total: 18,40 euro (*),
> ou seja, R$ 66,68 !!! Mais que o preco de dois livros !
>
> Ou seja, adicionando despesas de correio, taxas de registro
> da encomenda, e sei la' mais o qu^e, teria de pagar
> o dobro do preco !
>
> Por ora, desisti da compra - vou ter de deixar para o
> proximo mes.
>
> (*) Curiosidade: Em um programa de radio, ouvi dizer que
> a moeda "euro" nao tem plural, pois nao se conseguiu definir
> em que lingua seria o plural !??? Em portugues, seria "euros",
> em italiano seria "euri", etc. Para evitar confusao, entre os
> paises, resolveram apenas usar "euro", no singular.
>
>
> Paulo
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Livros: Compre 1 ... ganhe 10% de desconto ... e pague 2 !!!
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdlistdisc@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 02:02

Seria engracado, se nao fosse tragico:

- Interessei-me pelo livro "A Pegagogia da Avestruz",
(editora Gradiva)sugerido pela Maria Natália, que
trata do ensino de ciencias em Portugal.

- Entrei no site da Gradiva, e o valor é de 8,10 euro (*)
ja' com um desconto de 10%, o que equivale a R$ 29,35


- Qual nao foi minha surpresa, no momento de fechar o
pedido, quando recebi o valor total: 18,40 euro (*),
ou seja, R$ 66,68 !!! Mais que o preco de dois livros !

Ou seja, adicionando despesas de correio, taxas de registro
da encomenda, e sei la' mais o qu^e, teria de pagar
o dobro do preco !

Por ora, desisti da compra - vou ter de deixar para o
proximo mes.

(*) Curiosidade: Em um programa de radio, ouvi dizer que
a moeda "euro" nao tem plural, pois nao se conseguiu definir
em que lingua seria o plural !??? Em portugues, seria "euros",
em italiano seria "euri", etc. Para evitar confusao, entre os
paises, resolveram apenas usar "euro", no singular.


Paulo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: kWh - 2
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 02:46

Só para constar: mandei um email ao Terra e eles consertaram:


Quanto ao comentário de que ninguém morre só pq está mal grafado kWh, são
nessas questões práticas do cotidiano que os professores podem ajudar as
pessoas (tem um livro interessante sobre os ANALFABETOS EM MATEMÁTICA, que
mostra que eles são mais perigosos para a cidadania do que os que não sabem
ler ou escrever).


abs



Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.









Conta de luz fica 1,9% mais cara para quem consome mais de 350 kWh
Quinta, 1 de Janeiro de 2004, 18h34
Fonte: Agência Brasil





As contas de luz de janeiro estarão 1,9% mais caras para os consumidores com
média mensal acima de 350 kWh, devido ao cumprimento do Encargo de Aquisição
de Energia Elétrica Emergencial determinado pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). O reajuste vale para todo o País.

Este encargo, no valor de R$ 0,004681 por kilowatt/hora, resulta do
acionamento das usinas termelétricas emergenciais no Nordeste e incidirá
apenas sobre o período em que elas estiverem ligadas: "poderá ser suspenso
caso melhore a situação do nível dos reservatórios das usinas
hidrelétricas", segundo nota divulgada pela Aneel.

A nota informa ainda que o encargo foi criado pela Lei 10.438/02 e que a
Agência cumpre diretrizes estabelecidas na Resolução nº 10 do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), de 16 de dezembro de 2003.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 09:02

Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


Opa, animação em Flash (com aceleração e tudo mais):
http://www.geocities.com/airsmither/mp2.html





SUBJECT: Re: [ciencialist] Livros: Compre 1 ... ganhe 10% de desconto ... e pague 2 !!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 09:06

Aqui no Brasil tb é assim: 1 real, 12 real, 120 real ... :-)
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
(*) Curiosidade: Em um programa de radio, ouvi dizer que
a moeda "euro" nao tem plural, pois nao se conseguiu definir
em que lingua seria o plural !??? Em portugues, seria "euros",
em italiano seria "euri", etc. Para evitar confusao, entre os
paises, resolveram apenas usar "euro", no singular.





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 14:42

Oi, Brudna,


Cliquei no link indicado, mas foi-me retornado Uma palestra de Emmanuel
Desurvire, sobre fibras óticas.
Coloquei vírgula, tirei vírgula, mantive a interrogação. Mesmo retorno.
Onde estou bestando?

Victor.

----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, January 02, 2004 3:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004



Essa materia foi escrita por Nathan Jacob Berkovits, que jah
participou como convidado especial de um debate/entrevista na
Ciencialist

Para ler uma adaptacao do debate e mais algumas perguntas visite

http://www.ifi.unicamp.br/~knobel/radar/newspro/fullnews.cgi?
newsid1029531763,68625,

(lembre de incluir a virgula que tem no final desse link)

Ateh
Luis Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Eu sei que é fim de ano, todo mundo está cansado mas, mesmo sabendo
disso,
> não pude deixar passar em branco uma matéria na revista Scientific
Americam
> Brasil sobre a teoria das Supercordas. Abaixo, segue grande parte
do texto
> da reportagem:
>
> ### início da Reportagem ###
> Descobrindo a Teoria das Cordas
>
> Adaptação da matéria da Scientifc American Brasil - Janeiro/2004 -
pág 48-57
>
>
> Estrutura básica envolvendo a natureza
> da matéria é comparável ao encontro de
> um tesouro. Promessas dos primeiros
> indícios poderão ser confirmadas por
> escavações mais profundas.
>
> Existem dois tipos de teorias para descrever as leis físicas de
nosso
> Universo - as teorias "construídas" e as teorias "descobertas". Uma
teoria
> "construídas" é como um prédio que começa com uma base sólida e
onde são
> colocadas paredes e janelas em posições que dependem da função do
edifício.
> Se houver desejo de modificá-lo posteriormente, poderá ser feita
uma mudança
> nas paredes e janelas sem afetar sua estabilidade. Da mesma forma,
uma
> teoria "construída" pode ser modificada para concordar com nossos
resultados
> experimentais, supondo que estes resultados não discordem da "base"
da
> teoria.
- - - -
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2004 15:19


Essa materia foi escrita por Nathan Jacob Berkovits, que jah
participou como convidado especial de um debate/entrevista na
Ciencialist

Para ler uma adaptacao do debate e mais algumas perguntas visite

http://www.ifi.unicamp.br/~knobel/radar/newspro/fullnews.cgi?
newsid1029531763,68625,

(lembre de incluir a virgula que tem no final desse link)

Ateh
Luis Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
> Eu sei que é fim de ano, todo mundo está cansado mas, mesmo sabendo
disso,
> não pude deixar passar em branco uma matéria na revista Scientific
Americam
> Brasil sobre a teoria das Supercordas. Abaixo, segue grande parte
do texto
> da reportagem:
>
> ### início da Reportagem ###
> Descobrindo a Teoria das Cordas
>
> Adaptação da matéria da Scientifc American Brasil - Janeiro/2004 -
pág 48-57
>
>
> Estrutura básica envolvendo a natureza
> da matéria é comparável ao encontro de
> um tesouro. Promessas dos primeiros
> indícios poderão ser confirmadas por
> escavações mais profundas.
>
> Existem dois tipos de teorias para descrever as leis físicas de
nosso
> Universo - as teorias "construídas" e as teorias "descobertas". Uma
teoria
> "construídas" é como um prédio que começa com uma base sólida e
onde são
> colocadas paredes e janelas em posições que dependem da função do
edifício.
> Se houver desejo de modificá-lo posteriormente, poderá ser feita
uma mudança
> nas paredes e janelas sem afetar sua estabilidade. Da mesma forma,
uma
> teoria "construída" pode ser modificada para concordar com nossos
resultados
> experimentais, supondo que estes resultados não discordem da "base"
da
> teoria.
- - - -
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604



SUBJECT: questão vestibular - química
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 15:28

Olá Amigos,
Gostaria de uma mão nessa questão:

6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais, pois inibe a
desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às cáries. Um
determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse bochechamento
diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução sugerida
apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
A) 0,012
B) 0,024
C) 0,043
D) 0,050
E) 0,100

o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 15:51

Olá Luiz

Quando abriu a página o arquivo em flash foi copiado para sei HD e se chama mp2.swf. Use o Explorer para procurar por este arquivo e copie para onde quiser. Ou pode copiar o codigo fonte da pagina do Mori para seu site (tem de enviar o arquivo em FLash também).

As vezes o arquivo é copiado com um numero no nome, por exemplo, mp2(1).swf. Então, procure com o Explorer apenas por mp2 e vai encontrar com certeza.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 9:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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Opa, animação em Flash (com aceleração e tudo mais):
http://www.geocities.com/airsmither/mp2.html





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Calabi-Yau - Scientifc American BR - Jan/2004
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2004 15:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jvictor" <jvoneto@u...>
escreveu
> Oi, Brudna,
> Cliquei no link indicado, mas foi-me retornado Uma palestra de
Emmanuel
> Desurvire, sobre fibras óticas.
> Coloquei vírgula, tirei vírgula, mantive a interrogação. Mesmo
retorno.
> Onde estou bestando?
> Victor.

Acho que captei o seu erro. Copie e cole as 2 linhas do link, sem
deixar nada de fora

http://www.ifi.unicamp.br/~knobel/radar/newspro/fullnews.cgi?
newsid1029531763,68625,


Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 16:36

Tentei e tentei ... não consegui inserir esse arquivo numa página do FrontPage e fazer funcionar.
Acho que vc vai 'ter' que enviar isso em pvt, num arquivo que copio diretamente para a minha tabela no FrontPage.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 15:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Quando abriu a página o arquivo em flash foi copiado para sei HD e se chama mp2.swf. Use o Explorer para procurar por este arquivo e copie para onde quiser. Ou pode copiar o codigo fonte da pagina do Mori para seu site (tem de enviar o arquivo em FLash também).

As vezes o arquivo é copiado com um numero no nome, por exemplo, mp2(1).swf. Então, procure com o Explorer apenas por mp2 e vai encontrar com certeza.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 9:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 16:53

Olá Luiz

Já enviei..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 4:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Tentei e tentei ... não consegui inserir esse arquivo numa página do FrontPage e fazer funcionar.
Acho que vc vai 'ter' que enviar isso em pvt, num arquivo que copio diretamente para a minha tabela no FrontPage.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 15:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Quando abriu a página o arquivo em flash foi copiado para sei HD e se chama mp2.swf. Use o Explorer para procurar por este arquivo e copie para onde quiser. Ou pode copiar o codigo fonte da pagina do Mori para seu site (tem de enviar o arquivo em FLash também).

As vezes o arquivo é copiado com um numero no nome, por exemplo, mp2(1).swf. Então, procure com o Explorer apenas por mp2 e vai encontrar com certeza.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 9:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

[]'

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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão vestibular - química
FROM: Leandro <leandropl@ibest.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 17:38

Em Fri, 2 Jan 2004 15:28:27 -0200, Emiliano Chemello - Yahoo Grupos escreveu:
> Olá Amigos,
> Gostaria de uma mão nessa questão:
>
>
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> pois inibe a desmineralização dos dentes, tornando-os menos
> sensíveis às cáries. Um determinado dentista recomendou a um
> paciente que fizesse bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
> sugerida apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.



Leandro:

MM (NaF)= 42 g/mol

concentração % m/v (massa em gramas por volume em 100 mL)

0,1 % m/v = 0,1 g (NaF) em 100 mL de solução

Passando para mol/L:

0,1 g (NaF) -------------- 100 mL
X --------------- 1000 mL (1L)

X = 1 g (NaF) ----> (temos aqui que em um litro a quantidade de NaF seria de um grama)

--------------------------------

1 mol (NaF) ------------- 42 g
y -------------- 1 g

y = 0,0238 mol --------> (temos aqui que em um grama de NaF há 0,0238 mols)

resposta: 0,024 mol/L (letra B)



Abraços
Leandro Lannes



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Google e livros (meio off topic)
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2004 19:34

O Google estah testando um sistema de procura de livros.

Mais detalhes em
http://print.google.com/print/faq.html

Exemplos de livros
http://print.google.com/print/doc?isbn=0345331354
http://print.google.com/print/doc?isbn=055380202X
http://print.google.com/print/doc?isbn=0195143264

Parece que eles jah tem mais de 15.000 livros ´cadastrados´
http://www.google.com/search?q=site%3Aprint.google.com+inurl%3Aprint


Ateh
Luis Brudna









SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 20:04

Oi Homero,

Agora até eu sou capaz de acertar! :-))

A nova abertura da Sala 25 - MP - está on-line; veja se agradou:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/index25.asp

[]'

Obs: Uma sugestão para a figura (se bem que dá prá ver que quem se move são os números ... mas, vá lá): não dá para fazer a metade de 9 kg ficar com azul 'mais forte' que a metade de 6 kg? :-)

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 16:53
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Já enviei..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 4:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Tentei e tentei ... não consegui inserir esse arquivo numa página do FrontPage e fazer funcionar.
Acho que vc vai 'ter' que enviar isso em pvt, num arquivo que copio diretamente para a minha tabela no FrontPage.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 15:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Quando abriu a página o arquivo em flash foi copiado para sei HD e se chama mp2.swf. Use o Explorer para procurar por este arquivo e copie para onde quiser. Ou pode copiar o codigo fonte da pagina do Mori para seu site (tem de enviar o arquivo em FLash também).

As vezes o arquivo é copiado com um numero no nome, por exemplo, mp2(1).swf. Então, procure com o Explorer apenas por mp2 e vai encontrar com certeza.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 9:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão vestibular - química
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 20:10

Dá prá fazer esse exercício sem 'regra de três'? :-)

Outra coisa, essa notação % (m/v), significando "massa em gramas por volume em 100 ml" é algum código (jargão) só para químicos? Por que não em 10 ml? Ou em tambor de 200 litros?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> pois inibe a desmineralização dos dentes, tornando-os menos
> sensíveis às cáries. Um determinado dentista recomendou a um
> paciente que fizesse bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
> sugerida apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.



Leandro:

MM (NaF)= 42 g/mol

concentração % m/v (massa em gramas por volume em 100 mL)

0,1 % m/v = 0,1 g (NaF) em 100 mL de solução

Passando para mol/L:

0,1 g (NaF) -------------- 100 mL
X --------------- 1000 mL (1L)

X = 1 g (NaF) ----> (temos aqui que em um litro a quantidade de NaF seria de um grama)

--------------------------------

1 mol (NaF) ------------- 42 g
y -------------- 1 g

y = 0,0238 mol --------> (temos aqui que em um grama de NaF há 0,0238 mols)

resposta: 0,024 mol/L (letra B)



Abraços
Leandro Lannes



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 20:31

Ooops! Esqueci-me de algo.

Oi Homero, quer que coloque os créditos dessa bela figura (e seu significado) na página dos MP?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 16:53
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Já enviei..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 4:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Tentei e tentei ... não consegui inserir esse arquivo numa página do FrontPage e fazer funcionar.
Acho que vc vai 'ter' que enviar isso em pvt, num arquivo que copio diretamente para a minha tabela no FrontPage.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 15:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Quando abriu a página o arquivo em flash foi copiado para sei HD e se chama mp2.swf. Use o Explorer para procurar por este arquivo e copie para onde quiser. Ou pode copiar o codigo fonte da pagina do Mori para seu site (tem de enviar o arquivo em FLash também).

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Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 9:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Livros: Compre 1 ... ganhe 10% de desconto ... e pague 2 !!!
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/01/2004 20:41

--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> escreveu: > Aqui no Brasil
tb é assim: 1 real, 12 real, 120 real ... :-)
> []'


E eu que pensei que era REAU... he he

Abraços

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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão vestibular - química
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 22:07

Valeu Leando,
Me enrolei naquela história de m/m ser g/100mL.... depois foir por osmose...eheheh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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----- Original Message -----
From: Leandro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 5:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] questão vestibular - química


Em Fri, 2 Jan 2004 15:28:27 -0200, Emiliano Chemello - Yahoo Grupos escreveu:
> Olá Amigos,
> Gostaria de uma mão nessa questão:
>
>
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> pois inibe a desmineralização dos dentes, tornando-os menos
> sensíveis às cáries. Um determinado dentista recomendou a um
> paciente que fizesse bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
> sugerida apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.



Leandro:

MM (NaF)= 42 g/mol

concentração % m/v (massa em gramas por volume em 100 mL)

0,1 % m/v = 0,1 g (NaF) em 100 mL de solução

Passando para mol/L:

0,1 g (NaF) -------------- 100 mL
X --------------- 1000 mL (1L)

X = 1 g (NaF) ----> (temos aqui que em um litro a quantidade de NaF seria de um grama)

--------------------------------

1 mol (NaF) ------------- 42 g
y -------------- 1 g

y = 0,0238 mol --------> (temos aqui que em um grama de NaF há 0,0238 mols)

resposta: 0,024 mol/L (letra B)



Abraços
Leandro Lannes



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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão vestibular - química
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 22:11

tá ai Léo,
Essas história de m/v ser uma "convenção" de g/100mL me pegou de jeito.
Aproveitando... a abertura da sala 25 ficou show de bola!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 8:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] questão vestibular - química


Dá prá fazer esse exercício sem 'regra de três'? :-)

Outra coisa, essa notação % (m/v), significando "massa em gramas por volume em 100 ml" é algum código (jargão) só para químicos? Por que não em 10 ml? Ou em tambor de 200 litros?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> pois inibe a desmineralização dos dentes, tornando-os menos
> sensíveis às cáries. Um determinado dentista recomendou a um
> paciente que fizesse bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
> sugerida apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.



Leandro:

MM (NaF)= 42 g/mol

concentração % m/v (massa em gramas por volume em 100 mL)

0,1 % m/v = 0,1 g (NaF) em 100 mL de solução

Passando para mol/L:

0,1 g (NaF) -------------- 100 mL
X --------------- 1000 mL (1L)

X = 1 g (NaF) ----> (temos aqui que em um litro a quantidade de NaF seria de um grama)

--------------------------------

1 mol (NaF) ------------- 42 g
y -------------- 1 g

y = 0,0238 mol --------> (temos aqui que em um grama de NaF há 0,0238 mols)

resposta: 0,024 mol/L (letra B)



Abraços
Leandro Lannes



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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão vestibular - química
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 22:25

Emiliano:
tá ai Léo,
Essas história de m/v ser uma "convenção" de g/100mL me pegou de jeito.
Aproveitando... a abertura da sala 25 ficou show de bola!

Léo: Gostou da bola de aço subindo a rampa sendo atraída pelo ímã ... e depois caindo pelo buraco?
[]'





SUBJECT: Re: [ciencialist] questão vestibular - química
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/01/2004 22:45

Olá Léo,
Realmente essas duas figuras são fantásticas. A do 69 (sem sacanagem) é muito bem bolada mesmo sendo não possível (pelo menos com a tecnologia que se tem hoje :-). Porém o da bolinha acredito que seja "construivel", o que o Sr. acha? Não vejo maiores problemas para contruí-lo. Atração faz subir... energia potencial gravitacional transformando-se em cinética faz descer... e tudo se repete... muito legal!

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 10:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] questão vestibular - química


Emiliano:
tá ai Léo,
Essas história de m/v ser uma "convenção" de g/100mL me pegou de jeito.
Aproveitando... a abertura da sala 25 ficou show de bola!

Léo: Gostou da bola de aço subindo a rampa sendo atraída pelo ímã ... e depois caindo pelo buraco?
[]'





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SUBJECT: Re: questão vestibular - química
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 02:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Dá prá fazer esse exercício sem 'regra de três'? :-)
Nat---dar, dá (agora se diz proporção e não regra três) Só que os
alunos devem raciocinar e não usar fórmulas (equações matemáticas).
O raciocínio é o bem mais precisos que temos e não o usar significa
estagnar, ficar ferrugento. A memória falha mas o raciocínio, o
caminho está lá.E é no raciocínio que se vê se o aluno tem os tais
conceitos correctos. Papagaio não faz licenciatura em física nem dá
engenheiro responsável(o tal moço do curso de ensino de física anda
à procura das concepções alternativas de velocidade e força...)

> Outra coisa, essa notação % (m/v), significando "massa em gramas
por volume em 100 ml" é algum código (jargão) só para químicos? Por
que não em 10 ml? Ou em tambor de 200 litros?
Nat---os 100 surgem da palavra percentagem. Mas pode trabalhar a 10
ou a 200 tem é de manter a proporcionalidade.

Mas concorda ou não que realmente as questões no vestibular se
prestam a muito xico esperto passar a física e a química pouco ou
nada sabendo? Ainda se as questões fossem bem feitas. Com pontuação
negativa...

Hug
Maria Natália
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> > 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> > pois inibe a desmineralização dos dentes, tornando-os menos
> > sensíveis às cáries. Um determinado dentista recomendou a um
> > paciente que fizesse bochechamento
> > diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A
solução
> > sugerida apresenta uma concentração, em mol/L, de,
aproximadamente,
> > A) 0,012
> > B) 0,024
> > C) 0,043
> > D) 0,050
> > E) 0,100
> >
> > o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
>
>
>
> Leandro:
>
> MM (NaF)= 42 g/mol
>
> concentração % m/v (massa em gramas por volume em 100 mL)
>
> 0,1 % m/v = 0,1 g (NaF) em 100 mL de solução
>
> Passando para mol/L:
>
> 0,1 g (NaF) -------------- 100 mL
> X --------------- 1000 mL (1L)
>
> X = 1 g (NaF) ----> (temos aqui que em um litro a quantidade de
NaF seria de um grama)
>
> --------------------------------
>
> 1 mol (NaF) ------------- 42 g
> y -------------- 1 g
>
> y = 0,0238 mol --------> (temos aqui que em um grama de NaF há
0,0238 mols)
>
> resposta: 0,024 mol/L (letra B)
>
>
>
> Abraços
> Leandro Lannes
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Triple beam balance
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 02:46

E como alguns de vós, professores quer de física quer de química,
podereis ter de usar este tipo de balança cá vai um site:
http://www.ohaus.com/products/education/weblab/tbbentry.html
Quando comecei e me pareceu esta balança tive muito que suar.
Hug
Maria Natália




SUBJECT: Re: questão vestibular - química
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 02:57

Cá está um modo estúpido de perguntar.
Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas múltiplas,
ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos ex
alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!? Para
quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
Porque não se transformou em problema?
E concordo com a solução apresentada pelo colega.
Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando para
aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem põe
ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
esse? É algum trabalho?
Já ando a desconfiar...
hug
Maria Natália
PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas? É
que não tem aparecido no messenger...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Amigos,
> Gostaria de uma mão nessa questão:
>
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
pois inibe a
> desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
cáries. Um
> determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
sugerida
> apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
>
> [ ]'s
>
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Pressão Gravitacional?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 10:58

Olá Amigos,
Esta Sábado de manhã me aventurando nos canais de tv quando, ao parar em um canal que não me recordo qual era, um médico falava sobre os benefícios da natação. Em uma dada hora da entrevista, ele proferiu:

-Como o paciente fica em um posição horizontal dentro da água, ele elimina a pressão gravitacional que incide sobre ele.

Pressão gravitacional?

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 11:23

Estou cansado de hastear essa bandeira de "Abaixo às cruzinhas!".

Essa porcaria de 'Modelo de Escola Americana' em substituição ao antigo 'Modelo de Escola Européia' (notadamente a francesa) foi o maior desastre no ensino no Brasil (talvez em todos os demais países onde essa porcaria foi adotada).
As questões dissertativas, as que realmente testam o conhecimento e entendimento do tema, foram substituídas pelas famigeradas questões 'múltipla escolha', ou seja, escolha com resposta já dirigida ... e deu no que deu!

Felizmente estudei seguindo o regime educacional antigo vigente no Brasil.
Mas, infelizmente, um grande biólogo (e médico, se não me engano) de nome Isaias Raw (grande personalidade, inclusive no Butantã!) teve a trágica idéia de introduzir no CESCEM, CESCEA etc. essa "novidade" das cruzinhas e derivados.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 02:57
Assunto: [ciencialist] Re: questão vestibular - química


Cá está um modo estúpido de perguntar.
Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas múltiplas,
ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos ex
alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!? Para
quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
Porque não se transformou em problema?
E concordo com a solução apresentada pelo colega.
Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando para
aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem põe
ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
esse? É algum trabalho?
Já ando a desconfiar...
hug
Maria Natália
PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas? É
que não tem aparecido no messenger...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Amigos,
> Gostaria de uma mão nessa questão:
>
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
pois inibe a
> desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
cáries. Um
> determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
sugerida
> apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pressão Gravitacional?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 11:31

Acredito que, o que ele quis dizer, é que estando na horizontal, praticamente com o empuxo equilibrando o peso do nadador, o dito cujo perde a noção do 'peso'. Realmente, nas condições acima, o peso aparente é zero, como se o dito cujo estivesse 'levitando'.
A tal 'pressão gravitacional' deve se referir ao peso distribuído pela área útil do corpo do nadador, a qual (pressão), estando na horizontal é menor que estando na vertical dentro da água.
Logo logo os místicos irão usar tb essa expressão (pressão gravitacional) para suas novas analogias etéreas (pois foi dita por um médico ... então deve ser verdade!).

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:58
Assunto: [ciencialist] Pressão Gravitacional?


Olá Amigos,
Esta Sábado de manhã me aventurando nos canais de tv quando, ao parar em um canal que não me recordo qual era, um médico falava sobre os benefícios da natação. Em uma dada hora da entrevista, ele proferiu:

-Como o paciente fica em um posição horizontal dentro da água, ele elimina a pressão gravitacional que incide sobre ele.

Pressão gravitacional?

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SUBJECT: Fw: Site de Ci�ncias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 11:53

Divido com vcs.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Pedro Fidalgo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:22
Assunto: Site de Ciências


Parabéns por este site tão interessante!!!

Sou biólogo formado na Universidade Santa Úrsula e atualmente sou professor em uma escola superior de educação em Lisboa. Para além de formar professores e educadores de infância, estou dando aulas práticas de ciências a crianças do 3º e 4º ano do 1º ciclo, crianças entre os 8 e 10 anos. Conheci hoje por acaso o site "feiradeciencias.com.br" e fiquei desde logo muito satisfeito com as idéias de trabalhos práticos, sugestões e informação preciosa. Fico feliz em saber que após 14 anos longe do Brasil, pessoas como Prof. Luiz Ferraz Netto, através deste site, dão esperança de um mundo com maior educação e conhecimento.

Parabéns e obrigado
Um excelente 2004
Pedro Fidalgo e Costa


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Site de Ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 12:37

Interessante ...... mandei uma mensagem de agradecimento ao Sr. Pedro Fidalgo e retornou essa mensagem:
# This is the Postfix program at host scorpion1.uol.com.br.

I'm sorry to have to inform you that the message returned
below could not be delivered to one or more destinations.

For further assistance, please send mail to <postmaster>

If you do so, please include this problem report. You can
delete your own text from the message returned below.

The Postfix program

<pedro.f.c@netcabo.pt>: host smtp.netcabo.pt[212.113.174.9] said: 550 5.2.1
Mailbox unavailable. Your IP address 200.221.11.54 is blacklisted using
SPAMCOP. Details: Blocked - see
http://www.spamcop.net/bl.shtml?200.221.11.54. (in reply to RCPT TO
command)#

Alguém poderia tentar enviar uma mensagem para ele e verificar se o problema 'é geral e arquibancada' ou só ocorreu comigo por causa do UOL?

grato, Léo

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 11:53
Assunto: [ciencialist] Fw: Site de Ciências


Divido com vcs.
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Pedro Fidalgo
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:22
Assunto: Site de Ciências


Parabéns por este site tão interessante!!!

Sou biólogo formado na Universidade Santa Úrsula e atualmente sou professor em uma escola superior de educação em Lisboa. Para além de formar professores e educadores de infância, estou dando aulas práticas de ciências a crianças do 3º e 4º ano do 1º ciclo, crianças entre os 8 e 10 anos. Conheci hoje por acaso o site "feiradeciencias.com.br" e fiquei desde logo muito satisfeito com as idéias de trabalhos práticos, sugestões e informação preciosa. Fico feliz em saber que após 14 anos longe do Brasil, pessoas como Prof. Luiz Ferraz Netto, através deste site, dão esperança de um mundo com maior educação e conhecimento.

Parabéns e obrigado
Um excelente 2004
Pedro Fidalgo e Costa


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SUBJECT: Re: questão vestibular - química
FROM: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 14:04

Boa tarde,

Sobre o tema abordado, gostaria , se possível, da opinião de
vocês:

Os Srs. acreditam que o vestibular da Unicamp pode ser considerado
adequado ou ainda não está no caminho certo????

MARCEL AS FIgueredo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Estou cansado de hastear essa bandeira de "Abaixo às cruzinhas!".
>
> Essa porcaria de 'Modelo de Escola Americana' em substituição ao
antigo 'Modelo de Escola Européia' (notadamente a francesa) foi o
maior desastre no ensino no Brasil (talvez em todos os demais países
onde essa porcaria foi adotada).
> As questões dissertativas, as que realmente testam o conhecimento e
entendimento do tema, foram substituídas pelas famigeradas
questões 'múltipla escolha', ou seja, escolha com resposta já
dirigida ... e deu no que deu!
>
> Felizmente estudei seguindo o regime educacional antigo vigente no
Brasil.
> Mas, infelizmente, um grande biólogo (e médico, se não me engano)
de nome Isaias Raw (grande personalidade, inclusive no Butantã!) teve
a trágica idéia de introduzir no CESCEM, CESCEA etc. essa "novidade"
das cruzinhas e derivados.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 02:57
> Assunto: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
>
>
> Cá está um modo estúpido de perguntar.
> Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
> verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas múltiplas,
> ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
> primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
> usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos ex
> alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
> aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!? Para
> quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
> Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
> vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
> Porque não se transformou em problema?
> E concordo com a solução apresentada pelo colega.
> Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
> que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
> Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando para
> aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
> questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem
põe
> ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
> electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
> precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
> pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
> Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
> que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
> doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
> esse? É algum trabalho?
> Já ando a desconfiar...
> hug
> Maria Natália
> PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas?
É
> que não tem aparecido no messenger...
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> > Olá Amigos,
> > Gostaria de uma mão nessa questão:
> >
> > 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> pois inibe a
> > desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
> cáries. Um
> > determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
> bochechamento
> > diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A
solução
> sugerida
> > apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> > A) 0,012
> > B) 0,024
> > C) 0,043
> > D) 0,050
> > E) 0,100
> >
> > o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
> >
> > [ ]'s
> >
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > emiliano@q...
> > www.quimica.net/emiliano
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > [ MSN ] chemelloe@h...
> > [ ICQ ] 145060604
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 14:06

Olá Natália,
Vamos lá:

[Natália escreveu]
Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
esse? É algum trabalho?
Já ando a desconfiar...

[Emiliano]
Confeço: me enrolei na questão. Estava fazendo uma relação 1/1000 e não
estava dando o gabarito. Realmente não me apercebi de momento aquele "%".
Mas tendo o %, não vale o que o Léo falou, não é um jargão da química.. Sou
um jovem químico inexperiente... sem um olhar mais refinado como seu.

[Natália]
PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas? É
que não tem aparecido no messenger...

[Emiliano]
Estou a fazer alguns projetos e dispondo cada vez mais de menos tempo. Não
obstante, estarei on-line hoje (03/01/04 - 22h - Brasil). Terás que ver um
site de fuso-horário ehehehh

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 03, 2004 2:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: questão vestibular - química


Cá está um modo estúpido de perguntar.
Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas múltiplas,
ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos ex
alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!? Para
quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
Porque não se transformou em problema?
E concordo com a solução apresentada pelo colega.
Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando para
aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem põe
ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
esse? É algum trabalho?
Já ando a desconfiar...
hug
Maria Natália
PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas? É
que não tem aparecido no messenger...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Amigos,
> Gostaria de uma mão nessa questão:
>
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
pois inibe a
> desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
cáries. Um
> determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
sugerida
> apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
>
> [ ]'s
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> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
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> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pressão Gravitacional?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 14:24

Olá Léo,

[Léo]
o que ele quis dizer

[Emiliano]
Eu até entendi o que ele "quis dizer" porém não o disse "cientificamente correto". Se ao invés de "pressão" usa-se "força" gravitacional, não traria a idéia que a gravidade seria uma força que pressiona nós a ficarmos na terra.

Quanto ao e-mail... mandei para o tal pedro.f.c@netcabo.pt e não retornou nada de problemas.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 03, 2004 11:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pressão Gravitacional?


Acredito que, o que ele quis dizer, é que estando na horizontal, praticamente com o empuxo equilibrando o peso do nadador, o dito cujo perde a noção do 'peso'. Realmente, nas condições acima, o peso aparente é zero, como se o dito cujo estivesse 'levitando'.
A tal 'pressão gravitacional' deve se referir ao peso distribuído pela área útil do corpo do nadador, a qual (pressão), estando na horizontal é menor que estando na vertical dentro da água.
Logo logo os místicos irão usar tb essa expressão (pressão gravitacional) para suas novas analogias etéreas (pois foi dita por um médico ... então deve ser verdade!).

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:58
Assunto: [ciencialist] Pressão Gravitacional?


Olá Amigos,
Esta Sábado de manhã me aventurando nos canais de tv quando, ao parar em um canal que não me recordo qual era, um médico falava sobre os benefícios da natação. Em uma dada hora da entrevista, ele proferiu:

-Como o paciente fica em um posição horizontal dentro da água, ele elimina a pressão gravitacional que incide sobre ele.

Pressão gravitacional?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 14:26

Léo,

Sou a favor como é feito a seleção na Fuvest... dos dois jeitos... ai não tem como burlar o sistema... ou sabe ou sabe. Acertou nas cruzinhas? Ótimo... agora vamos ver como se sai escrevendo.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 03, 2004 11:23 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: questão vestibular - química


Estou cansado de hastear essa bandeira de "Abaixo às cruzinhas!".

Essa porcaria de 'Modelo de Escola Americana' em substituição ao antigo 'Modelo de Escola Européia' (notadamente a francesa) foi o maior desastre no ensino no Brasil (talvez em todos os demais países onde essa porcaria foi adotada).
As questões dissertativas, as que realmente testam o conhecimento e entendimento do tema, foram substituídas pelas famigeradas questões 'múltipla escolha', ou seja, escolha com resposta já dirigida ... e deu no que deu!

Felizmente estudei seguindo o regime educacional antigo vigente no Brasil.
Mas, infelizmente, um grande biólogo (e médico, se não me engano) de nome Isaias Raw (grande personalidade, inclusive no Butantã!) teve a trágica idéia de introduzir no CESCEM, CESCEA etc. essa "novidade" das cruzinhas e derivados.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 02:57
Assunto: [ciencialist] Re: questão vestibular - química


Cá está um modo estúpido de perguntar.
Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas múltiplas,
ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos ex
alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!? Para
quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
Porque não se transformou em problema?
E concordo com a solução apresentada pelo colega.
Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando para
aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem põe
ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
esse? É algum trabalho?
Já ando a desconfiar...
hug
Maria Natália
PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas? É
que não tem aparecido no messenger...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Amigos,
> Gostaria de uma mão nessa questão:
>
> 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
pois inibe a
> desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
cáries. Um
> determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
bochechamento
> diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A solução
sugerida
> apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> A) 0,012
> B) 0,024
> C) 0,043
> D) 0,050
> E) 0,100
>
> o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
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> Emiliano Chemello
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Vestibular - questões
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 14:31

Se alguém desejar, posso enviar um texto do Prof. Rolando Axt (IF-UFRGS),
mostrando que uma prova de vestibular pode ser bem elaborada e cumprir seus
objetivos (de selecionar os melhores), mesmo quando for objetiva.

Aqui na UFRGS, a prova de Física em especial, posso garantir que a seleção é
justa e adequada.

O problema não está no vestibular, mas na falta de visão de mundo dos
professores de Física do Ensino Médio, que ainda acham que memorizar
fórmulas é entender Física.


Dica:
Física Conceitual, do Paul Hewitt


att,


Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.







----- Original Message -----
From: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 03, 2004 2:04 PM
Subject: [ciencialist] Re: questão vestibular - química


Boa tarde,

Sobre o tema abordado, gostaria , se possível, da opinião de
vocês:

Os Srs. acreditam que o vestibular da Unicamp pode ser considerado
adequado ou ainda não está no caminho certo????

MARCEL AS FIgueredo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Estou cansado de hastear essa bandeira de "Abaixo às cruzinhas!".
>
> Essa porcaria de 'Modelo de Escola Americana' em substituição ao
antigo 'Modelo de Escola Européia' (notadamente a francesa) foi o
maior desastre no ensino no Brasil (talvez em todos os demais países
onde essa porcaria foi adotada).
> As questões dissertativas, as que realmente testam o conhecimento e
entendimento do tema, foram substituídas pelas famigeradas
questões 'múltipla escolha', ou seja, escolha com resposta já
dirigida ... e deu no que deu!
>
> Felizmente estudei seguindo o regime educacional antigo vigente no
Brasil.
> Mas, infelizmente, um grande biólogo (e médico, se não me engano)
de nome Isaias Raw (grande personalidade, inclusive no Butantã!) teve
a trágica idéia de introduzir no CESCEM, CESCEA etc. essa "novidade"
das cruzinhas e derivados.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 02:57
> Assunto: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
>
>
> Cá está um modo estúpido de perguntar.
> Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
> verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas múltiplas,
> ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
> primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
> usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos ex
> alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
> aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!? Para
> quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
> Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
> vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
> Porque não se transformou em problema?
> E concordo com a solução apresentada pelo colega.
> Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
> que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
> Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando para
> aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
> questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem
põe
> ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
> electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
> precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
> pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
> Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou será
> que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
> doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química como
> esse? É algum trabalho?
> Já ando a desconfiar...
> hug
> Maria Natália
> PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando medidas?
É
> que não tem aparecido no messenger...
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> > Olá Amigos,
> > Gostaria de uma mão nessa questão:
> >
> > 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> pois inibe a
> > desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
> cáries. Um
> > determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
> bochechamento
> > diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A
solução
> sugerida
> > apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> > A) 0,012
> > B) 0,024
> > C) 0,043
> > D) 0,050
> > E) 0,100
> >
> > o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
> >
> > [ ]'s
> >
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > emiliano@q...
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: Pressão Gravitacional?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 15:14

Parabéns! Conseguiu abandonar a caminha cedo. E com o s galos a
cantar LOLLLLLLLLLLLL
Já seguiu para o biofísico de serviço a nossa dúvida.
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Amigos,
> Esta Sábado de manhã me aventurando nos canais de tv quando,
ao parar em um canal que não me recordo qual era, um médico falava
sobre os benefícios da natação. Em uma dada hora da entrevista, ele
proferiu:
>
> -Como o paciente fica em um posição horizontal dentro da água, ele
elimina a pressão gravitacional que incide sobre ele.
>
> Pressão gravitacional?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: Site de Ciências
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 15:17

E eu o conheço.Mas somos apenas conhecidos
LOLLLLLLLLLLLLLLL
Foi na escola onde fiz a acção sobre clubes e grupos de Ciência.
tá a ver como o pessoal gosta de si professor Leo?
Hug
Maria Natália--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
Netto" <leobarretos@u...> escreveu
> Divido com vcs.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Pedro Fidalgo
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:22
> Assunto: Site de Ciências
>
>
> Parabéns por este site tão interessante!!!
>
> Sou biólogo formado na Universidade Santa Úrsula e atualmente sou
professor em uma escola superior de educação em Lisboa. Para além de
formar professores e educadores de infância, estou dando aulas
práticas de ciências a crianças do 3º e 4º ano do 1º ciclo, crianças
entre os 8 e 10 anos. Conheci hoje por acaso o
site "feiradeciencias.com.br" e fiquei desde logo muito satisfeito
com as idéias de trabalhos práticos, sugestões e informação
preciosa. Fico feliz em saber que após 14 anos longe do Brasil,
pessoas como Prof. Luiz Ferraz Netto, através deste site, dão
esperança de um mundo com maior educação e conhecimento.
>
> Parabéns e obrigado
> Um excelente 2004
> Pedro Fidalgo e Costa
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vestibular - questões
FROM: Cássia Righez <righez@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 15:20

Olá Alberto,

Também gostaria de ler o que o Prof. Rolando diz. Poderia me mandar??


_________________
Cássia Righez
righez@terra.com.br



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 03, 2004 3:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Vestibular - questões


Oi Präss, (não coloquei Alberto, apenas, pois temos o Mesquita:-0)

gostaria de ler o que o Prof. Rolando ... e exemplos do que diz.

Pode enviar-me em pvt?

grato,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 14:31
Assunto: [ciencialist] Vestibular - questões


Se alguém desejar, posso enviar um texto do Prof. Rolando Axt (IF-UFRGS),
mostrando que uma prova de vestibular pode ser bem elaborada e cumprir seus
objetivos (de selecionar os melhores), mesmo quando for objetiva.

Aqui na UFRGS, a prova de Física em especial, posso garantir que a seleção é
justa e adequada.

O problema não está no vestibular, mas na falta de visão de mundo dos
professores de Física do Ensino Médio, que ainda acham que memorizar
fórmulas é entender Física.





##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: [ciencialist] Vestibular - questões
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 15:23

Oi Präss, (não coloquei Alberto, apenas, pois temos o Mesquita:-0)

gostaria de ler o que o Prof. Rolando ... e exemplos do que diz.

Pode enviar-me em pvt?

grato,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 14:31
Assunto: [ciencialist] Vestibular - questões


Se alguém desejar, posso enviar um texto do Prof. Rolando Axt (IF-UFRGS),
mostrando que uma prova de vestibular pode ser bem elaborada e cumprir seus
objetivos (de selecionar os melhores), mesmo quando for objetiva.

Aqui na UFRGS, a prova de Física em especial, posso garantir que a seleção é
justa e adequada.

O problema não está no vestibular, mas na falta de visão de mundo dos
professores de Física do Ensino Médio, que ainda acham que memorizar
fórmulas é entender Física.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Site de Ciências
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 15:27

Oi Newtália,

faça-me a gentileza, escreva a ele uma mensagem dizendo que recebi sua mensagem e que agradeço as palavras e o estímulo.
Não estou conseguindo daqui ... sempre dá retorno!
Eis o endereço: pedro.f.c@netcabo.pt

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================

New: E eu o conheço. Mas somos apenas conhecidos.

Isso soa-me como um lamento! Léo




SUBJECT: Re: Fw: Site de Ciências
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 16:01

Leo:
Isto pode suceder porque a pessoa em questão tem a sua caixa de
correio cheia. Ou então deu endereço errado.
Mas pelo nome, amanhã devo conseguir saber se é mesmo quem eu
conheço. Eu sei de um que é brasileiro e penso ser ele...
Mas vou saber.
Pode ser que por ser fds ele tenha a caixa fechada ou filtro.
Até segunda feira então
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Interessante ...... mandei uma mensagem de agradecimento ao Sr.
Pedro Fidalgo e retornou essa mensagem:
> # This is the Postfix program at host scorpion1.uol.com.br.
>
> I'm sorry to have to inform you that the message returned
> below could not be delivered to one or more destinations.
>
> For further assistance, please send mail to <postmaster>
>
> If you do so, please include this problem report. You can
> delete your own text from the message returned below.
>
> The Postfix program
>
> <pedro.f.c@n...>: host smtp.netcabo.pt[212.113.174.9] said: 550
5.2.1
> Mailbox unavailable. Your IP address 200.221.11.54 is
blacklisted using
> SPAMCOP. Details: Blocked - see
> http://www.spamcop.net/bl.shtml?200.221.11.54. (in reply to
RCPT TO
> command)#
>
> Alguém poderia tentar enviar uma mensagem para ele e verificar se
o problema 'é geral e arquibancada' ou só ocorreu comigo por causa
do UOL?
>
> grato, Léo
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 11:53
> Assunto: [ciencialist] Fw: Site de Ciências
>
>
> Divido com vcs.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Pedro Fidalgo
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:22
> Assunto: Site de Ciências
>
>
> Parabéns por este site tão interessante!!!
>
> Sou biólogo formado na Universidade Santa Úrsula e atualmente sou
professor em uma escola superior de educação em Lisboa. Para além de
formar professores e educadores de infância, estou dando aulas
práticas de ciências a crianças do 3º e 4º ano do 1º ciclo, crianças
entre os 8 e 10 anos. Conheci hoje por acaso o
site "feiradeciencias.com.br" e fiquei desde logo muito satisfeito
com as idéias de trabalhos práticos, sugestões e informação
preciosa. Fico feliz em saber que após 14 anos longe do Brasil,
pessoas como Prof. Luiz Ferraz Netto, através deste site, dão
esperança de um mundo com maior educação e conhecimento.
>
> Parabéns e obrigado
> Um excelente 2004
> Pedro Fidalgo e Costa
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: Pressão Gravitacional?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 16:06

Será que o endereço não é pedrofc tudo junto?
Vejam se não houve engano. Por isso eu escrevo gogul arroba etc e
ponto.
Hug
Maria Natália.
PS com a responsabilidade que tem ao ser professor essa da % foi
forte...e nunca pensei que tivesse tal dáuvida ou desse tal erro...Ó
Senhor profishor?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Léo,
>
> [Léo]
> o que ele quis dizer
>
> [Emiliano]
> Eu até entendi o que ele "quis dizer" porém não o
disse "cientificamente correto". Se ao invés de "pressão" usa-
se "força" gravitacional, não traria a idéia que a gravidade seria
uma força que pressiona nós a ficarmos na terra.
>
> Quanto ao e-mail... mandei para o tal pedro.f.c@n... e não
retornou nada de problemas.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, January 03, 2004 11:31 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Pressão Gravitacional?
>
>
> Acredito que, o que ele quis dizer, é que estando na horizontal,
praticamente com o empuxo equilibrando o peso do nadador, o dito
cujo perde a noção do 'peso'. Realmente, nas condições acima, o peso
aparente é zero, como se o dito cujo estivesse 'levitando'.
> A tal 'pressão gravitacional' deve se referir ao peso
distribuído pela área útil do corpo do nadador, a qual (pressão),
estando na horizontal é menor que estando na vertical dentro da
água.
> Logo logo os místicos irão usar tb essa expressão (pressão
gravitacional) para suas novas analogias etéreas (pois foi dita por
um médico ... então deve ser verdade!).
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:58
> Assunto: [ciencialist] Pressão Gravitacional?
>
>
> Olá Amigos,
> Esta Sábado de manhã me aventurando nos canais de tv quando,
ao parar em um canal que não me recordo qual era, um médico falava
sobre os benefícios da natação. Em uma dada hora da entrevista, ele
proferiu:
>
> -Como o paciente fica em um posição horizontal dentro da água,
ele elimina a pressão gravitacional que incide sobre ele.
>
> Pressão gravitacional?
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: questão vestibular - química
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 16:15

Também acho que assim devria ser mas em todas.
Mas também deveria existir entrevista por 3 pessoas pelo menos. Por
vezes a maturidade não acompanha o empinanço e seria uma forma de se
verificar o trabalho subsequente da universidade.
Aqui na nossa Universidade Técnica (cursos de engenharia IST,
Instituto Superior Técnico) este ano sujeitaram todos os alunos
admitidos (prova nacional, o nosso vestibular) a mais uma prova
interna de duas horas de física. Este tipo de prova será repetido no
fim do ano e se verá a evolução do ano. É avaliação da universidade:
o que ele trazia e via e o que nós lhe demos e ele agora vê. E
ninguém estava dispensado ou podia faltar.
Vamos ver o que dá e ainda se as outras universidades seguem o
exemplo.
VoCês não esqueçam que existe numerus clausus (número máximo de
alunos q podem entar) e os que entram, indevidamente (cunhas e
aldrabice) vão marcar passo (chumbar e repetir) e outros se calhar
com menor nota mas mais maturidade estão na rua. Isto de admissão à
universidade tem muito que se lhe diga.
Quem não entra vai para uma privada muito mais cara e com menor
qualidade.
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Léo,
>
> Sou a favor como é feito a seleção na Fuvest... dos dois jeitos...
ai não tem como burlar o sistema... ou sabe ou sabe. Acertou nas
cruzinhas? Ótimo... agora vamos ver como se sai escrevendo.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, January 03, 2004 11:23 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
>
>
> Estou cansado de hastear essa bandeira de "Abaixo às
cruzinhas!".
>
> Essa porcaria de 'Modelo de Escola Americana' em substituição ao
antigo 'Modelo de Escola Européia' (notadamente a francesa) foi o
maior desastre no ensino no Brasil (talvez em todos os demais países
onde essa porcaria foi adotada).
> As questões dissertativas, as que realmente testam o
conhecimento e entendimento do tema, foram substituídas pelas
famigeradas questões 'múltipla escolha', ou seja, escolha com
resposta já dirigida ... e deu no que deu!
>
> Felizmente estudei seguindo o regime educacional antigo vigente
no Brasil.
> Mas, infelizmente, um grande biólogo (e médico, se não me
engano) de nome Isaias Raw (grande personalidade, inclusive no
Butantã!) teve a trágica idéia de introduzir no CESCEM, CESCEA etc.
essa "novidade" das cruzinhas e derivados.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 02:57
> Assunto: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
>
>
> Cá está um modo estúpido de perguntar.
> Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
> verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas
múltiplas,
> ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
> primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que

> usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos
ex
> alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
> aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!?
Para
> quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
> Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
> vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
> Porque não se transformou em problema?
> E concordo com a solução apresentada pelo colega.
> Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas
de
> que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
> Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando
para
> aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois
as
> questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem
põe
> ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
> electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
> precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
> pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
> Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou
será
> que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
> doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química
como
> esse? É algum trabalho?
> Já ando a desconfiar...
> hug
> Maria Natália
> PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando
medidas? É
> que não tem aparecido no messenger...
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello -
Yahoo
> Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> > Olá Amigos,
> > Gostaria de uma mão nessa questão:
> >
> > 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes
dentais,
> pois inibe a
> > desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
> cáries. Um
> > determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
> bochechamento
> > diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A
solução
> sugerida
> > apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> > A) 0,012
> > B) 0,024
> > C) 0,043
> > D) 0,050
> > E) 0,100
> >
> > o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
> >
> > [ ]'s
> >
> > ---
> > Emiliano Chemello
> > emiliano@q...
> > www.quimica.net/emiliano
> > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > [ MSN ] chemelloe@h...
> > [ ICQ ] 145060604
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Vestibular - questões
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 16:30

Gostava de ver até porque trabalho em avaliação de testes escritos.
Ou seja dos enunciados.
A questão está em que as questões são mal feitas: as hipóteses não
são todas plausíveis. É muito difícil fazer-se testes objectivos só
com questões de cruzes. O nosso exame de F e o de Q são com questões
dos dois tipos. Costumam ser bem feitos. E como disse os alunos
estampam-se.
Há também o caso das cotações negativas: se o aluno responde a uma
dada alíneia em 1 e em 2 a outra e em que uma contardiz a outra é
penalizado. Se tem 89 e se respondeu a b) e a correcta é d) se
retira 3 ou isto é, cotação negativa qd se vai a fazer a soma
algébrica e dá 86.
Houve uma altura em que os teste de matemática dependiam da data de
nascimento! Isto dava numa sala de 20 alunos 20 pontoes diferentes.
É raro na mesma sala encontrar dois alunos que tenham nascido no
mesmo dia e memo mês.Outra tactica aqui usada é fazer o ponto longo.
Logo só quem tem a matéria bem sabido é que responde sem hesitar.
Não dá para pensar muito nem para fazer o ponto do colega do lado. E
temos ainda os testes 1 e 2 em carteiras certas. Estes têm as
questões iguais mas baralhadas. A 1 c) é a 2d) do outros etc.
Nem telemóveis nem mala nada. Só ficam com a caneta que só pode ser
tinta preta ou azul! Não se pode escrever para além da margem, nem
rasurar ou usar corrector, nem assinar. O exame será anulado e o
aluno perde o ano. Estão 3 professores por cada sala de 20 alunos e
são de disciplinas diferentes. Em Mat estão de português, história e
educação física por exemplo, etc etc.
Mas há sempre coisas que não sabemos mas desconfiamos: menino filho
de pessoa importante que sabe das questões do teste...
Olá se há...
hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Prof. Alberto Ricardo Präss"
<arprass@f...> escreveu
> Se alguém desejar, posso enviar um texto do Prof. Rolando Axt (IF-
UFRGS),
> mostrando que uma prova de vestibular pode ser bem elaborada e
cumprir seus
> objetivos (de selecionar os melhores), mesmo quando for objetiva.
>
> Aqui na UFRGS, a prova de Física em especial, posso garantir que a
seleção é
> justa e adequada.
>
> O problema não está no vestibular, mas na falta de visão de mundo
dos
> professores de Física do Ensino Médio, que ainda acham que
memorizar
> fórmulas é entender Física.
>
>
> Dica:
> Física Conceitual, do Paul Hewitt
>
>
> att,
>
>
> Prof. Alberto Ricardo Präss
> Diretor de Informática - Grupo Universitário
>
> R. Dr. Flores, 330/50
> 90020-123 - Porto Alegre, RS
> (51) 3225-0966 R. 267
> www.universitario.com.br
> E-mail: "alberto at universitario dot net"
> Web Site Pessoal: www.fisica.net
> MSN: arprass@h...
> AIM: asp21alberto
> ICQ: 4730660
>
>
> Se alguma coisa pode dar errado, dará.
> E mais, dará errado da pior maneira, no
> pior momento e de modo que cause o
> maior dano possível.
>
>
>
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "lomovtov" <lomovtov@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, January 03, 2004 2:04 PM
> Subject: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
>
>
> Boa tarde,
>
> Sobre o tema abordado, gostaria , se possível, da opinião de
> vocês:
>
> Os Srs. acreditam que o vestibular da Unicamp pode ser considerado
> adequado ou ainda não está no caminho certo????
>
> MARCEL AS FIgueredo
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Estou cansado de hastear essa bandeira de "Abaixo às cruzinhas!".
> >
> > Essa porcaria de 'Modelo de Escola Americana' em substituição ao
> antigo 'Modelo de Escola Européia' (notadamente a francesa) foi o
> maior desastre no ensino no Brasil (talvez em todos os demais
países
> onde essa porcaria foi adotada).
> > As questões dissertativas, as que realmente testam o
conhecimento e
> entendimento do tema, foram substituídas pelas famigeradas
> questões 'múltipla escolha', ou seja, escolha com resposta já
> dirigida ... e deu no que deu!
> >
> > Felizmente estudei seguindo o regime educacional antigo vigente
no
> Brasil.
> > Mas, infelizmente, um grande biólogo (e médico, se não me engano)
> de nome Isaias Raw (grande personalidade, inclusive no Butantã!)
teve
> a trágica idéia de introduzir no CESCEM, CESCEA etc.
essa "novidade"
> das cruzinhas e derivados.
> >
> > []'
> > ======================
> > Luiz Ferraz Netto [Léo]
> > leobarretos@u...
> > www.feiradeciencias.com.br
> > ======================
> > -----Mensagem Original-----
> > De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> > Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 02:57
> > Assunto: [ciencialist] Re: questão vestibular - química
> >
> >
> > Cá está um modo estúpido de perguntar.
> > Mas porque não se exige que um aluno escreva e não se limite ao
> > verdadeiro e falso, às cruzinhas e setinhas, às escolhas
múltiplas,
> > ou ao completar de textos em modalidades excessivamenmte
> > primárias.Sou contra o uso e abuso do testes escritos(!!!) que só
> > usam deste tipo de questões.E ainda nos admiramos por os nossos
ex
> > alunos ocuparem cargos políticos e nada se lembrem de nossas
> > aulas...Pudera se os incentivámos a usar a esperteza saloia!?
Para
> > quando a exigência, o rigor e o trabalho visíveis numa prova?
> > Ah Pois já percebi:dá trabalho avaliar questões em aberto...E no
> > vestibular deus meu!!! E depois chove sobre o molhado.
> > Porque não se transformou em problema?
> > E concordo com a solução apresentada pelo colega.
> > Mas não podia deixar de fazer um reparo aos tipos de perguntas de
> > que se usa e abusa. Estaremos a criar analfabetos científicos?
> > Aqui em Portugal verifica-se que essas questões existem dando
para
> > aí 40 em 100 da cotação total mas os alunos se estampam...pois as
> > questões são tão bem feitas que se vê logo quem raciocina e quem
> põe
> > ao calhas. Fazem os problemas de equilíbrio, de pH e de redox ou
> > electroquímica mas nestes de V e F ou escolha...tropeçam
> > precisamente porque não pensam. Atiram o que é soprado
> > pelo "espírito santo de orelha" ou respondem à toa.
> > Mas o Emiliano estava a brincar connosco com essa questão? Ou
será
> > que está a aproveitar-se da lista para ver quantos engenheiros e
> > doutores de física nada sabem de um simples cálculo de química
como
> > esse? É algum trabalho?
> > Já ando a desconfiar...
> > hug
> > Maria Natália
> > PS Ou anda pelas praias a "fazer curso de verão"? Tirando
medidas?
> É
> > que não tem aparecido no messenger...
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> > Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> > > Olá Amigos,
> > > Gostaria de uma mão nessa questão:
> > >
> > > 6) O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais,
> > pois inibe a
> > > desmineralização dos dentes, tornando-os menos sensíveis às
> > cáries. Um
> > > determinado dentista recomendou a um paciente que fizesse
> > bochechamento
> > > diário com uma solução 0,1 % (m/v) de fluoreto de sódio. A
> solução
> > sugerida
> > > apresenta uma concentração, em mol/L, de, aproximadamente,
> > > A) 0,012
> > > B) 0,024
> > > C) 0,043
> > > D) 0,050
> > > E) 0,100
> > >
> > > o gabarito deu B. Favor indicar os passos para a resolução.
> > >
> > > [ ]'s
> > >
> > > ---
> > > Emiliano Chemello
> > > emiliano@q...
> > > www.quimica.net/emiliano
> > > www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> > > [ MSN ] chemelloe@h...
> > > [ ICQ ] 145060604
> > >
> > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Páginas brasileiras de física e astronomia
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 18:44

Conheciam estas duas?
http://www.fisicavirtual.has.it/
http://www.astrosolar.has.it/
Vou inicá-las a meus alunos.
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 19:03

Olá Luiz

O criador do Flash é o Mori, eu apenas enviei o codigo e o arquivo para facilitar para você..:-) Os creditos são do autor.:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 8:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Ooops! Esqueci-me de algo.

Oi Homero, quer que coloque os créditos dessa bela figura (e seu significado) na página dos MP?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 16:53
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Já enviei..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 4:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Tentei e tentei ... não consegui inserir esse arquivo numa página do FrontPage e fazer funcionar.
Acho que vc vai 'ter' que enviar isso em pvt, num arquivo que copio diretamente para a minha tabela no FrontPage.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 2 de janeiro de 2004 15:51
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Olá Luiz

Quando abriu a página o arquivo em flash foi copiado para sei HD e se chama mp2.swf. Use o Explorer para procurar por este arquivo e copie para onde quiser. Ou pode copiar o codigo fonte da pagina do Mori para seu site (tem de enviar o arquivo em FLash também).

As vezes o arquivo é copiado com um numero no nome, por exemplo, mp2(1).swf. Então, procure com o Explorer apenas por mp2 e vai encontrar com certeza.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 02, 2004 9:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico


Oi Mori,

assim não vale... não posso (sei) copiar essa animação em flash gordon para o Imperdível! Faz um gif animado.:-))

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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Opa, animação em Flash (com aceleração e tudo mais):
http://www.geocities.com/airsmither/mp2.html





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SUBJECT: Escalas
FROM: "Guilherme Landi" <landi@pitnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 19:19

Olá,

Essa dúvida é a quem possa responder!

Em mapas de satélite e mapas no geral temos diversas escalas, tipo 1:50.000, 1:25.000 etc.

A questão é: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de 1:50.000 eu poderia imaginar então que se eu estivesse numa altura de 50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?

Guilherme


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 19:58

Oi Homero,

retifico e,
agradeço sua atenção enviando os códigos (que funcionou na batatulina),
solicitando do Mori a resposta se deseja seus créditos na Sala 25, ao lado da figura do 69.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================

Olá Luiz

O criador do Flash é o Mori, eu apenas enviei o codigo e o arquivo para facilitar para você..:-) Os creditos são do autor.:-)

Um abraço.

Homero
==================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Escalas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 20:04


Olá,

Essa dúvida é a quem possa responder!

Em mapas de satélite e mapas no geral temos diversas escalas, tipo 1:50.000, 1:25.000 etc.

A questão é: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de 1:50.000 eu poderia imaginar então que se eu estivesse numa altura de 50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?

Guilherme


Léo: Não, aquilo é a "cena" que a objetiva da máquina está vendo e projetando sobre a sua área sensível (para ser digitalizada e encaminhada à Terra). O que o olho humano veria (portanto um objeto real e não uma imagem) seria uma cena muito maior em extensão angular.
[]'




SUBJECT: Um probleminha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 20:34

Até ontem, quando eu clicava num link qqer (tanto dentro do Outlook, como em página da Web) a página solicitada abria abrangendo a tela toda. De ontem para hoje, clicar em qqer link a página só abre pequena (minimizada) ... devo clicar no 'quadradinho' em todas elas para abrir página ampliada (maximizada). Onde fucei que resultou esse estorvo?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] 115 ou 118 elementos?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 20:52

a dúvida perciste... alguém para dar uma mãozinha?

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 01, 2004 1:47 PM
Subject: [ciencialist] 115 ou 118 elementos?


Olá Pessoal,
Surgiu a pergunta em uma lista que participo sobre química:

a pergunta é: "Afinal, existem quantos elementos químicos atualmente? 115 ou
118? Alguém poderia me responder?"

Consultei a página http://www.webelements.com/ na qual vemos que existem 118
elementos atualmente reconhecidos. Pergunta: a fonte é confiável? Qual é o
orgão ou seja lá o que for que determina isso? Acredito que seja a IUPAC mas
estou com dúvidas....

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Sergio lacerda
To: quimica-qaw@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 12, 2001 12:30 AM
Subject: QAW => duvida


Afinal, existem quantos elementos químicos atualmente? 115 ou 118? Alguém
poderia me responder?


Breno.


*********************************************************
Conheça o QAW. Seu Guia de Química e Ciências!
Confira em: http://www.qaw.com.br
*********************************************************



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SUBJECT: desafios do Emiliano 2004 - palavras...
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 21:00

Charada...
Se disseres meu nome, eu deixo de existir!
Quem eu sou?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um probleminha
FROM: "Alvaro Augusto - Luna Bay" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 21:05

Caro Léo,

Tente isso: Feche todas as janelas abertas, abra o Explorer e maximize a
janela. A seguir, feche-a sem minimizar. Da proxima vez que você abrir, a
janela deve aparecer maximizada.

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 03, 2004 8:34 PM
Subject: [ciencialist] Um probleminha


Até ontem, quando eu clicava num link qqer (tanto dentro do Outlook, como em
página da Web) a página solicitada abria abrangendo a tela toda. De ontem
para hoje, clicar em qqer link a página só abre pequena (minimizada) ...
devo clicar no 'quadradinho' em todas elas para abrir página ampliada
(maximizada). Onde fucei que resultou esse estorvo?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: 115 ou 118 elementos?
FROM: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 22:29

Olá!

Olha, pelo que eu sei existem 110 elementos químicos confirmados,
isto é, descobertos e estudados.
Neste site tem a tabela periódica com os dados de todos os
elementos: http://www.chemsoc.org/viselements/pages/pertable_j.htm

Já no site da IUPAC, que é o mais confiável, existe um paper que
trata sobre a descoberta dos elementos 110, 111, 112, 114, 116 e 118.
Eu não li o artigo ainda mas você pode baixá-lo no site da IUPAC:
http://www.iupac.org/publications/pac/2003/7510/7510x1601.html
Abraços.

Erich

PS - A propósito, se descobrirem o elemento 115 os ufólogos de todo
o mundo ficarão contentes, pois segundo eles é o combustível usado
pelos ETs da Área 51 nos discos voadores visto que este elemento tem a
propriedade de "concentrar" os campos gravitacionais assim como o
ferro faz com os campos magnéticos... (é ruim heim...)

====================================================================

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu


> a dúvida perciste... alguém para dar uma mãozinha?
>
> [ ]'s
>
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> "Nihil ex nihilo fit"
> (Nada é feito do nada)
> Epicuro
> ----- Original Message -----
> From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, January 01, 2004 1:47 PM
> Subject: [ciencialist] 115 ou 118 elementos?
>
>
> Olá Pessoal,
> Surgiu a pergunta em uma lista que participo sobre química:
>
> a pergunta é: "Afinal, existem quantos elementos químicos
atualmente? 115 ou
> 118? Alguém poderia me responder?"
>
> Consultei a página http://www.webelements.com/ na qual vemos que
existem 118
> elementos atualmente reconhecidos. Pergunta: a fonte é confiável?
Qual é o
> orgão ou seja lá o que for que determina isso? Acredito que seja a
IUPAC mas
> estou com dúvidas....





SUBJECT: Fw: laboratorio de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/01/2004 22:41

Aceito sugestões e links para leitura sobre o assunto da consulente. Desse modo posso agrega-los às dicas do Imperdível sobre montagem de laboratório.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Jakelinefreitas@aol.com
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 21:21
Assunto: laboratorio de ciencias


Olá Léo.
Meu nome é Jakeline, sou recém formada em Ciência Biológicas. Atualmente sou professora de Ensino Fundamental I, mas minha escola esta ampliando e estão montando um laboratório de ciencias no qual meu nome ja foi mencionado para dirigi-lo, estou um pouco perdida, para não dizer insegura. Gostaria de saber maiores informações, se possivel , sobre montagem de laboratório, cursos que devo fazer, bibliografias para eu consultar, qualquer coisa que possa me ajudar.
Desde ja te agradeço
Um abraço
jakeline


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Escalas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/01/2004 23:10

Bem. Eu não sou de geografia mas creio que a escala se refere a duas
dimensões pelo menos nos mapas normais e que se usa quando se fazem
percursos a pé ou orientação...Ou será que significa tal. Nunca
ensinei assim aos moços. Aguardo que os geogr´+aficos se pronunciem
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guilherme Landi"
<landi@p...> escreveu
> Olá,
>
> Essa dúvida é a quem possa responder!
>
> Em mapas de satélite e mapas no geral temos diversas escalas,
tipo 1:50.000, 1:25.000 etc.
>
> A questão é: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de
1:50.000 eu poderia imaginar então que se eu estivesse numa altura
de 50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?
>
> Guilherme
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Escalas
FROM: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 00:57

Um mapa com a escala 1:50.000 significa que 1cm do mapa multiplicado
por 50.000 dará como resultado o comprimento real no terreno
representado pelo mapa, ou seja, esse centímetro representa:
0,01m x 50.000 = 500m
Abraços.

Erich


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...> escreveu
> Bem. Eu não sou de geografia mas creio que a escala se refere a duas
> dimensões pelo menos nos mapas normais e que se usa quando se fazem
> percursos a pé ou orientação...Ou será que significa tal. Nunca
> ensinei assim aos moços. Aguardo que os geogr´+aficos se pronunciem
> hug
> Maria Natália
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guilherme Landi"
> <landi@p...> escreveu
> > Olá,
> >
> > Essa dúvida é a quem possa responder!
> >
> > Em mapas de satélite e mapas no geral temos diversas escalas,
> tipo 1:50.000, 1:25.000 etc.
> >
> > A questão é: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de
> 1:50.000 eu poderia imaginar então que se eu estivesse numa altura
> de 50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?
> >
> > Guilherme



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 01:11

Bom, essa só funciona dizendo a palavra mesmo, já q se trata do silêncio,
hehe...
A propósito, a frase do Epicuro nos lugares em que eu a li era "Ex nihilo
nuhil fit", muito usada na retórica metafísica kantiana e schopenhauriana
significando, ao pé da letra, "Do nada nada vem".. Será q tem algum
letristra pra explicar esta variação de grafia???
----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
<Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 03, 2004 9:00 PM
Subject: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


Charada...
Se disseres meu nome, eu deixo de existir!
Quem eu sou?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro


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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 01:19

A frase completa, na realidade é "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil
potest reverti", que seria "Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao
nada"

##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Escalas
FROM: "Sergio M. M. Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 02:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Guilherme Landi" <landi@p...>
escreveu
> Olá,
>
> Essa dúvida é a quem possa responder!
>
> Em mapas de satélite e mapas no geral temos diversas escalas,
tipo 1:50.000, 1:25.000 etc.
>
> A questão é: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de
1:50.000 eu poderia imaginar então que se eu estivesse numa altura de
50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?

Não! Primeiro tens que saber em que unidades está o mapa. Se em cm,
mm, etc... 1:50000 significa que uma unidade do mapa (normalmente 1
cm) equivale a 50000 cm no mundo real, ou seja 1 cm no mapa
corresponde a 500 m no mundo real. Não tem nada a ver com a distancia
a que estás dos objectos representados no mapa.

A correspondencia com a distancia ao objecto pode ser feita em certos
tipos de mapa, mas não em todos. (no planisfério não podes, por
exemplo)

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Escalas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 03:33

--- Em ciencialist@y..., "Guilherme Landi" <landi@p...>
> A questao e: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de
> 1:50.000 eu poderia imaginar entao que se eu estivesse numa altura
> de 50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?

A altura correspondente depende isso sim, alem da escala, da
distancia a q. estamos do mapa. Com esse dado, por semelhanca de
triangulo (regra de tres), calculamos a distancia a q. deveriamos
estar do solo para ter uma imagem correspondente do mapa na distancia
em q. ele (o mapa) se encontra de no's.

Por exemplo, imaginemos uma representacao 1:1. Em vez de uma
representacao geografica, imaginemos um modelo em escala natural de
um objeto menor, digamos aqueles displays de uma atriz famosa. Nao
quer dizer nem q. devemos estar a 1 km do display, nem a 1 cm, nem a
1 polegada para ver a imagem do tamanho correspondente `a da pessoa
representada. Significa isso sim q. devemos ficar a 1 km do display
para ver uma imagem do mesmo tamanho q. a atriz parece ter qdo ela
esta' tbm a 1 km de no's; q. o display precisa estar a 1 cm de nossos
olhos para dar a mesma imagem q. a pessoa nos daria se ela estivesse
a 1 cm de deles; devemos ficar a uma polegada do display para
visualizar a imagem da pessoa a uma polega da gente.

Se vemos uma representacao de 1:50.000 a um metro do distancia,
significa q. temos uma imagem correspondente do objeto representado a
50.000 m. Se vemos essa representacao a 1 cm, seria uma imagem
correspondente ao objeto a 50.000 cm. Se vemos a uma polegada de
distancia, a imagem (em nossas retinas) corresponde ao objeto a
50.000 polegadas de distancia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Escalas
FROM: "Guilherme Landi" <landi@pitnet.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 08:59

Ok,

Eu sei bem o que significa a escala de um mapa no que se diz para medir áreas no mapa.

Mas supondo que a unidade do mapa seja metros e foi me dado a escala de 1:50.000 numa imagem de satélite, eu posso então supor que se eu estiver a 50.000m de altura eu estaria vendo aquela imagem, certo?

>Se vemos uma representacao de 1:50.000 a um metro do distancia,
>significa q. temos uma imagem correspondente do objeto representado >a 50.000 m.
Segundo o Takata é isso!

>Não! Primeiro tens que saber em que unidades está o mapa. Se em cm,
>mm, etc... 1:50000 significa que uma unidade do mapa (normalmente 1
>cm) equivale a 50000 cm no mundo real, ou seja 1 cm no mapa
>corresponde a 500 m no mundo real. Não tem nada a ver com a >distancia a que estás dos objectos representados no mapa.
Já o Taborda diz que não!

Alguem mais se habilita a discutir?

Guilherme



De: "Sergio M. M. Taborda" <sergiotaborda@n...>
Data: Dom Jan 4, 2004 1:11 am
Assunto: Re: Escalas


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--- Em ciencialist@y..., "Guilherme Landi" <landi@p...>
escreveu
> Olá,
>
> Essa dúvida é a quem possa responder!
>
> Em mapas de satélite e mapas no geral temos diversas escalas,
tipo 1:50.000, 1:25.000 etc.
>
> A questão é: se eu estiver vendo um mapa desses na escala de
1:50.000 eu poderia imaginar então que se eu estivesse numa altura de
50km do solo eu estaria vendo aquela imagem?

Não! Primeiro tens que saber em que unidades está o mapa. Se em cm,
mm, etc... 1:50000 significa que uma unidade do mapa (normalmente 1
cm) equivale a 50000 cm no mundo real, ou seja 1 cm no mapa
corresponde a 500 m no mundo real. Não tem nada a ver com a distancia
a que estás dos objectos representados no mapa.

A correspondencia com a distancia ao objecto pode ser feita em certos
tipos de mapa, mas não em todos. (no planisfério não podes, por
exemplo)

Sérgio Taborda






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um probleminha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 09:53


Alvaro Augusto
Tente isso: Feche todas as janelas abertas, abra o Explorer e maximize a
janela. A seguir, feche-a sem minimizar. Da proxima vez que você abrir, a
janela deve aparecer maximizada.

Léo: Infelizmente ... não funcionou! Continua a mema coisa! Deve existir em algum lugar do Windows essa opção "Abrir o browser sempre maximizado"; onde estará isso?
Acho que vou telefonar pro Tio Gates :-)
Acabou se chegar um e-mail com um link para uma página do consulente .... cliquei ... e lá vem ela minimizada! Toca clicar no quadradinho! Um saco!!!!
[]'



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 09:57

A propósito, a frase do Epicuro nos lugares em que eu a li era "Ex nihilo
nuhil fit", muito usada na retórica metafísica kantiana e schopenhauriana
significando, ao pé da letra, "Do nada nada vem".. Será q tem algum
letristra pra explicar esta variação de grafia???

Léo: Acho que vou colocar essa do Epicuro na abertura da Sala de Moto Contínuo!
Assim que vcs chegarem a um veredicto de como é a grafia correta :-)
[]'



SUBJECT: Re: Moto perpétuo: esquema teórico
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 12:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> solicitando do Mori a resposta se deseja seus créditos na Sala 25,
ao lado da figura do 69.
>>>

Não é preciso, já há links para o museu dos dispositivos
impraticáveis em português. Também, a idéia desse moto perpétuo não é
minha, só fiz a animação mesmo.

Abraço,

Mori
Ps.: Um gif animado:
http://www.liquito.blogger.com.br/mp2.gif



SUBJECT: Re: 115 ou 118 elementos?
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 12:28

A descoberta dos elementos 116 e 118 havia sido anunciada em 1999:
http://enews.lbl.gov/Science-Articles/Archive/elements-116-118.html
mas depois descobriu-se que foi uma fraude científica:
http://enews.lbl.gov/Science-Articles/Archive/118-retraction.html
Victor Ninov foi demitido em 2002:
http://home.t-online.de/home/Bernhard.Hiller/fraud-41.htm

Abraço,

Mori

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> a dúvida perciste... alguém para dar uma mãozinha?
>
> [ ]'s
>
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> "Nihil ex nihilo fit"
> (Nada é feito do nada)
> Epicuro
> ----- Original Message -----
> From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, January 01, 2004 1:47 PM
> Subject: [ciencialist] 115 ou 118 elementos?
>
>
> Olá Pessoal,
> Surgiu a pergunta em uma lista que participo sobre química:
>
> a pergunta é: "Afinal, existem quantos elementos químicos
atualmente? 115 ou
> 118? Alguém poderia me responder?"
>
> Consultei a página http://www.webelements.com/ na qual vemos que
existem 118
> elementos atualmente reconhecidos. Pergunta: a fonte é confiável?
Qual é o
> orgão ou seja lá o que for que determina isso? Acredito que seja
a IUPAC mas
> estou com dúvidas....



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Escalas
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 12:42


----- Original Message -----
From: "Guilherme Landi"

> Mas supondo que a unidade do mapa seja metros e foi me dado a escala de
1:50.000 numa >imagem de satélite, eu posso então supor que se eu estiver a
50.000m de altura eu estaria >vendo aquela imagem, certo?

Não! Não podes supor isso.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: foto holográfica
FROM: Signum <signum@netc.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 12:52

Acerca de holografia neste momento só tenho nos "Favoritos" um link acerca Stephen Benton, que infelizmente morreu há pouco tempo aos 61 anos.
Benton desenvolveu no MIT muitas técnicas de holografia principalmente no campo de holografia a cores.

Este site é acerca do seu falecimento mas na parte de "MORE INFORMATION" existem links para uma galeria de fotos de hologramas feitos por ele e também o seu site pessoal:
http://web.mit.edu/newsoffice/nr/2003/benton.html

Cumprimentos
André Machado Lindo
AJC - Associação Juvenil de Ciência
www.ajc.pt

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 13:08

Olá Felipe,
A frase eu retirei o livro "Curie e a Radioatividade em 90 min de Paul
Strathern". Talvez, por ser uma tradução, possa conter erros. Sabes a fonte
para "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil
potest reverti"?
Ai eu modifico a minha assinatura :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Felipe Alvisi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


A frase completa, na realidade é "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil
potest reverti", que seria "Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao
nada"

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SUBJECT: caso Epicuro
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 13:36

Olé Léo,
Como o nosso negócio é ciência, postei um e-mail solicitando a grafia certa para o site http://www.olavodecarvalho.org/index.htm do tal filósofo Brasileiro "Olavo de Carvalho". Acho que ele dará uma resposta de "fonte segura".

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


A propósito, a frase do Epicuro nos lugares em que eu a li era "Ex nihilo
nuhil fit", muito usada na retórica metafísica kantiana e schopenhauriana
significando, ao pé da letra, "Do nada nada vem".. Será q tem algum
letristra pra explicar esta variação de grafia???

Léo: Acho que vou colocar essa do Epicuro na abertura da Sala de Moto Contínuo!
Assim que vcs chegarem a um veredicto de como é a grafia correta :-)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] caso Epicuro
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 13:50

O Olavo de Carvalho é fonte "segura" de alguma coisa?

Só se for de exemplos de nazismo , racismo, preconceitos, etc.



att,


Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:36 PM
Subject: [ciencialist] caso Epicuro


Olé Léo,
Como o nosso negócio é ciência, postei um e-mail solicitando a grafia
certa para o site http://www.olavodecarvalho.org/index.htm do tal filósofo
Brasileiro "Olavo de Carvalho". Acho que ele dará uma resposta de "fonte
segura".

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


A propósito, a frase do Epicuro nos lugares em que eu a li era "Ex nihilo
nuhil fit", muito usada na retórica metafísica kantiana e schopenhauriana
significando, ao pé da letra, "Do nada nada vem".. Será q tem algum
letristra pra explicar esta variação de grafia???

Léo: Acho que vou colocar essa do Epicuro na abertura da Sala de Moto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] caso Epicuro
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 13:51

Para quem quiser saber mais sobre o gente fina "Epicuro", selecionei alguns sites:

http://www.pucsp.br/~filopuc/verbete/epicuro.htm
http://www.consciencia.org/antiga/epicuro.shtml

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:36 PM
Subject: [ciencialist] caso Epicuro


Olé Léo,
Como o nosso negócio é ciência, postei um e-mail solicitando a grafia certa para o site http://www.olavodecarvalho.org/index.htm do tal filósofo Brasileiro "Olavo de Carvalho". Acho que ele dará uma resposta de "fonte segura".

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


A propósito, a frase do Epicuro nos lugares em que eu a li era "Ex nihilo
nuhil fit", muito usada na retórica metafísica kantiana e schopenhauriana
significando, ao pé da letra, "Do nada nada vem".. Será q tem algum
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SUBJECT: Re: [ciencialist] caso Epicuro
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 14:05

Para evitar confusão, até definirmos uma fonte segura (não conhecia o lado
negro do nosso amigo Olavo) vou trocar minha frase de assinatura:

de: "Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)

para:
Se ela está te dando mole, é feia. Se é bonita, está acompanhada. Se
está sozinha, você está acompanhado
ou
Nada é tão ruim que não possa piorar (copiando o estilo do Präss eheheh)

Emiliano

----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] caso Epicuro


O Olavo de Carvalho é fonte "segura" de alguma coisa?

Só se for de exemplos de nazismo , racismo, preconceitos, etc.



att,


Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
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Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
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----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:36 PM
Subject: [ciencialist] caso Epicuro


Olé Léo,
Como o nosso negócio é ciência, postei um e-mail solicitando a grafia
certa para o site http://www.olavodecarvalho.org/index.htm do tal filósofo
Brasileiro "Olavo de Carvalho". Acho que ele dará uma resposta de "fonte
segura".

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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


A propósito, a frase do Epicuro nos lugares em que eu a li era "Ex nihilo
nuhil fit", muito usada na retórica metafísica kantiana e schopenhauriana
significando, ao pé da letra, "Do nada nada vem".. Será q tem algum
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SUBJECT: Re: [ciencialist] caso Epicuro
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 15:46

At 12:50 04/01/04, you wrote:
>O Olavo de Carvalho é fonte "segura" de alguma coisa?
>
>Só se for de exemplos de nazismo , racismo, preconceitos, etc.
>
>att,
>Prof. Alberto Ricardo Präss
>Diretor de Informática - Grupo Universitário



UMA COISA É CERTA.
ELE ESCREVE E ARGUMENTA MELHOR QUE TU.
(risos)

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] caso Epicuro
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/01/2004 16:14

E isso é algum mérito?



----- Original Message -----
From: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, January 04, 2004 3:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] caso Epicuro


At 12:50 04/01/04, you wrote:
>O Olavo de Carvalho é fonte "segura" de alguma coisa?
>
>Só se for de exemplos de nazismo , racismo, preconceitos, etc.
>
>att,
>Prof. Alberto Ricardo Präss
>Diretor de Informática - Grupo Universitário



UMA COISA É CERTA.
ELE ESCREVE E ARGUMENTA MELHOR QUE TU.
(risos)

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] caso Epicuro
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/01/2004 16:40

At 15:14 04/01/04, you wrote:
>E isso é algum mérito?
>
>


O CARA ESCREVE BEM.
ARGUMENTA COM CLAREZA.
E BOTA A CARA A TAPA.

EU RESPEITO ISSO.
E VOU SEMPRE TRABALHAR PRA QUE ISSO SEJA RESPEITADO.

NAO CABE ATACAR O CARA.
TEM QUE ATACAR O QUE ELE ESCREVE.
E ELE ASSINA.
PUBLICAMENTE.

ISSO É RARO.
ISSO TEM QUE SER PROTEGIDO.

NADA PESSOAL.
NEM COM ELE.
NEM CONTIGO.

ESSE MÉRITO ELE TEM.
OUTROS MÉRITOS, NÃO SEI...

L.E.








>----- Original Message -----
>From: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Sunday, January 04, 2004 3:46 PM
>Subject: Re: [ciencialist] caso Epicuro
>
>
>At 12:50 04/01/04, you wrote:
> >O Olavo de Carvalho é fonte "segura" de alguma coisa?
> >
> >Só se for de exemplos de nazismo , racismo, preconceitos, etc.
> >
> >att,
> >Prof. Alberto Ricardo Präss
> >Diretor de Informática - Grupo Universitário
>
>
>
>UMA COISA É CERTA.
>ELE ESCREVE E ARGUMENTA MELHOR QUE TU.
>(risos)
>
>L.E.
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 00:06

Caro Emiliano,
A fonte de onde retirei a frase é de um livro do Schopenhauer, mais
precisamente um escrito, "Da morte", parte de uma compilação complementar a
"O mundo como vontade e representação" onde ele utiliza a frase e explica
sua origem e uso em nota. Acho que é confiável. Também a vi num e-book
chamado "Metafísica", a qual não me recordo os autores (parece q é de um
grupo de filósofos), onde estava escrita da mesma forma, porém só a primeira
oração.

Abraço
----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


Olá Felipe,
A frase eu retirei o livro "Curie e a Radioatividade em 90 min de Paul
Strathern". Talvez, por ser uma tradução, possa conter erros. Sabes a fonte
para "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil
potest reverti"?
Ai eu modifico a minha assinatura :-)

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Felipe Alvisi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 04, 2004 1:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] desafios do Emiliano 2004 - palavras...


A frase completa, na realidade é "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil
potest reverti", que seria "Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao
nada"

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SUBJECT: RES: [ciencialist] Um probleminha
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 07:20

Leo,
Creio que por algum motivo vc deve ter minimizado o tamanho da janela
manualmente (com o mouse num canto da janela arrastou para minimizar) .
Coloque o mouse em um canto da janela minimizada, quando aparecer a setinha
preta arraste para maximizar no tamanho certo.


Osman

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 4 de janeiro de 2004 08:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Um probleminha



Alvaro Augusto
Tente isso: Feche todas as janelas abertas, abra o Explorer e maximize a
janela. A seguir, feche-a sem minimizar. Da proxima vez que você abrir, a
janela deve aparecer maximizada.

Léo: Infelizmente ... não funcionou! Continua a mema coisa! Deve existir em
algum lugar do Windows essa opção "Abrir o browser sempre maximizado"; onde
estará isso?
Acho que vou telefonar pro Tio Gates :-)
Acabou se chegar um e-mail com um link para uma página do consulente ....
cliquei ... e lá vem ela minimizada! Toca clicar no quadradinho! Um saco!!!!
[]'



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and delete it from your computer.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um probleminha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 08:47

Oba! Dessa vez funcionou!
Mas, realmente, não me lembro de ter feito essa operação de 'encolhimento' voluntariamente! Foi alguma 'linha' extra do tio Gates.

Aquele brigadão,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@pepsico.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 5 de janeiro de 2004 07:20
Assunto: RES: [ciencialist] Um probleminha


Leo,
Creio que por algum motivo vc deve ter minimizado o tamanho da janela
manualmente (com o mouse num canto da janela arrastou para minimizar) .
Coloque o mouse em um canto da janela minimizada, quando aparecer a setinha
preta arraste para maximizar no tamanho certo.


Osman




Alvaro Augusto
Tente isso: Feche todas as janelas abertas, abra o Explorer e maximize a
janela. A seguir, feche-a sem minimizar. Da proxima vez que você abrir, a
janela deve aparecer maximizada.




SUBJECT: Caso Epicuro - resultado
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 10:35

Olá Felipe,

Bom... então vou confiar em vc! :-)

recado para o Léo!!!! >>> a frase, para colocar no site "O imperdível " fica:

"Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil potest reverti",
que seria "Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao nada"

segundo nossso amigo Felipe!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil potest reverti"
(Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao nada)
Epicuro


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA
FROM: Eurico Ferreira de Souza Jr <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: acropolis@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 10:36


Existe uma Realidade Objetiva ou o Universo é um Fantasma?

http://www.geocities.com/editoranegra/holograma.htm

[]s

Eurico




---------------------------------
Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 11:28

O Universo é realmente um Fantasma, nada existe!

MAS, "... o mundo é bom, a realidade até existe!", Roberto Carlos - O Rei - (segundo a revista científica Capricho).
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Eurico Ferreira de Souza Jr" <caodejah@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Cc: <acropolis@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 5 de janeiro de 2004 10:36
Assunto: [ciencialist] O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA



Existe uma Realidade Objetiva ou o Universo é um Fantasma?

http://www.geocities.com/editoranegra/holograma.htm

[]s

Eurico




SUBJECT: Re: [ciencialist] Um probleminha
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 11:28


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Oba! Dessa vez funcionou!
>Mas, realmente, não me lembro de ter feito essa operação de 'encolhimento'
voluntariamente! >Foi alguma 'linha' extra do tio Gates.

O Gates não tem culpa de tudo. Provavelmente vc visitou algum site que usou
um processo de redução da tela do programa para apresentar um daqueles
pop-up chatos e depois essa foi a ultima janaela que vc fechou. (O IE
memoriza o tamanho da ultima janela que vc fechar, mas não o estado da
janela (maximizado, minimizado, etc))

Sergio Taborda


SUBJECT: continua��o: O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA
FROM: Eurico Ferreira de Souza Jr <caodejah@yahoo.com.br>
TO: acropolis@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: noosfera_II@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 11:31


mais pano pra manga em:

http://eba.ufmg.br/hololab/reflexoes.html

http://eba.ufmg.br/hololab/reflexoes_01.html

http://eba.ufmg.br/hololab/reflexoes_02.html

[]s

Eurico



/\
/ \
/ ~ \
/ ( o ) \
/_________\


---------------------------------
Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 11:33


----- Original Message -----
From: "Eurico Ferreira de Souza Jr"

>Existe uma Realidade Objetiva ou o Universo é um Fantasma?
>
>http://www.geocities.com/editoranegra/holograma.htm


A experiencia de Aspect já foi invalidada e já foi demonstrado que o
Entrelaçamento não pode transmitir informação. O Entrelaçamento é uma
caracteristica de sistemas que estejam relacionados à priori. Todo o resto
do texto é inutil de ler sabendo estas duas coisas.
Nunca foi observada a comunicação instantanea sem ser na experiencia de
Aspect, a qual já foi invalidada. Portanto, não existe tal coisas como
"comunicação instantanea"

Sérgio Taborda


SUBJECT: copos grudados
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 11:50

Olá Léo et all,

Podem dar uma mãozinha para uma amigo de lista?

----- home Original Message -----

Bom dia pessoal,


Bem está não é uma pergunta de química e sim de física...rs....



Alguém sabe como desprender 02 copos que estão presos um dentro do outro???? Um deles é muito especial para mim...e não gostaria de perdê-lo...ja tentei aguá quente e nada...alguém, sabe algum processo????



Abraço e feliz 2004 a todos..





José Carlos Cordeiro

Laboratório Raios-X

Votorantim Cimentos

041 355-1380



----- end Original Message -----

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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Epicuro

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: artigos do NAEQ - considerações
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 11:57

Olá Amigos,

Gostaria da apreciação... com sugestões, criticas e tudo mais para os
artigos que coloquei no ar:

É difícil cozinhar no Everest?
http://ucsnews.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_11.htm

A bioquímica da Arteriosclerose
http://ucsnews.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_09.htm

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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Epicuro



SUBJECT: Re: [ciencialist] copos grudados
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 11:58

Basta soprar fortemente contra a borda que separa o interno do externo, de modo a injetar ar na interface entre eles.

Se o aprisionamento de deu por encaixe forçado e não por efeito de pressão atmosférica, o recomendado é encolher o de dentro e expandir o de fora; coloque pedras de gelo no interno e imerge parcialmente o externo em água morna (forçar a retirada).
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 5 de janeiro de 2004 11:50
Assunto: [ciencialist] copos grudados


Olá Léo et all,

Podem dar uma mãozinha para uma amigo de lista?

----- home Original Message -----

Bom dia pessoal,


Bem está não é uma pergunta de química e sim de física...rs....



Alguém sabe como desprender 02 copos que estão presos um dentro do outro???? Um deles é muito especial para mim...e não gostaria de perdê-lo...ja tentei aguá quente e nada...alguém, sabe algum processo????



Abraço e feliz 2004 a todos..





José Carlos Cordeiro

Laboratório Raios-X

Votorantim Cimentos

041 355-1380



----- end Original Message -----

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

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SUBJECT: Re: [ciencialist] artigos do NAEQ - considerações
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 12:58


É difícil cozinhar no Everest?
http://ucsnews.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_11.htm

OK. Atendendo a pedidos:
++++++++++++++++++++++++++

1- #Evaporação

Um líquido evapora quando algumas de suas moléculas, as mais rápidas, atingem a superfície e escapam para o ar.

Dessa forma, a intensidade da evaporação depende de três favores:#

Comentário: Não são as mais rápidas que 'atingem' a superfície (vindas do interior) e escapam; são as mais rápidas e devidamente orientadas que já estão na superfície. Se fossemos dependem da chegada das mais rápidas à superfície, para depois evaporar, deveríamos incluir entre os fatores que afetam a velocidade de evaporação (leis de Newton da evaporação), um quarto fator "a espessura da camada líquida"; quanto mais fina a camada, mais rapidamente chegarão à superfície os moléculas mais rápidas e mais intensa será a evaporação.
No seu texto trocar "favores" por "fatores".
Eu colocaria essa 'introdução' assim: Evaporação - é um fenômeno de mudança de estado de agregação, puramente superficial, observado em qqer temperatura e relacionado ao escape de moléculas (ou grupo delas) mais rápidas da fase líquida para a fase de vapor. A rapidez de escape de tais moléculas permite definir uma 'velocidade de evaporação'. Tal velocidade depende de vários fatores, a saber:

- natureza do líquido
- temperatura
- pressão reinante (sem esse fator será difícil justificar o título de seu trabalho)
- extensão da superfície livre
- estado de movimento do ar ou vapor em contato com o líquido
++++++++++++++++++++++++
2- > Tipo de líquido

Se colocarmos cinco gotas de éter comum em um béquer e cinco gotas de água em outro, será possível notar que o éter irá evaporar com maior rapidez que a água.

A facilidade de evaporação de substâncias como o éter depende das forças que unem suas moléculas. Por isso, um líquido com moléculas fracamente ligadas irá evaporar mais facilmente.<

Líquido não são classificados por "tipos". O título deveria ser: "Influência da natureza do líquido, ou simplesmente, Natureza do líquido.

Ajustes nas frases:
"Se colocarmos cinco gotas de éter comum em um béquer e cinco gotas de água em outro [idêntico ao primeiro], será possível notar[observar] que o éter irá evaporar com maior rapidez que a água.

A facilidade[rapidez] de evaporação de substâncias[,] como o éter[,] depende das forças que unem suas moléculas. Por isso, um líquido com moléculas fracamente ligadas irá evaporar mais facilmente[que outro, em igualdade das demais condições].
++++++++++++++++++++++++++
3- > Superfície de contato

Quanto maior a área do líquido exposta ao ar[ou vapor], mais rápida será a evaporação.

Isto está sem a devida justificação.
++++++++++++++++++++++++++
4- Ebulição

Ebulição é a vaporização que ocorre em todos os pontos do líquido.(até mesmo no interior da massa líquida -- isso pode tirar fora, pois já está dito 'todos os pontos')

Ao contrário da evaporação, a ebulição [só] ocorre em uma certa temperatura, chama[denominada] temperatura (ponto) de ebulição.

O ponto de ebulição depende de dois fatores fundamentais:

> Tipo[natureza do] de líquido

Quanto mais fraca for a união entre as moléculas, menor[mais baixo] será o ponto de ebulição

> Pressão exercida sobre o líquido

# Em regiões altas, a pressão atmosférica é menor do que ao nível do mar; por isso, os líquidos entram em ebulição mais facilmente em grandes altitudes. Quanto maior a altitude, menor será a temperatura de ebulição.
[de modo geral, a cada quilômetro acima do nível do mar a temperatura de ebulição diminui de 3 graus Célsius. Assim, se numa dada altitude a água ferver a 66 gC teremos 34:3 = 11km, ou seja, no alto de uma montanha de 11km de altura; o Everest está lá pelos 8,5 km logo 8,5x3 = 25,5; 100-25,5= 74,5 gC --essa é, aproximadamente a temperatura da água a ferver no alto do Everest]

Sabemos que a temperatura é importante até no simples ato de preparar um chá. Por isso, embora a água ferva mais facilmente no ato de uma montanha, ha um aspecto negativo nessa questão: cozinhar alimentos em recipientes abertos fica mais difícil.
[esse não é o único aspecto negativo. água fervente a 66 gC não consegue 'dissolver' os óleos existentes no café ou chá ... fica uma porcaria de cafezinho!]

Assim, cozinhar feijão em uma panela aberta no alto de uma montanha, por exemplo, será um processo muito mais lento do que se cozinhássemos ao nível do mar.

# Nas panela de pressão, a água ferve muito acima de 100°C [120gC não é muito acima de 100 gC!] devido à alta pressão dos vapores [vapores da água e do feijão?] no interior da panela. Por serem fechadas, as panelas de pressão não são influenciadas pelas altitudes.#
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

[]'
Léo






SUBJECT: Re: Fw: Site de Ciências
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 13:17

Oi Leo,

Isto já aconteceu com um amigo quando mandou msg para alguém neste
mesmo provedor em Portugal (netcabo.pt). Ele obteve a mesma msg
desaforada.

Parece-me um excesso de selo dos portugueses contra SPAM. A solução
foi usar o "velho" e bom telefone e pedir para o usuário em Portugal
requerer a retirada do IP do nosso provedor (no caso:200.221.11.54)
da "Lista Negra" deles.

Depois foi só esperar 2 semanas (!) para normalizar.

Felicidades em 2004 para todos.
Hélio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Interessante ...... mandei uma mensagem de agradecimento ao Sr.
Pedro Fidalgo e retornou essa mensagem:
> # This is the Postfix program at host scorpion1.uol.com.br.
>
> I'm sorry to have to inform you that the message returned
> below could not be delivered to one or more destinations.
>
> For further assistance, please send mail to <postmaster>
>
> If you do so, please include this problem report. You can
> delete your own text from the message returned below.
>
> The Postfix program
>
> <pedro.f.c@n...>: host smtp.netcabo.pt[212.113.174.9] said: 550 5.2.
1
> Mailbox unavailable. Your IP address 200.221.11.54 is
blacklisted using
> SPAMCOP. Details: Blocked - see
> http://www.spamcop.net/bl.shtml?200.221.11.54. (in reply to RCPT
TO
> command)#
>
> Alguém poderia tentar enviar uma mensagem para ele e verificar se o
problema 'é geral e arquibancada' ou só ocorreu comigo por causa do
UOL?
>
> grato, Léo
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@u...>
> Para: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 11:53
> Assunto: [ciencialist] Fw: Site de Ciências
>
>
> Divido com vcs.
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: Pedro Fidalgo
> Para: leobarretos@u...
> Enviada em: sábado, 3 de janeiro de 2004 10:22
> Assunto: Site de Ciências
>
>
> Parabéns por este site tão interessante!!!
>
> Sou biólogo formado na Universidade Santa Úrsula e atualmente sou
professor em uma escola superior de educação em Lisboa. Para além de
formar professores e educadores de infância, estou dando aulas
práticas de ciências a crianças do 3º e 4º ano do 1º ciclo, crianças
entre os 8 e 10 anos. Conheci hoje por acaso o site "feiradeciencias.
com.br" e fiquei desde logo muito satisfeito com as idéias de
trabalhos práticos, sugestões e informação preciosa. Fico feliz em
saber que após 14 anos longe do Brasil, pessoas como Prof. Luiz Ferraz
Netto, através deste site, dão esperança de um mundo com maior
educação e conhecimento.
>
> Parabéns e obrigado
> Um excelente 2004
> Pedro Fidalgo e Costa
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http:
//br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Segundo bissexto
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 15:47

Prezados et al,

Tenho dúvidas em relação ao segundo bissexto que era acrescentado ao último dia do ano. Dizem que o motivo era que o planeta Terra perdia velocidade de translação. Acontece porém que era acrescentado um segundo aos relógios. Isto significa que a Terra completou a translação ANTES que os relógios completassem o tempo de um ano. Para mim isto significava que a Terra ganhava mais velocidade, não é assim?

[]'s
jrb

João <joao_bonomo@yahoo.com.br> wrote:

Esta mensagem foi enviada a voce sugerindo
que visite o endereco a seguir:

http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2004/jan/02/42.htm






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SUBJECT: Re: Mulheres Quânticas?
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 16:01


Emiliano Chemello:

> É uma teoria social que usa o comportamento quântico da
> matéria (princípio da incerteza mais especificamente) para
> explicar "porque que as mulheres são assim, tão
> imprevisíveis"!

Watson:

Isso é perfeitamente possível. Basta colocar h cortado=infinito.

[]s


SUBJECT: Re: [ciencialist] Segundo bissexto
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 16:05

Olá Bonomo,
Não vejo onde está sua dúvida. Ao ler a reportagem, não vi nenhuma consideração sobre "diminuição da velocidade da terra" mas sim "parado de atrasar" que concorda com sua afirmação. Se não for isso, não entendi sua dúvida.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil potest reverti"
(Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao nada)
Epicuro


----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: Ciencialist
Sent: Monday, January 05, 2004 3:47 PM
Subject: [ciencialist] Segundo bissexto


Prezados et al,

Tenho dúvidas em relação ao segundo bissexto que era acrescentado ao último dia do ano. Dizem que o motivo era que o planeta Terra perdia velocidade de translação. Acontece porém que era acrescentado um segundo aos relógios. Isto significa que a Terra completou a translação ANTES que os relógios completassem o tempo de um ano. Para mim isto significava que a Terra ganhava mais velocidade, não é assim?

[]'s
jrb

João <joao_bonomo@yahoo.com.br> wrote:

Esta mensagem foi enviada a voce sugerindo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 16:38

Olá Taborda !!!

Gostaria de perguntar a você sobre percepção, em como você
define percepção, se somente em termos de memória, ou podemos
definir algum outro tipo?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 05, 2004 11:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA


>
> ----- Original Message -----
> From: "Eurico Ferreira de Souza Jr"
>
> >Existe uma Realidade Objetiva ou o Universo é um Fantasma?
> >
> >http://www.geocities.com/editoranegra/holograma.htm
>
>
> A experiencia de Aspect já foi invalidada e já foi demonstrado que o
> Entrelaçamento não pode transmitir informação. O Entrelaçamento é uma
> caracteristica de sistemas que estejam relacionados à priori. Todo o resto
> do texto é inutil de ler sabendo estas duas coisas.
> Nunca foi observada a comunicação instantanea sem ser na experiencia de
> Aspect, a qual já foi invalidada. Portanto, não existe tal coisas como
> "comunicação instantanea"
>
> Sérgio Taborda
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: copos grudados
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 19:03

Já experimentaste, e se são de vidro, meter com água num microondas?
Será que desgruda?
Isto nada tem de científico. É estilo Tomás Edison.
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Léo et all,
>
> Podem dar uma mãozinha para uma amigo de lista?
>
> ----- home Original Message -----
>
> Bom dia pessoal,
>
>
> Bem está não é uma pergunta de química e sim de física...rs....
>
>
>
> Alguém sabe como desprender 02 copos que estão presos um dentro do
outro???? Um deles é muito especial para mim...e não gostaria de
perdê-lo...ja tentei aguá quente e nada...alguém, sabe algum
processo????
>
>
>
> Abraço e feliz 2004 a todos..
>
>
>
>
>
> José Carlos Cordeiro
>
> Laboratório Raios-X
>
> Votorantim Cimentos
>
> 041 355-1380
>
>
>
> ----- end Original Message -----
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ---
> "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil potest reverti"
> (Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao nada)
> Epicuro
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Mulheres Quânticas?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 20:45

E agora se fez luz no meu espírito: Elas são imprevísíveis porque
eles são instáveis.
E te ajuda Emiliano?
Espero que venhas a Portugal apresentar a tua teoria.
Intá lá
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Watson"
<watson@c...> escreveu
>
> Emiliano Chemello:
>
> > É uma teoria social que usa o comportamento quântico da
> > matéria (princípio da incerteza mais especificamente) para
> > explicar "porque que as mulheres são assim, tão
> > imprevisíveis"!
>
> Watson:
>
> Isso é perfeitamente possível. Basta colocar h cortado=infinito.
>
> []s



SUBJECT: Re: Segundo bissexto
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 20:50

Ói desculpe: PARADO de ATRASADO?
Me dá um halograma para ver este fluxograma antes que me dê um
epigrama.
Não gramo mesmo nada estes círculos quadrados. Ou esferas cúbicas...
Whatever...
Maria Natália completamente in spirit

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Bonomo,
> Não vejo onde está sua dúvida. Ao ler a reportagem, não vi
nenhuma consideração sobre "diminuição da velocidade da terra" mas
sim "parado de atrasar" que concorda com sua afirmação. Se não for
isso, não entendi sua dúvida.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ---
> "Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil potest reverti"
> (Do nada, nada vem, e nada pode ser revertido ao nada)
> Epicuro
>
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: Ciencialist
> Sent: Monday, January 05, 2004 3:47 PM
> Subject: [ciencialist] Segundo bissexto
>
>
> Prezados et al,
>
> Tenho dúvidas em relação ao segundo bissexto que era
acrescentado ao último dia do ano. Dizem que o motivo era que o
planeta Terra perdia velocidade de translação. Acontece porém que
era acrescentado um segundo aos relógios. Isto significa que a Terra
completou a translação ANTES que os relógios completassem o tempo de
um ano. Para mim isto significava que a Terra ganhava mais
velocidade, não é assim?
>
> []'s
> jrb
>
> João <joao_bonomo@y...> wrote:
>
> Esta mensagem foi enviada a voce sugerindo
> que visite o endereco a seguir:
>
> http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2004/jan/02/42.htm
>
>
>
>
>
>
> Faça uma boa ação, click:
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]
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SUBJECT: Fisica Escalar
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/01/2004 21:02

Meus queridos,

Pergunta para vocês em nome do combate ao curandeirismo: alguém já
ouviu falar em Física Escalar desenvolvida pelo professor Salvatore
de Salvo que leva em conta uma parte dos trabalhos de Tesla
relacionada aos Quarteniões? Bem... entre outras coisas atribui-se
a essa física a capacidade de explicar sistemas biológicos a níveis
quânticos(?). Tem gente atribuindo a esta física a capacidade de
desenvolverem-se armas biológicas capazes de matar a partir da
emissão de frequências deletérias, além de ser uma forte aliada ao
desenvolvimento de métodos de cura do câncer e até aids(!).

Enfim... varri a net em busca de alguma coisa mais palpável, só
achei essa temática toda relacionada a radiestesia e afins. Se vocês
tiverem mais informações e argumentos pró e contra, agradeço.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Segundo bissexto
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 22:05


----- Original Message -----
From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
To: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 05, 2004 3:47 PM
Subject: [ciencialist] Segundo bissexto


>Prezados et al,
>
>Tenho dúvidas em relação ao segundo bissexto que era acrescentado ao último
dia do ano. >Dizem que o motivo era que o planeta Terra perdia velocidade de
translação. Acontece porém >que era acrescentado um segundo aos relógios.
Isto significa que a Terra completou a >translação ANTES que os relógios
completassem o tempo de um ano. Para mim isto significava >que a Terra
ganhava mais velocidade, não é assim?

Primeiro , o relogio de césio não é baseado na radiação, mas no tempo de
decaimento de um estado particular do atomo de césio excitado. Essa
desexitação erradia um fotão que é capturado e activa todo o sistema de
contagem. O segundo é definido por um numero de decaimentos (não me lembro
quantos) e não pela radiação. Ou seja, quando o sistema recebe N fotões com
certa eenrgia é pq um segundo passou.
Segundo, a Terra atraza devido ao efeito de maré, mas isso é um efeito que
apenas se observa se tomarmos o sistema sol-terra. Na realidade não é a
terra que atraza é o tempo de revolução que tende a ser igual ao de rotação.
Os anos bissestos existem pq o periodo de rotação da terra não é exactamente
um multiplo do de translação. Por isso, de 4 em 4 anos o tempo que sobra
forma um novo dia.
A exactidão com que podemos medir o tempo de uma rotação e de uma translação
aumentou com o relogio atomico e por isso essas descrepancias tornam-se mais
observáveis por muito pequenas que sejam.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/01/2004 22:09


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

> Olá Taborda !!!
>
> Gostaria de perguntar a você sobre percepção, em como você
> define percepção, se somente em termos de memória, ou podemos
> definir algum outro tipo?

Eu realmente não ligo muito a isso. Isso é coisa de biologos, neurologistas,
médicos e psicanalistas.
Mas na base da precepção de algo está um transdutor fisico.
Um transdutor é algo que transforma sinais de informação sob a forma de um
tipo de energia, em sinais de informação em outro tipo de energia. Por
exemplo, um altifalante é um transdutor de sinais electricos (energia
electrica) em sinais sonoros (energia mecanica).Os olhos são transdutores
luz-potencial electrico ,etc...
Então,quando se alguem apercebe algo quando um dos seus trandutores
funciona.
Mas a palavra "perceber" tem a ver com a cosnciencia que temos da percepção
e portanto apenas quando a percepção chega na cosnciencia , seja lá onde ela
seja, é que existe real percepção.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2004 00:07

----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"
Sent: Monday, January 05, 2004 8:02 PM
Subject: [ciencialist] Fisica Escalar

Olá, Lígia.

> Pergunta para vocês em nome do combate ao curandeirismo: alguém já
> ouviu falar em Física Escalar desenvolvida pelo professor Salvatore
> de Salvo que leva em conta uma parte dos trabalhos de Tesla
> relacionada aos Quarteniões?

Não, não conheço essa "física escalar", mas conheço o Salvatore de Salvo.
Que eu saiba ele é um estudioso de teorias alternativas, especialmente
aquelas que foram deixadas no esquecimento, como as teorias de Giorgio
Piccardi (físico-químico italiano que desenvolveu uma teoria sobre "água
ativada") e Louis Kervran (cientista francês que desenvolveu a teoria da
transmutação biológica). De certa feita assisti a uma palestra do Salvatore
onde ele preconizava o uso de magnésio para a consolidação de fraturas,
apelando para a teoria do Kervran (transmutação magnésio em cálcio, após o
magnésio ter chegado ao tecido ósseo). Pareceu-me uma pessoa normal, apesar
de seu interesse por teorias alternativas, mas isso foi há muito tempo.

> Bem... entre outras coisas atribui-se
> a essa física a capacidade de explicar sistemas biológicos a níveis
> quânticos(?).

Bem, aí já não digo nada, pois quântica não é ciência, apenas um punhado de
algoritmos que dá certo sem que se saiba quando, onde, como e nem porquê.
Pelo visto o Salvatore pirou de vez e já está apelando para o esoterismo
quântico. :-)

> Tem gente atribuindo a esta física a capacidade de
> desenvolverem-se armas biológicas capazes de matar a partir da
> emissão de frequências deletérias, além de ser uma forte aliada ao
> desenvolvimento de métodos de cura do câncer e até aids(!).

Eu diria que o terrorismo quântico é incapaz de matar uma formiga, se bem
que tenha conseguido despersonalizar toda uma comunidade científica por mais
de 100 anos. Armas perigosas existem sim, mas não têm nada de quânticas,
pois física quântica é uma ilusão.

> Enfim... varri a net em busca de alguma coisa mais palpável, só
> achei essa temática toda relacionada a radiestesia e afins. Se vocês
> tiverem mais informações e argumentos pró e contra, agradeço.

Não encontrei nada sobre essa tal de "física escalar", mas em
http://www.porhtao.adm.br/Jornalternativo/materia20.htm você poderá
encontrar algumas idéias atuais do Salvatore. É tão difícil aceitá-las como
contestá-las. Digo apenas que ele é um grande estudioso e homem de grande
erudição, mas não sei até que ponto podemos levar a sério suas afirmações.
Quero crer que muito de sua crítica ao Olimpo Acadêmico faz coro com a minha
maneira de encarar o papagaismo acadêmico, ainda que ele torne as coisas bem
mais graves e de certa forma apaixonada. Enfim, é alguém que, assim como eu,
viveu em meio aos abutres, logo ele deve conhecer muito bem o que está
falando a respeito. Só não sei até que ponto podemos valorizar as teorias
alternativas que ele defende.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: E uma prenda para os meninos...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2004 00:14

...bem comportados da lista e o original vem do Zé Matos, divulgador
de astronomia aqui em Pt.
Aconteceu tb em Portugal na zona de Viana do Castelo, Portalegre e
Viseu.
Ora roam-se de inveja destes bólidos:

http://194.224.72.3:8080/a3noticias/data/1/7/omnfk5724_7.wmv

http://www.elmundo.es/elmundo/2004/01/05/sociedad/1073337676.html

http://194.224.72.3:8080/a3noticias/data/1/7/omnfk5925_7.wmv

Que o Spirit seja convosco
Amem
Maria Natália




SUBJECT: Gostei muito daquela:
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2004 01:53

Se os homens ficassem grávidos, o aborto seria um sacramento.
E as outras também valeram.
Obrigada pêssoal.
Maria Natália
PS Meninas gostaram?



SUBJECT: Ói Brudna desculpa lá mas...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2004 01:58

Não resisto a esta. Depois me bates,sim?
Conversa de casal rico a caminho da desgraça:
- Querida, estive a fazer contas e cheguei à conclusão que se a
querida aprendesse a cozinhar podiamos poupar dinheiro dispensando a
cozinheira.
- Querido, se quer mesmo poupar dinheiro, aprenda a ...(piiiiiiiii)e
podemos dispensar também o jardineiro e o motorista...
Poim
Maria Natália muito feliz com o Spirit e pensando na Oportunity
do...Brudna






SUBJECT: Re: Segundo bissexto
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2004 02:00

Mui bien. Gostei e mais simples não há. Temos astrónomo?
hug
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@y...>
> To: "Ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, January 05, 2004 3:47 PM
> Subject: [ciencialist] Segundo bissexto
>
>
> >Prezados et al,
> >
> >Tenho dúvidas em relação ao segundo bissexto que era acrescentado
ao último
> dia do ano. >Dizem que o motivo era que o planeta Terra perdia
velocidade de
> translação. Acontece porém >que era acrescentado um segundo aos
relógios.
> Isto significa que a Terra completou a >translação ANTES que os
relógios
> completassem o tempo de um ano. Para mim isto significava >que a
Terra
> ganhava mais velocidade, não é assim?
>
> Primeiro , o relogio de césio não é baseado na radiação, mas no
tempo de
> decaimento de um estado particular do atomo de césio excitado. Essa
> desexitação erradia um fotão que é capturado e activa todo o
sistema de
> contagem. O segundo é definido por um numero de decaimentos (não
me lembro
> quantos) e não pela radiação. Ou seja, quando o sistema recebe N
fotões com
> certa eenrgia é pq um segundo passou.
> Segundo, a Terra atraza devido ao efeito de maré, mas isso é um
efeito que
> apenas se observa se tomarmos o sistema sol-terra. Na realidade
não é a
> terra que atraza é o tempo de revolução que tende a ser igual ao
de rotação.
> Os anos bissestos existem pq o periodo de rotação da terra não é
exactamente
> um multiplo do de translação. Por isso, de 4 em 4 anos o tempo que
sobra
> forma um novo dia.
> A exactidão com que podemos medir o tempo de uma rotação e de uma
translação
> aumentou com o relogio atomico e por isso essas descrepancias
tornam-se mais
> observáveis por muito pequenas que sejam.
>
> Sérgio Taborda



SUBJECT: Faça vc mesmo: microscópio de tunelamento
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/01/2004 05:04

Mas não é fácil:
http://sxm4.uni-muenster.de/stm-en/

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Faça vc mesmo: microscópio de tunelamento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/01/2004 06:25

Mori:

Mas não é fácil:
http://sxm4.uni-muenster.de/stm-en/


Ora Mori, é serviço para apenas uma manhã de trabalho. Estou apenas com uma ligeira dificuldade na obtenção de um cristal piezoelétrico, cúbico, com 5 mm de aresta capaz se sofrer uma expansão de 500 nm sob tensão de polarização de 30 V. A seção mechanical set-up insiste em complicar minha vida! De resto, é moleza.
Vc tá acordando agora ... ou ainda, como eu, não foi dormir? São 06:25 em Barretos.

[]'
Léo






SUBJECT: Fw: concurso
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 09:14

Será que criei um monstro?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Antônio Cezar" <antonio_cezar@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 08:11
Assunto: concurso


Bom dia Barreto
Gostei muito do site.
PArabéns!!!
Vou fazer um concurso para petrobrás e gostaria de saber se seria possivel o
envio de uma apostila com as principais tópicos:
Hidrotática
Cagas em movimento
Mecânica básica estática
Cinemática
Dinâmica
Mecânica dos fluidos
Noções de eletricidade e eletrônica
Radiações eletromagnéticas
eletromagnetismo
eletrostática
processos sonoros
processos luminosos
fenômenos ondulatório
gravitação
equilíbrio
leis de Newton

Aguardo contato


www.infoacs.hpg.com.br
www.acsdesigner.hpg.com.br
antonio_cezar@ig.com.br

_________________________________________________________
Voce quer um iGMail protegido contra vírus e spams?
Clique aqui: http://www.igmailseguro.ig.com.br





SUBJECT: Que houve?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 09:17

Algum problema no Yahoo?
[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Que houve?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 09:36

não.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 07, 2004 9:17 AM
Subject: [ciencialist] Que houve?


Algum problema no Yahoo?
[]'
Léo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: concurso
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 09:41

Olá Léo,

Talvez esse seja um sinal para que vc transforme o "Imperdível" em um livro, ou apostilas como o consulente falou. É algo de se pensar... pois qualidade o material tem... público tem... patrocínio... ai é com vc :-)

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, January 07, 2004 9:14 AM
Subject: [ciencialist] Fw: concurso


Será que criei um monstro?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Antônio Cezar" <antonio_cezar@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 08:11
Assunto: concurso


Bom dia Barreto
Gostei muito do site.
PArabéns!!!
Vou fazer um concurso para petrobrás e gostaria de saber se seria possivel o
envio de uma apostila com as principais tópicos:
Hidrotática
Cagas em movimento
Mecânica básica estática
Cinemática
Dinâmica
Mecânica dos fluidos
Noções de eletricidade e eletrônica
Radiações eletromagnéticas
eletromagnetismo
eletrostática
processos sonoros
processos luminosos
fenômenos ondulatório
gravitação
equilíbrio
leis de Newton

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: concurso
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 12:02

Estou querendo há muito tempo colocar o Imperdível em formato de 15 cadernos: 10 cadernos contendo um resumo teórico (dos meus!) e experimentos condizentes do ensino médio e os outros 5 distribuídos entre ensino fundamental, textos (sala 19), eletrônica etc.

Tá difícil achar uma editora para isso, ou melhor, o problema é a distribuidora! (pois imprimir até gráfica aqui de Barretos pode fazer isso).

Talvez se alguém conhecer a técnica de fazer primeiro esses 15 cadernos "virtuais" -- ebooks -- (e talvez até vender impressos pela www) e depois passar para o papel (há mais alunos e professores sem computadores do que com eles).

Quem quiser ajudar que se manifeste! Por enquanto só posso agradecer, depois $agradecer$:-)

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 09:41
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: concurso


Olá Léo,

Talvez esse seja um sinal para que vc transforme o "Imperdível" em um livro, ou apostilas como o consulente falou. É algo de se pensar... pois qualidade o material tem... público tem... patrocínio... ai é com vc :-)

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Wednesday, January 07, 2004 9:14 AM
Subject: [ciencialist] Fw: concurso


Será que criei um monstro?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Antônio Cezar" <antonio_cezar@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 08:11
Assunto: concurso


Bom dia Barreto
Gostei muito do site.
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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2004 12:51

Oi Alberto!!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> Não, não conheço essa "física escalar", mas conheço o Salvatore de
Salvo.
> Que eu saiba ele é um estudioso de teorias alternativas,
especialmente
> aquelas que foram deixadas no esquecimento, como as teorias de
Giorgio
> Piccardi (físico-químico italiano que desenvolveu uma teoria
sobre "água
> ativada") e Louis Kervran (cientista francês que desenvolveu a
teoria da
> transmutação biológica). De certa feita assisti a uma palestra do
Salvatore
> onde ele preconizava o uso de magnésio para a consolidação de
fraturas,
> apelando para a teoria do Kervran (transmutação magnésio em cálcio,
após o
> magnésio ter chegado ao tecido ósseo). Pareceu-me uma pessoa
normal, apesar
> de seu interesse por teorias alternativas, mas isso foi há muito
tempo.

Pois é... ele parece ser uma espécie de "fonte" luminosa para
explicações não usuais do funcionamento do mundo. Tem referências
sobre ele em sites esotéricos do tipo radiestésico, onde ciência e
ficção científica andam de mãos dadas. Uma outra coisa que eu
notei: ele é polêmico. Tem um livro dele onde ele aponta a cura do
câncer por 4 processos que foram descartados e desativados por
interesses econômicos...


> > Bem... entre outras coisas atribui-se
> > a essa física a capacidade de explicar sistemas biológicos a
níveis
> > quânticos(?).
>
> Bem, aí já não digo nada, pois quântica não é ciência, apenas um
punhado de
> algoritmos que dá certo sem que se saiba quando, onde, como e nem
porquê.
> Pelo visto o Salvatore pirou de vez e já está apelando para o
esoterismo
> quântico. :-)

Não creio... :) Acho que é mais um erro de interpretação de quem o
leu e comentou numa lista "mágica". Em todo caso já consegui o
telefone dele com recomendações de um amigo pessoal dele. Vou
telefonar e ver se consigo o livro onde ele discorre sobre o tema.


> > Tem gente atribuindo a esta física a capacidade de
> > desenvolverem-se armas biológicas capazes de matar a partir da
> > emissão de frequências deletérias, além de ser uma forte aliada ao
> > desenvolvimento de métodos de cura do câncer e até aids(!).
>
> Eu diria que o terrorismo quântico é incapaz de matar uma formiga,
se bem
> que tenha conseguido despersonalizar toda uma comunidade científica
por mais
> de 100 anos. Armas perigosas existem sim, mas não têm nada de
quânticas,
> pois física quântica é uma ilusão.


Eheheheh, tem a ver com as tais ondas escalares. Coisa muito
estranha. Estou com uma pulga gorda e feia atrás das orelhas... :)



> Não encontrei nada sobre essa tal de "física escalar", mas em
> http://www.porhtao.adm.br/Jornalternativo/materia20.htm você poderá
> encontrar algumas idéias atuais do Salvatore. É tão difícil aceitá-
las como
> contestá-las. Digo apenas que ele é um grande estudioso e homem de
grande
> erudição, mas não sei até que ponto podemos levar a sério suas
afirmações.
> Quero crer que muito de sua crítica ao Olimpo Acadêmico faz coro
com a minha
> maneira de encarar o papagaismo acadêmico, ainda que ele torne as
coisas bem
> mais graves e de certa forma apaixonada. Enfim, é alguém que, assim
como eu,
> viveu em meio aos abutres, logo ele deve conhecer muito bem o que
está
> falando a respeito. Só não sei até que ponto podemos valorizar as
teorias
> alternativas que ele defende.


Obrigada pela dica de site. Concordo quanto à postura do professor
Salvatore em "afrontar" o Olimpo acadêmico. Mas daí a virar uma
referência para os estudiosos das "ciências alternativas"... Em
todo caso, o que ele ensina bem como outros métodos vêm validando
certos tipos de diagnóstico levados a cabo por um médico respeitável
que eu acabo de conhecer virtualmente, pelo menos tem bastante
experiência e doutorado em sistemas biológicos. Conhece o doutor
Farber?

http://www.terra.com.br/istoe/1605/medicina/1605sintoniaafinada.htm
http://sites.uol.com.br/pfarber

Beijos, Lígia



SUBJECT: Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 13:40

Olá Amigos,
Gostaria da apreciação dos senhores e senhoras para com o texto que
reproduzo abaixo, afim de averiguar possíveis inconsistências e falácias.

Fonte: http://www.geocities.com/Athens/4539/incerteza.htm


Da incerteza ele surgiu e para a incerteza voltou.


O que o "princípio da incerteza" de Werner Heisenberg realmente
significa depende de a quem você faça a pergunta. Pergunte a cem pessoas e
você terá 60 olhares pasmos, 30 encolhidas de ombros e 10 versões da
resposta "Nós mudamos o mundo quando o observamos", o que não é inteiramente
verdade. A ironia é que Heisenberg esperava reduzir a confusão gerada pelas
modernas teorias da física -- pela mecânica quântica, em particular.
O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe meio
de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
subatômico. Ou melhor, quanto mais precisamente você mede uma propriedade --
digamos, o movimento de um elétron -- menos precisamente você pode conhecer
outra -- nesse caso, sua posição. Mais certeza de uma, mais incerteza de
outra.
Heisenberg descobriu esse fato angustiante ao tentar lidar com as
desafiadoras teorias da luz. Segundo a teoria quântica de Niels Bohr, que
Heisenberg preferia, a luz é emitida descontinuamente pelos átomos, em
"pacotes", quando os elétrons dão "o salto quântico". De acordo com outros,
como Erwin Schrödinger, a teoria quântica falha porque não consegue explicar
os casos nos quais a luz se comporta como uma onda.
O próprio Heisenberg ficou insatisfeito com a teoria de Bohr, já que ela
se baseava em uma idéia do átomo que nunca poderia ser provada. Mas ele
achava que a idéia rival de Schrödinger estava mais errada, e para provar
isso, pôs-se a examinar mais detalhadamente o que realmente podemos afirmar
com segurança sobre os elétrons. No decorrer do processo, investigou as
medições comuns -- posição, velocidade, quantidade de movimento, energia e
tempo -- que os físicos usavam ao propor suas teorias. Por volta de 1927,
ele havia chegado a uma conclusão surpreendente: que tanto a teoria quântica
como sua rival, a teoria ondulatória, da forma como na época eram
formuladas, estavam carregadas de insuperáveis incertezas.
Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo da
observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.
De fato, quanto mais precisamente você desejar localizar o elétron, mais
terá que perturbar sua velocidade (e, portanto, sua quantidade de
movimento), porque você tem que adicionar mais energia. Por outro lado, se
você quer medir a quantidade de movimento do elétron (expressa através de
sua velocidade), você tem que minimizar a interferência da radiação. Mas
fazendo isso, você torna impossível localizar precisamente a posição do
elétron.
Resumindo, radiação de alta energia dará a você dados mais precisos
sobre a posição do elétron em um dado momento, enquanto que destrói a
evidência de sua velocidade inicial. Radiação de baixa energia dará a você
dados mais precisos sobre a rapidez com que ele se move em um dado tempo,
enquanto que encobre os dados sobre sua localização. E o que é ainda mais
estranho, o próprio ato de observar a posição de um elétron vai fazer com
que ele "se comporte" mais como uma partícula, enquanto que o ato de medir
sua energia fará com que ele "se comporte" mais como uma onda.
Heisenberg veio então com uma pequena e interessante fórmula para
expressar esses fatos frustrantes, dizendo basicamente que, se você
multiplicar a incerteza da posição pela incerteza da quantidade de
movimento, o produto não poderá ser menor que um certo número positivo
chamado de "constante de Planck". Isto é, a incerteza nunca pode ser
reduzida a zero, e quanto melhor você medir uma quantidade mais incerta será
a outra.
Não é que o nosso conhecimento sobre as partículas atômicas seja incerto
porque nossas técnicas de medição ainda não são suficientemente boas. O
ponto é que técnica alguma jamais poderá superar a incerteza fundamental do
comportamento de grandezas quânticas. O elétrons podem, de fato,
comportar-se como pontos precisos de velocidade precisa, mas isso nunca
poderemos saber. É igualmente provável que não o façam e, portanto,
afirmações sobre ambos os efeitos são inúteis e sem sentido.
Em termos práticos, o que o princípio da incerteza sugere é que você não
pode tratar partículas quânticas como se fossem iguais aos objetos de nossa
vida diária -- objetos que podemos apontar e dizer: "Este objeto está aqui,
agora, e é para lá que ele está indo". Os aspectos essenciais de uma
partícula (posição, velocidade, quantidade de movimento, energia) nunca
podem ser imediatamente observados com precisão -- o próprio ato da
observação, inevitável e irremediavelmente, distorce pelo menos uma dessas
características. Na melhor das hipóteses, podemos fazer medições e predições
prováveis ou estatísticas.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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SUBJECT: nanometros
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 14:39

Agência FAPESP - Um grupo de cientistas chineses, japoneses e
norte-americanos desenvolveu um processo para criar fios com espessurra de
apenas 50 nanômetros (bilionésimos de metro).

para saber mais:
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?data[id_materia_boletim]=1158

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re Fisica Escalar
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/01/2004 16:39

Alberto Mesquita Filho:

> Não, não conheço essa "física escalar", mas conheço o
> Salvatore de Salvo. Que eu saiba ele é um estudioso de
> teorias alternativas, especialmente aquelas que foram
> deixadas no esquecimento, como as teorias de Giorgio
> Piccardi (físico-químico italiano que desenvolveu uma teoria
> sobre "água ativada") e Louis Kervran (cientista francês que
> desenvolveu a teoria da transmutação biológica). De certa
> feita assisti a uma palestra do Salvatore onde ele
> preconizava o uso de magnésio para a consolidação de
> fraturas, apelando para a teoria do Kervran (transmutação
> magnésio em cálcio, após o magnésio ter chegado ao tecido
> ósseo). Pareceu-me uma pessoa normal, apesar de seu
> interesse por teorias alternativas, mas isso foi há muito tempo.

Watson:

Não tenham dúvidas: Estamos lidando com altas doses de charlatanismo,
a começar pela tal "teoria" de Kervran sobre a "transmutação do
magnésio em cálcio". Uma das características mais marcantes dos
charlatães é precisamente parecerem "pessoas normais". Não comento o
resto por estar no mesmo nível.

Por curiosidade, dei uma olhada no tal site "Cancer tem cura?" e o
que eu li confirma o que digo acima. Invariavelmente, charlatões
adotam a mesma estratégia:

1. Escolhem temas de grande interesse de uma pacela do público (no
caso, tipos de cancer incuráveis).

2. Propõem soluções milagrosas.

3. Lançam mão do argumento da perseguição do establishment, cioso em
proteger seus lucros, etc.

Essa estratégia fica evidente mesmo para um leigo, como eu. Mas se
alguem tiver dúvidas, procure a opinião de um médico, de preferência
especialista em oncologia.

Alberto Mesquita Filho:

> Bem, aí já não digo nada, pois quântica não é ciência,
> apenas um punhado de algoritmos que dá certo sem que se
> saiba quando, onde, como e nem porquê.

Watson:

Mas ô Alberto, toda a Física moderna depende dela!!!


[]s


SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 20:45


O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/01/2004 22:23

Olá Taborda,

Vamos lá.

[Taborda]
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel

[Emiliano Chemello]
Taborda, eu vou insistir tantas vezes eu achar que estas equivocado quando
diz que estou errado ou coloco textos equivocados. Não vejo o medir e o
observar da forma como vc vê. Analiso que quando vc fala em observar, é
interagir... é medir, e não o "observar" no sentido literal. Aqui vai uma
definição relâmpago do que seria o PI:

"PI: Em sua formulação popular, o princípio da incerteza de Heisenberg
afirma que é impossível medirmos simultaneamente a posição e a velocidade de
um objeto quântico com precisão arbritariamente alta"
fonte: A dança do Universo - Marcelo Gleiser - 2ª edição - 2001

Analisando a definição, diria o seguinte: se o PI não tem nada haver com
medição, então como ele é comprovado experimentalmente?
Proponho que analisemos o PI origianl de Heisenberg, aquele colocado no seu
trabalho original para tirarmos essa dúvida.

[Taborda]
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.

[Emiliano Chemello]
O mesmo efeito de uma observação não seria obtido quando fizermos medições
em uma partícula subatômica? Caso não, afinal o que seria então o que vc
chama de "observações"?

[Taborda]
Isso é uma "missconception"

[Emiliano]
Pelo que eu entendi, vc está dizendo que o princípio da incerteza está sendo
usado para analisar fenômenos que não tem nada haver com esse princípio. Mas
então temos que reescrever todos os livros de química pois, todos manifestam
a questão de não podermos prever com exatidão a posição de um elétron em
função da interferência de radiação. Concordo que o PI não se faz presente
por completo. Não obstante, acho que esse fenômeno (radiação interferindo no
movimento do elétron) pode ser classificado sim como uma caso de PI. É uma
incerteza diferente daquela que fala da impossibilidade de observações
simultâneas e propriedades de uma particula por exemplo, mas é um caso.

Não acho nossa discussão nem um pouco prosaica e vejo uma grande questão a
ser debatida sobre o PI. Os livros estão errados ou adaptaram os fenômenos
aos princípios, ao invés do contrário.

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Estive com o Magueijo...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 01:34

E estive também com editor da GRADIVA. E são 4h da manhã quase e
tenho o III Simposio sobre ensino das Ciências e da Matemática aqui
nos dias 8, 9 e 10. http://secm.fc.ul.pt/
Estou vendo mensagens interessantes mas o tempo não dá. Lá para 6ª
feira vou tentar dar-vos novidades e falar sobre as vossas mensagens.
Divirtam-se que isto aqui está de trabalho
Ah E tomem algo muito bom, sobretudo para o Emiliano, que qer ser um
BOM professor (os outros já são)
http://physicsweb.org/toc/world/17/1
Um abraço
Maria Natália





SUBJECT: Re: Fw: concurso
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 01:36

Ai...e não é o monstro das bolachas
LOLLLLLLLLLLLLLLL
E eu pensava que era em verso...Ia ver o lado poético do
encomendador de trabalho.
Não vi quanto é que ele paga. Viu?
Um xi coração
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Será que criei um monstro?
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Antônio Cezar" <antonio_cezar@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 08:11
> Assunto: concurso
>
>
> Bom dia Barreto
> Gostei muito do site.
> PArabéns!!!
> Vou fazer um concurso para petrobrás e gostaria de saber se seria
possivel o
> envio de uma apostila com as principais tópicos:
> Hidrotática
> Cagas em movimento
> Mecânica básica estática
> Cinemática
> Dinâmica
> Mecânica dos fluidos
> Noções de eletricidade e eletrônica
> Radiações eletromagnéticas
> eletromagnetismo
> eletrostática
> processos sonoros
> processos luminosos
> fenômenos ondulatório
> gravitação
> equilíbrio
> leis de Newton
>
> Aguardo contato
>
>
> www.infoacs.hpg.com.br
> www.acsdesigner.hpg.com.br
> antonio_cezar@i...
>
> _________________________________________________________
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SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 06:16

Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo" <paulosq@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 23:55
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG


Paulo Sergio Quateli
paulosq@bol.com.br
2º grau incompleto


Prezado Léo,

Achei muito, muito interessante o site Feira de Ciências. Parabéns!

Bom, minha dúvida é a seguinte:

Tenho um compressor onde o manômetro tem duas escalas: BAR e PSIG. Conheço
BAR, conheço PSI/pol², mas não sei o que quer dizer PSI e muito menos o que
é PSIG. Procurei pela internet, mas não achei nada que pudesse me ajudar.

Obrigado,

Paulo Sergio Quateli
paulosq@yahoo.com.br
São Paulo - SP - BR




SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 07:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================

PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.

--
Narumi Abe





SUBJECT: Quantico e classico
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 10:21

Agência FAPESP - O alemão Oliver Waldmann, professor visitante do
departamento de física da Universidade do Estado de Ohio, nos
Estados Unidos, demonstrou pela primeira vez um tipo de
comportamento magnético que havia sido previsto há mais de meio
século.

O comportamento envolve uma forma particular de transmissão de
energia por átomos de um minúsculo elemento magnético conhecido
como crômio-8 (Cr8). O surpreendente é que o comportamento
aparentemente reflete as leis da física clássica, apesar de os
cientistas acreditarem até então que o mesmo deveria ser controlado
pela mecânica quântica.

As clássicas leis de movimento e energia, experimentadas por
qualquer pessoa todos os dias, normalmente se aplicam somente a
objetos grandes o suficientes para serem vistos a olho nu. Ocorre
que o Cr8 é tão pequeno que deveria ter seu comportamento descrito
pela mecânica quântica, a ciência que descreve as interações de
partículas subatômicas.

Materiais como o Cr8 são chamados de magnetos moleculares por
serem compostos por apenas um pequeno número de átomos que formam
uma grande molécula. A estrutura do elemento contém oito átomos de
crômio carregados eletricamente e unidos num anel com menos de um
nanômetro (bilionésimo de metro).

Os spins de quatro dos átomos estão magnetizados em uma direção
(para cima) e os outros quatro na direção oposta (para baixo). Os
spins opostos se cancelam uns aos outros, fazendo com que o Cr8
seja o que é conhecido como um antiferromagneto.

A estrutura do spin para cima e para baixo é chamada de Estrutura
Néel, em homenagem ao físico francês Louis Néel, que em 1970
recebeu o prêmio Nobel pela descoberta do antiferromagnetismo.

Em 1952, outro ganhador do Nobel, o físico norte-americano Philip
W. Anderson, da Universidade de Princeton, havia previsto que,
quando os átomos de um antiferromagneto se inclinassem levemente
para fora da posição para cima-para baixo, suas transmissões de
energia assumiriam uma estrutura ondular.

A teoria de Anderson sugeria que o magneto geraria então um segundo
tipo de excitação, chamada de Excitação Néel, quando os elétrons
em seus átomos estivessem no menor estado energético possível.
Esse tipo de excitação não havia sido demonstrada até o momento.

A descoberta de Waldmann é ainda mais importante uma vez que a
Excitação Néel, um efeito da mecânica quântica, pode ter suas
propriedades explicadas por uma abordagem da física clássica. "Os
resultados mostram que podemos compreender importantes aspectos do
comportamento quântico por meio do raciocínio clássico", disse o
pesquisador, em comunicado da universidade.

Para o cientista alemão, a descoberta pode ajudar a diminuir a
distância entre abordagens clássicas e quânticas no estudo de
estruturas minúsculas como a do Cr8, além de auxiliar no
desenvolvimento de dispositivos baseados em nanotecnologia, como
computadores muito pequenos mas muito potentes.

Os resultados do estudo foram publicados pelo periódico científico
Physical Review Letters.

http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?data
[id_materia_boletim]=1170



SUBJECT: Re: [ciencialist] Quantico e classico
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 12:16

Olá Amigos,
Muito boa a reportagem que o Narumi postou para nós. Acredito que
devamos levantar um debate sobre o assunto:

[Reportagem]
As clássicas leis de movimento e energia, experimentadas por
qualquer pessoa todos os dias, normalmente se aplicam somente a
objetos grandes o suficientes para serem vistos a olho nu. Ocorre
que o Cr8 é tão pequeno que deveria ter seu comportamento descrito
pela mecânica quântica, a ciência que descreve as interações de
partículas subatômicas.

[Emiliano Chemello]
A reportagem sugere nas entrelinhas que deva existir uma "limite" que separa
as massas entre "as que se comportam segundo a FC" e "as que se comportam
segundo a FQ" (legenda: FC = física clássica; FQ = Física quântica). Existe
realmente esse limite? Seria somente o fator "tamanho" determinante no que
diz respeito a escolha da teoria para explicar seus respectivos fenômenos?

[Reportagem]
Para o cientista alemão, a descoberta pode ajudar a diminuir a
distância entre abordagens clássicas e quânticas no estudo de
estruturas minúsculas como a do Cr8, além de auxiliar no
desenvolvimento de dispositivos baseados em nanotecnologia, como
computadores muito pequenos mas muito potentes.

[Emiliano]
Esse parágrafo tem o rosto do Alberto Mesquita, não acham?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 08, 2004 10:21 AM
Subject: [ciencialist] Quantico e classico


Agência FAPESP - O alemão Oliver Waldmann, professor visitante do
departamento de física da Universidade do Estado de Ohio, nos
Estados Unidos, demonstrou pela primeira vez um tipo de
comportamento magnético que havia sido previsto há mais de meio
século.

O comportamento envolve uma forma particular de transmissão de
energia por átomos de um minúsculo elemento magnético conhecido
como crômio-8 (Cr8). O surpreendente é que o comportamento
aparentemente reflete as leis da física clássica, apesar de os
cientistas acreditarem até então que o mesmo deveria ser controlado
pela mecânica quântica.

As clássicas leis de movimento e energia, experimentadas por
qualquer pessoa todos os dias, normalmente se aplicam somente a
objetos grandes o suficientes para serem vistos a olho nu. Ocorre
que o Cr8 é tão pequeno que deveria ter seu comportamento descrito
pela mecânica quântica, a ciência que descreve as interações de
partículas subatômicas.

Materiais como o Cr8 são chamados de magnetos moleculares por
serem compostos por apenas um pequeno número de átomos que formam
uma grande molécula. A estrutura do elemento contém oito átomos de
crômio carregados eletricamente e unidos num anel com menos de um
nanômetro (bilionésimo de metro).

Os spins de quatro dos átomos estão magnetizados em uma direção
(para cima) e os outros quatro na direção oposta (para baixo). Os
spins opostos se cancelam uns aos outros, fazendo com que o Cr8
seja o que é conhecido como um antiferromagneto.

A estrutura do spin para cima e para baixo é chamada de Estrutura
Néel, em homenagem ao físico francês Louis Néel, que em 1970
recebeu o prêmio Nobel pela descoberta do antiferromagnetismo.

Em 1952, outro ganhador do Nobel, o físico norte-americano Philip
W. Anderson, da Universidade de Princeton, havia previsto que,
quando os átomos de um antiferromagneto se inclinassem levemente
para fora da posição para cima-para baixo, suas transmissões de
energia assumiriam uma estrutura ondular.

A teoria de Anderson sugeria que o magneto geraria então um segundo
tipo de excitação, chamada de Excitação Néel, quando os elétrons
em seus átomos estivessem no menor estado energético possível.
Esse tipo de excitação não havia sido demonstrada até o momento.

A descoberta de Waldmann é ainda mais importante uma vez que a
Excitação Néel, um efeito da mecânica quântica, pode ter suas
propriedades explicadas por uma abordagem da física clássica. "Os
resultados mostram que podemos compreender importantes aspectos do
comportamento quântico por meio do raciocínio clássico", disse o
pesquisador, em comunicado da universidade.

Para o cientista alemão, a descoberta pode ajudar a diminuir a
distância entre abordagens clássicas e quânticas no estudo de
estruturas minúsculas como a do Cr8, além de auxiliar no
desenvolvimento de dispositivos baseados em nanotecnologia, como
computadores muito pequenos mas muito potentes.

Os resultados do estudo foram publicados pelo periódico científico
Physical Review Letters.

http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?data
[id_materia_boletim]=1170



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SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: César A. K. Grossmann <cesarakg@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 14:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?

Google (http://www.google.com/search?q=acronym+psig)para o salvamento!

http://www.impactrm.com/html/p.html#P

PSIG
Pounds per square inch, gauge. Pressure indicated by a pressure
gauge. (055)

Acho que é este daí decima. Tem um relacionado que é o BARG:

Barg
Bar gauge (similar to the acronym "psig")(200)

Outra página que tem o PSIG é http://web.em.doe.gov/tie/acronym-
p.html:

PSIG Pounds per Square Inch, Gauge

De forma que o significado da sigla, a meu ver, já foi descoberto.
Falta saber o que significa o tal de GAUGE. Vamos ver o que diz o meu
dicionário inglês-português predileto, o Babylon
(http://www.babylon.com/):

gauge
s. medidor, contador; relógio (água, eletricidade e etc.); avaliador
----------
v. medir, graduar, calibrar; estimar, avaliar

Do trabalho dedutivo que se segue à leitura, eu diria que o "G" é
para indicar que a pressão é a que foi lida pelo medidor. Não parece
fazer muito sentido para mim, talvez alguém aí possa dizer qual a
razão disto...

[]s



SUBJECT: Ajuda na lingua patria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 14:04

Devo escrever "3 meia batatas" ou "3 meias batatas"? O problema, obviamente, não é o '3' em lugar do 'três', isso eu sei.
O trabalho " ... com Batatas", onde se utiliza de 'outras propriedades das batatas' deve sair hoje!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 14:07

> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================

PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.

--
Narumi Abe

BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem esse alienígena 'gauge' ... que não sei o que é.
[]'
Léo




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SUBJECT: Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 14:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> > Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> > []'

> PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.
>
>
> BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem
esse alienígena 'gauge' ... que não sei o que é.
> []'
> Léo


O psia é a pressão absoluta. O psig é a pressão absoluta sem levar
em conta a pressão atmosférica. Ou seja:

psig = psia - pressão atmosférica ou
psig = psia - 14.9 em nível do mar.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ajuda na lingua patria
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 14:23

Acho q 1 batata e meia fits well... :))
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 08, 2004 2:04 PM
Subject: [ciencialist] Ajuda na lingua patria


Devo escrever "3 meia batatas" ou "3 meias batatas"? O problema, obviamente,
não é o '3' em lugar do 'três', isso eu sei.
O trabalho " ... com Batatas", onde se utiliza de 'outras propriedades das
batatas' deve sair hoje!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 14:27

A Narumi está certa... o PSIG designa a pressão q, pelo menos nós
engenheiros, chamamos manométrica (que descarta a pressão atmosférica)...
Que é medida obviamente por um manômetro em tubulações.

----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <aben@acm.org>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 08, 2004 2:11 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> > Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> > []'

> PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.
>
>
> BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem
esse alienígena 'gauge' ... que não sei o que é.
> []'
> Léo


O psia é a pressão absoluta. O psig é a pressão absoluta sem levar
em conta a pressão atmosférica. Ou seja:

psig = psia - pressão atmosférica ou
psig = psia - 14.9 em nível do mar.

--
Narumi Abe


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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Marcia" <mklee@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 14:43

Oi, Leo

É o fundo de escala. Aqui se diz, leitura de tanto de pressão numa escala de
PSI.
O tal Gauge é a escala, é a base da leitura.A tradução exata é X, numa
escala de libras/pol² .
Se eles podem dificultar,por que facilitariam?

Marcia ( novata no grupo)


> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
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PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.

--
Narumi Abe

BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem esse
alienígena 'gauge' ... que não sei o que é.
[]'
Léo








[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ajuda na lingua patria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 15:11

Não quero uma batata e meia, quero três metades de batata; três meia batatas para que cada uma delas converta-se em uma pilha-batata.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 8 de janeiro de 2004 14:23
Assunto: Re: [ciencialist] Ajuda na lingua patria


Acho q 1 batata e meia fits well... :))
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 08, 2004 2:04 PM
Subject: [ciencialist] Ajuda na lingua patria


Devo escrever "3 meia batatas" ou "3 meias batatas"? O problema, obviamente,
não é o '3' em lugar do 'três', isso eu sei.
O trabalho " ... com Batatas", onde se utiliza de 'outras propriedades das
batatas' deve sair hoje!
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 15:28

Leo lá vai:

Por falar em ''meados''...

Pasquale Cipro Neto

[04 Outubro 19h48min]


Na semana passada, tratamos das palavras ''meado
(s)'', ''meio'', ''meeiro'', ''mear'', ''medíocre'' etc., que, como
vimos, são da mesma família. Vimos também que, quando se diz que
determinado fato ocorreu em meados de agosto, quer-se dizer que ele
ocorreu no meio de agosto, nos dias que compõem o meio desse mês. Os
leitores foram rápidos no gatilho. Já no domingo, muitos escreveram
para pedir comentários a respeito da concordância da
palavra ''meio''.

Vamos lá, pois. De início, é preciso lembrar que essa palavra pode
aparecer com diversos valores e significados. Em ''Esse não é o
melhor meio de resolver o problema'', por exemplo, funciona como
substantivo e significa ''método'', ''modo'', ''maneira''.
Em ''Comprei meio quilo de feijão'', é numeral fracionário e
significa ''metade de''. Nesse caso, concorda em gênero e número com
o termo modificado (''duas meias porções'', ''meia dúzia'', ''meio
litro'' etc.). É nesse caso que se enquadram expressões como ''meio-
dia e meia'', ''duas e meia'', ''cinco e meia'' etc. Em todas elas,
está implícito o substantivo feminino ''hora'', com o qual concorda o
numeral fracionário ''meia''.

Até aí, nenhum problema. A discussão se estabelece quando se
usa ''meio'' com valor de advérbio, com o sentido de ''um
pouco'', ''um tanto'', ''mais ou menos''. Sabe-se que advérbios não
costumam apresentar variação de gênero (masculino/feminino) ou de
número (singular/plural). Não se diz, por exemplo, algo como ''Aquela
mulher está muita cansada'' ou como ''A menina ficou muita nervosa'',
muito menos algo como ''Elas pareciam muitas inquietas''. Nos três
casos, emprega-se a palavra ''muito'', que modifica um adjetivo
(''cansada'', ''nervosa'' e ''inquietas'', respectivamente) e, por
isso, tem valor de advérbio e não apresenta variação de gênero e de
número. Quando modifica um substantivo, ''muito'' varia (''Havia
muitas mulheres na sala''; ''Revi muitos amigos nesse encontro'').

Quando funciona como advérbio, ''meio'' deveria seguir o mesmo
caminho que segue a palavra ''muito'', ou seja, não deveria variar
nos casos em que modifica um adjetivo: ''Ela estava meio
nervosa''; ''Elas pareciam meio inquietas''. Na língua oral, no
entanto, não é o que se costuma verificar; predomina o uso da forma
flexionada (''Ela está meia nervosa'', ''Ele fez uma jogada meia
besta''), o que também se vê em alguns registros clássicos, como
este, de Machado de Assis (citado no Aurélio): ''A cabeça do Rubião
meia inclinada''. No português formal moderno, no entanto, parece
mais do que estabelecida a invariabilidade de ''meio'' quando essa
palavra é empregada com valor de advérbio, ou seja, com o sentido
de ''mais ou menos'', ''um pouco'' etc.

O dicionário Houaiss não menciona o que ocorre nos clássicos e dá
estes exemplos de ''meio'' como advérbio: ''Uma tarefa meio
acabada''; ''Hoje ela acordou meio tristonha''. Lançado neste ano, o
Guia de Uso do Português, da professora Maria Helena de Moura Neves,
diz que, como advérbio, ''meio'' tem o significado de ''um
pouco'', ''um tanto'' e ''é invariável''. Em seguida, o Guia dá dois
exemplos (''...eu estava meio indisposta'' e ''Os óculos de lentes já
meio fracas...''), retirados do ''corpus'' em que se apóia a pesquisa
da eminente professora da Unesp. No Dicionário de Usos do Português
do Brasil, do insigne professor Francisco S. Borba, também da Unesp,
o exemplo de ''meio'' como advérbio é este: ''A cacimba ficava meio
escondida''.

Lançado em 2001, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da
Academia das Ciências de Lisboa, também segue a linha do Houaiss: não
menciona os clássicos e, a julgar pelo exemplário, dá o
advérbio ''meio'' como invariável.

Bem, ao que parece, não faltam documentos e fontes que atestam a
predominância da invariabilidade do advérbio ''meio'' nas variedades
formais do português moderno. Em outras palavras, quando se trata de
língua padrão (ou ''exemplar'', como diz o querido professor Evanildo
Bechara), parece mais adequado optar por ''meio'' (no lugar
de ''meia'') em frases como ''A economia do país ainda está meio
debilitada'' ou ''A advogada parecia meio confusa''.

Até domingo. Um forte abraço.





SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 15:33

Pois é ...... continuo sem saber que unidade é essa de PSIG.

libra/pol^2 não é, pois libra é unidade de massa ... e não pode definir pressão.

Pounder/pol^2 pode ser, desde que pounder seja uma unidade de força, mas não sei o que esse 'G' faz atrás da sigla PSI.

Mas, disseram que 'gauge' é apenas um nome de escala, ou a própria escala, ou o nome do medidor todo, ou sei lá o que.

A explicação do(a) [?] Narumi convenceu:
PSIa e PSIg, um incluindo a Patm e outro excluindo. Mas, nesse caso, qual o significado da letra 'G' alienígena?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Marcia" <mklee@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 8 de janeiro de 2004 14:43
Assunto: Res: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG


Oi, Leo

É o fundo de escala. Aqui se diz, leitura de tanto de pressão numa escala de
PSI.
O tal Gauge é a escala, é a base da leitura.A tradução exata é X, numa
escala de libras/pol² .
Se eles podem dificultar,por que facilitariam?

Marcia ( novata no grupo)


> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================

PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.

--
Narumi Abe

BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem esse
alienígena 'gauge' ... que não sei o que é.
[]'
Léo








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SUBJECT: Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 15:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Não quero uma batata e meia, quero três metades de batata; três
meia batatas para que cada uma delas converta-se em uma pilha-batata.



JUNIOR: A Conclusao que cheguei ao ler o texto do Pasquale é que se
pode utilizar tres meias porções, nao resta dúvida de que 3 meias
batatas seria o correto.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Wrights Bros vs Petit Santos
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 15:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alvaro Augusto"
<lunabay@l...> escreveu
> Eu nunca entendi essa briga entre Santos Dumont e os irmãos Wright.
Santos
> Dumont era nascido no Brasil, mas trabalhava na França, falava
francês,
> tinha ajudantes franceses e patrocinadores franceses. Assim, se for
para
> decidir se um francês ou um americano inventou o avião, bem, qual é
a
> diferença?
>

Santos-Dumont nasceu, foi criado e morreu no Brasil. Claro que falava
francês... com os franceses!

Darwin começou a elaborar sua teoria da seleção natural durante a
viagem no Beagle. E a primeira escala do Beagle foi no Brasil! Então
a teoria da seleção natural nasceu no Brasil!

Arthur Edington e amigos fizeram observações astromicas em Sobral,
Ceará, que comprovaram previsões de Albert Einstein. A relatividade
foi provada no Brasil!

Dizem também que Isaac Newton só formulou a teoria da gravitação
universal após encarnar o espírito de um médium brasileiro... Mas
isso eu não posso provar. :-))

André





SUBJECT: Re: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 15:52

não sei o que significa, mas minha HP48 reconhece psi (mas não psig) como
unidade de pressão, e diz que equivale a 0,06804596 atm. Quem não estiver
com muita preguiça - como eu estou - pode tentar calcular algumas
possibilidades e ver se bate.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 08, 2004 3:33 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de
medida PSIG


Pois é ...... continuo sem saber que unidade é essa de PSIG.

libra/pol^2 não é, pois libra é unidade de massa ... e não pode definir
pressão.

Pounder/pol^2 pode ser, desde que pounder seja uma unidade de força, mas
não sei o que esse 'G' faz atrás da sigla PSI.

Mas, disseram que 'gauge' é apenas um nome de escala, ou a própria escala,
ou o nome do medidor todo, ou sei lá o que.

A explicação do(a) [?] Narumi convenceu:
PSIa e PSIg, um incluindo a Patm e outro excluindo. Mas, nesse caso, qual
o significado da letra 'G' alienígena?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Marcia" <mklee@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 8 de janeiro de 2004 14:43
Assunto: Res: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de
medida PSIG


Oi, Leo

É o fundo de escala. Aqui se diz, leitura de tanto de pressão numa escala
de
PSI.
O tal Gauge é a escala, é a base da leitura.A tradução exata é X, numa
escala de libras/pol² .
Se eles podem dificultar,por que facilitariam?

Marcia ( novata no grupo)


> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.

--
Narumi Abe

BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem esse
alienígena 'gauge' ... que não sei o que é.
[]'
Léo








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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 15:55

Olá a todos que participaram dessa thread tratando da aberração denominada "leis da língua pátria". Gente, isso é pior que "lei jurídica"! Será que uma equipe de matemáticos, fonemologistas e outros que usem da razão, não poderia se sentar à mesa dos Imortais e botar ordem no correto?
Prometo que nunca mais farei perguntas obscenas como essa. Eu, sinceramente, li o texto do Pasquale e NÃO ENTENDI ABSOLUTAMENTE NADA!
Isso lembrou-me uma das professoras de 'português' que tive, que na frase que tratava de uma bolinha de aço, saiu com algo do tipo : <sei lá quem> atrai objeto direto. Dai conclui que bolinha de aço é um objeto direto e <sei lá quem> é um ímã. Só relutei em falar prá ela que o ímã não atrai o objeto "direto", pois ele pode fazer uma curva e estar sendo atraído.

Nunca vou entender a língua pátria ... vou continuar a escrever 'de ouvido'!

Mas, como não entendi nada e o Junior chegou a um veredicto, vou usar "3 meias batatas" e colocar o trabalho on-line, pois parou por várias horas só por causa disso!

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
PS: Agradeço o esforço do Bradock.

JUNIOR: A Conclusao que cheguei ao ler o texto do Pasquale é que se
pode utilizar tres meias porções, nao resta dúvida de que 3 meias
batatas seria o correto.

Saudaçoes,
Junior





SUBJECT: Re: Ajuda na lingua patria
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 15:59

Três metades de batata...
Três meias batatas...

Pode usar três meias laranjas ( ou limões ) para obter baterias...

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Não quero uma batata e meia, quero três metades de batata; três
> meia batatas para que cada uma delas converta-se em uma pilha-
batata.
>
>
>
> JUNIOR: A Conclusao que cheguei ao ler o texto do Pasquale é que se
> pode utilizar tres meias porções, nao resta dúvida de que 3 meias
> batatas seria o correto.
>
> Saudaçoes,
> Junior



SUBJECT: Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 16:19

Olá Leo

Para que nao reste mais dúvida:

A palavra meio (= metade) varia no feminino e plural quando precede
um substantivo:

Cem mil toneladas de carne representam o consumo nacional de meio
mês.

Ganhou meia gleba de terra.

Por favor, deixe de meias palavras.

Em tais casos, o adjetivo meio concorda em gênero e número com seu
substantivo, mesmo que este esteja subentendido, como se verifica
em &#8220;meia hora&#8221;:

Extraído do site http://www.horadopovo.com.br/portuga.htm


Saudaçoes,
Junior






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 16:24

Pronto!

Quem quiser dar uma lida em " ... com Batatas" é só clicar http://www.feiradeciencias.com.br/sala12/12_23.asp

Como é texto super-fresco as sugestões/comentários serão bem vindos (sempre o foram!). Ainda dá tempo de corrigir antes que mais de 1000 visitantes o vejam :-)

Apenas para lembrar ... os CINCO MILHÕES de consultas no Imperdível tá estourando até o meio do mês (mês fraco ... férias etc.).

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 8 de janeiro de 2004 15:59
Assunto: [ciencialist] Re: Ajuda na lingua patria


Três metades de batata...
Três meias batatas...

Pode usar três meias laranjas ( ou limões ) para obter baterias...

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Não quero uma batata e meia, quero três metades de batata; três
> meia batatas para que cada uma delas converta-se em uma pilha-
batata.
>
>
>
> JUNIOR: A Conclusao que cheguei ao ler o texto do Pasquale é que se
> pode utilizar tres meias porções, nao resta dúvida de que 3 meias
> batatas seria o correto.
>
> Saudaçoes,
> Junior


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SUBJECT: ... com Batatas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 16:32

Um dos parágrafos do experimento 4 do ... com batatas, coloquei o seguinte:

"A ligação em paralelo e mista não foram aqui ilustradas. Isso, todavia, não impede que o professor apresente isso em sala de aula. Advertimos, porém, que pilhas e baterias (de qualquer espécie, não só as de batatas!) não devem ser guardadas quando associadas em paralelo. Todas irão se descarregar! Eis porque não existe no comércio 'nenhum' brinquedo ou equipamento com pilhas associadas em paralelo. Você conhece algum? Escreva para o autor.
A bem da verdade, conheci um desses brinquedos (coisa de 30 anos lá para trás!), era um modelo de robozinho que funcionava com 4 pilhas (não recordo se eram médias ou grandes). Coitada da firma, foi à falência e cobriu-se de reclamações: "Coloquei as pilhas ontem e hoje já não funciona mais!". Você saberia explicar porque as pilhas se descarregam rapidamente?"

Querem se exercitar respondendo às duas perguntas?

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: Ajuda na lingua patria
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 16:56

Concordância paulistana consagrada pelo uso:

Garçon, traga um chops e dois pastel...

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> Olá Leo
>
> Para que nao reste mais dúvida:
>
> A palavra meio (= metade) varia no feminino e plural quando precede
> um substantivo:
>
> Cem mil toneladas de carne representam o consumo nacional de meio
> mês.
>
> Ganhou meia gleba de terra.
>
> Por favor, deixe de meias palavras.
>
> Em tais casos, o adjetivo meio concorda em gênero e número com seu
> substantivo, mesmo que este esteja subentendido, como se verifica
> em &#8220;meia hora&#8221;:
>
> Extraído do site http://www.horadopovo.com.br/portuga.htm
>
>
> Saudaçoes,
> Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 17:13

A HP considera o PSIG = PSI , ou seja, para ela as medições são todas
manométricas... Para a realização de cálculos em que a pressão atmosférica
está envolvida ela precisa ser incluída...

A propósito, a unidade "libra", ou pound que aparece na dimensão é a
libra-força (lbf) e não libra-massa (lbm). Acho q foi aí q ocorreu a
confusão...
----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 08, 2004 3:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG


não sei o que significa, mas minha HP48 reconhece psi (mas não psig) como
unidade de pressão, e diz que equivale a 0,06804596 atm. Quem não estiver
com muita preguiça - como eu estou - pode tentar calcular algumas
possibilidades e ver se bate.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 08, 2004 3:33 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de
medida PSIG


Pois é ...... continuo sem saber que unidade é essa de PSIG.

libra/pol^2 não é, pois libra é unidade de massa ... e não pode definir
pressão.

Pounder/pol^2 pode ser, desde que pounder seja uma unidade de força, mas
não sei o que esse 'G' faz atrás da sigla PSI.

Mas, disseram que 'gauge' é apenas um nome de escala, ou a própria escala,
ou o nome do medidor todo, ou sei lá o que.

A explicação do(a) [?] Narumi convenceu:
PSIa e PSIg, um incluindo a Patm e outro excluindo. Mas, nesse caso, qual
o significado da letra 'G' alienígena?

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Marcia" <mklee@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 8 de janeiro de 2004 14:43
Assunto: Res: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de
medida PSIG


Oi, Leo

É o fundo de escala. Aqui se diz, leitura de tanto de pressão numa escala
de
PSI.
O tal Gauge é a escala, é a base da leitura.A tradução exata é X, numa
escala de libras/pol² .
Se eles podem dificultar,por que facilitariam?

Marcia ( novata no grupo)


> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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PSIG quer dizer pounds per square inch gauge.

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Narumi Abe

BLZ Narumi, agora, o que vem a ser essa unidade? Eu a conheço sem esse
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SUBJECT: Cientistas revelam mecanismo de bloqueio da memória
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 19:33

http://noticias.uol.com.br/inter/efe/2004/01/08/ult1809u350.jhtm

Cientistas revelam mecanismo de bloqueio da memória
17h00 - 08/01/2004

Washington, 8 janeiro (EFE).- Cientistas americanos descobriram através de imagens de scaner o mecanismo biológico por meio do qual as pessoas bloqueiam lembranças indesejáveis da memória, segundo um relatório que será publicado amanhã, sexta-feira, na revista "Science".

O estudo de cientistas da Universidade de Stanford (Califórnia) e da Universidade de Oregon é a comprovação de uma teoria de supressão voluntária da memória elaborada no início do século passado pelo cientista austríaco Sigmund Freud.

Também explica muitos casos de supressão da memória, especialmente nas situações de abusos sexuais sofridos por crianças que não lembram deles quando se tornam adultos.

"A boa notícia é que demonstramos que o cérebro humano bloqueia as lembranças não desejadas e que existe um mecanismo que tem uma base biológica", declarou John Gabrieli, professor de psicologia de Stanford e co-autor do relatório.

As experiências realizadas pelos cientistas mostraram que as pessoas são capazes de bloquear pensamentos de coisas que não querem lembrar até que chega um momento em que não os podem recuperar embora queiram, afirmou Gabrieli.

Michael Anderson, professor de psicologia da Universidade de Oregon e principal autor do estudo, disse que é "assombroso" que se tenha podido estabelecer que existe uma base neurobiológica para "o esquecimento motivado".

Acrescentou que até agora não se pôde estabelecer de maneira precisa se existia esse mecanismo no cérebro do ser humano.

"Esse estudo oferece um modelo claro sobre a forma como isto ocorre e se baseia em uma capacidade essencialmente humana, a de controlar seu comportamento", afirmou.

Nos últimos anos, o problema da supressão da memória foi traçado nos casos de abusos sexuais sofridos por crianças, mas até 2001 não se conseguiu comprovar que assim acontecia.

Nesse ano Anderson revelou sua existência e utilizou imagens cerebrais para mostrar os sistemas neurológicos que participavam dessa supressão.

Os cientistas afirmaram ter descoberto o mecanismo em uma complexa experiência com 24 pessoas que fez lembrar nomes de coisas sem nenhuma relação entre si.

Ao mesmo tempo, passaram por um exame de imagem de ressonância magnética (scaner) onde foi demonstrada a atividade cerebral quando esqueciam algumas das palavras.

"A lembrança de uma coisa piora quanto mais as pessoas tentam não pensar nela", disse Anderson.

Os cientistas afirmaram ter demonstrado que o controle de lembranças não desejadas está ligada a uma maior atividade do córtex frontal esquerdo e direito, que reduz a do hipocampo, o setor da memória.

"Pela primeira vez vimos um certo mecanismo que poderia desempenhar um papel no esquecimento ativo", declarou Gabrieli.

A teoria de Freud era que embora alguém pudesse bloquear a lembrança de algo desagradável, este sempre está espreitando e tem conseqüências em suas atitudes e em suas relações embora a pessoa não o saiba, disse Gabrieli.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 20:21

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, January 08, 2004 2:33 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida
PSIG

> Pois é ...... continuo sem saber que unidade é essa de PSIG.
> libra/pol^2 não é, pois libra é unidade de massa ... e não pode definir
> pressão.
> Pounder/pol^2 pode ser, desde que pounder seja uma unidade de força, mas
> não sei o que esse 'G' faz atrás da sigla PSI.
> Mas, disseram que 'gauge' é apenas um nome de escala, ou a própria escala,
> ou o nome do medidor todo, ou sei lá o que.

Uma grandeza "gauge" é uma grandeza que pode ser "calibrada" para as
finalidades do estudo proposto. Este termo não costuma ser utilizado com
freqüência em física clássica, mas poderíamos dizer por exemplo que as
grandezas potenciais gozam dessa propriedade, assim como também a
temperatura. A altitude (h), por exemplo, costuma ser calibrada de maneira a
dar um valor igual a zero ao nível do mar, assim como a energia potencial V
= mgh. A temperatura pode ser calibrada em graus Celsius, graus Fahrenheit,
graus Kelvin, graus X, etc. Ao passarmos da escala Celsius (t) para a escala
Kelvin (T), o valor que define uma determinada temperatura muda, mas o
intervalo da escala permanece o mesmo, e as diferenças de temperatura não se
alteram: T2 - T1 = t2 - t1. Em outras palavras, qualquer estudo para o qual
importe apenas diferenças de temperatura, pode utilizar qualquer das escalas
(Celsius ou Kelvin) e os resultados serão os mesmos.

Em física moderna as grandezas típicas são o potencial elétrico (o escalar
V) e o vetor potencial magnético (o vetor A). Aliás, essa é uma das
diferenças básicas entre a física moderna e a "minha" física: o "meu" vetor
A do campo de um elétron (vide
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletron0.htm ) não é um vetor
potencial, pois tem um valor absoluto e não se sujeita a calibrações ou
quaisquer outros efeitos "gauge", sob pena de as equações da teoria não
funcionarem devidamente.

Não conheço a unidade PSIG referida, mas provavelmente trata-se de algo do
gênero, quiçá algo relacionado a diferenças de pressões.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Solubilidade
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 21:31

Questão de solubilidade, UFRGS:

Entre o ácido propanóico e o propanol, qual é o mais solúvel em água? Sabemos que os compostos citados tem uma solubiliade tendendo ao infinito, ou seja, são completamente solúveis em água. O gabarito dá que a solubilidade do ácido propanóico é maior que a do propanol. Porém há uma alternativa que, além de comportar as outras moléculas, trás o inverso, ou seja, a solubilidade do álcool maior que a do ácido.
Essa é uma questão que gerou dúvida e gostaria de colocá-la na lista para que os químicos da lista se manifestem. Eu dou a dica do efeito indutivo gerando uma maior solubilidade para o ácido propanóico mas, é apenas uma especulação.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro

Cuidado com quem te pisca um olho:
podem estar mirando você!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/01/2004 22:00

Ah! Agora entendi.
O alienígena 'gauge' refere-se à grandeza física passível de mudança de 'valor' com a mudança do referencial (ou ponto de referência). Assim, são 'gauges' a pressão, a temperatura, a energia potencial, o tempo (não o intervalo de tempo) etc.( esse etc. quebra um put_ galho quando não lembramos mais exemplos). Não são 'gauges' a massa, o intervalo de tempo e o etc. (pelo menos em física clássica).

Sob esse olhar entendo que ao referirmos-nos à pressão deve-se destacar se é a absoluta ou a efetiva nos casos em que o fluido é exposto à atmosfera. Portanto 'pressão' é realmente 'gauge'.

Todavia, pergunto: Esse 'gauge' não tem outros significados? Já passei por diversas leitura alienígenas onde esse monstro aparece. Tem algo a ver com elasticidade?

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 8 de janeiro de 2004 20:21
Assunto: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, January 08, 2004 2:33 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida
PSIG

> Pois é ...... continuo sem saber que unidade é essa de PSIG.
> libra/pol^2 não é, pois libra é unidade de massa ... e não pode definir
> pressão.
> Pounder/pol^2 pode ser, desde que pounder seja uma unidade de força, mas
> não sei o que esse 'G' faz atrás da sigla PSI.
> Mas, disseram que 'gauge' é apenas um nome de escala, ou a própria escala,
> ou o nome do medidor todo, ou sei lá o que.

Uma grandeza "gauge" é uma grandeza que pode ser "calibrada" para as
finalidades do estudo proposto. Este termo não costuma ser utilizado com
freqüência em física clássica, mas poderíamos dizer por exemplo que as
grandezas potenciais gozam dessa propriedade, assim como também a
temperatura. A altitude (h), por exemplo, costuma ser calibrada de maneira a
dar um valor igual a zero ao nível do mar, assim como a energia potencial V
= mgh. A temperatura pode ser calibrada em graus Celsius, graus Fahrenheit,
graus Kelvin, graus X, etc. Ao passarmos da escala Celsius (t) para a escala
Kelvin (T), o valor que define uma determinada temperatura muda, mas o
intervalo da escala permanece o mesmo, e as diferenças de temperatura não se
alteram: T2 - T1 = t2 - t1. Em outras palavras, qualquer estudo para o qual
importe apenas diferenças de temperatura, pode utilizar qualquer das escalas
(Celsius ou Kelvin) e os resultados serão os mesmos.

Em física moderna as grandezas típicas são o potencial elétrico (o escalar
V) e o vetor potencial magnético (o vetor A). Aliás, essa é uma das
diferenças básicas entre a física moderna e a "minha" física: o "meu" vetor
A do campo de um elétron (vide
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletron0.htm ) não é um vetor
potencial, pois tem um valor absoluto e não se sujeita a calibrações ou
quaisquer outros efeitos "gauge", sob pena de as equações da teoria não
funcionarem devidamente.

Não conheço a unidade PSIG referida, mas provavelmente trata-se de algo do
gênero, quiçá algo relacionado a diferenças de pressões.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: Solubilidade
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 22:41

Emiliano:
Penso que para responder a esta questão e não tenho (não deste) aqui
tabelas com alguma constante para ajudar a resposta (caso do exame,
né?) se tem de recorrer às ligações químicas e aos grupos funcionais
e ainda ver se há ligações intermoleculares. Quem sabe que ligações
existem? Iónica? Covalente? Certamente polar...As
electronegatividades dos átomos nos grupos funcionais? Não estamos
em presença de tautómeros? E fórmulas de ressonância?
Estarei em simpósio até dia 10 às 16h...e isto é violento. Se já
foram ao site, viram. Entretanto quero dizer-vos que os professores
brasileiros das comunicações de hoje à tarde das 15h às 16h faltaram
na sala 2.3.15.Fiquei preocupada. Será que o avião se atrasou?
Ou será falta de dinheiro? Verbas que o governo n~
ao disponibilizou a tempo?
Vá, força Emiliano: Encosta os físicos à parede. LOLLLLLLLLLL
Um abraço, pilantra
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Questão de solubilidade, UFRGS:
>
> Entre o ácido propanóico e o propanol, qual é o mais solúvel
em água? Sabemos que os compostos citados tem uma solubiliade
tendendo ao infinito, ou seja, são completamente solúveis em água. O
gabarito dá que a solubilidade do ácido propanóico é maior que a do
propanol. Porém há uma alternativa que, além de comportar as outras
moléculas, trás o inverso, ou seja, a solubilidade do álcool maior
que a do ácido.
> Essa é uma questão que gerou dúvida e gostaria de colocá-la na
lista para que os químicos da lista se manifestem. Eu dou a dica do
efeito indutivo gerando uma maior solubilidade para o ácido
propanóico mas, é apenas uma especulação.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> "Nihil ex nihilo fit"
> (Nada é feito do nada)
> Epicuro
>
> Cuidado com quem te pisca um olho:
> podem estar mirando você!
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/01/2004 23:26

Para a pilha evite usar três meias pilhas ou, pior ainda, três meias
meias. :)

Abraços,

Prof. José Carlos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Três metades de batata...
> Três meias batatas...
>
> Pode usar três meias laranjas ( ou limões ) para obter baterias...
>
> []'s
> jrb
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > > Não quero uma batata e meia, quero três metades de batata;
três
> > meia batatas para que cada uma delas converta-se em uma pilha-
> batata.
> >
> >
> >
> > JUNIOR: A Conclusao que cheguei ao ler o texto do Pasquale é que
se
> > pode utilizar tres meias porções, nao resta dúvida de que 3
meias
> > batatas seria o correto.
> >
> > Saudaçoes,
> > Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 00:05

Este homem é um charlatão. Dói-me a cabeça só de ler estes pequenos
trechos que transcrevi do site, e como futuro profissional de saúde
não posso deixar de comentar.

(...) "Explicando de forma bem simplificada (quem quiser se
aprofundar deve ler o livro), Lakowski concluiu, depois de muito
estudo e pesquisa com plantas e animais, que cada célula tem sua
frequência própria e natural. Forçada a vibrar em frequência
diferente, ela se torna doente. Para voltar a ser sadia, a célula
deve ser induzida a vibrar em sua frequência natural. Isso pode ser
alcançado com uma recarga de energia na frequência apropriada." (...)

Percebe-se o discurso altamente esotérico, típico dos charlatões.
Eles se aproveitam da ignorância da população, que geralmente
demonstra interesse por tais assuntos (e os dá credibilidade).
Doenças contagiosas?

"Salvatore De Salvo também tem sérias dúvidas sobre as doenças
contagiosas: "As doenças, diz ele em seu livro, não são infecções:
são processos de purificação do corpo e não são criadas por
bactérias ou vírus. A causa real das doenças é o estilo de vida
biologicamente incorreto do paciente. Basta interromper os hábitos
debilitantes e as acumulações tóxicas desaparecem, assim como
desaparece a necessidade do corpo de gerar o processo de
doença/cura. Louis Claude Vincent mostrou que as doenças só se
estabelecem em determinados meios. O câncer, por exemplo, só
prolifera em meio favorável a ele, ou seja, em meio
alcalino/oxidante, e assim por diante." (...)

Este homem deve ter batido com a cabeça quando criança para afirmar
tais conclusões. Ainda afirma que as patologias são são causadas por
vírus e bactérias, quando os vemos em ação numa placa de Petri, ao
vivo no microscópio. É bem verdade que nem todas as patologias são
causadas por vírus e bactérias, o que não exclui a afirmação
anterior.
O que ele fala sobre os processos neoplásicos não corresponde
totalmente à realidade.
Uma neoplasia caracteriza-se por uma mutação somática do material
genético, que provoca uma proliferação exagerada e sem controle das
células, e o seu crescimento depende primariamente de como é feita a
sua nutrição por vasos.

(...) "Durante a gripe asiática, epidemia mundial que ocorreu em
1951, eu cursava a Academia Aeronáutica Italiana. Vida dura, que
começava às 5 horas da manhã, com o toque de alvorada, seguia com 20
minutos de ginástica num pátio gelado e ia por aí afora. Nosso único
sonho era... dormir, dormir e dormir. Muitos de meus colegas
adoeceram e foram para a enfermaria para tratar-se e... dormir. Eu
não tive essa 'sorte'. Com muito custo, obtive permissão para
visitar os colegas. Dentro da enfermaria, respirei a plenos pulmões
o ar 'infectado', certo de que pegaria a gripe. Mas o 'truque' não
funcionou, continuei com excelente saúde e, ao menos nesse caso,
o 'contágio' não aconteceu." (...)
Nem todos pegam a gripe durante um epidemia. Algumas pessoas têm um
sistema imunológico mais capacitado, e conseguem deter o avanço dos
vírus.

(...) "No livro O Romance da Vida, Salvatore cita outro caso,
mais 'corajoso' que o seu, de um médico que também não acredita
em 'contágio': "Num programa de uma TV espanhola, o Dr. Robert
Willner inoculou em si mesmo o sangue de Pedro Tocino, hemofílico
HIV positivo, para mostrar publicamente que o HIV não produz Aids."
(...)

Eu gostaria de poder vê-lo com AIDS neste momento. :-P


(...)"Quase todo mundo acredita na teoria de que o HIV é o
responsável pela síndrome da Aids. Mas existem alguns heréticos,
como o Dr. Peter Duesberg e a Dra. Eleni Eleopoulos, que
apresentaram trabalhos muito bem fundamentados provando que o HIV
não produz a Aids e que o teste de HIV é tão vago que não deveria
ser utilizado. Claro, ambos foram vilipendiados e desprezados, em
particular o Dr. Duesberg que, embora tenha sido considerado um
pesquisador extraordinário pelo American Cancer Institute, acabou
tendo cortados todos os fundos governamentais que financiavam seus
estudos. Mas mesmo que os estudos desses 'heréticos' estejam
apenas 'meio certos', eles deveriam ser considerados. Até porque os
estudos que ligam o HIV à Aids apresentam evidências puramente
circunstanciais.
"E mais: desde 1985, quando se detectou o vírus HIV, o número de
americanos infectados tem permanecido constante, em torno de um
milhão de pessoas. E isso indica um vírus há longo tempo presente na
população. E em toda a história da Humanidade, nunca aconteceu de um
vírus discriminar, entre toda a população, apenas algumas 'classes',
como os negros, os drogados, os homessexuais... E também nunca houve
um vírus que levasse 15 anos incubando...
"Mais ainda: uma estatística apresentada pela Dra. Eleni Eleopoulos
mostrou que um quarto da população do sul do Japão apresentava
anticorpos contra o HIV, em 1988. E até essa data só haviam surgido
14 casos de Aids no Japão..." (...)

Não é o que corresponde à realidade, pelo que todos devem saber. O
número de infectados tem aumentado substancialmente no mundo todo,
especialmente na África, onde a epidemia se tornou a maior causa de
morte em alguns países.
O vírus não "discrimina" os negros, os dependentes de drogas, os
homossexuais. O que acontece é que estes grupos (as causas para os
negros são muito complexas, por razões sócio-econômicas e biológicas
a nível mundial, e estão além do escopo desta minha mensagem)
apresentam comportamento dito de risco, favorecendo a disseminação
do vírus HIV.
1/4 da população do Japão com anticorpos para o HIV é sabidamente,
uma mentira das grossas. O vírus HIV destrói os linfócitos T CD4 do
infectado, levando o organismo a uma deficiência imunológica
progressiva, abrindo espaço para patologias oportunistas,
sumariamente a AIDS (Acquired Imunnodeficiency Syndrome), logo não é
possível haver estes anticorpos, pois o sistema que os produz é
comprometido.

[]'s
http://planeta.terra.com.br/lazer/orbiterbr/





SUBJECT: RES: [ciencialist] Ajuda na lingua patria
FROM: "sergiotaborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 00:10




>Não quero uma batata e meia, quero três metades de batata; três meia batatas para que cada uma delas converta-se em uma pilha->batata.


Porque não ,simplesmente:" tres metades de batata" ? (embora uma batata so tenha 2 metades:_) É que para ter três meias batatas vc precisarai de quantas batatas inteiras ? Vc precisaria de 3 batatas porque so assim seriam 3 metades de batata, se 2 fosse metades da mesma batata vc precisaria de uma batata e meia... rs

Eu é mais coves, mas agora a sério, batata por batata "3 metades de batata" é muito mais claro do que qq variação possivel de "3 meia(s) batata(s)"

Sérgio Taborda





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "villex" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 00:41

[Léo]>> Alguém conhece a palavra alienígena para esse G do PSIG?

--> Oi Léo. Acho que um pouco atrazado, mas ai' vai.
O G vem de Gauge (=escala ou referencia). A medida dada em psig e' a
pressao relativa `a pressao atmosfe'rica adotada como zero da escala.
Note-se que a pressao medida em psig pode ser pode ser positiva ou negativa
e serve tambem para medir a assim dita "pressao de va'cuo", enquanto em
psia, so' pode ser positiva. E' similar ao caso dos termometros calibrados
em temperatura relativa, medindo acima ou abaixo de zero.

Ajustar o zero do manonometro como sendo a pressao ambiente e' simples,
pra'tico e nao requer grande habilidade, alem do que, frequentemente, e' o
que interessa, como no caso dos pneus. Sao calibrados nas mesmas psig tanto
na montanha como ao ni'vel do mar, embora as pressoes internas absolutas
sejam diferentes nos dois casos.

abrac'os/villem



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ajuda na lingua patria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 00:41

Prof. José Carlos

Para a pilha evite usar três meias pilhas ou, pior ainda, três meias
meias. :)

Léo: Não entendi. Quem falou em meia pilha? Cada meia batata virou uma pilha, que no trabalho já on-line, denominei de pilha-batata. Com três metades de batata faço três pilhas-batatas; com elas posso o batat-OM, o batímã e o etc.
[]'



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida PSIG
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 00:48

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, January 08, 2004 9:00 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Re: Fw: FEIRA DE CIENCIAS - Unidade de medida
PSIG

> Todavia, pergunto: Esse 'gauge' não tem outros significados? Já passei por
> diversas leitura alienígenas onde esse monstro aparece.

Creio que sim, tem outros significados, ainda que aparentados com o que
disse na msg anterior. Andei passeando pela Internet e encontrei um pequeno
comentário (vide
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/kinetic/idegas.html#c5 ) que
talvez possa esclarecer a questão inicial (Obs.: Está em língua alienígena).
Pelo visto, o gauge do PSIG tem o sentido de medida, ainda que seja uma
"medida" de certa maneira calibrada, ou seja, de maneira apropriada (ou em
uma escala apropriada, como alguns pretenderam dizer em outras msgs). Ou
seja, existem aparelhos que não fornecem a pressão absoluta, mas sim o
quanto a pressão de um sistema estaria acima da pressão atmosférica (ou
outro padrão de referencia). Por exemplo: a diferença de altura entre
colunas de mercúrio, sendo que um dos lados do tubo em U está em equilíbrio
com a pressão atmosférica (pressão de referência) e o outro com o sistema
cuja pressão se pretende medir. Essa diferença de alturas forneceria a
"pressão gauge" (em mm de Hg), e seria dada por:

P(gauge) = P(absoluta) - P(atmosférica).

Lembro ainda que em física moderna o termo "gauge" é utilizado em muitas
condições diversas, ainda que sempre de alguma maneira relacionada a algum
tipo de calibração. Fala-se em teorias gauge, campo gauge, boson gauge,
simetria gauge, acoplamento gauge e por aí vai.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 01:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
De qualquer forma, acho que todas essas teorias alternativas
> mereceriam um melhor estudo por parte dos cientistas. Isso de
tachar os
> outros de charlatão sem provas não me parece uma atitude digna a
ser tomada
> por homens que fazem ciência às custas do dinheiro do nosso imposto
de
> renda.

JUNIOR: Bem. isso é uma verdade. Apesar de eu nao crer na eficiencia
da homeopatia e da acumpuntura, nao vejo porque a prática destas
feito por um médico qualificado seja considerada charlatanismo. O
pior de tudo é a confusao que é feita: "Se voce é esotérico ou
místico voce tem de ser necessariamente um charlatao, um mal-caráter
ou um idiota". Acredito muito mais na inocencia e na fé do místico do
que no uso destas terapias do que se ganhar algum proveito material
com elas .Sem bem que nao sou inocente a tal ponto de achar que
charlataos utilizando essas terapias sejam inexistentes ou em pequeno
número.
Bem claro que certas praticas alternativas, envolve perigo, mas se
ela é feita por um médico, ele que tem de ser responsável por aquilo
que receita a seus pacientes. Se bem, mesmo que um médico nao
pratique terapias alternativas, ele tb nao está livre de ser um
médico com péssimo receituário(alopático).
Mas numa coisa o Salvatore está certo, A verdadeira
medicina começa com cada um de nós, na profilaxia e no cuidado e uso
que fazemos com o proprio corpo. Bactérias, vírus e outros agentes só
irao nos atingir se encontrar uma deficiente imunidade. Claro que nao
vamos dar bobeira e nos expor a agentes infecciosos e confiar na
nossa imunidade. Mas fica como um alerta que é melhor prevenir do que
remediar.

saudaçoes,
Junior






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 02:04

----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"
Sent: Wednesday, January 07, 2004 11:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Obrigada pela dica de site. Concordo quanto à postura do professor
> Salvatore em "afrontar" o Olimpo acadêmico. Mas daí a virar uma
> referência para os estudiosos das "ciências alternativas"... Em
> todo caso, o que ele ensina bem como outros métodos vêm validando
> certos tipos de diagnóstico levados a cabo por um médico respeitável
> que eu acabo de conhecer virtualmente, pelo menos tem bastante
> experiência e doutorado em sistemas biológicos. Conhece o doutor
> Farber?

Não, não é do meu tempo de HC. Até 1980, quando larguei da medicina,
qualquer médico que falasse em acupuntura seria execrado do Olimpo
Acadêmico. Atualmente creio que as coisas mudaram, pois tenho alguns
colegas, formados na USP, que não saem do meu pé tentando me convencer a
fazer acupuntura (não sei com que finalidade, pois não me queixei a eles de
nada). Eu, heim? Costinha que mamãe beijou, vagabundo nenhum vai espetar
agulha. Enfim, não sou contra a acupuntura profilática, desde que praticada
em outrem :-). De qualquer forma, acho que todas essas teorias alternativas
mereceriam um melhor estudo por parte dos cientistas. Isso de tachar os
outros de charlatão sem provas não me parece uma atitude digna a ser tomada
por homens que fazem ciência às custas do dinheiro do nosso imposto de
renda. Pior do que o charlatanismo é o academicismo corporativista
brasileiro, atualmente nas mãos de cientistas medíocres que sequer conseguem
criticar decentemente as afirmações desses "supostos" charlatões, e muito
menos teorias alternativas sérias de cientistas renomados, do porte de Louis
Kervran e Giorgio Piccardi. Li dois dos sete livros do Kervran (e não do
Salvatore, pois via de regra procuro não estudar coisas sérias por tabela) e
posso dizer que trata-se de uma teoria formidável, ainda que possa não
corresponder à realidade, e até hoje não recebeu nenhuma crítica decente
nos meios acadêmicos. É bem verdade que Kervran foi agraciado com o prêmio
Ignóbil pela comunidade ignóbil da Harvard, universidade esta a congregar
professores charlatões, oportunistas e "vendilhões do templo acadêmico",
conforme já denunciei aqui na Ciencialist no passado, e cheguei a essa
conclusão através de estudos sérios e relativos à minha especialidade em
medicina (Obs.: larguei da medicina em 1980 por motivos profissionais e hoje
milito em educação superior, além de ser físico amador).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 02:56

Não, não é do meu tempo de HC. Até 1980, quando larguei da medicina,
qualquer médico que falasse em acupuntura seria execrado do Olimpo
Acadêmico. Atualmente creio que as coisas mudaram, pois tenho alguns
colegas, formados na USP, que não saem do meu pé tentando me convencer a
fazer acupuntura (não sei com que finalidade, pois não me queixei a eles de
nada). Eu, heim? Costinha que mamãe beijou, vagabundo nenhum vai espetar
agulha. Enfim, não sou contra a acupuntura profilática, desde que praticada
em outrem :-). De qualquer forma, acho que todas essas teorias alternativas
mereceriam um melhor estudo por parte dos cientistas. Isso de tachar os
outros de charlatão sem provas não me parece uma atitude digna a ser tomada
por homens que fazem ciência às custas do dinheiro do nosso imposto de
renda. Pior do que o charlatanismo é o academicismo corporativista
brasileiro, atualmente nas mãos de cientistas medíocres que sequer conseguem
criticar decentemente as afirmações desses "supostos" charlatões, e muito
menos teorias alternativas sérias de cientistas renomados, do porte de Louis
Kervran e Giorgio Piccardi. Li dois dos sete livros do Kervran (e não do
Salvatore, pois via de regra procuro não estudar coisas sérias por tabela) e
posso dizer que trata-se de uma teoria formidável, ainda que possa não
corresponder à realidade, e até hoje não recebeu nenhuma crítica decente
nos meios acadêmicos. É bem verdade que Kervran foi agraciado com o prêmio
Ignóbil pela comunidade ignóbil da Harvard, universidade esta a congregar
professores charlatões, oportunistas e "vendilhões do templo acadêmico",
conforme já denunciei aqui na Ciencialist no passado, e cheguei a essa
conclusão através de estudos sérios e relativos à minha especialidade em
medicina (Obs.: larguei da medicina em 1980 por motivos profissionais e hoje
milito em educação superior, além de ser físico amador).

Eu gostaria de comentar algumas de suas colocações.
Atualmente a acupuntura está ganhando credibilidade científica, pois estudos comprovaram que uma agulhada pode estimular a liberação de endorfinas, um tipo de analgésico natural no nosso cérebro, capaz de inibir a dor. É esta parte das terapias alternativas que deveremos aproveitar. A homeopatia atualmente é vista com viés pela grande maioria dos cientistas, por afirmar a existência da "memória da água", dizendo que um composto pode ser potencializado realizando-se sucessivas diluições (a que chamam de dinamização).
O problema é que não há nada comprovado. Não existem provas científicas para a eficácia da homeopatia, todos os estudos já feitos mostram resultados que condizem com o grupo controle, ou seja, nada além dos efeitos placebo e nocebo.
Existem alguns ensaios clínicos em homeopatia sendo realizadas atualmente, um delas é no tratamento da fibromialgia.

Esta questão das terapias alternativas está se tornando um pouco perigosa atualmente, com o uso de drogas fitoterápicas sem um estudo mais aprofundado dos efeitos do princípio ativo, da chamada medicina ortomolecular, que receita altas doses de vitaminas, gorduras, sais minerais, etc, podendo causar intoxicação nos pacientes (usam altas doses de cromo, potássio, sódio, lítio, etc) e tantas outras mais.

Elas merecem um estudo sério, que possa comprovar os seus reais efeitos e potencialidades, ou a sua abolição. O problema é o coorporativismo em algumas classes profissionais que, por pressão da própria abrem o leque de atuações do profissional a especialidades que ainda não têm uma comprovação cinetífica séria, como acontece atualmente na classe médica.

E, para terminar, certas coisas realmente não merecem a atenção e o crédito dos cientistas, como o não-uso das vacinas por algumas pessoas. Já ouvi até falarem que o que provoca a AIDS não é o HIV. Obviamente, estas teorias são descartadas pela comunidade científica séria, pois não condizem com a realidade já provada através de observações, ensaios clínicos, exames, pesquisas e tudo o mais.

Ah, e realmente nós, os cientistas, somos taxados de ignorantes por defendermos a ordem e a cautela na ciência, especialmente nas áreas da saúde a qual farei parte, que merece um pouco mais de atenção por lidar com a saúde pública.

Leonardo, um futuro ignóbel da área biomédica

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 06:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Leonardo F. de C. Araújo
<nves04@t...> escreveu
. Já ouvi até falarem que o que provoca a AIDS não é o HIV.
Obviamente, estas teorias são descartadas pela comunidade científica
séria, pois não condizem com a realidade já provada através de
observações, ensaios clínicos, exames, pesquisas e tudo o mais.

JUNIOR: Na verdade , o autor desta teoria é Peter Duesberg - um
professor de biologia molecular e celular da Universidade da
Califórnia. Ele enfatiza que HIV é um vírus passageiro, inofensivo,
que existe muito antes do aparecimento da Aids, sendo esta(para ele),
de fato , uma doença nao-contagiosa. Daí esse burburinho todo em
torno disso...

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 08:18

----- Original Message -----
From: "Leonardo F. de C. Araújo"
Sent: Friday, January 09, 2004 1:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

Olá Leonardo

Lendo a sua msg anterior, fica a impressão que eu estava me dirigindo a
você, mas apenas disse o que penso a respeito do Olimpo Acadêmico,
independentemente do que você escreveu. Respeito a sua maneira de pensar e
como você parece ser jovem, quero crer que a crítica não é exatamente
dirigida a você.

> Esta questão das terapias alternativas está se tornando um pouco perigosa
> atualmente,

Concordo contigo, mas na crítica que fiz não falei de terapias
alternativas e sim de teorias alternativas. Uma coisa é ciência pura, outra
coisa é medicina. Quero crer que entre uma e outra existe um juramento a ser
cumprido e/ou uma ética a ser respeitada. Isso não autoriza o cientista
médico a menosprezar trabalhos sérios (e não estou falando aqui de teoria
nenhuma em particular) e muito menos criticar o que ignora. Criticar uma
terapia alternativa eu até entendo, principalmente quando aplicada longe dos
padrões de ética que devem nortear a conduta médica. Acho até que o Conselho
de Medicina fecha os olhos para muitas coisas desse tipo, deixando a
população na mão de charlatões, e raramente leio alguma crítica nesse
sentido. Mas um cientista criticar uma teoria que não conhece eu considero
"o fim da picada", ainda que exista toda uma "filosofia" a proteger essa
conduta idiossincrásica, qual seja, a "filosofia" do *historiador* e
*físico* metido a filósofo Thomas Khun. Nada contra que um cientista seja
metido a filósofo, pois eu também sou, mas não entendo como tantos
conseguiram ser enganados por tanto tempo frente uma "filosofia" que não
mereceria nem mesmo ser discutida no botequim do Zé (lista de discussão
Conversa_de_Botequim, muito boa por sinal).

> Elas merecem um estudo sério, que possa comprovar os seus reais efeitos e
> potencialidades, ou a sua abolição. O problema é o coorporativismo em
> algumas classes profissionais que, por pressão da própria abrem o leque de
> atuações do profissional a especialidades que ainda não têm uma
> comprovação cinetífica séria, como acontece atualmente na classe médica.

Falou e disse. O corporativismo brasileiro nada mais é senão uma praga que
assola o país, e não obstante muitos ministros de governos anteriores
estiveram nas mãos desses "donos da política nacional" (quanto ao governo
atual creio que ainda é muito cedo para comentar alguma coisa).

> E, para terminar, certas coisas realmente não merecem a atenção e o
> crédito dos cientistas, como o não-uso das vacinas por algumas pessoas. Já
> ouvi até falarem que o que provoca a AIDS não é o HIV. Obviamente, estas
> teorias são descartadas pela comunidade científica séria, pois não
> condizem com a realidade já provada através de observações, ensaios
> clínicos, exames, pesquisas e tudo o mais.

Eu diria que existem teorias realmente absurdas, mas existem também teorias
que foram muito mal lidas, tanto pelos que as defendem quanto pelos que as
criticam (se é que esses últimos as leram, pois não é isso que tenho
observado). Não conheço essas teorias alternativas sobre AIDS, mas suponha
que amanhã se descubra uma certa susceptibilidade à AIDS em pacientes com
deficiência de alguma substância. Isso não significa dizer que o HIV não
provoca a AIDS, mas sim que, se essa descoberta acontecer, alguém poderá
dizer que o principal responsável não seria o HIV, pois este somente
promoveria a doença nos indivíduos deficientes dessa substância. Perceba
então que isso daria margens a discussões semânticas, do tipo do "quem
nasceu primeiro, o ovo ou a galinha". Seria absurda essa idéia? Creio que
não, e não obstante poder-se-ia pensar nisso não apenas com respeito à AIDS,
mas com respeito à grande maioria das doenças. Aliás, a história da medicina
está recheada de situações que evoluiram dessa maneira. É claro que isso não
justifica ficarmos por aí teorizando adoidado e sem bases experimentais, mas
não é o caso que tenho observado pelo menos nas duas teorias que citei, pois
essas conheço em parte: a do Kervran (transmutação biológica) e a do
Piccardi (água ativada, que não tem nada a ver com homeopatia, além do que
trata-se de uma teoria em físico-química e a trabalhar principalmente com
soluções coloidais, não sendo pois uma terapia alternativa).

> Ah, e realmente nós, os cientistas, somos taxados de ignorantes por
> defendermos a ordem e a cautela na ciência, especialmente nas áreas da
> saúde a qual farei parte, que merece um pouco mais de atenção por lidar
> com a saúde pública.

Em termos de ciência pura, e em especial em teorização científica, sou
adepto de Popper: Revolução Permanente. Cautela na ciência só mesmo se você
estiver falando em termos de objetos de experimentação (a incluir o meio
ambiente, poluição etc), e quero crer que em medicina Hipócrates já propôs
algo a respeito. Não me parece que os críticos das teorias alternativas que
andam por aí estejam muito preocupados com a saude da população, por mais
que tenham lhe vendido essa imagem na universidade. Enfim, espero que você
seja bastante feliz na área que escolheu a ponto de chegar na minha idade
com uma imagem totalmente diferente da que muitos me passaram nos onze anos
em que exerci a medicina (além dos 6 anos de faculdade), não só como clínico
mas também como cientista e professor. Obviamente isso não é para ser
generalizado, simplesmente retrata que o médico, via de regra, tem a mesma
origem das demais categorias, a incluir políticos, generais, juízes de
direito etc. Se a nossa política não é das melhores, porque a ciência medica
haveria de ser?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Solubilidade
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 09:53

Olá Natália,
Quanto as suas considerações, digo que tautêmeros não é o caso pois é um tipo de isomeria, não aplicável ao caso pois os compostos não são isômeros. Eu diria que comcordo com a banca quando ela supõe ser o ácido propanóico mais solúvel em água do que o propanol pois, o primeiro teria dois oxigênios passíveis de estabelecerem pontes de H e o álcool somente um. Porém um argumento utilizado por um professor de pré-vestibular é que não há como definir quem é mais solúvel pois ambos tendem a uma completa solubilidade em água. E agora?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 08, 2004 10:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Solubilidade


Emiliano:
Penso que para responder a esta questão e não tenho (não deste) aqui
tabelas com alguma constante para ajudar a resposta (caso do exame,
né?) se tem de recorrer às ligações químicas e aos grupos funcionais
e ainda ver se há ligações intermoleculares. Quem sabe que ligações
existem? Iónica? Covalente? Certamente polar...As
electronegatividades dos átomos nos grupos funcionais? Não estamos
em presença de tautómeros? E fórmulas de ressonância?
Estarei em simpósio até dia 10 às 16h...e isto é violento. Se já
foram ao site, viram. Entretanto quero dizer-vos que os professores
brasileiros das comunicações de hoje à tarde das 15h às 16h faltaram
na sala 2.3.15.Fiquei preocupada. Será que o avião se atrasou?
Ou será falta de dinheiro? Verbas que o governo n~
ao disponibilizou a tempo?
Vá, força Emiliano: Encosta os físicos à parede. LOLLLLLLLLLL
Um abraço, pilantra
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Questão de solubilidade, UFRGS:
>
> Entre o ácido propanóico e o propanol, qual é o mais solúvel
em água? Sabemos que os compostos citados tem uma solubiliade
tendendo ao infinito, ou seja, são completamente solúveis em água. O
gabarito dá que a solubilidade do ácido propanóico é maior que a do
propanol. Porém há uma alternativa que, além de comportar as outras
moléculas, trás o inverso, ou seja, a solubilidade do álcool maior
que a do ácido.
> Essa é uma questão que gerou dúvida e gostaria de colocá-la na
lista para que os químicos da lista se manifestem. Eu dou a dica do
efeito indutivo gerando uma maior solubilidade para o ácido
propanóico mas, é apenas uma especulação.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> "Nihil ex nihilo fit"
> (Nada é feito do nada)
> Epicuro
>
> Cuidado com quem te pisca um olho:
> podem estar mirando você!
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 10:17

Olá, Sérgio,

E eu que "suspeitava" que entendia completamente o PI! Acompanhando o seu
raciocínio, eliminei algumas lacunas não preenchidas aquí no meu pobre
cérebro. Muito boa mesmo, a sua exposição. E correta, e lógica. Alíás, a
gente sabe, certeza absoluta,

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Solubilidade - pontes de H
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 10:33


Acho que já sei o que pode dar preferência a maior solubilização do ácido propanóico em relação ao propanol. Percebam que no ácido propanóico temos 2 Oxigênios e no álcool apenas 1. Assim, juntamente com os hidrogênios polarizados das duas moléculas, teoricamente o ácido faria 3 pontes e o álcool somente 1. Portanto, quanto maior o número de pontes, maior a solubilidade. Alguém concorda ou discorda?

abaixo, o link para a questão:
http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/quimica/16.gif

[ ]'s
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 10:49

Olá, Sérgio,

E eu que "suspeitava" que entendia completamente o PI! Acompanhando o seu
raciocínio, eliminei algumas lacunas não preenchidas aquí no meu pobre
cérebro. Muito boa mesmo, a sua exposição.
Mas não fico triste não, afinal, outros milhares de estudiosos fazem as mesmas confusões, por não entenderem
o PI conforme o PI é. Por não saberem contar o causo como o causo foi!
Daí interpretações que descambam para o misticismo, como as besteiradas do Livro "Universo Autoconscente", do físico Amit Goswami, por exemplo.
Objetivamente falando, a física quântica, tirando essas coisas da última linha, acima, é uma senhora teoria.
Continuo achando que o paradoxo EPR é só um paradoxo. Mas os quãnticos do ramo idealista(ou quase, como o prórprio Bohr e outros enrustidos idealistas) buscaram barrar uma linha de pensamento poderosa como a de Einstein. É isso aí. Resultado das limitações e tradições de nossos pensadores..., pois todos têm os seus preconceitos, e isto acaba prejudicando o andar da carruagem.
Aguado novos e lúcidos ensinamentos.

Abraços.

Victor.



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From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 11:09

Olá, Sérgio,

E eu que "suspeitava" que entendia completamente o PI! Acompanhando o seu
raciocínio, eliminei algumas lacunas não preenchidas aquí no meu pobre
cérebro. Muito boa mesmo, a sua exposição.
Mas não fico triste não, afinal, outros milhares de estudiosos fazem as mesmas confusões, por não entenderem
o PI conforme o PI é. Por não saberem contar o causo como o causo foi!
Daí interpretações que descambam para o misticismo, ramo filosófico apelidade de Idealismo quântico, como as besteiradas do Livro "Universo Autoconscente", do físico Amit Goswami, ou o misticismo encorpado no trabalho de F.Capra, por exemplo.
Objetivamente falando, a física quântica, tirando essas coisas da última linha, acima, é uma senhora teoria.
O paradoxo EPR é só um paradoxo, nem mais nem menos. Mas os quãnticos do ramo idealista(ou quase, como o prórprio Bohr e outros enrustidos quânticos idealistas) se esforçaram para defenestrar linha de pensamento tão poderosa e rica como a de Einstein, simplesmente dizendo "não", com o apoio de suas pretensas autoridades científicas. Mas, como se vê, Einstein não estava tão errado assim. É isso aí. Resultado das limitações e tradições de nossos pensadores..., pois todos têm os seus preconceitos, e isto acaba prejudicando o andar da carruagem.
Aguardo novos e lúcidos ensinamentos.

Abraços.

Victor.



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From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 11:09

Olá, Sérgio,

E eu que "suspeitava" que entendia completamente o PI! Acompanhando o seu
raciocínio, eliminei algumas lacunas não preenchidas aquí no meu pobre
cérebro. Muito boa mesmo, a sua exposição.
Mas não fico triste não, afinal, outros milhares de estudiosos fazem as mesmas confusões, por não entenderem
o PI conforme o PI é. Por não saberem contar o causo como o causo foi!
Daí interpretações que descambam para o misticismo, ramo filosófico apelidade de Idealismo quântico, como as besteiradas do Livro "Universo Autoconscente", do físico Amit Goswami, ou o misticismo encorpado no trabalho de F.Capra, por exemplo.
Objetivamente falando, a física quântica, tirando essas coisas da última linha, acima, é uma senhora teoria.
O paradoxo EPR é só um paradoxo, nem mais nem menos. Mas os quãnticos do ramo idealista(ou quase, como o prórprio Bohr e outros enrustidos quânticos idealistas) se esforçaram para defenestrar linha de pensamento tão poderosa e rica como a de Einstein, simplesmente dizendo "não", com o apoio de suas pretensas autoridades científicas. Mas, como se vê, Einstein não estava tão errado assim. É isso aí. Resultado das limitações e tradições de nossos pensadores..., pois todos têm os seus preconceitos, e isto acaba prejudicando o andar da carruagem.
Aguardo novos e lúcidos ensinamentos.

Abraços.

Victor.



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 11:10

Olá, Sérgio,

E eu que "suspeitava" que entendia completamente o PI! Acompanhando o seu
raciocínio, eliminei algumas lacunas não preenchidas aquí no meu pobre
cérebro. Muito boa mesmo, a sua exposição.
Mas não fico triste não, afinal, outros milhares de estudiosos fazem as mesmas confusões, por não entenderem
o PI conforme o PI é. Por não saberem contar o causo como o causo foi!
Daí interpretações que descambam para o misticismo, ramo filosófico apelidade de Idealismo quântico, como as besteiradas do Livro "Universo Autoconscente", do físico Amit Goswami, ou o misticismo encorpado no trabalho de F.Capra, por exemplo.
Objetivamente falando, a física quântica, tirando essas coisas da última linha, acima, é uma senhora teoria.
O paradoxo EPR é só um paradoxo, nem mais nem menos. Mas os quãnticos do ramo idealista(ou quase, como o prórprio Bohr e outros enrustidos quânticos idealistas) se esforçaram para defenestrar linha de pensamento tão poderosa e rica como a de Einstein, simplesmente dizendo "não", com o apoio de suas pretensas autoridades científicas. Mas, como se vê, Einstein não estava tão errado assim. É isso aí. Resultado das limitações e tradições de nossos pensadores..., pois todos têm os seus preconceitos, e isto acaba prejudicando o andar da carruagem.
Aguardo novos e lúcidos ensinamentos.

Abraços.

Victor.



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "jvictor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 11:12

Olá, Sérgio,

E eu que "suspeitava" que entendia completamente o PI! Acompanhando o seu
raciocínio, eliminei algumas lacunas não preenchidas aquí no meu pobre
cérebro. Muito boa mesmo, a sua exposição.
Mas não fico triste não, afinal, outros milhares de estudiosos fazem as mesmas confusões, por não entenderem
o PI conforme o PI é. Por não saberem contar o causo como o causo foi!
Daí interpretações que descambam para o misticismo, ramo filosófico apelidade de Idealismo quântico, como as besteiradas do Livro "Universo Autoconscente", do físico Amit Goswami, ou o misticismo encorpado no trabalho de F.Capra, por exemplo.
Objetivamente falando, a física quântica, tirando essas coisas da última linha, acima, é uma senhora teoria.
O paradoxo EPR é só um paradoxo, nem mais nem menos. Mas os quãnticos do ramo idealista(ou quase, como o prórprio Bohr e outros enrustidos quânticos idealistas) se esforçaram para defenestrar linha de pensamento tão poderosa e rica como a de Einstein, simplesmente dizendo "não", com o apoio de suas pretensas autoridades científicas. Mas, como se vê, Einstein não estava tão errado assim. É isso aí. Resultado das limitações e tradições de nossos pensadores..., pois todos têm os seus preconceitos, e isto acaba prejudicando o andar da carruagem.
Aguardo novos e lúcidos ensinamentos.

Abraços.

Victor.



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, January 07, 2004 8:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



O texto até traduz uma ideia mais ou menos viável do PI, mas não a ideia
correcta do PI.
Uma coisa que vc vai ter que decorar, pq eu já disse muitas vezes mas vc
parece não aceitar, e que é importante, é o seguinte: o Principio de
Incerteza não tem nada a ver com medições.
O PI tem a ver com observações. Observações e medições são coisas diferentes
?
Sim.
Eu vejo um automovel se mover na estrada. Eu estou observado as várias
posições do automovel, mas eu não estou medindo a posição do automovel.


> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe
meio
> de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento
> subatômico.

Isso é mentira. Não é isso que ele diz.
O que ele diz é que para um mesmo sistema você não pode observa grandezas
conjugadas com grau artibtrário de certeza. Dai existir Incerteza, dai , o
Principio de Incerteza.
Certeza e Exactidão são dois conceitos diferentes. O primeiro tem a ver com
a certeza que temos que os nossos resultados teoricos estão de acordo com a
realidade, a segunda de que os resultados experimentais estão de acordo com
a realidade.


> Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo
da
> observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o
> comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades
> quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse:
> você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa
> rebater nele -- luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que
> introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa
> energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.

Isso é verdade, mas não é nisos que o PI se baseia. A prova de que o PI não
tem nada a ver com isso, é que vc pode driblar todos esses problemas com uma
montagem experimental feita com esperteza, à semelhança da do paradoxo EPR.
Esse tido de coisas não violam o PI, nem o criam.
Vc sabe quanta energia o fotão-sonda tem. Vc usa-o para medir a posição.
Depois (ou seja, não simultaneamente) vc mede o momento do electrão,
desconta a energia do fotão (efeito de Compton) e voilá, vc tem o momento do
electrão no momento da detecção.
O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
tem a ver com observações.
Por causa do formalismo da quantica impedir vc de determinar qual a
observação que vc vai ter quando a fizer, não ha como relacionar grandezas
medidas em instantes diferentes. (por isso aquele metodo que referi acima,
apenas funciona em casos particulares, mas tb, quase todos os caso prãticos
são casos particulares)
Mas além disso, se vc fizer obervações simultaneas de duas ou mais
grandezas, algumas não serão independentes, o que faz com que nem tudo o que
vc está vendo é realmente o que o sistema está mostrado.
O PI não tem nada a ver com a localização do electrão bombardeado por
fotões. É uma questão puramente teorica, que não se traduz na prática dessa
forma. Isso é uma "missconception" comum. Infelizmente.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: RN: a controvérsia continua (invenção do avião)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 11:51

(Com todo respeito ao prof. Villela, sua alegação de que o Flyer III
tinha "sérias deficiências" e que em 1908 Santos-Dumont (com o
Demoiselle) e outros já voavam tanto e tão bem quanto o Flyer dos
Wright não bate com o que tenho lido.)

http://sciam1.locaweb.com.br/sciam/editorial.aspx?edt_codigo=4

Na história da aviação a controvérsia continua

Perspectiva histórica mostra que a evolução inicial da aviação a
motor teve lugar na Europa de forma independente e sem a contribuição
dos irmãos Wright

Por Rubens Junqueira Villela

As comemorações do centenário dos vôos dos irmãos Wilbur e
Orville Wright de 1903, em dezembro, nos Estados Unidos, deram ensejo
a um renovado interesse nos estudos de história da aviação. Apesar da
publicação de matérias muitas vezes simplistas e da cerrada barragem
publicitária em curso nos Estados Unidos, a verdade é que a
controvérsia subsiste através dos anos, a propósito de vários pontos
concernentes ao real papel dos Wright, não apenas em relação à
primazia do vôo em avião, como também sobre a efetividade da
contribuição deles ao progresso da aviação. Persistem as dúvidas até
agora não resolvidas (e aparentemente insanáveis) sobre o caráter e
as cifras (datas, durações, velocidades etc.) dos vôos de 1903 e
1905, na falta de testemunhas e registros técnicos adequados. Os
Wright se recusavam a demonstrar publicamente seu aparelho, e mesmo
aos possíveis compradores. Não o fizeram tampouco nas ocasiões
propícias em que prêmios foram oferecidos na
França (ganhos por Santos Dumont, Farman e outros) e nos próprios
Estados Unidos (ganhos por Glenn Curtiss, a quem os Wright
processavam por infringência de patente).
Por outro lado, contrastando com o sigilo e isolamento dos
Wright, na
Europa, e sobretudo na França, o ambiente aeronáutico era inteiramente
outro. Há fartos registros históricos e técnico-científicos sobre as
realizações de Santos Dumont e outros pioneiros. Havia livre troca de
idéias e experiências entre os contendores. As evidências históricas
e científicas, quando analisadas com seriedade e isenção, constituem
poderoso argumento para atribuir a estes pioneiros, e não aos Wright,
o maior acervo de serviços prestados ao desenvolvimento da ciência e
da técnica do vôo, na fase primordial e decisiva da aviação. Pelas
suas invenções e contribuições, com razão foi Alberto Santos Dumont
cognominado "Pioneiro do Ar" por Thomas A. Edison, e "Pai da Aviação"
por franceses e brasileiros.
Fred C. Kelly, o biógrafo oficial dos irmãos Wright, relata que na
primavera de 1907 um congressista americano de Nova York enviou um
recorte da Scientific American ao presidente Theodore Roosevelt, que
o encaminhou ao secretário da guerra, sugerindo que a máquina voadora
dos Wright fosse avaliada. Mas estes exigiram um pagamento de 100 mil
dólares antes que o aparelho fosse demonstrado, e o assunto morreu
aí. Os Wright se recusavam a fornecer fotografias, planos e detalhes
técnicos para publicação. Era natural que a atitude de mistério e
segredo dos Wright despertasse o ceticismo e a incredulidade de
todos, seja no público, na imprensa ou nos meios técnicos. Pelo menos
até os primeiros vôos públicos dos Wright na França em agosto de 1908
(utilizando motor francês Bariquand et Marre), as dúvidas sobre os
alegados vôos anteriores, de 1903 e 1905, persistiram.
Gabriel Voisin, o pioneiro construtor e aviador francês ­
colaborador e
depois competidor de Santos Dumont ­ explica a obsessão dos Wright pelo
segredo, primeiro como um traço deplorável de personalidade (o
açambarcador, aquele que acumula e esconde mercadorias etc.), mas
mais importante, pela necessidade de esconder graves deficiências
técnicas que ainda não haviam resolvido, entre elas: o aparelho não
decolava autonomamente, tinha insuficiente motorização, e não voava
sem condições adequadas de vento, sendo de pouco valor prático.
Voisin, a propósito da visita de Wilbur à França, onde fora recebido
com entusiasmo pelo público e pelos colegas aviadores,
comenta: "Talvez ele (depois que saiu do isolamento) tivesse
compreendido que a pesquisa científica nunca é obra de um homem só,
que o homem que forja o elo final trabalha ainda na sombra de outros
que o precederam ( ) e que um 'segredo' científico é uma
contradição em termos e uma afronta ao progresso humano". Durante a
Primeira Guerra Mundial (1914-18), 150 mil máquinas voadoras foram
construídas pelos beligerantes alemães e franceses, e nesse tempo, os
americanos, cerceados pelos processos
de patente, não apresentaram nem uma linha sequer de produção de
aviões. O sistema de wing warping (torção da asa) para controle
lateral patenteado pelos Wright caiu em desuso, substituído pelos
ailerons (asículas móveis auxiliares), utilizados por Santos Dumont
já em alguns vôos do 14bis.
Quanto ao desempenho "espantoso" do modelo Wright voado em Les
Mans em 1908, trata-se de um exagero, já que no mesmo ano Santos
Dumont voava o Demoiselle, e tanto ele como outros aviadores
franceses realizavam quase rotineiramente proezas iguais ou
superiores, em termos de duração, manobrabilidade, velocidade etc.
Sem diminuir o valor dos experimentos e criações dos irmãos
Wright, a
perspectiva histórica mostra que a evolução inicial da aviação a
motor teve lugar na Europa ­ e sobretudo na França ­ de forma
totalmente independente e sem a contribuição dos irmãos Wright.

Para conhecer mais
The Wright Brothers,
Fred C. Kelly, Ballantine Books, 1943, 1950.
Men, Women and Kites,
Gabriel Voisin, Putnam, 1963 (tradução do original francês "Mes dix
mille
cerfs volants", 1961).

A respeito das marcas históricas estabelecidas pelos vôos de Alberto
Santos Dumont, e sua contribuição à fase pioneira da aviação, ver as
edições anteriores de Scientific American Brasil (números 5, 12 e 14).






SUBJECT: uma proposta para encerrar a controvérsia sobre a invenção do avião
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 12:01

Construir-se-ão réplicas das aeronaves contendentes (Flyers I, II e
III, 14-BIS, Demoiselle, monoplano de Bleriot, etc) colocamos todas
para voar publicamente e depois decidimos quem voa e quem não voa.

Minha opinião é que é a principal disputa não é entre o Flyer de 1903
e o 14-Bis de 1906, mas entre o flyer III de 1905 e o Demoiselle de
1907.

O 14-bis decididamente não é um avião.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 12:12

"JUNIOR: Na verdade , o autor desta teoria é Peter Duesberg - um
professor de biologia molecular e celular da Universidade da
Califórnia. Ele enfatiza que HIV é um vírus passageiro, inofensivo,
que existe muito antes do aparecimento da Aids, sendo esta(para ele),
de fato , uma doença nao-contagiosa. Daí esse burburinho todo em
torno disso..."

Encontrei o site dele, http://www.duesberg.com/ e li alguns de seus textos. Eu concordo que a verba de seu trabalho não deveria ser cancelada, pois mesmo que ela fosse desmentida pela metodologia científica, pelo menos algum de seu trabalho poderia ser útil.
Conseguir verbas para pesquisas é atualmente uma coisa bastante complicada quando se faz pesquisa, no Brasil a coisa é um pouco mais séria. Existem milhares de teses de doutorado e mestrado empoeirando por conta de que apenas as pesquisas que oferecem algum resultado prático e um retorno rápido são priorizadas.
Eu particularmente não concordo com esta política, mas a ciência sobretudo em nosso país esbarra em problemas econômicos.
Em seu site, pro exemplo, o Dr. Duesberg afirma em seu primeiro trabalho que o vírus HIV não é encontrado em pacientes com AIDS, quando é sabido que eles existem, e em grande quantidade.
Ele também deveria provar uma outra explicação para a baixa imunológica, que em aidéticos cai para cerca de 200 linfócitos por mm³.
Talvez por isso os seus trabalhos tenham tido a verba cancelada.

Todo cientista deve ter a mente aberta, eu me esforço para tal, mas a teoria alternativa deve ser firme em suas bases, então transporia as barreiras da metodologia científica.

[]'s




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 12:20

Victor e Taborda, et all,

Talvez eu esteja (e os livros de química também) querendo "adaptar" um o
princípio da incerteza de Heisenberg mas ele não abrange tantos fenômenos.
Quando falo que o fato de não conseguirmos determinar a posição do elétron
no núcleo e sim estimar através de orbitais, estamos associando esse
fenômeno a uma peculiar incerteza da determinação, ou seja, o princípio do
indeterminismo, que é diferente do Princípio da Incerteza de Heisenberg,
estou correto?
Acho que a citação abaixo é a original no trabalho:

"The more precisely the position is determined, the less precisely the
momentum is known in this instant, and vice versa."
--Heisenberg, uncertainty paper, 1927 ---
fonte: http://www.aip.org/history/heisenberg/p08.htm

Os livros de química estão errados ao atribuir o fenômeno do indeterminismo
da posição do elétron na eletrosfera (e dai que vem a teoria dos orbitais,
s, p, d e f) ao princípio da Incerteza de Heisenberg?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 12:23

Olá

Sempre que este recorrente assunto volta a tona, vejo colocações do tipo "Atualmente a acupuntura está ganhando credibilidade científica, pois estudos comprovaram que uma agulhada pode estimular a liberação de endorfinas, um tipo de analgésico natural no nosso cérebro, capaz de inibir a dor."

Mas isso tem um erro escondido que acaba passando desapercebido..:-) Espetar agulhas no corpo e estimular a produção de endorfinas naturais diminuindo a dor ou produzindo qualquer outro efeito NÃO É acupuntura. Pelo menos não é mais.

A acupuntura é a cura pela estimulação de meridianos de energia do corpo humano. O desequilibrio, a concentração inorreta dessas energias em pontos specíficos das linhas serão corrigidas pela introducão de agulhas. Agulhas que produzem endorfinas farão isso espetadas em qualquer lugar do corpo, mas acupuntura deve funcionar segundo rigidos principios e posições pré-estabelecidas. Não é possível validar a acupuntura com a descoberta de efeitos colaterais de espetar agulhas. Da mesma forma, descobrir que placebos tem efeito positivo em alguns pacientes não torna a homeopatia real, dentro da definição e conceito da mesma.

Essa confusão que sempre aparece, tira credibilidade da ciência e do conhecimento cientifico e valida charaltões de diversos matizes (e mesmo pessoas bem intencionadas mas vítimas de auto-engano). E permite que continuem a agir com a desculpa de que "a ciência tem comprovado a sabedoria popular". Recentemente cientisas descobrirm que uma substancia de um determinado chá pode ser eficaz na cura do cancer. Refinar essa substancia e concentra-la a ponte de ser eficaz exige ténica, conhecimento, esforço e muita ciência. Tomar o chá, mesmo em quantidades absurdas, não cura cancer e nem mesmo produz qualquer beneficio mínimo. Mas, segundo algumas publicações mais sensacionalistas, os "cientistas se renderam a sabedoria ancestral" e outras bobagens do tipo.

Nos USA, onde o peso das afirmações religiosas/esotericas é mais evidente, pessoas que deixam de levar seus filhos ao médico ou que abandonam tratamento por insistencia de pastores, gurus e afins, para apenas rezar ou usar terapias alternativas é um problema de saúde sério. Portanto não é tão inocuo quanto possa parecer essa condição de "se bem não faz, mal também não causa" que, para não enfrentar um lobby poderoso de produtores de remedios homeopaticos (bilhões de dolares ano para grandes e exclusivos fabricantes) as organizações médicas adotaram quanto a algumas terapias alternativas.

O principio cientifico de analisar e permitir apenas tratamentos que tenham eficácia comprovada foi atenuado para permitir que crenças sem fundamento como a homeopatia e acupuntura (esta com forte pressão do "relativismo cultural") fossem permitidas. Mas não só não há um único estudo que comprove eficacia de remedios homeopaticos (relatos pessoais aos milhões, mas estudos...), como a seletividade de escolha da acupuntura é claramente ocidental, de modo a se adequar ao conceito de "correto" que temos aqui. Deixamos de lado a "ciência oriental" quanto a tomar pó de chifre de rinoceronte, consumir testiculos de tigre e urso, e escolhemos algo bem "suave", agulhas (esterelizadas pelo método ocidental, claro..:-) em locais adequados (sendo adequados todos os que a tradição oriental assim o diz). E esquecemos completamente os tratamentos francamente incomodos, como curar AIDS fazendo sexo com virgens que alguns lugares da Africa e Asia ainda praticam.

Para afirmar que acupuntura funciona, é preciso que pessoas se curem pelo estimulo de meridianos energéticos do corpo humano. Se sentir melhor pela produção de endorfinas está mais para o tipo de tratamento do analista de Bagé, trocando joelhaço por beliscões..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Leonardo F. de C. Araújo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 2:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Não, não é do meu tempo de HC. Até 1980, quando larguei da medicina,
qualquer médico que falasse em acupuntura seria execrado do Olimpo
Acadêmico. Atualmente creio que as coisas mudaram, pois tenho alguns
colegas, formados na USP, que não saem do meu pé tentando me convencer a
fazer acupuntura (não sei com que finalidade, pois não me queixei a eles de
nada). Eu, heim? Costinha que mamãe beijou, vagabundo nenhum vai espetar
agulha. Enfim, não sou contra a acupuntura profilática, desde que praticada
em outrem :-). De qualquer forma, acho que todas essas teorias alternativas
mereceriam um melhor estudo por parte dos cientistas. Isso de tachar os
outros de charlatão sem provas não me parece uma atitude digna a ser tomada
por homens que fazem ciência às custas do dinheiro do nosso imposto de
renda. Pior do que o charlatanismo é o academicismo corporativista
brasileiro, atualmente nas mãos de cientistas medíocres que sequer conseguem
criticar decentemente as afirmações desses "supostos" charlatões, e muito
menos teorias alternativas sérias de cientistas renomados, do porte de Louis
Kervran e Giorgio Piccardi. Li dois dos sete livros do Kervran (e não do
Salvatore, pois via de regra procuro não estudar coisas sérias por tabela) e
posso dizer que trata-se de uma teoria formidável, ainda que possa não
corresponder à realidade, e até hoje não recebeu nenhuma crítica decente
nos meios acadêmicos. É bem verdade que Kervran foi agraciado com o prêmio
Ignóbil pela comunidade ignóbil da Harvard, universidade esta a congregar
professores charlatões, oportunistas e "vendilhões do templo acadêmico",
conforme já denunciei aqui na Ciencialist no passado, e cheguei a essa
conclusão através de estudos sérios e relativos à minha especialidade em
medicina (Obs.: larguei da medicina em 1980 por motivos profissionais e hoje
milito em educação superior, além de ser físico amador).

Eu gostaria de comentar algumas de suas colocações.
Atualmente a acupuntura está ganhando credibilidade científica, pois estudos comprovaram que uma agulhada pode estimular a liberação de endorfinas, um tipo de analgésico natural no nosso cérebro, capaz de inibir a dor. É esta parte das terapias alternativas que deveremos aproveitar. A homeopatia atualmente é vista com viés pela grande maioria dos cientistas, por afirmar a existência da "memória da água", dizendo que um composto pode ser potencializado realizando-se sucessivas diluições (a que chamam de dinamização).
O problema é que não há nada comprovado. Não existem provas científicas para a eficácia da homeopatia, todos os estudos já feitos mostram resultados que condizem com o grupo controle, ou seja, nada além dos efeitos placebo e nocebo.
Existem alguns ensaios clínicos em homeopatia sendo realizadas atualmente, um delas é no tratamento da fibromialgia.

Esta questão das terapias alternativas está se tornando um pouco perigosa atualmente, com o uso de drogas fitoterápicas sem um estudo mais aprofundado dos efeitos do princípio ativo, da chamada medicina ortomolecular, que receita altas doses de vitaminas, gorduras, sais minerais, etc, podendo causar intoxicação nos pacientes (usam altas doses de cromo, potássio, sódio, lítio, etc) e tantas outras mais.

Elas merecem um estudo sério, que possa comprovar os seus reais efeitos e potencialidades, ou a sua abolição. O problema é o coorporativismo em algumas classes profissionais que, por pressão da própria abrem o leque de atuações do profissional a especialidades que ainda não têm uma comprovação cinetífica séria, como acontece atualmente na classe médica.

E, para terminar, certas coisas realmente não merecem a atenção e o crédito dos cientistas, como o não-uso das vacinas por algumas pessoas. Já ouvi até falarem que o que provoca a AIDS não é o HIV. Obviamente, estas teorias são descartadas pela comunidade científica séria, pois não condizem com a realidade já provada através de observações, ensaios clínicos, exames, pesquisas e tudo o mais.

Ah, e realmente nós, os cientistas, somos taxados de ignorantes por defendermos a ordem e a cautela na ciência, especialmente nas áreas da saúde a qual farei parte, que merece um pouco mais de atenção por lidar com a saúde pública.

Leonardo, um futuro ignóbel da área biomédica

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 12:34

----- Original Message -----
From: "Leonardo F. de C. Araújo"
Sent: Friday, January 09, 2004 1:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

"Olá Leonardo

Lendo a sua msg anterior, fica a impressão que eu estava me dirigindo a
você, mas apenas disse o que penso a respeito do Olimpo Acadêmico,
independentemente do que você escreveu. Respeito a sua maneira de pensar e
como você parece ser jovem, quero crer que a crítica não é exatamente
dirigida a você."

Então desculpe-me pelo julgamento precipitado. :-)


"Concordo contigo, mas na crítica que fiz não falei de terapias
alternativas e sim de teorias alternativas. Uma coisa é ciência pura, outra
coisa é medicina. Quero crer que entre uma e outra existe um juramento a ser
cumprido e/ou uma ética a ser respeitada. Isso não autoriza o cientista
médico a menosprezar trabalhos sérios (e não estou falando aqui de teoria
nenhuma em particular) e muito menos criticar o que ignora. Criticar uma
terapia alternativa eu até entendo, principalmente quando aplicada longe dos
padrões de ética que devem nortear a conduta médica. Acho até que o Conselho
de Medicina fecha os olhos para muitas coisas desse tipo, deixando a
população na mão de charlatões, e raramente leio alguma crítica nesse
sentido. Mas um cientista criticar uma teoria que não conhece eu considero
"o fim da picada", ainda que exista toda uma "filosofia" a proteger essa
conduta idiossincrásica, qual seja, a "filosofia" do *historiador* e
*físico* metido a filósofo Thomas Khun. Nada contra que um cientista seja
metido a filósofo, pois eu também sou, mas não entendo como tantos
conseguiram ser enganados por tanto tempo frente uma "filosofia" que não
mereceria nem mesmo ser discutida no botequim do Zé (lista de discussão
Conversa_de_Botequim, muito boa por sinal)."


> Elas merecem um estudo sério, que possa comprovar os seus reais efeitos e
> potencialidades, ou a sua abolição. O problema é o coorporativismo em
> algumas classes profissionais que, por pressão da própria abrem o leque de
> atuações do profissional a especialidades que ainda não têm uma
> comprovação cinetífica séria, como acontece atualmente na classe médica.

Falou e disse. O corporativismo brasileiro nada mais é senão uma praga que
assola o país, e não obstante muitos ministros de governos anteriores
estiveram nas mãos desses "donos da política nacional" (quanto ao governo
atual creio que ainda é muito cedo para comentar alguma coisa).

> E, para terminar, certas coisas realmente não merecem a atenção e o
> crédito dos cientistas, como o não-uso das vacinas por algumas pessoas. Já
> ouvi até falarem que o que provoca a AIDS não é o HIV. Obviamente, estas
> teorias são descartadas pela comunidade científica séria, pois não
> condizem com a realidade já provada através de observações, ensaios
> clínicos, exames, pesquisas e tudo o mais.

"Eu diria que existem teorias realmente absurdas, mas existem também teorias
que foram muito mal lidas, tanto pelos que as defendem quanto pelos que as
criticam (se é que esses últimos as leram, pois não é isso que tenho
observado). Não conheço essas teorias alternativas sobre AIDS, mas suponha
que amanhã se descubra uma certa susceptibilidade à AIDS em pacientes com
deficiência de alguma substância. Isso não significa dizer que o HIV não
provoca a AIDS, mas sim que, se essa descoberta acontecer, alguém poderá
dizer que o principal responsável não seria o HIV, pois este somente
promoveria a doença nos indivíduos deficientes dessa substância. Perceba
então que isso daria margens a discussões semânticas, do tipo do "quem
nasceu primeiro, o ovo ou a galinha". Seria absurda essa idéia? Creio que
não, e não obstante poder-se-ia pensar nisso não apenas com respeito à AIDS,
mas com respeito à grande maioria das doenças. Aliás, a história da medicina
está recheada de situações que evoluiram dessa maneira. É claro que isso não
justifica ficarmos por aí teorizando adoidado e sem bases experimentais, mas
não é o caso que tenho observado pelo menos nas duas teorias que citei, pois
essas conheço em parte: a do Kervran (transmutação biológica) e a do
Piccardi (água ativada, que não tem nada a ver com homeopatia, além do que
trata-se de uma teoria em físico-química e a trabalhar principalmente com
soluções coloidais, não sendo pois uma terapia alternativa)."

Concordo que deve-se dar mais atenção a determinados trabalhos, especialmente aqueles com uma base experimental bem estruturada. Infelizmente não conheço os trabalhos que citou.


> Ah, e realmente nós, os cientistas, somos taxados de ignorantes por
> defendermos a ordem e a cautela na ciência, especialmente nas áreas da
> saúde a qual farei parte, que merece um pouco mais de atenção por lidar
> com a saúde pública.

"Em termos de ciência pura, e em especial em teorização científica, sou
adepto de Popper: Revolução Permanente. Cautela na ciência só mesmo se você
estiver falando em termos de objetos de experimentação (a incluir o meio
ambiente, poluição etc), e quero crer que em medicina Hipócrates já propôs
algo a respeito. Não me parece que os críticos das teorias alternativas que
andam por aí estejam muito preocupados com a saude da população, por mais
que tenham lhe vendido essa imagem na universidade. Enfim, espero que você
seja bastante feliz na área que escolheu a ponto de chegar na minha idade
com uma imagem totalmente diferente da que muitos me passaram nos onze anos
em que exerci a medicina (além dos 6 anos de faculdade), não só como clínico
mas também como cientista e professor. Obviamente isso não é para ser
generalizado, simplesmente retrata que o médico, via de regra, tem a mesma
origem das demais categorias, a incluir políticos, generais, juízes de
direito etc. Se a nossa política não é das melhores, porque a ciência medica
haveria de ser?"

Ainda não li Popper, mas sei que é muito falado nos meios científicos. Gosto de dizer cautela (área biomédica, a que me refiro) pois estamos lidando com a saúde pública. Daí a minha preocupação, mas isso não significa desmerecer trabalhos sérios e firmes em sua natureza.
Estou começando a trilhar meu caminho como estudante e futuro profissional, obrigado pelos votos de boa sorte.
Eu espero poder não decepcionar e conseguir pelo menos alguma dignidade profissional, haja vista a enorme dificuldade por que passa o nosso país e seus trabalhadores.

[]'s

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 15:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Leonardo F. de C. Araújo
<nves04@t...> escreveu
>
> Em seu site, pro exemplo, o Dr. Duesberg afirma em seu primeiro
trabalho que o vírus HIV não é encontrado em pacientes com AIDS,
quando é sabido que eles existem, e em grande quantidade.
> Ele também deveria provar uma outra explicação para a baixa
imunológica, que em aidéticos cai para cerca de 200 linfócitos por
mm³.
> Talvez por isso os seus trabalhos tenham tido a verba cancelada.


JUNIOR: Exato. As estatísticas mostram exatamente ao contrário da
teoria de Duesberg. Os casos de doenças sem a presença de HIV foram
nomeadas de Linfocitopenia CD4 Idiopática (LCI) em 1992.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: OFF TOPIC: help msn
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 15:40

Oi pessoal,

Instalei o comunicador instantâneo MSN e não consigo adicionar
contatos. Quando eu clico em "adicionar contato" abre-se uma tela com
duas opções: escolher da lista ou digitar o nome, eu escolho digitar
o nome porém nada acontece. Só fica disponível a opção de cancelar.
Onde está o problema?
[]'s
jrb



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 15:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Watson"
<watson@c...> escreveu
>
> Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
> avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra
evidente.
> Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos
de
> energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias
em
> pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
> agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
> satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
> concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
> terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
> continuará uma atividade de charlatães.


JUNIOR: Entao o médico que receita aspirina a alguém que tem
aneurisma cerebral(nao diagnosticado), que é tratado como uma simples
dor de cabeça, pode tb ser considerado um charlatao (e dos grandes),
e pode ser considerado um médico medíocre e ignorante.
Esse é apenas um exemplo simplista dentre muitos outros que
ocorrem na medicina "receita de bolo" que é praticada comumente e
livremente sem muitas resistencias por parte dos profissionais de
saúde.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 15:57



Alberto Mesquita Filho:

> De qualquer forma, acho
> que todas essas teorias alternativas mereceriam um melhor
> estudo por parte dos cientistas. Isso de tachar os outros de
> charlatão sem provas não me parece uma atitude digna a ser tomada
> por homens que fazem ciência às custas do dinheiro do nosso
> imposto de renda. Pior do que o charlatanismo é o
> academicismo corporativista brasileiro, atualmente nas mãos
> de cientistas medíocres que sequer conseguem criticar
> decentemente as afirmações desses "supostos" charlatões, e muito
> menos teorias alternativas sérias de cientistas renomados,
> do porte de Louis Kervran e Giorgio Piccardi.

Watson:

Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra evidente.
Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos de
energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias em
pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
continuará uma atividade de charlatães.

Alberto Mesquita Filho:

> Li dois dos
> sete livros do Kervran (e não do Salvatore, pois via de
> regra procuro não estudar coisas sérias por tabela) e posso
> dizer que trata-se de uma teoria formidável, ainda que possa
> não corresponder à realidade, e até hoje não recebeu nenhuma
> crítica decente nos meios acadêmicos.

Watson:

Eu, e creio que os demais membros da lista, tiraríamos enorme
proveito de uma explicação sua sobre o que viria a ser a
tal "transmutação do magnésio em cálcio", bem como sobre o que voce
entende por uma teoria "formidável" que "não corresponde à
realidade".

Um abraço.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 16:04

Olá Bradock,
Entrando de repente na vossa conversa, digo que a categoria de médicos possui sim esses profissionais mal preparados e, sabem porque eles continuam na ativa? Pois os médicos tem seu código de ética e não difamam, por mais ruim que seja, o seu companheiro de profissão. Quem poderá falar mais sobre isso é nosso amigo Alberto Mesquita, pois foi (ou é?) médico.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
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---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 3:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Watson"
<watson@c...> escreveu
>
> Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
> avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra
evidente.
> Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos
de
> energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias
em
> pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
> agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
> satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
> concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
> terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
> continuará uma atividade de charlatães.


JUNIOR: Entao o médico que receita aspirina a alguém que tem
aneurisma cerebral(nao diagnosticado), que é tratado como uma simples
dor de cabeça, pode tb ser considerado um charlatao (e dos grandes),
e pode ser considerado um médico medíocre e ignorante.
Esse é apenas um exemplo simplista dentre muitos outros que
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Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 16:23

Olá Bradock

Existe enorme diferença entre um aneurisma não detectado e uma "energia" impossível de ser detectada. A maneira estatistica (há mais chance de ser uma dor de cabeça comum que um aneurisma) os pacientes porque é uma maneira de maximizar o acesso aos tratamentos. Um paciente sem historico de problemas incomuns que procura alivio a dor de cabeça comum, vai receber certamente aspirina como medicação. E estará correto em 99% dos casos.

É claramente impossível fazer um exame de ressonancia magnética em TODOS os pacientes de dor de cabeça, sem maiores sintomas. Mesmo você consideraria razoável que um médico receitasse aspirina ou novalgina para sua dor de cabeça. Duvido que exigisse um exame de ressonancia magnética para verificar se nào seria um aneurisma. Ou de sangue para verificar a possibilidade de um tumor. Ou internação para verificar se nào estava com sérios problemas circulatórios, etc.

Apenas em casos de sintomas extras, dor recorrente e insensível a tratamento convencional, etc, seria razoável o exame.

Mas, uma vez que se suspeite de aneurisma, existem exames capazes de detecta-lo e procedimentos capazes de combate-lo e conhecimento capaz de explicar-lo. O que claramente não é o caso de "meridianos de energia" ou energias misticas não detectáveis.

Por isso a diferença entre acupuntura, em sua definição, e alivio de dores por estimulação de endorfinas. Não são a mesma coisa e sem estudos de validade, tentar curar (e não aliviar dor) uma moléstia pela aplicação de agulhas em meridianos de energia não detectáveis é charlatanismo e aspirina para dor de cabeça nào é.

Mas suspeito que já sabia disso, a mensagem foi apenas para provocar um certa polemica..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 3:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Watson"
<watson@c...> escreveu
>
> Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
> avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra
evidente.
> Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos
de
> energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias
em
> pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
> agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
> satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
> concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
> terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
> continuará uma atividade de charlatães.


JUNIOR: Entao o médico que receita aspirina a alguém que tem
aneurisma cerebral(nao diagnosticado), que é tratado como uma simples
dor de cabeça, pode tb ser considerado um charlatao (e dos grandes),
e pode ser considerado um médico medíocre e ignorante.
Esse é apenas um exemplo simplista dentre muitos outros que
ocorrem na medicina "receita de bolo" que é praticada comumente e
livremente sem muitas resistencias por parte dos profissionais de
saúde.

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Incerteza de Heisenberg
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 16:36


Emiliano Chemello

> Gostaria da apreciação dos senhores e senhoras para com
> o texto que reproduzo abaixo, afim de averiguar possíveis
> inconsistências e falácias.

Watson:

Vou tentar:

> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que
> não existe meio de medir com precisão as propriedades mais
> elementares do comportamento subatômico.

Errado: A constante giromagnética do elétron é medida com uma
precisão comparavel à espessura de um fio de cabelo num distância,
digamos, entre Los Angeles e New York.

O "princípio" da incerteza (que, na realidade, não é um princípio mas
sim um teorema provado na FQ) diz apenas que, dado um sistema
quântico num certo estado (p.e., caracterizado por uma função de
onda), medidas consecutivas de uma determinada grandeza (p.e.,
posição) refletem uma dispersão cujo produto com a dispersão
associada à grandeza conjugada (no caso, momento) é limitado
inferiormente por uma constante proporcional à "h". Claro que cada
uma das medidas individuais referidas acima pode ser feita (a menos
de erros experimentais) com precisão arbitrária.

Finalmente, é minha opinião pessoal que os estudantes de física hoje
poderiam aprender a FQ sem se preocupar com o que disseram
Heisenberg, Schroedinger, etc, da mesma forma que hoje aprendemos
cálculo sem ler Cauchy, Lagrange, etc. Ademais, duvido muito que
essas transcrições reflitam fielmente as opiniões das pessoas
envolvidas.

[]s

Watson



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 16:40

Olá Emiliano

Claro que existem maus médicos, que pouco se importam com o paciente. Também existem más pessoas que pouco se importam com os outros. E, claro, existem ótimas pessoas que praticam a acupuntura e não só acreditam sinceramente em sua eficácia, como fazem isso achando que estão causando o bem e a cura de seus pacientes.

Mas nada disso diz algo sobre a eficácia e validade de nenhuma das afirmações ou processos aqui discutidos..:-) Aspirina, novalgina, drogas vaso constritoras (que me salvam das enxaquecas..:-), antibioticos, etc, produzirão efeitos detectáveis, sejam eles administrados por péssimas pessoas ou ótimos médicos. Agulhas em "meridianos de energia" não farão efeito nenhum na cura de moléstias, sejam elas aplicadas por excelentes pessoas ou charlatões declarados.

Combater o corporativismo de uma classe, a médica no caso, não se confunde com combater seus procedimentos médicos, suas salvaguardas de segurança para desses procedimentos, nem dá as terapias ditas alternativas validade "a priori" ou compensatória (bem se aspirina não funciona é porque bolinhas de farinha funcionam..:-).

E não é bem verdade que o corporativismo seja pleno e absoluto. Recentemente um conhecido médico que se dizia cirurgião plástico foi preso e condenado, com base em exames e pericias feitas por outros médicos, que atestaram graves danos as pacientes. Se há um problema, talvez maior que o corporativismo médico (ou de qualquer categoria, esse é um vício bem disseminado), é a lentidão processual e de apuração que mantém nossa justiça estagnada. O pricípio legal da inocencia presumida é uma conquista da civilização (e protege principalmente eu e você, não o criminoso, como parecem pensar alguns mais extremados..:-), mas levar 20 anos ou mais para decidir sobre essa inocência é um absurdo lógico (e extremamente daninho).

Note que há tanta dificuldade para processar e punir um mau médico quanto para processar e punir um charlatão declarado. Na verdade, como não existem mecanismos de controle especificos de charlatões, é até mais difícil. E se eu não tivesse pricipios e tivesse de escolher uma carreira criminosa, preferiria ser um bom charlatão a um mau médico..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 4:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Bradock,
Entrando de repente na vossa conversa, digo que a categoria de médicos possui sim esses profissionais mal preparados e, sabem porque eles continuam na ativa? Pois os médicos tem seu código de ética e não difamam, por mais ruim que seja, o seu companheiro de profissão. Quem poderá falar mais sobre isso é nosso amigo Alberto Mesquita, pois foi (ou é?) médico.

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----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 3:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Watson"
<watson@c...> escreveu
>
> Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
> avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra
evidente.
> Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos
de
> energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias
em
> pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
> agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
> satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
> concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
> terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
> continuará uma atividade de charlatães.


JUNIOR: Entao o médico que receita aspirina a alguém que tem
aneurisma cerebral(nao diagnosticado), que é tratado como uma simples
dor de cabeça, pode tb ser considerado um charlatao (e dos grandes),
e pode ser considerado um médico medíocre e ignorante.
Esse é apenas um exemplo simplista dentre muitos outros que
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 16:41

Caro Watson,
A definição que me destes é genérica e estou tratando, na última
mensagem que postei para a lista, de um assunto mais específico. Se asism
quiser, podemos debater esse assunto. Abaixo, reproduzo a mensagem:
------
Talvez eu esteja (e os livros de química também) querendo "adaptar" um o
princípio da incerteza de Heisenberg mas ele não abrange tantos fenômenos.
Quando falo que o fato de não conseguirmos determinar a posição do elétron
no núcleo, e sim estimar através de orbitais, estamos associando esse
fenômeno a uma peculiar incerteza da determinação, ou seja, o princípio do
indeterminismo, que é diferente do Princípio da Incerteza de Heisenberg.
Estou correto?
Acho que a citação abaixo é a original no trabalho:

"The more precisely the position is determined, the less precisely the
momentum is known in this instant, and vice versa."
--Heisenberg, uncertainty paper, 1927 ---
fonte: http://www.aip.org/history/heisenberg/p08.htm

Os livros de química estão errados ao atribuir o fenômeno do indeterminismo
da posição do elétron na eletrosfera (e dai que vem a teoria dos orbitais,
s, p, d e f) ao princípio da Incerteza de Heisenberg?
------

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
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Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 4:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg



Emiliano Chemello

> Gostaria da apreciação dos senhores e senhoras para com
> o texto que reproduzo abaixo, afim de averiguar possíveis
> inconsistências e falácias.

Watson:

Vou tentar:

> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que
> não existe meio de medir com precisão as propriedades mais
> elementares do comportamento subatômico.

Errado: A constante giromagnética do elétron é medida com uma
precisão comparavel à espessura de um fio de cabelo num distância,
digamos, entre Los Angeles e New York.

O "princípio" da incerteza (que, na realidade, não é um princípio mas
sim um teorema provado na FQ) diz apenas que, dado um sistema
quântico num certo estado (p.e., caracterizado por uma função de
onda), medidas consecutivas de uma determinada grandeza (p.e.,
posição) refletem uma dispersão cujo produto com a dispersão
associada à grandeza conjugada (no caso, momento) é limitado
inferiormente por uma constante proporcional à "h". Claro que cada
uma das medidas individuais referidas acima pode ser feita (a menos
de erros experimentais) com precisão arbitrária.

Finalmente, é minha opinião pessoal que os estudantes de física hoje
poderiam aprender a FQ sem se preocupar com o que disseram
Heisenberg, Schroedinger, etc, da mesma forma que hoje aprendemos
cálculo sem ler Cauchy, Lagrange, etc. Ademais, duvido muito que
essas transcrições reflitam fielmente as opiniões das pessoas
envolvidas.

[]s

Watson



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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 16:49

Olá Watson

Acho notável essa colocação, porque venho tentando dizer algo parecido, mas parece que não tive muito sucesso..:-) Uma analogia usada para explicar um principio fisico NÃO é o principio fisico em sí. Este deriva de uma equação, uma relação matematica, uma abstração e encontra suporte em experimentos práticos e previsões eficientes. A analogia é apenas para TENTAR esclarecer a leigos ou colocar em palavras o que, no formato de equações e matematica, ficaria incompreensível para o resto das pessoas..:-)

E também acredito que os autores citados, se chamados a explicar suas palavras, ficariam horrorizados com os sentidos espurios e certamente não autorizados que elas acabaram produzindo..:-) O gato na caixa certamente nào estava meio vivo e meio morto e nem era essa a intenção do autor (imagine que interessante experimento laboratorial envolvendo gatos, caixas e materiais radioativos..:-)

Se se pretende refutar uma afirmação sobre física, não basta tentar refutar a analogia (o que muitas vezes é bem fácil, já que é incompleta ou acessória) mas é preciso faze-lo matematicamente, com equações, demonstrações matematicas, experimentos de confirmação/refutação e previsão. E para TODOS os aspectos da questão, não apenas aquele a que a analogia se refere. Seria fácil contestar Schroedinger apenas ridicularizando gato na caixa..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 4:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg



Emiliano Chemello

> Gostaria da apreciação dos senhores e senhoras para com
> o texto que reproduzo abaixo, afim de averiguar possíveis
> inconsistências e falácias.

Watson:

Vou tentar:

> O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que
> não existe meio de medir com precisão as propriedades mais
> elementares do comportamento subatômico.

Errado: A constante giromagnética do elétron é medida com uma
precisão comparavel à espessura de um fio de cabelo num distância,
digamos, entre Los Angeles e New York.

O "princípio" da incerteza (que, na realidade, não é um princípio mas
sim um teorema provado na FQ) diz apenas que, dado um sistema
quântico num certo estado (p.e., caracterizado por uma função de
onda), medidas consecutivas de uma determinada grandeza (p.e.,
posição) refletem uma dispersão cujo produto com a dispersão
associada à grandeza conjugada (no caso, momento) é limitado
inferiormente por uma constante proporcional à "h". Claro que cada
uma das medidas individuais referidas acima pode ser feita (a menos
de erros experimentais) com precisão arbitrária.

Finalmente, é minha opinião pessoal que os estudantes de física hoje
poderiam aprender a FQ sem se preocupar com o que disseram
Heisenberg, Schroedinger, etc, da mesma forma que hoje aprendemos
cálculo sem ler Cauchy, Lagrange, etc. Ademais, duvido muito que
essas transcrições reflitam fielmente as opiniões das pessoas
envolvidas.

[]s

Watson



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 16:52

Olá Oraculo
Consideraçoes logo abaixo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Existe enorme diferença entre um aneurisma não detectado e
uma "energia" impossível de ser detectada.

JUNIOR: A principio nada é impossível. Nao é assim que a ciencia
funciona. Um ex real: Voce nao pode dizer que o farelo da casca de
maracujá nao diminui a taxa de açucar no sangue, achar que isso é uma
energia indetectável. Mas existe um engenheiro quimico na UFRJ, que
aproveita as cascas, tem sido realizado pesquisa, e a conclusao é que
a coisa funciona. A taxa de açúcar baixa em uma semana de maneira
siginificativa. Claro, que a pesquisa nao é conclusiva, mas nao deixa
de ser uma pesquisa. E tb está claro na pesquisa que nao cura a
diabete, apenas diminui a taxa de glicose no sangue.

A maneira estatistica (há mais chance de ser uma dor de cabeça comum
que um aneurisma) os pacientes porque é uma maneira de maximizar o
acesso aos tratamentos. Um paciente sem historico de problemas
incomuns que procura alivio a dor de cabeça comum, vai receber
certamente aspirina como medicação. E estará correto em 99% dos casos.

JUNIOR: Este nao é procedimento médico correto. Uma simples dor de
cabeça pode ser sinal de uma distúrbio sério. Assim que um simples
dorzinha no peito, nos braço esquerdo acompanhada de sudorese pode
ser sinal de um enfarte. Ou simplesmente ser um problema de stress. O
médico tem de ter cuidado com sua avaliaçao. Exames tem de serem
feitos antes de um diagnóstico e receituário correto.
Sabe-se que a aspirina suprime apenas a dor de cabeça, elimina
apenas os sintomas. Mas em Medicina o que é importa a causa, e se a
causa nao for debelada, a doença voltará com certeza. É perigoso isso
de se esconder sintomas de doenças utilizando medicamentos para dor.
Tao perigoso como utilizar-se de acumpuntura see voce está com
tuberculose ou penumonia.



>
> É claramente impossível fazer um exame de ressonancia magnética em
TODOS os pacientes de dor de cabeça, sem maiores sintomas. Mesmo você
consideraria razoável que um médico receitasse aspirina ou novalgina
para sua dor de cabeça.

JUNIOR: Nao concordo com isso, e nao aceitaria. Eu pediria a ele um
exame e que investigaria com mais precisao o que está causando a
minha dor de cabeça. Sou paciente , estou pagando por isso, quero
ficar bom. Como eu disse uma simpes dor de cabeça mesmo que nao
acompnhada de maiores sintomas podem ser sinal de doença grave. Já vi
pessoas morrerem após estarem se queixando de uma simples dor de
estomago, e tb por causa uma pequena dor no peito.

Duvido que exigisse um exame de ressonancia magnética para verificar
se nào seria um aneurisma. Ou de sangue para verificar a
possibilidade de um tumor. Ou internação para verificar se nào estava
com sérios problemas circulatórios, etc.


JUNIOR: Claro que eu exigiria, uma tomografia ou algo parecido. Nao
sou hipocondríaco, mas preocupo se sinto um mal estar que nao estou
acostumado a sentir, por menor que seja.

>
> Apenas em casos de sintomas extras, dor recorrente e insensível a
tratamento convencional, etc, seria razoável o exame.

JUNIOR: Nao é bem assim que Medicina funciona. Embora a ansiedade e a
pressa do mundo moderno, e o olho grande por dinheiro faça os médicos
procederem com um diagnostico rápido, relampago. na base de receita
de bolo. É a artificialidade do mundo moderno, infelizmente

>
>

Mas, uma vez que se suspeite de aneurisma, existem exames capazes de
detecta-lo e procedimentos capazes de combate-lo e conhecimento capaz
de explicar-lo. O que claramente não é o caso de "meridianos de
energia" ou energias misticas não detectáveis.

JUNIOR: Voce pensa assim, mas nao a ciencia. Muitas coisas que voce
ia considerar indetectável numa determinada época , está sendo
detectada com precisao neste século com os crescentes recursos da
tecnologia. Muita coisa que o ser humano nem imaginava ser a causa de
doenças e efeitos foram descobertas; como micróbios, magnetismo,
eletricidade, e outras que certamente estao por vir

>
> Por isso a diferença entre acupuntura, em sua definição, e alivio
de dores por estimulação de endorfinas. Não são a mesma coisa e sem
estudos de validade, tentar curar (e não aliviar dor) uma moléstia
pela aplicação de agulhas em meridianos de energia não detectáveis é
charlatanismo e aspirina para dor de cabeça nào é.

JUNIOR: A analogia é a mesma. Charlatanismo nao se limita ao emprego
de alternativas medicinais e nem se utiliza disso como definiçao.

>
> Mas suspeito que já sabia disso, a mensagem foi apenas para
provocar um certa polemica..:-)

JUNIOR: Nao sei de nada. Mas diria que estou sempre aprendendo.


saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 16:59

escrevei uma heresia...
"não conseguirmos determinar a posição do elétron
no núcleo," quiz dizer: ""não conseguirmos determinar a posição do elétron
NA ELETROSFERA,""

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 4:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg


Caro Watson,
A definição que me destes é genérica e estou tratando, na última
mensagem que postei para a lista, de um assunto mais específico. Se asism
quiser, podemos debater esse assunto. Abaixo, reproduzo a mensagem:
------
Talvez eu esteja (e os livros de química também) querendo "adaptar" um o
princípio da incerteza de Heisenberg mas ele não abrange tantos fenômenos.
Quando falo que o fato de não conseguirmos determinar a posição do elétron
no núcleo, e sim estimar através de orbitais, estamos associando esse
fenômeno a uma peculiar incerteza da determinação, ou seja, o princípio do
indeterminismo, que é diferente do Princípio da Incerteza de Heisenberg.
Estou correto?
Acho que a citação abaixo é a original no trabalho:

"The more precisely the position is determined, the less precisely the
momentum is known in this instant, and vice versa."
--Heisenberg, uncertainty paper, 1927 ---
fonte: http://www.aip.org/history/heisenberg/p08.htm

Os livros de química estão errados ao atribuir o fenômeno do indeterminismo
da posição do elétron na eletrosfera (e dai que vem a teoria dos orbitais,
s, p, d e f) ao princípio da Incerteza de Heisenberg?
------

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 17:13

Olá Bradock

Você está forçando a barra da lógica..:-) Claro que naa é impossível de se detectar. O que nào siginifica que TUDO existe e só está esperando que o encontremos..:-) "Non sequitur" brabo..:-)

"Meridianos de energia" não são detectaveis neste momento. A possibilidade de que isso venah a acontecer, dado o que sabemos hoje sobre biologgia , metabilismo, evolução, medicina, etc, é desprezivel. Tão desprezivel que a acupuntura teve de se "modificar" e seus defensores se agarrar a cientificamente possível produção de endorfinas.

As energias dos meridianos são, em sua origem, misticas. Não podem ser detectadeas pela ciência por principio, são sobre-naturais. Ou deixam de ser acupuntura..:-) Essa a questão.

Existem principios conehcidos a serem pesquisados para se encontrar uma substancia na casca de laranja (ou em plantras amazonicas, também muito na moda..:-) que justifiquem a mudança no metabolismo humanao (e animal). Continua, como na aspirina, apenas exercendo seu "jus espeneandi", lutando contra o óbvio..:-)

E está enganado. O procedimento correto nunca é fuçar no organismo do paciente a partir de uma simples dor de cabeça, comum a todos os seres humanos e resultante de diversos fatores, como trabalhar até tarde ou óculos precisando de aumento..:-) Se cada paciente com dor de cabeça (ou qualquer dor, já que toda dor pode ser resultado de uma doença sérissima) for um chekup, ninguem mais sairia do hospital e passariamos a vida, você inclusive, fazendo exames. Uma tolice evidente..:-)

Seja sincero Bradock, quantas vezes teve dor de cabeça em sua vida? E quantas exigiu exames médicos de ponta, com diagnostico por tomografia computadorizada para ter certeza de não ser aneurisma? Seja sincero na resposta..:-)

Sabemos a resposta, Bradock, está discutindo pelo prazer de discutir (o que também aprecio..:-) Apenas hipocondriacos contumazes fazem o que sujere..:-) Já viu pessoas morrerem por pequenas dores? E eu já vi sobreviver a dores terriveis..:-) Não estamos tratando da ocorrencia fortuita, do acidente inevitável, mas de procedimentos práticos e razoáveis. Pedir uma tomografia a cada dor de cabeça nào é um deles (e você sabe disso..:-) E é diferente de pedir que o médico se preocupe com o paciente e lhe de atenção suficiente para perceber coisas e sintomas ocultos, coisa com a qual todos concordamos.

De novo, existirem coisa a descobrir não significa que TODA alegação ou afirmação será descoberta um dia. Para cada (isso me parece que nunca acaba, já escrevi tantas vezes isso..:-) Teoria da Deriva dos Continentes que se provou correta, existiram centenas, milhares de teorias como a da Terra Oca que se mostraram incorretas e que continuarão assim, não importa quanto tempo passe..:-) Ou acha que, já que tudo é possível, também é possível que encontremos uma civilização avançada vivendo dentro da Terra com um Sol interno flutuando no centro da Terra? Hein, hein, hein?..:-)

Meridianos misticos de energia são, hoje, tolice. E ainda que a ciência deva manter a mente aberta e não dizer nunca nunca, as probabilidades de serem encontrados (dentro do conceito apresentado, mudar para endorfinas não vale..:-) são despreziveis e não validam a crença na acupuntura.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 4:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Oraculo
Consideraçoes logo abaixo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Existe enorme diferença entre um aneurisma não detectado e
uma "energia" impossível de ser detectada.

JUNIOR: A principio nada é impossível. Nao é assim que a ciencia
funciona. Um ex real: Voce nao pode dizer que o farelo da casca de
maracujá nao diminui a taxa de açucar no sangue, achar que isso é uma
energia indetectável. Mas existe um engenheiro quimico na UFRJ, que
aproveita as cascas, tem sido realizado pesquisa, e a conclusao é que
a coisa funciona. A taxa de açúcar baixa em uma semana de maneira
siginificativa. Claro, que a pesquisa nao é conclusiva, mas nao deixa
de ser uma pesquisa. E tb está claro na pesquisa que nao cura a
diabete, apenas diminui a taxa de glicose no sangue.

A maneira estatistica (há mais chance de ser uma dor de cabeça comum
que um aneurisma) os pacientes porque é uma maneira de maximizar o
acesso aos tratamentos. Um paciente sem historico de problemas
incomuns que procura alivio a dor de cabeça comum, vai receber
certamente aspirina como medicação. E estará correto em 99% dos casos.

JUNIOR: Este nao é procedimento médico correto. Uma simples dor de
cabeça pode ser sinal de uma distúrbio sério. Assim que um simples
dorzinha no peito, nos braço esquerdo acompanhada de sudorese pode
ser sinal de um enfarte. Ou simplesmente ser um problema de stress. O
médico tem de ter cuidado com sua avaliaçao. Exames tem de serem
feitos antes de um diagnóstico e receituário correto.
Sabe-se que a aspirina suprime apenas a dor de cabeça, elimina
apenas os sintomas. Mas em Medicina o que é importa a causa, e se a
causa nao for debelada, a doença voltará com certeza. É perigoso isso
de se esconder sintomas de doenças utilizando medicamentos para dor.
Tao perigoso como utilizar-se de acumpuntura see voce está com
tuberculose ou penumonia.



>
> É claramente impossível fazer um exame de ressonancia magnética em
TODOS os pacientes de dor de cabeça, sem maiores sintomas. Mesmo você
consideraria razoável que um médico receitasse aspirina ou novalgina
para sua dor de cabeça.

JUNIOR: Nao concordo com isso, e nao aceitaria. Eu pediria a ele um
exame e que investigaria com mais precisao o que está causando a
minha dor de cabeça. Sou paciente , estou pagando por isso, quero
ficar bom. Como eu disse uma simpes dor de cabeça mesmo que nao
acompnhada de maiores sintomas podem ser sinal de doença grave. Já vi
pessoas morrerem após estarem se queixando de uma simples dor de
estomago, e tb por causa uma pequena dor no peito.

Duvido que exigisse um exame de ressonancia magnética para verificar
se nào seria um aneurisma. Ou de sangue para verificar a
possibilidade de um tumor. Ou internação para verificar se nào estava
com sérios problemas circulatórios, etc.


JUNIOR: Claro que eu exigiria, uma tomografia ou algo parecido. Nao
sou hipocondríaco, mas preocupo se sinto um mal estar que nao estou
acostumado a sentir, por menor que seja.

>
> Apenas em casos de sintomas extras, dor recorrente e insensível a
tratamento convencional, etc, seria razoável o exame.

JUNIOR: Nao é bem assim que Medicina funciona. Embora a ansiedade e a
pressa do mundo moderno, e o olho grande por dinheiro faça os médicos
procederem com um diagnostico rápido, relampago. na base de receita
de bolo. É a artificialidade do mundo moderno, infelizmente

>
>

Mas, uma vez que se suspeite de aneurisma, existem exames capazes de
detecta-lo e procedimentos capazes de combate-lo e conhecimento capaz
de explicar-lo. O que claramente não é o caso de "meridianos de
energia" ou energias misticas não detectáveis.

JUNIOR: Voce pensa assim, mas nao a ciencia. Muitas coisas que voce
ia considerar indetectável numa determinada época , está sendo
detectada com precisao neste século com os crescentes recursos da
tecnologia. Muita coisa que o ser humano nem imaginava ser a causa de
doenças e efeitos foram descobertas; como micróbios, magnetismo,
eletricidade, e outras que certamente estao por vir

>
> Por isso a diferença entre acupuntura, em sua definição, e alivio
de dores por estimulação de endorfinas. Não são a mesma coisa e sem
estudos de validade, tentar curar (e não aliviar dor) uma moléstia
pela aplicação de agulhas em meridianos de energia não detectáveis é
charlatanismo e aspirina para dor de cabeça nào é.

JUNIOR: A analogia é a mesma. Charlatanismo nao se limita ao emprego
de alternativas medicinais e nem se utiliza disso como definiçao.

>
> Mas suspeito que já sabia disso, a mensagem foi apenas para
provocar um certa polemica..:-)

JUNIOR: Nao sei de nada. Mas diria que estou sempre aprendendo.


saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 17:54

Olá Alberto

Se a acupuntura apresentasse resultados e eficácia tão bons quanto a relatividade e a MQ, nem haveria esta discussão..:-) O problema da acunpuntura não é de modo algum a "mente fechada da ciência convencional", mas a absoluta inexistencia de um estudo que comprove a eficácia de seu procedimento, já que lhe falta o mecanimso de atuação.

Temos duas formas de estudar este universo. Posso começar com uma teoria, equação ou raciocinio lógico abstrato e formular hipoteses e afirmações, construir um mecanismo de atuação. Depois, para fazer ciência (e esta ser aceita como válida e real), devo criar estudos e experimentos que comprovem ou falseiem a idéia apresentada.

Mas também posso, por observação empírica, verificar a eficácia de um procedimento, ou validade de um evento ou ocorrencia. Mesmo sem um mecanismo de atuação claro (ou mesmo presente, como na acupuntura), posso partir desse ponto, eficácia comprovada, e criar estudos e experimentos que, mesmo não encontrando o mecanismo de atuação, evidenciem a eficácia real do evento.

Falta a acupuntura as duas coisas. Nem é possível pensar em um mecanismo de funcionamento (gerar endorfinas e causar bem estar quanto a dor não é mais acupuntura, já que poderia ser feito com beliscões ou com injeções de endorfinas sinteticas.:-), nem é possível criar um estudo de eficácia (os que foram produzidos são negativos ou inconcludentes, no sentido de darem desvios padrão para ambos os lados).

Então, é preciso para aceitar a acupuntura neste momento, baixar o nível de exigencia do método e aceitar apenas a relação interminável de "casos veridicos" relatados por pacientes. Mas, porque só para a acupuntura (ou homeopatia) e não para todos os outros procedimentos aternativos que também tem, como evidencia, apenas isso, relatos de pacientes satisfeitos? Por que não relaxar as exigencias e o rigor do método para, digamos, a urinoterapia (beber sua própria urina toda manhã)? Ou para os que vivem de ar? Ou os curados pela Igreja Universal do Reno de Deus (que não cura os dedos tortos de seu fundador não sei exatamente por que..:-)? Ou para os raelianos e sua cura pela clonagem? Ou os tratamentos da medicina chinesa mais, digamos, controversos como testiculos de urso e chifres de rinoceronte?

Um médico ruim é uma mancha e um alvo fácil, mas não contamina a medicina ou a ciência por sí só. Tomar cuidados cientificos antes de permitir que procedimentos e medicamentos sejam aplicados as pessoas (que são leigas e dependem desses controles) é fundamental. E baixar o nível de rigor para alguns métodos não comprovados (e alguns incomprováveis) não é útil e pode prejudicar mais que ajudar. Se placebos produzem efeito, e produzem, acompanhamento psicologico e conforto, a soluçao de problemas domesticos e o acompanhamento do serviço social deveriam ser mais recomendados que o engano puro e simples desses métodos alternativos.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 6:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


----- Original Message -----
From: "Fernando Watson"
Sent: Friday, January 09, 2004 2:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
> avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra evidente.

Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de bom em meio ao
que os demais julgariam charlatanismo. Planck, por exemplo, farejou algumas
virtudes no trabalho "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um
réles funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser considerado por
seus pares e/ou professores como um "desequilibrado malabarista de números
inúteis".

> Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos de
> energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias em
> pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
> agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
> satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
> concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
> terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
> continuará uma atividade de charlatães.

Nesse caso, e se assim for, eu diria que acupuntura não chega a ser uma
teoria, pois "teoria é um conjunto de hipóteses coerentemente interligadas,
tendo por finalidade explicar, elucidar, interpretar ou unificar um dado
domínio do conhecimento". Como já disse em msg anterior, não devemos
confundir teoria com terapia. Um médico *às vezes* utiliza-se de certas
manobras que dão certo, ainda que não exista uma teoria definida a
justificar essa manobra. Isso caracterizaria um empirismo reconhecido pela
medicina, ainda que não depurado convenientemente e a justificar-se por
funcionar sem ferir a ética profissional. Para os que não sabem, fui um dos
pioneiros em terapia intensiva no Brasil, numa época (década de 70) em que
uma Unidade de Terapia Intensiva era cognominada "A Porta do Céu". Para que
você tenha uma idéia, os melhores centros de terapia intensiva do mundo
tinham nessa época um índice de mortalidade da ordem de 75%, e o nosso (do
HC da FMUSP) estava entre os melhores. Muito do que se faz hoje apóia-se
nesse empirismo, e muitas das manobras nessa época consagradas, são ainda
utilizadas hoje sem que se saiba o porquê de funcionarem. Seria interessante
que os jovens soubessem que não existe uma ciência pronta, mas uma ciência a
ser descoberta, pois é graças a essa mentalidade investigativa,
questionadora e criativa que a ciência evolui. Alguém que se posta
exclusivamente à espera por explicações, eu diria não se tratar de um
cientista de fato. Alguns fazem ciência e, bons ou maus, são os verdadeiros
cientistas. Outros utilizam-se da ciência, e seriam os tecnólogos e/ou algo
do gênero (um médico clínico, por exemplo). Enfim, ser cientista é uma
postura que adotamos em determinados momentos e nada impede que um tecnólogo
comporte-se em determinadas ocasiões como cientista, se bem que existam
também os cientistas profissionais.

> Eu, e creio que os demais membros da lista, tiraríamos enorme
> proveito de uma explicação sua sobre o que viria a ser a
> tal "transmutação do magnésio em cálcio", bem como sobre o que voce
> entende por uma teoria "formidável" que "não corresponde à
> realidade".

Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha feito isso aqui no
passado, caso haja interesse da turma. Lembro, não obstante, que embora
goste do assunto, estudei isso há muito tempo (década de 80) e no momento
não estou com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à realidade" eu citaria
duas: a teoria da relatividade moderna e a teoria quântica. Também já
comentei bastante a esse respeito no passado da Ciencialist, mas nada que
não possa ser reproduzido. São formidáveis pois trouxeram novas luzes à
ciência da época. Não correspondem à realidade pois já foram falseadas
dezenas de vezes durante o século XX, a começar pelo fato de que cada uma
das teorias falseia a outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão
bem quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando, onde, como ou
porque vai funcionar, mas nem por isso diria que os físicos quânticos são
charlatões, embora diga que passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não
são charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto de renda sem a
mínima esperança de que venham um dia produzir algo de útil e a apoiar-se
*efetivamente* nessas teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 18:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Sabemos a resposta, Bradock, está discutindo pelo prazer de
discutir (o que também aprecio..:-) Apenas hipocondriacos contumazes
fazem o que sujere..:-) Já viu pessoas morrerem por pequenas dores? E
eu já vi sobreviver a dores terriveis

JUNIOR: Já vi pessoas morrerem por nada. Eu trabalhei 6 anos numa
enfermaria(já faz muito tempo). Existem doenças muito graves, que sao
praticamente indolores, como um derrame cerebral total, ou até mesmo
um enfarte(que pode doer muito pouco). Uma simples reaçao de vomito,
pode ser um sinal de um enfarto. Até mesmo pequenas queixas
digestivas podem sugerir doenças em estágios avançados como o
diabetes, e até cancer. Pacientes com cancer só costumam sentir dor
em fase terminal(nao que isso seja uma regra). Recentemente uma amiga
minha irma de 20 anos teve um trombose cerebral, com uma simples dor
de cabeça, e cerca de dez dias depois, ela apagou. Felizmente ela
sobreviveu sem sequelas.Mmais de 60% do coágulo no cérebro dela havia
sido absorvido pelo organismo em menos de 7 dias.
Já vi pessoas com problemas digestivos acharem tb que estao
infartando. E no entanto nem chegar perto disso.
Isso de sugerir que doença possa doer e sugerir um sofrimento
insuportável para ser considerado doença grave é um argumento deveras
falacioso.
Na enfermaria em que eu trabalhava tinha um sargento que sofria
de terríveis dores renais, e no entanto 3 dias depois, estava tao bom
que conseguia correr muito mais que eu que tinha mais ou menos 20
anos na época. Detalhe: Eu fumava.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 18:12

Olá Bradock

Isso é interessante, mas não é uma resposta..:-) Quantas vezes você fez tomografia por causa de uma dor de cabeça (ou qualquer outro exame de ponta)? Quantas vezes passou por procedimentos de checkup devido a indisposição estomacal ou alergias de pele? Ou fez exames para detectar turmores devido a enjoos (principalmente depois do carnaval..:-)?

Sim, as vezes pessoas assintomaticas tem doenças graves. Sim, médicos devem prestar atenção ao conjunto de sintomas e ao historico do paciente. Sim, há bons a maus médicos. Mas o resto é bobagem e sabe disso..:-) Receitar aspirina para dor de cabeça é razoável e fazer um checkup por isso todas as vezes é exagero e impraticável..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 6:04 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Sabemos a resposta, Bradock, está discutindo pelo prazer de
discutir (o que também aprecio..:-) Apenas hipocondriacos contumazes
fazem o que sujere..:-) Já viu pessoas morrerem por pequenas dores? E
eu já vi sobreviver a dores terriveis

JUNIOR: Já vi pessoas morrerem por nada. Eu trabalhei 6 anos numa
enfermaria(já faz muito tempo). Existem doenças muito graves, que sao
praticamente indolores, como um derrame cerebral total, ou até mesmo
um enfarte(que pode doer muito pouco). Uma simples reaçao de vomito,
pode ser um sinal de um enfarto. Até mesmo pequenas queixas
digestivas podem sugerir doenças em estágios avançados como o
diabetes, e até cancer. Pacientes com cancer só costumam sentir dor
em fase terminal(nao que isso seja uma regra). Recentemente uma amiga
minha irma de 20 anos teve um trombose cerebral, com uma simples dor
de cabeça, e cerca de dez dias depois, ela apagou. Felizmente ela
sobreviveu sem sequelas.Mmais de 60% do coágulo no cérebro dela havia
sido absorvido pelo organismo em menos de 7 dias.
Já vi pessoas com problemas digestivos acharem tb que estao
infartando. E no entanto nem chegar perto disso.
Isso de sugerir que doença possa doer e sugerir um sofrimento
insuportável para ser considerado doença grave é um argumento deveras
falacioso.
Na enfermaria em que eu trabalhava tinha um sargento que sofria
de terríveis dores renais, e no entanto 3 dias depois, estava tao bom
que conseguia correr muito mais que eu que tinha mais ou menos 20
anos na época. Detalhe: Eu fumava.

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 18:18

----- Original Message -----
From: "Fernando Watson"
Sent: Friday, January 09, 2004 2:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Qualquer pessoa de bom senso, mesmo um cientista "mediocre" na sua
> avaliação, poderia farejar charlatanismo onde ele se mostra evidente.

Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de bom em meio ao
que os demais julgariam charlatanismo. Planck, por exemplo, farejou algumas
virtudes no trabalho "Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um
réles funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser considerado por
seus pares e/ou professores como um "desequilibrado malabarista de números
inúteis".

> Citando o Oráculo: " [Acupuntura seria] estimulação de meridianos de
> energia. O desequilíbrio, a concentração incorreta dessas energias em
> pontos específicos das linhas serão corrigidos pela introdução de
> agulhas". Na minha opinião, enquanto não me explicarem
> satisfatoriamente o que vem a ser "meridianos de energia",
> concentração incorreta dessas energias", etc, a acupuntura, como
> terapia curativa (e não como analgésico, como frisou o Oráculo),
> continuará uma atividade de charlatães.

Nesse caso, e se assim for, eu diria que acupuntura não chega a ser uma
teoria, pois "teoria é um conjunto de hipóteses coerentemente interligadas,
tendo por finalidade explicar, elucidar, interpretar ou unificar um dado
domínio do conhecimento". Como já disse em msg anterior, não devemos
confundir teoria com terapia. Um médico *às vezes* utiliza-se de certas
manobras que dão certo, ainda que não exista uma teoria definida a
justificar essa manobra. Isso caracterizaria um empirismo reconhecido pela
medicina, ainda que não depurado convenientemente e a justificar-se por
funcionar sem ferir a ética profissional. Para os que não sabem, fui um dos
pioneiros em terapia intensiva no Brasil, numa época (década de 70) em que
uma Unidade de Terapia Intensiva era cognominada "A Porta do Céu". Para que
você tenha uma idéia, os melhores centros de terapia intensiva do mundo
tinham nessa época um índice de mortalidade da ordem de 75%, e o nosso (do
HC da FMUSP) estava entre os melhores. Muito do que se faz hoje apóia-se
nesse empirismo, e muitas das manobras nessa época consagradas, são ainda
utilizadas hoje sem que se saiba o porquê de funcionarem. Seria interessante
que os jovens soubessem que não existe uma ciência pronta, mas uma ciência a
ser descoberta, pois é graças a essa mentalidade investigativa,
questionadora e criativa que a ciência evolui. Alguém que se posta
exclusivamente à espera por explicações, eu diria não se tratar de um
cientista de fato. Alguns fazem ciência e, bons ou maus, são os verdadeiros
cientistas. Outros utilizam-se da ciência, e seriam os tecnólogos e/ou algo
do gênero (um médico clínico, por exemplo). Enfim, ser cientista é uma
postura que adotamos em determinados momentos e nada impede que um tecnólogo
comporte-se em determinadas ocasiões como cientista, se bem que existam
também os cientistas profissionais.

> Eu, e creio que os demais membros da lista, tiraríamos enorme
> proveito de uma explicação sua sobre o que viria a ser a
> tal "transmutação do magnésio em cálcio", bem como sobre o que voce
> entende por uma teoria "formidável" que "não corresponde à
> realidade".

Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha feito isso aqui no
passado, caso haja interesse da turma. Lembro, não obstante, que embora
goste do assunto, estudei isso há muito tempo (década de 80) e no momento
não estou com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à realidade" eu citaria
duas: a teoria da relatividade moderna e a teoria quântica. Também já
comentei bastante a esse respeito no passado da Ciencialist, mas nada que
não possa ser reproduzido. São formidáveis pois trouxeram novas luzes à
ciência da época. Não correspondem à realidade pois já foram falseadas
dezenas de vezes durante o século XX, a começar pelo fato de que cada uma
das teorias falseia a outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão
bem quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando, onde, como ou
porque vai funcionar, mas nem por isso diria que os físicos quânticos são
charlatões, embora diga que passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não
são charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto de renda sem a
mínima esperança de que venham um dia produzir algo de útil e a apoiar-se
*efetivamente* nessas teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "nielsbohr" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 18:30

Alberto escreveu:

>>Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
realidade" eu citaria
duas: a teoria da relatividade moderna e a teoria quântica.
Também já
comentei bastante a esse respeito no passado da Ciencialist,
mas nada que
não possa ser reproduzido. São formidáveis pois trouxeram
novas luzes à
ciência da época. Não correspondem à realidade pois já foram
falseadas
dezenas de vezes durante o século XX, a começar pelo fato de
que cada uma
das teorias falseia a outra, pois são incompatíveis entre si.
Funcionam tão
bem quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
onde, como ou
porque vai funcionar, mas nem por isso diria que os físicos
quânticos são
charlatões, embora diga que passam a vida a vender ilusões
aos jovens. Não
são charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade,
mas são
deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
de renda sem a
mínima esperança de que venham um dia produzir algo de útil e
a apoiar-se
*efetivamente* nessas teorias "formidáveis", ainda que
obsoletas.<<<

Rapaz, como eu queria que isso fosse verdade!! Vou fazer uma
prova de Mecânica Quântica em duas semanas e simplesmente
nada daquilo me entra na cabeça... :-)))))))))

Estou convencido de que a MQ é uma falácia, mas infelizmente
não tenho meios de provar minha suspeita. A Relatividade, por
outro lado, parece ser bem mais elegante e acima de tudo,
infinitamente mais "user-friendly" do que a MQ.

Abraços, e deseje-me sorte.
Dbohr


---
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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 18:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Isso é interessante, mas não é uma resposta..:-)

JUNIOR: Pode nao ser uma resposta. Mas sao fatos. Claro que sao fatos
isolados e particulares o que eu relatei. Mas já é estatística
cass=os assim

Quantas vezes você fez tomografia por causa de uma dor de cabeça (ou
qualquer outro exame de ponta)? Quantas vezes passou por
procedimentos de checkup devido a indisposição estomacal ou alergias
de pele? Ou fez exames para detectar turmores devido a enjoos
(principalmente depois do carnaval..:-)?

JUNIOR: OLha cara, me receitaram até exames de Aids quando eu tive
uma pequena falta de ar, causada por bronquite. Esse é o procedimento
médico correto. se nao existe nenehuma causa aparente para sua dor de
cabeça, que pode ser proveniente de uma ressaca de carnaval, a coisa
muda de figura. E se voce nao está acostumado a sentir dor de
cabeça , mas sente uma dor de cabeça bem de leve, é motivo de
preocupaçao sua e do médico que está te tratando. Praticar medicina,
nao é sentar o paciente conversar de futebol, enquanto vai se
escrevendo uma receita. Praticar medicina é algo investigativo. Voce
tem de se utilizar do método científico. Senao vira receita de bolo.
Uma consulta apressada pode ser algo perigoso, e nao incomuns casos
de pessoas que morrem ou vao para numa CTI por uma simples dor.
Medicina é coisa séria.


> Sim, as vezes pessoas assintomaticas tem doenças graves. Sim,
médicos devem prestar atenção ao conjunto de sintomas e ao historico
do paciente. Sim, há bons a maus médicos. Mas o resto é bobagem e
sabe disso..:-) Receitar aspirina para dor de cabeça é razoável e
fazer um checkup por isso todas as vezes é exagero e impraticável..:-)
removidas]

JUNIOR: Em medicina, nada deve ser encarado como um exagero e sem
praticidade. Cada detalhe do paciente, suas queixas sao
importantíssimas para uma avaliaçao médica. Tem de existir um certo
rigor. Afinal receitar remédios pode ser perigoso , caso a pessoa nao
sofra realmente de algo sério. A aspirina pode provocar outros males
digestivos e até mesmo circulatórios. Outro aspecto que tem de ser
avaliado.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 19:12

Olá Bradock

Bem, agora a fuga da discusão foi completa..:-) Você deu a volta toda e termina a mensagem usando os mesmos argumentos que combatia no inicio e com as mesmas afirmações que fizemos para contestar você (e a teimosia..:-) Quer dizer que em medicina nada deve ser encarado com exagero e sem praticidade..:-) Sei, e fazer tomografia para dores de cabeça nao é exagero e é muito prático, não? Tanto que ainda não respondeu a pergunta, quantas tomografias já fez por causa de dores de cabeça?..:-)

E o médico que pediu (e não receitou, coisas bem diferentes) exame de AIDS por sua pequena falta de ar, ou teve outros motivos, ou é bem mais perigoso que o que receita aspirina..:-) Já pensou no desespero que pode causar a pessoas abolutamente saudáveis com esse "procedimento de rotina"?..:-) Um paciente sempre acha que o médico tem as rspostas e pedir esse tipo de exame descuidadamente é profundamente daninho para a saúde mental do paciente.

No fim, você dá voltas e mais voltas para dizer a mema coisa que nós estamos afirmando desde o começo, é claro que bons médicos devem prestar atenção no paiente e em seu historico, mas dores de cabeça merecem aspirina a princípio, sem que isso se compare (nem de leve) a charlatanismo, que foi sua colocação inicial..:-)

Eu sabia que era apenas o gosto pela discussão que o impelia.:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 6:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Isso é interessante, mas não é uma resposta..:-)

JUNIOR: Pode nao ser uma resposta. Mas sao fatos. Claro que sao fatos
isolados e particulares o que eu relatei. Mas já é estatística
cass=os assim

Quantas vezes você fez tomografia por causa de uma dor de cabeça (ou
qualquer outro exame de ponta)? Quantas vezes passou por
procedimentos de checkup devido a indisposição estomacal ou alergias
de pele? Ou fez exames para detectar turmores devido a enjoos
(principalmente depois do carnaval..:-)?

JUNIOR: OLha cara, me receitaram até exames de Aids quando eu tive
uma pequena falta de ar, causada por bronquite. Esse é o procedimento
médico correto. se nao existe nenehuma causa aparente para sua dor de
cabeça, que pode ser proveniente de uma ressaca de carnaval, a coisa
muda de figura. E se voce nao está acostumado a sentir dor de
cabeça , mas sente uma dor de cabeça bem de leve, é motivo de
preocupaçao sua e do médico que está te tratando. Praticar medicina,
nao é sentar o paciente conversar de futebol, enquanto vai se
escrevendo uma receita. Praticar medicina é algo investigativo. Voce
tem de se utilizar do método científico. Senao vira receita de bolo.
Uma consulta apressada pode ser algo perigoso, e nao incomuns casos
de pessoas que morrem ou vao para numa CTI por uma simples dor.
Medicina é coisa séria.


> Sim, as vezes pessoas assintomaticas tem doenças graves. Sim,
médicos devem prestar atenção ao conjunto de sintomas e ao historico
do paciente. Sim, há bons a maus médicos. Mas o resto é bobagem e
sabe disso..:-) Receitar aspirina para dor de cabeça é razoável e
fazer um checkup por isso todas as vezes é exagero e impraticável..:-)
removidas]

JUNIOR: Em medicina, nada deve ser encarado como um exagero e sem
praticidade. Cada detalhe do paciente, suas queixas sao
importantíssimas para uma avaliaçao médica. Tem de existir um certo
rigor. Afinal receitar remédios pode ser perigoso , caso a pessoa nao
sofra realmente de algo sério. A aspirina pode provocar outros males
digestivos e até mesmo circulatórios. Outro aspecto que tem de ser
avaliado.

saudaçoes,
Junior



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 19:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Bem, agora a fuga da discusão foi completa..:-)


JUNIOR: Bem se voce continua achando que medicina é tratar suas dores
de cabeça com aspirina, continue assim...(afinal voce tem todo o
direito de pensar assim)
Derrepente pensar um pouco mais além, com propósitos investigativos
é mais esclarecedor e elucidativo do que permanecer naquilo que a
gente considera o procedimento certo e derradeiro.
Mas se para se argumentar contra algum praticante de terapias
alternativas, voce vai ter que livrar de seus proprio preconceitos e
razoes preconcebidas. Derrepente um giro reflexivo em outros
argumentos pode ser muito mais proveitoso do que se estagnar em
conceitos fixos.
Realmente eu nao costumo perder meu tempo com aquilo que nao
é relevante, como longos textos, que nao levam a nada e contém
falácias do tamanho da quantidade de palavras que o texto contém.
Bem se voce for um bom observador, perceberá que tb entrou no mesmo
círculo vicioso que voce está tentando empurrar a seu interlocutor.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 20:06

Olá Bradock


Mas foi voce que fez a afirmação inicial, que receitar aspirina para dores de cabeça era charlatanismo! Eu apenas refutei seu argumento, e disse que não é possível exagerar sintomas e doenças comuns e que fazer tomografia a cada dor de cabeça não era prático ou recomendável..:-)

Depois de longas mensagens (tanto minhas quanto suas) você termina a discussão dizendo que, em medicina, não se deve exagerar e é precio ser prático..:-) Que é exatamente o apresentado como argumento contra a afimação de charlatanismo.

E desde quando eu continuar tratando minhas dores de cabeça comuns (que todos temos de vez em quando, por diversos motivos) com aspirina (eu prefiro dipirona sódica..:-) é demonstração de "preconceitos"? Não achei a ligação entre as duas coisas..:-)

E se apresentei alguma falacia como argumento, gostaria de saber quais são para não repetir o erro..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 7:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Bem, agora a fuga da discusão foi completa..:-)


JUNIOR: Bem se voce continua achando que medicina é tratar suas dores
de cabeça com aspirina, continue assim...(afinal voce tem todo o
direito de pensar assim)
Derrepente pensar um pouco mais além, com propósitos investigativos
é mais esclarecedor e elucidativo do que permanecer naquilo que a
gente considera o procedimento certo e derradeiro.
Mas se para se argumentar contra algum praticante de terapias
alternativas, voce vai ter que livrar de seus proprio preconceitos e
razoes preconcebidas. Derrepente um giro reflexivo em outros
argumentos pode ser muito mais proveitoso do que se estagnar em
conceitos fixos.
Realmente eu nao costumo perder meu tempo com aquilo que nao
é relevante, como longos textos, que nao levam a nada e contém
falácias do tamanho da quantidade de palavras que o texto contém.
Bem se voce for um bom observador, perceberá que tb entrou no mesmo
círculo vicioso que voce está tentando empurrar a seu interlocutor.

Saudaçoes,
Junior



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 20:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
>
> Mas foi voce que fez a afirmação inicial, que receitar aspirina
para dores de cabeça era charlatanismo! Eu apenas refutei seu
argumento, e disse que não é possível exagerar sintomas e doenças
comuns e que fazer tomografia a cada dor de cabeça não era prático ou
recomendável..:-)

JUNIOR: Em primeiro lugar, isso é uma lista sobre Ciencia, e nao de
demonstraçao de pontos de vistas baseado no senso comum. Se voce
reler o texto, verá que eu refutei o argumento, dizendo que um médico
que receite aspirina "talvez" esteja se portando como um charlatao,
já que fizeram a acusaçao(sem provas) de quem usa a acumpuntura está
praticando charlatanismo, uma postura análoga que sugere o mesmo tipo
de atitude. Se agulhas nao sao remédios, nao vejo aonde tb a aspirina
possa ser(que cabe apenas como um paliativo). Quem te disse que
aspirina cura dor de cabeça? O repouso, bastante líquidos, chás tb
pode ser muito eficiente. Ou simplesmente nao tomar nada. Se uma dor
de cabeça nao é grave e nao vem de nenhuma doença, ela some em alguns
minutos ou em poucas horas, nem chegando a tal.

>
> Depois de longas mensagens (tanto minhas quanto suas) você termina
a discussão dizendo que, em medicina, não se deve exagerar e é precio
ser prático..:-) Que é exatamente o apresentado como argumento
contra a afimação de charlatanismo.

JUNIOR: Bem , nao posso ser culpado de voce entender tudo errado, ou
apenas de se utilizar de palavras, ou pedaços de frases e truques
baratos para contrarefutar algum argumento lógico que o está
incomodando

>
> E desde quando eu continuar tratando minhas dores de cabeça comuns
(que todos temos de vez em quando, por diversos motivos) com
aspirina (eu prefiro dipirona sódica..:-) é demonstração
de "preconceitos"? Não achei a ligação entre as duas coisas..:-)

JUNIOR: O que a palavra pré-conceitos te sugere? Conceitos
preconcebidos. Automedicaçao pode ser um preconceito nosso, por
alguma razao achamos que tomar aspirina irá curar nossa dor de
cabeça, porque nos acalentamos com a memória de algum sucesso
anterior no tratamento. Isso é se utilizar do senso comum, nao é
ciencia. Um hábito nao é ciencia, pode partir de nossos conceitos pre-
estabelecidos

>
> E se apresentei alguma falacia como argumento, gostaria de saber
quais são para não repetir o erro..:-)

JUNIOR: Acho que voce deveria ser menos apressado tanto em ler como
em responder as mensagens. E nao se valer da vaidade de quanto mais
palavras ou idéias fantásticas seu texto contém, ele tem de ser
necessariamente verdade. Comece a achar que as coisas que voce
escreve tb estao sujeitas a serem falseáveis por algum argumento mais
promissor(que voce nao havia pensado antes, por falta de
amadurecimento reflexivo). Assim voce mesmo estará exercitando a arte
de perceber falácias naquilo que voce escreve, sem que voce necessite
que alguém venha deselegantemente te dizer aquilo que talvez, voce
nao estará pronto para humildemente ouvir. Isso serve para mim tb

Saudaçoes,
Junior





SUBJECT: Naturalização da Epistemologia
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <argumentos-critica@yahoogroups.com>
DATE: 09/01/2004 20:58

Olás !!!

A justificação é uma das defesas mais ferrenhas dos internalistas, em outras
palavras,
herdamos dos gregos a crença na certeza de verdades que possam ser
alcançadas,
como que existentes independentes do que conceptualizamos ser, afinal,
quem conhece deve dar certezas de sua crença, deve saber justificar o que
toma como verdadeiro e estar virtuosamente vinculado as razões que levam o
sujeito
que diz conhecer. Mas existem pressões externalistas que atacam fundo
esse conceito de justificação como algo de posse do sujeito que diz
conhecer.

Quando analisamos nossos sentidos perceptivos, por exemplo, podemos ponderar
uma
maior fineza de conteúdos perceptivos do que dos conceitos que temos a nossa
disposição, em outras palavras, a linguagem escrita e falada por vezes se
mostra
insuficiente para conceptualizar uma percepção em, digamos, sua totalidade.
Olhando as tonalidades de marron de uma mesa podemos avaliar
várias nuances de marron. A idéia de que nossa percepção seja mais fina do
que nossa capacidade de distinção conceitual parece evidente. E como
justificar a complexidade percebidade
se nem ao menos podemos expressá-la de forma tradionalmente linguística e
nossas inferências se dão de forma, digamos, parcial. Afinal não existe como
conceber
qualquer tipo de noção, ou de razão, sem inferenciais que recaiam na ação
dos seres.
Podemos pensar em outros termos, em bebês e crianças que não dominam
a linguagem por completo, como podemos dizer que durante o aprendizado,
desde
que nascemos até uma idade não muito certa podemos afirmar que o que
conhecemos é
conhecimento? E com certeza podemos ir mais além e ponderarmos o que
chamamos de inato,
ou capacidades inatas, sim, porque nascemos sabendo respirar, ou piscar. Mas
o problema
que se cria é em criar algum método que justifique conhecimentos aonde
sentenças linguísticas
verdadeiras não sejam os únicos instrumentos de formalização de
conhecimento.
Mas com certeza aí estamos perdendo o que há de forte na visão internalista,
o centramento no
sujeito, e porque não falar da ética do sujeito.

Devemos considerar o entendimento em termos de formas lógicas na tentativa
de estabelecer
caminhos que nos aproximem da normatividade, de referenciais que podem ser
ditas seguras ao afirmamos que conhecemos o que dizemos conhecer? Mas como
manter a normatividade e responder a questões em que parece factual que
existe conhecimento mas a justificação nem se aplica? Em que nos basearemos
para estabelecermos que podemos ter conhecimento não justificado muitas
vezes por limitações expressivas ou mesmo por ausência do ser que conhece em
ter preocupações justificativacionais?

Talvez uma das saídas seja estabelecer que o conhecimento não é posse de um
sujeito
apenas e que as diversas formas em que se processa a justificativa por vezes
não necessita
estar presente para estabelecermos que o dito ser conhece, mas, ao mesmo
tempo, fora desse sujeito existem outros que normativamente tentam
explicá-lo?

Como explicar a relevância dos sistemas normativos?

Qualquer comentário é bem vindo !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 21:28

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, January 09, 2004 4:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Se a acupuntura apresentasse resultados e eficácia tão bons quanto a
> relatividade e a MQ, nem haveria esta discussão..:-)

Bem, digamos que há aí um certo exagero. Corrijo então: Digamos que MQ e
relatividade estão para a física atual assim como as teorias do epiciclo e a
do calórico estavam para a ciência de alguns séculos atrás.

Quanto à acupuntura já disse, creio não se tratar de uma teoria, logo não
deve ser interpretada como tal. Trata-se de um procedimento que alguns
acreditam dar certo mas não sabem como nem porque. Se fosse uma teoria teria
pelo menos hipóteses lógicas em que se apoiar. Quero crer que essas idéias
de meridiano e/ou concentração de energia ou estão muito mal contadas ou não
tem significado científico algum. Afinal, em que unidade essa energia seria
medida? Eu poderia falar em algo do tipo densidade energética? Poderia medir
essa densidade? Creio que não, logo não são hipóteses científicas mas sim
meras palavras aparentemente sem significado.

Não obstante, e apesar disso, muita gente séria acredita que em determinadas
condições o procedimento não teria conseqüencias meramente aleatórias e o
resultado encontrado seria factível de uma explicação científica, podendo-se
até mesmo pensar-se na construção de uma teoria por cima dessa constatação.
Se essa teoria assim construída deve ou não ser chamada também por
acupuntura, creio que isso não nos diz respeito, mas sim àquele que em
primeiro lugar conseguir traduzir o procedimento numa linguagem científica,
formulando hipóteses lógicas. Logo não vou ficar aqui disputando
significados de palavras.

Lembro que em medicina dos anos sessenta (e creio que ainda hoje)
aprendia-se uma técnica para minorar a dor de cálculo renal, e que consistia
em injetar pequenos botões de água destilada em certa região do abdomen.
Combatia-se a dor do cálculo com a pequena dor do botão de água, e
testemunhei inúmeras vezes esse processo dar certo e creio que qualquer
livro de Nefrologia e ou de Semiologia da época cita esse procedimento como
algo extremamente eficaz. Isso tem muito a ver com acupuntura, se bem que
nenhum médico da época raciocinava por esse ângulo. Simplesmente dava certo,
estava sacramentado nos livros e ninguém sabia na época porque dava certo.
Seria isso charlatanismo? Se sim, todos os médicos eram charlatões, mas
quero crer que a coisa não é por aí. Da mesma forma digo que se existem hoje
médicos utilizando procedimentos similares à acupuntura, como parece existir
no HC segundo notícia ventilada, creio que pela Lígia (na mensagem inicial
desta thread), não posso aceitar, sem conhecer melhor seus trabalhos, que
estes médicos sejam charlatões. Não vejo nada mais anti-cético do que
uma¨*crença* exagerada no ceticismo.

> Então, é preciso para aceitar a acupuntura neste momento, baixar o nível
> de exigencia do método e aceitar apenas a relação interminável de "casos
> veridicos" relatados por pacientes. Mas, porque só para a acupuntura (ou
> homeopatia) e não para todos os outros procedimentos aternativos que
> também tem, como evidencia, apenas isso, relatos de pacientes satisfeitos?
> Por que não relaxar as exigencias e o rigor do método para, digamos, a
> urinoterapia (beber sua própria urina toda manhã)? Ou para os que vivem de
> ar? Ou os curados pela Igreja Universal do Reno de Deus (que não cura os
> dedos tortos de seu fundador não sei exatamente por que..:-)? Ou para os
> raelianos e sua cura pela clonagem? Ou os tratamentos da medicina chinesa
> mais, digamos, controversos como testiculos de urso e chifres de
> rinoceronte?

Quero crer que você está tergiversando. Ninguém aqui se postou a favor da
acupuntura, simplesmente apelou para que os cientistas não adotem um
ceticismo pirrônico. Se existir algum fundamento de verdade no procedimento,
a ciência não pode virar as costas, sob pena de vir a ser responsável pela
proliferação do charlatanismo. Aliás, quero crer que os charlatões todos os
dias dão graças aos céus pela existência dessa mentalidade obtusa adotada
por muitos dentre os nossos cientistas.

> Um médico ruim é uma mancha e um alvo fácil, mas não contamina a medicina
> ou a ciência por sí só.

Na década de 70 contava-se uma *piada* entre médicos que era a seguinte: 95%
das doenças de consultório evoluem para a cura apesar dos médicos; dos 5%
restantes, 3% qualquer médico sabe tratar. Dos 2% restantes, 1% evoluem para
a morte independentemente do médico. O 1% restante serviria para diferenciar
o bom médico do mau médico.

Há um certo exagero, mas toda piada tem um fundo de verdade. Perceba que não
é muito fácil, com uma pequena amostragem de resultados, diferenciar um bom
médico de um mau médico e ambos de um charlatão qualquer. Talvez isso
colabore para a crença nos milagreiros.

> Tomar cuidados cientificos antes de permitir que procedimentos e
> medicamentos sejam aplicados as pessoas (que são leigas e dependem desses
> controles) é fundamental. E baixar o nível de rigor para alguns métodos
> não comprovados (e alguns incomprováveis) não é útil e pode prejudicar
> mais que ajudar.

Mas a quem caberia baixar ou elevar esse nível? Métodos não comprovados
merecem ser estudados. Mas como, se os cientistas viram as costas para a
maioria das teorias alternativas ainda não comprovadas, deixando a população
nas mãos de possíveis charlatões? Quanto aos "incomprováveis" deixarei por
conta de sua retórica. Ou um método se sustenta estatisticamente, dentro de
certas margens de erro, ou não se sustenta. Se não se sustentar, diria que
foi falseado e não que seria incomprovável. Se se sustentar, ainda assim
deverá permanecer como alvo de críticas, pois ciência exata só "existe" no
papel.

> Se placebos produzem efeito, e produzem, acompanhamento psicologico e
> conforto, a soluçao de problemas domesticos e o acompanhamento do serviço
> social deveriam ser mais recomendados que o engano puro e simples desses
> métodos alternativos.

Não só placebo. Na década de 60 dizia-se que o Rio Tietê era o local mais
rico em vitamina B12 do mundo, pois toda criança brasileira era judiada com
quantidades imensas de injeções de vitamina B12 (ouvi isso de um professor
da FMUSP, quando era aluno). Como a necessidade de um indivíduo normal é
relativamente ínfima, o excesso (ou praticamente toda a vitamina injetada)
era eliminado pela urina, enriquecendo nossa fauna. Qual a finalidade dessa
prática a não ser enriquecer laboratórios estrangeiros, empobrecer a
população e judiar das crianças? Essa prática não era adotada apenas por
farmacêuticos mas principalmente por médicos que provavelmente faltaram a
essa aula que assisti. Via de regra um indivíduo normal e com dieta normal
não precisa de vitamina B12 e um indivíduo com falha de absorção de B12
necessitaria algo do tipo de uma injeção a cada seis meses ou um ano. Não
obstante eu e meus irmãos chegamos a tomar, sob receita médica, séries de 12
injeções, dia sim, dia não. E dói a beça! Nenhum desses médicos era
charlatão, apenas ignorante.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Universo: uma miragem topológica?
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 21:29

Universo: uma miragem topológica?

Artigo relata progressos da ciência na busca para determinar a forma
do cosmos


Imagine que você seja aprisionado no interior de um imenso cristal.
Nesse mundo translúcido, você observaria incontáveis imagens de si
mesmo, o que lhe daria a impressão de habitar um espaço ilusoriamente
infinito. Algo semelhante poderia descrever a realidade física de
nosso universo? Seria parte daquilo que observamos apenas réplicas-
fantasmas de fontes luminosas mais próximas, o que nos daria a
impressão de viver em um universo infinito, quando, na realidade, ele
teria volume finito?

Um passo fundamental para descobrir se somos ou não parte dessa
miragem cósmica seria responder a uma pergunta simples: Qual a forma
do universo? Esse é o tema de interesse da topologia cósmica, uma
área recente do conhecimento que une a cosmologia à geometria.

Hoje, para a física, desvendar a forma do universo ajudaria a
completar nossa descrição do universo. Mas como atribuir uma forma a
essa entidade, se sempre a imaginamos infinita, sem forma e
inexplorável? A busca de uma resposta para essa questão -- que tem
sido o tema de pesquisas principalmente de brasileiros, franceses e
norte-americanos -- só faz sentido se empregarmos uma linguagem
geométrica. Mas qual seria, então, o espaço geométrico capaz de
representar o espaço físico? Basicamente, é esse o problema que
pretendemos discutir aqui.

O espaço que nos rodeia é muito bem descrito pela geometria
euclidiana, da qual, em geral, extraímos nossas noções básicas de
ponto, linha reta, ângulos, planos, entre outras entidades
geométricas. A palavra 'euclidiana' é uma referência ao matemático
grego Euclides, que viveu por volta de 300 a.C e sistematizou o
conhecimento dessa área em 13 volumes dos Elementos de geometria.

No entanto, o espaço microscópico e o espaço cosmológico diferem
profundamente do espaço ao nosso redor. Com relação à forma do
espaço, a física atual nos dá respostas diferentes de acordo com a
resolução que é usada para examinar a estrutura do universo. O estudo
da forma global do espaço tem problemas específicos não só com
relação à curvatura -- veremos mais adiante que a matéria tem a
capacidade de curvar o espaço --, mas também no que diz respeito à
topologia do universo.

Vale aqui, então, uma breve definição do que seja topologia. Ela é a
área da matemática que estuda e classifica as formas dos espaços,
através do estudo de linhas, superfícies, volumes etc. No entanto, a
relatividade geral -- teoria publicada em 1916 pelo físico alemão
Albert Einstein (1879-1955) e que inclui, como caso particular, a
teoria da gravitação do inglês Isaac Newton (1642-1727) -- nada tem a
dizer sobre a topologia (ou forma global) do universo.

Assim, da aplicação das surpreendentes descobertas matemáticas feitas
recentemente no domínio da topologia aos modelos cosmológicos
relativísticos, nasceu uma nova área de estudo: a topologia cósmica.

Ciência Hoje 194, junho 2003
Evelise Gausmann
Instituto de Física Teórica,
Universidade Estadual Paulista
e Jean-Pierre Luminet
Laboratório Universo e Teorias,
Observatório de Paris-Meudon

Você leu apenas a introdução do artigo. A versão
integral está disponível on-line em formato PDF
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http://www2.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch194/universo.pdf

FONTE:
http://www2.uol.com.br/cienciahoje/ch/ch194/universo.htm





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 21:49

----- Original Message -----
From: "nielsbohr"
Sent: Friday, January 09, 2004 5:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Niels, faz séculos que não discutimos.

> Estou convencido de que a MQ é uma falácia, mas infelizmente
> não tenho meios de provar minha suspeita. A Relatividade, por
> outro lado, parece ser bem mais elegante e acima de tudo,
> infinitamente mais "user-friendly" do que a MQ.

Isso, dito por Niels Bohr, é algo que certamente irá para os anais da
Ciencialist. :-))

> Abraços, e deseje-me sorte.

Essa você tira de letra, é só descolapsar durante a prova e mandar brasa.

Lembranças para o Heisenberg.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 21:49


> Se a acupuntura apresentasse resultados e eficácia tão bons quanto a
> relatividade e a MQ, nem haveria esta discussão..:-)

Alberto:
Bem, digamos que há aí um certo exagero. Corrijo então: Digamos que MQ e
relatividade estão para a física atual assim como as teorias do epiciclo e a
do calórico estavam para a ciência de alguns séculos atrás.

Léo:
Gostei desse 'está para' do Alberto; foi uma boa quarta proporcional.

Entre a MQ e o ciclos e epiciclos a correspondência é perfeita; a MQ está na fase dos 80 círculos de Ptolomeu; ano que vem evoluirá para os 34 círculos de Copérnico, depois de incontáveis ajeita daqui arruma dali, talvez daqui a 15 anos entrará na fase de Kepler que, com três simples leis, acabou com a bagunça dos ciclos e epiciclos... e toda a MQ atual irá para o mesmo cestinho dos ciclos e epiciclos.
Entre a relatividade e o calórico existem mais glórias. Ambos são produtos da época. De certo modo o calórico marcou um evolução dentro do microscópico enquanto que a relatividade marcou evolução nas grandes velocidades. O calórico estava excelente para a época pois, o calor era tão misterioso como é hoje o olfato e o paladar; imaginar um fluido no interior dos corpos quentes foi uma façanha! A relatividade está em pé de igualdade com o calórico, sem dúvida. Mas, convenhamos, é uma evolução bem maior que a MQ.
E tem ministro querendo colocar a MQ no currículo do ensino médio .....

[]'
Léo



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 22:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> E tem ministro querendo colocar a MQ no currículo do ensino
médio .....


JUNIOR: Olá Leo, ajuda este seu amigo leigo. Qual é o problema da MQ?
Ela é excessivamente especulativa e nao-prática? Confesso que estive
lendo sobre táquions, particúlas que se supoem serem mais velozes que
os fótons. Como de uma meneira experimental podemos comprovar isso?
Nao seria preciso usar uns bilhoes de dolares para poder se confirmar
algo assim? Para se fazer Ciencia é preciso jogar tanto dinheiro
fora ?
Li tb algo sobre Einstein e suas críticas sobre a MQ, que achei
bem pertinentes e dentro de uma razao prática. Será que a MQ nao
seria um coisa por demais especulativa, sem razao pratico-
experimental? Até acho pertinente que se estudem os átomos , suas
propriedades, como se comportam e funcionam. Mas fugir dessa tangente
e ir de encontros a efeitos descabidos, nao seria apressar uma coisa,
antes dela ser realmente comprovada e repetida em experimentos?

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Universo: uma miragem topológica?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 22:09



#Universo: uma miragem topológica?

Artigo relata progressos da ciência na busca para determinar a forma
do cosmos


Imagine que você seja aprisionado no interior de um imenso cristal.
Nesse mundo translúcido, você observaria incontáveis imagens de si
mesmo, o que lhe daria a impressão de habitar um espaço ilusoriamente
infinito. [...]#

Esse texto leva-me a acreditar que moramos dentro de uma garrafa térmica (cientificamente, frasco de Dewar).
Primeiro: Quem mora dentro da garrafa, pelo espelhamento das paredes internas, verá sempre imagens de si mesmo e de seus objetos ... então o mundo é finito apesar de nos dar, pelas reflexões, a aparência de infinito.
Segundo: A garrafa térmica é uma topologia, pois o café quente é colocado do lado de fora da garrafa (na região convexa da parede dupla), o lado de dentro é vácuo.
Quem mora "dentro" da garrafa, nadando no café quente, pode fazer uma experiência para mostrar que ele está do lado de "fora": coloca o dedo sobre a superfície da garrafa e começa a deslizar o dedo pela parede ... sem desencostar o dedo da superfície ele percorrerá toda a superfície externa da garrafa passando do lado de "dentro" para o lado de "fora", que, na verdade, é um só lado (pois o dedo não desencostou da parede).
Quem não enxergou isso faça um experiência simples: pegue um balão de borracha parcialmente cheio de ar. Amarre o bico. Pegue um copo vazio e comprima sobre a superfície do balão até criar no balão um espaço em forma de copo (o balão envolve quase que completamente o copo). O copo obviamente estará (assim como o café quente) do lado de fora da bola. O lado de dentro da bola é ar (na garrafa térmica é vácuo).

[]'
Léo



SUBJECT: Fisica Escalar + Desafio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 22:28

Léo > E tem ministro querendo colocar a MQ no currículo do ensino
médio .....


JUNIOR: Olá Leo, ajuda este seu amigo leigo. Qual é o problema da MQ?
Ela é excessivamente especulativa e nao-prática? Confesso que estive
lendo sobre táquions, particúlas que se supoem serem mais velozes que
os fótons. Como de uma meneira experimental podemos comprovar isso?
Nao seria preciso usar uns bilhoes de dolares para poder se confirmar
algo assim? Para se fazer Ciencia é preciso jogar tanto dinheiro
fora ?

Léo: Já lancei um desafio aqui no C-List: "Propor um experimento de MQ que possa ser feito num laboratório do Ensino Médio". As condições são: usar apenas o material que o aluno do ensino médio saiba manipular, exista na escola (ou possa ser comprado na sua cidade) e a explicação do experimento não encontre resposta na física clássica. Esse experimento eu colocaria no Impedível com todo o destaque.
Ainda não tenho esse experimento no Feira de Ciências!

Para se fazer Ciência vale a pena usar dinheiro disponível, e bastante, pois o resultado é toda a tecnologia que hoje dispomos; o transistor funcionou sem MQ e hoje temos tudo o que derivou desse minúsculo componente (na apresentação do transistor para a Comunidade Ciêntífica jamais se lê algo de 'quântica' --- assim como o LED, o TRIAC etc.). Todavia, transistor não é assunto do ensino médio --- nem LED, ainda só se cita a lampadinha incandescente nos livros didáticos!

Junior: Li tb algo sobre Einstein e suas críticas sobre a MQ, que achei
bem pertinentes e dentro de uma razao prática. Será que a MQ nao
seria um coisa por demais especulativa, sem razao pratico-
experimental? Até acho pertinente que se estudem os átomos , suas
propriedades, como se comportam e funcionam. Mas fugir dessa tangente
e ir de encontros a efeitos descabidos, nao seria apressar uma coisa,
antes dela ser realmente comprovada e repetida em experimentos?

Léo: Isso já foi sobejamente discutido por aqui. O Sérgio e o Alberto (apesar de idéias em campos opostos) concordam com a bonita matemática que a MQ representa; mas bastante divorciada da Física (pelo meu gosto, não tem a simplicidade e beleza da conceituação da física clássica). A 'regra de três' posta pelo Alberto em poucas mensagens atrás definiu bem a situação atual da MQ "como era a Física do calórico". Os matemáticos acham linda a MQ!

[]'
Léo





SUBJECT: Diagrama de Linus Pauling
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 22:30

Olá Pessoal,

Uma dúvida de química que os físicos vão ter que rebolar para me
responder...eheheh (não no sentido literal... mas quem quiser... sem
preconceito...eheheh)

O diagrama de Linus Pauling é uma forma prática de se conseguir
distribuir os elétrons na eletrosfera de forma energeticamente correta.
Sendo assim, ai
vem sua pergunta: "porque que 3d vem depois do que 4s?" A energia de cada
elétron é determinada pelo conjutno de números quânticos (principal e
azimutal). A energia mecânica de um elétron é dada pela soma de suas
energias potencial e cinética.

> Energia potencial: está relacionada ao número quântico principal, que
fornece a distância do elétron ao núcleo

> Energia cinética está relacionada ao número quântico secundário, que
fornece a forma do orbital, o que caracteriza o momento do elétron.

Dessa relação vem as seguintes regras:

1ª Quanto maior a soma (n + l), mais energético é o conjunto nível/subnível
e maior é a energia que o elétron precisa para ocupá-lo

2ª Quanto a soma (n + l é igual para conjuntos de nível e subnível
diferentes, terá maior energia o conjunto que apresenta maior valor de n.
Sendo assim, acontriuição de energia se dá da seguinte forma:

A regra funciona, ela é maravilhosa mas... gostaria de saber um pouco
mais e não somente ser um "aplicador de regrinhas". Abaixo seguem alguns
questionamentos:

01) Qual é o critério para atribuição de valores para os níveis e subníveis
de energia?
02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?

Aguardo a participação dos interessados da lista,

um abraço,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro

Cuidado com quem te pisca um olho:
podem estar mirando você!



SUBJECT: Re: Fisica Escalar + Desafio
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 22:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
O Sérgio e o Alberto (apesar de idéias em campos opostos) concordam
com a bonita matemática que a MQ representa; mas bastante divorciada
da Física (pelo meu gosto, não tem a simplicidade e beleza da
conceituação da física clássica). A 'regra de três' posta pelo
Alberto em poucas mensagens atrás definiu bem a situação atual da
MQ "como era a Física do calórico". Os matemáticos acham linda a MQ!


JUNIOR: Pois é, a matemática é uma de minhas dificuldades. Nao dá
para entender a MQ sem utilizar-se de cálculos matemáticos? Digamos
assim, através de conceitos e demonstraçoes?
Como esses caras chegaram a essas conclusoes, e desafiaram assim por
dizer cientista como Einstein? Como eles praticam a MQ? Isso é que eu
queria saber. Pode parecer simplista demais, mais sei que a coisa é
bem mais sutil. Me parece(ou fica parecendo, na minha ignorancia)
que MQ é coisa para quem tem o pé no chao!

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar-Desafio (corrigindo)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 22:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu

Corrigindo:

Me parece(ou fica parecendo, na minha ignorancia)
que MQ é coisa para quem NAO tem o pé no chao!

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: MQ provada???
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 23:00

Leo, será que dá para a gente montar uma camera de alto vácuo? Sei lá
a gente pode tentar, que tal fazer uma arrecadaçao nesta lista e com
todos os que acessam o Imperdível?(heheheh) . Bem brincadeiras a
parte, Achei o texto simplista demais, mas resolvi colar aqui

http://inorgan221.iq.unesp.br/quimgeral/quanticos/prova.html

Talvez a mais recente prova de que os conceitos colocados pela
mecânica quântica são realmente válidos foi produzida no início de
1996 por David Wineland e Chris Monroe do National Institute of
Standards and Technology de Colorado, EUA. Em uma câmara de alto
vácuo, um só átomo de berílio foi aprisionado em um campo magnético,
onde um feixe Laser arrancou um de seus quatro elétrons, ionizando-
o. Carregado eletricamente, o átomo ficou ainda mais imóvel, seguro
pelo campo. Para garantir a quase imobilidade do íon, a temperatura
do sistema foi abaixada com hélio liquido para -273 °C, pertinho do
zero absoluto. Nessa condição quântica, o átomo era previsto existir
ao mesmo tempo nos dois lados da prisão magnética, ou seja, sem se
dividir fisicamente, o átomo teria de estar em dois lugares ao mesmo
tempo. Numa analogia um tanto mais grotesca, seria como o elétron
existindo acima e abaixo do plano nodal em um orbital p, no mesmo
instante. Para detectar a posição do íon de berílio, Wineland e
Monroe fizeram incidir simultaneamente dois fachos de Laser, cada um
dirigido para um dos lados da prisão magnética: surpreendentemente
(ou não, de forma alguma?!) o íon respondeu a ambos os estímulos. Em
outras palavras, o íon estava, literalmente, lá e cá.

O exemplo acima, além de sua atualidade, serve para introduzir um
conceito fundamental da mecânica quântica, posto em evidência pelo
grande Werner Heisenberg: o Princípio da Incerteza. Diz esse
Principio que não se pode determinar simultaneamente a posição e a
velocidade de uma partícula. Isso não se deve a outra falha grotesca
da mecânica quântica, mas é, na realidade, uma qualidade inerente da
natureza dual da matéria. A forma mais prática de visualizarmos como
funciona o princípio da incerteza é imaginarmos um método
experimental utilizado para verificar a posição de uma partícula em
movimento. Imaginemos um microscópio: é sabido que a resolução do
microscópio (ou de qualquer outro equipamento ótico semelhante) é da
mesma ordem de magnitude do comprimento de onda da luz. Isto
significa que, para observarmos um objeto muito pequeno, necessitamos
de uma radiação de comprimento de onda também muito pequeno, e se o
objeto é extremamente pequeno, necessitaremos de uma radiação de
pequeníssimo comprimento de onda, isso se quisermos localiza-lo com
precisão. Entretanto, agora já sabemos que quanto menor o
comprimento de onda da radiação, maior será a sua frequência (no
início dessa discussão vimos que a apropriada constante de
proporcionalidade é a velocidade da luz, c), ou seja, mais energética
será a tal radiação. Ora, se conseguirmos localizar a partícula
incidindo sobre ela uma radiação de altíssima energia, é claro que
esta radiação vai interagir com a partícula, que vai como
consequência ser deslocada para um novo local indeterminado, com um
momentum mv completamente desconhecido. Num tratamento mais quântico
(assumindo o elétron como uma onda): uma interação com a onda do
elétron em qualquer ponto que não na região nodal afeta toda a onda
do elétron (o orbital atômico). Nessa altura da leitura, você já tem
condições de refletir sobre a importância do Princípio da Incerteza
como base fundamental da mecânica quântica: que informação sobre a
posição da partícula em um determinado estado quântico poderemos ter,
se conhecermos a função de onda para aquele estado? A resposta é:
nós podemos ter somente uma distribuição de probabilidades, que é a
probabilidade de encontrarmos a partícula em algum ponto (x,y,z) no
espaço. Na experiência de Wineland e Monroe do ion "dividido" foi
possível a localização do íon pelos feixes Laser. O que já foi
muito!








SUBJECT: Re: MQ provada???
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 23:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock"
<rtjunior@b...> /quanticos/prova.html
Em uma câmara de alto
> vácuo, um só átomo de berílio foi aprisionado em um campo
magnético,
> onde um feixe Laser arrancou um de seus quatro elétrons, ionizando-
> o. Carregado eletricamente, o átomo ficou ainda mais imóvel,
seguro
> pelo campo



JUNIOR: Será que o átomo de berílio é o único a se comportar assim,
ou existem outros átomos de outros elementos que exibem tal
comportamento? Um átomo nao seria um átomo idnenpendente de ser um
átomo de um elemento em particular?

Desculpe perturbar voces com isso, mas é só curiosidade boba

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Varivolt
FROM: "marmidan" <marmidan@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 23:34

Olá a todos.

Petit-à-petit" eu volto a ler a esta fantástica lista (com certo
apetite, hehehe).

A minha questão é simples: onde posso conseguir (comprar, ganhar,
afanar...) um legítimo VARIVOLT?

Por enquanto é só.

Abraços e Feliz 2004!

Daniel



SUBJECT: Re: OFF TOPIC: help msn
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/01/2004 23:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> Oi pessoal,
>
> Instalei o comunicador instantâneo MSN e não consigo adicionar
> contatos. Quando eu clico em "adicionar contato" abre-se uma tela
com
> duas opções: escolher da lista ou digitar o nome, eu escolho
digitar
> o nome porém nada acontece. Só fica disponível a opção de cancelar.
> Onde está o problema?
> []'s
> jrb

JUNIOR: Olá Bonomo. Eu uso o Yahoo Messenger. Já usei do MSN, mas
gostei mais do Yahoo. Porque nao tenta esse? Já que os membros da
lista utilizam uma ID Yahoo seria muito mais fácil localiza-los,
conversar com eles, utilizar cameras, áudio. É bem rápido, eu gosto.
Infelizmente nao sei como ajuda-lo no MSN, mas pode ser alguma falha
tecnica do software mesmo.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 23:45


> [Emiliano Chemello]
> Taborda, eu vou insistir tantas vezes eu achar que estas equivocado quando
> diz que estou errado ou coloco textos equivocados. Não vejo o medir e o
> observar da forma como vc vê. Analiso que quando vc fala em observar, é
> interagir... é medir, e não o "observar" no sentido literal. Aqui vai uma
> definição relâmpago do que seria o PI:
>
> "PI: Em sua formulação popular, o princípio da incerteza de Heisenberg
> afirma que é impossível medirmos simultaneamente a posição e a velocidade
de
> um objeto quântico com precisão arbritariamente alta"
> fonte: A dança do Universo - Marcelo Gleiser - 2ª edição - 2001
>
> Analisando a definição, diria o seguinte: se o PI não tem nada haver com
> medição, então como ele é comprovado experimentalmente?

Vc não leu as primeiras 4 palavras da definição ? diz "em sua formulação
popular"
Vc quer dicutir a formulação popular ou a formulação verdadeira e
cientifica.

> Proponho que analisemos o PI origianl de Heisenberg, aquele colocado no
seu
> trabalho original para tirarmos essa dúvida.

Infelizmente não possuo esse documento (ainda).
O que possuo é o conhecimento que um curso de fisica me deu. É com base
nisso que posso referir os "missconceptions"
Primeiro, medir é uma acto em que está implicitamente presente uma
comparação com um padrão. Seja, uma regua, ou o decimento do cesio 137
sempre existe algum tipo de padrão numa medição e junto com ele uma montagem
de medida.
A MQ às vezes torna-se mais complicada por ela leva mais a sério, e
realmente faz uso, de conceitos que em fisica classica significam quase
todos a mesma coisa. Mas em MQ não significam, assim como não significam em
geral, em fisica.

O Principio de Incerteza independentemente de como Heisenberg o formulou
refere-se ao conceito de certeza. A palavra "certeza" refere-se normalmente
, em fisica, ao grau de erro de uma medição. Mas não é assim de facto. O
grau de erro de uma medida é a Exactidão da medida. A Certeza é o grau em
que teoricamente podemos "prever" o valor que o sistema de medida vai ver
quando olhar para o sistema, ou seja, quando o observar.
Vejamos um exemplo prático.
Digamos que a posição de um particula seja dada por uma função gaussiana do
tipo exp[(kx)^2] como vc saberá, esta função tem a forma de um sino, mais
ou menos.
Ora, se esta é a função de define a posição de uma particula, qual é ,
exactamente, a posição da particula dada por esta função ?
Teoricamente, atribuimos a real posição da particula à posição que
conrresponde a k/2 k é uma constante que tem a ver com a largura da boca do
sino.
Calcule o momento da particula cuja posição é dada por aquela função. Vc
verá que a função momento é da mesma forma, mas que o K dessa função é
inversamente proporcional ao k da função posição K oc 1/k (leia-se oc
como "propocional a" )

Então se vc multiplicar K por k verá que o resultado é uma constante.
Mas K/2 e k/2 são exactamente a incerteza, ou seja, a falta de certeza que
temos _teoricamente_ do momento e da posição da particula. Estamos sempre
pensando que a posição real da particula é o "meio" da função gaussiana, mas
não temos como ter a Certeza de que isso é assim. Temos tanto mais certeza
da posição quanto mais estreita for a gaussaiana, mas isso corresponde a ter
uma gaussiana para o momento mais larga.

então concluimos facilmente que se DeltaP = K/2 e DeltaX = k/2 então sendo
que Kk = cosntante então DeltaP*DeltaX = constante.

Gerenalise isso e obterá o principio de incerteza Delta P * Delta X >= h/2pi

Onde é que eu procedi a uma medida ?
Em lado nenhum. Pq o PI não tem nada a ver com medidas.

> [Taborda]
> O PI não tem nada a ver com medições, pq elas nunca são simultaneas. O PI
> tem a ver com observações.
>
> [Emiliano Chemello]
> O mesmo efeito de uma observação não seria obtido quando fizermos medições
> em uma partícula subatômica? Caso não, afinal o que seria então o que vc
> chama de "observações"?

Que o fotão mude a velocidade do electrão não é mentira. O que é mentira é
que esse efeito seja o PI. O PI aplica-se a uma só sistema, no caso, so ao
fotão ou so ao electrão. Se vc tenta aplicar a ambos, vc obtem o mesmo tipo
de problema do paradoxo EPR. Vc obtem um problema de entrelaçamento.

Obervar e medir são coisas diferentes. Medir é um acto de comparação e
portanto algo relativo e experimental, Observar é um acto absoluto de
conhecer e portanto algo teorico.


> [Taborda]
> Isso é uma "missconception"
>
> [Emiliano]
> Pelo que eu entendi, vc está dizendo que o princípio da incerteza está
sendo
> usado para analisar fenômenos que não tem nada haver com esse princípio.

Não. ele nem sequer está sendo usado. Está sendo explicado um fenomeno e
está sendo-lhe dado o nome errado. Ou tentando explicar o conceito do PI
usando o exemplo errado.

>Mas
> então temos que reescrever todos os livros de química pois

Quimica... eu não tenho culpa que "todos"(sic) os livros de quimica esteja
errados. Que os seus autores queiram simplificar tanto as coisas que metem
os pés pelas mãos, ou que não saibam sequer do que estão a falar...

>, todos manifestam
> a questão de não podermos prever com exatidão a posição de um elétron em
> função da interferência de radiação.

Isso é verdade, mas isso não é o PI.

>Concordo que o PI não se faz presente
> por completo. Não obstante, acho que esse fenômeno (radiação interferindo
no
> movimento do elétron) pode ser classificado sim como uma caso de PI.

Não pode. não pode pq o problema de fala é um problema epxerimental, e o PI
é uma questão teorica.
Vc já ouvio falar da Trasnformada de Fourier ? Vc já a aplicou alguma vez,
na prática?
E da Transformada de Wavelets (onduletas em portugues)?

>É uma incerteza diferente daquela que fala da impossibilidade de
observações
> simultâneas e propriedades de uma particula por exemplo, mas é um caso.

Ai é que vc se engana.

> Não acho nossa discussão nem um pouco prosaica e vejo uma grande questão
a
> ser debatida sobre o PI. Os livros estão errados ou adaptaram os fenômenos
> aos princípios, ao invés do contrário.

Posso adimitir que alguns livros estejam errados. Afinal, eles não têm que
estar certos... não foram escritos por deus.
Mas o que é mais normal é a intrepretação dada pelos autores do livros serem
erroneas ou ser mal intrepretada por quem o lê. Ou pior ainda, acontecerem
as duas coisas simultaneamente... :-)

Diga-me se vc conhece a transformada de Fourier e continuaremos dai.


sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/01/2004 23:55


----- Original Message -----
From: "jvictor"

>Continuo achando que o paradoxo EPR é só um paradoxo. Mas os quãnticos do
ramo >idealista(ou quase, como o prórprio Bohr e outros enrustidos
idealistas) buscaram barrar uma >linha de pensamento poderosa como a de
Einstein. É isso aí. Resultado das limitações e
>tradições de nossos pensadores..., pois todos têm os seus preconceitos, e
isto acaba
>prejudicando o andar da carruagem.

O que eu acho mais paradoxal é dizerem que Eisntein criou a fisica moderna
ao desafiar a fisica de Newton. El pode ter desafiado a fisica como era
conhecida no seu tempo, mas de certeza que não desafiou o que Newton pensava
do mundo.
Einteins ganhou o prémio nobel por mostrar que a luz não podia ser conposta
por outra coisa senão particulas. Eisntein tinha esse talento de fazer tabua
raza de tudo, começar de principio simplerios e contruir teorias
monumentais. Era esse o seu grande genio.
Mas a teoria quantica não parou em 1900, nem em 1926.. ela tem vindo a
evoluir e o EPR não foi mais que um passo nesse evolução. Hoje, sabe-se bem
o que é um entrelaçamento, e o que pode ser feito e não-feito com ele.
O que eu acho errado, é olhar a teoria quantica come ela era vista à 1
seculo atrás e não como ela é hoje, como ela é realmente.

sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar + Desafio
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 00:25


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>O Sérgio e o Alberto (apesar de idéias em campos opostos) concordam
>com a bonita matemática que a MQ representa; mas bastante divorciada
>da Física (pelo meu gosto, não tem a simplicidade e beleza da
>conceituação da física clássica). A 'regra de três' posta pelo
>Alberto em poucas mensagens atrás definiu bem a situação atual da
>MQ "como era a Física do calórico". Os matemáticos acham linda a MQ!


JUNIOR: Pois é, a matemática é uma de minhas dificuldades. Nao dá
para entender a MQ sem utilizar-se de cálculos matemáticos? Digamos
assim, através de conceitos e demonstraçoes?

Entender sim, mas fazer não. como toda a fisica, em alguma parte vc tem que
usar a matemática para chegar a algum resultado prático. Mas se é posisvel
entender a MQ sem contas, sim é possivel. Agora, sem matemática...
A Primeira coisa para entender MQ é saber como a fisica quantica encara um
sistema fisico.
Tal como a fisica classica a FQ encara um sistema como um mecanismo, mas ao
contrario da FC a FQ não o encara como um mecanismo controlável. Em geral,
um sistema quantico não é controlável. Por "controlavel" eu quero dizer que
vc não pode fazer ele mostrar o que vc quer quando vc quer.
Num sistema classico , o mecanismo funciona de certo jeito e vc pode prever
o que ele está a fazer em cada momento. Em FQ vc não procurar prever o que
ele está a fazer, mas o estado em que ele está.

Para entender MQ vc precisa primeiro entender conceitos como:
Sistema Fisico
Estado Fisico
Máquina de Estados.
Simultanedade

Depois vc tem que evoluir para os conceitos de
Estado Mecânico (por semelhança com Estado Termodinamico)
Função de Estado Mecanico (por semelhança com função de Estado
Termodinamico)

Com esses conceitos vc consegue entender a FQ.

Como esses caras chegaram a essas conclusoes, e desafiaram assim por
dizer cientista como Einstein? Como eles praticam a MQ? Isso é que eu
queria saber. Pode parecer simplista demais, mais sei que a coisa é
bem mais sutil. Me parece(ou fica parecendo, na minha ignorancia)
que MQ é coisa para quem tem o pé no chao!

Na realidade das realidades, pura e crua, os fisicos usam e abusam da
matemática e das suas propriedades para abrir caminho na MQ. É para o fisico
teorico mais facil fazer contas do que usar conceitos. É esse o problema da
fisica de hoje, os conceitos não são mais improtantes, apenas a matemática
é. E isso é um absurdo.
Depois, qq conceito pode ser usado para dar fundamento à matemática usada
por muito absurdo que o conceito seja.
Por muito que alguns queiram fazer parecer, Bohr, Eisntein e companhia não
era matemáicos, era fisico, e trabalhavam pricnipalmente com conceitos. A
matemática era apenas uma ferramenta.
Mas numa sociedade que se abituou a pensar em "fiisica" como " a arte de
decorar formulas" não ha muita esperança para o bom e velho senso fisico.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 00:32


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"

> Victor e Taborda, et all,
>
> Talvez eu esteja (e os livros de química também) querendo "adaptar" um
o
> princípio da incerteza de Heisenberg mas ele não abrange tantos
fenômenos.
> Quando falo que o fato de não conseguirmos determinar a posição do elétron
> no núcleo e sim estimar através de orbitais, estamos associando esse
> fenômeno a uma peculiar incerteza da determinação, ou seja, o princípio do
> indeterminismo, que é diferente do Princípio da Incerteza de Heisenberg,
> estou correto?
> Acho que a citação abaixo é a original no trabalho:
>
> "The more precisely the position is determined, the less precisely the
> momentum is known in this instant, and vice versa."
> --Heisenberg, uncertainty paper, 1927 ---

Convenhamos, essa frase não explica o que é o PI, nem como ele se aplica.
Embora seja uma frase chavão, ela não explica nada.
Vc pode dizer o mesmo da energia e do tempo, do momento angular e da posição
angular, etc.. e dai ? Isso não é o PI, o PI é o que lhe permite concluir
isso.

> Os livros de química estão errados ao atribuir o fenômeno do
indeterminismo
> da posição do elétron na eletrosfera (e dai que vem a teoria dos orbitais,
> s, p, d e f) ao princípio da Incerteza de Heisenberg?

Concerteza.
Mais valia atribui-lo ao Colapso da Função de Onda, enchiam a boca com um
palavrão na mesma e ao menos estavam mais perto da verdade.
Mas, que mal pergunte, para que é que um quimico quer saber a posição exacta
do electrão no atomo ? Toda a quimica deriva das orbitais, das sua energias
e se estão ou não ocupadas. A posição exacta do electrão e o momento exacto
do electrão não interessam nada.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Fisica Escalar + Desafio
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 00:46

Olá Sérgio,
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer o seu interesse e paciencia
em me explicar tudo isso. Segue algumas dúvidas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
Por "controlavel" eu quero dizer que
> vc não pode fazer ele mostrar o que vc quer quando vc quer.


JUNIOR: Isso significa que o comportamento dos pressupostos da MQ sao
imprevisíveis? Desculpe o meu despreparo em me expressar(sou muito
ruim nisso). O que eu quero dizer é podemos mostrar um fenomeno da
MQ, baseando-se na objetividade, observando-o, chegando a conclusoes
e testando elas? Ou é tudo muito sutil, imprevisível e desordenado?

> Num sistema classico , o mecanismo funciona de certo jeito e vc
pode prever
> o que ele está a fazer em cada momento. Em FQ vc não procurar
prever o que
> ele está a fazer, mas o estado em que ele está.

JUNIOR: Isso seria analisar como se comportam as partículas?

>
> Para entender MQ vc precisa primeiro entender conceitos como:
> Sistema Fisico
> Estado Fisico
> Máquina de Estados.
> Simultanedade
>
> Depois vc tem que evoluir para os conceitos de
> Estado Mecânico (por semelhança com Estado Termodinamico)
> Função de Estado Mecanico (por semelhança com função de Estado
> Termodinamico)
>
> Com esses conceitos vc consegue entender a FQ.

JUNIOR: Bem como tenho um certo interesse nao-formal a aprender
Física, cheguei a comprar 3 livros universitários, no intuito de
começar a estudar Física Clássica. Os 3 sao : Mecanica,Eletricidade,
Ondas e termologia, só me restando o de Física moderna. Ainda nao os
foleei, mas pretendo fazer isso em Fevereiro nas minhas férias.
espero que pelo menos eu tenha pelo menos(sem ambiçao) uma noçao dos
conceitos basicos em Física, e devo encher o saquinho de alguns
membros daqui com perguntas tolas de um curioso(risos).

.
> Por muito que alguns queiram fazer parecer, Bohr, Eisntein e
companhia não
> era matemáicos, era fisico, e trabalhavam pricnipalmente com
conceitos. A
> matemática era apenas uma ferramenta.
> Mas numa sociedade que se abituou a pensar em "fiisica" como " a
arte de
> decorar formulas" não ha muita esperança para o bom e velho senso
fisico.



JUNIOR: Entao o que voce acha da MQ? Qual a sua opiniao? Ela tem
alguma valia no nosso mundo de hoje? Como podemos aproveitar disso na
prática?

Pois é, no momento só me interessa os conceitos.Se surgir uma paixao
pela Física, pode ser até que eu vá mais fundo na Matemática.

Obrigato por tudo,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 00:58

Olá Bradock

Acho que aspirina não foi bom exemplo, ela reconhecidamente age na produção de prostaglandina, fator influente nas sensações dolorosas e eficaz contra a dor de cabeça, inclusive a cronica (João Cabral de Mello Netto, o poeta, tomava várias todos os dias e dizia que sem a aspirina não suportaria cada dia).

Portanto, a comparação com agulhas na pele é totalmente despropositada, nesse sentido. Sim, posso descansar bastante e tomar água com açucar, mas em geral não consigo dormir por causa da dor se não tomar dipirona quando tenho dor de cabeça..:-) Prefiro a solução rápida, eficaz e cientifica a simpatias e métodos que demoram ou são ineficazes..:-)

É uma lista de ciência sim e pode ser usada para discutir afirmações que se pretendem cientificas, como a acupuntura (pricipalmente a afirmação de que produz endorfinas pelo estimulo doloroso).

E, sim, efeito placebo poderia explicar a cura de dores pela aspirina. Exatamente por isso foram feitos muitos (muitos mesmo) estudos controlados para eliminar essa possibilidade. E aspirinas curam dores com mais eficacia que placebos e também tem efeitos diversos no organismo, como proteção contra coagulos e acidentes vasculares..:-) Efeito, eficácia e mecanismos de ação. Totalmente diferente de agulhas e meridianos de energia..:-)

Meus textos e argumentos não só podem, como devem ser refutados (e não falseados, que é outra coisa). Mas deve fazer isso atacando os argumentos, não seu autor (eu..:-) Disse que as mensagens continham falácias, perguntei quais eram, mas não disse. Diz que meu texto pode não ser verdade, e concordo com isso, claro, mas nào diz porque não são. Por favor, sinta-se à vontade, minha "vaidade" jamais será obstáculo a um bom argumento..;-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 8:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
>
> Mas foi voce que fez a afirmação inicial, que receitar aspirina
para dores de cabeça era charlatanismo! Eu apenas refutei seu
argumento, e disse que não é possível exagerar sintomas e doenças
comuns e que fazer tomografia a cada dor de cabeça não era prático ou
recomendável..:-)

JUNIOR: Em primeiro lugar, isso é uma lista sobre Ciencia, e nao de
demonstraçao de pontos de vistas baseado no senso comum. Se voce
reler o texto, verá que eu refutei o argumento, dizendo que um médico
que receite aspirina "talvez" esteja se portando como um charlatao,
já que fizeram a acusaçao(sem provas) de quem usa a acumpuntura está
praticando charlatanismo, uma postura análoga que sugere o mesmo tipo
de atitude. Se agulhas nao sao remédios, nao vejo aonde tb a aspirina
possa ser(que cabe apenas como um paliativo). Quem te disse que
aspirina cura dor de cabeça? O repouso, bastante líquidos, chás tb
pode ser muito eficiente. Ou simplesmente nao tomar nada. Se uma dor
de cabeça nao é grave e nao vem de nenhuma doença, ela some em alguns
minutos ou em poucas horas, nem chegando a tal.

>
> Depois de longas mensagens (tanto minhas quanto suas) você termina
a discussão dizendo que, em medicina, não se deve exagerar e é precio
ser prático..:-) Que é exatamente o apresentado como argumento
contra a afimação de charlatanismo.

JUNIOR: Bem , nao posso ser culpado de voce entender tudo errado, ou
apenas de se utilizar de palavras, ou pedaços de frases e truques
baratos para contrarefutar algum argumento lógico que o está
incomodando

>
> E desde quando eu continuar tratando minhas dores de cabeça comuns
(que todos temos de vez em quando, por diversos motivos) com
aspirina (eu prefiro dipirona sódica..:-) é demonstração
de "preconceitos"? Não achei a ligação entre as duas coisas..:-)

JUNIOR: O que a palavra pré-conceitos te sugere? Conceitos
preconcebidos. Automedicaçao pode ser um preconceito nosso, por
alguma razao achamos que tomar aspirina irá curar nossa dor de
cabeça, porque nos acalentamos com a memória de algum sucesso
anterior no tratamento. Isso é se utilizar do senso comum, nao é
ciencia. Um hábito nao é ciencia, pode partir de nossos conceitos pre-
estabelecidos

>
> E se apresentei alguma falacia como argumento, gostaria de saber
quais são para não repetir o erro..:-)

JUNIOR: Acho que voce deveria ser menos apressado tanto em ler como
em responder as mensagens. E nao se valer da vaidade de quanto mais
palavras ou idéias fantásticas seu texto contém, ele tem de ser
necessariamente verdade. Comece a achar que as coisas que voce
escreve tb estao sujeitas a serem falseáveis por algum argumento mais
promissor(que voce nao havia pensado antes, por falta de
amadurecimento reflexivo). Assim voce mesmo estará exercitando a arte
de perceber falácias naquilo que voce escreve, sem que voce necessite
que alguém venha deselegantemente te dizer aquilo que talvez, voce
nao estará pronto para humildemente ouvir. Isso serve para mim tb

Saudaçoes,
Junior





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 01:22

Olá Alberto

Claro que se houver qualquer evidencia de eficácia a ciencia e pesquisadores devem dar atenção a ela. É um princípio basico do método. Mas isso ainda não ocorreu. Não há indicios, a não ser relatos pessoais. Casos anedoticos não devem ser suficientes para embasar uma conclusão ou justificar um estudo, pelo menos não mais que os de base (que já foram feitos e não revelaram nada além de placebo e desvio padrão).

E a discussão ficou grande porque, sim, alguém defedeu a acupuntura, ao compara-la com um procedimento médico aceitável, que é tratar uma dor de cabeça com aspirina (ou outra droga contra a dor). Sendo assim, se aceitarmos o tratamento com aspirina como válido, temos de aceitar a acupuntura também. E eu apenas argumentei que um tratamento que tem estudos de eficácia comprovados e que atende a 90 % das causas de dores de cabeça comuns são mais válidos que outro que nào passou por isso. E que as garantias existem e nào se confundem com a ação de maus médicos ou com erros do sistema de saúde.

A piada é ótima..:-) Voltaire já dizia que a medicina era distrair o paciente até que a natureza cuidasse do resto..:-) Mas Voltaire não sabia o que sabemos hoje e sua espectativa de vida era a mesma de todos na época, pouco mais de 28/30 anos. Hoje isso é claramente uma piada apenas..:-) E serve mais para explicar os relatos de cura de pacientes com terapias alternativas (mantenha a mãe da criança sossegada por uma semana com pilulas de farinha e a febre e a gripe passara de qualquer modo..:-) que para a medicina moderna. Veja, vacinaçào em massa, que eliminou doenças terriveis como a variola e está derrotando a paralizia infantil, noços de higiene e profilaxia, etc, são desdobramentos de ações médicas, conhecimento médico e cientifico, e esas doenças não "passariam expontaneamente" sem isso. E se tiver algo realmente grave, vai preferir um hospital de ponta a uma terapia duvidosa.

Claro, para a maioria das doenças atuais e urbanas, que atingem pessoas saudáveis, bem alimentadas, vacinadas, com noções de higiene e cuidados gerais, a piada é real..:-) Vamos sarar sozinhos, se formos ao médico ou não. Mas, se for mordido de cobra, vai preferir arriscar a cura expontanea de seu organismo, ou um soro antiofidica o mais rápido possível? Eu, pessoalmente, prefiro o soro..:-)

Seu raciocinio sobre prestar atenção a toda afirmaçào é razoável, claro. Mas as terapia alternatias em geral se escondem na impossibilidade lógica de provar uma negativa generica, que torna impossível falsear determinadas afirmações. Posso provar que derminada pessoa não é Papai Noel e posso provar que Papai Noel existe (basta encontrar quem posso voar em um treno puxado por renas e visitar todas as casas em uma noite), mas não posso provar que Papai Noel não existe. Essa hipotese não é falseável.

Também não se pode falsear uma hipotese que leva em consideração energias não detectáveis, meridianos não detectáveis (e se os meridianos nào forem os tradicionalmente apontados pela medicina chinesa, mas outros, em outras posições, como determinar isso?), etc, não se prestam a exame do método cientifico. Sobra o estudo de eficácia. Que, pelo principio que define que quem alega é que deve provar, deveriam ser aprsentados pelos acupunturistas (dentro do rigor do método, claro.:-) Mas os estudos que foram feitos, nada mostraram, nenhuma eficácia que determinasse ao menos um estudo de confirmação. Em que ponto podemos abandonar uma hipotese tão sem embasamento? Em que momento ela se dá por vencida e falseada?

Erros em mudanças no conhecimento cientifico e médico, que se acumula e aprimora com o tempo, não validam afirmações contrárias. Porque médicos achavam que vitamina B12 era bom para crianças, isso nào torna a conclusão que acupuntura é improvável correta. Um engano não valida outro. Colesterol já foi um perigo, já foi inocentado e atualmente se distingue entre um "bom" e um "mau" colesterol. E se descobriu que o bom é importante para bainha de mielina dos neuronios. Mas esse conehcimento, longe de vacilante e de validar qualquer afirmação sem base, apenas mostra a consolidação de um conhecimento inicialmente incompleta, e cada vez mais confiável.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 9:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Friday, January 09, 2004 4:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Se a acupuntura apresentasse resultados e eficácia tão bons quanto a
> relatividade e a MQ, nem haveria esta discussão..:-)

Bem, digamos que há aí um certo exagero. Corrijo então: Digamos que MQ e
relatividade estão para a física atual assim como as teorias do epiciclo e a
do calórico estavam para a ciência de alguns séculos atrás.

Quanto à acupuntura já disse, creio não se tratar de uma teoria, logo não
deve ser interpretada como tal. Trata-se de um procedimento que alguns
acreditam dar certo mas não sabem como nem porque. Se fosse uma teoria teria
pelo menos hipóteses lógicas em que se apoiar. Quero crer que essas idéias
de meridiano e/ou concentração de energia ou estão muito mal contadas ou não
tem significado científico algum. Afinal, em que unidade essa energia seria
medida? Eu poderia falar em algo do tipo densidade energética? Poderia medir
essa densidade? Creio que não, logo não são hipóteses científicas mas sim
meras palavras aparentemente sem significado.

Não obstante, e apesar disso, muita gente séria acredita que em determinadas
condições o procedimento não teria conseqüencias meramente aleatórias e o
resultado encontrado seria factível de uma explicação científica, podendo-se
até mesmo pensar-se na construção de uma teoria por cima dessa constatação.
Se essa teoria assim construída deve ou não ser chamada também por
acupuntura, creio que isso não nos diz respeito, mas sim àquele que em
primeiro lugar conseguir traduzir o procedimento numa linguagem científica,
formulando hipóteses lógicas. Logo não vou ficar aqui disputando
significados de palavras.

Lembro que em medicina dos anos sessenta (e creio que ainda hoje)
aprendia-se uma técnica para minorar a dor de cálculo renal, e que consistia
em injetar pequenos botões de água destilada em certa região do abdomen.
Combatia-se a dor do cálculo com a pequena dor do botão de água, e
testemunhei inúmeras vezes esse processo dar certo e creio que qualquer
livro de Nefrologia e ou de Semiologia da época cita esse procedimento como
algo extremamente eficaz. Isso tem muito a ver com acupuntura, se bem que
nenhum médico da época raciocinava por esse ângulo. Simplesmente dava certo,
estava sacramentado nos livros e ninguém sabia na época porque dava certo.
Seria isso charlatanismo? Se sim, todos os médicos eram charlatões, mas
quero crer que a coisa não é por aí. Da mesma forma digo que se existem hoje
médicos utilizando procedimentos similares à acupuntura, como parece existir
no HC segundo notícia ventilada, creio que pela Lígia (na mensagem inicial
desta thread), não posso aceitar, sem conhecer melhor seus trabalhos, que
estes médicos sejam charlatões. Não vejo nada mais anti-cético do que
uma¨*crença* exagerada no ceticismo.

> Então, é preciso para aceitar a acupuntura neste momento, baixar o nível
> de exigencia do método e aceitar apenas a relação interminável de "casos
> veridicos" relatados por pacientes. Mas, porque só para a acupuntura (ou
> homeopatia) e não para todos os outros procedimentos aternativos que
> também tem, como evidencia, apenas isso, relatos de pacientes satisfeitos?
> Por que não relaxar as exigencias e o rigor do método para, digamos, a
> urinoterapia (beber sua própria urina toda manhã)? Ou para os que vivem de
> ar? Ou os curados pela Igreja Universal do Reno de Deus (que não cura os
> dedos tortos de seu fundador não sei exatamente por que..:-)? Ou para os
> raelianos e sua cura pela clonagem? Ou os tratamentos da medicina chinesa
> mais, digamos, controversos como testiculos de urso e chifres de
> rinoceronte?

Quero crer que você está tergiversando. Ninguém aqui se postou a favor da
acupuntura, simplesmente apelou para que os cientistas não adotem um
ceticismo pirrônico. Se existir algum fundamento de verdade no procedimento,
a ciência não pode virar as costas, sob pena de vir a ser responsável pela
proliferação do charlatanismo. Aliás, quero crer que os charlatões todos os
dias dão graças aos céus pela existência dessa mentalidade obtusa adotada
por muitos dentre os nossos cientistas.

> Um médico ruim é uma mancha e um alvo fácil, mas não contamina a medicina
> ou a ciência por sí só.

Na década de 70 contava-se uma *piada* entre médicos que era a seguinte: 95%
das doenças de consultório evoluem para a cura apesar dos médicos; dos 5%
restantes, 3% qualquer médico sabe tratar. Dos 2% restantes, 1% evoluem para
a morte independentemente do médico. O 1% restante serviria para diferenciar
o bom médico do mau médico.

Há um certo exagero, mas toda piada tem um fundo de verdade. Perceba que não
é muito fácil, com uma pequena amostragem de resultados, diferenciar um bom
médico de um mau médico e ambos de um charlatão qualquer. Talvez isso
colabore para a crença nos milagreiros.

> Tomar cuidados cientificos antes de permitir que procedimentos e
> medicamentos sejam aplicados as pessoas (que são leigas e dependem desses
> controles) é fundamental. E baixar o nível de rigor para alguns métodos
> não comprovados (e alguns incomprováveis) não é útil e pode prejudicar
> mais que ajudar.

Mas a quem caberia baixar ou elevar esse nível? Métodos não comprovados
merecem ser estudados. Mas como, se os cientistas viram as costas para a
maioria das teorias alternativas ainda não comprovadas, deixando a população
nas mãos de possíveis charlatões? Quanto aos "incomprováveis" deixarei por
conta de sua retórica. Ou um método se sustenta estatisticamente, dentro de
certas margens de erro, ou não se sustenta. Se não se sustentar, diria que
foi falseado e não que seria incomprovável. Se se sustentar, ainda assim
deverá permanecer como alvo de críticas, pois ciência exata só "existe" no
papel.

> Se placebos produzem efeito, e produzem, acompanhamento psicologico e
> conforto, a soluçao de problemas domesticos e o acompanhamento do serviço
> social deveriam ser mais recomendados que o engano puro e simples desses
> métodos alternativos.

Não só placebo. Na década de 60 dizia-se que o Rio Tietê era o local mais
rico em vitamina B12 do mundo, pois toda criança brasileira era judiada com
quantidades imensas de injeções de vitamina B12 (ouvi isso de um professor
da FMUSP, quando era aluno). Como a necessidade de um indivíduo normal é
relativamente ínfima, o excesso (ou praticamente toda a vitamina injetada)
era eliminado pela urina, enriquecendo nossa fauna. Qual a finalidade dessa
prática a não ser enriquecer laboratórios estrangeiros, empobrecer a
população e judiar das crianças? Essa prática não era adotada apenas por
farmacêuticos mas principalmente por médicos que provavelmente faltaram a
essa aula que assisti. Via de regra um indivíduo normal e com dieta normal
não precisa de vitamina B12 e um indivíduo com falha de absorção de B12
necessitaria algo do tipo de uma injeção a cada seis meses ou um ano. Não
obstante eu e meus irmãos chegamos a tomar, sob receita médica, séries de 12
injeções, dia sim, dia não. E dói a beça! Nenhum desses médicos era
charlatão, apenas ignorante.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 01:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Acho que aspirina não foi bom exemplo, ela reconhecidamente age na
produção de prostaglandina, fator influente nas sensações dolorosas e
eficaz contra a dor de cabeça, inclusive a cronica (João Cabral de
Mello Netto, o poeta, tomava várias todos os dias e dizia que sem a
aspirina não suportaria cada dia).

JUNIOR: Mas a aspirina só debela a dor(paliativo), mas nao cura a
disfunçao física que está provocando o sintoma chamado dor de cabeça.
Isso pode ser peirgoso no caso de uma pessoa se automedicar, ou tomar
aspirina consultada por um médico sem os exames necessários.

>
> Portanto, a comparação com agulhas na pele é totalmente
despropositada, nesse sentido. Sim, posso descansar bastante e tomar
água com açucar, mas em geral não consigo dormir por causa da dor se
não tomar dipirona quando tenho dor de cabeça..:-)

JUNIOR: Isso já se tornou pscológico, voce só melhora se tomar
aspirina. Quer dizer que a medicaçao sempre dá certo para voce. Mas
veja bem , a acumpuntura pode ajudar a aliviar a tensao emocional,
sugestionar, e causar um bem-estar, isento de efeitos colaterais que
a dipirona(Deus me livre, eu tomar esse treco!!!) pode causar. E a
acumpuntura tb pode se mostrar ineficaz. Assim como a aspirina tb em
determinados casos. Voce ve que para efeitos praticos a aspirina para
voce nao adianta, voce já usa até a dipirona sódica, que pode matar
algumas pessoas alérgicas se for receitada por um médico
irresponsável.

Prefiro a solução rápida, eficaz e cientifica a simpatias e métodos
que demoram ou são ineficazes..:-)

JUNIOR: Voce se automedica. O que é muito pior


>
> É uma lista de ciência sim e pode ser usada para discutir
afirmações que se pretendem cientificas, como a acupuntura
(pricipalmente a afirmação de que produz endorfinas pelo estimulo
doloroso).

JUNIOR: Bem se está provado , está provado. Se bem que eu nao sei se
isso é verdade. Mas se for, bom para a acumpuntura, bom para os
pacientes. Mas já podemos dizer que a infuencia dela se limitará
somente a algumas doenças, e na maior parte das vezes, pscossomáticas.

>
> E, sim, efeito placebo poderia explicar a cura de dores pela
aspirina. Exatamente por isso foram feitos muitos (muitos mesmo)
estudos controlados para eliminar essa possibilidade. E aspirinas
curam dores com mais eficacia que placebos e também tem efeitos
diversos no organismo, como proteção contra coagulos e acidentes
vasculares..:-) Efeito, eficácia e mecanismos de ação. Totalmente
diferente de agulhas e meridianos de energia..:-)

JUNIOR: Foram analisados apenas os efeitos positivos, mas nao se
sabem com certeza os colateriais. De qualquer forma o efeito placebo
serve tanto para medicamentos alopáticos como alternativos. Nem toda
medicaçao funciona com igual eficiencia em todas pessoas. Na verdade,
a aspirina é uma substancia encontrada nas folhas do salgueiro- ácido
acetilsalicílico > mas nao é por ser natural que ela funciona em
todos os casos, e pode até ser letal


>

> Meus textos e argumentos não só podem, como devem ser refutados (e
não falseados, que é outra coisa). Mas deve fazer isso atacando os
argumentos, não seu autor (eu..:-) Disse que as mensagens continham
falácias, perguntei quais eram, mas não disse. Diz que meu texto pode
não ser verdade, e concordo com isso, claro, mas nào diz porque não
são. Por favor, sinta-se à vontade, minha "vaidade" jamais será
obstáculo a um bom argumento..;-)


JUNIOR: Que nada, voce sempre é o máximo, quer sempre ter razao,
mesmo que seus argumentos extravazem a lgica em determinados momentos.
Na verdade, foi voce que começou a utilizar de recursos pouco
retóricos no intuito de validar suas opinioes. Eu lavo as minhas
maos. Mas se te ofendi, peço desculpas por isso , nao foi minha
intençao. É que meu jeito é esse mesmo, sou direto, e falo as coisas
na cara mesmo, principalmente daqueles que nao medem esforços em
condenar e criticar duramente as crenças alheias.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: RE: [ciencialist] OFF TOPIC: help msn
FROM: "Alice Santos" <alanis_gangrel@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 01:35

>Oi pessoal,
>
>Instalei o comunicador instantâneo MSN e não consigo adicionar
>contatos. Quando eu clico em "adicionar contato" abre-se uma tela com
>duas opções: escolher da lista ou digitar o nome, eu escolho digitar
>o nome porém nada acontece. Só fica disponível a opção de cancelar.
>Onde está o problema?
>[]'s
>jrb
>
olá joao :) nao se assuste, é só selecionar a opcao que tu quer e apertar
enter, que o msn vai passar pra proxima tela (eu achei q o MSN tava dando
tilt da primeira vez q eu fiz isso..)
espero ter sido util
até
alice

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 01:46

Olá Bradock

Automedicação, (que não estava em discussão..:-) é perigosa. Mas existe difernca entre auto-edicação e o uso do conhecimento adquirido pelas pessoas. Por exemplo, você também se automedica, se considerar que come bolachas e biscoitos com vitamina (que suprem eventiuais deficiencias), come sal iodado (por lei, o que acabou com o famoso bócio, quando foi a última vez que viu alguem om um "papo" enorme debaixo da garganta) e em muitas outras ocasiões.

Tomar aspirina, e mesmo dipirona depois d uma primeira consulta e sabendo não ser alergico, é apenas o uso do conehcimento atual sobre saúde que temos. E é certamente muito mais seguro que tomar chás de ervas ou consumir produtos de plantas que eram receitados no passado aos nossos avós..:-)

Minha irmã é alergica a dipirona e pode morrer se consumir novalgina, neosaldina, etc. Mas eu não..:-) E sei disso há bastante tempo, quando a alergia dela foi detectada e todo mundo fez exames de compatibilidade na familia..:-)

E questão era justamente essa, a aspirina debela a dor, e as agulha não. Atente para o fato que se eu tomar dipirona durante uma crise de dor de cabeça, mesmo sem saber (pode ser dissolvida em refrigerente ou na comida) ela passa do mesmo modo..:-) Não há nada de psicologico em vaso-constriçào (efeito da dipirona) e interrupção da produção de prostaglandina (aspirina)..:-)

Já reconheci, várias vezes alias, que é preciso cuidado e atenção ao atender pacientes..:-) Mas depois disso receitar aspirina ou anti-febril é razoável, mesmo sem uma tomografia computadorizada..:-)

Efeitos colaterais existem até em comer demais..:-) Mas é sempre preciso pesar vantagens e desvantagens. O efeito colateral dos antibioticos é conhecido e algumas vezes bem fortes. Desenteria, mal estar, enjoos (eu nào suporto antibioticos via oral), até os mais graves. Mas, a alternativa, a não existencia dos antibioticos, nos levaria a expectativa de vida do começo do século, 33 anos no Brasil. O que prefere? Usar antibioticos (ou pelo menos contar com eles em caso de grande necessidade), mesmo com efeitos colaterais, ou eliminar os efeitos e também toda a vantagem contra doenças infecciosas que ele trouxe? Claro que é importante dosar seu uso e claro que excessos foram cometidos, principalmente no início, quando parecia ser uma panaceia, mas estaria disposto a criar seus filhos nas condições antigas? Ter muitos filhos, contando que parte deles fosse morrer inevitavelmente?

O stress da vida moderna nos tira até alguns anos de vida. Mas a vida moderna nos deu decadas de espectativa de vida. Você tem de pensar que é uma troca. Volte a viver na natureza e sofra as consequencias.:-)

Eu não me ofendi (nunca me ofendo, ou não viria a uma lista de discussão, discutir..:-) E não estou de maneira alguma criticando crenças alheias, estou discutindo afirmações e argumentos que se pretendem cientificos..:-) Crenças não são passíveis de discussão, é um direito pessoal que não permite esse tipo de analise. E eu respeito toda crença, fé ou desejo pessoal, jamais as criticaria..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 1:26 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Acho que aspirina não foi bom exemplo, ela reconhecidamente age na
produção de prostaglandina, fator influente nas sensações dolorosas e
eficaz contra a dor de cabeça, inclusive a cronica (João Cabral de
Mello Netto, o poeta, tomava várias todos os dias e dizia que sem a
aspirina não suportaria cada dia).

JUNIOR: Mas a aspirina só debela a dor(paliativo), mas nao cura a
disfunçao física que está provocando o sintoma chamado dor de cabeça.
Isso pode ser peirgoso no caso de uma pessoa se automedicar, ou tomar
aspirina consultada por um médico sem os exames necessários.

>
> Portanto, a comparação com agulhas na pele é totalmente
despropositada, nesse sentido. Sim, posso descansar bastante e tomar
água com açucar, mas em geral não consigo dormir por causa da dor se
não tomar dipirona quando tenho dor de cabeça..:-)

JUNIOR: Isso já se tornou pscológico, voce só melhora se tomar
aspirina. Quer dizer que a medicaçao sempre dá certo para voce. Mas
veja bem , a acumpuntura pode ajudar a aliviar a tensao emocional,
sugestionar, e causar um bem-estar, isento de efeitos colaterais que
a dipirona(Deus me livre, eu tomar esse treco!!!) pode causar. E a
acumpuntura tb pode se mostrar ineficaz. Assim como a aspirina tb em
determinados casos. Voce ve que para efeitos praticos a aspirina para
voce nao adianta, voce já usa até a dipirona sódica, que pode matar
algumas pessoas alérgicas se for receitada por um médico
irresponsável.

Prefiro a solução rápida, eficaz e cientifica a simpatias e métodos
que demoram ou são ineficazes..:-)

JUNIOR: Voce se automedica. O que é muito pior


>
> É uma lista de ciência sim e pode ser usada para discutir
afirmações que se pretendem cientificas, como a acupuntura
(pricipalmente a afirmação de que produz endorfinas pelo estimulo
doloroso).

JUNIOR: Bem se está provado , está provado. Se bem que eu nao sei se
isso é verdade. Mas se for, bom para a acumpuntura, bom para os
pacientes. Mas já podemos dizer que a infuencia dela se limitará
somente a algumas doenças, e na maior parte das vezes, pscossomáticas.

>
> E, sim, efeito placebo poderia explicar a cura de dores pela
aspirina. Exatamente por isso foram feitos muitos (muitos mesmo)
estudos controlados para eliminar essa possibilidade. E aspirinas
curam dores com mais eficacia que placebos e também tem efeitos
diversos no organismo, como proteção contra coagulos e acidentes
vasculares..:-) Efeito, eficácia e mecanismos de ação. Totalmente
diferente de agulhas e meridianos de energia..:-)

JUNIOR: Foram analisados apenas os efeitos positivos, mas nao se
sabem com certeza os colateriais. De qualquer forma o efeito placebo
serve tanto para medicamentos alopáticos como alternativos. Nem toda
medicaçao funciona com igual eficiencia em todas pessoas. Na verdade,
a aspirina é uma substancia encontrada nas folhas do salgueiro- ácido
acetilsalicílico > mas nao é por ser natural que ela funciona em
todos os casos, e pode até ser letal


>

> Meus textos e argumentos não só podem, como devem ser refutados (e
não falseados, que é outra coisa). Mas deve fazer isso atacando os
argumentos, não seu autor (eu..:-) Disse que as mensagens continham
falácias, perguntei quais eram, mas não disse. Diz que meu texto pode
não ser verdade, e concordo com isso, claro, mas nào diz porque não
são. Por favor, sinta-se à vontade, minha "vaidade" jamais será
obstáculo a um bom argumento..;-)


JUNIOR: Que nada, voce sempre é o máximo, quer sempre ter razao,
mesmo que seus argumentos extravazem a lgica em determinados momentos.
Na verdade, foi voce que começou a utilizar de recursos pouco
retóricos no intuito de validar suas opinioes. Eu lavo as minhas
maos. Mas se te ofendi, peço desculpas por isso , nao foi minha
intençao. É que meu jeito é esse mesmo, sou direto, e falo as coisas
na cara mesmo, principalmente daqueles que nao medem esforços em
condenar e criticar duramente as crenças alheias.

saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 01:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> E a discussão ficou grande porque, sim, alguém defedeu a
acupuntura, ao compara-la com um procedimento médico aceitável, que é
tratar uma dor de cabeça com aspirina (ou outra droga contra a dor).
Sendo assim, se aceitarmos o tratamento com aspirina como válido,
temos de aceitar a acupuntura também.

JUNIOR: Na verdade nao defendi a acumpuntura , mas levantei a
hipóteses de que em alguns casos, ela pode funcionar, e que nao
constitui prática de charlatanismo se ela for administrada por
médicos qualificados, em algumas doenças nao-patogenicas.
Bem se uma leve dor de cabeça, ou até mesmo uma dor de cabeça
diagnosticada como nao proveniente de uma disfunçao física , pode ser
utilizada a aspirina, como forma de debelear somente a dor, mas nao
de curar se ela for de provocada por um doença. Logicamente as
preferencias do paciente pode se estender até mesmo a medicaçoes
fitoterápicas, ou até mesmo utilizar como alternativa um repouso ,
com bastante líquido, sem medicaçao. Certamente a dor de cabeça , se
for algo bobo irá passar até mesmo numa conversa com um padre, ou um
pai de santo, ou quem sabe Mae Diná.

saudaçoes,]Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 02:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Automedicação, (que não estava em discussão..:-) é perigosa. >


JUNIOR: Tá bom entao. Mas sua receita que duraçao tem?(Bem, voce nao
tem a obrigaçao de me responder, é apenas retórica) Bem como voce
levantou a hipótese de que eu nao vá ao médico com uma dor de cabeça
pedir para que ele me receite uma tomografia computadorizada do
cérebro, eu posso levantar tb a hipótese de que voce porventura nao
gastaria dinheiro, nem perderia seu tempo em ir ao médico, para ele
te receitar Dipirona, só por causa de uma dorzinha de cabeça que voce
pode resolver sozinho, administrando-a por si mesmo.

Mas como hipóteses pode ser falseáveis, eu coloco a minha na linha de
fogo. Nao se fala mais disso!!!

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 02:29

Olá Bradock

Tem toda razão, nm eu, nem você gastariamos dinheiro para comprar aspirina para dor de cabeça (ou neosaldina..:-). Por isso a aspirina é medicamento sem tarja (pode comprar sem receita.:-)

Mas como minhã irmã é alergica, e descobriu do pior jeito, todo mundo aqui fez o teste. Portanto, eu sou imune a alergia a dipirona e posso me auto-medicar com mais seguranca que a maioria..:-)

Apenas um esclarecimento, é refutáveis (em "hipoteses podem ser falseáveis") que acredito que esteja querendo dizer. Falseável é uma propriedade que define uma hipotese cientifica. Só é cientifica se houver uma maneira de provar que a hipótese está errada, ou seja, é falseável. Não significa que ela é falsa ou incorreta ou que foi refutada, mas que poderia ser, que existe um experimento que, se resultar em negativo (ou positivo) prova que estava errada. Claro que também prova, caso contrário, que é correta. A essa caracteristica de uma hipotese cientifica se chama falseabilidade.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Automedicação, (que não estava em discussão..:-) é perigosa. >


JUNIOR: Tá bom entao. Mas sua receita que duraçao tem?(Bem, voce nao
tem a obrigaçao de me responder, é apenas retórica) Bem como voce
levantou a hipótese de que eu nao vá ao médico com uma dor de cabeça
pedir para que ele me receite uma tomografia computadorizada do
cérebro, eu posso levantar tb a hipótese de que voce porventura nao
gastaria dinheiro, nem perderia seu tempo em ir ao médico, para ele
te receitar Dipirona, só por causa de uma dorzinha de cabeça que voce
pode resolver sozinho, administrando-a por si mesmo.

Mas como hipóteses pode ser falseáveis, eu coloco a minha na linha de
fogo. Nao se fala mais disso!!!

saudaçoes,
Junior



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 03:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu


Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso nao
signifique que ela seje falsa. Isso é um cuidado necessário em se
fazer ciencia. Mas nao é uma norma a ser seguida em Ciencia. Aliás ,
a Ciencia nao tem normas, nem técnicas, nem métodos grosseiramente
falando.

saudaçoes,
Junior






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 03:14

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello
Sent: Friday, January 09, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> [...] Pois os médicos tem seu código de ética e não difamam, por mais ruim
> que seja, o seu companheiro de profissão. Quem poderá falar mais sobre
> isso é nosso amigo Alberto Mesquita, pois foi (ou é?) médico.

Difamar não seria o caso, pois creio que isso iria contra o código de ética
em qualquer profissão, não apenas na medicina. Mas qualquer médico pode
denunciar sigilosamente um seu colega aos órgãos competentes (CRM, Conselhos
de Ética etc.). Se a denúncia vai ou não resultar em algum processo, esse é
um outro problema que já não está mais na alçada do médico e sim de nossos
governantes e, conseqüentemente, da população que os elege. Se o denunciante
irá ou não sofrer represálias da classe médica (pois não é impossível que a
notícia vaze entre seus pares e/ou até mesmo divulgada por periódicos
competentes), esse é um outro problema que deve ser levado em consideração.
Mas lembro que não é fácil detectar uma conduta desairosa, mesmo porque a
medicina não é uma ciência exata e não se sujeita a uma única possível
prática médica para cada situação.

Via de regra as críticas que faço em público relacionam-se a comportamentos
de cientistas (sejam eles médicos ou não) e não propriamente ao
comportamento de profissionais da medicina, e ainda assim procuro não
particularizar, a menos que o caso seja muito grave. A crítica que citei
recentemente referia-se a um grupo de cientistas estadunidenses que na
década de 60 tentou (e sob certos aspectos conseguiu) ridicularizar uma
excelente teoria dinamarquesa no campo do Equilíbrio Ácido Básico do Sangue
Humano, com a única finalidade de evitar que hospitais de países como o
Brasil comprassem equipamentos dinamarqueses medidores de pH. Os aparelhos
em si não tinham nada a ver com a teoria, mas cientista de país
subdesenvolvido costuma optar por comprar equipamentos de países que ditam
as normas a serem seguidas no Olimpo Acadêmico, ainda que propaladas por
cientistas sem escrúpulo algum, como esses que flagrei nos EUA. Até hoje
esta excelente teoria dinamarquesa está na gaveta e diria que poderia ter
sido tão importante para a medicina quanto a descoberta da termodinâmica foi
importante para a física. Deixei isso escrito em revisão sobre o assunto que
escrevi para uma revista médica nacional da época sob o título: "Base
Excess, Conceito e Crítica" (vide Arquivos Brasileiros de Cardiologia,
volume 26, número 1, fevereiro de 1973, páginas 69 a 85). Lembro-me que o
chefe desta gang estadunidense era um tal de Schwartz, W.B. (sob certos
aspectos um grande cientista, apesar de sem moral alguma), e o chefe da
equipe dinamarquesa era Poul Astrup e seu teorizador principal era
Siggaard-Andersen. O debate entre as Escolas foi cognominado de "The Great
Trans-Atlantic Acid Base Debate" e era composto por: 1) infamias e calúnias
sem sentido, apresentadas por cientistas estadunidenses em revistas padrão A
(sic), cientistas esses aparentemente preocupados apenas em serem lidos por
papagaios cultos de países subdesenvolvidos como o Brasil; e 2) respostas a
altura e muito bem escritas, via de regra em inglês e em revistas
dinamarquesas (em especial no Scandinavian Journal of Clin. Lab. Invest.),
mas não só.

Quanto a ser ou não médico, digo que não exerço mais a medicina, mas ainda
pago o CRM e outros encargos. Logo, pelo menos em teoria poderia retornar à
prática médica a qualquer tempo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Alergias
FROM: "profjc2003" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 03:20

Aproveitando uns papos surgidos por aqui ultimamente sobre alergias,
alguém tem referências sobre alergia à pimenta em geral?

Abraços,

Prof. José Carlos





SUBJECT: O almo�o de domingo
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 03:24


>From: "acarlos01" <acarlos01@bol.com.br>
>Amigos,
>
>Vou fazer o possível para ir no almoço no domingo, amanhã vou a Delegacia
>fazer o BO ref ao caso dos cães da casa de D.Fátima de S.Mateus que estão
>sendo mortos por vandalismo de alguns vizinhos. Eu tirei fotos do cão
>morte devido as pedras que jogaram nele, e vou ajudar ela a arrumar o muro.
>No domingo eu levo as fotos para quem quiser ver e saber do andamento do caso.
>Agradeço a todos da lista de responderam o meu pedido de socorro e me
>orientarão no caso.
>
>Antonio Carlos - XXX


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: PROVA UNB
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 08:55

Como é que eu faço pra calcular a minha média na prova da UnB?????

Por favor, me respondam com urgência...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] PROVA UNB
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 09:21

Não é preciso fazer nada! ... deixe que eles calculam para vc e publicam o resultado.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 08:55
Assunto: [ciencialist] PROVA UNB


Como é que eu faço pra calcular a minha média na prova da UnB?????

Por favor, me respondam com urgência...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] PROVA UNB
FROM: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 09:22

Não, eu quero saber agora mesmo mais ou menos como eu fui na 1ª prova...

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 10, 2004 9:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] PROVA UNB


Não é preciso fazer nada! ... deixe que eles calculam para vc e publicam o
resultado.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 08:55
Assunto: [ciencialist] PROVA UNB


Como é que eu faço pra calcular a minha média na prova da UnB?????

Por favor, me respondam com urgência...

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] PROVA UNB
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 10:02

Ah! Foi bem, não se preocupe!
Para a segunda prova reforce um pouco mais a parte de Física. Não perca tempo indo atrás de médias, estude-as!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 09:22
Assunto: Re: [ciencialist] PROVA UNB


Não, eu quero saber agora mesmo mais ou menos como eu fui na 1ª prova...

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 10, 2004 9:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] PROVA UNB


Não é preciso fazer nada! ... deixe que eles calculam para vc e publicam o
resultado.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Paulo Henrique Lerbach Rodrigues" <phatleta@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 08:55
Assunto: [ciencialist] PROVA UNB


Como é que eu faço pra calcular a minha média na prova da UnB?????

Por favor, me respondam com urgência...

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SUBJECT: Naturalização da Epistemologia
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <acropolis@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <argumentos-critica@yahoogroups.com>
DATE: 10/01/2004 10:22

Olá Prof. José Carlos !!!

A crença em verdades me parece que foi inaugurada pelos Gregos, mas repare
que é um verdade alcançada
pelo sujeito, dependente do sujeito e dependente de sentenças linguisticas,
justificada pelo sujeito, pelo seu
virtuosismo em obtê-las. Podemos falar da caverna do Platão
e porque não falar de Pitágoras que parece que você conhece bem, certo? Os
gregos não me parecem
externalistas, em outras palavras, eles pareciam acreditar que existia a
conquista da verdade pelo sujeito
e me parece que isso é uma posição internalista. Platão expoe isso
claramente em sua definição tripartite
do conhecimento e em suas obras.

Posições externalistas via de regra independem do sujeito, a verdade
mormente se centra nas coisas em
si e não em interpretações do sujeito.

Me parece que posições externalistas são representadas por Edmund Gettier e
Putnan e desejam rever
o que chamamos de conhecimento e justificação.



Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "jczinho" <profjc@terra.com.br>
To: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>;
<acropolis@yahoogrupos.com.br>; <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>;
<ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <argumentos-critica@yahoogroups.com>
Sent: Saturday, January 10, 2004 12:56 AM
Subject: [Acrópolis] Re: [Pingão] Naturalização da Epistemologia


> Não há uma pequena inversão aqui, Gemaba?
>
> Essa história de crença dos gregos (será só deles?) em verdades que possam
> ser alcançadas é um ponto de vista externalista, não é?
>
> Abraços,
>
> ************************
> Prof. José Carlos
> ICQ 11734153
> ************************
>
> ----- Original Message -----
> From: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>;
> <acropolis@yahoogrupos.com.br>; <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>;
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; <argumentos-critica@yahoogroups.com>
> Sent: Friday, January 09, 2004 8:58 PM
> Subject: [Pingão] Naturalização da Epistemologia
>
>
> > Olás !!!
> >
> > A justificação é uma das defesas mais ferrenhas dos internalistas, em
> outras
> > palavras,
> > herdamos dos gregos a crença na certeza de verdades que possam ser
> > alcançadas,
> > como que existentes independentes do que conceptualizamos ser, afinal,
> > quem conhece deve dar certezas de sua crença, deve saber justificar o
que
> > toma como verdadeiro e estar virtuosamente vinculado as razões que levam
o
> > sujeito
> > que diz conhecer. Mas existem pressões externalistas que atacam fundo
> > esse conceito de justificação como algo de posse do sujeito que diz
> > conhecer.
> >
> > Quando analisamos nossos sentidos perceptivos, por exemplo, podemos
> ponderar
> > uma
> > maior fineza de conteúdos perceptivos do que dos conceitos que temos a
> nossa
> > disposição, em outras palavras, a linguagem escrita e falada por vezes
se
> > mostra
> > insuficiente para conceptualizar uma percepção em, digamos, sua
> totalidade.
> > Olhando as tonalidades de marron de uma mesa podemos avaliar
> > várias nuances de marron. A idéia de que nossa percepção seja mais fina
do
> > que nossa capacidade de distinção conceitual parece evidente. E como
> > justificar a complexidade percebidade
> > se nem ao menos podemos expressá-la de forma tradionalmente linguística
e
> > nossas inferências se dão de forma, digamos, parcial. Afinal não existe
> como
> > conceber
> > qualquer tipo de noção, ou de razão, sem inferenciais que recaiam na
ação
> > dos seres.
> > Podemos pensar em outros termos, em bebês e crianças que não dominam
> > a linguagem por completo, como podemos dizer que durante o aprendizado,
> > desde
> > que nascemos até uma idade não muito certa podemos afirmar que o que
> > conhecemos é
> > conhecimento? E com certeza podemos ir mais além e ponderarmos o que
> > chamamos de inato,
> > ou capacidades inatas, sim, porque nascemos sabendo respirar, ou piscar.
> Mas
> > o problema
> > que se cria é em criar algum método que justifique conhecimentos aonde
> > sentenças linguísticas
> > verdadeiras não sejam os únicos instrumentos de formalização de
> > conhecimento.
> > Mas com certeza aí estamos perdendo o que há de forte na visão
> internalista,
> > o centramento no
> > sujeito, e porque não falar da ética do sujeito.
> >
> > Devemos considerar o entendimento em termos de formas lógicas na
tentativa
> > de estabelecer
> > caminhos que nos aproximem da normatividade, de referenciais que podem
ser
> > ditas seguras ao afirmamos que conhecemos o que dizemos conhecer? Mas
como
> > manter a normatividade e responder a questões em que parece factual que
> > existe conhecimento mas a justificação nem se aplica? Em que nos
> basearemos
> > para estabelecermos que podemos ter conhecimento não justificado muitas
> > vezes por limitações expressivas ou mesmo por ausência do ser que
conhece
> em
> > ter preocupações justificativacionais?
> >
> > Talvez uma das saídas seja estabelecer que o conhecimento não é posse de
> um
> > sujeito
> > apenas e que as diversas formas em que se processa a justificativa por
> vezes
> > não necessita
> > estar presente para estabelecermos que o dito ser conhece, mas, ao mesmo
> > tempo, fora desse sujeito existem outros que normativamente tentam
> > explicá-lo?
> >
> > Como explicar a relevância dos sistemas normativos?
> >
> > Qualquer comentário é bem vindo !!!
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.cjb.net
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> > Nunca esqueça de remover mensagens ou textos anteriores que forem
> desnecessários.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 14:16

Olá Taborda,

[Taborda]
Mais valia atribui-lo ao Colapso da Função de Onda, enchiam a boca com um
palavrão na mesma e ao menos estavam mais perto da verdade.
Mas, que mal pergunte, para que é que um quimico quer saber a posição exacta
do electrão no atomo? Toda a quimica deriva das orbitais, das sua energias
e se estão ou não ocupadas. A posição exacta do electrão e o momento exacto
do electrão não interessam nada.

[Emiliano Chemello]
Ora Taborda, para que? Toda a química se baseia nos orbitais para
explicar as ligações entre os átomos. Não quero saber a posição exata do
elétron pois o modelo de orbitais consegue explicar razoavelmente bem o que
acontece com os átomos quando eles estabelecem ligações e não é necessário
saber onde o elétron está precisamente. Sabendo um região + / - possível de
encontrá-lo já é o bastante. O que quero entender é "porque" não se pode
determinar a posição exata desta partícula partindo do um conhecimento de
sua velocidade exata, e vice-versa. Eis ai uma incerteza que os livros dizem
que é a O prirncípio da incerteza e que vc diz que é apenas uma
consequência, não o princípio em si, ou nem isso. É tal questão que não
ficou clara para mim ainda :-) Não entendi o que vc quiz dizer com colapso
da função de onda. O elétron possiu estados múltiplos?
Quanto a transformada de Fourier, já ouvi falar que é difícil mas
desconheço tal conteúdo.

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 14:31

> Olá Bradock
>
> Acho que aspirina não foi bom exemplo, ela reconhecidamente age na
produção de prostaglandina, fator influente nas sensações dolorosas e
eficaz contra a dor de cabeça, inclusive a cronica (João Cabral de
Mello Netto, o poeta, tomava várias todos os dias e dizia que sem a
aspirina não suportaria cada dia).

JUNIOR: Mas a aspirina só debela a dor(paliativo), mas nao cura a
disfunçao física que está provocando o sintoma chamado dor de cabeça.
Isso pode ser peirgoso no caso de uma pessoa se automedicar, ou tomar
aspirina consultada por um médico sem os exames necessários.

>>> Correto. A aspirina apenas irá provocar a vaso constrição dos vasos na
cabeça, aliviando a dor provocada por eles (que sofrem dilatação, afetando
as regiões proxímas e nervos).
O princípio ativo da aspirina é o ácido acetil-salicílico, que pode ser
perigoso se a causa da dor de cabeça for um sintoma de dengue, por exemplo.

>
> Portanto, a comparação com agulhas na pele é totalmente
despropositada, nesse sentido. Sim, posso descansar bastante e tomar
água com açucar, mas em geral não consigo dormir por causa da dor se
não tomar dipirona quando tenho dor de cabeça..:-)

JUNIOR: Isso já se tornou pscológico, voce só melhora se tomar
aspirina. Quer dizer que a medicaçao sempre dá certo para voce. Mas
veja bem , a acumpuntura pode ajudar a aliviar a tensao emocional,
sugestionar, e causar um bem-estar, isento de efeitos colaterais que
a dipirona(Deus me livre, eu tomar esse treco!!!) pode causar. E a
acumpuntura tb pode se mostrar ineficaz. Assim como a aspirina tb em
determinados casos. Voce ve que para efeitos praticos a aspirina para
voce nao adianta, voce já usa até a dipirona sódica, que pode matar
algumas pessoas alérgicas se for receitada por um médico
irresponsável.


>>> Aí está uma coisa curiosa a se comentar. Qaundo tomamos um remédio, além
de sua ação terapêutica também existe a ação induzida pela crença de que a
droga irá causar uma melhora ou piora clínica. Em pessoas que são avesas ao
uso de remédios, o uso destes tem um índice de efeitos colaterais claramente
superior aos que confiam na eficácia da droga.
Bem, não sei se vocês estão a criticar a acupuntura por não apresentar
melhora clínica visível. O fato é que a acupuntura produz efeitos clínicos
além do placebo, ou seja, uma ação mensurável através de ensaios clínicos.
Mas não para tudo: a eficácia é atingida para dores musculares e em
articulações. Desconheço outras ocasiões em que se mostra eficaz (se é que
existem).
Se foi mostrado que ela funciona, temos que procurar uma explicação
CIENTÍFICA para a sua ação.
Eu não sabia que a dipirona sódica tinha efeitos em cefaléia, imaginava que
apenas em dores em órgãos abdominais e afins. Eu já tomei várias vezes
remédios a base de dipirona sódica para gastrite, por exemplo.
A dipirona é uma droga que pode apresentar efeitos coletarais diversos,
muito mais que o ácido acetil-salicílico, não recomendo a sua
auto-medicação.


Prefiro a solução rápida, eficaz e cientifica a simpatias e métodos
que demoram ou são ineficazes..:-)

JUNIOR: Voce se automedica. O que é muito pior


>>> MUITO pior. :-P

>
> É uma lista de ciência sim e pode ser usada para discutir
afirmações que se pretendem cientificas, como a acupuntura
(pricipalmente a afirmação de que produz endorfinas pelo estimulo
doloroso).

JUNIOR: Bem se está provado , está provado. Se bem que eu nao sei se
isso é verdade. Mas se for, bom para a acumpuntura, bom para os
pacientes. Mas já podemos dizer que a infuencia dela se limitará
somente a algumas doenças, e na maior parte das vezes, pscossomáticas.

>>> Como comentei antiormente, a cupuntura possui um efeito clínico em dores
musculares e articulações. Certamente possui um efeito de ordem
psicossomática (como qaulquer droga em que o paciente esteja ciente que
tenha tomado). Mas o seu efeito deve ser pesquisado, partindo da premissa de
que possuem algum efeito clínico.

>
> E, sim, efeito placebo poderia explicar a cura de dores pela
aspirina. Exatamente por isso foram feitos muitos (muitos mesmo)
estudos controlados para eliminar essa possibilidade. E aspirinas
curam dores com mais eficacia que placebos e também tem efeitos
diversos no organismo, como proteção contra coagulos e acidentes
vasculares..:-) Efeito, eficácia e mecanismos de ação. Totalmente
diferente de agulhas e meridianos de energia..:-)

JUNIOR: Foram analisados apenas os efeitos positivos, mas nao se
sabem com certeza os colateriais. De qualquer forma o efeito placebo
serve tanto para medicamentos alopáticos como alternativos. Nem toda
medicaçao funciona com igual eficiencia em todas pessoas. Na verdade,
a aspirina é uma substancia encontrada nas folhas do salgueiro- ácido
acetilsalicílico > mas nao é por ser natural que ela funciona em
todos os casos, e pode até ser letal


>

> Meus textos e argumentos não só podem, como devem ser refutados (e
não falseados, que é outra coisa). Mas deve fazer isso atacando os
argumentos, não seu autor (eu..:-) Disse que as mensagens continham
falácias, perguntei quais eram, mas não disse. Diz que meu texto pode
não ser verdade, e concordo com isso, claro, mas nào diz porque não
são. Por favor, sinta-se à vontade, minha "vaidade" jamais será
obstáculo a um bom argumento..;-)


JUNIOR: Que nada, voce sempre é o máximo, quer sempre ter razao,
mesmo que seus argumentos extravazem a lgica em determinados momentos.
Na verdade, foi voce que começou a utilizar de recursos pouco
retóricos no intuito de validar suas opinioes. Eu lavo as minhas
maos. Mas se te ofendi, peço desculpas por isso , nao foi minha
intençao. É que meu jeito é esse mesmo, sou direto, e falo as coisas
na cara mesmo, principalmente daqueles que nao medem esforços em
condenar e criticar duramente as crenças alheias.

>>> Peço desculpas pela resposta atrasada. O problema é que você são muito
rápidos! Sou incapaz de acompanhá-los no mesmo ritmo.

um abraço



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 14:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Leonardo F. de C. Araújo
<nves04@t...> escreveu
> >>> Correto. A aspirina apenas irá provocar a vaso constrição dos
vasos na
> cabeça, aliviando a dor provocada por eles (que sofrem dilatação,
afetando
> as regiões proxímas e nervos).
> O princípio ativo da aspirina é o ácido acetil-salicílico, que pode
ser
> perigoso se a causa da dor de cabeça for um sintoma de dengue, por
exemplo.


JUNIOR: Verdade. Nao só a aspirina devem ser evitados na Dengue, mas
todos os medicamentos que contém salicilato e salicilamida
(associada), por produzerem sangramentos , hemorragias e acidose



> Bem, não sei se vocês estão a criticar a acupuntura por não
apresentar
> melhora clínica visível. O fato é que a acupuntura produz efeitos
clínicos
> além do placebo, ou seja, uma ação mensurável através de ensaios
clínicos.
> Mas não para tudo: a eficácia é atingida para dores musculares e em
> articulações.


JUNIOR: Empiricamente sim, mas nao há comprovaçao científica. Embora
eu acredite que a acumpuntura deva funcionar neste casos por causa da
liberaçao de endomorfinas



> >>> Peço desculpas pela resposta atrasada. O problema é que você
são muito
> rápidos! Sou incapaz de acompanhá-los no mesmo ritmo.

JUNIOR: Que nada. Há sempre tempo para tudo quando estamos de férias

saudaçoes.
Junior










SUBJECT: D�vidas de MHS
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 15:28

Alô gente, estou tentando resolver um exercício não estou
conseguindo, é o seguinte:

2 blocos de massa m e M e uma única mola de constante elástica k
estão colocados en uma superfície horizontal sem atrito. O coeficiente de
atrito estático entre os dois blocos é de p. Qual a máxima amplitude
possível do movimento harmônico simples, se não houver deslizamento entre
os blocos?


|
| _ _
| k __|_m_|_
|----------------| M |
|_________|_______|___superfície lisa

E outra coisa também, como é que se deduz mesmo as fórmulas da
associações de molas ?

Valeu, Ítalo





---------------------------------
Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 15:35


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"


> Olá Taborda,
>
> [Taborda]
> Mais valia atribui-lo ao Colapso da Função de Onda, enchiam a boca com um
> palavrão na mesma e ao menos estavam mais perto da verdade.
> Mas, que mal pergunte, para que é que um quimico quer saber a posição
exacta
> do electrão no atomo? Toda a quimica deriva das orbitais, das sua energias
> e se estão ou não ocupadas. A posição exacta do electrão e o momento
exacto
> do electrão não interessam nada.
>
> [Emiliano Chemello]
> O que quero entender é "porque" não se pode
> determinar a posição exata desta partícula partindo do um conhecimento de
> sua velocidade exata, e vice-versa.

Mas quando vc pergunta isso, vc está perguntando sobre a "impossibilidade"
teorica ou a "impossibilidade" prática?
A impossibilidade teorica advem do facto de você não poder descobrir
simultaneamente os valores da energia (numero quantico n) e momento angular
(numero quantico l) e o intervalo de tempo e o angulo em que o eletrão está
(uma vez que você pode saber o raio)
Isso não tem a ver com problemas práticos, apenas com o principio de
incerteza.
Se vc sabe a orbital e portanto n,l e m você não sabe durante quanto tempo o
electrão está nesse estado, em que posição angular ele está ...etc... Se vc
tiver dois electrões na mesma orbital vc sabe que eles têm spin oposto, mas
não sabe qual electrão tem qual spin.
Se vc sabe umas coisas, vc não sabe outras e isso é que é o PI. quando eu
disse "sabe" eu não me estava a referir a medições.
Agora, se vc quer "ver" o electrão, e saber "onde" ele está concretamente,
vc pode saber isso, mas nesse caso vc não saberá em que orbital ele está
,etc.. Isto é o PI.

Quanto ao problema prático ele se remete ao que vc falou antes de bombardear
electrões com fotões e vc ficar sem saber alguma coisa sobre o electrão.
Dentro do atomo, vc tem ainda um problema acrescido, quando vc envia o
fotão, se ele for um fotão que equivale ao salto quantico, o electrão vai
passar para outro estado quantico e vc fica a saber o mesmo que sabia antes,
ou seja, nada.
Mas não quero querer que isso é um problema impossivel de resolver. Depende
a esperteza dos experimentalistas, que podem ser bem engenhosos quando
querem ... veja aquele exemplo do Cr8 ...

>Não entendi o que vc quiz dizer com colapso
> da função de onda. O elétron possiu estados múltiplos?

Claro. Cada electrão tem no estado fundamental dois estados n,lm, 1/2 e
n,l,m, -1/2 com 50% probabilidade para cada um, mesmo que haja dois
electrões no mesmo estado e seja qual for a orbital que o electrão ocupa.

> Quanto a transformada de Fourier, já ouvi falar que é difícil mas
> desconheço tal conteúdo.

Então é muito complicado lhe explicar o amago do PI.
O amago do PI tem a ver com a matemática da MQ. É uma questão que tem a ver
com o modelo matemático utilizado e é , digamos, um "defeito" do modelo
matemático.
Por outro lado, o PI deriva fisicamente da quantização que existe na
natureza, donde o modelo tem esse "defeito" mas precisamos q ele esteja lá ,
pois se não estiver, o modelo matemático não reproduzirá as leis da
natureza.
Mas veja, leia bem, a natureza é quantizada é isso que ela é. A natureza não
é "incerta" é o modelo matemático que é "incerto".
Uma caracteristica simples, que entendemos bem como a quantização, é
traduzida matemáticamente por modelos complexos que têm que misturar várias
coisas q à priori não usariamos. A quantização é a unica diferença entre a
FQ e a FC, mas matemáticamente essa unica diferença dá origem a muitas
diferenças entre o modelo matemático da FC e da FQ. Um deles é o uso de
ondas para descrever o movimento de particulas e o outro é o PI.
Isto pode ser melhor explicado usando os conceitos da mecanica geral de
Espaço de Fases e Espaço de Momentos e como eles são interligados no modelo
matemático da MQ (o são pela Trasnformada de Fourier). O PI advem da forma
como é feita essa interligação (o PI deriva de um teorema da propria
Transformada de Fourier).
O mesmo teorema da TF tem efeitos fora da MQ em outros campos onde ela é
usada. Um dos campos da fisica que mais usa TF além da MQ é a Analise de
Sinal, ou Processamento de Sinal.
Seja em 1D ou em 2D (imagens). A TF é um meio poderoso e muito util em
fisica e matemática, mas ele é fisicamente incompleto. Ele esconde
informação. Por isso foi desenvolvido outro tipo de transformada: a
transformada de Wavelets. essa transformada não tem o problema matemático
subjacente a TF que está na origem do PI. Por isso, ela está sendo mais
usada em Processamento de sinal a cada ano que passa.
O formato de compactação JPEG de imagem é baseado num "primo" da TF , a
Transformada de Cosenos, e isso implica na perda de informação quando vc
compacta imagens em JPEG.
O novo formato de imagem JPEG2000 que usa as Transformadas de Wavelet já não
tem esse problema, pq a matemática da TW não sobre do problema da TF. Por
isso o JPEG2000 é o novo padrão ISO e começará a aparecer nas nossas vidas.
O PDF já usa esse formato em vez do velho, o QuickTime tb e vai cada vez
sendo mais usado. O poder de compactação do JPEG 2000 é tb muito maior que o
o do JPEG e sem perder qualidade.
Tudo isto para dizer que o PI é um problema teorico, que interfere com a
prática, mas não interfere a nivel prático, mas ao nivel de guiar como algo
será feito na prática. É um problema teorico e não da natureza. Se fosse
possivel trocar a TF pela TW na MQ , o PI desapareceria.
Contudo o problema prático citado permaneceria.
Pq não mudamos a TF pela TW na MQ ? Porque a TW não traduz o pricnipio
fisico da quantificação. É tão simples assim ...


Sérgio Taborda


Resumindo, o problema prático referido existe, mas ele não traduz o PI.
não tem nada a ver com ele.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 15:50

JUNIOR: Empiricamente sim, mas nao há comprovaçao científica. Embora
eu acredite que a acumpuntura deva funcionar neste casos por causa da
liberaçao de endomorfinas

>>> É o que também acredito. Estas pesquisas com as terapias elternativas
são importantes para validar os seus efeitos. O grande problema é que, mesmo
tendo a sua eficácia não comprovada, os seus seguidores jamais a abandonam.
É uma verdadeira religião para eles.
Não sei se estão mais preocupados com o paciente ou com os dogmas e a
filosofia da especialidade que praticam.

> >>> Peço desculpas pela resposta atrasada. O problema é que você
são muito
> rápidos! Sou incapaz de acompanhá-los no mesmo ritmo.

JUNIOR: Que nada. Há sempre tempo para tudo quando estamos de férias

Um abraço,

Minhas férias acabaram. De volta às origens. :-)

OBS para o Dr. Alberto: o senhor conhece o Prof. Dr. Oleg Krasilnikov? Tenho
aulas de biofísica com ele na faculdade. Esta matéria é um grande problema a
todos nós, e, é uma honra ter conversado um pouco com o senhor, com uma
pessoa de seus títulos.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 16:07

>Por "controlavel" eu quero dizer que
> vc não pode fazer ele mostrar o que vc quer quando vc quer.


JUNIOR: Isso significa que o comportamento dos pressupostos da MQ sao
imprevisíveis?

Não. Significa que vc não pode pedir tudo o que vc quiser da teoria.
Aliás , vc pode pedir, mas ela vai lhe responder que não pode responder.
A MQ é uma teoria fisica. Lembre-se disso. E por muito que vc seja
bombardeado com ideias malucas de que a MQ é impossivel de entender e coisas
que tais, ela é uma teoria cientifica.
Ser uma teoria cientifica significa duas coisas: 1) que é baseada em testes
experimentais e 2) que qq um pode entendê-la se se der ao trabalho de
tentar.
Por muito que certos autores baralhem a sua cabeça com ideias estapafurdias
sobre o que a MQ é ou diz, ou fulano ou sicrano disseram sobre ela , ou
sobre algo que ela estuda, sempre existirá a natureza para dizer se é
verdade ou não o que eles dizem.
Na realidade ha outra coisa que vc pode usar, o bom senso. Não o senso
comum, mas o bom senso. O bom senso e sobretudo o bom senso fisico, é aquele
que vc usa para entender as coisas sem usar de magias, fantasmas , coisas
impossiveis , magia, etc..
Ha muitos divulgadores que não usam ou não tem senso fisico, e não têm o
trabalho de usar a natureza para alicerçar o que dizem. É essa a diferença
entre um fisico e um embusteiro.

> O que eu quero dizer é podemos mostrar um fenomeno da
>MQ, baseando-se na objetividade, observando-o, chegando a conclusoes
>e testando elas?

Sim, é possivel.
Efeito fotoelectrico, toda a quimica, semicondutores, forno microndas ...
tudo isso é baseado em MQ.

>Ou é tudo muito sutil, imprevisível e desordenado?

Não, não é.
Pode ser sutil vc entender o pq, mas isso tb é assim noutros campos da
fisica.
Mas nada é imprevisivel e desordenado. Para serviria uma teoria fisica que
não prevê nada ?

> Num sistema classico , o mecanismo funciona de certo jeito e vc
pode prever
> o que ele está a fazer em cada momento. Em FQ vc não procurar
prever o que
> ele está a fazer, mas o estado em que ele está.

JUNIOR: Isso seria analisar como se comportam as partículas?

A analise que um fisico faz na natureza sempre se dá em duas frentes
paralelas, a teoria e a prática.
Experimentalmente todos os resultados são válidos por cosntrução e são os
mesmos para todos os cientistas. A analise teorica pode ser diferente de uns
para outros, mas com os testes e a evolução das ideias a analise teorica
tende a ser uma só que bate certinho com os resultados experimentais.
Para as particulas temos resultados experimentais, mas pouco desenvolvimento
teorico.
Ou melhor, temos desenvolvimento teorico demais. Existem muitas teorias
cooncorrentes na fisica das particulas e nenhuma delas explica o pq de tanta
particula e pq umas se transformam nas outras. a Teoria das superstrings
promete por um ponto final nesse assunto, mas nem ela consiguirá.
Sabemos dos electrões, quarks, mesões , hadrões, etc.. para vc ter uma
ideia, é como se tivessemos uma tabela periodica de particulas, e até
sabemos como elas são cosntituidas, mas não sabemos pq a tabela tem a ordem
que tem.
Esse conhecimento so foi obtido com a MQ no seculo XX, enquanto a tabela
periodica já existia ha 3 seculos antes disso.
Para as particulas fundamentais temos um quadro semelhante. Precisamos de
uma teoria potente que faça o mesmo papel que a MQ fez para a quimica.

Enquanto essa teoria não chega, vamos trabalhando com o que temos. A falta
da MQ não enpediu os quimicos de criarem as suas proprias leis para os
atomos e moleculas.


JUNIOR: Entao o que voce acha da MQ? Qual a sua opiniao? Ela tem
alguma valia no nosso mundo de hoje? Como podemos aproveitar disso na
prática?

Ela tem muita valia no mundo. Muitos dos nossos avanços tecnologicos advem
dela.
O automovel adviu da era do vapor que adveio da Termodinamica. É assim que a
tecnologia vai evoluindo, ela vai aproveitando o que as teorias mais
recentes tem a oferencer.
Portanto, sim, a MQ tem muita valia.
O que eu acho da MQ é o mesmo que eu acho de todas as outras teorias da
fisica. Elas estão la para explicar , e explicam o que podem e a mais não
são obrigadas. Quando não explicam alguma coisa, eles tem que ser alteradas,
ou abandonadas.
Na realidade as teorias só são abandonadas se elas forem erradas,ou seja, se
nunca deram certo.Teorias que ja deram certo, são anexadas pelas novas
teorias e vistas como casos particulares dessas teorias maiores.

O meu problema é com quem divulga a MQ como se ela fosse algum tipo de
magia, que temos que aceitar sem entender pq não é posisvel entender pelos
meios normais. Isso é profundamente errado, profundamente anti-cientifico e
só cria confusão na cabeça das pessoas. Quer das pessoas que serão
futuramente fisicos ( e reproduzirão as mesmas asneiras) quer as pessoas
comuns que apenas tem curiosidade sobre o assunto.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 16:15


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
>falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso nao
>signifique que ela seje falsa.

Na verdade: "todas as teorias e hipoteses cientificas devem ser falseáveis e
não poderão ser provadas universalmente verdadeiras"
Se não forem falseáveis, não são cientificas, embora podendo até ser
verdadeiras.

Sergio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] MQ provada???
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 16:29


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>(...)
>Para detectar a posição do íon de berílio, Wineland e
>Monroe fizeram incidir simultaneamente dois fachos de Laser, cada um
>dirigido para um dos lados da prisão magnética: surpreendentemente
>(ou não, de forma alguma?!) o íon respondeu a ambos os estímulos. Em
>outras palavras, o íon estava, literalmente, lá e cá.

Ia tudo muito bem até esta ultima frase.A experiencia não prova que ele
estava cá e lá. A experiencia mostra que ele está cá OU lá.
A experiencia mostra que ele pode estar num lugar ou no outro, como seria de
esperar... ela não prova que o electrão está nos dois lugares ao mesmo
tempo!!!

>O exemplo acima, além de sua atualidade, serve para introduzir um
>conceito fundamental da mecânica quântica, posto em evidência pelo
>grande Werner Heisenberg: o Princípio da Incerteza. Diz esse
>Principio que não se pode determinar simultaneamente a posição e a
>velocidade de uma partícula.

Reparem como o principio da incerteza é mais uma vez usado sem qq explicação
e apenas reptindo o chavão "Diz esse Principio que não se pode determinar
simultaneamente a posição e a velocidade de uma partícula."
O que o momento e posição têm a ver com lasers e Cr8 ?

>Isso não se deve a outra falha grotesca
>da mecânica quântica, mas é, na realidade, uma qualidade inerente da
>natureza dual da matéria.

E mais um cliché e mais uma escorregadela. O resultado não tem nada a ver
com isso.
É um resultado completamente simples e nada engimático.
Apenas quem não entende com a MQ funciona pode ficar assombrado com ele.
Eu fico assombrado com a engenhosidade dos caras, mas não com o resultado.

>A forma mais prática de visualizarmos como
>funciona o princípio da incerteza é imaginarmos um método
>experimental utilizado para verificar a posição de uma partícula em
>movimento.

E lá vem aquela conversa do electrão e do fotão e como um foge mais depressa
quando o outro lhe bate. Metade deste artigo são só clichés sem sentido que
nem sequer tem nada a ver com a questão.

> Na experiência de Wineland e Monroe do ion "dividido" foi
>possível a localização do íon pelos feixes Laser. O que já foi
>muito!

Não foi nada. Eles criaram um sistema com dois estados possiveis e
verificaram que os dois estados eram realmente possiveis. Onde está o mal ou
a dificuldade disto ?
A midia deveria ser proibida de publicar noticias cientificas sem a devida
revisão cientifica.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Dúvidas de MHS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 17:07

Primeiro a parte elementar: Associação de molas

Série: sob ação de F as molas associadas (2, para simplificar) sofrem deformações x1 e x2 de modo que (a) x = x1 + x2 é a deformação total. Como a força transmitida às molas têm mesma intensidade F, dividamos a expressão (a) por F: x/F = x1/F + x2/F ou seja, 1/k = 1/k1 + 1/k2.
Generalizando: 1/kequiv. = (somatório) 1/ki
Para o caso particular de duas molas em série: kequiv. = (k1k2)/(k1+k2)
Lembrar: molas em série é equivalente a resistores em paralelo ou capacitores em série.

Paralelo: A força F na associação divide-se em F1 e F2 e cada uma delas determina na mola a mesma deformação x; então: F = F1 + F2 ou kequiv.x = k1.x + k2.x ou kequiv. = k1 + k2
Generalizando: kequiv. = (somatório)ki
Lembrar: molas em paralelo é equivalente a resistores em série ou capacitores em paralelo.

Agora vou achar uma folha de papel para rascunhar a questão.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Italo Barreto" <itscefet03@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 15:28
Assunto: [ciencialist] Dúvidas de MHS


Alô gente, estou tentando resolver um exercício não estou
conseguindo, é o seguinte:

2 blocos de massa m e M e uma única mola de constante elástica k
estão colocados en uma superfície horizontal sem atrito. O coeficiente de
atrito estático entre os dois blocos é de p. Qual a máxima amplitude
possível do movimento harmônico simples, se não houver deslizamento entre
os blocos?


|
| _ _
| k __|_m_|_
|----------------| M |
|_________|_______|___superfície lisa

E outra coisa também, como é que se deduz mesmo as fórmulas da
associações de molas ?

Valeu, Ítalo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 17:09

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, January 10, 2004 12:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Mas as terapia alternatias em geral se escondem na impossibilidade lógica
> de provar uma negativa generica, que torna impossível falsear determinadas
> afirmações. Posso provar que derminada pessoa não é Papai Noel e posso
> provar que Papai Noel existe (basta encontrar quem posso voar em um treno
> puxado por renas e visitar todas as casas em uma noite), mas não posso
> provar que Papai Noel não existe. Essa hipotese não é falseável.

Caro Homero

Isso foi o que pretendi dizer ao afirmar que a acupuntura, no sentido
primitivo do termo, e da maneira como a interpreto, não está formulada como
uma teoria científica, pois não vejo aí hipóteses lógicas (a menos que se
diga seguir uma lógica paraconsistente, a exemplo da MQ propalada pelo
brasileiro Newton da Costa, mas parece-me que também não é este o caso). Não
sendo uma teoria científica, não possuindo hipóteses lógicas a serem
falseadas, não podemos aplicar a metodologia popperiana (falseamento).

> Em que ponto podemos abandonar uma hipotese tão sem embasamento? Em que
> momento ela se dá por vencida e falseada?

Estou me referindo a hipóteses científicas, logo não estou levando em
consideração "hipóteses sem embasamento", também conhecidas como
"conjecturas não fundamentadas". No sentido popular do termo muitas idéias
podem ser encaradas como hipóteses, mas nem sempre como hipótese científica.

Por outro lado, existem hoje cientistas que estão tentando dar um
embasamento científico à acupuntura, procurando por hipóteses falseáveis a
justificar o procedimento de espetar agulhas no corpo humano. Ora, a
história da ciência está repleta de evoluções como esta, desde que o
procedimento em si se acople à regra da repetitividade, ainda que não se
saiba o porquê deste acoplamento. Muitos pretendem "tapar o sol com a
peneira", dizendo que isso seria equivalente a considerar que a ciência
começa pelo misticismo, mas a verdade não é bem esta. A ciência parte da
observação de coisas reais e que não se compreende, e evolui na busca por
esta compreensão. Se a acupuntura produz algum efeito, seja do ponto de
vista terapêutico, seja no sentido oposto (efeitos colaterais), ela deve sim
ser estudada por cientistas sérios, e não vejo mal algum em que se continue
a chamar esses novos estudos por seu nome antigo: acupuntura. Se quiser,
chame-a por acupuntura moderna e/ou científica, mas deixe o batismo a cargo
daqueles que estudam o problema, e não de seus críticos atuais ou passados.
Enfim, se nada desses estudos se justificar, a eles caberá a última palavra,
e não a nós. Do contrário continuaremos ao sabor dos charlatões que ficarão
extremamente agradecidos a esse falso movimento cético propalado por
indivíduos que leram Sagan e não o entenderam.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Dúvidas de MHS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 17:42

Agora começamos à primeira parte, por partes (isso tá pior que um suspense!):

Admita que o bloco inferior (M) esteja indo para a direita e sofrendo a desaceleração variável "a" imposta pela mola e isso visto por um observador O no solo (referencial galileano). De acordo com esse observador o bloco superior (m), de acordo com a lei da inércia, tende a continuar seu movimento, ao que se opõe a força de atrito p.N ou p.mg.
Para um observador situado sobre o bloco superior (M), O' (referencial machiano), o bloco superior (m) não sai do lugar. Portanto, em relação a esse observador, não existe apenas a força de atrito atuando sobre o bloco (m) na direção do movimento. Com efeito, o observador O' se encontra no referencial machiano acelerado em relação ao referencial galileano. Assim, o observador machiano O', para explicar o comportamento do bloco superior (m), recorre a uma força de inércia E (força de Einstein), que sabemos aparece em relação a um observador machiano situado num referencial cuja origem está acelerada em relação a um referencial galileano.
A força de Einstein aparece sempre em sentido oposto à aceleração do referencial machiano relativa ao galileano e em módulo é dada por E = m.a.
Como o bloco (m) está em repouso em relação ao observador O', ele diz que:
m.a = p.N ou m.a = p.m.g, então: a = p.g

Desse modo, como facilmente se conclui, a máxima aceleração do MHS que se institui deve valer a = p.g, para que o bloco (m) não deslize sobre (M).

A próxima fase é simples, tb. Obter a amplitude do MHS de um sistema massa (m+M), mola (k) cuja aceleração máxima vale p.g. Ora, a(max.) = w^2.A e w = k/(m+M), então:

p.g = [k^2/(m+M)^2].A ou, isolando:

A = [pg(m+M)^2]/k^2

He he he ... se eu posso complicar usando referenciais não inerciais (para mostrar a realidade das forças de inércia) por que simplificar?

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Italo Barreto" <itscefet03@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 15:28
Assunto: [ciencialist] Dúvidas de MHS


Alô gente, estou tentando resolver um exercício não estou
conseguindo, é o seguinte:

2 blocos de massa m e M e uma única mola de constante elástica k
estão colocados en uma superfície horizontal sem atrito. O coeficiente de
atrito estático entre os dois blocos é de p. Qual a máxima amplitude
possível do movimento harmônico simples, se não houver deslizamento entre
os blocos?


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E outra coisa também, como é que se deduz mesmo as fórmulas da
associações de molas ?

Valeu, Ítalo





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SUBJECT: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 17:58

Caros colegas de lista,

Peço ajuda para poder explicar a seguinte questão:

http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/fisica/15.htm


que caiu no vestibular aqui da UFRGS.


Detalhe: preciso explicar isso com conceitos matemáticos e físicos de Ensino
Médio.






grande abraço,

Alberto




Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Dúvidas de MHS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 18:02

Ooops! tem erro na última parte ... vi agora na re-leitura;

o correto é w^2 = k/(m+M) e não w = k/(m+M). Assim, façamos os consertos:
==================================
Parte errada:
Ora, a(max.) = w^2.A e w = k/(m+M), então:
p.g = [k^2/(m+M)^2].A ou, isolando:
A = [pg(m+M)^2]/k^2
==================================
Parte certa (espero!):

Ora, a(max.) = w^2.A e w^2 = k/(m+M), então:
p.g = [k/(m+M)].A ou, isolando:
A = [pg(m+M)]/k
==================================
Sorry!
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 17:42
Assunto: Re: [ciencialist] Dúvidas de MHS


Agora começamos à primeira parte, por partes (isso tá pior que um suspense!):

Admita que o bloco inferior (M) esteja indo para a direita e sofrendo a desaceleração variável "a" imposta pela mola e isso visto por um observador O no solo (referencial galileano). De acordo com esse observador o bloco superior (m), de acordo com a lei da inércia, tende a continuar seu movimento, ao que se opõe a força de atrito p.N ou p.mg.
Para um observador situado sobre o bloco superior (M), O' (referencial machiano), o bloco superior (m) não sai do lugar. Portanto, em relação a esse observador, não existe apenas a força de atrito atuando sobre o bloco (m) na direção do movimento. Com efeito, o observador O' se encontra no referencial machiano acelerado em relação ao referencial galileano. Assim, o observador machiano O', para explicar o comportamento do bloco superior (m), recorre a uma força de inércia E (força de Einstein), que sabemos aparece em relação a um observador machiano situado num referencial cuja origem está acelerada em relação a um referencial galileano.
A força de Einstein aparece sempre em sentido oposto à aceleração do referencial machiano relativa ao galileano e em módulo é dada por E = m.a.
Como o bloco (m) está em repouso em relação ao observador O', ele diz que:
m.a = p.N ou m.a = p.m.g, então: a = p.g

Desse modo, como facilmente se conclui, a máxima aceleração do MHS que se institui deve valer a = p.g, para que o bloco (m) não deslize sobre (M).

A próxima fase é simples, tb. Obter a amplitude do MHS de um sistema massa (m+M), mola (k) cuja aceleração máxima vale p.g. Ora, a(max.) = w^2.A e w = k/(m+M), então:

p.g = [k^2/(m+M)^2].A ou, isolando:

A = [pg(m+M)^2]/k^2

He he he ... se eu posso complicar usando referenciais não inerciais (para mostrar a realidade das forças de inércia) por que simplificar?

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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De: "Italo Barreto" <itscefet03@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 15:28
Assunto: [ciencialist] Dúvidas de MHS


Alô gente, estou tentando resolver um exercício não estou
conseguindo, é o seguinte:

2 blocos de massa m e M e uma única mola de constante elástica k
estão colocados en uma superfície horizontal sem atrito. O coeficiente de
atrito estático entre os dois blocos é de p. Qual a máxima amplitude
possível do movimento harmônico simples, se não houver deslizamento entre
os blocos?


|
| _ _
| k __|_m_|_
|----------------| M |
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E outra coisa também, como é que se deduz mesmo as fórmulas da
associações de molas ?

Valeu, Ítalo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 18:17

Sem dúvida a melhor resposta é (A).

Nessa grande distância (100R) o efeito de repulsão entre as cargas é insuficiente para deslocar o centro elétrico delas (em cada esfera, nessa distância, o centro elétrico da distribuição de cargas, coincide com o centro da esfera). Assim, a distância a ser considerada é a distância (100R) onde se deve imaginar o acumulo de cargas (centro da esfera)--teorema de Coulomb.

Para a distância de 3R o efeito de repulsão não é mais negligenciável e os centros elétricos se afastam, não coincidindo mais com os centros das esferas. Desse modo a distância a ser considerada entre as cargas acumuladas é >3R, o que faz com que a força seja menor que aquela calculada para a distância 3R.
Por outro lado, para tal distância 3R, as cargas distribuídas nas esferas que interagem, não mais admitem simetria esférica o que elimina o Teorema de Coulomb que permite considerar todas as cargas como se situadas no centro elétrico da distribuição.

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 17:58
Assunto: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004


Caros colegas de lista,

Peço ajuda para poder explicar a seguinte questão:

http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/fisica/15.htm


que caiu no vestibular aqui da UFRGS.


Detalhe: preciso explicar isso com conceitos matemáticos e físicos de Ensino
Médio.






grande abraço,

Alberto




Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
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E-mail: "alberto at universitario dot net"
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ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 18:24

Lep,

Poço publicar ?

Com as devidas referências, é claro.


abs

Alberto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 10, 2004 6:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004


Sem dúvida a melhor resposta é (A).

Nessa grande distância (100R) o efeito de repulsão entre as cargas é
insuficiente para deslocar o centro elétrico delas (em cada esfera, nessa
distância, o centro elétrico da distribuição de cargas, coincide com o
centro da esfera). Assim, a distância a ser considerada é a distância (100R)
onde se deve imaginar o acumulo de cargas (centro da esfera)--teorema de
Coulomb.

Para a distância de 3R o efeito de repulsão não é mais negligenciável e os
centros elétricos se afastam, não coincidindo mais com os centros das
esferas. Desse modo a distância a ser considerada entre as cargas acumuladas
é >3R, o que faz com que a força seja menor que aquela calculada para a
distância 3R.
Por outro lado, para tal distância 3R, as cargas distribuídas nas esferas
que interagem, não mais admitem simetria esférica o que elimina o Teorema de
Coulomb que permite considerar todas as cargas como se situadas no centro
elétrico da distribuição.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 17:58
Assunto: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004


Caros colegas de lista,

Peço ajuda para poder explicar a seguinte questão:

http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/fisica/15.htm


que caiu no vestibular aqui da UFRGS.


Detalhe: preciso explicar isso com conceitos matemáticos e físicos de Ensino
Médio.






grande abraço,

Alberto




Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
90020-123 - Porto Alegre, RS
(51) 3225-0966 R. 267
www.universitario.com.br
E-mail: "alberto at universitario dot net"
Web Site Pessoal: www.fisica.net
MSN: arprass@hotmail.com
AIM: asp21alberto
ICQ: 4730660


Se alguma coisa pode dar errado, dará.
E mais, dará errado da pior maneira, no
pior momento e de modo que cause o
maior dano possível.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 18:37

Disponha do texto (e ajeite a língua pátria se necessário).

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 18:24
Assunto: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004


Lep,

Poço publicar ?

Com as devidas referências, é claro.


abs

Alberto


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 10, 2004 6:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004


Sem dúvida a melhor resposta é (A).

Nessa grande distância (100R) o efeito de repulsão entre as cargas é
insuficiente para deslocar o centro elétrico delas (em cada esfera, nessa
distância, o centro elétrico da distribuição de cargas, coincide com o
centro da esfera). Assim, a distância a ser considerada é a distância (100R)
onde se deve imaginar o acumulo de cargas (centro da esfera)--teorema de
Coulomb.

Para a distância de 3R o efeito de repulsão não é mais negligenciável e os
centros elétricos se afastam, não coincidindo mais com os centros das
esferas. Desse modo a distância a ser considerada entre as cargas acumuladas
é >3R, o que faz com que a força seja menor que aquela calculada para a
distância 3R.
Por outro lado, para tal distância 3R, as cargas distribuídas nas esferas
que interagem, não mais admitem simetria esférica o que elimina o Teorema de
Coulomb que permite considerar todas as cargas como se situadas no centro
elétrico da distribuição.

[]'

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 10 de janeiro de 2004 17:58
Assunto: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004


Caros colegas de lista,

Peço ajuda para poder explicar a seguinte questão:

http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/fisica/15.htm


que caiu no vestibular aqui da UFRGS.


Detalhe: preciso explicar isso com conceitos matemáticos e físicos de Ensino
Médio.






grande abraço,

Alberto




Prof. Alberto Ricardo Präss
Diretor de Informática - Grupo Universitário

R. Dr. Flores, 330/50
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 18:47

----- Original Message -----
From: "Leonardo F. de C. Araújo"
Sent: Saturday, January 10, 2004 2:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> OBS para o Dr. Alberto: o senhor conhece o Prof. Dr. Oleg Krasilnikov?
> Tenho aulas de biofísica com ele na faculdade.

Parece-me que é um especialista em biofísica de membranas e que
provavelmente veio da ex-União Soviética para o Brasil no início da década
de 90 (andei pesquisando na Internet e notei que ele estudou no Usbequistão
e doutorou-se em Moscou em 1989). Eu também fui um estudioso em transporte
através de membranas biológicas, mas interrompi minhas pesquisas na área em
1980 e deixei de lecionar biofísica em 1984, antes dele ter entrado em sua
fase produtiva.

> Esta matéria é um grande problema a todos nós,...

Com efeito, o aluno de medicina e de biologia no Brasil segue um currículo
que não favorece a compreensão plena da biofísica no curso de graduação. É
tão difícil, para o aluno, entender o que o professor diz, quanto para o
professor descer ao nível do aluno e ainda assim lecionar biofísica. Enfim,
as coisas acabam sendo parcialmente remediadas na pós-graduação, e
conseguimos desta maneira formar bons biofísicos no país.

> ...e, é uma honra ter conversado um pouco com o senhor, ...

O prazer é recíproco.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 20:12

----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"
Sent: Saturday, January 10, 2004 4:58 PM
Subject: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004

> Caros colegas de lista,
> Peço ajuda para poder explicar a seguinte questão:
http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/fisica/15.htm
> que caiu no vestibular aqui da UFRGS.
> Detalhe: preciso explicar isso com conceitos matemáticos e físicos de
> Ensino Médio.

Sem dúvida o autor da questão está pretendendo explorar a fenômeno da
"indução eletrostática". O fenômeno em si comporta uma fase dinâmica que é
deixada de lado, pois considera-se o sistema após a redistribuição das
cargas. Não é fácil traduzir isso, no ensino médio, com conceitos
matemáticos, mas pode-se tentar apresentar a física que está por trás desse
processo. Aliás, muito antes do aluno chegar na lei de Coulomb, via de regra
ele é apresentado a uma situação análoga a esta, a experiência milenar da
atração de pequenos objetos neutros (pedaços de papel, por ex.) por um
bastão carregado de eletricidade. Se pensarmos em termos resultantes, a
carga do objeto neutro é igual a zero, e não obstante ele é atraído pelo
objeto carregado de eletricidade. Se pensarmos na aplicação da lei de
Coulomb, a essa situação, de duas, uma: 1) ou teremos que dizer que a carga
do elemento "neutro" não é igual a zero (e não poderemos pois desprezar a
fase dinâmica de acomodação de cargas, citada acima); 2) ou então teremos
que dizer que essa experiência não é compatível com a lei de Coulomb, a
menos de alguma variável oculta e que nada mais seria senão a acomodação de
cargas. Ou seja, não há como ignorar a indução eletrostática.

No caso citado ocorre o mesmo. Ou teremos que dizer que as cargas, no ato da
medida da força, não são exatamente iguais a Q, ou então teremos que assumir
que a força não obedece rigorosamente a lei de Coulomb, pois existem fatores
outros que deveriam ser levados em consideração. A questão é muito bonita
mas, por se tratar de um vestibular, creio que está revestida por um
profundo mal gosto por parte do autor, que está mais afim de aparecer frente
a seus pares. De qualquer forma, creio ser perfeitamente possível um aluno
do ensino médio entender a questão, se bem que isso irá provocar um ligeiro
mal estar no professor, que não poderá dizer tudo o que sabe a respeito.

Aliás, quando digo que "o elétron não é uma carga elétrica coulombiana",
estou simplesmente tentando remediar essa falácia da eletrodinâmica dos
fluidos elétricos de Maxwell-Lorentz, a levar a situações incômodas desse
tipo, pois sabemos hoje que uma população de elétrons não é exatamente um
fluido elétrico, ainda que essa eletrodinâmica dos fluidos funcione bem no
macrocosmo [à semelhança da mecânica dos fluidos que são constituídos na
realidade por partículas (como, por exemplo, a molécula de água)].
Obviamente, ao assumir essa postura, sou obrigado a arcar com o peso de
concluir que a mecânica quântica e a relatividade são teorias totalmente
desnecessárias para explicar coisas que, com correções desse tipo, seriam
devidamente explicadas por uma física clássica não estratosférica e passível
de ser entendida por um estudante de ensino médio.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Quest�o_de_F�sica_-_UFRGS_2004
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 21:51

Eu observei a discussão de vocês e entendi a questão, mas depois dessa explicação, eu fiquei com algumas dúvidas... eu estou no 3º ano e estou prestando vestibular, eu queria saber por que alguns conceitos físicos ultrapassados ainda são ensinados no Ensino Médio?
Vocês acham que isso deveria mudar?

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> wrote:
----- Original Message -----
From: "Prof. Alberto Ricardo Präss"
Sent: Saturday, January 10, 2004 4:58 PM
Subject: [ciencialist] Questão de Física - UFRGS 2004

> Caros colegas de lista,
> Peço ajuda para poder explicar a seguinte questão:
http://www.universitario.com.br/vestibular/ufrgs/provaresolvida/2004/disciplinas/fisica/15.htm
> que caiu no vestibular aqui da UFRGS.
> Detalhe: preciso explicar isso com conceitos matemáticos e físicos de
> Ensino Médio.

Sem dúvida o autor da questão está pretendendo explorar a fenômeno da
"indução eletrostática". O fenômeno em si comporta uma fase dinâmica que é
deixada de lado, pois considera-se o sistema após a redistribuição das
cargas. Não é fácil traduzir isso, no ensino médio, com conceitos
matemáticos, mas pode-se tentar apresentar a física que está por trás desse
processo. Aliás, muito antes do aluno chegar na lei de Coulomb, via de regra
ele é apresentado a uma situação análoga a esta, a experiência milenar da
atração de pequenos objetos neutros (pedaços de papel, por ex.) por um
bastão carregado de eletricidade. Se pensarmos em termos resultantes, a
carga do objeto neutro é igual a zero, e não obstante ele é atraído pelo
objeto carregado de eletricidade. Se pensarmos na aplicação da lei de
Coulomb, a essa situação, de duas, uma: 1) ou teremos que dizer que a carga
do elemento "neutro" não é igual a zero (e não poderemos pois desprezar a
fase dinâmica de acomodação de cargas, citada acima); 2) ou então teremos
que dizer que essa experiência não é compatível com a lei de Coulomb, a
menos de alguma variável oculta e que nada mais seria senão a acomodação de
cargas. Ou seja, não há como ignorar a indução eletrostática.

No caso citado ocorre o mesmo. Ou teremos que dizer que as cargas, no ato da
medida da força, não são exatamente iguais a Q, ou então teremos que assumir
que a força não obedece rigorosamente a lei de Coulomb, pois existem fatores
outros que deveriam ser levados em consideração. A questão é muito bonita
mas, por se tratar de um vestibular, creio que está revestida por um
profundo mal gosto por parte do autor, que está mais afim de aparecer frente
a seus pares. De qualquer forma, creio ser perfeitamente possível um aluno
do ensino médio entender a questão, se bem que isso irá provocar um ligeiro
mal estar no professor, que não poderá dizer tudo o que sabe a respeito.

Aliás, quando digo que "o elétron não é uma carga elétrica coulombiana",
estou simplesmente tentando remediar essa falácia da eletrodinâmica dos
fluidos elétricos de Maxwell-Lorentz, a levar a situações incômodas desse
tipo, pois sabemos hoje que uma população de elétrons não é exatamente um
fluido elétrico, ainda que essa eletrodinâmica dos fluidos funcione bem no
macrocosmo [à semelhança da mecânica dos fluidos que são constituídos na
realidade por partículas (como, por exemplo, a molécula de água)].
Obviamente, ao assumir essa postura, sou obrigado a arcar com o peso de
concluir que a mecânica quântica e a relatividade são teorias totalmente
desnecessárias para explicar coisas que, com correções desse tipo, seriam
devidamente explicadas por uma física clássica não estratosférica e passível
de ser entendida por um estudante de ensino médio.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 22:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
1) que é baseada em testes
> experimentais e 2) que qq um pode entendê-la se se der ao trabalho
de
> tentar.


JUNIOR: Existe algum experimento simples que eu possa fazer sobre MQ?
Ou isso nao é possível ? Poderia apontar algum? Ou Só aqueles
aceleradores de partículas carríssimos? (desculpa a minha ignorancia
sobre o assunto , se estou falando bobagem). É que eu quero saber


> > O que eu quero dizer é podemos mostrar um fenomeno da
> >MQ, baseando-se na objetividade, observando-o, chegando a
conclusoes
> >e testando elas?
>
> Sim, é possivel.
> Efeito fotoelectrico, toda a quimica, semicondutores, forno
microndas ...
> tudo isso é baseado em MQ.

JUNIOR: É mesmo? Para mim era somente magnetismo e eletricidade. Quer
dizer que todos esses mecanismos que voce apontou nao tem uma
explicaçao em física clássica? Nao podem ser feitos com conhecimento
da Física clássica?

E obrigado pelo restante do texto, ajudou muito

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 23:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Bradock"
>
> >Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
> >falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso
nao
> >signifique que ela seje falsa.
>
> Na verdade: "todas as teorias e hipoteses cientificas devem ser
falseáveis e
> não poderão ser provadas universalmente verdadeiras"
> Se não forem falseáveis, não são cientificas, embora podendo até ser
> verdadeiras.



JUNIOR: Mas foi isso exatamente que eu quis dizer, onde eu acima
escrevo: Que teorias e hipóteses nao podem ser provadas verdadeiras,
isso nao siginificam que elas sejam falsas", ou seja podem ser
verdadeiras, embora nao pssam ser provadas com toda a certeza. Mas
veja bem, isso é um conceito de Popper, que representa parte do atual
método da ciência. Mas geralmente tem cientistas que se apegam as
suas teorias e hipóteses, e acham com toda certeza que elas podem ser
provadas verdadeiras, que sao fatos , isso e aquilo. Eles nao deixam
de ter uma certa razao.
EX: Se constatamos que os animais evoluem, que a evoluçao é um fato
palpável e muito bem reforçado por evidencias , provas, achados e
experiencias científicas nao há como refutar ou falsear isso, é um
fato incontestável, me desculpe Popper. nao podemos voltar a Idade da
Pedra, ou a filosofia aristotélica de que os animais sao imutáveis.
Concordo que a teoria da evoluçao podem em parte até ser
reforçada, algumas partes revistas, e até mesmo descartadas, mas a
essencia da teoria evoluçao em si nao dá para ser falseada, nao tem
como. É um fato tao concreto , assim como o Sol é quente. Essa
analogia com o Sol nao quer dizer que devemos nos basear no senso
comum para entender a teoria da evoluçao, nao é bem assim, ela nao é
tao visível assim aos nossos sentidos, embora muitos queiram
acreditar nisso.

saudaçoes,
Junior

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 23:17


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>JUNIOR: Existe algum experimento simples que eu possa fazer sobre MQ?
>Ou isso nao é possível ? Poderia apontar algum? Ou Só aqueles
>aceleradores de partículas carríssimos? (desculpa a minha ignorancia
>sobre o assunto , se estou falando bobagem). É que eu quero saber

Um experimento simples é o efeito fotoelectrico. Você precisa de uma celula
foto-voltaica.
Claro que a celula encerra a maior parte da historia. O objectivo é iluminar
a celula com luz e medir o numero de electrões por segundo ,ie. corrente
electrica, que vc obtem com essa celula.
Estudar a luz que vc usa para iluminar a celula e relacionar isso com a
corrente que vc obtem.
Experimente, vc não vai ser capaz de explicar a relação usando a fisica
classica. Ou será que sim ?
É claro, que esta experiencia, embora quantica em essencia não evidencia
aquelas propriedades da categoria "efeito especial" como o efeito de tunel ,
por exemplo. algo tipicamente quantico.
Os efeitos puramente quanticos, normalmente têm a ver com o muito pequeno, o
magnético e o muito frio. É nesses limites que a quatica aparece.
Ah! lembrei-me agora... a teoria de maxwell do EM diz que regras o campo
magnético obdece, mas não explica pq ele existe. Essas regras explicam q vc
pode obter campo magnético usando um campo electrico variável no tempo, ou
no espaço, mas no caso de um iman, de onde vem o campo magnético ?
Ele vem dos electrões e só pode ser explicado totalmente usando a quantica.


> Sim, é possivel.
> Efeito fotoelectrico, toda a quimica, semicondutores, forno
microndas ...
> tudo isso é baseado em MQ.

>JUNIOR: É mesmo? Para mim era somente magnetismo e eletricidade.

De facto, mas a teoria de maxwell não explica o magnetismo e a electricidade
é a quantica que explica. ela explica que a luz são particulas, que os
atomos têm estados, etc... essas coisas não se podem encontrar usando apenas
fisica classica. Não a fisica classica do principio do sec XX, pelo menos.

>Quer dizer que todos esses mecanismos que voce apontou nao tem uma
>explicaçao em física clássica? Nao podem ser feitos com conhecimento
>da Física clássica?

Que se saiba não, ou não seria necessário criar a quantica para os explicar.
Quando eu digo explicar, eu estou-me referindo a "explicar até obter
resultados comparáveis com dados experimentais e que seja coincidentes
dentro do limite dos erros experimentais" , eu não estou me referindo a
"propor um conjunto de ideias e uma forma de pensar que pode ser usada para
entender esses fenomenos, mas que lamentávelmente não tem como prever nenhum
resultado numérico"


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re:_[ciencialist]_D�vidas_de_MHS
FROM: Italo Barreto <itscefet03@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 23:24

Está realmente certo, valeu. Desculpe por não ter mandado a resposta

Ítalo

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
Ooops! tem erro na última parte ... vi agora na re-leitura;

o correto é w^2 = k/(m+M) e não w = k/(m+M). Assim, façamos os consertos:
==================================
Parte certa (espero!):

Ora, a(max.) = w^2.A e w^2 = k/(m+M), então:
p.g = [k/(m+M)].A ou, isolando:
A = [pg(m+M)]/k
==================================
Sorry!
[]'



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/01/2004 23:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

"""> Um experimento simples é o efeito fotoelectrico. Você precisa de
uma celula
> foto-voltaica.

JUNIOR: Bem achei esse documento em PDF sobre como fazer uma célula
voltaica, será que é bom?

http://www.cienciaviva.pt/docs/celulafotovoltaica.pdf


"""Que se saiba não, ou não seria necessário criar a quantica para os
explicar.
Quando eu digo explicar, eu estou-me referindo a "explicar até obter
resultados comparáveis com dados experimentais e que seja coincidentes
dentro do limite dos erros experimentais" , eu não estou me referindo
a
"propor um conjunto de ideias e uma forma de pensar que pode ser
usada para
entender esses fenomenos, mas que lamentávelmente não tem como prever
nenhum
resultado numérico"



JUNIOR: Sim , mas o que eu queria saber é se poderíamos ter contruído
toda essa aparelhagem se valendo da Física Clássica,em efeitos
práticos, mesmo que ela nao explique em termos funcionais como todos
esses fenomenos acontecem ou como se comportam. EX: Eu posso contruir
um forno micronondas se valendo de eltricidade e magnetismo ou
preciso conhecer a MQ para que eu possa contruir um? (Nao sei se me
fiz entender.

saudaçoes,
Junior













SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/01/2004 23:37


----- Original Message -----
From: "Bradock"

> ----- Original Message -----
> From: "Bradock"
>
> >Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
> >falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso
nao
> >signifique que ela seje falsa.
>
> Na verdade: "todas as teorias e hipoteses cientificas devem ser
falseáveis e
> não poderão ser provadas universalmente verdadeiras"
> Se não forem falseáveis, não são cientificas, embora podendo até ser
> verdadeiras.

>JUNIOR: Mas foi isso exatamente que eu quis dizer, onde eu acima
>escrevo: Que teorias e hipóteses nao podem ser provadas verdadeiras,
>isso nao siginificam que elas sejam falsas", ou seja podem ser
>verdadeiras, embora nao pssam ser provadas com toda a certeza.

Se vc não incluir "cientificas" depois de "teoria e hipoteses" a frase não
está certa.

>Mas veja bem, isso é um conceito de Popper, que representa parte do atual
>método da ciência.

Popper não fez mais do que dizer o obvio. Na epoca dele podia não ser tão
obvio, mas hoje, é obvio demais. Por ser tão obvio é que vemos cada vez mais
pessoas a tentar driblar esse principio fundamental da ciencia.
So que ele o disse de forma estruturada.
Para que uma teoria seja cientifica ela tem que poder ser falseada, ou seja,
poder ser provada falsa. E o metodo cientifico é a arte de provar falsas
teorias falseaveis.
As teorias não se provam verdadeiras, mas sim falsas. Existe um princpio
logico que impede que se prove a verdade universal de algo, pelo que so
resta provar falso.


Mas geralmente tem cientistas que se apegam as
suas teorias e hipóteses, e acham com toda certeza que elas podem ser
provadas verdadeiras, que sao fatos , isso e aquilo. Eles nao deixam
de ter uma certa razao.

O problema não é que eles se apeguem. É que a sociedade não funciona
segundo os principios descritos por Popper. Funciona por principios
economicistas... ninguem gasta dinheiro numa teoria que ninguem sabe se é
verdadeira... pq vc acha que vc houve tanto falar em Superstrings ?
Não é pq a teoria explique alguma coisa, pq ainda não foi provado que
explica. É para a tornar suficientemente importante para q alguem a teste.

EX: Se constatamos que os animais evoluem, que a evoluçao é um fato
palpável e muito bem reforçado por evidencias , provas, achados e
experiencias científicas nao há como refutar ou falsear isso, é um
fato incontestável, me desculpe Popper. nao podemos voltar a Idade da
Pedra, ou a filosofia aristotélica de que os animais sao imutáveis.

A teoria da evolução de Darwin já era. Hoje ha uma teoria mais genetica.
Mas eu tenho muitas duvidas que ela explique algumas coisas.
Não me parece viável que um ser vivo por mutação adquira asas e voe.
E como so ele voava so ele sobreviveu aos predadores da sua especie e ai a
especie tornou-se voadora... mas se so ele sobreviveu como ele procriou ? Se
não so ele sobreviveu , ele procriou com individuos com genes diferentes. E
pq o gene voador não foi refreado ? De repente o gene aparece e torna-se
dominante ? muia sorte, não é mesmo?
Coisas desse genero. A vitoria genetica do mais apto. Se isso é verdade pq
existem pessoas com dificiencias fisica que são passadas geneticamente ?
Será que esse gene sobreviveu porque é o mais forte ? Ou será que sobreviveu
pq a especie humana defende que porta esse gene ? Se matassemos todos os
dificientes antes de nascer , esse gene desaparecia, mas não é isso que
fazemos... por isso a genética parece-me apenas metada da historia. Claro,
eu não sou biologo (graças a deus) pelo que é apenas uma duvida de leigo...
Mas o facto é que a teoria da evolução não é facilmente falseável. Como vc
demonstraria que ela é falsa ? o que teria que ocurrer para que ela fosse
falsa ?
Primeiro teria que ser demosntrado que apenas a genetica porta as
caracteristicas da geração seguinte. Isso não é verdade em geral. Ao menos
no caso humano isso não é verdade, o que falseia a teoria, ao menos um
pouco.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 00:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Se vc não incluir "cientificas" depois de "teoria e hipoteses" a
frase não
> está certa.

JUNIOR: É lógico que eu estava falando de teorias científicas. Apenas
esqueci de mencionar, e estragou a estética e o sentido do que eu
quis dizer


> >Mas veja bem, isso é um conceito de Popper, que representa parte
do atual
> >método da ciência.
>
> Popper não fez mais do que dizer o obvio. Na epoca dele podia não
ser tão
> obvio, mas hoje, é obvio demais.

JUNIOR: Bem, nisso eu concordo contigo. Popper nao trouxe nada de
novo. Apenas algo que alguem já devia ter pensado ou filosofado. Mas
nem de pensamentos e filosofias vivem o homem. Ele ajudou como
filósofo que era, a implementar essa inovaçao num método científico
bastante arcaico, ou preso a preconceitos arraigados. O que ele
trouxe nao constitui uma regra, mas sim um amadurecer do método.


>
> A teoria da evolução de Darwin já era. Hoje ha uma teoria mais
genetica.
> Mas eu tenho muitas duvidas que ela explique algumas coisas.

JUNIOR:Nao é bem assim, apesar de Darwin ter mencionado a
hereditariedade , ele ainda nao entendia ainda como ela funcionava.
Mas isso nao invalida a teoria da evoluçao. Quando a teoria de Mendel
foi entendida, a teoria da evoluçao ganhou mais impulso. Sabemos que
a Genética hoje só reforça a evoluçao


> Não me parece viável que um ser vivo por mutação adquira asas e voe.
> E como so ele voava so ele sobreviveu aos predadores da sua especie
e ai a
> especie tornou-se voadora... mas se so ele sobreviveu como ele
procriou ? Se
> não so ele sobreviveu , ele procriou com individuos com genes
diferentes. E
> pq o gene voador não foi refreado ? De repente o gene aparece e
torna-se
> dominante ? muia sorte, não é mesmo?

JUNIOR: Epa , vamos devagar. Embora exista mutaçoes, isso nao quer
dizer que existe evoluçao. Evoluçao nao é isso. Vamos dizer que numa
determinada populaçao existe alguma variaçao por mínima que seja(nao
estou falando de mutaçao), de pombos de cor preta, mais robusta.
Vamos supor que os predadores prefira os de cor branca, ou pelo menos
eles sao mais visíveis. O que acontecerá? A quantidade de espécies de
pombos brancos numa populaçao dimunuirá. E o pequeno favorecimento da
cor e robustez dos pombos pretos ganhará impeto para reproduzir e
manter as mesmas características que o salvou. Ocorreu uma seleçao,
os pombos pretos foram mais aptos , se adaptaram melhor. Novas
modificaçoes através das geraçoes acumulativas sao preservadas...e
por aí vai. É um processo lento e gradual, nao milagroso.
Quanto a mutaçoes, uma determinada espécie pode sofrer mutaçoes
e ser impedidas de se reproduzir ou de se adaptar, isso nao as
favorecerá. Ela poderá se extinguir. Muita gente confunde evoluçao
com mutaçao, embora a mutaçao tb faça parte da evoluçao.


> Coisas desse genero. A vitoria genetica do mais apto. Se isso é
verdade pq
> existem pessoas com dificiencias fisica que são passadas
geneticamente ?

JUNIOR: Mas isso nao é uma regra. Alguns deficientes nao se
reproduzem, nao dao continuidade a espécie por alguma razao
incapacitante de sua deficiencia.
Mas mesmo se deficientes possam se reproduzir e dar contiunidade
a um espécie , isso nao seria anti-biológico. Se suas deficiencias o
ajudasse e o favorecesse a alguma forma de adaptaçao ao ambiente, ele
sobreviveria. O forte aí, nao quer dizer que seja o mais apto. Voce
pode nao ter uma enorme destreza física, mas voce pode pensar melhor,
ser mais inteligente, mais sábio, mais cooperativo que pessoas com
mais caraterísticas físicas robustas , e se adaptar melhor que eles


> Mas o facto é que a teoria da evolução não é facilmente falseável.
Como vc
> demonstraria que ela é falsa ? o que teria que ocurrer para que ela
fosse
> falsa ?
> Primeiro teria que ser demosntrado que apenas a genetica porta as
> caracteristicas da geração seguinte. Isso não é verdade em geral.
Ao menos
> no caso humano isso não é verdade, o que falseia a teoria, ao menos



JUNIOR: Nao é bem assim. O fato de uma pessoa nascer deficiente nao
significa que ela vá passar essas características a seus
descendentes. Isso é muito bom, se existe um deus relmente, ele é
muito bom.
Deficiencias podem ser provenientes de condiçoes adquiridas na
gravidez que afetou a embriologia, e portanto nao ter um fator
genético transmissível, como cor de pelo, olhos, mutaçoes aleatórias.
Embora possa haver alguma predisposiçao genética para isso> bem,
Genética nao é o meu forte, talvez o Takata possa te explicar melhor
isso.



Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 00:19


----- Original Message -----
From: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 10, 2004 11:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

"""> Um experimento simples é o efeito fotoelectrico. Você precisa de
uma celula
> foto-voltaica.

JUNIOR: Bem achei esse documento em PDF sobre como fazer uma célula
voltaica, será que é bom?

http://www.cienciaviva.pt/docs/celulafotovoltaica.pdf

Não sei, nunca experimentei. Mas pelo que li, tlv valha a pena.

>JUNIOR: Sim , mas o que eu queria saber é se poderíamos ter contruído
>toda essa aparelhagem se valendo da Física Clássica,em efeitos
>práticos, mesmo que ela nao explique em termos funcionais como todos
>esses fenomenos acontecem ou como se comportam. EX: Eu posso contruir
>um forno micronondas se valendo de eltricidade e magnetismo ou
>preciso conhecer a MQ para que eu possa contruir um? (Nao sei se me
>fiz entender.

Ah! sim, pode em parte, mas não totalmente. Existirá uma parte que vc
precisa que funcione de certo jeito e para afinar esse componente vc precisa
saber a teoria sobre ele e nesse caso vc precisa da MQ. É como vc precisar
de um condensador com uma capacidade particular para um projecto qualquer...
vc precisa saber a teoria dos condensadores para saber como fazer um que se
ajuste ao que vc precisa. Deu para entender ?

Sérgio Taborda



SUBJECT: Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 00:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

>
> Ah! sim, pode em parte, mas não totalmente. Existirá uma parte que
vc
> precisa que funcione de certo jeito e para afinar esse componente
vc precisa
> saber a teoria sobre ele e nesse caso vc precisa da MQ. É como vc
precisar
> de um condensador com uma capacidade particular para um projecto
qualquer...
> vc precisa saber a teoria dos condensadores para saber como fazer
um que se
> ajuste ao que vc precisa. Deu para entender ?
>



JUNIOR: Só nao consigo entender entao, diante de tudo isso que voce
me disse, como alguns físicos dizem que a MQ é apenas uma ilusao.

Einstein é uma pessoa que eu admiro muito, e que tinha muito o pé no
chao. Apenas em determinado momento eu achei que eu devia me apoiar
nos ditos de Einstein, e nas suas conclusoes. Mas minha cabeça apenas
pede mais...apesar de eu nao entender bulufas de física. Na
adolescencia estudei Física, mas decorava fórmulas, hoje vejo a real
necessidade de sentir a Física, algo muito diferente da época em que
era estudante do segundo grau.

saudaçoes,
Junior






SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Questão_de_Física_-_UFRGS_2004
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 02:26

----- Original Message -----
From: "Priscila Figueiredo"
Sent: Saturday, January 10, 2004 8:51 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Questão_de_Física_-_UFRGS_2004

> Eu observei a discussão de vocês e entendi a questão, mas depois dessa
> explicação, eu fiquei com algumas dúvidas... eu estou no 3º ano e estou
> prestando vestibular, eu queria saber por que alguns conceitos físicos
> ultrapassados ainda são ensinados no Ensino Médio?
> Vocês acham que isso deveria mudar?

Olá Priscila.

Eu não seria a pessoa indicada para responder, pois sou um teorizador e,
como tal, adepto do lema popperiano (de Karl Popper) "revolução permanente".
Mas enfim, vamos lá. A física, como toda ciência, está sempre em evolução.
Novos conceitos precisam ser bem sistematizados antes de entrarem nos livros
didáticos, logo qualquer ciência de livro didático está sempre
desatualizada.

A par disso eu ainda acho que a física parou no tempo e no espaço, mas essa
é uma opinião pessoal e não deve ser levada muito a sério. De acordo com
essa opinião, pessoal insisto, digo que a física "moderna" é uma balela, e
jamais conseguirão sistematizá-la a ponto de que alguém consiga entendê-la.
Nada mais é senão um conjunto de algoritmos ou fórmulas que dão certo sem
que se saiba quando, onde, como e nem porque. Nem mesmo os físicos que a
estudam entendem o porque desse "dar certo". Logo, não acredito que consigam
levá-la para o ensino médio. Quero crer que a verdadeira física é a física
clássica, a única que pode ser ensinada para um jovem secundarista a ponto
dele entendê-la, e essa física provavelmente você deve ter aprendido em seus
fundamentos. O problema é que essa física, a única que pode ser ensinada
para os jovens, não evolui há mais de 100 anos, desde que os físicos se
encantaram com as ficções quantum-relativistas. Dizem que ela não funciona
mas eu não tenho dúvidas de que os que assim pensam estão errados, e eu
diria que os físicos dos dias atuais estão totalmente perdidos,
desorientados e sem vontade alguma de recuperar o tempo perdido, ou como
teria dito Lenin, de dar um passo para trás para a seguir dar dois passos
para a frente.

De qualquer forma, e para efeitos de vestibular, desconsidere o último
parágrafo de minha mensagem anterior, assim como a frase que surge após a
assinatura desta e da msg anterior. Após o vestibular, convido-a para que
acesse o meu site (link abaixo) onde você encontrará muitas de minhas idéias
revolucionárias, tanto sob a forma de artigos sobre física e/ou filosofia da
ciência, quando de diálogos travados na Internet.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 02:54


EX: Se constatamos que os animais evoluem, que a evoluçao é um fato
palpável e muito bem reforçado por evidencias , provas, achados e
experiencias científicas nao há como refutar ou falsear isso, é um
fato incontestável, me desculpe Popper. nao podemos voltar a Idade da
Pedra, ou a filosofia aristotélica de que os animais sao imutáveis.

A teoria da evolução de Darwin já era. Hoje ha uma teoria mais genetica.

>>> a teoria de Charles Darwin não se foi. Ela apenas incorporou e
adaptou-se às novas descobertas no campo da heteditariedade, mostrada por
Gregor Mendel através de suas famosas experiências com ervilhas e à Genética
Molecular moderna, após Francis Crick e James Watson descobriram a estrutura
da dupla hélice em 1959 o mecanismo de como a evolução ocorre foi explicado.
Então o darwnismo passou a ser chamado de neodarwnismo, que é a base da
biologia moderna e dos estudos em filogenética. Atualmente é sabido que há
parentesco genético entre espécies distintas, e que o parentesco é menor
tanto quanto for mais remota a separação entre duas linhas evolutivas.
A teoria da evolução, embora não possa ser falseada pelo método científico,
tem bases firmes em evidências fósseis (através da anatomia, fisiologia e
palentologia), é amparada pela geologia (que mostra a constante evolução da
crosta terrestre, ajudando na estudo de fósseis) e tem evidências
moleculares, mais recentes. É uma teoria que não pode ser testada, mas nem
por isso deixa de ser científica.

Mas eu tenho muitas duvidas que ela explique algumas coisas.
Não me parece viável que um ser vivo por mutação adquira asas e voe.
E como so ele voava so ele sobreviveu aos predadores da sua especie e ai a
especie tornou-se voadora... mas se so ele sobreviveu como ele procriou ? Se
não so ele sobreviveu , ele procriou com individuos com genes diferentes. E
pq o gene voador não foi refreado ? De repente o gene aparece e torna-se
dominante ? muia sorte, não é mesmo?

>>> A evolução não se processa com indivíduos, mas com uma população. Logo
se um ou outro indivíduo apresentar alguma mutação benéfica ou deletéria
isso não afetará o grupo.
Primeiro, as mutações precisam ocorrer em alguns indivíduos e estes deixarem
descendentes férteis contendo a mutação, até que esta se espalhe ao longo de
uma parcela do grupo. Se a mutação ou o conjunto de mutações foi benéfico ou
deletério, apenas o discorrer do tempo dirá, através do processo da seleção
natural.
E para passar a(s) mutação(ões) precisa(m) ocorrer em linhagem germinativa.

Coisas desse genero. A vitoria genetica do mais apto. Se isso é verdade pq
existem pessoas com dificiencias fisica que são passadas geneticamente ?
Será que esse gene sobreviveu porque é o mais forte ? Ou será que sobreviveu
pq a especie humana defende que porta esse gene ?

>>> Porque as mutações não ocorrem sempre para melhor. O código genético é
cheio de genes que condizem a características indesejáveis, mas nem por isso
eles deixarão de ser passados. Se a característica não impossibilitar o
indivíduo de atingir a maturidade sexual e de conseguir gerar descendentes
férteis, ela será passada adiante, mesmo que conduza a uma situação
não-desejável.

Se matassemos todos os
dificientes antes de nascer , esse gene desaparecia, mas não é isso que
fazemos... por isso a genética parece-me apenas metada da historia. Claro,
eu não sou biologo (graças a deus) pelo que é apenas uma duvida de leigo...
Mas o facto é que a teoria da evolução não é facilmente falseável. Como vc
demonstraria que ela é falsa ? o que teria que ocurrer para que ela fosse
falsa ?
Primeiro teria que ser demosntrado que apenas a genetica porta as
caracteristicas da geração seguinte. Isso não é verdade em geral. Ao menos
no caso humano isso não é verdade, o que falseia a teoria, ao menos um
pouco.

>>> Como assim a genética não porta as características dos descendentes? Por
acaso você estaria se referindo à racionalidade da espécie humana, que faz
com que não somente a genética molde as características humanas (pelo menos
no que diz respeito ao comportamento?

Um grande abraço



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 03:22

JUNIOR: Epa , vamos devagar. Embora exista mutaçoes, isso nao quer
dizer que existe evoluçao. Evoluçao nao é isso. Vamos dizer que numa
determinada populaçao existe alguma variaçao por mínima que seja(nao
estou falando de mutaçao), de pombos de cor preta, mais robusta.
Vamos supor que os predadores prefira os de cor branca, ou pelo menos
eles sao mais visíveis. O que acontecerá? A quantidade de espécies de
pombos brancos numa populaçao dimunuirá. E o pequeno favorecimento da
cor e robustez dos pombos pretos ganhará impeto para reproduzir e
manter as mesmas características que o salvou. Ocorreu uma seleçao,
os pombos pretos foram mais aptos , se adaptaram melhor. Novas
modificaçoes através das geraçoes acumulativas sao preservadas...e
por aí vai. É um processo lento e gradual, nao milagroso.

>>> E por incrível que possa parecer, há um caso de evolução rápida já
constatada. Aconteceu nos Estados Unidos, quando tentavam povoar um rio com
salmões. Aconteceu de em algumas décadas os salmões terem se modificado e
sido selecionados ao ponto de não mais se reproduzirem com os outros de fora
do meio. Passaram então a ser uma nova espécie.
Mas isso é uma exceção: evolução rápida só acontece em populações com alta
velocidade de reprodução, como bactérias (estamos cansados de vê-las
mutando, e a ação dos antibióticos é um exemplo didático de seleção natural)
e insetos. Também vai depender da capacidade dos indivíduos se adaptarem às
modificações do meio.


JUNIOR: Nao é bem assim. O fato de uma pessoa nascer deficiente nao
significa que ela vá passar essas características a seus
descendentes. Isso é muito bom, se existe um deus relmente, ele é
muito bom.
Deficiencias podem ser provenientes de condiçoes adquiridas na
gravidez que afetou a embriologia, e portanto nao ter um fator
genético transmissível, como cor de pelo, olhos, mutaçoes aleatórias.
Embora possa haver alguma predisposiçao genética para isso> bem,
Genética nao é o meu forte, talvez o Takata possa te explicar melhor
isso.

>>> Realmente não significa. Tudo vai depender da origem genética da
deficiência. Além das deficiências de origem embrionária como citou ou no
desenvolvimento do indivíduo.
Eu gosto muito desta parte da Biologia, Genética. É o que pretendo seguir
como carreira [se a vida e as opotunidades permitirem, é claro :-)].

Um grande abraço



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 03:26

Permitam-me corrigir esta parte:

... Molecular moderna, e após Francis Crick e James Watson descobrirem a
estrutura
da dupla hélice em 1959, o mecanismo de como a evolução ocorre foi
explicado.
Então o darwinismo passou a ser chamado de neodarwinismo, que é a base da
biologia moderna e dos estudos em filogenética.



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 03:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Leonardo F. de C. Araújo
<nves04@t...> escreveu

>
> >>> E por incrível que possa parecer, há um caso de evolução rápida

> constatada. Aconteceu nos Estados Unidos, quando tentavam povoar um
rio com
> salmões. Aconteceu de em algumas décadas os salmões terem se
modificado e
> sido selecionados ao ponto de não mais se reproduzirem com os
outros de fora
> do meio.

JUNIOR: Sim, e já usei a pesquisa dos salmoes argumentando com
evoluçao como uma pessoa daqui , só que em outra lista. Sou a favor
da teoria do equilibrio pontuado em alguns pontos, e acredito que
tenha havido saltos na evoluçao em determinadas espécies em alguns
períodos. Essa teoria é bastante refutada pelos céticos,
principalmente por Dawkins. Mas nao concordo com os céticos


> isso.
>
> >>> Realmente não significa. Tudo vai depender da origem genética da
> deficiência. Além das deficiências de origem embrionária como citou
ou no
> desenvolvimento do indivíduo.
> Eu gosto muito desta parte da Biologia, Genética. É o que pretendo
seguir
> como carreira [se a vida e as opotunidades permitirem, é claro :-)].
>


JUNIOR: Na verdade estou tentando ser um biologo amadoristicamente.
Mas ainda nao cheguei na genética. Estou fincado na Zoologia que amo
de paixao.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Grupo SETI-Bioastronomia
FROM: "FABIANO TEIXEIRA LEITE" <bioastronomo@pop.com.br>
TO: ufopaz@yahoogrupos.com.br, mae_das_ciencias@yahoogrupos.com.br, MaravilhaseMisterios@yahoogrupos.com.br, neapropur@yahoogrupos.com.br, novidades-gea@yahoogrupos.com.br, ovnispt@yahoogrupos.com.br, psychobiologyparty@yahoogrupos.com.br, questionandoasorigens@yahoogrupos.com.br, Revista_UFO@yahoogrupos.com.br, ad_astra@yahoogrupos.com.br, aeroeesc@yahoogrupos.com.br, ashtar@yahoogrupos.com.br, biologia_alexandre_miranda@yahoogrupos.com.br, calbse@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 05:42

Saudações,


Talvez já tenha recebido este e-mail, porém por garantia o
repasso :

Me chamo Fabiano, sou militar e estudante de Bioastronomia .
Fundei o grupo Seti-Bioastronomia a alguns dias com a intenção de contribuir
para a comunicação de pelo menos uma fração das pessoas que tem por ideal a
busca de conhecimento a respeito do universo, e seus possíveis habitantes
além da espécie humana . O grupo tem como enfoque todas as áreas que podem
contribuir no estudo da Bioastronomia como a Astronomia, Radioastronomia
(SETI), Astronáutica, Biologia, Física, Química, tecnologia, ovnilogia
científica ... etc. ; possibilitando a intercomunicação on-line de seus
integrantes de modo instantâneo ou através de mensagens que são postadas por
e-mail a todos, além de recursos de edição de fotos e arquivos .
Tendo em vista que a evolução de todo empreendimento se alicerça na
contribuição mútua, na troca de experiências e de conhecimento, no
intercâmbio entre pessoas com afinidade ideológica ; venho através deste
e-mail convidar-lhe para que participe do grupo, a associação é grátis e
dispensa o preenchimento de formulários .

O grupo SETI-Bioastronomia é hospedado em três provedores, cujos
endereços para visitação e associação são :

YAHOO = http://br.groups.yahoo.com/group/seti-bioastronomy
MSN = http://groups.msn.com/seti-bioastronomia
ICQ = http://web.icq.com/groups/group_details/?gid=12017948


OBS.: Recomendo que se for associar-se, que o faça nos três
endereços para que possa conhecer e trocar mensagens com todos os outros
associados .

Se possuir instalado o Yahoo messenger, MSN messenger ou ICQ
podemos nos comunicar on-line :

ID Yahoo messenger : bioastronomo
MSN messenger : bioastrônomo
ICQ : bioastrônomo (218586093)


Até mais, e aproveito para desejar a você e seus familiares UM ANO
DE 2004 REPLETO DE REALIZAÇÕES EM TODOS OS ASPECTOS !





--
POP. Nem parece internet grátis.

Seja POP você também!
Acesse: http://www.pop.com.br/discador.html e baixe o POPdiscador.


SUBJECT: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 09:03

Ois pessuaus,

provavelmente entrei em algum lugar da www que alterou minha página de abertura do navegador internet explorer.
É uma página de busca (em língua alienígena) com profissões, artes, negócios, educação etc. com um tremendo nome estranho:www.novafuck.com/search.html .
Não consigo de modo algum eliminar isso, mesmo ajustando "Ferramentas" ==> Opções da Internet ==> página inicial ==> endereço. Posso trocar e minha página inicial entra, mas é só desligar o PC e ligar de novo, entrar na www e lá vem a "novafuck" novamente. Pô, se pelo menos fosse uma página de uma tremenda gata....!!

Tentei entrar na ferramenta de busca e procurar na pasta Windows qual o programa que tenha o 'texto' "novafuck" e achei isso no "system.dat" e "user.dat'. Tentei até re-editar o 'system.dat' usando o wordpad ... nada resolveu ... e até deu uns probleminhas!
Alguma sugestão para que eu volte a ter, em definitivo, minha página de abertura no internet explorer?

agradeço.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Diagrama de Linus Pauling
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 09:29

a dúvida continua.... vamos lá seus preguiçosos! eheheh
----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 09, 2004 10:30 PM
Subject: [ciencialist] Diagrama de Linus Pauling


Olá Pessoal,

Uma dúvida de química que os físicos vão ter que rebolar para me
responder...eheheh (não no sentido literal... mas quem quiser... sem
preconceito...eheheh)

O diagrama de Linus Pauling é uma forma prática de se conseguir
distribuir os elétrons na eletrosfera de forma energeticamente correta.
Sendo assim, ai
vem sua pergunta: "porque que 3d vem depois do que 4s?" A energia de cada
elétron é determinada pelo conjutno de números quânticos (principal e
azimutal). A energia mecânica de um elétron é dada pela soma de suas
energias potencial e cinética.

> Energia potencial: está relacionada ao número quântico principal, que
fornece a distância do elétron ao núcleo

> Energia cinética está relacionada ao número quântico secundário, que
fornece a forma do orbital, o que caracteriza o momento do elétron.

Dessa relação vem as seguintes regras:

1ª Quanto maior a soma (n + l), mais energético é o conjunto nível/subnível
e maior é a energia que o elétron precisa para ocupá-lo

2ª Quanto a soma (n + l é igual para conjuntos de nível e subnível
diferentes, terá maior energia o conjunto que apresenta maior valor de n.
Sendo assim, acontriuição de energia se dá da seguinte forma:

A regra funciona, ela é maravilhosa mas... gostaria de saber um pouco
mais e não somente ser um "aplicador de regrinhas". Abaixo seguem alguns
questionamentos:

01) Qual é o critério para atribuição de valores para os níveis e subníveis
de energia?
02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?

Aguardo a participação dos interessados da lista,

um abraço,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 09:35

Taborda,
Valeu pela aula sobre figuras! bem esclarecedor também sobre a TF

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 3:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Incerteza de Heisenberg



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"


> Olá Taborda,
>
> [Taborda]
> Mais valia atribui-lo ao Colapso da Função de Onda, enchiam a boca com um
> palavrão na mesma e ao menos estavam mais perto da verdade.
> Mas, que mal pergunte, para que é que um quimico quer saber a posição
exacta
> do electrão no atomo? Toda a quimica deriva das orbitais, das sua energias
> e se estão ou não ocupadas. A posição exacta do electrão e o momento
exacto
> do electrão não interessam nada.
>
> [Emiliano Chemello]
> O que quero entender é "porque" não se pode
> determinar a posição exata desta partícula partindo do um conhecimento de
> sua velocidade exata, e vice-versa.

Mas quando vc pergunta isso, vc está perguntando sobre a "impossibilidade"
teorica ou a "impossibilidade" prática?
A impossibilidade teorica advem do facto de você não poder descobrir
simultaneamente os valores da energia (numero quantico n) e momento angular
(numero quantico l) e o intervalo de tempo e o angulo em que o eletrão está
(uma vez que você pode saber o raio)
Isso não tem a ver com problemas práticos, apenas com o principio de
incerteza.
Se vc sabe a orbital e portanto n,l e m você não sabe durante quanto tempo o
electrão está nesse estado, em que posição angular ele está ...etc... Se vc
tiver dois electrões na mesma orbital vc sabe que eles têm spin oposto, mas
não sabe qual electrão tem qual spin.
Se vc sabe umas coisas, vc não sabe outras e isso é que é o PI. quando eu
disse "sabe" eu não me estava a referir a medições.
Agora, se vc quer "ver" o electrão, e saber "onde" ele está concretamente,
vc pode saber isso, mas nesse caso vc não saberá em que orbital ele está
,etc.. Isto é o PI.

Quanto ao problema prático ele se remete ao que vc falou antes de bombardear
electrões com fotões e vc ficar sem saber alguma coisa sobre o electrão.
Dentro do atomo, vc tem ainda um problema acrescido, quando vc envia o
fotão, se ele for um fotão que equivale ao salto quantico, o electrão vai
passar para outro estado quantico e vc fica a saber o mesmo que sabia antes,
ou seja, nada.
Mas não quero querer que isso é um problema impossivel de resolver. Depende
a esperteza dos experimentalistas, que podem ser bem engenhosos quando
querem ... veja aquele exemplo do Cr8 ...

>Não entendi o que vc quiz dizer com colapso
> da função de onda. O elétron possiu estados múltiplos?

Claro. Cada electrão tem no estado fundamental dois estados n,lm, 1/2 e
n,l,m, -1/2 com 50% probabilidade para cada um, mesmo que haja dois
electrões no mesmo estado e seja qual for a orbital que o electrão ocupa.

> Quanto a transformada de Fourier, já ouvi falar que é difícil mas
> desconheço tal conteúdo.

Então é muito complicado lhe explicar o amago do PI.
O amago do PI tem a ver com a matemática da MQ. É uma questão que tem a ver
com o modelo matemático utilizado e é , digamos, um "defeito" do modelo
matemático.
Por outro lado, o PI deriva fisicamente da quantização que existe na
natureza, donde o modelo tem esse "defeito" mas precisamos q ele esteja lá ,
pois se não estiver, o modelo matemático não reproduzirá as leis da
natureza.
Mas veja, leia bem, a natureza é quantizada é isso que ela é. A natureza não
é "incerta" é o modelo matemático que é "incerto".
Uma caracteristica simples, que entendemos bem como a quantização, é
traduzida matemáticamente por modelos complexos que têm que misturar várias
coisas q à priori não usariamos. A quantização é a unica diferença entre a
FQ e a FC, mas matemáticamente essa unica diferença dá origem a muitas
diferenças entre o modelo matemático da FC e da FQ. Um deles é o uso de
ondas para descrever o movimento de particulas e o outro é o PI.
Isto pode ser melhor explicado usando os conceitos da mecanica geral de
Espaço de Fases e Espaço de Momentos e como eles são interligados no modelo
matemático da MQ (o são pela Trasnformada de Fourier). O PI advem da forma
como é feita essa interligação (o PI deriva de um teorema da propria
Transformada de Fourier).
O mesmo teorema da TF tem efeitos fora da MQ em outros campos onde ela é
usada. Um dos campos da fisica que mais usa TF além da MQ é a Analise de
Sinal, ou Processamento de Sinal.
Seja em 1D ou em 2D (imagens). A TF é um meio poderoso e muito util em
fisica e matemática, mas ele é fisicamente incompleto. Ele esconde
informação. Por isso foi desenvolvido outro tipo de transformada: a
transformada de Wavelets. essa transformada não tem o problema matemático
subjacente a TF que está na origem do PI. Por isso, ela está sendo mais
usada em Processamento de sinal a cada ano que passa.
O formato de compactação JPEG de imagem é baseado num "primo" da TF , a
Transformada de Cosenos, e isso implica na perda de informação quando vc
compacta imagens em JPEG.
O novo formato de imagem JPEG2000 que usa as Transformadas de Wavelet já não
tem esse problema, pq a matemática da TW não sobre do problema da TF. Por
isso o JPEG2000 é o novo padrão ISO e começará a aparecer nas nossas vidas.
O PDF já usa esse formato em vez do velho, o QuickTime tb e vai cada vez
sendo mais usado. O poder de compactação do JPEG 2000 é tb muito maior que o
o do JPEG e sem perder qualidade.
Tudo isto para dizer que o PI é um problema teorico, que interfere com a
prática, mas não interfere a nivel prático, mas ao nivel de guiar como algo
será feito na prática. É um problema teorico e não da natureza. Se fosse
possivel trocar a TF pela TW na MQ , o PI desapareceria.
Contudo o problema prático citado permaneceria.
Pq não mudamos a TF pela TW na MQ ? Porque a TW não traduz o pricnipio
fisico da quantificação. É tão simples assim ...


Sérgio Taborda


Resumindo, o problema prático referido existe, mas ele não traduz o PI.
não tem nada a ver com ele.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 11:58

Use algum programa de remoção de adwares e spywares.


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, January 11, 2004 9:03 AM
Subject: [ciencialist] OT: Soh me faltava essa!!!!


Ois pessuaus,

provavelmente entrei em algum lugar da www que alterou minha página de
abertura do navegador internet explorer.
É uma página de busca (em língua alienígena) com profissões, artes,
negócios, educação etc. com um tremendo nome
estranho:www.novafuck.com/search.html .
Não consigo de modo algum eliminar isso, mesmo ajustando "Ferramentas" ==>
Opções da Internet ==> página inicial ==> endereço. Posso trocar e minha
página inicial entra, mas é só desligar o PC e ligar de novo, entrar na www
e lá vem a "novafuck" novamente. Pô, se pelo menos fosse uma página de uma
tremenda gata....!!

Tentei entrar na ferramenta de busca e procurar na pasta Windows qual o
programa que tenha o 'texto' "novafuck" e achei isso no "system.dat" e
"user.dat'. Tentei até re-editar o 'system.dat' usando o wordpad ... nada
resolveu ... e até deu uns probleminhas!
Alguma sugestão para que eu volte a ter, em definitivo, minha página de
abertura no internet explorer?

agradeço.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar + Desafio + MQ
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 12:25


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>JUNIOR: Só nao consigo entender entao, diante de tudo isso que voce
>me disse, como alguns físicos dizem que a MQ é apenas uma ilusao.

Eu não entendo é como vc pode chamar fisicos a pessoas que dizem isso.

> Einstein é uma pessoa que eu admiro muito, e que tinha muito o pé no
>chao. Apenas em determinado momento eu achei que eu devia me apoiar
>nos ditos de Einstein, e nas suas conclusoes.

Eisntein foi um grande pensador. O seu estilo de ir ao fundo das coisas é
irrepetivel.
Mas ele tinha um são sentido de humor. E coisas que ele disse brincando
foram repetidas como se fosse a sério...e coisas ditas a sério, não foram
repetidas nem a brincar...
Mas a ciencia não vive do que as pessoas dizem. Isso é mais filosofia... a
fisica vive do que se pode demonstrar e provar e é nisso que temos focar
nossa atenção se queremos entender alguma coisa.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 12:33


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Tentei entrar na ferramenta de busca e procurar na pasta Windows qual o
programa que tenha >o 'texto' "novafuck" e achei isso no "system.dat" e
"user.dat'. Tentei até re-editar o 'system.dat' >usando o wordpad ... nada
resolveu ... e até deu uns probleminhas!
>Alguma sugestão para que eu volte a ter, em definitivo, minha página de
abertura no internet >explorer?

Para editar o user.dat e system.dat vc não usa o wordpad, vc usa o regedit.
Mas atenção, mexer no registro do windows é perigoso.
Faça iniciar>executar>regedit
depois é só procurar usando o menu editar>localizar.
O regedit vai encontrar uma chave ,ou várias, com o nome que vc procurar.
Contudo, apagar essas chaves pode não resolver o problema. Um programa
anti-spyware poderá ser a melhor opção.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Pendulo simples
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 12:35

Pela n ésima vez recebo correspondência com a pergunta típica (de alunos e professores):

"Poderemos construir um pêndulo simples?"

Critiquem-me essa resposta que envio, pois pelos retornos não estou me fazendo claro:

O pêndulo simples é um modelo físico, isto é, algo que o homem cria para descrever um fenômeno da natureza, geralmente complexo, uma vez que envolve muitos parâmetros; o trabalho do físico é selecionar esses parâmetros, mantendo constante o maior número deles e, assim, estabelecer uma lei física, que nada mais é do que a expressão de uma rotina da natureza.
Há muitos outros modelos físicos, tais como o vácuo, o gás ideal, o corpo rígido etc.
O pêndulo simples não pode ser construído materialmente, no entanto, ele pode ser construído em pensamento. Galileu introduziu as "experiências em pensamento" e muitos cientistas, inclusive Einstein, as utilizaram nos seus trabalhos.
Entre os vários outros fatores que impedem a construção do pêndulo simples, está a inexistência de um fio perfeitamente flexível, inextensível e sem massa.

Nota: Estou fazendo uma série de exercícios conceituais e básicos sobre o MHS (a questão de ontem deu-me um bom incentivo para isso) e vou incluir essa pergunta acima.

[]'

Ah! Aproveitando o embalo: Alberto R. Präss (agora com os dois Albertos atuantes precisaremos dar um jeito de identificação + rápida!), eu já passei o Ad-aware (Lavasoft) e o Spybot (search e destroy) --- não tenho esse spyware que vc cita --- e nada resolveu! Pena!

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Marcelo G - de hoje
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 12:46

Domingo, 11 de janeiro de 2004
Invenções e curiosidades de 2003
MARCELO GLEISER
especial para a Folha de S.Paulo

No dia 14 de dezembro, foi publicada na revista dominical do jornal "The New York Times" uma lista das melhores e piores idéias e invenções de 2003. Mesmo que não tenha espaço para discorrer sobre todas elas, acho que vale a pena citar algumas das mais interessantes, em especial aquelas ligadas à ciência e à tecnologia.

Asas humanas - Pela primeira vez um ser humano conseguiu voar sem motores ou aviões. Felix Baumgartner pulou de um avião a 10 mil metros munido apenas de um par de asas de fibra de carbono com dois metros de extensão, uma espécie de miniasa-delta presa nos braços do voador.

Seu objetivo era voar da Inglaterra até a França, avançando um metro para cada quatro de queda a uma velocidade de 330 km/h. Quando atingiu altitude de mil metros, a costa da França estava já à vista. A aterrissagem foi por pára-quedas. Uma companhia austríaca planeja vender a "Arraia Celeste" em breve. (Acho que em português o nome não vai pegar. "Asas Humanas" parece bem melhor.) Militares e atletas de esportes extremos já estão de olho.

Minibombas nucleares - Como se já não houvesse controvérsia de sobra na área de proliferação nuclear, o governo americano está discutindo minibombas atômicas, com capacidade de até 1/3 da que destruiu Hiroshima. A idéia é manter a política de detenção usando minibombas para assustar os novos inimigos da paz: células terroristas escondidas em cavernas (Afeganistão) ou programas nucleares clandestinos (o inexistente programa iraquiano, que supostamente ocorria em galpões subterrâneos). Mesmo que menores, as bombas geram enormes quantidades de radiação e podem ser detonadas em alvos errados ou inexistentes, como o programa nuclear iraquiano. Ou com objetivos terroristas, como o Pentágono.

Câncer, a vacina - Descobrir uma vacina contra o câncer é um sonho antigo. Mas um laboratório de biotecnologia americano parece ter dado um passo na direção certa. As células cancerígenas se parecem muito com células normais, ao menos o suficiente para enganar as células dendríticas, as primeiras a reconhecer um objeto estranho invadindo o corpo. Com isso, as células cancerígenas permanecem no corpo sem encontrar resistência. Isolando as células dendríticas do paciente e expondo-as à células cancerígenas em grandes quantidades, o processo de defesa passa a funcionar: as células dendríticas digerem os invasores e, quando reinjetadas na corrente sanguínea, mandam um sinal de identificação ativando as células T, a milícia de defesa do corpo. Resultados preliminares em pacientes com câncer de próstata avançado foram promissores: 36% permaneceram estáveis por seis meses. Testes em pacientes com câncer de ovário, cólon e mama estão em andamento.

Ameaça nanotecnológica - Criar máquinas com dimensões moleculares pode parecer ficção científica, mas não é. A idéia é ter exércitos de minirrobôs capazes de construir objetos variados --circuitos de computadores, carros, TVs, remédios e vacinas-- em fábricas do tamanho de células, usando material (átomos e moléculas) coletado do mundo natural, como crianças fazem com blocos de Lego. Para gerar algo com dimensões humanas, os robôs teriam de se auto-reproduzir usando também matéria-prima natural. Se algum entrar em pane e se auto-replicar sem parar, passando a informação defeituosa para a sua prole, bilhões de minirrobôs poderão devorar o planeta em apenas alguns dias, um apocalipse nanotecnológico. A ameaça é um tanto exagerada. Robôs podem ser criados com dispositivos de autodestruição, caso não cumpram as suas funções. Como sempre, novas idéias geram promessas e medos.

Mente sobre matéria - Cientistas construíram um dispositivo capaz de enviar mensagens do cérebro de macacos para braços mecanizados. O dispositivo capta a agitação elétrica produzida por grupos específicos de neurônios, traduzindo-a em instruções legíveis pelo órgão robótico.

Com isso, paralíticos poderão manipular objetos através de seu pensamento. Claro, militares também estão interessados: imagine um exército de robôs controlados pela mente de apenas um humano. Mais promessas e medos, confirmando que a ciência é espelho do que temos de melhor e pior.

Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "O Fim da Terra e do Céu"


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Diagrama de Linus Pauling
FROM: Info-rx <info_rx@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 13:02

Pra responder à sua pergunta recorri à obra de Eisberg
ee Resnick, sob o título de Física Quântica que alguns
da lista devem conhecer.

Na página 421 existe a seguinte explicação:

" Na camada com n=3 as subcamadas 3s,3p e 3d têm uma
ordenaçãoem energia tal como previsto pela teoria de
Hartree. Entretanto, a energia da subcamada 4s é na
realidade menor do que a da subcamada 3d pois, pelas
razões descritas na última seção, a dependência em
relação a L da energia E(nL) das subcamadas pode ser
mais importante do que a dependência em relação a n -
isso ocorrendo no caso de subcamadas externas
correspondendo a valores grandes de n. Continuando a
lista, vemos que a ordenação das subcamadas externas
sempre satisfaz à seguinte regra:

Para um dado n, a subcamada externa com o menor
valor de L tem a menor energia. Para um dado L, a
subcamada externa com o menor valor de n tem a menor
energia.

Na extremidade superior da lista, a depêndencia de
E(nL) em relação a L se torna tão mais forte do que a
dependência em relação a n que a energia da camada 7s
é menor do que a energia da subcamada 5f."

OBS:
1 - Substitui l por L no texto para evitar confusões
com o algarismo 1.

* A regra funciona, ela é maravilhosa mas... gostaria
* de saber um pouco mais e não somente ser um
* "aplicador de regrinhas".
* Abaixo seguem alguns questionamentos:
* 01) Qual é o critério para atribuição de valores
* para os níveis e subníveis de energia?
* 02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?

Isto se refere ao padrão de notção espectroscópica:
------------------------------------------
L | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ...
Notação | s | p | d | f | g | h | i | ...
------------------------------------------

Logo um elétron com n=2 e l=0 seria escrito como 2s.

PS: A explicação pode não agradar muito mas se você se
sentir assim fique tranquilo pois você não é e não
será o único.

Espero ter ajudado.

Sds
Rômulo

--- Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
<chemelloe@yahoo.com.br> escreveu:
---------------------------------
a dúvida continua.... vamos lá seus preguiçosos!
eheheh

Olá Pessoal,

Uma dúvida de química que os físicos vão ter que
rebolar para me
responder...eheheh (não no sentido literal... mas quem
quiser... sem
preconceito...eheheh)

O diagrama de Linus Pauling é uma forma prática de
se conseguir
distribuir os elétrons na eletrosfera de forma
energeticamente correta.
Sendo assim, ai vem sua pergunta: "porque que 3d vem
depois do que 4s?" A energia de cada
elétron é determinada pelo conjutno de números
quânticos (principal e azimutal). A energia mecânica
de um elétron é dada pela soma de suas energias
potencial e cinética.

> Energia potencial: está relacionada ao número
quântico principal, que
fornece a distância do elétron ao núcleo

> Energia cinética está relacionada ao número quântico
secundário, que
fornece a forma do orbital, o que caracteriza o
momento do elétron.

Dessa relação vem as seguintes regras:

1ª Quanto maior a soma (n + l), mais energético é o
conjunto nível/subnível e maior é a energia que o
elétron precisa para ocupá-lo

2ª Quanto a soma (n + l é igual para conjuntos de
nível e subnível diferentes, terá maior energia o
conjunto que apresenta maior valor de n.
Sendo assim, acontriuição de energia se dá da seguinte
forma:

A regra funciona, ela é maravilhosa mas...
gostaria de saber um pouco mais e não somente ser um
"aplicador de regrinhas". Abaixo seguem alguns
questionamentos:

01) Qual é o critério para atribuição de valores para
os níveis e subníveis de energia?
02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?

Aguardo a participação dos interessados da lista,

um abraço,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---

______________________________________________________________________

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SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 14:09

OK. Sergio, o regedit resolveu o problema.
grato,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 11 de janeiro de 2004 12:33
Assunto: Re: [ciencialist] OT: Soh me faltava essa!!!!



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Tentei entrar na ferramenta de busca e procurar na pasta Windows qual o
programa que tenha >o 'texto' "novafuck" e achei isso no "system.dat" e
"user.dat'. Tentei até re-editar o 'system.dat' >usando o wordpad ... nada
resolveu ... e até deu uns probleminhas!
>Alguma sugestão para que eu volte a ter, em definitivo, minha página de
abertura no internet >explorer?

Para editar o user.dat e system.dat vc não usa o wordpad, vc usa o regedit.
Mas atenção, mexer no registro do windows é perigoso.
Faça iniciar>executar>regedit
depois é só procurar usando o menu editar>localizar.
O regedit vai encontrar uma chave ,ou várias, com o nome que vc procurar.
Contudo, apagar essas chaves pode não resolver o problema. Um programa
anti-spyware poderá ser a melhor opção.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 14:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> OK. Sergio, o regedit resolveu o problema.
> grato,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...


JUNIOR: Huuuummmm. Nao sei nao, ao reiniciar o computador, o spyware
pode se instalar novamente, ou em algum momento que voce nem espera.
Voce tem de fazer o download do Spybot, remover o spyware, e depois
imunizar seu explorer com o mesmo.

saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 14:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

JUNJIOR: Ahhhhhhh voce já instalou o Spybot e nada né? Entao faça o
seguinte por precauçao: Entre em:
Meu Computador/Painel de Controle/Adicionar e Remover Programas e
remova de lá qualquer programinha estranho que tiver lá. Se nao
existir nada lá, amém.


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Universidade Transg�nica
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 15:37

Tinha um pessoal da ANDES assistindo minha exposição na Comissão de
Educação do Senado.

Parece que, ao contrário de muitos senadores, eles gostaram, pois voltando
ao Rio, tinha um pessoal do jornal da ADUFRJ, alertado pela ANDES, pra
fazer uma entrevista, registrando o que falei no Senado.

A entrevista que vai sair amanhã no jornal está aqui em anexo, pra quem se
interessar...

Luiz Eduardo

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Universidade Transg�nica
FROM: "Luiz Eduardo R. de Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 15:38

Tinha um pessoal da ANDES assistindo minha exposição na Comissão de
Educação do Senado.

Parece que, ao contrário de muitos senadores, eles gostaram, pois voltando
ao Rio, tinha um pessoal do jornal da ADUFRJ, alertado pela ANDES, pra
fazer uma entrevista, registrando o que falei no Senado.

A entrevista que vai sair amanhã no jornal está aqui em anexo, pra quem se
interessar...
Luiz Eduardo


===============




CONFLITO SOBRE TRANSGÊNICOS
REFLETE CRISE DA UNIVERSIDADE



ENTREVISTA/LUIZ EDUARDO R. DE CARVALHO


Professor do Laboratório de Consumo e Saúde (LabConsS)
da Faculdade de Farmácia da UFRJ, Luiz Eduardo R. de Carvalho
aborda a questão dos transgênicos para esta edição do Jornal da Adufrj,
em entrevista concedida por e-mail.
Formado como Engenheiro de Alimentos (pela Unicamp, em 1974),
foi professor do Departamento de Agronomia da UnB,
e do Instituto de Nutrição da UFRJ.
Está na FF/UFRJ desde agosto de 1989.
Foi por duas vezes presidente da
Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos
(no período de 1986 a 1990).
Para Luiz Eduardo, o conflito sobre as vantagens e riscos dos transgênicos
no país
retrata a crise da universidade brasileira.


1) Parece que todos já têm uma posição contra ou a favor transgênicos. O
senhor é contra ou a favor?
Eu sou a favor, embora todos que me ouvem insistam que falo contra. Mas não
vejo como poderia, um professor universitário, ser contra todo e qualquer
transgênico. A modificação genética é uma invenção da inteligência humana.
É de uma bactéria transgênica, por exemplo, que se extrai a insulina para
os diabéticos. O problema é que cada caso é um caso. E o cidadão brasileiro
parece não ter nada a ganhar com a soja transgênica. Por que seria a favor?

2) Mas será que o cidadão comum entende de genética, de transgenia, de
genoma e pode ter uma opinião sobre assunto cientificamente tão complexo?
Sim, se em vez de definições com terminologia científica, oferecermos
exemplos. A partir dos exemplos reais, qualquer pessoa pode perfeitamente
entender do que estamos tratando e pode ter uma opinião. Não uma opinião
científica; mas uma opinião de consumidor. E isso deve ser também respeitado.

3) Que exemplos seriam esses?
Se dermos apenas exemplos de organismos modificados para produzir remédios,
como o da bactéria que produz insulina, claro que quase todos seremos a
favor da transgenia. Mas é preciso, por outro lado, lembrar do hormônio
transgênico, aplicado nas vacas para produzir mais leite, trazendo risco à
saúde das crianças que tomam esse leite; ou do milho Bt, com genes de
Bacillus thuringiensis, milho que então produz toxina bacteriana, mortal
para insetos; ou dessa soja RR, da Monsanto, que por ser transgênica, e ao
contrário do capim que se quer matar, sobrevive ao despejo de herbicidas
sobre a lavoura. Ou o exemplo do salmão transgênico, que come
exageradamente, e alcança, em um ano, o tamanho de um salmão de 60 meses,
como se já não bastasse o monte de porcaria que se usa para fazê-lo ficar
artificialmente vermelho, como se não bastasse os aditivos que injetam no
presunto, nos frangos, no polvo e no camarão, para que incorporem água, e
roubem o consumidor no peso.

4) Como o senhor vê essa disputa entre os favoráveis e os contrários aos
transgênicos?
Existe uma guerra midiática, visando conquistar corações e mentes, pró e
contra os organismos geneticamente modificados (OGMs). O uso e abuso da
semiologia e da lingüística, a serviço das ambigüidades e das meias
verdades, são algumas das armas do combate. Só que a arma principal,
obviamente, é dinheiro. Estamos tratando mais de palavras que de genes e
risco. Palavras tornam-se armas não apenas pelo viés da persuasão cultural
e psicológica. Mas também pelo viés jurídico, nas manobras inseridas na
regulação oficial. Os pró-OGM dizem que não se deve proibir, mas deixar a
decisão para o mercado, para o consumidor. Porém, ao mesmo tempo, negam-se
a rotular os produtos. Sem rótulo, como poderá o consumidor exercer seu
poder de optar?

5) Podemos rotular os alimentos transgênicos?
Só podemos escrever, no rótulo de um frasco, o nome do conteúdo, se esse
conteúdo tiver um nome e esse nome tiver uma definição muito precisa. E
isso não existe para OGMs e, menos ainda, para alimentos transgênicos.
OGM é uma coisa e comida, alimento transgênico, é outra. Em alguns casos,
são sinônimos, mas isso é muito raro. Claro que no caso do salmão
transgênico, trata-se de um organismo transgênico que é, ao mesmo tempo,
alimento transgênico. O mesmo vale para soja ou milho em grão. Mas não vale
para o óleo extraído do milho, ou para a lecitina extraída da soja, que nem
são organismos, e sequer contém genes. Óleo, lecitina, enzimas, pigmentos,
edulcorantes, vitaminas, hormônios, essas substâncias extraídas dos
organismos transgênicos não podem ser rotuladas como OGMs, não são
organismos, nem contêm genes convencionais ou modificados. São alimentos;
não são organismos.

6) Então é praticamente impossível rotular?
Pelo contrário, rotular é possível e necessário. O problema é definir o que
é alimento transgênico. Creio que, para o consumidor, o óleo feito de soja
transgênica, e a margarina feita desse óleo, e a empadinha que contém essa
margarina, tudo isso deva ser rotulado, informando a origem transgênica,
estando ou não, ainda presentes, os genes da soja modificada. É também o
caso de todo queijo hoje industrializado no Brasil, que usa quimosina
transgênica como coalho, e não informa isso no rótulo. Entendo que rotular
não vise alertar sobre risco à saúde, pois dependendo do risco nem deveria
estar sendo vendido. Rotular visa orientar o consumidor, e este escolhe sua
comida culturalmente, hedonisticamente, financeiramente, ideologicamente.
Ninguém compõe seu cardápio diário a partir unicamente do que tem maior ou
menor risco sanitário. Não é só de genética ou de nutrição e toxicologia
que os transgênicos são feitos. Eles são feitos também de símbolos, de
imaginários e atitudes. Comida é isso. E rotular é viável. O que não é
viável é vender transgênico rotulado, porque vai ser rejeitado, e porque
ficaria exageradamente caro segregar e rotular.

7) A decisão sobre a liberação ou não de transgênicos deve ser técnica ou
política?
Todos renegam o termo, e se dizem apoiados na ciência, inclusive o Lula.
Mas é óbvio que é uma questão ideológica, que está sendo administrada
ideologicamente. Não é preciso saber genética para entender isso do que
estamos aqui tratando. Claro que os geneticistas são entusiastas dessa
tecnologia. Mas o processo decisório, as atividades reguladoras, as ações
de biossegurança, a proteção da saúde do consumidor, e as estratégias
comerciais do agronegócio brasileiro, obviamente, são variáveis de outro
universos, distantes e distintos da biologia molecular. Assim como a
transgenia não é feita por voluntaristas, mas pela inteligência e pelo
trabalho, a regulação também exige saberes muito específicos. Os
geneticistas brasileiros precisam é se ocupar da invenção transgênica, de
fazer o Brasil ser mais competente que a Monsanto, esse é o trabalho deles,
e temos que assegurar recursos e liberdade para isso. Mas muitos deles
vivem na TV, instrumentalizados como lobistas, dando pitacos ridiculamente
furados em nutrição, toxicologia, biossegurança, economia, legislação
sanitária, rotulagem, meio ambiente etc.

8) O senhor esteve, semanas atrás, em uma audiência pública no Senado para
debater o assunto. Como foi?
No Senado, foi exatamente assim. Um destacado biólogo molecular da USP,
agora associado com a Votorantim para montar uma indústria biotecnológica,
não falou nada de biologia molecular, usando todo seu tempo para explicar,
não como empresário que é, mas como professor que um dia foi, que os
transgênicos são a única saída para evitar a fome no mundo. O outro
depoente, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), centrou
sua fala nos fantásticos medicamentos que a transgenia vai gerar, acabando
com as filas de criancinhas doentes e sem cura nas filas dos hospitais
públicos. De quebra, argumentou que é claro que os agricultores sempre
serão pró-OGM, porque podem ganhar milhões de dólares por hectare, caso
plantem soja GM para produzir hormônio do crescimento. E o conferencista,
que veio do Hospital do Câncer de São Paulo, optou por denunciar o que
chamou de calúnias contra os OGMs, assegurando que a soja GM não vai ter
mais resíduos de agrotóxicos que a soja convencional. Só esqueceu que a
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está, neste exato
momento, por "coincidência", alterando a legislação, de forma a permitir
quantidade 50 vezes maior desse exato herbicida da Monsanto na soja. Assim
fica muito difícil debater. Isso não é um debate técnico-científico, não é
um diálogo entre cientistas, mas um tribunal, onde todos falam como
advogados, defendendo seu cliente em vez de trocar informações, e onde todo
argumento pode ser colocado na mesa, ainda que inconsistente, ainda que
apenas atrapalhe a compreensão dos fatos.

9) Qual a função da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
nesta história?
A CTNBio é um cartório como tantos outros. Boa parte dos pesquisadores é a
favor da CTNBio na expectativa de descolar um carguinho lá e, com isso,
como um camelô do Largo da Carioca, ter um ponto comercial privilegiado,
para ali fazer contato com o mercado, captando patrocínios e vendendo
serviços. Uma agência que decide quais OGMs podem ser liberados ou não,
pode e deve convidar professores e cientistas para atuar como consultores,
mas não pode delegar o poder decisório a convidados informais. É imperativo
que seja uma agência formal, institucionalizada, com pessoal concursado,
estabilidade funcional e plano de carreira. E não de gente que vai a
Brasília a cada dois meses, para trabalhar de graça, voando de manhã
cedinho, para voltar no início da noite, correndo, aproveitando o horário
do almoço para dar um pulinho na Capes e no CNPq, com a cabeça mais nestes
assuntos, que nos assuntos da CTNBio. Ademais, a CTNBio diz que tem
representantes da comunidade científica, mas quem os elege não são os ditos
assim "representados", mas o próprio ministro, sabe-se lá com quais
critérios e interesses. Isso é um papo mais longo e tem a ver com o
desmanche da maquina pública, com o desmanche do Estado. Quando apóia isso,
a Universidade está só dando força para essa máquina que vai desmanchá-la
também todinha. Professor pode entender de dar aula de genética, de
orientar doutorandos e de publicar trabalho, mas CTNBio e regulação é um
outro universo. É outro método para outro objeto. Não pode ser um mero
objeto de desejo.

10) Qual a relação deste tema com a Universidade brasileira?
Bem, de certa forma, esse conflito sobre vantagens e riscos dos
transgênicos, no Brasil, essa confusão, é também retrato da crise da
universidade brasileira. Quem vai patrocinar pesquisas independentes sobre
riscos nutricionais e toxicológicos dos transgênicos? A Embrapa, que
fabrica OGMs, e mantém um contrato secreto, com a Monsanto, anuncia que o
fará no laboratório que está montando em Guaratiba (o CTAA, que é o Centro
de Tecnologia Agrícola). Esse centro foi criado para dar apoio à indústria.
Não existem centros para dar apoio à proteção para a saúde, ao consumidor
e, se a universidade vai sendo empurrada para gerar receita, para prestar
serviço às indústrias, aí é que não vamos ter mesmo nenhuma pesquisa nesse
campo da saúde. Cabe ressaltar que, muitas das vezes, ao prestar
servicinhos laboratoriais, a universidade está apenas sendo cooptada, por
alguns trocados, fazendo análises que as multinacionais nem precisam. E os
funcionários do Estado acabam fazendo isso por uma ninharia. Basta ver a
esfuziante alegria com que departamentos de pediatria, de nossas
universidades, respondem a minguadas doações da Nestlé para pequenas obras
civis, em prédios degradados pela omissão do governo. Mas dá para confiar
na isenção desses pesquisadores? Será mesmo confiável a palavra e os
pareceres dos cientistas que viajam para congressos na Europa com dinheiro
da Monsanto, como se pode ler nos próprios boletins das empresas?

11) Fale do seu trabalho na UFRJ e sua relação com os transgênicos
Nosso trabalho é principalmente criar conteúdos e linguagens para informar
a sociedade sobre consumo e saúde pública. Os atores envolvidos com a
"polêmica transgênica" não querem informar, querem convencer, cooptar, e
argumentam como advogados, defendendo uma causa, pró ou contra. Nesse jogo,
omitem, mentem, confundem. A confusão está aí não por acaso. Ela se dá
porque a figura de uma universidade pública e socialmente orientada está
fragilizada.
O LabConsS – Laboratório de Consumo e Saúde, da Faculdade de Farmácia da
UFRJ, realiza um trabalho muito modesto, mais de treinamento e capacitação
de recursos humanos do que propriamente de pesquisas científicas ou defesa
do consumidor. Mesmo assim, mesmo modesto, é um trabalho de enorme destaque
no cenário brasileiro, com repercussão internacional. Isso não é motivo de
satisfação, mas de preocupação. Se alcançamos tal sucesso, sendo tão
pequenos, é porque esse setor está realmente abandonado pelo Estado.
Aproveito para convidar que visitem o site em
<http://www.ufrj.br/consumo>www.ufrj.br/consumo. Bolsistas do PET/SESu
respondem perguntas de consumidores, e produzem clippings diários de
notícias, sobre transgênicos, medicamentos, dietéticos etc. Interações e
parcerias com outros setores da UFRJ seriam bem vindas.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Tem louco com doutorado!
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 15:58

http://planeta.terra.com.br/saude/luizmeira/med.htm

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Diagrama de Linus Pauling
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 16:22

Olá Rômulo,
A explicação realmente confundiu quem ainda não tinha entendido a regra mas, na sua essência, nada mais é que aquela regra de valores atribuídos. Uma coisa nova é que eles (os valores ) são provenientes de notação espectroscópica e, ai, ficamos naquele impasse: a natureza é assim é pronto. Mas acho que tem mais fatores complicantes... vou pesquisar e, se tiver novidade, mando para a lista.

obrigado pela atenção.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

----- Original Message -----
From: Info-rx
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, January 11, 2004 1:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Diagrama de Linus Pauling


Pra responder à sua pergunta recorri à obra de Eisberg
ee Resnick, sob o título de Física Quântica que alguns
da lista devem conhecer.

Na página 421 existe a seguinte explicação:

" Na camada com n=3 as subcamadas 3s,3p e 3d têm uma
ordenaçãoem energia tal como previsto pela teoria de
Hartree. Entretanto, a energia da subcamada 4s é na
realidade menor do que a da subcamada 3d pois, pelas
razões descritas na última seção, a dependência em
relação a L da energia E(nL) das subcamadas pode ser
mais importante do que a dependência em relação a n -
isso ocorrendo no caso de subcamadas externas
correspondendo a valores grandes de n. Continuando a
lista, vemos que a ordenação das subcamadas externas
sempre satisfaz à seguinte regra:

Para um dado n, a subcamada externa com o menor
valor de L tem a menor energia. Para um dado L, a
subcamada externa com o menor valor de n tem a menor
energia.

Na extremidade superior da lista, a depêndencia de
E(nL) em relação a L se torna tão mais forte do que a
dependência em relação a n que a energia da camada 7s
é menor do que a energia da subcamada 5f."

OBS:
1 - Substitui l por L no texto para evitar confusões
com o algarismo 1.

* A regra funciona, ela é maravilhosa mas... gostaria
* de saber um pouco mais e não somente ser um
* "aplicador de regrinhas".
* Abaixo seguem alguns questionamentos:
* 01) Qual é o critério para atribuição de valores
* para os níveis e subníveis de energia?
* 02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?

Isto se refere ao padrão de notção espectroscópica:
------------------------------------------
L | 0 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ...
Notação | s | p | d | f | g | h | i | ...
------------------------------------------

Logo um elétron com n=2 e l=0 seria escrito como 2s.

PS: A explicação pode não agradar muito mas se você se
sentir assim fique tranquilo pois você não é e não
será o único.

Espero ter ajudado.

Sds
Rômulo

--- Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
<chemelloe@yahoo.com.br> escreveu:
---------------------------------
a dúvida continua.... vamos lá seus preguiçosos!
eheheh

Olá Pessoal,

Uma dúvida de química que os físicos vão ter que
rebolar para me
responder...eheheh (não no sentido literal... mas quem
quiser... sem
preconceito...eheheh)

O diagrama de Linus Pauling é uma forma prática de
se conseguir
distribuir os elétrons na eletrosfera de forma
energeticamente correta.
Sendo assim, ai vem sua pergunta: "porque que 3d vem
depois do que 4s?" A energia de cada
elétron é determinada pelo conjutno de números
quânticos (principal e azimutal). A energia mecânica
de um elétron é dada pela soma de suas energias
potencial e cinética.

> Energia potencial: está relacionada ao número
quântico principal, que
fornece a distância do elétron ao núcleo

> Energia cinética está relacionada ao número quântico
secundário, que
fornece a forma do orbital, o que caracteriza o
momento do elétron.

Dessa relação vem as seguintes regras:

1ª Quanto maior a soma (n + l), mais energético é o
conjunto nível/subnível e maior é a energia que o
elétron precisa para ocupá-lo

2ª Quanto a soma (n + l é igual para conjuntos de
nível e subnível diferentes, terá maior energia o
conjunto que apresenta maior valor de n.
Sendo assim, acontriuição de energia se dá da seguinte
forma:

A regra funciona, ela é maravilhosa mas...
gostaria de saber um pouco mais e não somente ser um
"aplicador de regrinhas". Abaixo seguem alguns
questionamentos:

01) Qual é o critério para atribuição de valores para
os níveis e subníveis de energia?
02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?

Aguardo a participação dos interessados da lista,

um abraço,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Jose Victor" <jvoneto@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 16:24

Olá, Homero,

Você falou em neosaldina. Pois bem, sempre que tenho dores de cabeça, tomo
dois comprimidos de neosaldina. Logo mais, a dor de cabeça toma doril. Bem,
resolví parar com neosaldina. O que você sabe a respeito desse medicamento,
contra indicações, etc.?
Soube que um dos efeitos colaterais, não relatados na bula, diz respeito a
danos à memória. Procede?

Grato

Victor


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 10, 2004 2:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Bradock

Tem toda razão, nm eu, nem você gastariamos dinheiro para comprar aspirina
para dor de cabeça (ou neosaldina..:-). Por isso a aspirina é medicamento
sem tarja (pode comprar sem receita.:-)

Mas como minhã irmã é alergica, e descobriu do pior jeito, todo mundo aqui
fez o teste. Portanto, eu sou imune a alergia a dipirona e posso me
auto-medicar com mais seguranca que a maioria..:-)

Apenas um esclarecimento, é refutáveis (em "hipoteses podem ser falseáveis")
que acredito que esteja querendo dizer. Falseável é uma propriedade que
define uma hipotese cientifica. Só é cientifica se houver uma maneira de
provar que a hipótese está errada, ou seja, é falseável. Não significa que
ela é falsa ou incorreta ou que foi refutada, mas que poderia ser, que
existe um experimento que, se resultar em negativo (ou positivo) prova que
estava errada. Claro que também prova, caso contrário, que é correta. A essa
caracteristica de uma hipotese cientifica se chama falseabilidade.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 2:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Automedicação, (que não estava em discussão..:-) é perigosa. >


JUNIOR: Tá bom entao. Mas sua receita que duraçao tem?(Bem, voce nao
tem a obrigaçao de me responder, é apenas retórica) Bem como voce
levantou a hipótese de que eu nao vá ao médico com uma dor de cabeça
pedir para que ele me receite uma tomografia computadorizada do
cérebro, eu posso levantar tb a hipótese de que voce porventura nao
gastaria dinheiro, nem perderia seu tempo em ir ao médico, para ele
te receitar Dipirona, só por causa de uma dorzinha de cabeça que voce
pode resolver sozinho, administrando-a por si mesmo.

Mas como hipóteses pode ser falseáveis, eu coloco a minha na linha de
fogo. Nao se fala mais disso!!!

saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 17:11

Olá Pessoal,

O regedit parecia ter resolvido o problema. Agora que fui abrir o browser lá veio de novo o 'novafuck'. http://novafuck.com/search.html .
Entrei novamente no regedit e fiz a coisa tudo de novo, pois as chaves que alterei retornaram ao mesmo valor.
No 'Adicionar/Remover programas' não há nada estranho, tudo coisa conhecida. Vou desligar tudo e reiniciar ... vejamos.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 11 de janeiro de 2004 14:57
Assunto: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

JUNJIOR: Ahhhhhhh voce já instalou o Spybot e nada né? Entao faça o
seguinte por precauçao: Entre em:
Meu Computador/Painel de Controle/Adicionar e Remover Programas e
remova de lá qualquer programinha estranho que tiver lá. Se nao
existir nada lá, amém.


Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 17:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Pessoal,
>
> O regedit parecia ter resolvido o problema. Agora que fui abrir o
browser lá veio de novo o 'novafuck'.
http://novafuck.com/search.html .
> Entrei novamente no regedit e fiz a coisa tudo de novo, pois as
chaves que alterei retornaram ao mesmo valor.
> No 'Adicionar/Remover programas' não há nada estranho, tudo coisa
conhecida. Vou desligar tudo e reiniciar ... vejamos.
> []'



JUNIOR: Clicando logo acima no seu browser, em Ferramentas, depois
Opçoes da Internet, nao dá para configurar a página inicial
manualmente?
Se o sybot nao está removendo o Spyware, te aconselho um bom
antívirus o mais atualizado que tiver.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 17:19


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
>O regedit parecia ter resolvido o problema. Agora que fui abrir o browser
lá veio de novo o >'novafuck'.
>Entrei novamente no regedit e fiz a coisa tudo de novo, pois as chaves que
alterei retornaram ao >mesmo valor.
>No 'Adicionar/Remover programas' não há nada estranho, tudo coisa
conhecida. Vou desligar >tudo e reiniciar ... vejamos.

Obiavemte trata-se de um programa que corre a cada reinicialização voltando
a colocar tudo como estava, mas que claro, tenta passar desapercebido.
Executa o programa msconfig. Esse programa configura os programas que o
windows deve correr quando arranca. Procura por um nome desconhecido.
Cuidado pq alguns programas são ppr do windows. Esse programa permite ver tb
definições do autoexec.bat, config.sys e dados no registro. Não sei que
windows está a usar, mas o msconfig é um standard como o regedit.
Quando descorbrires qual é o programa que está sendo executado, procura-o e
remove-o. Cuidado com programas do ppr windows , se deletares um desses
ficas sem windows.
A melhor opção seria mesmo o programa de remover spyware.

Sergio Taborda


SUBJECT: Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 17:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Olá Pessoal,
> >
> > O regedit parecia ter resolvido o problema. Agora que fui abrir o
> browser lá veio de novo o 'novafuck'.
> http://novafuck.com/search.html .
> > Entrei novamente no regedit e fiz a coisa tudo de novo, pois as
> chaves que alterei retornaram ao mesmo valor.
> > No 'Adicionar/Remover programas' não há nada estranho, tudo coisa
> conhecida. Vou desligar tudo e reiniciar ... vejamos.
> > []'



JUNIOR: ou tenta atualizar o Spybot, clicando em atualizaçoes no
proprio Spybot, ele atualiza automaticamente on-line

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 17:22

Pronto!

Reiniciei ... e o 'novafuck' voltou!

Não tenho um spyware para arrancar essa página boba fora. Tenho o Ad-ware e o Spyboot ... que não conseguiram localizar esse indesejável.

bolas!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 11 de janeiro de 2004 17:11
Assunto: Re: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!


Olá Pessoal,

O regedit parecia ter resolvido o problema. Agora que fui abrir o browser lá veio de novo o 'novafuck'. http://novafuck.com/search.html .
Entrei novamente no regedit e fiz a coisa tudo de novo, pois as chaves que alterei retornaram ao mesmo valor.
No 'Adicionar/Remover programas' não há nada estranho, tudo coisa conhecida. Vou desligar tudo e reiniciar ... vejamos.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 11 de janeiro de 2004 14:57
Assunto: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>

JUNJIOR: Ahhhhhhh voce já instalou o Spybot e nada né? Entao faça o
seguinte por precauçao: Entre em:
Meu Computador/Painel de Controle/Adicionar e Remover Programas e
remova de lá qualquer programinha estranho que tiver lá. Se nao
existir nada lá, amém.


Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 17:24

Olá Júnior,

reconfigurar a página inicial é simples ... mas ao religar o PC volta tudo para a novafuck!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 11 de janeiro de 2004 17:18
Assunto: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Pessoal,
>
> O regedit parecia ter resolvido o problema. Agora que fui abrir o
browser lá veio de novo o 'novafuck'.
http://novafuck.com/search.html .
> Entrei novamente no regedit e fiz a coisa tudo de novo, pois as
chaves que alterei retornaram ao mesmo valor.
> No 'Adicionar/Remover programas' não há nada estranho, tudo coisa
conhecida. Vou desligar tudo e reiniciar ... vejamos.
> []'



JUNIOR: Clicando logo acima no seu browser, em Ferramentas, depois
Opçoes da Internet, nao dá para configurar a página inicial
manualmente?
Se o sybot nao está removendo o Spyware, te aconselho um bom
antívirus o mais atualizado que tiver.

Saudaçoes,
Junior


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SUBJECT: Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 17:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Pronto!
>
> Reiniciei ... e o 'novafuck' voltou!
>
> Não tenho um spyware para arrancar essa página boba fora. Tenho o
Ad-ware e o Spyboot ... que não conseguiram localizar esse
indesejável.


JUNIOR: É nao sei o que está havendo com seu Spybot. Só sei que é um
spyware e voce tem que arrumar um jeito de remover isso. Senao fica
um circulo vicioso.

No Spybot tem um recurso que voce bloqueia as opçoes de internet,
inmpedindo que o invansor reenscreva a página inicial de novo. Te
aconselharia a explorar melhor seu Spybot, e atualiza-lo on-le tb a
partir do proprio software instalado


Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_Quest�o_de_F�sica_-_UFRGS_2004
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/01/2004 20:40

Eu concordo com você, o meu professor de Física ensinava as teorias pra mim, mas advertia que na prática não funcionava assim... eu ficava sem entender como ele pode explicar uma coisa que ele sabe que não funciona daquele jeito, acho que se tornou algo mecânico... Quando eu o perguntava sobre teorias novas como a das supercordas, ele não gostava muito de conversar sobre isso... Eu estou prestando vestibular pra Medicina mas eu adoro Física e me interesso muito sobre coisas novas.

Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br> wrote:----- Original Message -----
From: "Priscila Figueiredo"
Sent: Saturday, January 10, 2004 8:51 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Questão_de_Física_-_UFRGS_2004

> Eu observei a discussão de vocês e entendi a questão, mas depois dessa
> explicação, eu fiquei com algumas dúvidas... eu estou no 3º ano e estou
> prestando vestibular, eu queria saber por que alguns conceitos físicos
> ultrapassados ainda são ensinados no Ensino Médio?
> Vocês acham que isso deveria mudar?

Olá Priscila.

Eu não seria a pessoa indicada para responder, pois sou um teorizador e,
como tal, adepto do lema popperiano (de Karl Popper) "revolução permanente".
Mas enfim, vamos lá. A física, como toda ciência, está sempre em evolução.
Novos conceitos precisam ser bem sistematizados antes de entrarem nos livros
didáticos, logo qualquer ciência de livro didático está sempre
desatualizada.

A par disso eu ainda acho que a física parou no tempo e no espaço, mas essa
é uma opinião pessoal e não deve ser levada muito a sério. De acordo com
essa opinião, pessoal insisto, digo que a física "moderna" é uma balela, e
jamais conseguirão sistematizá-la a ponto de que alguém consiga entendê-la.
Nada mais é senão um conjunto de algoritmos ou fórmulas que dão certo sem
que se saiba quando, onde, como e nem porque. Nem mesmo os físicos que a
estudam entendem o porque desse "dar certo". Logo, não acredito que consigam
levá-la para o ensino médio. Quero crer que a verdadeira física é a física
clássica, a única que pode ser ensinada para um jovem secundarista a ponto
dele entendê-la, e essa física provavelmente você deve ter aprendido em seus
fundamentos. O problema é que essa física, a única que pode ser ensinada
para os jovens, não evolui há mais de 100 anos, desde que os físicos se
encantaram com as ficções quantum-relativistas. Dizem que ela não funciona
mas eu não tenho dúvidas de que os que assim pensam estão errados, e eu
diria que os físicos dos dias atuais estão totalmente perdidos,
desorientados e sem vontade alguma de recuperar o tempo perdido, ou como
teria dito Lenin, de dar um passo para trás para a seguir dar dois passos
para a frente.

De qualquer forma, e para efeitos de vestibular, desconsidere o último
parágrafo de minha mensagem anterior, assim como a frase que surge após a
assinatura desta e da msg anterior. Após o vestibular, convido-a para que
acesse o meu site (link abaixo) onde você encontrará muitas de minhas idéias
revolucionárias, tanto sob a forma de artigos sobre física e/ou filosofia da
ciência, quando de diálogos travados na Internet.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: _[ciencialist]_Questão_de_Física_-_UFRGS_2004
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 20:59

Eu costumo ensinar muita Física do século XX (não confundir com Física
Comtemporânea), mas deve-se ter cuidado.

O que falta na maioria dos colegas é visão das coisas.

Costumo dizer aos meus estudantes de Ensino Médio o seguinte. Tudo que
ensino deve se enquadrar no seguinte critério:

1) cai no vestibular (especificamente os da minha cidade)
2) não cai no vestibular mas pode ser útil, para de alguma forma (ex: para
entender a tecnologia atual, para compreender o Mundo e suas relações, ..)


Por isso, elimino tudo que for inútil.

No livro NOTAS AUTOBIOGRAFICAS, Einstein fala bem do problema de querer
saber "tudo". Ele explica como escolheu o que deveria ou não saber de
Matemática.

Falta esse sentido realista aos professores (aí está um problema: o ideal é
um professor + pesquisador + homem prático).


Também faço advertências aos meus alunos, mas a questão é a seguinte: pq
ensinar a uma criança de 3 anos que ela foi gerada num banco de carro após
uma festa de periferia ? Creio que contar uma historinha de cegonha seja
mais produtivo.


Ensinar calculo diferencial para estudantes "comuns" de EM não vai ajudar em
nada. Só vai satisfazer o ego do professor.


Abs


Alberto Ricardo Präs




-----Mensagem original-----
De: Priscila Figueiredo [mailto:prisciladicaprio@yahoo.com.br]
Enviada em: Sunday, January 11, 2004 8:40 PM
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re:_Re:_[ciencialist]_Questão_de_Física_-_UFRGS_2004

Eu concordo com você, o meu professor de Física ensinava as teorias pra mim,
mas advertia que na prática não funcionava assim... eu ficava sem entender
como ele pode explicar uma coisa que ele sabe que não funciona daquele
jeito, acho que se tornou algo mecânico... Quando eu o perguntava sobre
teorias novas como a das supercordas, ele não gostava muito de conversar
sobre isso... Eu estou prestando vestibular pra Medicina mas eu adoro Física
e me interesso muito sobre coisas novas.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 23:09



JUNIOR: É nao sei o que está havendo com seu Spybot. Só sei que é um
spyware e voce tem que arrumar um jeito de remover isso. Senao fica
um circulo vicioso.

No Spybot tem um recurso que voce bloqueia as opçoes de internet,
inmpedindo que o invansor reenscreva a página inicial de novo. Te
aconselharia a explorar melhor seu Spybot, e atualiza-lo on-le tb a
partir do proprio software instalado

Léo: BLZ! ......Ai está a solução! Acontece que quando o meu Spybot foi instalado, coloquei na área de trabalho apenas o modo 'easy'; agora com o seu alerta fui atrás desses detalhes e achei ... agora uso o modo 'avançado'.
Realmente no Spybot tem até o item específico para intrusos na página principal do browser. Creio que, finalmente, resolvido!

agradeço a todos que ficaram sem dormir toda a tarde de hoje pensando profundamente nesse problema :-)

[]'
Léo



SUBJECT: Magueijo na Folha de SP - Caderno Mais
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 23:10

Olá pessoal


O que há de errado com as frases a seguir?

"1 - Há sempre pessoas que têm uma reação subjetiva, puramente irracional, no sentido de uma aversão a qualquer coisa que é nova, não é?...

...Eu acho que isso é verdade. Basicamente, é a mediocridade que está a ser aceita. Qualquer coisa que seja, enfim, diferente da mediocridade, no sentido de ser completamente nova, à partida tem um problema, e é exatamente esse...."

"2 - E obviamente é o tipo de coisa que faz com que as pessoas mudem de opinião completamente. E o que acontece é que essas observações elas próprias são controversas. Então é preciso ter calma, ter cuidado, é preciso esperar uns anos. Mas isso muda completamente o tom da discussão, não há dúvida... "

O problema dessas frases é que, embora pareça que o autor das primeiras (numero 1) poderia se engafinhar aos tapas com o autor da segunda (tolos não aceitam ideias novas VERSUS ideias novas são controversas e deve-se ter calma e cuidado antes de aceita-las totalmente), todas são do mesmo autor, o pesquisador Magueijo, já comentado aqui na lista..:-)

Uma entrevista com esse físico está hoje no caderno Mais da Folha de SP. E eu li..:-) E me causou um estranhamento no inicío, não conseguia decidir se gostava do texto, e concordava com o exposto, ou detestava, e discordava completamente.

Relendo com atenção mais algumas vezes, eu percebi porque. Existem dois entrevistados na reportagem..:-) Um, provavelmente um cara de mídia, que gosta dos holofotes, disposto a provocar polemicas e ser alvo de discusão e atenção, e outro um físico, pesquisador ponderado e racional.:-) Os dois na pessoa do Magueijo..:-)

Cada um deles é responsável por partes diferentes do texto e cada um deles diz coisas diferentes, o primeiro com enfase na controvérsia, disparando frases de efeito e totalmente estupidas, mas que vão com certeza ganhar espaço na mída. E o segundo apresentando argumentos racionais e lógicos, que muita vezes conflitam com as primeiras (mas que não despertarão a mesma comoção).

Vejamos, as pessoas tem uma reação irracional contra coisas novas (e deve se referir aos cientistas em geral também) e o que for diferente da mediocridade (no mau sentido de mediocre) apresenta um problema (que ele em especial, claro, não tem..:-) Mas ao mesmo tempo raciocina, como a maioria dos cientistas e pesquisadores, que idéias novas em geral são controversas, as observações inclusive, e deve-se esperar alguns anos, ter calma. Pode ser a mesma pessoa?..:-)

Me lembrou muito Stephen Jay Gold, que também gostava de frases polemicas, que acabavam na midia, mas que o próprio autor sabia serem apenas isso, frases de efeito.

Outro trecho interessante, do cara da mídia, não do fisico racional..:-)

Margueijo<#Eu acho que o que acontece é que, efetivamente, sem "peer review", simplesmente pondo idéias novas diretamente nos arquivos da internet [www.arxiv.org], existe essa reação da maior parte dos cientistas, ao encontrar um "paper": "Ah, esta é uma idéia nova, vamos então tentar arranjar possíveis erros, possíveis deficiências nessa idéia nova". E está a funcionar muito melhor. As pessoas escrevem outros artigos e dizem: "Não, esse artigo é um disparate. É uma idéia nova, mas é uma idéia nova que não funciona etc. etc.". Portanto, esse tipo de reação de escrever um "paper" para contradizer um "paper" com uma idéia nova está de certa forma a funcionar muito melhor do que a "peer review", e não suprime a idéia original. A pessoa escreve outro "paper", põe nos arquivos e explica por que essa idéia não funciona. #>

Que coisa legal..:-) Vamos basear novos estudos no que for encontrado na Web, sem necessidade de revistas ou confirmação do "peer review"..:-) E ele diz que, apesar de começar na fisica, isso pode atingir todas as áreas, inclusive a médica. Já pensou que progresso? Um paciente pode procurar seu tratamento diretamente na Web, basta achar quem saiba tratar (ou pense saber) sua doença ou sintoma, qualquer um, idéias novas à rodo, centenas, milhares delas..:-) Seremos todos cobaias, sem esse antiquado "medo ou receio" de ideias novas, testando e procurando por medicamentos e tratamentos na Web. E, é claro, cuidando de ler TODAS os papers que o original produzir, avaliando (afinal, o publico "sabe" quando um paper é bom, conforme suas próprias palavras..:-) se é seguro, eficiente, razoável, etc.:-) Uma graça..:-)

Mas o que parece escapar do Maqueijo é que a publicação em revistas cientificas e ou peer-review ( que ele diz obsoletos e não funcionais, já que ninguem mais lê essas revistas.:-) é que elas não servem apenas para serem lidas, mas para controlar o volume de dados, estudos e informação e dar a base de partida para novos estudos.

Por exemplo, ao iniciar um novo estudo sobre geologia e origem e formação da Terra, um pesquisador tem de saber por onde começar. Por mais nova e original que seja sua idéia, tem de conhecer até onde os pesquisadores anteriores foram, ou vai ter de passar muito tempo reinventando a roda. Se procurar apenas na Web, tudo o que se tem de idéias novas sobre o assunto, vai deparar com bastante material útil e também com coisas como a Terra Oca e sua civilização intraterresre, o Sol interno, os terremotos causados pelo movimento das máquinas dos habitantes de lá, etc. Como vai separar o útil do inútil, incorreto ou francamente tolo? Ou deve começar seu estudo do zero, ignorando o trabalho de todos os geologos e pesquisadores antes dele?

As revistas cientificas, o consenso sobre a geologia da Terra, servirá de base até mesmo para quem deseja contestar ou confrontar essas ideias. Ou ficará perdido em um mar de maluquices, erros e enganos diversos. Já pensou que frustante criar toda uma tese que refuta a teoria da Terra Oca só para descobrir depois que praticamente NINGUÉM acredita mais nela?..:-)

Essa função das publicações cientificas independe de quantas pessoas as leem, ou de que leigos a leiam. Elas são o repositório basico do conhecimento atual. Ainda que a Web e a publicação e divulgação por meio da rede seja uma ferramente fantastica e que sempre se encontre meios de melhorar o atual sistema, eliminar pura e simplesmente o "peer-review" e as publicações em revistas controladas, substituindo pela publicação na rede (e que se virem os que forem consulta-las..:-) não é nem mesmo uma idéia digna de um fisico brilhante (ou que se pretende brilhante..:-).

E eu gostei especialmente desta parte, agora de responsabilidade do pesquisador racional e não mais do cara da mídia..:-)

Margueijo<#Eu acho que é um bocado exagerado. A começar há uma diferença entre inflação e Big Bang. O Big Bang é uma coisa que tem a ver com a vida do Universo a partir de um segundo até agora, uns 15 bilhões de anos. A inflação é uma coisa que acontece em menos de um segundo, numa fração de segundo. E obviamente a inflação é muito mais especulativa que a teoria do Big Bang, que tem deficiências, mas funciona muito bem em termos de explicar observações. O mesmo não se pode dizer da inflação. A inflação de fato é uma moda. E a verdade é que as pessoas se acomodaram. É tipo uma máfia da comunidade científica. Então, obviamente eu concordo com esse comentário do Mário Novello, mas acho que é importante qualificar e distinguir a teoria do Big Bang e a teoria da inflação, são duas coisas diferentes.#>

Ora, ora..:-) O Big Bang, que é uma teoria que funciona e sobre a qual ele não discorda, é uma coisa, razoável e boa, Mas a inflação, que ele combate, é "ruim", uma "moda" e precisamos distinguir uma da outra..:-) Eu concordo..:-) Inclusive há pesquisadores polemicos que também concordam, com uma ressalva: o Big Bang é que é uma moda, acomodação de cientistas de mente fechada, mas a inflação é clara e real..:-)

Ser razoável com a polemica dos outros e condescendente com a sua própria é uma caracteristica bem interessante.:-)

A parte do Magueijo que é razoável se apresenta mais no fim da entrevsta, quando fala sobre a desnecessidade e mesmo despropósito de limitação das pesquisas da ciência e sobre a forma de testar e falsear cada idéia nova. Parece um legitimo cientista classico, daqueles que preferem o ceticismo racional à polemica sem base..:-)

Vale a pena a leitura da entrevista toda, neste link:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1101200401.htm

Um abraço.

Homero






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 23:16

Olá Bradock

Não é exatamente isso. A falseabilidade é uma exigencia sim, apenas hipoteses e teorias falseáveis são cientificas ou seja, estão ao alcance da ciência, são o propósito da ciência. Nem todas as hipoteses são falseáveis, e portanto nem todas as hipoteses são ciência. Essa a função da falseabilidade. Deus criou o universo não é falseável, apesar de ser uma hipotese. Seres multidimensionais habitam outras dimensõe além do alcance do nosso universo é uma hipótese e também não é falseável. E não é cientifica.

Veja, ao propor uma hipotese para estudo, seu autor deve propror uma forma de mostrar que é falsa. Por exemplo, as leis da conservação da energia pode ser flaseada atraves da construção de um mecanismo de moto-perpétuo. A Gravitação universal por um planeta em uma órbita em desacordo com seus cálculos e assim por diante.

Está confundindo a palavra falso com o princípio da falseabilidade, exigencia da ciência..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 3:04 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu


Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso nao
signifique que ela seje falsa. Isso é um cuidado necessário em se
fazer ciencia. Mas nao é uma norma a ser seguida em Ciencia. Aliás ,
a Ciencia nao tem normas, nem técnicas, nem métodos grosseiramente
falando.

saudaçoes,
Junior






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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 23:19

Olá Alberto


E eu acho ótimo essa procura por uma maneira de falsear a acupuntura, como sempre achei qualquer estudo para procurar qualquer conhecimento..:-) Mas, até que se consiga, é boa norma racional dar a justa dose de ceticismo a afirmações sem base..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 5:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, January 10, 2004 12:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Mas as terapia alternatias em geral se escondem na impossibilidade lógica
> de provar uma negativa generica, que torna impossível falsear determinadas
> afirmações. Posso provar que derminada pessoa não é Papai Noel e posso
> provar que Papai Noel existe (basta encontrar quem posso voar em um treno
> puxado por renas e visitar todas as casas em uma noite), mas não posso
> provar que Papai Noel não existe. Essa hipotese não é falseável.

Caro Homero

Isso foi o que pretendi dizer ao afirmar que a acupuntura, no sentido
primitivo do termo, e da maneira como a interpreto, não está formulada como
uma teoria científica, pois não vejo aí hipóteses lógicas (a menos que se
diga seguir uma lógica paraconsistente, a exemplo da MQ propalada pelo
brasileiro Newton da Costa, mas parece-me que também não é este o caso). Não
sendo uma teoria científica, não possuindo hipóteses lógicas a serem
falseadas, não podemos aplicar a metodologia popperiana (falseamento).

> Em que ponto podemos abandonar uma hipotese tão sem embasamento? Em que
> momento ela se dá por vencida e falseada?

Estou me referindo a hipóteses científicas, logo não estou levando em
consideração "hipóteses sem embasamento", também conhecidas como
"conjecturas não fundamentadas". No sentido popular do termo muitas idéias
podem ser encaradas como hipóteses, mas nem sempre como hipótese científica.

Por outro lado, existem hoje cientistas que estão tentando dar um
embasamento científico à acupuntura, procurando por hipóteses falseáveis a
justificar o procedimento de espetar agulhas no corpo humano. Ora, a
história da ciência está repleta de evoluções como esta, desde que o
procedimento em si se acople à regra da repetitividade, ainda que não se
saiba o porquê deste acoplamento. Muitos pretendem "tapar o sol com a
peneira", dizendo que isso seria equivalente a considerar que a ciência
começa pelo misticismo, mas a verdade não é bem esta. A ciência parte da
observação de coisas reais e que não se compreende, e evolui na busca por
esta compreensão. Se a acupuntura produz algum efeito, seja do ponto de
vista terapêutico, seja no sentido oposto (efeitos colaterais), ela deve sim
ser estudada por cientistas sérios, e não vejo mal algum em que se continue
a chamar esses novos estudos por seu nome antigo: acupuntura. Se quiser,
chame-a por acupuntura moderna e/ou científica, mas deixe o batismo a cargo
daqueles que estudam o problema, e não de seus críticos atuais ou passados.
Enfim, se nada desses estudos se justificar, a eles caberá a última palavra,
e não a nós. Do contrário continuaremos ao sabor dos charlatões que ficarão
extremamente agradecidos a esse falso movimento cético propalado por
indivíduos que leram Sagan e não o entenderam.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/01/2004 23:25

Olá Bradock

Acho que você ainda não entendeu o conceito de falseabilidade. Me desculpe se não for o caso, mas veja o exemplo da evoluçao que você usou.

Você diz "se constatarmos que a evolução, etc" e diz que, Pope o perdoe mas que vai considerar verdadeira a hipotese..:-) Bem, a evolução, a teoria evolucionária é falseavel justamente pelas evidencias, provas, achados e experiencias cientificas.:-) Se pode achar um fossil ou uma evidencia que confirme, significa que pode achar uma que refute, mostre ser falsa. Se pode criar um experimento que confirme, se ele falhar, mostrará ser falsa..:-) Ou seja, a hipotse evolução, seja ela verdadeira ou falsa, é, como hipotese, falseável.

Não precisa pedir desculpas ao Pope, ele está com a razão ainda..:-) E deve compreender melhor a idéia de falseabilidade em ciência.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 11:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Bradock"
>
> >Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
> >falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso
nao
> >signifique que ela seje falsa.
>
> Na verdade: "todas as teorias e hipoteses cientificas devem ser
falseáveis e
> não poderão ser provadas universalmente verdadeiras"
> Se não forem falseáveis, não são cientificas, embora podendo até ser
> verdadeiras.



JUNIOR: Mas foi isso exatamente que eu quis dizer, onde eu acima
escrevo: Que teorias e hipóteses nao podem ser provadas verdadeiras,
isso nao siginificam que elas sejam falsas", ou seja podem ser
verdadeiras, embora nao pssam ser provadas com toda a certeza. Mas
veja bem, isso é um conceito de Popper, que representa parte do atual
método da ciência. Mas geralmente tem cientistas que se apegam as
suas teorias e hipóteses, e acham com toda certeza que elas podem ser
provadas verdadeiras, que sao fatos , isso e aquilo. Eles nao deixam
de ter uma certa razao.
EX: Se constatamos que os animais evoluem, que a evoluçao é um fato
palpável e muito bem reforçado por evidencias , provas, achados e
experiencias científicas nao há como refutar ou falsear isso, é um
fato incontestável, me desculpe Popper. nao podemos voltar a Idade da
Pedra, ou a filosofia aristotélica de que os animais sao imutáveis.
Concordo que a teoria da evoluçao podem em parte até ser
reforçada, algumas partes revistas, e até mesmo descartadas, mas a
essencia da teoria evoluçao em si nao dá para ser falseada, nao tem
como. É um fato tao concreto , assim como o Sol é quente. Essa
analogia com o Sol nao quer dizer que devemos nos basear no senso
comum para entender a teoria da evoluçao, nao é bem assim, ela nao é
tao visível assim aos nossos sentidos, embora muitos queiram
acreditar nisso.

saudaçoes,
Junior

Saudaçoes,
Junior



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 00:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
Ou seja, a hipotse evolução, seja ela verdadeira ou falsa, é, como
hipotese, falseável.


JUNIOR: Evoluçao nao é uma hipótese, e sim uma teoria que pode ou
contém um conjunto de hipóteses

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 00:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
instalado
>
> Léo: BLZ! ......Ai está a solução! Acontece que quando o meu Spybot
foi instalado, coloquei na área de trabalho apenas o modo 'easy';
agora com o seu alerta fui atrás desses detalhes e achei ... agora
uso o modo 'avançado'.
> Realmente no Spybot tem até o item específico para intrusos na
página principal do browser. Creio que, finalmente, resolvido!
>
> agradeço a todos que ficaram sem dormir toda a tarde de hoje
pensando profundamente nesse problema :-)



JUNIOR: Bem na verdade, eu nem pensei muito, eu tava á toa(assistindo
a decepcionante partida de hoje do BrasilxUruguai), e achei que devia
ter alguma coisa errada. Eu acho o Spybot um software muito completo,
e me surpreendi quando voce disse que ele nao conseguia eliminar o
spyware. Fico feliz em saber que voce já resolveu o problema

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 00:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Não é exatamente isso. A falseabilidade é uma exigencia sim, apenas
hipoteses e teorias falseáveis são cientificas ou seja, estão ao
alcance da ciência, são o propósito da ciência. Nem todas as
hipoteses são falseáveis, e portanto nem todas as hipoteses são
ciência. Essa a função da falseabilidade. Deus criou o universo não é
falseável, apesar de ser uma hipotese. Seres multidimensionais
habitam outras dimensõe além do alcance do nosso universo é uma
hipótese e também não é falseável. E não é cientifica.



JUNIOR: Ficou faltando a palavra científica depois da sequencia da
frase. Mas é lógico que eu estava falando de Ciencia. Mas a Ciencia
nao é obrigada a seguir filósofos, é isso que enfatizei.
A própria idéia de Popper pode ser falseada a qualquer
momento. Hoje em dia está mais em voga , utilizar mudança de
paradigma, idéia de Kuhn. Aliás , nenhuma das duas hipóteses sao
propriedades dos dois. Até parece que foram eles os únicos que
chegaram a essa conclusao tao óbvia, como disse o Taborda.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 00:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
. Deus criou o universo não é
> falseável, apesar de ser uma hipotese. Seres multidimensionais
> habitam outras dimensõe além do alcance do nosso universo é uma
> hipótese e também não é falseável. E não é cientifica.


JUNIOR: Epa, nao é bem assim. Nao tem como falsear aquilo que voce
nao pode provar. Se nao podemos provar a existencia de Deus, e nem a
sua inexistencia, nao podemos falsear essa hipótese.
Voce só pode tornar falso aquilo que voce pode provar. E isso
pode nao se restringir a Ciencia, portanto a idéia de Popper tb pode
ser aproveitada am algumas áreas, embora ela seja criada com o
propósito científico

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 00:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
>
> JUNIOR: Epa, nao é bem assim. Nao tem como falsear aquilo que voce
> nao pode provar. Se nao podemos provar a existencia de Deus, e nem
a
> sua inexistencia, nao podemos falsear essa hipótese.
> Voce só pode tornar falso aquilo que voce pode provar. E isso
> pode nao se restringir a Ciencia, portanto a idéia de Popper tb
pode
> ser aproveitada am algumas áreas, embora ela seja criada com o
> propósito científico



JUNIOR: Ops, aonde escrevi provar muda-se para tentar falsear
atrave´s de testes e experimentaçao. Uma hipótese que nao pode ser
submetida a testes e experimentos nao dá para se falsear. Na verdade,
segundo Popper a hipótese científica nao pode ser provada verdadeira,
apenas submetida a testes , experimentos e conclusoes(nao
arbitrárias) do trabalho


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 00:45

Olá Bradock

Ainda confusão com dfiniçòes e conceitos. Hipotese é uma idía ou argumento para explciar ou analisar um evento ou aspecto qalquer, O conjunto de estuos e experimentos que embasam e validam (ou nào) a hipotese, ou seja, a idéia inicial depois de algum trabalho, se torna uma teoria.

Portanto, a Teoria Evolucionária, a evolução dos seres vivos, começou como uma hipotese e se tornou uma teoria..:-) Não uma teoria que contém um conjunto de hipoteses. Mas isso nem é importante a discussão que estávamos tendo, a questão é o princípio da falseabilidade, sua aplicação e a exigencia, como mostrou o Taborda, para afirmçõe cientificas e para a ciência. Com ou sem Poper e a evolução.:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 12:04 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
Ou seja, a hipotse evolução, seja ela verdadeira ou falsa, é, como
hipotese, falseável.


JUNIOR: Evoluçao nao é uma hipótese, e sim uma teoria que pode ou
contém um conjunto de hipóteses

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 00:52

Olá Bradock


Você acaba de (re)descobrir a falseabilidade e sua exigencia para a ciência..:-)

É exatamente isso, não se pode provar a existenia, então nào se pode falsear a hipotese..:-)

Observe (com cuidado) que se for possível pensar um experimento que prove algo (por exemplo, deus, ou seres multidimentsionais), se este experimento falhar, falseará esse algo. E portanto, falseabilidade, ou seja, uma forma de provar algo, falso ou verdadeiro, é exigencia para ser cientifico..:-) Acho que agora já consegue compreender o sentido, estava se confundindo com o sentido da palavra que dá origem ao pricípio, falso. A falseabilidade é exatametne isso, só existe em uma hipotse que se pode provar. E provar ser real ou não, não apenas provar ser real..:-)

Quando um pequisador cria uma hipotese, ele passa longo tempo tentando pensar em como ela poderá ser falseada, o que faria com que fosse falsa. Depois, cria um experimento que teste essa hipotese, justamente nesses pontos. A cada vez que ela sobrevive, a hipotese, mais forte ela fica, até que se torna uma teoria..:-)

Se for realmetne forte, sobreviver aos séculos de tentativas, ganha o peso da teoria evolucionaria, já praticamente uma certeza em seus aspectos mais importantes..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 12:28 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
. Deus criou o universo não é
> falseável, apesar de ser uma hipotese. Seres multidimensionais
> habitam outras dimensõe além do alcance do nosso universo é uma
> hipótese e também não é falseável. E não é cientifica.


JUNIOR: Epa, nao é bem assim. Nao tem como falsear aquilo que voce
nao pode provar. Se nao podemos provar a existencia de Deus, e nem a
sua inexistencia, nao podemos falsear essa hipótese.
Voce só pode tornar falso aquilo que voce pode provar. E isso
pode nao se restringir a Ciencia, portanto a idéia de Popper tb pode
ser aproveitada am algumas áreas, embora ela seja criada com o
propósito científico

saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 00:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Ainda confusão com dfiniçòes e conceitos. Hipotese é uma idía ou
argumento para explciar ou analisar um evento ou aspecto qalquer, O
conjunto de estuos e experimentos que embasam e validam (ou nào) a
hipotese, ou seja, a idéia inicial depois de algum trabalho, se torna
uma teoria.
>
> Portanto, a Teoria Evolucionária, a evolução dos seres vivos,
começou como uma hipotese e se tornou uma teoria..:-) Não uma teoria
que contém um conjunto de hipoteses. Mas isso nem é importante a
discussão que estávamos tendo, a questão é o princípio da
falseabilidade, sua aplicação e a exigencia, como mostrou o Taborda,
para afirmçõe cientificas e para a ciência. Com ou sem Poper e a
evolução.:-)


JUNIOR: Se ela começou como uma hipótese ou um conjunto de hipóteses
nao é o objeto do que estávamos discutindo. Voce designou a teoria
de evoluçao de hipótese nas condiçoes atuais, e que ela poderia ser
falseada como hipótese que é, o que é um erro grave. Ela hoje é uma
teoria, e muita pouca coisa mudou. Alguns acertos em relaçao a
genética, alguma coisa acrescentada com o registro fóssil, e uma
coisa um nem o que eu considero uma hipótese falsa, quando Darwin
apenas especulaçao que seria talvez seria provável que a transmissao
de caracteres adquiridos era transmitida por genes, o que nao é
verdade. Se voce puder me indicar o que foi falseado na teoria de
Darwin , acho mais produtivo do que voce evidenciar erros quanto a
minha pessoa que mais me parece um ataque a algo que voce nao engoliu
direito. Inclusive de uma coisa que eu ja havia retificado ao Taborda.
E se insistir nisso, ficará sem resposta.

saudaçoes,
Junior





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 01:11

Olá Taborda

Na verdade as asas são relativamente simples, se não pensar nelas como asas e vôo. Assim como pelos são originariamente para proteção e regulagem térmica e depois se especializaram em alguns casos como chifres de rinoceronte e galhadas de alces (e outras mais estranhas adaptações), penas podem ter origem semelhante, inicialmente para temperatura, em seguida para captura de pequenos insetos (há um excelente exemplo em um fóssil que tem tocos de membros com penas, totalmente não funcionais como voo mas eficientes se pensar em mecanismos de captura).

Com a evolução, a função de permitir pequenos trechos planados, antes da captura se tornou mais útil que a captura em sí (pense nas barbatanas de peixes voadores, com mais alguns milhares de anos, podem colocar estes peixes em condições de voos bem longos).

O princípio de voo de morcegos pode ser acompanhado na série de diversos mamiferos com peles entre as patas que planam de uma árvore à outra, como esquilos.

É possível pensar em praticamente qualquer caracteristica em relação a evolução das mesmas, o que tem dado certa dificuldade é encontrar evidencias de todas elas no pobre registro fóssil (muitas caracteristicas, como pele e cartilagem, nào fossilizam). E alguns "equipamentos" de certos animais são bem mais dificeis que asas para voo. Na verdade, deveria ter escolhido a casca da tartaruga, ainda uma caracteristica com muitos e diferentes pontos de vista, e que nào se tem uma ideia mais aceita ainda (importante enfase no "ainda"..:-)

Os casos clásssicos, como o olho e asas, até pelo tempo que se dedicou a eles, parecem bem encaminhados..:-)

A evolução tem evidencias em tantas áreas do conhecimento humano, que prova-la falsa seria realmetne um trabalho dificil. Mas ela é perfeitametne falseável, basta um fósssil no registro geologico errado e ela desabaria..:-) Nunca se achou NENHUM fósssil assim, e isso é uma evidencai da força da teoria.:-)
Mas, por ser validade por diferentes áreas do conhecimento humano e estudos cientificos as centenas, existem muitas formas de falsear a evoluçào. É claro que nenhuma elas teve sucesso, mas isso é parte do princípio da falseabilidade: é preciso que exista a forma de falsear, não que ela seja falseada (o que seria ilógico de todo modo, só ser verdadeiro o que se provasse ...flaso..:-)

Por exemplo, em seu início não havia o conhecimento da forma de transmitir as caracteristicas de pais para filhos (Darwin considerava esse um ponto ainda obscuro e uma potencial falha da teoria). A teoria previa que nào só deveria existir, como seria possível verificar nesse mecanismo a origem e parentesco de cada ser vivo, espécie ou grupo. Se isso se mostrase incorreto, a teoria seria falsa.

A genetica e a descoberta do DNA cumpriram a previsão com total acerto e é possível encontrar o parentesco das espécies no DNA exatamente como esperado.

Cada evidencia da evolução é em sí mesma uma possibilidade de falseabilidade, e mantem a teoria completamente cientifica. A evolução é mais forte e com mais evidencias hoje que nunca, e absorveu muitas novas caracteristicas. Não acredite nos boatos de que evolucionistas lutam entre sí, todos concordam com a evolução, apenas se discute a velocidade com se deu e alguns outros pontos acessórios..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 11:37 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Bradock"

> ----- Original Message -----
> From: "Bradock"
>
> >Na verdade, todo as teorias e hipóteses segundo Popper sao
> >falseáveis e nao podem ser provadas como verdadeiras, embora isso
nao
> >signifique que ela seje falsa.
>
> Na verdade: "todas as teorias e hipoteses cientificas devem ser
falseáveis e
> não poderão ser provadas universalmente verdadeiras"
> Se não forem falseáveis, não são cientificas, embora podendo até ser
> verdadeiras.

>JUNIOR: Mas foi isso exatamente que eu quis dizer, onde eu acima
>escrevo: Que teorias e hipóteses nao podem ser provadas verdadeiras,
>isso nao siginificam que elas sejam falsas", ou seja podem ser
>verdadeiras, embora nao pssam ser provadas com toda a certeza.

Se vc não incluir "cientificas" depois de "teoria e hipoteses" a frase não
está certa.

>Mas veja bem, isso é um conceito de Popper, que representa parte do atual
>método da ciência.

Popper não fez mais do que dizer o obvio. Na epoca dele podia não ser tão
obvio, mas hoje, é obvio demais. Por ser tão obvio é que vemos cada vez mais
pessoas a tentar driblar esse principio fundamental da ciencia.
So que ele o disse de forma estruturada.
Para que uma teoria seja cientifica ela tem que poder ser falseada, ou seja,
poder ser provada falsa. E o metodo cientifico é a arte de provar falsas
teorias falseaveis.
As teorias não se provam verdadeiras, mas sim falsas. Existe um princpio
logico que impede que se prove a verdade universal de algo, pelo que so
resta provar falso.


Mas geralmente tem cientistas que se apegam as
suas teorias e hipóteses, e acham com toda certeza que elas podem ser
provadas verdadeiras, que sao fatos , isso e aquilo. Eles nao deixam
de ter uma certa razao.

O problema não é que eles se apeguem. É que a sociedade não funciona
segundo os principios descritos por Popper. Funciona por principios
economicistas... ninguem gasta dinheiro numa teoria que ninguem sabe se é
verdadeira... pq vc acha que vc houve tanto falar em Superstrings ?
Não é pq a teoria explique alguma coisa, pq ainda não foi provado que
explica. É para a tornar suficientemente importante para q alguem a teste.

EX: Se constatamos que os animais evoluem, que a evoluçao é um fato
palpável e muito bem reforçado por evidencias , provas, achados e
experiencias científicas nao há como refutar ou falsear isso, é um
fato incontestável, me desculpe Popper. nao podemos voltar a Idade da
Pedra, ou a filosofia aristotélica de que os animais sao imutáveis.

A teoria da evolução de Darwin já era. Hoje ha uma teoria mais genetica.
Mas eu tenho muitas duvidas que ela explique algumas coisas.
Não me parece viável que um ser vivo por mutação adquira asas e voe.
E como so ele voava so ele sobreviveu aos predadores da sua especie e ai a
especie tornou-se voadora... mas se so ele sobreviveu como ele procriou ? Se
não so ele sobreviveu , ele procriou com individuos com genes diferentes. E
pq o gene voador não foi refreado ? De repente o gene aparece e torna-se
dominante ? muia sorte, não é mesmo?
Coisas desse genero. A vitoria genetica do mais apto. Se isso é verdade pq
existem pessoas com dificiencias fisica que são passadas geneticamente ?
Será que esse gene sobreviveu porque é o mais forte ? Ou será que sobreviveu
pq a especie humana defende que porta esse gene ? Se matassemos todos os
dificientes antes de nascer , esse gene desaparecia, mas não é isso que
fazemos... por isso a genética parece-me apenas metada da historia. Claro,
eu não sou biologo (graças a deus) pelo que é apenas uma duvida de leigo...
Mas o facto é que a teoria da evolução não é facilmente falseável. Como vc
demonstraria que ela é falsa ? o que teria que ocurrer para que ela fosse
falsa ?
Primeiro teria que ser demosntrado que apenas a genetica porta as
caracteristicas da geração seguinte. Isso não é verdade em geral. Ao menos
no caso humano isso não é verdade, o que falseia a teoria, ao menos um
pouco.

Sérgio Taborda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Diagrama de Linus Pauling
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 01:12

Aqui e entre a miudagem de 11º ano e 12º fala-se da regra
de "aufbau" e Linus Pauling se refere a uma tabela de
electronegatividades.
Mas o livro por onde estudei estas coisas foi:
Física atómica de Max Born. 3ª edição da Fundação Calouste
Gulbenkian e fala de funções próprias e mete correcções
relativísticas.É mecânica ondulatória e faz a relação entre as
estrutura atómica e riscas espectrais.A celebre equação de
Schodinger.Cordas vibrantes...
Não deve ser isto que queres...Só se queres ter pesadelos e ficar
xoné (ficar doido, balhelhas)
Os Físicos de serviço devem ir ao tal livro e ler o que vem desde a
página 125 a 168.
Bou pra Kama pois ainda não recuperei de esperar pelos teus colegas
brasileiros desde 5ª feira a sábado,e que eram para vir ao III
Simpósio e não apareceram. LOLLLLLLLL
um xi
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Pessoal,
>
> Uma dúvida de química que os físicos vão ter que rebolar para
me
> responder...eheheh (não no sentido literal... mas quem quiser...
sem
> preconceito...eheheh)
>
> O diagrama de Linus Pauling é uma forma prática de se conseguir
> distribuir os elétrons na eletrosfera de forma energeticamente
correta.
> Sendo assim, ai
> vem sua pergunta: "porque que 3d vem depois do que 4s?" A energia
de cada
> elétron é determinada pelo conjutno de números quânticos
(principal e
> azimutal). A energia mecânica de um elétron é dada pela soma de
suas
> energias potencial e cinética.
>
> > Energia potencial: está relacionada ao número quântico
principal, que
> fornece a distância do elétron ao núcleo
>
> > Energia cinética está relacionada ao número quântico secundário,
que
> fornece a forma do orbital, o que caracteriza o momento do elétron.
>
> Dessa relação vem as seguintes regras:
>
> 1ª Quanto maior a soma (n + l), mais energético é o conjunto
nível/subnível
> e maior é a energia que o elétron precisa para ocupá-lo
>
> 2ª Quanto a soma (n + l é igual para conjuntos de nível e subnível
> diferentes, terá maior energia o conjunto que apresenta maior
valor de n.
> Sendo assim, acontriuição de energia se dá da seguinte forma:
>
> A regra funciona, ela é maravilhosa mas... gostaria de saber
um pouco
> mais e não somente ser um "aplicador de regrinhas". Abaixo seguem
alguns
> questionamentos:
>
> 01) Qual é o critério para atribuição de valores para os níveis e
subníveis
> de energia?
> 02) Porque que o subnível s tem valor = 0 ?
>
> Aguardo a participação dos interessados da lista,
>
> um abraço,
>
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
>
> "Nihil ex nihilo fit"
> (Nada é feito do nada)
> Epicuro
>
> Cuidado com quem te pisca um olho:
> podem estar mirando você!



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 01:36

Olá Bradock

Está dificil..:-) Não posso indicar o que foi falseado na teoria da evlução porque NADA foi falseado..:-) Ela é real, bem embasada, e todas as tentativas de prova-la falsa fracassaram..:-)

Mas, falseabilidade NÃO É provar a falsidade de uma teoria ou afirmação e, uma teoria, para ser cientifica, NÃO precisa ser (evidentemente ) FALSA..:-) Essa sua confusão está tomando proporções catastroficas..:-)

O Taborda já tentou explicar, falseabilidade é a POSSIBILIDADE de falsear uma teoria, não a FALSIDADE da teoria.

Existem coisas que, se acontecerem, mostrarão que a evolução é falsa. Isso torna a teoria cientifica.

NÃO existem coisas que, se acontecerem, mostram que deus não existe ou que seres de outras dimensões, não acessiveis pela nossa, não existem. Então, essas duas teorias NÃO SÃO cientificas.

Consegue perceber a diferença? A evolução, mesmo real e nunca falseada, poderia ser provada falsa, portanto, é objeto da ciência. A existencia de deus não poderia ser provada falsa, então, não é objeto da ciência..:-)

Se você encontrar um fóssil , que a teoria da evolução coloca em determinada posição na cadeia de desenvolvimento, em uma camada geologica incorreta, por exemplo, um fossil de "homo erectus" na camada correspondente ao periodo cambriano, a teoria da evolução é falsa..:-) Existe, portanto, uma forma de mostrar que é falsa. Nunca se encontrou um fóssil, qualquer um, na camada errada. Alias, um biologo trabalhando com um geologo, saberão corretamente o que vão encontrar e o que é impossível encontrar em cada camada que examinam..:-) Isso valida e reforça a evolução, e ao mesmo tempo mostra a possibilidade, a caracteristica, a propriedade da falseabilidade para a teoria..:-)

As caracteristicas são transmitidas por genes. Não como se pensou no inicio cada gene uma caracteristica, mas grupos, conjuntos, interações de genes. Duplique seu cromosomo 22 e terá sindrome de Down. Sem escolha..:-) Ative um determinado gen em uma mosca de frutas, e uma perna nasce no lugar da antena. Sem escolha..:-) Nasce e pronto..:-)

Um dos animais com mais registros fósseis completos é o cavalo. Siga sua evoluçào, os fosseis de cada periodo e ficará impressionado..:-) Se encontrar um fossil intermediario na camada errada, destroi a teoria da evolução (e ganha um Nobel de brinde.:-). Essa possibilidade de ser provada falsa, a falseabilidade da teoria, a torna cientifica, não uma prova de falsidade, como parece pensar.

Esta frase sua "Se voce puder me indicar o que foi falseado na teoria de
Darwin " não faz sentido, já que se eu pudesse apresentar algo falseado (não a possibilidade de) na teoria, ela seria destruida, seria falsa, e nao teriamos mais a teoria.

Quer um exemplo mais claro? Veja a Teoria da Terra Oca. Ela é uma teoria que afirma que a Terra é oca, que um Sol imovel e permanente flutua no centro da Terra gerando calor e permitindo o crescimento de arvores e animais (além de uma civilização avançada, mas isso ão vem ao caso..:-).

Essa hipotese é cientifica? Ela é falseável? Sim, ela é falseável e, portanto, cientifica. Incorreta, mas cientifica. Se ela for real, a Terra tem muito menos massa que deveria ter se fosse sólida, e sua interação coma Lua (sem falar em outros planetas e o Sol) seria diferente. Essa diferença pode ser calculada. E foi. A Terra não corresponde aos calculos para ser oca.

Também é possível falsea-la cavando até centro da Terra. Veja, o fato de que não dispomos de tecnologia para isso hoje, não muda o fato de que existe uma forma de falsear a hipotese. E isso é suficiente para tornar a hipotese cientifica.

Agora a teoria rival, a Terra sólida e a Deriva dos continentes. A Deriva afirma que os continentes se movem, lentamente, e que esse movimento criou cadeias de montanhas e provoca terremotos. Essa hipotese é cientifica? É possível falsea-la? Sim, é possível.Mas quando foi proposta não havia tecnologia suficiente para isso. Mas não tem importancia, havendo uma forma de testar a hipotese, de provar que é falsa, ela é cientifica.

Com o desenvolvimento do conhecimento e da técnica, os experimentos foram feitos. A teoria se provou correta, mas a falseabilidade continuou e continua a existir, é possível provar que é falsa. A cada vez que a tentativa de prova de que é falsa falha, ela se fortalece, mas isso não importa..:-)

Espero que tenha ficado claro agora.

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 12:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Ainda confusão com dfiniçòes e conceitos. Hipotese é uma idía ou
argumento para explciar ou analisar um evento ou aspecto qalquer, O
conjunto de estuos e experimentos que embasam e validam (ou nào) a
hipotese, ou seja, a idéia inicial depois de algum trabalho, se torna
uma teoria.
>
> Portanto, a Teoria Evolucionária, a evolução dos seres vivos,
começou como uma hipotese e se tornou uma teoria..:-) Não uma teoria
que contém um conjunto de hipoteses. Mas isso nem é importante a
discussão que estávamos tendo, a questão é o princípio da
falseabilidade, sua aplicação e a exigencia, como mostrou o Taborda,
para afirmçõe cientificas e para a ciência. Com ou sem Poper e a
evolução.:-)


JUNIOR: Se ela começou como uma hipótese ou um conjunto de hipóteses
nao é o objeto do que estávamos discutindo. Voce designou a teoria
de evoluçao de hipótese nas condiçoes atuais, e que ela poderia ser
falseada como hipótese que é, o que é um erro grave. Ela hoje é uma
teoria, e muita pouca coisa mudou. Alguns acertos em relaçao a
genética, alguma coisa acrescentada com o registro fóssil, e uma
coisa um nem o que eu considero uma hipótese falsa, quando Darwin
apenas especulaçao que seria talvez seria provável que a transmissao
de caracteres adquiridos era transmitida por genes, o que nao é
verdade. Se voce puder me indicar o que foi falseado na teoria de
Darwin , acho mais produtivo do que voce evidenciar erros quanto a
minha pessoa que mais me parece um ataque a algo que voce nao engoliu
direito. Inclusive de uma coisa que eu ja havia retificado ao Taborda.
E se insistir nisso, ficará sem resposta.

saudaçoes,
Junior





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 01:55

Olá Leonardo

As descrições dos modos de ação da aspirina e da dipirona são um pouco diferentes da que apresentou. A dipirona, que eu tinha a impressão de ter já lido agir como vasoconstritor, também agiria na sintse de prostaglandinas. Veja:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Abstract&list_uids=8454631
http://www.worldscinet.com/hs/06/0602/S0218810401000643.html

MECANISMO DE AÇÃO: a aspirina interfere na síntese da prostaglandina (o hormônio
responsável pela dor e inflamação) por inibir a enzima ciclooxigenase

e para dipirona

http://200.238.74.149/medicamentos/medicamentos/analgesicos/dipirona.shtm


Em todo caso, aspirinas não fazem nenhum efeito em mim (o que seria mais prático, é mais fácil achar aspirina que dipirona quando se está fora de casa..:-) e dipirona acaba quase imediatametne (15 a 20 minutos) dores de cabeça eventuais.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Leonardo F. de C. Araújo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 10, 2004 2:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


> Olá Bradock
>
> Acho que aspirina não foi bom exemplo, ela reconhecidamente age na
produção de prostaglandina, fator influente nas sensações dolorosas e
eficaz contra a dor de cabeça, inclusive a cronica (João Cabral de
Mello Netto, o poeta, tomava várias todos os dias e dizia que sem a
aspirina não suportaria cada dia).

JUNIOR: Mas a aspirina só debela a dor(paliativo), mas nao cura a
disfunçao física que está provocando o sintoma chamado dor de cabeça.
Isso pode ser peirgoso no caso de uma pessoa se automedicar, ou tomar
aspirina consultada por um médico sem os exames necessários.

>>> Correto. A aspirina apenas irá provocar a vaso constrição dos vasos na
cabeça, aliviando a dor provocada por eles (que sofrem dilatação, afetando
as regiões proxímas e nervos).
O princípio ativo da aspirina é o ácido acetil-salicílico, que pode ser
perigoso se a causa da dor de cabeça for um sintoma de dengue, por exemplo.

>
> Portanto, a comparação com agulhas na pele é totalmente
despropositada, nesse sentido. Sim, posso descansar bastante e tomar
água com açucar, mas em geral não consigo dormir por causa da dor se
não tomar dipirona quando tenho dor de cabeça..:-)

JUNIOR: Isso já se tornou pscológico, voce só melhora se tomar
aspirina. Quer dizer que a medicaçao sempre dá certo para voce. Mas
veja bem , a acumpuntura pode ajudar a aliviar a tensao emocional,
sugestionar, e causar um bem-estar, isento de efeitos colaterais que
a dipirona(Deus me livre, eu tomar esse treco!!!) pode causar. E a
acumpuntura tb pode se mostrar ineficaz. Assim como a aspirina tb em
determinados casos. Voce ve que para efeitos praticos a aspirina para
voce nao adianta, voce já usa até a dipirona sódica, que pode matar
algumas pessoas alérgicas se for receitada por um médico
irresponsável.


>>> Aí está uma coisa curiosa a se comentar. Qaundo tomamos um remédio, além
de sua ação terapêutica também existe a ação induzida pela crença de que a
droga irá causar uma melhora ou piora clínica. Em pessoas que são avesas ao
uso de remédios, o uso destes tem um índice de efeitos colaterais claramente
superior aos que confiam na eficácia da droga.
Bem, não sei se vocês estão a criticar a acupuntura por não apresentar
melhora clínica visível. O fato é que a acupuntura produz efeitos clínicos
além do placebo, ou seja, uma ação mensurável através de ensaios clínicos.
Mas não para tudo: a eficácia é atingida para dores musculares e em
articulações. Desconheço outras ocasiões em que se mostra eficaz (se é que
existem).
Se foi mostrado que ela funciona, temos que procurar uma explicação
CIENTÍFICA para a sua ação.
Eu não sabia que a dipirona sódica tinha efeitos em cefaléia, imaginava que
apenas em dores em órgãos abdominais e afins. Eu já tomei várias vezes
remédios a base de dipirona sódica para gastrite, por exemplo.
A dipirona é uma droga que pode apresentar efeitos coletarais diversos,
muito mais que o ácido acetil-salicílico, não recomendo a sua
auto-medicação.


Prefiro a solução rápida, eficaz e cientifica a simpatias e métodos
que demoram ou são ineficazes..:-)

JUNIOR: Voce se automedica. O que é muito pior


>>> MUITO pior. :-P

>
> É uma lista de ciência sim e pode ser usada para discutir
afirmações que se pretendem cientificas, como a acupuntura
(pricipalmente a afirmação de que produz endorfinas pelo estimulo
doloroso).

JUNIOR: Bem se está provado , está provado. Se bem que eu nao sei se
isso é verdade. Mas se for, bom para a acumpuntura, bom para os
pacientes. Mas já podemos dizer que a infuencia dela se limitará
somente a algumas doenças, e na maior parte das vezes, pscossomáticas.

>>> Como comentei antiormente, a cupuntura possui um efeito clínico em dores
musculares e articulações. Certamente possui um efeito de ordem
psicossomática (como qaulquer droga em que o paciente esteja ciente que
tenha tomado). Mas o seu efeito deve ser pesquisado, partindo da premissa de
que possuem algum efeito clínico.

>
> E, sim, efeito placebo poderia explicar a cura de dores pela
aspirina. Exatamente por isso foram feitos muitos (muitos mesmo)
estudos controlados para eliminar essa possibilidade. E aspirinas
curam dores com mais eficacia que placebos e também tem efeitos
diversos no organismo, como proteção contra coagulos e acidentes
vasculares..:-) Efeito, eficácia e mecanismos de ação. Totalmente
diferente de agulhas e meridianos de energia..:-)

JUNIOR: Foram analisados apenas os efeitos positivos, mas nao se
sabem com certeza os colateriais. De qualquer forma o efeito placebo
serve tanto para medicamentos alopáticos como alternativos. Nem toda
medicaçao funciona com igual eficiencia em todas pessoas. Na verdade,
a aspirina é uma substancia encontrada nas folhas do salgueiro- ácido
acetilsalicílico > mas nao é por ser natural que ela funciona em
todos os casos, e pode até ser letal


>

> Meus textos e argumentos não só podem, como devem ser refutados (e
não falseados, que é outra coisa). Mas deve fazer isso atacando os
argumentos, não seu autor (eu..:-) Disse que as mensagens continham
falácias, perguntei quais eram, mas não disse. Diz que meu texto pode
não ser verdade, e concordo com isso, claro, mas nào diz porque não
são. Por favor, sinta-se à vontade, minha "vaidade" jamais será
obstáculo a um bom argumento..;-)


JUNIOR: Que nada, voce sempre é o máximo, quer sempre ter razao,
mesmo que seus argumentos extravazem a lgica em determinados momentos.
Na verdade, foi voce que começou a utilizar de recursos pouco
retóricos no intuito de validar suas opinioes. Eu lavo as minhas
maos. Mas se te ofendi, peço desculpas por isso , nao foi minha
intençao. É que meu jeito é esse mesmo, sou direto, e falo as coisas
na cara mesmo, principalmente daqueles que nao medem esforços em
condenar e criticar duramente as crenças alheias.

>>> Peço desculpas pela resposta atrasada. O problema é que você são muito
rápidos! Sou incapaz de acompanhá-los no mesmo ritmo.

um abraço



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SUBJECT: João-de-barro canta por Física, diz estudo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 02:21

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1711.jhtm


João-de-barro canta por Física, diz estudo

Philip Ball
Nature

Duetos de aves cantoras ressoam de acordo com o andamento

Os ritmos sincronizados dos joões-de-barro sul-americanos podem ser movidos por simples física, dizem os pesquisadores, em vez de um profundo talento musical.

O João-de-barro, Furnarius rufus, é comum no Brasil e na Argentina e famoso por seus ninhos em forma de forno de barro. Quando o macho e a fêmea cantam, o macho começa cantando cerca de seis notas por segundo e gradualmente aumentando o tempo.

Em vez de acompanhar o andamento de seu parceiro, a fêmea pontua a batida com uma própria. O resultado é, "um ritmo muito atraente", disse Rodrigo Laje, da Universidade Municipal de Buenos Aires, Argentina, e Gabriel Mindlin, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

O canto do macho "induz" o padrão do canto da fêmea, pensam os pesquisadores, como um pêndulo que é balançado pela vibração da viga na qual está pendurado. Mas os cantos diferem de um pêndulo simples, ou oscilador linear, que balança em um ritmo único e constante.

Em vez disso, Laje e Mindlin acham que os músculos que controlam a respiração dos pássaros e a siringe, o órgão gerador de som, trabalham como os chamados osciladores não-lineares. Os osciladores não-lineares podem responder a sinais "indutores" regulares de formas complexas.

Ao estudarem as gravações de duetos na reserva natural Villa Elisa, na Argentina, Laje e Mindlin descobriram que o número de notas do macho e da fêmea tendem a apresentar razões simples, que mudam freqüentemente ao longo de vários segundos. Uma nota da fêmea para cada três do macho é uma combinação comum, mas eles também encontraram razões como 1:4, 2:7 e 3:10.

Nesta velocidade rápida, seria virtualmente impossível para músicos humanos estabelecerem tais contra-ritmos complexos. Mas os pássaros não estão contando o tempo conscientemente; eles apenas deixam seus músculos vibrarem juntos. Os pesquisadores propuseram previamente que os corpos dos pássaros cantores já são programados para o canto.

Usando modelos matemáticos, Laje e Mindlin descobriram que se um oscilador não-linear induzir outro, assim como os pássaros macho e fêmea, os dois entram nas mesmas razões de ritmo vistas nos duetos dos joões-de-barro. À medida que o andamento do oscilador indutor aumenta, o oscilador induzido salta abruptamente entre razões fixas.

Na teoria, uma seqüência típica pode passar de notas perfeitamente sincronizadas de 1:1 para 2:3, 1:2, 2:5, 1:3 e assim por diante até 1:5. Isto é exatamente o que parece acontecer nos duetos reais à medida que o macho acelera seu canto.



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SUBJECT: Físicos encontram novas pistas da "cola" das moléculas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 02:22

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultnot/ult763u669.jhtm

Físicos encontram novas pistas da "cola" das moléculas

James Glanz
The New York Times

Os físicos de partículas são conhecidos como as equipes de demolição do muito pequeno, esmagando minúsculos pedaços de matéria para descobrir os pedaços ainda menores de que são feitos. Por isso talvez seja uma surpresa saber que esse campo recentemente encontrou uma nova e poderosa máquina de investigação: colar tudo de volta novamente, às vezes de maneiras estranhas que raramente ou nunca ocorrem na natureza.

A cola que liga essas descobertas é a "força forte", que normalmente é relegada a manter juntos os quarks, os tijolos que formam as partículas corriqueiras como prótons e nêutrons. Mas os teóricos há muito tempo suspeitavam que a força forte tem um lado selvagem e que ela deveria ser capaz de pegar o equivalente subatômico de uma chaminé Tudor aqui, uma fachada art-deco ali, e uni-las em espécies de partículas totalmente novas.

Pistas dessas estranhas criaturas poderão começar a aparecer este ano. Embora os quarks normalmente se agreguem em dois ou três, vários laboratórios disseram neste verão que estão vendo o que parecem ser grupos desajeitados de cinco quarks.

Em um trabalho publicado nesta semana, a Organização de Pesquisa do Acelerador de Alta Energia em Tsukuba, Japão (chamado de KEK, a sigla japonesa), descreve o que os pesquisadores acreditam ser dois pares de quarks dançando suficientemente perto para formar uma única nova partícula.

A descoberta do KEK, que se seguiu a uma descoberta semelhante no Centro do Acelerador Linear de Stanford este ano, também poderá ser uma rara combinação de apenas dois quarks, chamada charmônio, na opinião de alguns teóricos. De qualquer modo, os resultados deverão oferecer novas visões da força forte, amplamente considerada uma das partes mais opacas e intratáveis do Modelo Padrão, a teoria usada pelos físicos para explicar a estrutura básica da matéria.

"Não entendemos como essa força realmente funciona quando ela fica muito forte - quando faz núcleos atômicos, por exemplo, ou estas partículas", disse Frank Close, professor de física teórica na Universidade de Oxford, Inglaterra.

Close comparou essas pistas esparsas sobre a maneira como a força forte funciona a hieroglifos não decifrados. "Precisamos de mais hieroglifos para decodificá-los", ele disse. "Essas três descobertas são hieroglifos muito importantes."

As descobertas são especialmente bem-vindas em um campo que é um tanto vago, necessitando de uma nova grande máquina para esmagar a matéria em pedaços cada vez menores. Em 1993, o Congresso americano matou o Supercolisor Supercondutor (SSC na sigla inglesa), um enorme acelerador de partículas que deveria começar a coletar dados deste ano. Uma colaboração multinacional de muitos bilhões de dólares em Genebra, chamada Grande Colisor Hadron, só deverá ficar pronto em 2007.

Robert Cahn, um físico de partículas no Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, que trabalha no que é chamado de experimento BaBar em Stanford, deu um nome a esse interregno das partículas: a era não-SSC. Mas depois ele disse: "Agora surge esta coisa imprevista".

Não é difícil ver por que a compreensão plena da força forte escapou aos teóricos durante décadas. Embora os físicos saibam que os prótons e os nêutrons são feitos de grupos de três quarks, nem mesmo esses especialistas em demolição da ciência conseguiram libertar um quark. Isso porque a força forte não enfraquece - em contraste com as forças da gravidade ou elétricas - conforme as partículas se afastam umas das outras. Elas não conseguem escapar ao abraço pegajoso de outro quark.

O enxame de partículas que transmitem a força forte de um quark para outro, chamadas glúons, mudam de forma. Elas passam uma parte do tempo disfarçadas de outros quarks. Isso significa que partículas pesadas como os prótons e nêutrons também são preenchidas por esses quarks mais evanescentes, que entram e saem da existência.

Apenas para tornar as coisas mais complicadas, existem oito tipos diferentes de glúons, cada qual com um tipo diferente de "carga". E existem seis variedades de quarks, cada uma com um nome: up, down, top, bottom, top, charme e estranho.

Com um olhar bem-humorado para os ambiciosos esforços teóricos para unir as forças (forte, fraca e eletromagnética) do Modelo Padrão com a gravidade, Chris Quigg, um teórico de partículas do Laboratório do Acelerador Nacional Fermi, em Illinois, disse: "É apenas uma teoria do tudo se você puder explicar todas as coisas. As experiências estão nos obrigando a tentar compreender a teoria em lugares onde os cálculos são difíceis."

Ele acrescentou: "Se você se considera um teórico e tem amor-próprio, tem de aceitar o desafio".

No tipo de episódio que se tornou quase inexistente entre as colaborações nesse campo nos últimos tempos, geralmente consistindo em centenas de físicos trabalhando em sincronia como formigas, esse desafio começou este ano, quando um único cientista percebeu algo estranho nos dados que fluíam do BaBar.

Assim como muitos experimentos atuais, quando os físicos não têm esperança de superar a fronteira da alta energia nas colisões, o BaBar usa uma estratégia diferente: criar um vasto número de partículas que são monitoradas de perto quando se decompõem em outros produtos, tentando medir suas propriedades precisamente e descobrir coisas exóticas.

Os cientistas gostam de chamar isso de fronteira da luminosidade, disse Stephen Olsen, um físico da Universidade do Havaí, traçando uma analogia entre os intensos feixes de partículas e os feixes de luz forte. Por exemplo, o BaBar criou cerca de 150 milhões de pares de B-mésons, partículas feitas com um quark bottom e um up ou down.

Em janeiro, Antimo Palano, colaborador no experimento da Universidade de Bari, na Itália, estava verificando um processo de decomposição e viu uma pequena protuberância numa amostra de dados. Ele acrescentou mais dados e o sinal continuou aumentando. O anúncio de uma nova partícula foi feito pela colaboração em abril.

"Eu estava procurando algo novo nos dados, e tivemos a sorte de vê-lo", disse Palano em uma entrevista por telefone de seu escritório na Itália.

Mas o que era a partícula? Palano e alguns colegas acreditam que fosse um tipo de D-méson há muito procurado que contém um quark charme e um estranho. Na verdade, Estia Eichten, um teórico do Fermilab, disse que ele e outros haviam previsto uma massa incorreta para essa partícula - motivo pelo qual ninguém a havia encontrado até agora.

Se essa interpretação estiver certa, poderá esclarecer o funcionamento da força forte, disse Eichten. Seus cálculos errados haviam pressuposto que os dois quarks giravam um ao redor do outro, como o próton e o elétron de um átomo de hidrogênio. Cálculos aperfeiçoados sugerem que os mésons são ligados como que por um elástico, com um dos quarks comportando-se como se quase não tivesse massa.

Mas outros físicos, como Close de Oxford, sugeriram que a massa surpreendente da partícula poderia ser mais facilmente explicada se ela fosse um tipo de molécula de dois outros mésons, girando um ao redor do outro e trocando outras partículas que os ajudam a manter-se unidos.

Close disse que o debate ainda não foi resolvido. Mas em julho a Instalação do Acelerador Nacional Thomas Jefferson em Newport News, Virgínia, havia apresentado dados que poderiam ter decidido a tese de que haviam sido vistas aglomerações de cinco quarks: dois up, dois down e um estranho girando numa fraternidade nunca antes vista.

"Atualmente", disse Lawrence Cardman, diretor-associado no acelerador, "não existe um modelo para explicar todos os dados."

Em uma visão, os quarks up se ligam com relativa firmeza aos quarks down, com o quark estranho isolado, e toda a estrutura se move como uma molécula de três átomos. Outra diz que se forma um agregado vibrante e giratório consistindo em um agregado de dois quarks e de três quarks.

Finalmente, no trabalho publicado esta semana em "Physical Review Letters", uma colaboração do KEK diz que fez outra descoberta surpreendente, que chama de X(3872). Vários teóricos acreditam que a partícula é um tipo de charmônio - o termo para um par de quarks charme orbitando um ao redor do outro. Alguns cientistas, incluindo Olsen, o porta-voz da colaboração, acreditam que eles produziram outra molécula quark.

Desta vez, a molécula conteria um par de mésons, cada um consistindo em um quark charme e um quark up. De alguma forma toda a coleção aparentemente frágil se manteria unida um tempo suficiente para ser detectada. Mesmo com essas perguntas, disse Olsen, "estamos realmente inclinados para esse ponto de vista molecular".

Somando tudo, foi um tempo quente para aqueles que estudam a força forte, disse Close, acrescentando que os cientistas estão mais próximos de compreender a cola misteriosa do núcleo atômico.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cientistas descobrem como as plantas sabem a hora de florescer
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 02:32

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1720.jhtm

Cientistas descobrem como as plantas sabem a hora de florescer

Da Universidade de Wisconsin

Daqui a quatro meses no hemisfério norte, quando as batatas das flores brotarem do chão, você poderá se perguntar como as plantas sabem que é hora de brotar. Essa pergunta intriga os biólogos de plantas há vários anos. Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison já têm a resposta: um gene que funciona como um despertador para acordar certas plantas de um estado vegetativo no inverno para um estado florescente na primavera. Segundo os pesquisadores, as descobertas, publicadas na edição de 8 de janeiro da revista "Nature", poderá levar a novos métodos para manipular a produtividade das plantações, assim como a uma melhor compreensão de como os organismos controlam o destino de suas células.

A maioria das pessoas talvez não saiba que alguns ingredientes preferidos de nossas saladas - cenoura, repolho, rabanete, beterraba e salsão - levam duas temporadas para florescer e produzir sementes, porque nós os colhemos antes que tenham a oportunidade de florescer. Essas plantas, chamadas bianuais, exigem uma estação fria para florescer.

"Sabemos que o inverno faz alguma coisa à ponta da planta em crescimento, o meristema, e a torna competente para florescer", disse Richard Amasino, professor de bioquímica em UW-Madison e principal autor do trabalho. "Se as bianuais não passarem pelo inverno, não vão florescer." Mas o motivo disso ainda era um mistério, ele acrescenta.

Esse mistério começou a ser desvendado em 1999, quando Amasino e seus colegas identificaram dois genes centrais para o florescimento da Arabidopsis thaliana, uma pequena planta com flores que faz parte da família da mostarda. Os genes funcionam juntos para bloquear a florescência. Como eles observaram, um desses genes deixa de ser expresso na primavera, quando as plantas podem florescer e completar seu ciclo de vida.

A próxima pergunta óbvia era: como o inverno desliga esse gene inibidor das flores na segunda temporada de crescimento?, diz Amasino. Por isso, o cientista de Wisconsin e Sibung Sung, um aluno de graduação em bioquímica, examinaram uma variedade bianual de Arabadopsis, planta que é amplamente usada como organismo modelo na biologia e genética das plantas. Eles procuraram mutantes que não brotavam depois de sobreviver a temperaturas pouco acima do congelamento, e descobriram três - em todas as quais faltava um gene hoje chamado de VIN3.

Depois de novas investigações, os pesquisadores descobriram que um período extenso de temperaturas mais frias fazia o gene VIN3 se ligar. Quando ativado, o gene inicia o processo de vernalização, em que a planta adquire a capacidade de florescer depois da exposição ao frio. Quando esse processo começa, a expressão do gene supressor de flores identificado em 1999 diminui até ser completamente bloqueada.

Os pesquisadores relatam que o gene VIN3 é expresso somente depois de as plantas serem expostas a condições eficazes para a vernalização, sugerindo que o gene funciona como um despertador, acordando as plantas bianuais para brotar.

Mas como as plantas sabem que foram expostas a essa temperatura certa pela quantidade de tempo suficiente? "É uma pergunta intrigante", diz Sung. "Sem um sistema nervoso, as plantas devem ter um mecanismo através do qual podem lembrar que passaram pela temporada de inverno." Embora as plantas não tenham um cérebro como os seres humanos, possuem um mecanismo celular que parece lembrar da exposição ao frio, segundo a nova pesquisa.

Os cientistas de Wisconsin mostram que a expressão do VIN3, que ocorre após a exposição ao frio, inicia uma série de mudanças em um dos genes supressores das flores. Especificamente, a ativação do VIN3 modifica permanentemente a estrutura das histonas, um grupo de proteínas sobre as quais o DNA se enrola. Essas mudanças bloqueiam o gene supressor das flores, passando a planta de um estado fixo em que não floresce para um estado fixo em que pode florescer.

Os cientistas especulam que as alterações na estrutura da histona têm um papel fundamental no desenvolvimento de organismos superiores e na formação de células de câncer. Segundo Sung, "as alterações da histona em plantas modelo poderão nos dar a oportunidade de ampliar nossa compreensão de como os organismos controlam o destino de suas células durante o desenvolvimento."

As descobertas de Amasino e Sung também poderão gerar avanços na agricultura.

"Essa nova compreensão molecular poderá fornecer informações para ajudar a criar ferramentas para manipular o florescimento", diz o professor de bioquímica. Por exemplo, os agrônomos poderão modificar colheitas bianuais que não têm o VIN3 e nunca florescem, potencialmente aumentando a produção. Mas, como esclarece Amasino, ele está no campo da ciência básica - cabe a outros usar essa informação.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 02:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Está dificil..:-) Não posso indicar o que foi falseado na teoria da
evlução porque NADA foi falseado..:-) Ela é real, bem embasada, e
todas as tentativas de prova-la falsa fracassaram..:-)


JUNIOR: Se ela é real e bem embasada, nem existe a possibilidade de
ser falseada no caso da evoluçao. Seria como voltar imutabilidade dos
seres de Aristóteles, e isso é um contrasenso. Observa-se isso que as
idéias de Popper tem uma limitaçao, embora eu ache que ela reflete
uma certa humildade na pesquisa. A Terra nunca mais poderá voltar a
ser o centro do universo, portanto a possibilidade existente na idéia
de Popper aqui tb se mostra ineficiente. Se bem que é claro que isso
explicita a idéia de que ela apenas nao tem a obrigaçao de falsear
nada, mas de imprimir apenas uma possibilidade de faze-la. Mas aí
resta a dúvida : Popper disse que as teorias científicas nao podem
ser provadas verdadeiras, e como entao vamos reverter o processo? Nao
há como

>
> Mas, falseabilidade NÃO É provar a falsidade de uma teoria ou
afirmação e, uma teoria, para ser cientifica, NÃO precisa ser
(evidentemente ) FALSA..:-) Essa sua confusão está tomando proporções
catastroficas..:-)


JUNIOR: É preciso um certo cuidado com filosofia da ciencia para nao
se cair em dogmatismo. Existem teorias e hipóteses científicas
envidentemente falsas, que foram descartadas e refutadas, e nao será
possível mais reverter o processo felizmente(ainda bem). A confusao
quem faz é voce. Nao estou vendo confusao. Apenas uma tentativa de
enfraquecer o interlocutor com afirmaçoes ad nauseum.


> O Taborda já tentou explicar, falseabilidade é a POSSIBILIDADE de
falsear uma teoria, não a FALSIDADE da teoria.


JUNIOR: Ninguém disse ao contrário, se voce reler com cuidado minhas
mensagens, eu falei em tentativa.

>
> Consegue perceber a diferença? A evolução, mesmo real e nunca
falseada, poderia ser provada falsa, portanto, é objeto da ciência. A
existencia de deus não poderia ser provada falsa, então, não é objeto
da ciência..:-)

JUNIOR: Poderia, mas isso nunca mais vai acontecer, porque a
imutabilidade dos seres seria um contrasenso depois de tudo que
descobrimos até aqui. Embora mais coisas podem ser encontradas para
reforça-la, certas hipóteses melhoradas, algumas especulaçoes revistas

>
> Se você encontrar um fóssil , que a teoria da evolução coloca em
determinada posição na cadeia de desenvolvimento, em uma camada
geologica incorreta, por exemplo, um fossil de "homo erectus" na
camada correspondente ao periodo cambriano, a teoria da evolução é
falsa..:-) Existe, portanto, uma forma de mostrar que é falsa. Nunca
se encontrou um fóssil, qualquer um, na camada errada. Alias, um
biologo trabalhando com um geologo, saberão corretamente o que vão
encontrar e o que é impossível encontrar em cada camada que
examinam..:-) Isso valida e reforça a evolução, e ao mesmo tempo
mostra a possibilidade, a caracteristica, a propriedade da
falseabilidade para a teoria..:-)

JUNIOR: Nao há como, tudo aponta para uma evoluçao

>
> As caracteristicas são transmitidas por genes. Não como se pensou
no inicio cada gene uma caracteristica, mas grupos, conjuntos,
interações de genes. Duplique seu cromosomo 22 e terá sindrome de
Down. Sem escolha..:-) Ative um determinado gen em uma mosca de
frutas, e uma perna nasce no lugar da antena. Sem escolha..:-) Nasce
e pronto..:-)


JUNIOR: Características adquiridas nao sao transmissíveis por genes,
e é disso que eu estava falando.


>
> Um dos animais com mais registros fósseis completos é o cavalo.
Siga sua evoluçào, os fosseis de cada periodo e ficará
impressionado..:-) Se encontrar um fossil intermediario na camada
errada, destroi a teoria da evolução (e ganha um Nobel de brinde.:-).
Essa possibilidade de ser provada falsa, a falseabilidade da teoria,
a torna cientifica, não uma prova de falsidade, como parece pensar.

JUNIOR: Trabalha-se com possibilidades, mas se uma coisa é verificada
como falsa, ela cai como falsa mesmo. As vezes nem tem como reverter
o processo.

>
> Esta frase sua "Se voce puder me indicar o que foi falseado na
teoria de
> Darwin " não faz sentido, já que se eu pudesse apresentar algo
falseado (não a possibilidade de) na teoria, ela seria destruida,
seria falsa, e nao teriamos mais a teoria.

JUNIOR: Aí que está o ponto: a teoria e hipótese científica pode ser
verificada como falsa e descartada , embora nunca possa ser provada
verdadeira segundo Popper

>
> Quer um exemplo mais claro? Veja a Teoria da Terra Oca. Ela é uma
teoria que afirma que a Terra é oca, que um Sol imovel e permanente
flutua no centro da Terra gerando calor e permitindo o crescimento de
arvores e animais (além de uma civilização avançada, mas isso ão vem
ao caso..:-).
>
> Essa hipotese é cientifica? Ela é falseável? Sim, ela é falseável
e, portanto, cientifica. Incorreta, mas cientifica. Se ela for real,
a Terra tem muito menos massa que deveria ter se fosse sólida, e sua
interação coma Lua (sem falar em outros planetas e o Sol) seria
diferente. Essa diferença pode ser calculada. E foi. A Terra não
corresponde aos calculos para ser oca.

JUNIOR: Entao ela é falsa e foi descartada por ser falsa. Embora
nunca pode ser provado verdadeiro o paradigma que o substituiu

>
> Também é possível falsea-la cavando até centro da Terra. Veja, o
fato de que não dispomos de tecnologia para isso hoje, não muda o
fato de que existe uma forma de falsear a hipotese. E isso é
suficiente para tornar a hipotese cientifica.

JUNIOR: Mas tem de ser verificada experimentalmente, alguma idéia tem
de sustentar a hipótese. Senao como pode ser possível falsear ela?

>
> Agora a teoria rival, a Terra sólida e a Deriva dos continentes. A
Deriva afirma que os continentes se movem, lentamente, e que esse
movimento criou cadeias de montanhas e provoca terremotos. Essa
hipotese é cientifica? É possível falsea-la? Sim, é possível.Mas
quando foi proposta não havia tecnologia suficiente para isso. Mas
não tem importancia, havendo uma forma de testar a hipotese, de
provar que é falsa, ela é cientifica.

JUNIOR: Ela é falseável, embora estando correta e sustentada por
hipóteses e fatos, digamos que nunca poderá ser provada verdadeira,
embora fica inacta a possibilidade de ela cair por Terra.

>
> Com o desenvolvimento do conhecimento e da técnica, os experimentos
foram feitos. A teoria se provou correta, mas a falseabilidade
continuou e continua a existir, é possível provar que é falsa. A cada
vez que a tentativa de prova de que é falsa falha, ela se fortalece,
mas isso não importa..:-)


JUNIOR: Aqui voce se contradiz, depois de ter ido relativamente bem.
Voce fala em teoria que se provou correta. Isso nao dá já que toda
teoria científica é falseável. O correto dizer que ela se verificou
correta temporariamente, e nao se provou como tal. Aí voce insiste,
ela se provou correta e agora podemos falseá-la? Viu a contradiçao?
Depois voce insiste novamente que ela pode ser provada falsa e nao
apenas existir uma possibilidade para tal. Enfim, comete o mesmo erro
que tanto fez questao de mostrar evidente com relaçao a mina pessoa.

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Biografias - Feynman, Heisenberg e Pauling
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 10:11

Olá pessoal,
Coloquei algumas biografias novas no meu site: quem quiser dar uma olhada e sugerir, opinar ou criticar, pode fazê-lo sem stress.

Richard. P Feynman
http://www.quimica.net/emiliano/quimica_geral/personalidades/feynman.htm

Werner Heisenberg
http://www.quimica.net/emiliano/quimica_geral/personalidades/heisenberg.htm

Linus Pauling
http://www.quimica.net/emiliano/quimica_geral/personalidades/pauling.htm

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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[ ICQ ] 145060604
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Físicos encontram novas pistas da "cola" das moléculas
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 11:57

Olá Oráculo!
Valeu pela reportagem.

Abaixo, segue um link de um pdf muito intetessante sobre o assunto:
http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/palestras/qgp/qgp.pdf

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 14:05



---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
ainda fazendo contas na regua de cálculo.

[]s

Watson



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 14:28

Olá Watson e Alberto Mesquita,

Entrando no lado místico da discussão (calma, calma, não vou colocar Deus no meio e nem citar "Deus não joga dados" para o Taborda se irritar novamente..eeheh), gostaria de falar sobre algo que foi citado, tanto pelo Alberto como pelo Watson," (...) não corresponde a realidade(...)". Analisando sob o aspecto da ciência, vejo que "nunca" conseguiremos demonstar a realidade dos fenônemos da natureza. Eles não podem ser escritos em palavras, ou até mesmo fórmulas etc... Já sob o aspecto do misticismo, vejam um techo do livro do Fritjof Capra:

"Por sua vez, o misticismo indiano - e o Hinduísmo em particular - reveste suas afirmativas sob a forma de mitos, através do uso de metáforas e símbolos, de imagens poéticas, de comparações e alegorias. A linguagem mística acha-se muito menos acorrentada à lógica e ao senso comum. ao contário, apresenta-se repleta de situações mágicas e paradoxais, ricas em imagens sugestivas e jamais precisas, o que lhe permite expressar a maneira pela qual os místicos experimentam a realidade de forma muito melhor que a linguagem factual. Segundo Ananda Coomaraswamy, "o mito incorpora a abordagem mais próxima da verdade absoluta capas de ser expressa em palavras""
Fritjof Capra - O tao da Física.

Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais expecificamente na mecânica quântica) que o que parece ilógico, sem sentido e misterioso, é reflexo de uma realidade que não conseguimos representar em forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, não sabemos, porém um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa é a experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do conhecimento.
Lendo o livro do Fritjof Capra, estou ficando realmente impressionado com o paralelo que ele traça entre o misticismo e a ciência. Talvez seja um jogo de palavras para vender livro, ou talvez não. Não sei se alguém aqui já leu o livro e, se não, recomendo como "cultura inútil" como diz um velho professor meu.


um abraço para todos,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quem tem asma deve ler
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 14:40

Easy breathing
Anti-mucus molecule may help asthma sufferers.
12 January 2004
HELEN R. PILCHER
Biologists have hit upon a molecule that can prevent the airways of
asthmatic mice from clogging up. The finding may help human
sufferers of respiratory diseases.

More than 100 million people worldwide suffer from asthma. They
experience recurrent attacks of wheezing and breathlessness as their
airways narrow and secrete large amounts of mucus.

Every year some 180,000 people die from asthma, and more mucus means
a higher risk of mortality, notes Kenneth Adler, who studies
respiratory diseases at North Carolina State University in Raleigh.
Sputum can damage the airway lining, making patients more
susceptible to bacterial infection and respiratory failure.

Adler's team made a molecule, called MANS peptide, and tested it on
mice that suffer from asthma-like symptoms - when the rodents are
exposed to an allergen, their airways swell and mucus production
rockets fivefold. A single dose of the peptide drug given 15 minutes
before an induced asthma attack prevented the build-up of mucus1.

"The peptide is potentially useful in the clinic," says Joe Garcia,
head of pulmonary and critical-care medicine at the Johns Hopkins
University in Baltimore, Maryland. Asthmatics already use drugs that
help relax the airways, but there are no medications for reducing
mucus. "This would complement, not replace standard therapies," he
says.

The drug may also help those with cystic fibrosis and the smokers'
disease, chronic obstructive pulmonary disease, who also suffer from
sputum-related breathing difficulties.

Mucus explosion

In the mouse model, the MANS peptide targets mucus-making cells
found in the airway lining, but it may also affect other cell types,
cautions Garcia. This could produce unwanted and as yet unknown side
effects, so tests are needed to check the molecule's safety.

The treatment stops the secretion of mucus, not its production. This
means that the sticky substance may build up inside cells and
eventually push them to bursting point, cautions Duncan Rogers from
Imperial College, London, who studies respiratory disorders. This
could trigger a mass release of mucus, which could obstruct the
airways.

Alternatively, because the cells are no longer secreting mucus, they
may simply shrivel and disappear, counters Garcia. Longer-term
studies will be needed to find out.
References
Singer, M. et al. A MARCKS-related peptide blocks mucus
hypersecretion in a mouse model of asthma. Nature Medicine,
doi:10.1038/nm983, (2004)
E ainda este link
http://www.who.int/inf-fs/en/fact206.html

Hug
As melhoras
Maria Natália



SUBJECT: Re: OFF TOPIC: help msn
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 15:06

Olá Alice et al,

É isso mesmo, eu descobri que o botão "concluir" , que aparece em
baixo na tela, embora esteja "desativado" tranforma-se em "avançar"
quando se clica nele.
Pegadinha do Bill Gates!

Agradeço a todos que de alguma forma ajudaram.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alice Santos"
<alanis_gangrel@h...> escreveu
> >Oi pessoal,
> >
> >Instalei o comunicador instantâneo MSN e não consigo adicionar
> >contatos. Quando eu clico em "adicionar contato" abre-se uma tela
com
> >duas opções: escolher da lista ou digitar o nome, eu escolho
digitar
> >o nome porém nada acontece. Só fica disponível a opção de cancelar.
> >Onde está o problema?
> >[]'s
> >jrb
> >
> olá joao :) nao se assuste, é só selecionar a opcao que tu quer e
apertar
> enter, que o msn vai passar pra proxima tela (eu achei q o MSN tava
dando
> tilt da primeira vez q eu fiz isso..)
> espero ter sido util
> até
> alice
>
> _________________________________________________________________
> MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
> http://messenger.msn.com.br



SUBJECT: Re: Incerteza de Heisenberg
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 15:28



---------- Original Message -----------
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 16:59:31 -0200
Subject: Re: [ciencialist] Re: Incerteza de Heisenberg

Olá Emiliano,

Se eu interpretei corretamente sua mensagem,

> Talvez eu esteja (e os livros de química também) querendo
> "adaptar" um o princípio da incerteza de Heisenberg mas ele
> não abrange tantos fenômenos. Quando falo que o fato de não
> conseguirmos determinar a posição do elétron no núcleo, e
> sim estimar através de orbitais, estamos associando esse
> fenômeno a uma peculiar incerteza da determinação, ou seja,
> o princípio do indeterminismo, que é diferente do Princípio
> da Incerteza de Heisenberg. Estou correto?

minha resposta seria mais ou menos. Se não me falha a memória, alguem
na ciencialist já citou um site sobre uma investigação recente que
tratava exatamente da observação de um átomo individual.
Infelizmente, já dei uma olhada nas cerca de 350 msgs que guardei mas
não consegui localizar a tal msg. Mas, se isso é verdade, poderíamos
dizer que já se consegue observar o elétron no núcleo. E mais, a
dificuldade de observá-lo nada tem a ver com o tal "Princípio da
Incerteza" e, muito menos, com o seu "Princípio do Indeterminismo".
Seria apenas uma dificuldade de ordem experimental.

Quem divulgou o site poderia ajudá-lo melhor que eu.

> "The more precisely the position is determined, the less
> precisely the momentum is known in this instant, and vice versa."
> --Heisenberg, uncertainty paper, 1927 ---
> fonte: http://www.aip.org/history/heisenberg/p08.htm


Devemos interpretar com certa cautela frases fora de contexto
pronunciadas (ou escritas) há um bocado de tempo.

Um abraço

Watson


SUBJECT: Revisão de matéria: tudo sobre Marte
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 15:39

E para os que não têm Spirit e estão à espera de uma Oportunity cá
vai o resumo:
http://www.nature.com/nature/focus/mars/
hug
Maria Natália
LOLLLLLLLLLLLLLLLLLLL



SUBJECT: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 15:44

Amigos da CienciaList,
Com o objetivo de movimentar a lista, proponho a análise do seguinte
fenômeno fisico-químico:
Olho e água se misturam?
Techo da reportagem
"Água e óleo não se misturam! Quem duvidaria de uma afirmação como essa,
atestada, como se vê, por empresários, políticos, sociólogos, religiosos e
cientistas? No entanto, foi esse o resultado - uma mistura de água e óleo -
de uma pesquisa realizada pelo físico-químico Ric Pashley, da Universidade
Nacional da Austrália, conforme noticiou em 19 de fevereiro de 2003 a New
Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."

Vejo aqui um fenômeno intetessantíssimo que merece nossa apreciação.
Apesar de ser um pouco "antigo" (19/02/03), não vi muita exposição do fato
na "mídia científica
Já estou repetindo o experimento; em casa estou fazendo (comecei hoje)
os experimentos com a mistura "óleo + água".

Para ler a continuação do trecho que citei a cima, vejam no site:
http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?cod=641

Esperando a participaçãodos intetessados, aguardo novas mensagens.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 15:56

Olá Bradock

Seu texto:<#Aqui voce se contradiz, depois de ter ido relativamente bem.
Voce fala em teoria que se provou correta. Isso nao dá já que toda teoria científica é falseável. #>

Talvez o Taborda ou outro consiga explicar para você, eu já vi que nào consegui e pode se dever a uma falha minha..:-)

Mas falseabilidade certamente nào é o que você está pensando ser..:-) Uma teoria verdadeira, totalmetne real e provada real AINDA é falseável, AINDA tem a caracteristica de existir uma forma de ser provada falsa, mesmo que a experiencia em sí resulte incorreta e valide a teoria. Sei que pode ser dificil, a palavra falseável tente a provocar uma confusão muitas vezes..:-)

Toda teoria científica é falseável, MESMO as corretas e reais, MESMO as que se provaram verdadeiras. Falseável significa apenas que existe uma experiencia, uma possibilidade que, se real, invalidaria a teoria. Não é preciso que essa experiencia se concretize nem mesmo que de resultado positivo, apenas que exista..:-) Sei que é dificil, mas faça um esforço. A evolução é falseável, simplesmente porque existe eventos que, se acontececem, a tornariam falsa. Não é preciso que eles aconteçam, nem mesmo que sejam possíveis hoje, passado ou futuro, apenas que existam como possibilidade..:-)

Crie um evento que, se ocorresse, mostraria que deus nào é real, mesmo que este experimento ainda nào seja possível, mesmo que seja apenas um exercicio de imaginação, e a hipotese deus se tornaria cientifica. Sem isso, ela não é.

Já mostrei várais formas de falsear a evolução. Mesmo que nunca nenhuma delas se apresente, mesmo que deem resultado contrário, validando a teoria, elas existem como possibilidades e dão a evolução a caracteriostica de cientifica.

Mais que isso nào posso fazer..:-) Talvez outro da lista consiga explicar com mais sucesso para você o que significa falseabilidade.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Está dificil..:-) Não posso indicar o que foi falseado na teoria da
evlução porque NADA foi falseado..:-) Ela é real, bem embasada, e
todas as tentativas de prova-la falsa fracassaram..:-)


JUNIOR: Se ela é real e bem embasada, nem existe a possibilidade de
ser falseada no caso da evoluçao. Seria como voltar imutabilidade dos
seres de Aristóteles, e isso é um contrasenso. Observa-se isso que as
idéias de Popper tem uma limitaçao, embora eu ache que ela reflete
uma certa humildade na pesquisa. A Terra nunca mais poderá voltar a
ser o centro do universo, portanto a possibilidade existente na idéia
de Popper aqui tb se mostra ineficiente. Se bem que é claro que isso
explicita a idéia de que ela apenas nao tem a obrigaçao de falsear
nada, mas de imprimir apenas uma possibilidade de faze-la. Mas aí
resta a dúvida : Popper disse que as teorias científicas nao podem
ser provadas verdadeiras, e como entao vamos reverter o processo? Nao
há como

>
> Mas, falseabilidade NÃO É provar a falsidade de uma teoria ou
afirmação e, uma teoria, para ser cientifica, NÃO precisa ser
(evidentemente ) FALSA..:-) Essa sua confusão está tomando proporções
catastroficas..:-)


JUNIOR: É preciso um certo cuidado com filosofia da ciencia para nao
se cair em dogmatismo. Existem teorias e hipóteses científicas
envidentemente falsas, que foram descartadas e refutadas, e nao será
possível mais reverter o processo felizmente(ainda bem). A confusao
quem faz é voce. Nao estou vendo confusao. Apenas uma tentativa de
enfraquecer o interlocutor com afirmaçoes ad nauseum.


> O Taborda já tentou explicar, falseabilidade é a POSSIBILIDADE de
falsear uma teoria, não a FALSIDADE da teoria.


JUNIOR: Ninguém disse ao contrário, se voce reler com cuidado minhas
mensagens, eu falei em tentativa.

>
> Consegue perceber a diferença? A evolução, mesmo real e nunca
falseada, poderia ser provada falsa, portanto, é objeto da ciência. A
existencia de deus não poderia ser provada falsa, então, não é objeto
da ciência..:-)

JUNIOR: Poderia, mas isso nunca mais vai acontecer, porque a
imutabilidade dos seres seria um contrasenso depois de tudo que
descobrimos até aqui. Embora mais coisas podem ser encontradas para
reforça-la, certas hipóteses melhoradas, algumas especulaçoes revistas

>
> Se você encontrar um fóssil , que a teoria da evolução coloca em
determinada posição na cadeia de desenvolvimento, em uma camada
geologica incorreta, por exemplo, um fossil de "homo erectus" na
camada correspondente ao periodo cambriano, a teoria da evolução é
falsa..:-) Existe, portanto, uma forma de mostrar que é falsa. Nunca
se encontrou um fóssil, qualquer um, na camada errada. Alias, um
biologo trabalhando com um geologo, saberão corretamente o que vão
encontrar e o que é impossível encontrar em cada camada que
examinam..:-) Isso valida e reforça a evolução, e ao mesmo tempo
mostra a possibilidade, a caracteristica, a propriedade da
falseabilidade para a teoria..:-)

JUNIOR: Nao há como, tudo aponta para uma evoluçao

>
> As caracteristicas são transmitidas por genes. Não como se pensou
no inicio cada gene uma caracteristica, mas grupos, conjuntos,
interações de genes. Duplique seu cromosomo 22 e terá sindrome de
Down. Sem escolha..:-) Ative um determinado gen em uma mosca de
frutas, e uma perna nasce no lugar da antena. Sem escolha..:-) Nasce
e pronto..:-)


JUNIOR: Características adquiridas nao sao transmissíveis por genes,
e é disso que eu estava falando.


>
> Um dos animais com mais registros fósseis completos é o cavalo.
Siga sua evoluçào, os fosseis de cada periodo e ficará
impressionado..:-) Se encontrar um fossil intermediario na camada
errada, destroi a teoria da evolução (e ganha um Nobel de brinde.:-).
Essa possibilidade de ser provada falsa, a falseabilidade da teoria,
a torna cientifica, não uma prova de falsidade, como parece pensar.

JUNIOR: Trabalha-se com possibilidades, mas se uma coisa é verificada
como falsa, ela cai como falsa mesmo. As vezes nem tem como reverter
o processo.

>
> Esta frase sua "Se voce puder me indicar o que foi falseado na
teoria de
> Darwin " não faz sentido, já que se eu pudesse apresentar algo
falseado (não a possibilidade de) na teoria, ela seria destruida,
seria falsa, e nao teriamos mais a teoria.

JUNIOR: Aí que está o ponto: a teoria e hipótese científica pode ser
verificada como falsa e descartada , embora nunca possa ser provada
verdadeira segundo Popper

>
> Quer um exemplo mais claro? Veja a Teoria da Terra Oca. Ela é uma
teoria que afirma que a Terra é oca, que um Sol imovel e permanente
flutua no centro da Terra gerando calor e permitindo o crescimento de
arvores e animais (além de uma civilização avançada, mas isso ão vem
ao caso..:-).
>
> Essa hipotese é cientifica? Ela é falseável? Sim, ela é falseável
e, portanto, cientifica. Incorreta, mas cientifica. Se ela for real,
a Terra tem muito menos massa que deveria ter se fosse sólida, e sua
interação coma Lua (sem falar em outros planetas e o Sol) seria
diferente. Essa diferença pode ser calculada. E foi. A Terra não
corresponde aos calculos para ser oca.

JUNIOR: Entao ela é falsa e foi descartada por ser falsa. Embora
nunca pode ser provado verdadeiro o paradigma que o substituiu

>
> Também é possível falsea-la cavando até centro da Terra. Veja, o
fato de que não dispomos de tecnologia para isso hoje, não muda o
fato de que existe uma forma de falsear a hipotese. E isso é
suficiente para tornar a hipotese cientifica.

JUNIOR: Mas tem de ser verificada experimentalmente, alguma idéia tem
de sustentar a hipótese. Senao como pode ser possível falsear ela?

>
> Agora a teoria rival, a Terra sólida e a Deriva dos continentes. A
Deriva afirma que os continentes se movem, lentamente, e que esse
movimento criou cadeias de montanhas e provoca terremotos. Essa
hipotese é cientifica? É possível falsea-la? Sim, é possível.Mas
quando foi proposta não havia tecnologia suficiente para isso. Mas
não tem importancia, havendo uma forma de testar a hipotese, de
provar que é falsa, ela é cientifica.

JUNIOR: Ela é falseável, embora estando correta e sustentada por
hipóteses e fatos, digamos que nunca poderá ser provada verdadeira,
embora fica inacta a possibilidade de ela cair por Terra.

>
> Com o desenvolvimento do conhecimento e da técnica, os experimentos
foram feitos. A teoria se provou correta, mas a falseabilidade
continuou e continua a existir, é possível provar que é falsa. A cada
vez que a tentativa de prova de que é falsa falha, ela se fortalece,
mas isso não importa..:-)


JUNIOR: Aqui voce se contradiz, depois de ter ido relativamente bem.
Voce fala em teoria que se provou correta. Isso nao dá já que toda
teoria científica é falseável. O correto dizer que ela se verificou
correta temporariamente, e nao se provou como tal. Aí voce insiste,
ela se provou correta e agora podemos falseá-la? Viu a contradiçao?
Depois voce insiste novamente que ela pode ser provada falsa e nao
apenas existir uma possibilidade para tal. Enfim, comete o mesmo erro
que tanto fez questao de mostrar evidente com relaçao a mina pessoa.

Saudaçoes,
Junior




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:00

Olá Emiliano

É um jogo de palavras para vender livros..:-) E pode compreender isso lendo outras tolices esotericas.fisicas como Goswami e afins..:-) Se fizer algum esforço, pode ajustar conceitos e analogias da fisica em QUALQUER bobagem esoterica. Mas, analogias e conceitos nào são a fisica e uma particula que pode estar aqui ou ali nào significa que posso eu, Homeo, ir daqui até ali me teletransportando pela Mecanica Quantica..:-)

A dualidade particula/onde também nào autoriza a analogia corpo/mente, o primeiro sólido como particula e o segundo "vibrando entre dimensões" como ondas da mecanica quantica..:-)

Mas se gostou, podemos usar minha recem criada bobagem esoterica acima e escrever um livro e ganahr muito dinheiro..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Watson e Alberto Mesquita,

Entrando no lado místico da discussão (calma, calma, não vou colocar Deus no meio e nem citar "Deus não joga dados" para o Taborda se irritar novamente..eeheh), gostaria de falar sobre algo que foi citado, tanto pelo Alberto como pelo Watson," (...) não corresponde a realidade(...)". Analisando sob o aspecto da ciência, vejo que "nunca" conseguiremos demonstar a realidade dos fenônemos da natureza. Eles não podem ser escritos em palavras, ou até mesmo fórmulas etc... Já sob o aspecto do misticismo, vejam um techo do livro do Fritjof Capra:

"Por sua vez, o misticismo indiano - e o Hinduísmo em particular - reveste suas afirmativas sob a forma de mitos, através do uso de metáforas e símbolos, de imagens poéticas, de comparações e alegorias. A linguagem mística acha-se muito menos acorrentada à lógica e ao senso comum. ao contário, apresenta-se repleta de situações mágicas e paradoxais, ricas em imagens sugestivas e jamais precisas, o que lhe permite expressar a maneira pela qual os místicos experimentam a realidade de forma muito melhor que a linguagem factual. Segundo Ananda Coomaraswamy, "o mito incorpora a abordagem mais próxima da verdade absoluta capas de ser expressa em palavras""
Fritjof Capra - O tao da Física.

Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais expecificamente na mecânica quântica) que o que parece ilógico, sem sentido e misterioso, é reflexo de uma realidade que não conseguimos representar em forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, não sabemos, porém um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa é a experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do conhecimento.
Lendo o livro do Fritjof Capra, estou ficando realmente impressionado com o paralelo que ele traça entre o misticismo e a ciência. Talvez seja um jogo de palavras para vender livro, ou talvez não. Não sei se alguém aqui já leu o livro e, se não, recomendo como "cultura inútil" como diz um velho professor meu.


um abraço para todos,

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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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gosta de oculta-se"

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From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
ainda fazendo contas na regua de cálculo.

[]s

Watson



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SUBJECT: Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 16:12

Olá Emiliano,

Existe um líquido de refrigeração, de aspecto "leitoso", usado por
torneiros mecânicos para refrigerar as peças que estão sendo
torneadas. Pelo pouco que sei este líquido seria uma mistura de óleo
com água. Isto está correto?

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Amigos da CienciaList,
> Com o objetivo de movimentar a lista, proponho a análise do
seguinte
> fenômeno fisico-químico:
> Olho e água se misturam?
> Techo da reportagem
> "Água e óleo não se misturam! Quem duvidaria de uma afirmação
como essa,
> atestada, como se vê, por empresários, políticos, sociólogos,
religiosos e
> cientistas? No entanto, foi esse o resultado - uma mistura de água
e óleo -
> de uma pesquisa realizada pelo físico-químico Ric Pashley, da
Universidade
> Nacional da Austrália, conforme noticiou em 19 de fevereiro de 2003
a New
> Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."
>
> Vejo aqui um fenômeno intetessantíssimo que merece nossa
apreciação.
> Apesar de ser um pouco "antigo" (19/02/03), não vi muita exposição
do fato
> na "mídia científica
> Já estou repetindo o experimento; em casa estou fazendo
(comecei hoje)
> os experimentos com a mistura "óleo + água".
>
> Para ler a continuação do trecho que citei a cima, vejam no
site:
> http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?
cod=641
>
> Esperando a participaçãodos intetessados, aguardo novas
mensagens.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ---
> "A verdadeira constituição das coisas
> gosta de oculta-se"
>
> Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Re: [ciencialist] OT: Soh me faltava essa!!!!
FROM: "Franco" <arquivodof@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:13

Seu spybot está atualizado?

Franco.




Tentei entrar na ferramenta de busca e procurar na pasta Windows qual o programa que tenha o 'texto' "novafuck" e achei isso no "system.dat" e "user.dat'. Tentei até re-editar o 'system.dat' usando o wordpad ... nada resolveu ... e até deu uns probleminhas!
Alguma sugestão para que eu volte a ter, em definitivo, minha página de abertura no internet explorer?

agradeço.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:22

Homero,
Que bom que vei participar dessa discussão:
Quanto as suas afimrações de que "são bobagem", fico encima do muro e
digo: "talvez". Quem sabe o que dizemos que é uma bobagem na verdade seja o
caminho "da roça"? :-)
Creio que não seja somente especulação e que não há como provar, é um
dogma: acredita ou não acredita. Porém, não pense que vc é, como diria,
Feynman, "meramente uma pilha de átomos" , há "algo" que, como disse na
mensagem anterior, não pode ser representado por palavras eu equações
matemáticas, e talvez seja por isso que a ciência (em especial, a quântica)
não consiga explcar suas evidência esperimentais a luz de uma lógica
temporal.

Veja o exemplo da "energia": vc sabe, de fato, o que é energia? Não né?
Mas mesmo não sabendo, conseguiu-se muito na ciência partindo do pre-suposto
que ela existe, postulando que ela é "algo" e, segundo o primeiro princípio
(se não me falha a memória) da Termodiânica, conservação da energia. Uma
tentativa de explicar "o que é energia " encontra-se no site que sou
webmaster no endereço:
http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_05.htm

Relacionar coisas é facil, até para ganhar dinheiro com isso, vide os
signos do zodíaco, que palaçada aquilo! :-) Não obstante, tenho a "intuição"
de que é por ai que devemos focalizar nossos olhares. Se não fosse pela
intuição, a ciência não caminhava, engatinharia, quiçá estagnaria de vez!

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Emiliano

É um jogo de palavras para vender livros..:-) E pode compreender isso lendo
outras tolices esotericas.fisicas como Goswami e afins..:-) Se fizer algum
esforço, pode ajustar conceitos e analogias da fisica em QUALQUER bobagem
esoterica. Mas, analogias e conceitos nào são a fisica e uma particula que
pode estar aqui ou ali nào significa que posso eu, Homeo, ir daqui até ali
me teletransportando pela Mecanica Quantica..:-)

A dualidade particula/onde também nào autoriza a analogia corpo/mente, o
primeiro sólido como particula e o segundo "vibrando entre dimensões" como
ondas da mecanica quantica..:-)

Mas se gostou, podemos usar minha recem criada bobagem esoterica acima e
escrever um livro e ganahr muito dinheiro..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Watson e Alberto Mesquita,

Entrando no lado místico da discussão (calma, calma, não vou colocar
Deus no meio e nem citar "Deus não joga dados" para o Taborda se irritar
novamente..eeheh), gostaria de falar sobre algo que foi citado, tanto pelo
Alberto como pelo Watson," (...) não corresponde a realidade(...)".
Analisando sob o aspecto da ciência, vejo que "nunca" conseguiremos
demonstar a realidade dos fenônemos da natureza. Eles não podem ser escritos
em palavras, ou até mesmo fórmulas etc... Já sob o aspecto do misticismo,
vejam um techo do livro do Fritjof Capra:

"Por sua vez, o misticismo indiano - e o Hinduísmo em particular -
reveste suas afirmativas sob a forma de mitos, através do uso de metáforas e
símbolos, de imagens poéticas, de comparações e alegorias. A linguagem
mística acha-se muito menos acorrentada à lógica e ao senso comum. ao
contário, apresenta-se repleta de situações mágicas e paradoxais, ricas em
imagens sugestivas e jamais precisas, o que lhe permite expressar a maneira
pela qual os místicos experimentam a realidade de forma muito melhor que a
linguagem factual. Segundo Ananda Coomaraswamy, "o mito incorpora a
abordagem mais próxima da verdade absoluta capas de ser expressa em
palavras""
Fritjof Capra - O tao da Física.

Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica quântica) que o que parece ilógico, sem sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que não conseguimos representar em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, não sabemos, porém
um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa é a
experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.
Lendo o livro do Fritjof Capra, estou ficando realmente impressionado
com o paralelo que ele traça entre o misticismo e a ciência. Talvez seja um
jogo de palavras para vender livro, ou talvez não. Não sei se alguém aqui já
leu o livro e, se não, recomendo como "cultura inútil" como diz um velho
professor meu.


um abraço para todos,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
ainda fazendo contas na regua de cálculo.

[]s

Watson




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:24

----- Original Message -----
From: "Fernando Watson"
Sent: Monday, January 12, 2004 1:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
> inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
> atitudes válidas contra o charlatanismo.

Não estou identificando, simplesmente chamando a atenção para que se estude
muito bem aquilo que se quer criticar. "Não utilizar o nome da ciência em
vão" (para criticar o que não se conhece) é um dos mandamentos ignorado por
esse absurdo "falso ceticismo" que impregna a Internet e que só tem
favorecido o charlatanismo. Como já disse, são indivíduos que leram Sagan e
não o entenderam, que querem levantar uma bandeira sem arcarem com o ônus do
que isso representa.

> Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
> charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
> apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
> em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
> incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

Pois então siga o exemplo de Sagan e comprove a anticientificidade desses
procedimentos antes de falar em nome da ciência. A rigor você não
precisaria estudar nada disso para combater o charlatanismo, mesmo porque
ninguém pode estudar tudo ao mesmo tempo. Basta exigir do governo medidas
eficazes. Do contrário, você irá falar com impropriedade contra o
charlatanismo, os charlatões irão lhe agradecer por essa publicidade
gratuita (mesmo porque em sua ignorância sobre o assunto você não conseguirá
provar se eles são ou não charlatões) e a população leiga, em dúvida entre
quem critica o que não conhece e aquele que *aparentemente* lhe presta
serviços úteis, optará por esses últimos. Os políticos, por seu turno,
ficarão a rir desta palhaçada sem sentido e até mesmo à espera de
utilizar-se dos argumentos de uns ou de outros nas próximas eleições.

Não confunda fazer ciência com palpitar sobre ciência. Antes de entrar num
laboratório para comprovar esta ou aquela falácia, tem-se que se estudar
muito, se se quiser falar em nome da ciência. Palpiteiros, por mais bem
intencionados que sejam, só vêm a favorecer a proliferação do charlatanismo.

> Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
> satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
> em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
> um charlatão.

Quero crer que nossos dicionários estão em desacordo com respeito a muitos
termos, como por exemplo: ciência, cientista, postura do cientista,
charlatão, charlatanismo etc. Se você quer palpitar de maneira crítica e
séria em cima de uma teoria de terceiros, então sugiro que a estude
profundamente, e não venha pedir que eu exponha o que penso a respeito. Após
você estudá-la e criticá-la devidamente, eu poderei expor aqui a minha
contra-crítica, não em defesa da teoria em si, mas em oposição a sua
crítica, pois diálogo sem antagonismos confunde-se com monólogo. O máximo
que posso dizer a respeito é que trata-se de uma teoria que merece ser
criticada, coisa que até hoje ninguém fez, simplesmente a colocaram na
gaveta.

Costumo dizer que o "cientista é aquele que duvida para acreditar" (ou na
veracidade ou na falsidade das idéias apresentadas). Se você quer que eu
diga o que eu penso apenas para poder criticar idéias de outro autor,
com a finalidade única de aparecer frente aos demais, diria que você
escolheu o palco errado. Nunca me neguei a dizer o que penso, mas não vou
tolerar que você difame um cientista de respeito como Kervran e que, certo
ou errado, teve a coragem de se expor, apresentando uma teoria
revolucionária a uma platéia de covardes. Nada contra dizer o que penso, o
que já fiz em parte em outras ocasiões e aqui mesmo na Ciencialist. O
problema é que até o momento você, por suas palavras, demonstrou não merecer
esta consideração.

> Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
> corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
> produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
> a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
> ainda fazendo contas na regua de cálculo.

Também já disse aqui o que penso a respeito. Você poderá encontrar algo, mas
não tudo, em uma coletânea de mensagens minhas (com links para as msgs dos
demais) que intitulei: Questionando a Física Quântica". Está em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/qfq.htm . Vou reproduzir aqui
apenas um parágrafo de uma dessas mensagens:

"O jovem está sendo treinado sim, a acreditar que determinados efeitos
existem graças exclusivamente à física quântica. Não somente efeitos, como
até mesmo equipamentos. Existem até aqueles que afirmaram aqui, e em outras
listas ou news, que eu não poderia falar mal da física quântica através de
um computador, pois o computador seria para eles um "equipamento quântico".
E não são secundaristas a fazerem conjecturas vagas e infundadas. Não! A
maioria dos que afirmaram essas idéias eram indivíduos pós-graduandos ou
pós-graduados em física. Um destes (do uol.ciencia) estava fazendo, na
época, pós-graduação em física de partículas, na Inglaterra."

Você está caindo no mesmo erro. Pelo visto, a lavagem cerebral está tendo
sucesso e vou guardar sua msg como prova do que afirmo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 16:30

-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> New Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."

Eu jurava q. a New Scientist era britanica (inglesa).

Oleo e agua podem se misturar em condicoes especiais -- tto mais
facilmente se houver algum agente tensoativo como detergentes. Isso
cria uma emulsificacao.

Agora o q. costuma ser muito mal explicado e´ a questao da
hidropatia: hidrofobicidade e hidrofilicidade. Costuma-se dizer q. o
composto hidrofobico repele agua ou e´ repelido pela agua, isso e´
balela. Compostos como oleos sao atraidos pelas molecula de agua, na
verdade a atracao de uma molecula de oleo por uma de agua e´ maior do
q. a de uma molecula de oleo por outra molecula e oleo. A questao e´
q. uma molecula de oleo atrai uma molecula de agua com menor
intensidade q. uma molecula de agua atrai outra molecula de agua. Se
houvesse repulsao, ao colocar sobre uma colher uma pequena gota de
oleo e uma pequena gota de agua, a gota de oleo nao iria se fundir `a
gota de agua recobrindo-a.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:35

Olá Bonomo,
Quanto a procedência e a composição citada, desconheço completamente, e creio muito que não seja "somente" óleo e água, tento alguma substância tensoativa. O experimento gira em torno da questão da retirada do gás dissolvido na água, que estaria "protejendo" a água do óleo fornmando uma camada protetora impedindo que as moléculas interajam.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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gosta de oculta-se"

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----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Olá Emiliano,

Existe um líquido de refrigeração, de aspecto "leitoso", usado por
torneiros mecânicos para refrigerar as peças que estão sendo
torneadas. Pelo pouco que sei este líquido seria uma mistura de óleo
com água. Isto está correto?

[]'s
jrb



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Amigos da CienciaList,
> Com o objetivo de movimentar a lista, proponho a análise do
seguinte
> fenômeno fisico-químico:
> Olho e água se misturam?
> Techo da reportagem
> "Água e óleo não se misturam! Quem duvidaria de uma afirmação
como essa,
> atestada, como se vê, por empresários, políticos, sociólogos,
religiosos e
> cientistas? No entanto, foi esse o resultado - uma mistura de água
e óleo -
> de uma pesquisa realizada pelo físico-químico Ric Pashley, da
Universidade
> Nacional da Austrália, conforme noticiou em 19 de fevereiro de 2003
a New
> Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."
>
> Vejo aqui um fenômeno intetessantíssimo que merece nossa
apreciação.
> Apesar de ser um pouco "antigo" (19/02/03), não vi muita exposição
do fato
> na "mídia científica
> Já estou repetindo o experimento; em casa estou fazendo
(comecei hoje)
> os experimentos com a mistura "óleo + água".
>
> Para ler a continuação do trecho que citei a cima, vejam no
site:
> http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?
cod=641
>
> Esperando a participaçãodos intetessados, aguardo novas
mensagens.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:42

Olá Emiliano

Mas não saber explicar algo, ou descobrir que a sua explicação não é correta, não torna qualquer outra explicação correta..:-) Não saber o que é energia (e isso é bem discutível, "saber" no sentido filosofico talvez nào, mas no sentido prático, sem o humano "porque", acho que sabemos bastante..:-) nào torna a explicação esoterica, mistica, paranormal ou qualquer outra verdadeira..:-)

O problema de livros como o de Kapra e Goswami é que é apenas jogo de palavras, homilias e ajustes forçados de analogias. Não são verificaveis, testáveis e nenhuma das afirmações esotericas (as afirmações e explicações de fisica do livro do Kapra até que são bacanas..:-) tem resplado. Posso trocar as dele pelas minhas ou pelas suas, se se dispuzer a viajar e fantasiar um pouco também..:-) Um universo auto-consciente pode ser torcado por um unicórnio cor de rosa sem muita perda e sem que se posso dizer qual tem mais evidencias (nenhum as tem mesmo..:-)

Mas para um publico leigo e sedento por "algo mais" se tornam verdades fisicas, embasadas pela "ciência" e isso é bem perigoso para o conhecimento.

Você nào acredita que somos "uma pilha de átomos". Bem, eu nào vejo evidencias de que somos outra coisa que nào uma pilha de átomos, forjados em estrelas ancestrais..:-) Para mim isso parce maravilhoso o bastante, sem necessidade de uma divindade qualquer..:-)

Mas, nos dois casos, são opiniões e filosofia, nào ciencia e muito menso física..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Homero,
Que bom que vei participar dessa discussão:
Quanto as suas afimrações de que "são bobagem", fico encima do muro e
digo: "talvez". Quem sabe o que dizemos que é uma bobagem na verdade seja o
caminho "da roça"? :-)
Creio que não seja somente especulação e que não há como provar, é um
dogma: acredita ou não acredita. Porém, não pense que vc é, como diria,
Feynman, "meramente uma pilha de átomos" , há "algo" que, como disse na
mensagem anterior, não pode ser representado por palavras eu equações
matemáticas, e talvez seja por isso que a ciência (em especial, a quântica)
não consiga explcar suas evidência esperimentais a luz de uma lógica
temporal.

Veja o exemplo da "energia": vc sabe, de fato, o que é energia? Não né?
Mas mesmo não sabendo, conseguiu-se muito na ciência partindo do pre-suposto
que ela existe, postulando que ela é "algo" e, segundo o primeiro princípio
(se não me falha a memória) da Termodiânica, conservação da energia. Uma
tentativa de explicar "o que é energia " encontra-se no site que sou
webmaster no endereço:
http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_05.htm

Relacionar coisas é facil, até para ganhar dinheiro com isso, vide os
signos do zodíaco, que palaçada aquilo! :-) Não obstante, tenho a "intuição"
de que é por ai que devemos focalizar nossos olhares. Se não fosse pela
intuição, a ciência não caminhava, engatinharia, quiçá estagnaria de vez!

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Emiliano

É um jogo de palavras para vender livros..:-) E pode compreender isso lendo
outras tolices esotericas.fisicas como Goswami e afins..:-) Se fizer algum
esforço, pode ajustar conceitos e analogias da fisica em QUALQUER bobagem
esoterica. Mas, analogias e conceitos nào são a fisica e uma particula que
pode estar aqui ou ali nào significa que posso eu, Homeo, ir daqui até ali
me teletransportando pela Mecanica Quantica..:-)

A dualidade particula/onde também nào autoriza a analogia corpo/mente, o
primeiro sólido como particula e o segundo "vibrando entre dimensões" como
ondas da mecanica quantica..:-)

Mas se gostou, podemos usar minha recem criada bobagem esoterica acima e
escrever um livro e ganahr muito dinheiro..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Watson e Alberto Mesquita,

Entrando no lado místico da discussão (calma, calma, não vou colocar
Deus no meio e nem citar "Deus não joga dados" para o Taborda se irritar
novamente..eeheh), gostaria de falar sobre algo que foi citado, tanto pelo
Alberto como pelo Watson," (...) não corresponde a realidade(...)".
Analisando sob o aspecto da ciência, vejo que "nunca" conseguiremos
demonstar a realidade dos fenônemos da natureza. Eles não podem ser escritos
em palavras, ou até mesmo fórmulas etc... Já sob o aspecto do misticismo,
vejam um techo do livro do Fritjof Capra:

"Por sua vez, o misticismo indiano - e o Hinduísmo em particular -
reveste suas afirmativas sob a forma de mitos, através do uso de metáforas e
símbolos, de imagens poéticas, de comparações e alegorias. A linguagem
mística acha-se muito menos acorrentada à lógica e ao senso comum. ao
contário, apresenta-se repleta de situações mágicas e paradoxais, ricas em
imagens sugestivas e jamais precisas, o que lhe permite expressar a maneira
pela qual os místicos experimentam a realidade de forma muito melhor que a
linguagem factual. Segundo Ananda Coomaraswamy, "o mito incorpora a
abordagem mais próxima da verdade absoluta capas de ser expressa em
palavras""
Fritjof Capra - O tao da Física.

Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica quântica) que o que parece ilógico, sem sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que não conseguimos representar em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, não sabemos, porém
um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa é a
experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.
Lendo o livro do Fritjof Capra, estou ficando realmente impressionado
com o paralelo que ele traça entre o misticismo e a ciência. Talvez seja um
jogo de palavras para vender livro, ou talvez não. Não sei se alguém aqui já
leu o livro e, se não, recomendo como "cultura inútil" como diz um velho
professor meu.


um abraço para todos,

---
Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
ainda fazendo contas na regua de cálculo.

[]s

Watson




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:45

Olá Takata,
Tava sumido hien?
Bem... que bom que retornas-tes... agora vai ter que encarar a briga.
Quanto a substâncias tensoativas, tudo bem... elas fazem, digamos, o meio campo entre o polar e o apolar. Mas as experiência do nobre Ric Pashley gira em torno da questão da retirada do ar dissolvido na água. Esse ar seria uma espécie de película microscópica que não deixaria tais substâncias (óleo e água) formarem uma mistura homogênea.

Agora quero analisar algo sobre uma afirmação do texto:
"A segunda explicação baseia-se em conceitos de termodinâmica e física estatística: água e óleo não se misturam porque a entropia do sistema água e óleo não misturados é máxima. Ou seja, a desordem desse sistema prevalece por ser maior do que a desordem do sistema água e óleo misturados. Explicando melhor: de acordo com a segunda lei da termodinâmica, todo fenômeno natural espontâneo tende a atingir um estado estatisticamente mais provável -o estado de entropia máxima. É por isso que o calor sempre passa do corpo mais quente para o mais frio, assim como o perfume de um frasco aberto sempre evapora. O contrário não ocorre de forma espontânea porque são estados estatisticamente menos prováveis, nos quais a entropia diminui em vez de aumentar. Assim, a mistura de água e óleo seria tão improvável como, espontaneamente, o calor passar do corpo mais frio para o mais quente, ou o perfume difundido no ar condensar-se e voltar ao interior do frasco. "

Discordo do texto. Vejo que o estado de mistura homogênia nem de longe é mais organizado que o estado de imiscibilidade. Estou tão errado assim?

outra parte essencial do texto é essa abaixo:

"
Na busca de indicações para descrever e explicar essa interação no óleo, Pashley passou a examinar amostras de superfícies retiradas de misturas, ou melhor, de não-misturas, de água e óleo. Nessas superfícies ele descobriu inúmeros pontos semelhantes a bolhas microscópicas que não eram água nem óleo. Sabendo que sempre há certa quantidade de gases dissolvidos na água exposta ao ar, Pashley supôs que esses pontos deveriam ser bolhas microscópicas desses gases, expulsos da água pelo óleo. Imaginou que, assim como a interação elétrica entre as moléculas polarizadas da água "marginaliza" as moléculas de óleo, obrigando-as a agrupar-se na forma de gotas esféricas espalhadas na água, a interação hidrofóbica entre as moléculas do óleo deveria "marginalizar" as moléculas dos gases dissolvidos na água que, como as do óleo, seriam forçadas a se agruparem nessas microbolhas. Um jogo de cão, gato e rato."

Vejo que essa é a questão chave do experimento: teriam os gases dissolvidos na água a propriedade de fazer a água não se misturar com moléculas apolares?

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
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Eu jurava q. a New Scientist era britanica (inglesa).

Oleo e agua podem se misturar em condicoes especiais -- tto mais
facilmente se houver algum agente tensoativo como detergentes. Isso
cria uma emulsificacao.

Agora o q. costuma ser muito mal explicado e´ a questao da
hidropatia: hidrofobicidade e hidrofilicidade. Costuma-se dizer q. o
composto hidrofobico repele agua ou e´ repelido pela agua, isso e´
balela. Compostos como oleos sao atraidos pelas molecula de agua, na
verdade a atracao de uma molecula de oleo por uma de agua e´ maior do
q. a de uma molecula de oleo por outra molecula e oleo. A questao e´
q. uma molecula de oleo atrai uma molecula de agua com menor
intensidade q. uma molecula de agua atrai outra molecula de agua. Se
houvesse repulsao, ao colocar sobre uma colher uma pequena gota de
oleo e uma pequena gota de agua, a gota de oleo nao iria se fundir `a
gota de agua recobrindo-a.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 16:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Mais que isso nào posso fazer..:-) Talvez outro da lista consiga
explicar com mais sucesso para você o que significa falseabilidade.



JUNIOR: Ou para voce.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:56

Olá Bradock

risos...:-) Ou para mim..:-) De qualquer modo, devemos os dois reler Pope e verificar na origem onde pode estar o engano, não? Para ter certeza de que a idéia de falseabilidade (e não de falsidade) de uma proposição está clara..:-)

Acho que vou pedir a ajuda do Takata para detalhar a falseabilidade, isso pode ajudar muito, ele tem excelente metodologia e argumentação lógica bem precisa (que alguns chamam de curta e grossa..:-)

Por favor Takata, ajude a esclarecer a idéia de falseabilidade de uma proposição cientifica e a afirmação de que TODA idéia cientifica deve ser falseável (e não falsa, mas falseável, com possibilidade, possibilidade, de ser provada falsa, mesmo que seja verdadeira e real..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:47 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Mais que isso nào posso fazer..:-) Talvez outro da lista consiga
explicar com mais sucesso para você o que significa falseabilidade.



JUNIOR: Ou para voce.

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 16:58

Olá Homero,

Vamos lá:

[Homero]
Você nào acredita que somos "uma pilha de átomos". Bem, eu nào vejo
evidencias de que somos outra coisa que nào uma pilha de átomos, forjados em
estrelas ancestrais..:-) Para mim isso parce maravilhoso o bastante, sem
necessidade de uma divindade qualquer..:-)

[Emiliano Chemello]
Se assim fosse como colocas, os carinhas que desenvolvem inteligência
artificial não teriam com que esquentar a cabeça, se não para emplilhar
átomos um sobre o outro até formar um de nós. Você não vê evidênicas? Atomos
choram? Átomos preferem o vermelho do que o verde? Átomos "aprendem " coisas
novas? Átomos sente desejos sexuais (polar com polar e apolar com apolar não
vale pois é sacanagem..eheheh). Evidências não faltam, somos seres
autônomos, capazes de fazer maravilhas (discuções como essa por exemplo) e
de barbaridades (assacinatos etcs....).
Pode dizer que não dá para provar, mas não dar para bater o pé que não
existem evidências, pois elas estão ai. O desejo, a "natureza da matéria"
acredito que não seja mensurável, porém não podemos negar sua existência.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Emiliano

Mas não saber explicar algo, ou descobrir que a sua explicação não é
correta, não torna qualquer outra explicação correta..:-) Não saber o que é
energia (e isso é bem discutível, "saber" no sentido filosofico talvez nào,
mas no sentido prático, sem o humano "porque", acho que sabemos
bastante..:-) nào torna a explicação esoterica, mistica, paranormal ou
qualquer outra verdadeira..:-)

O problema de livros como o de Kapra e Goswami é que é apenas jogo de
palavras, homilias e ajustes forçados de analogias. Não são verificaveis,
testáveis e nenhuma das afirmações esotericas (as afirmações e explicações
de fisica do livro do Kapra até que são bacanas..:-) tem resplado. Posso
trocar as dele pelas minhas ou pelas suas, se se dispuzer a viajar e
fantasiar um pouco também..:-) Um universo auto-consciente pode ser torcado
por um unicórnio cor de rosa sem muita perda e sem que se posso dizer qual
tem mais evidencias (nenhum as tem mesmo..:-)

Mas para um publico leigo e sedento por "algo mais" se tornam verdades
fisicas, embasadas pela "ciência" e isso é bem perigoso para o conhecimento.

Você nào acredita que somos "uma pilha de átomos". Bem, eu nào vejo
evidencias de que somos outra coisa que nào uma pilha de átomos, forjados em
estrelas ancestrais..:-) Para mim isso parce maravilhoso o bastante, sem
necessidade de uma divindade qualquer..:-)

Mas, nos dois casos, são opiniões e filosofia, nào ciencia e muito menso
física..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Homero,
Que bom que vei participar dessa discussão:
Quanto as suas afimrações de que "são bobagem", fico encima do muro e
digo: "talvez". Quem sabe o que dizemos que é uma bobagem na verdade seja
o
caminho "da roça"? :-)
Creio que não seja somente especulação e que não há como provar, é um
dogma: acredita ou não acredita. Porém, não pense que vc é, como diria,
Feynman, "meramente uma pilha de átomos" , há "algo" que, como disse na
mensagem anterior, não pode ser representado por palavras eu equações
matemáticas, e talvez seja por isso que a ciência (em especial, a
quântica)
não consiga explcar suas evidência esperimentais a luz de uma lógica
temporal.

Veja o exemplo da "energia": vc sabe, de fato, o que é energia? Não
né?
Mas mesmo não sabendo, conseguiu-se muito na ciência partindo do
pre-suposto
que ela existe, postulando que ela é "algo" e, segundo o primeiro
princípio
(se não me falha a memória) da Termodiânica, conservação da energia. Uma
tentativa de explicar "o que é energia " encontra-se no site que sou
webmaster no endereço:

http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_05.htm

Relacionar coisas é facil, até para ganhar dinheiro com isso, vide os
signos do zodíaco, que palaçada aquilo! :-) Não obstante, tenho a
"intuição"
de que é por ai que devemos focalizar nossos olhares. Se não fosse pela
intuição, a ciência não caminhava, engatinharia, quiçá estagnaria de vez!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Emiliano

É um jogo de palavras para vender livros..:-) E pode compreender isso
lendo
outras tolices esotericas.fisicas como Goswami e afins..:-) Se fizer
algum
esforço, pode ajustar conceitos e analogias da fisica em QUALQUER bobagem
esoterica. Mas, analogias e conceitos nào são a fisica e uma particula que
pode estar aqui ou ali nào significa que posso eu, Homeo, ir daqui até ali
me teletransportando pela Mecanica Quantica..:-)

A dualidade particula/onde também nào autoriza a analogia corpo/mente, o
primeiro sólido como particula e o segundo "vibrando entre dimensões" como
ondas da mecanica quantica..:-)

Mas se gostou, podemos usar minha recem criada bobagem esoterica acima e
escrever um livro e ganahr muito dinheiro..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Watson e Alberto Mesquita,

Entrando no lado místico da discussão (calma, calma, não vou colocar
Deus no meio e nem citar "Deus não joga dados" para o Taborda se irritar
novamente..eeheh), gostaria de falar sobre algo que foi citado, tanto pelo
Alberto como pelo Watson," (...) não corresponde a realidade(...)".
Analisando sob o aspecto da ciência, vejo que "nunca" conseguiremos
demonstar a realidade dos fenônemos da natureza. Eles não podem ser
escritos
em palavras, ou até mesmo fórmulas etc... Já sob o aspecto do misticismo,
vejam um techo do livro do Fritjof Capra:

"Por sua vez, o misticismo indiano - e o Hinduísmo em particular -
reveste suas afirmativas sob a forma de mitos, através do uso de metáforas
e
símbolos, de imagens poéticas, de comparações e alegorias. A linguagem
mística acha-se muito menos acorrentada à lógica e ao senso comum. ao
contário, apresenta-se repleta de situações mágicas e paradoxais, ricas em
imagens sugestivas e jamais precisas, o que lhe permite expressar a
maneira
pela qual os místicos experimentam a realidade de forma muito melhor que a
linguagem factual. Segundo Ananda Coomaraswamy, "o mito incorpora a
abordagem mais próxima da verdade absoluta capas de ser expressa em
palavras""
Fritjof Capra - O tao da Física.

Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica quântica) que o que parece ilógico, sem
sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que não conseguimos representar
em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, não sabemos,
porém
um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa é a
experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.
Lendo o livro do Fritjof Capra, estou ficando realmente
impressionado
com o paralelo que ele traça entre o misticismo e a ciência. Talvez seja
um
jogo de palavras para vender livro, ou talvez não. Não sei se alguém aqui

leu o livro e, se não, recomendo como "cultura inútil" como diz um velho
professor meu.


um abraço para todos,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
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"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
ainda fazendo contas na regua de cálculo.

[]s

Watson




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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 16:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Toda teoria científica é falseável, MESMO as corretas e reais,
MESMO as que se provaram verdadeiras. Falseável significa apenas que
existe uma experiencia, uma possibilidade que, se real, invalidaria a
teoria


JUNIOR Voce persiste na mesma falácia. Se uma teoria for provada
verdadeira, ela nunca poderá ser falseada. Teorias falseáveis nao
podem ser provadas verdadeiras. Podem apenas serem testáveis

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 17:06

Desculpa lá, mas o que tem a ver com ciência um sociólogo nesta
questão? E porque não puseram aí um astrólogo? E UM POLÍTICO!!!
A Ciência não é artigo de feira ou acto de magia ou se dá em sala de
candomblé...A ciência pode ser divertida mas nunca se mistura com
gente rasca e também não deve comer à mesa do poder. Um cientista
charlatão? Artigo de feira? Olha que quanto mais nos baixamos mais
capacho somos.
Se foste tu que puseste por brincadeira devias ter colocado o sinal
LOLLLLLLL
Se foi jornalista..Esse é besta pra...perceberam? E um padre? Que
sabe um sacerdote de ciência? Só for licenciado em Física, química,
etc e nesse caso estava aqui como engenheiro e não na qualidade de
sacerdote. Desculpa mas vocês também admitem bitates de filósofos
sobre a água e o óleo!? Eu nem admito que um licenciado em história
me diga que água das pedras deve ser bebida a toda a hora (sem
conselho médico). Eu é que sou a química! E ele de história sabe da
análises de águas!? A Ciência é coisa séria, pá! Eu também não me
ponho a dar bitates sobre as pirâmides do Egipto ou a batalha de La
Lys.
Cada burro com sua albarda, senão sai coice.
hug
Maria Natália
PS E esta notícia já saiu na altura e salvo erro a coloquei através
do PhysicsLink

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Amigos da CienciaList,
> Com o objetivo de movimentar a lista, proponho a análise do
seguinte
> fenômeno fisico-químico:
> Olho e água se misturam?
> Techo da reportagem
> "Água e óleo não se misturam! Quem duvidaria de uma afirmação
como essa,
> atestada, como se vê, por empresários, políticos, sociólogos,
religiosos e
> cientistas? No entanto, foi esse o resultado - uma mistura de água
e óleo -
> de uma pesquisa realizada pelo físico-químico Ric Pashley, da
Universidade
> Nacional da Austrália, conforme noticiou em 19 de fevereiro de
2003 a New
> Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."
>
> Vejo aqui um fenômeno intetessantíssimo que merece nossa
apreciação.
> Apesar de ser um pouco "antigo" (19/02/03), não vi muita exposição
do fato
> na "mídia científica
> Já estou repetindo o experimento; em casa estou fazendo
(comecei hoje)
> os experimentos com a mistura "óleo + água".
>
> Para ler a continuação do trecho que citei a cima, vejam no
site:
> http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/secoes/atual_cie.aspx?
cod=641
>
> Esperando a participaçãodos intetessados, aguardo novas
mensagens.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 17:12

Olá Emiliano

De mais tempo aos "carinhas", estamos lidando com software, programas e IA há menos de 20 anos..:-) Nos de algum crédito, chegaremos lá, empilhando átomos, particulas ou outra coisa qualquer..:-) É uma questão de complexidade cumulativa, não de impossibilidade.:-)

Hoje projetamos chips e software com ajuda dos chips e softwares que já criamos. Em breve, chips e software mais poderosos nos ajudarão a projetar IAs mais poderosos..:-) De-nos algum tempo, digamos o mesmo que foi dado ao automóvel, 150 anos. Imagino que seja suficiente para uma IA real e completa..:-)

Nossa inteligencia e capacidade de chorar são maravilhosas, mas organicas e fisicas. Nào vejo como isso de evidencias de "algo mais". Cebolas me fazem chorar, hormonios fazem minha filha adolescente chorar, mas isso é evidencias de algo mais? Não me parece..:-)

Desejos então, estão mais para eficientes mecanismos biologicos que para algo mais..:-) Isso é muito filosofico, mas nào é evidencia de nada mais que a conplexidade da vida, mas vida natural, fisica, deste universo e não sobrenatural ou "algo mais".

Sim, no passado era dificil olhar para o mundo e nào dizer "olhe, só pode ser obra de algo mais". Mas aprendemos muito desde então, e todo "algo mais" acabou sendo natural e compreensível. Um exemplo clásssico era a afirmação de que havia coisas que o homem jamais desvendaria, por exemplo, do que são feitas as estrelas?

Bem, nào levou 100 anos da afirmação a descoberta do que exatamente são feitas as estrelas, seu processo de nascimento, vida e morte e a espantosa conclusào de que somos todos feitos de átomos formados nessas estrelas, poeira de estrelas..:-)

Maravilhas e espantos, mas nada sobrenatural ou paranormal..:-)

Todo "algo mais" do passado foi explicado. Novos mistérios, claro, surgiram, mas é falta de tempo apenas.:-) E, de novo, nào ter uma explicação, nào torna qualquer outra explicação real. Não saber exatamente (ainda..:-) o que é a consciencia, nào torna a explicação mistica/esoterica real automaticametne..:-) E há mais evidencias de que acabaremos descobrindo os mecanismos (naturais) que a compõe que evidencias em contrário..:-)

Em todo caso Emiliano, isso é filosofia e crença, nào ciência. São, como na discussão com o Bradock, hipoteses nào falseáveis, e portanto nào cientificas. Não me parece que eu tenho um espirito, que necessite de um ou que haja evidencias disso..:-) Mas como, devido ao principio lógico de nào se provar uma afirmação negativa generica, nào posso provar isso tanto quanto nào pode provar que tem um, é apenas um exercício de estilo essa nossa discussão (muito prazeiroso, diga-se..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Homero,

Vamos lá:

[Homero]
Você nào acredita que somos "uma pilha de átomos". Bem, eu nào vejo
evidencias de que somos outra coisa que nào uma pilha de átomos, forjados em
estrelas ancestrais..:-) Para mim isso parce maravilhoso o bastante, sem
necessidade de uma divindade qualquer..:-)

[Emiliano Chemello]
Se assim fosse como colocas, os carinhas que desenvolvem inteligência
artificial não teriam com que esquentar a cabeça, se não para emplilhar
átomos um sobre o outro até formar um de nós. Você não vê evidênicas? Atomos
choram? Átomos preferem o vermelho do que o verde? Átomos "aprendem " coisas
novas? Átomos sente desejos sexuais (polar com polar e apolar com apolar não
vale pois é sacanagem..eheheh). Evidências não faltam, somos seres
autônomos, capazes de fazer maravilhas (discuções como essa por exemplo) e
de barbaridades (assacinatos etcs....).
Pode dizer que não dá para provar, mas não dar para bater o pé que não
existem evidências, pois elas estão ai. O desejo, a "natureza da matéria"
acredito que não seja mensurável, porém não podemos negar sua existência.

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Emiliano

Mas não saber explicar algo, ou descobrir que a sua explicação não é
correta, não torna qualquer outra explicação correta..:-) Não saber o que é
energia (e isso é bem discutível, "saber" no sentido filosofico talvez nào,
mas no sentido prático, sem o humano "porque", acho que sabemos
bastante..:-) nào torna a explicação esoterica, mistica, paranormal ou
qualquer outra verdadeira..:-)

O problema de livros como o de Kapra e Goswami é que é apenas jogo de
palavras, homilias e ajustes forçados de analogias. Não são verificaveis,
testáveis e nenhuma das afirmações esotericas (as afirmações e explicações
de fisica do livro do Kapra até que são bacanas..:-) tem resplado. Posso
trocar as dele pelas minhas ou pelas suas, se se dispuzer a viajar e
fantasiar um pouco também..:-) Um universo auto-consciente pode ser torcado
por um unicórnio cor de rosa sem muita perda e sem que se posso dizer qual
tem mais evidencias (nenhum as tem mesmo..:-)

Mas para um publico leigo e sedento por "algo mais" se tornam verdades
fisicas, embasadas pela "ciência" e isso é bem perigoso para o conhecimento.

Você nào acredita que somos "uma pilha de átomos". Bem, eu nào vejo
evidencias de que somos outra coisa que nào uma pilha de átomos, forjados em
estrelas ancestrais..:-) Para mim isso parce maravilhoso o bastante, sem
necessidade de uma divindade qualquer..:-)

Mas, nos dois casos, são opiniões e filosofia, nào ciencia e muito menso
física..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Homero,
Que bom que vei participar dessa discussão:
Quanto as suas afimrações de que "são bobagem", fico encima do muro e
digo: "talvez". Quem sabe o que dizemos que é uma bobagem na verdade seja
o
caminho "da roça"? :-)
Creio que não seja somente especulação e que não há como provar, é um
dogma: acredita ou não acredita. Porém, não pense que vc é, como diria,
Feynman, "meramente uma pilha de átomos" , há "algo" que, como disse na
mensagem anterior, não pode ser representado por palavras eu equações
matemáticas, e talvez seja por isso que a ciência (em especial, a
quântica)
não consiga explcar suas evidência esperimentais a luz de uma lógica
temporal.

Veja o exemplo da "energia": vc sabe, de fato, o que é energia? Não
né?
Mas mesmo não sabendo, conseguiu-se muito na ciência partindo do
pre-suposto
que ela existe, postulando que ela é "algo" e, segundo o primeiro
princípio
(se não me falha a memória) da Termodiânica, conservação da energia. Uma
tentativa de explicar "o que é energia " encontra-se no site que sou
webmaster no endereço:

http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_05.htm

Relacionar coisas é facil, até para ganhar dinheiro com isso, vide os
signos do zodíaco, que palaçada aquilo! :-) Não obstante, tenho a
"intuição"
de que é por ai que devemos focalizar nossos olhares. Se não fosse pela
intuição, a ciência não caminhava, engatinharia, quiçá estagnaria de vez!

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Emiliano

É um jogo de palavras para vender livros..:-) E pode compreender isso
lendo
outras tolices esotericas.fisicas como Goswami e afins..:-) Se fizer
algum
esforço, pode ajustar conceitos e analogias da fisica em QUALQUER bobagem
esoterica. Mas, analogias e conceitos nào são a fisica e uma particula que
pode estar aqui ou ali nào significa que posso eu, Homeo, ir daqui até ali
me teletransportando pela Mecanica Quantica..:-)

A dualidade particula/onde também nào autoriza a analogia corpo/mente, o
primeiro sólido como particula e o segundo "vibrando entre dimensões" como
ondas da mecanica quantica..:-)

Mas se gostou, podemos usar minha recem criada bobagem esoterica acima e
escrever um livro e ganahr muito dinheiro..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Watson e Alberto Mesquita,

Entrando no lado místico da discussão (calma, calma, não vou colocar
Deus no meio e nem citar "Deus não joga dados" para o Taborda se irritar
novamente..eeheh), gostaria de falar sobre algo que foi citado, tanto pelo
Alberto como pelo Watson," (...) não corresponde a realidade(...)".
Analisando sob o aspecto da ciência, vejo que "nunca" conseguiremos
demonstar a realidade dos fenônemos da natureza. Eles não podem ser
escritos
em palavras, ou até mesmo fórmulas etc... Já sob o aspecto do misticismo,
vejam um techo do livro do Fritjof Capra:

"Por sua vez, o misticismo indiano - e o Hinduísmo em particular -
reveste suas afirmativas sob a forma de mitos, através do uso de metáforas
e
símbolos, de imagens poéticas, de comparações e alegorias. A linguagem
mística acha-se muito menos acorrentada à lógica e ao senso comum. ao
contário, apresenta-se repleta de situações mágicas e paradoxais, ricas em
imagens sugestivas e jamais precisas, o que lhe permite expressar a
maneira
pela qual os místicos experimentam a realidade de forma muito melhor que a
linguagem factual. Segundo Ananda Coomaraswamy, "o mito incorpora a
abordagem mais próxima da verdade absoluta capas de ser expressa em
palavras""
Fritjof Capra - O tao da Física.

Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica quântica) que o que parece ilógico, sem
sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que não conseguimos representar
em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, não sabemos,
porém
um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa é a
experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.
Lendo o livro do Fritjof Capra, estou ficando realmente
impressionado
com o paralelo que ele traça entre o misticismo e a ciência. Talvez seja
um
jogo de palavras para vender livro, ou talvez não. Não sei se alguém aqui

leu o livro e, se não, recomendo como "cultura inútil" como diz um velho
professor meu.


um abraço para todos,

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 2:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Fri, 9 Jan 2004 17:18:12 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Assim como um cientista não mediocre pode farejar algo de
> bom em meio ao que os demais julgariam charlatanismo. Planck,
> por exemplo, farejou algumas virtudes no trabalho "Sobre a
> eletrodinâmica dos corpos em movimento", de um réles
> funcionário de patentes que havia sido alijado dos meios acadêmicos
> pois, assim como Galileu, ele provavelmente chegou a ser
> considerado por seus pares e/ou professores como um
> "desequilibrado malabarista de números inúteis".

Alberto, não dramatize a coisa. E não precisa também identificar a
inicial resistência de alguns em aceitar teorias inovadoras com
atitudes válidas contra o charlatanismo.

> Um médico *às vezes* utiliza- se de certas manobras
> que dão certo, ainda que não exista
> uma teoria definida a justificar essa manobra. Isso
> caracterizaria um empirismo reconhecido pela medicina, ainda
> que não depurado convenientemente e a justificar-se por
> funcionar sem ferir a ética profissional.
> Alguém que se posta exclusivamente à espera por explicações, eu
> diria não se tratar de um cientista de fato.

Mas certamente existe uma *enorme* diferença entre empirismo e
charlatanismo. A ciência, como todos estão cansados de saber, está
apoiada em bases empíricas. Por outro lado, aqueles que falam
em "estimulação de meridianos de energia" e em "concentração
incorreta dessas energias" não passam de refinados charlatões.

> Eu até posso comentar alguma coisa, se bem que já tenha
> feito isso aqui no passado, caso haja interesse da turma.
> Lembro, não obstante, que embora goste do assunto, estudei
> isso há muito tempo (década de 80) e no momento não estou
> com os dois livros do Kervran (estavam em xerox, pois se tratava
> de edições esgotadas, e se deterioraram com o tempo).

Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me explique
satisfatoriamente o que vem a ser essa tal "transmutação de magnésio
em cálcio", afirmo sem hesitação que quem propoe isso não passa de
um charlatão.

> Quanto a teorias formidáveis que "não correspondem à
> realidade" eu citaria duas: a teoria da relatividade moderna
> e a teoria quântica. São formidáveis pois trouxeram novas luzes
> à ciência da época. Não correspondem à realidade pois já
> foram falseadas dezenas de vezes durante o século XX, a
> começar pelo fato de que cada uma das teorias falseia a
> outra, pois são incompatíveis entre si. Funcionam tão bem
> quanto a acupuntura, sem que se saiba exatamente quando,
> onde, como ou porque vai funcionar, mas nem por isso diria
> que os físicos quânticos são charlatões, embora diga que
> passam a vida a vender ilusões aos jovens. Não são
> charlatões pois acreditam estarem passando uma verdade, mas são
> deletérios à sociedade, pois gastam fábulas do nosso imposto
> de renda sem a mínima esperança de que venham um dia
> produzir algo de útil e a apoiar-se *efetivamente* nessas
> teorias "formidáveis", ainda que obsoletas.

Pelo seu critério de falseamento, nada, rigorosamente nada,
corresponde à realidade. Quanto à "esperança de que um dia venham a
produzir algo de util", sugiro dar uma olhada no seu computador. Sem
a FQ e suas predições precisas (no tempo e no espaço), voce estaria
ainda fazendo contas na regua de cálculo.

[]s

Watson




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 17:21

Olá Bradock

Mas é EXATAMENTE disso que se trata. Se não está acreditando em mim (ou compreendendo meus argumentos) pergunte ao pessoal da lista..:-) Uma teoria verdadeira ainda assim é FALSEÄVEL, existe um experimento ou evento que mostraria que é incorreta..:-)

Veja, falseável é totalmente diferente de falsa. Falseável significa que PODERIA de alguma forma ser mostrada incorreta. O fato de que essa possibilidade ou experimento deu resultado positivo no lugar de negativo e validou a teoria que deveria refutar nào é importante..:-) A possibilidade de ser falseada é...:-)

Por favor, alguém me ajude..:-) Uma teoria verdadeira pode sim ser FALSEÁVEL, ela tem possibilidade, eventos ou experimentos que poderiam falsea-la, MESMO QUE ESTES EXPERIMENTOS DEEM RESULTADO POSITIVO E A VALIDEM. A falseabilidade é a POSIBILIDADE de testar a teoria e concluir a partir dos resultados.

Toda teoria que pode ser testada tem, claro, dois resultados possiveis para o teste, positivo ou negativo. A existencia deste teste, a possibilidade de testa-la, é a base da falseabilidade. MESMO QUE O RESULTADO SEJA POSITIVO E A TEORIA SE MOSTRE VERDADEIRA..:-)

Bradock, se nào acredita em mim ou se está bravo comigo e nào compreende o que estou tentando explicar, por favor, pergunte ao pessoal da lista. Eu garanto que nào estou pegando em seu pé ou tentando "ganhar" uma discussão. Apenas percebo que nào absorveu bem o sentido e uso do princípiio da falseabilidade, que é mesmo capaz de confundir no início. Por favor, é uma ajuda honesta e sincera, nào é uma briga nem um ataque pessoal.


Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Toda teoria científica é falseável, MESMO as corretas e reais,
MESMO as que se provaram verdadeiras. Falseável significa apenas que
existe uma experiencia, uma possibilidade que, se real, invalidaria a
teoria


JUNIOR Voce persiste na mesma falácia. Se uma teoria for provada
verdadeira, ela nunca poderá ser falseada. Teorias falseáveis nao
podem ser provadas verdadeiras. Podem apenas serem testáveis

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 17:30

Olá Alberto

Obrigado pela ajuda..:-) E gostei muito dos artigos e textos que enviou, espero que esclareça as coisas com a falseabilidade..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 6:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, January 12, 2004 2:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Olá Bradock
> [...]
> Talvez outro da lista consiga explicar com mais sucesso para você o que
> significa falseabilidade.

Se quiserem saber o que penso a respeito sugiro os ítens 7, 8 e 9, de um
artigo que escrevi, quais sejam:
7) O falsificacionismo;
8) Entendendo o falsificacionismo;
9) O falsificacionismo como delimitador da ciência.
...que podem ser lidos em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien3.htm

Para os que acharem que o texto começa de maneira a depender de
conhecimentos prévios (por exemplo, dedutivismo), lembro que o artigo é mais
amplo, seu título é "Teoria sobre o método científico" e começa em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm
Os outros itens são:
1) Colocação do problema;
2) O que é ciência?;
3) O "ser" cientista;
4) O argumento indutivista;
5) O argumento dedutivista;
6) O que é teoria?;
7), 8) e 9) já citados
10) Enfim, a teoria do método.
e estão dispostos em três páginas web.

Esse artigo saiu na revista Integração [II(7):255-62,1996] da USJT e tem
recebido a indicação para leitura em Regimes de Iniciação Científica de
algumas universidades brasileiras.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 17:33

Caro Emiliano,
Muito provavelmente o estado de imiscibilidade eh realmente menos
organizado que o estado de mistura homogenea. Isto porque existe uma
interação, como o takata disse, bastante forte entre as moléculas de óleo e
as de água. Como dito, as moléculas de óleo tem interação mais forte pelas
de água que pelas suas iguais.
Um sistema de mistura homogênea, portanto, seria algo como uma
minúscula miscela, já que as oleofinas são moléculas grandes, ou seja, uma
molécula de óleo cercada por várias pequeninas moléculas de água.
Pergunto-te: este sistema não é mais organizado que as misturas homogêneas,
onde as moléculas têm interação, mas se deslocam ao acaso, ou quase? Faça o
desenho.
----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 4:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Olá Takata,
Tava sumido hien?
Bem... que bom que retornas-tes... agora vai ter que encarar a briga.
Quanto a substâncias tensoativas, tudo bem... elas fazem, digamos, o
meio campo entre o polar e o apolar. Mas as experiência do nobre Ric Pashley
gira em torno da questão da retirada do ar dissolvido na água. Esse ar seria
uma espécie de película microscópica que não deixaria tais substâncias (óleo
e água) formarem uma mistura homogênea.

Agora quero analisar algo sobre uma afirmação do texto:
"A segunda explicação baseia-se em conceitos de termodinâmica e física
estatística: água e óleo não se misturam porque a entropia do sistema água e
óleo não misturados é máxima. Ou seja, a desordem desse sistema prevalece
por ser maior do que a desordem do sistema água e óleo misturados.
Explicando melhor: de acordo com a segunda lei da termodinâmica, todo
fenômeno natural espontâneo tende a atingir um estado estatisticamente mais
provável -o estado de entropia máxima. É por isso que o calor sempre passa
do corpo mais quente para o mais frio, assim como o perfume de um frasco
aberto sempre evapora. O contrário não ocorre de forma espontânea porque são
estados estatisticamente menos prováveis, nos quais a entropia diminui em
vez de aumentar. Assim, a mistura de água e óleo seria tão improvável como,
espontaneamente, o calor passar do corpo mais frio para o mais quente, ou o
perfume difundido no ar condensar-se e voltar ao interior do frasco. "

Discordo do texto. Vejo que o estado de mistura homogênia nem de longe é
mais organizado que o estado de imiscibilidade. Estou tão errado assim?

outra parte essencial do texto é essa abaixo:

"
Na busca de indicações para descrever e explicar essa interação no óleo,
Pashley passou a examinar amostras de superfícies retiradas de misturas, ou
melhor, de não-misturas, de água e óleo. Nessas superfícies ele descobriu
inúmeros pontos semelhantes a bolhas microscópicas que não eram água nem
óleo. Sabendo que sempre há certa quantidade de gases dissolvidos na água
exposta ao ar, Pashley supôs que esses pontos deveriam ser bolhas
microscópicas desses gases, expulsos da água pelo óleo. Imaginou que, assim
como a interação elétrica entre as moléculas polarizadas da água
"marginaliza" as moléculas de óleo, obrigando-as a agrupar-se na forma de
gotas esféricas espalhadas na água, a interação hidrofóbica entre as
moléculas do óleo deveria "marginalizar" as moléculas dos gases dissolvidos
na água que, como as do óleo, seriam forçadas a se agruparem nessas
microbolhas. Um jogo de cão, gato e rato."

Vejo que essa é a questão chave do experimento: teriam os gases dissolvidos
na água a propriedade de fazer a água não se misturar com moléculas
apolares?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> New Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."

Eu jurava q. a New Scientist era britanica (inglesa).

Oleo e agua podem se misturar em condicoes especiais -- tto mais
facilmente se houver algum agente tensoativo como detergentes. Isso
cria uma emulsificacao.

Agora o q. costuma ser muito mal explicado e´ a questao da
hidropatia: hidrofobicidade e hidrofilicidade. Costuma-se dizer q. o
composto hidrofobico repele agua ou e´ repelido pela agua, isso e´
balela. Compostos como oleos sao atraidos pelas molecula de agua, na
verdade a atracao de uma molecula de oleo por uma de agua e´ maior do
q. a de uma molecula de oleo por outra molecula e oleo. A questao e´
q. uma molecula de oleo atrai uma molecula de agua com menor
intensidade q. uma molecula de agua atrai outra molecula de agua. Se
houvesse repulsao, ao colocar sobre uma colher uma pequena gota de
oleo e uma pequena gota de agua, a gota de oleo nao iria se fundir `a
gota de agua recobrindo-a.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 17:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Mas é EXATAMENTE disso que se trata. Se não está acreditando em mim
(ou compreendendo meus argumentos) pergunte ao pessoal da lista..:-)
Uma teoria verdadeira ainda assim é FALSEÄVEL, existe um experimento
ou evento que mostraria que é incorreta..:-)


JUNIOR: Bem de qualquer maneira, filosofia da ciencia nao é ciencia.
E sendo Popper o autor dessas idéias filosóficas, nao significam que
elas representam a verdade, e que nao possam ser refutadas, ou que
outro filófofo nao possa trazer nada melhor.
Eu particularmente acho que Popper foi magnífico por ele trazer
humildade a ciencia enfatizando no seu método que as teorias
científicas podem ser testáveis e falseáveis. Se bem de que outra
maneira acho que ele nao trouxe nada de novo que outro pensador já
nao tenha pensado. E que disse realmente o óbvio, e o mínimo com os
cuidados e rigor que um cientista deve ter em suas pesquisas. Afinal
ele como filósofo contemporaneo, deve ter baseado suas idéias na
observaçao e conclusoes no histórico dos cientistas e seus modos de
fazerem ciencia. Apenas reforçou algo que já existia, e se nao era
praticado até entao, foi mais por causa de preconceitos e crenças
arraigadas nos meios científicos do que falta de amadurecimento no
método.

saudaçoes.,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 17:42

Olá Bradock

Extrai este trecho da página do Projeto Ocakam, um site muito interessante. O texto completo pode ser lido neste link:
http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html

Mas este trecho dá alguma ajuda a questão da falseabilidade das teorias cientificas:

"O método indutivo apresenta, portanto, uma limitação. Se estabelecemos uma regra geral a partir de um determinado número de observações, surge a pergunta: quantas observações são suficientes para justificar a regra? Cem, mil, milhões? Como saberemos se temos um número suficiente de observações e - muito importante - em condições suficientemente variadas para alegar que aquela regra é realmente universal? Sem conhecimentos astronômicos para calcular os períodos de rotação de outros planetas, o nosso colega em Mercúrio poderia induzir, a partir de sua experiência, que o Sol nunca se move no céu de qualquer planeta.

Este problema foi contornado por Karl Popper, que apresentou o conceito de falsificabilidade, segundo o qual uma hipótese só é considerada científica se for falsicável ou seja, se por meio de algum experimento real ou imaginário for possível provar sua falsidade. A hipótese "Deus existe" não é uma hipótese que possa ser julgada pela ciência pois não existe nenhuma experiência imaginável que possa provar que "Deus NÃO existe". Por outro lado as hipóteses "O tempo passa mais rapidamente nos lugares altos" e "O futuro pode ser previsto pela posição dos astros nos céu" são falsicáveis e portanto estão dentro do escopo da ciência.

Qual a vantagem disto? Isto leva uma mudança de atitude. Em vez da ciência se basear nas observações que reforçam uma teoria, ela passa a buscar observações que a falsifiquem. Quanto mais uma teoria sobrevive a esta busca, maior a nossa confiança em sua veracidade, mas não existem teorias comprovadas, apenas teorias que ainda não foram derrubadas. E quando é provado que uma determinada teoria está errada, isto é a melhor coisa que pode acontecer, porque é nessas situações que a ciência progride.

Assim, ao contrário do que muitos pensam, o objetivo dos cientistas não é defender o status quo ou proteger as leis científicas contra contestações. Seu objetivo é justamente tentar contestar estas leis! Um cientista que tenha realizado cinqüenta milhões de experiências comprovando a teoria de Newton não foi muito útil. Mas alguém que prove que Newton estava errado.... você já ouviu falar de Einstein, não?"


Veja que mesmo teorias corretas e verdadeiras devem ser falseáveis. O que não significa que sejam falsas ou que se tenha demonstrado ou falseado de qualquer forma. Mesmo teorias que veem há decadas sobrevivendo a experimentos e a estudos são, carametne, falseáveis. Existem eventos e experimentos que, em tese, poderiam mostra-la falsa. E isso a torna uma teoria cientifica.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Toda teoria científica é falseável, MESMO as corretas e reais,
MESMO as que se provaram verdadeiras. Falseável significa apenas que
existe uma experiencia, uma possibilidade que, se real, invalidaria a
teoria


JUNIOR Voce persiste na mesma falácia. Se uma teoria for provada
verdadeira, ela nunca poderá ser falseada. Teorias falseáveis nao
podem ser provadas verdadeiras. Podem apenas serem testáveis

Saudaçoes,
Junior



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 17:52

Olá Bradock

Acho Poper ótimo, mas ele nào trouxe humildade à ciência e a falseabilidade nào é um exemplo de humildade. Não significa que devemos ter sempre em mente, humildemente, que as conclusões da ciência são falsas. Significa apenas que ele buscava um método melhor para garantir a precisão e veracidade das conclusões cientificas. É justamente o contrário de humildade, ou melhor, dificilmente ele pensava nisso ao propor ou desenvolver como queira, a noção de falseabilidade.

Quanto masi uma ideia ou afirmação sobrevive a tentativas de refuta-la, mas ela é pasível de ser encarada como correta, real, veradeira, e menos necessidade de humildade ela tem. Algo que já passou por tudo a ponto de se tornar lei, como a gravitação ou a termodinamica, é muito pouco humilde e, ao contrário, arrogantemente controla os processos fisicos de todo o universo conhecido (e isso é um bocado de coisa..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Acho que gostará do texto que enviei tirado da pagina do Projeto Ockam, se tiver tempo, leia o artigo todo que apresentei pelo link..:-)


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 5:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Mas é EXATAMENTE disso que se trata. Se não está acreditando em mim
(ou compreendendo meus argumentos) pergunte ao pessoal da lista..:-)
Uma teoria verdadeira ainda assim é FALSEÄVEL, existe um experimento
ou evento que mostraria que é incorreta..:-)


JUNIOR: Bem de qualquer maneira, filosofia da ciencia nao é ciencia.
E sendo Popper o autor dessas idéias filosóficas, nao significam que
elas representam a verdade, e que nao possam ser refutadas, ou que
outro filófofo nao possa trazer nada melhor.
Eu particularmente acho que Popper foi magnífico por ele trazer
humildade a ciencia enfatizando no seu método que as teorias
científicas podem ser testáveis e falseáveis. Se bem de que outra
maneira acho que ele nao trouxe nada de novo que outro pensador já
nao tenha pensado. E que disse realmente o óbvio, e o mínimo com os
cuidados e rigor que um cientista deve ter em suas pesquisas. Afinal
ele como filósofo contemporaneo, deve ter baseado suas idéias na
observaçao e conclusoes no histórico dos cientistas e seus modos de
fazerem ciencia. Apenas reforçou algo que já existia, e se nao era
praticado até entao, foi mais por causa de preconceitos e crenças
arraigadas nos meios científicos do que falta de amadurecimento no
método.

saudaçoes.,
Junior



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SUBJECT: Re: uma proposta para encerrar a controvérsia sobre a invenção do avião
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 17:55

Oi André,

Eu apoiaria a construção destas réplicas mas na verdade não é
necessário provar que o vôo do 14bis, Demoiselle, monoplano de Bleriot
etc existiram pois eles foram públicos e (mesmo que as réplicas não
funcionem) eles funcionaram. Não é necessário provar mais nada.

O Flyers III voou em 1908 na França, mas não decolou (não tinha rodas)
. E quanto ao Flyers I e II: NINGUÉM SABE, NINGUÉM VIU.
A Réplica já sabemos que não funcionou.

Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Construir-se-ão réplicas das aeronaves contendentes (Flyers I, II e
> III, 14-BIS, Demoiselle, monoplano de Bleriot, etc) colocamos todas
> para voar publicamente e depois decidimos quem voa e quem não voa.
>
> Minha opinião é que é a principal disputa não é entre o Flyer de
1903
> e o 14-Bis de 1906, mas entre o flyer III de 1905 e o Demoiselle de
> 1907.
>
> O 14-bis decididamente não é um avião.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 18:09

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, January 12, 2004 2:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar

> Olá Bradock
> [...]
> Talvez outro da lista consiga explicar com mais sucesso para você o que
> significa falseabilidade.

Se quiserem saber o que penso a respeito sugiro os ítens 7, 8 e 9, de um
artigo que escrevi, quais sejam:
7) O falsificacionismo;
8) Entendendo o falsificacionismo;
9) O falsificacionismo como delimitador da ciência.
...que podem ser lidos em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien3.htm

Para os que acharem que o texto começa de maneira a depender de
conhecimentos prévios (por exemplo, dedutivismo), lembro que o artigo é mais
amplo, seu título é "Teoria sobre o método científico" e começa em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/metcien1.htm
Os outros itens são:
1) Colocação do problema;
2) O que é ciência?;
3) O "ser" cientista;
4) O argumento indutivista;
5) O argumento dedutivista;
6) O que é teoria?;
7), 8) e 9) já citados
10) Enfim, a teoria do método.
e estão dispostos em três páginas web.

Esse artigo saiu na revista Integração [II(7):255-62,1996] da USJT e tem
recebido a indicação para leitura em Regimes de Iniciação Científica de
algumas universidades brasileiras.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 18:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Acho Poper ótimo, mas ele nào trouxe humildade à ciência e a
falseabilidade nào é um exemplo de humildade.

JUNIOR: Em primeiro lugar nao podemos atribuir a falseabilidade a
Popper,o já era largamente utilizado em Ciencia, talvez com outra
definiçao e efeitos práticos. Portanto atribuir essa genialidade a
Popper é algo fora de proposito Sempre que surgia algo que se
comprovasse verdadeiro, o falso caia por Terra, é assim desde
Galileu. E ainda mais depois de Francis Bacon.
Em segundo lugar, se o principio da falseabilidade nao fosse
utilizado no metodo da ciencia: a pretensao, as crenças, os valores e
a vaidade dos cientistas prevaleceriam dificultando o advento e
aceitaçao de idéias novas. Se bem o que mais impediu de a Ciencia
avançar foi o apego as idéias aristotélicas e a imposiçao arrogante
da Igreja Católica. Com a advento do racionalismo, as idéias de
testes, experimentaçao se fortaleceram e o princípio de
falseabilidade conservou-se como a meta de se fazer ciencia. Popper
só teve o trabalho de reoorganizar o que já era existente nas veias e
nos metodos de se fazer ciencia.
Bem todo esse rigor e cuidado em fazer ciencia requer
humildade, bastante humildade em admitir que até os proprias idéias
dos cientistas que fazem ciencia, por mais bem elaboradas e
aparentemente corretas que sejam tb está sujeita a refutaçao e
falseabilidade. O proprio cientista a partir desse princípio já fica
predisposto a humildemente rejeitar, refutar, e melhorar aquilo que
ele acha que foi uma idéia arrogante, mal formulada, e apressada de
sua parte.

Saudaçoes,
Junior








SUBJECT: Fw: feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 19:23

Respostas para o Bruno de 10 anos (cuidado com a linguagem):

Todos podem (e devem participar):

1- Takata: -------
2- Emiliano: -------
3- Taborda: ------
4- Junior: -------
5- Bradock: ------
6- A. Mesquita: -----
...........
e muitos etc.

etc.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "sergio marum" <smarum@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 17:50
Assunto: feira de ciencias


| Professor,
|
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao? Se
| andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao respondeu
| acho que nao sabe.
| Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
| tenho um.
|
| Obrigado
|
| Bruno Saldanha
|
| _________________________________________________________________
| MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
| http://messenger.msn.com.br
|



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 19:26

Olá Natália,
Poxa... não era para ficar tão brava assim. Quanto as analogias, tudo
bem... foram forçadas... mas a questão é a análise sobre o experimento que o
tal australiano fez. No fim da mensagem, pelo pouco que entendi, a
descoberta a é mentira. Poderia enviar para lista o link que citou?

[ ]'s de misericórdia.

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 5:06 PM
Subject: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Desculpa lá, mas o que tem a ver com ciência um sociólogo nesta
questão? E porque não puseram aí um astrólogo? E UM POLÍTICO!!!
A Ciência não é artigo de feira ou acto de magia ou se dá em sala de
candomblé...A ciência pode ser divertida mas nunca se mistura com
gente rasca e também não deve comer à mesa do poder. Um cientista
charlatão? Artigo de feira? Olha que quanto mais nos baixamos mais
capacho somos.
Se foste tu que puseste por brincadeira devias ter colocado o sinal
LOLLLLLLL
Se foi jornalista..Esse é besta pra...perceberam? E um padre? Que
sabe um sacerdote de ciência? Só for licenciado em Física, química,
etc e nesse caso estava aqui como engenheiro e não na qualidade de
sacerdote. Desculpa mas vocês também admitem bitates de filósofos
sobre a água e o óleo!? Eu nem admito que um licenciado em história
me diga que água das pedras deve ser bebida a toda a hora (sem
conselho médico). Eu é que sou a química! E ele de história sabe da
análises de águas!? A Ciência é coisa séria, pá! Eu também não me
ponho a dar bitates sobre as pirâmides do Egipto ou a batalha de La
Lys.
Cada burro com sua albarda, senão sai coice.
hug
Maria Natália
PS E esta notícia já saiu na altura e salvo erro a coloquei através
do PhysicsLink



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 19:57

Olá Homero,
Vamos lá:

[ Homero ]
De mais tempo aos "carinhas", estamos lidando com software, programas e IA
há menos de 20 anos..:-) Nos de algum crédito, chegaremos lá, empilhando
átomos, particulas ou outra coisa qualquer..:-) É uma questão de
complexidade cumulativa, não de impossibilidade.:-)
Hoje projetamos chips e software com ajuda dos chips e softwares que já
criamos. Em breve, chips e software mais poderosos nos ajudarão a projetar
IAs mais poderosos..:-) De-nos algum tempo, digamos o mesmo que foi dado ao
automóvel, 150 anos. Imagino que seja suficiente para uma IA real e
completa..:-)

[Emiliano]
Caro Homero, como diz o filósofo do botequim: "uma coisa é uma coisa,
outra coisa é outra coisa". Não é uma questão de tempo e sim de estratégia.
IA implica em reproduzir a inteligência humana, ou chegar perto disso. Diria
eu que *jamais* conseguiram uma inteligência análoga ao do ser humano ser
desvendar os mistérios do cérebro. Vejo coisas muito distantes do que eu
imagino que seja inteligência artificial. Lembro-me de uma reportagem onde
existia uma robo que sorria, ficava bravo, enfim, fazia expressões em função
de algo. Porém, nada como um ato voluntário do robo e sim uma regra de algum
algoritmo que relacionava a intensidade da voz e uma sequência de
mecanismos. Porém IA não é um dos assuntos preferidos por mim e o que estou
falando é apenas especulação de químico :-)

[ Homero ]
Nossa inteligencia e capacidade de chorar são maravilhosas, mas organicas e
fisicas. Nào vejo como isso de evidencias de "algo mais". Cebolas me fazem
chorar, hormonios fazem minha filha adolescente chorar, mas isso é
evidencias de algo mais? Não me parece..:-)

[Emiliano]
Seu insensível! eheheh

[ Homero ]
Todo "algo mais" do passado foi explicado. Novos mistérios, claro, surgiram,
mas é falta de tempo apenas.:-) E, de novo, nào ter uma explicação, nào
torna qualquer outra explicação real. Não saber exatamente (ainda..:-) o
que é a consciencia, nào torna a explicação mistica/esoterica real
automaticametne..:-) E há mais evidencias de que acabaremos descobrindo os
mecanismos (naturais) que a compõe que evidencias em contrário..:-)

[Emiliano]
Concordas Homero que, em algum dia, chegaremos no limite do conhecimento,
onde a grande teoria do tudo será necessária. Mas será que saberemos quando
chegarmos? É deste ponto estou me referindo. As outras descobertas foram
feitas por que estava lá o tempo todo. Quantas maçãs cairam até Newton ter
seu Insight sobre a gravidade? Bem bem bem, agora estamos falando de
quark"s! Nem imaginamos a natureza de coisa tão pequena. É no limite do
conhecimento que me refiro que não será possível explicar por uma teoria,
por palavras seja lá o que for cientificamente entendível. Esse limite é
análogo na religião, mais expecificamente a doutrina budista, onde nosso
amigo Fritjof Capra mostra as característica em comum entre esses, em
primeira análise, opostos. Se a teoria dos quarks, as supercordas, ou seja
lá o que vier adiante for a teoria do limite do conhecimento, nunca
saberemos, e é através da experimentação que avançamos rumo a esse limite.
Tudo que falo aqui é devido a minha intuição do que seja ciência e
misticismo. Estou adentrando nesses assuntos agora e minhas idéias se
baseiam no princípio do "achismo"... acho que isso, acho que aquilo... etc.
Estou lendo sobre o assunto, aprendendo com os debatedores da lista de
abrindo horizontes... praticando a dialética. Porém acredito que sem
intuição, nas basta reproduzir o conhecimento humano pois, como citei na
mensagem anterior, ele irá estagnar.

[Homero]
Em todo caso Emiliano, isso é filosofia e crença, nào ciência. São, como na
discussão com o Bradock, hipoteses nào falseáveis, e portanto nào
cientificas. Não me parece que eu tenho um espirito, que necessite de um ou
que haja evidencias disso..:-) Mas como, devido ao principio lógico de nào
se provar uma afirmação negativa generica, nào posso provar isso tanto
quanto nào pode provar que tem um, é apenas um exercício de estilo essa
nossa discussão (muito prazeiroso, diga-se..:-)

[Emiliano]
Quanto a provar isso ou não, nunca disse que queria que minhas idéias fossem
provadas e nem que ela poderiam ser provadas. É aqui que chegamos ao ponto
central da discussão: será que a essência de todas as coisas é regida pelas
leis que podem se entendias pelo homem? Será que Deus (que acredito que
tenha um Deus que fez tudo o que existe) usou uma "forma de conhecimento"
intendível pelo homem para construir o universo e a quântica seria uma
teoria que está chegando nessa forma de conhecimento? Bom... é melhor
pararmos por aqui pois, olha só quanto derivamos o assunto. Daqui a pouco o
Brudna vai nos xingar por ficarmos filosofando... isso é coisa de se falar
no pingão.... eheheh
Mas respondendo a sua colocação, prazeiroso para mim também foi o diálogo.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 20:13

Olá Felipe,
Desulpe-me mas não entendi a pergunta:

"este sistema (seistema heterogêneo óleo x água) não é mais organizado que
as misturas homogêneas,
onde as moléculas têm interação, mas se deslocam ao acaso, ou quase?"

Eu acho que sim, pois em duas fases, a organização as moléculas é melhor
do que em uma mistura homogênia. Tomemos o exemplo de dois gases: Oxigênio e
Nitrogênio, ambos em dois compartimentos, num primeiro instante isolados.
Coloca-se esses dois recepientes em contato, o que acontecerá? os dois irão
se misturar, formando uma mistura de gases, onde as moléculas de Oxigênio
tenderão a ocupar o compartimento do Nitrogênio e vice-versa, ou então, cada
gás ficará em seu comportimento de origem? Na minha opinião o sistema tende
a desordem e, por isso, o sistema tem maior entropia quando os gases se
misturam. Transpondo esse raciocíno para nosso caso, a não ser que a
explicação esteja na interação das moléculas de óleo e de água, meu
rasciocíno é válido. Sendo assim acho que o fato do óleo e da água se
misturarem não fere nenhuma lei da termodinâmica pois, se ferir... vai dar
dor de cabeça para muita gente... eheheh

solitio mais explicações, por favor.

[ ]'s

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Felipe Alvisi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 5:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Caro Emiliano,
Muito provavelmente o estado de imiscibilidade eh realmente menos
organizado que o estado de mistura homogenea. Isto porque existe uma
interação, como o takata disse, bastante forte entre as moléculas de óleo e
as de água. Como dito, as moléculas de óleo tem interação mais forte pelas
de água que pelas suas iguais.
Um sistema de mistura homogênea, portanto, seria algo como uma
minúscula miscela, já que as oleofinas são moléculas grandes, ou seja, uma
molécula de óleo cercada por várias pequeninas moléculas de água.
Pergunto-te: este sistema não é mais organizado que as misturas homogêneas,
onde as moléculas têm interação, mas se deslocam ao acaso, ou quase? Faça o
desenho.
----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 4:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Olá Takata,
Tava sumido hien?
Bem... que bom que retornas-tes... agora vai ter que encarar a briga.
Quanto a substâncias tensoativas, tudo bem... elas fazem, digamos, o
meio campo entre o polar e o apolar. Mas as experiência do nobre Ric Pashley
gira em torno da questão da retirada do ar dissolvido na água. Esse ar seria
uma espécie de película microscópica que não deixaria tais substâncias (óleo
e água) formarem uma mistura homogênea.

Agora quero analisar algo sobre uma afirmação do texto:
"A segunda explicação baseia-se em conceitos de termodinâmica e física
estatística: água e óleo não se misturam porque a entropia do sistema água e
óleo não misturados é máxima. Ou seja, a desordem desse sistema prevalece
por ser maior do que a desordem do sistema água e óleo misturados.
Explicando melhor: de acordo com a segunda lei da termodinâmica, todo
fenômeno natural espontâneo tende a atingir um estado estatisticamente mais
provável -o estado de entropia máxima. É por isso que o calor sempre passa
do corpo mais quente para o mais frio, assim como o perfume de um frasco
aberto sempre evapora. O contrário não ocorre de forma espontânea porque são
estados estatisticamente menos prováveis, nos quais a entropia diminui em
vez de aumentar. Assim, a mistura de água e óleo seria tão improvável como,
espontaneamente, o calor passar do corpo mais frio para o mais quente, ou o
perfume difundido no ar condensar-se e voltar ao interior do frasco. "

Discordo do texto. Vejo que o estado de mistura homogênia nem de longe é
mais organizado que o estado de imiscibilidade. Estou tão errado assim?

outra parte essencial do texto é essa abaixo:

"
Na busca de indicações para descrever e explicar essa interação no óleo,
Pashley passou a examinar amostras de superfícies retiradas de misturas, ou
melhor, de não-misturas, de água e óleo. Nessas superfícies ele descobriu
inúmeros pontos semelhantes a bolhas microscópicas que não eram água nem
óleo. Sabendo que sempre há certa quantidade de gases dissolvidos na água
exposta ao ar, Pashley supôs que esses pontos deveriam ser bolhas
microscópicas desses gases, expulsos da água pelo óleo. Imaginou que, assim
como a interação elétrica entre as moléculas polarizadas da água
"marginaliza" as moléculas de óleo, obrigando-as a agrupar-se na forma de
gotas esféricas espalhadas na água, a interação hidrofóbica entre as
moléculas do óleo deveria "marginalizar" as moléculas dos gases dissolvidos
na água que, como as do óleo, seriam forçadas a se agruparem nessas
microbolhas. Um jogo de cão, gato e rato."

Vejo que essa é a questão chave do experimento: teriam os gases dissolvidos
na água a propriedade de fazer a água não se misturar com moléculas
apolares?

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> New Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."

Eu jurava q. a New Scientist era britanica (inglesa).

Oleo e agua podem se misturar em condicoes especiais -- tto mais
facilmente se houver algum agente tensoativo como detergentes. Isso
cria uma emulsificacao.

Agora o q. costuma ser muito mal explicado e´ a questao da
hidropatia: hidrofobicidade e hidrofilicidade. Costuma-se dizer q. o
composto hidrofobico repele agua ou e´ repelido pela agua, isso e´
balela. Compostos como oleos sao atraidos pelas molecula de agua, na
verdade a atracao de uma molecula de oleo por uma de agua e´ maior do
q. a de uma molecula de oleo por outra molecula e oleo. A questao e´
q. uma molecula de oleo atrai uma molecula de agua com menor
intensidade q. uma molecula de agua atrai outra molecula de agua. Se
houvesse repulsao, ao colocar sobre uma colher uma pequena gota de
oleo e uma pequena gota de agua, a gota de oleo nao iria se fundir `a
gota de agua recobrindo-a.

[]s,

Roberto Takata



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Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: Fw: feira de ciencias
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 20:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Respostas para o Bruno de 10 anos (cuidado com a linguagem):
>
> Todos podem (e devem participar):
>
> 1- Takata: -------
> 2- Emiliano: -------
> 3- Taborda: ------
> 4- Junior: -------
> 5- Bradock: ------
> 6- A. Mesquita: -----
> ...........


JUNIOR: hehehehe, to na mesma situaçao do tio do Bruno, e aos 41 anos
de idade com a mesma curiosidade do Bruno que tem apenas 10 anos.
Talvez os físicos da lista podem dar uma idéia melhor. Eu tb
quero aprender.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 21:11

[Tomemos o exemplo de dois gases: Oxigênio e
Nitrogênio, ambos em dois compartimentos, num primeiro instante isolados.
Coloca-se esses dois recepientes em contato, o que acontecerá? os dois irão
se misturar, formando uma mistura de gases, onde as moléculas de Oxigênio
tenderão a ocupar o compartimento do Nitrogênio e vice-versa, ou então, cada
gás ficará em seu comportimento de origem?

Felipe-
Para os gases este comportamento eh padrao, vc está certo.. A entropia
sempre aumenta pois a interação entre as moleculas eh quase nula. Num
sistema liquido, entretanto, nem sempre isto ocorre. Por isto a mistura de
certas substancias soh pode ser feita mediante o fornecimento de energia,
pois na verdade há diminuição da entropia do sistema MISTURA. Com os
liquidos as interações podem ser fortes o suficiente pra isto.
----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Olá Felipe,
Desulpe-me mas não entendi a pergunta:

"este sistema (seistema heterogêneo óleo x água) não é mais organizado que
as misturas homogêneas,
onde as moléculas têm interação, mas se deslocam ao acaso, ou quase?"

Eu acho que sim, pois em duas fases, a organização as moléculas é melhor
do que em uma mistura homogênia. Tomemos o exemplo de dois gases: Oxigênio e
Nitrogênio, ambos em dois compartimentos, num primeiro instante isolados.
Coloca-se esses dois recepientes em contato, o que acontecerá? os dois irão
se misturar, formando uma mistura de gases, onde as moléculas de Oxigênio
tenderão a ocupar o compartimento do Nitrogênio e vice-versa, ou então, cada
gás ficará em seu comportimento de origem? Na minha opinião o sistema tende
a desordem e, por isso, o sistema tem maior entropia quando os gases se
misturam. Transpondo esse raciocíno para nosso caso, a não ser que a
explicação esteja na interação das moléculas de óleo e de água, meu
rasciocíno é válido. Sendo assim acho que o fato do óleo e da água se
misturarem não fere nenhuma lei da termodinâmica pois, se ferir... vai dar
dor de cabeça para muita gente... eheheh

solitio mais explicações, por favor.

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Emiliano Chemello
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Epicuro
----- Original Message -----
From: Felipe Alvisi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 5:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Caro Emiliano,
Muito provavelmente o estado de imiscibilidade eh realmente menos
organizado que o estado de mistura homogenea. Isto porque existe uma
interação, como o takata disse, bastante forte entre as moléculas de óleo e
as de água. Como dito, as moléculas de óleo tem interação mais forte pelas
de água que pelas suas iguais.
Um sistema de mistura homogênea, portanto, seria algo como uma
minúscula miscela, já que as oleofinas são moléculas grandes, ou seja, uma
molécula de óleo cercada por várias pequeninas moléculas de água.
Pergunto-te: este sistema não é mais organizado que as misturas homogêneas,
onde as moléculas têm interação, mas se deslocam ao acaso, ou quase? Faça o
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----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 4:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


Olá Takata,
Tava sumido hien?
Bem... que bom que retornas-tes... agora vai ter que encarar a briga.
Quanto a substâncias tensoativas, tudo bem... elas fazem, digamos, o
meio campo entre o polar e o apolar. Mas as experiência do nobre Ric Pashley
gira em torno da questão da retirada do ar dissolvido na água. Esse ar seria
uma espécie de película microscópica que não deixaria tais substâncias (óleo
e água) formarem uma mistura homogênea.

Agora quero analisar algo sobre uma afirmação do texto:
"A segunda explicação baseia-se em conceitos de termodinâmica e física
estatística: água e óleo não se misturam porque a entropia do sistema água e
óleo não misturados é máxima. Ou seja, a desordem desse sistema prevalece
por ser maior do que a desordem do sistema água e óleo misturados.
Explicando melhor: de acordo com a segunda lei da termodinâmica, todo
fenômeno natural espontâneo tende a atingir um estado estatisticamente mais
provável -o estado de entropia máxima. É por isso que o calor sempre passa
do corpo mais quente para o mais frio, assim como o perfume de um frasco
aberto sempre evapora. O contrário não ocorre de forma espontânea porque são
estados estatisticamente menos prováveis, nos quais a entropia diminui em
vez de aumentar. Assim, a mistura de água e óleo seria tão improvável como,
espontaneamente, o calor passar do corpo mais frio para o mais quente, ou o
perfume difundido no ar condensar-se e voltar ao interior do frasco. "

Discordo do texto. Vejo que o estado de mistura homogênia nem de longe é
mais organizado que o estado de imiscibilidade. Estou tão errado assim?

outra parte essencial do texto é essa abaixo:

"
Na busca de indicações para descrever e explicar essa interação no óleo,
Pashley passou a examinar amostras de superfícies retiradas de misturas, ou
melhor, de não-misturas, de água e óleo. Nessas superfícies ele descobriu
inúmeros pontos semelhantes a bolhas microscópicas que não eram água nem
óleo. Sabendo que sempre há certa quantidade de gases dissolvidos na água
exposta ao ar, Pashley supôs que esses pontos deveriam ser bolhas
microscópicas desses gases, expulsos da água pelo óleo. Imaginou que, assim
como a interação elétrica entre as moléculas polarizadas da água
"marginaliza" as moléculas de óleo, obrigando-as a agrupar-se na forma de
gotas esféricas espalhadas na água, a interação hidrofóbica entre as
moléculas do óleo deveria "marginalizar" as moléculas dos gases dissolvidos
na água que, como as do óleo, seriam forçadas a se agruparem nessas
microbolhas. Um jogo de cão, gato e rato."

Vejo que essa é a questão chave do experimento: teriam os gases dissolvidos
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 4:30 PM
Subject: [ciencialist] Re: Água e óleo não se misturam?


-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> New Scientist, revista norte-americana de divulgação científica."

Eu jurava q. a New Scientist era britanica (inglesa).

Oleo e agua podem se misturar em condicoes especiais -- tto mais
facilmente se houver algum agente tensoativo como detergentes. Isso
cria uma emulsificacao.

Agora o q. costuma ser muito mal explicado e´ a questao da
hidropatia: hidrofobicidade e hidrofilicidade. Costuma-se dizer q. o
composto hidrofobico repele agua ou e´ repelido pela agua, isso e´
balela. Compostos como oleos sao atraidos pelas molecula de agua, na
verdade a atracao de uma molecula de oleo por uma de agua e´ maior do
q. a de uma molecula de oleo por outra molecula e oleo. A questao e´
q. uma molecula de oleo atrai uma molecula de agua com menor
intensidade q. uma molecula de agua atrai outra molecula de agua. Se
houvesse repulsao, ao colocar sobre uma colher uma pequena gota de
oleo e uma pequena gota de agua, a gota de oleo nao iria se fundir `a
gota de agua recobrindo-a.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 21:45


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"

> Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica >quântica) que o que parece ilógico, sem sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que >não conseguimos representar em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, >não sabemos,
porém um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa
é a >experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.

Eu discordo dessa analise. É falso que chegámos a esse ponto na ciencia. É
sim possivel expressar por palavras e/ou formulas o que queremos dizer de
cientifico e portanto, aquilo que achamos ser a realidade.
Agora, se existem por ai uns inuteis que não sabem falar dessa forma, ou
escolhem falar misticamente sobre assuntos sérios, mesmo que os intitulem
"cientistas" isso é outra historia.
A frase que vc citous do livro faz sentido, mas ela não pode ser usada em
ciencia. "Ciencia" por definição é clara e precisa, coisa que analogias e
metaforas não são.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 22:20


| Professor,
|
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
Se
| andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao respondeu
| acho que nao sabe.

Tu o que achas ?
A verdade é que influencia sim.
A razão é que o avião se move, mas a terra também se move. Por isso a
distancia que o avião tem que precorrer depende dos dois movimento.

Imagina que o avião depois de levantar voo anda com a mesma velocidade que a
terra roda.
Se isso acontecesse o avião ficaria sempre sobre o mesmo ponto da terra.
Claro que se ele andasse tão devagar ele não conseguia nem voar, mas isto é
só para entender o que acontece.
Se ele andasse com a mesma velocidade da terra ele estaria andando e
portanto percorrendo uma distancia, mas do ponto de vista das pessoas dentro
do avião, ele não teria saido do mesmo lugar.Para que o avião chegue à outra
cidade ele precisa ser mais rápido que a terra.
Acontece que para que o avião voe ele precisa viajar a uma certa velocidade,
e essa velocidade já é grande o suficiente para que ele anda mais depressa
que a terra. Por isso, o piloto do avião não tem que se preocupar com o
efeito da terra rodar.
Por outro lado, essa influencia que a rotação da terra tem na distancia
precorrida pelo avião é muito pequena. Tão pequena que ninguem nota.Mas em
rigor, a rotação da terra influecnia sim, a distancia que o avião tem que
precorrer.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 22:22

Taborda,
Entendo perfeitamente o que o Sr. quer dizer: Que ciência é algo sério,
que deve seguir o rigor do método científico e não ter interpretação dupla.
Porém, o que estou tentando falar é dos limites entre a ciência e a
realidade. Digo que a ciência não consegue e não conseguirá retratar a
realidade pois ela é iretratável pelas leis que os homens criaram para
interpretar o mundo. Sendo assim, chegaremos em um ponto que não
conseguiremos mais fazer ciência, chegaremos no limite do entendimento
humano, e isso, sob minha análise "pode" estar acontecendo com a teoria
quântica. Devo dizer que é tudo especulação minha, nada sei de quântica o
bastante para fazer afrontes ou proferir paixões, porém tenho algo que é a
intuição. O comportamento dual de muitas coisas parece "esconder a verdade"
e, como
tenho em minha assinatura de e-mail:

"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"
Heráclito de Éfeso (500 a.C)

No livro do Fritjof Capra, vejo que ele "não" quer explicar o misticismo
com ciência ou o inverso mas sim, "apenas" traçar um paralelo entre os dois,
trazendo uma idéia de que há relações, no mínimo fenômenos análogos entre os
dois segmentos, que são em uma primeira análise, opostos. Não sei se já
les-tes o livro "O tao da Física" e, se não leu, recomendo, até para que vc
fortaleça ainda mais suas convicções. Sempre digo que para saber se é bom ou
ruim, temos que conhecer e, por isso, estou lendo agora.

obrigado pela sua participação nesta discussão.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 9:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"

> Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica >quântica) que o que parece ilógico, sem sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que >não conseguimos representar em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, >não sabemos,
porém um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa
é a >experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.

Eu discordo dessa analise. É falso que chegámos a esse ponto na ciencia. É
sim possivel expressar por palavras e/ou formulas o que queremos dizer de
cientifico e portanto, aquilo que achamos ser a realidade.
Agora, se existem por ai uns inuteis que não sabem falar dessa forma, ou
escolhem falar misticamente sobre assuntos sérios, mesmo que os intitulem
"cientistas" isso é outra historia.
A frase que vc citous do livro faz sentido, mas ela não pode ser usada em
ciencia. "Ciencia" por definição é clara e precisa, coisa que analogias e
metaforas não são.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Novo golpe na praça: fique esperto (Fw: Mensagem do BB para voce !!)
FROM: "profjc" <profjc2003@yahoo.com.br>
TO: <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <argumentos-critica@yahoogroups.com>, <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 22:27

Novo golpe na internet.

A mensagem abaixo é um exemplo de um golpe que tem se tornado comum na
internet. O site é um espelho falsificado do Banco do Brasil.

Lembre-se de tomar muito cuidado ao receber qualquer tipo de mensagem
pedindo confirmação de seus dados pessoais para bancos ou empresas.

Abraços,

************************
Prof. José Carlos
ICQ 11734153
************************

----- Original Message -----
From: <joycelk@terra.com.br>
To: <jczinho@terra.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 8:13 PM
Subject: Mensagem do BB para voce !!


Mensagem Importante do Banco do Brasil

Mensagem Importante do Banco do Brasil, leia com atenção:

----------------------------------------------------------------------------
----

1 - Por determinação do grupo voltado à segurança de transações online do
Brasil, é expresso que todos os clientes do Banco do Brasil deverão repassar
seus dados bancarios imediatamente para que sua conta entre no mais novo
sistema anti-fraude de internet banking.

2 - Com o novo sistema o BB poderá verificar a autenticidade dos dados
fornecidos, a fim de verificar a veracidade dos mesmos. É importante
ressaltar que só entrará para esse novo sistema anti-fraude as contas de
clientes que forem acessadas a partir de 30/08/2003.

Para isso acesse agora: http://www.bb.com.br

3 -Visando ainda aumentar a sua segurança, o novo sistema já está
incorporado ao sistema anti-fraude e seguindo leis internacionais, mas sua
conta só entrará no novo sistema após você repassar seus dados, portanto
acesse agora, clicando no endereço:

http://www.bb.com.br A Banco do Brasil, sempre preocupado com você.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 22:38

Olá Léo,
A pergunta é por deveras muito perpicaz e merece a nossa mais alta atenção. O rasciocíno dele está correto, pelo menos para uma criança de 10 anos mas, ao invés de explicar com o mesmo exemplo, tomo como exemplo algo mais próximo dele, como uma esteira (foi o que eu consegui, não adianta torcer o nariz :-). Digamos que a esteira começe a se mover para traz, ele andando para frente, na mesma velocidade da esteira, sob o olhar de um observador fora da esteira, estará parado. Porém se vc andar a favor da esteira, está se deslocando com uma velocidade maior que fora dela, pois a sua velocidade é somada com a da esteira. No entando, essa observação é efetuada por alguém de um referencial fora da circunstância em questão, não é mesmo?. Não parece que estamos a "tantos e tantos km/h" de velocidade não é mesmo? Mas estamos, pois a Terra gira sim, e a uma velocidade muito grande. Porém, para referenciais na Terra, estamos parados. Sendo assim, nem mais longe e nem mais perto, pois os referenciais são terrestres. É a mesma coisa que um trem: quando estamos dentro do trem, com as janelas fechadas, não sabemos se o trem anda ou está parado, pois nosso referencial (e essa é a palavra chave) está dentro do trem.

Bem... Léo, foi o que consegui, se o Sr adaptar e corrigir possível imperfeições pois talvez tenham alguma falácias no meu pensamento...possamos ajudar o nosso pequeno Bruno a entender essa história de avião.... mas foi o que me ocorreu no momento... (diga-se de passagem... de pouco inspiração)


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"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Monday, January 12, 2004 7:23 PM
Subject: [ciencialist] Fw: feira de ciencias


Respostas para o Bruno de 10 anos (cuidado com a linguagem):

Todos podem (e devem participar):

1- Takata: -------
2- Emiliano: -------
3- Taborda: ------
4- Junior: -------
5- Bradock: ------
6- A. Mesquita: -----
...........
e muitos etc.

etc.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "sergio marum" <smarum@hotmail.com>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 17:50
Assunto: feira de ciencias


| Professor,
|
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao? Se
| andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao respondeu
| acho que nao sabe.
| Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
| tenho um.
|
| Obrigado
|
| Bruno Saldanha
|
| _________________________________________________________________
| MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
| http://messenger.msn.com.br
|



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 22:54


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Seu texto:<#Aqui voce se contradiz, depois de ter ido relativamente bem.
>Voce fala em teoria que se provou correta. Isso nao dá já que toda teoria
científica é falseável. >#>
>
>Talvez o Taborda ou outro consiga explicar para você, eu já vi que nào
consegui e pode se >dever a uma falha minha..:-)

rs.. pq vc passa a batata quente para mim ? rs ...
A sua explicação é boa, não sei pq o Bradock não entende.
Ele está confundindo ser verdadeiro e ser falso com ser falseável.

Uma teoria , como vc disse, é falseável se existir a possibilidade dela ser
mostrada falsa.
Quando uma parte da teoria é mostrada não-falsa , existem outras que podem
ainda ser falsas.
Portanto, a teoria tem que continuamente se falseável.
Falseável = poder ser demosntrada falsa.

Acho que o Bradock não entendeu o que significa uma teoria não poder ser
demonstrada verdadeira. Aliás, isso é comum pq toda a gente acha que o
trabalho do cientista é mostrar que as coisas são verdadeiras. Não é
verdade.
O trabalho do cientista é mostrar que as teorias não são falsas. Elas não
são falsas se partes delas forem verdadeira.
É uma questão de logica. Não sou bom a explicar logica por texto escrito.
Como todo o fisico prefiro fazer desenhos...mas aqui não dá para isso.
Então fiquemos como as premissas filosoficas.

Como se prova que "Todo o A é B" é verdadeiro ?
Pega-se em todos os elementos do tipo A e comparam-se com os do tipo B.
Se todos forem identicos, então A é B. Se um deles não for, o processo para
e podemos conluir logo ali que nem todo o A é B.

Mas, no mundo real pode ser que não tenhamos acesso a todos os itens do tipo
A ou do tipo B para comparar e por isso, a prova universal de "todo o A é B"
não é possivel.

Por outro lado como se prova que "todo o A é B" é falso ?
Prova-se que um item do tipo A não é identido a um do tipo B.
Isto é facil pq basta identificicar qual é esse elemento que não é identico.
O teste de todos, passa ao teste de 1 so elemento.
Por isso que a teoria é boa se podemos aplicar este raciocinio, ou seja,
prová-la falsa apenas com um teste (ou um numero pequeno de testes. Pequeno
= não ser preciso testas todos, so alguns)
Aplicar este raciocino é falsear a teoria.
Exemplo, a hipotese: "Todos os planetas contém vida"
Não podemos provar esta afirmação universalmente. Ou seja, não podemos
testar todos os planetas um a um para saber se contem vida ou não. Mas
podemos prová-la falsa facilmente. Basta encontrar um que não contenha. Que
isto seja possivel fazer significa que a teoria é falseável. Para que ela
seja falseável não temos que encontrar esse planeta, mas apenas que seja
possivel encontrá-lo. Se o encontrá-mos a teoria é falsa.
Mas imagine que vamos testando vários planetas , digamos N e nesses N todos
contém vida.
Fica dificil encontrar um que não cumpra a regra. Então passamos a pensar
que se calhar ela se aplica sempre e que realmente todos os planetas contém
vida. Essa hipotese passa então a teoria. Que algo seja teoria significa que
"ñ testamos todos os casos, mas todos os que testamos dão a hipotese como
verdadeira".
Estudar todos os casos, não é possivel em geral. e por isso quase nunca
passamos dos estágio de teoria.
Mas imagine umq teoria que se aplica a um pequeno numero de objectos e que
podemos testar todos. E todos eles cumprem a regra. Emtão podemos dizer que
a teoria tem peso de lei.
Que algo seja uma lei signfiica que "testamos todos e a hipotese é
verificada sempre."

Na realidade chamamos "lei" a muitas coisas que não são leis neste sentido.
Mas isso é uma deficiencia da linguagem que usamos. A "Lei de Newton" não é
uma lei naquele sentido. Deveriamos dizer "Principio de Newton" como dizemos
"Principio de Heisenberg" ou "Primeiro Principio da Mecanica" , por exemplo.
Mas o habito faz o monge... sabem como é... se eu fosse enviar um mail por
cada erro na linguagem cientifica...

Portanto:
1) Nenhuma teoria é universalmente verdadeira. Teorias só pode ser
parcialmente verdadeiras.
2) Uma teoria é falseável se poder ser provada falsa. Se vc preferir : uma
teoria é falseável se poder ser testada por meio de experiencias singulares
que não impliquem no teste de todos os elementos de um conjunto.

----

Agora, a hipotese "Deus existe" não é falseável. Bom, eu digo que não é, mas
vc pode demosntrar que é se bolar uma experiencia que teste se ele existe ou
não.
Agora, não sendo falseável, a hipotese "Deus existe" não é cientifica.
Mas isso não significa que seja falsa. Pq ?
Pq se não foi testada, tb não foi demosntrada falsa.
Pela mesma razão, tb não é verdadeira.
Que uma teoria não seja falseável, não significa que seja falsa.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:16

Olá Emiliano

Mas, mesmo que se chegue a este ponto limite, o que é discutível, ainda assim a conclusão que se segue de seu raciocínio "então há 'algo mais' e uma divindade que tudo criou" nào é procedente. Não decorre uma coisa da outra..:-)

Seja toda a realidade compreensível ou não, isso não significa que crenças esotericas estejam corretas ou que teorias sem evidencia criadas a partir de analogias fisicas sejam corretas ou mesmo que uma divindade craidora exista. Não ser possível compreender o mundo nào significa que ele nào seja aleatório, natural e totalmente desprovido de divindades ou sobrenaturalidade..:-)

E sua afirmação é por demais finalizadora, mas é apenas uma opinião. Você diz que a relidade "É" irretratável. Mas de onde tira esta informação? Do pouco que sabemos de fisica quantica? Como no caso da IA, é cedo para ter certezas a partir dela.:-) Se pudermos criar uma IA, ela será , claro, mais complexa que o robo que modifica o rosto. Será uma entidade tão consciente quanto nosso cérebro..:-) Principalmente se nossa consciencia for, como evidencias parecem indicar, resultado de interações de moleculas, processos neuronais e átomos..:-) Se essas moleculas e células são de carbono ou de silicio, nào importa.

Deerminar que NUNCA se poderá criar uma consciencia artificial é tão prematuro quanto o resto das afirmações categoricas.

Eu li o Tao da Fisica. Descontando as partes sobre fisica especificamente, bem escritas e bem explicadas, o resto é uma baboseira sem fim, com analogias primarias e desdobramentos que não tem ligação com a fisica em sí, apenas, como bem coloca o Taborda, com as próprias analogias..:-) Universos auto-conscientes ou universos que "vibram" são bobagens poeticas, indistinguiveis de quaisquer outras coisas do tipo. E como escolhe Kapra como "bom" ou real sem levar o resto delas junto, Paulo Coelho, por exemplo?..:-)

Heráclito pode ter sido (e foi) um grande pensador, mas até você tem de conciordar que a quantidade de coisas que ele NÃO SABIA, principalmente sobre o mundo fisico, é ponto fundamental em seus modos de pensar. Se vivesse hoje, provavelmente escreveria e pensaria coisas diferentes.:-) Ele confiava nos sentidos, mas hoje, sabendo sobre a psicologia, a pareidolia, enganos e ilusões da mente, poderia ter outra ideia de como verificar a realidade do universo. Talvez sua frase rodapé fosse um pouco diferente hoje..:-)

Você gosta de Heráclito. Mas não leva em conta Parmenides, seu opositor? Ou Anaximenes, que afirmava ser o ar a substancia básica de todas as coisas? Como escolher, nas muitas e diversas afirmações dos filosofos do passado, quais devem ser levadas em conta e quais nào?

Eu diria que, se o filosofo que viveu a 500 AC, fala sobre o universo fisico, provavelmente está errado ou pelo menos tem boa dose de chute em caso de acerto..:-) Mas se é filosofia, questões humanas e humanisticas, é de grande importancia e pertinencia.

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 10:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Taborda,
Entendo perfeitamente o que o Sr. quer dizer: Que ciência é algo sério,
que deve seguir o rigor do método científico e não ter interpretação dupla.
Porém, o que estou tentando falar é dos limites entre a ciência e a
realidade. Digo que a ciência não consegue e não conseguirá retratar a
realidade pois ela é iretratável pelas leis que os homens criaram para
interpretar o mundo. Sendo assim, chegaremos em um ponto que não
conseguiremos mais fazer ciência, chegaremos no limite do entendimento
humano, e isso, sob minha análise "pode" estar acontecendo com a teoria
quântica. Devo dizer que é tudo especulação minha, nada sei de quântica o
bastante para fazer afrontes ou proferir paixões, porém tenho algo que é a
intuição. O comportamento dual de muitas coisas parece "esconder a verdade"
e, como
tenho em minha assinatura de e-mail:

"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"
Heráclito de Éfeso (500 a.C)

No livro do Fritjof Capra, vejo que ele "não" quer explicar o misticismo
com ciência ou o inverso mas sim, "apenas" traçar um paralelo entre os dois,
trazendo uma idéia de que há relações, no mínimo fenômenos análogos entre os
dois segmentos, que são em uma primeira análise, opostos. Não sei se já
les-tes o livro "O tao da Física" e, se não leu, recomendo, até para que vc
fortaleça ainda mais suas convicções. Sempre digo que para saber se é bom ou
ruim, temos que conhecer e, por isso, estou lendo agora.

obrigado pela sua participação nesta discussão.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 9:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"

> Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica >quântica) que o que parece ilógico, sem sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que >não conseguimos representar em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, >não sabemos,
porém um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa
é a >experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.

Eu discordo dessa analise. É falso que chegámos a esse ponto na ciencia. É
sim possivel expressar por palavras e/ou formulas o que queremos dizer de
cientifico e portanto, aquilo que achamos ser a realidade.
Agora, se existem por ai uns inuteis que não sabem falar dessa forma, ou
escolhem falar misticamente sobre assuntos sérios, mesmo que os intitulem
"cientistas" isso é outra historia.
A frase que vc citous do livro faz sentido, mas ela não pode ser usada em
ciencia. "Ciencia" por definição é clara e precisa, coisa que analogias e
metaforas não são.

Sérgio Taborda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/01/2004 23:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> rs.. pq vc passa a batata quente para mim ? rs ...
> A sua explicação é boa, não sei pq o Bradock não entende.
> Ele está confundindo ser verdadeiro e ser falso com ser falseável.



JUNIOR: Nao é bem isso. A minha implicancia com o Oráculo é que ele
diz que um teoria cientificamente provada verdadeira pode ser
falseável. Conseguiu enxergar a contradiçao?
Uma teoria científica nunca pode ser provada verdadeira, se alguém
conseguir tal intento nunca poderá falseá-la. Claro que nao sou tao
inocente a ponto de nao entender que falseável é a tentativa de ser
tornar uma hipótese falsa, mesmo que ela se apresente correta e
aparentemente bem estruturada.

Discutir filosofia dá nisso, eu prefiro discutir sobre ciencia.

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:21

Olá Taborda

Muito obrigado, foi claro, lógico e conciso..:-) Espero que isso cabe com a confusão sobre falseabilidade..:-)

Colocado em formato de argumentos lógicos, os tradicionais A e B, ficou muito bom, vou pedir permissão para usar seu método da próxima vez que eu precisar explicar a falseabilidade.:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 10:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Seu texto:<#Aqui voce se contradiz, depois de ter ido relativamente bem.
>Voce fala em teoria que se provou correta. Isso nao dá já que toda teoria
científica é falseável. >#>
>
>Talvez o Taborda ou outro consiga explicar para você, eu já vi que nào
consegui e pode se >dever a uma falha minha..:-)

rs.. pq vc passa a batata quente para mim ? rs ...
A sua explicação é boa, não sei pq o Bradock não entende.
Ele está confundindo ser verdadeiro e ser falso com ser falseável.

Uma teoria , como vc disse, é falseável se existir a possibilidade dela ser
mostrada falsa.
Quando uma parte da teoria é mostrada não-falsa , existem outras que podem
ainda ser falsas.
Portanto, a teoria tem que continuamente se falseável.
Falseável = poder ser demosntrada falsa.

Acho que o Bradock não entendeu o que significa uma teoria não poder ser
demonstrada verdadeira. Aliás, isso é comum pq toda a gente acha que o
trabalho do cientista é mostrar que as coisas são verdadeiras. Não é
verdade.
O trabalho do cientista é mostrar que as teorias não são falsas. Elas não
são falsas se partes delas forem verdadeira.
É uma questão de logica. Não sou bom a explicar logica por texto escrito.
Como todo o fisico prefiro fazer desenhos...mas aqui não dá para isso.
Então fiquemos como as premissas filosoficas.

Como se prova que "Todo o A é B" é verdadeiro ?
Pega-se em todos os elementos do tipo A e comparam-se com os do tipo B.
Se todos forem identicos, então A é B. Se um deles não for, o processo para
e podemos conluir logo ali que nem todo o A é B.

Mas, no mundo real pode ser que não tenhamos acesso a todos os itens do tipo
A ou do tipo B para comparar e por isso, a prova universal de "todo o A é B"
não é possivel.

Por outro lado como se prova que "todo o A é B" é falso ?
Prova-se que um item do tipo A não é identido a um do tipo B.
Isto é facil pq basta identificicar qual é esse elemento que não é identico.
O teste de todos, passa ao teste de 1 so elemento.
Por isso que a teoria é boa se podemos aplicar este raciocinio, ou seja,
prová-la falsa apenas com um teste (ou um numero pequeno de testes. Pequeno
= não ser preciso testas todos, so alguns)
Aplicar este raciocino é falsear a teoria.
Exemplo, a hipotese: "Todos os planetas contém vida"
Não podemos provar esta afirmação universalmente. Ou seja, não podemos
testar todos os planetas um a um para saber se contem vida ou não. Mas
podemos prová-la falsa facilmente. Basta encontrar um que não contenha. Que
isto seja possivel fazer significa que a teoria é falseável. Para que ela
seja falseável não temos que encontrar esse planeta, mas apenas que seja
possivel encontrá-lo. Se o encontrá-mos a teoria é falsa.
Mas imagine que vamos testando vários planetas , digamos N e nesses N todos
contém vida.
Fica dificil encontrar um que não cumpra a regra. Então passamos a pensar
que se calhar ela se aplica sempre e que realmente todos os planetas contém
vida. Essa hipotese passa então a teoria. Que algo seja teoria significa que
"ñ testamos todos os casos, mas todos os que testamos dão a hipotese como
verdadeira".
Estudar todos os casos, não é possivel em geral. e por isso quase nunca
passamos dos estágio de teoria.
Mas imagine umq teoria que se aplica a um pequeno numero de objectos e que
podemos testar todos. E todos eles cumprem a regra. Emtão podemos dizer que
a teoria tem peso de lei.
Que algo seja uma lei signfiica que "testamos todos e a hipotese é
verificada sempre."

Na realidade chamamos "lei" a muitas coisas que não são leis neste sentido.
Mas isso é uma deficiencia da linguagem que usamos. A "Lei de Newton" não é
uma lei naquele sentido. Deveriamos dizer "Principio de Newton" como dizemos
"Principio de Heisenberg" ou "Primeiro Principio da Mecanica" , por exemplo.
Mas o habito faz o monge... sabem como é... se eu fosse enviar um mail por
cada erro na linguagem cientifica...

Portanto:
1) Nenhuma teoria é universalmente verdadeira. Teorias só pode ser
parcialmente verdadeiras.
2) Uma teoria é falseável se poder ser provada falsa. Se vc preferir : uma
teoria é falseável se poder ser testada por meio de experiencias singulares
que não impliquem no teste de todos os elementos de um conjunto.

----

Agora, a hipotese "Deus existe" não é falseável. Bom, eu digo que não é, mas
vc pode demosntrar que é se bolar uma experiencia que teste se ele existe ou
não.
Agora, não sendo falseável, a hipotese "Deus existe" não é cientifica.
Mas isso não significa que seja falsa. Pq ?
Pq se não foi testada, tb não foi demosntrada falsa.
Pela mesma razão, tb não é verdadeira.
Que uma teoria não seja falseável, não significa que seja falsa.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:24

Caro Bruno,

Sou um apaixonado por aviação e naves espaciais, então vou tentar dar um
explicação o mais didática possível para você.


Quando a Terra gira, tudo nela gira consigo também, inclusive a atmosfera.
Os aviões voam através desta atmosfera, e por isso a rotação a Terra não
influi tanto no trajeto. Digo tanto pois na prática ela influi um pouco, já
que os aviões voam a grandes altitudes, nas altas camadas da troposfera (a
camada em que os fenômenos naturais ocorrem, e a mais baixa que vai até
alguns 10km acima do nível do mar) e início da estratosfera. Somente aviões
especiais e rápidos o bastante conseguem subir até a estratosfera, pois o ar
é muito rarefeito para sustentar a combustão nos motores.

Se você andasse pela linha do equador indo para o oeste (contra a rotação da
Terra), você não escorrega por ela. Se isto acontecesse, você "andaria" a
estupendos 1600km/h!
Mas isto não acontece pois você está aderido a ela, firme no chão.

Com os aviões acontece algo parecido. A atmosfera da Terra por se mover
conjuntamente com ela não permite que o avião voe a uma maior velocidade que
é capaz de voar, ao se dirigir a oeste. Mas como o ar é bastante rerefeito
naquela altitude (geralmente, 10km), o avião "derrapa" um pouco e pode
encurtar a distância em alguns quilômetros, dependo da duração da viagem.

Na aviação real este fenômeno de "deslizamento" sobre a superfície da Terra
(efeito Coriolis, se você estiver indo para norte ou sul) é mascarado pela
própria dinâmica da atmosfera (ventos e correntes de ar) e pelas constantes
correções feitas pelo piloto e pelos sistemas de navegação da aeronave, que
interferem muito mais na trajetória que a rotação da Terra.


| Professor,
|
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
Se
| andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao respondeu
| acho que nao sabe.
| Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
| tenho um.
|
| Obrigado
|
| Bruno Saldanha
|
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| MSN Messenger: converse com os seus amigos online.
| http://messenger.msn.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:27

Olá Bradock

Texto<#Claro que nao sou tao
inocente a ponto de nao entender que falseável é a tentativa de ser
tornar uma hipótese falsa, mesmo que ela se apresente correta e
aparentemente bem estruturada.#>

Pois é Bradock, o problema é que falseabilidade NÃO É ISSO. Não é a tentativa etc. É apenas a possibilidade, a capacidade, a existencia do evento ou experimento que a falsearia, SE tivesse resultado negativo (ou positivo). Existindo esse evento ou experimento, a afirmação ou teoria é falseável MESMO QUE CORRETA E BEM ESTRUTURADA. MESMO QUE VERDADEIRA. A evolução é falseável. As leis da termodinamica são falseáveis. A gravitação universal é falseável. A afirmaçào que o Sol vai surgir amanhã é falseável. Todas verdadeiras, corretas e FALSEÁVEIS..:-)

Como explicou o Taborda, está confundindo falseável com verdadeiro e falso.

Por favor, leia com atenção a mensagem do Taborda, e veja que há um engano em seu raciocinio sobre o que é a falseabilidade.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 11:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> rs.. pq vc passa a batata quente para mim ? rs ...
> A sua explicação é boa, não sei pq o Bradock não entende.
> Ele está confundindo ser verdadeiro e ser falso com ser falseável.



JUNIOR: Nao é bem isso. A minha implicancia com o Oráculo é que ele
diz que um teoria cientificamente provada verdadeira pode ser
falseável. Conseguiu enxergar a contradiçao?
Uma teoria científica nunca pode ser provada verdadeira, se alguém
conseguir tal intento nunca poderá falseá-la. Claro que nao sou tao
inocente a ponto de nao entender que falseável é a tentativa de ser
tornar uma hipótese falsa, mesmo que ela se apresente correta e
aparentemente bem estruturada.

Discutir filosofia dá nisso, eu prefiro discutir sobre ciencia.

Saudaçoes,
Junior




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:37


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello -

> Entendo perfeitamente o que o Sr. quer dizer: Que ciência é algo
sério,
> que deve seguir o rigor do método científico e não ter interpretação
dupla.
> Porém, o que estou tentando falar é dos limites entre a ciência e a
> realidade. Digo que a ciência não consegue e não conseguirá retratar a
> realidade pois ela é iretratável pelas leis que os homens criaram para
> interpretar o mundo.

Quanto a isso três palavras: Caverna de Platão.
Essa alegoria diz tudo.
A ciencia não consegue, não consiguirá , nem pretende atinguir a realidade
pois para fazer ciencia é primeiro preciso começar por definir "fenomeno
observável" e ao fazer isso vc tira todas as essas conclusões metafisicas e
fica com elas e as aceita.
A ciencia não pretende descrever as coisas como elas são, mas como nos vemos
que elas são.

>Sendo assim, chegaremos em um ponto que não
> conseguiremos mais fazer ciência, chegaremos no limite do entendimento
> humano,

Não. Isso não acontecerá.
O limite da ciencia não é limitado pela realidade.
A ciencia é um processo iterativo. E como tal não tem fim.
Imagine quando soubermos tudo o que ha para saber, tivermos uma teoria do
tudo.
Depois vamos passar o nosso tempo tentando explicar pq ela faz sentido, pq
ela é da forma que é, depois explicaremos essa explicação e por ai fora.

> O comportamento dual de muitas coisas parece "esconder a verdade"
> e, como
> tenho em minha assinatura de e-mail:

se esse comportamento existisse de verdade vc poderia ter razão :-))

> Não sei se já
> les-tes o livro "O tao da Física" e, se não leu, recomendo, até para que
vc
> fortaleça ainda mais suas convicções.

Eu prefiro tecer os meus próprios paralelos, obrigado.
Ha uns anos eu cheguei a esta teoria sobre as religiões... as pessoas não
acharam graça quando a minha def de religião podia ser aplica a partidos
politicos, clubes de futebol e outras coisas que tais, inclusive à ciencia.
As pessoas ainda estão ligadas a preconceitos que estão enraizados nas
palavras que usamos. Ovem dizer "religião" e pensam "deus". Mas uma religião
é muito mais do que acreditar num, ou mais , deuses.
Descrever as coisas como as entendemos a quem nunca pensou sobre o assunto é
muito dificil.
E é por isso que vivemos numa sociedade confusa. Hoje em dia, o iluminado
não é aquele que tem razão, é aquele que tem a mesma opinião que os outros.

Esse efeito tb se faz sentir na ciencia. Mas os cientistas, mais do que
niguem, têm de se libertar das imposições da sociedade.

> obrigado pela sua participação nesta discussão.

Ora, é para isso que cá estamos...

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:59

Olá Emilano

Achei outra citação de Heraclito que acho mais interessante como rodapé:

"Nem um deus nem um homem fabricou o universo mas sempre foi e é e será um fogo sempre vivo, que segundo suas próprias leis (métro) se acende e se apaga."

Claramente a conclusão de que o universo é cíclico, com um Big Bang e um Big Crush em cada ciclo, interminável..:-) E sem divindades.:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 10:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Taborda,
Entendo perfeitamente o que o Sr. quer dizer: Que ciência é algo sério,
que deve seguir o rigor do método científico e não ter interpretação dupla.
Porém, o que estou tentando falar é dos limites entre a ciência e a
realidade. Digo que a ciência não consegue e não conseguirá retratar a
realidade pois ela é iretratável pelas leis que os homens criaram para
interpretar o mundo. Sendo assim, chegaremos em um ponto que não
conseguiremos mais fazer ciência, chegaremos no limite do entendimento
humano, e isso, sob minha análise "pode" estar acontecendo com a teoria
quântica. Devo dizer que é tudo especulação minha, nada sei de quântica o
bastante para fazer afrontes ou proferir paixões, porém tenho algo que é a
intuição. O comportamento dual de muitas coisas parece "esconder a verdade"
e, como
tenho em minha assinatura de e-mail:

"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"
Heráclito de Éfeso (500 a.C)

No livro do Fritjof Capra, vejo que ele "não" quer explicar o misticismo
com ciência ou o inverso mas sim, "apenas" traçar um paralelo entre os dois,
trazendo uma idéia de que há relações, no mínimo fenômenos análogos entre os
dois segmentos, que são em uma primeira análise, opostos. Não sei se já
les-tes o livro "O tao da Física" e, se não leu, recomendo, até para que vc
fortaleça ainda mais suas convicções. Sempre digo que para saber se é bom ou
ruim, temos que conhecer e, por isso, estou lendo agora.

obrigado pela sua participação nesta discussão.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, January 12, 2004 9:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"

> Chegamos a tal ponto na ciência (e por que não dizer mais
expecificamente na mecânica >quântica) que o que parece ilógico, sem sentido
e misterioso, é reflexo de uma realidade que >não conseguimos representar em
forma de palavras ou fórmulas. Se estamos perto ou longe, >não sabemos,
porém um dia estaremos e não poderemos ir mais adiante. A única alternativa
é a >experimentação, que dirá se podemos avançar ou chegamos no limite do
conhecimento.

Eu discordo dessa analise. É falso que chegámos a esse ponto na ciencia. É
sim possivel expressar por palavras e/ou formulas o que queremos dizer de
cientifico e portanto, aquilo que achamos ser a realidade.
Agora, se existem por ai uns inuteis que não sabem falar dessa forma, ou
escolhem falar misticamente sobre assuntos sérios, mesmo que os intitulem
"cientistas" isso é outra historia.
A frase que vc citous do livro faz sentido, mas ela não pode ser usada em
ciencia. "Ciencia" por definição é clara e precisa, coisa que analogias e
metaforas não são.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/01/2004 23:59


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>> rs.. pq vc passa a batata quente para mim ? rs ...
>> A sua explicação é boa, não sei pq o Bradock não entende.
>> Ele está confundindo ser verdadeiro e ser falso com ser falseável.

>JUNIOR: Nao é bem isso. A minha implicancia com o Oráculo é que ele
>diz que um teoria cientificamente provada verdadeira pode ser
>falseável. Conseguiu enxergar a contradiçao?

+-.

> Uma teoria científica nunca pode ser provada verdadeira,
se alguém conseguir tal intento nunca poderá falseá-la.

Então eu ja sei onde está a confusão. Falta vc acrescentar "provada
universalmente verdadeira"
só assim o seu argumento faz sentido. E nesse caso vc tem razão. Uma teoria
provada universalmente verdadeira não pode ser provada falsa, por isso não
pode ser falseavel (possivel de ser provada falsa).
Agora, eu duvido que o Oraculo tenha entendido o "universalmente" já que vc
sempre o omitiu da frase. Sem esse adjectivo a sua frase está errada, e
nesse caso o Oraculo tem razão.


>Discutir filosofia dá nisso, eu prefiro discutir sobre ciencia.

Exactamente.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 00:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Acho que o Bradock não entendeu o que significa uma teoria não
poder ser
> demonstrada verdadeira. Aliás, isso é comum pq toda a gente acha
que o
> trabalho do cientista é mostrar que as coisas são verdadeiras. Não é
> verdade.
> O trabalho do cientista é mostrar que as teorias não são falsas.
Elas não
> são falsas se partes delas forem verdadeira.
> É uma questão de logica. Não sou bom a explicar logica por texto
escrito.
> Como todo o fisico prefiro fazer desenhos...mas aqui não dá para
isso.
> Então fiquemos como as premissas filosoficas.

JUNIOR: A falseabilidade de uma hipotese, isto é , sua
susceptibilidade á constataçao de que possa estar errada é
diretamente proporcional ao seu conteúdo empírico. Um enunciado sem
conteúdos empíricos nao tem falseadores potenciais. Se alguém diz
Hoje está um dia ensolarado ou hoje nao está fazendo sol, ou Taborda
se encontra em Portugal ou nao, estou dormindo ou nao estou dormindo,
etc..., uso enunciados sem conteúdo empirico. Assim, quanto maior for
o conteúdo empírico de um enunciado, maior será a sua falseabilidade.
Um enunciado absolutamente certo e iirreutável tem um conteúdo
LÓGICO inteiro(igual a 1) , por EX:, é certo e irrefutável que está
fazendo sol hoje ou hoje nao está um dia ensolarado, mas tem um
conteúdo EMPÍRICO (igual a 0). Como voce ve, o conteúdo lógico é uma
coisa e o conteúdo empirico é o seu oposto.
Bem, comparando os conteúdos lógicos e os conteúdos empíricos
dos seguintes anunciados

1- Bradock está doente ou nao está doente
2- Bradock está doente
3- Bradock tem uma doença infecciosa
4- Bradock está gripado
5- Bradock está doente faz 3 dias e encontra-se acamado

Note que o enunciado 1 nao pode ser refutado e que o 5 tem várias
maneiras de ser refutado

Sao científicos os 5 enunciados acima?

Se verifico que o enunciado 2 é verdadeiro, isto corrobora o
enunciado 5? Se o anunciado 4 é verdadeiro, o 5 ficaria corroborado?

Bem eu quero chamar a atençao para o fato de que a situaçao nem
sempre é tao nítida e simples como parece no exemplo que citei. Essas
explicaçoes sao apenas elementares. Por Ex: Todos os animais sao
mortais, que siginica que todos os animais acabam morrendo e mais
especificadamente Se x é um animal, há um instante t em que x
morrerá. Trata-se evidentemente de uma proposiçao dotada de conteúdo
empírico indiscutível(cada animal que morre corrobora-a). Apesar de
tudo isso, mesmo uma vida extraordinariamente longa nao a refutará,
em outros termos, apesar de ter alto conteúdo empírico, trata-se de
uma preposiçao nao falseável pelo fato que, por mais elevada que seja
uma longevidade, ao dizer que há um instante t em que cada animal
morrerá, a preposiçao nao especifica que instante é esse. Ele poderá
ser indefinidamente recuado. Da mesma forma quando digo Bradock está
doente(isto é, existe uma doença em Bradock), bastaria verificar que
estou sao para verificar que a preposiçao seja falseada; há no
entanto,a possibilidade de se acrescentar que é uma doença benigna,
ou da fase pre-clínica de uma doença grave ou de uma doença ainda nao
conhecida na pratica medica, etc. Como voce ve pelos exemplos as
consideraçoes iniciais desta discussao nao abrangem todos os casos
possíveis e imagináveis.


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 00:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
>
> Pois é Bradock, o problema é que falseabilidade NÃO É ISSO.

JUNIOR: Leia a minha mensagem que voce vai entender

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/32311

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 00:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Então eu ja sei onde está a confusão. Falta vc acrescentar "provada
> universalmente verdadeira"
> só assim o seu argumento faz sentido. E nesse caso vc tem razão.


JUNIOR: Pois é Taborda, nao sei se voce já reparou , eu tenho o
hábito de escrever muito pouco, da maneira mais simples possível , e
nunca detalhista o quanto eu deveria ser. Gosto de falar apenas o
necessário e acabo pecando nestes detalhes.
Mas é claro que muita coisa que eu disse pode conter falácias,
ou mesmo erros gritantes. É que tenho uma certa dificuldade de
colocar meus pensamentos numa sequencia verbal de modo que todos
possam entender minhas idéias. E em se tratando de filosofia , a
coisa complicamais ainda. Mas na mensagem anterior fiz o possível
para tentar passar o que penso.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 00:20


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>JUNIOR: A falseabilidade de uma hipotese, isto é , sua
>susceptibilidade á constataçao de que possa estar errada é
>diretamente proporcional ao seu conteúdo empírico.

Isso não existe em ciencia. O conteudo impirico e logico da uma afirmação
cientirifca é o mesmo.

> Bem, comparando os conteúdos lógicos e os conteúdos empíricos
>dos seguintes anunciados

>1- Bradock está doente ou nao está doente

Esta não é uma afrimação cientifica. Não é do tipo "A é B". É do tipo "A é B
ou C"
Por isso ela está fora do ambito da ciencia.

>2- Bradock está doente
>3- Bradock tem uma doença infecciosa
>4- Bradock está gripado
>5- Bradock está doente faz 3 dias e encontra-se acamado

>Note que o enunciado 1 nao pode ser refutado

Note que ele não é cientifico.

> e que o 5 tem várias maneiras de ser refutado

Tudo bem. desde que haja uma é o que interessa.

>Sao científicos os 5 enunciados acima?

O 1 não é.


>Se verifico que o enunciado 2 é verdadeiro, isto corrobora o
>enunciado 5?

Depende da relação entre os enunciados. que 3 seja verdade não significa que
4 ou 5 sejam.

>Se o anunciado 4 é verdadeiro, o 5 ficaria corroborado?

Não.

>Bem eu quero chamar a atençao para o fato de que a situaçao nem
>sempre é tao nítida e simples como parece no exemplo que citei.

Mas é exactamente que a ciencia se baseia num método, em normas, em formas
de fazer.
Em padrões, em regras. É por isso que todos os cientistas têm que seguir as
mesmas regras , normas, metodos para poderem chegar a alguma conclusão.
Ciencia é algo bem mais restricto que filosofia sobre a natureza.

>Se x é um animal, há um instante t em que x
>morrerá. Trata-se evidentemente de uma proposiçao dotada de conteúdo
>empírico indiscutível(cada animal que morre corrobora-a). Apesar de
>tudo isso, mesmo uma vida extraordinariamente longa nao a refutará,
>em outros termos, apesar de ter alto conteúdo empírico, trata-se de
>uma preposiçao nao falseável pelo fato que, por mais elevada que seja
>uma longevidade, ao dizer que há um instante t em que cada animal
>morrerá, a preposiçao nao especifica que instante é esse.

De facto. Mas ela sim é falseável. Pq ? Pq vc pode observar os animais e
saber a sua idade.
Esse registro pode ser passado por gerações. Vc pode vir a saber se ele
morre ou não.
se ele morre , então a regra está certa. Se ele não morre, vc não contraria
a regra, uma vez que é impossivel dizer que ele não vai morrer amanha ou
depois ou num instante superior à idade dele.

Se o animal viver durante todas as gerações durante as quais ele foi
observado isso não prova que "existe um animal que não morre" não! prova que
"existe um animal com y anos"
E dai ? Que um animal chegue aos y anos signifiica que alguns animais não
morrem ? não, não significa. Mas que possa ser estudado se morre ou não faz
a hipotese falseável.
Ser falseável não significa que temos que chegar a uma conclusão se a
hipotese é verdadeira ou falsa. Significa que tem que haver um metodo para
provar que é falsa. E isso existe neste caso.


SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 00:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu


JUNIOR:Bem sobre os exemplos hipotéticos eles nao eram científicos,
eu os usei apenas para ilustrar e me fazer entender. vamos l[á


>
> >Bem eu quero chamar a atençao para o fato de que a situaçao nem
> >sempre é tao nítida e simples como parece no exemplo que citei.
>
> Mas é exactamente que a ciencia se baseia num método, em normas, em
formas
> de fazer.
> Em padrões, em regras. É por isso que todos os cientistas têm que
seguir as
> mesmas regras , normas, metodos para poderem chegar a alguma
conclusão.
> Ciencia é algo bem mais restricto que filosofia sobre a natureza.

JUNIOR: Nem sempre é preciso seguir regras, muitas descobertas nao
vem através de regras baseada em pressupostos existentes, e o fato de
a idéia nova aparecer, é que realmente ela pode nao está ligada as
normas fixas e padronizadas. Embora algumas descobertas podem tb
seguir uma metodologia de trabalho. Isso sem falar nas descobertas
serempídicas que nao está em discussao aqui


>
> >Se x é um animal, há um instante t em que x
> >morrerá. Trata-se evidentemente de uma proposiçao dotada de
conteúdo
> >empírico indiscutível(cada animal que morre corrobora-a). Apesar de
> >tudo isso, mesmo uma vida extraordinariamente longa nao a refutará,
> >em outros termos, apesar de ter alto conteúdo empírico, trata-se de
> >uma preposiçao nao falseável pelo fato que, por mais elevada que
seja
> >uma longevidade, ao dizer que há um instante t em que cada animal
> >morrerá, a preposiçao nao especifica que instante é esse.
>

> De facto. Mas ela sim é falseável. Pq ? Pq vc pode observar os
animais e
> saber a sua idade.

JUNIOR: Mas indenpendente da idade ele vai morrer, o que torna válido
é a estrutura do enunciado que diz que o animal um dia vai morrer,
que é irrefutável.


> Esse registro pode ser passado por gerações. Vc pode vir a saber se
ele
> morre ou não.
> se ele morre , então a regra está certa. Se ele não morre, vc não
contraria
> a regra, uma vez que é impossivel dizer que ele não vai morrer
amanha ou
> depois ou num instante superior à idade dele.
>
> Se o animal viver durante todas as gerações durante as quais ele foi
> observado isso não prova que "existe um animal que não morre" não!
prova que
> "existe um animal com y anos"
> E dai ? Que um animal chegue aos y anos signifiica que alguns
animais não
> morrem ? não, não significa. Mas que possa ser estudado se morre ou
não faz
> a hipotese falseável.


JUNIOR: Se um dia o animal vai morrer como isso pode ser falseado? É
um fato inabalável

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 01:08

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 6:23 PM
Subject: [ciencialist] Fw: feira de ciencias

-----Mensagem Original-----
De: "sergio marum"
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 17:50
Assunto: feira de ciencias
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
| Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao
respondeu
| acho que nao sabe.
| Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
| tenho um.

Caro Bruno (aos cuidados do Léo)

Vamos primeiramente pensar numa situação mais simples, digamos, numa escada
rolante, destas que existem nos Shoppings. Se a escada tiver a extensão,
digamos, de 30 metros, qualquer pessoa que suba pela mesma, não importa se
parada ou andando (seja para a frente, seja para trás), ao final do trajeto,
chegando no piso superior, terá percorrido 30 metros para qualquer
observador do Shopping que esteja fora da escada. Podemos, no entanto,
raciocinar por outro ângulo. Admitamos que duas pessoas peguem essa escada
rolante ao mesmo tempo e que uma (A) fique parada na mesma durante todo o
percurso, e a outra (B) avance pela escada de forma a chegar na outra
extremidade da mesma quando a primeira estiver no meio da escada (a 15
metros das extremidades). No momento que isso acontecer qualquer pessoa
situada no Shopping e *fora da escada* dirá que até então a primeira (A)
percorreu 15 metros e a segunda (B) 30 metros. Pense agora nessa mesma
situação mas com a pessoa A como *observadora* do movimento da pessoa B.
Neste caso A dirá que B percorreu 15 metros em relação a ele mesmo (A). E
com efeito, nesse tempo considerado, B distanciou-se de A 15 metros, e não
30. No entanto, sabedor que ele (A) está no centro de uma escada rolante em
movimento, notará que ele próprio andou 15 metros em relação ao piso do
Shopping, e B 15 metros a mais do que ele, portanto terá meios para
concordar com a medida efetuada pelos observadores externos á escada.

Pense agora numa outra situação. A e B estão no interior de um vagão de trem
de 30 metros que viaja suavemente e a velocidade constante sobre trilhos de
uma estrada de ferro. Em condições ideais (ausênsia de ruido, atritos entre
o trem e o trilho etc), e se não olharem pela janela, não saberão se o trem
está em movimento ou parado. Tudo se passa para eles como se estivessem em
uma sala. Se estiverem um em cada extremidade do vagão, e em dado momento
dirigirem-se para o centro do vagão a uma mesma velocidade em relação ao
solo do vagão, encontrar-se-ão no centro do vagão após ambos terem andado 15
metros em sentidos opostos. Qualquer passageiro do trem concordará com essa
observação. Pergunto agora: e se as paredes do trem forem transparentes para
quem olha de fora? Um observador fora do trem dirá que aquele que está
andando no mesmo sentido do trem percorreu uma distância maior do que 15
metros, e aquele que está andando no sentido oposto ao do trem percorreu uma
distância menor do que 15 metros. No entanto, concordará que eles se
encontraram no centro do vagão, pois este centro também esteve em movimento
durante toda a observação. Logo perceberá que em relação aos observadores
internos eles deverão ter percorrido a mesma distância.

Conclusão: a distância percorrida é relativa, dependendo portanto de quem
está observando o movimento. No entanto, é sempre possível, de posse dos
dados sobre todos os movimentos envolvidos, saber o que qualquer outro
observador estará pensando sobre a observação. Esta relatividade é dita
clássica e foi descrita primeiramente por Galileu no século XVII.

Vamos agora às suas perguntas:

1) A rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?

Para um observador situado na Terra e parado com os pés no chão,
absolutamente não. Para um observador no interior do avião, e observando a
Terra, também a direção não será significativa a menos que haja ventania,
pois o avião viaja no ar que, em condições ideais está em repouso em relação
à terra firme (o ar, bem entendido). Para um observador no espaço sideral e
em repouso em relação ao Sol, sim. Estar na superfície da Terra e sob o
efeito do giro da Terra é *mais ou menos* equivalente a estar no interior de
um vagão de trem, podendo-se raciocinar por analogia. Excetuando-se esses
hipotéticos observadores extra-terrestres, diria que a resposta seria sempre
não, e a justificativa seria a relatividade de Galileu.

2) Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor?

Para observadores com os pés no chão, não, e a justificativa seria a mesma
apresentada na questão anterior e/ou, por analogia, no exemplo do vagão de
trem.

Muito interessantes os seus questionamentos, e custo a crer que você tenha
apenas 10 anos de idade. Cheguei a ficar com pena do seu tio, e ao mesmo
tempo com inveja por ele ter um sobrinho como você.

Sugiro uma visita ao tópico "O que é relatividade?", construído sob um
modelo que eu costumo chamar por "metodologia net-in". Está em
http://www.ecientificocultural.com/Relat/Relat01.htm . Muito do que aqui
expus pode ser melhor visualizado em gifs animados. Uma gif-animado bem
construído vale por centenas ou milhares de palavras.

Um grande abraço
Alberto Mesquita Filho
http://ecientificocultural.com/indice.htm



SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 01:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Texto<#Claro que nao sou tao
> inocente a ponto de nao entender que falseável é a tentativa de ser
> tornar uma hipótese falsa, mesmo que ela se apresente correta e
> aparentemente bem estruturada.#>
>
> Pois é Bradock, o problema é que falseabilidade NÃO É ISSO. Não é a
tentativa etc. É apenas a possibilidade, a capacidade, a existencia
do evento ou experimento que a falsearia, SE tivesse resultado
negativo (ou positivo).


JUNIOR: . Se voce nao tentar(fazer uma tentativa ou teste) nunca será
possível(possibilidade) falsear.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Popper e teoria de Darwin
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 02:07

O filósofo da Ciencia Pierre Thullier em seu livro D' Archmède à
Eintein pág(12) :

O espistemológo Karl Popper chegou a contestar que a teoria darwiniana
(ou neodarwiniana) fosse experimentalmente refutável. Em outras
palavras, ela seria constituída por um conjunto de eunuciados tao
vasto e tao fluido que nao seria possível organizar uma confrontaçao
verdadeiramente definitiva com os diverrsos "dados" em questao( dados
decorrentes da classificaçao, da paleontologia, da anatomia
comparada,, da genética, da embriologia, da biogreografia, etc... )
Mais tarde, Popper atenuou a sua posiçao. Mas o tipo de desconfiança
que formulara nao deixou, com isso, de ter um sentido preciso: nao é
raro que o fornecimento de provas experimentais se revele
extremamente delicado. O proprio darwin sabia do que estava tratando:
ele nao afirmava que sua teoria tivesse sido "comprovada", contentado-
se em dizer que ela tornava inteligível um grande número de "fatos"(o
que é muito diferente...)

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 02:31

Olá Bradock

Exato..:-) Não é preciso fazer o teste, basta que exista a possibilidade..:-) Viu como é diferente do que estava pensando? Não algo falso, mas a possibilidade de falsear, a falseabilidade, uma caracteristica, não uma ação..:-) Eu não quero, nem os cientistas, provar que é falso, apenas verificar se PODE SER falseada.

Se existe uma maneira de falsear, é uma hipotese cientifica. Se não, não é..:-)

Esqueça a confusão com uma ideia falsa, uma teoria falsa, e vai compreender. A proposição que tiver uma maneira de ser testada, uma parte para ser falseada, será cientifica, quer ocê faça algo ou não.

Ninguem está querendo, ao flar em falseabilidade, falsear ou provar falsa qualquer ideia. Está apenas analisando se qualquer idéia TEM A POSSIBILIDADE de ser falseada, testada, se existe uma maneira de testa-la. E já que não se pode testar a veracidade absoluta (é impossível testar TUDO) testa-se a possibilidade de ser incorreta. Isso, e nào o teste, é a princípio da falseabilidade.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 1:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Texto<#Claro que nao sou tao
> inocente a ponto de nao entender que falseável é a tentativa de ser
> tornar uma hipótese falsa, mesmo que ela se apresente correta e
> aparentemente bem estruturada.#>
>
> Pois é Bradock, o problema é que falseabilidade NÃO É ISSO. Não é a
tentativa etc. É apenas a possibilidade, a capacidade, a existencia
do evento ou experimento que a falsearia, SE tivesse resultado
negativo (ou positivo).


JUNIOR: . Se voce nao tentar(fazer uma tentativa ou teste) nunca será
possível(possibilidade) falsear.

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 02:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Exato..:-) Não é preciso fazer o teste, basta que exista a
possibilidade..:-) Viu como é diferente do que estava pensando? Não
algo falso, mas a possibilidade de falsear, a falseabilidade, uma
caracteristica, não uma ação..:-) Eu não quero, nem os cientistas,
provar que é falso, apenas verificar se PODE SER falseada.

JUNIOR: Voce só pode estar brincando. Aí voce está sendo filosófico
demais, e o mais curioso que voce vive o tempo todo combatendo a
filosofia em prol da ciencia(risos) Se Nada é feito, nao há ciencia.
Os paradigmas mudam porque há tentativas. Há uma ação no sentido de
verificaçao de que os enunciados propostos sirvam de modelo para um
novo paradigma. Se se ficar parado COMTEMPLANDO à possibilidade há
estagnaçao e nao há meios de se fazer ciência.

saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 02:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Exato..:-) Não é preciso fazer o teste, basta que exista a
possibilidade..:-) Viu como é diferente do que estava pensando? Não
algo falso, mas a possibilidade de falsear, a falseabilidade, uma
caracteristica, não uma ação..:-) Eu não quero, nem os cientistas,
provar que é falso, apenas verificar se PODE SER falseada.

JUNIOR: Voce só pode estar brincando. Aí voce está sendo filosófico
demais, e o mais curioso que voce vive o tempo todo combatendo a
filosofia em prol da ciencia(risos) Se Nada é feito, nao há ciencia.
Os paradigmas mudam porque há tentativas. Há uma ação no sentido de
verificaçao de que os enunciados propostos sirvam de modelo para um
novo paradigma. Se se ficar parado COMTEMPLANDO à possibilidade há
estagnaçao e nao há meios de se fazer ciência.

saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: [ciencialist] Popper e teoria de Darwin
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 02:43

Olá Bradock

Você as vezes parece juntar pedaços de textos eruditos sem prestar muita atenção no significado deles ou na adequação a discussão ou mesmo a capacidade de serem unidos em um conjunto inteligível. Não é uma crítica, mas uma observação.

Se prestar atenção em seu texto abaixo perceberá que o que Poper estava tentando dizer era que a teoria da evolução (em seu início e ainda bem crua de dados e desdobramentos) não era falseável, ou seja, ele não podia pensar em um experimento ou evento que, caso fosse verdadeiro, tornaria a teoria falsa. Ele não estava analisando se ERA falsa ou verdadeira, apenas se era passível de ser falseada (falseada, não provada falsa). Atente que, se existisse um estudo que demonstrasse ser falsa em caso positivo, em caso negativo esse mesmo estudo VALIDARIA um pouco mais a teoria. Como já foi explicado, uma teoria mesmo que nào cientifica e mesmo que não falseável AINDA pode ser verdadeira.:-) Ou falsa, não importa.:-)

O texto que apresenta REFORÇA o que eu e o Taborda estamos tentando explicar, e não o seu ponto de vista sobre falseabilidade. Este texto, esta postura de Poper vai CONTRA o que está tentando apresentar.

Pope atenuou sua posição porque mais e mais dados foram produzidos e passou a ser possível, como nos casos que apresentei antes, falsear a teoria. E não importa que, nestes casos todos, ela passou nos testes e foi mais de uma vez validada pelos experimentos, previsões e descobertas, isso é a falseabilidade, não uma prova de falsidade como parece pensar.

Avançamos muito depois de Darwin ele mesmo adoraria ter tido tempo de ver as descobertas sobre o DNA, genetica e hereditariedade genomica que temos hoje. E aposto que mudaria também sua afirmação que a teoria nào seria ainda "comprovada"..:-)

E mais uma vez, uma teoria comprovada ainda assim é falseável, existirá sempre um evento ou experimento que poderia fazer isso MEMO QUE RESULTE AO CONTRÁRIO EM VALIDAÇÃO..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 2:07 AM
Subject: [ciencialist] Popper e teoria de Darwin


O filósofo da Ciencia Pierre Thullier em seu livro D' Archmède à
Eintein pág(12) :

O espistemológo Karl Popper chegou a contestar que a teoria darwiniana
(ou neodarwiniana) fosse experimentalmente refutável. Em outras
palavras, ela seria constituída por um conjunto de eunuciados tao
vasto e tao fluido que nao seria possível organizar uma confrontaçao
verdadeiramente definitiva com os diverrsos "dados" em questao( dados
decorrentes da classificaçao, da paleontologia, da anatomia
comparada,, da genética, da embriologia, da biogreografia, etc... )
Mais tarde, Popper atenuou a sua posiçao. Mas o tipo de desconfiança
que formulara nao deixou, com isso, de ter um sentido preciso: nao é
raro que o fornecimento de provas experimentais se revele
extremamente delicado. O proprio darwin sabia do que estava tratando:
ele nao afirmava que sua teoria tivesse sido "comprovada", contentado-
se em dizer que ela tornava inteligível um grande número de "fatos"(o
que é muito diferente...)

Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Popper e teoria de Darwin
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 02:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

>
> Se prestar atenção em seu texto abaixo perceberá que o que Poper
estava tentando dizer era que a teoria da evolução (em seu início e
ainda bem crua de dados e desdobramentos) não era falseável, ou seja,
ele não podia pensar em um experimento ou evento que, caso fosse
verdadeiro, tornaria a teoria falsa.



JUNIOR: Eu nao que nao presto atençao no que leio? se voce ler com
atençao voce verá que Popper estava se referindo ao Neodarwinismo,
inclusive tem citaçao entre parenteses de dados sobre genética,
embriologia e de registros fósseis inexistentes na época de Darwin.
Portanto a sua suposiçao de que ele estava analisando a teoria
INICIAL de Darwin nao é válida como argumento


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 02:53

Olá Bradock

Você muda de assunto muito rápido..:-) Não fazer nada no caso da falseabilidade, claro..:-) Você ainda está tentando encontrar algo FALSO quando a falseabilidade é apenas uma PROPRIEDADE. Esqueça a palavra falso, por favor. Falseabilidade nada tem a ver com ela, a nào ser a mesma raiz de origem da palavra..:-)

Isso não é filosofia, é exatamente o que Poper, que você citou desde o inicio, está tentando dizer (e não importa se faz isso originalmente ou como desdobramento de outros antes dele).

Uma hipotese nào precisa ser testada para ser falseável, precisa apenas ser passivel de ser testada. É uma propriedade lógica, nào prática. Crie uma hipotese que só pode ser testada em tese (nào temos tecnologia para isso, não encontramos os dados para isso ainda ou qualquer poutro impedimento). Não faça nada sobre essa hipotese, nào importa. Se existe, mesmo apenas como exerício lógico, apenas como teoria, apenas em noss cabeça o experimento ou evento que a teste, ela é falseável e é cientifica.

Se nada é feito nào há ciência? Nem quando pequisadores passam anos apenas pensando sobre o assunto antes de tentar algo, criando as teorias e pensando sobre que tipo de experimento serão úteis, esse tempo todo nào se faz ciência?

A lógica é abstrata, a razão é abstrata, e pode se manifestar apenas em nossa mente, nào é preciso ser posta em prática para ser ciência. Mas isso nada tem a ver com a falseabilidade. Que é uma caracteristica, uma propriedade de uma dada afirmação, e independe de qualquer ação. Mostrar que algo é falso precisa d ação, mas analisar se uma idéia tem a propriedade da falseabilidade, não..:-)

E se não acredita em mim, pergunte ao Taborda novamente..:-) Ou ao Takata, ou qualquer outro da lista, cada um deles dirá que a falseabilidade, no sentido proposto por Poper (e aceito na ciência), nada tem a ver com a falsidade da ideia ou com a tentativa real de provar que é falsa (esqueça essa palavra, não estamos tratando disso aqui).

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 2:41 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Exato..:-) Não é preciso fazer o teste, basta que exista a
possibilidade..:-) Viu como é diferente do que estava pensando? Não
algo falso, mas a possibilidade de falsear, a falseabilidade, uma
caracteristica, não uma ação..:-) Eu não quero, nem os cientistas,
provar que é falso, apenas verificar se PODE SER falseada.

JUNIOR: Voce só pode estar brincando. Aí voce está sendo filosófico
demais, e o mais curioso que voce vive o tempo todo combatendo a
filosofia em prol da ciencia(risos) Se Nada é feito, nao há ciencia.
Os paradigmas mudam porque há tentativas. Há uma ação no sentido de
verificaçao de que os enunciados propostos sirvam de modelo para um
novo paradigma. Se se ficar parado COMTEMPLANDO à possibilidade há
estagnaçao e nao há meios de se fazer ciência.

saudaçoes,
Junior




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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 02:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> E se não acredita em mim, pergunte ao Taborda novamente..:-) Ou ao
Takata, ou qualquer outro da lista, cada um deles dirá que a
falseabilidade, no sentido proposto por Poper (e aceito na ciência),
nada tem a ver com a falsidade da ideia ou com a tentativa real de
provar que é falsa (esqueça essa palavra, não estamos tratando disso
aqui).


JUNIOR: Bem, eu encerro mminhas discussoes com voce por aqui. Vejo
que voce nao pensa. E quando o assunto é algo que voce precisa pensar
e voce se ve privado de citar trechos e argumentos de Richard Dawkins
como se fossem os seus, seus argumentos ficam desconexos, vazios, e
desprovidos de lógica. Aí só lhe resta pedir ajuda ao combioi da
ciencialist como forma de se proteger.
Eu nao sou assim, eu me exponho, minhas idéias "podem" sao de
todo verdadeiras e lógicas, mas seguem uma coerencia quando eu
resolvo admitir que posso estar errado em algum ponto.


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fisica Escalar(Correçao)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 03:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Você muda de assunto muito rápido..:-) Não fazer nada no caso da
falseabilidade, claro..:-) Você ainda está tentando encontrar algo
FALSO quando a falseabilidade é apenas uma PROPRIEDADE. Esqueça a
palavra falso, por favor. Falseabilidade nada tem a ver com ela, a
nào ser a mesma raiz de origem da palavra..:-)

JUNIOR: Bem, eu encerro minhas discussoes com voce por aqui. Vejo
que voce nao pensa. E quando o assunto é algo que voce precisa pensar
e voce se ve privado de citar trechos e argumentos de Richard Dawkins
como se fossem os seus, seus argumentos ficam desconexos, vazios, e
desprovidos de lógica. Aí só lhe resta pedir ajuda ao COMBOIO da
ciencialist como forma de se proteger.
Eu nao sou assim, eu me exponho, minhas idéias "podem" sao de
todo verdadeiras e lógicas, mas seguem uma coerencia quando eu
resolvo admitir que posso estar errado em algum ponto.


Saudaçoes,
Junior



]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Popper e teoria de Darwin
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 03:05

Olá Bradock

Ainda que fosse assim (e não é) em nada muda o argumento..:-) Seu trecho citado é contrário a sua posição, não a favor. Ele confirma a explicação do Taborda e minha e não sua posição. E era isso que deveria refutar, não se eu li a parte sobre embriologia..:-)

Bradock, falseabilidade certamente nào é o que está pensando. Cada texto que apresenta reforça a posição de Poper como difusor da ideia de falseabilidade e nada tem a ver com a falsidade de uma teoria, mas apenas com a posibilidade de testa-la.

Mas se quer discutir Poper e suas ideias sobre a evolução, tudo bem..:-) Poper ecreveu sobre Darwin e depois mudou e atenuou sua posição. Deve, portanto ter feito isso a partir de desdobramentos de descobertas novas, que mostraram elementos suficientes para permitir que a teoria original se tornasse falseável (nào falsa, por favor, apenas falseável..:-). Esse raciocínio deve ser confirmado ou refutado a partir de textos e escritos do próprio Poper e não de uma citação de Poper em livros de terceiros como Pierre Thullier.

Se encontrar esses textos, terei prazer em discutir a posição de Poper quanto a falseabilidade da toria da evolução e sua mudança de opinião posterior. Mas observe que esa posiçào é abstrata, ele nào pesava em fazer nenhum teste ou experimento com a eoria, apenas analisava, de forma lógica, se a teoria seria falseável. Observe a desnecessidade absoluta de "fazer algo".

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 2:49 AM
Subject: [ciencialist] Re: Popper e teoria de Darwin


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

>
> Se prestar atenção em seu texto abaixo perceberá que o que Poper
estava tentando dizer era que a teoria da evolução (em seu início e
ainda bem crua de dados e desdobramentos) não era falseável, ou seja,
ele não podia pensar em um experimento ou evento que, caso fosse
verdadeiro, tornaria a teoria falsa.



JUNIOR: Eu nao que nao presto atençao no que leio? se voce ler com
atençao voce verá que Popper estava se referindo ao Neodarwinismo,
inclusive tem citaçao entre parenteses de dados sobre genética,
embriologia e de registros fósseis inexistentes na época de Darwin.
Portanto a sua suposiçao de que ele estava analisando a teoria
INICIAL de Darwin nao é válida como argumento


Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 03:08

Olá Bradock

Meus argumentos são identicos ao do Taborda, se pensa isso de mim, deve pensar o mesmo dele..:-) Ele também tem argumentos desconexos e vazios?..:-) Sem lógica?

Desculpe Bradock, meus argumentos podem até serem incorretos, mas são lógicos, coerentes e passíveis de serem refutados. Mas você nào fez isso, nào mostrou o erro em minhas premissas nem na conclusão. E Poper ainda está correto, a falseabilidade é uma propriedade de teorias cientificas, e nada tem a ver com a verdade ou falsidade da proposição.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 2:59 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> E se não acredita em mim, pergunte ao Taborda novamente..:-) Ou ao
Takata, ou qualquer outro da lista, cada um deles dirá que a
falseabilidade, no sentido proposto por Poper (e aceito na ciência),
nada tem a ver com a falsidade da ideia ou com a tentativa real de
provar que é falsa (esqueça essa palavra, não estamos tratando disso
aqui).


JUNIOR: Bem, eu encerro mminhas discussoes com voce por aqui. Vejo
que voce nao pensa. E quando o assunto é algo que voce precisa pensar
e voce se ve privado de citar trechos e argumentos de Richard Dawkins
como se fossem os seus, seus argumentos ficam desconexos, vazios, e
desprovidos de lógica. Aí só lhe resta pedir ajuda ao combioi da
ciencialist como forma de se proteger.
Eu nao sou assim, eu me exponho, minhas idéias "podem" sao de
todo verdadeiras e lógicas, mas seguem uma coerencia quando eu
resolvo admitir que posso estar errado em algum ponto.


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Junior



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SUBJECT: Re: Popper e teoria de Darwin
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 03:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> O texto que apresenta REFORÇA o que eu e o Taborda estamos tentando
explicar, e não o seu ponto de vista sobre falseabilidade. Este
texto, esta postura de Poper vai CONTRA o que está tentando
apresentar.

JUNIOR: Nao acho, Popper tb ficou sem meios de saber se a teoria da
evoluçao era refutável, depois reviu sua posiçao. E Darwin sem
conhecer Popper e seu princípio da falseabilidade, estava com o pé no
chao e humildemente se conteve em afirmar precipitamente que se
ttratava de uma teoria, mas que explicava ou tornava inteligível um
grande número de fatos.


NOTA: Eu encerro e thread aqui

saudaçoes,
JUnior




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar(Correçao)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 03:17

Olá Bradock

E porque eu me protegeria com o COMBOIO da lista? Se eu estou errado na compreensão da falseabilidade, o que poderia ocorrer ao pedir ajuda a lista seria ter de engolir uma enxurrada de mensagens dizendo que eu estou errado..;-) Seria uma péssima forma de proteção. Alias, não seria proteção alguma..:-) A não ser que eu esteja certo, ai sim seria, não proteção, mas ajuda na explicação..:-)

Argumentos são argumentos, não são propriedade de ninguém. Derivam da razão e da lógica. Se foram criados por Dawkins ou por Poper nào importa muito. Importa se sobrevivem as refutaçòes e ataques ou nào. Se contém premissas que se sustentam ou nào. Se a conclusão é pertinente e deriva das premissas ou nào. Meus ou de Dawkins, tanto faz..:-)

Bradock, eu apenas tentei explicar o que o principio da falseabilidade significa para a ciência, na forma como foi porposto por Poper. E o Taborda tentou também. Nenhum de nós estava brigando com você ou discutindo uma opinião pessoal. Muito menos tentando ofender ou irritar. Era, e ainda é, um esclarecimento. Pode levar em conta, pensar sobre o assunto ou ignorar totalmente. Ou mesmo procurar a resposta e mais dados em outro lugar ou com outras pessoas. Só espero que perceba que foi uma tentativa amigável de explicar um ponto dificil as vezes e que quase sempre produz confusão por causa do termo "falso".

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 3:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar(Correçao)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Você muda de assunto muito rápido..:-) Não fazer nada no caso da
falseabilidade, claro..:-) Você ainda está tentando encontrar algo
FALSO quando a falseabilidade é apenas uma PROPRIEDADE. Esqueça a
palavra falso, por favor. Falseabilidade nada tem a ver com ela, a
nào ser a mesma raiz de origem da palavra..:-)

JUNIOR: Bem, eu encerro minhas discussoes com voce por aqui. Vejo
que voce nao pensa. E quando o assunto é algo que voce precisa pensar
e voce se ve privado de citar trechos e argumentos de Richard Dawkins
como se fossem os seus, seus argumentos ficam desconexos, vazios, e
desprovidos de lógica. Aí só lhe resta pedir ajuda ao COMBOIO da
ciencialist como forma de se proteger.
Eu nao sou assim, eu me exponho, minhas idéias "podem" sao de
todo verdadeiras e lógicas, mas seguem uma coerencia quando eu
resolvo admitir que posso estar errado em algum ponto.


Saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 03:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Meus argumentos são identicos ao do Taborda, se pensa isso de mim,
deve pensar o mesmo dele..:-) Ele também tem argumentos desconexos e
vazios?..:-) Sem lógica?
>
> Desculpe Bradock, meus argumentos podem até serem incorretos, mas
são lógicos, coerentes e passíveis de serem refutados. Mas você nào
fez isso, nào mostrou o erro em minhas premissas nem na conclusão. E
Poper ainda está correto, a falseabilidade é uma propriedade de
teorias cientificas, e nada tem a ver com a verdade ou falsidade da
proposição.


JUNIOR: Só vou responder como voce colocou o Taborda no meio. Há uma
diferença o Taborda pensou, voce o imitou, ou pelo menos tentou usar
o argumento dele como uma arma a seu favor.
Sobre mostrar que seus argumentos nao estavam sendo coerentes,
foi só que fiz, o que até cansou de manter a discussao de modo
saudável.
Voce só cita Popper , um dia irá entender , que há outros
filósofos tb em questao, e que em filosofia , as idéias tb sao sempre
contra-atacadas, revistas, refutadas, ou até mesmo complementadas por
outros filósfos de idéias nao menos relevantes , pois , a filosofia
nao para.

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 03:29

Olá Bradock

Nós discutimos por muitas mensagens antes do Taborda entrar e tentar explicar. E ele apresentou a mesma explicação que eu, e ainda afirmou que não entendia porque você não compreendia a explicação que eu estava tendando apresentar.

Entao, não posso ter "imitado" ou "copiado" o Taborda (e ele certamente não fez isso comigo). A falseabilidade é o que é, nao preciso imitar e muito menos o Taborda precisa. Só posso pensar que se irritou comigo mais que com o Taborda e sua reação é derivada disso.

Que a filosofia não pare em nada modifica o principio da falseabilidade. E fui educado e correto em todas as nossas discussões. Ainda assim peço desculpas por qualquer coisa que eu possa inadivertidamente ter escrito e que provocou sua irritação.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Bradock
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 3:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
>
> Meus argumentos são identicos ao do Taborda, se pensa isso de mim,
deve pensar o mesmo dele..:-) Ele também tem argumentos desconexos e
vazios?..:-) Sem lógica?
>
> Desculpe Bradock, meus argumentos podem até serem incorretos, mas
são lógicos, coerentes e passíveis de serem refutados. Mas você nào
fez isso, nào mostrou o erro em minhas premissas nem na conclusão. E
Poper ainda está correto, a falseabilidade é uma propriedade de
teorias cientificas, e nada tem a ver com a verdade ou falsidade da
proposição.


JUNIOR: Só vou responder como voce colocou o Taborda no meio. Há uma
diferença o Taborda pensou, voce o imitou, ou pelo menos tentou usar
o argumento dele como uma arma a seu favor.
Sobre mostrar que seus argumentos nao estavam sendo coerentes,
foi só que fiz, o que até cansou de manter a discussao de modo
saudável.
Voce só cita Popper , um dia irá entender , que há outros
filósofos tb em questao, e que em filosofia , as idéias tb sao sempre
contra-atacadas, revistas, refutadas, ou até mesmo complementadas por
outros filósfos de idéias nao menos relevantes , pois , a filosofia
nao para.

saudaçoes,
Junior



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SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 03:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bradock
> Que a filosofia não pare em nada modifica o principio da
falseabilidade. E fui educado e correto em todas as nossas
discussões. Ainda assim peço desculpas por qualquer coisa que eu
possa inadivertidamente ter escrito e que provocou sua irritação.


JUNIOR: Se voce quer discutir, vamos discutir sobre ciencia. Vou logo
avisando que eu nao domino física, mas podemos discutir biologia,
medicina, neurociencias que sao assuntos da área que estou estudando.
Filosofia to fora.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: rotação da Terra
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 10:29

Olá Alberto,
Comentando sua explicação para o nosso amigo Bruno, de 10 anos.
Existe um fator que talvez irá ser relevante nessa questão: "a altitude o avião". Perceba que são dois movimentos, o da Terra e do Avião. Vou contar um causo para vc. Um dia, eu eu uma jovem estávamos subindo uma escada, aquelas tipo espiral, porém, com ângulos retos. Sendo assim, ela ira pelo lado de dentro da escada e eu por fora, no sentido que eu estava percorrendo uma distância maior do que ela para chegarmos o destino (uma trajetória diferente que implica em uma distância maior). Não seria o caso da altitude? O que quero saber é se aviões que andam em altas altitudes deverão ser mais velozes do que os que andam a baixa altitude para compensar o a velocidade contrária da Terra?
Acho que essa pergunta do Bruno vai dar pano para manga! :-)
[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 1:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 6:23 PM
Subject: [ciencialist] Fw: feira de ciencias

-----Mensagem Original-----
De: "sergio marum"
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 17:50
Assunto: feira de ciencias
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
| Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao
respondeu
| acho que nao sabe.
| Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
| tenho um.

Caro Bruno (aos cuidados do Léo)

Vamos primeiramente pensar numa situação mais simples, digamos, numa escada
rolante, destas que existem nos Shoppings. Se a escada tiver a extensão,
digamos, de 30 metros, qualquer pessoa que suba pela mesma, não importa se
parada ou andando (seja para a frente, seja para trás), ao final do trajeto,
chegando no piso superior, terá percorrido 30 metros para qualquer
observador do Shopping que esteja fora da escada. Podemos, no entanto,
raciocinar por outro ângulo. Admitamos que duas pessoas peguem essa escada
rolante ao mesmo tempo e que uma (A) fique parada na mesma durante todo o
percurso, e a outra (B) avance pela escada de forma a chegar na outra
extremidade da mesma quando a primeira estiver no meio da escada (a 15
metros das extremidades). No momento que isso acontecer qualquer pessoa
situada no Shopping e *fora da escada* dirá que até então a primeira (A)
percorreu 15 metros e a segunda (B) 30 metros. Pense agora nessa mesma
situação mas com a pessoa A como *observadora* do movimento da pessoa B.
Neste caso A dirá que B percorreu 15 metros em relação a ele mesmo (A). E
com efeito, nesse tempo considerado, B distanciou-se de A 15 metros, e não
30. No entanto, sabedor que ele (A) está no centro de uma escada rolante em
movimento, notará que ele próprio andou 15 metros em relação ao piso do
Shopping, e B 15 metros a mais do que ele, portanto terá meios para
concordar com a medida efetuada pelos observadores externos á escada.

Pense agora numa outra situação. A e B estão no interior de um vagão de trem
de 30 metros que viaja suavemente e a velocidade constante sobre trilhos de
uma estrada de ferro. Em condições ideais (ausênsia de ruido, atritos entre
o trem e o trilho etc), e se não olharem pela janela, não saberão se o trem
está em movimento ou parado. Tudo se passa para eles como se estivessem em
uma sala. Se estiverem um em cada extremidade do vagão, e em dado momento
dirigirem-se para o centro do vagão a uma mesma velocidade em relação ao
solo do vagão, encontrar-se-ão no centro do vagão após ambos terem andado 15
metros em sentidos opostos. Qualquer passageiro do trem concordará com essa
observação. Pergunto agora: e se as paredes do trem forem transparentes para
quem olha de fora? Um observador fora do trem dirá que aquele que está
andando no mesmo sentido do trem percorreu uma distância maior do que 15
metros, e aquele que está andando no sentido oposto ao do trem percorreu uma
distância menor do que 15 metros. No entanto, concordará que eles se
encontraram no centro do vagão, pois este centro também esteve em movimento
durante toda a observação. Logo perceberá que em relação aos observadores
internos eles deverão ter percorrido a mesma distância.

Conclusão: a distância percorrida é relativa, dependendo portanto de quem
está observando o movimento. No entanto, é sempre possível, de posse dos
dados sobre todos os movimentos envolvidos, saber o que qualquer outro
observador estará pensando sobre a observação. Esta relatividade é dita
clássica e foi descrita primeiramente por Galileu no século XVII.

Vamos agora às suas perguntas:

1) A rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?

Para um observador situado na Terra e parado com os pés no chão,
absolutamente não. Para um observador no interior do avião, e observando a
Terra, também a direção não será significativa a menos que haja ventania,
pois o avião viaja no ar que, em condições ideais está em repouso em relação
à terra firme (o ar, bem entendido). Para um observador no espaço sideral e
em repouso em relação ao Sol, sim. Estar na superfície da Terra e sob o
efeito do giro da Terra é *mais ou menos* equivalente a estar no interior de
um vagão de trem, podendo-se raciocinar por analogia. Excetuando-se esses
hipotéticos observadores extra-terrestres, diria que a resposta seria sempre
não, e a justificativa seria a relatividade de Galileu.

2) Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor?

Para observadores com os pés no chão, não, e a justificativa seria a mesma
apresentada na questão anterior e/ou, por analogia, no exemplo do vagão de
trem.

Muito interessantes os seus questionamentos, e custo a crer que você tenha
apenas 10 anos de idade. Cheguei a ficar com pena do seu tio, e ao mesmo
tempo com inveja por ele ter um sobrinho como você.

Sugiro uma visita ao tópico "O que é relatividade?", construído sob um
modelo que eu costumo chamar por "metodologia net-in". Está em
http://www.ecientificocultural.com/Relat/Relat01.htm . Muito do que aqui
expus pode ser melhor visualizado em gifs animados. Uma gif-animado bem
construído vale por centenas ou milhares de palavras.

Um grande abraço
Alberto Mesquita Filho
http://ecientificocultural.com/indice.htm



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: rotação da Terra
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 11:08

Emiliano:
Na cadeira de meteorologia vem uma parte da explicação para os aviões
preferirem determinadas altitudes e uma delas são as correntes de
jacto. Depois teremos de pensar na rarefacção do ar e que se observa
a mais de 13km de altitude, altura onde pairam os nossos aviões mais
rápidos de passageiros.
Mas na lista de astronomia tenho um colega piloto de aviões
transatlânticos e irei pedir a ajuda dele.
Entretanto engenheiros de aeronáutica da lista entrem pois há um
espaço amplo para todos, creio.
Até logo
Maria Natália--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano
Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Alberto,
> Comentando sua explicação para o nosso amigo Bruno, de 10 anos.
> Existe um fator que talvez irá ser relevante nessa questão: "a
altitude o avião". Perceba que são dois movimentos, o da Terra e do
Avião. Vou contar um causo para vc. Um dia, eu eu uma jovem estávamos
subindo uma escada, aquelas tipo espiral, porém, com ângulos retos.
Sendo assim, ela ira pelo lado de dentro da escada e eu por fora, no
sentido que eu estava percorrendo uma distância maior do que ela para
chegarmos o destino (uma trajetória diferente que implica em uma
distância maior). Não seria o caso da altitude? O que quero saber é
se aviões que andam em altas altitudes deverão ser mais velozes do
que os que andam a baixa altitude para compensar o a velocidade
contrária da Terra?
> Acho que essa pergunta do Bruno vai dar pano para manga! :-)
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ---
> "A verdadeira constituição das coisas
> gosta de oculta-se"
>
> Heráclito de Éfeso (500 a.C)
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Alberto Mesquita Filho
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, January 13, 2004 1:08 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Ferraz Netto"
> To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, January 12, 2004 6:23 PM
> Subject: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
>
> -----Mensagem Original-----
> De: "sergio marum"
> Para: Luiz Ferraz Netto
> Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 17:50
> Assunto: feira de ciencias
> | Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
> | meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por
um aviao?
> | Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele
nao
> respondeu
> | acho que nao sabe.
> | Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
> | tenho um.
>
> Caro Bruno (aos cuidados do Léo)
>
> Vamos primeiramente pensar numa situação mais simples, digamos,
numa escada
> rolante, destas que existem nos Shoppings. Se a escada tiver a
extensão,
> digamos, de 30 metros, qualquer pessoa que suba pela mesma, não
importa se
> parada ou andando (seja para a frente, seja para trás), ao final
do trajeto,
> chegando no piso superior, terá percorrido 30 metros para qualquer
> observador do Shopping que esteja fora da escada. Podemos, no
entanto,
> raciocinar por outro ângulo. Admitamos que duas pessoas peguem
essa escada
> rolante ao mesmo tempo e que uma (A) fique parada na mesma
durante todo o
> percurso, e a outra (B) avance pela escada de forma a chegar na
outra
> extremidade da mesma quando a primeira estiver no meio da escada
(a 15
> metros das extremidades). No momento que isso acontecer qualquer
pessoa
> situada no Shopping e *fora da escada* dirá que até então a
primeira (A)
> percorreu 15 metros e a segunda (B) 30 metros. Pense agora nessa
mesma
> situação mas com a pessoa A como *observadora* do movimento da
pessoa B.
> Neste caso A dirá que B percorreu 15 metros em relação a ele
mesmo (A). E
> com efeito, nesse tempo considerado, B distanciou-se de A 15
metros, e não
> 30. No entanto, sabedor que ele (A) está no centro de uma escada
rolante em
> movimento, notará que ele próprio andou 15 metros em relação ao
piso do
> Shopping, e B 15 metros a mais do que ele, portanto terá meios
para
> concordar com a medida efetuada pelos observadores externos á
escada.
>
> Pense agora numa outra situação. A e B estão no interior de um
vagão de trem
> de 30 metros que viaja suavemente e a velocidade constante sobre
trilhos de
> uma estrada de ferro. Em condições ideais (ausênsia de ruido,
atritos entre
> o trem e o trilho etc), e se não olharem pela janela, não saberão
se o trem
> está em movimento ou parado. Tudo se passa para eles como se
estivessem em
> uma sala. Se estiverem um em cada extremidade do vagão, e em dado
momento
> dirigirem-se para o centro do vagão a uma mesma velocidade em
relação ao
> solo do vagão, encontrar-se-ão no centro do vagão após ambos
terem andado 15
> metros em sentidos opostos. Qualquer passageiro do trem
concordará com essa
> observação. Pergunto agora: e se as paredes do trem forem
transparentes para
> quem olha de fora? Um observador fora do trem dirá que aquele que
está
> andando no mesmo sentido do trem percorreu uma distância maior do
que 15
> metros, e aquele que está andando no sentido oposto ao do trem
percorreu uma
> distância menor do que 15 metros. No entanto, concordará que eles
se
> encontraram no centro do vagão, pois este centro também esteve em
movimento
> durante toda a observação. Logo perceberá que em relação aos
observadores
> internos eles deverão ter percorrido a mesma distância.
>
> Conclusão: a distância percorrida é relativa, dependendo portanto
de quem
> está observando o movimento. No entanto, é sempre possível, de
posse dos
> dados sobre todos os movimentos envolvidos, saber o que qualquer
outro
> observador estará pensando sobre a observação. Esta relatividade
é dita
> clássica e foi descrita primeiramente por Galileu no século XVII.
>
> Vamos agora às suas perguntas:
>
> 1) A rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
>
> Para um observador situado na Terra e parado com os pés no chão,
> absolutamente não. Para um observador no interior do avião, e
observando a
> Terra, também a direção não será significativa a menos que haja
ventania,
> pois o avião viaja no ar que, em condições ideais está em repouso
em relação
> à terra firme (o ar, bem entendido). Para um observador no espaço
sideral e
> em repouso em relação ao Sol, sim. Estar na superfície da Terra e
sob o
> efeito do giro da Terra é *mais ou menos* equivalente a estar no
interior de
> um vagão de trem, podendo-se raciocinar por analogia. Excetuando-
se esses
> hipotéticos observadores extra-terrestres, diria que a resposta
seria sempre
> não, e a justificativa seria a relatividade de Galileu.
>
> 2) Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor?
>
> Para observadores com os pés no chão, não, e a justificativa
seria a mesma
> apresentada na questão anterior e/ou, por analogia, no exemplo do
vagão de
> trem.
>
> Muito interessantes os seus questionamentos, e custo a crer que
você tenha
> apenas 10 anos de idade. Cheguei a ficar com pena do seu tio, e
ao mesmo
> tempo com inveja por ele ter um sobrinho como você.
>
> Sugiro uma visita ao tópico "O que é relatividade?", construído
sob um
> modelo que eu costumo chamar por "metodologia net-in". Está em
> http://www.ecientificocultural.com/Relat/Relat01.htm . Muito do
que aqui
> expus pode ser melhor visualizado em gifs animados. Uma gif-
animado bem
> construído vale por centenas ou milhares de palavras.
>
> Um grande abraço
> Alberto Mesquita Filho
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
>
>
>
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 11:28

Oi Sérgio et al,

minha resposta ao Bruno não é exatamente sobre o que acontece, disso não tenho dúvidas, mas sim como faze-lo entender a coisa em palavras simples, ou seja, física pura, sem matemática. Isso se prende à duas premissas: como eu relato e como ele interpreta.
O relato deve conter coisas de seu cotidiano pois, nessa idade, a abstração ainda não está desenvolvida; a interpretação será subjetiva, função da vivência do Bruno na sua inquietude de saber (pois ele poderá estar mais interessado em jogo de futebol, ou desenhos na Sky etc.).

Tentaria o seguinte relato:
"Bruno, quando vc carrega um balde com água, a água acompanha o balde. A água pode se movimentar um pouco prá cá e prá lá, de modo um tanto confuso, mas continuará a acompanhar o balde no seu trajeto. Se vc estiver transportando um peixinho dourado de estimação dentro da água do balde, não importa os malabarismos que ele irá fazer, sempre acompanhará o balde que está sendo transportado por vc.
Vamos usar esse exemplo acima para o caso da Terra e o ar que ela contém. Sim, a Terra faz o papel do balde e o ar o papel da água. O ar que envolve a Terra está preso num balde invisível que chamamos de gravidade feita pela Terra. Como vc vê é um balde diferente onde o seu conteúdo (no caso o ar) está do lado de fora.
Conforme a Terra se movimenta pelo espaço arrastada pelo Sol (é como vc carregando o balde) o ar que está preso nela a acompanha (é como a água dentro do balde). Assim como a água no balde, o ar que está preso à Terra também tem seu próprio movimento confuso e pode ficar se deslocando prá cá e prá lá; é aquilo que nós na superfície da Terra chamamos de 'vento'. Assim como no balde a água não pode se movimentar para um só lado, pois acabaria caindo do balde, o ar da Terra também não pode, em conjunto, se movimentar para um só lado, por isso tem ventos para todas as direções, ora para o norte, ora para o sul, ora para oeste, de vez em quando para cima, de outras vezes para baixo, é uma confusão, mas nunca para um só lado na sua totalidade.
Agora pensemos no peixinho dourado dentro da água do balde (ou num avião voando no ar). O peixinho, que está dentro do balde coberto durante o transporte, não tem a menor noção de que esteja sendo transportado, ele só vê os confusos movimentos próprios da água, ora se deslocando para o mesmo lado que ele, ora pro lado contrário, ora prá cima etc. O passageiro do avião, com janelas fechadas (para não observar as estrelas), também não tem noção alguma que a Terra está se movimentando e arrastando tanto o ar como o próprio avião que se sustenta no ar (como o peixinho que se sustenta na água), ele só observa, de vez em quando alguns pequenos solavancos devido a um possível movimento confuso do ar. Esse movimento confuso pode ora dar uma ligeira 'adiantada' no movimento do avião, ora uma ligeira 'atrasada' no movimento mas, uma pela outra, isso não irá afetar o deslocamento geral do avião. A distância que ele se desloca, de modo geral, não é afetada nem pelo movimento da Terra no espaço, nem pelo confuso movimento do ar, nem depende do sentido de seu deslocamento.

Cuidado! Estamos falando de deslocamentos, não de tempo! Dois aviões podem ter o mesmo deslocamento (por exemplo São Paulo/Tóquio), mas fazer as viagens em tempos diferentes. Isto vai depender da velocidade própria do avião no ar (velocidade de cruzeiro). Dois peixinhos podem atravessar toda a extensão do balde -- mesmo deslocamento -- em tempos diferentes, basta que um nade mais depressa que o outro.

Em resumo, pensar num avião no ar, ou numa lancha dentro de um lago dá na mesma; há solavancos locais, mas nada que afete o resultado final. O que vc não pode é pensar que avião no ar é a mesma coisa que a lancha num rio; no rio a água corre sempre no mesmo sentido, isso não acontece com o ar local no qual o avião se apóia."

É uma longa exposição, mas é o que eu diria para o Bruno. Aguardo comentários antes de envia-la.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 22:20
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



| Professor,
|
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
Se
| andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao respondeu
| acho que nao sabe.

Tu o que achas ?
A verdade é que influencia sim.
A razão é que o avião se move, mas a terra também se move. Por isso a
distancia que o avião tem que precorrer depende dos dois movimento.

Imagina que o avião depois de levantar voo anda com a mesma velocidade que a
terra roda.
Se isso acontecesse o avião ficaria sempre sobre o mesmo ponto da terra.
Claro que se ele andasse tão devagar ele não conseguia nem voar, mas isto é
só para entender o que acontece.
Se ele andasse com a mesma velocidade da terra ele estaria andando e
portanto percorrendo uma distancia, mas do ponto de vista das pessoas dentro
do avião, ele não teria saido do mesmo lugar.Para que o avião chegue à outra
cidade ele precisa ser mais rápido que a terra.
Acontece que para que o avião voe ele precisa viajar a uma certa velocidade,
e essa velocidade já é grande o suficiente para que ele anda mais depressa
que a terra. Por isso, o piloto do avião não tem que se preocupar com o
efeito da terra rodar.
Por outro lado, essa influencia que a rotação da terra tem na distancia
precorrida pelo avião é muito pequena. Tão pequena que ninguem nota.Mas em
rigor, a rotação da terra influecnia sim, a distancia que o avião tem que
precorrer.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] rotação da Terra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 11:45

Oi Emiliano,

Nas altas altitudes, digamos lá pelos 20 km, o ar é mais rarefeito (e que, portanto, oferece menor resistência ao avanço) mas, por outro lado, tb é mais rarefeito o ar que entra na turbina e menor número de partículas serão ejetadas para trás para impulsionar o avião. Se for foguete com combustível próprio, isso certamente trará vantagens no deslocamento, mas para aviões que usem do ar local uma coisa compensa a outra. Minha opinião, claro! Todavia a questão é se há ganho de "distância" e não ganho de "tempo".
Pense na vertical que passa por SP e na vertical que passa por Tóquio; a "distância" entre essas duas verticais (e há infinitas delas!) é que deve ser vencida. Se as velocidades lineares forem adequadas (proporcionais à distância da superfície da terra) ou as velocidades angulares forem iguais, dois aviões, um a 3km de altura e outro a 13km de altura vencerão a mesma "distância", no mesmo intervalo de tempo, independente do movimento da Terra (não inclua o Coriolis nas jogadas; inclua-o nas correções costumeiras que os pilotos fazem).

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 13 de janeiro de 2004 10:29
Assunto: [ciencialist] rotação da Terra


Olá Alberto,
Comentando sua explicação para o nosso amigo Bruno, de 10 anos.
Existe um fator que talvez irá ser relevante nessa questão: "a altitude o avião". Perceba que são dois movimentos, o da Terra e do Avião. Vou contar um causo para vc. Um dia, eu eu uma jovem estávamos subindo uma escada, aquelas tipo espiral, porém, com ângulos retos. Sendo assim, ela ira pelo lado de dentro da escada e eu por fora, no sentido que eu estava percorrendo uma distância maior do que ela para chegarmos o destino (uma trajetória diferente que implica em uma distância maior). Não seria o caso da altitude? O que quero saber é se aviões que andam em altas altitudes deverão ser mais velozes do que os que andam a baixa altitude para compensar o a velocidade contrária da Terra?
Acho que essa pergunta do Bruno vai dar pano para manga! :-)
[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 1:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
To: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, January 12, 2004 6:23 PM
Subject: [ciencialist] Fw: feira de ciencias

-----Mensagem Original-----
De: "sergio marum"
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 17:50
Assunto: feira de ciencias
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
| Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao
respondeu
| acho que nao sabe.
| Gostaria que o senhor respondesse. Nesse email mesmo porque nao
| tenho um.

Caro Bruno (aos cuidados do Léo)

Vamos primeiramente pensar numa situação mais simples, digamos, numa escada
rolante, destas que existem nos Shoppings. Se a escada tiver a extensão,
digamos, de 30 metros, qualquer pessoa que suba pela mesma, não importa se
parada ou andando (seja para a frente, seja para trás), ao final do trajeto,
chegando no piso superior, terá percorrido 30 metros para qualquer
observador do Shopping que esteja fora da escada. Podemos, no entanto,
raciocinar por outro ângulo. Admitamos que duas pessoas peguem essa escada
rolante ao mesmo tempo e que uma (A) fique parada na mesma durante todo o
percurso, e a outra (B) avance pela escada de forma a chegar na outra
extremidade da mesma quando a primeira estiver no meio da escada (a 15
metros das extremidades). No momento que isso acontecer qualquer pessoa
situada no Shopping e *fora da escada* dirá que até então a primeira (A)
percorreu 15 metros e a segunda (B) 30 metros. Pense agora nessa mesma
situação mas com a pessoa A como *observadora* do movimento da pessoa B.
Neste caso A dirá que B percorreu 15 metros em relação a ele mesmo (A). E
com efeito, nesse tempo considerado, B distanciou-se de A 15 metros, e não
30. No entanto, sabedor que ele (A) está no centro de uma escada rolante em
movimento, notará que ele próprio andou 15 metros em relação ao piso do
Shopping, e B 15 metros a mais do que ele, portanto terá meios para
concordar com a medida efetuada pelos observadores externos á escada.

Pense agora numa outra situação. A e B estão no interior de um vagão de trem
de 30 metros que viaja suavemente e a velocidade constante sobre trilhos de
uma estrada de ferro. Em condições ideais (ausênsia de ruido, atritos entre
o trem e o trilho etc), e se não olharem pela janela, não saberão se o trem
está em movimento ou parado. Tudo se passa para eles como se estivessem em
uma sala. Se estiverem um em cada extremidade do vagão, e em dado momento
dirigirem-se para o centro do vagão a uma mesma velocidade em relação ao
solo do vagão, encontrar-se-ão no centro do vagão após ambos terem andado 15
metros em sentidos opostos. Qualquer passageiro do trem concordará com essa
observação. Pergunto agora: e se as paredes do trem forem transparentes para
quem olha de fora? Um observador fora do trem dirá que aquele que está
andando no mesmo sentido do trem percorreu uma distância maior do que 15
metros, e aquele que está andando no sentido oposto ao do trem percorreu uma
distância menor do que 15 metros. No entanto, concordará que eles se
encontraram no centro do vagão, pois este centro também esteve em movimento
durante toda a observação. Logo perceberá que em relação aos observadores
internos eles deverão ter percorrido a mesma distância.

Conclusão: a distância percorrida é relativa, dependendo portanto de quem
está observando o movimento. No entanto, é sempre possível, de posse dos
dados sobre todos os movimentos envolvidos, saber o que qualquer outro
observador estará pensando sobre a observação. Esta relatividade é dita
clássica e foi descrita primeiramente por Galileu no século XVII.

Vamos agora às suas perguntas:

1) A rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?

Para um observador situado na Terra e parado com os pés no chão,
absolutamente não. Para um observador no interior do avião, e observando a
Terra, também a direção não será significativa a menos que haja ventania,
pois o avião viaja no ar que, em condições ideais está em repouso em relação
à terra firme (o ar, bem entendido). Para um observador no espaço sideral e
em repouso em relação ao Sol, sim. Estar na superfície da Terra e sob o
efeito do giro da Terra é *mais ou menos* equivalente a estar no interior de
um vagão de trem, podendo-se raciocinar por analogia. Excetuando-se esses
hipotéticos observadores extra-terrestres, diria que a resposta seria sempre
não, e a justificativa seria a relatividade de Galileu.

2) Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor?

Para observadores com os pés no chão, não, e a justificativa seria a mesma
apresentada na questão anterior e/ou, por analogia, no exemplo do vagão de
trem.

Muito interessantes os seus questionamentos, e custo a crer que você tenha
apenas 10 anos de idade. Cheguei a ficar com pena do seu tio, e ao mesmo
tempo com inveja por ele ter um sobrinho como você.

Sugiro uma visita ao tópico "O que é relatividade?", construído sob um
modelo que eu costumo chamar por "metodologia net-in". Está em
http://www.ecientificocultural.com/Relat/Relat01.htm . Muito do que aqui
expus pode ser melhor visualizado em gifs animados. Uma gif-animado bem
construído vale por centenas ou milhares de palavras.

Um grande abraço
Alberto Mesquita Filho
http://ecientificocultural.com/indice.htm



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 12:10

Léo,
Apesar de extensa, sua exposição é bem elucidativa... até para mim :-)
Não obstante, acho que o Bruno está peguntando esperando algo relacionando os movimentos da Terra e do Avião, não tanto a questão do ar que gera solavancos no avião. Diria que o Taborda abordou bem a questão. Falta agora adaptar para uma linguagem mais entendível para o pequeno Bruno.

[ ]'s
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 11:28 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias


Oi Sérgio et al,

minha resposta ao Bruno não é exatamente sobre o que acontece, disso não tenho dúvidas, mas sim como faze-lo entender a coisa em palavras simples, ou seja, física pura, sem matemática. Isso se prende à duas premissas: como eu relato e como ele interpreta.
O relato deve conter coisas de seu cotidiano pois, nessa idade, a abstração ainda não está desenvolvida; a interpretação será subjetiva, função da vivência do Bruno na sua inquietude de saber (pois ele poderá estar mais interessado em jogo de futebol, ou desenhos na Sky etc.).

Tentaria o seguinte relato:
"Bruno, quando vc carrega um balde com água, a água acompanha o balde. A água pode se movimentar um pouco prá cá e prá lá, de modo um tanto confuso, mas continuará a acompanhar o balde no seu trajeto. Se vc estiver transportando um peixinho dourado de estimação dentro da água do balde, não importa os malabarismos que ele irá fazer, sempre acompanhará o balde que está sendo transportado por vc.
Vamos usar esse exemplo acima para o caso da Terra e o ar que ela contém. Sim, a Terra faz o papel do balde e o ar o papel da água. O ar que envolve a Terra está preso num balde invisível que chamamos de gravidade feita pela Terra. Como vc vê é um balde diferente onde o seu conteúdo (no caso o ar) está do lado de fora.
Conforme a Terra se movimenta pelo espaço arrastada pelo Sol (é como vc carregando o balde) o ar que está preso nela a acompanha (é como a água dentro do balde). Assim como a água no balde, o ar que está preso à Terra também tem seu próprio movimento confuso e pode ficar se deslocando prá cá e prá lá; é aquilo que nós na superfície da Terra chamamos de 'vento'. Assim como no balde a água não pode se movimentar para um só lado, pois acabaria caindo do balde, o ar da Terra também não pode, em conjunto, se movimentar para um só lado, por isso tem ventos para todas as direções, ora para o norte, ora para o sul, ora para oeste, de vez em quando para cima, de outras vezes para baixo, é uma confusão, mas nunca para um só lado na sua totalidade.
Agora pensemos no peixinho dourado dentro da água do balde (ou num avião voando no ar). O peixinho, que está dentro do balde coberto durante o transporte, não tem a menor noção de que esteja sendo transportado, ele só vê os confusos movimentos próprios da água, ora se deslocando para o mesmo lado que ele, ora pro lado contrário, ora prá cima etc. O passageiro do avião, com janelas fechadas (para não observar as estrelas), também não tem noção alguma que a Terra está se movimentando e arrastando tanto o ar como o próprio avião que se sustenta no ar (como o peixinho que se sustenta na água), ele só observa, de vez em quando alguns pequenos solavancos devido a um possível movimento confuso do ar. Esse movimento confuso pode ora dar uma ligeira 'adiantada' no movimento do avião, ora uma ligeira 'atrasada' no movimento mas, uma pela outra, isso não irá afetar o deslocamento geral do avião. A distância que ele se desloca, de modo geral, não é afetada nem pelo movimento da Terra no espaço, nem pelo confuso movimento do ar, nem depende do sentido de seu deslocamento.

Cuidado! Estamos falando de deslocamentos, não de tempo! Dois aviões podem ter o mesmo deslocamento (por exemplo São Paulo/Tóquio), mas fazer as viagens em tempos diferentes. Isto vai depender da velocidade própria do avião no ar (velocidade de cruzeiro). Dois peixinhos podem atravessar toda a extensão do balde -- mesmo deslocamento -- em tempos diferentes, basta que um nade mais depressa que o outro.

Em resumo, pensar num avião no ar, ou numa lancha dentro de um lago dá na mesma; há solavancos locais, mas nada que afete o resultado final. O que vc não pode é pensar que avião no ar é a mesma coisa que a lancha num rio; no rio a água corre sempre no mesmo sentido, isso não acontece com o ar local no qual o avião se apóia."

É uma longa exposição, mas é o que eu diria para o Bruno. Aguardo comentários antes de envia-la.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 22:20
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



| Professor,
|
| Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie. Perguntei pro
| meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao?
Se
| andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao respondeu
| acho que nao sabe.

Tu o que achas ?
A verdade é que influencia sim.
A razão é que o avião se move, mas a terra também se move. Por isso a
distancia que o avião tem que precorrer depende dos dois movimento.

Imagina que o avião depois de levantar voo anda com a mesma velocidade que a
terra roda.
Se isso acontecesse o avião ficaria sempre sobre o mesmo ponto da terra.
Claro que se ele andasse tão devagar ele não conseguia nem voar, mas isto é
só para entender o que acontece.
Se ele andasse com a mesma velocidade da terra ele estaria andando e
portanto percorrendo uma distancia, mas do ponto de vista das pessoas dentro
do avião, ele não teria saido do mesmo lugar.Para que o avião chegue à outra
cidade ele precisa ser mais rápido que a terra.
Acontece que para que o avião voe ele precisa viajar a uma certa velocidade,
e essa velocidade já é grande o suficiente para que ele anda mais depressa
que a terra. Por isso, o piloto do avião não tem que se preocupar com o
efeito da terra rodar.
Por outro lado, essa influencia que a rotação da terra tem na distancia
precorrida pelo avião é muito pequena. Tão pequena que ninguem nota.Mas em
rigor, a rotação da terra influecnia sim, a distancia que o avião tem que
precorrer.

Sérgio Taborda

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SUBJECT: Fw: Moto perpétuo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 12:17

O Consulente já enviou-me diversas mensagens. Vejam agora o link que ele envia de um Jornal de MG.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "mandelli-sc" <mandelli-sc@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 13 de janeiro de 2004 10:49
Assunto: Re: Moto perpétuo


>Professor Luiz,

tenho novidades quanto ao moto contínuo, favor ir ao
site:
> www.vespanet.com.br/jornal/razao/razao109.html

Quanto ao meu moto perpétuo já estou montando e tenho
certeza do seu funcionamento. Mandarei notícias em breve.


> Atenciosamente
> Fábio José Mandelli
> Tel. Cel. 48 9994 4328
> Tel. Coml. 48 439 8888






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 12:28

Eu sabia! Só poderia ser um brasileiro a quebrar os princípios da Termodinâmica. Ele já te enviou o projeto? Se sim, gostaria de ver a tal invenção.]

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Tuesday, January 13, 2004 12:17 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Moto perpétuo


O Consulente já enviou-me diversas mensagens. Vejam agora o link que ele envia de um Jornal de MG.
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "mandelli-sc" <mandelli-sc@bol.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 13 de janeiro de 2004 10:49
Assunto: Re: Moto perpétuo


>Professor Luiz,

tenho novidades quanto ao moto contínuo, favor ir ao
site:
> www.vespanet.com.br/jornal/razao/razao109.html

Quanto ao meu moto perpétuo já estou montando e tenho
certeza do seu funcionamento. Mandarei notícias em breve.


> Atenciosamente
> Fábio José Mandelli
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SUBJECT: Re: Fw: Moto perpétuo
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 13:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Eu sabia! Só poderia ser um brasileiro a quebrar os princípios da
Termodinâmica. Ele já te enviou o projeto? Se sim, gostaria de ver a
tal invenção.]



JUNIOR: Sinceramente, isso só pode ser uma brincadeira. Alguém mais
está por dentro disso,alguém que mora em Sampa?hheeheeh É cada uma

Saudaoes,
Junior



SUBJECT: Re: Fw: feira de ciencias
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 13:55

Prezado Léo,

O peixinho e mantido parado dentro do balde porque tem a mesma
desidade da água e recebe empuxos verticais e horizontais que o
mantém na posição. Isto também se aplica a um dirigível mais leve que
o ar, tipo assim, o dirigível do Godyar. Ele se mantém parado em
relação ao solo, embora o solo esteja se deslocando a 1600 km/h (
suponhamos no equador ), porque recebe empuxos verticais e
horizontais que fazem com que ele ( o dirigível ) se desloque na
mesma proporção que a atmosfera se desloca e esta ( a atmosfera ) se
desloca acompanhando o solo.
Já no caso do avião ou de um helicóptero os empuxos que recebem do ar
são desprezíveis e não seria possível a estes aparelhos acompanharem
o deslocamento da atmosfera e eles ficariam praticamente parados
enquanto a atmosfera e o solo se deslocariam.
Vemos, portanto, que há algo não satisfatório na explicação do
deslocamento do avião ou do helicóptero.
Onde estará a explicação?

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Sérgio et al,
>
> minha resposta ao Bruno não é exatamente sobre o que acontece,
disso não tenho dúvidas, mas sim como faze-lo entender a coisa em
palavras simples, ou seja, física pura, sem matemática. Isso se
prende à duas premissas: como eu relato e como ele interpreta.
> O relato deve conter coisas de seu cotidiano pois, nessa idade, a
abstração ainda não está desenvolvida; a interpretação será
subjetiva, função da vivência do Bruno na sua inquietude de saber
(pois ele poderá estar mais interessado em jogo de futebol, ou
desenhos na Sky etc.).
>
> Tentaria o seguinte relato:
> "Bruno, quando vc carrega um balde com água, a água acompanha o
balde. A água pode se movimentar um pouco prá cá e prá lá, de modo um
tanto confuso, mas continuará a acompanhar o balde no seu trajeto. Se
vc estiver transportando um peixinho dourado de estimação dentro da
água do balde, não importa os malabarismos que ele irá fazer, sempre
acompanhará o balde que está sendo transportado por vc.
> Vamos usar esse exemplo acima para o caso da Terra e o ar que ela
contém. Sim, a Terra faz o papel do balde e o ar o papel da água. O
ar que envolve a Terra está preso num balde invisível que chamamos de
gravidade feita pela Terra. Como vc vê é um balde diferente onde o
seu conteúdo (no caso o ar) está do lado de fora.
> Conforme a Terra se movimenta pelo espaço arrastada pelo Sol (é
como vc carregando o balde) o ar que está preso nela a acompanha (é
como a água dentro do balde). Assim como a água no balde, o ar que
está preso à Terra também tem seu próprio movimento confuso e pode
ficar se deslocando prá cá e prá lá; é aquilo que nós na superfície
da Terra chamamos de 'vento'. Assim como no balde a água não pode se
movimentar para um só lado, pois acabaria caindo do balde, o ar da
Terra também não pode, em conjunto, se movimentar para um só lado,
por isso tem ventos para todas as direções, ora para o norte, ora
para o sul, ora para oeste, de vez em quando para cima, de outras
vezes para baixo, é uma confusão, mas nunca para um só lado na sua
totalidade.
> Agora pensemos no peixinho dourado dentro da água do balde (ou num
avião voando no ar). O peixinho, que está dentro do balde coberto
durante o transporte, não tem a menor noção de que esteja sendo
transportado, ele só vê os confusos movimentos próprios da água, ora
se deslocando para o mesmo lado que ele, ora pro lado contrário, ora
prá cima etc. O passageiro do avião, com janelas fechadas (para não
observar as estrelas), também não tem noção alguma que a Terra está
se movimentando e arrastando tanto o ar como o próprio avião que se
sustenta no ar (como o peixinho que se sustenta na água), ele só
observa, de vez em quando alguns pequenos solavancos devido a um
possível movimento confuso do ar. Esse movimento confuso pode ora dar
uma ligeira 'adiantada' no movimento do avião, ora uma
ligeira 'atrasada' no movimento mas, uma pela outra, isso não irá
afetar o deslocamento geral do avião. A distância que ele se desloca,
de modo geral, não é afetada nem pelo movimento da Terra no espaço,
nem pelo confuso movimento do ar, nem depende do sentido de seu
deslocamento.
>
> Cuidado! Estamos falando de deslocamentos, não de tempo! Dois
aviões podem ter o mesmo deslocamento (por exemplo São Paulo/Tóquio),
mas fazer as viagens em tempos diferentes. Isto vai depender da
velocidade própria do avião no ar (velocidade de cruzeiro). Dois
peixinhos podem atravessar toda a extensão do balde -- mesmo
deslocamento -- em tempos diferentes, basta que um nade mais depressa
que o outro.
>
> Em resumo, pensar num avião no ar, ou numa lancha dentro de um lago
dá na mesma; há solavancos locais, mas nada que afete o resultado
final. O que vc não pode é pensar que avião no ar é a mesma coisa que
a lancha num rio; no rio a água corre sempre no mesmo sentido, isso
não acontece com o ar local no qual o avião se apóia."
>
> É uma longa exposição, mas é o que eu diria para o Bruno. Aguardo
comentários antes de envia-la.
>
> aquele abraço,
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@n...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 22:20
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
>
>
>
> | Professor,
> |
> | Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie.
Perguntei pro
> | meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um
aviao?
> Se
> | andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao
respondeu
> | acho que nao sabe.
>
> Tu o que achas ?
> A verdade é que influencia sim.
> A razão é que o avião se move, mas a terra também se move. Por isso
a
> distancia que o avião tem que precorrer depende dos dois movimento.
>
> Imagina que o avião depois de levantar voo anda com a mesma
velocidade que a
> terra roda.
> Se isso acontecesse o avião ficaria sempre sobre o mesmo ponto da
terra.
> Claro que se ele andasse tão devagar ele não conseguia nem voar,
mas isto é
> só para entender o que acontece.
> Se ele andasse com a mesma velocidade da terra ele estaria andando e
> portanto percorrendo uma distancia, mas do ponto de vista das
pessoas dentro
> do avião, ele não teria saido do mesmo lugar.Para que o avião
chegue à outra
> cidade ele precisa ser mais rápido que a terra.
> Acontece que para que o avião voe ele precisa viajar a uma certa
velocidade,
> e essa velocidade já é grande o suficiente para que ele anda mais
depressa
> que a terra. Por isso, o piloto do avião não tem que se preocupar
com o
> efeito da terra rodar.
> Por outro lado, essa influencia que a rotação da terra tem na
distancia
> precorrida pelo avião é muito pequena. Tão pequena que ninguem
nota.Mas em
> rigor, a rotação da terra influecnia sim, a distancia que o avião
tem que
> precorrer.
>
> Sérgio Taborda
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: Fw: Moto perpétuo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 14:11

Olá,

DDD 48 é aqui por Santa Catarina, portanto o descobridor do moto
perpétuo mora nesta região.
Ele tá falando sério e gastando uma grana preta na montagem do MP!
Se não funcionar é porque ele não econtrou imãs com alto grau de "
atrito magnético ".

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
> Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> > Eu sabia! Só poderia ser um brasileiro a quebrar os princípios da
> Termodinâmica. Ele já te enviou o projeto? Se sim, gostaria de ver
a
> tal invenção.]
>
>
>
> JUNIOR: Sinceramente, isso só pode ser uma brincadeira. Alguém mais
> está por dentro disso,alguém que mora em Sampa?hheeheeh É cada uma
>
> Saudaoes,
> Junior



SUBJECT: Re: Fw: Moto perpétuo
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 14:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu

> Se não funcionar é porque ele não econtrou imãs com alto grau de "
> atrito magnético ".


JUNIOR: E existem imas assim? Desculpe a pergunta leiga.


saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] rotação da Terra
FROM: Leonardo F. de C. Araújo <nves04@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 14:36


Olá Alberto,
Comentando sua explicação para o nosso amigo Bruno, de 10 anos.
Existe um fator que talvez irá ser relevante nessa questão: "a altitude
o avião". Perceba que são dois movimentos, o da Terra e do Avião. Vou contar
um causo para vc. Um dia, eu eu uma jovem estávamos subindo uma escada,
aquelas tipo espiral, porém, com ângulos retos. Sendo assim, ela ira pelo
lado de dentro da escada e eu por fora, no sentido que eu estava percorrendo
uma distância maior do que ela para chegarmos o destino (uma trajetória
diferente que implica em uma distância maior). Não seria o caso da altitude?
O que quero saber é se aviões que andam em altas altitudes deverão ser mais
velozes do que os que andam a baixa altitude para compensar o a velocidade
contrária da Terra?
Acho que essa pergunta do Bruno vai dar pano para manga! :-)
[ ]'s

Entrando de fininho na conversa...

A escolha da altitude não tem a ver com encurtamento da trajetória. Vejamos
uma situação hipotética:

Suponhamos que um avião tenha resistência estrutural para voar a no máximo
450 nós TAS (True Airspeed) de velocidade do ar. Este avião, ao se mover no
nível do mar estaria desenvolvendo uma velocidade sobre o solo de exatos 450
nós (um nó é uma milha náutica por hora).
Se uma milha náutica, pelo que lembro, corresponde a 1.8km
(aproximadamente), logo o avião se move a 810km horários.

O mesmo avião, numa altitude mais elevada, digamos a 10km de altitude, na
mesma velocidade *do ar* se move a uma velocidade sobre o solo muito maior,
dito à rarefação do ar. Os aviões comerciais viajam a mais ou menos 310 nós
IAS (Indicated Airspeed, velocidade do ar sem correção para altitude,
pressão e temperatura), viajando a aproximadamente 950km/h, em velocidade de
cruzeiro.

Outras vantagens são o aproveitamento de correntes de ar, jato, voar acima
da intempéries do tempo, permitir uma maior velocidade e um menor consumo de
combustível (a combustão se torna mais fraca, porém a resistência do ar cai
drasticamente, permitindo atingir grandes velocidades queimando apenas
décimos do que se queimaria numa baixa altitude).

[]'s



SUBJECT: Re: Fw: Moto perpétuo
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 14:44

Acho que não existe este tal de atrito magnético.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
> <joao_bonomo@y...> escreveu
>
> > Se não funcionar é porque ele não econtrou imãs com alto grau
de "
> > atrito magnético ".
>
>
> JUNIOR: E existem imas assim? Desculpe a pergunta leiga.
>
>
> saudaçoes,
> Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] rotação da Terra
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 14:46

Olá Alberto,
Quando levantei a hipóstese, não pensava em colocar ela na explicação que será postada ao Bruno, e sim para nós discutirmos. Sendo assim, para mim não ficou claro se influi ou não influi, sou a favor da explicação do Taborda, em que há uma pequena influência, devido ao viajar contra e a favor, coisa mínima mas há. A questão é porque o avião acompanha o movimento do rotação da Terra?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 3:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] rotação da Terra


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Tuesday, January 13, 2004 9:29 AM
Subject: [ciencialist] rotação da Terra

> Comentando sua explicação para o nosso amigo Bruno, de 10 anos.
> Existe um fator que talvez irá ser relevante nessa questão: "a altitude o
> avião". [...] Acho que essa pergunta do Bruno vai dar pano para manga!
:-)

Sem dúvida, o que você afirma faz sentido, mas quero crer que não devemos ir
além do que o Bruno perguntou, mesmo porque trata-se de um garoto de 10
anos. Acho que ele é quem deve descobrir a existência desse problema e não
nós, a menos que fossemos seus professores e verificássemos a possibilidade
de gerar novas encucações que pudessem ampliar os horizontes. Por enquanto
ele está interessado no efeito da rotação da Terra, e não na sua natureza
esférica. Além disso, *pareceu-me* que ele está mais preocupado com o
movimento relacionado a essa rotação do que com a circularidade em si. Do
contrário, na analogia do trem, deveríamos também dizer que ao percorrer
trilhos "retilíneos" o trem estaria na realidade seguindo uma circunferência
de raio igual ao raio da Terra. Não me parece pertinente levantar todas as
variáveis. Parece que alguém aqui já falou até mesmo sobre o efeito
coriolis, mas... Será que é isso o que ele quer? Ou melhor, será que é isso
o que ele está precisando aprender no momento? Pareceu-me que no momento ele
está redescobrindo a relatividade de Galileu, e creio que é isso o que
devemos valorizar. Quero crer que a melhor maneira de aprender não é de fora
para dentro, como faz a escola dos dias atuais, mas de dentro para fora.
Devemos pois valorizar o "insight" do Bruno, e não a nossa vontade de
atropelar este "insight" com argumentos paralelos e voltados à nossa
realidade atual, mas não a dele.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 14:57

João R. Bonomo escreve:

# Prezado Léo,

O peixinho e mantido parado dentro do balde porque tem a mesma
desidade da água e recebe empuxos verticais e horizontais que o
mantém na posição.#

Léo: Anestesie o peixe e a seguir coloque-o dentro da água; de imediato ele afundará. Sua densidade é maior que a da água. Ele só consegue se estabilizar, ir para cima ou para baixo, para frente ou para trás, graças às nadadeiras. O peixe nunca deixa de mantê-las em movimento. Olhe num aquário, constate; e isso nada tem a ver com a bexiga natatória (que, de natatória, não tem nada!).
Os empuxos horizontais, de cada lado do peixe se equilibram porque são pontos de mesma profundidade; os empuxos verticais não se equilibram mas, a resultante deles é menor que o peso do peixe. Graças exclusivamente ao empuxo um peixe só poderá ter um tipo de movimento: vertical para baixo ... ligeiramente acelerado!

# Isto também se aplica a um dirigível mais leve que
o ar, tipo assim, o dirigível do Godyar.#

Léo: Dirigível não é peixe; todavia, nenhum dirigível (estrutura) é 'mais leve' que o ar ... é o ar quente do seu interior ou o gás de densidade absoluta menor que a do ar, que torna o sistema mais leve que o ar, de modo que o empuxo de Arquimedes possa superar o peso do conjunto.

# Ele se mantém parado em relação ao solo, embora o solo esteja se deslocando a 1600 km/h (
suponhamos no equador ), porque recebe empuxos verticais e horizontais que fazem com que ele ( o dirigível ) se desloque na mesma proporção que a atmosfera se desloca e esta ( a atmosfera ) se
desloca acompanhando o solo.#

Léo: Esse parágrafo tem tantas falácias que, vamos passar por cima, como se não existisse.:-)

# Já no caso do avião ou de um helicóptero os empuxos que recebem do ar são desprezíveis e não seria possível a estes aparelhos acompanharem o deslocamento da atmosfera e eles ficariam praticamente parados enquanto a atmosfera e o solo se deslocariam.#

Léo: Acredito que a dosagem do final do ano ainda não desanuviou-se por completo. Falácias como no parágrafo anterior, porém menos, pois o parágrafo é menor! :-) Apenas lembro de um ligeiro detalhe: quanto o avião ou helicóptero saem da superfície da terra, eles já estão a 1600 km/h! Não são 'os empuxos' que os levarão para a frente ou para trás. Sabe, Galileu passou pelo mesmíssimo problema que vc está colocando agora e teve que enfrentar meio mundo para provar que não é assim.

#Vemos, portanto, que há algo não satisfatório na explicação do
deslocamento do avião ou do helicóptero. Onde estará a explicação?#

Léo: esqueceu de acrescentar o peixe. :-))

[]'

[]'s
jrb


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Sérgio et al,
>
> minha resposta ao Bruno não é exatamente sobre o que acontece,
disso não tenho dúvidas, mas sim como faze-lo entender a coisa em
palavras simples, ou seja, física pura, sem matemática. Isso se
prende à duas premissas: como eu relato e como ele interpreta.
> O relato deve conter coisas de seu cotidiano pois, nessa idade, a
abstração ainda não está desenvolvida; a interpretação será
subjetiva, função da vivência do Bruno na sua inquietude de saber
(pois ele poderá estar mais interessado em jogo de futebol, ou
desenhos na Sky etc.).
>
> Tentaria o seguinte relato:
> "Bruno, quando vc carrega um balde com água, a água acompanha o
balde. A água pode se movimentar um pouco prá cá e prá lá, de modo um
tanto confuso, mas continuará a acompanhar o balde no seu trajeto. Se
vc estiver transportando um peixinho dourado de estimação dentro da
água do balde, não importa os malabarismos que ele irá fazer, sempre
acompanhará o balde que está sendo transportado por vc.
> Vamos usar esse exemplo acima para o caso da Terra e o ar que ela
contém. Sim, a Terra faz o papel do balde e o ar o papel da água. O
ar que envolve a Terra está preso num balde invisível que chamamos de
gravidade feita pela Terra. Como vc vê é um balde diferente onde o
seu conteúdo (no caso o ar) está do lado de fora.
> Conforme a Terra se movimenta pelo espaço arrastada pelo Sol (é
como vc carregando o balde) o ar que está preso nela a acompanha (é
como a água dentro do balde). Assim como a água no balde, o ar que
está preso à Terra também tem seu próprio movimento confuso e pode
ficar se deslocando prá cá e prá lá; é aquilo que nós na superfície
da Terra chamamos de 'vento'. Assim como no balde a água não pode se
movimentar para um só lado, pois acabaria caindo do balde, o ar da
Terra também não pode, em conjunto, se movimentar para um só lado,
por isso tem ventos para todas as direções, ora para o norte, ora
para o sul, ora para oeste, de vez em quando para cima, de outras
vezes para baixo, é uma confusão, mas nunca para um só lado na sua
totalidade.
> Agora pensemos no peixinho dourado dentro da água do balde (ou num
avião voando no ar). O peixinho, que está dentro do balde coberto
durante o transporte, não tem a menor noção de que esteja sendo
transportado, ele só vê os confusos movimentos próprios da água, ora
se deslocando para o mesmo lado que ele, ora pro lado contrário, ora
prá cima etc. O passageiro do avião, com janelas fechadas (para não
observar as estrelas), também não tem noção alguma que a Terra está
se movimentando e arrastando tanto o ar como o próprio avião que se
sustenta no ar (como o peixinho que se sustenta na água), ele só
observa, de vez em quando alguns pequenos solavancos devido a um
possível movimento confuso do ar. Esse movimento confuso pode ora dar
uma ligeira 'adiantada' no movimento do avião, ora uma
ligeira 'atrasada' no movimento mas, uma pela outra, isso não irá
afetar o deslocamento geral do avião. A distância que ele se desloca,
de modo geral, não é afetada nem pelo movimento da Terra no espaço,
nem pelo confuso movimento do ar, nem depende do sentido de seu
deslocamento.
>
> Cuidado! Estamos falando de deslocamentos, não de tempo! Dois
aviões podem ter o mesmo deslocamento (por exemplo São Paulo/Tóquio),
mas fazer as viagens em tempos diferentes. Isto vai depender da
velocidade própria do avião no ar (velocidade de cruzeiro). Dois
peixinhos podem atravessar toda a extensão do balde -- mesmo
deslocamento -- em tempos diferentes, basta que um nade mais depressa
que o outro.
>
> Em resumo, pensar num avião no ar, ou numa lancha dentro de um lago
dá na mesma; há solavancos locais, mas nada que afete o resultado
final. O que vc não pode é pensar que avião no ar é a mesma coisa que
a lancha num rio; no rio a água corre sempre no mesmo sentido, isso
não acontece com o ar local no qual o avião se apóia."
>
> É uma longa exposição, mas é o que eu diria para o Bruno. Aguardo
comentários antes de envia-la.
>
> aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@n...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 12 de janeiro de 2004 22:20
> Assunto: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
>
>
>
> | Professor,
> |
> | Sou Bruno, tenho 10 anos e estou na quarta serie.
Perguntei pro
> | meu tio: a rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um
aviao?
> Se
> | andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? E ele nao
respondeu
> | acho que nao sabe.
>
> Tu o que achas ?
> A verdade é que influencia sim.
> A razão é que o avião se move, mas a terra também se move. Por isso
a
> distancia que o avião tem que precorrer depende dos dois movimento.
>
> Imagina que o avião depois de levantar voo anda com a mesma
velocidade que a
> terra roda.
> Se isso acontecesse o avião ficaria sempre sobre o mesmo ponto da
terra.
> Claro que se ele andasse tão devagar ele não conseguia nem voar,
mas isto é
> só para entender o que acontece.
> Se ele andasse com a mesma velocidade da terra ele estaria andando e
> portanto percorrendo uma distancia, mas do ponto de vista das
pessoas dentro
> do avião, ele não teria saido do mesmo lugar.Para que o avião
chegue à outra
> cidade ele precisa ser mais rápido que a terra.
> Acontece que para que o avião voe ele precisa viajar a uma certa
velocidade,
> e essa velocidade já é grande o suficiente para que ele anda mais
depressa
> que a terra. Por isso, o piloto do avião não tem que se preocupar
com o
> efeito da terra rodar.
> Por outro lado, essa influencia que a rotação da terra tem na
distancia
> precorrida pelo avião é muito pequena. Tão pequena que ninguem
nota.Mas em
> rigor, a rotação da terra influecnia sim, a distancia que o avião
tem que
> precorrer.
>
> Sérgio Taborda
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html


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Para sair da lista envie um mail para
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re:_[ciencialist]_rota��o_da_Terra
FROM: Eurico Ferreira de Souza Jr <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 15:02



Emiliano Chemello - Yahoo Grupos <chemelloe@yahoo.com.br> wrote:
(...) A questão é porque o avião acompanha o movimento do rotação da Terra?

[E]> porque faz parte da terra e gira com ela, mesmo antes de que suas peças fossem fabricadas...

[]s

Eurico




---------------------------------
Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_rotação_da_Terra
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 15:19

Olá Eurico,
"porque faz parte dela" não é uma resposta satisfatória, pelo menos para mim. Diria que há um detalhe sutil que está escapando de nossa percepção. Fico com a resposta do Taborda em que há a relação de dois movimento: O da Terra e a do avião.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Eurico Ferreira de Souza Jr
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 3:02 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_rotação_da_Terra




Emiliano Chemello - Yahoo Grupos <chemelloe@yahoo.com.br> wrote:
(...) A questão é porque o avião acompanha o movimento do rotação da Terra?

[E]> porque faz parte da terra e gira com ela, mesmo antes de que suas peças fossem fabricadas...

[]s

Eurico




---------------------------------
Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_rotação_da_Terra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 15:26


Emiliano Chemello (...) A questão é porque o avião acompanha o movimento do rotação da Terra?

Eurico > porque faz parte da terra e gira com ela, mesmo antes de que suas peças fossem fabricadas...

Léo: Gostei dessa resposta ... está mais profunda que a primeira lei de Newton. É algo assim que eu respondo qdo me perguntam a respeito dos elétrons nos fios percorridos por corrente alternada, digo; em média não saem do lugar, estão sempre ali onde nasceram, aliás, já estão ali antes mesmo do cobre usado no fio ter sido extraído do minério a que pertenceu.

[]'



SUBJECT: Re: [ciencialist] rotação da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 15:34

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Tuesday, January 13, 2004 9:29 AM
Subject: [ciencialist] rotação da Terra

> Comentando sua explicação para o nosso amigo Bruno, de 10 anos.
> Existe um fator que talvez irá ser relevante nessa questão: "a altitude o
> avião". [...] Acho que essa pergunta do Bruno vai dar pano para manga!
:-)

Sem dúvida, o que você afirma faz sentido, mas quero crer que não devemos ir
além do que o Bruno perguntou, mesmo porque trata-se de um garoto de 10
anos. Acho que ele é quem deve descobrir a existência desse problema e não
nós, a menos que fossemos seus professores e verificássemos a possibilidade
de gerar novas encucações que pudessem ampliar os horizontes. Por enquanto
ele está interessado no efeito da rotação da Terra, e não na sua natureza
esférica. Além disso, *pareceu-me* que ele está mais preocupado com o
movimento relacionado a essa rotação do que com a circularidade em si. Do
contrário, na analogia do trem, deveríamos também dizer que ao percorrer
trilhos "retilíneos" o trem estaria na realidade seguindo uma circunferência
de raio igual ao raio da Terra. Não me parece pertinente levantar todas as
variáveis. Parece que alguém aqui já falou até mesmo sobre o efeito
coriolis, mas... Será que é isso o que ele quer? Ou melhor, será que é isso
o que ele está precisando aprender no momento? Pareceu-me que no momento ele
está redescobrindo a relatividade de Galileu, e creio que é isso o que
devemos valorizar. Quero crer que a melhor maneira de aprender não é de fora
para dentro, como faz a escola dos dias atuais, mas de dentro para fora.
Devemos pois valorizar o "insight" do Bruno, e não a nossa vontade de
atropelar este "insight" com argumentos paralelos e voltados à nossa
realidade atual, mas não a dele.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fw: feira de ciencias
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 15:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
> Léo: esqueceu de acrescentar o peixe. :-))
>
jrb: Eheheh... Lembrando do peixinho: quando anestesiado ( ou
envenenado, ou atordoado por uma explosão ) o peixinho bóia, não
afunda!

[]'s
jrb



SUBJECT: Re: Fw: feira de ciencias
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 15:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João R. Bonomo
<joao_bonomo@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> > Léo: esqueceu de acrescentar o peixe. :-))
> >
> jrb: Eheheh... Lembrando do peixinho: quando anestesiado ( ou
> envenenado, ou atordoado por uma explosão ) o peixinho bóia, não
> afunda!


JUNIOR: Se bem que se a explosao for bem perto do peixinho. Ele voa
pelos ares...heheheh

saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_rota��o_da_Terra
FROM: Eurico Ferreira de Souza Jr <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 15:58



Emiliano Chemello - Yahoo Grupos <chemelloe@yahoo.com.br> wrote:

"porque faz parte dela" não é uma resposta satisfatória, pelo menos para mim.

[E]> mas o avião, eu e vc não fazemos parte do planeta terra?
Imagine um "disco voador" chegando d'outra galáxia. Ele se chocaria a altíssima velocidade se ele não acelerasse para se adequar ao movimentos de nossa galáxia e de nosso sistema planetário, mas estaria freando, em relação a um observador na terra.

Diria que há um detalhe sutil que está escapando de nossa percepção.

[E]> qual detalhe? a gravitação universal? O avião parado, guardado no hangar, gira com a terra, que gira com a via láctea, que também não está parada. tudo se move em altíssima velocidade se imaginarmos um ponto de referência "fora do nosso universo".

Fico com a resposta do Taborda em que há a relação de dois movimento: O da Terra e a do avião.

[E]> qual o referencial? tudo depende do referencial... em relação ao avião, a terra está parada (!)

[]s

Eurico



---------------------------------
Central anti-spam do Yahoo! Mail: com dicas, dúvidas e curiosidades!

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] rotação da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 16:56

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Tuesday, January 13, 2004 1:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] rotação da Terra

> Quando levantei a hipóstese, não pensava em colocar ela na explicação que
> será postada ao Bruno, e sim para nós discutirmos.

Bem, nesse caso deixemos o Bruno com suas encucações e vamos nos divertir
com as nossas.

Eu diria que gosto do método de separação de variáveis (no sentido físico do
termo, e não apenas matemático). Alguns dizem, de maneira muitas vezes
imprópria, que "na prática a teoria é outra". Eu diria que na prática
devemos reagrupar todas as variáveis, logo o problema é que é outro e não a
teoria em si. O que eu disse na msg dirigida ao Bruno (e a critério do Léo,
pois apesar da minha ênfase não tenho a experiência do Léo e nunca ensinei
para jovens do ensino médio e/ou fundamental) firma-se na aceitação de uma
série grande de idealidades (ausência de atrito, trajetória aproximadamente
retilínea, altitude fixa e não muito afastada de uma geodésica etc). Você já
está colocando o problema da variação de altitude e da correspondente
implicação no comprimento da trajetória do avião ao percorrer um arco
circular centrado no Centro da Terra. Ou seja, para cada altitude a
trajetória a ser percorrida pelo avião seria maior, independentemente de
qualquer outra coisa, até mesmo dos possíveis efeitos relativos à rotação da
Terra.

A resposta à pergunta que você fez (se aviões que andam em altas altitudes
deverão ser mais velozes do que os que andam a baixa altitude para compensar
a velocidade contrária da Terra) tem resposta óbvia. Se a trajetória é
maior, o avião deverá ser mais veloz. Porém isso não significa que se
deveria gastar mais combustível para atingir essa velocidade pois, como bem
apontou o Leonardo, surgiriam novas variáveis. Já que estamos tentando
evoluir das várias teorias de variáveis independentes para a prática, não
poderíamos deixar de lado essas novas variáveis. Quero crer que aí as coisas
se complicam, e só um especialista poderia responder a contento e a resposta
seria variável de caso para caso, como também apontou o Leonardo (altitude
considerada, com o correspondente aumento da trajetória que você apontou,
correntes de ar, resistência do ar na altitude considerada etc).

> Sendo assim, para mim não ficou claro se influi ou não influi, sou a favor
> da explicação do Taborda, em que há uma pequena influência, devido ao
> viajar contra e a favor, coisa mínima mas há. A questão é porque o avião
> acompanha o movimento do rotação da Terra?

A explicação do Taborda pareceu-me um pouco confusa. A princípio ele parecia
estar falando em relatividade clássica e a considerar o observador fixo a um
dos referenciais, sem dar a entender que o observador poderia estar em outro
referencial e as coisas seriam diferentes. Posteriormente, no final da
mensagem, ele fala de uma influência da rotação que seria "tão pequena que
ninguém nota". Pareceu-me que ele está sutilmente querendo imputar essa
variação à relatividade moderna e só não citou a causa porque obviamente o
garoto iria ficar sem entender. Se for isso, acho que o parágrafo poderia
ser suprimido, pois do contrário somente poderá gerar confusões. É possível
também que ele esteja pensando na liberdade das moléculas do ar e num
possível efeito de arraste da atmosfera, mas quero crer que seria um efeito
a ser estudado por um especialista tecnólogo e/ou um estudioso não só de
mecânica dos fluidos mas desta associada ao efeito de campos. O assunto é
muito bonito, mas caso exista um efeito clássico desse tipo e "tão pequeno
que ninguém nota", creio que não seria muito fácil proceder ao estudo
analítico do mesmo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Racionalidade e espírito
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 17:17

Racionalidade e espírito

O filósofo americano Robert Solomon mostra como céticos podem adotar
a espiritualidade sem se contradizer

A palavra espiritualidade pode trazer à mente desde coisas
relacionadas a religião até superstições bobas. Para o filósofo norte-
americano Robert Solomon, 61, porém, não é necessário nada disso para
se levar uma vida mais espiritual. Ele defende que mesmo o mais
convicto dos ateus pode adotá-la sem abrir mão de sua visão
científica do mundo.

É tudo uma questão de dar de volta à palavra seu sentido original: "A
noção de espiritualidade foi seqüestrada pela religião organizada,
por excêntricos da Nova Era e sectários belicosos", diz em seu último
livro traduzido para o português, "Espiritualidade para Céticos" (Ed.
Civilização Brasileira).

Solomon, um cético xiita durante a maior parte de sua carreira,
define agora sua espiritualidade como uma espécie de "amor reflexivo
à vida". Em entrevista por telefone de seu escritório na Universidade
do Texas, em Austin, o filósofo explicou a GALILEU algumas
implicações de sua visão de mundo.

GALILEU: O sr. afirma que espiritualidade pode conviver com a
ciência, mas nós vemos hoje as religiões ocidentais entrarem em
choque com a ciência como na época de Galileu Galilei. Ao mesmo tempo
que bispos católicos negam a eficácia da camisinha contra o HIV,
líderes protestantes seguem em campanha contra a Teoria da Evolução.
Isso é sinal de falta de espiritualidade?

Robert Solomon: Sim, mas primeiro eu queria fazer uma distinção entre
religião e espiritualidade, porque algo religioso não necessariamente
é espiritual, e vice-versa. Os casos que você descreveu são casos de
organizações religiosas adotando pontos de vista altamente
anticientíficos. Ao fazer isso, elas estão traindo sua
espiritualidade, colocando o dogma acima da reflexão. Eu vejo
religião como uma instituição social, e não espiritual. Religiões
freqüentemente apelam para a ignorância das pessoas e promovem essa
ignorância. Mas me parece que a espiritualidade caminha de mãos dadas
com a ciência. Para mim, a ciência aprimora o nosso conhecimento do
mundo e aprofunda a espiritualidade

GALILEU: É possível, então, separar a espiritualidade e ficar apenas
com o que um ateu chamaria de "a parte boa da religião"?

Solomon: Algumas religiões enfatizam uma devoção sem opinião, o que
significa que você não deve refletir nunca e que se questionar
crenças da religião será acusado de herege. Esse é um problema, uma
razão pela qual separei espiritualidade de religião. O que quer que
seja a espiritualidade, não é algo sem opinião, sem reflexão. A outra
coisa é que freqüentemente me parece haver uma espécie de luta
territorial entre religião e ciência, e isso leva à defesa de
posições injustificáveis. Isso é apenas dogmatismo tradicional. O
criacionismo está descrito na Bíblia e as pessoas o imaginam
literalmente até fechar suas mentes para a possibilidade de outras
interpretações. Se você se perguntar por que, por exemplo,
criacionismo ainda é considerado uma alternativa à Teoria da
Evolução, a resposta é que as pessoas não a entendem. Se você
acredita em Deus, poderia ser fácil dizer: "evolução é a maneira que
Deus usou para criar um mundo". Por que não? Parece-me que toda a
briga do criacionismo com a ciência é um engano. E a estratégia dos
criacionistas os faz parecer estúpidos.

GALILEU: Mas os cientistas não têm uma parcela de culpa nessa briga?
Não há cientistas dogmáticos?

Solomon: Sim, claro. Há muitos cientistas que pensam que ciência é
tudo. Acho que eles são ignorantes de uma maneira diferente.
Ignorantes com relação à arte e coisas que não têm a ver com verdade
factual, mas são aspectos tão importantes da vida humana quanto a
ciência. Eu quero defender a ciência, mas não quero dizer que ela é a
única coisa que há. Eu não acho que a ciência seja incompatível com
espiritualidade em particular, mas não quero dizer que coisas sem
base científica devam causar objeção.

GALILEU: O ceticismo é compatível com sua noção de espiritualidade?

Solomon: Um dos grandes debates dentro da religião - do cristianismo,
em particular - é se a dúvida faz de você pior ou melhor cristão.
Muitos fundamentalistas argumentam que, se você duvida, isso o faz um
pior cristão. Para mim, a dúvida é uma parte natural da crença e, se
você não passa por um período cético, você provavelmente não está
levando a religião muito a sério. Eu posso imaginar camponeses
ignorantes muito devotos que não passaram por períodos de ceticismo,
mas me parece que para qualquer um que tenha tido uma educação e
pensa de maneira crítica tudo isso é um progresso. Você tem de se
perguntar: "em que acredito?", "por que acredito?" e "por que há
diferença entre o que acredito e o que outras pessoas acreditam?".
Então, o ceticismo, para mim, é perfeitamente compatível tanto com
espiritualidade como com religião.

GALILEU: O sr. valoriza muito a reflexão como parte da
espiritualidade, e isso é algo que a filosofia pode acrescentar às
pessoas. Porém, a filosofia parece cada vez mais técnica e acadêmica.
Isso não é uma barreira para a espiritualidade?

Solomon: Isso é verdade em parte. Se você ler Platão ou filósofos
medievais, está claro que a espiritualidade é uma parte essencial
daquilo que eles estão falando. Mas a filosofia moderna, por se
considerar científica, tenta manter a espiritualidade totalmente
afastada. Eu acho que isso é um erro. Há muita coisa que nós
[filósofos] precisamos mudar. E parte da mudança é parar de pensar em
nosso trabalho como uma disciplina científica. Ela é também uma
disciplina estética e artística, e precisamos colocá-la num escopo
muito maior do que o que tivemos anteriormente.

GALILEU: Não existe também um problema de divulgação? Há muitos
cientistas se dedicando a escrever para o público leigo, mas não
parece haver tantos filósofos dispostos a fazer o mesmo.

Solomon: Acho que é verdade, mas há algumas nobres exceções. Daniel
Dennett [filósofo da Universidade Tufts, de Massachusetts] é um que
escreve livros muito bons para o público, mas ele não tem simpatia
nenhuma pela espiritualidade. O problema é que, quando você tem
pessoas escrevendo sobre espiritualidade, em geral não são filósofos
sofisticados e muito bons. Muitos desses filósofos escrevem, mas não
abordam espiritualidade. Mas o problema mesmo é que a maioria dos
filósofos não escreve muito bem. Os leitores têm de se esforçar para
avançar em meio à linguagem técnica e muitas vezes podem deixar
escapar aquilo que é mais interessante.

GALILEU: Para explicar aspectos da espiritualidade em seu livro, o
sr. recorreu a alguns aspectos relacionados ao budismo. Esta seria a
religião mais próxima da sua visão de espiritualidade?

Solomon: Não. Eu tenho uma particular simpatia pelo budismo, mas não
daria a ele um lugar privilegiado. Qualquer religião pode ser
espiritual e muitas pessoas são espirituais sem ter nenhuma religião.
Eu acho que é um problema muito individual. Não acho que seja um
problema de uma religião ser melhor do que outra.

GALILEU: Sua noção de espiritualidade comporta o materialismo - a
crença de que tudo é feito apenas de matéria e energia - ou é preciso
acreditar que há algo mais?

Solomon: Eu acho que materialismo é uma perspectiva simplificada
demais. Ele pode fazer sentido para algumas finalidades em ciência,
mas eu acho que como filosofia geral é bastante empobrecido.

GALILEU: O sr. acha que a neurociência está transformando a
filosofia? Alguns acadêmicos acham que ela pode nos levar a uma visão
mais materialista do mundo.

Solomon: É uma questão complicada. Por um lado, eu acho que a
neurociência está, sim, transformando a filosofia. Muitos filósofos
estão interessados em neurociência e isso os faz pensar em coisas que
não pensavam antes. Mas não acho que ela vá nos levar a uma visão
mais materialista do mundo, porque sempre vai haver a experiência em
primeira pessoa e a consciência. Não importa o quanto aprendamos
sobre o cérebro, nós ainda teremos pelo menos duas perspectivas, que
não serão eliminadas pelo fato de você ter teorias materiais [do
cérebro] cada vez mais sofisticadas. Algumas pessoas podem discordar
disso. Elas têm esse sonho de que em algum momento no futuro nós
falaremos apenas em linguagem neurológica. Mas, pessoalmente, acho
difícil imaginar isso. Se eu me apaixonar, ainda vou acreditar que o
amor não é isso: meu cérebro processando A, B, C e D.

GALILEU: O sr. escreveu muito sobre confiança, que seria uma espécie
de fé. Essa confiança significa também assumir o risco de estar
errado?

Solomon: Sim. Acho que tem de ser assim. As pessoas mais perigosas
são aquelas que se recusam a admitir qualquer possibilidade de que
estão erradas. Mas a razão pela qual eu resisto tanto a usar o termo
fé é que ele tende a ser muito usado e definido pelo cristianismo, em
particular, mas essa noção de fé não tem a mesma aplicação em outras
religiões.

GALILEU: Seria preciso adotar uma noção mais ampla de fé?
Solomon: Sim. Confiança. A confiança no mundo. Não a confiança em um
deus único ou qualquer coisa assim.

GALILEU: Com base em sua experiência pessoal, o que o sr.
recomendaria para um cético se tornar mais espiritual?

Solomon: Há muitos caminhos, muitos mostrados pelas religiões, mas eu
diria que o primeiro passo é parar de levar o ceticismo tão a sério.
Dizer a si mesmo: "bom, eu não sei tudo" e se abrir para perguntar a
si próprio sobre pessoas religiosas que você conhece: "o que elas
estão experimentando que eu não estou?" Foi assim que eu fiz. Eu
comecei me perguntando por que elas tinham uma visão de mundo muito
mais aceitável do que eu. Na verdade, o ceticismo é também uma
espécie de cinismo, uma maneira de se fechar. Então, a primeira coisa
a fazer, se você for um cético, é pensar sobre a espiritualidade e
não levar o ceticismo muito a sério, ou você vai fechar a porta em
vez de mantê-la aberta.












SUBJECT: Fw: FEIRA DE CIENCIAS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 18:57

Creio que vou responder essa assim:

"Do mesmo modo que influencia vc. Todos são influenciados pela força da gravidade, alguns mais (os mais pesados) outros menos (os mais leves)."

:-)

Tá bom?

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "adriano do espirito santo" <dryely@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: sábado, 5 de outubro de 2002 23:38
Assunto: FEIRA DE CIENCIAS


Pergunta:
Como a força gravitacional influência os pilotos de formula 1?
Renata Colégio Vip. !º col.

resposta para renatinhaamelhor@ig.com.br




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 21:51


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>minha resposta ao Bruno não é exatamente sobre o que acontece, disso não
tenho dúvidas, >mas sim como faze-lo entender a coisa em palavras simples,
ou seja, física pura, sem >matemática. Isso se prende à duas premissas: como
eu relato e como ele interpreta.

Eu acho que se ele foi capaz de fazer a pergunta, ele é capaz de entender a
resposta.
Para fazer a pergunta , so por si, já é preciso ter um certo grau de
abstracção.
Como eu não sei falar com as pessoas como se tivessem 10 anos fica dificil
tentar simplificar a linguagem. Mas o que eu queria dizer, é que acho que
estão complicando demais metendo a atmosfera no meio.Não é isso que ele quer
saber. O que ele quer saber é apenas uma questão de movimento relativo, é
isso que ele _quer_ saber e não se atmosfera circunda a terra e o avião está
dentro da atmosfera, que a terra está no espaço, etc .etc.. ... a pergunta
dele não é sobre o meio em que o avião se desloca, mas sobre o movimento
relativo do avião à terra.

" A distância que ele se desloca, de modo geral, não é afetada nem pelo
movimento da Terra no espaço, nem pelo confuso movimento do ar, nem depende
do sentido de seu deslocamento."

Onde é que isso responde à pergunta "a rotacao da Terra influi na distancia
percorrida por um aviao?"
Ele não estava falando do movimento de translação, mas do de rotação; nem da
atmosfera ou do vento ou dos solavancos...
Ele teve até a cosnciencia de perguntar "Se andarmos ao contrario da Terra a
distancia fica menor?" o que signfica que ele entende que o sentido do
movimento do avião em relação ao sentido do movimento da terra pode ser
relevante. Ele apenas não tem a certeza.

Poderiamos simplesmente responder:
A rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao? sim
Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? sim
Ele ficaria assim com a certeza da resposta. A razão pode não ser tão
importante como a certeza. Acho que a resposta deve começar por um simples
sim e não. E depois tlv detalhar o pq. Mas sem analogias, que isso so
confude.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar(Correçao)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 22:13


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Bradock, eu apenas tentei explicar o que o principio da falseabilidade
significa para a ciência, >na forma como foi porposto por Poper. E o Taborda
tentou também.

Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email quando o meu
nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou envolvido...
Vamos lá a ver, o Bradock tem razão na sua exposição. Eu já expliquei pq.
Se uma teoria foi provada universalmente verdadeira ela não é mais
falseável. Acabou o estudo dessa teoria, ela é agora uma Lei. No sentido que
é sempre verdade.
Quanto ao que Popper terá dito sobre a teoria de Darwin, acho, Oraculo que
vc intrepretou errado o que leu.
Já que vc queria que alguem dissesse que vc está errado, então eu estou
dizendo: vc está errado.
Vc não está intrepretado o real sentido do que está lendo.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 22:40


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>> Mas é exactamente que a ciencia se baseia num método, em normas, em
formas
>> de fazer. Em padrões, em regras. (...)

>JUNIOR: Nem sempre é preciso seguir regras, muitas descobertas nao
>vem através de regras baseada em pressupostos existentes, e o fato de
>a idéia nova aparecer, é que realmente ela pode nao está ligada as
>normas fixas e padronizadas.

Vc está misturando as coisas. Ter ideias não é ciencia, é imaginação.
Descobrir coisas não é ciencia, é observação. Agora, provar aos outros que
aquilo que vc imaginou é verdade ou aquilo que vc descobrir realmente
existe, ou seja, que tb pode ser observado por eles ou qq pessoa isso sim é
ciencia.
E para fazer isso, ha regras.

> Embora algumas descobertas podem tb
>seguir uma metodologia de trabalho.

Não acredito que isso exista. Ninguem faz descobertas por que quer. Pode
fazer estudos em procurar de uma coisa e encontrar outra, ou procurar por
uma coisa e ir entendendo-a cada vez melhor, mas ninguem parte à descoberta
das coisas.


>> De facto. Mas ela sim é falseável. Pq ? Pq vc pode observar os animais e
>> saber a sua idade.

>JUNIOR: Mas independente da idade ele vai morrer, o que torna válido
>é a estrutura do enunciado que diz que o animal um dia vai morrer,
>que é irrefutável.

Ser refutavel ou não é diferente de ser falseável ou não.
Uma afirmação não falseável é do tipo : Todos os gambuzinos têm dois olhos.
Se vc não sabe o que é um "gambuzino" como vc pode saber como testá-la ?
Sendo que não sabe testá-la, é não- falseável

(P.S. Um gambuzino é um animal que não existe)


>JUNIOR: Se um dia o animal vai morrer como isso pode ser falseado? É
>um fato inabalável

É aqui que vc mete os pés pelas mãos e depois o Oraculo não largo do seu pé
. lol :-))
Digamos que o joão tem um cão. O joão apresenta a hipotese: "o meu cão vai
viver 2 anos".
Como falsear esta hipotese ? Esperamos dois anos, e ai saberemos se a
hipotese é verdadeira ou falsa. Portanto, existe uma forma de determinar se
a hipotese é verdadeira ou falsa. Isso é falsear a hipotese.
Agora imaginemos que depois dos dois anos o cão está vivo. Isso significa
que hipotese é verdadeira. Se o cao estiver morto, a hipotese é falsa. Isto
é encontrar o valor logico da hipotese. Coisa que é diferente de a falsear.
Falsear não é tornar falso, é poder provar falso. Poder provar falso, não
que dizer que no fim a coisa seja falsa. Pode ser verdadeira. Mas
interessanos mais que seja falsa, do que verdadeira.
Agora, todos os animais morrem. O animal x vai morrer, mais tarde ou mais
cedo. Que seja verdade que um animal morre isso não significa que todos
morrem, ou morrerão.
A hipotese "todos os animais morrem" pode ser falseável ? Pode. Como ?
encontrando um que não morre. É possivel encontrar um animal que não morre?
Sim, se ele existir. Ele existe ? Até agora não conhecemos nenhum. Por
enquanto não somos capazes de provar que a hipotese "todos os animais
morrem" é falsa, mas sabemos como falseá-la: encontrando um animal que não
morre. Poder falsear é poder testar. Mas é um teste especial. É um teste que
consiste em procurar a falsidade de uma afirmação.
Dai o nome falsear. Falsear (=poder provar falso) é diferente de falsificar
(= tornar falso).
A ciencia não testa as suas teorias provando que coisas afirmações são
verdadeiras, ela as testa provando que o inverso dessas afirmações é falso.
É que , este método é mais eficaz.

Sérgio Taborda





SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 23:19

----- Original Message -----
From: "Bradock"
Sent: Tuesday, January 13, 2004 4:17 PM
Subject: [ciencialist] Racionalidade e espírito

> Solomon: Há muitos caminhos, muitos mostrados pelas religiões, mas eu
> diria que o primeiro passo é parar de levar o ceticismo tão a sério.
> Dizer a si mesmo: "bom, eu não sei tudo" e se abrir para perguntar a
> si próprio sobre pessoas religiosas que você conhece: "o que elas
> estão experimentando que eu não estou?" Foi assim que eu fiz. Eu
> comecei me perguntando por que elas tinham uma visão de mundo muito
> mais aceitável do que eu. Na verdade, o ceticismo é também uma
> espécie de cinismo, uma maneira de se fechar. Então, a primeira coisa
> a fazer, se você for um cético, é pensar sobre a espiritualidade e
> não levar o ceticismo muito a sério, ou você vai fechar a porta em
> vez de mantê-la aberta.

Pois é, Junior! Ao ler a entrevista com o Solomon, não só o texto
selecionado acima, mas também, lembrei-me de um papo que tivemos (eu, você e
a Lígia, dentre outros) na *antiga* na lista de discussão livre-pensadores
(a lista chegou a ser fechada, mas recentemente ressurgiu das cinzas) em
Maio-Junho de 2002, lembra-se? Vou reproduzir aqui um pequeno trecho deste
diálogo, algo que escrevi e gostei de ter escrito, e a retratar como vejo o
ceticismo que carrego em meu íntimo. Parabéns pela postagem.

*************início da citação****************

Sou cético quanto a muita coisa que não conheço como, por exemplo, a
homeopatia. Mas não fico por aí a iludir os jovens de que sou o dono da
verdade. Pois apesar de graduado em medicina, não entendo nada de
homeopatia. Desta forma reconheço que esse ceticismo ingênuo apenas colabora
para que em momentos de lucidez eu consiga flagar em ação aquele ignorante
que também carrego em meu interior. Percebo então que essa ingenuidade tem
suas raízes em preconceitos que adquiri em alguma etapa da minha existência,
preconceitos esses dos quais não consegui ainda me desvencilhar. Sim, é
verdade, não podemos acreditar em tudo e a vida nos ensina que em muitas
situações devemos ficar com um pé atrás para evitar dissabores. Mas ficar
com o pé atrás não é o mesmo que se postar como dono da verdade absoluta,
principalmente quando se desconhece o terreno em que se está pisando. Quem
se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é ignorante com
relação ao ceticismo que professa.

Procurar pela verdade não é uma tarefa fácil. Exige muita paciência, muito
despreendimento, muita atenção, muito desapego aos bens materiais, muitos
combates que travamos em nosso interior e tantos mais quanto mais
preconceitos tivermos enraizados em nossas mentes. E é também, para aqueles
que não entendem as regras do jogo, uma tarefa bem pouco gratificante, posto
que a verdade jamais se nos mostrará de maneira absoluta. Procurar pela
verdade significa seguir o Tao ou o Caminho que a vida nos aponta. Mas
jamais saberemos se estamos no Caminho certo pois... O Tao que pode ser
expresso não é o Tao Absoluto (Lao Tse).

O "cientista" que prega o ceticismo não é um verdadeiro cientista. Quando
muito é um ser a projetar em seus semelhantes a insatisfação por um
desassossego inerente a sua compreensão do que seja ciência. Muitos dentre
esses falsos céticos negam a psicanálise não porque ela seja cientificamente
inconsistente --e talvez o seja-- mas tão somente para se justificarem, pois
de alguma forma temem que essa projeção, que manifestam, possa ser
patológica, ou seja, algo que só Freud explica. Em outras palavras, trata-se
de um mecanismo de defesa e, em maior ou menor intensidade, todos nós já
passamos por isso. Não estão negando a psicanálise, mas suas próprias
fraquezas. Não negam o misticismo, o esoterismo, o ocultismo, mas sua
incompreensão para aquilo que, pelo menos até o momento, não tem explicação
racional alguma. A bem da verdade, diria que são indivíduos insatisfeitos
consigo mesmos e, em virtude disso, precisam brilhar, precisam ser notados,
precisam se mostrar, mas... por não serem verdadeiros cientistas, não estão
à "procura da verdade". Conseqüentemente, não visualizam caminho algum. Que
fazem então para serem notados? Eu já disse: especializaram-se em projeções
ou em reunirem-se em grupinhos a proferirem elogios mútuos; ou então em
combaterem aqueles que não compactuam com sua pobreza de espírito. Mal sabem
eles que...

O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se elogia, e por isso tem mérito.
E, porque não está competindo,
ninguém no mundo pode competir com ele.
Lao Tse

Diria então que o verdadeiro ceticismo científico é algo a retratar posturas
momentâneas adotadas por um verdadeiro cientista, mas é algo que, via de
regra, não chega a preocupar a mente do verdadeiro cientista. Ceticismo como
tal, e como disciplina, é algo que pertence à seara do filósofo, do
estudioso da epistemologia ou da teoria do conhecimento; ou ainda, quem
sabe, e como você [no caso, a Lígia] afirma em algum local de sua mensagem,
do psicólogo; ou ainda do sociólogo; ou seja dos estudiosos do comportamento
humano, seja em nível individual, seja em sociedade. Mas esses indivíduos
que produzem contribuições significativas na área da epistemologia, da
psicologia ou da sociologia não vivem por aí a pregar o ceticismo.
Simplesmente o estudam com finalidades outras e coerentes com suas maneiras
próprias de procurar pela verdade. Em síntese: quem prega o ceticismo não é
cientista, não é filósofo, não é psicólogo... Na realidade são
evangelizadores procurando congregar as massas para a religião do "não
senso", o cientificismo.

*************final da citação****************

Algumas de minhas mensagens nesta thread podem ser lidas em "Ciência,
materialismo e espiritualismo"
( http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm ). Os links para as
demais mensagens não estão funcionando, pois a lista foi desativada e
retornou com o mesmo nome em 2003 sem que fosse possível recuperar as msgs
anteriores (caso alguém se interesse pelas mesmas, é bem possível que eu as
tenha em meu Outlook Express, é só questão de procurar).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 23:22

Olá Taborda


De novo, peço licensa para usar o raciocinio apresentado como padrão para novas explicações sobre falseabilidade..:-) Espero que agora, finalmente, funcione..:-) O uso da hpotse do cao que vai morrer ou de que todos os animais morrem foi excelente..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 10:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Bradock"

>> Mas é exactamente que a ciencia se baseia num método, em normas, em
formas
>> de fazer. Em padrões, em regras. (...)

>JUNIOR: Nem sempre é preciso seguir regras, muitas descobertas nao
>vem através de regras baseada em pressupostos existentes, e o fato de
>a idéia nova aparecer, é que realmente ela pode nao está ligada as
>normas fixas e padronizadas.

Vc está misturando as coisas. Ter ideias não é ciencia, é imaginação.
Descobrir coisas não é ciencia, é observação. Agora, provar aos outros que
aquilo que vc imaginou é verdade ou aquilo que vc descobrir realmente
existe, ou seja, que tb pode ser observado por eles ou qq pessoa isso sim é
ciencia.
E para fazer isso, ha regras.

> Embora algumas descobertas podem tb
>seguir uma metodologia de trabalho.

Não acredito que isso exista. Ninguem faz descobertas por que quer. Pode
fazer estudos em procurar de uma coisa e encontrar outra, ou procurar por
uma coisa e ir entendendo-a cada vez melhor, mas ninguem parte à descoberta
das coisas.


>> De facto. Mas ela sim é falseável. Pq ? Pq vc pode observar os animais e
>> saber a sua idade.

>JUNIOR: Mas independente da idade ele vai morrer, o que torna válido
>é a estrutura do enunciado que diz que o animal um dia vai morrer,
>que é irrefutável.

Ser refutavel ou não é diferente de ser falseável ou não.
Uma afirmação não falseável é do tipo : Todos os gambuzinos têm dois olhos.
Se vc não sabe o que é um "gambuzino" como vc pode saber como testá-la ?
Sendo que não sabe testá-la, é não- falseável

(P.S. Um gambuzino é um animal que não existe)


>JUNIOR: Se um dia o animal vai morrer como isso pode ser falseado? É
>um fato inabalável

É aqui que vc mete os pés pelas mãos e depois o Oraculo não largo do seu pé
. lol :-))
Digamos que o joão tem um cão. O joão apresenta a hipotese: "o meu cão vai
viver 2 anos".
Como falsear esta hipotese ? Esperamos dois anos, e ai saberemos se a
hipotese é verdadeira ou falsa. Portanto, existe uma forma de determinar se
a hipotese é verdadeira ou falsa. Isso é falsear a hipotese.
Agora imaginemos que depois dos dois anos o cão está vivo. Isso significa
que hipotese é verdadeira. Se o cao estiver morto, a hipotese é falsa. Isto
é encontrar o valor logico da hipotese. Coisa que é diferente de a falsear.
Falsear não é tornar falso, é poder provar falso. Poder provar falso, não
que dizer que no fim a coisa seja falsa. Pode ser verdadeira. Mas
interessanos mais que seja falsa, do que verdadeira.
Agora, todos os animais morrem. O animal x vai morrer, mais tarde ou mais
cedo. Que seja verdade que um animal morre isso não significa que todos
morrem, ou morrerão.
A hipotese "todos os animais morrem" pode ser falseável ? Pode. Como ?
encontrando um que não morre. É possivel encontrar um animal que não morre?
Sim, se ele existir. Ele existe ? Até agora não conhecemos nenhum. Por
enquanto não somos capazes de provar que a hipotese "todos os animais
morrem" é falsa, mas sabemos como falseá-la: encontrando um animal que não
morre. Poder falsear é poder testar. Mas é um teste especial. É um teste que
consiste em procurar a falsidade de uma afirmação.
Dai o nome falsear. Falsear (=poder provar falso) é diferente de falsificar
(= tornar falso).
A ciencia não testa as suas teorias provando que coisas afirmações são
verdadeiras, ela as testa provando que o inverso dessas afirmações é falso.
É que , este método é mais eficaz.

Sérgio Taborda





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SUBJECT: Re: Fisica Escalar(Correçao)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 23:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

> Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email
quando o meu
> nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou
envolvido...
> Vamos lá a ver, o Bradock tem razão na sua exposição


JUNIOR: Olá Sérgio e tem outro ponto que tb parece que me sai mal com
o Oráculo e consultando uma obra sobre o método pretendo colocar
abaixo para elucidar a questao de uma vez por todas para quem tiver
interesse em filosofia da Ciencia

Lá vai: Fundamentos da Metologia científica ED. Atlas
Ana Maria Lakatos páginas (98,99)

Tentativas de falseamento

Na terceita etapa do método indutivo-deutivo, realizam-se os testes
que consistem e tentativas de falseamento, de eliminaçao de erros. Um
dos meios de teste, que nao é o único, é a observaçao e
experimentaçao. Consiste em falsear, isto é, em tornar falsas as
consequencias deduzidas ou deriváveis da hipótese, mediante, o modus
tollens , ou seja, "se p , entao q, ora nao-q, entao nao-p, ou seja,
se q é deduzível de p, mas q é falso, logicamente p é falso

Quanto mais falseável for uma conjectura mais científica será, e
será mais falseável quanto mais informativa e conteúdo tiver.
EX: "amanha choverá é uma conjectura que informa muito pouco(quando,
como, onde, etc...) e, por consequinte, dificil de falsear, mas tb
sem maior importancia. Nao é facilmente falseável porque em algum do
mundo choverá. "Amanha em tal lugar, a tal hora, minutos e segundo,
choverá torrencialmente é facilmente falseável porque tem grande
conteúdo empirico, informativo. Bastar´esperar naquele lugar, hora e
minuto e segundo , e constatar a verdade ou falsidade da conjectura.
essas conjecturadas altamente informativas sao as que interessam a
ciencia. " É verificando a falsidade de nossas suposiçoes que de fato
estamos em contato com a realidade" (1975b:331)

A induçao tenta, a todo custo, confirmar, verificar a hipótese; busca
acumular todos os casos afirmativos pssíveis. Popper, ao contrário,
procura evidencias empiricas. Popper, ao contrário, procura
evidencias empíricas para torna-la falsa, para derruba-la. É claro
que todos os casos positivos coletados nao confirmarao, como quer a
induçao, porém , um único caso negativo concreto será suficiente para
falsear a hipóetese, como quer Popper. Isto é mais fácil e possível.
Se a conjectura resistir a testes severos, estará corroborada, nao
confirmada, como querem os indutivistas.


Meus comentários: Diante de tudo isso a possibilidade nunca exclui a
tentativa de se tornar falsa uma preposiçao. Se for assim, entao a
ciência deixa de existir e vira uma atividade comtemplativa

E espero que tudo fique claro como a luz


saudaçoes,
Junior







SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar(Correçao)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 23:26

Olá Taborda

Pode ser, a citação apresentada era muito curta e não encontrei o texto original nem qualquer texto do Poper sobre o darwinismo. Por isso posso ter me enganado sobre a interpretação..:-)

Mas me parece que comprendi o sentido, o uso que o Bradock tentava fazer do texto, o que também pode ser objeto de discussão.

Quanto a eu estar errado, é sempre interessante apontar isso, mas poderia dar mais argumentos e exemplos sobre onde eu errei (apenas afirar que erreri pode nào convecer o rsto da lista e nào me dá margem para me defender..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 10:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar(Correçao)



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Bradock, eu apenas tentei explicar o que o principio da falseabilidade
significa para a ciência, >na forma como foi porposto por Poper. E o Taborda
tentou também.

Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email quando o meu
nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou envolvido...
Vamos lá a ver, o Bradock tem razão na sua exposição. Eu já expliquei pq.
Se uma teoria foi provada universalmente verdadeira ela não é mais
falseável. Acabou o estudo dessa teoria, ela é agora uma Lei. No sentido que
é sempre verdade.
Quanto ao que Popper terá dito sobre a teoria de Darwin, acho, Oraculo que
vc intrepretou errado o que leu.
Já que vc queria que alguem dissesse que vc está errado, então eu estou
dizendo: vc está errado.
Vc não está intrepretado o real sentido do que está lendo.

Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/01/2004 23:29

Olá Taborda

Uma correção, peço licença, com cedilha e não com S, coisa que só percebi depois e que me deixou espantado com meu erro..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 11:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


Olá Taborda


De novo, peço licensa para usar o raciocinio apresentado como padrão para novas explicações sobre falseabilidade..:-) Espero que agora, finalmente, funcione..:-) O uso da hpotse do cao que vai morrer ou de que todos os animais morrem foi excelente..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 10:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar



----- Original Message -----
From: "Bradock"

>> Mas é exactamente que a ciencia se baseia num método, em normas, em
formas
>> de fazer. Em padrões, em regras. (...)

>JUNIOR: Nem sempre é preciso seguir regras, muitas descobertas nao
>vem através de regras baseada em pressupostos existentes, e o fato de
>a idéia nova aparecer, é que realmente ela pode nao está ligada as
>normas fixas e padronizadas.

Vc está misturando as coisas. Ter ideias não é ciencia, é imaginação.
Descobrir coisas não é ciencia, é observação. Agora, provar aos outros que
aquilo que vc imaginou é verdade ou aquilo que vc descobrir realmente
existe, ou seja, que tb pode ser observado por eles ou qq pessoa isso sim é
ciencia.
E para fazer isso, ha regras.

> Embora algumas descobertas podem tb
>seguir uma metodologia de trabalho.

Não acredito que isso exista. Ninguem faz descobertas por que quer. Pode
fazer estudos em procurar de uma coisa e encontrar outra, ou procurar por
uma coisa e ir entendendo-a cada vez melhor, mas ninguem parte à descoberta
das coisas.


>> De facto. Mas ela sim é falseável. Pq ? Pq vc pode observar os animais e
>> saber a sua idade.

>JUNIOR: Mas independente da idade ele vai morrer, o que torna válido
>é a estrutura do enunciado que diz que o animal um dia vai morrer,
>que é irrefutável.

Ser refutavel ou não é diferente de ser falseável ou não.
Uma afirmação não falseável é do tipo : Todos os gambuzinos têm dois olhos.
Se vc não sabe o que é um "gambuzino" como vc pode saber como testá-la ?
Sendo que não sabe testá-la, é não- falseável

(P.S. Um gambuzino é um animal que não existe)


>JUNIOR: Se um dia o animal vai morrer como isso pode ser falseado? É
>um fato inabalável

É aqui que vc mete os pés pelas mãos e depois o Oraculo não largo do seu pé
. lol :-))
Digamos que o joão tem um cão. O joão apresenta a hipotese: "o meu cão vai
viver 2 anos".
Como falsear esta hipotese ? Esperamos dois anos, e ai saberemos se a
hipotese é verdadeira ou falsa. Portanto, existe uma forma de determinar se
a hipotese é verdadeira ou falsa. Isso é falsear a hipotese.
Agora imaginemos que depois dos dois anos o cão está vivo. Isso significa
que hipotese é verdadeira. Se o cao estiver morto, a hipotese é falsa. Isto
é encontrar o valor logico da hipotese. Coisa que é diferente de a falsear.
Falsear não é tornar falso, é poder provar falso. Poder provar falso, não
que dizer que no fim a coisa seja falsa. Pode ser verdadeira. Mas
interessanos mais que seja falsa, do que verdadeira.
Agora, todos os animais morrem. O animal x vai morrer, mais tarde ou mais
cedo. Que seja verdade que um animal morre isso não significa que todos
morrem, ou morrerão.
A hipotese "todos os animais morrem" pode ser falseável ? Pode. Como ?
encontrando um que não morre. É possivel encontrar um animal que não morre?
Sim, se ele existir. Ele existe ? Até agora não conhecemos nenhum. Por
enquanto não somos capazes de provar que a hipotese "todos os animais
morrem" é falsa, mas sabemos como falseá-la: encontrando um animal que não
morre. Poder falsear é poder testar. Mas é um teste especial. É um teste que
consiste em procurar a falsidade de uma afirmação.
Dai o nome falsear. Falsear (=poder provar falso) é diferente de falsificar
(= tornar falso).
A ciencia não testa as suas teorias provando que coisas afirmações são
verdadeiras, ela as testa provando que o inverso dessas afirmações é falso.
É que , este método é mais eficaz.

Sérgio Taborda





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Racionalidade e espírito
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/01/2004 23:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
>
> Pois é, Junior! Ao ler a entrevista com o Solomon, não só o texto
> selecionado acima, mas também, lembrei-me de um papo que tivemos
(eu, você e
> a Lígia, dentre outros) na *antiga* na lista de discussão livre-
pensadores
> (a lista chegou a ser fechada, mas recentemente ressurgiu das
cinzas) em
> Maio-Junho de 2002, lembra-se? Vou reproduzir aqui um pequeno
trecho deste
> diálogo, algo que escrevi e gostei de ter escrito, e a retratar
como vejo o
> ceticismo que carrego em meu íntimo. Parabéns pela postagem.


JUNIOR: Olá Alberto, eu lembro sim. Além desse tem o texto
materialismo, espiritualismo e ciencia senao em engano , uma série
muito boa tb. Se é que esse texto seja uma parte dessa série. depois
vou dar uma conferida. O link é :

http://www.ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm

Alguns membros antigos, ficaram sem ser convidados. Eu cheguei a
convidar a Lígia, numa outra ocasiao de abertura, mas ela nao atendeu
ao pedido. Fiquei sem graça de reconvida-la. Mas se ela e outros
tiverem por aqui e desejarem o desejo de participar, que sejam muito
bem-vindos.
Quantoa aos textos antigos, é uma pena. E peço realmente desculpa a
todos que participaram por esse incomodo.

Quanto ao Robert Solomon, nunca havia um cético levantar esse tipo de
questao,pelo menos oficialmente, realmente me surpreendeu, e
considero uma revoluçao esse novo enfoque que ele sugere aos céticos.
Richard Dawkins chegou a sugerir algo desse tipo encantamento e
maravilhamento ao observarmos a natureza e esse complexo de leis. Mas
nao chega nem perto. Pois, maravilhamento e espanto diante da
Natureza, é apenas parte desse grande processo que é espiritualizaçao
humana como forma de autoconhecimento. Concluindo, Solomon dá uma
enfoque mais total, holístico , e Dawkins é mais parcial.

Saudaçoes,
Junior





SUBJECT: Re: Fisica Escalar
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 00:00


Olá Sérgio,


>
> Vc está misturando as coisas. Ter ideias não é ciencia, é
imaginação.
> Descobrir coisas não é ciencia, é observação. Agora, provar aos
outros que
> aquilo que vc imaginou é verdade ou aquilo que vc descobrir
realmente
> existe, ou seja, que tb pode ser observado por eles ou qq pessoa
isso sim é
> ciencia.
> E para fazer isso, ha regras.

JUNIOR: Que fique assim entao. Lembrando que todo esse processo vai
desaguar em ciencia

>
> > Embora algumas descobertas podem tb
> >seguir uma metodologia de trabalho.
>
> Não acredito que isso exista. Ninguem faz descobertas por que quer.
Pode
> fazer estudos em procurar de uma coisa e encontrar outra, ou
procurar por
> uma coisa e ir entendendo-a cada vez melhor, mas ninguem parte à
descoberta
> das coisas.

JUNIOR: É verdade. Mas sempre existe um preparo por parte do
cientista. Pois, se ele tiver uma intuiçao ou encontrar algo
diferente, ele saberá como se comportar e como utilizar seu
conhecimento.

>
> Ser refutavel ou não é diferente de ser falseável ou não.
> Uma afirmação não falseável é do tipo : Todos os gambuzinos têm
dois olhos.
> Se vc não sabe o que é um "gambuzino" como vc pode saber como testá-
la ?
> Sendo que não sabe testá-la, é não- falseável
>
> (P.S. Um gambuzino é um animal que não existe)

JUNIOR: Neste caso sim. Algo assim nao pode ser testado


> A hipotese "todos os animais morrem" pode ser falseável ? Pode.
Como ?
> encontrando um que não morre. É possivel encontrar um animal que
não morre?
> Sim, se ele existir. Ele existe ? Até agora não conhecemos nenhum.
Por
> enquanto não somos capazes de provar que a hipotese "todos os
animais
> morrem" é falsa, mas sabemos como falseá-la: encontrando um animal
que não
> morre. Poder falsear é poder testar. Mas é um teste especial. É um
teste que
> consiste em procurar a falsidade de uma afirmação.

JUNIOR: Pois é, o problema é encontrar um animal que nao morre. Até
agora nao encontramos. Mas independente disso a morte é um fato
natural a todo ser vivo. É uma lei biológica. Mas entendi sua
colocaçao.

É uma prazer discutir com voce

saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Racionalidade e espírito(corrigindo)
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 00:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
. Mas se ela e outros
> tiverem por aqui e desejarem o desejo de participar, que sejam
muito bem vindos.

JUNIOR: Desejarem o desejo foi ótimo...hehehe. Mas fica assim: se
manifestarem o desejo

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: biologia-l
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 00:56

Olá lista,

Como verifiquei uma certa carencia de listas de biologia na internet
resolvi criar uma:

Para amadores, naturalistas, pesquisadores e profissionais de
biologia e geral

http://br.groups.yahoo.com/group/biologia-l

Saudaçoes,
Junior







SUBJECT: cliente de e-mail
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 08:54

Olá Sérgio,

[ Taborda ]
Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email quando o meu
nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou envolvido...

[ Emiliano]
Poxa, gostei desse cliente de e-mail. Poderia mandar-me o nome dele? É free?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 10:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar(Correçao)



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Bradock, eu apenas tentei explicar o que o principio da falseabilidade
significa para a ciência, >na forma como foi porposto por Poper. E o Taborda
tentou também.

Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email quando o meu
nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou envolvido...
Vamos lá a ver, o Bradock tem razão na sua exposição. Eu já expliquei pq.
Se uma teoria foi provada universalmente verdadeira ela não é mais
falseável. Acabou o estudo dessa teoria, ela é agora uma Lei. No sentido que
é sempre verdade.
Quanto ao que Popper terá dito sobre a teoria de Darwin, acho, Oraculo que
vc intrepretou errado o que leu.
Já que vc queria que alguem dissesse que vc está errado, então eu estou
dizendo: vc está errado.
Vc não está intrepretado o real sentido do que está lendo.

Sérgio Taborda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 09:11

Olá Alberto,
Muito bom o pensamento do Lao Tse... enviei para todos os meus contatos, inclisive para você.

[ Alberto Mesquita ]
jamais saberemos se estamos no Caminho certo pois... O Tao que pode ser
expresso não é o Tao Absoluto (Lao Tse).

[ Emiliano Chemello]
Olá Alberto, entrando de gaiato no assundo, digo que estou lendo o "Tao da Física" do Fritjof Capra (tão criticado pelo pessoal da lista mas insisto em citá-lo) vem a colaborar com sua análise: que jamais saberesmos se estamos no caminho certo, pois a verdade não é explicável com palavras ou formulas, ela transcende o racional e, por isso, não pode ser explicado por ele.

Quanto ao ceticismo, tenho uma visão de que ele é uma espécie de sistema de proteção. Faz com que, ao nos postarmos diante de um fenômeno como céticos, proteger contra o novo, contra a mudança que o ser humano, por natureza, não gosta. Me considero um 1/2 cético, pois acredito em muitas coisas porém não fico louvando por elas. Tudo que não pode ser provado pelo método cientifico não é ciência e, se estiver no plano da religião é um dogma, e dogma não se explica, se acredita.


[ ]'s
---
Emiliano Chemello
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[ ICQ ] 145060604
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 11:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


----- Original Message -----
From: "Bradock"
Sent: Tuesday, January 13, 2004 4:17 PM
Subject: [ciencialist] Racionalidade e espírito

> Solomon: Há muitos caminhos, muitos mostrados pelas religiões, mas eu
> diria que o primeiro passo é parar de levar o ceticismo tão a sério.
> Dizer a si mesmo: "bom, eu não sei tudo" e se abrir para perguntar a
> si próprio sobre pessoas religiosas que você conhece: "o que elas
> estão experimentando que eu não estou?" Foi assim que eu fiz. Eu
> comecei me perguntando por que elas tinham uma visão de mundo muito
> mais aceitável do que eu. Na verdade, o ceticismo é também uma
> espécie de cinismo, uma maneira de se fechar. Então, a primeira coisa
> a fazer, se você for um cético, é pensar sobre a espiritualidade e
> não levar o ceticismo muito a sério, ou você vai fechar a porta em
> vez de mantê-la aberta.

Pois é, Junior! Ao ler a entrevista com o Solomon, não só o texto
selecionado acima, mas também, lembrei-me de um papo que tivemos (eu, você e
a Lígia, dentre outros) na *antiga* na lista de discussão livre-pensadores
(a lista chegou a ser fechada, mas recentemente ressurgiu das cinzas) em
Maio-Junho de 2002, lembra-se? Vou reproduzir aqui um pequeno trecho deste
diálogo, algo que escrevi e gostei de ter escrito, e a retratar como vejo o
ceticismo que carrego em meu íntimo. Parabéns pela postagem.

*************início da citação****************

Sou cético quanto a muita coisa que não conheço como, por exemplo, a
homeopatia. Mas não fico por aí a iludir os jovens de que sou o dono da
verdade. Pois apesar de graduado em medicina, não entendo nada de
homeopatia. Desta forma reconheço que esse ceticismo ingênuo apenas colabora
para que em momentos de lucidez eu consiga flagar em ação aquele ignorante
que também carrego em meu interior. Percebo então que essa ingenuidade tem
suas raízes em preconceitos que adquiri em alguma etapa da minha existência,
preconceitos esses dos quais não consegui ainda me desvencilhar. Sim, é
verdade, não podemos acreditar em tudo e a vida nos ensina que em muitas
situações devemos ficar com um pé atrás para evitar dissabores. Mas ficar
com o pé atrás não é o mesmo que se postar como dono da verdade absoluta,
principalmente quando se desconhece o terreno em que se está pisando. Quem
se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é ignorante com
relação ao ceticismo que professa.

Procurar pela verdade não é uma tarefa fácil. Exige muita paciência, muito
despreendimento, muita atenção, muito desapego aos bens materiais, muitos
combates que travamos em nosso interior e tantos mais quanto mais
preconceitos tivermos enraizados em nossas mentes. E é também, para aqueles
que não entendem as regras do jogo, uma tarefa bem pouco gratificante, posto
que a verdade jamais se nos mostrará de maneira absoluta. Procurar pela
verdade significa seguir o Tao ou o Caminho que a vida nos aponta. Mas
jamais saberemos se estamos no Caminho certo pois... O Tao que pode ser
expresso não é o Tao Absoluto (Lao Tse).

O "cientista" que prega o ceticismo não é um verdadeiro cientista. Quando
muito é um ser a projetar em seus semelhantes a insatisfação por um
desassossego inerente a sua compreensão do que seja ciência. Muitos dentre
esses falsos céticos negam a psicanálise não porque ela seja cientificamente
inconsistente --e talvez o seja-- mas tão somente para se justificarem, pois
de alguma forma temem que essa projeção, que manifestam, possa ser
patológica, ou seja, algo que só Freud explica. Em outras palavras, trata-se
de um mecanismo de defesa e, em maior ou menor intensidade, todos nós já
passamos por isso. Não estão negando a psicanálise, mas suas próprias
fraquezas. Não negam o misticismo, o esoterismo, o ocultismo, mas sua
incompreensão para aquilo que, pelo menos até o momento, não tem explicação
racional alguma. A bem da verdade, diria que são indivíduos insatisfeitos
consigo mesmos e, em virtude disso, precisam brilhar, precisam ser notados,
precisam se mostrar, mas... por não serem verdadeiros cientistas, não estão
à "procura da verdade". Conseqüentemente, não visualizam caminho algum. Que
fazem então para serem notados? Eu já disse: especializaram-se em projeções
ou em reunirem-se em grupinhos a proferirem elogios mútuos; ou então em
combaterem aqueles que não compactuam com sua pobreza de espírito. Mal sabem
eles que...

O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se elogia, e por isso tem mérito.
E, porque não está competindo,
ninguém no mundo pode competir com ele.
Lao Tse

Diria então que o verdadeiro ceticismo científico é algo a retratar posturas
momentâneas adotadas por um verdadeiro cientista, mas é algo que, via de
regra, não chega a preocupar a mente do verdadeiro cientista. Ceticismo como
tal, e como disciplina, é algo que pertence à seara do filósofo, do
estudioso da epistemologia ou da teoria do conhecimento; ou ainda, quem
sabe, e como você [no caso, a Lígia] afirma em algum local de sua mensagem,
do psicólogo; ou ainda do sociólogo; ou seja dos estudiosos do comportamento
humano, seja em nível individual, seja em sociedade. Mas esses indivíduos
que produzem contribuições significativas na área da epistemologia, da
psicologia ou da sociologia não vivem por aí a pregar o ceticismo.
Simplesmente o estudam com finalidades outras e coerentes com suas maneiras
próprias de procurar pela verdade. Em síntese: quem prega o ceticismo não é
cientista, não é filósofo, não é psicólogo... Na realidade são
evangelizadores procurando congregar as massas para a religião do "não
senso", o cientificismo.

*************final da citação****************

Algumas de minhas mensagens nesta thread podem ser lidas em "Ciência,
materialismo e espiritualismo"
( http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm ). Os links para as
demais mensagens não estão funcionando, pois a lista foi desativada e
retornou com o mesmo nome em 2003 sem que fosse possível recuperar as msgs
anteriores (caso alguém se interesse pelas mesmas, é bem possível que eu as
tenha em meu Outlook Express, é só questão de procurar).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] cliente de e-mail
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 10:31

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello
Sent: Wednesday, January 14, 2004 7:54 AM
Subject: [ciencialist] cliente de e-mail

> > Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email quando o
> > meu nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou
> > envolvido...

> Poxa, gostei desse cliente de e-mail. Poderia mandar-me o nome dele? É
> free?

O Outlook Express também faz isso, basta seguir o seguinte roteiro:

Menu Ferramentas / Regras para mensagens / Email. Na janela que aparecer
(intitulada Regras para mensagens), clicar em "Novas...". No item 1
(Selecione as condições para a regra) da nova janela que se abrir
(intitulada Nova Regra de Correio) assinale em "Quando o corpo da mensagem
contiver palavras específicas". No item 2 (Selecione as ações para a regra)
assinale em "Realçá-la com cor". No item 3 (Descrição da Regra) clique
primeiro em "contiver palavras específicas" e na janela que abrir digite o
seu nome ou qualquer outro assunto que lhe interesse, clique em Adicionar
(pode-se digitar seqüencialmente várias palavras, tomando o cuidado de ir
clicando em Adicionar a cada vez) e dê o OK e esta última janela se fechará
retornando à anterior; a seguir clique em "cor" e na janela que abrir
selecione a cor e dê o OK. No item 4 dê um nome para a regra, por exemplo,
"mensagens em que sou citado". Dê o OK na janela "Nova Regra de Correio". A
Regra criada aparecerá com o nome criado na janela inicial (Regras para
mensagens). Dê o OK nesta janela e comece a receber as novas mensagens em
que é citado com o título em cores.

Caso queira colorir as mensagens já recebidas: Na janela "Regras para
mensagens" clique em "Aplicar agora" e na janela que abrir selecione a regra
e a seguir no novo botão "Aplicar agora", a menos que queira escolher outra
pasta que não a Pasta de Entrada (neste caso clique antes em Procurar...).

Viu como é simples? :-)) O difícil não é criar a regra, mas descrever o
procedimento. :-) Depois que comecei, quase cheguei a desistir.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.






SUBJECT: Re: cliente de e-mail
FROM: "Aline Regina Walkoff" <lualine@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 11:01

Embora eu adore mexer com todos os recursos de um programa e conheça
o Outlook, acho mais fácil procurar meu nome no arquivo da lista, é
bem mais simples.
É só acessar br.groups.yahoo.com/group/ciencialist de vez em quando,
e ver se foi citado -> super prático.


[]´s

Aline @}---



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 11:06


'Sérgio:
[ ... ] Não é isso que ele quer saber. O que ele quer saber é apenas uma questão de movimento relativo, é isso que ele _quer_ saber e não se atmosfera circunda a terra e o avião está
dentro da atmosfera, que a terra está no espaço, etc .etc.. ... a pergunta dele não é sobre o meio em que o avião se desloca, mas sobre o movimento relativo do avião à terra.

Léo 1:
" A distância que ele se desloca, de modo geral, não é afetada nem pelo
movimento da Terra no espaço, nem pelo confuso movimento do ar, nem depende
do sentido de seu deslocamento."

Sérgio:
Onde é que isso responde à pergunta "a rotacao da Terra influi na distancia
percorrida por um aviao?"
Ele não estava falando do movimento de translação, mas do de rotação; nem da
atmosfera ou do vento ou dos solavancos...

Léo 2: Na mensagem 'Léo 1', a translação está inserida em "movimento da Terra no espaço" e a rotação está inserida em "sentido de seu deslocamento" (talvez não tenha sido feliz em escrever deslocamento em lugar de sua rotação). Todavia minha idéia de que a "distância" percorrida pelo avião, em relação à terra (que é o que interessa) não é afetada por esses movimentos continua de pé.

Desse modo tenho opinião totalmente contrária às suas respostas postas no resumo:
"A rotacao da Terra influi na distancia percorrida por um aviao? sim
Se andarmos ao contrario da Terra a distancia fica menor? sim"

Uma vez que a Terra é o referencial, não tem sentido examinarmos o movimento dela (rotação ou translação) em relação a outro referencial, para discutirmos o movimento do avião em relação à Terra. No referencial Terra (referencial de Foucault) as distâncias, quer sobre a superfície quer no espaço que a envolve, são fixadas por diferenças de coordenadas (x,y,z).
O ar, na história, é necessário apenas para manter a existência do avião, e é suposto uma envoltória que faz parte do referencial terra (ou seja, ar em repouso em relação à Terra).
E, para tais condições não há como o avião percorrer distâncias diferentes, quer tenha um sentido de movimento ou o oposto. É o caso da lancha no lago, como sua velocidade própria é V, no mesmo /\t sempre percorrerá a distância D, não importa a direção que tome.

No referencial Terra, a distância AB = D é percorrida com velocidade V no intervalo de tempo /\t, tal que D = V./\t, e não importa o sentido do movimento (de A para B ou de B para A).

Vamos olhar esse movimento do Sol, num breve intervalo de tempo tal que a rotação da Terra, nesse intervalo, permita assumir que o trajeto AB é reto (senão teríamos que pensar em geodésias!).
Aplicaremos Vabs = Vrel + Varr (vetores).
A velocidade do avião em relação ao Sol (absoluta) será (V+1600) ou (V - 1600) e a velocidade da terra (arrastamento) será sempre 1600. O que queremos é a velocidade do avião em relação à terra (relativa); para poder analisar a distância (relativa) percorrida pelo avião nos dois casos. Não é preciso muito para concluir que a velocidade relativa do avião será +V ou -V. E assim, se conclui que a distância D percorrida será a mesma independente do sentido de rotação da terra. O que contraria suas duas respostas ao Bruno.

(V + 1600) (1600)
---------A|---------(aviao)==>-------|B==>---------

Um modo de mostrar ao Bruno é dizer que: quando o avião tem mesmo sentido que a terra sua absoluta será maior em 1600 km/h, mas em compensação o ponto B se afasta do avião tb a 1600 km/h;

(V - 1600) (1600)
---------A|==>---------<==(aviao)-------|B---------


quando viaja em sentido oposto, a velocidade do avião será menor em 1600 km/h, mas em compensação o ponto A se aproxima do avião a 1600 km/h.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] cliente de e-mail
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 11:28

Olá Alberto,
Muito legal essa opção. Utiliza as regras de mensagem para organizar meu Outlook porém não sabia da existência de tal opção. Vou transformar sua explicação em um tutorial e dar essa dica para meus amigos da web.

obrigado pela dica!

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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gosta de oculta-se"

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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 14, 2004 10:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] cliente de e-mail


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello
Sent: Wednesday, January 14, 2004 7:54 AM
Subject: [ciencialist] cliente de e-mail

> > Eu vejo as mensagens iluminadas em azul no meu cliente de email quando o
> > meu nome é citado. E so vejo mensagens azuis em que eu não estou
> > envolvido...

> Poxa, gostei desse cliente de e-mail. Poderia mandar-me o nome dele? É
> free?

O Outlook Express também faz isso, basta seguir o seguinte roteiro:

Menu Ferramentas / Regras para mensagens / Email. Na janela que aparecer
(intitulada Regras para mensagens), clicar em "Novas...". No item 1
(Selecione as condições para a regra) da nova janela que se abrir
(intitulada Nova Regra de Correio) assinale em "Quando o corpo da mensagem
contiver palavras específicas". No item 2 (Selecione as ações para a regra)
assinale em "Realçá-la com cor". No item 3 (Descrição da Regra) clique
primeiro em "contiver palavras específicas" e na janela que abrir digite o
seu nome ou qualquer outro assunto que lhe interesse, clique em Adicionar
(pode-se digitar seqüencialmente várias palavras, tomando o cuidado de ir
clicando em Adicionar a cada vez) e dê o OK e esta última janela se fechará
retornando à anterior; a seguir clique em "cor" e na janela que abrir
selecione a cor e dê o OK. No item 4 dê um nome para a regra, por exemplo,
"mensagens em que sou citado". Dê o OK na janela "Nova Regra de Correio". A
Regra criada aparecerá com o nome criado na janela inicial (Regras para
mensagens). Dê o OK nesta janela e comece a receber as novas mensagens em
que é citado com o título em cores.

Caso queira colorir as mensagens já recebidas: Na janela "Regras para
mensagens" clique em "Aplicar agora" e na janela que abrir selecione a regra
e a seguir no novo botão "Aplicar agora", a menos que queira escolher outra
pasta que não a Pasta de Entrada (neste caso clique antes em Procurar...).

Viu como é simples? :-)) O difícil não é criar a regra, mas descrever o
procedimento. :-) Depois que comecei, quase cheguei a desistir.

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Alberto
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SUBJECT: Dióxido de carbono na atmosfera poderia desacelerar rotação da Terra
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 11:55

Dióxido de carbono na atmosfera poderia desacelerar rotação da Terra

ATLANTA (CNN) -- A humanidade poderia inadvertidamente desacelerar a rotação
da Terra com a constante liberação de dióxido de carbono para a atmosfera,
segundo uma pesquisa belga.
Os cientistas chegaram a essa conclusão após utilizar modelos climáticos
para simular um aumento annual de um por cento na quantidade de um dos
principais gases que causam o efeito estufa, uma elevação que eles afirmam
coincidir com a tendência atual.
Apesar de pequena, a alteração na rotação do planeta poderia ser medida
ao longo das décadas, fornecendo um método ideal para verificar os efeitos
do aquecimento global promovido pela civilização, afirmaram cientistas.
"A rotação do planeta é um dado interessante para a quantificação por
ser um fenômeno global. As informações metereológicas são principalmente
locais", disse Michel Crucifix. "Conseqüentemente, a rotação da Terra é uma
ferramenta útil para observar os efeitos da alteração climática global".
Crucifix e seus colegas elaboraram diagramas de como a quantidade extra
de gás afetaria oceanos, ventos atmosféricos e outros padrões meteorológicos
que influenciam o momento angular da Terra.
A curto prazo, as variações naturais nesses sistemas de clima
dificultariam a determinação do quanto o influxo de gás desaceleraria o
planeta.
Mas ao longo das décadas, o efeito da atuação humana poderia se tornar
acentuado, pelo menos em relação a precisas dimensões dos mecanismos
celestiais.
O gás carbono poderia acrescentar 11 microssegundos a cada dez anos, a
não ser que alterações na velocidade dos ventos e na pressão atmosférica se
neutralizassem de alguma forma, segundo os cálculos dos cientistas do Real
Observatório Belga. Um microssegundo equivale a um milionésimo de um
segundo.

O trabalho da equipe foi publicado em uma edição recente da revista
Geophysical Research Letters.

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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 12:22

Olá Emiliano

A propósito do ceticismo ser uma forma de defesa, de uma lida neste excelente artigo chamado "O Ceticismo como Forma de Auto-defesa Intelectual", de Peter Huston.

http://www.strbrasil.com/ca/cetadi.htm

A defesa que o ceticismo nos permite não é bem contra o novo ou contra a mudança, muitos, como eu (e a maioria dos cientistas.:-) gosta de novidades e até procura por elas..:-) Mas em um universo onde nossos sentidos e os diferentes fenomenos naturais tendem nos enganar, é sempre bom contar com uma ferramenta de analise e avaliação como o ceticismo..:-) Pelo menos em se tratando do universo fisico (e de ciência), já que na filosofia todo tipo de viagem da imaginação é bem-vinda.:-)

Também gostei do texto enviado pelo Bradock, apenas acho que a forma como Sagan (e mesmo Dawkins e Dennet) expõem a questão mais segura (ou eficiente). A palavra "espirito", em seu sentido não esoterico (como em "o espirito humano") é adequada ao uso que ele faz dela. Mas palavra espírito foi totalmente sequestrada pela religião e "espiritualidade" dá sempre a sensação de estarmos nos referindo a alma ou ao "algo mais" esoterico.

Nesse sentido, e seguindo a linha do texto enviado, acho o uso de "maravilhamento" que Dawkins prefere e mesmo as posições de Sagan, que usava a capacidade humana de criar e modificar o mundo como expressão desse memo sentimento, mais adequadas e menos passíveis de serem tomadas pelo sentido religioso. Muitas frases de grandes cientistas foram mal compreendidas e mal interpretadas devido a essa confusão (deus não joga dados é a mais conhecida delas..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 14, 2004 9:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto,
Muito bom o pensamento do Lao Tse... enviei para todos os meus contatos, inclisive para você.

[ Alberto Mesquita ]
jamais saberemos se estamos no Caminho certo pois... O Tao que pode ser
expresso não é o Tao Absoluto (Lao Tse).

[ Emiliano Chemello]
Olá Alberto, entrando de gaiato no assundo, digo que estou lendo o "Tao da Física" do Fritjof Capra (tão criticado pelo pessoal da lista mas insisto em citá-lo) vem a colaborar com sua análise: que jamais saberesmos se estamos no caminho certo, pois a verdade não é explicável com palavras ou formulas, ela transcende o racional e, por isso, não pode ser explicado por ele.

Quanto ao ceticismo, tenho uma visão de que ele é uma espécie de sistema de proteção. Faz com que, ao nos postarmos diante de um fenômeno como céticos, proteger contra o novo, contra a mudança que o ser humano, por natureza, não gosta. Me considero um 1/2 cético, pois acredito em muitas coisas porém não fico louvando por elas. Tudo que não pode ser provado pelo método cientifico não é ciência e, se estiver no plano da religião é um dogma, e dogma não se explica, se acredita.


[ ]'s
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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, January 13, 2004 11:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


----- Original Message -----
From: "Bradock"
Sent: Tuesday, January 13, 2004 4:17 PM
Subject: [ciencialist] Racionalidade e espírito

> Solomon: Há muitos caminhos, muitos mostrados pelas religiões, mas eu
> diria que o primeiro passo é parar de levar o ceticismo tão a sério.
> Dizer a si mesmo: "bom, eu não sei tudo" e se abrir para perguntar a
> si próprio sobre pessoas religiosas que você conhece: "o que elas
> estão experimentando que eu não estou?" Foi assim que eu fiz. Eu
> comecei me perguntando por que elas tinham uma visão de mundo muito
> mais aceitável do que eu. Na verdade, o ceticismo é também uma
> espécie de cinismo, uma maneira de se fechar. Então, a primeira coisa
> a fazer, se você for um cético, é pensar sobre a espiritualidade e
> não levar o ceticismo muito a sério, ou você vai fechar a porta em
> vez de mantê-la aberta.

Pois é, Junior! Ao ler a entrevista com o Solomon, não só o texto
selecionado acima, mas também, lembrei-me de um papo que tivemos (eu, você e
a Lígia, dentre outros) na *antiga* na lista de discussão livre-pensadores
(a lista chegou a ser fechada, mas recentemente ressurgiu das cinzas) em
Maio-Junho de 2002, lembra-se? Vou reproduzir aqui um pequeno trecho deste
diálogo, algo que escrevi e gostei de ter escrito, e a retratar como vejo o
ceticismo que carrego em meu íntimo. Parabéns pela postagem.

*************início da citação****************

Sou cético quanto a muita coisa que não conheço como, por exemplo, a
homeopatia. Mas não fico por aí a iludir os jovens de que sou o dono da
verdade. Pois apesar de graduado em medicina, não entendo nada de
homeopatia. Desta forma reconheço que esse ceticismo ingênuo apenas colabora
para que em momentos de lucidez eu consiga flagar em ação aquele ignorante
que também carrego em meu interior. Percebo então que essa ingenuidade tem
suas raízes em preconceitos que adquiri em alguma etapa da minha existência,
preconceitos esses dos quais não consegui ainda me desvencilhar. Sim, é
verdade, não podemos acreditar em tudo e a vida nos ensina que em muitas
situações devemos ficar com um pé atrás para evitar dissabores. Mas ficar
com o pé atrás não é o mesmo que se postar como dono da verdade absoluta,
principalmente quando se desconhece o terreno em que se está pisando. Quem
se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é ignorante com
relação ao ceticismo que professa.

Procurar pela verdade não é uma tarefa fácil. Exige muita paciência, muito
despreendimento, muita atenção, muito desapego aos bens materiais, muitos
combates que travamos em nosso interior e tantos mais quanto mais
preconceitos tivermos enraizados em nossas mentes. E é também, para aqueles
que não entendem as regras do jogo, uma tarefa bem pouco gratificante, posto
que a verdade jamais se nos mostrará de maneira absoluta. Procurar pela
verdade significa seguir o Tao ou o Caminho que a vida nos aponta. Mas
jamais saberemos se estamos no Caminho certo pois... O Tao que pode ser
expresso não é o Tao Absoluto (Lao Tse).

O "cientista" que prega o ceticismo não é um verdadeiro cientista. Quando
muito é um ser a projetar em seus semelhantes a insatisfação por um
desassossego inerente a sua compreensão do que seja ciência. Muitos dentre
esses falsos céticos negam a psicanálise não porque ela seja cientificamente
inconsistente --e talvez o seja-- mas tão somente para se justificarem, pois
de alguma forma temem que essa projeção, que manifestam, possa ser
patológica, ou seja, algo que só Freud explica. Em outras palavras, trata-se
de um mecanismo de defesa e, em maior ou menor intensidade, todos nós já
passamos por isso. Não estão negando a psicanálise, mas suas próprias
fraquezas. Não negam o misticismo, o esoterismo, o ocultismo, mas sua
incompreensão para aquilo que, pelo menos até o momento, não tem explicação
racional alguma. A bem da verdade, diria que são indivíduos insatisfeitos
consigo mesmos e, em virtude disso, precisam brilhar, precisam ser notados,
precisam se mostrar, mas... por não serem verdadeiros cientistas, não estão
à "procura da verdade". Conseqüentemente, não visualizam caminho algum. Que
fazem então para serem notados? Eu já disse: especializaram-se em projeções
ou em reunirem-se em grupinhos a proferirem elogios mútuos; ou então em
combaterem aqueles que não compactuam com sua pobreza de espírito. Mal sabem
eles que...

O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se elogia, e por isso tem mérito.
E, porque não está competindo,
ninguém no mundo pode competir com ele.
Lao Tse

Diria então que o verdadeiro ceticismo científico é algo a retratar posturas
momentâneas adotadas por um verdadeiro cientista, mas é algo que, via de
regra, não chega a preocupar a mente do verdadeiro cientista. Ceticismo como
tal, e como disciplina, é algo que pertence à seara do filósofo, do
estudioso da epistemologia ou da teoria do conhecimento; ou ainda, quem
sabe, e como você [no caso, a Lígia] afirma em algum local de sua mensagem,
do psicólogo; ou ainda do sociólogo; ou seja dos estudiosos do comportamento
humano, seja em nível individual, seja em sociedade. Mas esses indivíduos
que produzem contribuições significativas na área da epistemologia, da
psicologia ou da sociologia não vivem por aí a pregar o ceticismo.
Simplesmente o estudam com finalidades outras e coerentes com suas maneiras
próprias de procurar pela verdade. Em síntese: quem prega o ceticismo não é
cientista, não é filósofo, não é psicólogo... Na realidade são
evangelizadores procurando congregar as massas para a religião do "não
senso", o cientificismo.

*************final da citação****************

Algumas de minhas mensagens nesta thread podem ser lidas em "Ciência,
materialismo e espiritualismo"
( http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm ). Os links para as
demais mensagens não estão funcionando, pois a lista foi desativada e
retornou com o mesmo nome em 2003 sem que fosse possível recuperar as msgs
anteriores (caso alguém se interesse pelas mesmas, é bem possível que eu as
tenha em meu Outlook Express, é só questão de procurar).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Aviões e velocidade, como prometi
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 12:28

Pedindo desculpa ao Emiliano, do atraso mas o yahoo por aqui esteve
de pantanas.Ainda nem li o que os engenheiros de aeronáutica da
lista responderam. Logo terei tempo.
Aqui vai:
Os aviões voam normalmente entre os 9400 m e os 13000 m. A sua
velocidade é calculada em Mach e que é uma relação entre a
velocidade do ar e a a velocidade do som. Mas a velocidade do som é
função da temperatura do ar :à medida que a temperatura baixa a
velocidade do som também diminui.(1 nó* por º C)
Mas também sabemos que a temperatura diminui com a altitude. Numa
atmosfera padrão a temperatura varia 2º C por cda 300m de aumento de
aumento de altitude
Suponhamos dois aviões voando o mesmo número de Mach, mas a
diferentes altitudes: voará mais devagar o que voar mais alto. Um
avião a 39000 pés.ao mesmo número de nós voa 30km mais devagar do
que um avião a 31000 pés**. Porque andam então os aviões a essa
altitude? Pois é uma questão de economia: consome menos combustível.
Nestas condições se consegue um consumo específico e melhor relação
distância voada/combustível.Com pesos máximos não consegue subir,
antes tem de ficar por altitudes mais baixas. Com o consumo de
combústível fica mais leve e pode então ficar mais leve e subir para
altitudes maiores..
Um outro factor a ter em conta é o vento geostrófico, ou vento da
temperatura. Este vento é pouco significativo nas zonas equatoriais
sendo um factor a considerar nas latitudes médias, nomeadamente
junto das superfícies frontais.
Acompanhando estas superfícies há sempre a corrente de jacto (jet
stream), de oeste para leste no hemisfério Norte e em resultado do
efeito de Coriolis.
Esta corrente de jacto atinge a maior intensidade a 2000', isto é,
600m abaixo da tropopausa, diminuindo daí para cima.. Para aviões no
Atlântico Norte é muito importante ter conhecimento da altitude da
tropopausa (em média 11200m, mas é variável) e da localização das
correntes de jacto para evitar os ventos contrários ou tirar
proveito dos ventos favoráveis. É vulgar encontrar ventos com
intensidades 200 a 300 km/h nas proximidades das correntes de jacto.
http://www.pbs.org/wgbh/nova/balloon/science/jetstream.html
http://ww2010.atmos.uiuc.edu/(Gh)/guides/mtr/cyc/upa/jet.rxml
http://www.usatoday.com/weather/wjet.htm
http://www.usatoday.com/weather/tg/wjstream/wjstream.htm
http://grads.iges.org/pix/hemi.jet.html
http://www.wunderground.com/US/Region/Alaska/JetStream.html
E bom estudo
Maria Natália




SUBJECT: Re: Dióxido de carbono na atmosfera poderia desacelerar rotação da Terra
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 12:35

E este artigo veio mesmo a calhar para a discussão que está a
decorrer na lista de astronomia.
Obrigada
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Dióxido de carbono na atmosfera poderia desacelerar rotação da
Terra
>
> ATLANTA (CNN) -- A humanidade poderia inadvertidamente desacelerar
a rotação
> da Terra com a constante liberação de dióxido de carbono para a
atmosfera,
> segundo uma pesquisa belga.
> Os cientistas chegaram a essa conclusão após utilizar modelos
climáticos
> para simular um aumento annual de um por cento na quantidade de um
dos
> principais gases que causam o efeito estufa, uma elevação que eles
afirmam
> coincidir com a tendência atual.
> Apesar de pequena, a alteração na rotação do planeta poderia
ser medida
> ao longo das décadas, fornecendo um método ideal para verificar os
efeitos
> do aquecimento global promovido pela civilização, afirmaram
cientistas.
> "A rotação do planeta é um dado interessante para a
quantificação por
> ser um fenômeno global. As informações metereológicas são
principalmente
> locais", disse Michel Crucifix. "Conseqüentemente, a rotação da
Terra é uma
> ferramenta útil para observar os efeitos da alteração climática
global".
> Crucifix e seus colegas elaboraram diagramas de como a
quantidade extra
> de gás afetaria oceanos, ventos atmosféricos e outros padrões
meteorológicos
> que influenciam o momento angular da Terra.
> A curto prazo, as variações naturais nesses sistemas de clima
> dificultariam a determinação do quanto o influxo de gás
desaceleraria o
> planeta.
> Mas ao longo das décadas, o efeito da atuação humana poderia
se tornar
> acentuado, pelo menos em relação a precisas dimensões dos
mecanismos
> celestiais.
> O gás carbono poderia acrescentar 11 microssegundos a cada dez
anos, a
> não ser que alterações na velocidade dos ventos e na pressão
atmosférica se
> neutralizassem de alguma forma, segundo os cálculos dos cientistas
do Real
> Observatório Belga. Um microssegundo equivale a um milionésimo de
um
> segundo.
>
> O trabalho da equipe foi publicado em uma edição recente da
revista
> Geophysical Research Letters.
>
> [ ]'s
> ---
> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
> [ MSN ] chemelloe@h...
> [ ICQ ] 145060604
> ---
> "A verdadeira constituição das coisas
> gosta de oculta-se"
>
> Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 13:24

Olá Homero,

Algumas considerações minhas sobre o texto indicado:
http://www.strbrasil.com/ca/cetadi.htm

[ Peter ]
Por que precisamos de uma "técnica de autodefesa intelectual"? A resposta é
simples. Vivemos na era da informação. A maioria de nós pensa que
(especialmente aqueles de nós com acesso a Internet) esta poderia facilmente
ser chamada de "Era da Desinformação". Vivemos em uma era onde a ciência, os
meios de comunicação e a troca intercultural estão aumentando em uma taxa
incrível. Nunca houve outra era na história onde os indivíduos foram
expostos a um tão constante e contínuo fluxo de novas idéias em uma base
regular. Necessitamos de uma maneira de filtrar essa informação de modo que
não percamos tempo e energia com ineficazes, inacuradas, incorretas ou mesmo
perigosas idéias. Ceticismo, como é geralmente entendido, é o meio de
filtrar essa "má informação".

[Emiliano]
Realmente as idéias do nosso amigo Peter vem ao encontro do que proferi,
claro que bem melhor explanadas. Diria que concordo com o autor ao denominar
o ceticismo como uma "técnica de autodefesa intelectual". Acho que todos nós
temos, em algum grau, ceticismo. Se não, seria um caos onde seríamos
abdusidos por qualquer informação mais ou menos formulada que chega-se até
nós. O autor coloca bem a questão do "filtro da má informação" e
complementaria que o cético é um sujeito que tem "opinião própria das
coisas" e não as aceitas de pronto. Quanto entramos na questão da religião,
se a pessoa tem uma tendência a uma filtração da informação, o comportamento
cético intensifica-se ainda mais. Acreditar na religião é um dogma e talvez
isso seja tão complicado para o cético (aceitar sem questionar) que
vinculou-se fortemente o comportamento cético contra a religiosidade. Porém
ele, pelo que pude entender no texto, transcende essa relação com a religião
e atua em diversas áreas.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Re: Racionalidade e espírito
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 13:38

Espiritualidade para céticos , de Robert Solomon é na verdade um
livro e pode ser encontrado on-line, nas seguintes livrarias:

http://www.livrariagalileu.com.br/detalhe.asp?id_livro=65006

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=704036&sid=19116616451214808968283911&k5=22DBEC80&uid=

http://www.submarino.com.br/books_productdetails.asp?
Query=ProductPage&ProdTypeId=1&ProdId=210565&ST=SE




Se os referidos links acima tiverem recortados, é só copiar e colar
no seu browser. Ou se preferirem entrarem no site das livrarias e
fazer a propri busca com os nome do livro ou do autor.

Saudaçoes,
Junior









SUBJECT: Re: : Fisica Escalar
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 16:41



---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Mon, 12 Jan 2004 15:24:27 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


> (...) säo indivíduos que leram Sagan e não o entenderam, que querem
> levantar uma bandeira sem arcarem com o ônus do que isso representa.
>
> Pois então siga o exemplo de Sagan e comprove a
> anticientificidade desses procedimentos antes de falar em
> nome da ciência.

Em questões triviais, näo ha necessidade de seguir exemplos de
terceiros. Muito menos falar em nome da ciência. Via de regra, falo
em meu proprio nome - e assino em baixo. Mas ja que você falou em
Sagan, lembro-me de uma sua maxima - "alegações extraordinarias
requerem provas extraordinarias". Vejamos se voce entendeu bem essa
mensagem de Sagan- A realidade das tais "estimulações dos meridianos
de energia" e da "concentração incorreta dessas energias" seria mais
do que esperada e portanto não requerem provas extraordinarias. Ou,
raciocinando contrapositivamente, a não realidade dessas entidades eh
altamente improvavel e quem propõe isso (eu) eh que deve provar tal
absurdo (the burden of proof). Eh assim que voce interpreta a coisa
(interrogação). Ser for isso, acho desnecessario fazer comentarios
adicionais...

> A rigor você não precisaria estudar nada disso para combater o
> charlatanismo, mesmo porque ninguém pode estudar tudo ao mesmo
> tempo.(...) Do contrário, você irá falar com impropriedade
> contra o charlatanismo, os charlatões irão lhe agradecer por
> essa publicidade gratuita (mesmo porque em sua ignorância
> sobre o assunto você não conseguirá provar se eles são ou
> não charlatões) e a população leiga, em dúvida entre quem
> critica o que não conhece e aquele que *aparentemente* lhe presta
> serviços úteis, optará por esses últimos.

Julgava não estar a oferecer publicidade gratuita a charlatões
especificos. Mesmo porque, sempre acreditei que a ciencialist não
abriga charlatões em sua pagina. Ou estarei errado (int).

Tem certeza que voce não esta se colocando entre os "leigos" que
optaram por esses (charlatões) (int)

> Palpiteiros (...) só vêm a favorecer a proliferação do
> charlatanismo.

Assino em baixo colega!

>> (Watson)Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me
>> explique satisfatoriamente o que vem a ser essa tal de
>> "transmutação de magnésio em cálcio", afirmo sem hesitação que
>> quem propoe isso não passa de um charlatão.

> Se você quer palpitar (sic) de maneira crítica e séria em
> cima de uma teoria de terceiros, então sugiro que a estude
> profundamente, e não venha pedir que eu exponha o que penso
> a respeito.

Calma colega! Falei em *alguem* e não na sua augusta pessoa e tambem
não deixei implicito nenhum 'pedido' a quem quer que fosse, muito
menos a V.Sa. Alem do mais, seria muita pretensão da minha parte que
eu, com minha escassa formação acadêmica - nunca foi alem de um reles
doutorado na Universidade da California (usando suas palavras, um
antro de 'cientistas ignobeis'), onde estudei, muito supercialmente,
reações de fissão e fusão e coisas correlatas - me achasse plenamente
habilitado a entender uma explanação do ilustre colega (mesmo que
vazada em termos não tecnicos) sobre a reação de 'fusão a frio'

24 Mg + 16 O --> 40 Ca

que, aparentemente, eh a que se refere o renomado cientista Kervran.
Não que não me venha preparando para isso com afinco, nos ultimos
anos. Recordo-me, p.e., ja ter lido (atentamente) um
interessantissimo artigo (de alto nivel) publicado no numero de Julho
de 1999 da revista LOTUS, editada em Brasilia, e dedicada a 'medicina
holistica'. Nele, o articulista recorre a reação acima citada para
argumentar contra a ingestão de leite como fonte de calcio. Para
reforçar sua tese, ele lança mão do argumento definitivo - "voce ja
reparou no nivel intelectual de uma vaca (int) Eh isso que voce
deseja para seu filho (int). Fez muito sucesso, na epoca, uma msg que
postei no FCB a proposito desse artigo.

> Se você quer que eu diga o que eu penso
> apenas para poder criticar idéias de outro autor, com a
> finalidade única de aparecer frente aos demais, diria que
> você escolheu o palco errado.

Voce me entendeu mal, colega. Entre outras coisas, deixei claro
exatamente o contrario - ao expor charlatões renomados, da estirpe
dos Kervrans e Salvatores, uma consequencia logica torna-se
inevitavel - quem os defende (de forma inepta e ignorando as boas
maneiras, diga-se de passagem) não tem o direito de usar uma lista de
ciencia como palco para se promover.

> Nunca me neguei a dizer o que
> penso, mas não vou tolerar que você difame um cientista de
> respeito como Kervran e que, certo ou errado, teve a coragem
> de se expor, apresentando uma teoria revolucionária a uma
> platéia de covardes.

De novo, não estou pedindo para voce expor seus elevados pensamentos.
Meu proposito nao eh difamar Krevran, isso seria investir meu tempo
num individuo despresivel. Aparentemente, sua intolerancia esta lhe
impedindo inferir a consequencia logica disso.

> Existem até aqueles que afirmaram aqui, e em outras listas
> ou news, que eu não poderia falar mal da física quântica
> através de um computador, pois o computador seria para eles
> um "equipamento quântico".

Voce deve estar confundindo "equipamento quantico" (o tal 'computador
quentico que ainda não viu a luz do dia) com equipamento cujo
hardware eh calcado na FQ (os drives a laser, so para citar um exp).
Sem a FQ, os engenheiros de PD não dariam um passo.

> E não são secundaristas a fazerem
> conjecturas vagas e infundadas. Não! A maioria dos que
> afirmaram essas idéias eram indivíduos pós-graduandos ou pós-
> graduados em física. Um destes (do uol.ciencia) estava
> fazendo, na época, pós-graduação em física de partículas, na
> Inglaterra."
>
> Você está caindo no mesmo erro. Pelo visto, a lavagem
> cerebral está tendo sucesso e vou guardar sua msg como prova
> do que afirmo.

Estarei em excelente companhia. Pode guardar esta msg tambem. E se
sua pasta ainda tiver espaço sobrando, sugiro guardar igualmente a do
Takata, que teve a ousadia de duvidar da sua 'teoria' da 'fusão a
frio'!

saudações repeitosas

Watson

PS. desculpe as falhas de pontuação, consequencia do teclado
defeituoso.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: : Fisica Escalar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 17:14

Olá

Acho que a questão básica é que, céticos ou não, devemos em algum momento escolher entre alternativas ou decidir se uma afirmação é real, tem chances de ser real ou é falsa. E a questão dos charalatães está intimamente ligada e este tipo de escolha. E o ceticismo é uma ferramenta fundamental para se defender, quer se estude a fundo algo, quer se tenha apenas o conhecimento padrão atual em nossa sociedade (é claro que existem limitações que podem dificultar a escolha, analfabetismo, deficiencias, pouca informação de base, etc).

Por esse ponto de vista, uma afirmação ou tratamento milenar, sem mecanismo de ação conhecido, sem estudos de comprovação de eficácia, sem respaldo no atual conhecimento científico, sem pesquisas de validação, e que tem como justificativa apenas milhares de relatos de sucesso (feitos pelos próprios pacientes) devem, por prícipio, ser encarados com reservas. E os que professam fé cega neles ou adquirem ganhos financeiros a partir deles, podem ser considerados charalatões sem muito erro de julgamento. Afinal, usar um mecanismo de cura com todas essas incógnitas demonstra pouco cuidado com a saúde e integridade de seus pacientes.

A questão interessante a observar é que, se quem leu discorda do ponto de vista acima apresentado, e considera a acupuntura legítima, deve ser informado que eu não me referia a ela, mas sim ao tratamento de doenças terminais com pó de chifre de rinoceronte, testiculos de tigre asiático e ao antiquíssimo precesso de eliminar impuresas tóxicas do organismo bebendo a própria urina matinal..:-)

O ponto em comum, que levou o defensor da acupuntura, ao ler o texto, a identifica-la na exposição, é que todas elas (e muitas outras, inclusive a acupuntura) tem realmente o mesmo embasamento. Por ser uma forma de tratamento milenar e tradicional, e chines, é evidente que milhares (centenas de milhares) de relatos de sucesso são esperados. Seja para agulhas em meridianos inexistentes de energia, seja no consumo de bilis de urso negro (que quase os levou a extinção).

Assim, não é preciso fazer por sí mesmo um estudo de validade ou de veracidade em TUDO que se apresenta como eficaz. Nos dias de hoje, com ajuda da razão e da lógica (e de muita informação de base disponível ao cidadão comum), é perfeitametne legítimo a afirmação de charlatanismo para muitas das propostas que nos são apresentadas a cada dia. É como recusar aquela "proposta irrecusável" do vendedor de carros usados, sem com isso ser "preconceituso" ou "mente fechada" com as afirmações desse honesto e capaz trabalhador em vendas..:-)

Admito, claro, que o ceticismo exagerado ou aplicado a coisas desimportantes pode causar erros e prejudicar mais que ajudar. Mas, o ceticismo como ferramenta, pode e deve ser aplicado ao dia a dia, mantendo nossa cabeça fora do mar de informações sem base e dos tubarões da New Age.:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Fernando Watson
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, January 14, 2004 4:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: : Fisica Escalar




---------- Original Message -----------
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Mon, 12 Jan 2004 15:24:27 -0300
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fisica Escalar


> (...) säo indivíduos que leram Sagan e não o entenderam, que querem
> levantar uma bandeira sem arcarem com o ônus do que isso representa.
>
> Pois então siga o exemplo de Sagan e comprove a
> anticientificidade desses procedimentos antes de falar em
> nome da ciência.

Em questões triviais, näo ha necessidade de seguir exemplos de
terceiros. Muito menos falar em nome da ciência. Via de regra, falo
em meu proprio nome - e assino em baixo. Mas ja que você falou em
Sagan, lembro-me de uma sua maxima - "alegações extraordinarias
requerem provas extraordinarias". Vejamos se voce entendeu bem essa
mensagem de Sagan- A realidade das tais "estimulações dos meridianos
de energia" e da "concentração incorreta dessas energias" seria mais
do que esperada e portanto não requerem provas extraordinarias. Ou,
raciocinando contrapositivamente, a não realidade dessas entidades eh
altamente improvavel e quem propõe isso (eu) eh que deve provar tal
absurdo (the burden of proof). Eh assim que voce interpreta a coisa
(interrogação). Ser for isso, acho desnecessario fazer comentarios
adicionais...

> A rigor você não precisaria estudar nada disso para combater o
> charlatanismo, mesmo porque ninguém pode estudar tudo ao mesmo
> tempo.(...) Do contrário, você irá falar com impropriedade
> contra o charlatanismo, os charlatões irão lhe agradecer por
> essa publicidade gratuita (mesmo porque em sua ignorância
> sobre o assunto você não conseguirá provar se eles são ou
> não charlatões) e a população leiga, em dúvida entre quem
> critica o que não conhece e aquele que *aparentemente* lhe presta
> serviços úteis, optará por esses últimos.

Julgava não estar a oferecer publicidade gratuita a charlatões
especificos. Mesmo porque, sempre acreditei que a ciencialist não
abriga charlatões em sua pagina. Ou estarei errado (int).

Tem certeza que voce não esta se colocando entre os "leigos" que
optaram por esses (charlatões) (int)

> Palpiteiros (...) só vêm a favorecer a proliferação do
> charlatanismo.

Assino em baixo colega!

>> (Watson)Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me
>> explique satisfatoriamente o que vem a ser essa tal de
>> "transmutação de magnésio em cálcio", afirmo sem hesitação que
>> quem propoe isso não passa de um charlatão.

> Se você quer palpitar (sic) de maneira crítica e séria em
> cima de uma teoria de terceiros, então sugiro que a estude
> profundamente, e não venha pedir que eu exponha o que penso
> a respeito.

Calma colega! Falei em *alguem* e não na sua augusta pessoa e tambem
não deixei implicito nenhum 'pedido' a quem quer que fosse, muito
menos a V.Sa. Alem do mais, seria muita pretensão da minha parte que
eu, com minha escassa formação acadêmica - nunca foi alem de um reles
doutorado na Universidade da California (usando suas palavras, um
antro de 'cientistas ignobeis'), onde estudei, muito supercialmente,
reações de fissão e fusão e coisas correlatas - me achasse plenamente
habilitado a entender uma explanação do ilustre colega (mesmo que
vazada em termos não tecnicos) sobre a reação de 'fusão a frio'

24 Mg + 16 O --> 40 Ca

que, aparentemente, eh a que se refere o renomado cientista Kervran.
Não que não me venha preparando para isso com afinco, nos ultimos
anos. Recordo-me, p.e., ja ter lido (atentamente) um
interessantissimo artigo (de alto nivel) publicado no numero de Julho
de 1999 da revista LOTUS, editada em Brasilia, e dedicada a 'medicina
holistica'. Nele, o articulista recorre a reação acima citada para
argumentar contra a ingestão de leite como fonte de calcio. Para
reforçar sua tese, ele lança mão do argumento definitivo - "voce ja
reparou no nivel intelectual de uma vaca (int) Eh isso que voce
deseja para seu filho (int). Fez muito sucesso, na epoca, uma msg que
postei no FCB a proposito desse artigo.

> Se você quer que eu diga o que eu penso
> apenas para poder criticar idéias de outro autor, com a
> finalidade única de aparecer frente aos demais, diria que
> você escolheu o palco errado.

Voce me entendeu mal, colega. Entre outras coisas, deixei claro
exatamente o contrario - ao expor charlatões renomados, da estirpe
dos Kervrans e Salvatores, uma consequencia logica torna-se
inevitavel - quem os defende (de forma inepta e ignorando as boas
maneiras, diga-se de passagem) não tem o direito de usar uma lista de
ciencia como palco para se promover.

> Nunca me neguei a dizer o que
> penso, mas não vou tolerar que você difame um cientista de
> respeito como Kervran e que, certo ou errado, teve a coragem
> de se expor, apresentando uma teoria revolucionária a uma
> platéia de covardes.

De novo, não estou pedindo para voce expor seus elevados pensamentos.
Meu proposito nao eh difamar Krevran, isso seria investir meu tempo
num individuo despresivel. Aparentemente, sua intolerancia esta lhe
impedindo inferir a consequencia logica disso.

> Existem até aqueles que afirmaram aqui, e em outras listas
> ou news, que eu não poderia falar mal da física quântica
> através de um computador, pois o computador seria para eles
> um "equipamento quântico".

Voce deve estar confundindo "equipamento quantico" (o tal 'computador
quentico que ainda não viu a luz do dia) com equipamento cujo
hardware eh calcado na FQ (os drives a laser, so para citar um exp).
Sem a FQ, os engenheiros de PD não dariam um passo.

> E não são secundaristas a fazerem
> conjecturas vagas e infundadas. Não! A maioria dos que
> afirmaram essas idéias eram indivíduos pós-graduandos ou pós-
> graduados em física. Um destes (do uol.ciencia) estava
> fazendo, na época, pós-graduação em física de partículas, na
> Inglaterra."
>
> Você está caindo no mesmo erro. Pelo visto, a lavagem
> cerebral está tendo sucesso e vou guardar sua msg como prova
> do que afirmo.

Estarei em excelente companhia. Pode guardar esta msg tambem. E se
sua pasta ainda tiver espaço sobrando, sugiro guardar igualmente a do
Takata, que teve a ousadia de duvidar da sua 'teoria' da 'fusão a
frio'!

saudações repeitosas

Watson

PS. desculpe as falhas de pontuação, consequencia do teclado
defeituoso.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 17:32

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Wednesday, January 14, 2004 8:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito

> > jamais saberemos se estamos no Caminho certo pois... O Tao que pode ser
> > expresso não é o Tao Absoluto (Lao Tse).

> Fritjof Capra [...]: jamais saberesmos se estamos no caminho certo, pois a
> verdade não é explicável com palavras ou formulas, ela transcende o
> racional e, por isso, não pode ser explicado por ele.

Olá Emiliano

Existe uma grande verdade por trás dessas palavras, tanto as de Lao Tse,
quanto as de Capra. Mas precisamos tomar muito cuidado ao tentar justificar
a física quântica através desse pensamento que não é apenas oriental, mas
também faz parte de nossa filosofia. A incerteza da física moderna vai muito
além de uma mera transcendência à racionalidade. Uma transcendência sadia
chega a ser flagrada no pensamento original de Heisenberg, mas o que
resultou disso tudo, a partir da interferência de Bohr e principalmente de
seus seguidores, cheira-me mais a ficção, ainda que muito bem axiomatizada
e/ou matematizada. Essa ficção multiplicou-se por mil durante o restante do
século XX, a ponto de concordar com o Taborda quando afirma que a física
quântica atual difere em muito da física quântica de seus precursores. O
grande problema é que difere para bem pior pois, se fossemos retornar aos
anos 30 ou 40, eu diria que essa física quântica original (e não só a
primitiva, das primeiras décadas) já foi totalmente não só falseada, mas
demonstrada não se firmar em seus fundamentos lógicos, a não ser por
hipóteses "ad hoc" que surgiram e ainda vêm surgindo em série desde então.
Em resumo: Capra a meu ver erra ao tentar comparar uma filosofia milenar de
primeira linha com uma baboseira secular sem precedentes, e erra também ao
não conseguir distinguir o "misticismo oriental antigo" da genuína
"filosofia oriental antiga", pois esta última não justificaria física
quântica nenhuma. Sem dúvida, não é fácil separar o joio do trigo frente ao
choque cultural que existe entre o pensamento oriental e o ocidental. Eu
diria que a física clássica pode ser pensada em termos do complexo yin-yang
filosófico, mas a física quântica, assim como a cartomância ou outros
misticismos ocidentais, só podem ser comparados ao ato de tirar a sorte
através do I-Ching, com suas varetas mágicas. Tento traçar um paralelo entre
a física clássica e a iniologia em uma série de artigos intitulada "Ensaios
sobre filosofia e ciência orientais" e que pode ser lida a partir de
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/ci_or00.htm .

> Quanto ao ceticismo, tenho uma visão de que ele é uma espécie de sistema
> de proteção. Faz com que, ao nos postarmos diante de um fenômeno como
> céticos, proteger contra o novo, contra a mudança que o ser humano, por
> natureza, não gosta. Me considero um 1/2 cético, pois acredito em muitas
> coisas porém não fico louvando por elas. Tudo que não pode ser provado
> pelo método cientifico não é ciência e, se estiver no plano da religião é
um
> dogma, e dogma não se explica, se acredita.

Eu me considero cético por inteiro, apenas acho que ceticismo retrata uma
*postura* a ser adotada frente a uma tomada de decisão e, como tal, algo
inerente ao método científico (método pensado como caminho e, no caso
citado, a ser trilhado pelo cientista). Já os "falsos céticos" encaram o
ceticismo como uma *bandeira* a ser desfraldada. Não combato o charlatanismo
em nome de uma ciência que não domino em sua totalidade. Nestes casos, e se
necessário for, deixo de lado o meu "ser cientista" e utilizo-me de meu "ser
político", para exigir do governo que, com o auxílio de especialistas de
fato, utilize-se da ciência afim de combater, através de estudos sérios, os
aproveitadores da ingenuidade popular. Quem sou eu para chamar alguém de
charlatão? Que raios de ceticismo é esse a ponto de seus seguidores
julgarem-se os donos da verdade? Como um ser social que sou, diria que os
charlatões incomodam-me profundamente, mas como cientista que também sou,
diria que os "falsos céticos" incomodam-me muito mais, pois não há nada mais
deletério para a ciência do que o dogmatismo professado pelos donos da
verdade, os sacerdotes do cientificismo, os inquisidores dos tempos
modernos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Projeto gratuito de aquecedor solar
FROM: "rtjunior2004" <rtjunior2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 18:12

ASBC: Sigla de Aquecedor Solar de Baixo Custo, projeto gratuito de um
aquecedor solar de água destinado a substituir parcialmente a energia
elétrica consumida por 36.000.000 de famílias brasileiras usuárias do
chuveiro elétrico, em casas e apartamentos.

Este projeto está sendo desenvolvido, desde janeiro 1999, pela ONG
Sociedade do Sol, sigla SoSol, sediada no CIETEC, Centro Incubador de
Empresas Tecnológicas no Campus da USP/IPEN.


O projeto conta com o apoio da FAPESP, MCT, CNPq, FINEP e de muitas
empresas privadas. O site Projeto ASBC é um espaço de estudo, que
serve principalmente para unir voluntários, instaladores do ASBC e a
equipe sediada no CIETEC.

Este espaço também destina-se a estudar outras formas de uso da
energia solar.

http://www.sociedadedosol.org.br

COMO FAZER

http://www.sociedadedosol.org.br/comofazer_manuais.htm

NOTA: O ponto negativo é que ficou faltando as fotos do projeto,
apesar do download dos manuais e os procedimentos de montagem. Quem
puder localizar as fotos, por favor me avisem. Vou tentar implementar
o projeto em minha residencia de campo

Saudaçoes,
Junior(Ex-bradock)







SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeto gratuito de aquecedor solar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 19:30

Olá Júnior,

achei excelente o projeto. Vou reproduzi-lo aqui no laboratório e tentar otimizar a montagem ... conseguindo, colocarei no Imperdível (citando a fonte primária do projeto). As figuras são bastante elucidativas. Preciso achar um jeito de melhorar a técnica de cortar o sulco ao longo do cano (a proposta é bem troglodita).
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rtjunior2004" <rtjunior2004@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 14 de janeiro de 2004 18:12
Assunto: [ciencialist] Projeto gratuito de aquecedor solar


ASBC: Sigla de Aquecedor Solar de Baixo Custo, projeto gratuito de um
aquecedor solar de água destinado a substituir parcialmente a energia
elétrica consumida por 36.000.000 de famílias brasileiras usuárias do
chuveiro elétrico, em casas e apartamentos.

Este projeto está sendo desenvolvido, desde janeiro 1999, pela ONG
Sociedade do Sol, sigla SoSol, sediada no CIETEC, Centro Incubador de
Empresas Tecnológicas no Campus da USP/IPEN.


O projeto conta com o apoio da FAPESP, MCT, CNPq, FINEP e de muitas
empresas privadas. O site Projeto ASBC é um espaço de estudo, que
serve principalmente para unir voluntários, instaladores do ASBC e a
equipe sediada no CIETEC.

Este espaço também destina-se a estudar outras formas de uso da
energia solar.

http://www.sociedadedosol.org.br

COMO FAZER

http://www.sociedadedosol.org.br/comofazer_manuais.htm

NOTA: O ponto negativo é que ficou faltando as fotos do projeto,
apesar do download dos manuais e os procedimentos de montagem. Quem
puder localizar as fotos, por favor me avisem. Vou tentar implementar
o projeto em minha residencia de campo

Saudaçoes,
Junior(Ex-bradock)






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Para saber mais visite
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: : Fisica Escalar
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 19:48

----- Original Message -----
From: "Fernando Watson"
Sent: Wednesday, January 14, 2004 3:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: : Fisica Escalar

> [...] ja que você falou em
> Sagan, lembro-me de uma sua maxima - "alegações extraordinarias
> requerem provas extraordinarias". Vejamos se voce entendeu bem essa
> mensagem de Sagan- A realidade das tais "estimulações dos meridianos
> de energia" e da "concentração incorreta dessas energias" seria mais
> do que esperada e portanto não requerem provas extraordinarias. Ou,
> raciocinando contrapositivamente, a não realidade dessas entidades eh
> altamente improvavel e quem propõe isso (eu) eh que deve provar tal
> absurdo (the burden of proof). Eh assim que voce interpreta a coisa
> (interrogação). Ser for isso, acho desnecessario fazer comentarios
> adicionais...

Se você confunde "interpretar" com "dar um julgamento científico", diria que
não "interpreto" aquilo que não entendo devidamente. Posso palpitar, mas
procuro deixar claro tratar-se de um palpite, pois estamos numa lista onde
muitos vêm para ouvir a opinião de terceiros ou, até mesmo, para aprender
com a experiência dos demais. Nunca defendi a acupuntura, mas deixo o
julgamento para pessoas sérias que sei que a estão estudando. Quanto a sua
maneira de interpretar Sagan, diria que você está simplesmente valorizando
uma máxima, retirada de um contexto bem mais amplo, e dando sua
interpretação particular e/ou generalizando-a. Eu sequer saberia dizer, no
caso da acupuntura, se as alegações realmente são extraordinárias, quanto
mais as "provas".

> Julgava não estar a oferecer publicidade gratuita a charlatões
> especificos. Mesmo porque, sempre acreditei que a ciencialist não
> abriga charlatões em sua pagina. Ou estarei errado (int).

Quero crer que você não entende muito do ramo (publicidade, no caso) :-). Em
primeiro lugar, o alvo da propaganda não seriam os charlatões, pois eles não
precisam se convencer de mais nada a respeito. Em segundo lugar, existem
muitos leigos que chegam na Ciencialist esperando ouvir não apenas que A ou
B são charlatões, mas em que se baseia esse julgamento, se é que o mesmo
procede. Ao perceber que um determinado "cientista" julga A ou B como
charlatão e, ao mesmo tempo, demonstra desconhecer a técnica utilizada por A
ou B, ele poderá, em sua ignorância, ou perder a fé na ciência, ou então
concluir não haver muita diferença entre cientista e charlatão. Em terceiro
lugar, precisamos tomar muito cuidado com o que afirmamos, pois charlatões
em potencial poderão generalizar nossas idéias como, sob certos aspectos,
você fez com a "máxima do Sagan", e interpretá-las de outra forma e em
defesa de outras idéias. Afinal, a Ciencialist é um ambiente aberto, e
qualquer um pode ler as mensagens, mesmo sem estarem inscritos na
Ciencialist (muitos tópicos chegam a ser divulgados nos sites de pesquisa).
Bem, o tema é bem mais complexo, mas creio que já escrevi o suficiente para
justificar o que penso.

> Tem certeza que voce não esta se colocando entre os "leigos" que
> optaram por esses (charlatões) (int)

Esta talvez seja a sua opinião, quiçá julgamento. De minha parte diria que
não tenho certeza de nada, pois não sou dono da verdade. Sou leigo em muitos
assuntos e não obstante faço opções de caráter pessoal, mas tomo o cuidado
de deixar clara essa minha ignorância a respeito do assunto. Quanto ao termo
charlatão, já disse em msg anterior que nossos dicionários estão em
desacordo.

>>> (Watson)Se voce não se lembra,tudo bem. Mas até que alguem me
>>> explique satisfatoriamente o que vem a ser essa tal de
>>> "transmutação de magnésio em cálcio", afirmo sem hesitação que
>>> quem propoe isso não passa de um charlatão.

>> Se você quer palpitar (sic) de maneira crítica e séria em
>> cima de uma teoria de terceiros, então sugiro que a estude
>> profundamente, e não venha pedir que eu exponha o que penso
>> a respeito.

> Calma colega! Falei em *alguem* e não na sua augusta pessoa e tambem
> não deixei implicito nenhum 'pedido' a quem quer que fosse, muito
> menos a V.Sa.

Em msg anterior (de 9 de jan) você sugeriu que eu explicasse o assunto. Eu
tentei sair pela tangente, dando a entender não estar de posse de dados
convincentes, e você, não sei se jocosamente ou não, interpretou minha fuga
provisória (pois não cheguei propriamente a negar a explicação, apenas
procurei protelar) à sua maneira [Neguei agora, na última msg, mas devido a
seu procedimento a meu ver indevido e comentado a seguir]. Diria ainda que
você foi além! Concluiu que Kervran seria um charlatão, pelo simples fato de
você desconhecer a existência ou não de argumentos a satisfazerem a teoria.
Ora, essa sua maneira de argumentar é, de certa forma, extraordinária.
Afinal, Kervran ocupou postos importantes na Academia Francesa de Ciência.
Mas não foi você quem disse, citando Sagan, que "alegações extraordinarias
requerem provas extraordinarias"? :-)))) O que há de extraordinário na
maneira "sui generis" com que você concluiu que Kervran seria um charlatão?

> Alem do mais, seria muita pretensão da minha parte que
> eu, com minha escassa formação acadêmica - nunca foi alem de um reles
> doutorado na Universidade da California (usando suas palavras, um
> antro de 'cientistas ignobeis'), onde estudei, muito supercialmente,
> reações de fissão e fusão e coisas correlatas - me achasse plenamente
> habilitado a entender uma explanação do ilustre colega (mesmo que
> vazada em termos não tecnicos) sobre a reação de 'fusão a frio'
> 24 Mg + 16 O --> 40 Ca
> que, aparentemente, eh a que se refere o renomado cientista Kervran.

Você está confundindo a reação de "fusão a frio" dos anos 90, com a teoria
da transmutação biológica do Kervran, dos anos 40. Qualquer semelhança é
mera coincidência.

> Não que não me venha preparando para isso com afinco, nos ultimos
> anos. Recordo-me, p.e., ja ter lido (atentamente) um
> interessantissimo artigo (de alto nivel) publicado no numero de Julho
> de 1999 da revista LOTUS, editada em Brasilia, e dedicada a 'medicina
> holistica'. Nele, o articulista recorre a reação acima citada para
> argumentar contra a ingestão de leite como fonte de calcio. Para
> reforçar sua tese, ele lança mão do argumento definitivo - "voce ja
> reparou no nivel intelectual de uma vaca (int) Eh isso que voce
> deseja para seu filho (int). Fez muito sucesso, na epoca, uma msg que
> postei no FCB a proposito desse artigo.

Eu diria que suas fontes de referência não são das melhores. Nada contra a
revista Lotus, que não conheço, mas acho que a teoria de Kervran mereceria
ser criticada em alguma revista de nível melhor, a serem verdadeiros os
argumentos apresentados. Se você critica Kervran por cima de tais
argumentos, meus pêsames, não temos mais o que comentar a respeito.

> Voce me entendeu mal, colega. Entre outras coisas, deixei claro
> exatamente o contrario - ao expor charlatões renomados, da estirpe
> dos Kervrans e Salvatores, uma consequencia logica torna-se
> inevitavel - quem os defende (de forma inepta e ignorando as boas
> maneiras, diga-se de passagem) não tem o direito de usar uma lista de
> ciencia como palco para se promover.

Pois então me expulse da Ciencialist, como os falsos céticos costumam fazer
em seus grupinhos seletos. É bem possível que uns 10% dos ciencialisteiros
venham a aplaudir essa medida e quero crer que outros 10% já foram expulsos
dos ambientes "céticos". Como acredito que 80% irão se fechar em copas, ou
ficar em cima do muro, a sua chance de conseguir me botar pra fora da lista
não parece ser desprezível. Se for para a felicidade geral da lista, digo a
todos que irei embora sem reclamar. Este é um dos ônus que pago por ser
defensor da democracia associada ao livre-pensar.

>> Existem até aqueles que afirmaram aqui, e em outras listas
>> ou news, que eu não poderia falar mal da física quântica
>> através de um computador, pois o computador seria para eles
>> um "equipamento quântico".

> Voce deve estar confundindo "equipamento quantico" (o tal 'computador
> quentico que ainda não viu a luz do dia) com equipamento cujo
> hardware eh calcado na FQ (os drives a laser, so para citar um exp).
> Sem a FQ, os engenheiros de PD não dariam um passo.

Não, não estou confundindo e já deixei bem claro isso no passado e no link
citado. Se você quer tapar o sol com a peneira, sem problemas. Como você
mesmo disse, está em excelente companhia. Quem sou eu para julgá-lo? Estou
apenas criticando as suas idéias tomando por base um confronto com as
minhas, mas não me julgo dono da verdade, logo não estou assumindo um
veredicto a ser imposto aos demais.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Projeto gratuito de aquecedor solar
FROM: "rtjunior2004" <rtjunior2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 21:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Júnior,
>
> achei excelente o projeto. Vou reproduzi-lo aqui no laboratório e
tentar otimizar a montagem ... conseguindo, colocarei no Imperdível
(citando a fonte primária do projeto). As figuras são bastante
elucidativas. Preciso achar um jeito de melhorar a técnica de cortar
o sulco ao longo do cano (a proposta é bem troglodita).
> []'


JUNIOR: Pois é, vou viajar agora, e gostaria de aproveitar minhas
férias para comprar o material e colocar o projeto em pratica na
minha casa de campo. O problema é, como voce conseguiu ler as figuras
de montagem? As figuras nao aparecem aqui, to tentando fuçar o site e
ainda nao encontrei.

Saudaçoes,
Junior(ex-bradock)



SUBJECT: Re: Projeto gratuito de aquecedor solar
FROM: "rtjunior2004" <rtjunior2004@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/01/2004 21:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rtjunior2004"
<rtjunior2004@y...> escreveu
>
> JUNIOR: Pois é, vou viajar agora, e gostaria de aproveitar minhas
> férias para comprar o material e colocar o projeto em pratica na
> minha casa de campo. O problema é, como voce conseguiu ler as
figuras
> de montagem? As figuras nao aparecem aqui, to tentando fuçar o site
e
> ainda nao encontrei.



JUNIOR: Bem, os manuais com as fotos estao em .doc Será que o que o
Word do Windows 98 nao le fotos? Será que funciona com o Word do
Windows XP ?

Saudaçoes



SUBJECT: Re: [ciencialist] cliente de e-mail
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 22:08


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello

>[ Emiliano]
>Poxa, gostei desse cliente de e-mail. Poderia mandar-me o nome dele? É
free?

É o Outlook Express .... ;-)
A coloração é o resultado de uma regra que eu criei que procura pelo meno
nome e sinaliza a mensagem com uma cor. (isto so funciona para contas pop3 e
imap)

Sérgio Taborda



SUBJECT: Tao da Física
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 22:10

Olá Alberto et all,

Techos para análise do livro "O Tao da Física - Fritjof Capra.

" (...)Os experimentos de espalhamento em alta energia, realizados ao longo das últimas décadas, têm exibido aos nosso olhos, de modo notável, a natureza dinâmica e em perpétua mudunça do mundo das partículas. A matéria aparece nessas experiências como algo completamente incostante. Todas as partículas podem ser trasmutadas em outras partículas; elas podem ser criadas da energia e podem desfazer-se em energia. Nesse mundo, coneitos clássicos como "partículas elementares", "substâncias material" ou "objeto isolado" perdem qualquer significado(...)
(...) Até hoje, ainda não encontramos uma teoria completa capaz de descrever esse mundo das partículas subatômicas; dispomos, no entando, de vários modelos teóricos capazes de descrever muito bem alguns aspectos desse mundo. (...)

(...) Todos (os modelos teóricos) mostram que as propriedades de uma partícula só podem ser compreendidas em termos de sua atividade - de sua interação como ambiente circundante - e que a partícula não pode, portanto, ser encarada como uma entidade isolada, devendo ser compreendida como parta integrante do todo (...)

(...) O fato de que as partículas interagem por intermédio de forças que se manifestam como uma permuta de outras partículas é uma outra razão pela qual o mundo subatômico não pode ser decomposto em partes componentes. Desde o nível macroscópico até o nível nuclear, as forças que mantêm as coisas unidas são relativamente fracas. Por essa razão, é uma aproximação razoável afirmar qua as coisas consistem em pares de componentes. Assim, pode-se dizer que um grão de sal consiste em moléculas de sal; estas, de dois tipos de átomos; estes, de núcleos e elétrons, e os núcleos, de prótons e nêutrons. NO nível de partícula, contudo, não se pode mais visualizar os fatos desssa forma.(...)

boa sorte!
[ ]'s

---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 22:24

Olá Alberto Mesquita!
Ô nóis outra vez aqui!

[ Alberto Mesquita ]
O grande problema é que difere para bem pior pois, se fossemos retornar aos
anos 30 ou 40, eu diria que essa física quântica original (e não só a
primitiva, das primeiras décadas) já foi totalmente não só falseada, mas
demonstrada não se firmar em seus fundamentos lógicos, a não ser por
hipóteses "ad hoc" que surgiram e ainda vêm surgindo em série desde então.

[Emiliano Chemello ]
Pelos poucos (porém bem produtivos) diálogos que tive e que acompanhei
do Sr, vejo que és contra a Teoria Quântica. Esse contra estaria embasado no
fato da quântica não dar explicações adequadas a luz do método científico
para aquilo que "explica"? Na sua opinião a quântica é uma Teoria
Cientifica? Pelo visto acho que o Sr. responderá sumariamente que não.
Porém, volto a questão dos "limites da ciência". Não sabemos onde estamos...
somos cientistas cegos, dentro de um quarto escuro, apalpando as paredes
internas de uma sala para encontrar a "fechadura" e, por conseguinte,
encontrar a porta para a verdade. Não sabemos se estamos "bem perto" ou "bem
longe" e é na hipótese de estarmos bem perto que me baseio para apoiar a
visão do Fritjof Capra da relação entre o misticismo oriental e a física
moderna. (quântica), devido a questão da transcendência do racional
existentes entre os dois seguimentos do pensamento humano.
Na minha opinião os objetivos do Fritjof Capra (doravante Capra) não se
restrigem apenas em mostrar um paralelo entre o misticismo e a física
moderna. Penso que ele quer mostrar que a partição cartesiana entre o eu e o
mundo, entre o observador e o observado, não pode ser efetuada quando
lidamos coma matéria atômica ou então, com as propriedades íntimas da
matéria. O modo de pensar com base do Cartesianismo de Decartes é, segundo o
Capra, responsável pela diversos problemas existêntes do mundo atual, o eu
separado do mundo.
Cito o exemplo do esperimento dos fótons gêmeos, no qual existe um
suposto sinal instantâneo correlacionando as propriedades das partículas.
"Tavez" (coloco entre "" para deixar claro que é apenas especulação) estamos
perto da "fechadura". Estamos tão perto que a natureza começa a assumir seu
comportamento real, intendível para nós humanos, coisa que estaria
respaldada pelos inúmeros paradoxos que existem na teoria quântica. Já do
lado do misticismo, da religiosidade, acho que chegamos mais perto da
"fechadura". Conceitos com "eterno", "infinito" dentro outros não possuem
análogos em nosso contidiano. É esse "limite" que estou sugerindo e, se é a
quântica ou nao esse limite da ciência, não sabemos... acho que nunca
saberemos pois sempre estaremos buscando novas formas de evoluir a
experimentação avançando, por pouco que seja, com o conhecimento científico.
Tive um insigth...
Não sei se o Sr. já percebeu mas, todas as religiões, tanto orientais
como ocidentais apoiam-se no dogma, na crença em algo. Porém, quando
questionadas sobre se é verdade ou não, saem pela tangente dizendo que a tal
religião está além de todos os conceitos. Orás.. é muito conveniente sair
pela tangente dessa forma... acreditas em mim e deu para bola. Não será uma
estratégia infelível? Como poderei provar se eles estão no caminho errado se
não é possivel provar tal coisa? Talvez seja por isso que me mantenho inerte
a qualquer religião.
Gostaria de dizer que apoio o Sr nessa luta incessante contra a quântica
até que estes sejam seus ideiais. Acredito que é pensando assim que a
ciência evolui, revolução contínua!Gostaria de dar-lhe um conselho (olha só,
eu dando conselhos para vc sendo que o inverso seria mais sensato mas, vamos
lá):

"Para derrubar um gigante, sabendo que não conseguirá de uma só vez, tente
vencê-lo em sucessivas batalhas, uma a uma que, quando ele perceber, estará
derrotado e nada mais poderá fazer".

Pretendo continuar lendo "O Tao da Física" e, quem sabe, dar um rumo nas
minhas preferênicas religiosas. Se não me convencer o lado místico,
recomendo as partes de "física" que estão bem elaboradas.

Um grande abraço

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/01/2004 22:51


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Léo 1:
>" A distância que ele se desloca, de modo geral, não é afetada nem pelo
>movimento da Terra no espaço, nem pelo confuso movimento do ar, nem depende
>do sentido de seu deslocamento."
>
>Sérgio:
>Onde é que isso responde à pergunta "a rotacao da Terra influi na
distancia
>percorrida por um aviao?"
>Ele não estava falando do movimento de translação, mas do de rotação; nem
da
>atmosfera ou do vento ou dos solavancos...

>Léo 2: Na mensagem 'Léo 1', a translação está inserida em "movimento da
Terra no espaço" e >a rotação está inserida em "sentido de seu deslocamento"
(talvez não tenha sido feliz em >escrever deslocamento em lugar de sua
rotação).

?!??!??!
Primeiro: o movimento de translação não é para aqui chamado. É o movimento
de rotação da terra em torno do seu centro, e não em torno do sol, que
interessa.
Segundo: um ponto da superficie da terra tem o seu movimento ditado por:
q_terra = 2pi t/T onde T é o periodo de um dia. (q_terra é o angulo)
Um avião não tem esse movimento mas sim q_avião = 2pi t / Y onde Y depende
da velocidade do avião. Y = 2pi R / v onde R é a distancia do avião ao
centro da terra.
É um problema de dois movimentos de rotação com o mesmo centro e velocidades
angulares diferentes. (periodos diferentes)
O angulo do avião relativo à terra é q_relativo= q_terra - q_avião. É este
que realmente interessa
Como eu disse ao Bruno, se o avião andasse com a mesma velocidade que a
superficie da terra, q_avião = q_terra , ele seria visto sempre sobre o
mesmo ponto q_relativo =0 (é o que faz um satélite geoestacionário)

Convencionando que o sentido Este-Oeste é o positivo (igual ao da terra) ,
um avião que se movimente nesse sentido tem uma posição angular relativa
q_relativo (+) = q_terra - q_avião
No sentido oposto q_relativo (-) = q_terra + q_avião.
Obviamente q_relativo(+) < q_relativo (-) o que significa que o avião
movendo-se no mesmo sentido que a rotação da terra percorre menos distancia
(que é propocional ao angulo percorrido) que o avião que se desloca no
sentido contrário.

Terceiro:

>Uma vez que a Terra é o referencial, não tem sentido examinarmos o
movimento dela (rotação >ou translação) em relação a outro referencial

claro que faz. Uma avião não está sobre a terra, não é como um automovel.
Quando um automovel se move, a terra se move sobre ele , pelo que a terra o
arrasta sempre com a mesma quantidade independentemente da velocidade do
automovel. O deslocamenteo do automovel, deve-se portanto, totalmente ao
quanto o carro rodou.
Uma avião não é arrastado pela terra. O seu movimento total não depende
apenas do deslocamento do avião no ar. (e estamos desconsiderando o efeito
do ar)
Imagine um helicoptero que se seguindo pelas estrelas sempre mantem a mesma
posição angular em relação ao centro da terra. Um observador nesse
helicoptero verá a terra se mover sobre os seus pés. Agora pense num avião
com velocidade.

>, para discutirmos o movimento do avião em relação à Terra. No referencial
Terra (referencial
>de Foucault) as distâncias, quer sobre a superfície quer no espaço que a
envolve, são fixadas
>por diferenças de coordenadas (x,y,z).

Pois, mas ha casos e casos. Ha casos em que a velocidade final depende da
velocidade de rotação da terra , avião, satélite... e outras em que não
depende, navio, automovel.

>O ar, na história, é necessário apenas para manter a existência do avião, e
é suposto uma >envoltória que faz parte do referencial terra (ou seja, ar em
repouso em relação à Terra).

Exactamente. Pelo que podemos despresá-lo em primeira aproximação.

>E, para tais condições não há como o avião percorrer distâncias diferentes,
quer tenha um >sentido de movimento ou o oposto. É o caso da lancha no lago,
como sua velocidade própria é >V, no mesmo /\t sempre percorrerá a distância
D, não importa a direção que tome.

Não, não é esse caso. No caso da lancha o seu movimento é arrastado pelo da
terra, no caso do avião, não é.
Pense da forma seguinte, quanto tempo teria que viajar um avião que se move
na direcção oposta ao movimento de rotação da terra para , dando a volta ao
mundo, chegar ao mesmo ponto. (ignore tempos de abstecimento ,levantamento e
pouco, o avião está sempre voando com a mesma velocidade) Seria 1 dia, menos
que 1 dia ou mais do que 1 dia ? (1 dia = tempo que o ponto origem/chagada
dá uma volta ao centro da terra)



Sérgio Taborda


SUBJECT: Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 04:39

O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
mensagem abaixo. Não sem razão.

[]s

Mori

----- Original Message -----
ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 19:30H ÀS
22:30H
LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
FONE-287-7022
O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00

PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA POR FONE OU
E-MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FORMAR
UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADOS )
fone: 19-3441-4086

CURSO AVANÇADO DE
FÍSICA QUÂNTICA
ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRASENSORIAIS,
OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES

O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em
astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre
ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA. Essa obra
contém uma análise extremamente científica dos fenômenos
paranormais, ufos e das manifestações dos seres extraterrestres
em nosso planeta.
Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o
professor desenvolve teorias, capaz de explicar com clareza esses
fenômenos extrasensoriais, bem como a presença extraterrestre em
nosso planeta. Temos a certeza que esse livro e esse curso trará
para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como
levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico
dessa natureza.
Esse curso é indicado a todos àqueles que possuem uma formação
científica e que desejam se aprofundar no estudo desses enigmas
fantásticos. Este curso é altamente indicado para todas as
pessoas céticas e que não acreditam em fenômenos dessa natureza,
discos voadores e seres extraterrestres aqui em nosso planeta,
bem como a todo físico e cientista, que de uma forma geral
queiram colocar esta tese em questão dentro da mais profunda
seriedade e de uma discussão científica e matemática sobre o
tema. Lançamos um desafio as mentes céticas e a todo aquele que
acredita que não existe nenhuma possibilidade desses fenômenos
estarem acontecendo e seres extraterrestres estarem visitando
nosso planeta.
O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas
essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se
discutir ufologia dentro de parâmetros altamente técnicos e
dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual.
Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da ufologia mundial
que está sendo batizada de NOVA UFOLOGIA. Essa Nova Ufologia está
fundamentada em uma corrente científica nos meios da física
denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da
física atual que leva em consideração a consciência como parte
integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a
vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo
cientifico para explicar qualquer fenômeno no universo.
Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.

PROGRAMA DO CURSO:

MÓDULO 1

INTRODUÇÃO À FÍSICA QUÂNTICA

1-O postulado de Planck
2-A teoria quântica de Einstein sobre o efeito fotoelétrico
3-O efeito Compton
4-Estados ondulatórios da matéria
5-A dualidade partícula-onda
6-O princípio da Incerteza
7-O modelo atômico - Espectros atômicos
8-O postulado de Bohr - O modelo do átomo de hidrogênio de Bohr
9-Níveis de energia e estados quânticos
10-Saltos quânticos
11-A mecânica quântica e a teoria de Schöedinger
12-A interpretação de Born para a função de onda - Densidade de
probabilidade
13-Núcleo atômico - Forças nucleares
14-O caráter quântico de prótons e nêutrons
15-Níveis quânticos nucleares

MÓDULO 2

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE DE EINSTEIN

1-Relatividade galileana
2-A teoria da relatividade de Einstein
3-Modificações gerais na relatividade galileana
4-Novos conceitos de tempo e espaço
5-Mudanças nos conceitos de massa e energia
6-Teoria da relatividade e ufologia
7-Teoria da relatividade geral de Einstein
8-Um novo conceito sobre gravitação
9-Novos modelos em geometria do espaço-tempo
10-Linhas curvas são distâncias mais curtas entre dois pontos
11-Catástrofes gravitacionais e buracos negros
12-Estrelas de nêutrons, supernovas, buracos negros
13-Sistemas estelares candidatos a buracos negros
14-Buracos brancos e buracos de minhocas - Modelos alternativos
para deslocamentos interestelares

MÓDULO 3

1-O paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen ( EPR )
2-Eventos locais e não-locais. Localidade e não-localidade
(eventos com velocidades acima da luz)
3-Teoria das supercordas e universos paralelos. Teorias das
multidimensões
4-Teoria dos campos unificados - A unificação da física
5-A teoria da supercordas e a ufologia
6-A experiência de Aspect com fótons singlet (evento
significativo para compreendermos fenômenos ufológicos)

MÓDULO 4

1-Estados quânticos da matéria - Uma porta para compreendermos os
ufos e os seres extraterrestres
2-Teoria de campo de Einstein (conceitos importantes para
compreendermos a consciência quântica)
3-Energia de campo oscilante (novo modelo sobre a estrutura da
matéria)
4-A quantização do campo de energia oscilante (modelo para
explicar o estado da matéria em outras dimensões)
5-Universos quânticos múltiplos (Universos paralelos a N
dimensões)
6-Barreiras quânticas entre subuniversos (Distâncias energéticas
entre os universos paralelos)
7-Radiação de transição entre saltos quânticos entre subuniversos
(novo conceito de radiação quântica)

MÓDULO 5

1-O fenômeno da consciência e da vida nos múltiplos universos
(modelo para explicar a vida como um fenômeno que habita em todos
os níveis do universo)
2-Física quântica e a nova Física ( Nova vertente da física
moderna que incorpora a consciência como parte integrante de seus
modelos físicos)
3-A nova física e o modelo da consciência quântica (Modelo
quântico da consciência para explicar os fenômenos paranormais e
atividades extraterrestres)
4-Através do modelo da consciência quântica poderão ser
explicados vários fenômenos paranormais tais como: telepatia,
visão à distância, consciência extrafísica, projeção astral,
imagens pré-cognitiva, enfim muitos fenômenos paranormais ligados
a fenomenologia ufológica.
5-Estados singlet da consciência (Como consciências podem
interagir à distância, e como seres extraterrestres podem
comunicar-se telepaticamente conosco amplificando sinais
telepáticos)
6-Consciências individualizadas e consciência cósmica. (Teoria de
campo da consciência)
7-Consciência fora da matéria (Modelo para explicar a existência
de vida fora do corpo e para demonstrar a origem extrafisica dos
seres extraterrestres)
8-Níveis quânticos da consciência (Consciente, subconsciente e
inconsciente)
9-Iluminação e saltos quânticos da consciência (Estados elevados
de consciência explicado através do modelo quântico)
10-Estados ondulatórios da consciência (Modelos matemáticos para
explicar como funciona nossas consciências e como mudar seus
estados vibratórios e atingir estados elevados de consciência)
12-Expansão da consciência e mudanças na freqüência cerebral
(como modificar a estrutura da consciência para expandir nossas
capacidades mentais)
13-O experimento de interações não locais da consciência
realizadas por Grimberg-Zylberbaum (Experiência pratica realizada
por cientistas para comprovar o modelo quântico da consciência)
14-Comunicação quântica. Comunicação interestelar e
interdimensional sem delay (Comunicação a distância sem
utilização de sinais eletromagnéticos)
15- Experiências fora do corpo e o modelo da consciência quântica
(viagens astrais e contatos com seres extraterrestres fora do
corpo)


UFOLOGIA E A FÍSICA QUÂNTICA
Os modelos matemáticos utilizados para explicar a fenomenologia
UFO.

MÓDULO 6 - Teorias quânticas de deslocamentos das naves
extraterrestres

1-Como as naves extraterrestres chegam até nosso planeta?
2-Deslocamentos quânticos interestelares e interdimensionais
3-Análise matemática e quantitativa dos deslocamentos quânticos
4-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
subuniversos
5-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
pontos A e B em nossa galáxia.
6-Comunicação quântica entre seres extraterrestres e seres
humanos

MÓDULO 7 - Contatos físicos e abduções

1-Contatos de Primeiro Grau - Naves reais e naves virtuais (
naves físicas reais e projeções hográficas)
2- Foo-Fighters: Caças-Fantasmas e Sondas Extraterrestres?
(Projeções holográficas oriundas de outras dimensões quânticas do
universo)
3- Os fenômenos presenciados e relatados pelo saudoso
ufólogo,general moacyr uchôa em suas pesquisas na fazenda
alexania em goiás, em seu livro mergulho no hiperespaço (Revisado
e discutido sob a luz das novas teorias apresentadas nesse
contexto)
4-Contatos de primeiro e segundo grau - Naves reais
5-Materialização de naves em nosso espaço sem deslocamento
aparente (o aparecer e desaparecer de naves diante de nossos
olhos. Modelos explicativos através dos deslocamentos
sub-dimensionais)
6-Sistema de navegação e propulsão anti gravitacionais das naves
extraterrestres (Sistema operacional das naves quando em nosso
universo físico)
7-Teoria dos campos gravitacionais negativos e curvaturas
negativas do espaço-tempo (Modelos para explicar como os
extraterrestres manipulam a gravitação)
8-Massas negativas - (Novo conceito de massa e de campo
gravitacional inverso)
9-O caso Hermínio e Bianca e a analise dos controles de campos
gravitacionais por parte dos Ets. (Um caso verídico onde podemos
especular sobre como os extraterrestres manipulam os campos
gravitacionais)

MÓDULO 8

1-Contatos de terceiro grau com seres extraterrestres - contatos
tipo I - presença de naves físicas reais
2-Contatos físicos entre humanos e seres extraterrestres
3-Caso Travis Walton reanalizado sob a ótica da nova física
4-Contatos físicos tipo II - sem a presença de naves
extraterrestres nas proximidades.
5-Contatos de terceiro grau e projeções holográficas
extraterrestres
6-Portais quânticos - tecnologia quântica de deslocamento
espacial sem a utilização de naves

MÓDULO 9 - Abduções e raptos de seres humanos realizado pelos
seres extraterrestres

1-Abduções - O por que elas ocorrem?
2-Abdução consciente e inconsciente
3-Embarque consciente e a convite dos seres extraterrestres
4-Abdução sem a presença de naves próximas ( Utilização de
portais quânticos)
5-Abdução de seres humanos em locais totalmente fechados e sem
violação física do ambiente
6-Implantes e os pseudo-chips (Analise dos motivos e da
tecnologia utilizada pelos extraterrestres)
7-implantes de matéria sutil - matéria em estado quântico N=2
8-Bio implantes de matéria densa - matéria em estado quântico N=1
9-Objetivos extraterrestres para os implantes
10-Casos reais estudados de contatados com implantes
11-Caso de abdução real ocorrido na cidade de Limeira através de
portais quânticos- Caso Wilson Fernandes
12-Efeitos colaterais pós abdução - Porque eles ocorrem
13-Analise dos fatos através da nova física

MÓDULO 10 - Efeitos paranormais em pós-contatados

1-As canalizações de mensagens extraterrestres (Modelos da
consciência quântica para explicar a possibilidade de comunicação
e interação mental com seres extraterrestres)
2-Efeitos PES em pós contatados (Explicação para o
desenvolvimento de atividades paranormais em indivíduos
contatados)
3-Interação entre duas consciências singlet (Como duas mentes
podem interagir)
4-Modelo de interação quântica entre as consciências de um ser
humano e um ser extraterrestre
5-Comunicação direta com seres extraterrestres e contatos
programados ( A possibilidade de se estabelecer um canal real e
objetivo de contato com seres extraterrestres e programação de
contatos reais)
6-Contatos com seres extraterrestres fora do corpo (Análise das
experiências fora do corpo e a interação extrafisica com seres
extraterrestres)
7-A relação entre seres extraterrestres e espíritos sob a luz da
nova física de do modelo da consciência quântica. (Um discussão
sem misticismo e mistérios sobre essa questão da espiritualidade
sobre a ótica da nova visão científica da nova física que abre
portas para novas teorias sobre a existência de vida fora da
matéria)
ESPAÇO WU SAN DJI TAO
RUA MARANHÃO, 74
LIMEIRA-SP FONE 019-3441-4086




SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 06:48

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Wednesday, January 14, 2004 9:24 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito

[Emiliano Chemello ]
Pelos poucos (porém bem produtivos) diálogos que tive e que acompanhei
do Sr, vejo que és contra a Teoria Quântica. Esse contra estaria embasado no
fato da quântica não dar explicações adequadas a luz do método científico
para aquilo que "explica"? Na sua opinião a quântica é uma Teoria
Cientifica? Pelo visto acho que o Sr. responderá sumariamente que não.

[Alberto Mesquita]
Digamos que existe, nos dias atuais, uma teoria quântica, tão científica
quanto qualquer outra, se bem que amplamente falseada, e um movimento
quântico de natureza doutrinário e acientífico, a congregar um grande número
de seitas, via de regra divergentes entre si. Até aí vejo algum parentesco
entre a evolução da teoria quântica e o taoismo. Lao-Tse, por exemplo, foi
um dos maiores filósofos da antigüidade oriental e estudou o taoísmo sob o
aspecto filosófico e não místico; um de seus seguidores, e não lembro o
nome, após a morte de Lao-Tse deu uma conotação religiosa para o taoísmo, e
é esse taoismo supostamente religioso, mas não a filosofia genuína de
Lao-Tse, que chega a ser criticado e confundido com o misticismo.

A verdadeira teoria quântica, enquanto ciência, seria aquela proposta por
seus precursores, de Planck até Dirac, passando obrigatoriamente por
Einstein, Schrödinger, De-Broglie, Heisenberg e Bohr, dentre outros. Segundo
Bohr, quiçá a maior autoridade a respeito, seria uma teoria completa,
acabada. Como tal, poderia evoluir após o período de gestação, mas jamais
poderia se despersonalizar.

Faraday chegou a comparar uma teoria nascente a uma criança. Quando
questionado sobre "Para que serve sua teoria?", respondeu: Para que serve
uma criança ao nascer? Uma criança tem um código genético imutável, e uma
teoria completa tem um núcleo composto de hipóteses também imutáveis, e é
isso que caracteriza sua completude tão calorosamente defendida por Bohr. A
modifição do significado de qualquer das hipóteses é muitas vezes suficiente
para que despersonalizemos totalmente a teoria original. A teoria evolui,
amadurece, assim como a criança, mas seu núcleo, a exemplo do código
genético, permanece imutável, se a teoria realmente tiver atingido seu
apogeu, ou no que Bohr fez questão de assinalar, sua completude. Digamos
então que dos trabalhos iniciais de Planck até os trabalhos de Dirac, a
quântica estava em gestação, em seu período de descoberta das reais
hipóteses, e seria então o que hoje chamamos por "a primitiva teoria
quântica" das primeiras décadas do século XX. Após a axiomatização,
temporalmente concluída por Dirac, mas via de regra através dos cânones
ditados por Bohr, não há mais o que modificar no núcleo dessa teoria
acabada, apenas na periferia.

"Bolar" uma teoria é uma atividade de risco, e como tem sido comentado aqui
pelos adeptos do falseabilidade popperiana, tanto melhor será a teoria
quanto mais se mostrar falseável, ou seja, quanto a mais riscos se sujeitar.
Embora Popper tenha chamado a atenção para esta virtude de uma teoria, tanto
maior quanto mais acoplar-se a altos riscos, os cientistas anteriores a
Popper já estavam, conscientemente ou não, cientes desta associação
virtude/risco. Bohr, como grande teorizador que era, percebeu que no núcleo
de sua teoria quântica não cabia mais nada, pois até então, até que ela se
tornasse uma teoria completa, não havia como falseá-la, e lembro que de
Planck a Dirac transcorreram mais de 30 anos de palpites bem dados, logo
estava na hora de se colocar um basta nesta construção, afim de que se
pudesse avaliar de maneira decente se essas idéias resistiriam ou não à
falseabilidade.

Isso, qual seja, a completude de uma teoria, não é absoluto em ciência, pois
uma teoria não é exatamente uma criança, e pode ser montada por partes
através dos séculos. A teoria física de Newton, por exemplo, admite ainda
uma hipótese a unificar sua mecânica à teoria dos campos, e Newton não quis
assumir esse risco numa era pobre em dados experimentais a respeito dos
campos. Ou seja, na física newtoniana está faltando uma hipótese a respeito
do que Newton considerou, em quase toda a sua obra, como sendo o "espírito
da matéria". Não obstante, ainda que seja uma teoria incompleta, e isso por
uma opção feita por Newton, as demais hipóteses são imutáveis. Isso é uma
condição raríssima em ciência, conseguir completar um setor do núcleo da
teoria sem se conhecer devidamente o setor faltante, a ponto de se poder
garantir que o que falta virá a acrescentar alguns dados, mas em absoluto
comprometer o que já se tem. Só mesmo a genialidade newtoniana poderia dar
essa "volta por cima" em termos de teorização, coisa que a grande maioria de
seus seguidores provavelmente não entendeu (quero crer que Maxwell estava
muito bem ciente disso), e acredito que a imensa maioria dos físicos da
atualidade também ainda não entendeu.

É interessante notar que Bohr também passou por essa dificuldade e superou-a
através de sua genialidade. Sua teoria quântica primitiva era uma teoria
incompleta sendo fácil demonstrar que ela evoluiu para a teoria quântica das
décadas seguintes, o que estou chamando por teoria completa, sem se
despersonalizar. Sob certos aspectos seria tão válida hoje (falseamentos
deixados de lado) quanto era válida na segunda década do século XX, após a
axiomatização primeira de Bohr.

No caso da física quântica defendida por Bohr a partir dos anos 30, não há
lugar para mais nada. Ou ela é o que era, qual seja, da maneira proposta por
seus precursores, ou então estará definitivamente destinada ao fracasso.
Perceba então que até agora estou aceitando a teoria quântica como uma
teoria científica, mas estamos ainda na década de 30, quando Bohr, com a
colaboração de Dirac, fechou a questão.

De lá para cá muita coisa mudou. Freqüentemente comenta-se por aqui que eu
não poderia criticar a teoria quântica com dados relativos ao tempo de Bohr,
pois que de lá para cá muita coisa mudou. Essa modificação realmente
ocorreu, mas em termos de teorização diria que essa suposta evolução não
houve, pois de maneira muito sutil modificaram o "código genético" da teoria
afim de que ela passasse incólume por dezenas de insucessos. Ou seja, a
teoria não evoluiu, simplesmente se despersonalizou a ponto de sequer poder
ser criticada por falácias encontradas no seu núcleo, que deveria ter
permanecido intacto e não recheado de hipóteses "ad hoc". E é essa a física
que ninguém entende, pois a física quântica dos precursores, ainda que já
falseada por inúmeras vezes, era bem menos estratosférica do que a absurda
ficção quântica dos dias atuais.

Respondendo então a sua pergunta, diria que essa teoria quântica *dos dias
atuais* realmente não é científica, pois é tão falseável quando a dança de
Shriva citada por Capra. Creio que é chegada a hora de os físicos "modernos"
pararem de brincar às custas de um dinheiro que vem do nosso imposto de
renda, e que o façam enquanto é tempo, antes que sejam expulsos do Olimpo
como vendilhões do templo. Por outro lado, renovo aqui a minha admiração por
Einstein e Bohr (dentre outros), dois grandes cientistas de fato e para
ninguém botar defeito, ainda que suas teorias não correspondam à realidade.

[Emiliano Chemello ]
Na minha opinião os objetivos do Fritjof Capra (doravante Capra) não se
restrigem apenas em mostrar um paralelo entre o misticismo e a física
moderna. Penso que ele quer mostrar que a partição cartesiana entre o eu e o
mundo, entre o observador e o observado, não pode ser efetuada quando
lidamos coma matéria atômica ou então, com as propriedades íntimas da
matéria. O modo de pensar com base do Cartesianismo de Decartes é, segundo o
Capra, responsável pela diversos problemas existêntes do mundo atual, o eu
separado do mundo.

[Alberto Mesquita]
Entendo o que você pretende dizer, mas essa impossibilidade (ou este "não
pode ser efetuada") não tem nada a ver com uma relação clássica ou
cartesiana entre o observador e o observado, coisa que a física clássica
genuinamente newtoniana admite sim, por mais que digam o contrário. É
perfeitamente possível raciocinarmos em termos de o observador modificar o
observado e ao mesmo tempo conservarmos a visão newtoniana do que seja a
física, e Newton, mesmo sem axiomatizar essa idéia, chegou a chamar a
atenção para este fato, sem nunca precisar apelar para a incerteza de
Heisenberg. Lembro ainda que Newton chegou a se opor a muitas dentre as
idéias de Descartes.

Também não sou contra as idéias de Heisenberg, pois a princípio elas foram
muito bem fundamentadas. O problema é que a teoria que foi montada por cima
dessas idéias deu com os burros n'água (em termos técnicos, foi falseada por
inúmeras vezes). Ora, se tentarmos reformular o pensamento de Heisenberg sem
acrescentar hipóteses salvadoras (ou "ad hoc"), acabaremos por recair na
física newtoniana, e perceberemos até mesmo qual foi a hipótese que Newton
escondeu no colete por não dispor, na época, dos dados experimentais em que
Heisenberg se apoiou, dentre outros. Pois é esse o trabalho que eu tenho me
proposto a fazer a partir de 1983.

[Emiliano Chemello ]
Cito o exemplo do esperimento dos fótons gêmeos, no qual existe um
suposto sinal instantâneo correlacionando as propriedades das partículas.

[Alberto Mesquita]
Quero crer que a física clássica genuinamente newtoniana tem o poder em
potencial para explicar o experimento de Aspect com o "pé nas costas". Já a
física quântica dos dias atuais não explica nada, apenas impõe-nos alguns
algoritmos que dão certo sem que se saiba onde, quando, como e nem porquê.

[Emiliano Chemello ]
Gostaria de dizer que apoio o Sr nessa luta incessante contra a quântica
até que estes sejam seus ideiais. Acredito que é pensando assim que a
ciência evolui, revolução contínua!

[Alberto Mesquita]
Grato pela consideração. Também acredito nos ideais da maioria dos
quânticos, apenas tento mostrar para eles que "eles não estão com essa bola
toda" e, talvez com um certo exagero, diria que eles estão perdendo tempo
com algo que estão cansados de saber que não irá dar em nada. Enfim, a
história da ciência está aí para demonstrar que coisas como a teoria dos
epiciclos, a teoria do calórico e a teoria do flogisto foram aceitas por
cientistas de primeira linha, e nem por isso deixaram resquícios de uma
cientificidade que existiu apenas enquanto durou. E quanto durou! Pois a
teoria quântica, a meu ver, já tem o seu lugar a ocupar nas bibliotecas do
futuro, ao lado dessas não menos brilhantes teorias citadas.

Perceba então, em complemento ao que disse quando respondi a primeira de
suas perguntas, que uma teoria pode ser científica hoje e deixar de ser
científica amanhã, enquanto outras, a exemplo da física newtoniana, vieram
para se perpetuar, "per omnia saecula saeculorum". A física newtoniana
poderá evoluir, pois a ciência é infindável, mas uma vez completada com sua
hipótese restante, permanecerá como tal e a alicerçar toda uma gama de
teorias novas. Ou seja, a rigor a física newtoniana, mesmo com essa hipótese
faltante, e a ser re-axiomatizada, não é uma teoria, mas mais do que isso, é
o que convencionou-se chamar, nos dias atuais, um "pano de fundo" a
alicerçar novas teorias. Eu, por exemplo, tenho algumas teorias cuja
validade repousa na validade desse "pano de fundo".

[Emiliano Chemello ]
"Para derrubar um gigante, sabendo que não conseguirá de uma só vez, tente
vencê-lo em sucessivas batalhas, uma a uma que, quando ele perceber, estará
derrotado e nada mais poderá fazer".

[Alberto Mesquita]
Sob certos aspectos é isso o que tenho tentado fazer. Mas não estou
preocupado em derrubar ninguém, apenas em ocupar "o espaço que me cabe neste
latifúndio". Ficaria imensamente feliz se algum físico nacional conseguisse
derrubar meus argumentos. Por outro lado, como brasileiro que sou, fico
imensamente triste ao verificar que, com raríssimas exceções, eles são
covardes e/ou medíocres demais para enfrentar frente a frente um médico
metido a físico. É nessa hora que eu me rebelo contra o falso ceticismo,
ainda que não seja contra o ceticismo em si, e nem poderia ser, sob o risco
de negar o que aprendi sobre o que seja o método científico.

[Emiliano Chemello ]
Pretendo continuar lendo "O Tao da Física" e, [...]

[Alberto Mesquita]
Vou aqui lhe contar um segredo relacionado à maneira dialética de aprender:
aprende-se mais lendo-se obras das quais discordamos do que aquelas com as
quais concordamos. Em outras palavras, aprendi muito lendo o "Tao da Física"
do Capra. É por isso que a escola tem que ajudar o aluno a ir paulatinamente
se desvencilhando dos livros didáticos, pois esses foram feitos para
concordarmos com eles em tudo, sob pena de, em condições diversas, uma sala
de aula virar um pandemônio. É nesse sentido que costumo dizer que aprendi
mais fora da escola do que na escola, mas cheguei a isso graças a inúmeros
professores que souberam me indicar o Caminho a ser percorrido após sair da
escola. Infelizmente noto que a maioria dos alunos viciou-se em receber a
receita do bolo, e tornam-se incapazes de fazer alguma coisa quando um dos
ingredientes está em falta.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 07:17

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:39 AM
Subject: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E
UFOLOGIA

> O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
> mensagem abaixo. Não sem razão.

Muito pelo contrário, acho que o Laércio não está com nada. No último
contato que tive com os ETs eles me garantiram que a física quântica não irá
emplacar os próximos 10 anos, pois é isso o que efetivamente está escrito
nos astros (obviamente estou me referindo à astrologia dos ETs, e não esse
lixo que temos por aqui). :-)

PS1: Antes que o Brudna chie, diria que essa msg é para ser encarada como
uma piada.

PS2: Antes que os astrólogos terráqueos chiem, diria que não tenho nada
contra o lixo. :-)

PS3: A única coisa que me chamou a atenção, na publicidade desse "brilhante"
curso de ficção quântica, foi "o modelo de campo oscilante", algo que
acredito efetivamente existir, mas creio que seria outra coisa completamente
diferente. Para o caso do eletromagnetismo dei o nome de campo
eletromagnético estacionário (não confundir com onda eletromagnética, pois
esta não é estacionária). Alguma coisa a respeito pode ser lida em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/emissor01.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 07:58

Oi Sérgio,

O ar no seu aprisionamento pela Terra, arrasta tudo que nele esteja mergulhado (pássaros, avião, helicóptero etc.) e se comporta exatamente quanto à água do lago que arrasta consigo peixes, barcos etc. ou quanto a um carro sobre uma estrada. Não há a mínima diferença.
Para todos que se desloquem na água ou no ar, independente do sentido em relação à Terra, não há ganho ou perda de distância percorrida. Não há diferença entre carro na superfície, barco no lago ou avião no ar. As ocasionais ligeiras diferenças só podem existir localmente (carro sobre a superfície num abalo sísmico de terra e peixe/avião em 'correntes'de água ou ar) não na totalidade (todos os abalos de estradas, movimento das águas dos rios e ar, tenham mesma direção).

Tudo que vc disse é perfeitamente correto se estivéssemos num planeta destituído de atmosfera, onde um avião voa com recurso próprio (foguete). Um foguete passeando próximo da superfície da Lua exibiria essa propriedade que vc destaca. São corpos independente sob interação gravitacional.
Por outro lado (caso do foguete na Lua, ou ao redor da Terra, porém fora da atmosfera) é um bonito exercício de cinemática das rotações de pontos independentes ao redor de centro comum.
Para o caso de avião na Terra a coisa é totalmente equivalente ao estudo do movimento dos ponteiros do relógio em relação ao mostrador. Tente mostrar que a ponta do ponteiro dos minutos, por exemplo, percorreria menor distância se, em igualdade das demais condições, caminhasse em sentido contrário ao normal.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 14 de janeiro de 2004 22:51
Assunto: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Léo 1:
>" A distância que ele se desloca, de modo geral, não é afetada nem pelo
>movimento da Terra no espaço, nem pelo confuso movimento do ar, nem depende
>do sentido de seu deslocamento."
>
>Sérgio:
>Onde é que isso responde à pergunta "a rotacao da Terra influi na
distancia
>percorrida por um aviao?"
>Ele não estava falando do movimento de translação, mas do de rotação; nem
da
>atmosfera ou do vento ou dos solavancos...

>Léo 2: Na mensagem 'Léo 1', a translação está inserida em "movimento da
Terra no espaço" e >a rotação está inserida em "sentido de seu deslocamento"
(talvez não tenha sido feliz em >escrever deslocamento em lugar de sua
rotação).

?!??!??!
Primeiro: o movimento de translação não é para aqui chamado. É o movimento
de rotação da terra em torno do seu centro, e não em torno do sol, que
interessa.
Segundo: um ponto da superficie da terra tem o seu movimento ditado por:
q_terra = 2pi t/T onde T é o periodo de um dia. (q_terra é o angulo)
Um avião não tem esse movimento mas sim q_avião = 2pi t / Y onde Y depende
da velocidade do avião. Y = 2pi R / v onde R é a distancia do avião ao
centro da terra.
É um problema de dois movimentos de rotação com o mesmo centro e velocidades
angulares diferentes. (periodos diferentes)
O angulo do avião relativo à terra é q_relativo= q_terra - q_avião. É este
que realmente interessa
Como eu disse ao Bruno, se o avião andasse com a mesma velocidade que a
superficie da terra, q_avião = q_terra , ele seria visto sempre sobre o
mesmo ponto q_relativo =0 (é o que faz um satélite geoestacionário)

Convencionando que o sentido Este-Oeste é o positivo (igual ao da terra) ,
um avião que se movimente nesse sentido tem uma posição angular relativa
q_relativo (+) = q_terra - q_avião
No sentido oposto q_relativo (-) = q_terra + q_avião.
Obviamente q_relativo(+) < q_relativo (-) o que significa que o avião
movendo-se no mesmo sentido que a rotação da terra percorre menos distancia
(que é propocional ao angulo percorrido) que o avião que se desloca no
sentido contrário.

Terceiro:

>Uma vez que a Terra é o referencial, não tem sentido examinarmos o
movimento dela (rotação >ou translação) em relação a outro referencial

claro que faz. Uma avião não está sobre a terra, não é como um automovel.
Quando um automovel se move, a terra se move sobre ele , pelo que a terra o
arrasta sempre com a mesma quantidade independentemente da velocidade do
automovel. O deslocamenteo do automovel, deve-se portanto, totalmente ao
quanto o carro rodou.
Uma avião não é arrastado pela terra. O seu movimento total não depende
apenas do deslocamento do avião no ar. (e estamos desconsiderando o efeito
do ar)
Imagine um helicoptero que se seguindo pelas estrelas sempre mantem a mesma
posição angular em relação ao centro da terra. Um observador nesse
helicoptero verá a terra se mover sobre os seus pés. Agora pense num avião
com velocidade.

>, para discutirmos o movimento do avião em relação à Terra. No referencial
Terra (referencial
>de Foucault) as distâncias, quer sobre a superfície quer no espaço que a
envolve, são fixadas
>por diferenças de coordenadas (x,y,z).

Pois, mas ha casos e casos. Ha casos em que a velocidade final depende da
velocidade de rotação da terra , avião, satélite... e outras em que não
depende, navio, automovel.

>O ar, na história, é necessário apenas para manter a existência do avião, e
é suposto uma >envoltória que faz parte do referencial terra (ou seja, ar em
repouso em relação à Terra).

Exactamente. Pelo que podemos despresá-lo em primeira aproximação.

>E, para tais condições não há como o avião percorrer distâncias diferentes,
quer tenha um >sentido de movimento ou o oposto. É o caso da lancha no lago,
como sua velocidade própria é >V, no mesmo /\t sempre percorrerá a distância
D, não importa a direção que tome.

Não, não é esse caso. No caso da lancha o seu movimento é arrastado pelo da
terra, no caso do avião, não é.
Pense da forma seguinte, quanto tempo teria que viajar um avião que se move
na direcção oposta ao movimento de rotação da terra para , dando a volta ao
mundo, chegar ao mesmo ponto. (ignore tempos de abstecimento ,levantamento e
pouco, o avião está sempre voando com a mesma velocidade) Seria 1 dia, menos
que 1 dia ou mais do que 1 dia ? (1 dia = tempo que o ponto origem/chagada
dá uma volta ao centro da terra)



Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 08:19

E não há nada que se possa fazer contra tal charlatanismo? Deve-se aceitar numa boa e se iluda quem quiser ser iludido?
Por que a nova designação, NOVA UFOLOGIA, e não UFOLOGIA QUÂNTICA? Espiritualidade quântica tb não é uma boa?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 15 de janeiro de 2004 04:39
Assunto: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA


O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
mensagem abaixo. Não sem razão.

[]s

Mori

----- Original Message -----
ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 19:30H ÀS
22:30H
LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
FONE-287-7022
O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00

PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA POR FONE OU
E-MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FORMAR
UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADOS )
fone: 19-3441-4086

CURSO AVANÇADO DE
FÍSICA QUÂNTICA
ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRASENSORIAIS,
OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES

O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em
astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre
ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA. Essa obra
contém uma análise extremamente científica dos fenômenos
paranormais, ufos e das manifestações dos seres extraterrestres
em nosso planeta.
Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o
professor desenvolve teorias, capaz de explicar com clareza esses
fenômenos extrasensoriais, bem como a presença extraterrestre em
nosso planeta. Temos a certeza que esse livro e esse curso trará
para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como
levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico
dessa natureza.
[ ..... ]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 12:15

Olá Mori

Gostei especialmente deste paragrafo, já que se trata de palestra altamente cientifica e complexa.:-)

Texto:<#Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.#>

Traduzindo, aceitamos a grana de todos, sem restrição, mesmo que não entenda nada do que vai ser dito..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 4:39 AM
Subject: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA


O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
mensagem abaixo. Não sem razão.

[]s

Mori

----- Original Message -----
ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 19:30H ÀS
22:30H
LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
FONE-287-7022
O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00

PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA POR FONE OU
E-MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FORMAR
UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADOS )
fone: 19-3441-4086

CURSO AVANÇADO DE
FÍSICA QUÂNTICA
ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRASENSORIAIS,
OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES

O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em
astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre
ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA. Essa obra
contém uma análise extremamente científica dos fenômenos
paranormais, ufos e das manifestações dos seres extraterrestres
em nosso planeta.
Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o
professor desenvolve teorias, capaz de explicar com clareza esses
fenômenos extrasensoriais, bem como a presença extraterrestre em
nosso planeta. Temos a certeza que esse livro e esse curso trará
para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como
levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico
dessa natureza.
Esse curso é indicado a todos àqueles que possuem uma formação
científica e que desejam se aprofundar no estudo desses enigmas
fantásticos. Este curso é altamente indicado para todas as
pessoas céticas e que não acreditam em fenômenos dessa natureza,
discos voadores e seres extraterrestres aqui em nosso planeta,
bem como a todo físico e cientista, que de uma forma geral
queiram colocar esta tese em questão dentro da mais profunda
seriedade e de uma discussão científica e matemática sobre o
tema. Lançamos um desafio as mentes céticas e a todo aquele que
acredita que não existe nenhuma possibilidade desses fenômenos
estarem acontecendo e seres extraterrestres estarem visitando
nosso planeta.
O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas
essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se
discutir ufologia dentro de parâmetros altamente técnicos e
dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual.
Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da ufologia mundial
que está sendo batizada de NOVA UFOLOGIA. Essa Nova Ufologia está
fundamentada em uma corrente científica nos meios da física
denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da
física atual que leva em consideração a consciência como parte
integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a
vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo
cientifico para explicar qualquer fenômeno no universo.
Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.

PROGRAMA DO CURSO:

MÓDULO 1

INTRODUÇÃO À FÍSICA QUÂNTICA

1-O postulado de Planck
2-A teoria quântica de Einstein sobre o efeito fotoelétrico
3-O efeito Compton
4-Estados ondulatórios da matéria
5-A dualidade partícula-onda
6-O princípio da Incerteza
7-O modelo atômico - Espectros atômicos
8-O postulado de Bohr - O modelo do átomo de hidrogênio de Bohr
9-Níveis de energia e estados quânticos
10-Saltos quânticos
11-A mecânica quântica e a teoria de Schöedinger
12-A interpretação de Born para a função de onda - Densidade de
probabilidade
13-Núcleo atômico - Forças nucleares
14-O caráter quântico de prótons e nêutrons
15-Níveis quânticos nucleares

MÓDULO 2

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE DE EINSTEIN

1-Relatividade galileana
2-A teoria da relatividade de Einstein
3-Modificações gerais na relatividade galileana
4-Novos conceitos de tempo e espaço
5-Mudanças nos conceitos de massa e energia
6-Teoria da relatividade e ufologia
7-Teoria da relatividade geral de Einstein
8-Um novo conceito sobre gravitação
9-Novos modelos em geometria do espaço-tempo
10-Linhas curvas são distâncias mais curtas entre dois pontos
11-Catástrofes gravitacionais e buracos negros
12-Estrelas de nêutrons, supernovas, buracos negros
13-Sistemas estelares candidatos a buracos negros
14-Buracos brancos e buracos de minhocas - Modelos alternativos
para deslocamentos interestelares

MÓDULO 3

1-O paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen ( EPR )
2-Eventos locais e não-locais. Localidade e não-localidade
(eventos com velocidades acima da luz)
3-Teoria das supercordas e universos paralelos. Teorias das
multidimensões
4-Teoria dos campos unificados - A unificação da física
5-A teoria da supercordas e a ufologia
6-A experiência de Aspect com fótons singlet (evento
significativo para compreendermos fenômenos ufológicos)

MÓDULO 4

1-Estados quânticos da matéria - Uma porta para compreendermos os
ufos e os seres extraterrestres
2-Teoria de campo de Einstein (conceitos importantes para
compreendermos a consciência quântica)
3-Energia de campo oscilante (novo modelo sobre a estrutura da
matéria)
4-A quantização do campo de energia oscilante (modelo para
explicar o estado da matéria em outras dimensões)
5-Universos quânticos múltiplos (Universos paralelos a N
dimensões)
6-Barreiras quânticas entre subuniversos (Distâncias energéticas
entre os universos paralelos)
7-Radiação de transição entre saltos quânticos entre subuniversos
(novo conceito de radiação quântica)

MÓDULO 5

1-O fenômeno da consciência e da vida nos múltiplos universos
(modelo para explicar a vida como um fenômeno que habita em todos
os níveis do universo)
2-Física quântica e a nova Física ( Nova vertente da física
moderna que incorpora a consciência como parte integrante de seus
modelos físicos)
3-A nova física e o modelo da consciência quântica (Modelo
quântico da consciência para explicar os fenômenos paranormais e
atividades extraterrestres)
4-Através do modelo da consciência quântica poderão ser
explicados vários fenômenos paranormais tais como: telepatia,
visão à distância, consciência extrafísica, projeção astral,
imagens pré-cognitiva, enfim muitos fenômenos paranormais ligados
a fenomenologia ufológica.
5-Estados singlet da consciência (Como consciências podem
interagir à distância, e como seres extraterrestres podem
comunicar-se telepaticamente conosco amplificando sinais
telepáticos)
6-Consciências individualizadas e consciência cósmica. (Teoria de
campo da consciência)
7-Consciência fora da matéria (Modelo para explicar a existência
de vida fora do corpo e para demonstrar a origem extrafisica dos
seres extraterrestres)
8-Níveis quânticos da consciência (Consciente, subconsciente e
inconsciente)
9-Iluminação e saltos quânticos da consciência (Estados elevados
de consciência explicado através do modelo quântico)
10-Estados ondulatórios da consciência (Modelos matemáticos para
explicar como funciona nossas consciências e como mudar seus
estados vibratórios e atingir estados elevados de consciência)
12-Expansão da consciência e mudanças na freqüência cerebral
(como modificar a estrutura da consciência para expandir nossas
capacidades mentais)
13-O experimento de interações não locais da consciência
realizadas por Grimberg-Zylberbaum (Experiência pratica realizada
por cientistas para comprovar o modelo quântico da consciência)
14-Comunicação quântica. Comunicação interestelar e
interdimensional sem delay (Comunicação a distância sem
utilização de sinais eletromagnéticos)
15- Experiências fora do corpo e o modelo da consciência quântica
(viagens astrais e contatos com seres extraterrestres fora do
corpo)


UFOLOGIA E A FÍSICA QUÂNTICA
Os modelos matemáticos utilizados para explicar a fenomenologia
UFO.

MÓDULO 6 - Teorias quânticas de deslocamentos das naves
extraterrestres

1-Como as naves extraterrestres chegam até nosso planeta?
2-Deslocamentos quânticos interestelares e interdimensionais
3-Análise matemática e quantitativa dos deslocamentos quânticos
4-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
subuniversos
5-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
pontos A e B em nossa galáxia.
6-Comunicação quântica entre seres extraterrestres e seres
humanos

MÓDULO 7 - Contatos físicos e abduções

1-Contatos de Primeiro Grau - Naves reais e naves virtuais (
naves físicas reais e projeções hográficas)
2- Foo-Fighters: Caças-Fantasmas e Sondas Extraterrestres?
(Projeções holográficas oriundas de outras dimensões quânticas do
universo)
3- Os fenômenos presenciados e relatados pelo saudoso
ufólogo,general moacyr uchôa em suas pesquisas na fazenda
alexania em goiás, em seu livro mergulho no hiperespaço (Revisado
e discutido sob a luz das novas teorias apresentadas nesse
contexto)
4-Contatos de primeiro e segundo grau - Naves reais
5-Materialização de naves em nosso espaço sem deslocamento
aparente (o aparecer e desaparecer de naves diante de nossos
olhos. Modelos explicativos através dos deslocamentos
sub-dimensionais)
6-Sistema de navegação e propulsão anti gravitacionais das naves
extraterrestres (Sistema operacional das naves quando em nosso
universo físico)
7-Teoria dos campos gravitacionais negativos e curvaturas
negativas do espaço-tempo (Modelos para explicar como os
extraterrestres manipulam a gravitação)
8-Massas negativas - (Novo conceito de massa e de campo
gravitacional inverso)
9-O caso Hermínio e Bianca e a analise dos controles de campos
gravitacionais por parte dos Ets. (Um caso verídico onde podemos
especular sobre como os extraterrestres manipulam os campos
gravitacionais)

MÓDULO 8

1-Contatos de terceiro grau com seres extraterrestres - contatos
tipo I - presença de naves físicas reais
2-Contatos físicos entre humanos e seres extraterrestres
3-Caso Travis Walton reanalizado sob a ótica da nova física
4-Contatos físicos tipo II - sem a presença de naves
extraterrestres nas proximidades.
5-Contatos de terceiro grau e projeções holográficas
extraterrestres
6-Portais quânticos - tecnologia quântica de deslocamento
espacial sem a utilização de naves

MÓDULO 9 - Abduções e raptos de seres humanos realizado pelos
seres extraterrestres

1-Abduções - O por que elas ocorrem?
2-Abdução consciente e inconsciente
3-Embarque consciente e a convite dos seres extraterrestres
4-Abdução sem a presença de naves próximas ( Utilização de
portais quânticos)
5-Abdução de seres humanos em locais totalmente fechados e sem
violação física do ambiente
6-Implantes e os pseudo-chips (Analise dos motivos e da
tecnologia utilizada pelos extraterrestres)
7-implantes de matéria sutil - matéria em estado quântico N=2
8-Bio implantes de matéria densa - matéria em estado quântico N=1
9-Objetivos extraterrestres para os implantes
10-Casos reais estudados de contatados com implantes
11-Caso de abdução real ocorrido na cidade de Limeira através de
portais quânticos- Caso Wilson Fernandes
12-Efeitos colaterais pós abdução - Porque eles ocorrem
13-Analise dos fatos através da nova física

MÓDULO 10 - Efeitos paranormais em pós-contatados

1-As canalizações de mensagens extraterrestres (Modelos da
consciência quântica para explicar a possibilidade de comunicação
e interação mental com seres extraterrestres)
2-Efeitos PES em pós contatados (Explicação para o
desenvolvimento de atividades paranormais em indivíduos
contatados)
3-Interação entre duas consciências singlet (Como duas mentes
podem interagir)
4-Modelo de interação quântica entre as consciências de um ser
humano e um ser extraterrestre
5-Comunicação direta com seres extraterrestres e contatos
programados ( A possibilidade de se estabelecer um canal real e
objetivo de contato com seres extraterrestres e programação de
contatos reais)
6-Contatos com seres extraterrestres fora do corpo (Análise das
experiências fora do corpo e a interação extrafisica com seres
extraterrestres)
7-A relação entre seres extraterrestres e espíritos sob a luz da
nova física de do modelo da consciência quântica. (Um discussão
sem misticismo e mistérios sobre essa questão da espiritualidade
sobre a ótica da nova visão científica da nova física que abre
portas para novas teorias sobre a existência de vida fora da
matéria)
ESPAÇO WU SAN DJI TAO
RUA MARANHÃO, 74
LIMEIRA-SP FONE 019-3441-4086




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Spirit em Marte
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 12:59

---
Se você está acompanhando a saga do Spirit (
http://marsrovers.jpl.nasa.gov/home/index.html ), o "rover" americano
que está em Marte, saiba que você pode acompanhar todos os seus
passos e detalhes com o mesmo software que os pesquisadores da NASA
usam.

Com o Maestro ( http://mars.telascience.org/home/ ), você pode baixar
os dados ( http://mars.telascience.org/home/data1.html )da telemetria
da NASA e usar o software para ver exatamente o que os pesquisadores
estão vendo !

Também vale a pena baixar o filme (
http://marsrovers.jpl.nasa.gov/gallery/video/movies/mer_rovernav_240.m
ov )(quicktime - 18Mb) que demonstra as técnicas de navegação
autônoma do Spirit.

Fonte: http://www.ovelho.com
---


Estou ´baixando´ o programa (tem 38MB). Ainda nao testei.

Ateh
Luis Brudna






SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 14:26

Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica. Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição: "Os
Opostos São Complementares".

que tal?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 14:35

Para quem se interessar... mais um texto:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica. Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição: "Os
Opostos São Complementares".

que tal?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
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gosta de oculta-se"

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 14:42

Olá Emiliano !!!

E já foi discutido por mim e o Alberto mesquita e um pouco com o Sérgio
Taborda aonde apresentei minha tese acerca da lógica de conceitos com
a ajuda da navalha, que chamamos de essenciais. Estamos parados
em matéria, vácuo, espaço, informação.(he! he! he!) Ponderei que
existe uma lógica mesmo que não seguindo a identidade e que as
formas, os conceitos se arrajam daí podemos derivar uma lógica
de conceitos.

Repare que a física clássica se baseia no princípio da identidade
e ponderamos outro conceito para substitui-lo nomeado
similaridade, em outras palavras, matéria se transforma
em espaço e vice-versa, a identidade sugerida é apenas
um recurso inferencial racional mas em essência natural
ela não existe.

Estamos meio que parados nessa discussão porque ela
encolve muitas coisas e quiça os orientais possam nos
revelar facetas disso.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net



----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


> Olá Alberto Mesquita,
> Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e
a
> correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
> gostaria de disseca-lo com o Sr.
>
> fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html
>
> destaco o parágrafo:
>
> [ Texto ]
> A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
> irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
> isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
> que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
> conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
> partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
> da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
> necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
> ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
> armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
"Os
> Opostos São Complementares".
>
> que tal?
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> Emiliano Chemello
> emiliano@quimica.net
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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> gosta de oculta-se"
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> Heráclito de Éfeso (500 a.C)
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 15:04

Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia? A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta? Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE ANALOGIA com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3 sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor conclusão que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente. Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em poesia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica. Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição: "Os
Opostos São Complementares".

que tal?

[ ]'s
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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
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SUBJECT: Re: Racionalidade e espírito
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 15:24

Um comentario rapido e deslocado. (nao estou participando do debate
por falta de tempo)

Essas comparacoes forcadas me fazem lembrar da insistencia de
fundamentalistas cristaos tentando achar paralelos entre Big Bang e
Genesis.

Tao util quanto procurar sobre comportamento de lobos nas historias
de chapeuzinho vermelho.


OS CONTOS DE FADA, O INCONSCIENTE COLETIVO E AS CIVILIZAÇÕES ANTIGAS
Diether Stolze


Apresento aqui uma sinopse de meu trabalho presente no livro "Os
contatos dos Grimm" ("The Grimm Contacts", New Dawn Books, 1998),
resultado de 27 anos de pesquisas realizadas em todo mundo, contando
com o apoio de renomados cientistas dos melhores centros da ciência
do mundo moderno.

A teoria central do livro parte da idéia de que os contos de fada
têm bases científicas, e não são apenas mitos. São reportagens de
eventos realmente ocorridos ao longo da história humana e que
chegaram até nós sob a forma de contos de fada. Existem indícios que
contém mensagens cifradas, e são parte de uma conspiração Universal
planejada por civilizações anteriores à Atlante preparando-nos para o
grande contato com a Federação Galáctica, e que uma análise
numerológica das datas de publicação, criação, número de personagens
e conjunções astrológicas conseguem datar o momento e local exatos em
que o contato se dará, muito em breve.

A verdade veio em sucessivos flashes. Infelizmente, nunca fui
abduzido ou mantive contatos físicos com os seres superiores, mas os
sonhos, teorias e provas apresentadas aqui são resultado de induções
telepáticas extraterrestres. Ashtar, o comandante, ajudou-me com
alguns pequenos problemas. Pessoalmente fui alvo de perseguições por
parte do governo, e tive meu lixo revirado várias vezes. Meu livro
foi boicotado pelas grandes editoras, e em um caso em que quase
conseguiria publicá-lo fui informado de que forças superiores não
permitiam tais idéias. Tendo em vista a importância de tal assunto,
descrevo aqui algumas partes do livro.

Comecemos então com o conto "João e o pé de feijão". A leitura
atenta deste que é um dos clássicos ocidentais demonstra fortes
indícios da existência de civilizações antigas extremamente avançadas
e seres extraterrestres. Segundo a maior parte das pessoas acredita,
João teria sido enganado e alegremente trocado uma vaca por simples
sementes de feijão. Ora, bem sabemos que tais feijões valiam uma
fortuna, e que mesmo a ciência moderna não consegue produzi-los. O
vendedor e aparente enganador não era nada mais nada menos que um ser
extraterrestre disfarçado de humano, decidido a oferecer uma
oportunidade à pobre criança. Talvez algumas versões não digam, mas
na original consta que o "enganador" vestia-se completamente em
roupas pretas e de forma muito elegante, outra prova de que era um
ser extraterreno.

O que foi descrito como sementes de feijão eram artefatos
remanescentes da civilização lemure, outrora extremamente avançada.
Tais "sementes" eram o modo que os lemures utilizavam para construir
prédios, casas e outros tipos de prédios. Mediante modificações
genéticas em plantas, conseguiram criar uma de crescimento
extremamente rápido e que alcançaria quilômetros de altura. Os
lemures então utilizavam o interior da planta como moradia, em uma
perfeita harmonia com a natureza. O que aconteceu então foi que João
jogou as sementes no chão, e no prazo de uma noite elas já haviam
crescido o suficiente para poderem ser detectadas por uma nave
extraterrestre que pela Terra passava. Infelizmente, a nave era de um
ET maligno e gigante. João escalou o "pé de feijão", mas não percebia
que na verdade as folhas da planta o levavam, uma característica
adicionada pelos lemures. Ele chegou ao alto e lá se encontrava a
nave enorme analisando a ponta da planta, da qual não se via igual há
milênios. João entrou na nave e realizou todas as peripécias lá,
roubando inclusive um pato que botava ovos de ouro, na verdade um
reator nuclear semi-orgânico capaz de realizar transmutações
facilmente. João fugiu e ao chegar na raiz do pé e abatê-lo com um
machado, criou um desequilíbrio eletroquímico entre a seiva da planta
e o ferro do machado, que abalou a estrutura da planta que ruiu,
levando consigo o ET gigante que nela havia pousado sua nave.

Continuaremos então com outros contos que podem facilmente ser
explicados e por isso mesmo são mais indícios de que são reais, e
chegaram até nós sob a forma de "contos de fada". Chapeuzinho
vermelho é um deles. O "lobo" a que a história refere-se é uma
espécie rara de ET's malignos e peludos, que precisa ingerir
hormônios humanos só encontrados em abundância nas crianças em
crescimento, mas não hesita em comer um adulto. No demais, vale dizer
que possui um estômago extremamente elástico e que demora dias para
digerir os humanos que come, engolindo-os de uma só vez, o que
possibilitou que o "caçador" pudesse retirar a avó de Chapeuzinho
vermelho a salvo. "Joãozinho e Maria" também apresenta provas
contundentes. Uma "bruxa" gostava de assar criancinhas. Ela era na
verdade uma enviada alienígena à Terra para coletar amostras de DNA e
pesquisar novos meios de criar híbridos extraterretres-humanos. Por
conveniência, era mais fácil capturar crianças
indefesas no meio da floresta. Não parecia estranho que ela
empanturrava as crianças por algum tempo antes de assá-las? O que ela
fazia era analisar cuidadosamente o organismo das pobrezinhas antes
de mandá-las para o "forno", que na verdade era um processador
biogenético dinâmico. Como as experiências freqüentemente eram mal-
sucedidas, as crianças saíam do procesador "assadas".
Estes foram apenas alguns exemplos de como os contos de fada
escondem indícios de que somos visitados ativamente por
extraterrestres, malignos ou benignos. Eles não são mais tão visíveis
quanto antigamente, mas continuam infiltrados em nossa sociedade em
comunhão com nossos governos.

Vamos agora a alguns exemplos dos códigos secretos escondidos nos
contos de fada. Devo ressaltar que eles só podem ser encontrados em
manuscritos originais e antiqüíssimos, uma vez que a transmissão oral
tratou de distorcê-los gradualmente. Mas alguns códigos são tão
eficientes que permanecem mesmo nas tradições orais. Não é estranho
que existam dois "Joãos" em dois contos clássicos? Pois conte o
número de letras. Multiplique por nove. Agora some os dois dígitos
encontrados. Pegue o número e some três. Some os dígitos do número
resultante e multiplique novamente por nove. Agora some os dois
dígitos. Qual o número obtido? Guarde este número e faça as mesmas
contas com a palavra "Maria". Os dois resultam no mesmo número! O
mais incrível é que tal operação funciona com as palavras "João"
e "Maria" em qualquer língua do mundo! Experimente
com "Mary", "Marie"...
O significado do número 9 oculto dentro dos contos de fada é
explicado com
mais profundidade em meu livro.




PS: Esta história é brincadeira! Se levou isso a sério sugiro que
consulte um psiquiatra. URGENTE!!!!

http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/pseudo/fadas.htm


Ateh
Luis Brudna


= = = = = = = = =



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Olá Alberto Mesquita,
> Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do
Taoismo e a
> correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um
texto e
> gostaria de disseca-lo com o Sr.
>
> fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html
>
> destaco o parágrafo:
>
> [ Texto ]
> A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
> irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não
existentes
> isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a
teoria
> que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos
seus
> conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação
como
> partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
> da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e
ambas
> necessárias para se obter uma descrição integral da realidade
atômica. Tanto
> ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um
brasão de
> armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a
inscrição: "Os
> Opostos São Complementares".
>
> que tal?
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> [ ]'s
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> Emiliano Chemello
> emiliano@q...
> www.quimica.net/emiliano
> www.ucs.br/ccet/defq/naeq
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> "A verdadeira constituição das coisas
> gosta de oculta-se"
>
> Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 15:28

Olá Homero,
Mais um capítulo do nosso diálogo.

[Homero]
A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

[Emiliano Chemello]
Como não procuram a mesma coisa? Os dois procuram a verdade. Um (a ciência)
através da razão, do racional e a outra (religião, misticismo) procura a luz
do um conhecimento da intuição, de uma visão orgânica de mundo. Destaco um
paragrafo do texto que pode ser lido na integra no site:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

"O taoísmo não tem nenhuma concepção radical. Segue o conceito da
naturalidade. É absolutamente natural ele tentar entender tudo o que
acontece de uma forma racional, lógica, pensada e explicada. Mas o taoísmo
também fala que existe um outro lado irracional, não-pensante, que
transcende o pensamento, que é abstrato, que também faz com que
compreendamos as coisas. Não através das linguagens limitadas, da lógica. A
conclusão não é necessariamente racional, nem irracional, mas a soma dos
dois. Não é preciso renunciar a um ou a outro. Basta deixar ambos
coexistindo. "

[ Homero ]
Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

[Emilianio]
Ah! Homero! Para de espinafrar a idéia dos outros poxa! :-)

[Homero]
Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

[Emiliano Chemello]
Entendo o que vc quer dizer. Talvez esse comportamento de dualidade somente
se manifeste no mundo subatômico, e não no macrocósmos. Pergunto: será?
Sabemos que os corpos considerados "grandes" em relação ao mundo subatâmico
também tem um comportamento ondulatório. Porém, devido a sua elevadíssima
massa, o comportamento de onda particamente não aparece. (por favor, se
estiver escrevendo uma heresia, me digam... li isso não lembro onde).

[Homero]
Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

[Emilaino Chemello]
Eu diria que: "Naõ sabemos e nunca saberemos". Porém, talvez o velho ditado
de que "Deus escreve certo por linhas tortas" seja verdade e, por falar
nisso, qual é a origem desse ditado: alguém sabe??

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE ANALOGIA
com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo
das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3
sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e
misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis
magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso
se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor conclusão
que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e
a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
"Os
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 15:38

Olá Emiliano

risos... Não estou espinafrando, juro..:-) Mas tem de levar o pacote todo, todo conceito de Ying e Yang, ou distorce o sentido que os principios tem para a filosofia que os criou..:-) Só parece que é um tipo de espinafração justamente porque, aplicados a física, esses conceitos ficam ridiculos (nmo sentido de vontade de rir). Mas são pertinentes e justos quando usados em seu contexto, a filosofia oriental e Ying e Yang. Não é culpa minha se uma matéria gentil e uma energia viril ficam esquisitas..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Homero,
Mais um capítulo do nosso diálogo.

[Homero]
A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

[Emiliano Chemello]
Como não procuram a mesma coisa? Os dois procuram a verdade. Um (a ciência)
através da razão, do racional e a outra (religião, misticismo) procura a luz
do um conhecimento da intuição, de uma visão orgânica de mundo. Destaco um
paragrafo do texto que pode ser lido na integra no site:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

"O taoísmo não tem nenhuma concepção radical. Segue o conceito da
naturalidade. É absolutamente natural ele tentar entender tudo o que
acontece de uma forma racional, lógica, pensada e explicada. Mas o taoísmo
também fala que existe um outro lado irracional, não-pensante, que
transcende o pensamento, que é abstrato, que também faz com que
compreendamos as coisas. Não através das linguagens limitadas, da lógica. A
conclusão não é necessariamente racional, nem irracional, mas a soma dos
dois. Não é preciso renunciar a um ou a outro. Basta deixar ambos
coexistindo. "

[ Homero ]
Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

[Emilianio]
Ah! Homero! Para de espinafrar a idéia dos outros poxa! :-)

[Homero]
Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

[Emiliano Chemello]
Entendo o que vc quer dizer. Talvez esse comportamento de dualidade somente
se manifeste no mundo subatômico, e não no macrocósmos. Pergunto: será?
Sabemos que os corpos considerados "grandes" em relação ao mundo subatâmico
também tem um comportamento ondulatório. Porém, devido a sua elevadíssima
massa, o comportamento de onda particamente não aparece. (por favor, se
estiver escrevendo uma heresia, me digam... li isso não lembro onde).

[Homero]
Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

[Emilaino Chemello]
Eu diria que: "Naõ sabemos e nunca saberemos". Porém, talvez o velho ditado
de que "Deus escreve certo por linhas tortas" seja verdade e, por falar
nisso, qual é a origem desse ditado: alguém sabe??

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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE ANALOGIA
com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo
das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3
sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e
misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis
magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso
se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor conclusão
que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e
a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
"Os
Opostos São Complementares".

que tal?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
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"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 15:43

Olá Emiliano

A origem do ditado é a comprensão, mesmo por fieis e religiosos muito deicididos, que o mundo nào faz sentido, pelo menso nào o sentido que deveria se existisse uma divindade amoros, gentil e preocupada conosco e com nossa espécie. Assim, a única explicação possível para essa discrepancia entre o que deveria ser e o que é é este tipo de raciocínio de mistéio "nào podemos compreender o que a divindade faz, mas devemos ter certeza de que ela faz o certo".

É a única forma de continuar na fé e manter a integridade da razão e da lógica (o que me parece mais uma fuga..:-) Ainda que na forma de ditado seja meio simplista, muita teologia complexa foi desenvolvida para justificar esse problema de lógica e razão: como pode o universo ser assim, se deveria ser de outro modo?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Homero,
Mais um capítulo do nosso diálogo.

[Homero]
A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

[Emiliano Chemello]
Como não procuram a mesma coisa? Os dois procuram a verdade. Um (a ciência)
através da razão, do racional e a outra (religião, misticismo) procura a luz
do um conhecimento da intuição, de uma visão orgânica de mundo. Destaco um
paragrafo do texto que pode ser lido na integra no site:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

"O taoísmo não tem nenhuma concepção radical. Segue o conceito da
naturalidade. É absolutamente natural ele tentar entender tudo o que
acontece de uma forma racional, lógica, pensada e explicada. Mas o taoísmo
também fala que existe um outro lado irracional, não-pensante, que
transcende o pensamento, que é abstrato, que também faz com que
compreendamos as coisas. Não através das linguagens limitadas, da lógica. A
conclusão não é necessariamente racional, nem irracional, mas a soma dos
dois. Não é preciso renunciar a um ou a outro. Basta deixar ambos
coexistindo. "

[ Homero ]
Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

[Emilianio]
Ah! Homero! Para de espinafrar a idéia dos outros poxa! :-)

[Homero]
Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

[Emiliano Chemello]
Entendo o que vc quer dizer. Talvez esse comportamento de dualidade somente
se manifeste no mundo subatômico, e não no macrocósmos. Pergunto: será?
Sabemos que os corpos considerados "grandes" em relação ao mundo subatâmico
também tem um comportamento ondulatório. Porém, devido a sua elevadíssima
massa, o comportamento de onda particamente não aparece. (por favor, se
estiver escrevendo uma heresia, me digam... li isso não lembro onde).

[Homero]
Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

[Emilaino Chemello]
Eu diria que: "Naõ sabemos e nunca saberemos". Porém, talvez o velho ditado
de que "Deus escreve certo por linhas tortas" seja verdade e, por falar
nisso, qual é a origem desse ditado: alguém sabe??

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Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
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From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE ANALOGIA
com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo
das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3
sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e
misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis
magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso
se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor conclusão
que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e
a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
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que tal?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 15:51

Olá Emiliano

Procurar a verdade não é uma justificava legitima..:-) Sabe bem que a verdade para um fisico difere da verdade de um religioso ou de um filosofo. Pode perceber facilmente também que Ying e Yang são conceitos filosoficos, o autor poderia ter usado 3 no lugar de dois, criado uma alternativa, uma trindade, e teriamos de arrumar outra filosofia para ajustar a dualidade matéria/energia..:-)

É apenas por acaso que Ying e Yang são dois e não 3, 4 ou 1..:-) Olhe em volta, procure nas outras filosofias e religiòes, encontrará diversas quantidades de "verdade". Assim, se os fisícos tivessem descoberto que, além da matéria e da energia, temos também outro elemento, achariamos uma filosofia (se posível oriental que é mais exotico..:-) para dizer "vejam, eles já sabim disso"..:-) Se descobrirmos que existem muitas dimensões entrelaçadas por exemplo, que filosofia antiga poderemos ajustar e dizer isso? E se descobrirmos depois que foi alarme falso, nào existem as diemnsões extras, descartamos a filosofia como incorreta e procuramos outra?

É fácil fazer analogias "a posteriori". Qualquer coisa em qualquer sentido..:-) Mas PROVAR essa analogia, mostrar a intenção real de quem criou a filosofia ou o conceito religioso é bema mais dificil..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Faça um teste você mesmo, Emiliano, encontre uma filosofia obscura qualquer e passe algum tempo tentando encontrar aspectos que podem ser "encaixados" na fisica moderna. Verá que nào só é fácil, como pode dar um bom livro e ganhar milhães..:-) E pode contar comigo, seremos novos Paulo (arghhh) Coelhos..:-)


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Homero,
Mais um capítulo do nosso diálogo.

[Homero]
A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

[Emiliano Chemello]
Como não procuram a mesma coisa? Os dois procuram a verdade. Um (a ciência)
através da razão, do racional e a outra (religião, misticismo) procura a luz
do um conhecimento da intuição, de uma visão orgânica de mundo. Destaco um
paragrafo do texto que pode ser lido na integra no site:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

"O taoísmo não tem nenhuma concepção radical. Segue o conceito da
naturalidade. É absolutamente natural ele tentar entender tudo o que
acontece de uma forma racional, lógica, pensada e explicada. Mas o taoísmo
também fala que existe um outro lado irracional, não-pensante, que
transcende o pensamento, que é abstrato, que também faz com que
compreendamos as coisas. Não através das linguagens limitadas, da lógica. A
conclusão não é necessariamente racional, nem irracional, mas a soma dos
dois. Não é preciso renunciar a um ou a outro. Basta deixar ambos
coexistindo. "

[ Homero ]
Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

[Emilianio]
Ah! Homero! Para de espinafrar a idéia dos outros poxa! :-)

[Homero]
Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

[Emiliano Chemello]
Entendo o que vc quer dizer. Talvez esse comportamento de dualidade somente
se manifeste no mundo subatômico, e não no macrocósmos. Pergunto: será?
Sabemos que os corpos considerados "grandes" em relação ao mundo subatâmico
também tem um comportamento ondulatório. Porém, devido a sua elevadíssima
massa, o comportamento de onda particamente não aparece. (por favor, se
estiver escrevendo uma heresia, me digam... li isso não lembro onde).

[Homero]
Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

[Emilaino Chemello]
Eu diria que: "Naõ sabemos e nunca saberemos". Porém, talvez o velho ditado
de que "Deus escreve certo por linhas tortas" seja verdade e, por falar
nisso, qual é a origem desse ditado: alguém sabe??

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Sent: Thursday, January 15, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE ANALOGIA
com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo
das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3
sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e
misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis
magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso
se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor conclusão
que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

Um abraço.

Homero



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From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e
a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

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destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
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Opostos São Complementares".

que tal?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 15:57

Bem... é assim que evoluimos... uns a favor e outros contras... novamente o Yin e Yang :-)

Câmbio final. (chega... tenho que trabalhar agora!)
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From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

Procurar a verdade não é uma justificava legitima..:-) Sabe bem que a verdade para um fisico difere da verdade de um religioso ou de um filosofo. Pode perceber facilmente também que Ying e Yang são conceitos filosoficos, o autor poderia ter usado 3 no lugar de dois, criado uma alternativa, uma trindade, e teriamos de arrumar outra filosofia para ajustar a dualidade matéria/energia..:-)

É apenas por acaso que Ying e Yang são dois e não 3, 4 ou 1..:-) Olhe em volta, procure nas outras filosofias e religiòes, encontrará diversas quantidades de "verdade". Assim, se os fisícos tivessem descoberto que, além da matéria e da energia, temos também outro elemento, achariamos uma filosofia (se posível oriental que é mais exotico..:-) para dizer "vejam, eles já sabim disso"..:-) Se descobrirmos que existem muitas dimensões entrelaçadas por exemplo, que filosofia antiga poderemos ajustar e dizer isso? E se descobrirmos depois que foi alarme falso, nào existem as diemnsões extras, descartamos a filosofia como incorreta e procuramos outra?

É fácil fazer analogias "a posteriori". Qualquer coisa em qualquer sentido..:-) Mas PROVAR essa analogia, mostrar a intenção real de quem criou a filosofia ou o conceito religioso é bema mais dificil..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Faça um teste você mesmo, Emiliano, encontre uma filosofia obscura qualquer e passe algum tempo tentando encontrar aspectos que podem ser "encaixados" na fisica moderna. Verá que nào só é fácil, como pode dar um bom livro e ganhar milhães..:-) E pode contar comigo, seremos novos Paulo (arghhh) Coelhos..:-)


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Sent: Thursday, January 15, 2004 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Homero,
Mais um capítulo do nosso diálogo.

[Homero]
A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

[Emiliano Chemello]
Como não procuram a mesma coisa? Os dois procuram a verdade. Um (a ciência)
através da razão, do racional e a outra (religião, misticismo) procura a luz
do um conhecimento da intuição, de uma visão orgânica de mundo. Destaco um
paragrafo do texto que pode ser lido na integra no site:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

"O taoísmo não tem nenhuma concepção radical. Segue o conceito da
naturalidade. É absolutamente natural ele tentar entender tudo o que
acontece de uma forma racional, lógica, pensada e explicada. Mas o taoísmo
também fala que existe um outro lado irracional, não-pensante, que
transcende o pensamento, que é abstrato, que também faz com que
compreendamos as coisas. Não através das linguagens limitadas, da lógica. A
conclusão não é necessariamente racional, nem irracional, mas a soma dos
dois. Não é preciso renunciar a um ou a outro. Basta deixar ambos
coexistindo. "

[ Homero ]
Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

[Emilianio]
Ah! Homero! Para de espinafrar a idéia dos outros poxa! :-)

[Homero]
Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

[Emiliano Chemello]
Entendo o que vc quer dizer. Talvez esse comportamento de dualidade somente
se manifeste no mundo subatômico, e não no macrocósmos. Pergunto: será?
Sabemos que os corpos considerados "grandes" em relação ao mundo subatâmico
também tem um comportamento ondulatório. Porém, devido a sua elevadíssima
massa, o comportamento de onda particamente não aparece. (por favor, se
estiver escrevendo uma heresia, me digam... li isso não lembro onde).

[Homero]
Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

[Emilaino Chemello]
Eu diria que: "Naõ sabemos e nunca saberemos". Porém, talvez o velho ditado
de que "Deus escreve certo por linhas tortas" seja verdade e, por falar
nisso, qual é a origem desse ditado: alguém sabe??

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-) As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE ANALOGIA
com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo
das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3
sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e
misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis
magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso
se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor conclusão
que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e
a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
"Os
Opostos São Complementares".

que tal?

[ ]'s
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Emiliano Chemello
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SUBJECT: Re: Racionalidade e espírito
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 16:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Emiliano Chemello - Yahoo
Grupos" <chemelloe@y...> escreveu
> Bem... é assim que evoluimos... uns a favor e outros contras...
novamente o Yin e Yang :-)



JUNIOR: Bem , quando postei a mensage inicial aqui nao pensei que a
discussao ia chegar a tanto , embora tenho aqui de ressaltar de que a
visao de espiritualidade de Robert Solomon nao é religiosa ou
mística, que pode perfeitamente conviver com ciencia

Para ser simples demais, eu diria que o Tao é é uma investigaçao
interior do homem, e a ciencia investiga o mundo natural. Portanto ,
nao vejo muita sabedoria em unir os dois modos de investigaçao,
embora eu ache que é muito possível uma pessoa o conviver com as duas
posturas sem se contradizer e sem promover confusoes.

De uma olhada num bate-papo entre eu e o Alberto na livre-pensadores-
Aliás uma resposta do Alberto a minha visao do que é espiritualidade:

Júnior, na mensagem 161 escreveu:
Creio que a visao espiritualista do homem nao deve estar condicionada
a preceitos místicos e esotéricos. A verdadeira espirtualidade, é o
conhecimento que temos de nós mesmos, é a nossa essencia do bom viver.

Pois é. Vou aproveitar o gancho para verificar se consigo agora ir ao
cerne da questão. Direi antes que o misticismo a que me refiro, e que
acredito fazer parte do ferramental utilizado pelos grandes
cientistas, se bem que não seja exatamente isso, pelo menos relaciona-
se bastante com o que você tem chamado por uma verdadeira
espiritualidade. Seria então um misticismo amenizado e a retratar a
crença de que o ser humano, de alguma maneira, sofre e/ou exerce
efeitos sobre o restante do Universo. E, por meios não bem
conhecidos, os mais intuitivos conseguiriam captar o que está no ar.
Pode parecer bobagem, pode ser tolice, pode ser mera imagem de
espírito, mas a intuição, assim como os insights dela decorrentes,
quase sempre deixa na mente daqueles que a sentem, a idéia da
captação de algo, a caracterizar um verdadeiro nirvana. E muito
provavelmente está também relacionada com aquilo que o físico David
Bohm teria chamado por ordem superimplícita, se bem que esta idéia
tenha sido apresentada no contexto do estudo de partículas
elementares. Acho mesmo que essa intuição é inerente a todos os
homens, está presente na infância e acaba sendo bloqueada no
aprendizado, não apenas escolar mas, até mesmo, no aprendizado da
primeira infância, com os próprios pais. O homem nasceu para ser
livre, para livre-pensar, e a sociedade teima em querer colocá-lo nos
trilhos. Com isso destruímos o que temos de mais importante,
exatamente aquilo que nos diferencia dos demais animais: o potencial
criativo, crítico, inquisidor, pesquisador... Obviamente alguns
conseguem driblar esse vício escolar e acabam sendo confundidos com
gênios. Há quem diga que Einstein não se conformava com o fato de
considerarem-no um gênio, pois isso, na sua maneira de ver, diminuia
sobremaneira seus méritos. Ao que parece, ele costumava dizer que era
o produto de muito esforço, de muito trabalho, de muita dedicação, ao
passo que um verdadeiro gênio não precisaria de nada disso. E eu
costumo dizer que, acima de tudo, Einstein era o produto da muita fé
que depositava em si mesmo, algo que a escola que freqüentou não
conseguiu destruir.

Como então controlar essa captação cósmica? [evidentemente não
astrológica e sim física, do tipo da ordem superimplícita de Bohm].
Como vir a ser realmente intuitivo? Como driblar o aprendizado
mediocrizante imposto pela nossa sociedade? Como andar fora dos
trilhos, no bom sentido do termo? Por um lado, eu já respondi a tudo
isso e outros também já disseram o que pensam a respeito aqui na
lista. E a resposta é simples: Trata-se de uma questão de confiar em
si mesmo, de não se acovardar frente aos desafios e de buscar por
saídas novas, por mais esdrúxulas ou esquisitas que possam parecer de
início. E isso seria uma maneira de avançar em direção ao auto-
conhecimento e à essëncia do bom viver, a que você acertadamente
chamou por verdadeira espiritualidade. Mas existe um outro lado e,
como cientista naturalista, é aquele que mais se identifica com o que
tenho procurado: O que seria essa captação cósmica? E admitindo que
exista: Como reproduzir esse fenômeno, se não no laboratório de
física, pelo menos no laboratório da vida? Como medir ou mesmo
estimar, se é que seria possível, alguma propriedade relacionada a
esse fenômeno à primeira vista abstrato e não-científico, no sentido
estrito do termo? Até que ponto eu estaria permanecendo fiel aos
cânones científicos e/ou até que ponto eu não estaria sendo dominado
por aquele filósofo que transportamos dentro de nós e que, com maior
ou menor propriedade, insiste em nos apontar caminhos que sabemos nos
levar a mundos repletos de perguntas mas praticamente sem resposta
alguma?

http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm

Saudaçoes,
Junior





SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 16:13

Olá Oráculo !!!

Pelo que entendo a ontologia, a filogenia e todas as outras ias perseguem o
que chamamos de verdade
e a justificativa me parece ser a arma maior da ciência. E as verdades dos
físicos não difere tanto assim das
dos religiosos em sua base última.

Quanto ao yang ying me parece que existe umabivalência natural, pois não?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

Procurar a verdade não é uma justificava legitima..:-) Sabe bem que a
verdade para um fisico difere da verdade de um religioso ou de um filosofo.
Pode perceber facilmente também que Ying e Yang são conceitos filosoficos, o
autor poderia ter usado 3 no lugar de dois, criado uma alternativa, uma
trindade, e teriamos de arrumar outra filosofia para ajustar a dualidade
matéria/energia..:-)

É apenas por acaso que Ying e Yang são dois e não 3, 4 ou 1..:-) Olhe em
volta, procure nas outras filosofias e religiòes, encontrará diversas
quantidades de "verdade". Assim, se os fisícos tivessem descoberto que, além
da matéria e da energia, temos também outro elemento, achariamos uma
filosofia (se posível oriental que é mais exotico..:-) para dizer "vejam,
eles já sabim disso"..:-) Se descobrirmos que existem muitas dimensões
entrelaçadas por exemplo, que filosofia antiga poderemos ajustar e dizer
isso? E se descobrirmos depois que foi alarme falso, nào existem as
diemnsões extras, descartamos a filosofia como incorreta e procuramos outra?

É fácil fazer analogias "a posteriori". Qualquer coisa em qualquer
sentido..:-) Mas PROVAR essa analogia, mostrar a intenção real de quem criou
a filosofia ou o conceito religioso é bema mais dificil..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Faça um teste você mesmo, Emiliano, encontre uma filosofia obscura
qualquer e passe algum tempo tentando encontrar aspectos que podem ser
"encaixados" na fisica moderna. Verá que nào só é fácil, como pode dar um
bom livro e ganhar milhães..:-) E pode contar comigo, seremos novos Paulo
(arghhh) Coelhos..:-)


----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Homero,
Mais um capítulo do nosso diálogo.

[Homero]
A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda
que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

[Emiliano Chemello]
Como não procuram a mesma coisa? Os dois procuram a verdade. Um (a
ciência)
através da razão, do racional e a outra (religião, misticismo) procura a
luz
do um conhecimento da intuição, de uma visão orgânica de mundo. Destaco
um
paragrafo do texto que pode ser lido na integra no site:
http://www.taoismo.org.br/tao11_aponte.htm

"O taoísmo não tem nenhuma concepção radical. Segue o conceito da
naturalidade. É absolutamente natural ele tentar entender tudo o que
acontece de uma forma racional, lógica, pensada e explicada. Mas o taoísmo
também fala que existe um outro lado irracional, não-pensante, que
transcende o pensamento, que é abstrato, que também faz com que
compreendamos as coisas. Não através das linguagens limitadas, da lógica.
A
conclusão não é necessariamente racional, nem irracional, mas a soma dos
dois. Não é preciso renunciar a um ou a outro. Basta deixar ambos
coexistindo. "

[ Homero ]
Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e
energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

[Emilianio]
Ah! Homero! Para de espinafrar a idéia dos outros poxa! :-)

[Homero]
Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-)
As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E
se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

[Emiliano Chemello]
Entendo o que vc quer dizer. Talvez esse comportamento de dualidade
somente
se manifeste no mundo subatômico, e não no macrocósmos. Pergunto: será?
Sabemos que os corpos considerados "grandes" em relação ao mundo
subatâmico
também tem um comportamento ondulatório. Porém, devido a sua elevadíssima
massa, o comportamento de onda particamente não aparece. (por favor, se
estiver escrevendo uma heresia, me digam... li isso não lembro onde).

[Homero]
Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

[Emilaino Chemello]
Eu diria que: "Naõ sabemos e nunca saberemos". Porém, talvez o velho
ditado
de que "Deus escreve certo por linhas tortas" seja verdade e, por falar
nisso, qual é a origem desse ditado: alguém sabe??

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Emiliano Chemello
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----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 3:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Emiliano

A crítica que se faz ao Kapra (e outros do genero) é justamente essa, ele
força a barra..:-) Veja no seu texto destacado, a física e a filosofia
oriental não chegaram a mesma conclusão, elas nem estavam procurando pela
mesma coisa..:-) Matéria e energia certamente NÃO são ying e yang, ainda
que
sejam duas coisas, assim como o elétron, o proton e o neutron NÃO são a
Santissima Trindade catolica..:-) Pode perceber isso , não?

Ying e Yang são principios filosoficos e deve levar todo o conjunto. Me
diga, quem é o princípio feminino e quem é o masculino na matéria e
energia?
A matéria seria meiga e gentil enqanto a energia forte e viril? A máteria
seria futil e dissimulada enquanto a energia seria confíavel e honesta?
Parece meio ridiculo? É mesmo..:-)

Na física há dualidades e as vezes complementariedade. As vezes não..:-)
As
vezes são acessórias as forças, outras totalmente independentes. Mas na
filosofia oriental, nos conceitos de ying e yang não são assim, são
aplicaveis a tudo, são TUDO, e não uma parte da física deste universo. E
se
originaram de conceitos psicologicos, masculino/feminino, etc. Seus
criadores não estavam pensando em física nem tinham essa intenção. Não
tentavam explicar os processos que mantém nosso Sol ativo e produzindo
energia a partir da máteria e vice-versa. Apenas tentavam explicar porque
homens são de um jeito e mulheres de outro, porque a natureza parece ser
assim ou assado (aparencias, não estrutura ou realidade física).

A crítica é que não é preciso ser Kapra para gerar QUALQUER TIPO DE
ANALOGIA
com quase QUALQUER FILOSOFIA OU AFIRMAÇÃO e elementos de fisica. O exemplo
das partes do átomo e a Santissíma Trindade não foi aleatório. O número 3
sempre foi mistico e mágico e muitas religiões, esoterismos em geral e
misticismos o tem como ápice e fundamento da realidade. 3 foram os reis
magos, 3 as graças, e desejos e 3 seres misticos em um só. Se depois disso
se descobre que existem 3 particulas a formar um átomo, que melhor
conclusão
que "eles já sabiam disso"?..:-)

Porque algo subatomico parece se comportar como onda e particula, não
significa que isso representa as duas partes do ser humanao, o corpo
material, físico, que se comporta como matéria, particula, e a parte
espiritual, que "vibra" e se comporta como onda, nosso espírito e mente.
Isso é tolice sem nenhuma base, a não ser o desejo de acreditar em
poesia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Emiliano Chemello - Yahoo Grupos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 2:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito


Olá Alberto Mesquita,
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo
e
a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.

fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

destaco o parágrafo:

[ Texto ]
A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não
existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. O mesmo se deu com a
teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições
complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica.
Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão
de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição:
"Os
Opostos São Complementares".

que tal?

[ ]'s
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 17:12

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Thursday, January 15, 2004 1:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Racionalidade e espírito

[Emiliano]
Em minhas viagens exotéricas... gostei bastante da visão do Taoismo e a
correlação entre o Yin e Yang. Em buscas pela web, encontrei um texto e
gostaria de disseca-lo com o Sr.
fonte: http://www.geocities.com/HotSprings/Bath/3722/tao.html

[Alberto]
Para o homem sem preconceitos, o estudo do taoismo e, em particular, de seu
capítulo fundamental, a iniologia (in de yin e io de yang, que é como se os
pronuncia), é realmente fascinante. Não obstante, e em virtude do choque de
culturas, precisamos tomar certos cuidados, pois via de regra estamos
estudando por tabela, ou seja, estamos vivenciando a filosofia oriental
através de uma tradução e/ou de uma interpretação efetuada por um ocidental.

Em trabalhos que tenho escrito não fujo a regra e chego a dar uma
interpretação pessoal, e por mais cuidados que tome, corro um risco enorme
de cometer erros incríveis nesta ocidentalização de conceitos
originariamente orientais.

O artigo pareceu-me muito bem escrito, ainda que pertencente a uma
biblioteca virtual que, mesmo sem pretender julgá-la, é bastante suspeita, e
portanto chamo a atenção dos incautos para que não expandam a análise que
faço desse artigo para os demais artigos dessa biblioteca, pois esses eu não
examinei. Como já disse anteriormente, sou um defensor de muitas teorias
alternativas, mas não exatamente de terapias alternativas, se bem que
algumas mereçam ser estudadas como teorias.

Voltando ao taoismo, diria que ele representa sobretudo uma filosofia de
vida, por um lado, e uma religião e/ou complexo místico-esotérico, por
outro. Deixemos este último aspecto de lado, pois o artigo propõe-se a
analisar, de maneira sucinta, a obra de Lao-Tse. Neste caso é importante o
leitor se situar temporalmente, pois trata-se de uma obra escrita há 2500
anos. Por outro lado, a análise é de cunho mais filosófico, ainda que
pretenda extrair algo de cunho científico, e aí está o perigo.

Gosto muito de filosofia, e noto que uma das preocupações máximas da
filosofia reside no levantamento de problemas. Costumo dizer que só existe
problema (yang) quando existe a solução (yin), mas a solução nem sempre está
ao alcance do filósofo, e o bom filósofo, via de regra, está bem ciente
disso. O autor do texto chega sutilmente a estabelecer isso ao dizer
"torna-se necessária a tentativa frustrada de explicar o Tao Verdadeiro". Ou
seja, não estamos de posse da solução, mas reconhecemos que o problema
existe, e portanto a solução *deve* existir.

Vê-se aí um aparente choque terrível entre essa postura, eminentemente
filosófica, e a postura de natureza mais pragmática adotada pelos cientistas
no seu dia-a-dia. O pragmatismo também tem sido chamado como "filosofia
utilitária". Mas é interessante notar também que muitos cientistas adotam
uma postura pragmática sem relegar a existência do problema, simplesmente
assumindo como fato consumado uma ausência de solução. Seria como se
existisse o yang sem que existisse o seu complementar yin. Ou talvez até
existisse, mas isso não pertenceria à seara do cientista, logo não haveria
por que se preocupar com sua existência de ordem filosófica. O utilitarismo
utilizado por Bohr na década de 30, quando estabeleceu o duelo com Einstein,
era desse tipo, e ficou sintetizado em três Critérios de Utilidade a
caracterizarem a "desnecessidade das variáveis ocultas". Pensando como
teorizador eu diria que ser utilitarista desse gênero seria equivalente a
adotar uma postura comodista, e uma das críticas que tenho feito aos físicos
quânticos é que eles são muito comodistas para o meu gosto. Por outro lado,
quando as coisas começam a não dar certo, eles saem de seu comodismo em
busca por hipóteses salvadoras ou "ad hoc", mas isso quero crer que não
tenham aprendido com Bohr.

[Emiliano]
destaco o parágrafo:
"A Física chegou à mesma conclusão: energia e matéria, antes opostos
irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são vistos como não existentes
isoladamente e transformando-se uma na outra. ..."

[Alberto]
Sinceramente, diria que os físicos modernos estão a misturar alhos com
bugalhos, algo que já escrevi aqui na Ciencialist em 9 de março de 2002 e a
msg, ligeiramente modificada, foi transformada em um artigo de meu site sob
o título "A energia da física moderna"
( http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/energia.htm ). Concordo que a
energia, sendo uma propriedade da matéria, não pode existir onde não houver
matéria, mas essa é uma maneira de pensar 100% clássica, pois o inverso
poderá não ser verdadeiro. Já o pensamento quântico a respeito não tem nada
a ver com a complementaridade yin-yang da filosofia oriental, pois a matéria
elementar seria a meu ver o que os taoistas primitivos chamariam por
"infinidade una", aquela a manifestar-se em "tendências complementares e
antagônicas yin e yang, em sua mutação sem fim". Ou seja, sob esse aspecto,
quanto mais energia estiver presente na matéria, mais yang ela será, e
quanto menos energia estiver presente, menos yang (ou mais yin) ela será.
Por outro lado, quanto mais movimento (ou energia cinética) estiver presente
na matéria, mais informações do movimento ela emitirá (a traduzir-se por
campo). A informação é yin na origem e yang na ação (traduz-se na
transmissão de energia a responder pela mutação sem fim), mas isso não é
nada que possa ser explicado com poucas palavras a ponto de ser entendido. A
lógica dos físicos modernos é simplista demais, e não tem nada a ver com a
filosofia oriental antiga. Qualquer semelhança é mera coincidência,
provocada talvez pela má aplicação de um tema bastante complexo.

[Emiliano]
(continuação do texto destacado):
"... O mesmo se deu com a teoria
que levou Niels Bohr a ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus
conceitos de complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois "opostos"), duas descrições complementares
da mesma realidade, sendo cada uma delas parcialmente correta e ambas
necessárias para se obter uma descrição integral da realidade atômica. Tanto
ele sabia da verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a inscrição: "Os
Opostos São Complementares".

[Alberto]
Isso é verdade, e já cheguei a visualizar uma fotografia de Bohr com esse
brasão, creio que numa das paredes do ifusp, na década de 80. Sem dúvida, o
"insight" de Bohr deve estar relacionado com seus estudos de filosofia
oriental antiga, mas duvido que ele tenha cometido o deslize de justificar o
incerto (sua teoria) pelo certo (filosofia oriental antiga).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Fw: duvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 19:27

Alo cuimicos!
Quebrem essa!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <mafalda_gomes@aeiou.pt>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 15 de janeiro de 2004 15:43
Assunto: duvida


Caro Prof

Existe alguma foram de converter as unidade de condutividade (S/m)
em mmol???

Aguardo resposta

Mafalda
_________________________________________________________
Acesso Grátis à Internet do AEIOU:
Sem formulários, sem password, ligue-se já!
http://acesso.aeiou.pt




SUBJECT: Re: Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: Hélio Ricardo Carvalho <hrc@fis.puc-rio.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 19:39


Sem comentários. Ou quase. :-)

Mas, somente um comentário paralelo.

Ele (Prof Laércio) auto denomina esta física de "NOVA FÍSICA" e isto
me faz lembrar de sabão em pó.
Explico:
No início dos anos 70 (Eu tinha ~ 12 anos) a OMO lançou o "NOVO OMO"
(que lava mais branco). Depois este "novo" ficou velho e sem sentido.
Desde aquela época não vejo com bom olhos a palavra "NOVO" (ou
similar) em qualquer título.

Para Alberto:
Se vc estiver certo, como chamaremos a Física "Moderna" depois que
ela for derrubada nas próximas décadas???
Sugestões: Física antiga, Física Ex-moderna.

Hélio


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
escreveu
> O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
> mensagem abaixo. Não sem razão.
>
> []s
>
> Mori
>
> ----- Original Message -----
> ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
> ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 19:30H ÀS
> 22:30H
> LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
> RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
> FONE-287-7022
> O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
> INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00
>
> PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA POR FONE OU
> E-MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FORMAR
> UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADOS )
> fone: 19-3441-4086
>
> CURSO AVANÇADO DE
> FÍSICA QUÂNTICA
> ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
> UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRASENSORIAIS,
> OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES
>
> O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em
> astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre
> ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA. Essa obra
> contém uma análise extremamente científica dos fenômenos
> paranormais, ufos e das manifestações dos seres extraterrestres
> em nosso planeta..........................
.....
....
...






SUBJECT: Fw: Feira da Ci�ncia- Fertilizantes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 19:57

Alo especialistas em estrumes e fertilizantes! :-)

vamos atender a gringa?
[] '
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: kristen Martins
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 15 de janeiro de 2004 19:36
Assunto: Feira da Ciência- Fertilizantes


Olá antes demais queria dizer que o seu site é muito bom e espero que continue com esse alto empenho.

O meu nome é kristen Martins, natural do Canadá daí que vem o meu e-mail é kristenmartins@hotmail.com e frequento o 9º ano de escolaridade.

O meu problema é que eu vou preparar uma experiência para uma feira de ciências sobre fertilizantes... A minha ideia consiste colocar em vários vasos um feijão em cada com a devida terra e colocar nums fertilizantes naturais (estrume,água,cinzas,etc...) e noutros fertilizantes quimicos(nomeadamente adubo).

A ajuda que pretendia que podesse dar era quais são os vários tipos de adubo que existem e porquê a existencia dessa variedade.

Gostava que me desse uma opinião sobre a minha experiência e se poderia indicar quais são as variedades de adubo e porquê a sua existência, seria fundamental para a minha experiência e para a continuação das minhas pesquisas.

Um abraço e muito obrigado pela sua atenciosidade.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Fw:_CURSO_DE_FISICA_QU�NTICA,_ESPIRITUALIDADE_E_UFOLOGIA
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 20:24

Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode ter algum avanço daqui a alguns anos??

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:Olá Mori

Gostei especialmente deste paragrafo, já que se trata de palestra altamente cientifica e complexa.:-)

Texto:<#Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.#>

Traduzindo, aceitamos a grana de todos, sem restrição, mesmo que não entenda nada do que vai ser dito..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 4:39 AM
Subject: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA


O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
mensagem abaixo. Não sem razão.

[]s

Mori

----- Original Message -----
ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 19:30H ÀS
22:30H
LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
FONE-287-7022
O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00

PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA POR FONE OU
E-MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FORMAR
UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADOS )
fone: 19-3441-4086

CURSO AVANÇADO DE
FÍSICA QUÂNTICA
ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRASENSORIAIS,
OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES

O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em
astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre
ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA. Essa obra
contém uma análise extremamente científica dos fenômenos
paranormais, ufos e das manifestações dos seres extraterrestres
em nosso planeta.
Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o
professor desenvolve teorias, capaz de explicar com clareza esses
fenômenos extrasensoriais, bem como a presença extraterrestre em
nosso planeta. Temos a certeza que esse livro e esse curso trará
para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como
levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico
dessa natureza.
Esse curso é indicado a todos àqueles que possuem uma formação
científica e que desejam se aprofundar no estudo desses enigmas
fantásticos. Este curso é altamente indicado para todas as
pessoas céticas e que não acreditam em fenômenos dessa natureza,
discos voadores e seres extraterrestres aqui em nosso planeta,
bem como a todo físico e cientista, que de uma forma geral
queiram colocar esta tese em questão dentro da mais profunda
seriedade e de uma discussão científica e matemática sobre o
tema. Lançamos um desafio as mentes céticas e a todo aquele que
acredita que não existe nenhuma possibilidade desses fenômenos
estarem acontecendo e seres extraterrestres estarem visitando
nosso planeta.
O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas
essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se
discutir ufologia dentro de parâmetros altamente técnicos e
dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual.
Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da ufologia mundial
que está sendo batizada de NOVA UFOLOGIA. Essa Nova Ufologia está
fundamentada em uma corrente científica nos meios da física
denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da
física atual que leva em consideração a consciência como parte
integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a
vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo
cientifico para explicar qualquer fenômeno no universo.
Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.

PROGRAMA DO CURSO:

MÓDULO 1

INTRODUÇÃO À FÍSICA QUÂNTICA

1-O postulado de Planck
2-A teoria quântica de Einstein sobre o efeito fotoelétrico
3-O efeito Compton
4-Estados ondulatórios da matéria
5-A dualidade partícula-onda
6-O princípio da Incerteza
7-O modelo atômico - Espectros atômicos
8-O postulado de Bohr - O modelo do átomo de hidrogênio de Bohr
9-Níveis de energia e estados quânticos
10-Saltos quânticos
11-A mecânica quântica e a teoria de Schöedinger
12-A interpretação de Born para a função de onda - Densidade de
probabilidade
13-Núcleo atômico - Forças nucleares
14-O caráter quântico de prótons e nêutrons
15-Níveis quânticos nucleares

MÓDULO 2

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE DE EINSTEIN

1-Relatividade galileana
2-A teoria da relatividade de Einstein
3-Modificações gerais na relatividade galileana
4-Novos conceitos de tempo e espaço
5-Mudanças nos conceitos de massa e energia
6-Teoria da relatividade e ufologia
7-Teoria da relatividade geral de Einstein
8-Um novo conceito sobre gravitação
9-Novos modelos em geometria do espaço-tempo
10-Linhas curvas são distâncias mais curtas entre dois pontos
11-Catástrofes gravitacionais e buracos negros
12-Estrelas de nêutrons, supernovas, buracos negros
13-Sistemas estelares candidatos a buracos negros
14-Buracos brancos e buracos de minhocas - Modelos alternativos
para deslocamentos interestelares

MÓDULO 3

1-O paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen ( EPR )
2-Eventos locais e não-locais. Localidade e não-localidade
(eventos com velocidades acima da luz)
3-Teoria das supercordas e universos paralelos. Teorias das
multidimensões
4-Teoria dos campos unificados - A unificação da física
5-A teoria da supercordas e a ufologia
6-A experiência de Aspect com fótons singlet (evento
significativo para compreendermos fenômenos ufológicos)

MÓDULO 4

1-Estados quânticos da matéria - Uma porta para compreendermos os
ufos e os seres extraterrestres
2-Teoria de campo de Einstein (conceitos importantes para
compreendermos a consciência quântica)
3-Energia de campo oscilante (novo modelo sobre a estrutura da
matéria)
4-A quantização do campo de energia oscilante (modelo para
explicar o estado da matéria em outras dimensões)
5-Universos quânticos múltiplos (Universos paralelos a N
dimensões)
6-Barreiras quânticas entre subuniversos (Distâncias energéticas
entre os universos paralelos)
7-Radiação de transição entre saltos quânticos entre subuniversos
(novo conceito de radiação quântica)

MÓDULO 5

1-O fenômeno da consciência e da vida nos múltiplos universos
(modelo para explicar a vida como um fenômeno que habita em todos
os níveis do universo)
2-Física quântica e a nova Física ( Nova vertente da física
moderna que incorpora a consciência como parte integrante de seus
modelos físicos)
3-A nova física e o modelo da consciência quântica (Modelo
quântico da consciência para explicar os fenômenos paranormais e
atividades extraterrestres)
4-Através do modelo da consciência quântica poderão ser
explicados vários fenômenos paranormais tais como: telepatia,
visão à distância, consciência extrafísica, projeção astral,
imagens pré-cognitiva, enfim muitos fenômenos paranormais ligados
a fenomenologia ufológica.
5-Estados singlet da consciência (Como consciências podem
interagir à distância, e como seres extraterrestres podem
comunicar-se telepaticamente conosco amplificando sinais
telepáticos)
6-Consciências individualizadas e consciência cósmica. (Teoria de
campo da consciência)
7-Consciência fora da matéria (Modelo para explicar a existência
de vida fora do corpo e para demonstrar a origem extrafisica dos
seres extraterrestres)
8-Níveis quânticos da consciência (Consciente, subconsciente e
inconsciente)
9-Iluminação e saltos quânticos da consciência (Estados elevados
de consciência explicado através do modelo quântico)
10-Estados ondulatórios da consciência (Modelos matemáticos para
explicar como funciona nossas consciências e como mudar seus
estados vibratórios e atingir estados elevados de consciência)
12-Expansão da consciência e mudanças na freqüência cerebral
(como modificar a estrutura da consciência para expandir nossas
capacidades mentais)
13-O experimento de interações não locais da consciência
realizadas por Grimberg-Zylberbaum (Experiência pratica realizada
por cientistas para comprovar o modelo quântico da consciência)
14-Comunicação quântica. Comunicação interestelar e
interdimensional sem delay (Comunicação a distância sem
utilização de sinais eletromagnéticos)
15- Experiências fora do corpo e o modelo da consciência quântica
(viagens astrais e contatos com seres extraterrestres fora do
corpo)


UFOLOGIA E A FÍSICA QUÂNTICA
Os modelos matemáticos utilizados para explicar a fenomenologia
UFO.

MÓDULO 6 - Teorias quânticas de deslocamentos das naves
extraterrestres

1-Como as naves extraterrestres chegam até nosso planeta?
2-Deslocamentos quânticos interestelares e interdimensionais
3-Análise matemática e quantitativa dos deslocamentos quânticos
4-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
subuniversos
5-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
pontos A e B em nossa galáxia.
6-Comunicação quântica entre seres extraterrestres e seres
humanos

MÓDULO 7 - Contatos físicos e abduções

1-Contatos de Primeiro Grau - Naves reais e naves virtuais (
naves físicas reais e projeções hográficas)
2- Foo-Fighters: Caças-Fantasmas e Sondas Extraterrestres?
(Projeções holográficas oriundas de outras dimensões quânticas do
universo)
3- Os fenômenos presenciados e relatados pelo saudoso
ufólogo,general moacyr uchôa em suas pesquisas na fazenda
alexania em goiás, em seu livro mergulho no hiperespaço (Revisado
e discutido sob a luz das novas teorias apresentadas nesse
contexto)
4-Contatos de primeiro e segundo grau - Naves reais
5-Materialização de naves em nosso espaço sem deslocamento
aparente (o aparecer e desaparecer de naves diante de nossos
olhos. Modelos explicativos através dos deslocamentos
sub-dimensionais)
6-Sistema de navegação e propulsão anti gravitacionais das naves
extraterrestres (Sistema operacional das naves quando em nosso
universo físico)
7-Teoria dos campos gravitacionais negativos e curvaturas
negativas do espaço-tempo (Modelos para explicar como os
extraterrestres manipulam a gravitação)
8-Massas negativas - (Novo conceito de massa e de campo
gravitacional inverso)
9-O caso Hermínio e Bianca e a analise dos controles de campos
gravitacionais por parte dos Ets. (Um caso verídico onde podemos
especular sobre como os extraterrestres manipulam os campos
gravitacionais)

MÓDULO 8

1-Contatos de terceiro grau com seres extraterrestres - contatos
tipo I - presença de naves físicas reais
2-Contatos físicos entre humanos e seres extraterrestres
3-Caso Travis Walton reanalizado sob a ótica da nova física
4-Contatos físicos tipo II - sem a presença de naves
extraterrestres nas proximidades.
5-Contatos de terceiro grau e projeções holográficas
extraterrestres
6-Portais quânticos - tecnologia quântica de deslocamento
espacial sem a utilização de naves

MÓDULO 9 - Abduções e raptos de seres humanos realizado pelos
seres extraterrestres

1-Abduções - O por que elas ocorrem?
2-Abdução consciente e inconsciente
3-Embarque consciente e a convite dos seres extraterrestres
4-Abdução sem a presença de naves próximas ( Utilização de
portais quânticos)
5-Abdução de seres humanos em locais totalmente fechados e sem
violação física do ambiente
6-Implantes e os pseudo-chips (Analise dos motivos e da
tecnologia utilizada pelos extraterrestres)
7-implantes de matéria sutil - matéria em estado quântico N=2
8-Bio implantes de matéria densa - matéria em estado quântico N=1
9-Objetivos extraterrestres para os implantes
10-Casos reais estudados de contatados com implantes
11-Caso de abdução real ocorrido na cidade de Limeira através de
portais quânticos- Caso Wilson Fernandes
12-Efeitos colaterais pós abdução - Porque eles ocorrem
13-Analise dos fatos através da nova física

MÓDULO 10 - Efeitos paranormais em pós-contatados

1-As canalizações de mensagens extraterrestres (Modelos da
consciência quântica para explicar a possibilidade de comunicação
e interação mental com seres extraterrestres)
2-Efeitos PES em pós contatados (Explicação para o
desenvolvimento de atividades paranormais em indivíduos
contatados)
3-Interação entre duas consciências singlet (Como duas mentes
podem interagir)
4-Modelo de interação quântica entre as consciências de um ser
humano e um ser extraterrestre
5-Comunicação direta com seres extraterrestres e contatos
programados ( A possibilidade de se estabelecer um canal real e
objetivo de contato com seres extraterrestres e programação de
contatos reais)
6-Contatos com seres extraterrestres fora do corpo (Análise das
experiências fora do corpo e a interação extrafisica com seres
extraterrestres)
7-A relação entre seres extraterrestres e espíritos sob a luz da
nova física de do modelo da consciência quântica. (Um discussão
sem misticismo e mistérios sobre essa questão da espiritualidade
sobre a ótica da nova visão científica da nova física que abre
portas para novas teorias sobre a existência de vida fora da
matéria)
ESPAÇO WU SAN DJI TAO
RUA MARANHÃO, 74
LIMEIRA-SP FONE 019-3441-4086




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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Fw:_CURSO_DE_FISICA_QU�NTICA,_ESPIRITUALIDADE_E_UFOLOGIA
FROM: Eurico Ferreira de Souza Jr <caodejah@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 20:31



Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br> wrote:
Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que eles existam????

[E]> eu já vi um ovni bem bacana. daqueles que cruzam o céu, brecam e fazem "curvas quadradas" que matariam o piloto pela inércia.

Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que estamos sozinhos no universo...

[E]> eu diria: idiotice muito grande

E por que a Física Moderna não pode ter algum avanço daqui a alguns anos??

[E]> o problema é misturar as coisas. fazer mantras pros e.t.s, meditação quântica e coisas do gênero...




[]s

Eurico



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Fw:_CURSO_DE_FISICA_QUÂNTICA,_ESPIRITUALIDADE_E_UFOLOGIA
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 21:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
ter algum avanço daqui a alguns anos??


JUNIOR: É essa uma das missoes do Spirit. Encontrar vida em marte. A
Física está sempre se esforçando nesse sentido.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 21:33


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>O ar no seu aprisionamento pela Terra, arrasta tudo que nele esteja
mergulhado (pássaros, >avião, helicóptero etc.) e se comporta exatamente
quanto à água do lago que arrasta consigo >peixes, barcos etc. ou quanto a
um carro sobre uma estrada.

Isso não faz sentido quando vc assume que :
"O ar, na história, é necessário apenas para manter a existência do avião, e
é suposto uma envoltória que faz parte do referencial terra (ou seja, ar em
repouso em relação à Terra)".

Primeiro, o ar não é um corpo rigido, e o seu movimento não equivale ao da
terra.
Ou seja, o movimento do avião em relação ao ar, não é o movimento do avião
em relação à terra, pois o ppr ar se pode mover. Mas, se assume que ele não
se move, o movimento do avião em relação ao ar, é o mesmo que em relação à
terra, e portanto, o ar deixa de interessar para a conclusão.

Por isso não entendo afinal qual é a tua posição. Ou bem que usas o efeito
do ar, bem que não usas.

Por outro lado , um barco parado é arrastado pela água do mar no movimento
da terra, mas um helicoptero parado não é arrastado pelo ar (exactamente por
isso se diz que está parado). Muito menos um avião, que não pode ficar
parado.

Sérgio Taborda




SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: duvida
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 21:35

Olá Léo,
Poxa... só manda bomba para a lista hien?

Segundo minhas pesquisas, o tal S/m é:

Símbolo = teta (minúsculo)
Nome: Condutividade
Unidade Siemens/metro
Abrevidatura: S/m
fonte:
http://www.okime.com.br/InformacoesUteis/Glossario/Glossario_unidade.htm

Já segundo outra fonte: Condutividade de um material homogêneo e isótropo
cuja resistividade é de 1 ohm-metro
fonte: http://www.ipem.sp.gov.br/5un/princ_un.asp?vpro=emag

Já o nosso famoso mol, podemos ter a sua definição: A unidade SI para
quantidade de matéria é o mol (mole, em inglês). O mol é definido como "a
quantidade de matéria de um sistema que contém tantas unidades elementares
quantos forem os átomos contidos em 0,012 kg de Carbono-12". Por esta
definição, qualquer quantidade de matéria que contenha 6,022 x 1023
entidades é um mol.
http://www.chemkeys.com/bra/ag/uec_7/qdmec_2/qdmec_2.htm

Já o "m" na frente de mol indica o prefixo "mili" = 10(-3)

Pergunto: o que teria haver condutividade com quantidade de matéria?

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
Caro Prof

Existe alguma foram de converter as unidade de condutividade (S/m)
em mmol???

Aguardo resposta

Mafalda



SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: "jj2106" <jj2106@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 21:54

Olá, boa noite.
Aqui, um colisteiro que de vez em quando filtra o brejo
para encontrar maravilhas como esta. Terei o maior
prazer de gastar os cem mangos por mês a fim de
participar deste curso, entretanto resido na Bahia, me
explica como devo fazer para obter maiores dados sobre
este trabalho! Meu enderêço é jj2106@bol.com.br. Estarei
na espera de maiores informações.
Grato,
JJCarvalho



>
> Sem comentários. Ou quase. :-)
>
> Mas, somente um comentário paralelo.
>
> Ele (Prof Laércio) auto denomina esta física de "NOVA F
ÍSICA" e isto
> me faz lembrar de sabão em pó.
> Explico:
> No início dos anos 70 (Eu tinha ~ 12 anos) a OMO lançou
o "NOVO OMO"
> (que lava mais branco). Depois este "novo" ficou velho
e sem sentido.
> Desde aquela época não vejo com bom olhos a palavra "NO
VO" (ou
> similar) em qualquer título.
>
> Para Alberto:
> Se vc estiver certo, como chamaremos a Física "Moderna
" depois que
> ela for derrubada nas próximas décadas???
> Sugestões: Física antiga, Física Ex-moderna.
>
> Hélio
>
>
> ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdo
wn@i...>
> escreveu
> > O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao l
er a
> > mensagem abaixo. Não sem razão.
> >
> > []s
> >
> > Mori
> >
> > ----- Original Message -----
> > ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
> > ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 1
9:30H ÀS
> > 22:30H
> > LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
> > RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
> > FONE-287-7022
> > O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
> > INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00
> >
> > PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA
POR FONE OU
> > E-
MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FO
RMAR
> > UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADO
S )
> > fone: 19-3441-4086
> >
> > CURSO AVANÇADO DE
> > FÍSICA QUÂNTICA
> > ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
> > UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRA
SENSORIAIS,
> > OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES
> >
> > O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializad
o em
> > astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro
sobre
> > ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
. Essa obra
> > contém uma análise extremamente científica dos fenôme
nos
> > paranormais, ufos e das manifestações dos seres extra
terrestres
> > em nosso planeta..........................
> .....
> ....
> ...
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 22:16

Bem, se o ar nao fosse arrastado pela movimento de rotação teríamos
ventos fortes todos os dias... :) Como não temos, suponho q o helicóptero
parado seria arrastado. Ou não??
----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 15, 2004 9:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>O ar no seu aprisionamento pela Terra, arrasta tudo que nele esteja
mergulhado (pássaros, >avião, helicóptero etc.) e se comporta exatamente
quanto à água do lago que arrasta consigo >peixes, barcos etc. ou quanto a
um carro sobre uma estrada.

Isso não faz sentido quando vc assume que :
"O ar, na história, é necessário apenas para manter a existência do avião, e
é suposto uma envoltória que faz parte do referencial terra (ou seja, ar em
repouso em relação à Terra)".

Primeiro, o ar não é um corpo rigido, e o seu movimento não equivale ao da
terra.
Ou seja, o movimento do avião em relação ao ar, não é o movimento do avião
em relação à terra, pois o ppr ar se pode mover. Mas, se assume que ele não
se move, o movimento do avião em relação ao ar, é o mesmo que em relação à
terra, e portanto, o ar deixa de interessar para a conclusão.

Por isso não entendo afinal qual é a tua posição. Ou bem que usas o efeito
do ar, bem que não usas.

Por outro lado , um barco parado é arrastado pela água do mar no movimento
da terra, mas um helicoptero parado não é arrastado pelo ar (exactamente por
isso se diz que está parado). Muito menos um avião, que não pode ficar
parado.

Sérgio Taborda



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 22:29


----- Original Message -----
From: "Felipe Alvisi"

> Bem, se o ar nao fosse arrastado pela movimento de rotação teríamos
> ventos fortes todos os dias... :)

Exactamente o contrário. Para que haja vento, a velocidade do vento e do
obervador na terra tem que ser diferentes. Se fosse arrastado, a velocidade
seria a mesma, e por isso não haveria vento.

>Como não temos, suponho q o helicóptero
> parado seria arrastado. Ou não??

Não.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 22:38

----- Original Message -----
From: "Hélio Ricardo Carvalho"
Sent: Thursday, January 15, 2004 6:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E
UFOLOGIA

> Para Alberto:
>Se vc estiver certo, como chamaremos a Física "Moderna" depois que
> ela for derrubada nas próximas décadas???
> Sugestões: Física antiga, Física Ex-moderna.

Olá Hélio

Quero crer que este problema surgirá, mais cedo ou mais tarde, esteja eu
certo ou não. Física moderna é uma expressão que "pegou", ainda que indevida
por motivos vários. Aliás, não é impossível que tenha sido importada de
outras áreas, através do que poderíamos chamar por modernismo cultural
(literatura, artes e até mesmo ciência). Na maioria das áreas já se fala em
pós-modernismo desde o final da década de 50 e sinceramente não sei o que
virá após isso (quiçá já tenha vindo e esteja por aí, ainda que sem nome).

Quero crer que daqui a duzentos anos, talvez menos, ninguém mais chamará a
cultura do século XX de moderna. E já que você começou o questionamento com
"Se vc estiver certo", diria que se eu estiver certo o século XX passará
para a história como o século da mentira, idéia essa que ocorreu-me em 1991
e deixei registrada em "Nota de Orelha" de um romance que escrevi nessa
ocasião (Chamberland e o Paraíso Perdido) e que pode ser lido a partir de
http://albmesq.sites.uol.com.br/chamberland/chamberland00.htm


Reproduzo abaixo essa "Nota de Orelha":

Nasci sob o signo da guerra: 1942. Três anos após, homens que juraram
solenemente combater a opressão nazista, arremeteram sobre Hiroshima e
Nagazaki o produto de suas megalomanias. Vez por outra, em maior ou menor
intensidade, a tecnologia muda mas... a história se repete.

Cresci sob o signo da ilusão, à espera de que o Gigante pela própria
natureza despertasse enfim do eterno sono que desfruta em berço esplêndido;
de que o ditado a justiça tarda mas não falha se tornasse realidade; de que
os avanços tecnológicos se voltassem para um objetivo nobre; de que a
miséria fosse debelada, a ecologia respeitada, a humanidade integrada.

Amadureci descrente de tudo e de todos. Enclausurei-me. Em vão procurei
entender o conflito de gerações, tão em moda em nosso século e produto do
desrespeito mútuo entre jovens e adultos. Em vão procurei compreender como é
possível levar vantagens em tudo, sem ferir os princípios éticos que um ser
que se diz humano deve carregar dentro de si; ou como é possível uma
população histérica sair às ruas para comemorar a vitória na Guerra da
Mentira (guerra do Golfo, que acredito ter acontecido quando estava
escrevendo o livro). Contemplei diuturnamente descasos, desmandos,
seqüestros, estupros, luxurias, assaltos, bandidos, corruptos...

Um dia resolvi descer do pedestal que ocupava. Procurei pelo diálogo e me vi
diante de jovens como João, Simone, Cazuza e Xarope, personagens deste
romance, e que na primeira década do terceiro milênio estarão em franca
idade produtiva. Com eles aprendi que ainda é tempo de se fazer alguma coisa
para que o século XX não passe para a história como o Século da Mentira.

Leia este romance e entre também na deles; antes que o século acabe.

Alberto Mesquita Filho, 1991

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana, a Terra se move, o século XX acabou e a história
se repetirá. E eu pergunto: Até quando?



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Fw:_CURSO_DE_FISICA_QUÂNTICA,_ESPIRITUALIDADE_E_UFOLOGIA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 23:12

Olá Priscila

A questão nuca foi se existe vida além da nossa no universo, já que qualquer pesoa razoávelmente sensata e conhecedora do tamanho do universo conhecido (200 BILHÕES de estrelas nesta galáxia e 200 BILHÕES de galáxias conhecidas) assume como razoável que exista vida em outros lugares..:-)

A questão é se essa vida, inteligente o suficiente para viajar através de MILHÕES de anos luz (BILHÕES de BILHÕES de kilometros), desenvolver tecnologia avançadissima e nos encontrar no imenso espaço do universo (nosso problema báscio na procura de vida extraterrestre é ONDE procurar primeiro?..:-) finalmente chega e... fica escondido atras das moitas para ser pego por malucos diversos, esganando cabras e raptando donzelas..:-) Essa é a questão..:-)

OVNIs são objetos voadores NÃO IDENTIFICADOS, ou seja, o fenomeno e os eventos existem com certeza, mas ao se afirmar que são naves alienígenas eles deixam de ser NÃO IDENTIFICADOS, não?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 8:24 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Fw:_CURSO_DE_FISICA_QUÂNTICA,_ESPIRITUALIDADE_E_UFOLOGIA


Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode ter algum avanço daqui a alguns anos??

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:Olá Mori

Gostei especialmente deste paragrafo, já que se trata de palestra altamente cientifica e complexa.:-)

Texto:<#Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.#>

Traduzindo, aceitamos a grana de todos, sem restrição, mesmo que não entenda nada do que vai ser dito..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 4:39 AM
Subject: [ciencialist] Fw: CURSO DE FISICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA


O Alberto Mesquita provavelmente terá convulsões ao ler a
mensagem abaixo. Não sem razão.

[]s

Mori

----- Original Message -----
ATENÇÃO:JÁ ESTÁ DEFINIDO DATA E LOCAL DO CURSO
ESTE CURSO TERÁ INÍCIO EM 02/03 TODAS ÀS TERÇAS DAS 19:30H ÀS
22:30H
LOCAL: ESPAÇO CONSCIÊNCIA CÓSMICA
RUA ALBERTO DE OLIVEIRA, 72-SÃO PAULO
FONE-287-7022
O CURSO TERÁ 6 MESES DE DURAÇÃO
INVESTIMENTO: 6 PARCELAS DE R$100,00

PEDIMOS À TODOS OS INTERESSADOS QUE RESERVEM SUA VAGA POR FONE OU
E-MAIL DIRETAMENTE COM O PROF. LAÉRCIO PARA QUE POSSAMOS FORMAR
UMA TURMA COESA. (JÁ POSSUIMOS MAIS DE 10 INTERESSADOS )
fone: 19-3441-4086

CURSO AVANÇADO DE
FÍSICA QUÂNTICA
ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA
UMA ANÁLISE ALTAMENTE CIENTÍFICA DOS FENÔMENOS EXTRASENSORIAIS,
OVNI E DOS SERES EXTRATERRESTRES

O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em
astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre
ufologia: FÍSICA QUÂNTICA, ESPIRITUALIDADE E UFOLOGIA. Essa obra
contém uma análise extremamente científica dos fenômenos
paranormais, ufos e das manifestações dos seres extraterrestres
em nosso planeta.
Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o
professor desenvolve teorias, capaz de explicar com clareza esses
fenômenos extrasensoriais, bem como a presença extraterrestre em
nosso planeta. Temos a certeza que esse livro e esse curso trará
para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como
levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico
dessa natureza.
Esse curso é indicado a todos àqueles que possuem uma formação
científica e que desejam se aprofundar no estudo desses enigmas
fantásticos. Este curso é altamente indicado para todas as
pessoas céticas e que não acreditam em fenômenos dessa natureza,
discos voadores e seres extraterrestres aqui em nosso planeta,
bem como a todo físico e cientista, que de uma forma geral
queiram colocar esta tese em questão dentro da mais profunda
seriedade e de uma discussão científica e matemática sobre o
tema. Lançamos um desafio as mentes céticas e a todo aquele que
acredita que não existe nenhuma possibilidade desses fenômenos
estarem acontecendo e seres extraterrestres estarem visitando
nosso planeta.
O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas
essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se
discutir ufologia dentro de parâmetros altamente técnicos e
dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual.
Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da ufologia mundial
que está sendo batizada de NOVA UFOLOGIA. Essa Nova Ufologia está
fundamentada em uma corrente científica nos meios da física
denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da
física atual que leva em consideração a consciência como parte
integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a
vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo
cientifico para explicar qualquer fenômeno no universo.
Isso não significa que leigos e curiosos sobre o tema não possam
participar desse curso, pois todos serão bem vindos para fazer
parte desse nosso grupo.

PROGRAMA DO CURSO:

MÓDULO 1

INTRODUÇÃO À FÍSICA QUÂNTICA

1-O postulado de Planck
2-A teoria quântica de Einstein sobre o efeito fotoelétrico
3-O efeito Compton
4-Estados ondulatórios da matéria
5-A dualidade partícula-onda
6-O princípio da Incerteza
7-O modelo atômico - Espectros atômicos
8-O postulado de Bohr - O modelo do átomo de hidrogênio de Bohr
9-Níveis de energia e estados quânticos
10-Saltos quânticos
11-A mecânica quântica e a teoria de Schöedinger
12-A interpretação de Born para a função de onda - Densidade de
probabilidade
13-Núcleo atômico - Forças nucleares
14-O caráter quântico de prótons e nêutrons
15-Níveis quânticos nucleares

MÓDULO 2

INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE DE EINSTEIN

1-Relatividade galileana
2-A teoria da relatividade de Einstein
3-Modificações gerais na relatividade galileana
4-Novos conceitos de tempo e espaço
5-Mudanças nos conceitos de massa e energia
6-Teoria da relatividade e ufologia
7-Teoria da relatividade geral de Einstein
8-Um novo conceito sobre gravitação
9-Novos modelos em geometria do espaço-tempo
10-Linhas curvas são distâncias mais curtas entre dois pontos
11-Catástrofes gravitacionais e buracos negros
12-Estrelas de nêutrons, supernovas, buracos negros
13-Sistemas estelares candidatos a buracos negros
14-Buracos brancos e buracos de minhocas - Modelos alternativos
para deslocamentos interestelares

MÓDULO 3

1-O paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen ( EPR )
2-Eventos locais e não-locais. Localidade e não-localidade
(eventos com velocidades acima da luz)
3-Teoria das supercordas e universos paralelos. Teorias das
multidimensões
4-Teoria dos campos unificados - A unificação da física
5-A teoria da supercordas e a ufologia
6-A experiência de Aspect com fótons singlet (evento
significativo para compreendermos fenômenos ufológicos)

MÓDULO 4

1-Estados quânticos da matéria - Uma porta para compreendermos os
ufos e os seres extraterrestres
2-Teoria de campo de Einstein (conceitos importantes para
compreendermos a consciência quântica)
3-Energia de campo oscilante (novo modelo sobre a estrutura da
matéria)
4-A quantização do campo de energia oscilante (modelo para
explicar o estado da matéria em outras dimensões)
5-Universos quânticos múltiplos (Universos paralelos a N
dimensões)
6-Barreiras quânticas entre subuniversos (Distâncias energéticas
entre os universos paralelos)
7-Radiação de transição entre saltos quânticos entre subuniversos
(novo conceito de radiação quântica)

MÓDULO 5

1-O fenômeno da consciência e da vida nos múltiplos universos
(modelo para explicar a vida como um fenômeno que habita em todos
os níveis do universo)
2-Física quântica e a nova Física ( Nova vertente da física
moderna que incorpora a consciência como parte integrante de seus
modelos físicos)
3-A nova física e o modelo da consciência quântica (Modelo
quântico da consciência para explicar os fenômenos paranormais e
atividades extraterrestres)
4-Através do modelo da consciência quântica poderão ser
explicados vários fenômenos paranormais tais como: telepatia,
visão à distância, consciência extrafísica, projeção astral,
imagens pré-cognitiva, enfim muitos fenômenos paranormais ligados
a fenomenologia ufológica.
5-Estados singlet da consciência (Como consciências podem
interagir à distância, e como seres extraterrestres podem
comunicar-se telepaticamente conosco amplificando sinais
telepáticos)
6-Consciências individualizadas e consciência cósmica. (Teoria de
campo da consciência)
7-Consciência fora da matéria (Modelo para explicar a existência
de vida fora do corpo e para demonstrar a origem extrafisica dos
seres extraterrestres)
8-Níveis quânticos da consciência (Consciente, subconsciente e
inconsciente)
9-Iluminação e saltos quânticos da consciência (Estados elevados
de consciência explicado através do modelo quântico)
10-Estados ondulatórios da consciência (Modelos matemáticos para
explicar como funciona nossas consciências e como mudar seus
estados vibratórios e atingir estados elevados de consciência)
12-Expansão da consciência e mudanças na freqüência cerebral
(como modificar a estrutura da consciência para expandir nossas
capacidades mentais)
13-O experimento de interações não locais da consciência
realizadas por Grimberg-Zylberbaum (Experiência pratica realizada
por cientistas para comprovar o modelo quântico da consciência)
14-Comunicação quântica. Comunicação interestelar e
interdimensional sem delay (Comunicação a distância sem
utilização de sinais eletromagnéticos)
15- Experiências fora do corpo e o modelo da consciência quântica
(viagens astrais e contatos com seres extraterrestres fora do
corpo)


UFOLOGIA E A FÍSICA QUÂNTICA
Os modelos matemáticos utilizados para explicar a fenomenologia
UFO.

MÓDULO 6 - Teorias quânticas de deslocamentos das naves
extraterrestres

1-Como as naves extraterrestres chegam até nosso planeta?
2-Deslocamentos quânticos interestelares e interdimensionais
3-Análise matemática e quantitativa dos deslocamentos quânticos
4-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
subuniversos
5-Deslocamentos quânticos das naves extraterrestres entre dois
pontos A e B em nossa galáxia.
6-Comunicação quântica entre seres extraterrestres e seres
humanos

MÓDULO 7 - Contatos físicos e abduções

1-Contatos de Primeiro Grau - Naves reais e naves virtuais (
naves físicas reais e projeções hográficas)
2- Foo-Fighters: Caças-Fantasmas e Sondas Extraterrestres?
(Projeções holográficas oriundas de outras dimensões quânticas do
universo)
3- Os fenômenos presenciados e relatados pelo saudoso
ufólogo,general moacyr uchôa em suas pesquisas na fazenda
alexania em goiás, em seu livro mergulho no hiperespaço (Revisado
e discutido sob a luz das novas teorias apresentadas nesse
contexto)
4-Contatos de primeiro e segundo grau - Naves reais
5-Materialização de naves em nosso espaço sem deslocamento
aparente (o aparecer e desaparecer de naves diante de nossos
olhos. Modelos explicativos através dos deslocamentos
sub-dimensionais)
6-Sistema de navegação e propulsão anti gravitacionais das naves
extraterrestres (Sistema operacional das naves quando em nosso
universo físico)
7-Teoria dos campos gravitacionais negativos e curvaturas
negativas do espaço-tempo (Modelos para explicar como os
extraterrestres manipulam a gravitação)
8-Massas negativas - (Novo conceito de massa e de campo
gravitacional inverso)
9-O caso Hermínio e Bianca e a analise dos controles de campos
gravitacionais por parte dos Ets. (Um caso verídico onde podemos
especular sobre como os extraterrestres manipulam os campos
gravitacionais)

MÓDULO 8

1-Contatos de terceiro grau com seres extraterrestres - contatos
tipo I - presença de naves físicas reais
2-Contatos físicos entre humanos e seres extraterrestres
3-Caso Travis Walton reanalizado sob a ótica da nova física
4-Contatos físicos tipo II - sem a presença de naves
extraterrestres nas proximidades.
5-Contatos de terceiro grau e projeções holográficas
extraterrestres
6-Portais quânticos - tecnologia quântica de deslocamento
espacial sem a utilização de naves

MÓDULO 9 - Abduções e raptos de seres humanos realizado pelos
seres extraterrestres

1-Abduções - O por que elas ocorrem?
2-Abdução consciente e inconsciente
3-Embarque consciente e a convite dos seres extraterrestres
4-Abdução sem a presença de naves próximas ( Utilização de
portais quânticos)
5-Abdução de seres humanos em locais totalmente fechados e sem
violação física do ambiente
6-Implantes e os pseudo-chips (Analise dos motivos e da
tecnologia utilizada pelos extraterrestres)
7-implantes de matéria sutil - matéria em estado quântico N=2
8-Bio implantes de matéria densa - matéria em estado quântico N=1
9-Objetivos extraterrestres para os implantes
10-Casos reais estudados de contatados com implantes
11-Caso de abdução real ocorrido na cidade de Limeira através de
portais quânticos- Caso Wilson Fernandes
12-Efeitos colaterais pós abdução - Porque eles ocorrem
13-Analise dos fatos através da nova física

MÓDULO 10 - Efeitos paranormais em pós-contatados

1-As canalizações de mensagens extraterrestres (Modelos da
consciência quântica para explicar a possibilidade de comunicação
e interação mental com seres extraterrestres)
2-Efeitos PES em pós contatados (Explicação para o
desenvolvimento de atividades paranormais em indivíduos
contatados)
3-Interação entre duas consciências singlet (Como duas mentes
podem interagir)
4-Modelo de interação quântica entre as consciências de um ser
humano e um ser extraterrestre
5-Comunicação direta com seres extraterrestres e contatos
programados ( A possibilidade de se estabelecer um canal real e
objetivo de contato com seres extraterrestres e programação de
contatos reais)
6-Contatos com seres extraterrestres fora do corpo (Análise das
experiências fora do corpo e a interação extrafisica com seres
extraterrestres)
7-A relação entre seres extraterrestres e espíritos sob a luz da
nova física de do modelo da consciência quântica. (Um discussão
sem misticismo e mistérios sobre essa questão da espiritualidade
sobre a ótica da nova visão científica da nova física que abre
portas para novas teorias sobre a existência de vida fora da
matéria)
ESPAÇO WU SAN DJI TAO
RUA MARANHÃO, 74
LIMEIRA-SP FONE 019-3441-4086




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/01/2004 23:34

Olá

Me parece que o ar faz parte da Terra, no sentido apresentado pela questão do consulente. A Terra gira sobre sí mesma a milhares de Km, se o ar não fosse parte dela, mas algo como um satelite ou onibus espacial, os ventos resultantes seriam dantescos e nunca haveria uma calmaria em nenhum lugar da Terra.

Quando jogo algo para cima (perpendicular a Terra), ele não se "separa" da Terra e cai a milhares de metros de distancia (a Terra giraria embaixo dele) mas em geral, mesmo com vento, no mesmo lugar ou perto disso.

Seria possível que, jogando duas pedras em direções opostas, uma para o leste e outra para o oeste, com a mesma força, angulo e mesmo peso de cada uma, uma delas cairia um pouco mais longe a outra um pouco mais perto, já que estavam no "ar" e não mais na Terra? Um foguete ou míssil lançado, deve compensar seu calculo de alvo de acordo com a direção em que é lançado?

Se um avião ao voar, "sai" da Terra, e se o ar não faz "parte" da Terra, e por isso ao voar para leste a distancia percorrida no mesmo tempo é diferente de ao voar para oeste, as pedras e os misseis acima citados também sofreriam esse efeito, não?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, January 15, 2004 10:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



----- Original Message -----
From: "Felipe Alvisi"

> Bem, se o ar nao fosse arrastado pela movimento de rotação teríamos
> ventos fortes todos os dias... :)

Exactamente o contrário. Para que haja vento, a velocidade do vento e do
obervador na terra tem que ser diferentes. Se fosse arrastado, a velocidade
seria a mesma, e por isso não haveria vento.

>Como não temos, suponho q o helicóptero
> parado seria arrastado. Ou não??

Não.


Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re:[ciencialist] Re: Fw: CURSO de...
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/01/2004 23:52

hmmm... fiz má propaganda, mas fiz propaganda? Antes de repassar a
mensagem até pensei em remover as informações de contato, mas não
fiz. :-/

MOri

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "jj2106" <jj2106@b...> escreveu
> Olá, boa noite.
> Aqui, um colisteiro que de vez em quando filtra o brejo
> para encontrar maravilhas como esta. Terei o maior
> prazer de gastar os cem mangos por mês a fim de
> participar deste curso, entretanto resido na Bahia, me
> explica como devo fazer para obter maiores dados sobre
> este trabalho! Meu enderêço é jj2106@b... Estarei
> na espera de maiores informações.
> Grato,
> JJCarvalho



SUBJECT: Balloon Molecules
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 00:02

Faça modelos de moléculas usando aqueles balões espaguete:

- Balloon Molecules
http://www.balloonmolecules.com/

Confira a galeria. Inclui um modelo de DNA q levou 10h para ser feito.

Por mim, melhor que bolas de isopor com varetas: pode ser feito na
hora, é flexível e relativamente bem durável em uma sala de aula.

Se alguém se empolgar, seria legal se oferecer para traduzir o site
ao português e divulgar a técnica entre professores.

Mori



SUBJECT: Coolest Inventions of 2003
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 00:18

Aquela coluna de Gleiser que o Léo repassou há alguns dias. A lista
completa:

- Coolest Inventions of 2003
http://www.time.com/time/2003/inventions/list.html

[]s

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 01:10


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Me parece que o ar faz parte da Terra, no sentido apresentado pela questão
do consulente. A >Terra gira sobre sí mesma a milhares de Km, se o ar não
fosse parte dela, mas algo como um >satelite ou onibus espacial, os ventos
resultantes seriam dantescos e nunca haveria uma calmaria >em nenhum lugar
da Terra.

??

>Quando jogo algo para cima (perpendicular a Terra), ele não se "separa" da
Terra e cai a >milhares de metros de distancia (a Terra giraria embaixo
dele) mas em geral, mesmo com vento, >no mesmo lugar ou perto disso.

O verbo "atirar" implica num movimento composto do atirador e do atirado.
Qq ponto da superficie da terra tem uma velocidade tangencial não nula que
será somada à velocidade do projectil.
Vc já viu o lançamento de um foguete espacial ? Quando visto da terra
(imagem dada pela tv) o projectil não segue directamente para cima, mas
curva. Pq ele curva?


>Seria possível que, jogando duas pedras em direções opostas, uma para o
leste e outra para o >oeste, com a mesma força, angulo e mesmo peso de cada
uma, uma delas cairia um pouco mais >longe a outra um pouco mais perto, já
que estavam no "ar" e não mais na Terra?

Viaje num automovel e atire essas pedras. A pedra lançada para a "frente"
tem velocidade V= v_automovel+velocidade de lançamento , a pedra lançada
para "trás" tem velocidade V=velocidade de lançamento- V-automovel. quanto
visto de um referencial solidário com a terra.
Qual chega mais longe ?
Agora passe esse raciocinio onde V_automovel é subtituido por
V_tagencial_da_Terra.

>Um foguete ou míssil lançado, deve compensar seu calculo de alvo de acordo
com a direção >em que é lançado?

sim, por causa da força de coriolis. Mas isso não tem a ver com o nosso
assunto.

>Se um avião ao voar, "sai" da Terra, e se o ar não faz "parte" da Terra, e
por isso ao voar para >leste a distancia percorrida no mesmo tempo é
diferente de ao voar para oeste, as pedras e os >misseis acima citados
também sofreriam esse efeito, não?

Não são efeitos compaveis, são fenomenos diferentes. O avião tem um motor,
ele não é "atirado". Ele precisa de viajar a velocidade que é maior que a do
ar, um certo numero de vezes. Quando isso acontece o efeito dado pelas asas
do avião faz com o avião se eleve. Uma vez no ar e desde que mantenha uma
certa velocidade minima o avião mantém em voo.
Uma vez em voo, a sua velocidade é idenpendente da rotação da terra, é
controlada pelos motores e pelo vento. Supondo que não ha vento, só pelos
motores.
Para simplificar sempre estou supondo que não ha vento, para que o movimento
relativo avião-terra, não dependa do movimento ar-avião. Isto pq:
Vavião_em_relação_Terra = VAT
Vavião_em_relação_ao_AR = VAa
Var_em_relação_á_terra = VaT

VAT = VAa + VaT

Supondo que não ha vento, VaT=0


SUBJECT: Eu, robô
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 01:17

Eu, robô

Em julho desse ano vem a versão cinematográfica... confiram o site:
http://www.irobotnow.com/
Em português também. O site anuncia o NS-5, o "primeiro assistente
pessoal totalmente automatizado". Iremos ver Susan Calvin!

Na vida real, vcs já devem ter visto clipes na TV, mas vejam clipes
mais longos na internet do QRIO da SOny:
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony.htm
Links diretos aos vídeos (a pág está em jap):
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_01.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_02.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_03.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_04.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_05.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_06.wmv
Para quem nunca viu, deve ficar bem impressionado. Mas é real mesmo,
não é filme e nâo há duendes lá dentro. Esses robôs são os primeiros
capazes de ficar com os dois pés sem contato com o chão (ao mesmo
tempo, é claro, mesmo q por alguns ms), e o centro de gravidade fora
da área acima do ponto de apoio, em equilíbrio dinâmico. Por isso
podem dançar daquele jeito e mesmo correr.

Vc reconhece vida inteligente quando ela dança na sua frente?

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 02:46

Olá Taborda

Taborda<#O verbo "atirar" implica num movimento composto do atirador e do atirado.
Qq ponto da superficie da terra tem uma velocidade tangencial não nula que
será somada à velocidade do projectil.
Vc já viu o lançamento de um foguete espacial ? Quando visto da terra
(imagem dada pela tv) o projectil não segue directamente para cima, mas
curva. Pq ele curva?
#>

Ele curva porque deve se adaptar ao destino, ao alvo que é fora da Terra e nesse caso específico, parece fazer uma curva, já que continua a seguir seu alvo inicial. Acho que um projetista de foguete poderia ser mais específico. Mas já vi vários lançamentos de foguetes amadores (poderosos e bem grandes mas amadores) onde a órbita não é o objetivo, e todos eles seguem linhas retas perpendiclares à Terra. Portanto, nao é a rotação d Terra que deermina a curva de foguetes espaciais como os shutles.

A primeira questão, que parece nào ter entendido, é que se toda a atmosfera da Terra não girasse presa a Terra, ela geraria ventos poderosos todo o tempo, como se a Terra girasse "sob" a camada de ar, que ficaria parada em relação a ela.

Desulpe, não vejo como substituir o automovel pela Terra, a não ser que jogasse as pedras, não do automovel para fora, mas dentro do automovel. Não estou jogando as pedras para "fora" da Terra. Tanto eu quanto as pedras fazemos parte da Terra e é justamente essa a discussão. Jogar duas pedras "dentro" do automovel, uma em direcao ao deslocamento do automovel outra ao contrário dá o mesmo resultado que jogar duas pedras uma em direção à rotação da Terra e outra contra, as duas percorrem a mesma distancia "em relação a Terra" (ou em relaçò ao piso do automovel).

Esse o problema, o aviao não é, imerso çomo está na massa de ar da atmosfera e já com o movimento produzido pela rotaçào da Terra, independente da Terra de maneira nenhuma que se possa imaginar. Da mesma forma que um balão flutua no ar parado de uma calmaria, mas nào "fica para tras" com a rotação da Terra. Se um avião parar de se mover e conseguisse flutura, não chegaria ao seu destino pela passagem da Terra sob ele. Mesmo contando com o efeito coriolis, ele não levaria o avião ou balao a seu destino (é claro que em distancias menores, correntes podem mover objetos flutuando na atmosfera, mas para os dois lados da roaçào e não é efeito da rotaçào em sí, mas do movimento de massas de ar, provocados por diversos fatores, como calor, etc.)

Vamos nos mudar para um asteroide sem atmosfera. Ness caso, se lançar um objeto para cima, com a rotaçõ do asteroide pod ser que o efeito de "passar por cima" apareça. Ainda assim, o fato de o objeto já ter um movimento lateral pela rotação do esteroide, seria preciso parar esse moviemnto de alguma forma para que o objeto visse o asteroide "passar" por baixo dele.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 16, 2004 1:10 AM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Me parece que o ar faz parte da Terra, no sentido apresentado pela questão
do consulente. A >Terra gira sobre sí mesma a milhares de Km, se o ar não
fosse parte dela, mas algo como um >satelite ou onibus espacial, os ventos
resultantes seriam dantescos e nunca haveria uma calmaria >em nenhum lugar
da Terra.

??

>Quando jogo algo para cima (perpendicular a Terra), ele não se "separa" da
Terra e cai a >milhares de metros de distancia (a Terra giraria embaixo
dele) mas em geral, mesmo com vento, >no mesmo lugar ou perto disso.

O verbo "atirar" implica num movimento composto do atirador e do atirado.
Qq ponto da superficie da terra tem uma velocidade tangencial não nula que
será somada à velocidade do projectil.
Vc já viu o lançamento de um foguete espacial ? Quando visto da terra
(imagem dada pela tv) o projectil não segue directamente para cima, mas
curva. Pq ele curva?


>Seria possível que, jogando duas pedras em direções opostas, uma para o
leste e outra para o >oeste, com a mesma força, angulo e mesmo peso de cada
uma, uma delas cairia um pouco mais >longe a outra um pouco mais perto, já
que estavam no "ar" e não mais na Terra?

Viaje num automovel e atire essas pedras. A pedra lançada para a "frente"
tem velocidade V= v_automovel+velocidade de lançamento , a pedra lançada
para "trás" tem velocidade V=velocidade de lançamento- V-automovel. quanto
visto de um referencial solidário com a terra.
Qual chega mais longe ?
Agora passe esse raciocinio onde V_automovel é subtituido por
V_tagencial_da_Terra.

>Um foguete ou míssil lançado, deve compensar seu calculo de alvo de acordo
com a direção >em que é lançado?

sim, por causa da força de coriolis. Mas isso não tem a ver com o nosso
assunto.

>Se um avião ao voar, "sai" da Terra, e se o ar não faz "parte" da Terra, e
por isso ao voar para >leste a distancia percorrida no mesmo tempo é
diferente de ao voar para oeste, as pedras e os >misseis acima citados
também sofreriam esse efeito, não?

Não são efeitos compaveis, são fenomenos diferentes. O avião tem um motor,
ele não é "atirado". Ele precisa de viajar a velocidade que é maior que a do
ar, um certo numero de vezes. Quando isso acontece o efeito dado pelas asas
do avião faz com o avião se eleve. Uma vez no ar e desde que mantenha uma
certa velocidade minima o avião mantém em voo.
Uma vez em voo, a sua velocidade é idenpendente da rotação da terra, é
controlada pelos motores e pelo vento. Supondo que não ha vento, só pelos
motores.
Para simplificar sempre estou supondo que não ha vento, para que o movimento
relativo avião-terra, não dependa do movimento ar-avião. Isto pq:
Vavião_em_relação_Terra = VAT
Vavião_em_relação_ao_AR = VAa
Var_em_relação_á_terra = VaT

VAT = VAa + VaT

Supondo que não ha vento, VaT=0


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SUBJECT: Re: Fw: duvida
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 02:58


S é de siemens, unidade de condutância e m é metro, né? E
transformar siemnes por metro em milimol? Como R= ró vezes L
(comprimento do fio)/ área da secção recta.
Então a condutância será 1/R= condutividade vezes área da secção
recta/ L comprimeto. Só assim consigo meter ali o metro.
Só se formos ali ao ró ou à condutividade e se arranjar uma
expressão que a relacione com a massa atómica do elemento ou pior o
equivalente químico dessa substãncia.
Ai que grande confusão. A miuda anda a pedais como eu.
Gosto mais dos pirenos e da antraceno encontrado na estrela central
da nebulosa rectângulo vermelho.
A notícia em inglês:
""Space molecules point to organic origins

17:16 09 January 04
NewScientist.com news service

The most complex molecules yet found in space have shown astronomers
how such organic matter is created. The evidence points to a rare
type of star as the origin for life's building blocks.

Two hydrocarbon molecules called anthracene and pyrene occur in a
nebula called the Red Rectangle, 1000 light years from Earth,
according to results presented at the American Astronomical Society
meeting in Atlanta, Georgia.
A team led by Adolf Witt of the University of Toledo, Ohio, used
telescopes in Chile and Arizona to examine ultraviolet light emitted
by the nebula, and found the spectral signatures of these molecules.

The two molecules contain 24 and 26 atoms respectively, making them
about twice the size of the previous record holder, a molecular
chain of 13 atoms. They are made of linked rings of carbon atoms,
and belong to a class of molecules called polycyclic aromatic
hydrocarbons (PAHs). "If you see a diesel truck in front of you
blowing out black smoke, that is mostly PAHs" notes Witt.

Molecule factory

There is evidence that huge quantities of PAHs exist in deep space,
from the infrared light they emit, and amino acids have been found
in meteorites landing on Earth. Organic molecules like these must
have rained down on the early Earth, and may have helped life to
begin.

But the source of these complex molecules has been uncertain, but
Witt is now convinced that they originated in places like the Red
Rectangle.

At the core of the nebula is a star about the mass of the Sun, but
far older. It is near the end of its life, going through a brief
turbulent stage in which convection currents dredge up carbon-rich
material from deep within the star.

Carbon and hydrogen get caught up in the stellar wind and blown out
to form the nebula, and as the gas cools, atoms collide to form
larger and larger molecules.

The discovery of anthracene and pyrene is strong evidence that this
process is really happening. And these two molecules are almost
certainly far from the biggest being built in the Red Rectangle.

"There is no limit - eventually this will form particles of a
million atoms or more," Witt told New Scientist. "We are looking
into a factory for organic molecules."

Stephen Battersby, Atlanta""
Space regards from Spirit
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alo cuimicos!
> Quebrem essa!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: <mafalda_gomes@a...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: quinta-feira, 15 de janeiro de 2004 15:43
> Assunto: duvida
>
>
> Caro Prof
>
> Existe alguma foram de converter as unidade de condutividade (S/m)
> em mmol???
>
> Aguardo resposta
>
> Mafalda
> _________________________________________________________
> Acesso Grátis à Internet do AEIOU:
> Sem formulários, sem password, ligue-se já!
> http://acesso.aeiou.pt



SUBJECT: Fórmula calcula beleza feminina
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <Conversa_de_Botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 08:16

Fórmula calcula beleza feminina

Saber se o corpo de uma mulher é ou não atraente pode ser demonstrado
matematicamente, segundo uma equipe de cientistas de Hong Kong, na China. O
cálculo, que descobre o chamado índice de volume-altura (VHI, em inglês) é
feito por meio da divisão do volume em metros cúbicos do corpo pelo quadrado
da altura da mulher.
Essa conta é uma leve modificação da antiga e mais simples equação para
calcular o índice de massa corporal (IMC - o peso em quilogramas dividido
pelo quatro da altura em metros). No entanto, o IMC é mais usado para
definir saúde e não beleza. Ao mostrar para mais de 50 pessoas filmes em
três dimensões de silhuetas femininas de vários pesos e alturas, os
pesquisadores descobriram que mulheres com um IMC de 18 a 19 eram
consideradas mais belas. Um IMC normal vai de 18.5 a 24.9.
A nova fórmula criada pelos cientistas foi a que mais se aproximou das
avaliações de beleza das pessoas testadas. Mas Jintu Fan, coordenador da
pesquisa, se recusa a mencionar um "número ideal".
Se apenas o VHI fosse usado como padrão de beleza, uma mulher com um
corpo sem curvas se sairia tão bem quanto uma outra curvílinea. Por isso, os
pesquisadores acreditam que as pessoas reparem em outras proporções do corpo
para avaliar a beleza. Por exemplo, quão longas são suas pernas em
comparação à sua altura. No entanto, isso é um pensamento instintivo, eles
afirmam. A aproximação do padrão de beleza com os índices VHI e IMC também
refletem uma preferência dos homens por mulheres saudáveis e férteis.

fonte: http://revistagalileu.globo.com/Galileu/1,6993,ECT660751-1944,00.html

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)



SUBJECT: Macacos percebem erros gramaticais
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 10:07




Macacos entendem gramática simples


Apesar de serem capazes de entender gramática simples, os macacos não
conseguem compreender quando as coisas ficam mais complexas. Uma
dupla de cientistas (um da Universidade de St. Andrews, na Escócia, e
outro na Universidade Harvard, nos Estados Unidos) colocou macacos
sagüi-cabeça-de-algodão (Saguinus oedipus) para ouvir gravações de
exemplos tanto de gramática simples quanto de complexa após um
período de treinamento. Os macacos olhavam para o auto-falante quando
as mensagens continham transgressões de gramática básica. No entanto,
eles não notaram os erros mais complexos. O trabalho está publicado
na revista "Science" de 16 de janeiro.

A linguagem é considerada um dos fatores que tornam os seres humanos
únicos, pois é organizada em camadas hierárquicas. Palavras formam
frases, que formam parágrafos, que formam textos. O nível mais baixo
dessa hierarquia é a chamada gramática de estado finito (FSG, na
sigla em inglês), que corresponde às palavras ou aos "chamados" nos
animais. Esse tipo de conhecimento é espontâneo tanto nos macacos
quanto em bebês. Embora importante, a FSG não é suficiente para
estabelecer as estruturas necessárias para as linguagens humanas, é
preciso avançar no nível de complexidade para a gramática de
estrutura de frases (PSG, em inglês). Enquanto as crianças normais
aprendem facilmente esse próximo passo, o mesmo não acontece com os
macacos.

A descoberta pode explicar porque os macacos não desenvolveram uma
linguagem complexa, mas não responde porque eles não desenvolveram
uma linguagem simples. Os macacos não usam qualquer forma de
linguagem. Um artigo assinado por David Premack, na mesma "Science"
conta como chimpanzés de laboratório não gritam para chamar a atenção
de seus treinadores, eles batem em superfícies barulhentas. Quando
são isolados, eles nunca chamam uns aos outros, mas procuram
silenciosamente até se verem e correrem para perto.

http://revistagalileu.globo.com/Galileu/1,6993,ECT660742-1948,00.html





SUBJECT: Entrevista do Maqueijo - Relatividade
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 12:45

Olá pessoal,

No link abaixo encontra-se uma entrevista do físico português Maqueijo, amigo da Maria Nátalia.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10883.shtml

[]'s
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Entrevista do Maqueijo - Relatividade
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 12:53

Olá Bonomo

Algumas mensagens atrás eu também enviei este link com alguns comentários sobre a entrevista. Mas acho que não fez muito sucesso (ou estava todo mundo de férias e ninguém teve tempo de esculhachar minha mensagem.:-) Em todo caso aqui vai de novo como comentario a entrevista que você citou.:-)

Um abraço.

Homero
________________________________________________________________________________
Olá pessoal


O que há de errado com as frases a seguir?

"1 - Há sempre pessoas que têm uma reação subjetiva, puramente irracional, no sentido de uma aversão a qualquer coisa que é nova, não é?...

...Eu acho que isso é verdade. Basicamente, é a mediocridade que está a ser aceita. Qualquer coisa que seja, enfim, diferente da mediocridade, no sentido de ser completamente nova, à partida tem um problema, e é exatamente esse...."

"2 - E obviamente é o tipo de coisa que faz com que as pessoas mudem de opinião completamente. E o que acontece é que essas observações elas próprias são controversas. Então é preciso ter calma, ter cuidado, é preciso esperar uns anos. Mas isso muda completamente o tom da discussão, não há dúvida... "

O problema dessas frases é que, embora pareça que o autor das primeiras (numero 1) poderia se engafinhar aos tapas com o autor da segunda (tolos não aceitam ideias novas VERSUS ideias novas são controversas e deve-se ter calma e cuidado antes de aceita-las totalmente), todas são do mesmo autor, o pesquisador Magueijo, já comentado aqui na lista..:-)

Uma entrevista com esse físico está hoje no caderno Mais da Folha de SP. E eu li..:-) E me causou um estranhamento no inicío, não conseguia decidir se gostava do texto, e concordava com o exposto, ou detestava, e discordava completamente.

Relendo com atenção mais algumas vezes, eu percebi porque. Existem dois entrevistados na reportagem..:-) Um, provavelmente um cara de mídia, que gosta dos holofotes, disposto a provocar polemicas e ser alvo de discusão e atenção, e outro um físico, pesquisador ponderado e racional.:-) Os dois na pessoa do Magueijo..:-)

Cada um deles é responsável por partes diferentes do texto e cada um deles diz coisas diferentes, o primeiro com enfase na controvérsia, disparando frases de efeito e totalmente estupidas, mas que vão com certeza ganhar espaço na mída. E o segundo apresentando argumentos racionais e lógicos, que muita vezes conflitam com as primeiras (mas que não despertarão a mesma comoção).

Vejamos, as pessoas tem uma reação irracional contra coisas novas (e deve se referir aos cientistas em geral também) e o que for diferente da mediocridade (no mau sentido de mediocre) apresenta um problema (que ele em especial, claro, não tem..:-) Mas ao mesmo tempo raciocina, como a maioria dos cientistas e pesquisadores, que idéias novas em geral são controversas, as observações inclusive, e deve-se esperar alguns anos, ter calma. Pode ser a mesma pessoa?..:-)

Me lembrou muito Stephen Jay Gold, que também gostava de frases polemicas, que acabavam na midia, mas que o próprio autor sabia serem apenas isso, frases de efeito.

Outro trecho interessante, do cara da mídia, não do fisico racional..:-)

Margueijo<#Eu acho que o que acontece é que, efetivamente, sem "peer review", simplesmente pondo idéias novas diretamente nos arquivos da internet [www.arxiv.org], existe essa reação da maior parte dos cientistas, ao encontrar um "paper": "Ah, esta é uma idéia nova, vamos então tentar arranjar possíveis erros, possíveis deficiências nessa idéia nova". E está a funcionar muito melhor. As pessoas escrevem outros artigos e dizem: "Não, esse artigo é um disparate. É uma idéia nova, mas é uma idéia nova que não funciona etc. etc.". Portanto, esse tipo de reação de escrever um "paper" para contradizer um "paper" com uma idéia nova está de certa forma a funcionar muito melhor do que a "peer review", e não suprime a idéia original. A pessoa escreve outro "paper", põe nos arquivos e explica por que essa idéia não funciona. #>

Que coisa legal..:-) Vamos basear novos estudos no que for encontrado na Web, sem necessidade de revistas ou confirmação do "peer review"..:-) E ele diz que, apesar de começar na fisica, isso pode atingir todas as áreas, inclusive a médica. Já pensou que progresso? Um paciente pode procurar seu tratamento diretamente na Web, basta achar quem saiba tratar (ou pense saber) sua doença ou sintoma, qualquer um, idéias novas à rodo, centenas, milhares delas..:-) Seremos todos cobaias, sem esse antiquado "medo ou receio" de ideias novas, testando e procurando por medicamentos e tratamentos na Web. E, é claro, cuidando de ler TODAS os papers que o original produzir, avaliando (afinal, o publico "sabe" quando um paper é bom, conforme suas próprias palavras..:-) se é seguro, eficiente, razoável, etc.:-) Uma graça..:-)

Mas o que parece escapar do Maqueijo é que a publicação em revistas cientificas e ou peer-review ( que ele diz obsoletos e não funcionais, já que ninguem mais lê essas revistas.:-) é que elas não servem apenas para serem lidas, mas para controlar o volume de dados, estudos e informação e dar a base de partida para novos estudos.

Por exemplo, ao iniciar um novo estudo sobre geologia e origem e formação da Terra, um pesquisador tem de saber por onde começar. Por mais nova e original que seja sua idéia, tem de conhecer até onde os pesquisadores anteriores foram, ou vai ter de passar muito tempo reinventando a roda. Se procurar apenas na Web, tudo o que se tem de idéias novas sobre o assunto, vai deparar com bastante material útil e também com coisas como a Terra Oca e sua civilização intraterresre, o Sol interno, os terremotos causados pelo movimento das máquinas dos habitantes de lá, etc. Como vai separar o útil do inútil, incorreto ou francamente tolo? Ou deve começar seu estudo do zero, ignorando o trabalho de todos os geologos e pesquisadores antes dele?

As revistas cientificas, o consenso sobre a geologia da Terra, servirá de base até mesmo para quem deseja contestar ou confrontar essas ideias. Ou ficará perdido em um mar de maluquices, erros e enganos diversos. Já pensou que frustante criar toda uma tese que refuta a teoria da Terra Oca só para descobrir depois que praticamente NINGUÉM acredita mais nela?..:-)

Essa função das publicações cientificas independe de quantas pessoas as leem, ou de que leigos a leiam. Elas são o repositório basico do conhecimento atual. Ainda que a Web e a publicação e divulgação por meio da rede seja uma ferramente fantastica e que sempre se encontre meios de melhorar o atual sistema, eliminar pura e simplesmente o "peer-review" e as publicações em revistas controladas, substituindo pela publicação na rede (e que se virem os que forem consulta-las..:-) não é nem mesmo uma idéia digna de um fisico brilhante (ou que se pretende brilhante..:-).

E eu gostei especialmente desta parte, agora de responsabilidade do pesquisador racional e não mais do cara da mídia..:-)

Margueijo<#Eu acho que é um bocado exagerado. A começar há uma diferença entre inflação e Big Bang. O Big Bang é uma coisa que tem a ver com a vida do Universo a partir de um segundo até agora, uns 15 bilhões de anos. A inflação é uma coisa que acontece em menos de um segundo, numa fração de segundo. E obviamente a inflação é muito mais especulativa que a teoria do Big Bang, que tem deficiências, mas funciona muito bem em termos de explicar observações. O mesmo não se pode dizer da inflação. A inflação de fato é uma moda. E a verdade é que as pessoas se acomodaram. É tipo uma máfia da comunidade científica. Então, obviamente eu concordo com esse comentário do Mário Novello, mas acho que é importante qualificar e distinguir a teoria do Big Bang e a teoria da inflação, são duas coisas diferentes.#>

Ora, ora..:-) O Big Bang, que é uma teoria que funciona e sobre a qual ele não discorda, é uma coisa, razoável e boa, Mas a inflação, que ele combate, é "ruim", uma "moda" e precisamos distinguir uma da outra..:-) Eu concordo..:-) Inclusive há pesquisadores polemicos que também concordam, com uma ressalva: o Big Bang é que é uma moda, acomodação de cientistas de mente fechada, mas a inflação é clara e real..:-)

Ser razoável com a polemica dos outros e condescendente com a sua própria é uma caracteristica bem interessante.:-)

A parte do Magueijo que é razoável se apresenta mais no fim da entrevsta, quando fala sobre a desnecessidade e mesmo despropósito de limitação das pesquisas da ciência e sobre a forma de testar e falsear cada idéia nova. Parece um legitimo cientista classico, daqueles que preferem o ceticismo racional à polemica sem base..:-)

Vale a pena a leitura da entrevista toda, neste link:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1101200401.htm

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: Ciencialist
Sent: Friday, January 16, 2004 12:45 PM
Subject: [ciencialist] Entrevista do Maqueijo - Relatividade


Olá pessoal,

No link abaixo encontra-se uma entrevista do físico português Maqueijo, amigo da Maria Nátalia.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10883.shtml

[]'s
jrb


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu, robô
FROM: "Alvaro Augusto" <lunabay@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 14:40

Há anos os fãs de Asimov esperam uma adaptação decente para o cinema. Isso
quase aconteceu com "Homem Bicentenário", mas ainda faltou muito.

Quanto a Susan Calvin, se ela corresponder à descrição dos contos... bem,
pelo menos deve ser melhor do que Linda McCartney tocando teclado...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, January 16, 2004 1:17 AM
Subject: [ciencialist] Eu, robô


Eu, robô

Em julho desse ano vem a versão cinematográfica... confiram o site:
http://www.irobotnow.com/
Em português também. O site anuncia o NS-5, o "primeiro assistente
pessoal totalmente automatizado". Iremos ver Susan Calvin!

Na vida real, vcs já devem ter visto clipes na TV, mas vejam clipes
mais longos na internet do QRIO da SOny:
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony.htm
Links diretos aos vídeos (a pág está em jap):
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_01.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_02.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_03.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_04.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_05.wmv
http://pc.watch.impress.co.jp/docs/2003/1218/sony_06.wmv
Para quem nunca viu, deve ficar bem impressionado. Mas é real mesmo,
não é filme e nâo há duendes lá dentro. Esses robôs são os primeiros
capazes de ficar com os dois pés sem contato com o chão (ao mesmo
tempo, é claro, mesmo q por alguns ms), e o centro de gravidade fora
da área acima do ponto de apoio, em equilíbrio dinâmico. Por isso
podem dançar daquele jeito e mesmo correr.

Vc reconhece vida inteligente quando ela dança na sua frente?

Mori


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SUBJECT: Re: Entrevista do Maqueijo - Relatividade
FROM: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 14:46

Olá Homero,

Eu tinha lido sua mensagem mas, não sei por que cargas d'água, não
tinha lido a entrevista com o Maqueijo. Hoje recebi novamente o link
numa outra lista e fui ler a entrevista. Achei interessante e resolvi
repassar o link para a ciencialist. Desculpe a intromissão.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bonomo
>
> Algumas mensagens atrás eu também enviei este link com alguns
comentários sobre a entrevista. Mas acho que não fez muito sucesso
(ou estava todo mundo de férias e ninguém teve tempo de esculhachar
minha mensagem.:-) Em todo caso aqui vai de novo como comentario a
entrevista que você citou.:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
______________________________________________________________________
__________
> Olá pessoal
>
>
> O que há de errado com as frases a seguir?
>
> "1 - Há sempre pessoas que têm uma reação subjetiva, puramente
irracional, no sentido de uma aversão a qualquer coisa que é nova,
não é?...
>
> ...Eu acho que isso é verdade. Basicamente, é a mediocridade que
está a ser aceita. Qualquer coisa que seja, enfim, diferente da
mediocridade, no sentido de ser completamente nova, à partida tem um
problema, e é exatamente esse...."
>
> "2 - E obviamente é o tipo de coisa que faz com que as pessoas
mudem de opinião completamente. E o que acontece é que essas
observações elas próprias são controversas. Então é preciso ter
calma, ter cuidado, é preciso esperar uns anos. Mas isso muda
completamente o tom da discussão, não há dúvida... "
>
> O problema dessas frases é que, embora pareça que o autor das
primeiras (numero 1) poderia se engafinhar aos tapas com o autor da
segunda (tolos não aceitam ideias novas VERSUS ideias novas são
controversas e deve-se ter calma e cuidado antes de aceita-las
totalmente), todas são do mesmo autor, o pesquisador Magueijo, já
comentado aqui na lista..:-)
>
> Uma entrevista com esse físico está hoje no caderno Mais da Folha
de SP. E eu li..:-) E me causou um estranhamento no inicío, não
conseguia decidir se gostava do texto, e concordava com o exposto, ou
detestava, e discordava completamente.
>
> Relendo com atenção mais algumas vezes, eu percebi porque. Existem
dois entrevistados na reportagem..:-) Um, provavelmente um cara de
mídia, que gosta dos holofotes, disposto a provocar polemicas e ser
alvo de discusão e atenção, e outro um físico, pesquisador ponderado
e racional.:-) Os dois na pessoa do Magueijo..:-)
>
> Cada um deles é responsável por partes diferentes do texto e cada
um deles diz coisas diferentes, o primeiro com enfase na
controvérsia, disparando frases de efeito e totalmente estupidas, mas
que vão com certeza ganhar espaço na mída. E o segundo apresentando
argumentos racionais e lógicos, que muita vezes conflitam com as
primeiras (mas que não despertarão a mesma comoção).
>
> Vejamos, as pessoas tem uma reação irracional contra coisas novas
(e deve se referir aos cientistas em geral também) e o que for
diferente da mediocridade (no mau sentido de mediocre) apresenta um
problema (que ele em especial, claro, não tem..:-) Mas ao mesmo tempo
raciocina, como a maioria dos cientistas e pesquisadores, que idéias
novas em geral são controversas, as observações inclusive, e deve-se
esperar alguns anos, ter calma. Pode ser a mesma pessoa?..:-)
>
> Me lembrou muito Stephen Jay Gold, que também gostava de frases
polemicas, que acabavam na midia, mas que o próprio autor sabia serem
apenas isso, frases de efeito.
>
> Outro trecho interessante, do cara da mídia, não do fisico
racional..:-)
>
> Margueijo<#Eu acho que o que acontece é que, efetivamente,
sem "peer review", simplesmente pondo idéias novas diretamente nos
arquivos da internet [www.arxiv.org], existe essa reação da maior
parte dos cientistas, ao encontrar um "paper": "Ah, esta é uma idéia
nova, vamos então tentar arranjar possíveis erros, possíveis
deficiências nessa idéia nova". E está a funcionar muito melhor. As
pessoas escrevem outros artigos e dizem: "Não, esse artigo é um
disparate. É uma idéia nova, mas é uma idéia nova que não funciona
etc. etc.". Portanto, esse tipo de reação de escrever um "paper" para
contradizer um "paper" com uma idéia nova está de certa forma a
funcionar muito melhor do que a "peer review", e não suprime a idéia
original. A pessoa escreve outro "paper", põe nos arquivos e explica
por que essa idéia não funciona. #>
>
> Que coisa legal..:-) Vamos basear novos estudos no que for
encontrado na Web, sem necessidade de revistas ou confirmação
do "peer review"..:-) E ele diz que, apesar de começar na fisica,
isso pode atingir todas as áreas, inclusive a médica. Já pensou que
progresso? Um paciente pode procurar seu tratamento diretamente na
Web, basta achar quem saiba tratar (ou pense saber) sua doença ou
sintoma, qualquer um, idéias novas à rodo, centenas, milhares
delas..:-) Seremos todos cobaias, sem esse antiquado "medo ou receio"
de ideias novas, testando e procurando por medicamentos e tratamentos
na Web. E, é claro, cuidando de ler TODAS os papers que o original
produzir, avaliando (afinal, o publico "sabe" quando um paper é bom,
conforme suas próprias palavras..:-) se é seguro, eficiente,
razoável, etc.:-) Uma graça..:-)
>
> Mas o que parece escapar do Maqueijo é que a publicação em revistas
cientificas e ou peer-review ( que ele diz obsoletos e não
funcionais, já que ninguem mais lê essas revistas.:-) é que elas não
servem apenas para serem lidas, mas para controlar o volume de dados,
estudos e informação e dar a base de partida para novos estudos.
>
> Por exemplo, ao iniciar um novo estudo sobre geologia e origem e
formação da Terra, um pesquisador tem de saber por onde começar. Por
mais nova e original que seja sua idéia, tem de conhecer até onde os
pesquisadores anteriores foram, ou vai ter de passar muito tempo
reinventando a roda. Se procurar apenas na Web, tudo o que se tem de
idéias novas sobre o assunto, vai deparar com bastante material útil
e também com coisas como a Terra Oca e sua civilização intraterresre,
o Sol interno, os terremotos causados pelo movimento das máquinas dos
habitantes de lá, etc. Como vai separar o útil do inútil, incorreto
ou francamente tolo? Ou deve começar seu estudo do zero, ignorando o
trabalho de todos os geologos e pesquisadores antes dele?
>
> As revistas cientificas, o consenso sobre a geologia da Terra,
servirá de base até mesmo para quem deseja contestar ou confrontar
essas ideias. Ou ficará perdido em um mar de maluquices, erros e
enganos diversos. Já pensou que frustante criar toda uma tese que
refuta a teoria da Terra Oca só para descobrir depois que
praticamente NINGUÉM acredita mais nela?..:-)
>
> Essa função das publicações cientificas independe de quantas
pessoas as leem, ou de que leigos a leiam. Elas são o repositório
basico do conhecimento atual. Ainda que a Web e a publicação e
divulgação por meio da rede seja uma ferramente fantastica e que
sempre se encontre meios de melhorar o atual sistema, eliminar pura e
simplesmente o "peer-review" e as publicações em revistas
controladas, substituindo pela publicação na rede (e que se virem os
que forem consulta-las..:-) não é nem mesmo uma idéia digna de um
fisico brilhante (ou que se pretende brilhante..:-).
>
> E eu gostei especialmente desta parte, agora de responsabilidade do
pesquisador racional e não mais do cara da mídia..:-)
>
> Margueijo<#Eu acho que é um bocado exagerado. A começar há uma
diferença entre inflação e Big Bang. O Big Bang é uma coisa que tem a
ver com a vida do Universo a partir de um segundo até agora, uns 15
bilhões de anos. A inflação é uma coisa que acontece em menos de um
segundo, numa fração de segundo. E obviamente a inflação é muito mais
especulativa que a teoria do Big Bang, que tem deficiências, mas
funciona muito bem em termos de explicar observações. O mesmo não se
pode dizer da inflação. A inflação de fato é uma moda. E a verdade é
que as pessoas se acomodaram. É tipo uma máfia da comunidade
científica. Então, obviamente eu concordo com esse comentário do
Mário Novello, mas acho que é importante qualificar e distinguir a
teoria do Big Bang e a teoria da inflação, são duas coisas
diferentes.#>
>
> Ora, ora..:-) O Big Bang, que é uma teoria que funciona e sobre a
qual ele não discorda, é uma coisa, razoável e boa, Mas a inflação,
que ele combate, é "ruim", uma "moda" e precisamos distinguir uma da
outra..:-) Eu concordo..:-) Inclusive há pesquisadores polemicos que
também concordam, com uma ressalva: o Big Bang é que é uma moda,
acomodação de cientistas de mente fechada, mas a inflação é clara e
real..:-)
>
> Ser razoável com a polemica dos outros e condescendente com a sua
própria é uma caracteristica bem interessante.:-)
>
> A parte do Magueijo que é razoável se apresenta mais no fim da
entrevsta, quando fala sobre a desnecessidade e mesmo despropósito de
limitação das pesquisas da ciência e sobre a forma de testar e
falsear cada idéia nova. Parece um legitimo cientista classico,
daqueles que preferem o ceticismo racional à polemica sem base..:-)
>
> Vale a pena a leitura da entrevista toda, neste link:
>
> http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1101200401.htm
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: Ciencialist
> Sent: Friday, January 16, 2004 12:45 PM
> Subject: [ciencialist] Entrevista do Maqueijo - Relatividade
>
>
> Olá pessoal,
>
> No link abaixo encontra-se uma entrevista do físico português
Maqueijo, amigo da Maria Nátalia.
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10883.shtml
>
> []'s
> jrb
>
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 14:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
ter algum avanço daqui a alguns anos??
>



Considera que a evolucao SEMPRE conduz a seres inteligentes (com a
cognicao semelhante a humanos)?

O que acha de ´Elefantes ETs´? :-)


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Entrevista do Maqueijo - Relatividade
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 14:59

Olá Bonomo

Não é intromissão de forma alguma..:-) Quanto mais mensagens e mais gente interessado nos diversos assuntos da lista, melhor.:-) Acho que a primeira mensagem não tinha feito muito sucesso pelo periodo de férias da moçada mesmo..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: João R. Bonomo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 16, 2004 2:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: Entrevista do Maqueijo - Relatividade


Olá Homero,

Eu tinha lido sua mensagem mas, não sei por que cargas d'água, não
tinha lido a entrevista com o Maqueijo. Hoje recebi novamente o link
numa outra lista e fui ler a entrevista. Achei interessante e resolvi
repassar o link para a ciencialist. Desculpe a intromissão.

[]'s
jrb

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Bonomo
>
> Algumas mensagens atrás eu também enviei este link com alguns
comentários sobre a entrevista. Mas acho que não fez muito sucesso
(ou estava todo mundo de férias e ninguém teve tempo de esculhachar
minha mensagem.:-) Em todo caso aqui vai de novo como comentario a
entrevista que você citou.:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
______________________________________________________________________
__________
> Olá pessoal
>
>
> O que há de errado com as frases a seguir?
>
> "1 - Há sempre pessoas que têm uma reação subjetiva, puramente
irracional, no sentido de uma aversão a qualquer coisa que é nova,
não é?...
>
> ...Eu acho que isso é verdade. Basicamente, é a mediocridade que
está a ser aceita. Qualquer coisa que seja, enfim, diferente da
mediocridade, no sentido de ser completamente nova, à partida tem um
problema, e é exatamente esse...."
>
> "2 - E obviamente é o tipo de coisa que faz com que as pessoas
mudem de opinião completamente. E o que acontece é que essas
observações elas próprias são controversas. Então é preciso ter
calma, ter cuidado, é preciso esperar uns anos. Mas isso muda
completamente o tom da discussão, não há dúvida... "
>
> O problema dessas frases é que, embora pareça que o autor das
primeiras (numero 1) poderia se engafinhar aos tapas com o autor da
segunda (tolos não aceitam ideias novas VERSUS ideias novas são
controversas e deve-se ter calma e cuidado antes de aceita-las
totalmente), todas são do mesmo autor, o pesquisador Magueijo, já
comentado aqui na lista..:-)
>
> Uma entrevista com esse físico está hoje no caderno Mais da Folha
de SP. E eu li..:-) E me causou um estranhamento no inicío, não
conseguia decidir se gostava do texto, e concordava com o exposto, ou
detestava, e discordava completamente.
>
> Relendo com atenção mais algumas vezes, eu percebi porque. Existem
dois entrevistados na reportagem..:-) Um, provavelmente um cara de
mídia, que gosta dos holofotes, disposto a provocar polemicas e ser
alvo de discusão e atenção, e outro um físico, pesquisador ponderado
e racional.:-) Os dois na pessoa do Magueijo..:-)
>
> Cada um deles é responsável por partes diferentes do texto e cada
um deles diz coisas diferentes, o primeiro com enfase na
controvérsia, disparando frases de efeito e totalmente estupidas, mas
que vão com certeza ganhar espaço na mída. E o segundo apresentando
argumentos racionais e lógicos, que muita vezes conflitam com as
primeiras (mas que não despertarão a mesma comoção).
>
> Vejamos, as pessoas tem uma reação irracional contra coisas novas
(e deve se referir aos cientistas em geral também) e o que for
diferente da mediocridade (no mau sentido de mediocre) apresenta um
problema (que ele em especial, claro, não tem..:-) Mas ao mesmo tempo
raciocina, como a maioria dos cientistas e pesquisadores, que idéias
novas em geral são controversas, as observações inclusive, e deve-se
esperar alguns anos, ter calma. Pode ser a mesma pessoa?..:-)
>
> Me lembrou muito Stephen Jay Gold, que também gostava de frases
polemicas, que acabavam na midia, mas que o próprio autor sabia serem
apenas isso, frases de efeito.
>
> Outro trecho interessante, do cara da mídia, não do fisico
racional..:-)
>
> Margueijo<#Eu acho que o que acontece é que, efetivamente,
sem "peer review", simplesmente pondo idéias novas diretamente nos
arquivos da internet [www.arxiv.org], existe essa reação da maior
parte dos cientistas, ao encontrar um "paper": "Ah, esta é uma idéia
nova, vamos então tentar arranjar possíveis erros, possíveis
deficiências nessa idéia nova". E está a funcionar muito melhor. As
pessoas escrevem outros artigos e dizem: "Não, esse artigo é um
disparate. É uma idéia nova, mas é uma idéia nova que não funciona
etc. etc.". Portanto, esse tipo de reação de escrever um "paper" para
contradizer um "paper" com uma idéia nova está de certa forma a
funcionar muito melhor do que a "peer review", e não suprime a idéia
original. A pessoa escreve outro "paper", põe nos arquivos e explica
por que essa idéia não funciona. #>
>
> Que coisa legal..:-) Vamos basear novos estudos no que for
encontrado na Web, sem necessidade de revistas ou confirmação
do "peer review"..:-) E ele diz que, apesar de começar na fisica,
isso pode atingir todas as áreas, inclusive a médica. Já pensou que
progresso? Um paciente pode procurar seu tratamento diretamente na
Web, basta achar quem saiba tratar (ou pense saber) sua doença ou
sintoma, qualquer um, idéias novas à rodo, centenas, milhares
delas..:-) Seremos todos cobaias, sem esse antiquado "medo ou receio"
de ideias novas, testando e procurando por medicamentos e tratamentos
na Web. E, é claro, cuidando de ler TODAS os papers que o original
produzir, avaliando (afinal, o publico "sabe" quando um paper é bom,
conforme suas próprias palavras..:-) se é seguro, eficiente,
razoável, etc.:-) Uma graça..:-)
>
> Mas o que parece escapar do Maqueijo é que a publicação em revistas
cientificas e ou peer-review ( que ele diz obsoletos e não
funcionais, já que ninguem mais lê essas revistas.:-) é que elas não
servem apenas para serem lidas, mas para controlar o volume de dados,
estudos e informação e dar a base de partida para novos estudos.
>
> Por exemplo, ao iniciar um novo estudo sobre geologia e origem e
formação da Terra, um pesquisador tem de saber por onde começar. Por
mais nova e original que seja sua idéia, tem de conhecer até onde os
pesquisadores anteriores foram, ou vai ter de passar muito tempo
reinventando a roda. Se procurar apenas na Web, tudo o que se tem de
idéias novas sobre o assunto, vai deparar com bastante material útil
e também com coisas como a Terra Oca e sua civilização intraterresre,
o Sol interno, os terremotos causados pelo movimento das máquinas dos
habitantes de lá, etc. Como vai separar o útil do inútil, incorreto
ou francamente tolo? Ou deve começar seu estudo do zero, ignorando o
trabalho de todos os geologos e pesquisadores antes dele?
>
> As revistas cientificas, o consenso sobre a geologia da Terra,
servirá de base até mesmo para quem deseja contestar ou confrontar
essas ideias. Ou ficará perdido em um mar de maluquices, erros e
enganos diversos. Já pensou que frustante criar toda uma tese que
refuta a teoria da Terra Oca só para descobrir depois que
praticamente NINGUÉM acredita mais nela?..:-)
>
> Essa função das publicações cientificas independe de quantas
pessoas as leem, ou de que leigos a leiam. Elas são o repositório
basico do conhecimento atual. Ainda que a Web e a publicação e
divulgação por meio da rede seja uma ferramente fantastica e que
sempre se encontre meios de melhorar o atual sistema, eliminar pura e
simplesmente o "peer-review" e as publicações em revistas
controladas, substituindo pela publicação na rede (e que se virem os
que forem consulta-las..:-) não é nem mesmo uma idéia digna de um
fisico brilhante (ou que se pretende brilhante..:-).
>
> E eu gostei especialmente desta parte, agora de responsabilidade do
pesquisador racional e não mais do cara da mídia..:-)
>
> Margueijo<#Eu acho que é um bocado exagerado. A começar há uma
diferença entre inflação e Big Bang. O Big Bang é uma coisa que tem a
ver com a vida do Universo a partir de um segundo até agora, uns 15
bilhões de anos. A inflação é uma coisa que acontece em menos de um
segundo, numa fração de segundo. E obviamente a inflação é muito mais
especulativa que a teoria do Big Bang, que tem deficiências, mas
funciona muito bem em termos de explicar observações. O mesmo não se
pode dizer da inflação. A inflação de fato é uma moda. E a verdade é
que as pessoas se acomodaram. É tipo uma máfia da comunidade
científica. Então, obviamente eu concordo com esse comentário do
Mário Novello, mas acho que é importante qualificar e distinguir a
teoria do Big Bang e a teoria da inflação, são duas coisas
diferentes.#>
>
> Ora, ora..:-) O Big Bang, que é uma teoria que funciona e sobre a
qual ele não discorda, é uma coisa, razoável e boa, Mas a inflação,
que ele combate, é "ruim", uma "moda" e precisamos distinguir uma da
outra..:-) Eu concordo..:-) Inclusive há pesquisadores polemicos que
também concordam, com uma ressalva: o Big Bang é que é uma moda,
acomodação de cientistas de mente fechada, mas a inflação é clara e
real..:-)
>
> Ser razoável com a polemica dos outros e condescendente com a sua
própria é uma caracteristica bem interessante.:-)
>
> A parte do Magueijo que é razoável se apresenta mais no fim da
entrevsta, quando fala sobre a desnecessidade e mesmo despropósito de
limitação das pesquisas da ciência e sobre a forma de testar e
falsear cada idéia nova. Parece um legitimo cientista classico,
daqueles que preferem o ceticismo racional à polemica sem base..:-)
>
> Vale a pena a leitura da entrevista toda, neste link:
>
> http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1101200401.htm
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: João R. Bonomo
> To: Ciencialist
> Sent: Friday, January 16, 2004 12:45 PM
> Subject: [ciencialist] Entrevista do Maqueijo - Relatividade
>
>
> Olá pessoal,
>
> No link abaixo encontra-se uma entrevista do físico português
Maqueijo, amigo da Maria Nátalia.
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10883.shtml
>
> []'s
> jrb
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> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Ajuda!!
FROM: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 15:14

Caros colegas,

Alguém poderia me informar a melhor maneira de abrir um arquivo
postscript, pois estou encontrando problemas....

OBrigado



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 15:29

Sergio,
Os ventos têm origem em diferenças de temperatura e pressão e não na
disparidade inercial com a Terra. Portanto ainda acho q o helicóptero é
arrastado se fica parado em relação a um referencial no solo.
----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, January 15, 2004 10:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



----- Original Message -----
From: "Felipe Alvisi"

> Bem, se o ar nao fosse arrastado pela movimento de rotação teríamos
> ventos fortes todos os dias... :)

Exactamente o contrário. Para que haja vento, a velocidade do vento e do
obervador na terra tem que ser diferentes. Se fosse arrastado, a velocidade
seria a mesma, e por isso não haveria vento.

>Como não temos, suponho q o helicóptero
> parado seria arrastado. Ou não??

Não.


Sérgio Taborda

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Para sair da lista envie um mail para
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http://br.yahoo.com/info/utos.html





SUBJECT: Re: Ajuda!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 15:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lomovtov" <lomovtov@y...>
escreveu
> Caros colegas,
>
> Alguém poderia me informar a melhor maneira de abrir um arquivo
> postscript, pois estou encontrando problemas....
>
> OBrigado


JUNIOR: Tem que fazer download de um programa chamado Adobe Acrobat
Acesse o link:

http://superdownloads.ubbi.com.br/download/i24832.html


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ajuda!!
FROM: "Leugi" <alfranze@horizon.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 16:04

Olá.

É preciso baixar dois arquivos exe, o gs811w32.exe e o gsv45w32.exe,
instalar o do Windows (se o seu sistema for Windows) primeiro e depois o
outro (geralmente tem instruções no site), ai é só clicar em cima do arquivo
PS.


A L Franzé
Araraquara - SP






---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.558 / Virus Database: 350 - Release Date: 02/01/04



SUBJECT: nomail
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 16:27


Prezados Brudna e colegas,

Viajo semana que vem e estou entrando em "nomail" até 12 de Março.

Até a volta

Watson


SUBJECT: Textos interativos do NAEQ
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 16:36

Olá Pessoal,
Gostaria da apreciação de todos quanto aos novos textos interativos que coloquei no site:

Colóides e as evidência sobre os "átomos"
http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_15.htm

O que é Radioatividade
http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/material_didatico/textos_interativos_16.htm

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604
---
"A verdadeira constituição das coisas
gosta de oculta-se"

Heráclito de Éfeso (500 a.C)



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mídia e ciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 18:14

Olá pessoal

Encontrei esta manchete - Tratamento ineficaz contra malária mata crianças - em um site e fiquei interesado. Que tipo de tratamento poderia matar crianças? Seria um erro de procedimento, uma nova droga tóxica, um mdicamento com efeitos colaterais daninhos?

Mas lendo a notícia completa percebi que o que mata as crianças não era de modo algum o tratamento, mas a malária e as crianças submetidas ao tal tratamento que morreram, morreriam de qualquer forma pela doença.

Esse tipo de manchete descuidada ilustra bem o dano que a divulgação de dados cientificos por midias não especializadas (ou minimamente cuidadosas) pod causar. E esta manchete da força ao sempre encontrado argumento contra a ciência - "mas você confia na ciência, eu lí em algum lugar que tratamentos médicos estão matando crianças". E fica impossível desmentir ou contra-argumentar..:-)

Jornalistas não precisam ser PhD em fisica ou medicina, mas esse tipo de manchete alarmista é simples de evitar, embora a manchete mais realista não chame tanta a atenção..:-)

Um abraço.

Homero

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI255190-EI298,00.html

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Tao da Física
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 18:41

----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Wednesday, January 14, 2004 9:10 PM
Subject: [ciencialist] Tao da Física

Olá Emiliano

O que escrevo abaixo não é uma crítica a sua mensagem, mas aos trechos do
Capra para os quais você solicitou a opinião dos ciencialisteiros. Sei que
você está ciente disso, mas começo a msg desta forma para que os outros
percebam que não estamos em guerra, muito pelo contrário. :-) Sei também que
você gosta da teoria quântica, mas não vejo mal nenhum nisso, mesmo porque
ninguém é perfeito em tudo. :-)

> Techos para análise do livro "O Tao da Física - Fritjof Capra.

> " (...)Os experimentos de espalhamento em alta energia, realizados ao
> longo das últimas décadas, têm exibido aos nosso olhos, de modo notável, a
> natureza dinâmica e em perpétua mudunça do mundo das partículas. A matéria
> aparece nessas experiências como algo completamente incostante.

Se eu tivesse que escrever algo desse tipo, utilizaria outras palavras. A
última frase, por exemplo, ficaria assim: "A matéria tem sido interpretada,
com base no observado nessas experiências, como algo completamente
inconstante." Ir além disso, como faz o autor, seria a meu ver dogmatizar
uma interpretação que ainda não se justificou, muito pelo contrário, tem-se
mostrado "bonitinha, mas ordinária".

> Todas as partículas podem ser trasmutadas em outras partículas; elas podem
> ser criadas da energia e podem desfazer-se em energia. Nesse mundo,
> coneitos clássicos como "partículas elementares", "substâncias material"
> ou "objeto isolado" perdem qualquer significado(...)

Em outra mensagem (de 15/jan) já comentei algo a respeito dessa confusão
matéria/energia que a física moderna tem pretendido incutir nas nossas
mentes. Como disse, os físicos modernos estão a misturar alhos com bugalhos.
Quanto à má interpretação que os físicos modernos dão ao conceito "física
clássica", eu diria que isso é algo que só Freud explica. Eles estão
assumindo que aquilo que *eles* não conseguem explicar, segundo uma visão
clássica, seria algo inerente a uma falha conceitual de uma suposta física
clássica, como se existisse apenas uma física clássica e/ou como se todas
estivessem dotadas desta suposta falha.

> (...) Até hoje, ainda não encontramos uma teoria completa capaz de
> descrever esse mundo das partículas subatômicas;

Isso é verdade. A física newtoniana, por opção do autor, e espero ter
explicado os motivos em outra mensagem, é uma teoria incompleta. Que tal os
físicos da atualidade se preocuparem em completá-la --pois hoje, em termos
de experimentação, já temos condições em excesso para isso-- ao invés de
ficarem à procura dos fantasmas que residem em seus vácuos quânticos? Quero
crer que até mesmo a filosofia de Lao-Tse poderia ser útil nessa tarefa,
como tenho mostrado em meu site.

> dispomos, no entando, de vários
> modelos teóricos capazes de descrever muito bem alguns aspectos desse
> mundo.

Assim como dispomos de vários romances de ficção capazes de explicar a
coloração branca preferida pelos fantasmas do castelo onde residem os
físicos modernos, a incluir Fritjof Capra.

> (...) Todos (os modelos teóricos) mostram que as propriedades de uma
> partícula só podem ser compreendidas em termos de sua atividade - de sua
> interação como ambiente circundante - e que a partícula não pode,
> portanto, ser encarada como uma entidade isolada, devendo ser compreendida
> como parta integrante do todo (...)

Nada contra a visão holística, mas é estranho ouvir isso de um autor que se
julga defensor da dialética oriental. Ora, se existe o yang, deve existir o
yin, se existe o todo, devem existir as partes, ainda que em nossa
ignorância não consigamos separar as partes do todo. Ora, se alguma coisa
existe... Porque essa existência não poderia ser encarada como algo que,
*pelo menos em pensamento*, pudesse ser isolada? Vejam bem, estamos falando
em termos de quântica, e a quântica *proibe* determinados pensamentos, por
mais que digam o contrário. Ora, a filosofia oriental não proibe nada!
Quando em um de seus teoremas ela afirma que "tudo está sempre em movimento"
(essa norma também é encontrada na dialética ocidental antiga - Heráclito),
pelo menos em idéia ela está a nos garantindo a existência do repouso
(garantir a idéia seria aqui equivalente a firmar sua existência
conceitual). Ou não? Mas a física moderna, e em especial a quântica, não nos
garante idéia nenhuma, simplesmente *proibe* que se conceitue a estrutura
física das partículas chamadas elementares, que a meu ver de elementares não
tem nada, pois são extremamente complexas (refiro-me principalmente a
fótons, elétrons, prótons, nêutrons e aos supostos quarks).

> (...) O fato de que as partículas interagem por intermédio de forças que
> se manifestam como uma permuta de outras partículas é uma outra razão pela
> qual o mundo subatômico não pode ser decomposto em partes componentes.

Mas que raios de partículas seriam essas? Fótons virtuais!!!! Estão tomando
o certo pelo incerto! Ninguém em sã consciência comprovou a existência de
partículas virtuais. Como falar, com tanta ênfase, a respeito de algo que
entrou na física pela porta dos fundos e aí permaneceu simplesmente por não
terem conseguido colocar nada melhor? Quando digo que o Capra se baseia não
na filosofia oriental antiga, mas no misticismo desenvolvido por alguns dos
maus seguidores de Confúcio e Lao-Tse, estou me reportando a afirmações
desse tipo. Ele simplesmente notou que a física moderna tem muito a ver com
o misticismo antigo. Mas para enxergar isso ele nem precisaria ter ido ao
oriente, pois o nosso misticismo também está bastante desenvolvido, a ponto
de conseguir justificar a ficção quântica dos dias atuais.

> NO nível de partícula, contudo, não se pode mais visualizar os fatos
> desssa forma.(...)

Com essa última frase (de um texto que recortei pois a essa altura
considerei-o redundante), Capra está, com outras, palavras confirmando o que
disse acima: Graças à física quântica, "não se pode mais visualizar os fatos
dessa forma", ou seja, estamos *proibidos* de conceituar o que seria a
estrutura física do que chamam partículas elementares. Essa quântica é mesmo
uma piada.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Entrevista com uma Professora de Física
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 19:03

Biosofia nº18 - Verão 2003

Con(tro)versas
Ciência e Esoterismo uma vivência pessoal

Algumas pessoas têm manifestado certa estranheza pelo facto de conciliarmos um trabalho profissional de docência e investigação na área da ciência experimental (principalmente) no campo da Física com a colaboração em actividades que têm um pano de fundo de assumida filosofia/ciência esotérica. Pareceu-nos, assim, útil clarificar o modo como tal conciliação é possível. Para o efeito, colocaremos e tentaremos responder a algumas perguntas com que sou confrontada, seja explicita ou implicitamente.

Será que existe antagonismo entre trabalhar na área da Ciência e, ao mesmo tempo, aprofundar o conhecimento do Esoterismo?
Não, de modo algum. A Ciência não tem resposta para as questões mais fundamentais do homem: "por que existimos?", "por que sofremos?", "por que existe o mal e a injustiça?", "por que morremos?"... Há âmbitos que estão fora da possibilidade de esclarecimento da Ciência actual e que, contudo, levantam interrogações profundas e essenciais ao ser humano. Por isso, julgo natural que quem procura o sentido da vida em todas as suas implicações, o tente fazer por diferentes caminhos; e, pelo menos hoje, a Ciência, claramente, não preenche todos os requisitos necessários. Não podemos encolher os ombros e, simplesmente porque a Ciência não nos dá respostas, aceitar que elas não existem. Como também não devemos somente quedar-nos satisfeitos com a possibilidade de, num longínquo dia, a Ciência poder vir a ter resposta para todas essas questões (mesmo desejando que tal aconteça). "Quem pede, recebe; quem procura, encontra; ao que bate, abrir-se-á.1" Se queremos respostas, devemos procurá-las!

Por que procurei no Esoterismo a resposta a essas questões?
Bem, na verdade, a minha procura não começou pelo Esoterismo. Esse tem sido um encontro muito profícuo mas relativamente recente; tem 10 anos apenas, embora os últimos 5 tenham sido especialmente intensos. A minha procura consciente começou na adolescência e seguiu a via que me era mais fácil e acessível, a experiência religiosa, nomeadamente católica, e o estudo da teologia. Estive muitos anos ligada a movimentos católicos bastante exigentes em termos de estudo, reflexão e serviço. Foi uma caminhada muito bela em vários aspectos mas que acabou por me levar a perceber, com muita angústia e perplexidade, que a Religião Católica, a teologia e de um modo geral as "doutrinas" religiosas vigentes, são visões muito parciais, limitadas, circunscritas geográfica e culturalmente e, de facto, incapazes de dar respostas aceitáveis às questões mais profundas da humanidade.

No meio da perturbação e do desgoverno em que me sentia, tive a ventura de conhecer o Centro Lusitano de Unificação Cultural. Os livros e revistas editados pelo Centro, juntamente com outra literatura esotérica valiosa a que esta associação tem dado grande relevo e divulgação e, ainda, nos últimos anos, a realização de cursos de Esoterismo a que podem ter acesso todas as pessoas interessadas, abriram-me as portas para uma experiência de conhecimento e serviço absolutamente ímpar, de uma enorme profundidade e seriedade, e permitiram que começasse a trilhar o caminho de uma verdadeira compreensão do sentido da vida em toda a sua complexidade.

Então a Ciência e o conhecimento científico não são de grande ajuda nessa procura, uma vez que, pelo menos por agora, não nos esclarecem sobre as nossas questões mais fundamentais?!
Pelo contrário, julgo que são de uma grande ajuda e utilidade. Primeiro, porque a atitude da Ciência (digamos assim) face à Natureza constitui um exemplo importante a seguir. É que a Ciência busca constantemente conhecer e compreender a razão das coisas e dos fenómenos. Ela aceita partir de qualquer hipótese válida mas não se contenta com qualquer explicação ou teoria. Investiga incansavelmente, tentando explorar todas as facetas do universo físico, e reformula constantemente a sua compreensão do mesmo, actualizando-a de acordo com as evidências experimentais que vai descobrindo. De modo análogo, quem se questiona profundamente sobre a razão de ser da vida e de tantas coisas "aparentemente" inexplicáveis, não se deve contentar com meias respostas, com explicações toscas e "mal amanhadas", com justificações "obscuras" e sem regra.

Outro aspecto muito importante é que a Ciência nos tem revelado que a Natureza não é, nem funciona, de forma "arbitrária"; pelo contrário, os efeitos (fenómenos, acontecimentos, etc.) que se observam têm causas que os originam e explicam, e esses efeitos repetem-se quando se dão as mesmas circunstâncias causais. A Natureza rege-se por leis, por mais estranhas que, por vezes, elas possam parecer aos nossos sentidos comuns. Não é por acaso que se consegue fazer voar uma máquina tão pesada como um Boeing 747. É porque se conhecem bem as leis e as forças que actuam sobre os corpos físicos e se sabe trabalhar e manipular correctamente as energias e as forças de acordo com esse conhecimento. Tudo o que até agora se descobriu na Natureza segue leis e causas explicáveis. Deste modo, não me parece que haja razão para acreditarmos que o que ainda desconhecemos seja arbitrário e possa ser manipulado "a belo prazer" de quem quer que seja. A actividade científica propõe-nos, portanto, um tipo de abordagem do "desconhecido" onde, com rigor e profundidade, se procura a causa, a explicação, a lei, sabendo que a ignorância é terra fértil para o engano, a manipulação, o abuso e a exploração.

Mas não há, logo à partida, um certo mal estar entre Ciência e Esoterismo, uma espécie de desconfiança mútua?
Se existe algum mal estar, creio que não é entre o Esoterismo e a Ciência. Existe, de facto, bem enraizado dentro de nós próprios, uma inquietude que nos vem de estarmos habituados a separar, em compartimentos completamente estanques, o que aprendemos e conhecemos com base na Ciência, por um lado, e, por outro lado, aquilo em que nos limitamos a acreditar, geralmente ligado à nossa experiência religiosa ou espiritual (talvez melhor: devocional), sem nos questionarmos sobre a sua razoabilidade. Na verdade, esta divisão entre o que compreendemos e aquilo em que acreditamos, tem sido muito cultivada no ocidente, sobretudo ao longo dos últimos séculos, tanto pela religiosidade comum como pela própria Ciência, de certa forma para permitir que ambas pudessem seguir caminhos independentes. Uma coisa é a fé, que não procura ou não precisa de justificação científica, seja porque é mera crença, seja porque é uma vivência muito profunda e, até certo ponto, intransmissível e indescritível; outra coisa é o conhecimento, de natureza diferente da fé/crença/vivência religiosa interior e, esse sim, totalmente dependente da verificação experimental ou de comprovação.

Ora, pode acontecer que, por ignorância (por exemplo, julgando que o Esoterismo é uma religião) ou, mesmo, por má fé, quem trabalhe na área da Ciência defenda a mesma divisão relativamente ao Esoterismo; no entanto, o Esoterismo sério não cultiva de todo essa atitude relativamente à Ciência. Muito pelo contrário! O que, aliás, constituiu para mim, no início, uma grande surpresa, admiração e, claro, satisfação.

O que descobri no Esoterismo que me leve a dizer isso?
Quem se aproxima do Esoterismo sério (que é muito diferente do que muita gente, até pelo que vê na televisão, supõe ser) não constata qualquer espécie de desconsideração pela Ciência ou de "menorização" da actividade científica. Depara-se, em vez disso, com o reconhecimento da sua importância e valorização. E mais ainda: ao contrário das religiões vigentes, ou melhor, da postura generalizada das Igrejas, o Esoterismo como que puxa pela própria Ciência, na medida em que a considera como um caminho indispensável para a evolução da humanidade (até por ajudar a desenvolver um pensamento rigoroso e exigente em termos de verdade e de exactidão). Julgo que este aspecto é de extrema importância e gostaria de o sublinhar vivamente, pois mostra que não existe, entre Esoterismo e Ciência, um muro muito alto como o que tem vindo a separar Ciência e Religião: é que para o Esoterismo a verdade deve ser procurada com a Ciência, não apesar da Ciência e muito menos sem ou contra a Ciência.

A actividade científica, que já se justificava inteiramente pela vontade e pela satisfação de desbravarmos o universo, contém também, segundo o Esoterismo, a nobreza de ser uma actividade humana incontornável para o progresso intrínseco (e não meramente tecnológico, pois) da humanidade. Isto dá um sentido muito mais profundo e belo a todo o esforço de conhecimento realizado no âmbito da Ciência e, em termos pessoais, deu um sentido novo às minhas tarefas profissionais, e deu firmeza e confiança à determinação de aprofundar o sistema esotérico.

Mas não há uma clivagem entre a investigação e compreensão do universo que a Ciência traduz em leis e uma postura que, por impossibilidade de verificação directa das afirmações do Esoterismo, acaba por cair numa espécie de crença?
A postura que é pedida a um estudante de Esoterismo não é de modo algum a crença nas afirmações do Esoterismo. O Esoterismo tem uma abarcância colossal quando comparada com o objecto da Ciência actual. A Ciência, como sabemos, estuda apenas o universo físico e as relações entre seres e fenómenos cuja manifestação se dá no contexto material/energético em que vivemos, desde o nível intra-atómico até ao das estruturas galácticas. A filosofia esotérica engloba definidamente esse pequeno subconjunto que ocupa a Ciência e estende-se muito para além dele, apresentando todo um sistema hierarquizado de planos de diferente materialidade ou frequência vibratória, com universos dentro de universos existindo em ritmos, ciclos e com correlações e correspondências que respondem a leis de equilíbrio e rigor extraordinárias. A Natureza é muito mais completa e complexa do que sonha a Ciência actual mas tudo na Natureza é regido por leis que devem ser objecto de estudo, investigação e verificação experimental! A um estudante de Esoterismo não se pede crença; pede-se, sim, estudo, investigação, conhecimento - e, em suma, compreensão!

Nesse caso, se tanto a Ciência como o Esoterismo afirmam a existência de leis e da investigação como meio de aprofundamento, a diferença está só no objecto de estudo?
Não, não: as metodologias também são substancialmente diferentes. O método científico parte do particular para o geral, dos efeitos que podemos observar, quer directamente, quer através de instrumentos de medida cada vez mais potentes, para a descoberta das suas causas. Fá-lo adaptando modelos à realidade e testando-os até à formulação de leis gerais que traduzem os fenómenos observados. Pelo contrário, no fundamental, o Esoterismo parte do geral para o particular, da causa para o efeito, das grandes leis para as suas consequências no mundo dos fenómenos. A Ciência usa o método empírico: vai da observação de muitos factos experimentais para a compreensão global dos fenómenos e para a formulação de leis. O Esoterismo usa o método sintético: parte de grandes leis e afirmações gerais, e a sua compreensão e comprovação vai-se desdobrando e desenvolvendo em múltiplas matizes e consequências em cada plano de materialidade ou, se quisermos, em múltiplos sistemas ou vidas. Assim, o objecto de estudo da Ciência, o mundo material/energético físico, corresponde ao nível de desdobramento ou existência mais denso de todos os planos ponderados pelo vastíssimo sistema esotérico.
Mas como é que pode haver estudo, investigação e comprovação de leis em âmbitos que estão muito além das nossas capacidades de verificação experimental?

A compreensão desse ponto é de vital importância. Repare-se que a investigação e a comprovação de leis estabelecidas está intimamente relacionada com a natureza dos factos que estamos a ponderar e também com o seu grau de abrangência e complexidade. Cada caso específico exige a linguagem e os conhecimentos adequados. Dou um exemplo. Se quisermos provar que num triângulo rectângulo o comprimento da hipotenusa está relacionado de um modo matemático preciso com o comprimento dos catetos, é necessário estudarmos a linguagem e alguma axiomática da matemática. Mas não é necessário tirarmos um curso superior de matemática. E também não tem sentido usarmos a axiomática de outro ramo da Ciência. Se quisermos agora demonstrar uma lei mais geral da Natureza, por exemplo, a lei da gravidade, que reina em todos os cantos do universo por nós explorado, já o assunto se torna mais complexo. Neste caso há muito mais implicações a ponderar e, embora seja uma lei que, literalmente, nos faz "tropeçar" muitas vezes, só quem estuda física e matemática em profundidade pode chegar a demonstrá-la. E mesmo assim, é fácil verificar experimentalmente a validade desta lei no planeta Terra mas muito poucos a experimentaram na Lua e mais ninguém em qualquer outro planeta do universo - sendo, contudo, considerada como uma lei universal. Ou seja, quanto mais complexa e abarcante é a lei ou a realidade envolvida, mais profundo e continuado tem que ser o estudo e a investigação e menos imediata e directa é a sua comprovação.

Agora apliquemos ao caso do Esoterismo. As suas afirmações, pela natureza englobante e causal que possuem, não podem por nós ser demonstradas por evidência directa (o que, atenção, é muito diferente de dizer que nunca chegaremos ao seu conhecimento por se tratar de um "mistério"!). Segundo o Esoterismo, a Natureza segue o mesmo tipo de evolução desde o universo até ao mosquito, para usar uma expressão consagrada, de acordo com um axioma importantíssimo "como é em cima, é em baixo", como é no macrocosmos é no microcosmos, como é nos planos mais internos, é nos mais externos e densos. Assim, as suas leis e afirmações devem ser objecto de um estudo continuado e perseverante, em que os grandes axiomas são ponderados e desdobrados nas suas múltiplas consequências até atingirmos, sempre por correspondência, os planos e subplanos de manifestação acessíveis à nossa experiência directa, enquadrando-se aí os muitos factos e experiências da nossa vida cujo sentido buscamos.

Não é uma tarefa muito difícil?...
É, sobretudo, uma experiência arrebatadora, não sendo propriamente de carácter emotivo, pelo menos no sentido mais superficial. Na verdade, à medida que vamos aprofundando o nosso conhecimento do sistema esotérico através do estudo e da reflexão, a nossa consciência vai-se expandindo e adquirindo uma capacidade notável para abarcar e compreender realidades cada vez mais profundas e internas, permitindo que elas se vão estabelecendo de modo gradual mas firme na nossa mente. Não há aqui crença, nem tiques visionários, nem golpes de magia. Há determinação, estudo e ponderação.

Não será abusivo falar-se em Ciência Esotérica ou Conhecimento Oculto?
Não, não, de modo algum. É uma verdadeira ciência pois resulta do estudo exaustivo, experimental e muito aprofundado da Natureza, em toda a sua complexidade e diversidade, e que vem sendo realizado desde há "eras incontáveis", como diz a tradição oculta. E está encoberto por um véu que se irá dissipando apenas e justamente na medida em que a humanidade seja capaz de atingir o nível de consciência, de elevação ética e de serviço que lhe permitam saber usar correctamente esse conhecimento.

Como é que apareceu todo o manancial de conhecimento de que o Esoterismo dispõe?
O ensinamento esotérico tem raízes multimilenares, perdidas no tempo. Contudo, esse ensinamento tem sido reafirmado e actualizado na sua formulação, tanto a oriente como a ocidente, por seres humanos mais avançados na caminhada evolutiva e por outros seres que, tendo já ultrapassado a etapa humana, têm tido a especial tarefa de ajudar a humanidade terrena no seu processo evolutivo.

Esse aspecto, da existência de seres superiores ou Mestres, não é uma "pedra de tropeço" para o Esoterismo, tanto na sua relação com a Ciência como com as outras religiões e mesmo com filosofias liberais?
Por vezes, talvez seja, sim, mas a esse propósito gostaria de chamar a atenção para uns quantos aspectos. Primeiro, todos sabemos que alguns seres humanos são mais evoluídos que outros. Têm capacidades extraordinárias como músicos, pintores, cientistas, bailarinos, escritores, etc. e, por vezes, possuem também uma notável estatura ética, o que os torna realmente singulares. Por outro lado, a humanidade não é o único grupo de seres existentes no planeta e não vejo razão, nem nenhuma religião ou filosofia me convenceu até hoje do contrário, para que a evolução dos seres terrenos termine no homem e não haja patamares evolutivos superiores ao do reino humano. Como pessoa ligada ao trabalho e reflexão científica, do mesmo modo que admito a hipótese de existência de vida noutros cantos do universo, enquanto tal não for claramente refutado, também me parece razoável que a evolução da Natureza conduza a humanidade a estados superiores de evolução, estados esses que já terão sido atingidos por alguns, cujo estatuto evolutivo leva a serem reverenciados como Mestres ou Irmãos Maiores.

No entanto, devo dizer que em nenhuma página da mais séria literatura ocultista li qualquer referência a realizar-se "culto" a esses Mestres. Coisa muito diferente, e em voga, é o que está a acontecer em algumas seitas, grupos espíritas e de "nova era", que chamam mestres "a torto e a direito" (perdoe-se-me a crueza da expressão) a seres encarnados e desencarnados mas ainda bem vinculados à etapa humana e, portanto, necessariamente limitados. Em Esoterismo, só existe o culto pela verdade. Os autênticos Mestres, esses Irmãos Maiores que já atravessaram a etapa humana, são admirados e reverenciados pelo seu extraordinário exemplo, por serem possuidores de um conhecimento muito mais profundo e abarcante e por continuarem a disponibilizar toda a ajuda à humanidade.

Colaborar com um grupo de vertente esotérica não é colaborar com seitas?
As seitas são associações (religiosas, políticas ou outras) onde "verdades muito parciais", limitadas e separatistas, são defendidas sem ciência, sem questionamentos, por pura "crença" e onde o sentido de fraternidade se restringe aos membros da própria associação.

Um grupo de vertente esotérica é necessariamente um grupo de estudo e aprofundamento das leis e das causas que estão por detrás de todas as manifestações de vida mas é também um grupo de serviço à causa da fraternidade universal, tanto mais quanto mais consciente é da raiz e razão de ser dessa fraternidade. Trata de aprofundar a grande Sabedoria Milenar, e essa Sabedoria integra, dá fundamento e ao mesmo tempo sintetiza a multiplicidade de expressões religiosas, filosóficas, éticas, estéticas e científicas que têm caracterizado a diversidade da actividade e dos anseios da humanidade desde sempre.

Mas aceita que o mundo do espiritualismo está povoado por pessoas crédulas, frustadas, incultas, mal informadas e que gostam da exibição sensacionalista e afirmações cheias de ligeireza?
Infelizmente, essa é uma triste realidade. Nos dias de hoje, proliferam e propagandeiam-se as mais variadas experiências de fenómenos "paranormais" (sendo a maioria pura charlatanice), onde se induzem estados psíquicos de modo a controlar o emocionalismo das pessoas e obter certos resultados (aliás muito previsíveis, se reflectirmos bem) e se trabalham "energias cósmicas" (!) com um palavreado muito "científico" (pseudo-científico, claro). É pena que, por desconhecimento e ignorância da opinião pública e dos meios de comunicação social, essas experiências sejam muitas vezes denominadas de "esotéricas". Na verdade, nada têm a ver com Esoterismo, são um tristíssimo engano, e quem as pratica pouco ou nada sabe dizer sobre as leis e princípios que diz seguir, fazendo sobretudo alarde dos seus "dons particulares" e tirando simplesmente partido do desnorteio e do sem-sentido de muitas vidas humanas. Esse é o mundo da fantasia enganadora. Não é o mundo do Esoterismo.

Neste sentido, enche-me de gratidão o difícil trabalho que o Centro Lusitano tem desenvolvido, chamando permanentemente a atenção para os logros em que é fácil cairmos nos dias de hoje. Estou a lembrar-me de umas palavras escritas em finais do século XIX, salvo erro pelo Mahatama Koot-Hoomi, que traduzem muito bem a importância desse trabalho e a razão da minha gratidão: "... as sugestões mais valiosas deixariam de alcançar as mentes daqueles que buscam a verdade, pois uma pérola solitária logo desaparece no meio de um monte de falsos diamantes quando não há joalheiro que chame a atenção para o seu valor.2"

Liliana Ferreira
Licenciada em Física; Doutorada em Física da Radiação; Professora no Departamento de Física da Universidade de Coimbra; Investigadora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

1 Mateus, 7, 8.

2 Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett, Vol. I, Ed. Teosófica, 2001,pág. 195


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ajuda!!
FROM: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 19:13

Obrigado a vocês...

Eu estava tentando abrir pelo adobe reader, o que foi impossivel....
Então , após a instalação do adobe acrobat, eu consegui...

MARCEL AS FIGUEREDO



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lomovtov" <lomovtov@y...>
> escreveu
> > Caros colegas,
> >
> > Alguém poderia me informar a melhor maneira de abrir um arquivo
> > postscript, pois estou encontrando problemas....
> >
> > OBrigado
>
>
> JUNIOR: Tem que fazer download de um programa chamado Adobe Acrobat
> Acesse o link:
>
> http://superdownloads.ubbi.com.br/download/i24832.html
>
>
> Saudaçoes,
> Junior



SUBJECT: Macacos para Lígia Amoreze.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 19:24

Olá Diva Amoreze !!!

Gostaria de fazer-lhe uma pergunta e que tem haver com o texto em que você
apresentou a capacidade dos macacos em praticarem a linguagem. Inferenciando
logicamente podemos ponderar que a senciência de si mesmo é um fator
essencial para um ser, no caso o macaco, aprender uma linguagem. Tendo
em mãos esse argumento pergunto se existe algum estudo dos efeitos de
espelhos quando colocados no aprendizado dos macacos acerca de si mesmos.

Em outras palavras, levando em consideração que os macacos possam
aprender podemos dizer que o espelho alarga esse horizonte em termos
de seus limites?

Agradeço qualquer comentário !!!
Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.cjb.net




SUBJECT: Re: Ajuda!!
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/01/2004 19:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "lomovtov" <lomovtov@y...>
escreveu
> Obrigado a vocês...
>
> Eu estava tentando abrir pelo adobe reader, o que foi impossivel....
> Então , após a instalação do adobe acrobat, eu consegui...
>
> MARCEL AS FIGUEREDO


JUNIOR: Mas um caso de informática resolvido pelo detetive
Bradock...hehehe

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 21:54


----- Original Message -----
From: "Felipe Alvisi"


> Os ventos têm origem em diferenças de temperatura e pressão e não na
> disparidade inercial com a Terra.

Não é desse vento que estamos falando. Mas daquele que nasce, melhor, não
nasce, do movimento da terra.
Se o ar é arrastado com a terra , e o avião viaja pelo ar, obviamente o
afastamento do avião de um ponto no ar, equivale ao seu afastamento de um
ponto na superficie da terra.
Como eu já noutro email disse a velocidade do ar em relação à terra é nula,
pelo que a velocidade do avião à terra não depende da velocidade do ar.
(ignoramos aqui o vento devido à temperatura e pressão)

>Portanto ainda acho q o helicóptero é
> arrastado se fica parado em relação a um referencial no solo.

Quem disse que o referencial era no solo ?
O exemplo do helicopetro era de uma objecto voador fixo em relação a uma
posição no espaço, e não na terra.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Fernanda Sais" <fernandasais@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 23:28

Não me parece que a manchete seja inadequada. Ao contrário: é informativa e
tem impacto, como toda manchete deve ter, desde que não contenha nenhuma
mentira. Fica evidente, pela manchete, que a causa da morte é o fato de o
tratamento ser ineficaz. Se o jornalista tivesse escrito algo como
simplesmente "Tratamento contra malária mata crianças" poderia até haver
alguma dúvida. De qualquer forma, mesmo supondo possíveis desvios de
interpretação de texto (pelos quais o jornalista não pode ser
responsabilizado), manchetes são apenas frases - ninguém supõe que dispensem
a leitura da notícia - e esta não deixa margem nenhuma a dúvidas.

Mas foi dito que o "tratamento ineficaz contra a malária" foi a causa da
morte das crianças. E, de fato, existe tratamento mais caro e mais
eficiente, que poderia ter evitado muitas das mortes.De acordo com o seu
raciocínio de que "o que mata as crianças não era de modo algum o
tratamento, mas a malária e as crianças submetidas ao tal tratamento que
morreram, morreriam de qualquer forma pela doença", negligência e erro
médico podem não ser considerados causas de morte, desde que a enfermidade
do paciente fosse fatal se não tratada. Problemático, no mínimo.

[ ]s
Fernanda

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, January 16, 2004 6:14 PM
Subject: [ciencialist] Mídia e ciência


Olá pessoal

Encontrei esta manchete - Tratamento ineficaz contra malária mata crianças -
em um site e fiquei interesado. Que tipo de tratamento poderia matar
crianças? Seria um erro de procedimento, uma nova droga tóxica, um
mdicamento com efeitos colaterais daninhos?

Mas lendo a notícia completa percebi que o que mata as crianças não era de
modo algum o tratamento, mas a malária e as crianças submetidas ao tal
tratamento que morreram, morreriam de qualquer forma pela doença.

Esse tipo de manchete descuidada ilustra bem o dano que a divulgação de
dados cientificos por midias não especializadas (ou minimamente cuidadosas)
pod causar. E esta manchete da força ao sempre encontrado argumento contra a
ciência - "mas você confia na ciência, eu lí em algum lugar que tratamentos
médicos estão matando crianças". E fica impossível desmentir ou
contra-argumentar..:-)

Jornalistas não precisam ser PhD em fisica ou medicina, mas esse tipo de
manchete alarmista é simples de evitar, embora a manchete mais realista não
chame tanta a atenção..:-)

Um abraço.

Homero

Fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI255190-EI298,00.html




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 23:42

Olá Fernanda

O texto realmente é claro, tratamentos melhores deveriam ser aplicados para salvar vidas inclusive de crianças. Mas a manchete não é clara nem dá essa interpretação. "Tratamento ineficaz mata crianças" é diferente de "tratamento ineficaz permite que crianças morram de malária".

No primeiro caso a idéia que se faz ao ler a manchete é claramente que o tratamento é que mata, não a malaria. Talvez fique dificil de perceber isso depois de ler o texto, nossa mente tende a compensar e "corrigir" o sentido do que lê a partir de conhecimento adquirido. Mas eu comecei a ler a matéria justamente para saber que tipo de tratamento poderia matar crianças. Eu já sabia que a malária mata crianças e que a falta de tratamento adequado permite isso, mas a manchete me atraiu por outro motivo - um tratamento estava matando, por si mesmo, crianças.

Veja, malária mata alguma pessoas, inclusive crianças, mesmo com tratamento adequado, de ponta. É uma doença muita vezes fatal mesmo com remedios. E claro que concordo com sua crítica, assim como concordo com a crítica as autoridades encarregadas que o artigo apresenta. Mas isso não muda a interpretação da manchete e os danos que descuidos assim causam na imagem e na confiança na ciência e no conhecimento científico. É um ótimo artigo com uma péssima manchete..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Fernanda Sais
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 16, 2004 11:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência


Não me parece que a manchete seja inadequada. Ao contrário: é informativa e
tem impacto, como toda manchete deve ter, desde que não contenha nenhuma
mentira. Fica evidente, pela manchete, que a causa da morte é o fato de o
tratamento ser ineficaz. Se o jornalista tivesse escrito algo como
simplesmente "Tratamento contra malária mata crianças" poderia até haver
alguma dúvida. De qualquer forma, mesmo supondo possíveis desvios de
interpretação de texto (pelos quais o jornalista não pode ser
responsabilizado), manchetes são apenas frases - ninguém supõe que dispensem
a leitura da notícia - e esta não deixa margem nenhuma a dúvidas.

Mas foi dito que o "tratamento ineficaz contra a malária" foi a causa da
morte das crianças. E, de fato, existe tratamento mais caro e mais
eficiente, que poderia ter evitado muitas das mortes.De acordo com o seu
raciocínio de que "o que mata as crianças não era de modo algum o
tratamento, mas a malária e as crianças submetidas ao tal tratamento que
morreram, morreriam de qualquer forma pela doença", negligência e erro
médico podem não ser considerados causas de morte, desde que a enfermidade
do paciente fosse fatal se não tratada. Problemático, no mínimo.

[ ]s
Fernanda

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, January 16, 2004 6:14 PM
Subject: [ciencialist] Mídia e ciência


Olá pessoal

Encontrei esta manchete - Tratamento ineficaz contra malária mata crianças -
em um site e fiquei interesado. Que tipo de tratamento poderia matar
crianças? Seria um erro de procedimento, uma nova droga tóxica, um
mdicamento com efeitos colaterais daninhos?

Mas lendo a notícia completa percebi que o que mata as crianças não era de
modo algum o tratamento, mas a malária e as crianças submetidas ao tal
tratamento que morreram, morreriam de qualquer forma pela doença.

Esse tipo de manchete descuidada ilustra bem o dano que a divulgação de
dados cientificos por midias não especializadas (ou minimamente cuidadosas)
pod causar. E esta manchete da força ao sempre encontrado argumento contra a
ciência - "mas você confia na ciência, eu lí em algum lugar que tratamentos
médicos estão matando crianças". E fica impossível desmentir ou
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Jornalistas não precisam ser PhD em fisica ou medicina, mas esse tipo de
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SUBJECT: Vida na Terra pode ter nascido de minerais, diz estudo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/01/2004 23:59

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1732.jhtm

Vida na Terra pode ter nascido de minerais, diz estudo

Da Universidade de Flórida

Pesquisadores da Universidade da Flórida demonstraram que os minerais foram essenciais para alguns dos primeiros processos de formação de vida na Terra.

Especificamente, um mineral contendo bórax conhecido como colemanita ajuda a converter moléculas orgânicas localizadas nas nuvens de poeira interestelar em um açúcar, conhecido como ribose, que é parte essencial do material genético conhecido como ácido ribonucleico (RNA). O anúncio representa um passo fundamental para resolver o mistério quanto ao início da vida na Terra, três bilhões de anos atrás. As conclusões do novo estudo serão publicadas na revista "Science". Steven Benner, Alonso Ricardo, Matthew Carrigan e Alison Olcott tomaram por base de seu trabalho uma famosa experiência realizada por Stanley Miller 50 anos atrás, e que hoje é parte da maioria dos manuais científicos. Em 1953, Miller demonstrou que faíscas elétricas em uma atmosfera primitiva geravam aminoácidos, os blocos de construção essencial das proteínas.

A experiência de Miller não conseguiu identificar os açúcares necessários à geração de material genético, no entanto. "O açúcar ribose pode ser formado com base em precursores interestelares, em condições pré-bióticas", disse Benner, que comandou a pesquisa financiada pela Nasa e pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, bem como pelo Instituto Agouron, de Pasadena, Califórnia. "Mas a ribose é instável demais para sobreviver sob as condições vigentes na experiência de Miller", disse Benner, professor catedrático de química, anatomia e biologia celular da Universidade da Flórida. "Como a maioria dos açúcares, ela se transforma em alcatrão se não for tratada cuidadosamente. É como cozinhar um bolo por tempo demais". Em 1995, Miller abandonou suas tentativas para criar ribose pré-bioticamente, escrevendo que "o material genético inicial não deve ter contido ribose ou outros açúcares, devido à instabilidade destes".

Benner, que é também membro do Instituto de Astrobiologia da Nasa, fez as primeiras experiências como instrutor do curso de geobiologia ministrado no terceiro trimestre do ano passado com patrocínio do Instituto Agouron, em evento do Instituto Wrigley de Estudos Ambientais da Universidade do Sul da Califórnia. "Fizemos duas perguntas. Primeiro, que moléculas orgânicas simples poderiam estar presentes no começo da vida na Terra, como materiais iniciais para a formação de ribose? Segundo, o que poderia estar presente na Terra em seu estágio formativo para capturar ribose e impedir que o açúcar se queimasse como no caso de um bolo assado em excesso?", explica Benner.

Para identificar as moléculas orgânicas simples que possam ter servido como materiais iniciais, Benner começou a estudar compostos que já foram localizados em meio à poeira interestelar, como o formaldeído, usado para preservar tecidos biológicos. "O formaldeído pode não parecer um bom ponto de partida para a vida na forma em que a conhecemos", disse. "Mas o processo é simples. Com apenas um átomo de carbono, um átomo de oxigênio e dois átomos de hidrogênio, há muito formaldeído com que trabalhar, no Cosmos".

Benner e sua equipe demonstraram que o formaldeído, como outros compostos interestelares, pode formar ribose e outros açúcares, quando tratado na presença de materiais básicos como o cal, usado para ajustar o nível de acidez de jardins, entre outras coisas. O cal se mostrou efetivo, mas a ribose se decompôs logo depois de formada.

Reconhecendo que a ribose tem uma estrutura química peculiar que permite que ela se una a minerais contendo o elemento boro, eles decidiram empregar outra substância em suas experiências, a colemanita. "A colemanita é um metal contendo borato, encontrada no Death Valley", explicou Benner. "Sem ela, a ribose se transforma em alcatrão marrom. Com ela, a ribose e outros açúcares emergem como produtos limpos". Benner a seguir demonstrou reações semelhantes com outros metais da família do boro, como a ulexita e a kernita, mais comumente conhecida como bórax.

Benner e sua equipe foram os primeiros pesquisador a obter sucesso na produção de quantidades significativas de ribose sob essas condições primevas.

Joseph Piccirilli, bioquímico do Instituto Médico Howard Hughes e da Universidade de Chicago, disse que o trabalho de Benner contém "simplicidade e brilhantismo".

"Os químicos orgânicos sabem há muito que o boro forma complexos com compostos como a ribose", disse Piccirilli, "e os cientistas pré-bióticos há muito acreditam que os minerais desempenharam papel importante para a origem da vida, nos dias iniciais da Terra". Mas até agora, "ninguém tinha unido as duas idéias", afirmou.

"Não estamos alegando que é assim que a vida começou", enfatizou Benner. "Estamos dizendo ter demonstrado uma receita para produzir um componente essencial da vida sem qualquer maquinaria bioquímica. Quanto mais receitas do tipo puderem ser encontradas, mais pistas teremos sobre como a vida pode ter começado na Terra primitiva".

Embora sua melhor classificação seja como ciência básica, o trabalho tem valor médico e biológico prático. "Curiosamente, pensar sobre como a vida se originou e que forma poderia tomar em outros planetas nos ajuda a projetar novas ferramentas para diagnóstico e terapia de doenças", disse Benner. Ferramentas para diagnósticos que o trabalho dele na busca de formas de vida alternativas tomou possível são usadas hoje para monitorar a carga de vírus que causam Aids e hepatite C.

O trabalho também complementa outras pesquisas conduzidas por Benner, centradas em formas ancestrais de vida na Terra. Em relatório publicado em setembro pela "Nature", Benner e seus colaboradores deduziram a estrutura de uma proteína encontrada em uma bactéria que viveu bilhões de anos atrás, e ressuscitaram a proteína ancestral. Mas ao estudá-la em laboratório, a equipe inferiu que a velha bactéria vivia em uma fonte aquecida a cerca de 67 graus.

Com as experiências pré-bióticas, Benner diz, "estamos trabalhando em ordem cronológica, da origem do planeta ao surgimento da vida. Nas experiências com proteínas antigas, trabalhamos em ordem cronológica inversa, do mundo moderno às mais primitivas das bactérias. O objetivo do grupo, disse ele, é que as duas linhas de pesquisa se encontrem no meio do caminho.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 00:25

Olá Alberto


Mas foi justamente essa diferença que permite dar a mancheta uma acusação de inadequacão..:-) A doença em questao é a malária. Ela mata sem muita dó, principalmente crianças que nào suportam as violentas crises. Não é o tratamento que mata, já que no passado, quando ainda era eficaz, curava a doença e salvava a criança. O que mata é a doença e a omisão dos responsáveis em procurar os tratamentos mais modernos e eficazes.

A manchete, "Tratamento ineficaz mata crianças" nào representa o conteúdo do artigo nem a crítica contida nele. Como você notou, a diferenças, e eu diria significativas, entre um tratamento que não funciona e outro que, além disso, mata.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência


----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais"
Sent: Friday, January 16, 2004 10:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência

> Não me parece que a manchete seja inadequada. Ao contrário: é informativa
> e tem impacto, como toda manchete deve ter, desde que não contenha nenhuma
> mentira. Fica evidente, pela manchete, que a causa da morte é o fato de o
> tratamento ser ineficaz.

Concordo plenamente, e diria que foi essa a idéia que a manchete me passou
numa primeira leitura. Ou seja, se existe um tratamento eficaz e, por algum
motivo desconhecido (falta de verbas da prefeitura, negligência de um
médico, ou de uma equipe médica ou mesmo de uma Secretaria de Saúde,
ignorância idem etc), aplicou-se um tratamento ineficaz, sem dúvida alguma o
jornalista foi bastante feliz na escolha do título. Obviamente seria preciso
ler a notícia (e em dúvida periciar o local do crime, se é que existiu) para
verificar se foi realmente isso o que aconteceu, pois na msg original não
ficou bem clara a citação de que as crianças "morreriam de qualquer forma
pela doença". A dúvida então seria a seguinte: Elas morreriam
independentemente do tratamento ter sido o eficaz ou o não eficaz? Ou
simplesmente morreriam pela doença caso não fossem submetidas a tratamento
algum, assim como a manchete dá a entender que morreram por terem sido
submetidas a um tratamento ineficaz? A diferença é bastante sutil, mas
existe.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Vivo, em cores
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 00:55

Vivo, em cores
http://www.loc.gov/exhibits/empire/images/p87-6040.jpg
Quando foi tirada a belíssima foto acima? Resposta: há cem anos
atrás, pelo fotógrafo russo Sergei Mikhailovich Prokudin-Gorskii.
http://www.700km.com.br/mundobizarro/russo.php
Usando três filmes monocromáticos com filtros coloridos para captar
cada um dos três "canais de cor" necessários, as imagens eram depois
projetadas simultaneamente para resultar em imagens coloridas. O
processo, a base até hoje de filmes coloridos, havia sido sugerido
inicialmente por um certo escocês nerd, James Mawell,
http://www.virtualphoto.net/artigos/enio13.php
aquele q unificou duas forças fundamentais da natureza. Compare a
foto acima com fotos modernas do mesmo local,
http://www.foto.orthodoxy.ru/gallery/gritsyuk/english/nil1.htm
e se tiver tempo (e banda larga), contribua para a iniciativa de
restaurar digitalmente a cor dos triplos monocromáticos de Gorskii.
http://www.ummagurau.com/art/russia/
É incrível, mas a despeito da Grande Conspiração Unuversal da Mídia
de apresentar apenas imagens em preto e branco, antigamente as cores
eram tão vivas quanto hoje.
[adaptado Apothecary's Drawer Weblog]
http://www.raygirvan.co.uk/apoth/2004_01_01_arc.html#10742558549718256
8
>>>

Mori
http://www.strbrasil.com/ca/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Fernanda Sais" <fernandasais@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 00:59

"O texto realmente é claro, tratamentos melhores deveriam ser aplicados para
salvar vidas inclusive de crianças. Mas a manchete não é clara nem dá essa
interpretação. "Tratamento ineficaz mata crianças" é diferente de
"tratamento ineficaz permite que crianças morram de malária".

A diferença entre "matar" e "permitir que morra" é um tanto sutil demais
para que uma não possa ser tomada pela outra (deve ser por isso que médicos
juram não negar socorro). Trata-se simplesmente da troca de um verbo com
sentido ativo (matar) por uma construção que dá idéia de passividade
(permite que morra).

Se a falta de remédios (= tratamento ineficaz) permite que alguém morra,
então essa pessoa morreu devido à falta de remédios. Se alguém morre por
falta de remédios, a falta de remédios é causa da morte. Se a falta de
remédios é a causa da morte, a falta de remédios mata. Como vemos, é a mesma
coisa, dita de maneiras diferentes.

"No primeiro caso a idéia que se faz ao ler a manchete é claramente que o
tratamento é que mata, não a malaria. Talvez fique dificil de perceber isso
depois de ler o texto, nossa mente tende a compensar e "corrigir" o sentido
do que lê a partir de conhecimento adquirido."

Primeiro, quando eu li seu e-mail, assim que vi a manchete dei-lhe o mesmo
sentido da notícia (antes de lê-la). Mas, antes de respondê-lo, pensando
nisso que você disse, resolvi confirmar minha interpretação e, lendo apenas
a manchete para a minha irmã, pedi que ela parafraseasse: ela disse "o
tratamento era ineficaz e as crianças morreram de malária".

"Mas eu comecei a ler a matéria justamente para saber que tipo de tratamento
poderia matar crianças. Eu já sabia que a malária mata crianças e que a
falta de tratamento adequado permite isso, mas a manchete me atraiu por
outro motivo - um tratamento estava matando, por si mesmo, crianças."

O tipo de tratamento que pode matar crianças é o tratamento que não
funciona. Mata por negligência. É como ver uma pessoa tendo um ataque
cardíaco e, em vez de dar o remédio, dar um comprimido de farinha. O que
matou, clinicamente falando, foi o ataque cardíaco. Mas o sujeito que
substituiu os comprimidos pode ser considerado um assassino.

"Veja, malária mata alguma pessoas, inclusive crianças, mesmo com tratamento
adequado, de ponta. É uma doença muita vezes fatal mesmo com remedios."

É verdade. Mas, entre os que recebem o tratamento adequado, o número de
mortes é consideravelmente menor. Logo, receber ou não o tratamento adequado
é um fator bastante decisivo no que se refere às chances de recuperação.

"E claro que concordo com sua crítica, assim como concordo com a crítica as
autoridades encarregadas que o artigo apresenta. Mas isso não muda a
interpretação da manchete e os danos que descuidos assim causam na imagem e
na confiança na ciência e no conhecimento científico. É um ótimo artigo com
uma péssima manchete..:-)"


Uma manchete é uma abreviação - ninguém espera que ela contenha todas as
informações da notícia e, além disso, ela é pensada tendo em vista várias
coisas, inclusive a disposição gráfica. Pode ser que, às vezes, uma primeira
leitura leve a uma interpretação alternativa (embora eu ache que a sua
interpretação desta manchete é um tanto forçada). Mas isso não é
particularmente danoso, especialmente porque, a uma manchete, segue-se um
texto que a explica. Acho que existem críticas muito mais pertinentes para
se fazer à imprensa - e talvez você concorde com isso.

[ ]s
Fernanda



SUBJECT: Re: Mídia e ciência
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 00:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda Sais"
<fernandasais@u...> escreveu
> Não me parece que a manchete seja inadequada. Ao contrário: é
informativa e
> tem impacto, como toda manchete deve ter, desde que não contenha
nenhuma
> mentira. Fica evidente, pela manchete, que a causa da morte é o
fato de o
> tratamento ser ineficaz.

JUNIOR: Verdade, a notícia foi muito bem dada. Se é o tratamento que
está sendo ineficaz, isso deve ficar bem claro na manchete. Lembrando
que a malária mesmo sendo uma doença mortal, ela tem tratamento
eficaz.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:00

Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza... Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.

brudna <lrb@iq.ufrgs.br> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
ter algum avanço daqui a alguns anos??
>



Considera que a evolucao SEMPRE conduz a seres inteligentes (com a
cognicao semelhante a humanos)?

O que acha de ´Elefantes ETs´? :-)


Ateh
Luis Brudna



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SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
vivos sejam mais adaptáveis. Se alguma variaçao organica propicia a
seres vivos que eles sejam mais adaptados ao ambiente e que passe as
mesmas características aos seus descendentes através de geraçoes,
isso já é o suficiente como resposta biológica.
Embora a inteligencia e os atributos físicos e mentais em alguns
casos tb podem ser variantes adaptativas, mas nao que seja uma norma.

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 01:13

Olá Fernanda

Concordo, ha muitas críticas a serem feitas a imprensa, outras até mais importantes. Mas tenho certa antipatia e irritação com esse tipo de manchete (ainda que você a considere bem aplicada.:-) que dá margem a erros de interpretação. Muitas vezes o erro se segue no corpo da matéria e serve para manter os erros na mente dos leitores..:-)

Ainda considero um tratamento ineficaz que mata diferente da omissão ou do tratamento ineficaz que deixa morrer. Um tratamento ineficaz contra, digamos, alergias de pele, só vai matar se for tóxico ou extremamente daninho a saúde do paciente. Se a doença em questão não fosse mortal, mas o tratamento matasse quem o recebesse, a manchete em questao seria totalmente correta - "Tratamento ineficaz contra alergia mata crianças". Ninguém pensaria que a alergia matou as crianças, mas o tratamento. Mesmo esta manchete ainda estaria correta - "Tratamento eficaz contra alergia mata crianças". Nada impede, as vezes, de um tratamento eficaz matar um paciente.

Em todo caso, sua opinião é válida, ainda que eu nào concorde totalmente com ela..:-) E sempre existem críticas mais importantes a fazer a imprensa..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Fernanda Sais
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 12:59 AM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência


"O texto realmente é claro, tratamentos melhores deveriam ser aplicados para
salvar vidas inclusive de crianças. Mas a manchete não é clara nem dá essa
interpretação. "Tratamento ineficaz mata crianças" é diferente de
"tratamento ineficaz permite que crianças morram de malária".

A diferença entre "matar" e "permitir que morra" é um tanto sutil demais
para que uma não possa ser tomada pela outra (deve ser por isso que médicos
juram não negar socorro). Trata-se simplesmente da troca de um verbo com
sentido ativo (matar) por uma construção que dá idéia de passividade
(permite que morra).

Se a falta de remédios (= tratamento ineficaz) permite que alguém morra,
então essa pessoa morreu devido à falta de remédios. Se alguém morre por
falta de remédios, a falta de remédios é causa da morte. Se a falta de
remédios é a causa da morte, a falta de remédios mata. Como vemos, é a mesma
coisa, dita de maneiras diferentes.

"No primeiro caso a idéia que se faz ao ler a manchete é claramente que o
tratamento é que mata, não a malaria. Talvez fique dificil de perceber isso
depois de ler o texto, nossa mente tende a compensar e "corrigir" o sentido
do que lê a partir de conhecimento adquirido."

Primeiro, quando eu li seu e-mail, assim que vi a manchete dei-lhe o mesmo
sentido da notícia (antes de lê-la). Mas, antes de respondê-lo, pensando
nisso que você disse, resolvi confirmar minha interpretação e, lendo apenas
a manchete para a minha irmã, pedi que ela parafraseasse: ela disse "o
tratamento era ineficaz e as crianças morreram de malária".

"Mas eu comecei a ler a matéria justamente para saber que tipo de tratamento
poderia matar crianças. Eu já sabia que a malária mata crianças e que a
falta de tratamento adequado permite isso, mas a manchete me atraiu por
outro motivo - um tratamento estava matando, por si mesmo, crianças."

O tipo de tratamento que pode matar crianças é o tratamento que não
funciona. Mata por negligência. É como ver uma pessoa tendo um ataque
cardíaco e, em vez de dar o remédio, dar um comprimido de farinha. O que
matou, clinicamente falando, foi o ataque cardíaco. Mas o sujeito que
substituiu os comprimidos pode ser considerado um assassino.

"Veja, malária mata alguma pessoas, inclusive crianças, mesmo com tratamento
adequado, de ponta. É uma doença muita vezes fatal mesmo com remedios."

É verdade. Mas, entre os que recebem o tratamento adequado, o número de
mortes é consideravelmente menor. Logo, receber ou não o tratamento adequado
é um fator bastante decisivo no que se refere às chances de recuperação.

"E claro que concordo com sua crítica, assim como concordo com a crítica as
autoridades encarregadas que o artigo apresenta. Mas isso não muda a
interpretação da manchete e os danos que descuidos assim causam na imagem e
na confiança na ciência e no conhecimento científico. É um ótimo artigo com
uma péssima manchete..:-)"


Uma manchete é uma abreviação - ninguém espera que ela contenha todas as
informações da notícia e, além disso, ela é pensada tendo em vista várias
coisas, inclusive a disposição gráfica. Pode ser que, às vezes, uma primeira
leitura leve a uma interpretação alternativa (embora eu ache que a sua
interpretação desta manchete é um tanto forçada). Mas isso não é
particularmente danoso, especialmente porque, a uma manchete, segue-se um
texto que a explica. Acho que existem críticas muito mais pertinentes para
se fazer à imprensa - e talvez você concorde com isso.

[ ]s
Fernanda



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 01:15

----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais"
Sent: Friday, January 16, 2004 10:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência

> Não me parece que a manchete seja inadequada. Ao contrário: é informativa
> e tem impacto, como toda manchete deve ter, desde que não contenha nenhuma
> mentira. Fica evidente, pela manchete, que a causa da morte é o fato de o
> tratamento ser ineficaz.

Concordo plenamente, e diria que foi essa a idéia que a manchete me passou
numa primeira leitura. Ou seja, se existe um tratamento eficaz e, por algum
motivo desconhecido (falta de verbas da prefeitura, negligência de um
médico, ou de uma equipe médica ou mesmo de uma Secretaria de Saúde,
ignorância idem etc), aplicou-se um tratamento ineficaz, sem dúvida alguma o
jornalista foi bastante feliz na escolha do título. Obviamente seria preciso
ler a notícia (e em dúvida periciar o local do crime, se é que existiu) para
verificar se foi realmente isso o que aconteceu, pois na msg original não
ficou bem clara a citação de que as crianças "morreriam de qualquer forma
pela doença". A dúvida então seria a seguinte: Elas morreriam
independentemente do tratamento ter sido o eficaz ou o não eficaz? Ou
simplesmente morreriam pela doença caso não fossem submetidas a tratamento
algum, assim como a manchete dá a entender que morreram por terem sido
submetidas a um tratamento ineficaz? A diferença é bastante sutil, mas
existe.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 01:19

Olá Priscila

Você está fazendo julgamentos de valor morais (ou melhor, éticos) e não uma avaliação de inteligencia. Inteligencia, a capacidade de resolver problemas e pensar de forma lógica e a longo prazo, não tem ligação com os conceitos abstratos e morais que seres humanos criaram..:-)

Também considero uma guerra, qualquer guerra, ruim, mas isso não torna quem faz guerras não-inteligentes ou irracionais. Mesmo uma espécie alienigena que vivesse (é só uma idéia, ok..:-) de invadir e tomar planetas alheios, teria de ser inteligente para fazer isso..:-) É totalmente racional fazer isso, dentro do conceito de razão, lógica e inteligencia..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra


Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza... Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.

brudna <lrb@iq.ufrgs.br> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
ter algum avanço daqui a alguns anos??
>



Considera que a evolucao SEMPRE conduz a seres inteligentes (com a
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:21

Eu cocncordo com tudo o que você disse mas acho que você não entendeu o que eu quiz dizer, eu estava respondendo uma "provocação" do brudna, devido a uma pergunta anteriormente feita por mim.

Bradock <rtjunior@bol.com.br> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
vivos sejam mais adaptáveis. Se alguma variaçao organica propicia a
seres vivos que eles sejam mais adaptados ao ambiente e que passe as
mesmas características aos seus descendentes através de geraçoes,
isso já é o suficiente como resposta biológica.
Embora a inteligencia e os atributos físicos e mentais em alguns
casos tb podem ser variantes adaptativas, mas nao que seja uma norma.

Saudaçoes,
Junior




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 01:27


----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Priscila Figueiredo escreveu
>> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
>>inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
>>acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
>>Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


>JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
>evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
>físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
>vivos sejam mais adaptáveis.

Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais aptos ?
Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que ser mais
inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.

Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é apenas uma
caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em alguma parte)

Sergio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:33

Sérgio,
uma vez , meu professor de biologia me disse que a seleção natural não pode ser aplicada a espécie humana, eu concordo com ele...

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Priscila Figueiredo escreveu
>> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
>>inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
>>acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
>>Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


>JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
>evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
>físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
>vivos sejam mais adaptáveis.

Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais aptos ?
Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que ser mais
inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.

Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é apenas uma
caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em alguma parte)

Sergio Taborda


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SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

>
> Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
> não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais
aptos ?

JUNIOR: Em biologia nao há preferencias seletivas. Voce acha
bacterias inteligentes? E artrópodes inteligentes? No entanto eles
sao os mais numerosos habitantes do planeta, e poderíamos até dizer
metaforicamente falando que dominam o nosso planeta


> Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que
ser mais
> inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.
>
> Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é
apenas uma
> caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em
alguma parte)

JUNIOR: Dependente como voce define inteligencia. Saber é uma coisa,
e inteligencia outra completamente diferente. Analisar que os mais
aptos sejam os mais inteligentes, é uma visao antropomórfica demais
para a biologia. O instinto podem beneficiar bastante as espécies e
pode ser considerado uma espécie de inteligencia. Mas há outras
fatores seletivos e variáveis distintas que caracterizam a adaptaçao.

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:43

Eu concordo com vc, Oráculo, mas eu quiz responder uma "pergunta-provocação" do brudna e parece que todos me interpretaram mal...

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:Olá Priscila

Você está fazendo julgamentos de valor morais (ou melhor, éticos) e não uma avaliação de inteligencia. Inteligencia, a capacidade de resolver problemas e pensar de forma lógica e a longo prazo, não tem ligação com os conceitos abstratos e morais que seres humanos criaram..:-)

Também considero uma guerra, qualquer guerra, ruim, mas isso não torna quem faz guerras não-inteligentes ou irracionais. Mesmo uma espécie alienigena que vivesse (é só uma idéia, ok..:-) de invadir e tomar planetas alheios, teria de ser inteligente para fazer isso..:-) É totalmente racional fazer isso, dentro do conceito de razão, lógica e inteligencia..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra


Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza... Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.

brudna <lrb@iq.ufrgs.br> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
ter algum avanço daqui a alguns anos??
>



Considera que a evolucao SEMPRE conduz a seres inteligentes (com a
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 01:43


----- Original Message -----
From: "Priscila Figueiredo"

> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
>não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
>eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
>estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
>ter algum avanço daqui a alguns anos??

Como disse o Oraculo, a questão não é se existem, mas se estão por aqui.
É falso afirmar que para estarem aqui deveriam ter uma tecnologia superior à
nossa.
A nossa tecnologia é perfeitamente capaz de chegar longe, mas não é barato
fazer isso. E por isso não se faz. Barato aqui significa dinheiro, mas tb
capacidade social de suportar tal aventura.
É falso afirmar que se eles tivessem aqui, ele já se teriam mostado.
Nós não sabemos pq eles estão aqui, o que precisam ou se querem alguma
coisa, e o que querem.
É falso afirmar que a tecnologia deles tem que obdecer às nossas leis da
fisica.
E isto é um ponto muito importante que é amplamente esquecido ou mal
intrepretado.
As nossas leis da fisica não são as unicas leis da fisica. Por exemplo, as
leis da fisica à 2 seculos atrás eram diferentes das de hoje. Por isso daqui
a 2 seculos poderemos ter outras.
Nós não sabemos o grau de entendimento que outras civilizações inteligentes
têm das leis da fisica. É muito complicado explicar este ponto, mas
basicamente a fisica que temos depende de uma lista de eventos historicos. A
lista de outros povos será diferente concerteza, por isso eles podem ter
atalhando algumas coisas ... ou podem desconhecer outras.
(lembrem-se que os chineses tinham melhor papel que os egipcios e conheciam
a polvora antes dos europeus. Lembrem-se tb que eles não usavam a polvora
para a guerra.)

Por outro lado, existe uma contradição cientifica entre afirmar que
concerteza existe outras civilizações inteligentes e a procura dos eventos
que originaram vida na Terra.
Primeiro é precio mostrar que ela se originou na terra. Pois se não foi
assim, os estudos são muito mais complexos. Basicamente qq cenário é
possivel.

É importante passar esta menssagem: A tecnologias deles não tem que ser
melhor, apenas tem que ser diferente. E concerteza é diferente.

O Oraculo levantou alguns gracejos em relação ao chupacabras... se uma
civilização et chegasse à terra, pq ela comeria atacaria vacas e se
esconderia dos humanos ?
Bom, pq cães presseguem gatos , e gatos ratos ? Cada raça tem as suas razões
para fazer o que faz. E depois ha uma coisa que sempre se esquecem... as
ciilizações et não falam todas Inglês , nem telepaticamene ... ou seja,
realmente existe um problema de comunicação.

Quando, finalmente, começamos a descobrir que os animais não são assim tão
alheios à inteligencia e à comunicação com os humanos, acho que dá para
entneder o tempo necessário até comunicar com uma raça de outro planeta....
lembro que os exploradores tinham dificuldade em comunicar com os povos
nativos, mas tinham uma vantagem: todos eram humanos.
Agora pensem em povos de outros planetas... como vc diz "olá, sejam bem
vindo ?" dando um "xauzinho" com a mão ? Isso pode ser um sinal bélico para
a outra civilização.. como vc vai saber ?
Lembrem-se que o sinal de "tudo bem" ( mão fechada polegar para cima) na
grécia é equivalente ao sinal de "vai-te f...".

Civilizações ET na Terra é muito mais um problema de sociologia do que de
fisica.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Sérgio,
> uma vez , meu professor de biologia me disse que a seleção natural
não pode ser aplicada a espécie humana, eu concordo com ele...

JUNIOR: No caso humano a inteligencia é considerado um fator seletivo
de grande prepoderancia. Mas nao podemos ser antropomorficos e
acharmos porque somos inteligentes , isso deve ser uma regra tb para
caracterizar que outras espécies tb devam ser para serem melhores
adaptadas. Nao desconsiderando nossos amiguinhos animais que tb sao
bastantes inteligentes e espertos. Mas a biologia deve ser pensada e
refletida como um todo, e nem sempre a inteligencia é o fator
seletivo. Nao sei se deu para entender.

Saudaçoes
Junior




SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 01:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> Como disse o Oraculo, a questão não é se existem, mas se estão por
aqui.
> É falso afirmar que para estarem aqui deveriam ter uma tecnologia
superior à
> nossa.


JUNIOR: Ontem instalei o software da Nasa que o Budna passou para a
lista, e já consegui ver dois pinguis verdes tomando vodka. Mas
infelizmente eram fósseis congelados...heheheh

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 02:11

Olá Priscila

Mas como sustenta uma afirmação tão extraordinária assim??? Acha que todos os seres vivos evoluiram na Terra, seguindo regras conhecidas e claras, mas seres humanos cairam de cabeça, prontos e formados?? Ou não entendi corretamente sua colocação? Gostaria da saber mais a rspeito dessa fantastica colocação..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


Sérgio,
uma vez , meu professor de biologia me disse que a seleção natural não pode ser aplicada a espécie humana, eu concordo com ele...

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Priscila Figueiredo escreveu
>> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
>>inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
>>acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
>>Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


>JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
>evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
>físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
>vivos sejam mais adaptáveis.

Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais aptos ?
Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que ser mais
inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.

Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é apenas uma
caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em alguma parte)

Sergio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Fernanda Sais" <fernandasais@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 02:15

"Alberto Mesquita Filho"
" A dúvida então seria a seguinte: Elas morreriam
independentemente do tratamento ter sido o eficaz ou o não eficaz? Ou
simplesmente morreriam pela doença caso não fossem submetidas a tratamento
algum, assim como a manchete dá a entender que morreram por terem sido
submetidas a um tratamento ineficaz? A diferença é bastante sutil, mas
existe."

Se existe um tratamento eficaz contra a malária, deve ser porque há uma
diferença nas taxas de recuperação de pacientes submetidos a esse
tratamento. Como a notícia fala em "dezenas de milhares de crianças" que
"morrem todos os anos de malária por causa de tratamentos que passaram a ser
ineficazes (...) pois o principal parasita responsável pela malária criou
resistência a eles", mesmo que algumas dessas crianças morressem de qualquer
forma (afinal, um tratamento não precisa ter índices de 100% de cura para
ser eficaz), muitas delas poderiam ter se recuperado se submetidas ao
tratamento reconhecido como eficaz.

A simples distinção entre tratamento eficaz e não eficaz implica que a
aplicação de um ou outro tratamento determina o maior ou menor índice de
recuperação e, portanto, o número de mortes depende do tratamento escolhido.

O fato de que as crianças morreriam pela doença, caso não fossem submetidas
a tratamento algum, não diminui a responsabilidade que uma escolha errada de
tratamento tem sobre essas mortes.

[ ]s
Fernanda



SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 02:37

> A nossa tecnologia é perfeitamente capaz de chegar longe, mas não é
barato
> fazer isso. E por isso não se faz. Barato aqui significa dinheiro,
mas tb
> capacidade social de suportar tal aventura.

Realmente seria um esforco monumental. Lembro que a estrela mais
proxima estah a 4 anos luz. Nao sei qual eh a velocidade maxima que
conseguiriamos atingir. Mesmo assim levariamos *muitos* anos ateh
chegar ao lugar mais proximo.



> É falso afirmar que a tecnologia deles tem que obdecer às nossas
leis da
> fisica.

*Nossas* leis nao. Mas ao que tudo indica :-) eles fariam parte da
mesma *realidade*.



> E isto é um ponto muito importante que é amplamente esquecido ou mal
> intrepretado.
> As nossas leis da fisica não são as unicas leis da fisica. Por
exemplo, as
> leis da fisica à 2 seculos atrás eram diferentes das de hoje.


Mas as coisas continuam acontecendo como aconteciam.



> O Oraculo levantou alguns gracejos em relação ao chupacabras... se
uma
> civilização et chegasse à terra, pq ela comeria atacaria vacas e se
> esconderia dos humanos ?
> Bom, pq cães presseguem gatos , e gatos ratos ? Cada raça tem as
suas razões
> para fazer o que faz. E depois ha uma coisa que sempre se
esquecem... as
> ciilizações et não falam todas Inglês , nem telepaticamene ... ou
seja,
> realmente existe um problema de comunicação.


Lembro de um documentario no Discovery, eles fizeram um paralelo na
dificuldade que temos em interpretar a 'linguagem' dos golfinhos.



Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 02:39

Olá Priscila

Não se chateia, não foi má interpretação, é que todo mundo na lista adora uma discussão (é uma lista de discussão afinal..:-) e sempre escrevemos assim..:-) As vezes parece provocação, mas o Brudna e o resto está apenas exercendo o raciocinio e brincando com a palavras..;-) Fique à vontade e escreva tudo que vier à cabeça, será sempre bem-vinda..:-)

Apenas esteja preparada para a batalha, o pessoal está sempre disposto a refutar qualquer coisa proposta até refinar a lógia e a razão ao máximo..:-) É assim que a ciencia funciona, levando idéias ao seu limite.:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:43 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra


Eu concordo com vc, Oráculo, mas eu quiz responder uma "pergunta-provocação" do brudna e parece que todos me interpretaram mal...

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:Olá Priscila

Você está fazendo julgamentos de valor morais (ou melhor, éticos) e não uma avaliação de inteligencia. Inteligencia, a capacidade de resolver problemas e pensar de forma lógica e a longo prazo, não tem ligação com os conceitos abstratos e morais que seres humanos criaram..:-)

Também considero uma guerra, qualquer guerra, ruim, mas isso não torna quem faz guerras não-inteligentes ou irracionais. Mesmo uma espécie alienigena que vivesse (é só uma idéia, ok..:-) de invadir e tomar planetas alheios, teria de ser inteligente para fazer isso..:-) É totalmente racional fazer isso, dentro do conceito de razão, lógica e inteligencia..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra


Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza... Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.

brudna <lrb@iq.ufrgs.br> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@y...> escreveu
> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
ter algum avanço daqui a alguns anos??
>



Considera que a evolucao SEMPRE conduz a seres inteligentes (com a
cognicao semelhante a humanos)?

O que acha de ´Elefantes ETs´? :-)


Ateh
Luis Brudna



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 02:45

Olá Taborda

Acho essa posição muito importante e estou sempre tentando colocar a dificuldade de comunicação e mesmo a variedade de formas e de formatos que a vida extraterrestre pode produzir para os que defendem os grays ou greens..:-) Se já é dificil a comunicação com um golfinho, mamifero, intelignte, com uma forma de comunicação, terrestre e bem conhecida, que dirá com uma inteligencia que se desenvolveu em outro planeta, em condiçòes desconhecidas e formas estranhas? Levará décadas, talvez séculos, antes de possamos nos comunicar coerentemente com uma inteligencia alienígena. E isso a partir de um contato claro e inequivoco..:-)

E a brincadeira com o chupa-cabras era mesmo uma brincadeira, nada impede que os primeiros ETs com que tenhamos contato sejam do tipo do filme "O Predador" (com o Shuaza em ótima forma..:-) que tratem a Terra como um campo de caça, como tratamos a Africa por séculos. A idéia politicamente correta de que civilizações avançadas são sempre benignas (dentro de nosso conceito humano de benigno) pode não ser sempre real..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:43 AM
Subject: Re: [ciencialist] Vida inteligente(?) fora da Terra



----- Original Message -----
From: "Priscila Figueiredo"

> Tirando esse curso, que é uma prova clara de charlatanismo, vocês
>não acreditam nas aparições de extraterrestres, ou pelo menos que
>eles existam???? Acho que é um egoísmo muito grande acharmos que
>estamos sozinhos no universo... E por que a Física Moderna não pode
>ter algum avanço daqui a alguns anos??

Como disse o Oraculo, a questão não é se existem, mas se estão por aqui.
É falso afirmar que para estarem aqui deveriam ter uma tecnologia superior à
nossa.
A nossa tecnologia é perfeitamente capaz de chegar longe, mas não é barato
fazer isso. E por isso não se faz. Barato aqui significa dinheiro, mas tb
capacidade social de suportar tal aventura.
É falso afirmar que se eles tivessem aqui, ele já se teriam mostado.
Nós não sabemos pq eles estão aqui, o que precisam ou se querem alguma
coisa, e o que querem.
É falso afirmar que a tecnologia deles tem que obdecer às nossas leis da
fisica.
E isto é um ponto muito importante que é amplamente esquecido ou mal
intrepretado.
As nossas leis da fisica não são as unicas leis da fisica. Por exemplo, as
leis da fisica à 2 seculos atrás eram diferentes das de hoje. Por isso daqui
a 2 seculos poderemos ter outras.
Nós não sabemos o grau de entendimento que outras civilizações inteligentes
têm das leis da fisica. É muito complicado explicar este ponto, mas
basicamente a fisica que temos depende de uma lista de eventos historicos. A
lista de outros povos será diferente concerteza, por isso eles podem ter
atalhando algumas coisas ... ou podem desconhecer outras.
(lembrem-se que os chineses tinham melhor papel que os egipcios e conheciam
a polvora antes dos europeus. Lembrem-se tb que eles não usavam a polvora
para a guerra.)

Por outro lado, existe uma contradição cientifica entre afirmar que
concerteza existe outras civilizações inteligentes e a procura dos eventos
que originaram vida na Terra.
Primeiro é precio mostrar que ela se originou na terra. Pois se não foi
assim, os estudos são muito mais complexos. Basicamente qq cenário é
possivel.

É importante passar esta menssagem: A tecnologias deles não tem que ser
melhor, apenas tem que ser diferente. E concerteza é diferente.

O Oraculo levantou alguns gracejos em relação ao chupacabras... se uma
civilização et chegasse à terra, pq ela comeria atacaria vacas e se
esconderia dos humanos ?
Bom, pq cães presseguem gatos , e gatos ratos ? Cada raça tem as suas razões
para fazer o que faz. E depois ha uma coisa que sempre se esquecem... as
ciilizações et não falam todas Inglês , nem telepaticamene ... ou seja,
realmente existe um problema de comunicação.

Quando, finalmente, começamos a descobrir que os animais não são assim tão
alheios à inteligencia e à comunicação com os humanos, acho que dá para
entneder o tempo necessário até comunicar com uma raça de outro planeta....
lembro que os exploradores tinham dificuldade em comunicar com os povos
nativos, mas tinham uma vantagem: todos eram humanos.
Agora pensem em povos de outros planetas... como vc diz "olá, sejam bem
vindo ?" dando um "xauzinho" com a mão ? Isso pode ser um sinal bélico para
a outra civilização.. como vc vai saber ?
Lembrem-se que o sinal de "tudo bem" ( mão fechada polegar para cima) na
grécia é equivalente ao sinal de "vai-te f...".

Civilizações ET na Terra é muito mais um problema de sociologia do que de
fisica.

Sérgio Taborda


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 02:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> Isso pra não falar no Bush que com o seu QI de bactéria também
consegue
> dominar o nosso planeta.


JUNIOR: Se ele vier ao brasil vai ser fichado? Já pensou se ele
mostra o dedo?

Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 03:10


----- Original Message -----
From: "Bradock"

> Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
> não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais
aptos ?

>JUNIOR: Em biologia nao há preferencias seletivas. Voce acha
>bacterias inteligentes? E artrópodes inteligentes? No entanto eles
>sao os mais numerosos habitantes do planeta, e poderíamos até dizer
>metaforicamente falando que dominam o nosso planeta

Nem vc mesmo consegue acreditar que ser inteligente não é uma vantagem, uma
capacidade de quem é mais apto. E a prova disso é que vc diz que as
bacterias dominam o planeta, mas apenas metaforicamente, ou seja, na
realidade elas não dominam é nada. Na verdade vc acredita que o ser humano é
quem domina o planeta. O planeta.
E, vc não respondeu à pergunta.

Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 03:20


----- Original Message -----
From: "brudna"

Eu escrevi:
" É falso afirmar que a tecnologia deles tem que obdecer às nossas leis da
fisica."

> *Nossas* leis nao. Mas ao que tudo indica :-) eles fariam parte da
>mesma *realidade*.

"you are missing the point". Vc não viu onde eu queria chegar.
A realidade é o que ela for, mas a ciencia desconhece essa realidade. Seja a
nossa ciencia, seja qq ciencia.
No seculo 17 se você tivesse a ideia de construir uma maquina que viajasse a
c pelo espaço, ninguem lhe chamaria maluco e porvavelmente receberia fundos
e alguns benimeritos cidadãos. Experimente fazer isso hoje. Quem lhe vai dar
dinheiro para isso quando toda a gente sabe (ou pensa que sabe) que não é
possivel atingir tal velocidade ?
Na realidade não existe tal lei que proiba isso, mas a sociedade e portanto
quem tem o dinheiro pensa que sim. Isso impede que sequer se pense em viajar
pelo espaço.
O humano de hoje não quer simplesmente viajar pelo espaço, quer viajar pelo
espaço depressa.


>> E isto é um ponto muito importante que é amplamente esquecido ou mal
intrepretado.
>> As nossas leis da fisica não são as unicas leis da fisica. Por exemplo,
as
>> leis da fisica à 2 seculos atrás eram diferentes das de hoje.


> Mas as coisas continuam acontecendo como aconteciam.

Mas as pessoas não continuam pensando como pensavam. Boas ideias, ideias que
tlv funcionassem na realidade, não são postas em prática por causa do que a
nossa ciencia actual diz.
Nossas leis cientificas são aproximações. As quais , em principio, estão
mais erradas do que certas.
Mas quando se fala em exoterismo ou ovnis, de repente, o que nossa ciencia
diz é a verdade absoluta. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 03:24

----- Original Message -----
From: "Bradock"
Sent: Saturday, January 17, 2004 12:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


> JUNIOR: Em biologia nao há preferencias seletivas. Voce acha
> bacterias inteligentes? E artrópodes inteligentes? No entanto eles
> sao os mais numerosos habitantes do planeta, e poderíamos até dizer
> metaforicamente falando que dominam o nosso planeta

Isso pra não falar no Bush que com o seu QI de bactéria também consegue
dominar o nosso planeta.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 03:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Nem vc mesmo consegue acreditar que ser inteligente não é uma
vantagem, uma
> capacidade de quem é mais apto. E a prova disso é que vc diz que as
> bacterias dominam o planeta, mas apenas metaforicamente, ou seja, na
> realidade elas não dominam é nada. Na verdade vc acredita que o ser
humano é
> quem domina o planeta. O planeta.
> E, vc não respondeu à pergunta.


JUNIOR: Taborda nao dominamos nada, isso é apenas uma ilusao nossa.
Nunca te passou pela sua cabeça que a nossa espécie pode se acabar, e
plantas, aves, bactérias e insetos continuarem se adaptando? A
biologia nao ve os seres antropologicamente.

O domínio humano é apenas tecnológico. Mas ocupamos o mesmo
espaço que os animais, que é a Terra. As aves tb controem seus
ninhos, as raposas suas covas, As águias estao atentas a sua caça.
Onças e tigres, e leoes, continuam sua caça, peixes , baleias e
golfinhos graceiam nos mares. Isso tb nao é estar dominando cada qual
o seu mundo?
Se os homens morrerem os animais continuarao ocupando o mundo,
independente do intelecto e vaidades humanas.


Saudaçoes,
Junior



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 03:43


----- Original Message -----
From: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 17, 2004 3:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Nem vc mesmo consegue acreditar que ser inteligente não é uma
vantagem, uma
> capacidade de quem é mais apto. E a prova disso é que vc diz que as
> bacterias dominam o planeta, mas apenas metaforicamente, ou seja, na
> realidade elas não dominam é nada. Na verdade vc acredita que o ser
humano é
> quem domina o planeta. O planeta.
> E, vc não respondeu à pergunta.


JUNIOR: Taborda nao dominamos nada, isso é apenas uma ilusao nossa.
Nunca te passou pela sua cabeça que a nossa espécie pode se acabar, e
plantas, aves, bactérias e insetos continuarem se adaptando? A
biologia nao ve os seres antropologicamente.

E que tal : "Ser humano polui a Terra, destroi ecosistemas e acaba impedindo
a evolução de todas as especies, inclusive a sua" ?

>O domínio humano é apenas tecnológico.

Vc vai dizer que não existe comparação de adptações. Que o mais apto é
aquele que sobrevive.
Que so saberemos quem é o mais apto quando o outro se extinguir. O ser
humano já estinguiu algumas especies e esteve à beira de estingir muitas
outras. Onde está a evolução ? Onde estão as caracteristicas que surgem e
salvam uma melhor especime da especie ? Onde está o tempo para tudo isso ? O
ser humano controla o tempo do planeta. O planeta bate sincrono com o que
fazemos dele.
É certo que cada especie exerce algum controlo sobre o seu habitat, mas o
ser humano exerce controlo sobre todos os habitat. Controlar a tecnologia é
muito mais do que dominio é decisão de quem vive e quem morre. Pq vc acha
que existem as associações ambientalistas?
Pq no fundo é uma questão de consciencia do ser humano e não de biologia

>Se os homens morrerem os animais continuarao ocupando o mundo,
>independente do intelecto e vaidades humanas.

A questão não é essa. A questão é se um ser vivo inteligente é ou não mais
apto que um ser vivo da mesma especie não-inteligente.
Obviamente que a inteligencia é um pro e não um contra.
Eu acho o cão bem inteligente. Ele consegue subtrair do ser humano o seu
sustento. Ele consegue até interferir com as regras dos humanos (comida de
cão, publicidade para comida de cão, manuais de "eduque o seu cão" ou "saiba
o que o seu cão quer" , passear o cão, apanhar a sujeira que o cão faz na
rua. )
Como diz o Seinfield , se um et nos estivesse a ver e visse uma especie
limpando a sujeira da outra, qual eles pensariam que é a especia governante
? lol , concerteza não nós.


Sérgio Taborda


SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 04:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
.
>
> E que tal : "Ser humano polui a Terra, destroi ecosistemas e acaba
impedindo
> a evolução de todas as especies, inclusive a sua" ?

JUNIOR: Isso pode acontecer, mas pode acontecer que bactérias,
insetos e animais com carapaças resistentes sobrevivam . Pode
acontecer de o proprio estrago promova mutaçoes. Muita coisa pode
acontecer. Por isso a necessidade de preservarmos o nosso mundo.


> Vc vai dizer que não existe comparação de adptações. Que o mais
apto é
> aquele que sobrevive.
> Que so saberemos quem é o mais apto quando o outro se extinguir.


JUNIOR: Mas veja fazer previsoes nao é muito interessante para
biologia. O interessante é todo esse histórico através de dados
paleontógicos, genéticos, embriológicos que confirma que nos
adaptamos e continuará a ser assim no futuro, até que nossa espécie
se extinga ou nao.

O ser
> humano já estinguiu algumas especies e esteve à beira de estingir
muitas
> outras. Onde está a evolução ?

JUNIOR: No caso humano, sobrevivemos por um conjunto de coisas, nos
tornamos erecto, nosso cérebro aumentou de tamanho, aprendemos a
utilizar a caça a agricultura e nos aprimoramos intelectualmente.

Onde estão as caracteristicas que surgem e
> salvam uma melhor especime da especie ? Onde está o tempo para tudo
isso ? O
> ser humano controla o tempo do planeta. O planeta bate sincrono com
o que
> fazemos dele.
> É certo que cada especie exerce algum controlo sobre o seu habitat,
mas o

JUNIOR: O homem domina um determinado nicho, se aprimorou
culturalmente, criou a ciencia, a arte, a tecnologia. Isso de fato, é
uma certa vantagem sobre os outros animais. O homem criou
civilizaçoes, aprimorou estradas, destrui florestas, parte do nicho
de determinados animais.
Mas os animais continuam o ocupando regioes em que o homem nao
seria capaz de sobreviver. Outros já se adaptaram a viver nas
cidades, como as aves, os insetos. E existem animais como os
quelonios que sao capazes de uma sobrevida bem maior que a humana.
Outros sao mais resistentes, tem musculos e ossos mais resistentes,
sao mais ferozes e dominam determinado nicho. Na natureza existe uma
certa relatividade.

>
> A questão não é essa. A questão é se um ser vivo inteligente é ou
não mais
> apto que um ser vivo da mesma especie não-inteligente.

JUNIOR: No caso, os cérebros humanos sao iguais, portanto,
inteligencia é mais uma questao de aprimoramento do que de saber.
Mas a inteligencia tb ajudou a nossa espécie a se adaptar como um
todo. É um fator seletivo, mas nao o único.

> Obviamente que a inteligencia é um pro e não um contra.
> Eu acho o cão bem inteligente. Ele consegue subtrair do ser humano
o seu
> sustento. Ele consegue até interferir com as regras dos humanos
(comida de
> cão, publicidade para comida de cão, manuais de "eduque o seu cão"
ou "saiba
> o que o seu cão quer" , passear o cão, apanhar a sujeira que o cão
faz na
> rua. )

JUJIOR: de fato, nao só os caes, mas todos animais tem instinto, que
tb é uma espécie de inteligencia

> Como diz o Seinfield , se um et nos estivesse a ver e visse uma
especie
> limpando a sujeira da outra, qual eles pensariam que é a especia
governante
> ? lol , concerteza não nós.

JUNIOR: O ET nao ia se preocupar com isso, talvez seria mais
interessante para ele ficar admirando as coxas da Sheila Carvalho

Saudaçoes,
Junior




SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 04:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Bradock" <rtjunior@b...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"

> <sergiotaborda@n...> escreveu
> .> O ser
> > humano já estinguiu algumas especies e esteve à beira de estingir
> muitas
> > outras. Onde está a evolução ?


JUNIOR: Ah aqui eu tinha entendido outra coisa e te dei uma resposta
que nao era sobre a a indagaçao que voce me faz.
O tipo de pergunta que voce me faz nao é do terreno da Biologia e
sim do comportamento humano.
Neste caso, falando de pscologia e filosofia o homem nada e
evoluiu e tampouco podemos nos dar o luxo de dizermos que somos tao
inteligentes diante de um ato assim.

Saudaçoes,
Junior





SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 04:43

----- Original Message -----
From: "Fernanda Sais"
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência

> O fato de que as crianças morreriam pela doença, caso não fossem
> submetidas a tratamento algum, não diminui a responsabilidade que uma
> escolha errada de tratamento tem sobre essas mortes.

Concordo contigo, nesta e nas outras ponderações. Digo apenas que em minha
análise eu estava preocupado em analisar não a notícia em si, mesmo porque
não a li, mas se a manchete comportava ou não ambigüidades. A princípio eu
julguei que a manchete estava bem colocada, mas após verificar a maneira
como cada um a entendeu, percebo que pelo menos num aspecto o Oráculo estava
certo: a manchete está confusa, pois vários dentre os ciencialisteiros
interpretaram-na de maneira diversa, e não posso dizer que nenhum estivesse
de todo errado. Se formos adotar a máxima de que o cliente está sempre com a
razão, é bem possível que este jornalista não esteja correspondendo à
população que serve, mas essa é uma conclusão de leigo no assunto
(comunicação, no caso). Diria mais: pelos comentarios aqui postados pelos
que leram a notícia, nem mesmo cheguei a perceber se a manchete corresponde
ou não à notícia em si.

Ainda assim vejo um certo exagero na conclusão de que esse possível erro do
jornalista poderia levar a população leiga a perder a confiança na ciência.
Em condições similares eu tenho concordado com este efeito de um possível
mau jornalismo, e até mesmo colocado lenha na fogueira :-), mas me parece
não ser o caso atual.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 04:54

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra

> Mas como sustenta uma afirmação tão extraordinária assim??? Acha que todos
> os seres vivos evoluiram na Terra, seguindo regras conhecidas e claras,
> mas seres humanos cairam de cabeça, prontos e formados?? Ou não entendi
> corretamente sua colocação? Gostaria da saber mais a rspeito dessa
> fantastica colocação..:-)

Eu tenho a impressão que não é por aí. O que talvez a Priscila (ou o seu
professor de biologia) tenha tentado colocar é que o ser humano é o único
dotado da condição de ludibriar a seleção natural. Afinal, este não é um dos
papéis da medicina? Quantos de nós teria chegado à idade reprodutiva caso
não existisse a medicina?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Tao da Física
FROM: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos" <chemelloe@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 09:24

Olá Alberto,
Realmente o assunto é deveras extenso e muito delicado, pois estamos falando das propriedades do íntimo da matéria. Por falar nisso, tive um insight hoje. Estava lendo o Tao da Física do Fritjof Capra e me dei conta do seguinte:

Lao Tse

Lao = duas vogais e uma consoante
Tse = uma vogal e duas consoantes

Esse fato não lhe é familiar?

Próton = dois up e um down
Nêutron = dois down e um up

Será mera conincidência um dos maiores filósofos do Oriente ter seu nome relacionado a estrutura íntima da matéra? Talvez, se explorássemos mais sobre o assunto poderíamos escrever um livro! Já imagino o nome: Lao Tse e os Quarks, apenas conincidência? eheheh. Não obstante, continuarei a ler o Capra pois, como disses-tes em uma msg anterior, aprende-se mais lendo livros dois quais discordamos do que é dito do que os livros didáticos.

[ ]'s
---
Emiliano Chemello
emiliano@quimica.net
www.quimica.net/emiliano
www.ucs.br/ccet/defq/naeq
[ MSN ] chemelloe@hotmail.com
[ ICQ ] 145060604

"Nihil ex nihilo fit"
(Nada é feito do nada)
Epicuro
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, January 16, 2004 6:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Tao da Física


----- Original Message -----
From: "Emiliano Chemello - Yahoo Grupos"
Sent: Wednesday, January 14, 2004 9:10 PM
Subject: [ciencialist] Tao da Física

Olá Emiliano

O que escrevo abaixo não é uma crítica a sua mensagem, mas aos trechos do
Capra para os quais você solicitou a opinião dos ciencialisteiros. Sei que
você está ciente disso, mas começo a msg desta forma para que os outros
percebam que não estamos em guerra, muito pelo contrário. :-) Sei também que
você gosta da teoria quântica, mas não vejo mal nenhum nisso, mesmo porque
ninguém é perfeito em tudo. :-)

> Techos para análise do livro "O Tao da Física - Fritjof Capra.

> " (...)Os experimentos de espalhamento em alta energia, realizados ao
> longo das últimas décadas, têm exibido aos nosso olhos, de modo notável, a
> natureza dinâmica e em perpétua mudunça do mundo das partículas. A matéria
> aparece nessas experiências como algo completamente incostante.

Se eu tivesse que escrever algo desse tipo, utilizaria outras palavras. A
última frase, por exemplo, ficaria assim: "A matéria tem sido interpretada,
com base no observado nessas experiências, como algo completamente
inconstante." Ir além disso, como faz o autor, seria a meu ver dogmatizar
uma interpretação que ainda não se justificou, muito pelo contrário, tem-se
mostrado "bonitinha, mas ordinária".

> Todas as partículas podem ser trasmutadas em outras partículas; elas podem
> ser criadas da energia e podem desfazer-se em energia. Nesse mundo,
> coneitos clássicos como "partículas elementares", "substâncias material"
> ou "objeto isolado" perdem qualquer significado(...)

Em outra mensagem (de 15/jan) já comentei algo a respeito dessa confusão
matéria/energia que a física moderna tem pretendido incutir nas nossas
mentes. Como disse, os físicos modernos estão a misturar alhos com bugalhos.
Quanto à má interpretação que os físicos modernos dão ao conceito "física
clássica", eu diria que isso é algo que só Freud explica. Eles estão
assumindo que aquilo que *eles* não conseguem explicar, segundo uma visão
clássica, seria algo inerente a uma falha conceitual de uma suposta física
clássica, como se existisse apenas uma física clássica e/ou como se todas
estivessem dotadas desta suposta falha.

> (...) Até hoje, ainda não encontramos uma teoria completa capaz de
> descrever esse mundo das partículas subatômicas;

Isso é verdade. A física newtoniana, por opção do autor, e espero ter
explicado os motivos em outra mensagem, é uma teoria incompleta. Que tal os
físicos da atualidade se preocuparem em completá-la --pois hoje, em termos
de experimentação, já temos condições em excesso para isso-- ao invés de
ficarem à procura dos fantasmas que residem em seus vácuos quânticos? Quero
crer que até mesmo a filosofia de Lao-Tse poderia ser útil nessa tarefa,
como tenho mostrado em meu site.

> dispomos, no entando, de vários
> modelos teóricos capazes de descrever muito bem alguns aspectos desse
> mundo.

Assim como dispomos de vários romances de ficção capazes de explicar a
coloração branca preferida pelos fantasmas do castelo onde residem os
físicos modernos, a incluir Fritjof Capra.

> (...) Todos (os modelos teóricos) mostram que as propriedades de uma
> partícula só podem ser compreendidas em termos de sua atividade - de sua
> interação como ambiente circundante - e que a partícula não pode,
> portanto, ser encarada como uma entidade isolada, devendo ser compreendida
> como parta integrante do todo (...)

Nada contra a visão holística, mas é estranho ouvir isso de um autor que se
julga defensor da dialética oriental. Ora, se existe o yang, deve existir o
yin, se existe o todo, devem existir as partes, ainda que em nossa
ignorância não consigamos separar as partes do todo. Ora, se alguma coisa
existe... Porque essa existência não poderia ser encarada como algo que,
*pelo menos em pensamento*, pudesse ser isolada? Vejam bem, estamos falando
em termos de quântica, e a quântica *proibe* determinados pensamentos, por
mais que digam o contrário. Ora, a filosofia oriental não proibe nada!
Quando em um de seus teoremas ela afirma que "tudo está sempre em movimento"
(essa norma também é encontrada na dialética ocidental antiga - Heráclito),
pelo menos em idéia ela está a nos garantindo a existência do repouso
(garantir a idéia seria aqui equivalente a firmar sua existência
conceitual). Ou não? Mas a física moderna, e em especial a quântica, não nos
garante idéia nenhuma, simplesmente *proibe* que se conceitue a estrutura
física das partículas chamadas elementares, que a meu ver de elementares não
tem nada, pois são extremamente complexas (refiro-me principalmente a
fótons, elétrons, prótons, nêutrons e aos supostos quarks).

> (...) O fato de que as partículas interagem por intermédio de forças que
> se manifestam como uma permuta de outras partículas é uma outra razão pela
> qual o mundo subatômico não pode ser decomposto em partes componentes.

Mas que raios de partículas seriam essas? Fótons virtuais!!!! Estão tomando
o certo pelo incerto! Ninguém em sã consciência comprovou a existência de
partículas virtuais. Como falar, com tanta ênfase, a respeito de algo que
entrou na física pela porta dos fundos e aí permaneceu simplesmente por não
terem conseguido colocar nada melhor? Quando digo que o Capra se baseia não
na filosofia oriental antiga, mas no misticismo desenvolvido por alguns dos
maus seguidores de Confúcio e Lao-Tse, estou me reportando a afirmações
desse tipo. Ele simplesmente notou que a física moderna tem muito a ver com
o misticismo antigo. Mas para enxergar isso ele nem precisaria ter ido ao
oriente, pois o nosso misticismo também está bastante desenvolvido, a ponto
de conseguir justificar a ficção quântica dos dias atuais.

> NO nível de partícula, contudo, não se pode mais visualizar os fatos
> desssa forma.(...)

Com essa última frase (de um texto que recortei pois a essa altura
considerei-o redundante), Capra está, com outras, palavras confirmando o que
disse acima: Graças à física quântica, "não se pode mais visualizar os fatos
dessa forma", ou seja, estamos *proibidos* de conceituar o que seria a
estrutura física do que chamam partículas elementares. Essa quântica é mesmo
uma piada.

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 09:34

Oráculo,
não sei se você me entende, mas acho que a seleção natural não pode ser aplicada ao homem em relação aos outros animais. É claro que houve seleção entre a espécie humana desde os remotos tempos.
Você acha que a inteligência humana pode causar seleção natural em relação a outros animais???
Por favor me corrija se eu disse algum absurdo.

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
Olá Priscila

Mas como sustenta uma afirmação tão extraordinária assim??? Acha que todos os seres vivos evoluiram na Terra, seguindo regras conhecidas e claras, mas seres humanos cairam de cabeça, prontos e formados?? Ou não entendi corretamente sua colocação? Gostaria da saber mais a rspeito dessa fantastica colocação..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


Sérgio,
uma vez , meu professor de biologia me disse que a seleção natural não pode ser aplicada a espécie humana, eu concordo com ele...

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Priscila Figueiredo escreveu
>> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
>>inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
>>acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
>>Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


>JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
>evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
>físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
>vivos sejam mais adaptáveis.

Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais aptos ?
Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que ser mais
inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.

Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é apenas uma
caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em alguma parte)

Sergio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 09:41

[Não é desse vento que estamos falando. Mas daquele que nasce, melhor, não
nasce, do movimento da terra.
Se o ar é arrastado com a terra , e o avião viaja pelo ar, obviamente o
afastamento do avião de um ponto no ar, equivale ao seu afastamento de um
ponto na superficie da terra.
Como eu já noutro email disse a velocidade do ar em relação à terra é nula,
pelo que a velocidade do avião à terra não depende da velocidade do ar.
(ignoramos aqui o vento devido à temperatura e pressão)

O q me leva a crer q estavamos pensando o mesmo o tempo todo... e os voos
não são favorecidos pelo movimento de rotação.
----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, January 16, 2004 9:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fw: feira de ciencias



----- Original Message -----
From: "Felipe Alvisi"


> Os ventos têm origem em diferenças de temperatura e pressão e não na
> disparidade inercial com a Terra.

Não é desse vento que estamos falando. Mas daquele que nasce, melhor, não
nasce, do movimento da terra.
Se o ar é arrastado com a terra , e o avião viaja pelo ar, obviamente o
afastamento do avião de um ponto no ar, equivale ao seu afastamento de um
ponto na superficie da terra.
Como eu já noutro email disse a velocidade do ar em relação à terra é nula,
pelo que a velocidade do avião à terra não depende da velocidade do ar.
(ignoramos aqui o vento devido à temperatura e pressão)

>Portanto ainda acho q o helicóptero é
> arrastado se fica parado em relação a um referencial no solo.

Quem disse que o referencial era no solo ?
O exemplo do helicopetro era de uma objecto voador fixo em relação a uma
posição no espaço, e não na terra.


Sérgio Taborda

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 10:05

Eu acredito que eles existem sim e que provavelmente usam uma tecnologia diferente, por que não??
Eles não poderiam usar o teletransporte pr exemplo??
Nós ainda não conseguimos mas talvez eles tenham aperfeiçoado a técnica

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "brudna"

Eu escrevi:
" É falso afirmar que a tecnologia deles tem que obdecer às nossas leis da
fisica."

> *Nossas* leis nao. Mas ao que tudo indica :-) eles fariam parte da
>mesma *realidade*.

"you are missing the point". Vc não viu onde eu queria chegar.
A realidade é o que ela for, mas a ciencia desconhece essa realidade. Seja a
nossa ciencia, seja qq ciencia.
No seculo 17 se você tivesse a ideia de construir uma maquina que viajasse a
c pelo espaço, ninguem lhe chamaria maluco e porvavelmente receberia fundos
e alguns benimeritos cidadãos. Experimente fazer isso hoje. Quem lhe vai dar
dinheiro para isso quando toda a gente sabe (ou pensa que sabe) que não é
possivel atingir tal velocidade ?
Na realidade não existe tal lei que proiba isso, mas a sociedade e portanto
quem tem o dinheiro pensa que sim. Isso impede que sequer se pense em viajar
pelo espaço.
O humano de hoje não quer simplesmente viajar pelo espaço, quer viajar pelo
espaço depressa.


>> E isto é um ponto muito importante que é amplamente esquecido ou mal
intrepretado.
>> As nossas leis da fisica não são as unicas leis da fisica. Por exemplo,
as
>> leis da fisica à 2 seculos atrás eram diferentes das de hoje.


> Mas as coisas continuam acontecendo como aconteciam.

Mas as pessoas não continuam pensando como pensavam. Boas ideias, ideias que
tlv funcionassem na realidade, não são postas em prática por causa do que a
nossa ciencia actual diz.
Nossas leis cientificas são aproximações. As quais , em principio, estão
mais erradas do que certas.
Mas quando se fala em exoterismo ou ovnis, de repente, o que nossa ciencia
diz é a verdade absoluta. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.


Sérgio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 10:26

Talvez estejamos levando o conceito de seleção natural a extremos. O que
ela fez pelo ser humano foi apenas levá-lo ao estágio mais adaptado que
vemos hoje, eliminando os nossos antecessores primatas. Ela porém não foi
eficaz para as espécies extintas por nós, mas várias outras espécies foram
extintas sem a mão do homem.
Questão complicada é tentar falar quem está mais adaptado hoje na
Terra. Penso que para as espécies que conseguem manter seus padrões
populacionais estáveis a adaptação é a mesma, porém pode ser muito vago
associar adaptação à densidade demográfica. Porém é o único padrão que
podemos levar em conta sem com isto recair em mais uma discussão
antropo-socio-filosófica. Sendo assim, levando-se em conta uma progressiva
estabilização da população humana que se vislumbra atualmente (e eu acredito
piamente q ela vai se estabilizar, pois como diz a máxima econômica "os
recursos são limitados e as vontadas ilimitadas") pode-se inferir q ela está
tão bem adaptada quanto gatos, cães, bactérias (enquanto não houver uma
epidemia incontrolável de alguma doença), ratos e cabras de cauda branca e
listrada da Malásia... :)
Inferir q os humanos dominam a Terra já é uma discussão bem diferente de
adaptabilidade porque ela terá sempre vertentes variadas.A destruição da
espécie humana pode surgir exatamente do que encaramos como dominação.
Somente poderemos inferir sem medo de errar sobre a nossa dominação no dia
em que pudermos alterar qualquer aspecto da natureza em favor da nossa
auto-perpetuação. É bem verdade que podemos alterar vários, atualmente, não
todos. Uma grande peça da natureza pode nos ser pregada a qualquer instante
sem que possamos fazer nada para evitar nossa extinção, o que me leva a crer
q não dominamos a Terra (nem nosso próprio ego). Aqui, exercemos apenas uma
existência tirânica que não julgo como errada, apenas existimos. Fazemos o
nosso papel que não poderia ser diferente porque, afinal, não podemos
modificar simultaneamente a existência de 6 bilhoes de pessoas. Amanhã
poderemos estar extintos e uma espécie que utilize como nós a grande falácia
da razão poderá inferir que um dia fomos a espécie dominante sobre a Terra,
devido à nossa grande inteligência, como dizemos nós a respeito dos
dinossauros apenas pelo seu grande tamanho.

----- Original Message -----
From: "Priscila Figueiredo" <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, January 17, 2004 9:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


Oráculo,
não sei se você me entende, mas acho que a seleção natural não pode ser
aplicada ao homem em relação aos outros animais. É claro que houve seleção
entre a espécie humana desde os remotos tempos.
Você acha que a inteligência humana pode causar seleção natural em relação a
outros animais???
Por favor me corrija se eu disse algum absurdo.

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
Olá Priscila

Mas como sustenta uma afirmação tão extraordinária assim??? Acha que todos
os seres vivos evoluiram na Terra, seguindo regras conhecidas e claras, mas
seres humanos cairam de cabeça, prontos e formados?? Ou não entendi
corretamente sua colocação? Gostaria da saber mais a rspeito dessa
fantastica colocação..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


Sérgio,
uma vez , meu professor de biologia me disse que a seleção natural não
pode ser aplicada a espécie humana, eu concordo com ele...

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Priscila Figueiredo escreveu
>> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
>>inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
>>acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
>>Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


>JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
>evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
>físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
>vivos sejam mais adaptáveis.

Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais aptos ?
Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que ser mais
inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.

Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é apenas uma
caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em alguma
parte)

Sergio Taborda


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Mídia e ciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 13:54

Olá Fernanda

Concordo plenamente. Existir tratemento eficaz e não ser usado é profundamente vergonhoso e cruel. Como os paises afriacnos que, sem dinheiro para comprar reméios para tratamento de AIDS, não conseguem quebrar as patentes dos grandes laboratórios.

Mas em qualquer dos casos, tratamento eficaz ou parcialmente eficaz (ou ineficaz) a morte é causada pela doença, não pelo tratamento.O corpo do texto é claro e correto, o que contrasta com a manchete.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Fernanda Sais
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 2:15 AM
Subject: Re: [ciencialist] Mídia e ciência


"Alberto Mesquita Filho"
" A dúvida então seria a seguinte: Elas morreriam
independentemente do tratamento ter sido o eficaz ou o não eficaz? Ou
simplesmente morreriam pela doença caso não fossem submetidas a tratamento
algum, assim como a manchete dá a entender que morreram por terem sido
submetidas a um tratamento ineficaz? A diferença é bastante sutil, mas
existe."

Se existe um tratamento eficaz contra a malária, deve ser porque há uma
diferença nas taxas de recuperação de pacientes submetidos a esse
tratamento. Como a notícia fala em "dezenas de milhares de crianças" que
"morrem todos os anos de malária por causa de tratamentos que passaram a ser
ineficazes (...) pois o principal parasita responsável pela malária criou
resistência a eles", mesmo que algumas dessas crianças morressem de qualquer
forma (afinal, um tratamento não precisa ter índices de 100% de cura para
ser eficaz), muitas delas poderiam ter se recuperado se submetidas ao
tratamento reconhecido como eficaz.

A simples distinção entre tratamento eficaz e não eficaz implica que a
aplicação de um ou outro tratamento determina o maior ou menor índice de
recuperação e, portanto, o número de mortes depende do tratamento escolhido.

O fato de que as crianças morreriam pela doença, caso não fossem submetidas
a tratamento algum, não diminui a responsabilidade que uma escolha errada de
tratamento tem sobre essas mortes.

[ ]s
Fernanda



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 14:05

Olá Alberto

Era isso que eu procurava, uma explicaçào razoável para a afirmaçào.:-) Com certeza, podemos modificar hoje o rumo da (cruel) selecão natural. Isso nào nos colocará "fora" da evolução ou da seleçào, mas pelo menos podemo compreender e modiicar.

O conceito de que compreender as ações e resultados modifica as pressões é bem interessante. As cesarianas vão, com o tempo, tornar impossível o parto natural, já que os gens que o prejudicam serão mantidos no pool genetico de nossa espécie. E com certeza milhares de nós que seriam eliminados pela natureza antes de passar os gens adiante, continuarão por aqui mais algum tempo..:-)

Existe um site chamado "Darwin Awards" que premia mortes estupidas (como o sujeito que para comemorar sua graduação em alguma luta marcial, pulou na jaula do leão no Zoo para enfrenta-lo "de maos limpas" - e morreu, claro..:-), como contribuição dos premiados para retirar esses gens com defeito do pool genetico..:-) É uma gozação meio mórbida, mas muito engraçada (e relativamente correta em seu princípio..:-)

Um abraço.

Homero

http://www.darwinawards.com/

----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 4:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra

> Mas como sustenta uma afirmação tão extraordinária assim??? Acha que todos
> os seres vivos evoluiram na Terra, seguindo regras conhecidas e claras,
> mas seres humanos cairam de cabeça, prontos e formados?? Ou não entendi
> corretamente sua colocação? Gostaria da saber mais a rspeito dessa
> fantastica colocação..:-)

Eu tenho a impressão que não é por aí. O que talvez a Priscila (ou o seu
professor de biologia) tenha tentado colocar é que o ser humano é o único
dotado da condição de ludibriar a seleção natural. Afinal, este não é um dos
papéis da medicina? Quantos de nós teria chegado à idade reprodutiva caso
não existisse a medicina?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



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SUBJECT: Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Bradock" <rtjunior@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/01/2004 14:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Felipe Alvisi"
<felipealvisi@u...> escreveu
> Talvez estejamos levando o conceito de seleção natural a
extremos. O que
> ela fez pelo ser humano foi apenas levá-lo ao estágio mais
adaptado que
> vemos hoje, eliminando os nossos antecessores primatas.

JUNIOR: Mas é exatamente isso que estou tentando dizer a todos, o
importante na seleçao natural é a adaptaçao. Mesmo que o homem nao
fosse inteligente , mas que ele pelo menos se adaptasse
favoravelmente ao ambiente, isso ainda seria correto do ponto de
vista seletivo e biológico. Em biologia nao há elitismos de seres
vivos.

> Questão complicada é tentar falar quem está mais adaptado hoje
na
> Terra. Penso que para as espécies que conseguem manter seus padrões
> populacionais estáveis a adaptação é a mesma, porém pode ser muito
vago
> associar adaptação à densidade demográfica.

JUNIOR: Isso é verdade. Nao há vantagem adaptativa de um ser vivo em
relaçao ao outro, o que importam é que todos estejam adaptados, com
as condiçoes ideais que favoreçam sua existencia. Se para uma
toupeira ou um tatu fica a maior parte do tempo debaixo da terra,
isso é bom para eles, o ajudaram a se reproduzir e manter sua
espécie. Na natureza o elitismo das variaçoes nao sao interessantes

Porém é o único padrão que
> podemos levar em conta sem com isto recair em mais uma discussão
> antropo-socio-filosófica. Sendo assim, levando-se em conta uma
progressiva

JUNIOR: Pois é, o homem se ilude com a idéia que é o dominador da
Terra, o que nao é verdade. A ave neste contexto filosófico se sente
tao livre como o homem, e tem suas vantagens sobre a espécie humana.
Elas podem voar, enxergar longe, ter uma longa longevidade.


> > Inferir q os humanos dominam a Terra já é uma discussão bem
diferente de
> adaptabilidade porque ela terá sempre vertentes variadas

JUNIOR: Na verdade, esse foi o grau de adaptaçao humana. O equívoco é
apenas achar que somos o dominadores da Natureza. E a qualquer
momento ela pode nos pregar uma peça, mudar o jogo. Enfim a natureza
é mutável, e quando pensamos que estamos abafando, veremos(ou nao
veremos) que a coisa nao é bem assim.


Saudaçoes






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/01/2004 14:16

Olá Priscila

A seleçào que aplicamo em outros animais é chamada de artificial. Sabe que nunca existiram bois, vacas, cães, etc na natureza, selvagens, são espécies que se formaram sob a seleção de seres humanos.

Mas existem outras formas de pressionar evolutivamente seres vivos que podemos ter feito sem nosso conhecimento. Baratas se desenvolveram em cidades de forma a se adaptar a elas. É seleção natural, no sentido de nào ser intencional. A cidade é só outro meio ambiente e se adequar a ele é importante para sobreviver. Passaros diversos, parasitas, etc, sofreram seleção ao se defrontarem com sers humanos. Isso é seleção atural de toda forma.

Mesmo nó, depois de saber sobre a seleção e sobre a evoluçào, nao estamos imunes, nem a natural nem a artiicial. Toda caracteristica que for útil, ser selecionada, o que for daninho, eliminadao. Se o daninho for de alguma forma minorado (como cesarianas para partos dificeis), ele escapa, mas a evolução continua e teremos dificuldades no futuro de ter parto normal. Mas isso também é evolução, modificação a partir de mudanca no ambiente (no caso, ambiente hospitalar..:-)

Veja, se um determinado gen produzir uma bacia excessivamente pequena para um parto, seu portador não poderá passar esse gen adianta, para seus filhos. Isso acontece ainda hoje em aldeias indigenas. Morrerá a mãe e a criança. Mas faz parte do modo de vida indígena.

Se o gen se manifestar em uma mulher da cultura não indigena, minha esposa por exemplo, minha filha poderá nascer normalmente, por cesariana e minha esposa sobreviver sem sequelas (e isso aocnteceu, minha filha era grande demais e minha esposa pequena, sem cesariana, anestesico, ascepcia, médicos e cirugiões, as duas teriam provavelment morrido). Isso pemitirá que o gen continue e minha filha terá de ter mais cuidado ao engravidar e no parto.

E a seleção natural e evolução é exatamente isso, gens que se mantém, por vantajosos (ou por uma mudança no ambiente permitirem), ou que são eliminados, por daninho (ou por se tornarem daninhos devido há uma mudança no ambiente).

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 9:34 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


Oráculo,
não sei se você me entende, mas acho que a seleção natural não pode ser aplicada ao homem em relação aos outros animais. É claro que houve seleção entre a espécie humana desde os remotos tempos.
Você acha que a inteligência humana pode causar seleção natural em relação a outros animais???
Por favor me corrija se eu disse algum absurdo.

Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> wrote:
Olá Priscila

Mas como sustenta uma afirmação tão extraordinária assim??? Acha que todos os seres vivos evoluiram na Terra, seguindo regras conhecidas e claras, mas seres humanos cairam de cabeça, prontos e formados?? Ou não entendi corretamente sua colocação? Gostaria da saber mais a rspeito dessa fantastica colocação..:-)

Um abraço.

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From: Priscila Figueiredo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, January 17, 2004 1:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Vida inteligente(?) fora da Terra


Sérgio,
uma vez , meu professor de biologia me disse que a seleção natural não pode ser aplicada a espécie humana, eu concordo com ele...

Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt> wrote:

----- Original Message -----
From: "Bradock"

>Priscila Figueiredo escreveu
>> Infelizmente não, nem sempre a evolução conduz a seres
>>inteligentes. Nós ,humanos, nos consideramos seres racionais, mas não
>>acho que seja tão racional fazer guerras ou devastar a natureza...
>>Mas a questão que levantei não foi essa, especificamente.


>JUNIOR: A teoria da evoluçao organica, em biologia nao sustenta que
>evoluir seja conduzir seres a uma maior inteligencia ou a atributos
>físicos ou mentais superiores, e sim que pela seleçao natural, seres
>vivos sejam mais adaptáveis.

Isso quer dizer que vc consegue pensar num ambiente onde seres
não-inteligentes ou não-mentalmente-superiores não sejam os mais aptos ?
Ou bem esse cenario existe, ou então , sim , temos que supor que ser mais
inteligente é ser mais apto e portanto mais provavel que exista.

Se bem que Inteligencia é algo que se adquire e treina e não é apenas uma
caracteristica genética (se é que é caracteristica genetica em alguma parte)

Sergio Taborda


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